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Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Terça-feira, 24 de Abril de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Essa foi a justificativa dada pelo cam-peão dos pesados para o teste positivo

no exame anti-doping que lhe deixou fora do evento. nC2

FLAMENGOJoel fica e fala em contratações

Técnico é poupado no time e fala em demissões e

reforços. nC1

CHORADEIRAApós eliminação do Timão

Julio César deixa Pacaembu chorando; Corinthians isenta goleiro de culpa. nC1

Bernardinho atende vontade de Ricardinho para a Liga Mundial. nC2

NO VÔLEIPossível

reencontro

BUSCANDO MELHORIAS

Atendimento a pacientes com transtorno mental em discussão no Amapá

NA SAÚDE

Plantonistas prometem cruzar os braços

ECONOMIAConsumidor deve pesquisar taxas de juros mais baixas

CINEMAOs Vingadores não é indicado para o público “virgem”

Evento reúne profissionais da rede estadual e municipal de saúde

Flagrante da manifestação ocorrida ontem, pelos professores, na Praça da Bandeira

Redução das taxas pode ser o início de uma queda muito maior dos juros

Coordenação ressalta que a implan-tação da rede passa também pela sensibilização dos gestores munici-

pais, que precisam tra-tar a questão com mais atenção. nB3

Eles cobram a regularização dos plantões. Sindicato espera a adesão de, aproximada-mente, 800 servidores. nB3

Essa é a orientação dada pelo diretor da Associação Nacio-nal de Executivos de Finanças (Anefac) Miguel José Ribeiro de Oliveira. nA6

A nova produção da Marvel gasta pouco tempo em expli-car a origem dos heróis para um público “virgem”. nC4

HEV

ERTO

N M

END

ES

DIVULGAÇÃO

Conselheiros são afastados sob suspeita de desvio milionárioO STJ decidiu afastar do cargo cinco dos sete conse-lheiros do Tribunal de Contas do Amapá, suspeitos de desviar R$ 100 milhões do tribunal. Cinco servidores da

instituição também foram afastados. A corte também proibiu a entrada dos acusados no TCE para que não comprometam o processo. nA3

R$ 100 MILHÕES

HEVERTON MENDES SEM ACORDO

Greve segue e ano fica ainda mais atrasadoSe com a greve ocorrida no ano passado, o calendário de 2012 já estava comprometido, ima-ginem agora com a paralisação iniciada na última sexta. nB1

JUSTIFICATIVAOvereem diz que doping

atestou anti-inflamatório

A2JD Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Depoimento – Está mar-cado para hoje o depoi-mento do governador Ca-milo Capiberibe no STJ, em Brasília, a respeito de irregularidades que te-riam sido cometidas du-rante seu mandato como deputado estadual. Inves-tigação no âmbito da Operação Mãos Limpas.

Intervenção – Do jeito que a coisa vai, com de-núncias pipocando para todos os lados e atingin-do indistintamente todas as instâncias do poder amapaense, já tem gente falando em intervenção federal no Estado.

Divina – O problema é que a coisa no âmbito fe-deral não anda muito me-lhor do que por aqui. Vide o caso Cachoeira e seus desdobramentos, entre outros escândalos nacio-nais. Sendo assim, a saída seria uma intervenção mundial no Brasil. Mas, pensando bem, nos ou-tros países o descalabro também é grande. Resta, então, intervenção divina, para botar o ser humano nos eixos.

Portas cerradas – Por conta do luto, em função da morte trágica do de-putado Dalto Martins, a

Assembléia Legislativa está com as portas cerra-das. Com direito a cadea-do e tudo.

Esticada – Como na pró-xima terça-feira é 1º de maio, dia do trabalhador, a pausa nas atividades do Legislativo deve durar até meados da próxima se-mana.

Sereno – Com a pausa, pode ser que o clima se torne mais tranquilo na Assembléia. Na semana passada, o governador Camilo Capiberibe e o de-putado Moisés Souza fi-zeram a primeira rodada do cachimbo da paz. Res-ta saber se deu para sere-nar os espíritos.

Saúde – O Governo do Estado comemorou, na semana passada, acordo com o pessoal da saúde, que acabou evitando a greve no setor.

Crise – A calmaria, porém, pode durar pouco. Traba-lhadores do setor de en-fermagem não ficaram satisfeitos com o acordo e ameaçam paralisar as ati-vidades na próxima sexta--feira, como forma de mostrar que querem vol-tar à mesa de negocia-ções.

Hora-Hora

Editorial

Edição número

7885

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Na sua edição de domingo e se-gunda-feira, dias

22 e 23, este Jornal do Dia tratou de um as-sunto muito relevante para a sociedade ama-paense: as prestações de contas das entida-des que receberam re-cursos do poder públi-co para a realização de eventos do carnaval de 2012.

A menos de dez dias do final do prazo para a apresentação das refe-ridas prestações, pou-cas entidades já o fize-ram. Diante do que, o Governo do Estado in-clusive já emitiu comu-nicação de alerta, para que isso seja feito. Do contrário, os convênios firmados entre as enti-dades e a administra-ção estadual serão alvo de Tomada de Contas Especial, no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Apenas da parte do Governo, as entidades receberam cerca de R$ 3,7 milhões. A maior parte ficou com a Liga das Escolas de Samba (Liesa), que ainda foi autorizada a explorar comercialmente o evento, com vendas de ingressos para todos os espaços do Sambódro-mo e de produtos va-riados, em especial be-bidas e comidas oferecidas no local.

Até agora, a Liesa não informou à popu-lação o montante dos recursos apurados, além daqueles recebi-dos dos convênios, e onde os mesmos foram investidos.

Além do Governo, é importante que as pre-

feituras que apoiaram a realização do carna-val também cobrem as prestações de contas, pois isso é uma de-monstração de zelo com a coisa pública. Até porque, se a co-brança não for feita em tempo hábil, certamen-te no ano que vem, quando o carnaval já estiver próximo, vere-mos as mesmas enti-dades cobrando repas-se de recursos para a realização do carnaval 2013. Como, aliás, acontece todos os anos. Ainda que não tenham prestado con-tas do dinheiro recebi-do anteriormente. Na corrida contra o tem-po, o poder público acaba pressionado e normalmente acaba abrindo os cofres, sob pena de ser acusado de inviabilizar a realização da festa.

A sociedade não aceita mais esse jogo realizado nas sombras. Tudo deve ser trazido às claras, com a mais ampla divulgação dos dados apresentados. O montante de recursos destinados ao carnaval é alto, notadamente quando se leva em conta as numerosas demandas da socieda-de por investimentos públicos. O mínimo que se espera é que os mesmos sejam usados de forma criteriosa, o que só poderá ficar de-vidamente comprova-do por meio de rigoro-sa prestação de contas. De brincadeira, só os dias de folia. No mais, a sociedade exige serie-dade.

Chega de brincadeira

Opinião - A2, A3Geral - A4Política Nacional - A5

Índice Economia - A6Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3

Polícia - B2Santana - B4Esportes - C1 e C2Classidia - 12 Pág

O Governo do Estado e a Assembleia Le-gislativa têm abu-

sado dos meios de divul-gação baseado em mídia eletrônica, pelo rádio e pela televisão, algumas delas que não correspon-dem à verdade e forne-cem dados parciais e sem objetividade, mas que são pagas com o dinheiro que consta dos orçamentos de cada um dos órgãos.

Recentemente, por oca-sião da Semana Santa, o Governo se valeu desse artifício para massificar uma informação dada pela metade e que consti-tuiu instrumento de dúvi-da para a população, teo-ricamente objeto da informação, que não en-contrava os locais de ven-da do “peixe popular” e muito menos a variedade que diziam constar na-queles locais.

A divulgação do projeto, como de qualquer outro, deve ser conforme os li-

mites da verdade e não fantasiar com duvidoso objetivo de pretender ilu-dir a população, que ape-sar de esclarecida ainda tem muitos daqueles que acreditam que os gover-nantes não podem dar in-formações incorretas.

O mesmo “fenômeno” se verifica na divulgação das atividades dos depu-tados estaduais. São in-formações que nada acrescentam ao que es-pera a comunidade das atividades de um depu-tado.

São muito poucas as in-formações de real interes-se e muito bem pagas.

Algumas delas, inclusive, são para atestar posições em respostas a questio-namentos feitos pela mí-dia ou produto da des-confiança do próprio eleitor que prefere apre-sentar-se decepcionado com o mostrado, sem a conseguir ver objetivida-de na informação presta-

As mídias de agoraRODOLFO JUAREZJornalistarodolfojuares@gmail.com

Algo de muito erra-do está acontecen-do com a grande

mídia no Brasil.Enquanto empresários

da mídia impressa ou concessionários do servi-ço público de radiodifu-são – e seus porta-vozes – reafirmam, com certa arrogância, seu insubsti-tuível papel de fiscaliza-dores da coisa (res) pú-blica, o trabalho da Polícia Federal possibilita que o país tome conhe-cimento de evidências do envolvimento direto da própria mídia com os crimes que ela está a di-vulgar.

E mais: a solidariedade corporativa se manifesta de forma explícita. Por parte de empresas de mídia, quando se recu-sam a colocar setores de seu negócio entre os sus-peitos da prática de cri-mes, violando assim o direito à informação do cidadão e o seu dever (dela, mídia) de informar. Por parte de jornalistas, que alegam estarem su-jeitos a eventuais relacio-namentos “de boa fé” com “fontes” criminosas

Jornalismo investigativo ou cumplicidade?

VENÍCIO A. DE LIMAObservatório da Imprensa

da com tanto desenho e com muitos truques de imagens.

Basta prestar a atenção para essas inserções que custam caro, sustentam o egoísmos de alguns e não corresponde aos objeti-vos do parlamento esta-dual que se atrapalha todo quando tem que responder um quesito que, verdadeiramente, in-teressa à população.

A estratégia utilizada tanto pelo Governo do Estado como pela As-sembléia Legislativa tem apresentado como resul-tado mais efetivo, o dis-tanciamento dos dois poderes, pelas respostas que são dadas, em mui-tas oportunidades, atra-vés dessas mídias veicu-ladas pelo rádio e pela televisão.

Esse comportamento coloca, obrigatoriamente, profissionais de um ou de outro lado, conforme a sua vocação ou oportuni-dade, fazendo com que os limites feitos pelos pa-gamentos, influenciem nos limites da verdade e

da informação.Especializar-se em de-

fender uns e atacar outros tem sido a alternativa ofe-recidos pelos gestores.

E isso passou a ser natu-ral. Entende como se fi-zesse parte dos conceitos da notícia pelo rádio ou pela televisão, chegando ao ponto de um determi-nado gestor não dar en-trevistas para determina-do jornalista.

Puro absurdo!Seriam exatamente es-

ses gestores que teriam que alimentar a demo-cracia da informação para que a população fosse bem informada, não retratando lado ou meia verdade e possa ser escolhida a parte da no-tícia que “é bom dar” ou que seja mandado noti-ciar.

Essa situação está divi-dindo os meios de divul-gação - rádio e televisão, principalmente -, os jor-nalista que estão se espe-cializando e dar a notícia conveniente ou a notícia pela metade, ou sem a tintura da verdade.

no exercício profissional do chamado jornalismo investigativo.

Será que – na nossa história política recente – o recurso retórico ao pa-pel de fiscalizadora da coisa (res) pública não estaria servindo de blin-dagem (para usar um termo de agrado da grande mídia) à indisfar-çável partidarização da grande mídia e também, mais do que isso, de dis-farce para crimes pratica-dos em nome do jorna-lismo investigativo?

Imprensa partidáriaHistoriadores da im-

prensa periódica nos paí-ses onde ela primeiro flo-resceu, sobretudo Inglaterra, França e Esta-dos Unidos, concordam que ela – ou o de mais parecido com aquilo que hoje entendemos como tal – nasceu vinculada à política e aos partidos políticos. Numa segunda fase, transformou-se em empresa comercial, fi-nanciada por anuncian-tes e leitores. No Brasil, as circunstâncias históri-cas certamente nos dife-renciam dos países cita-dos, mas não há distinção em relação às origens políticas e partidárias da

imprensa nativa.Foi Antonio Gramsci,

referindo-se à imprensa italiana do início do sé-culo 20, quem primeiro chamou a atenção para o fato de que os jornais se transformaram nos ver-dadeiros partidos políti-cos. Muitos anos depois, entre nós, Octavio Ianni chamou a mídia de “o Príncipe eletrônico”.

Apesar disso, a impren-sa que passa a se auto-denominar de “indepen-dente” é aquela que é financiada, sobretudo, pelos anunciantes e, ao longo do tempo, reivin-dica sua legitimação no princípio liberal do “mer-cado livre de ideias”, ex-terno e/ou interno à pró-pria imprensa.

No Brasil dos nossos dias, até mesmo os em-presários da grande mí-dia admitem seu caráter partidário – como, aliás, já afirmou publicamente a presidente da ANJ.

Jornalismo investigativo

O chamado “jornalismo investigativo” acabou le-vando a grande mídia a disputar diretamente a legitimidade da repre-sentação do interesse público, tanto em relação

ao papel da Justiça – in-vestigar, denunciar, jul-gar, condenar e, eventu-almente, perdoar – como em relação à política ins-titucionalizada de ex-pressão da “opinião pú-blica” pelos políticos profissionais eleitos e com cargo nos executi-vos e nos parlamentos.

Ademais, o assumido papel de oposição parti-dária parece estar levan-do setores da grande mí-dia a não diferenciar “jornalismo investigati-vo” – e/ou relação com “fontes” – e o exercício de uma prática profissio-nal que escorrega peri-gosamente para o crime, sem qualquer limite ético e/ou legal.

Jornalismo investigati-vo e cumplicidade com práticas criminosas po-dem estar sendo confun-didos. Vale, portanto, lembrar a afirmação de Paul Virilio:

“A mídia é o único po-der que tem a prerrogati-va de editar suas próprias leis, ao mesmo tempo em que sustenta a pre-tensão de não se subme-ter a nenhuma outra”.

Parece que, lamenta-velmente, atingimos a esse perigoso e assusta-dor limite no Brasil.

“Se formos mudar as coisas de modo como devem ser mudadas, teremos de fazer coisas que não gostaríamos

de fazer.”Benjamin Franklin

“A experiência é uma escola onde são caras as lições, mas em nenhuma outra os tolos podem aprender.”

Charles Chaplin

Frases do Dia

A3JD GeralEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012

“

Siga: @cantanhede_APAcesse: jandersoncantanhede.wordpress.comEmail: cantanhede@jdia.com.br

Atraso - A cada dia que passa, o calendário escolar que já estava comprome-tido por conta da greve dos professores, do ano passado, fica ainda mais atrasado.

Conclusão - Ontem, o Sin-sepeap disse que todos os sábados de 2012 já esta-vam comprometidos por conta da greve do ano pas-sado. Agora, com a greve deste ano, a coisa fica mui-to pior. Estudos de 2012 passam a ter conclusão só em 2013.

Certeza - O que mais re-volta é saber que, mais cedo ou mais tarde, o go-verno vai ter que encontrar uma solução para as reivin-dicações dos professores. Essa é a certeza. Ou alguém já viu alguma greve que nunca acabou?

