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Jornal do Conselho Regional de Química IV Região (SP) Ano 19 - Nº 101 Jan/Fev 2010 Profissionais em situação regular poderão aderir a planos da Unimed Paulistana ou SulAmérica. Pág. 4 ISSN 2176-4409 Convênio facilita acesso a seguros e planos de saúde Convênio facilita acesso a seguros e planos de saúde

Jornal do Conselho Ano 19 - Nº 101 Jan/Fev 2010 ISSN 2176 ... Amato, de São Bernardo do Campo. Na entrevista abaixo, a professora Eufemia Paez Soares, diretora da escola ... tendemos

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Jornal do ConselhoRegional de Química

IV Região (SP)Ano 19 - Nº 101Jan/Fev 2010

Profissionais em situação regular poderão aderira planos da Unimed Paulistana ou SulAmérica.

Pág. 4

ISSN 2176-4409

Convênio facilita acesso aseguros e planos de saúdeConvênio facilita acesso aseguros e planos de saúde

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/20102

Editorial

Rua Oscar Freire, 2.039 - Pinheiros CEP 05409-011 - São Paulo - SP

Tels. (11) 3061-6060 (Profissionais) e(11) 3061-6061 (Empresas)

Fax (11) 3061-5001Internet: http://www.crq4.org.br

e-mail: [email protected]

Escritórios Regionais:

Veja os endereços dessas unidadesde atendimento em nosso site.

O atendimento ao público na sede enos escritórios é feito de segunda a

sexta-feira, das 9h30 às 15h

O Informativo CRQ-IV é umapublicação bimestral. Tiragem desta

edição: 83 mil exemplares

PRESIDENTE: MANLIO DEODOCIO DE AUGUSTINIS

VICE-PRESIDENTE: HANS VIERTLER

1º SECRETÁRIO: LAURO PEREIRA DIAS

2º SECRETÁRIO: DAVID CARLOS MINATELLI

1º TESOUREIRO: ERNESTO HIROMITI OKAMURA

2º TESOUREIRO: JOSÉ GLAUCO GRANDI

Os artigos assinados são de exclusivaresponsabilidade de seus autores e podem

não refletir a opinião desta entidade.O CRQ-IV não responde pela qualidade

dos cursos divulgados. A publicaçãodestes visa apenas dar conhecimento

aos profissionais sobre asopções disponíveis no mercado.

Expediente

CONSELHEIROS TITULARES: CARLOS ALBERTO TREVISAN,

DAVID CARLOS MINATELLI, ERNESTO H. OKAMURA,

HANS VIERTLER, JOSÉ GLAUCO GRANDI,

LAURO PEREIRA DIAS, NELSON CÉSAR FERNANDO

BONETTO, RUBENS BRAMBILLA E WALDEMAR AVRITSCHER

CONSELHEIROS SUPLENTES: AIRTON MONTEIRO,

ANA MARIA DA COSTA FERREIRA, ANTONIO CARLOS

MASSABNI, CLÁUDIO DI VITTA, GEORGE CURY KACHAN,

JOSÉ CARLOS OLIVIERI, REYNALDO ARBUE PINI

E SÉRGIO RODRIGUES

CONSELHO EDITORIAL: MANLIO DE AUGUSTINIS

E JOSÉ GLAUCO GRANDI

JORNALISTA RESPONSÁVEL: CARLOS DE SOUZA - MTB 20.148

ASSIST. COMUNICAÇÃO: ANA CRISTINA VELASCO - MTB 43.167

PRODUÇÃO: PÁGINAS & LETRAS EDITORA E GRÁFICA LTDA.

TEL.: (11) 3628-2144 - FAX: (11) 3628-2139

Conselho Regional de Química - IV Região

Uma iniciativa para aprimorar aqualidade de vida da Classe

É comum profissionais procurarem o CRQ-IV para saber quais os benefíciosoferecidos pela entidade e perguntas sobre a existência de convênios relacionadosà saúde estão entre as mais frequentes.

Antes de tudo, é preciso lembrar que o Conselho é uma autarquia pública,cuja função é fiscalizar o exercício profissional. O registro e o pagamento deanuidades são obrigatórios. Os valores recebidos não podem ter outra destinaçãoa não ser o sustento da infraestrutura necessária ao serviço de fiscalização. Nãose trata, portanto, de uma entidade com perfil como o dos sindicatos, aos quaisos trabalhadores se associam se quiserem, muitas vezes tendo em vista a obtençãode vantagens nem sempre relacionadas às suas atividades profissionais. Os valoresrecebidos pelos sindicatos podem ter diversas destinações, como a construçãode colônias de férias, manutenção de centros médicos etc.

Em que pese as limitações impostas pela lei, ao longo dos anos o Conselho,por meio de parcerias, vem conseguindo oferecer diversos benefícios ao seupúblico, como a distribuição de livros e bolsas para cursos de aperfeiçoamento.

Agora, a entidade anuncia o fechamento de um acordo com o grupo Qualicorp,que possibilitará aos profissionais adquirirem planos/seguro de saúde deimportantes operadoras nacionais. Os detalhes estão na página 4 desta edição.

Com a medida, o Conselho avalia que começa a atender a uma antigareivindicação da Classe Química. O passo seguinte será negociar a inclusão denovos planos no convênio de modo a beneficiar um número maior de profissionais.

Prêmio Braskem/ABEQ para pós-

graduados

Estarão abertas até o dia 28 defevereiro as inscrições para a 9ª edi-ção do Prêmio Nacional de Pós-Graduação Braskem/ABEQ. Ini-ciativa destinada a apoiar o avançoda Engenharia Química no País, oprêmio está aberto a pós-graduadosque se formaram entre 2004 e 2009em cursos de mestrado ou douto-rado relacionados à área. O primei-ro colocado receberá um diplomae R$ 6 mil em dinheiro; o segundo,também um diploma e R$ 4 mil.

Mais informações pelo telefone11 3107-8747, e-mail [email protected] ou no site www.abeq.org.br

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/20103

Educação

Alex Silva

Curso do Senai - FundaçãoZerrener recebe Selo de QualidadeA Escola Senai – Fundação Zerrener,

da capital paulista, é a mais nova insti-tuição a ter um curso da área químicacertificado com o Selo de QualidadeCRQ-IV. A entrega da placa simbolizan-do a conquista foi feita pelo presidentedo Conselho, Manlio de Augustinis, dia16 de dezembro, durante a colação degrau dos formandos de 2009. O cursocertificado foi o de Técnico em AnálisesQuímicas Industriais. A certificação terávalidade por dois anos.

