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UFOPA UFOPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ Jornal da Ano I, Nº 5 - Santarém - Pará, outubro de 2011 O primeiro prédio construído para a UFOPA O primeiro prédio construído para a UFOPA Situado na entrada do Campus Tapajós, o prédio, que foi construído para abrigar o Centro de Formação Interdisciplinar, já está sendo utilizado pela comunidade acadêmica. Página 5 Além de firmar coorperação técnica com a USP, UFOPA participa de debate sobre a Amazônia na Unicamp. Parcerias com a USP e a Unicamp Página 7 Ensino Representantes das populações indíge- nas participaram do encontro, promovido pela Comissão de Elaboração do Processo Processo seletivo indígena em discussão Página 8 Parceria Entrevista A inscrição para a seleção ao curso começa no dia 1º de novembro de 2011. Seleção para Mestrado em Recursos Aquáticos Amazônicos Página 3 Foto: Maria Lúcia Morais

Jornal da UFOPA - ANO 1, N. 5

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Jornal da Universidade Federal do Oeste do Pará - N.5

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UFOPAUFOPAUNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

Jornal da

Ano I, Nº 5 - Santarém - Pará, outubro de 2011

O primeiro prédio construído para a UFOPAO primeiro prédio construído para a UFOPASituado na entrada do Campus Tapajós, o prédio, que foi construído para abrigar o Centro de Formação Interdisciplinar, já está sendo utilizado pela comunidade acadêmica. Página 5

Além de firmar coorperação técnica com

a USP, UFOPA participa de debate sobre a

Amazônia na Unicamp.

Parcerias com a USP e a Unicamp

Página 7

Ensino

Representantes das populações indíge-

nas participaram do encontro, promovido

pela Comissão de Elaboração do Processo

Processo seletivo indígena em discussão

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Parceria Entrevista

A inscrição para a seleção ao curso

começa no dia 1º de novembro de 2011.

Seleção para Mestrado em Recursos Aquáticos Amazônicos

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Reitor: José Seixas Lourenço | Vice-Reitor: Clodoaldo Alcino Andrade dos Santos | Pró-Reitor de Ensino de Graduação: | Marcos Ximenes Ponte |

Aldo Gomes Queiroz | Arlete Moraes

Coordenadora de Comunicação: | Jornalistas Responsáveis: Lenne Santos (DRT-PR 3413) e Maria Lúcia Morais (DRT-MG 6261) | Revisão: Júlio César da Assunção Pedrosa | Fotos: Luciana Leal, Maria Lúcia Morais, Antonio Scarpinetti| Diagramação: Luciana Leal

Universidade Federal do Oeste do Pará - Campus Tapajós - Coordenação de Comunicação - R. Vera Paz, s/n - Salé - CEP 68135-110 - Santarém – Pará | Comentários, críticas e sugestões: [email protected] - (93) 2101-4922 | www.ufopa.edu.br | Twitter: @ufopa | Facebook: www.facebook.com/pages/Universidade-Federal-do-Oeste-do-Pará-UFOPA/

José Antônio de Oliveira Aquino Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação Tecnológica: Pró-Reitor de Planejamento Institucional:

Pró-Reitora de Administração:

Maria Lúcia Morais Lenne Santos,

Jornal da UFOPA

Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o princípio da gestão democrática, que assegura a existência de órgãos colegiados deliberativos, com a participação de segmentos da comunidade acadêmica, em instituições públicas de ensino superior do país, o reitor da UFOPA, Prof. Dr. José Seixas Lourenço, oficializou, no dia 23 de agosto de 2011, a criação do Conselho Universitário Pro Tempore (Consun), que atuará, em caráter de transição, como órgão superior em funções normativas, deliberativas e de planejamento da nova universidade.

De acordo com a Portaria nº 1.245, aprovada durante a reunião de criação do Consun, o Conselho Universitário Pro Tempore

UFOPA implanta Conselho Universitário Pro Tempore da UFOPA deverá deliberar sobre a

organização da estrutura institucional e da forma de funcionamento da universidade, observando o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O Conselho também deverá ser responsável pela aprovação do estatuto da Universidade e das demais normas pertinentes, assim como deverá decidir sobre assuntos acadêmicos, administrativos e de gestão financeira, orçamentária, patrimonial e disciplinar, inclusive com a função de contribuir para a organização da área acadêmica e curricular da Universidade.

