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J ornal de C axias Duque de Caxias - 26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012 Acesse: www.jornalcaxias.com.br R$ 1,00 edição 170 O próximo jogo do tricolor será contra o Vasco no Estádio Municipal Cláudio Moacyr de Azevedo, em Macaé, no domingo, às 17h. Duque encara o Vasco no domingo Uerj Olímpica em Caxias O Projeto Uerj Olímpica é des- tinado aos alunos da rede estadual de ensino, na faixa etária de 12 a 17 anos, nas modalidades esportivas de futsal, handebol, natação e vôlei. Todas as atividades são gratuitas. PÁGINA 08 PT caminha para definição Na segunda-feira, 23 de janeiro, parte do (PT) de Duque de Caxias realizou um encontro para defender a coligação com o (PSB). Lideran- ças partidárias participaram do en- contro realizado em um hotel da cidade. PÁGINA 03 PÁGINA 06 PÁGINA 12 A dengue matou 137 pessoas no estado do Rio em 2011. Duque de Caxias ocupa o terceiro lugar neste triste ranking, com nove óbitos. Para mudar a estatística será preciso muito trabalho e conscientização. ESPORTE Pronta há três anos, a praça nunca recebeu manutenção, os vestiários estão deteriorados, as lâmpadas dos postes quebradas, e as pistas de skate estão destruídas. Praça abandonada no Jardim Leal PÁGINA 04 CIDADE Veja a programação completa do que está acontecendo na cidade. Saiba tudo sobre ex- posições, shows e muito mais no Guia Cultural. Boa curtição! Veja a programação cultural PÁGINA 09 GUIA CULTURAL O perigo ainda ronda a cidade! DENGUE:

Jornal de Caxias Edição 170

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Jornal de Caxias Edição 170

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Page 1: Jornal de Caxias Edição 170

Jornal de CaxiasDuque de Caxias - 26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012 Acesse: www.jornalcaxias.com.br

R$ 1,00edição 170

O próximo jogo do tricolor será contra o Vasco no Estádio Municipal Cláudio Moacyr de Azevedo, em Macaé, no domingo, às 17h.

Duque encara o Vasco no domingo

Uerj Olímpica em CaxiasO Projeto Uerj Olímpica é des-

tinado aos alunos da rede estadual de ensino, na faixa etária de 12 a 17 anos, nas modalidades esportivas de futsal, handebol, natação e vôlei. Todas as atividades são gratuitas.

PÁGINA 08

PT caminha para defi niçãoNa segunda-feira, 23 de janeiro,

parte do (PT) de Duque de Caxias realizou um encontro para defender a coligação com o (PSB). Lideran-ças partidárias participaram do en-contro realizado em um hotel da cidade.

PÁGINA 03

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A dengue matou 137 pessoas no estado do Rio em 2011. Duque de Caxias ocupa o terceiro lugar neste triste ranking, com nove óbitos. Para mudar a estatística será preciso muito trabalho e conscientização.

ESPORTE

Pronta há três anos, a praça nunca recebeu manutenção, os vestiários estão deteriorados, as lâmpadas dos postes quebradas, e as pistas de skate estão destruídas.

Praça abandonada no Jardim Leal

PÁGINA 04

CIDADE

Veja a programação completa do que está acontecendo na cidade. Saiba tudo sobre ex-posições, shows e muito mais no Guia Cultural. Boa curtição!

Veja a programação cultural

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GUIA CULTURAL

O perigo ainda ronda a cidade!

DENGUE:

Page 2: Jornal de Caxias Edição 170

26 de janeiro a 1 de fevereiro de 201202EDITORIAL

JORNAL DE CAXIAS ONTEM

LEITOR

MV3 - Mídia e Comunicação LTDA.CNPJ: 14.467.152/0001-03 / Inscr. Estadual: 79.515.787

O Jornal de Caxias é uma publicação semanal vendida apenas no município de Duque de Caxias pelo valor de R$ 1,00

As colunas e artigos assina-dos são de responsabilidade de seus autores e não repre-sentam necessariamente a opnião do jornal.

Gráfica: Jornal do Comércio - 5.000 cópias

Fernando Rocha editor-chefe

Rafael Barreto repórter fotográfico

Alyne Costa repórter

http://[email protected]

End: Rua General Dionísio, 21-A, 25 de Agosto - CEP 25075-095 - Duque de Caxias - RJ - Brasil Tel: (21) 2653-4826

Edição da semanaEnfim chegou o verão. E

do jeito que o caxiense está acostumado - com termô-metros beirando os 40 graus. Com a estação, surgem tam-bém novos problemas. A ameaça de um novo (e mais perigoso) surto de Dengue preocupa o poder público e a população. Nos bairros, os moradores se mobilizam para prevenir a proliferação do Aedes Aegypt, mas em muitos pontos a ação não é suficiente e o pior é espera-do.

Nesta edição, percor-remos alguns locais e nos deparamos com histórias parecidas. Cisternas aban-donadas cheias d’água lim-pa que são fonte de prolife-ração para os mosquitos e

representam perigo para os moradores. Na luta contra a Dengue, o meio mais eficaz é a prevenção.

Estivemos no bairro Jardim Leal, onde a falta de manutenção e cuidado condenou uma praça ( que sequer chegou a ser inau-gurada!) ao esquecimento e à deterioração. Também acompanhamos o encontro do Movimento Aliança por uma Duque de Caxias Me-lhor, que reuniu represen-tantes do PT na cidade.

E, assim como o time do Duque de Caxias, que estreou no campeonato ca-rioca, chegamos a mais uma edição trabalhando para que você possa se informar da melhor maneira possível.