A instituição foi a terceira a obter oSelo desde junho de 2009. Naquele mês,tiveram seus cursos certificados o Colé-gio Técnico de Lorena, da cidade demesmo nome, e a Escola Senai MárioAmato, de São Bernardo do Campo.

Na entrevista abaixo, a professoraEufemia Paez Soares, diretora da escolapaulistana, explica os motivos que leva-ram a instituição a se interessar pelo pro-grama de certificação. Lançado em 2007,ano em que o CRQ-IV comemorou seucinquentenário, o Selo de Qualidadebusca estimular as escolas que oferecemcursos técnicos a alcançarem a excelên-cia educacional.

Informativo - Que fatores motivaramo Senai Zerrenner a candidatar seu cursoao Selo de Qualidade?Eufemia Soares (ES) - Acreditamosque o Selo de Qualidade seja um dife-rencial e que o processo para a suaobtenção seja um instrumento paraverificação de parâmetros necessáriospara um bom desempenho do cursooferecido nas escolas.

Informativo - A escola enfrentou dificul-dades para atender as exigências previs-tas no programa de certificação?ES - O levantamento da documenta-ção é bastante trabalhoso, necessitando

o empenho da equipe naorganização de acordocom a sequência solici-tada pelo CRQ-IV.

Informativo - Em quemedida o programa mos-trou a necessidade de mu-danças em procedimentosque pareciam consa-grados?ES - O Senai-SP é certifi-cado pela ISO 9000,também implantada nestaescola. Faz parte do nos-so dia a dia buscar a me-lhoria contínua dos pro-cessos e da qualidade doensino. Dessa forma, en-tendemos que todos os procedimentosutilizados devam ser avaliados constan-temente e que mudanças devam serimplementadas sempre que necessárias.

Informativo - A conquista do Selofavorecerá o aumento de demanda dealunos pelo curso?ES - Acreditamos que sim, porém, essaavaliação só poderá ser feita a partirdos próximos processos seletivos.

Informativo - O Selo poderá elevar ograu de empregabilidade de seus alunos?ES - Fazemos um trabalho de supervi-são de estágios e os alunos do curso Téc-nico de Análises Químicas têm conse-guido boas colocações. Acreditamos queo Selo de Qualidade do CRQ-IV poderácontribuir para o aumento da procurade alunos pelas empresas.

Informativo - Um dos objetivos doprograma é estimular a competiçãoentre as escolas com base na qualidadedos cursos. A senhora acredita que essa

filosofia tem chances de prosperar ouainda teremos de conviver muito tempocom campanhas para atrair novos alu-nos que tomam por base pontos comoo valor da mensalidade e a rápida obten-ção do diploma?ES - Como educadora e cidadã, acre-dito que a qualidade do ensino devaser o fator principal para a procura deum curso. Dessa forma, tenho convic-ção de que é uma filosofia que temchances de prosperar, principalmente sehouver o empenho da indústria, docomércio e do governo na valorizaçãoda educação como um caminho para ocrescimento do País.

Na mesma cerimônia do dia 16de dezembro, as formandas AimeeLarissa Cevitanova e Aline ReginaDeusdete receberam a medalha e ocertificado representativos do Prê-mio Lavoisier, entregues pelo CRQ-IV aos melhores alunos concluintesde cursos de nível médio e superiorda área no estado de São Paulo.

Manlio de Augustinis e a professora Eufemia Paez Soares

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/20104

Qualidade de vida

Conselho firma convênio que barateiaadesão a planos de assistência médicaO CRQ-IV e o Grupo Qualicorp, por

meio do Access Clube de Benefícios,assinaram um convênio que possibili-tará aos profissionais em situação re-gular no Conselho terem acesso, emcondições especiais, a planos de saúdecoletivos por adesão. Serão oferecidosseguros-saúde da SulAmérica e o pla-nos de saúde da Unimed Paulistana. Côn-juges e dependentes poderão ser incluí-dos desde que se enquadrem nas con-dições contratuais.

A concretização do acordo entre oCRQ-IV e a Qualicorp atende a uma an-tiga reivindicação dos profissionais, no-tadamente daqueles que trabalham comoautônomos ou que são funcionários deempresas que não oferecem tal benefí-cio. Se optar pela SulAmérica, por exem-plo, o participante terá acesso a um tipode seguro que atualmente não é comer-cializado diretamente para pessoas físicas.

No caso da Unimed Paulistana, oconvênio colocará à disposição dos pro-fissionais planos até 34% mais baratosse comparados ao que pagariam se osadquirissem por conta própria. Umexemplo: de acordo com uma simulaçãofeita no site da Unimed em 04/01/2010,uma pessoa de 30 anos que decidissecomprar um plano individual, do tipoPadrão (internação em enfermaria),pagaria por mês R$ 173,77. Pelo con-vênio firmado pelo CRQ-IV com aQualicorp, este mesmo plano custariaR$ 113,70 mensais.

Tanto os seguros-saúde da SulAmé-rica quanto os planos da Unimed Paulis-tana exigem cumprimento de carênciaspara utilização de todas as coberturas.Dependendo do tipo de procedimento,porém, elas poderão ser reduzidas de seispara até quatro meses. E se o interessadopossuir contrato com outra operadora equiser migrar para o convênio CRQ-IV/

Qualicorp, as carências já cumpridaspoderão ser aproveitadas. Importantesalientar, contudo, que tanto a Unimedquanto a SulAmérica não compramcarências de todas as operadoras.

Serão oferecidas modalidades varia-das de planos. Na SulAmérica, estarãodisponíveis os seguros Básico-Enfer-maria, Básico-Apartamento, Especiale Executivo, todos com abrangêncianacional. Além da rede credenciada demédicos, clínicas e hospitais, o usuáriopoderá escolher o médico de sua prefe-rência e depois solicitar o reembolsodas despesas. Os reembolsos serãofeitos de acordo com as tabelas previs-tas em cada contrato.

No caso da Unimed Paulistana, os pla-nos previstos são o Uniplan Padrão (en-fermaria), Uniplan Integral e UniplanSupremo (ambos com internação emapartamento). Eles são mais baratos queos produtos da SulAmérica, mas nãoincluem a possibilidade de reembolso. Ouseja, o usuário somente poderá se utilizarda rede credenciada. A abrangência doplano da Unimed é nacional e imediataapenas para casos de emergência. Oparticipante que estiver fora da capitalpaulista e quiser passar por uma consultanão emergencial em outra cidade terá deobter uma autorização específica, a sersolicitada pela unidade médica que oatender. Esse procedimento pode demoraraté 48 horas para ser concluído.

