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Atibaia Pág.03 Tuiuti Pág.10 Pinhalzinho Pág.09 Prefeito Saulo fala pela primeira vez Vagas de emprego Vargem Pág.09 Bragança Paulista Pág.05 Pág.12 Entrevista EXCLUSIVA Caso do Fórum de Atibaia EXCLUSIVO: Jesus e Marco Chedid são condenados Professora denuncia situação de escola municipal Pedra Bela Pág.08 Praça Digital: Internet de graça Prefeitura não prestou contas e obra parou Depois de dois anos, Academia ao ar livre é instalada

Jornal de Bragança e Região

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Jornal de Bragança Paulista e Região (Atibaia, Bragança Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Tuiuti e Vargem)

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Page 1: Jornal de Bragança e Região

Atibaia Pág.03

Tuiuti Pág.10Pinhalzinho Pág.09

Prefeito Saulo fala pela primeira vez

Vagas de empregoVargem Pág.09

Bragança Paulista Pág.05

Pág.12

Entrevista EXCLUSIVACaso do Fórum de Atibaia

EXCLUSIVO: Jesus e Marco Chedid são condenados

Professora denuncia

situação de escola

municipal

Pedra Bela Pág.08

Praça Digital: Internet de graça

Prefeitura não prestoucontas e obra parou

Depois de dois anos,Academia ao ar livre

é instalada

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Editorial 02Bragança Paulista e Região - Novembro de 2015

Colunistas

Estado para que? Por que será que está tão barato?

Imoral

Há algum tempo atrás, em outra coluna neste es-paço, citei o conceito de Rousseau para a formação do Estado, através de um Contrato Social, em que os membros do país re-nunciam a parte de suas liberdades naturais para a criação de um sujeito maior, o Estado, que re-gule as relações e proteja igualmente as pessoas. Segundo esse conceito, nós renuncia-mos, por exemplo, ao direito prevalente na pré-história de pegarmos tudo aquilo que nos interes-sasse, sem perguntar se a alguém pertencia, em favor de um Estado que nos proíbe de tal prática, mas protege o patrimônio privado angariado através de nosso trabalho da co-biça alheia. Assim, nin-guém pode pegar aquilo que pertence à outra pes-

soa, pois se reconhece a propriedade desta. Outra renúncia importante na formação do Estado, é a do direito de cada membro da socie-dade fazer justiça pelas próprias mãos. Transfe-rimos ao sujeito maior o direito de criar leis, executá-las e, na hipó-tese de outra pessoa des-respeitar um direito pró-prio, aplicar a lei especifi -camente àquela pessoa. Ocorre que, re-centemente um forte mo-vimento de oposição ao conceito de Estado vem surgindo em nossa so-ciedade, em especial por pessoas que em tese apre-goam o respeito às leis, mas que, na realidade, e sem se dar conta, estão defendendo o retorno a uma sociedade pré-orga-nizada ou mesmo a adoção de um regime anárquico. Tal fato se per-cebe atualmente espe-cialmente no que con-cerne ao porte de arma de fogo. Sob o argumen-to de garantir o direito de defesa aos cidadãos, muitas pessoas têm pleiteado e manifestado apoio ao projeto de lei que reforma o Estatuto do Desarmamento. Não se pretende questionar o sagrado direito de de-fesa contra agressão injusta, legalmente ga-rantido sob o manto da Legítima Defesa.

Ocorre que, o que as pessoas não se dão conta é que, ao pleitear o direito a andarem arma-das, o que se está defen-dendo é a volta do período bárbaro, em que a quem se sentisse ofendido, por qualquer meio, era legíti-mo executar por suas próprias mãos o agressor. Se hoje o Brasil já apresenta números alarmantes relacionados a mortes por armas de fogo, maiores até do que países em guerra, se o nosso trânsito já é famoso por matar em acidentes, com o livre porte de ar-mas, teremos uma ver-dadeira explosão do con-fl ito urbano, em que uma fechada ou uma batida de trânsito será julgada pela lei dos envolvidos, aplicando-se a pena capi-tal em muitas das vezes. Isso sem falar na grande possibi-lidade de passarmos a experimentar, com maior frequência, situ-ações como as tragédias comuns em escolas e universidades norte americanas, em que inocentes são friamente fuzilados por pessoas que carregam algum tipo de dor ou mágoa passada. Vale lembrar que os EUA, país em que o porte de arma é garan-tido constitucionalmente, discutem seriamente a revisão de tal permissão.

Quando fazemos um mau negócio é comum es-cutarmos as seguintes fra-ses: “O barato sai caro”, “não tem milagre”, “com-prou gato por lebre”, entre outras. No meio tecnológi-co isso não é diferente! Houve uma vez que eu fi quei em torno de uma hora explicando a relação de custo/benefício para um cli-ente que queria comprar um computador para sua loja, ou seja, mostrando qual era a especifi cação ideal para que ele não comprasse algo que não atendesse a sua ne-cessidade básica e também não comprasse algo muito exagerado e gastasse muito, ou seja, “matar uma formiga com um tiro de canhão”. Após alguns dias, eu fui até a loja dele e vi o computador que ele havia comprado. Ele me disse

