18
O GATO JUBAS Era uma vez um gato chamado Jubas. Ele era um gato muito especial devido à sua magnifica juba. Quando os outros gatos o viam, soltava-se um sorriso de uma ponta à outra, porque ficavam muito contentes de o ver. Este gato era muito especial porque era o único com juba de leão. Quando ele era pequeno parecia um leão bebé. Era maior e mais forte do que os outros gatinhos, por isso tinham medo de brincar com ele. Um dia, veio um cão e assustou todos os gatos, os bebés tam- bém, mas o Jubas foi muito corajoso e deu uma valente dentada ao cão para defender os outros gatos. Desde então, o Jubas ficou muito conhecido. Todos o admiravam e queriam brincar com ele. O chefe dos gatos declarou o ―Dia do Jubas‖. Nesse dia, todos os gatos punham jubas de penas, flores e pêlo de ovelha. O Jubas ficou muito feliz por- que nessa altura havia mais gatos como ele. Filipe Rodrigues nº 11 6º 6ª Eu nunca vos dei- xarei mal, amigos! Eu sou muito bem disposto! Notícias & Companhia & Educação Especial: Editorial Coordenação: Prof. Filipa Beaumont Participação: Professores: Paulo Serra, Maria José Barros, Carina Quental, Ana Isabel Quintas, Maria Luís, Graça Pinto, Clara Castanheira, Pedro Mota, Lurdes Silva, Paula Porfírio Silva. Funcionária: Paula Carvalho. Alunos: Guilherme, Magda Nogueira, Ana Raquel, Filipe Rodrigues, Bruno Albuquerque, Marcela, Vitor Santos, Adriano Pereira, Andreia Chen, Ekaterina, Sergueivna, Armanda, Carina. Clubes: Jardinagem, Eco-Escolas, Teatro. Reprografia: Paula Marcelino. Agrupamento de ESCOLAS D. FRANCISCO MANUEL DE MELO, Biblioteca Escolar /Centro de Recursos Março 2009 Jornal Notícias & Companhia PÁSCOA Problema da Matemática: Com uma ampulheta de 7 minutos e outra de 11 minutos, qual é o método mais rápido para controlar a cozedura de um ovo, que deve demo- rar 15 minutos? A solução vem na próxima edição do nosso Jornal! Campeonato ‖Jogo do 24‖ Vencedores 5º Ano Turma 2 — Natália Nunes 6º Ano Turma 3 — Kaiting Liu 7º Ano Turma C — Luís Frois Notícias & Companhia Vamos receber esta Páscoa com muita Amizade! Poema de Amizade A Amizade torna os far- dos mais leves, Porque os divide pelo meio. A Amizade intensifica as alegrias, Elevando ao quadrado, Na matemática do cora- ção. A Amizade esvazia o sofrimento, Porque a simples lem- brança Do amigo acalma Como o pó de talco na ferida. A Amizade ameniza as tarefas difíceis Porque não as realiza- mos sozinhos. São dois cérebros a pensar, E quatro braços a agir. A Amizade diminui dis- tâncias, Embora, longe, o amigo É alguém perto de nós. A Amizade esbanja con- fidências redentoras, Problemas, partilhando percalços, Felicidade repartida, Aventura acrescida. A Amizade coloca a música e poesia Na lealdade do quotidia- no, A Amizade é a doce canção da vida E a poesia da eternida- de. A Amizade é a outra metade de nós, O lado claro e melhor, Sempre que encontra- mos um amigo, Encontramos um pouco mais de nós mesmos, O amigo revê, desvenda, comporta… Rasmitália 5ª 2ª 7 a 13 de Março Visitas diárias à BE dos alunos do 4ºano: O que podes fazer na BE? Caixinha Mágica da Leitura Exposição Um Autor vem à Escola: Augusto Carlos Entrevista Feira do Livro Ida ao Teatro com o Grupo de Teatro da BE Leitura de poemas & outros textos Dramatização de um conto, por Pau- lo Firmino 5º 4ª Se eu fosse um Livro... Nesta Edição: Aniversário da nossa Escola 2/ 3 Esta Páscoa O Projecto Indie 4/ 6 Semana da Leitu- ra 7/ 15 Concursos de Leitura 16/ 18 Dia dos Namora- dos 19 Liberdade & Víti- mas do Holocaus- to & Internet 20/ 25 Museu de Macau & Língua Materna Pâques & Easter 26/ 28 29 E tu? Também foste um bom lei- tor? Consulta as páginas: Semana da Leitura Concurso de Leitu- ra: 1º ciclo, 2º ciclo e 3º ciclo CNL Entrevista ao Autor Augusto Carlos Quem foi o melhor leitor neste 2º período lectivo? O que podes ler durante estas férias! Viva a Leitura! Semana da Leitura 2009 na BE/ CRE Agrupamento de Escolas D. Francisco Manuel de Melo Março de 2009 Edição da Páscoa Animação & Teatro 30/ 31 Os teus textos 32/ 33 Eco-Escolas 34/ 35 Ed. Especial 36

jornal da Páscoa

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jornal 2008/09

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O GATO JUBAS

Era uma vez um gato chamado Jubas. Ele era um gato muito especial devido à sua magnifica juba. Quando os outros gatos

o viam, soltava-se um sorriso de uma ponta à outra, porque ficavam muito contentes de o ver. Este gato era muito especial

porque era o único com juba de leão. Quando ele era pequeno parecia um leão bebé. Era maior e mais forte do que os

outros gatinhos, por isso tinham medo de brincar com ele. Um dia, veio um cão e assustou todos os gatos, os bebés tam-

bém, mas o Jubas foi muito corajoso e deu uma valente dentada ao cão para defender os outros gatos.

Desde então, o Jubas ficou muito conhecido. Todos o admiravam e queriam brincar com ele. O chefe dos gatos declarou o

―Dia do Jubas‖. Nesse dia, todos os gatos punham jubas de penas, flores e pêlo de ovelha. O Jubas ficou muito feliz por-

que nessa altura havia mais gatos como ele.

Filipe Rodrigues nº 11 6º 6ª

Eu nunca vos dei-

xarei mal, amigos!

Eu sou muito

bem disposto!

Notícias & Companhia & Educação Especial:

Editorial

Coordenação: Prof. Filipa Beaumont

Participação: Professores: Paulo Serra, Maria José Barros, Carina Quental, Ana Isabel Quintas, Maria Luís, Graça Pinto,

Clara Castanheira, Pedro Mota, Lurdes Silva, Paula Porfírio Silva. Funcionária: Paula Carvalho.

Alunos: Guilherme, Magda Nogueira, Ana Raquel, Filipe Rodrigues, Bruno Albuquerque, Marcela, Vitor Santos, Adriano Pereira,

Andreia Chen, Ekaterina, Sergueivna, Armanda, Carina.

Clubes: Jardinagem, Eco-Escolas, Teatro.

Reprografia: Paula Marcelino.

Agrupamento de ESCOLAS D. FRANCISCO MANUEL DE MELO, Biblioteca Escolar /Centro de Recursos

Março 2009 Jornal Notícias & Companhia PÁSCOA

Problema da Matemática: Com uma ampulheta de 7 minutos e outra de 11 minutos,

qual é o método mais rápido para controlar a cozedura de um ovo, que deve demo-

rar 15 minutos?

A solução vem na próxima edição do nosso Jornal!

Campeonato — ‖Jogo do 24‖

Vencedores

5º Ano Turma 2 — Natália Nunes

6º Ano Turma 3 — Kaiting Liu

7º Ano Turma C — Luís Frois

Notícias & Companhia

Vamos receber esta Páscoa com muita

Amizade!

Poema de

Amizade

A Amizade torna os far-

dos mais leves,

Porque os divide pelo

meio.

A Amizade intensifica as

alegrias,

Elevando ao quadrado,

Na matemática do cora-

ção.

A Amizade esvazia o

sofrimento,

Porque a simples lem-

brança

Do amigo acalma

Como o pó de talco na

ferida.

A Amizade ameniza as

tarefas difíceis

Porque não as realiza-

mos sozinhos.

São dois cérebros a

pensar,

E quatro

braços a

agir.

A Amizade diminui dis-

tâncias,

Embora, longe, o amigo

É alguém perto de nós.

A Amizade esbanja con-

fidências redentoras,

Problemas, partilhando

percalços,

Felicidade repartida,

Aventura acrescida.

A Amizade coloca a

música e poesia

Na lealdade do quotidia-

no,

A Amizade é a doce

canção da vida

E a poesia da eternida-

de.

A Amizade é a outra

metade de nós,

O lado claro e melhor,

Sempre que encontra-

mos um amigo,

Encontramos um pouco

mais de nós mesmos,

O amigo revê, desvenda,

comporta…

Rasmitália 5ª 2ª

7 a 13 de Março

Visitas diárias à

BE dos alunos do

4ºano: O que

podes fazer na

BE?

Caixinha Mágica da

Leitura

Exposição

Um Autor vem à

Escola: Augusto

Carlos

Entrevista

Feira do Livro

Ida ao Teatro com

o Grupo de Teatro

da BE

Leitura de poemas

& outros textos

Dramatização de

um conto, por Pau-

lo Firmino — 5º 4ª

Se eu fosse um

Livro...

Nesta Edição:

Aniversário da

nossa Escola

2/

3

Esta Páscoa

O Projecto Indie

4/

6

Semana da Leitu-

ra

7/

15

Concursos de

Leitura

16/

18

Dia dos Namora-

dos

19

Liberdade & Víti-

mas do Holocaus-

to & Internet

20/

25

Museu de Macau

& Língua Materna

Pâques & Easter

26/

28

29

E tu? Também

foste um bom lei-

tor?

Consulta as páginas:

Semana da Leitura

Concurso de Leitu-

ra: 1º ciclo, 2º ciclo

e 3º ciclo CNL

Entrevista ao Autor

Augusto Carlos

Quem foi o melhor

leitor neste 2º

período lectivo?

O que podes ler

durante estas

férias!

Viva a Leitura! Semana da Leitura 2009 na BE/

CRE

Agrupamento de Escolas

D. Francisco Manuel de Melo

Março de 2009

Edição da Páscoa

Animação &

Teatro

30/

31

Os teus textos 32/

33

Eco-Escolas 34/

35

Ed. Especial 36

É mesmo uma data especial e

para quem não sabe é o dia do

Aniversário da Nossa Escola!