Presidido pelo reitor, o Consun terá, em sua composição, membros da Administração

diretores de institutos, além de três representantes do corpo docente, três do discente e três do quadro de técnicos administrativos, escolhidos por seus pares através de eleições diretas e secretas. O processo eleitoral será normatizado por regimentos próprios de cada categoria e coordenado por comissões eleitorais distintas, constituídas por suas respectivas categorias. Através da Portaria nº 1250, de 3 de agosto de 2011, a servidora Alda Maria Lima Fernandes foi nomeada secretária geral do Consun, sendo responsável, a partir d e s t a d a t a , p e l a c o o r d e n a ç ã o administrativa do Conselho.

Órgão vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica (PROPPIT), o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFOPA é um colegiado interdisciplinar e independente, que visa a contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro dos padrões éticos. O CEP foi criado por meio da Portaria nº 1.263, de 12 de agosto de 2011, e entre seus nove integrantes estão biólogos, médicos, sociólogos, pedagogo e bacharel em direito.

O Comitê tem por missão “salvaguardar os direitos e a dignidade dos sujeitos da pesquisa, contribuir para a qualidade da pesquisa e para a discussão do papel da pesquisa no desenvolvimento institucional e no desenvolvimento social da comunidade”. Outro objetivo é valorizar o pesquisador, que recebe o reconhecimento de que sua pesquisa é eticamente adequada.

Ao contrário do que muita gente imagina, nem só as pesquisas na área da saúde, mas também as pesquisas desenvolvidas nas áreas das ciências humanas, envolvem seres humanos. “Estamos cumprindo uma exigência internacional, que prevê que toda pesquisa envolvendo seres humanos deve estar de acordo com requisitos éticos. Na universidade já temos em andamento diversas pesquisas envolvendo seres humanos e, a partir da implementação do comitê, todas as pesquisas desenvolvidas na UFOPA deverão passar pelo CEP”, ressalta a diretora de Pesquisa da UFOPA, Profa. Ediene Pena. O próximo passo será a eleição da diretoria e a aprovação do estatuto, que estará em consonância com as regras do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Ediene Pena informou ainda que, em breve, deverá ser criado outro comitê para regular as pesquisas com animais.

Entre as atribuições do CEP estão as de revisar todos os protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos e decidir sobre decisões éticas pertinentes às Resoluções 196/96 e 251/97 do Conselho Nacional de Saúde; acompanhar os projetos em curso por meio dos relatórios anuais dos pesquisadores; desempenhar papel consultivo e educativo fomentando a reflexão em torno da ética na ciência, por meio da realização de seminários, palestras, jornadas, cursos e estudos de protocolos de pesquisas.

Bruno Alberto Paracampo Miléo (bacharel em Direito)

Delma Pessanha Neves (socióloga)

Ronald David Henn (representante dos usuários)

José Reinaldo Pacheco Peleja (biólogo)

Kedson Alessandrini Lobo Neves (médico veterinário)

Luís Reginaldo Ribeiro Rodrigues (biólogo)

Nádia Valéria Berretta M. Alves (médica)

Solange Helena Ximenes Rocha (pedagoga)

Valda Maria Ramos Pimentel (representante dos usuários)

Integrantes do Comitê de Ética em Pesquisa da UFOPAComitê avalia ética em pesquisa

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CircularUFOPA

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?O Prof. Dr. Rodrigo da Silva, do I n st i t u to d e E n ge n h a r i a e Geociências, é o mais novo membro da Academia Brasileira de Ciência (ABC), instituição que desde 1916 contribui para o desenvolvimento científico do país e para a interação entre os cientistas brasileiros. A diplomação ocorreu no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), no dia 22 de setembro, durante o seminário “Ciência na Amazônia”. Durante a cerimônia também f o r a m d i p l o m a d o s o s pesquisadores Ana Carla dos Santos Bruno, do Inpa; Carlos Gustavo Nunes da Silva, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM); Eduardo Freire Nakamura, da Fucapi; e Marcelo Cancela Lisboa Cohen, da Universidade F e d e r a l d o P a r á ( U F PA ) .

?Termina no dia 31 de outubro a i n s c r i ç ã o d a s e l e ç ã o p a ra concessão de bolsas sanduíches de graduação no exterior. As bolsas são destinadas a alunos de graduação que estejam envolvidos em projetos de iniciação científica e tenham integralizado, no mínimo, 40% dos créditos previstos em seu curso. Os interessados devem comparecer à secretaria da PROPPIT, no Campus Tapajós, para efetuar a inscrição. A seleção ocorrerá de 1º a 4 de novembro e o resultado do processo está previsto para 7 de novembro. As bolsas serão concedidas a partir de março de 2012. ?A especialização em Manejo de Florestas Tropicais, do Instituto de Biodiversidade e Florestas (IBEF), inicia suas atividades acadêmicas no dia 24 de outubro. Com duração de 13 meses em regime presencial, o curso é destinado a profissionais de inst ituições federais ou estaduais que exerçam atividades relacionadas à gestão, uso e/ou regulação de recursos naturais.

O Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA) inicia, a partir do dia 1º de novembro de 2011, as inscrições para o processo de seleção e admissão ao curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Recursos Aquáticos Continentais Amazônicos (PPG-RACAM), que tem uma área de concentração - “Ciência e tecnologia das águas interiores amazônicas” - e duas linhas de pesquisas: “Limnologia amazônica” e “Conservação e biodiversidade de recursos aquáticos amazônicos”.

São oferecidas 10 vagas, não havendo obrigatoriedade de preenchimento de sua totalidade. Podem inscrever-se graduados em Ciências Biológicas, Ecologia, Engenharia de Pesca, Engenharia de Aquicultura e áreas afins, em instituições reconhecidas pelo MEC. Será aceita também a inscrição de concluintes de curso de graduação, desde que haja a conclusão da graduação até a data de efetivação da matrícula.

A inscrição será realizada até o dia 9 de dezembro de 2011, através do e-mail [email protected] ou pessoalmente na Secretaria do ICTA, no Campus Tapajós da UFOPA. As provas de seleção serão aplicadas nas cidades de Santarém (PA), Belém (PA) e Manaus (AM). Mais informações no edital de seleção, disponível no endereço eletrônico www.ufopa.edu.br

Inscrição para seleção do Mestrado em Recursos Aquáticos Amazônicos começa em novembro

A UFOPA, em parceria com a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), realizará no período de 17 a 21 de outubro, no Campus Tapajós, a primeira edição do Simpósio de Informática e Geotecnologia de Santarém (SIGES), evento multidisci-plinar que abordará a temática “ Tecnologia da Informação e G e o t e c n o l o g i a p a r a o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia”.

Com palestras, minicursos e apresentação de trabalhos científi

cos, o evento contará com a participação e cooperação de institui-ções reconhecidas por suas atuações no âmbito regional, nacional e internacional, como IFPA, IBAMA, IESPES, INPA, LBA,CEULS/ULBRA, FIT, dentre outras.Durante o evento serão discutidos t e m a s c o m o “A p l i c a ç õ e s d o Sensoriamento remoto na Amazônia”, “ Te c n o l o g i a s L i m p a s Pa ra o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia”, “Computação em Nuvem”, “Sustentabilidade em TIC”,

Informática e Geotecnologia são temas de Simpósio

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Integrantes da turma 2011 do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia (PPGRNA) da UFOPA participaram, em agosto, de uma aula prática na Floresta Nacional do Tapajós, como parte das atividades da disciplina “Clima e Meio Ambiente”, ministrada pelo Prof. Dr. Antonio Carlos Lola da Costa, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Os alunos conheceram de perto o LBA - Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia, situado no km 67 da BR-163, onde são coletadas informações sobre o clima da região destinadas a uma base de dados mundial.

A turma - formada por 17 alunos - conheceu a torre de meteorologia, onde estão instalados equipamentos, percorreu a pé parte da floresta e subiu na torre multiuso, com 40 metros de altura, onde são realizadas as observações do experimento. “Ver e sentir a informação de perto é muito mais interessante e o aprendiza-do é maior”, afirma a mestranda Aracely Liberal Lopez.

Professor do Instituto Federal Tecnológico do Pará (IFPA) em Santarém, o mestrando Anderson Ferreira acredita que a utilização dessa metodologia contribuirá para melhorar sua atuação em sala de aula. “Sair do padrão 'quadro negro e giz' é muito interessante. Aqui conhecemos como são coletados os dados que analisamos durante nossas aulas na UFOPA. Estamos aliando a teoria à prática, e isso para alunos de um curso técnico é muito mais atrativo. Vou adotar essa metodologia durante minhas aulas”.

“Mostrar aos alunos como se faz coleta de dados, as dificuldades enfrentadas nesses processos, principalmente no que se refere à manutenção dos equipamentos, os cuidados que se deve ter com essas coletas para que os dados não sejam alterados – tudo isso foi o que quisemos mostrar aqui aos alunos. Afinal, parte dos dados coletados no Experimento LBA é utilizado nas aulas teóricas da disciplina Clima e Meio Ambiente, que é obrigatória do PPGRNA”, afirmou o Prof. Lola da Costa, responsável pela atividade.