Esforço - Se é para ceder e entrar em acordo, porque então não queimar pesta-nas e fazer isso logo, evi-tando que os alunos fi-quem ainda mais prejudicados? Um pouco mais de esforço político re-solveria a situação.

Indagações - Algumas coi-sas estão me intrigando com relação ao trágico aci-dente que vitimou o depu-tado Dalto Martins (PMDB) e a empresária Rachel Loyola. Vejamos: se a aero-nave era nova e tinha feito recente revisão em Goiás, como que poderia ter al-guma falha mecânica?

Sem gambiarras - Sabe-mos que a indústria aerovi-ária trabalha com 100% de acerto. Não se pode ter re-mendos ou gambiarras em aviões, como popularmen-te falamos.

”Quem autorizou - Outra inquietação é que se as condições climáticas no momento da decolagem não eram favoráveis (forte chuva e o escuro que pre-cedia o amanhecer), como é que a torre autorizou a saída do voo?

Questionamentos - Será que o responsável pela au-torização do voo tinha co-nhecimento do brevê de Dalto Martins? Nas condi-ções da saída do voo, só se poderia voar através de instrumentos. Dalto estava habilitado? Todos esses questionamentos deverão ser feitos para se chegar no verdadeiro motivo do aci-dente.

Às baratas - Nosso Teatro das Bacadeiras está entre-gue às baratas. Antes era “só” o problema da refrige-ração, pois as centrais de ar dificilmente funcionavam. Agora, a deficiência tam-bém está no sistema de som, e quem visitou recen-temente o local observou várias poltronas amarradas com barbante.

Decisão - Ministro Otávio Noronha não esqueceu do Amapá. Em sua última de-cisão, aceitou o pedido de afastamento de conselhei-ros do Tribunal de Contas que são réus no processo 720, que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Afastados - Noronha é o mesmo que com sua cane-ta vem comandando a

cantanhede@jdia.com.br

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano

do caráter” (Claudio Abramo)

Entre AspasOperação Mãos Limpas, desencadeada em 2010. Na lista, cinco dos sete conselheiros foram afasta-dos.

Listão - Os conselheiros afastados são o presidente Reginaldo Wanderley Sa-lomão, o corregedor Ma-noel Antônio Dias, José Jú-lio Miranda Coelho, Margarete Salomão de Santana Ferreira e Amiral-do da Silva Favacho.

Denúncia - O pedido de afastamento foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF). A nova denúncia está prestes a ser apresen-tada ao STJ. Segundo o MP, o desvio de dinheiro público era feito por meio de emissão de cheques e saques da conta do tribu-nal diretamente na boca do caixa. Além disso, havia pagamentos a funcioná-rios fantasmas.

Sem condenação - Cerca de 90% dos casos de ho-micídio ocorridos no Brasil não são esclarecidos a ponto de levar seus auto-res à condenação. O dado é do presidente da Asso-ciação Nacional dos Peri-tos Criminais Federais (APCF).

Deficiências - Tal situação decorre de vários proble-mas, mas especialmente de deficiências ocorridas na investigação e na eluci-dação dos crimes. Defici-ências relacionadas espe-cialmente com os trabalhos de perícia.

Até amanhã...

Brasileiros estão satisfeitos com Dilma Rousseff, mas querem Lula em 2014

Conselheiros do TCE são afastados sob suspeita de desvioDecisão foi motivada por um pedido feito pelo Ministério Público Federal, deferido pelo ministro Otávio Noronha

Em sessão extraordinária ontem (23), a Corte Es-pecial do Superior Tri-

bunal de Justiça (STJ) afas-tou do cargo cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Amapá e cin-co servidores da instituição. Eles são suspeitos de des-viar R$ 100 milhões da cor-te de contas. As informa-ções são da Coordenadoria de Imprensa do STJ.

Os conselheiros afasta-dos são o presidente Regi-naldo Wanderley Salomão, o corregedorManoel Antô-nio Dias, José Júlio Miranda Coelho, Margarete Salo-mão de Santana Ferreira e Amiraldo da Silva Favacho.

José Júlio Coelho, ex-pre-sidente do Tribunal de Contas, chegou a ser preso e havia sido afastado do cargo, por decisão da Corte Especial, pelo prazo de 360 dias. Além de pedir a pror-rogação desse afastamen-to, o Ministério Público (MP) pediu a aplicação da mesma medida a outros nove conselheiros e servi-dores acusados dos mes-mos crimes.

Segundo o MP, o desvio de dinheiro público era fei-to por meio de emissão de cheques e saques da conta do tribunal diretamente na boca do caixa. Além disso, havia pagamentos a fun-cionários fantasmas. A nova denúncia está prestes a ser apresentada ao STJ.

O relator, ministro João Otávio de Noronha, consi-derou que o caso desco-berto por uma grande ope-ração da Polícia Federal é extremamente grave, en-volve quantias expressivas

e revela uma peculiar situa-ção de desmandos no Amapá. Ele deferiu os afas-tamentos remunerados até a análise da denúncia e proibiu a entrada dos acu-sados no Tribunal de Con-tas para que eles não com-prometam a instrução processual.

Antes da denúncia O ministro Teori Albino

Zavascki votou pelo afasta-mento do ex-presidente, mas rejeitou a aplicação da medida aos demais. Ele foi contra o que chamou de “generalização” de afasta-mentos por tempo indeter-minado antes do recebi-mento da denúncia e ficou parcialmente vencido.

Para o ministro Castro Meira, o caso apresenta os requisitos necessários para adoção da cautelar. Segun-do o ministro Massami Uyeda, nessa situação é mais prudente afastar os envolvidos. Eles seguiram o relator, bem como os mi-nistros Humberto Martins, Maria Thereza de Assis Moura, Felix Fischer, Nancy Andrighi e Laurita Vaz. Como decisão sobre afas-tamento exige voto de dois terços do colegiado, o pre-sidente da Corte, ministro Ari Pargendler, também votou, acompanhando o relator.

O ministro Cesar Asfor Rocha ficou vencido. Para ele, o afastamento cautelar tem como objetivo evitar interferências dos investi-gados na coleta de provas e apuração dos fatos, fase superada, segundo seu en-tendimento. Ele também

foi contra a proibição de entrada dos acusados no seu local de trabalho.

AfastadosAfastados dos cargos, os

conselheiros continuam a receber seus vencimentos normalmente, porém, po-derão ficar sem os benefí-cios como assessores, tele-fone, motorista, carro à disposição, combustível, entre outros.

Caso seja comprovado o crime, os condenados te-rão que devolver o dinhei-ro desviado.

No lugar, quem assume o tribunal são os auditores de contas.

RecorrendoOntem, a assessoria de

imprensa do TCE/AP falou sobre o assunto em nome da presidência da institui-ção. Os auditores do Tribu-nal de Contas ainda não foram notificados da deci-são e que assim que forem informados oficialmente irão recorrer da mesma.

O presidente da Casa, Regildo Salomão, disse ain-da que seu trabalho peran-te o órgão fala por si e mostra a sua característica como presidente do TCE.

DepondoAinda no STJ, quem de-

põe hoje é o governador do Amapá, Camilo Capibe-ribe (PSB) e o conselheiro do TCE, Ricardo Soares. Eles estão sendo chamados para prestar esclarecimen-tos sobre o uso de verba indenizatória na época em que ambos eram deputa-dos estaduais.

Cerca de 57% dos bra-sileiros considera que o ex-presidente Luiz

Inácio Lula da Silva deve concorrer às próximas eleições presidenciais de 2014, apesar da boa ges-tão de sua herdeira políti-ca e atual presidente, Dil-ma Rousseff, revelou uma pesquisa da Folha divul-gada no último domingo

A sondagem, feita pelo Datafolha, revelou que o atual governo possui uma aprovação de 64%, contra 59% em janeiro. Já 29% das pessoas o qualificam como regular e 5% como ruim. A avaliação pessoal

da presidente, de 64 anos, chegou a 68%. Outra son-dagem da empresa priva-da Ibope lhe conferiu uma aprovação de 77% em março.

Apesar do bom índice de aprovação, a pesquisa divulgada neste domingo pela Folha mostra que 57% dos entrevistados querem que Lula seja o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) nas próximas eleições de 2014, contra 32% que preferem Dilma como candidata. Outros 6% dis-seram que nenhum dos dois deveria ser candida-

to. “A presidente Dilma apresenta uma curva crescente de popularida-de e pode reduzir esta desvantagem com rela-ção a Lula, caso essa tra-jetória seja mantida”, dis-se Mauro Paulinho, diretor da Datafolha.

Dilma substituiu a Lula, seu padrinho político, que deixou o poder (exercido entre 2003 e 2010) com uma popularidade de 80%. O estudo foi realiza-do com 2.588 pessoas em todos os estados do país entre 18 e 19 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

O relator, ministro João Otávio de Noronha: caso grave pode revelar situação de desmandos

Decisão foi lançada ontem no site do STJ

Cerca de 57% dos brasileiros considera que Luiz Inácio Lula da Silva deve concorrer às próximas eleições

A4JD GeralEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012

Bastidores da notícia

Greve dos professoresOs professores estão anunciando para esta se-gunda-feira mais uma mo-bilização na Praça da Ban-deira, às proximidades do Palácio do Setentrião, sede do Governo Estadual. Des-de a sexta-feira em greve, por não terem as partes, governo e sindicato, che-gado a um acordo que evi-tasse a paralisação, os pro-fessores estão entendendo que voltando às ruas e pa-rando as aulas, o Governo terá que ouvir o clamor dos mestres que estão lu-tando pelo salário mínimo da categorial.

Situação do Parque do ForteNão durou nem seis anos. O Parque do Forte, cons-truído às proximidades da Fortaleza de São José, está claramente, precisando ser recuperado. Na atualidade a impressão que fica é de completo abandono e de um dono desleixado. Como são muitas as pes-soas que utilizam a área para as suas caminhadas e exercício, esses estão pas-sado pela dificuldade de ter que pular como se esti-vesse em uma corrida com barreiras. Depois da lan-çante do inicio do mês a situação piorou, e muito!

Iluminação públicaNão tem um dia que os programas de rádio, prin-cipalmente, não tenha que anunciar uma declaração de insatisfação de mora-dor por causa da ilumina-ção pública. Esses consu-midores não se conformam com a CEA pelo fato de pagar, todos os meses, um percentual para que seja realizado o serviço de ilu-minação pública, conside-rada importante por causa de evitar problemas para a comunidade e facilitar a ação dos bandidos quan-do as lâmpadas estão queimadas ou o sistema está desligado.

Ponto negroO ponto negro da Rodovia JK às proximidades do Conjunto da Embrapa, continua fazendo as suas vítimas. A semana passada foi um acidente por dia, uma calamidade que está deixando os moradores do Conjunto, da Universidade e aqueles que mesmo não morando por aquela re-gião, precisam se deslocar ao centro da cidade para realizar serviço ou cuidar de documentação. E ainda faltam os outros morado-res que deverão chegar dentro em breve para três conjuntos que estão em fase de acabamento.

Lixo domiciliarOs graves problemas que decorrem da não coleta de lixo domiciliar em qual-quer cidade é recorrente e já amplamente combati-do. Pois bem, em Macapá, esse problema vem se agravando. A cidade cres-ceu e o serviço diminuiu de intensidade. Uma pen-denga de pagamento en-tre o Município e a Empre-sa contrata para fazer a coleta, o transporte ao destino final do lixo a 14 km do centro da cidade, está prejudicando a efici-ência do trabalho de cole-ta. Uma situação grave e que precisa ser resolvida.

Rodovia Duca SerraAs recentes reformas na Rodovia Duca Serra têm levado aos usuários da-quela estrada estadual a ter muitas preocupações. Desde quando foi constru-ída a estrada tinha 9,60 m de pistas, divididas em duas: uma no sentido San-tana e outra no sentido Macapá. No final da déca-da de 90 foi feita a primei-ra recuperação e a rodovia estreitou demais a sua pis-ta de rolamento passando pra 7,60 e, agora, mais uma intervenção está sen-do feita na pista da rodo-via e, mais uma vez, a lar-gura da capa de asfalto está diminuindo, agora deve ficar em 7,20m.

InteriorAs rodovias do interior es-tão uma lástima. As recla-mações daqueles que pre-cisam usar essas rodovias para chegar aos núcleos urbanos do interior tem que passar por um verda-deiro martírio. Sem ter re-cebido manutenção em

2010 e 2011 o leito das estradas estão em péssima condição de tráfego e isso vem inviabilizando o trans-porte, inclusive, dos pro-dutos que os agricultores cultivam nas diversas áre-as. Atoleiros, pontes caí-das, corte de águas plu-viais e falta de material de qualidade são os pontos alegados pelos responsá-veis pela manutenção das rodovias.

AeroportoContinua o drama do ae-roporto internacional de Macapá, Alberto Alcolum-bre. Sem estação de pas-sageiros e com estaciona-mento para reduzido número de carros, motos e bicicletas, cada vez que se vai viajar de avião é uma tragédia a estação de pas-sageiros. No local da espe-ra para embarque ainda estão preservados todos os meios da década passa-da e os direitos do passa-geiro continuam sem ser considerados. A situação está ficando insuportável.

Alta médicaO presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deve receber alta médica nesta segunda-feira, se-gundo informações da as-sessoria do Hospital Sírio--Libanês onde está internado desde o dia 14. A assessoria de imprensa do político informou que a alta está prevista para esta segunda-feira.

Cateterismo e angioplastiaSegundo o hospital, o es-tado de saúde dele ficou estável e, por isso, ele per-manecia internado na Uni-dade de Terapia Semi-In-tensiva. Inicialmente, a previsão era de que Sarney deixasse o Hospital Sírio--Libanês, em São Paulo, durante o final de semana passada. O senador foi submetido a um cateteris-mo e a uma angioplastia com a colocação de stent na madrugada de sábado.

Ministro critica ex-presidenteEm entrevista a um impor-tante jornal carioca, publi-cada na edição desta sex-ta-feira passada, dia 20, o ministro do Supremo Tri-bunal Federal (STF) Joa-quim Barbosa voltou a cri-ticar o ex-presidente da Corte, Cezar Peluso, que deixou o comando do tri-bunal nesta quinta, dia 19. Barbosa chamou Peluso de “tirânico” e afirmou que ele “tentou manipular re-sultados de julgamentos”.

O motivo do trocoNa entrevista alimenta a guerra entre os dois mi-nistros, explicitada em entrevistas publicadas nesta semana. Ao site da revista jurídica Conjur, Peluso, então como pre-sidente da Corte, afir-mou que Barbosa é uma pessoa “insegura”, que “se defende pela inse-gurança” e que reagiria “violentamente” quando provocado.

Do jeitoO ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse neste sábado que o compromisso com re-formas anunciados na sexta-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) está “do jeito que nós queremos”. Entre-tanto, repetiu que, nem por isso, vai anunciar agora qual será a contri-buição financeira do Brasil para elevar a blin-dagem do fundo – con-dicionada a reformas para dar mais voz aos emergentes no órgão.

