24
NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 2,50 Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 08 e 09 de Julho de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 OBAMA Convocação contra a crise Presidente quer reconstruir a economia. nC2 Compra pode ser feita pela internet. nD2 Mais um jogo do clássico cheio de histórias. nA7 ECOSPORT 2013 Ford começa a pré-venda FLA-FLU Cem anos de tradição ORÇAMENTO Poderes conseguem fechar percentuais da LDO 2013 PASSE LIVRE Adiado prazo para cadastro e recadastro de estudantes TRABALHO Empresas enfrentam dificuldades para encontrar talentos ATENÇÃO Rede de energia traz perigo para população SANTANA VERÃO Acompanhe a programação completa do evento. nB4 REFORÇO À VISTA Riquelme pode vestir a camisa do Flamengo ainda esta semana O orçamento do Estado para o próximo ano ultrapassa R$ 4 bilhões, quase R$ 500 mil reais a mais que o de 2012. Em ro- dada de negociações, o Gover- no do Estado conseguiu alinhar os diálogos com as instituições quanto aos valores e os per- centuais a serem repassados do orçamento. nA3 De acordo com o informações, o argen- tino, que nesta semana anunciou sua saída do Boca Juniors, só não jogará na Gávea se o clube carioca não quiser. Falta uma reunião para deci- dir os detalhes. nA7 Com 610 estudantes já cadastrados, a Secretaria Municipal de Educação de Santana (SEME) prorrogou até o dia 31 o prazo para obtenção do Passe Livre. nB1 A tarefa de recrutar profissionais não tem sido fácil para os executivos. Uma pesquisa ouviu as empresas e constatou que é grande a dificuldade para encon- trar talentos. nE1 Precariedade da rede elé- trica já causou alguns aci- dentes, o mais recente en- volveu motoqueiro. nB1 Representantes dos Poderes posam para foto após a reunião Acidentes têm se tornado comuns Empresas encontram dificuldades para contratar DIVULGAÇÃO HEVERTON MENDES DIVULGAÇÃO Em frente aos bairros Murici e Vale Ver- de, às margens da rodovia JK, a demora dos ônibus provoca lotação nas pontos de parada para os coletivos, que quase nunca obedecem os horários estabele- cidos. Além do que, faltam veículos para atender a população. n B1 Deficiência em transporte é problema para comunidade Demora se tornou comum e usuários querem uma solução HEVERTON MENDES Apenas 4,25% dos detentos noAP conseguem trabalhar Atualmente são 77 homens e 16 mulheres que exercem as mais variadas funções do lado de fora dos portões do Iapen. Esse número corresponde a apenas 4,25% da população carcerária do Ama- pá. Segundo dados do IBGE, o estado tem mais de 2,2 mil pessoas detidas. Preconceitos e dificul- dades burocráticas tornam difícil o trabalho para detentos, prejudicando ressocialização. nB2 e B3 Alguns internos trabalham na cozinha do Instituto de Administração Penitenciária.Trabalho ajuda a ressocializar e também beneficia com redução de pena HEVERTON MENDES DURA REALIDADE FAZENDINHA

Jornal do Dia 10/07/2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal do Dia 10/07/2012

Citation preview

Page 1: Jornal do Dia 10/07/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 2,50 Terça a Sábado R$ 1,50

Macapá-AP, Domingo e Segunda, 08 e 09 de Julho de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

OBAMAConvocação contra a crise

Presidente quer reconstruir a economia.nC2

Compra pode ser feita pela internet. nD2

Mais um jogo do clássico cheio de histórias. nA7

ECOSPORT 2013Ford começa a

pré-venda

FLA-FLUCem anos de

tradição

ORÇAMENTO

Poderes conseguem fechar percentuais da LDO 2013

PASSE LIVREAdiado prazo para cadastro e recadastro de estudantes

TRABALHOEmpresas enfrentam dificuldades para encontrar talentos

ATENÇÃORede de energia traz perigo para população

SANTANA VERÃOAcompanhe a programação completa do evento. nB4

REFORÇO À VISTARiquelme pode vestir a camisa do Flamengo ainda esta semana

O orçamento do Estado para o próximo ano ultrapassa R$ 4 bilhões, quase R$ 500 mil reais a mais que o de 2012. Em ro-dada de negociações, o Gover-

no do Estado conseguiu alinhar os diálogos com as instituições quanto aos valores e os per-centuais a serem repassados do orçamento. nA3

De acordo com o informações, o argen-tino, que nesta semana anunciou sua saída do Boca Juniors, só não jogará na Gávea se o clube carioca não quiser. Falta uma reunião para deci-dir os detalhes. nA7

Com 610 estudantes já cadastrados, a Secretaria Municipal de Educação de Santana (SEME) prorrogou até o dia 31 o prazo para obtenção do Passe Livre. nB1

A tarefa de recrutar profissionais não tem sido fácil para os executivos. Uma pesquisa ouviu as empresas e constatou que é grande a dificuldade para encon-trar talentos. nE1

Precariedade da rede elé-trica já causou alguns aci-dentes, o mais recente en-volveu motoqueiro. nB1

Representantes dos Poderes posam para foto após a reunião

Acidentes têm se tornado comuns

Empresas encontram dificuldades para contratar

DIVULGAÇÃOHEVERTON MENDES

DIVULGAÇÃO

Em frente aos bairros Murici e Vale Ver-de, às margens da rodovia JK, a demora dos ônibus provoca lotação nas pontos de parada para os coletivos, que quase nunca obedecem os horários estabele-cidos. Além do que, faltam veículos para atender a população.nB1

Deficiência em transporte é problema para comunidade

Demora se tornou comum e usuários querem uma solução

HEVERTON MENDES

Apenas 4,25% dos detentos no AP conseguem trabalharAtualmente são 77 homens e 16 mulheres que exercem as mais variadas funções do lado de fora dos portões do Iapen. Esse número corresponde a apenas 4,25% da população carcerária do Ama-

pá. Segundo dados do IBGE, o estado tem mais de 2,2 mil pessoas detidas. Preconceitos e dificul-dades burocráticas tornam difícil o trabalho para detentos, prejudicando ressocialização. nB2 e B3

Alguns internos trabalham na cozinha do Instituto de Administração Penitenciária.Trabalho ajuda a ressocializar e também beneficia com redução de pena

HEVERTON MENDES

DURA REALIDADEFAZENDINHA

Page 2: Jornal do Dia 10/07/2012

A2JD OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Classidia - 12 Pag.

Esportes - C1, C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3Social Click JD - D4Economia - E1, E2, E3, E4

Índice

Edição número7942

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

E-mailspautas e contato com a redação: [email protected]: [email protected] comercial: [email protected]@[email protected]

JD na Internet: www.jdia.com.brVIA CELULAR: m.jdia.com.br

Representantes comerciais JC Repres. Com. Ltda. - Brasília, DF n Tel. (61) 2262-7469 - Rio de Janeiro, RJ nº Tel. (21) 2223-7551, São Paulo New Mídia - Belém-PA (Gil Montalverne) Tel.: (91) 3279-3911 / 8191-2217

ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson Carlos Nogueira CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

Verão - Este ano, mais uma vez, a praia oceânica de Goiabal, a 30 km de Calçoene, deve receber muitos turistas, principal-mente vindos da Guiana Francesa. O local possui uma pequena, mas arru-mada, estrutura receptiva.

Atrativos - A Praia de Goiabal dispõe de amplas casas avarandadas à beira mar, restaurante central, palco para shows, vendas de comidas típicas, área para camping, quiosques iluminados, banheiros pú-blicos e uma enseada com praia de 30 km de exten-são. Vale a visita.

Rota - Com os problemas na fronteira Brasil-Para-guai, via Ponte da Amiza-de, por conta da destitui-ção do presidente Lugo, o “modus operandi” do contrabando ressuscitou uma velha rota: Suriname/Caiena/município de Amapá.

Contrabando - Nos anos 60, barcos lotados de gado e café partiam dos portos amaparinos rumo aos das capitais das Guia-nas Francesa e Holandesa. Na volta, traziam uísque, cigarro, perfumes, peças de automóveis, relógios, canetas e isqueiros a gás.

“Mulas” - Toda a carga

de produtos contraban-deados era desembarcada na mata que rodeava o Rio Amapá e transportada através de “mulas”, em pouca quantidade, devi-damente armazenada em casas velhas, com aspecto de abandonadas, na Terra de Cabralzinho.

Destino final – Depois, eram colocadas em sacas de farinha, carvão e caixas de peixes e via BR-156 chegavam a Macapá, onde eram distribuídos. Espertamente, deixavam uma pequena quantidade para a Alfândega fazer a apreensão, para depois arrematarem em leilões.

Praça - A Praça Floriano Peixoto já foi uma das mais bonitas da Amazônia Legal. Obra construída no governo territorial, na ad-ministração do coman-dante Anníbal Barcellos, que resolveu transformar uma ressaca numa aprazí-vel área de lazer.

Abandono – No início da administração de Roberto Góes ela foi toda revitali-zada, com direito a ilumi-nação direta e indireta, a cores. Hoje os pedalinhos estão destruídos e reina a escuridão na praça. Ban-didos e usuários de dro-gas agradecem o “escuri-nho de cinema”.

Hora-Hora

Editorial

O Sebrae realizou durante a sema-na passada, de 2

a 7 de julho, em todo o Brasil, a Semana do Empreendedor Indivi-dual. No Amapá, o evento foi considerado um sucesso. Até quin-ta-feira, mais de qui-nhentas pessoas ha-viam sido atendidas no espaço montado ao lado do Teatro das Ba-cabeiras. Elas foram-buscar informações so-bre o que é e como se tornar um Empreende-dor Individual. Um nú-mero bastante expres-sivo e com certeza muitas delas irão aderir à idéia.

Segundo dados do Sebrae, na região Nor-te os donos de merce-arias estão entre os que mais buscam os benefícios da formali-zação como empreen-dedores. No total, até 400 categorias profis-sionais podem se en-quadrar na figura jurí-dica do Empreendedor Individual, criada em julho de 2009. Ao se formalizarem, os pro-fissionais passam a go-zar de benefícios previ-denciários, podem emitir nota fiscal e também participar de vendas para o setor público.

Num país como o Brasil, em que as mi-croempresas são mais de 90% do tecido em-presarial nacional, res-ponsáveis, também, por mais de 70% dos empregos gerados, buscar atrair trabalha-dores informais para a formalidade é, sem dú-

vida, uma iniciativa de extrema relevância. Depois da formaliza-ção, quando bem orientados, esses tra-balhadores tendem a ver seu mercado se ampliar, assim como seu faturamento, mu-dando, com o tempo, de figura jurídica. Dei-xam de ser empreen-dedores individuais, passando a integrar o já muito expressivo universo das micro e pequenas empresas brasileiras.

Este círculo virtuoso vai impactar positiva-mente o quadro de ge-ração de emprego e renda no Brasil, espe-cialmente se as autori-dades públicas de to-dos os Poderes perceberem a impor-tância de remover os obstáculos que ainda dificultam os caminhos que levam à constru-ção de empresas sóli-das. A começar pelos obsoletos sistemas tri-butário e fiscal do País.

Poucas pessoas esco-lhem a informalidade como um projeto pro-fissional. Ela acaba sen-do uma saída emer-gencial, para quem precisa sobreviver e não pode esperar que as soluções formais caiam do céu. A criação da figura do empreen-dedor individual foi uma resposta adequada do estado brasileiro ao pro-blema. Contudo, ainda são necessárias muitas outras soluções, para que o País, além de sair da informalidade, al-cance níveis sustentá-veis de crescimento.

Apoio aos empreendedores

Passada essa primei-ra fase de contato direto dos candida-

tos com o processo eleitoral, quanto foram pedidos os registros de candidaturas pelos par-tidos, pelas coligações ou pelos próprios can-didatos, vem agora, uma das fases mais pro-blemáticas e que man-tém na berlinda, agora, os candidatos que tive-rem os seus pedidos de registro de candidatura impugnados.Há um indisfarçável

nervosismo entre os candidatos esperando a publicação dos pedidos de registro de candida-tura no Diário Oficial para que sejam aprecia-dos pela população em geral, eleitor ou não.Claro que todas as

providências foram to-madas, todas as decla-rações foram tiradas, mas falta a palavra do eleitor, que nesse mo-mento vai analisar cada nome para poder dizer o que sabe e, se o que sabe for suficiente para tornar o candidato ine-

legível, então estará evitando que esse can-didato possa ter pro-blema ali adiante.Como os candidatos

com fichas quase sujas podem concorrer, pode ser que algum dado possa tornar um desses como um candidato inelegível. Nesse caso não será registrado e se já estiver registrado terá o seu registro can-celado e o nome não estará na urna, mas, nesse caso, será evitado os gastos com a campa-nha.E não é só isso. Os que seriam prejudi-

cados com a manuten-ção de um candidato que não pode ser elei-tor no pleito, os preju-dicados se legitimam e recorrer à própria Justi-ça Eleitoral, querendo o direito que lhe foi retira-do, começando o inde-sejado Terceiro Turno das Eleições.O Terceiro Turno nada

mais é do que a continu-ação da seleção dos can-didatos à revelia do elei-tor, legitimado

constitucional, para es-colher os seus repre-sentantes e dirigentes através do voto.Mesmo com essa or-

dem constitucional, os que têm a incumbência de zelar pelo cumpri-mento amplo e total do mandamento, acabam por contribuir para que ele seja desprezado, prin-cipalmente para justificar a ineficácia da ação fisca-lizadora têm que chamar para os processos as re-gras da eleição, esque-cendo, entretanto, o fun-damento principal – quem elege é o eleitor e não a justiça ou o juízo.Parece até que o eleitor

está conformado. Passa a impressão que está satis-feito e, com um “deixa prá lá”, tudo fica para a próxima eleição.O fato é que o terceiro

turno só é bom para os perdedores.Esses perdedores não

dão tréguas. Vão atrás de detalhes e, às vezes têm sucesso, retiram os ga-nhadores e assumem os cargos que estavam re-servados para os mais

votados.É um problema? Claro que é.Mas é um problema que

tem a solução. A evolu-ção é de certa forma, consentida pelo proces-so, que se avoluma de-vido a alegada dificul-dade na fiscalização, principalmente por falta de fiscais, pois, as re-gras de hoje seriam su-ficientes para legitimar qualquer eleitor ou afastá-lo antes de ser votado.É mais uma chance

para a Justiça Eleitoral que pode definir a sua meta com caso de zero de pedido de cassação de registro, de diploma ou de empossado.São grandes as possi-

bilidades de todos que-rerem exatamente isso, pois o constrangimento de diplomar ou empos-sar um candidato que não teve a os votos su-ficientes ou não foi es-colhido pelos outros eleitores é uma situa-ção que deixa qualquer um abalado pelas regas do pleito.

O terceiro turnoRODOLFO [email protected]

Ah! Empresas não sejam tolas... VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Não estou nem acreditando que vou “entregar o

ouro” ao bandido! Afinal, sou consultora

de empresas e pales-trante, vivo exatamente da educação corporati-va, mas se é para falar a verdade; vamos lá! Se a sua empresa é do

tempo que contrata uma palestra para moti-var funcionários: pelo o amor de Deus! Sem falar que muitos palestrantes sequer conhecem ou possuem os métodos de aprendizagem acelera-da para o adulto. Aliás, da ultima vez que

perguntei o que signifi-cava Andragogia (ensi-no voltado para o adul-to), o professor me respondeu com outra pergunta: - É uma doença da ter-

ceira idade Vanessa? Portanto se nem o

“cara” sabe como extrair o melhor da sua equipe e nem a empresa, imagi-ne só o que acontece: o que deveria ser um evento de aprendiza-gem e transformação pessoal, simplesmente transforma-se em even-to de animação e con-fraternização entre co-legas ou ainda “matadouro” de expe-diente. Primeiro que a auto

motivação do ser hu-mano não possui sus-tentabilidade se vier “de fora” para dentro. Esta “motivação” que as empresas tanto bus-cam, precisam vir de “dentro” para fora ok? E isso só ocorrerá se o

contexto em que o ser humano estiver inserido for favorável ao seu de-sempenho. Chamo de contexto, as

instalações físicas, o

tratamento dado ao co-laborador no cotidiano, o relacionamento entre pares, superiores e su-bordinados, a qualida-de do clima organiza-cional, o senso de justiça e valor ao traba-lhador. Se nada disso existe na

sua empresa e você contratou o melhor pa-lestrante para motivar as pessoas; sua empre-sa apenas encheu o bolso do contratado de grana... Nada irá acon-tecer! Imagina que um estra-

nho irá conseguir em um único dia o que a empresa em 365 dias não consegue! Ilusão, não sejam tolas, não desperdicem os seus recursos! Tem que ter coragem

para uma cronista e “palestrante” escrever isso, mas eu tenho, por que sou a favor da edu-cação de qualidade e não gosto MESMO de realizar trabalhos pon-tuais. Trabalho com de-senvolvimento e isso

requer tempo, é um processo! Já viu alguma planta

crescer em um dia por que recebeu o melhor fertilizante? Sem falar que desen-

volver pessoas é uma responsabilidade com-partilhada entre o pro-fissional contratado e a empresa. O método correto faz

o indivíduo desenvolver vontade própria de mu-dança, a metodologia ideal promove o des-conforto, pois somente quando nos sentimos inadequados temos “sede” de mudança. Aquela palestra feliz,

que todo mundo sai morrendo de rir? Vira piada no dia se-

guinte e agregará ZERO de mudança para a vida da sua empresa. Atenção empresas não

sejam tolas; toda mu-dança envolve esforço, dedicação e muita doa-ção. Na área de gestão de pessoas não é dife-rente! Excelente reflexão!

Page 3: Jornal do Dia 10/07/2012

A3JD GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

O pescador e a sua esposa

Numa pequena al-deia de pescado-res, onde os ho-

mens ficavam longe de casa por muito tempo, pescando com os seus barcos, vigorava uma lei muito antiga e terrí-vel. O adultério era pu-nido com a morte. A esposa que fosse sur-preendida traindo o marido devia ser jogada ao mar do alto de um grande recife com as mãos e os pés amarra-dos. Aconteceu que uma jovem mulher, da-quele lugar, acabou traindo o marido que estava pescando em alto mar. O povo da al-deia ficou indignado e decidiu que a lei devia ser aplicada com rigor. Inutilmente a pobre jo-vem pediu clemência. Amarraram-na e joga-ram-na do alto do reci-fe. Porém, antes que ela caísse no mar, uma rede bem forte, apareceu de repente e a segurou. O marido tinha chegado para salvar a sua espo-sa.

Nenhum incentivo à infidelidade; fique bem claro. Simplesmente o gesto de um pescador que, diretamente inte-ressado no assunto, de-cidiu resolvê-lo de ma-neira diferente. O novo e inesperado nos pe-gam sempre despreve-nidos. Pelo fato de não estarmos preparados, a nossa reação é tentar encaixar o “novo” no “velho”, isto é naquilo que já está sob o nosso controle e está confor-me os nossos esque-mas racionais e “tradi-cionais”. Afinal, ninguém gosta de ser pego de surpresa, de ter que admitir que não sabe como lidar com o realmente novo.

Voltando a Nazaré, sua cidade natal, Jesus inicialmente é objeto de admiração. Os seus

conterrâneos são obri-gados a reconhecer a sua sabedoria e os grandes milagres que fazia. Pensando bem, no entanto, decidem que tudo isso estava er-rado. Jesus é o carpin-teiro, um pobre sem--terra – um não proprietário - que vive, portanto, dependendo dos serviços que outros lhe encomendam. Na-quela pequena cidade, todos se conhecem e eles sabem muito bem quem é a mãe dele, a família e os demais pa-rentes. Passam da ma-ravilha ao escândalo. Negam o novo, o dife-rente, o incerto, para fi-car com a segurança do velho, do comum, do que parece mais aceitá-vel “porque sempre foi assim”!

Cabe, nesta altura, uma pergunta: afinal, qual seria mesmo a no-vidade de Jesus que aquele povo encontrou tanta dificuldade para aceitar? É, e será, a difi-culdade de sempre: aceitar que Deus possa falar através de um ser humano em tudo se-melhante aos outros. Pelos sinais que fazia e os ensinamentos que oferecia, deviam admi-tir, em Jesus, a presença de alguém superior: se não era o chefe dos de-mônios, só podia ser...Deus! No entanto, não entrava na cabeça deles que Deus pudesse se apresentar humano, pobre, fraco e humilde. Em lugar de acreditar que em Jesus era o pró-prio Deus que estava se fazendo conhecer, tro-cam a alegria da acolhi-da e da gratidão pelos preconceitos, as cate-gorias e os esquemas de sempre. Estes sim que estão ao alcance deles e com eles estão acostumados. Por que mudar? Ap esar de to-

Desde 2008 o siste-ma econômico glo-bal está nas cordas,

sofrendo sucessivas pan-cadas e, quando se pen-sa que ele vai levantar a cabeça para começar sua recuperação, vem mais um “jab” que o que o deixa cambaleando no-vamente.

O mais recente foi a fraude da taxa “Libor”, que é o juro cobrado nos empréstimos interban-cários, e que abalou a City londrina. Não se tra-ta de um problema loca-lizado, mas algo que pode ser devastador na economia global, con-forme analisa o profes-sor Michael Moran, no site “Carta Maior”. Para ele, “O atual escândalo é um novo golpe na con-fiança de que necessita um sistema financeiro para existir. Acaba de co-meçar, mas tem meses e mesmo anos pela frente. Nos Estados Unidos po-demos ter uma catarata de demandas judiciais. No Reino Unido, reabriu em toda sua dimensão o debate sobre a regula-ção do sistema financei-ro no momento em que ainda está se discutindo

a nova lei, que até agora parecia uma versão mui-to aguada da proposta original”.

No centro do escânda-lo estão vinte bancos que operam em Londres e que movimentam um mercado de 500 trilhões de dólares, no qual qual-quer mínima manipula-ção pode gerar verda-deiras fortunas em ganhos fraudulentos: “a estimativa feita por cada banco não é arbitrária: ela tem que cair dentro de uma zona de credibi-lidade. Mas com o volu-me de operações em jogo, uma variação de 0,5% significa bilhões”, diz o professor.

