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Atibaia Pág.05 Tuiuti Pág.07 Pinhalzinho Pág.06 Classificados Vagas de emprego Vargem Pág.05 Bragança Paulista Pág.03 Prefeitura pagou por internet clandestina Pedra Bela Pág.06 Pág.08 Viação Atibaia pode deixar de operar na cidade Cidade comemora mais um aniversário EXCLUSIVO Justiça investiga gestão de José Ronaldo Leme PROCURADA EXCLUSIVO EXCLUSIVO Caso Camilinha Veronesi Mãe ainda busca justiça

Jornal de Bragança e Região

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Jornal impresso e online de Bragança Paulista e Região (Atibaia, Bragança Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Tuiuti e Vargem)

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Page 1: Jornal de Bragança e Região

Atibaia Pág.05

Tuiuti Pág.07Pinhalzinho Pág.06

Classifi cadosVagas de emprego

Vargem Pág.05

Bragança Paulista Pág.03

Prefeitura pagou porinternet clandestina

Pedra Bela Pág.06

Pág.08

Viação Atibaia podedeixar de operar na cidade

Cidade comemora mais um aniversário

EXCLUSIVO

Justiça investigagestão de José Ronaldo Leme

PROCURADA

EXCLUSIVOEXCLUSIVO

Caso Camilinha Veronesi Mãe ainda busca justiça

Page 2: Jornal de Bragança e Região

02Bragança Paulista e Região - Maio de 2016

Candidatos paraquedas

Daqui a cinco meses, os brasileiros voltarão às urnas. Desta vez para es-colher prefeitos e vereado-res. Sim, o tempo passou rápido. Parece que foi on-tem o pleito presidencial,

em que candidatos ao cargo de deputado estadual e fe-deral, andavam pela cidade em busca de votos. Em Bra-gança e, na região, surgiram muitos desconhecidos, os chamados “candidatos de paraquedas”. Apoiados por políticos da região, eles fa-

zem dobradinhas. No en-tanto, em via de regra, logo após o pleito, os mesmos dão às costas ao povo que lhes confi ou o tão precioso voto. Em Bragança, para ser breve, Herculano Pas-sos (PSD), em 2014, foi

apoiado por Edmir Che-did (DEM) e teve votação expressiva, 16.856 votos. Quatro anos antes, em 2010, outro candidato a fe-deral, também apoiado por Chedid, foi Alexandre Lei-te (DEM), que assim como Passos, teve excelente vota-ção, 16.640. Mas afi nal, por onde eles andam? O que

Impeachment é golpe?

No momento em que escrevo este artigo ainda não está consumado o afastamento da presiden-te da República de seu cargo, nem tampouco sua defi nitiva condenação por crime de responsabilida-de. O mesmo não se pode dizer do momento de sua leitura, em que, possivel-mente, a primeira situa-ção já estará consolidada. Diante do iminente im-pedimento da presidente

da República, sua defesa tem se divido em duas frentes: a primeira, de cunho jurídico, exercida pela Advocacia Geral da União, em que se busca demonstrar a atipicidade dos fatos constantes da denúncia como crimes de responsabilidade; a se-gunda, de cunho político, exercida pelos membros, correligionários e apoia-dores da Chefe do Poder Executivo, que repetem, insistentemente, o mantra

onde eles andam? O que

Qual é seu consumo de internet?

