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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 15 e 16 de Janeiro de 2012 - Ano XXV Quem lê, sabe mais! Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 CONFIRA Os lançamentos para 2012 Confira as primeiras infor- mações do novo Tucson e da Ford Ranger. Veículos NOSSA GENTE O que há de melhor para você Revista encartada nesta edição de forma gratuita. ORÇAMENTO 2012 Veja onde vão parar os R$ 3,6 bi previstos para o Amapá este ano Sub17 começa na segunda-feira Apesar do orçamento estadual ainda não estar aprova- do por conta do impasse existente entre o Executivo e o Legislativo, já se sabe quanto cada Poder e Secretaria de Estado deverão receber para este ano. Os setores que mais ganharam reforço no Amapá foram a Saúde, Edu- cação, Segurança Pública e Administração. nA4 e A5 MáRIO TOMAZ HEVERTON MENDES BOLA AO CESTO A abertura será nesta segunda-feira, a partir das 19 ho- ras. O jogo mais esperado da rodada deverá ocorrer na quarta-feira quando se enfrentam as equipes de São José e Meta/Oratório. nC1 MINERAÇÃO Legislativo investiga suspeita de crime ambiental em Pedra Branca O setor mineral poderá ser palco de gran- des discussões na Assembleia Legislativa este ano. Dessa vez, uma suspeita de cri- me ambiental na região do município de Pedra Branca do Amapari movimenta os bastidores políticos do parlamento. nB3 DIVULGAÇÃO Depois de ter o braço que- brado e passar por uma cirurgia, atleta brasileiro já se prepara rumo ao treino, focando o próximo UFC no Brasil. nC3 UFC Minotauro quer voltar a treinar em três meses MUCAJá Cerca de 40 famílias ainda vivem em condições de risco nB1 Em condições subumanas, quarenta famílias ainda tentam sobreviver na fa- vela do Mucajá. Elas não foram contempladas pelo projeto habitacional a pou- cos metros. nB1 ENSINO SUPERIOR Inscrições no Prouni seguem até quinta-feira pela internet nB3 TARTARUGALZINHO Concurso público oferece vagas com salários que podem chegar a R$ 5 mil O concurso é destinado ao preenchimento de 379 va- gas sendo: 38 para cargos de nível superior, 191 para nível médio e 159 para ní- vel fundamental. O con- curso terá validade de dois anos. nB1 DIVULGAÇÃO

Jornal do Dia 15-16/01/2012

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Jornal do Dia 15-16/01/2012

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NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 15 e 16 de Janeiro de 2012 - Ano XXV

Quem lê, sabe mais!

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

CONFIRAOs lançamentos para 2012Confira as primeiras infor-mações do novo Tucson e da Ford Ranger. Veículos

NOSSA gENTEO que há de

melhor para vocêRevista encartada

nesta edição de forma gratuita.

ORÇAMENTO 2012

Veja onde vão parar os R$ 3,6 bi previstos para o Amapá este ano

Sub17 começa na segunda-feira

Apesar do orçamento estadual ainda não estar aprova-do por conta do impasse existente entre o Executivo e o Legislativo, já se sabe quanto cada Poder e Secretaria de

Estado deverão receber para este ano. Os setores que mais ganharam reforço no Amapá foram a Saúde, Edu-cação, Segurança Pública e Administração. nA4 e A5

MáRIO TOMAz

hEVERTO

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END

ES

BOLA AO CESTO

A abertura será nesta segunda-feira, a partir das 19 ho-ras. O jogo mais esperado da rodada deverá ocorrer na quarta-feira quando se enfrentam as equipes de São José e Meta/Oratório. nC1

MINERAÇÃOLegislativo investiga suspeita de crime ambiental em Pedra BrancaO setor mineral poderá ser palco de gran-des discussões na Assembleia Legislativa este ano. Dessa vez, uma suspeita de cri-

me ambiental na região do município de Pedra Branca do Amapari movimenta os bastidores políticos do parlamento. nB3

DIVULgAÇÃO

Depois de ter o braço que-brado e passar por uma cirurgia, atleta brasileiro já se prepara rumo ao treino, focando o próximo UFC no Brasil. nC3

UFCMinotauro quer voltar a treinar em três meses

MUCAJáCerca de 40 famílias ainda vivem em condições de risco nB1

Em condições subumanas, quarenta famílias ainda tentam sobreviver na fa-vela do Mucajá. Elas não foram contempladas pelo projeto habitacional a pou-cos metros. nB1

ENSINO SUPERIORInscrições no Prouni seguem até quinta-feira pela internet

nB3

TARTARUgALzINhOConcurso público oferece vagas com salários que podem chegar a R$ 5 milO concurso é destinado ao preenchimento de 379 va-gas sendo: 38 para cargos de nível superior, 191 para

nível médio e 159 para ní-vel fundamental. O con-curso terá validade de dois anos. nB1

DIVULgAÇÃO

A2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Disputas - As disputas in-ternas nas bancadas parti-dárias da Câmara devem marcar o retorno dos traba-lhos parlamentares no pró-ximo mês.

Tensão - Uma parte consi-derável das legendas che-ga a fevereiro sem ter pa-cificado ou sequer iniciado a discussão sobre a esco-lha de seus líderes na Casa, gerando tensão nas ban-cadas desde a largada do Ano Legislativo.

Desocupado - O dono da batuta está vago, inicialmen-te, no PT, DEM, PCdoB, PSC e PDT. Os cinco partidos so-mam 169 parlamentares.

RT - Um manual do gover-no do Acre orienta suas as-sessorias a usarem as redes sociais. Um dos itens do do-cumento, obtido pelo “Blog da Amazônia”, de Altino Machado, recomenda aos usuários retuitar a conta do governador do Acre, Tião

Viana (PT): “Dê RT no @tiao_viana”. Já pensaram se essa moda pega por aqui?

Lei do silêncio - O silêncio cerimonioso que cerca os juízes vitimou, em tempos de conflito entre CNJ e Su-premo, as notícias produ-zidas pelos canais de co-municação do Judiciário. Entre as notícias produzi-das nos últimos dias pelas assessorias de imprensa do CNJ e do STF, nenhuma informação sobre a bata-lha judicial travada em tor-no das competências do Conselho.

Complicando - Os reajus-tes do salário mínimo e do piso nacional dos profes-sores são apenas parte do cenário de dificuldades que os municípios brasilei-ros enfrentarão este ano, avalia o economista e geógrafo François Bremaeker, da ONG Transparência Muni-cipal.

Siga: @cantanhede_APAcesse: jandersoncantanhede.wordpress.comEmail: [email protected]

Outro adeus - Final de se-mana de dor e saudades na família Duarte. Ontem, Seu Mundoca, pai do deputado Edinho Duarte, deu adeus e partiu para a morada celes-tial. Foi um dos assuntos mais comentados nas redes so-ciais.

Pesar – A família JD presta os sinceros sentimentos ao deputado Edinho e seus fa-miliares nesse momento de dor. O sepultamento aconte-ce hoje, às 9 horas, no cemi-tério Nossa Senhora da Con-ceição, no Centro de Macapá.

Aeroporto – Esta semana parlamentares amapaenses deram uma pressão na Infra-ero para saber o porquê da demora nas obras do novo terminal. Saíram de lá sem muitas justificativas...

Viabilidade – Antes de co-brar, a Infraero mostrou que o poder público do Amapá precisa estar engajado de corpo e alma para levar a obra do Aeroporto adiante. Disse que tanto o governo, quanto a Prefeitura terão que trabalhar bastante para via-bilizar plenamente a obra. E pelo visto, nem Camilo e nem Roberto estão muito interes-sados em falar de terminal

de passageiros.

Energia – Outro ponto justi-ficado pela Infraero é a ener-gia de péssima qualidade que o Amapá tem. Com ra-zão, imaginem o novo termi-nal de passageiros todo pronto, mas sem carga elétri-ca suficiente para funcionar adequadamente. É o que vai acontecer!

Sem material – Outro ponto é a matéria prima utilizada na obra que precisa ser com-prada em outros Estados, encarecendo muito o custo. Se bem que isso já se tornou comum por essas bandas e não é mais aceitável como desculpas. No entanto, é um assunto a ser levado em con-ta pois até prego, muitas ve-zes, é preciso comprar fora porque não se encontra aqui em Macapá.

Urbanismo – Por último, a reconstituição urbana da área de entorno do novo ae-roporto é uma necessidade até agora sem solução. Ter-minais de passageiros nos centros das cidades sempre foram polêmicos. Esta sema-na, a Caixa até sugeriu a reti-rada do mesmo para dar lu-gar a casas populares. Porém, quem vai atirar (ou tirar) a primeira pedra?

Entre AspasJANDERSON CANTANHEDEJornalista“ ”Não foi boa – A estreia da

vice-governadora Dora Nas-cimento (PT) como governa-dora em exercício não foi muito boa. Começou a se-mana levando bomba pela frente por vetar a proposta de batizar o Palácio do Se-tentrião de Palácio Aníbal Barcelos, uma homenagem digna a quem já fez muito pelo Amapá.

Não precisa - Depois, se ca-lou diante do orçamento 2012 deixado pelo seu com-panheiro, o governador Ca-milo, vetado só para publicar no Diário Oficial. Aliás, tendo um aliado desse no governo, Dora não precisa de inimi-gos.

De férias – Camilo sabia que Dora iria se enrolar todinha com o pepino chamado or-çamento estadual. Mesmo assim, preferiu tirar aí uns dias de férias no Taiti (a maior ilha da Polinésia Francesa) e

deixar a petista de primeira viagem se explodir com o Es-tado. Fazer o que?! Vices são para essas coisas...

Prisão – Para piorar as coi-sas, ela como governadora responde pelos atos da Polí-cia Militar que esta semana prendeu o ex-senador Gil-vam Borges. Afinal de contas, de quem partiu a ordem de prisão? Foi do Imap, do co-mando do Batalhão Ambien-tal, do senador Capiberibe que é desafeto político de Gilvam, ou de Dora Nasci-mento?

Confusão braba – Tem mi-neradora por aí que vai se enrolar com a Assembleia Legislativa. Os deputados prometem abrir os trabalhos em fevereiro pedindo a pri-são de dois diretores por da-nos ambientais. É aguardar para ver...

Bom domingo a todos...

Na última campa-nha eleitoral, quando os ad-

versários do atual go-vernador do Estado criticavam o comporta-mento político do seu partido, o PSB, com passagens anteriores pelos executivos esta-dual e municipal de Macapá, ouviam o con-tra-argumento de que uma nova cabeça esta-va despontando no ce-nário. Camilo Capiberi-be era “vendido” como um político jovem, des-vinculado dos conflitos passados do PSB.

A promessa, então, era que ele promoveria a democracia em todos os níveis, sempre em conversas francas e abertas. As parcerias com prefeituras e sin-dicatos seriam fortale-cidas, não importando raça, cor, credo ou agremiação partidária dos seus líderes. Hoje, contudo, vemos que os críticos tinham razão em desconfiar.

Mais uma vez o go-verno do PSB se nota-biliza pelos conflitos políticos. Um dos prin-cipais focos de tensão se dá entre os poderes Executivo e Legislativo. Exatamente como na primeira passagem dos pessebistas pelo Se-tentrião.

Logo no início do ano passado, um embate desnecessário pela presidência da Assem-bleia Legislativa (AL) acabou danificando a frágil relação política entre o Setentrião e os parlamentares. Ape-sar disso, o barco ins-titucional seguiu na-vegando, enfrentando as marolas provoca-das pelo Executivo. Até que uma entrevis-ta infeliz, dada a um programa humorístico pela líder do governo na AL, Cristina Almei-da, em rede nacional, estremeceu os alicer-ces entre os dois po-deres, provocando uma “pororoca” polí-

tica, incluindo amea-ças de cassação do mandato daquela par-lamentar.

Em vez do Setentrião “nomear bombeiros” para pelo menos bai-xar a fervura do cal-deirão, enviou incen-diários com ameaças de retaliações. O novo jeito de fazer política, prometido na campa-nha, não foi colocado em prática. Como já era previsível, o Legis-lativo respondeu à al-tura, derrubando uma série de vetos do go-vernador e aprovando a Lei Orçamentária com significativas al-terações.

Para azedar de vez a situação, duas ações capitaneadas pelo go-vernador Camilo fo-ram deixadas aos cui-dados da vice, Dora Nascimento, enquan-to o titular goza férias: o veto ao projeto que complementa o nome do Palácio do Seten-trião, acrescentado-lhe o nome do ex-go-vernador Anníbal Barcellos, e o veto ao orçamento aprovado pelos deputados esta-duais.

Inexperiente, a vice foi jogada literalmen-te às feras e acaba de entrar na guerra. Está sendo acusada por parlamentares de es-telionato, por conta de supostas manobras com o Diário Oficial relativas à data de pu-blicação do veto.

O ano inicia com evi-dentes sinais de uma crise prolongada en-tre os poderes. Uma crise que certamente terá efeitos nefastos sobre a sociedade amapaense, cansada de sofrer com confli-tos de pequena mon-ta que, pela incapaci-dade de diálogo entre as forças políticas do Estado, em especial dos novos mandatá-rios do Setentrião, acabam ganhando di-mensões colossais.

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Meio Norte - A7Diversão - A8

Índice

Edição número7802

Conversas inúteis... VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, professora universitária, executive coach, apre-sentadora do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Aprecio fortemente o novo, a dinâmica da vida e este burburinho

do “meio do mundo”, do meio da vida.

Estava “voando” literalmen-te ao vivenciar este diálogo inútil, que fez me lembrar de tantos outros no decorrer dos anos vividos.

Estava sentada em meu as-sento no avião, feliz por ser um assento “mais largo” que os outros e que agora cha-mam de assento conforto. Na verdade, todos deveriam ser, pagamos para termos este conforto... Mas não temos.

Logo surge a bela e intrépi-da aeromoça:

- Senhora além da sua bol-sa, precisas guardar o seu ca-saco, é que não pode nada aqui, nada mesmo é saída de emergência.

Tudo bem! Guardei o casa-co, por que detesto insistir naquilo que não tenho direi-to.

Em instante s a aeromoça volta, esqueci-me de lhe di-zer:

- Se algo grave acontecer; abra este manual, aqui tem tudo que a senhora precisa para sobreviver.

Todos da fileira deram mui-tas risadas e eu fiquei pen-sando... Como assim algo grave? Um acidente, claro ela quis dizer.

Então quando o avião tiver caindo eu grito:

- Atenção, segura aí o avião que eu vou ler o manual para

tentar sobreviver.Acredito que aquela aero-

moça é novata, jamais um ve-terano diria desta forma a mensagem que ela quis trans-mitir.

Quando eu penso que aca-bou, ela volta. A senhora sabe utilizar esta saída?

Já utilizou alguma vez com o avião no ar?

Todos os passageiros rindo geral perguntaram á ela;

- Você conhece alguém que abriu esta janela com o avião em movimento á milhares de metros de altitude e saiu vo-ando por esta janela e voltou pra contar como foi sua expe-riência?

Ela riu sem graça e eu tive a certeza de que, como era no-vata na profissão, estava ten-tando “lembrar” e cumprir com todos os procedimen-tos.

Mas que conversinha inútil hein!

Outro papo mega inútil ocorreu quando eu tinha vin-te anos com um namorado, que na “terceira” semana de namoro disse:

- Vanessa, nós temos que ter cuidado para continuar-mos o nosso namoro sem nos apaixonarmos viu, por que eu não quero me apegar a ninguém, irei morar em Londres ano que vem e real-mente não quero levar ne-nhuma pessoa na memória. Fiquei olhando pra cara de pau dele e pensei:

- Eu já estou apaixonada.

Óbvio que o namoro não decolou, graças á Deus! Pulei uma fogueira.

Outra conversa inútil que lembrei, acontecia todas as vezes que eu ia a um deter-minado cliente e reparei que em todas as reuniões de dire-toria, o “dono” da empresa como ele gostava de dizer ti-nha necessidade de dizer: “eu sou o dono”!

Estávamos na oitava reunião em três meses quando um dos diretores cansado desta frase ridícula exclamou:

- Fulano, nós já sabemos que você é o dono da empre-sa. Tem algo novo que queira nos falar sobre isso?

Eu confesso que fiquei cons-trangida, mas também fiquei aliviada, não aguentava mais ouvir aquela bobagem.

Agente fala cada coisa viu!Outra conversa inútil que

ouvir quando tinha quatorze anos, aconteceu no período do dia dos namorados.

A minha mãe sempre gos-tou mais dos meus namora-dos do que eu – rsrr. Então resolveu me dar uma caneta “caríssima” para presentear o digníssimo.

Porém o namoro era “novo”, tinha apenas dois meses e eu achei arriscado demais dar um presente daquele porte para um “recém- admitido” namorado, mas dei, minha mãe disse que podia dar.

Quatro dias depois o na-moro acabou e a minha mãe disse:

- Ou você pede a caneta de volta ou vai apanhar (a lei da palmada era nossa companheira lá em casa) e ninguém nunca teve proble-

mas mentais por conta disso.E agora?Como é que eu vou pedir de

volta um presente?Putz que vergonha!Ganhei coragem, afinal “o

chinelo” da minha mãe era pesado.

- Oi, eu vim buscar a caneta que te dei, você sabe é um presente muito caro para pessoas da nossa idade (eu com 14 e ele com 28). Minha mãe quer que eu devolva a ela, podes me dar?

Afinal, nem namoramos mais!

Diga a sua mãe que pra ficar com a caneta eu posso na-morar qualquer pessoa da sua família (srsrsrrs).

Gente como assim?Que cara louco!Eu realmente preferir apa-

nhar á ter que dialogar com uma pessoa maluca como esta, mas ainda tentei uma frase explicativa.

Como fiquei sem saber o que dizer, disse a ele:

- Na minha casa só tem eu de mocinha, a mais velha é casada e as minhas irmãs menores são muito crian-ças.

Ele nem ligou... E eu fui embora rindo muito daquela criatura esquisita que a vida me levou... Graças a Deus!

Depois de tantas conversas inúteis, fiquei me perguntan-do:

- O que será que eu ando dizendo por aí?

Nesta semana até eu me fiz achar graça destas conversas inúteis, espero que você tam-bém possa ter aberto um sorriso com esta leitura bo-binha e real.

Dia Dia - B1, B3Polícia - B2Santana - B4Esportes - C1, C2, C3, C4Carro e Moto - D1, D2, D3, D4Economia - E1, E2, E3, E4

EditorialCrise em marcha

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Hora-Hora

A3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

O nomeDOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Um discípulo per-guntou a Confúcio:

- Se o rei lhe pe-disse para governar o país, qual seria a sua primeira ação?

- Eu queria aprender o nome de todos os meus colaboradores – respon-deu o sábio.

– Que besteira! – disse em voz alta o discípulo – Esta não pode ser uma questão de importância primária para um primeiro ministro.

- Um homem não pode esperar receber ajuda de quem não conhece – res-pondeu Confúcio - se você não conhece a natu-reza das coisas, não co-nhecerá a Deus. Da mes-ma maneira, se não sabe quem está ao seu lado, não terá amigos. Sem amigos, não terá condição de idealizar um plano. Sem um plano, não pode-

rá dirigir a ação de nin-guém. Sem rumo, o país cairá na escuridão e nem os dançarinos saberão mais onde colocar, um atrás do outro, os seus pés. Assim uma ação, apa-rentemente banal, como aprender os nomes das pessoas que estão ao seu redor, pode fazer uma enorme diferença.

O nome das pessoas é importante. É a maneira socialmente aceita para nos distinguirmos dos ou-tros; de fato, ajuda-nos a termos uma identidade e, portanto, a entender que somos únicos, diferentes e temos algo a fazer que somente nós podemos realizar. Ninguém é in-substituível, é verdade, outro pode continuar o nosso trabalho, ou o nos-so serviço, mas não será o mesmo. Isso porque nós, seres humanos, não so-

mos, e esperamos nunca sermos, peças fabricadas em série. Somos originais. O evangelho deste do-mingo nos ajuda a enten-der.

No início, os dois discí-pulos de João Batista não têm nome. Ainda estão em busca, mas depois de ter encontrado o Senhor e ter ficado com ele, naque-le dia, aparece o primeiro nome, o de André. Por sua vez, este convida o irmão Simão Pedro a seguir “o Messias”. Jesus olha bem para Simão e anuncia a troca do nome dele: irá chamar-se “Cefas” (que quer dizer pedra). Anun-cia, assim, a missão que lhe será entregue: será a “pedra” da nova comuni-dade dos seus seguidores. Reparamos, porém, um detalhe que volta, algu-mas vezes, no evangelho de João: continua anôni-mo o segundo discípulo que deixa João Batista para seguir Jesus. Talvez o evangelista quis deixar sem nome esta pessoa para nos convidar a colo-car o nosso próprio nome.

É como se ele quisesse nos dizer: o “outro” pode ser você mesmo, por que não? Aos pés da cruz tem um discípulo sem nome, no sepulcro vazio tem ou-tro... O “outro discípulo” ou “o discípulo que Jesus amava” – o predileto – não tem nome. Pode ser o próprio evangelista João, certo, mas ele não diz isso. Todos nós podemos ser mais um discípulo de Je-sus e ainda “prediletos”! Talvez um simples truque literário para nos fazer sentir amados e nos aju-dar a tomarmos a decisão mais importante da nossa vida: seguir Jesus.

Na sociedade de hoje, vivemos experiências di-versas. Assistimos aos no-mes “mágicos” das estre-las que chamam multidões. Algumas brilham por mui-to tempo, outras caem no esquecimento. Cada gera-ção tem os seus ídolos. Apesar dos discursos, nin-guém brilha para sempre. Comparados com as es-trelas a grande maioria de nós vive no anonimato ou quase. Somos conhecidos

na família, no trabalho, talvez na rua, no bairro, no banco, na Igreja. O res-to do mundo não sabe nem que existimos. Mas Deus sabe. Esta não é uma simples consolação, é um chamado ao qual temos que dar uma resposta. É o chamado à vida, aos afe-tos, ao bom uso das capa-cidades que temos, para deixar uma pequena mar-ca de bem onde passa-mos. Todos nós lembra-mos do nome das pessoas que nos educaram, que nos ensinaram, que nos apontaram o Senhor Jesus para segui-lo e amá-lo. Para cada um de nós, aquelas pessoas fizeram a diferença em nossa vida. Foram as grandes estrelas que nortearam o nosso caminho; foram exemplos de vida, de sabedoria, de generosidade. Para elas, também, nós não éramos qualquer um, algo a mais nos unia. Pensamos em nossos pais, filhos, espo-sos, irmãos, amigos, edu-cadores.

O pior “anonimato” é não ter ninguém a nos es-

perar e a nos acolher, também para nos chamar a atenção quando erra-mos. Essa é a verdadeira solidão. Infelizmente um mal comum no caldeirão desumano das nossas ci-dades. Corremos o perigo de ser simples clientes, consumidores, especta-dores, sem nome nem rosto. Ao contrário, nós todos gostamos de ser chamados pelo nome. Sentimo-nos alguém. Que o digam os jovens que en-contram o seu nome entre os que passaram no vesti-bular ou num concurso. Pode ser a virada de uma vida inteira.

Tinha razão o sábio Con-fúcio ao querer conhecer o nome dos seus colabo-radores. Também no ma-ravilhoso plano de amor de Jesus, que se chama Reino de Deus, os cristãos têm nome. Com ele fomos chamados no dia do Ba-tismo. Nós, às vezes, es-quecemos, Ele não. Sem-pre nos espera para ficar com Ele e dizer depois a outros: “Encontramos o Messias!”-.