N A S R E D E S S O C I A I S :

Há 16 anos, o Jornal de Caxias trazia na sua página de política uma frente de esquerda para concorrer à prefeitura da cidade. Passado o tempo, a possibilidade de uma outra coligação, envolvendo também partidos de esquerda, vem sendo constru-ída na cidade. Leia sobre o assunto na página três.

O maior obstáculo do ex-prefeito Hydekel Freitas para as próximas eleições acaba de ser anunciado: a coligação entre o PSB, PDT, PT e PCdoB.

É a frente Caxias Popular, uma versão municipal da Frente Brasil Popular, que tentou levar Luís Inácio Lula da Silva à presidência da República, na disputa com Fernando Henrique Cardoso.

O ex-vice-prefeito Wil Gonçalves (PDT), cotado para ser o vice na chapa encabeçada pelo deputado Alexandre Cardoso (PSB), já sonha com a adesão do PFL do deputado Tuninho Duarte: “Ele pode somar, exercer papel fundamental na campanha e depois ser influente no governo”, acena Wil. Tuninho ainda não disse sim nem não, mas alguns de seus correligionários adiantaram que o pai de Tuninho, principal conselheiro do deputado, simpatiza com a idéia.

Leonardo Vieira diretor administrativo

João Carpalhauilustração e diagramação

Prestor projeto gráfico e diagramação

Caro Leitor, esse espaço é seu. Mande suas críticas e sugestões

para nós. Vamos fazer, juntos, o Jornal de Caxias

cada vez melhor.

[email protected]

End: Rua General Dionísio, 21-A, 25 de Agosto CEP 25075-095 - Duque de Caxias - RJ - Brasil

Tel: (21) 2653-4826

Page 3: Jornal de Caxias Edição 170

POLÍTICA

26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012 03

Coluna do Gandalf

Cidade do barulhoAliança

Crime ambiental

Crime ambiental II

A estrela desce

A estrela desce

[email protected]

Reprodução

Quem anda pelo calça-dão da rua José de Alvaren-ga, não consegue falar ao celular, por causa do baru-

O ex-ministro José Dir-ceu, o ministro Luís Sérgio e o Senador Lindberg Farias,

Pelo volume do aterro só um louco seria capaz de realizá-lo sem ter ao menos um papel com autorização e chancela de orgão publi-co. Se assim for, pode ser

O resultado de pesquisa com intenção de votos para prefeito acendeu a luz de alerta vermelho em Xérem.

A estratégia, agora, pas-sou a ser atacar o Secretá-rio de Ciência e Tecnologia Alexandre Cardoso.

Dezenas de caminhões despejam diariamente en-tulho sobre um delicado ecossitema em área de mi-lhões de metros quadrados às margens da Rodovia Wa-shington Luís, proximo a REDUC . O terreno forma-do por turfas (espécie de es-

lho dos amplificadores que anunciam o preço de seus produtos. Da esquina da Av. Dr. Manuel Telles até o mo-numento do Zumbi, uma de-zena de comerciantes dispu-tam aos berros a atenção da clientela com volume acima dos 80 decibéis permitidos por lei. Enquanto isto, a fis-calização de posturas, veste a camisa da omissão adqui-rida nas promoções de falta de autoridade na cidade.

candidato ao governo do estado, anunciaram apoio incondicional a uma alian-ça PT- PSB para às eleições municipais com o Secretá-rio de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, na ca-beça de chapa.

ponja natural) é fundamen-tal para o ciclo das chuvas. O aterro represa as aguas pluviais provocando o ala-gamento dos bairros de São Bento, Parque Fluminense, Lote 15 e Pilar. O misterioso aterro pode ser considerado o mais devastador impacto ambiental da historia recen-te do municipio.

um crime com participação de autoridades responsaveis pela preservação ambiental. É caso de policia.

PT não é uma ilha

PT de Caxias caminha para a definição

Na segunda-feira, 23 de janeiro, parte do (PT) de Duque

de Caxias realizou um en-contro para defender a co-ligação com o (PSB) para a prefeitura.

Durante o ato, organiza-do pelo movimento Aliança por uma Duque de Caxias Melhor, lideranças do parti-do manifestaram a necessi-dade do (PT) caminhar jun-to com Alexandre Cardoso, tendo em vista o fortaleci-mento da legenda na Baixa-da Fluminense e no estado.

O deputado estadual An-dré Ceciliano (PT) afirmou que “Alexandre Cardoso é o nome para prefeito de Du-que de Caxias.” Outro de-putado estadual petista que defendeu a coligação do par-tido na cidade foi Robson Leite.

- O (PSB) é um partido de companheiros que caminha junto com o PT desde 1989. A campanha eleitoral come-ça agora e estaremos na li-

Movimento Aliança por uma Duque de Caxias Melhor propõe coligação com PSB

nha de frente durante toda a disputa, comentou Robson.

não é uma ilha. O partido precisa de viabilidade eleito-ral na cidade.

Estiveram presentes no ato o vereador Eduardo Mo-reira, os representantes do senador Lindberg Farias e do ministro da Pesca, Luiz Sérgio, que enviaram men-sagens de apoio a aliança do (PT) com o PSB na cidade. Além disso o ex-ministro José Dirceu também reme-teu uma nota defendendo a coligação do partido no mu-nicípio.

Para Renato Ribeiro da executiva municipal do (PT) de Caxias, e um dos idealizadores da iniciativa, “o encontro foi muito bom, pois mostrou o empenho e o compromisso de grandes lideranças partidárias.”

No dia 5 de fevereiro o (PT) realiza eleição para es-colher os delegados que irão participar do Encontro Esta-dual do partido. No dia 12 de fevereiro, o (PT) definirá se terá candidatura própria, ou caminha para a coligação com outro candidato fora da legenda.

