8
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira: uma trajetória de conquistas e sucessos. Docente lança livro sobre Ensino de Ópti- ca para Alunos Cegos PÁG. 02 A "tecnologia verde" na agenda dos profis- sionais de engenharia PÁG. 03 I Encontro de Verão em Matemática Aplicável PÁG. 04 Coordenadoria de Saúde realiza curso em Ilha Solteira PÁG. 06 Implantação do Pro- grama de Preparação para a Aposentadoria PÁG. 07 Jornal da Unesp Ilha Solteira Edição nº 18 Ano IX • Abril de 2011

Jornal da Unesp Ilha Solteira Ano IX • Abril de 2011 ... · Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira: uma trajetória de conquistas e sucessos. Docente lança livro sobre Ensino

  • Upload
    lamdung

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira: uma trajetória de conquistas e sucessos.

Docente lança livro sobre Ensino de Ópti-ca para Alunos Cegos

PÁG. 02

A "tecnologia verde" na agenda dos profis-sionais de engenharia

PÁG. 03

I Encontro de Verão em Matemática

Aplicável

PÁG. 04

Coordenadoria de Saúde realiza curso

em Ilha Solteira

PÁG. 06

Implantação do Pro-grama de Preparação para a Aposentadoria

PÁG. 07

Jornal da Unesp Ilha Solteira Edição nº 18Ano IX • Abril de 2011

Jornal da Unesp Ilha Solteira | Ano IX | Abril de 2011PAG.2Unesp

Docente lança livro sobre Ensino de Óptica para Alunos Cegos

Ao completar 34 anos, a Fa-culdade de Engenharia de Ilha Solteira mostra uma trajetória de conquistas e sucessos. Nes-tes poucos anos, as mudanças que ocorreram foram signi-ficativas. Fundada para ser a sede da Reitoria, constituiu-se numa Unidade das mais lon-gínquas da Capital.

Em sua fase inicial apre-sentava três cursos nas áreas de Engenharia; Civil, Elé-trica e Mecânica, vindo em 1978 a contar com mais dois cursos de Tecnólogo: Fito-tecnia e Bovideocultura.

Em 1982 iniciou-se o Curso de Agronomia, e fo-ram extintos os cursos de tecnólogos.

Marcada nesta fase inicial por grande turbulência, tinha como principal problema a fi-xação de docentes. Esta rota-tividade foi durante a década de oitenta uma grande preo-cupação, vindo ser amenizada somente após a titulação de vários docentes.

Assim, o grupo, que em sua fase inicial era composto predominantemente por au-xiliares de ensino, conta hoje com 99% de seu quadro com docentes de altíssima titula-ção, com título mínimo de doutor para mais de 98%.

A mudança marcou tam-bém uma evolução nos índi-ces de qualidade da unidade, onde a Faculdade de Enge-nharia de Ilha Solteira, pas-sou a se destacar dentro da Universidade com forte pre-sença na iniciação científi-ca, expressivos números em termos de avaliação de seus cursos, ostentando assim ex-celente qualidade de ensino, bem como a pesquisa e a ex-tensão que também se mos-traram muito importantes para a Unidade, e com isto a Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira passou a figurar como uma das mais impor-tantes da UNESP.

Na década de 1990, fo-ram implantados os cursos de Pós-graduação que mar-caram de modo inexorável a consolidação do Campus de Ilha Solteira. Iniciou-se com o curso de Engenharia Elé-trica e posteriormente foram criados os cursos de pós-gra-duação em Agronomia, En-genharia Civil, Engenharia Mecânica e Ciências dos Ma-teriais, a nível de Mestrado e também Doutorado em En-genharia Elétrica, Agrono-mia e Ciências dos Materiais.