tem o pleito presidencial, políticos da região, eles fa-

Você já parou para pensar quanto está consu-mindo de internet? Poucos pensam nisso, mas uma notícia recente mudou esse panorama. A Anatel cogitou autorizar as ope-radoras a limitarem o uso da internet, com isso, ao se ultrapassar o limite estipu-lado no plano, a operadora poderia cortar o serviço ou cobrar pelo consumo exce-dido. O presidente da Ana-tel até chegou a afi rmar que a era da internet ilimitada acabou. Muitos perguntam, por que a Anatel autorizaria isso? Ela alega que com esse limite, as operadoras poderiam fazer pacotes mais baratos, pois quem pagaria a mais seriam os que utilizam acima da mé-dia. Mas será que na prática aconteceria isso mesmo? É claro que não, o ser-

viço de internet no Brasil não tem qualidade e o su-porte técnico é péssimo, por isso que essa polêmica teve uma grande repercus-são e a Anatel desistiu, por enquanto, de autorizar as operadoras a limitarem o consumo. Quem utiliza planos de internet móvel no celu-lar ou tablet já sabe como funciona essa modalidade, pois os atuais planos têm esse formato e é pouco provável que alguém goste disso. Mas agora, imagine esse limite na sua residência ou trabalho. Na residência que contém amantes de jogos online, Netfl ix, You-Tube, entre outros, teriam de mudar seus hábitos, ao extremo, para não assustar com a conta ou fi car sem internet. Agora pense em um esta-belecimento comercial que

de que haveria um golpe sendo perpetrado. Sem entrar no méri-to da questão, certo é que o julgamento dos crimes de responsabilidade, de competência, segundo a Constituição Federal, do Poder Legislativo, afi -gura-se de nítido cará-ter político. Isso porque, inicialmente, é certo que os deputados e senadores não são juízes, nem pos-suem, necessariamente, formação jurídica, de forma que são movidos, obviamente, pelo extrato do que são compostos, ou seja, por razões políticas. Além disso, ao jul-gar, os membros do Le-gislativo, assim como os jurados no Plenário do Júri, são orientados pela íntima convicção, ou seja, não precisam, di-ferentemente dos juízes, fundamentar sua decisão, de forma que, apesar de não resistirem à vontade de discursar, bastaria res-ponder sim ou não, sem precisar indicar os por-quês.

fi zeram pela cidade? Os “candidatos paraque-das” não caem na cidade. Eles chegam de forma pla-nejada, articulada, premedi-tada, através de aliança com o candidato apoiador. É a chamada dobradinha, que já citamos, ou a chamada bar-ganha de apoio. Interessante que, apesar de mal conhece-

rem a cidade, circulam de rua em rua e vão, inclusive, às feiras, com familiarida-de ímpar. Teatro, esse é o nome, pois não passa de encenação. Após a abertura das urnas, sendo eleitos ou não, eles “evaporam” e só voltam à cidade em outra temporada, assim como fa-zem os circos.

disponibiliza internet como cortesia para os clientes, como hotéis, lanchone-tes, restaurantes, salão de cabeleireiro, consultório médico, etc. Como eles teriam controle sobre seu consumo? Bloqueariam a internet? E não podemos esquecer dos profi ssionais que utilizam esse meio de comunicação como traba-lho, ou seja, como fi caria se o consumo excedesse? Ficaria sem trabalhar? Não estou falando que o limite é péssimo, mas em outros países, existem planos com limites que funcionam, entretanto, se compararmos com os do nosso país, eles são mais baratos, mais velozes, com limites que comportam a maioria dos usuários e com uma qualidade infi ni-tamente melhor. No Brasil, essa mudança só traria be-nefício para as operadoras, e os clientes que a Anatel diz estar ajudando, aca-bariam tendo planos mais baratos que não consegui-riam fazer nada. Só estarí-amos retrocedendo!

Page 3: Jornal de Bragança e Região

Caso Camilinha: Mãe em busca de justiça03

Bragança Paulista e Região - Maio de 2016

Pelo segundo ano, Lau-ra Laurentino, vai passar o Dia das Mães sem um dos seus três fi lhos. No dia 22 de fevereiro de 2014, ela enterrou o corpo de Carlos Torillo Veronesi, na época com 24 anos. Um crime que a Polícia Civil de Bra-gança ainda não conseguiu solucionar. Aos 13 anos, Carlos as-sumiu a homossexualidade e passou a se chamar Ca-mila, ou Camilinha para os amigos. Ela se formou no curso de cabeleireira e sonhava em ter o próprio salão quando teve a vida interrompida brutalmente. A mãe, que passa todos os dias buscando pistas do as-sassino, espera que a justiça seja feita. “Eu sofro todos os dias. Quero que a polícia encontre a Jéssica porque eu preciso saber o porquê

