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CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA Ano 5, Nº 35, Junho de 2014 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês Director e Fundador: Paulino B. Fernandes Director-Adjunto: José Lagiosa www.jornaldeoleiros.com "Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de Castelo Branco * Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte * Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia * Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius * Ramiro Roque, Presidente da “ARCO” recebeu o nosso jornal em Cambas PÁGINA 3 PÁGINA 3 PÁGINA 10 ELEIÇÕES EUROPEIAS 2014 Marinho e Pinto transforma o MPT no 4º Partido mais votado. Notável. I CONGRESSO NACIONAL de TURISMO RURAL "Turismo, Território e Património" Dias 20 e 21 de Junho em Oleiros - Hotel de Santa Margarida - Presidente Cavaco Silva estará presente. Veja programa no interior "LAFA" Liga dos Amigos da Freguesia da Amieira celebrou o 37º aniversário, realizou a Assembleia Geral e homenageou o Comendador José Santos Marques com uma Placa toponímica e um novo Largo na Amieira designado, Largo Comendador José Santos Marques. José Augusto Gonçalves reeleito Presidente da Direcção da "LAFA". Câmara e Juntas celebram protocolos. Apoio a Instituições na ordem do dia. PÁGINA 16 Autarquia investe na Feira de Sabores do Tejo PÁGINA 11

Jornal de oleiros junho 2014

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Nas bancas a patir de terça-feira dia 10

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Page 1: Jornal de oleiros junho 2014

Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Ano 5, Nº 35, Junho de 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês

Director e Fundador: Paulino B. FernandesDirector-Adjunto: José Lagiosa

www.jornaldeoleiros.com

"Não há Democracia sem imprensa livre"

Distrito de

Castelo Branco

* Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte * Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia * Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius *

Ramiro Roque, Presidente da “ARCO” recebeu o nosso jornal em Cambas

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Página 3Página 10

eleiÇÕes europeias 2014

Marinho e Pinto transforma o MPT no 4º Partido mais votado. Notável.I CONGRESSO

NACIONAL de TURISMO RURAL"Turismo, Território e Património"

Dias 20 e 21 de Junho em Oleiros - Hotel de Santa Margarida- Presidente Cavaco Silva estará presente.Veja programa no interior

"LAFA" Liga dos Amigos da Freguesia da Amieira celebrou o 37º aniversário, realizou a Assembleia Geral e homenageou o Comendador José Santos Marques com uma Placa toponímica e um novo Largo na Amieira designado, Largo Comendador José Santos Marques.José Augusto Gonçalves reeleito Presidente da Direcção da "LAFA".

Câmara e Juntas celebram protocolos.Apoio a Instituições na ordem do dia.

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autarquia investe na feira de sabores do tejo

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2 Jornal de OLEiROS 2014 JUnHO

EDITORIAL

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. O Mês dO futEbOl MuNdIAl

Uma bóia de salvação para a política foi atira-da pelo Mundial de Futebol. Neste mês, tudo vai parar.

Até a crise provávelmente.Pelo menos em Portugal, no Brasil não sabe-

mos.As populações manifestam-se contra o fausto

e o despesismo num país de tanta miséria, de tanta gente pobre, são gastos milhões e milhões em estádios, aeroportos, hotéis. Luxos.Incom-preensível.

. CAsA REAl dE EsPANhA RENOVA-sE

El-Rei Dom Juan Carlos I, sereno, sóbrio e lú-cido, falou ao seu povo para lhes dizer que aos 76 anos e 39 anos depois, deve ceder o Trono a alguém melhor preparado.

Mostra que está empenhado no pais e no povo e não na sua pessoa.

É verdadeiramente nobre, um exemplo.D. Filipe VI (novo nome do Rei que lhe sucede),

é um Rei bem preparado para exercer o poder, também amigo de Portugal e, seguramente, em breve o veremos oficialmente no nosso país.

. fEIRA dO PINhAl EM OlEIROs

Em breve apresentaremos publicamente o nosso jornal renovado, com mais páginas, mais seguro na sua luta pelo interior, pela inclusão. Aguardamos por todos no nosso stand em Oleiros e contamos com o vosso apoio.

Paulino b. fernandes director Email: [email protected]

Correspondendo à crescente afirmação dos Jornais de Oleiros e de Vila de Rei, acentuando " a batalha" pelo interior, sem despersonalizar meios, aumentamos as páginas, a tiragem e o Jornal de Vila de Rei passa a sair mensalmente em simultâneo com o Jornal de Oleiros.

Inovar, crescendo, este o mote.A decisão foi tomada após consulta à gráfica, Direc-

ção e Especialistas vários. É inovador, amplia a quali-dade, concluiram.

Nós avançamos.São novas responsabilidades, mas um empenho

sempre maior, sempre a crescer.■

Administração

editora páginas de motivação inova

Após o arranque da obra de requali-ficação da Circular Externa de Oleiros, há três semanas atrás, iniciaram-se esta semana os trabalhos de requali-ficação do Jardim Municipal, os quais vêm dar continuidade à estratégia de beneficiação de todo o Largo do Mu-nicípio.

Este local passará assim a ter uma leitura paisagística uniforme em todo o seu espaço, harmonizando-o e dan-do seguimento à requalificação recen-temente efetuada na envolvente dos Paços do Concelho. Segundo o pro-jeto, no final da sua execução, aquele espaço verde terá “um aspeto contem-porâneo, de linhas simples e sóbrias, concordantes com a linguagem de toda a envolvente”. A ideia passa as-sim por conferir uma identidade visu-al comum a todo o espaço, tornando-o mais harmonioso, funcional, seguro, cómodo e agradável para quem dele vai usufruir.

A empreitada foi adjudicada à em-presa António Saraiva & Filhos, Lda., com o valor de 263.500 euros, acres-cido de IVA à taxa em vigor. Esta valorização irá assim beneficiar um dos elementos mais emblemáticos da Zona Envolvente dos Paços Con-celho, o Jardim Municipal e contem-pla: a introdução de material urbano, a requalificação do coberto vegetal (com canteiros abertos e biodiver-sos), a beneficiação das construções existentes (como é o caso do coreto

e do lago), a substituição do pavi-mento atual (por outro mais seguro e confortável), a substituição da ilumi-nação existente (por outra mais efi-ciente do ponto de vista energético) e a introdução de uma infraestrutura de apoio com espaços destinados ao pleno usufruto pelos seus utilizado-res.

Já no que se refere à requalificação do troço da E.N. 238, entre os quiló-metros 68,1 e 70 (correspondentes à Circular Externa de Oleiros) os tra-balhos também estão já a decorrer e

pretendem: melhorar as condições de circulação viária no troço em causa, aumentar a mobilidade e a segurança de piões e ciclistas e valorizar as con-dições de fruição do espaço público (introduzindo-lhe uma componente de embelezamento paisagístico e fun-cionalidade, garantindo o bem-estar da população).

Recorde-se que esta empreitada foi adjudicada à empresa João de Sousa Baltasar, S.A., com o valor de 643.545,17 euros, acrescido de IVA à taxa em vigor.■

novas obras em oleiros já em curso

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Jornal de OLEiROS 32014 JUnHO

As mãos que “embalam” os nú-meros do Estado e que ouvimos nas notícias sobre índices de de-semprego, produtividade, obtenção de graus de ensino, produção de invest...igação, inovação etc…são recolhidos maioritariamente por bolseiros e funcionários públicos (1) que trabalham nos gabinetes de estudo das direções-gerais, tutela-das pelos políticos governantes que o povo tanto mal fala nos dias de hoje .

Estes cidadãos recolectores de informação, pagos pelo erário pú-blico, com um contrato de segredo estatístico (2) que os cala durante a sua atividade e o resto das suas vidas, recolhem dados junto de empresas, de instituições estatais e privadas com o objetivo de fazê-los

chegar posteriormente ao Institu-to Nacional de Estatística que tem como Presidente do Conselho Su-perior de Estatística, o Sr. Ministro da tutela (3).

É desta forma híper tutelada, que posteriormente muito dos dados chegam ao conhecimento do gran-de público em geral.

Os critérios usados, os métodos de cálculo, as metodologias de reco-lha, etc…provavelmente nunca se-rão do conhecimento total do gran-de público…e claro que há questões que desta forma nos ficam a causar dúvidas de como se chega ao apura-mento final de certos dados…

Por exemplo no que diz respeito ao desemprego, os desemprega-dos em formação, contam para as estatísticas finais? As variadas es-tratificações de desempregados ao abrigo do Labour Force Survey do Eurostat não são mais que estimati-vas irreais uma vez que para saber a dura realidade teríamos de realizar inquéritos a toda a população de 3

em 3 meses (4).Outras questões problemáticas

são os dados fornecidos pelas em-presas e universidades ao Estado.

Serão todos reais ou não poderá haver a possibilidade de serem for-necidos em função da obtenção de maiores apoios e privilégios para as mesmas?

A investigação académica decla-rada, será toda ela em si, investi-gação pura e dura ou não estará a ser contabilizada toda a espécie de atividades académicas, como a do-cência e a orientação de estágios?

Os diversos organismos de ava-liação destes índices espalhados pe-los diferentes ministérios, a meu ver não deveriam estar amarrados de forma tão direta ao poder politico.

A isenção e independência do INE e das suas fontes ainda é um longo caminho a percorrer, de for-ma menos “tutelada” .(5)

Se esta independência total tivesse sido a opção, há alguns anos, de quem poderia ter refor-

mado o Estado a tempo de não batermos no fundo, estaríamos certamente mais clarificados quanto à situação real do país, à transparência das instituições e

não precisaríamos de passar por tantos episódios políticos infe-lizes e bastante mediáticos que desgastaram de forma profunda a nossa democracia. ■

as mãos que embalam os números… do estado

dr. Paulo freitas do Amaral

(1) – Protocolo entre FCT e INE de 23 de Dezembro de 2008(2) – Código de conduta GPEARI /MFAP – nº3.2(3)- Lei nº22/2008 de 13 de Maio – lei do sistema estatístico nacional(4)- Artigo de opinião do Dr. João Silvestre – Expresso – 1872/2013(5) – Ver relatório da apreciação da implementação do código de conduta

pelo instituto nacional de estatística de 7 de março de 2008 – Peer

Amável como sempre, disponí-vel, falámos abertamente de várias matérias. Esta conversa tinha no entanto a ver com a “ARCO” o Clu-be do Coração do Presidente que se prepara para terminar o segun-do mandato…e não parar, pois os projectos fervilham…

Jornal de Oleiros: Confirma que não se recandidata a um terceiro mandato?

Ramiro Roque: Confirmo, não tenho possibilidades, pois a Presi-dência do Centro Social de Cambas não me deixa espaço…

JO: O Centro Social de Cambas motiva-o muito?

