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Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 10 e 11 de Junho de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Na última sexta-feira, os moradores da Avenida Alagoas no Bairro Pa-coval, interditaram com

pedaços de pau a via por conta das péssimas con-dições que a mesma se encontra. nB4

EM CAMPOTimão e

GrêmioJogo é válido pela 4ª ro-dada da Série A do Brasi-leirão. nC1

O novo Hyundai já pode ser com-prado no Brasil. nD1

EQUUSEle já está

no Brasil

Confira nesta edição. A revista não pode ser vendida separadamente.

NOSSA GENTEO que há de melhor para você

A partir de hoje (10), os partidos políticos iniciam suas con-venções para definir coligações e escolher aliados e adversá-

rios. No Amapá, os mais de 25 diretórios regionais já discu-tem intensamente quem está com quem. nA4 e A5

ELEIÇÕES 2012

Partidos têm vinte dias para mostrar aliados e adversários

HEVERTON

MEN

DES

DIVULGAÇÃO

SEM CONSENSOPT no Amapá não aceita segundo plano e fala em racha com o PSB dos Capiberibes

Secretário petista, Marcos Roberto, em pé, cobra dos demais posição conjunta com o PSB de Camilo Capiberibe. Promessa não foi cumprida e aliança está ameaçada. nB1

PARADAObra do Linhão do Tucuruí está paralisada por falta de acordoCerca de 400 trabalhadores da empresa Isolux Corsán, estão pa-ralisados por falta de entendimen-to com a empresa. Eles cobram adicional de 30% de periculosida-de, horas extras, vale-alimentação, entre outras reivindicações. nB3

O prefeito José Carlos (Mar-mitão), sancionou a Lei que regulamentou a aqüicultura em Mazagão. Para Ema-nuel Brito, da Aquiap, essa foi mais uma conquista em prol do setor produtivo do Amapá. nB1

RADICALIZANDO

Sem limpeza e asfalto, rua é interditada por moradores do Pacoval

MAIS UMMazagão regulamenta Lei da Aquicultura

Avenida Alagoas: situação vergonhosa para o poder público

Zafalone, do CFM, disse que atender pacientes de emergência é questão de humanidade

Senadores integrantes da Comissão de Assuntos So-ciais (CAS) mandaram um recado claro ao governo fe-

deral: não vão admitir a re-dução de salários de várias categorias de servidores públicos. nB3

O representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), Gerson Zafalone, esteve visi-tando ontem, acompanha-

do do governo do Estado, os hospitais de Macapá. Ele afirmou estar chocado com a situação. nB4

JORNAL DO DIAASCOM/GEA

INDEFINIÇÃODecisão sobre o Plano Collor pode ficar somente para 2013Após nove meses de ne-gociações, a bancada fe-deral do Amapá, que está aguardando a decisão do

Supremo Tribunal Fede-ral, disse que essa respos-ta pode acontecer só em 2013. nB4

QUESTÃO SALARIALSenadores repudiam MP que mexe nos salários dos servidores

REALIDADECFM visita hospitais e vê de perto situação precária da saúde

A2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Classidia - 12 Pag.

Esportes - C1, C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3Social Click JD - D4Economia - E1, E2, E3, E4

Índice

Edição número7923

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

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O Calendário Eleitoral marca para hoje, dia 10 de junho,

pelo menos oito eventos, entre os mais importan-tes, a serem considerados pelos partidos políticos.Entre esses eventos es-

tão: as convenções parti-dárias, vedação à trans-missão de programas comentados ou apresen-tados por candidatos es-colhidos em convenção, prioridade nos feitos (res-salvados apenas Habeas Corpus e Mandado de Se-gurança), nomeação dos membros das mesas re-ceptoras, definição dos li-mites de gasto de campa-nha, exercício do direito de resposta, formalização de contratos e impedi-mentos de magistrados.Então, a espera está aca-

bando e os partidos polí-ticos, finalmente, poderão apresentar ao eleitor os seus candidatos. Segundo a Justiça Eleitoral, todos os candidatos deverão ter ficha limpa e não devem ter pendências na própria Justiça Eleitoral como, por exemplo, prestação de contas, falta injustificada a pleito, etc.Os especialistas estão

esperando a ação durante

o período de registro de candidaturas, isso logo depois das últimas con-venções em 30 de junho, como um grande exercí-cio para as eleições nacio-nal e regional marcadas para 2014.O TSE reconhece, pelas

suas ações e providências, que precisará de ajuda para fiscalizar os procedi-mentos dos candidatos durante a campanha, pois sabe que vai estar muito ocupado para decidir so-bre uma questão que de-veria ser desenvolvida pe-los partidos – escolher apenas candidato ficha limpa.Acontece que muitos

dos dirigentes dos parti-dos não preenchem aque-le requisito e apostam na possibilidade de “passar” pelo crivo do TSE um can-didato ficha suja. É pouco provável, mas como tem o candidato que quer cor-rer o risco, tem o analista que quer pagar para ver.Nessa disputa para fu-

gir da normalidade é que surgirão os grandes pro-blemas que serão ali-mentadores das teses de advogados, sempre pro-curando justificar, atra-vés de seus argumentos,

que o candidato tem con-dições para disputar as eleições não obstante as evidências que são apre-sentadas nas impugna-ções.No Amapá são 208 va-

gas em disputa: 16 para vice-prefeito, 16 para pre-feito e 176 para vereador.Os eleitores aptos a vo-

tar no dia 7 de outubro de 2012 já são 448.560 até o dia 5 de junho, represen-tando um aumento de 6,63% em relação aos eleitores na mesma con-dição para votar nas elei-ções de 2010.O maior crescimento re-

lativo foi confirmado no Município de Pedra Bran-ca do Amapari, que teve o colégio eleitoral aumen-tado de 5.196 (em 2010) para 8.136 (em 2012), o que representa um au-mento relativo espetacu-lar de 56,59%. Isso pode indicar que todas as previ-sões feitas para aquele Município precisam ser refeitas, levando em con-sideração este aumento no número de eleitores.Até agora Santana foi o

município amapaense que apresentou o menor cres-cimento no aumento rela-tivo de eleitores, passan-do de 64.069 eleitores, para 66.362 (em 2010) eleitores em 2012 (em 5 de junho), representando

Eleições de 2012

As dores da vida!

RODOLFO JUAREZJornalistarodolfojuares@gmail.com

um aumento de 3,60%.O Município de Macapá,

que tem os seus eleitores inscritos na 2º Zona Elei-toral (Zona Sul) e na 10ª Zona Eleitoral (Zona Nor-te), é o município que apresenta o maior núme-ro de eleitores. São 253.363.Em 2012 o Município de

Macapá oferecerá 23 va-gas para vereadores, sete a mais do que foi ofereci-do em 2008, quando ape-nas 16 candidatos foram eleitos e tomaram posse. Esse novo número de va-gas oferecido diminui o quociente eleitoral que deve ficar em torno de 9.096 votos para cada partido ou coligação que disputar o pleito propor-cional em 2012. Por ser o único municí-

pio amapaense com mais de 200 mil eleitores ins-critos e aptos a votar, também é o único que pode ter segundo turno para as eleições de 2012, que se confirmado, será realizado do dia 28 de outubro.Então, seguindo as re-

gras, os pré-candidatos transformados em candi-datos para as disputas de 2012, têm apenas 120 dias para experimentar as emoções da vitória ou a decepção da derrota em um pleito eleitoral.

Desagrado - O diretor Sávio Pinto vem realizando um tra-balho de “saneamento” no Detran-AP, afastando funcio-nários relapsos, sem foco no atendimento do público, que lota diariamente aquele prédio da Zona Norte.

Desgaste - O problema é que dentre os afastados existem “afilhados” políticos que deduraram o diretor aos seus fortes padrinhos. Como Sávio afirma que não vai voltar atrás, não se es-pantem se o decreto de exo-neração dele aparecer em breve no Diário Oficial.

Casinha - O Banco Cruzeiro do Sul, que recentemente teve a intervenção decreta-da pelo Banco Central (BC), fechou as portas – aliás, uma só - do seu correspon-dente bancário em Macapá.

Imprevisto - A instituição funcionava ao lado do Shop-ping Popular, na Av. Antônio Coelho de Carvalho, bairro Comercial. Bem ao seu lado, na outra porta, uma vidente anuncia que consegue pre-ver o futuro dos seus clien-tes. Será que o gerente da agência teve pelo menos a

curiosidade de fazer uma consulta sobre o destino do Cruzeiro do Sul?

Mudança – Este ano o Go-verno do Estado não deve realizar o Equador Verão, ao contrário do que fez no ano passado, quando, às turras com a Prefeitura de Macapá, decidiu montar sua própria programação para come-morar o verão.

Parcerias – A ideia, agora, é apoiar as programações das prefeituras. Como co-meçou a ser feito em Maca-pá, onde o Governo já fez a pavimentação da Rua Ma-noel Chaves de Melo, na orla da Fazendinha. Não se sabe se o apoio incluirá con-vênios, com repasses de re-cursos para os eventos cul-turais.

Mediação - Conflitos entre Governo do Estado e profis-sionais da educação e da saúde estâo cada vez mais intensos. Para a relação com médicos, começam a chegar ao Amapá represen-tantes de entidades dispos-tas a ajudar na mediação da crise. Quanto aos professo-res, nem sinal.

Hora-Hora

Editorial

Foi realizado na se-mana passada, em Brasília, uma reu-

nião do Fórum do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ci-ência, Tecnologia e Inovação da Região Norte e do Conselho Nacional das Funda-ções de Amparo à Pes-quisa. Representantes do BID e do Ministério da Ciência e da Tecno-logia também partici-param do evento.

Durante o Fórum, os participantes reafirma-ram a decisão favorável à criação de Plano de Ciência, Tecnologia e inovação para a Ama-zônia, seguindo reco-mendação da IV Confe-rência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para o De-senvolvimento Susten-tável, realizada em 2010, que defende o aproveitamento sus-tentável da biodiversi-dade amazônica.

Entre as iniciativas in-cluídas no Plano estão a criação de uma rede de Pesquisas e Desen-volvimento dentro da região, a construção de parques tecnológicos, o apoio a incubadoras de empresas, a amplia-ção de rede de fibra óptica nos estados amazônicos, a atração de maior número de doutores para a região, assim como a consoli-dação de laboratórios de pesquisas. Tais ações têm um alvo maior: a criação de uma rede de Pesquisa e De-senvolvimento na Amazônia, que pode-ria, ao longo do tempo, transformar-se em uma potência no setor de

biotecnologia.O conjunto de infor-

mações acima seria digno de louvor, não fosse o fato de que inú-meras vezes antes pla-nos semelhantes já fo-ram esboçados, sem que jamais tenham saí-do do papel. Aqui mes-mo, no Amapá, quando em visita ao Estado, em 2009, o então presi-dente Lula anunciou a intenção de criar a Uni-versidade da Biodiver-sidade. A instituição seria instalada na fron-teira norte amapaense, sendo um dos polos de pesquisa da região, para onde convergi-riam pesquisadores brasileiros e estrangei-ros, a fim de desenvol-verem estudos sobre a riquíssima biodiversi-dade da Amazônia.

A proposta nasceu na cabeça de amapaenses e foi incorporada pelo presidente da Repúbli-ca, que se revelou en-tusiasmado com ela. Contudo, Lula encerrou seu mandato, não to-mou providências prá-ticas para dar vida à universidade e a ideia sucumbiu, como mais um projeto amazônico natimorto.

Portanto, o anúncio da criação do Plano de Ciência, Tecnologia e inovação para a Ama-zônia deve mesmo ser recebido com um mis-to de esperança e des-confiança. Esperança, porque esse é um ca-minho fundamental para o desenvolvimen-to sustentável da re-gião. Desconfiança, porque, a despeito dos discursos empolados, muito pouco se fez neste sentido até aqui.

Esperança e desconfiança

VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Sei que cada um de nós carrega dores não compartilhadas e ja-

mais compreendidas seja lá por quem for...

É um sentimento nosso, uma história única, uma vergonha que habita a nossa alma, um passo que não queremos dividir com ninguém, uma história que vivemos totalmente sem nexo ou ainda uma tênue esperança em conseguir “se perdoar” ou simples-mente seguir “forte” como manda a vida.

Hoje se fala tanto em su-peração – com S maiúscu-lo... Que bobagem! No contexto real do nosso co-tidiano não somos tão for-te assim e superar significa simplesmente conseguir viver dignamente.

O que mais nos machuca nesta vida, não foi o que vivemos, e sim o que gos-taríamos de termos vivido (Isso dói pra caramba!)

Eu não sei mais perseguir a felicidade, ela se encontra comigo no caminho esco-lhido, também não desejo

mais este tal de “corpo ide-al”, tenho que aceitar as transformações do meu corpo, caso contrário vou me frustrar pela imagem no espelho de cada ano. Não acredito que possa-mos buscar a paz, se a paz é o caminho e não o objeti-vo final! Não acredito mais em tantas coisas... Mas isso não é de todo mal, pois preciso deste sentimento para me sentir viva, desa-creditando e me surpreen-dendo em acreditar!

Viver é tão simples e nós transformamos esta cami-nhada que poderia ser leve em algo pesado (por que já é de fato uma batalha ár-dua – não precisa da sua contribuição para piorar).

Aprendi desde cedo que não há salva-vidas no meu barco, ou me salvo sozinha ou simplesmente afundo, simples assim!

As dores de nossa vida são tão nossas...

A saudade que aperta quando deitamos e levan-tamos e que diuturnamen-te nos espia. A vontade de realizar o nosso objetivo e

todos os esforços que faze-mos, as contribuições que não foram valorizadas (e não serão mesmo).

E acho que a pior de to-das as dores: a mágoa que possuímos de quem nos decepcionou, por que não lembramos um grande “detalhe” nas nossas rela-ções;

- Pessoas são livres para se comportarem como querem e nós nos decep-cionamos com as nossas próprias expectativas sobre aquilo que sonhamos al-cançar através do outro.

Percebe quantas dores vamos acumulando através da nossa sede de realiza-ção através das pessoas que passam em nossas vi-das? Nossa forma egoísta de viver quer aprisionar pessoas e “garantir” senti-mentos... Mas não é assim, nunca será!

Claro que iremos acumu-lar dores, mas podemos minimizar isso se doarmos “amor de graça”.

Por que em algum mo-mento iremos receber “nada” e vai doer!

Só você poderá libertar--se da falta de amor do ou-tro por você.

Compreenda de uma vez por todas que por melhor que possamos ser não de-vemos obrigar o outro a nos amar do “nosso jeito”,

quando “simplesmente” o outro não ama nem do jei-to dele e ponto final!

Sabe aquele “pé na bun-da” que todo mundo leva? Sempre haverá.

Sabe aquela frustração de não ter “batido” a meta do mês? Sempre vai existir e o grande diferencial aconte-cerá quando você conse-guir alcançar a meta do próximo mês... É isso que esperam de você.

O que não pode é se en-tregar... Por que a vida não para quando você se sente fraco, deprimido ou sei lá o que... A verdade é que nem sempre vai surgir alguém para “te acolher”, mas a vida segue com as suas responsabilidades cotidia-nas e você não pode fugir disso...

Pois é, aposto que você já sabia sobre tudo o que leu nesta crônica, mas você sempre se esquece de lem-brar “destas coisas” a si mesmo todos os dias.

As lembranças? Você não pode apagar!

A dor? Você não vai con-seguir se livrar!

A vergonha? Você não vai eliminar!

Mas se esforçar para manter a dignidade e a cer-teza de que fez o melhor – o “seu” melhor... Este gol é seu!

Excelente reflexão!

A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

O pássaro com duas cabeças

Certa vez, num lu-gar deste mundo, nasceu um pássa-

ro com duas cabeças e um corpo só. A cabeça direita era sempre fa-minta, muito esperta em encontrar comida e devorava tudo o que encontrava com uma velocidade extraordiná-ria. A cabeça esquerda era também faminta, na mesma proporção da outra, mas era desajei-tada nos movimentos e, na hora de comer, che-gava atrasada. Dificil-mente sobrava alguma coisa para ela. Desse jeito, a cabeça direita conseguia sempre sa-tisfazer a sua fome; a esquerda, nunca, por isso morria de inveja e cansou de ficar para trás, assim elaborou uma estratégia assassi-na. Um dia falou à ca-beça direita:

- Conheço, aqui por perto, um lugar onde existe uma grama mui-to gostosa; não queria experimentar?

Na realidade, a cabe-ça esquerda tinha feito uma pesquisa detalha-da para ter certeza de que aquela grama era venenosa e mortal. As-sim a cabeça direita logo que viu as verdes plantinhas caiu sobre elas e, como sempre, comeu rapidamente e à vontade. A cabeça esquerda não teve tempo de ver as conse-quências da sua joga-da, porque o único cor-po morreu, poucos minutos depois, junto com as duas insepará-veis cabeças.

Bem sabemos que as palavras e as atitudes de Jesus deixavam in-comodados muitos da-queles que não aceita-vam ser questionados sobre a própria religião

e a maneira de vivê-la. Em lugar de fazerem um autojulgamento, era muito mais fácil, para eles, acusar aque-le pregador, que vinha de fora, de ser “possuí-do por um espírito mau”, por Belzebu, “o príncipe dos demô-nios”. Sendo assim, nada de bom podia vir de Jesus, tudo o que ele fazia e dizia era obra do “diabo” e, por consequência, errado, “mau”. Jesus respon-deu com a comparação de um reino dividido. Inevitavelmente, divi-sões e disputas inter-nas são causa de fra-queza e de derrota. As palavras dele devolve-ram a acusação: onde estava o “espírito mau”? Nos acusadores ou nos gestos dele, que libertavam e cura-vam as pessoas? Se o que Jesus fazia era um bem, não podia ser obra do “príncipe dos demônios”, somente podia ser obra de Deus, mas isso significava ad-mitir e reconhecer que o próprio Deus estava agindo nele! Então Je-sus era “possuído” pelo Espírito de Deus, não pelo demônio.

A nossa reflexão, po-rém, não pode parar por aqui. Se é verdade que toda cura, que seja ou não extraordinária, é algo de bom e dese-jável – e, portanto, de-vemos agradecer ao Senhor pela sua bon-dade quando as curas acontecem – não po-demos deixar de lem-brar que Jesus não quis ser um simples curan-deiro ou milagreiro. Os gestos dele são sinais para nos apontar algo que está além e que é mais precioso. Não de-vemos procurar o Se-

nhor somente pelas curas físicas ou psico-lógicas, para que ele preencha as nossas carências emocionais ou afetivas. A grande doença da qual Jesus quer nos curar é o pe-cado, o mal que cega os nossos olhos e o nosso coração. A bus-ca individual do nosso bem-estar e do nosso sucesso pessoal é a causa de tantos males, mesmo quando não queremos admiti-lo, porque enxergamos somente o que nos in-teressa.

A oração que Jesus nos ensinou é sempre e toda no plural. O Pai é “nosso”, não “meu”. O Reino é para todos nós. O pão de cada dia, também, é “nos-so”, porque todos precisamos nos ali-mentar. Por fim, o per-dão ao irmão é o fruto do perdão de Deus oferecido a todos. O demônio nos conduz a pensar no “meu” de cada um. Assim nas-cem os conflitos e as disputas. Assim Caim matou Abel. O Filho que o Pai enviou nos quer irmãos, porque todos somos amados e podemos aprender a amar. A fé que Jesus praticou e ensinou foi a de amar a Deus amando também o próximo. Com a sua vida doada nos curou da doença mortal do não amor. Quem sabe amar o seu próximo ama o Pai, cumpre a sua vontade e entra a fazer parte da nova “família” de Jesus.

Ela não tinha tempo nem para comer. A ca-beça comilona não deixava nada para a outra. Assim nasceu a inveja que levou as duas à morte. O “mila-gre” da partilha teria salvado o corpo intei-ro.

Nesta semana que-ro compartilhar a breve resenha do

site “Carta Maior” sobre o livro de Marcio Poch-mann “Nova classe mé-dia?” no qual “analisa as recentes transforma-ções na sociedade e re-futa a ideia de surgi-mento de uma nova classe no País, muito menos a de uma nova classe média”.

“O resgate da condi-ção de pobreza e o au-mento do padrão de consumo, afirma Poch-mann, não tiram a maioria da população emergente da classe trabalhadora. Para ele é preciso a politização classista do fenômeno para aprofundar a transformação da estru-tura social, sem a qual a massa popular em emergência ganha um caráter predominante-mente mercadológico, individualista e confor-mista sobre a natureza e a dinâmica das mu-danças socioeconômi-cas no Brasil”.

“Pochmann faz nesse livro ‘uma reflexão so-bre transformações re-centes ocorridas no país, com a volta do crescimento econômi-co, e as características das ocupações e das re-lações de trabalho na base da pirâmide social. E em cada um dos capí-tulos, defende pontos de vistas que não são

consensuais entre os especialistas, o que tor-na ainda mais impor-tante a sua leitura’, afir-ma José Dari Krein, professor do Instituto de Economia da Uni-camp e autor do texto de orelha. Em contrapo-sição à visão predomi-nante, que busca expli-car o atual processo pela emergência de uma nova classe média, o livro mostra que, ape-sar dos avanços recen-tes, a dinâmica das ocu-pações e do rendimento requer algo mais do que a inserção das pes-soas no mercado de consumo”.

“A análise dos dados mais recentes mostra que a melhora dos indi-cadores na distribuição da renda do trabalho e de seu aumento na par-ticipação da riqueza ge-rada concentra-se, fun-damentalmente, na base da pirâmide social, o que revela também os seus limites. O econo-mista aponta que no Brasil as ocupações for-mais cresceram forte-mente durante a pri-meira década de 2000, especialmente nos se-tores que têm uma re-muneração muito pró-xima ao salário mínimo: 94% das vagas criadas entre 2004 e 2010 fo-ram de até 1,5 salário mínimo. Juntamente com as políticas de apoio às rendas na base

da pirâmide social bra-sileira, como elevação do valor real do salário mínimo e massificação da transferência de ren-da, houve o fortaleci-mento das classes po-pulares assentadas no trabalho”.

‘O adicional de ocu-pados na base da pirâ-mide social reforçou o contingente da classe trabalhadora, equivoca-damente identificada como uma nova classe média. Talvez não seja bem um mero equívoco conceitual, mas expres-são da disputa que se instala em torno da concepção e condução das políticas públicas atuais’, “sugere Poch-mann na apresentação do livro. Nesse sentido, o autor aponta o forta-lecimento dos planos privados de saúde, edu-cação, assistência e pre-vidência, entre outros, como consequência de uma reorientação das políticas públicas para a perspectiva fundamen-talmente mercantil, ba-seada na interpretação da classe média (nova). Com isso, recoloca-se a necessidade de cons-truir serviços públicos de qualidades e de uma efetiva estruturação do mercado de trabalho (emprego de qualidade e protegido) em nosso país, aspectos decisivos para enfrentar a preca-riedade no setor”.

A falsa nova classe média

CHARLES CHELALAEconomista

“

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Convenções - Os parti-dos terão, a partir de hoje, 20 dias para realiza-rem suas convenções, quando serão escolhidos os candidatos que con-correrão aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Locais - Estas conven-ções podem ser realiza-das gratuitamente em prédios públicos de cada município.

Votação - Participam desta votação membros do diretório municipal e os parlamentares do par-tido. Filiados participam de acordo com estatuto de cada partido. O voto é direto e secreto.

Convocação - De acordo com a Resolução 17.845/92, a convocação para a convenção deverá ser feita por meio de edi-tal publicado em impren-sa local ou cartório elei-toral da cidade, com (no mínimo) oito dias de an-tecedência. Devem cons-tar data, local e horário da reunião.

Registro - O prazo deter-minado pelo TSE vai do dia 10 a 30 de junho para realizações das conven-ções municipais. O prazo para os candidatos re-quererem seus registros junto à Justiça se encerra no dia 10 de julho.

Prestando contas - Até 6 de agosto os candidatos devem se apresentar à Justiça Eleitoral para di-vulgar pela internet a pri-meira prestação de con-tas, no qual devem constar os recursos rece-bidos para financiamento da campanha.

”Pesquisas - A Justiça Eleitoral aperfeiçoou o sistema informatizado de registro das pesquisas eleitorais, bem como a divulgação dos pedidos para levantamento das intenções de voto.

Novas regras - O Siste-ma de Registro de Pes-quisas Eleitorais (PesqEle) já está disponível no site do Tribunal Superior Elei-toral e também nos sites dos Tribunais Regionais Eleitorais. As novas regras já valem para o pleito deste ano.

Obrigação - Empresas ou entidades que preten-dem realizar pesquisa de intenção de voto relativa às eleições municipais de 2012 deverão fazer uso obrigatório do sistema, cujo manual também está disponível na inter-net.