Jornal da UFOPA

Alunos do PPGRNA têm aula na Flona do Tapajós

Oficina qualifica pescadoras da bacia do Tapajós Pescadoras do município de Santarém participaram, em agosto, da 1ª Oficina de Beneficiamento do Pescado na Bacia do Tapajós. Promovida pela UFOPA, no Campus Tapajós, a atividade capacitou 30 aquicultoras filiadas à Associação de Mulheres Pescadoras, Agricultoras e Artesãs (Amupaa). A iniciativa tem como finalidade diversificar a renda destas trabalhadoras, a partir da socialização de processos e tecnologias voltados para o melhor aproveitamento do pescado regional.

Financiada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pela Assessoria Especial de Gênero, Raça e Etnia (AEGRE), a oficina foi ministrada pelo pesquisador Nilson Carvalho, doutor em Tecnologia do Pescado, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). “Essa oficina é um primeiro encontro para que elas conheçam uma utilização diferente do pescado regional”, explica. “Durante dois dias, fizemos alguns produtos com peixes regionais, como picles, salsicha de aruanã, hamburguer de aracu, enfim, uma infinidade de coisas que podem ser feitas tanto de forma artesanal quanto industrial”.

“A UFOPA está de parabéns por trazer esse curso para Santarém. Vamos ser multiplicadoras para outras associações que queiram aprender essas técnicas”, comemora Dorenilce Maria Rodrigues Galúcio, presidente da Amupaa. “Aprendemos a fazer várias coisas que não tínhamos nem ideia. O filé do charuto foi uma surpresa para nós, que já vendemos o charuto como tira-gosto na praia do Maracanã. São técnicas simples, que não levam muito produto, nada químico”.

A atividade integra o projeto “Fortalecimento das Organizações Produtivas de Agroextrativistas e Pescadoras do Baixo Amazonas", que tem por objetivo promover o desenvolvimento local de organizações feministas rurais da Bacia do Tapajós. “A oficina visa à qualificação do trabalho feminino para o desenvolvimento rural da bacia do Tapajós”, explica a coordenadora do projeto, Profa. Patrícia Chaves de Oliveira, do Laboratório de Estudos de Ecossistemas Amazônicos, vinculado ao Instituto de Biodiversidade e Florestas (IBEF).

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Novo prédio é utilizado pela comunidade acadêmicaA UFOPA iniciou o segundo semestre letivo em casa nova. Situada na entrada do Campus Tapajós, a primeira edificação construída para atender às demandas da jovem universidade possui 20 salas de aula e dois auditórios, com capacidade para 600 pessoas. Construído para abrigar o Centro de Formação Interdisciplinar (CFI), o prédio já está sendo utilizado por diversos segmentos da comunidade acadêmica.

“É um dia muito especial para todos nós, não só pelo início do semestre letivo, como também por estarmos disponibilizando novas instalações, em fase final de conclusão, para nosso alunado”, afirmou o reitor da UFOPA, Prof. José Seixas Lourenço, durante a recepção aberta à comunidade, realizada no dia 22 de agosto, no

auditório do novo prédio. “Agora os alunos passarão pela Formação Interdisciplinar II, nos institutos temáti-cos da UFOPA, onde terão a oportunida-de de iniciar, de fato, seus cursos, dentro do novo modelo acadêmico adotado pela universidade”.

“Esse é o primeiro prédio realmente construído para essa instituição”,

afirmou o pró-reitor de Ensino de Graduação, Prof. José Oliveira Aquino, durante o encontro com os estudantes. “Ele é um indicativo de como a infraestrutura desta universidade está sendo planeja-da”. Neste segundo semestre, os alunos oriundos do Centro de Formação Interdisciplinar (CFI) – que cursaram o primeiro semestre letivo, denominado Formação Interdisciplinar I, no Amazônia Boulevard – passaram a estudar no novo prédio, nas salas situadas no andar superior. No andar térreo, foram disponibilizadas dez salas de aula para turmas dos alunos veteranos dos cursos de Biologia, Matemática, Física Ambiental e Sistemas de Informação, além dos discentes do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia (PGRNA).

Prédio em 12 de julho de 2011Prédio em 3 de junho de 2011

“Esses números são importantes porque mostram os avanços alcançados pela universidade em apenas um ano de existência”, afirmou o reitor. “Temos uma estrutura acadêmica sólida, baseada na interdiscipl inaridade e na educação continuada, com uma diversidade significativa de cursos e corpo de servidores bem qualificado”.