E X P E D I E N T EJornal da UNESP Ilha Solteira – Órgão Informativo da Faculdade de En-genharia – UNESP Câmpus de Ilha Solteira; Reitor afastado: Prof. Dr. Herman Jacobus Comelis Voorwald; Vice-reitor no exercício da Reitoria: Prof. Dr. Julio Cezar Durigan; Diretor do Câmpus de Ilha Solteira: Prof. Dr. Marco Eustáquio de Sá; Vice-diretor do Câmpus de Ilha Solteira: Prof. Dr. Rogério de Oliveira Rodrigues; Supervisor da SAEPE: Rosemeire Cantão Paris; Diagramação e Arte Final: Paulo Eduardo Homem; Programação Visual: João Carlos Pereira Netto; Jornalista Responsável: Luciano Ennes Mtb 19.440. Produção Editorial: P3 - Projetos em Comunicação. Tiragem: 1000 exemplares; e-mail: [email protected]; Site: www.feis.unesp.br/servicos/jornal-virtual/index.php

* AS MATÉRIAS ASSINADAS SÃO DE RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA DOS AUTORES

EditorialAo longo destes anos,

inúmeros projetos de exten-são foram realizados, propi-ciando à Comunidade Ilhen-se vários benefícios.

Projetos com inserção na área de ensino, através do Nú-cleo de Ensino e Projetos em parcerias com as Escolas Esta-duais e Municipais, como pre-servação ambiental e presta-ção de serviços a comunidade, entre outros, alavancaram a interação com a comunidade.

Também ao longo destes anos, pode-se ver um grande crescimento da estrutura fí-sica com vários prédios cons-truídos, propiciando um salto de qualidade das atividades.

Investimentos bastante visível foi aplicado no qua-dro de servidores técnico-ad-ministrativos, que tiveram a oportunidade de melhora-rem a qualificação em diver-sos setores, podendo assim prestar um serviço de alto nível para a Universidade e Comunidade.

Outro aspecto importan-te a se ressaltar nestes anos, foi o aumento no número de vagas com a realização de dois vestibulares, a criação dos Cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, Físi-ca e Matemática e do Curso de Zootecnia.

A Faculdade conta hoje com mais de 2200 alunos nos cursos de graduação e mais de 750 alunos nos cur-sos de pós-graduação.

Nossa unidade está in-serida ainda nos vários pro-gramas da Reitoria, tendo a UNATI (Universidade Aber-ta para a Terceira Idade) e também Cursos de Ensino à Distância na forma semi--presencial (UNESP-UNI-VESP) em grande atividade.

Estes 34 anos mostra-ram um exemplo de supera-ção e de glórias. A Direção aproveita para parabeni-zar os docentes e servido-res técnico-administrati-vos, que ao longo destes anos, mostraram exemplo de dedicação e idealismo, se engajando na meta de transformar esta faculdade num centro de excelência.

Parabéns, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – UNESP.

Marco Eustáquio de Sá - DiretorRogério de Oliveira Rodrigues - Vice-Diretor

Este livro é parte dos re-sultados de dois projetos de pesquisas complementares desenvolvidos entre os anos de 2005 e 2009. O primeiro refere-se a uma investigação de pós-doutorado que vi-sou analisar os processos de planejamento de atividades de ensino de física por licen-ciandos para ambiente edu-cacional que contemplou a presença de alunos cegos. O segundo fez parte do desen-volvimento do plano trienal docente realizado na UNESP de Ilha Solteira e objetivou investigar a aplicação dos planos no ambiente educa-cional mencionado.

Organizado em nove ca-pítulos, busca compreender quais contextos comunica-cionais favorecem e quais dificultam a participação efetiva do aluno cego em ati-vidades de óptica. Para tal, define, a partir das estrutu-ras empírica e semântico--sensorial, a linguagem uti-lizada nas atividades, bem como o padrão discursivo em que essas linguagens fo-ram empregadas.

Enfoca temas como o ensino de reflexão, refra-ção, dispersão da luz, cores, relação luz matéria (opaci-dade, transparência, etc), espelhos planos e esféri-cos, lentes, entre outros. Discute saberes docentes necessários à condução de atividades inclusivas de óptica. Apresenta ma-teriais táteis que auxiliam o ensino de alunos com e sem deficiência visual.

