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• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 23 e 24 de Setembro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Veja o que o super luxuoso da marca traz

de melhor. nD4

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FISCALIZAÇÃODas faculdades

particularesMercadante adiantou o que pensa em fazer sobre o assunto. nB4

Confira nesta edição. A re-vista não pode ser vendida separadamente.

NOSSA GENTEO que há de melhor para você

A Moselli Veículos lançou ontem, as novas versões do EcoSport e da pick-up Ranger. Os clientes puderam ver de perto máquinas totalmen-te inovadoras, maior potencia e urbanidade, sem deixar de lado o es-pírito aventureiro que as marcas trazem. nD1

O inglês Lewis Hamilton não conseguiu esconder a felicidade com a pole position obtida ontem em Cingapura, mas pregou cautela para a prova que tem largada prevista para às 9 horas. nA7

JORNAL DO DIA

Novo EcoSport: lançamento aconteceu ontem, na Moselli Veículos

FÓRMULA 1Hamilton adota cautela

para disputa em Cingapura

Corinthians e Botafogo

Atlético e Grêmio

X

X

BRASILEIRÃO

DIVU

LGAÇ

ÃO

Durante o processo de ocupação das ressacas, são retiradas as vegetações do local. Isto pro-voca a mudança no ecossistema e transforma a configuração paisagista e muitos outros pro-blemas dentro da cidade. nB2 e B3

Áreas de ressaca: sem política para solucionar o problema

EM MACAPÁRessacas sofrem com o descaso do poder público

LANÇAMENTOS

EcoSport e Ranger: os campeões voltaram

VÔLEIHemisfério Sul vence batalha do Equinócio

Evento realizado ontem na área do Monumento Mar-co Zero, reuniu jogadores de renome nacional e inter-nacional. A equipe denominada hemisfério Sul venceu com novo recorde de pontos. nA6

DIVULGAÇÃO

HEVERTON MENDES

Auditório lotado na UEAP, palco do debate

Candidatos trocam ataques e população fica sem entender quais são as propostas de tra-balho. nE1 e E2

No sábado, o time viajou até Florianópolis e venceu o Fi-gueirense por 3 a 1 em pleno Or-lando Scarpelli. nA6

PALMEIRASAssunção brilha e dá a vitória

DEBATESCandidatos esquecem propostas e trocam farpas

O Ibope divulgou ontem o resultado da pesquisa de intenção de votos para a Prefeitura de Macapá. Foram entre-vistadas 602 pessoas, entre os dias 19

e 21 de setembro. O percentual da margem de erro é de 4% para mais ou para menos. Confira ao lado o resulta-do da pesquisa expontânea. nA4

Em quem você vota para prefeito?

33% 12%

23% 2%

13% 2%

RobertoPDT

DaviDEM

ClécioPSOL

MilhomenPCdoB

CristinaPSB

GenivalPSTU

PESQUISA IBOPE

A2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

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Esportes - C1, C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3Social Click JD - D4Economia - E1, E2, E3, E4

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Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

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Edição número8012

As lutas são as mesas. As mudanças fica-ram por conta dos

lutadores. Até mesmo os partido

são os mesmos, os agru-pamentos são os mesmos e a expectativa são as mesmas, por isso os candi-datos a vereador acaba-ram sendo os grandes pre-judicados da campanha.

Em Macapá, nem mes-mo a proximidade aparen-te entre os concorrentes ao cargo de prefeito e o segundo turno iminente, foram suficientes para crescer o nível da campa-nha, preservando os can-didatos e deixando portas abertas para os “aceites” do segundo turno.

Até hoje tem muita gente que ainda reclama do apoio que deu no segundo turno da eleição para Governador em 2010, por não ter rece-bido o reconhecimento pela decisão tomada e mui-to menos a recompensa que lhe fora prometida.

É bom lembrar que a maioria das decisões toma-

das pelas lideranças, princi-palmente aquelas que ti-nham alcançado o objetivo, sendo eleito para o cargo que disputara, foi tomada de forma individual, sem considerar o pensamento médio do partido ao qual cada um pertencia.

Se aprenderem a lição, é possível que o encanta-dor canto do candidato não envolva completa-mente o eleito e ele con-sulte os seus pares de partido para tomar a de-cisão de apoio a um dos dois candidatos a prefeito que continuam no páreo.

A quatorze dias do dia da eleição, os candidatos a ve-reador já reclamam muito dos partidos e das coliga-ções. As alegações são as mais diversas, mas algumas delas são repetidas como: falta de apoio do partido; falta de apoio da liderança do partido; falta de apoio de outro candidato (até mesmo do concorrente é bem aceito).

Acontece que o fôlego de muitos candidatos já aca-

bou. Ou falta de planeja-mento mesmo, ou falta do prometido; ou mesmo pelo cálculo feito e que contava com o apoio que não veio.

As reclamações tomam conta de tudo e de todos. Mesmo assim o levanta-mento aponta que tem candidato que fez bem o dever de casa – está á con-ferindo os dias da eleição, mas ainda, tem fôlego. Esse agiu certo e está pronto para chegar no dia da elei-ção inteiro e com disposi-ção para enfrentar as emo-ções do dia da eleição.

É impressionante como são muitos os candidatos que preferem guardar os santinhos, os cartazes e as faixas para distribuir no dia da eleição ou próximo dele, diferente daqueles que usam todo o material de campanha, até sete dias an-tes das eleições são os que têm chances de obter me-lhor resultado.

De nada adianta pressio-nar os candidatos a prefei-to. Em 2012 eles estão em outra e os candidatos a ve-reador, com raras exceções, não estão conseguido sen-sibilizar os candidatos a

prefeito, mesmo de sua co-ligação ou partido. Se o santinho acabou, acabou mesmo! Se o combustível não deu, não deu mesmo!

Os problemas virão de-pois e os dirigentes partidá-rios precisarão fazer uma engenharia e tanto para re-compor o partido que diri-gem, pois, em regra, as feri-das da campanha serão sérias o suficiente para ocu-par pelo menos o resto do ano para que quase tudo volte ao normal.

Mas o que interessa é agora. E, agora, o que os candidatos querem é o mandato e estão dispos-tos a fazer valer todo o prestígio que tem ou ima-ginam ter para alcançar os seus objetivos.

Ao eleitor cabe premiar aquele que foi mais coeren-te em suas propostas e que despertou os motivos que garantam que, entre todos é o melhor para o cargo.

No domingo, dia 7 outu-bro, serão eleitos todos os 168 vereadores das 16 câ-maras municipais; dentre os 16 prefeitos, pelo menos 15 serão conhecidos até as 10 horas da noite.

Sua excelência a eleição!RODOLFO JUAREZJornalistarodolfojuares@gmail.com

Potencial - Tem tudo para vingar o projeto do Governo do Estado, de incrementar a programação do Equinó-cio de Setembro. É boa a ideia de unir lazer, ciência e esportes no meio do mun-do, como feito este ano. O público presente ao evento, mostra o potencial da festa.

Sucesso - O público mar-cou presença no Marco Zero do Equador, mesmo com as limitações na divul-gação do evento, por conta da suspensão da propa-ganda do Governo do Esta-do, decidida pelo TRE-AP. Com uma campanha de comunicação forte, o su-cesso vai ser muito maior.

Sonolência – Ausência de Roberto Góes (PDT) no debate promovido pela UEAP, na noite de sexta--feira, 21, causou sonolên-cia em parte da assistên-cia. Especialmente entre os militantes, mas interes-sados em ouvir ataques e contra-ataques do que propostas de trabalho.

Opção – Roberto não com-pareceu ao debate, optan-do por participar de sabati-na com empresários, na Acia, no mesmo dia e hora. Isso porque, na data previs-ta para sua participação na Acia, não pôde compare-cer, em função da visita do ministro Brizola Neto a Ma-

capá.

Entrevistas – A TV Amapá fechou sábado, a série de entrevistas com candidatos à Prefeitura de Macapá. Clé-cio Luis (PSOL) foi o último a participar e, pelo menos nesta série, o primeiro, em termos de desempenho. No conteúdo e na forma.

Dilema - Qual seria o pior resultado para o governa-dor Camilo, em se tratando de eleição para a Prefeitura de Macapá? Ver Roberto ou Clécio eleitos, gerando do-res de cabeças para 2014, ou não ver Cristina sequer no segundo turno?

Parado - Em que pese a eleição de 2012 ser munici-pal, desde seu início o le-gislativo estadual amapa-ense passou a realizar apenas uma sessão sema-nal, às segundas-feiras. Mas para suas excelências isso ainda é muito. Na últi-ma sessão faltou quorum para deliberação.

Pior - Se a coisa está assim na Assembleia, o que dizer das Câmaras de Vereado-res... Na de Macapá, por exemplo, está tudo parado. Até o portal do legislativo municipal foi deixado de lado. A última notícia foi postada em 7 de agosto, logo na volta do recesso. Depois, mais nada.

Hora-Hora

Editorial

Desde que o Amapá foi transformado em Estado, todos os go-

vernadores têm tropeçado em uma pedra no cami-nho: a eleição para a Pre-feitura de Macapá, que acontece no segundo ano do primeiro mandato do governador.

Anníbal Barcellos, pri-meiro governante do perí-odo democrático, enfren-tou e perdeu esta batalha. Ele disputou a eleição apoiando Murilo Pinheiro e foi derrotado por Papa-léo Paes, o candidato apoiado por partidos de oposição ao governador. Como neste tempo ainda não havia reeleição, Bar-cellos não teve oportuni-dade de fazer nova tentati-va para emplacar o prefeito de Macapá.

O segundo a tentar ele-ger o prefeito, logo depois de ter sido eleito governa-dor, foi João Capiberibe (PSB). Em vez de lançar candidato próprio do seu partido, apoiou (sem mui-to entusiasmo) a candida-tura do pedetista Waldez Góes – sim, eles já foram aliados! -, tendo Dalva Fi-gueiredo (PT) como vice. O adversário a ser batido era o ex-governador Barcellos, que foi eleito prefeito.

Quatro anos mais tarde, já como governador ree-leito, Capiberibe elegeu João Henrique, então do PSB. A necessidade de par-ceria entre Governo e Pre-feitura, da mesma forma que hoje, com Cristina Al-meida, era o mote da cam-panha de 2000.

Outro que tropeçou na tentativa de eleger o pre-feito de Macapá, em seu primeiro mandato como governador, foi Waldez Góes. Contrariando orien-tações de quem defendia o lançamento de um can-didato que unisse os par-tidos que o ajudaram a eleger-se governador, Waldez bancou a candi-

datura do amigo Bala Ro-cha, também do PDT. João Henrique não foi desban-cado da Prefeitura. Assim como Capiberibe, oito anos antes, em 2008 Wal-dez conseguiu eleger seu candidato, o atual prefeito Roberto Góes.

Agora é Camilo Capibe-ribe (PSB), no segundo ano de seu mandato como governador, quem enfrenta a pedra no cami-nho eleitoral. Ele tentar eleger à Prefeitura de Ma-capá, Cristina Almeida, correligionária do PSB.

Para conseguir êxito, onde os outros fracassa-ram, a tarefa principal de Camilo, neste momento, é tentar garantir Cristina no segundo turno. Para isso, os desafios são muitos, a começar pela avaliação ainda negativa que a po-pulação tem do atual go-vernador. Coisa difícil de reverter no calor de uma disputa eleitoral.

Além disso, Camilo tem adversários fortes pela frente. O principal deles é Roberto Góes, que conse-guiu formar um arco de alianças muito consisten-te, capaz de lhe propiciar um ótimo desempenho na campanha, apesar dos duros ataques que vem sofrendo.

Clécio Luis, do PSOL, é outro candidato de peso, consolidado como uma terceira via que seduz os eleitores com perfil de oposição.

Na estratégia da cam-panha eleitoral, Camilo manifestou desde cedo, publicamente, sua inten-ção de deixar a máquina pública fora da disputa. A população espera que, mesmo diante das dificul-dades encontradas pelo caminho, o governador não abra mão desses prin-cípios. Não faltarão, certa-mente, conselheiros dis-postos a convencê-lo do contrário.

Pedra no caminho

É preciso descongelar...VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Estamos vivendo na era da informação em mas-sa. Aquilo que nunca

sonhamos conhecer agora está ali, bem perto de cada um de nós. Basta ter um computador e acesso a uma rede infindável de in-formações que se acumu-lam em nossa mente e ain-da assim, tantas informações não cumprem a sua função.Afirmo isto por que á cada

dia mais informações en-chem a nossa caixa postal e a nossa mente de saberes e mesmo assim, ficamos mais “vazios” de sabedoria.E a prova desta afirmação

é simples, estamos:- Mais viciados em drogas

e remédios;- Mais obesos;- Mais fumantes;- Mais doentes;- Mais infelizes;- Mais mortes de toda na-

tureza ocorrem a cada mi-nuto.- Mais homicídios maca-

bros, sem falar na ignorân-cia no trânsito que em vinte anos irá tirar mais vidas que as doenças, conforme estu-dos realizados nesta área.Como explicar tanto co-

nhecimento e tanta falta de aplicabilidade?

Isso inclui a autora deste texto (eu), afinal percebi isso ao receber um lindo e--mail há alguns dias em que eu me encontrava em uma situação difícil e neste manual de indagações em que o emissor utilizou quin-ze minutos de seu tempo para me auxiliar, cheguei a seguinte conclusão:- Manuais não podem nos

salvar!Tudo de interessantíssimo

que constava naquele e--mail eu já sabia... Mas o que faz diferença

em nossas vidas não é o conhecimento! É o que não praticamos!Já sabemos de tudo e

não fazemos nada para nos auxiliar, que loucura!Diante desta vida

cheia de informações convido você á des-congelar...Descongelar valores

antigos, crenças que não nos auxiliam em nada e descongelar comportamentos que nos trazem dor!Não é fácil!É difícil, eu concor-

do!Saber o que precisa

ser feito não nos habi-

lita a ter coragem para executar e por isso temos tanto medo das mudan-ças, afinal, elas nos trazem a dúvida, se seremos ca-pazes de atender aos no-vos desafios, se estaremos dispostos a pagar o preço do que acreditamos que queremos.Na dúvida da nossa inca-

pacidade vamos ficando com o emprego antigo, com o amor amigo, com a vida mais fácil que se in-quieta entre os nossos lençóis. Melhor não questionar... Pois diante das inquieta-

ções, vai que teremos vontade de fazer o que não estamos prontos para suportar?É que saber demais pode

doer muito, conhecer o mapa da nossa absolvição

é mais doloroso que não conhecê-lo. Diante de tanto conheci-

mento e de tantas informa-ções cibernéticas eu vou fi-cando com o desejo de descongelar temporaria-mente.Estou preferindo assistir,

aplaudir, participar, noticiar e dormir em paz na certeza de que saber demais não liberta e nem absolve nin-guém.Enquanto cuido do meu

cérebro e da minha saúde, deixo a vida agir nas mi-nhas emoções. Não quero punir-me, nem compreen-der mais nada, apenas des-congelar de tudo o que acumulei de crenças, de amores, de saudades e de tudo o que já vivi.

Excelente reflexão!

A3JD GeralEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Três jovens

Três jovens africanos foram colocados na grande cabana das

reuniões. O Chefe da tri-bo estava sentado no fundo e aos seus lados estavam os velhos guer-reiros. O ancião tomou a palavra e disse:

- Por seis dias vocês fi-caram na floresta. Foram testados para ver se têm capacidade de se defen-der dos mil perigos que a mata esconde. Voltaram sãos e salvos, mas ainda não basta para serem jul-gados verdadeiros guer-reiros. O que fizeram para merecer este título?

- No meio do silêncio, os três jovens contaram os seus feitos. Um havia matado uma onça, o ou-tro, lutado contra uma cobra grande.

- E você, Mamadu, o que fez? – perguntou o Chefe.

- Peguei uma vasilha de mel das abelhas sel-vagens – respondeu bai-xinho Mamadu.

Os jovens riram. Rou-bar mel das abelhas era só questão de paciência, talvez um pouco de au-dácia, mas não era uma façanha digna de um guerreiro.

- Por que você tirou o mel das abelhas e não foi caçar algum animal feroz? – perguntou o Chefe.

- O senhor sabe que os meus pais são velhos e doentes; devo cuidar de-les, não podia deixá-los sem comida. Levei o mel para eles.

O Chefe levantou-se. Estendeu a lança de guerreiro para Mamadu e disse:

- Tome-a, é sua. Entre todos, você é o mais dig-no dela. Antes de ser um caçador, um homem deve ser homem. Só há uma maneira para saber se ele o é realmente: quando coloca acima de qualquer coisa o respeito

e o amor pelos seus pais.Com certeza o Mama-

du da história não foi um covarde. Talvez tivesse precisado lutar, e muito, contra a sua própria am-bição de querer ser o pri-meiro de todos, por cau-sa de algum gesto arriscado e destemido. No entanto a voz da res-ponsabilidade e do amor com os próprios pais ha-via falado mais forte. An-tes de obedecer ao seu orgulho, deu ouvido ao seu coração. Também para isso precisa muita coragem.

O evangelho de Mar-cos, deste domingo, não esconde a dificuldade dos apóstolos em com-preender as palavras de Jesus, quando falava da sua paixão e morte. O desfecho de sua vida, não ia ser um triunfo com a derrota de seus inimigos e a tomada do poder. Je-sus, revelação de um Deus-Amor, Pai de todos, não podia ter “inimigos” para vencer e humilhar. Ao contrário, estava pronto a doar a sua vida para libertar a humanida-de inteira ainda iludida pelo antigo Adversário. Somente fazendo-se o último de todos, obe-diente e humilde até a morte de cruz (cf. Fl 2,8), podia nos libertar dos fal-sos ídolos do poder, da força e da dominação.

No entanto os apósto-los continuavam imagi-nando um reino deste mundo, onde os mais importantes ocupam os primeiros lugares. Para Jesus, porém, primeiro mesmo será aquele que se faz último porque está disposto a servir a todos. E ele deu o exemplo.

Estamos falando de te-orias ou de vida cotidia-na? Estamos neste mun-do ou viajando em outras galáxias? É difícil para todos pensar e projetar a nossa própria vida como

um serviço aos outros. Todos escondemos, dentro de nós e mais ou menos bem, um grande desejo de poder, de aparecer, de ser reco-nhecidos como os me-lhores. Os primeiros, enfim, com mais nin-guém acima de nós. Ser os últimos? Nem pen-sar! Para servir os ou-tros? Os outros é que terão que nos obede-cer. Isto se pensa, mas, obviamente, nunca se diz. Os discursos sem-pre são outros. Nin-guém quer admitir a própria ambição e a própria sede de poder.

Estamos na reta final de mais uma campanha eleitoral. Quantos can-didatos se apresentam como servidores do povo, declarando-se dispostos a tudo para o bem de todos. Estamos livres de confiar, mas te-mos direito de duvidar, sobretudo quando são feitas campanhas milio-nárias. Se ganharem o cargo pleiteado, com certeza o salário dos quatro anos não cobrirá nem de longe os gastos feitos. Devemos acredi-tar que estão gastando do seu bolso para po-der depois, se forem eleitos, servir ao povo com honestidade e des-prendimento? Quando a esmola é muito gran-de, dizem, até o Santo desconfia. Com a di-nheirama gasta nas campanhas talvez se pudessem consertar, já, algumas coisas que não funcionam tão bem.

Voltando à historinha, o povo precisa do “mel” de cada dia; quer que funcionem as escolas, os hospitais, a energia, a água, os transportes, a habitação, a segurança pública. Esta é a verda-deira luta urgente e a verdadeira vitória que faz sorrir de alegria os pequenos e os pobres.

Se os outros acharem pouco tudo isso, podem rir do “mel” e continuar a caçar onças e cobras. O Chefe, porém, deu a lança de guerreiro a Mamadu. E o povo a quem a daria?

Poucos sabem que o maior produtor rural do Estado do Amapá

é a sua capital, Macapá. Este fato não é comum, pois nas outras Unidades da Federação, em sua maioria, a produção agropecuária se dá majo-ritariamente no interior do Estado, onde estão instaladas as proprieda-des rurais produtoras.

Em Macapá, o Produto Interno Bruto – PIB do se-tor primário (que envolve agricultura, pecuária, sil-vicultura, pesca e extrati-vismo vegetal, dentre ou-tras atividades) atingiu em 2009 um valor acima de 35 milhões de reais, muito superior à marca do segundo município, Oiapoque, com R$ 22 mi-lhões. O PIB da agrope-cuária de Macapá corres-ponde a 16% de tudo que se produz no campo em todo o Estado do Amapá.

Apesar de ser o municí-pio de maior produção no campo, infelizmente o setor está visivelmente retrocedendo, já que em 2007 a produção beirava os R$ 40 milhões caindo em 2008 para R$ 37 mi-lhões e permanecendo decrescente no último

ano disponível do PIB, quando atingiu R$ 35 mi-lhões em 2009, conforme já mencionado. Esta per-da de produção repre-senta uma queda nomi-nal de -11% no curto espaço de três anos, ou uma redução real (consi-derando a inflação do período) superior a 20% (dados do IBGE).

O que mais causa espé-cie é o fato de que este movimento vai na con-tramão do país, que tem no agronegócio o setor mais dinâmico de sua economia e principal res-ponsável pelo desempe-nho positivo do PIB na-cional.

A explicação para este desempenho não pode ser localizada em uma única razão. É notória a existência de diversos gargalos no setor como a estrutura fundiária do Amapá que dificulta a propriedade do imóvel rural, impossibilitando acesso a financiamentos; a ausência de cultura de produção rural do nosso homem do campo, mas afeito ao extrativismo; ou ainda a qualidade do solo amapaense. Mas nenhum destes problemas estru-turais justifica a queda

A retração do setor primário de Macapá

CHARLES CHELALAEconomista

“

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Água fria - Não teve jeito. Apesar de todo o esforço que Cristina (PSB) e sua mi-litância vem fazendo na ci-dade, ela não conseguiu decolar nas pesquisas. Pior: baixou ainda mais nos per-centuais.

Sem surpresa - O resulta-do do Ibope divulgado ontem caiu como um Prosdócimo de água fria naqueles que acreditavam que as lideranças de Ro-berto (PDT) e Clécio (PSOL) eram intriga da oposição. Não vi com surpresa os percentuais, pois eles re-fletem exatamente o que vejo pela cidade.

Cadê ele? – O candidato a vereador, Lucas Barreto (PTB), está brincando de ro-leta russa. Com uma cam-panha sem visualização, tem se empenhado bastan-te por Davi, esquecendo-se da própria campanha.

Força - Lucas é um nome visto como forte até então, mesmo porque disputou dois pleitos majoritários na conturbada eleição de 2010, e a própria prefeitu-ra em 2008.

Estratégia - Porém, todos

”esperavam que nestas elei-ções ele fosse repetir o fei-to, mas preferiu se lançar à disputa proporcional ao cargo de vereador. Foi uma estratégia política, afinal, Lucas está sem mandato desde que deixou a Assem-bleia Legislativa.

Sem visibilidade - Dessa vez, ainda não vi um único carro adesivado com seu nome ou número. Bandei-ras então nem pensar. Será que Lucas já está viven-ciando a onda do já ga-nhou?

Na mesma - Assim como ele, outros candidatos de peso também estão no ma-rasmo. Ficam naquela de manter acessa a base e aca-bam esquecendo de con-quistar novos votos.

Fracas vendas - Pode não ter relação, mas o que se observa em Macapá neste pleito eleitoral é uma min-guada movimentação fi-nanceira no comércio. Tem lojista que já está pedindo pelo amor de Deus que chegue logo o Natal.

cantanhede@jdia.com.br

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre AspasExplicação - Esse fraco movimento no comércio talvez seja explicado pela baixa contratação de mão de obra temporária para trabalhar na política.

Último tiro – Tem candida-to por aí que já está fazen-do mil e uma promessas para Nossa Senhora de Na-zaré e apostam no Círio como a última cartada para levantar vôo nas eleições. Só o divino na causa deles...

Rejeitados - Os TREs (Tri-bunais Regionais Eleitorais) já barraram 466 candidatos a prefeito em todo o país com base na Lei da Ficha Limpa. A maioria desses políticos, 64%, foram veta-dos porque tiveram contas rejeitadas em administra-ções passadas.

Brecha - No entendimento de advogados de alguns dos candidatos barrados, não basta a conta ter sido rejeitada pelo Legislativo ou por algum tribunal de contas para o candidato ser vetado. O impedimento só deveria ocorrer, dizem, se o problema for considerado intencional.

Bom domingo a todos...

recente da produção agropecuária.