Mais um ano a acrescentar…

Na nossa BE, celebrou-se com

este pequeno painel, mas sou-

bemos que decorreu na Biblio-

teca Nacional, no Brasil, uma

Exposição sobre o nosso

patrono! D. Francisco Manuel

de Melo uma vida entre as

armas e as letras/ Exposição

de livros da Divisão de Obras

Raras da Fundação Biblioteca

Nacional (Brasil). Entre 19 de

Dezembro de 2008-30 de

Janeiro de 2009. ―…D. Fran-

cisco Manuel de Melo, erudito

português e escritor polido,

viveu numa época de mudan-

ças, em que Portugal resgatou

sua independência, libertando-

se do domínio espanhol. Teste-

munha ocular da história e

militar de carreira, depois de

participar de várias campa-

nhas navais e terrestres e de

batalhas a serviço do reino de

Castela, retornou à sua pátria,

aderindo ao movimento de

libertação. Foi feito prisionei-

ro parte significativa da sua

vida, chegando a cumprir pena

de degredo no Brasil, quando

escreveu algumas das suas

melhores obras. Consta que o

verdadeiro motivo da sua pri-

são foi um encontro que teve

com o rei de Portugal (o duque

de Bragança, recém-coroado)

na casa de uma dama da

nobreza, ―senhora de mui bem fazer‖ (cujo nome a decência manda calar), que era do inte-

resse de ambos. D. Francisco

e o Rei desembainharam as

espadas e lutaram. Parece que

D. Francisco levou vantagem;

pouco tempo depois, foi acusa-

do de um assassinato em cir-

cunstâncias que indicavam um

evidente desagravo da majes-

tade ofendida. D. Francisco

faleceu em 1666, em Lisboa,

na véspera de completar 58

anos. Marcando a passagem

dos 400 anos do seu nascimen-

to e por sugestão de Jaques

Brand, pesquisador da Divisão

de Obras Raras, poeta, jorna-

lista e estudioso de D. Fran-

cisco Manuel de Melo, a Biblio-

teca Nacional Brasileira mos-

tra parte de sua colecção pre-

ciosa, com edições originais do

autor. Segundo Jaques Brand:

―D. Francisco Manuel é um

escritor intrigante, uma per-

sonagem histórica e ao mes-

mo tempo uma testemunha

inteligente e articulada de

seu tempo, marcado pela

União Ibérica e por esse

mosaico de conflitos que cha-

mamos a Guerra dos Trinta

Anos. Ele representa muito

bem a geração de nobres por-

tugueses que fazem carreira

no contexto da Monarquia

Espanhola e que experimentam

o súbito desaparecimento do

terreno político em 1640, com

a Restauração, quando Portu-

gal recupera a soberania. As peripécias de sua vida e a

variedade de seus escritos sem

dúvida fazem de Melo (como

também pode ser chamado) uma

das figuras mais interessantes

das literaturas ibéricas, como

aliás observou Menéndez y

Pelayo. ―

Aniversário da Escola D. Francisco Manuel de Melo

10 Janeiro 2009

Notícias & Companhia Página 2

D. Francisco Manuel de Melo

Visita de Estudo ao Museu de Electricidade :

Edição da Páscoa Página 35

Projecto

Eco – E

scolas

Aqui estão algumas das fotografias dos colegas dentro

do Museu! Estiveram muito atentos!

Aqui estão algumas das fotografias dos Alunos e respectivos Professores!

Eles adoraram a visita!

Foi ESPECTACULAR!

Um dos aspectos inte-ressantes deste Pro-grama onde cada escola passa a pertencer a uma Rede, reside no estímulo ao estabeleci-mento de laços entre

as Eco-Escolas, que se tem tra-duzido na multiplicação de inicia-tivas onde se cruzam experiên-cias e actividades (seminários, reuniões regionais, colóquios, ini-ciativas de autarquias, escolas, etc.). Na internet, foi por outro lado desenvolvido um sistema de lin-king em www.eco-schools.net . Esta mais recente ferramenta disponibilizada pela Fee, preten-de contribuir para uma mais efectiva comunicação entre as diferentes escolas, facilitando o estabelecimento de intercâmbios a nível nacional ou internacional. Pretende-se desta forma contri-buir para o alargamento de hori-zontes dos jovens que participam no Programa.

Para informações actualizadas sobre o Programa consultar: www.abae.pt e o teu Painel Eco – Escolas (Pavilhão A).

― A ideia é todos partici-parmos, activamente, con-tribuindo para uma melho-ria global do ambiente da escola e da comunidade. Podes participar de dife-rentes formas (clubes, trabalhos da turma/grupo, Área Projecto, Conselho Eco – escolas) e contribuir para essa melhoria, mes-mo com pequenos gestos (deitar o lixo no local cer-to, reciclar, utilizares transportes alternativos, etc.)…‖

Conselho Eco - Escolas

O seminário Eco Escolas 2009

decorreu em Seia nos dias, 16, 17

e 18 de Janeiro. O coordenador

do projecto da nossa escola, foi

o professor Vítor Palminha e estive-

ram com ele neste evento os profes-

sores: Pedro, Dulce, António Gual-

dim, Filipa Beaumont, Ana Margarida,

Maria Luís, Carina Quental, Paulo Sá

e Maria José Barros… a nossa escola

esteve representada neste evento e

nele trocamos experiências e sabe-

res para aplicar, de modo a facilitar

e adequar aprendizagens, numa área

que cada vez mais necessita de ser

reforçada em comportamentos rumo

a um futuro mais limpo e saudável.

queremos em primeiro lugar agrade-

cer aos responsáveis e a todos os

envolvidos na logística, pela forma

como nos receberam e planearam o

evento, de modo que os participantes

pudessem manter o interesse nas

actividades propostas, nos painéis e

ainda participarem activamente nos

workshops.

Os painéis escolhidos foram muito

interessantes não só pelo conteúdo,

mas também pelos comunicadores

que estiveram à altura das expecta-

tivas do seminário. Eventos destes

valem sempre a pena!

Jornal Escolar / Pedro Mota

Notícias & Companhia Página 34

1 Informação biográfica, com a

obra referencial de Edgar

Prestage, publicada em

1914;

2 Um original manuscrito de

1653, da Aulla Politica,

que se não foi autografado,

pelo menos, teria circulado

em vida do autor;

3 Primeiras edições, como

exemplares de "Epanaphora

triumphante", que trata da res-

tauração de Pernambuco em

1644, contando a vitória dos por-

tugueses sobre os holandeses, em

tom de elogio;

4 Obras morais, publicadas em

castelhano;

5 Cartas familiares que, segun-

do o próprio autor, foram mais

de 22.600 só nos primeiros seis

anos de ser prisioneiro;

6 A obra mais popular, intitula-

da Carta de Guia de Casados.

Uma de suas passagens mais

curiosas explica a existência de

três tipos de casamentos: o casa-

mento de Deus, o casamento do

Diabo e o casamento da Morte. O

casamento de Deus é o do jovem com a menina, porque podem viver

com alegria. O casamento do Diabo é

o da velha com o jovem, porque vive-

rão em perpétua discórdia. E o

casamento da Morte é o da menina

com o velho – que pode apressar

sua morte, ―ora pelas desconfian-

ças, ora pelas demasias‖ – vale

dizer que D. Francisco morreu sol-

teiro;

7 A Sua visão política e social,

em Apólogos Dialogais, (imagem à

direita, em duas edições) que

traz, por exemplo, um fascinante

diálogo entre quatro moedas,

guardadas na gaveta de um ava-

rento. Cada moeda ―fala‖ de suas

impressões do mundo, da condi-

ção humana, dos efeitos do

dinheiro sobre o carácter e o

comportamento do homem, na

sociedade ibérica do século

XVII; Para Jaques Brand, D.

Francisco viveu ―uma vida entre

as armas e as letras‖, foi uma

espécie de Hemingway seiscen-tista, um homem que esteve no

calor dos combates e nos bas-

tidores das intrigas políticas

das altas esferas, que viveu

amores e ódios, dividido entre

a cultura provinciana de Portu-

gal e o cosmopolitismo caste-

lhano. Em certo sentido, é

possível afirmar também que D.

Francisco Manuel forma um

capítulo português do Siglo de Oro, razão a mais para tornar

o acervo da sua obra um

tesouro de valor inestimável

para todos, que herdamos essa

língua e essa cultura. Outras

obras de e sobre D. Francisco

Manuel de Melo, além dos 24

itens expostos, constam do

acervo da Fundação Biblioteca

Nacional. Rio de Janeiro, 19 de Dezembro de

2008. Ana Virginia Pinheiro

(Adaptado pela Equipa da BE)

A Exposição apresentou D. Francisco Manuel de Melo em 7 pontos

Quando leres esta página, vais

com certeza, ficar a saber

muito mais coisas sobre o nosso

patrono!

Edição da Páscoa Página 3

Edições dos Apólogos Dialogais

O que é a

Páscoa?

A celebra-

ção da Pri-

mavera:

Muito antes

de ser uma

festa cristã, o que se celebra-

va no momento da Páscoa era

o anúncio do fim do Inverno e

a chegada da Primavera.

Para os antigos, festejar

a Primavera, sempre repre-

sentou a imagem da passagem

de um tempo escuro, para um

mundo iluminado cheio de luz,

a vida na natureza era agora

feita do RENASCER…

A palavra Páscoa

vem do hebreu

―pessah‖ e significa

―passagem‖, ―mudança‖,

refere-se ao êxodo, saída do

Egipto de Moisés .

As principais religiões têm cele-

brações importantes por altura

da Primavera.

Para muitas esta estação é um

tempo de renovação e festejo

da Vida.

Vê aqui de que falamos.

Cristãos Páscoa

Ascensão Pentecostes Judeus Pessah (a saída do Egipto com Moisés) Shavuot (festa da Tora e das colheitas) Muçulmanos Ashura (a morte do neto de Mao-mé) Budistas Wesak (nascimento de Buda) Hindus Holl (festival de Krishna) Ram Navami (nascimento de Rama).

Nesta estação do ano, os anti-

gos povos pagãos europeus

homenageavam Ostera, ou

Esther (em inglês, Easter quer

dizer Páscoa, e em alemão é

Oster).

Ostera era a Deusa da Primave-

ra, que segurava um ovo na mão.

A deusa e o ovo eram símbolos

da chegada de uma nova vida.