Como resultado, identi-fica intensa relação entre o emprego de linguagem de estrutura empírica áudio--visual interdependente em episódios não-interativos/de autoridade, o decresci-mento da utilização de tal estrutura nos episódios in-terativos e/ou dialógicos, a criação de ambientes segre-gativos de ensino no interior

da sala de aula, e a frequen-te utilização de linguagem de estrutura empírica tátil--auditiva interdependente nesses ambientes. Discute, ainda, o conceito de “ne-cessidade educacional es-pecial”, seu emprego inade-quado e sugestões para seu uso correto. Finaliza afir-mando que a interatividade, ao aproximar aluno com e sem deficiência visual, favo-rece a utilização de lingua-gens de acesso não-visual, e

Ensino de Óptica para Alunos Cegos: PossibilidadesAutor: Professor Dr. Eder Pires de Camargo ISBN: 978-85-8042-003-6Editora CRV, primeira edição, Curitiba, 2011

reconhece a importância do professor ao organizar sua comunicação em função de linguagens acessíveis a to-dos os discentes.

2 Jornal da Unesp Ilha Solteira | Ano IX | Abril de 2011PAG.3Unesp

A Intrigante Epidemia do termo "Divergente": Uma revisão crítica

Nas linhas abaixo, reproduzimos e analisa-mos um interessante ar-tigo do prof. Dr. Nivaldo Lemos, do Instituto de Física da UFF (Universi-dade Federal Fluminen-se-Rio de Janeiro) em relação ao "inadequado" uso do termo "divergen-te" por parte de profes-sores e alunos de Física e Matemática, argumen-tando as razões pelas quais seu uso constitui um erro grave de tradu-ção, que eventualmente poderia conduzir a uma interpretação errada dos conceitos envolvidos. Nos últimos anos tor-nou-se epidêmico o em-prego, por parte de pro-fessores e estudantes de física e matemática, da expressão "divergente" de um campo vetorial, em lugar de "divergên-cia" de um campo veto-rial. Na opinião do prof. Nivaldo, trata-se de um erro agrante de tradução e aparece em diversos textos, tratados e traba-lhos relativos ao assun-to em questão. Que esse erro apareça em diver-sas traduções de textos de Física e Matemática [1-4] não chega a ser surpreendente, tendo em vista que as tradu-ções de textos cientícos constituem uma triste tradição do Brasil, opina o prof. Nivaldo. Pior ain-da, o "divergente" apa-rece também em livros de autores brasileiros [5], que ajudam a propa-gar o erro. No entanto, é confortante constatar que os importantes textos de física básica de Moysés Nussenzveig [6] e de Ala-

or Chaves [7] não contri-buem para a dissemina-ção desse equívoco.

Vejamos um pouco a origem do termo "diver-gence" quando aplicado a um campo vetorial. Na terceira edição (1891) do seu monumental tratado de Eletricidade e Magne-tismo [8], James Clerk Maxwell (1831-1879) obteve a expressão - · o, como a parte escalar do produto quaterniô-nico do operador nabla por um campo vetorial . Analisando o comporta-mento das linhas de na vizinhança de um ponto P, Maxwell propôs cha-mar - · o de "conver-gence" de no ponto P. Com o passar do tempo, o sinal negativo foi aban-donado e · o e passou a chamar-se "divergence". Quanto à parte vetorial do produto do operador nabla pelo campo ve-torial, Maxwell propôs - "with great didence- chamá-la de "rotation" de no ponto P, que hoje, em inglês, chama-se de "curl" e, em português, de "rotacional". Compa-rando, ainda, o valor de uma função escalar num ponto P com o seu valor médio numa pequena esfera centrada em P, Maxwell sugeriu chamar o negativo do laplacia-no de um campo escalar de "concentration", mas este nome não pegou.