que o computador novo era pior que o seu computador mais antigo, que ele havia comprado há alguns anos. Dessa forma, fui verifi car o que havia de errado e para minha surpresa a especifi -cação era muito inferior a qual eu havia recomendado. Inicialmente eu pen-sei que o cliente tinha sido enganado pela “malícia” de algum vendedor mal in-tencionado, mas quando expliquei o motivo dessa discrepância de velocidade, ele tomou uma face de en-tendimento e falou. “Então era por isso que estava tão barato no site”. Quer dizer, ele fazia ideia que tinha algo errado, mas mesmo assim comprou. Esse é um típico caso que o cliente só verifi cou preço e acabou fazendo um mau negócio, pois o computador mesmo sendo novo era de desem-penho inferior ao seu antigo. Outra situação que complementa minha ideia

ocorreu com outro cliente que me ligou querendo um orçamento. Como era um produto comum, eu falei o preço de imediato. Em contra proposta, ele men-cionou que queria com-prar esse mesmo produto pela metade do preço do que eu havia lhe falado. Como era um cliente que tinha liberdade, eu brinquei falando. “Claro que encontra, contraban-deado você encontra até mais barato”, e após es-cutar isso ele deu risada e entendeu a mensagem. Concluindo, ao com-prar um produto, procure saber o porquê da dife-rença de preço, pesquise em mais de um lugar, principalmente com a fa-cilidade que temos hoje com a internet. É possível você fazer um bom negó-cio pagando barato por um produto de qualidade, mas “quando a esmola é demais até o santo desconfi a”.

O SBT denunciou um esquema dentro da Assembleia Legislativa de São Paulo de “Fun-cionários Fantasmas”, e mostrou assessores parlamentares que eram contratados em cargo de comissão, mas que sequer apareciam na As-sembleia. Até ai, vamos lá, afi nal eles podem exercer suas funções na base eleitoral do depu-

tado a que pertencem. Trazendo o caso para a nossa região, a equipe da emissora fl agrou um dos assessores, João Carlos Vitte Junior, trabalhando em sua loja de roupas, que nada tem a ver com as-sessoria parlamentar. Ele estava empregado na 2ª Secretaria, ocupada pelo deputado Edmir Chedid, também do Democratas. Em nota, Edmir disse que

os casos apontados serão apurados e as medidas le-gais adotadas. Seria, claro, essa a atitude esperada de qualquer parlamentar, no mínimo. Mas o Ministé-rio Público vai apurar a denúncia e já adiantou que os “Funcionários Fantas-mas” poderão, inclusive, responder criminalmente. Também poderão respon-der os deputados que não perceberam, não viram ou

notaram que assessores lo-tados em suas secretarias, não estavam trabalhando. Imoral. Assim pode-mos chamar uma situação em que um funcionário é contrato para traba-lhar, mas não trabalha e mesmo assim recebe sa-lário. Um alto salário. Isso já seria muito grave se fosse em uma empresa privada. Em se tratando de setor público,

torna-se gravíssimo, já que os salários são pagos com dinheiro público, dinheiro do trabalhador que diariamente luta com a vida para conseguir um mísero salário mínimo ou pouco mais, tendo ainda que através de impostos ajudar a bancar aproveita-dores que sugam o dinhei-ro público. Indigna, claro! O cidadão citado na matéria foi exonerado, mas

fi ca a questão. Porque vender camisetas, se re-cebia por mês quase R$ 13 mil de salário? Mas isso, agora, é com a Justiça. Ao honesto tra-balhador cabe compa-rar o seu suado salário, ganho depois de um mês todo de trabalhado, com os valores desses “as-sessores parlamentares”, cujo único trabalho era sacar o nosso dinheiro.

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JornaldeBraganca.com 03Bragança Paulista e Região - Novembro de 2015

Foto: JB

Dois meses depois de o Jornal de Bragança e Região publicar, com ex-clusividade, matéria so-bre o “Caso do Fórum”, o prefeito de Atibaia, Sau-lo Pedroso (PSB) acei-tou falar sobre o assunto, apesar de não atender a equipe pessoalmente.

Entenda:

Em agosto, o Jor-nal de Bragança e Região publicou uma denúncia do Ministé-rio Público acusando os prefeito Saulo Pedroso e Anderson Luiz Pereira (PV), o Magrão, de Pi-nhalzinho e o suplente de vereador de Bra-

Prefeito Saulo fala sobre o “Caso do Fórum”gança, Marco Leitão Xavier, de pedirem propina ao dono do imóvel onde hoje funcio-na o Fórum de Atibaia. Na época, nem Sau-lo, nem Magrão qui-seram falar sobre a denúncia, apesar de o Jornal ter entrado em contato com eles. Um mês depois, em outubro, o Jornal da Band, também falou so-bre o caso e, segundo a reportagem, a equipe também não conseguiu ouvir o prefeito Saulo. Versão negada por sua assessoria de imprensa.Após a Band veicu-lar a reportagem, Sau-lo Pedroso, gravou um vídeo e comparti-lhou nas redes sociais e

WhatsApp, dando sua versão sobre as acusações e dizendo que estava a disposição da imprensa.Assim sendo, o Jornal de Bragança e Região voltou a solicitar uma entrevista com o pre-feito Saulo, mas sua assessoria disse por e-mail. “Ele está dis-ponível para responder as perguntas por e-mail”. O departamento de jornalismo enviou oito perguntas, mas ele não respondeu ne-nhuma especifi camente, enviando uma espécie de nota, onde resume. “Em relação às pergun-tas que me foram feitas, quero reforçar que, quem procedeu a locação do prédio do Fórum foi o

corpo técnico da Pre-feitura, com o acompan-hamento do Tribunal de Justiça. Tudo com a mais absoluta transparência e cuidado com o dinheiro público. Não é o prefeito diretamente quem faz esse tipo de ação, e sim os setores responsáveis por este tipo de locação. So-bre as acusações, como já disse anteriormente, cabe à Justiça investigar quaisquer denúncias que são feitas contra agentes públicos. Estou indig-nado com o uso político que a oposição tenta fazer disso, mas sereno em relação ao compor-tamento do Poder Ju-diciário. Já apresentei minha defesa e confi o na Justiça”, encerrou.