O anúncio do FMIO FMI anunciou que le-vantou mais de US$ 430 bilhões com seus mem-bros – US$ 362 bilhões principalmente do Japão e dos países europeus. Mas os países do Bric – grupo formado pelo Brasil, a Rússia, a Índia e a China –, que estão se articulando para condi-cionar o aporte às refor-mas, não divulgaram va-lores exatos. A contribuição do grupo está dentro de uma cifra geral de cerca de US$ 72 bilhões, que deverá in-cluir também a partici-pação de alguns países asiáticos.

RODOLFO JUAREZJornalistarodolfojuares@gmail.com

Foi nomeada a nova presidente da Funai, a antropóloga Marta Maria do Amaral Azevedo

Indígenas estão em 80,5% das cidades brasileiras, diz IBGE

Em duas décadas, a po-pulação indígena do país se espalhou. Em

1991, pelo menos uma pessoa se dizia indígena em 34,5% dos municípios. Em 2010, 80,5% das cida-des tinham moradores que se reconheciam como índios. A informação, di-vulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), leva em conta os Censos de 1991, 2000 e 2010.

Na contagem mais re-cente, 817 mil entrevista-dos – 0,4% dos brasileiros – se disseram indígenas. Hoje há muito mais indí-genas na zona rural (502 mil) que em áreas urbanas (315 mil). No Censo 2000, eram 383.298 residentes em zona rural e 350.829 na zona urbana. “A mu-dança na autodeclaração é uma hipótese bem plau-sível. A gente percebe que houve ligeira redução de indígenas na área urbana, enquanto na zona rural houve significativo au-

mento. Nas zonas rurais, as mulheres ainda têm alta taxa de fecundidade”, diz a pesquisadora do IBGE, Nilza Pereira.

PopulososNo Censo 2010, pela

primeira vez o IBGE investi-gou o contingente popula-cional indígena no questio-nário básico, aplicado em todos os domicílios pesqui-sados. Em 1991 e 2000, a categoria “indígena” era pesquisada apenas no questionário completo, destinado a uma parcela da população. “A hipótese da migração ainda não foi es-tudada porque esse tema faz parte do questionário completo, que ainda não foi analisado”, afirma Nilza.

O ex-presidente da Fun- dação Nacional do Índio (Funai) e antropólogo da Universidade Federal Flu -minense Mércio Pereira Gomes lembra que nos últimos dez anos alguns grupos sociais no Norte e Nordeste se reconhece-

ram como indígenas. “Como sociedades negras que depois se declararam quilombolas, havia gru-pos sociais que nem fala-vam mais a língua indíge-na e depois se reconheceram como etnia indígena. Isso ocorreu com os boraris, em Alta-mira (PA), os anacés, em Fortaleza (CE), e os tabaja-ras, na Paraíba”.

O coordenador do Pro -grama de Estudos dos Po-vos Indígenas (Pró-Índio) da Universidade do Esta-do do Rio de Janeiro, José Ribamar Bessa, chama a atenção para a necessida-de de políticas públicas para o indígena que vive em zona urbana. “Nós so-mos adestrados a não perceber essa população. A gente acha que quem sai da aldeia deixa de ser índio. E não é assim. O alemão que mora no Bra-sil não vira brasileiro. As cidades são o cemitério das línguas indígenas”, critica.

12 milhões ainda não enviaram declaração do IR

Governo nomeia antropóloga para a presidência da FunaiMarta Maria do Amaral Azevedo assume no lugar de Marcio Augusto Freitas

Foi nomeada a nova pre-sidente da Fundação Nacional do Índio (Fu-

nai). É a antropóloga Marta Maria do Amaral Azevedo. Ela assume no lugar de Marcio Augusto Freitas de Meira, que foi exonerado “a pedido”. Em outro ato, Márcio foi nomeado asses-sor especial do ministro da Educação, Aloizio Merca-dante.

DecretosOs decretos de nomea-

ção e exoneração foram publicados ontem, no Diá-rio Oficial da União. Marta Maria é a primeira mulher a ocupar a presidência da Fundação.

Contagem mostra aumento da autodeclaração da identidade indígena no país

Cerca de 12 milhões de contribuintes deixaram a entre-

ga da declaração do Imposto de Renda para a última semana do prazo, que termina na próxima segunda-feira. A Receita Federal infor-mou que, até as 11h de ontem, 13.336.291 de-clarações do IR já ha-viam sido recebidas.

A expectativa é de que 25 milhões de con-tribuintes prestem con-ta ao Fisco em 2012.

Quem perder o prazo pagará multa de R$ 165,74 ou 20% do im-posto devido, prevale-cendo o maior valor.

O programa que gera o documento para a declaração está dispo-nível na página da Re-ceita na internet. No mesmo endereço, o contribuinte pode bai-xar o programa Receita-net, necessário para transmitir a declaração ao Fisco.

A Receita alerta para o risco dos contribuin-tes deixarem para en-viar a declaração nos últimos dias, pois mui-tos podem encontrar dificuldades devido ao acúmulo de acessos no site.

Quem deve declarar

É obrigado a declarar o contribuinte que re-cebeu rendimentos cuja soma foi superior a R$ 23.499,15 em 2011, o que corresponde a R$ 1.807,63 por mês, in-cluindo o décimo ter-ceiro salário. Também deve declarar quem re-cebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusiva-mente na fonte, cuja soma for superior a R$ 40 mil.

Deve ainda preencher a declaração quem re-cebeu, em qualquer mês de 2011, ganho de capital em alienações de bens ou direitos; rea-lizou operações em Bol-sas de valores, de mer-cadorias, de futuros ou semelhantes; ou teve receita bruta superior a R$ 117.495,75 com ati-vidade rural, entre ou-tras situações.

PagamentoNo dia 30 vence tam-

bém o prazo para o pa-gamento da primeira parcela (ou da cota úni-ca) para quem ainda ti-ver IR a pagar. O paga-mento poderá ser feito, no máximo, em oito cotas (valor mínimo de R$ 50). A última, paga no fim de novembro, pode ter acréscimo su-perior a 6%.

A5JD Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012PolíticaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

O oficial do Registro Civil de casamentos e mais anexos da Co-marca de Macapá, capital do Estado do Amapá, Republica Federativa do Brasil, por nomeação legal, etc...

FAZ SABER que se pretendem casar:

PROCLAMAS DE CASAMENTO

JEREMIAS SILVEIRA MORAESEDILENE GUIMARÃES ROCHAEle é filho de Eriberto Jorge Moraes e de Lucineide Miranda Silveira.Ela é filha de João dos Santos Rocha e de Guanabarina Guima-

rães Rocha.Quem souber de qualquer impedimento legal que os iniba de casar

um com o outro, acuse-os na forma da leiMacapá-Ap., 19 de Abril de 2012Josiane Cavalcante de Souza

Escrevente autorizada

Governo encerra primeira etapa do Minha Casa, Minha Vida com menos da metade das casas entreguesMesmo considerando apenas os contratos da primeira etapa do programa, que se encerrou em 2010, menos da metade das obras já foram concluídas: foram 1 milhão de contratos e 444 mil casas entregues

O MCMV (Minha Casa, Minha Vida), principal programa

do governo para reduzir o deficit habitacional do país, entregou até agora 40% das unidades habita-cionais contratadas. No

total, foram destinados R$ 92 bilhões para a cons-trução de 1,6 milhões de moradias; destas, só 641 mil estão prontas.

Mesmo considerando apenas os contratos da pri-meira etapa do programa,

que se encerrou em 2010, menos da metade das obras já foram concluídas: foram 1 milhão de contra-tos e 444 mil casas entre-gues. O não-cumprimento das metas é a principal crí-tica da oposição ao MCMV,

Reforma do Código Penal deve incluir crime de enriquecimento ilícito

Trabalhadores param as atividades nos canteiros de Belo Monte

Chinaglia prevê votação do Código Florestal hoje, mesmo sem acordo na Câmara

A comissão de juristas do Senado que discu-te mudanças no Códi-

go Penal aprovou ontem a, 23, uma proposta que cria o crime de enriquecimento ilí-cito. Pelo texto, servidores públicos e agentes políticos que não conseguirem com-provar a origem de determi-nado bem ou valor poderão responder a processo na Justiça. Atualmente, não existe tal crime no código. Os integrantes decidiram que o novo tipo penal vale-ria para bens móveis (carros, títulos, entre outros) ou imóveis (terrenos, aparta-mentos, por exemplo) de origem não comprovada. Se for aprovado, o crime de enriquecimento ilícito teria pena de um a cinco anos de prisão. Para o relator da co-missão, o procurador regio-nal da República Luiz Carlos Gonçalves, a proposta é um “momento histórico” na luta contra a corrupção no País. “Criminalizamos a conduta do funcionário público que enriquece sem que saiba como”, afirmou.

A comissão deve apresen-tar até maio um texto final ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Ca-berá a ele decidir se apre-senta um único projeto ou se inclui as propostas a pro-jetos já em tramitação na Casa.

Operários da usina de Belo Monte, em Alta-mira (PA), iniciaram

ontem (23) uma paralisa-ção por melhores condi-ções de trabalho. O ato é pacífico. A categoria fe-chou o principal acesso aos cinco canteiros de obras da usina, no km 27 da Rodovia Transamazônica.

O estado de greve dos trabalhadores começou na última quinta-feira. Eles querem aumento do valor da cesta básica, que hoje é de R$ 95, e a dimi-nuição do intervalo entre os periodos de folga. on-tem, os trabalhadores têm direito a sair para ver a fa-mília de seis em seis me-ses. O Consórcio Constru-tor de Belo Monte (CCBM)

ainda não se manifestou oficialmente sobre o as-sunto. Os trabalhadores estão mantendo apenas os serviços essenciais nos canteiros de obras, como atendimento médico, se-gurança e alimentação.

A paralisação em Altami-ra começou por volta de cinco horas da manhã. Os operários líderes da mani-festação bloquearam o acesso dos ônibus que le-vam trabalhadores para as cinco frentes de trabalho de Belo Monte.

Entenda o casoEsta não é a primeira vez

que os operários de Belo Monte suspendem ativida-des nas frentes de trabalho da usina. No dia 29 de mar-ço os funcionários de dois

dos cinco canteiros de obras paralisaram as obras exigindo melhores condi-ções de trabalho. A mani-festação ocorreu após a morte de um operário em 27 de março. Francisco Or-lando Rodrigues, que traba-lhava para uma empresa terceirizada que executava serviços de supressão vege-tal para o Consórcio Cons-trutor da Usina, morreu em um acidente de trabalho. Na época, os responsáveis pela obra informaram que as manifestações não esta-vam relacionadas ao faleci-mento de Rodrigues, e que ainda aguardavam a pauta de reinvindicações dos de-mais trabalhadores. As ativi-dades nos canteiros foram retomadas no dia 30 de março.

O líder do governo na Câmara dos Depu-tados, Arlindo Chi-

naglia (PT-SP), afirmou, há pouco, que a votação do Código Florestal, pre-vista para hoje (24), no plenário da Casa, deverá ocorrer, mesmo sem acordo entre os partidos sobre o texto aprovado no Senado.

“Não vamos fazer ne-nhum tipo de obstrução para impedir a votação, pois sabemos que não haverá acordo e que o projeto deve ser votado como veio do Senado”, disse Chinaglia.

Segundo ele, o presiden-

te da Câmara, Marco Maia (PT-RS), deve convocar uma reunião de líderes para discutir os procedi-mentos da votação ama-nhã. De acordo com Chi-naglia, o governo não apoia o relatório do depu-tado Paulo Piau (PMDB--MG), mas a liderança do PT ainda tem 24 horas para ouvir os deputados sobre mudanças no texto.

“Nós vamos trabalhar sobre o mérito do proje-to, e o primeiro passo é aprovar na Câmara o que foi aprovado no Senado, e isso é possível. Mas, se houver alterações, vamos discutir com os deputa-

dos essas mudanças”, dis-se Chinaglia. Para que o projeto seja votado, en-tretanto, será preciso li-berar a pauta da Câmara, que está trancada por oito medidas provisórias.

O texto do Código Flo-restal (Projeto de Lei 1.876/99), aprovado pelo Senado, recebeu 21 alte-rações no parecer do de-putado Paulo Piau. Entre as mudanças propostas por Piau, está a supressão das medidas destinadas à recuperação das áreas de preservação permanente (APPs) em torno dos rios, que obrigam os produto-res rurais a recompor 15 metros (m) de vegetação nativa nos cursos d’água com até 10 m de largura.

que já absorve a maior parte das verbas do Pro-grama de Aceleração do Crescimento (PAC). “A exe-cução do programa fica aquém do que o governo anuncia”, afirma o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

O Minha Casa, Minha Vida foi lançado em 2009 para levar crédito imobiliá-rio a famílias de baixa ren-da. Na modalidade para municípios até 50 mil habi-tantes, os beneficiários são famílias de baixa renda - de até R$ 1.600 mensais - que vivem em áreas urba-nas. Para estas famílias, o governo federal concede um subsídio de R$ 25 mil por unidade construída; o resto é financiado pelos moradores junto à iniciati-va privada durante dez anos, em prestações equi-valentes a 10% de sua ren-da (ou no valor mínimo de R$ 50 por mês), corrigidas pela TR. O valor máximo do imóvel fica entre R$ 45 mil e R$ 65 mil, dependen-do da região do país.

O programa também tem outras linhas de fi-nanciamento, para famí-lias com renda mensal

bruta de até R$ 5 mil.

MCMV em cidades pe-quenas

Para a segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida em municípios de até 50 mil habitantes, o ministério das Cidades recebeu pro-postas de 4.042 cidades interessadas em receber investimentos do progra-ma. Cada município pôde apresentar no máximo duas propostas para a construção de até 50 casas.

Foram selecionadas 2.582 cidades, que receberão R$ 2,8 bilhões em investimen-tos do governo federal para a construção de mais de 100 mil apartamentos. A meta é fechar contrato para outras 220 mil mora-dias até 2014.

Na primeira fase do pro-grama, anunciada em 2009, já haviam sido des-tinados recursos para cer-ca de 60 mil moradias em dois mil municípios pe-quenos. Mais da metade dos municípios contem-plados na semana passa-da (1.419 deles) já tinham recebido investimentos da primeira etapa.

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A6JD Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012EconomiaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Inscritos no Minha Casa, Minha Vida terão linha de financiamento para móveis e eletrodomésticos

A Caixa Econômica Federal lançou on-tem (23) uma linha

de financiamento para a compra de móveis e ele-trodomésticos da linha branca, destinada aos participantes do Progra-ma Minha Casa, Minha Vida. Para a nova linha, serão disponibilizados R$ 2 bilhões e as opera-ções poderão ser contra-tadas a partir de 4 de maio. O Cred Móveis Caixa é resultado de uma parceria entre o banco e a Associação Brasileira

das Indústrias de Móveis (Abimóvel). A previsão é que a linha atenda ime-diatamente cerca de 700 mil famílias. Esse número pode chegar a mais de 3 milhões de famílias, ao serem consideradas as que serão contempladas pelo programa, fases um e dois, até 2014.

As taxas variam de 1% a 2% ao mês, com prazo máximo de 48 meses. As taxas de juros serão defi-nidas de acordo com a renda familiar dos inte-ressados.