COMO FUNCIONA – Ligue para 0800-777-4004 ou acesse www.qualicorp.com.brpara obter mais informações. Confir-mado o interesse na adesão, será agen-dada uma visita de um representanteda Qualicorp para definição do planoadequado ao perfil e realidade econô-mica do interessado e posterior preen-chimento da proposta de adesão.

As mensalidades serão pagas pormeio de boleto bancário ou débito emconta-corrente diretamente ao AccessClube, que se encarregará de fazer orepasse às operadoras. Tal procedi-mento se justifica porque o contrato quecaracteriza o perfil coletivo dos planosé assinado pelas operadoras com oAccess Clube e não diretamente com oprofissional.

O CRQ-IV não fornecerá qualqueroutro detalhe sobre o convênio, alémdos constantes desta página. Cópia docontrato de convênio está disponível naversão on-line desta edição.

QUALICORP - O Grupo Qualicorp é refe-rência nacional em consultoria, viabili-zação e gestão de benefícios. Possui 12anos de experiência, atua em nível nacio-nal e é constituído pelas seguintes em-presas: Qualicorp Corretora de Seguros,Athon Group Health Solutions, BrüderCorretora de Seguros, Brüder SP Corre-tora de Seguros, Access Clube de Bene-fícios e Access Administração e Servi-ços. Desde novembro de 2008, passoua contar com a participação, em seu ca-pital, da General Atlantic (GA), empresade investimentos norte-americana comforte atuação em vários países.

O Access Clube é uma administra-dora de benefícios especialista na via-bilização de planos privados de assis-tência à saúde, coletivos por adesão,para grupos de afinidade, representadospor instituições e entidades de classe.

Dentre os parceiros do Access Clu-be encontram-se instituições e entida-des de classe da esfera da Justiça e dofuncionalismo público, bem como re-presentantes de segmentos de profissio-nais liberais, como médicos, dentistas,engenheiros, advogados, contabilistas,economistas etc.

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/20105

Nobel

CRQ-IV

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/20106

Pesquisa

Conheça as entidades do programaINCTs relacionadas à química

Com o objetivo de proporcionaravanços científicos e inovações na áreada tecnologia, o Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnoló-gico (CNPq) juntamente com o Minis-tério da Ciência e Tecnologia (MCT),aprovaram, ao longo de 2009, a desti-nação de R$ 400 milhões às 123 enti-dades que integram o Programa Insti-tutos Nacionais de Ciência e Tecnologia(INCT). O investimento destina-se aodesenvolvimento dos institutos e finan-ciamento de pesquisas.

As empresas interessadas em partici-par de um grupo de pesquisadores de al-gum dos INCTs devem entrar em contatocom os respectivos coordenadores paradefinir as regras da parceria. Os projetosdeverão atender ao setor produtivo. Asempresas parceiras poderão ajudar dispon-do de seu parque instrumental ou aindafornecendo materiais para os projetos.

“Os INCTs atuam muito além da pu-blicação científica. Eles apresentam umprograma de educação em ciência e difu-são de conhecimento, conduzido porpesquisadores e bolsistas a eles vincu-lados. Espera-se que os resultados dosprojetos possam ter aplicações de im-pacto econômico e social”, diz AdrianaRosa Carvalho, do Departamento de Co-ordenação de Comunicação do CNPq.

Todos os institutos contam com re-cursos do Fundo Nacional de Desen-volvimento Científico e Tecnológico(FNDCT) e de vários fundos setoriaisadministrados pelo Ministério da Ciên-cia e Tecnologia e do CNPq. Os cen-tros de pesquisa sediados em SãoPaulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,Santa Catarina, Amazonas, Pará, RioGrande do Norte são cofinanciadospelas respectivas fundações estaduaisde amparo à pesquisa.

Além disso, vários INCTs já têm emsua estrutura a participação de empre-sas, seja injetando recursos diretamenteem projetos ou disponibilizando insta-lações e equipamentos.

A filosofia do Programa INCT cen-tra-se em consolidar projetos que agre-guem competências em suas áreas deatuação. Assim, o acesso de pesquisa-dores, estudantes ou profissionais aosinstitutos começa com uma consultadireta aos respectivos coordenadores.Veja mais detalhes na página do CNPqna internet: http://www.cnpq.br/programas/ inct /_apresentacao/index.html.

PAULISTAS - Só no Estado de São Pauloexistem 44 institutos, dos quais 11 sãodiretamente ligados à área da química.Veja abaixo quais são eles e os meiosde contato.

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol- Sua missão é produzir conhecimento científico paraembasar a tecnologia do etanol celulósico a partir de cana-de-açúcar e outros materiais vegetais, levantando impactossociais e ambientais de projetos nessa área. A entidade ficana Universidade de São Paulo (USP), telefone (11) 3091-7592 e e-mail [email protected].

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biotec-nologia Estrutural e Química Medicinal em DoençasInfecciosas - Realiza estudos estruturais e biológicos emalvos moleculares específicos de micro-organismos as-sociados a doenças infecciosas, particularmente doençastropicais negligenciadas. Pesquisa o desenvolvimento denovos fármacos para o tratamento das doenças endêmi-cas como a leishmaniose, esquistossomose, doença dechagas, malaria e leptospirose. Fica no Instituto de Físicade São Carlos (USP) e seu coordenador é o professorGlaucius Oliva, telefone (16) 3373-9874, [email protected].

Instituto Nacional em Ciências e Tecnologias AnalíticasAvançadas - Tem o objetivo de elaborar e realizar projetosno ramo da química analítica, além de ser um centro dereferência no atendimento por essa tecnologia para área

acadêmica e setor produtivo. Suasede é no Instituto de Química da

Universidade Estadual deCampinas (UNICAMP). Con-

tatos: Célio Pasquini, (19)3521-3136 e [email protected].

Instituto Nacional de Ciência eTecnologia de Bioanalítica -

Congrega pesquisadores atuantes naárea de química com foco no desen-

volvimento de ferramentas analíticas necessárias adiagnósticos clínicos, análises bioquímicas e farmacológicas.A sede também fica na Unicamp - (19) 3521-3127 [email protected].

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Informativo CRQ-IV Jan-Fev/20107

Pesquisa

tilhamento e execução dos recursos financeiros com o ob-jetivo de pesquisar e desenvolver produtos e processos gera-dores de materiais desenhados para aplicações específicas,como matérias-primas abundantes e/ou renováveis, quepossam ser transformadas em produtos valiosos graças àsatuais ferramentas nanotecnológicas. Sede no Instituto deQuímica da Unicamp. Contato: professor Fernando Galem-beck - (19) 3788-3080.