Casa do Caminho realiza em Atibaia o Ciclo da Leitura

A Casa do Caminho, entidade Social e Assis-tencial de Atibaia vai re-alizar a segunda fase do projeto Ciclo da Leitura. A primeira fase foi voltada à captação e com a colabo-ração da população, a enti-dade arrecadou 318 livros. A segunda fase será levar os livros até a po-pulação, o que será feito através das feiras-livres. A primeira a receber a equipe da Casa do Cami-nho será a feira do bairro Alvinópolis, em frente ao Cristo Rei. Lá, no dia 12 de dezembro, qualquer

pessoa poderá doar um livro e pegar outro. “A única moeda é o livro”, disse Graciela Ferreira, coordenadora do projeto.

Ela explicou ainda que a intenção do Ciclo da Leitu-ra é incentivar a leitura e a cultura. “Não são todas as pessoas que têm condições de comprar um livro, então nós facilitamos isso”, expli-cou ao dizer que os livros serão levados às feiras de Atibaia uma vez por mês. “Com o tempo iremos ter aumento da procura, certa-mente”, fi nalizou.

EXCLUSIVO

Page 4: Jornal de Bragança e Região

jornaldebraganca.com 04Bragança Paulista e Região - Novembro de 2015

Pré-candidatos de Pinhalzinho, Tuiuti e Vargem falam de suas pretensões

políticas para 2016

Em Tuiuti, três nomes já são anunciados como pos-síveis pré-candidatos. Um deles é o de Milton Custó-dio (PTB), vereador que cumpre o quarto mandato, sendo na última eleição o mais votado. Ele chegou a ser presidente da Câmara (2011/2012). “Devido a experiência do Legislativo e atendendo a cobrança da população, então resolvi ser pré-candidato até que se decida em pesquisa a candidatura”, informou. José Mauricio Garcia Berthold (PSDB) é outro nome que surge em Tu-iuti como pré-candidato. E não é um novo nome, não. Berthold foi o primei-ro prefeito de Tuiuti, em 1993, um ano após a ci-dade ser elevada à municí-pio. Na época não havia reeleição, então ele deixou o cargo e seguiu traba-lhando até se aposentar,

em 1999. Mas agora está de volta à política. “O pes-soal vem me procurando, pois entendem que depois que eu saí da Prefeitura, a cidade mudou pouco em relação a desenvolvi-mento. Não é minha am-bição, mas pela procura que tem havido, a gente vê essa possibilidade”, disse. O terceiro nome é o do vereador Adilson Dias (PV), que está no terceiro manda-to. Apesar de pertencer ao mesmo grupo do vereador Milton, o nome dele tam-bém é cotado para concorrer ao pleito em 2016. Os dois são da oposição a Berthold e também ao grupo do atual prefeito, Jair Fernandes, o Nande (DEM). “A gente não concorda com a forma que a cidade vem sendo administrada e a gente quer mudar isso. De um modo geral, esta admi-nistração está ruim”,frisou.

Foto:JB

Na edição do mês de outubro, o Jornal de Bra-gança e Região entrevistou três políticos da região (Atibaia, Bragança e Pedra Bela) que anunciaram suas pré-candidaturas. Seguindo o critério de ordem alfabética, nesta edição outros candidatos falam da intenção de disputar as eleições municipais de 2016. Todos são cautelosos ao afi rmarem que são pré-can-didatos, já que a escolha depende da aprovação de seus nomes pelos seus respectivos grupos políticos e da convenção, que só acontece no ano que vem.

Em Pinhalzinho Lauro de Lima (DEM), que já foi prefeito por três mandatos (um man-dato de 6 anos e outros dois, de 4 anos), soman-do 14 anos à frente da Prefeitura, é discreto ao falar da sua pré-candi-datura, apesar de ele ser o presidente do partido. “O meu nome deve ser lançado na convenção

e ser for escolhido, ai posso ser candidato”, disse. Sobre o que lhe motiva a voltar à Pre-feitura, Lauro é ca-tegórico. “Eu faço parte da política de Pinhal-zinho e entendo que te-mos de lutar pelo nosso município”, disse ao frisar. “Dos nomes que surgem como pré-can-didatos em Pinhalzi-nho, eu sou o único fi -cha limpa”. Outro nome que ven-tila como pré-candidato na cidade de Pinhalzi-nho é de Aparecido Be-nedito de Lima, conhe-cido por “Dito da Nela”. Por telefone, ele disse ao Jornal de Bragança e Região que prefere não falar sobre uma possí-vel pré-candidatura.