Ostara equivale, na mitologia

grega, a Perséfone. Na mitolo-

gia romana, era

Ceres. O nome

de menina

Ester também

está relaciona-

do, claro.

Estes antigos povos comemora-

vam a chegada da Primavera

decorando ovos. Mas o costume

de os decorar para dar de pre-

sente na Páscoa surgiu na Ingla-

terra, no século X.

O rei Eduardo I tinha o hábito

de banhar ovos em ouro e ofe-

recê-los aos seus amigos e alia-

dos.

Acreditava-se

que receber

ovos pintados

trazia boa sor-

te, fertilidade,

amor e fortuna.

A oferta de ovos manteve-se

até hoje e de várias formas a

valorizar a Amizade.

Amizade

A amizade é um tesouro

Sem preço,

Um gostar sem

distância,

Valiosa de mais

para ser des-

cartada,

Grande de mais

para ser perdida,

E importante de mais para ser

esquecida.

Noel 5º 7

O que é a Páscoa?

Notícias & Companhia Página 4

Páscoa 2009

A Nau Catrineta

A Nau que navegava no mar com os

seus marinheiros andava à procura de

Portugal. Dizendo que o céu está

espelhado no mar.

- Capitão porque não seguimos pelo

céu?!

- Tendes coragem para fazer tal coisa,

tens coragem de ficar à deriva?

Não há problema capitão eu tratarei de

tudo!

De repente…

-Capitão! Capitão aproxima-se uma tem-

pestade!

-Amarrem-se ao mastro para não caí-

rem marinheiros!

-Sim, senhor! – dizem todos.

Quando deram conta estavam à deriva

no mar. Quando mais tarde estavam

naufragados numa floresta com a Nau

toda partida e rachada cheia de riscos.

-Que fazemos capitão?

-Não sei vamos explorar esta floresta,

talvez tenha mantimentos. Bill ficas a

arranjar a Nau?

-Sim, capitão!

E o capitão agarrou no seu binóculo…

-Vejo terras e areias, mas não são de

Portugal, acho eu…

-Talvez de Espanha ou Inglaterra.

Quando capitão observa tais coisas na

terra desconhecidas o Bill chama-o…

-Capitão já arranjei a Nau!

Voltando ao barco, o capitão ficou pen-

sativo falando em voz baixa:

-Quem seriam eles? Onde é que estáva-

mos?... Que floresta era aquela?

Quando o capitão e sua tripulação che-

gam a Portugal, o capitão decide ir para

casa vendo toda a tripulação abraçando

e cumprimentando a família…

De repente vem a lágrima ao olho. O

capitão tinha perdido a sua família pois

teria sido assassinada em sua ausência.

Jesus e os médicos...

Jesus Cristo, certo dia, cansado

do tédio do Paraíso, resolveu vol-

tar à terra para fazer o bem.

Procurou o melhor lugar para

descer e optou pelo Hospital

Amadora Sintra, onde viu um

médico a trabalhar há muitas

horas e a morrer de cansaço.

Para não atrair as atenções, deci-

diu ir vestido de médico.

Jesus Cristo entrou de bata, pas-

sando pela fila de pacientes no

corredor, até atingir o gabinete

do médico.

Os pacientes viram e comenta-

ram:

- Olha, vai mudar o turno...

Jesus Cristo entrou na sala e

disse ao médico que podia sair,

dado que ele mesmo iria assegu-

rar o serviço.

E, decidido, gritou:

- O PRÓXIMO !

Entrou no gabinete um homem

paraplégico que se deslocava

numa cadeira de rodas.

Jesus Cristo levantou-se, olhou

bem para o homem, e com a palma

da mão direita sobre a sua cabe-

ça disse:

- LEVANTA-TE E ANDA!

O homem levantou-se, andou e

saiu do gabinete empurrando a

cadeira de rodas.

Quando chegou ao corredor, o

paciente seguinte perguntou:

- Que tal é o médico novo?

Ele respondeu:

- Igualzinho aos outros... nem

examina a gente…

*O tabaco é uma planta carnívora que

se alimenta de pulmões.* (aí está uma

maneira de ver o problema e que tem

alguma razão de ser) Coisas que se

ouvem nas aulas!

Os teus TEXTOS:

Edição da Páscoa Página 33

A minha Gruta

A minha gruta não é uma gruta qual-

quer. É uma gruta que me dá prazer

ter, porque lá dentro dela há AMIZA-

DE.

Ela está fechada a cadeado para não

deixar perder nenhuma AMIZADE.

Mas se um dia isso acontecer a gruta

vai apanhar essa AMIZADE e acarinhá-

la.

Para mim a minha gruta é o meu ponto

de encontro, é onde faço AMIGOS, é

onde guardo as AMIZADES.

Na minha gruta só entram AMIGOS de

verdade e do bem. Na minha gruta

entram AMIGOS de todas as raças, de

todas as cores, porque somos todos

deferentes por fora, mas por dentro

somos todos iguais.

A minha gruta é imaginária.

Na minha gruta há de tudo o que preci-

so; e o que preciso é de AMIZADE.

Tiago Pedro Martins, 4º ano EB1

Venteira

A Amizade

A AMIZADE é ter igualdade

para com os outros;

A AMIZADE é o fogo que

arde dentro de nós;

A AMIZADE é uma vida parti-

lhada;

AMIZADE é respeito.

A AMIZADE é abrir o nosso

coração aos outros.

Guilherme, 5º 5ª

A minha Gruta

No outro dia saí da escola e fui ao cam-

po e vi uma gruta. Uma misteriosa gru-

tas que dizem ter aparecido do nada. E

decidi entrar. A gruta era escura. No

final tinha uma grande luz azul e apro-

ximei-me. De repente ouvi uma voz que

disse: ― Que queres desta gruta?‖ E

logo respondi: ― Queria pedir que aju-

dasses todos os meninos bons e que

ajudes os meninos maus a ficarem

bons!‖‖ José João Alves, 4º ano

EB1 Venteira

Página dedicada à AMIZADE “VENTOS DE INCLUSÃO”

E vieram textos tão bonitos da Escola da Venteira! Parabéns aos

meninos do 4º ano! Gostámos muito que visitassem a BE/

CRE na SEMANA da LEITURA!

Notícias & Companhia

Página 32

Votos de Boa Páscoa,

oferece ao teu melhor

amigo(a). Este sorriso.

Podes aproveitá-lo…

como sugestão...pois um

sorriso é uma prenda

muito valiosa!

Boas Férias!

Obrigada!

Colega, lê o nosso jornal, pois estás

a mostrar que te interessas pelo

que se está a passar à tua volta.

Mais ainda, podes ser mais activo

se escreveres mais textos, se con-

tinuares a dar sugestões… Obriga-

do! Participa! O nosso Jornal agra-

dece!

A Páscoa cristã

Para entender o

significado da Pás-

coa cristã, é

necessário recor-

dar que muitas

celebrações anti-

gas foram integradas

nos acontecimentos

relacionados com Cristo.

A festa da Páscoa refe-

re-se à última ceia de

Jesus com os Apóstolos,

a sua prisão, julgamento

e condenação à morte,

seguida da sua crucifi-

xão e ressurreição

(Jesus voltou a viver e

subiu ao céu).

A celebração começa no

Domingo de Ramos

(quando Jesus entra em

Jerusalém e é aclamado

com ramos de palmeira)

e acaba no Domingo de

Páscoa (com a Ressur-

reição de Cristo): é a

chamada Semana Santa.

A data da Páscoa foi

fixada pela Igreja no

ano 325, de modo a

"cair" no domingo mais

próximo da primei-

ra Lua Cheia do

mês lunar que

começa com o

equinócio da Prima-

vera.

Cuidado: isto é complica-

do de entender...

Com esta definição, a

data da Páscoa varia de

ano para ano,

sendo, em

limite, entre

22 de Março

e 25 de Abril,

transforman-

do a Páscoa numa festa

"móvel".

Sabias que a sequência

exacta de datas da Pás-

coa se repete aproxima-

damente a cada 5

milhões de anos do nosso

calendário?

E para os curiosos,

ficam aqui as datas da

Páscoa até 2010:

2005 - 27 de Março

2006 - 16 de Abril

2007 - 08 de Abril

2008 - 23 de Março

2009 - 12 de Abril

0 2010 - 04 de Abril

A Páscoa judaica Em hebraico,

existe a "Pessah", a chamada

"Páscoa Judaica", que começou

a celebrar-se há cerca de 3 mil

anos, quando os hebreus inicia-

ram o "êxodo" (a viagem de

libertação do seu povo, pela

mão de Moisés, depois de

serem escravos do Egipto

durante 400 anos). Comemora-

vam assim a passagem da escra-

vidão para a libertação. A

comemoração inclui (entre

outras coisas) uma refeição,

onde se come o Cordeiro Pascal,

pão sem fermento (o "matzá"),

ervas amargas e muito vinho.

A Páscoa em Portugal É nesta altura em que se limpam muito bem

as casas, se pintam (ou caiam, nas zonas em que isso é habitual) e se

arranjam, pois irá passar o Compasso (a Visita Pascal), que é uma ida

do padre a cada casa para abençoar (e benzer) aquele lar e os que ali

vivem. Tudo isto ligado à Ressurreição de Cristo e à celebração da

Vida. Para além de todas as celebrações e significados da Páscoa, em

Portugal é também uma festa especial dos padrinhos (e madri-

nhas).Tradicionalmente, para além das amêndoas (porque parecem

ovos pequeninos) e dos ovos (símbolo da vida), existe o pão-de-ló e

os folares que se oferecem às crianças (especialmente pelos padri-

nhos). Estes doces também estão em cada casa para receber o Com-

passo. É um sinal de hospitalidade para o padre e os seus acompa-

nhantes (que, para não ficarem embuchados, têm também à disposi-

ção um copinho de licor ou um cálice de vinho do Porto). BE/CRE

Edição da Páscoa Página 5

No âmbito do Projecto Indie

decorreu na nossa escola, no

passado dia 13 de Fevereiro,

uma actividade aberta a toda

a comunidade educativa, para

a qual contamos com a colabo-

ração de professores da esco-

la. Esta iniciativa, patrocinada

pelo British Council, Instituto

Português da Juventude e

Ministério da Educação atra-

vés DGIDC, consiste em acti-

vidades formativas, no âmbito

da escrita criativa, subordina-

da à temática da Inter-

culturalidade e integração,

âmbito do nosso Projecto Edu-

cativo de Agrupamento. O

formador foi Levi Tafari, um

poeta das culturas.