RR: É uma das obras da minha vida, na terra que amo. Dei tudo por esta obra, nunca a poderia abandonar agora que em breve será realidade.

JO: O que mais o marcou nes-tes quatro anos de Presidência da “ARCO”?

RR: Sinto que ajudei a recuperar esta Instituição. Entrei como Presi-dente com um passivo superior a 20 000 euros, nem equipamentos existiam. Vou sair com um activo de vários milhares de euros…sem dívidas. A melhor classificação dos últimos 12 anos…e estau certo que, não fossem as lesões, a classificação este ano seria outra…

JO: E a equipa o treinador, são algo de futuro?

RR: Sem dúvida, o Filipe Avelar (Treinador) e a equipa estão capaci-tadas para o futuro que penso será promissor.

JO: Na sua presidência criou ou-tras modalidades?

RR: Destaco o departamento de

Pesca Desportiva que está no cam-peonato nacional e organiza anu-almente o melhor convívio a nível nacional. Também o Futsal e o FES-TIL que não se realizou nos últimos dois anos, pois não basta a vontade

da “ARCO”JO: Qual o orçamento anual da

“ARCO”?RR: Entre 70 e 80 000 euros.JO: Como estão as relações com

as estruturas do futebol no distri-

to?RR: Excelentes, o clube é respei-

tado na Associação de Futebol de Castelo Branco e o relacionamento saudável e construtivo.

JO: Presidente, vamos acompa-nhar como sempre os seus novos empreendimentos. Quer deixar algo suplementar aos nossos leito-res?

RR: Quero, permita-me deixar uma palavra de agradecimento à Câmara Municipal de Oleiros, à Junta de Oleiros, à Pirotecnia Olei-rense, ao Hotel de Santa Margari-da, à R.R.Music, Organização de Eventos, à Tornomecânica, à Auto Rujai e à RVJ. Também a todos os simpatizantes e apoiantes. Estou grato a todos e reconheço a sua in-dispensabilidade. ■

ramiro roque, presidente da “arCo” recebeu o nosso jornal em Cambas

Foram assinados no dia 22 de maio, pelas 11 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, os acordos de execução das transfe-rências de competências da Câ-mara Municipal para as Juntas de Freguesia, nos termos do novo Re-gime Jurídico das Autarquias Lo-cais (RJAL) aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

Recorde-se que o referido Re-gime trouxe consigo a atribuição de novas competências para as freguesias, algumas das quais se encontravam anteriormente atri-buídas aos municípios. Para a con-cretização destas transferências, impunha o RJAL que fosse proto-colado entre as Câmaras e Juntas

quais as competências a transferir bem como os recursos humanos, materiais e financeiros necessá-rios para a respetiva prossecução. No total, a Câmara Municipal de Oleiros, comprometeu-se a trans-ferir para aquelas dez autarquias um montante anual global de € 276.179,40.

Este é o culminar de um pro-cesso iniciado em finais de 2013, através de contactos formais entre a Câmara Municipal e os presi-dentes de junta, nos quais foram acordadas as competências que se revelavam vantajosas para a garantia de um melhor e mais eficiente serviço público prestado aos munícipes.

No que se refere à determinação dos montantes anuais a transferir, esta pretendeu garantir uma equi-tativa repartição dos recursos pú-blicos; pelo que foram aplicados os seguintes critérios: População resi-dente (de acordo com os Censos de 2011 e de forma escalonada); Valor mínimo (entendeu-se que cada freguesia não poderá receber um valor anual inferior a € 5.000,00); Encargos com o pessoal (foi de-finido o valor de € 10.696,56 por trabalhador, em compensação dos encargos com o pessoal necessário para a execução das competências transferidas); Encargos associados à manutenção dos estabelecimen-tos de educação pré-escolar e do

1.º ciclo do ensino básico (€ 450,00 por cada sala de aula protocolada) e Gestão e conservação de parques desportivos e de lazer (€ 900,00 por infraestrutura protocolada).

No que se refere à aplicação do critério Encargos com o pessoal, nas freguesias em que tal não se verifica, o município compro-mete-se a comparticipar o pes-soal contratado em situação de “Contrato Emprego – Inserção”, protocolado com o Instituto de Emprego e Formação Profissio-nal e para efeitos de garantia das competências ora transferidas na parte correspondente às despe-sas de transporte, ao seguro de acidentes pessoais, subsídio de

refeição e respetiva bolsa mensal complementar, até ao valor máxi-mo anual de € 2.000,00.

Verificadas as garantias e o cum-primento de todos os princípios legais aplicáveis e calculados os montantes a transferir, a proposta de transferência de competências e os respetivos montantes a transfe-rir, foi aprovada por unanimidade em Reunião de Câmara de 28 de fevereiro de 2014, tendo sido tam-bém aprovada pela Assembleia Municipal, na sessão realizada no dia 30 de abril de 2014. Do mesmo modo, foi também sufragada, nos termos da lei, pelas juntas e as-sembleias de freguesia da área do município. ■

município de oleiros e Juntas assinam acordos de transferência de Competências

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4 Jornal de OLEiROS 2014 JUnHO

CPCJ de Oleiros promoveu Ação de Educação Parental

prevenção de acidentes nos primeiros anos de vida (0 aos 6 anos)…

Decorreu no passado dia 19 de maio, pelas 18 horas, na Casa da Cultura de Oleiros, uma ação de educação parental sobre a pre-venção de acidentes nos primeiros anos de vida (dos 0 aos 6 anos).

A ação foi dinamizada pela Dr.ª Marisa Vidigal, técnica de segu-rança infantil da APSI (Associação para a Promoção da Segurança Infantil) que se deslocou a Oleiros para alertar e sensibilizar os pais e encarregados de educação, com crianças nesta faixa etária, para al-guns perigos e para as medidas de proteção a ter com as mesmas.

A Dr.ª Marisa apresentou ima-gens e pequenos vídeos eluci-dando os presentes para alguns acidentes suscetíveis de aconte-cer tanto em casa como em es-paço aberto. Desde os acidentes rodoviários e a forma correta de usar a cadeirinha, aos acidentes

por afogamento, asfixia, quei-maduras e quedas, todos foram abordados tendo em vista o dia-a-dia de cada um. A técnica aler-tou para a realização de algumas tarefas e para a sua preparação como forma de prevenção. Cha-mou ainda a atenção para a cons-trução ou compra de casa, nome-adamente no que se refere aos gradeamentos das varandas, às escadas e às piscinas ou tanques, tendo referido algumas formas de prevenir acidentes decorren-tes destas estruturas.

Segundo a dinamizadora da ação, “a vigilância sistemática é sempre a melhor prevenção”. A iniciativa foi considerada muito positiva pela generalidade dos pais e encarregados de educação presentes, os quais referiram que, em algumas situações, iriam pas-sar a ter mais atenção. ■

Numa política de descentralizar e continuar a apoiar as diversas freguesias e associações do conce-lho, o executivo da Câmara Muni-cipal deliberou na última Reunião de Câmara de 23 de maio de 2014 atribuir verbas a essas autarquias e coletividades locais, num mon-

tante total de 80.535,06 euros.Desse montante, as juntas de fre-

guesias receberam 80.535,06 euros e às restantes instituições foi atri-buído o montante global de 26.292 euros. São elas: Associação Grupo Desportivo e Recreativo do Mil-rico, Associação Progresso do Vi-

digal, Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia da Madeirã, Fábrica da Paróquia de Oleiros, Grupo de Amigos da Freguesia da Madeirã, Grupo Desportivo Águias do Mo-radal, Rancho Folclórico e Etno-gráfico de Oleiros e Santa Casa da Misericórdia de Álvaro. ■

Câmara municipal de oleiros apoia coletividades e freguesias

O Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros, em parceria com o Município de Oleiros, vai organizar pelo quarto ano consecutivo, no próximo dia 21 de junho, as Marchas Populares, as quais terão lugar após a missa, nas imediações do edifício da Câmara Municipal, junto às instalações da Segurança Social. Sabendo do êxito das últimas edi-ções, do envolvimento e da aceitação pela comunidade Oleirense, este é um evento que se estende a todas as associações, lares, freguesias, escolas e outras instituições que queiram participar, as quais deverão dar indicação da sua participação até ao próximo dia 30 de maio. ■

marchas populares 2014

Jornal de oleiros CeleBra Contrato Com lusa

Apesar de existirem Colaboradores em todos os concelhos do Distrito de Castelo Branco, por vezes é impossível desdobrar equipas para dar ampla cobertura a um Distrito tão activo e influente no país.

Por essa razão, o Jornal de Oleiros contratualizou com a LUSA o fornecimento de notícias.São custos indispensáveis, mas necessários para um jornal que se afirma como tal e deseja sempre o

melhor e mais actual para os seus Leitores. ■

reorganização administrativaO Governo decidiu que todos os Concelhos vão ter uma Loja do Cidadão.

Seguramente Oleiros vai ter uma, é uma medida positiva.

O Jornal de Oleiros na Volta a Portugal

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Jornal de OLEiROS 52014 JUnHO

PROENÇA-A-NOVA

Magda Ribeiro

Centenas de pessoas visitaram o Festival da Cereja, cujo pro-grama contemplou este ano o I Grande Prémio de Atletismo Ce-rejas Montes da Senhora. Os 14 produtores presentes no evento, que decorreu sábado e domingo, venderam um total de quase dois mil quilos de cereja. O encontro de grupos de danças e cantares contou com participações de Caia (Portalegre), Rio Maior e Benavente, além do grupo anfi-trião de Montes da Senhora.

Embora a cereja seja o princi-pal atrativo do evento, outros produtores divulgaram sabores regionais, como as compotas e licores, bolo fintoe biscoitos. No recinto sentiu-se também o chei-ro de filhós fritas no momento. Casas e outras miniaturas feitas em xisto, cestaria e bordados re-

presentaram o artesanato tradi-cional do concelho de Proença-a-Nova.

A prova de atletismo contou com 52 atletas dos vários esca-lões, com forte representação da-sassociações de Donas, CCD da

Sertã e Pereiros. Não podia faltar um cartucho de cerejas oferecido a todos os participantes, a par dos troféus para os vencedores nas diferentes categorias.

No sábado passaram pelo re-cinto três grupos turísticos, no-

meadamente um passeio guia-do promovido pelo Município, cujo programa incluiu a passa-gem por um cerejal. Organiza-do pelo Centro Cultural Social e Recreativo da Freguesia de Montes da Senhora e Liga dos

Amigos dos Montes da Senho-ra, com apoio do Município, o festival confirmou na terceira edição a forte adesão do público e a continuidade, em próximos anos, na programação cultural do concelho. ■

festival escoa dois mil quilos de cereja

i grande prémio de atletismo Cerejas montes da senhora

com 52 atletas

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O Restaurante Panorâmico MARIA PINHA recebeu lar-gas dezenas de MULHERES SPORTINGUISTAS que todos os anos por esta ocasião se jun-tam.