Em Vargem, Pedro Silva, afi rma que é pré-candidato as eleições em 2016. Ele é fundador do PSDB no município e presidente da sigla. Foi vereador por dois mandatos (93-96 / 97-2000), e vice-prefeito de 2005 a 2008. “Vamos montar uma chapa jun-tos, eu e o Claudinho da Julia (PSDB), sendo eu a prefeito e ele a vice,

ou ao contrário”, disse. Ao ser questionado so-bre o motivo de voltar à política, ele é categóri-co. “Eu nunca estive fora da política, estou sempre ajudando, bus-cando recursos. Agora volto à disputa, porque acho que ainda tenho de dar minha parcela de contribuição à Var-gem. É em época de crise que os bons ad-ministradores têm de ajudar”, frisou. Outro possível candi-dato é o vereador Edivaldo Cardoso de Oliveira, co-nhecido como Vardão Barduíno, do PMDB. Mas ele não afi rma que é pré-candidato, prefere di-zer que caso o grupo esco-lha o seu nome, ele se colocará a disposição.

Foto:Câmara de Tuiuti

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JornaldeBraganca.com 05Bragança Paulista e Região - Novembro de 2015

Jesus Chedid, Marco Chedid e mais dois são condenados por improbidade administrativa

Foto: Alesp e CAB

O Juiz da 1ª Vara Cível de Bragança, Carlos Henrique Scala Almeida, condenou por Improbidade Administrativa o ex-pre-feito de Bragança Paulista, Jesus Chedid (DEM), o Clube Atlético Bragan-tino e outras três pessoas: Marco Chedid, Aniz Abib Junior e Paulo Roberto de Moraes Cardoso. O juíz entendeu que havia pro-cedência na denúncia do Ministério Público, que apontou que foram fei-tas melhorias no Clube, com dinheiro público. Jesus foi condenado

porque ele era o prefeito na época, em 2005. Aniz Abib Junior era o secretário de Serviços e Paulo Ro-berto, o chefe da garagem, de onde saíram os mate-riais e a mão de obra para a reforma no Bragantino. O ex-prefeito João Afonso Sólis (PSDB) tam-bém foi citado no processo, já que ele assumiu a pre-feitura em 2005, quando Je-sus Chedid foi cassado. No entanto, o juíz o absolveu.Em nota à imprensa, Je-sus Chedid justifi ca que a reforma visava a manuten-ção dos jogos na cidade. Se-gundo ele, a autorização dos serviços feitos no estádio foi

com base na lei 3602/2004. A lei, de fato, foi apro-vada pelos vereadores da época e por unanimidade nos dois turnos. Mas a lei autorizava que a Prefeitura colocasse à disposição do Clube, funcionári-os e não cita materiais.

Marco Chedid disse ao Jornal de Bragança e Região que ele estranha a decisão porque tinha uma lei autorizando a executar o serviço. “Foi levantado na época alguns maços de prego e duas latas de tintas e o Bragantino está sendo

condenado por isso, por um valor irrisório. Não houve dolo, roubo. Houve a atitude do município em ajudar o clube, visando a manuten-ção dos jogos na cidade, já que o clube estava inter-ditado”, disse ao afi rmar que irá recorrer da decisão O valor previsto na ação é de R$ 5.629.07. O juiz condenou todos eles a ressarcir integralmente os cofres públicos, com juros e correção monetária. Fi-cando, ainda, cada um de-les, condenados à suspen-são dos direitos políticos pelo prazo de cinco anos, ao pagamento de multa civil de duas vezes o valor

do dano (a ser apurado em fase de liquidação de sen-tença), e à proibição de fi r-mar contrato com o Poder Público ou receber benefí-cios ou incentivos fi scais ou creditícios, direta ou in-diretamente, ainda que por meio de pessoa jurídica de que seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos. Aniz Abib Junior não atendeu as ligações nem re-spondeu as mensagens en-viadas à ele, para que falasse sua versão. Paulo Roberto, que não é de Bragança, não foi encontrado, mas disse em depoimento que apenas cumpria ordens. O espaço continua aberto a todos eles.

EXCLUSIVO

Crise fi nanceira em Bragança afeta modalidade esportiva

Atletas de volei-bol, que treinavam no período da noite tiveram os horários dos treinos reduzidos. A determi-

nação, segundo alguns jogadores, é para que as lâmpadas dos Giná-sios de Esportes, não sejam acesas. Com isso,

os treinos das equi-pes do vôlei mascu-lino adulto, que antes aconteciam das 19h às 22h (às segundas) e os

que eram das 17h30 às 22h (Terça e quinta), foram prejudicados. Segundo Lucas Matheus Pugas da Silva, que há mais de 5 anos, treinava nesses horários, eles foram informados de que foi uma decisão do prefeito para econo-mizar com o gasto de energia elétrica. “Está errado isso. Agora eu só posso treinar de dia. E quem trabalha?”, disse ao contar que no caso dele será possível trei-nar junto com a equipe feminina no período da tarde, mas só neste ano, já que em 2016, ele que fará faculdade à noite. Ainda segundo Lu-

cas, no Ciles do Lava-pés, também não é mais possível treinar até às 22h, como antes. “Lá, o horário também foi limitado até às 19h. Isso é ridículo”, lamentou. A Secretaria da Ju-ventude, Esportes e Lazer, através da as-sessoria de imprensa da Prefeitura, disse que as aulas de vôlei ou de outra modalidade não foram suspensas no mu-nicípio. “Recentemente,

foi realizado ajuste nos horários, para que as aulas terminassem até às 20h, com o intuito de economizar energia, não só nos ginásios do Jardim Recreio e Plane-jada, como nos demais da cidade”, esclarece. A assessoria con-firmou que essa e outras medidas, são em razão da crise financeira, que visam garantir que serviços públicos essen-ciais não sejam afetados.