Neste caso, o proble-ma é a falta de apoio institucional, tanto do governo quanto da pre-feitura, para financia-mento, produção, esco-amento e comercialização da pro-dução. Este suporte ofi-cial é garantido em ou-tros Estados produtores e não há mistério: passa necessariamente por qualificação, forneci-mento de sementes, en-riquecimento do solo, melhorias da infraestru-tura (em especial de vias e ramais), crédito, assis-tência técnica, aquisição da produção, garantia de preço mínimo, etc. O descaso atual é tanto, que sequer são disponi-bilizadas as “patrulhas mecanizadas” que ante-riormente apoiavam o produtor, submetendo--o de volta à penúria do cabo da enxada.

Se governo e prefeitura fizerem sua parte, sem “inventar a roda”, apenas o básico necessário, o se-tor primário vai respon-der imediatamente inver-tendo aquela tendência de queda e Macapá re-duzirá sua dependência de outros Estados, dos quais importa pratica-mente tudo o que chega às mesas dos consumi-dores.

Poder vendidoDORIEDSON ALVESProfessor

Poder é uma categoria sempre recorrente ao universo do discurso

filosófico. Além de sua lar-ga amplitude, possui grande caráter desafiador, apelativo, controverso, sobretudo por está inti-mamente relacionado às entranhas das mais varia-das práticas sociais, ou seja, como pano de fundo das relações intersubjeti-vas: na família, na escola, na religião; enfim, em tudo, de certa maneira, vinculado à dimensão hu-mana. Contudo, seu valor e importância excedem, sobremaneira, apenas simples definições, pois a forma como é construído ao longo da historicidade do gênero humano, nas mais variadas representa-ções sociais, em nenhum momento, deixa a menor dúvida sobre sua influên-cia e significância, princi-palmente pelo deleite que ele provoca sobre aqueles os quais o possuem e as mazelas em relação aos despojados ou destituí-dos de seus domínios, ou seja, daqueles desprovi-dos, legalmente ou não, de seu exercício. De acor-do com Max Weber, em Ciência e Política: “Todo homem, que se entrega à política, aspira ao poder – seja porque o considere como instrumento a servi-ço da consecução de ou-tros fins, ideias ou egoís-tas, seja porque deseje o poder ‘pelo poder’, para gozar do sentimento de prestígio que ele confere”. Entretanto, em sistemas

de governo democráticos como o nosso, tecnica-mente, a gestão do poder é compartimentada, isto é, divida em três esferas distintas: Legislativo, Judi-ciário e Executivo, no âm-bito do Estado, segundo Montesquieu (filósofo ilu-minista francês) em Do Espírito das Leis. Evidente-mente, a tentativa reside no fato de se buscar legiti-mação social e não, com certeza, a responsabiliza-ção de todos pela gestão estatal, nas diversas e também controversas

práticas de poder. O que se procura na verdade, é a destinação homogênea e hegemônica – com vistas a sua manutenção, sob a tutela de alguns grupos os quais representam, re-almente, pequenas mino-rias, geralmente as mais abastadas – no que tange ao exercício da ação pú-blica. São, de fato, aqueles que podem pagar oficial e extraoficialmente por ele. Resta, portanto, aos de-mais, simplesmente a rati-ficação consensual da prática do poder enquan-to ação de poucos, em detrimento vergonhoso de muitos. É a legitimação da imposição caprichosa aos desejos e delírios de uns, e a supressão da identidade e cidadania dos outros, ainda que se-jam apregoadas as vigên-cias genuínas das ditas instituições democráticas, principalmente em seu papel de instrumento de concretização da vontade coletiva.Sendo assim, cabe ago-

ra, dentro de certas prer-rogativas e parâmetros, negociar escancarada-mente a venda das formas de poder ainda disponí-veis. Desse modo, cada relação ou estrutura de poder assume determina-do valor mercadológico, podendo ser adquirido como mercadoria que é a partir do melhor valor em-preendido em seu proces-so neoliberal, capitalista e mercadológico de aquisi-ção. Assim surge o subor-no, ou melhor dizendo, a corrupção, a moeda de escambo tão comum ao meio político e venerada nas entrelinhas do esca-broso monopólio daquele (ou daqueles) que gover-nam. Salvaguardados, principalmente, pela im-punidade, conformismo e complacência reinante em nosso meio social. Entre-tanto, enquanto isso, a ci-dadania, um dos maiores bens cívicos, vê-se asfixia-da pela delinquência de-salmada de seus defenso-res demagógicos, os quais nos cobrem com o gosto

amargo e fedido de seu vil egoísmo, na gestão “da coisa pública”, agora privatizada para uso res-trito das senhorias, à nos-sa ignorante e melancóli-ca revelia. Por isso, assevera o antropólogo Darcy Ribeiro em O Povo Brasileiro: “A essa corrup-ção senhorial correspon-de uma deterioração da dignidade pessoal das camadas mais humildes, condicionadas a um tra-tamento gritantemente assimétrico, predispostas a assumir atitudes de subserviência, compeli-das a se deixarem explo-rar até a exaustão”. A índole do homem

público, ao gerir aquilo que não lhe pertence, decai na precondição pedante do mero mor-tal deslumbrado pela opulência enganosa de seu frágil e ingênuo pe-destal (local de sua ve-neração bajulada), de onde arrogante e ines-crupulosamente escarra seu tórrido veneno nos nobres insolentes, sem nobreza nenhuma. Os indigentes deslumbra-dos pelo próprio estado de apatia vagueiam, ao mero acaso, desolados que estão de sua reali-dade desumana dege-nerada. Diante desse quadro aterrador, recor-ramos então ao cínico Diógenes de Sinope e a sua lanterna, acesa du-rante o dia, enquanto bradava aos que quises-sem ouvir: “procuro o homem”. Ele acreditava que o homem verdadei-ro era aquele desprovido da ambição pelos bens materiais, das conven-ções e, também, das amarras do poder, viven-do sob o julgo sereno de sua própria essencialida-de. Portanto, seguindo seus próprios instintos, desobrigado das opini-ões dos outros e sob o julgo, apenas, de sua vontade livre e apaixo-nada, exibindo o desca-so em relação às futilida-des da vida, como por exemplo, as inclinações mais perversas e perver-tidas do “ter poder”. Logo, onde, nesse con-texto imundo, se enqua-dra o “homem” político?

A4JD GeralEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

Desonerações incentivam a economia, mas impactam nos estados e municípios

Pelo menos 30% dos policiais federais devem voltar ao trabalho, diz STJ

Senadores do PDT enviam carta contra apoio a Lula

Os incentivos à eco-nomia concedidos pelo governo fede-

ral sob a forma de desone-rações tributárias dão fô-lego ao consumo e à produção, mas afetam as contas de estados e muni-cípios. A renúncia na arre-cadação de tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Contribuição de Interven-ção no Domínio Econômi-co (Cide) sobre os com-bustíveis, inclusos nas transferências legais da União para as cidades e unidades da Federação, faz encolher o orçamento de governos estaduais e municipais.

O mais recente relatório bimestral de receitas e despesas do Ministério do Planejamento, divul-gado em julho, diminuiu em R$ 4,9 bilhões a proje-ção de transferências le-gais e constitucionais da União para os estados e municípios em 2012, de R$ 181,2 bilhões para R$ 176,2 bilhões. O docu-mento atribui a queda à “redução na previsão de arrecadação do Imposto de Renda, IPI e da Cide”.

Além disso, embora o último resultado do Te-souro Nacional mostre que nos sete primeiros meses do ano os repasses para prefeituras e gover-nos estaduais cresceram

6,8% em relação a igual período de 2011, na com-paração entre julho de 2012 e o mesmo mês do ano passado houve que-da de 14,7%.

O presidente da Confe-deração Nacional dos Mu-nicípios (CNM), Paulo Ziulkoski, disse que diante de reestimativas dos re-passes federais, as prefei-turas têm tido que fazer um esforço para reade-quar seus orçamentos. “Anualmente, é informa-da a transferência do ano seguinte, para que o mu-nicípio possa fazer o seu orçamento. Só que vem sendo reestimado para baixo”, declarou. De acordo com Ziulkoski, os repasses do Fundo de Participação dos Municí-pios (FPM), que começa-ram o ano com previsão de R$ 77 bilhões, foram reestimados em menos de R$ 70 bilhões.

Ele citou ainda um es-tudo da CNM divulgado em junho, segundo o qual as desonerações causarão um impacto de R$ 500 milhões nos re-passes às prefeituras. Se-gundo o presidente da CNM, muitos prefeitos terão dificuldades para cumprir a Lei de Respon-sabilidade Fiscal (LRF). [Os prefeitos] correm o risco de virar ficha suja. O maior impacto é na saú-

de e na educação”, disse.A reportagem da Agên-

cia Brasil tentou contato com Manoel dos Anjos, secretário executivo do Conselho Nacional de Po-lítica Fazendária (Confaz), órgão colegiado de secre-tários estaduais de Fazen-da, a fim de obter dados sobre o impacto das deso-nerações nos estados. Mas, até o fechamento desta matéria, ele não ha-via retornado as ligações.

Para o advogado tribu-tarista Jacques Veloso, é “inevitável” que prefeitu-ras e governos estaduais sofram algum impacto em função das desonera-ções. “Como a ideia é de-sonerar equipamentos, incentivar a produção na indústria, fatalmente o imposto escolhido é o IPI”, ressaltou.

Na avaliação dele, a tendência é que haja uma diminuição nos repasses a curto prazo, mas também uma recuperação mais à frente. “Já tivemos situa-ção semelhante no passa-do, quando ocorreu a de-soneração da linha branca e de automóveis em 2008. Após a queda inicial na arrecadação, houve um incremento muito forte nas vendas, que compen-sou. Eu reduzo a alíquota, mas elevo o volume da arrecadação tributária”, declarou.

Os policiais federais em greve devem manter pelo menos

30% e no máximo 100% de agentes trabalhando, se-gundo decisão do ministro Herman Benjamin, do Su-perior Tribunal de Justiça (STJ). Ele atendeu a pedido de liminar da Advocacia--Geral da União (AGU) para que a greve tenha limites.

Segundo a decisão, poli-ciais federais que atuam em portos e aeroportos e aqueles que atendem às demandas da Justiça Elei-toral devem manter 100% de suas atividades de

plantão. A liminar também determina manutenção de 70% do efetivo nas ativi-dades da Polícia Judiciária, de inteligência e em uni-dades de fronteira; 50% nas funções de Polícia Ad-ministrativa; e 30% nas ta-refas residuais.

O ministro determinou que, caso os percentuais não sejam cumpridos, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) deverá pagar multa diária de R$ 100 mil. A greve teve início em 7 de agosto e os policiais são uma das pou-cas categorias de servido-

res federais que não acei-tou reajuste de 15,8% até 2015 proposto pelo go-verno.

Em sua decisão, o minis-tro lembrou que o Judiciá-rio ainda precisa intervir nos casos de greve porque ainda não há lei que regu-le o assunto e reconheceu a legalidade da paralisa-ção, desde que nos pa-drões determinados. “Mais do que um pleito corpora-tivo, é do interesse da pró-pria sociedade e do Estado brasileiro que seus poli-ciais federais tenham re-muneração satisfatória”.

Os senadores do PDT Pedro Taques (MT), líder do partido no

Senado, e Cristóvam Buar-que (DF) encaminharam carta ao presidente da le-genda, Carlos Lupi, na qual se posicionam contra a de-fesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feita pelos partidos da base alia-da, em nota divulgada na última quinta-feira (20).

Lupi assina a nota em nome do PDT, bem como Rui Falcão pelo PT, Valdir Raupp pelo PMDB, Eduar-do Campos pelo PSB, Re-nato Rabelo pelo PCdoB e Marcos Pereira pelo PRB. Os aliados se manifestaram contra o pedido da oposi-ção para que Lula fosse in-vestigado em função de denúncias publicadas pela revista Veja no último fim de semana que o vincula-ram ao esquema de com-pra de votos conhecido como mensalão.

Taques e Buarque disse-

ram não concordar com a assinatura de Lupi em nome do partido, bem como com o teor do do-cumento. “Gostaríamos de ter sido consultados antes desta nota ter sido assina-da em nosso nome, por-que se tivéssemos sido consultados seríamos contra”, dizem os senado-res na carta a Lupi.

GolpeOs parlamentares decla-

raram não enxergar com-portamento golpista por parte dos partidos de oposição, quando citam a matéria, por não haver qualquer crítica à presi-denta Dilma Rousseff. Além disso, os dois ressal-taram a importância do trabalho do Supremo Tri-bunal Federal (STF) no jul-gamento da Ação Penal 470, conhecida como o processo do mensalão, e consideraram que a carta dos partidos da base des-

Resultado da pesquisa divulgada pelo Ibope foi divulgado ontem, pela TV Amapá, e abordou 602 pessoas

Roberto lidera seguido por Clécio e Cristina

O Ibope através da TV Amapá publicou ontem a segunda pesquisa de intenção de voto para a Prefeitura de Macapá. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 21 de setembro e ouviu 602 pessoas. A margem de erro é de 4%. Segundo a pesquisa

estimulada, a disputa ficou da seguinte forma:

O Ibope também pesquisou a rejeição dos candidatos à Prefeitura de Macapá e pergun-tou em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum:

A pesquisa está registrada no TRE/AP com o número 00004/2012

ROBERTO GÓES (PDT) 33%CLÉCIO LUIS (PSOL) 23%CRISTINA ALMEIDA (PSB) 13%DAVI ALCOLUMBRE (DEM) 12%

EVANDRO MILHOMEN (PCDOB) 2%GENIVAL CRUZ (PSTU) 2%BRANCOS E NULOS 5%N/SABEM OU N/RESPONDEU 10%

CRISTINA ALMEIDA (PSB) 49%ROBERTO GÓES (PDT) 33%EVANDRO MILHOMEN (PCDOB) 17%GENIVAL CRUZ (PSTU) 16%

DAVI ALCOLUMBRE (DEM) 10%CLÉCIO LUIS (PSOL) 9%VOTARIAM EM TODOS OS CANDIDATOS 3%NÃO SABEM /NÃO RESPONDEU 6%

PESQUISA ESTIMULADA

REJEIÇÃOROBERTO (PDT) CLÉCIO (PSOL) CRISTINA (PSB)

29%-----------> 33% 13%----------> 23% 16%----------> 13%Dia 11/08 Dia 11/08 Dia 11/08Dia 22/09 Dia 22/09 Dia 22/09

respeita o Poder Judiciário ao sugerir que os minis-tros do STF estejam so-

frendo pressões durante o julgamento. “As referên-cias às pressōes sobre os

ministros do STF passam imagem de desrespeito ao Poder Judiciário, que, nes-

te momento, vem desem-penhando um importante trabalho.”

Ministro determinou que, caso os percentuais não sejam cumpridos, a Federação Nacional dos Policiais Federais

Taques disse não concordar com a assinatura de Lupi em nome do partido, bem como com o teor do documento

A5JD GeralEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

PT QUER DESCONSTRUIR AÉCIO EM MINAS

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Mineira x Mineiro

CPI das Telefônicas

Na linha‘Abrindo a CPI, vamos

descobrir quanto as ope-radoras arrecadaram e quanto investiram de fato’, explica o deputado No-gueira, que defende a es-tatização da infraestrutura. ‘As antenas e cabos ficam com o governo, e as ope-radoras cuidam apenas do cliente’.

Menor & crimePrato cheio para os de-

fensores da redução da maioridade penal, com projetos em tramitação no Congresso: No Rio, são adolescentes os dois sus-peitos da chacina da Cha-tuba, que resultou em nove mortos; e o casal que matou um taxista.

Dedo na tomadaA relatoria da Medida

Provisória que baixa as ta-rifas da conta de luz deve-rá ser do deputado Ale-xandre Santos (PMDB), ligado ao deputado Edu-ardo Cunha (PMDB), am-bos do Rio.

SaladãoProva de que a verticali-

zação não daria certo: O PSD que apoia Serra (PSDB) em SP e é duro contra o PT, tem o vice na chapa dos petistas em Campinas, e pode ganhar.

Alô, CongressoUma pesquisa da Vida-

Link com 120 empresas do

país apontou que mais de 80% dos gestores oferece-riam o vale-medicamen-tos, como o dos EUA e Eu-ropa, se houvesse incentivo fiscal. Essas em-presas têm 520 mil empre-gados e faturam R$ 236 bilhões/ano.

CPCO Código de Processo

Civil pode ser votado dia 11 de Outubro na comis-são especial. Na véspera, haverá reunião para definir rumos. Os deputados es-tão ansiosos. O CPC já tra-mita há três anos e brecou com as campanhas, justo na hora da leitura do rela-tório.

Voz do BrasilO economista e cientis-

ta político brasileiro Mar-cos Troyjo, Diretor do BRICLab da Columbia University, vai represen-tar a América Latina na Conferência ‘Global Eco-nomic Cooperation: Views from G20 Coun-tries’, em outubro, em Nova Délhi

PresentãoPrefeito de segundo

mandato em Campo Grande (MS), Nelson Trad (PMDB) deixará o cargo em Janeiro e ocu-pará a Secretaria de Rela-ções Intermunicipais no governo de Andre Pucci-nelli, criada especialmen-te para alocar o aliado.

www.colunaesplanada.com.br contato@colunaesplanada.com.br

Vá entender

Na eventual disputa Dil-ma x Aécio no 3º colégio eleitoral do país, os ‘aecis-tas’ já têm discurso contra ela. ‘Ela não é mineira, é gaúcha, toma chimarrão, tem apenas certidão em BH’.

Mas no mesmo estado onde se digladiam, PT e PSDB formam chapa para prefeitos em pelo menos quatro municí-pios.

Terra do potencial candidato do PSDB à Presidência, Minas vive guerra de caravanas do PT e PSDB, tudo por 2014. O PSDB descobriu que há dois anos o

deputado federal petista Reginaldo Lopes percorre pe-quenos e médios municípios palestrando em Câmaras Municipais e clubes, com um único discurso: descons-truir a imagem de Aécio Neves. Os tucanos reagiram. Pegou a estrada o deputado federal Marcus Pestana, presidente do PSDB mineiro, que faz rota similar para tentar resgatar o que classifica de legado do ex-gover-nador.

O deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) protocolou pedido de CPI e acionou 12 en-tidades nacionais: coletou 20 mil assinatu-ras, até agora, para pressionar a Câmara a abrir a investigação. Com a eleição até No-vembro, não há interesse dos deputados na comissão. As empresas telefônicas são campeãs de queixa nos PROCONs.

Rank eleitoral Reginaldo confessou a Pestana que já percorreu,

de carro ou avião, mais de 300 dos 855 municípios mineiros. O tucano passará de 112 este mês.

(Com Marcos Seabra e Vinícius Tavares)

Cachacinha na receita Dona Maria Torinha é querida por todos os moradores

da pequena Medina (MG), cravada no Vale do Jequiti-nhonha, em Minas. Conhecida também por se deleitar com doses de cachaças nos bares, mas moderadamente. Certa vez ela marcou consulta com o médico dr. Walter Tanure Filho, então prefeito, que alternava sua agenda entre o gabinete municipal e o consultório no hospital. Em certo momento da consulta, após verificar que ela reclamava de dores de cabeça, o médico indagou sobre seus hábitos:

- Dona Torinha, a senhora bebe uma cachacinha..?Ela sorriu encabulada e mandou na lata:- Óia, eu num ia pedir não, mas já que o senhor está

oferecendo, eu quero sim..

CHARGE DO ALIEDO

O ministro da Justiça, José Eduardo Car-dozo, disse que pe-

diu à Polícia Federal que priorize a investigação so-bre o agente da Agência Brasileira de Informação (Abin) identificado pelas iniciais WTN preso em fla-grante após operação

montada pela PF, acusado de espionar o próprio ór-gão. Cardozo evitou fazer comentários sobre o caso, alegando que as investiga-ções correm em sigilo.

“A Polícia Federal vem fazendo sua investigação por meio de um inquérito que corre em sigilo. Posso

Cardozo quer rapidez em inquérito sobre espião da Abin

Petistas defendem ida de Mercadante para Casa CivilEmbora diga que ocu-

pa o “ministério dos sonhos”, o ministro da

Educação, Aloizio Merca-dante, tem esperanças de ser deslocado para a Casa Civil após a eleição. Para isso, conta com apoio de correligionários do Para-ná, que tentariam con-vencer a ministra Gleisi Hoffmann e a presidente Dilma Rousseff de que a troca seria boa para todos os envolvidos.

Petistas próximos de Mercadante avaliam que o ministro não está tão satisfeito quanto suas declarações públicas dão a entender. Na Casa Civil, dizem companheiros do

ministro, a visibilidade é nacional. Antes de subs-tituir Antonio Palocci, derrubado após denún-cias de evolução patri-monial incompatível com seus rendimentos, Gleisi era uma novata no Sena-do. Hoje, tornou-se co-nhecida nacionalmente e comanda os principais projetos de infraestrutu-ra do País.

A ida de Mercadante para a Casa Civil abriria uma vaga na Educação que vem a calhar se o ex--titular da pasta Fernando Haddad passar para o se-gundo turno da eleição paulistana. O deputado peemedebista Gabriel

Chalita (SP) poderia ser in-dicado para o ministério como recompensa por um eventual apoio ao candidato petista. Em quarto lugar na disputa, com 6% da preferência dos eleitores, segundo o Ibope, Chalita já trocou acusações com o tucano José Serra e anteontem, em debate da Arquidioce-se de São Paulo, criticou o líder das pesquisas, Celso Russomanno (PRB).

RetornoPara convencer Gleisi

e Dilma da viabilidade da operação, Merca-dante conta principal-mente com o PT para-

naense. O objetivo é convencer a ministra e a presidente de que, para viabilizar a candidatura ao governo do Paraná em 2014, é melhor Glei-si voltar a exercer o mandato de senadora. Dessa forma, acreditam os defensores do plano, a petista teria maior presença em seu Estado e mais cacife para en-frentar o governador tucano Beto Richa. Tan-to Gleisi quanto Merca-dante, via respectivas assessorias, negam pla-nos de deixar suas pas-tas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dúvida é se os ministros que votarem pela absolvição podem ou não participar da discussão sobre a pena que será imposta

Mensalão: ministros do STF divergem sobre definição de penas

Os votos pela absolvi-ção de réus do mensalão anteci-

pam uma discussão que o Supremo Tribunal Federal deve resolver ao fim do julgamento: os ministros que votarem pela absolvi-ção podem ou não partici-par da discussão sobre a pena que será imposta?

Um dos ministros que votaram até agora pela condenação de pratica-mente todos os réus de-fende, em conversa reser-vada, que aqueles que absolveram acusados - es-pecialmente Ricardo Lewandowski e Dias To-ffoli - participem do cálcu-lo da pena.

Ele diz esperar do relator do mensalão, ministro Jo-aquim Barbosa penas ele-vadas para todos os cri-mes. Por isso, diz ele, ao defender a participação daqueles que votaram pela absolvição, quer aju-

dar a diminuir as penas calculadas pelo relator. Por coerência, afirma esse ministro, o juiz que absolve um réu tende a impor penas me-nores, pois nem sequer se conven-ceu da culpa do réu. Por essa fór-mula, o tribunal condenaria, mas imporia penas mais brandas, quando fosse o caso.

A dosimetria, como é chamado o cálculo da pena, pode fazer a diferença en-tre prisão e liberdade em alguns casos. O mais exemplar deles é o do de-putado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado por corrupção passiva, pecula-to e lavagem de dinheiro. O ministro Cezar Peluso,

que votou apenas neste item e em seguida se apo-sentou, antecipou seu cál-culo para a pena e a esti-pulou em seis anos. Com isso, João Paulo poderia cumprir a pena em regime semiaberto. Se os demais ministros elevarem a pena para mais de oito anos,

João Paulo terá de cum-pri-la em regime fechado. Em casos como este, afir-mam outros ministros, a participação de quem vo-tou pela absolvição, opi-nando pela pena mínima, pode fazer diferença. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo).

dizer que é uma investiga-ção para a qual pedimos prioridade, para que, com rapidez, se buscasse en-tender o que aconteceu neste episódio”, declarou Cardozo, após solenidade de prevenção no trânsito, realizada no Palácio do Planalto. O ministro reco-nheceu que o governo fi-cou “surpreso” com o caso. “Qualquer situação de criminalidade acaba surpreendendo. Neste caso, nós estamos inves-tigando o porquê aconte-ceu, o que está por trás desses fatos e obviamente tomaremos as medidas ne-cessárias não só para evitar que situações desse tipo de repitam, mas também para punir os responsá-veis”, comentou.

A prisão ocorreu há uma semana, de acordo com

nota da própria Abin, de-pois de verificar “fluxo atí-pico de dados em uma es-tação de trabalho” em sua sede. No momento da pri-são, o espião havia conse-guido hackear 238 senhas de agentes envolvidos em investigações estratégicas.