Já o vice-presidente es-tadual do partido, Aluísio Júnior, cobrou a união da legenda entorno de um pro-jeto político maior.

- Estamos todos no proje-to político capitaneado por Lindberg Farias para 2014 e o (PT) de Duque de Caxias

Correligionários do movimento Aliança por uma Duque de Caxias Melhor que defende coligação com o PSB

Aluísio Jr.: “O PT não é uma ilha”

Dirceu: Apoia Alexandre Cardoso

Reprodução

Page 4: Jornal de Caxias Edição 170

04CIDADE

Pitacolândia

26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012

Heraldo HBwww.lurdinha.org

QR CODE do colunistaPara ser es-canneado por celular e levar direto para o link abaixo.

Sujeito chega no Guima-rães bufando, praguejando, explanando poucas e boas (muitas e péssimas, na ver-dade). Afrouxa a gravata, pede dois cafés e vai desfi-lando palavrões no ouvido do amigo que o acompanha, que apenas concorda com tudo o que é dito balançan-do a cabeça. Não é doido de interromper o mega chi-lique.

Do papo dá pra perceber que o sujeito está fulo com

alguns secretários munici-pais da cidade e, embora não revele nomes, desanca as figuras até às últimas ge-rações. Parece que são dois os alvos da ira e pela pressão dá pra sentir que o bagulho foi doido. Até que ele bate no balcão com força e sen-tencia: era capaz de quebrar a cara dos dois caso cruzasse com os figuras na esquina.

Daí é o momento onde o amigo interrompe a ameaça e sentencia, mandando a pé-rola: - Rapaz, isso é impos-sível: não existe esquinas na Barra da Tijuca!

insistência em dar poder aos estrangeiros é no mínimo es-tranho, pra não dizer cons-trangedor...

Ô cidade estranha, meu Deus...

Corta.

Isso lembra, dizem tam-bém, que já houve uma se-cretária de Cultura que foi vista um dia vagando pela madrugada caxiense, olhar perdido, rondando bares à procura de ajuda, mas sem conseguir se comunicar no o dialeto local. Pelo que pa-rece ela compareceu a um evento na cidade e o carro oficial não apareceu para buscá-la. Resultado: não conseguiu achar o caminho de volta para a Zona Sul do Rio...

Realismo fantástico?

Maledicências do povo? Sei não... A verdade crua é que esse negócio de ficar impor-tando secretários pega mal-zão... Por que será que essa tradição vem se mantendo nos últimos vinte anos? Será resquício da ditadura militar onde os interventores eram nomeados à moda vamo--simbora? Ou é crise de con-fiança nas pessoas locais? Ou falta de formação políti-ca? Ou medo? Ou uma ten-dência nata incompetência? Não acho que a competên-cia esteja necessariamente ligada ao fato do sujeito ser de Caxias ou não, mas essa

Cronograma de obras

Parece ficção mas é fato venéreo

repor a areia.

- Os moradores recolhe-ram um dinheiro e com-praram um caminhão de areia para arrumar o cam-po. Além disso, a fiação está toda exposta. Um perigo pra qualquer frequentador. Um espaço que deveria ser usado para a diversão, mas que só representa problema, disse a comerciante Maria Glória da Silva, de 61 anos.

Em resposta ao Jornal de Caxias, a prefeitura infor-mou que a praça foi cons-truída na gestão anterior. Ainda de acordo com o po-der executivo, a cisterna foi construída pelo governo do estado para um empreen-dimento que nunca saiu do papel. A secretaria munici-pal de Obras e Urbanismo enviará uma equipe ao local para interditar o uso da cis-terna e recolher o lixo e o en-tulho. A praça deverá entrar no cronograma de reformas da secretaria.

Abandono condena praça no Jardim Leal

O Hipertensão, time dos moradores do bairro Jardim Leal,

pode estar com os dias con-tados. A praça onde aconte-cem os jogos não chegou a ser inaugurada , mas já so-fre os efeitos do abandono. Com duas quadras - uma de areia e outra de cimento, vestiários e pista de skate , o local deveria ser ponto de encontro para a população, mas a falta de segurança e manutenção condenou a praça ao esquecimento.

Segundo os moradores, a praça está pronta há três anos. Neste tempo, nunca recebeu manutenção. Os vestiários foram deteriora-dos, as lâmpadas dos postes quebradas, as pistas de skate destruídas, e um espaço des-tinado a outros passatempos, como jogos de tabuleiros, se tornou depósito de entulhos.

Até as quadras foram esquecidas. Para continuar usando o espaço, o time do bairro arrecadou uma quan-tia entre os jogadores para

O local, concluído há três anos, não chegou a ser inaugurado mas já está deteriorado

Entulho, fiação exposta e descaso afastam os frequentadores da praça no bairro Jardim Leal

Fotos: Letícia Passos

Page 5: Jornal de Caxias Edição 170

05POLICIAL

TIRAS

26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012

Operação da PM contra o tráfico de drogas em várias favelas

PM é ferido a faca no bairro Piriquito

Posto de gasolina “Maior”é roubado

Roubo de carro na Vila São Luís termina em acidente

Outro posto de gasolina assaltado

Dupla de motociclistas roubam na Rio-Magé

Quadrilha faz saques após extorção median-te sequestro

Elementos roubam próximo ao Carvalhão na Washington Luis

Policiais militares reali-zaram, no dia 24 de janeiro, uma operação em pelo me-nos quatro favelas de Duque de Caxias, na Baixada Flu-minense. Entre as comuni-dades estão Mangueirinha, Beira-Mar, Vila Operária e Lixão. A incursão, cujo ob-jetivo foi combater o tráfico de drogas, contou com 100 homens do 15º BPM (Du-que de Caxias) e apoio da Companhia de Cães da PM.