Entre as 10:00h e as 11:30h

decorreu um Sessão Formati-

Projecto Indie/ Levi Tafari a13 de Fevereiro

Notícias & Companhia Página 6

va para alunos. Das 11:40h às

13:00h, outra Sessão exclusiva

para professores. Depois do

almoço, entre as 15:05h e as

15:50h as actividades foram

encerradas com uma

―performance‖, aberta a pro-

fessores, alunos e restantes

convidados.

Embora a língua de trabalho

fosse o Inglês, qualquer pro-

fessor pode participar ( mes-

mo não dominando o idioma),

sendo-lhe atribuído um certi-

ficado de participação, assina-

do pelas entidades proponen-

tes, que não deixou de consis-

tir como prova de envolvimen-

to dos professores nas activi-

dades da Comunidade Educati-

va.

Quem é Levi Tafari?

Levi Tafari nasceu em Liverpool.

Obras: Duboetry (1987), Liverpool Experience (1989) e Rhyme Don't Pay (1998). A maior parte das suas

obras foram apresentadas no Pla-

yhouse Theatre, em Liverpool,

assim como no Teatro em Blac-

kheath Stafford.

Ele trabalha em projectos educa-

cionais de escrita criativa execu-

tando oficinas em escolas, colégios,

universidades, centros da juventu-

de, prisões e Bibliotecas.

Este é um projecto pan-europeu

promovido pelo British Council ten-

do como parceiros em Portugal, o

Ministério da Educação, o Institu-

to Português da Juventude e a

Associação Portuguesa de Profes-

sores de Inglês. Participam cinco

escolas do país, entre elas a nossa

escola.

O seu objectivo principal é promo-

ver a coesão social e elevar os

padrões educativos em escolas

culturalmente inclusivas, de forma

a estabelecer padrões de melhores

práticas para as escolas na Europa.

Através deste processo, e onde

for necessário, alterar o espírito

dos decisores políticos na área da

educação e também dos dirigentes

escolares. Prof. Paula Silva

Fomos ao Teatro ver o Ícaro, o Balão Azul:

Edição da Páscoa Página 31

Enchemos a Sala, um grande grupo de ―Amigos de Teatro‖ foi assistir à peça, dia 7 de Março , resta-nos o ―Bravo‖!!!

Foi no dia 7 de Março, no sábado, às 21h.

Chegamos aos bombeiros de Queluz um

bocado mais cedo, entrámos quando já

estávamos todos.

De repente, as luzes apagaram-se, a

acção ia começar...

Um Pierrot surgiu entre as cortinas ver-

melhas.

A peça prosseguiu despertando sorrisos e

emoções aos espectadores.

Os gestos, as Expressões das personagens

eram únicas, e reais.

As músicas, os cenários, muito cómicos.

A peça falava do Ícaro, um balão azul,

com um único sonho, alcançar o sol.

Vai superando cada problema que aparece

no seu caminho para alcançar o seu sonho.

Ele também recebe ajuda dos amigos

balões e das outras personagens.

Este espectáculo serviu-nos de inspiração

para a nossa peça. Vamos dar o nosso

melhor!

O Grupo de Teatrinho da BE/CRE Pierrot & Colombina

Semana da Leitura: o Paulo Firmino ANIMOU MESMO! Sem palavras valeu a pena assistir… “Um nome um , Sentido” de

Margarida Fonseca Santos!

Notícias & Companhia Página 30

O Público...

O Espectáculo!

Bravo! Bravo!

O Animador.

O Cenário

A turma do 5º 4ª ficou fascinada com a apresentação do

Paulo Firmino, assim como quem esteve presente. Para-

béns ao animador que nos presenteou com um espectáculo

de qualidade ímpar! Muito obrigado(a)...

Notícias & Companhia & Educação Especial

Edição da Páscoa Página 7

Na sequência da leitura da versão portuguesa de Elmer da autoria de David McKee, no apoio de Educa-

ção Especial, os alunos reflectiram sobre o tema da diferença, chegando à conclusão que a diferença

pode ser algo de positivo. Nesta sequência produziram os seguintes trabalhos:

1

Eu sou o Elmer, um elefante diferente

e gosto de fazer partidas divertidas

aos meus amigos elefantes.

2

3 Vou rebolar-me nestes frutos para

ficar igual aos outros elefantes. 4

Eu sou

feliz

assim e

não da

cor dos

outros

elefantes.

Bruno Albuquerque, nº 4 , 5º 7ª

Eu gostava de ser

bem disposto como

o Elmer.

Lê a história da última

Página! É tão gira!

Programa: A Semana da

Leitura decorreu entre os

dias 7 e 13 de Março. Entre

as Actividades Realizadas

destacaram-se as Visitas que

os meninos do 4º ano da

Escola da Venteira nos fize-

ram, ao longo da Semana. Vie-

ram conhecer a nossa BE/CRE!

Como são uns meninos muito

interessados pela LEITURA,

também lá na Escola fizeram

um Concurso de Leitu-

ra, ao lerem um poema ―Os

Caminhos da minha Vida‖, de

Luísa Ducla Soares durante

os intervalos grandes aos

professores da escola e os

vencedores foram distingui-

dos com um Certificado/

Diploma.

―Os Caminhos da minha vida‖

(…) Eu nasci na Aldeia Velha

Entre rochas de granito.

Na montanha, o horizonte

Era azul e infinito. (…)

(…) Fui à escola numa vila

E nos livros aprendi

Que o mundo é muito maior

Que os horizontes que eu vi.(…)

Visitas diárias à BE dos alu-

nos do 4ºano: O que podes

fazer na

BE?

Caixinha

Mágica da Leitura:

Os alunos que frequentaram a

BE, retiraram de uma Caixa

Mágica um texto surpresa,

quem ―LEU‖ melhor recebeu

um prémio imediato. Os textos

relacionaram-se com o gosto

pela LEITURA.

Exposição

Um conjunto de caixas, muito

curiosas, de todas as cores e

feitios abrilhantaram a BE

nesta Semana da Leitura, o

tema dos textos escritos era

livre, mas houve ainda alguns

textos que falaram de LER e

de GOSTAR de LER!

Um Autor vem à Escola:

Augusto Carlos

Este autor já cá esteve, isto

porque escreve para crianças

e jovens...

Entrevista

Ficou à responsabilidade dos

que colaboram na redacção do

nosso Jornal, (e esta ajuda já

vem do primeiro período da

parte da Carina e a Armanda

do 8º A).

Feira do Livro

Livros e mais Livros vieram da

Verbo e da Nova Vaga.

Ida ao Teatro com o grupo

de teatro da BE

Fomos assistir, alunos, profes-

sores, pais e Encarregados de

Educação, à peça Ícaro, o

Balão Azul, de Fernando

Lobo, pelo Grupo de Teatro

Som das Letras, no Salão

Nobre dos Bombeiros, a peça

que levaremos a cena em 21 de

Maio, aos Recreios da Amado-

ra na X Mostra de Teatro das

Escolas; ( Abertura da

Semana da Leitura, Sábado

dia 7 de Março, 21:00h)

Leitura de poemas & outros

textos

Dramatização de um conto, por Paulo Firmino—5º 4ª, da

obra Contos de um mundo com Esperança, de Margarida

Fonseca Santos.

BOAS PRÁTICAS!

Semana da Leitura 7 a13 de Março

Notícias & Companhia Página 8

Pâques est une fête mobile qui

se fête entre le 22 mars et le

25 avril. C’est une fête reli-

gieuse qui commémore le pas-

sage de la Mer Rouge pour la

religion juive et la réssurection

de Jesus pour la religion

chrétienne. C'est aussi une

fête païenne qui annonce

l'éveil du printemps.

Today, children hunt colored

eggs and place them in

Easter baskets along with

the modern version of real

Easter eggs - those made of

plastic or chocolate candy.

The Easter Bunny is not a

modern invention. The sym-

bol originated with the pagan

festival of Eastre. The god-

dess, Eastre, was wor-

shipped by the Anglo-Saxons

through her earthly symbol,

the rabbit.

Departamento de Línguas

Pâques & Easter

Edição da Páscoa Página 29

La tradition des oeufs de

Pâques en chocolat ou en su-

crerie pour les enfants est

très répandue en France. On

cache les oeufs dans l'appar-

tement ou dans le jardin et les

enfants doivent les trouver.

Manger du chocolat sous dif-

férentes formes est une tra-

dition importante : oeufs en

chocolat, poules en chocolat,

cloches en chocolat ... Au re-

pas du jour de Pâques, on

mange souvent un gigot d'ag-

neau, mais il n'y a plus de

plats traditionnels.

The Easter Egg

As with the Easter Bunny and

the holiday itself, the Easter

Egg predates the Christian

holiday of Easter. The ex-

change of eggs in the spring-

time is a custom that was

centuries old when Easter was

first celebrated by Christians.

From the earliest times, the

egg was a symbol of rebirth in

most cultures. Eggs were often

wrapped in gold leaf or, if you

were a peasant, colored

brightly by boiling them with

the leaves or petals of certain

flowers.

En Alsace, il y a une tradition

analogue à la tradition alle-

mande. C'est le lapin qui met

les oeufs pour les enfants dans

les nids qui ont été préparés.

Le lundi de Pâques est un jour

férié en France, mais il n'a

actuellement aucune significa-

tion religieuse.

Easter is the time of

springtime festivals, a

time to welcome back

the Tulips, the Crocuses and the

Daffodils. Its a time of new suits,

new dresses and patent leather

shoes. A time for Christians to

celebrate the life, death and res-

urrection of Christ. And a time of

chocolate bunnies, marshmallow

chicks, and color Happy Easter!

Horizontais: 1. Capital de Moçambique; 2. Capital da Guiné; 4. Capital de Angola; 5. Capital de S. Tomé e Príncipe (Meia); 6. O maior país lusófono da África; 8. O que liga estes países; 10. O mais novo país lusófono; 11. País da Costa Ocidental de África; 13. Continente Africano;

Verticais: 2. O maior país lusófono; 4. País lusófono situado na Europa; 6. Capital do país mais pequeno da Península Ibérica; 7. Capital de Cabo Verde; 11. Capital do Brasil; 14. Arquipélago formado por duas ilhas, na Costa Ocidental da África;

? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

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Passatempo do 21 de Fevereiro 2009

Países e capitais onde se fala português

Notícias & Companhia Página 28

Soluções:1. Maputo; 2. Bissau; 4. Luanda; 5. Santo; 6. Angola; 8. Lusofonia; 10. Timor; 11. Guiné; 13. África;

Verticais: 2. Brasil; 4. Portugal; 6. Lisboa; 7. Praia; 11. Brasília; 14. São Tomé (e )Príncipe;

A leitura abre o espaço num sopro subtil.