Instituto Nacional de Ciên-cia e Tecnologia de Técni-cas Analíticas Aplicadas aExploração de Petróleo eGás – Desenvolve técnicasanalíticas na área de geo-química inorgânica (análiseselementais e isotópicas) quepossam contribuir na análisede riscos exploratórios e nosestudos de reservatórios deóleo e gás. Coordenado peloprofessor Colombo Tassi-nari, ([email protected]), suasede fica no Instituto deGeociências da USP.

Instituto Nacional deCiência e Tecnologia dosMateriais em Nanotecno-logia – O Instituto tem co-mo foco principal a geraçãode conhecimento por meiode estudos básicos em sín-tese, caracterização e pro-cessamento de materiaiscerâmicos nanométricospara aplicá-los no desenvol-vimento de cerâmicas ele-trônicas de alto desem-penho, incluindo dispositi-vos baseados em filmes finos. Sede na Universidade EstadualPaulista (Unesp) de Araraquara. Contatos pelo telefone (16)3351-8214.

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologiade Controle Biorracional de Insetos ePragas - Desenvolve estudos sobre insetoscomo a formiga cortadeira, lagarta do cartu-cho-do-milho, e o pulgão-gigante-do-pinus. Oobjetivo é desenvolver o controle desses insetosa partir da aplicação de extratos de plantas oude substâncias isoladas destes, de semioquí-micos e de derivados de produtos naturais ou semissintéticos.A sede está no Centro de Ciências e Tecnologia doDepartamento de Química da Universidade Federal de SãoCarlos (UFSCar). Contatos pelo e-mail [email protected].

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de FluídosComplexos - Tem a missão de congregar profissionais dasáreas de física (incluindo a biofísica), química (incluindo abioquímica), biologia, imunologia, medicina, odontologia ematemática em torno de problemas que requeiram umenfoque multidisciplinar. Possui atividades de pesquisa,ensino e extensão focadas nas áreas da estrutura da matéria,novos materiais (cristais líquidos, ferrofluidos), água efluidos biológicos. Sede no Instituto de Física da USP,telefone (11) 3091-7190.

Instituto Nacional de Ciência e Tec-nologia de Estudos do Meio Ambiente- Sua meta é criar um ambiente mul-tidisciplinar que una as competênciasda universidade na resolução de ques-tões ambientais, em harmonia comos setores privado e público. Sedeno Centro de Capacitação e Pes-quisa em Meio Ambiente da EscolaPolitécnica da USP - [email protected].

Instituto Nacional de Ciênciae Tecnologia de Semioquí-micos na Agricultura - Tema missão de diminuir a depen-

dência externa, desenvolvendo bases tecnológicas para aidentificação, síntese e uso de semioquímicos na agriculturabrasileira, contribuindo para o equilíbrio regional desta áreano Brasil, com ênfase nos recursos humanos e de jovenspesquisadores. Sede na Escola Superior de Agricultura Luizde Queiroz (ESALQ) de Piracicaba (SP). Contato: professorJosé Roberto Postali Parra - [email protected].

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em MateriaisComplexos Funcionais - Trata-se de uma rede de pesquisavoltada à consolidação de informações e ações de compar-

Petrobras

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Informativo CRQ-IV Jan-Fev/20108

Piscinas

Os porquês do tratamento profissionalpor Nilson Maierá

Este artigo aborda a questão da ne-cessidade do tratamento das águas depiscinas públicas e de uso coletivo (co-mo as de clubes privados, academias,hotéis etc) por profissionais da químicahabilitados. Por sua importância, o as-sunto foi disciplinado há anos pelo go-verno federal por meio do Decreto 85.877/1981 (inciso III do artigo 2º), o quala maioria dos governantes ignora. Anopassado, a Assembléia Legislativa de SãoPaulo aprovou um projeto que pretendiacorrigir uma postura equivocada do Es-tado em relação ao assunto, mas a ini-ciativa foi vetada pelo governador JoséSerra. A assembléia ainda não analisouo veto e não tem data para fazê-lo. Nossoobjetivo com esse artigo é tentar con-vencer os mais incrédulos que essa exi-gência é necessária porque trata de umaquestão envolvendo a saúde pública.

Da mesma maneira que uma opera-ção cirúrgica deve ser feita por um mé-dico especializado, um projeto estru-tural por um engenheiro de estruturas eassim por diante, o controle da água deuma piscina pública ou coletiva restritadeve ser feita por um Profissional daQuímica. A alegação de que a manu-tenção e o tratamento das águas desses

locais pode ser feita por pessoa sem qua-lificação técnica – uma vez que os pro-dutos utilizados são comercializadosprontos e com instruções quanto a formade manuseio – não se sustenta pelas ra-zões expostas abaixo.

Para ler as instruções contidas nasembalagens dos produtos o leigo em quí-mica não pode, obviamente, ser anal-fabeto. Infelizmente, muitos que traba-lham como tratadores de piscinas encai-xam-se nessa condição. O usuário dosprodutos também não pode ser semianal-fabeto, pois não basta conseguir ler asinstruções. É preciso compreendê-las.Há, ainda, os leigos que sabem ler, masnão o fazem: é raro encontrar pessoassem perfil técnico que se interessam pormanuais. Por fim, há os leigos capazesde ler, entender e que até costumam daratenção aos rótulos das embalagens eaos manuais. Mas estes, em geral, nãotrabalham como tratadores de piscinas.

As dificuldades não param na ques-tão cultural. Os anos de experiência naárea nos permitem afirmar que as ins-truções das embalagens ou manuais dosprodutos para piscinas são, em sua mai-oria, precárias, preocupando-se maiscom as partes legais, garantias, primeiros

socorros etc, relegando a parte técnicaa um plano inferior.

Os leigos geralmente não sabem,mas além de cloro e algicidas, uma sériede outros produtos químicos precisamser utilizados para garantir a qualidade ea segurança da água de uma piscina.Para não ser cansativo, vou enumerarapenas alguns: acido cianúrico, auxiliaresde filtração, corretores de dureza, de pH,de alcalinidade e os oxidantes.

Aqueles que rechaçam a obrigato-riedade de que tenhamos profissionaisda química supervisionando tecnica-mente as piscinas também argumentamque as embalagens dos produtos trazemas quantidades exatas a serem usadas.Esquecem (ou não sabem) que cadapiscina exige dosagens e tratamentosdiferentes mesmo quando possuem asmesmas dimensões.