Hoje o Estádio Muni-cipal Glicério de Souza Marques

completa 62 anos, desde que foi inaugurado em 1950, com um jogo me-morável entre as seleções do Amapá e do Pará.

Nem mesmo a derrota por um a zero para os pa-raenses, diminuiu o orgu-lho do amapaense de ter o seu estádio de futebol para as disputas do campeona-to local e dos jogos inte-restaduais.

Janari Nunes, então go-vernador do Território Fe-deral do Amapá, foi quem priorizou a construção do Estádio e acompanhou toda a evolução dos servi-ços, deixando claro que ti-nha todo interesse que a obra fosse conforme hou-vera sido planejado.

A História registra que, no dia 15 de janeiro de 1950, um pouquinho antes do jogo marcado entre amapaenses e paraenses, o governador Janary Nu-nes, na área do portão de entrada e com a presença de muitos torcedores, deu por inaugurado o Estadio. Em seguida foi ao meio do campo, onde deu o ponta-pé inicial e entregou o campo para os jogadores que fariam em seguida o espetáculo tão esperado.

O placar final do jogo não favoreceu aos amapaen-ses, mas todos ficaram contentes por contar com uma praça de esportes que seria o palco de grandes emoções dali em diante, em jogos memoráveis

contra a própria seleção paraense, mas especial-mente, durante as disputas dos campeonatos locais.

Entraram definitivamente para a História do Estádio e do futebol do Amapá o engenheiro que assumiu a responsabilidade técnica pela construção do Está-dio, Hermógenes de Lima Filho, que também foi quem fez a leitura do ato do governador que passa-va a administração do Es-tádio para a Prefeitura Municipal de Macapá.

Outras personalidades do esporte brasileiro tam-bém participaram do even-to de inauguração como Hildemar Pimentel Maia, representante da Confe-deração Brasileira de Des-portos (CBD), hoje CBF, além do presidente da Fe-deração Amapaense de Desporto (FAD), hoje FAF, Glicério Marques e do pre-sidente da Federação Pa-raense de Desporto, Péri-cles Guedes.

O jogo de inauguração do Estádio, realizado no dia 15 de janeiro de 1950, entre Amapá x Pará, teve a arbitragem de Alberto da Gama Malcher, um juiz pa-raense, de renome interna-cional. O primeiro gol foi marcado por Norman. Ele está na lembrança dos pa-raenses muito mais como Cacetão, um ponta-direita que tinha potência am-pliada nos chutes que desferia contra os goleiros adversários.

O gol histórico, foi mar-cado aos 30 minutos do segundo tempo, no golei-ro Lavareda que defendia a seleção amapaense de futebol.

Os dois times daquele jogo usaram a seguinte

formação. A seleção do Amapá começou jogando com: Lavareda; 75 e Suze-te; Cabral, Roxinho e Rai-mundinho; Luiz de Melôm, Dedeco, Alves Adãozinho e Boró. A seleção do Pará começou o jogo com: Dodô; Bereco e Sidoca; Bi-roba Nonato e Sabá; Nor-man, Teixeirinha, Helio Costa, China e Juvenil. O esquema da época era 1-2-3-5. A seleção paraense não contou, nesse jogo, com os jogadores do Clu-be do Remo que estavam em excursão.

Atualmente o Estádio Municipal não oferece as melhores condições aos torcedores, está passando por reforma e a obra está parada há mais de um ano. A capacidade foi re-duzida de 5.630 torcedo-res, para apenas 1.800 torcedores. Depois de concluída a reforma o es-tádio passaria a acomodar 8 mil torcedores.

Nessas condições precá-rias é que o Estádio Glicé-rio Marques tem recebido os jogos oficiais da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro da Série “D”, além das principais partidas do campeonato amapaense de futebol profissional.

Depois da inauguração do Estádio Estadual Milton de Souza Correa, em 1990, os principais jogos foram realizados no Zerão, mas depois de ter sido fechado para reforma, isso há 5 anos, os clubes sentiram a falta do Glicerão em me-lhores condições.

Com 62 anos, o Estádio Municipal Glicério de Sou-za Marques mantém o charme e é ponto de refe-rência para a cidade e para o esporte.

O parque dos craquesRODOLFO JUAREZJornalista

Marleth SilvaColunista

Na praia coisas estra-nhas acontecem. Mas ninguém acha

muito estranho. Ou, se acha, não faz muito baru-lho por isso. Talvez porque se convencionou que na praia há mais liberdade ou porque lá a maioria de nós está de passagem e não domina bem o território, as regras locais. Em outras palavras, excluídos aque-les milhões que vivem nas grandes cidades do litoral, somos todos veranistas bissextos. Não estamos, portanto, habilitados a di-zer se aquilo que nos pa-rece estranho é normal

A oportunidade da Taxa Tobin

O recente anún-cio do Presi-dente da Fran-

ça, Nicolas Sarkozy de que a implementação de um imposto sobre movimentações finan-ceiras seria “tecnica-mente possível, finan-c e i r a m e n t e indispensável e mo-ralmente inevitável”, além de sua disposi-ção em aplicar este tributo mesmo sem ser acompanhado por seus pares da União Europeia, traz à tona a possibilidade de se materializar a “Taxa Tobin”. Esta denomi-nação se tornou notó-ria em função da pro-posta suscitada pelo economista James To-bin no início da déca-da de 1970, de im-plantar em escala global um imposto sobre transações fi-nanceiras, com o ob-jetivo de reduzir as especulações de curto prazo e “jogar um pouco de areia na en-grenagem das finan-ças internacionais”. Tobin viria a ganhar o prêmio Nobel de eco-nomia em 1981.

Em artigo publicado no site “Carta Maior”, o jornalista argentino Eduardo Frebbo conta a tortuosa e inusitada história da “Taxa To-bin”: de uma proposta elaborada por um economista liberal, a ideia prosperou e fun-

damentou a construção de uma ONG internacio-nal, a Associação para a Taxação das Transações Financeiras e a Ação Ci-dadã (ATTAC); tornou-se bandeira de luta dos mo-vimentos anti-globaliza-ção; ganhou força inédita com a crise financeira mundial em 2008; che-gou a ser ponto de pauta em reuniões do G-20 e do FMI, sem obter êxito. De fato, recorda-nos o jornalista, a “Taxa Tobin” só foi implantada na Su-écia, entre 1984 e 1990 tendo sido abandonada pela fuga de capitais oriunda de sua aplicação, o que foi um duro golpe na ideia.

O paradoxo da situação é que o seu autor desau-torizou a utilização de sua ideia nas manifesta-ções contra o sistema fi-nanceiro mundial capita-neadas pela ATTAC. Frebbo destaca que “Ja-mes Tobin qualificou de ‘arruaceiros’ os grupos anti-globalização e im-pugnou a forma pela qual a ONG pensava a instauração da taxa que levava seu nome. Em uma entrevista publicada pelo semanário alemão Der Spiegel, James Tobin ex-plicou que, enquanto a meta dos altermundistas consistia em lutar contra a livre expansão dos merca-dos, ele era um partidário do livre comércio”.

Atualmente, o volume de dinheiro envolvido nas transações financeiras mundiais é de aproxima-damente quatro trilhões de dólares por dia, o que

perfaz montante supe-rior à incalculáveis 1,3 quatrilhão, ou mais de vinte vezes o Produto Interno Bruto de todos os países do planeta so-mados. Todo este capi-tal fictício e de altíssima volatilidade, circula em frações de segundos en-tre mercados virtuais, provocando todas as grandes crises globais recentes. Daí que proce-de e é extremamente oportuna a ideia de se taxar, de forma seme-lhante à nossa extinta (mas nunca esquecida) CPMF, uma parcela pe-quena deste volume e destiná-los a causas no-bres, como combate à fome, ações contra o aquecimento global, etc. Além do mais, per-mite rastrear lavagem de dinheiro e regular o randômico e perigoso mercado financeiro. Ocorre que, diante da volatilidade especulati-va dos capitais financei-ros, se apenas um país adotar a “Taxa Tobin”, os investidores migra-rão para aqueles mer-cados que não a apli-cam, levando à conclusão que sua efi-cácia somente adviria da adoção global do gravame.

A reportagem suspeita que a proposta de Sa-rkozy tenha apenas ob-jetivos eleitoreiros. Ain-da assim, se obtiver êxito na aplicação, deverá ser seguido por outros paí-ses e a Taxa Tobin pode-rá ter sua prova prática definitiva.

CHARLES CHELALAEconomista

Na praia, quase sem roupapor lá. Quem sabe é a última moda?

Na praia senhoras e moças que se vestem com recato em suas cidades de origem permitem-se colocar umas roupinhas minúsculas e exi-bem com displicência partes de seu corpo que nem o dig-níssimo cônjuge vê com fre-quência, muito menos à luz do sol. Senhores igualmente recatados, que passam a se-mana de terno e gravata, exi-bem suas barrigas arredon-dadas, aparentemente muito à vontade.

Dizem que a praia é o espa-ço mais democrático do Bra-sil. Em se tratando de postura em relação ao corpo, é ver-dade.

Nesta época do ano o so-nho do brasileiro é passar

uns dias no litoral. Nem to-dos, é claro. Como tudo o mais em se tratando de pre-ferências, há quem ame e há quem odeie aquele pedaço de areia entre as serras e a imensidão do mar. Eu arris-caria dizer que uns 80% dos brasileiros querem estar no litoral no verão. Não que cheguem a amá-lo como um todo, já que alguns de-testam areia, outros fogem do sol, tem a turma que tem nojo da água do mar. Mas mesmo entre esses, muitos querem rumar para as praias. Por que essa fascinação? Acho que porque a praia oferece um festival de sen-sações físicas agradáveis: o sol na pele, o pé descalço, o banho de mar. E gente para ser observada.

Quer melhor passatempo que ver o desfile despreocu-pado de humanos de todas

as formas e tamanhos, des-de os graciosos pimpolhos em suas fraldas descartáveis até senhores e senhoras sem pretensão de exibir boa for-ma? E passando, natural-mente, por bonitões e boni-tonas que, sejamos realistas, são a minoria. Aliás, todo mundo gosta de ver gente bonita, mas também é re-confortante saber que quase ninguém se enquadra na ca-tegoria “gente bonita” se a avaliação for muito severa. Ponto para a praia, onde não se esconde a verdade sob roupas de bom caimen-to.

Brasileiro que se preza vai à praia desde pequenininho. Tem até aquela expressão usada para apresentar uma pessoa esperta: “Tem mui-tos anos de praia”.

Eu não tenho muitos anos de praia, literalmente. Passo

anos sem estender a toalha na areia. Por isso, quando reapareço por lá, como aconteceu recentemente, coisas absolutamente ba-nais me chamam a atenção. Principalmente a exposição de corpos seminus – o que é muito banal, em se tratando de praia. Nada contra os corpos seminus, é que como cidadã urbana nunca tenho oportunidade de ver tanta gente desfilando na minha frente cobrindo apenas o essencial. Uma vez visitei o Xingu e nas aldeias onde es-tive todos os índios anda-vam nus. Foi estranho, a princípio. Mas a estranheza logo deu lugar para a natu-ralidade.

Também estive em praia de nudismo e aí a estranhe-za foi maior. Eu estava lá como repórter e não preci-sei tirar a roupa, mas tinha

que entrevistar homens e mulheres pelados. Fitava os entrevistados nos olhos para não descuidar e desviar o olhar para os chamados Pa-íses Baixos. Ingenuamente, achei que assim disfarçaria meu embaraço, até que um entrevistado me disse: “A primeira vez em uma praia de nudismo é difícil. Ficamos encarando as pessoas para evitar olhar para o corpo delas, como você está fa-zendo”. Pronto, fui desmas-carada. Melhor assim, tratei de encarar a realidade (sem nenhum trocadilho, caro lei-tor) e me senti melhor.

Na praia, sob a luz forte do sol que deixa os brancos mais brancos, os obesos mais obesos e os flácidos mais flácidos, somos todos desmascarados. É um susto, mas não faz mal pra nin-guém.

A4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012EspecialEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Vencida a primeira quinzena do mês de janeiro de 2012 o Es-

tado do Amapá continua sem a vigência da Lei do Orçamento Anual para 2012. Esta situação preo-cupa fornecedores de ser-viço e material, bem como os funcionários que que-rem evitar que a não publi-cação da LOA/2012 seja um motivo para atrasos de pagamento e repasses para os poderes.

Conforme disposição constitucional, a lei orça-mentária anual é constituí-da por rês orçamentos: fis-cal, seguridade social e investimentos das empre-sas.

Orçamento fiscalPor sua abrangência e di-

mensão, o orçamento fiscal constitui-se no principal dos três orçamentos e re-fere-se aos Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive funda-ções instituídas e mantidas pelo Poder Público. Há exageros na amplitude concedida pela Constitui-ção Federal ao conteúdo do orçamento fiscal.

A administração indireta constitui quatro categorias de entidades: autarquias, fundações públicas, em-presas públicas e socieda-de de economia mista. In-tegram o orçamento fiscal as autarquias, as funda-ções, parte das empresas públicas e algumas socie-dades de economia mista.

As autarquias são identifi-cadas pela sua natureza de pessoa jurídica de direito público e por dependerem dos recursos transferidos do Tesouro para a sua ma-nutenção.

As fundações públicas, por contarem com mínima receita própria e depende-rem de transferências de recursos do Tesouro.

As empresas públicas e as sociedades de economia mista seriam auto-suficien-tes, produziriam os recur-sos para a sua operação. Quando isso não ocorre a empresa passa a fazer par-te do orçamento.

Distribuição do dinheiro público mais uma vez está sob impasse no Amapá. Veja como fica a divisão do orçamento e quanto cada setor vai receber

Orçamento 2012: saiba onde vai parar os R$ 3,6 bilhões dos cofres públicosDIVULGAÇÃO

A administração indireta constitui quatro categorias de entidades: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista

JANDERSON CANTANHEDEDa Redação Orçamento da

seguridade socialConforme a definição

constitucional, o orçamen-to da seguridade social abrange as entidades e ór-gãos a ela vinculados – saúde, previdência social e assistência social – da ad-ministração direta e indire-ta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder pú-blico. Trata-se aqui de um orçamento de áreas fun-cionais, que cobre todas as despesas classificáveis como de seguridade social e não apenas as entidades e órgãos da seguridade social.

Praticamente todos os órgãos e entidades, na prá-tica, que integram orça-mento fiscal também fa-zem parte, ainda que parcialmente, do orçamen-to da seguridade social, pois executam despesas de seguridade social: pa-gamento de inativos, assis-tência à saúde de servido-res etc.

O orçamento da seguri-dade social representa pontos muito importantes.

Em primeiro lugar pelo destaque concedido às três funções, a ponto de sepa-rá-las das demais e juntá-las em peças orçamentá-rias próprias.

Em segundo lugar, por submeter ao processo or-çamentário comum os or-çamentos das autarquias previdenciárias. Anterior-mente essa aprovação dava-se pro decreto do Poder Executivo.

Orçamento de investimento das

empresasEsse foi outra novidade

apresentada ao Direito Or-çamentário. Este orçamen-to compreende os investi-mentos realizados pelas empresas em que o Poder Público, direta ou indireta-mente, detenha a maioria do capital social com direi-to a voto.

A criação desse orçamen-to refletiu a preocupação dominante na década de 80, com a dimensão alcan-çada pelo segmento em-presarial público e a im-

portância do mesmo no quadro de dificuldades fis-cais que caracterizava o Es-tado brasileiro, hoje bas-tante modificado e muito mais sólido.

O orçamento deixa de lado as despesas operacio-nais, abrangendo apenas os investimentos das em-presas estatais. Afora o evi-dente significado político que caracteriza a progra-mação de investimentos dessas empresas, as pró-prias fontes de recursos que viabilizam tais investi-mentos têm natureza de receita pública – dividen-dos retidos, aumento de capital por parte do Poder Público, transferências de recursos do orçamento, operações de financiamen-to com aval do Poder pú-blico etc. -, o que reforça a necessidade de que essas ações tenham acompanha-mento e controle públicos.

Com o processo de de-sestatização, fenômeno que se tornou realidade a partir da década de 90, o orçamento de investimen-tos das empresas estatais teve diminuído a sua im-portância e significado.

A previsão de receita para 2012

Essa questão está direta-mente relacionada ao que os entes federativos – União, Estados e Municí-pios – arrecadam principal-mente no recebimento de tributos que são pagos pe-los cidadãos. Impostos, taxas e contribuições for-mam o conjunto desses tributos cobrados e que no Brasil representa uma das maiores cargas do mundo para a sua população. Tan-to que é comum dizer que o trabalhador brasileiro trabalha os cinco primeiros meses (de janeiro a maio) apenas para pagar impos-tos. A partir de junho é que começa a trabalhar para satisfazer as suas necessi-dades básicas.

A definição do “quanto” para cada estado já está sendo disponibilizado com defasagem máxima de 4 meses. Depois de disponi-bilizado o número que ca-berá a, por exemplo, o Es-tado do Amapá, esse

Estado junta com todas as receitas que calcula apurar no exercício e, dessa forma está pronta a previsão da receita para o exercício. A responsabilidade de levan-tar esse número é, priorita-riamente do Poder Executi-vo, muito embora nada impeça de ser obtidos por qualquer um dos poderes que vai apresentar, discutir ou simplesmente receber a sua cota parte.

Este ano, pelo menos três números diferentes foram enviados, pelo Poder Exe-cutivo ao Poder Legislativo, este responsável constitu-cional pela discussão, vo-tação e aprovação do Pro-jeto da Lei do Orçamento Anual. Um quando enca-

minhada o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentá-rias (LDO); outro foi envia-do com o Projeto do Plano Plurianual (PPA) e outro, ainda, com o Projeto da Lei do Orçamento Anual (LOA). Os técnicos do Poder Le-gislativo abasteceram a Comissão Permanente do Orçamento da Assembléia Legislativa que definiu o número baseado em dois princípios: 1º) a constante curva de crescimento da Receita; 2º) o excesso de arrecadação apurado no exercício de 2011.

Série históricaAcompanhando a evolu-

ção da Receita Pública para o Estado do Amapá nos úl-

timos anos, houve uma cristalização na divisão re-lativa da Receita Prevista entre os orçamentos: Fiscal (73%), da Seguridade So-cial (26%) e de Investimen-tos (1%).

As variações pequenas não fugiram da moda ma-temática o que informa que há forte tendência de ser confirmada a probabili-dade manifesta a partir dessa regra. Para efeito de distribuição da Receita Es-timada, usada como refe-rência básica para a distri-buição das despesas nesses diversos orçamentos, foi montado o Quadro 01 (ORÇAMENTO GERAL), partindo do valor de R$ 3.560,000. 000, 00.

Estados temem dificuldades com reajuste do mínimoO expressivo aumento

do salário mínimo tornou-se uma pe-

dra no sapato dos gover-nos estaduais que têm po-líticas próprias para pisos regionais. Criado em 2000, o salário mínimo regional se tornou vitrine eleitoral para cinco dos Estados mais ricos do País. Neste ano, os governos têm difi-culdades para atingir o rea-juste concedido pelo go-verno federal, de 14,13% - índice que já se tornou a reivindicação básica das centrais sindicais.

Em São Paulo, onde o mí-nimo regional é aplicado desde 2007, pode ser a pri-meira vez em cinco anos que o reajuste não será maior que o aplicado ao mínimo nacional.

De acordo com o secretá-rio de Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo, Davi Zaia, o aumento do mínimo nacional de 14,13% se tornou praticamente piso e teto para o Estado. O atual mínimo paulista é de R$ 600 e temporariamente está inferior ao nacional, de R$ 622. “A tendência é esta: não pode ser muito dife-rente de 14,13%, senão o piso fica muito próximo do mínimo nacional, e mais do que isso é difícil, pois já é um reajuste bastante alto”, afirmou. Se o índice de 14,13% se confirmar, o piso em São Paulo passará para R$ 684,80 a partir de 1.º de

março. Cerca de 7 milhões de trabalhadores do setor privado recebem o mínimo estadual, de acordo com a Fundação Instituto de Pes-quisas Econômicas (Fipe).

Em São Paulo, o piso é pago a 14 mil servidores na ativa e a 10 mil inativos, se-gundo Zaia. “Ainda esta-mos detalhando os impac-tos do reajuste na folha”,

disse o secretário.

Piores resultadosPioneiro em criar o piso

estadual, o Rio de Janeiro é o Estado que acumula os

piores resultados quando se compara o reajuste do piso regional com o conce-dido ao mínimo nacional. De 2001 a 2011, o mínimo nacional acumula alta de

202,78%, enquanto o do Rio cresceu 176,31%. O novo mínimo nacional, de R$ 622, já está maior que o fluminense, de R$ 607,88. (Agência Estado)

A6JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012PolíticaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Fernando Henrique Cardoso culpou o sistema político clientelista pela corrupção no País

Em entrevista à rádio Estadão ESPN, o ex-presidente Fernando

Henrique Cardoso chamou a presidente Dilma Rousse-ff à responsabilidade dian-te das denúncias contra ministros de seu governo. “Tem de haver um pouco mais de responsabilização”, cobrou FHC. Para o ex-pre-sidente, os ministros preci-sam deixar o cargo diante do surgimento de denún-cias. “Tem suspeita? Tem de cair fora”, recomendou.

FHC disse que em seu governo não existia “tole-rância” com irregularidades e que seus auxiliares eram obrigados a deixar o cargo ao serem confrontados com denúncias. “Eu nunca tive leniência ou tolerân-cia”, afirmou. Na opinião do ex-presidente, hoje a responsabilidade é jogada sobre os partidos e a cor-rupção se tornou parte do jogo político. “Acho isso muito grave”, comentou.

Durante entrevista de uma hora, Fernando Henri-que disse que em seu pri-meiro ano de governo a

presidente Dilma Rousseff carregou uma base “maior do que a necessária” para governar e a herança do governo Luiz Inácio Lula da Silva se transformou em “entulho”. “Ela levou o ano todo com o peso morto desse entulho. Ela tem de se livrar desse entulho”, su-geriu.

Na avaliação do ex-presi-dente, se Dilma perder al-guns partidos da base alia-da, isso não comprometerá a governabilidade. “A Dil-ma tem uma base maior que o necessário. Se ela dispensar um ou dois parti-dos, não acontece nada (na coalizão)”, comentou. Mes-mo evitando “dar conse-lhos” a Dilma, FHC acredita que a reforma ministerial prevista para o início de 2012 será a oportunidade de a presidente mostrar “coragem” e dar sua cara ao ministério.”Acho que ela tem uma bela chance de atuar firmemente”, disse.

Embora tenha cobrado firmeza de Dilma, o tucano culpou o sistema político clientelista pela corrupção

no País. “Nossa cultura aceita transgressões”, re-sumiu. Segundo ele, a frouxidão da cultura políti-ca brasileira só pode ser mudada com o tempo e com exemplos. “É muito difícil mudar o sistema porque quem muda foi eleito pelo sistema”, afir-mou. Ainda que tenha sido rigoroso com as denún-cias, FHC admitiu que pos-sa ter ocorrido irregulari-dades em sua gestão. “Não vou dizer que não teve corrupção no meu gover-no, provavelmente sim”, reconheceu.