O reitor destacou o empenho da Administração Superior no sentido de consolidar a infraestrutura dos campi Rondon e Tapajós, em Santarém. “Estamos fazendo investimentos consideráveis, na ordem de 30 milhões de reais, para consolidar os dois campi

de Santarém”. Ele falou ainda sobre o desafio de consolidar a universidade nos municípios polos do Oeste do Pará, onde também serão construídos campi da UFOPA: Itaituba, Juruti, Oriximiná, Óbidos, Alenquer e Monte Alegre. “Desde o início essa é uma universidade que se propõe a ser multicâmpus. Nesse sentido, a gente se propõe, ao longo dos próximos dois anos, a consolidar os campi nos outros municípios do Oeste do Pará, onde já temos uma forte atuação por meio do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor)”.

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Recepção aberta à comunidade acadêmica marca retorno às atividades acadêmicas

Durante o encontro com a comunidade acadêmica, realizado no dia 22 de agosto de 2011, o Pró-reitor de Ensino de Graduação, José Oliveira Aquino, fez menção especial aos alunos do Centro de Formação Interdisciplinar que obtiveram os melhores resultados na Formação Interdisciplinar 1: Jorge Kysnney Santos Kamassury, Jozinei Ferreira Lopes e Diny Silvane Teixeira e Silva, todos alunos que optaram pelo Instituto de Engenharia e Geociências (IEG).

Também ficaram em primeiro lugar na classificação por institutos as alunas Diana Coelho de Amorim, do Instituto de Biodiversidade e Florestas (IBEF); Nayara Ramires Mota de Sousa, do Instituto de Ciências da Educação (ICED); Suelen Maria Costa Monteiro, do Instituto de Ciências da Sociedade (ICS); e Djanira Rodrigues Leão, do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA).

O reitor da UFOPA, Prof. Dr. José Seixas Lourenço, fez uma apresentação sobre a situação atual da universidade, que já possui mais de seis mil alunos - incluindo os discentes de graduação e pós-graduação -, 228 técnicos administrativos e 223 professores (137 mestres e 82 doutores).

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Estudos do projeto LAR (Terra, Água, Direitos) que estão sendo executados em comunidades do Brasil, na região do Oeste do Pará, e da Colômbia foram apresentados durante a I Conferência Internacional de Conflitos Socioambientais e Direitos Humanos nas Bacias dos Rios Tapajós (Brasil) e Cauca (Colômbia), realizada em agosto na UFOPA. O evento contou com a participação da comunidade acadêmica e de representantes da Universidade Nacional da Colômbia (UNC), Universidade de Utrecht da Holanda, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da ONG Amigos de la Tierra (CENSAT), da Colômbia.

Analisar os mecanismos de acesso à terra e os conflitos socioambientais, que atingem as comunidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas localizadas no entorno de Santarém, é o foco dos dois projetos desenvolvidos pela UFOPA por meio do Instituto de Ciências da Sociedade (ICS) e do Instituto de Ciências e Tecnologias da Águas (ICTA). “Além das pesquisas, prestamos assessoria às comunidades”, informou a Profa. Lidiane Leão, coordenadora do Programa de Direito e uma das organizadoras do evento.

Caracterizar a qualidade da água dos 29 igarapés que possuem bacias nas áreas de cultivo de soja é o objetivo do estudo, realizado há pelo menos um ano pelo ICTA. “Queremos saber qual a porcentagem da área de uma bacia que pode ser usada sem acarretar danos à água dos igarapés”, explica o coordenador do estudo, Prof. Reinaldo Peleja.

Criminologia verde - Integrantes de comunidades que estão envolvidas em conflitos ambientais e lideranças ameaçadas de morte também apresentaram suas experiências durante o encontro. Adenilson Alves de Sousa, 21 anos, da etnia Borari, vive na comunidade Novo Lugar (Gleba Nova Olinda 1) às margens do Rio Maró, nas proximidades da divisa entre os municípios de Santarém e Juruti. A vida para ele é uma “constante tensão”. “Os madeireiros retiram madeira da nossa terra; eles têm plano de manejo, ou seja, autorização da secretaria de meio ambiente. A atividade não é ilegal, mas prejudica nossa comunidade, que vive da caça e da pesca”, lamenta.

Para Tim Boekhout van Solinge, criminologista da Universidade de Utrecht (Holanda), a reclamação de Adenilson enquadra-se no que ele c l a s s i f i ca d e c r i m i n o l o g i a ve rd e . “ N a administração de conflitos não é suficiente diferenciar o que é legal do que é ilegal. As leis mudam com o passar do tempo. É necessário isolar as ações que causam danos, vitimas, ou seja, prejudicam tanto o meio ambiente quanto as pessoas. Esse é o campo de estudo da criminologia, um tema cada vez mais recorrente no mundo”.