Informando - Além das informações básicas, as entidades e empresas devem informar quem contratou a pesquisa, o valor e origem dos recur-sos despendidos no tra-balho, a metodologia empregada, período de realização da pesquisa, plano amostral e ponde-ração quanto a sexo, ida-de, grau de instrução e nível econômico do en-trevistado, área física de realização do trabalho, margem de erro, dentre outros dados.

Sob risco - Mesmo as-sim, há quem se arrisque

cantanhede@jdia.com.br

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspasem publicar resultados de pesquisas duvidosas, sem as informações ne-cessárias, que mostram um quadro de disputa pré-eleitoral mais duvi-doso ainda, colocando os que estão atrás para fren-te e vice e versa.

Na briga - A briga entre Prefeitura e Enterpa con-tinua, porém, não se sabe em que pé está a situa-ção. Por um lado, o pre-feito Roberto Góes (PDT) diz que o contrato foi en-cerrado. Por outro, a En-terpa diz através do seu advogado Carlos Tork que tudo continua antes.

Duas visões – Na madru-gada do último sábado, presenciei os caminhões da Enterpa fazendo a co-leta de lixo na cidade. Também já vi os novos caminhões da empresa Clean esperando para entrar em ação. E agora, quem vai coletar o lixo? Ou será que a nova em-presa veio apenas como reforço? Só o tempo dirá...

No embate – Enquanto o PSB reunia ontem com seus correligionários para discutir e reafirmar Cristi-na Almeida na cabeça de chapa, militantes do PT se remoíam dizendo que na hora do “pega pra capá” não sobrou nada mais, nada menos que Evandro Gama, acompa-nhado de Jaezer Dantes e outros poucos. Pelo visto, o grito de guerra “agora é a vez do PT” vai ficar para mais tarde, sabe Deus quando...

Bom domingo a todos...

Curso para mulheres negras empreendedoras acontece este mês no AP

Acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de junho o curso de Atendimen-

to ao Público, voltado para mulheres negras do Ama-pá. A formação é resultado da parceria entre o Núcleo de Saúde, Gênero e Religi-ões de Matriz Africana da Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescen-dentes e o Serviço de Apoio à Pequena e Microempresa do Amapá (Sebrae/AP).

A gestora de Projetos do Sebrae Amapá, Wania Lú-

cia Alves Zahlouth, reuniu com a secretária da Seafro, Marilda Leite, o chefe de Gabinete, Carlos Souza, e a coordenadora do Núcleo, Rejane Soares. Além dos detalhes do curso, foram discutidas novas parece-rias entre o Sebrae e a Se-cretaria.

“Esse curso está dentro de uma agenda de traba-lho, definida em março, no lançamento do projeto ‘Afro Mulher’. Uma série de eventos ainda estão previs-

tos dentro dessa ação”, as-sinala Rejane Soares.

O curso de Atendimento ao Público se realizará no prédio do Sebrae, na aveni-da Ernestino Borges, entre as ruas Odilardo Silva e Elie-zer Levy, no bairro do La-guinho, das 14 às 19h. As inscrições estão sendo fei-tas na Seafro, na avenida Padre Júlio Maria Lomba-erd, 1614, altos do Procon. Mais informações pelos te-lefones: (96) 3312-1026 e 9127-0758.

O curso de Atendimento ao Público se realizará no prédio do Sebrae, no bairro do Laguinho

A4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012EspecialEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Saiba quais são as possíveis coligações que poderão se formar daqui para frente. Veja também as datas estipuladas pelo calendário eleitoral que dizem respeito tanto aos candidatos, quantos aos eleitores

Situação e oposição iniciam articulações para enfrentar o pleito 2012 rumo à PMM

A partir de hoje (10), os partidos políti-cos iniciam suas

convenções para definir coligações e escolher candidatos a prefeito, vi-ce-prefeito e vereador nas eleições deste ano. Pela Lei das Eleições, os encontros devem ocorrer entre os dias 10 e 30 des-te mês. Até a campanha eleitoral estão proibidas às emissoras de rádio e televisão, transmitir pro-gramas apresentados ou comentados por candi-datos. O momento para que os já confirmaram a disputa pelo pleito é de dedicação à construção de programas e estraté-gias de governo.

Neste período a corrida pelas coligações e apoios começa ter os dias e ho-ras contadas. O momen-to é decisivo para a defi-

nição do quadro políticos para as eleições munici-pais de outubro.

Segundo dados do Tri-bunal Regional Eleitoral (TRE/AP), mais de 420 mil eleitores devem ir às ur-nas este ano nos 16 mu-nicípios amapaenses, para a escolha de seus representantes munici-pais.

No Amapá os mais de 25 diretórios regionais de partidos, já discutem in-tensamente nos bastido-res políticos em conjunto com os principais pré--candidatos a busca pelo maior número de apoia-dores, cujo principal cri-tério é a expressividade nas urnas.

Em Macapá, alguns no-mes já foram confirma-dos para a disputa a ma-joritária municipal. Até agora nove partidos fo-ram cogitados, destes, seis devem estar entre candidaturas ao pleito.

ANDREZA SANCHESDa Redação

Principais datas do calendário eleitoral

As eleições de ou-tubro servirão para escolher

novos prefeitos, vice--prefeitos e vereadores em 5.569 municípios brasileiros. Com pri-

meiro turno marcado para o dia 7 de outu-bro, o tempo urge e cumpre aos atores (eleitores, candidatos e partidos políticos) es-tar atentos às respecti-

10 de junhoPelo calendário eleitoral para as eleições de 2012, a partir desta data, po-

dem-se realizar as eleições internas para as coligações escolherem os candi-datos a prefeito, vice e vereador. Após esta data, também é possível utilizar o direito de resposta, formalizar contratos para a formação de comitês. A partir desta data, é proibido aos candidatos apresentar ou comentar progra-mas de rádio e TV.

30 de junhoSegundo o calendário eleitoral 2012 divulgado pelo TSE este será o último

dia para a escolha de candidatos e convenções partidárias.

5 de julhoÚltimo dia para o requerimento do registro de candidatos. A partir deste

dia, os cartórios eleitorais ficarão de plantão.

6 de julhoA partir desta data, segundo o calendário eleitoral 2012 publicado pelo

TSE, será permitida a propaganda eleitoral em rádio e TV. Os candidatos também poderão fazer propaganda de alto-falantes nas ruas, realizar comí-cios e propagandas de candidatos às eleições na Internet.

7 de julhoA legislação define essa data no calendário eleitoral 2012 como período

em que agentes públicos não poderão nomear, demitir ou transferir funcio-nários públicos. Também não será possível transferir recursos da União para os estados. Candidatos a reeleição não poderão participar de programas de TV e rádio fora do horário eleitoral e nem fazer publicidade institucional a partir do dia 7 de julho.

10 de julhoÚltimo dia para os candidatos requererem o registro eleitoral caso os par-

tidos ainda não tenha feito isto.

5 de agostoData em que os registros eleitorais deverão ser julgados pelo TSE para

serem aceitos ou impugnados.

21 de agostoInício da propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV.

6 de setembroData em que os partidos devem divulgar um relatório mostrando todos os

recursos recebidos nas eleições.

27 de setembroÚltimo dia para o eleitor requerer a segunda via do título eleitoral.

2 de outubroA partir desta data e até 48 horas após a eleição nenhum eleitor pode ser

preso. A exceção são os casos de flagrante ou de condenados foragidos.

3 de outubroÚltimo dia da propaganda eleitoral em rádio e TV. Além disso, dia 3 de

outubro é a última data para realização de debates eleitorais. Após este dia, os candidatos também não poderão fazer aparições públicas em comícios até o dia da eleição.

5 de outubroÚltimo dia para divulgação de propaganda política em jornal e internet.

6 de outubro – Véspera das Eleições Municipais de 2012Segundo o calendário eleitoral 2012 esta será o último dia para utilizar

carros de som e alto-falantes para propaganda de candidatos. Também é o último dia para distribuição de santinhos e outros materiais gráficos e tam-bém para fazer caminhadas e carreatas a favor de candidatos.

7 de outubro Dia das Eleições do primeiro turno

Pelo PDT, o atual prefeito Roberto Góes seguirá na disputa pela reeleição, mas ainda não confirmou o DEM de Helena como aliada

Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) tem o deputado esta-dual Michel JK como candidato à executiva municipal

Pelo menos cinco já con-firmaram pré-candidatu-ra.

Pelo Partido Democrá-tico Trabalhista (PDT), o atual prefeito Roberto Góes poderá seguir na disputa pela reeleição, trazendo consigo o De-mocratas (DEM), hoje re-presentado pela vice--prefeita Helena Guerra. Atualmente, o partido tem alta representativi-dade nas secretarias do executivo, em conjunto com o Partido Progres-sista (PP) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

O nome de Lucas Bar-reto (PTB), que chegou ao segundo turno das eleições de 2010 para Governo, ainda é uma in-cógnita. O apoio do DEM também não está descar-tado e o partido que pode trazer o nome do deputado federal Davi Alcolumbre, hoje é aliado de Roberto Góes, que tem a vice Helena Guerra (DEM) como represen-tante, além de muitas cargos ocupados na ad-ministração municipal.

Sendo assim, o deputa-do Davi Alcolumbre deve permear por três cami-nhos, manter as secreta-rias com Roberto Góes e a vice Helena Guerra, confirmar sua candidatu-ra com apoio de Lucas, ou torna-se vice de Lucas Barreto na disputa da PMM 2012.

Outro pré-candidato ao cargo é o vereador Clécio Luis, pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Nos bastidores, o vereador tem mantido diálogo com o Partido

Trabalhista Cristão (PTC), da vereadora Adriana Ra-mos e o Partido Comu-nista Brasileiro (PCB) do vereador Nelson Souza, além do Partido Popular Socialista (PPS) de Allan Sales, considerado um dos mais prováveis no-mes para confirmar com Clécio a coligação rumo a Prefeitura.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) da família Capiberibe deverá lançar a deputada Cristina Al-meida, com algumas chances de aliança com o Partido dos Trabalhado-res (PT), além dos parti-dos PR e PRB como alia-dos mais próximos.

Já o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) tem o deputado estadual Michel JK como candidato à executiva municipal. O parlamentar tem o apoio da presidên-cia da Assembleia Legis-lativa. O deputado esta-dual Moises Souza (PSC) já manifestou plena ade-são à pré-candidatura do colega de bancada.

Em encontro realizado no último dia 6, a presi-dência regional e munici-pal do PSDB confirmou pré-candidatura de Mi-chel JK e candidatura própria nos municípios de Laranjal do Jarí, Cutias, Ferreira Gomes e Maca-pá.

Na busca por compor uma chapa sólida, o de-putado Michel JK afirmou que existe uma conversa avançada com os parcei-ros históricos do PSDB, que são o PPS de Allan Sales e PV de Zé Nunes, na tentativa de articular uma grande aliança não

só para formatar a candi-datura para prefeito, mas também coligar as pro-porcionais atendidas, com vistas em fazer um bom número de verea-dores, mas mantém as portas abertas para con-versar com todo e qual-quer partido que se com-prometa em discutir proposta e idéias que vi-sem a qualidade de vida dos munícipes.

O tucano reforça que o partido sempre teve boa aceitação, a exemplo dos 28% obtidos nas urnas em 2010 e que isso deve ser ampliado com a con-quista de um cargo ma-joritário. O deputado já ensaia uma proposta de governo e diz que a cria-ção de oportunidades de emprego, será uma prio-ridade na administração. “O gestor tem que estar preocupado com a lim-peza da cidade, mas também precisa estar atento a essas deman-das, isso são medidas imediatas e precisam ser adotadas no primeiro dia de mandato” concluiu o pré-candidato.

No PCdoB tem o depu-tado federal Milhomen como pré-candidato, o representante julga que o cenário político no Amapá precisa ser reno-vado, e que sua candida-tura se apresenta como uma alternativa de mu-dança.

O Partido Progressista (PP) também terá um re-presentante na disputa à Prefeitura de Macapá, é a ex-secretária municipal de Assistência Social, Cleuma Duarte, que pela segunda vez lança nome a um cargo no executivo. A pré-candidata acredita que a experiência adqui-rida enquanto gestora lhe dá respaldo para con-correr ao pleito.

Já o PTC de Paulo José já confirmou a pré-can-didatura da vereadora Adriana Ramos, eleita re-centemente presidente do diretório municipal em Macapá.

O Partido dos Traba-lhadores (PT) ainda não tem definição e nem um nome de consenso. Nes-te quadro é pouco pro-vável que o governador irá abrir mão deste aliado precioso na disputa des-te ano.

Caso a coligação PT/PSB não seja confirmada, o Partido dos Trabalha-dores poderá confirmar o nome do ex-secretário estadual de Saúde, Evan-dro Gama para a disputa. Nos bastidores, lideres e movimentos do PT não acreditam em candidatu-

O PTC de Adriana Ramos também confirmou pré-candidatura rumo a PMM

A5JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012EspecialEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Saiba quais são as possíveis coligações que poderão se formar daqui para frente. Veja também as datas estipuladas pelo calendário eleitoral que dizem respeito tanto aos candidatos, quantos aos eleitores

Situação e oposição iniciam articulações para enfrentar o pleito 2012 rumo à PMM

Principais datas do calendário eleitoral

meiro turno marcado para o dia 7 de outu-bro, o tempo urge e cumpre aos atores (eleitores, candidatos e partidos políticos) es-tar atentos às respecti-

vas datas, sob pena de preclusão, ou seja, per-da do direito, de termo ou faculdade, pelo não exercício no tempo prefixado em lei para a sua ultimação.

10 de junhoPelo calendário eleitoral para as eleições de 2012, a partir desta data, po-

dem-se realizar as eleições internas para as coligações escolherem os candi-datos a prefeito, vice e vereador. Após esta data, também é possível utilizar o direito de resposta, formalizar contratos para a formação de comitês. A partir desta data, é proibido aos candidatos apresentar ou comentar progra-mas de rádio e TV.

30 de junhoSegundo o calendário eleitoral 2012 divulgado pelo TSE este será o último

dia para a escolha de candidatos e convenções partidárias.

5 de julhoÚltimo dia para o requerimento do registro de candidatos. A partir deste

dia, os cartórios eleitorais ficarão de plantão.

6 de julhoA partir desta data, segundo o calendário eleitoral 2012 publicado pelo

TSE, será permitida a propaganda eleitoral em rádio e TV. Os candidatos também poderão fazer propaganda de alto-falantes nas ruas, realizar comí-cios e propagandas de candidatos às eleições na Internet.

7 de julhoA legislação define essa data no calendário eleitoral 2012 como período

em que agentes públicos não poderão nomear, demitir ou transferir funcio-nários públicos. Também não será possível transferir recursos da União para os estados. Candidatos a reeleição não poderão participar de programas de TV e rádio fora do horário eleitoral e nem fazer publicidade institucional a partir do dia 7 de julho.

10 de julhoÚltimo dia para os candidatos requererem o registro eleitoral caso os par-

tidos ainda não tenha feito isto.

5 de agostoData em que os registros eleitorais deverão ser julgados pelo TSE para

serem aceitos ou impugnados.

21 de agostoInício da propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV.

6 de setembroData em que os partidos devem divulgar um relatório mostrando todos os

recursos recebidos nas eleições.

27 de setembroÚltimo dia para o eleitor requerer a segunda via do título eleitoral.

2 de outubroA partir desta data e até 48 horas após a eleição nenhum eleitor pode ser

preso. A exceção são os casos de flagrante ou de condenados foragidos.

3 de outubroÚltimo dia da propaganda eleitoral em rádio e TV. Além disso, dia 3 de

outubro é a última data para realização de debates eleitorais. Após este dia, os candidatos também não poderão fazer aparições públicas em comícios até o dia da eleição.

5 de outubroÚltimo dia para divulgação de propaganda política em jornal e internet.

6 de outubro – Véspera das Eleições Municipais de 2012Segundo o calendário eleitoral 2012 esta será o último dia para utilizar

carros de som e alto-falantes para propaganda de candidatos. Também é o último dia para distribuição de santinhos e outros materiais gráficos e tam-bém para fazer caminhadas e carreatas a favor de candidatos.

7 de outubro Dia das Eleições do primeiro turno

PSB da família Capiberibe deverá lançar a deputada Cristina Almeida

Cleuma Duarte: nome confirmado pelo PP

Vereador Clécio Luis, o senador Randolfe Rodrigues e o ex-secretário Alan Sales: aliança quase que confirmada para as eleições municipais

Lucas Barreto: nome ainda é uma incógnita se vai disputar ou não as eleições deste ano

ra própria, e sim em com-posição, já que desde 2010 o partido mantém aliança com PSB.

Vale destacar que o pleito deste ano é obser-vado como uma prévia para dos primeiros com-promissos para 2014, pois quem estiver junto em 2012 provavelmente estará criando a base para a próxima disputa do Setentrião, que hoje é ocupado pelo PSB.

Câmaras municipais têm até 30 de junho para fixar número de

vereadores As câmaras municipais

têm até o fim do prazo para a realização das convenções partidárias, no dia 30 de junho, para fixar o número de verea-dores para as Eleições 2012. A Constituição Fe-deral estabelece como atribuição da câmara municipal a fixação do número de vereadores na lei orgânica do muni-cípio. O número de vere-adores deve ser definido pelo Poder Legislativo municipal com base nas faixas populacionais es-tabelecidas em dispositi-vo do artigo 29* da Cons-tituição Federal.

ConsultasO Tribunal Superior

Eleitoral (TSE) já tratou do tema em duas consul-tas respondidas pela Cor-te em 2008, ano em que

ocorreram eleições mu-nicipais. Nas duas ocasi-ões, o TSE respondeu re-sumidamente à seguinte questão: “Quais as regras que prevalecerão para a fixação do número de ve-readores no pleito que se aproxima?”.

A pergunta foi respon-dida da seguinte forma: “A fixação do número de vereadores para o próxi-mo pleito é da compe-tência da lei orgânica de cada município, deven-do-se atentar para o pra-zo de que cuida a Resolu-ção TSE nº 22.556/2007: ‘o início do processo elei-toral, ou seja, o prazo fi-nal de realização das convenções partidárias”.

Convenções partidárias

A Convenção Partidária é uma espécie de reunião interna em cada partido político para escolher seus candidatos e decidir sobre uma eventual coli-gação. O encontro está sujeito às regras constan-tes dos estatutos dos partidos políticos.

Os candidatos nas con-venções partidárias po-dem divulgar suas candi-daturas para os convencionais que é cha-mado de propaganda in-terpartidária. Ela tem que ser feita dentro do local da convenção, ou nas imediações do local, onde a Justiça permite a colocação de faixas. Se o

Tribunal Superior Eleito-ral entender que a pro-paganda não foi direcio-nada apenas para o convencional, ela pode ser caracterizada como propaganda antecipada.

Prazos para desincom-patibilização

Uma página do Tribu-nal Superior Eleitoral (TSE) na internet dispõe do link Jurisprudência/Prazos de Desincompati-bilização. A partir dele, aqueles que pretendem se lançar candidatos a prefeito, vice-prefeito ou vereador nas Eleições 2012 podem consultar online os prazos mínimos de afastamento de deter-minados cargos públicos que devem respeitar se quiserem concorrer.

Além de informar a po-pulação e os meios de comunicação, o link so-bre os prazos de desin-compatibilização visam facilitar a pesquisa de partidos políticos e da-queles que buscam a ho-mologação de suas can-didaturas nas convenções partidárias, que devem ser realizadas no período de 10 a 30 de junho.

Através do link, o pré--candidato a prefeito ou vice-prefeito saberá, por exemplo, ficará sabendo que se for, secretário de Estado, deve se desin-compatibilizar do cargo público quatro meses an-tes da eleição. Se for de-fensor público, o prazo de

desincompatibilização é o mesmo.

Aquele que desejar con-correr a uma vaga de vere-ador e está exercendo al-gum cargo público, deve se afastar seis meses antes do pleito. Se for dirigente

sindical de entidade de classe, deve deixar o cargo quatro meses antes da eleição. Os prazos podem ser acessados através do site http://www.tse.jus.br/noticias-tse/2012.

A6JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012PolíticaEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Ele, filho de Vicente Raimundo Alves e Alice da Silva Alves.Ela, filha de João dos Santos Rocha e Guanabarina Guimarães Rocha.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da lei.

Lavro o presente para se afixado em cartório e publicado na imprensa local.

Bel ª Maria Cristiane da Silva Passos, oficial do 2º Registro Civil das Pessoas Naturais Do Distrito e Município de Macapá-Estado do Amapá;

FAZ SABER que se pretendem casar:

PROCLAMAS DE CASAMENTO

JOSÉ MARIA DA SILVA ALVESe

SALETI GUIMARÃES ROCHA

Macapá-AP, 05 de Junho de 2012Helza Lia L. de LimaEscrevente autorizada

Roberto Jefferson afirma ter recebido uma mala com R$ 4 milhões das mãos do próprio Marcos Valério

Sessões deverão levar ao plenário o mais importante julgamento de cunho político da história do país

Mensalão: entenda o caso que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal em agosto

Sete anos depois do ex- deputado Roberto Je-fferson (PTB-RJ), de-

nunciar a sua existência, numa entrevista à jornalista Renata Lo Prete, na Folha de S. Paulo, foi marcado pelo Supremo Tribunal Fe-deral (STF) o início do julga-mento do mensalão. Em reunião na tarde da última quarta-feira, 6, os ministros da Suprema Corte aceita-ram uma sugestão de cro-nograma feita pelo ministro Celso de Mello, que marca o início do julgamento para o dia 1º de agosto. A ex-pectativa é que as sessões do que deverá ser o mais importante julgamento de cunho político da história da Suprema Corte esten-dam-se até setembro.

São 147 volumes e 173 apensos, que formam nada menos que 69 mil páginas de um processo com 38 réus (dos 40 acusados ini-cialmente, morreu o ex-de-putado José Janene, do PP, e o ex-secretário do PT Síl-vio Pereira fez um acordo com a Justiça pelo qual cumpriu 750 de trabalho comunitário em troca de colaborar com a investiga-ção). O relatório que aco-

lheu a denúncia do então procurador-geral da Repú-blica, Antônio Fernando de Souza, foi feito pelo minis-tro Joaquim Barbosa. Na peça acusatória que será lida no dia 1º de agosto, o atual procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pedirá a condenação de 36 réus. Ele pede a absolvição do ex-ministro da Secreta-ria de Comunicação Luiz Gushiken e do ex-assessor do PF (hoje PR) Jacinto La-mas, por falta de provas contra os dois.

Para que se cumpra o ca-lendário acertado pelos mi-nistros do Supremo, é ne-cessário que seja concluído o relatório revisor, sob a responsabilidade do minis-tro Ricardo Lewandowsi. Ele, porém, já informou que terminará seu trabalho até o final deste mês. Em segui-da, em julho, o poder Judi-ciário entra em recesso, e os ministros retornarão, en-tão em agosto, para se de-bruçar sobre o caso. Na pri-meira parte do julgamento, estão previstas sessões diá-rias, de segunda a sexta, para acelerar o julgamento. Depois, quando começa-rem os votos dos ministros,

as sessões serão três vezes por semana. A expectativa é que o julgamento se en-cerre em setembro.

Memória do caso:Acordo com o PLEm meados de junho de

2002, o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva aposta na compo-sição de uma chapa tendo como seu vice o senador e empresário do ramo têxtil José Alencar. A presença de Alencar na chapa seria uma forma de diminuir as rea-ções do empresariado e dos setores mais conserva-dores da sociedade. Para tanto, Lula precisaria com-por uma aliança com o PL (hoje PR), o partido de Alencar à época. Como contrapartida para compor a chapa, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, exige um reforço de caixa para ajudar a financiar a campa-nha de seu partido. Acer-tou-se um formato de fi-nanciamento que acabou estendido a outros partidos aliados, como o PTB e o PP.

O MensalãoNo dia 24 de setembro

de 2004, reportagem do Jornal do Brasil denuncia que o esquema de financia-mento teria se transforma-do num pagamento perió-

dico, uma espécie de “mesada” a partidos aliados em troca de apoio ao go-verno. A reportagem, assi-nada pelos jornalistas Paulo de Tarso Lyra, Hugo Mar-ques e Sérgio Pardellas, atribiu a denúncia ao ex-lí-der do governo na Câmara Miro Teixeira (PDT-RJ). Se-gundo a matéria, Miro teria ouvido de parlamentares que havia “um esquema de distribuição de verbas e cargos para premiar parti-dos da bancada governis-ta”. O esquema era chama-do de “mensalão”.

No dia seguinte, o então presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), disse que iria determinar a apu-ração das denúncias, mas já adiantava que seria no sen-tido de desmentir “notícias infundadas”. Miro, por sua vez, publicou nota negan-do que a denúncia tivesse partido dele. Sem a confir-mação de Miro, o caso caiu momentaneamente no es-quecimento.