Consumidor deve pesquisar taxas de juros mais baixas e negociar com bancos, defende AnefacNo caso do financiamento de carros, segundo Oliveira, para conseguir a taxa mínima é preciso dar entrada de 50% do valor do veículo e financiar o saldo em 12 meses. Segundo ele, poucos brasileiros conseguem isso

Mesmo com a vigên-cia das novas taxas de juros de bancos

públicos e privados, anun-ciadas nos últimos dias, o trabalho do consumidor de pesquisar em busca de me-lhores condições deve con-tinuar, segundo o diretor da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac) Miguel José Ribei-ro de Oliveira.

Para Oliveira, as reduções anunciadas recentemente podem ser só o início de um processo de queda mais forte das taxas. Mas, segundo ele, atualmente os bancos oferecem reduções em alguns tipos de finan-ciamento “em que há mais conforto” para as institui-ções financeiras. Um exem-plo é o crédito consignado, mais seguro por ter as par-

celas descontadas da folha de pagamento. Esse é um tipo de empréstimo que, em geral, já tinha taxas mais baixas que outras mo-dalidades, destaca Oliveira. No caso do financiamento de carros, segundo ele, para conseguir a taxa míni-ma é preciso dar entrada de 50% do valor do veículo e financiar o saldo em 12 meses. “Poucos brasileiros conseguem isso”.

Oliveira também lembrou que as taxas anunciadas pe-los bancos, geralmente, são somente as mínimas. Mas, na hora de conseguir o em-préstimo, o banco vai olhar o histórico de relaciona-mento e o risco. Assim, a taxa oferecida para cada cliente pode ser diferente da mínima. Por isso, é preci-so ficar de olho nas taxas

máximas também.“O cliente tem que ser pro-

ativo. Tem que provocar o banco. Isso vale tanto para quem já tem dívida ou quem vai fazer dívida. É pre-ciso questionar o gerente sobre as reduções das taxas. O banco, para não perder cliente, vai reduzir a taxa”, enfatizou. Uma ferramenta que pode ajudar na hora de pesquisar as taxas para sa-ber o que está sendo cobra-do por bancos e financeiras é um ranking divulgado pelo Banco Central (BC). No site ainda não constam os efeitos das novas taxas anunciadas por alguns ban-cos, mas é possível observar as grandes diferenças entre as instituições. O levanta-mento mais recente, feito entre os dias 3 e 10 deste mês, com 90 bancos, mos-

Queda nos juros básicos não afetou financiamento do déficit público, garante Tesouro Nacional

Quase 30% das moedas emitidas desde 94 estão fora de circulação

A redução da taxa bá-sica de juros da eco-nomia (taxa Selic)

não afetou a demanda por títulos públicos, disse on-tem (23) o coordenador--geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido. Ele negou que os cortes recentes tenham provocado a migração dos investidores dos pa-péis do governo – que fi-nanciam o déficit público federal - para a caderneta de poupança.

“O Tesouro Nacional não tem preocupação alguma sobre esse assunto por-

que a demanda por títulos não está afetada”, decla-rou Garrido, ao comentar o resultado de março da Dívida Pública Federal (DPF). Ele, no entanto, não informou a partir de qual nível a taxa Selic passaria a provocar receios na equi-pe econômica quanto ao surgimento de dificuldade para rolagem do endivida-mento da União.

Na semana passada, o Comitê de Política Mone-tária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos para 9% ao ano. A taxa é a segunda menor

da história, superior ape-nas aos 8,75% ao ano que vigoraram entre julho de 2009 e abril de 2010. Se-gundo economistas, a re-dução da Selic pode pro-vocar a fuga de aplicadores de fundos de investimen-tos – que são grandes compradores de títulos públicos – para a poupan-ça. Atualmente, a poupan-ça rende o equivalente à Taxa Referencial (TR) mais 0,5% ao mês. Ao ser anua-lizado, esse índice se apro-xima dos juros básicos da economia. Uma caderneta com vencimento no dia 1º

de cada mês rendeu 7,5% em 2011, nível próximo dos atuais 9% ao ano da Selic. Uma eventual migra-ção dos fundos de investi-mento para a poupança poderá fazer o governo vender menos títulos pú-blicos e dificultar a rola-gem da dívida da União. Por meio dos títulos, o Te-souro Nacional pega di-nheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos de curto prazo. Em troca, o gover-no se compromete a de-volver os recursos com al-guma correção, que pode

ser definida com antece-dência (no caso dos títulos prefixados) ou seguir a va-riação da Selic, do câmbio ou de índices de preços.

Durante viagem a Wa-shington para a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o governo estude mudança no cálculo do rendimento da poupança para reduzir sua atrativi-dade e, dessa forma, im-pedir a migração de inves-tidores para a caderneta.

De todas as moedas emitidas no Brasil desde 1994, 27%, ou

R$ 508,3 milhões, estão fora de circulação, perdi-das em gavetas e armários ou esquecidas dentro de cofrinhos, informou nesta segunda-feira o Banco Central. O custo de substi-tuição desse dinheiro (5,134 bilhões de moedas), caso fosse ser reposto, se-ria de R$ 1,1 bilhão, se-gundo a instituição.

Ao ano, essa “taxa de en-tesouramento”, como o BC define o percentual de mo-edas fora da economia, é de 5% em média, número comparável ao dos Estados Unidos e do México. O per-centual, é claro, varia de acordo com o valor: no caso da moeda de 1 centa-vo, é de 7,4% ao ano, no caso da de R$ 1, a mais va-liosa, é de 3,3%.

“É importante que as pes-soas façam circular essas moedas”, disse Altamir Lo-pes, diretor de Administra-ção do BC. “Guardar di-nheiro em cofrinho é importantíssimo em ter-mos de educação financei-ra das crianças, mas é im-portante que os pais levem os filhos para depositar esse dinheiro no banco para que o poder de com-pra da moeda seja preser-vado”.

O problema de se man-ter moedas fora de circu-lação é que vai ficando mais difícil se obter troco. “Além disso, dinheiro cus-ta dinheiro, segundo Lo-pes. Se fôssemos produzir em 2012 essas moedas que deixaram de circular desde 1994, gastaríamos

R$ 1,1 bilhão, um valor significativo”. Desde 94, o Brasil produziu 18,735 bi-lhões de moedas, no valor de R$ 4,3 bilhões.

É a primeira vez que o Brasil faz uma pesquisa sobre moedas fora de cir-culação. “A partir de ago-ra, faremos essa pesquisa uma vez a cada três anos”, disse o diretor.

Uma das moedas do Mé-xico, que leva prata em sua composição, é uma das mais “entesouradas” do mundo, aponta Lopes: 19% de todas que são produzidas saem de circu-lação por ano.

Cédulas desgastadasCerca de 30% das cédulas

de real de menor valor (de R$ 2 e R$ 5) deveriam ser tiradas de circulação por desgaste, informou hoje o Banco Central, que fez um

apelo para que a popula-ção leve essas notas para serem trocadas nos ban-cos. “Leve a nota desgasta-da à rede bancária para que os bancos possam promover o recolhimento ao Banco Central para se-rem substituídas”, afirmou Lopes. No caso das notas de maior valor, como as de R$ 10, de R$ 20, de R$ 50 e de R$ 100, o percentual de notas desgastadas é a me-tade, de 15%.

“Essas notas precisam ser substituídas por duas ra-zões: uma é que estamos às vésperas de eventos im-portantes, como Copa do Mundo e Olimpíadas. O di-nheiro é nosso cartão de visita, e oferecer uma boa imagem é sempre positi-vo”, disse o economista do BC. “Mas o mais importan-te é a preservação da segu-rança desse dinheiro, das

cédulas, até para identificar a legitimidade desse di-nheiro”. O custo anual de substituição de cédulas desgastadas é de R$ 377 milhões, para um total de R$ 472 milhões emitidos no ano.

Segunda família O diretor informou ainda

que a segunda geração das notas de real para as cédulas de R$ 10 e de R$ 20 será lançada até o final deste ano. Até agora, fo-ram lançadas apenas as de R$ 50 e R$ 100.

“Tivemos que prorrogar o lançamento por problemas operacionais, já que essas cédulas possuem elemen-tos de segurança de alta qualidade e precisam ser testadas e checadas dentro de um padrão muito eleva-do”, disse. “Certamente se-rão emitidas neste ano”.

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tra que as taxas para o cré-dito pessoal (incluídas ope-rações consignadas em folha), por exemplo, vão de 1,01% a 18,78% ao mês.

No caso do financiamento de veículos, pesquisa com 46 bancos mostra que a taxa mensal vai de 0,67% a 4,72%. Para o cheque espe-

cial (29 instituições), a va-riação é de 1,88% a 10,34%. Para a compra de bens (38 instituições), de 0,51% para 7,5%.

Diretor da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac) Miguel José Ribeiro de Oliveira.

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A7JD Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012GeralEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

A comissão de juris-tas que está elabo-rando o anteproje-

to de reforma do Código Penal decidiu ontem (23) que incluirá no texto mu-danças sobre a tipifica-ção do crime de enrique-cimento ilícito.

Atualmente, o agente público pode sofrer san-ções penais apenas se a Justiça ou a investigação policial comprovarem que ele enriqueceu de forma irregular. Pela proposta aprovada hoje pelos juris-tas, será possível presumir o enriquecimento ilícito se o aumento do patrimônio for incompatível com a renda e o acusado não conseguir comprovar a origem legal dos recursos.

A pena prevista pelos ju-ristas para esse tipo de cri-me será de um a cinco anos. Na defesa da pro-posta, o presidente da co-missão, ministro Gilson Dipp, lembrou que o Brasil já é signatário de acordos para a criação de leis anti-corrupção que preveem esse tipo de artigo.

A comissão de juristas trabalhará no anteprojeto de reforma do Código Pe-nal até o fim de maio. De-pois, o texto será entregue ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para que comece a trami-tar no Congresso na forma de projeto de lei. A partir daí, a matéria poderá so-frer alterações propostas pelos senadores e pelos deputados antes de ser fi-nalmente aprovada.

PropostaPara tentar diminuir a su-

perlotação dos presídios, a comissão de juristas criada pelo Senado para propor mudanças no Có-digo Penal, aprovou nos casos de condenação por furto de pequeno porte, a substituição da pena de prisão para o pagamento de multa. Em contraparti-

Pena prevista pelos juristas para esse tipo de crime será de um a cinco anos

Comissão de juristas trabalha no anteprojeto de reforma do Código Penal

Levantamento mostra que menos de 8% dos detentos tem o ensino médio

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Comissão de juristas altera tipificação do crime de enriquecimento ilícito

da, a comissão aumentou a pena para furto cometi-do por quadrilha com uso de explosivos, furto de caixa eletrônico por exem-plo. “Reescrevemos o cri-me de furto, e destaca-mos a figura do furto básico que não será car-cerário, especialmente se for de pequeno valor a coisa furtada. Aí estamos propondo a pena de mul-ta”, disse o relator da co-missão, o procurador re-gional da República Luiz Carlos GonçalvesJá para os crimes mais

graves, os juristas torna-ram as penas mais rigoro-sas. “A conduta de furto muito mais grave, cometi-do em razão de calamida-de, aproveitando a misé-ria, a desgraça de coisa alheia, o crime de furto de coisa pública, o crime de furto no qual há emprego de explosivo, ou de qual-quer outro meio que cau-se perigo comum, essas

figuras foram criminaliza-das à parte, em figuras de furto qualificado com pena bem mais severa. No caso do furto qualifi-cado, de dois a oito anos, e com uso de explosivo, de quatro a dez anos”, declarou. A comissão também redefiniu o crime de tráfico de pessoas. A pena foi elevada para re-clusão de quatro a dez anos, e acrescida a pos-sibilidade de enquadra-mento quando houver, além da exploração sexu-al, o tráfico de tecidos do corpo humano e de pes-soas para trabalho análo-go ao de escravo.A comissão de juristas

também elevou a pena do crime de abuso de autoridade, atualmente máxima de seis meses, para dois a cinco anos de prisão. As propostas de alteração do Código Penal estão no relatório aprovado hoje.

A comissão está encar-regada de elaborar o an-teprojeto do novo Código Penal. Segundo Gonçal-ves, há uma necessidade de se readequar e moder-nizar o código. “Precisa-mos reunir toda legisla-ção penal no código. Hoje, temos 120 leis fora do Código Penal, e esta-mos tentando trazer tudo isso para um Código Pe-nal novo, moderno, ade-quado e proporcional. Se conseguirmos cumprir essa função, já teremos prestado um relevante serviço ao país”, desta-cou o relator.Os juristas têm prazo

até o fim do próximo mês para a aprovação do pa-recer. Depois de aprova-do na comissão, o ante-projeto será transformado em projeto de lei a ser analisado e votado pelo Congresso Nacional e, se aprovado, transformado em lei.

CNE quer que União e estados ofereçam educação a presidiários como ressocialização

O Conselho Nacional de Educação (CNE) apre-sentou em seminário

hoje em Brasília as condi-ções de escolaridade dos presos no país. Dados anali-sados pelo CNE mostram que apenas um em cada dez detentos participa de ativi-dades educacionais ofereci-das nas prisões.

Outros dados indicam que 66% da população presidiária não concluiram o ensino fun-damental, menos de 8% têm o ensino médio e a mesma proporção é analfabeta. A fal-ta de escolaridade afeta espe-cialmente os homens em ida-de produtiva (três quartos têm de 18 a 34 anos).

O levantamento realizado pelo CNE é um meio para verificar como os presídios federais e os pertencentes aos estados podem cumprir as diretrizes apresentadas do próprio conselho, edita-das em maio de 2010. As di-retrizes estão previstas no Plano Nacional de Educação (PNE, de 2001) e na terceira edição do Programa Nacio-nal de Direitos Humanos (PNDH 3, de 2009).

A falta de ensino nos presí-dios é mais uma evidência das condições desfavoráveis das prisões do Brasil, que acumulam problemas como superlotação e até tortura, reconhece a ministra-chefe da Secretaria de Direitos

JD Mundo

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Colombia

Só 5 milhões

ONU condena ataque

Eleições

Desempenho da ultradireita surpreende em eleições na FrançaO socialista François Hollande conquistou neste domin-go o primeiro turno da eleição presidencial na França, marcado pelo índice surpreendente de votos conquista-dos pela candidata da extrema-direita, Marine Le Pen --mais de 18%-- segundo as pesquisas. Hollande enfretará Nicolas Sarkozy no segundo turno, em 6 de maio. O socialista deve contar com os votos da esquerda radical e dos ecologistas, enquanto a reserva de votos do atual presidente parece ser menor.

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Colômbia apreende 160 fuzis e armamento destinado às Farc

A Polícia Nacional da Colômbia apreendeu 160 fuzis, quatro metralhadoras e mais de 6.000 cartuchos perten-centes ao grupo de narcotraficantes Los Rastrojos que, supostamente seriam destinados às Forças Armadas Re-volucionárias da Colômbia (Farc), informou nesta segun-da-feira o Ministério da Defesa.

