O atentado terrorista que matou cerca de 90

pessoas e feriu mais de 200 na principal

estação ferroviária daquela cidade italiana. A

bomba, colocada numa concorrida sala de

espera destruiu o edifício principal da esta-

ção e, ainda, uma composição que se encon-

trava no cais 1.

Man-

daram sair todos os pas-

sageiros, que vinham do

comboio de Roma que, surpreendidos e

apreensivos, desde logo saltaram para o

meio das muitas linhas férreas. Dirigiam-nos

a pé até às plataformas e, do lado esquerdo,

lá estava o resultado devastador do atentado

bombista. Apesar de todas as tentativas para

esconder o efeito da explosão dos muitos

passageiros que iam chegando à estação, os

destroços e a inerente sensação de que algo

muito grave se tinha passado naquele local

estavam bem patentes.

À medida que as informações iam chegando,

aumentava o misto de tristeza e revolta por

um acto que ainda figura entre os mais

devastadores atentados terroristas ocorridos

no continente europeu. As opiniões dos cida-

dãos bolonheses sobre o porquê da violência

convergiam para um ponto único: os terroris-

tas quiseram "castigar" uma das cidades

mais "vermelhas" de Itália.

O atentado foi atribuído a um grupo neo-

fascista, o NAR- Nuclei Armati Rivoluzionari.

Em 1987, mais de uma dezena de suspeitos

de terem participado no atentado começaram

a ser julgados. O processo, longo, com mui-

tas sentenças, recursos e contra-recursos,

acabou por atingir não só o grupo neo-

fascista, como também altas esferas dos

serviços secretos e a célebre loja maçónica

P2. Uma grande confusão jurídica que ainda

dura...

A t e n t a d o e m B o l o n h a P o n t o s d e

i n t e r e s s e

e s p e c i a i s :

Morte de Sá

Carneiro

Sequestro de

avião por criança

de 16 anos

RTP a cores

O sucesso do

Cubo Magico

Boicote nos

Jogos Olímpicos

A i n d a n e s t a

e d i ç ã o :

A bebida do ano 16

Especial — Horosco-

po Escorpião 17

Mitos e verdades

sobre a gravidez 9

A noite dos ocares 12

Top musical 13

Noticias do mundo 1

Efemerides 11

A n a R i t a A n t u n e s d a C o s t a M a r t i n h o

Jornal de Aniversário

17 de Novembro de 1980 Volume 1, Edição 1

Gare de Bolonha depois da explosão

2

Noticias

Atentado em Bolonha ………...……...…….. Pag. 1

Uma morte (in)esperada …………..….……..Pag. 3

O cubo magico ………………..………….…. Pag. 5

O túnel de Gotardo …………………………. Pag. 5

RTP a Cores …………………………...……. Pag. 5

Boicote nos jogos Olímpicos ………………. Pag. 6

Presidência de Portugal …………………………….… Pag. 7

Entrevista da Gravidez …………………………..…… Pag. 8

Mitos sobre a gravidez ………………………………. Pag. 10

Efemérides ………………………………………….… Pag. 11

Noite dos Óscares ……………………………………. Pag. 12

Top musica ……………………………………...…….. Pag. 13

Campeonatos ……..…………………….……………. Pag. 14

Publicidade ……………………………………..…….. Pag. 14

Os carros mais desejados ……………..……………. Pag. 15

Famosos que fazem anos na mesma data …….….. Pag. 16

Bebida do Ano …………………………………….….. Pag. 16

Horóscopo especial escorpião ……………………… Pag. 17

Passatempos ………………………………….……… Pag. 18

Cartoons ………………………………………………. Pag. 20

Anedotas ………………………………………………. Pag. 20

Í n d i c e

3

Não haveria mais que 15 minutos de

viagem quando ouvi por trás de mim

umas vozes exaltadas que me per-

turbavam as comunicações com o

controlo de tráfego aéreo e dis-

traíam o comandante que, na altura,

pilotava o aparelho. Só percebi o

que havia quando o operador de

sistemas, que vai sentado

por trás do co-piloto, me

toca no ombro e diz:

«Está aqui um gajo arma-

do que diz que quer ir

para Madrid». Voltei-me

de imediato e vejo então

um jovem, 15 ou 16 anos,

que nervosamente segu-

rava uma pistola apontada

alternadamente a cada

um de nós, ordenando-

nos para seguirmos para

O ano era 1980, uma terça-feira, 6

de Maio. O meu trabalho para esse

dia era tudo menos violento, pensa-

va eu, já que apenas tinha sido

escalado para fazer um voo domés-

tico, de curta duração, que me leva-

ria de Lisboa a Faro, com regresso

uma hora mais tarde. O avião era

um Boeing 727-100 já em fim de

carreira, com a reforma antecipada

pelo ruído e pelo consumo excessi-

vo dos seus reactores Pratt and

Whitney. No «cockpit» sentavam-se

o comandante Coutinho Ramos, o

operador de sistemas S. Rodrigues

e eu próprio, jovem co-piloto em

início de carreira. Na cabina, quatro

assistentes de bordo e 83 passagei-

ros.

Madrid sem mais demoras, enquan-

to tínhamos combustível. A porta do

«cockpit» foi trancada e o coman-

dante anunciou aos passageiros que

por razões de ordem meteorológica

o voo iria prosseguir para Madrid,

discurso pouco convincente quando

bastava olhar pela janela para ver o

“ P i r a t i n h a d o A r ”

sores, piloto e co-piloto.