Roberto JeffersonEm maio de 2005, repor-

tagem de capa da revista Veja mostra o ex-diretor dos Correios Maurício Ma-rinho recebendo em seu gabinete uma propina de R$ 3 mil. Maurício era fla-grado num vídeo receben-do o dinheiro. Ele pertencia à cota do PTB no governo. Por essa razão, o caso rapi-damente desviou-se para o presidente do PTB, Roberto Jefferson, que se sentiu acuado. Uma CPI foi criada para investigar o caso, e no-vas denúncias começaram a surgir contra o PTB. Com a suspeita de que a denún-cia tivesse partido do pró-prio governo, mais especifi-camente, segundo sua análise, do então ministro--chefe da Casa Civil, José Dirceu, Roberto Jefferson resolveu contra-atacar.

No dia 6 de junho, Jeffer-son concedeu uma entre-vista à jornalista Renata Lo Prete, então na Folha de S. Paulo, em que denuncia a existência do mensalão. Je-fferson repete, com deta-lhes, a história que havia sido publicada quase um ano antes pelo Jornal do Brasil. O mensalão passa a ser parte dos fatos investi-gados pela CPI dos Cor-reios, e Roberto Jefferson é convocado para repetir sua denúncia.

O ValeriodutoNo depoimento à CPI,

Roberto Jefferson detalha o que depois ficou conhecido como “Valerioduto”. Como mais tarde descreverá o ex--procurador-geral da Re-pública Antônio Fernando de Souza na denúncia do mensalão, os dirigentes do PT teriam criado um esque-ma para “comprar suporte político” dos partidos alia-dos. Para tanto, foram bus-car um publicitário de Mi-nas Gerais, Marcos Valério, que tinha montado esque-ma semelhante para o PSDB de Minas Gerais, na campanha do hoje deputa-do Eduardo Azeredo ao governo do estado. Marcos Valério daria o suporte fi-nanceiro ao esquema, em troca de contratos no go-verno.

Em seu depoimento, Ro-berto Jefferson afirma ter recebido uma mala com R$ 4 milhões das mãos do pró-prio Marcos Valério. E diz que os políticos aliados fa-ziam saques na boca do caixa em uma agência do Banco Rural que funcionava no 9º andar de um shop-ping center de Brasília.

Banco no shoppingA agência do Banco Rural

funcionava numa torre de escritórios anexa ao shop-ping e, para a sua entrada, era exigida a exibição de algum documento de iden-tidade. Assim, havia um re-

gistro na portaria do shop-ping que mostrava quem tinha entrado e para qual andar se dirigia. Foi possí-vel, assim, verificar-se que vários políticos ou seus as-sessores estiveram na agência do Banco Rural. Mais tarde, a CPI dos Cor-reios pode constatar, nas suas investigações, que eles – ou pessoas ligadas a eles – efetivamente fizeram sa-ques das contas do valerio-duto.

Os mensaleirosA CPI dos Correios confir-

ma, ao final de seus traba-lhos, a existência do men-salão e recomenda a cassação dos mandatos de 18 deputados: Bispo Rodri-gues (PL-RJ), João Magno (PT-MG), João Paulo Cunha (PT-SP), José Borba (PMDB--PR), José Dirceu (PT-SP), José Janene (PP-PR), José Mentor (PT-SP), Josias Go-mes (PT-BA), Paulo Rocha (PT-PA), Pedro Correia (PP--PE), Pedro Henry (PP-MT), Professor Luizinho (PT-SP), Roberto Brant (PFL-MG), Roberto Jefferson (PTB-RJ), Romeu Queiroz (PTB-MG), Sandro Mabel (PL-GO), Val-demar Costa Neto (PL-SP), Vadão Gomes (PP-SP) e Wanderval Santos (PL-SP). Para escapar da perda do mandato, renunciam Val-demar Costa Neto, Paulo Rocha, José Borba e Bispo Rodrigues. O deputado José Janene afasta-se por problemas de saúde (ele morreu em setembro de 2010). José Dirceu – apon-tado como o comandante do esquema –, Roberto Je-fferson – o denunciante, mas que confessou ter re-cebido dinheiro do esque-ma –, e Pedro Corrêa – ex--presidente do PP – foram cassados. Os demais foram absolvidos.

A denúnciaNo dia 11 de abril de

2006, o então procurador--geral da República, Antô-nio Fernando de Souza, apresenta a denúncia do mensalão. Ele acusa 40 pes-soas de participarem de uma “sofisticada organiza-ção criminosa” destinada a “garantir a continuidade do projeto de poder do Parti-do dos Trabalhadores, me-diante a compra de suporte político de outros partidos”.

Ação penal 470Em agosto de 2007, o Su-

premo Tribunal Federal aceita a denúncia de Antô-nio Fernando de Souza. Passa a tramitar a Ação Pe-nal 470. Os réus são acusa-dos de crimes como forma-ção de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, cor-rupção ativa, gestão frau-dulenta e evasão de divisas.

O ex-diretor da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Maurício Marinho, foi flagrado recebendo em vídeo propina no nome do PTB

A7JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012Informe Publicitário

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Sociedade alinelima@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012

Francisco Hiering Comemorando o seu niver

Andre e sua Filha, Dr. Chagas, Katia e aniversariante Francisco

Adiomar Veronese, Dr. Chagas, Francisco, Katia Chagas, Sirlene e Bianca Veronese

Dr. Helio Grott, Silvana, Dr. Chagas e Ana Julia

Juiz Marconi Pimenta e Familia ladeado pela Familia Chagas

Keka Cantuaria e sua esposa Maria do Carmo, Dr. Chagas, Francisco e Katia

Dr.chagas, Katia,Francisco,Janielle e sua filho Lucas e Janille e sua filha Gabriela

Cinthy,Julia,Bia e Familia Chagas

Procurador do MP-AP Nicolau Crispino, Dr. Chagas e Delegado Sergio Grott

Familia Benedito e Edith

Hora de apagar as Velinhas junto sua Familia

Aniversário de Francisco Hiering

CadernoBMacapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

DiaDia

PSB informou na manhã do último sábado (09) que estará entrando mais uma vez em negociação com o PT

Atitude foi divulgada em meio à realização do Seminário Preparatório Para as Eleições Municipais 2012 do PSB

PSB mantém pré-candidatura à Prefeitura e clima com aliados petistas fica sob tensão

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) disse na manhã do último

sábado (09) que estará pro-curando mais uma vez o Partido dos Trabalhadores (PT), para repetir a coliga-ção que determinou o ven-cimento do atual Governa-dor, Camilo Capiberibe, no último pleito eleitoral esta-dual.

A atitude foi divulgada em meio à realização do Seminário Preparatório Para as Eleições Municipais 2012 do PSB, que teve o objetivo de promover de-bates de questões perti-nentes ao cenário munici-pal, difundir o projeto político socialista de gover-nar e de preparar seus can-didatos de mandatos no legislativo e executivo mu-nicipal.

Segundo Ely Almeida, co-ordenadora do seminário, as convenções devem ini-ciar na próxima semana, momento em que as nego-ciações com o PT devem retornar. “Nós entraremos mais uma vez em debate

com o PT, e se a parceria se consolidar devemos discu-tir as plataformas e decidir quem será majoritário em cada um dos 16 municípios do Amapá” explicou.

Ely acrescentou que as parcerias com o PT e outros partidos estão sendo pro-curadas, e que até o dia 30 as coligações deverão estar consolidadas com todos os acertos necessários.

Em meio ao seminário, o governador Camilo Capi-beribe afirmou que o en-contro é de fundamental importância para o cresci-mento do partido e afirmou que só um bom debate po-derá levar a pré-candidata do PSB, Cristina Almeida, a vitória na eleição. Ele ressal-tou que o Partido não abri-rá mão do executivo muni-cipal de Macapá.

PT não quer conversaPorém, o clima de cordia-

lidade apresentado pelo PSB em relação à coligação não é o mesmo encontrado dentro do PT, que na ma-nhã do último sábado tam-bém se reuniu para votar se a coligação continuará ou não.

Segundo Manoel Barce-lar, presidente da executiva municipal do PT em Maca-pá, a votação ocorrerá por-que o PSB não está sinali-zando para o cumprimento das promessas firmadas em 2010. “Não é segredo para ninguém que há dois anos PT e PSB montaram uma coligação, onde o Partido dos Trabalhadores deu apoio como vice no Executivo Estadual, para que em 2012 a situação se invertesse e o PSB entras-se com um vice nas elei-ções municipais. Porém ao que parece o PSB não abrirá mão da candidatura de Cristina Almeida, fato que pode resultar em uma quebra na coligação, pois o PT lançará seus candida-tos próprios em todas Ca-pitais do Brasil”, explicou Barcelar.

O encontro do PT con-tou com a presença de Jorge Coelho, represen-tante do diretório nacio-nal do partido, que em meio a sua explanação so-bre a criação de coligação afirmou que o Partido dos Trabalhadores, em uma visão nacional, não vê

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

HEVERTON MENDES

com bons olhos a união com o PSB e o DEM.

Ânimos exaltadosO comentário exaltou

ainda mais a discussão lo-cal, pois em Macapá o par-tido tem quatro vertentes internas, que de forma ge-

ral estão divididas em rela-ção à coligação. “Por conta disso necessitamos de uma votação para saber o que a maioria apóia, se é uma candidatura própria ou na condição como vice do PSB”, acrescentou Barcelar.

Caso a opção seja uma

candidatura própria, o PT já tem dois pré-candida-tos: Evandro Gama, que foi secretário de Saúde no atual governo e que saiu por conta de irregularida-de na pasta da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), e Lucio Rocha.

Prefeito de Mazagão regulamenta Lei da Aqüicultura

O prefeito José Car-los (Marmitão) – PDT, Sancionou a

Lei que Regulamentou a Aqüicultura no Município de Mazagão, e no último dia 05 foi oferecido um coktel na Câmara de Ve-readores á todos os pre-sentes, com a presença do prefeito, vereadores e demais convidados.

Mas uma vez o presi-dente do Instituto AQUIAP e Coordenador Municipal de Aqüicultura de Macapá, Emanuel Bri-to, foi de fundamental importância neste pro-cesso, pois esteve várias vezes no município, con-versando e mostrando a importância deste Proje-to de Lei, pois além de incentivar o produtor a permanecer na zona ru-ral, a criação de peixes pode fazer parte da eco-nomia do município, ge-rando emprego e renda, além de uma fonte de ali-mento com um valor pro-téico altíssimo.

Como não poderia dei-xar de ser, um processo desta envergadura envol-ve várias pessoas, e o se-nhor Durval, Quedemá e Léia Brito, foram insisten-tes demais para que o produtor rural de Maza-

gão tivesse a mesma oportunidade que os de-mais, e buscaram apoio no vereador Luiz Anto-nio-PT, que depois de ou-vir atentamente o benefí-cio que a Lei traria á todos, abraçou a causa, apresen-tou a proposta aos demais vereadores, e os mesmos votaram e aprovaram, e o prefeito sancionou.

Foi uma conquista im-par em benefício dos pro-dutores do município, e o prefeito estava bastante feliz, pois tem se colocado a disposição para discutir qualquer projeto que ve-nha beneficiar as comu-nidades em geral, e a Lei da Aqüicultura, chega com a perspectiva de que os entraves e buro-cracias antes enfrenta-dos pelos produtores, faça parte do passado.

O vereador Luiz Anto-nio – PT, comentou que desde o momento que teve conhecimento da Lei, e a importância que a mesma traria á todos, se empenhou ao máximo para que fosse votada e aprovada pelos seus pa-res, e sancionada pelo prefeito, fato este que aconteceu, e estava mui-to feliz por mais esta con-quista.

Representando os pro-dutores estavam a família Brito, aonde Quedemá Brito, disse, “estamos felizes, pois não foi fácil, o Emanuel é muito ocu-pado, mas mesmo assim, demonstrando compro-misso e responsabilidade com a classe, em mo-mento nenhum colocou obstáculos para vir até ao município, deu a sua par-cela de colaboração, e hoje temos a Lei da Aqüi-cultura, que nos abre uma grande perspectiva de dias melhores, pois precisamos usar com res-ponsabilidade este po-tencial hídrico fantástico que temos em nosso mu-nicípio, produzindo ali-mento e garantindo dias melhores aos produtores, e por isso somos gratos á todos que colaboraram de forma direta ou indi-reta”, concluiu.

Pelo que temos obser-vado, a aqüicultura pode-rá se tornar em pouco tempo, uma atividade de destaque no Amapá, pois inúmeros municípios já regulamentaram esta Lei, que recebeu destaque a nível nacional, e a expec-tativa é chegar á todos os municípios, pois quem achava que o Estado seria

Segundo Manoel Barcelar, presidente da executiva municipal do PT em Macapá a votação ocorrerá porque o PSB não está sinalizando para o cumprimento da coligação realizada em 2010

soberano em relação à li-beração das licenças, tra-tando o homem do cam-po, com descaso total, se enganou, pois agora a responsabilidade é do município, e temos acom-panhado o programa

adotado pela prefeitura de Macapá, que criou uma política de incentivo a aqüicultura, e devolveu a esperança a centenas de pessoas, que deslum-bram com este momento marcante na vida de to-

dos, e são ações positivas como estas, que nos fa-zem sonhar com dias me-lhores, e o município de Mazagão, o mais novo na lista, está de parabéns, agora só resta sabermos quem será o próximo.

Quedemá e Durval Brito: uma conquista impar em benefício dos produtores do município de Mazagão

B2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012GeralEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Agricultor acusado de matar o prórpio filho continua impuneNo último dia 1º de junho, completou 1 ano que o agri-cultor Raimundo Penha, matou no ventre da esposa dele, o filho do casal que estava com sete meses. Esse crime foi proveniente de uma violência doméstica que aconteceu na Comunidade de Lago Novo, no Município de Tartarugalzinho, quando após uma discussão entre o acusado e a esposa Joeva Brazão (40), o Raimundo co-meçou a espancar a vítima com socos e chutes, princi-palmente na barriga, o que provocou o aborto. Após praticar o crime o Raimundo fugiu e até hoje não foi preso e nem se apresentou a Polícia.

Dupla de moto assalta posto de combustível no bairro do TremDois elementos armados com armas de fogo e que es-tavam em uma moto vermelha, de placa NEU-4418. Eles

renderam os dois frentistas do Posto que fica na Rua Le-opoldo Machado, no Bairro do Trem e roubaram pouco mais de 100 reais. Ninguém foi preso. Esse assalto acon-teceu por volta das 03h14 da madrugada de sexta-feira (8).

Autônomo tem a moto furtada do pátio da casa deleUma pessoa chegou a testemunhar quando por volta das 02h00min da madrugada de ontem, um elemento furtava uma moto do pátio da residência que fica na Comunida-de de Ilha Redonda. A moto pertence ao autônomo Fran-cisco Rodrigues da Silva Souza, de placa NFA- 5964, de cor rosa. Quem encontrar essa moto rondando por aí, favor ligar para o proprietário no número 9132-1696 ou 9198-6514.

Corpo de Bombeiros encontra o cadáver do homem que morreu afogado em TartarugalzinhoFoi por volta de 01h20min da tarde de sexta-feira (8) que uma Guarnição do Corpo de Bombeiros de Macapá, en-controu no Lago São Lourenço,em Tartarugalzinho, o corpo do Raimundo Correa dos Santos (32), que era ir-mão do Genilson Correa dos Santos (20), cujo corpo foi encontrado na tarde de quinta-feira (7). Para quem não sabe, os dois irmãos haviam desaparecidos na noite da última terça-feira (5), quando pescavam no Lago São Lou-renço e acabaram morrendo afogados ao praticarem pesca submarina, onde ficaram presos em uma pequena

Ilha submersa.

Trio assalta posto de combustível em plena luz do dia e um dos infratores estupra uma frentistaTrês maus elementos, por volta das 12h50min de ontem (8), um deles armado com um revólver, invadiram o Posto de Combustível que fica na BR-210, na entrada do Bairro Amazonas, renderam a frentista e roubaram pouco mais de 1.000,00 reais. Acontece que um dos acusados, não se contentou só em assaltar, pois o momento em que os dois amigos fugiram com o dinheiro, ele com uma faca, obrigou a frentista ir para uma das salas do referido Posto e estuprou a mesma. Naquele momento chegava ao local uma Guarnição da Polícia Rodoviária Federal e conseguiu apreender o infrator, que tem 16 anos. A Polícia já sabe que os dois que fugiram são conhecidos por Ivan Rogério e Pão Bola, que residem no Bairro Brasil Novo. A adoles-cente foi entregue a DEIAI.

Rapaz é liquidado a facadas em santanaEsse crime aconteceu por volta das 11h15min da noite de ontem, na Av. Santana, no bairro Fonte Nova, a vítima Jailanderson Machado Ribeiro (18), vulgo “Nate”, foi as-sassinado com três facadas. O principal acusado Valdeir Guedes Tenório, fugiu, mas os policiais militares do 4º Ba-talhão, prenderam o co-autor do crime de prenome CA-NÉSIO, que foi entregue na 1ª DP de Santana , a fim de ser flagranciado.

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM BLOG DO BOLERO

Dr. Gerson Zafalone do CFM durante visita no Hospital de Emergências, ficou chocado com a situação do local

Pacientes denunciaram abandono e descaso. Ministério da Saúde deve vir ao Amapá acompanhar o caso

CFM visita hospitais e vê de perto saúde pública em estado de calamidade

O representante do Conselho Federal de Medicina (CFM),

Gerson Zafalone, o governo do Estado, Secretaria de Saúde, representantes do Ministério Público do Ama-pá e dos Conselhos Estadu-al de Saúde e Regional de Medicina estiveram na noi-te de sexta-feira, 8, nos hos-pitais da rede estadual. A situação encontrada de de-samparo deixou o conse-lheiro chocado.

Desde a última semana um grupo de médicos deci-diu entregar os cargos por conta da forma com que o pagamento dos plantões seria paga.

Intervenção“Não é possível admitir

que médicos deixem de atender emergência, é uma questão de ética, de huma-nidade. Abandono médico cabe denúncia policial. Mé-dico plantonista tem obri-gação de fazer atendimen-to. O Ministério Público do Estado e o Conselho Esta-dual de Saúde devem inter-vir para que a situação seja resolvida”, advertiu o con-selheiro. Gerson Zafalone veio ao Amapá acompa-nhar a eleição do Conselho Regional de Medicina, que está sob intervenção, e reu-niu com o governador e com representantes do CRM/AP ao tomar conheci-mento da situação.

Dez diasA decisão de alguns mé-

dicos vinculados ao GEA de pedir demissão para que o governo recue na decisão de pagar somente após os plantões serem realizados está resultando no caos. O GEA implantou na Secreta-ria de Saúde um novo mo-delo que fiscaliza com mais rigor se a carga horária e os plantões estavam realmen-te sendo cumpridos, e paga somente os que forem con-firmados com diferença de dez dias do salário. O méto-do desagradou a alguns membros da classe. Com as demissões voluntárias, o governador decretou Esta-do de Emergência e abriu vagas para novas contrata-ções e aquisições urgentes de mais equipamentos.

AbandonoO primeiro hospital a ser

visitado foi a Maternidade Mãe Luzia. A enfermeira de prenome Ivana confirmou que teve que fazer um par-to naquela tarde por falta de obstetra. Diversas mães denunciaram o abandono. No Hospital da Criança o conselheiro se deparou com uma situação mais complicada. Dos três plan-tonistas nenhum estava presente. Para amenizar, o secretário-adjunto, Ronal-do Dantas, assumiu o pos-to dos faltosos e o próprio

ASCOM/GEA

Gerson fez a leitura de exames. Com a filha de 3 anos internada há cinco dias, Ocirene Pinto denun-ciou que a criança fez os exames, mas não tinha ninguém para ler.

No Hospital de Emer-gência, dos dez traumato-logistas que prestam ser-viço, oito pediram demissão e dois apresen-taram atestado médico. “O Conselho de Saúde não compartilha com essa irresponsabilidade”, afir-mou o presidente do CES, Roberto Bauer.

O promotor do Ministé-rio Público Estadual, Luiz Pedrosa, confirmou que vai repassar a situação à Pro-motoria para que as provi-dências sejam tomadas.

Recebe quem trabalhaO governador Camilo Ca-

piberibe (PSB) relatou que o Estado gasta mensalmen-te com os 355 médicos que optaram pelo plantão em torno de R$ 6 milhões, que não podem ser pagos para quem não cumpre plantão nem carga horária. “Esta-mos cumprindo nosso papel

de fiscalizar onde o Estado está investindo recurso. Os dez dias entre o pagamento de salário e o de plantão não podem ser motivo dessa in-transigência, onde quem mais sofre é a população”, ponderou. Ele comunicou ainda que na sexta-feira, 8, os médicos plantonistas re-ceberam pelos plantões de maio.

Apoio federalO GEA anunciou ontem,

a vinda do representante do Ministério da Saúde, Arnaldo Ballarini, para de-

finir com a Secretaria de Saúde o apoio do governo federal através do Instituto Nacional de Traumato-Or-topedia. A ideia é fazer um mutirão de cirurgia orto-pédica. “O nosso Código de Ética diz que o médico não pode abandonar o posto em casos de emer-gência. Vamos fazer um relatório com muitas fun-damentações para alicer-çar as decisões dos órgãos responsáveis. Responsabi-lidade médica, omissão de socorro, devem ser debati-das no Amapá”, finalizou.

Deficiente físico diz ter sido torturado pela polícia

A polícia teria entrado na casa de um ho-mem paraplégico no

horário da noite, sem man-dado de busca e apreen-são, e o torturado diante da esposa e das filhas, uma delas com seis meses de idade - que teria tido até mesmo a fralda descartável revistada após ser arranca-da arbitrariamente pelas autoridades. Esse fato, que mais parece ter acontecido a uma pessoa que viveu durante a ditadura militar, teria ocorrido no final da noite da última quinta-feira com um homem preso por suspeita de tráfico de dro-gas.

Segundo os policiais, uma denúncia anônima fei-ta por um morador levou uma equipe de policiais mi-litares até a residência de Edson Craveiro Santos, 30 anos, que, juntamente com sua esposa, Carina Martins Modesto, 24 anos, estariam portando 15 pacotes de pasta base de cocaína, na rua J Freitas, no bairro do Tapanã.

O tenente que coman-dou a ação não foi encon-trado pela reportagem para explicar detalhes da opera-ção, e nenhum outro poli-cial quis falar em nome do comandante. A reportagem fez várias ligações ao celu-lar do mesmo, sem suces-so. Já Edson, sentado a uma cadeira de rodas com a roupa toda suja, não titu-beou em dizer que a droga foi forjada, e que a ação policial seria uma possível represália por conta de uma denúncia dele à Corre-gedoria da PM, que teria resultado na prisão de três policiais após supostamen-te tentarem extorquir deles cerca de R$ 2 mil.

Como aconteceu“Primeiro chegaram dois

policiais e bateram à minha porta. Perguntei se eles ti-nham mandado, e eles dis-seram que não. Só que eles foram tão educados, que, como não tinha nada a es-conder, permiti que entras-sem. Só pedi que não ba-gunçassem toda a casa. Só que, logo em seguida, en-traram outros que foram logo me batendo na cara.

Os que vieram depois é que trouxeram a droga no bolso. Depois chegaram a agredir minha filha de oito anos e tentaram agredir minha esposa com minha filha de seis meses no colo”, relatou.

Após a primeira agressão, a casa de Edson foi toda re-virada, conforme o Diário constatou indo até o local. Lá foi encontrada, em cima de uma penteadeira de madeira, uma frauda des-cartável toda rasgada. A fralda teria sido tirada, pe-los policiais, da filha de seis meses de Edson e Carina, supostamente para averi-guar se havia drogas es-condidas.

Sessões de torturaEnquanto a casa era revi-

rada, Edson teria passado por pelo menos 15 sessões de tortura, segundo ele. “Eu acho que só não apanhei também porque disse que estava com seis meses de operada”, argumentou Ca-rina, que supostamente viu o marido, uma pessoa com deficiência, ser atirado ao chão e receber chutes no peito.

“Eu desmaiei duas vezes depois que amarraram um saco plástico na minha ca-beça. Eles me acordavam jogando água na minha cara. O detalhe é que eles estavam sem identificação na farda. Vejam a minha roupa como está toda me-lada de lama. Ela ficou as-sim porque fizeram isso comigo no chão. Estou com uma dor imensa nas náde-gas, que quase não sento na cadeira de rodas, e meus ouvidos estão todos dolori-dos”, denunciou.

Vizinhos teriam sido ameaçados pelos PMsA reportagem foi ao local

e encontrou a cozinha, onde as sessões de torturas teriam sido praticadas. Jar-ras vazias, o chão com ves-tígio de que água teria sido derramada e sacolas plásti-cas rasgadas estavam na cozinha revirada.