que ela matou minha fi lha. Ela tem de pagar por isso”. Jéssica (foto) é o nome de Jeferson Rogério, um travesti com quem Camila havia tido dois desentendi-mentos sérios, pouco tempo antes do crime. Para o dele-gado José Glauco Ferreira, da Delegacia de Investiga-ções Gerais de Bragança (DIG), que assumiu o caso recentemente, Jéssica é a principal suspeita e está com a prisão decretada. No entanto, desde o crime, ela não foi mais vista na cidade. “Precisamos de informa-ções que nos levem até ela”, disse o delegado. Segundo ele, outros travestis ouvi-dos, não colaboraram com muitas informações, não falaram a verdade. Mas se-gundo Dr. Glauco, o crime pode ter ocorrido por dispu-ta de ponto de programas. Versão que não convence dona Laura. “Não era isso que ela me falava, minha fi lha trabalhava. Mas que seja isso, pra mim, o im-

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portante é que eles achem o criminoso. Eu preciso disso pra sobreviver”. Dona Laura não tem condições de pagar um ad-vogado para acompanhar o caso, por isso sua ex-pectativa está na Polícia e nas informações de pesso-as que possam ter visto o que aconteceu. “Tem mais gente envolvida, porque bateram muito na minha fi lha. Ela foi espancada, deram uma facada no pei-to e cortaram a veia aor-ta”, relembra afl ita, a mãe que faz um apelo. “Pelo amor de Deus, me ajudem a encontrar o assassino da Camila. Hoje sou eu que choro, mas amanhã pode ser o fi lho de outra pessoa. Me ajudem, eu preciso disso”, diz emocionada ao frisar. “O meu presente de Dia das Mães, seria ver a Jéssica ser presa, porque sei que minha fi lha não volta mais”, desabafou.O Crime Camila saiu de casa

para ir a quadra de uma escola de samba. Mas de lá, ela foi para outro en-saio de carnaval. Ela teria pegado carona com uma colega que a deixou no bairro do Matadouro, em Bragança. O corpo dela foi encontrado três dias depois, no meio de um mato, na Rodovia Bragan-ça/Tuiuti, com requintes de crueldade. “Não existe crime perfei-to, existe crime mal inves-tigado. Eu não vou sosse-gar”, disse dona Laura.

Foto:JBR

Mãe de Camilinha pede prisão de assassino

Bragança Paulista

Jeferson Rogério (Jéssica) é procurado pela Justiça

Foto: Reprodução Facebook

Page 4: Jornal de Bragança e Região

04Bragança Paulista e Região - Maio de 2016

Apesar de votação expressiva, deputados esquecem Bragança

“Por São Paulo, pela mi-nha querida cidade de Itu e toda região, pela minha família, por todos aqueles que confi aram ao voto em mim, eu voto sim Sr. pre-sidente. Viva o Brasil!”. Essas foram as pala-vras do deputado Federal Herculano Passos (PSD), durante a votação do im-peachment da presidente Dilma. Passos foi eleito em 2014, com mais de 92 mil votos. Às vésperas das eleições, Herculano Pas-sos, até então, desconhe-cido na região bragantina, caminhava pelas ruas de Bragança, onde era fi gu-ra carimbada, inclusive, nas feiras-livres e, sempre acompanhado por asses-sores e líderes do grupo