Nesse mesmo dia, Sá Carneiro gra-

vara uma mensagem de tempo de

antena onde exortava ao voto no

Francisco Sá Carneiro faleceu na

noite de 4 de Dezembro de 1980,

em circunstâncias trágicas e nunca

completamente

esclarecidas, quando

o avião no qual

seguia se despenhou

em Camarate, pouco

depois da descola-

gem do aeroporto de

Lisboa, quando se

dirigia ao Porto para

participar num comí-

cio de apoio ao can-

didato presidencial

da coligação, o

General António Soa-

res Carneiro. Junta-

mente com ele fale-

ceu o Ministro da Defesa, o demo-

crata-cristão Adelino Amaro da Cos-

ta, bem como a sua companheira

Snu Abecassis, para além de asses-

candidato apoiado pela AD, amea-

çando mesmo demitir-se caso Soa-

res Carneiro perdesse as eleições (o

que viria de facto a suce-

der três dias mais tarde,

sendo assim o General

Eanes reeleito para o seu

segundo mandato presi-

dencial). Dada a sua trági-

ca morte, pode-se muito

bem especular sobre se

teria ou não demitido em

função dos acontecimen-

tos subsequentes…

Vinte e oito anos depois

dos acontecimentos, con-

tudo, continuam a existir

duas teses relativas à sua morte: a

de acidente (eventualmente motiva-

do por negligência na manutenção

do avião), ou a de atentado (neste

U m a m o r t e ( i n ) e s p e r a d a

4

bastaram para acalmar as autorida-

des de Madrid. Só não bastaram

para convencer Sá Carneiro a abrir

os cofres e assim foi necessário ir

reforçando a nossa recém-criada

intimidade com o Rui. Sempre acre-

ditei que com honestidade, ternura

(tratava-se de uma criança...) e bom

senso o problema acabaria por

resolver-se, como aconteceu.

Até que surgiram os primeiros sinais

de impaciência, entre os passagei-

ros, retidos durante horas dentro de

um avião fechado, sem comida e

com os lavabos a abarrotar. Deu-se,

então, o primeiro sinal clássico de

que a aventura não duraria muito

mais. Senhoras e crianças foram

autorizadas a sair, abriu-se uma das

portas do avião e houve uns quan-

tos cavalheiros mais que aproveita-

ram para se porem ao fresco, o que

muito incomodou o magnânimo

jovem, ao ponto de aí ter tido o seu

único ataque de fúria, ainda que

benigna e controlada.

O tempo ia passando e no «cockpit»

iam-se trocando intimidades. Ele

falava dos pais, do ambiente familiar

nem sempre perfeito, nós mostráva-

mos fotografias dos filhos, falámos

das nossas carreiras, criava-se o

ambiente para as lágrimas que

haveriam de vir. Até que tive uma

ideia. Falando de meu pai, na altura

juiz-conselheiro do Supremo Tribu-

nal, comprometi-me perante o Rui

que tudo faria junto dele (meu pai)

para que usasse de toda a sua

influência de forma a que este caso

fosse tratado com a benevolência

adequada ao comportamento de um

rapaz perturbado, mas obviamente

dócil e compreensivo. Bastaria, para

tal, que ele me entregasse as balas

e eu entregaria a pistola às autorida-

Algarve iluminado, praticamente

desde Sagres a Vila Real de Santo

António! Perguntei-lhe o nome,

comecei a tratá-lo por tu, pedi-lhe

para desviar a arma, ao que ele

rapidamente acedeu. Pouco depois

ele irá dizer a frase mágica que nos

tranquilizou a todos: «Os senhores

desculpem o incómodo que estou a

causar!»«Estás desculpado», apro-

veitei eu, «mas já agora diz lá o que

pretendes com esta enorme trapa-

lhada». Foi aí que tomámos conhe-

cimento das exigências para libertar

as pessoas e o avião: nada menos

que dez milhões de dólares (dois

milhões de contos, ao câmbio

actual) e um salvo conduto para a

Suiça, faltando apenas saber a

quem deveria ser pedido o dinheiro.

Recomendamos que não fosse à

TAP, já então com grandes proble-

mas financeiros, pois tal poderia pôr

em causa o nosso futuro e ele, o

nosso «amigo», não queria causar-

nos mais dificuldades. Concordámos

que deveria ser o primeiro-ministro,

Sá Carneiro, a descalçar esta

«bota».

Alertadas as autoridades portugue-

sas e espanholas, lá nos dirigimos

para Madrid, onde aterrámos menos

de uma hora depois do início do

sequestro. Só então o Rui, esse era

o seu nome, achou por bem pegar

no microfone e informar os passa-

geiros sobre o que estava a aconte-

cer. Fê-lo tão bem e tão serenamen-

te que não se vislumbrou qualquer

manifestação de pânico.

Lá fora as coisas eram levadas mais

a sério. O avião estava cercado pela

brigada antiterrorista e o embaixador

de Portugal em Espanha, João Sá

Coutinho, dirigiu-se à torre de con-

trolo do aeroporto de Barajas para

negociar, via rádio, uma solução

para esta crise. Repetimos, vezes

sem conta, que o jovem acabaria

por ceder, por fadiga ou persuasão.