Mais uma vez, na opi-nião do prof. Nivaldo, o termo "divergente" aparece como uma tra-dução aberrante de "di-vergence". Veja-se, a pa-lavra "divergente" é um adjetivo. Por exemplo,

uma série pode ser con-vergente ou divergente; uma integral imprópria pode ser convergente ou divergente. Traduzir "di-vergence" por "divergen-te" é, desde todo ponto de vista, injusticável, segundo o prof. Nival-do. Os que o fazem ainda incorrem numa incoe-rência, pois, excetuado o caso da ref. [2], nunca traduzem "divergence theorem" por "teorema do divergente", como de-veriam, mas sempre por "teorema da divergên-cia". Que um erro tão ób-vio seja tantas vezes me-canicamente repetido me causa espécie, arma o prof. Nivaldo. A única teoria que eu consigo aventurar para explicar esse estra-nho fenômeno é a sonori-dade induzida pela palavra "gradiente". Para azar dos tradutores, "divergen-te" é uma rima mas não é uma solução. Português esmerado e terminologia coerente não são preocu-pações secundárias para o autor de um texto cien-tíco, devendo fazer parte do legado dos professores às novas gerações, naliza o prof. Nivaldo.

Como podemos ob-servar, devemos ter um pouco mais de cuidado na hora de usar esse ter-mo, seja em nossas aulas, seja em nossos trabalhos de pesquisa ou material didático, afim de não in-duzir a propagar um erro tão comum e frequente.

* Profa. Nair Ro-drigues de Souza, Prof. Dr. Jaime Edmundo Apaza Rodriguez

No último dia 24 de março o Ramo Estudan-til IEEE da UNESP de Ilha Solteira (Brasil) teve a honra de receber o Eng. Nelson Segoshi (membro sênior do IEEE e men-tor do Ramo em questão) para ministrar a palestra: A "tecnologia verde" na agenda futura dos pro-fissionais de engenharia. Compareceram mais de uma centena de ouvintes, sendo eles alunos princi-palmente das engenharias Elétrica, Mecânica e Civil da UNESP de Ilha Solteira.

Segoshi iniciou a pa-lestra exibindo um vídeo do IEEE.tv falando sobre o destino dos equipa-mentos eletrônicos que deixam de ser usados pe-los consumidores e, em seguida, exibiu projetos de conscientização sobre sustentabilidade.

O palestrante enfa-tizou que a regra dos 3 R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) é um excelente

caminho para a sustenta-bilidade e está descrita na devida ordem para deixar claro que a reciclagem é realmente o último recur-so a que devemos recor-rer, sendo então de suma importância apenas con-sumir objetos de extrema necessidade, o consumis-mo é um dos maiores “vi-lões” do meio ambiente.

O palestrante também ressaltou a valorização das ações de empresas como a DELL® que con-tribui com a natureza re-alizando o recolhimento dos seus notebooks que deixam de ser usados enviando-os para locais indicados.

Consciência ambien-tal é um dever de todos e a evolução tecnológica é essencial para o desen-volvimento humano, po-rém de nada vale se tal evolução destruir o pla-neta em que vivemos.

* Danilo Hecht

A "tecnologia verde" na agenda futura dos

profissionais de engenharia

Público presente durante a palestra.

Jornal da Unesp Ilha Solteira | Ano IX | Abril de 2011PAG.4Unesp

I Encontro de Verão em Matemática Aplicável

Fapesp libera recursos para reforma de colhedora de grãos da Fepe

O Encontro de Verão em Matemática Aplicável é um projeto que visa reunir pesquisadores em Matemá-tica de nosso campus e de outras instituições, através de palestras, workshops e oficinas. Na primeira edi-ção, realizado entre os dias 28 de fevereiro e 4 de mar-ço deste ano, contou com a ilustre presença do Prof. Milan Tvrdy, da Academia de Ciências da Repúbli-ca Tcheca. O Prof. Milan é especialista em problemas de contorno para sistemas de evolução e é editor de revistas importantes na área de Física-Matemática e fenômenos não-lineares controlados. O Prof. Mi-lan proferiu duas pales-tras: a primeira intitulada On nonlinear boundary value problems e a segun-da, About Czech state and mathematics there - with

No início do segundo se-mestre de 2010 em aditivo apresentado ao projeto de pesquisa coordenado pelo Prof. Orivaldo Arf, foram liberados R$ 89.053,00 para reforma completa da colhedora de grãos, bem como das duas pla-taformas de colheita da Fazenda de Ensino Pes-quisa e Extensão.