Todas aplaudiram o serviço do Maria Pinha e prometeram que para o ano lá estarão e dizem...para celebrar o título de Campeão. Foi uma noite em grande dizem. O Jornal de Oleiros infiltrou uma observa-dora e pode comprovar a ver-dade das afirmações. ■

mulheres sportinguistas celebraram em oleiros

OLEIROS

Page 6: Jornal de oleiros junho 2014

6 Jornal de OLEiROS 2014 JUnHO

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Na edição deste ano do Ultra Trail de Mont Blanc, considerado por muitos os “Jo-gos Olímpicos do Trail”, Pedro Coelho será um dos 2300 participantes. Este professor de Educação Física do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva em Castelo Branco viu o seu sonho concretizado, depois de no ano passado não ter sido um dos escolhidos para esta competição que se disputa no pró-ximo mês de Agosto nos Alpes.

Depois de no Verão passado ter corrido 1052 kms na costa portuguesa, durante 24 dias, num projeto designado Portugal Sea-side Run, Pedro Coelho tem pela frente o maior desafio da sua vida. Em 46 horas terá de fazer 168 kms num percurso com altitu-de média de 2000 m, tendo em certos pon-tos 2500 m, desnível positivo acumulado de 9800 m e com passagem em França, Suíça e Itália.

Se, no Portugal Seaside Run a gestão do material era diária, tendo em conta as carac-

terísticas do piso e do clima, no Ultra Trail de Mont Blanc Pedro Coelho terá de levar todo o material exigido pela organização e todo aquele material que ache necessário para conseguir superar todos aqueles qui-lómetros seguidos, com desníveis elevados a temperaturas negativas e acompanhadas de neve. Mantas térmicas, impermeáveis, telemóveis, apitos, luvas, gorro, alimentos, água, frontais e pilhas suplentes são algu-mas das coisas que vai levar consigo e que serão alvo de controlo em diversos pontos da prova. A bandeira portuguesa também não será esquecida. Portugal é um dos 70 países com 27 atletas presentes.

Quando chegar à localidade francesa de Chamonix, onde estará instalada a meta, Pedro Coelho será um homem cansado, mas feliz. Terá conseguido alcançar a sua vitória, que é terminar a prova. ■

*Com Manuel Geraldes, especialista em Atletismo

Considerado os “jogos olímpicos” da modalidade

pedro Coelho participa no ultra trail de mont Blanc

Fugiu de Angola aos 14 anos de idade. Era tempo de guerra civil, na antiga co-lónia portuguesa e os pais preocupados com a sua segurança enviaram-na para Portugal na companhia de uma irmã. Já lá vão muitos anos. Nunca reviu o pai, já felecido, nem nunca voltou à terra que a viu nascer. A mãe, também já falecida, chegou a vir vê-la mas pouco tempo por cá ficou. Falamos de Madalena Chilonbo Martinha, chefe de cozinha da Taska da Ti Lurdes, mais conhecida por Mada.

Chegada a Lisboa no conturbado ano de 1975, Madalena, ficou na capital durante algum tempo até vir para a Beira Baixa e se instalar em Alcains. Atualmente reside em Castelo Branco.

O pai era cozinheiro e talvez por isso, já lá vai tanto tempo, Madalena iniciou um percurso profissional na área da restaura-ção. Autodidata, Mada, como gosta que a tratem, subiu na vida, a pulso. Passou por diversos estabelecimentos, Restaurante Sto. António e Restaurante das Piscinas em Alcains, Churrasqueira Portugal, na Carapalha em Castelo Branco. Esteve des-de a abertura, juntamente com José Rosá-rio, na Quinta da Bigorna, onde se man-teve cerca de cinco anos. Agora e depois de frequentes convites veio finalmente trabalhar com o seu antigo colega, hoje empresário de restauração e proprietário da Taska da Ti Lurdes.

Pelo caminho procedeu à certificação de competências, no Nercab, através do programa Novas Oportunidades. Aliás é com reconhecido e justificado orgulho que mostrou ao diretor-adjunto do Jornal de Oleiros o dossier do curso que lhe atri-buiu essa certificação.

Madalena é hoje uma reconhecida cozi-nheira, autora do já famoso Bacalhau à Ma-dalena e pratos de origem africana, como a Moqueca de Camarão, Moamba de Gali-nha e a muito cabo-verdiana Cachupa.

Durante a conversa com o jornalista, no-ta-se uma cumplicidade entre Madalena e José do Rosário. O objetivo desta sinergia entre os dois é colocar, ainda mais, a Taska da Ti Lurdes na ordem do dia.

Afável no trato, Madalena, deixa trans-parecer um brilhozinho nos olhos, quan-do fala da paixão que significa para ela a cozinha, a confeção de iguarias e a satis-fação quando sente que os clientes, alguns já amigos, saem deliciados depois de de-gustar as iguarias que prepara com tanto carinho e amor.

Agora na Taska da Ti Lurdes, os “pe-tiscos” de Mada podem e devem ser se-guidos de uma sobremesa, das quais salientamos o Bolo Bolacha, o Semi-Frio de Nougat ou a Tarte Gelada de Manga, acompanhados de um bom vinho da exce-lente garrafeira que José Rosário gere com alma e sabedoria.

Uma visita à cidade albicastrense passa, obrigatoriamente, por esta casa situada bem no centro da urbe, na rua Dadrá. ■

a nova chefe de cozinha da taska da ti lurdesA história de uma “fugitiva” adolescente

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Jornal de OLEiROS 72014 JUnHO

inQuietude* Coluna do director-Adjunto

InconstitucionalNunca antes se tinha visto nada assim. Estamos perante

um caso em que o Governo governa contra a Constituição. São três anos seguidos a aprovar outros tantos Orçamentos inconstitucionais. Isto acontece, pela primeira vez, em qua-renta anos de democracia.

Mas o Governo só se pode queixar de si próprio.O Tribunal Constitucional limita-se a interpretar a Cons-

tituição, seguindo os mesmos critérios de interpretação que vem seguindo desde sempre. O que se passa é que este Governo pretende estar acima da Constituição, custe o que custar, aplicando uma agenda ideológica que esbarra gros-seiramente com aquilo que os portugueses consideram ser as regras essenciais de uma governação.

Portugal é e quer ser um Estado de direito, os portugueses não aceitam uma sociedade selvagem em que cada um ou cada Governo faz o que muito bem lhe apetecer.

O Governo tem que fazer cumprir a decisão do tribunal.São inaceitáveis quaisquer manobras dilatórias, sirvam

elas para atrasar o pagamento dos ordenados e pensões de-vidos ou para uma dramatização política em que o Governo se pretende desculpabilizar pelo regular funcionamento das instituições democráticas.

Já só falta um ano ao executivo para terminar o seu man-dato. Um Governo é sempre passageiro, pelo que nenhum Governo tem o direito e a legitimidade que ponha irreme-diavelmente em causa algumas conquistas ou que hipote-que o futuro, como o Executivo pretende.

Bem sei que vivemos um momento muito mau da histó-ria recente do País. Mas isso não deve, não pode ser pretex-to para impor políticas ideologicamente mais severas que aquelas que até os próprios credores exigiam.

“Ser mais papista que o Papa” é afinal o desígnio deste executivo que ficará para a história, como aquele que apos-tou reiteradamente na violação da Constituição que jurou cumpri-la.

José lagiosa

A Valnor promove no próximo dia 21 de junho, a 4 ª edição do mer-cado de objetos usados “Prevenir Outlet”. Esta feira terá lugar no Mer-cado Municipal de Castelo Branco entre as 10 e as 17 horas.

Trata-se de um projeto que tem como principal objetivo a apre-sentação de objetos usados que podem ser comercializados, ofe-recendo uma boa alternativa para quem procura bens a baixo valor comercial, promovendo-se ainda a redução e a prevenção de resí-duos.

Esta atividade conta com a co-

laboração da Câmara Municipal de Castelo Branco, a inscrição é gratuita e deve ser feita até 19 de junho, para o mail: [email protected].

Recorde-se que a Valnor é a empresa responsável pela reco-lha, triagem, valorização e trata-mento de resíduos sólidos nos 25 municípios da sua área de influ-ência, entre os quais se incluem os de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão, do distrito de Castelo Branco. ■

valnor organiza mercado de objetos usados

CASTELO BRANCO

CAFÉ RESTAURANTE PÉROLA do ORVALHO

Lugar da Costa, 6185 Orvalho (OLR)Telefone: 933 375 941

O Instituto Politécnico de Cas-telo Branco apresentou no pas-sado dia 29 de Maio as novas instalações do Bloco Pedagógi-co da Escola Superior de Artes Aplicadas, situado no Campus da Talagueira junto da já existen-te Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias e Escola Superior de Tecnologia.

A construção teve em consi-deração as especificidades tér-micas, energéticas, de qualidade do ar, de isolamento e resiliência acústica entre espaços, face às es-pecificidades dos cursos minis-trados na Escola, bem como às condições ambientais de Castelo Branco.

O Presidente do IPCB, Carlos Maia, salientou a excelência das instalações agora apresentadas, bem como o longo percurso per-corrido até ser tornada realidade a construção do segundo bloco pedagógico do Campus da Tala-gueira, que irá permitir a raciona-lização de recursos e a centraliza-ção de serviços das três escolas. O Presidente do IPCB agradeceu também à Câmara Municipal de Castelo Branco por assegurar o financiamento da compartici-pação nacional, bem como pelo

apoio na requalificação dos espa-ços exteriores ao campus, que se encontra já em fase de execução.

O Presidente da Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco, Luís Correia, referiu a satisfação pela concretização desta obra, considerando-a um exemplo da excelência do IPCB, lançando o desafio para a continuidade e aprofundamento da colaboração entre as duas instituições, nome-adamente no âmbito do próximo Quadro Comunitário de Apoio.

O Diretor da ESART, José Fi-lomeno Martins Raimundo, des-tacou o novo alento e motivação

reforçada que as novas instala-ções irão transmitir aos docentes e alunos da Escola, tendo tam-bém agradecido ao Presidente do IPCB pelo empenho e deter-minação para tornar o projeto realidade.