Lê na violência e no espanto da brancura.

Principia apaixonada, de surpresa em surpresa.

Ilumina e inunda e dissemina de arco em arco.

Ela fala com as pedras do livro, com as sílabas da sombra.

Ela adere à matéria porosa, à madeira do vento.

Desce pelos bosques como uma menina descalça.

Aproxima-se das praias onde o corpo se eleva

em chama de água. Na imaculada superfície

ou na espessura latejante, despe-se das formas, branca no ar.

É um torvelinho harmonioso,

um pássaro suspenso. A terra ergue-se inteira

na sede obscura de palavras verticais.

A água move-se até ao seu princípio puro.

O poema é um arbusto que não cessa de tremer.

António Ramos Rosa, in "Volante Verde"

Nas estantes os

livros ficam

(até se dispersarem

ou desfazerem)

enquanto tudo

passa. O pó acumula-se

e depois de limpo

torna a acumular-se

no cimo das lombadas.

Quando a cidade está suja

(obras, carros, poeiras)

o pó é mais negro e por vezes

espesso. Os livros ficam,

valem mais que tudo,

mas apesar do amor

(amor das coisas mudas

que sussurram)

e do cuidado doméstico

fica sempre, em baixo,

do lado oposto à lombada,

uma pequena marca negra

do pó nas páginas.

A marca faz parte dos livros.

Estão marcados. Nós também.

Pedro Mexia, in "Duplo Império"

E quando agora levantar os olhos deste livro,

nada será estranho, tudo grande.

Aí fora existe o que vivo dentro de mim

e aqui e mais além nada tem fronteiras;

apenas me entreteço mais ainda com ele

quando o meu olhar se adapta às coisas

e à grave simplicidade das multidões, —

então a terra cresce acima de si mesma.

E parece que abarca todo o céu:

a primeira estrela é como a última casa.

Rainer Maria Rilke, in "O Livro das Imagens"

CAIXINHA DA LEITURA

Edição da Páscoa Página 9

Decorreu o Concurso de

Leitura, meninos de várias

turmas do 4º ano da EB1 da

Venteira leram um poema ―Os

Caminhos da minha Vida‖, de

Luísa Ducla Soares dia 11 de

Março, todos ficaram com um

Certificado/ Diploma.

Semana da Leitura 11 de Março:

Notícias & Companhia Página 10

Comemorou-se no passado

dia 21 de Fevereiro, o «Dia

Internacional da Língua

Materna» que, no caso da

Língua Portuguesa é falada

por 240 milhões de cidadãos

em todo o Mundo e de que,

pela recente comemoração

dos 400 anos do seu nasci-

mento – 6 de Fevereiro de 1

608, se recorda a excelsa

figura do seu grande cultor,

que foi o Padre António

Vieira, de quem o Poeta

Fernando Pessoa, cognominou

de «Imperador da Língua

Portuguesa».

Elemento aglutinador e prin-

cipal congregador dessa rea-

lidade grandiosa que é a

Comunidade Lusíada, a Lín-

gua Portuguesa, hoje um dos

grandes idiomas utilizados à

escala universal, tem refe-

rências no plano intelectual,

entre grandes figuras da

literatura mundial, para além

dos já referidos, de, como

referiu Barbosa du Bocage,

o «grande Camões».

Nesta data da comemoração

do «Dia Internacional da

Língua Materna», fizemos

um passatempo com as cida-

des e países onde se fala

português.

Luís Vaz de Camões

É considerado o

maior poeta

português;

nunca exis-

tiu, nem em

Portugal nem em qualquer outra

parte do mundo, poe-

ta algum que igualas-

se nem muito menos superasse a

dedicação que Camões deu à sua

pátria por meio de uma tão próspe-

ra obra épica como são Os Lusíadas.

A culminação de toda uma cultura e

de uma civilização. Camões é consi-

derado um poeta fora do seu tem-

po, pois a sua modernidade chegou

aos nossos dias..

Barbosa du Bocage

Poeta português e, possi-

velmente, o maior repre-

sentante do arcadismo

lusitano. Embora ícone deste

movimento literário, é uma figura

inserida num período de transição

do estilo clássico para o estilo

romântico que terá forte presen-

ça na literatura portuguesa do

século XIX.Era primo em segundo

grau do zoólogo José Vicente

Barbosa du Bocage.

Fernando Pessoa

Considerado um dos maiores poetas de

língua portuguesa, e o seu

valor é comparado ao de

Camões. O crítico literário

Harold Bloom considerou-o,

ao lado de Pablo Neruda, o

mais representativo poeta

do século XX. Por ter vivi-

do a maior parte de sua adolescência na

África do Sul, a língua inglesa também

possui destaque em sua vida, com Pessoa

traduzindo, escrevendo, trabalhando e

estudando no idioma. Teve uma vida

discreta, em que actuou no jornalismo,

na publicidade, no comércio e, principal-

mente, na literatura, onde se desdobrou

em várias outras personalidades conhe-

cidas como heterónimos.

Celebrou-se a 21 de Fevereiro & para LER nas Férias da Páscoa:

Edição da Páscoa Página 27

2 minutos. com

CCCM

As Turmas dos 8º anos A e C convidam .a comunidade

escolar para inauguração da exposição a decorrer no

CCCM — Centro Cientifico e

Cultural de Macau - 14 de Maio 2009

Turmas 8ºA e 8º C

CONVITE

Exposição

Instrumentos Musicais Chineses

Notícias & Companhia Página 26

Fotos dos Painéis da Entrada da BE que

celebraram o Dia da Língua Materna

CONVIT

E

EXPO

SIÇ

ÃO

Rua da Junqueira nº30—Lisboa

Gongo

Realizaram-se algumas acções de sensibilização da

comunidade escolar para a diversidade da Língua Por-

tuguesa, mas, sobretudo divulgou-se o intercâmbio das

culturas que constituem a nossa Escola: a cabo-

verdiana, a brasileira e a portuguesa.‖Ventos de

Inclusão‖ ou não falamos todos português!?

Estes meninos leram uma

história Puzzle …

Foi assim: A cada um coube

ler uma letra do Alfabeto.

Depois de alguns minutos

todos ficaram a conhecer a

História do Menino que não

Gostava de Ler, da autora

Susana Tamaro.

Estes meninos perguntaram muitas coisas sobre o que se

faz na BE! E depois quiseram consultar a última edição

do nosso Notícias & Companhia e jogaram à Caixa Mági-

ca da Leitura.

Visitas das Turmas de 4º ano à BE/CRE:

Edição da Páscoa Página 11

E tu sabes o que quer dizer BE/CRE? R: Biblioteca Escolar Centro de Recursos Educativos

Alunos da Prof. Fátima Loureiro e

Prof. Fernando

Bom livro, bom amigo.

Sou de longe,

longe venho,

não sou feio nem bonito,

tudo quanto tenho dou.

Não se pode julgar um livro

pela capa.

De livro fechado não sai letra-

do.

Sou um nobre muito rico

Feito por sábio engenho.

Dou-vos tudo quanto tenho,

Com quanto tenho me fico.

Quem me saberá dizer

daquele mudo avisado,

que fala tudo o que quer

e que quando está calado

dá mostras de grã saber?

O que nestas terras estranhas

e mais nas suas também,

conta trezentas façanhas

e para nos fazer bem,

lhe abrem sempre as entra-

nhas.

Entrevista ao autor Augusto Carlos

Notícias & Companhia Página 12

Augusto Carlos nasceu em 1955, em Gaza, Moçambique.

Formado em Engenharia, frequentou o curso de Filosofia iniciando

um processo de descobrimento e reflexão que o levaria à escrita.

Revela-se assim ao mundo em 2005, com a idade de 50 anos e uma

vida de histórias e reflexões sobre as pessoas e o mundo em tor-

no.

Escritor pródigo e acarinhado por todos aqueles que o lêem, publi-

cou já oito livros de imenso sucesso, onde procura com a magia

dos contos e histórias africanas entender o lugar da história na

vida das pessoas, a sua identidade e relação com os locais onde

nasceram.

A escrita mágica de Augusto Carlos está alicerçada na memória

de um país imenso, estando sempre presente a necessidade de

compreender quem somos, o que fazemos e aquilo que nos move.

Poderemos dizer que a obra de Augusto Carlos corresponde a uma

"autobiografia" do sentimento do autor.

Desde muito cedo, Augusto Carlos foi tentando compreender o

mundo que o rodeava: a natureza, as relações humanas, o Homem,

Deus e a sua obra.

Portanto, a sua obra é o resultado do seu trabalho interior.

Este trabalho interior prossegue, e é sua intenção que a obra vá

acompanhando os resultados…

Casado, com dois filhos já adultos, Augusto Carlos vive actual-

mente na região de Sintra, procurando o Amor como forma de nos

levar ao Bem, fonte de Felicidade.

1. Cada livro é mesmo uma fonte de felicidade?

2. Gosta de ler? E de escrever?

3. ―Ventos de Inclusão…‖ a sua obra insere-se no nosso gran-

de tema… encontra nos seus livros sempre espaço para

todos?

4. Qual o lugar do Racismo?

5. Que livro está a ler neste momento? E a escrever?

6. Novas ideias? Quer partilhá-las?

Este ano Lectivo com o objectivo

de promover uma utilização

esclarecida, crítica e segura da

Internet, quer pelos mais novos e

adolescentes, quer pelas famílias,

comunidade escolar em geral, a

BE/CRE promoveu a Semana da

Internet Segura.

Foi feito um Panfleto que visava

os perigos inerentes à Internet,

com um pequeno questionário

dirigido aos Encarregados de

Educação dos nossos alunos, mas

infelizmente, vieram muito pou-

cas respostas. O que nos impossi-

bilitou a um estudo sobre ―Os

receios que os pais têm sobre o

uso e abuso da Internet‖. Tam-

bém foi elaborado um pequeno

dossiê para consulta na BE, sobre

principais perigos da Internet.

Aconselhamos sítios de apoio e

oferecemos livros sobre compu-

tadores.