Chedid, principalmente por Jesus Chedid e o fi -lho, o deputado Estadual, Edmir Chedid, ambos do DEM. Herculano Passos foi prefeito de Itu, talvez isso justifi que o fato de ele ter citado somente aquela ci-dade, durante a votação do impeachment, sendo Bra-gança Paulista esquecida pelo deputado, apesar dos mais de 16 mil votos que recebeu dos bragantinos, ou seja, aproximadamente 5 mil a mais do que os ob-tidos em Itu, onde Passos teve pouco mais de 11 mil. A votação em Bragan-ça, com o apoio do depu-tado Edmir Chedid, foi primordial para a eleição de Passos e, diante disso, o Jornal de Bragança e Região foi pesquisar o que

ele trouxe de benefícios para Bragança. Segundo a assessoria do parlamentar, Herculano destinou até o momento, apenas R$ 800 mil para a Santa Casa, para aquisição de equipamentos. O con-vênio (nº 824862/2015) já foi assinado e está aguar-dando o pagamento por parte do Governo Federal. Informação confi rmada

pela direção da entidade, que afi rmou que o convê-nio foi assinado no dia 31 de dezembro, mas ainda não foi liberado. Outro candidato que depois de eleito, desapa-receu, é Alexandre Lei-te (DEM). Em 2010, ele também foi apoiado pelo deputado Edmir Chedid e nunca retribuiu os 16.640 mil votos que teve em Bra-

Fotos: Alesp

Bragança Paulista

gança. Alexandre Leite se comprometeu a trabalhar pela implantação do Hos-pital Regional, mas já se passaram quase seis anos e até agora, nada. O par-lamentar não respondeu as perguntas encaminhadas à sua assessoria. O JBR questionou a Santa Casa se houve alguma emenda de Leite, e a resposta foi não.

O deputado Edmir Chedid disse, através de sua assessoria, que “obte-ve em Bragança cerca de 60 mil votos nas eleições de 2014, resultado que re-afi rma a sua atuação junto a comunidade bragantina. A todos os parlamentares eleitos caberá a responsa-bilidade/compromisso de fazer jus aos votos recebi-dos”, encerrou.

Edmir Chedid (DEM) e Herculano Passos (PSD) Alexandre Leite (DEM) e Edmir Chedid (DEM)

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05Bragança Paulista e Região - Maio de 2016

Viação Atibaia pode deixar serviços de transporte público no município

Há 18 anos, a Viação Atibaia é responsável pelo serviço de transporte público no município. No entanto, o contrato com a Prefeitura vence no dia 06 de julho. Por isso, já foi publicado na imprensa ofi cial, o edital licitatório. A concorrência pública, com sessão de entrega dos envelopes, está agen-dada para o dia 1º de ju-nho. Mas a Viação Atibaia pode não participar, pro-positalmente, da nova licitação e assim, deixar

de prestar seus serviços no município. De acordo com Sérgio Mantovanini, dono da empresa, possi-velmente a Viação sairá do sistema. “Quarenta por cento dos usuários não pagam tarifa. Prova-velmente eles (Beto, De-nig e Saulo), ajam assim (concedendo isenções) para cooptar os votos dos que não pagam, porém, punem os que pagam e prejudicam o sistema de transportes de maneira, possivelmente, irrepará-vel”. Sérgio ainda disse que Beto, Denig e Saulo “acabaram com o siste-ma, prestigiando clandes-tinos de maneira escanca-

Foto:JBR

Atibaia rada”. O Jornal de Bragança e Região entrou em conta-to com os ex-prefeitos. Dr. Denig afi rmou que jamais prestigiou o transporte clandestino e, que cabe à polícia a fi scalização. Dis-se ainda, que as isenções concedidas aos passageiros atendem a leis federais. Já o prefeito, afastado, Saulo Pedroso (PSB), disse que Sérgio Mantovanini está equivocado, que o custo daqueles que não pagam pela passagem está inclu-so no valor daqueles que pagam, e que essas regras estavam previstas no edital de licitação vencida pela empresa. Saulo disse ain-

Quem é a mãe mais idosa de Vargem?

