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Macapá-AP, Domingo e Segunda, 22 e 23 de Julho de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Dos 76 inscritos para prefeito nos 16 municípios do Estado, apenas 12 já tiveram seus pedidos de registros aprovados pelo TRE-AP. A Justiça

Eleitoral tem até o dia 5 de agosto para julgar todos os pedidos. Confi-ra, nesta edição, o quociente eleito-ral de cada município. nA4 e nA5

ELEIÇÕES 2012

FÓRMULA 1Alonso sai na

primeira filaPiloto espanhol garante pole e Massa, companheiro de escu-deria, fica para trás. nA7

Dos 76 candidatosa prefeito, só 12 já passaram pelo crivo do TRE no Amapá

VEÍCULOSGol muda para tentar manter a liderança

PROFISSÕESSaiba quais os melhoressalários do mercado

UNIÃODiscussão sobre Pacto Federativo vai voltar à agenda do Congresso

AMAZÔNIAEmílio Goeldi apresenta Censo da Biodiversidade

PARADAConstrução no terreno da sede do Amapá Clube não avança

OLIMPÍADASMano garante que seleção está preparada para o ouro olímpico

Carro mais vendido do Brasil nos últimos 25 anos, Gol passa por nova uma nova revitalização para tentar seguir como líder no mercado. nD1

nE1

A vitória diante da Grã-Bretanha, no último amisto da seleção brasileira de futebol antes da abertura das Olimpí-adas de Londres, dei-xou animado o técnico Mano Menezes. Ele está confiante no

ouro. nA7

Comissão encarregada de discutir o novo Pac-to Federativo tem até o dia 22 de setembro para apresentar conclusões ao Senado Federal. Dois temas polêmicos estão na pauta: novas regras do Fundo de Participa-ção dos Estados (FPE) e partilha dos royalties do petróleo. Leia também artigo do economista Charles Chelala sobre o tema.

nB2

O Censo de Biodiversi-dade é uma proposta de trabalho cujo obje-tivo é informar à socie-dade sobre a necessi-dade de organização do conhecimento da biodiversidade ama-zônica. Apresentação será de 22 a 27 de julho no campus da Universidade Federal do Ma-ranhão. nA3

Lançado em 2008, o pro-jeto de construção de um prédio comercial no terre-no onde estava localizada a sede do Amapá Clube

não avançou. A obra está paralisada. Alguns pro-prietários de imóveis da vizinhança temem proble-mas na construção. nB1

HEVERTON MENDES

Eleitor vai às urnas nos 16 municípios amapaenses, para escolher novos prefeitos e vereadores. TRE recebeu um total de 1.827 pedidos de registros de candidaturas no Amapá, os quais terá que julgar até 5 de agosto

Iniciada em 2008, a obra ainda não apresenta nenhum avanço na sua estrutura

Diretores durante a visita monitorada nas obras do prédio

PEC Doméstica vai custar mais se Congresso aprovar nova lei

FINANÇAS PÚBLICASQueda na arrecadação do FPE pode desequilibrar contas do AP

nE4

Duas iniciativas do governo federal produzem impactos nas finanças públicas do Amapá. Uma, a redução do IPI sobre eletrodomésticos e carros. A outra, a ampliação no volume de restituições do Imposto de Renda. Com isso, repasse de Fundo de Participação do Estados (FPE) diminuiu em julho, o que pode com-prometer o pagamento de despesas pelo Governo do Estado. nB2

Modelo 2013 do carro está pronto para lançamento em 4 versões. nD4

RENOVAÇÃOUm flagra no novo Fiat Punto

A beleza de Andrezza Pereira é destaque na edição deste domingo.

NOSSA GENTEO que há de melhor para você

A2JD OpiniãoEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Classidia - 12 Pag.

Esportes - C1, C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3Social Click JD - D4Economia - E1, E2, E3, E4

Índice

Edição número7961

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Os contratos que a administração pú-blica do Estado do

Amapá tem assinado nos últimos 15 anos, para exe-cução de obras de enge-nharia e de serviços de en-genharia dão a impressão que são aqueles que têm apresentado os resultados mais indesejados, se medi-dos pelos esqueletos de prédios, sem conclusão, que estão espalhados por toda a cidade de Macapá e outros diferentes centros urbanos do Estado, além de canais com obras para-das, de vias precisando ser completada, de rodovias esperando conclusão en-tre outros.Nesse cenário o que dá

para ver são os próprios esqueletos de prédios ou obras de infraestrutura por terminar, uma vez que o acesso aos documentos pelos contribuintes ainda é muito precário.Mesmo com a Lei da

Transparência, em vigor desde 2009 e a Lei de Acesso a Informação, em vigor desde maio deste ano, que definem regras claras e maneiras de expor, para todos, os dados pú-blicos de cada unidade da

administração pública, continua muito difícil de serem acessados, tanto pelos gestores, responsá-veis pela assinatura do contrato ou pela execução desse contrato; ou pelo contribuinte, que precisa saber como está sendo aplicado o resultado do pagamento dos impostos que lhes tira mais de cinco meses do seu ganho anu-al.Os gestores precisam se

acostumar com a transpa-rência dos documentos que assinam e dos instru-mentos técnicos que po-dem orientar o contribuin-te, acabando com o esconde-esconde de im-portantes informações que são públicas e que, também por isso, devem estar disponíveis na hora em que o cidadão precisar e não na hora em que o gestor quiser.É importante que os pro-

cesso completos de uma licitação, desde o docu-mento que pede a abertu-ra do processo administra-tivo, até o contrato assinado, estejam disponi-bilizados para todos e, junto com ele, todo o pro-cesso executivo do contra-

to, destacando os respon-sáveis pelo acompanhamento, pelo tamanho da medição e pelo processo de paga-mento.Colocando esses elemen-

tos nas mãos dos contri-buintes, nos portais de transparência, o agente público contaria com a co-laboração de tantos fiscais, quantos aqueles que se in-teressam pela obra, seja o motivo que for.É evidente que continua-

rão havendo as necessida-des de parar obra por um tempo, seja ele grande ou pequeno, mas que se co-nhecendo os motivos, fica muito mais fácil de enten-der o que está acontecen-do. Até para que sejam feitas as cobranças de quem devem ser feitas.Prédios como que se des-

tina ao hospital de Santana, à Sede do Ministério Públi-co, ao anexo da Assembléia Legislativa, ao Shopping Popular, ao Hospital Me-tropolitano, além de obras como a do Canal da Men-donça Júnior, Canal do Jan-diá, Rodovia Norte-Sul, Ro-dovia Alceu Paulo Ramos, Rodovia BR-156, entre tan-tos outros, contariam como

uma autoexplicação no próprio portal e por dedu-ção daquele que teria os dados às mãos para a aná-lise completa.Bastava que houvesse no

portal que está na internet os elementos básicos de uma obra: preço total, or-çamento com preço unitá-rio, prazo de execução e valor global. Além do cro-nograma de execução e da planilha de desembolso.Não precisaria mais de

nada e, certamente, todos estariam aptos a explicar os eventuais atrasos e as discrepâncias não seriam mais discrepâncias e sim, simples erros, aceitáveis, desde que se conheça aquele que errou, não para cobrá-lo os acréscimos, mas para que ele corrija--se, se não na obra em an-damento, mas naquela que logo depois viria para ter a orientação daquele agente público.Colocar os dados de uma

obra na internet, além de ser um mecanismo de transparência, é um instru-mento certo de combate à corrupção, o mal que só pode ser combatido se co-nhecido, com fidelidade, o corruptor e o corrupto.

Transparência para os contratos de obras e serviços

RODOLFO JUAREZJornalistarodolfojuares@gmail.com

Confirmado - O Governo do Amapá confirma que as mais de 18 mil beneficiá-rias do Programa Renda para Viver Melhor recebe-rão apenas R$ 311,00 no benefício a ser pago no próximo dia 29, referente ao mês de julho.

Atraso continua - Ficam fora os R$ 77,00 extras, correspondentes a parce-las em atrasos, que deixa-ram de ser pagas nos me-ses de novembro e dezembro de 2010. Com a parcela adicional, o valor do benefício subiria para R$ 388,00 este mês, como havia sido previsto pelo Executivo.

Remanejamento - O Go-verno alega que não vai pagar os atrasados porque os deputados estaduais não autorizaram o gover-nador Camilo Capiberibe a fazer remanejamento orça-mentário de 5%, solicitado através de projeto encami-nhado à Assembleia Legis-lativa.

Novo pedido - O Executi-vo protocolou na última quinta-feira, 19, uma nova solicitação de dotação or-çamentária, solicitando no-vamente 5%, sob alegação de que só assim poderá honrar compromissos so-ciais e atender às deman-

das de reforço de dotação orçamentária das secreta-rias de governo, do Judici-ário e do Ministério Público Estadual.

Campanha - Candidato Clécio Luiz, do PSOL, tem sido o mais animado na campanha eleitoral de rua até o momento. Bandeira-das do candidato tem sido vistas em diversos pontos da cidade, nos últimos dias.

Bandeiras e adesivos - Quanto aos adesivos de carros e bandeiras, tradi-cionais nas campanhas eleitorais tucujus, ainda não começaram a aparecer nas ruas. A não ser por conta de alguns candidatos às Câmaras municipais.

Comitês - Vale lembrar que o prazo para o registro dos comitês financeiros termi-nou na última quarta-feira. Sem esses comitês, as coli-gações ainda não podiam mesmo colocar as campa-nhas nas ruas.

Caderno – No próximo final de semana, o Jornal do Dia começa a publicação de seu caderno especial sobre as Eleições 2012. É quando asférias de julho estarão chegando ao fim, tempo da campanha começar a es-quentar de fato no Estado.

Hora-Hora

Editorial

São muito bem-vindas as recomendações apresentadas em

conjunto pelo Ministério Público do Estado, Minis-tério Público do Trabalho e Tribunal de Contas do Estado à Assembleia Le-gislativa, para que a dire-ção daquela Casa tome providências necessárias para o ajuste de sua ges-tão às normas que defi-nem a boa conduta da administração pública.

Quanto mais a gestão dos recursos públicos se mantiver dentro dos limi-tes da legalidade, pauta-da pela condita ética e moral, mais terão a ga-nhar os cidadãos amapa-enses.

Cidadãos que tanto tem sofrido ao longo dos anos, em função da ca-rência de serviços públi-cos nas mais diferentes áreas, com destaque para saúde, educação, infra--estrutura e segurança. Cidadãos que esperam por oportunidades de emprego e geração de renda, enquanto o Esta-do, cheio de potencialida-des, permanece estagna-do, sem conseguir realizar suas vocações, por abso-luta falta de políticas pú-blicas efetivas que pro-movam o seu desenvolvimento,

Para mudar tal situação, a moralização do trato da coisa pública é um passo imperioso a ser dado no Amapá. Neste sentido as medidas recomendadas ao Legislativo são muito oportunas. Contudo, é importante destacar que os problemas da gestão pública no Amapá vão muito além dos que até agora foram detectados na administração da As-sembleia Legislativa. Tra-dicionalmente, o Estado convive com uma pouco

disfarçada promiscuidade entre os interesses públi-cos e privados, sem esco-lher esfera de poder.

Agentes públicos de-monstram acintosamente padrão de vida muito aci-ma do que poderiam ter conquistado apenas com os ganhos aferidos em suas atividades regulares, indicando origem duvi-dosa desse patrimônio. Sem sofrerem quaisquer consequências. Ao con-trário, são tidos e havidos como exemplos de pes-soas bem sucedidas, exemplos a serem segui-dos.

Atos de gestão da coisa pública são executados com justificativas nada convincentes, para exe-cução de procedimentos de contratação de bens e serviços fora dos padrões legais estabelecidos, sem que isso provoque rea-ção dos órgãos respon-sáveis pela fiscalização dos mesmos.

Até mesmo instituições que deveriam zelar acima de tudo pelos procedi-mentos éticos e legais de-vem muitas explicações à sociedade, que espera an-siosa por uma mudança de atitudes global na ges-tão pública amapaense.

Que as recomenda-ções conjuntas expedi-das na sexta-feira pelos órgãos acima menciona-dos, direcionadas à As-sembleia Legislativa, sir-vam, portanto, como termos de recomenda-ção para todos os de-mais órgãos públicos do Estado. Para que a As-sembleia Legislativa não seja transformada em um bode expiatório, cujo sacrifício sirva apenas para que as coisas pos-sam permanecer exata-mente como estão.

Recomendação para todos

Há algo triste aconte-cendo na educação. Talvez tenha um

lado bom, mas não consi-go vê-lo neste momento. Talvez você consiga. A criança ou o adolescente se saem mal em Matemá-tica ou outra disciplina qualquer. Depois de os pais correrem de um lado para outro em busca de ajuda, o garoto recebe o diagnóstico de algum dé-ficit disso ou daquilo que vai exigir o uso de medi-camentos. Porque a falha, qualquer falha, é inaceitá-vel dentro de um cenário em que todos devem es-tar aparelhados para o mercado de trabalho. O sistema de educação está viciado por esse olhar mercadológico.O mercado de trabalho é

colocado, nesse contexto, como um deus a ser servi-do sem ser questionado. Um monarca absolutista, um déspota não esclare-cido. É esse soberano imaterial que dita ordens, que diz como devem ser as pessoas. Veja essa defi-nição tirada de um texto recente de revista espe-

cializada: “O mercado de trabalho nos dias de hoje é exigente: admite so-mente funcionários com-prometidos com a empre-sa, que buscam a excelência, que são extra-ordinários”.Na verdade o mercado

de trabalho não deveria ter tanto poder sobre nós, mas, com medo do insu-cesso, nos curvamos a ele e tentamos ser do jeito que ele quer.Onde entram as crianças

e os adolescentes nessa história? Entram pela por-ta da escola, que se tor-nou, segundo os olhos sedentos da classe média brasileira, o portal para uma vida profissional de sucesso. Bem-intenciona-dos, os pais querem ga-rantir que seus filhos não fiquem em desvantagem em relação aos demais, que estejam aparelhados para a competição. Isso vem criando algumas dis-torções. Em primeiro lu-gar, este sistema competi-tivo é também excludente. Os que não são “extraordi-nários” por terem algum tipo de inteligência mais

O mercado de trabalho manda e nós obedecemosMARLETH SILVAColunista

específica ou contestado-ra tendem a ir sendo ex-pelidos do sistema. Para que todos possam seguir a progressão dos anos, criou-se uma rede parale-la de apoio, que envolve diversos profissionais e medicamentos. Muito medicamento.A outra vítima é a pró-

pria escola, que passa a ser vista como uma pres-tadora de serviço da mes-ma categoria das opera-doras de telefonia móvel ou de tevê a cabo. Espera--se dela eficiência e os professores passam a ser tratados como funcioná-rios de call-center: têm de ouvir queixas dos pais an-siosos que não reconhe-cem no lado de lá nenhu-ma autoridade. Compram o treinamento dado aos filhos assim como pagam para ter 140 canais de tevê na sala de estar.Deriva dessas duas dis-

torções uma terceira: vista como um bem individual, que se compra no merca-do, a educação deixa de ser um direito fundamen-tal da juventude do país e um elemento fundamen-tal para o progresso. Tra-duzindo em poucas pala-vras: cada um cuida de si (ou cada um cuida do seu

filho). Os estudantes das escolas públicas ficam em desvantagem. O serviço público brasileiro tem de-monstrado dificuldade para oferecer o melhor serviço e, ao mesmo tem-po, a cobrança familiar sobre ele é menor. Nem todos os interessados se manifestam.Porque aqui, caro leitor,

os interessados na quali-dade do ensino público deveriam ser todos nós, independentemente de termos filhos matricula-dos em uma escola muni-cipal, estadual ou federal. Quem vai aproveitar os frutos da qualidade do ensino seremos todos nós. Quem continuará pa-gando o preço alto da nossa baixa escolaridade e proficiência técnica tam-bém seremos todos nós. Mas neste círculo vicioso da lei de mercado que im-pera, em que só os “extra-ordinários” merecem um lugar ao sol, milhões de crianças e jovens que abandonam as escolas ineficientes ou que as fre-quentam sem aprender são taxados de problemá-ticos ou incompetentes. O problema passa a ser de-les. E é mesmo, mas tam-bém é nosso.

A3JD GeralEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 22 e 23 de julho de 2012

- Se quiser entrar na nossa gangue deve fazer o que eu mando – falou o che-

fe do grupo.Alex queria muito fazer

parte da turma, mas estava com medo: nunca havia roubado antes.

– Existe sempre uma pri-meira vez. – insistiu o chefe – Você não tem escolha.

- O plano é este: – expli-cou o vice – Nós vamos dis-trair o velho e você esconde o chocolate no bolso, sim-ples! Se não o fizer é por-que você é um covarde me-droso.

- Não sou, não – respon-deu Alex – vamos lá!

Os três entraram na mer-cearia onde o velho dono vendia de tudo. O chefe e o vice começaram a olhar as diversas mercadorias, de-pois perguntaram o quanto custava o tal caderno, a tal caneta e assim por adiante. Do outro lado da mercearia Alex já podia fazer desapa-recer algumas barras de chocolate e encher os bol-sos. Antes de sair, pagaram o caderno e ainda ganha-ram umas gomas para mastigar, que o velho dono dava a todas as crianças. Já de fora, correram para se esconder e comer em paz o fruto do golpe.

– Agora você é um dos nossos – proclamou o che-fe.

Na manhã seguinte, quando saiu da escola, Alex entrou novamente naquela mercearia. Estendeu ao ve-lho dono uma nota e disse:

- Três barras de chocola-te.

- Pode pegar Alex – res-pondeu o ancião.

- Já as peguei ontem – respondeu o menino – tive que fazê-lo, foi uma prova de coragem.

- O velho pegou a nota, deu-lhe o troco, o chiclete também, e lhe disse:

- Esta, de hoje, foi a sua verdadeira prova de cora-gem!

Fazer o que muitos ou-tros fazem nos dá seguran-ça; e isto não vale somente para jovens e crianças. Quando estamos em grupo gritamos mais forte, canta-mos e, às vezes, dizemos coisas que não teríamos coragem de repetir em casa. Isso acontece num es-tádio, numa manifestação, num show. No meio da multidão, perdemos a iden-tidade – porque ninguém nos conhece – em troca ga-nhamos a coragem de fazer loucuras. Temos a impres-são que as emoções se multiplicam, choramos e ri-mos mais, deixamo-nos conduzir pelos outros. Quem começa, ninguém sabe, e nem interessa saber; todos mandam e todos obedecem; a multidão pa-rece uma pessoa só, enfeiti-çada. O lado positivo de tudo isso é que também o povo e os pobres, sobretu-do, podem manifestar jun-tos com mais vigor as pró-prias insatisfações e indignações. A fé também tem os seus momentos de massa. Contudo não pode-mos nos deixar sempre conduzir pelos outros ou esperar fazer as coisas por-que os outros as fazem. No meio da multidão, não po-demos desistir da nossa consciência e das motiva-ções pessoais que nos leva-ram a agir daquela maneira, a participar daquele evento.

No evangelho deste do-mingo, Jesus olha com compaixão a numerosa multidão que o esperava porque “eram como ove-lhas sem pastor”. O povo havia corrido e chegado antes de Jesus e dos após-tolos. O que estavam bus-cando? O que queriam? Talvez ainda não o soubes-

sem, mas não desistiam de procurar. Em resposta rece-beram as muitas coisas que Jesus começou a ensinar.

Ainda hoje, uma multidão que se desloca ou que se reúne é sinal de busca. Es-tão procurando algo, ou têm algo para gritar, que está entalado na garganta. Talvez ainda falte o pastor ou, temos a impressão, são tantos os que se oferecem para orientar e ensinar ao povo, que este fica mais ainda desnorteado. Quan-do tudo se torna relativo ou confuso é ainda mais difícil discernir quem diz a verda-de e quem mente, quem quer o bem do povo e quem quer aproveitar da boa fé dele. Por isso, estar no meio da multidão não significa abdicar da nossa responsabilidade, desistir da própria opinião ou re-nunciar a uma opção pes-soal de fé. Uma comunida-de verdadeira não é massa uniforme; ela promove as pessoas e não as anula para que sobressaia m somente alguns líderes iluminados.

Para não perder a nossa identidade, precisamos de momentos de silêncio e de reflexão. Somente interiori-zando emoções, sentimen-tos, anseios, esperanças e fé, podemos manter a nos-sa personalidade e, com ela, a liberdade de escolha. É justamente para não se-rem “como ovelhas sem pastor” que Jesus leva os seus amigos para um lugar deserto e afastado. O des-canso é também para refle-tir e enxergar melhor o Pas-tor a quem querem seguir.

Para entrar no grupo, o nosso amiguinho Alex rou-bou o chocolate, é verdade, mas depois voltou para pa-gar. Não se escondeu e nem culpou os outros; a voz da sua consciência fa-lou mais alto.

Terminou o primeiro semestre e nada de avanços significati-

vos acerca da repactua-ção da federação brasi-leira. Pode-se seguramente afirmar que, desde a Assembleia Nacional Constituinte de 1988, não se coloca-va tão no centro do de-bate nacional a discus-são sobre a argamassa que junta União, Esta-dos e Municípios na for-matação da nossa na-ção.

Tal relevância levou o Congresso Nacional a constituir uma “comis-são de notáveis” presi-dida pelo ex-ministro do Supremo, Nelson Jobim, para propor encaminha-mentos ao debate dos três principais temas que ameaçam fragmen-tar nossa federação: 1 - a fórmula de repartição do Fundo de Participa-ção dos Estados – FPE; 2 - a distribuição dos royalties oriundos das riquezas do mar, ou simplesmente, os royal-ties do petróleo (em es-pecial da camada do pré-sal) e 3 - a reforma tributária, levando em conta principalmente a mudança da apropriação da receita do ICMS, pas-sando da origem (onde a mercadoria é fabricada) para o destino, Unidade da Federação na qual é consumida.

Nos royalties do pré-sal o debate levou a uma campanha que uniu to-dos no mesmo palanque no Rio de Janeiro sob o

mote “é covardia”. Recen-temente, apesar de pron-to para votação, a Câmara adiou a colocação da ma-téria no plenário para o segundo semestre, prova-velmente para depois das eleições, por conta do po-der inflamável do assunto e do desgaste que sofrerá o governo neste debate.

A reforma do ICMS ca-minha a passos de tarta-ruga. Em que pese todos admitirem a justiça na al-teração, pois beneficia o lugar no qual foi consu-mido o bem (ora, trata-se de um imposto sobre consumo), não há con-senso sobre quando en-traria em vigor, quais re-gras de transição, etc. São claras manobras protela-tórias dos grandes Esta-dos produtores que per-deriam com a alteração.

Entretanto, o mais im-portante de todos é a re-pactuação do FPE, haja vista que este é o princi-pal instrumento econômi-co da federação e tem prazo definido pelo STF para ser modificado: 31 de dezembro deste ano. Teoricamente, se o Con-gresso não modificar a fórmula de cálculo até esta data, a repartição do fundo poderá ser in-terrompida, cessando a fonte de nada menos que 60% de toda a re-ceita do Amapá, por exemplo.

São dezoito os proje-tos de alteração do FPE que tramitam na Câma-ra e no Senado, com os mais variados critérios de distribuição e com

muito casuísmo e “pu-xada de brasa para a sardinha”. Em um deles, de autoria do atual mi-nistro da pesca Marcelo Crivela e que usa o in-justo método de repas-sar mais para o Estado que mais contribuir para o fundo, o Amapá per-deria por ano a “bagate-la” de 1,6 bilhões, ou a metade de seu orça-mento!

O melhor dos projetos em tramitação, segundo editorial do jornal “O Es-tado de São Paulo” e também na opinião de vários especialistas ou-vidos pelo “Valor Eco-nômico” é o de autoria do Senador Randolfe Rodrigues. Este projeto tem merecido apoio por partir de critérios diver-sos e justos (como ren-da per capita, popula-ção, área, IDH, preservação ambiental, saneamento básico, etc.), como forma de re-passar mais aos Estados que têm maiores neces-sidades. Além disso, a proposição se originou de um amplo estudo técnico gestado no âm-bito das comissões téc-nicas do CONFAZ por mais de um ano. Por isso não é casuísta, apesar de o Amapá aumentar sua fatia e ampliar as receitas anuais em aproximadamente 600 milhões.

Repactuar a federação! Esta é grande e decisiva ta-refa atual do Congresso Nacional, que parece titu-bear diante de tamanha responsabilidade.

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Três barras de chocolate

A federação em riscoCHARLES CHELALAEconomista

Nova relação entre a União, os estados e os municípios avançou na Casa no primeiro semestre deste ano

Comissão do pacto federativo discutirá FPE e ‘royalties’ no segundo semestre

Com Amazônia Desconhecida, Emílio Goeldi apresenta Censo da Biodiversidade

O fator de indexação das dívidas dos esta-dos e as propostas

para o fim da guerra fiscal dominaram os debates no primeiro semestre de ativi-dade da comissão de espe-cialistas que analisa o pacto federativo. Até 22 de se-tembro, data final para apresentação de conclu-sões ao Senado, a comissão presidida pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Fede-ral (STF) Nelson Jobim ain-da enfrentará dois temas polêmicos: novas regras do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e partilha dos royalties do petróleo.

O estabelecimento de uma nova relação entre a União, os estados e os mu-nicípios – tema frequente de pronunciamentos parla-mentares – avançou na Casa no primeiro semestre. Os senadores aprovaram, em abril, a unificação em 4% das alíquotas do Impos-to sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços (ICMS) sobre produtos importa-dos, a partir de janeiro de 2013, pondo fim à guerra dos portos (PRS 72/2010). Também foi aprovada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 103/2011, que estabeleceu critérios para a distribuição do ICMS docomércio ele-trônico, antes recolhido in-tegralmente pelo estado sede da empresa vendedo-ra.

Guerra fiscalSegundo o relator da co-

missão, o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, os especialistas buscam um “regime extre-mamente duro” que impe-ça a concessão de benefí-cios fiscais ilegais envolvendo o ICMS. Hoje o ICMS é um dos principais instrumentos da guerra fis-cal entre estados.