Era vital impedir que os militares

espanhóis transformassem uma

aventura inconsequente num banho

de sangue. Felizmente, o talento e o

«charme» do nosso embaixador

des como tendo estado sempre des-

carregada, na expectativa de que

isso funcionasse como atenuante. A

conversa foi demorada, pelo meio

ainda se falou em suicídio, as lágri-

mas acabaram por soltar-se em

abundância, de ambos os lados.

Os restantes passageiros foram

libertados, as assistentes de bordo

foram autorizadas a sair

(mas,corajosamente, decidiram

ficar) e acabámos reduzidos aos

tripulantes e ao nosso perturbado

amigo, pois já quase o entendíamos

como tal. Faltava apenas convencer

as autoridades espanholas a deixa-

rem-nos sair e a abastecerem o

avião de combustível para poder-

mos descolar para «parte incerta».

Concordámos todos que este assun-

to seria tratado de forma mais benig-

na em Portugal do que em Espanha,

na altura já com graves problemas

de terrorismo e dotada de legislação

severa nesse domínio. Uma vez no

ar, informámos o controlo de tráfego

aéreo que o assaltante se rendera à

tripulação e dirigimo-nos para Lis-

boa, onde um enorme aparato poli-

cial nos aguardava. Eram cinco da

manhã, o Rui tinha passado a sua

primeira noite fora de casa e eu

tinha no bolso seis balas de pistola

sem saber o que lhes fazer. O Rui

foi detido preventivamente na Peni-

tenciária de Lisboa onde passou

alguns meses. Durante esse período

fui uma vez visitá-lo, a pedido do pai

dele, que me procurou alegando que

o filho precisava de falar comigo.

Como esta operação era arriscada,

até porque era necessário que os

guardas prisionais «ignorassem» a

minha entrada, pedi autorização aos

meus superiores hierárquicos que

rapidamente a concederam. Lá dou

comigo a entrar clandestinamente

na Penitenciária, para «bater um

papo» com o indivíduo que me

assaltou o avião. A conversa foi

amigável e privada. No entanto,

nada acrescentou ao processo,

resolvido em tribunal, anos mais

tarde, com uma condenação e pena

suspensa.

“ P i r a t i n h a d o A r ”

5

Em 24 de Outubro de 2001, ocorreu

um acidente no

interior do túnel

com a colisão de

dois caminhões

onde morreram

onze pessoas, por

esse motivo o túnel

ficou fechado por

dois meses para

reparos e limpeza.

Estuda-se a pro-

posta para a cons-

trução de um segundo túnel, mas

oposição politica e referendo da

população tem impedido os esfor-

ços.

O Túnel de São Gotardo na Suíça é

o terceiro maior túnel rodoviário do

mundo (o maior é

o Túnel de Lærdal,

na Noruega). Ele

liga Göschenen,

no Cantão Uri no

norte com Airolo,

no Cantão Tessino

no Sul, e tem 16,4

quilómetros de

extensão.

O túnel foi inaugu-

rado em 5 de

Setembro de

1980, em resposta ao crescimento

de automóveis na Suíça e a popula-

ridade das viagens para a Itália, ele

faz parte da rodovia A2 na Suíça.

T ú n e l r o d o v i á r i o d e S ã o

G o t a r d o

conhecidas são a 2x2x2, 4x4x4 e a

5x5x5.

É considerado um dos brinquedos

mais populares do mundo, atingindo

um total de 900 milhões de unidades

vendidas, bem como suas diferentes

imitações.

O cubo de Rubik, também conheci-

do como cubo mágico, é um quebra-

cabeça tridimensional, inventado

pelo húngaro Ernő Rubik em 197.

Originalmente foi chamado o "cubo

Mágico" pelo seu inventor, mas o

nome foi alterado pela Ideal Toys

para "cubo de Rubik".

Em 1980 ganhou o prémio alemão

do "Jogo do Ano" (Spiel des Jahres).

O Cubo de Rubik é um cubo geral-

mente confeccionado em plástico e

possui várias versões, sendo a ver-

são 3x3x3 a mais comum, composta

por 6 faces de 6 cores diferentes,

com arestas de aproximadamente

5,5 cm. Outras versões menos

C u b o d e R u b i k

Após o 25 de Abril de 1974, o esta-

tuto da empresa concessionária da

radiotelevisão foi alterado. Assim

sendo em 1975, a RTP foi naciona-

lizada, transformando-se na

empresa pública Radiotelevisão

Portuguesa.

5 Anos mais tares, a RTP iniciou

as emissões regulares a cores no 7

de Março de 1980, depois de algu-

mas experiências técnicas, contu-

do grande parte da população ain-

da não dispunha de equipamentos

a cores.

R T P a

c o r e s

Beatriz Guilhermina Armgard

(Beatrix Wilhelmina Armgard; 31

de Janeiro de 1938) é a actual

rainha do Reino dos Países Bai-

xos. Ela ascendeu ao trono holan-

dês com a abdicação de sua mãe,

a rainha Juliana, em Abril de 1980.

R a i n h a d o

R e i n o d o s

P a í s e s B a i x o s

6

ação americana acabaram partici-

pando individualmente sob a bandei-

ra olímpica.