A reforma da colhedora de grãos contou ainda a im-plantação de cabine com ar condicionado, propor-cionando maior segurança e conforto aos operadores de máquinas.

Estima-se que com esta re-forma a colhedora de grãos da FEPE possa continuar em uso por um período de aproximadamente 10 anos.

* Prof. Dr. Orivaldo Arf

special attention to the in-tegration theory, onde ele fez uma apresentação sobre a República Tcheca, o Insti-tuto de Matemática da Aca-demia de Ciências, e tam-bém sobre pesquisadores tchecos na área da teoria da integração - com tradução simultânea. Esse Encontro promoveu uma discussão com a comunidade local

de pesquisadores, através de reuniões, visando o de-senvolvimento de projetos

de pesquisa em parceira e acordos bilaterais com a Academia de Ciências da

República Tcheca.* Profª Drª Berenice

C. Damasceno.

Prof. Milan Tvrdy, da Academia de Ciências da República Tcheca.

Prof. Milan, docentes e alunos da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, logo após palestra.

Colhedora antes da reforma. Colhedora reformada e com cabine de proteção.

4 Jornal da Unesp Ilha Solteira | Ano IX | Abril de 2011PAG.5Unesp

Técnicas de Engenharia Rural em pequenas propriedades

Na foto da esquerda a aluna Marina Munhoz Rosato na propriedade do Sr. Antonio Laurindo, que após assistir a uma palestra sobre saneamento do Pro-jeto PROEX resolveu construir uma Fossa Séptica em sua propriedade no Cinturão Verde. Na foto da direita a fossa séptica construída.

O projeto PROEX “Téc-nicas de Engenharia Rural em Pequenas Propriedades” teve início em 2009 e con-tinua em 2011 com traba-lhos sendo desenvolvidos no Cinturão Verde e no As-sentamento Estrela da Ilha levando aos agricultores tecnologias atuais em irri-gação, mecanização agríco-la, agrometeorologia, sane-amento rural, uso racional da água, uso e ocupação do solo, com o objetivo de um aumento na rentabilidade e melhoria da qualidade de vida. O Projeto é desenvol-vido pela Área de Engenha-ria Rural do Departamento de Fitossanidade, Engenha-ria Rural e Solos juntamen-te com alunos do Curso de Agronomia e Zootecnia da Faculdade de Engenharia – Campus de Ilha Solteira.

Juntamente com a Exten-são desenvolvemos traba-lhos de pesquisa, sendo que em 2009 foi realizado um trabalho intitulado “QUAN-TIFICAÇÃO DOS EFLUEN-TES DOMÉSTICOS PRO-DUZIDOS EM UMA ÁREA RURAL (CINTURÃO VER-DE, ILHA SOLTEIRA-SP), com autoria de Marina Mu-nhoz Rosato; Maurício Au-gusto Leite; Mariana Regina Durigan; Renato A. Momes-

so Franco; Fernando Braz Tangerino Hernandez.

O trabalho quantificava a falta de fossas sépticas em áreas rurais e os poten-ciais problemas que isso pode causar ao ambiente (água e solo). Este traba-lho foi contemplado com o primeiro lugar no RIC da FEIS em 2009 e o segundo lugar no CIC (Agrárias) no mesmo ano.

Para ampliar a abran-gência da Extensão, as ações

desenvolvidas, relatórios e os trabalhos são disponibili-zados no sítio do Projeto.