FHC lembrou que o go-verno tucano deu priorida-de a outras reformas, mas que ele não se dedicou pessoalmente à reforma política para não se tor-nar “refém dela”. O ex-presidente disse ainda que será preciso que al-guém enfrente os desa-fios de implementar uma reforma política. “Vai ser necessário que algum presidente tome como objetivo fazer a reforma política”, disse. (Estadão)

Partidos governistas já exigem pacto sobre ação do ‘santo Lula’ em eleições

Para o ex-presidente, os ministros sempre precisam deixar o cargo diante do surgimento de algumas denúncias no governo atual

Dilma Rousseff deve se responsabilizar por ministros, diz Fernando Henrique

DIVULGAÇÃO

Preocupados com a volta do ex-presi-dente Luiz Inácio

Lula da Silva aos palan-ques petistas, em mea-dos deste ano, partidos da base do governo já brigam pela divisão do espólio lulista na caça aos votos. Sem esconder que temem mais a parti-cipação de Lula do que a da presidente Dilma Rousseff na campanha, aliados comparam o apoio do antigo chefe a um tiro de “canhão”.

“Dilma garante que não privilegiará nenhum can-didato de sua base em detrimento de outro. Mas e o canhão do Lula? O que a gente faz com ele?” pergunta o líder do PMDB na Câmara, Henri-que Eduardo Alves (RN). “A emenda pode ficar pior do que o soneto.”

Com a expectativa da cura de Lula, em trata-mento para combater um câncer na laringe, di-rigentes de partidos go-vernistas não têm dúvi-das de que ele se transformará numa es-pécie de “santo” nos co-mícios. Munidos dessa avaliação, prometem dis-putar a imagem do ex-presidente palmo a pal-mo com o PT.

Na prática, os 14 parti-dos que integram o Con-selho Político do gover-no Dilma vão se debruçar sobre o mapa eleitoral com a expectativa de um acerto sobre a “multipli-cação” de Lula nos comí-cios e até mesmo na pro-paganda política. O prazo final para as convenções que homologarão as candidaturas é junho.

KassabA movimentação do

prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab - que procurou Lula para con-versar sobre a possível aliança do PSD com o PT -, também provoca ciú-me nos aliados tradicio-nais. Kassab sugeriu um nome do PSD, como o do ex-presidente do Ban-co Central, Henrique Meirelles, para vice de Fernando Haddad, minis-tro da Educação e pré-candidato do PT à Prefei-tura paulistana. Meirelles já disse ao comando do PSD que não entrará na disputa.

Ao mesmo tempo, po-rém, Kassab negocia uma aproximação com o PSDB e insiste no nome do vice-governador Guilher-me Afif Domingos (PSD) como cabeça de chapa. Gilberto Kassab coagita sobre a possível aliança do PSD com o PT

PT reúne-se para discutir troca de comando do SenadoO líder do PT no Se-

nado, Humberto Costa (PE), convo-

cou reunião da bancada para o final do mês para tratar de deliberações so-bre trocas de comandos na vice-presidência, nas comissões e na liderança. A senadora Marta Suplicy (PT-SP) resiste ao cumpri-mento do acordo firmado

em fevereiro do ano pas-sado para ceder a vice-presidência ao colega José Pimentel (PT-CE).

“Isso ficou definido lá atrás. O correto seria o cumprimento do acor-do”, defende Humberto Costa. Por sua vez, José Pimentel sustenta que o mais importante é man-ter a “unidade da banca-

da” e tenta afastar os ru-mores de que o impasse vai deflagrar uma crise entre os petistas. Pimen-tel assumiu o cargo de líder do governo no Con-gresso, responsável por articular a votação da Lei Orçamentária e do Plano Plurianual 2012-2015, mas o posto não lhe ga-rante a visibilidade nem o status da vice-presi-dência do Senado.

Marta teria o apoio do governo para continuar na cadeira, já que o seu desempenho no coman-do de votações impor-tantes para o Executivo - como a prorrogação da Desvinculação das Recei-tas da União (DRU) - agradou o Planalto. Além disso, deixar que Marta continuasse no cargo funcionaria como “prê-mio de consolação” por ter renunciado à disputa à Prefeitura de São Pau-

lo, abrindo caminho para o ministro da Educação,

Fernando Haddad. Do contrário, sem perspecti-va de assumir um minis-tério na reforma que se avizinha, Marta acabaria relegada à planície da atuação parlamentar.

Além do embate pela vice-presidência, outras disputas movimentam os petistas. O senador Edu-ardo Suplicy (PT-SP) as-sumiria a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no lu-gar de Delcídio Amaral

(PT-MS), nos termos do acordo firmado no ano passado. E o senadores Wellington Dias (PT-PI) e Walter Pinheiro (PT-BA) pleiteiam a liderança da bancada, no lugar de Humberto Costa, cujo mandato de um ano che-ga ao final. O pernambu-cano afirma, entretanto, que não haverá acirra-mento entre Wellington e Pinheiro. “Um deles as-sumirá no ano que vem”, afirma.

Marta Suplicy teria o apoio do governo para continuar na cadeira e resiste ao cumprimento do acordo firmado em fevereiro do ano passado para ceder a vice-presidência ao colega José Pimentel (PT-CE)

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A7JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012Informe Publicitário

A8JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Mal recomeçou o romance que mantinha com

Rodrigo (Rafael Cardoso) no passado, Ana (Fernan-da Vasconcellos) termina-rá o namoro com o arqui-teto em “A Vida da Gente”. A cena está programada para ir ao ar no dia 20.

Preocupada com o ren-dimento de Júlia (Jesuela Moro) na escola, a ex-te-nista acredita que somen-

Iná ainda tenta convencer a neta de que ela faz muito as coisas por culpa, mas não adianta

Preocupada com Julia Ana termina com Rodrigo em “A Vida da Gente” Áries

(21 mar. a 20 abr.)Neste sábado, você estará

bem mais sensível as pessoas próximas. O cônjuge ou par-ceiro, se olhar de lado, pode provocar insegurança. Abste-nha-se de hesitações, tente conversar e seja delicado. So-mente assim poderá equilibrar um relacionamento.

Touro (21 abr. a 20 mai.)

Vênus, que rege seu signo, entra hoje em Peixes, um mo-tivo para comemorar, pois marca o início de uma ótima fase com os amigos, de entro-samento afetivo e paz no cora-ção. Com o Sol em trigono a Marte, amizades e amores re-cebem novo impulso!

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)

A boa noticia deste sábado é a chegada de Vênus, planeta de beleza, arte e sociabilidade, no inspirado e intuitivo Peixes. Será uma ajuda e tanto no campo profissional! Aposte nos sorrisos e na boa imagem. Mercúrio favorece estudos profundos.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Vênus em Peixes é a boa sor-

te chegando no campo espiri-tual e filosófico. Contatos so-ciais poderão levar você a enxergar mais longe, vendo de cima seu presente para alargar seus horizontes e possibilida-des. Sonhos esclarecedores e muito amor.

Leão (22 jul. a 22 ago.)

O cenário astral muda mais uma vez, acrescentando uma pitada de sonho e fantasia aos seus dias. Vênus, planeta que comanda a sensualidade e o afeto, entra no amoroso Pei-xes, sinal de mais doação e de-voção nas relações amorosas e sociais.

Virgem (23 ago. a 22 set.)

A partir de agora Vênus co-meça a abençoar a sua vida amorosa, e as relações com seu parceiro tendem a melhorar bastante! Será um bom período para se dedicar a ele, mostran-do todo seu sentimento. Uma pitada de magia e outra de do-ação são essenciais.

Libra (23 set. a 22 out.)

Saúde é um tema que passa na frente de todos, porque vai descobrir a maravilhosa sensa-ção de estar bem. Seu regente Vênus entra em Peixes, vibran-do por isso. O planeta também inspira toques artísticos no seu trabalho cotidiano.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)

Tempo bom pra curtir as coisas boas da vida, aprofun-dar o amor com os filhos, amar sem limites. Vênus em Peixes tem tudo a ver com isso! Mas você só vai acender de verdade com arte, poesia, encontro de almas e um clima de magia no ar.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)

Começa agora época boa pra tornar sua casa um lugar atraente e irresistível aos seus queridos. Vale mudar o visu-al, criar um clima aconche-gante e inspirador. Recepcio-ne, bote som na caixa! Todos vão adorar e você, ficar bem mais feliz!

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)

Dia de soltar amarras, mos-trar seu lado mais doce e mesmo parecer um pouco bobo, sem malicia. Relações com irmãos e pessoas bem próximas ficarão melhores e você ganha com Vênus um jeito bonito de falar o que sente e pensa.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)

Você pode ganhar um di-nheiro botando em pratica um talento artístico, musical, a par-tir de agora. Vênus em Peixes tem tudo a ver com isso! Mas aproveite porque essa tendên-cia não segue por muitas se-manas. No amor, valorize-se mais.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)

Todo aquele encanto mági-co e especial que você tem começa a emergir com força total. Vênus em seu signo en-canta e atrai as pessoas ao seu redor, que não sabem bem porque, mas se sentem melhor ao seu lado. Aprovei-te para melhorar o visual!

Michelle Obama grava participação na série “iCarly”

Horóscopo

Ana e Rodrigo se beijam em cena da novela “A Vida da Gente”

DIVULGAÇÃOte longe do pai de sua fi-lha ela ajudará a menina, que não reagiu bem à união dos pais e ficou muito arredia.

Iná (Nicette Bruno) ainda tenta convencer a neta de que ela faz muito as coisas por culpa, mas não adianta. Ana pensa que sua história com Rodrigo não está fa-zendo bem e revela que não sabe mais o que está sentindo de fato.

Ao explicar o que está acontecendo para o namo-rado, Rodrigo toma a mes-ma atitude que Iná e pede para a amada parar de se sentir culpada por tudo, mas não adianta e os dois terminam.

Michelle Obama, 47, gravou uma parti-cipação na série

infantil “iCarly”. A primeira-dama dos Estados Unidos será ela mesma no episó-dio “iMeet the First Lady” (algo como “conheci a pri-meira-dama”).

Ela vai conhecer a prota-gonista Carly (Miranda Cosgrove) e seus amigos enquanto eles tentam or-ganizar um chat com vídeo entre a menina e seu pai, que é militar e está servin-do fora. “Ela foi muito sim-pática”, afirmou a atriz. “Ela é divertida na vida real en-tão acho que por isso ela tem jeito para a comédia.”

No Brasil, “iCarly” é exibi-da na Globo e no canal pago Nickelodeon.

B1JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012DiaDiaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Enquanto dezenas de famílias desfrutam de apartamentos estruturados, outras continuam na favela desestruturada

Mucajá: cerca de 40 famílias ainda continuam morando em favelas

Não é só escombros que se vê na área da antiga favela do Mucajá, há também moradores que não foram contemplados pelo projeto e que continuam em suas casasJACKELINE CARVALHO

É bonito ver crianças brincando de amareli-nha nas ruas do Com-

plexo Habitacional do Mu-cajá, no bairro Berol, nos fazendo recordar de mo-mentos da infância. Mas essa é apenas uma face da moeda daqueles morado-res. Do outro lado, na en-costa do complexo, o cená-rio é bem diferente.

Quem olha de cima, ima-gina um set de filmagens da Segunda Guerra Mun-dial. Ao descer o morro, percebe-se que são apenas as casas destruídas dos moradores contemplados com os apartamentos do projeto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Mas não é só escombros que se vê na área da antiga favela do Mucajá, há tam-bém moradores que não foram contemplados pelo projeto e que continuam em suas casas. São cerca de 40 famílias que não su-biram para o Complexo e que enfrentam o descaso e o esquecimento das autori-dades.

Segundo moradores, os canos que distribuíam água

Da Redação

para as casas foram que-brados ou arrancados no momento da demolição. O entulho deixado no entor-no fez o número de ratos e insetos subir de maneira assustadora, colocando em risco a saúde, principal-mente, de crianças e ido-sos.

Violência O lugar tornou-se uma via

perfeita para assaltantes e traficantes. A iluminação é precária, facilitando a fuga de bandidos pelas pontes que ainda resistem ficar em pé. Uma moradora que não quis se identificar, conta que é comum ouvir pesso-as correndo nas passarelas,

Prefeitura de Tartarugalzinho realiza Concurso PúblicoEstão abertas as inscri-

ções para concurso público da Prefeitura

de Tartarugalzinho. As va-gas são para candidatos de nível fundamental, médio e superior e o certame será realizado pela Intelectus – Coosetact.

O concurso é destinado ao preenchimento de 379 vagas sendo: 38 para car-gos de nível superior, 191 para nível médio e 159 para nível fundamental. Os salários variam de R$

545,00 a R$ 5.000,00, com carga horária de 30 e 40h semanais.

InscriçõesOs interessados deverão

efetuar suas inscrições até o dia 20 de janeiro de 2012, na Casa do Idoso (Av. Nª Sra. Perpétuo Socorro s/n), em Tartarugalzinho e na Sede da INTELECTUS – Av. Ernestino Borges, 591- Al-tos – Centro - Macapá, ou através da internet no site www.intelectus-ap.com.

Taxas de InscriçãoCargos de Nível Superior:

R$ 65,00; cargos de Nível Médio: R$ 50,00; cargos de Nível Fundamental: R$ 45,00. As provas estão pro-gramadas para os dias 04 e 05 de fevereiro de 2012 na sede e nos distritos do mu-nicípio de Tartarugalzinho.

As listagens dos candida-tos inscritos e seus respec-tivos locais de realização das provas serão divulga-dos e afixados nos princi-pais logradouros munici-

pais a partir do dia 20 de janeiro de 2012.

O concurso terá validade de 02 anos a contar da data de publicação do edital de homologação do resultado final, podendo ser prorro-gado, uma única vez, por igual período, a critério ad-ministração municipal.

CargosNível Fundamental: Mo-

torista, Auxiliar de Serviços Gerais, Vigia, Gari, Meren-deira, Operador de Trator

de Rodas, Operador de Roçadeira e Encanador.

Nível Médio: Professor de Ensino Infantil e 1ª a 5ª sé-ries, Auxiliar de Disciplina, Assistente Administrativo, Fiscal de Tributos, Fiscal Ambiental, Almoxarife, Técnico em Enfermagem, Técnico em Radiologia, Mi-croscopista, Atendente de Consultório, Técnico em Contabilidade, Técnico em Edificação, Técnico Agríco-la, Técnico em Informática, Digitador, Técnico em Se-

cretariado e Músico.Nível Superior: Médico

Clínico Geral, Médico Vete-rinário, Enfermeiro, Odon-tólogo, Nutricionista, Fisio-terapeuta, Biomédico, Farmacêutico, Psicólogo, Assistente Social, Sociólo-go, Pedagogo, Biólogo, Geólogo, Administrador, Contador, Engenheiro Civil, Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Florestal, En-genheiro Ambiental, Ana-lista de Sistemas e Turis-mólogo.

HEVERTON MENDES

fugindo da polícia.

Uns riem, outros choram

Para tomar posse de um apartamento do Complexo do Mucajá, era necessário que as famílias atendessem alguns critérios como for-ma de seleção. Famílias com uma renda em até 3 salários mínimos e a priori-dade para residências em que a mulher era chefe do núcleo familiar eram pré-requisitos básicos.

Portanto, as famílias que não preencheram os pré-requisitos estabelecidos pela prefeitura continuam habitando a encosta por não terem para onde ir.

De acordo com Dona Ma-ria, antiga moradora da fa-vela do Mucajá, que prefe-riu não revelar o nome verdadeiro, alguns mora-dores que foram contem-plados com os apartamen-tos não preenchiam os critérios de seleção “Tem morador que ganha mais de R$ 2 mil”, revela Dona Maria. Outras pessoas que nem chegaram a morar na área do Mucajá também ganharam a habitação. “Eu moro há 25 anos aqui, e teve gente que nem morou um ano aqui conseguiu su-bir”.

Solução para esse anoSegundo Renivaldo Costa,

assessor de comunicação da Prefeitura de Macapá, quando o projeto foi inicia-do, muitas famílias estavam em situação de vulnerabili-dade. Mas nos anos se-guintes, suas rendas foram aumentando, muitos se tornaram servidores públi-cos. “A PMM possui em an-damento dois projetos ha-bitacionais, um no bairro Cuba de asfalto, com previ-são para cerca de 1000 ca-sas e outro no bairro do Buritizal, com aproximada-mente 1.148 moradias. Es-sas casas farão parte do Projeto “Minha Casa, Mi-nha vida, em parceria com a Caixa Econômica Fede-ral”.

Para solucionar o proble-ma das famílias que conti-nuam em situação de risco, a prefeitura já traçou pla-nos para removê-las para os novos conjuntos habita-cionais e revitalizar a área da encosta. “A prefeitura dispõe de R$2 milhões em recursos para urbanizá-la e transformá-la numa área comercial, já que muitas fa-mílias comercializavam fru-tas e peixes. Uma praça também será construída, juntamente com uma cre-che”.

PEC garante direitos ao trabalhador domésticoProposta de Emenda à

Constituição que tra-mita na Câmara ga-

rante ao trabalhador do-méstico os mesmos direitos trabalhistas consti-tucionais conferidos aos demais trabalhadores ur-banos e rurais. A PEC 114/11, da deputada Go-rete Pereira (PR-CE), altera o parágrafo único do arti-go 7º da Constituição. A deputada sustenta não ser possível manter, nas rela-ções de trabalho domésti-co, o ranço do nosso pas-sado escravocrata. “Às trabalhadoras e aos traba-lhadores domésticos são sempre concedidas miga-

lhas do espaço e da ali-mentação familiar e, la-mentavelmente, também migalhas da proteção es-tatal à atividade laboral”, diz ela.

Discriminação Gorete Pereira lamenta

que essa discriminação co-mece na própria Constitui-ção Federal, que lhes nega direitos básicos dos demais trabalhadores em geral. Os direitos constitucionais ne-gados ao trabalhador do-méstico são: limitação da jornada de trabalho; adi-cionais de hora extra e tra-balho noturno; Fundo de Garantia do Tempo de Ser-

viço (FGTS); e seguro-de-semprego. “Direitos tão importantes, em momen-tos difíceis da vida, mas cuja concessão, no caso dos domésticos, depende da benevolência e da cons-ciência dos empregado-res”, assinala Gorete Perei-ra.

Convenção da OITA deputada afirma que

hoje, felizmente, parece que um novo tempo se ini-cia. Após quase cem anos de sua criação, a Organiza-ção Internacional do Tra-balho (OIT) aprovou a Con-venção 189, que reconhece os direitos do trabalhador

doméstico. “É preciso que o Brasil, um dos países que apoiou a Convenção, parti-cipe dessa história, elimi-nando definitivamente os resquícios escravagistas que ainda diferenciam os domésticos dos demais trabalhadores”, resume a deputada autora da PEC.

TramitaçãoA PEC terá sua admissibi-

lidade examinada pela Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Aprovada a admissibilida-de, ela deverá então ser analisada por comissão es-pecial, e depois pelo Plená-rio, em dois turnos de vo-

tação, exigido quórum qualificado de 3/5 dos de-

putados para sua aprova-ção.

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B2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012PolíciaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Acusado de infringir a lei Maria da penha se apresenta a políciaNota 10 para o compor-tamento do EDVAN FA-RIAS DA COSTA, que ao saber da existência de um mandado de prisão contra ele, foi ontem (13) pela manhã a Delegacia de Captura e se apresen-tou para o Delegado Valcely Almeida, Titular daquela Especializada, evitando com isso, que os policiais fossem atraz dele.O crime dele foi de lesão corporal que praticou contra a sua esposa, quando a lesionou com uma facada. Como ele não compareceu as au-

diências marcadas, a Jus-tiça tomou as providên-cias de acordo com a lei. O Edvan foi ontem mes-mo para o IAPEN.E como o amor é cego, até hoje o casal vive jun-to.

Captura executa o 10º mandado de prisão este anoO SIDELEY ARAÚJO MO-RAIS (33), residente na Travessa Esperança, Área Portuária de Santana, foi preso nesta sexta-feira pela Equipe Captura. É que contra ele existe um mandado de prisão ex-pedido pela Justiça, por infringir a Lei 65.8097/90-Lei das Contravenções

Penais. Ele foi encami-nhado ontem para o IA-PEN, onde já cumpriu pena pelo crime de ho-micídio.

Autônomo é baleado em tentativa de assaltoFoi por volta das 05h00min da madrugada de ontem, que o autôno-mo JOAQUIM DA SILVA BARBOSA (44), trafegava no veículo dele ao lado da esposa, e quando re-duziu a velocidade no cruzamento da Av. 13 de setembro com a Rua Ha-milton Silva, no Buritizal, foi cercado por vários ho-mens, um deles de revól-ver em punho. Ao pres-sentir que seria assaltado, ele arrancou em alta ve-locidade, mesmo assim, ainda foi baleado no bra-ço direito, mas conseguiu escapar do assalto.Ele está internado no H.E de Macapá, mas não cor-re risco de morte.

Mulher recebe duas ve-zes voz de prisão na mesma ocorrênciaValentona é a LIGIA CRIS-TINA MARTINS (31), resi-

dente na Rua Nilo Coe-lho, Buritizal, que foi presa ontem (13), por volta de 01h35min da madruga-da, na Praça do Coco, quando se envolveu numa ocorrência de vias de fato com outra mu-lher, porém, como ela es-tava muito agitada na VTR da PM do 6º Bata-lhão, onde não gostou de ser chama atenção pelo SD Elder, que estava na viatura policial e, esbra-vejou “vai te lascar seu otário” (textuais). Em face disso, ela recebeu nova-mente voz de prisão e vai ter que sentar na frente do homem da capa preta e receber a pena alterna-tiva de acordo com a lei, pois o Del. de plantão fez um TC e enquadrou a mesma em vias de fato e desacato a autoridade policial.

Estatística das mortes violentas de 01.01a 12. 01.12 1º ARMA BRANCA: com 8 homicídios 4 em Macapá;1 nas seguintes localida-des: Igarapé da Fortale-

za, no Carmo do Macaco-ary (Itaubal), Ferreira Gomes e Km 12 da BR-210Todos do sexo masculi-no.Obs.: No mesmo período do ano passado foram 4 homicídios sendo 2 em Macapá.

2º AFOGAMENTO: com 05 óbitos2 em Oiapoque;1 nas seguintes localida-des: Macapá, Km 09 da Rodovia Duca Serra e Ferreira Gomes.4 do sexo masculino e 1 do sexo feminino.Obs.: No mesmo período do ano passado nenhum caso.

3º TRÂNSITO: com 3 óbi-tos1 nas localidades: Maca-pá, Rodovia do Curiaú e BR-210 (zona urbana)2 do sexo masculino e 1 do sexo feminino 2 pedestres e 1 de moto.Obs.: No mesmo período do ano passado, foram registrados 2 óbitos com 1 em Macapá.

4º ARMA DE FOGO: com 2 homicídios (1 culposo)1 em Macapá e 1 em San-tana;Os 2 do sexo feminino.Obs.: No mesmo período do ano passado foram 4 homicídios, com 2 casos em Macapá.

5º SUICÍDIO: com 1 casoSexo masculinoObs.: No mesmo período do ano passado foram 2 casos com 0 em Macapá.

6º TRAUMATISMOS DI-VERSOS: com 1 óbitoPedra BrancaSexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado nenhum caso.

7º CAUSA DESCONHECI-DA: 1 óbitoMacapá;Sexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado 2 casos.OBS.: No ano passado nesse mesmo período, 2 óbitos por acidente fer-roviário que aconteceu em Santana, ambos mas-culino.

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM

Jovem é assassinado com várias pauladas no Jardim Equatorial

Policiais queimam plantação de maconha

Policiais civis destruí-ram, na úlrima quin-ta-feira (12), cerca

de 500 pés de maconha em uma plantação situa-da na zona rural de Novo Repartimento, sudeste do Pará. A operação poli-cial foi planejada após o recebimento de informa-ções sobre a existência de uma plantação na re-gião. Diante da denúncia, os policiais deslocaram-se na quarta-feira (11) passada em direção ao local para tentar localizar e identificar o responsá-vel pelo cultivo da erva.