Em reunião em 11 de ju-nho, a comissão do pacto federativo debateu ante-projeto de lei complemen-

tar que submete a conces-são de isenções, incentivos ou benefícios à concordân-cia de todas as unidades da Federação, sob a presidên-cia do ministro de Estado da Fazenda.

Como exceção, no caso de estados com “renda per capita inferior à nacional” seria exigida a aprovação de apenas dois terços das unidades federativas. A proposta também trata das sanções para quem des-cumprir as normas.

Dívidas dos estadosA comissão de notáveis

chegou a um consenso so-bre a troca do índice de correção das dívidas dos estados com a União. A tendência é sugerir a subs-tituição do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponi-bilidade Interna) pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Pela proposta, a taxa de juros seria fixa, em 3% ao ano – metade da cobrada hoje –, e ocomprometi-mento da receita líquida real das unidades federati-vas com o pagamento da dívida cairia dos atuais 13% para no máximo 11%. Os especialistas também pro-põem alterar o prazo máxi-mo para pagamento de sal-do devedor.

A proposta é semelhante à apresentada (PLS 86/2012 – Complementar) pelo se-nador Francisco Dornelles (PP-RJ).

FPE e ‘royalties’A comissão discutirá dois

modelos de critério para distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE): o que busca equalizar as receitas estaduais e o que se baseia em indicado-res de desenvolvimento. Nas discussões até o mo-mento, os especialistas concordam que a solução a ser adotada não deve re-presentar perda real para nenhum estado e que de-verá ser adotado um meca-

nismo de transição para evitar uma mudança brusca na implementação do novo modelo.

Preocupa os membros da comissão a urgência para a conclusão do assunto, pois o STF decidiu que as nor-mas atuais só valerão até 31 de dezembro.

A proposta a ser apresen-tada sobre a partilha dos royalties deverá estar con-dicionada à decisão sobre o FPE, cujos critérios determi-narão parte significativa dos recursos do petróleo. No fim do ano passado, o Senado aprovou proposta que reduz a participação dos municípios e estados produtores, bem como da União, nos royalties, para atender também os não produtores (PLS 448/2011). O projeto aguarda delibe-ração da Câmara (PL 2.565/2011).

A comissãoA Comissão Especial do

Pacto Federativo foi criada em 15 de março pelo presi-dente do Senado, José Sar-ney, atendendo a requeri-mento do senador Pedro Taques (PDT-MT).

O colegiado é presidido por Nelson Jobim, com o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel como relator, e reúne o procurador da Fazenda Nacional Manoel Felipe do Rêgo Brandão, o médico Adib Jatene, os econo-mistas João Paulo dos Reis Velloso, MichalGar-tenkraut, Fernando Re-zende e Sérgio Prado e os juristas Ives Gandra da Sil-va Martins, Luís Roberto Barroso, Paulo de Barros Carvalho e Marco Aurélio Marrafon.

Até 22 de setembro os especialistas deverão en-tregar quatro anteproje-tos, um sobre cada tema priorizado, que serão en-tão transformados em projetos de lei e analisa-dos pelos parlamentares.(Agência Senado)

Por meio da exposição Amazônia Desconheci-da, o Museu Paraense

Emílio Goeldi (Mpeg/MCTI) apresentará o Censo de Bio-diversidade, durante a mos-tra de ciência, tecnologia e inovação (ExpoTamp;C) da 64ª Reunião da SBPC, que ocorre de 22 a 27 de julho no campus da Universidade Federal do Maranhão (Ufma).

O Censo de Biodiversida-de é uma proposta de traba-lho cujo objetivo é informar à sociedade sobre a necessi-dade de organização do co-nhecimento da biodiversida-de amazônica, com destaque para a diversidade biológica, riqueza, espécies ameaçadas de extinção e os fatores que constituem essa ameaça na região. A proposta inclui, também, a identificação de avanços e lacunas no conhe-cimento adquirido, assim como das áreas prioritárias para novas pesquisas.

O Museu Goeldi tem a ex-pectativa de que o Censo de Biodiversidade conte com a participação de outras insti-tuições de pesquisa do país, de maneira a contemplar to-dos os biomas brasileiros. O Censo da Biodiversidade foi formulado no âmbito do Programa Biodiversidade da

Amazônia do Museu Goeldi, com base em dados de pro-jetos, como o Biota Pará, o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) Ama-zônia Oriental, Cenários, Ex-pedições Biológicas a Calha Norte e a Terra do Meio, Probio Marajó, INCT Biodi-versidade e Uso da Terra na Amazônia, além de outros.

Além de apresentar o cen-so, a exposição do Museu abordará o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio Amazônia Oriental), rede de pesquisa que agluti-na núcleos regionais no leste e oeste do Pará, no Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins. Durante a mostra, serão apresentados alguns resultados do PPBio, como o lançamento do livro Amazô-nia Maranhense: Diversida-de e Conservação.

O PPBio é um programa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação que fomenta uma ampla articu-lação interinstitucional para criar infraestrutura para pes-quisa científica, inventário dos biomas brasileiros, for-mação de recursos huma-nos, consolidação e informa-tização de acervos científicos e investigação de unidades de conservação protegidas integralmente. A coordena-

ção da rede PPBio Amazônia Oriental é da zoóloga do Museu Paraense Emílio Go-eldi Marlúcia Martins.

ExposiçãoA exposição Amazônia

Desconhecida é composta de painéis fotográficos que apresentam o trabalho de-senvolvido pelo Museu Go-eldi na região amazônica, com o objetivo de identificar novas espécies, além de cha-mar atenção para o desma-tamento na região.

Um dos destaques desse trabalho de pesquisa é so-bre o pau-cravo (Dicypelliu-mcaryophyllaceum), espé-cie considerada extinta e que durante o período co-lonial da história do Brasil era uma das drogas do ser-tão. O pau-cravo, com sa-bor de cravo e aroma de canela, foi redescoberto em 2008 por uma equipe de pesquisa do Museu Goeldi, coordenada pelo pesquisa-dor Rafael Salomão. Duran-te a 64ª SBPC, o Mpeg tam-bém apresentará jogos eletrônicos, kits educativos, vídeos regionais e cartilhas, inteiramente vinculados ao tema, que evidenciam parte do conhecimento científico sobre a Amazônia. (Ascom do MCTI)

A4JD EspecialEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP) divulgou

na última sexta-feira (20) o nome dos candidatos que já estão aptos a diputar as eleições majoritárias deste ano. Dos 76 inscritos para prefeito nos 16 municípios do Estado, apenas 12 já podem investir pesado na corrida eleitoral. O fato é que com ou sem impugna-ção, a Justiça Eleitoral de-verá julgar até o dia 5 de agosto, o pedido de regis-tro dos candidatos. Após o julgamento dos

pedidos de registro, a Car-tório Eleitoral deve publi-car no Diário de Justiça Ele-trônico, na capital, e no mural, nos cartórios do in-terior do Estado, a relação dos candidatos e respecti-vos números com os quais concorrerão nas eleições, inclusive daqueles, cujos pedidos indeferidos se en-contrem em grau de recur-so. Conheça, agora, os candi-

datos que pretendem dis-putar as eleições munici-pais em todas as regiões amapaenses:

Macapá A capital conta com a 2ª e

10ª Zona Eleitoral. A pri-meira concentra 153.638 eleitores, correspondentes a zona sul da cidade, já a 10ª Zona é responsável por um eleitorado representa-do por 108.829 cidadãos, incluindo as regiões de Itaubal e Cutias. No maior colégio eleito-

ral do Estado, sete candi-datos se inscreveram para concorrer à vaga de prefei-to. Roberto Góes (PDT), Clécio Vieira (PSOL), Davi Alcolumbre (DEM), Evan-dro Milhomen (PC do B), Genival Cruz (PSTU), Marco Antonio de Melo (PSDB) e Cristina Almeida (PSB). Destes, apenas três tive-ram o pedido deferido. Os candidatos Roberto

Góes (PDT) da coligação Construindo e Gerando Emprego, Genival Cruz (PSTU) e Marco Antonio (PSDB) que está com o re-

gistro indeferido, mas sob recurso. Os demais aguar-dam o julgamento da Jus-tiça Eleitoral.

Santana No segundo maior muni-

cípio do Estado em núme-ro de habitantes, a 6ª Zona Eleitoral concentra 66.613 eleitores. Por lá, foram ins-critos cinco candidatos na disputa a majoritária. Os candidatos Gilberto

Cilião (PRP), Marcivânia Flexa (PT) da coligação Santana com Novo Gás, o empresário Mário Brandão (PT do B) da coligação Res-peito Por Nossa Gente, o deputado Charles Marques (PSDC) da coligação Alter-nativa do Povo e Robson Rocha Freire (PTB) da coli-gação De mãos dadas por Santana ainda estão aguar-dando julgamento.

Porto Grande O eleitorado de 11.510

pessoas, deve decidir a dis-puta entre os candidatos Antonio Pereira (PC do B), Delci Rocha (PPS), Pedro Costa (DEM), Romulo Nas-cimento (PR), Valberval da Silva (PDT) e Valdez da Sil-va (PMDB), todos aguar-dam pelo julgamento da Justiça Eleitoral, junto aos registros do Tribunal Re-gional Eleitoral do Amapá estão inaptos as eleições municipais.

Pedra Branca do Amapari Dos três candidatos ins-

critos para a disputa, Maria do Socorro, Geraldo Henri-que e Genival Gemaque ( PR), apenas este último da coligação Pedra Branca nas Mãos do Povo já está apto para as eleições .

Calçoene Município onde funciona

a 3ª Zona Eleitoral, possui um eleitorado de 6.659 pessoas. Na região devem disputar as eleições, os candidatos João Santana (DEM) e Maria Lucimar Lima (PMDB) da coligação O Desenvolvimento Conti-nua.

Cutias do AraguariNeste colégio eleitoral,

ANDREZA SANCHES Da Redação

Dos pedidos registrados no TRE/AP, apenas doze candidatos às prefeituras já tem os nomes aprovados

Pleito municipal terá 76 candidatos a prefeito em todo o Amapá em 2012

cujo eleitorado correspon-de à 10ª Zona Eleitoral, concorrem ao cargo de prefeito, os candidatos Amilton Pereira de Souza (PT) que já teve seu pedido de registro deferido, Elia-ne do Nascimento Santos (PSL), Francisco Caninde da Silva (PDT), Ielda Ferreira de Oliveira (PSB) e Paulo Albuquerque (PSBD).

Itaubal do PiririmEstão inscritos junto ao

Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, os candidatos Ester Chagas da Silva (PSB), Fabíola Nascimento (PPS), Moises Ferreira (PDT) e Victor Rodrigues (PMDB). De acordo com a lista di-vulgada pelo TRE/AP, os candidatos inscritos aguar-dam julgamento do pedi-do de registro.

MazagãoNo município devem dis-

putar as eleições munici-pais, os candidatos Adria-no dos Reis (PMN), Antonio Aires dos Santos (PT), Fran Junior (PP), Giodilson Bor-ges (PMDB) João Costa (PDT) e Manoel dos San-tos (PR). Todos aguardam julgamento de seus pedi-dos de registro.

OiapoqueQuatro candidatos se ins-

creveram para concorrer ao pleito municipal. Maria Marques Garcia (PDT), Mi-guel de Almeida (PSB), Rai-mundo Aguinaldo Rocha (PP), Sidney Ipiranga (PR). Destes, apenas os pedidos de registro dos candidatos do PSB e PP foram deferi-dos, os demais aguardam julgamento.

Laranjal do Jari A 7ª Zona Eleitoral do es-

tado é a que possui maior número de candidatos ins-critos. Com 27.644 eleito-res, o município terá uma disputa acirrada entre os candidatos Eliá de Araújo (PSC), Elizeu Viana (PT), Er-nesto Cabral Junior (PPL), Idemar Sarraf Felipe (PMN), João Tadeu da Silva (PTB), José Roberto Prata (PSDB), Manoel Benaion Pombo (PSB) Manoel Alves Pereira (PP) e Walber Queiroga de Souza (PDT). Apenas o pe-dido de registro de Idemar Sarraf Felipe (PMN), cujo partido não está coligado, foi deferido até agora.

Ferreira Gomes Na 9ª Zona Eleitoral,

5.211 cidadãos devem vo-tar este ano. Devem dis-putar o pleito, cinco candi-datos a prefeito. Edenilton Pereira ((PSDB), Elcias Bor-ges (PMDB), João Rocha Rodrigues (DEM), Moroni

Pascale Bemuyal Guima-rães (PSOL) e Valdo Isacks-son Monteiro (PT). Todos ainda aguardam julga-mento.

Serra do Navio Elindomar Cordeiro Alves

(PSOL), Elson Belo Lobato (PT do B), José MARIA Amaral Lobato (PSB) e Marco Jeovane Ribas (DEM) pretendem disputar as eleições deste ano. Des-tes, apenas os registros dos candidatos do PSOL, PT do B e DEM estão defe-ridos até agora.

Pracuúba Os candidatos Antonio

Oliveira (PSDC) da coliga-ção Unidos por Pracuúba, Antonio Mendonça Junior (PT) da coligação Unidos para Vencer, Belize Panta-leão (PSC) da Seriedade e Trabalho e Francisco Feito-za (PR) da coligação Pra-cuúba Renovado, devem disputar as eleições deste ano, mas ainda aguardam o julgamento dos pedidos de registro.

Tartarugalzinho No município onde 7.807

eleitores devem votar este ano, quatro candidatos disputam a corrida eleito-ral. Almir Rezende (PT do B), Claudete Morais (PC do B), Marcio Brito (PT) e Nil-son Figueiredo (PDT).

Vitória do Jari Os eleitores devem esco-

lher entre os candidatos Luiz Magalhães Barrozo (PSD) da coligação Vitória mais Forte, Mario Sadala ( PSDB) da coligação Sabe-doria e Força e Raimundo Ney de Souza (PT) da coli-gação Unidos pela Mudan-ça. O município da 13ª Zona Eleitoral conta com 9.886 eleitores aptos a vo-tar.

A5JD EspecialEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Tudo ou nadaDois réus do mensalão no exercício do cargo de

deputado, João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP) descartam qualquer hipótese de renunciar para tentar preservar os direitos políticos. Vão enfrentar o julgamento confiantes na absolvi-ção. Uma eventual condenação traria como pena complementar a perda de dois anos e meio de man-dato. Conforme a Constituição, a cassação se daria por um ato simples da Mesa Diretora da Câmara e sem direito a recurso, já que o julgamento no Su-premo termina com decisão definitiva.

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI Jornalista

Vasconcelo Quadros (interino)

Twitter @leandromazzini

ConfianteJoão Paulo Cunha foi absolvido no plenário da Câ-

mara e reelegeu-se em 2006 e 2010. Candidato a Prefeitura de Osasco nestas eleições, corre o risco duplo se for condenado no STF. Caso seja eleito ago-ra e a Lei da Ficha Limpa for mesmo aplicada como quer a presidente do TSE, Cármen Lúcia, não será di-plomado.

Revolta da togaO pleito por melhores salários na magistratura

convenceu o presidente do STF, ministro Ayres Brito. Ele diz que já é tempo de “despendurar” os juízes do cheque especial e dos cartões de crédito.

Casa dos horroresO governo paulista deverá autorizar o tomba-

mento de um simbólico prédio, na Rua Tutóia, 921, em Vila Mariana, Zona Sul da capital. Na estimativa do Ministério Público Federal lá den-tro morreram 60 militantes da esquerda listados como desaparecidos. Outras centenas de pre-sos políticos foram barbaramente torturados.

Descrição “Era o centro de tortura

mais pesado do país. Lá você deixava de ter identi-dade e só ia existir legal-mente quando chegasse ao Dops”. O relato é de uma ex-integrante da VAR Palmares, a presiden-te Dilma Rousseff em de-poimento só revelado há poucos dias.

FantasmasO prédio que pode virar

patrimônio histórico é a antiga sede do DOI/CODI do II Exército, da Opera-ção Oban e endereço do 36º DP paulistano. Dilma foi levada para lá em 16 de janeiro de 1970, ao ser presa. Policiais relatam que o local é assombrado. À noite, dizem, aparecem vultos e ouve-se barulho de correntes.

Verdade Os gastos da Comissão

Nacional da Verdade es-tão sendo bancados pela Casa Civil da Presidência da República. Em 2013, a comissão terá orçamento próprio, mas o montante ainda está sendo mantido em sigilo.

Sem interferênciaO presidente da CPI do

Cachoeira, senador Vital do Rego (PMDB-PB), diz que não permitirá que as eleições municipais inter-firam nos trabalhos da co-missão.

Descanso para poucosO recesso deste ano só

será aproveitado como férias pelos deputados e senadores do Distrito Fe-deral, único região do país que não terá eleição. No resto do país, quem não está ocupado com a defe-sa do mensalão, mergu-lhou na campanha.

AusênciaO ministro da Educação,

Aloizio Mercadante, frus-trou a comunidade cientí-fica ao avisar que não es-tará presente na abertura da 64ª reunião anual da SBPC, neste domingo em

São Luiz, no Maranhão. O evento ocorre na Univer-sidade Federal e ele teme que, diante do movimen-to grevista, se torne alvo de protesto.

Inclusão social e ciênciaMercadante já não é

mais o mesmo. E perde uma a oportunidade. Este ano a SBPC optou por in-corporar em sua seleta agenda o debate que pri-vilegia a os saberes tradi-cionais no enfrentamento a pobreza.

AssentamentosOs governos Lula e Dil-

ma têm números bem di-ferentes quando se con-fronta os números da reforma agrária. No pri-meiro ano, o ex-presiden-te assentou 36.301 famí-lias. No mesmo período Dilma assentou 22.021.

AgronegócioO presidente do Incra,

Celso Lacerda caiu sem conseguir a chancela pre-sidencial no projeto de reestruturação da autar-quia, destinado a dar mais musculatura à reforma agrária. Sua assessoria acha que quem deve estar rindo a toa é a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), a mais poderosa opositora de movimentos sociais como o MST, derrotado com a saída de Lacerda.

PressãoUm grupo do Ministério

Público Federal pressiona para que o governo aceite a imprescritibilidade dos crimes contra a humani-dade, mandando apurar as responsabilidades pe-las torturas e desapareci-mentos na ditadura, ou declare que a convenção da OEA é inconstitucional.

MoitaO problema é que o Bra-

sil é signatário dos trata-dos, mas não cumpre e nem retira a assinatura. O país foi condenado na OEA pelas violações du-rante a Guerrilha do Ara-guaia.

www.colunaesplanada.com.br contato@colunaesplanada.com.br

Caixa 2Costa Neto se reelegeu em 2010 graças a artima-

nha da renúncia, formalizada assim que seu nome surgiu no escândalo, em 2005. Foi o primeiro a ad-mitir ter recebido recursos “não contabilizados” do diretório nacional do PT. Mas acha que incorreu em crime eleitoral e não em corrupção passiva ou for-mação de quadrilha.

A presidente do Tribu-nal Superior Eleitoral (TSE), ministra Car-

men Lúcia, já declarou al-guns desafios que devem ser enfrentados no pleito deste ano. Entre eles, a aplicação da Lei da Ficha Limpa, de responsabilidade dos juízes eleitorais, pois se trata de uma lei que busca dar a eleição lisura e condi-ções de igualdade entre os candidatos.

O TSE já providenciou medidas para auxiliar os ju-ízes eleitorais com relação ao assunto. Na próxima se-mana, haverá o lançamento de um portal com material de apoio e a criação de um grupo de e-mail para troca de informações entre ma-gistrados de todo o país. Por outro lado, pretende--se conferencias de virtuais nos próximos meses nas escolas judiciárias eleito-

rais.De acordo com a ministra,

os desafios também envol-vem questões como o au-mento do número de can-didaturas, que deve chegar a 550 mil em todo o país, sendo que em 2008, foram 380 mil, além das redes so-ciais.

A presidente pediu as sec-ções das Ordens Advoga-dos do Brasil e aos Ministé-rios Públicos Eleitorais, para

que continuem trabalhan-do pela garantia dos direi-tos democráticos. As elei-ções deste ano devem chegar a R$ 1,26 bilhão com gastos em campanhas.

Disque EleitorA Central do Eleitor atra-

vés do número (96) 2101-1566 foi criada com o obje-tivo de esclarecer aos eleitores as dúvidas rela-cionadas a eleições.

Em todo o Brasil entraram com pedido de registro de candidatura 465.071

candidatos para concorrer aos cargos que estão coloca-dos para serem preenchidos a partir do dia 1º de janeiro de 2013. São 15.300 candidatos a prefeito; 15.321 candidatos a vice-prefeito; e 434.450 can-didatos a vereador.

No Amapá, são 1.827 pedi-dos de registro de candidatu-ra: 76 para prefeito; 76 para vice-prefeito e 1.675 para ve-reador às câmara municipais dos 16 municípios. Os 1.827 candidatos que pediram ou autorizaram pedido de regis-tros de suas candidaturas, para disputar o pleito do dia 7 de outubro, estão assim dis-tribuídos pelos 3 tipos de car-gos nos 16 municípios: 76 para prefeito, uma média de 4,75 candidatos por vaga; 76 para vice-prefeito, média de 4,75 candidatos por vaga; e 166 candidatos a vereador, uma média geral de 10,09 candidatos por vaga. Ao todo são 166 vagas para vereador.

Dos 26 partidos que estão regularmente atuando no Es-tado do Amapá, 23 apresen-taram candidatos a prefeito: PT e PDT, 8 candidatos cada; PSB, 7 candidatos; DEM e PR, 6 candidatos; PMDB e PSDB, 5 candidatos cada; PSC, PSOL, PC do B, PP e PT do B, 3 can-didatos cada; PTN, PPS, PMN, PSDC e PTB, 2 candidatos cada; PRB, PSL, PSTU, PPL, PRP e PSD, 1 candidato cada. Ao todo 76 candidatos a pre-feito.

AmapáO Município de Amapá con-

ta com 6.020 eleitores inscri-tos e aptos a votar, o que deve resultar 5.042 votos váli-dos. São 5 candidatos a pre-feito e 50 candidatos a verea-dor, disputando 9 vagas. O quociente eleitoral provável para o município de Amapá deve ficar em torno de 580 votos.

Pedra Branca do AmapariO Município de Amapari

conta com 8.136 eleitores ins-critos para votar no dia 7 de outubro, é o município que

apresentou o maior cresci-mento no número de eleito-res entre 2010 e 2012. A pre-visão de votos válidos 6.772 votos. Como são 3 candidatos a prefeito e 85 candidatos ao cargo de vereador e como a Câmara local oferece 9 vagas, o quociente eleitoral deve fi-car próximo dos 770 votos.

CalçoeneO Município de Calçoene

conta com 7.103 eleitores ap-tos a votar em 2012 e tem apenas 2 candidatos a prefei-to, nesse caso o pleito fica transformado em um plebis-cito. A previsão de votos váli-dos para Calçoene é de 5.833 votos, o que significa dizer que o candidato eleito prefei-to vai contabilizar mais de 2.920 votos. O quociente elei-toral para definir os nove ve-readores ficará em torno de 650 votos. São 57 candidatos a vereador.

Cutias do AraguariO Município de Cutias, com

5 candidatos a prefeito e 63 candidatos a vereador, conta com um colégio eleitoral de 3.741 eleitores aptos a votar no dia 7 de outubro e devem produzir 2.849 votos válidos. Como são 9 vagas para a Câ-mara Municipal, o quociente eleitoral deve ficar próximo de 320 eleitores.

Ferreira GomesO Município de Ferreira Go-

mes, depois de Amapari, foi o município que teve o maior crescimento eleitoral para 2012 comparado com 2010. São 5.200 eleitores aptos o que dá um aumento relativo de 44,48%. São 5 candidatos a prefeito e 72 candidatos a vereador, disputando 9 vagas na Câmara Municipal o que projeta um quociente eleito-ral próximo de 520 votos.

Itaubal do PirirmO Município de Itaubal tem

4 candidatos a prefeito e 59 candidatos a vereador. Estão inscritos e aptos a votar em 2012 no município, 4.624 elei-tores. Descontado a absten-ção, os votos brancos e os votos nulos, devem ficar,

como votos válidos, 3.889 vo-tos. Como são 9 vagas, o quo-ciente eleitoral fica próximo dos 440 votos.

Laranjal do JariO Município de Laranjal do

Jari, apesar de ter população para 13 vereadores, um pro-cedimento errado naquele parlamento fez com que as vagas permanecessem em 9. São 9 candidatos a prefeito, é o município com o maior nú-mero de candidatos a prefei-to, e 144 candidatos a verea-dor. Estão aptos a votar no município, 27.469 eleitores. Descontados a abstenção, os votos em branco e os votos nulos, devem ser apurados 21.402 votos válidos o que vai deixar o quociente eleitoral em torno de 2.400 votos.

MacapáMacapá é o maior colégio

eleitoral do Estado. São 253.365 eleitores inscritos e aptos a votar e o único muni-cípio, no Estado do Amapá, onde pode haver 2º turno. Como está sendo estimado 209.202 votos válidos, para que não haja segundo turno, o candidato primeiro coloca-do precisa receber 105 mil vo-tos ou mais. O número de vagas na Câmara Municipal subiu de 16 para 23 e, com isso, o quociente eleitoral que será observado pelos 367 candidatos a vereador, ficará em torno de 9.100 votos. São 7 os candidatos a prefeito.

MazagãoO Município de Mazagão

tem 6 candidatos a prefeito e 89 candidatos a vereador. Na Câmara Municipal foi amplia-do o número de candidatos a vereador, passado de 9 para 11 e são 12.985 os eleitores aptos a votar, fazendo com que se espere que sejam apu-rados 10.947 votos válidos. Nesse caso a projeção leva para mil votos o quociente eleitoral.

OiapoqueO Município de Oiapoque

tem 4 candidatos a prefeito e 127 candidatos a vereador. É o quarto colégio eleitoral do Estado e onde são registrados os maiores índices de absten-ção ao longo das eleições já realizadas. Estão inscritos e aptos a votar 17.060 eleitores, o que projeta, se mantido a série histórica de abstenção, 11.500 votos e um quociente eleitoral de 1.100 votos.