Cada vez mais usado na desinfecção,o ozônio é produzido diretamente napiscina ou na tubulação de retorno. Nãohá como colocá-lo numa embalagem enesta imprimir as instruções de uso. Eos manuais dos geradores desse gás,quando bem feitos, são incompreen-síveis aos leigos. Instável e reativo, oozônio tem um grau elevado de toxi-cidade quando em contato com o ar. Opotencial de perigo aumenta quandoconsideramos que sua presença noambiente é quase imperceptível. Não setrata de algo cujo uso possa ser con-trolado por qualquer um.

Também não possui embalagens (einstruções de uso) o cloro líquido produ-zido, a partir do sal, por geradores. Mes-ma condição encontramos nos gera-dores de radiação ultravioleta.CURRÍCULO - Em 1990, a AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas publicoua NBR 11.238, criando a figura do“operador de piscina”. Segundo o texto,ainda em vigor, considera-se operadora pessoa treinada em curso que con-

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Informativo CRQ-IV Jan-Fev/20109

Piscinas

temple um currículo que, entre outras,inclua as seguintes disciplinas: noçõesde hidrologia e microbiologia, aspectosepidemiológicos, características físicas,químicas e biológicas da água, produtosquímicos, legislação e normas técnicas.Entre as responsabilidades imputadaspela NBR ao operador podemos destacara necessidade de fazer anotações diáriasde dados como temperatura do ar e daágua, limpidez da água, pH e teor residualdo desinfetante. Caberia, ainda, aooperador controlar a realização de aná-lises microbiológicas.

Muito bem, mas há um problema:não existem cursos para tratadores(ou operadores) de piscinas com aabrangência exigida pela NBR 11.238.Os cursos existentes são realizadospelas próprias empresas e, em suamaioria, destinam-se a ensinar os tra-tadores a usarem os produtos por elasfabricados.

A colocação de cloro numa piscinapode gerar reações que levam ao sur-gimento de vários compostos danososà saúde, como as cloraminas, que ir-ritam a pele e os olhos, e os trihalo-metanos, sobre os quais pesam sus-peitas de ser cancerígeno. Estaria al-guém sem formação em química aptoa evitar ou a combater a presença des-ses compostos?

Numa piscina e em seus anexosestamos lidando com a saúde das pes-soas, quer quanto a doenças provenien-tes de micro-organismos patogênicos eaté de produtos químicos usados in-corretamente, quer quanto à segurançaestrutural da área.

ATIVIDADES - As responsabilidades deum Profissional da Química vão muitoalém da cloração da água. Inicialmente,ele deverá analisar todo o complexo edefinir os parâmetros de sua utilização.A seguir, instruirá os tratadores e passaráa supervisionar o trabalho de seus auxi-liares. A partir de então, sua presençaconstante será necessária apenas paracorreção de anomalias específicas ou

para acompanhar manutenções dosequipamentos. Isso significa que o inves-timento decorrente da contratação doprofissional cairá sensivelmente.

Abaixo vamos indicar algumas ativi-dades que demonstram a inequívoca ne-cessidade de um químico pelas entidadesque mantém piscinas:

1 - Dominar as normas legais e técnicas;2 - Orientar os tratadores quanto à se-gurança, transporte, armazenagem emanuseio dos produtos químicos;3 - Determinar os equipamentos de pro-teção que eles deverão usar em funçãodo tipo de produto químico manuseado.Isso evitará acidentes e possíveis açõestrabalhistas;4 - Determinar a frequência máxima deusuários na piscina em função da suacaracterística;5 - Determinar o número de horas que aágua deve ser totalmente recirculada emfunção do tipo e da profundidade dapiscina;6 - Escolher o tipo de desinfetante maisapropriado;7 - Definir a quantidade exata de cloro –cuja aplicação é obrigatória por lei – demodo a evitar desperdícios e saber comoevitar/eliminar as cloraminas e outroscompostos;8 - Determinar quais e com que fre-quência as análises físico-químicas emicrobiológicas devem ser feitas;9 - Preparar planilhas onde serão ano-tados os produtos químicos utilizados esua frequência;10 - Preparar manual sobre quantidadesde produtos químicos a serem aplicadascom base no volume da piscina, a gran-deza físico-química a ser corrigida e seudesvio em relação aos padrões;11 - Determinar os aparelhos, métodose precisão para medir as grandezasfísico-químicas;12 - No caso das piscinas cobertas,determiar normas para controle do arinterno, principalmente quanto à umi-dade, cloraminas, gás carbônico, triha-lometanos e ozônio, se for o caso.

A análise dessas atividades permiteinferir que o custo que a empresa terácom a contratação de um profissionalpara supervisionar suas piscinas serárapidamente compensado com a pro-gressiva redução de despesas prove-nientes do uso de produtos não apro-priados, desnecessários, da possívelredução de mão de obra operacional,dos riscos de ações trabalhistas e atémesmo indenizatórias por parte deusuários que venham a ser prejudicadospela qualidade inadequada das piscinas.

Engenheiro Químicoformado pela Escola

Politécnicada USP e pós-graduado emAdministração de Empresaspela FGV, Nilson Maierá é

autor do livro Piscinas Litro aLitro (veja detalhes na página

13). Contatos com o autorpodem ser feitos pelo e-mail

[email protected]

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/201010

Fortaleça sua entidade recolhendo a Contribuição SindicalTodos os trabalhadores deverão

recolher este mês a ContribuiçãoSindical. Obrigatória por lei, elaequivale a um dia de trabalho egeralmente é descontada do salárioe recolhida pela própria empresa.Ocorre que esse recolhimento au-tomático é feito ao sindicato predo-minante. Por exemplo, se o Profis-sional da Química trabalha na área detratamento de superfície de umametalúrgica, o desconto feito em seusalário será repassado do Sindicatodos Metalúrgicos de sua região e nãoao Sinquisp.

O repasse realizado dessa formanão é ilegal, mas acaba fortalecendouma entidade que não representa in-teresses que são específicos do Profis-sional da Química. Para evitar isso, alegislação dá ao profissional o direitode fazer o recolhimento diretamenteao seu sindicato. E em determinadoscasos, o valor a ser pago por esse meiopode até ser inferior ao descontoque o trabalhador teria em seu salário.

Todas as entidades sindicais pre-cisam de recursos financeiros parafuncionar e trabalhar em defesa dasclasses que representam. Como o

Sinquisp não é uma exceção a essaregra, disponibilizou em seu site (www.sinquisp.org.br) uma página onde oprofissional poderá facilmente gerar oboleto necessário ao pagamento daContribuição Sindical obrigatória.