No dia seguinte, a equi-pe policial foi até a zona rural, já por volta das 6 horas. Após percorrer 130 quilômetros, os agentes chegaram ao sí-tio Mucuim, localizado no assentamento Tuerê, zona rural de Novo Re-partimento. Os policiais abordaram a residência de propriedade de João Anísio do Nascimento, mais conhecido como “Mucuim”, de 69 anos.

Na ocasião da chegada dos policiais, o acusado não estava no local. Em seguida, os policiais pas-saram à vistoriar a área até localizar o plantio es-condido no meio de um milharal. As plantas, en-tão, passaram a ser cor-tadas e incineradas no próprio terreno. Uma hora depois, “Mucuim” chegou à residência e foi abordado pelo investiga-dor Sidney, que estava de campana perto da casa para tentar prender o agricultor. Ao ser abor-dado, ele não esboçou qualquer reação.

A plantação foi comple-tamente derrubada e queimada no local na

presença de “Mucuim”. Ao delegado Carlos Ma-galhães, titular da Supe-rintendência Regional da Polícia Civil no Lago de Tucuruí, o acusado ale-gou saber que estava fa-zendo “coisa errada” e que a qualquer momen-to poderia ser preso, mas mesmo assim já cultivava a erva há dois anos na área. Toda operação foi comandada pelo delega-do Ricardo Rosário, da Delegacia de Novo Re-partimento, sob supervi-são do delegado Carlos Magalhães.

João Anísio do Nasci-mento foi autuado em flagrante por cultivo de plantas que se constitu-am em matéria-prima para a preparação de drogas. Ele pode pegar de cinco a 15 anos de prisão. Foram encami-nhados dez pés de ma-conha ao Centro de Perí-cias Científicas Renato Chaves em Tucuruí para confecção do laudo toxi-cológico definitivo que instruirá o inquérito poli-cial.

Segundo o delegado Carlos Magalhães, a equipe policial teve bas-tante trabalho para loca-lizar a plantação da dro-ga, já que o terreno onde era feito o cultivo estava muito distante do centro do município e o sol era muito forte. “Estou muito satisfeito com o resulta-do da operação. Parabe-nizo a disposição e o in-teresse da equipe que não mediu esforços para que a missão alcançasse o êxito final, que é a re-dução do comércio de entorpecentes na re-gião”, conclui o delega-do. (Agência Pará)

Um pedaço de madeira foi encontrado próximo ao corpo o que a polícia acredita que ele possa ter sido assassinado a pauladas

Alyne Kaiser

Passava das 7h da ma-nhã de ontem quan-do o corpo de um jo-

vem foi encontrado por populares numa das vias do bairro Jardim Equato-rial. Ramon Vasconcelos e Silva, de 21 anos foi en-contrado com vários gol-pes na cabeça que deixa-ram fraturas expostas. Um

Da Reportagem pedaço de madeira foi en-contrado próximo ao cor-po o que a polícia acredita que ele possa ter sido as-sassinado a pauladas. Es-peculações davam conta de que um veículo teria chegado naquela rua e lar-gado o corpo do jovem no local, mas a Polícia Civil não confirmou a especula-ção. Ramon morava bem

próximo do local do crime, na Avenida Emanoel Sou-za e Silva. O corpo dele foi removido para a Polícia Técnica Cientifica para ser necropsiado e depois libe-rado para sepultamento.

Homens da Delegacia Es-pecializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) estiveram no local e abri-ram um inquérito para

apurar o crime.Ramon foi visto pela últi-

ma vez em um show de funk. Ele teria ido ao show junto com um amigo e na saída, não foi encontrado. O amigo ligou pra ele, que atendeu ao telefone, por volta das 4h da manhã. Se-gundo a testemunha, ele já estaria machucado e não conseguia falar.

Juventude Perdida menores brigam e um fere outro a facadasAlyne Kaiser

Dois menores, MTCS, de 11 anos e NGB, de 12 anos, se me-

teram em uma briga e aca-baram se ferindo com uma facada.

O fato aconteceu por vol-ta das 13h quando a equi-pe do aluno sargento Dió-genes foi acionada pelo disk emergência.

Quando a polícia chegou ao endereço, na Rua Air-ton Sena, no Agreste, o menor NGB estava ferido com uma facada na mão.

Da ReportagemO outro, de 11 anos, acu-sado de ter cometido o crime fugiu assim que des-feriu a facada.

O sargento fez algumas diligencias e encontrou o garoto. Ele informou que teria praticado o delito e teria jogado a faca em uma área de mata. A polícia chegou a procurar a faca, mas não for encontrada.

Os dois menores foram apreendidos e levados para a Delegacia de Polícia do município para serem ouvidos pelo delegado plantonista.

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Homem baleado ao fugir de tentativa de assalto passa bemAlyne Kaiser

Joaquim da Silva Barbo-sa, de 44 anos, que fu-giu após uma tentativa

de assalto e levou um tiro no braço, passa bem.

Joaquim estava junto com a esposa dentro do veículo quando por volta das 5h da manhã de sexta-feira, freou na esquina do cruzamento da Avenida 13 de Setem-bro e a rua Hamilton Silva.

De acordo com a polícia, ele avistou quando 5 ho-mens se aproximaram do carro, e de arma em punho, um deles se preparava para anunciar o assalto. Joaquim acelerou o veículo e um dos criminosos atirou vá-rias vezes na direção do carro. Ele teve o braço es-querdo atingido e foi para

Da Reportagem

o Hospital de Emergências onde passa bem. A polícia informa as pessoas que tra-

fegam na madrugada que tenham cuidado nos cruza-mentos e verifiquem a

aproximação de suspeitos para que mais casos como este não ocorram.

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B3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

O estopim da tensão é a descoberta de madeiras de lei apodrecendo às margens de um braço de rio que banha o município. O local faz parte de uma área de preservação.

Freezer deve ser mantido fechado para conservar os alimentos por mais tempo

Como conservar alimentos após falta de energia

Destinação de multas de trânsito poderá ser publicada anualmente

Inscrições para o ProUni já estão abertas

Assunto deverá pautar o início dos trabalhos no Legislativo este ano, após descoberta de madeira apodrecendo em área de preservação

Assembleia investiga suspeita de crime ambiental de mineradora em Pedra Branca

Ontem, em Macapá, moradores do bair-ro do Trem ficaram

sem energia por alguns mi-nutos. Além do incovenien-te, as constantes quedas e apagões ocorridos na capi-tal causam prejuízos nos eletrodomésticos e deixam os moradores sem saber o que fazer para que os ali-mentos não estraguem.

Em caso de falta de ener-gia elétrica é preciso tomar cuidado com os alimentos que normalmente ficam guardados em geladeiras e congeladores. Carne, fran-go, peixes, frutos do mar, leite e ovos se estragam fa-cilmente se não forem mantidos em ambientes

refrigerados ou congela-dos. Se não forem adequa-damente armazenados, es-ses alimentos não podem ser consumidos mesmo bem cozidos, pois alguns micróbios e toxinas não são eliminados com o ca-lor.

Se houver um corte de energia as portas da gela-deira e do congelador de-vem seguir fechadas para que a temperatura interna se conserve fria por mais tempo. O ideal é adicionar gelo aos compartimentos. O tempo máximo de con-servação dos alimentos nessa circunstância é de quatro horas na geladeira e de 24 horas no freezer. Pas-

sado este tempo, os pro-dutos devem ser descarta-dos.

Quando a energia se res-tabelecer, se o período for inferior ao tempo mínimo de conversação (quatro horas na geladeira e 24 ho-ras no freezer), é essencial observar se os alimentos congelados estão firmes e sem sinais de descongela-mento como acúmulo de líquidos ou gelo por fora da embalagem. Nestes ca-sos, os produtos não de-vem ser consumidos.

No Brasil, a maioria das doenças transmitidas pela comida é causada pela Sal-monella, Escherichia coli patogênica e Clostridium perfringens, pelas toxinas do Staphylococcus aureus e Bacillus cereus. Os sinto-mas mais comuns são falta de apetite, náuseas, vômi-tos, diarréia, dores abdomi-

nais e febre.Para evitar estas enfer-

midades, os alimentos devem ser bem armaze-nados e bem cozidos, em especial, as carnes, fran-go, peixe e ovos. As sopas e caldos devem ser aque-cidos até a fervura, por pelo menos um minuto. Ao reaquecer os alimen-tos já cozidos, é preciso se assegurar de que to-das as partes do alimento sejam aquecidas igual-mente.

Um cozimento adequa-do, com temperaturas acima de 70ºC, consegue matar quase todos os mi-cróbios perigosos, garan-tindo um consumo mais seguro.

No site do Ministério da Saúde está disponível orientações com os cui-dados sobre falta de energia e alimentos.

Desde ontem (14), estudantes interes-sados em uma bol-

sa do Programa Universi-dade para Todos (ProUni) já podem efetuar a inscri-ção pela internet. O pro-cesso segue até quinta-feira (19). Para o primeiro semestre de 2012, serão disponibilizadas 195 mil bolsas sendo 98 mil inte-grais e 96 mil parciais, que custeiam 50% da mensali-dade.

Podem participar do ProUni estudantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou com bolsa integral em escola particular. O benefí-cio integral é destinado

àqueles com renda fami-liar per capita mensal de até 1,5 salário mínimo. Já as bolsas parciais podem ser pleiteadas por quem tem renda familiar per ca-pita de até três salários mí-nimos. Para disputar uma vaga também é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 e alcança-do pelo menos 400 pontos na média das provas obje-tivas e não ter zerado a re-dação.

No momento da inscri-ção, o candidato pode es-colher até duas opções de curso. A lista dos aprova-das em primeira chamada está prevista para 22 de ja-

neiro. Os selecionados de-verão comparecer à insti-tuição de ensino onde conseguiram a bolsa no período de 23 de janeiro a 1° de fevereiro para apre-sentar a documentação necessária e providenciar a matrícula.

Após esse processo de confirmação será divulga-da uma segunda chamada no dia 7 de fevereiro. Ao fim das duas chamadas o sistema vai gerar uma lista de espera para preencher as bolsas remanescentes. Os interessados em parti-cipar dessa lista deverão fazer o pedido no próprio site do ProUni entre 22 e 24 de fevereiro. O processo segue até quinta-feira (19) e serão disponibilizadas 195 mil bolsas só par este primeiro semestre de 2012

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 2719/11, do Senado, que torna

obrigatória a publicação anual dos demonstrativos da arrecadação e da desti-nação dos recursos prove-nientes das multas de

trânsito.Conforme a proposta,

caberá ao Conselho Na-cional de Trânsito (Con-tran) estabelecer os crité-rios e modelos para a publicação pelos órgãos rodoviários e de trânsito

da União, dos estados e dos municípios e também pela Polícia Rodoviária Fe-deral.

O projeto altera o Códi-go de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), que já de-termina a aplicação exclu-

siva da receita arrecadada com multas em sinaliza-ção, engenharia de tráfego e de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. Ainda conforme a lei, um percentual de 5% do valor das multas deve

ser depositado mensal-mente na conta do fundo destinado a segurança e educação no trânsito.

Na opinião do autor da proposta, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), a lei de trânsito falhou ao dei-

xar de prever a publicidade da gestão dos recursos decorrentes da aplicação de multas. “Trata-se, afinal, de montantes expressivos arrecadados por órgãos de todas as unidades federa-tivas”, observa.

hevertOn mendes

hevertOn mendes

O setor mineral pode-rá ser palco de gran-des discussões na

Assembleia Legislativa. Dessa vez, uma suspeita de crime ambiental na re-gião do município de Pe-dra Branca do Amapari movimenta os bastidores políticos do parlamento que promete apurar o caso.

O estopim da tensão é a descoberta de madeiras de lei apodrecendo às margens de um braço de rio que banha o municí-pio. O local faz parte de uma área de preservação.

Segundo as informações que estão sendo apura-das por agentes do Legis-lativo, a madeira seria de responsabilidade da mi-neradora.

Fontes da Assembleia Legislativa confirmaram à reportagem do Jornal do Dia as investigações so-bre a empresa Anglo American, em Pedra Bran-ca. “Inclusive temos infor-mações da morte de dois trabalhadores, o que mo-bilizou a empresa mun-dialmente”, comentou um dos servidores que prefe-riu não ser identificado.

Os deputados encarre-gados do caso trabalham

com a suspeita de que agentes públicos estariam sendo coniventes e cor-rompidos para fazer vista grossa para o problema. “Temos até informações de que membros do Gre-enpeace e do WWF já es-tariam se mobilizando para acompanhar o caso”, comentou o servidor.

Em contato com alguns parlamentares, a repor-tagem confirmou que o assunto deverá ser pau-tado logo após a abertu-ra dos trabalhos na As-sembleia Legislativa, em fevereiro. Segundo eles, já se estuda o pedido de prisão de dois diretores

da mineradora que esta-riam obstruindo as inves-tigações e destruindo provas.

Até mesmo o cancela-mento da concessão da Estrada de Ferro do Ama-pá (EFA) deverá ser pedi-da pelos deputados. Hoje, a ferrovia é utilizada pela mineradora para o escoa-mento do minério até o porto de Santana.

Ontem (14), a reporta-gem tentou contato com a diretoria da empresa para saber informações sobre as suspeitas, mas ninguém com autonomia para falar sobre o assun-to foi encontrado. A madeira seria de responsabilidade da mineradora que está na mira de investigações

da redação

B4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012SantanaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Asuperintendência de Transporte e Trânsi-to de Santana (ST-

TRANS) iniciou esta sema-na, na Área Portuária, às proximidades do Porto do município, uma intensa fiscalização. A intenção é organizar o fluxo de veí-culos naquela região, além de inibir a atuação de transportes clandestinos.

De acordo com o diretor de trânsito da STTRANS, Valney Guedes, pelo me-nos dois agentes estarão empenhados neste traba-lho, todos os dias. O tráfe-

go intenso de veículos, ciclistas, pedestres e car-gueiros na via que dá acesso ao Porto de Santa-na, principalmente duran-te a manhã, causava tu-multo, facilitava acidentes e gerava reclamações. “Uma das reclamações vem dos trabalhadores ta-xistas, segundo eles, com a bagunça no trânsito, fi-cava difícil pegar passa-geiros e acima de tudo identificar carros que atu-am clandestinamente no Porto” informou o diretor.

Para o taxista, Marinel-son Brandão, o pedido para que agentes de trân-sito fizessem uma fiscali-

zação naquele local, é an-tiga, pois a desordem no trânsito atrapalhava o ser-viço. Para ele, a presença dos agentes, controlará a situação. “Acredito que agora com o monitora-mento, o problema pelo menos vai amenizar”, co-mentou o taxista.

Valney Guedes ainda in-formou que o estaciona-mento de veículos a frente do Porto deverá ser mo-dificado. Segundo ele, como o porto nunca pas-sou por uma revitalização, não há espaço para orga-nizar os veículos que ali precisam estacionar, por isso o problema sempre

foi constante. O taxista Pedro Araujo,

que há 40 anos trabalha na praça, confirmou que o fluxo de veículos sempre foi assim, para lidar com a bagunça que se forma na Área Portuária, principal-mente em horários de chegada de navio, todos querem um passageiro, os cargueiros querem trans-portar bagagens, é um verdadeiro transtorno, conta o taxista. “ Espera-mos que esses agentes permaneçam próximo ao Porto, para continuar or-ganizando o transito por aqui” almejou o trabalha-dor.

“Com a presença dos agentes de trânsito, o fluxo de veículos será organizado e a fiscalização quanto a circulação de veículos clandestinos será feita” disse Valney Guedes

A Visita Presidencial de Costa e Silva

Centro Pe. Luíz Monza abre período de cadastro para a comunidade

STTRANS inicia fiscalização para organizar trânsito na Área Portuária de SantanaA desordem no trânsito é constante, mais o fluxo de veículos aumenta com a chegada de navios

Passava das 10 horas da manhã daquele dia 12 de agosto

de 1968, quando uma aeronave da extinta em-presa “Cruzeiro do Sul” pousou no campo de terra preta que limitava o Aeroporto de Macapá. Da aeronave desceram inúmeras pessoas que integravam uma impor-tante comitiva em visita ilustre ao Amapá. Entre os passageiros, também vinha o esperado Presi-dente da República Ge-neral Arthur Costa e Sil-va, que foi recepcionado pelo então governador do Amapá General Iva-nhoé Gonçalves Martins e alguns secretários.

Na apertada agenda de compromissos pelo Território amapaense, o Chefe da Nação seguiu numa carreata por algu-mas ruas e avenidas da capital, onde foi aplau-dido pela população que se estendia ao longo das vias que foram interdita-das para sua passagem. Primeiramente partici-pou da inauguração da Usina Térmica de Maca-pá, agora denominada Usina Térmica “Costa e Silva”, indo em seguida para a região do Rio Araguari, através da es-trada que posteriormen-te se tornaria a BR-156.

Enquanto o Presidente Costa e Silva acompa-nhava o andamento das obras da futura hidrelé-trica do Paredão, o en-tão Ministro do Interior (que também estava na comitiva presidencial) Dr. José Costa Cavalcanti seguia com alguns as-sessores para a localida-

de de Santana, onde pôde inspecionar alguns empreendimentos exis-tentes, como o funcio-namento de um novo maquinário da fábrica de compensados da Brumasa.

Nas instalações da mi-neradora ICOMI, o mi-nistro participou de um almoço com a diretoria da empresa e depois co-nheceu detalhes do pro-cesso de embarque do minério de manganês em um cargueiro que estava atracado naquele cais portuário.

Aproveitando as cor-diais presenças no Terri-tório, a diretoria icomia-na colocou em funcionamento um inte-ressante veículo para servir de apoio em sua linha de transportes de embarque ferroviário: o Caboose seria um vagão adaptado para transpor-tar somente pessoas do primeiro escalão da mi-neradora, contendo pol-tronas confortáveis para uma visão panorâmica da paisagem interiorana do Amapá

A viagem inaugural desse vagão foi justa-mente realizada com a presença do ministro Costa Cavalcanti, que deixou o Porto de San-tana às 14 horas daquele mesmo dia (12), chegan-do à vila de Serra do Na-vio por volta das 21 ho-ras, onde ali já se encontrava o Presidente da República e sua co-mitiva, na qual pernoita-ram após participarem de um jantar dançante organizado pela ICOMI. (Por Emanoel Jordânio)

andreza sanChesda redação

Há 19 anos o Centro de Saúde Pediátri-co Pe. Luiz Monza

atende comunidades mais carentes no municí-pio de Santana. As ações que incluem atendimen-tos assistenciais, com do-ação de alimentos e ofici-nas de auto-ajuda, tem sido fundamentais para a vida de centenas de mu-lheres grávidas. Para dar continuidade ao atendi-mento a população, o centro iniciou o período de cadastro e atualização de informações das pes-soas atendidas pela Asso-ciação. O prazo encerrará ao final de janeiro.

Localizado no bairro Fonte Nova, o Centro também atende famílias de bairros como Parque das Laranjeiras e Jardim de Deus. Com uma de-manda de mais de 120 mulheres acolhidas dia-riamente, o trabalho tem se tornado referência no município, pela oferta de

atendimentos médico, social e psicológico a fa-mílias com dificuldade de acesso ao sistema públi-co de saúde. Irmã Anto-nella, explica que para cadastrar é fundamental que as mulheres, sejam moradoras do bairro Fon-te Nova,Laranjeiras ou Jardim de Deus. “ Caso as mulheres que necessitam de atendimento sejam de bairros distantes, nós faremos uma avaliação da situação, para então atendermos no centro”explicou.

Serviços que vão de exames ao acompanha-mento do pré-natal, são os mais prestados no Centro. Para se cadastrar, a família precisa ser con-siderada carente, ao fazer parte do grupo, as mu-lheres passam a contar com atendimentos médi-cos que envolvem pedia-tria, obstetrícia, terapia e assistencial social e psi-cológica.

A dona de casa, Alcile-ne Moraes, participa das atividades pela primeira

vez, grávida de cinco me-ses, a assistência tem sido fundamental, pois melho-rou a qualidade de vida dela e do bebe. “Através do trabalho ofertado no Centro, posso contar com assistência médica ade-quada para mim e para meu filho, também estou aprendendo a reconhecer a importância do papel de ser mãe” comentou a dona de casa.

Para incentivar mães a manterem-se assíduas aos serviços ofertados a família, o que é impor-tante para as crianças, o Centro promove anual-mente premiações, dedi-cadas as mães, cuja fre-quência é regular. “São as chamadas “mães nota 10”, é uma espécie de es-timulo para que as mães não deixem de fazer o acompanhamento médi-co ou deixem de trazer seus filhos para serem atendidos” explicou irmã Antonella, ressaltando que este ano cerca de 250 mães foram agracia-das.

Durante esta semana,o Centro realizou uma es-pécie de ação social, com venda de roupas novas e usadas. A iniciativa visou arrecadar recursos que serão destinados para a reforma do parquinho, utilizado pelas crianças enquanto recebem os atendimentos.

Mesmo diante de todo trabalho prestado à co-munidade, o Centro de Saúde Padre Luiz Monza enfrenta problemas quanto a recursos finan-ceiros para manter as atividades. Doações com alimentos, roupas, calça-dos e dinheiro são acei-tos. Para colaborar, o in-teressado pode procurar a sede do Centro, locali-zado na avenida Sete de Setembro, no bairro Fon-te Nova.

Para depósitos em di-nheiro, a diretoria dispo-nibiliza a conta no Banco Bradesco, agência 09903, conta 10133-8. Para mais informações, basta en-trar em contato através do telefone 3281.1277.

andreza sanChesda redação

FOTOs andreza sanChes

FOTOs andreza sanChes

“O Centro é administrado por três italianos, e é o único no Brasil. Todo trabalho é assistencial e voltado a famílias que tem dificuldades de acesso ao sistema de saúde” disse antonella. Venda de roupas novas e usadas foi feita para arrecadar recursos para reformas.

C1JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Competição terá participação de seis equipes do naipe masculino

Sub17 de basquetebol tem inicio nesta segunda-feira

Prepare o seu coração. A partir desta segun-da-feira (16) a bola vai

quicar pelo Campeonato Amapaense Sub17 válido pela temporada de 2011. Participarão da competição as equipes de Aquarela, Ga-briel de Almeida Café, Meta/Oratório, São José, Avertino Ramos e Paulo Conrado e será disputado em sua primeira fase du-

MARIO TOMAZDa reportagem

A abertura será nesta segunda-feira, a partir das 19 horas com o jogo entre Gabriel de Almeida Café e Aquarela

rante todo o mês de janei-ro. A abertura será nesta segunda-feira, a partir das 19 horas com o jogo entre Gabriel de Almeida Café e Aquarela e logo em segui-da tem Avertino Ramos e Paulo Conrado. O jogo mais esperado da rodada deverá ocorrer na quarta-feira quando se enfrentam as equipes de São José e Meta/Oratório.

O diretor técnico da fede-ração, Robson Nascimento

informou que o nível técni-co da competição é muito bom por isso é preciso ficar atento aos jogos que serão realizados nos ginásio Aver-tino Ramos e Júlio Pereira. “Este campeonato promete apresentar grandes craques nesta temporada”, lembrou o diretor.

Novas equipes e treinado-res conhecidos do basque-tebol amapaense. Ernesto Neto, que ontem comemo-rou mais um ano de vida, e

comemorou com esporte no ginásio do São José co-manda o Avertino Ramos. O Meta/Oratório ficará a cargo do professor Gilmar Justo e o São José sob a di-reção de Feliphe Lacerda.