Na Mangueirinha, dois menores Y.S.S. e R.A.R., ambos de 17 anos, foram de-tidos. Um deles guiava uma motocicleta roubada na área da 59ª DP. Dezenas de mo-tos foram apreendidas.

No último domingo, 22 de janeiro, nove suspeitos de tráfico de drogas foram presos na Favela do Lixão. De acordo com PMs do 15º BPM, com os elementos fo-ram apreendidas cerca de 550 pedras de crack, 218 pa-pelotes de cocaína e 89 trou-xinhas de maconha, além de um rádio transmissor. Todos responderão por associação ao tráfico de drogas.

O posto de gasolina “Maior”, localizado na Av.

Dois elementos em um Fiat Doblo roubaram uma motorista na altura do via-

Um policial Militar foi ferido a faca na noite de terça-feira, 24 de janeiro, no bairro Piriquitos. Segun-do informações, o PM Luís França, lotado no 23º teria reagido à tentativa de assal-to e ferido durante a aborda-gem. O policial foi levado para o HCP (Hospital Cen-tral da Polícia Militar) onde recebeu os primeiros socor-ros.

Um roubo no último final de semana acabou em coli-são na Rodovia Washington Luís, na altura da Favela Beira Mar, em Caxias. Dois elementos roubaram um Fiat Punto na Rua Expe-dicionário José Amaro, na Vila São Luís e fugiram em direção a Washington Luís. Na fuga os ladrões desastra-dos colidiram na rodovia na altura da favela e fugiram em seguida.

Presidente Kennedy, no bair-ro Centenário, foi roubado na manhã do domingo, 22 de janeiro, por dois elemen-tos que chegaram em um Fiat Siena. Os elementos fingiram ser clientes, rende-ram todos os frentistas e fu-giram levando o dinheiro do caixa no momento. O posto de gasolina fica a menos de 500 metros do 15ºBPM, pra-ticamente em baixo do via-duto do Centenário e não é a primeira vez que sofre as-saltos.

duto do Carvalhão no bairro jardim Gramacho, na Wa-shington Luis, na noite de sábado, 21 de janeiro. Os elementos fecharam a pista e renderam a vítima, levando o seu veículo.

Outro roubo no mesmo local: Um dia antes, outra vítima foi atacada no local. Dois elementos em uma bi-cicleta abordaram um mo-tociclista por volta das 22h e levaram a sua moto em dire-ção a Petrópolis.

Um casal foi vítima de vários saques em sua conta corrente, após serem abor-dadas por três elementos na Rua Coronel Sisson, em Imbariê. A quadrilha fez vá-rios saques após deixarem o casal sob a mira de arma de fogo próximo ao bairro San-ta Amélia, em Caxias.

Enquanto dois elemen-tos saíram com o carro das vítimas, com a finalidade de sacar o dinheiro da conta do casal, um dos elementos permaneceu no local, man-tendo os dois sob a mira de arma de fogo. O casal só foi liberado horas depois e obri-gados a seguirem a pé.

No sábado, 21 de janei-ro, mais um assalto foi rea-lizado.Desta vez, por volta das 23h na mesma rodovia, na altura de Imbariê. Dois irmãos também foram assal-tados próximo à passarela da Rodovia Rio-Magé, na altura de Nova Campina.

Uma dupla de motoci-clistas vem fazendo várias vítimas na Rodovia Rio-Ma-gé nos últimos dias. Uma delas foi atacada na noite de domingo, 22 de janeiro, por volta das 0:30, próximo a uma passarela na altura do bairro Jardim Anhangá. Dois elementos em uma moto fizeram a abordagem e fugiram em seguida com os pertences da vítima.

Outra pessoa foi assalta-da na parte da manhã. Os assaltantes fizeram disparos em direção à vítima. que teve a sua motocicleta rou-bada por elementos que es-tavam em um Fiat Siena.

Já na madrugada de sá-bado, 21 de janeiro, outro posto de gasolina foi assal-tado em Duque de Caxias. Desta vez, em Nova Cam-pina. Por volta das 3h da manhã, os ladrões renderam os frentistas de um posto na Avenida Coronel Sisson, em Santa Lúcia e levaram todo o dinheiro do cofre. Os ban-didos usaram um maçarico para arrombar o cofre.

Joe Franco

Page 6: Jornal de Caxias Edição 170

06CIDADE

26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012

A secretaria municipal de Saúde informa que no últi-mo mês, dezembro de 2011, a cidade só teve nove casos identificados de dengue, to-dos do tipo tradicional, a

Denúncias pelo 0800

Dengue preocupa moradoresEm 2011, a doença fez nove vítimas fatais na cidade. Prevenção é a melhor arma

A dengue matou 137 pessoas no estado do Rio em 2011, se-

gundo balanço da Secretaria de Saúde, atualizado até 10 de dezembro. A cidade com maior número de casos é o Rio (51 mortes), mas Duque de Caxias ocupa o terceiro lugar neste triste ranking, com nove óbitos. Para mu-dar a estatística será preciso muito trabalho. Em alguns bairros percorridos pelo Jornal de Caxias na última semana, foram encontrados diversos pontos de água acu-mulada, possíveis criadou-ros para o mosquito Aedes Aegypt.

A preocupação com o próximo surto de dengue tem mobilizado os caxien-ses. Em diversas partes do município, os moradores estão tomando providências para erradicar o Aedes Ae-gypt de uma vez. Mas en-quanto a população faz sua parte, o poder público tem deixado a desejar. Pelo me-nos no bairro Jardim Leal, na Rua Carlos Leal, onde nos escombros de uma uni-dade de reciclagem, uma cis-terna com cerca de um me-tro de abertura, e ao menos dez de profundidade, preo-cupa os moradores.