Este início dos anos 80 representou

o pior momento vivido pelos Jogos

Olímpicos e pelo Comitê Olímpico

Internacional em toda a sua existên-

cia com o esperado boicote a ser

feito em troca pela URSS e seus

aliados aos Jogos seguintes em Los

Angeles, fazendo com que seus

dirigentes temessem pela própria

extinção das OlimpíadasDado a

invasão soviética ao Afeganistão,

em 1979, os Estados Unidos da

América decidiram boicotar os

Jogos Olímpicos de 1980, o presi-

dente americano Jimmy Carter deu

um ultimato aos soviéticos, em 20

de fevereiro de 1980, para a com-

pleta remoção das tropas militares

no Afeganistão. O boicote foi anun-

ciado em 21 de março.

Jimmy Carter pressionou outros

países em aderir ao boicote, em que

69 países aderiram, incluindo a Ale-

manha Ocidental, o Canadá e o

Japão. Alguns países ocidentais

apoiaram, como a França, Portugal

e o Reino Unido, mas deram livre

arbítrio para os atletas irem a União

Soviética ou não. Porém, esses

Os XXII Jogos Olímpicos foram

abertos em Moscovo, União Soviéti-

ca, pelo presidente Leonid Brejnev

em 19 de julho de 1980, e contaram

com a participação de 5.179 atletas

de 80 nações. Esta foi a edição com

o menor número de participantes

desde Melbourne, em 1956, devido

ao maior boicote da história olímpi-

ca, quando a influência da política

no esporte chegou a seu ponto mais

alto e decisivo.

No final de 1979, como protesto

contra a invasão soviética do Afega-

nistão, o presidente

norte-americano

Jimmy Carter anun-

ciou o boicote de

sua nação aos

Jogos Olímpicos de

Moscou no ano

seguinte, convocan-

do seus aliados

pelo mundo a

darem o mesmo

exemplo; 69 países,

um número três

vezes maior do que

as nações africanas

que se recusaram a

participar dos Jogos

anteriores em Montreal por questões

raciais, seguiram o caminho dos

Estados Unidos, levando estes

Jogos a um esvaziamento que afe-

tou bastante o nivel técnico de diver-

sas modalidades. Mesmo assim,

algumas marcas e desempenhos

excepcionais foram realizados e até

atletas de países que apoiaram a

países mandaram uma delegação

de atletas reduzida. Por estas ques-

tões, a Itália foi a principal represen-

tante da Europa Ocidental nos jogos

de 1980. O boicote afetou severa-

mente muitos eventos.

De uma maneira ou

outra, os jogos foram

bem organizados, e

mais recordes olímpicos

foram quebrados nos

jogos de 1980 do que

nos jogos de 1976,

realizados em Montreal.

B o i c o t e n o s J o g o s O l í m p i c o s

7

onde desenvolveu diversas iniciati-

vas tendentes à gradual transforma-

ção da ditadura numa democracia

típica da Europa Ocidental. Colabo-

rou com Mota Amaral na elaboração

de um projecto de revisão constitu-

cional, apresentado em 1970. Não

tendo alcançado os objectivos aos

quais se propusera, viria a resignar

ao cargo de deputado com outros

membros da Ala Liberal, entre os

quais Francisco Pinto Balsemão e

Magalhães Mota. Foi, no entanto, na

cidade do Porto, sua cidade natal,

que o Partido Social Democrata tem

a sua génese, no diálogo entre

Francisco Manuel Lumbrales de Sá

Carneiro, foi um advogado e político

português, fundador e líder do Parti-

do Popular Democrático / Partido

Social Democrata, e ainda Primeiro-

Ministro de Portugal, durante cerca

de onze meses, no ano de 1980.

Durante o Estado Novo

Advogado de profissão, licenciado

pela Faculdade de Direito da Univer-

sidade de Lisboa, foi eleito pelas

listas da Acção Nacional Popular, o

partido único do regime salazarista,

para a Assembleia Nacional, conver-

tendo-se em líder da Ala Liberal ,

Mário Montalvão Machado, Miguel

Veiga ou Artur Santos Silva (pai).

P r i m e i r o M i n i s t r o

Sá Carneiro

No exército, Ramalho Eanes segue

a arma de Infantaria. Serve na Guer-

ra Colonial onde combateu na Índia

Portuguesa, Macau, Moçambique,

Guiné-Bissau e Angola.

Depois de demorada carreira de

combatente, Eanes encontrava-se

ainda em serviço em Angola aquan-

do da revolução de 25 de Abril. Ade-

riu ao Movimento das Forças Arma-

das e, regressado a Portugal, foi

director de programas e nomeado

presidente do conselho de adminis-

tração da RTP, até março de 1975.

António dos Santos Ramalho Eanes,

é um oficial militar e ex-político por-

tuguês. Foi o primeiro presidente da

República democraticamente eleito

após a revolução de 1974.

Ramalho Eanes nasceu em Alcains,

concelho de Castelo Branco numa

família humilde. Filho de Manuel dos

Santos Eanes e Maria do Rosário

Ramalho. A formação tem início em

1942, quando entra para o Liceu de

Castelo Branco.

Segue a carreira das armas entran-

do para o exército em 1952, estu-

dando tácticas militares (Escola do

Exército, de 1952 a 1956; Estágio

CIOE-Curso de Instrução de Opera-

ções Especiais, em 1962; instrutor

de Acção Psicológica no Instituto de

Altos Estudos Militares, em 1962).

Frequenta, aínda, o Instituto Supe-

rior de Psicologia, durante três anos.

Em 1975, então com a patente de

Tenente-Coronel, dirigiu as opera-

ções militares do 25 de Novembro

desse mesmo ano, contra a facção

mais radical do MFA. Em 1976 foi

eleito Presidente da República, sen-

do reeleito em finais de 1980.