Para o presidente Agosti-nho Lopes este será um aperitivo ao campeonato adulto que vem aí, a partir do dia 27, com grandes no-mes e clubes de tradição como São José, AABB e ou-tros. “E nossa intenção é

MARIO TOMAZ

Trem apresenta novos parceiros para a Copa do Brasil 2012

Depois de confirmar com Mirella e Trigo-lino para mais uma

temporada, o Trem Des-portivo clube continua sua busca de parceiros visando a Copa do Brasil e o Cam-peonato Amapaense. Fe-charam no meio da sema-na com o empresário José Edivan, e agora acertaram com a Sedel, a Ferreira Go-mes Energia e a Distribui-dora Bom Preço. Os acer-tos estão sendo feitos pela presidente Socorro Mari-nho, que já avisou: - A lo-comotiva vem com tudo nesta temporada e com vontade de continuar na Copa do Brasil. Na próxima semana, o diretor financei-ro, Italo Bruno Caldas Pau-

lo estará no Rio de Janeiro onde reunirá com o treina-dor Hugo Sales.

Segundo Bruno Boca, só existe uma saída para o fu-tebol amapaense que é a parceria com clubes e em-presas de fora do Estado. Felizmente, existem par-ceiros que estão mostran-do sua cara e vamos juntos rumo a vitória no futebol “E a gente acredita que o Trem possa fazer muito nessa Copa do Brasil”, lem-brou o diretor.

Para a presidente Socorro Marinho o objetivo não é esperar e sim correr contra o tempo para formar uma equipe forte, com objetivo de vitória e que possa ele-var ainda mais o nome do futebol tucuju lá fora”, lembrou.

MARIO TOMAZDa reportagem

MARIO TOMAZ

Glicério Marques de completa 61 anos fundação

Sem muito o que co-memorar. O Glicério Marques troca de

idade neste domingo sob o olhar do sol do equador. São 61 anos de fundação que deveriam servir de exemplo para os outros estádios do Brasil, mas que somente na época de Roberto Góes como presi-dente é que conseguiu caminhar. Infelizmente, desde 2009 uma obra fe-deral ainda espera ser dado continuidade. Pro-messa que o secretário de obras, Carlos Eliomar Cha-gas de Aragão promete colocar em prática. “O tor-cedor precisa e vai ter um novo Glicério Marques”, lembrou Aragão.

A história. 15 de janeiro de 1950. Estácio Vidal lembra que a cidade de Macapá amanheceu uma festa só. Era o dia da inau-guração do estádio, com a partida entre as seleções de Amapá e Pará. O go-vernador Janary Nunes hasteou a bandeira nacio-nal no mastro de entrada do estádio e descerrou a placa comemorativa com a inscrição “Construída na Administração Territorial do Capitão Janary Nu-

nes”.Houve ainda discurso do

engenheiro construtor do estádio, Hermógenes de Lima Filho, que em segui-da leu o ato do governo do Território Federal do Amapá repassando a ad-ministração do Glicerão à prefeitura de Macapá. Também discursaram Hil-demar Pimentel Maia, re-presentante da CBD, e os presidentes das federa-ções do Amapá e Pará, Glicério Marques e Péri-cles Guedes, respectiva-mente.

O primeiro juizPara dirigir o encontro

entre as seleções de Ama-pá e Pará foi escolhido pela CBD o juiz paraense Alberto da Gama Malcher, que já tinha renome inter-nacional. Ele trilou o apito às 17h30 do dia 15 de ja-neiro de 1950. O estádio já tinha luminárias, e das melhores, escreveu Está-cio Vidal.

O primeiro gol e as se-leções

O primeiro gol marcado no estádio Glicério Mar-ques foi de autoria de Norman Cacetão (da sele-ção paraense e jogador do Paissandu). Norman

fez o gol aos 30 minutos do segundo tempo, e o Pará venceu a partida por 1x0. O Amapá começou jogando com: Lavareda, 75 e Suzete; Cabral, Roxi-nho e Raimundinho; Luiz de Melôm, Dedeco, Alves, Adãozinho e Boró.

O Pará usou: Dodô, Be-reco, e Sidoca; Biroba, No-nato e Sabá; Norman, Tei-xeirinha, Hélio Costa, China e Juvenil. Os joga-dores do Remo não es-tavam na se-leção, pois o clube estava em excursão pelo exterior. A renda foi de Cr$ 31.780,00.

No relato feito em 12 de fevereiro de 1980, Estácio

Vidal Picanço, de quem me orgulho de ter sido aluno de História, disse que ainda tinha muito a escrever sobre os primei-ros tempos do estádio Gli-cério Marques, mas ficaria para outra oportunidade. Estácio morreu sem con-tar as outras partes da his-tória. (Texto construído a partir de original de auto-ria do professor e historia-dor Estácio Vidal Picanço).

MARIO TOMAZDa reportagem

MARIO TOMAZ

Palco de grandes Jogos Glicério Marques troca de idade neste domingo sob o olhar do sol do equador, sem muito o que comemorar

MARIO TOMAZ

Osmar Marinho, Socorro Marinho, Secretario Pingarilho e Itamar Sarmento

MARIO TOMAZ

Diretor do Trem Ítalo Bruno e Orivaldo Coelho da distribuidora Bom Preço I

fortalecer cada vez mais competições como esta para que, quando se jogue o campeonato adulto você tenha opção de atletas para

atuar com idade inferior a 18 anos que possa apren-der com os jogadores ma-duros, praticantes do es-porte”, lembrou.

C2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Acho que era falta da família por perto”, acredita ele. Aos 29 anos, pai de família, Magnum afirma que precisava retornar à sua terra natal para o que ele chamou de “novo começo”

Magnum quer um novo começo junto com o futebol paraense

A diretoria tentou es-conder, mas na ma-nhã de ontem, os bo-

atos acerca da décima quinta contratação azulina cessaram e o meio-campis-ta Magnum é o novo refor-ço do Clube do Remo para a temporada 2012.

As incertezas no negócio foram geradas pelo peso da contratação. Afinal, Magnum jogou a tempora-da do ano passado em um time da segunda divisão nacional, o São Caetano (SP), além de ter tido ótima passagem no Santos (SP), em 2006, quando foi até campeão paulista. Com uma experiência de quatro anos no futebol japonês, ele também fez sucesso no Paysandu, em 2003.

Mas, depois de toda essa rodagem, Magnum de-monstrou certo cansaço da badalada vida de jogador. “O ano de 2011 não foi bom para mim. Quando voltei para o Brasil, não consegui me adaptar. Acho que era falta da família por perto”, acredita ele. Aos 29 anos, pai de família, Mag-num afirma que precisava retornar à sua terra natal para o que ele chamou de “novo começo”.

“É um recomeço para mim e precisava da minha terra. Sabendo da atual si-tuação, achei que era o melhor para mim e para o futebol paraense: para in-centivar e valorizar o fute-bol da minha terra, inde-pendente de camisa, torcida. Estou voltando para casa de vez”, confes-sa.

O presidente Sérgio Ca-beça anunciou o atleta. “É um jogador experiente e vem corresponder a nossa expectativa e completar nosso plantel”, disse.

O meia assinou contrato de quatro meses e irá jogar o Parazão e a Copa do Bra-sil. Mas ele ainda deve ficar cerca de duas semanas se recuperando fisicamente, já que está há quase dois meses parados. Jogador e diretoria garantem que o salário está dentro da reali-

dade financeira do clube.

A onzena é a de sempre, mas...

Mesmo com a apresenta-ção do meia Magnum, uma das principais contratações para a temporada, as aten-ções ontem também esta-vam voltadas para o último coletivo do Clube do Remo, antes da estreia no Campe-onato Paraense 2012, con-tra o Águia de Marabá, amanhã.

A expectativa era que Si-nomar Naves ratificasse a equipe que escalava du-rante a pré-temporada, em Barcarena. Entretanto, o treinador azulino preferiu não confirmar a onzena para amanhã.

No entanto, o próprio treinador admite que difi-cilmente o time sofrerá grandes mudanças. “Foi a equipe que treinamos mais tempo nos coletivos em Barcarena”, disse. Com isso, Balú ganha a briga com Ca-metá na lateral-direita e Betinho, que sentiu dores na coxa, deu lugar a Aldi-van no meio de campo. Al-

divan vai ficar ao lado de Juliano, com a responsabi-lidade de ligar o meio com o ataque.

No gol, Sinomar confir-mou Jamilton no lugar de Adriano. Segundo o técni-co, o “Paredão” ainda pre-cisa de uma semana de treinos para se recuperar de uma luxação no dedo mínimo de uma das mãos e só deve ficar bem para entrar em campo na se-gunda rodada.

Alguém falou em valori-zar a base?

Com a formação do time titular praticamente confir-mada pelo técnico Sinomar Naves, nenhum jogador das categorias de base, que jogaram a maioria dos amistosos pelo interior do Estado, está escalado no time titular.

O atacante Jayme chegou da Copa São Paulo, voltou a treinar somente ontem e precisa se reintegrar ao time; o lateral-direito Tiago Cametá cedeu espaço para Balú e o meia Betinho foi substituído por Aldivan.

Assim, o Clube do Remo se armou para o primeiro jogo com dez jogadores “impor-tados” e um paraense, o atacante Joãozinho.

Teria o Remo abandona-do seu discurso de valori-zação da base? Com a pa-lavra o técnico Sinomar Naves. “De maneira algu-ma abandonamos nosso planejamento”, responde com rigidez.

Segundo o treinador, “é preciso observar que uma equipe não se faz somente de onze jogadores”. “A questão é que vocês (im-prensa e torcida) olham muito para os 11 titulares. Precisamos trabalhar com um grupo em torno de 28 jogadores. A opção de co-meçar o jogo é dos joga-dores que estiverem me-lhores na equipe no momento. Os jogadores da base irão fazer parte do grupo. Sabemos da capaci-dade de cada um. Será um campeonato longo e quan-do tivermos que utilizá-los, faremos bom uso de cada um”, explicou Naves. (Diá-rio do Pará)

Aposta do clube bicolor no treinador que conhece a base do Paysandu começa a ser avaliada

A primeira aposta para 2012 da dire-toria bicolor era

quanto ao comando téc-nico da equipe. Efetivar Ronaldo Couto, o Nad, como treinador não foi um consenso. Everton Goiano, que estava no Rio Branco-AC, chegou a acertar com o clube e a dar entrevistas como novo comandante bico-lor. Na última hora op-tou-se por deixar quem já conhecia o elenco muito bem e o clube melhor ainda.

Não é a primeira vez que o ex-zagueiro assu-me o cargo, tanto que garante não estar nem um pouco ansioso com a reestreia de logo mais. “Estou tranquilo. Para mim isso é normal. Já es-tive no banco em várias oportunidades, seja no Campeonato Paraense, Brasileiro ou Copa do Brasil”, disse. Foi sob o comando de Nad que o Paysandu quebrou o tabu de 33 jogos de in-vencibilidade do maior rival em clássicos Re-Pa.

A situação com maioria jovem no elenco tam-bém não é fato novo para o técnico. Ele lem-bra que em todas as ve-zes que esteve no banco sempre deu prioridade para a base. “Sempre que assumi o comando do time profissional eu dei oportunidade para a base, então já passei por essa situação em ocasi-ões anteriores. Estou acostumado com isso. Temos um grupo jovem, mas é de muita qualida-de e quando ganharem

ritmo vão dar uma res-posta muito boa”.

A própria condição de Nad à frente do elenco é ainda considerada por muita gente dentro do clube como de interino. Queira ou não, a paciên-cia com os profissionais da casa é sempre menor e ele e a garotada terão que correr rápidos para mostrar serviço e prova-rem que podem ficar na equipe por mais tempo.

Conheça Almir Junior, o novo reforço do Pay-sandu

O Paysandu apresen-tou na noite de hoje (13) mais um reforço para a disputa do Campeonato Paraense 2012. O meio-campo Almir Junior, de 20 anos, teve como últi-mo clube o Grêmio (RS).

O curioso é que o atleta foi lançado para o fute-bol na Tuna Luso, tendo passagem, inclusive, pelo maior rival do Paysandu, Clube do Remo. Almir também já atuou pelo Santos (SP), Internacio-nal (RS) - time pelo qual foi campeão brasileiro sub-23, em 2010 -, mas só jogou profissional-mente pelo Grêmio onde, segundo ele, não vinha tendo oportunida-de. “Lá (Grêmio) o grupo já estava fechado. Por isso, vim para o Paysan-du para vestir a camisa do clube com muita von-tade. Quero mostrar meu trabalho. Sei que agora estão dando opor-tunidade para a base e isso vai ser bom para to-dos. Vou brigar para ser titular”, afirma.

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Toque de

PrimeiraAntonio [email protected]

PositivoSecretaria do Desporto e Lazer promove em 2012 a I Paralimpíadas Escolares voltada a estudantes com deficiência física, visual e intelectual.

NegativoFederação de Voleibol apresenta relatório de ati-vidades. Acreditem, rece-

beu apenas um patrocínio em 2011. Do GEA, no valor de R$ 12 mil.

Mundoca PartiuFaleceu Raimundo Pinhei-ro, pai do presidente do Ypiranga Clube. Edinho Duarte. Deus o tenha!

MengãoFlamengo x Corinthians re-

úne as duas maiores gale-ras do país e movimenta o domingo.

Glicério MarquesRamilton Farias, Baraqui-nha e equipe COMEL fes-tejam 62 anos do tradicio-nal estádio.

Glicério Marques IMissa, ídolos, reivindica-ções, feijoada e muito papo brindam o povo. Este domingo!!!

EternoMarcos abandona o fute-bol para virar herói na ga-leria dos imortais do fute-bol brasileiro.

BasqueteCampeonato Sub-17 co-meça esta segunda-feira;

Já em 23 JAN rola a bola no Adulto.

Copa São PauloOratório fez boa campa-nha. Lembramos, Vasco, Mengão e São Paulo caí-ram na 1ª Fase.

Fenômeno AzulRemo e Águia arrepiam a galera na manhã deste do-mingo no Baenão. É o Pa-razão 100!

VoleibolRelatório da FAV aponta 155 jogos em 2011: 56 fe-mininos e 99 masculinos. Recorde!!!

Voleibol IOrçamento/12 de R$ 149 mil prevê custos para even-tos locais, nacionais e in-

ternacionais.

Voleibol IIPresidente Alaor Neri está há 48 anos na área, sendo 43 como técnico e 5 como gestor.

FlusãoDiego Cavalieri melhora seu desempenho e deixa a nação tricolor tranqüila e aliviada.

AmapazãoDia 20 JAN ocorre impor-tante reunião entre FAF e os nove clubes inscritos no certame.

TrembalaMaioria dos reforços virá do Assu, inimigo do ABC e rival do Trem na Copa do Brasil.

VascãoRoberto Dinamite marcou 702 gols pelo Vasco. É o artilheiro-recordista cruz-maltino!!!

Na Marca do PenaltyPrograma esportivo de se-gunda a sexta, de 17 às 18h, Rádio Forte – 99,9 FM. Confira!

I Paralimpíadas Escolares

Para alunos com idade mí-nima de 12 anos e máxima de 21, regularmente matri-culados.

Você SabiaQue Paralimpíadas é nova nomenclatura de Parao-limpíadas. Inovação do movimento olímpico.

Com uma experiência de quatro anos no futebol japonês, ele também fez sucesso no Paysandu, em 2003

São Raimundo x São Francisco clássico adormecido agitar cidade de Santarém

Um clássico que esta-va adormecido vol-ta a agitar a cidade

de Santarém. Após mais de uma década afastado do futebol profissional, o São Francisco retorna à elite do futebol paraense e tem a primeira apresen-tação já em grande estilo, reeditando o clássico da região tapajônica contra o São Raimundo. Enquanto isso, o Pantera só fez cres-cer, ganhou títulos e até “roubou” parte da torcida rival. Desde a subida do Leão santareno, a cidade de Santarém respira o clássico Rai-Fran.

Após boas campanhas na “Segundinha” e na pri-meira fase do Parazão, o Leão de Santarém volta para tentar reconquistar seu espaço no futebol do Estado e do município.

A base do elenco do São Francisco para a fase prin-cipal do estadual foi man-tida. Tanto que cinco jo-gadores devem permanecer como titula-res: os laterais Sidvan e Maurian, o volante Diego Carioca e os atacantes Ri-cardinho e Rodrigão.

O técnico Osvaldo Mon-te Alegre selecionou 19 jogadores para o clássico

de hoje. A expectativa é tanta que o treinador do só irá revelar a onzena ti-tular nos vestiários, mo-mentos antes da partida.

Já do lado do Pantera, o momento é de respirar fundo e tentar esquecer os problemas extra-cam-po. O maior receio de al-guns diretores é de que a instabilidade política do clube possa desestabilizar o plantel. Por isso, durante a pré-temporada a equipe viajou, desde o último dia 4, a Belterra, de onde só voltou ontem, pronta para disputar o Rai-Fran. (Diá-rio do Pará)

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C3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012EsporteEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Daiane dos Santos deixa o Préo-Olimpíco de Londres com a terceira colocação na prova de solo

O ex-campeão do Pride e do UFC, Rodrigo Minotauro (D) teve que passar por cirurgia após ter seu braço quebrado em uma kimura muito bem ajustada de Frank Mir

Mark Webber conversa com Christian Horner. Piloto pode voltar mais forte em 2012 para se recuperar da difícil temporada de 2011

Lutador, que deve defender o título dos pesados em maio ou junho, participou de sessão de perguntas e respostas com os fãs no Rio de Janeiro

Daiane dos Santos conquista bronze no Pré-Olímpico

Horner prevê ressurgimento de Webber em 2012

Minotauro planeja voltar a treinar forte em três meses Brasileiro já está perto de voltar aos treinos após boa recuperação de recente operação no braço

Chefe da Red Bull, Christina Horner acre-dita que Mark Web-

ber voltará mais forte do que nunca em 2012 para se recuperar da difícil tempo-rada de 2011.

Enquanto o companheiro de Webber, Sebastian Vet-tel, venceu 11 corridas e conquistou o título da F1 em 2011 de forma domina-dora, o australiano conse-guiu apenas uma vitória e ficou em terceiro na classi-ficação geral.

Mas, falando no evento AUTOSPORT International, na Inglaterra, Horner disse que a melhora de Webber na parte final da tempora-da e a chance de descansar

durante as férias devem fa-zer com que ele volte ao seu melhor quando a dis-puta pelo título de 2012 começar.

“É muito difícil correr contra um piloto do calibre de Sebastian Vettel, ser avaliado e comparado con-tra alguém do padrão dele. Mark teve dificuldades no começo do ano, mas se adaptou e trabalhou duro para entender, particular-mente, os pneus. O seu de-sempenho cresceu durante o ano e foi bom vê-lo ven-cer a última corrida no Bra-sil.”

“Ele foi embora e treinou duro durante o inverno e seu entusiasmo ganhou

novo fôlego, e acho que em 2012 pode ser um ano muito bom para Mark.”

Horner também acredita que o desempenho de We-bber em 2011 ficou errone-amente avaliada, e que sua temporada foi melhor do que os resultados apon-tam.

“Mark teve ótimas atua-ções no ano passado e cor-reu muito bem. A ultrapas-sagem sobre Fernando Alonso na Eau Rouge foi incrível e vir do final do grid na China em uma estraté-gia diferente para terminar em terceiro, de novo, foi uma pilotagem excelente. Ele teve corridas incríveis em 2011.”

Daiane dos Santos ganhou a medalha de bronze na prova

do solo, na última sexta-feira, em Londres, no en-cerramento da disputa do Pré-Olímpico de Ginástica Artística. Assim, o Brasil deixou a competição com três pódios conquistados, pois tinha sido ouro no dia anterior com Jade Bar-bosa (salto) e Arthur Za-netti (argolas). Mas o mais importante foi a classifica-ção brasileira para a Olim-píada, com equipe com-pleta no feminino e uma vaga individual no mascu-lino.

Na última quarta-feira, Daiane formou a seleção brasileira que conseguiu classificar a equipe com-

pleta para a Olimpíada de Londres, ao terminar o Pré-Olímpico em quar-to lugar - as outras gi-nastas foram Adrian Go-mes, Jade Barbosa, Bruna Leal, Daniele Hypólito, Ethiene Franco e Priscila Cobello. Além disso, ela se classificou para a final do solo, também na sex-ta, quando não havia mais vaga olímpica em disputa, apenas a chance de conquistar uma me-dalha.

Na final da última sex-ta-feira, Daiane conse-guiu fazer 14.066 e ter-minou em terceiro lugar, atrás apenas da italiana Vanessa Ferrari (14.400) e da canadense Victoria Moors (14.200).

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Junior Cigano quer provar que também é bom no jiu-jítsu

Junior Cigano, campeão da categoria pesada do UFC, não se resume

apenas ao boxe. Essa foi a impressão que o lutador quis deixar na sessão de perguntas e respostas com fãs na última sexta-feira (13) na HSBC Arena, no Rio de Janeiro.

Perguntado sobre a luta contra o holandês Alistair Overeem, que deve ocorrer no próximo mês de maio ou junho, o catarinense ra-dicado na Bahia afirmou que o combate é uma grande chance para mos-trar um lado pouco conhe-cido de seu estilo.

“Essa luta pode ser uma boa oportunidade para mostrar um pouco do chão

que o pessoal comenta que não usei ainda. Tentar fina-lizar é uma coisa que acho que sou capaz de fazer. Te-nho treinado muito jiu-jít-su, mas a minha principal intenção ainda é nocaute-ar”, disse.

A sessão de interativi-dade com os torcedores é uma das atrações que precedem o UFC 142,no Rio. Além de poder fazer perguntas para o cam-peão, os fãs enfrentaram uma longa fila para tirar fotos e ganhar autógra-fos de lutadores como Lyoto Machida, Wander-lei Silva, Rodrigo Mino-tauro, Gray Maynard, Die-go Brandão, além das ring girls UFC.

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O ex-campeão do Pride e do UFC, Rodrigo Minotau-

ro teve que passar por ci-rurgia após ter seu braço quebrado em uma kimu-ra muito bem ajustada de Frank Mir. Agora o brasi-leiro se recupera da ope-

ração e já está começan-do a movimentar bem o membro. O PVT esteve no CT do Team Nogueira e bateu um papo com o ídolo brasileiro, que falou como está sendo sua re-cuperação.

“A recuperação está

indo pelo caminho certo agora. Comecei a fazer esforço no braço, acredi-to que vai ser uma recu-peração rápida. Menos de um mês de cirurgia já estou conseguindo fazer alguns movimentos. Em menos de dois meses vou

estar com o ângulo nor-mal do braço, e em me-nos de três meses vou estar treinando forte no-vamente. Para quem pa-rou de treinar mais de um ano, ficar menos de dois meses parado realmente é mais fácil”.

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C4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012EsporteEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Angola será o quinto país, de quatro continentes, onde o pentacampeão Rivaldo jogará

Na opinião de Petraglia, somente o Estádio Couto Pereira pode atender a demanda de sócios do Atlético

Couto Pereira pode atender às necessidades de alojar os 20 mil sócios do clube

Marcel treina pela primeira vez com o time do Coritiba em Foz do Iguaçu

Petraglia defende direito de usar o Couto e diz não entender indignação

Rivaldo anuncia que jogará em equipe angolanaPentacampeão mundial assinou contrato com o vice-campeão de Angola, Kabuscorp

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Rivaldo passou por al-guns dos maiores ti-mes do mundo,

como Barcelona, Milan, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, além de ter de-fendido a seleção brasilei-ra com brilhantismo. Ago-ra, vai jogar no inexpressivo futebol de Angola. Ele anunciou na última sexta-feira o seu acerto com o Kabuscorp, atual vice-campeão ango-lano, e já foi até apresen-tado oficialmente na capi-tal Luanda.