- A gente fecha a cister-na com madeiras, bloqueia a entrada com tapume, mas no calor, as crianças abrem para tomar banho. É um pe-rigo, comentou o eletricista Adílson Barbosa.

No bairro Olavo Bilac, uma outra obra abandona-da também representa risco à saúde. O esqueleto do que foi uma Estação de Trata-mento de Esgoto (Jornal de

Caxias - edição 168) tem atraído mosquitos e perni-longos. Com dez reservató-rios abandonados, abertos e cheios d’água da chuva, o lo-cal é um criadouro perfeito para o Aedes Aegypt.

Segundo a dona-de-casa Andréia Vieira, nem mesmo a visita quinzenal dos agen-tes de saúde da prefeitura impediu que grande parte dos moradores contraísse dengue.

-Todo mundo aqui da área já pegou dengue mes-mo os agentes fazendo visi-tas frequentes, de 15 em 15 dias, disse.

Na Rua Joatão, no bairro Jardim Leal, os mosquitos se proliferam de outra forma. Na casa da costureira Ro-sângela de Castro, por exem-plo, a água da chuva não tem escoamento, formando perigosas poças.

-Estou querendo mudar daqui. A situação é caóti-ca. As crianças gostam de brincar, correr e não podem, indignou-se.

A poucos metros da casa de Rosângela, outro peri-go se torna iminente. Uma cisterna sem tampa serve como criadouro para mos-quitos na praça do bairro. Um local que deveria servir como referência de lazer para os moradores, acabou virando motivo de muita preocupação.

Água parada, que pode ser foco de transmissão do mosquito da dengue, preocupa moradores do Jardim Leal

Fotos: Letícia PassosFotos: Letícia Passos

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07CIDADE

26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012

menos perigosa. Segundo nota, além da visita perió-dica a todos os domicílios do município, a secretaria está realizando mutirões se-manais para conscientizar a população e reduzir ainda mais o índice de infestação do Aedes aegypti.

A prefeitura também dis-ponibiliza, através do 0800-282-7788, atendimento gra-tuito à população. O telefone funciona das 9h às 17h.

A secretaria de Integra-ção, Segurança Pública e Defesa Civil enviará uma equipe ao bairro Jardim Leal, para verificar a citada obra. Identificando o pro-blema, ela será interditada e será cobrada do responsável as providências necessárias. Casos como este podem ser denunciados gratuitamente para a Defesa Civil de Du-que de Caxias através do te-lefone 08000-230199.

O tempo médio do ciclo é de cinco a seis dias, e o inter-valo entre a picada e a mani-festação da doença chama--se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir do ter-ceiro dia depois da picada do mosquitos.

A melhor forma de se evi-tar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a cria-ção do mosquito transmis-sor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus ve-lhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, cai-xas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e li-xeiras, entre outros.

Na Usina de Reciclagem desativada, uma cisterna aberta apresenta perigo para a saúde dos moradores

Confira os sintomas da Dengue

A prevenção é a única arma contra a doença

Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas fonte: http://www.dengue.org.br/dengue_prevenir.html

O tempo médio do ciclo é de cinco a seis dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se pe-ríodo de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia depois da picada do mosquitos.

- Febre alta com início súbito;- Forte dor de cabeça;- Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mes-mos;- Perda do paladar e apetite;- Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, princi-palmente no tórax e membros superiores;- Náuseas e vômitos;- Tonturas;- Extremo cansaço;- Moleza e dor no corpo;- Muitas dores nos ossos e articulações.

- Dores abdominais fortes e contínuas;- Vômitos persistentes;- Pele pálida, fria e úmida;- Sangramento pelo nariz, boca e gengivas;- Manchas vermelhas na pele;- Sonolência, agitação e confusão mental;- Sede excessiva e boca seca;- Pulso rápido e fraco;- Dificuldade respiratória;- Perda de consciência.

(Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue co-mum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta)

Confira os sintomas da Dengue

Dengue Clássica Dengue Hemorrágica

Mantenha a caixa

d’água sempre fechada

com tampa adequada.

Remova folhas, galhos

e tudo que possa im-

pedir a água de correr

pelas calhas.

Não deixe a água da

chuva acumulada

sobre a laje.

Lave semanalmente

por dentro com esco-

vas e sabão os tanques

utilizados para arma-

zenar água.

Mantenha bem tam-

pados tonéis e barris

d’água.

Encha de areia até a

borda os pratinos dos

vasos de planta.

Se você tiver vasos

de plantas aquáticas,

troque a água e lave o

vaso principalmente

por dentro com esco-

va, água e sabão pelo

menos uma vez por

semana.

Guarde garrafas

sempre de cabeça para

baixo.

Entregue seus pneus

velhos ao serviço d

elimpeza urbana ou

guarde-os sem água

em local coberto e

abrigados da chuva.

Coloque o lixo em

sacos plásticos e

mantenha a lixeira

bem fechada. Não

jogue lixo em terrenos

baldios.

Fotos: Letícia Passos

Page 8: Jornal de Caxias Edição 170

08EDUCAÇÃO

26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012

Uerj Olímpica busca talentos Alunos da rede estadual de ensino praticam atividades esportivas no Clube dos 500

O Projeto Uerj Olím-pica é destinado aos alunos da rede

estadual de ensino, na fai-xa etária de 12 a 17 anos e oferecendo a possibilidade de práticas esportivas como; futsal, handebol, natação e vôlei. Todas as atividades são gratuitas. As aulas co-meçaram no dia 3 de janeiro com alunos da rede pública estadual.

O secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Car-doso, destacou a importân-cia da iniciativa para Duque de Caxias e a Baixada Flu-minense durante o lança-mento do programa em de-zembro do ano passado.

- O Uerj Olímpica vai promover a melhoria da au-toestima da população da Baixada Fluminense e de Duque de Caxias, tão caren-te de bons projetos. Quere-mos descobrir talentos daqui para competirem nas Olím-piadas do Rio, enfatizou

Além da promoção do es-porte, o projeto será também

Caráter científico

fonte de pesquisa para pro-fessores de Educação Física da Uerj que irão supervisio-nar todo o programa. Serão preenchidos relatórios sobre o desempenho, frequência e potencialidades de cada par-ticipante, com isso será pro-gramada a carga de treina-mento adequada de maneira individualizada.

O professor de Educação Física, Wanderson Rodri-gues, destaca o caráter cien-tífico do projeto.

- A Baixada Fluminen-se estava precisando de um programa como o Uerj Olímpica. Aqui são atendi-dos jovens carentes não com um caráter comunitário, mas sim científico. Buscamos for-mar talentos e acredito que estamos no caminho certo.

Além do Clube dos 500, o Clube Recreativo Caxien-se também irá receber o Uerj Olímpica. No primeiro mo-mento cerca de 400 jovens participaram do projeto, mas a intenção é levar a ini-ciativa para outras cidades do estado.

Alunos do Projeto Uerj Olímpica treinam no Clube dos 500. A iniciativa busca talentos do esporte

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09CULTURA

26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012

Dividida em quatro mó-dulos, a exposição “A Quí-mica no cotidiano” reúne 20 painéis ilustrativos para abordar os seguintes temas: Energia e Sustentabilidade; os Materiais; dos Alimentos e da Saúde.Local: Museu Ciência e Vida. Rua Aílton da Costa, s/nº, Centro, Ca-xias. Classificação livre. En-trada Franca. Informações: 2671-7797.

O cantor e compositor caxiense se apresenta no próximo fim de semana no município e também em Nova Iguaçu.

Confira:

Restaurante Paladar de Mi-nas

Dia 27, 6ª feira, a partir das 20:30.

Rua Ferreira Viana, 198, Parque Duque. Tel.: 2671-5713

Restaurante Brasil 44

Dia 28, Sábado, a partir das 20:30.

Dia 29, domingo, a partir das 18h

Av Brasil 44, Vila São Luis. Tel.: 3659-5511

TopShopping

Av. Governador Roberto Silveira ,540, Centro, Nova Iguaçu.

Tel.: 2667-1787

Também no Museu Ci-ência e Vida, a exposição “Florestas Tropicais - O futuro do planeta” propõe uma expedição explorató-ria às florestas da América Latina da África e da Ásia. Ao todo são 24 painéis que destacam as riquezas e os impactos das Florestas Tro-picais Úmidas no clima, no solo, no ciclo da água e ou-tros. Local: Museu Ciência e Vida. Rua Aílton da Costa, s/nº, Centro, Caxias. Classi-ficação livre. Entrada Fran-ca. Informações: 2671-7797.

Com o enredo “Eu acre-dito em você. E você? His-tórias de Superação”, a Acadêmicos da Grande Rio se prepara para o carnaval. O ensaio técnico de quadra acontece todas as terças e sábados na quadra da agre-miação. Local:Quadra da Grande Rio.Rua Wallace Soares 5 e 6. Ingressos: Ter-ças-feiras: entrada gratuita. Aos sábados: Homens: R$ 20,00 / Mulheres: R$ 10,00.

Exposições

Envie seu evento para nossa equipe: [email protected]

A Química no cotidiano

Beto Gaspari

Florestas Tropicais – O Futuro do Planeta

Ensaio na Quadra da Grande Rio

Velha Guarda da Grande Rio no Caxias Shopping

Carnaval

Reprodução

Divulgação

A Velha Guarda da Aca-dêmicos do Grande Rio se apresenta nesta quinta, dia 26, na Praça de Alimenta-ção do Caxias Shopping. No palco, componentes da velha guarda relembram canções de outros carnavais, além de cantar sambas antigos e músicas de compositores da escola. Local: Caxias Shop-ping.Rodovia Washington Luiz, 2.895.O evento é gra-tuito.

Show

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10

Conecta Caxias :-) 26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012

Há pessoas que reser-vam algumas horas de seu dia ou de sua semana para prestar um dos mais impor-tantes serviços de utilidade pública existentes: a Rádio Comunitária. Esses pais de família, jovens e mulheres, ajudam na educação das crianças, na construção de identidades, na manutenção de sotaques, na valorização da cultura popular… Mas fazem tudo isso sem contar com apoio do poder público. Pelo contrário, a única ação dos governos é fechar essas emissoras, levando presos os voluntários que estavam exercendo um papel previs-to na Constituição Federal e que raras emissoras comer-ciais cumprem: levar infor-mação, educação e cultura para a população.

Hoje, no Brasil, há mais rádios comunitárias do que comerciais. As emissoras co-munitárias são sinônimo de rádios pobres, de baixa po-tência e amadoras por culpa de uma lei, a 9.612, de 1998.

Essa lei foi criada du-

rante o governo Fernando Henrique Cardoso, em um momento nada favorável para a comunicação alterna-tiva e popular. A lei diz mais “não” do que “sim”. Segun-do o texto vigente, as rádios comunitárias não podem:

• Fazer propaganda, nem do pequeno comércio, incen-tivando a economia local;

• Transmitir para além de um quilômetro, mesmo que a comunidade seja maior;

• Ter antena em altura maior do que 30 metros, mesmo que isso signifique

sofrer interferências de mor-ros e prédios;

• Transmitir com mais de 25W de potência, até mil vezes menos do que as rá-dios privadas;

• Ter mais de um canal por região, ou seja, só é pos-sível ouvir uma rádio por lo-cal.