O projeto LAR é financiado pela Organização Nacional de Pesquisa Científica da Holanda (NWO), em conjunto com o Ministério das Relações Internacionais daquele país, por meio do programa especial de conflitos que envolvem recursos naturais. Os estudos que estão sendo realizados concomitantemente no Brasil e na Colômbia abordam três temas centrais: a monocultura, as hidrelétricas e a exploração mineral.

Universidade debate conflitos socioambientais do Brasil e da Colômbia

Formatura das turmas de Direito e Engenharia FlorestalAconteceu no dia 23 de setembro de 2011, no Auditório do Centro de Formação Interdisciplinar, Campus Tapajós, a cerimônia de formatura dos cursos de Bacharelado em Direito (Turma de 2006, com 34 alunos) e Bacharelado em Engenharia Florestal (Turma de 2007, com 22 alunos). A cerimônia de outorga de grau foi presidida pelo vice-reitor da UFOPA, Prof. Dr. Clodoaldo Alcino Andrade dos Santos, que também foi um dos professores homenageados pelos alunos da turma de Engenharia Florestal.

Bacharelado em Direito - 2006Turma Profa. M.Sc. Lidiane Nascimento LeãoParaninfo: Prof. M.Sc. José Ronaldo Dias CamposPatrono: Prof. M.Sc. Antonio Éder John Sousa CoelhoOrador: Alex Ferreira de OliveiraJuramentista: Wilder Kirliam Costa do Nascimento

Formandos:1.Alex Ferreira de Oliveira2.Aline Figueiredo de Albuquerque3.Ariane Bonadiman Angeli4.Carlos Roberto Almeida da Silva5.Celciane Malcher Pinto6.Daniela Silva Salgado7.Elvis Gonçalves Vieira8.Flávio Fernando Nóvoa de Souza Lara9.Florentina da Conceição Pereira Cruz10.Francisco Moia Furtado11.Jucineide Almeida Vieira12.Juliana Minuzzi Niderauer13.Katia Janice Busnello14.Laurimárcio da Cruz Figueira15.Leticia Aprigio Lima16.Livia Mariane Carmo Bastos17.Louise Caroline Figueira Batista18.Luiz Carlos Miranda de Oliveira19.Mábio da Silva Furtado20.Maira da Silca Alho Mota21.Marilia Queiroz do Carmo22.Nadson Seixas de Sousa23.Nathalia Gabrielli Mota Silva Santos24.Paulo Ricardo de Andrade Aguiar25.Pedro Renan Cajado Brasil26.Rafaela Assia Lima27.Raimundo Cleiton Ramos da Silva28.Raimundo Nelson Santos de Sousa29.Ramon da Silva Santos30.Rodrigo Denis Nascimento De Sousa

31.Silvio Félix Gomes Fonseca32.Tatiana Andrea Lobato33.Tayanne Perpétua de Matos Macedo34.Wilder Kirliam Costa do Nascimento

Engenharia Florestal - 2007Turma Prof. Dr. Clodoaldo Alcino Andrade dos SantosParaninfa: Prof. Dra. Lia de Oliveira MelloPatrono: Dep. Estadual Airton FaleiroOrador: Fernando Wallase Carvalho de AndradeJuramentista: Claúdia da Costa Cardoso

Formandos:1.Adriane dos Santos Betcel Vasconcelos2.Alírio Tenório Furtado Neto3.Allan Monteiro da Silva4.Amanda Nunes Figueira5.Andressa Andréia Sarrazin Farias6.Antônio Willians P. Ferreira7.Augusto César Meneses Sousa8.Bruna Naiara Garcia9.Cinthia Karen Maduro Couto10.Claúdia da Costa Cardoso11.Fernando Wallase Carvalho Andrade12.Hérberto Ueno Seelig de Souza13.Humberto Figueira Barbosa14.Jéssica Lira Pereira15.Kilsiane da Costa Corrêa16.Lyvia Julienne Sousa Rêgo17.Zara Gisele Correa Siqueira18.Mariane Costa Vasconcelos19.Odeilson Hilário Figueira20.Paula Caroline Rocha de Araújo21.Paula Pereira da Silva22.Pedro Leôncio X. da Costa

Turma de Direito Turma de Engenharia Florestal

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Jornal da UFOPA

A UFOPA e a Universidade de São Paulo (USP) firmaram acordo de cooperação técnica, científica, acadêmica e cultural para o desenvolvimento de ações de caráter de ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços em áreas de mútuo interesse. O documento foi assinado no dia 8 de setembro de 2011, em São Paulo (SP), pelo reitor da UFOPA, Prof. Dr. José Seixas Lourenço, e pelo Superintendente de Relações Institucionais da USP, Wanderley Messias da Costa. De acordo com o documento, a cooperação visa “à conjugação de esforços no sentido de trocar informações técnicas e de desenvolver projetos, estudos e serviços técnicos de forma integrada, de acordo com a natureza e os objetivos formais das instituições signatárias”.