Bombardeio é declarar guerra, diz Sudão do SulO ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi afirAvi-ões militares sudaneses bombardearam nesta segunda--feira a capital do Estado petroleiro sul-sudanês da Uni-dade, segundo moradores e autoridades, num ataque que o Exército do Sudão do Sul qualificou como uma declaração de guerra. O Sudão negou ter realizado bombardeios aéreos, mas seu ditador, Omar Hassan al Bashir, elevou a tensão po-lítica ao descartar a retomada de negociações com o Sudão do Sul, alegando que o governo de Juba só en-tende “a língua do canhão”.

Ruby disse a amiga que pediu 5 milhões de euros a Berlusconi

A jovem marroquina Karima el Mahroug, conhecida como Ruby “Rouba Corações”, disse em um telefonema a uma amiga, interceptado pela polícia, que pediu 5 mi-lhões de euros (cerca de R$ 12 milhões) ao ex-primeiro--ministro da Itália, Silvio Berlusconi, pelo seu silêncio diante dos tribunais. A conversa telefônica foi divulgada hoje pelo site do jornal “La Repubblica”, com o áudio, entre outras conversas telefônicas. “Estou em todos os jornais”, disse Ruby, rindo. A amiga lhe perguntou o por quê, e ela, sempre rindo, respondeu: “Eles dizem que sou amante de Silvio, o Berlusconi”, reforçou.

Humanos (SDH), Maria do Rosário, que vê na oferta de ensino regular para jovens e adultos (inclusive profissio-nalizante) “uma ponte para a socialização” .

Os dados compilados pelo CNE mostram que os presos sem escola acabam perpe-tuando sua condição de po-breza. “É a população mais pobre e com mais baixa es-colaridade”, ressalta a minis-tra. “Essa marca revela uma conexão perversa entre a si-tuação de baixa oportunida-de e circunstância de violên-cia”, sublinha.

Para Adeum Sauer, conse-

lheiro do CNE e responsável pela análise da condição educacional dos presos no Brasil, a opinião pública tam-bém deve mudar e rever a maneira de enxergar o presi-diário. “Os presos são pesso-as que têm direito e vão vol-tar para a sociedade. Se não houver alternativa, vão voltar a delinquir e nós continuare-mos a dizer: as prisões são escolas do crime e não espa-ço de ressocialização”.

De acordo com o conse-lheiro, os estados e a União devem lançar mão do Fundo de Manutenção e Desenvol-vimento da Educação Básica

e de Valorização dos Profis-sionais da Educação (Fun-deb) para financiar a melho-ria da escolaridade nos presídios, além de recursos regulares complementares como aqueles que têm ori-gem em convênios ou para compra de material escolar.

A população carcerária do Brasil é uma das três maiores do mundo (atrás dos Esta-dos Unidos e da China), com 514.582 presos, segundo da-dos de dezembro de 2011, do Ministério da Justiça. No país, há cerca de 270 pesso-as presas para cada 100 mil habitantes.

Caderno BMacapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012Editor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

DiaDia

Lixeira viciosaTrafegando pela rodovia Alceu Ramos (AP 70) as montanhas de lixo do-méstico e comercial des-pejado às margens da mesma parecem não ter fim. Encontra-se de tudo, desde sofás, fogões, car-caças de aparelhos de televisão além de muito lixo doméstico, um con-traste muito grande diante da beleza exótica do cerrado que aquela região apresenta.

PosseAinda não tem data mar-cada para a posse da pri-meira suplente, Raimun-da Beirão (PSDB-AP) para assumir a vaga do deputado estadual Dalto Martins, vitimado em acidente aéreo ocorrido na última sexta-feira.

Conselheiros do TCEAinda tira o sono de muita gente só de se ou-vir falar na “Operação Mãos Limpas” deflagra-da em setembro de 2010, agora com novo desdo-

bramento a Procuradoria da República acaba de ofertar denúncia contra cinco dos sete conselhei-ros do TCE-AP, que esta-vam em atividade quan-do foi deflagrada a temerosa Operação.

Pedido de afastamentoDepois de ofertar de-núncia, o ministro João Otávio de Noronha pe-diu o afastamento dos conselheiros das suas atividades, além de sete serventuários até que sejam apurados os fatos. De acordo com noticias que circulam nas redes sociais os conselheiros afastados são: Manoel Antônio Dias, Amiraldo Favacho, Raquel Capi-beribe, Regildo Salomão e Margarete Salomão. O conselheiro Ricardo So-ares será ouvido hoje, quanto ao ex-presidente da instituição Júlio Mi-randa está aguardando a sua aposentadoria de-pois de vagar no olho do furação por um bom tempo.

Entre umgole e outroSociólogotuliopantoja@hotmail.com

TULIO PANTOJA

Calendário escolar já está comprometido, confirmam diretores

Com apenas três dias de greve dos profes-sores, as escolas es-

taduais já começam a anunciar que o calendário 2012 está comprometido e deve utilizar o ano de 2013 para a conclusão das aulas. A notícia foi re-passada ao Jornal do Dia pelo diretor da Escola Es-tadual Dr. Coaracy Nunes, Wendel Souza, que afir-mou que às aulas perdi-das nesse ano não tem como serem repostas, pois com a greve do ano de 2011, todos os sába-dos de 2012 já estavam comprometidos. “Mesmo com apenas três dias de greves, todos devem es-

tar cientes que o ano leti-vo se estenderá até, no mínimo, janeiro do ano que vem. Só nesse ano, já temos 11 aulas penden-tes e não temos dias no calendário para que seja feita a reposição das mes-mas” explicou Wendel.

Segundo o diretor, esse problema com o calendá-rio escolar se estendendo desde a greve de 2011, que comprometeu o ano letivo desse ano. “Os nos-sos problemas com o ca-lendário iniciaram no ano passado, pois com a greve as aulas terminaram em janeiro, e voltaram no iní-cio de março, ou seja, já iniciamos com todos os sábados, tirando os que serão feriados, como leti-vos”, destacou o Wendel.

Mais um piso nacionalDepois de causar um al-voroço nacionalmente e principal consequência da greve que passa a educa-ção no estado hoje, mais um piso nacional começa a ser discutido agora para os profissionais da saúde. A Frente Parlamentar em Defesa dos Profissionais da Saúde se reunirá hoje para apresentar o Projeto de Lei 3734/08, que esta-belece piso salarial de R$ 7 mil para médicos que trabalharem 20 horas se-manais.

Uma espera desde 2010O colegiado, que é presi-dido pelo deputado Da-mião Feliciano (PDT-PB), vai pedir a Presidência da Câmara mais agilidade na análise da proposta. O tex-to já foi aprovado pela Co-missão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, mas aguarda des-de o ano de 2010 parecer da Comissão de Finanças e Tributação. Paciência...

Fuso horário no AcreA Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aprovaram ontem o Projeto de Lei 3078/11, do Executivo, que restabelece o fuso ho-rário do Acre e de parte do Amazonas, vigente até abril de 2008. Pelo projeto,

essas regiões voltarão a ter duas horas a menos que Brasília. Desde 2008, a di-ferença é de apenas uma hora. É bom ficar ligado!

Novela do Código FlorestalApresentado ontem, o substitutivo do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) ao novo Código Florestal que elimina a definição das faixas de áreas de preservação permanente (APPs) com atividades produtivas a serem recu-peradas para todos os ta-manhos de rios. Tanto o texto aprovado na Câma-ra quanto no Senado esti-pulam que, para cursos d’água com até 10 metros de largura, os produtores rurais devem recompor 15 metros de vegetação nativa.

Os fura greveAs escolas estaduais da rede pública do estado lo-calizados na zona rural es-tão com seus professores furando a greve literal-mente, tudo por conta de uma notícia plantada que o governo não liberaria os professores do Projeto Fe-deral Plataforma Freire que cursam a universidade no período de férias. Atitu-des covardes e baixas como estas que fazem a gente repensar no voto

que foi depositado nas ur-nas.

Mais pressãoOutra militância que en-grossa a massa dos contra a greve, são os donos de transporte que realizam a condução dos alunos para as escolas, os donos de peruas e barcos, locados para esse trabalho, batem de porta em porta pressio-nando para que as aulas não sejam paralisadas, do contrário não receberão. Cada um pensando no seu interesse!

Agora na esfera federalFuncionários técnico-ad-ministrativos das universi-dades federais decidiram paralisar as atividades amanhã e também, nos dias 9 e 10 de maio. O au-mento do piso salarial é a principal reivindicação do movimento, o salário atu-almente é de R$ 1.034,59, reajuste do auxílio-alimen-tação e valorização da car-reira. Os servidores solici-tam um aumento no piso salarial um valor corres-pondente a três salários mínimos (cerca de R$ 1,9 mil).

Data limiteA última greve dos servi-dores das universidades públicas federais ocorreu no ano passado e duraram

quatro meses. Infelizmen-te o governo naquela oportunidade manteve a posição de não negociar com o movimento grevis-ta. A paralisação foi consi-derada ilegal pelo Supe-rior Tribunal de Justiça depois de ação da Advo-cacia-Geral da União (AGU). De acordo com o calendário da Fasubra, 30 de maio é a data-limite para chegar a um acordo com o governo.

Santo guerreiroOntem foi dia de são Jorge para quem não sabe o santo guerreiro, foi tortu-rado pelo Imperador Dio-cleciano da época que tentou fazê-lo desistir da fé açoitando-o de vários modos. E, após cada tortu-ra, era levado perante o imperador, que lhe per-guntava se renegaria a Je-sus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: “Não, imperador! Eu sou servo de um Deus vivo! Somente a Ele eu temerei e adorarei”. E Deus, verda-deiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jo-vem soldado romano.

Por hoje é o que há. Até quinta-feira!

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

Categoria tem ciência que um aumento de 20% é possível sem comprometer a aplicação de recursos

Com três dias de greve, professores da rede estadual de ensino ainda aguardam novas negociações com o GEA

Professores desaprovam propaganda e dizem que tática tenta culpar a classe

Com três dias de greve, os professores ainda aguardam o chamado

do Governo do Estado do Amapá (GEA) para que no-vas negociações sejam rea-lizadas. Enquanto nenhuma reunião é agendada, os do-centes desaprovam a pro-paganda que foi veiculada na mídia local, que mostra o contracheque dos profis-sionais, spot onde é revela-do quais são os vencimen-tos da classe. Para o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Estado do Amapá (Sinsepe-ap) essa é uma tática para desmobilizar a categoria e tentar persuadir a popula-ção contra o movimento dos professores. “Mas isso não está surtindo efeito, pois a cada dia de paralisa-ção, alunos e pais começam a apoiar a greve, e essa afir-mação é facilmente obser-vada nas faixas e outdoor espalhados pela Capital”, explicou Aroldo Rabelo, presidente do Sindicato.

Segundo a categoria, o Governo está expondo uma das 22 reivindicações da classe, que é à instalação do piso salarial. Outras ques-tões como a falta de me-rendas regionalizadas e fal-ta de infraestrutura nas escolas, estão sendo omiti-dos da população. “Ao que parece querem nos trans-formar em vilões, omitindo as outras reivindicações, mas para combater essa tática, estamos explicando a situação para a socieda-de, para que não restem dúvidas, que a luta é por melhoras para a classe e para os alunos, que sofrem com a falta de infraestrutu-ra”, resume Aroldo.

A categoria ainda ressal-tou que os valores expos-tos pela propaganda do GEA não condiz com a rea-lidade, mostra somente va-lores que fazem parte da folha de pagamento dos docentes.

NegociaçõesNa última sexta-feira (20),

foi protocolado um ofício pedindo uma audiência

com os representantes do GEA na negociação, além disso, foi solicitada a dis-cussão das novas propos-tas e contrapropostas.

De acordo com informa-ções, a categoria tem ciên-cia que um aumento de 20% é possível, sem com-prometer a aplicação de re-cursos em outras áreas educacionais como: o pa-gamento de serventes e merendeiras. “Só o Fundo de Manutenção e Desen-volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, teve um aumento de 18,62% nesse ano, fato que aumenta a verba destinada à manutenção da educa-ção, sem comprometer as negociações com outros sindicatos, como vem sen-do afirmado pelo Governo.

Aroldo define que não entende porque há dificul-dade na concessão do au-mento, uma vez que o Bra-sil tem um aumento mensal no Produto Interno Bruto (PIB), fato que con-tradiz a falta dinheiro afir-mada pelos estados.

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

HEVERTON MENDES

Em um rápido levanta-mento, 11 dias de aulas estão pendentes, sendo quatro da paralisação na-cional, quatro do indicati-vo de greve e três de gre-

ve geral. “Isso vem agravando ainda mais a situação, pois a cada novo dia de greve, significa um dia a mais em janeiro que teremos aula”, lembrou.

Mas os problemas oca-sionados pela greve não acontecem somente no final do ano. A paralisação também está atrapalhan-do o preparo dos alunos das escolas públicas para a 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática (Obmep), que terá a sua primeira etapa no dia 05 de junho. “A Obmep também já está prejudicada, uma vez que os alunos não estão tendo aulas, os mesmos não es-tão recebendo novos co-nhecimentos da disciplina. Assuntos esses que são de fundamental importância para o destaque na com-petição nacional”, infor-mou o diretor.

Primeiro seguimentoPor conta de todas as

dificuldades, alguns pro-fessores não aderiram a paralisação e continuam em sala de aula. Esse é o exemplo dos professores do primeiro seguimento, que é referente do 1º ao 4º ano da escola Coaracy Nunes. “Esses professores não aderiram à greve, pois tem uma demanda diferenciada, que depen-de de um ensinamento sistemático e uma parali-sação só retornaria os alunos à estaca zero” ex-plicou Wendel.

Dependendo do perío-do da greve, o calendário poderá atingir até o ano letivo de 2014, pois os atrasos só serão prolon-gados e devem desestru-turar todo o planejamento de pelo menos 3 anos.

Diretor da Escola Estadual Dr. Coaracy Nunes, Wendel Souza

B2JD Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012PolíciaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Epilético morre afogado no Jari Familiares do Jeferson Oliveira Silva (34), encon-traram o mesmo já sem vida, por volta das 06h30min da manhã de sábado, na Passarela prin-cipal que fica em frente a Cidade de Laranjal do Jari. Ainda segundo a família, ele sofria de epilepsia e todas as manhãs por volta das 06h00min tomava ba-nho no rio em frente a Ci-dade, e a suspeita é que o mesmo tenha tido uma crise epilética, e tenha morrido afogado.A POLI-TEC atestou a morte por afogamento.

Futebol termina em homicídio em Porto GrandePorto Grande foi palco de mais um homicídio na noite de sábado (22), quando por volta das 09h30min, uma partida de futebol que estava sendo realizada, acabou em confusão e morte. A vitima foi o Uenderson Lopes dos Santos (28), que foi esfaqueado na re-gião do abdômen, pelo rival Benedito Flávio Go-mes (30), que foi preso em flagrante por uma Guarnição da PM daquele Município. Uenderson morreu no local do crime.Benedito foi flagranciado

na Delegacia de Polícia de Porto Grande em Macapá, indo direto pro IAPEN.