Porto GrandeO Município de Porto Gran-

de tem para estas eleições, 6 candidatos a prefeito e 97 candidatos a vereador. Estão

inscritos e aptos para votar 11.485 eleitores. Devem ser apurados em torno de 9.687 votos válidos. O Município de Porto Grande, a exemplo de Laranjal do Jari, não conse-guiu elevar o número de va-gas na Câmara de 9 para 11, permanecendo as 9 vagas e com isso, o quociente eleito-ral deve ficar próximo dos 1.100 votos.

PracuúbaO Município de Pracuúba

tem o menor colégio eleitoral do Estado. São 3.607 eleitores aptos a votar, apesar disso, devido a ter uma abstenção menor, pode apresentar um número de votos válidos, maior do que Cutias, em tor-no de 2.872 votos o que dá um quociente eleitoral de 320 votos. Pracuúba, para estas eleições, tem 4 candidatos a prefeito e 51 candidatos a ve-reador.

SantanaO Município de Santana é o

segundo colégio eleitoral do Estado com 66.372 eleitores aptos a votar. Teve o número de vereadores elevado de 10 para 13, muito embora pu-desse chegar a 17. São 5 can-didatos a prefeito e 190 can-didatos a vereador que vão precisar atingir o quociente eleitoral de 4.300 votos.

Serra do NavioO Município de Serra do

Navio tem 4 candidatos a prefeito em 2012 e 64 candi-datos a vereador. São 3.607 os eleitores aptos a votar nas eleições do dia 7 de outubro e é esperado um total de 2.900 votos válidos. Como são 9 as vagas na Câmara Municipal, o quociente elei-toral deve ficar menor do que 350 votos.

TartarugalzinhoO Município de Tartarugal-

zinho, no centro do Estado, tem 4 candidatos a prefeito e 64 candidatos às 9 vagas na Câmara Municipal. Estão ap-tos a votar no dia 7 de outu-bro 7.774 eleitores e estão sendo esperados 6.462 votos válidos o que dará um quo-ciente eleitoral próximo de 720 eleitores.

Vitória do JariNo extremo sul do Estado,

o Município de Vitória do Jari tem 3 candidatos a prefeito e 85 candidatos a vereador. A Câmara Municipal local ofe-rece 9 vagas. Estão aptos a votar 10.141 eleitores, de onde são esperados, pelo menos, 8.170 votos válidos, o que dá um quociente eleito-ral em torno de 910 votos.

A Tabeiliã de notas e mais anexos do 1º Oficio de Notas da Comarca de Santana, Estado do Amapá,Cartório Oliveira localizado à rua Castelo Branco nº 641 , por nomeação legal, etc...

FAZ SABER que se pretendem casar:

PROCLAMAS DE CASAMENTO

DARCIEL BANDEIRA RODRIGUESELIELMA DE ABREU MADEUREIRA

Ele é filho de Daniel Gemaque Rodrigues e Rosalva Bandeira Ro-drigues.

Ela é filha de Sebastião Madureira e Joana de Abreu Madureira.Quem souber de qualquer impedimento legal que os iniba de casar

um com o outro, acuse-os na forma da lei.Macapá-Ap., 19 de Julho de 2012

JESUINA CHAGAS DE OLIVEIRATABELIÃ

Candidatos com registros indeferidos podem recorrer

Ministra aponta desafios para realização do pleito

Confira o quociente eleitoral em cada município

Os candidatos que ti-verem o registro in-deferido poderão

recorrer da decisão e, en-quanto estiver nesta condi-ção, prosseguir em sua campanha e ter seu nome mantido na urna eletrônica. A validade dos votos estará condicionada ao deferi-mento do registro pelo TRE/AP e, em última ins-tância, pelo Tribunal Supe-rior Eleitoral.

Se for declarada a inelegi-bilidade do candidato a prefeito, por decisão do Juiz Eleitoral, o vice não será atingido e vice-versa. Se couber recurso, a valida-de de votos atribuídos à chapa, que esteja pendente de julgamento (subjúdice) no dia da eleição, fica con-dicionada ao deferimento do registro.

Calendário Eleitoral No próximo domingo

(29), é o último dia para que os títulos dos eleitores

que requisitaram inscrição ou transferência estejam prontos para entrega. Tam-bém é o ultimo prazo para a publicação, no órgão ofi-cial do estado, dos nomes das pessoas indicadas para compor as juntas eleitorais para o primeiro e eventual segundo turnos de vota-ção.

Já o dia 31 de julho, é a data a partir da qual, até o dia do pleito, o Tribunal Su-perior Eleitoral poderá re-quisitar das emissoras de rádio e de televisão até 10 minutos diários, contínuos ou não, que poderão ser somados e usados em dias espaçados, para a divulga-ção de seus comunicados, boletins e instruções ao eleitorado, podendo, ain-da, ceder, a seu juízo exclu-sivo, parte desse tempo para utilização por Tribunal Regional Eleitoral.

No dia 1º de agosto, é úl-timo dia para os partidos políticos impugnarem, em

petição fundamentada, os nomes das pessoas indica-do para compor as juntas eleitorais, observado o pra-zo de 3 dias contados da publicação do edital.

A 65 dias da Eleição, o dia 3 de agosto será o último dia para o juiz eleitoral anunciar a realização de audiência pública para a

nomeação do presidente, primeiro e segundo mesá-rios, secretários e suplentes que irão compor a mesa receptora. E no dia 4, últi-mo prazo para que partido político ou coligação co-munique à Justiça Eleitoral as anulações de delibera-ções decorrentes de con-venção partidária.

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

As duas equipes entram em campo em busca de vitória, para tentar chegar à decisão do segundo turno

Comissão organizadora da Copa cinquentenária com os representantes das seleções

ELCIO BARBOSA

Comissão da Copa Marcílio Dias se reúne com representantes das seleções

FAF confirma hoje Ypiranga e São José pelo returno do Amapazão 2012

tádios Glicério Marques e Zerão.

Na partida de hoje, tanto

São José, quanto Ypiranga Clube sabem que uma vi-tória pode lhes render a

classificação para a partida decisiva do segundo turno do Amapazão 2012.

ELCIO BARBOSADa Redação

ELCIO BARBOSADa Redação

Juventude Católica de Macapá participa de corrida

Para marcar nacional-mente a largada da contagem regressiva

de um ano da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013, as dioce-ses de todo o Brasil pro-movem, hoje 22 de julho, uma corrida de rua com o objetivo de se prepara para a proposta da Igreja católica, que é integrar evangelização, e esporte através do evento de porte nacional “Bote Fé na Vida”.“Mais de 100 cidades

brasileiras estão promo-vendo esse protagonis-mo juvenil no dia de hoje”, disse o padre Sá-vio, assessor nacional do Setor Juventude da CNBB. Segundo ele, a corrida mostra o objeti-vo de educar, com passo regressivo para o encon-tro da juventude com o Papa Bento XVI, no Rio de Janeiro, visto que, “correr ou caminhar, é algo que faz bem e o jo-vem gosta, e ele quer le-vantar a bandeira da JMJ Rio 2013”, explica o sa-cerdote.No Estado do Amapá, o

Bote Fé na Vida inicia com a santa missa na Ca-tedral São José, às 07h30. A concentração será às 8h30, ao lado da Catedral, onde sairá a corrida que percorrerá a Avenida, Cândido Men-des, orla de Macapá até o Complexo do Araxá, ponto de chegada.“Em comunhão com

Cristo, esta atitude de alegria deve especial-mente fortalecer a fé e a esperança do jovem, que corre ou caminha em busca de alcançar seu espaço na sociedade”, ponderou dom Pedro José Conti, bispo dioce-sano de Macapá.De acordo com padre

Lourenço Filho, respon-sável pelo Setor de Ju-ventude na Diocese de Macapá, “a corrida será aberta a todos, indepen-dente da idade, por isso toda juventude está con-vidada a participar. A única exigência é o uso de camisetas brancas, que simbolizará a paz pela juventude e não à violência.”A coordenação do

evento pede que, as pes-soas levem 1kg de ali-mento não perecível. Es-tes alimentos serão recolhidos no local da concentração e depois serão doados, a uma ins-tituição de caridade. A pastoral da Juventude, Comunidade Shalom, Renovação Carismática, entre outros movimen-tos, estarão presentes ao evento.

PositivoSantana Clube realiza eleição em setembro e o presidente Gerson Fer-nandes declina de con-correr a novo mandato. O canário é um grande clube do esporte amapa-ense.

NegativoViolência em campo, mudança na tabela, Ma-capá Verão e concorrên-cia de jogos na TV afas-tam o público do Amapazão. Tomara que o Clássico da Rivalidade

acorde o povo!

AmapazãoTabela do certame marca para domingo o Clássico da Rivalidade São José x Ypiranga.

Programa do GBJornalismo informativo, opinativo e interpretati-vo irradia as manhãs da Rádio 102 FM.

OlimpíadasFaltam cinco dias para iniciar em Londres o maior espetáculo espor-

tivo do planeta.

Futebol de AreiaA bola vai rolar no movi-mentado balneário da Fazendinha. É o V Tor-neio de Verão!

Ciclismo IEste domingo tem a ba-dalada XXVIII Corrida Ci-clística Macapá Verão de Estrada.

Ciclismo IIAtletas de todos o Brasil batalham por bela pre-miação e pontos no ranking nacional.

Muay ThaiPinta na city seminário técnico e graduação mi-nistrada pelo mestre Lu-ciano Nogueira.

Robert ScheiditÉ chamado Pelé dos Sete Mares e pode bater o re-corde de medalha de ouro em Londres.

Macapá VerãoVitor Jaime e equipe tra-balham na organização das atividades esportivas e recreativas.

Macapá VerãoBalneários do Araxá, Ci-dade Nova, Fazendinha e Curiaú devem receber grande público.

Seedorf – Sopro de EsperançaEspelho de um atleta bem-sucedido que trans-forma o patamar psicoló-gico do Botafogo.

Jogos No Meio

do Mundo IGuiana Francesa surpre-ende na competição e vence no futebol, hande-bol, basquete.

Jogos No Meio do Mundo IIIniciaram as modalidades individuais e as feras da terra prometem dar o troco. Confira!

BrasileirãoCruzeiro x Flamengo, Fo-gão x Grêmio e P Preta x Fluminenses duelam na domingueira.

VoleibolEstá chegando o disputa-do Intermunicipal e a bola rola na emergente Laranjal do Jarí.

Santana Verão

Secretário Rivanildo Cou-tinho assegura esporte em todos os recantos da ilha do amor.

Papão da AmazôniaPaysandu empata com Santa Cruz no Arrudão e respira do coice sofrido no Mangueirão.

Escolinha Zico 10O diretor Careca leva o time Sub-13 a Belém e enfrenta Paysandu, Tuna e Desportiva.

Você Sabia?Que no período de 01 a 05 SET, Manaus/AM se-dia o tradicional con-gresso da crônica espor-tiva. Em pauta, Olimpíadas e Copa dó Mundo de Futebol no Brasil.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

alpcampos@hotmail.com

O vice – presidente da Federação Amapa-ense de Futebol

(FAF), Paulo Rodrigues dis-se ontem pela manhã, que não recebeu nenhum co-municado oficial do presi-dente do Tribunal de Justi-ça Desportiva (TJD), sobre a não realização da partida entre São José e Ypiranga, marcada na tabela do cer-tame para as 17 horas de hoje no estádio municipal, Glicério Marques. O clássico mais popular do futebol amapaense deve ter recorde de públi-co, e está sendo esperado com ansiedade pela torci-da e pela imprensa esporti-va. Atualmente, o Ypiranga tem 6 pontos na competi-ção, e se vencer chega a 9 na classificação geral. O São José, tem 4 pontos, e com uma vitória soma 7 pontos, e fica na torcida

por tropeço do Santos e Oratório para chegar na decisão do returno.

O Técnico do São José, Romeu Figueira disse em entrevista que os atacantes Marcelo Braz e Pituta en-tram na partida sob efeito suspensivo impetrado pela diretoria do clube e deferi-do pelo TJD/FAF. Romeu faz suspense quanto à es-calação da equipe para logo mais.

Por outro lado, o técnico Vitor Jaime fez coletivo apronto na sexta- feira na Associação Pe. Vitório Ga-liane, os reforços do elenco negro anil são os retornos somente dos alas Weverton (direita), e Magno (esquer-da), ambos estavam sus-pensos e estão aptos como titular na partida de hoje.

A história mostra que São José e Ypiranga, já pro-tagonizaram em outras épocas grandes jogos pelo estadual, registrando um público superior a mais de 5 mil espectadores nos es-

A Comissão Organi-zadora de qüinqua-gésima Copa do

Mundo de futebol Marcí-lio Dias reuniu ontem na Associação Casados e Solteiros (ACSBT), na Pra-ça de Nossa Senhora da Conceição no bairro do Trem com os dirigentes das seleções confirmadas em disputar, a maior competição suburbana da região norte para defi-nir datas, tabelas, inscri-ções, arbitragens e inte-resses da competição. José Maria Gomes Teixei-ra, presidente da Comis-são Organizadora infor-mou que a Copa inicia no dia 18 de agosto, com uma programação espe-cial, devido ao cinqüen-tenário do evento. Ele disse que a data da taxa para pagamento de ins-crição de seleção encerra no dia 6 de agosto. O va-lor do pagamento da

taxa é R$ 250,00 para a seleção adulta; e R$ 100,00 para a seleção fe-minina e a competição sub 17 que será desen-volvida em 2012.

A tradicional Copa do Mundo de Futebol Marcí-lio Dias completa em 2012, 50 anos em execu-ção. Motivo de orgulho para os organizadores, quanto para aquelas pes-soas que tem o prazer de participar do evento to-dos os anos.

A expectativa da comis-são organizadora é a emenda parlamentar criada pela deputada fe-deral, Fátima Pelas em parceria com a Secretária de Estado e do Desporto e do Lazer (Sedel) no sen-tido de incentivar, o maior evento esportivo suburbano realizado em Praça pública da região Norte do País.

O secretário da Sedel, Luiz Pingarilho disse que está preocupado em rea-lizar a parceria com ACS-BT, pois, o momento é de

Partida é esperada com muita expectativa por parte das torcidas de São José quanto do Ypiranga Clube

incentivar todas as reali-zações esportivas em todo o estado do Amapá. “Temos que discutir com pé no chão, se o calendá-rio eleitoral não pode in-terromper a assinatura

do convênio através da emenda parlamentar da deputada Fátima, é inte-ressante essa iniciativa dela”, ressaltou o gestor esportivo. “A Copa agra-dece a iniciativa da depu-

tada, e estamos esperan-çosos que a Lei eleitoral não obstrua os nossos sonhos de realizar a me-lhor Copa de todos os anos”, disse Teixeira or-ganizador do evento.

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Seleção está pronta para brigar pelo ouro, garante Mano MenezesVitória no último amistoso antes da Olimpíada, contra Grã-Bretanha, aumenta confiança do técnico

Fernando Alonso crava pole para o GP da Alemanha e Massa larga na 14º posição

Conheça os possíveis “carrascos” dos brasileiros nas Olimpíadas de Londres

Villota volta à Espanha após acidente em teste na Fórmula 1

Seleção brasileira venceu a Grã-Bretanha na última sexta por 2 a 0, com gols marcados por Sandro e Neymar

A piloto espanhola Maria de Villota, que no últi-mo dia 3 sofreu um

grave acidente na Inglaterra quando participava de uma sessão de testes pela equipe Marussia, retornou à Espanha na madrugada deste sábado, informou a escuderia de Fór-mula 1 em comunicado.

Villota foi transferida em um avião médico desde o Addembrook’s Hospital, em Cambridge, onde permane-ceu internada durante 17 dias, até o aeroporto madri-lenho de Torrejón, de onde seguiu para um hospital na capital espanhola.

“Estamos muito felizes por estarmos outra vez em Ma-dri, mas nos sentimos muito afortunados e agradecidos pelo tratamento oferecido pela equipe médica que cui-dou de Maria em Cambrid-ge”, comentou seu pai, o ex--piloto Emilio de Villota. “Maria melhora a cada minu-to e esperamos que, se tudo continuar correndo bem, ela possa ir para casa nas próxi-mas semanas”.

A delegação brasileira está prestes a iniciar a batalha em Londres para superar o desempenho de meda-lhas da Olimpíada de Pequim, há quatro anos, com

três ouros, quatro pratas e oito bronzes. No entanto, além

das melhores performances de suas vidas, alguns dos re-presentantes do país nos Jogos deste ano precisam supe-rar adversários de alto nível, ídolos que dominam suas modalidades ou pleiteiam essa supremacia.

A chuva que castigou os pilotos da Fórmula 1 no final de semana vol-

tou a atrapalhar na manhã de ontem e acrescentou emoção ao treino qualifica-tório para o GP de Hocke-nheim. Em um Q3 com su-cessivas trocas de pole position, Fernando Alonso, da Ferrari, conquistou o di-reito de largar na primeira colocação. Felipe Massa foi o melhor brasileiro, em 14°.

Sebastian Vettel, da Red Bull, ameaçou seriamente as pretensões do piloto espa-nhol no final do Q3, mas aca-bou com a segunda posição do grid. Nos últimos minutos de treino, a pista começou a secar, permitindo que os pi-lotos baixassem os tempos e acirrassem a briga pela pole position. Faltando dez se-gundos para o cronômetro zerar, Alonso, que já liderava a sessão, marcou 1min40s621. Vettel já estava em volta rápida e teve sua última chance de obter a pri-meira posição, mas ficou longe da marca estabelecida pelo espanhol da Ferrari.

Em terceiro ficou Mark We-bber, que terá de largar em oitavo por ter sido punido com a perda de cinco posi-ções no grid de largada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), pela mudança da caixa de câm-bio. Correndo em casa, Mi-chael Schumacher herdou a terceira posição e a terá boas chances de pódio diante da torcida alemã. Dessa forma, a segunda fila em Hockenheim será ocupada pelo hepta-campeão da categoria e Nico Hulkenberg, ambos pilotos da casa.

Já os brasileiros não resisti-ram ao conturbado clima do

final de semana na Alema-nha e caíram no Q2: Felipe Massa errou na última opor-tunidade de cravar tempo com pista seca e ficou na 14ª posição, enquanto Bruno Senna, com problemas de aderência, fez o 16° tempo da qualificação.

Apesar da forte chuva que fechou o terceiro treino livre em Hockenheim na manhã deste sábado, a pista do cir-cuito estava seca e em boas condições para o início da qualificação. Com previsão de mais queda d’água, as equipes aproveitaram os pri-meiros minutos do Q1 para definir suas voltas rápidas. A primeira parte terminou sem incidentes por conta do cli-ma conturbado na Alema-nha.

As HRT de Pedro de La Rosa e Karthijeyan não pas-saram ao Q2, assim como as Marussia de Timo Glock e Charles Pic, as Caterham de Vitaly Petrov e Heikki Kova-lainen e a Toros Rosso de Jean-Eric Vergne. Já no Q2, as equipes tiveram menos de três voltas para buscar o me-lhor tempo antes de a chuva complicar muito o desempe-nho das máquinas - nessa situação, os brasileiros não conseguiram se safar.

Felipe Massa não conse-guiu volta rápida com a pista seca e acabou na 14ª coloca-ção, enquanto que Bruno Senna ficou com o 16º lugar. “A primeira volta era aquela que devia ser a melhor para entrar, e eu acabei errando naquela volta. Passei reto na curva 9, acabei perdendo tempo e o Alonso estava próximo. Ele me ultrapassou, e eu perdi mais tempo”, disse Massa à Rede Globo, após o treino.

A vitória por 2 a 0 so-bre a Grã-Bretanha deixou Mano Mene-

zes cheio de confiança,

mesmo que a seleção bra-sileira não tenha feito uma exibição brilhante. O que deixou o treinador mais

satisfeito foi ter ouvido os aplausos dos torcedores britânicos, que reconhe-ceram a enorme superio-

DIVULGAÇÃO

Bellucci volta a uma decisão da ATP após dois anosThomaz Bellucci está

em uma final de uma com-petição de nível ATP após dois anos. Neste sábado, o brasileiro derrotou o búl-garo Grigor Dimitrov por 2 sets a 0, com duplo 7/6 (7-3 e 7-5), e chegou à de-cisão de Gstaad. Ele ten-tará o bicampeonato no saibro suíço contra o ven-cedor do duelo entre o sérvio Janko Tipsarevic e o francês Paul-Henri Ma-thieu.

Número 60 do mundo, Bellucci não disputa uma decisão desde o Torneio de Santiago, em fevereiro de 2010. Na ocasião, o brasileiro superou o argentino Juan Monaco e conquistou o segundo título de sua carreira. O primeiro foi justamente em Gstaad, há três anos – o alemão Andreas Beck foi a vítima.Esta foi a segunda partida entre Bellucci e Dimitrov, que tem 21 anos e é o 61º do ranking, na chave principal de um campeonato da ATP e o segundo triunfo do brasileiro – o primeiro foi no Torneio de Queen’s do ano passado.

Cuca evita avaliação, mas vê Ronaldinho como “exemplo de profissional dentro e fora de campo”

Apesar de considerar cedo para avaliar o de-sempenho de Ronaldi-nho Gaúcho com a ca-misa do Atlético-MG, o técnico Cuca disse estar satisfeito com o compor-tamento do meia-ata-cante e crê que o astro seguirá como um “exem-plo de profissional den-tro e fora de campo”.

“É muito cedo ainda falar, foram dez jornadas campeonato de 38, não tem nada que falar. É até bom deixar seguir, até o momento estamos muito felizes com ele”, observou Cuca, em entre-vista veiculada pela Rádio Itatiaia.

Ronaldinho Gaúcho está perto de completar dois meses no Atlético. Contratado no dia 4 de junho, o jogador realizou até agora sete partidas com a camisa do Atlético e marcou dois gols, em cobranças de pênaltis, nas vitórias sobre Náutico (5 a 1) e Figueirense (4 a 3).

Campeão olímpico, Gustavo é apresentado pelo Canoas Contando com a

presença de Gus-tavo Endres, cam-peão olímpico em Antenas, em 2004, o time de voleibol masculino do Apav/Canoas foi oficialmente apre-sentado nesta quinta-feira, no Gi-násio Poliesportivo La Salle.

A equipe gaú-cha foi criada em 2012 e venceu a última Superliga B, conseguindo assim a chance de jogar pela primeira vez em sua história na elite do vôlei brasileiro.

“É um sonho sendo realizado. Quando conversei com o Paulão, ele me apresentou o projeto do clube, disse que queria contar comigo para a próxima temporada e eu aceitei na hora. Ele sempre foi meu ídolo, o jo-gador que eu sempre admirei e será uma honra agora poder trabalhar ao lado dele”, revelou Gustavo.

Enquanto isso...

ridade técnica da equipe do Brasil sobre o time da casa.Não que Mano estivesse

dando cambalhotas de fe-licidade depois do jogo, longe disso, mas o seu sorriso deixou claro que ele saiu do Estádio River-side cheio de si. “O torce-dor da casa não nos in-centivou, é claro, mas nos aplaudiu pelo que a nossa equipe fez. E isso é mérito nosso.”Embora o ritmo da sele-

ção tenha caído muito no segundo tempo, foi exa-tamente nesse período que o time se saiu melhor, na opinião de Mano. Tan-to que ele passou boa parte da primeira etapa gesticulando e gritando com seus jogadores e na segunda “desapareceu” da partida.“Nós sofremos com a

falta de ritmo no começo, especialmente no caso dos jogadores que jogam na Europa, que voltaram de férias recentemente”, falou o técnico. “Além dis-so, penso que exagera-mos em algumas jogadas individuais na primeira parte que não tiveram se-quência. No intervalo tra-balhamos as coisas que não funcionaram bem e então não foi necessária a intervenção do técnico no segundo tempo.”Apesar desses reparos a

serem feitos, Mano consi-dera que seu time vai che-gar à estreia nos Jogos, contra o Egito, na quinta--feira, totalmente prepa-rado para a competição. Segundo ele, os cinco dias que a equipe terá para treinar serão suficientes para corrigir os problemas que a seleção ainda tem.

Confira abaixo quem são os principais vilões da participação brasileira nos Jogos de Londres.

Com três campeões da última Eurocopa, a Espanha deve ser o principal obstáculo no caminho da seleção de Mano Menezes na batalha pelo inédito ouro olímpico. Os destaques da Fúria são o meia Juan Mata, do Chelsea, e o lateral Jordi Alba (foto), autor de um gol no título da Euro e atleta do Barcelona. Parte da base é tam-bém campeã europeia sub-21. Se vencerem seus respectivos grupos, espanhóis e brasileiros se enfrentam apenas na decisão. Ao contrário do Brasil, a Espanha já fa-turou um ouro na modalidade (1992).

Atual campeão do mundo dos 100 m livre e nadador mais rápido da história sem os trajes tecnológicos, o australiano deve ser o principal rival de Cesar Cielo nas piscinas de Londres. Magnussen é o favorito nos 100 m livre, prova na qual tem o melhor tempo do ano, enquanto Cielo é apenas o sétimo, com 48s28. Nos 50 m livre, a tendência se inverte: o brasileiro é o principal candidato, com 21s38, en-quanto o australiano tem o sexto tempo de 2012 (21s74).

A russa é quem mais pode estragar a festa da brasileira Fabiana Murer em Lon-dres. Isinbayeva é simplesmente bicampeã olímpica e mundial, tem o recorde mun-dial (batido várias vezes por ela) de 5,06 m e é considerada a melhor atleta da mo-dalidade na história.Depois de Pequim a russa passou por uma fase de baixa, caiu nos Mundiais de

2009 e 2011, mas ressurgiu neste ano com o recorde mundial indoor e voltou a competir em alto nível.

Atuais bicampeãs olímpicas, as norte-americanas Walsh e May devem ser as prin-cipais rivais das duas duplas brasileiras nos Jogos de Londres, Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa. Apesar de não terem tido um ciclo olímpico dos mais positivos (uma ficou grávida duas vezes e a outra se lesionou dançando na TV), com derrotas para as principais adversárias, as veteranas dos EUA carregam o histórico de pedra no sapato de brasileiras. Na decisão dos Jogos de Atenas-2004, por exemplo, bate-ram Adriana Behar e Shelda.