Sobre uma foto que retrata a imensidão das matas amazônicas, a frase antecipa uma espécie de propaganda, não menos autêntica: “UFOPA - onde o laboratório é a floresta Amazônica”. Com este slogan, o reitor da UFOPA, Prof. Dr. José Seixas Lourenço, deu início à apresentação de abertura do Fórum Permanente sobre a Amazônia e o desafio brasileiro do século 21, realizado no dia 6 de setembro de 2011, no Centro de Convenções da Unicamp, em Campinas (SP).

Promovido pela Unicamp, o Fórum discutiu questões prementes sobre a geração de conhecimentos para o desenvolvimento da Amazônia, em consonância com a sustentabilidade e a defesa do meio ambiente. A educação superior na região foi um dos temas discutidos no evento. “Apesar dos esforços, os índices educacionais e de desenvolvimento humano na Amazônia estão abaixo da média nacional”, reconheceu Seixas Lourenço, que participou do evento com o objetivo de “fortalecer a cooperação desta renomada instituição com a nossa jovem universidade do Pará”.

O reitor da Unicamp, Fernando Ferreira Costa, também participou do evento, organizado pela Coordenadoria Geral da Universidade (CGU), Pró-Reitoria de Graduação (PRG), Instituto de Geociências (IG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam). Ele ressaltou que a “Amazônia brasileira é um desafio estratégico para o nosso país e seu desenvolvimento não pode prescindir da participação efetiva das universidades brasileiras. Posso dizer que a Unicamp já tem uma participação relevante em estudos relacionados à Amazônia”.

Marcelo Knobel, da PRG, afirmou que “são impressionantes os desafios que têm que ser vencidos pela Universidade Federal, situada num lugar tão complexo como a Amazônia. Acho que temos muito para aprender e para colaborar também, seja no ponto de vista científico ou mesmo didático-pedagógico”.

Paraense, o professor Bernardino Figueiredo, do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp e docente visitante da UFOPA, disse que o Fórum, “realizado pela primeira vez na Unicamp, toca em questões candentes como a Amazônia, a sua história e a Conferência Rio+20”. O evento, lembrou, irá reunir as opiniões de como a região deverá ser discutida e apresentada na Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a ser realizada em junho de 2012 no Rio de Janeiro.

Durante sua visita à Unicamp, o reitor da UFOPA participou de um encontro com docentes, pesquisadores e representantes de diversas unidades no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam). Depois seguiu para uma reunião com o reitor da Unicamp, Fernando Costa, com a participa-ção dos docentes Carlos Alfredo Joly, do Instituto de Biologia; Lauro Barata, professor aposentado do Instituto de Química, e Pedro Paulo Funari, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, atual coordenador do Centro de Estudos Avançados (CEAv).

Sobre a reunião com pesquisadores e docentes da Unicamp, Seixas Lourenço comentou estar surpreso “ao ver que vários grupos já têm pesquisas realizadas na Amazônia, não necessariamente de uma maneira formal”. Segundo ele, o acordo de

Universidades devem ampliar cooperação

Fórum discute geração de conhecimentospara desenvolvimento da Amazônia

cooperação, já em tramitação na Unicamp, deverá propiciar um maior apoio institucional. “Pretendemos envolver as fundações de amparo à pesquisa e agências de fomento, no sentido de juntar esforços para implemen-tar uma cooperação nacional tendo como foco a Amazônia central”.

Durante a reunião, vários docentes se colocaram à disposição para ajudar a consolidar a cooperação entre as duas universidades. Situada no coração da Amazônia, a UFOPA está chamando a atenção dos pesquisadores pela localiza-ção e também pela interdisciplinaridade. Já há casos de docentes da Unicamp que estão atuando na UFOPA como professo-res visitantes, como Lauro Barata, do Instituto de Química (IQ), e Bernardino Ribeiro de Figueiredo, licenciado do

Instituto de Geociências (IG).Mas a parceria da Unicamp com o

estado do Pará é bem mais antiga, conforme lembra Carlos Alfredo Joly, atual diretor do Departamento de Políticas e Programas Temáticos do Ministério da Ciência e Tecnologia. “Nos anos 80 o curso de pós-graduação em Ecologia do IB da Unicamp já oferecia a disciplina de campo da Amazônia, na Serra dos Carajás, em uma parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi, na época dirigido pelo professor Seixas”. De acordo com Joly, também houve na ocasião a estruturação de uma série de pesquisas em cooperação com a Unicamp. “O professor Seixas está retomando esses contatos”, salientou.