Segundo Cardozo, este tipo de situação natural-mente exige rapidez na in-vestigação. “O próprio mi-nistro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional pediu à Polícia Federal que tomasse todas as provi-dências. Portanto estamos fazendo, dentro daquilo que a lei manda, mas in-vestigando com o máximo rigor e velocidade”, co-mentou o ministro da Justi-ça, evitando tecer mais co-mentários sobre o caso, sob a justificativa de sigilo de investigação.

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 23 e 24 de setembro de 2012

Nos primeiros 25 minutos, a partida foi disputada pelas duplas femininas que dividiram a arena montada acompanhando a Linha do Equador

Secretário Rogério Salvador destacou a importância do evento. Com ele, Maria Valmira, miss 2012

Praça em Macapá homenageia Carnavalesco

Assunção brilha e dá vitória essencial ao Palmeiras diante do Figueirense

Cerimônia marca o encerramento dos jogos da Melhor Idade

O bairro do Beirol já ga-nhou a Praça, Rai-mundo Adamor

Wanderley Picanço conten-do a Arena esportiva de areia, quadra poliesportiva, playground. Para que os serviços da praça fossem fi-nalizados, o GEA investiu R$ 3.152.687,78. Com este re-curso foi possível construir um espaço com arena es-portiva de areia, arquiban-cadas, quadra poliesportiva coberta, cabine de locução, duas quadras de voleibol de areia, playground, centro comunitário, banheiros e lanchonete. Tem ainda gra-mado e pavimentação em bloquete. “Agora, teremos uma praça para brincarmos com nossas crianças, éra-mos carentes de áreas de lazer e para esportes”, disse o morador João Picanço, pai de três crianças. “É nosso compromisso prestar con-tas dos recursos públicos. Não podemos tratar com descaso as obras somente porque não foram iniciadas nesta gestão. Temos res-ponsabilidade com o di-nheiro do contribuinte”, dis-se o secretário de Infraestrutura, Joel Banha.

“Espaços como praças cumprem um importante papel na vida social e es-portiva de uma comunida-de. Em bairros como esse, carente de opções de lazer, ela se faz necessária. Faze-mos investimentos altos em serviços que têm um impacto marcante na vida da população, como incen-tivar práticas positivas, caso das praças que estamos entregando. O governo está honrando os compro-missos”, disse o governa-dor Camilo.

Raimundo Adamor Pican-ço, o Wanderley, fez histó-ria no bairro Beirol. Foi um homem do carnaval e do futebol e faleceu em 2011. Foi goleiro de vários times amapaenses como, Juven-tus, São José e Ypiranga Clube, e aos 16 anos, se destacou como o melhor da época. No carnaval teve uma importante participa-ção na construção da iden-tidade da festa no Amapá. Foi um dos fundadores do bloco “A Banda”, e criador do boneco Anhanguera, que acompanha o maior bloco de sujos do Norte do Brasil.

O Palmeiras deu um si-nal de que sua torci-da ainda pode acre-

ditar que o time tem forças para lutar contra o rebaixa-mento no Campeonato Bra-sileiro. Neste sábado, o time viajou até Florianópolis e venceu o Figueirense por 3 a 1 em pleno Orlando Scar-pelli. A vitória teve participa-ção fundamental de Marcos Assunção, que deu duas as-sistências e ainda fez outro gol. O veterano garantiu uma estreia boa para o téc-nico Gilson Kleina.

O triunfo fez o Palmeiras subir uma posição, ultrapas-sando justamente o Figuei-rense. A equipe paulista tem 23 pontos e está na 18ª colo-cação, a cinco pontos de al-cançar o Flamengo, que tem 28, mas tem dois jogos a menos. Na próxima rodada, os paulistas fazem o embalo de sábado à noite, às 21h, diante da Ponte Preta. Já a equipe de Santa Catarina vai para a 19ª posição, com 22 pontos, e pode acabar a ro-dada na lanterna caso o Atlético-GO vença. Na próxi-ma rodada, o desafio é dian-te do Vasco, no próximo sá-bado, às 18h30.

Com novo recorde de pontos e de público, e muito calor na 2ª

edição do Red Bull Latitu-de Zero, no monumento do Marco Zero do Equa-dor em Macapá (AP), a equipe do hemisfério Sul, formada por Maria Clara, Tamsin Hinchley, Bruno Schmidt e Ricardo, venceu o time do Norte, este composto por Todd Ro-gers, Phil Dalhausser, Vi-cky Arvaniti e Maria Tsiart-siani por 126 a 95, conquistando o bicampe-onato do desafio para a equipe do Sul.A temperatura de 35ºC, a

equipe superou a pontua-ção atingida na edição de 2010, em 24 pontos, e le-vantou as mais de duas

mil pessoas que estiveram presentes na arena cons-truída exatamente no meio do mundo para a ce-lebração do equinócio, que aconteceu precisa-mente às 11h49, poucos minutos após o término da partida. “Nunca havia ganhado um jogo fazendo tantos pontos. Toda hora olhava para o placar e fica-va tentando entender o que estava acontecendo”, brincou Bruno Schmidt, que participou pela pri-meira vez da competição. Nos primeiros 25 minu-

tos, a partida foi disputada pelas duplas femininas. Jo-gando juntas pela primeira vez, Maria Clara e a austra-liana Hinchley venceram as gregas Maria Tsiartsiani e Vicky Arvaniti por 26 a 21 e já abriram uma pequena vantagem para o time do

Sul. “Jogar com a Maria Clara foi incrível. Nos de-mos muito bem juntas. Deu até vontade de trans-formá-la na minha parcei-ra”, comentou a australiana em tom de brincadeira, já que duplas multinacionais não são permitidas no cir-cuito mundial da FIVB.Em seguida foi a vez dos

homens, que jogaram também por 25 minutos. Ricardo – que substituiu o medalhista de prata nas Olimpíadas de Londres, Alison Cerutti, contundido na semana do evento – e Bruno Schmidt mantive-ram o ritmo de suas par-ceiras e ampliaram a van-tagem para 61 a 49 sobre os norte-americanos Todd Rogers e Phil Dalhausser, medalhistas de ouro em Pequim/2008 e que anun-ciaram o término de sua

parceria esta semana.A grande decisão da par-

tida, porém, foi na fase de quartetos, que durou 45 minutos. Utilizando toda a sua experiência, Ricardo trouxe a torcida para o lado do hemisfério Sul. Com o apoio do público, os “Sulistas” superaram o calor e ampliaram a vanta-gem, conquistando a vitó-ria por 126 a 95.Única jogadora da equi-

pe que esteve presente em 2010, Maria Clara fes-tejou muito a nova vitória. “Jogar contra uma equipe de nível tão alto e con-quistar mais uma vitória foi incrível. Acho que Ma-capá me dá sorte. Vou tor-cer para que tenhamos Jogos Olímpicos aqui, para eu ter essa torcida maravilhosa do meu lado”, festejou a jogadora.

Derrotada, a equipe do Hemisfério Norte elogiou muito o desempenho dos adversários. “Eles soube-ram dosar melhor a ener-gia e tiveram uma estraté-gia mais acertada e contaram com jogadores mais jovens. Acho que era impossível bater este time hoje”, declarou Rogers. O Red Bull Latitude Zero teve o apoio de SKY, Ci-troën, Governo do Amapá, Casio e Mikasa.

Resultado Final: Hemis-fério Sul (Ricardo/BRA, Bruno Schmidt/BRA, Maria Clara/BRA e Tamsin Hin-chley/AUS) 126 x 95 He-misfério Norte (Todd Ro-gers/EUA, Phil Dalhausser/EUA, Vicky Arvaniti (GRE) e Maria Tsiartsiani (GRE). (Fonte - João Perocco-im-prensa@redbull.com.br).

O governo do Amapá buscou oportunizar aos idosos amapa-

enses momentos de des-contração através do es-porte e lazer. A entidade campeã dos Jogos da Melhor Idade de 2012 foi o Grupo de Idosos do Projeto Minha Gente, com 101 pontos. A se-gunda colocação ficou para o Grupo de Santana Vida Feliz, que obteve 98 pontos. Em terceiro lugar, com 84 pontos ficou o Centro de Mobilização Social Nova Esperança. A parceria foi entre a Sedel (AP), e Comel (PMM). Os idosos participaram de diversas atividades, reli-giosas e culturais incluin-do 13 modalidades es-portivas, todas adaptadas para a faixa etária acima de 60 anos. A festa de en-cerramento marcou as re-alizações das últimas ati-vidades esportivas, como: Chute ao Gol, Bola ao Cesto e Voleibol adapta-dos no Avertinão.O Coordenador dos Jo-

gos, Roberto Sena ficou emocionado no momen-to da premiação em que, foi aplaudido pelo reco-nhecimento ao sucesso do evento. Durante a premiação houve muita festa, alegria e emoção por parte dos 500 idosos,

que prestigiaram ao evento, principalmente no estádio municipal, Gli-cério Marques, que tem a frente Vitor Jaime, par-ceiro dos jogos. “Foram três dias inesquecíveis. Brincamos, dançamos, nos divertimos. Estou me sentindo muito feliz”, este foi o relato de Maria Valmira Monteiro, do grupo de idosos do Pro-jeto ‘Minha Gente’, ao descrever o sentimento dela na festa de encerra-mento dos Jogos. O secretário Rogério

Salvador falou sobre a sensação em participar do encerramento dos jo-gos. “É muito gratificante fazer parte desse mo-mento de alegria, de des-contração, que considero um verdadeiro show de cidadania”, avaliou.

Classificação geral: Miss de 2012 – Maria Val-mira Monteiro do Projeto Minha Gente. O Mister de 2012 – José Sebastião do Nova Esperança. Jogo de Dama Campeão, Francis-co Ramos: Grupo Moriá. Jogo de Baralho a Cam-peã, Maria Eugênia, Enti-dade: Nova Esperança. A Dupla Campeã de Domi-nó, Antonio Carlos e Rai-mundo Barbosa Entidade: Nova Esperança. As cam-

Hemisfério Sul vence a segunda edição do Red Bull Latitude ZeroEvento realizado ontem na área do Monumento Marco Zero, reuniu jogadores de renome nacional e internacional. A equipe denominada hemisfério Sul venceu com novo recorde de pontos

Da ReportagemElcio Barbosa

peãs da Natação (Mascu-lino), Vida Feliz (Santana), e Projeto Minha Gente. As campeãs da Natação no (Feminino), Vida Feliz (Santana). A entidade campeã da Caminhada Aquática (Masculino e Fe-minino), Vida Feliz (Santa-na). A Caminhada Terres-tre no naipe (Masculino), a campeã foi Vida Feliz (Santana). A Caminhada

Terrestre (Feminino), a campeã, Projeto Minha Gente. Boliche (Masculi-no), a entidade campeã, Nova Esperança. Boliche (Feminino), a entidade campeã, Projeto Minha Gente. O Voleibol, a enti-dade campeã foi a Asso-ciação da Melhor Idade Liberdade (Amil). Acerte o Alvo, a entidade campeã, Associação Educacional

Moriá. Troca de Colunas, a entidade campeã, foi Vida Feliz (Santana). O Chute ao Gol (Masculino), a enti-dade campeã, foi Associa-ção da Melhor Idade Li-berdade (Amil). O Chute ao Gol (Feminino), a enti-dade campeã, Vida Feliz (Santana). Bola ao Cesto, a entidade campeã, Asso-ciação da Melhor Idade Liberdade (Amil).

A7JD Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012Esporte

Feliz, Hamilton adota cautela para a corrida em Cingapura

O inglês Lewis Hamilton não conseguiu esconder a felicidade com a pole position obtida neste sábado em Cingapura - sua segunda seguida e a quarta consecutiva da McLaren -, mas pre-gou cautela para a prova que tem largada prevista para às 9h (de Brasília) de hoje. “Eu estou muito feliz com a pole-position. Está sendo um bom fim de semana até agora, mas ainda não soma-mos nenhum ponto. Será uma corrida longa e difícil, então pre-cisamos ter cuidado. Eu espero ter feito o trabalho necessário para nos colocar em uma boa posição para amanhã. O segredo será ficar longe dos problemas e economizar os pneus”, anali-sou. Na vice-liderança do campeonato mundial, com 37 pontos a menos do que o espanhol Fernando Alonso, Hamilton vê um crescimento da equipe na hora certa.

“Eu sempre acreditei que se começássemos forte uma tempo-rada, nós poderíamos disparar na frente. Nós sempre estivemos na briga durante todo o campeonato, mas eu acho que agora estamos começando a ver a real força da minha equipe”, com-pletou.

Fla faz rachão descontraído antes de embarcar para Goiânia

O Flamengo fez ontem, no Campo 5 do centro de treinamen-to do clube, em Vargem Grande, o último treinamento antes de seguir viagem para Goiás, onde enfrenta a equipe do Atlético--GO, hoje, às 16h.

O treinador Dorival Júnior optou por fazer o tradicional rachão que antecede as partidas. No treino recreativo, o destaque foi Bottinelli, que balançou as redes em três oportunidades e ainda deu assistência para um belo gol de Cléber Santana. Nixon tam-bém marcou o seu, assim como Léo Moura e Vagner Love. Os goleiros Felipe e Douglas atuaram na linha.

O meia atacante Wellington Bruno, contratado ontem junto ao Ipatinga, foi integrado ao elenco e já veste o Manto Sagrado com o número 9, mas não será relacionado para a partida de amanhã. O camisa 10 Adriano e o meia Renato Abreu, que se recupera de cirurgia no menisco do joelho direito, fizeram um treinamento físico a parte, ao lado do Campo 5. Após o rachão, Dorival Júnior conversou com o elenco por cerca de 20 minutos.

A equipe do Flamengo viaja no início da tarde deste sábado para Goiânia. O Mais Querido do Brasil enfrenta o Atlético-GO no próximo domingo (23.09), no Serra Dourada, em Goiás. O Rubro-Negro ocupa a 16ª posição no Campeonato Brasileiro, com 28 pontos somados.

De olho no Mundial, Corinthians “suspende” Sheik de jogo no Rio

Inicialmente, Emerson Sheik estava à disposição do técnico Tite para a partida deste domingo, às 16h, contra o Botafogo, no Engenhão, no Rio de Janeiro. Só que a diretoria do Corinthians pediu a revogação do efeito suspensivo concedido pelo STJD recentemente e o atacante está fora da partida.

Explica-se: na sexta-feira, dia 14 de setembro, Sheik foi punido com seis jogos de suspensão, por conta de ofensas ao árbitro Péricles Bassols, na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG, no dia 2 de setembro, quando levou cartão vermelho. Lá atrás, no dia 5, ele cumpriu a punição automática e não enfrentou o Figueiren-se, na derrota por 1 a 0, em Florianópolis.

O jogo seguinte à decisão do STJD foi justamente o clássico com o Palmeiras, domingo passado, no Pacaembu. Emerson também não esteve em campo, cumprindo, então, duas das seis partidas de suspensão. Com o efeito suspensivo vigente, portan-to, o atacante poderia entrar em campo hoje, diante do Botafo-go. Só que a diretoria e a comissão técnica do Timão analisaram o caso e resolveram pedir a revogação do efeito suspenso. Até porque no próximo dia 28 de setembro haverá o julgamento do recurso. Assim, com três partidas já cumpridas, Sheik teria ape-nas mais três para ficar fora. E não quatro, caso ele entre em campo neste domingo. Isso se a pena for mantida. Se ela for reduzida, talvez ele já tenha condições de jogo.

Assim, o Corinthians acredita que dará mais tempo para o jo-gador se preparar para o Mundial de Clubes da Fifa. A intenção de Tite é que os jogadores usem o Campeonato Brasileiro para pegar ritmo. A estreia do Timão, ainda sem adversário definido,

Enquanto isso...

O técnico Cuca entende que será a primeira final para a equipe. A outra acontece mais a frente quando os mineiros vão receber o Fluminense, atual líder do torneio.

Cuca avalia jogo contra Grêmio como “primeira decisão” do Campeonato Brasileiro

Seedorf treina com elenco do Bota e deve enfrentar Corinthians em campo

Fluminense segura pressão, vence o Náutico e continua invicto com Deco em campo

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Seedorf treina com o elenco do Botafo-go, novamente. O

jogador, que vem se re-cuperando de lesão muscular na coxa es-querda desfalcou o time contra Internacional e Ponte Preta, mas tem grandes possibilidades de jogar contra o Corin-thians, neste domingo.

InícioO holandês começou

as atividades correndo sozinho, de tênis, na pista de atletismo en-quanto os jogadores faziam uma roda de bo-binho, como aqueci-

A expectativa do torce-dor do Fluminense não foi frustrada na

noite deste sábado. No re-torno do meia Deco, afas-tado por lesão desde o dia 5 de agosto, o time carioca venceu o Náutico por 2 a 1 e manteve a liderança do Campeonato Brasileiro, além de continuar imbatí-vel com o camisa 20 em campo. Leandro Euzébio e Fred, artilheiro isolado do torneio nacional com 12 gols, marcaram para o time da casa. Kim descontou para a equipe pernambu-cana, pior visitante da competição.Com 56 pontos, o time

carioca só perderá a pri-meira colocação se o Atlé-tico-MG vencer o Grêmio neste domingo, na sequ-ência da rodada, e derrotar o Flamengo na próxima quarta-feira, em partida adiada do primeiro turno. A vitória tricolor neste sá-bado foi conquistada após um primeiro tempo irre-gular, quando Diego Cava-lieri fez boas intervenções.

No final do segundo tem-po, após Kim descontar, o time carioca também se segurou na defesa e quase levou o empate nos minu-tos finais.Fluminense e Náutico co-

meçaram a partida no Raulino de Oliveira bus-cando o ataque. O time carioca, com apoio da tor-cida e a volta do meia Deco e do atacante Fred, levou mais perigo nos mi-nutos iniciais, com jogadas pelo alto. Os erros na saída de bola, principalmente dos volantes Jean e Valen-cia, e a precipitação para armar os ataques foram equilibrando o jogo.Em grande fase nesta

temporada, o goleiro Die-go Cavalieri começou a se destacar na partida quando o Náutico passou a explo-rar os espaços na defesa tricolor, principalmente pe-las laterais e em jogadas de velocidade. Aos 28min, em chute de Patric, e aos 30min, em jogada de Ro-gério, o camisa 12 evitou que o Fluminense saísse

atrás no placar.Os erros defensivos mu-

daram de lado, o Flumi-nense começou a trabalhar a bola com mais paciência e abriu caminho para a vi-tória já no final do primeiro tempo. Aos 41min, Deco cobrou escanteio da es-querda, Gidão tentou sair do gol, mas não conseguiu afastar, Fred ajeitou de ca-beça e Leandro Euzébio chutou com o gol vazio, abrindo o placar em Volta Redonda.A vantagem já seria ótima

para o time das Laranjeiras, pelos riscos sofridos na pri-meira etapa, mas ficou ain-da melhor quatro minutos depois em uma jogada do trio de ‘estrelas’ do Flumi-nense. Deco deu bom pas-se para Thiago Neves na esquerda, o meia cruzou para a área e Fred se ante-cipou para bater firme, chegando ao 12º gol no Brasileirão, isolado na arti-lharia do torneio.Apesar dos dois gols de

desvantagem no placar, o Náutico não mudou na

volta do intervalo. Quem deixou a partida foi o za-gueiro Leandro Euzébio, que havia sentido dores no joelho esquerdo durante a semana, e deixou a partida para a entrada de Digão. O Fluminense, porém, conti-nuou melhor e quase am-pliou com Fred aos sete e aos 14min.Com o jogo tranquilo,

Abel resolveu começar a polpar seus principais jo-gadores, tirando Thiago Neves e Deco para as en-tradas de Marcos Junior e Wagner, respectivamente. O Náutico cresceu no jogo e diminuiu. Kim, aos 36 min, recebeu belo passe de Douglas Santos e chu-tou para descontar. Nos minutos finais o time per-nambucano se lançou to-talmente ao ataque e qua-se empatou. Num lance incrível aos 41, Diego Ca-valieri fez defesa na cabe-çada de Kim e o time visi-tante pediu pênalti de Gum. O árbitro mandou seguir e o Fluminense con-seguiu garantir a vitória.

Ingressos praticamente esgotados. Mistério na escalação. O jogo diante

do Grêmio é encarado como verdadeira decisão de campeonato pelo Atlé-tico-MG. Mesmo que o confronto aconteça no iní-cio do returno, o técnico Cuca entende que será a primeira final para a equi-pe. A outra acontece mais a frente quando os minei-ros vão receber o Flumi-nense, atual líder do tor-neio. “Muitos reclamam e ponderam que o Brasileiro não tem decisão, que o Brasileiro é acostumado com decisões, mas acho que é um engano, tem jo-gos de caráter decisivo como esse e contra o Flu-minense. São jogos contra duas equipes que estão lá em cima e que valem seis pontos”, entende Cuca. Na sexta-feira, o coman-

dante atleticano coman-dou um treinamento cole-tivo, porém, fechado à imprensa, ou seja, utiliza a tática do mistério para es-conder a escalação. O úni-ca certeza que o Grêmio terá antes de domingo é que o atacante Jô continua

fora, vetado pelos médi-cos. “O Jô já está descarta-do. Não sou de mentir para vocês, ele vai pegar con-fiança para a sequência do campeonato. Não vou fa-zer uma loucura e perdê-lo por mais partidas. Ele não atua desde o jogo com o Bahia e o time sente falta dele”, explica o treinador. Um dos trunfos da boa

campanha do Atlético-MG no Brasileiro é a grande

presença de torcedores em jogos no estádio Indepen-dência. Desta vez, quase todos os bilhetes já foram vendidos antecipadamen-te, ou seja, mais uma vez, o time mineir terá o apoio das arquibancadas. Apesar do fator casa, Cuca prega muito respeito ao adversá-rio, e principalmente, ao técnico Vanderley Luxem-burgo. “Temos que respei-tá-los, mas temos condi-

ções de vencer. Temos nossa torcida do nosso lado, ela é fantástica e en-tende nosso momento. Do outro lado tem um time forte e um treinador que conhece tudo de campeo-nato brasileiro”, concluiu. Atlético-MG e Grêmio se

enfrentam hoje, às 18h30 (Brasília), no estádio Inde-pendência, em Belo Hori-zonte. (Fonte - Cláudio Re-zende).

Cuca: “muitos reclamam e ponderam que o Brasileiro não tem decisão, mas acho que é um engano”

mento, ao redor do gra-mado. Na atividade, simulou a movimentação de jogo e forçou o trabalho de aquecimento, se alon-gou e não reclamou de do-res musculares.

Em campoDepois, foi para o grama-

do e terminou o aqueci-mento de chuteiras, dessa vez, batendo na bola e ar-riscando invertidas de bola e só aí se reuniu com o grupo e para fazer parte do treino tático comandado por Oswaldo de Oliveira. Renato, que também se re-cupera de lesão, treinou sem problemas.

Por conta de uma lesão, Seedorf está há dois jogos sem atuar. Retorno deve acontecer contra Corinthians

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Sociedade alinelima@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

Anuncie sua empresa ou evento na coluna social do Jornal do Dia através do 9112 5045.

Aniversariantes da semana Tenente Fabian e Dayanne Lima

Waldenes,Cassia Lobato, Juliana Sussuarana e Fábio Góes

NotaO Sebrae no Amapá recebe as fichas de pré-inscrição para a Rodada de Negócios do Amazontech 2012, até o dia 25 de setembro. A rodada acontece no Auditório Helicônia, que terá 400m² e funcionará no quarto galpão da Cidade do Samba, no Complexo do Meio do Mundo, em Macapá, no dia 14 de novembro, das 8h às 18h. A Rodada de Negócios Amazontech 2012 tem como objetivo de promover as oportunidades, por meio de encon-tros e formação de parcerias entre empresas, além de divulgar produtos e serviços da região da Amazônia Legal. Os encontros são agendados analisando o perfil de cada empresa compradora e fornecedora. Já estão confir-madas 20 empresas compradoras de vários estados brasileiros.

Jornalistas Diani Correa, Joicilene Santos e Odivar Filh o a,publicitária Jamile Dantas e o Cinegrafista Charle s Pessoa

Maxellen Maximo Rosilene Campos

Raiana e Stefany

Adriana Sousa

Servidores do Departamento de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Amapá participaram do curso COA-CHING PARA GESTÃO DE PESSOAS.

CadernoBEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

DiaDiaMacapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência é marcado com caminhada nas ruas de Macapá

Mais de 5 mil alunos de aproximada-mente 40 escolas

estaduais percorreram na última sexta-feira, 21, as ruas do centro de Maca-pá com o objetivo de chamar a atenção da po-pulação para o Dia Na-cional de Luta das Pesso-as com Deficiência. A iniciativa visa mobilizar a sociedade sobre os direi-tos das pessoas com defi-ciência como forma de promover a inclusão.

A caminhada faz parte de uma vasta programa-

ção que aconteceu duran-te a semana com o tema “Inclusão: a diferença é que nos move”, promovi-da pela Secretaria de Esta-do da Educação (Seed), por meio do Núcleo de Educação Especial.