Este dia deve cada vez mais,

inserir acções de sensibilização e

promoção a uma utilização segura

da Internet. O Dia Mundial da

Internet Segura, é comemorado

no dia 10 de Feve-

reiro. O movimento

foi criado em 2003

pela Comissão Euro-

peia, contou este ano

a participação de 65

países. Esta iniciativa

envolve vários secto-

res da sociedade,

bem como visa o

apoio e a divulgação

de iniciativas relati-

vas à utilização mais

segura e esclarecida

da Internet.

P o r t u g a l

envolveu-se nesta iniciativa com

um conjunto de acções, entre as

quais um encontro em Lisboa,

onde foi feito o ponto de situa-

ção sobre a utilização das tecno-

logias de informação e comunica-

ção pelas famílias, crianças e

jovens.

Já Conhe-

ces... ?????

N@ Bibliotec@

Inform@-te sobre Internet-

Segur@

Semana da Internet Segura

Edição da Páscoa Página 25

Perguntamos aos pais:

@ Sabem que milhões de utiliza-

dores de todas as idades usam

diariamente a Internet?

@ A Internet, apesar de ser um

meio versátil e uma fonte de ines-

gotáveis recursos, apresenta

alguns perigos associados?

@ O cidadão deve conhecer esses

perigos, a fim de se proteger da

melhor forma e educar os mais

jovens a fazer o mesmo?

Já ouviram falar de: Chats?

Cybernautas? Vírus? Firewall? SPAM? E-mail?

Seguranet.pt

Quando os Nazis

invadiram a França

em 1940, Aristides

de Sousa Mendes, o

cônsul português em Bordéus, con-

trariando as ordens de Salazar,

assinou vistos para fugitivos. Assim

conseguiu salvar milhares de vidas,

antes de ser afastado do cargo

pelo ditador.

Em 1940, dado o avanço das tro-

pas alemãs de Norte para Sul e de

Leste para Oeste, só Portugal era

porta de saída segura para um

algures a salvo dos desígnios de

Hitler. Eis porque, solicitando um

visto, acorriam ao consulado portu-

guês de Bordéus inúmeros refugia-

dos, sobretudo judeus. Mas a 13

de Novembro de 1939 já Salazar

proibira, por circular, todo o corpo

diplomático português de conceder

vistos a várias categorias de pes-

soas, inclusive a "judeus expulsos

dos seus países de origem ou

daqueles donde provêm".

Aristides começou por ignorar a

circular para, depois de instado a

fazê-lo, a desrespeitar totalmen-

te. Passava vistos a quantos lho

solicitassem. Quando a 8 de Julho

de 1940, já sem mais hipóteses de

transgressão, regressou a Portugal

tinha salvo milhares de vidas, assi-

nando vistos de dia e de noite, até

à exaustão física.

Nada na biografia de Aristides,

até então, fazia prever este acto.

Com 55 anos à data dos aconteci-

mentos, casado e pai de 14 filhos,

servia o "salazarismo ― tal como

antes servira a I República. Era de

tradição monárquica e católico. Foi

simplesmente comovido pela aflição

de "toda aquela gente" que não

"podia deixar de me impressionar

vivamente", como ele disse no seu

processo de defesa em Agosto de

1940, que agiu.

Regressando o Portugal, Aristides

foi dado como culpado no inquérito

disciplinar e despromovido. Salazar

reformá-lo-ia compulsivamente com

uma pensão mínima. Os recursos de

Aristides para os tribunais seriam

em vão. Sem dinheiro, Aristides

era socorrido pelo irmão e pela

comunidade judia portuguesa.

Do recheado solar da família, em

Cabanas de Viriato (Viseu), tudo ia

sendo vendido. Os filhos de Aristi-

des iam-se dispersando, a mulher

Angelina, morreu em 1948 , e ele

casou novamente mais tarde.

No dia 3 de Abril de 1954, Aristi-

des morre de uma trombose cere-

bral e de uma pneumonia no Hospi-

tal da Ordem Terceira em Lisboa.

Embora o epitáfio na sua lápide

reconheça os méritos de Aristides

com as palavras "Quem salva uma

vida, salva o mundo", a sua morte

não veria qualquer comentário ou

informação na imprensa portugue-

sa. Coube-nos também homenageá-

lo a 27 de Janeiro. BE/CRE

―Os homens maus tiraram a

LIBERDADE e estragaram o

futuro dos inocentes...torturaram

e fizeram sofrer crianças.‖

André Silva, 6º 2ª

―O Holocausto foi um aconte-

cimento terrível. Fez muitas

vítimas e causou muita dor e

sofrimento. Sou solidário com

todos aqueles que foram tor-

turados, porque provocou mui-

tas lágrimas, ódio e desespero

em pessoas inocentes‖.

Rúben Fonseca, nº 24, 6º 7ª

PASSATEMPO

Coloca por ordem cronológica

(1º, 2º, 3º…) os seguintes

acontecimentos:

Ocupação da França pela

Alemanha.

Deflagra a 2ª Guerra

Mundial.

Morte de Aristides de

Sousa Mendes.

Aristides de Sousa Mendes

emite vistos aos refugiados

em Bordéus, à revelia do

Governo Português.

Aristides de Sousa Mendes

é acusado de concessão abu-

siva de vistos.

Aristides de Sousa Mendes

é nomeado cônsul de Portugal

em Bordéus.

Termina a Segunda Guerra

Mundial.

Aristides de Sousa Mendes

é reabilitado pelo Estado

Português.

Fim do regime salazarista

em Portugal.

Aristides de Sousa Mendes

Notícias & Companhia Página 24

Soluções: 1º Aristides de Sousa

Mendes é nomeado côn-

sul.;..2ºAristides de Sousa Mendes

emite vistos aos refugiados em Bor-

déus, à revelia do Governo Português;

3º ...é acusado de concessão abusiva de

vistos; 4ºDeflagra a 2ª Guerra Mundial;

5º Ocupação da França…; 6ºAristides de

Sousa Mendes é reabilitado...7º Termina

a Segunda Guerra Mundial; 8º Morte…; 9º

Fim do regime salazarista...

Fotos para recordar a Visita do autor Augusto Carlos:

Edição da Páscoa Página 13

3. A prof. Ana Isabel Quintas à Conversa com ...

2. Augusto Carlos apresenta-se aos meninos do 4º ano;

3

1 2 1. A exposição de alguns dos seus livros / Feira do Livro;

12 de Março 2009

1. Cada livro é mesmo uma

fonte de felicidade?

2. Gosta de ler? E de escre-

ver?

3. ―Ventos de Inclusão…‖ a

sua obra insere-se no nosso

grande tema… encontra nos

seus livros sempre espaço

para todos?

4. Qual o lugar do Racismo?

5. Que livro está a ler neste

momento? E a escrever?

6. Novas ideias? Quer parti-

lhá-las?

Augusto Carlos respondeu às Perguntas

Notícias & Companhia Página 14

1.Começou a escrever muito cedo? Porquê e como? R: Escre-

via muitas composições, mas a escrever para os outros...foi só

aos 45 anos! Mais ou menos há sete, oito anos...

2. Que livro gostou mais de escrever? R: Gostei de escrever

todos meus livros, porque eles relatam as minhas vivên-

cias e a minha curiosidade de saber sempre mais, e um

pouco de tudo!

3. Diz que a sua experiência pessoal o inspirou. Conheceu as

personagens da sua obra? Ou melhor dizendo são inspiradas

as suas histórias em factos reais? R: As personagens das

minhas histórias podem ser reais, ou seja pode ser um menino

sem pai nem mãe, um velho sábio, o flamingo do hotel onde

passei férias na República Dominicana...l

4. Actualmente a sua terra Natal mudou muito em relação ao

passado? Ainda há muitos vovôs Tsongonhana em Moçam-

bique? R: Estive lá o ano passado...quis ir reconhecer a

minha aldeia, no início só havia três casas, uma casa

pequenina que era a maternidade, a que fazia de registo e

outra já nem me lembro muito bem para que era…

5.Como descobriu estas personagens? R: As minhas persona-

gens apesar de reais, não as conheço pessoalmente,

podem ser todos os meninos e meninas, homens e mulhe-

res que tenha valores como a Amizade, o Amor, o Respei-

to...

6. Qual é o tema da sua próxima obra? R: Estou a ler um livro

sobre as religiões, e estou a inspirar-me num ou noutro

pensamento dessa obra.

7. Os jovens são os seus principais leitores? R:Não, escrevo

também para adultos. O Caroço da Manga é uma história,

cujo tema tem a ver com os mais crescidos...

8. Já pensou ilustrar as suas obras? R: A capa de um deles

tem uma história curiosa, quando o li a uma sobrinha de 7

anos, ela ficou a desenhar o menino que é a personagem,

depois fez o desenho dele, que quando acordava e ia fazer

―xixi‖ ...quando viu que a sua ilustração tinha sido aceite

na editora ficou muito admirada e ao mesmo tempo preo-

cupada, pois segundo ela aquilo era uma asneira e assim

ninguém iria comprar o livro!

9. Quem o apoia para poder ter a felicidade de se dedicar à

escrita? R: Eu não vivo só desta actividade, eu profissional-

mente exerço engenharia, escrever é um prazer, mas o meu

―ganha pão‖ vem sobretudo da minha actividade profissional. O Flamingo da Asa Quebrada

Com Marta o caso era

diferente. Não conse-

guia afastar da

memória aquela manhã

em que tinham empur-

rado Werner pela escada abaixo com

alguns pontapés para depois lhe porem

as algemas e o levarem no carro de

polícia. Rolf estava ainda a dormir, e

assim foi melhor para ele.

Marta torturava-se: ―Como teriam

matado o Werner? Com torturas len-

tas? Teriam utilizado chicote ou gás?‖

Depois houve a passagem pelos Pire-

néus, a pé, como Rolf nos braços, cheio

de febre. Mas foi ele que lhe fez

aguentar a caminhada difícil, de longas

e longas horas. As crianças activam a

força das mães, muitas vezes as sur-

preendem, porque elas próprias julga-

vam não ser possível tê-las. É a ener-

gia animal, a vigorizar os músculos e,

ao mesmo tempo, o instinto maternal a

tomar conta do cérebro: ―Não desistas,

não desistas…‖

Alcançaram o país onde resolveram

fixar-se. Não compreendiam a língua

estranha; a pensão barata era suja;

Rolf estava doente. E havia tantos

infelizes fugidos da guerra que queriam

desabafar os seus lamentos e as suas

tragédias! Todos tinham a sua história

triste para contar e, em vez de ofere-

cerem conforto, ofereciam lágrimas.