Imprudência provoca mais um acidente na zona urbana da cidadeFoi por volta das 06h15min da manhã de sábado passado, que a imprudência causou mais um grave acidente de trânsito na Cidade e, se-gundo a Polícia, o álcool estava presente em um dos condutores dos veí-culos envolvidos. Esse aci-dente aconteceu no cru-zamento da Av. Padre Júlio com a Rua Manoel Eudóxio Pereira, próximo a CEA. Dois carros de pas-seio se chocaram e um deles pegou fogo parcial-mente. Em consequência foram internados no H.E da Capital:-Marcus Eduardo Costa dos Santos (24);-Lilian Baía Barbosa (28);-Enzo Felipe da Silveira Campos (23).

Autônomo é executado a bala no MucaMais um homicídio no Bairro do Muca. Desta vez a vitima foi o autônomo Marcus Santos Pires da Silva, que por volta das 10h40min da noite de sá-bado, estava em frente a casa dele, na Rua Profes-sor Tostes, no Bairro do

Muca, quando dois ho-mens que estavam em uma moto, e o que estava na garupa, sacou de uma arma de fogo e disparou vários tiros em direção ao Marcus, que foi atingido com pelo menos cincos ti-ros e morreu no local. Os dois fugiram na moto e, até agora, não foram presos.

Foragido do Iapen é recapturadoUma Guarnição da PM quando rondava na ma-drugada de ontem pelo bairro Buritizal, deparou na Av. 1º de Maio com um ho-mem em atitude suspeita, e que ao notar a VTR poli-cial, tentou se esconder atrás de uma árvore. Ao ser abordado pelos PMs, ficou

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM BLOG DO BOLERO

Márcio Wenderson Gonçalves, possível assassinado do homem que continua sem identificação

Informações da PM apontam um homem identificado como Márcio Wenderson como sendo o autor do crime

Caseiro assassinado a golpes de foice ainda não foi identificado pela polícia do Estado

Um homem apenas conhecido como “Zezão”, de 62 anos,

continua como desconhe-cido na geladeira da Plitec do município de Laranjal do Jari.

Zezão havia sido assassi-nado no final da noite de sexta-feira (21) no ramal Fé em Deus, que dá acesso a um balneário distante 17 quilômetros do município. A Polícia Militar só foi in-formada do sinistro na ma-nhã de sábado (22).

De acordo com a PM, Zezão foi assassinado a golpes de foice por um homem identificado como Márcio Wenderson Gonçalves, mais conheci-do por Itaituba.

Os dois teriam começa-do uma discussão que culminou com a morte do caseiro.

A Polícia pede a quem souber de qualquer infor-mação que possa levar ao infrator pode repassá-la a

Polícia Militar através do número 190. Zezão era maranhense e não tinha parentes na cidade.

Outra morte foi registra-da no município de Laran-jal durante o final de sema-na. O jovem Jeferson Oliveira Silva, de 34 anos, foi encontrado por familia-res quando acabara de so-frer um afogamento por volta das 6h30 da manhã de sábado (22) bem em frente a casa dele, numa área de ponte.

Porto GrandeNo Municipio de Porto

Grande homem mata du-rante briga em jogo de fu-tebol – Sábado à noite, amigos se reuniram para jogar bola e nem imagina-ram o que aconteceria mais tarde. Por volta das 21h30, o jovem Wender-son Lopes dos Santos, de 28 anos, discutia com o acusado, Benedito Flávio Gomes, de 30 anos.

Benedito desferiu uma facada mortal no abdô-men da vítima, que mor-

reu na hora. Uma equipe da Polícia Militar conse-guiu prender o acusado em flagrante. Ele foi enca-minhado para a delegacia de Polícia e recambiado para o Instituto de Admi-nistração Penitenciária do Amapá (Iapen).

MucaHomem é morto a tiros

no Muca – O jovem Mar-cus S. Pires da Silva, de 29 anos, estava parado em frente a casa dele quando por volta das 22h40 de sá-bado (22) foi assassinado.

De acordo com a polícia, dois bajndidos que esta-vam em uma motocicleta se aproximaram da vítima. O homem que estava na carona acabou atirando diversas vezes na direção de Marcus.

A vítima foi atingida com cinco tiros pelo corpo e morreu no local. Os bandi-dos fugiram assim que co-meteram o assassinato e até o fechamento desta edição não haviam sido presos pela Polícia.

ALYNE KAISERDa Redação

Agentes penitenciários prometem paralisação no próximo domingo

Agentes Penitenciá-rios podem fazer uma paralisação nos

trabalhos no próximo do-mingo (29). A informação é do presidente do Sindi-cato dos Agentes Peniten-ciários do Amapá (Sina-pen), Alexandro Soares.

De acordo com o presi-dente, eles também de-vem entrar em greve a partir do dia 3 de Maio deste ano. “A paralisação é a última forma que a cate-goria encontrou para ten-tar sensibilizar o governo do estado diante da gra-víssima situação que o sis-tema penitenciário ama-paense se encontra”, disse ele. Pedido de reajuste sa-larial, que se arrasta a mais de três anos, assim como a

morosidade na criação dos planos de cargos, carreiras e salários – (PCCS) e a falta de aprovação da lei orgâ-nica da categoria são algu-mas das razões para a pa-ralisação e uma possível greve geral.

O presidente informou que o sistema penitenciá-rio está funcionando sem autonomia financeira com uma gestão completa-mente sobrecarregada. “Há obras na cadeia que estão sendo proteladas a mais de cinco anos e não são inauguradas. Falta pa-gamento das empresas construtoras para entre-gar no prazo”, disse ele.

Há problemas na aquisi-ção de alimentação e de água para os detentos,

graves deficiências nas dependências físicas das unidades que impossibili-tam o trabalho de maneira segura para os próprios agentes penitenciários. “Falta de materiais de pro-teção tipo: colete balístico, armamento letal e menos letal, Falta de Radios Co-municadores, há poucas viaturas e as que tem es-tão sucateadas, falta com-putadores para o trabalho de expediente, entre ou-tros problemas que pode-riam ser resolvidos e não estão sendo”, disse o pre-sidente.

Ele também lembrou que alojamentos, banhei-ros e locais de serviço dos servidores estão em péssi-mas condições de uso,

como falta de água e luz nos pavilhões dos presos, guaritas com estrutura fí-sica que põem em risco a vida dos servidores, fossas a céu aberto, pavilhões super-lotados.

Alexandro falou sobre o não pagamento do auxílio fardamento, pagamento das progressões, paga-mento de diárias de 2010 e 2011. “Para se ter uma idéia, estão sendo feitos descontos das gratifica-ções quando os servidores saem de licença medica, premio e férias”, lembrou.

Alexandro falou que atualmente, um agente penitenciário chega a to-mar conta de 2 pavilhões com mais de 265 presos cada um. “As regras nacio-

nais dizem que o certo é um agente para tomar conta de 5 presos”, disse.

Alexandro informou que Sinapen deu um prazo para o GEA se posicionar diante dos problemas en-frentados pela categoria. “O prazo só vence no pró-ximo dia 25, mas até o presente momento sem resposta, caso o governo do estado não dê uma po-sição concreta para a cate-goria dentro do prazo previsto, vão realizar uma paralisação”, disse.

Alexandro disse que “caso a parada de 24 ho-ras seja realizada, só ocor-rerão atividades essenciais nas unidades prisionais do estado como a entrega de alimentação para apena-

dos, prestação de socorro em casos de emergência e cumprimento de alvará de soltura e progressão de regime e atendimento ao fórum”.

Entre as reivindicações estão: aumento salarial de 30% no salário base, atua-lização das progressões e pagamento do retroativo em duas vezes, pagamen-to das outras 16 horas-ex-tras, (os servidores traba-lham 32 horas-extras e recebem somente o equi-valente há 16 horas-ex-tras) ou incorporação, além de reforma e manu-tenção dos Postos de Ser-viços (Cadeião, Anexo , Feminino – Posto do PC2, Alojamentos e Banheiros etc.), entre outros. (A.K)

constatado que o mesmo era foragido do IAPEN, on de cumpre pena pelo cri-me de assalto. O nome dele é Adriano Mendes Pereira da Fonseca (28). Ele foi entregue no CIOSP do Congós, onde o Dele-gado de plantão encami-nhou o mesmo de volta para o IAPEN.

Acidente grave em Laranjal do JariUm grave acidente de trânsito que aconteceu na madrugada do último sábado, na Rua Tancredo Neves em Laranjal do Jari, entre um carro de pas-seio e uma moto, man-dou para o Hospital da-quele Município o casal de namorados que trafe-

gava na moto, no caso o Raílson Santos Vieira (22) e a Ingrid Santos Costa (16), ambos com lesões e fraturas pelo corpo, espe-cialmente nas pernas. O problema é que, em face do acidente ter corrido na madrugada, ninguém anotou a placa e nem as características do carro, já que o motorista fugiu logo após o acidente. Devido a gravidade das vítimas, as mesmas de-verão ser transferidas pra Macapá.

O último mergulho: Uma jovem de 19 anos morre afogada em SantanaUm passeio que terminou em tragédia para a famí-

lia da jovem Marciane Lopes Maciel (19). É que ontem, em companhia de alguns familiares e amigos, resolveu tomar banho no Balneário que fica no Ramal do “Tio Nel”, no Matapí Mirim, Município de Santana. E ontem por volta das 05h00min da tarde quan-do ela foi avisada que já iriam embora, disse que iria dar o último mergu-lho, e depois de alguns minutos as pessoas que estavam lá, pularam atrás dela, encontrando a mesma após 15min, já sem vida. A POLITEC foi acionada, fez a remoção e a necropsia no corpo, onde constatou a morte por afogamento.

Abusos no trânsito aumentam estatísticas no município de Laranjal do Jari, no Amapá

B3JD Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

Oficiais e praças são promovidos em solenidade alusiva a Tiradentes

Na manhã de ontem, 23, vinte e quatro praças e dois oficiais

da Polícia Militar do Estado do Amapá (PM/AP) foram promovidos durante sole-nidade em alusão a Tira-dentes, patrono das poli-ciais militares do Brasil, homenageado anualmen-

te no dia 21 de abril.Dos praças promovidos,

17 policiais militares com-batentes passaram da gra-duação de 1º sargento para subtenentes. Os oficiais no-meados foram o coronel Marco Antônio Capela e o tenente-coronel Pedro Au-gusto Fiel Cabral, ambos

pertencentes ao quadro de oficiais de Saúde.

A promoção dos militares dentro da solenidade em homenagem a Tiradentes foi pensada com o objetivo de “cultivar o sentimento cívico-militar pela data co-memorativa alusiva ao pa-trono, símbolo de dedica-

ção e amor à Pátria”, segundo declarou o co-mandante geral da Polícia Militar do Estado do Ama-pá, coronel Pedro Paulo Re-zende, que parabenizou os policiais promovidos.

“A Polícia Militar preza pela valorização do policial, e uma das formas de valori-

zar esse profissional é dar--lhe condições de cresci-mento dentro da corporação, para que bus-que novos postos, assumin-do desafios e responsabili-dades. E quem ganha com isso é a sociedade”, falou o comandante.

O secretário de Estado da

Justiça e Segurança Pública, Marcos Roberto Marques, que na ocasião representou o governador Camilo Capi-beribe, lembrou a impor-tância do momento para os militares e suas famílias, destacando os investimen-tos em segurança pública para redução do crime.

Implantação da Rede de Atenção Psicossocial é discutida no Amapá

Durante três dias, técni-cos da Secretaria de Estado da Saúde

(Sesa) estarão reunidos em uma oficina que discutirá a implementação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para atender pacientes com transtorno mental. O en-contro acontece no auditó-rio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) e conta com a presença de técnicos do Ministério da Saúde (MS). A programa-ção iniciou ontem, 23, e prossegue até esta quarta--feira, 25.

Participam também do encontro técnicos das Se-cretarias Municipais de Saúde e diretores de Hos-pitais Estaduais de Saúde, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s).

A coordenadora Estadual de Saúde Mental, Michele Maleamá Sfair, ressaltou que a implantação da Rede de Atenção Psicossocial passa também pela sensibi-lização dos gestores muni-cipais, que precisam tratar a

questão do transtorno mental como prioridade.

Michele Maleamá espera que a partir desta oficina haja um engajamento maior de todos os envolvi-dos com a proposta de consolidar ações e estraté-gias eficientes, para aten-der com prioridade e digni-dade as pessoas que apresentam algum tipo de distúrbio mental.

A assessora técnica da Sesa, Janeleide Barbosa, antecipou que entre as pro-postas a serem defendidas no encontro destacam-se: A implantação do serviço Residencial Terapêutico, serviço voltado especifica-mente para atender pa-cientes com transtorno mental que não têm ne-nhuma referência e que, em muitos casos, ficam transitando pelas ruas, sem cuidados; Implantação do Centro de Atenção Psicos-social (CAPS- 2), a partir de ajustes e implementações que habilitarão o funciona-mento do serviço e a ins-talação do CAPS-3, com

atendimento 24 horas.

PautaOntem, os técnicos do

MS visitaram a sede do CAPS-AD de Macapá (Es-paço Acolher). A agenda dos técnicos também in-cluiu reunião às 17h, com o secretário de Estado da Saúde, Lineu Facundes, para discutir políticas de atendimento a saúde mental, avaliação de pro-jetos e prioridades a se-rem definidas para este serviço.

Nesta terça-feira, 24, a partir das 8h, farão visita à Clínica de Psiquiatria, ane-xa ao Hospital Estadual de Clínicas Alberto Lima (HCAL) e visita ao Instituto de Administração Peniten-ciária do Amapá (Iapen). Os técnicos visitam ainda o CAPS-AD de Santana. As visitas prosseguem até quarta-feira, 25, último dia de programação, incluin-do encontros e reuniões com gestores e coordena-dores estaduais e munici-pais de saúde mental.

Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá busca recursos em BrasíliaA Companhia de

Trânsito e Trans-porte de Macapá

(CTMac) está buscando investimentos Macapá. Nesta semana o presi-dente da companhia Carlos Sérgio Monteiro esteve em audiência com a bancada federal do Amapá para apre-sentar demandas e acompanhar a libera-ção dos recursos já alocados pelos nossos deputados e senado-res. “O município tem muitas dificuldades, o governo investe o mí-nimo possível na capi-tal, então só nos resta pedir ajuda aos nossos deputados e senado-res. Por isso estamos aqui na peregrinação, de gabinete em gabi-nete, buscando apoio

para esse trabalho que começou com a trans-formação da EMTU em uma autarquia chama-da CTMac, que agora já está cadastrada no Sistema de Convênios (Sincov) e apta a rece-ber os recursos fede-rais e investir na me-lhoria do trânsito e transporte da nossa ci-dade. ”, diz Carlos.

CompromissoOs deputados Luiz

Carlos (PSDB), Davi Al-columbre (DEM), Dalva Figueiredo (PT) e Evan-dro Milhomem (PC do B) se comprometeram com mais de 5 milhões de reais em emendas para sinalização e cons-trução de terminais de integração. A liberação dos recursos depende

da apresentação de projetos e articulação junto aos ministérios.