Uma das mais duras li-ções destes quatro anos de crise é de que o siste-ma financeiro mundial vive de capital fictício, logo, depende quase que exclusivamente de confiança mútua, cada vez mais fragilizada pe-los sucessivos eventos, pois “um dos dramas é que atores muito impor-tantes do mercado fi-nanceiro acreditavam que a taxa Libor era par-te de um cálculo honesto e transparente da taxa

Mais um duro golpeCHARLES CHELALAEconomista

de juros”, analisa Micha-el Moran.

Pior, ao que tudo indi-ca, escolheram apenas alguns poucos bodes ex-piatórios para pagar o pato: “lembremos tam-bém que o escândalo está centrado, no mo-mento, no Barclays por-que ele foi o primeiro a ser multado pelas autori-dades regulatórias dos Estados Unidos e do Rei-no Unido, mas há quase 20 outros bancos envol-vidos. É óbvio que o es-cândalo crescerá. Nas próximas semanas co-meçaremos a entender a verdadeira dimensão desse escândalo”.

Cada vez mais fica cla-ro que a origem deste processo de “crise crôni-ca” (uma contradição em si) é a desregulação total dos mercados de capi-tais em nível global. É a própria banca interna-cional que estabelece seus duvidosos códigos de conduta e, qualquer tentativa de lhe impor al-guma regra externa é sempre rechaçada, como restou decidido na últi-ma reunião do G-20. Voltando à metáfora do boxe, ou se resolve esta questão, ou algum novo golpe poderá, por fim, nocautear o sistema combalido.

das as promessas e de todas as profecias, um Deus que se fazia ho-mem para ser o irmão – salvador de todos - que vinha para nos to-mar pela mão e nos reconduzir ao encon-tro do Pai; não fazia parte dos planos de-les. Essa “novidade” incomodou tanto que, um belo dia, resolve-ram acabar com ele, pregando-o numa cruz.

As coisas não muda-ram muito. Também se dissermos: Se pu-desse ver e tocar em Jesus, eu acreditaria – estamos enganando a nós mesmos. Simples-mente estamos adian-do a decisão de con-fiar, ou não, na maneira de Deus ter se feito conhecer naque-le homem chamado Jesus. Sempre tentare-mos construir um deus segundo os nossos critérios. Um deus ao nosso alcance, que se possa manipular e ins-trumentalizar. Jesus foi, e continua sendo, novo e diferente de-mais. Veio para que-brar todos os nossos esquemas, porque Deus é assim, pensa, age, decide, ama até o fim, como fez aquele homem Jesus.

Os adúlteros infiéis somos nós; traímos o Deus vivo e verdadei-ro, para seguir os fal-sos deuses que nós mesmos criamos e construímos porque a estes podemos fazer querer o que nós bem queremos. Estaríamos perdidos se “o noivo”, Jesus, não viesse sem-pre de novo em nosso socorro jogando a sua rede para nos salvar. Ele é o verdadeiro pes-cador de homens, porque o Deus da vida quer que “todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da ver-dade” (1 Tm 2,4).

Definição dos percentuais para os Poderes e suas instituições foi alcançada durante reunião no Setentrião, no final da tarde de sexta-feira

Na rodada de negociações, Governo consegue alinhar o diálogo e fechar proposta que será votada pelo Legislativo

Poderes definem percentuais da LDO para 2013

Representantes dos três poderes (Executi-vo, Legislativo e Judi-

ciário), do Ministério Pú-blico Estadual (MPE) e do Tribunal de Contas do Amapá, reuniram-se no fi-nal da tarde desta sexta--feira, 6, para estipular os valores que cada institui-ção receberá com a apro-vação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) para o exercício de 2013. O or-çamento do Estado para o próximo ano ultrapassa R$ 4 bilhões, quase R$ 500 mil reais a mais que o de 2012.

Na rodada de negocia-ções, o Governo do Esta-do conseguiu alinhar os diálogos com as institui-ções quanto aos valores e os percentuais a serem re-passados do orçamento. Apesar de o MPE e o Tri-bunal de Justiça terem

obtido aumento no valor nominal do repasse pre-visto de 2013, no entanto, os percentuais fixados para cada instituição são menores que os estipula-dos no exercício anterior (veja tabela abaixo).

“Nós estamos dialogan-do com os Poderes no sentido de garantir no or-çamento geral do Estado um volume maior de re-cursos para investimentos no intuito de atende mais rapidamente as deman-das da população, princi-palmente em saúde, edu-cação e segurança pública”, avalia o gover-nador Camilo Capiberibe.

A Lei de Diretrizes Orça-mentárias estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro do ano seguinte. A LDO será ainda apreciada pelo le-gislativo para aprovação.

Page 4: Jornal do Dia 10/07/2012

A4Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Demonstrações Financeiras Amcel Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Page 5: Jornal do Dia 10/07/2012

A5Demonstrações Financeiras Amcel Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Page 6: Jornal do Dia 10/07/2012

A6Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012Demonstrações Financeiras Amcel

Page 7: Jornal do Dia 10/07/2012

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Fla-Flu completa cem anos com histórias que incluem até uma multa por goleadaJogadores das duas equipes disputam clássico valendo três pontos e, quem sabe, um lugar de destaque nessa história

Intensa disputa pela bola é uma das características do centenário e histórico clássico

O Fla-Flu é considera-do o mais charmo-so do futebol brasi-

leiro, mas poderia também ser tratado como o mais inusitado. Em 100 anos de confrontos, os jogos entre Flamengo e Fluminense acumulam tantos causos que é difícil acreditar que eles ocorreram só em par-tidas entre os dois clubes.De jogo anulado a bola

perdida, de mascote aza-rado a craque consagrado, quase tudo já aconteceu

durante um Fla-Flu. Dez desses acontecimentos fo-ram descritos abaixo. Cada um a sua maneira, eles ajudam a contar a história do clássico, que faz ani-versário neste sábado.O clássico entre Flamen-

go e Fluminense, de hoje, às 16h, no Engenhão, pela 8ª rodada do Campeona-to Brasileiro, é mais do que uma comemoração pelos 100 anos da rivali-dade. O encontro também vale três pontos na com-

petição nacional e a pos-sibilidade de novos joga-dores entrarem para a história do confronto, as-sim como já fizeram Zico, Rivelino, Assis, Renato Gaúcho, Júnior, Romário e tantos outros. Vencer no próximo fim de semana representa brindar o tor-cedor com um feito im-portante e que será lem-brado para sempre nas discussões sobre os mo-mentos marcantes do fu-tebol.

Bola na arquibancada para jogo por 20 minutosEm dezembro de 1916, Flamengo e Fluminense se en-

frentaram em General Severiano pelo Campeonato Ca-rioca. O jogo era duro e, durante uma disputa, jogadores acabaram chutando a bola no telhado da arquibancada do estádio. Naquela época, não havia bolas reserva. O jogo ficou parado por 20 minutos até que conseguissem recuperar a bola. No final, o Flu acabou vencendo o Fla por 3 a 1.

DIVULGAÇÃO

PositivoLiga Nacional de Clubes conhece o campeão este domingo, 9hs, no Averti-não. Macapá sedia o evento de vôlei entre Amapá, Roraima, Acre, Rondônia e Amazonas.

NegativoBreno foi condenado pela justiça alemã a 3 anos e 9 meses de prisão. A condenação deve-se ao fato do zagueiro ha-ver ateado fogo em sua residência de Munique.

Amapazão 1Ypiranga Clube e Orató-rio reeditam a final do turno conquistado pela orca demolidora.

Amapazão 2O jogo reúne líder e vice--líder do returno e a bola rola este domingo, 17hs, no Glicerão.

LibertadoresEcoa a taça corintiana. Vale lembrar, o Timão é o segundo clube mais que-

rido do Brasil.

Coruja da TorreYpiranga Clube exibe time arrumado e harmo-nioso, aliando futebol bonito e objetivo.

Orca DemolidoraO cracão Fabinho co-manda a excelente equi-pe do jovem Oratório Clube. Um timaço!

Copa do BrasilMeio caminho foi percor-rido pela academia pal-meirense. Resta o jogo em Curitiba.

Ciclismo 1O aprazível Circuito do Curiaú recebe este do-mingo Moutain Bike da melhor qualidade.

Ciclismo 2Antonio Carlos Araújo preside a turma do pedal e promove corrida de al-tíssimo nível.

BrasileirãoCentenário do clássico Fla x Flu é a atração da rodada que ainda tem Ti-mão x Botafogo.

XVII Copa América 1Promoção da Ass. Soltei-ros e Casados do Lagui-nho reúne 40 times na Praça Chico Noé.

XVII Copa América 2A bola rola de segunda a sexta-feira, 19hs e cele-bra a amizade laguinen-se. Muito legal!

Papão da AmazôniaA partida de amanhã Paysandu x Sobral/CE ali-menta sonhos e deva-neios bicolores.

TrembalaDiretoria do Trem D Clu-be luta em silêncio para o retorno triunfal do bi-campeão tucuju.

Peixe da AmazôniaIndividualmente, o San-tos é bom time. Falta en-trosar para brilhar esta terça, na Série D.

Diego ForlanInter/RS contrata o me-lhor jogador da última copa e desperta o sorriso de Carlos Scapin.

VII Copa da Moinha 1

Decisão ocorre este final de semana na comunida-de Macedônia, Arquipé-lago Bailique.

VII Copa da Moinha 2O torneio reúne times de futebol masculino, femi-nino e Sub-15. O bicho vai pegar!

Sem-VooNáutico/RR x Remo/PA foi adiado por falta de vaga nos voos entre o Pará e Roraima.

Você Sabia?Que 05 de julho é históri-co para o futebol! Foi o dia em que a FIFA apro-vou o uso de chip na bola da próxima Copa do Mundo. Enfim, o futebol aceitou a tecnologia.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

[email protected]

Alonso conquista a pole e Felipe Massa sai em quintoEm treino atrapalhado pela chuva, Fernando Alonso obteve a pole po-

sition para o Grande Prêmio da Inglaterra de Fórmula 1. Dentre os brasi-leiros, Feli-pe Massa sai em quinto - seu melhor grid na tempo-rada - e Bruno Sen-na, em 13º.

Foi a pri-meira pole p o s i t i o n desde o G r a n d e Prêmio de Cingapura de 2010, 15ª corrida daquele ano. Na ocasião, também foi o piloto espa-nhol que largou na frente.

Ao contrário do terceiro treino livre, que aconteceu com pista seca, o classificatório começou com garoa, o que obrigou os pilotos a usarem pneus intermediários. Com previsão de piora, todos os carros abriram volta logo no início, causando tráfego intenso – companheiros de Lotus, Kimi Raikkonen e Romain Grosjean quase bateram ainda no Q1.

Tite comanda último treino para jogo com o Sport O técnico Tite coman-

dou na manhã deste sá-bado no CT do Corin-thians o último treino antes da folga que se con-cedeu após a conquista do título da Libertadores. Ele definiu o time que en-frentará o Sport, neste do-mingo, na Ilha do Retiro.

Tite não comandará o Corinthians neste domin-go em Recife. Ele conce-deu folga a si mesmo e a todos os titulares que en-traram em campo na final da última quarta-feira da Libertadores contra o Boca Juniors.

O Corinthians entrará em campo neste domingo com Julio Cesar, Wel-der, Paulo André, Wallace e Ramon; Marquinhos, Willian Arão, Ramírez e Douglas; Romarinho e Liedson.

Com quatro pontos em seis jogos, o Corinthians ocupa a 19ª colocação na tabela de classificação do Brasileirão e precisa da vitória para tentar sair da zona de rebaixamento. O duelo contra o Sport será às 18h30 des-te domingo .

Riquelme pode fechar contrato com o Flamengo O meia Juan Ro-

man Riquelme pode estar perto de assinar com o Flamengo, in-forma o jornal O Glo-bo. De acordo com o diário, o argentino, que nesta semana anunciou sua saída do Boca Juniors, só não jogará na Gávea se o clube carioca não qui-ser.

O Globo afirma ain-da que Riquelme acei-taria atuar no Flamen-go somente pelo salário, especulado em cerca de R$ 500 mil mensais. “A presidente Patrícia Amorim já tem a proposta em suas mãos e corre con-tra o tempo para tentar concretizá-la”, diz o jornal.

Aos 34 anos, o meio-campista é um dos maiores ídolos da história do Boca Juniors. Ele anunciou sua saída da equipe após a derrota na final da Copa Libertadores diante do Corinthians.

Outros dois clubes brasileiros anunciaram as contratações de reforços veteranos nos últimos dias. O holandês Clarence Seedorf, de 36 anos, acertou com o Botafogo. Já o uruguaio Diego Forlán, de 33, fechou com o Internacional.

Enquanto isso...

Torcida tricolor invade o campo e jogo é anuladoNo dia 22 de outubro de 1916 o Campeonato Carioca teve seu 1º jogo anulado. O

Flamengo vencia o Fluminense por 2 a 1, quando o Rubro-negro teve um pênalti a seu favor. Sidney cobrou e o goleiro Marcos de Mendonça defendeu. O árbitro mandou repetir a cobrança por duas vezes. Conselheiros e torcedores do Flu invadiram o gra-mado e interromperam a partida. Como o regulamento dizia que um jogo não podia ficar paralisado por mais de cinco minutos, o confronto foi anulado.

Falsa provocação causa reação verdadeiraO atacante Preguinho, do Fluminense, entrou em cam-

po para o Fla-Flu das finais de 1928 louco para se vingar do goleiro rival Amado. Dias antes, Preguinho havia rece-bido um telegrama do rubro-negro dizendo que ele não marcaria nenhum gol naquela partida - ele fez dois na vitória tricolor por 4 a 1. Depois do jogo, soube-se que Amado nunca enviou a correspondência para seu adver-sário. O telegrama falso acabou causando uma reação real. Melhor para o Flu.

Bola pra lagoa que o jogo é de campeonatoA final do Carioca de 1941 foi disputada em um campo ao lado da Lagoa Rodrigo de

Freitas. O Flu precisava empatar para ser campeão e ganhava o jogo por 2 a 1 até os 39min do 2º tempo. O Fla, então, conseguiu empatar e partiu para o ataque. Os joga-dores tricolores passaram a chutar as bolas para dentro da lagoa. Remadores rubro--negros ficaram de prontidão para recuperá-las, mas o esforço foi em vão.

Goleada do Fla gera multa para jogadores do FluA goleada de 6 a 1 do Flamengo sobre o Fluminense em 1956 doeu no bolso dos jo-

gadores tricolores. Todos os que estiveram em campo foram multados em 20% do seu salário por causa daquela partida. O goleiro Veludo, que foi reserva da seleção brasilei-ra na Copa do Mundo de 1954, recebeu uma punição ainda maior. Teve 60% do seu salário cortado por causa da derrota. A multa causou impacto na autoestima do golei-ro, que depois daquele jogo nunca mais foi o mesmo. Sua carreira mingou e, anos depois, Veludo se aposentou devido a problemas ligados ao alcoolismo.

Cai-cai de rivelino tira flamengo da disputaBotafogo, Flamengo e Fluminense disputavam até a úl-

tima rodada o título do segundo turno do Campeonato Carioca de 1976. O Botafogo abriu vantagem e precisava de uma vitória contra o Goytacaz para ser campeão, en-quanto Flamengo e Fluminense se enfrentavam e preci-savam vencer e torcer por um tropeço do alvinegro. O Flu abriu o placar, mas o Fla empatou no 2º tempo. No final do jogo, três jogadores do Flu foram expulsos. Sa-bendo que, se o Flamengo virasse, o time poderia se sa-grar campeão, o craque Rivelino preferiu não arriscar. Colocou a mão na coxa e deixou o campo. O Flu já havia feito suas substituições. Sem o número mínimo de joga-dores em campo, o árbitro encerrou a partida. Fla e Flu empataram e deram o título do turno para o Botafogo.

“La mano de dios” tricolorA vitória de 1 a 0 do Fluminense sobre o Flamengo em jogo do torneio Roberto Go-

mes Pedrosa de 1968 foi chorada. O gol da vitória do tricolor saiu só no segundo tem-po após um lance, no mínimo, estranho. O ponta-direita Wilton recebeu um lançamen-to de Samarone, driblou o goleiro do Flamengo, Marco Aurélio, com um toque de mão e fez o gol. O árbitro não marcou a irregularidade e, hoje, o tento é lembrado como a “mão de deus tricolor”, em alusão ao gol de Maradona na Copa de 1986.

Urubu traz azar para o FlamengoUm urubu interrompeu o Fla-Flu decisivo da fase final do Carioca de 1983. A ave, que

é símbolo do Fla, foi solta pela torcida rubro-negra e invadiu o gramado. Depois de gandulas tentarem sem sucesso apanhar o animal, o jogador tricolor Aldo conseguiu. O jogo recomeçou e Assis, do Flu, fez o único gol da partida. Na rodada seguinte, o Flu se sagraria campeão e Assis entraria para a história do clube.

O Fla-Flu das diretas jáO Fla-Flu da final da taça Guanabara de

1984 virou também uma disputa política. Em meio à campanha das Diretas Já, joga-dores do Fluminense posaram para fotos ao lado de Paulo Maluf, que na época era candidato a presidente pelo partido ali-nhado ao regime militar. Rapidamente, a torcida do Flamengo declarou seu apoio a Tancredo Neves. O Fla venceu o jogo por 1 a 0 e, mais tarde, Tancredo venceu a eleição, mas morreu antes de assumir.

O dia em que o galinho virou deusO Fla-Flu que abriu o Campeonato Ca-

rioca de 1986 marcou a transformação de Zico em um mito. O jogador do Flamengo entrou em campo sendo provocado pela torcida do Fluminense, time que havia ga-nhado os três últimos estaduais. Mesmo assim, marcou três gols na vitória de 4 a 1 do Fla sobre o Flu e, naquele jogo, ratifi-cou ser um dos maiores da história do clube da Gávea.

Page 8: Jornal do Dia 10/07/2012

A8JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Page 9: Jornal do Dia 10/07/2012

CadernoBEditor: Fabrício Costa - [email protected] Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Situação precária da rede elétrica vem provocando acidentes na capital amapaense; recentemente motoqueiro teve a moto incendiada após ser atingido por fio elétrico rompido na Rodovia do Curiaú

Acidente com motoqueiro, envolvendo cabo de alta tensão, revela situação de risco vivida pelos moradores

Redes de eletricidade representam perigo constante para a população

O caso de Mauro Ávila Cardoso, que teve sua motocicleta in-

cendiada com a queda de um fio de alta tensão, trás à tona novamente o perigo das redes de eletricidade. O acidente aconteceu no últi-mo dia 4 deste mês na ro-dovia do Curiaú, atrás da Unidade Básica de Saúde Doutor Marcelo Cândia, no bairro Jardim Felicidade.

O motoqueiro escapou sem muitos ferimentos, já que ao senti a descarga elé-trica se jogou da moto, an-tes dela explodir. O que res-tou da moto foi apenas ferro retorcido e mesmo distante do local do aciden-te, ainda era possível ver si-nais de fumaças.

Mauro faz parte de um caso isolado, já que ele es-tava passando pelo local por coincidência. Mas na maioria dos casos, os aci-dentes que acontecem são provocados por falta de co-nhecimento ou desatenção de quem está utilizando a energia elétrica ou traba-

lhando próximo à rede de eletricidade, porém, desde que observadas às regras mínimas de segurança, a energia elétrica não oferece riscos para a população.

Não são raras as ocorrên-cias de acidentes envolven-do profissionais que traba-lham com eletricidade, em qualquer das etapas de ge-ração, transmissão, distri-buição e consumo de ener-gia elétrica. Os riscos de acidentes com estes traba-lhadores constam da Nor-ma Regulamentadora Ins-talações e Serviços em Eletricidade (NR10) do Mi-nistério do Trabalho e Em-prego (MTE). Noções de primeiros socorros a aci-dentados pela corrente elé-trica, também constam desta página.

Há riscos principalmente também de profissionais da construção civil, trabalha-dores que instalam antenas e pintores que, no exercício de suas funções, sofrem descarga elétrica ao se aproximar da rede energi-zada. Trabalhadores rurais também estão no grupo de risco, principalmente os

que trabalham com ceifa-deiras, colheitadeiras ou pás-carregadeiras e não observam a altura da rede elétrica.

Além disto, dentro de casa acontecem muitos aci-dentes, que envolvem prin-cipalmente crianças e em-pregas domésticas.

PipasCom a chegada das férias

de julho, uma das diversões preferidas das crianças e adolescentes amapaenses é empinar pipas. Porém é preciso ter prudência, já que é neste mês que ocor-rem os índices mais altos de interrupção no fornecimen-to de energia elétrica oca-sionados por incidentes en-volvendo pipas.

Desta forma é importante alertar sobre os riscos de soltar pipas próximas à rede elétrica. Para que a brincadeira termine de for-ma saudável e sem nenhum acidente é importante que as crianças busquem locais descampados e longe da fiação.

É necessário também que não sejam utilizados mate-

riais metálicos na produção das pipas, visto que eles são condutores de eletricidade.

Além disto, o cerol (mis-tura de cola e vidro tritura-do) pode cortar os fios da rede, provocando curto cir-cuito e perigo para todos. Dê preferência para pipas sem rabiolas, que podem enroscar na rede elétrica. E de forma alguma suba para pegar pipas enroscadas na rede elétrica.

Mortes no AmapáDe 1 de janeiro a 5 de ju-

lho, três mortes por choque elétrico foram registradas em todo Amapá. No mes-mo período do ano passa-do apenas um caso foi re-gistrado.

O primeiro caso aconte-ceu no mês dejaneiro e a vítima foi Geová Saraiva de Souza, que residia na Co-munidade de Tucano II, distante 80 km de Pedra Branca. Ele morreu quan-do fazia instalação em um poste para uma residência e acabou recebendo uma violenta descarga elétrica, morrendo na hora.

A segunda morte ocor-

reu na comunidade do Cupixi, no Município de Porto Grande, em março deste ano. Carlos Alberto Alfaia, de 58 anos, veio a óbito ao receber forte descarga elétrica quando fazia a instalação de uma bomba de sucção.

Já no mês de abril acon-teceu o último registro de morte por choque elétri-co. A vítima foi o adoles-ceste Mateus Rodrigo dos Santos. Ele morava na Avenida Cora de Carvalho, no Bairro Alvorada e de posse de uma vara de fer-ro tentava apanhar man-gas próximo a sua casa, momento em que tocou a vara no fio de alta tensão e recebeu uma descarga violenta.