Para o grande público, a estrela da Rússia é a atacante Gamova, mas especialistas em vôlei e até o técnico da seleção, José Roberto Guimarães, concordam que quem decide é Sokolova. A veterana jogadora tem duas medalhas de prata olímpicas (2000 e 2004) e dois títulos mundiais (2006 e 2010). É conhecida por ser completa. Além de atacar com qualidade, ela defende bem, faz diferença no bloqueio e tem um dos saques mais poderosos do vôlei. Além de tudo, causa arrepios na seleção brasileira. Sob o comando dela, a Rússia bateu a seleção na semifinal dos Jogos de Atenas-2004 e na final do Mundial de 2010.

Seleção espanhola (futebol)

James Magnussen, da Austrália (natação)

Yelena Isinbayeva, da Rússia (salto com vara)

Kerri Walsh e Misty May-Treanor, dos EUA (vôlei de praia)

Liubov Sokolova, da Rússia (vôlei)

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Sociedade alinelima@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

General Kaue Caetano

Chefe Berllusconne com Agneloti quatro queijos com Gamberi Jeane Raiol

Marcos Nogueira e Pierre Alcolumbre

Carlessandra

Camila, Luana e Siddon

Edir Noqueira

CadernoBEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

De acordo com o projeto, o prédio seria entregue em 48 meses, mas somente a fundação está visível no local

Obra parada na antiga sede de clube

Em meados de 2008 uma parceria entre a diretoria do Amapá Clube e a Du-

mont Engenharia prometeu construir um empreendi-mento administrativo e es-portivo no local onde estava construída a antiga sede do clube, localizada na Avenida Presidente Vargas, no cen-tro de Macapá. No momen-to cerca de 10 homens tra-balham no local, mas a obra ainda não andou, já que ain-da estão sendo feitas as fun-dações do prédio.

De acordo com o projeto a obra seria completada num prazo de 48 meses e valorizaria a área do clube de R$ 1,5 milhão para R$ 4,5 milhões com faturamento mensal do clube na ordem de R$ 90 mil.

O empreendimento que foi denominado “Galeria Amapá” será implantado no terreno da Avenida Presi-dente Vargas, com frente, também para a Rua Coriola-no Jucá, por onde será a en-trada principal da galeria, numa área de 3.239 m2. O tipo de construção será pré-dio para uso comercial, tipo galeria com elevadores e es-cadas rolantes, constituído por um único bloco de lojas e salas comerciais, com 8 pavimentos sendo: dois sub-solos (garagens), um pavimento térreo, quatro pavimentos e uma cobertu-ra, onde será a praça de ali-mentação e casa de máqui-nas com telhado.

No primeiro sub-solose-riam instalados os serviços de apoio comercial da Gale-ria, circulação vertical e esta-cionamento.No segundo

sub-solo os serviços de apoio elétrico (subestação, QGBT e gerador de energia), circulação vertical e estacio-namento. Além disto, no projeto está previsto acesso a garagem com 109 vagas para carro de pequeno por-te para uso rotativo.

Arredores Ao redor do prédio do

Amapá Clube existem casas antigas e prédios comer-ciais, dentre eles destaca-se o Clube de Dirigentes Lojis-tas, que fica nos fundos da obra, na esquina da Tiraden-tes com Coriolano Jucá e a Igreja Assembleia de Deus, na Rua Tiradentes.

Moradores vizinhos ao prédio não quiseram se identificar, mas informaram que suas casas foram afeta-das com problemas estrutu-rais, como rachaduras e fis-

suras logo após que um enorme buraco começou a ser cavado para receber as fundações da Galeria.

Além disto, Carlos Gui-lherme, engenheiro da Igre-ja Assembleia de Deus, de-clarou que há uma grande preocupação com as chu-vas, já que não há nenhuma cortina de proteção entre a obra e o prédio da igreja. Além disso, há indícios de fissuras no prédio.

“Eles fizeram toda a esca-vação sem ter nenhuma cor-tina de proteção. Com o passar do tempo, com as chuvas a preocupação au-mento. Hoje a situação real-mente não é muito boa, já que a água está escorrendo

O ClubeO Amapá Clube é a agre-

miação mais antiga do fute-bol amapaense, sendo as-

sim a primeira organização sócio-esportiva do recém criado Território Federal do Amapá. Fundado por um grupo de torcedores do Botafogo em 23 de feverei-ro de 1944. São eles: Eloy Nunes Monteiro, Francisco Serrano, Pauxy Gentil Nu-nes, Newton Cardoso, José Serafim Coelho, João Vieira de Assis, Glicério de Souza Marques, Raimundo Nona-to Araújo Filho, Raimundo de Campos Monteiro e Zoi-lo Pereira Córdova.

O governador do Estado na época, Janary Gentil, participou da reunião de fundação do clube, mas não assinou a ata de funda-ção, pois teve que ausen-tar-se antes do término da reunião.

A reunião para a funda-ção do Clube aconteceu em um prédio residencial

em frente ao prédio onde funcionava a Prefeitura Municipal, na praça da ma-triz, em Macapá. Como a maioria dos seus fundado-res torcia pelo Botafogo de Futebol e Regatas, do Rio de Janeiro, estes decidiram adotar as mesmas cores do clube carioca, branco e pre-to, copiando as camisas lis-tradas e a estrela solitária no peito. A diferença ficou no detalhe do desenho do escudo.

O alvinegro foi o primei-ro clube da cidade a ter sede própria com quadra de esportes e piscina. São 10 títulos conquistados na fase do amadorismo:: 1945, 1950, 1951, 1953, 1973, 1975, 1979, 1987, 1988 e 1990. Porém, desde o co-meço do futebol profissio-nal (1991) o Amapá não conquista o campeonato.

CINTHYA PEIXEDa Redação

Maquete do novo empreendimento pode ser vista no estande do Amapá Clube, no centro de Macapá. Demora da obra preocupa moradores, por causa de problemas na infra-estrutura de prédios existentes nas vizinhanças

B2JD Dia-DiaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Precatórios serão tema de curso organizado pelo Tribunal de Justiça no Amapá

Nosdias 24 e 25 de julho, o Tribunal de Justiça do

Amapá realiza o segun-do curso: “Precatórios- Temas Atuais”, que terá como palestrantes o procurador do Estado de Minas Gerais, Fábio Murilo Nazar, e o Juiz da Central de Precatórios do Tribunal de Justiça

de Minas Gerais, Ra-momTácio de Oliveira.

Oevento tem como objetivo aprimorar os procedimentos internos a respeito de precató-rios. Com o advento da emenda constitucional 062/2009, a qualim-planta o regime especial de pagamentos de pre-catórios, vários novos

procedimentos devem ser adotados por todos os tribunais do Brasil. E isso vem sendo fiscali-zado passo a passo pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Inclusive alguns temas que serão abordados nesse even-toforam oriundos des-sas recomendações do próprio CNJ”, disse o Dr.

Márcio Régio Evange-lista, um dos coordena-dores.

OSeminário tem como público alvo, em primei-ro lugar, servidores do setor de Precatórios do Tribunal de Justiça do Amapá. “É nesse depar-tamentoque há a res-ponsabilidade pelo maior controle de paga-

mento de precatórios. Os Tribunais estão hoje gerindo de certa forma um volume considerá-vel de recursos”, ressal-tou o Dr. Márcio Régio.

Alémdos servidores serão convidados os re-presentantes do Estado do Amapá dos 16 mu-nicípios (entes devedo-res) e juízes que atuam

na área da Fazenda Pú-blica, inclusive todos os Magistrados das Co-marcas do interior.

CadaTribunal tem um Juiz componente do Comitê Gestor de Precatórios. No Ama-pá, o Juiz Décio Rufino foi convocado como coordenador dos Pre-catórios.

Seplan diz que isenção de IPI e liberação alta de restituição do IR estão provocando impacto negativo no FPE

Redução do FPE prejudica contas do AP

Dois aspectos relacio-nados ao Fundo de Participação dos Esta-

dos (FPE) estão preocupan-do a Secretaria de Estado do Planejamento, Orça-mento e Tesouro Planeja-mento do Amapá (Seplan), pois estão resultando em redução dos repasses feitos regularmente ao Estado pelo governo federal.

Um desses aspectos diz respeito à redução do Im-posto sobre Produtos In-dustrializados (IPI) de ele-trodomésticos e veículos automotores, dada pelo Governo como medida de incentivo ao consumo, para combater a crise econômi-ca mundial.

Esta desoneração do IPI afeta diretamente os esta-dos que dependem do re-passe de FPE, como é o caso do Amapá, já que oca-siona queda na arrecada-ção do IPI, um dos impos-tos que compõem o FPE. Por conta disso, a redução no Amapá nos dois primei-ro decêndios (períodos de dez dias) de julho chegou a 35,4% em relação ao mes-mo período de junho.

O segundo aspecto é o grande volume de restitui-ções do Imposto de Renda

(IR) feita pelo governo fe-deral em julho deste ano, o que também produziu im-pacto negativo na distribui-ção do FPE neste mês.

Para saldar suas contas, como folha de pagamento de servidores, compra da merenda escolar, entre ou-tras despesas, o Amapá usa aproximadamente 75% de recursos provenientes do FPE.Aqueda nas transferên-cias do Fundo também vai prejudicar o repasse dos re-cursos destinados aos po-deres Legislativo e Judiciá-rio, além do Tribunal de Contas do Amapá e Minis-tério Público Estadual.

Segundo o secretário ad-junto de Finanças da Se-plan, Luiz Afonso Mira Pi-canço, o Estado espera agora que haja disponibili-dade de crédito de dívida ativa – uma espécie de bô-nus de arrecadação, prove-nientes de causas judiciais ganhas pelo governo fede-ral – para que possa alcan-çar, até o final de julho, a arrecadação necessária para saldar suas despesas.

“O Estado depende de boa parte do FPE para pa-gar as despesas. Com o au-mento do salário dos servi-dores e da verba que é repassada aos poderes, houve grande impacto no

orçamento, e a gente espe-ra que até o final deste mês haja uma arrecadação maior, ainda que não tenha havido nenhuma previsão de recolhimento feito pelo governo federal para este mês, que se demonstra atí-pico”, avalia Luiz Afonso.

Dificuldades à vistaSegundo a Seplan, no pri-

meiro decêndio de julho, o valor repassado de FPE foi de aproximadamente R$ 40 milhões e o recolhimento até o dia 20 de julho ficou abaixo dos R$ 12,2 milhões. Os dois decêndiossomado chegam a R$ 51.888.531,43, quatro milhões a menos do que o mesmo período de 2011.

Em comparação com o mês anterior, a situação é pior. Nos dois primeiros de-cêndios de junho a arreca-dação foi superior a R$ 80 milhões, o que representa uma variação negativa de 35,4%, ou cerca de R$ 28 milhões, se comparado a julho.

A Seplan explica que o duodécimo mensal dos po-deres no Amapá corres-ponde R$ 41 milhões. Por causa da queda no FPE, foi disponibilizado ao Legisla-tivo, ao Judiciário, Ministé-rio Público e ao Tribunal de

Governo federal reduziu IPI de eletrodomésticos para combater a crise econômica mundial. AP sofre consequências

HEVERTON MENDES

Contas somente 50% dos seus duodécimos, que se-rão complementados a partir dos repasses de FPE do dia 30 de julho.

O governo federal vem alertando sobre os efeitos da crise mundial no Brasil, e o Amapá começa a sentir diretamente estes efeitos. As medidas de desonera-ção do IPI feitas pela União,

que tendem a ser prorroga-das, continuarão afetando o repasse do FPE para o Es-tado.

O secretário de Planeja-mento, Juliano Del Castilo Silva, afirma que o Governo do Estado está se empe-nhando para resolver a si-tuação. “Na Seplan, traba-lhamos para reduzir os gastos com a máquina ad-

ministrativa por conta do contingenciamento de 40% do orçamento das secreta-rias. Sobretudo, buscamos garantir os investimentos por meio do Proamapáe os recursos do governo fede-ral para aquecer a econo-mia local e gerar empre-gos”, afirma. (Com informações da Ascom/Se-plan)

Meio ambiente: Estoques de peixe do planeta estão no limite

A pesca no mundo está chegando ao li-mite e a tendência,

segundo os especialistas, é de que, sem controle da produção e do consumo, o cenário fique cada vez pior. Segundo um relató-rio publicado na semana passada pelo Fundo das Nações Unidas para Agri-cultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), 30% dos peixes do mun-do são superexplorados (e podem desaparecer) e outros 57% estão próxi-mos do limite de extração sustentável.

No Brasil, a situação é bem parecida. “A tendên-cia é acreditar na fartura dos estoques e achar que se pode pescar no Brasil como se os recursos nun-ca fossem acabar. Precisa-mos racionalizar a pesca e o consumo porque a situ-ação está entrando em colapso”, alerta o biólogo e especialista em políticas públicas para o meio am-biente Tom Grando.

A produção pesqueira depende de água frias, que têm mais nutrientes, favorecendo a manuten-ção de grandes cadeias

alimentares. No Brasil, como predominam as águas quentes, a ativida-de é bem menor. Por cau-sa dessa baixa produção, o país é apenas o 18º pro-dutor de peixes no mun-do.

55,7 milhões de tonela-das de pescado foram produzidas mundialmen-te a partir da aquicultura em 2010. O número é 7,5% maior do que em 2009, quando a produção foi de 59,9 milhões de to-neladas.

“O tambaqui é um ‘pa-trimônio’ da Região Norte

por sua importância. Mas hoje a maior parte desse peixe à venda por lá é proveniente da aquicultu-ra, porque a pesca não é mais capaz de abastecer os mercados.”

Esse esgotamento das reservas, segundo o coor-denador do Grupo Inte-grado de Aquicultura e Estudos Ambientais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Antonio Ostrensky, se deve a um conjunto de fatores, mas principalmente à própria atividade pesqueira.

Com equipamentos

mais eficientes e cada vez mais gente vivendo da atividade, os pescadores apanham espécies meno-res ou peixes muito no-vos, que ainda nem se re-produziram, não há tempo para que os esto-ques sejam repostos e o número de peixes dimi-nui. “No Brasil, temos uma produção que, em núme-ros, está estável e até cresceu em volume, em comparação com a déca-da passada, mas pegamos peixes cada vez menores e mais baratos”, diz.

Nos mares, uma grande

vilã é a pesca industrial descontrolada. “Na pesca do atum, é comum o bar-co pegar tubarões, golfi-nhos e tartarugas. Além disso, basta observar os barcos que passam redes pelo fundo do mar para pegar camarão. Eles arre-bentam todos os ecossis-temas ali e matam peque-nos peixes que ficam agarrados às redes”, diz Ostrensky. Nos rios, o im-pacto também é causado pela alteração dos am-bientes, principalmente devido à instalação de usinas hidrelétricas.

Produção insuficiente para atender à demanda em todas as regiões do país

DA REDAÇÃO

B3JD DiaDiaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Assaltante é preso logo após roubar salão de belezaUma Guarnição do BRPM, comandada pelo SGT. Francimar, prendeu por volta das 11h30min da noite de quinta-feira, após uma denúncia anôni-ma, o ENDERSON DE FREITAS LOBO (19). É que por volta das 07h30min da noite, armado com uma arma de fogo, ele assaltou o salão de beleza que fica na Av. Antonio Coelho de Carvalho, no Centro de Cidade, onde após render o proprietário e clientes ele roubou a renda do dia, celulares e joias de todos que estavam la dentro e ainda dei-xou os mesmos trancados no banheiro do salão. Nenhuma das vítimas soube dizer se havia um comparsa do lado de fora do salão e que meio de transporte ele usou para praticar o crime. O certo

é que ele foi flagranciado no CIOSP do Pacoval e encaminhado ao IAPEN.

Ladrões de moedasDois maus elementos, um deles armado com uma pistola e que montavam em uma moto vermelha, por volta das 03h45min da tarde de ontem, invadi-ram uma farmácia que fica na Rua Jovino Dinoá, no bairro do Beirol, e roubaram apenas 60 reais em moedas que estava no caixa, nada mais. Mesmo as-sim, uma Guarnição da PM do 1º Batalhão foi acio-nada, mas não conseguiu prender os ladrões de moedas.

Operação Araguary cumpre mandado de prisão e apreende drogas em Ferreiras GomesTrês Delegados, 17 Agentes e 1 Escrivão de Polícia, cumpriram na tarde de quinta-feira em Ferreira Go-mes, dois mandados de prisão e apreenderam meio quilo de crack (cerca de 231 cabeças dessa droga), além de uma pedra in natura, barrilha, balança de precisão e materiais para preparar e embalar a dro-ga. Na casa de um dos traficantes onde foi apreen-dida a droga, os policiais também apreenderam 1.200 reais, bijuterias diversas e um revólver com

seis munições.Seriam cinco mandados de prisão a serem cumpri-dos, porém, três deles não foram encontrados, in-clusive o dono da droga. Os dois presos são: FRAN-CINEY AGENOR DA SILVA (pelado) e o LUIZ DARLON SANTOS DE SOUZA (Darlan). A operação foi coman-dada pelos Delegados Leandro Totino (DCCP), Leo-nardo Leite ( Del. De Ferreira Gomes) e Valcely Al-meida (Captura) com apoio da Promotoria do Município de Ferreira Gomes.

Homem morre vítima de uma violenta descarga elétricaMorreu tragicamente por volta das 08h30min da manhã de quinta-feira, no Distrito de São Joaquim do Pacui, o CARLOS ANDRÉ PICANÇO SANTOS (30). Ele foi vítima de uma violenta descarga elétrica quando tentava acionar uma chave de alta tensão daquele Distrito, pois era funcionário da Firma O. Gomes, responsável pela extensão da rede elétrica de toda aquela região rural.A POLITEC aqui de Macapá, foi acionada e fez a re-moção do corpo para Macapá, onde chegou no IML durante a noite de ontem e logo a seguir feita a necropsia.

Ronda Policial

JOÃO BOLERODa 99,1 FM BLOG DO BOLERO

No início da madruga-da de sábado, 21, um quinteto de cri-

minosos invadiu uma casa na Avenida Pernambuco, no bairro Pacoval. Os cri-minosos conseguiram roubar jóias e dinheiro das

vítimas e fugiram. Na casa funciona uma churrascaria, o que teria atraído a aten-ção dos bandidos, segun-do a polícia.

Logo em seguida, os bandidos invadiram outra residência, no mesmo bairro e fizeram os mora-dores de reféns. Uma equipe do Batalhão de

Operações Especiais (Bope) foi acionada e con-seguiu prender Jackson Antunes Costa da Rocha e Maycon Sousa de Souza, que estava perto do local.

Dentro da casa invadida, os bandidos estavam ar-mados com revólveres e ameaçavam matar as víti-mas. O tenente Sulivan, do

Bope, negociou com os criminosos, que se entre-garam por volta das 3h da manhã.

Foram presos Washing-ton Santos da Silva, um menor de 17 anos e Carli-nhos de Oliveira Gemaque Júnior. Com eles foram en-contradas dois revólveres calibre 38.

ALYNE KAISERDa Redação

Assaltantes buscavam jóias e dinheiro, mas acabaram presos em ação do Bope

Criminosos invadem casa e fazem reféns no Pacoval

Secretaria de Direitos Humanos repudia ameaças contra o Tortura Nunca Mais

A Secretaria de Direi-tos Humanos da Presidência da Re-

pública divulgou no últi-mo dia 20, nota de repú-dio contra as ameaças anônimas recebidas pelo Grupo Tortura Nunca Mais. A pasta solicitou que a Polícia Federal acompanhe as investiga-ções e a ocorrência da invasão da sede da enti-dade no Rio de Janeiro.

Para a ministra Maria do Rosário, “diante dos fatos ocorridos, conside-ramos inaceitável o ata-

que a uma entidade que realiza um trabalho fun-damental na defesa dos direitos humanos (...) Mais grave se torna o fato diante da dedicação do Grupo Tortura Nunca Mais à democracia e à recuperação histórica dos fatos ocorridos no Brasil durante a ditadura militar (1964-1985), e no combate à tortura nos dias de hoje”.

De acordo com o Gru-po Tortura Nunca Mais, a entidade recebeu, no dia 11 de julho, amea-

ças por telefonema anônimo. No último dia 19 de julho, a sede do grupo foi invadida e foram furtados R$ 1,5 mil, além documentos de atendimento psico-lógico de vítimas de tortura policial e de defensores de direitos humanos. O grupo dis-se que arquivos da en-tidade também foram revirados e que o com-putador estava ligado.

O Grupo Tortura Nunca Mais foi funda-do em 1985 por inicia-

tiva de ex-presos polí-ticos que viveram situações de tortura durante o regime mili-tar e por parentes de mortos e desapareci-dos políticos. Atual-mente trabalha pela efetivação da Comis-são Nacional da Verda-de, pela abertura dos arquivos da ditadura militar, e pelo cumpri-mento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos no Caso Araguaia. (Agência Brasil)

Susipe disponibiliza dados do Sistema Penitenciário paraense em site da internet

A partir de agora, a so-ciedade e os meios de comunicação vão

poder acompanhar infor-mações e dados estatísti-cos do Sistema Carcerário Paraense por meio do re-latório mensal “Sistema Penitenciário em Núme-ros” que será postado mensalmente no site da Superintendência do Sis-tema Penitenciário do Es-tado do Pará (Susipe). O relatório é resultado do trabalho da equipe de ser-vidores que atua nos seto-res de custódia e reinser-ção social da Susipe.

Esse documento é divi-dido em 11 tópicos, os quais apresentam infor-mações sobre excedente carcerário, déficit de va-gas, crescimento e perfil da população carcerária masculina e feminina, quantitativos de presos provisórios e condenados, principais crimes cometi-dos por homens e mulhe-res privados de liberdade, localização das 40 unida-des prisionais do Estado, ações de reinserção social, número de presos estu-dando e trabalhando nas prisões, número de aten-dimentos de saúde e as-sistência religiosa.

O coordenador Geral da Susipe, Tenente-coronel Jean Marcel, destaca a fa-cilidade de acesso a estas informações pelo público em geral. “A Susipe se ali-nha com a atitude de ou-tros estados da Federação,

que já adotam a divulga-ção dos dados do sistema penitenciário em suas pá-ginas da internet. Este re-latório faz um retrato do que é o sistema penitenci-ário paraense a toda a po-pulação, seja envolvida di-retamente na execução penal ou não. A organiza-ção destes dados em uma única base facilita o acesso à informações que podem ser utilizadas em uma pes-quisa acadêmica, por exemplo”.

O relatório divulga tam-bém os investimentos fe-derais e estaduais para a geração de aproximada-mente 2.500 vagas em no-vas unidades prisionais, bem como a quantidade de servidores penitenciá-rios qualificados todos os meses. A iniciativa garante, assim, o direito de todos terem acesso às informa-ções dos órgãos públicos, previsto no Artigo 5º, inci-so XXXIII da Constituição Federal (CF), além de ratifi-car o princípio da publici-dade dos atos administra-tivos, presente no Artigo 37 da CF.

Os números oficiais da Susipe são atualizados sempre no décimo dia de cada mês, com as in-formações referentes ao mês anterior. Para visua-lizar o relatório, basta acessar o site órgão www.susipe.pa.gov.br e clicar no banner “Siste-ma Penitenciário em Nú-meros”. (Agência Pará)

Polícia desfaz armadilha e entra em casa de suspeito nos EUA

A polícia de Aurora, em conjunto com o es-quadrão antibomba

do FBI, começou a desar-mar a armadilha com ex-plosivos montada pelo es-tudante de neurociência James Holmes, 24, suspei-to de ser o atirador que matou 12 pessoas e dei-xou 60 feridos em um ci-nema no estado do Colo-rado, nos Estados Unidos.

Os agentes conseguiram retirar uma rede de fios elétricos e um artefato in-cendiário, na entrada do apartamento do jovem, de

acordo com a sargento da polícia local Casidee Carl-son. As duas armadilhas foram feitas para que ma-tasse a pessoa que tentas-se entrar na casa do sus-peito.

Depois, o grupo come-çou a retirada de explosi-vos instalados em outras áreas do apartamento, que foi dividida pelos três tipos de bombas instaladas pelo suspeito. Os primeiros ar-tefatos, ainda não especifi-cados, foram detonados com sucesso. Leia mais na Página C2.

O coordenador Geral da Susipe, Tenente-coronel Jean Marcel

Acidente mata duas pessoas em Tartarugalzinho

Duas pessoas morre-ram e cinco ficaram feridas em um grave

acidente ocorrido na es-trada que dá acesso à Co-munidade de Aporema, distrito de Tartarugalzinho.O fato

ocorreu por volta das 16 horas de sexta-feira.

O carro envolvido no acidente, conduzido por Maria Linda Mendes da Cunha, de 47 anos capo-tou próximo àquela co-munidade. As sete pesso-as que estavam no veiculo foram levadas às pressas para o Hospital de Porto

Grande. Leila Maria Men-des da Cunha e Henrique Mendes Coelho, de ape-nas 6 anos, acabaram morrendo à caminho da-quela casa de saúde.

As cinco pessoas feri-das, depois do atendi-mento inicial em Porto Grande, foram transferi-das para o Hospital de

Emergências, em Maca-pá.São elas João Lucas Mendes Pontes, de 8 anos, que se encontra em estado grave, Armando Andrade Pontes, de 12 anos, a motorista Maria Linda, Maurílio Gomes Sanches, de 63 anos, e Roberto Santos Pontes, de 47 anos.

ALYNE KAISERDa Redação

O comércio ilegal de animais silvestres é a terceira atividade

clandestina que mais movimenta dinheiro sujo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e ar-mas.

O Brasil é um dos prin-cipais alvos dos trafican-tes devido a sua imensa diversidade de peixes, aves, insetos, mamíferos, répteis, anfíbios e outros.

As condições de trans-porte são péssimas. Mui-tos morrem antes de che-gar ao seu destino final.

Filhotes são retirados das matas, atravessam as fronteiras escondidos nas bagagens de contraban-distas para serem vendi-dos como mercadoria.

Todos os anos mais de 38 milhões de animais selvagens são retirados ilegalmente de seu hábi-tat no país, sendo 40% exportados, segundo re-

latório da Polícia Federal.O tráfico interno é pra-

ticado por caminhonei-ros, motoristas de ônibus e viajantes. Já o esquema internacional, envolve grande número de pes-soas.