Para comemorar o Dia das Mães de forma dife-rente, o município de Var-gem quer encontrar a mãe com mais idade. A iniciativa de fazer algo inusitado foi do Diretor do Departamento de Plane-jamento e Gestão da Pre-feitura, Francisco Funck. “A ideia surgiu a partir da demanda da população em conhecer sua própria his-tória”, disse ao reforçar que a promoção vale tam-bém para quem é avó ou bisavó. Funck pede o envol-vimento de todos os Vargenses. “Pedimos a participação de toda nos-sa população, para que ajudem-nos a encontrar a mãe mais idosa residente em Vargem”, disse ao in-

formar que o departamen-to que está cuidando disso é o de Assistência Social em conjunto com o depar-tamento de Planejamento e Gestão. O resultado está pro-gramado para ser divulga-do na quinta-feira, 12, isso porque a comemoração e premiação serão no fi nal de semana, após o Dia das Mães, justamente para não atrapalhar a comemoração

das famílias que, normal-mente, almoçam juntas de forma especial nesse dia. Para indicar a mãe com mais idade é só entrar em contato com o CRAS pelo telefone 4598 2722. É necessário comprovar a idade da mamãe, apresen-tando o RG ou Certidão de Nascimento. A página da Prefeitura no Facebook também recebe os cadas-tros.

Foto: Google

Vargem

da, que nunca prestigiou o transporte clandestino, e que pode comprovar através de documentos, diversas fi scalizações rea-lizadas pela Prefeitura. Já o ex-prefeito e secretário adjunto de Turismo do Estado, Beto Tricoli (PV), atendeu o telefonema da

produção, disse que envia-ria sua resposta até o fe-chamento da edição, o que

não ocorreu. De qualquer maneira, o JBR continua à disposição do secretário.

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Page 6: Jornal de Bragança e Região

06Bragança Paulista e Região - Maio de 2016

Pinhalzinho comemorou 176 anos

Apesar da crise econô-mica que o país e muitos municípios enfrentam, o aniversário de Pinhalzi-nho não passou em branco. Na noite de segunda-feira, dia 2, véspera do feriado comemorativo, teve dois shows gratuitos para a po-pulação. A banda “Sera-franny Trio”, abriu a festa. Em seguida, teve show com a dupla sertaneja, Aguinaldo e Pinhá (foto), que animou o público. No exato dia do aniver-

sário da cidade, dia 03, as atividades foram voltadas para as crianças que pude-ram aproveitar os brinque-dos, como escorregadores infl áveis, pula-pula e touro mecânico. Teve ainda, dis-tribuição de pipoca, algo-dão doce e sorvetes. Além disso, teve passeio de tren-zinho.

História De acordo com o site da Câmara Municipal de Pi-nhalzinho, a cidade foi fun-dada em1840. Em 1900, a cidade tinha 20 habitações.

A partir de 1910 o cresci-mento foi acelerado em razão da fundação de uma escola particular, mantida pelos próprios moradores. Além disso, houve aumen-to da população por causa de anúncio de ofertas de terrenos gratuitos. Em 1936, criou-se o distrito de Pinhal, perten-cente à Bragança. Em 30 de novembro de 1938, pas-sou a se chamar Pinhalzi-nho. Já em 28 de fevereiro de 1964, Pinhalzinho foi emancipada de Bragança e elevada a categoria de Mu-nicípio. A fundação foi feita pelas famílias de João Do-mingues Siqueira e Ge-neroso de Godoi Bueno. Depois a cidade foi po-voando com a chegada de imigrantes italianos, entre eles, Antonio Fornari e seus fi lhos.