Com o fim do segundo mandato

como presidente da república, em

Fevereiro de 1986, assume pouco

depois a presidência do Partido

Renovador Democrático, demitindo-

se desse cargo em 1987.

Nomeado General de quatro estre-

las em 24 de Maio de 1978, passou

à reserva, por sua iniciativa, em

Março de 1986. É, actualmente,

Conselheiro de Estado e presidente

do Conselho de Curadores do ISC-

TE - Instituto Universitário de Lis-

boa.

P r e s i d e n t e d e P o r t u g a l

8

E n t r e v i s t a s o b r e a G r a v i d e z

9

E n t r e v i s t a s o b r e a G r a v i d e z

10

qualidade do adoçante utiliza-

do. Informe-se com seu obste-

tra.

Barriga pontuda é menino, e

espalhada é menina

Mito. Não existe qualquer estu-

do que comprove tal afirmação,

porém é algo muito antigo que

diverte as grávidas nas conver-

sas com amigas e familiares.

Carnes cruas, ovos e peixes

não devem ser consumidos

durante a gravidez

Meio mito, meio verdade.

Depende do estado imunológi-

co da paciente ante determina-

das infecções, como a toxoplas-

mose, que é transmitida por

carnes cruas ou mal passadas

e de origem não muito bem

determinadas.

É preciso passar pomadas

nos mamilos para não racha-

rem?

Verdade. Mas isso é muito anti-

go e causa dor. Hoje, há produ-

tos à venda em farmácias que

protegem os seios de possíveis

rachaduras.

Quando o bebé é grande, pre-

cisa nascer de cesariana?

Mito. É claro que o peso do

bebé às vezes influi na escolha

adequada da via de parto,

porém isso não é uma regra. É

necessário antes fazer uma

avaliação adequada da pelve

materna (bacia) e também das

condições psicológicas da ges-

tante.

Depois de uma cesariana, não

se pode mais fazer parto nor-

mal?

Mito. Após uma cesariana é

recomendado, caso o parto

transcorra por via vaginal, que

se faça uso do fórceps, que em

mãos experientes é uma impor-

tante ferramenta de auxílio.

Porém, é verdade que a maioria

dos obstetras prefere realizar

cesariana se a paciente já pas-

sou por uma anteriormente.

Você precisa se livrar de seu

gato se estiver grávida?

Mito. Os gatos de origem

doméstica, que não circulam

pelas ruas, têm uma pequena

chance de transmitir a toxoplas-

mose. Se seu gato for

"vagabundo", é melhor ponderar

o risco/benefício.

Não se pode tomar nada

“diet” durante a gravidez?

Meio mito, meio verdade. Não é

bem assim, tudo depende da

Pele de grávida mancha se

ficar exposta ao sol?

Verdade. Principalmente para

quem tem pele clara. Depois da

gestação pode ser bem difícil

remover essas manchas, por

isso é importante o uso de pro-

tector solar.

Se existir um risco preto na

barriga, vou ter um bebé bem

moreno?

Mito. Toda gestante tem um

risco preto na barriga desde a

púbis até quase o estômago,

que se chama Linha Nigra.

Quanto mais morena for, mais

escura fica essa linha, pois ela

decorre do depósito de melani-

na nessa região. Por isso, é

bom evitar tomar banhos sol na

barriga durante a gravidez, por-

que isso dificultará o branquea-

mento dessa linha depois do

parto.

O cabelo voltará ao normal?

Verdade. O efeito da gestação

nos cabelos é imprevisível.

Algumas mulheres que têm

cabelo liso ficam com eles mais

ondulados. E vice-versa. E não

adianta muito tentar tratá-los

nessa fase, melhor aceitar a

mudança. Depois do parto,

você vai ter uma grande queda

dos fios de cabelo, devido à

baixa hormonal. Mas, dentro de

um ano, tudo deve voltar ao

normal.

M i t o s e v e r d a d e s s o b r e g r a v i d e z

11

1964 - A Grã-Bretanha anuncia a

suspensão dos fornecimentos de

armas à África do Sul.

1971 - Venij Thanom Kittikachron

toma o poder na Tailândia, abolin-

do o parlamento, demitindo o

governo e suspende a constituição

do país.

1972 - O antigo presidente argenti-

no, Juan Perón, regressa ao seu

país, após 17 anos de exílio.

1975 - Fundação do Progresso

Associação do Sambizanga (PAZ).

1976 - A China realiza uma grande

explosão nuclear na atmosfera.

1977 - O presidente egípcio, Anwar

Sadat, aceita formalmente um con-

vite para visitar o Estado de Israel,

ignorando o descontentamento que

cresce no mundo Árabe e no seio

do seu próprio governo.

1979 - O Ayatollah Khomeini orde-

na a libertação das mulheres e dos

negros detidos na embaixada dos

Estados Unidos da América em

Teerão (Irão).

1980 - Seis neo-nazis e membros

da organização racista norte-

americana "Ku-Klux-Klan" são con-

siderados inocentes de acusações

do assassínio, em Greensbord

(Carolina do Norte), de cinco

apoiantes do Partido Comunista

norte-americano.

1985 - O Papa João Paulo II envia

uma mensagem pessoal à Reagan

e a Gorbachev, instando o presi-

dente norte-americano e o dirigente

soviético a trabalhar para a paz na

cimeira de Genebra.