O pagamento deverá ser feito atéo fim de fevereiro e o comprovante serentregue ao Departamento Pessoal oude Recursos Humanos da empresapara que esta não faça o descontoautomático no salário.

Para mais informações, ligue para(11) 3289-1506 ou escreva [email protected].

Sindicato oferece vários benefícios aos associadosSempre trabalhando para oferecer

novos benefícios aos seus associadose dependentes, o Sinquisp fechoumuitas parcerias para este ano.

Além da Semmler Seguros - queproporciona descontos em planos desaúde, seguros de automóvel, resi-dencial, de vida individual e em grupo,patrimonial e empresarial -, e da BansturViagens, que oferece diárias de hospe-dagem gratuita e 60% de desconto nastarifas de hospedagem, o Sinquisp

também está concluindo um convêniocom a Vidalink, que garantirá descontosna compra de medicamentos em maisde 2.600 farmácias no Brasil, sendo 400no Estado de São Paulo. Em breve, osdetalhes dessa parceria serão publica-dos no site do sindicato.

Cursos Sinquisp/CRQ-IV 2010

A programação do primeiro semes-tre dos cursos que o Sinquisp realiza

todos os anos com o CRQ-IV já estáfechada. De 3 de março a 6 de junhode 2010 serão oferecidos cinco cursos,dois seminários e um workshop, comdescontos especiais para os as-sociados.

Acesse o site do sindicato, confiraa programação dos cursos, participedos sorteios de livros e ganhe muitosoutros benefícios.

E se você ainda não é associado,associe-se já!

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/201011

Inovação

Convite à participaçãoem pesquisa: “Como as

empresas inovam?”por Ana Maria dos Santos

A autora é EngenheiraQuímica pela FEI, mestre em

Engenharia Química pela Poli/USP, especialista em

Administração de Empresaspela FGV e doutoranda nessa

área pela UniversidadeMackenzie. Contatos pelo e-mail

[email protected] a íntegra do artigo na

versão on-line desta edição.

A competição acirrada de nossosdias faz com que as organizações bus-quem incessantemente por formas dese diferenciar em suas atividades. Paraatingir tal objetivo, a nova ordem nasestratégias das organizações é inovar.

Há organizações que se dizem ino-vadoras e realmente o são. Outras, noentanto, apenas assim se declaram bus-cando transmitir a noção de moder-nidade à sociedade para cativá-la, obtero seu reconhecimento, aceitação e, as-sim, auferir benesses desta relação.

Mas como podemos saber se umaorganização é, de fato, inovadora? Oque uma organização faz e como elafaz para inovar? Em quais circunstân-cias a forma de inovar nas indústriasse assemelha às das atividades de ser-viços? Como se identifica o tipo deinovação realizada?

Essas são algumas das questões le-vantadas na pesquisa sobre organiza-ções inovadoras que está sendo con-duzida pela autora deste artigo. A ideia,aqui lançada, é convidar as organi-zações a participarem da pesquisa,

contatando diretamente a autora no e-mail [email protected].

As atividades inovadoras das orga-nizações participantes serão analisadasmediante um novo critério proposto napesquisa. É garantida a confiden-cialidade às empresas interessadas. Adevolutiva do estudo será realizada aofinal do trabalho. Seus resultados pode-rão permitir às participantes se benefi-ciarem de sugestões de novas estra-tégias de inovação.

Existem incontáveis trabalhos sobreinovação – publicações acadêmicas,governamentais, comerciais – no entan-to, nenhum deles é conclusivo e apontauma “receita” definitiva, única e certapara inovar.

Isto é um indicativo de que a inova-ção continua sendo um campo fecundopara investigação e por isso as pesqui-sas nesta área se alastram.

Tão numerosos quanto os estudossobre este assunto são os seus recor-tes. Para mencionar alguns exemplos,há pesquisas baseadas em diferentesportes de empresas; outras são focadasem atividades econômicas específicas;algumas são mais direcionadas à gestãoda inovação. Há, também, aquelas queinvestigam a inovação em si, podendoser um novo produto ou processo.

No exterior, assim como no Brasil,as instituições governamentais emitemrelatórios oficiais sobre as atividadesinovativas. Porém, normalmente os da-dos são apresentados de forma agre-gada e com isso os detalhes das ino-vações são perdidos.

A proposta desta pesquisa é com-preender mais profundamente como as

inovações estão ocorrendo indepen-dentemente das atividades econômicasexercidas pelas organizações partici-pantes, sejam elas industriais ou do setorde serviços.

Para analisar as informações colhi-das, o estudo utilizará ferramentas teó-ricas distintas que auxiliam na investi-gação da atividade inovativa, bem comona avaliação de sua adequação à orga-nização estudada.

Stock.XCHNG

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/201012

SaneantesPrêmios

Abas anuncia terceiraturma de pós-graduação

Profissionais em situação regular no CRQ-IV poderão ganhar bolsas

Com apoio do CRQ-IV e da Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa), a Associação Brasileira deAerossóis e Saneantes Domissanitários(Abas) anunciou, para o dia nove deabril, o início das aulas da terceira turmada pós-graduação em Tecnologia deProdutos Saneantes. Coordenado peloQuímico Industrial Ubiracir FernandesLima Filho, doutorado em VigilânciaSanitária e que integrou a equipe deespecialistas da Gerência Geral de Sa-neantes da Anvisa, o curso ocorrerá nasede do Conselho, com aulas a cada15 dias, às sextas-feiras, das 18h30 às22h30, e aos sábados, das 8h30 às 18h.

Desenvolvimento de formulações,boas práticas de fabricação, garantia dequalidade, ensaios toxicológicos, testesde eficácia, estudos de estabilidade,direito sanitário e rotinas para registrode empresas e produtos são algumasdas disciplinas incluídas no programa.As aulas serão ministradas por profis-sionais de reconhecida atuação no mer-cado, alguns deles oriundos da própriaAnvisa.

O valor total do curso é de R$ 10mil, que poderão ser divididos em 15

parcelas de R$ 667,00. Além dedesconto de 10% no valor das mensa-lidades, que cairão para R$ 600,00, osprofissionais registrados e em situaçãoregular no CRQ-IV concorrerão aosorteio de duas bolsas que garantirãodesconto total de 50%.

IMPORTANTE - Para fazer jus ao des-conto de 10%, o profissional deverá,no ato da matrícula, exibir o compro-vante de pagamento da anuidade desteano. O sorteio das bolsas que elevarãoo desconto para 50% será feito apenasentre os profissionais registrados e emsituação regular no Conselho e que sematricularem no curso. O sorteio seráfeito pela Abas, sendo o resultadocomunicado diretamente aos interes-sados. O site do Conselho também faráessa divulgação.