O coordenador de Edu-cação Específica, Jean Paulo Gomes, disse que a Educação Especial do Amapá não poderia ficar alheia a esse movimento, onde o país se mobiliza em prol de uma causa tão nobre. “Nós, da Secreta-ria de Estado da Educa-

ção, estamos sensibiliza-dos com esse dia que deveria ser comemorado todo momento, pois nós temos um desafio enor-me para garantir todos os direitos desse público”, ressaltou.

De acordo com a geren-te do Núcleo de Educação Especial, Lucia Valente, a caminhada visa chamar a atenção da sociedade para as lutas, dificuldades e conquistas das pessoas com deficiência. “Nós tra-balhamos durante a sema-na nos centros especializa-

dos, e hoje estamos aqui caminhado em prol de uma sociedade inclusiva”, destacou.

A caminhada saiu da praça Barão do Rio Branco, com chegada na praça do Forte, onde houve um ato show com várias apresen-tações musicais, poesias, danças, teatro, exposições de trabalhos e oficinas.

A professora de educa-ção especial da Escola Maria Mãe de Deus, Rafa-ela Sousa, disse que é muito importante que as pessoas saibam lidar com

as diferenças e isso é tra-balhado diariamente nas escolas.

“Eu trabalho todos os dias na escola, com crian-ças especiais e com aque-les ditos normais, para que eles lidem normalmente com os demais colegas. Também ensino a Língua Brasileira de Sinais a todos os alunos, para que eles possam se comunicar me-lhor”, disse a docente.

A dataO Dia Nacional de Luta

das Pessoas Deficientes

foi instituído pelo movi-mento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacio-nais. O dia 21 de setem-bro foi escolhido pela proximidade com a pri-mavera e o Dia da Árvore numa representação do nascimento das reivindi-cações de cidadania e participação plena em igualdade de condições. Esta data serve de mo-mento para refletir e bus-car novos caminhos para a inclusão de público. (As-com/Seed)

Após reforma, postos de saúde deverão ser entregues esta semana

Com metade dos postos de saúde parados por uma

determinação do Minis-tério Público Estadual, o município anuncia a en-trega de algumas unida-des básicas de saúde para os próximos dias. Ao todo, nove postos passaram por reforma.

O secretario municipal de saúde, Otacílio Barbo-sa, informou que dois postos de saúde já foram entregues a população, sendo que três devem ser entregues no decor-rer da semana.

Na próxima terça-feira (25), a Unidade Básica de Saúde Alvaro Correa, no bairro São Lázaro será reaberto, já na quarta--feira (26), o Posto do Rosa Moita, no Nova Es-perança, e dia 28, a Sem-sa entrega a população do Santa Inês o Posto de Saúde Rubim Brito Aro-novitch.

Barbosa ressalta que o Posto de Saúde do Con-gós vai ser reaberto no dia 4 de outubro. Segun-do o titular da Semsa, o prédio há anos não rece-bia manutenção, tanto

que a fiação elétrica do local estava completa-mente comprometida e oferecendo risco a po-pulação.

Quanto a Unidade Bási-ca de Saúde Lélio Silva, no Novo Buritizal, e da UBS do Cabralzinho, Otacílio assegura que será reaber-to somente após as elei-ções. “Havia uma necessi-dade de fazer esses reparos e não tinha como realizar com as Unidades funcionando e, esses cen-tros não recebem uma re-forma há mais de oito anos. Hoje ganhamos a oportunidade de executar esses serviços e estamos executando para melhor atender a população”, disse o secretario.

Os reparos consistem na rede elétrica dos pré-dios, parte hidráulica, sa-nitária, renovação dos imóveis e equipamentos médicos, além da manu-tenção dos prédios (teto, piso, banheiros e salas).

Os recursos são inseri-dos nas reformar são oriundos do Ministério da Saúde com contrapartida de R$ 200 mil do municí-pio. Conforme informa-

ções, o secretario da saú-de municipal informou ainda que há recursos de emenda parlamentar para reforma e ampliação de algumas unidades, entre-tanto, o acesso ao dinhei-ro somente após o pelito eleitoral. “A partir de no-vembro vamos ter acesso ao recurso, e com isso, va-mos inserir outras melho-rias no sistema municipal de saúde”, revelou.

ServiçosOs exames laboratoriais

estão sendo realizados somente na Unidade Bá-sica de Saúde do Mara-baixo e Lélio Silva e, nas UBS 24h está sendo reali-zado os exames de ultras-som. Os serviços odonto-lógicos, Barbosa afirma que os atendimentos es-tão ocorrendo normal-mente. “E quanto a medi-camentos nós temos até o final de ano, sendo que hoje estamos abastecen-do as UBS diariamente, por causa da demanda que cresceu nos últimos dias. Quanto a isso não temos problema”, finali-zou o secretario munici-pal de saúde.

A instituição detectou indícios de irregularidades no pregão presencial para contratar empresa para o Amazontech

MPF/AP recomenda ao Sebrae anular licitação de mais de R$2,5 milhões

O Ministério Público Federal no Amapá (MPF/AP) orienta ao

Sebrae anular parte do processo licitatório refe-rente ao Amazontech. O objetivo da licitação é con-tratar empresa especializa-da em locação, montagem e manutenção de estrutura física. A recomendação foi emitida na quinta-feira (20), pelos procuradores da República Almir San-ches, Damaris Baggio e Miguel de Almeida Lima.

Após análise de infor-mações contidas em re-presentação, o MPF/AP constatou indícios de ir-regularidades no pregão presencial nº 16/2012 do Sebrae. O recebimento e abertura dos envelopes com as propostas e docu-mentos para habilitação aconteceu em 5 de se-tembro deste ano. Qua-tro empresas concorre-ram. A melhor proposta oferecida foi de quase R$1,4 milhão, mas a que havia saído vencedora foi de R$2,5 milhões.

Para o MPF/AP, um dos problemas da licitação foi a desqualificação técnica apressada da concorrente que apresentou proposta de menor valor. Além de pouco fundamentado, o procedimento se baseou em informação equivoca-da de certidão de acervo técnico emitida pelo

CREA-PA. No documento, constava descrição de ser-viço da empresa que não correspondia à realidade. Embora a participante da licitação insistisse que houve erro do CREA-PA e pedisse um prazo para solucioná-lo junto ao ór-gão, o Sebrae apressou-se em desabilitá-la.

Ao analisar os docu-mentos do pregão, os procuradores da Repúbli-ca também verificaram atuação orquestrada de várias das empresas lici-tantes. Segundo o MPF/AP, a fim de garantir a competitividade, o Sebrae deve fazer nova análise dos documentos de habi-litação das concorrentes no processo licitatório.

EntendaNo pregão, somente as

três concorrentes que ofe-recem menor proposta de preço passam à fase de lances. Assim, em um pri-meiro momento, haviam se classificado as propos-tas das empresas C. F. Eire-li (R$1,8 milhão), Palco Lo-cação Ltda-ME (R$2,2 milhões) e H.V. Oliveira Produções e Eventos-ME (R$2,4 milhões). Esta últi-ma desistiu do certame, fazendo com que a ele vol-tasse a empresa Monta-gens Coberturas e Pisos Ltda-ME (R$2,5 milhões), que tinha a proposta de

maior valor.Na fase de lances, a

Montagens Coberturas e Pisos Ltda-ME afirmou que não reduziria o preço e a competição ficou entre as empresas C.F. Eireli, com proposta final de R$1,370 milhão, e Palco Locação Ltda-ME, com R$1,380 mi-lhão. A de menor preço foi rapidamente desqualifica-da após o Sebrae verificar que a certidão do CREA-

-PA continha informação errada. A segunda coloca-da não foi habilitada por apresentar documentos com falhas grosseiras. Com isso, a vencedora do certame foi a empresa de maior preço e que não apresentou nenhuma in-tenção de reduzir o valor.

Devido à proximidade da realização do Amazon-tech, o MPF/AP quer a anulação parcial e não to-

tal do processo licitatório. A medida é para impedir que o Sebrae contrate em-presa de forma emergen-cial, com dispensa de lici-tação, por um valor ainda mais alto.

AmazontechO Amazontech é um

programa do Sebrae de disseminação de inovação e tecnologia entre empre-sas localizadas na Amazô-

nia. O objetivo é possibili-tar negócios sustentáveis para conquistar mercados a fim de promover o de-senvolvimento da região através da geração de emprego e renda. A pri-meira versão aconteceu em 2001, em Roraima. Neste ano, o Amazontech será realizado de 13 a 17 de novembro no Comple-xo do Meio do Mundo, em Macapá.

Posto de Sáude dos Congós previsão para abertura será no dia 4 de outubro

Objetivo da licitação é contratar empresa especializada em locação, montagem e manutenção de estrutura física

FOTOS HEVERTON MENDES

B2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012GeralEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

A urbanização cada vez mais acelerada, a ocupação de áreas de áreas de ressaca e a falta de moradia têm provocado em cadeia uma série de transtornos ambientais e urbanos. Euso da ocupação do solo. A ocupação de áreas de ressaca aconteceu principalmente em decorrência da grande migração para Macapá, apesar de serem áras de preservação ambiental

Sem políticas apropriadas, áreas de ressaca sofrem com o descaso do poder públicoDurante o processo de ocupação das ressacas, são retiradas as vegetações do local. Isto provoca a mudança no ecossistema e transforma a configuração paisagista e muitos outros problemas dentro de Macapá

Os moradores das áreas de ressacas, que ao longo dos

anos sofreu um processo de ocupação desordena-da em Macapá, sofrem com o descaso do poder público. Faltam serviços básicos para estasfamílias, como saneamento, luz elétrica regular, recolhi-mento do lixo doméstico, sem contar com o desca-so em relação às pontes, que em sua maioria já não oferecem condições de tráfego. Sendo assim, o desenvolvimento de uma melhor estrutura para es-tas áreas será um dos de-safios que o novo prefeito também irá enfrentar.

“Ressaca” é uma expres-são regional do Amapá, que serve para nomear as áreas alagadas, ricas em biodiversidades. Estes lo-cais possuem grande im-portância para o ecossis-tema local, visto que regulam o clima, são ber-çários de diversas espé-cies e auxiliam na circula-ção e equilíbrio das águas fluviais e pluviais.

Macapá possui várias áreas de ressaca, entre as quais se destacam: Lagoa dos Índios, ressacas do Beirol, do Muca, Buritizal, Universidade, Pacoval, do Novo Horizonte, dentre outras.

Durante o processo de ocupação das ressacas, são retiradas as vegeta-ções do local. Isto provo-ca a mudança no ecossis-tema e transforma a configuração paisagista e muitos outros problemas.

PontesA maioria das pontes,

também chamadas de pas-sarelas, oferecem riscos para os moradores das áreas de ressaca. Principal-mente crianças, jovens e pessoas com dificuldade de locomoção, caem nas

águas contaminadas cons-tantemente. Isso quando o acidente não é mais grave como afogamento ou fra-turas por conta da má es-trutura das pontes.

Na sexta-feira (21), a Prefeitura de Macapá inaugurou 220 metros de passarelas de concreto na Avenida Pará, no bairro do Pacoval. O projeto do município começou ano passado e a ideia era levá--lo para outros locais da cidade, mas até agora isto não aconteceu, mas se-gundo a PMM, com a conclusão na Avenida Pará, o projeto deve ser colocado em prática em outros bairros que enfren-tam o mesmo problema.

O projeto denominado “Passarelas da Cidada-nia”, de acordo com in-formações da Prefeitura já construiu 570 metros de passarelas, entretanto a previsão era que até este ano fossem construí-dos 4 mil metros.

Zelita Vieira, moradora da Passarela dos Tamoios, espera que novas passare-las sejam construídas nas proximidades de sua resi-dência. “Sabemos que um lugar foi beneficiado com pontes, mas aqui no nosso bairro isto não aconteceu. Minha sogra mora aqui há mais de 20 anos e eu há 3 anos e nunca vimos ne-nhuma reforma acontecer, só promessas e até agora nada”, falou.

A moradora disse ainda que seu filho de três anos já caiu duas vezes na água. “Estávamos andando na ponte e duas vezes a tá-bua soltou, meu filho es-correu e caiu na água. Sorte que nós estávamos por perto” disse Zelita.

Maria de Nazaré, de 80 anos também foi vítima das más condições da pas-sarela. Duas vezes, a cami-nho da igreja, ela se dis-traiu e caiu. Agora ela só circula pelo local com a ajuda de algum membro

CINTHYA PEIXEDa Redação

da sua família.Eraldo Barros e Adauto Itel-

vino Martins também moram na Passarela Tamoios e dizem a última eleição para gover-nador foi prometido que o local seria aterrado e até ago-ra nada aconteceu.

Eraldo conta que não há postes água de qualidade e muito menos saneamento, entretanto os carnes de IPTU chegam para os mora-dores. “A gente recebeu o carnê do IPTU, mas como vamos pagar por algo que não usufruímos? Não tem condições”, lamentou.

Adauto diz que são os próprios moradores que ajeitam as passarelas. “Sem-pre pegamos pedaços de madeiras e pregamos nas passarelas, mas mesmo as-sim não tem jeito. É preciso que se faça uma reforma completa”, relatou.

Francisco Gonçalves, mo-rador da Passarela Mercú-rio, no Conjunto da Ego, também sofre com o desca-so do poder público. “Toda eleição vários candidatos vem aqui, mas é só promes-sa, porque logo depois so-mos esquecidos”, protes-tou.

PrisãoGilvam Borges (PMDB),

ex-senador da República, já se envolveu em polêmicas envolvendo áreas de ressa-ca. Ele até foi preso pela Po-lícia Ambiental em janeiro deste ano quando coman-dava uma obra que, segun-do Gilvam, tinha o intuito de desafogar o trânsito na zona norte da capital, em uma via que dá acesso à ro-dovia Duca Serra.

O peemedebista garantiu que tinha licença ambiental

para realizar o serviço e afir-mou que a prisão não passa de “perseguição”.

A Polícia Militar, através da assessoria do governo do Estado, disse que o ex--senador foi detido e con-duzido ao Centro Integrado de Operações Especiais (Ciosp) por não apresentar a licença.

Ainda segundo a assesso-ria, a corporação teria sido avisada por populares de que o ex-senador e líder do go-verno paralelo, com o uso de um trator, estava aterrando uma área de ressaca com o objetivo de colocar barras de concreto, às margens da refe-rida rodovia, sem a devida li-cença dos órgãos ambientais para efetuar tal procedimen-to. Se por um lado o suposto crime ambiental estava sendo cometido, por outro a popu-lação clamava por soluções

que o poder público não apresentava.

Recomendação A situação fica ainda mais

complicada quando uma força tarefa, formada por instituições estaduais (Secre-taria Estadual do Meio Am-biente – SEMA, Batalhão Ambiental – BA) municipais (Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SEMAM e Grupamento Ambiental da Guarda Municipal de Maca-pá) e o Ministério Público através da Promotoria do Meio Ambiente, subscrevem uma Ação Civil Pública, n° 0028190/2010, destinadas à proteção e conservação des-tas áreas, que são tidas pela legislação como de preser-vação permanente.

É essa força tarefa que de-fende a Recomendação Conjunta nº. 001/2006,

A qualidade do ar, a proteção de áreas verdes, o saneamento básico e a biodiversidade urbana (fauna e flora) serão alguns dos fatores que devem alertar as autoridades para futuros problemas às vezes “irreversíveis)

B3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012GeralEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

A urbanização cada vez mais acelerada, a ocupação de áreas de áreas de ressaca e a falta de moradia têm provocado em cadeia uma série de transtornos ambientais e urbanos. Euso da ocupação do solo. A ocupação de áreas de ressaca aconteceu principalmente em decorrência da grande migração para Macapá, apesar de serem áras de preservação ambiental

FOTOS HEVERTON MENDES

Sem políticas apropriadas, áreas de ressaca sofrem com o descaso do poder públicoDurante o processo de ocupação das ressacas, são retiradas as vegetações do local. Isto provoca a mudança no ecossistema e transforma a configuração paisagista e muitos outros problemas dentro de Macapá

Mesmo com audiências públicas, problemática persiste sem soluções

Um dos maiores proble-mas enfrentados pelos moradores das áreas de

ressaca do município de Ma-capá foram debatidos durante Audiencia Pública realizada no Plenário da Câmara Muni-cipal de Macapá (CMM).

A proposta foi do vereador Luizinho (PT) e Grilo (PV) que preocupados com a situação das cerca de 100 mil pessoas que moram nas áreas de res-saca, resolveram interagir com vários setores do esta-do. “Queremos garantir me-lhor qualidade de vida às fa-mílias que moram nas áreas de ressaca bem como a pre-servação do meio ambiente”, enfatizou Luizinho.

A audiência teve como fi-nalidade debater sobre a in-fraestrutura das áreas de res-saca do município de Macapá, tais como: sanea-mento básico, fornecimento de energia elétrica, distri-buição de água potável e manutenção das passarelas.

Durante a audiência o ve-reador informou que o evento deve promover um debate entre a comunidade e o poder público, bem como, realizar um trabalho de conscientização das pes-soas em relação a não cons-trução de mais casas nas áreas de ressaca.

“Os problemas presentes na vida dos que vivem nas áreas de ressaca só serão resolvidos se forem feitas políticas de habitação para a construção de casas ou apartamentos em terra firme para esses moradores. Que-remos dar o primeiro passo

na tentativa de encontrar as melhores soluções para re-solver as dificuldades enfren-tadas por esses munícipes” afirmou o vereador.

Luizinho citou como exem-plo, a construção de aparta-mentos do conjunto Mucajá localizado em Macapá, que beneficiou centenas de fa-mílias que habitam as áreas de ressaca do bairro. “A po-lítica de construção de apar-tamentos é vista como uma das alternativas viáveis para resolver a situação desses habitantes que vivem sobre as “pontes” das baixadas”, informou.

“Sabemos de todos os pro-blemas encontrados e resol-vemos reunir esses gestores, para que tomem providências e que as pessoas que moram nesses locais, não por escolha, mas por necessidade, possam pelo menos receber serviços essenciais no local onde mo-ram”, enfatizou Luizinho.

A comunidade de várias áreas de ressaca expuseram aos vereadores os principais problemas enfrentados e pe-diram a eles que busquem melhorias nos serviços públi-cos, como energia elétrica, água, moradia, entre outros.

O prefeito Roberto Góes se sensibilizou com a vida das pessoas que moram nas áreas de ressaca e lançou o projeto “Ir e Vir, Passarelas da Cidada-nia”, ano passado. Na Baixada Pará, primeiro lugar agraciado com o projeto, 570 metros de passarelas serão construídos. Outras áreas que apresentam o mesmo problema serão in-seridas no projeto. Moradores da Baixada Pará sofrem com a falta de água potável no bairro, além da falta de estrutura como as péssimas vias de acesso na região

cujo objetivo superior é o de promover a proteção e a conser-vação das ressacas de Macapá e Santana.

A partir desta Recomendação Conjunta nº 001/2006 ficou de-cidido que obras ou serviços próximo às áreas úmidas de vár-zea e ressaca, fossem realizados mediante a licença prévia ou au-torização dos órgãos ambien-tais. Desta forma, o estado e o município não ficaram proibidos de melhorar a infraestrutura destes locais, porém precisam ter autorização.

Segundo dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente(Sema), 90% da área de ressaca da Capital, está invadida e loteada. Os 10% que sobram, passaram para a “guarda” do Ministério Público.

Na oportunidade, a força tarefa se realizou vários atos conjuntos, entre os quais se destacou a fisca-lização nos Bairros Renascer, Orla do Perpétuo Socorro, Vale Verde,

Marabaixo, Loteamento Açaí, La-goa dos Índios, Ramal do Goiabal e área do 34º BIS.

As ações identificaram como principais agressões ambientais: desmatamento, aterro de áreas úmidas de preservação perma-nente, lançamento de lixo e esgo-to doméstico em corpos hídricos, ocupação urbana desordenada, queimadas, caça e pesca predató-rias e empreendimentos sem li-cença ambiental.

Por outro lado, o Plano Diretor de Macapá, que caracteriza as áre-as de ressacas como patrimônio ambiental municipal e prevê várias ações de uso e conservação reme-tendo tais ações às necessidades de estudos específicos.

Entretanto, apesar de previstas no Plano Diretor, ações de melhoria para as áreas de ressacas são raras. Ao contrário, o próprio Poder Pú-blico faz intervenções urbanísticas nessas áreas, fomentando cada vez mais sua ocupação. Sendo que al-

ternativa era o remanejamento dessas famílias para unidades habi-tacionais, mas foi-se colocando energia elétrica e fazendo passare-las, por exemplo.

Uma das últimas movimentos que aconteceram em relação a proteção das áreas de ressaca foi no inicio do ano passado, mo-mento que para tentar fazer o poder público cumprir a legisla-ção, o Ministério Público Estadu-al do Amapá (MPE) entrou com uma Ação Civil Pública contra a prefeitura de Macapá e o Estado do Amapá.

O Estado e o Município de Maca-pá foram acionados pela Justiça para comparecem em audiência na 1ª Vara Cível e Fazenda Pública da Comarca de Macapá. Eles res-ponderam Ação Civil Pública de responsabilidade por danos am-bientais e à ordem urbanística. Mais precisamente, em virtude de danos causados em áreas de res-saca no município.

A pauta da audiência foi baseada na Ação Civil Pública (ACP) movida contra Estado e Município pela Pro-motoria de Justiça do Meio Am-biente, Conflitos Agrários, Habita-ção e Urbanismo (Prodemac) em agosto de 2010. Os laudos oficiais informam, dentre outras questões, que devido a inexistência de sanea-mento básico e do acúmulo de lixo, os moradores estão sujeitos a todo tipo de doenças de veiculação hídri-ca, além de leptospirose, hepatite, dengue e malária.

Impacto As áreas de ressaca vêm sofren-

do frequentes lesões em Macapá em decorrência da falta de pla-nejamento diante da expansão urbana. Essa falha induz a ocupa-ção e, também, intervenções in-devidas pelo Estado, como por exemplo, descaso com projetos de piscicultura sem o devido li-cenciamento ambiental, explora-ção de resíduos sólidos e de es-

goto doméstico e industrial sem tratamento.

Tudo isso causa desordem ur-banística de todo tipo, como a degradação do solo, poluição de águas, com recentes notícias de novas invasões e mortandade de peixes.

Na maioria dos casos, as pesso-as que ocupam áreas de ressacas, porque esta é a única alternativa de moradia. Além disto, a ocupa-ção é resultado de processo de intensa migração, aliado a falta de oportunidades de trabalho.

A ocupação de áreas de ressa-ca aconteceu principalmente em decorrência da grande migração para Macapá. O que atraiu esses migrantes foi a transformação do Amapá em Estado, que até 1988, era considerado Território Fede-ral.

A criação da Área de Livre Co-mércio de Macapá e Santana, em 1991, também influenciou nesta migração.

B4JD DiaDiaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

Conferência encerra com aprovação de diretrizes focando o desenvolvimento

A Conferência Estadual de Desenvolvimento Regional do Amapá

(CEDR/AP), com o tema “O Amapá e o Desenvolvi-mento Regional para a In-tegração Nacional”, que iniciou no dia 20 de setem-bro, no auditório do Museu Sacaca, prosseguiu suas atividades durante a sexta--feira (21), nas dependên-cias da Escola de Adminis-tração Pública (EAP).

Aproximadamente 200 pessoas participaram dos painéis dos quatro eixos te-máticos, que contaram com palestras de alto nível técnico, proporcionadas pelas equipes do Ministério da Integração Nacional (MI), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ministério do Desenvolvi-mento da Indústria e Co-mércio (MDIC), Agência Brasileira de Desenvolvi-mento Industrial (ABDI), Secretaria de Estado da In-dústria, Comércio e Mine-ração (Seicom), Superin-tendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e da Superintendência de De-senvolvimento da Amazô-nia (Sudam).

ParticipaçãoTodas as atividades pro-

gramadas foram realizadas dentro do previsto, rece-bendo elogios dos partici-pantes externos que vêm acompanhando as demais conferências estaduais. A participação da sociedade civil foi valorizada pela pre-sença dos representantes municipais do PPA Partici-pativo, que já contam com experiências de planeja-mento e formulação de propostas exercitadas du-rante a etapa de elabora-ção do Plano Plurianual 2012/2015, ocorrida du-rante o ano de 2011.

Desta forma, foi garanti-do que todos os municí-pios do Amapá fossem re-

p r e s e n t a d o s , acompanhando, discutindo e propondo princípios e di-retrizes para a Conferência Estadual e também para a Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional do Amapá (CNDR).