Foto: JB

Jesus Chedid e o sobrinho Marco Chedid

Ginásio Francico Virgili, na Vila Garcia

Page 6: Jornal de Bragança e Região

JornaldeBraganca.com 06Bragança Paulista e Região - Novembro de 2015

O Jornal do SBT, apresentado pelos jorna-listas Carlos Nascimento e Raquel Sheherazade, denunciou no dia 10 de novembro um esquema na Assembleia Legisla-tiva de São Paulo, que a reportagem chama de “Farra dos Funcionários Fantasmas”. A matéria mostra que funcionários contratados em cargo de comissão, como assessores parlamentares, recebem os salários, mas sequer são conhecidos na Assembleia. De acordo com a reportagem do jornalista Fabio Diamante, encontrar alguns funcionários na As-sembleia não é tarefa das mais fáceis. Mas a equipe do Jornal fl agrou alguns deles ocupando outras fun-ções longe da Assembleia.É o caso de João Carlos Vitte Junior, que durante a reportagem ainda era con-tratado como assessor par-lamentar especial da 2ª se-cretaria, desde 2009, com salário de R$12.888,66. Secretaria ocupada pelo deputado estadual Edmir Chedid (DEM). No en-tanto, a reportagem fi l-mou Junior trabalhando em sua loja de roupas, em Santa Gertrudes. Ainda segundo a re-portagem, Junior é fi lho do ex-prefeito de Santa Gertrudres, João Carlos Vitte (DEM), que também é funcionário da Assem-

bleia, lotado no gabinete do Deputado Aldo De-marchi, também do DEM, como auxiliar parlamentar desde 2014, e recebendo por mês de R$5.413,45. O ex-prefeito também foi fl agrado na cidade em atividades pessoais, mas depois com a câmera da re-portagem a mostra, ele mu-dou o discurso. “Eu tenho certeza que não sou fun-cionário fantasma porque na quinta-feira, fi quei a tarde toda no escritório político em Rio Claro”. No entanto, a reportagem já havia mostrado ele em Santa Gertrudes acompa-nhando um serviço de es-goto na calçada da sua casa. Sobre o fi lho, ele disse que tinha acabado de decidir pela exoneração do jovem. “Como eu gosto das coisas muito certas, achei por bem (pedir a exoneração) para não ter essa questão moral”, disse. Em nota ao SBT o depu-tado Aldo Demarchi negou

que tenha funcionários fantasmas no gabinete. Já o deputado Edmir Chedid, atual segundo secretário da Assembleia, disse que os casos apontados na repor-tagem serão apurados e as medidas legais adotadas. Ainda segundo a reporta-gem do SBT, João Carlos de Vitte Junior funcionário de Chedid, foi exonerado do cargo no mesmo dia. O presidente da Assem-bleia, o promotor Fernando Capez (PSDB), falou sobre o caso. “É natural que o deputado tenha assessores em sua base eleitoral, isso não é errado. O que é er-rado é o funcionário em horário de expediente não estar trabalhando. Então, se ele, ao invés de traba-lhar se dedica a outras ati-vidades ele está pratican-do uma falta funcional e deve ser desligado da casa. Um inquérito civil foi instaurado pela Pro-motoria do Patrimônio Público. Os funcionários serão também investiga-dos criminalmente pelo MP. A reportagem ouviu o Promotor Silvio Antonio Marques. “ O problema é que não se pode receber dinheiro público e se dedi-car a uma atividade pri-

Deputados Aldo Demarchie Edmir Chedid, são

investigados pela JustiçaFoto: Alesp

Alunos dos cursos profi ssionalizantes da Casa do Caminho Escola de Atibaia, estão organizando uma manifestação pacífi ca para segunda-feira, 23, às 18h30, em frente a Câmara Municipal. De acor-do com Adriana Quesada, uma das organizadoras, todos os alunos, ex-alunos e familiares estão convi-dados. A manifestação é contra a não renovação do convênio da Prefeitura com a entidade, que oferece 40 cursos gratuitos, sendo mil vagas por semestre. O objetivo da manifestação é que o convênio seja renovado, pois têm cursos em andamento.

Na edição de outubro, os leitores puderam notar que a testeira (cabeçalho) do Jornal de Bra-gança e Região foi impresso na cor rosa. Foi uma singela homenagem e demonstração de apoio a tão importante campanha “Outubro Rosa” e repercutiu positivamente. Neste mês, acontece o “Novembro Azul”, em referencia a prevenção ao câncer de próstata. Porém, o azul já é a cor padrão do Jornal de Bragança e Região, então fi ca o nosso apoio a essa campanha igualmente importante.

O Radialista da 102,1 FM, Claudio Moreno, do Grupo Chedid, devolveu dinheiro (R$ 126,30) aos cofres públicos. A quantia era referente ao valor que ele recebeu a mais durante o período que ocu-pou uma cadeira no Legislativo (3 dias), quando o salário vigente era de R$ 7.455,00. Posteriormente o valor caiu e a diferença teve de ser devolvida. O caso havia sido informado ao Ministério Público pelo presidente da Câmara, Tião do Fórum.

Leitores do Jornal de Bragança e Região, através do WhastApp, relataram ao departamento de jornalismo que os horários de ônibus da Nossa Senhora de Fátima não estão disponíveis no site da empresa. Ao acessar aparece apenas a mensagem Not Found (não encontrado). A empresa disse ao JB que estão trabalhando para a solução do pro-blema, mas até o fechamento desta edição a falha ainda continuava.