1986 - Um homem e uma mulher

alvejam mortalmente à tiro, numa

rua de Paris (França), o presidente

da companhia automovél francesa

Renault, Beorges Besse, de 59

1525 - Morre a rainha D. Leonor,

de Portugal, fundadora das miseri-

córdias.

1558 - Isabel I torna-se rainha de

Inglaterra, na sequência da morte

de Maria Tudor.

1604 - Sir Walter Raleigh é julgado,

em Londres (Inglaterra), por trai-

ção.

1717 - Começa a construção do

Convento de Mafra.

1800 - O edifício do Capitólio em

Washington DC tem sua primeira

sessão o E.U. Congresso.

1869 - Inaugura-se o canal do

Suez, ligando o Mediterrâneo ao

Mar Vermelho.

1903 - Tratado de Petrópolis encerra

o conflito entre o Brasil e a Bolívia por

causa do Acre

1913 - O Canal do Panamá é aber-

to no istmo do Panamá, ligando-se

assim os oceanos Atlântico e Pací-

fico.

1989 – Guerra Fria: começa a

Revolução de Veludo na Tchecos-

lováquia, após violenta repressão

policial a uma manifestação estu-

dantil, em Praga.

1910 - Uma nota do ministro da

Guerra do governo provisório da

república determina que a

"Portuguesa" passe a ser o hino

nacional português.

1913 - Os primeiros navios passam

através do Canal do Panamá.

1937 - Lorde Halifax visita Adolfo

Hitler, numa tentativa de resolver

pacificamente a questão dos Sude-

tos, facto que da inicio política bri-

tânica de desanuviamento.

1960 - Morre, num hospital de

Hollywood, o actor norte-americano

Clark Gable.

anos de idade.

1989 - Num gesto sem preceden-

tes, a Roménia encerra a fronteira

com à Hungria.

1991 - Morre Gustav Uusak aos 78

anos de idade, ex-presidente da

Checoslováquia, deposto na

sequência das transformações

ocorridas em 1989, e que, no

poder, legitimou a liquidação da

"Primavera de Praga", tentada por

Dubcek em 1968.

1992 -Tomaso Buscetta, dirigente

da máfia "arrependido", afirma que

a "Cosa Nostra" está acabada,

faltando, apenas, dar-lhe o golpe

final.

1993 - A Câmara dos Representan-

tes dos Estados Unidos aprova,

com 234 votos a favor 200 contra ,

o acordo de comércio livre da Amé-

rica do Norte - Nafta.

1996 - A cimeira mundial da ali-

mentação termina em Roma

(Itália), com um apelo para que se

considere uma corrida contra-

relógio à redução para metade, nos

próximos 20 anos, do número de

famintos no mundo.

1997 - Sessenta e oito pessoas

morrem e fere 24 outras, na sua

maioria turistas, durante um atenta-

do no Egipto, reivindicado pelo

Grupo Islâmico Gama'at Islamya.

2006 - A Sony lança seu videoga-

me nos EUA, o playstation 3.

17 de Novembro é também:

Dia Internacional dos Estudantes .

Luta pela Liberdade e Democracia

( Eslováquia )

Dia de Santa Isabel da Hungria

Dia da criatividade

E f e m é r i d e s

12

“ A n d t h e O s c a r g o e s t o … ”

- Peter Sellers por Muito Além do Jar-

dim

- Roy Scheider por O Show Deve Conti-

nuar

- Jack Lemmon por Síndrome da China

- Al Pacino por Justiça para Todos

Melhor Actriz

Sally Field por Norma Rae

Indicados

- Bette Midler por A Rosa

- Jane Fonda por Síndrome da China

Melhor Actor Secundário

Melvyn Douglas por Muito Além do

Jardim

Indicados

- Mickey Rooney por O Corcel Negro

- Justin Henry por Kramer vs. Kramer

- Robert Duvall por Apocalypse Now

Melhor Filme

Kramer vs. Kramer

Indicados :

- O Show Deve Continuar

- Norma Rae

- O Vencedor

- Apocalypse Now

Melhor Direcção

Robert Benton por Kramer vs. Kra-

mer

Indicados

- Bob Fosse por O Show Deve Conti-

nuar

- Edouard Molinaro por A Gaiola das

Loucas

- Francis Ford Coppola por Apocalypse

Now

- Peter Yates por O Vencedor

Melhor Actor

Dustin Hoffman por Kramer vs. Kra-

mer

Indicados:

Melhor Actriz Secundária

- Meryl Streep por Kramer vs. Kra-

mer

Indicados

- Jane Alexander por Kramer vs. Kra-

mer

- Mariel Hemingway por Manhattan

- Barbara Barrie por O Vencedor

Melhor Montagem

O Show Deve Continuar

Indicados

- Apocalypse Now

- Kramer vs. Kramer

- O Corcel Negro

13

UHF- Cavalo de Corrida

Rui Veloso - Chico Fininho

GNR - Dunas

No resto do mundo podia-se ouvir:

Blondie - "Call Me"

Olivia Newton-John - "Magic"

Air Supply - "All Out Of Love"

Queen - "Another One Bites the

Dust"

Kool & the Gang - "Celebration"

Pat Benatar - "Hit Me With Your Best

Shot"

Christopher Cross - "Ride Like the

O ano em que a ponte caótica dos

anos 70 e suas tendências do último

disco e punk rock com a nova déca-

da, 1980 foi um ano interessante e

dinâmico para a música pop. Assim,

as melhores músicas deste ano

tendem a conter os elementos da

década passada, mesmo apenas

como eles forjaram novos caminhos,

como a mistura de batidas disco

com uso pesado de sintetizadores,

um instrumento que poderia desem-

penhar um grande papel na década

de 80.