Este fato possibilitou que a Câmara Municipal de Ati-baia – SP citasse como justi-ficativa de um Projeto de Lei 129/10 (implantação de fos-sas sépticas em áreas rurais) o trabalho da aluna Marina Munhoz Rosato, que atual-mente é aluna de Mestrado do Programa de Pós-Gradu-ação em Agronomia – FEIS.

Isto demonstra que os

trabalhos desenvolvidos pela FEIS em nossa região podem alcançar locais distantes, com difusão de conhecimento e tecnologia, ampliando os ob-jetivos da Extensão.

Além da participação dos Docentes da Área de Engenharia Rural do De-partamento de Fitossani-dade, Engenharia Rural e Solos, o Projeto conta atu-almente com duas bolsistas PROEX, sendo elas Juliana Costa Pereira (Agronomia)

e Jéssica Salvador de Al-cântara (Zootecnia), dois bolsistas BAEE da Agrono-mia (Juliana Joici Renk e Donário Silva Teixeira) e sete alunos voluntários do Curso de Agronomia.

Mais informações: http://www.agr.feis.unesp.br/de-fers/docentes/mauricio/proex.php

* Prof. Dr. Maurício Augusto Leite

A UNESP agora possui um importante instrumen-to de ascensão na carreira docente que servirá como reconhecimento do seu tra-balho e estímulo à sua dedi-cação na formação dos alu-nos, na produção científica, no desenvolvimento dos projetos extensionistas e na administração da Universi-dade. Das três Universida-des Estaduais Paulistas, a UNESP é a primeira a tomar a iniciativa de por em práti-ca este instrumento.

Os níveis e categorias são fixados de forma a esta-belecer uma escala de ven-cimentos que obedecem a uma progressão vertical e horizontal.

As categorias MS-2 (Pro-fessor Assistente) e MS-6 (Professor Titular) possuem

Plano de carreira docente da Unespsomente um nível. Já as de-mais MS-3 (Professor Assisten-te Doutor) e MS-5 (Professor Adjunto) possuem 2 e 3 níveis, respectivamente (nossa Unida-de conta hoje com 105 Assis-tentes Doutores e 74 Adjuntos). São nelas que ocorrerão as pro-gressões horizontais. Cada nível horizontal corresponde a uma parcela da diferença entre as ca-tegorias verticais.

A solicitação de mudança de nível será feita através de planilha específica disponível na página da Comissão Per-manente de Avaliação - CPA, no momento da entrega do Relatório Trienal de Ativi-dades Docentes e deverá ser inicialmente analisada pelo Departamento para verificar a documentação e comprovar se o docente solicitante atende aos requisitos para a mudança

de nível horizontal. A última instância local é a Congrega-ção, devendo, posteriormente, o processo ser encaminhado à Reitoria para as demais trami-tações legais.

Os requisitos para a pro-gressão constam da Resolução Unesp-13, de 17-3-2011 e in-cluem: tempo na Universidade e de confirmação no Regime Especial de Trabalho, aulas ministradas, orientação de

alunos, publicações, partici-pações em eventos científicos e em grupos de pesquisas cer-tificados pelo CNPq, atuação em extensão universitária, ati-vidades administrativas, coor-denação de projetos de ensino, captação de auxílios individu-ais, tradução de livros, paten-tes entre outros, vínculo com a Pós-graduação ou outras ati-vidades pré-estabelecidas pela resolução.