Justiça investiga “Funcionários Fantasmas” da Assembleia Legislativavada. Isso pode confi gurar improbidade administrati-va do funcionário, além do crime de peculato”, disse. O Ministério Públi-co vai ainda investigar a responsabilidade dos deputados. Segundo a promotoria, se fi car pro-vado que os deputados sabiam do esquema de funcionários fantasmas, eles também serão pro-cessados por improbi-dade administrativa. “O deputado tem o dever de fi scalizar o que os fun-cionários estão fazendo. Se esses funcionários não estão trabalhando ele pode responder por isso”, disse o promo-tor ao Jornal do SBT. A assessoria do de-putado Edmir Chedid disse em nota que ele “não acei-ta e também não compac-tua com irregularidades de qualquer natureza e que trabalha a fi m de identifi -car e coibir atos contra a administração pública”. Em relação à denúncia, garantiu que “os casos apontados serão apurados e as medidas legais ado-tadas para a punição dos eventuais responsáveis”.

Aldo Demarchi e Edmir Chedid, ambos do DEM

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jornaldebraganca.com 07Bragança Paulista e Região - Novembro de 2015

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JornaldeBraganca.com 08Bragança Paulista e Região - Novembro de 2015

Denúncia de leitora aponta “abandono” de escola de Pedra Pela

Foto: leitor JB Uma professora da Rede de Ensino de Pe-dra Bela apontou vários problemas enfrentados pelo setor. Segundo o e-mail enviado a redação do Jornal de Bragança e Região, a atual ad-ministração não vem in-vestindo na Educação do município, o que tem provocado problemas es-truturais. “Abandono”, cita a denúncia, que ainda aponta que não houve manutenção de prédio e equipamentos, e nem tro-ca de mobiliários. Além disso, estaria faltando material pedagógico, ma-terial de uso diário, inclu-sive giz colorido. A professora, conta que já houve uma denún-cia por parte de pais de alunos, junto ao Conselho Tutelar e Ministério Pú-blico, e que foi encami-nhado ofício ao departa-mento responsável. “As reformas necessária não

foram realizadas e não houve retorno do ofício solicitando esclarecimen-tos e providencias”,diz. Outro problema se-ria quanto à suspensão do projeto “Leitura Sobre Rodas” que visitava to-das as escolas de bairros levando aos alunos vários livros, apresentações de fantoches, contadores de historias. “Hoje es-tamos sem profi ssionais que possibilitem a con-tinuidade deste projeto”, afi rma. Com relação a me-renda, a denúncia diz que não chega a faltar, mas há escassez. A prefeita de Pedra Bela, Roseli do Amaral (DEM), disse que foi des-tinada à cidade uma verba de R$ 120 mil, através de emenda parlamentar do deputado federal Carlos Sampaio, que seria usada para melhorias na escola citada, João Miranda.

No entanto, segundo a prefeita, o convênio não pode ser fi rmado, pois o prédio não possui registro e averbação, que deve-ria ter sido feito quando a escola foi construída. “Perdemos outra verba de R$ 150 mil, também por falta de documentação”, disse a prefeita. Roseli explicou que a Prefeitura está solicitando junto a Receita Federal a declaração de decadên-cia, onde o município comprova através de cer-tidões, fotos antigas entre outros documentos, que o imóvel existe há vários anos e, com isto, requer a decadência dos impostos. “Só assim será possível a

celebração dos convênios e a realização das melho-rias”, frisou. Quanto ao material pedagógico, a prefeita disse que somente agora os recursos foram en-viados à Prefeitura. “Na zona rural, o material já foi inclusive entregue”, justifi cou. Sobre a escassez da merenda, a prefeita disse que ela é feita sob acompanhamento de uma nutricionista e lamentou a denún-cia. “Lamentável, pois tenho segurança em afirmar que nosso cardápio é de extrema

qualidade”. E sobre o projeto “Leitura sobre Rodas”, Roseli disse que está sendo estudado a re-alização de um projeto maior, denominado Cultura sobre Rodas,

Unidade de Saúde de Pedra Bela voltará a atender aos sábados

De acordo com a Pre-feitura de Pedra Bela, a partir do dia 05 de dezem-bro, a Unidade de Saúde, voltará a atender aos sába-dos, das 7h30 às 18h, com equipe de enfermagem e médico Clínico Geral. A demora no retorno do atendimento aos fi nais de semana, gerou muitas reclamações. “O fi m de

semana era aproveitado para os trabalhos de refor-ma. Agora com a obra con-cluída, podemos voltar o atendimento aos sába-dos e estamos estudando a possibilidade de ofe-recer também aos domin-gos”, declarou a prefeita Roseli do Amaral (DEM). A secretária de Saúde do município, Maria

Jaqueline Ferreira, disse que em breve a população poderá contar com ou-tra unidade. “Uma nova unidade de saúde será inaugurada, sendo uma de pronto atendi-mento e outra com o programa Saúde da Família, ou seja, o a-tendimento será me-lhor”, disse a secretária.

onde não se limitaria apenas em levar livros às escolas, e sim de levar diversos proje-tos culturais a comu-nidade. “A educação é nossa prioridade”, afir-mou.