No sábado, 22, a confe-rência encerrou com a rea-lização da plenária para aprovar os cinco princípios e 20 diretrizes do Amapá que serão levados para a etapa Macrorregional Nor-te, que acontecerá em Be-lém (PA), de 29 a 31 de ou-tubro, e também a Nacional, que ocorrerá em Brasília, de 12 a 14 de de-zembro. Também foram eleitos os 10 delegados es-taduais representando os quatro segmentos que compõem a conferência: sociedade civil; poder pú-blico; empresarial e Institui-ções de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão.

ResultadosNos discursos de encer-

ramento, a equipe recebeu também elogios da repre-sentação da sociedade civil em função do tratamento recebido desde o momen-to do convite e durante o evento. Representando do governo do Estado esta-vam o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Mineração, José Reinaldo Alves Picanço; o diretor--presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá, Max Ataliba; o re-presentante da Agência de Desenvolvimento do Ama-pá, Carlos Henrique Schmi-dt e o representante da Es-cola de Administração Pública do Amapá, Airá Santana.

Os resultados da CEDR/AP estão disponíveis no site: www.adap.ap.gov.br/cedr. Os informes sobre a I CNDR podem ser obtidos no site: www.integracao.gov.br/web/cndr/inicio.

MEC vai criar autarquia para fiscalizar universidades privadasO ministro da Educa-

ção, Aloizio Merca-dante, disse na úl-

tima quinta-feira (20), em São Paulo, que o governo pretende criar um órgão para ampliar a fiscaliza-ção sobre as universida-des privadas. O trabalho de regulação e fiscaliza-ção é hoje feito por uma secretaria e a ideia do Mi-nistério da Educação (MEC) é criar uma autar-quia para ampliar o tra-balho. As informações são da Agência Brasil.

“Vamos criar uma au-tarquia para ter uma car-reira, para ter especialis-tas só voltados e formados para essa com-petência, para melhorar a educação pública e priva-da no Brasil”, disse. “O MEC já faz isso. Hoje, 75% das vagas no ensino su-perior são de faculdades, universidades ou centros universitários privados.

Portanto, eles têm papel fundamental na massifi-cação do ensino”, disse o ministro, após participar da cerimônia de abertura da 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia.

A intensificação da fis-calização é importante, segundo o ministro, por-que tem crescido o núme-ro de matrículas financia-das pelo governo por meio de programas como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Programa de Financia-mento Estudantil (Fies).

“Temos hoje uma série de políticas públicas nes-sas universidades como, por exemplo, o Prouni. Es-sas universidades têm um milhão de vagas e, em contrapartida, têm isen-ção de impostos. Temos 500 mil bolsas do Fies. E temos, portanto, recursos públicos para aquisição dessas vagas e a compe-

tência do MEC é exigir qualidade’’, disse o minis-tro. De acordo com o mi-nistro, o projeto já foi en-caminhado para o Congresso Nacional. “Mas ainda estamos em fase de diálogo com as institui-ções’’, disse.

O ministro também dis-se que, após a greve dos professores das universi-dades federais, o MEC vai exigir reposição total das aulas para os docentes das universidades federais. Se-gundo Mercadante, as universidades estão apre-sentando seu calendário de reposição e cada aula perdida será integralmen-te reposta.

“Essa é uma exigência do MEC e vamos fiscalizar e acompanhar, portanto, não existe risco de atrope-lamento [das aulas]. Não podemos contar julho, porque julho não tem aula, mas seguramente uma

Com greve dos bancários, validade de documentos para Fies é prorrogadaA validade de docu-

mentos para con-tratar ou renovar

contratos de crédito do Fundo de Financiamen-to Estudantil (Fies) será prorrogada devido à greve dos bancários. A informação está em re-solução do Fundo Na-cional de Desenvolvi-mento da Educação (FNDE), publicada na edição da última sexta--feira, 20, do Diário Ofi-cial da União.

Segundo a resolução, os documentos de re-

gularidade de inscrição e de matrícula que tive-rem prazo de validade expirado durante o perí-odo da greve dos ban-cários e em até dez dias após o término da para-lisação dos bancários serão considerados váli-dos. Os agentes finan-ceiros do Fies, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil deverão aceitá-los até o 20º dia subsequente ao encer-ramento da greve.

Esses documentos são fornecidos pela Comis-

são Permanente de Su-pervisão e Acompanha-mento da instituição de ensino do aluno e devem ser entregues ao banco que faz a operação de crédito. A comissão vali-da as informações pres-tadas pelo estudante na inscrição, feita por meio do Sistema Informatiza-do do Fies (SisFies). Os documentos são neces-sários para contratar ou fazer o aditamento (re-novação semestral do contrato de crédito).

Tanto a Caixa como o

Banco do Brasil, junta-mente com bancos pri-vados, estão em greve desde a última terça--feira (18).

O Fies permite ao uni-versitário financiar de 50% a 100% das mensali-dades. Os juros são 3,4% ao ano, para todos os cursos, e o pagamento começa 18 meses após a formatura. Durante o curso, o estudante paga, a cada trimestre, o valor máximo de R$ 50, refe-rente a juros incidente sobre o financiamento.

Greves dos professores e os feriados locais e nacionais devem prorrogar para março o enceramento do ano letivo

Indefinições na rede de ensino levam Secretarias a reformular calendário escolar

Greves dos professo-res e os feriados lo-cais e nacionais leva-

ram a Secretaria Estadual de Educação (SEED) a prorrogar para março o enceramento do ano leti-vo de 2012 da rede esta-dual de ensino. No entan-to, os alunos das séries fundamentais devem es-tudar até dezembro.

De acordo com Rosinete Rodrigues, coordenadora de educação básica da SEED, em março de 2013 será o período de recupe-ração dos alunos e, em abril, o calendário escolar de 2013 será iniciado.

MatriculasEmbora o calendário es-

colar apresente atraso, a coordenadora informa que o levantamento escolar será realizado no período de outubro e novembro. A finalidade é identificar a demanda de crianças ma-triculadas no período se-cundário, no qual não so-freu alterações com as paralisações grevistas. “Es-tamos nesse processo de reordenamento para anali-sar toda a situação de alu-nos matriculados e definir como será esse processo de matriculas, porque algu-mas escolas não pararam as suas atividades durante a greve”, disse Rosinete.

Para as escolas que ade-riram a greve, os alunos só serão matriculados após o término do ano letivo, em março. Segundo a coorde-nadora, atualmente não há como definir datas para as

matriculas, porque falta ainda a posição do municí-pio em relação a chamada escolar do 1º ano. “Vamos esperar porque é respon-sabilidade da prefeitura o ensino fundamental, mes-mo assim vamos esperar um pouco mais, sendo que não há como saber das crianças que devem ser matriculadas, mas em no-vembro os alunos da 1º sé-rie começam a ser defini-dos”, informou.

A Prefeitura Municipal de Macapá, através da Secre-taria Municipal de Educa-ção (SEMED) vai efetuar a chamada escolar em outu-bro, enquanto que a SEED abre o processo em no-vembro. Para as demais sé-ries, esperar até março de 2013 será a única solução.

PrejuízosPara as famílias que

mantém filhos na rede es-tadual de ensino, as festas de final de ano estão com-prometidas. Esse é o caso da família Arantes, que tem dois filhos matriculados no Colégio Amapaense. “So-mos de Fortaleza e todos os anos visitamos a família em dezembro, mas esse ano não vamos por causa dessa bagunça que foi a greve”, disse o funcionário púbico Antonio Arantes.

Aqueles que planejam ingressar no ensino supe-rior também entram na lis-ta dos prejudicados pelo atraso do calendário esco-lar. “Eu queria fazer o ves-tibular para enfermagem, mas pelo jeito não vai dá.

Meu pai até queria mudar de escola, mas a situação financeira não deu e o jeito é acabar este ano”, infor-mou Alex Sá.

De acordo com o aluno da Escola Gabriel de Almei-da Café, alguns amigos mi-graram para as escolas particulares devido a para-

lisação deste ano. Segundo a SEED, o novo

calendário escolar passou a vigorar desde o dia 5 de junho, quando a greve foi considera ilegal. As aulas retornaram dia 1º de agosto, no qual as aulas terão prosseguimento até próximo às festas natali-

nas, retornado no dia se-guinte, e o mesmo ocorre-rá no Ano Novo, onde os alunos retornam para as salas de aulas no segundo dia de janeiro. A SEED in-formou que não será per-mitido que professores apliquem provões como forma de adiantar o térmi-

no das aulas.Ainda há um impasse dos

professores quanto algu-mas reivindicações que não foram atendidas pelo Governo do Estado. Atual-mente a categoria vem exercendo as atividades normais, porém, ainda exis-te ameaça de paralisação.

Nos últimos meses, a Educação no Amapá sofreu com diversas manifestações que prejudicaram as aulas além do calendário escolar

HEVERTON MENDES

parte das férias do final de ano [ficará comprometida e o aluno] pode sentar na cadeira, abrir o livro e vai ter que estudar, porque os professores vão ter que dar aula. E nós estaremos fiscalizando”, disse.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante

Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

CadernoCMacapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

Atualidades

COTIDIANORede social

Tuberculose

Mãe descobre morte de filha por FacebookUma mãe entrou com uma queixa contra a polícia do País de Gales por ter descoberto apenas pelo Facebook que a filha de 30 anos havia morrido.

Cheryl Jones, 49, abriu a página da filha no site de rela-cionamento depois de receber uma ligação do sobrinho. “Ela morreu, descanse em paz, Karla”, dizia um post no Facebook.

Logo após ver o post, Cheryl ligou para o celular da filha. Segundo ela, um policial atendeu e disse que estava pres-tes a contactá-la. “Eu era a parente mais próxima da Karla, a polícia deveria ter me procurado imediatamente”, recla-ma a mãe. “Não consigo entender como estranhos po-diam saber que ela estava morta, sendo que eu, a mãe, morando perto dela, não tinha sido avisada”, diz a mãe.

Karla James morreu no dia 23 de julho em sua casa, em Tredegar, a cerca de 40 km da capital, Cardiff. A morte foi registrada às 20h17 (horário local). Pouco mais de três horas depois, a mãe dela soube da morte pelo Facebook.

A polícia disse que está investigando o procedimento.A causa da morte ainda não está clara. Karla deixa um

filho..

Campinas investiga surto de tuberculose de recém-nascidos em maternidade

A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) está investigando um surto de tuberculose em recém-nascidos na ala 3 da maternidade do Hospital Madre Theodora. Três casos fo-ram confirmados em bebês gerados este ano na unidade. Pais de 354 crianças nascidas entre janeiro e junho de 2012 nesse setor do hospital começaram a ser chamados por carta para que seus filhos sejam testados. Numa segunda fase, mais 1,3 mil famílias serão convocadas.

A secretaria informou que, de acordo com a literatura mé-dica, é o segundo caso descrito de transmissão inter-hos-pitalar de tuberculose em recém-nascidos no mundo - o primeiro aconteceu na Itália. A origem da contaminação foi uma funcionária do hospital, técnica em enfermagem, que foi diagnosticada com tuberculose. Ela estava de férias e foi afastada antes de voltar ao trabalho para tratamento.

A confirmação de contaminação dos recém-nascidos aconteceu em agosto e foi divulgada na manhã de ontem pela Secretaria de Saúde e pela direção do hospital, que é particular. As três crianças, nascidas entre fevereiro e maio, receberam o diagnóstico em atendimento nos hospitais Maternidade Celso Pierro, Hospital Mário Gatti e Centro Médico, de Campinas. De acordo com a coordenadora do Departamento de Vigilância em Saúde (Covisa), Brigina Kemp, os bebês estão sendo tratados e respondem bem. Apenas um continua internado.

“Tivemos dois casos de bebês diagnosticados com tuber-culose e fomos atrás de pessoas próximas com a doença e não achamos. Descobrimos então que, em comum, eles tinham o fato de terem nascido no mesmo local, num pe-ríodo próximo de tempo. Foi quando apareceu o terceiro caso, com as mesmas origens”, explicou Brigina.

Cura. A tuberculose é uma doença infecciosa que tem cura. Em recém-nascidos, tanto o diagnóstico como o tra-tamento são mais difíceis. Transmitida pela bactéria Myco-bacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, é uma doença conhecida por afetar principalmente os pulmões, mas tam-bém pode atingir ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Transmitida pelo ar, por gotículas de saliva, bebês não são transmissores da bactéria.

A mostra, que já esta acontecendo entre os dias 21 e 27 de setembro, terá atrações internacionais e filmes inéditos no circuito comercial brasileiro

Mostra Londrina de Cinema apresenta 78 filmes em sete dias

A Mostra Londrina de Cinema reunirá um total de 78 filmes

neste ano, sendo 32 lon-gas e 46 curtas. Um gran-de aumento em compara-ção com a edição do ano passado, que trouxe ape-nas 50 películas.A mostra, que já esta

acontecendo entre os dias 21 e 27 de setembro, terá atrações internacio-nais e filmes inéditos no circuito comercial brasi-leiro, além de cursos, pa-lestras e lançamentos.Os filmes serão exibidos a

partir das 13h, em diversas sessões, em duas salas dos Cinemas Lumière, no Royal Plaza Shopping. Os ingres-sos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia) e podem ser adquiridos com antecedên-cia nas bilheterias do cine-ma. Entre os longas inédi-tos no circuito comercial estão filmes como “Em

Nome de Deus”, com Isa-belle Huppert, e os brasilei-ros “O Som ao Redor” e “Colegas”, vencedores da

última edição do Festival de Gramado. Estão programa-dos também três filmes que fazem sua estreia no Brasil

em setembro no Festival de Brasília: “Eles Voltam”, “Esse Amor que nos Consome” e “Boa Sorte, Meu Amor”.

Os pesquisadores deco-raram uma parte do restaurante Hardee’s,

em Champaign, no estado de Illinois, com iluminação indireta, música ambiente, toalhas de mesa brancas e até velas sobre as mesas. O espaço foi isolado contra ruí-dos e separado da música alta e da luz forte presentes na ambientação padrão. Apenas o cardápio permane-ceu o mesmo.

Os clientes chegaram e fo-ram conduzidos aleatoria-mente a um dos dois am-bientes. Os pesquisadores mantiveram registros dos pedidos dos clientes, do tempo que passaram consu-mindo e da quantidade de comida deixada nos pratos.

O estudo foi publicado no

mês passado, no periódico Psychological Reports, e des-cobriu que não houve dife-renças na escolha dos ali-mentos entre os dois grupos. Contudo, os clientes do am-biente modificado passaram em média 4,7 por cento mais tempo se alimentando e co-meram menos do alimento pedido – 86 por cento do ali-mento do prato, em compa-ração com 95 por cento do grupo na área regular.

As pessoas do ambiente agradável consumiram, em média, 775,3 calorias, en-quanto que as do outro gru-po consumiram 949,2. O gru-po da área isolada avaliou melhor a comida ao respon-der a questionários.

“Quando criamos um am-biente agradável, as pessoas

conversam mais e se concen-tram menos na comida”, afir-mou um dos autores do es-tudo, Koert van Ittersum,

professor adjunto de marke-ting do Instituto de Tecnolo-gia da Georgia. “E deixam o local mais satisfeitas.”

Mesmo sendo cartão postal do Recife, a Praia de Boa Via-

gem, localizada na Zona Sul da capital pernambucana, ganhou um prêmio negati-vo para o turismo esta se-mana. Devido aos ataques de tubarão e à violência na cidade, a praia ficou em oitavo lugar entre as dez mais violentas do mundo, segundo o jornal norte-

-americano Huffington Post.Oficialmente, 55 pessoas

foram atacadas de 1992 até hoje em Pernambuco. Vinte delas morreram. Mas há quem acredite que esse número pode chegar a 100.As águas-vivas, a corren-

teza, a erupção vulcânica e a poluição também foram apresentadas, nas outras campeãs, como motivos

entre as razões para a clas-sificação. Cinco praias nor-te-americanas estão na lis-ta, sendo o país “mais perigoso”.Famosa por seu calçadão,

Copacabana, no Rio de Ja-neiro, também está entre as 16 mais perigosas por cau-sa da violência urbana.

Confira o ranking do Huffington Post:

1. The Red Triangle, Califór-nia, EUA2. Bikini Atoll, EUA3. Fraser Island, Australia4. Volusia County, Florida5. Gansbaai, South Africa6. Hanakapiai, Havaí, EUA7. Northern Territory, Aus-tralia8. Boa Viagem, Recife, Brasil9. Chowpatty Beach, Mum-bai, Índia10. Kilauea, Havaí, EUA.

Mudar o ambiente de um restaurante influencia na quantidade de comida consumida

Saiba quais são as praias mais perigosas do mundo

“O Som ao Redor”, de Kleber Mendonça Filho

C2JD GeralEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

Dois cinemas foram incendiados e uma pessoa morreu no

Paquistão, em mais um dia de protestos contra o vídeo americano anti-islã, que gerou controvérsia entre países muçulmanos. Uganda, Malásia, Índia e Bangladesh também re-gistraram protestos, en-quanto várias embaixadas de países ocidentais cer-raram as portas como me-dida de cautela. No país africano, a em-

baixada dos EUA entrou em alerta, depois que uma influente organização muçulmana fez convocou demonstrações na capital Campala. Milhares de manifestan-

tes tomaram as ruas de Kuala Lumpur, na Malásia. Convocados por organiza-ções juvenis e pelo partido islâmico local, os manifes-tantes se concentraram em frente ao posto diplo-mático americano. Bandeiras dos EUA de Is-

rael foram queimadas du-rante as demonstrações,

A Organização Mun-dial do Comércio (OMC), em estudo

publicado no último dia (21), prevê redução da meta de crescimento eco-nômico global para 2012 e 2013. Segundo o dire-tor-geral da OMC, Pascal Lamy, há a tendência de uma expansão média de 2,5%. Anteriormente, a previsão era 3,7%. Para 2013, a estimativa é cres-cimento econômico de 4,5%, sendo que a meta era 5,6%.A organização prevê um

crescimento de 1,5% das exportações, ao longo deste ano, ante a estimati-va de 2%. O cálculo é que a expansão será maior entre os países em desenvolvi-mento, registrando 5,6%, em média, e menor nos desenvolvidos, que devem registrar aumento médio de 3,5%. No estudo, há in-formações sobre o Brasil. Em um dos gráficos, o país aparece com números po-sitivos nas exportações e importações de janeiro de 2011 até março de 2012. Em abril deste ano, os da-dos começam a cair e a

tendência de baixa é cada vez maior. O gráfico traz dados até agosto de 2012.Pelo texto, as importa-

ções devem sofrer um processo de estagnação, em 2012, nas economias desenvolvidas ter um au-mento robusto de 5,4% nos países em desenvolvi-mento (contra a previsão anterior de 6,2%).A OMC adverte que vá-

rios aspectos do cenário econômico mundial ainda são preocupantes, como os dados dos Estados Uni-dos que refletem a alta do desemprego e a tendência de um crescimento mais lento da indústria na Chi-na. O órgão alerta ainda que há temores rondando a Europa em decorrência da crise econômica inter-nacional.Segundo Lamy, o mundo

está cada vez mais “inter-dependente” e os proble-mas causados pela crise econômica internacional acabam atingindo todos os países. Para ele, as me-didas adotadas pela União Europeia, pelos Estados Unidos e pelo Fundo Mo-netário Internacional (FMI)

contribuirão para melho-rar as estimativas para o próximo ano.“Mas ainda há muito a

ser feito. Precisamos de um compromisso renova-do para revitalizar o siste-ma multilateral de comér-cio de tal forma que restaure a segurança eco-nômica em um momento em que [esse fortaleci-mento] é extremamente necessário. A última coisa de que a economia mundial precisa agora é a ameaça do protecionismo crescente”, disse Lamy.Pelo estudo, a de-

saceleração do co-mércio no primeiro semestre de 2012 foi impulsionado por uma redução no ritmo de impor-tações dos países desenvolvidos e também pela que-da nas exporta-ções. A OMC infor-ma que os dados do estudo são pro-visórios porque en-volvem uma série de fatores, como a

evolução econômica.De acordo com a organi-

zação, foi observado um “crescimento um pouco mais rápido” no quarto trimestre deste ano “no mundo como um todo”. Mas a tendência é um crescimento mais lento no começo de 2013. O re-latório completo, em in-glês, pode ser obtido no site da OMC.

No país africano, a embaixada dos EUA entrou em alerta, depois que uma influente organização muçulmana fez convocou demonstrações na capital Campala

DIVULGAÇÃO

Países muçulmanos têm novo dia de violência por vídeo anti-islâmico

JD MundoNações Unidas

Violencia

Paraguai

Estados Unidos tentam conter onda de ataques provocada por filme

A onda de ataques gerada por um filme anti-Is-lã, que dura mais de uma semana, levou o De-partamento de Estado norte-americanos a se

mobilizar para retirar da internet o vídeo. Paralela-mente, integrantes do governo fazem apelos em emissoras de televisão. No Paquistão, as autorida-des norte-americanas divulgaram uma mensagem, de 30 segundos, dissociando a imagem do governo dos Estados Unidos do filme, produzido no país.A mensagem dos norte-americanos foi divulgada

em sete emissoras de televisão do Paquistão e cus-tou cerca de US$ 70 mil. A iniciativa não impediu a ocorrência de confrontos no país. Sóno último dia (21) dois cinemas foram incendiados em Peshawar. As autoridades acreditam que os incêndios foram criminosos e causados pela onda de violência gera-da pelo filme anti-Islã.A segurança foi reforçada hoje nas principais cida-

des do Paquistão. Em Islamabad, uma das principais cidades paquistanesas, um protesto em frente à re-presentação diplomática norte-americana deixou mais de 50 feridos.Desde a semana passada, a divulgação do filme

que satirizia o poeta Maomé e o islamismo tem pro-vocado ataques e protestos em vários países, princi-palmente nas nações de maioria muçulmana. Em Benghazi, na Líbia, o embaixador norte-americano Chris Stevens e três funcionários foram mortos du-rante ataque ao Consulado dos Estados Unidos.No começo da manhã de hoje, o governo dos Es-

tados Unidos anunciou o encerramento das missões diplomáticas na Indonésia. No país, há a Embaixada dos Estados Unidos, em Jacarta, a capital, e os con-sulados em Surabaya, Medan e Bali, assim como a missão norte-americana da Associação das Nações do Sudeste Asiático.No começo desta semana houve protestos violen-

tos na Indonésia em frente à embaixada norte-ame-ricana, que geraram confrontos entre manifestan-tes e policiais.

Presidente do Paraguai vai à ONU pedir fim das suspensões no Mercosul e na Unasul

O presidente do Paraguai, Federico Franco, par-ticipa na próxima semana da Assembleia Ge-ral da Organização das Nações Unidas (ONU)

em Nova York, nos Estados Unidos, no esforço de mostrar que a democracia é respeitada no seu país e que a destituição de Fernando Lugo do poder, em junho, seguiu os preceitos constitucionais. Também quer apelar para o fim da suspensão do Paraguai do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).Franco disse que, ao discursar, afirmará que é “in-

justa” a decisão de suspender o Paraguai tanto do Mercosul quanto da Unasul devido à destituição de Lugo. Ele pretende ainda reclamar da incorporação da Venezuela ao bloco neste período em que o Pa-raguai está suspenso. “Vamos falar sobre a situação real, vamos expor à comunidade internacional o que aconteceu no Paraguai”, reiterou ontem o presiden-te. Segundo Franco, o impeachment que ocorreu no país está estabelecido na Constituição. Ele acrescen-tou que vai mostrar o quanto foi injusta, arbitrária e ilegítima a suspensão.Desde o fim de junho, o Paraguai foi suspenso do

Mercosul e da Unasul, pois os líderes políticos da região discordaram da forma como Lugo foi desti-tuído do poder. Para os líderes, houve o rompimen-to da ordem democrática. O Paraguai nega irregula-ridades. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o assessor especial de Assuntos Interna-cionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, reiteram que as decisões foram tomadas por unanimidade no Mercosul e na Unasul. Eles dizem que aguardam o fim das suspensões em 2013, após as eleições presidenciais no país.