Excepcionalmente, neste ano de 2011 (ano de implan-tação do Plano de Carreira), os docentes poderão solici-tar a mudança a qualquer momento e tal solicitação não está atrelada à entrega do Relatório Trienal, poden-do ser quando da entrega do Relatório Anual. Para tanto, a CPA trabalhará com o se-guinte cronograma para este ano de 2011:

Processos entrando:na Reitoria até:

Divulgação do Resultado: Vigência:

31/05/2011 31/07/2011 01/08/2011

31/07/2011 30/09/2011 01/10/2011

30/09/2011 30/11/2011 01/12/2011

31/12/2011 28/02/2012 01/03/2012

* Maria Luiza S. Barreto – Getúlio Mendes dos Santos

Jornal da Unesp Ilha Solteira | Ano IX | Abril de 2011PAG.6Unesp

Coordenadoria de Saúde da Unesp realiza curso de extensão em Ilha SolteiraA Coordenadoria de Saúde Segurança do Trabalhador e Sustentabilidade Am-biental realizou nos dias 5 e 6 de abril e realizará nos dias 7 e 8 de junho, no Câmpus - III de nossa Uni-dade, Curso de extensão: Gestão e Saúde no Traba-lho, que tem como objetivo formação de competências em gestão na atualidade, Saúde Mental, Organiza-ção do Trabalho, Atualiza-ção da legislação vigente, Conhecimento da estru-tura da Universidade em Saúde e Segurança do Ser-vidor, Noções do Progra-ma de Prevenção de Riscos Ambientais e do Progra-ma de Controle Médico de Saúde Ocupacional, atra-vés de novas metodologias e temáticas, organizado e executado pela Prof. Dra. Maria Luiza Gava Schi-midt do Câmpus de Assis. Curso este direcionado aos gestores do segmento técnico-administrativo das Unidades de Araçatuba, Dracena, Ilha Solteira e São José do Rio Preto.

* Paulo Eduardo Homem

Curso Unati de Tai Chi ChuanA Universidade Aberta à Terceira Idade oferece des-de 2005 o Curso de Tai Chi Chuan a seus alunos. O Tai Chi Chuan é uma arte mar-cial, mas vem sendo pratica-do como atividade física por pessoas de todas as idades há séculos na China, e mais recentemente, no Ocidente. No Tai Chi Chuan os movi-mentos em geral são lentos e com baixo impacto, sen-do realizados exercícios de respiração, concentração e relaxamento. Outros bene-fícios importantes são re-lacionados à coordenação motora e à memorização.

Estudos científicos con-firmam que a prática fre-quente do Tai Chi Chuan, tem impactos positivos no senso de equilíbrio, força muscular, flexibilidade, consciência postural, con-centração e memorização. O curso é ministrado pelo Professor Colaborador do Programa, Ricardo Tokio Higuti, às segundas e quar-tas-feiras, das 18h45 às 19h45 na sede da ASUIS - Associação dos Servidores da Unesp de Ilha Solteira.

* Prof. Dr. Ricardo Tokio Higuti

6 Jornal da Unesp Ilha Solteira | Ano IX | Abril de 2011PAG.7Unesp

Capacitação gerencial em saúde e segurança

A preparação dos ges-tores, para o enfrenta-mento das questões re-lacionadas à Gestão de Pessoas e de Processos, perpassa pela dinâmica do conhecimento das prerrogativas em Saúde e Segurança, em suas bases legais e institu-cionais. A formação de competências em ges-tão na atualidade traz uma gama variada de temas para aperfeiçoa-mento tais como: Saúde Mental, Organização do Trabalho, Atualização da legislação vigente, Co-nhecimento da estru-tura da Universidade em Saúde e Segurança do Servidor, Noções do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do Programa de Con-trole Médico de Saúde Ocupacional.

Como iniciativa orga-nizada de aprendizagem centrada nessa realida-de, finalizou-se em mar-ço último o Curso de Ex-tensão “Aperfeiçoamento em Gestão com Ênfase na Saúde e Segurança do

Servidor”, com carga ho-rária de 40 horas, inicia-do em agosto de 2010,

desenvolvido pela Divisão Técnico-Administrativa, através da Seção Técnica

de Saúde e Seção Técni-ca de Desenvolvimento e Administração de Recur-

sos Humanos. * Renata Trasse de Oliveira Barbosa

A preparação ade-quada dos trabalha-dores para seu afasta-mento do trabalho por ocasião da aposentado-ria é uma função social que vem sendo comum nas organizações públi-cas e privadas.