“Eu vi ele gritando muito. Pedindo socorro desespe-rado. Todos os vizinhos próximos estavam ouvindo, mas ninguém tinha cora-gem de chegar lá. Eu fui pra rua e comecei a pedir aju-da. Alguns vizinhos vieram.

A dona Vera chegou a ser agredida pelos policiais para que não entrasse”, re-cordou dona Maria da Silva, 42 anos. Para ela, é muito improvável que algum mo-rador o tenha denunciado, porque ele seria um rapaz trabalhador.

“Ele recebe uma aposen-tadoria por causa da defici-ência e ainda tem uma ser-raria. Ele não tinha porquê vender drogas”, alegou a prima de Edson, Lidiane Craveiro, 26 anos, que tam-bém teria sido impedida de entrar na casa durante a abordagem policial.

Motivação“Teve uma hora que eu

tava gritando para que pa-rassem de bater nele e um policial me chamou de va-gabunda, porque eu tinha feito dois PMs serem pre-sos, quando só queriam ne-gociar”, detalhou Carina. Segundo ela, o policial se referia ao processo que le-vou três militares a serem presos após um bote arma-do pela Corregedoria, de-pois que a PM teria supos-tamente tentado forjar drogas na casa deles e exi-gido R$ 2 mil para se livra-rem da acusação.

DIÁRIO ON LINEFonte

B3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Obra gera cerca de três mil empregos diretos e 1,4 mil indiretos, sendo somente 30% de mão-de-obra de fora do Amapá e 70% para a população local

Eles cobram adicional de periculosidade, vale-alimentação e horas extras; obra tem conclusão prevista para dezembro

Trabalhadores do Linhão do Tucuruí paralisam atividades por falta de acordo

Cerca de 400 trabalha-dores da empresa Iso-lux Corsán, responsá-

vel pela construção do Linhão do Tucuruí, estão paralisados por falta de en-tendimento com a empre-sa. Eles cobram adicional de 30% de periculosidade, ho-ras extras, vale-alimenta-ção, entre outras reivindica-ções.

O objetivo do linhão é in-serir o estado no Sistema Interligado Nacional, redu-zindo a deficiência do abas-tecimento de energia no Amapá e melhorando a oferta do serviço à popula-ção. A multinacional espa-nhola Isolux foi quem ga-nhou a licitação da construção do linhão.

A obra tem conclusão prevista para dezembro deste ano e com prazo má-

ximo até julho de 2013. Du-rante sua implantação, cer-ca de três mil empregos diretos e 1,4 mil indiretos, sendo somente 30% de mão-de-obra de fora do Amapá e 70% para a popu-lação local.

É diante de toda essa mão de obra que a empre-sa enfrenta dificuldades para negociar. Segundo a presidência do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, a empresa está irredutível diante das reivindicações.

Na última sexta-feira, os trabalhadores estiveram reunidos em assembleia geral e decidiram que no início desta semana estarão levando o caso ao Ministé-rio Público do Trabalho, para que a Justiça se mani-feste quanto ao assunto.

DIVULGAÇÃO

Embrapa lança campanha pela sustentabilidadeA agropecuária brasi-

leira já utiliza solu-ções sustentáveis

desenvolvidas pela pes-quisa. Essa é a principal mensagem que a Embra-pa – a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuá-ria, vinculada ao Ministé-rio da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento – vai apresentar durante a Conferência da ONU so-bre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada de 13 a 22 de junho, no Rio de Ja-neiro.

Para que essa mensa-gem chegue ao público da forma mais eficiente possível, a Empresa lan-

çou a campanha Agro Sustentável, que vai es-clarecer e orientar os par-ticipantes da Rio+20, e a sociedade em geral, so-bre sustentabilidade na agropecuária, dando visi-bilidade às soluções da pesquisa brasileira.

Em textos objetivos, a campanha aborda 12 grandes temas: Fixação Biológica de Nitrogênio; Água e Solo; Agroener-gia; Florestas; Tratamento de Resíduos Animais; Re-cuperação de Pastagens Degradadas; Sistema Plantio Direto; Biodiversi-dade, Agrobiodiversidade e Agroecologia; Integra-ção Lavoura-Pecuária-

-Floresta; Inclusão Produ-tiva e Social; Gestão Ambiental e Territorial; e Sistemas de Produção Sustentável.

ObjetivoUma das ações da cam-

panha foi o lançamento da hotpage Agro Susten-tável (www.agrosustenta-vel.com.br), onde a Em-brapa apresenta, em vídeos e conteúdos, as soluções da pesquisa bra-sileira para uma agrope-cuária sustentável. O ob-jetivo é contribuir para a mudança de comporta-mento de interlocutores da Empresa e da socieda-de, sensibilizando-os para

o papel de protagonismo que o setor agropecuário pode assumir na constru-ção de uma economia verde.

Na hotpage, o inter-nauta encontra informa-ções para download e pode compartilhar esses conteúdos nas redes so-ciais. A campanha Agro Sustentável também está presente na web 2.0, com o perfil no Facebook (www.facebook.com/agrosustentavel) e no YouTube (www.youtube.com/agrosustentavel), onde conteúdos sobre tecnologias agropecuá-rias atuais e futuras, além de notícias em tempo real

sobre a Rio +20, poderão ser acessados e dissemi-nados pelos usuários, motivando a troca de mensagens e diálogos em torno do tema sus-tentabilidade.

Campanha publicitária

No mês de junho, a Embrapa colocará no ar uma campanha publici-tária na televisão, rádio, revistas, internet e mídia exterior em aeroportos e centros comerciais do Rio de Janeiro. Com o mote “A gente colhe o que planta. Agricultura sustentável: atendendo o presente para garantir o

futuro”, a campanha pre-tende esclarecer ao pú-blico que a agropecuária sustentável é resultado de integração de esfor-ços entre vários setores (produtivo, científico, go-verno e sociedade) e vá-rias soluções.

InformaçõesAlém disso, a campa-

nha quer estimular as pessoas a buscarem es-clarecimentos e informa-ções sobre o assunto, le-vando a uma mudança de comportamento: “In-forme-se, entenda, com-partilhe. Quem colhe os bons frutos é o planeta”, dizem os anúncios.

Senadores repudiam MP que mexe em salários de servidores

Antes de iniciarem as votações da última quarta-feira os se-

nadores integrantes da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) mandaram um recado claro ao go-verno: não vão admitir, em hipótese alguma, a redução de salários de várias categorias de ser-vidores públicos, princi-palmente dos médicos, decorrente da Medida Provisória (MP) 568/2012.

Para o presidente da CAS, senador Jayme Campos (DEM-MT), a medida precisa ter sua admissibilidade rejeitada pela comissão mista que a examina, de modo que o governo seja obrigado a mudar os termos da matéria. O senador Wal-demir Moka (PMDB-MS) chegou a recomendar que a medida “seja de-volvida” ao governo.

- Isso é um absurdo – disse Moka em referência à MP.

A senadora Ana Amélia (PP-RS), primeira no Se-nado a alertar para os problemas da MP, recla-mou do fato de que a medida trata de várias categorias ao mesmo tempo, como as dos pro-fessores universitários, dos agentes comunitá-rios de saúde, dos veteri-nários, dos meteorolo-gistas e dos servidores do Departamento Nacio-nal de Obras Contra as Secas (Dnocs). conforme a parlamentar, no caso do Dnocs a medida pro-visória leva a uma queda nas gratificações de até

70%.Na opinião da senado-

ra, a reunião de tantas ca-tegorias numa MP difi-culta a sua aceitação integral. Ela concorda com a senadora Ana Rita (PT-ES) no sentido de que os aspectos positi-vos, como os aumentos para os docentes, devem ser preservados, rejeitan-do-se o restante.

-Vamos preservar a parte boa e retirar o en-tulho, que é uma coisa recusável. A questão po-lêmica, fere a academia e fere um principio consti-tucional, que é o de não se diminuir salários – ponderou Ana Amélia.

O oposicionista Cyro Miranda (PSDB-GO) tam-bém criticou a matéria.

– Se até a base do go-verno está consciente de que isso (a redução dos salários dos médicos) não pode acontecer, en-tão por que não há a reti-rada da MP? Onde está a independência do Con-gresso? – questionou Cyro.

A crítica à constante mistura de temas em MPs foi unânime. Os se-nadores consideram que isso não só impõe dificul-dades técnicas ao Con-gresso, mas é sobretudo um desrespeito ao parla-mento, do ponto de vista político, uma vez que obriga senadores e de-putados a aprovarem medidas com as quais não concordam inteira-mente.

Ana Amélia mostrou-se confiante na relatoria do

senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do go-verno, que em sua opi-nião, tem sido paciente. Para ela, a aprovação da MP como está seria uma derrota e poderia provo-car uma greve geral dos servidores federais.

- Precisamos de mais interlocução com o go-verno. E tanto Arlindo Chinaglia [líder do gover-no na Câmara] quanto Eduardo Braga já sinali-zaram nesse sentido – ecoou Moka.

A categoria mais insa-tisfeita com a MP 568/2012 é a dos médi-cos, que se queixa de re-dução de até 50% na re-muneração paga pelo governo federal, por cau-sa da alteração da carga horária, de 20 para 40 horas semanais, dos que trabalham em hospitais públicos federais, sem re-ajuste dos salários.

Na mesma linha, a se-nadora Angela Portela (PT-RR) afirmou que é inadmissível uma medida provisória ampliar a car-ga horária e o salário não acompanhá-la.

- Os professores estão há mais de um mês de greves nas universidades, e o país vive uma escas-sez de médicos para atu-ar na saúde publica - as-sinalou a parlamentar.

Cyro Miranda e Ana Rita (PT-ES) reiteraram que é preciso resolver ra-pidamente o problema.

– Estamos prejudican-do cerca de 50 universi-dades devido à falta de celeridade – avertiu Cyro.

Projeto de lei estabelece condições para funcionamento de escolas do ensino básico

Em reunião na próxima terça-feira (12), a Co-missão de Educação,

Cultura e Esporte (CE) de-verá votar, em caráter ter-minativo, substitutivo ao projeto de lei que institui as condições mínimas na-cionais para a construção, adequação e equipamen-to pedagógico de esta-belecimentos escolares de educação básica (PLS 525/2009).

De autoria do senador Cristovam Buarque (PDT--DF), o projeto altera os artigos 10 e 11 da Lei 9.394/1996, que estabe-lece as diretrizes e bases da educação nacional. Pela proposta, para que seja autorizado a funcio-nar, o estabelecimento deverá obter, junto ao poder público municipal, documento comprovan-do a observância dos pa-drões mínimos de quali-dade estabelecidos pelo Ministério da Educação.

A matéria tem como re-latora a senadora Maria do Carmo Alves (DEM--SE), que apresentou o

substitutivo ao projeto. Ela explica que, no âmbi-to do Programa Fundo de Fortalecimento da Es-cola (Fundescola), o mi-nistério já definiu critérios mínimos nacionais de funcionamento das esco-las de ensino fundamen-tal, no que diz respeito ao ambiente físico escolar, além de padrões míni-mos de qualidade dos elementos componentes desse ambiente.

Maria do Carmo Alves assinala que o projeto de Cristovam faz constar as exigências do ministério, como forma de conferir maior grau de efetividade aos esforços de constru-ção de um sistema esco-lar eficiente, capaz de ga-rantir aos estudantes brasileiros uma educação de qualidade, conforme determina a Constituição.

Autorização de Acesso às Escolas

Também em caráter terminativo, a comissão deverá votar o PLS 572/2011, que altera dis-

positivo do Estatuto da Criança e do Adolescente obrigando as escolas de educação básica a identi-ficar, no ato da matrícula, as pessoas autorizadas a ingressar no estabeleci-mento de ensino para cuidar de assuntos de in-teresse do aluno. De au-toria do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), o proje-to é relatado pelo sena-dor Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), com voto fa-vorável.

ProuniOutro projeto a ser vo-

tado em caráter termina-tivo é o PLS 250/2009, que altera a legislação para permitir o acesso de estudantes oriundos de cooperativas educacio-nais aos benefícios do Programa Universidade para Todos (Prouni). O projeto foi apresentado em 2009 pela então se-nadora Marisa Serrano e tem como relator o sena-dor Pedro Simon (PMDB--RS), favorável, com emendas, à proposta.

O projeto é relatado pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), com voto favorável

B4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Representante dos professores federais do Sinsepeap, Leslie Gantúss, que estava em Brasília

Após nove meses de negociações, a bancada federal do Amapá aguarda a decisão do Supremo Tribunal Federal

Decisão do Plano Collor pode ficar para 2013

Após nove meses de negociações, a ban-cada federal do Ama-

pá, que está aguardando a decisão do Supremo Tribu-nal Federal, disse que essa resposta pode acontecer só em 2013.

ExpectativaAs informações foram re-

passadas pelo represen-tante dos professores fede-rais do Sinsepeap, Leslie Gantúss, que a cerca de duas semanas estava em Brasília, junto com o Depu-tado Federal Evandro Mi-lhomem (PCdoB), que re-presenta a Assembleia Legislativa nas negocia-ções, para conversar com Ministro e buscar respos-tas. “Nós aguardamos o re-sultado da votação que está acontecendo no Cea-rá, que por ser tratar do mesmo assunto poderá ter jurisdição no Amapá, po-rém já começamos a traçar

outros planos, e esses en-volvem levar a negociação dos servidores federais do Amapá, para a folha de pauta do Supremo, e assim buscar por nossa própria resposta sobre o assunto” contou Gantúss.

No aguardoO representante afirmou

que está aguardando uma resposta do deputado Mi-lhomem, sobre uma reunião com o Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), lo-cal onde se encontram o processo dos servidores amapaenses, pois o STF afir-mou que o resultado das vo-tações não acontecerá em menos de seis meses. “Como nós temos esse recurso no STJ estamos tentando mar-car, com ajuda dos parla-mentares da Assembleia, uma reunião com o Ministro Mauro Campbell, para que ele faça uma avaliação do nosso caso, e se tivermos chance de ganhar, pedire-mos para que nossas vindi-cações sejam colocadas em

pauta na casa” explicou o representante dos federais no Amapá.

ResultadoPorém essa atitude pode

retardar o resultado, pois com esse pedido a banca-da espera que a votação aconteça antes do julga-mento do Mensalão, que deve ocorre em julho ou agosto, caso contrário a votação ficará só para 2013, muito provavelmen-te para o segundo semes-tre. “Se tivermos uma res-posta positiva os servidores voltarão a receber o bene-fício, e também entrarão na folha para receber os retro-ativos” concluiu Gantúss.

GEADEm relação a essa gratifi-

cação de docência conce-dida aos professores fede-rais, Gantúus afirma os 16 meses que os servidores deixaram de receber, antes do direito ser retirado, de-verão ser pagos a partir de novembro.

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

HEVERTON MENDES

Saúde de 13 municípios receberá investimento de R$ 5 milhões

Foi publicada no últi-mo dia 06/06 (quar-ta-feira), uma porta-

ria do Ministério da Saúde que assegura re-cursos para a ampliação de postos de saúde nos municípios. Com a atua-ção política da deputada Dalva Figueiredo (PT/AP), praticamente todas as propostas cadastra-das pelas prefeituras amapaenses foram se-lecionadas pelo Minis-tério da Saúde. Ficaram de fora somente aque-les empreendimentos que tiveram problemas de ordem fundiária.

Na última semana a parlamentar esteve reunida com os técni-

cos do ministério, de-fendendo a aprovação das propostas cadas-tradas no âmbito do Programa Nacional de Requalificação de Uni-dades Básicas de Saú-de. Haviam critérios de prioridades estabeleci-dos, mas num esforço conjunto da Bancada da Amazônia e da Fren-te Parlamentar da Saú-de, os recursos foram assegurados e já devem ter a primeira liberação antes do período elei-toral por meio de trans-ferência fundo a fundo.

“Assumi um compro-misso com os secretá-rios municipais de saú-de ainda no ano passado

de que trabalharia inten-samente pela ampliação dos recursos para a saú-de no Amapá. De lá pra cá já conseguimos im-portantes verbas para os principais hospitais do estado, para unidades de pronto atendimento e para construções e re-formas de unidades bá-sicas de saúde” - co-menta a deputada Dalva.

Serão investimentos aproximadamente R$ 5 milhões nos municípios de Amapá, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Itaubal, Laranjal do Jarí, Macapá, Mazagão, Oia-poque, Porto Grande, Pracuúba, Tartarugalzi-nho e Vitória do Jarí. Deputada Dalva Figueiredo (PT/AP) ao lado do ministro Padilha: defendendo propostas para a Saúde no Amapá

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Moradores do Pacoval pedem por melhoria nas vias

Na última sexta-feira, os moradores da Avenida Alagoas

no Bairro Pacoval, mas precisamente no períme-tro que vai da Rua Gua-nabara a São Paulo, inter-ditaram a via por conta das péssimas condições que a mesma se encon-tra.

Segundo Erick Figueire-do, morador do local, essa situação já permanece há mais de um ano, sendo que a primeira mobiliza-ção dos moradores já aconteceu em 2011, por conta do mesmo proble-

ma. “Mais uma vez esta-mos tentando chamar a atenção do executivo municipal que já prome-teu as reformas por vá-rias vezes, mas nada vem sendo feito para a me-lhoria” explicou.

De acordo com mora-dor há também a neces-sidade da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) fazer a reestruturação do siste-ma de saneamento bási-co da localidade, pois o existente não está su-portando a atual deman-da. “O principal problema enfrentado está baseado na precariedade do siste-ma de esgoto, pois a

água que deveria ir para a zona de tratamento, está sendo jogada nas valas abertas da localida-de, fato que causa o en-fraquecimento da manha viária e o odor, que toma conta do local” concluiu Erick.

Mas essa realidade não é uma exclusividade da Avenida Alagoas, pois a Ceará e a Amazonas, também no Pacoval es-tão com o problema, sendo que a segunda está com um material a para a colocação de um esgoto a mais de cinco meses parado e sem si-nalização para que as obras iniciem.

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

O local está em péssimas condições de tráfego e moradores obstruíram a rua para amenizar o problema

FOTOS HEVERTON MENDES

De acordo com morador há também a necessidade da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) fazer a reestruturação do sistema de saneamento básico da localidade, pois esse não está suportando a atual demanda

CadernoCMacapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Esporte

Embalado, Vasco tem o primeiro desafio fora para igualar melhor início no BrasileiroCom esse objetivo, os comandados de Cristóvão Borges precisam superar dois confrontos consecutivos fora de casa

O momento é positivo, propício para que-brar tabus e estabe-

lecer novas marcas. Desta

forma, o Vasco pensa na sequência do Campeonato Brasileiro. Com três vitórias nos três primeiros jogos, o

time já conseguiu o seu quinto melhor início na his-tória do torneio nacional. Com mais dois triunfos,

fora de casa, iguala a sua melhor marca, conquistada em 1988.Na ocasião, a equipe em-

Alecsandro, Diego Souza e Eder Luis: três personagens importantes no atual Vasco

Léo lamenta ausências de Neymar, Ganso, Lucas, Luis Fabiano e companhia

Ramon jogará improvisado no meio contra o Grêmio

Júnior César diz que Ronaldinho está feliz no clube mineiro

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Léo ignora “último teste” contra o São Paulo e teme clássico sem torcida e imprensaPapão vai com

força máxima para o clássico Re-Pa de hoje

Messi reforça fama de “carrasco” da seleçãoTite improvisa Ramón no meio-campo e encerra

preparação para jogo contra o Grêmio

Júnior César revela que Ronaldinho está incomodado com críticas e quer dar resposta

Brasil e Argentina fizeram um amistoso eletrizante on-tem, em Nova Jersey, com direito a viradas no marca-dor e um espetáculo apre-sentado por Lionel Messi. Foram 3 gols do camisa 10, responsável pela vitória dos argentinos por 4 a 3. A parti-da aconteceu no estádio MetLife, no encerramento da turnê da seleção nos Es-tados Unidos.

Messi reforça sua condição de indigesto contra brasilei-ros. Ele já havia eliminado a seleção no Mundial sub-20, em 2005, pelo sub-23 (Olim-píada), em 2008, e vencido o Brasil em amistoso pelo pro-fissional, em 2010.

O amistoso em Nova Jer-sey recebeu 81 mil especta-dores. A organização do es-tádio distribuiu código de conduta à torcida com algu-mas proibições curiosas. O

torcedor que for flagrado xingando seria expulso do estádio. Vuvuzelas, camise-tas com inscrições ofensivas e cigarros também foram vetados na área interna.

Em campo, a seleção apresentou maior volume até a metade da primeira etapa. Neymar pediu bola, trocou passes e teve duas boas chances de gol. A Ar-gentina se resumia a tentar contragolpes.

Brasil e Argentina faziam jogo equilibrado na 2ª eta-pa, com boas chances de gols para as duas equipes. Hulk fez 3 a 2 para o Brasil. Logo depois, Hernandez empatou. A seis minutos do fim, novamente Messi brilhou, marcando 4 a 3.

O jogo ficou tenso no fi-nal. Marcelo e Lavezzi se estranharam e foram ex-pulsos.

Sem previsão para o início do Campeonato Brasi-leiro da série C, o Pay-

sandu vai disputar o clássico Re-Pa amistoso deste do-mingo (10) como se fosse um jogo do Brasileirão. Por mais que seja somente um treino, nenhuma das equipes está disposta a perder para o maior rival. O elenco do Pa-pão vai se apresentar às 10h do domingo e estará com a força máxima para manter a invencibilidade contra o Leão em 2012. Estão relacionados para o jogo os goleiros Paulo Rafael e Danton; os laterais Yago Picachu e Guina; os za-gueiros Marcus Vinicius, Fá-bio Sanches, Tiago Costa e Pablo; os volantes Billy, Ricar-do Capanema, Fabinho e Vanderson; os meias Thiago Potiguar, Alex Willian, Lean-drinho (o jogador vai ser uti-lizado na ala esquerda) e Ha-rison; e os atacantes Heliton, Thiago Silva e Kiros.

O amistoso terá seis substi-tuições e todas devem ser utilizadas pelo técnico Ro-berval Davino. A equipe titu-lar deve ser Paulo Rafael; Marcus Vinicius, Fábio San-ches e Tiago Costa; Yago Pi-cachu, Fabinho, Ricardo Ca-panema, Alex Willian e Leandrinho; Tiago Potiguar e Kiros. (DOL)

Titular em sua posição de origem no jogo da última quinta-feira,

contra o Figueirense, o la-teral esquerdo Ramón deve aparecer improvisa-do no setor de meio-cam-po na partida deste do-mingo, contra o Grêmio, no estádio do Olímpico, pela 4ª rodada da Série A. Pelo menos esse foi o teste feito pelo técnico Tite no treino realizado neste sá-bado, o último antes da viagem para o Rio Grande do Sul.A lateral esquerda deverá

ser ocupada por Fábio Santos, que volta a ficar à disposição do técnico Tite depois de cumprir suspen-são automática no meio da semana. Fábio, aliás, deve ser o único jogador consi-derado titular a entrar em campo neste domingo. To-dos os outros serão pre-

servados para o clássico de quarta-feira, contra o San-tos, no primeiro jogo da semifinal da Copa Liberta-dores.Na atividade de quinta-

-feira, o treinador havia es-calado Gilsinho improvisa-do no meio-campo, mas desta vez o jogador ape-nas ficou trabalhando com os demais atletas em outro gramado do CT Joaquim Grava. O atacante, inclusi-ve, assim como o meia Luiz Ramirez, pode deixar o Co-rinthians após o final da Copa Libertadores e seguir para o Sport, que já admi-tiu interesse na dupla.O Corinthians enfrenta o

Grêmio neste domingo com a seguinte formação: Danilo Fernandes, Weldi-nho, Antônio Carlos, Walla-ce e Fábio Santos; Marqui-nhos, Willian Arão, Ramon, Douglas e Willian; Elton. Os

jogadores do Corinthians almoçam no CT e embar-cam para Porto Alegre por volta das 15h. O retorno

acontece na noite de do-mingo, quando o grupo já inicia a concentração para pegar o Santos.