Diante da crise, países diminuem repasses para redução da pobreza

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou relatório no qual informa que a maior parte dos países diminuiu as contribuições destinadas à re-

dução da pobreza e inclusão social no mundo. Para a ONU, a crise econômica internacional que atinge prin-cipalmente os países da zona do euro, os Estados Uni-dos e parte da Ásia é a principal responsável pela dimi-nuição dos repasses financeiros.Dos 23 países que integram o comitê de ajuda ao

desenvolvimento da Organização para a Coopera-ção e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 16 re-duziram suas contribuições no ano passado, depois que registraram queda de suas receitas fiscais. As quedas mais acentuadas foram na Grécia e Espanha, em seguida na Áustria e Bélgica.Após atingir um recorde em 2010, os repasses caí-

ram 3% em 2011, registrando US$ 133,5 bilhões, diz o relatório referente às Metas do Milênio para o De-senvolvimento (OMD). A previsão era US$ 166,8 bi-lhões. Se o mesmo ritmo for mantido, dizem os es-pecialistas, as metas só serão atingidas em 2015.Apenas a Suécia, a Noruega, a Dinamarca, a Holan-

da e Luxemburgo contribuíram com valores supe-riores à meta fixada – aproximadamente 0,7% a mais do total bruto. O comitê apelou para todos os colaboradores tentarem cumprir as metas ao orde-nar os repasses previstos para a ONU.

que no geral foram pacífi-cas. Um comitê dos mani-festantes entregou uma nota ao chefe de seguran-ça da embaixada com um pedido para que os EUA assumam a responsabili-dade pela controvérsia. Em Srinagar, principal ci-

dade da província de Kash-mir, na Índia, a polícia en-trou em confronto com algumas dezenas de mani-festantes, que gritavam “abaixo os EUA”. As autoridades da região

também bloquearam os sinais de telefonia celular e o acesso a internet para prevenir a divulgação do vídeo polêmico.

Paquistão Em Peshawar, manifes-

tantes incendiaram dois cinemas e enfrentaram a tropa de choque da polí-cia, que tentou dispersá--los com gás lacrimogê-neo. Pelo menos cinco manifestantes ficaram feri-dos, segundo um médico do principal hospital local. A TV ARY disse que um

funcionário seu foi morto. Perto de Islamabad, a ca-

pital, manifestantes incen-diaram uma cabine de pe-dágio. Na véspera, cerca de mil pessoas já haviam entrado em confronto com a polícia ao tentarem invadir a embaixada dos EUA. Tentando esvaziar os protestos, o governo desa-tivou serviços de telefonia celular em mais de uma dúzia de cidades. A embaixada dos EUA

no Paquistão colocou no ar anúncios de TV, num dos quais a secretária de Estado Hillary Clinton diz que o governo não tem nada a ver com o filme anti-islâmico difundido pela internet.

Embaixadas As embaixadas dos EUA

e da França fecharam na sexta-feira em Jacarta, ca-pital da Indonésia, mais populoso país islâmico do mundo. As missões diplo-máticas também fecha-ram em Cabul, no Afega-nistão, onde a polícia

disse estar em contato com líderes religiosos e comunitários para tentar evitar a violência. “Há alguns manifestantes

irritados que vão estimular as pessoas à violência”, disse à Reuters o coman-dante policial Mohammad Zahir. “Haverá também in-fluência do Taliban em manifestações, e eles po-dem atacar as embaixadas dos EUA e de outros.” Cerca de 10 mil manifes-

tantes islâmicos se reuni-ram após as preces da sexta-feira em Daca, capi-tal de Bangladesh, entoan-do slogans contra os EUA e a França. Eles queimaram as bandeiras desses países, e uma foto do presidente dos EUA, Barack Obama. As caricaturas publica-

das nesta semana na re-vista Charlie Hebdo pro-vocaram relativamente poucos protestos nas ruas, embora cerca de cem iranianos tenham feito uma manifestação em frente à embaixada da França em Teerã.

OMC alerta para tendência de redução do crescimento econômico mundial

Paquistaneses protestam em frente à Embaixada dos EUA contra filme anti-Islã

C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

C4JD Diversão&CulturaEditor: Franck Figueira - franckfigueira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

Não espere que Justin Timberlake volte à música logo agora.

O cantor afirma que seu processo musical é ali-mentado de experiências da vida e fazer um álbum “é realmente um grande negócio”. “Para mim, pes-soalmente, quando eu sento e decido fazer um álbum, é simplesmente uma coisa especial”, disse o cantor em entrevista.Timberlake está noivo

da atriz Jessica Biel. Re-centemente, ele apare-ceu em diversos filmes, desde “A Rede Social” até “Amizade Colorida”. Nes-ta semana, ele está divul-gando “Curvas da Vida”,

com Clint Eastwood e Amy Adams.Seu último álbum “Fu-

tureSex/LoveSounds” (2006) venceu o Grammy, colocou três hits em pri-meiro lugar e vendeu mais de quatro milhões de unidades nos Estados Unidos. Timberlake tam-bém fez participações em músicas de outros ar-tistas, mas ainda não lan-çou sua própria canção.Aos 31 anos, o cantor e

ator declara que ele é di-ferente dos artistas de hoje, que constantemente soltam álbuns e singles. “Eu não sei como faria para lançar um trabalho novo todo ano”, disse.

Timberlake está noivo da atriz Jessica Biel. Recentemente, ele apareceu em diversos filmes, desde “A Rede Social” até “Amizade Colorida”

“Eu não sou capaz de lançar vários álbuns ao mesmo tempo”, diz Justin Timberlake

Comédia “Ted” traz estilo de piadas de “Uma Família da Pesada” para o cinema

One Directionlança clipe para a música “Live While We’re Young”

A banda One Direction lançou na última (20) o clipe para a música “Live While We’re Young”, primeiro single do novo álbum do grupo. Intitulado “Take me Home”, o

segundo disco da boy band será lançado no Brasil no dia 13 de novembro.

BaladeiroNamorado de Paula Fernandes é lutador jiu-jítsu e gosta de festas em piscina

O dentista Henrique do Valle, de 33 anos, é o novo namorado da can-tora Paula Fernandes. O romance foi assumido durante a 19ª edição do Prêmio Multishow de Música Brasileira que aconteceu no Rio.Em sua página do Fa-cebook, Henrique apa-rece ao lado de amigos curtindo uma festa na piscina em Uberlândia, Minas Gerais. Ele tam-bém é faixa marrom no jiu-jítsu.

Amy LeeDiz que quer fazer uma carreira solo

Amy Lee, vocalista da banda Evanescence, reve-lou à revista “NME” que tem planos de entrar em uma carreira solo

e experimentar outros gêneros musicais.“Eu gostaria de fazer algo que não é levado por guitarras ensurde-cedoras. Amo a agres-são que elas trazem, mas gostaria de ten-tar outra coisa”, disse Amy, acrescentando que escreveu músicas “que não funcionam para o Evanescence”.

Celebridades

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Cheias de Charme Avenida Brasil

Lia confessa sua alegria ao ver Gil no micro-ônibus. Leandro surpreende Isabela ao mostrar o robô que ela

procurava. Cicatriz e Tatuado invadem a casa de Marcela. Cezar, o bi-ólogo responsável pelo passeio, faz sucesso entre as meninas. Nando acorda com o barulho no sobrado. Ju se aborrece com a implicância de Dinho. Nando chega ao apartamento de Marcela e é rendido por Cicatriz. Lia e Dinho disputam para ver quem monta primeiro a barra-ca. Tatá chega apressada em casa e Paulina a repreende. Nando beija Marcela sem querer ao tentar tirar sua mordaça. Todos os meninos ficam encantados com Lia. Ju decide contar a verdade para Dinho.

Neusinha fica sabendo que Quequé descobriu seu plano. Berenice observa Zé Maria e a namo-

rada. Isabel recebe um recado de padre Olegário para compare-cer à igreja. Teresa pede para Praxedes conseguir um emprego para Sandra. Frederico e Mário discutem sobre a peça que será encenada no teatro. Neusinha seduz Quequé. Albertinho destrata Isabel na frente de Constância. Guerra sugere que Edgar se decla-re para Laura. Jurema orienta Berenice a não fazer nada contra Zé Maria e Isabel. Eulália reclama de Teresa para Sandra. Isabel per-cebe o interesse mútuo entre Laura e Edgar. Eliete convida Mário para jantar.

Carminha convence a família a chamar a polícia para prender Nina. Nilo expulsa Jerônimo de casa

por esconder dinheiro. Jorginho revela para Tufão que foi Carmi-nha quem armou o próprio sequestro. Jerônimo desmaia de fome e Picolé o leva até Lucinda. Tessália reclama da insegurança de Darkson. Leleco conversa com Ivana e descobre que Max tem so-nhos com o depósito de lixo. Roni conta sobre sua separação para seus pais. Leandro usa Suelen para se vingar de Wallerson. Nina e Jorginho se despedem de Lucinda. Carminha pede para Lúcio adulterar a mala de Nina.

Sônia fica surpresa ao ver Otto jantando com Ivo-ne. Inácio lamenta ter perdido Rosário. As Empre-

guetes se emocionam com os vídeos dos artistas pedindo que elas se reúnam novamente. Sidney revela que Chayene e Socorro armaram para separar as Empreguetes. Penha, Rosário e Cida fa-zem as pazes. Chayene acredita que precisa fazer um show em Sobradinho para que a profecia de madame Kastrup se concreti-ze. Gentil especula no rádio sobre o mistério que envolve Inácio e Fabian. Elano sugere que Cida publique seus diários. Gilson fica emocionado com o reencontro de Lygia e Penha.

O longa-metragem “Ted”, que estreia nesta sexta-feira (21)

nos cinemas brasileiros, tem tudo que se pode pedir de um filme voltado ao grande público: persegui-ções de carros, lutas, sexo e drogas. A diferença está no fato de tudo isso ter como protagonista um ursinho de pelúcia falante.A mente fértil de Seth Ma-

cFarlane, criador da série “Uma Família da Pesada”, bolou o universo de John Bennett, um “adolescente crescido” de 35 anos, mora-dor de uma pequena cida-de no interior dos Estados Unidos, que ainda depende de um mascote recebido na infância para enfrentar uma simples noite de trovoadas.O filme conta com o mes-

mo arsenal de piadas típicas do desenho, que quase sempre ridiculariza o uni-verso norte-americano ou sugerem situações absur-das -- como quando Peter Griffin passa vários minutos lutando contra uma ave gi-gante. Esta ideia é revisitada em “Ted”, quando os dois melhores amigos se enfren-tam em uma briga que che-

ga a ser violenta -- ainda que seja entre um homem e um ursinho.Com uma história de amor

que serve meramente para dar suporte à coletânea de comentários absurdos do ursinho, “Ted” deve agradar aos fãs da série de TV, com os mesmos comentários ácidos que marcam a ani-mação. Se nem isso conten-tar, talvez os espectadores mais antigos possam vibrar com as aparições de Sam Jones, ator que interpretou o personagem Flash Gor-don em filme lançado na década de 1980.Mark Wahlberg, cada vez

mais maduro como ator com papéis dramáticos de relevância como em “O Vencedor” (2010), conse-gue dividir a atenção com o ursinho, já que ambos com-partilham até mesmo as piadas. Mesmo que a frase final de efeito quase sem-pre fique a cargo do perso-nagem dublado por Ma-cFarlane, é interessante notar como Wahlberg con-segue fazer humor, mesmo com o semblante fechado do ator e as ressalvas que fez inicialmente ao papel.

Aos 31 anos, o cantor e ator declara que ele é dife-rente dos artistas de hoje

Ursinho falante, dublado por Seth MacFarlane, e John Bennett, interpretado por Mark Wahlberg, marcam a dupla protagonista da comédia “Ted”

Áries (21 mar. a 20 abr.)A partir de hoje - e até 29/9 - trate de repen-

sar sua comunicação com o meio ambiente. Será preciso melhorar essa comunicação, e você terá de fazer ajustes e adaptações. Cuide para que seus preconceitos não atrapa-lhem suas decisões.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Com a minguante lu-nar de hoje ativando seu setor financeiro

começa uma boa fase para você enxugar gastos, cortar os supérfluos. Bom também para focalizar em atividades mentais ou manuais que lhe tragam mais rendimentos.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Ocorre hoje, no seu signo, a minguante

lunar. Sem duvida um período de fechamento e finalização de todo um ciclo de realizações. É a hora de se curvar sobre si mesmo e filtrar a sua verdade, acima de todos os condiciona-mentos.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Ainda na linha do tempo para descan-sar e restaurar suas

forças, a Lua minguante de hoje acentua a solidão para se entender melhor. Há conversas que você só pode ter consigo mesmo. Um ciclo se encerra, e você sente isto.

Leão (22 jul. a 22 ago.)É preciso ver até onde certos planos

feitos em sociedade ou com amigos e parceiros realmente servem para você. Se eles po-dem ser ajustados, aperfeiçoa-dos, se necessitam ser refor-mulados. E este é tempo para analisar todos eles.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Importante a mu-dança lunar deste sá-bado, porque acen-

tua a importância de chegar a bom termo entre razão e emo-ção, entre o que você sabe ser essencial pra si mesmo e o que é demanda alheia. Até onde vai sua negociação?

Libra (23 set. a 22 out.)Crenças, filosofias de vida, religiões, desen-

volvimento da espiritualidade, viagens para fora do país, con-tato com mestres - assuntos que começam a ficar mais im-portantes a partir de hoje. Siga a sua bussola interna e acertará em tudo.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)É preciso se adaptar a mudanças que esca-

pam ao seu controle. Também é urgente filtrar e adaptar prin-cípios rígidos a situações coti-dianas.. Amigos queridos às vezes partem, e à sua revelia. Transformação é a lei da vida, como sabe.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Se você tem um par-ceiro chato que vive

mudando de ideia, aproveite o embalo desta minguante lunar pra explicar a ele que assim não vai dar! Escolher bem seus pa-res é uma arte. Você precisa discriminar mais com quem anda.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Alguns planos com amigos se mostraram impraticáveis - chegou

a hora de dizer isto, com jeito e bom humor, mas sendo honesto. É o jeito de preservar amizades importantes e não se enredar em complicações e estorvos futuros.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Sentimentos contradi-tórios levam você a buscar informações e

conversar com quem está mais bem informado. O assunto é amor, mas pode ser um projeto próprio do qual tem duvida. Vá no embalo do questionamento total.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Entre o que seu par-ceiro quer e o que você espera de uma

vida em comum e na intimida-de, há um bom caminho. Ago-ra irão pesar mais, nas suas escolhas, os sonhos familiares, o que aprendeu em casa. E o parceiro deverá se adaptar..

Horóscopo

CadernoDEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

A Moselli Veículos, con-cessionária Ford no Amapá, lançou na

manhã de ontem (22), as novas versões do EcoSport e da pick-up Ranger. Esses são dois dos mais espera-dos lançamentos automo-tivos desse ano, apresen-tando aos clientes máquinas totalmente ino-vadoras, maior potencia e urbanidade, sem deixar de lado o espírito aventureiro

que as marcas trazem. Para o gerente da Moselli,

Luis Santos, é inovação, conforto e tecnologia em um só carro. “Ambos eram os lançamentos que todo mundo esperava”, disse. Segundo ele, os carros

darão uma alavancada nas vendas diante da expecta-tiva gerada pelos clientes. “O EcoSport e a Ranger es-tão totalmente inovados, com dimensões inteira-

mente modificadas. Am-bos oferecem um bom conforto para a família”, ressaltou. De acordo com Luis, as

facilidades de pagamento atraem ainda mais os clientes. “Oferecemos faci-lidade de financiamento, carta de credito ou a troca do carro seminovo. Nossas expectativas são grandes quanto a comercialização”, destacou o gerente.

Novo Ford EcoSport: um utilitário esportivo

inovador

• O Novo EcoSport 2.0 Tita-nium oferece um padrão sur-preendente de conectividade, segurança e conveniência no segmento, incluindo o siste-ma de conectividade Ford SYNC com comando de voz, ar-condicionado eletrônico, sistema de acesso e partida sem chave, faróis com acendi-mento automático e limpa-dores com sensor de chuva

• O novo produto global ino-va também na segurança, com airbags duplos e de corti-na, freios ABS, controle eletrô-nico de estabilidade, assistên-cia de partida em rampa e sensor de estacionamento

• A direção elétrica contri-bui para a liderança do

Novo EcoSport em econo-mia de combustível na ca-tegoria, com uma oferta variada e eficiente de mo-tores para atender as ne-cessidades e preferências dos consumidores de dife-rentes regiões do mundo

O novo Ford EcoSport é um veículo compacto, ágil e também repleto de tec-nologias e equipamentos inovadores.

Ele reúne características normalmente não encon-tradas em veículos dessa categoria e oferece uma ex-periência de direção com um padrão superior de co-nectividade, segurança e conveniência a bordo

A experiência de dirigir um Novo EcoSport é mar-cada por tecnologias e re-cursos inovadores, criados pela Ford para oferecer um

Eles reúnem características normalmente não encontradas em veículos da categoria

Flagrantes ontem da festa de lançamento da nova Ranger (acima) que traz excelente performance com motor a diesel e do novo EcoSport (acima) considerado o mais procurado utilitário esportivo do mercado

Novo EcoSport e nova Ranger: os campeões voltaram

padrão superior de conecti-vidade, segurança e conve-niência a bordo.

Um dos destaques é o pre-miado sistema de conectivi-dade SYNC com comandos de voz. O sistema inclui rádio AM/FM, tocador de CD/MP3, entrada USB, conectividade para iPod, conexão Bluetoo-th, entrada auxiliar e tela de LCD de 3,5 polegadas.

Hoje, mais de 4 milhões de veículos rodam com a tec-nologia SYNC e a Ford prevê que outros 9 milhões te-nham o equipamento em todo o mundo até 2015, com a inclusão desse siste-ma exclusivo da Ford em produtos como o Novo EcoSport.

Além disso, conta com di-versos recursos de assistên-cia ao motorista, incluindo freios ABS de série e opcio-nais como controle eletrôni-co de estabilidade, assistên-cia de partida em rampa e sensores traseiros de esta-

cionamento.

Climatização e confortoO Novo EcoSport conta

com um sistema avançado de climatização, que privile-gia a eficiência e o conforto, incluindo ar-condicionado de série e a opção de ar--condicionado digital.

O veículo traz ainda ver-sões aprimoradas de solu-ções criativas, como o com-partimento refrigerado no porta-luvas, com capacida-de para seis latas, e porta--objetos sob o banco do passageiro.

Econômico e eficienteA eficiência energética é

um dos destaques do Novo EcoSport. A meta estabele-cida pela Ford no seu de-senvolvimento foi atingir a liderança em economia de combustível no segmento em suas várias opções de motorização.

A disponibilidade de ver-

sões flex no Brasil faz parte da estratégia global da Ford de oferecer opções diferen-ciadas para atender as ne-cessidades específicas de cada região.

A eficiência está presente em todos os aspectos do projeto do veículo. A carro-ceria foi objeto de um de-senvolvimento especial, que incluiu o uso de novos ma-teriais e desenhos para tor-nar a estrutura mais leve e otimizar a economia de combustível.

Segurança avançadaO Novo EcoSport foi de-

senvolvido para atender os padrões mais exigentes de segurança nos vários mer-cados onde será vendido. Sua carroceria foi desenvol-vida com ferramentas de design e softwares avança-dos para redução do peso, combinando zonas progra-madas para absorção de energias de impacto com

uma célula extremamente rígida de proteção dos ocu-pantes.

A estabilidade do chassi e a carroceria de construção robusta, com rigidez torcio-nal 20% maior que o mode-lo atual, fazem parte das ca-racterísticas que dão ao Novo EcoSport um excelen-te comportamento dinâmi-co e a confiança de um ver-dadeiro utilitário esportivo.

O veículo oferece também um conjunto avançado de equipamentos de seguran-ça ativa e passiva para pre-venir acidentes e proteger os passageiros, incluindo airbags duplos para o moto-rista e o passageiro de série e a opção de airbags de cor-tina. Barras laterais na carro-ceria reforçam a proteção da região pélvica contra im-pactos, junto com os acaba-mentos das portas feitos com materiais de absorção de im-pacto para proteção da re-gião torácica e abdominal.

confiabilidade e desempe-nho da picape com um inte-rior espaçoso, confortável e bem equipado. Assim é a Nova Ranger, a picape RAÇA FORTE, ajudando você a ir sempre mais longe.O design da Nova Ranger

chama a atenção por sua robustez. E essa sensação é transmitida por suas linhas modernas e musculosas em total sintonia com o conceito Raça Forte. Seu desenho é ao mesmo tem-po elegante, sofisticado e atraente, seja para uso pro-fissional ou pessoal.A dianteira com sua grade

marcante de três barras re-flete o design das picapes Ford já conhecido em todo o mundo e a lateral com perfil ágil e linha de cintura eleva-da transmite a sensação de movimento e velocidade. O design se complementa com a traseira elevada e robusta onde se destacam as amplas

lanternas com desenho so-fisticado. Tudo isso e muitas outras

novidades fazem da Nova Ranger um veículo bonito e imponente em qualquer ambiente.Se por fora a Nova Ranger

já impressiona, por dentro a sensação não é diferente. Mais espaçosa, silenciosa e com acabamento superior, a cabine foi desenhada para oferecer muito conforto. Combinando criatividade e tecnologia, o interior da Nova Ranger é equipado com itens como:- Sistema de navegação

por satélite, integrado com o sistema de áudio- Câmera traseira incorpo-

rada ao espelho retrovisor e ativada automaticamente ao engatar a marcha ré- Ar condicionado digital

dual-zone: controle inde-pendente de temperatura para motorista e passageiro

- Bancos de couro- Banco do motorista com

ajuste elétrico em 8 posi-ções - Controles de áudio e pi-

loto automático no volante- Conexão Bluetooth- Acendimento automáti-

co de faróis- Sensor de chuva- Console central com

compartimento refrigerado- Retrovisores externos

com rebatimento elétrico

PerformanceA nova Ranger chega com

duas novas gerações de mo-tores de alta eficiência, além de 3 novas transmissões:

Motor DieselO motor 3.2 Diesel Dura-

torq TDCi com 5 cilindros, proporciona a maior potên-cia e torque da categoria com excelente nível de con-sumo. Potência de 200 cv e torque de 470 Nm garan-

tem a força para levar você a qualquer lugar em qualquer situação.Motor 2.5 Flex Duratec

com tecnologia de coman-do de válvulas variáveis e potência de 173 cv quando abastecido com álcool – o 4 cilindros mais potente da categoria - garante exce-lente desempenho e baixo nível de consumo de com-bustível, gerando mais precisão e controle de re-tomadas e acelerações.

TransmissõesSão 3 novas transmissões

desenvolvidas para utilizar toda a capacidade do mo-tor e garantir o máximo conforto e economia de combustível:- Manual de 5 velocida-

des para o motor 2.5 Flex- Manual de 6 velocida-

des para o motor 3.2 Diesel- Automática de 6 veloci-

dades para o motor 3.2

Diesel – com modos de troca econômico, esporti-vo e sequencial.A segurança é um dos as-

pectos fundamentais da Nova Ranger. Sua estrutu-ra foi projetada a partir da nova plataforma global e está alinhada aos padrões mais altos do mundo. As tecnologias de segurança do veículo incluem:- Airbags frontais para

motorista e passageiro- Airbags de cortina para

proteção da cabeça- Airbags laterais nos

bancos da frente para pro-teção do tórax- Cintos de segurança

com pré-tensionadoresA Nova Ranger possui

também as mais inteligen-tes tecnologias de segu-rança ativa como os Freios ABS com EBD e o mais completo Programa Ele-trônico de Estabilidade (ESP).

Novo Ranger: mais potência e economia

Uma picape totalmente nova, que reúne estilo marcante e tecnologias avançadas para oferecer um padrão diferenciado de conforto e dirigibilida-de no segmento. Assim é a Nova Geração da picape Ranger, projetada para ser líder da categoria, com ganhos significativos tam-bém em potência, segu-rança e capacidade de carga, ela combina a he-rança forte de resistência,

A experiência de dirigir os lançamentos da Ford é marcada por tecnologias e recursos inovadores

D2JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

Etiquetagem veicular será obrigatória em dois anos

Atualmente voluntário, o programa de eti-quetagem veicular

promovido pelo Inmetro deve se tornar obrigatório até 2015. De acordo com o chefe da divisão de progra-mas de avaliação da con-formidade do órgão regu-lador, Gustavo José Kuster, essa é uma tendência natu-ral, já que a exigência do consumidor está aumen-tando e a adesão das mon-tadoras ao programa está aumentando.“Diferente de outros pro-

dutos, o veículo é muito complexo. Por isso, inicia-mos o programa de eti-quetagem veicular em 2005 como uma proposta voluntária. Porém, a idéia é que ele se torne algo com-pulsório à medida que a

indústria e o consumidor passe a exigir essa medi-da”, afirmou Kuster.O executivo do Inmetro

também anunciou, durante um workshop de eficiência energética na última quin-ta-feira (20), o lançamento em janeiro de 2013 de uma nova etiqueta para os veí-culos. “A partir do primeiro mês do ano que vem, tere-mos disponível aos consu-midores da etiqueta veicu-lar o quanto de emissão de CO2 que aquele veículo emite. Isso é um dos gran-des avanços do nosso pro-grama”, afirmou.