A construção desta infraestru-tura ficou a cargo da empresa António Saraiva e Filhos, Lda. e implicou um investimento de 3.871.424.97€, financiados pelo POVT em 3.123.352.34€ e uma comparticipação nacional de 748.072.63€, não tendo havido qualquer derrapagem orçamen-tal na execução da obra. ■

Junto à Escola superior de saúde

ipCB apresenta Bloco pedagógico da esart

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8 Jornal de OLEiROS 2014 JUnHO

A Câmara Municipal de Vila de Rei, com o apoio do Agrupamen-to de Escolas, organizou, no dia 18 de Maio, a quinta edição do Mercado Medieval de Vila de Rei, numa iniciativa que levou milha-res de pessoas a visitarem a sede do Concelho.

O Largo da Misericórdia e a Rua Rainha Sta. Isabel estiveram assim mergulhados numa “viagem ao passado”, com dezenas de comer-ciantes e mais de uma centena de figurantes que reviveram tempos e tradições antigas com trajes alu-sivos à Idade Média.

O V Mercado Medieval de Vila de Rei voltou a contar com uma forte dinamização por parte dos alunos do Agrupamento de Esco-las de Vila de Rei, que participa-ram com diversas bancas de ven-

da de produtos e apresentaram o espetáculo do seu Grupo de Mú-sica.

Para além de momentos de dan-ça, animação e jogos tradicionais, o programa do evento contou ain-da com as atuações do Grupo de Concertinas da Casa do Benfica de Vila de Rei, do Grupo de Cantares “A Bela Serrana” e da Villa d’el Rei Tuna.

Inserido na programação do Mercado, teve ainda lugar, pelas 11:00 horas, o lançamento do ca-tálogo de apresentação do Museu do Fogo e da Resina, que contou com a presença do Vice-Presiden-te do Município de Vila de Rei, Paulo César Luís, do Vereador do Pelouro da Cultura, Jorge Tavares, e de Paulo Monteiro, da empresa Glorybox.

O sucesso do evento foi desta-cado por visitantes, comerciantes e figurantes, tendo sido notório o entusiasmo de todos os interve-nientes deste V Mercado Medieval de Vila de Rei.

Ricardo Aires, Presidente da Autarquia Vilarregense, realçou que “estivemos perante o melhor Mercado Medieval de Vila de Rei até à data. O número recorde de visitantes do evento vem compro-var que esta iniciativa é, cada vez mais, um dos principais destaques da programação cultural do nosso Concelho. Aproveito também para destacar e agradecer o trabalho de-senvolvido pelo Agrupamento de Escolas de Vila de Rei, através dos seus alunos, pais e professores, que em muito contribuíram para o sucesso do evento.” ■

milhares de pessoas visitaram v mercado medieval

de vila de rei

O Museu do Fogo e da Resina de Vila de Rei lançou, na manhã do dia 18 de Maio, o seu catálogo de apresentação, numa iniciativa que contou com a presença do Vi-ce-Presidente da Câmara Muni-cipal de Vila de Rei, Paulo César Luís, do Vereador do Pelouro da Cultura, Jorge Tavares, e de Paulo Monteiro, da empresa Glorybox.

Inserida na programação do V Mercado Medieval de Vila de Rei e nas comemorações do Dia Internacional dos Museus, a ação teve o objetivo de divulgar o novo catálogo que servirá como apoio aos visantes do Museu, dando a conhecer a ação do fogo na His-tória do nosso território, desde a

antiguidade até aos nossos dias.O Vice-Presidente da Autar-

quia de Vila de Rei, Paulo César, adiantou que “o Museu do Fogo e da Resina, inaugurado há menos de um ano, recebeu já milhares de visitantes, afirmando-se como um dos principais pólos cultu-rais Vilarregenses. O catálogo de apresentação agora lançado vem reforçar o apoio prestado aos nos-sos visitantes, servindo também como importante meio de divul-gação desta infra-estrutura.”

Os interessados em visitar o Museu do Fogo e da Resina po-dem fazê-lo de terça-feira a do-mingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. . ■

museu do fogo e da resina lança

Catálogo de apresentação

Numa iniciativa que teve início como forma de comemorar a Se-mana da Leitura, o Município de Vila de Rei vai colocar em desta-que a sua segunda obra. “Memó-rias Municipais: Os Forais de Vila de Rei” vai assim ser colocada em evidência na vitrina recentemente inaugurada no edifício da Câma-ra Municipal de Vila de Rei.

Da autoria de Maria Helena da Cruz Coelho, a publicação reme-te-nos para o Foral de D. Dinis, atribuído ao Concelho de Vila de Rei a 19 de Setembro de 1285, e para um outro Foral atribuído pelo Rei D. Manuel, a 1 de Outu-bro de 1513.

Jorge Tavares, Vereador do Pe-louro da Cultura, refere que “esta iniciativa do Município de Vila de Rei pretende dar uma maior visibilidade às diferentes obras editadas pela Autarquia, dando-lhes uma maior visibilidade e facilitando a acesso destas a todos os munícipes interessados.” ■

“memórias municipais: os forais de vila de rei”

é a segunda obra em destaque

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Page 9: Jornal de oleiros junho 2014

Jornal de OLEiROS 92014 JUnHO

IDANHA-A-NOVA

Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra

Rua dos Bombeiros Voluntários - OleirosTelefone 272 681 015 . Fax 272 681 016

LEIA ASSINE E DIVULGUE

O Município de Idanha-a-Nova celebrou um protocolo com a Câ-mara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP) que visa promover a internacionali-zação das empresas do concelho junto do mercado francês e atrair investimento francês por via da divulgação das potencialidades do território.

O acordo foi assinado na inau-guração do 3º Salão do Imobiliário e do Turismo Português em Paris, organizado pela CCIFP no passado mês de maio, no Parque de Exposi-ções da Porte de Versailles, na pre-sença do Secretário de Estado das Comunidades, do Embaixador de Portugal em França, entre outras entidades.

A oportunidade surgiu em re-sultado dos contatos estabelecidos em França por Joaquim Laranjo, atual presidente da Junta de Fre-guesia de Oledo, ao longo de uma bem-sucedida carreira de mais de 40 anos na área dos desportos hí-picos.

Condecorado em 2011 com a Ordem de Mérito Agrícola pelo governo francês, Joaquim Laranjo inovou neste desporto enquanto

responsável técnico da France Ga-lope, empresa que gere as corridas de cavalo em França, que movi-mentam naquele país cerca de 75 mil colaboradores.

O Município de Idanha-a-Nova esteve representado na assinatura do acordo pelo presidente da Câ-mara Municipal, Armindo Jacin-to, e a CCIFP pelo seu presidente, Carlos Vinhas Pereira, com a pre-sença do Secretário de Estado das Comunidades, do Embaixador de Portugal em França, entre outras entidades.

Segundo o protocolo, a CCIFP compromete-se a apoiar as em-presas sediadas no concelho de Idanha-a-Nova no processo de internacionalização no mercado francês. Ao mesmo tempo disponi-biliza-se para promover os eventos culturais, a gastronomia regional, os recursos naturais, paisagísticos, patrimoniais e arquitetónicos do concelho da raia portuguesa.

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova propõe-se, em contrapar-tida, a divulgar e apoiar as ativi-dades promovidas pela CCIFP no concelho e incentivar a fixação de empresas francesas. ■

município e CCifp celebram acordo para internacionalizar empresas

A Escola Profissional da Raia (EPRIN), em Idanha-a-Nova, co-memorou no passado dia 23 de maio, por antecipação, o Dia de África, que se assinalou em todo o mundo no dia 25 maio.

Alunos, professores e direção da escola dinamizaram várias ativida-des que mostraram um pouco da cultura e gastronomia dos Países Africanos de Língua Oficial Por-tuguesa (PALOP), nomeadamente de Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Mo-çambique.

Workshops, desfiles de trajes tradicionais e demonstrações de músicas e danças africanas foram algumas das atividades desenvol-vidas nestas comemorações, que contaram com o apoio do Municí-pio de Idanha-a-Nova.

Na EPRIN estudam cerca de 30

alunos oriundos dos PALOP. Por isso, a sua diretora pedagógica, Idalina Costa, considera que a esco-la “não poderia deixar passar esta data, por ser uma forma de refletir, conjuntamente, acerca do respeito pelos direitos fundamentais, de fo-mentar o diálogo, a tolerância e o respeito por todos e cada um, neste mundo diversificado e globalizado em que vivemos”.

“O Dia de África é uma data es-pecial, não só para os nossos alu-nos dos PALOP, mas para todos nós, pois a diversidade cultural é uma característica essencial da hu-manidade, que deve ser valorizada e cultivada em benefício de todos”, referiu, na ocasião, Idalina Costa.

As comemorações foram ainda assinaladas com um almoço aber-to a toda a comunidade educativa da EPRIN, onde esteve presente

o diretor do Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Idanha-A-Nova, João Carlos Sousa,

por inerência presidente da EPRIN. Foram servidos pratos típicos afri-canos, como muamba, cachupa e

feijoada à moda da terra, seguidos de sobremesas tradicionais daque-le continente. ■

Escola Profissional da Raia celebra dia de África

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10 Jornal de OLEiROS 2014 JUnHO

PENAMACOR

“Turismo, Território e Património” Local: Hotel Santa Margarida – Torna, Oleiros | Castelo Branco Data: 20 e 21 de junho de 2014

08h30 ABERTURA DO SECRETARIADO

09h30 sEssÃO DE AbERTURA Presidida por Sua Excelência, o Presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Silva (convidado) Presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Fernando Jorge Presidente da Entidade Regional do Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado Presidente da Federação Portuguesa de Turismo Rural, Cândido Mendes Presidente da Naturtejo, EIM, Armindo Jacinto

10h15 Turismo sustentável para Portugal

moderador José Luís Elias, Diretor do Turisver

Augusto Mateus, ex. Ministro da Economia A força e o impacto do Turismo na Coesão Económica e social | Consequências da valorização do território na cadeia de valor da oferta turística portuguesa

Teresa Ferreira, Diretora do Departamento de Desenvolvimento e Inovação do Turismo de Portugal IP A atividade turística como fator de desenvolvimento do meio rural

11h00 PAUSA PARA CAFÉ

11h15 Vitor Fraga, Secretário Regional do Turismo e Transportes do Governo Regional dos Açores O caso da Região Autónoma dos Açores

Conceição Estudante, Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes do Governo Regional da Madeira O caso da Região Autónoma da madeira