Os animais são captu-rados ou caçados no Norte, Nordeste e Panta-nal, geralmente por pes-soas muito pobres, pas-sam por vários intermediários e são ven-didos principalmente no eixo Rio-São Paulo ou ex-portados.

Os animais são trafica-dos para pet shops, cole-cionadores particulares (priorizam espécies raras e ameaçadas de extinção!) e para fins científicos (co-bras, sapos, aranhas...).

Com o desmatamento, muitas espécies entraram para a lista de animais ameaçados de extinção, principalmente na Mata

Atlântica. Para mais infor-mações, consulte o site www.renctas.org.br da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Sil-vestres, o MMA, o IBAMA,

SOS FAUNA ou a CITIES - Convenção sobre o Co-mércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.

Brasil é principal alvo de tráfico de animais

Papagaios mortos durante tráfico de animais na região amazônica

B4JD DiaDiaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Um funcionário da Funai na década de 1970 foi testemunha de diversas ações dos militares contra os povos tradicionais

Comissão da Verdade investigará crimes cometidos contra índios durante ditadura

A Comissão Nacional da Verdade também vai investigar os cri-

mes cometidos durante a ditadura militar contra os povos indígenas, com a participação ou a conivên-cia do Estado. “É um tema que está no nosso planeja-mento. Vamos investigar isso, sim, porque na cons-trução de rodovias há his-tórias terríveis de violações de direitos indígenas”, res-saltou nesta semana um dos membros da comissão, o diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, após encontro com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O Grupo Tortura Nunca Mais vem se articulando com outras entidades, como a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, para reunir material sobre as violações contra

os índios no período da di-tadura. Segundo o vice--presidente do grupo, Mar-celo Zelic, a política de extermínio promovida pelo regime é evidenciada em documentos públicos, como os que mostram que, na década de 1960, foi ins-taurada uma Comissão Par-lamentar de Inquérito na Câmara dos Deputados para apurar os massacres de indígenas.

“Essa comissão é criada logo após a Comissão de Inquérito do Ministério do Interior ter produzido um relatório de 5.115 páginas.” O documento, de acordo com Zelic, desapareceu de-pois que o governo baixou o Ato Institucional nº 5 (AI-5), endurecendo o regime inaugurado pelo golpe de 1964 e aumentando a per-seguição política a seus

opositores. “Nesse relatório estavam

contidas as denúncias de corrupção no SPI [Serviço de Proteção aos Índios], an-tigo órgão que cuidava da tutela do índio. E esse rela-tório continha um estudo realizado pelo procurador--geral da República com os vários casos de violações de direitos humanos contra as populações indígenas”, completa.

Funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) na década de 1970, o índio potiguar José Humberto do Nascimento, conhecido como Tiuré, foi testemunha de diversas ações dos mili-tares contra os povos tradi-cionais. “A política indige-nista oficial era de extermínio.”

De acordo com Tiuré, es-ses povos sempre foram

tratados com descaso, mas o projeto de desenvolvi-mento do regime, associa-do a interesses estrangei-ros, intensificou as perseguições. “O índio nunca foi respeitado, desde a época da colonização, mas não existia um exter-mínio tão sistemático como foi na ditadura.”

Tiuré conta ainda que quando percebeu as vio-lências que eram praticadas contra os povos tradicio-nais resolveu deixar a Funai e atuar diretamente na de-fesa dos interesses das co-munidades indígenas. Ele diz que esteve no sul do Pará, onde encontrou al-deias que eram exploradas em condições análogas à escravidão na extração da castanha. Segundo Tiuré, alguns militares se benefi-ciavam diretamente dessa

situação. Poucos anos mais tarde

também presenciou os im-pactos negativos dos gran-des projetos de infraestru-tura, como a construção da Hidrelétrica de Tucuruí e de estradas que cortavam os territórios índigenas. Como as comunidades resistiram, Tiuré relata que houve con-fronto, inclusive com a pri-são e morte de índios.

“O Exército chegava com a parafernalha militar, com aqueles comboios de jipes, atirando para cima, de-monstrando a força que eles tinham. O confronto era direto, porque os índios enfrentaram. Com isso houve prisões, tortura, di-versas formas de violações.”

Nessa época, Tiuré diz que voltou para a Paraíba, seu estado natal. Lá partici-pou da resistência dos ín-

dios ao avanço da mono-cultura da cana-de-açúcar sobre as terras indígenas, impulsionada pela iniciativa governamental do Proálco-ol. “Teve confronto, teve morte. Foi nesse momento que eu fui pego, sequestra-do, torturado, colocaram fogo na minha residência”, conta sobre os confrontos contra a polícia e os capan-gas das usinas.

Por causa de histórias como essas, Marcelo Zelic defende que os índios de-vem ser ouvidos pela Co-missão da Verdade. “Os in-dígenas precisam participar desse processo, contando o que viveram. Porque essa impunidade vai perdurar. E o mesmo mal que a impu-nidade causa nas socieda-des das cidades, ela causa na aldeia”, ressalta.(Agência Brasil)

SBPC discute a partir deste domingo como enfrentar a pobreza

Economia verde, sus-tentabilidade, mu-danças climáticas e

desastres naturais, energia, programa es-pacial brasileiro, medi-cina tropical, desigual-dade social e direitos humanos e educação são os principais temas em pauta para 64ª Reu-nião Anual da Socieda-

de Brasileira para o Pro-gresso da Ciência (SBPC). O encontro será realizado de 22 a 27 de julho, em São Luís, no Maranhão. A reunião, que este ano tem como tema central Ciência, Cultura e Saberes Tradi-cionais para Enfrentar a Pobreza, acontecerá no campus da Universida-

de Federal do Mara-nhão (UFMA).

Serão realizadas 61 conferências, 66 mesas redondas, 48 minicur-sos, além atividades como reuniões de tra-balho, assembleias e encontros para a dis-cussão sobre os avan-ços da ciência, e um fó-rum de debates de

políticas públicas em ciência e tecnologia.

Também faz parte da programação a Expot&C, considerada a maior mostra de ciên-cia e tecnologia das Américas; a SBPC Jo-vem (para estudantes do ensino básico e pro-fissionalizante), a SBPC Cultural, a Sessão de

Pôsteres e a Jornada Nacional de Iniciação Científica.

Para a presidente da SBPC, Helena Nader, a reunião contribui com propostas para o de-senvolvimento susten-tável do país, “pratican-do O Futuro que Queremos, discutido na Conferência Rio+20,

mas sem deixar de tra-tar também das políti-cas públicas de educa-ção e de ciência, tecnologia e inovação”.

Entre os convidados está o israelense Daniel Shechtman, Prêmio No-bel de Química de 2011, além de vários dirigen-tes de sociedades cien-tíficas.(Agência Brasil)

Editor: Franck Figueira - franckfigueira@jdia.com.br

CadernoCMacapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Divulgação

Concurso da PGE de Belém tem 1.385 candidatos inscritos

Linguagens artísticas auxiliam na socialização de educandos da Fasepa

A coordenação do XIX concurso público da Procuradoria Geral

do Estado registrou a ins-crição de 1.385 candida-tos, sendo 23 de Marabá e 20 de Santarém. O concur-so vai preencher 12 vagas para o cargo de procura-dor de Estado classe ini-cial. A prova objetiva será realizada no próximo dia 4 de agosto nos municípios de Belém, Marabá e Santa-rém. De acordo com a pro-curadora de Estado Carla

Jorge Melém Souza, presi-dente da banca examina-dora, o número de inscri-ções superou a expectativa da coordenação, tendo 63 a mais do que o concurso realizado ano passado.A coordenação tem até o

dia 24 de julho para publi-car o edital com a relação dos candidatos que tive-ram as inscrições deferidas e homologadas pela ban-ca examinadora. Após esse período, os candidatos vão ficar acompanhando

A Fundação de Atendi-mento Socioeducati-vo do Pará (Fasepa)

comemorou na manhã da última quinta-feira, 19, os resultados de uma experi-ência inédita e muito bem sucedida adotada com os socioeducandos da Unida-de de Atendimento Socioe-ducativo (Uase) de Benevi-des, na Região Metropolitana de Belém. O Projeto “Vivenciando as Ar-tes”, implantado pelo Nú-cleo de Cultura, Artes, Lazer e Desporto (Apoena) do órgão, proporcionar aos adolescentes que se en-contram nas fases inicial e intermediária do atendi-mento socioeducativo, a sensação de vivenciar no-vas experiências a partir do contato com as artes.Durante três dias (17, 18 e

19 de julho), os jovens es-

colheram e trabalharam em atividades baseadas na lin-guagem artística que lhes interessava - capoeira, percussão e hip-hop. Cer-ca de 82 socioeducandos - uma média de 28 jovens por dia - participaram das oficinas e também do tor-neio de futebol.A gestora do Apoena, Elia-

na Ercília, explica que o “Vi-venciando as Artes” era apenas para ser um mo-mento de recreação e des-contração para os jovens que não puderam partici-par da Colônia de Férias ocorrida no Núcleo. “Inicial-mente, não havia a preten-são de fazer desta uma ati-vidade recorrente. No entanto, acabou emplacan-do. “A equipe decidiu que a partir de agora, uma vez no mês nós vamos desenvol-ver esse projeto de forma

Reforma inclui nivelamento do piso, climatização, acústica, projeção digital, instalação elétrica adaptada, reparos e pintura

Prédio integra o projeto arquitetônico do Museu da Imagem e do Som. As obras de reforma devem ser iniciadas no primeiro semestre do próximo ano

Cine Territorial pode reabrir em 2013, depois de reforma

Após mais de três dé-cadas desativado, o antigo Cine Territo-

rial, espaço histórico-cul-tural do Amapá, voltará a funcionar em 2013, com-pletamente reformado e modernizado. O prédio integrará o projeto arqui-tetônico de implantação do Museu da Imagem e do Som (MIS/AP), cujo anexo será construído ao lado do Cine Territorial. A previsão de início dos tra-balhos é ainda para o pri-meiro semestre do próxi-mo ano.Técnicos do Instituto do

Meio Ambiente e Ordena-mento Territorial (Imap) e da Agência de Desenvol-vimento do Amapá (Adap) estiveram na manhã da última sexta-feira, 20, vis-toriando a estrutura física e a instalação elétrica, para darem início aos trâ-mites legais da constru-ção e reforma, como, por exemplo, o processo de licenciamento ambiental.“Vamos gerar um laudo

técnico de vistoria, para depois tirar a licença am-biental. Toda obra gera re-síduos e é necessário se monitorar o gerenciamen-to deles”, explica o técni-co do Imap, Cristóvão Carvalho.Como o MIS é uma uni-

dade vinculada à Secreta-ria de Estado da Cultura (Secult), uma equipe do Museu e o secretário Zé Miguel acompanharam a vistoria. Da Adap, foram arquite-

tos, engenheiros elétrico e florestal e um eletrotécni-co. Para eles, não há dúvi-

pelo site da Universidade do Estado do Pará (Uepa) as informações sobre o cartão de inscrição e o lo-cal de provas. O prazo para as inscrições ao XIX con-curso da PGE se encerrou no último 10 deste mês.O Procurador Geral do

Estado, Caio de Azevedo Trindade, acredita que até o final do ano, os candida-tos aprovados neste con-curso público, o segundo da sua gestão à frente da PGE, sejam nomeados e

empossados. “A PGE tem um déficit no quadro de procuradores. No concur-so do ano passados sobra-ram dez vagas e nós con-seguimos aumentar mais duas vagas, a partir da de-sistência de dois procura-dores aprovados em 2011”, disse o procurador na tarde desta quinta-fei-ra, 19. Maiores informa-ções sobre o concurso pú-blico da PGE podem ser obtidas no site da institui-ção: www.pge.pa.gov.br

itinerante nas várias unida-des da Fasepa, haja vista que é difícil deslocar um número tão expressivo de socioeducandos para qual-quer lugar, dada a especifi-cidade do trabalho socioe-ducativo e a disponibilidade dos jovens em participarem de algumas programa-ções”, avalia.Por se tratar de duas fases

que inspiram maior cuidado e atenção (inicial e intermé-diária) e pelo fato de alguns jovens serem recém-chega-dos à Uase e, naturalmente estarem mais agitados, o novo causa desconforto e estranheza. Mesmo assim eles participaram de forma bastante ativa de toda a programação.Um dos socioeducandos

que cumpre medida socio-educativa na Fasepa conta que participou da oficina

de Hip-hop, e que esses momentos são importan-tíssimos. “aqui nós conse-guimos ter um direciona-mento na vida, percebemos a importância de estudar, de aprender novas cultu-ras”, relata.A professora de Percussão

da Fasepa, Duda Souza, diz que trabalhar as linguagens artísticas dentro da medida socioeducativa é importan-te sob todos os aspectos. “Primeiro, porque eles não aprendem a arte pela arte; nós trabalhamos os funda-mentos teóricos, os concei-tos, significados e a origem. Segundo, isso é feito peda-gogicamente dentro da medida. E por último, as possibilidades profissionais que eles podem vir a ter a partir desse contato vão depender muito da vonta-de de cada um”, finaliza.

das de que a estrutura físi-ca do Cine Territorial será preservada. “Nossos pré-dios antigos têm estrutu-ras invejáveis, as paredes são duplas, com tijolo do-brado. O diferencial será a modernização, nivela-mento do piso, climatiza-ção, acústica, projeção digital, instalação elétrica adaptada, reparos, pintu-ra”, pontua o arquiteto da Adap, Robertino Lacerda.A reforma do Cine Terri-

torial é a primeira etapa do projeto arquitetônico do Museu da Imagem e do Som (MIS), que atualmen-te está abrigado em duas

salas no Teatro das Baca-beiras. A próxima fase é a construção de um prédio de três pavimentos, que contemplará todas as ins-talações necessárias ao funcionamento do Museu, com excelência no atendi-mento aos visitantes. O novo prédio terá galerias, auditório, setores adminis-trativos, estúdios de áudio e som, reservas técnicas, ateliê multiuso, sala com terminais para acesso do acervo e demais áreas.As reformas do Cine Ter-

ritorial devem iniciar assim que forem liberados os re-cursos das emendas par-

lamentares nos valores de R$ 800 mil, da deputada Janete Capiberibe, e R$ 300 mil, do senador Ran-dolfe Rodrigues, mais a contrapartida do governo do Estado, por meio do PROAMAPÁ.Estiveram presentes na

visita técnica desta sexta--feira, além do secretário de Cultura, Zé Miguel, Neidiane Sucupira, Mak-suel Martins, Augusto Pessoa e Thaíse Freitas, do MIS; Cristóvão Carva-lho, do Imap; Elízio Uchôa, Robertino Lacerda, Josian Gaia e Evaristo Torres, da Adap.

COTIDIANOPesquisa

Coração

Crianças

Mulheres

Bebês nascidos de cesárea têm mais chances de serem obesos

Gabriela tem 12 anos, pesa 93 quilos e usa manequim número 50: é considerada uma adolescente obesa. A mãe, Eliene dos Santos Cadurin, conta que filha tem alimenta-ção saudável, mas nunca conseguiu controlar o peso. “Tal-vez o fato dela engordar seja realmente uma tendência do organismo”. A explicação de Eliene é cientificamente pos-sível. Uma pesquisa desenvolvida pela USP de Ribeirão Preto (SP) comprovou que crianças nascidas de cesárea – como no caso de Gabriela – têm 58% mais chances de se tornarem adultos obesos. O principal motivo, segun-do os pesquisadores, é que durante a cesariana o bebê não tem contato com o canal vaginal da mãe, que con-tém micro-organismos – principalmente bactérias – im-portantes para o desenvolvimento da flora intestinal do recém-nascido.

Droga vira vacina contra tumores Uma classe barata de drogas, usada há décadas para arritmia cardíaca, pode ter uma nova aplicação: poten-cializar o efeito da quimioterapia e aumentar a sobrevida de pacientes com câncer. Segundo pesquisadores de diversas instituições da França, entre eles Laurie Menger, do Inserm, os chamados glicosídeos cardíacos, quando combinados com a químio, agem de modo similar a uma vacina e estimulam o sistema imunológico a matar as células do tumor. Ou seja, a droga para o coração transforma os restos das células cancerosas já mortas pela químio em sinais para que o sistema imune seja ativado contra o câncer. O efeito foi descrito em estudo publicado na revista “Science Translational Medicine”.

Projeto ensina música em Porto VelhoCrianças e adolescentes da Zona Leste de Porto Velho estão aproveitando as férias escolares de uma forma diferente. De 16 a 27 de julho, 53 alunos participam da segunda edição do Curso Livre de Férias, realizado pela Escola Municipal de Música Som na Leste. Violino, tecla-do, violão, guitarra, bateria e técnicas vocais estão sendo ensinados durante os 10 dias do curso. Segundo o vice--diretor da escola fundada em 2008, Daniel Cavalcante Pedraça, o projeto visa tirar das ruas e da ociosidade do lar crianças que antes não tinham atividades educativas no período de férias.

Suplementos de ferro combatem fadigaOs suplementos de ferro geralmente são recomenda-

dos para tratar a fadiga em mulheres, mas são poucas as comprovações de seus efeitos. Agora, um experimento randomizado sugere que esses suplementos podem mesmo ajudar algumas mulheres. Pesquisadores france-ses estudaram 198 mulheres saudáveis em fase menstru-al, com entre 18 e 53 anos, mas que tinham queixas de fadiga. Os níveis de ferritina de todas as participantes eram inferiores a 50 microgramas por litro, o mínimo considerado normal (a ferritina é uma proteína que se liga ao ferro). Metade do grupo ingeriu 80 miligramas de fer-ro diariamente e a outra metade, placebo. Os pesquisa-dores avaliaram a fadiga com o uso de um questionário validado, no início e no final do estudo.

C2JD GeralEditor: Franck Figueira - franckfigueira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

O jovem James Hol-mes, autor do mas-sacre do cinema no

Colorado, comprou mais de 6 mil balas pela Internet nos últimos dois meses, in-formou a polícia na noite da sexta-feira (20).Toda a munição foi ad-

quirida legalmente, assim como as quatro armas uti-lizadas no massacre, que o rapaz de 24 anos com-prou em uma loja nos últi-mos 60 dias, revelou o chefe de polícia de Auro-ra, Dan Oates.“Nos últimos 60 dias, ele

comprou quatro armas - duas pistolas Glock, um fuzil AR-15 e uma escope-ta Remington - em uma loja especializada, e mais de 6 mil balas pela Inter-net”, disse Oates.O rapaz adquiriu 3 mil ba-

las para o AR-15, 3 mil para as pistolas Glock e 300 car-tuchos para a escopeta, informou o policial.“Também através da in-

ternet adquiriu vários car-regadores para um fuzil de assalto calibre .223, in-cluindo um tambor para 100 tiros, que foi encon-trado na cena do crime”, revelou Oates. “Os espe-cialistas me disseram que com este carregador po-deria ter feito entre 50 e 60 disparos (...) por minuto. Até onde eu sei, ocorre-ram rajadas no cinema”, afirmou. “Pelo que sei, to-das estas armas foram compradas legalmente e toda a munição, também”, acrescentou.James Holmes invadiu a

Nos últimos 60 dias, atirador comprou duas pistolas, um fuzil e uma escopeta

Mudanças nos estatutos da universidade contrariaram o Vaticano

Policiais tentam desarmar bombas armadas na sala da casa do assassino

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Atirador comprou um arsenal antes do massacre em cinema

JD Mundo

DIVULGAÇÃO

Nova Zelândia

Paquistão

Japão

Índia

Ônibus cai em desfiladeiro e 18 morrem Pelo menos 18 pessoas morreram e 17 ficaram feri-das no sábado (21) após o ônibus no qual viajavam despencar de um desfiladeiro no estado de Mizoram, no nordeste da Índia, informou a polícia à agência de notícias local “Ians”. O acidente aconteceu na cidade de Keifang quando o ônibus, sobrecarregado de passa-geiros, colidiu contra escombros que estavam atraves-sados na estrada e, fora de controle, caiu de uma altura de 100 metros. Dezessete pessoas morreram na hora e outra acabou não resistindo quando era levada a um hospital de Aizawl, capital regional situada a 80 km do lugar do acidente.

Terremoto de magnitude 5,8 Um terremoto de magnitude 5,8 sacudiu neste sábado

(21) o norte da Nova Zelândia, sem que as autoridades tenham emitido um alerta de tsunami ou informado so-bre vítimas. O serviço geológico neozelandês localizou o epicentro a 12 km de profundidade no Oceano Pacífico e 480 km ao leste de Auckland, a principal cidade no norte do país. Em 22 de fevereiro de 2011, 185 pessoas morreram em um terremoto de magnitude 6,3 que atin-giu a cidade de Christchurch, no sul do país, e causou danos em 30 mil edifícios.

País reativa outro reator de usinaO reator 4 da usina nuclear de Ohi, no centro do Japão, voltou no sábado a fornecer energia atômica após ter sido reativado na última terça-feira e se transformar no segundo a entrar em funcionamento no país após o des-ligamento provocado pelo acidente de Fukushima, após o tsunami de março de 2011. A unidade 4 de Ohi, capaz de gerar até 1,18 milhão de quilowatts, deverá alcançar sua plena operabilidade no próximo dia 25, segundo a operadora da central, Kansai Electric Power (KEPCO). Em 1º de julho, o reator 3 da mesma usina foi reativado.

Tiroteio deixa 5 mortosPelo menos cinco pessoas morreram neste sábado

(21), entre elas uma criança, durante um tiroteio entre dois grupos armados na cidade de Shikarpur, no norte da província paquistanesa de Sindh, informou uma fon-te policial ao canal ‘Geo’. Segundo detalhou a polícia, os 4 adultos mortos pertenciam aos grupos que se enfren-taram. Além disso, em Karachi, capital da mesma provín-cia, 4 pessoas morreram hoje por ferimentos de bala produzidos em diferentes atos violentos registrados nas regiões metropolitanas de Landhi, Sohrab Goth e Novo Karachi, de acordo com o diário local ‘Dawn’.Noruega lembra aniversário do

massacre que ameaçou a sociedade

Papa tira de universidade peruana os títulos de Pontifícia e Católica

A Noruega homena-geará neste domin-go, em todo o seu

território, as 77 pessoas que morreram no duplo atentado cometido há um ano pelo ultradireitista An-ders Behring Breivik que comoveu o país e amea-çou seu modelo de socie-dade aberta.Os atos principais acon-

tecerão nos cenários da tragédia: o complexo go-vernamental de Oslo, onde Breivik detonou uma caminhonete bomba que matou oito pessoas; e na ilha de Utoeya, a oeste da capital, onde ele abriu fogo com armamento pe-sado no acampamento de jovens do Partido Traba-lhista, matando outras 69.Em ambos os locais ha-

verá uma cerimônia priva-da para familiares das víti-mas e sobreviventes, com discurso do primeiro-mi-nistro do país, o social-de-

mocrata Jens Stoltenberg.A Juventude Trabalhista

(AUF, na sigla em norue-guês) organizará o que é possivelmente o ato cen-tral do dia em Utoeya, onde mil membros do partido, vindos de todas as federações regionais, além de várias autorida-des, homenagearão as ví-timas do massacre.O líder da ala jovem da

legenda, Eskil Pedersen, defende o direito de “re-cuperar” a ilha para não dar uma “vitória” a Breivik, uma ideia amplamente apoiada pela AUF, apesar das críticas de poucos so-breviventes, que conside-ram a ida a Utoeya um desrespeito aos mortos.A direção da AUF deci-

diu, por enquanto, apenas derrubar a lanchonete da ilha, onde Breivik assassi-nou 13 jovens, e construir em poucos anos um mo-numento, mas Pedersen

cogitou a possibilidade de que em 2013 o local pode voltar a receber o acam-pamento de verão, que neste ano será realizado no norte do país.O lema “Recuperar Uto-

eya”, lançado por Peder-sen no dia seguinte aos atentados, se encaixa bem com a ideia de Stoltenberg e a classe política de reagir com “mais democracia e mais abertura”.A sociedade norueguesa,

com sobreviventes e fami-liares das vítimas à frente, respondeu de forma majo-ritária a esse apelo, igno-rando as provocações de Breivik durante o julgamen-to e se manifestando “pela união, a solidariedade e a diversidade”, ao invés de se fecharem, segundo Stoltenberg.Tanto o primeiro-ministro

como Pedersen ressaltam que há mais gente envolvi-da nos debates, e põem

como exemplo a ampla re-ação aos comentários ra-cistas contra os ciganos romenos acampados nos arredores de Oslo, tema que atualmente domina o noticiário local na Noruega.A defesa da democracia

e da sociedade multicultu-ral, contra as quais Breivik agiu, contrastam com a recuperação nas pesqui-sas do ultranacionalista Partido do Progresso, que parece ter superado a for-te queda sofrida no pleito municipal de setembro do ano passado e lançou mão novamente do dis-curso anti-imigração.Os atentados evidencia-

ram graves erros de coor-denação das forças de segurança, muito critica-dos pelas famílias das víti-mas, que tiveram que es-perar oito meses para que a polícia admitisse algu-mas falhas e pedisse des-culpas.

O papa Bento XVI reti-rou da Pontifícia Uni-versidade Católica

do Peru o direito de usar em sua denominação os títulos de “Pontifícia” e de “Católica”, informou no sá-

sessão de pré-estreia do novo capítulo da saga Batman em um cinema de Aurora, na periferia de Denver (Colorado), ma-tando 12 pessoas e ferin-do outras 59 na madruga-da desta sexta, sendo preso em seguida.A nova tragédia que aba-

la os Estados Unidos aconteceu a poucos qui-lômetros do local do mas-sacre de Columbine, ocorrido em 1999.Holmes, originário de

Aurora, não tem vínculos com terroristas.O massacre reaviva o

eterno debate sobre o

controle de armas nos EUA. O poderoso lobby das armas nos Estados Unidos, liderado pela in-fluente National Rifle As-sociation, acusa o presi-dente Barack Obama de favorecer a estratégia das Nações Unidas de limitar o direito constitucional dos cidadãos americanos de possuir armas de fogo.