Cuidados Choques de grandes

proporções podem levar à morte. De acordo com pesquisas, de cada cinco choques, um é fatal, en-quanto que, em outros ti-pos de acidentes, ocorre uma morte para cada 200 ocorrências, em média.

Em caso de acidente,

desligue imediatamente a eletricidade. Se não for possível, interrompa o contato da vítima com a corrente elétrica, utilizan-do material não condutor seco (pedaço de pau, cor-da, borracha ou pano grosso). Nunca use objeto metálico ou úmido.

Se as roupas da vítima estiverem em chamas, deite-a no chão e cubra-a com um tecido bem gros-so, para apagar o fogo. Outra opção é fazer a víti-ma rolar no chão. Não a deixe correr.

Localize as partes do corpo comprometidas. Lembre-se que toda queimadura elétrica tem uma “porta de entrada” (por onde entrou a cor-rente no corpo) e uma “porta de saída” (parte do corpo que fez contato com a terra).

Resfrie os locais afeta-dos SOMENTE com água fria abundante ou panos molhados, por vários mi-nutos. Não aplique man-teiga, gelo, pomada ou pasta de dente nos feri-mentos.

CINTHYA PEIXEDa Redação

FOTOS HEVERTON MENDES

Moradores da Fazendinha padecem com a falta de transporte público

Conseguir utilizar o transporte público se tornou tarefa difícil

para moradores que resi-dem no Distrito da Fazen-dinha. Em frente aos bair-ros Murici e Vale Verde as margens da rodovia JK, a demora do ônibus provoca lotação nas pontos de pa-rada para os coletivos, que quase nunca obedecem o horário, além do que, fal-tam veículos para atender a população.

A deficiência do trans-porte coletivo atinge princi-palmente quem depende do ônibus para trabalhar ou estudar. Nos horários de pico, sempre às 8h, 12h e 18h, paciência é a palavra chave. Não bastasse a de-mora, moradores também reclamam da falta dos cole-tivos, que para eles, deve-riam percorrer algumas ruas dentro dos bairros para facilitar o acesso. Quem precisa do coletivo, tem que andar até Rodovia JK, ainda assim, os morado-res têm apenas duas op-ções, para chegar até o centro de Macapá, é neces-sário utilizar o veiculo que vem do município de San-tana, mas é preciso contar

Prazo para cadastro e recadastro do Passe Livre é prorrogado em Santana

Com 610 estudantes já cadastrados, a Secretaria Munici-

pal de Educação de San-tana (SEME) prorrogou até o dia 31 deste mês, o prazo para o cadastra-mento e recadastramen-to do Passe Livre Escolar. No município, cerca de 1.300 estudantes da rede pública municipal e esta-dual de ensino, regular-mente matriculados, já recebem o beneficio.

O processo iniciou no dia 12 de abril e foi pror-rogado em função da baixa procura por parte dos estudantes. A atuali-zação e cadastramento para o Passe Livre está sendo feito na própria Secretaria Municipal de Educação, localizada na avenida Castelo Branco, nos horários de 8h as 12h e 14h as 17h.

O Passe Livre Escolar é um beneficio conquista-do pela comunidade e atende estudantes que residem a uma distancia de mil metros de sua ins-tituição escolar e que es-tejam cursando o ensino fundamental ou médio.

com a sorte para que o mo-torista pare no ponto.

Técnicos da antiga Em-presa de Transportes urba-nos (EMTU) chegaram a vi-sitar o Distrito para identificar as deficiências, mas nada foi resolvido. “Foi liberada uma linha de ôni-bus para o Vale Verde e Murici, o único problema é que apenas uma rua é as-faltada, o que dificulta ain-da mais, um documento foi enviado no dia 15 de julho

de 2009 a Prefeitura de Ma-capá solicitando a limpeza dos bairros e o asfaltamen-to das ruas, mas até hoje nada foi feito” informou um morador.

Os moradores pedem pela pavimentação das ruas. Assim acreditam que os coletivos conseguiram trafegar normalmente nos bairros Vale Verde e Murici, melhorando o serviço de transporte público no Dis-trito.

Moradores afirmam que passam mais de duas horas à espera de um ônibus

ANDREZA SANCHESDa Redação

ANDREZA SANCHESDa Redação

Para o cadastramento é necessário:

Cópia do comprovante de endereçoDeclaração Escolar 2011 (Original).Cópia de RG e CPF do responsável (aluno menor de idade).Cópia do RG e CPF do responsável (aluno maior de idade).Cópia da Certidão de Nascimento do aluno02 Fotos 3x4.

Para recadastramentoDeclaração Escolar – 20111 Foto 3x4Comprovante de residênciaRG e CPF (aluno maior de idade)RG e CPF do responsável (aluno menor de idade)

Page 10: Jornal do Dia 10/07/2012

B4JD DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Além de curtirem balneários do município, veranistas que participarem do Santana Verão ainda terão oportunidade de assitir a shows de artistas locais, palestras, artes e outras atrações

Pelo menos nove balneários santanenses estão envolvidos nas atividades que prometem aquecer as férias

Prefeitura, em parceria com AMAPS, apresenta programação do Santana Verão

A Prefeitura de San-tana através da Coordenadoria de

Cultura em parceria com a Associação de Músicos e Artistas Ama-paenses (AMAPS) e apoio do Governo do Estado, inicia no próxi-mo domingo (8), nos balneários e praças do município mais uma edição do Santana Ve-rão. A programação contará com shows de artistas locais, apresen-tações de teatro, dança e atividades esportivas.

De acordo com coor-denador Municipal de Cultura, Rocha Filho, a programação é convite à comunidade santa-nense para que conhe-çam os pontos de vera-neio que o município oferece. “Além dos ve-ranistas conhecerem os balneários do município e das localidades, ainda terá a oportunidade de prestigiar a arte da nos-sa terra. Esta também é a oportunidade de agregar valores e reco-nhecimento aos nossos artistas locais” concluiu o coordenador.

ANDREZA SANCHESDa Redação

HEVERTON MENDES

Segurança Comunitária faz ação em Laranjal e Vitória do Jari

De 5 a 10 de julho, uma equipe da Coordenadoria de

Segurança Comunitária (CSC) da Secretaria de Estado da Justiça e Se-gurança Pública (Se-jusp) realiza em Vitória e Laranjal do Jari cam-panhas preventivas para reduzir os índices de criminalidade nos dois municípios, que fi-cam localizados no Sul do Estado. Com distri-buição de panfletos e orientação, a campanha está focada na preven-ção a furtos em via pú-blica e no saque seguro,

em agências bancárias de Laranjal do Jari.

Além de panfletagem e caminhadas, o geren-te de projetos da CSC, Izione Leal, também di-vulga a campanha em emissoras de rádio da região Sul do Amapá. “Nossas campanhas têm o objetivo de sensi-bilizar as pessoas, que, com algumas precau-ções, podem evitar o furto e roubo de celula-res e os assaltos relâm-pagos, também conhe-cidos como ‘saidinhas de banco’”, disse.

Em Vitória e Laranjal

do Jari, a equipe chefia-da por Izione Leal conta com a parceria da Pro-motoria de Justiça e dos Conselhos de Seguran-ça Comunitária. O coor-denador de projetos também vai entregar dois computadores para dinamizar os tra-balhos dos Conselhos de Segurança de ambos os municípios.

Junto com Izione Leal também integram a equipe da Coordenado-ria de Segurança Comu-nitária Elizângela Panto-ja, Cleuson Silva e Souza e Jovanny Furtado.

Começa neste domingo o 5º seminário do programa nacional de pesquisa em biodiversidade

A Universidade do Es-tado do Amapá (Ueap) será a sede da

primeira realização no Amapá do seminário cien-tífico do Programa de Pes-quisa em Biodiversidade (PPBio) Amazônia Oriental, que chega com o intuito de incentivar e estimular a ampla participação do Es-tado nas atividades de pesquisa do Programa na Amazônia Oriental, com-posto pelos núcleos regio-nais do Maranhão, Pará (sede), Amapá, Tocantins e Mato Grosso.

A abertura do evento será às 16h30 deste do-mingo, 8, no auditório do Museu Sacaca, no Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), sede do núcleo re-gional do PPBio no Estado.

Bolsistas do Programa e acadêmicos envolvidos na apresentarão de resumos têm presença confirmada no V seminário, que acon-tecerá no período de 8 a 12 de julho, cujas inscri-ções são gratuitas e estão abertas somente por meio on-line no site do Museu Paraense Emílio Goeldi, com link no site da Ueap, www.ueap.edu.br.

Objetivos principaisOs seminários do PPBio

têm como objetivos princi-pais divulgar e comparti-lhar os avanços científicos da rede PPBio Amazônia Oriental, acompanhar o desempenho dos bolsistas

do programa e oferecer possibilidades de atualiza-ção e discussão acadêmica a todos os participantes. O tema para esta V edição, intitulado “Contribuição da Pesquisa Científica em Bio-diversidade para a Melho-ria da Qualidade de Vida na Amazônia”, foi escolhi-do considerando as mo-dernas discussões acerca da importância da biodi-versidade no contexto do desenvolvimento susten-tável.

Os resultados do semi-nário deverão contribuir para todas as atividades do projeto, incluindo a maior integração entre os núcleos regionais e as ins-tituições, assim como a re-alização de ajustes, a pa-dronização de métodos e a divulgação da produção científica do programa. O público-alvo são pesquisa-dores, comunidade univer-sitária (professores, alunos de graduação e pós-gra-duação), gestores envolvi-dos com uso e conserva-ção da biodiversidade Amazônica e sociedade em geral, com direito à certificação.

Dentre os núcleos regio-nais que integram a rede PPBio Amazônia Oriental, o Estado do Pará apresen-ta dois núcleos, um sedia-do em Belém e outro em Santarém. Em Belém fica localizada a coordenação da rede, sediada no Museu Paraense Emílio Goeldi.

Missão do PPBioO Programa de Pesquisa

em Biodiversidade (PPBio) foi gerado no âmbito da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Criado em 2004, sua missão é desenvolver uma estratégia de investi-mento em Ciência e Tec-nologia que priorize e inte-gre competências em pesquisa e transferência de conhecimento em bio-diversidade. Conta, atual-mente, com a participação de 148 pesquisadores se-diados em mais de 20 ins-tituições nas regiões da Amazônia Oriental e está estruturado em três com-ponentes: Inventários, Co-leções e Projetos Temáti-cos.

Uma comissão interinsti-tucional formada pela Uni-versidade do Estado do Amapá, Secretaria de Esta-do da Ciência e Tecnologia (Setec), Instituto de Pes-quisas Científicas e Tecno-lógicas do Estado do Ama-pá (Iepa) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio-AP) responde pela rea-lização do evento, que tem o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, CNPq, Instituto Federal do Amapá (Ifap), Embrapa--AP, Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e Se-cretaria de Estado do Des-porto e Lazer (Sedel).

Semana do Empreendedor Individual encerra-se em Santana com 536 atendimentos

A Semana do Em-preendedor Indi-vidual aconteceu

este ano em todos os Estados brasileiros, si-multaneamente e no Amapá, a ação foi pro-movida em Macapá e Santana. Palestras, ofi-cinas e formalizações

foram os serviços ofer-tados, gratuitamente, aos empreendedores e candidatos a essa cate-goria.

Em Santana, a ação terminou nesta sexta--feira, 6 de julho, e teve mais de 500 atendi-mentos, ao total foram

formalizados 25 novos empreendedores indi-viduais, 80 pessoas participaram de pales-tras, 58 empreendedo-res participaram de ofi-cinas, 52 empresários foram orientados pelo Programa Negócio é Negócio e foram aten-

didos 162 pessoas, que foram buscar informa-ções. A Semana do Em-preendedor Individual aconteceu no Escritório Regional do Sebrae no município.

Segundo a coordena-dora do escritório do Sebrae em Santana,

Rosimar Monteiro, a Semana do Empreen-dedor Individual foi um marco, pois o Sebrae vem orientando o tra-balhador a se formali-zar adequadamente, explicando à ele bene-fícios, obrigações e missões, para se tornar

um empresário formali-zado, “as principais dú-vidas eram sobre a do-cumentação necessária para se legalizar, bene-fícios para quem se le-galiza, impostos e pro-cedimentos para finalizar o processo de legalização”.

Campanhas preventivas visam diminuir os índices de criminalidade nos dois municípios do Amapá

PROGRAMAÇÃO NAS PRAÇAS (19H)8/07 – ABERTURA NA PRAÇA DA FONTE15/07 – PRAÇA DA JUVENTUDE (BAIRRO HOSPITALI-DADE)22/07 – PRAÇA DA ILHA DE SANTANA29/07- ENCERRAMENTO NA PRAÇA CÍVICA DE SANTA-NA

- CONFIRA OS BALNEÁRIOS QUE FAZEM PARTE DA PROGRAMAÇÃO

SANTANA – BALNEÁRIO DO ABELILHA DE SANTANA – BEIRA RIO / RECANTO DA ALDEIAELESBÃO – MANGUEIRÃO / RECANTO TROPICALANAUERAPUCU – BACUZINHO / NICE / ALBERTORIO MATAPI – RECANTO DAS PALMEIRAS

Page 11: Jornal do Dia 10/07/2012

Editor: Franck Figueira - [email protected]

CadernoCMacapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Análise do seu jogo favorito

Xenoblade Chronicles

ConsideraçõesUm game online, só que offline. Esse é o melhor termo

para definir “Xenoblade Chronicles”, que conta com um mundo grande o suficiente para oferecer dezenas de ho-ras de exploração, além de missões paralelas e outros conteúdos. O sistema de afinidade entre os personagens, que afeta várias ações realizadas no decorrer da história, também chama a atenção por levar a amizade dos guer-reiros para além das cenas de corte.

Se você encostou o Wii em um canto qualquer após terminar “The Legend of Zelda: Skyward Sword”, esse é o momento de tirá-lo do descanso para boas doses de aventura.

IntroduçãoMechonis e Bionis. A história de “Xenoblade Chronicles”

tem início apresentando esses dois seres colossais que servem de moradia para várias criaturas: no lado Mecho-nis estão as raças que lembram máquinas, enquanto no outro estão os seres biológicos. Com o passar do tempo – e anos após uma luta entre os próprios titãs –, seus habitantes passaram a se enfrentar, e é no meio dessa guerra que você se encontra.

O jogador ganha o controle da situação em uma espé-cie de tutorial, onde Dunban e outras pessoas ajudam a defender uma pequena colônia localizada dentro de Bio-nis de um ataque dos seres originários de Mechonis. O grupo consegue conter a investida dos atacantes, mas a paz acaba em outra ação adversária, da qual o protago-nista Shulk toma parte e vê seu destino mudar ao entrar em contato com a espada chamada Monado.

A partir daí você é levado a conhecer uma história na qual amizade e justiça nortearão os acontecimentos boa parte do tempo. Onde personagens vão mostrar que a primeira impressão nem sempre é a certa, e mesmo aqueles que não estão ao seu lado possuem um propó-sito para lutar. E, o mais importante: a sua diversão estará garantida por mais de 60 horas, isso sem considerar todo o conteúdo paralelo que aumenta ainda mais esse tem-po.

Mundo vasto“Xenoblade Chronicles” é um game que mistura ideias

orientais e ocidentais. Pelo lado oriental está o estilo dos personagens e o sistema de batalha, que usa menus para que o jogador possa acessar suas técnicas enquanto o personagem ataca automaticamente o inimigo. No lado ocidental, a inspiração vem do vasto mundo pronto para ser descoberto.

A primeira impressão que se tem ao ingressar no mun-do do jogo é a de estar em um game online: é incrível verificar que o game não tem uma taxa de carregamento tão grande, e uma vez numa área você é livre para transi-tar por ela até acontecer um diálogo ou trocar de região.

Divulgação

Revelação do humor traz ‘Mais que Dilmais’ a Macapá

Inauguração da Galeria Alcy Araújo é transferida para agosto

Gustavo Mendes, 23 anos, é a mais re-cente revelação do

humor brasileiro. Em seu monólogo de humor Mais Que Dilmais, o co-mediante apresenta sua versão caricata da presi-dente Dilma Rousseff - personagem que lhe ren-deu fama nacional, com mais de 12 milhões de visualizações no YouTu-be; e o levou para a TV Globo, no programa Cas-seta e Planeta Vai Fundo. A imitação já recebeu elogios do escritor Luiz

Fernando Veríssimo e do humorista Cláudio Ma-noel “Casseta”. Mas sua versão de Dil-

ma não é o único perso-nagem que Mendes apresenta em Mais Que Dilmais: no palco, está reunida uma compilação dos seus melhores textos de stand up comedy, piadas, e performances musicais ousadas, como Maria Bethânia cantando funk, e Alcione, Roberto Carlos e Ana Carolina em situações engraçadas. A apresentação da peça

A inauguração da Galeria Alcy Araújo, na Biblio-

teca Pública Elcy Lacer-da, que estava marca-da para sexta-feira, 6, foi transferida para o dia 3 de agosto. A mu-dança de data atendeu a uma solicitação dos filhos do poeta, que

querem reunir toda a família para participar da homenagem ao pai.A Galeria Alcy Araújo

será um espaço dedi-cado a exposições, lan-çamentos de livros e encontros literários num cantinho especial, cujo nome homena-geia um dos mais co-

nhecidos e respeitados poetas que escolheu o Amapá para viver. Na Galeria ficarão expos-tos manuscritos, cin-zeiro, livros, fotos, es-crivaninha, a primeira máquina datilográfica do poeta, caneta, entre outros objetos pesso-ais de Alcy Araújo.

Prata, gemas vegetais e fibras naturais de miriti são as matérias primas

Heverton Mendes

A mostra reúne peças que recriam os símbolos da identidade, cultura, fauna e flora

Joias com as “Digitais da Amazônia” estão expostas no São José Liberto

Louva a deus, arara, ma-caco, tartaruga, tipiti, manto de Nossa Senho-

ra de Nazaré, galhos, se-mentes, folhas e tantas for-mas e cores características da natureza e da cultura da Amazônia estão retratadas na exposição de joias “Digi-tais da Amazônia”, que está aberta à visitação na Casa do Artesão, no Espaço São José Liberto até o próximo dia 15.A mostra reúne peças que

recriam os símbolos da identidade, cultura, fauna e flora amazônicas, em peças assinadas pelos profissio-nais Paulo Tavares e Môni-ca Matos, responsáveis pela pesquisa e confecção das gemas vegetais. A exposi-ção é promovida pelo Insti-tuto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), via Se-cretaria de Estado de Indús-tria, Comércio e Mineração (Seicom), e Governo do Pará.Prata, gemas vegetais e fi-

bras naturais de miriti são as matérias primas básicas das joias. Mostras da biodi-versidade da Amazônia são recriadas nas formas ofere-cidas pela própria natureza, que ganham um colorido especial com as gemas ve-

getais, que são produtos orgânicos decorrentes de resina e pigmentos naturais retirados de plantas e pro-cessados para serem utili-zados em joias e adornos regionais.Além das joias, gemas ve-

getais de diferentes tama-nhos, cores e formatos

também integram a mos-tra. Criadas por Paulo Tava-res, como resultado de um projeto de pesquisa do Programa de Desenvolvi-mento do Setor de Gemas, Joias e Metais Preciosos, as gemas vegetais permitem inúmeras possibilidades de formas e variação de cores,

como as nuances dos pin-gentes Tartaruga (gema ve-getal feita da mandioca) e Arara (gema vegetal de re-sina das pimentas vermelha e amarela), que identificam o diferencial desse traba-lho.No processo de criação

das gemas vegetais, a com-posição dos pigmentos é 100% natural, tendo como matéria prima cascas, fo-lhas, flores, frutos e raízes. Os processos, ambiental-mente sustentáveis, apro-veitam resíduos descarta-dos pela natureza ou pelo homem. Cada vez mais in-corporadas ao trabalho de designers e artesãos para-enses, as gemas vegetais têm chamado a atenção em exposições e eventos nacionais, nas quais o Espa-ço São José Liberto/Polo Joalheiro é representado.

Criatividade As “digitais” da Amazônia

estão em cada colar, anel, brinco ou pingente criados por Paulo Tavares e Mônica Matos, que também assi-nam juntos o design das joias. Um universo registrado,

por exemplo, no colar “Tipi-ti”, confeccionado com fi-bra de miriti, que sustenta o pingente em prata, pérola e gema vegetal de resina de tucupi, ingrediente indis-pensável na culinária para-ense.

ServiçoExposição “Digitais da

Amazônia”, com joias e ge-mas vegetais criadas e con-feccionadas por Paulo Ta-vares e Mônica Matos. Pode ser visitada até 15 de julho, na Casa do Artesão, no Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro (Praça Ama-zonas, s/n, bairro Jurunas), das 09 às 19h (de terça a sábado) e das 10 às 19h (aos domingos). Entrada franca.

é acompanhada pelo músico mineiro Julio Fonseca, que, com o te-clado, dá o tom, efeitos e ainda mais vida ao mo-nólogo.

ServiçoMais Que Dilmais em Ma-

capáData: 14 e 15 de julhoHorário: Dia 14 21h, 15

20hLocal: Teatro das Bacabei-

rasIngressos: Sorveteria Jesus

de NazaréInformações: 3223-1191

Galeria vai funcionar na Biblioteca Elcy Lacerda e inauguração foi adiada a pedido da família do poeta

Page 12: Jornal do Dia 10/07/2012

C3JD GeralEditor: Franck Figueira - [email protected]

Macapá-AP, sábado, 07de julho de 2012

O presidente Barack Obama afirmou nes-te sábado que os Es-

tados Unidos devem fazer mais do que apenas recla-mar mais trabalho e defen-deu a reconstrução da eco-nomia para assegurar o futuro das próximas gera-ções.

“Nossa missão não é ape-nas fazer as pessoas volta-rem a trabalhar. É recons-truir uma economia na qual o trabalho retribua; uma economia na qual to-dos que trabalharem duro tenham a possibilidade de seguir adiante”, afirmou o presidente em seu pronun-ciamento semanal.

O comentário foi feito de-pois que, na véspera, foram divulgadas as cifras oficiais do desemprego, que de-cepcionaram o mercado e os analistas.