Além disso, foram desti-nadas as piores frequências para as rádios comunitárias, algumas não conseguimos ouvir em aparelhos comuns.

Outro ponto importante é a banalização do crime

que a prisão de radialistas comunitários gera. Se a lei vai contra uma característica natural a qualquer ser hu-mano, que é a capacidade de se comunicar, não adianta fechar uma rádio, pois a co-munidade se une e cria out-ra. Assim como na questão dos downloads na internet, a criminalização de quem reivindica o direito humano à comunicação gera uma ba-nalização do senso de crime. É ruim para um país formar uma juventude que, para exercer um direito humano fundamental, deve infringir

as leis vigentes.

As rádios comunitárias chegam ao século 21 como um grande polo que reúne as ações de comunicação de uma comunidade. Hoje, já estão se articulando com outros projetos como pontos de cultura e de mídia livre, telecentros, jornais, cine-clubes e blogs: uma verda-deira central pública de co-municação.

Com a crise do velho modelo das emissoras com-erciais baseado na publici-dade, as emissoras sem fins lucrativos (públicas, comuni-tárias, educativas, culturais e universitárias) despontam como uma essencial modali-dade de comunicação. Mas é preciso que as rádios tenham sustentabilidade, para sair do voluntarismo e do ama-dorismo, recebendo o mere-cido apoio do poder público.

Rádios comunitárias: Sem lenço, mesmo com documento

Rádio Kaxinawá, funciona no campus da UERJ na Vila São Luiz

Arthur Williamwww.arturoilha.com.br

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Page 11: Jornal de Caxias Edição 170

11MAIS CAXIAS

26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012

CulturandoCulturando

André de Oliveirawww.b logdoandredeol ive i ra .blogspot.com

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Está em curso a primeira guerra cibernética mundial, tudo por conta da proposta de mudança da legislação que regula a internet pelo Congresso Americano.

As propostas de lei que atendem pelas siglas SOPA e PIPA, pretendem proibir os downloads ilegais na rede mundial e criar uma série de regras para a grande rede.

Embora a lei seja ameri-cana, ela acaba envolvendo o mundo todo, por conta de boa parte da rede ser opera-da no território norte-ameri-cano.

Comunidade Virtual descentrali-zada Anonymous criado em 2003

Grupos contrários ao projeto resolveram se mani-festar com a ataques a sites de governos e de empresas da indústria do entreteni-mento, que são as maiores beneficiadas pela lei.

O grupo Anonymous, re-alizou uma série de ataques tirando vários sites do ar, in-clusive no Brasil. Os protes-tos e a reação contrária da opinião pública surtiu efeito, pelo menos por agora.

Vários parlamentares americanos mudaram de opinião e declararam que não apoiarão mais a propos-

ta. Esse cenário deixa cada vez mais claro o mundo di-gital que nos espera: de um lado as grandes indústrias e conglomerados de mídia e comunicação, do outro os que lutam por uma internet livre e democrática, como é a proposta da grande rede, desde a sua criação.

Essa batalha esta apenas no inicio e pode mexer com a vida de todos nós.

Falando de internet, as próximas eleições munici-pais prometem ser agitadas nas redes sociais, com uma presença mais forte dos can-

didatos a prefeito.

Para o eleitor é uma ex-celente oportunidade para conhecer o que pensam os candidatos ao posto mais importante de Duque de Ca-xias. Então fica a sugestão para você, eleitor, pesquisar um pouco o que eles estão fazendo na rede.

As marcas do Duque na cidade de Caxias

Alexandre [email protected]

Na década de 30, quando nossa cidade ainda era “Ca-xias” e se constituía em dis-trito de Nova Iguaçu, cons-truiu uma memória acerca do “filho ilustre da cidade”. Este ilustre nasceu no século XIX na Fazenda São Pau-lo, atual bairro da Taquara, quando ainda não se imagi-nava a grandeza territorial e econômica que a cidade ad-quiriria dois séculos depois.

Na História do Brasil, a imagem do “Duque” está fortemente ligada por sua liderança e rigorosidade na Guerra do Paraguai ou por sua controversa atuação no controle de revoltas popula-res que lhe rendeu a alcunha de “O Pacificador”. Esta imagem também está incrus-tada nos lugares de memória da cidade: ruas, praças, mu-seus, datas cívicas. Será que a população local percebe a relação destes lugares com a História?

O dia 25 de agosto, Dia do Soldado, é muito explo-rado pelo poder público. Os desfiles cívicos, que ocor-rem nos quatro distritos, têm muito mais estrutura e repercussão do que a data

Se nos prendermos ao primeiro distrito encontra-mos no bairro “Jardim 25 de Agosto”, o que conta com a melhor infraestrutura da ci-dade com várias “lembran-

ças” do “filho ilustre”. Uma das principais avenidas da cidade, a Brigadeiro Lima e Silva, é uma homenagem ao avô do Duque, um dos homens de confiança de D. Pedro I e uma das principais figuras da regência. A Praça Humaitá e as ruas Passos da Pátria e Voluntários da Pá-tria relacionam-se a momen-tos da Guerra do Paraguai. No mesmo bairro aparecem Mariz e Barros, Deodoro e Osório, militares que atua-ram neste conflito.