E em Portugal as musicas que mais

rodavam nas rádios eram:

Herman José - A canção do Beijinho

Doce - Amanha de Manhã

Marco Paulo - Eu tenho dois amores

Wind"

The Manhattans-"Shining Star"

Irene Cara - "Fame"

John Lennon - "(Just Like) Starting

Over"

Pink Floyd - ―Another Brick In the

Wall‖

Michael Jackson - ―Rock with you‖

Paul McCartney - ―Coming up‖

Billy Joel - ―It's Still Rock and Roll to

Me‖

Spinners - ―Working My Way Back to

You/Forgive Me, Girl‖

Elton John - ―Little Jeannie‖

Barbra Streisand & Donna Summer -

No More Tears (Enough Is Enough)

T o p m u s i c a

- Jornada nas Estrelas

- Síndrome da China

Melhores Efeitos Visuais

Alien, O Oitavo Passageiro

Indicados

- 007 Contra o Foguete da Morte

- Jornada nas Estrelas

Melhor Fotografia

Apocalypse Now

Indicados

- O Show Deve Continuar

- Kramer vs. Kramer

Melhor Direcção de Arte

O Show Deve Continuar

Indicados

- Apocalypse Now

- Alien, O Oitavo Passageiro

14

Taça de Portugal de Basquetebol

1979/1980 - Sporting CP

1980/1981 - SL Benfica

Taça de Portugal de Andebol

1979/1980 - FC Porto

1980/1981 - Sporting CP

Campeonato Nacional de Nata-

ção

1980 - FC Porto

No Campeonato Nacional de

Futebol

1979/80 - Sporting CP

1980/81 - SL Benfica

Campeonato Português de

Hóquei em Patins:

1979/1980 - SL Benfica

1980/1981 - SL Benfica

Campeonato Português de Volei-

bol

1980/1981 - Sporting CP

1981/1982 - Sporting CP

Pode-se dizer que 1980 foi o ano

do Sporting ser campeão em

varias modalidades desportivas

V e n c e d o r e s d o s c a m p e o n a t o s

15

Principais noticias desse ano

- Como foi a reacção dos pais ao

saberem que iam ter o filho

- Mitos da gravidez e do parto

- Que presidente estaria no poder

- Quem venceu o campeonato

- Que filmes ganhram os oscares

- Horoscopo

- Celebridades que fazem anos no

mesmo dia

- Top musica

- Efemerides

- Passatempos

- Publicidade

O s C a r r o s m a i s d e s e j a d o s

Numa época em que Porsches, Ferraris e Maseratis só

eram vistas em filmes ou revistas, os carros dos sonhos

dos de muitos jovens na década de 80 eram muito dife-

rentes de hoje. Porém, a paixão do brasileiro por carros

desportivos já era igual ou maior que a de hoje.

Fiat Oggi CSS 1984

Avanços técnicos na motorização, e sucesso nas pistas

Dodge Polara GLS 1980

Motor 1.8 e 153Km/h

Ford Escort XR3 1985

Um clássico. A versão conversível impressionava

GOL GTI 1989

Motor 2.0 - 185 km/h

. O primeiro desportivo com injecção electrónica

Passat Pointer GTS 1.8

PUMA GTB. Esportivo até no nome

4.1 e 190 Km/h

Miura Neon. Qualquer semelhança com a "Super Máqui-

na"é mera coincidência

16

Blue Jeans

Ingredientes:

.4 pedras de gelo

.20 ml de suco de limão

.40 ml de gim

.soda limonada para completar

.1 rodela de limão para decorar

B e b i d a d o a n o

Lauren Hutton, 1943, actriz

Danny DeVito, 1944, actor

Lorne Michaels , 1944, escritor,

humorista

Tom Seaver , 1944, Jogador de

basebol

Howard Dean, 1948, politico

Nicolas Appert, 1949, Inventor

Jon Avnet, 1949, produtor

John Boehner, 1949, Politico

Roland Matthes, 1950, nadador

Butch Davis, 1951, futebolista

Mary Elizabeth Mastrantonio, 1958,

actor

William R. Moses, 1959, actor

August Möbius, 1790, astrónomo

Bernard Montgomery, 1887, militar

Herbert O'Conor, 1896, politico

Lee Strasberg , 1901, actor, director

Mischa Auer, 1905, actor

Stanley Cohen, 1922, cientista

Rock Hudson, 1925, Actor

Richard H. Gallagher, 1927, enge-

nheiro

Peter Cook, 1937, comediante, satí-

rico, autor

Gordon Lightfoot , 1938, musico

Martin Scorsese, 1942, director de

cinema

Barry McCaffrey, 1942, governador

RuPaul, 1960, actor

Richard Jewell, 1962, vitima

Dr. Bombay, 1963, musico

Sophie Marceau, 1966, actriz

Jeff Buckley, 1966, musico

Daisy Fuentes, 1966, apresentadora

TV

Diane Neal, 1975, actor

Brandon Call, 1976, actor

Laura Wilkinson, 1977, mergulhado-

ra olímpica

Rachel McAdams , 1978, actor

Isaac Hanson, 1980, musico

Kat DeLuna, 1987, musico

Gene Clark, 1991, musico

C e l e b r i d a d e s q u e f a z e m a n o s n o

m e s m o d i a

Modo de preparo:

Em um copo long drink coloque o

gelo, o suco de limão e o gim. Com-

plete com soda limonada, misture

bem e decore com a rodela de

limão.