Informações adicionais sobre ocurso, bem como detalhes da ementa,currículo dos professores e outras for-mas de pagamento estão disponíveisno site www.as.org.br. Contatostambém poderão ser feitos pelotelefone (11) 5505-1663 ou pelo [email protected].

Concursos recebempoucas inscriçõesAté o fechamento desta edição, o

Conselho havia recebido apenas seteinscrições para o Prêmio CRQ-IV eduas para o Prêmio Fritz Feigl. Os pra-zos terminaram no início de fevereiro.Os nomes do concorrentes serão divul-gados em breve, no site, após análiseda documentação.

O total de inscrições caiu bastanteem relação a anos anteriores. Na ediçãode 2009, o Prêmio CRQ-IV recebeu 17inscrições. Em 2008, foram 26. O Prê-mio Fritz Feigl não foi realizado anopassado. Dez profissionais participaramda edição de 2008.

O anúncio dos resultados dos con-cursos será feito em data próxima dacerimônia anualmente organizada peloCRQ-IV para comemorar o Dia doProfissional da Química.

Publicado em dezembro,o decreto federal nº 7.045

autoriza os profissionais daquímica de nível superior aresponderem tecnicamentepor empresas que fabricam,

fracionam ou importamingredientes e/ou aditivosdestinados à alimentação

animal.Veja detalhes na versão

on-line desta edição.

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/201013

Literatura

Jornal sorteia livros sobre piscinas egestão de qualidade em laboratório

O primeiro Informativo de 2010sorteará dois títulos recém-lançados: doisexemplares do livro Piscinas litro alitro, do Engenheiro Químico NilsonMaierá, e dois da obra Gestão de Qua-lidade em Laboratórios, do ProfessorDrº Igor Renato Bertoni Olivares. Trata-se da segunda edição de ambos os traba-lhos, que foram revistos e ampliados.Para participar da promoção, os pro-

fissionais e estudantes em situação re-gular no Conselho deverão enviar e-mail,carta ou fax para a Assessoria de Comu-nicação ([email protected]), contendo os seguintes dados:nome completo, nº de registro e cidadeonde reside. Se for estudante, escreve“Estudante” ao lado do nome. No campoassunto do e-mail ou fax ou por fora doenvelope escreva “Sorteio” e o nome do

livro de interesse. Envie correspondên-cias separadas se quiser concorrer aosdois livros. Os sorteios ocorrerão nodia 15 de março de 2010, sendo oresultado publicado no dia seguinte nosite www.crq4.org.br. As obras já estãodisponíveis para consulta na Bibliotecado Conselho, rua Oscar Freire, 2.039– Pinheiros, São Paulo/SP, telefone 113061-6039.

Piscinas litro a litro

Com mais de trinta anos de experiência na área, o autor aborda nesta edição asleis, normas nacionais e internacionais sobre o tratamento de águas de piscina, bemcomo de todo complexo – bombas, filtros, geradores de desinfetantes, qualidade doar etc – desses locais de lazer e prática de esportes.

Os 74 capítulos destacam temas como classificação e tipos de piscinas, sistemasde recirculação e tratamento, tratamento físico, produtos clorados e a química docloro, geradores de cloro, ozônio, ionização, radiação ultravioleta, balanceamentoquímico, casa de máquinas, bombas e filtros, acessórios e equipamentos de manutençãoe segurança. As 440 páginas são ilustradas com fotos, gráficos em 3D e tabelas.

O livro pode ser adquirido de duas maneiras. Para aqueles que optarem por irdiretamente na Academia Raia 4 (da qual Maierá é proprietário), na rua Gassipós, 310- Vila Mariana, São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados,das 8h às 12h, o livro sai por R$ 176,00. Pelo site (www.piscinaslitroalitro.com.br),R$ 192,00.

Gestão de Qualidade em Laboratórios

Nesta edição com 146 páginas, Igor Olivares apresenta uma abordagem maisprofunda sobre o tema, detalhando os conceitos sobre a aplicação de Sistemas deQualidade. O livro é indicado tanto para profissionais que já atuam na área, comopara os que se interessam pelo assunto e estão em busca de mais conhecimento,inclusive estudantes de graduação em Química.

Segundo o autor, pesquisas aprofundadas foram realizadas sobre o tema, como arotina prática dos laboratórios, públicos ou privados – independentes ou alocadosem grandes empresas. Neste caso, são encontrados diferentes tipos de Sistemas deQualidade, como por exemplo, ISO9001, ISO/IEC17025 e BPL. A exigência, porparte de órgãos do governo como Anvisa, ANA, MAPA, para implantação dessessistemas requer especifica qualificação profissional. O livro está à venda pelo sitewww.qualilab.org e custa R$ 25,60.

Divulgação

Divulgação

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/201014

Controle de pragas

Anvisa reconhece direito de Técnicosassumirem a RT por empresas da área

por Catia Stellio Sashida

Por meio da Resolução RDC nº 52,de 22/10/2009, a Agência Nacional deVigilância Sanitária (Anvisa) reconhe-ceu os Técnicos em Química comoprofissionais aptos a assumirem a Res-ponsabilidade Técnica (RT) por empre-sas prestadoras de serviços de controlede vetores e pragas urbanas. A medidacorrigiu uma injustiça que resultou emvárias disputas judiciais. Até então,vigorava a RDC 18, de 29/02/2000, queadmitia apenas profissionais de nívelsuperior, como Químicos e Engenhei-ros da área química, para aquela função.

A redação da antiga resolução trouxemuitas interpretações errôneas por parte

de alguns órgãos sanitários estaduais emunicipais integrantes do Sistema Na-cional de Vigilância Sanitária. Esteslegislaram ou passaram fazer a exigên-cia ilegal, quando do licenciamento dasempresas do setor, de manterem so-mente profissional de nível superiorcomo Responsável Técnico.

DIREITO DOS TÉCNICOS EMQUÍMICA SEMPRE ESTEVE

RESGUARDADO EM SÃO PAULO

Ao normatizar o assunto, o Centrode Vigilância Sanitária (CVS) do estadode São Paulo editou a Portaria nº 09/

GESP/CVS, de 21/11/2000, definindoque apenas portadores de diploma uni-versitário poderiam ser RTs, relegandoqualquer profissional de nível médio queeventualmente possuísse atribuição cur-ricular para assumir o mister. O CRQ-IV, diante da discriminação ilegal (nãoprevista em lei e em descumprimentoàs decisões judiciais em vigência naépoca – ação CFQ/CRQ’s X ANVISA– Artigo veiculado no Informativo deagosto de 2009), ingressou com man-dado de segurança contra o CVS. Ob-teve, de plano, uma liminar (poste-riormente confirmada em sentença demérito) que resguardou o direito dos

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/201015

Controle de pragas

Técnicos em Química continuarem as-sumindo a RT neste setor, bem comoo das empresas que os mantinham.