12h15 Debate com a participação de representantes das Entidades Regionais de Turismo, da Região de Turismo do Algarve, do Turismo da madeira, da Associação de Turismo dos Açores, e das Agências Regionais de Promoção Turística

moderadora Carolina Morgado, Chefe de Redação da Revista Viajar

13h15 Almoço livre ou no Hotel Santa Margarida * *OPCIONAL: 15€ / Pessoa

1.º PAINEL

PROGRAMA

1º Dia – 20 de Junho

I CONGRESSO NACIONAL DE TURISMO RURAL

14h30 Contributos do turismo em ambiente rural para o turismo sustentável

moderador José Luís Elias, Diretor do Turisver

Jorge Van Krieken, Jornalista Importância do Alojamento Local e do Turismo Rural na criação de empregos. Os exemplos da áustria e da França Andreia Roque, Presidente da IDESTUR – Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural (Brasil) O Turismo Rural no brasil

Luís Galvanito, Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Turismo Rural Contributos para o PENT (Plano Estratégico Nacional do Turismo)

15h30 Debate com a participação de representantes de diversas entidades ligadas ao setor do turismo

moderadora Ana Rita Garcia, Diretora da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Representante do Instituto da Conservação, da Natureza e das Florestas Representante da Direção Geral do Desenvolvimento Rural Representante do Turismo de Portugal IP Representante da Associação Nacional do Turismo Representante da Associação Nacional de Municípios Portugueses – Secção de Municípios da Baixa Densidade e do Mundo Rural Representante da Universidade de Aveiro Representante da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

Email: [email protected]

*OPCIONAL: 15€ / Pessoa

17h30 Resumo dos trabalhos | Declaração do Congresso – O seu contributo para o Desenvolvimento do Turismo Rural

18h00 sEssÃO DE ENCERRAmENTO

19h00 Cocktail no Hotel

2º Dia – 21 de Junho*

10h00 Visita temática no concelho de Oleiros: Rota dos Apalaches no “Geopark Naturtejo” Produto turístico “Aldeia de Xisto” Visita a Unidades de Turismo Rural

14h00 Almoço Regional na Casa de s. Torcato moradal - TER

17h00 Fim do programa

+ Info:

Ficha de Inscrição Telf. 272 320 176 Gratuita mas obrigatória

2.º PAINEL

Programa sujeito a alterações

Promotor: Co-financiamento : Colaboração :

programa do 1º congresso de turismo rural em

oleiros

A Câmara de Penamacor quer potenciar as respostas formativas e de ensino, designadamente profis-sional, das escolas daquele conce-lho, para conseguir cativar alunos espanhóis, referiu o presidente da autarquia, António Luís Beites.

“A legislação educativa já não co-loca entraves a que alunos do lado de lá da fronteira possam frequen-tar o ensino em Portugal, mesmo que aqui não tenham residência. Portanto, queremos aproveitar essa oportunidade para conseguir-mos atrair jovens para as nossas escolas”, referiu o autarca durante uma reunião de executivo.

António Luís Beites recordou que algumas das localidades es-panholas mais próximas já não têm ensino complementar e refe-riu que, nos primeiros contatos, as entidades educativas espanholas demonstraram interesse em que a ideia fosse viabilizada.

“Já estamos a encetar todos os contatos e conversações entre o Agrupamento de Escolas de Pena-macor e as entidades educativas es-panholas no sentido de se criarem as melhores condições para avan-çar com um projeto que traga mais alunos ao concelho”, apontou.

O presidente da Câmara afirmou que “há vários jovens que podem estar interessados”, mas ressalvou que a decisão passará muito pela

oferta formativa apresentada, sen-do que a aposta “deverá passar mais pela vertente do ensino pro-fissional”.

António Luís Beites também esclareceu que a questão da con-tinuidade do ensino da língua es-panhola também será analisada, para que não se venha a revelar um entrave na cativação dos alu-nos espanhóis. ■

*JO/Lusa

Aproveitar oportunidade

penamacor quer cativar alunos espanhóis

COVILHÃ

A Câmara Municipal da Covi-lhã anunciou hoje que vai inves-tir 1,5 milhões de euros em obras de beneficiação da estrada mu-nicipal que, naquele concelho, faz a ligação para as Minas da Panasqueira.

De acordo com a autarquia, será aberto concurso público para a realização dos trabalhos, que te-rão o prazo de execução um ano e decorrerão entre as localidades do Ourondo e Barroca Grande, incluindo também um ramal até ao concelho do Fundão.

Na informação é referido que a obra será “totalmente paga pelo município” e que esta prevê a “regularização da largura da plataforma, drenagem, aplicação de tapete de alcatrão, railes me-tálicos e sinalização”.

A infraestrutura, cuja impor-tância é destacada pelo presi-dente da autarquia, Vítor Pereira

(PS), inclui também trabalhos de substituição da conduta de abas-tecimento de água.

“Com o início desta obra, os responsáveis pela autarquia pre-tendem dar um sinal de inves-timento numa zona que tinha vindo a ser descurada em de-trimento de outras áreas”, está escrito no comunicado enviado

pelo município.A informação ressalva que

“num período de fortes condi-cionamentos financeiros, esta é uma intervenção que irá permi-tir criar dinâmica e fatores de competitividade nas localidades abrangidas pela nova via”. ■

*JO/Lusa

Câmara da Covilhã investe 1,5 me em estrada para as

minas da panasqueira

Page 11: Jornal de oleiros junho 2014

Jornal de OLEiROS 112014 JUnHO

VILA VELHA DE RóDÃO

autarquia investe na feira de sabores do tejoA apresentação foi feita, em finais de

maio, pela Câmara Municipal de Vila Ve-lha de Ródão, decorre entre os dias 27 e 29 de junho, dá pelo nome de Feira de Sabo-res do Tejo e substitui o anterior certame dedicado às atividades económicas.

“Passados dezasseis anos chegou a altu-ra de fazer um balanço e uma reflexão da-quilo que foram as 16 edições da Feira de Atividades Económicas e repensar os ob-jetivos”, disse o presidente da autarquia.

Luís Pereira explicou que o novo cer-tame “é mais institucional” e “ultrapassa

a fronteira de Vila Velha de Ródão, assu-mindo um caráter regional”, tendo sem-pre como pano de fundo o Tejo, “como elemento da nossa identidade e caracteri-zador do nosso território”.

A Feira dos Sabores do Tejo, que vai ter a participação de 120 expositores, tem um orçamento de cerca de 150 mil euros, um valor “ajustado à nossa realidade”, referiu o autarca.

O programa do certame é bastante rico, repartido pelos três dias de duração, ten-do logo no dia 27 dois momentos altos: a

apresentação pública do novo rótulo do mestre Cargaleiro para o azeite da Rodoliv, Cooperativa de Azeites de Ródão, seguida de uma prova de azeites, vinhos, uma mostra de pro-dutos regionais e do espetáculo de David Fonseca que decorrerá no pal-co principal da Feira. Por sua vez, no sábado 28, caberá a Miguel Ângelo assegurar a noite musical. Já no últi-mo dia haverá um tributo aos Abba, espetáculo que está agendado para as 22h30. ■

António Graça

O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

O acto eleitoral de 25 de Maio, registou um nível de absten-ção (66,1%) que, não sendo significativamente superior ao de 2009, constitui um novo recorde.

Conjuntamente com 4,41% de votos brancos e 3,06% de vo-tos nulos, concluímos que 73,57% dos eleitores recenseados não concederam o seu voto a favor de qualquer uma das for-ças políticas que se apresentaram a sufrágio, o que dá bem uma ideia do grau de saturação do eleitorado, relativamente ao regime actual e aos partidos que têm vindo a monopolizar a cena política nacional e ainda da medíocre qualidade das campanhas da maioria dos referidos partidos.

O fenómeno da abstenção tem sido recorrente práticamente em todos os países da União Europeia, facto que traduz igual-mente um descrédito da UE junto dos cidadãos europeus.

Em Portugal, este acto eleitoral acabou por ter ou provocar algumas situações curiosas. Assim, o partido mais votado foi-o por uma escassa margem de votos, e, aquilo que poderia ter sido considerado uma vitória, transformou-se numa derrota, agravada pela perturbação gerada no seu interior.

A coligação governamental sofreu a maior derrota dos últi-mos tempos, mas, com a ajuda da confusão em curso no maior partido da oposição, essa derrota mascarou-se de vitória, ou, pelo menos, em não-derrota, o que poderá transmitir ao go-verno uma falsa sensação de uma legitimidade que há muito perdeu, conforme comprovado pelos eleitores.

Mas, houve efectivamente vencedores, foram a CDU, que aumentou o seu número de votos e o Dr. António Marinho e Pinto, que transformou o MPT no 4º partido mais votado, ultrapassando claramente o Bloco de Esquerda, ao qual os eleitores passaram um certificado de inutilidade pública. E, a vitória do MPT é, de facto, do dr. Marinho e Pinto, pois o MPT nas eleições anteriores apenas havia conseguido 0,7%, cerca de 10vezes menos que os 7,15% agora alcançados, elegendo agora dois deputados para o Parlamento Europeu.

Depois, e a seguir ao Bloco, aparecem pequenos partidos, a maior parte dos quais não passam de grupos de amigos e familiares sem qualquer expressão eleitoral.

A propósito da vitória do Dr. Marinho e Pinto, vieram já alguns dos habituais comentadores ao serviço dos maiores partidos, tentar diminuir o seu significado, classificando-o de populista e anti partidos, o que, se tivessem tido o cui-dado de ler o manifesto eleitoral do MPT, verificariam não corresponder à realidade.