No próximo mês de maio nossa Unidade inicia as ações do Pro-

grama Interno de Prepa-ração para a Aposenta-doria. O Programa será desenvolvido pela Uni-versidade Aberta a Ter-ceira Idade com apoio da Equipe de Desenvolvi-mento de Recursos Hu-manos, deverá ser per-manente e acontecerá por ciclos de dois anos, sendo três encontros anuais.

As atividades do pro-grama serão desenvolvi-das nos seguintes eixos: psíquico, social, recrea-tivo, físico, educacional/cultural, meio ambiente, ideológico-político e co-munitário. As atividades terão formatos diferen-tes, dependendo do tema, profissional e metodolo-gia a ser trabalhada. A in-

tenção é desenvolver um empreendimento multi-disciplinar, de caráter bio-lógico-psicológico-social, de forma que seja possível a construção pelo servidor de novas concepções de vida após a aposentadoria.

Os aposentáveis terão livre adesão ao programa. A educação para a aposen-tadoria é parte do proces-

so de responsabilidade social das organizações, segundo o Instituto ETHOS de Responsabi-lidade Social e pela As-sociação Brasileira de Normas Técnicas (Res-ponsabilidade Social/Sistemas de Gestão).

* Paulo Eduardo Homem

Implantação do Programa Permanente de Preparação para a Aposentadoria

Jornal da Unesp Ilha Solteira | Ano IX | Abril de 2011PAG.8Unesp

Gincana Filantrópica - Ação solidária dos alunos da Unesp para a comunidade ilhense

No último dia 02 de mar-ço, os alunos ingressantes, com apoio e supervisão dos discentes veteranos realiza-ram a tradicional arrecada-ção de alimentos na cida-de. A ação, inserida como parte da Semana Interna de Recepção aos Calouros, coordenada pela Profª Ja-cira Isepon, tem o objeti-vo de integrar os alunos, e apresentar a cidade em seus bairros, contribuindo para as famílias de vulnerabilida-de social do município.

Por decisão dos alunos os alimentos foram doados a Diretoria Municipal de Bem Estar Social visando à distribuição equitativa pelos profissionais da Pre-feitura. Mesmo sendo um dia chuvoso e participando apenas um terço do núme-ro de alunos, foram arreca-dados quase uma tonelada de mantimentos.

A Gincana Filantrópica é uma atividade que ilustra o compromisso e respon-sabilidade social dos alu-nos da Unesp com a Comu-nidade Ilhense.

* Renata Haik

Câmpus inicia segunda etapa do programa de treinamento em segurança

Foram reiniciadas em março as ações de educa-ção continuada voltada à Segurança do Trabalha-dor na Unidade, com os Cursos de Manipulação de Agrotóxicos voltados aos servidores da Fazen-da de Ensino, Pesquisa e Extensão e a primeira edição da atualização em Primeiros Socorros, diri-gida para representantes das diversas categorias, abrangendo as diferen-tes áreas departamentais, totalizando 73 servidores cursantes. Em 2010 parti-ciparam do programa 168 funcionários, em quatro treinamentos realizados

durante o ano, com os seguintes temas: Segu-rança em Limpeza, Equi-pamentos de Proteção Individual, Norma Regu-lamentadora de Seguran-ça e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura, Condições e Meio Am-biente de Trabalho na In-dústria da Construção.

O Programa foi im-plantado pela Seção Téc-nica de Saúde através da Divisão Técnico-Admi-nistrativa, com supor-te das Unidades Admi-nistrativas do Câmpus e da Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes. Tem por objetivo auxiliar na prevenção dos riscos ocupacionais, preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Os treinamentos buscam não apenas trazer infor-mações, desenvolver ha-bilidades e atitudes asser-tivas, mas também almeja trazer o servidor para a análise e construção de novos projetos que otimi-zem instalações, métodos ou processos de trabalho, visando à segurança e saúde do trabalhador.

* Renata Trasse de Oliveira Barbosa