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JornaldeBraganca.com 09Bragança Paulista e Região - Novembro de 2015

Pinhalzinhenses conectados de graça Apesar de não ser o local mais movimentado de Pi-nhalzinho, a praça da Igreja Matriz, é onde está insta-lado o equipamento wi-fi . A internet de graça tem atraído adolescentes que não costu-mavam frequentar a praça. A maioria usa o wi-fi gratu-ito para acessar o Facebook e WhatsApp. É o caso de Guilherme Henrique e Ma-teus Oliveira, ambos de 14 anos. Eles disseram que o wifi está sempre funcionan-

Foto: JB

do. “Nota oito e nove para o wifi ”, avaliaram. Outro jovem, Pedro Henrique, de 15 anos, contou que a insta-lação do wi-fi não foi muito divulgada na cidade e que ele fi cou sabendo através de um amigo, desde então pas-sou a usar, principalmente depois que a grana fi cou curta. “Uso bastante agora porque meu pai cortou mi-nha mesada. Venho sempre depois da escola”, contou. Na avaliação de Gui-

lherme, às vezes o sinal fi ca ruim “O sinal não é bom porque cai muito, é fraco, é difícil de conectar”, disse. De acordo com os jo-vens, a internet de graça fez dobrar o número de pessoas na praça. “Não entendo porque foi instalado aqui, porque a praça mais movi-mentada fi ca na entrada da cidade. Antes do wi-fi , aqui tinham, tipo, 10 pessoas. Hoje chega a ter 30”, disse Guilherme.Guilherme e Mateus

Pedro Henrique, (15 anos) e Rafaela Florêncio (13 anos)

Pastora Bia recebe o título de cidadã Pinhalzinhense

Obra do Terminal Rodoviário de Vargem

continua paralisada A população de Var-gem continua esperando o prometido Terminal Rodoviário, que seria o primeiro da cidade. A obra até foi iniciada em julho de 2012, com pre-visão de conclusão para 180 dias, ou seja, a entre-ga deveria ser em janeiro de 2013, mas foi parali-sada e segue abandonada. A obra é do Go-verno do Estado e estava sendo executada pela Panteon Construtora, or-çada em R$ 416.856,22. Obra paralisada é moradores sem ter onde pegar ônibus. Ter, até tem, mas nos pontos da cidade ou às margens da pista, quando têm de ir para São Paulo, por exemplo.

O ex-prefeito, Claudi-nho da Julia (PSDB), que fi cou no cargo até que acontecessem as eleições suplementares de Vargem, disse que durante o período que esteve no comando do Executivo, se reuniu com o Departamento de Estra-das de Rodagem (DER) que o orientou a enviar um ofício à Secretaria de Planejamento do Estado, cobrando e pedindo infor-mações sobre o reinício das obras. “Protocolamos o ofício, mas até o dia que fi quei no cargo, não tivemos retorno”, disse. A Casa Civil do Go-verno do Estado, explicou através de sua assessoria de imprensa, que o (DER) celebrou convênio com

a Prefeitura de Vargem para repasse de verba, o que permitiu a construção do Terminal Rodoviário Municipal. “É importante esclarecer que o DER não foi responsável pela execução das obras. A parte que compete ao órgão é o repasse no valor de R$ 400 mil, dividido em seis parcelas. Ao todo, foram pagas quatro parce-las, totalizando valor de R$ 249,7 mil. No entanto, pela não prestação de contas por parte da Prefeitura Munici-pal, em função a ausência da entrega de documen-tação, as demais parce-las não foram repassadas, permanecendo a situação até o encerramento do con-vênio, em maio de 2014.”, esclareceu a Casa Civil que completou informando que a Prefeitura Municipal deverá ser consultada para demais esclarecimentos. O atual prefeito, Si-las Marques (PSD), não respondeu as perguntas enviadas pelo Jornal de Bragança e Região, sobre a paralisação. Um asses-sor dele, Milton Oliveira, disse por telefone, que na terça-feira, 17, have-ria uma reunião no DER, mas não soube informar o horário e nem retornou falando sobre a reunião.

Beatriz Zanardi, a Pastora Bia, fundadora da Igreja Philadelfi a, rece-beu na noite de terça-feira, 17, o título de ci-dadã Pinhalzinhense. A solenidade aconteceu na Câmara Municipal de Pi-nhalzinho e reuniu além de familiares, autori-dade, amigos e mem-bros de sua igreja.Pastora Bia é nascida na

cidade de São Bernardo do Campo, mas há 21 anos se mudou com a família para Pinhalzinho. Ela é casada com Sebastião Zanardi, com quem tem

dois fi lhos, Samanta e Junior, e dois netos. A igreja Philadel-fia desenvolve diversos projetos sociais, como aulas de ensinamento bíblico para crianças, de reforço escolar, aula de jiu-jitsu, música e até uma pista de skate foi construída ao lado da igreja, para que os jovens possam trocar as ruas pelo esporte. Nada é cobrado, nem se-quer que os alunos fre-quentem a Philadelfia. Além disso, a igreja tem realizado casamen-tos comunitários, a-tendimento espiritual a muitas pessoas e, neste ano realizou ainda,a Marcha para Jesus. A Igreja Philadel-fia fica na praça Co-pacabana e tem cultos às terças e sábados a partir das 19h30 e aos domingos às 9h.

Foto: JB

Foto: Igreja Philadelfi a

Pastora Bia com o título de cidadã Pinhalzinhense

Page 10: Jornal de Bragança e Região

jornaldebraganca.com 10Bragança Paulista e Região - Novembro de 2015

Depois de denúncia do Jornal de Bragança e Região, Tuiuti recebe Academia ao ar livre

Na edição de outubro, o Jornal de Bragança e Região denunciou a demora na implantação da academia ao ar livre, aguardada há dois anos pela população, já que a assinatura do convênio entre Prefeitura e Governo do Es-

tado havia sido assinado em 2013. No mês passado, ao Jor-nal de Bragança e Região, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Defi ciência, disse que o atraso era por causa de um realinhamento

Foto: Assessoria Prefeitura Tuiuti

das despesas e custos, mas garantiu que ela seria implan-tada até o fi nal de outubro.E, de fato, isso aconteceu. A Academia com equipamen-tos adaptados para pessoas com defi ciência já está em funcionamento.