Esta vitória é, nas palavras do próprio, “um pequeno pas-so num longo caminho a percorrer “e, há de facto um longo e duro caminho a percorrer para devolver aos portugueses a dignidade a que têm direito. Que os ventos da história lhe se-jam favoráveis ■

Até breve

estamos fartos

de vocês

O FAROL

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12 Jornal de OLEiROS 2014 JUnHO

aconteceu em oleiros

CRóNICAS DE LISBOA

serafim Marques Economista

Joaquim Vitorino

No espaço de uma semana fo-ram conhecidos dois graves erros judiciários nos EUA; Glen Ford e Mary Virgínia Jones estiveram de-tidos 30 e 32 anos respetivamente, por crimes que não cometeram. Glen Ford passou a sua detenção no corredor da morte, vivendo diariamente o terror de ser exe-cutado a qualquer momento; en-quanto Mary Jones foi privada dos filhos quando estes mais precisa-vam dela. Voltamos aos anos ter-ríveis do após 2ª guerra Mundial, 1948/1960 EUA, onde teve lugar um dos maiores erros judiciários do século XX. Cary Chessman, é em 1948 um jovem delinquen-te próprio da sua idade, em que contam dois fatores essenciais; os EUA não obstante a guerra ter terminado, ainda se mantem em diversos cenários de conflito um pouco por todo no lado; o desem-prego é assustador e o país está num caos; Caryl provem de um extrato social que não abona em seu favor; os crimes acontecem um pouco por toda a parte; é pre-

ciso travar a onda de violência, e para isso as autoridades têm que aplicar castigos exemplares; onde muitas vezes na falta de culpados, pouco se importam de condenar inocentes. Um dos crimes mais conhecidos da época referem-se a um criminoso que atuava isola-do, e utilizava uma lanterna ver-melha; alguns dos crimes foram perpetrados com rara violência; Caryl correspondia segundo uma testemunha, ao perfil do crimino-so mas sem uma confirmação ca-tegórica; pois a visão foi noturna e não era de confiar. Caryl Ches-sman foi levado em 1948 como principal suspeito para San Quen-tin uma prisão de alta segurança; a cela tinha o nº 2455 no corredor da morte, a escassos metros do local, onde 12 anos depois iria ser exe-cutado na câmara de gás; muitas foram as vezes que Caryl ouviu, a agonia daqueles que ali eram exe-cutados; como não tinha dinhei-ro para um Advogado, iniciou a mais fantástica corrida contra o tempo e a morte, para provar que estava inocente. Leu mais de 2000 livros de jurisprudência e doutri-na jurídica, criminologia e filo-sofia; Caryl que era quase anal-fabeto, tinha agora uma enorme

cultura geral; na cela acumulava pilhas de livros fornecidos pela biblioteca de Sacramento na Ca-lifórnia. Caryl estava agora mais que preparado para assumir a sua defesa; a grande luta começou com o lançamento do primeiro de 4 livros, que escreveu na cela da morte 2455; título que deu ao seu primeiro livro que veio a marcar, profundamente a minha adoles-cência. Caryl conseguiu adiar a sua execução 7 vezes, mas o novo procurador queria resolver o caso e delegou a vida de Caryl em 12 jurados; em que 11 eram mulhe-res de pouca instrução. Os crimes de que era acusado, tivera como alvo jovens mulheres que sensibi-lizaram os membros do Juri; que assim foram instrumentalizadas

para o veredito sobe a pressão das autoridades, condenando Ca-ryl Chessman à morte na câmara de gás. Foi executado no dia 2 de maio de 1960; foram 9 minutos de sofrimento, trancado na sala ver-de da morte. A justiça vingativa e premeditada macula a nossa civi-lização; é uma violência contra a sociedade e não resolve o crime; disse Caryl numa entrevista a um jornal local 4h00 antes da execu-ção. Altruísta e consciente do que o esperava, estava calmo e disse que ia enfrentar a morte com co-ragem e sem bravatas; olhou para o jornalista e disse-lhe; eu não sou o homem da lanterna vermelha; mas não me encaro a mim mes-mo, como um herói ou mártir; apenas quero exprimir a minha

esperança, que aqueles que acre-ditaram em mim continuem a lutar, em favor dos inocentes que se encontram nos corredores da morte; Cary enfrentou o seu cruel destino com dignidade.

Nota do autor: A delinquência e o crime, é uma consequência das assimetrias que marcam as socie-dades pobres como a nossa; as prisões portuguesas estão repletas dos efeitos nefastos de uma pobre-za coerciva, que é meio caminho para o crime; Portugal é um país em alto risco; cada vez são mais os pobres extraídos às classes mé-dias; uma situação nova que lhes foi imposta, sem que para tal nada tivessem contribuído; certamente os nossos jovens, mereciam um país melhor. ■

Crimes da sociedade; em nome da Justiça

A vida é um risco, para todos nós e esse risco nasce logo com o nos-so próprio parto, ou mesmo antes. Assim, cada um de nós corre riscos de vida desde o nascimento até à morte, esta última como etapa final desse mesmo risco, se ela ocorrer, não por “morte natural”, mas sim por actos mais ou menos violentos. Há riscos cujas causas não domina-mos e, por isso, nos ultrapassam, por mais cuidadosos que sejamos. Outros e são muitos, dependem da acção e influência de terceiros ou da própria natureza, mas, em mui-tas situações, descuramos os cuida-dos respectivos, sendo, por vezes, excessivamente temerários.

Infelizmente, no nosso país, muitas das mortes violentas e pre-maturas têm causas por riscos as-sumidos por nós próprios, alguns subavaliando os efeitos e as conse-quências, mas noutros, o homem desafia as diversas “leis da natu-reza”, em sentido lato. Às mortes provocadas por acidentes rodoviá-rios, “autêntica guerra” que assola, há muito, o nosso país, acrescente-mos as mortes prematuras e cau-sadas por outros riscos assumidos

como o consumo do tabaco, do ál-cool, das drogas, etc. Todos os dias, ocorrem mortes provocadas por estes riscos assumidos e os núme-ros estatísticos são assustadores, mas não fornecem matéria jorna-lística de interesse mediático, ex-cepto alguns acidentes rodoviários brutais que, vitimam, predominan-temente, pessoas na plenitude da vida. Há ainda muitas mortes pro-vocadas por acidentes de trabalho, principalmente, em sectores como as pescas (este o sector com maior indíce de sinistralidade profissio-nal), na construção civil, vítimas de homicídios por assaltos, cada vez mais violentos, tal como as mortes por violência doméstica.

No espaço de cinco meses, mor-reram oito jovens estudantes uni-versitários e, talvez por isso, a mor-te, como perda definitiva, é mais dolorosa para os familiares, diria mesmo inimaginável a dor sentida pelos pais, até porque alguns eram filhos únicos. Aquelas mortes, pro-fundamente mediatizadas e com matéria jornalística inesgotável, foram provocadas por causas im-previstas ou por riscos assumidos pelos jovens? Se na Universidade do Minho (UM) o causador da morte pode ser atribuída à queda dum pequeno muro, nas mortes na praia do Meco também estas podem ser imputadas, em sentido figurado, a diversos “muros”, não

em queda, mas na sua vertente de fortaleza, porque as praxes da uni-versidade lisboeta estavam bloque-adas por “muros fortificados”, cuja transponibilidade só era acessível a pessoas com mentalidades e atitu-des que extravasavam a sua forma-ção, porque a vida universitária é um local e um tempo de formação e não de diversão ou doutro predo-minante fim. A solidez dos “mu-ros” era tanta que ninguém externa às COPAs conseguia ver ou imagi-nar o que ali se passava ou viam e assobiavam para o lado?

No caso do muro da UM, este sim visível por todos que, por várias razões, estavam ligados àquele recanto da praça, porque o perigo era visível e, por isso, já tinha havido uma acção de queixa junto da CMBraga, embora esta tenha devolvido a queixa para a entidade com responsabilidade na manutenção daquela proprie-dade. Uma dúvida de quem era o dono do muro? Outras pessoas, como disse um residente que ali deixou de estacionar a sua viatu-ra, porque temia que o muro lhe caísse em cima e a danificasse, contornavam o problema, como é muito usual na nossa mentalida-de, e nada fizeram. Quem, como vizinho ou mesmo familiar, não conhece ou presencia casos de vio-lência doméstica e infantil e fecha os olhos ao que vê ou sabe, prote-

gendo os muros da violência e da indiferença?

Não tenho dados fidedignos dos factos, nem sou juiz, para concluir se nos dois casos das mortes dos universitários se tratou de praxes ou se foram causas da natureza, num caso a “onda assassína” e noutro o pequeno “muro velho”, mas ambos os casos deveriam servir de exemplo para levar os jovens a pensarem em actividades de menor risco de vida, porque só têm uma. Aliás, estes dois fac-tos ocorridos poderiam levar-nos a concluir que alguns estudantes universitários estão mais interessa-dos em aplicarem as suas energias, próprias da idade, em todo o tipo de actividades lúdicas e hedonistas e não tanto na sua formação escolar e humana. E, afinal, há tantas áreas, por exemplo, voluntariado (social, da natureza, etc), prática desporti-va, etc, actividades muito mais en-riquecedoras do que algumas das praxes e actividades similares que eles praticam. O sucesso escolar, no tempo e em qualidade, depende muito da aplicação e dedicação de cada estudante, pelo que o desvio de tempo e energias, para certas actividades, terá os seus efeitos na vida formativa: estudar e aprender. Atente-se, por exemplo, que os Du-xes são eleitos dentre os alunos que tenham mais anos de matrícula do que anos tem o respectivo curso!

Não é preciso ser “doutor” para saber ler este triste status. Significa que aqueles não tiveram um apro-veitamento escolar a 100% e, no caso da UM, é o contribuínte que paga esse custo real dum aluno universitário, no mínimo, o quín-tuplo daquilo que ele paga, se não tiver ainda uma qualquer bolsa de estudo. Dói ver estudantes univer-sitários, se calhar aplicados nos es-tudos, terem que abandonar os es-tudos, por incapacidade financeira das famílias, enquanto outros quei-mam recursos, próprios e públicos, pavoneando-se em festas de capa e batina, por vezes a “cheirarem a hábitos caducos”.

Fala-se tanto em revolução como se esta significasse um passe má-gico que tudo de bom traria e tudo de mau levaria, ambas sem qual-quer esforço de cada um de nós. Talvez obra dum qualquer ditador ou do esforço dos outros, mas a “revolução” nasce e vive dentro de nós, em cada dia e em cada papel que desempenhemos. Co-meça na família, passa pela escola/universidade e continua depois na vida activa, porque uma nação é o fruto daquilo que os seus cidadãos são e fazem por ela. De facto, ne-cessitamos, urgentemente, duma revolução nas mentalidades e nas atitudes, para que os “muros da indiferença” não existam na nossa sociedade. ■

os muros da indiferença

Page 13: Jornal de oleiros junho 2014

Jornal de OLEiROS 132014 JUnHO

António Justo [email protected] www.antonio-justo.eu

A ucrânia, tal comos a região das balcãs, na primeira grande guerra mundial, dá ocasião ao surgir de uma nova configuração política das potências determinadoras do futuro no séc. XXI.

A Rússia, ao ser contrariada pelos interesses da EU/NATO na Ucrâ-nia, demostra ostensivamente a sua reivindicação ao direito de ser reconhecida como potência mun-dial; para tal vira-se para a China e para a América Latina em oposição à política dos países da NATO. Uti-liza uma estratégia própria na com-binação oportuna de “ vendas de armas, instalações militares e gran-des projetos econômicos, de infra-estrutura e de energia”. A nova estratégia de parceria com a China pode mudar o eixo axial da polí-tica no séc. XXI. O negócio entre a Rússia e a China da construção da conduta para fornecimento de gás à China e a construção de um canal transoceânico da Nicarágua como alternativa ao canal do Panamá, são passos que indicam determina-ção no sentido de as duas potências

se unirem num projecto comum.Ao avanço da presença do Oci-

dente ao longo das fronteiras da Rússia e na Ucrânia, a Rússia con-trapõe a sua presença, como potên-cia mundial, na América Latina.