Mas agora o pior estava passado. Mar-

ta e Rolf aprenderam a língua do novo

país. Rolf até a falava como se nunca

tivesse falado outra, sem hesitação,

sem sotaque…

Era tudo isso que Marta estava a

recordar quando a voz do filho inter-

rompeu os pensamentos…

- Aquele menino pode entrar, mãe?

- Que menino, Rolf?

Rolf apontou para um rapazinho a

espreitar pelas grades do portão.

Marta ficou estarrecida. Apertou as

mãos uma contra a outra.

O menino que estava por detrás do

portão era filho dum dos adeptos que

causaram a morte do marido, o sofri-

mento dela e o desespero de milhões de

inocentes. Ele veio morar com o filho

na mesma rua e quase na mesma altura

em que ela ali chegara com o Rolf,

esgotada de forças e sem confiança no

futuro. Mas o criminoso viera cheio de

bazófia, de Poder e de Arrogância para

cumprir ordens dadas pelos odiosos

déspotas a quem servia. Recebia pes-

soas de influência. Todas as noites

paravam carros em frente da sua

luxuosa vivenda. Certamente estava

seguro da Vitória, pois a sua Vaidade

não conhecia limites. Quando a guerra

acabou deixando o seu país em ruínas,

ele conseguiu escapar e nem o mais leve

remorso parecia pesar-lhe na consciên-

cia. Em Marta, porém, continuavam

vivos o passado, as feridas, a Repulsa.

E aquela criança atrás do portão? Não

sofrera nada, nem com a guerra nem

com Derrota. Vivera sempre aconche-

gado no luxo e nos regalos, enquanto

crianças como Rolf perderam entes

queridos e passaram as mais terríveis

privações…

- Pode entrar, mãe? Perguntou Rolf,

impaciente.

As outras crianças já se tinham aproxi-

mado do portão e estavam a conversar

animadamente com o rapazinho, cujos

olhos azuis espreitavam com curiosidade

infantil para a mesa festivamente pos-

ta.

- Não, não pode entrar! Respondeu

Marta com frieza na voz. As crianças,

viraram-se para ela assustadas e sur-

preendidas.

- Mas mãe – insistiu Rolf – que é que

tu tens? Eu não posso dizer àquele

menino que tu não o queres cá. E por-

que é que não queres? Não te fez mal

nenhum, mãe. Não gos-

tas dele? Olha, é sim-

pático, já lhe falei mui-

tas vezes na rua.

- Falaste?!

A voz de Marta tinha ressonâncias

melancólicas.

- Pois claro que falei. Ele chama por

mim e depois falamos e brincamos.

Marta não entende. O seu filho, o

Rolf, falava e brincava com o filho do

homem que ela odiava? Onde está a

lógica? A sua Dor o seu Desespero,

calados pelo próprio filho, que lhe pede

para receber aquela criança ali, no seu

Lar, onde, finalmente, alcançou o Sos-

sego? O Sofrimento não cessaria nunca

mais?

Os olhos das crianças continuavam pou-

sados nela. A rapariguinha que queria

aprender a fazer o bolo, pede:

- Deixe-o entrar! É tão engraçado.

Marta não responde, e as crianças

tomam o seu Silêncio por consentimen-

to. Abrem o portão. O menino entra.

Abraçam-no. Risos. Num instante são

todos amigos.

Marta não se move. Tudo nela é

Incompreensão. Estarão a troçar das

Lágrimas que chorou, das intermináveis

horas amargas que viveu, do Ódio aos

causadores de tudo isso?...

- Dá uma fatia de bolo ao meu amigo.

Ainda não lanchou.

Era a voz de Rolf. Com as mãos gela-

das Marta corta, mecanicamente, uma

fatia de bolo e estende-a a o rapaz.

Este agradece e sorri-lhe. Sorriso

despreocupado, infantil. Daí um bocado

volta.

Ilse Losa

Apesar de Tudo (continuação pág.18)

Edição da Páscoa Página 23

O que é o Sofrimento?

Porque tanta VAIDADE?

Tanto PODER?

Tanto ÓDIO?

Se no futuro acaba- mos

no DESESPERO, no SILÊNCIO, e

na INCOMPREENSÃO dos ino-

centes!

Porquê tanta ARROGÂNCIA?

NÃO!

Devemos viver em PAZ e SOS-

SEGO!

Para que caíam

LÁGRIMAS VERDA-

DEIRAS dos olhos das crianças.

E assim já sabemos o que é a

LIBERDADE e o que é o SOFRI-

MENTO!

Vanessa, nº 24, Ronésia, nº 21

e Marcela, nº 16, 5º 11ª

Apesar de tudo

Para compreenderes melhor a história

Nos anos de 1933 a 1945 a Alemanha

era dominada por um regime cruel e

arrogante. Os governantes seus adep-

tos tinham-se como homens superiores;

achavam-se no direito de torturar a

até de matar todos os que não perten-

cessem à raça germânica, ― a raça

superior‖ como a classificavam, e tam-

bém aqueles que, mesmo pertencendo a

essa raça, não concordavam com as

práticas desumanas

do regime e tinham

coragem de o dizer.

Reclamar liberdade e

justiça era conside-

rado crime e muitas

vezes punido com a

morte.

Esses tiranos, convencidos de que eram

super-homens, de que tinham o direito

de dominar os outros e dispunham de

força para tanto, desencadearam, em

1939, a segunda guerra mundial que

durou 6 anos. A primeira guerra come-

çou em 1914 e terminou em 1918; foi a

mais horrenda guerra que houve até

essa altura, mas a segunda guerra

mundial ultrapassou-a de longe em bar-

baridade e desumanidade. À medida

que formos avançando na sabedoria de

produzir armas, as guerras para as

quais elas se inventam, serão cada vez

mais atrozes.

Como não há super-homens, os alemães

que julgaram sê-lo sofreram a derrota

total e foram, finalmente, julgados e

castigados.

As personagens principais da história

que vou contar são Marta e o seu filho

Rolf, rapaz de mais ou menos dez anos

de idade. O pai de Rolf, Werner, fora

um daqueles que lutaram pela Liberdade

e pela Justiça no seu país. Torturaram

-no e mataram-no. Marta e Rolf con-

seguiram fugir para outro país. Não

está indicado que país, pois isso não

importa para o que pretendo relatar.

Mãe e filho viviam numa rua onde, em

determinada altura, se veio instalar

também um dos criminosos que partici-

param activamente na tirania imposta à

Alemanha. Esse homem tinha um filho

da idade de Rolf, mas nem um nem

outro dos dois rapazes sabiam dos hor-

ríveis acontecimentos que abalaram o

mundo desde 1939 a 1945. Eram ainda

muito novos. Por isso ignoravam o que

fosse Ódio e juntavam-se alegremente

com outros companheiros da rua. Mas

Marta não tinha conhecimento. Certa

tarde ela deu, no seu quintal, uma

pequena festa para os amigos de Rolf.

E agora ouvi: Rolf fazia dez anos. Era

um dia de Verão e os pequenos convida-

dos, ao todo

cinco, esta-

vam a

merendar no

quintal. Mar-

ta sentia-se

feliz ao ver o filho em companhia

daquelas crianças alegres e despreocu-

padas. Uma rapariguita, depois de ter

comido várias fatias de bolo perguntou:

- Foi na sua terra que a senhora

aprendeu a fazer este bolo tão bom?

- Foi sim. Queres que te dê a receita?

- Para eu depois a ensinar à minha

mãe, acha bem?

- Pois claro que acho.

Marta sentou-se numa cadeira e ia

seguindo com os olhos a viva actividade

das crianças.

―Tudo está bem agora‖,

pensou.

Ela e Rolf tinham um lar.

A guerra tinha acabado. Souberam-no

havia poucos meses e sentiram-se ali-

viados com a notícia. Rolf, apesar de

ainda não saber o que significava uma

guerra, parecia compreender que algu-

ma coisa de muito trágico tinha chega-

do ao fim. Por isso perguntou: ―Já não

choras mais, mãezinha, pois não?‖

Não, ela não chorava, e o filho alegra-

va-se com isso. Uma criança não se

agarra ao passado como as pessoas

crescidas.

Rolf, na altura em que soube que per-

dera o pai, tinha ficado assombrado,

mas só com três anos e idade pensava

que a morte era passageira e que o pai

havia de voltar para junto dele. Depois

ele e a mãe fugiram do país; viu terras

novas, teve novos companheiros de

jogo; vivia o presente e não as recor-

dações.

Cont. do Dia das Vítimas do Holocausto 27 de Janeiro:

Notícias & Companhia Página 22

CONCURSO de LEITURA 2º ciclo Álbum de Fotos:

Edição da Páscoa Página 15

5. João Moniz, um dos concorrentes.

6. Ana Filipa, uma das concorrentes.

3. Francesca, a nossa vencedora.

1. As professoras convidadas para Júri

2. Júri: Lúcia Rebelo, Isabel Páscoa e Mª José Cabral

4. Filipe, um concorrente bem preparado.

3

1

2

4

5

6

O tema desta 3ª edição do

Concurso de Leitura para o

2º ciclo da BE/CRE foram:

Fábulas de Amor, na come-

moração do Dia dos Namo-

rados. Este evento contou

com a presença de 32 parti-

cipantes e realizou-se no dia

18 de Fevereiro pelas

11:30h. Fizeram parte do

júri as professoras Maria

Isabel Páscoa, Maria Lúcia

Rebelo e Maria José Cabral

professoras de LPO da nossa

escola sede, que já se

encontram aposentadas e

que, amavelmente, a convite

da nossa equipa, participa-

ram nesta iniciativa. Um dos

textos escolhidos para leitu-

ra foi da autoria de uma

aluna do 3º ciclo, Ekaterina

do 8º ano, turma B:

O Macaco Apaixonado

Certo dia o Macaco

apaixonou-se por

uma Zebra. O Amor

deles era completamente

impossível. O pai da Zebra

encontrou o Macaco a trepar

uma árvore para entrar em

casa dela, não queria nada

daqueles encontros secretos

e deu-lhe um grande sermão!

De seguida o Macaco per-

guntou ao tão pretendido

futuro sogro:

- Aceita o nosso namoro!?

- É um pouco difícil ver a

minha filha sair com um

macaco... mas podem

tentar. Mas não tentes

nada que me venha a

chocar...