Local onde será a Academia já recebeu concreto e aguarda equipamentos

Sol, trânsito car-regado, pressa, e de re-pente o semáforo fecha. Eis que surgem os artis-tas de rua para quebrar a rotina e aliviar por al-guns segundos o estresse. Em Bragança, o ponto preferido deles é o semáforo da avenida dos Imigrantes, cruzamento com a rua Itapechinga. O local é estratégico, já que por lá passam mo-toristas de Bragança e os quem vem de fora, afi -nal a avenida dá acesso a Rodovia Fernão Dias e ao Circuito das Águas. O tempo da perfor-mance é bastante calcu-lado, afi nal tem de sobrar um tempinho para ir até

os motoristas e receber a gratifi cação. Nem todos colaboram, mas ao fi nal do dia, é possível ganhar uma quantia razoável, que eles preferem não revelar. Um deles é Cristian Munega, de 29 anos, do Peru. Há 12 anos ele re-solveu fazer o que gostava e encontrou no malabares um estilo de vida. Ao longo desses anos ele já passou pela Argentina, Paraguai e Bolívia. “Os melhores malabaristas do mundo são chilenos”, afi rma ele. Cristian disse que existem regras e uma de-las é que se o malabarismo der errado, ou seja, se uma das claves cair de suas mãos, eles não vão até os

carros pedir a recompensa. Outro artista é César Parraguez, de 23 anos. Ele é do Paraná, mas nas-ceu em Santiago onde era minerador. Ele e Cristian se conheceram em abril deste ano e, de lá pra cá, seguem fazendo arte de rua, juntos. “Meu so-nho é fazer espetáculos ao ar livre para uma multi-dão”, diz ao falar que ape-sar de ter um estilo consi-derado diferente, mantém o contato com a família. Juntos, eles pas-sam horas trabalhando, já que arte, levada a sério, não deixa de ser um trabalho, e um tra-balho que requer mui-to boa forma e treino.

Arte no semáforoArtistas chilenos ganham a vida fazendo malabares

Foto: JB

Page 11: Jornal de Bragança e Região

jornaldebraganca.com 11Bragança Paulista e Região - Novembro de 2015

O fi lme Órfãos de El-dorado teve participação na Mostra de Cinema de São Paulo. A obra de Milton Hatoum, um dos escritores brasileiros mais admirados e premiados da atualidade, chega ao cine-ma pela primeira vez o lon-ga-metragem que marca a estreia na fi cção do cine-asta Guilherme Coelho. Com roteiro assinado pelo próprio cineasta e um

elenco encabeçado por Daniel de Oliveira e Dira Paes, Órfãos do Eldorado acompanha a trajetória de Arminto Cordovil, um homem dominado por suas paixões, cuja história pessoal se con-funde com a história e os mitos da região amazônica. Pouco mais de um ano depois, em janeiro de 2015, Órfãos do Eldorado ganhou sua pré-estreia mundial na abertura do Festival de Tiradentes, a mais im-portante plataforma de lançamentos do cinema independente brasileiro. Na mesma ocasião, Dira Paes foi homenageada pelo conjunto de sua obra. Confi ra a entrevista com o Ator Daniel de Oliveira

JB:Como você se en-volveu em Órfãos de Eldorado?

Daniel: Eu me lembro que fui conversar com Guilherme Coelho so-bre o projeto e minha próxima lembrança é de já estar no apartamento dele, com uma gaita na boca, entrando no perso-nagem, louco para subir para Belém. Percebi, de cara, que Guilherme es-tava disposto a fazer esse

fi lme à vera. Tem proje-tos que são irrecusáveis, esse era um deles.

JB: A maior parte das fi lmagens foi em Belém. Você já conhecia a cidade?

Daniel: Sim, já tinha ido duas vezes, adoro Belém. É muito agradável. Como

fui de carro, aproveitei para explorar melhor a cidade. Rodei Belém toda nos primeiros dias.

JB: A presença de Dira Paes, que é do Pará, foi importante?

Daniel: Sim, importantís-sima. Assim que cheguei lá, eu, Maria Silvia e Guilherme Coelho fo-mos visitar Abaetetuba, a cidade onde ela nas-ceu. Dira ainda não tinha chegado, mas mandamos uma foto para ela. Dira é uma grande atriz, um fenômeno do cinema.Já tive a sorte de contrace-nar com ela em A Festa da Menina Morta e em O Rebu trabalhamos juntos, mas infelizmente não contracenamos – meu personagem está morto e a personagem dela, justamente, inves-tigava a minha morte.

JB: Como você vê seu personagem?

Daniel: É um homem que vive uma ruptura completa com o pai. Ele está voltando para casa, depois de muito tempo brigado com o pai. E depois desse longo rompi-mento, no mesmo dia em que chega, o pai morre. Eles não trocaram uma ideia, não tiveram tempo de acer-tar contas. Foi uma relação inteira baseada na falta de diálogo e na cobrança.

Page 12: Jornal de Bragança e Região

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