“Hoje é emenda ao orçamento, mas se fi-zermos tudo direito, amanhã será dinheiro em caixa para ser in-vestido em Macapá. É um trabalho que re-quer paciência e per-sistência, mas que sa-bemos que pode render bons resultados e a nossa vinda a Brasí-lia é exatamente para dizer temos muitos problemas, que não te-mos dinheiro, mas te-mos disposição para o trabalho e que se a bancada nos ajudar, poderemos salvar mui-tas vidas e melhorar as condições da nossa ci-dade”, ressalta Carlos Sérgio Monteiro.

Oiapoque receberá R$ 19,3 milhões para obras de água e esgoto

A sede do quarto maior município do Estado finalmente

vai sair do grave proble-ma da falta de água trata-da que, atualmente, atin-ge a maioria dos moradores da cidade. Em 2012 e 2013 Oiapoque deverá receber investi-mentos na ordem de R$ 19,3 milhões. Os recursos irão possibilitar a melho-ria e ampliação do Siste-

ma de Abastecimento de Água da cidade.

Os recursos são prove-nientes do Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC) e contrapartida do governo do Estado. Do PAC 1 estão destinados R$ 3,6 milhões e do PAC 2 mais R$ 15,7 milhões. O edital referente à constru-ção do sistema captação superficial no rio Pantana-ri (passarela em concreto

armado, casa de bomba e conjuntos motobombas de 250m³/h), da adutora de água bruta, casa de química e da elevatória de água tratada (conjuntos motobombas de 250m³/h) já se encontram em fase de licitação na Companhia de Água e Es-goto do Amapá (Caesa).

Ao mesmo tempo, a Prefeitura Municipal de Oiapoque executa as

obras de construção e instalação de duas esta-ções compactas de trata-mento de água, um re-servatório elevado de 300m³ e um reservatório apoiado de 500m³, além da rede de distribuição de 1.200m.

No PAC II, em fase de análise na Fundação Na-cional de Saúde (Funasa), encontra-se previsto a ampliação da elevatória

de água bruta; 2ª linha da adutora de água bruta; ampliação do tratamento (uma ETA convencional de 1.000m³/h); ampliação da elevatória de água tra-tada; ampliação da reser-vação: reservatório apoia-do de 5.000m³; rede de distribuição (47000m) e a urbanização.

Com as obras previstas, o fornecimento de água será normalizado e have-

rá um aumento na capa-cidade de atendimento à população, passando dos atuais 37% para 100%. O sistema terá condições de atender até 47.383 ha-bitantes. Além dos recur-sos para água, a Funasa está contratando, com recursos do PAC 2, em-presa para elaboração do projeto do novo sistema de esgotamento sanitá-rio da cidade.

Representantes querem a regularização do pagamento dos plantões, que segundo eles, continua irregular

Profissionais da saúde prometem paralisar plantões a partir de amanhã

As categorias de nutri-cionistas, enfermei-ros, bioquímicos, far-

macêuticos, terapeutas ocupacionais, fonoaudió-logos devem parar as ativi-dades no setor estadual de saúde a partir de amanhã (quarta-feira)

Na tarde de ontem, os representantes de cada classe decidiram pela para-lisação, após várias tentati-vas com o Governo do Es-tado para efetuar o pagamento dos plantões.

De acordo com Giovana de Souza, presidente do Sindicato dos Terapeutas Ocupacionais do Amapá (Sinfito/AP), a comissão das categorias solicita a Regulamentação de Plan-tões. A representante res-salta que desde novembro de 2011, os profissionais vêm negociando com o GEA, mas sem sucesso. “Queremos também que o governo reconheça todas essas categorias como be-neficiarias do plantão, mas desde então, não tem acordo”, disse.

No decorrer das nego-ciações, o GEA garantiu mil reais de gratificação para a classe médica, sen-do que no mesmo período havia prometido o paga-mento para as demais ca-tegorias, entretanto, nin-guém foi beneficiado.

Segundo informações, o Plano de Carreiras e o Sis-tema Único de Saúde (SUS) preconizam a isono-mia salarial para todos. “Quando o GEA concedeu gratificação aos médicos, deveriam atender todos os profissionais de saúde, e isso não aconteceu”, ex-plica Giovana.

FolgasSegundo a comissão,

além de não receber pelos plantões, os profissionais recebem uma folga quan-do executam plantões nos finais de semana. “Não aceitamos mais essa folga, queremos a remuneração, o que seria justo para to-dos. Estamos cansados de esperar, já tentamos vários acordos e até agora o go-verno não atendeu. Agora estamos nos recusando a trabalhar até que haja um

acordo”, define.

EnfermeirosO Conselho Regional de

Enfermagem (COREN) é categórico ao afirmar que a categoria está sendo ex-cluída das gratificações de plantões. De acordo com Aureliano Coelho, presi-dente do Conselho, a igualdade de plantões na saúde não está acontecen-do. “É um absurdo um mé-dico ganhar mil reais de plantão, enquanto que o enfermeiro ganha apenas R$ 150 por hora extra, e muitas vezes o enfermeiro acaba assumindo muitas responsabilidades dentro dos hospitais”, comentou.

De acordo com informa-ções, existem enfermeiros que estão realizando o au-xilio cirurgia, que é proibi-do por Lei. Aureliano asse-gura que já recebeu algumas denuncias apon-tando quatro hospitais do Estado que descumprem as normas. “Os serviços da enfermagem ficam desco-bertos, porque o enfermei-ro tem que assumir tudo dentro do hospital, e pen-sando no bem estar do pa-

FRANCK FIGUEIRADa Redação

ciente eles acabam fazen-do isso”, destaca o representante.

Caso o GEA não anteci-par um acordo até hoje (terça), os profissionais devem paralisar as suas atividades a partir de ama-nhã. Segundo levanta-mentos, cerca de 800 fun-

cionários vão aderir a paralisação e não há pre-visão de retorno.

Até o momento o Go-verno do Estado não se pronunciou a respeito dos plantões. Vale ressaltar que essa semana várias categorias estão dialogan-do com a Secretaria de

Planejamento (Seplan) re-ferente aos acordos sala-riais. Nesta quarta-feira (25), os educadores peni-tenciários realizam uma assembleia geral para de-cidir por uma paralisação. Até o momento, somente os professores estão em estado de greve.

Categoria deve parar as atividades no setor estadual de saúde a partir de amanhã

HEVERTON MENDES

B4JD Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - fabriciocosta@jdia.com.br

De acordo com o calendário da Fasubra, 30 de maio é a data-limite para chegar a um acordo com o governo

Categoria reivindica aumento do piso salarial, reajuste do auxílio-alimentação e valorização da carreira

Servidores das universidades federais vão parar amanhã em todo o país

Os funcionários técni-co-administrativos das universidades

federais decidiram parali-sar as atividades na próxi-ma quarta-feira (25) e, também, nos dias 9 e 10 de maio. A categoria rei-vindica aumento do piso salarial, atualmente R$ 1.034,59, reajuste do auxí-lio-alimentação e valoriza-ção da carreira.

Segundo a Federação dos Sindicatos dos Traba-lhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), a falta de resultados em relação à última greve foi o principal motivo que levou a catego-ria a decidir por uma nova paralisação. Os servidores técnico-administrativos pe-dem aumento do piso sala-rial para um valor corres-pondente a três salários mínimos (cerca de R$ 1,9 mil), além de efetivar o acordo firmado em 2007 com o governo.

De acordo com o Minis-

tério do Planejamento, Or-çamento e Gestão, o diálo-go com os representantes dos servidores é constante. As reivindicações estão sendo analisadas pelo se-cretário de Recursos Hu-manos, Sérgio Mendonça, que na próxima terça-feira (24) se reunirá com a Con-federação dos Trabalhado-res no Serviço Público Fe-deral (Condsef).

A última greve dos servi-dores técnico-administrati-vos das universidades pú-blicas federais ocorreu no ano passado e durou qua-tro meses. Durante esse período, o governo mante-ve a posição de não nego-ciar com os grevistas. A pa-ralisação foi considerada ilegal pelo Superior Tribu-nal de Justiça depois de ação da Advocacia-Geral da União (AGU). De acordo com o calendário da Fasu-bra, 30 de maio é a data-li-mite para cjegar a um acor-do com o governo.

HEVERTON MENDES

Sebrae Amapá apresenta o Amazontech 2012 para colaboradores da instituiçãoUm evento para unir

importantes institui-ções e discutir os no-

vos rumos para a ciência, tecnologia e negócios sus-tentáveis para a Amazônia Legal. Este é o objetivo do Amazontech, evento que durante nove anos vem cir-culando por vários estados com o intuito de desenvol-ver e articular ações con-juntas para o desenvolvi-mento regional. Este ano o Amazontech será sediado no Amapá e contará com a realização conjunta do Se-brae, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Empre-sa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Governo do Estado do Amapá, com o apoio da As-sociação Brasileira dos Se-brae Estaduais (Abase).

Na segunda-feira (23/04) os organizadores se reuni-ram na sede do Sebrae no Amapá para o lançamento interno do Amazontech 2012. O lançamento objeti-vou apresentar o projeto aos colaboradores do Se-brae e a representantes de outras instituições e propor a integração para a estrutu-ração das equipes de traba-lho que irão atuar no even-to, marcado para acontecer no período de 13 a 17 de novembro de 2012 no complexo Meio do Mundo.

Na oportunidade a ges-tora do Amazontech 2012, Isana Figueiredo, apresen-tou os representantes das comissões de trabalho in-terno do evento e enfati-zou a importância de cada

colaborador se incluir em uma equipe a livre escolha para o inicio de um traba-lho mais colaborativo. Para incentivar o dinamismo, uma palestra motivacional foi realizada pela consul-tora Geni Frota, onde mos-trou a importância do tra-balho em equipe com intuito de desenvolver uma uniformidade nas in-formações divulgadas, su-peração de obstáculos e integração entre as insti-tuições realizadoras.

Os representantes do Sebrae/AP estiveram pre-sentes e incentivaram a in-tegração dos colaborado-res como forma de atingir resultados para o evento. O presidente do Conselho Deliberativo, Alfeu Dantas Junior, afirmou que o de-safio de realizar o Ama-zontech no Amapá está lançado. “Temos uma vitri-ne tecnológica a apresen-tar para a Amazônia Legal, esse evento deve mudar a imagem do Amapá no Brasil e no mundo, por isso contamos com o apoio e a colaboração de todos os colaboradores para fazer parte deste desafio”, disse o presidente aos colabora-dores.

A diretora técnica, Ana Dalva Ferreira, afirmou ser o Amazontech um momen-to histórico para o estado, “faremos um evento gran-dioso e que deve atrair ins-tituições de toda a Amazô-nia Legal. Sediar um evento como este é um momento histórico para a o Amapá

que tem como desafio mostrar os grandes negó-cios de toda a região ama-zônica de forma inclusiva.

O diretor de administra-ção e finanças do Sebrae, Waldeir Garcia, disse que o evento proporcionará de-senvolvimento local, mas que para isso é necessário acontecer uma integração entre as equipes de traba-lho “o Amazontech impac-tará em vários segmentos, provocando movimenta-ção da economia, turismo e cultura do estado e, nossa equipe precisa internalizar que este evento é feito por todos para atingir resulta-dos satisfatórios”.

O Superintendente do Sebrae João Carlos Alva-renga, enfatizou a impor-tância de um comprome-timento da equipe Sebrae com o evento “O Sebrae e os parceiros devem es-tar preparados para rece-ber os visitantes e empre-endedores de vários cantos da Amazônia Le-gal. O evento será um grande aporte de conhe-cimento e divulgação de tecnologias regionais em nível nacional e interna-cional, por isso precisa-mos de equipes compro-metidas com o seu resultado” concluiu.

Essa será a oitava edi-ção do Amazontech. As outras edições ocorreram nos Estados de Roraima, Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Maranhão, Tocantins e em 2012 acontece no Amapá

MPT firma acordo com empresas de transporte coletivo de Macapá

No último dia 17, o Ministério Públi-co do Trabalho

firmou acordo com as empresas União Maca-pá de Transporte Ltda., Viação Macapá de Tu-rismo Ltda. e TCM Transporte Coletivo Macapá Ltda., todas atuantes no setor de transporte de passa-geiros no Estado. Após instaurar inquérito civil, o MPT constatou que as empresas vinham negligenciando direi-tos trabalhistas e pro-pôs Ação Civil Pública (ACP) contra o grupo econômico para a re-gularização do paga-mento de salários de cerca de 250 trabalha-dores.

Na ACP, o Ministério Público do Trabalho postulou a antecipação da tutela para que fos-se efetuado o paga-mento dos salários dos empregados, no máxi-mo, até o quinto dia útil de cada mês, con-forme determina a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e também efetivado o adiantamento salarial estipulado em conven-ção coletiva de traba-lho. O descumprimen-to incorreria em multa de R$ 10.000, 00, acrescida de R$ 1.000, 00 por trabalhador com pagamentos atra-sados. Quanto aos pe-didos finais da ação, o

MPT requereu a con-denação das rés ao pa-gamento de R$ 200.000, 00 a título de dano moral coletivo, além dos termos da tu-tela antecipada.

O Ministério Público do Trabalho alegou nos autos do processo que a aplicação da multa deve ter caráter pedagógico com o ob-jetivo de desestimular condutas irregulares, tais como as adotadas pelo grupo econômico, o qual se recusou a fir-mar Termo de Ajusta-mento de Conduta (TAC) extrajudicial-mente com o MPT. De acordo com as provas apresentadas na ação pelo Ministério Público do Trabalho, ao térmi-no de cada mês, os tra-balhadores eram obri-gados a esperar, em algumas situações, por mais de 30 dias para receberem seus salá-rios, o que configura dano irreparável ou de difícil reparação.

Em 21 de março, a 3ª Vara do Trabalho de Macapá deferiu a ante-cipação da tutela re-querida pelo MPT, sen-do designada audiência inaugural entre as partes para o dia 17 de abril, quando as empresas concorda-ram em cumprir as obrigações pleiteadas na ACP, sob as mesmas penas descritas na

ação. Quanto à indeni-zação por dano moral coletivo, que normal-mente é direcionada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador ou en-tidade sem fins lucrati-vos, será desta vez re-vertida aos próprios trabalhadores das em-presas rés, as quais se comprometeram em creditar 4 parcelas de R$100,00 nas folhas de pagamento de seus empregados nos me-ses de junho, julho, agosto e setembro, sob a rubrica dano mo-ral coletivo, que por sua natureza jurídica não comporta descon-to previdenciário. No total, serão pagos aproximadamente R$ 100.000, 00 em verbas indenizatórias.

Se as empresas não cumprirem o acordado, será imediatamente procedida execução, com bloqueios bancá-rios e penhoras de bens a fim de que se-jam quitadas as obriga-ções assumidas. Ficou ainda acordado que no prazo de 45 dias, as três requeridas na ação deverão apresentar, em juízo, a relação dos seus empregados ati-vos. Os termos firma-dos no acordo judicial quanto à obrigação de pagar os salários até o quinto dia útil do mês subsequente têm vi-gência imediata.

Médicos explicam como será o protesto de 25 de abrilNesta terça-feira (24),

representantes das entidades médicas

nacionais apresentarão à imprensa o balanço do protesto nacional da ca-tegoria contra os planos de saúde. Amanhã, 25, os profissionais planejam a realização de ações pú-blicas como alerta à so-ciedade para os proble-mas que afetam o setor. A coletiva será às 11h, na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília (DF).