Em junho, os Estados Uni-dos criaram 80 mil postos de trabalho, um volume in-suficiente para que a maior potência mundial diminu-ísse sua taxa de desempre-go, atualmente em 8,2%.

O nível de desemprego tem sido o grande “calca-nhar de Aquiles” eleitoral de Obama, que tenta per-manecer na Casa Branca.

Segundo dados do Minis-tério, a economia norte--americana criou nos me-ses de abril, maio e junho uma média de 75 mil em-pregos por mês, o que re-presenta três vezes menos que no primeiro trimestre.

Os Estados Unidos apre-sentavam oficialmente 12,7

Comentário é reação à divulgação de dados sobre desemprego ainda alto

Serviços de resgate já localizaram os corpos de 67 pessoas

“Nossa missão não é apenas fazer as pessoas voltarem a trabalhar. É reconstruir uma economia”

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Obama diz que EUA devem buscar reconstruir economia

JD Mundo

DIVULGAÇÃO

Bispos mulheres

Visita

Mercosul

Paquistão

Ataque aéreo causa pelo menos 19 mortes Um ataque de avião não tripulado no nordeste do Pa-quistão matou ao menos 19 pessoas no sábado, disse-ram autoridades de inteligência. Na sexta-feira, foram registradas 12 mortes no ataque, registrado na região de Dhattakel, no norte do Waziristão. A indignação pública frente aos ataques de aviões dos Estados Unidos ajudou a inflamar as tensões entre o Paquistão e os norte-ame-ricanos. O ataque ocorreu um dia depois de dois cami-nhões atravessarem a fronteira com o Afeganistão

Igreja anglicana votará ordenaçãoA Igreja anglicana, instituição oficial do Estado na In-

glaterra, votará na segunda-feira a ordenação de bispos mulheres, depois de anos de luta entre os tradicionalis-tas e liberais. O Sínodo Geral, comitê diretor da Comu-nhão Anglicana Mundial, votou na sexta-feira a favor do princípio de um debate profundo e de uma votação, que serão realizados na segunda. O arcebispo de Canter-bury, Rowan Williams, chefe espiritual da Comunhão, advertiu à Igreja que “se está olhando para o abismo” nesta questão, e afirmou que votar contra adiaria a deci-são sobre o tema até 2015.

Argentina reage a ‘golpe’ no Paraguai A presidente argentina, Cristina Kirchner, foi a primeira líder do Mercosul a se pronunciar enfaticamente contra o que considerou um “golpe”, no Paraguai, após a queda de Fernando Lugo. Retirou o embaixador no Paraguai e não reconheceu o governo, além de pedir a suspensão do país do bloco. Para analistas, o comportamento ar-gentino durante a mais grave crise do Mercosul em seus 21 anos de existência foi pautado por uma agenda polí-tica, não econômica.

Raúl Castro desembarca no VietnãO ditador de Cuba, Raúl Castro, chegou ao Vietnã no

sábado após a visita de quatro dias à China durante a qual assinou importantes acordos de cooperação finan-ceira e reuniu-se com os líderes atuais e seus sucessores, informou a agência oficial Xinhua. Castro finalizou sua primeira visita à China como líder cubano com oito acor-dos bilaterais sobre ajuda financeira e técnica a Cuba. Para alguns observadores, a viagem serviu para armar pontes de cooperação entre Havana e Pequim.

Sobe para 78 o número de mortos por inundações ocorridas no sul da Rússia

Mais de cem colégios eleitorais ficam fechados em dia de eleições na Líbia

Pelo menos 78 pesso-as morreram nas últi-mas 24 horas em

consequência das fortes chuvas na comarca de Kuban, região russa de Krasnoda, no litoral do mar Negro.Os serviços de resgate

localizaram os corpos de 67 pessoas --sendo uma criança de 10 anos-- no distrito de Krimski, infor-mou o porta-voz do centro de emergências do Minis-tério do Interior russo.Outras duas pessoas se

afogaram na cidade de Novorossiysk, o maior porto do Mar Negro, en-quanto nove morreram em diferentes localidades do distrito de Gelendzhik.O Ministério de Situação

de Emergências adverte que o litoral do Mar Negro na região de Krasnodar pode se transformar em cenário de novas inunda-ções, já que os serviços meteorológicos preveem fortes chuvas na região du-

O presidente da Co-missão Suprema Eleitoral da Líbia,

Nouri al Abar, disse neste sábado em entrevista cole-tiva que 101 colégios elei-torais dos 1.554 localiza-dos em todo o país não abriram suas portas por razões técnicas ou de se-gurança.Na primeira entrevista co-

letiva concedida por Al Abar desde a abertura dos centros de votação, o pre-sidente da comissão eleito-ral informou que 94% dos colégios haviam começa-do a receber os eleitores

rante as próximas horas. Os distritos de Gelendzhik e Krimski, os mais afetados pela catástrofe, voltarão a ser castigados pela água, segundo as previsões.As autoridades russas

organizaram um centro operacional para atender as consequências da tra-gédia registrada no sul do país, após chuvas sem precedentes em algumas áreas da catástrofe, como é o caso em Gelendzhik, que sofreu a maior inun-dação de sua história.Nesse distrito, um dos

balneários mais populares da Rússia no Mar Negro, cinco pessoas --três ho-mens e uma mulher-- mor-reram eletrocutados após a queda de um cabo so-bre a rua pela qual passa-vam enquanto chovia, e outro homem se afogou devido às inundações.Outros dois corpos, o de

um homem e uma mulher, foram localizados no po-rão de uma casa na cida-

normalmente a partir das 8h (3h de Brasília).O presidente da comis-

são eleitoral comentou que até as 12h (7h de Brasília) a participação havia sido “boa em alguns lugares e muito boa em outros, ape-sar das altas temperatu-ras”, mas não divulgou ne-nhum número.Por sua vez, o porta-voz

do Ministério do Interior, o oficial Aref al Juya, reco-nheceu que a situação de segurança obrigou a sus-pensão da votação em al-guns colégios eleitorais, mas ressaltou que as for-

ças de segurança conse-guiram restabelecer a cal-ma em muitos desses lugares.

IncidentesOs principais problemas

foram registrados no leste do país, onde desde mar-ço numerosas vozes con-vocam ao estabelecimento de uma Líbia federal, com-posta por uma província ocidental, com Trípoli como capital, outra orien-tal, com Benghazi como principal centro urbano, e uma meridional, com a ci-dade de Sebha à frente.

Além disso, muitas pes-soas nessa região denun-ciaram uma repartição de-sigual das 200 cadeiras do Conselho Nacional Geral, e sustentam que Trípoli sai injustamente beneficiada com cem deputados, con-tra 60 de Benghazi e 40 de Sebha.Cerca de 2,8 milhões de

líbios estão convocados neste sábado às primeiras eleições realizadas no país desde 1964, para a esco-lha do substituto do ditador Muammar Gaddafi, morto em 20 de outubro do ano passado.

de litorânea de Divnomor-skoye, também em Gelendzhik.Cerca de 5.000 casas fi-

caram submersas em Kri-mski, onde continua cho-

vendo forte, e 2.000 em Gelendzhik, onde mais de 90 mil pessoas ficaram sem eletricidade, desliga-da por motivos de segu-rança.

milhões de desemprega-dos em junho, quando fal-tavam quatro meses para as eleições presidenciais.

Obama argumentou que o país tem apresentado ci-fras recentes que indicam passos na direção correta, mas disse que não se pode ficar satisfeito.

“A situação é de fato complicada”, reconheceu com relação ao emprego em um discurso pronun-ciado em um colégio de Poland, uma pequena re-gião de classe média no

nordeste do estado de Ohio (norte), um distrito eleitoral chave.

Críticas republicanasNo meio da campanha

eleitoral, o rival republica-no de Obama, o ex-gover-nador Mitt Romney, apro-veitou as cifras para atacar a gestão de seu oponente.

“Há muita pobreza nos Estados Unidos hoje e es-tes números enfatizam o que as pessoas sentem e principalmente a dor da classe média norte-ameri-

cana”, disse Romney a re-pórteres em Wolfeboro, New Hampshire, onde se encontra de férias com sua família.

Romney atacou especifi-camente as políticas de Obama, em particular o que considera como exces-so de regulações, impostos corporativos muito altos e um “fracasso em tomar medidas efetivas contra a China pelos casos das pa-tentes e ainda de roubar os postos dos trabalhadores norte-americanos”.

Page 13: Jornal do Dia 10/07/2012

C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Page 14: Jornal do Dia 10/07/2012

C4JD Diversão&CulturaEditor: Franck Figueira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Áries (21 mar. a 20 abr.)A partir de hoje é bom você cuidar me-

lhor da sua saúde, atendendo a mal estares e sem bancar o he-rói. Note como seus parceiros terão mais impacto em suas decisões. Procure não ficar tan-to na mão delas, será um exer-cício.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Mudança astral traz para o primeiro plano o entrechoque pro-

fundo entre a energia de reno-vação e as forças de pressão, especialmente econômicas e políticas. Esse cenário tem im-pacto em seu cotidiano de muitas formas.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Persista, geminiano! Mercúrio, seu regen-te, arma excelente

aspecto com Vênus e com Ura-no, você tem que aproveitar pra ir adiante num projeto que reverta em melhor condição fi-nanceira. Estude, informe-se sobre algo, lute.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Percepções agudas do emocional coleti-vo. Oscilações sensi-

bilizam a sua saúde, é preciso que você se cuide também nas relações, e que evite core por ai de carro, ou ir além do seu limi-te, sem comer ou dormir direi-to.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Beleza de cenário as-tral pra você, leonino! Seu jeitão desenvol-

to, seguro e hábil fará o maior sucesso entre amigos e irá ge-rar um convite interessante. Pode ser de viagem ou de tra-balho! Lembranças do passado atrapalham amor.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Respire fundo, Marte deixou seu signo. As-sim você recupera

um pouco da paz interna e se lembra de como é bom seguir um passo mais lento e não for-çar ninguém, nem nada. Man-tenha suas finanças sob mais controle agora.

Libra (23 set. a 22 out.)Marte entrou hoje no seu signo, e pega de

surpresa os nativos do primeiro decanato com alta dose de in-quietude, pressa, impaciência. Cuidado com acidentes e bri-gas alheias. Perigo de julgar errado as aparências. Saúde oscilante.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Seu regente Marte entra hoje em Libra -

onde ficará por algumas sema-nas, trabalhando nos bastido-res, onde é o lugar em que você tem de permanecer du-rante este tempo. Dê-se o tem-po devido para duvidar e cis-mar.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Com um cenário as-tral turbulento, as surpresas hoje são

boas. Você retoma o prazer das pequenas coisas gostosas e bem feitas, um trabalho que dá gosto de fazer, uma relação que caminha bem. Surpresas amorosas também.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Sensível você hoje e amanhã - a Lua entra em seu signo, carac-

terizando um dia em que suas emoções e necessidades ficam a flor da pele. Além disso, há mais apelos sociais e profissio-nais. Clima instável no campo amoroso também.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Hoje é véspera de Lua cheia, portanto o cli-ma geral é de con-

fronto, divergências que se acentuam. Além disso, Marte entra em Libra, movimentando as alianças e acordos. E suas emoções não acompanham sua mente.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Marte em Libra pro-mete gastos com o parceiro, ou endivi-

damento inesperado devido a uma necessidade urgente. Mercúrio, Vênus e Urano ga-rantem a retaguarda enviando ótimos raios no ambiente fami-liar; os amigos estarão recepti-vos.

Horóscopo

Ede Cury, assessora do cantor sertanejo Leo-nardo, confirmou ao

Terra que Pedro Leonar-do terá alta na próxima segunda-feira (9), do Hospital Sírio-Libanês, onde está internado des-de o dia 26 de abril, seis dias depois de ter sofrido um acidente de carro.O cantor deixará o hos-

pital às 14h, ao lado de seu pai, Leonardo. Há cerca de uma semana, Ede já havia confirmado a previsão de alta, mas, na ocasião, fez questão de ressaltar que ele só sairia do Sírio-Libanês “se não houvesse nenhu-ma intercorrência e o quadro continuasse está-vel e em progresso”.

O acidentePedro Leonardo, 24

anos, sofreu um grave acidente de carro na ma-nhã do dia 20 de abril, em Minas Gerais, entre

Internado há mais de dois meses, cantor já anuncia retorno à carreira

Pedro Leonardo deve deixar o hospital nesta segunda-feira

Pedro Leonardo deixará o hospital Sírio-Libanês na próxima segunda-feira (9) ao lado do pai Leonardo

Gretchen toca sino e abandona ‘A Fazenda 5’

A interrupção da trans-missão ao vivo de “A Fazenda 5” na noite

da última sexta-feira (6) parece ter motivos. De acordo com o site oficial do reality, Gretchen tocou o sino e saiu do programa, deixando a disputa pelo prêmio de R$ 2 milhões.

Resultado parcialA rainha do rebolado já

fazia referências sobre a saída desde o início do programa. A peoa teria tocado o sino no início da festa desta sexta-feira, embora tivesse continua-do durante algum tempo dançando com os peões, ainda de acordo com o site do reality. Felipe Fol-gosi comentou que a dan-çarina saiu sem conseguir andar por ter bebido mui-to na festa. A transmissão ao vivo do programa ha-via sido cortada desde o início da noite da sexta--feira.

Após a festa, Vavá co-mentou que a saída de Gretchen havia sido rápi-da. “Nunca vi alguém to-car o sino e sair tão rápi-do”, comentou o pagodeiro. Diego Pombo e Robertha Portella espe-cularam sobre quem seria o stand-by que substitui-ria Gretchen. “Capella vol-tar seria a opção mais viá-vel porque ele não teve acesso a nada externo”, analisou Diego Pombo. Viviane Araújo, próxima à Gretchen desde o início do programa, chorava bastante com a decisão da amiga e também teria bebido excessivamente na festa.”Me ajuda por fa-vor, eu quero a Maria”, re-petia Viviane, enquanto era consolada por Simone Sampaio.No fim da madrugada

do sábado (7), “A Gre-tchen” chegou a ganhar os Trending Topics do Twitter.

Avenida Brasil

Betty Faria interpreta mãe de AlexiaCadinho (Alexandre Borges) e Alexia (Carolina Ferraz) vão passar por momentos complicados em Avenida Brasil. Lou-cos com a revolta de Paloma (Bruna Griphao), que acaba de jogar o crepe de doce de leite na cara da mãe, o casal ainda recebe uma visita para lá de inesperada: Pilar de Albuquer-que (Betty Faria). Pilar é a mãe de Alexia, que chega com oito malas e conturbando.

The Brazilian

Fernanda MachadoA atriz Fernanda Macha-do, que substitui a atriz Deborah Secco no filme ‘The Brazilian’ postou nes-ta sexta-feira (6) no Twitter uma foto da gravação do longa, em uma praia do Rio de Janeiro. O filme é produzido por Uri Singer e conta a história de uma brasileira que trabalha em um salão de beleza nos Estados Unidos.

Sharon Stone

Visita ao BrasilSharon Stone está no Brasil para conhecer a família do modelo ar-gentino Martin Mica, que mora na praia Bra-va, em Itajaí (SC). Se-gundo a coluna Olá!, do jornal Agora S. Paulo, a atriz passou desperce-bida na maioria dos lu-gares turísticos da re-gião por onde passou.Martin, 27 anos, e Sha-ron, 54, se conheceram em março deste ano, no Brasil.

Celebridades

Resumo das NovelasMalhação

Amor Eterno Amor

Cheias de Charme

Avenida Brasil

Cristal e Tomás enganam Gabriel ao dizer que estão de partida para o Sul. Débora contraria as

ordens de Laura e promete ir a uma festa com Bernardo. Cristal viaja para a casa dos pais em Petrópolis. Ziggy tenta convencer Betão a se reconciliar com Nelson. Jefferson e Dieguinho assi-nam contrato com Bertoni. Aparecida é eleita por todos a nova líder da Comunidade dos Anjos. Laura finalmente olha a foto que Carmem lhe entregou e descobre que Fabiano é Luís Ave-lar.

Rodrigo cuida de Clara e Lexor aparece. Ga-briel e Gabi chegam à fazenda. Rodrigo des-

cobre que a ponte se partiu e volta para a gruta. Clara pede para Lexor tranquilizar Zilda. Rodrigo leva frutas e água para Miriam e Clara. Jacira sofre por causa de Tobias. Laura se pre-ocupa com Priscila. Valéria fica admirada com Josué. Hamil-ton encontra Elisa revirando o sótão e desconfia. Rodrigo e Miriam se beijam.

Nina dopa Max, que revela todo o esquema com Carminha. Nilo engana Carminha e lhe dá

informações sobre Betânia. Ivana pede que Tufão obrigue Jor-ginho a se retratar com Max. Débora apoia Jorginho, mas não aceita namorá-lo de novo. Nina faz Max acreditar que tiveram um noite de amor. Carminha ameaça Betânia achando que ela é Rita. Carminha conta para Tufão que descobriu o paradeiro de Rita. Carminha vai ao encontro de Max e Nina se esconde às pressas. Nina ouve Carminha dizer que Ágata é filha de Max.

Penha sofre com medo de perder Lygia. Ro-dinei conforta Liara. Inácio ouve Dinha falar dos boatos sobre Rosário e fica abalado.

Elano conta para Sarmento sobre o estado de Lygia. Máslo-va escuta Otto dizer que ligará para Penha. Chayene manda Arruda exigir que Fabian cante com ela novamente. Lygia pede para Penha cuidar de sua família caso aconteça algu-ma coisa com ela.

as cidades de Araporã e Tupaciguara. O cantor estava sozinho no veículo e foi levado inconsciente

para o hospital em Itum-biara, Goiás, onde sub-meteu-se a uma cirurgia para retirada de baço. Com traumatismo crania-no e trauma abdominal, o filho do cantor sertanejo Leonardo foi colocado em coma induzido. No mesmo dia, ele foi trans-ferido para a UTI do Insti-tuto Ortopédico de Goiâ-nia.Na madrugada do dia

23, o cantor teve uma pa-rada cardíaca de seis mi-nutos e os médicos con-seguiram reverter o quadro. Além disso, pre-cisou passar por sessões de hemodiálise. Três dias

depois, Pedro Leonardo foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Na noite do dia 20 de maio, o can-tor acordou do coma ao ser instigado pela mãe a falar. No processo de sua recuperação, no dia 22 de maio, Pedro passou por uma cirurgia de pou-co mais de três horas para corrigir uma fratura na perna esquerda e foi transferido da Unidade Semi-Intensiva para o quarto no dia 3 de junho. A previsão de alta é para o mês de julho, de acor-do com sua assessoria de imprensa.

Page 15: Jornal do Dia 10/07/2012

CadernoDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Palio 2013 surpreende em todas as linhas Em 15 anos de mercado, o modelo manteve uma média invejável de 14 mil vendas mensais e promete mais

A Fiat adiou enquan-to pôde. Mas a se-gunda geração do

Palio era inevitável. Em 15 anos de mercado, o modelo manteve uma média invejável de 14 mil vendas mensais. Mas de-pois de quatro face-lifts, a idade pesou: no último ano, a média caiu para perto de 9 mil unidades/mês.Mas a substituição

não é simples. É pre-ciso movimentos muitos estudados para renovar total-mente um carro sem perder o mercado já c o n q u i s t a d o nem provocar “fogo amigo” em modelos da mesma marca, como Punto e Uno, que trafegam em segmentos muito próximos. O posicionamento dessa segunda geração é exa-tamente entre os dois outros compactos da Fiat. Inclusive esteticamente.O novo Palio traz ele-

mentos do Uno na frente curta e nas linhas retas com contornos arredon-dados, presentes na en-trada de ar sob o para--choque e no recorte interno dos faróis. A refe-rência ao Punto vem no alongamento dos faróis sobre o para-lamas, no perfil em cunha acentua-da e nas lanternas altas, que cobrem toda a colu-

na traseira.E ainda tem detalhes

que remetem ao peque-no 500, como os frisos cromados, que parecem bigodinhos, que ladeiam a marca Fiat. Apesar des-sa aparente “mistureba”, o resultado é bem origi-nal. Não dá para dizer que o novo Palio é uma e v o l u ç ã o

d o a n t e -rior. É sim-plesmente outro carro.A plataforma é a deriva-

da da utilizada no novo Uno, com o entre-eixos alongado. A suspensão foi retrabalhada. É McPherson na dianteira com braços inferiores, para reduzir oscilações laterais e longitudinais. Atrás, é por eixo de tor-ção.A altura livre para o solo

foi reduzida em 3 mm e

foram adotados pneus de menor atrito. A carro-ceira é maior que a do antigo Palio em todas as dimensões. O compri-mento de 3,88 m, a lar-gura de 1,70 m, a altura de 1,51 m e o entre-eixos de 2,42 m têm mais 3 cm, 6 cm, 8 cm e 5 cm, respec-t i -

vamente.A ampliação da altura

e do entre-eixos foi fun-damental para melhorar habitabilidade do mode-lo. Não chega a creden-ciá-lo a brigar, em rela-ção ao espaço, com o Volkswagen Fox, mas o aproxima do rival nesse sentido.O fato é que o cresci-

mento e a melhora do Palio foram limitados

pela necessidade de evi-tar um confronto com o Punto, um modelo mais rentável para a Fiat. Essa “intimidação” é bem per-ceptível no acabamento interno. O design do ha-bitáculo é bem criativo e caprichado, inclusive

pela

possibi l idade de personalização.Mas os materiais não

inspiram muita confian-ça. Os recortes e os en-caixes das peças são menos cuidadosos que,

por exemplo, no Uno. A grande distância para o ótimo acabamento do Punto afasta qualquer possibilidade de migra-ção “casual” entre os dois modelos.O novo Palio ocupa

exatamente o mesmo ponto que o antigo na

escala de modelos da Fiat. Tanto

q u e

os preços mudaram muito pouco, inclusive em relação a conteúdo. Houve um au-mento de 3 a 4%, exceto na versão de entrada,

que ficou R$ 10 mais ba-rata.Começa com o Attracti-

ve 1.0 e traz de série di-reção hidráulica, limpa-d o r / d e s e m b a ç a d o r traseiro e computador de bordo. O Attractive 1.4 c e adiciona, além do mo-tor maior, o terceiro apoio de cabeça atrás, chave canivete com telecoman-

do, faróis de neblina, vidros elétricos diantei-

ros e travas elétricas.Na sequência,

vêm as ver-s õ e s

c o m motor 1 . 6 16V,

que p o -d e m

rece-b e m

câmbio automa-

t i z a d o , com trocas

na direção e cruise con-trol, por R$ 2.500. A Es-

sence começa em 37.990 e acrescenta, de série, apenas o ar-condiciona-do.