Como visto ao longo destes anos,não tem sido fácil a luta para preservaro direito dos Técnicos. Mesmo possuin-do atribuições profissionais claramentedefinidas por lei – as quais cabe aosCRQs conceder –, ainda nos depara-mos com órgãos que criam intransi-gências que em nada beneficiam asociedade. Ao contrário, acarretam pre-juízos tanto à empresa quanto ao pro-fissional lesados.

DA COMPETÊNCIA DOSTÉCNICOS EM QUÍMICA

Não se trata de corporativismo,pois estes profissionais – formados emcursos devidamente reconhecidos pe-los órgãos da educação –, estão prepa-rados para desempenhar inclusiveatividades de maior grau de comple-xidade do que a prestação de serviçosde controle de vetores e pragas urba-nas. Não lhes falta embasamento cur-ricular, conforme estabeleceu a Re-solução CEB nº 4, de 04/12/1999, doConselho Nacional de Educação, queinstituiu as diretrizes curriculares paraa educação de nível técnico. A resolu-ção destacou um amplo campo deatuação à área profissional química: docontrole de processos industriais quí-micos, manuseio adequado de matériasprimas, reagentes e produtos até a co-ordenação de programas e procedi-mentos de segurança e análise deriscos. Portanto, negar-lhes este direi-to é afrontar a legislação dos Quími-cos, legislação do ensino profissio-nalizante e a própria Constituição Fe-deral: o livre exercício profissional.

DA PARTICIPAÇÃO DOCRQ-IV NA CONSULTA PÚBLICA

FEITA PELA ANVISA

Conforme divulgado no Informativode abril de 2009, o CRQ-IV manifestou-

se sobre a consulta pública (CP 76/2008) acerca de críticas e sugestões àproposta de revisão da Resolução RDCnº 18/2000. Nossa ação foi em defesada manutenção do direito dos Técnicosde Nível Médio assumirem a responsa-bilidade técnica por este tipo de empre-sa, ainda porque estavam em vigênciadiversas decisões judiciais que ampa-ravam este direito. Vide manifestaçãoenviada à Anvisa no site do CRQ-IV.

CONCLUSÃO

Se pairava dúvida sobre a possi-bilidade de o Técnico em Química as-sumir o encargo de RT no setor decontrole de vetores e pragas urbanas,esta não existe mais, pois a ResoluçãoRDC nº 52/2009, em seu artigo 4º ,inciso X, define o RT como o profissio-nal de nível superior “ou de nível médioprofissionalizante” devidamentehabilitado pelo seu conselho profissio-nal, quando será “responsável direta-mente” por toda execução dos serviços:da aquisição dos produtos (sua apli-cação e treinamento dos operadores)aos possíveis danos que possam ocor-rer à saúde e ao meio ambiente.

DEMAIS SEGMENTOS

Lembramos que ao Técnico emQuímica foi assegurado o direito daassunção de responsabilidade técnicatambém para outros setores elencadosna Lei nº 6.360/76 e no Decreto nº 79.094/77, conforme decisão de méritoconfirmada pelo TRF da 1ª Região enoticiada na edição de agosto de 2009deste Informativo. As legislações edecisões aqui mencionadas estão dispo-níveis no site www.crq4.org.br, seçãoJurisprudência – Vigilância Sanitária.

Catia Stellio Sashida é gerente do Departamento Jurídico do CRQ-IV

Arquivo

Informativo CRQ-IV Jan-Fev/201016

Notas

Brasileiros ganham ouroem olimpíada de química

Alunos das cidades de Fortaleza/CE e de São Paulo/SP representaram o Paísna XIV Olimpíada Iberoamericana de Química, que ocorreu de 04 a 11 de outubrode 2009, em Havana, capital de Cuba, e não fizeram feio. O quarteto formadopor Arthur Braga Reis, Levindo José Garcia e João Victor Caminha, todos doColégio Ari de Sá Cavalcante, e Daniel Kakiuthi, do Colégio Etapa, encerrou aparticipação com a medalha de ouro. O encontro reuniu alunos do ensinosecundário de 13 países, entre eles Argentina, Espanha e Uruguai. Daniel Kakiuthifoi o vencedor da etapa paulista da Olimpíada Brasileira de Química, de 2009,sendo que a entrega de seu prêmio ocorreu na sede do Conselho, durante acerimônia que comemorou o Dia do Profissional da Química.

Química verde é o tema da disputa este anoA edição 2010 da Olimpíada de

Química de São Paulo tem como tema“Química verde: rumo a produtos eprocessos sem impacto ambiental”.Voltada a alunos da 1ª e 2ª séries doensino médio, a olimpíada é organizadapela Associação Brasileira de Química,com apoio de várias empresas e entida-des, entre elas o CRQ-IV.

O prazo para envio das redaçõesterminou em novembro. No dia 31 demarço, será divulgada a lista com as

100 melhores redações, sendo seusautores convocados para a fase finaldo concurso, composta de uma provaa ser realizada no Instituto de Químicada USP, em junho.

O vencedor da etapa paulista doconcurso representará o estado na Olim-píada Brasileira de Química, cujos ven-cedores representarão o Brasil em dis-putadas internacionais.

Detalhes: http://allchemy.iq.usp.br/oqsp/oqsp-2010.html.

Anuidades: segundavia do boleto podeser obtida no site

O Conselho enviou os boletos parapagamento da anuidade de 2010 noinício de janeiro. Os profissionais quenão receberam o documento até agorapoderão obter a segunda via no siteda entidade, em www.crq4.org.br.

O interessado deverá ter o númerodo CPF em mãos e preencher umformulário de atualização cadastralantes de ter acesso ao boleto, quedeverá ser impresso e pago em qualqueragência bancária. Se o pagamentoocorrer até fim de fevereiro, haverá umdesconto de 1,5% sobre o valor daobrigação. O prazo final para o paga-mento é 31 de março.

A emissão da segunda via estádisponível apenas para profissionais.As empresas que não receberam oboleto poderão solicitá-lo pelo telefone11 3061-6048, das 9h30 às 15h, ou peloe-mail [email protected].

Divulgação

Arthur Braga Reis, Daniel Kakiuthi, Levindo José Garcia e João Victor Caminha