A presença política arrasta con-sigo o negócio. Então, países como a Alemanha aceitarão o desenro-lar natural dos acontecimentos e orientar-se-ão pelo brilho do ne-gócio. Esta ofensiva económico-es-tratégica revela-se tão desesperada que pode determinar a divisão da Ucrânia.

Piora o clima entre as potências mundiais logo surgem centros ci-clónicos devastadores das mais belas paisagens e dos mais belos biótopos culturais. Por trás das ventanias que arrasam florestas e destroem a bonomia do clima entre amigos e familiares, encontram-se interesses políticos, económicos e estratégicos. Quem aspira a mais organiza-se em grupos de interesse porque sabe que no governo ou na oposição sempre se recebe mais do que no seio do povo.

Os grupos da Ucrânia, agora di-vididos e guiados pelas forças de ventos invisíveis, a modo das ár-vores no vendaval, batem-se uns contra os outros à mercê dos cen-

tros ciclónicos do poder. Os que se querem orientar pela Europa e os que preferem seguir a Rússia. Em nome da soberania popular dá-se a redistribuição de poderes e influ-ências.

A ucrânia, o maior país da Euro-pa, tem 44,6 milhões de habitantes sendo 77,8% de etnia ucraniana e 17%, de russos e romenos está em perigo de ser dividida. O povo ucraniano já foi vítima do genocí-dio provocado por Estaline que vi-timou milhões de ucranianos e da ocupação nazi que matou muitos milhões de pessoas, sofre as con-sequências de se encontrar como fronteira de dois imperialismos: o russo e o ocidental.

Quem pensa em termos huma-nos e de povo é contra a intromis-são estrangeira; quem pensa em termos estratégicos e de poder compreende a luta das potências: uns a favor dos russos, outros a fa-vor do ocidente.

Um país sobrano deveria ter a possibilidade à autodeterminação.

Uma Alemanha interessada em acordos de comércio com o leste, uma EU interessada num acordo de associação, e uma federação rus-sa amedrontada, não são indícios de bons resultados para a Ucrânia;

a Rússia sente-se ameaçada econo-micamente pela EU, militarmente pela Nato e socialmente pelos va-lores ocidentais de liberdade e de-mocracia. A UE defende os seus in-teresses económicos e estratégicos na Ucrânia argumentado hipocri-tamente de pretender a salvaguar-da dos direitos humanos e de um Estado de Direito. Infelizmente não usou da diplomacia para saber an-tepor-se aos combates armados en-tre a população ucraniana nem teve em conta uma Rússia traumatizada pela queda da União Soviética. A Rússia tem os mesmos interesses na Crimeia e nas zonas orientais da Ucrânia como os ingleses no Gi-braltar e nas ilhas Malvinas…

Uma Ucrânia endividada até à garganta com a dívida do gás e quase na bancarrota. Deve à Rússia 2,6 mil milhões de Euros pelo que Putin tenciona, a partir de Junho, só fornecer gás à Ucrânia a pronto pagamento. Até à ocupação da Cri-meia vendia o gás à Ucrânia 30% mais barato, devido à Ucrânia per-mitir lá a base russa.

A Ucrânia, depois das eleições de 25 de Maio, irá ter de compreender amargamente a frase de Bismark: “Estados não têm amigos, apenas têm interesses”.

As missões de observação elei-toral da OSZE julgarão sobre o decorrer das eleições. Depois delas surgirá a discussão sobre quem as reconhece e quem não. As eleições não conseguirão o problema da Ucrânia que nela re-sume o conflito entre a Rússia e o Ocidente e entre população pro-Rússia e pró-EU.

A Rússia é o maior país do mun-do mas nas suas infraestruturas, é de facto, em grande parte, um país de terceiro mundo.

O futuro irá aproximar ainda mais a Rússia e a China até por razões de afinidade na defesa da integridade territorial e devido à sua extensão e aos povos separa-tistas.

No séc. XIX combatiam-se os estados, no séc. XX as ideologias e no século XXI combater-se-ão as culturas. Com a queda da União Soviética (1998) acaba-se o mun-do bipolar para se iniciar a mul-tipolaridade. Das guerras passar-se-á às guerrilhas; na formação de novas constelações, a guerrilha muçulmana tem-se mostrado a única arma estratégica eficiente contra a prepotência da guerra económica. Livre-nos Deus desta perspectiva real para o futuro. ■

rússia e China - o eixo da política do séc. xxi?

ucrânia entre imperialismo russo e ocidental

a Casa da Comarca da sertã festejou o 68º aniversário com um passeio a vila de rei, no

passado dia 17 de maioA festa começou logo pela manhã

com a saída da Praça de Espanha de dois autocarros, um para sócios, seus familiares e amigos e outro mais pequeno para os representan-tes da ACRL – Associação das Casas Regionais em Lisboa - e das Casas da Comarca de Arganil, do Conce-lho de Alvaiázere, do Concelho de Castanheira de Pêra, do Concelho da Covilhã, do Concelho de Pam-pilhosa da Serra, do Concelho de Penacova, do Concelho de Tondela, dos Tabuenses, Regional de Ferrei-ra do Zêzere e Liga dos Amigos do Concelho de Valença. A área de ser-viço de Santarém foi o local escolhi-do para uma breve paragem, tendo sido servido um pequeno-almoço surpresa.

Chegados a Vila de Rei, seguiu-se uma recepção no Salão Nobre da Autarquia pelo novo Presidente da edilidade, Dr. Ricardo Aires, que dirigiu aos presentes umas breves palavras, oferecendo ao Presidente da Direcção da Casa da Comarca da Sertã uma réplica em miniatura do Centro Geodésico de Portugal. Se-guiram-se as intervenções dos Pre-sidentes da Direcção e da Assem-bleia Geral da Casa da Comarca da Sertã, agradecendo a amabilidade da Autarquia, bem como da Vice-Presidente da ACRL – Associação

das Casas Regionais em Lisboa -, após o que cada Casa Regional pre-sente entregou uma lembrança ao Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei.

A Albergaria D. Dinis, foi o local escolhido para o almoço, que reuniu cerca de centena e meia de convivas e no qual usaram da palavra o Pre-sidente da Direcção, Pedro Amaro, o Vice-Presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei, Paulo César Luís, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Victor Antu-nes, e a Vereadora Helena Mendon-ça, em representação do município de Proença-a-Nova, sendo as inter-venções encerradas pelo Presidente da Assembleia-Geral. Na ocasião, os sócios Clementina Mendes de Oliveira e José Ribeiro Farinha re-ceberam o emblema de 50 anos de associado das mãos dos represen-tantes do município de Oleiros e de Proença-a-Nova, respectivamente, tendo o sócio José Luís Lourenço recebido o emblema de 25 anos de associado das mãos do Presidente da Assembleia-Geral da Casa.

Marcaram presença, nomea-damente, os antigos Presidentes da Direcção Martinho Mendes de Oliveira, actual Presidente do Conselho Fiscal, Celso Matias da Silva, Adelaide Canas, actual Se-

cretária da Assembleia-Geral, e Ire-ne Cardoso, actual representante de Proença-a-Nova no Conselho Regional, para além dos represen-tantes dos municípios da Sertã e de Vila de Rei no Conselho Regional, respectivamente Virgílio da Costa Silva e Alberto da Silva Barata, e dirigentes do Grupo de Amigos da Freguesia da Madeirã, da Liga de Amigos da Freguesia de Amieira, da Liga dos Amigos da Freguesia de Isna, da Liga Regional “Os Uni-dos da Freguesia de Álvaro” e da União Regional da Freguesia do Sobral.

No fim do almoço e antecedendo as visitas guiadas a diversos locais

de interesse do município, teve lu-gar uma pequena actuação do acor-deonista e organista Gonçalo Barata e suas bailarinas, a qual foi muito aplaudida pelos presentes, alguns dos quais aproveitaram a oportuni-dade para dançar. Ainda na Alber-garia D. Dinis, foi apresentada uma exposição de fotografias cujo tema é a reportagem fotográfica duma ex-cursão da Casa da Comarca da Ser-tã a Vila de Rei, há 64 anos atrás, no dia 23 de Julho de 1950. Esta expo-sição vai, em breve, ser exposta no Salão Nobre da Casa da Comarcã da Sertã.

Dando continuidade ao progra-ma, Carlos Luís, o técnico de turis-

mo destacado pela autarquia para acompanhar as visitas, conduziu os participantes ao centro da Vila, onde o grupo visitou a Igreja da Misericórdia, recentemente alvo dum restauro profundo, e o recém-inaugurado Museu do Fogo e da Resina, assinalando-se, assim, por antecipação, o Dia Internacional dos Museus. Saindo de Vila de Rei, seguiu-se uma visita ao Centro Geodésico de Portugal e ao Museu de Geodesia, no Picoto da Melriça, local privilegiado para desfrutar a paisagem envolvente. Já na fre-guesia de Fundada (distando cerca de uma dezena de quilómetros de Vila de Rei), seguiu-se uma visita ao Museu Escola da Fundada, que recria uma antiga sala de aula do período do Estado Novo, e uma paragem em frente à casa que foi da família Xavier (a qual está a ser in-tervencionada pelo município para futuramente ser aberta ao público) e na qual nasceram o Patriarca das Índias, D. Mateus de Oliveira Xa-vier, e seu irmão o Monsenhor Se-bastião de Oliveira Xavier. ■

Regressados à Vila, o grupo reu-

niu-se na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, onde foi recebido pela Villa D’ EL Rei Tuna, cuja actu-ação foi muito aplaudida.