Apartamento Além de comprar este ar-

senal, a polícia também in-formou que o apartamento do atirador é uma amadi-lha de explosivos, que po-dem ser detonados se al-

guém entrar. Daniel Oates, chefe de polícia de Aurora, subúrbio de Denver onde ocorreu o crime, disse que os policiais estão tentando descobrir um meio de “de-sarmar” o material inflamá-vel e explosivo dentro da casa, que fica no terceiro andar de um alojamento para professores, alunos e funcionários da Universida-de do Colorado, onde o suspeito estudava medici-na. “Isso pode durar horas ou dias”, disse o policial. “A cena é bem desagradável. Parece muito sofisticado, como ele armou. Pode ser uma longa espera”, disse.

bado o Vaticano.A decisão foi tomada, de

acordo com um decreto emitido por ordem papal e assinado pelo Secretário de Estado, o cardeal Tarci-sio Bertone, porque a uni-

versidade, fundada em 1917, “a partir de 1967 mo-dificou unilateralmente seus estatutos em diversas ocasiões, prejudicando gravemente os interesses da Igreja”.A nota explica que o Vati-

cano pediu, a partir de 1990, em múltiplas ocasi-ões, que a instituição “ade-quasse seus estatutos à Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae, mas ela não respondeu a esta exi-gência legal”.No decreto, é explicado

que, recentemente, por meio de duas cartas dirigi-das ao Secretário de Esta-do, “o reitor manifestou a impossibilidade de realizar o que lhe era requerido,

condicionando a modifica-ção dos estatutos à renún-cia, por parte da Arquidio-cese de Lima, do controle da gestão dos bens da uni-versidade”.“A participação da Arqui-

diocese de Lima no contro-le da gestão patrimonial desta entidade foi confir-mada em várias ocasiões com sentenças da justiça civil do Peru”, acrescenta o comunicado.A Santa Sé informou que

acompanhará atentamente a evolução da situação desta universidade e dese-ja que os dirigentes da ins-tituição “reconsiderem sua posição para que as pre-sentes medidas possam ser revistas”.

C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

C4JD Diversão&CulturaEditor: Franck Figueira - franckfigueira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Áries (21 mar. a 20 abr.)O tenso triângulo de energia continua me-

xendo com seus relacionamen-tos, especialmente na área do-méstica. Caso seja casado, é hora de colocar os pingos nos ¿is¿. Saturno exige decisões e seriedade. O momento é tenso.

Touro (21 abr. a 20 mai.)A fase continua tensa e carregada de mal--entendidos. No en-

tanto, os relacionamentos e as finanças continuam protegi-dos. Uma boa sociedade pode se formar nesta fase, e/ou um namoro acontecer.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Continue tomando muito cuidado com tudo o que se refere à comunicação: as pa-

lavras, as assinaturas de contra-to, palestras e reuniões de ne-gócios. Adie qualquer fechamento de contrato. Amor em ótimo momento.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Energias densas ain-da voltadas para as relações familiares e profissionais em um

momento de decisões impor-tantes. Nesta fase você deve equilibrar ao máximo as de-mandas nas duas áreas de sua vida.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Mercúrio ainda retró-grado em seu signo continua abrindo portas para novos

contatos, pois mesmo retró-grado as oportunidades não deixam de chegar até você. Um bom acordo pode começar a ser negociado.

Virgem (23 ago. a 22 set.)As novidades podem ser bastante agradá-veis, especialmente as relacionadas aos

seus planos e projetos profis-sionais. A fase é das melhores e aponta para o sucesso. Uma nova proposta de trabalho pode surgir.

Libra (23 set. a 22 out.)Energias altamente favoráveis em oposi-

ção a muita tensão agem em sua vida. Nesta fase você preci-sa manter o equilíbrio e a racio-nalidade. Aponte sua consciên-cia para as coisas positivas que estão em seu entorno.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Nesta fase um rela-cionamento que co-meçou há alguns me-

ses pode se aprofundar muito. O momento é de deixar senti-mentos ruins para trás. Uma parceria de negócios ou uma ótima sociedade comercial pode começar.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Os relacionamentos continuam passando por uma das melho-res fases do ano e

você deve se abrir para novas oportunidades e conquistas. Procure manter suas despesas e gastos sob rígido controle.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)

O trabalho passa por um dos melhores momentos deste ano e você deve estar atento a todas as

oportunidades que surgirem. Fique atento às energias do-mésticas, especialmente com um de seus pais que pode estar precisando de você..

Aquário (21 jan. a 19 fev.)As energias continu-am altamente positi-vas para o seu cora-ção. Uma nova paixão

pode surgir e mudar a sua vida. A vida aponta para novos cami-nhos no que diz respeito às suas emoções. Um amor antigo pode se tornar mais sério.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)As energias domésti-cas continuam muito positivas com grande chance de mudanças

benéficas. No entanto, suas fi-nanças passam por um mo-mento delicado. Procure eco-nomizar ao máximo.

Horóscopo

A banda norte-ameri-cana de rock Linkin Park anunciou nesta

quinta-feira (19) que fará quatro shows no Brasil em outubro. O grupo apre-senta a turnê do disco “Li-ving thing”, lançado em junho, em São Paulo (Are-na Anhembi, 7/10), Rio de Janeiro (Citibank Hall, 8/10), Curitiba (Paraná Clube, 10/10) e Porto Ale-gre (Estádio do Zequinha, 11/10).Os ingressos podem ser

adquiridos nas bilheterias oficiais, conforme as datas de pré-venda e venda (ver abaixo); pela internet (www.ticketsforfun.com.br); pelo telefone 4003-5588; e nos pontos de venda em todo o país. In-formações sobre os preços ainda serão divulgados.No dia 30 de julho, co-

meça a venda em São Pau-lo e a pré-venda no Rio, onde as vendas serão abertas no dia 6 de agosto. No dia 1º, o público de

Banda americana vai se apresentar em São Paulo, Rio, Curitiba e Porto Alegre

Linkin Park anuncia quatro shows no Brasil em outubro

O grupo norte-americano tem seis prêmios Grammy no currículo e milhões de discos vendidos no mundo todo

O vilão Bane e Batman em cena de ‘Batman: O cavaleiro das Trevas Ressurge’

Divulgação

Divulgação

Warner procura novo super-herói para ocupar o lugar de ‘Batman’

O lançamento de “Bat-man o Cavaleiro das Trevas Ressurge” en-

cerra uma das mais dura-douras franquias de Hollywood, levando o estú-dio Warner a procurar um novo super-herói das bilhe-terias.

As previsões para o fim de semana de lançamento fo-ram colocadas em dúvida por causa a má repercussão do massacre ocorrido na madru-gada de sexta-feira no inte-rior dos EUA, quando um ho-mem matou 12 espectadores numa pré-estreia do filme.

A polícia de Nova York dis-se que pretende mobilizar agentes para as sessões na cidade, “como precaução contra imitadores”. A estreia em Paris foi cancelada. Em nota, a Warner Bros. se disse

“profundamente entristeci-da” com o caso e manifestou solidariedade às famílias das vítimas.

O estúdio, unidade do gru-po Time-Warner, é especia-lista em franquias, e faturou na última década mais de 12 bilhões de dólares nas bilhe-terias mundiais com as séries “Senhor dos Anéis”, “Bat-man” e “Harry Potter”.

Uma das apostas atuais da Warner é “Hobbit”, retoman-do o tema fantástico de “O Senhor dos Anéis”. O primei-ro de dois episódios chega aos cinemas em dezembro. Uma retomada da série “Su-per-Homem” também está programada para meados do ano que vem. Nolan, um dos diretores mais requisita-dos de Hollywood, produz esse filme.

The Master

Filme sobre religião promete polêmicaA Weinstein Company divulgou o trailer do novo filme do diretor Paul Thomas Anderson, The Master, um drama pós--guerra que trata da criação de uma nova religião. Com es-treia programada para outubro, o filme tem gerado polêmi-ca há algum tempo, já que boatos sugerem que o enredo tenha sido inspirado no surgimento da Cientologia. Na his-tória, o ator Philip Seymour Hoffman é Lancaster Dodd’s, res-ponsável pela concepção da nova doutrina.

Axl em má forma

Guns em criseO Axl Rose que os fãs do Guns N´ Roses aprenderam a amar defini-tivamente parece não existir mais. A prova foi mostrada du-rante show da banda, no palco do festival de rock Costa de Fue-go, na Espanha. Mesmo sendo a atração principal, desfilando ao longo de três horas hit atrás de hit, a apresentação do grupo se viu esvaziada com o passar do repertório, se transformando em um cenário triste para os fãs acostumados à fase áurea dos norte-americanos nos anos 1980.

Avenida Brasil

Carminha foge de psiquiatra Nos próximos capítulos de Avenida Brasil Carminha (Adriana Esteves) não vai conseguir disfarçar seu descontrole. Preocupado, Tufão (Murilo Benício) cha-mará um psiquiatra para conversar com a mulher na mansão, mas a megera se recusa, corre para a gara-gem e sai correndo com o carro. Ela foge e bate seu carro, depois segue para o lixão e fica pertubada com a situação.

Celebridades

Resumo das NovelasMalhação

Amor Eterno Amor

Cheias de Charme

Avenida Brasil

Laura tenta se desculpar com Carmem. Teresa se espanta com o plano de Cristal para enganar Ga-briel. Betão e Filipe querem saber quem é o filho

de Carmem. Beatriz aconselha Jefferson a não se prejudicar por causa de Débora. Cristal combina com um jornalista a cobertura exclusiva do seu casamento com Gabriel. Betão revela para Zi-ggy que o filho de Carmem foi dado para adoção. Babi diz a Guido que procurou Betão. Beatriz consola Gabriel sobre o en-contro com a mãe de Cristal. Débora avisa a Laura que Carmem e Fabiano foram para Nova Friburgo procurar pelo filho.

Rodrigo pergunta a Miriam o porquê da surpre-sa com a visita dele. Fernando dispensa o enfer-meiro, liga para Míriam e atrapalha a conversa

com Rodrigo. Melissa entrega uma carta falsa para Virgílio. Fer-nando implora para que Miriam fique com ele. Rodrigo freia o carro em cima de Virgílio, que cai no chão. Pedro fica intrigado com o fato de Gracinha saber falar inglês. Rodrigo não acredita que Angélica tenha escrito a carta. Virgílio consegue ficar na mansão de Rodrigo. Miriam pensa na conversa que teve com Rodrigo. Dimas vê Fernando de pé.

A memória de Jorginho está comprometida e todos se preocupam. Leleco marca encontro

com Muricy. Iran se irrita com a presença da mãe na festa de aniversário de Débora. Ivana surpreende Muricy e Leleco jun-tos na cozinha, mas os dois disfarçam. Leandro e Roni fazem as pazes. Tessália elogia a relação amigável entre Muricy e Leleco, e o ex-casal se sente culpado. Nilo afirma que Max está apai-xonado por Nina. Janaína cozinha e Lúcio provoca a mãe. Car-minha e Max se encontram.

Liara reclama das atitudes de Rodinei. Con-rado se impressiona com Cida e Isadora percebe. Sônia sofre ao fechar a Galerie. Pe-

nha descobre que Sandro fez as tarefas do filho para ele poder ensaiar. Conrado e Isadora discutem. Cida pensa em Conrado. Brunessa diz a Humberto que se ele não tirar Ro-dinei da cadeia, ela irá revelar um segredo dele. Máslova vê Humberto saindo do quarto de Brunessa. Epifânia tira Chayene da cama cedo para fazer exercícios. Socorro fala para Chayene que sabe como separar as Empreguetes.

Curitiba e Porto Alegre po-derá comprar os ingressos.“Living thing” é o quinto

disco de estúdio da banda, que foi lançada ao sucesso logo no primeiro álbum “Hy-

brid theory”, em 2000. Entre os principais hits, estão “Cra-wling”, “In the end”, “Faint”, “Breaking the Habit”, “What I’ve done”, “New divide”, “Waiting for the end” e o

mais recente, “Burn it down.A última vez que o grupo

tocou no Brasil foi em 2010, quando estiveram no line up do festival SWU, em Itu (SP).

CadernoDEditor: Franck Figueira - franckfigueira@jdia.com.br

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Gol fica mais bonito e melhor de guiarPrincipal carro da VW no Brasil, Gol muda para manter a sua hegemonia no mercado. O objetivo é surpreender

O carro mais vendido do Brasil nos últimos 25 anos, o Volkswa-

gen Gol, acaba de passar por sua sexta revitalização visual e de conteúdo em seus 32 anos de história. Apesar disso, como fez com as linhas passadas do carro, a VW não chama este mo-delo de G6, mas sim um “G5 atualizado”. “O que fi-zemos com o Gol não foi uma revolução, como foi da linha G4 para G5, mas sim uma evolução”, explicou Henrique Sampaio, gerente de marketing da montado-ra para o mercado brasilei-ro. Na dúvida, então o cha-me apenas de “novo Gol”.Esse Gol é também o mais

alemão de todos. O novo visual do carro foi elabora-do por designers brasileiros nos estúdios de desenho da Volkswagen em Wolfs-burg, na Alemanha. “Os alemães cultivam a perfei-ção e têm paixão pelos de-talhes quando criam um novo carro. Nesse inter-câmbio absorvemos um pouco dessa cultura para a filial brasileira”, contou Luiz Alberto Veiga, diretor de design da VW no Brasil, du-rante a apresentação do lançamento.Basicamente o que acon-

teceu com o Gol e seu ir-mão sedã, o Voyage, foi a introdução do visual global da marca, que é pautado por linhas mais definidas e harmoniosas. Por isso ele ficou tão parecido com o Fox ou até com o Passat, ambos já devidamente en-quadrados na filosofia. A exemplo do Fox, o Gol ga-nhou um conjunto óptico

mais moderno, com faróis que parecem olhos franzi-dos e lanternas com uma identidade luminosa – no escuro as luzes formam duas letras “C”. Outra novi-dade no produto é a opção de roda aro 16”. “Esse é um detalhe que muda as pro-porções do carro, por isso ele fica tão diferente”, apontou Veiga. Ainda falando sobre o de-

senho do veículo, vale o destaque para a parte su-perior da traseira redese-nhada, que, segundo a VW,

diminui o turbilhão aerodi-nâmico da seção a ponto de reduzir o incômodo acú-mulo de sujeira na tampa do porta-malas. Interessan-te, não?

SofisticaçãoAs renovações mais re-

centes da Volkswagen vêm chamando atenção por tra-zer mais sofisticação e re-quinte aos produtos. Foi assim com o Fox e o Polo, e agora o Gol seguiu a mes-ma trilha. Os materiais de acabamento interno me-

lhoraram, assim como o desenho do painel mais ca-prichado, embora ainda seja um mundo de puro plástico. Outro ponto importante

no novo Gol é a lista de equipamentos ampliada. O carro agora traz de série, desde a primeira versão, itens como vidros elétricos na frente, limpador do pa-ra-brisa com temporizador, desembaçador do vidro traseiro, conta-giros e até palhetas aerowischer, como as usadas em carros de luxo

e conhecidas por limpar o vidro com muito mais efici-ência. Por outro lado, recursos

que deveriam ser triviais, como direção hidráulica e freios ABS, ainda são vendi-dos como opcionais. O mesmo vale ainda para o ar-condicionado, airbags frontais e o volante multi-funcional. No modulo I--System há ainda o sistema Eco Comfort, que dá dicas ao motorista sobre como economizar combustível e o melhor momento de tro-car a marcha.

Não há milagre para um carro 1.0Quem gosta de dirigir,

certamente aprecia um Volkswagen. Os carros da marca alemã sempre foram conhecidos pela dirigibili-dade mais apurada, com boas respostas de direção e ótimos acertos de câmbio manual, sempre “justinhos”. No Gol 2013 toda essa sen-sação foi melhorada. Mes-mo com motor 1.0 o mode-lo é agradável de conduzir, embora a resposta dos 76 cv e 10,6 kgfm de torque ainda não seja ideal, princi-palmente para encarar su-bidas e ultrapassagens na estrada, que fazem o motor urrar. É carro que depende muito do embalo.Em contrapartida ao de-

sempenho apenas regular, as versões 1.0 do Gol e do Voyage podem receber o kit BlueMotion Technology, que melhora em até 8% o consumo de combustível na comparação com a linha anterior. O pacote inclui “pneus verdes”, de menor

resistência à rolagem, alte-rações no motor para redu-ção do consumo, além do já citado Eco Comfort.Sobrevida até quando?A evolução do Gol G5

agrada nos pontos visuais e parcialmente na lista de equipamentos, que ainda peca ao não possuir itens que deveriam ser obrigató-rios em qualquer automó-vel, como direção hidráuli-ca (melhor ainda se fosse elétrica) e freios ABS por uma questão segurança. Há também a limitação do desempenho do modelo 1.0, apesar do esforço eco-lógico. A VW também não maneirou nos preços: o modelo de entrada começa em salgados R$ 27.990.E o modelo não terá vida

fácil. Quando chegou ao mercado, em 2008, o Gol G5 competia contra 11 carros. Hoje são 22 e a lis-ta ainda vai aumentar até o final do ano com o Hyundai HB e o Toyota Etios, que miram em cheio o carro popular da VW. Mesmo assim, a monta-dora espera manter está-vel a projeção de vendas do modelo, que é de 16.000 unidades por mês (somente do Gol G5; o G4 soma mais 6.000 unida-des). Agora é esperar pela revolução do G6.Volkswagen Gol 2013 1.0

8V flex 4p manual Dados técnicos Preço R$

27.990 Capacidade 5 pas-sageiros Velocidade máxi-ma 163 km/h 0 a 100 km/h 13,4 s Consumo urbano 0 km/l Potência 68 cv Torque 9,4 kgfm Porta-malas 285 litros

A reformulação visual enquadrou o Gol ao padrão mundial da marca. As mudanças lembram o Fox em 2011

D2JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

EstratégiaA Ford esperou paciente-mente todos os concor-rentes lançarem suas pi-capes observando atentamente a todas, para depois anunciar para meados de agosto a Nova Ranger. Vem para incomodar suas rivais. No variado catálogo apresentado, a monta-dora americana oferece 13 modelos tanto diesel como flex, transmissões manuais e automáticas, variando desde o mode-lo de entrada por R$ 61.900,00 até o Top de linha por R$ 130.900,00.

InvestimentoMontada na cidade de Salta (Argentina), com in-vestimento na ordem de US$ 1,1 bilhão, a Nova Ford Ranger vem com um potente motor diesel 3.2 litros que entrega 200cv (2.5 flex de 168 cv com gasolina e 173 cv com etanol), alem do modelo especial 2.2 litros especialmente para fro-tistas. As transmissões são manuais de cinco e seis velocidades e auto-mática de seis marchas. A básica, para frotistas é a XL, com médio luxo para as XLS e XLT e a Top de linha, a Limited.

FrotistasA Ford está oferecendo para frotistas – mas nada impede que os outros consumidores adquiram a picape – a Ranger 2.5 flex XLS, cabine simples, com direito a um máster--pacote top para incre-mentar e dar mais con-forto ao condutor e acompanhante, incluin-do airbags, alarme, vidros e retrovisores elétricos, controlador de velocida-de, som com rádio/CD/MP3/ Bluetooth, com controles de áudio ao vo-lante, faróis de neblina e desembaçador do vidro traseiro, partindo de R$ 67.700. Cabine dupla flex XLT inicia com R$ 75.500,00 e a Limited, R$ 87.500,00.

PreçoAinda não tem conces-sionária no Amapá, mas como muitos clientes do Meio do Mundo gostam de comprar veículos em Belém do Pará, a chinesa JAC Motors está ofere-cendo o sedã médio J5 com um desconto de R$

3 mil, baixando de R$ 53.800,00 quando lança-do em março para R$ 49.900,00. Mesmo com o desconto e vendendo somente 170 unidades em todo o Brasil no últi-mo mês, os chineses es-tão “torrando” o auto-móvel por R$ 46.990,00. É um bom aperreio!

QuedaAs vendas de motos em todo o País – e no Amapá não poderia ser diferente – levou um tombo nas vendas em torno de 13% neste primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Abraciclo, as-sociação nacional das marcas, onde foram em-placadas 897.252 unida-des. A baixa nas vendas força a diminuição da produção nas montado-ras, acúmulo de estoques com o consequente de-semprego a vista.

LuxoO novo Hyundai Santa Fe 2013 vem para surpreen-der a concorrência. Com potentes motores movi-dos à gasolina, o 2.0 Tur-bo que entrega 264 cv e o 3.3 V6 de 290 cv, com equipamentos sofistica-dos como aviso de mu-dança de faixa, controle de tração integral, con-trole de torque nas cur-vas, teto solar panorâmi-co e um sofisticado sistema multimídia. Mas essa novidade lançada no Salão de Nova York só deve chegar para os mortais brasileiros no pri-meiro trimestre do ano que vem.

AtraenteQuer um até de qualida-de, motor 1.4 flex., que rende 84 cv, confortável, bom espaço interno, aparência robusta, jovial, moderna e uma interes-sante baixa desvaloriza-ção anual? Estamos fa-lando do Fiat Pontos Atrativo, um dos mode-los de maior participação de vendas da montadora italiana. Abastecido com etanol chega a fazer 8,1 km/l na cidade até 11,3 km na estrada. Seu aca-bamento interno é sim-ples, mas refinado, com plásticos de boa qualida-de e encaixes perfeitos. Uma excelente opção no chamado custo-benefí-cio.

Recebi e agradeço de coração os livros envia-dos pelo Pequeno Carmelo (PIME), “Pensa-mentos da beata Tereza Maria da Cruz, do Frei Patrício Sciadini OCD e “Retrato de Um San-to”, sobre o Dr. Marcelo Cândia, Servo de Deus, Servo dos Pobres, do padre Antônio Maria Sicari”. - x-x-x-x- Empresário de uma loja de automóveis novos e usados, no Meio do Mun-do, nos tempos áureos da ciranda financeira, quando os ganhos com retornos e outras bonifi-cações dispensavam os da lucratividade nas ven-das de carros, pensando que o paraíso iria se perpetuar, resolveu ampliar os negócios com um grande empréstimo bancário para edificar uma loja de melhor padrão. –x-x-x-x- Veio à crise, os retornos sumiram e os lucros diminuíram. Para sair do negócio pede mais de R$ 500 mil numa carcaça do prédio e que o comprador assuma um financiamento de R$ 1 milhão. Será que vai encontra algum corajoso nestes ditos bicudos? –x-x-x-x- Assessoria de imprensa da Abracaf enviando a revista de número 125/2012, cujo editorial do presidente Luiz Ro-mero Farias é: Vender carros é o centro de nossa atividade. Agradeço. –x-x-x-x- Médica pediatra Rosilane Freire Pereira desfilando num char-moso Nissan March prata Top de Linha. Con-fessa as amigas que está adorando o “japone-zinho”. A sobrinha Carol, gerente da Nissan Trilha Norte foi quem a convenceu a trocar de marca –x-x-x-x-“A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil”. (Ni-colau Copérnico). –x-x-x-x- Freando... e conti-nuando a torcida pelas férias sem tragédias no trânsito. –x-x-x-x- Mesmo assim: Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

Chevrolet Onix mostra as suas linhas familiaresA três meses da estreia, o substituto do Corsa perde a vergonha das ruas

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Aos poucos o maior segredo da Chevro-let vai perdendo

seus disfarces. Car and Driver flagrou o Onix, o fu-turo substituto do Corsa, rodando em testes com pouca camuflagem. As imagens feitas por nosso fotógrafo-espião Diogo Dias, comprovam as linhas do compacto antecipadas por C/D na edição 55, que está nas bancas (confira as imagens). O hatch será a principal

atração do estande da Chevrolet no Salão do Au-tomóvel de São Paulo, que

O hatch será a principal atração do estande da Chevrolet no Salão do Automóvel de São Paulo, que acontece em outubro

Chamado é destinado a 11.100 veículos em todo o país e atendimento será realizado a partir de 13 de agosto

A versão final do compacto esportivo da marca francesa será revelada no Salão de Paris, em setembro

A Honda convocou 11.100 proprietários do CR-V 2012 para a

realização de reparos no sistema de travamento das portas dianteiras. O recall, anunciado pela fa-bricante na última quinta--feira (19), inclui um total de 321.453 veículos em todo o planeta. O chama-do inclui veículos das ver-sões LX manual e automá-tico, além do ELX automático.Os clientes deverão com-

parecer em uma das con-cessionárias autorizadas da marca a partir do dia 13 de agosto de 2012. O pro-blema no sistema de tra-vamento pode causar a abertura involuntária nas portas, gerando risco de colisão e ferimentos aos ocupantes e a terceiros. A medida é preventiva, já que até o momento a mar-ca não registrou nenhuma ocorrência no Brasil. A fa-bricante recomenda que os proprietários realizem um agendamento pelos canais de atendimento na internet e por telefone.Este não é o primeiro re-

A Peugeot confirmou na sexta-feira (20) o que já era espera-

do: o 208 GTi, apresenta-do como conceito no Sa-

Honda faz recall do CR-V 2012 no Brasil

Peugeot confirma produção do 208 GTiDIVULGAÇÃO

call feito para o SUV. Em abril deste ano, 165 unida-des do CR-V produzidos entre 2002 e 2004 precisa-

ram ir até uma concessio-nária para corrigir um pro-blema na fiação dos faróis baixos. O defeito poderia

fazer com que a luz baixa dos faróis não acendesse ou apagasse de forma in-voluntária.

acontece em outubro. E será o último dos sete lan-çamentos previstos pela marca em 2012. No início do ano que vem, chega a versão sedã, que você co-nhece em detalhes da edi-ção impressa de Car and Driver. Caso não aconteça mudança de última hora, o carro se chamará Onix, “sem acento, como o Omega”, diz uma fonte li-gada à fábrica. A GM já re-gistrou no Inpi o nome, assim como o domínio chevroletonix.com.br na internet. Na dianteira, os desig-

ners criaram faróis espi-chados que invadem boa parte do para-lama, além de uma grade avantajada – bipartida e filetada. Alto, o capô será curto e o pa-ra-brisa ficará levemente inclinado, “como era a ideia original no Agile.” A lateral será marcada por um forte vinco ascenden-te, como no Sonic. Atrás, o hatch terá lanterna com desenho caprichado e que avança sutilmente pela la-teral. A tampa será mais clean, a fim de baratear o custo de produção. Desde a versão mais simples, a

LS, o Onix terá aerofólio. Assim como no hatch, o sedã terá a placa posicio-nada no para-choque. O vidro traseiro será bem in-clinado e a tampa do ba-gageiro, curta. As alças in-vadem o interior do porta-malas, mas a capa-cidade de bagagem será maior que a do Prisma (439 litros), carro que sai de linha com a sua chega-da. A propósito, o sedã mata o Prisma e ocupa o lugar do Corsa Sedan, que já morreu. O hatch sucede o Corsa. Já o Celta se man-tém como o compacto de entrada da marca. O Clas-sic faz esse papel na parte dos sedãs (veja como fica a linha Chevrolet após o fim do processo de reno-vação). A princípio, o Onix será

oferecido apenas na ver-são com transmissão ma-nual. Mas a engenharia da GM desenvolve a opção que traz câmbio automati-zado. Nas duas carroce-rias, a novidade será ven-dida com motor 1.0 de até 78 cv e 9,7 mkgf de torque e 1.4, de 105 cv e 13,4 qui-los de força. “Será um car-ro com forte apelo no custo-benefício”, diz a fonte. Ninguém na GM esconde a alta expectati-va com a novidade, que deverá partir de R$ 30 mil. A meta a ser atingida é clara: o Gol e as primei-ras posições no ranking de vendas.

lão de Genebra, em março, entrará em produ-ção. A versão final do compacto esportivo será revelada no Salão de Pa-

ris, em setembro.O Peugeot GTi é equipa-

do com um motor 1.6 tur-bo, de 200 cavalos e 28 kgfm de toque, o mesmo

que move uma série de carros da marca – 3008, 508, RCZ; esses com a potência limitada a 165 cv. O câmbio é manual, de 6 marchas. Dados da marca francesa apontam para aceleração de 0 a 100 km/h em 7 segundos – a velocidade máxima não foi revelada.Externamente, o 208 GTi

se difere do modelo con-vencional pelas rodas com desenho distinto, re-trovisores que imitam aço escovado e grade frontal com detalhes cromados. Internamente, há contor-nos vermelhos no painel, no console central e nas saídas de ar, enquanto o volante tem a base rede-corada.