Foto: Sueli Moreira

Aguinaldo e Pinhá animaram o público

Pinhalzinho

Justiça investiga possível rombo de R$ 1 milhão na gestão Zé Ronaldo

A Prefeitura de Pedra Bela denunciou e agora o Ministério Público está investigando supostos pagamentos indevidos à empresa Uni-Médicos Associados Ltda., con-tratada por licitação na gestão do então prefeito, José Ronaldo Leme. A empresa foi contra-tada para prestar servi-ços médicos e de enfer-magem no único Posto de Saúde da cidade de 2010 a 2012, recebendo, de acordo com a denún-cia, valores a mais do que as horas trabalhadas. O documento que está na Promotoria, mostra que o ex-prefeito pa-

gava a Uni-Médicos, R$ 64.182,40 por mês. Para isso, a empresa te-ria de cumprir uma car-ga horária especifi ca em cada especialidade. Por exemplo, o médico Clí-nico Geral tinha de fazer atendimentos que so-massem no mês, 324 ho-ras. A denúncia aponta que ele não atendia essa quantidade de horas, mas a empresa recebia pelas 324 horas. Segundo a denúncia, a carga horária não era cumprida, pois a cida-de só tinha um Posto de Saúde que atendia de segunda a sexta, das 7h às 19h e aos sábados das 8h às 16h. Ou seja, se considerar que o mês tem 31 dias, o médico prestaria 288 horas, ou

seja, 36 horas de atendi-mento a menos, porém pagas como se o serviço fosse prestado. Além disso, a de-núncia aponta irregu-laridades em outras especialidades: Pedia-tria, Ginecologia, Of-talmologia, Radiologia e Enfermagem Padrão. De acordo com a denún-cia, o prejuízo aos co-fres públicos ultrapassa R$ 1 milhão. O atual governo afi r-ma que tentou contato com a empresa Uni-Mé-dicos no endereço citado no contrato, em Jacareí, porem, o documento voltou pelos correios, in-formando que a empresa mudou de endereço. O Jornal de Bragança e Região entrou em con-

tato com o advogado do ex-prefeito José Ronal-do, Dr. Nagashi Furu-kawa, mas ele orientou a procurar o seu clien-te, pois ainda não havia sido procurado por José Ronaldo para tratar des-se assunto. O JBR ligou para o ex-prefeito, mas só caiu na caixa postal. Mesmo assim, foram en-viadas mensagens para seu celular solicitando a entrevista. O depar-tamento de jornalismo também tentou falar com a Uni-Médicos, mas ne-nhum dos telefones, atendeu. O espaço conti-nua à disposição do ex--prefeito José Ronaldo e da empresa Uni-Mé-dicos, para se manifes-tarem sobre as possíveis irregularidades.

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Pedra Bela

Foto: Alesp

Ex-prefeito José Ronaldo Leme

Page 7: Jornal de Bragança e Região

07Bragança Paulista e Região - Maio de 2016

Presidente do Solidariedade contesta afi rmação de prefeito e da Redenilf

Em um dos trechos da matéria publicada pelo Jor-nal de Bragança e Região, edição de abril, sobre Tuiu-ti sem internet, o prefeito Jair Fernandes, o Nande

(DEM), afi rmou que a Pre-feitura havia deixado de pagar à Redenilf pelos ser-viços de internet, usados por alguns departamentos municipais. Informação também confi rmada pelo diretor comercial da empresa, João Paulo Ferreira. No entanto, ambos diziam que a suspensão dos paga-mentos ocorreu em 2013. Afi rmação contestada pelo presidente do partido Solidariedade (SDD), Au-gusto Brandão, que enviou documentos ao Jornal de Bragança e Região apon-tando que os pagamentos foram feitos até dezembro de 2015. O Jornal de Bragança

e Região questionou o prefeito Nande sobre os documentos e ele, num primeiro momento, voltou a afi rmar que os pagamen-tos foram suspensos entre março e abril de 2013, quando o próprio Augusto Brandão era seu Chefe de Gabinete. “Que eu me re-corde, foi pago até o início de 2013. Quem fez toda a negociação para não pagar mais foi o próprio Augus-to”, disse. O Jornal de Bragança e Região solicitou docu-mentos ao prefeito e, um dia após fazer essa afi r-mação, ele voltou a falar com o departamento de jornalismo e, dessa vez, disse que checou os docu-