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14 Jornal de OLEiROS 2014 JUnHO

CARTÓRIO NOTARIAL DE VOUZELAEXTRACTO

--------NUNO ANTÓNIO MARTINS CORREIA, Notário do Cartório Notarial de Vouzela, certifica para efeitos de publicação que iniciada a folhas setenta e quatro e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número 84-N, deste Cartório, se encontra lavrada uma escritura de Justificação Notarial, com data de hoje, na qual ANTÓNIO ALVES, natural da freguesia de Sobral, concelho de Oleiros e mulher MARIA ALICE DA SILVA FERREIRA ALVES natural da freguesia e concelho de Vouzela, residentes em Torkelbergstr. 17, 78465, Litelstetten, Konstanz, Alemanha, quando em Portugal, residentes na Rua Cimo de Vila, n.º23, 1.º, união das freguesias de Vouzela e Paços de Vilharigues, concelho de Vouzela, declaram serem, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis, ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Oleiros:

---------- 1 - RÚSTICO, denominado “Carvalhos”, sito no lugar e freguesia de Sobral, concelho de Oleiros, com-posto de terreno a mato, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com José Fer-nandes, sul com José Fernandes, nascente com o viso e poente com a estrada, inscrito na matriz sob o artigo 1651.º, com o valor patrimonial de 031 € e atribuído de cinquenta euros. --------------------------- ---------- 2 - RÚSTICO, denominado “Folhadeira”, sito no dito lugar e freguesia de Sobral, composto de terreno a pinhal, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar de norte, sul e nascente com herdeiros de José Esteves e poente com José Fernandes, inscrito na matriz sob o artigo 1662.º, com o valor patrimonial de 3,36 € e atribuído de cinquenta euros. -------------------------------------------------------------- Os primeiros outorgantes declaram que este imóvel não corresponde ao descrito sob o número cen-to e nove da dita freguesia de Sobral. ---------------------- 3 - RÚSTICO, denominado “Nogueira”, sito no dito lugar e freguesia de Sobral, composto de terreno culto, com a área de duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com Serafim Antunes Mendes, sul com herdeiros de José Esteves, nascente com herdeiros de Carlos Lourenço e poente com o ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 1725.º, com o valor patrimonial de 2,75 € e atribuído de cinquenta euros. ---------- 4 - RÚSTICO, denominado “Labrusco”, sito no lugar e freguesia de Madeirã, concelho de Oleiros, com-posto de terreno a pinhal, mato e pastagem, com a área de onze mil setecentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com ribeira, limite da freguesia, sul com António Simões, nascente com herdeiros de Manuel Garcia e poente com António Simões, inscrito na matriz sob o artigo 50.º, com o valor patrimonial de 160,57 € e atribuído de quinhentos euros. --------------- Que os justificantes adquiriram os prédios, no estado de casados, por partilha verbal feita por óbito de José Alves Peixoto, viúvo, residente que foi no Lugar de Roda, Sobral, Oleiros, em dia e mês que não se recordam, no ano de mil novecentos e oitenta. Que entraram na posse e fruição dos prédios, desde o dito ano, há mais de vinte anos, neles exercendo, por si ou por interposta pessoa, os poderes de facto, inerentes ao direito de propriedade, nomeadamente limpando, apanhando lenhas e vendendo árvores, podando as videi-ras e apanhando as uvas, cultivando milho, que esses actos de posse foram por eles exercidos, de forma reite-rada, sempre que disso tinham necessidade, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, na convicção de agirem como verdadeiros donos. Que esta posse em nome própria, pacifica, contínua, pública e de boa fé, conduziu à aquisição dos prédios, por usucapião, forma de aquisição originária do direito de pro-priedade, que invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. ---------------------- Está conforme. ---- ------------------------------------------------------------------------------------- Cartório Notarial de Vouzela, vinte e oito de Maio de dois mil e catorze. --------

O Notário,______________________________________

O Município de Oleiros volta a pro-mover as Férias Desportivas de Verão, as quais decorrem durante 3 semanas, de 16 de junho a 4 de julho. A iniciati-va destina-se a crianças e jovens dos 6 aos 17 anos e tem como principais ati-vidades a ida à praia marítima Osso da Baleia e às praias fluviais Açude Pinto e Álvaro, no concelho de Oleiros, assim como a realização de desportos coleti-vos, de jogos aquáticos, acampamento, concurso de construção e corrida de carrinhos de rolamentos.

A participação nas Férias Despor-tivas Verão 2014 tem o custo total de 15 euros (o qual inclui seguro, acam-pamento, jantar e almoço no acampa-mento e ida à praia). Opcionalmente, os interessados poderão participar no programa aventura de 1 dia no campo aventura My Camp, na Quinta da Bro-eira, Cartaxo, com o custo adicional de 30 euros.

As inscrições decorrem até ao dia 12 de junho na receção das Piscinas Mu-nicipais. ■

férias desportivas verão 2014

tempos difíceis

Se pararmos um pouco no tempo para analisar o que se passa à nossa volta, pelo mundo fora, simplesmente como espectadores com o que é que nos deparamos?!

Guerras, por causa de dife-rença de religiões, obcessão de poderes absolutos, desi-gualdade de interesses, pen-samentos e formas de agir não aceites... Uma infinidade de razões não abdicadas e

não discutidas, entre as par-tes de forma inteligente, e que levam a um facto calamitoso, a uma simples palavra que nunca deveria ter sido criada no vocabulário: Guerra!

Mas mais perto de nós, podemos ainda notar uma viragem nos tempos, uma breve inquietação comum, preocupação geral, especial-mente pela mocidade nas es-colas, sob regras tão diferen-tes de há muitos anos trás, e que afinal não têm culpa dos moldes em que estão inseri-dos, que crescem dentro da maior liberdade, e ausência de acompanhamento e rigor familiar e escolar - sempre necessário e útil para limar as arestas ocasionais da edu-

cação - e, consequentemen-te, nascem estes problemas enormes dos jovens de hoje, que vão avançando de forma insconsciente ao longo da vida, sem formação adequa-da aos tempos, sem a noção correcta dos valores da cons-ciência, do bem e do mal, e sem se aperceberem que o futuro espreita ao dobrar da esquina.

E são estes jovens de joje os futuros homens de ama-nhã!

Os Homens do século XXI, que continuarão a História dos tempos e decerto irão ex-plicar a razão de tanto desen-tendimento e violência entre os homens.

Eu não entendo! ■

Maria dos Reis loução Martins fernandes

vendoQuinta com 8000 m2, com casa, anexo e furo.

No centro da Aldeia da Madeirã. OPORTUNIDADE Tlm:917 218 377

José da GraçaFaleceu em Oleiros

N: 20JUN 1932 - F: 02JUN2014

Pai do Amigo Fernando Graça e da Sra Da Alice Antunes, o Jornal de Oleiros, o Director e Colaboradores, apresentam condolências extensivas a toda a Família e Amigos.

Page 15: Jornal de oleiros junho 2014

Jornal de OLEiROS 152014 JUnHO

www.jornaldeoleiros.com

Ficha técnicaDirector: Paulino B. Fernandes • Fundador: Paulino B. Fernandes • Director-adjunto: José LagiosaPresidente do Conselho Editorial: Dra Manuela Marques • Colaboradores Especializados: Eduardo Lyon de Castro (Vila de Rei) • Colaborador Especializado em atletismo: Manuel Geraldes (Juíz Técnico da Associação de Atletismo de Castelo Branco) • Depósito Legal: 372094/14 • Registo legal: ERC nº 125 751 • Proprie-tário: Paulino B. Fernandes • Periodicidade: Mensal • Sede: Rua Dr. Barata Lima, 29, 6160 Oleiros • Editado por: Páginas de Motivação, Editora de Jornais, Unipessoal, Lda . Contribuinte nº 510 198 350 • www.jornaldeoleiros.com • email da redacção: [email protected] • Telefone: 922 013 273 • Site: www.jornaldeoleiros.com • Tiragem: 5 000 exemplares • Redacção: Oleiros • Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: João H. Santos Ramos*, Maria Alda Barata Salgueiro, Fernanda Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Ana Maria Neves, Ivone Roque, Hugo Francisco, António Moreira, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Carvalho, Vania Cos-ta Ramos (Jurista), Maria Alzira Serrasqueiro • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral) • Carla Rodrigues Mendes Chamiça Reboucinhas de Cima (Cambas-OLR), Álvaro (Oleiros), Ana Silva, email: [email protected] • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Correspondente em Castelo Branco: José Lagiosa, email:[email protected]>; Proença-a-Nova: Magda Ribeiro, email:[email protected]; Zona Oeste: Joaquim Vitorino, email: [email protected] • Catarina Fernandes (Lisboa) • Idanha-a-Nova: Carmo Barroso, email: [email protected] • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected] • Depósito Legal: 372094/14

CONTACTOS ÚTEIS• Câmara Municipal – 272 680 130• Jornal de Oleiros - 922 013 273• Agrupamento de Escolas

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* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.

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PAPELARIA LEORua Poeta João Ruiz, 10 B (frente à Estação da CP)

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Disc. Ondeando Tel.: 212 905 499 • TM: 969 870 434 Stª Marta de Corroios • Zona Industrial

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16 Jornal de OLEiROS 2014 JUnHO

semáforo

O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais

emblemáticos de Oleiros.

O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais.

Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si!

O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita!

Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019 | http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida

GPS: 39.9157, -7.907

a caminho das legislativas- Novos protagonistas -

nota do direCtor

A partir da próxima edição, Julho de 2014, passaremos a sair com mais 8 páginas, no to-tal de 24, totalmente a cores e em simultâneo com o outro título da nossa Editora Páginas de Motivação, Editora de Jornais, o JORNAL DE VILA DE REI. É um momento de alegria, afirmação e que corresponde ao crescente interesse nos nossos jornais, considerados de isenção e abertura máxima. Estas edições, no momento em que é lançado o PORTAL www.opinhalsomostodosnos.pt que abran-ge os interesses de todo o distrito, são mar-cantes e reveladores do caminho percorrido até ao 6º ano de vida em que brevemente entraremos. Agradecemos com humildade a todos os que nos ajudaram, assinantes (a quem solicitamos renovem as assinaturas), Parceiros que apostaram no título e no pú-blico em geral. ■

feira do pinhalComo sempre estaremos na importante

FEIRA DO PINHAL com um stand onde es-peramos receber os Amigos. A edição especial a propósito desse acontecimento abriu já as reservas de espaço que devem ser feitas pelos canais habituais. ■

Pf

. Monarquia ou República

Em Espanha, a Monarquia foi referendada e aprovada em 1978.

A Democracia existe porque D. Juan Carlos I mandou pren-der o golpista Tejero de Molina, autor do Golpe contra a Demo-cracia.

Em Portugal não se consegue colocar a questão. Porquê?

Onde está o medo? O povo é soberano.

Viva o necessário e indispen-sável referendo.

Pf

As Eleições Europeias vieram dar um "empurrão" na clarificação da política interna ou, pelo menos, agitar as águas meio paradas.

Marinho e Pinto pelo "MPT", foi a "re-volução".

O que vai fazer com tantos votos é algo que se ignora. No entanto, seguramen-

te concorrerá às próximas Legislativas e será um Partido charneira com quem será necessário contar na formação de maiorias.

António Costa, finalmente avançou para a liderança do PS. A "batalha" que tem pela frente é de monta, pois António José Seguro tem a estrutura do PS bastan-

te controlada. Será a opinião pública a in-fluir, estamos convictos, pois, era claro e por isso o PSD não gostou, com António Costa na liderança, nada vai ser igual.

Rui Rio, uma incógnita. Com a expecta-tiva do avanço de António Guterres para as Presidenciais, voltará à política visan-do voos altos? Veremos em breve.