D3JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

O hatch brasileiro da Hyundai demonstra ter força para abalar domínio do Gol

Peugeot torna permanente versão Quiksilver do 207A Peugeot divulgou que transformou o 207 Quiksilver numa versão perma-

nente do modelo. Antes ela era oferecida como edição especial e um número limitado de unidades, como ocorreu nos anos anteriores. Com o preço sugerido de R$ 42.490, na lista de itens de série estão o teto solar eletrônico, freios ABS com EBD (distribuição eletrônica de frenagem), ar-condicionado automático digi-tal e airbag duplo frontal, entre outros itens de série.

Internamente também há detalhes exclusivos. Na cabine, o volante tem re-vestimento em couro, os bancos dianteiros são esportivos e as pedaleiras e a soleira dianteira são de alumínio (volante e bancos possuem ajuste manual de altura). No exterior, a versão conta com faróis de máscara negra, faróis de nebli-na, rodas de liga-leve de 15” e saída de escapamento cromada. As cores dispo-níveis para a carroceria são o cinza, o branco e o vermelho.

Audi A5 Cabriolet chega por R$ 229.700A Audi divulgou o lançamento do modelo A5 Cabriolet no Brasil. O conversível

será vendido pelo preço sugerido de R$ 229.700 em uma única versão, a Ambi-tion 2.0 Turbo FSI. Essa será a terceira carroceria da gama do A5 que já conta com uma sedã e uma coupé.

Segundo a marca, o Audi A5 Cabriolet vem equipado com uma capota de te-cido automática que leva 15 segundos para abrir.. Quando aberto, o dispositivo se dobra e deixa 320 litros de capacidade de bagagem no porta-malas; quando fechada, a capacidade sobe para 380 litros, ainda de acordo com a Audi.

Volvo não esconde o XC40A Volvo parece não se importar em mostrar o seu mais novo modelo, o XC40,

totalmente livre de disfarces. O carro foi flagrado novamente durante testes rea-lizados dias atrás na Noruega e sem camuflagens. No início deste mês, o utilitá-rio esportivo compacto havia sido fotografado com a carroceria totalmente des-nuda tendo as estradas norueguesas como cenário. A apresentação oficial do novo Volvo está marcada para setembro, durante o Salão do Automóvel de Pa-ris.

Shelby e Morris Garages estarão no Salão de SPA 27ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo vai aos pou-

cos ganhando corpo com as confirmações de importantes marcas do cenário automotivo mundial. E os nomes da vez são a Shelby e a Morris Garages. A primeira é conhecida pela customização do Ford Mustang e foi fundada por Car-roll Shelby, morto em maio. Já a Morris Garages, nascida na Grã-Bretanha, per-tenceu ao Grupo BMW e hoje está sob o comando da SAIC Motors, maior pro-dutora de carros da China.

Quem quiser conferir as atrações de perto pode adquirir os ingressos por meio do site www.ingressorapido.com.br/salaodoautomovel/. Os preços variam de R$ 40 (inteira) para os dias úteis a R$ 70 (inteira) aos finais de semana. Para quem é fanático por automóveis há o Kit Fã, a R$ 150, que dá direito a dois in-gressos, duas camisetas oficiais e ao catálogo do evento.

BMW i8 é eleito conceito do ano nos EUAO esportivo híbrido plug-in BMW i8 foi eleito o melhor carro-conceito do ano de

2012 nos Estados Unidos. O protótipo da fabricante bávara venceu a 11ª edição do concurso norte-americano, que contou com a participação de 34 veículos – todos os conceitos já tinham sido mostrados em salões ao redor do mundo. Vinte jurados participaram da eleição. Entre eles, um dos jurados comparou o visual do modelo a “água congelada”, ao mesmo tempo em que elogiou a forma de condução. Outro jurado disse que a marca acertou na atraente nova linguagem de design. Vale destacar que no último mês de março a BMW confirmou que o i8 ganhará um ver-são definitiva (leia aqui). A produção em série começará em 2014.

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhesHyundai HB20, um compacto pelo qual vale a pena esperar

Tiida sedã automático chega por R$ 46.290

Hyundai HB20: este é o visual definitivo do modelo nacional. Lançamento será em setembro

Nome HB20 difere do padrão mundial começado com a letra i

Faróis são alongados e quase chegam à coluna dianteira

A grade segue o novo DNA da marca

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Por razões que envol-vem custos e mesmo a concorrência um tan-

to fraca, o segmento de hatches pequenos, mais volumoso do mercado, nunca apresentou um veí-culo que fosse capaz de unir design, bom acaba-mento e dirigibilidade apurada. Ou se escolhia uma direção ou outra. É por isso que o Hyundai HB20, o primeiro modelo criado especificamente para o Brasil, tem tudo para quebrar essa escrita.A reportagem andou

com as três versões que serão lançadas em outu-bro na pista da marca e pode-se dizer que o carro superou qualquer expec-tativa positiva.Quando a Hyundai deci-

diu desembarcar no Brasil há alguns anos escolheu o segmento de carros com-pactos para estrear sua fá-brica nacional. Uma aposta arriscada já que as quatro marcas tradicionais (Volkswagen, Fiat, General Motors e Ford) dominam esse nicho com produtos que vendem principal-mente pela imagem de confiança e robustez.Segundo se comenta no

mercado, a montadora le-vou para a Coréia do Sul exemplares de Gol, Palio, Uno, Celta e outros poten-ciais rivais e literalmente os “dissecou” para buscar uma solução melhor em cada aspecto. Claro que essa estratégia não é ga-rantia de resultado. Como os modelos populares pre-cisam ser baratos acabam perdendo pelo caminho do projeto vários refina-mentos. Ou seja, não há milagre nessa tarefa. Que o diga a Toyota e a Nissan. As duas produziram seus “populares”, o Etios e o March, mas eles se sobres-saem mais pela imagem de qualidade dos japone-ses do que pela beleza ex-terior ou interior.Nada garantia que a

Hyundai conseguiria fazer o que suas colegas japo-nesas falharam em obter, mas o HB20 parece capaz de tornar realidade esse milagre.

Sem economia nos detalhes

Para não deixar o leitor do iG curioso até o lança-mento daqui há dois me-ses, produzimos duas ima-gens exclusivas que mostram com 99% de exa-tidão o HB20 de série.Ao nos defrontarmos

com o Hyundai dentro de um container no meio da pista de testes da fábrica a primeira impressão é de ser um carro “premium”. A carroceria traz várias reen-trâncias e detalhes capri-chados e o que é raro no setor, uma frente que “fala” com a traseira. Seu visual não chega a surpre-ender já que segue à risca

o estilo “escultura fluída”. Segundo a Hyundai, o HB20 usa a mesma base do novo i20, um hatch mais equipado que será relançado na Europa em breve.As portas do modelo

abrem num ângulo bas-tante pronunciado, outro sinal de preocupação com a acessibilidade. O HB20 começa a se destacar dos rivais por dentro. Seu inte-rior segue a mesma preo-cupação com a carroceria: o painel é cheio de recor-tes e linhas o deixam com um aspecto mais sofistica-do.Sim, a Hyundai usa pai-

néis de plásticos inteiriços em algumas partes, como outras marca, mas a quali-dade do material e os en-caixes são nitidamente melhores. Botões do ar--condicionado e do rádio são leves e precisos. O pai-nel de instrumentos, com dois conjuntos circulares e telas centrais digitais, tem iluminação com cores va-riadas entre branco e azul principalmente. O volante, de quatro raios e coman-dos satélites do rádio, tem atuação hidráulica.

Na pistaDepois de analisar o

HB20 na “lupa” fomos ro-dar com as três versões na pista da fábrica, um test--drive limitado mas que permitiu algumas conclu-sões. Começamos pela versão mais cara, com câmbio automático de quatro marchas. A caixa entrega um desempenho consistente, com trocas sem trancos desconfortá-veis e com velocidade compatível. O motor 1.6, cuja potência e torque são desconhecidos embora devam estar próximos dos valores do Kia Soul flex, entrega uma performance condizente, mas sem ar-roubos de desempenho. Como “calçava” pneus aro 15 mais largos, a direção do HB20 automático ficou pesada, mas o carro mos-trou boa estabilidade e um

A Nissan amplia a linha 2013 do Tiida sedã com o lançamento

de uma configuração equipada com câmbio au-tomático de quatro mar-chas (a mesma caixa já uti-lizada no modelo hatch). A novidade já está à venda nas concessionárias por R$ 46.290. A versão automáti-ca do sedã conta ainda com sistema de freios com ABS, controle eletrônico de frenagem (EBD) e rodas de liga leve aro 15.Entre outros itens de sé-

rie, estão abertura e fe-chamento das portas e acionamento do alarme pelo controle remoto, ar

condic ionado, computador de bordo, direção elétrica com as-sistência variá-vel, retrovisores externos com re-gulagem elétri-ca, tampa de c o m b u s t í v e l com abertura in-terna, travamen-to automático das portas e do p o r t a - m a l a s com o veículo em movimento, vidros dianteiros e traseiros elétricos, ma-çanetas das portas na cor do veículo e airbags dian-

teiros. Sob o capô, o sedã traz o bloco 1.8 litro 16V Flex de 126 cavalos de po-tência. O preço da versão

equipada com câmbio manual de seis velocida-des é de R$ 42.390 (já com redução do IPI).

silêncio na rodagem pro-missor.Dele fomos para o 1.6

manual que tinha rodas menores e pneus mais confortáveis. O volante, sem revestimento de cou-ro, mantém a boa empu-nhadura. Esta foi a versão que mais agradou. Sem a transmissão automática que limita a tocada do car-ro, o HB20 mostrou-se um hatch com comportamen-to beirando o esportivo. O câmbio manual tem trocas suaves e bem escalonadas e sua direção é bem preci-sa. Por último, andamos no 1.0 que usa um bloco

de apenas 3 cilindros (con-tra 4 dos modelos conven-cionais). A tendência de reduzir

volume nos motores já é um caminho sem volta na indústria, mas deve causar estranhamento no consu-midor. O ruído áspero do motor fala mais alto e in-comoda, mas o desempe-nho é bom e a promessa de um consumo mais brando compensam em parte o desconforto. Como trazia praticamente todos os itens possíveis, a versão “popular” do HB20 não pode ser julgada adequa-damente.

Três volumes da Nissan recebe transmissão de quatro marchas e outros itens de série

D4JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Fiat Punto 2013 é visto antes da hora

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Faltando pouco para a sua apresentação ofi-cial, o Fiat Punto 2013

teve fotos vazadas na inter-net. Como já comentamos no iG Carros, o modelo fi-cou com o mesmo visual do EVO europeu lançado em 2010, ganhando diver-sos apliques em plástico preto nos para-choques, além de ter o interior total-mente reformulado.O hatch continua contan-

do com as versões Attracti-ve, Essence, Sporting e T--Jet equipadas com os motores Fire Evo 1.4 8V, E--torQ 1.6 16V e 1.8 16V, além do 1.4 16V turbo a gasolina, respectivamente. Os câmbios permanecem os mesmos: manual ou au-tomatizado de cinco mar-chas.Entre as novidades, o

Punto 2013 passa a contar com o sistema eco:Drive, que basicamente analisa as informações de consumo e emissão de CO2 durante o

trajeto que o motorista percorre, passa para um pendrive (que deve estar acoplado na entrada USB durante todo o percurso) e depois, se o proprietário quiser, poderá analisar as informações em seu com-putador em um infográfi-co.Outra novidade é o Fiat

Social Drive, plataforma que permite acessar e ler as informações e atualizações de status das redes sociais do motorista usando o sis-tema Blue&Me. Outras in-formações, como os preços das versões, serão divulga-das neste final de semana, durante o lançamento do modelo.

Modelo continua contando com quatro opções de motores e duas de transmissão

Ele conta com as versões Attractive, Essence, Sporting e T-Jet

CadernoEEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Juízes e desembargadores estão no topo da lista.Ciência da Computação e Engenharia Civil também em alta

Área de Direito tem duas profissões entre as mais bem remuneradas do País

Otimismo do brasileiro cai em relação à situação econômica do País

O otimismo das fa-mílias brasileiras com relação à situ-

ação socioeconômica do País no curto prazo re-cuou em junho de 2012, em relação a maio deste ano.

Segundo revela o IEF (Índice de Expectativas das Famílias), divulgado nesta terça-feira (17) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), no sexto mês do ano, 65% da popula-ção acreditava que o Bra-sil passaria por melhores momentos nos próximos 12 meses. Em maio, a taxa foi de 66,8%.

Na avaliação regional, o Centro-Oeste e o Norte foram as regiões que apresentaram as expec-tativas mais otimistas quanto à situação econô-mica no País nos próxi-mos 12 meses, com taxas de 88,8% e 67,3%, res-pectivamente. Sudeste e Nordeste ficaram com 65,9% e 64,7, nessa or-dem. Já no Sul, o percen-tual de otimismo foi de

49,5%.

Renda e escolaridadeAo analisar a renda, o

estudo mostra que, entre os que ganham entre 5 e 10 salários, 73,25% espe-ram por melhores mo-mentos. Em seguida, aparecem os que rece-bem de 4 a 5 salários, com 70,91% de respostas positivas. Entre aqueles com ganhos de 2 a 4 sa-lários mínimos, 67,76% acreditam em melhora, percentual que cai para 64,22% e 63,08%, respec-tivamente, entre os que ganham de 1 a 2 salários e mais de 10 salários.

O percentual é ligeira-mente inferior entre os que ganham até um salá-rio mínimo: 52,25% acre-ditam que a situação será melhor.

Em termos de escolari-dade, entre aqueles que esperam por melhores momentos da economia brasileira no próximo ano estão, em primeiro lugar, os que têm superior in-completo (78,13%), se-

guidos por aqueles com superior completo (78,13%) e pós-gradua-ção (67,76%). O menor percentual de otimismo foi verificado entre aque-les sem escolaridade (58,78%).

Otimismo para os próximos cinco anosO Ipea também men-

surou o otimismo das fa-mílias para os próximos cinco anos e constatou que 63% acreditam que a economia do País passa-rá por melhores momen-tos no período. O maior grau de otimismo encon-tra-se nas famílias que vivem no Centro-Oeste, onde 86,7% das famílias esperam melhora.

Já as famílias que vivem na região Sul foram as que apresentaram o me-nor nível de otimismo, com 51,5% delas acredi-tando em melhora nos próximos cinco anos. No Nordeste, 70,7% espe-ram melhora; no Sudeste, o percentual alcança 59,8% e, no Norte, 52%.

Geradas quase 140 mil vagas de carteira assinada no Brasil em maio

Brasil conta com cenário positivo na geração de trabalho. A taxa de de-

semprego em maio caiu para 5,8. Recorde entre os meses de abril e maio que não ocorria desde o ano de 2002. A população ocupa-da aumentou em 2,2% nos dois meses. No interior, São Paulo (+ 45.312 pos-tos) e Minas Gerais (+ 28.207) merecem desta-que. Rio de Janeiro (+ 7.463) se destacou nas áre-as metropolitanas.

Os dados do CAGED (Cadastro Geral de Empre-gados e Desempregado) demonstram que o desta-

que ficou na agricultura que gerou 46.261. Foram criados quase 140 mil pos-tos em maio, representan-do aumento de 0,36% se comparados com os da-dos do mês anterior.

Se comparado com o re-sultado de janeiro deste ano aconteceu expansão de 2,32%, representando aproximados 878 mil tra-balhos formais. Nos últi-mos doze meses foram registrados + 1,607 milhão de empregos celetistas, aumento de 4,32%. No mês de maio foram decla-radas 1.785.075 admissões contra 1.645.396 demis-

sões.Crescimento dividido

por produções; Sete seto-res da atividade econômi-ca nacional alcançaram aumento do nível de em-prego, demonstrando es-tabilidade:

• Agricultura (+ 46.261 postos / + 2,94% compa-rado com abril)

• Serviços (+ 44.587 / + 0,28%)

• Indústria de transfor-mação (+ 20.299 / + 0,25%)

• Construção civil (+ 14.886 / +0,49%)

• Comércio (+ 9.749 / + 0,11%)

• Administração pública (2.660 / + 0,32%)

• Extrativismo mineral (1.251 vagas)

Realce negativo ficou por conta do setor SIUP (Servi-ços Industriais de Utilidade Pública) com -14 postos criados, sem variação per-centual em níveis conside-ráveis.

A agricultura conquistou destaque principalmente pelas produções sazonais no Sudeste, caso da cana--de-açúcar (+ 12.250) e do café (+ 25.995).

Vale destacar o setor de serviços que apresentou crescimento no plano geral

dos aspectos produtivos:• Alojamento e alimenta-

ção (+ 10.212 / + 0,19%)• Médicos e odontológi-

cos (+ 9.024 / + 0,56%)• Comércio e administra-

ção de imóveis (+ 8.968 / + 0,20%)

• Transportes e comuni-cações (+ 8.539 / + 0,41%)

• Ensino (+ 7.107 postos + 0,49%)

• Instituições financeiras (+ 737 postos ou + 0,11%)

Geração de Emprego na Indústria:

• Transformação (+ 20.299 postos / + 0,25%)

• Alimentícios (+ 17.856 / + 0,96%)

• Química (+ 6.781 / + 0,72%);

• Borracha, fumo e cou-ros (+ 1.975 / + 0,55%)

• Têxtil (+ 840 / + 0,08%)• Indústria de produtos

minerais não metálicos (+ 669 / + 0,14%)

Geração de emprego dividida por regiões:

• Sudeste (+ 101.876 / 0,49%)

• Centro-Oeste (+ 13.473 / + 0,46%)

• Sul (+ 9.913 / 0,14%)• Nordeste (+ 9.060 / +

0,15%)• Norte (+5.357 / +

0,31%)

Segundo pesquisa do Ipea, 65% das famílias ainda acreditam que o País passará por melhoras no curto prazo

DIVULGAÇÃO

É comum ouvir falar so-bre o cenário positivo da economia nacional

frente das outras apresen-tadas pelas demais potên-cias mundiais. A geração de emprego cresce em ní-veis ligeiros e o mercado de trabalho continua dis-putado, principalmente entre as profissões mais bem pagas do Brasil. Co-nheça os itinerários me-lhores remunerados em solos nacionais.

Direito: Segundo pes-quisa realizada na FGV (Fundação Getúlio Var-gas) no ano de 2009 o Brasil está entres as na-ções que melhor pagam salários para juízes e de-sembargadores. Por ano existe acréscimo de quin-ze por cento, salário que mais valoriza no país.

Chegar a exercer algu-ma das duas profissões mais bem pagas na área requer muito preparo por parte dos interessados que além de conhecimen-to teórico também devem responder as praticidades demandadas pelas leis re-servadas ao ingresso na carreira.

De certa forma a gradu-ação de cinco anos é ape-nas o primeiro passo. Além de ingressarem na OAB, também precisam realizar pós-graduação e cursos específicos para

conseguirem conheci-mentos necessários e pas-sarem nas avaliações pú-blicas.

Os concursos públicos são concorridos e com pouca confiança. Mesmo com a exigência à experi-ência e às pós-graduações existe concorrência equi-valente a mil pessoas por vaga. Sem contar que Bra-sil é o país da corrupção, não sendo surpresa a ven-da de gabaritos para con-chavos de governantes de âmbito federal. Fator não exclusivo à área. Salário médio de R$ 14 mil men-sais em todo hemisfério nacional.

Ciência da Computa-ção: No mundo em que os computadores estão presentes em praticamen-te todos os setores de empresas, indústrias e re-sidências, especialistas neste tipo de tecnologia conseguem conquistar al-tos salários trabalhando à inciativa pública ou priva-da.

Profissão na qual talvez seja mais fácil abrir em-presa e trabalhar com produções específicas: Manutenção e instalação de computadores, criação de softwares, entre outros dos diversos segmentos existentes na matéria. Re-muneração média de R$ 05 mil por mês.

Quem se especializa na área de tecnologia da in-formação consegue maior probabilidade de aumen-tar o salário médio, che-gando inclusive a ultra-passar o valor pago aos juízes.

Engenharia Civil: Salá-rio médio de R$ 7 mil aos que possuem mestrado ou doutorado. Com a chegada da Copa do Mundo e Olim-píadas os profissionais es-pecializados que conse-guem envolvimento profissional nos grandes

projetos estão triplicando a média faturada no merca-do.

Brasil passa por momento de crescimento econômico. Regiões metropolitanas são consideradas canteiros de obras gigantes.

Outras profissões bem

pagas com mestrado ou doutorado

• Medicina: R$ 9 mil mensais

• Administração: R$ 8 mil

• Direito: R$ 7,5 mil• Ciências econômicas e

contábeis: R$ 7 mil

Juízes e desembargadores estão entre as profissões mais bem pagas do Brasil, mas o exercício delas requer muito conhecimento teórico e prático

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Piores momentosNo geral, 25,3% das fa-

mílias acreditam que o País passará por piores momentos na economia nos próximos 12 meses.

Das regiões, o pessimismo é maior no Sul, atingindo 32,3%.

Considerando as expec-tativas para os próximos cinco anos, 19,9% dos bra-

sileiros estão descrentes. O maior grau de pessimismo está novamente na região Sul, onde 31,2% das famí-lias acreditam em piores momentos para o País.

E2JDEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

O Mapeamento de Interesse é uma ferramenta de

trabalho do RH das em-presas que fornece in-formações sobre os in-teresses dos funcionários em relação a empresa e da empre-sa em relação ao fun-cionário. Através deste instrumento é possível administrar o desenvol-vimento da carreira de cada indivíduo dentro da organização, realizar remanejamentos rápi-dos e previamente es-truturados.

Como podemos fazer um mapeamento de in-teresse?

O Mapeamento de In-teresse, quando já im-plantado na empresa, começa no momento do recrutamento e se-leção. Inserimos na en-trevista de emprego as perguntas: O que você espera desta empresa? Quais são os seus pla-nos para o futuro?

Após o período de experiência, quando comprovado o perfil profissional para a fun-ção a qual foi contrata-do, na entrevista de de-volutiva para informar a permanência na insti-tuição, atualiza-se o mapeamento de inte-resse perguntando: para o seu desenvolvi-mento dentro desta empresa, quais são as funções que lhe inte-ressam? Com estas in-formações em relação a cada funcionário, o RH

começa a trabalhar a capacitação da equipe de forma a ter suplen-tes imediatos para cada cargo, estabelecendo a possibilidade de im-plantar um plano de carreira dentro da or-ganização e quando a empresa não tiver con-dições de atender as expectativas do indiví-duo é possível ao RH deixar claro que é im-portante que ele invista em seus sonhos, porém nesta empresa não é possível realiza-los.

Para ilustrar nossa te-oria vou lhes contar a história da minha que-rida Joaquina.

Em um pequeno lu-garejo, nas montanhas rochosas, nasceu Joa-quina.

Que bela manhã era aquela. Pássaros canta-vam, peixes nadavam, lenhadores afiavam seus machados.

Nos primeiros anos de sua existência, Joa-quina aprendeu a ser ágil, determinada e constante.

Sua família era dota-da de muita coragem, força de vontade e ação. Ninguém descan-sava ao seu redor, na-quele lar o nome e so-brenome era trabalho.

A menina foi crescen-do... seus amigos? Toda a criançada do lugarejo.

A juventude chegou, a menina-moça namo-rou. O tempo passou a jovem se casou.

A vida exigiu mudan-

ça, para o sustento do lar marido e mulher fo-ram trabalhar.

Onde foi Joaquina? Para uma cozinha de um bar. Sua tarefa? La-var louças, lavar, lavar e lavar...

Foram dois, três, qua-tro, cinco anos nesta atividade. Passava o dia a lavar e quando tudo parecia estar terminan-do, nova pilha de pra-tos e dúzias de copos pra recomeçar.

O restaurante cres-ceu, Joaquina era muito ágil, ajudantes? Nem pensar. Melhor do que ela, ninguém para aquele lugar. Ali ela foi feliz, ali ela sofreu, ca-lou, chorou e sonhou. Sonhou os

mais belos sonhos de um recomeço. Precisa-va sua vida mudar. Po-deria ser neste mesmo restaurante, quem sabe pudesse passar a cozi-nhar.

E em uma bela manhã de setembro, Joaquina como em uma corrida de revezamento, pegou bombril, sabão e pano, entregou a outras mãos. De coração aber-to e franco, com um sorriso nos lábios desa-marrou o avental e após fortes e saudosos abra-ços ela partiu...