Companheiro de Ro-naldinho Gaúcho desde quando atua-

ram juntos no Flamengo, o lateral esquerdo Júnior Cé-sar revelou que o meia--atacante está incomoda-do com as críticas por causa de seu comporta-mento dentro e fora de campo e estaria pronto para dar resposta vestindo a camisa do Atlético-MG.“O Ronaldo está incomo-

dado com isso, ninguém gosta de ficar debaixo de críticas. Ele fala sempre uma palavra que é alegria e ele está feliz. Ele é alegria, está motivado, já mostrou isso em campo para todos nós”, observou Júnior Cé-sar, que foi contratado um pouco antes de Ronaldi-nho. Para o lateral, Ronal-dinho Gaúcho encontrou um novo ambiente no Atlético e tem tudo para voltou a mostrar seu fute-bol. “O Ronaldo está viven-do outra situação, outro clube, experiência nova na vida dele, está feliz, mais motivado, vai render mais”, afirmou Júnior César.“Falar do Ronaldo dis-

pensa comentários, pelo jogador que é, pelo que representa para o clube, torcida. Aqui ele vai ter

toda felicidade, com apoio nosso, é um cara sensacio-nal, humilde, vai ser feliz aqui com a gente”, acres-centou o atleta.Ronaldinho Gaúcho e Jú-

nior César jogaram juntos por um ano no Flamengo, dividindo a faixa lateral es-querda do campo. No Atlético, o meia deverá atuar centralizado, como armador, dando mais li-berdade de ataque para o lateral.“O Ronaldo é diferente.

Dentro de campo, ele dis-pensa comentários pela

qualidade que tem, onde ele está ele faz a diferen-ça”, destacou Júnior César, que se empolgou com a possibilidade de voltar a atuar com Ronaldinho, agora no Atlético.“Quando cheguei come-

çou a acontecer a situação do Ronaldinho, estou mui-to feliz. É um privilegio po-der jogar ao lado do Ro-naldo, é um ídolo. Eu torci muito para que desse cer-to e ele viesse para o Atlé-tico, pois é humilde, um grande jogador”, ressaltou o lateral.

placou uma sequência in-vejável: Flamengo (1 a 0), Goiás (2 a 0), Portuguesa (4 a 2), Atlético-PR (1 a 0) e Palmeiras (3 a 2). O time quer aproveitar o embalo para seguir na liderança e quebrar mais um tabu. Em 2012, já foram quatro até o momento. Entre eles, o de vencer três partidas conse-cutivas no começo do Bra-sileirão, também ocorrido pela última vez há 24 anos.Mas para obter sucesso

no objetivo, os comanda-dos de Cristóvão Borges precisam superar dois con-frontos consecutivos fora de casa. O primeiro contra o Bahia, domingo, às 17h, no estádio de Pituaçu, em Salvador. O segundo será frente ao Palmeiras, dia 17,

às 16h, na Arena Barueri, em São Paulo. Compromissos complica-

dos, mas a comissão técni-ca acredita ser possível consolidar o bom momen-to e fazer história mais uma vez. “É importante. Assim se ganha confiança. Agora, a liderança ainda é muito pouco pelo o que já fize-mos, mas não deixa de ser diferente em um campeo-nato duro e complicado como esse”, afirmou Cris-tóvão Borges.O time deve enfrentar o

Bahia com a seguinte esca-lação: Fernando Prass; Fag-ner, Renato Silva, Rodolfo (Dedé) e Felipe (Thiago Fel-tri); Nilton, Fellipe Bastos, Juninho e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro.

Apesar do clássico en-tre São Paulo e San-tos neste domingo,

às 18h30 (de Brasília), no estádio do Morumbi, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro, servir como o “último teste” para o lateral esquerdo Léo tentar uma vaga na equipe titular, o veterano não está muito empolgado com o jogo.Léo lamenta os desfal-

ques das duas equipes e, inclusive, acredita que as ausências de Neymar, Gan-so, Lucas, Luis Fabiano e companhia, podem in-fluenciar na presença dos torcedores e até da im-prensa no clássico.“Muito craque fora, para o

público não sei quem terá coragem de ir ao Morumbi, sinceramente”, afirmou Léo, que lamentou o jogo acontecer às vésperas das decisões de Copa do Brasil e Copa Libertadores da América.“Acho desperdício, clássi-

co de tamanha rivalidade, tão importante, as vésperas

das duas equipes disputan-do Copa do Brasil e Liber-tadores. Acha que vou falar mentira? Tá arriscado nem vocês (imprensa) irem para o jogo”, disse.Enquanto o Santos está

focado no duelo contra o Corinthians pela semifinal da Copa Libertadores da América, o São Paulo prio-riza o confronto contra o Coritiba pela semifinal da Copa do Brasil.No entanto, no caso de

Léo, o jogo é importante para o veterano se destacar e garantir uma vaga entre os titulares que enfrentam o Corinthians. Ganso e Arouca ainda não estão confirmados para a deci-são, e o técnico Muricy Ra-malho não definiu o time.Apesar de brigar por uma

vaga no meio-campo, Léo deve jogar na lateral es-querda contra o São Paulo, já que o titular Juan tem vínculo com o time do Mo-rumbi e não poderá atuar por causa de uma cláusula contratual.

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C2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

PositivoFederação Amapaense de Voleibol vai criar Tri-bunal de Justiça Despor-tiva. A iniciativa traduz um sonho da comunida-de que aprecia este es-plêndido esporte.

NegativoFMI diz que bancos es-panhóis necessitam de 40 bilhões de euros e Es-panha pode formalizar pedido de ajuda. Tal situ-ação deve afetar Real Madrid e Barcelona.

Amapazão ou Empata-zãoOcorreu o décimo terceiro empate no Campeonato Amapaense de Futebol Profissional.

AmapazãoOratório e Trem desta se-gunda-feira pode consoli-dar a orca e desacelerar a locomotiva.

Re x PaLeão e Papão duelam este domingo e já foram vendi-dos 25 mil ingressos ante-

cipados.

BadmintonEsporte de família, leve e prazeroso. Cresce assus-tadoramente no Amapá e no mundo.

Badminton IEsporte olímpico, mescla regras do vôlei e tênis de mesa. Utiliza raquete, pe-teca e rede.

BrasileirãoEmoções com Fluzão x In-ter, Bahia x Vasco, Náutico s Botafogo e São Paulo x Santos.

Futebol de AreiaEstá em gestação a I Copa Santana e reunirá o que há de melhor no forte município.

Futebol de Areia IVem aí a I Copa Carna-guari, unindo a progra-mação do belo evento de Ferreira Gomes.

LibertadoresBriga boa na quarta entre Timão e Santos. Na quinta tem Boca e Universidad de Chile.

Jungle FightDia 15 JUN rola MMA de prima em Macapá. Cober-tura de canal fechado de televisão.

Copa Marcílio DiasEste ano ocorre a edição de número cinquenta e big festa comemora essa bodas de prata.

EurocopaOrganização impecável marca a competição na Polônia e Ucrânia. Coisa boa de se ver!

Bingo do MTAlyne Kaiser promove este domingo na Sede Social do Trem e oferece bons prêmios.

Bingo do MT IO arrecadado será doado a Mario Tomaz, para cus-teio do seu tratamento de saúde.

Copa do BrasilGrêmio x Palmeiras na quarta-feira e São Paulo x Coritiba na quinta agitam a semifinal.

Liga Nacional

Macapá vai sediar a Liga Masculina de Clubes de Voleibol e recebe entre sete estados.

II Copa AssefeapReúne 18 escolhinhas de futebol de base e os jogos rolam na preliminar do Amapazão.

Futebol SoçaiteI Copa TV Band Macapá acontece este domingo na quadra polivalente do Arena Show.

Você Sabia?Que na Eurocopa 2012, a Alemanha é a seleção mais jovem da competi-ção e a Rússia a mais ve-lha. A Espanha é a mais baixa de altura, porém a mais cara.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

alpcampos@hotmail.com

Brasil dá show no bloqueio, supera “apagões” e bate Sérvia de virada pelo Grand Prix

O Brasil mostrou que os torcedores po-dem confiar nas

“novatas” da seleção. Neste ontem, a equipe venceu a Sérvia de virada por 3 sets a 2 (21-25, 25-18, 25-23, 23-25, 15-5) pela segunda par-tida do Grand Prix, com grande atuação das cen-trais Adenizia e Juciely no bloqueio e das ponteiras Paula Pequeno e Fernanda Garay.O bloqueio foi a principal

arma do Brasil no confron-to. A seleção comandada por José Roberto Guima-rães quase venceu um “set” só com pontos no funda-mento. O “paredão” brasi-leiro foi responsável por 24 pontos no confronto.Fernandinha foi a novida-

de no duelo. Depois de mudar a forma da seleção brasileira jogar na vitória contra a Itália, a levantado-ra barrou Dani Lins no time titular e mostrou entrosa-mento com o grupo nacio-nal. Além delas, Fabíola, que ficou no Rio de Janeiro, também está na briga pe-las duas vagas de levanta-doras do time em Lon-

dres-2012.A equipe brasileira entrou

desconcentrada em qua-dra. Com dificuldades no saque e na recepção, o time de Zé Roberto viu a Sérvia abrir logo no início do set e chegou a primeira parada técnica com uma desvantagem de 8 a 4.O treinador brasileiro ten-

tou mudar a forma da

equipe jogar. A oposto Tandara foi uma das tenta-tivas de Zé Roberto, porém a seleção brasileira não conseguiu passar pelo blo-queio russo e acabou per-dendo o 1º set por 25 a 21.Na volta do 2º set, Zé Ro-

berto optou por manter Tandara no time titular no lugar de Mari, que se recu-pera de problemas físicos e

não vive grande fase. A equipe melhorou, o blo-queio brasileiro começou a funcionar e a equipe nacio-nal dominou toda a parcial.O saque da sérvia Brako-

cevic chegou a complicar a recepção do Brasil, mas o bom aproveitamento de Paula Pequeno e Fernanda Garay confirmaram a vitó-ria da seleção verde e ama-

rela por 25 a 18, empatan-do o jogo.A derrota no set anterior

“desequilibrou” a Sérvia, que não se achou em qua-dra no início do 3º set. Em contrapartida, o Brasil deu uma aula de vôlei, com to-dos os fundamentos fun-cionando em sincronia, po-rém no final da parcial a equipe deu um “susto” e

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O bloqueio foi a principal arma do Brasil no confronto. A seleção venceu um “set” só com pontos no fundamento

Depois de Sebastian Vettel negar os ru-mores de que teria

um pré-contrato assinado com a Ferrari para assumir um dos carros da equipe em 2014, Stefano Dome-nicali, chefe da escuderia italiana, assumiu o inte-resse na contratação do bicampeão mundial.“Ele é um campeão do

mundo e assim para o fu-turo há algum interesse da Ferrari”, disse segundo declarações à revista ale-mã Focus.Porém, Domenicali disse

que não existe nada além do interesse e negou qualquer contato, mas elogiou o piloto alemão e disse que Vettel não teria problemas para trabalhar ao lado de Alonso.“Isso não é um problema

para hoje. Mas quando você tem pessoas inteli-gentes e pilotos fortes, é fácil de trabalhar juntos. Claro que temos o dever de pensar no futuro e ob-servar quais jovens con-dutores são bom para o futuro da Ferrari”, anali-sou.

Depois de três derrotas no card preliminar, a só restava uma espe-

rança para o Brasil no UFC on FX 3 na noite da última sexta-feira, mas o capixaba Erick Silva garantiu a única vitória do pais. E que vitó-ria. Com uma exibição de gala, o brasileiro conseguiu um belo mata-leão e finali-zou o norte-americnao Charlie Brenneman.O americano até tentou

partir muito rápido para cima, para Erick foi ainda mais rápido na defesa e nas primeiras joelhadas que acertou no clinch. Demons-trando muita confiança e uma guarda baixa à la An-derson Silva, não tinha pro-blemas em atingir o rival com seus golpes.Então Brenneman tentou

apelar para o jogo de wres-tling. Por duas vezes ele até conseguiu colocar Silva para baixo, mas o brasileiro teve poucos problemas para se levantar e se defen-der das outras tentativas de queda.Em uma delas, Erick esca-

pou bem e conseguiu ir para as costas do norte--americano. Em poucos se-gundo ele “espalhou o frango” e pegou o mata--leão para garantir a vitória por finalização a 4min33 do primeiro round.Esse três parágrafos ante-

riores podem até dar a en-tender que o lutador de Vila Velha teve um comba-

Chefe da Ferrari diz que Vettel interessa para o futuro: “é um campeão do mundo”

Erick Silva dá show, finaliza americano com mata-leão e dá única vitória do Brasil no UFC FX 3

Jogadoras brasileiras comemoram ponto na partida contra a Sérvia pelo Grand Prix

Erick Silva dominou o combate e fechou a luta com um mata-leão, em seu primeiro combate pelo UFC fora do Brasil

te fácil, um rival pouco de-safiante, mas não foi bem assim. Brenneman trouxe mais problemas que Luis Beição e Carlo Prater, os dois primeiros rivais de Eri-ck no UFC, mas ele conse-guiu se manter tranquilo. Silva pareceu ter um plano muito claro para a luta e conseguiu colocá-lo em prática. Enquanto a luta es-teve em pé, trocou sem maiores problemas. No chão, esteve sempre por baixo, mas se defendeu bem no ground-and--pound. Quando precisou finalizar – apesar de ser um trocador nato – finalizou. Toda a imprensa especiali-zada em MMA no exterior ficou impressionada com a atuação do brasileiro e o elogiou muito.

Resumindo: se continuar com essas

atuações consistentes no UFC, Erick Silva ainda vai dar muito o que falar no evento e uma disputa de cinturão dos meio-médios pode não estar tão distan-te. Com mais duas vitórias nesse ano, apostaria em um title shot logo no início de 2013. Georges St-Pierre (campeão) e Carlos Condit (campeão interino) que se cuidem.Final do GP dos Moscas

definida – Joseph Benavi-dez já sabe quem será seu adversário na disputa do inédito cinturão dos mos-

cas do UFC. Depois da con-fusão na soma das notas no primeiro embate entre eles, Demetrious Johnson fez mais uma luta frenética contra Ian McCall e dessa vez, sem maiores proble-mas extra-octógono, ven-ceu por pontos em decisão unânime dos juízes.

Card principalEddie Wineland nocateou

Scott Jorgensen a 4min10 do 2o. roundMike Pyle nocauteou Josh

Neer a 4min56 do 1o. roundErick Silva finalizou Charlie

Brenneman a 4min33 do 1o. roundDemetrious Johnson ven-

ceu Ian McCall por pontos em decisão unânime dos juízes

Card preliminarSean Pierson venceu Jake

Hecht por pontos em deci-são unânime dos juízesHenry Martinez venceu

Bernardo Magalhães por pontos em decisão unâni-me dos juízesBuddy Roberts venceu

Caio Magalhães por pontos em decisão unânime dos juízesTim Means nocauteou

Justin Salas a 1min06 do 1o. roundDustin Pague finalizou Ja-

red Papazian com um ma-ta-leão a 3min21 do 1o. roundMatt Grice venceu Leo-

nard Garcia por pontos em decisão unânime dos juízesSeth Baczynski venceu

Lance Benoist por pontos em decisão dividida dos ju-

ízesMike Pierce venceu Carlos

Eduardo Rocha por pontos em decisão dividida dos ju-ízes.

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quase complicou.Desconcentrada, a sele-

ção permitiu a reação sér-via, que encostou no placar (23-21) e obrigou Zé Ro-berto parar o jogo e cobrar suas jogadoras. A bronca deu resultado e com um bloqueio o Brasil venceu o set por 25 a 23.A desconcentração da

parcial anterior também deu o tom brasileiro no 4º set. A equipe do Brasil per-mitiu que a Sérvia voltasse para a partida e enlouque-ceu Zé Roberto na beira da quadra. O treinador pro-moveu mudanças na equi-pe, entre elas a entrada de Dani Lins, e o time conse-guiu a igualdade em 19 a 19, mas voltou a vacilar no fim e perdeu a parcial por 25 a 23.Se faltou decisão na par-

cial anterior, o time brasi-leiro entrou focado no tie--break e o resultado imediato apareceu no pla-car: 5 a 0. Adenízia foi o principal nome da seleção e comandou a vitória por 15 a 5, para confirmar o triunfo contra a Sérvia por 3 sets a 2.

C3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012AtualidadesEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Análise do seu jogo favorito

Pode comer doce antes do almoço? Falar pa-lavrão? Brincar de pu-

la-pula no sofá? As respos-tas para essas questões –em geral, negativas– têm a função de indicar para a criança as regras estabele-cidas pelos pais para sua educação. Assim, os “nãos” distribuídos por eles du-rante o crescimento do fi-lho fazem parte de seu de-senvolvimento.Durante parte do cotidia-

no da criança, porém, os pais não estão presentes para vigiar ou reforçar es-sas regras, deixando-a vul-nerável às influências da-queles que não compartilham dos mes-mos hábitos da família. São coleguinhas de escola que têm uma criação dife-rente; tios ou avós que permitem que as regras sejam quebradas, e babás que não conseguem man-ter a rigidez dos pais, entre outros.Diante dessa saraivada

de influências, como os pais devem agir para im-pedir a “deseducação” das crianças? “Os pais preci-sam chamar a atenção dos filhos para aquilo com o qual não concordam e in-sistir no modelo certo”, diz Cris Poli, educadora e co-nhecida por apresentar o programa “Supernanny”, do SBT. A influência do mundo que rodeia a crian-ça é forte, afirma a educa-dora, mas a educação dada em casa deve estar “enraizada no coração da criança”. “Para isso, é pre-ciso dar o exemplo, com firmeza, convicção e per-severança”, diz.As crianças conseguem,

desde cedo, diferenciar contextos e aprendem que podem se comportar de formas diferentes com avós, babá ou amigos, diz a psicoterapeuta Maria Te-reza Maldonado. Na medi-da em que a criança perce-be que dentro de casa há regras a seguir, reforçam--se seus alicerces.Por isso, em vez de impor

regras a todo momento, o responsável pela criança deve ter em mente que não se pode proteger o fi-lho contra tudo e a todo momento. “Os pais devem

A influência do mundo que rodeia a criança é forte, afirma a educadora, mas a educação dada em casa deve estar “enraizada no coração da criança”

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Avós e babás: como agir com quem deseduca seu filho?

Troca de olhares com homens aumenta temperatura das mulheres, diz estudo

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Ridge Racer Unbounded

ConsideraçõesA impressão final de “Unbounded” é a de uma tentati-

va frustrada da Namco em mudar o seu jogo para agra-dar os jogadores ocidente. O maior problema é que ao renegar a única coisa que ainda agradava na série - a mecânica simples de derrapagens -, a Bugbear deu um tiro no próprio pé, pois eliminou uma das poucas chan-ces de tornar o jogo divertido em meio a tantas ideias genéricas e já ultrapassadas como a próprio foco na destruição de carros, algo visto desde o clássico “Des-truction Derby” até a recente série para celulares “As-phalt”.

IntroduçãoHá tempos que “Ridge Racer” não agrada ao público

ocidental. O jogo, que pouco se atualizou ao longo dos anos, geralmente se aproveitava dos novos hardwares de consoles recém-lançados para ressurgir nas lojas, mas sempre com pouco brilho ou interesse dos jogado-res.

Visando uma reestruturação na série, a Namco convo-cou a Bugbear para transformá-la ao gosto ocidental, imaginando que carros em estilo muscle, trechos urba-nos inspirados na arquitetura de Nova York e destruição de cenários fossem suficientes para dar uma nova cara e emplacar novos fãs.

Pontos PositivosCenários detalhadosO ponto positivo de “Unbounded” é, sem dúvida, a

grande quantidade de detalhes destrutíveis do cenário. As ruas e avenidas de Shatter Bay contam com diversos pontos para detonar, como postes, muros, pilares e até construções mais rígidas, que podem abrir atalhos origi-nalmente não acessíveis.

Editor de pistasConforme ‘prometido’ pela Namco nos trailers de di-

vulgação, “Unbounded” oferece realmente um sistema de edição de pistas muito completo, com direito a co-mandos simples e outros avançados. Enquanto no sim-ples você simplesmente monta o trajeto em trechos já prontos, no avançado é possível incluir decoração, ram-pas e obstáculos, deixando o circuito até mais interes-sante do que os oferecidos no jogo. O único ‘porém’ e que deve ser citado, é que os comandos mais comple-xos são muitas vezes confusos e exigem um bom tempo para entendê-los.

Pontos NegativosGenérico e sem graçaSe por um lado a ideia de mudar as paisagens já man-

jadas e tipicamente nipônicas de “Ridge City” poderia representar uma novidade, tudo foi por água abaixo graças a praticamente nula criatividade de Shatter Bay.

Para começar, o visual em tons pastéis do gráfico lem-bra -e muito - o estilo utilizado em “Split/Second”. Além disso, a própria cidade é um misto repetitivo de áreas industriais e arranha-céus que causam uma grande se-melhança com outros games de corrida, como “Motors-torm Apocalypse” e até Paradise City, de Burnout Para-dise.

Faltaram mais opções de natureza, como cachoeiras, montanhas, praias e até monumentos mais inspirados. No final, passa-se a impressão de que Shatter Bay não tem brilho próprio, muito menos vida, já que apenas os carros passam por ela.

O maior exemplo da falta de inspiração dos cenários está no próprio editor de pistas, que deveria - ao menos na teoria - apresentar coisas diferentes das que já cons-tam no jogo. O problema, é que apesar dos trajetos se-rem diferentes, tudo o que não tem graça nos cenários do modo solo é replicado nessas pistas projetadas pelos jogadores.

Derrapagens frustrantesAssim como nos demais jogos da série, “Unbounded”

exige que o jogador faça drifts (derrapadas) para acu-mular níveis da barra de nitro e atingir a velocidade má-xima dos veículos.

O problema, é que a própria mecânica, que funcionava tão bem com apenas um botão, foi modificada para exi-gir o acionamento do botão de freio de mão. No entan-to, A ideia, que a principio, não atrapalharia, se tornou o maior inimigo do jogo, já que tornou tudo mais comple-xo ao se basear em quanto tempo o jogador pressiona o botão.

Em “Unbounded”, infelizmente, oferece uma física confusa dos veículos, em carros grandes e pesados po-dem derrapar tanto - ou até mais que outros mais leves. Desses, alguns são impossíveis de se controlar e as pis-tas com longas retas e trechos estreitos em excesso também não colaboram para tornar essa tarefa mais divertida.

Destruição gratuitaAssim como o drift, “Unbounded” também exige que o

jogador destrua partes do cenário e os próprios carros do adversário para acumular nitro.

O resultado disso é que o jogo perde o foco na corrida e se transforma em uma verdadeira guerra, onde nem sempre o piloto mais veloz é contemplado com a vitória, mas o que teve mais sorte de não ser acertado por al-gum Dick Vigarista ou pedaço do cenário que se destrói.

Uma simples e breve interação com um homem pode trazer

um calor e brilho especiais ao rosto das mulheres, re-vela um novo estudo rea-lizado na Grã-Bretanha.Pesquisadores da Uni-

versidade de St. Andrews descobriram que a mera interação visual entre duas pessoas do sexo oposto pode causar um considerável aumento da temperatura do rosto das mulheres.A equipe utilizou técni-

cas de imagens termais para detector as altera-ções perceptíveis nas mu-lheres heterossexuais du-rante encontros com outras pessoas.Os cientistas ressaltaram

que outros tipos de pes-quisa podem se beneficiar da mesma técnica no fu-turo, entre elas a medição de níveis de estresse e de-tectores de mentiras.

Segurança nacionalUma das principais auto-

ras do estudo, Amanda Hahn, disse que os pes-

quisadores mensuraram a temperatura da pele na mão, braço, rosto e seios das mulheres que intera-giram com homens.Os resultados revelaram

um aumento dramático no rosto, sendo que em alguns casos a temperatu-ra chegou a se elevar em um grau.“Esta mudança termal

ocorreu em resposta a uma interação social sim-ples, sem qualquer mu-dança de experiência emocional ou de excita-ção. De fato nossos parti-cipantes não relataram ter sentido desconforto ou constrangimento durante a interação”, disse Hahn.Em comparação, resulta-

dos das interações das participantes com outras mulheres não mostraram alterações.O estudo deve ser publi-

cado até o fim do mês no periódico Biology Letters.David Perrett, outro cien-

tista envolvido no estudo, diz que as técnicas de imagem termal poderão ser usadas até para defen-

der interesses de um país em questão de segurança nacional.“Nós estamos apenas

começando a entender os usos potenciais das ima-gens por temperatura na medicina e elas podem ser muito úteis em assun-tos de segurança nacional, área na qual as mudanças

de temperatura da pele podem ser usadas como parte de testes de detec-ção de mentiras”.O próximo passo é de-

terminar se essas mudan-ças no corpo das mulhe-res são detectadas por outras pessoas e se po-dem afetar interações so-ciais.

Pais devem exigir que os filhos respeitem regras, mas precisam entender que quebrá-las com os avós, por exem-plo, faz parte do desenvolvimento. Veja o que dizem os especialistas sobre o assunto

Técnicas de imagem por temperatura poderão ser usadas em testes

perceber que simplesmen-te não podem uniformizar o mundo”, diz Maria Tere-za, autora de “Comunica-ção Entre Pais e Filhos” (Ed. Integrare).