Com 39 anos, Rivaldo estava sem clube desde dezembro, quando aca-

bou seu vínculo com o São Paulo, onde ficou du-rante a temporada passa-da, sem muito sucesso. Ele disse que tinha várias pro-postas, além de poder de-fender também o Mogi Mirim, no qual ocupa o cargo de presidente, mas acabou optando pela aventura de jogar em An-gola. Assim, assinou con-trato de um ano com o Ka-buscorp.

“Estou muito feliz nesta nova etapa da minha car-reira. Tenho certeza que fa-rei uma linda história aqui”, afirmou Rivaldo, que disse que o idioma foi um dos

fatores que o fizeram acei-tar a proposta do Kabus-corp - ex-colônia de Portu-gal, Angola tem o português como língua oficial. “Ape-sar da minha idade, confio no meu futebol e posso ajudar a equipe e o próprio campeonato.”

Não é a primeira vez que Rivaldo vai para um centro inexpressivo do futebol mundial. Em 2008, ele acei-tou uma proposta milioná-ria do Bunyodkor, do Usbe-quistão, onde ficou cerca de dois anos. Antes disso, porém, ele jogou na Espa-nha (Barcelona e Deportivo La Coruña) e na Itália (Mi-

lan), sendo que também teve uma passagem pela Grécia - defendeu o Olym-piacos e o AEK Atenas.

Eleito pela Fifa como o melhor jogador do mun-do em 1999, Rivaldo teve uma história de sucesso na seleção brasileira, prin-cipalmente na Copa de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, quando foi um dos destaques do time que conquistou o penta-campeonato. Agora, já no fim da carreira, mas ainda sem planos declarados de aposentadoria, ele parte para jogar no futebol an-golano.

Pelo Twitter, o presi-dente do Atlético, Marico Celso Petra-

glia, defendeu o direito de o Furacão mandar seus jogos do Campeonato Pa-ranaense no Estádio Cou-to Pereira. O dirigente ru-bro-negro também declarou não entender o porquê de a diretoria e a torcida alviverde ficarem indignadas com a propos-ta da FPF de que o Coriti-ba ceda o estádio pelo valor de R$ 30 mil por jogo. No fim da tarde da última sexta, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) acatou o pedido do Coxa de não liberar o estádio ao Atlético.

“Gente, serão 35 parti-das no ano de 2012, não entendo a posição emo-cional e raivosa dos torce-dores que não aceitam a indicação!”, declarou o presidente atleticano pelo microblog na noite da úl-tima sexta-feira (13).

De acordo com Petra-glia, a solicitação para uti-lizar o estádio coxa está dentro dos regulamentos da FPF. “Não estamos aprontando nada, sim-plesmente seguindo os Estatutos e o Regulamen-to da entidade e da com-petição...”, afirma.

O presidente do Atlético afirma que somente o Couto Pereira pode aten-der às necessidades de alojar os aproximadamen-te 20 mil sócios do clube. “O Estadio Durival de Brit-to tem capacidade so-mente para 10 mil luga-res... como fazer? me ajudem...”, publicou Petra-glia no Twitter, referindo-se à possibilidade de o

Atlético utilizar o estádio paranista.

Petraglia afirmou tam-bém em um dos posts pu-blicados no Twitter na noite da última sexta-feira que não solicitou o Couto Pereira diretamente à di-retoria do Coritiba porque não seria atendido. “assim evitamos o constrangi-mento recíproco e dele-gamos a decisão!”, publi-cou.

A FPF tem até 72 horas antes do jogo de estreia do Rubro-Negro para in-dicar um estádio. A pri-meira partida do Atlético no Paranaense está mar-cada para o dia 22, diante do Londrina.

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Depois de ficar quase a semana inteira olhando de longe

os companheiros traba-lhando com bola enquan-to melhorava o condicio-namento físico, na tarde da última sexta-feira (13) o atacante Marcel fez o primeiro trabalho com o time do Coritiba. No Está-dio do ABC, em Foz, onde

o Coxa faz a pré-tempora-da, o grupo principal en-saiou jogadas de ataque, com tabelas e cruzamen-tos pelos lados, e o ata-cante matou a saudade de balançar a rede algumas vezes.

A estreia coxa-branca no Paranaense ocorre no dia 22, contra o Toledo, fora de casa.

Atacante faz trabalho diferenciado para melhorar o condicionamento físico

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Protesto contra a FIFA por mais um jogo da Copa no Maracanã

Nem mesmo o forte calor impediu mais de 2.000 pessoas de

protestarem, na manhã de ontem, contra a Fifa e a CBF. As entidades decidiram que o Maracanã, com obras or-çadas em R$ 931 milhões, sediará apenas a final da Copa do Mundo de 2014. Caso o Brasil não chegue a esta etapa da competição, o principal estádio do Brasil não terá recebido um jogo da seleção sequer.

Um dos responsáveis da campanha “O Rio merece mais um jogo do Brasil” re-clama que pelo dinheiro in-vestido nas obras no está-dio e por toda a tradição que o Maracanã tem na história do esporte, ele não pode ficar sem receber um único jogo do Brasil. Oscar Berro aponta que nas últi-mas Copas as seleções que sediaram a competição ti-veram, pelo menos, um jogo no principal estádio do país.

“Nós queremos que esse investimento de quase R$ 1 bilhão se junte com a histó-ria da Copa do Mundo. A quantidade de ônibus re-pletos de turistas que che-ga aqui para conhecer esse monumento da história do esporte é impressionante. Na história de todas as Co-pas, todas as seleções que sediaram a competição jo-garam pelo menos uma vez no estádio mais importante do seu país. No Brasil, o principal estádio é o Mara-canã”, disse Berro, para agradecer e parabenizar to-dos que compareceram e ajudaram na manifestação.

“As pessoas comparece-ram em um número maior do que eu esperava. Deus nos abençoou dando um dia maravilhoso como este. As mais de duas mil pesso-as que vieram aqui mere-cem, antes de mais nada,

um muito obrigado. Elas estão engajadas em trazer mais um jogo de seleção brasileira para o Maracanã. É impossível que um está-dio como esse não tenha um jogo certo do Brasil, so-mente vindo a tê-lo caso chegue à final”, bradou.

Segundo Berro, o evento de ontem foi apenas o pri-meiro de quantos forem necessários para que a FIFA se posicione sobre a atual situação. Ele relembra uma afirmação de Mano Mene-zes na qual o técnico da se-leção disse que, hoje em dia, o Brasil é apenas a sex-ta potência mundial no fu-tebol. Neste cenário, é grande possibilidade de os cariocas não terem a opor-tunidade de ver os canari-nhos no Maracanã.

“O protesto não vai parar até a FIFA se posicione. Onde eles estiverem no Brasil nós vamos estar atrás e entregar formal-mente um ofício pedindo explicações sobre o Rio ter ficado de fora da tabe-la normal de jogos da se-leção na Copa. O próprio técnico da seleção, Mano Menezes, afirma que, hoje em dia, somos apenas a sexta potência mundial. Então as chances de não chegarmos à final é gran-de, partindo deste princí-pio. Não vamos parar até o objetivo ser cumprido”, garantiu.

Os organizadores do movimento afirmam que estão preparando um abaixo-assinado que será enviado à Fifa, pedindo a realização de mais um jogo da Copa no Maracanã. O grupo promete ainda di-vulgar a campanha em ou-tdoors, anúncios nas esta-ções de metrô do Rio e com canetas, adesivos e camisetas estampadas com palavras de ordem.

O estádio do Maracanã será palco da Copa das Confederações, em 2013

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D1JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012Informe Publicitário

D2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

PrimeiroA “joint venture” entre a norte-americana Chrysler e a italiana Fiat vai resultar no pri-meiro carro global, com o logotipo do País da Bota. O sedã está sendo mostrado no Salão de Detroid (USA), derivado do Dodge Caliber, mas com o de-sign Fiat. O novo glo-bal Fiat vem para bri-gar de verdade com os campeoníssimos Toyo-ta Corolla e o novo Honda Civic, líderes de mercado. Deste sedã ainda deve derivar m hatch, perua, picape e furgão.

NovidadeA Fiat quer concorrer e se manter no mercado mundial com desta-que. O novo sedã será o primeiro modelo a ser produzido num dos países do BRICS (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), no caso a China, numa aguardada associação com a Guangzhou , estatal que já tem ne-gócios com a Toyota e Honda. Na nova plata-forma, chamada de C Wide, serão montados a partir de 2014 em torno de 1 milhão de unidades.

VisualO novo sedã Fiat&Chrysler que tam-bém deverá ser fabri-cado no México e vir para o Brasil com a isenção do Imposto de Importação (II). Assim deve ganhar com isso competitividade no mercado do Cone Sul, terá diferencial do seus irmãos chineses como logotipo, faróis, lanter-nas e os equipamentos de segurança. A ten-dência é que as sus-pensões dos carros que virão para O Brasil sejam as mesmas dos EUA, como na diantei-ra McPherson e a tra-seira Multilink. Poderá chegar por aqui ano que vem.

NovidadeO Chevrolet Captiva vai sair de linha? Tal-vez! Pelo menos é o que se comenta no atual Salão de Detroid (USA). A sua subsidiá-ria Buick com o Encore que é um SUV com-pacto, está prontinho para brigar no Brasil com o novo e de visual arrojado, o novo Ford EcoSport. Na Europa, o “jipe” da Chevrolet vai levar o nome de Opel Mokka. Tudo indica que a plataforma Gam-ma II usada no Brasil para montar o Cobalt, seja a mesma do Enco-re que deve chegar por aqui só no ano que vem.

OfensivaA Nissan está cada vez mais se consolidando no Brasil depois dos lançamentos de suces-so do compacto Nissan March flex e do sedã Nissan Versa, no ano passado. Estes veículos poderão deixar de vir do México para serem montados na moderna fábrica de Resende (RJ), já no primeiro se-mestre de 2014. Mas a grande tacada da Nis-san será o lançamento de um monovolume, verdadeiro “popular”.

CuidadosVai pegar a estrada para curtir o resto das férias escolares ou mesmo o carnaval? Pois é! Mas não é bom esquecer de conferir alguns itens do carro, para não azedar o pas-seio. Veja o manual para verificar se não está na hora da revisão em garantia que agre-gará valor de pelo me-nos 5% na próxima troca por um novo. Se ainda faltar muito tem-po para a revisão, dê uma checada nos freios, ar condiciona-do e motor, com muita atenção aos níveis de óleo e água assim como as luzes.

PneusCalibre com as libras definidas no manual do proprietário, aten-tando para a carga que vai levar, não es-quecendo do estepe. Qualquer desgaste na banda de rodagem pode necessitar de um novo balanceamento, alinhamento e até cambagem. Todo pneu tem uma linha de se-gurança que mostra quando ele deve ser trocado. Os chamados pneus “carecas” po-dem provocar aciden-tes graves, devido a aquaplanagem, quan-do se forma uma ca-mada de água entre o pneu e a pista asfálti-ca.

ReclamaçãoUsuário do banco Wolkswagem (VW), em Macapá, está re-clamando muito do péssimo atendimento nacional através do número 0800 770 1936. Ele relata que na semana passada, du-rante o período nor-mal de expediente, fi-cou exatos 100 minutos a espera de uma informação quan-do a ligação foi encer-rada. Depois das 18 horas, no mesmo dia, tentou novo contato e esperou novos longos 40 minutos sem ter a informação devida. É muita falta de respeito com o cliente!

Pista Livre

JOSÉ ARCANGELOColunista

Auto Pista Recebi e agradeço a visita do jornalista Barreiro Crisan-to, diretor de Jornalismo da revista Olhar Amazônico, cujo superintendente é o amigo pessoal da família Lulu Costa Souza. –x-x-x-x- As carreatas são formas de mos-trar os produtos para uma variedade de público. Quem primeiro saiu com a moda no Meio do Mundo foi a Betral Veículos (FIAT), depois se estendendo a todas as concessionárias do Grupo Orion Empreendimentos, como a Ford Moselli, Renault Lagoa, Trilha Norte Nis-san e Honda Safira. E fez escola: a Automoto VW já imitou e a Bacaba Toyota repetiu a dose na última quar-ta-feira (11). –x-x-x-x- As Multimarcas Betral Seminovos Plus e Moselli Seminovos, juntas, sob coordenação do gerente Ney de Oliveira Pereira, estão desde a última quinta-feira (12), com mais um Mega Feirão com des-contos especiais, garantia de até uma ano e som MP3 grátis. Já com os novos, agora sob direção de Doralice Lima, o Mega Feirão da Betral Veículos oferece a pri-meira parcela para 90 dias e saldo em até 60 meses. As promoções encerram neste domingo(15), às 13 horas. –x-x-x-x- O jovem Rafael Diniz curtindo a vida pelo Meio do Mundo com um potente Fiat Bravo 1.8 .-x-x-x-x- Pastor da Assembléia de Deus Mário Falcão que também é consultor de vendas da Betral Plus, trocando de idade. Recebeu homenagens dos seus colegas de trabalhos e de seu seleto rebanho. Parabéns! –x-x-x-x- “Na vida não existem prêmios nem castigos, mas sim conseqüências”. (Robert Green Ingersoll). –x-x-x-x- Fre-ando... e torcendo para o banco VW respeitar mais seus clientes. –x-x-x-x- Mesmo assim: Bom Domingo!!

A Tucson é um carro de médio porte que tem sempre um ótimo desempenho tanto na cidade como nas estradas

Tucson: conforto de sobraO Tucson da Hyundai 2012 está chegando mais bonito do que nunca para os amantes brasileiros

Lançado no Salão de Chicago, nos Estados Unidos, em 2004, o

Tucson chegou ao Brasil no ano seguinte. Na épo-ca, era oferecido em duas versões: 2.0 Diesel manual ou automática e 2.7 V6 GLS automática (com dois pacotes de equipamen-tos).

VersãoHoje, já montado no

Brasil, em Anápolis (GO), o utilitário esportivo está à venda apenas em uma versão: GLS 2WD 2.0, com opções de câmbio manual ou automático. Com o motor 2.0, gasolina, qua-tro cilindros em linha, DOHC, 16V, o Tucson atin-ge 142 cv de potência a 6.000 rpm (modelo manu-al) e 143 cv a 6.000 rpm (automático de quatro ve-locidades).

DimensõesO Hyundai Tucson co-

mercializado no Brasil tem 4,32 m de comprimento, 1,83 m de largura, 1,73 m de altura e 2,63 m de dis-tância entre-eixos. O vão livre do solo é de 195 mm.

fOTOS DIVULGAÇÃO

Entre as principais mudanças está o peso que ganhou transporte no índice e no bolso dos consumidores

Carros, celulares e educação mudam a cara do indicador

O desejo de ter o veí-culo próprio movi-menta a indústria

automobilística nacional, com previsão que o setor tenha vendido 3,42 mi-lhões de carros no ano passado. Além de mais au-tomóveis circulando pelas cidades brasileiras, a cres-cente demanda por veícu-los alterou a composição dos gastos do brasileiro, como mostrou a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre 2008 e 2009.

A partir do resultado de janeiro, a medida oficial de inflação brasileira, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), terá sua estrutura de pon-deração atualizada de modo a refletir esse novo padrão de consumo das famílias. Entre as principais mudanças está o peso que ganhou transporte no ín-dice e no bolso dos consu-midores: entre dezembro e janeiro, o peso do item irá saltar de 18,69% para 20,54%, principalmente por causa da crescente im-portância do veículo pró-prio.

Despesas com a compra do automóvel novo ou usado, licenciamento e manutenção representam o segundo maior peso en-tre todos os que compõem o IPCA, com 10,32%, per-dendo apenas para ali-mentação dentro do do-

micílio, com 15,15%.Fátima Cavalcante, ven-

dedora de uma loja de cal-çados na zona sul de São Paulo, há dois anos deci-diu realizar o que era um sonho e comprou seu pri-meiro carro, um Celta mo-delo 2003. Para poder ar-car com as parcelas, financiadas ao longo de quatro anos, e com as des-pesas decorrentes, Fátima preferiu sacrificar gastos com lazer, como o chur-rasco que costumava dar em sua casa nos fins de semana e as idas a bares com amigos.

Leslie Tesóri, analista de desenvolvimento e ges-tão de pessoas, também

chamou de “sonho” a compra de um carro com cheiro de novo. Primeiro ela teve um veículo usa-do, comprado em 2007. Dois anos depois, “após muita pesquisa, adquiri meu primeiro carro zero quilômetro”.

Durante boa parte dos últimos dois anos, Leslie conseguiu equilibrar as parcelas do automóvel com o financiamento do seu apartamento. “Só pude conciliar, porque ainda moro com meus pais e, por enquanto, te-nho poucas despesas com habitação. Mas dei-xei de gastar com vestuá-rio e diminui considera-

velmente minhas despesas com lazer”, afir-mou. De fato, para aco-modar gastos maiores com habitação e trans-portes, a nova pondera-ção do IPCA mostrou que dispêndios com vestuário e despesas pessoais per-deram participação na composição do índice.

Com a necessidade de fazer um aporte maior para receber as chaves do imóvel, Leslie preferiu vender o automóvel. “Ter um carro novo era um so-nho, mas veículo não é investimento. Hoje estou comprometida em quitar e montar meu aparta-mento”, afirmou.

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- Transmissão automática de quatro velocidades- Espaço para cinco pessoas confortavelmente instaladas- A versão 2012 deve vir flex.- Rodas de liga leve- Tração dianteira- Amortecedores pressurizados a gás e com dupla ação- Faróis com lentes de policarbonato- Alarme antifurto- Rack no teto- Acesso ao porta malas também pelo escamoteamento do vigia traseiro.- Sairá na cor branca também

HYUNDAIDivulgaçãow

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D3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Em marcha lenta:

As alterações melhoram o campo de visão e atendem às novas normas brasileiras, o Gol G4, Novo Gol, Golf e Kombi ganharam novos espelhos retrovisores no final de dezembro.

A Audi acaba de revelar as imagens do novo A6 Allroad 2013, a versão aventureira, logo após a apresentação do A4 Allroad no início desta se-mana no Salão do Automóvel de Detroit.

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Depois de garantir a liderança de vendas entre os SUV́s e crossovers em novembro, apenas um mês após seu lançamento oficial no Brasil, o Re-nault Duster repetiu a dose e fechou dezembro com 3.558 unidades em-

placadas, quase 700 à frente do vice-líder Ecosport. ............................................................................

O ano de 2011 foi histórico para a Kia Motors. Pela 1ª vez desde sua fundação, em 1944, a marca sul-coreana chegou próxima de 2,5 mi-lhões de unidades comercializadas – 2.478.959 unidades, para ser

exato – em todo o mundo. ............................................................................

O presidente mundial da Mercedes-Benz, Dieter Zetsche, voltou a admitir a possibilidade de produzir carros no Brasil em matéria publicada pelo site Automotive Business.

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Depois de dois meses seguidos atrás do Focus na disputa entre os ha-tches médios o Hyundai i30 se recuperou em dezembro e fechou o ano na ponta, com 2.790 unidades emplacadas, contra 2.479 unidades do

modelo da Ford.

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Qual não deve ter sido a felicidade da Toyota ao ver a lista dos modelos mais vendidos em Taiwan em 2011 e ter percebido a presença de 6 de seus veículos na lista dos 10 mais?

Muitas das empresas correram para nacionalizar os veículos até a 1ª quinzena do mês passado e, com isso, formaram estoques que vão permitir não repassar integralmente - pelo menos no 1º trimestre - o aumento de 30 pontos percentuais do tributo

Importador se prepara para novo IPI

EcoSport 2013: protótipo anuncia grandes mudançasCom poucas informações sobre ele, só nos resta analisarmos o seu estilo

O ano de 2012 já co-meçou bem anima-do. Dia 4 de janeiro

último foi apresentado uma nova geração (ainda que em forma de protótipo) da-quele que já foi o “namora-dinho do Brasil”, o Ford EcoSport. E sua importância é tremenda. Se na América Latina ele é importante des-de seu lançamento, agora ele deve agradar ao resto do mundo.

China e Índia também

vão poder andar no “jipi-nho”, além de Europa e provavelmente EUA e Ca-nadá. Sua mãe, Ford, deve estar orgulhosa e ao mes-mo tempo apreensiva, já que as responsabilidades para ele aumentaram, mas pelo pouco que sabemos, ele pode sim se tornar um sucesso mundial e repetir o que a primeira geração fez em terras tupiniquins.

A apresentação do carro foi algo que não esperáva-

As importadoras de carros - que, impul-sionadas pela valori-

zação do real, apresenta-ram franco crescimento nos últimos cinco anos -, têm pela frente um cenário de dificuldades. Mas o se-tor se preparou para mini-mizar o impacto da majo-ração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos de bai-xo conteúdo regional.

Muitas das empresas cor-reram para nacionalizar os veículos até a primeira quinzena do mês passado e, com isso, formaram es-toques que vão permitir não repassar integralmente - pelo menos no primeiro trimestre - o aumento de 30 pontos percentuais do tributo, em vigor desde 16 de dezembro.

Paralelamente, para man-ter um padrão razoável de competitividade, algumas delas negociaram um aper-to de margens de rentabili-dade com as montadoras no exterior e as concessio-nárias no Brasil. Mesmo as-sim, o mercado fala em queda de 15% a 20% nas importações de carros que foram afetados pelo novo regime automotivo.

Os modelos de entrada asiáticos - os mais acessí-veis - devem sentir o maior abalo porque competem com similares no Brasil que

não tiveram aumento de imposto. A Fenabrave, enti-dade que abriga as conces-sionárias, prevê uma con-tração de 45% nas vendas desses produtos.

Por outro lado, analistas apontam que os carros de luxo e mais sofisticados - notadamente os modelos europeus, como as marcas Jaguar, BMW e Porsche - tendem a sentir menos porque, muitas vezes, não encontram competidores

no Brasil.Além desse fator, existe a

percepção de que os mo-delos de alto valor agrega-do mostram menor elasti-cidade da demanda em relação a variações de pre-ços. Ou seja, o consumo é menos influenciado pelas mudanças de preço, dizem os especialistas.

As projeções oficiais, as-sim como o resultado dos importadores independen-tes em 2011, só serão di-

vulgadas amanhã pela Abeiva, a entidade que re-presenta o setor. De janeiro a novembro, as vendas quase dobraram na com-paração com o mesmo pe-ríodo de 2010, chegando a 180,2 mil carros - quase 6% do mercado. A previsão da Abeiva para 2011, anuncia-da em novembro, aponta para 200 mil unidades no período. (Fonte: Valor Eco-nômico - Empresas & In-dústria)

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Para o Brasil crescer mais de 3%, só com austeridade

Para crescer mais que 3% neste ano, o Bra-sil terá de adotar

uma política fiscal mais austera, além de seguir com a trajetória de redu-ção da taxa básica de ju-ros (Selic), na opinião do diretor da Escola de Eco-nomia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP/FGV), Yoshiaki Nakano. Ele ministrou pa-lestra sobre a crise finan-ceira no evento Laporde (Latin America Advanced Programe on Rethinking Macro and Development Economics), realizado na

capital paulista. De acordo Nakano, com

estes ajustes e um câmbio menos apreciada, o País poderia até dobrar a taxa de crescimento e de in-vestimento. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a projetar um crescimento médio de 5% ao ano para a economia brasileira de 2012 a 2015. “Se o governo fizer ajus-tes, será possível sim”, dis-se o economista da FGV.

Nakano acredita que os preços das commodities permanecerão altos e os emergentes China e Índia

continuarão crescendo neste ano. “Nossa situa-ção é mais favorável hoje do que no passado. O Brasil tem a oportunidade de deslanchar novamente se fizer os ajustes neces-sários durante a crise in-ternacional”, disse.