O design do habitáculo é bem criativo e caprichado, inclusive pela possibilidade de personalização

Page 16: Jornal do Dia 10/07/2012

D2JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Substituta A General Motors apresentou a impren-sa especializada de São Paulo, no final do mês passado, a mini-van Spin, substituta da Meriva e Zafira. Mon-tada na mesma plata-forma do sedã Cobalt vem configurada para cinco ou sete lugares. Os preços partem de R$ 44,5 mil a R$ 49,7 mil (04 passageiros) a R$ 50,99 mil a R$ 54.69 mil (sete) passa-geiros. A GM conside-ra o veículo como um autêntico LPV, Veículo de Uso Múltiplo, tra-duzido do inglês. Motores Citröen C3 Picasso e Aircross tem novos propulsores 1.5 e 1.6 litro, respectivamente. As versões GL e GLX com câmbio manual recebem o 1.5 8V que entrega entre 89 a 93 cv (gasolina/etanol). O 1.4 litro do C3 não equipa o acabamento Exclusive e o GLX, com câmbio automático, permanece com o ver-sátil propulsor 1.6 litro de 16V. Potência As novas versões da Picasso e todas da Air-cross – Exclusive tanto manual quanto a au-tomática – vem com um moderno propul-sor, o EC5, o mesmo lançado no Peugeot 308 (na Europa é a PSA, joint-venture Ci-tröen/Peugeot). Ofe-rece de 115 a 122 cv ( g a s o l i n a / e t a n o l ) , alem de usar aqueci-mento de álcool dis-pensando assim a in-jeção de gasolina na partida a frio. Vendas Apesar de um bom aquecimento nas ven-das de automóveis e comerciais leves, com a redução do Imposto sobre Produtos Indus-trializados (IPI), os nú-meros não são tão sa-tisfatórios. Segundo a Fenabrave, os dez veí-culos mais vendidos em junho foram: VW Gol com 27.275 uni-dades, Fiat Uno (26.852), VW Fox Cros-

sFox (17.309), Fiat Pa-lio (17.206) e Ford Fiesta hatch/ New Fiesta hatch (13.211). OutrosSegundo o “ranking” de vendas da Fena-brave, em junho, o sexto lugar ficou com o Chevrolet Celta com 12.195 unidades em-placadas, seguido do Renault Sandero (10.595), o velho Che-vrolet Classic (9.518), contando os dias para ser descontinuado, isto é sair de linha, Fiat Gran Siena/Siena (9.482) e na décima posição o VW Voyage, com 9.128 vendas. Metas Gianfranco Petronilo, diretor de Novos do Grupo Orion, que re-presenta concessioná-rias da Fiat, Ford, Re-nault, Nissan, Honda no Amapá, informan-do que as metas do último Festival Au-toShow que aconte-ceu no SEBRAE no fi-nal do mês passado foram alcançadas e superadas em 6%. Já Miguel Araújo, de “cuore” novo, diretor da Orion para Semi-novos se disse satis-feito com os números da Betral Plus/Moselli, com a concordância do gerente Ney Oli-veira Pereira. Férias O alerta é da Polícia Rodoviária Federal: vai sair de férias e pegar as estradas amapaen-ses? É bom fazer uma revisão completa no veículo para não aze-dar os dias de folga. Cuidado especial com os pneus, tanto na ca-libragem como nos sulcos, que devem es-tar dentro do nível de segurança. Em caso de chuva é prudente diri-gir em baixa velocida-de evitando a aqua-planagem – camada de água que se forma entre os pneus e a pis-ta – facilitando as der-rapagens e acidentes. E para maior seguran-ça, tanto o condutor como passageiros usem os cintos de se-guranças.

Um Chevrolet Captiva ostentando um aparato tecnológico de gravação sobre o teto, perten-cente ao Google, esteve rodando por estradas amapaenses, para depois, o resultado ser pos-tado no mega-portal de buscas. –x-x-x-x- Falar em Google, este anunciou mais uma novidade a fim de facilitar ainda mais a vida dos viajantes. Lançou um sistema que alem de criar rotas alter-nativas permite ao usuário obter o tempo de via-gem com base no trânsito em tempo real. Quem tem o sistema Android no celular ou no tablet deve optar pelo recurso My Location no Maps. Detecta até engarrafamentos. –x-x-x-x- Ford EcoSport para o final do mês e Nova Ranger para o início de agosto são as novidades da montadora americana para enfrentar a concor-rência com grande vantagem. Em breve na Mo-selli Veículos. –x-x-x-x- Lucinha Teixeira, gerente de Novos da Betral, aguardando a liberação de um lote de Gran Siena pela fábrica de Betim (MG), para atender inúmeros pedidos pendentes. –x-x--x-x- Na General Osório, bairro do Laguinho, depois do remendo-tapa-buraco-sonrisal de péssima qualidade na longa vala aberta pela CAESA, para completar, um tubolão de concre-to foi implantando para escoamento de água de um lado para outro da via. Com as chuvas abriu outra vala transversal digno de rali. –x-x--x-x- Falar em rali o deputado Mandii sagrou-se campeão de regularidade em recente competição no Nordeste, usando um Ford Troller 4X4. Ele per-tence ao Jeep Clube de Macapá. Parabéns! –x-x-x--x-“A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas”. (Jo-han Goethe). –x-x-x-x- Freando... e desejando boas férias. –x-x-x-x- Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

Ford faz pré-venda do novo EcoSport na internetMontadora reserva 2.500 unidades para a ação, mas preço ainda não foi divulgado

DIVULGAÇÃO

Depois que o site Car-sale publicou a infor-mação com exclusivi-

dade na última quinta-feira (5), a Ford resolveu confir-mar e oficializar a pré-ven-da ao público do novo EcoSport.De acordo com a empre-

sa, há cerca de 2.500 uni-dades do SUV reservadas para a ação. Os interessa-dos devem, acessar um site, o www.novoecosport.com.br, e fazer um cadas-tro. Um e-mail de confir-mação será enviado ao po-tencial comprador, que a partir do próximo dia 14 poderá dar o sinal -- de R$ 5 mil -- em concessioná-rios da marca.Os preços não foram di-

vulgados pela montadora, mas o valor da versão S, a de entrada, que está dispo-nível para o pré-venda. Ela custa R$ 53.490, traz o mo-tor flexível Sigma 1.6 de 16 válvulas, direção elétrica, ar--condicionado, vidros dian-teiros, travas e espelhos elé-tricos, sistema multimídia SYNC com comando de voz e Bluetooth, airbag duplo, freio ABS (antitravamento)

Cadastro para interessados na compra foi liberado no último sábado, através do site www.novoecosport.com.br

Consultor Josearle, Lucinha Teixeira (Betral), Miguel Araújo (Orion), Ana Carolina (Vivo), Gian (Orion) e Luís (Moselli)

Braço romeno da Renault testa a nova geração do hatch nas estradas do Sul da Europa, podendo a estreia mundial acontecer já no próximo Salão de Paris

A Orion Empreendi-mentos e a Vivo, em parceria durante o

último festival AutoShow, onde participaram as con-cessionárias Ford (Moselli), Fiat (Betral), Trilha Norte (Nissan), Renault (Lagoa), Honda (Safira) e as Multi-marcas Seminovos Betral Plus e Moselli, que aconte-ceu no estacionamento co-berto do SEBRAE-AP, bair-ro do Laguinho, na semana passada, reuniram direto-res e gerentes para a entre-ga do prêmio ao campeão de vendas do festival que coube ao consultor Josear-le, da Betral Veículos, que foi agraciado com um apa-relho celular smartfone de última geração.

Depois de, na semana passada, surgirem imagens do novo Da-

cia Logan e do próprio novo Sandero, durante uma sessão de testes, sur-gem mais fotos que pro-vam que os engenheiros da marca romena estão traba-lhando arduamente. Neste caso, é a próxima geração do Dacia Sandero que me-rece o empenho dos enge-nheiros da marca. Captadas no Sul da Europa, onde a marca romena testa o mo-

delo, as imagens revelam tanto a versão “normal” como a variante Stepway, esta última distinguida pe-las barras do teto e pela maior altura ao solo. Os protótipos apresen-

tam linhas mais modernas face ao modelo da atual geração, além de novos grupos ópticos e de uma nova grade na dianteira. A forte camuflagem impede de perceber mais detalhes acerca da nova geração do Sandero, mas há entradas

de ar menores na dianteira e grupos ópticos modificados também na traseira. O mes-mo acontece com os pára--choques, contribuindo para a modernização da imagem do utilitário romeno. O novo Sandero recorre à

plataforma do Fluence e será apresentado com um novo chassi, assim como com uma nova gama de motores e caixas de veloci-dades. Quando for apre-sentado, no Salão de Paris, em Setembro próximo -

espera-se que a versão de produção seja conhecida em 2013, em Genebra -, deverão ser anunciadas as motorizações, mas tudo in-dica que os novos motores Energy da Renault possam estar presentes nesta nova geração, tanto o 1.5 dCi Energy de 110 cv como o 1.6 Energy de 130 cv. Tam-bém é de prever que a marca romena mantenha o motor 1.2 de 75 cv, que anima a versão bicombus-tível do Sandero.

Orion e Vivo premiam consultor campeão de vendas

Continuam testes do Dacia e Sandero na Europa

DIVULGAÇÃO

e faróis com LED.A outra versão disponível

é a FreeStyle, que agrega ao pacote acima itens como computador de bor-do, sensor de estaciona-mento, vidros elétricos com acionamento a um toque e sensor antiesma-gamento, fechamento glo-bal, assistente de partida em rampa, controle eletrô-nico de estabilidade, con-

trole de tração e rodas de liga de 16 polegadas. Como opcionais, há airba-gs laterais e de cortina e bancos de couro. Sempre de acordo com informa-ções oficiais da Ford, as cores disponíveis são branco Ártico e preto Ebony (sólidas) e laranja Savana e prata Enseada (metálicas).Os interessados em com-

prar o EcoSport não terão a oportunidade -- ou pelo menos a Ford não anun-ciou que terão -- de dirigi--lo antes. Tampouco po-dem conhecer a opinião da imprensa especializada, que continua aguardando a realização do evento de apresentação do modelo. De qualquer modo, não foram poucas as aparições do jipinho desde janeiro

Page 17: Jornal do Dia 10/07/2012

D3JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Quarta geração do compacto aposta em tecnologias e motores do século XXI

Mazda lança novo Roadster MX-5 no JapãoA Mazda acabou com as dúvidas depois do vazamento de imagens da nova

geração de seu Roadster, o MX-5 Miata, no início desta semana. A montadora lançou oficialmente a linha 2013 do cupê conversível no mercado japonês. As atualizações atingem tanto o modelo com capota de tecido quanto o que tem teto rígido retrátil, chamado RHT.

De acordo com a marca, as mudanças vieram principalmente para dar maior identidade a cada versão do veículo. O de teto maleável é definido pela esporti-vidade e leva acabamento predominantemente preto. Enquanto isso, o RHT é marcado pelos detalhes em prata e fica com um visual mais refinado.

Audi lança edição especial do TT A Audi anunciou uma novidade mundial ideal para quem quer deixar seu TT

ainda mais esportivo. Agora os proprietários de versões com mais de 213 cv podem apimentar o coupé com todos os elementos da linha esportiva S, soma-dos aos itens externos e novas características exclusivas. O resultado é uma edição especial de € 4,300 (cerca de R$ 10.930) batizada de Audi TT Coupé S Line Competition.

Mercedes-Benz SLC vai para a gavetaSe fosse produzida, a Mercedes-Benz SLC AMG entraria no mercado para

competir diretamente com a Porsche 911 com o seu design inspirado na SLS: capô longo, motor dianteiro e tração traseira. O problema, segundo o Auto Motor und Sport, é que o SLC sairia muito caro para a Mercedes, o que afasta o carro das linhas de produção.

O Auto Motor und Sport não divulga suas fontes, se limitando a dizer que a informção vem de “fontes dentro da companhia”, e a SLC ainda não havia sido confirmada oficialmente pela fabricante, nem mesmo como protótipo.

Era esperado que o carro fosse apresentado em 2014, para que chegasse ao mercado em 2015.

Crossover da Mini batizado de PacemanO diretor da Mini, Kay Segler, confirmou que o próximo crossover da marca da

BMW levará o nome de Paceman. O protótipo, apresentado no Salão de Detroit em 2011, já havia sido chamado dessa forma no evento dos Estados Unidos. No entanto, especulações posteriores indicaram que a denominação do carro pode-ria ser Countryman Coupé ou Countryman GT. Isso porque o automóvel é uma versão de três portas do já existente crossover Countryman. Ao eleger um nome diferente, Paceman, a Mini pretendeu enfatizar a identidade própria do novo modelo. A informação foi divulgada pelo site MotoringFile.

Artega entra com pedido de concordataA Artega, fabricante alemã conhecida pelo esportivo Artega GT, apresentado

no Salão de Frankfurt de 2007, anunciou em seu site que entrou com pedido de concordata na justiça alemã - a empresa não tem como pagar seus 34 funcioná-rios, consequência de uma negociação malsucedida.

Nos últimos meses, ela tentou receber investimentos de uma empresa asiáti-ca, que desistiu na última hora, deixando a Artega a ver navios e sem um tostão no bolso. Agora ela procura outros investidores para reverter a crise, enquanto discute com seus funcionários em busca de uma solução.

Situada na cidade alemã de Delbrück, a Artega criou o supercarro Artega GT, equipado com um motor Volkswagen 3.6 V6 de 300 cv e 35,6 mkgf de torque instalado na traseira do esportivo. Apenas 500 unidades eram fabricadas por ano, cada uma por 75 mil libras (R$ 237 mil). A fabricante trabalhava em um modelo elétrico, chamado Artega SE, e em uma versão roadster.

............................................................................

............................................................................

FOTOS DIVULGAÇÃO

FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

Dica para seu carro...

Renault Clio renasce para a nova geração “hi-tech”

Mais insinuante na estética, quarta geração do Clio estreia no Salão de Paris e ainda não tem previsão para comercialização no Brasil

Interior bem acabado e com amplas possibilidades de personalização

............................................................................

............................................................................

O mundo dos carros mudou radicalmente nos últimos dez

anos, especialmente no que diz respeito à tecnolo-gias. E a Renault viu a ne-cessidade de se adaptar a ele. Nesta terça-feira (3), a montadora francesa reve-lou as primeiras imagens e informações sobre a quarta geração do hatch compac-to Clio, que estreia em defi-nitivo no Salão de Paris (França), em meados de se-tembro. Com impressio-nantes 11,5 milhões de uni-dades vendidas desde o seu lançamento, em 1990, o popular da Renault preci-sava de uma injeção de modernidade que fosse bem além do visual. E aqui está: o Clio foi todo refor-mulado, ganhou design instigante, tecnologias “hi--tech” e motores do século XXI. A primeira delas é uma

prova de que a Renault olhou para a nova geração de jovens conectados. O compacto terá uma tela de LCD de sete polegadas no topo do console que lem-bra um tablet, como o mundialmente famoso Ap-ple iPad. Nele, os usuários terão um navegador GPS com informações atualiza-das do trânsito, e aplicati-vos variados, que poderão ser “baixados” na loja virtu-al R-Link Store. Claro, o sis-tema também oferecerá outras várias funções, per-mitindo inclusive a navega-ção na internet e acesso às redes sociais. Com isso, o novo Clio será um carro “conectado”. Nas imagens do interior, também fica ex-plícita a preocupação com as personalizações.

Para dar um ar jovial (e permitir que cada consumi-dor monte o carro ao seu gosto), a Renault vai ofere-cer uma série de acessórios e combinações que colo-rem painel, forro das por-tas, volante e bancos. Essa é uma tendência irreversível, sobretudo entre os mode-los compactos. Ainda no interior, nota-se uma preo-cupação com o acabamen-to, que evoluiu para acom-panhar a nova safra de hatchs pequenos – como o futuro rival Peugeot 208. Aliás, este novo Clio vai mesmo subir a escada, já que a Renault já elegeu o Dacia Sandero (que usa o escudo da francesa no Bra-sil) como o modelo de vo-lume. Quer dizer, o Clio agora ruma para um seg-mento mais premium. Daí essa inserção de tec-

nologias que buscam facili-tar (e divertir) a vida dos motoristas. Entre as princi-pais novidades, o hatch passa a ter câmera traseira, para auxiliar nas manobras de ré, e chave inteligente (Keyless) que permite aces-so ao veículo e partida do motor por botão. Outras “revoluções” estão na me-cânica. A Renault anunciou três motores compactos, sendo dois a gasolina e um a diesel. A estrela é o novo bloco Energy TCe 90 de 900 cm³ (um 0.9 litro) tur-bo a gasolina capaz de ge-rar 90 cv e surpreendentes 13,7 kgfm de torque aos 2.500 giros. Segundo a fá-brica, 90% dessa energia fica disponível cedinho, já a partir dos 1.650 rpm.Com esse propulsor (que

simboliza a chegada da era do downsizing à montado-

ra francesa), o Clio é capaz de rodar até 23,2 km/l – número informado pela Renault. Com o bloco Energy Dci 90 1.5 diesel turbo, de 90 cv e expressi-vos 22,4 kgfm de torque, a média de consumo é ainda mais impressionante, che-gando a 31,2 km/l. Para um desempenho mais condi-zente com o visual arroja-do, há ainda o motor TCe 120 turbo a gasolina, que produz 120 cv e 19,4 kgfm. Na versão diesel, o novo Clio também vai estrear a novíssima transmissão au-tomatizada de dupla em-breagem e seis marchas. Nas demais versões, a Re-nault não confirmou os câmbios que serão ofereci-dos. Com 22 anos de estrada,

o hatch Clio chegará às lo-jas europeias até o fim do ano. Um último trunfo des-sa quarta geração será o design claramente esculpi-do para transmitir esporti-vidade e robustez. A frente é marcada pela nova grade frontal composta por duas barras que ligam os faróis ao losango encorpado. Nas laterais, o destaque são os culotes acima das caixas de roda e as maça-netas das portas traseiras, que ficam “escondidas” na coluna – tal como no Che-vrolet Sonic. Por enquanto, não há perspectivas para a vinda do novo modelo ao Brasil. O sucessor para os mercados “emergentes” manterá a plataforma da segunda geração, lançada aqui no fim de 1999.

Na hora da venda, valorize o seu usado

Quando chega a hora de trocar de carro é normal ba-ter aquela ansiedade para que o novo venha logo. Mas vá com calma! Antes de mais nada você deve vender seu usado, e com o mercado de carros novos aquecido fica mais difícil conseguir um bom preço nele, principal-mente quando este é dado como parte do valor do ze-ro-quilômetro.

Antes de mais nada, você deve saber quanto vale o seu carro. Consulte tabelas de usados como a da FIPE. Como elas não consideram os acessórios, pode ser ne-cessário fazer uma pesquisa em sites de classificados para ter uma ideia de quanto o mercado está disposto a pa-gar por determinado mode-lo, sempre prestando aten-ção na região onde o carro

está, nos equipamentos e na condição geral. Lembre-se que ninguém vai pagar mui-to mais por acessórios como som, DVD, rodas e outras personalizações.

Antes de anunciar seu carro procure saber se algum co-nhecido está interessado nele. Se você puder ficar sem o carro mas não tem tempo para caçar compradores, dei-xe-o em uma loja de usados – de confiança, com contrato que especifique todas as condições – que cobrará uma parte do valor para ven-de-lo. Se pode ficar sem o carro e tem tempo, experi-mente uma ida a feirões. Pode ser traumático passar a manhã de um domingo sob o sol, perdendo a corrida da F1, mas aumenta suas chan-ces de um bom negócio. A última alternativa no quesito preço – e a melhor em rela-ção à praticidade – é deixar o

carro na mesma concessio-nária onde você está com-prando seu substituto.

Seja qual for a opção, vale a pena colocar um adesivo ou papel nos vidros do carro um tempinho antes, dando des-taque ao motor, ano/mode-lo, versão e equipamentos mais relevantes. Pode pare-cer óbvio, mas vale colocar o nome do carro também. E o contato do celular, claro.

Se quiser anunciar na inter-net, procure o site mais forte na sua região (na dúvida, pesquise nas lojas de usados mais próximas). Procure fa-zer fotos de ângulos que va-lorizem seu carro, com uma luz bonita (evite fotos ao meio-dia, prefira o início da manhã ou o final da tarde) e sem esquecer do interior. Evite fotos dentro de gara-gens ou com flash forte – que altera o aspecto real do interior.

Na hora de especificar as condições do carro, não use clichês como “raridade” ou “impecável”. Seja mais claro e objetivo. Exponha todos os equipamentos, mas não cite o que o carro não tem. Se ele possui alguma importância histórica, trate de explicá-la. E não se esqueça de informar a quilometragem, mesmo que seja alta. Um bom carro em bom estado desperta in-teresse independente dos números do hodômetro.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Page 18: Jornal do Dia 10/07/2012

CadernoEEditor: Fabrício Costa - [email protected] Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Falta de experiência profissional é um dos principais problemas enfrentados hoje pelos candidatos

Pesquisa comprova que 71% dos empresários brasileiros têm dificuldades para encontrar profissionais de valor

Onde estão os talentos do mercado?

A tarefa de recrutar profissionais não tem sido fácil para os exe-

cutivos brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Manpower, multinacional especializada na área de re-cursos humanos, ouviu as empresas e constatou que, para 71% dos entrevista-dos, é grande a dificuldade para encontrar talentos. Os efeitos disso tendem a ser prejudiciais para 59% deles, que consideram o fato uma fonte de impacto médio ou alto perante clientes, inves-tidores e a própria empre-sa. Foram ouvidos 40 mil empregadores em todo o mundo, dos quais 850 bra-sileiros, de diferentes regi-ões.

Comparado a 2011, quando 57% relataram difi-culdades na busca de talen-tosos, a realidade brasileira piorou – o índice saltou 14 pontos porcentuais. Em

2010, quando o país come-çou a fazer parte da pesqui-sa, a taxa era de 64%.