Lá pode e aqui não?“Ou se ensina aos filhos

que o mundo é diferente ou deixa-os numa redoma, sem sair de casa”, afirma Rosely Sayão, autora de “Como Educar Meu Filho?” (Ed. Publifolha). Isso quer dizer que os pais não de-vem deixar os filhos à pró-pria sorte, mas ter flexibili-dade para dizer que lá, na casa dos avós ou na esco-la, pode, mas em casa não.Além de administrar as

influências externas, os pais também precisam acolher o resultado desse confronto de referências. Como reflexo de sua per-cepção de mundo, toda criança traz para o am-biente familiar argumen-tos contra as regras im-postas pelos pais. Na casa da vovó pode, por que aqui não?, diz o filho.Os pais devem estar pre-

parados para explicar as leis que eles mesmo cria-ram, o que colabora para o desenvolvimento da crian-ça. “O filho vai usar as re-gras que ele vê fora de casa contra os pais para argumentar, chantagear.

Isso faz parte do cresci-mento”, diz Maria Tereza Maldonado. É preciso ou-vir a argumentação. Pode ser uma oportunidade, diz ela, para que os pais refli-tam. “As crianças crescem rápido, e às vezes os pais não percebem que, com o passar dos anos, as leis vi-raram superproteção.”Com o aumento no nú-

mero de separações nos últimos anos, a diferença entre o que diz o pai e o que diz a mãe também en-trou em questão, visto que, afastados, os pais po-dem desenvolver critérios distintos para a educação da criança. Por isso, há ca-sos em que, sempre que possível, vale buscar o consenso sobre compor-tamentos ou valores bási-cos.

Como lidar com as influências de...

Babá ou empregada“Os pais são responsáveis

pela educação dos filhos e são eles que devem dizer à babá ou empregada o que tem de ser feito”, diz a educadora Cris Poli. Se as opiniões são divergentes, pode haver diálogo. Mas se os pais não concordam com a atitude da babá ou da empregada, devem substitui-la. “Sei que às ve-zes é difícil, mas o que está

em jogo a educação dos filhos.”

Avós e tiosSegundo Rosely Sayão,

os pais não devem recla-mar da relação de cumpli-cidade que se estabelece com avós e tios, muitas ve-zes baseada no rompi-mento de regras estabele-cidas pelos pais. É preciso saber, afirma a especialis-ta, que a responsabilidade de educar é exclusiva dos pais, mesmo quando os avós ou tios moram com a família ou tomam conta da criança em determinados períodos.

ColeguinhasSe o filho foi visitar um

amigo, os pais devem dei-xar que as coisas aconte-çam naturalmente e ob-servar as atitudes da família. “Se não for conve-niente, impeça que o filho frequente a casa”, diz Cris Poli. Mas se não for nada demais, uma mudança na rotina não faz mal. “O que foi aprendido e praticado na família é mais forte do que a experiência esporá-dica”. Além disso, é impor-tante que a criança saiba que em outros ambientes existem outras dinâmicas. Afinal, nem sempre a criança poderá agir como se estivesse em casa.

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C4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Áries (21 mar. a 20 abr.)Cena social anda tur-bulenta, com amigos

em divergência, lutas por po-der e você no meio disso tem de fazer papel de critico e ana-lista. E como é difícil ficar longe desses amigos! Hoje voe preci-sa deles mais do que nunca. Ônus da amizade.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Pontos de vista dife-rentes provocam rea-

ções e agressões - só gaste um dinheiro que for só seu, assim ninguém tem nada a ver com isso. Relações oscilantes com parentes; prefira os mais jo-vens, serão mais fáceis de lidar hoje.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Sol e Lua em signos com afinidade sinali-zam um domingo ra-

zoável pra você. Nada de mais, nem de menos. Evite somente se expor a mudanças bruscas de temperatura. Seu organis-mo está sensível. Familiar indis-posto com você, prepare-se.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Mercúrio trigono Ne-tuno ainda permane-ce ativo hoje. Ótimo

sinal para expressar emoções e sentimentos delicados, ou no mínimo viajar pra longe na lite-ratura ou no cinema. Musica tem grande poder inspirador. Discriminação baixa.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Programação leve e sem grandes agita-ções, pra ter tempo

de curtir momentos gostosos com seu amor! O astral deste domingo protege as iniciativas artísticas e alerta contra pesso-as imprevisíveis e desorganiza-das. Cuide-se.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Com um cenário astral turbulento, espere mudanças de planos

inesperadas.. Algumas delas irão mexer até com seu amor próprio. Releve e reinvente seu sábado! Segredos ou pesquisas são reve-lados ou clareiam ideias anterio-res.

Libra (23 set. a 22 out.)Saber algo a mais de uma pessoa pode

não ser a melhor maneira de resolver uma duvida sobre o que fazer. Veja que ao seu re-dor pode estar havendo uma confusão, não se perca num labirinto de perguntas. Mexa--se, exercite-se, respire fundo.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Sinais estranhos não merecem muita aten-

ção, um recado pra você que gosta de cismar sobre tudo. As vezes a vida é mais plana e rasa. Hoje por exemplo a fantasia e a ilusão correm soltas. Ótimo para fazer arte, duvidoso no resto.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Comunicação osci-lante com o meio im-pede programas com

amigos ou familiares. Certifi-que-se de que está sendo en-tendido. Alterações em casa - saúde, doença, viagens, chegadas e partidas. Observe mais e fale menos.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Esforce-se um pouco para ser menos rígido em suas preferências,

e assim irá interagir melhor com as pessoas - além disso, o cenário astral abre perspectivas de novas relações, mantenha--se aberto. Noite boa para en-contros.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Lua em seu signo até a noite pede calma e um ambiente relaxa-

do, para que se sinta a vontade para se escutar e entender. A noite, você pode até estar mais apto a sair e se divertir um pou-co, mas sem exageros de ne-nhuma espécie.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Devotar-se a alguém e doar seu amor e

atenção a quem precisa é um tema de destaque hoje para você. Amanhã você pode des-cansar e se divertir um pouco mais. Problemas de sono po-dem surgir. Areje a mente para equilibrar.

Horóscopo

Adaptando em “Deus da Carnificina” a peça homô-nima da francesa Yasmina Reza, encenada no Brasil em 2011, o diretor franco--polonês Roman Polanski extraiu o melhor da quali-dade do texto, aliando-se à própria autora como corroteirista e a um notá-vel quarteto de atores: Jo-die Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz e John C. Reilly.Tirando bom partido do

confinamento previsto no texto original de Reza, cuja ação se passa toda na sala de estar de um aparta-mento, Polanski desdobra as muitas nuances de um duelo verbal feroz entre dois casais. Um deles, for-mado pelos pais de um garoto de 11 anos que

agrediu o filho do outro com um pau em um par-que, quebrando-lhe dois dentes. Os dois meninos são colegas de classe.O incidente, corriqueiro

na aparência, é o rastilho de pólvora que vai incen-diar quatro personagens de origens sociais e cultu-rais diferentes, cada um representando posições em choque sobre diversas questões explosivas no mundo atual - o politica-mente correto, a mobiliza-ção por causas do Terceiro Mundo, as regras da vida em comunidade, as dife-renças entre homens e mulheres, os sacrifícios pessoais exigidos pelo ca-samento.Polanski faz justiça ao

texto, assinando um filme

notável por sua intensida-de minimalista ao susten-tar a ironia que se infiltra nas entrelinhas. Além de estar à vontade dentro deste tipo de cinema claustrofóbico, que ele cultivou tão bem em tra-balhos anteriores, como “A Faca na Água” (1962), “Re-pulsa ao Sexo” (1965) e “O Inquilino” (1976), o diretor recebeu um inesperado e desagradável reforço adi-cional: foi durante os sete meses de sua prisão domi-ciliar, em seu chalé na Suí-ça, em 2009, que ele pro-duziu este roteiro..

Diretor Roman Polanski extraiu o melhor da qualidade do texto, aliando-se à própria autora como corroteirista e a um notável quarteto de atores

Polanski reúne Jodie Foster, Kate Winslet e Christoph Waltz em “Deus da Carnificina”

John C. Reily, Jodie Foster, Christoph Waltz e Kate Winslet em cena de “Deus da Carnificina”, de Roman Polanski

A atriz Lindsay Lohan caracterizada como Elizabeth Taylor para o filme para televisão que ela está gravando

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Lindsay Lohan é internada após grave acidente de carro

Lindsay Lohan, 25, foi in-ternada em um hospital de Los Angeles, segun-

do o site “TMZ”.A atriz sofreu um acidente

grave de carro e foi levada à emergência do local.

Ela estava dirigindo seu Porsche preto em uma es-trada quando bateu em um caminhão.

Seu carro teve perda total,

de acordo com a publica-ção.

O vidro do lado do passa-geiro foi estilhaçado e o pa-ra-choques se desprendeu totalmente do carro.

Uma ambulância foi cha-mada, mas a atriz não che-gou ao hospital nela.

De acordo com o site “Gossip Cop”, fontes conta-ram que Lindsay está “ok”.

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Ex-BBB Daniel Echaniz

Vai processar GloboO ex-BBB Daniel Echaniz está colocando a Globo no pare-dão. O modelo entrou com uma ação requerendo sua resci-são contratual com a emissora, a fim de ingressar com outro processo, ainda maior, pedindo indenização por danos mo-rais e materiais. Daniel, que tem contrato com o canal até julho, não conseguiu se desligar ainda da Globo. Teve seu pedido indeferido pela Justiça..

Valesca Popozuda

“Agora É Tarde” bate recordeA participação de Valesca Popo-zuda rendeu recorde de audiên-cia ao “Agora É Tarde”.A polêmica funkeira não só deu entrevista a Danilo Gentili, como deitou na mesa do apresentador e o provocou rebolando ao som de suas músicas. O programa registrou média de seis pontos (cada ponto corresponde a 60 mil residências na Grande São Paulo), a maior do ano.

Leandro Hassum

Meu guarda-roupa é maior que o da minha mulherO humorista Leandro Has-sum revelou seu lado vai-doso no programa “Ho-mens Possíveis”. Segundo contou à apresentadora In-grid Guimarães, ele adora investir em roupas.“Meu guarda-roupa é maior do que o da minha mulher!”, contou.

Celebridades

Resumo das NovelasMalhação

Amor Eterno Amor

Cheias de Charme

Avenida Brasil

Alexia diz a Beatriz que o término do namoro com Gabriel é definitivo. Nelson orienta Apareci-

da a entregar Moisés à polícia. Timtim consola Kiko pela perda do papel de protagonista do seriado. Jefferson ouve Isabela e Filipe comentando sobre Débora e Bernardo. Beatriz conversa com Laura sobre Alexia. Moisés convoca Carcará e Sabiá para trabalhar para ele novamente. Rose fica nervosa com a conver-sa sobre o assalto. Jefferson decide procurar Moisés. Gabriel pede para Natália avisá-lo quando Alexia ligar.

Fernando é resgatado do acidente. Regina briga com Michele e ameaça mandá-la para

fora da cidade. Valdirene se arrepende de ter contado à ex--nora que a colocou na Justiça. Dimas recebe um telefonema avisando sobre o acidente do filho. Fernando pede para Me-lissa avisar a Miriam. Fernando tem uma experiência espiritual durante sua operação. Verbena influencia Miriam para que reze pelo ex-noivo. Gabriel conta para Miriam sobre o estado de Fernando.

Carminha conta para Tufão que foi criada no depósito de lixo. Muricy acredita que Tessália

esteja traindo Leleco. Monalisa e Silas têm sua noite de núp-cias. Carminha inventa uma história para explicar a Tufão por que abandonou Jorginho. Oséas garante que Silas não está doente. Nina comenta com Betânia que Carminha conseguirá enganar o marido de novo. Tufão obriga a esposa a contar a verdade para a família. Débora diz a Jorginho que Tomás é seu meio-irmão. Noêmia e Verônica procuram Cadinho na casa de Alexia.

Samuel admite que pichou a loja de Seu Messias para a mãe. Chayene suspeita que

Tom esteja conspirando contra ela. Inácio briga com Rosá-rio por ciúme de Fabian. Dinha diz a Penha que ama Inácio. Sônia avisa a Sidney que não quer as Empreguetes no casa-mento das filhas. Seu Messias retira a queixa contra Sa-muel. Cida encontra uma foto dos pais e se comove. Sa-muel afirma que Liara o entregou para a polícia para livrar Rodinei e Lygia briga com a irmã.

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CadernoDMacapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Carro&Moto

Hyundai Equus já pode ser comprado no Brasil

Punto ganha uma versão Supersport

Vendas: Civic ultrapassa Corolla em maio

Novo sedã de luxo da montadora sul-coreana já está nas concessionárias do Brasil

O Equus, novo sedã de luxo da Hyundai, tem uma garagem

própria desde o dia 22 de maio. O lançamento da montadora sul-coreana está sendo exposto na mansão do evento de ar-quitetura e design Mostra Black até 24 de junho. A

novidade concorre com automóveis de um seg-mento em que os preços começam em R$ 450 mil – como Mercedes S500. O Audi A8, que também se-gue a mesma linha, custa R$ 535 mil; o BMW 750i, R$ 545 mil; e o Jaguar XJ, R$ 580 mil.

Apesar de ser uma aposta num setor ainda inexplora-do pela Hyundai, o carro não recebeu nenhum evento formal de lança-mento no Brasil. Mas o consumidor que não se en-gane, o Equus 4.6 litros com caixa automática de 8 marchas já está à venda

por aqui. Autoesporte fez contato com revendas que confirmaram a possibilida-de de encomenda com um sinal de R$ 32 000. O valor corresponde a 10% do pre-ço integral do carro: R$ 320 000. O tempo de chegada é estimado entre 30 e 40 dias.

Em agosto, o Punto deve ganhar uma leve reestilização no Brasil.

Mas enquanto a renovação não chega por aqui, na Eu-ropa, o hatch não apenas mudou como ganhou uma versão Supersport, desen-volvida pela Abarth. Limi-tada a 199 unidades, a edi-ção esportiva do carro foi equipada com o arisco motor 1.4 turbo MultiAir de 180 cv, que trabalha as-sociado à transmissão ma-nual de seis marchas. A combinação mecânica per-mite que o Punto Supers-port atinja velocidade má-

xima de 216 km/h e cumpra o 0 a 100 km/h em 7,5 segundo, de acordo com a Abarth.Em termos visuais, as mu-

danças ficam por conta de um novo pacote de equi-pamentos que inclui rodas de 17 polegadas inéditas, faixas adesivas, pintura opaca e pinças de freio vermelhas ou amarelas. No interior, as novidades fi-cam por conta do sistema de climatização dual zone automático, Blue&Me, as-sentos e volantes com de-senho esportivo e pedais de alumínio, entre outros.

Apesar de movimen-tado, o segmento de sedãs médios tinha

um mesmo líder há mais ou menos três anos, aten-dido pelo nome de Toyota Corolla. Reparou que usa-mos o verbo ‘ter’ no passa-do? É porque dados preli-minares da Fenabrave apontam que um antigo best seller está de volta, o

Honda Civic.Segundo a entidade, o

sedã da Honda ultrapas-sou o Corolla no mês de maio em 386 unidades. No total foram emplacados 4.509 Honda Civic contra 4.123 Toyota Corolla. Os japoneses são acompa-nhados de Chevrolet Cruze 2.578, VW Jetta 1.539 e Re-nault Fluenca 1.230.

Top 10 Maio Sedãs Médios

1. Honda Civic – 4.5092. Toyota Corolla – 4.1233. Chevrolet Cruze – 2.7584. VW Jetta – 1.5395. Renault Fluence – 1.2306. Hyundai Elantra – 8027. Kia Cerato – 7648. Fiat Linea – 7269. Nissan Sentra – 70610. Peugeot 408 – 627

Hyundai Equus está disponível na versão 4.6 com caixa automática de 8 marchas e demora cerca de 40 dias pra chegar

Punto Supersport Abarth tem novos itens de série e motor MultiAir

Pinças de freio podem ser amarelas ou vermelhas, conforme os gostos

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D2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de junho de 2012Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

UsadosA Federação Nacional da Distribuição de Veí-culos Automotores (Fe-nabrave), através do seu presidente Flávio Mene-ghetti, tem manifestado sua preocupação com as vendas de carros usados logo depois do Governo Federal anunciar a redu-ção do IPI para carros novos e flexibilização do crédito para financia-mentos. Os estoques nas concessionárias che-gam a 300 mil unidades, segundo o dirigente.

Preço O grande problema do cliente que pretende trocar seu usado, dando de entrada num zero quilômetro – pratica-mente novo, devido às montadoras já terem lançados até modelos 2012/2013 no mercado – é o preço a ser pago no negócio. Com a baixa em até 10% no preço no zero, o “novo-usado” despencou em até 15%, sem contar com as taxas de juros menores do novo negócio e o au-mento nas parcelas de financiamento.

SerroteO plano do Governo Fe-deral para segurar o em-prego dos trabalhadores da indústria automobi-lística e aquecer a eco-nomia com a redução de IPI, por um lado, deu certo com o crescimento de 11,5% nas vendas em maio em comparação a abril deste ano. Se o comparativo for para o ano de 2011 as vendas caíram 9,7% e os licen-ciamentos nos primeiro meses de 2012 recuram 4,8%. Um verdadeiro serrote econômico.

SoluçãoSe o Governo e as finan-ceiras arranjaram solu-ção para as vendas dos zeros, as montadoras querem algum incentivo para a comercialização dos seminovos, já que, por exemplo, no Amapá, praticamente 85% dos negócios com carros novos são feitos com entradas de usados. Os outros 15%, financia-mento total, vendas di-retas e a vista. A flexibili-zação da entrada em várias parcelas e juros mais acomodados po-deriam ser soluções viá-veis.

“Ranking” Com as vendas alcan-çando até maio deste ano 1,36 milhão de uni-

dades, com dados da Fenabrave, as montado-ras continuam na dispu-ta acirrada pelo merca-do com o incremento da mídia nacional. No mês passado, a Fiat ficou na frente com 59.484 uni-dades emplacadas e 21,67% de share (merca-do), seguida pela sur-preendente GM com 54.780 (19,96%), VW 54.337 (19,8%), Ford 24.269 (8,84%), Renault 17.434 (6,35%), Honda (3,93%), Nissan (3,22%), Toyota (3,02%), Hyundai (2,68%), e Peugeot (1,92%).

PDV Na contramão do que foi acertado com o Go-verno Federal para se-gurar os empregos, a GM lançou o Programa de Demissão Voluntária (PDV). Seria uma tática disfarçada para incenti-var as demissões, mes-mo tendo excelente de-sempenho nas vendas. Destaque para picape S10, montada na fábrica de São José dos Cam-pos, (SP) que está fun-cionando nos quatro turnos e que ainda este ano, monta a sua “irmã de luxo” SUV Blazer e a minivan Spin (5 e 7 luga-res), que aposenta as decanas Meriva e Zafira, ainda este mês.

LiderançaAproveitando o “vácuo” do desconto do IPI, a Honda que lançou sua nova geração no final do ano passado, conseguiu depois de um semestre ultrapassar em vendas sua mais tradicional ri-val, o Toyota Corolla, um projeto mais “coroa” que passou recente-mente por uma peque-na “facelift” (plástica). Na comparação dos dois sedãs, design e tecnolo-gia, o Civic deixa o Co-rolla muito para trás. E assim pensaram os clientes no mês passado.

EstratégiaA Fiat manteve sua es-tratégia de vendas utili-zando os números-con-juntos do Uno & Palio para aumentar a distân-cia do VW Gol. Em maio o compacto da Volks vendeu 20.937 unidades (99.294/ano) enquanto o Uno emplacou 17.459 (92.868/ano) e o Palio 12.659 (60.064/ano). A diferença entre a dupla da Fiat e do Volks dispa-rou para 53.638 unida-des. Troféu de liderança a vista para a montadora italiana novamente.

Eduardo Lima e Rafael, sócios na vitoriosa Auto Padrão (Multimarcas de Novos e Semi-novos), que recentemente comemorou cinco anos de boas vendas, são leitores assíduos da coluna. Parabéns pela festa, com depoimen-tos emocionados, inclusive da esposa Fabrícia no colo com a pequena Maria Antonella, com direito a capa da Revista Nossa Gente (JD), contando a interessante história no Amapá e página dupla dos convidados. Parabéns!-x-x--x-x- Gianfranco Petronilo ganha merecida pro-moção no Grupo Orion. Deixa a gerencia de No-vos da Moselli (Ford) para assumir a diretoria de Novos da “holding”. Sucesso!-x-x-x-x- Falar em Gian, o gerente que conseguiu desbancar a Chevrolet no Meio do Mundo, o seu Ford Fo-cus foi devidamente “batizado”. Mas estava no seguro total. -x-x-x-x- Depois de ultrapassar os 6.0 na idade, o diretor de Seminovos da Orion, Miguel Araújo foi a São Paulo fazer uma “revi-são” no coração. Na semana que vem volta com ele “turbinado” na companhia da esposa Lia. –x--x-x-x- Sangue novo na Safira Automóveis (Honda). Assume a gerência a jovem Loise Araújo. –x-x-x-x-“Nos precisamos entender me-lhor a natureza humana, porque o único perigo real que realmente existe é o próprio homem”. (Carl Jung). –x-x-x-x- Contribuição da coluna para o Rio+20. –x-x-x-x- Freando...e torcendo pelo sucesso da conferência. –x-x-x-x- Bom Do-mingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

Ford organiza pré-lançamento da nova geração EcoSport Entramos no QG da Ford e revelamos todos os detalhes da geração global do novo Eco, que estreia em junho. Confira os detalhes na matéria

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O ano começou agita-do na Ford. Logo no dia 4 de janeiro, a

marca reuniu a imprensa em Brasília (DF) para apre-sentar sua grande atração de 2012: a geração global do EcoSport. A data não foi escolhida à toa, pois coinci-dia com a primeira apari-ção pública do modelo, no Salão de Nova Délhi, na Índia, onde o jipinho tam-bém será vendido em bre-ve. Menos de uma semana depois, numa manhã chu-vosa, era nossa vez de co-nhecer o Eco mais intima-mente. E agora revelamos todos os detalhes que a Ford não contou na coleti-va.Mesmo depois de apre-

sentado ao mundo, o pro-tótipo do Eco está guarda-do a sete chaves. Nosso encontro ocorreu numa ala da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), onde o modelo estava coberto por três capas no momento em que chegamos. Ao retirar as coberturas, a surpresa. Eu já havia visto o jipinho em fotos, mas ao vivo a im-pressão é ainda melhor. E olha que estamos diante da versão final, basicamen-te. “Apenas os faróis terão desenho interno mais sim-ples, sem o uso de leds como no conceito”, afirma João Marcos Ramos, desig-ner-chefe do estúdio brasi-leiro da Ford. Em relação ao modelo que deixa de ser produzido em feverei-ro, o novo EcoSport chama atenção pelo aspecto bem mais agressivo. A dianteira com o “bocão” de filetes cromados e os faróis es-treitos chega a lembrar a do Land Rover Range Ro-ver Evoque. Também se destacam as laterais com “ombros” bem definidos e a coluna traseira preta, que faz o vidro lateral parecer integrado ao traseiro.Aliás, a coluna “oculta” é

um recurso que faz ligação com a primeira geração do jipinho, assim como o este-pe na tampa traseira, que gerou polêmica durante o projeto. O chefe global de design do grupo Ford, J. Mays, defendia que o

pneu sobressalente expos-to era uma solução anti-quada, mas a voz do povo venceu a disputa: o estepe externo foi mantido depois que as clínicas com consu-midores brasileiros apon-taram que o item era fun-damental para dar “identidade off-road” ao carro. Por falar em clínicas, o designer Marcos Ramos revela que o EcoSport foi o modelo mais bem avaliado da história da Ford nesse tipo de pesquisa com po-tenciais clientes. Sem dúvi-da, um motivo de orgulho para os 83 designers do estúdio de Camaçari (BA). A fábrica baiana, inclusive, terá a primazia de produzir o novo EcoSport, antes do restante do mundo.Ainda sobre a questão do

estepe, como ficou a segu-rança nos crash tests? Se-gundo a Ford, o Eco global atende a todos os requisi-tos dos testes de impacto internacionais, ou seja, a marca garante que o este-pe saliente não será pro-blema em caso de colisão traseira. E a segurança do modelo também virá dos novos equipamentos: as-sim como o New Fiesta, do qual herda a plataforma, o EcoSport terá freios ABS e até sete airbags nas ver-sões mais caras, sem falar do ESP. Outro recurso vin-do do New Fiesta será o sistema Sync de entre-tenimento, que “ c o n v e r s a ” com celu-lares e

traz entrada para iPod.O mocape dessas fotos

ainda não tem interior – é um modelo feito de uma espécie de isopor indus-trial, bastante rígido. Mas espere algo na linha do B--Max europeu, a versão minivan do New Fiesta, tanto no painel quanto no desenho das laterais de portas. “O painel traz ele-mentos do Fiesta, mas tem personalidade própria”, antecipa Ramos. Outro cui-dado especial do projeto se refere ao acabamento, o principal ponto fraco da primeira geração do Eco. “A qualidade de constru-ção dará um grande salto”, diz outra fonte da marca.A Ford não revelou nada

sobre dimensões, mas aproveitamos a sessão de fotos para, discretamente, tirar as medidas do novo Eco. E o que constatamos foi que o porte em geral será muito próximo ao do modelo anterior: o entre--eixos manteve os 2,49 m, enquanto a largura au-mentou para 1,75 m (con-tra 1,73 m) e a altura bai-xou de 1,68 m para 1,65 m (com rack), o que evidencia o aspecto mais esportivo da nova geração. Curiosa-mente, o comprimento também se revelou menor (4,17 m contra 4,23 m), mas pode ser que o protótipo n ã o

tenha exatamente a mes-ma proporção do carro de produção. Portanto, é algo que vamos ter de esperar para confirmar na ocasião do lançamento. O que po-demos adiantar é que as rodas do conceito são aro 17, com pneus Michelin 205/55 R17.O lançamento está pre-

visto para junho, logo após o da nova Ranger, marca-do para maio. O jipinho chegará com motores flex 1.6 16V Sigma (115 cv) e 2.0 16V Duratec (148 cv) – o propulsor 1.0 Ecoboost, que será usado em alguns mercados, sofreria aqui com a má impressão deixa-da pelo 1.0 Supercharger dos primeiros EcoSport, conta um informante da Ford. As versões de acaba-mento são conhecidas: XLS (1.6) e XLT (1.6 e 2.0), além da 4WD, com tração inte-gral. Diferentemente dos modelos de tração diantei-ra (com suspensão por eixo de torção na traseira), os 4x4 terão suspensão multi-braço atrás. As versões au-tomáticas (somente 2.0) deverão usar o mesmo câmbio de quatro marchas do modelo atual, pois a Ford ainda não teve tempo de desenvolver a transmis-são Powershift de seis ve-locidades e dupla embrea-gem para o novo EcoSport

brasileiro.