Um dos avanços do País, na opinião dele, foi sair de um sistema rígido de me-tas de inflação, que só considerava o controle pelos juros, para um mais flexível e que considera outras variáveis, como o crescimento. “Não faz sentido apenas elevar a

taxa de juros porque o efeito não é imediato e não combate a inflação passada”, explicou o eco-nomista.

Nakano afirmou que o potencial de crescimento do Brasil também é justifi-cado pelo mercado de consumo doméstico dinâ-mico, uma nova classe média e o bônus demo-gráfico. “Há espaço para a produtividade. Mas ainda enfrentamos problemas por não criar e desenvol-ver tecnologias e burocra-cia, com muitos impos-tos”, disse.

mos. Com lançamento pre-visto mais para o fim do ano, o que vimos foi um EcoSport “conceito”. Mas não se deixe enganar, o de-senho é este. Devem mudar a composição interna dos faróis (mas não seu dese-nho) e talvez rodas meno-res, mas o carro é este mes-mo. E com poucas informações sobre ele, só nos resta analisarmos o seu estilo e vermos que o carro é novo, mas várias soluções já foram usadas em outros carros da marca e não se pode negar que ele é um Ford. E para nós, brasileiros, não podemos negar… Ele é

um EcoSport.Sua dianteira segue o es-

tilo Kinetic. Faróis estreitos, grade fina ligando-os e uma enorme abertura no para choque servindo para entrada de ar para o radia-dor. É inegável que sua ins-piração (ou seria uma cópia mesmo?) veio do SUV aus-traliano apresentado em fevereiro de 2011, o Ford Territory.

A parte inferior do carro mostrado tem um tom mais escuro, recurso que tem fi-nalidade de que o carro pa-reça mais alto em relação ao solo. O EcoSport nunca se valeu deste recurso na sua primeira geração, mas o Duster sim, na versão mais cara.

E se sua dianteira e algu-mas partes laterais ele é um novo Ford, é ainda na late-ral e principalmente na tra-seira que ele é um EcoS-port.

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D4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

O novo Ford Ranger 4x4 pode ser mudado de 4x2 a qualquer tempo por causa de sua caixa de transferência eletrônica que é acionada por um único botão no console

A transmissão automática está presente na Ranger 4X2 ou 4X4

A nova geração do Ford Ranger é um modelo totalmente

novo voltado para o mer-cado mundial. Sua nova plataforma, desenvolvida junto com a Mazda, vai substituir as duas utiliza-das hoje. O nova picape está com visual muito mais atrativo e possui muitos recursos tecnológicos. A nova frente segue o design global da marca já presen-te no novo Ford Edge e o novo Ford Fusion.

Três tipos de cabinesA Ranger será vendida

em mais de 180 países e vai ter três tipos de cabines. O modelo anterior estava dis-ponível no Brasil em cabine simples e cabine dupla. A terceira deve ser a cabine estendida, como é ofereci-da no modelo antigo nor-te-americano.

Serão cinco configura-ções de acabamento inter-no, feito de materiais resis-tentes para aguentar o contato com ferramentas sujas de trabalho pesado. São 20 porta objetos, inclu-sive um porta-luvas que cabe um laptop.

Três novos motoresA Ford Ranger 2012 dis-

põe de dois câmbios ma-nuais, um com cinco e ou-tra com seis velocidades e uma transmissão automá-tica com seis velocidades. Três novos motores fazem parte da linha: Duratorq TDCi I4 2.2 de 150 cv e o I5 3.2 de 200 cv, ambos a diesel e o Duratec I4 2.5 a gasolina de 166 cv que pode ser configurado para flexível para também ro-dar com GNV ou GLP.

Versão de estréia

A versão de estréia em Sydney é o Ford Ranger XLT cabine dupla na cor Aurora Blue que tem sob o capô o motor 2.2 litros Duratorq TDCi de 150 ca-valos. O modelo está sen-do testado em vários tipos de ambientes dos cinco continentes, para um maior impacto global.

Um off-road ainda melhor

A transmissão automá-tica está presente na Ran-ger 4X2 ou 4X4. A trans-missão manual de seis velocidades tem um câm-bio mais curto e pode equipar os modelos a die-sel. O modelo que roda com gasolina é equipado de série com o câmbio manual de cinco marchas.

O novo Ford Ranger 4x4 pode ser mudado de 4x2 a qualquer tempo por

causa de sua caixa de transferência eletrônica que é acionada por um único botão no console. Sua atuação fora de estra-da vai ficar ainda melhor com o novo chassi de es-trutura mais resistente e sua maior distância em re-lação ao solo, que agora é de 232 mm.

Nova suspensãoA distância entre-eixos

está maior, 1560 mm para o modelo 4X4 e 1590 para o modelo 4X2. Toda sus-pensão é nova, adaptada para os novos padrões da picape. Os componentes elétricos e entradas de ar foram colocadas estrate-gicamente no alto do compartimento do motor, para que essas peças não sejam afetadas em luga-res inundados. (Fonte: Ford)

A nova geração do modelo, totalmente modificado para o mercado mundial, terá cinco configurações de acabamento interno

Ford Ranger 2012 traz nova plataformaFOTOS DIVULGAÇÃO

E1JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012Economia&NegóciosEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Com economia em marcha-lenta, empresa deve rever planejamentoOs índices refletem

as previsões de d e s a c e l e r a ç ã o

econômica que a econo-mia brasileira deve regis-trar este ano. Diante deste cenário, é necessário que o empresário prepare o seu negócio para mo-mentos de baixas vendas e reveja o planejamento para manter a saúde fi-nanceira da empresa. Um passo importante é co-meçar o ano sem dívidas.

O primeiro passo, se-gundo o consultor do Se-brae-SP Luis Lobrigatti, é saber exatamente quanto e para quem se deve. “As dívidas dos empresários costumam estar relacio-nadas à falta de planeja-mento. Compram acima do necessário, vendem pouco, investem sem pensar nas consequências e administram mal os re-cursos. Tudo isso com-promete o caixa da em-presa”, alerta o consultor.

Antes de tudo, é neces-sário detalhar os contro-les financeiros da empre-sa, identificando exatamente quanto entra e quanto sai do caixa da empresa, diariamente. Com este registro, fica fá-cil calcular quanto a em-presa movimentou, quan-to pagou – em despesas fixas e variáveis – e quan-to precisa gerar para se manter.

Nessas contas, é impor-tante lembrar de incluir reservas para pagamento de 13º salários, férias, eventuais multas de resci-são de contrato e manu-tenção de equipamentos.

Uma dica importante é sempre analisar se os cus-tos da empresa podem ser reduzidos. “Se for pos-sível, e somente se não prejudicar os processos

internos da empresa, ven-da bens, como máquinas ociosas, queime o esto-que, elimine desperdí-cios”, aconselha Lobrigat-ti. A partir dos levantamentos mencio-nados, é só observar quanto a empresa gera de lucro, que é o resulta-do dessas contas. Com essa quantia, já é possível planejar o planejamento do pagamento das dívi-das. De acordo com o consultor, até 80% do lu-cro da empresa pode ser destinado ao pagamento de dívidas. Os 20% res-tantes devem ser guarda-dos para situações de emergência.

NegocieOutra dica do consultor

do Sebrae-SP é usar, a todo tempo, a habilidade de negociação. Lembre-se que jamais as dívidas de sua empresa podem comprometer o anda-mento das operações. Dí-vidas com fornecedores, por exemplo, podem ser o primeiro passo rumo à falência. “Antes de atrasar o pagamento de seus for-necedores, procure-os e renegocie os prazos. Mos-tre sua intenção de quitar os débitos e manter um bom relacionamento”, aconselha Lobrigatti.

Em relação às despesas fixas, a regra deve ser ain-da mais firme: mantenha sempre em dia aluguel, pagamento de funcioná-rios e de impostos. Lem-bre-se que sua empresa

deve possuir estrutura para funcionar e que, se ela estiver prejudicada, o descontentamento pode chegar ao seu cliente.

Por fim, sempre que possível, antecipe o paga-mento de parcelas de suas dívidas. Assim, você conseguirá eliminá-la mais cedo. Se possível, negocie descontos nessas antecipações. Pense tam-bém na possibilidade de trocar de credores.

“Se os juros que você paga mensalmente são altos, faça as contas para ver se não é mais viável conseguir um novo em-préstimo, com juros me-nores, e quitar essa dívi-da”, recomenda o consultor do Sebrae-SP. (Canal Executivo)

Uma das alternativas do mercado para quem pretende vi-

rar patrão são as franquias. As marcas famosas estão se propagando muito e esse é um fator que agra-da e atrai muita gente com perfil empreendedor. Se você pensa em abrir uma franquia, leia abaixo os prós e os contras que a Associação Comercial Em-presarial do Brasil (ACEB) preparou para você e de-cida o caminho que irá se-guir:

- “A franquia já é um ne-gócio formatado, pronti-nho para começar. Então, você não precisa começar do 0, tentar um novo mer-cado para saber se dará certo.

- Escolha um negócio que cabe no seu bolso, faça as coisas com cautela, para que você não tenha surpresas no futuro. Opte por aquilo que está de acordo com as suas pos-ses.

- Há a variedade de mar-cas para franquias e po-dem ser escolhidas a dedo, conforme o segmento que você mais se identifica.

- Cuidado para não en-trar num negócio que você não consiga administrar. É muito importante que o ramo escolhido se enqua-dre no seu perfil. Assim, a administração do negócio será mais fácil e você leva-rá com satisfação.

- O mercado de fran-quias vem crescendo cada vez mais, nos últimos três anos, cresceu mais de 50% e continua crescendo, o

Se você pensa em abrir uma franquia, leia abaixo os prós e os contras que a Associação Comercial Empresarial do Brasil (ACEB) preparou para você

Você quer abrir uma franquia? Confira dicas para não tropeçar

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que é uma expectativa muito boa para os empre-endedores que pretendem atuar na área.

- Analise outros concei-tos além dos números. Se você conseguir analisar todos os pontos, será me-lhor para a sua vida profis-sional.

- Procure um profissio-nal em finanças que possa lhe ajudar, anote as dicas e aproveite o momento para tirar todas as suas dúvidas. Essa postura aju-da você a não se enrolar logo no começo de sua nova fase.

- Dedique-se ao seu ne-

gócio, afinal ele envolve riscos e por isso requer tanta dedicação. Dê o me-lhor de si e você verá que os objetivos serão alcan-çados aos poucos. Procure se informar sobre tudo acerca do assunto, escolha com consciência e mãos à obra.” (Canal Executivo)

Ligar plano de carreira a empresas é suicídio

Os executivos que fazem de sua car-reira em uma de-

terminada empresa o “plano A” de sua vida profissional correm o ris-co de se decepcionarem ao se verem sem empre-go - e sem opções - jus-tamente em um momen-to complicado da vida. O alerta é da psicóloga Ma-riá Giuliese, diretora exe-cutiva da Lens & Mina-relli, empresa do segmento de Outplace-ment, autora do livro Será mesmo que você nasceu para ser empre-gado?, lançado pela Edi-tora Gente.

“Recebo muitos execu-tivos em transição de carreira, que dedicaram duas ou três décadas a uma empresa e não con-seguem enxergar outras oportunidades porque fizeram do trabalho na-quela empresa seu único plano de vida”, assinala Mariá.

Para a psicóloga, que desenvolveu o estudo em uma dissertação de mestrado, a maioria dos profissionais ainda não se deu conta de que as empresas, de modo ge-ral, renovam sistematica-mente seus quadros de pessoal, demitindo gente com mais tempo de casa e colocando em seu lu-gar profissionais mais jo-vens. Essa renovação tem a ver com vários fatores, inclusive os relacionados à remuneração, pois os mais novos têm salários menores.

“Para aqueles que fo-ram demitidos depois de 20 ou 30 anos de carreira corporativa, conseguir outro trabalho se torna algo complexo, pois es-sas pessoas têm determi-nados padrões de vida que as impossibilitam de aceitar remuneração me-nor. Outro problema é que as empresas, de modo geral, relutam em pagar menos para quem ganhava muito mais, pois temem que esse profis-sional estará pouco mo-tivado e permanente-mente procurando novas oportunidades”, explica.

Para ela, que se dedica a atender executivos em transição de carreira, os profissionais que atuam em empresas precisam ter um plano próprio de vida e carreira, alinhado com seus desejos, so-nhos e vocações. Mariá

assinala que muitos exe-cutivos têm dificuldades de enxergar para além do mundo corporativo.

“Muitos chegam até a mim dizendo que nasce-ram para ser emprega-dos e que, por isso, que-rem um emprego igual àquele que tinham quan-do foram dispensados. Digo a eles que essa ma-neira de ver as coisas lembra a criança que re-luta a se afastar da mãe que o alimentava e o protegia. Chega um mo-mento na vida de todos nós em que precisamos nos tornar independen-tes”, diz.

De acordo com Mariá, as pessoas deveriam en-carar as empresas em que trabalham como uma etapa da sua vida profissional, e não como o lugar onde vão se apo-sentar. “Assim como va-mos à escola para apren-der a estudar, deveríamos ir à empresa para apren-der a trabalhar. Uma vez adquirida certa experiên-cia, deveríamos buscar a independência, pois é fato que as empresas de-mitem os mais velhos para trazer gente mais nova, com menores salá-rios. Sonhar em se apo-sentar em uma empresa seria algo como pensar em ficar para sempre no útero materno. Isso nos impede de crescer, pois estamos sempre limita-dos às condições e ne-cessidades das empresas onde atuamos”, observa.

Ainda conforme a espe-cialista, é preciso repen-sar a forma como as pes-soas se relacionam com seu trabalho, criando uma nova proposta de interação entre a ativida-de profissional e as em-presas.

“O trabalho deveria ser fonte de realização e pra-zer. No entanto, nos últi-mos anos, muitas pesso-as sentem-se frustradas com o trabalho que reali-zam nas empresas. Por que será? Será que o so-frimento está associado apenas a fatores internos de cada ser humano? Ou será que o mundo cor-porativo está doente? Qual a importância e o espaço que o trabalho vem ocupando em nos-sas vidas?”, diz ela, insti-gando os profissionais a encontrarem suas pró-prias respostas. (Canal Executivo)

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As marcas famosas estão se propagando muito e esse é um fator que agrada e atrai muita gente com perfil empreendedor

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E2JDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012Economia&Negócios

Agora, o patrão quer que o pessoal durma no ponto

Contabilistas recém formados devem agora passar por exame haverá uma avaliação específica para os bacharéis em Ciências Contábeis e outra para os técnicos em Contabilidade

O CFC (Conselho Fe-deral de Contabili-dade) estabeleceu

normas para a realização da primeira edição do Exa-

me de Suficiência para os Contabilistas, que ocorrerá no dia 27 de março 2011, das 8h30 às 12h30. Em sua primeira edição, haverá

uma avaliação específica para os bacharéis em Ciên-cias Contábeis e outra para os técnicos em Contabili-dade. As provas serão apli-

cadas nas mesmas datas e hora em todo o território nacional. De acordo com o presidente do CRC SP (Conselho Regional de

Até bem pouco tempo, as empresas estipula-vam a escala de traba-

lho e o funcionário a cumpria, sem ao menos questionar ou sugerir uma alternativa para adequar suas necessi-dades físicas e psicológicas às empresariais. Aos poucos isso está mudando. Cresce o número empresas que pre-ferem adequar-se às necessi-dades fisiológicas do funcio-nário, como uma forma de colher melhores resultados profissionais, inclusive com reflexos nos lucros.

“É importante que os em-presários entendam que há pessoas matutinas, ou seja, que podem entrar mais cedo no trabalho, pois não terão problemas para acordar. No entanto, outra parcela, é ves-pertina, e terá melhor ren-dimento a partir do final da manhã para a tarde e à noite. O que não significa que os vespertinos são preguiçosos ou os matutinos, trabalhado-res, é apenas uma questão orgânica”, explica o prof. dr. Luis Vicente Franco Oliveira, Coordenador do Laborató-rio do Sono da Universidade Nove de Julho – Uninove, em São Paulo.

Segundo ele, trabalhar à noite, para uma pessoa que não se adapta ao turno, ou vice-versa, pode ser um grande risco, pois, a sonolên-cia faz com que o profissional tenha uma redução dos refle-xos, diminua a capacidade de concentração e criatividade, aumente a fadiga, e o nível de estresse. “Consequente-mente, os riscos de acidentes no ambiente de trabalho e no trânsito são maiores”, diz.

Algumas empresas já de-tectaram as vantagens des-sa tendência e oferecem um espaço aos funcionários que querem usufruir de um pe-ríodo de descanso no meio do expediente. E não precisa ser muito tempo, não, diz o médico. “Meia hora por dia pode ser o suficiente para a recomposição física e psico-lógica”, diz. “Além de ter um

ganho no rendimento do profissional, a empresa pode deixar de perder moneta-riamente, afinal, funcionário afastado ou acidentado, gera alto custo”.

A força da sonecaA opinião do médico em

defesa da soneca já foi com-provada em pesquisas. Uma delas foi na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP com profissionais de enfer-magem, divulgada em 2007. A conclusão não deixa dúvi-das: dormir durante curtos períodos em jornadas de tra-balho noturno é uma prática eficiente para manter o nível de alerta do trabalhador. O estudo, realizado pelo biólo-go Flávio Notarnicola da Sil-va Borges, verificou o índice de capacidade de trabalho, os ciclos de vigília e sono e os ritmos biológicos dos en-fermeiros.

Na primeira etapa da pes-quisa, foram aplicados ques-tionários em 696 enfermeiros de um hospital da cidade de

São Paulo. “As questões ser-viram para apontar as variá-veis sócio-demográficas, de saúde e ligadas ao ambiente de trabalho que comprome-tiam a capacidade para o trabalho”, afirma Borges. “Na parte sócio-demográfica, ter mais de um emprego, filhos e ser o único responsável pela renda familiar geravam perda de capacidade”.

Segundo o pesquisador, a idade também influenciou a capacidade de trabalho. “En-fermeiros que passaram dos 40 anos e continuam a tra-balhar em turnos possuem melhor tolerância, enquanto profissionais que apresen-tavam perda de capacidade antes dessa faixa etária não fazem mais parte do corpo de trabalhadores”. O estudo aponta que, dentro do am-biente de trabalho, o confor-to térmico e o abuso verbal também influenciam na ap-tidão dos enfermeiros. “O abuso é mais sentido quan-do o profissional foi maltra-tado verbalmente mais de

duas vezes no último ano”, conta Borges.

Na segunda etapa do es-tudo, foram avaliados os rit-mos biológicos de dois hor-mônios, a melatonina (ligada ao sono) e o cortisol (relacio-nado a resposta ao estresse), por meio de suas concentra-ções na urina, e também o ci-clo vigília-sono, assim como os níveis de alerta de 20 vo-luntários. “Para o ciclo de vi-gília-sono, foi um usado um actímetro, aparelho usado para medir os níveis de ati-vidade, combinado a escalas onde os trabalhadores ava-liavam a qualidade do sono e os períodos de alerta”, diz o pesquisador.

Borges relata que os traba-lhadores noturnos que po-diam dormir durante a jorna-da, apesar de terem um sono mais curto e de menor quali-dade, mantinham o nível de alerta no trabalho até o final da madrugada, apresentan-do menor sonolência do que aqueles que não dormiram. “A produção de melatonina é menor do que os trabalha-dores diurnos, o que pode acontecer devido a maior exposição noturna à luz”, diz. “Ao mesmo tempo, o menor nível de cortisol pode ser um indício de fadiga”.

Segundo a pesquisa, a qua-lidade do sono também va-ria conforme a tolerância ao trabalho em turnos. “Os pro-fissionais que toleram mais o trabalho noturno tem um sono com melhor qualidade referida, e não apresentam diferenças na produção de melatonina nos períodos de trabalho e de folga”, afirma o biólogo. “Os que suportam menos os turnos eram signi-ficativamente mais sonolen-tos”. Borges ressalta que a prática de pequenos perío-dos de sono durante o traba-lho noturno é pouco adotada no Brasil, e quase sempre é feita de modo informal. “Não se deve generalizar as neces-sidades de repouso, pois há grande variabilidade indivi-dual”, alerta. “Deve-se levar em conta também a vida fora do trabalho e a palavra do próprio trabalhador”.

Pesadelo

Com poucas horas de sono, os profissionais erram mais e ainda correm o risco de con-trair doenças, como diabetes e pressão alta

A Philips Electronics divul-gou um estudo com 2.500 profissionais, de cinco paí-ses, que apontou que quase três quartos deles não esta-vam dormindo o suficiente. O estudo foi realizado com homens e mulheres, donos e fundadores de empresas, só-cios, diretores de conselho, além de gerentes nos níveis sênior, médio e júnior. A pes-quisa mostrou que 40% dos questionados apontam as preocupações referentes a assuntos de trabalho como a principal razão para a falta de sono. A vasta maioria (61%) afirma que sofreu impacto negativo em seu trabalho devido à falta de sono. Em média, cerca de 6,2 dias por ano foram afetados por sono inadequado – gerando pos-síveis danos à saude e custo de milhões às companhias ao redor do mundo.

De acordo com a pesquisa: · Os americanos têm mais

tendência que outras nacio-nalidades de perder o sono por causa do estresse no tra-balho; 30% citam essa como a razão pela qual acordam durante a noite.

· A quantidade padrão de tempo que os americanos le-vam para pegar no sono – 26 minutos – é mais alta que em qualquer outro país pesqui-sado – e os homens america-nos são os que mais roncam

Contabilidade do Estado de São Paulo), Domingos Orestes Chiomento, até o dia 25 de fevereiro de 2011 todos os candidatos inscri-tos poderão obter infor-mações sobre a cidade e o local onde será realizado o Exame. Ele explica que os Contabilistas do Estado de São Paulo deverão fazer suas inscrições entre os dias 10 de janeiro e 11 de fevereiro de 2011, no por-tal do CRC SP (www.crcsp.org.br).

“É importante ressaltar que só poderão se inscre-ver no Exame os candida-tos que tenham efetiva-mente concluído a graduação em Ciências Contábeis ou técnico em Contabilidade”, afirma.

A taxa de inscrição será de R$ 100,00 e o candidato portador de necessidades especiais deverá, no ato da inscrição, indicar, no for-mulário, as providências necessárias que lhe possi-bilitam participar do pro-cesso de Exame, sem qual-quer restrição.

Com a aprovação da Lei nº 12.249/2010, que alte-rou os artigos 76 e 77 do Decreto-Lei nº 9.295/46, conhecido como a Lei de Regência da Contabilidade nacional, no dia 11 de ju-nho deste ano, ficou esta-belecido que profissionais da área contábil somente poderão exercer a profis-são após a regular conclu-são do curso de graduação

em Ciências Contábeis ou técnico em Contabilidade, em estabelecimentos devi-damente reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação), e após aprova-ção em Exame de Suficiên-cia, aplicados pelos Conse-lhos Regionais de Contabilidade em todo o País, a que estiverem sujei-tos. O Exame de Suficiên-cia é uma prova de qualifi-cação destinada a avaliar os conhecimentos técnicos dos Contabilistas que pre-tendam exercer a profis-são, visto que se constitui em um requisito obrigató-rio para a obtenção ou res-tabelecimento de registro profissional em CRC. O Exame será aplicado duas vezes ao ano, em todo o território nacional, sendo uma edição a cada semes-tre, em hora e data a serem fixadas em edital.