Do outro lado da linha temos o bairro “Lagunas e Dourados”, também rela-cionado ao conflito com o país vizinho e a “Praça do Pacificador”. Esta última foi apresentada de forma crítica no filme do mesmo nome, produzido na década de 70, pela TV Maxambomba e no curta “Duque de Quê? Du-que de Quem?” produzido pelos alunos de comunica-ção da PUC. No primeiro são ilustradas várias mani-festações culturais que nela existiam antes da constru-ção do Complexo Cultural. O segundo sugere como a população se apropriou do

novo espaço e lança uma pergunta intrigante: por que trocou-se a Estátua Equestre do Duque, aquela que ele está montado num jegue por um imenso Z, na cor verme-lha, que enfeita a biblioteca.

Analisando estes espa-ços e observando a luta co-tidiana do povo pela sobre-vivência, constatamos que todos eles estão relaciona-dos à violência. O controle sobre os nomes dos lugares e o que se deve comemo-rar, relaciona-se ao o que se deve lembrar e o que se deve esquecer. Como os nomes dos lugares não surgem por acaso uma das indagações que podemos fazer é: quem denominou estes lugares? Por que receberam estas de-nominações? Ou mais ain-da: onde foi parar a estátua equestre?

Ah! Isto nós sabemos. Está posicionada na frente de um hotel localizado na entrada da cidade. Sabe-se lá o que se passa na cabeça desta estátua...

da emancipação ou do que a Festa de Santo Antonio, padroeiro da cidade. Esta data é a do nascimento do Duque.

Luís Alves de Lima e Silva - o Duque de Caxias é o Patrono do Exército

Reprodução

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12ESPORTE

26 de janeiro a 1 de fevereiro de 2012

Duque enfrenta Vasco pelo CariocaTigres do Brasil estreia em fevereiro contra o Ceres pela série B do estadual

Envie seu evento esportivo para nossa equipe: [email protected] do Brasil

Enquanto o Duque busca um lugar na liderança da sé-rie A do Carioca, o Tigres do Brasil se prepara para estrear na segunda divisão no dia 04 de fevereiro. O primeiro jogo será contra o Ceres, na sede do clube em Bangu, no Estádio João Francisco dos Santos.

O Tigres, que optou por não participar de jogos-trei-nos, se prepara com o ob-jetivo de chegar à primeira divisão. Apesar da escalação ainda não ter sido divulgada, o time estreará sob o coman-

No jogo contra o Boavis-ta, o tricolor da Baixada foi prejudicado por desfalques e contusões. Por problemas de inscrição, o lateral-direito Arílson, o volante Neves, o meia Raphael Augusto e o atacante Rafinha não joga-ram. Lesionados, os laterais Davenílson e Edu Pina tam-bém não.

Ainda assim, o Duque entrou em campo com tudo. Logo aos dois minutos, Ro-mário recuperou bola per-dida pela direita, avançou e

cruzou. Gilcimar esbarrou no goleiro Thiago e a bola sobrou nos pés de Juninho, que abriu o placar. Aos 10, Carlos Alberto teve chan-ce de ouro, novamente pela direita e sem qualquer mar-cação, mas demorou demais para chutar.

O próximo jogo do trico-lor será contra o Vasco no Estádio Municipal Cláudio Moacyr de Azevedo, em Macaé, no domingo, às 17h.

do do técnico Miluir Mace-do (ex-Assu do Rio Grande do Norte).

-Estamos treinando dia-riamente para chegar à pri-meira divisão. Podemos adiantar que vamos man-ter a nossa base de juniores campeã - disse o coordena-dor administrativo Wagner Andrade.

O Campeonato Cario-ca 2012 começou no último fim de

semana. Foram oito jogos e nenhum deles terminou empatado. Somente dois ti-mes - Volta Redonda e Nova Iguaçu, levaram a melhor jogando fora de casa. Ruim para o Duque de Caxias que estreou em Saquarema, con-tra o time da casa, o Boavis-ta, e perdeu por 3 a 1.

Apesar do resultado ne-gativo, na segunda-feira, dia 13, o Duque já voltou ao treino. Os jogadores que não atuaram na estreia passaram o início da semana se exer-citando em uma academia na zona norte do Rio.

Para não repetir o de-sempenho da última partida contra o Vasco no próximo domingo, os jogadores trei-naram durante toda a sema-na.

- Vamos trabalhar mui-to esta semana para buscar nem que seja o empate para pontuar neste campeonato, que é super importante - afirmou o diretor de futebol, Alan de Paula.

Edital de convocaçãoEm cumprimento da determinação judicial sobre o processo nº0030111-55.2007.8.19.0021 que determina um novo congresso do Mub, a comis-

são de filiadas do Mub (Federação das Associações de Moradores de Duque de Caxias) vem através deste convocar uma Assembleia Geral no dia 19/02/2012, às 15 horas. Também conclama para o Xlll Conmub no dia 25/03/2012, às 15 horas, que será situado na Rua José Alvarenga, n° 553, Centro, Duque de Caxias – RJ, e debaterá a seguinte pauta:

1 - Eleição da comissão diretora para o Xlll Conmub;2 - Assuntos gerais;3- Inscrições dos participantes (mediante os seguintes critérios: cópia da última ata de eleição e posse registrada, cópia do estatuto);Obs: para representantes que não são diretores da AM além dos documentos acima, ofício indicando o mesmo e cópia de RG.

Associação de Moradores da Vila São Luiz, Associação de Moradores da Vila Leopoldina IV, Associação de Moradores e Amigos da Pq. Lafaiete, Associação de Moradores do Bairro Garibald, Associação de Moradores e Amigos de Xerém.

Apoio: CONAN (Confederação Nacional das Associações de Moradores) - Representada por seu Diretor Luiz Serafim.