Faróis e grade do novo EcoSport foram inspirados no Ford Territory australiano

D3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 03 e 04 de junho de 2012Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Muitos fatores podem comprometer o desempenho seu carro, siga algumas di-cas para conservá-lo e mantê-lo sempre pronto para mais uma volta

China terá Mini olímpicoA China é uma potência olímpica – foi a primeira colocada nos Jogos de 2008,

com 51 medalhas de ouro e 100 no total. Já a Mini é uma potência de marketing. Junte as duas informações e surge daí uma edição especial do Mini para a China com o tema Olimpíadas.

O Mini especial para as Olimpíadas de Londres, terra da marca, terá faixas dou-radas na carroceria e, só isso mesmo. O motor é o mesmo 1.6 THP, que equipa a gama Mini e parte dos carros da Peugeot. A estreia do modelo no mercado chinês, fã do carrinho, acontece em julho.

Dodge Durango e Avenger vão sair de linha Sergio Marchionne, o Sr. Fiat, continua a brandir seu machado e decepar cabe-

ças, ou melhor, motores, reduzindo ao máximo o catálogo da Chrysler e Dodge. Depois do anúncio de morte do Chrysler Town & Country e do Jeep Compass, desta vez sobrou para o Dodge Avenger e Dodge Durango. Foi o que disse Marchionne para o Automobile Magazine, confirmando que o Dodge Avenger encontra o seu fim em 2014, enquanto o Dodge Durango irá ser produzido até 2016. A morte do vinga-dor já era esperada, para que a Chrysler pudesse focar sua atenção no sedã Chrys-ler 200. Já o SUV Durango deve dar espaço para o Maserati Kubang e a ressureição do Jeep Wagoneer, ambos com a mesma plataforma do Durango.

Jovem do Sri Lanka cria carro elétrico mais barato do mundo

Um camarada de 26 anos do Sri Lanka criou um carro elétrico bem interessante. O jovem empreendedor tecnológico desenhou este carro chamado Elca (Eletric Car). O carro foi construído pelo valor de US$ 22.853.

O pequeno elétrico “amigo do meio ambiente” foi totalmente criado, concebido, e projetado por Nilanga Senevirathne, sendo que 60% dos materias foram encontra-dos no mercado local. Nilanga dissse que o Elca custará algo em tonor de US$ 4.571, o que faria este um dos elétricos mais baratos do mundo – talvez o mais ba-rato de todos.

O carro tem tração traseira e pesa 600 kg, sendo 240 kg apenas das baterias. Ele é capaz de viajar 80 a 100 km com uma única carga. Sua velocidade máxima é de 60 km/h e são necessárias oito horas para recarregar totalmente as baterias. Aguar-de o pequeno elétrico para 2013.

Kia Mohave 2013 ganha motor 3.0 dieselO Kia Mohave chegou à linha 2013 com novidades. O utilitário esportivo agora

pode ser equipado com o motor 3.0 a diesel, que atende às exigências do Proconve L6, associado a um novo câmbio automático de oito velocidades.

São duas versões. A de entrada, chamada H.670, custa R$ 169.900 e leva sob o capô o motor a gasolina 3.8 litros V6 DOHC de 24 válvulas CVVT. Já a topo de linha H.570, parte de R$ 189.900 e vem equipada com o 3.0 litros V6 DOHC capaz de gerar 256 cv.

Mercedes atualiza SLS AMG e adiciona GT ao nomeNão se engane, o Mercedes-Benz SLS AMG GT não é uma versão separada do

picante SLS AMG, ele é uma atualização completa que veio para substituir a linha. Disponível nas versões cupê e conversível, ele chegará em novembro com mais 20 cv e uma suspensão retrabalhada. Os 20 cv extras são bem-vindos para o motor 6.2 V8 herdado do SLS AMG, agora chegando a 583 cv, contra os 571 cv que possuía.

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhesConservando seu carro

Motor: nunca ultrapasse o limite de giros

Sistema de freios: qualquer resíduo pode comprometer o funcionamento

Pneus: cuidado com os indicadores de desgaste

Acionar com insistência a ingnição pode descarregar a bateria

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Motor :Não permita, de

maneira nenhuma, que o motor trabalhe em rotações muito baixas. An-dar, por exemplo, a 40 Km/h em quarta marcha, representa uma carga mui-to forte para o motor.Da mesma forma, nunca

ultrapasse o limite de giros. Ir além dar faixa vermelha do conta giros pode com-prometer a vida útil do mo-tor e, em situações extre-mas, entortar válvulas, quebras as bielas ou danifi-car o bloco do motor. Mes-mo no inverno, não deixe o motor funcionando muito tempo para aquecer. A temperatura ideal é atingi-da mais facilmente com o carro em movimento. Basta dirigir com suavidade. Nas

trocas de óleo, jamais colo-que o líquido além do nível indicado. O excesso acaba sujando as velas, prejudi-cando a queima de com-bustível. O carro vai acabar perdendo potência e con-sumindo mais combustível. Para garantir medição pre-cisa, sempre faça a verifica-ção dos níveis de óleo e água com o motor frio. Faça sempre as revisões e trocas de componentes no prazo recomendado pelo fabricante. Nunca abra a tampa do reservatório de água com o motor quente. Isso acaba despressurizan-do todo o sistema, gerando bolhas de ar que podem prejudicar a circulação da água e, em uma situação extrema, levar ao supera-quecimento do motor.

Sistema de freios :Ao descer uma ladeira,

procure usar a mesma marcha que colocaria se estivesse na subida.Jamais utilize o ponto

morto, pois os freios não conseguir segurar o veícu-lo em uma situação de emergência. Além disso, o maior esforço dos freios pode levar os discos e pas-tilhas ao superaquecimen-to. O carro pode ficar sem freios. Cheque mensal-mente o nível do fluido de

freio. Quando for comple-tá-lo, tome cuidado para não deixar cair nenhuma partícula de sujeira. Qual-quer resíduo pode com-prometer o perfeito fun-cionamento do sistema. Ao aproximar o carro de cruzamentos e semáforos, tire o pé do acelerador e mantenha a marcha enga-tada para que o motor di-minua a velocidade do carro. Você evita freadas bruscas e preserva discos e pastilhas de freio.

Transmissão :Não descanse o pé no pe-

dal da embreagem en-quanto dirige. Este é um hábito muito comum entre os motoristas, mas que pode provocar a queima do disco da embreagem. Além disso, os rolamentos e o volante do motor po-dem ser danificados. Quan-do parar em ladeiras, ja-mais segure o carro pisando no acelerador e na embrea-gem ao mesmo tempo.

Esse procedimento, além de aumentar o consumo de combustível, desgasta o conjunto de disco e platô da embreagem, diminuin-do sua vida útil. Ao parar em semáforos, é aconse-lhável colocar o câmbio em ponto morto, evitando ficar com a embreagem aciona-da por muito tempo. Esse procedimento, por mais simples que pareça, ajuda muito a prolongar a vida útil de todo o conjunto.

Sistema elétrico :Não tente dar a partida

por mais de sete segundos seguidos. Se necessário, aguarde vinte segundos entre cada nova tentativa. Acionar insistentemente a ignição pode acabar des-carregando a bateria. Não utilize detergente comum no reservatório de água do limpador de pára-brisas. Coloque apenas produtos indicados pelo fabricante, pois a oleosidade de certos produtos podem acabar forçando a bomba elétrica. Além disso, a borracha das paletas pode ficar resseca-da, forçando uma troca desnecessária. Evite acionar a bomba elétrica do limpa-dor por mais de 30 segun-dos ou com o reservatório vazio, porque isso pode danificá-la. Carro com inje-ção eletrônica requer cui-dados especiais na hora de se fazer a ligação direta (popularmente conhecida como “chupeta”). Siga os seguintes passos :

1- Ligue o carro para pro-ver energia.2- Conecte primeiro os

pólos positivos de cada cabo e, em seguida, os pó-

los negativos.3- A seguir, acelere o car-

ro para liberar a energia em marcha lenta (cerca de 1500 rpm).4- Acione a chave do car-

ro que está recebendo a energia.5- Depois que ele pegar,

ligue o farol alto e o de-sembaçador elétrico (dis-positivos que consomem mais energia, evitando va-riações de corrente que po-dem prejudicar o funciona-mento da injeção).6- Só então desconecte

os cabos.

Economia de combustível Evite freadas e aceleradas

bruscas. Não acelere des-necessariamente, seja com o carro parado ou em mo-vimento. Sempre que pos-sível, rode com as janelas fechadas. Dessa maneira, a resistência do ar diminui, propiciando uma boa eco-nomia de combustível. Faça verificações periódicas dos filtros de ar e de combustí-vel, trocando-os nas quilo-metragens recomendadas pelo fabricante do veículo. Jamais ultrapasse a capaci-dade de carga de seu veí-culo.

Pneus :Os sulcos existentes nos

pneus não podem ter pro-fundidade inferior a 1,6 mi-límetros. Os pneus trazem indicadores de desgaste. Estão localizados em seu costado, entre os sulcos e em alto-relevo. Quando eles se tornam visíveis, che-gou a hora de substituir o pneu. Evite rodar com pneu vazio: o estrago pode atin-gir a roda. Em caso de fu-ros, pneus em bom estado aceitam consertos sem problemas, podendo rodar ainda por muitos quilôme-tros. Mas fique atento: ob-serve se o borracheiro utili-za ferramentas e materiais adequados. Nunca permita que ele retire o pneu com uma marreta, pois há o pe-rigo de prejudicar tanto a estrutura do pneu quanto o aro da roda. No caso de es-tragos maiores, como um corte, o ideal é procurar o atendimento ao consumi-dor do fabricante do pneu. O conserto em borracharia pode gerar uma bolha e problemas futuros. Evite di-rigir em alta velocidade, pois exige maior esforço da carcaça, provocando supe-raquecimento e acelerando o desgaste.Fazer curvas em alta velo-

cidade forçam o atrito, cau-sando desgaste excessivo nas laterais da banda de rodagem. Evite freadas e arrancadas bruscas, que fa-vorecem o desgaste irregu-lar. Subir e descer a guia da calçada pode causar cortes ou quebras na estrutura do pneu. Evite ao máximo esse tipo de manobra. Ao esta-cionar, não encoste a late-ral dos pneus no meio fio. Esse procedimento pode resultar em separações na estrutura. Não estacione sobre óleo, solventes ou outros derivados de petró-

leo. O contato dos pneus com esse tipo de produto agride a estrutura do pneu e pode provocar um des-gaste prematuro. Não rode com excesso de carga no veículo: pode haver defor-mação e quebra da estru-tura dos pneus, além do comprometimento de todo o sistema de suspensão. Evite ao máximo impactos violentos em buracos ou obstáculos. Podem surgir bolhas ou mesmo haver a quebra da estrutura do pneu

Outras Dicas :1 - Se o seu carro possui

ar condicionado, no inver-no, acione-o por pelo me-nos trinta minutos no perí-odo a cada trinta dias. O sistema pode ficar com o funcionamento compro-metido com a falta de utili-zação.2 - Ao fechar a tampa do

capô, o ideal é soltá-lo a cerca de um palmo de altu-ra. Evite apoiar-se em áreas flexíveis para não amassá--la.3 - Nunca utilize palhas de

aço para limpar os vidro de seu automóvel. Use limpa--vidros ou álcool com jor-nal, que não deixa vestígios de fiapos como o pano.4 - Se o vidro traseiro pos-

sui desembaçador, cuidado ao limpar a parte interna. Jamais utilize produtos abrasivos, nem encoste ob-jetos pontudos ou cortan-tes, para não danificar os filetes de aquecimento.5 - Jamais pulverize a par-

te inferior do carro com querosene ou óleos mine-rais, procedimentos que são muito comuns nos postos de gasolina. Esse tipo de produto resseca as borrachas e acaba estra-gando lonas e pastilhas de freio.

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012 Túlio Pantoja- tuliopantoja@jdia.com.br

Click JD

Dj jackeline Sanches do Projeto Reggae Pela Vida

Thaís Waldeck

Advogado Americo Diniz e seu irmão Francisco Diniz festejando seu aniversário na última quarta-feira

Iraçu Colares completou 61 anos de idade, o mesmo encontra-se em Brasília restabelecendo a sua saúde

Ediana Franklin ao lado da diretora do DECOMALAP Rosiane Almeida

Josi Di Lima , cantora amapaense em recente visita ao RJ representando o Amapá na gravação do video clip para inauguração da TV digital na Rede Globo, na foto com a produtora do evento

Momento de apagar as velinhas Advogado Americo Diniz e família

Todo o charme de Karina Souza

Camila Lima

Natália Lobato e Renata Sanches...descontração total

CadernoEMacapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Economia&Negócios

Para 9,4% o que pesa na hora da compra são os descontos para quem usa as redes sociais

Segundo pesquisa, a boa propaganda da marca aparece em segundo lugar como incentivo de compra, com 10,4%

Promoção é o principal motivo que leva consumidores a comprar pela internet

Para 31,2% dos consu-midores brasileiros, as promoções são as prin-

cipais influenciadoras para o consumo pela internet.

Segundo a pesquisa Em-presas e Consumidores nas Mídias Sociais, realizada pela Jeffrey Group e Ideafix durante a 5ª edição da Campus Party Brasil, a boa propaganda da marca apa-rece em segundo lugar como incentivo de compra, com 10,4% das respostas.

Para 9,4% o que pesa na hora da compra são os des-contos para quem usa as redes sociais, seguidos pe-los 8,2% que acreditam que empresas que dão detalhes sobre o produtos ganham a preferência.

O custo e benefício pesa

mais para 7% dos consumi-dores, já a sustentabilidade e as ações sociais se desta-cam para 5,6% dos inter-nautas.

Outros motivos de incen-tivo destacados pelos inter-nautas foram: bom atendi-mento ao cliente (5%), oferecer brindes e prêmios (4,8%), relatos positivos dos consumidores (3,6%), ter produtos inovadores e di-ferenciados (1,6%), ser atu-ante nas redes sociais (1,2%) e suporte pós-venda de qualidade (1,2%).

RejeiçãoAs opiniões negativas de

outros consumidores na in-ternet, influenciam 22,4% dos internautas a rejeita-rem determinado produto.

Para 11,8%, ações invasi-vas por parte da marca são motivos para rejeitarem o produto, enquanto 10,8% afirmam que o mau atendi-mento ao cliente influencia.

Outros motivos para a re-jeição de um produto se-gundo os internautas en-trevistados é a propaganda enganosa (7,8%), falta de ética (6,2%), má qualidade do produto (4,2%), preços abusivos (4%), falta de in-formação sobre o produto (3,8%), marketing apelativo (3%), discriminação e pre-conceito (2,8%), não cum-primento da data de entre-ga (2,4%), marketing mal feito ou sem criatividade (1,8%) e exploração de me-nores e trabalho escravo (1%).

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Carreira de programador de aplicativos atrai jovens e pode pagar até R$ 10 mil

A carreira de progra-mador de aplicativos é nova, mas já está

ganhando destaque entre jovens que buscam uma profissão dinâmica e com altos salários.

A princípio, qualquer um pode fazer um softwa-re. Não há pré-requisitos de escolaridade e nem tem que fazer faculdade para estar habilitado. É im-portante, entretanto, que a pessoa goste de lidar com computador e celular, e saiba configurar alguns programas.

De acordo com Lucas Longo, diretor da escola IAI (Instituto de Artes Inte-rativas), que oferece cur-sos de criação de aplicati-vos para smartphones e tablets, um bom progra-mador pode ganhar até R$ 10 mil por mês.

— O aplicativo pode ser feito por um progra-mador de sistemas, que

não precisa ter curso su-perior. Mas não basta sa-ber códigos, também tem que entender de de-sign e navegabilidade. As empresas querem um profissional múltiplo, que pense no desenho do aplicativo e na maneira como ele vai funcionar no celular.

Formado em ciências da computação há dez anos, Maurício Maia criou em 2011 o aplicati-vo Moove Taxi, que ajuda a chamar táxi pelo celu-lar. Para Maia, é fácil ter uma ideia de aplicativo. O difícil é encontrar quem faça um bom pro-grama.

— Muita gente tem uma ideia e acha que basta fa-zer o aplicativo para ele estourar. É importante que o programa funcione bem e não trave. Também ajuda se ele for bem divul-gado, porque, com a

quantidade de aplicativos que temos hoje, fica difícil saber o que é bom de ver-dade.

Maia diz acreditar que o treinamento é o melhor caminho para quem quer criar seu próprio software.

— Tem que começar com a programação bási-ca, depois avançar para códigos mais complexos. Quem quiser se aprofun-dar pode procurar cursos específicos.

Mercado em ascensãoPara o coordenador do

curso de design de games da Universidade Anhembi Morumbi, Delmar Galisi, o mercado de dispositivos móveis está em ascensão e é oportunidade para jo-vens que gostam de jogos e tecnologia.

— É desejável que o programador goste de jo-gar, mas não só isso. Ele precisa criar novas mecâ-

nicas de jogo, conhecer o contexto em que o game está inserido e as novas tecnologias digitais. E ser apaixonado pela área.

Segundo Galisi, 90% dos alunos do curso são rapa-zes que jogaram videoga-me a vida toda. Ainda as-sim, ele acredita que isso não é pré-requisito para começar na área.

— Também é impor-tante gostar de cinema, história em quadrinhos, mitologia, antropologia e cultura brasileira.

Faça você mesmoPedro Franceschi tem

apenas 15 anos e ainda não terminou a escola nem fez cursos específi-cos, mas já trabalha crian-do aplicativos.

— Comecei a progra-mar quando tinha oito anos, assim que o iPhone foi lançado. Nunca fiz nenhum curso. Aprendi

tudo que sei pelo Google.O jovem, que adaptou

o aplicativo Siri, do iPho-ne, para o português e criou um aplicativo para tablets, garante que ga-nha bem com os jogos.

— Minhas ideias vem de coisas que eu acho que poderiam existir em

iPads e iPhones, mas não existem. São programas que eu acho que seriam interessantes e funcio-nais. Se você tem uma ideia excelente e boas pessoas para executá-la, é possível fazer bastante dinheiro desenvolvendo aplicativos.

Pesquisa revela que o bom atendimento influi nos gastos do cliente

Que o vendedor está ligado diretamente ao cliente, todo

mundo sabe. Mas, esse relacionamento é ainda mais importante no caso das lojas de materiais para construção. “Cada vez mais as pessoas bus-cam funcionários que co-nheçam bem os produ-tos a serem vendidos. O bom conhecimento do vendedor é fundamen-tal”, afirma o professor Claudio Felisoni de Ânge-lo, coordenador do Pro-grama de Administração de Varejo da Fundação de Administração da FEA/USP (Provar).

Em pesquisas realiza-das nos últimos dez anos, o Provar identificou di-versos problemas e as principais exigências do consumidor final desse

setor. “Os gastos do cliente estão diretamente relacionados ao bom atendimento do vende-dor. Dos entrevistados na pesquisa, a maioria qu3e classificou o atendimento como ruim, gastou, em média, R$ 18,50. Já os que responderam ótimo, gastaram R$ 125,00”, afirma o coordenador. Entre outros dados rele-vantes da pesquisa des-taca-se a importância que o consumidor dá para fatores vitais de uma loja. No quesito “muito importante”, aparece em primeiro lugar os preços baixos (92,5%). Em segui-da está o desconto para pagamento à vista (86,3%) e em terceiro está a variedade de produtos da loja de materiais de construção.

O que importa para o consumidor

E2JDEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012Economia&Negócios

Augusto Cury em seu livro Nunca desista de seus Sonhos es-

creveu “qualquer pessoa que quer ser perfeita de-mais estará apta para ser um computador, mas não uma pessoa completa”.

A partir deste pressupos-to é de extrema importân-cia compreender que para as pessoas os processos de orientação e reorientação serão uma constante. E re-organizar a vida exige paci-ência, tolerância conosco mesmo, fé em nossas ca-pacidades, corageme sa-bedoria para reorientar propósitos e crenças.

Neste interim, estaremos rodeados de telespectado-res, como em um campo de futebol, teremos uma torcida a favor e a torcida do contra, uns gritarão nos estimulando e comemora-rão de coração aberto cada passo para o sucesso, ou-tros de olhos fitos e aten-tos em cada movimento, desejarão o nosso fracasso. Ehaverão, aqueles que es-tarão na expectativa para mudar de lado, logo que sentir que teremos algo pra dar.

Pois é, vamos analisar um pouco o processo de reo-rientação pessoal, fazendo uma analogia a uma mu-dança de casa. Todos nós um dia já experimentamos como é uma mudança de endereço. E aí vejamos, por que nos mudamos? 1. Um dos motivos pode ser a grata satisfação de con-quistarmos a casa própria. 2. Outro motivo, pode ser que apesar de já termos uma casa própria, conquis-tamos uma outra residên-cia dentro dos nossos no-vos padrões de exigência. 3. Também pode ser que sejamos obrigados a mu-dar pelo fato das circuns-tancias exigirem uma redu-ção de custo para nos adequarmos a um novo orçamento.

Pensemos, em todos os casos, independente dos

A vida da gente

motivos,teremos que come-çar verificando o que vai ficar e o que continuará nos acompanhando nesta nova fase da vida. Algumas coisas doaremos, outras irão para o lixo e outras marcadas por um valor monetário ou basi-camente emocional, nos acompanharão como ânco-ras da nossa existência. Aí fa-remos a seleção. Distribuire-mos em caixas e esta parte será relativamente rápida. Quando chegado o dia da mudança, precisaremos da ajuda de outros que carrega-rão os objetos pesados e com muito cuidado, os obje-tos mais frágeis. Tudo será carregado em um caminhão e faremos o caminho em di-reção ao lugar que nos espe-ra. Então chegaremos a nova residência... e agora? Olhare-mos para todas aquelas em-balagens, e pensaremos... agora, é colocar cada coisa em seu devido lugar, pense... na mão de obra!

Vamos reportarmo-nos a nossas vidas e nossas empre-sas, apesar de que pensando bem nossa vida é a nossa maior empresa. Um dia a gente chega a conclusão de que algo precisa ser reorien-tado, e aí entramos na fase de analisar os atos, fatos, pro-cessos, equipes, líderes. Veri-ficamos que há situações que precisarão ser totalmente modificadas, outras deverão ser abolidas, retiradas defini-tivamente das nossas práti-cas e há as que deverão continuar,pois estas nos con-duziram até aqui, com a mar-ca da energia e da força para o sucesso.