Onde foi Joaquina? Foi para uma filial deste mesmo restaurante. Fa-zer o quê? Cozinhar!

Como está Joaquina? Feliz, muito feliz a cozi-nhar!

Mapeamento de InteresseCONCEIÇÃO TEIXEIRAPsicóloga- conceicao@accrh.com

Qual o segredo dos grandes líderes? Quem são as suas re-

ferências de liderança? Num primeiro momento, acredito que, as lideranças mais pró-ximas, como as do trabalho são as primeiras que lhe vem à memória. Estas po-dem ser aquelas que você deseja seguir, se espelhar ou na pior das possibilida-des, as que você deseja eli-minar de sua vida profissio-nal.

Lideranças centralizado-ras e obsoletas são as prin-cipais responsáveis pelo turnover nas organizações. Hoje, o perfil dos profissio-nais mudou, e os colabora-dores estão buscando cres-cer e aprender com os líderes, e se estes não con-seguem se alinhar com este novo comportamento, evo-

Liderança e Motivação – Combinar para multiplicar resultados

JOSÉ ROBERTO MARQUESColunista

Especialistas discutem atual cenário do mercado de trabalho feminino no país

As mulheres já prova-ram que conseguem administrar altos car-

gos por vezes melhor do que os homens. Em en-contro realizado no pro-grama Conta Corrente, te-levisionado pelo Globo News, especialistas reuni-ram opiniões para discutir o atual cenário do merca-do nacional para as mu-lheres. A discussão de-monstrou que ainda existem longos caminhos para serem percorridos em busca da igualdade no mercado de trabalho bra-sileiro.

Luiza Trajano, presidente do grupo Magazine Luiza, e Ana Querubina, consul-tora de Empresas da Fun-dação Getúlio Vargas, esti-veram presentes no programa respondendo perguntas de jornalistas e internautas, deixando cla-ro o cenário sobre merca-do de trabalho brasileiro feminino.

Luiza Trajano afirma que exige os mesmos requisi-tos para contratar homens e mulheres, sem nenhuma distinção exposta por gê-nero. A mandatária de uma das maiores magazi-nes do Brasil acredita que

as mulheres estão bem preparadas para a atual conjuntura do mercado de trabalho brasileiro que aponta crescimento frente outras grandes nações econômicas.

No momento global é necessária muita interação e interatividade, setores precisam se comunicar ra-pidamente e com êxito para render a produção da melhor forma possível. A velocidade representa atri-buto presente no perfil fe-minino.

O Magazine Luiza possui 20 mil funcionários em todo o país, metade do quadro de funcionários preenchido pelo público feminino.

Trajano diz que as mu-lheres ainda são mais co-bradas pela sociedade. Quando os filhos realizam atos ilegais logo pensam que não existir educação por parte da mãe, excluin-do o legítimo papel do pai que possui a mesma por-centagem em matéria de responsabilidade familiar. O cenário está mudando aos poucos, mas ainda resta um grande caminho para percorrer.

Trabalho parcial: Um dos temas discutidos na reunião foi o surgimento do trabalho parcial que atualmente representa um grande alívio para países como a Holanda que erra-dicaram a falta de empre-go com implantações dos gêneros.

A cada dia que passa existe mais donas de casa embarcando ao mercado de trabalho no intuito de complementar a renda dos maridos. A grande problemática está na falta de apoio do governo para trabalhadores domésticos que não querem trabalhar oito horas por dia para não mudar o estilo de vida. Talvez a saída à baixa ge-ração de emprego da atu-alidade no Brasil esteja no estímulo para este tipo de trabalhadora, gerando fle-xibilidade às mulheres e à economia nacional.

Leis trabalhistas para es-clarecer melhor os diretos não beneficiariam apenas mulheres como também idosos ou outros tipos de classes discriminadas em solos nacionais. Quem não exerce itinerário integral também precisa ser defen-dido pelo governo. Presença de mulheres no mercado de trabalho é crescente, mas a igualdade com homens ainda não existe

luir, compartilhar e desen-volver o capital humano, consequentemente terão uma liderança engessada e que pouco colabora para o crescimento da empresa e das pessoas que a com-põem.

Liderança e Motivação são palavras-chave neste processo evolutivo da lide-rança. Esta combinação ga-rante resultados melhores, uma vez que, além de qua-lidades como: foco nos ob-jetivos, orientação para ação, autoconfiança, habili-dades no relacionamento humano, criatividade, ino-vação, flexibilidade, visão de futuro, capacidade as-sertiva de tomar decisões, por exemplo, o líder atual, precisa saber motivar e manter a motivação dos seus liderados, para assim conduzi-los ao alcance das metas e objetivos das em-presas e ao próprio desen-volvimento enquanto pes-

soas e profissionais.Passamos grande parte

do nosso tempo na empre-sa onde trabalhamos, sob a tutela de nossos superiores, e quanto mais estes líderes estiverem preparados a li-derar e motivar, maiores se-rão os benefícios para to-dos. Pesquisa recente corrobora esta afirmativa, pois aponta que o aprendi-zado informal é constituído por 45% da experiência que acumulamos trabalhando. Neste sentido, o que apren-demos com nossos líderes, no ambiente organizacio-nal, é essencial para o nosso desenvolvimento contínuo, enquanto profissionais.

Liderança e Motivação são fatores que agregam tanto aos líderes quanto aos liderados e que potenciali-zam significativamente os resultados da empresa. Acesse IBC Coaching e saiba mais sobre o novo estilo de liderança.

Austrália é uma boa opção para quem deseja estudar e trabalhar em outro país

A Austrália, maior país da Oceania, não está entre os destinos

mais procurados por quem quer trabalhar em no exte-rior. Talvez a distância e também as poucas infor-mações fornecidas sobre o país afastem o público. Po-rém, a Austrália é uma boa opção para quem deseja estudar e trabalhar em ou-tro país. Algumas agências oferecem pacotes para es-tudantes realizarem cursos e estágios.

A cidade de Sidney é a que mais atraí turistas e es-tudantes, já que possui be-las praias, vida noturna agi-tada, eventos culturais,

shows e o principal, grande oferta de emprego. Além disso, outro fator que posi-tivo de buscar um trabalho na Austrália é a língua, pois mesmo não tendo um idio-ma oficial, mais da metade dos australianos falam in-glês. Desde modo, profis-sionais com inglês básico podem escolher a Austrália para arrumar um emprego e aprimorar o idioma.

Áreas de trabalho para estrangeiros

Na Austrália, os trabalhos mais comuns para jovens estrangeiros são: baby sit-ter, garçom, entregador de Pizza, faxineiro, cozinheiro,

recepcionista, camareira, atendente de lojas de de-partamento e de lanchone-tes fast foods.

Em todas as áreas acima, é possível ter um maior contato com o inglês, além de aumentar as experiên-cias de vida e profissionais, com a vantagem de estar em um dos países mais ci-vilizados do mundo.

Como conseguir um visto de trabalho

Para conseguir um em-prego na Austrália é preci-so adquirir o visto de traba-lho. Existem muitas formas de obtenção do visto e a mais comum é por meio de

um convite ou contrato de trabalho oferecido por uma empresa australiana. Esses contratos podem ser reali-zados em agências aqui do Brasil.

A empresa que realizará a contratação deve preen-cher alguns requisitos do DIMA (Departamento de Imigração). Por meio de uma carta ao DIMA, a em-presa deve fornecer o mo-tivo da contratação, o salá-rio e por quanto tempo pretende manter o empre-gado na empresa. São altas as chances de aprovação do pedido, ainda mais se a empresa for renomada.

Cidades para trabalharNa Austrália, o estrangei-

ro pode escolher em qual tipo de cidade ele melhor se adapta, já que no país é possível encontrar cidade grande, cidade interiorana ou próxima ao mar. Os aus-tralianos dão preferência aos profissionais com ex-periência, então caso tenha experiência em lavoura pode optar pelas cidades de campo ou se já traba-lhou em praias, dê prefe-rência a cidades litorâneas.

Recepção aos estrangeiros

Devido à forte imigra-ção sofrida pelo País no

início do século XX é mui-to difícil caracterizar um australiano, devido as mi-lhares de feições que po-dem ter, originárias da imigração. Os australia-nos procuram receber os estrangeiros sem precon-ceito. Hoje a descrimina-ção racial na Austrália é considerada contra lei e levado muito a sério pela população. Não haverá distinção de trabalho por causa da nacionalidade, basta que o estrangeiro mostre ter um bom cará-ter e uma aptidão profis-sional que o faço conse-guir um bom trabalho no país.

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E3JDEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Economia&Negócios Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Os empresários dos estados que participarem do programa poderão acessar o sistema de registro de empresas pela internet

Objetivo é fazer com que sejam gastos só 8 dias entre o pedido de abertura e a obtenção do alvará de funcionamento

Projeto Integrar visa reduzir o tempo gasto para abrir empresa no Brasil

O Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pe-quena Empresas)

acaba de assinar, na última quarta-feira, 18, um convê-nio com a JUCEMG (Junta Comercial de Minas Gerais) que visa a desburocratiza-ção do sistema de abertura de novas companhias no País. O Projeto Integrar, como é conhecido, será de-senvolvido por ambas enti-dades e funcionará de for-ma integrada junto aos órgãos federais, estaduais e municipais.

O programa deverá abrir caminho para a Simplifica-ção do Redesim (Registro e Legalização de Empresas e Negócios). “Com o Integrar, damos um passo importan-te na diminuição da buro-cracia para as micro e pe-quenas empresas brasileiras”, informou o pre-sidente do Sebrae, Luiz Bar-retto.

AtuaçãoDe acordo com a Agência

Sebrae de Notícias, o proje-to será desenvolvido pri-meiramente no Distrito Fe-deral e nos estados de Sergipe, Paraná, Rondônia, Roraima, Tocantins, Ceará, Pará e Paraíba. A ideia é que nesses locais uma em-presa possa ser registrada e

que obtenha o alvará de funcionamento em um tempo médio de oito dias: 119 a menos do que o tem-po registrado no País con-forme os dados da última pesquisa Doing Business, do Banco Mundial.

“O Integrar é uma evolu-ção do Minas Fácil, que in-tegra os órgãos envolvidos no processo de abertura de empresa. Em Minas Gerais, o tempo médio para abrir oficialmente um empreen-dimento nos 90 municípios onde o Integrador Estadual já está implantado leva, no máximo, oito dias”, esclare-ce a JUCEMG.

FuncionamentoOs empresários de cada

estado que participarem do programa poderão acessar o sistema de registro de empresas pela internet e deverão entregar os docu-mentos em questão na Jun-ta Comercial mais próxima - esta se comunicará com demais sistemas envolvi-dos.

“O sistema evitará que eles percorram diversos ór-gãos, reduzirá custos com taxas e cópias de docu-mentação e diminuirá o tempo para registro do ne-gócio”, informa a Agência Sebrae

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Brasileiros acreditam que amizade com chefe é positiva para carreira

Na última sexta-feira, 20, foi comemorado o Dia do Amigo.

Uma pesquisa realizada pela Trabalhando.com Brasil revelou que 52% dos profissionais acredi-tam que amizade com o chefe é positivo para car-reira.

Outros 48% disseram que a amizade atrapalha a carreira, pois causa confu-são entre o profissional e o pessoal ou então pode causar mal estar com os colegas.

Para o diretor-geral da Trabalhando.com, Renato Grinberg, a relação extra-profissional pode otimizar processos, facilitar o diálo-go e suavizar a tensão do ambiente de trabalho. En-tretanto, é necessário ter alguns cuidados.

“A amizade contribui muito, mas, por outro lado, os laços afetivos po-dem ser meio caminho para que excessos de inti-midade e possíveis favo-recimentos venham à tona, gerando mal-estar entre os colegas e até mesmo uma competitivi-dade negativa. O impor-tante é sempre se manter o bom senso nesses ca-sos”, explica.

DicasPensando nisso, o espe-

cialista apontou algumas dicas para que os profis-

sionais não transformem amizade com o chefe em um pesadelo:

Se você e seu chefe já eram amigos, não expo-nha nada que possa se transformar em piada, como apelidos ou histó-rias engraçadas;

Evite fazer comentários do que vocês fazem ou onde vão fora do horário de trabalho;

Não aproveite os mo-mentos de lazer com o chefe para criticar colegas ou fofocar sobre eles;

Cuidado: alguns chefes se aproximam dos subor-dinados para arrancar in-formações pessoais. De-pendendo do gestor, tudo o que você disser poderá ser usado contra você e não a seu favor;

É preciso colocar sua carreira em primeiro lugar, não tenha medo de desa-pontar seu “chefe/amigo” caso surja uma oportuni-dade em outra empresa.

No caso dos chefes, eles devem:

Ter muito cuidado com um profissional que se mostra exageradamente amigo: ele pode estar mal intencionado;

Não abrir assuntos es-tratégicos da empresa nos seus momentos de des-contração. Isso pode colo-car em jogo seu cargo de

Mão de obra estrangeira se torna saída para falta de talentos no Brasil

Faltam profissionais qualificados no merca-do de trabalho. A recla-

mação por parte das em-presas tem fundamento, pois o problema afeta dire-tamente a capacidade de produção e de crescimento dos negócios. Se o cenário é claro para os empresá-rios, para os profissionais nem sempre é assim.

O Diretor de Pesquisa da Brain Brasil Investimentos e Negócios, André Saccona-to, explica que ao olhos dos leigos a escassez de ta-lentos pode ser entendida como algo generalizado. “Quando se fala que está

faltando talentos parece que está faltando pessoas em todas as áreas, todos os setores e todas as qualifi-cações, mas não é isso”.

Para entender exatamen-te onde faltam talentos, a Brain desenvolveu uma co-missão de trabalho que conta com a participação de empresas do setor pri-vado e de universidades. A pesquisa está sendo de-senvolvida, mas já é possí-vel apontar quem faltam profissionais nos níveis mais altos, em níveis ge-renciais e diretoria, por exemplo.

Isso pode ser explicado

pela quantidade de profis-sionais formados no Nível Superior. De acordo com Sacconato, ao todo, o Brasil conta com um pouco mais de 10 milhões de forma-dos, o que representa cerca de 5% da população brasi-leira. “Isso é muito baixo perto de outros países. No Chile, o indicador é de 20%”.

Dentre os que se formam existe uma parcela que não é absorvida pelo mercado de trabalho. Geralmente, são pessoas que buscam cursar uma faculdade so-mente “por fazer”, para mostrar na empresa em

que trabalha que está em busca de uma ascensão na carreira, seria mais para conseguir um outro cargo, do que realmente aprender e trabalhar na área.

Qual é a saída?Diante deste cenário, a

Brain acredita que o cami-nho para solucionar o pro-blema de falta de talentos seria importar profissionais estrangeiros, por meio de uma política direcionada de visto, como fazem paí-ses como Canadá e Cinga-pura. “Seria uma mão de obra de fora, mas direcio-nada. Ou seja, não é aceitar

todos os tipos de profissio-nais, porque nenhum país faz isso, mas fazer uma es-colha direcionada, para su-prir os cargos que estão faltando pessoas”.

Esta análise, Sacconato explica que seria por meio de um processo de pon-tos. De acordo com a pontuação, a pessoa teria permissão para trabalhar no Brasil. A pontuação está relacionada a forma-ção, a idade, ao conheci-mento no idioma, entre outros. Quanto mais per-to do que a empresa pre-cisa, mais facilitado o processo do visto. “O

Conselho Nacional de Migração se mostrou bastante aberto a esta proposta”.

Mas não são somente o Brasil que ganharia com a vinda dos profissionais es-trangeiros. Eles também seriam beneficiados, já que o cenário externo não está nada favorável, afetando o mercado de trabalho, prin-cipalmente dos jovens. “O conhecimento do estran-geiro também será forma-do no Brasil. Devolveremos profissionais qualificados, quando os países voltarem a crescer. Todo mundo ga-nha”.

confiança;Não misturas as coisas:

não promova um colabo-rador só por amizade. Ele precisa ter competência para assumir novas fun-

ções e, se der errado, o maior prejudicado pode ser você;

Agir naturalmente com seu “amigo/funcionário”, o suficiente para que a

relação de amizade não seja lembrada;

Separar bem as coisas, pois em momentos críti-cos, como uma demissão, por exemplo, você pode

se enrolar. Outro situação delicada é a de dar ou re-ceber feedbacks: a crítica pode ser levada para o lado pessoal, e isso pode prejudicar o trabalho.

Relação extraprofissional pode otimizar processos, facilitar o diálogo e suavizar a tensão do ambiente de trabalho

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E4JD Economia&NegóciosEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 22 e 23 de julho de 2012

Segundo especialista, parte da classe média não conseguirá absorver os custos e partirá para a contratação de empregadas no esquema de diarista

Aprovação da PEC 478 vai gerar impacto de 9,33% ao ano para o empregador e pode estimular a informalidade

Contratação de empregada domésticavai ficar mais cara com nova legislação

A Proposta de Emen-da Constitucional 478/10, apelidada

de PEC dos Empregados Domésticos, poderá ter um impacto de aproxi-madamente 9,33% ao ano no bolso do empre-gador.

Segundo um estudo da Devout Auditoria e Con-tabilidade, a classe mé-dia é quem mais irá so-frer com a aprovação da PEC, já que 6,2 milhões de empregados domésti-cos têm seus emprega-dores nessa classe.

Segundo o auditor e consultor trabalhista da Devout, Carlos Alberto Taveira, é possível que haja um aumento da in-formalidade do setor, após a aprovação da PEC.

“É bem provável que no primeiro momento após a aprovação haja um crescimento expressivo da informalidade no se-tor”, ressalta Taveira.

ImpactosSegundo o especialista,

parte da classe média não conseguirá absorver os custos e partirá para a contratação de empre-gadas no esquema de diarista.

De acordo com um le-vantamento feito pelo especialista, um traba-lhador doméstico que recebe salário mensal de R$ 700 passará a custar para o empregador, após a PEC, mais de R$ 13,5 mil anuais, fora eventuais custos de alimentação.

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Foi demitido? Saiba como encarar a situação e se recolocar no mercado Demissão, geralmente,

é uma situação delica-da que muitos profis-

sionais acabam desacredi-tando em seu potencial e não sabem como recome-çar. Muitas vezes, a demis-são não é ocasionada por causa do desempenho do profissional, mas por cortes nos gastos, por problemas financeiros, ou fatores que não necessariamente tem a ver com a incapacidade do colaborador. Mas para que a dúvida não fique no ar é fundamental conversar com o gestor na hora da demissão.

O diretor da Page Per-sonnel, Roberto Picino, ex-plica que é direito do pro-fissional saber o porquê que os superiores chega-ram a esta decisão. “Assim, saberá se a causa da de-missão veio da empresa ou do seu desempenho e sa-berá exatamente em que melhorar, para não passar pela mesma situação no emprego seguinte. Tam-bém não crie tumulto ou inimizades na hora da res-cisão. É sempre importante manter sua rede de conta-tos profissionais saudável”, explica.

Novas oportunidadesPara seguir em frente e se

recolocar no mercado de trabalho, consultores sele-cionaram dicas que pode-rão ajudar a conquista uma nova oportunidade:

Controle os gastos: o momento é de economizar. Aproveitar o tempo livre e a perspectiva de um novo cargo para investir em cur-

Internet é uma das melhores opções para quem busca oportunidades em outro local de trabalho

Confira dicas para ser bem sucedido em uma entrevista de emprego em inglês

Atualmente, ter uma boa formação acadê-mica já não basta para

conseguir uma colocação diferenciada no mercado de trabalho. Os profissionais devem estar cientes que o domínio da língua inglesa, por exemplo, é um dos itens a mais que precisam ter. Ainda no processo seletivo, é possível notar essa exigên-cia. Você sabe, porém, como se sair bem em uma entre-vista de emprego em inglês?

Por mais que o profissio-nal acredite que tem conhe-cimento suficiente da língua, é importante estar prepara-do. Pensando nisso, o dire-tor da Achieve Languages, João Tomazeli, ensina cinco passos para ser bem sucedi-do em uma entrevista em inglês. “Dicas simples são úteis para candidatos que estudam inglês, mas ainda não dominam 100% o idio-ma”, explica. Mas vale lem-brar que o mais importante nesses casos é nunca mentir sobre o nível de conheci-mento.

Confira as dicas elaboradas pelo diretor:- Esteja preparado para as

questões comuns - inde-pendentemente da vaga em questão, algumas perguntas são comuns em qualquer processo seletivo. Veja as perguntas que possivel-mente serão feitas:

1. Tell me about yourself. / Me fale sobre você.

2. Tell me about your 3 greatest achievements. / Fale sobre suas 3 maiores realizações.

3. Are you satisfied with your career to date? / Você

está satisfeito com sua car-reira até hoje?

4. Tell me about a difficult situation you have faced and how you tackle it. / Me fale de uma situação difícil que você já se deparou e como você a encarou.

5. What do you like about your present job? / O que você gosta no seu atual em-prego?

6. What do you dislike about your present job? / O que você não gosta no seu atual emprego?

7. What are your streng-ths? / Quais são os seus pontos fortes?

8. What is your greatest weakness? / Qual é o seu maior ponto fraco?

9. Why do you want to le-ave your current employer? / Por que você quer sair do trabalho atual?

10. Why should we hire you? Or Why do you think you are the best candidate for this position? / Por que deveríamos contratá-lo(a) ou Por que você acha que você é o melhor candidato para essa vaga?

- Estude o vocabulário da sua área de atuação - domi-nar a linguagem pertinente à área de atuação demons-tra que o candidato tem in-teresse e conhecimento so-bre o segmento do qual a empresa faz parte.

Pode-se fazer uma lista com as palavras e termos mais comuns. Ler artigos técnicos e publicações seg-mentadas auxiliam no me-lhor desempenho de apren-dizagem. Desta forma, o candidato terá a oportuni-dade de se familiarizar com um novo vocabulário.

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sos é natural, porém, evite desperdiçar sua reserva fi-nanceira em atividades que não são prioridade no mo-mento. Se aperfeiçoar é im-portante, mas se desejar fazê-lo, procure capacita-ções que realmente farão diferença para o cargo que pretende conquistar. Uma alternativa é procurar cur-sos gratuitos ou com a mensalidade reduzida, ofe-recidos por universidades ou pelo sindicato de sua área.

Aproveite para refletir: tentar responder perguntas como “por que perdi o em-prego?”, “o que poderia ter feito para garanti-lo?”, “quais são os pontos nega-tivos que podem ser me-

lhorados”, entre outras questões que poderão guiar para um aprimora-mento profissional. Visão de futuro também é essen-cial para ir diretamente atrás do que deseja, em vez de ficar procurando opor-tunidades sem ter certeza do que quer encontrar.

Prepare-se para as oportunidades: esta é a hora de rever o currículo, atualizar informações perti-nentes à área e procurar a estudar dicas de como ob-ter sucesso em uma sele-ção ou uma entrevista de emprego. Quando a chan-ce surgir, estará pronto para consegui-la.

Invista no networking:

não é vergonhoso ou erra-do pedir indicações. Uma oportunidade não cairá do céu e, muitas vezes, as me-lhores são justamente por indicação. Afinal, mesmo que você não seja indicado por alguém, as pessoas sa-berão de sua condição e, se elas virem uma oportunida-de, pensarão em você.

“Tenha em mente que a demissão pode ser a chan-ce para um recomeço. Re-flita sobre o caminho pro-fissional que vinha seguindo e decida se está satisfeito com ele. Explore possibilidades e tente um novo cargo quando tiver certeza do que deseja para o seu futuro”, recomenda o diretor da Page Personnel, Danilo Castro.

Desigualdades caíram no mercado de trabalho, revela OIT

A OIT (Organização In-ternacional do Tra-balho) acaba de di-

vulgar um estudo em que revela que as desigualda-des caíram em várias esfe-ras do mercado de traba-lho. De acordo com a pesquisa “Perfil do Traba-lho Decente no Brasil – Um Olhar sobre as Unidades da Federação”, realizada entre os anos de 2004 e 2009, os avanços se deram nas oportunidades de em-prego, no trabalho produ-tivo, na jornada de traba-lho, na estabilidade profissional e no ambiente de trabalho, que passou a ser mais seguro.

“Elas foram mais acentu-adas nas regiões mais po-bres do País e em grupos em situação de maior des-vantagem no mercado de trabalho, como as mulhe-res e os negros”, informa a OIT.

No PaísO estudo, que adotou

como base os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicí-lios) do IBGE (Instituto Bra-sileiro de Geografia e Esta-tística) e do Censo Demográfico de 2010 re-velou ainda informações inéditas sobre as 27 Uni-dades da Federação do País.

“Em 2009, um contin-gente de 6,2 milhões de jovens (18,4% do total) não estudava ou trabalha-va. Em três estados anali-sados essa proporção era de 25%”, explica a OIT.

Para se ter uma ideia, os estados citados neste que-sito pela pesquisa eram, respectivamente, Pernam-buco (25,7%), Alagoas (25,0%) e Amapá (24,6%). Já em menor proporção se destacaram Santa Catarina (11,0%) e Piauí (14,0%).

Taxa de formalidadeOutro indicador que

também evoluiu significa-tivamente foi a taxa de for-

malidade. A mesma que era de 50,6% entre 2004 e 2006, alcançou 54,3% no ano de 2009, não sendo sequer afetada pela crise financeira internacional.

E como nem tudo pode-ria ser perfeito, em muitos indicadores, o nível de de-sigualdade ainda foi bas-tante elevado. “A taxa de formalidade entre as mu-lheres (50,7%) era inferior à observada entre os ho-mens (57,0%) e mesmo diante da expressiva evo-lução de 39,6% para 46,8% entre 2004 e 2009, a taxa correspondente aos tra-balhadores negros (46,8%) ainda era muito inferior à dos trabalhado-res brancos (61,9%)”, lem-bra a organização, que avalia a situação das mu-lheres negras de forma mais crítica ainda.

“Entre estas mulheres, a taxa era de apenas 42,5%, ou seja, quase 20 pontos percentuais inferior à dos homens brancos”, explica.Segundo estudo, avanços se deram nas oportunidades de emprego, na jornada e no ambiente profisisonal

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