“Essa nova regulamenta-ção traz inúmeros benefí-cios para a profissão, inclu-sive atualizações e qualidade nos serviços do Contador para as empre-sas e a sociedade que a antiga Lei nº 9.295, de 1946, já não contemplava. O Exame é fundamental para os profissionais da Contabilidade, principal-mente neste momento em que estamos em busca da harmonização dos padrões contábeis às Normas Inter-nacionais”, ressalta o presi-dente do CRC SP. (Agência Brasil)

no mundo: 29% roncam to-das as noites.

· 70 % afirmam que o seu trabalho foi afetado por cau-sa da falta de sono.

· O sintoma apontado como número 1 da falta de sono foi diminuição da pa-ciência/tolerância, seguido por menos entusiasmo e concentração.

“O sono não é opcional – é absolutamente crucial para a saúde das pessoas”, diz David White, chefe da área de soluções para Home He-althcare da Philips. “As pes-soas simplesmente precisam levar o sono muito mais a sério, pois as conseqüências de não se dormir suficiente-mente são sérias: ganho de peso, tendência a ter diabe-tes, alta pressão sanguínea e até ataques cardíacos.”

Aproximadamente dois terços dos respondentes da pesquisa afirmaram que a falta de sono afetava seu trabalho porque eles se sen-tiam menos capazes de se concentrar, tinham menos paciência e entusiasmo. E um quarto dos respondentes chegou a culpar o sono por decisões erradas. Além das descobertas acerca da falta de sono, a pesquisa também descobriu que, enquanto 96% dos ouvidos reconhe-cem que o sono inadequa-do pode afetar seriamente a saúde de uma pessoa, apenas 29% discutem seu padrão de sono problemáti-co. Dos que o fazem, apenas 27% buscam ajuda médi-ca profissional, enquanto a maioria apenas conversa so-bre os seus problemas com a família e os amigos.

Dados pesquisa, realizada pela TNS:

· 2.513 pessoas foram en-trevistadas, das quais 59% (1.483) eram homens e 41% (1.030), mulheres.

· A divisão em grupos de idades foi a seguinte: abai-xo de 25 anos – 7%; 26 a 35 anos – 20%; 36 a 45 anos – 25%; 46 a 55 anos – 26%; 56 a 65 anos – 18%; acima de 65 anos – 4%.

· A pesquisa foi conduzida nos EUA (502), Reino Unido (501), Holanda (501), Alema-nha (500) e Japão (509)

E3JDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012Economia&Negócios

Receber a notícia de que foi demitido faz parte da vida profissional de

qualquer funcionário, afinal, não é muito comum iniciar e encerrar a carreira na mesma empresa. Entretanto, poucas pessoas encaram o desliga-mento como uma nova oportunidade para projetos futuros. A maioria se apega ao lado negativo da notícia.

Para a coach executiva Da-niela do Lago, após ser de-mitido o profissional precisa decidir se prefere analisar o ocorrido como fracasso ou como uma nova oportunida-de de sucesso.

“A demissão faz parte do jogo da vida profissional. Se você foi demitido, encare o fato - sua demissão já está consumada. Assim é a lei do mercado de trabalho”, diz.

“A questão agora passa a ser como se recuperar, atuar para que este momento seja o menos traumático possível e retornar ao mercado de trabalho”.

Além disso, a consultora aponta que é importante que o profissional jamais du-vide de sua capacidade de ser útil em uma organização.

“Se na última empresa as características positivas não foram reconhecidas e utiliza-das, certamente outra insti-tuição reconhecerá e valori-zará todas as competências”, reforça.

De um modo geral, a pes-soa deve encarar a demissão com naturalidade, mesmo porque o assunto ainda pode ser pauta em futuras entre-vistas de emprego.

Se isso acontecer, alerta a especialista, a melhor opção é encarar a situação com se-riedade e profissionalismo e falar somente a verdade, res-saltando os fatos que o leva-ram a ser demitido e não os fatores emocionais.

Também é importante des-tacar que este não é o mo-mento adequado para falar mal da empresa anterior. (Canal Executivo)

Para a coach executiva Daniela do Lago, após ser demitido o profissional precisa decidir se prefere analisar o ocorrido como fracasso ou como uma nova oportunidade de sucesso

Perder o emprego pesa, mas deve ser visto como uma oportunidade

Nova lei sobre e-mail não deve elevar hora extra, dizem empresas

Regra da hora extra ignora jornada de trabalho flexível Fica difícil estabelecer o

que é hora extra quan-do se oferece jornada

de trabalho flexível, dizem empresas que têm essa po-lítica.

Como as companhias per-mitem que seus funcioná-rios adaptem sua rotina de trabalho às necessidades do dia, é complicado delimitar o que foi o expediente re-gular e qual foi a jornada

extra. Na Accenture e na HP, é

comum equipes brasileiras ajustarem seus horários para conversar com clientes ou colegas em países da Eu-ropa ou da Ásia, com gran-des diferenças de fuso ho-rário, de acordo com os gestores.

Para Luis Mario Luchetta, presidente da Assespro (as-sociação das empresas bra-

sileiras de tecnologia), a “in-terpretação radical” do que é horário de trabalho pode provocar aumento das ações trabalhistas infunda-das.

Já na avaliação de Lilian Graziano, professora da Tre-visan Escola de Negócios, a inclusão do uso das tecno-logias na legislação é ne-cessária para conter abusos do horário dos funcionários,

mas não deverá resolver a questão de eventuais exces-sos na jornada de trabalho.

Barreira adicional O advogado Otavio Pinto

e Silva, do escritório Siquei-ra Castro, diz que a mudan-ça na CLT pode até criar di-ficuldade ao funcionário que pretende comprovar que fez horas extras e não foi pago.

“O juiz pode entender que

sejam necessárias mais pro-vas, como e-mails e regis-tros de chamadas no celu-lar, além de testemunhos”, afirma.

Por outro lado, compa-nhias que mantêm hoje uma relação trabalhista pre-cária com seus empregados sem contrato, por exemplo poderão se sentir compeli-das a melhorar e profissio-nalizar isso.

Empresas que adotam trabalho remoto no Brasil acreditam que a

alteração da CLT (Consoli-dação das Leis do Traba-lho) em relação ao uso de e-mail e celular fora do es-critório terá pouco efeito no pagamento de horas extras. Uma lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff acrescenta à CLT que “meios telemáticos e informatizados” como in-ternet e celular equipa-ram-se aos meios pessoais e diretos de comando e supervisão do trabalho.

Em muitas das compa-nhias com políticas de tra-balho à distância, são os próprios funcionários que declaram a carga horária cumprida e se existiu a jor-nada extra paga pelas em-presas.

A prática é comum nas corporações de tecnolo-gia, setor em que o traba-lho à distância é mais di-fundido no país.

A HP tem 10.000 funcio-nários no Brasil, sendo cer-ca de 7.000 com possibili-dade de trabalhar fora do escritório.

Para Antônio Salvador, vice-presidente de recur-sos humanos da empresa, a lei não deve ter efeito di-reto sobre a remuneração

justamente porque são os funcionários que informam a carga horária. Mas o exe-cutivo se preocupa com a indefinição sobre aspectos como o sobreaviso.

“Uma coisa é o emprega-do ficar à disposição espe-rando uma ligação ou atendendo um cliente, mas se todos os que têm celu-lar corporativo forem con-siderados de sobreaviso, haverá problemas.”

Guilherme Portugal, ge-rente da área de talentos da Accenture que possui 9.000 funcionários no Bra-sil, sendo 50% com possi-bilidade de trabalhar à dis-tância destaca que há tecnologias que permitem programar e-mails para horários variados.

“Precisamos ver como será a interpretação da lei sobre isso, que não é pro-priamente hora extra.”

Caso a caso O advogado Otavio Pinto

e Silva, responsável pelo setor trabalhista do escri-tório Siqueira Castro e co-ordenador da pós-gradua-ção em direito trabalhista da USP, diz que as discus-sões judiciais de horas ex-tras, mesmo relativas a tra-balho por e-mail ou celular, vão continuar sendo ava-

liadas “caso a caso”. “A nova lei alterou o arti-

go 6º da CLT quanto à re-lação de subordinação do empregado ao patrão, equiparando os meios tec-nológicos de controle aos demais”, afirma.

“Mas não há nada que diga que um e-mail ou te-lefonema trocado entre funcionário e empregador fora do ambiente de tra-balho seja necessariamen-te hora extra.”

Assim, em caso de pro-cesso judicial, o funcioná-rio vai continuar precisan-do como já acontece hoje comprovar que trabalhou todas as horas regulares e as extras, com a ajuda de prova testemunhal.

O advogado diz ainda que a mudança procurou atualizar a CLT, de 1943, em função dos novos meios de comunicação utilizadas no trabalho. Mas ressalta que há aspectos “muito mais relevantes” a serem modernizados.

“Seria preciso, por exem-plo, discutir a reforma sin-dical. Hoje, a lei prevê a organização de sindicato único por categoria, o que inviabiliza a premissa de liberdade sindical da OIT (Organização Internacional do Trabalho).

DIVULGAÇÃO

E, para as que oferecem contrato formal, diz Silva, já existe o risco de serem acionadas judicialmente a pagar hora extra por re-quisitar o funcionário por e-mail ou telefone. “Não deve aumentar com a lei.”

Emprego na indústria recua pelo terceiro mês, aponta IBGE

O número de vagas criadas na indústria caiu 0,1% em no-

vembro, ante recuo de 0,4% em outubro. Os da-dos são da Pimes (Pesqui-sa Industrial Mensal de Emprego e Salário), divul-gada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Está é a tercei-ra queda consecutiva.

Na comparação com no-vembro de 2010, o empre-go industrial caiu 0,5%, se-gunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a queda mais intensa desde janeiro de 2010 (-0,9%).

Na média móvel trimes-tral foi apurada variação negativa de 0,3% em no-vembro frente ao patamar do trimestre encerrado em outubro, após ficar prati-camente estável desde o final de 2010.

O índice acumulado nos 11 meses de 2011 avançou 1,1%, mas com ritmo abai-xo do verificado nos meses anteriores. A taxa anuali-zada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao apontar expansão de 1,3% em novembro de 2011, prosseguiu com a redução na intensidade do cresci-mento iniciada em novem-bro último (3,9%).

Remuneração O valor da folha de paga-

mento real (descontada a inflação) dos trabalhadores em novembro cresceu 0,3% ante recuo de 2,2% em ou-tubro. Na comparação com o mesmo período de 2010, o valor da folha de pagamento real cresceu 2,1% em novembro de 2011 e 4,3% no acumulado dos 11 meses do ano. A taxa anualizada, índice acu-mulado nos últimos 12 me-ses, ao passar de 5% em outubro para 4,5% em no-vembro, manteve a trajetó-ria descendente iniciada em fevereiro de 2011 (7,6%). Setorialmente, o valor da folha de pagamen-to real avançou em 12 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimen-tos e bebidas (6,7%), má-quinas e equipamentos (4,1%), meios de transporte (2,8%), máquinas e apare-lhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,2%), in-dústrias extrativas (4,3%), metalurgia básica (3,7%) e minerais não metálicos (4,4%). Em sentido oposto, os maiores impactos nega-tivos no total nacional fo-ram assinalados por calça-dos e couro (-7,6%), produtos de metal (-2,6%),

madeira (-10,0%) e papel e gráfica (-2,1%).

Horas Em novembro, o número

de horas pagas aos traba-lhadores da indústria re-cuou 0,2%, já descontadas as influências sazonais, e registrou a terceira baixa consecutiva, acumulando perda de 2% no período.

Com esses resultados, o índice de média móvel tri-mestral intensificou o ritmo de queda, ao recuar 0,7% na passagem dos trimes-tres encerrados em outu-bro e novembro, e perma-neceu com a trajetória descendente iniciada em abril último.

Na comparação com no-vembro de 2010, houve re-cuo de 1,6% no número de horas pagas, terceira taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação e a queda mais intensa desde novembro de 2009 (-3,1%). O índice acumulado nos 11 meses de 2011 cresceu 0,6% frente a igual período do ano anterior e manteve a desaceleração no ritmo de crescimento frente aos resultados dos meses ante-riores. No acumulado dos últimos 12 meses, houve acréscimo de 0,9% em no-vembro de 2011.

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Instituto abre 150 vagas para jovens consultores com salário de R$ 3.108

Estão abertas até do-mingo (dia 15) as ins-crições para o Pro-

grama Jovens Consultores do INDG (Instituto de De-senvolvimento Gerencial).

Há 150 vagas destinadas a profissionais das áreas de administração, ciências da computação, ciências econômicas, engenharias e estatística com forma-ção entre 2009 e 2011. Os candidatos também de-vem ter ingês ou espanhol avançado e conhecimen-tos em informática.

Os jovens selecionados terão salário inicial de R$ 3.108, vales refeição e transporte, celular corpo-rativo, notebook, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), planos de saúde e odontológico e previdência privada.

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E4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 15 e 16 de janeiro de 2012Economia&NegóciosEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Estudo confirma que remédio para diabetes leva à perda de peso

Um leitor comum lê, em média, 150 palavras por minuto e compreende 60%. O lei-tor dinâmico consegue ler, 800 palavras por minuto, assimilando 90% do texto

Neurologistas explicam prós e contras da leitura dinâmica

“Fiz curso de leitura di-nâmica e li ‘Guerra e Paz’ em 20 minutos. É

sobre a Rússia.” Descon-tando certo exagero da fra-se acima, atribuída ao cine-asta Woody Allen, os professores de leitura dinâ-mica afirmam que, com treinamento, é possível ler de cinco a oito vezes mais rápido, sem prejuízo à com-preensão e até com melhor assimilação do conteúdo.

Um leitor comum lê, em média, 150 palavras por minuto e compreende 60%. O leitor dinâmico de nível avançado consegue ler, em média, 800 palavras por minuto, assimilando 90% do texto, afirmam os adep-tos da técnica.

O webdesigner Janilson Mendes, 26, procurou um curso há quatro anos para melhorar o rendimento na faculdade de engenharia elétrica. Hoje, com a veloci-dade de 800 a 900 palavras por minuto, Janilson tomou gosto pela coisa: costuma ler uma obra diferente por semana. Antes, demorava quase um mês para termi-

nar um livro.O bacharel em filosofia

Alcides Schotten, professor de leitura dinâmica há 26 anos, diz que o aumento da velocidade é consequência de uma mudança na forma de ler.Na escola, aprende-mos a ler pronunciando as palavras mentalmente, síla-ba por sílaba. Mas a mente consegue captar o signifi-cado de uma palavra muito mais rápido do que o tem-po necessário para pronun-ciá-la.A principal técnica de leitura dinâmica ensina o leitor a parar de pronunciar enquanto lê. Assim, a pala-vra passa a ser reconhecida por sua forma, como se fosse um desenho, e seu conteúdo é assimilado di-retamente. “A mudança da leitura silábica para a dinâ-mica é não prestar atenção nas sílabas nem nas pala-vras isoladamente, mas en-xergar as palavras na frase”, diz Schotten.

Outra técnica é o aumen-to do foco do campo visual: enxergar mais de uma pa-lavra ao mesmo tempo, para assimilar o conteúdo

de blocos de palavras.Uma terceira técnica é re-

duzir a quantidade de pon-tos de fixação, ou paradas, em cada linha de texto. Du-rante a leitura, os olhos fa-zem várias paradas, tão rá-pidas que é quase impossível perceber. Quan-to mais elas ocorrem, mais tempo se leva para termi-nar o texto.

Acima da médiaSchotten diz que a veloci-

dade varia conforme o grau de afinidade do leitor com o tema, mas sempre será muito acima da média de 150 palavras por minuto. E a compreensão, como pode aumentar com uma leitura mais rápida?

“Quando se lê devagar, como a mente é muito ágil, ela se dispersa. Quando se começa a ler dinamicamen-te, o leitor recebe muito mais informações em um espaço menor de tempo, a mente está ocupada, tem menos tempo para se dis-trair”, diz Schotten.

Até certo ponto

Neurocientistas concor-dam que é possível ler mais rápido e compreender, até certo ponto, o conteúdo do texto, mas discordam sobre o aumento da capacidade de compreensão.

A neurologista do Hospi-tal das Clínicas de São Pau-lo Valéria Santoro Bahia diz que o método pode ser útil em alguns casos, mas aler-ta para o fato de que o lei-tor tem apenas uma visão geral do assunto e prova-velmente não vai conseguir memorizar tão bem. Para ela, aplicar a técnica como método de estudo é um erro. “O conhecimento fica falho. Para quem está estu-dando ou aprimorando a profissão, é um método que não deveria ser usado.” Para a neurocientista Anie-la França, da UFRJ (Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro), a vocalização mental que a técnica tenta eliminar é o que ajuda a aumentar a concentração e a entender melhor o conte-údo. “A voz mental é usada até para organizar as ideias no pensamento.”

Site que vende consulta médica com desconto é irregular

Um site chamado Di-rectSaúde, lançado há três meses, oferece um

serviço que parece tentador: consultas em todas as regi-ões do país por R$ 54. No atendimento particular com os mesmos médicos, o aten-dimento poderia chegar a R$ 300.

O paciente se cadastra de graça e não paga mensalida-des. Quando quiser marcar uma consulta, escolhe um dos médicos cadastrados, agenda o atendimento e compra o cupom, que deve ser apresentado no consul-tório. Mas, segundo Renato Azevedo, presidente do Cre-mesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), os médicos cadastrados no site cometem uma infração ética.

“Vender um cupom de con-sulta com desconto é prati-car a medicina como comér-cio. Está explícito no código de ética que o médico não pode participar desse tipo de coisa”, afirma Azevedo.

Ele diz que o serviço infrin-ge o artigo 72 do Código de Ética do CFM (Conselho Fe-deral de Medicina), que proí-be o médico de estabelecer vínculo com empresas que anunciam ou comercializam cartões de desconto.

O site, afirma Azevedo, também viola uma resolução (nº 1.649/2002) do CFM que considera antiética a partici-pação de médicos em em-presas que façam publicida-de de descontos sobre honorários.

Ele pondera que os médi-cos não são proibidos de dar descontos aos seus pacien-tes. “Essa é uma prática mile-nar e faz parte da relação

médico-paciente”, afirma.Os problemas dos cartões

de desconto são a falta de regulamentação do serviço oferecido e a limitação da as-sistência prestada.

“Se os planos de saúde, que são fiscalizados, já têm pro-blemas, imagine um serviço sem vigilância alguma? Estão vendendo uma enganação. As pessoas adquirem um produto como se substituís-se um plano de saúde, mas elas não vão ter assistência integral”, afirma.

Segundo Azevedo, o Cre-mesp vai acionar a Agência Nacional de Saúde Suple-mentar, e os médicos cadas-trados receberão um comu-nicado do conselho para se desligarem do serviço.

O DirectSaúde, que diz ser o primeiro portal de serviços de saúde do país sem men-salidades ou carências, tem cerca de 500 médicos cadas-trados e já recebeu 50 mil acessos, segundo Edson Ra-muth, diretor-geral do servi-ço. Mil consultas já foram re-

alizadas.O site fica com 10% do va-

lor e repassa ao médico R$ 48,60 por consulta. Em mé-dia, os médicos recebem dos planos de saúde R$ 27 pelo atendimento.

Segundo o site, o valor de R$ 54 está de acordo com a Classificação Brasileira Hie-rarquizada de Procedimen-tos Médicos, do CFM, da As-sociação Médica Brasileira e da Federação Nacional dos Médicos, que lista os valores de procedimentos médicos.

Uma revisão de es-tudos publicada no periódico “British

Medical Journal” confir-ma a eficácia do remédio Victoza (liraglutida) para a perda de peso. A droga é indicada para o trata-mento de diabetes.

O benefício foi observa-do em pacientes acima do peso ou obesos. A perda de peso média foi de 3 kg em 20 semanas. O medicamento também provocou a redução da pressão arterial e dos ní-veis de colesterol.

O remédio usa uma ver-são sintética do hormô-nio GLP-1, produzido no intestino delgado. É indi-cado para pacientes com diabetes tipo 2 por causa de sua capacidade de re-gular os níveis de açúcar no sangue.

O hormônio atua no cé-rebro, reduzindo a fome. Age também no trato di-gestivo, retardando o es-vaziamento do estômago e a movimentação da co-mida nele (o que aumen-ta a saciedade). Entre os diabéticos, a perda de peso em pesquisas foi de 7 kg.

É por causa desses efei-tos que os pesquisadores da Universidade de Co-penhague investigaram os resultados da liragluti-da para a perda de peso e analisaram 25 estudos envolvendo mais de 6.000 pacientes.

A conclusão é que os pacientes que receberam o medicamento por pelo menos 20 semanas per-deram mais peso do que os participantes que não

tomaram o remédio. O benefício foi observado em pacientes com e sem diabetes tipo 2, mas pode ser ainda maior em quem não tem a doença, se-gundo os autores.

Os efeitos colaterais mais comuns foram náu-sea, vômito e diarreia, mas não pareceu afetar o número de pacientes que desistiu do estudo, o que sugere que, em geral, a satisfação dos pacientes com o tratamento foi bastante alta.

Mas ressalvas sobre fal-ta de comprovação de segurança para não dia-béticos continuam. Para os autores do estudo, o tratamento com o medi-camento deve ser indica-do apenas para pacientes com diabetes obesos ou acima do peso e mais es-tudos são necessários para elucidar os efeitos da liraglutida no trata-mento de pacientes sem diabetes.

No editorial que acom-panha o estudo, o pro-fessor Raj Padwal, da Uni-versidade de Alberta, no Canadá, afirma ainda que, apesar dos resultados, os benefícios mostrados no estudo não devem mudar a prática médica. Além disso, mudanças na dieta e no estilo de vida conti-nuam sendo a base do tratamento de diabetes tipo 2.

Padwal diz ainda que a segurança da droga ain-da é desconhecida e que novos remédios como esse devem ser vigiados de perto e de forma con-tínua.

Leite materno é melhor opção apesar de deixar bebê mais irritado, diz estudo

Um estudo realizado por especialistas do Conselho de Pes-

quisa Médica do Reino Unido indica que mães devem continuar a ama-mentar seus bebês no peito, apesar de eles fica-rem mais chorões do que os alimentados com ma-madeira.

Segundo os médicos, é preciso deixar mais claro às novas mães que a irri-tação dos bebês alimen-tados dessa forma é algo normal.

“Bebês alimentados com mamadeiras podem pa-recer mais calmos, mas as pesquisas sugerem que estas crianças podem es-tar supernutridas e ga-nhar peso mais rapida-mente”, disse Ken Ong, que liderou a pesquisa.

“Nossas descobertas são essencialmente parecidas com (outras descobertas em) outras fases da vida, de que a comida é recon-fortante”, acrescentou.

InsatisfeitosO motivo mais comum

alegado pelas mães que param de amamentar seus filhos é que o bebê

não fica satisfeito apenas com o leite materno.

De acordo com os cien-tistas do Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Bretanha, isto reflete uma percepção de que a irrita-ção do bebê é algo nega-tivo. Mas eles acrescen-tam que esta irritação é normal, é apenas a forma de o bebê comunicar suas necessidades à mãe e não deve ser motivo de preo-cupação.

No estudo, os pesquisa-dores britânicos pediram que mais de 300 mães fa-lassem sobre o tempera-mento de seus bebês e declarassem também se eles eram alimentados com leite materno ou ou outro tipo de leite.

No total, 137 crianças eram alimentas exclusiva-mente com leite materno, 88 eram alimentadas ape-nas com outro tipo de lei-te e 91 eram alimentadas das duas formas.

Os bebês que eram amamentados foram clas-sificados pelas mães como tendo um “tempe-ramento mais desafiador” e tendência a chorar mais.

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