17

Escura, Topázio e Coral

Metal: Aço

Cor: Vermelho Escuro e Preto

Perfume: Pinho e Menta

Flores: Violeta e Urze

Ervas e Plantas: Cactos. Urti-

ga e Framboesa

Ficha do signo

Planeta Regente: Plutão

Elemento Zodiacal: Água

Signo Complementar: Touro

Signo Oposto: Aquário

Números de Sorte: 04 – 13 - 21

Dia Favorável: Terça-feira

Pedras de Sorte: Ametista

Escorpião 23 de Outubro A 21 de Novembro

Comportamento Geral:

A personalidade Escorpião é a essência do mistério, daquele olhar magnético que te atravessa e te desnuda até a alma.

Nada é superficial com Escorpião. Aliás, a sua personalidade despreza qualquer coisa próxima ao supérfluo ou mesquinho.

O Escorpião legítimo é aquela pessoa oculta num canto da festa que chama a atenção de todos. De atitude e roupa discre-

ta, não se move - desliza, fala baixinho e você não sabe porque quer ouvir tudo o que ele tem a dizer.

O Escorpião muitas vezes também não sabe porque - mas ele lida sempre com poder. O poder da percepção, o poder da

intensidade emocional, o poder material, o poder do oculto e, finalmente, as vezes, o poder pelo prazer do poder. Liderar

para o Escorpião é quase que uma sina. Talvez a sua postura de auto-controle que dá a parecer que nada o abala, o com-

portamento de discrição e silêncio que transmite confiança e auto-domínio - todos pequenos comportamentos que acabam

arrastando a personalidade.

Nada é banal com um Escorpião - esta palavra simplesmente não consta de seu vocabulário. Sua vida é muito vivida atra-

vés dos extremos: oito ou oitenta.

O Escorpião e a Amizade:

É muito melhor ter um amigo Escorpião do que um inimigo do mesmo signo. São óptimos amigos. Sempre prontos para

ajudar - eles tem uma capacidade incrível em analisar correctamente os acontecimentos de sua vida. São capazes de te

defender com unhas e garras, caso algum inocente infeliz faça alguma brincadeira a seu respeito que não o agrade.

O Escorpião busca as suas amizades pela empatia mental., e não por bajulações ou com presença constante. Ele conside-

ra que isto não é necessário, pois os seus elos de amizades são baseados na confiança mútua.

O signo de Escorpião e o Amor

Pode não parecer, mas a verdade é que os Escorpiões são amantes românticos e sonhadores. Buscam pela alma gémea.

O duro é convencer um Escorpião a revelar o amor que sentem. Chegam a optar por por aquele amor platônico, distante,

silencioso e suspirante.

Quando se envolvem, entregam-se totalmente. Capazes de renúncias e sacrifícios pela pessoa amada. Acreditam no amor

eterno, e, por isto mesmo, são tão cativantes. Gostam de pessoas tranquilas e discretas. O Escorpião tem muita necessida-

de de fidelidade, daí a lendária fama de ciumento.

18

P a s s a t e m p o s

CruzadeX

Resolver o problema consis-

te em colocar nas posições

vazias da grelha as palavras

que constam da lista de

palavras. As palavras colo-

cadas na grelha podem ser

lidas na horizontal da

esquerda para a direita e na

vertical de cima para baixo.

Para facilitar o início da

solução a grelha contém à

partida três posições já

preenchidas.

Preencha os espaços com

os números de 1 a 9, de

forma a darem o resultado

indicado quer na vertical

como na horixontal

19

Sopa de Letras

P a s s a t e m p o s

Sudoku

O objetivo do jogo é completar

todos os quadrados utilizando

números de 1 a 9. Para completá-

los, seguiremos a seguinte regra:

Não podem haver números repeti-

dos nas linhas horizontais e verti-

cais, assim como nos quadrados

grandes.

20

barco!

O meu contabilista vale cada escudo

que cobra por causa do tempo que

me poupa. Este ano, por exemplo,

provavelmente poupou-me cinco a

dez anos de prisão.

Explique lá como conseguiu arrom-

bar o cofre - diz o juiz ao réu. Não

Dois embriagados entraram num

eléctrico. Confundem um oficial da

marinha com o revisor, e apresen-

tam-lhe os bilhetes. E ele diz não

ser o Revisor:

- Já lhes disse que não sou o revi-

sor.

- Não é o revisor?

- Não. Eu sou oficial da marinha.

Então dizem um para o outro:

E agora? Enganámo-nos. Isto é um

vale a pena, sr. dr. Juiz. O senhor

nunca seria capaz de fazer o mes-

mo - responder o réu.

Chega um alentejano a uma taberna

com uma mala grande na mão e

pergunta: - Ó compadres, alguém

quer comprar um par de cornos?

Ninguém respondeu. Diz então o

alentejano: - Ah, boa tarde! Já vi que

estão todos servidos!

A n e d o t a s

C a r t o o n s