Resumo do programaAtualmente são 13 mon-

tadoras que aderiram ao programa. Fiat, Volkswa-gen, Ford, Renault, Peuge-

ot, Citroën, Kia, Nissan, Toyota, Honda e Hyundai. Suzuki e Mitsubishi já ade-riram, mas ainda estão na fase dos testes com seus produtos. Das chamadas quatro grandes, apenas a General Motors ainda não faz parte do processo de etiquetagem.Como falado, atualmen-

te a atividade é voluntária. Porém, a montadora que opta por entrar no pro-grama deve inscrever pelo menos 50% dos modelos disponíveis em sua linha de produtos. São feitos testes e comparativos e cada veículo recebe uma etiqueta, com a classifica-ção de “A” até “E” e infor-mações sobre autonomia e consumo de combustí-vel (km\litro).

Guia do consumidorO Inmetro fará o lança-

mento de um Guia do Consumidor, durante o Salão do Automóvel de São Paulo, que acontece entre os dias 24 de outu-bro e 4 de novembro, no Centro de Exposições do Anhembi. Nele, o órgão promete oferecer dicas e explicar de uma maneira simples, como funciona e a importância da etiqueta-gem veicular.“O objetivo é deixar uma

mensagem subliminar dos efeitos positivos que o programa possui. Desde as melhorias para o meio--ambiente, como para a economia de dinheiro que o consumidor faz a médio e longo prazo”, disse Gus-tavo Kuster.

A linha 2013 do Che-vrolet Cruze está pronta para o início

de suas vendas, marcado para o dia 8 de outubro. A principal novidade é a in-clusão do sistema multi-mídia MyLink, o mesmo que estará presente no novo compacto “anti-Gol” da marca, o Onix.Nossos amigos do Autos

Segredos descobriram que a marca está avisando seus concessionários so-bre a chegada do modelo e que o sistema multimí-dia é um item de série na versão LTZ, tanto do sedã quanto do hatch Sport6, com uma tela do tipo “touchscreen” de sete po-legadas. Além do MyLink,

o Cruze ganha sensor de presença para abertura das portas na versão LTZ e

um novo alarme por ul-trassom, que é de série em todas as versões. Na parte

estética, a novidade fica para a nova opção de cor metálica Vermelho Chilli.

Além do MyLink, o Cruze ganha sensor de presença para abertura das portas na versão LTZ

Chevrolet Cruze 2013 recebe sistema MyLink

LançamentosCom o show room lo-tado da Moselli Veícu-los, concessionária Ford no Amapá, na manhã de ontem, aconteceram os lança-mentos da picape Ranger e do SUV EcoS-port. A picape vem com um aspecto ro-busto, motorização potente, acabamento personalizado e tecno-logia de ponta, como câmera de ré e GPS in-tegrado. Já o EcoSport, como motor Duratec 2.0 flex, direção elétri-ca, freios ABS (antitra-vamento), comandos de voz e porta malas de 362 litros, são algu-mas das muitas novi-dades do “jipão”.

EstratégiaA Ford que por muito pouco não quebra nos EUA por ocasião da úl-tima crise, resurgiu das cinzas graças as suas filiais nos mercados emergentes mundial incluindo o Brasil. Para este ano de 2012 se-gurou o quanto pode seus dois atuais lança-mentos, numa estraté-gia correta, visando às vendas do final de ano. As concorrentes lança-ram seus produtos ainda no primeiro se-mestre enquanto a montadora americana deixou para o segundo as suas inovações.

TempoCom os projetos em andamentos da Ran-ger e EcoSport, princi-palmente na picape, a Ford teve tempo sufi-ciente para ver as fa-lhas nas concorrentes aperfeiçoando ainda mais o seu produto. Agora, Toyota, Wolkswagem, Nissan e Chevrolet vão ter que enfrentar um produto de alta qualidade e que pode fazer grande diferença no “ranking” de vendas neste últi-mo trimestre.

GrandNum comparativo rea-lizado por um portal na Web entre o Fiat Grand Siena e o VW Voyage, a vitória com louvores coube ao car-ro da montadora ita-liana, mesmo este ten-

do um motor 1.4 litros contra o 1.6 da monta-dora alemã. Direção hidráulica, travas elé-tricas, computador de bordo, faróis de nebli-na, airbags frontais e freios ABS (antitrava-mento) fizeram a dife-rença. Até na “beleza plástica” o Grand ficou a frente.

FuturoApesar da crise mun-dial em que China e Índia atravessam nas vendas internas e ex-portações de veículos, o Brasil ainda é um mercado emergente que pode crescer e muito nos próximos 10 anos. Na Europa, qua-se sem espaço para tantos veículos, tem 1,7 carros para cada habitante. Nos EUA a razão é um para um. No Mercosul ,os nos-sos “ermanos” tem uma taxa de um carro para cada quatro habi-tantes e no Brasil, um para seis. Daí a aposta que o nosso País tem como expandir as ven-das.

DiscretoComo manda o com-portamento francês, o novo Fluence Sport e bem discreto, mas cheio de novidades. Mas os destaques são para as rodas de liga de aro 17 de cinco raios e ao levantar o capô, o motorzão TCe 180 tem 37 cv a mais do que o 2.0 aspirado, de inteira responsabili-dade de um turbo. A suspensão esportiva foi ajustada e equili-brada para honrar o sobrenome.

TCeEsta sigla que batiza o motor do Fluence Sport significa Turbo Control Efficiency (Eficiência de Controle de Turbo), o que faz do esportivo um bom poupador de combustível, podendo chegar a bons 12,1 km/l mesmo a 120 km/h. Ti-rando um pouco o pé do acelerador e baixan-do a velocidade para 100 km/h, o turbo entra em ação e o consumo pode cair até para 17,1 km/l. É só experimen-tar!

E as crateras na BR 156 próximo a Ferreira Gomes, ainda não foram tapadas. Aliás, fi-zeram um serviço – igual aquele do felino – e jogaram terra nos buracos. Com o trá-fego intenso em 24 horas ressurgiram. Já causaram muitos prejuízos aos usuários. –x-x-x-x- A Ford está propalando aos quatro cantos que a climatização do novo EcoSport é da melhor qualidade em relação ao modelo antigo, que já era eficiente. O carro ganhou um controle eletrônico de temperatura, velocidade e difusão. Sua capacidade de vazão está 10 litros por segundo, maior que no mo-delo anterior. Foi testada em laboratório a temperatura interna 60 graus Celsius e se deu bem. –x-x-x-x- E a capacidade de reboque do Eco permaneceu em 400 kg. –x-x-x-x- O candidato a PMM Davi Alco-lumbre é o único que mostrou proposta sobre a adequação do trânsito para a Grande Macapá. Seu louvável pensa-mento é imediatista, mas para “pilotar” a cadeira principal do Palácio Laurindo Banha é preciso pensar no futuro-já, com elevados, como acontecem nas grandes cidades. Basta visitar a Rodovia Júlio César, em Belém e sentir como foi resolvido o grave problema do trânsito naquela confluência com outra Rodovia, a Pedro Álvares Cabral: um elevado de primeiro mundo! –x-x-x-x-“Tudo aconte-ce conforme a natureza”. (Hipócrates) .-x--x-x-x- Freando...e torcendo para que ta-pem as crateras da BR 156. –x-x-x-x- Mesmo assim: Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

Crossover Freemont ganha versão de luxo A Fiat aproveita o Salão

de Paris (França) para apresentar a versão

de luxo do crossover Free-mont, chamada “Park Ave-nue”. O carro vem com uma série de itens exclusi-vos como rodas cromadas de aro 19 polegadas, GPS, sistema de ar condiciona-do com regulagem inde-

pendente em três zonas diferentes do interior, tela do tipo “touch screen” de 8,4 polegadas, bancos com ajustes elétricos, bancos de couro, entre outros itens. Vão estar d i s p o n í -v e i s

duas opçõesde motor: 2.0 Multijet, movido a diesel, de 170 cv e a 2.4, a gasoli-na, que rende a mesma potência. No caso do mo-

delo movido a diesel será possível optar pela tração integral com câmbio auto-mático. Mais detalhes se-rão divulgados na coletiva

de imprensa do Salão de Paris, na se-

mana que vem.

A Volkswagen desen-volve uma versão especial do Golf GTI,

que se chamará Carbon. O modelo terá novos

painéis de alumínio, além de teto e capô de fibra de carbono. Somadas, as al-terações vão diminuir o

peso do hatch em até 200 kg. A justificativa da marca é que essas mudanças também serão feitas para o modelo híbrido e para o

completamente elétrico.

O Carbon deverá usar o mesmo motor 2.0 turbo que entrega 225 cv. A ver-são mais leve poderá ser capaz de fazer de 0 a 100 km/h em menos de seis segundos. De acordo com Autocar.uk o carro deverá estar pronto em 2014, quando o Golf comemora

seu 40º aniversário.

O modelo terá novos painéis de alumínio, além de teto e capô de fibra de carbono

Golf GTi terá itens de fibra de carbono

D3JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

Versão Tech Road chega às lojas em outubro e estreia sistema Media NAV

Renault Duster ganha série limitada multimídia

Ford Corcel

Fiat Marea Turbo

O primeiro Ford brasileiro foi apresentado ao público durante o VI Salão do Automóvel de São Paulo, em 1968. Era um contraponto ao grandalhão Galaxie 500, de olho no mercado mais acessível da época. Seu motor 1.289 cc de quatro cilindros com válvulas no cabeçote rendia 62 cavalos de potência e sua mecânica foi desenvolvida inteiramente para as

ruas brasileiras. Na versão opcio-nal de luxo, trazia até freios a dis-co nas rodas dianteiras. Mas foi o interior amplo que marcou a história do Corcel, mesmo com a simplicidade de acabamento em relação aos rivais. Ganhou uma versão cupê em 1969, perua em 1970 (a Belina) e esportiva GT em 1971. A segunda geração, chamada de Corcel II, veio em 1977, com desenho moderniza-do que sustentou o sedã por mais uma década. A produção foi encerrada em 1986.

O Marea chegou ao mercado em 1998 para substi-

tuir o Tempra e tentar, mais uma vez, colocar a Fiat na concorrência dos sedãs médios da época. O modelo não conse-guiu o feito na versão 2.0 de 20V que marcou seu lançamento, mas ganhou status quando foi turbinado em 2000. Com 182 cv a 6.000 rpm, era o sedã mais potente do mercado brasileiro. O câmbio manual de 5 marchas também traba-lhava a favor, e garantia ao Marea Turbo uma aceleração de 0 a 100 km/h na casa de 8 se-gundos. Foi produzido até julho de 2007, quan-do o sedã começou a sair de linha para dar lugar ao Linea.

Citroën DS3 terá versão elétricaUma das novidades da Citroën no próximo Salão de Paris (França), que começa

no próximo dia 27, será a versão elétrica do hatch DS3. A fabricante garante que o carro terá desempenho compatível com o modelo equipado apenas com motor a combustão, um 1.6 turbo de 165 cv. Isso será possível por causa dos dois motores, um para cada roda da frente. O que também é considerado um atrativo é a posição onde ficarão instaladas as baterias de ions de lítio. Segundo a Citroën, o espaço interno e a capacidade de carga do porta-malas também não vão mudar em relação à versão com motor 1.6 turbo. O carro terá autonomia aproximada de 120 quilôme-tros e poderá ter 80% da carga das baterias reposta em apenas 30 minutos.

Audi apresenta novo A3 de cinco portasA Audi decide mostrar a versão de cinco portas da nova geração do A3 por com-

pleto antes da estreia oficial no Salão de Paris (França), na semana que vem. Com-parado ao A3 Sportback que será substituído o novo tem 5,8 cm a mais de compri-mento. E em relação ao novo A3 de três portas, o de cinco é 7,3 cm mais comprido e tem entreeixos 3,5 cm maior, chegando nos 2,64m. O resultado de tudo isso é um espaço interno confortável para três adultos se acomodarem no banco traseiro sem aperto. Além disso, o porta-malas leva 380 litros, o que representa 15 litros a mais que o A3 de três portas e 10 litros extras na comparação com o modelo que sai de linha. Se os encostos dos bancos de trás forem rebatidos, a capacidade de carga sobe para 1.220 litros, ante 1.100 litros do A3 anterior.

Shelby mostra Mustang 2013 Super SnakeA linha 2013 do Ford Mustang Shelby Super Snake acaba de ser apresentada

oficialmente. O carro conta com uma série de itens exclusivos, o que inclui capô de fibra de vidro, escapamento dimensionado, rodas de aro 20 montadas em pneus de alto desempenho, suspensão recalibrada, freios Wilwood redimensionados, apenas para citar os principais equipamentos. No interior foram incluídos apenas os logos da Shelby nos encostos dos bancos e tapetes. A parte mais modificada do carro é o motor, um V8 5.8 que rende 671 cv e brutais 87,2 kgfm de torque na opção mais comportada. Se o cliente quiser ainda mais força, a Shelby providencia um compres-sor Kenne Bell que faz o V8 chegar nos 862 cv. Apenas 500 unidades do Super Snake 2013 serão fabricadas. O preço mínimo sugerido nos Estados Unidos é de US$ 28.995.

Honda CR-Z renovado aparece na IndonésiaA Honda revela a versão reestilizada do CR-Z antes do previsto. Em vez de mos-

trar o carro no Salão de Paris (França), na semana que vem, resolveu deixar a es-treia para o Salão da Indonésia, quase sete dias antes. Além da estreia surpresa, a Mugen, preparadora oficial da empresa, divulga um teaser do Mugen RZ, uma ver-são mais potente do esportivo híbrido. O CR-Z recebeu uma nova grade, a área dos faróis de neblina cresceu e os faróis estão mais largos, com um feixe de LED de iluminação diurna. O painel muda de cor de acordo com o modo de direção escolhi-do - azul para Normal, vermelho para Sport e verde para ECON. Falando em modos de direção, o hatch ganhou também o Plus Sport System, que melhor ainda mais o desempenho do motor.

Jaguar F-Type aparece sem disfarcesJá faz mais de seis meses desde que a Jaguar vem divulgando teasers do F-

-Type, o novo conversível da fabricante inglesa. Porém, apenas agora a foto do carro sem camuflagem aparece. A imagem vazou na internet. A Jaguar disse que o F-Type é totalmente inspirado no conceito C-X16 e admite que a foto corresponde mesmo ao carro que estará no Salão de Paris (França), de 27 de setembro a 14 de outubro. Mais informações serão mostradas no evento parisiense. A versão S do novo Jaguar F-Type poderá ser equipada com motor V6 sobrealimentado de 380 cv, mas também haverá uma opção de 340 cv e uma mais esportiva, equipada com um V8 de 5 litros de cilindrada.

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

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A nova geração do Ford EcoSport mal estreou e a Renault já prepara

um contra-ataque em gran-de estilo. A partir de outu-bro, o Duster, utilitário es-portivo compacto mais vendido do Brasil em 2012, ganhará a série especial Tech Road, criada especial-mente para promover a es-treia da central multimídia Media NAV, sistema que in-clui uma tela de LCD de sete polegadas sensível ao to-que no painel.

O Duster Tech Road chega na versão 1.6 16V por R$ 54.800, já a versão manual 2.0 16V sai por R$ 58.450 e a automática por R$ 62.150. Serão 4.500 unidades pro-duzidas este ano, e ainda não há previsões para ano que vem. A central Media NAV também será vendida como opcional nas versões 4X4 do Duster, por R$ 500.

Além de rádio, conexão Bluetooth e entradas auxiliar e USB, a central também oferece navegador GPS com fácil programação – só não há leitor de CDs. O sistema multimídia foi desenvolvido pela Renault em parceria com a LG. Segundo a fábrica francesa, o sistema tem ope-ração bastante intuitiva e

simples por meio do display colorido, com botões gran-des de fácil compreensão. Também há comandos saté-lite na coluna de direção.

Série limitada com visual esportivo

Para marcar a estreia da central multimídia no Dus-ter, a Renault preparou a série especial Tech Road, que vai apostar em um visu-al de apelo esportivo. Faróis terão máscaras negras, há adesivos com o nome da série nas laterais e as rodas de liga leve de 16 polega-das são pintadas em cinza fosco (inox). O modelo pode vir em quatro cores (branco, cinza, preto e verde musgo) e será oferecido na versão 1.6 flex com câmbio manual de cinco marchas, e na 2.0 flex – disponível com transmissões manual de seis marchas e automática de quatro marchas, ambas com tração 4X4.

O Duster Tech Road sai de fábrica bem equipado, com direção hidráulica, ar-condi-cionado, “trio” elétrico, air-bags frontais e freios com ABS e EBD. A lista também inclui computador de bor-do, porta-luvas e porta-ma-las iluminados, sensor de

obstáculos traseiro e volan-te revestido em couro com ajuste de altura. Forração em couro para os bancos é o único opcional da série em todas as versões.

Fabricado em São José dos

Pinhais, no Paraná, o Duster já vendeu quase 37 mil uni-dades desde o seu lança-mento, no fim de 2011. Em 2012, o utilitário desbancou o EcoSport e lidera o seg-mento com folga.

Duster Tech Road chega a partir de R$ 54.800 na versão 1.6 16V

Tela touchscreen estará disponível como opcional por R$ 500 nas versões 4x4 do Duster; não há leitor de CD

Clássicos da semama

D4JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

Hyundai Equus: tecnologia como um Mercedes ou BMW

Difícil é saber do que se trata. Na frente, ele só traz uma grade

imensa, uma câmera e um logotipo que você nunca viu na vida. Na versão ven-dida no Brasil, pode-se optar por carregar um or-namento sobre o capô se-melhante ao “Spirit of Ecs-tasy” da Rolls Royce. Mas, ainda, o que ele é exata-mente? Só na tampa tra-seira, e bem discretamen-te, consegue-se ver o “H” estilizado da Hyundai. E aí a situação complica, por-que você nunca imaginou que a Hyundai pudesse fa-zer algo assim.Mas a marca coreana fez,

e bem. De olho em um pú-blico que poderia comprar três Azera de uma só vez, a Hyundai pretende cativar ainda mais seus consumi-dores. Na escala financei-ra, um consumidor que possui mais de R$ 250.000 não tinha mais como ficar na marca. Agora tem, e o Equus dá motivos de so-bra para que ele seja fiel.Por fora, ele já assusta

pela imponência: são 5,16 m de comprimento con-jugados a uma frente alta

com largos frisos croma-dos e faróis que lembram um Mercedes-Benz Clas-se S. Nas laterais, há um friso cromado na parte de baixo das portas e a tra-seira segue uma espécie de sobriedade só vista nos alemães de alto luxo. Sob o capô urra um 4.6 V8 de 366 cv, que desde o início deste ano não equi-pa mais o Equus vendido na Europa e nos EUA. Lá fora, ele tem um 5.0 V8 de 435 cv. Mas o “nosso” motor dá conta de puxar os 2.005 kg do carro com competência. A suspen-são pneumática é outro ponto forte do conjunto dinâmico, que vai bem nas curvas mais fechadas mesmo tendo como es-sência de sua existência o conforto extremo.Quando você passar da

porta para dentro, um novo mundo se desenha-rá. Ao volante? Não, nada disso. O lugar do dono de um Equus é no assento traseiro e atrás do banco do passageiro. Quem diri-ge percebe que a amplitu-de das regulagens do ban-co do motorista é pequena

perto dos 3,04 m de entre--eixos. Quem tem mais de 1,90 m pode até se inco-modar um pouco. Só não dá para reclamar da dire-ção com revestimento de madeira nem do excelente câmbio de 8 marchas, que potencializa a volúpia das retomadas – e o faz menos do que merece.No banco de trás, você

pode reclinar o seu assen-to e aumentar ainda mais a distância dos seus joe-lhos para o encosto do banco da frente. Pode, ainda, comandar uma ses-são de massagem nas cos-tas e transformar sua pol-trona em uma daquelas semileito em ônibus espe-ciais de viagem. DVD, rá-dio, som – com 17 alto--falantes da Lexicon –, navegador, tudo é coman-dado por quem vai senta-do ali, na maior mordomia.O Equus custa R$ 320

000. É grande e tecnológi-co como um Mercedes Classe S ou um BMW Sé-rie 7. O preço, porém, é de Classe E e Série 5. Mas isso convencerá alguém a abrir mão de um alemão por ele?

Quando você passar da porta para dentro, um novo mundo se dese-nhará. Ao volante? Não, nada disso. O lugar do dono de um Equus é no assento traseiro e atrás do banco do passageiro

CadernoEEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Eleições 2012Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012

Próximas eleições terão mais vagas para vereadores em todo o paísNas eleições munici-

pais de 2012, se-rão eleitos 10,4%

mais vereadores que em 2008. O aumento no nú-mero de vagas nas câ-maras de Vereadores se deve à Emenda Consti-tucional 58, aprovada pelo Congresso Nacio-nal, e que resultou em 5.390 novas cadeiras nos legislativos municipais.

A emenda modificou a fórmula de cálculo da quantidade de vagas nos legislativos munici-pais e estabeleceu que, agora, elas variam de nove cadeiras para cida-des com até 15 mil habi-tantes até 55 cadeiras para municípios com

mais de 8 milhões de pessoas. Pelo novo cál-culo, apenas cinco muni-cípios tiveram reduzido o número de vereadores que serão eleitos, en-quanto 1.695 aumenta-ram o número de cadei-ras. De acordo com o Censo 2010, o país tem 5.564 municípios.

Proporcionalmente, os estados com municípios que mais criaram vagas foram o Pará (24,5%), Ceará (23,8%) e Mara-nhão (18,6%). Já os mu-nicípios do Tocantins foram os que menos criaram vagas, com au-mento de apenas 2,7%.

De acordo com levan-tamento feito pela Con-

federação Nacional dos Municípios (CNM), dis-putam as 57.434 vagas de vereador, em todo o país, 432.867 candida-tos. As mulheres ainda são minoria entre eles, somando 31,5% das candidaturas. Ao todo, 296.810 homens dispu-tam as câmaras munici-pais, enquanto 136.057 mulheres são candida-tas.

O partido que mais tem mulheres disputan-do uma vaga em câma-ras de vereadores é o PSTU, com 42%. O PCO, com 38,5%; o PCB, com 27,1%; e o PSD, com 29,9% são os que têm menos mulheres con-

correndo. Os dois últi-mos partidos não estão atendendo às obriga-ções da legislação elei-toral, que estabelece co-tas mínimas de 30% para um dos sexos.

SampaEm números absolu-

tos, São Paulo é o esta-do com mais candidatos a vereadores: são 75.160 ao todo. Minas Gerais segue em segundo lugar com 67.865. Já Roraima é o estado com menos candidatos em seus mu-nicípios, com 1.508 pes-soas concorrendo às câ-maras municipais nas eleições que ocorrerão em 7 de outubro.

Agora, esses candidatos apostam agora em duas possíveis brechas na Lei para confirmar suas candidaturas na Justiça

Maioria dos barrados pela Ficha Limpa foi por contas rejeitadas no passado

Os TREs (Tribunais Regionais Eleito-rais) já barraram

466 candidatos a prefeito em todo o país com base na Lei da Ficha Limpa. A maioria desses políticos, 64%, foram vetados por-que tiveram contas rejei-tadas em administrações passadas.

Esses candidatos apos-tam agora em duas possí-veis brechas na própria Lei da Ficha Limpa para con-firmar suas candidaturas na Justiça.

No entendimento de ad-vogados de alguns dos candidatos barrados ouvi-dos pela reportagem, não basta a conta ter sido rejei-tada pelo Legislativo ou por algum tribunal de con-tas para o candidato ser vetado. O impedimento só deveria ocorrer, dizem, se o problema for considera-do intencional.

A brecha estaria no tre-cho da norma segundo o qual o político só pode ser barrado se teve a conta rejeitada em um “ato do-loso de improbidade ad-ministrativa”.

Com base nisso, o advo-gado Alberto Rollo afirma que o TSE (Tribunal Supe-rior Eleitoral), ao analisar os recursos, poderá modi-ficar algumas decisões dos TREs, que ele considera “exageradas”.

Já há casos de reformas feitas pelo TSE. No mês passado, por exemplo, o tribunal superior autori-zou o registro da candida-tura de um político do Pa-raná que, mesmo com as contas rejeitadas, não teve o dolo comprovado.

Para o advogado Fer-nando Neisser, tribunais e juízes eleitorais procuram aspectos que revelem ato de improbidade, mesmo que não exista processo ju-dicial ou condenação.

Segunda brechaA outra possível brecha

na lei diz respeito à valida-de da rejeição de contas quando feita exclusiva-mente por tribunais de contas de municípios, Esta-dos ou da União.

No entendimento de al-guns advogados ouvidos pela reportagem, a Lei da Ficha Limpa só pode ser aplicada se o Legislativo (Câmaras Municipais, As-sembleias Legislativas e Congresso) confirmar a re-jeição das contas feita por um desses órgãos.

Defensores e críticos da Lei da Ficha Limpa consi-deram uma incógnita o que farão agora os minis-tros do TSE nas análises dos recursos.