Chegada a hora de pensar os novos procedimentos, precisaremos do apoio de pessoas que por acreditarem em nossos projetos nos aju-darão a refletir sobre melho-res práticas pessoais ou em-presariais que sejam mais viáveis para aquela circuns-tância. E aí faremos o cami-nho, na estrada poderá ter alguns “buracos” ou mesmo “atoleiros” coragem, você tem todos os conhecimentos

necessários para superar este desafio. Suas memó-rias de fatos passados po-derão interferir trazendo uma certa descrença a res-peito das suas capacida-des, confie em si mesmo, este é um novo momento onde você carregado de novas experiências certa-mente terá um desempe-nho mais brilhante. Sua ir-ritação a cada situação difícilaparecerá, seja tole-rante consigo mesmo, você é gente e como tal é carregado de possibilida-des. Conte com a sabedo-ria acumulada a cada reali-zação bem sucedida ou não, quando você acertou foi um momento de ale-gria marcado pelo suces-so, quando você errou, não tenha dúvida, o aprendizado ocorreu, pois a única coisa que aconte-ceu é que foi constatado que naquele momento, aquela estratégia não era a indicada para a solução do seu problema. Sempre me chama atenção a cora-gem e a persistência de Thomaz Edson, que errou mais de duas mil vezes an-tes de conseguir entregar a humanidade a certeza de que era possível repro-duzir a luz, seu projeto não era inacabado, o quanto houve de melhoria neste aspecto, mas ele foi fun-damental. E olha a gente hoje usufruindo, contem-plando a cada anoitecer o mistério da luz. Como ele muitos cidadãos e cidadãs que ousaram tentar nova-mente, nos mostraram que o impossível é aquilo que a gente não teve co-ragem de tentar ou se ten-tou, não teve a audácia de continuar tentando esta-belecendo novas estraté-gias até alcançar a meta desejada.

O sucesso é fruto da tei-mosia, da busca, dos erros, das angustias, das incom-preensões, e quando final-mente é alcançado, tudo isso se transforma basica-mente, em tentativas e en-saios a ser celebrado em grande estilo no palco da vida!

Psicóloga Conceição Teixeira

conceicao@accrh.com

CONCEIÇÃO TEIXEIRAPsicóloga

Veja os cursos para o mês de junho

18 a 22 de junho tem o curso

“Birras e a Formação da Personalidade”.

27, 28 e 29 de junho tem o curso de Couching e Mentoring

Empresas valorizam bom relacionamento dentro das empresas

A maioria das pessoas passam muito tempo no trabalho, afinal

são pelo menos oito horas de trabalho diário. No final do ano, tirando os 30 dias de férias temos cerca de 1.760 horas trabalhadas. Portanto, certamente você passa muito mais tempo do lado dos colegas de trabalho do que com sua família, ou até mesmo, do tempo em que você se de-dica a você.

E, é justamente por isso, que devemos valorizar o bom relacionamento no ambiente de trabalho, sendo este um dos pontos mais valorizados pelas empresas.

Afinal, o relacionamento é algo mais que necessário e sim imprescindível, pois relacionar-se bem com os colegas de trabalho é fun-damental para o seu su-cesso dentro da empresa, sendo também funda-mental para o sucesso pessoal. Isso pode ser comparado até mesmo com uma boa formação acadêmica, mas a única di-

ferença é que no relacio-namento não temos que passar na universidade para aprender isso, algo que aprendemos no dia a dia e em situações que nos são colocadas. É claro que encontramos pessoa com gênios, caráter e persona-lidade muito distinta, mas que tudo dê certo é neces-sário disposição, esta é a palavra-chave para um bom relacionamento com os outros. Mas, além disso, há também os fatores ex-ternos, os quais influen-ciam diretamente no ren-dimento pessoal de cada pessoa, afinal quem nunca se irritou com um colega de trabalho porque ele não entendia as coisas.

Seria ótimo se houvesse uma fórmula mágica, mas infelizmente não há, por isso, o segredo e a base de tudo é o respeito em rela-ção às particularidades de cada um, afinal é necessá-rio respeitar para ser res-peitado em suas ideias, sonhos, realizações e cria-ções.

Quando falamos de res-

peito, devemos saber que junto dele está à paciência com aqueles que tem mais dificuldade em empenhar suas funções, as quais conseguimos fazer de olhos fechados, alegria e positivismo para que tudo dê certo nos projetos da empresa e autenticidade diante de qualquer situa-ção.

Talvez isso possa ser a receita mágica para a cria-ção de um bom ambiente de trabalho, onde as pes-soas se sintam a vontade e bem com o trabalho, reali-zando as atividades em equipe com prazer e satis-fação, trazendo ótimos re-sultados para a empresa.

A empresa é um dos me-lhores lugares para se de-senvolver um bom espírito de equipe, sendo este um fator de extrema impor-tância para o sucesso pro-fissional de qualquer pro-fissão, afinal o mercado está ficando cada vez mais dinâmico para atender as demandas que surgem no âmbito profissional. Por isso, é necessária a troca

de informações sobre o trabalho, visando não so-mente o contato entre as pessoas, mas também a conscientização de que a cooperação para o suces-so profissional é essencial na obtenção de bons re-sultados.

Para que haja um bom relacionamento no am-biente de trabalho é ne-cessário que os lideres es-tejam sempre de olhos abertos, prestando aten-ção em tudo que acontece ao seu redor na empresa como um todo.

Muitas empresas fazem ações internas para intera-gir seus profissionais e au-mentar o laço de amizade e profissionalismo entre eles, criando a proximida-de, respeito às diferenças, troca de experiências, es-pírito de competição e va-lores como a amizade.

Para ter sempre um am-biente corporativo saudá-vel com uma boa intera-ção entre as pessoas é necessário:

Se for chefe, seja um modelo para a sua equipe e lembre-se que a lideran-ça começa na forma de lí-der, o qual pensa e se comporta de maneira na-tural, não subindo o cargo que lhe possui;

Cada pessoa que com-põe a equipe possui suas motivações individuais e necessidades, por isso, de-ve-se sempre respeitar as peculiaridades de cada um;

Jamais se coloque em uma posição acima dos outros, mas sim como uma pessoa facilitadora e par-ceira, lidando com todas as resistências individuais;

Haja sempre com a ver-dade, procurando influen-ciar as pessoas de maneira positiva para que as mes-mas se aprimorem e mu-dem seus eventuais hábi-tos negativos;

Tenha foco, delegue res-ponsabilidade, sendo as-sim considerado uma pes-soa desenvolvedora de equipe;

Valorize o potencial de cada um, tentando reco-nhecer os aspectos de cada um que precisam ser desenvolvidos, ajudando cada um em seus momen-tos difíceis e celebrando os momentos de vitória, de-senvolvendo assim maior autoconfiança, melhora da autoestima e superação dos limites;

Seja uma pessoa catali-sadora de resultados, en-tenda o que é preciso ser feito, defina as metas, fo-que em seus objetivos, ne-gocie seus interesses e faça com que todas as pessoas percebam o senti-do de suas ações, moti-vando todos a atingirem seus resultados;

Jamais condene alguém, trabalhe com forca e quali-dade, deixando de encarar um erro como fracasso, pois ao invés de se punir, vá atrás do sucesso;

Incentive sempre a troca de conhecimentos e expe-riências entre os membros da equipe.

A empresa é um dos melhores lugares para se desenvolver um bom espírito de equipe

Bom relacionamento é algo mais que necessário e sim imprescindível no ambiente de trabalho

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E3JDEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012Economia&Negócios

Mais da metade também diz ter passado mais tempo trabalhando em 2011 do que em 2010

81% dos brasileiros declararam que gostam do que fazem e 83% acreditam que alcançaram mais resultados em 2011

Brasileiros estão mais felizes e produtivos no ambiente de trabalho, mostra estudo

No Brasil, os profissio-nais estão encon-trando formas me-

lhores de equilibrar a vida pessoal e o trabalho e es-tão mais felizes com o em-prego do que em anos an-teriores.

81% dos brasileiros de-clararam que gostam do que fazem e 83% acredi-tam que alcançaram mais resultados no ano passado em relação a 2010, segun-do um estudo global da Regus. A pesquisa foi feita com com 16 mil profissio-nais em mais de 80 países.

Na comparação com ou-tros países, o Brasil teve al-guns dos números mais positivos e foi o que mais avançou no índice de equi-líbrio entre trabalho e vida pessoal, saltando 45 pon-tos --para 151-- de 2010 para 2011. O Brasil perde apenas para o México, que tem 153 pontos. A média global é 124.

Mais de 70% dos brasilei-ros dizem ter acumulado

funções durante o último ano, caracterizado pelo ambiente de negócios ins-tável por causa da crise fi-nanceira. Mais da metade também diz ter passado mais tempo trabalhando em 2011 do que em 2010.

No entanto, o número de brasileiros que considera que passou mais tempo longe da família na compa-ração entre os dois perío-dos é um dos menores do mundo, cerca de 15%, e metade dos profissionais se diz satisfeita com o tem-po que tem para ficar em casa e cuidar de assuntos pessoais.

Isso pode ser explicado pela maior atenção que as empresas estão dedicando a práticas de flexibilidade: 59% dos brasileiros dizem que as companhias onde atuam estão se esforçando mais para diminuir o tem-po gasto no percurso entre a casa e trabalho, o maior índice entre todos os paí-ses pesquisados.

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Veja como ganhar dinheiro gastando maisAlguns gastos,

quando bem pen-sados, perdem o

caráter de despesa e podem se tornar verda-deiros investimentos. Gastar dinheiro com in-teligência, além de evi-tar gastos inúteis, que podem causar grandes arrependimentos, pode trazer enormes retornos financeiros a curto e longo prazo.

A reportagem selecio-nou algumas dicas de gastos que, além de se pagarem, aida podem trazer lucros. Veja a se-guir:

Uma pesquisa do site CarreeBuilder.com, um dos maiores sites de empregos dos Estados Unidos, revelou que 41% dos empregadores acreditam que pessoas que se vestem bem ou de maneira mais ade-quada ao ambiente pro-fissional são promovi-das com mais frequência do que outras.

Segundo a pesquisa, vestir-se bem pode ser mais importante em al-gumas áreas do que ou-tras. No setor financeiro, 55% dos entrevistados disseram que quem se veste de maneira ade-quada tem mais chances de ser promovido e 51%

dos respondentes do setor de vendas, contra 37% dos profissionais de TI.

Um outro estudo, en-comendado pela Proc-ter & Gamble e executa-do pela Harvard em parceira com a Boston University mostrou tam-bém que a maquiagem aumenta a percepção de confiabilidade e compe-tência sobre a mulher no ambiente profissional. Em outras palavras, as pesquisas mostram que em matéria de vestimen-tas, em alguns casos, o caro pode sair muito barato.

O professor do presi-dente do Instituto Brasi-leiro de Finanças, Perí-cias e Cálculos (Ibrafin), Anísio Castelo Branco explica que alguns gas-tos, quando bem pensa-dos, se revertem em in-vestimentos. “Uma mulher, por exemplo, que percebe que ao comprar uma roupa terá uma grande satisfação pode aumentar a auto-estima e, portanto, pode trazer retornos financei-ros, então vale a pena comprar”, comenta.

Apenas ganhar um bom salário não é sinô-nimo de enriquecemen-to, é preciso também

saber como gastar, como poupar e como multiplicar a renda. So-bretudo no cenário atu-al, de queda nas taxas de juros, alguns investi-mentos como a pou-pança já não garantem mais um retorno tão vantajoso. Para obter as mesmas rentabilidades da época em que as ta-xas eram altas, novas formas de investimento devem ser pensadas.

Aplicações em Tesouro Direto, CDBs e fundos DI, já oferecem condições mais vantajosas que a poupança em alguns pra-zos. Até mesmo em um cenário de crise do merca-do, aplicações em renda variável menos voláteis podem ser boas alternati-vas, como as ações quem pagam bons dividendos, os fundos imobiliários e os títulos e fundos de cré-dito privado.

E onde entra o gasto? Entra justamente na con-tratação de um consultor financeiro ou uma corre-tora para auxiliar a guiar os investimentos. Com a nova dinâmica de juros baixos, ampliar o patri-mônio pode se tornar uma tarefa mais comple-xa e um olhar profissiona-lizado pode cair muito bem. (Revista Exame)

Nova geração de telas flexíveis poderá ser fabricada como jornal

Um novo tipo de vi-dro ultra-fino foi de-senvolvido para que

possa dobrar e “envolver” no aparelho, potencial-mente revolucionando o formato das próximas tecnologias de eletrôni-cos para o consumidor.

O novo material, conhe-cido como Willow Glass, foi criado pela Corning (a mesma empresa que fa-brica o ultra-resistente Gorilla Glass, presente em muitos smartphone e ta-blets), utilizando seu pro-cesso próprio de fusão. O produto pode ser tão fino quanto 100 microns (cer-ca de 0,1 milímetro) e au-menta a sensibilidade te telas sensíveis aos toque, além de suportar painéis

traseiros mais finos e fil-tros de cor tanto para te-las OLED quando de cris-tal líquido (LCD).

Além disso, o Willow Glass pode ser processa-do em temperaturas de até 500°C, uma capacida-de que, de acordo com a Corning, irá permitir que a industria busque por pro-cessos contínuos de fabri-cação, similar à maneira que um jornal é produzi-do - o que tem sido im-possível até agora. “Os fabricantes buscam apa-relhos mais portáteis com displays cada vez maiores e mais finos. O Willow Glass proporciona o ne-cessário para manter a qualidade do aparelho sem que ele deixe de ser

fino e leve” afirmou dire-tor do programa Willow Glass, Dipak Chowdhury.

O Willow Glass poderá ser usado para fazer dis-positivos moveis mais fi-nos e leves, ou ainda criar equipamentos curvados, que proporcionem uma visão imersiva ou para que fiquem firmes em su-perfícies que não sejam planas. A Corning está atualmente enviando amostras de seu novo produto para que desen-volvedores possa criar no-vas aplicações de toque, e também está colaboran-do com institutos de pes-quisa e fabricantes de má-quinas para desenvolver um ecossistema de equi-pamentos compatíveis.

Chegou a hora de rever sua estratégia para a aposentadoria

Está na hora de quem poupa para a aposen-tadoria começar a re-

ver suas estratégias. Com uma taxa de juros menor, e que parece ter vindo para ficar, o brasileiro pode começar a dar adeus à alta rentabilida-de da renda fixa experi-mentada nas duas últi-mas décadas. Até a poupança, principal in-vestimento de boa parte da população, passou a render menos sempre que a Selic estiver igual ou abaixo de 8,5%.

Ou seja, ganhar dinhei-ro no longo prazo ficou mais difícil. E quem con-fiar apenas na segurança da renda fixa para acu-mular patrimônio terá que contar com uma ren-

tabilidade bem mais bai-xa daqui para frente. Não adianta contar com um ganho real de mais de 4% ao ano, ou usar um simulador de previdência privada com rentabilida-de de 10% ou 12% ao ano, sem descontar infla-ção. Até porque, mesmo os ganhos nominais de 12% ao ano na renda fixa conservadora podem não mais voltar.

Mais realista seria esti-mar uma rentabilidade real de 2% ao ano. E se parece pouco, é hora de buscar rentabilidade fora das aplicações conserva-doras. É claro que é pre-ciso respeitar as máximas de que, para a aposenta-doria, é importante man-ter uma parcela em ren-

da fixa conservadora e que a quantidade de ren-da variável na carteira deve ser inversamente proporcional à idade.

Para o consultor finan-ceiro e gerente geral do Instituto Nacional dos Investidores (INI) Mauro Calil, o brasileiro vai ter que começar a olhar com mais atenção a ren-da variável para a apo-sentadoria daqui para a frente. Outro fator fun-damental é fazer a revi-são e o rebalanceamen-to da carteira. “Não é simplesmente despejar dinheiro na aplicação, como estávamos acos-tumados a fazer, e dali a dez, quinze ou vinte anos ver o que está acontecendo”, alerta.

Tecnologia pode ajudar a ganhar tempo e reverter tempo livre ao trabalho, trazendo retornos

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E4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 10 e 11 de junho de 2012Economia&NegóciosEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Especialista fala sobre os atrativos que uma pequena empresa teve ter para sua equipe

Como fisgar um bom funcionário para seu negócio dar certo?

Talvez sua pequena em-presa não possa com-petir de igual para

igual com as grandes em-presas em diversos quesi-tos relacionados com ferra-mentas de motivação de colaboradores. Porém, pes-soas não são apenas moti-vadas por prêmios em di-nheiro e viagens.

Uma pequena empresa precisa explorar seu tama-nho e a sua flexibilidade na-tural para criar uma cultura atraente e competir pelos bons profissionais. Veja al-guns atrativos das peque-nas empresas.

Proximidade com os só-cios da empresa: os cola-boradores se sentem mais felizes em uma empresa quando sabem que podem conversar, trocar experiên-cias e aprender com seus sócios e fundadores.

Comunicação e tomada de decisão mais rápidas: uma pirâmide hierárquica menor torna a tomada de decisão mais rápida. Isso é um fator muito importante na motivação de vários profissionais criativos e de talento.

Possibilidade de cresci-mento mais veloz: gran-des empresas possuem po-líticas de promoção e

remuneração mais rígidas e isso faz com que pessoas de alto desempenho preci-sem esperar até dois anos para serem promovidas. Sua pequena empresa não precisa seguir essas políti-cas e com isso ela pode se tornar muito mais atraente para jovens e ambiciosos profissionais.

Sempre, claro, utilizando critérios lógicos e objetivos para promoções.

Aprendizado mais ge-neralista e mais autono-mia: a demanda de uma pequena empresa requer que as descrições dos car-gos sejam mais flexíveis, o que significa que um cola-borador será obrigado a atuar em diversas áreas e aprender coisas novas que em uma grande empresa ele não seria capaz.

Maior importância do colaborador dentro do todo: em uma grande em-presa o colaborador pode se sentir como sendo mais um dentre milhares de ou-tros colaboradores. A pe-quena empresa não pode perder a oportunidade de mostrar o quanto esse co-laborador é importante para ela e sua equipe, crian-do uma atmosfera amigá-vel e familiar, coisa rara em muitas grandes empresas.

O setor de serviços é, sem dúvidas, o que mais cresce nas ci-

dades brasileiras. Hoje, é inquestionável o domínio que a prestação de servi-ços exerce no desenvolvi-mento dos negócios de cidades globais como São Paulo, por exemplo. Mas há um aspecto estra-tégico a que as empresas devem se atentar no ce-nário atual, que contribui diretamente para o aper-feiçoamento do trabalho oferecido aos clientes: é o

chamado marketing de serviços.

Num momento em que esse segmento domina gradativamente a atual di-nâmica da economia, uma necessidade emergente é traçar estratégias que sus-tentem a intangibilidade da prestação de serviços. Ou seja, uma vez que eles não podem ser vistos, provados, sentidos, ouvi-dos ou tocados antes de serem comprados, está nesse ponto a necessida-de e o desafio das compa-

nhias em desenvolverem ações que considerem es-sas particularidades e que reduzam a incerteza dos consumidores em relação à qualidade dos serviços.

O ponto crucial do ma-rketing e prestação de serviços de uma empresa integra um item básico: serviços são executados por pessoas. O marketing não pode ser considerado apenas um departamento dentro de uma empresa, mas sim, a empresa como um todo, pois todos os

colaboradores de uma companhia, direta ou in-diretamente, são respon-sáveis pelo marketing.

É inquestio-nável que para de-monstrar a q u a l i d a d e dos seus serviços, a empresa necessita ter estrutura física, apresentação, equi-pamentos e aparência impecáveis. Mas o papel desempenhado pelos

funcionários é funda-mental. O contato pesso-al é a base da prestação de serviços e uma equipe

capacitada que trata o cliente com exclusivi-dade e realiza sua função com

proprieda-de é a

garan-tia de su-cesso do negócio.

Ultimamente no país inteiro se es-cuta muito o ter-

mo “apagão de talen-tos”. Mas o que isto quer dizer? Quando al-guém se refere ao apa-gão de talentos, está comentando sobre a falta de profissionais qualificados em diver-sas áreas, o que gera um efeito muito nega-tivo para a economia brasileira. A maior pre-ocupação para os ges-tores é a falta de mão de obra especializada e competente, pois isto aumenta a dificuldade de preenchimento de vagas de forma satisfa-tória.

Mas nem tudo são prejuízos. Com esta fal-ta de profissionais, os gestores de grandes empreendimentos re-solveram mudar a es-trátegia para as contra-tações, e começaram a observar mais as ques-tões de habilidades técnicas e comporta-mentais excepcionais. Com este tipo de mu-dança, as empresas dão oportunidades de car-reira a diversos tipos de pessoas, algumas com habilidade nata para a função, ou adquirida através de treinamento, o que permite que ou-tras pessoas tenham chances de se desen-volverem na área pre-tendida. Outro caso que é bem visto são trocas de profissionais qualificados mais can-sados ou descontentes com o trabalho, por pessoas novas que te-nham energia e vonta-de de crescer dentro de uma empresa, mesmo que tenham pouca qualificação.

Um ponto negativo da grande demanda não atendida por pro-fissionais, são as dife-renças entre os sálarios de sênior e cargos mais baixos. Tal diferença é tão expressiva que o Brasil está posicionado entre os 20 países com esta singela diferença entre os salários de ge-rentes e auxiliares ad-ministrativos. De forma quantitativa, os profis-sionais com cargos mais altos ganham, em média, 7,3 vezes mais que os de cargos mais baixos.

Críticas nas redes sociais: sua empresa sabe lidar com isso?

Muitas empresas têm dificuldades em administrar

suas páginas nas redes sociais quando recebem menções negativas dos usuários de internet. A maioria dessas compa-nhias não está preparada e não sabe como lidar com o assunto nessas ocasiões, e em muitos ca-sos acabam piorando a situação. Por isso, algu-mas estratégias devem ser seguidas diante de si-tuações adversas nas re-des sociais, com o intuito de esclarecer as críticas.

É necessário entender o real teor da mensagem, ou seja, se ela é uma críti-ca infundada ou com fundamento. Em alguns casos uma crítica infun-dada pode apontar um problema no início que pode ser amenizado, mas, não necessariamen-te precisa de resposta di-reta. Sua empresa não precisaria, após avalia-ções, responder a todas as menções negativas so-bre produtos ou serviços.

As empresas devem es-tar sempre atentas sobre o que é falado nas redes sociais, de modo que, se a companhia recebe uma crítica negativa de um cliente, deve responder rapidamente. Não é indi-cado excluir comentários

Uma pequena empresa, por exemplo, precisa explorar seu tamanho e a sua flexibilidade natural para criar uma cultura atraente e competir pelos bons profissionais

negativos, já que outros usuários estão acompa-nhando o caso e a situa-ção pode piorar.

Menções negativas de-vem ser respondidas de forma humanizada e que não pareça resposta pa-drão, dessa maneira, o usuário que criticou irá se sentir respeitado e, em um segundo momento, pode até elogiar a em-presa.

Quando surge um co-mentário negativo sobre

uma empresa nas redes sociais, muitas compa-nhias respondem via te-lefone ou e-mail. Entre-tanto, o mais indicado é responder na própria rede em que o usuário fez o comentário, assim outras pessoas que estão acompanhando o caso vão ver o esforço da em-presa em resolver a situa-ção.

Mesmo que a empresa siga essas dicas, alguns usuários vão continuar

criticando negativamente a empresa, no entanto, outras pessoas certa-mente estão acompa-nhando a situação e vão elogiar o esforço realiza-do pela companhia em solucionar o problema. Afinal, todos têm proble-mas, não é mesmo? A vi-sibilidade de uma marca pode ser muito maior se atuar nas redes sociais, mas para isso, o produto ou serviço oferecido deve ser de qualidade, bem

como a atuação nas re-des sociais.

Essas dicas são mais genéricas e podem existir comportamentos dife-rentes e necessários em outras empresas. Portan-to, o ideal é seguir um planejamento de comu-nicação e de gestão de riscos, realizando uma previsão dos principais pontos fracos. Isso ga-rante velocidade e quali-dade nas respostas reali-zadas.

As empresas devem estar sempre atentas sobre o que é falado nas redes sociais para não ter perdas na economia da empresa

“Apagão de talentos” no mercado de trabalho

Marketing de serviços avança como grande aliado O Ministério das Comu-

nicações informou que 98% das empresas do

Brasil com mais de dez fun-cionários estão conectadas à internet e 99% utilizam com-putadores em seus trabalhos. Os dados são da 7ª Pesquisa TIC Empresas 2011, feita pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), entidade composta por membros do governo, do setor empresa-rial, do terceiro setor e da co-munidade acadêmica.

Todas as empresas pesqui-sadas com mais de 50 em-pregados utilizam a internet, segundo o relatório. A pes-quisa indica também que 92% das companhias brasi-leiras já utilizam serviços de governo eletrônico, como consultas ao FGTS.

Internet é usada por 98% das empresas no país

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