Parte da população de Tuiuti está sem internet, pois a Redenilf, que presta esse serviço na cidade, teve de retirar os equipamentos da torre, já que essa era usada pela empresa, há 10 anos, ilegalmente, ou seja, sem autorização da Prefeitura. Ape-sar da ilegalidade, a empresa ainda cobrava da Prefeitura pelo uso de cerca de 10 pontos de internet. Após denúncia do Solidariedade, a Justiça pediu providências, o que levou o pre-feito Nande a solicitar que a Redenilf retirasse os equipamentos. A Prefeitura deve abrir licitação para legalizar o uso da torre.Leia matéria completa no site JornaldeBraganca.com

Tuiuti

mentos junto com o depar-tamento de contabilidade. “Eu levantei e, de fato, foi pago à Redenilf até feve-reiro de 2014. Não tem nada de 2015”, afi rmou. Mas os documentos com-provando que os pagamen-tos foram suspensos em 2014, não foram enviados ao jornal, conforme solici-

tado por telefone ao próprio prefeito. O Jornal de Bragança e Região também entrou em contato com a Redenilf, mas não obteve retorno. Sobre ter negociado a suspensão dos pagamentos e a regularização da torre com a Redenilf, Augusto Brandão, disse que ocupou

o cargo de Chefe de Gabi-nete, de janeiro a setembro de 2013 e confi rmou que chegou a conversar com a empresa. “Logo no começo eu chamei a empresa, le-vantei o problema e passei para o prefeito tomar provi-dência, falei o que poderia ser feito. Mas eu não tinha poder pra resolver”, disse.

Foto: Reprodução Facebook

A peça “Um bonde cha-mado desejo” volta em car-taz no teatro Tucarena, em São Paulo. No elenco Maria Luisa Mendonça, que faz o papel de Blanche DuBois e Juliano Cazarré, que entra no lugar do ator Eduardo Moscovis, no papel de Stan-ley. A história criada por Tennessee Williams narra a decadência de Blanche Du-Bois, que se abriga na casa da irmã Stella para fugir do passado e se depara com seu vulgar cunhado Stanley. O ator Juliano Cazarré, falou com a gente sobre a peça e sobre o fi lme O Boi Néon.JBR: Como está sendo in-terpretar um personagem tão denso e bruto como Stanley?Juliano: Estou adorando interpretar o Stanley, e estou tentando entender a cabeça do Stanley, pensar com a ca-beça dele, sem julgá-lo.

Cine Cultura: “Um bonde chamado desejo”JBR: Nas últimas duas temporadas, o papel do Stanley foi interpretado pelo ator Eduardo Mos-covis. Houve alguma mu-dança? Juliano: O Stalney do Edu eu achava muito potente, eu gostava muito de assistir. Estou tentando fazer o Stan-ley diferente, acho que vai ser legal.JBR: Vamos falar um pouco de cinema nacional. Em 2016 será lançado o fi lme Boi Neon, o seu per-

sonagem Iremar sonha em ser um estilista. Nos conte um pouco deste trabalho.Juliano: O Boi Neon é um fi lme que ganhou um mon-te de prêmios pelo mundo a fora. Eu interpreto um vaqueiro que quer ser um costureiro, quer ser um esti-lista. Ele também é um cara que tem uma delicadeza, um olhar para a beleza, para es-tética. O Boi Neon acabou sendo o que a gente sonha-va, um belo fi lme brasileiro de arte e que muita gente gosta, assiste e se emociona.

Serviço: Teatro Tucarena – Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes – São Paulo

Foto: Divulgação

Augusto Brandãopresidente SDD

Page 8: Jornal de Bragança e Região

08Bragança Paulista e Região - Maio de 2016

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