Formação Uma das principais difi-

culdades para contratar profissionais, a falta de ex-periência leva muitos can-didatos a mentir em pro-cessos de seleção. Segundo uma pesquisa realizada pelo site Trabalhando.com, as mentiras mais contadas são, respectivamente: for-mação acadêmica, fluência em idioma estrangeiro e falsa experiência na área de atuação.

Segundo Renato Grin-berg, diretor-geral do Tra-balhando.com, muitas ve-zes a empresa solicita uma formação que julga ideal, mas que não é necessaria-mente obrigatória. “O can-didato quer satisfazer esse necessidade, e muitas vezes acaba mentindo”, conta. A

experiência costuma ser a mentira mais comum entre os jovens, enquanto a flu-ência em determinado idio-ma se manifesta em todas as faixas etárias. Griberg alerta que os efeitos da mentira são muito piores que a falta de determinada competência ou capacita-ção. “Uma eventual defici-ência pode ser resolvida, mas a mentira, não, e mui-tas vezes leva à eliminação de um candidato”, alerta.

Treinamento A falta de profissionais

nas áreas de engenharia e tecnologia também se ma-nifesta em Curitiba. Na En-gerey, que atua na monta-gem de painéis elétricos, os gestores encontram dificul-dades para recrutar traba-lhadores.

Segundo o gerente da empresa, Fabio Amaral, a oferta sempre foi reduzida,

DIVULGAÇÃO

mas nos últimos três anos o problema tem sido mais in-tenso, afetando toda a ca-deia produtiva da empresa. “A mão de obra escassa exi-ge que os prazos para os projetos sejam dilatados, o que nem todos os clientes aceitam. Com isso, a capa-cidade produtiva diminui”, conta.

Amaral destaca que algu-mas exigências – como a experiência – tiveram de ser relaxadas para facilitar o processo. O treinamento interno foi a solução adota-da para preencher as vagas. “A gestão de pessoal se tor-nou um dos focos estraté-gicos da empresa. Procura-mos profissionais em escolas técnicas e faculda-des e depois damos estí-mulos para retê-los após a contratação”, completa.

O cenário brasileiro é desfavorável também quando comparado ao de outras nações: a “taxa de dificuldade” é a segunda mais alta dentre uma lista de 41 países. À frente, lide-rando, está o Japão, onde 81% dos gestores veem di-ficuldade para contratar. A terceira colocada, bem atrás, é a Bulgária, com 51%, seguida pela Austrália (50%). A média de 41 países foi de 34%.

“Os dados mostram que se trata de uma questão es-trutural. O potencial huma-

no dentro das empresas tem ganhado importância como um diferencial peran-te o mercado”, conta Ric-cardo Barberis, presidente da Manpower no Brasil.

Para Cristian Kim, diretor regional da Business Part-ners, consultoria especiali-zada na área de recursos humanos e desenvolvimen-to organizacional, a realida-de brasileira dificulta a bus-ca por profissionais que se adequem às exigências. “Há escassez de talentos em todos os níveis, desde os primeiros estágios até a esfera executiva”, diz.

Segundo Kim, o baixo crescimento econômico do país, principalmente até os anos 2000, fez com que as empresas oferecessem poucas vagas, principal-mente no nível executivo, o que “relaxou” as exigências de educação formal.

Com a mudança no cená-rio, graças ao crescimento econômico, a escolha pas-sou a ser mais criteriosa, mas o mercado não acom-panhou. “A formação de pessoas ainda é inferior à necessidade, principalmen-te se compararmos a ou-tros países”, afirma Roberto Picino, diretor-executivo da Page Personnel, especiali-zada em recrutamento.

InexperiênciaA pesquisa mostra que,

para 40% dos empresários, o maior obstáculo para efe-tuar contratações é a falta de experiência dos candi-datos. Outros aspectos têm importância bem menor – caso da competência (12%) e do entusiasmo (9%).

A inexperiência, além de limitar as opções aos em-pregadores, também afeta os candidatos, levando-os até mesmo a mentir (leia mais nesta página). “Quem se distancia da experiência se distancia do mercado. Para os jovens que estão começando é fundamental procurar um trabalho o quanto antes”, salienta Pici-no. Com o objetivo de su-perar essa questão, algu-mas empresas têm passado a investir em formação, tan-to interna quanto externa.

Kim reforça que o investi-mento deve ser feito em duas frentes: a formação de líderes dentro da própria empresa e a busca por no-vos talentos: “Preparar um líder dentro da empresa é mais barato e eficaz, mas deve-se treinar também quem vai ocupar seu lugar quando ele for promovido”. Para Barberis, a área de Re-cursos Humanos deve as-sumir um papel estratégico dentro da corporação. “O RH deve ser integrado ao restante do negócio e não visto de modo separado”, diz.

Profissional deve avaliar riscos antes de pedir desligamento da empresa

Em algum momento da vida, alguns profissio-nais precisam parar de

trabalhar por certo perío-do de tempo. Alguns por causa de doenças, outros para cuidar dos filhos, ou-tros por terem sido desli-gados e ainda há aqueles que tentam montar um negócio próprio, mas não obtêm sucesso.

Seja lá qual for o caso, o profissional que pretende permanecer fora do mer-cado de trabalho por al-gum tempo precisa ava-liar os riscos. É preciso levar em conta a reserva financeira, as contas ou dívidas a pagar, etc. Tudo depende da situação fa-miliar e financeira para decidir “largar tudo”.

Além desses fatores mais óbvios, existe outro problema: a volta ao mer-cado de trabalho. O pro-fissional que fica alguns meses ou até anos sem trabalhar tem dificuldades em se recolocar. Isso acontece porque o mer-cado, as empresas, tudo está em constante mu-dança. O que era válido há dois anos pode não ser mais hoje em dia. Portan-to, quem “dá um tempo” do trabalho, na grande maioria das vezes, está

desatualizado.Entretanto, se o profis-

sional analisou todos os riscos, parou de traba-lhar e, depois de alguns anos decidiu voltar, ele deve ficar atento a algu-mas dicas.

Primeiramente, o em-pregador irá analisar o motivo do afastamento e também a faixa etária do profissional. Quanto mais velho ele for e quanto mais tempo ele ficou afastado, mais difí-cil será encontrar um novo emprego.

Além disso, há duas si-tuações distintas: os pro-fissionais de gestão e os especialistas. Aos gesto-res, existe a possibilidade de voltar ao mercado em um cargo inferior em rela-ção ao que se tinha ante-riormente. Muito dificil-mente um diretor afastado por três ou quatro anos irá se recolocar em outro cargo de diretoria – é uma realidade que deve ser aceita.

Por outro lado, os espe-cialistas possuem uma vantagem: conhecem com profundidade determina-dos assuntos, o que sem-pre é um diferencial no mercado. Para estes, a dica é negociar as funções

e encontrar um trabalho que envolva sua expertise.

Enquanto estiver na busca

É preciso levar em con-sideração o porte da em-presa avaliada. Em uma empresa maior, provavel-mente o profissional con-seguirá um cargo menor. Por outro lado, sua expe-riência pode levá-lo a um cargo maior em uma em-presa menor. Entretanto, algumas vezes a solução é o empreendedorismo. Para alguns profissionais, basta um notebook e ideias para empreender e virar um consultor ou pro-fissional autônomo.

Dicas para voltar ao mercado

O passado é perfeito, logo, não muda. Por isso, não se culpe. Essa situa-ção já aconteceu com muitos outros profissio-nais, em maior ou menor proporção de dificuldade e há outros profissionais que estão passando pelo mesmo.

Além disso, seja humil-de. Não espere tornar-se presidente da noite para o dia. Estude, trabalhe, este-ja bem alinhado com a empresa para reencontrar

o caminho para uma boa posição. Finalmente, não tenha vergonha: falar so-bre essa situação, por ve-zes desconfortável, com o superior, pode abrir por-tas para ajudar a enfrentar esse momento de uma maneira melhor.

A felicidadeA felicidade é uma

combinação de fatores, mas, acima de tudo, é preciso buscar a satisfa-ção profissional antes de tomar uma decisão. Para isso, na busca, associar um talento nato a um

trabalho que o utilize pode ser a solução. Isso pode fazer com que o trabalho não seja um fardo, mas um lazer, e escalar os mesmos de-graus novamente pode não ser tão desgastante assim.

Muitos profissionais procuram abrir o próprio negócio, como alternativa ao vínculo empregatício formal

DIVULGAÇÃO

Page 19: Jornal do Dia 10/07/2012

E2JDEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Augusto Cury em seu livro Nunca desista de seus Sonhos escreveu

“qualquer pessoa que quer ser perfeita demais estará apta para ser um computa-dor, mas não uma pessoa completa”.

A partir deste pressuposto é de extrema importância compreender que para as pessoas os processos de orientação e reorientação serão uma constante. E re-organizar a vida exige paci-ência, tolerância conosco mesmo, fé em nossas capa-cidades, coragem e sabe-doria para reorientar pro-pósitos e crenças.

Neste interim, estaremos rodeados de telespectado-res, como em um campo de futebol, teremos uma torci-da a favor e a torcida do contra, uns gritarão nos es-timulando e comemorarão de coração aberto cada passo para o sucesso, ou-tros de olhos fitos e atentos em cada movimento, dese-jarão o nosso fracasso. E ha-verão, aqueles que estarão na expectativa para mudar de lado, logo que sentir que teremos algo pra dar.

Pois é, vamos analisar um pouco o processo de reo-rientação pessoal, fazendo uma analogia a uma mu-dança de casa. Todos nós um dia já experimentamos como é uma mudança de endereço. E aí vejamos, por que nos mudamos? 1. Um dos motivos pode ser a gra-ta satisfação de conquistar-mos a casa própria. 2. Outro motivo, pode ser que ape-sar de já termos uma casa própria, conquistamos uma outra residência dentro dos nossos novos padrões de exigência. 3. Também pode ser que sejamos obrigados a mudar pelo fato das cir-cunstancias exigirem uma redução de custo para nos adequarmos a um novo or-çamento.

A vida da gente

Pensemos, em todos os ca-sos, independente dos moti-vos, teremos que começar verificando o que vai ficar e o que continuará nos acompa-nhando nesta nova fase da vida. Algumas coisas doare-mos, outras irão para o lixo e outras marcadas por um valor monetário ou basicamente emocional, nos acompanha-rão como âncoras da nossa existência. Aí faremos a sele-ção. Distribuiremos em caixas e esta parte será relativamen-te rápida. Quando chegado o dia da mudança, precisare-mos da ajuda de outros que carregarão os objetos pesa-dos e com muito cuidado, os objetos mais frágeis. Tudo será carregado em um cami-nhão e faremos o caminho em direção ao lugar que nos espera. Então chegaremos a nova residência... e agora? Olharemos para todas aque-las embalagens, e pensare-mos... agora, é colocar cada coisa em seu devido lugar, pense... na mão de obra!

Vamos reportarmo-nos a nossas vidas e nossas empre-sas, apesar de que pensando bem nossa vida é a nossa maior empresa. Um dia a gente chega a conclusão de que algo precisa ser reorien-tado, e aí entramos na fase de analisar os atos, fatos, proces-sos, equipes, líderes. Verifica-mos que há situações que precisarão ser totalmente modificadas, outras deverão ser abolidas, retiradas definiti-vamente das nossas práticas e há as que deverão continuar, pois estas nos conduziram até aqui, com a marca da energia e da força para o sucesso.

Chegada a hora de pensar os novos procedimentos, pre-cisaremos do apoio de pesso-as que por acreditarem em nossos projetos nos ajudarão a refletir sobre melhores prá-ticas pessoais ou empresariais que sejam mais viáveis para aquela circunstância. E aí fare-mos o caminho, na estrada

poderá ter alguns “buracos” ou mesmo “atoleiros” cora-gem, você tem todos os co-nhecimentos necessários para superar este desafio. Suas memórias de fatos passados poderão interferir trazendo uma certa des-crença a respeito das suas capacidades, confie em si mesmo, este é um novo momento onde você carre-gado de novas experiências certamente terá um desem-penho mais brilhante. Sua irritação a cada situação di-fícil aparecerá, seja toleran-te consigo mesmo, você é gente e como tal é carrega-do de possibilidades. Conte com a sabedoria acumula-da a cada realização bem sucedida ou não, quando você acertou foi um mo-mento de alegria marcado pelo sucesso, quando você errou, não tenha dúvida, o aprendizado ocorreu, pois a única coisa que aconteceu é que foi constatado que na-quele momento, aquela es-tratégia não era a indicada para a solução do seu pro-blema. Sempre me chama atenção a coragem e a per-sistência de Thomaz Edson, que errou mais de duas mil vezes antes de conseguir entregar a humanidade a certeza de que era possível reproduzir a luz, seu projeto não era inacabado, o quan-to houve de melhoria neste aspecto, mas ele foi funda-mental. E olha a gente hoje usufruindo, contemplando a cada anoitecer o mistério da luz. Como ele muitos ci-dadãos e cidadãs que ousa-ram tentar novamente, nos mostraram que o impossí-vel é aquilo que a gente não teve coragem de tentar ou se tentou, não teve a audá-cia de continuar tentando estabelecendo novas estra-tégias até alcançar a meta desejada.

O sucesso é fruto da tei-mosia, da busca, dos erros, das angustias, das incom-preensões, e quando final-mente é alcançado, tudo isso se transforma basica-mente, em tentativas e en-saios a ser celebrado em grande estilo no palco da vida!

CONCEIÇÃO TEIXEIRAPsicóloga- [email protected]

Seminário Técnico de Orientação a panificadores é alvo de debates

O Sebrae Amapá e Vigilância Sanitá-ria realizaram o

Seminário Técnico de Orientação sobre os pro-cedimentos de fiscaliza-ção da Vigilância Sanitária e legislações alimentares. A palestra foi designada ao setor de panificação amapaense, com a finali-dade de dar continuidade às ações para acelerar o processo de adequação das padarias às legisla-ções higiênico-sanitárias no Estado.

De acordo com a ges-tora do projeto, Nelma Pires, é necessário colo-car em prática as exigên-cias da ANVISA para pro-

duzir um alimento seguro à saúde do con-sumidor, “assim estare-mos contribuindo tam-bém para reduzir o índice de doenças transmitidas por alimentos contami-nados (DTA), causadas pela manipulação inade-quada no momento de sua produção”.

A atuação foi mais uma iniciativa do Sebrae para a geração de novos co-nhecimentos aos empre-sários do segmento de panificação. “Foi um pas-so significativo em dire-ção ao cumprimento da legislação que regula a manipulação e fabrica-ção de alimentos, dando

segurança ao consumi-dor” dissea diretora téc-nica do Sebrae Amapá, Ana Dalva Ferreira.

O seminário aconteceu no auditório do Associa-ção Comercial e Indus-trial do Amapá-ACIA, na quarta-feira, 4.

Serviço:Sebrae no Amapá: Uni-

dade de Marketing e Co-municação: (96) 3312-2832 Call Center: 0800 570 0800 - Agência de Notícias: www.ap.agen-ciasebrae.com.br - Portal Sebrae: www.ap.sebrae.com.br - Twitter: @se-braeap - Facebook: /se-braeap

O mercado de traba-lho a cada dia que passa se torna mais

competitivo, em que as oportunidades em boas empresas surgem apenas para os melhores. Neste cenário as pessoas preci-sam procurar novos cami-nhos e dentro dessa idéia muitos acabam se tornan-do empreendedores, bus-cando uma saída econô-mica e sucesso profissional através da abertura de sua própria empresa.Para discutirmos essa

idéia de empreendedoris-mo, é importante primeiro saber o que significa o ter-mo empreendedor. Se-gundo Barreto (1998) “Empreendedorismo é a habilidade de criar e cons-tituir algo a partir de mui-to pouco ou de quase nada”, nessa definição fica implícito que um grande desafio para o empreen-dedor é a questão da es-cassez de recursos, inclusi-ve os financeiros, ficando a cargo de um bom plane-jamento e definição da melhor maneira de em-pregar e administrar o di-nheiro.O empreendedor deve

possuir algumas caracte-rísticas, todas elas podem ser desenvolvidas por qualquer indivíduo, basta querer, dentre essas ca-racterísticas pode-se des-tacar a liderança (saber conduzir uma equipe, mo-tivar e delegar atividades).Arriscar é algo funda-

mental no processo em-preendedor, nem todos estão preparados para as-sumir riscos, o bom em-preendedor através do planejamento faz com que os riscos sejam calculados,

reduzindo a possibilidade de algo dar errado. O co-nhecimento é primordial, não podemos nos tornar empreendedores sem co-nhecimentos prévios, tam-bém conhecido como “know how”. Esse conheci-mento se divide em co-nhecimentos específicos sobre o segmento que a empresa irá atuar e co-nhecimentos técnicos, principalmente na área de administração, contabili-dade e legislação traba-lhista.Como dica apresenta-

mos alguns pontos ressal-tados pelos principais au-tores da área para que seu empreendimento tenha sucesso, classificados em dez tópicos:

1º dica: Faça uma análise de mercado para identifi-car as necessidades e oportunidades que o mer-cado pode oferecer.

2º dica: Faça um bom planejamento, dando im-portância principalmente sobre os aspectos finan-ceiros e estratégias de ma-rketing.

3º dica: Bom atendimen-to é um grande diferencial nos dias de hoje, trate seu cliente como elemento fundamental para o suces-so de sua empresa.

4º dica: Busque ajuda com terceiros, principal-mente em relação aos procedimentos técnicos, contratar um consultor ou procurar ajuda do SEBRAE são caminhos interessan-tes para essa questão.

5º dica: Fuja dos finan-

ciamentos, procure traba-lhar com capital próprio, financiamentos se tornam uma solução fácil e faz com que você acabe se endividando além do ne-cessário.

6º dica: Faça uma reser-va, destine de 20% a 30% para a poupança da em-presa, pois terá momentos em que a empresa passara por dificuldades financei-ras e as reservas serão de extrema importância para resolver esse problema.

7º dica: Cuidado com a sociedade, principalmente se for com membros da família.

8º dica: Tem um ditado que diz “o olho do dono engorda o gado”, sendo assim a sua presença na empresa é fundamental para seu crescimento, principalmente no início dos negócios.

9º dica: Invista em tec-nologia, pois dessa manei-ra ficará mais fácil gerir sua empresa, nada de ad-ministrar sua empresa com anotações em cader-ninhos.

10º dica: Valorize sua equipe, pois ela irá condu-zir sua empresa ao suces-so ou fracasso, tudo de-penderá do seu comportamento como empreendedor.Por fim, espero ter con-

tribuído para quem real-mente tem a idéia de abrir seu próprio negocio e fa-zer dele algo rentável, mais ao mesmo tempo algo prazeroso. Até a pró-xima.

Mercado de Trabalho & Negócios

CARLOS ALEXANDREProfessor

Os aperitivos estão to-dos dispostos aos olhos curiosos daque-

les que se quer enganar, a mesa também já fora ador-nada, fartamente enriqueci-da com os manjares reais da ignorância, abarrotada de “iguarias mil” da negligên-cia, enfeitada para a celebra-ção dos que aspiram as bo-nanças do poder plantado, sobretudo no seio do tolo que se abstém dos seus di-reitos, contudo, ganha mais quem tiver o maior poder de manipulação retórica; sim, pois a ele cabe a fina habili-dade de enganar o incauto “Zé ninguém”. Enquanto isso, o nosso anti-herói salta pelas tábuas quebradas das pontes que não conduzem a lugar nenhum, exceto ao desconforto da sua residên-cia desabastecida de alegria,

mas repleta de desesperan-ça sem fim. Entretanto, por ter espírito fraco, espera que os donos do poder, pelo menos agora, nesta nova encenação politiqueira, re-solvam, com a bondade que lhes cabe, solucionar os seus problemas: miserável ho-mem que mal consegue se olhar no espelho, tão desfi-gurado está pelas negligên-cias dos mandatários da vida pública, desestatizada nos banquetes encenados nos recônditos sombrios dos ensaios das verdades nos palanques da vida. Ora! A mentira reina soberana neste universo de homens mentirosos, dados à sober-ba eleitoreira da função pú-blica.

Contudo, é no bar caboclo dos subúrbios, nos arredo-res das casas velhas, entre as

A luta pelo verdadeiro direito representativo

DORIEDSON ALVESProfessor

valas dos esgotos a céu aberto, que se desenrola, em iludidas conversações, o desencantamento da políti-ca, se evidenciando a sua bela arte de enganar. Eles julgam fazer política, mas pobres tolos, só dizem o que ouviram pela boca dos outros, pois a ignorância de seu entendimento confunde sua racionalidade já camba-leante, enquanto tentam di-fusamente, sem contemplar, no fim do túnel, qualquer esperança que possa repre-sentar, por mais débil que seja, a tosca e disforme es-perança que lhes falta. Esta miséria e escassez de inten-tos participativos os conde-nam ao ostracismo demo-crático, isto é, ao isolamento pela representação delega-da a outrem, aquele dispos-to a reverenciar apenas os próprios interesses, mesmo sendo antiético, antidemo-crático, imoral. Nada disso no fundo importa, o que

vale é a coerência de sua po-liticagem, destinada a enga-nar, pelo encantamento da retórica e do discurso, aque-les que os ouvem. Desse modo, a boa e velha espe-rança se torna refém incon-dicional da velhacaria, onde os fracos de discernimento não têm vez, restando aos mais fortes somente a dis-posição de guiar os arreba-nhados, principalmente para que não haja insubordina-ção, de tal maneira a com-prometer o processo de ma-nipulação das vontades massificadas e conduzidas pelos de “boa fé”, enquanto transitam pelas ruas esbura-cas em seus carros importa-dos ou tapetes mágicos ali-mentados pelos cofres públicos.