Fonte: Ascom Unicamp

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UFOPA e USP celebram acordo de cooperação técnica

Seixas Lourenço, reitor da UFOPA

Bernardino Figueiredo, professor da Unicamp

Page 8: Jornal da UFOPA - ANO 1, N. 5

Encontro define as regras do processo seletivo indígena

8 Jornal da UFOPA

“Estamos hoje aqui buscando parceria

com a univers idade, devido às

dificuldades que os alunos indígenas

enfrentam para se manter na cidade”,

afirmou o cacique da aldeia Muratuba,

Hipólito Silva, representante dos povos

Tupinambá da Resex Tapajós-Arapiuns,

durante o Encontro Preparatório do

Processo Seletivo Especial para Indígenas

2012 da UFOPA, realizado nos dias 26 e

27 de setembro, em Santarém (PA).

Promovido pela Comissão de

Elaboração do Processo Seletivo

Indígena, o evento teve por objetivo

planejar o processo seletivo e definir as

diretrizes que nortearão a elaboração do

edital de seleção, a partir do diálogo

democrático com estudantes, lideranças

e membros de comunidades indígenas.

“Queremos sair daqui com uma solução

para o processo seletivo indígena. Nós,

do Tapajós-Arapiuns, também estamos

aqui para lutar por uma escola

diferenciada na nossa aldeia”, afirmou

Hipólito Silva, que também é membro do

Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns

(CITA). “Queremos um posto de

educação superior na nossa aldeia, com

curso modular e intervalar, devido à

dificuldade dos alunos se manterem na

cidade”.

Para o pró-reitor de Ensino de

Graduação da UFOPA, Prof. José Oliveira

A q u i n o , o e n c o n t r o c o m o s

representantes e lideranças indígenas é

essencial para nortear a política

educacional de ação afirmativa da

universidade. “Com a contribuição das

comunidades indígenas, estamos

iniciando um processo inovador, não

apenas de acesso à universidade, mas

principalmente para a permanência dos

alunos. A universidade precisa desse

retorno da comunidade para sua

construção democrática”, afirma Aquino.

Com relação à reivindicação de cursos de

graduação nas aldeias, o pró-reitor

explicou que a universidade já está

analisando algumas possibilidades que

serão discutidas nos próximos encontros.

“Também queremos atuar dessa forma”.

Na abertura do encontro, a profa.

Luciana Carvalho, da Comissão de

Elaboração do Processo Seletivo Indígena,

fez uma retrospectiva dos processos

seletivos realizados nos anos de 2010 e

2011, ainda sob a tutela da Universidade

Federal do Pará (UFPA). “Espero que

tenhamos um número bem maior de

indígenas inscritos e aprovados no

processo seletivo de 2012”, afirmou a

antropóloga durante os esclarecimentos à

comunidade indígena. “Apesar dos

atropelos, tivemos uma boa surpresa, pois

metade dos alunos indígenas que

ingressaram este ano na UFOPA

conseguiram se classificar, em primeira

opção, em institutos concorridos”. Luciana

Carvalho também explicou sobre a escolha

das quatro temáticas debatidas nos grupos

de trabalho: Acesso e Permanência; Ensino

Superior na UFOPA; Aldeia, Cidade e

Universidade; Projeto e Pertencimento.

“Os temas dos GTs refletem as dificuldades

que enfrentamos no edital

passado”.

Comissão - Constituída para atuar no

p l a n e j a m e nto, co o rd e n a çã o,

atendimento, avaliação e seleção do

processo seletivo indígena 2012, a

Comissão de Elaboração do Processo

Seletivo Indígena da UFOPA é

composta pelos professores Myrian

Sá Leitão Barbosa (presidente), Carla

Ramos (vice-presidente), Luciana

Gonçalves de Carvalho, Bruno

A l b e r to Pa ra ca m p o M i l é o e

Aguinaldo Rodrigues Gomes; e pelos

técnicos administrativos Ângela

Rocha dos Santos e Haroldo César

Sousa de Andrade, da PROEN. “A

criação dessa comissão é uma

experiência inovadora. A nossa meta

não é apenas o processo seletivo,

mas também o acompanhamento do

aluno indígena dentro da instituição”,

explica o Prof. José Oliveira Aquino.

Hipólito Silva, cacique da aldeia Muratuba

Fo

to: M

aria

cia

Mo

rais