O juiz Márlon Reis, um dos autores da minuta da Lei da Ficha Limpa, afirma não ter dúvidas sobre o as-sunto. Para ele, o STF (Su-premo Tribunal Federal) já consolidou o entendimen-to de que parecer de tribu-nal de contas é, sim, moti-vo suficiente para o político ser enquadrado e ficar ine-

legível por oito anos. Para Monica Herman,

professora de direito da Universidade de São Paulo, conta rejeitada já indica dolo.

Outras rejeiçõesSegundo levantamento

feito pela Folha nos TREs dos 26 Estados, outros 140 candidatos a prefeito (30%) foram barrados por terem sido condenados em processos criminais por decisão colegiada.

O restante foi barrado porque renunciou a algum mandato para evitar cas-sação, por ter sido cassa-do ou demitido de cargo público.

Em razão do volume, nem todos os recursos dos barrados serão anali-sados pelo TSE até as elei-ções. Os nomes desses fi-chas sujas irão aparecer nas urnas eletrônicas, mas todos os seus votos serão considerados sub judice até decisão do tribunal. (Folha de S. Paulo)

ARTE FOLHA DE S.PAULO

E2JDEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012Eleições 2012

Candidatos à Prefeitura de Macapá, trocaram ironias e criticaram os programas de governo dos concorrentes durante o debate realizado na noite da última saexta-feira, na UEAP

Qual a carta com a melhor proposta para Macapá?

Neste período que an-tecede as eleições mu-nicipais para o cargo

de prefeito de milhares de municípios brasileiros tenho participado de alguns even-tos e convidado para minis-trar algumas palestras com o tema: Como administrar adequadamente uma cida-de? Qual a carta com a me-lhor proposta? Esta segunda pergunta, é o título deste artigo, não existe uma fór-mula para dizer que um bom gestor deve seguir para tri-lhar no caminho correto, po-rém, deve-se ressaltar que administrar corretamente nos dias atuais está pautado principalmente em respeitar as regras já estabelecidas.

Antes mesmo de um pre-feito eleito assumir o cargo, deve estar ciente que admi-nistrar o município pressu-põe que conheça a realida-de local, esteja ciente da diversidade de problemas existentes, e acima tudo, te-nha propostas baseadas em questões reais e palpáveis de serem executadas. Um dos maiores entraves nos municípios brasileiros, é a visão adotada por gestores eleitos, após concretizarem a vitória nas urnas, buscam compor uma equipe de tra-balho com única finalidade, barganha política, o resulta-do é rapidamente conheci-do, morosidade na gestão, desânimo e desestimulo por parte dos comandados.

É evidente que na grande maioria dos municípios bra-sileiros, os partidos tem um projeto para ganhar as elei-ções, entretanto, não tem

um projeto de gover-no que faciliteenca-minhamentos de po-líticas públicas continuadas e dura-douras. O desperdí-cio de recursos públi-cos é algo que chama atenção. Recente-mente conclui um trabalho de pós-dou-torado realizado na Universidade de Coimbra, um dos ei-xos deste trabalho era aferir como diver-sos municípios ama-paenses perderam recursos em um perí-odo de 16 anos, mais precisamente entre 1996 e 2010. O resul-tado obtido com a pesquisa evidência uma fase muito sórdida,gestores ir-responsáveis com-prometeram o desen-volvimento de seu município e a pers-pectiva de qualidade de vida.

Um dos exemplos clássicos, o município de Amapá que já foi a capital, sempre go-zou de uma estrutura razoavelmente boa em décadas passa-das, nesta pesquisa, apresenta um quadro deprimente, este município passou quase 10 anos sem receber recursos federais, os motivos são óbvios, mau uso dos recursos públicos e desvios de finalidade, ge-rando inadimplência de anos, as consequências são evidentes, o empobrecimen-to do núcleo urbano da ci-dade de Amapá. Quais as responsabilidades destes

gestores perante a socieda-de? Sociedade que também legitimou péssimos políti-cos, sempre reconduzidos aos cargos, muitos deles sendo reeleitos para um novo mandato. Amapá é apenas um fragmento de um universo total que tam-bém apresenta altos índices de pobreza, nesta esteira, estão outros municípios como: Calçoene, Ferreira

Gomes, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Ser-ra do Navio e Tartarugalzi-nho.

Então, qual a carta com a melhor proposta? A melhor proposta é aquela que não tem mistérios, é dito como será realizado, de onde virão os recursos, de que forma será utilizado o capital hu-mano, tudo isso agregado a um conjunto de recursos

tecnológicos com progra-mas atualizados que dina-mizam a gestão municipal, não cabe mais sistemas atrasados, facilitam a cor-rupção e contribuem para a perda de receita municipal. A trajetória histórica está posta, investir em maus ho-mens públicos, tem um pre-ço, o atraso. Uma cidade mal administrada implica em anos de danos irreparáveis.

Desconfie quando um can-didato diz que vai fazer isso ou aquilo, se não mencionar os mecanismos do Plano Di-retor, projetos setoriais, leis complementares e princi-palmente os projetos que vão dinamizar o desenvolvi-mento econômico e urbano, este candidato não serve. Se este mesmo candidato des-conhece a paisagem da ci-dade, não é digno de ter a

Durante discussão realizada na Universidade Estadual do Amapá (UEAP), candidatos trocam ataques e população fica sem entender quais são as propostas de trabalho, que realmente eles aplicarão no município macapaense

Candidatos esquecem propostas e trocam criticas durante debates em Macapá

Na reta final da corrida por votos, os candi-datos a prefeito de

Macapá intensificam a tro-ca de criticas na busca pe-las primeiras colocações na disputa eleitoral. No emba-te, apesar de poucas pro-postas terem destaque com direitos a troca de ofensas e réplicas ainda mais ácidas, as provoca-ções e ataques entre os ad-versários ganham o cenário político. Ao que tudo indi-ca, população ainda terá muito trabalho para esco-lher o candidato ideal.

O prazo para o encerra-mento das propagandas eleitorais ocorre no dia 4 de outubro. Além das vei-culações, a população teve a oportunidade de aprofundar ainda mais a reflexão através dos de-bates propostos recente-mente por algumas emis-soras e instituições com os candidatos a prefeito. Porém, nada diferente do que foi observado nas propagandas, ou seja, candidatos pouco falaram em propostas e tinham como meta principal ata-car os concorrentes.

Contrário ao objetivo de todos os debates, que é o de responder aos questio-namentos feitos pelos par-

ticipantes e apresentar pro-postas de governo que atendam demandas en-frentadas pela população, os candidatos a prefeito de Macapá mostram despre-paro e apelam às provoca-ções diversas, que na maio-ria das vezes estão relacionadas às parcerias e histórico do partido aos quais pertencem.

No último debate en-frentado pelos candidatos, realizado na Universidade Estadual do Amapá (UEAP), organizado pelo Movi-mento Estudantil da insti-tuição com afinalidade de construir um processo de convencimento, os estu-dantes acompanharam duas horas de ataques à atual gestão e respostas desencontradas às pro-postas das perguntas.

Deste evento, participa-ram os candidatos Evandro Milhomen (PC do B), Geni-val Cruz (PSTU), Davi Alco-lumbre (DEM), Clécio Luis (PSOL) e Cristina Almeida (PSB). A ausência do candi-dato a reeleição Roberto Góes (PDT),segundo sua assessoria, ocorrida em função de outro compro-misso, foi um prato cheio para os ataques.

No primeiro bloco, can-didatos se apresentaram a plateia, falaram sobre suas trajetórias na vida pública, bem como sobre suas ben-feitorias políticas. A discus-são esquentou no terceiro bloco, quando candidatos deveriam responder às perguntas feitas por seus adversários, houve acusa-ções, provocações, indire-tas e criticas.

Mesmo sem poder partici-par diretamente, estudantes se utilizavam de aplausos, risos ou vaias como manifes-tação para discordar ou con-cordar com a palavra dos candidatos.

O Jornal do Dia traz na integra o nível de algumas discussões entre os candi-datos durante o debate ocorrido na UEAP.

Genival Cruz x

Cristina Almeida Com uma pergunta dire-

cionada a candidata Cristi-na Almeida, o candidato Genival Cruz tratou sobre o setorEducação e foi enfáti-co, lembrando as ações das gestões do PSB no Amapá.

Genival Cruz:- Candida-ta Cristina Almeida, o PSB tem um histórico no Ama-pá de atacar a Educação, pelo Capiberibe “o velho”, que rasgou o Estatuto do Magistério, e pelo Camilo “o novo”, que não paga o piso e ainda cortou o pon-to dos professores e perse-guiu toda a categoria (atraindo aplausos da pla-teia). Na Prefeitura, a se-nhora atuará da mesma forma, com o modelo do PSB para educação?

Cristina Almeida: - Pri-meiro que essa é uma elei-ção municipal, não estão aqui em pauta às questões estaduais. Mas quero fazer algumas explicações bem rápidas, para mostrar a va-lorização da educação pelo PSB, o governo do Capi pa-gou os servidores e agora o governador Camilo tem 50 escolas sendo construídas, fez concurso público e ain-da maior proposta de au-mento dos servidores da educação e que foi rejeita-da pelo Sindicato.

Eu tenho proposta para mudar a educação, pro-posta de verdade. Planejar para garantir todos os alu-nos na sala de aula e não fazer como atual prefeito que em quatro anos não conseguiu construir ne-

JOSÉ ALBERTO TOSTESPesquisador

nhuma escola.

Genival Cruz:- Nós temos que discutir a realidade, o fato é que o PSB ataca a edu-cação, vamos ser honestos aqui e acredito que a mesma coisa vai acontecer na Prefei-tura. Se o Governo não ga-rante o piso dos professores, quem garante que a Prefeitu-ra não fará a mesma coisa. Sejamos honestos, o Gover-no remanejou parte do orça-mento da UEAP para outros fins. Nós do PSTU iremos im-plementar o piso, valorizar o professor e construir escolas e creches.

Cristina Almeida:- Foi o Governo do PSB que realizou o primeiro concurso da Ueap, e é no governo PSB que está tramitando a construção do campus da instituição. E quan-do me tornar prefeita de Ma-capávamos administrar com muita responsabilidade.

Cristina Almeida x

Roberto Góes Cristina Almeida: - Nós

precisamos debater os pro-blemas da cidade, minha pergunta seria para o candi-dato Roberto Góes, que não veio, infelizmente, porque deveria estar aqui prestando conta do que não ele não fez para a população.

Cristina Almeida x

Clécio Luis Cristina Almeida: - Vou

aproveitar e fazer uma per-gunta para o candidato Clé-cio Luis. O senhor no seu partido faz oposição radical a presidenta Dilma, mas o senhor já está dizendo que buscará recursos nos pro-gramas do mesmo Governo Federal que o senhor tanto critica. Afinal de contas, o governo Dilma pode ajudar

ou não a desenvolver Maca-pá?

Clécio Luis: Nós vamos sim buscar recursos no Governo Federal, porque é o único que tem (atraindo risadas da platéia). A União é uma e ela pode atender a todos os Es-tados e Municípios. Portanto independente da nossa posi-ção de autonomia, haverá re-lação com o Governo Fede-ral. Hoje a maioria dos programas federais, são pro-gramas protocolais, ou seja, depende da competência e vontade da gestão em ir atrás, se credenciando, apli-cando os recursos e prestan-do conta para que os recur-sos possam vir novamente. Hoje não precisa mais do deputado ou do senador debaixo do braço ou ser “amiguinho de presidente ou governador”. Essa eleição é para eleger amigo ou cor-religionário, cada um aqui votará para prefeito e o pró-

ximo gestor de Macapá não precisa ser do mesmo parti-do. Nós já tivemos parceria duas vezes, tanto do PSB, quanto do PDT, essas parce-rias foram danosas para a Prefeitura, que não faziam o dever de casa, porque fica-vam dependendo das miga-lhas do Governo.

Cristina Almeida: “O candidato acabou reafir-mando o principal objetivo da nossa campanha, que é a parceria. Sem a parceria, dificilmente o município se desenvolve e precisa sim ter dialogo, credibilidade para dialogar com os pode-res. E nós iremos trabalhar as parcerias com o Governo do Estado e Governo Fede-ral, para garantir melhor qualidade de vida da popu-lação. Não se trata de ser amiguinho não. Agora você está de amiguinho sim no programa eleitoral, porque

E3JDEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012Eleições 2012

Candidatos à Prefeitura de Macapá, trocaram ironias e criticaram os programas de governo dos concorrentes durante o debate realizado na noite da última saexta-feira, na UEAP

Sistema de registro de votos em urnas é atualizado após descoberta sobre fragilidade

Candidatos, fiscais e mesários não podem mais ser presos até o término das eleições

O programa que faz o registro dos votos em urnas eletrôni-

cas passou por uma atua-lização. O Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE) decidiu modificar um algoritmo do programa depois que um grupo da Universida-de de Brasília (UnB), em teste proposto pelo tri-bunal, provou ser possí-vel decodificar o horário exato em que cada voto é realizado.

AtualizadaA versão atualizada do

programa será usada em outubro, nas eleições municipais. Como acon-tece em todas as eleições,

os estados passarão por votação paralela, para comprovar que as urnas são confiáveis.

Na votação paralela, são sorteadas duas urnas por estado. Elas são vigia-das constantemente, e cada voto computado nelas é depositado, tam-bém, em uma urna para cédulas de papel. Ao final do dia, o boletim impres-so da urna eletrônica é comparado com os votos de papel.

Segundo o TSE, caso al-guma irregularidade aconteça durante a vota-ção paralela, é aberta uma apuração, e as elei-ções são investigadas.

Desde ontem (22), os candidatos a prefeito e vereador, bem como

os fiscais de partidos políti-cos e membros da mesa re-ceptora, não podem ser pre-sos, exceto em flagrante delito. A medida, adotada sempre 15 dias antes das

eleições, previne tentativas de burlar ou tumultuar o processo eleitoral.

Também é hoje o último dia para a requisição de fun-cionários e instalações des-tinados aos serviços de transporte e alimentação de eleitores no primeiro e

eventual segundo turno de votação. Além disso, se en-cerra o prazo para a divul-gação do quadro geral com os percursos e horários dos transportes de eleitores.

Os partidos políticos tam-bém têm até hoje para indi-car aos juízes eleitorais

quem serão seus represen-tantes como fiscais dos tra-balhos de votação da próxi-ma eleição. O pleito eleitoral ocorrerá no dia 7 de outu-bro, quando os 5.566 muni-cípios brasileiros vão esco-lher seus prefeitos e vereadores.

Qual a carta com a melhor proposta para Macapá?

Desconfie quando um can-didato diz que vai fazer isso ou aquilo, se não mencionar os mecanismos do Plano Di-retor, projetos setoriais, leis complementares e princi-palmente os projetos que vão dinamizar o desenvolvi-mento econômico e urbano, este candidato não serve. Se este mesmo candidato des-conhece a paisagem da ci-dade, não é digno de ter a

chance de ser o mandatário.As cidades com maior su-

cesso e êxito no Brasil e no Mundo foram administradas com metas definidas, pro-gramas de governo consis-tentes, projetos de desen-volvimento urbano arrojado, permitiram ampla geração de emprego e renda. Nossas principais cidades Macapá e Santana padecem de uma crise de gestão, os projetos audaciosos ficaram no pas-sado, quando se relembra as inúmeras concepções ideali-zadas para estas duas cida-des, vamos verificar que isso tem mais de 30 anos, é mui-to pouco.

Nossas cidades não po-dem ser objeto apenas da solução dos problemas crô-nicos e cotidianos. No próxi-mo pleito eleitoral, ter a me-lhor carta é aquela que respeita a todos os cida-dãos, diz como será a parti-lha dos problemas, define estratégias claras para a me-lhoria da qualidade de vida urbana, não ilude com falsas promessas, tão pouco esta-belece mecanismos que en-ganam a mente do cidadão.

Macapá é uma capital atrativa, porém, as vias são maltratadas, pavimentações envelhecidas, esburacadas, sem meio fio, arborização escassa, etc. Isso compro-mete a paisagem da cidade, todos nós devemos apostar que novas cartas serão es-critas com a clara finalidade de afirmar: o futuro é agora, não existe mais “Salvadores da Pátria”, mas sim, homens comprometidos, responsá-veis e dignos, as vezes fazer “feijão com arroz” é mais importante, desde que, seja bem feito.

Durante discussão realizada na Universidade Estadual do Amapá (UEAP), candidatos trocam ataques e população fica sem entender quais são as propostas de trabalho, que realmente eles aplicarão no município macapaense

Candidatos esquecem propostas e trocam criticas durante debates em Macapá

ximo gestor de Macapá não precisa ser do mesmo parti-do. Nós já tivemos parceria duas vezes, tanto do PSB, quanto do PDT, essas parce-rias foram danosas para a Prefeitura, que não faziam o dever de casa, porque fica-vam dependendo das miga-lhas do Governo.

Cristina Almeida: “O candidato acabou reafir-mando o principal objetivo da nossa campanha, que é a parceria. Sem a parceria, dificilmente o município se desenvolve e precisa sim ter dialogo, credibilidade para dialogar com os pode-res. E nós iremos trabalhar as parcerias com o Governo do Estado e Governo Fede-ral, para garantir melhor qualidade de vida da popu-lação. Não se trata de ser amiguinho não. Agora você está de amiguinho sim no programa eleitoral, porque

o senador Randolf Rodri-gues fala mais do que você no programa” dissea candi-data, arrancando risos da plateia.

Clécio Luis: Eu tenho muito orgulho de ter o se-nador Randolf Rodrigues aparecendo no meu pro-grama. Eu insisto, a melhor parceria que o povo quer, não é a de ser do mesmo partido. Quem usa essa ex-pressão amigo é a própria candidata, que diz que é amiga do governador, ami-ga da presidente Dilma. A melhor cooperação é aque-la em que o prefeito faz a sua parte e cobra do Gover-no que faça a sua também. Em nenhuma constituição está escrito que para ser prefeito, tem que ser amigo do governador ou do presi-dente. Tem que ter é com-petência e assumir o papel de prefeito de Macapá.

Apesar de puxarem o debate para temas como saúde, educação, infraestrutura, políticas públicas para os jovens, entre outras, os candidatos acabavam trocando acusações

FOTOS HEVERTON MENDES

E4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 23 e 24 de setembro de 2012Editor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Eleições 2012

Definidas pela Justiça Eleitoral, tais regras dizem respeito, por exemplo, ao uso da internet, entre outras proibições

O que é permitido e o que não é permitido no período eleitoral em todo o país

No período de campa-nha e no dia das elei-ções, há uma série de

normas e procedimentos que têm de ser seguidos por eleitores, candidatos a cargos eletivos e cabos eleitorais. Definidas pela Justiça Eleitoral, tais regras dizem respeito, por exem-plo, ao uso da internet, de camisetas e bonés e à dis-tribuição de folhetos ou santinhos, além de estabe-lecerem critérios para a rea-lização de comícios, carrea-tas e caminhadas.

Veja aqui o que é permiti-do e o que não é permitido no período eleitoral:

Internet(Pode)Está autorizado o uso de

sites de partidos e candida-tos, desde que comunica-dos à Justiça Eleitoral e hos-pedados em provedores estabelecidos no Brasil. É permitida também a veicu-lação de propaganda elei-toral por meio de blogs, si-tes de relacionamento (Orkut, Facebook, Twitter etc.) e sites de mensagens instantâneas. As propagan-das eleitorais veiculadas por e-mail são permitidas, mas devem conter meca-nismo que possibilite ao destinatário solicitar seu descadastramento. É per-mitida ainda a reprodução do jornal impresso na inter-net, desde que seja feita no sítio do próprio jornal, res-peitado integralmente o formato e o conteúdo da versão impressa.

(Não Pode)Qualquer tipo de propa-

ganda eleitoral paga, pro-paganda em sites de pes-soas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, e em sites oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da ad-ministração pública. Serão aplicadas aos provedores de conteúdo ou de serviços multimídia as penalidades previstas em lei, caso não cumpram, no prazo estipu-lado, a determinação da

Justiça Eleitoral para cessar a divulgação de propagan-da irregular veiculada sob sua responsabilidade, des-de que comprovado seu prévio conhecimento.

Camisetas, chavei-ros, bonés, canetas e

brindes(Pode)A comercialização pelos

partidos políticos e coliga-ções, desde que não conte-nham nome ou número de candidato, nem especifica-ção de cargo em disputa. A restrição vale para qualquer outro material de divulga-ção institucional.

(Não Pode)A confecção, utilização

ou distribuição realizada por comitê de candidato ou com a sua autorização. Esta vedação vale para quais-quer outros bens ou mate-riais que possam propor-cionar vantagem ao eleitor.

Comício(Pode)Os comícios poderão ser

realizados até a meia-noite do dia 5 de outubro. É au-torizado o uso de aparelha-gem de som fixa. O trio elé-trico terá de permanecer parado servindo apenas como suporte para divul-gação de jingles e mensa-gens do candidato.

(Não Pode)Estão proibidos shows

com apresentação, remu-nerada ou não, de artistas com a finalidade de anima-ção.

Alto-falantes ou amplificadores de

som(Pode)São permitidos desde

que respeitadas algumas regras.

(Não Pode)A menos de 200 metros

das sedes de órgãos públi-cos.

Caminhada, carreata e passeata(Pode)Até dia 2 de outubro. É

permitida a distribuição de material gráfico e o uso de carro de som que circule pela cidade divulgando jin-gles ou mensagens de can-didatos. É preciso respeitar a distância mínima de 200 metros dos órgãos públi-cos.

(Não Pode)Usar a aparelhagem de

som para transformar a manifestação em comício.

No dia das eleiçõesÉ permitida apenas a ma-

nifestação individual e si-

lenciosa da preferência do eleitor, revelada pelo uso de bandeiras, broches e adesivos.

Cavaletes, bonecos, cartazes e bandeiras

móveis(Pode)Ao longo das vias públi-

cas, desde que não dificul-tem o bom andamento do trânsito de pessoas e veícu-los.

(Não Pode)Nos bens cujo uso de-

penda de cessão ou per-missão do poder público, ou que a ele pertençam. São proibidos também nos bens de uso comum, inclu-sive postes de iluminação pública e sinalização de trá-fego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos ur-banos. A proibição vale ain-da para árvores e jardins localizados em áreas públi-cas, muros, cercas e tapu-mes divisórios. Esta veda-ção também vale para qualquer outro tipo de pro-paganda. Para a Justiça Eleitoral, bens de uso co-mum, para fins eleitorais, são aqueles a que a popu-lação em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios e está-dios, ainda que de proprie-dade privada.

Faixas, placas, cartazes, pinturas ou

inscrições(Pode)Apenas em bens particu-

lares, independentemente de autorização da Justiça Eleitoral, observado o limite máximo de 4 metros qua-drados.

(Não Pode)Em troca de dinheiro ou

de qualquer tipo de paga-

mento pelo espaço utiliza-do. A propaganda deve ser feita espontânea e gratuita-mente.

Distribuição de folhetos, volantes e outros impressos

(santinhos)(Pode)Até as 22h do dia que an-

tecede as eleições. Não de-pende da obtenção de li-cença municipal, nem de autorização da Justiça Elei-toral.

(Não Pode)Apenas com estampa da

propaganda do candidato. Todo material impresso de campanha deverá conter também o número de ins-crição no Cadastro Nacio-nal da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de ins-crição no Cadastro de Pes-soas Físicas (CPF) do res-ponsável pela confecção, bem como de quem a con-tratou, e a tiragem. No dia das eleições: é vedada a ar-regimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna (distribuição de santi-nhos) e a divulgação de qualquer espécie de propa-ganda de partidos políticos ou de seus candidatos.

Outdoors(Não Pode)Independentemente do

local. A empresa respon-sável, os partidos, as coli-gações e os candidatos pagarão multa, caso re-corram a propaganda em outdoors.

Jornais e revistas(Pode)

Até a antevéspera das eleições, para divulgação paga de propaganda elei-toral na imprensa escrita. É permitida a divulgação de opinião favorável a candi-dato, a partido político ou a coligação pela imprensa escrita, desde que não seja matéria paga.

(Não Pode)Publicação de propa-

ganda eleitoral que exce-da a dez anúncios, por ve-ículo, em datas diversas, para cada candidato, num espaço superior, por edi-ção, de um oitavo de pá-gina de jornal padrão e um quarto de página de revista ou tablóide. Tam-bém não pode deixar de constar no anúncio, de forma visível, o valor pago pela inserção.

Rádio e Televisão(Pode)Apenas para propaganda

eleitoral gratuita, veiculada nos 45 dias anteriores à an-tevéspera das eleições (em 2012, este período corres-ponderá ao intervalo entre os dias 21 de agosto e 4 de outubro, inclusive).

(Não Pode)Antes das eleições as

emissoras não poderão, em sua programação normal e noticiário, transmitir, ainda que sob a forma de entre-vista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natu-reza eleitoral em que seja possível identificar o entre-vistado ou em que haja ma-nipulação de dados, entre outras vedações.