A democracia real é aque-la revelada pelas vultosas somas em dinheiro desvia-das da ordem pública, são elas que fazem falta aos de-senganados pelas úteis ide-ologias dos sórdidos gabi-netes, quando são articulados os enlaces das estratégias destinadas a sur-rupiar os cofres do Estado, para que os magnatas da ordem exploratória, legal-

mente instituída, possam fa-zer valer seus descompro-missos e posturas inescrupulosas, as mesmas a desabonarem suas atitudes melindrosas, manchadas pelo sangue das chagas abertas na alma cívica da-quele que paga, devida-mente, seus impostos, so-bretudo na expectativa ingênua de um retorno que nunca vem, a menos que seja acompanhada da ação fraudulenta, encarregada de tornar privado aquilo que é notoriamente coletivo, pú-blico, de todos. Eles, políti-cos a cultuarem o poder, sacralizam o papel moeda, reverenciando assombrosa-mente, os deleites hedion-dos que lastreiam as suas almas corruptas, abertas aos sabores libertinos do hedo-nismo narcisista, o mesmo que acalenta paradoxal e pacificamente os corações daqueles despojados de toda e qualquer identidade, pois o verdadeiro e autênti-co senso crítico se fora com a vontade de ser alguém responsável por si, tendo em vista o grau avançado de docilidade passiva a tomar o seu ânimo abatido, dilace-

rando visceralmente a von-tade de um agir participati-vo, marcado pela insegurança de não poder alcançar aquilo que almeja, necessita, depende. Portan-to, eis o bom modelo do ho-mem de bons modos, rou-bado em sua pseudodignidade: o eleitor--cidadão.

Enfim, há uma condição fraudulenta a se perpetuar pelos anais da ordem jurídi-ca do homem cívico: é o es-tado de abandono no qual se instaura a desventura de ser tacitamente representa-do, quando delega a outro parte de sua soberania, a mesma que se faz presente, especialmente durante o processo eleitoral, como as-pecto indissociável do cida-dão-eleitor. Nesse período, o seu valor real pode ser medido pelas escolhas elei-torais feitas nas urnas, onde são depositadas estupida-mente as alegações de pre-tensas intenções altruístas, como se constituíssem o bem comum, a primordial razão de ser do homem po-lítico, enquanto feições au-tênticas de uma falsa vida pública.

Dia do panificador é comemorado com a ASPAMS e parceiros pelo Sebrae

O Projeto Panificação, conduzido desde 2008 pelo SEBRAE e

seus diversos parceiros insti-tucionais, desenvolve ações direcionadas à promoção das padarias e de valorização aos profissionais que atuam nesse segmento no Estado do Amapá.

Como comemoração em homenagem ao Dia do Pani-ficador, que é celebrado na-cionalmente no dia 08 de ju-lho, o Projeto Panificação realiza, pelo quarto ano con-secutivo, uma programação que já faz parte do seu cro-nograma de ações, e virou tradição: a comemoração tão esperada pelos empresários das MPE de panificação.

De acordo com a gestora do projeto, Nelma Pires, é necessário continuar a pro-mover ações que valorizem a atuação desses profissionais

“em razão do trabalho de-senvolvido pelo segmento em prol do desenvolvimento socioeconômico local; esse é um momento do ano em que reunimos todos para uma grande celebração e confraternização” ressaltou.

Para a diretora técnica, Ana Dalva, a data é especial em todo o território brasilei-ro, “ a data é de grande im-portância para o segmento, uma vez que vem valorizar os profissionais que fazem a panificação no Brasil, em es-pecial no nosso Estado”, fi-nalizou.

Para manter a cultura de comemoração dessa data no Amapá, o SEBRAE, por meio do Projeto Panificação, em parceria com a ASPAMS (Associação de Panificado-res de Macapá e Santana), Casa do Sorveteiro, Trigo Mirella, Distribuidora Real,

SENAC, Comercial Norte, Center Kennedy e o Moi-nho, realizam no período de 06 a 08/07/2012, a se-guinte programação:

Dia: 06/07/2012 - sexta--feira: jantar dançante do panificador e divulgação dos empresários destaques da panificação amapaen-se/2012

Local: Mister GrillHorário: 21hDia: 08/07/2012 – do-

mingo: Dia do Panificador - Café da manhã em home-nagem ao dia do panifica-dor

Local: Casa do Pão de Santo Antônio (ao lado da Igreja dos Capuchinhos)

Horário: 07h30Missa do panificadorLocal: igreja dos capuchi-

nhosHorário: 09 horas da ma-

nhã.

Page 20: Jornal do Dia 10/07/2012

E3JDEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Estudos mostram que a mente estressada é o terreno ideal para gerar ansiedade

Com o avanço da tecnologia, muitos profissionais não conseguem se desligar do trabalho nem na hora do descanso

Pesquisa revela que a maioria dos brasileiros trabalha durante as férias

Uma pesquisa realiza-da pela Regus reve-lou que 51% dos bra-

sileiros quando saem de férias não conseguem rela-xar porque continuam tra-balhando. De acordo com o estudo, apesar de não estarem fisicamente na empresa, eles ficam mais de três horas por dia envol-vidos com as atividades profissionais.

O levantamento revelou também que os profissio-nais não desgrudam dos seus smartphones e net-books, com 58% declaran-do que estarão atuando num ritmo reduzido, en-viando e-mails, fazendo li-gações, mesmo de folga.

Para o diretor-geral da Regus no Brasil, Guilherme

Ribeiro, isso pode ser expli-cado pelos avanços tecno-lógicos. “Os funcionários estão sempre conectados e é muito fácil cair na tenta-ção de checar e-mails e fi-nalizar tarefas”.

Ele acredita que é papel das empresas buscar ma-neiras de aumentar a efici-ência e a produtividade para evitar que seus cola-boradores levem tarefas para serem concluídas em casa. Uma opção é aumen-tar a flexibilidade, o que possibilita a redução do tempo de deslocamento entre casa e trabalho, por exemplo. “As empresas po-dem propiciar aos seus co-laboradores o privilégio de realmente se desligarem do mundo profissional duran-

te a folga”.

Importância Mas não basta somente

as empresas fazerem a sua parte. Os profissionais de-vem se conscientizar de que é fundamental se desli-gar da empresa durante o período de folga. Isso, por-que além de estreitar os la-ços com familiares e relaxar, a pessoa que realmente descansa durante as férias se torna mais saudável.

“Estudos mostram que a mente estressada é o terre-no ideal para gerar ansie-dade. É importante que os profissionais tirem uma fol-ga para descansar e real-mente se desliguem do ambiente corporativo”, fi-naliza Ribeiro.

DIVULGAÇÃO

Marketing pessoal: não basta trabalhar duro, é preciso saber se vender

O marketing pesso-al vai muito além de ficar falando

bem do seu trabalho para todos que cruzam seu caminho. De fato, o profissional, além de tra-balhar duro e entregar resultados, precisa ‘ven-der seu peixe’, porém, é preciso ter muito cautela nesse processo.

De acordo com o ge-rente da área de petró-leo e gás da Hays, Bruno Fonseca, o marketing pessoal será mais im-portante em determina-das áreas do que em ou-tras. Nos campos mais técnicos, por exemplo, onde existem indicado-res sólidos de perfor-mance, o marketing pes-soal não será tão necessário. Já naqueles em que existe uma maior subjetividade no resulta-do do trabalho, será pre-ciso se vender melhor.

Antes do marketing pessoal

Para realizar um bom marketing pessoal, o profissional precisa, an-tes de tudo, se conhecer e conhecer o seu traba-lho. Segundo Fonseca, o primeiro passo para uma boa venda pessoal é co-meçar avaliando seus pontos fortes e fracos. “Ele precisa fazer uma análise do seu trabalho, das suas competências e habilidades; Descobrir quais são seus desafios e aonde ele é verdadeira-mente útil”, diz Fonseca.

Em um segundo mo-mento, após se conhecer bem, ele deve escolher um objetivo. “Ele deve entender para onde quer ir; Qual a sua meta”, diz. Pois bem. O próximo passo é olhar ao seu re-dor. Aqui, a sugestão é que o profissional faça uma pesquisa de merca-do, analisando seus pa-res, ou seja, entender como aqueles que estão no mesmo nível que ele estão atuando.

“Selecione alguns pro-fissionais que considere referência no seu campo de atuação e veja o que eles fizeram até agora; Se compare com eles; En-tenda do que você preci-sa para se aproximar dessas pessoas”, sugere Fonseca. O objetivo é descobrir o que você precisa para também se tornar uma referência, para crescer.

Com tudo que você descobriu até aqui, é hora de tomar algumas decisões. Com base nos dados que você coletou sobre sua própria vida profissional, defina as mudanças necessárias. Defina um projeto de carreira.

Nesse processo, é mui-to útil coletar feedbacks, de todas as pessoas que trabalham com você, seja subordinados, chefes ou pares. Peça que eles ava-liem você e seu trabalho. Marque reuniões ou mesmo tente descobrir essas informações em

encontros informais.Após ter observado

todos esses aspectos, você saberá quem são os profissionais para os quais você deverá dire-cionar seu marketing pessoal. Ainda, saberá falar melhor sobre você, seu trabalho e seus ob-jetivos. Incluindo seu plano de ação para cres-cer. “Se você ficar falan-do bem do seu trabalho, para todo mundo, não passará de um chato; O marketing pessoal não é isso”, ressalta Fonseca.

Entrevista de emprego

Assim como é preciso se promover na empresa através do marketing pessoal, em um proces-so seletivo é preciso de certos cuidados para não manchar sua ima-gem. Confira os pontos chaves para impressio-nar na entrevista de em-prego:

- Seja pontual;- Cuidado com a rou-

pa;- Tenha uma postura –

linguagem corporal – profissional. Ou seja, cuidado com a maneira de se sentar, de falar e de olhar. Até mesmo a forma como aperta a mão do recrutador pode ser trabalhada;

- Quando for falar de você, seja o mais claro possível a respeito dos seus objetivos profissio-nais. Saiba claramente o que você quer.

Veja as atitudes mais irritantes dos chefes e saiba como lidar com elas

Não tomar decisões difíceis; sugerir, em vez de falar aberta-

mente; ou forçar a partici-pação em happy hours e eventos, são algumas das atitudes listadas pelo site Glassdoor.com como as mais irritantes dos chefes.

Baseado neste ranking, o portal InfoMoney ouviu a especialista em solu-ções de RH (Recursos Hu-manos) da De Bernt Ents-chev Human Capital, Aline Lumi Takushi, para saber qual é a melhor maneira de lidar com tais situações.

Participação em eventos

De acordo com o Glas-sdoor.com, o hábito de alguns chefes de insisti-rem que seus funcioná-rios participem de even-tos como happy hours, festas de aniversários, en-tre outros, é o mais irri-tante das situações cha-tas impostas pela liderança, especialmente quando os gestores não deixam claro que espe-ram a participação e, pos-teriormente ao evento, ficam chateados com quem não foi.

Na opinião de Aline, eventos da empresa, ou com pessoas da empresa, devem ser encarados como uma oportunidade para interagir com outras pessoas do trabalho, de conhecê-las e deixar que as outras pessoas o co-nheçam.

“Pega mal declinar, mas se os happy hours ou eventos são constantes, a pessoa pode dizer, vez ou outra, que já tinha um compromisso (…) Para

quem vai, o ideal é que fique ao menos uma hora e circule bastante”, diz.

Ações de caridadeA pressão para que os

funcionários participem de ações de caridade também está na lista das atitudes mais irritantes dos chefes.

Neste caso, explica a especialista, o profissio-nal pode alegar que já ajuda outra instituição; ou mesmo, na hipótese de doações, dizer que a quantia fará falta para o orçamento. Entretanto, ressalta ela, participar deste tipo de ação é sem-pre simpático e costuma contar pontos na empre-sa.

FériasOutra situação irritante

listada pelo Glassdoor é o hábito de alguns chefes de procurarem seus fun-cionários durante as fé-rias.

Para que isso não acon-teça, sugere a especialis-ta, vale avisar ao chefe que não terá acesso per-manente ao celular ou e--mail, além de deixar todo o trabalho finaliza-do e sem pendências.

Encontros intermináveis

A participação em en-contros ou reuniões in-termináveis também está na lista de situações irri-tantes, sobretudo quan-do as reuniões são fre-quentes, poucos proveitosas e realiza-das em momentos que o profissional tem ou-tros projetos para ter-minar.

De acordo com Aline, nestes casos, o profissio-nal deve fazer tudo que está ao seu alcance para otimizar o tempo da reu-nião.

Decisões difíceisNão tomar decisões di-

fíceis é a estrategia esco-lhida por muitos gesto-res. Entretanto, em alguns casos, a postura pode prejudicar o traba-lho de outros colabora-dores

Quem encontra pela frente um líder que não gosta de se indispor e, por isso não toma deci-sões difíceis, deve, na opinião da especialista, tentar se adaptar com a gestão. Se isso não for possível, diz ela, a opção é buscar outras áreas dentro da empresa, ou mesmo uma oportunida-de no mercado.

Uma outra alternativa é buscar a ajuda do RH da empresa, mas essa opção só deve ser considerada, se outras pessoas da equipe também compar-tilham da opinião

Não delegarLíderes centralizadores

costumam não delegar verdadeiramente as tare-fas aos seus colaborado-res, o que é considerado irritante pela maior parte dos profissionais. Quan-do isso acontece, acon-selha a especialista, o co-laborador precisa ter paciência para ganhar a confiança do chefe.

“São gestores que mo-nopolizam e não con-fiam. O único caminho é ganhar a confiança de-les”, ressalta.

Brasil é o terceiro maior contratante mundial de trabalho temporário

O Brasil é o terceiro maior contratante de trabalho tem-

porário do mundo, com média de 965 mil contra-tações diárias. É o que mostra o estudo The Agency Work Industry Around The World deste ano, realizado pela Ciett (Confederação Interna-cional de Trabalho Tem-porário e Terceirização) e divulgado pela Sinde-prestem (Sindicato das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Traba-lho Temporário do Esta-do de São Paulo).

A pesquisa com mais de 50 países, aponta ain-da que há 10,4 milhões de temporários no mun-do. Os Estados Unidos está em primeiro lugar no ranking, com cerca de 2,58 milhões de contrata-dos temporários. Em se-

gundo lugar, aparece a África do Sul, com mais de 967 mil trabalhadores. O Japão está em quarto, com 960 mil.

No Brasil, o trabalho temporário é regulamen-tado por lei e pode ser utilizado para substituir a mão de obra efetiva, como por exemplo, por afastamento médico ou férias, ou para suprir de-mandas excedentes em datas comemorativas, como Páscoa e Dia das Mães.

Primeiro empregoSegundo a 5ª Pesquisa

Setoral da Sindeprestem/Asserttem, mais de 12% das vagas abertas pelo setor são preenchidas por profissional que já te-nham experiência por meio do trabalho tempo-rário.

Para aumentar esse in-dicador, uma vez que os trabalhadores temporá-rios já têm os mesmos direitos de um profissio-nal efetivo, o Sindepres-tem junto à Câmara dos Deputados têm atuado para atualizar a Lei 6.019/74 para incluir o primeiro emprego como motivo justificador de contratação.

“Pretendemos que mais jovens sejam con-tratados como temporá-rios, pois além de ser emprego formal e de qualidade, o salário pago é o mesmo dos funcio-nários efetivos da em-presa contratante e há chance de adquirir expe-riências diversas e cons-truir uma carreira profis-sional”, diz o presidente do Sindeprestem, Van-der Morales. O trabalho temporário é regulamentado por lei e pode ser utilizado para substituir a mão de obra efetiva

DIVULGAÇÃO

Page 21: Jornal do Dia 10/07/2012

E4JD Economia&NegóciosEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Vendedores de peças de vestuário lideram ranking de formalização, que inclui mais de 400 profissões

Cabeleireiros também aparecem no topo das categorias que mais se formalizam como empreendedores individuais

Vendedores de roupas são os que mais se formalizam no mercado brasileiro

Vendedores de peças de vestuário e cabe-leireiros são as cate-

gorias de empreendedores individuais que mais se for-malizaram desde a criação do programa, em todas as regiões do país. Em terceiro lugar aparecem as lancho-netes, no Centro-Oeste, as mercearias nas regiões Nordeste e Norte, os bares, no Sudeste, e os profissio-nais que fazem obras de alvenaria, na região Sul.

Mas o universo de possí-veis formalizados é bem maior. Cerca de 400 cate-gorias podem se enquadrar na figura jurídica do Empre-endedor Individual, criada em julho de 2009. As possi-bilidades são amplas para permitir que todos os tra-balhadores por conta pró-pria possam se regularizar, tendo acesso aos benefí-cios previdenciários, além de poder emitir nota fiscal.

Há 25 anos trabalhando

como mágico no Distrito Federal, André Freire Nave, de 42 anos, comemora a oficialização como empre-endedor individual feita em agosto do ano passado. Desde que passou a ter um Cadastro Nacional da Pes-soa Jurídica (CNPJ), André pode emitir nota fiscal para vender para outras empre-sas ou para o governo. Com isso, atende a um leque maior de clientes. Pelas suas contas, o lucro com as mágicas aumentaram pelo menos 20% desde então.

“Só agora posso passar nota fiscal para clubes e shoppings. O Empreende-dor Individual mudou mi-nha vida, agora posso tra-balhar como empresa. Antigamente perdi muito evento por não ter nota fis-cal”, conta. Em média An-dré faz de 20 a 30 apresen-tações de mágica e de palestras motivacionais por mês. Ele só tem uma recla-

mação: o limite de fatura-mento. O teto de R$ 36 mil por ano é baixo, segundo ele. “Acho que o teto podia aumentar um pouco, assim não teria medo de aumen-tar meu faturamento”, con-ta.

O aumento do limite também é esperado pelo fotógrafo Patrick Grosner, de 40 anos, que há quase um ano trabalha como em-preendedor individual. Fo-tógrafo há mais de 20 anos, ele atua como autônomo desde que voltou a morar no Brasil, em 2006. Na hora de fechar os contratos, Pa-trick se sentia prejudicado por não ter uma empresa que pudesse emitir nota fiscal para o contratante. No entanto, a burocracia de abrir uma empresa o assus-tava. “Detesto burocracia, já o Empreendedor Individual achei muito fácil. Agora só torço para que o limite au-mente”, afirma.

DIVULGAÇÃO

Sebrae apoia empreendedor que busca formalidade no país

O Sebrae desempe-nha papel impor-tante na formaliza-

ção dos empreendedores individuais desde julho de 2009, quando entrou em vigor a legislação que ofi-cializa os trabalhadores por conta própria. Desde então, pouco mais de 21 meses, foram mais de 1 milhão de pessoas regula-rizadas. Até dezembro de 2011, a instituição estimou que o número chegou a 1,5 milhão.

O Sebrae atua com cam-panhas de mobilização, na formalização dos profis-sionais e em consultorias. A instituição orienta gra-tuitamente os brasileiros que querem se formalizar e disponibiliza cursos e planejamentos de negó-cios.

Os profissionais podem se cadastrar como Empre-endedor Individual (EI) em um dos mais de 700 pon-tos de atendimento do Se-brae espalhados pelo Bra-

sil e tirar dúvidas com os colaboradores do Sistema. No Portal Sebrae, eles têm acesso a informações so-bre o Programa Empreen-dedor Individual e podem ouvir uma série de rádio com 20 programas que ensina quem trabalha por conta própria a regularizar o negócio.

DeclaraçãoA ajuda do Sebrae tam-

bém pode ser obtida na hora de declarar o rendi-

mento. Algumas dúvidas são esclarecidas por meio da cartilha Guia de Con-trole do Faturamento do Empreendedor Individu-al e Declaração Anual Simplificada.

No último trimestre do ano passado, para disse-minar o EI, o Sebrae rea-lizou duas semanas de mobilização em todo o país. Nessas articulações com parceiros, instalou tendas em pontos estra-tégicos de diferentes ci-

dades brasileiras. Na pri-meira semana, realizada em outubro do ano pas-sado, 46 mil pessoas se formalizaram. A média de 7,7 mil legalizações diárias é o dobro do vo-lume registrado desde o início do EI. Registram--se em torno de 3 mil profissionais por dia. A segunda semana de mo-bilização, em novembro, teve média de 4,8 mil oficializações diárias.

A instituição também

trabalha de maneira ati-va na articulação dos parlamentares para ga-rantir a aprovação do projeto de lei comple-mentar 591, que prevê elevação no teto do fa-turamento do Empreen-dedor Individual de R$ 36 mil para R$ 48 mil por ano, das microempresas de R$ 240 mil para R$ 360 mil e das pequenas empresas de R$ 2,4 mi-lhões para R$ 3,6 mi-lhões.

Entenda as diferenças entre dívida e inadimplência

Alguns termos já fa-zem parte do cotidia-no, contudo, a defini-

ção exata ainda é um mistério para boa parte da população. Isso ocorre com os termos dívidas, inadim-plência e compromissos, mas quais as diferenças en-tre eles?

Vamos começar com o mais simples que são os compromissos. Esses são obrigações mensais como aluguel, telefone, internet, mas, que ainda não se tor-naram uma dívida pois, a mensuração do valor só ocorrerá ao fim do período. Os consumidores que pos-suem compromissos de-vem ter o controle do mes-mo.

Já os termos inadimplên-cia e dívidas se confundem muito, porém, dívidas é muito mais amplo. Funcio-na da seguinte forma: inadimplência ocorre de-pois que o consumidor se compromete com o paga-mento de algum valor em uma data, contudo, não consegue realizar dentro do prazo. Em função disso, ocorrem cobranças, tendo até o risco do consumidor ter seu nome em lista de devedores de alguns ór-gãos, como Serasa e SPC.

Dívidas engloba os con-sumidores que estão inadimplentes, contudo, abrange um número muito maior de pessoas, nesse grupo também estão as pessoas que compram um produto e parcelam, tam-bém quem financia carro ou casa, distribui cheque pré-datados, pagam a par-cela mínima do cartão, par-celamento no cartão de crédito, empréstimo, den-tre outros. Em resumo, es-sas são as pessoas que já se comprometeram com um

valor a ser pago. Para exemplificar, se você

financiou um carro, você tem uma dívida, agora, se deixou de pagar as parce-las, além da dívida, tam-bém esta inadimplente. Nesta situação, infelizmen-te, se encontra a grande maioria da população, e isso é retrato da facilidade para obtenção de créditos e facilidades de compra.

Para os consumidores inadimplentes e com dívi-das a situação é muito ar-riscada, podendo refletir em diversos pontos do seu cotidiano, como relação fa-miliar e profissional. Assim, é necessário fazer uma ação de guerra. Repensan-do toda a vida financeira para não ter sua situação cada vez mais agravada.