- Muito obrigado! -

Agradeceu emocionado o

Macaco apaixonado.

Muito unidos os dois

namorados iam sempre

muito juntinhos para onde

quer que fossem. Até que

um dia como prova do seu

amor o Macaco decidiu

fazer uma tatuagem.

Imaginem como ficou o

seu pelo castanho?! Isso

mesmo às riscas pretas e

brancas… pensam que a

Zebra se importou? Pelo

contrário, só foi pena

não poderem ter filhotes,

ainda passeiam juntinhos

e quem os vê lá ao longe

pensa que são duas

zebras a namorar.

Ekaterina, 8º B

Moral da História: Mes-

mo o Amor parecendo

Impossível quando é forte

acaba por vencer.

CONCURSO DE LEITURA 2º Ciclo O Tema: Fábula de Amor

Notícias & Companhia Página 16

Painel Informativo na BE

Votos

de

Uma

Páscoa

Feliz!

De origem alemã e

ascendência judaica, Ilse

Lieblich Losa nasceu em

1913, em Bauer, cidade

próxima de Hanover. Tendo vivido a

primeira infância com os avós paternos,

frequentou o liceu em Osnabrük e Hil-

desheim e o Instituto Comercial em

Hanover. Ao regressar à Alemanha,

após um período em Londres tomando

conta de crianças, vê-se obrigada a

abandonar a pátria, dada a sua condição

de judia. Escapa desse modo à perse-

guição nazi e, chegada a Portugal em

1934 (ano em que Hitler assume o

poder na Alemanha), radica-se no Por-

to, casando com o arquitecto Arménio

Losa e adquirindo a nacionalidade por-

tuguesa. Inicia, então, uma vasta obra

escrita em português, a qual abrange

romances inspirados – ou pelo menos

enraizados – na sua experiência de vida

(como O Mundo em que Vivi, 1949, Rio

sem Ponte, 1952, Sob Céus Estranhos, 1962),

além de contos, crónicas, trabalhos de índole

pedagógica (Nós e a Criança, 1954) e sobretu-

do literatura para crianças. Traduziu para

português autores alemães, colaborou em

diversos jornais e revistas e foi também uma

divulgadora da literatura portuguesa na Ale-

manha. Em 1984 recebeu o Grande Prémio

Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra para

crianças e, em 1998, o Grande Prémio de Cró-

nica, da Associação Portuguesa de Escritores,

pelo livro À Flor do Tempo (1997).

Revelando permanente abertura

à diversidade temática, de géne-

ros e de perspectivas que deve

caracterizar a produção literária para crianças,

foi a partir de finais dos anos 40 do século XX

que Ilse Losa contribuiu, com os seus contos,

recontos de histórias tradicionais e peças de

teatro (por exemplo A Adivinha: peça em quatro

quadros, 1ª ed.: 1967; 2ª ed. refundida: 1979),

para a renovação da literatura portuguesa para

crianças, enveredando muitas vezes por uma via

«realista», de acentuada envolvência social,

mesmo quando a voz que narra é a de um animal

antropomorfizado, como sucede em Faísca Con-ta a Sua História (1949). Mas imbuiu também a

ficção de dilemas morais e espírito crítico,

sonho e sentido de esperança, numa escrita

coloquial e despojada, pontuada contudo por

expressivas comparações e prosopopeias e mar-

cada por um uso rigoroso do adjectivo. Uma

escrita que se abriu também ao maravilho-

so, ao humor (v. Bonifácio, 1980) e

a uma fanta- sia de cunho

onírico (Viagem com Wish, 1984), sem nunca se

esquivar a temas «problemáticos»

como a guerra, a perseguição política e a tortu-

ra.

Veja-se, a este propósito, o conto

«Apesar de tudo», de A Minha Melhor História, (na página seguin-te) ou ainda Silka, que é difícil não

ler como uma parábola focada na questão da intolerância étnica

e como uma dolo- rida meditação sobre o destino do povo

judeu.

Hoje, esta escritora merece sobretudo que Bibliotecas e

Escolas (designadamente as do Porto, cidade que a

«adoptou») dêem destaque aos livros que nos deixou, à sua

vida e escrita, encontrando modos de continuar a dar a ler

tais livros aos mais novos, mantendo-os assim vivos e

actuantes.

Esta Semana na BE lemos Ilse Losa:

Porque Vale a Pena!

Dia 27 de Janeiro 2009 Vítimas do Holocausto.

Trabalhos sobre a sua vida e a sua obra.

O conto ―Apesar de tudo‖. (in, A minha melhor História)

Dia das Vítimas do Holocausto 27 de Janeiro:

Os dois

painéis que deram

vida a esta data.

Também foram muitos

os trabalhos que

ilustraram esta

efeméride: Ilse Losa foi

a escritora escolhida para ser

recordada.

Fica o obrigada a quem participou.

Edição da Páscoa Página 21

A Liberdade

Liberdade é o fim à Guerra e à triste-

za.

Liberdade é uma coisa que toda a gente

deve ter.

Ter Liberdade é ter o poder de

se libertar para sempre.

Liberdade é ter amor livre. É um mundo

melhor.

Liberdade é ter mais que riquezas.

Liberdade é poder andar livremente

sem preocupações.

Mas não podemos abusar!

Talvez a Liberdade se dê bem com o

Amor.

Talvez a Liberdade

seja compatível a

tudo.

Porque a Liberdade é ter Liberdade.

É uma coisa que nem sempre se tem. E

a Liberdade não se compra ganha-se!

Guilherme, 5º 5ª

Sessões de Leitura na BE.

Vamos saber o que é a Liberda-

de.

Poesia sobre este tema.

Provérbios sobre Liberdade.

E para ti? O que significa a

LIBERDADE?

L Livre é ser e querer

I VIver com valores e Paz

B aBraça-te ao Mundo

E sEr feliz

R Realizar os nossos sonhos

D Direitos

A pAz

D liberDade

E Expressão

A Liberdade é poder expri-

mir os nossos sentimentos sem

medo.

A Liberdade é poder falar à

vontade.

A Liberdade é um mundo, um

exprimir de sentimentos,

uma coisa boa e é como viver

sem medo. Liberdade? A Liberdade é

viver sem opressão. Poder viver à von-

tade sem ter medo. A Liberdade é

pensar!

A Liberdade é tudo na vida!

É não permitir que o passado nos apri-

sione, é a partida do medo, a hipótese

de falarmos.

(Vários textos que che-

garam à BE)

Dia da Mundial da LIBERDADE a 23 de Janeiro:

Notícias & Companhia Página 20

As 3 meninas do 5º 11ª que escreveram o melhor texto, exposto no painel, a rece-

berem o respectivo prémio! Parabéns! Devem continuar a escrever... (pág.18)

Liberda

de,

Liberda

de e

Liberda

de!

Ronésia, Marcela e Vanessa

Nesta 2ª fase os alunos que vão participar

devem ter as obras lidas e ―discutidas‖, pois

é já dia 28 de Março , pelas 10:30h—

Sábado que os três concorrentes que repre-

sentam a nossa Escola vão prestar provas à

Biblioteca Municipal de S. Domingos de

Rana, Cascais.

Ana Raquel Amoroso

André Pinto

Ekaterina P.

Os alunos suplentes são o Ovídiu e o Vitor

Santos;

As obras de leitura obrigatória são estas

três:

Há um dossiê que dá dicas e explicações

sobre as mesmas… (temas, autores, Guiões

de Leitura) o que pode facilitar a compreen-

são das obras!

Venenos de Deus e Remédios do Diabo, de

Mia Couto

A Viagem do Elefante, de José Saramago

Leandro, o Rei da Helíria, de Alice Vieira

A Coordenadora do PNL

3ª Edição do Concurso Nacional de Leitura PNL:

Edição da Páscoa Página 17

Outras fotografias do Concurso de Leitura 2º ciclo a 18 de Feve-

reiro:

Estava tudo a postos para iniciar a grande final do Concurso de Leitura!

5º Ano

1º Prémio:

Soraia 5º 4ª;

2º Prémio:

Mariana 5º

4ª;

3º Prémio:

Natália 5º

2ª.

Resultado do Concurso de Leitura 2º ciclo:

Notícias & Companhia Página 18

Quem foi o(a) melhor Leitor(a) da nossa BE/ 2º período?

Magda Nogueira, 5º 5ª (LEITURA DOMICILIÁRIA 21 LIVROS)

LEONARDO Fernandes, 5º 5ª (Leitura Domiciliária 15 Livros)

Carlos Lança , 5º 3ª ( Leitura Domiciliária 9 Livros)

ParabénsParabénsParabénsParabénsParabénsParabéns

6º Ano

1º Prémio:

Francesca M.

6º 2ª;

2º Prémio:

Carolina S. 6º

7ª;

3º Prémio: Lina

Porhydayeva 6º

6ª.

Chamem-nos lamechas, mas

haverá coisa mais bonita do

que uma comovente Carta de

Amor? Então quando é escrita

com paixão e com a ingenuidade

carregada de erros ortográficos

e má pontuação, pode até vir a

levantar algumas dúvidas... ―Não

tamo…Kosto de ti‖…

Mas são sempre um

mimo, um enlevo de alma. Nós

pelo menos sentimos, aqui na BE/

CRE, houve muito amor e carinho!

Queremos dar os parabéns pela

iniciativa, que foi muito bem

sucedida! ( Professores de LPO e

de EVT)

Uma cartinha de um(a) fã, neste

dia de namorados…

Simples folha de papel, em

forma de coração, projectava

odor a flores, na tinta lilás…

que tanto amor nos traz!

Um simples e amoroso papel

preso a um cartão, palavras

doces, tão sexys, meu Deus!

Tremi por dentro quando li o

meu nome naquele sobrescrito

branco…

Nós também!!!

A Equipa da BE/CRE

Cartas

de Amor

quem as não

tem!?

Amo-te tanto!

E nunca te beijei …

E nesse beijo, Amor,

que eu te não dei

Guardo os versos mais

lindos que te fiz!

Aqui está o lindo Lenço de Namorados que foi sorteado, na véspera do Dia de S. Valentim…

Coube em sorte à Paula Marce-

lino, a nossa funcionária da

Reprografia!

Rifa nº 54 !

Dia dos Namorados 14 de Fevereiro & OUTRAS CELEBRAÇÕES:

Edição da Páscoa Página 19