O inadimplente não deve fazer acordos de paga-mentos com o credor e re-alizar antes de tudo, uma faxina financeira, reunir a família e apresentar o pro-blema. É muito comum nestas horas a pessoa ficar perdida e querer fazer acordos sem poder honrá--los. O melhor caminho é ter calma e começar com um diagnóstico financeiro,

para descobrir o destino de cada centavo do dinheiro gasto no mês, é muito pro-vável que os gastos men-sais estejam bem superio-res aos ganhos, por isso da importância de retomar o controle absoluto do di-nheiro que entra e o di-nheiro que sai. Somente após alcançar o equilíbrio financeiro e obter uma sobra é que deve ser pro-posto um acordo de pa-gamento ao credor, mas que caiba no orçamento mensal, lembrando que você quer pagar e o cre-dor também quer receber.

Para quem está endivi-dado, mas não inadim-plente, a obrigação é pa-gar tudo dentro do prazo e, se possível, adiantando o pagamento dos valores, eliminando as dívidas o mais rápido possível. Qualquer “bobeada” pode ser fatal, fazendo com que você se torne um inadim-plente. Quero registrar que quem paga presta-ções, paga juros, quem paga juros, tem dívidas e quem tem dívidas pode ficar inadimplente e reali-zará menos sonhos em sua vida.

Consumidor pode rever valores de juros de veículos na Justiça

Financeiras aplicam ju-ros compostos nas parcelas dos financia-

mentos de veículos. Co-brança é ilegal. Desde 2000, o Brasil vive um “boom” de vendas de au-tomóveis, principalmente os denominados popula-res. Isso se deve as fre-quentes reduções do Im-posto sobre Produto Industrializado (IPI) e a ampliação de crédito ao consumidor. Todavia, as diversas famílias que fi-cam contentes com a conquista do carro pró-prio, não sabem que o valor cobrado mensal-mente, em muitos casos, são abusivos.

Segundo o advogado Nabil Akram Bachour, as instituições financeiras capitalizam os juros prati-cados, ou seja, utilizam juros sobre juros no mo-mento do cálculo das parcelas, com o intuito de aumentar a dívida em

curto espaço de tempo. “Assim, com a utilização dos juros compostos, o valor da dívida ultrapassa o real valor que deveria ser pago, lesando o con-sumidor, que, notoria-mente, paga acima do valor reconhecido como legal para legislação”.

Bachour comenta que ao invés do cliente pagar somente os juros men-sais, esses juros são du-plicados, tornando a dívi-da final em um valor que ultrapassa o que foi ofer-tado inicialmente. “O le-sado é o consumidor que adere ao contrato de fi-nanciamento e que é a parte hipossuficiente do contrato/negócio exis-tente, uma vez que o consumidor esta em to-tal desvantagem ao po-der econômico das insti-tuições financeiras”.

Como o advento do Código de Defesa do Consumidor não permi-

te quaisquer contratos ou cláusulas que colo-quem o consumidor em desvantagem perante o fornecedor ou prestados de serviço e, ainda, em casos de pagamentos indevidos determina que toda a quantia paga ou cobrada, como na inci-dência de juros compos-tos, ora anatocismo (juro cobrado sobre juros vencidos não pagos e que são tidos por incor-porados ao capital des-de o dia do vencimento), pode ser restituída em dobro ao consumidor le-sado. “Além disso, as fi-nanceiras também co-bram o TAC (Taxa de Abertura de Crédito) que está proibida desde 2006. Essa taxa que é embutida nas parcelas do financiamento é para análise da documenta-ção do possível cliente”, explica Nabil Akram Ba-chour.

Portabilidade numérica: como realizá-la?

A portabilidade numérica é a possibilidade que o usuário de telefonia

móvel ou fixa tem de migrar para outra operadora man-tendo seu número de telefo-ne e é um direito garantido ao consumidor. Ou seja, usuários que utilizam um determinado número não precisarão mais ficar presos à operadora ape-nas para não perdê-lo.

Apesar disso, os usuários só podem manter o número e mudar para operadoras que oferecem o mesmo serviço — ou seja, trocar de fixo para fixo e de móvel para móvel. Entre os meses de abril e ju-nho, os usuários de telefonia no Brasil realizaram1,23 mi-lhão de portabilidades numé-

ricas. Eles trocaram de opera-dora e conservaram o número do telefone fixo ou celular. Dessas transferências, 40% (487 mil) foram processadas por usuários de telefones fi-xos e 60% (740 mil) de mó-veis, demonstrando estabili-dade em relação ao trimestre anterior conforme relatório da ABR Telecom (Associação Brasileira de Recursos em Te-lecomunicações), a entidade administradora da portabili-dade numérica, sobre o se-gundo trimestre deste ano.

No primeiro trimestre de 2012, quando 1,20 milhão de portabilidades numéricas fo-ram efetivadas, a telefonia fixa também respondeu por 39% deste movimento e a móvel

por 61%.Mas, afinal, o que é neces-

sário para efetivar a portabili-dade numérica?

• Informar a operadora de telefonia que recebe o pedi-do, o nome completo;

• Comprovar a titularidade da linha telefônica;

• Informar o número do documento de identidade;

• Informar o número do re-gistro no cadastro do Minis-tério da Fazenda, no caso de pessoa jurídica;

• Informar o endereço completo do assinante do serviço;

• Informar o código de acesso;

• Informar o nome da ope-radora de onde está saindo.

Page 22: Jornal do Dia 10/07/2012

B2JD EspecialEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Detentos enfrentam barreiras para trabalhar e alcançar benefícios no AmapáSegundo dados do IBGE, a população carcerária do Amapá tem cerca de 2,2 mil pessoas, das quais apenas 4,25% estão trabalhando. Detentos enfrentam preconceitos e burocracia

Promover a ressocializa-ção é o principal objeti-vo do projeto que ofe-

rece emprego em diversos locais para presos do Insti-tuto de Administração Pe-nitenciária do Amapá (Ia-pen). Atualmente são 77 homens e 16 mulheres que exercem as mais variadas funções do lado de fora dos portões carcerários. Esse número corresponde a apenas 4,25% da popula-ção carcerária do Amapá.

Segundo o último Censo Penitenciário, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 o Amapá tinha 2.187 pessoas presas, sendo 93% homens e 7% mulheres, com faixa etária entre 18 a 34 anos (idade economicamente ativa). Portanto, os presos que tra-balham fora ainda são pou-cos, o que é atribuído às exigências necessárias para que isto aconteça.

Nixon Kennedy Monteiro, diretor do Iapen, informa que só podem trabalhar ex-ternamente os presos do regime semiaberto. “Só tem direito a trabalho ex-terno o preso do regime semiaberto. Ele precisa fa-zer um pedido através de um advogado, então faze-mos uma petição. Depois é preciso que haja uma carta de emprego. Posterior-mente o preso passa por avaliação psicossocial com assistente social e psicólo-go, para ver se está apto ou não para o trabalho exter-no”, informa Kennedy.

Se o preso for considera-do apto na avaliação psi-cossocial, uma equipe fis-caliza o local onde ele vai trabalhar. Depois disso, o diretor do Iapen encaminha o detento à Vara de Execu-ções Penais, onde ele men-salmente terá que ir para declarar como está sendo o seu trabalho e também le-var a folha de ponto.

Desde o ano passado houve 59 pedidos de traba-lhos indeferidos e seis revo-gados. Além disto, 22 fo-ram suspensos, principalmente por atraso e mau comportamento.

Quem trabalha fora, sai da penitenciária às 6h e re-torna às 19h. O preso pode trabalhar em qualquer lo-cal, desde que seja uma ati-vidade lícita. Durante este trabalho há uma equipe que frequentemente fiscali-za o preso.

“Quando o preso não é encontrado no local de tra-balho pela equipe de fisca-lização, ele é suspenso por dez dias e em seguida par-ticipa de uma audiência de justificação com o diretor. Se ele não tiver uma justifi-cativa plausível o benefício dele é revogado”, explica o diretor do Iapen.

Nixon comenta, ainda, que o estado não recebe nenhuma ajuda da União para exercer este trabalho. “Não existe repassa por parte da União para custear o estabelecimento penal. O que existe é investimento para convênio de constru-ção de penitenciária, é e tudo pela Secretaria de Se-gurança”, destacou.

Além do trabalho exter-no, há 232 presos que tra-balham em atividades den-tro do Iapen. Eles desenvolvem funções em locais como cozinha, pocil-ga, pecuária, enfermaria, limpeza e manutenção pre-dial, roçagem, capina, mar-cenaria, dentre outros.

FamíliaO salário varia conforme

a empresa em que os pre-sos trabalham, porém é a família deles, principalmen-te mãe, mulher e filhos, no caso dos homens, quem se beneficia com a remunera-ção.

Joana Matos, que tem um filho preso há cerca de qua-tro anos no Iapen, é quem recebe a remuneração paga pela empresa em que o detento trabalha. Ela conta que apesar da triste-za de ter um ente querido em uma penitenciária, é gratificante saber que ele está trabalhando e ajudan-do na renda familiar.

“A sociedade julga muito as pessoas que cometeram um crime, mas é importan-te destacar que eles estão pagando pelos seus erros e por isso merecem uma chance de recomeçar a vida. O emprego que meu filho conseguiu é de suma importância para que ele ocupe a mente com algo bom, para que quando ele sair do Iapen, já tenha com que trabalhar e não precise fazer coisa errada”, avalia Joana.

PreconceitoO preconceito é realmen-

te um problema para os detentos que querem tra-balhar “Nem toda empresa aceita (empregar um de-tento). Então na maioria dos casos é um familiar do

Agentes penitenciários garantem o porte de arma fora do serviço

O autor do projeto de Lei de nº 0137/2012 - QUE DISPÕE SO-

BRE O DIREITO DE PORTE DE ARMA DE FOGOS PE-LOS AGENTES PENITENCI-ÁRIOS E DÁ OUTRAS PRO-VIDENCIAS, deputado Charles marques (PSDC), deixou claro. “Os agentes poder ficar armados é o mínimo de proteção que eles podem conseguir. Os presos que eles cuidam es-tão guardados e os com-parsas que se encontram fora dos presídios? Os tra-balhadores estão correndo risco junto com suas famí-lias”. O Porte de Arma dos agentes penitenciários já esta garantido na Lei 10826/2003 – Estatuto do Desarmamento. Estamos apenas garantido o livre acesso nas vias estadual

com suas armas particula-res.

Aprovado em carater de urgência na sessão de se-gunda-feira dia 02/07, de-pois de varias cobrança por parte do sindicato na As-sembleia legislativa em ga-rantir mais segurança ao grupo e dos casos de ten-tativa de Homicídio ao agente Glauber e da morte do Agente Penitenciário Clodoaldo Brito no inicio de junho de 2012.

Charles Marqes, disse que a proposição é necessária até mesmo à segurança dos agentes. “Essa proposição sai das necessidades exter-nadas pelos servidores do Iapen”. O SERVIDOR DA PE-NITENCIÁRIA QUANDO SAI DE CASA PARA TRABA-LHAR, NÃO TEM CERTEZA SE VOLTA VIVO. AS SUAS

FOLGAS SÃO MOMENTOS DE TENSÃO”.

“Uma grande conquista dos agentes penitenciários do Amapá. Conseguimos fazer valer o direito de nos defender e proteger nossa família. A atual Diretoria bri-gou muito por isso e agora somos coroados pelo nosso esforço”, comemorou o presidente do Sindicato dos Agentes e Educadores Peni-tenciários (Sinapen), Ale-xandro Soares.

Segundo a OIT (organi-zação Internacional do Trabalho) a profissão de agente penitenciário é a segunda mais perigosa de todo o mundo. Estes servi-dores estão em uma ten-são total, se acontece uma rebelião eles viram vítimas muitas vezes fatais dos apenados.

Os presos poderão cursar o ensino fundamental, médio, profissionalizante, superior, de formação ou de requalificação profissional. As aulas poderão ser presenciais ou a distância. Caso o detento cometa falta grave, ele perderá um terço do benefício já concedido. Em caso de reincidência, a perda será integral

“Uma grande conquista dos agentes penitenciários do Amapá”, comemora o presidente do Sinapen, Alexandro SoaresA lei que prevê a re-dução de pena para presidiários

que estudarem e traba-lharem, sancionada pela presidenta Dilma Rous-seff, será bem-sucedida se houver empenho e vontade política das au-toridades, segundo o ad-vogado criminalista Al-berto Toron. “Com o preso se qualificando pelo estudo ou pelo tra-balho, temos uma possi-bilidade de diminuir os altíssimos índices de vio-lência no país.”

A lei prevê que o de-tento que cumpre pena em regime fechado ou semiaberto poderá es-tudar 12 horas por se-mana ou ter jornada se-manal de trabalho de três dias. Em qualquer uma da situações, ele terá redução de pena de um dia a cada sema-na. Antes, a Lei de Exe-cuções Penais previa apenas a remissão de

pena por trabalho.Os presos poderão

cursar o ensino funda-mental, médio, profis-sionalizante, superior, de formação ou de re-qualificação profissio-nal. As aulas poderão ser presenciais ou a dis-tância. Caso o detento cometa falta grave, ele perderá um terço do be-nefício já concedido. Em caso de reincidência, a perda será integral.

Segundo o secretário de Assuntos Legislati-vos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pe-reira, esse benefício, previsto na Lei de Exe-cuções Penais (LEP), já é reconhecida em vários estados com a autoriza-ção dos juízes. “Isso é uma interpretação com base em um direito as-segurado pela Consti-tuição. A educação é direito de todos, inde-pendentemente de es-tar preso ou não.”

Outro ponto impor-tante, segundo Pereira, é a reintegração do pre-so à sociedade. “Ao ser preparar e estudar, ele terá uma chance maior de mudar de vida de-pois do cumprimento da pena.”

De acordo com o Mi-nistério da Justiça, os estados têm autonomia para implantar ativida-des de estudo e de tra-balho. Eles também são responsáveis por esco-lher a forma de implan-tar a redução da pena por estudo, mas devem seguir as diretrizes do Ministério da Educação (MEC) e as Diretrizes Nacionais de Educação em Prisões.

O professor de direito penal da Pontifícia Uni-versidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Mauro Arjona criticou a mudança na regra de execução penal para be-neficiar quem estuda.

Segundo ele, alguns de-tentos, embora não queiram realmente es-tudar, vão poder se be-neficiar da medida. “A medida é valida, mas a proporção não é corre-ta.” Para ele, a legislação deveria conceder redu-ção de um dia de pena para cada cem horas de estudo. “Assim, você dá uma peneirada.”

Com a sanção da lei, apenas 8,9% da popula-ção carcerária será bene-ficiada. Dos 445,7 mil presos de todo o país, só 40 mil estudam. Segun-do dados do Departa-mento Penitenciário Na-cional (Depen), hoje 9,5 mil detentos estão sen-do alfabetizados no sis-tema carcerário. Além disso, 22 mil cursam o ensino fundamental; 6,4 mil, o ensino médio; e 265, o ensino superior. Também há 1,6 mil pre-sos cursando o ensino profissionalizante.

preso ou uma pessoa co-nhecida, que tem uma em-presa, que resolve confiar no trabalho dos presos”, disse Nixon.

O preconceito gera um círculo vicioso, já que sem oportunidade no mercado de trabalho os presos se veem desmotivados a tra-balhar. Além disto, no caso do ex-presidiário, há a per-da de opções de subsistên-cia e ele enxerga no crime uma das poucas alternati-vas para continuar se man-tendo. O preconceito da sociedade contra as pesso-as que cometeram delitos acaba estimulando a crimi-nalidade.

BenefíciosHá três principais bene-

fícios para o preso que trabalha fora. O primeiro é a redução da pena, visto que a cada três dias traba-lhados, diminui um dia de reclusão.

A segunda vantagem é a remuneração, pois com ela o detento tem a opor-tunidade de ajudar na renda da família, que ele pode ter deixado desam-parada.

O terceiro benefício é o processo do retorno à vida em sociedade, que começa com o trabalho. Através dele, a pessoa deixa de ficar isolada e passa a se ressocializar.

Lei que incentiva presos a estudar e trabalhar pode ajudar a diminuir índices de violência

CINTHYA PEIXEDa Redação

Page 23: Jornal do Dia 10/07/2012

B3JD EspecialEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Detentos enfrentam barreiras para trabalhar e alcançar benefícios no AmapáSegundo dados do IBGE, a população carcerária do Amapá tem cerca de 2,2 mil pessoas, das quais apenas 4,25% estão trabalhando. Detentos enfrentam preconceitos e burocracia

Agentes penitenciários garantem o porte de arma fora do serviço

FOLGAS SÃO MOMENTOS DE TENSÃO”.

“Uma grande conquista dos agentes penitenciários do Amapá. Conseguimos fazer valer o direito de nos defender e proteger nossa família. A atual Diretoria bri-gou muito por isso e agora somos coroados pelo nosso esforço”, comemorou o presidente do Sindicato dos Agentes e Educadores Peni-tenciários (Sinapen), Ale-xandro Soares.

Segundo a OIT (organi-zação Internacional do Trabalho) a profissão de agente penitenciário é a segunda mais perigosa de todo o mundo. Estes servi-dores estão em uma ten-são total, se acontece uma rebelião eles viram vítimas muitas vezes fatais dos apenados.

DILMA: ‘NÃO VOU CONCEDER MAIS NADA’

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Turbulência geral

BNB

Urna export O Tribunal Superior

Eleitoral vai ajudar a implantar a urna eletrônica nas próxi-mas eleições de Ti-mor Leste. Já pas-sam de 15 os países interessados na tec-nologia inovadora.

Pedra no trilho Prometem greve

para semana que vem os operários da ferrovia Transnor-destina, de custo bi-lionário e que se ar-rasta por décadas. Eles reclamam o não pagamento da parti-cipação nos lucros.

EncomendaMais um jornalista

assassinado. Foi Va-lério Luiz de Olivei-ra, 49, com sete tiros na frente da emisso-ra de rádio em que trabalhava, em Goi-ânia.

Guerra da togaNo Amapá, o pro-

motor Afonso Hen-rique Pereira pediu oficialmente o afas-tamento da procura-dora-geral no esta-do, Ivana Lúcia Cei. A coluna vai publicar o caso.

Radiografia do poder

Na quinta, dia 12, o país saberá como anda a saúde de seus congressistas. Um aluno de pós-gradu-ação da Câmara vai apresentar disserta-ção sobre ‘Influência da Atividade Legis-lativa na Saúde dos Parlamentares’.

Fogo amigoCom aliado desses,

Marco Maia não precisa de adversá-rio. O deputado Do-mingos Dutra (PT-

-MA) desancou o presidente da Câ-mara, que não apa-receu no Seminário Operação Condor, na Casa. Maia ale-gou problema de agenda. Foi para a Argentina.

Rede & ruaDo marqueteiro

Marco Iten, conheci-do no interior pau-lista: ‘As redes so-ciais são importantes para manter a ima-gem junto ao eleito-rado, mas o que conquista voto é o trabalho do candi-dato na rua’.

Efeito colateral Com a mania de in-

tervenção federal nos diretórios muni-cipais, o PT fez esco-la, e no PSDB: Em Uberaba, os tucanos sacrificaram a candi-datura do deputado estadual Fain Sawan a pedido da executi-va estadual, por acordos em outras cidades.

ApostasSobre o racha PSB

com PT, pergunta de Vanuccio Pimentel, cientista político per-nambucano: ‘O PSB de Eduardo Campos joga xadrez ou pô-quer?’.

Somente sóO PT do Piauí tanto

fez que conseguiu: a chapa puro sangue acabou por isolar o já isolado senador e ex--governador e atual senador Welligton Dias.

Ponto FinalAviso aos ministros:

não perguntem sobre os aeroportos para a presidente nas audi-ências.

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

Só carinho

No gabinete presi-dencial, entre as cabe-ças baixas e um silên-cio mortal, havia oficiais da FAB. Dilma está muito desconten-te com os grupos que levaram os aeropor-tos.

Gabriel Chalita, candi-dato do PMDB em São Paulo, ouviu esta de uma criança que falou sobre o que é ser bom prefeito: ‘precisa gos-tar de gente’.

O governo não vai conceder aeroportos tão cedo. No seu estilo, a presidente Dilma Rousseff passou uma descompostura nos

diretores do BNDES, Anac, Infraero e Secretaria de Aviação Civil. Foi na segunda, no Planalto. Um in-tegrante do bancão sugeriu a ela conceder termi-nais regionais no Amazonas. ‘Não vou conceder mais nada, com esse modelo atual (de concessão) que fizeram’, retrucou a presidente. ‘Vocês entre-garam os melhores aeroportos do país para gru-pos que ninguém conhece’.

No meio da semana, a presidente Dilma o chamou e teve um papo confidencial com Pedro Brito, ex-ministro dos Portos. Um cupim da mesa presidencial contou que ele será presidente do Banco do Nordeste. É confusão certa com Cid e Ciro Gomes, que perderam apadrinhado na direção do banco. Para piorar, Brito está brigado com a dupla.

No chãoA presidente deu o recado claro que, neste ano,

não entram mais nos planos a concessão de Galeão (Rio) e outros grandes aeroportos. A turma se des-dobra em novo plano.

Os presos poderão cursar o ensino fundamental, médio, profissionalizante, superior, de formação ou de requalificação profissional. As aulas poderão ser presenciais ou a distância. Caso o detento cometa falta grave, ele perderá um terço do benefício já concedido. Em caso de reincidência, a perda será integral

“Uma grande conquista dos agentes penitenciários do Amapá”, comemora o presidente do Sinapen, Alexandro Soares

Deputado estadual Charles Marqes, autor do projeto, disse que a proposição é necessária até mesmo à segurança dos agentes

Agentes penitenciários do Amapá poderão usar arma de fogo fora do local de trabalho

Page 24: Jornal do Dia 10/07/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 08 e 09 de julho de 2012

Petrúcio (Coordenador Pedagógico da CNA), Lawrence (Consultor da CNA Matriz) e Nadson Valente (Diretor da CNA)

Nadson Valente (Diretor da Escola CNA)

Ayllanny

Julia Nogueira

Petrucio e Joyce Soares

Vanessa

Erica e Léo

Roberto Braga e Ana Rita

Ana Paula e Maikson

Arraiá da Escola de Idiomas CNA

Arraiá de sucesso da Escola de Idiomas CNA em prol do IJOMA e da Casa da Hospitalidade