Trata-se de um dia de advertência da categoria

contra as operadoras que têm se recusado em avançar nas negociações pela recuperação de ho-norários defasados e pelo fim da interferência antiética na relação en-tre os profissionais e seus pacientes. As enti-dades médicas nacionais cobram também o esta-belecimento de regras claras para a fixação de contratos entre as ope-radoras, ação que de-pende diretamente da interferência da Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS) en-

quanto órgão de regula-ção.

O formato da mobiliza-ção foi acertado em as-sembleias e reuniões lo-cais, em cada Estado. Independentemente da forma escolhida em nível local, os líderes do movi-mento asseguram que os pacientes não deve-rão ser prejudicados. Os atendimentos de urgên-cia e emergência serão mantidos e os médicos estão sendo orientados a comunicar sua progra-mação para o dia 25 de abril com antecedência. Representantes das entidades médicas nacionais apresentarão à imprensa o balanço do protesto

HEVERTON MENDES

Caderno CMacapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Esporte

Flamengo reforça que fica com Joel e prepara lista de dispensas e reforços Como chegou em fevereiro, após o início da temporada, o técnico Joel Santana não teve a oportunidade de montar o elenco ou solicitar reforços. Agora, ele busca reforços

Julio César deixa Pacaembu chorando; Corinthians isenta goleiro de culpa

Leão ruge em território alheio

Segundo o vice de futebol do Flamengo, Joel Santana continua no comando da equipe

Julio César sentiu a elimi-nação do Corinthians no Campeonato Paulista. O

goleiro falhou em dois na derrota para a Ponte Preta por 3 a 2, não deu entrevis-tas e deixou o estádio do Pacaembu chorando. O presidente corintiano Má-rio Gobbi isentou o goleiro, assim como o técnico Tite.

No primeiro gol da Ponte, Julio César errou no chute

de longa distância de William Magrão. Depois, na etapa final, quando a equi-pe corintiana buscava o se-gundo gol e, consequente-mente, o empate, o goleiro saiu jogando errado. Acer-tou um chute nas costas de Leandro Castán. A Ponte aproveitou a bobeira e marcou o terceiro.

“O Julio tem uma historia muito bonita, é prata da

casa. Fomos campeões bra-sileiros com atuações bri-lhantes dele. Se por um acaso houve uma falha lá atrás, houve falha lá na frente. Futebol é coletivo. Você não pode colocar a culpa nas costas de um só. Ele tem credito, é atleta exemplar. Tem todo o res-peito para seguir a sua car-reira”, afirmou o dirigente.

O técnico Tite também

saiu em defesa do titular do gol corintiano. “Dá para elencar também uma série de jogos que ele foi decisi-vo. É o mesmo Julio César que fez defesas extraordi-nárias no Brasileiro do ano passado. É só olhar o pas-sado e ver o quanto ele nos ajudou. Ele deve ter ficado chateado quanto eu. Eliminado no Campeo-nato Paulista, após ser

dono da melhor campa-nha na fase de classifica-ção, o Corinthians se dedi-cará exclusivamente a Copa Libertadores, torneio em que acabou a segunda fase como o 2º melhor time, atrás apenas do Flu-minense. Os paulistas en-tram em campo diante do Emelec, no dia 2 de maio, fora de casa, pelo jogo de ida da fase oitavas de final.

Disputa entre Águia e Clube do Remo no Zi-nho Oliveira virou sinô-

nimo de confusão. Em mais uma partida tumultuada em que o foco saiu do jogo para as discussões entre os adver-sários, o Leão venceu por 1 a 0, no confronto de ida da fi-nal do segundo turno do Campeonato Paraense 2012. Com o resultado, os azulinos aumentaram a vantagem para o segundo duelo, em Belém, no próximo domingo (29/04), no Baenão, quando o Remo poderá perder até por um gol de diferença que ainda assim vai ficar com o título. Com um esquema pla-nejado para se manter no campo defensivo e explorar os contra-ataques, os remis-tas terminaram o primeiro tempo em vantagem no pla-car. O Azulão até que pres-sionou, criou as principais e melhores jogadas da etapa inicial, dominou o meio de campo, mas esqueceu de proteger a zaga. A super ex-posição do time marabaense deixou, por várias vezes, o Leão à vontade para traba-lhar a bola no campo adver-sário, quase sempre com a velocidade de Tiago Cametá e Cassiano, pela ala direita.

Apesar da superioridade do Águia, foi o Remo quem abriu o placar, aos 10 minu-tos, em uma jogada de bola parada, quando Magnum rolou para Fábio Oliveira chutar forte, sem chance de defesa ao goleiro Alan. Pelo lado azulino, o arqueiro Adriano também teve muito trabalho: evitou que Flamel, Branco e Valdanes, por exemplo, estufassem as re-des dos visitantes.

Eliminado de duas com-petições em dez dias, o Flamengo começa a

semana com novidades. Ao contrário do que pode-ria se imaginar, o técnico Joel Santana permanece no comando da equipe e o Rubro-Negro prepara uma lista dispensas. As infor-mações são do vice de fu-tebol, Paulo Cesar Couti-nho, que também revelou a vinda de reforços para o segundo semestre.

“Não mudaremos o trei-nador no momento. Dois meses é um tempo muito pequeno para avaliar. Mas a torcida por aguardar contratações. Vamos apro-veitar os 20 dias para fazer uma espécie de pré-tem-porada e traçar um projeto para ganhar o Brasileiro”, disse o vice de futebol, em entrevista à Super Rádio Brasil. Como chegou em fevereiro, após o início da temporada, o técnico Joel

Santana não teve a opor-tunidade de montar o elenco ou solicitar refor-ços. Agora, o clube vai aproveitar as ‘férias’ para fazer as contratações, al-gumas das posições que contaram com os reforços já estão definidas.

“Vamos avaliar novas contratações, como zaga e meio-campo. Provavel-mente vai vir um cabeça de área, já estávamos ava-liando isso antes do jogo de ontem (domingo). Pre-tendemos enxugar a folha, que está muito pesada, e vamos fazer dispensas.

Coutinho chegou a citar alguns nomes que esta-vam na pauta do Flamen-go. São eles: Naldo, do Werder Bremen, e Breno, do Bayern de Munique. Porém, os altos valores pe-didos pelos clubes podem fazer com que as contrata-ções emperrem.

“Tenho cinco possibili-

DIVULGAÇÃO

dades para a zaga, mas a minha preferida não seria possível, o Naldo, que está com um preço cara. O Breno nos foi oferecido, mas também está caro. Continuo aceitando a contra-proposta”, ressal-tou Coutinho.

Uma reunião entre Paulo Cesar e Patrícia Amorim será realizada nesta se-gunda-feira. A diretoria do Flamengo também deve passar por uma mu-dança. O clube estuda a contratação de um dire-tor-executivo.

“Estamos querendo con-tratar um diretor-executi-vo para o futebol. Estamos estudando alguns nomes, analisando as característi-cas de cada um para ver qual se encaixa no Fla-mengo atual”, finalizou o vice de futebol..

C2JD Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

“É inquestionável que Nadal é o melhor da história no saibro”, diz Andy MurrayO escocês Andy

Murray, número quatro do mundo,

afirmou que “não existe dúvida” que Rafael Nadal é o melhor da história no saibro após a conquista do octacampeonato em Monte Carlo. “Acredito que ninguém pode ques-tionar que Nadal é o me-lhor da história na terra [saibro], não existe dúvi-da”, disse Murray em en-trevista coletiva em Bar-celona.

O número quatro do mundo também comen-tou o feito do tenista es-panhol que venceu pela oitava vez consecutiva o Masters 1000 de Monte Carlo. Murray disse que é um recorde “incrível” e que dificilmente será su-perado. “Nunca diga nunca, mas vai levar mui-to tempo até ser supera-do. Nadal se sente incri-velmente cômodo na terra, mas acredito que

em Monte Carlo mais que em qualquer outro tor-neio”, argumentou. Em preparação para o tor-neio de Barcelona, Mur-ray pretende reverter o retrospecto negativo no torneio catalão. O britâni-co foi eliminado na pri-meira rodada em 2005 e 2006, e na segunda em 2006. “Gostaria, ao me-nos, ganhar algumas par-tidas e começar a me sentir melhor a cada dia. No saibro sempre neces-sito de algumas semanas para me sentir bem. Aqui me sinto como em casa porque treinei muito quando era jovem”, reve-lou. Sobre a polêmica pela adoção de um saibro azul no torneio em Madri, Murray disse que não pode opinar muito por-que nunca jogou nessas condições, mas acredita que se os jogadores re-provarem a mudança, di-ficilmente ela se manterá

para o próximo ano.“Não acredito que Ro-

land Garros nunca vai mudar a cor da sua terra. Temos que ver como será o torneio, e depois todo mundo poderá dar a sua opinião. Se os jogadores não gostarem, não acre-dito que se repetirá no próximo ano”, afirmou.

O torneio de Wimble-don e os Jogos Olímpicos de Londres são os princi-

pais objetivos de Murray na temporada, mas o bri-tânico diz que será difícil porque o calendário está muito apertado. Fã de fu-tebol, Murray afirmou que espera conseguir as-sistir ao duelo entre Bar-celona e Chelsea pela Liga dos Campeões no Camp Nou. O número quatro do ranking aposto no favoritismo da equipe catalã.

Kanaan reafirma aposta e promete comemorar vitória pulando no Tietê

Larry Taylor consegue naturalização e está liberado para defender o Brasil na Olimpíada

Overeem quebra silêncio e diz que usa anti-inflamatório para justificar doping

Murray (esq), que venceu Nadal em Tóquio em 2011

Overeem disse que usou anti-inflamatório para tratar de lesão na costela esquerda

O piloto Tony Kanaan voltou a afirmar em entrevista coletiva

nesta segunda-feira sua intenção de comemorar uma eventual vitória na etapa brasileira da Fórmu-la Indy pulando no Rio Tietê. “Tá dentro, né. O Tietê tá dentro ainda”, disse o brasileiro.

Na etapa de São Paulo no ano passado, Kanaan acei-tou pela primeira vez a aposta de se jogar no rio paulista, famoso pelos bai-xos índices de salubridade, em caso de triunfo na corri-da do Brasil.

Ousado, o piloto da KV Racing ainda divulgou na entrevista outra aposta, essa envolvendo seu com-panheiro de equipe Ru-bens Barrichello.

“E tem outra aposta que a gente fez. É o seguinte: se a gente subir no pódio em qualquer corrida - não pre-cisa ser só no Brasil, claro que aqui ia ser um orgulho -, eu não cortarei o cabelo

até o final do ano e ele não cortará o cavanhaque”, dis-se o piloto, se referindo a pódios dos dois pilotos na mesma corrida. “Dois pilo-tos feios já. Quero ver o que vai acontecer. Se acon-tecer vai ser engraçado”.

Antes de cumprir qual-quer aposta, o brasileiro precisa, contudo, vencer a primeira corrida no ano. O piloto, que conseguiu seu melhor resultado em 2012 na última corrida, com 4° lugar em Long Beach, es-pera evolução em seu de-sempenho na atual tem-porada. “No ano passado foi difícil para mim e a gente começou super bem, esse ano é o contra-rio. Mas acho que na últi-ma corrida a gente já mos-trou potencial”.

Em 2011, Kanaan teve corrida discreta em São Paulo. O baiano terminou a prova na 22° colocação, a nove voltas do vencedor, o americano Will Power, da equipe Penske.

O n o r t e - a m e r i c a n o Larry Taylor está li-berado para defen-

der a seleção brasileira masculina de basquete na Olimpíada de Lon-dres-2012. O armador do Bauru teve sua naturaliza-ção aprovada pelo Ministé-rio da Justiça em decisão que será publicada em Diá-rio Oficial na próxima se-gunda-feira.

Larry buscava a naturali-zação desde o ano passa-do, quando foi convocado pelo técnico Rubén Mag-nano para a preparação do time nacional visando o Pré-Olímpico das Améri-cas. Na ocasião, porém, o norte-americano não con-seguiu regularizar sua situ-ação a tempo e acabou cortado da delegação.

O armador foi informado de sua naturalização pou-co antes da vitória do Bau-ru sobre a Liga Sorocaba-na por 84 a 74, na última sexta-feira, pelas oitavas de final do NBB. Com 20

pontos, Larry foi um dos destaques da equipe co-mandada pelo técnico Guerrinha e ainda anotou uma incrível cesta por trás da tabela.

De acordo com a asses-soria de imprensa da CBB, o técnico Rubén Magnano e o presidente da CBB, Carlos Nunes, se pronun-ciarão oficialmente sobre a presença de Larry após a confirmação da naturaliza-ção do jogador no Diário Oficial.

O holandês Alistair Overrem falou pela primeira vez após

ser flagrado no exame an-tidoping no começo do mês. O lutador utilizou um anti-inflamatório para tra-tar uma lesão na costela esquerda para justificar o nível de epitestosterona 14 vezes maior que o co-mum encontrado em seu teste. “Antes da conferên-cia de imprensa do UFC 146 em março, agravei uma lesão na costela no meu lado esquerdo. Meu médico receitou, e eu acei-tei, um medicamento anti-

-inflamatório que foi mis-turado com a testosterona. Eu estava completamente inconsciente de que a tes-tosterona era um dos in-gredientes do medica-mento. Embora eu não tivesse consciência, eu te-nho que saber que é o meu trabalho e o que es-tou colocando em meu corpo”, disse o holandês em comunicado reprodu-zido pelo site MMAfi-ghting.

A justificativa de Overe-em contraria a opinião do seu irmão que tinha decla-rado que ficaria surpreso

caso Alistair alegasse uso médico para a testostero-na. Overeem foi flagrado no exame antidoping rea-lizado no último dia 27 de março, de surpresa, após uma entrevista coletiva para o UFC 146. Com o re-sultado, o holandês per-deu a chance de desafiar o brasileiro Junior Cigano pelo cinturão dos pesados do UFC. Frank Mir será o seu substituto no combate do dia 26 de maio.

O ex-desafiante de Ciga-no disse que provará que não é um dopado. “Eu ab-solutamente não acredito,

não posso usar substân-cias dopantes. Eu sou um lutador limpo e farei o que for preciso para provar isso a todos”, declarou.

O holandês também aproveitou a notar para pedir desculpas aos ami-gos, familiares e até ao brasileiro Cigano.

“Eu não posso expressar o quanto estou triste e em dívida com a Comissão, com Junior dos Santos, os fãs, os proprietários e fun-cionários do UFC, meus amigos, família e qualquer outra pessoa que isso afe-tou”, explicou.

O levantador Ricardi-nho terá, cinco anos depois, a chance de

voltar a vestir a camisa da seleção brasileira de vôlei. Segundo lista divulgada nesta segunda-feira pela Federação Internacional, o nome dele figura em uma pré-lista de 25 convocados para a Liga Mundial, tor-neio que Bernardinho de-verá usar como preparação para os Jogos Olímpicos de Londres. Pela relação, o le-vantador usará a camisa 12.

A divulgação foi feita pela FIVB (Federação Internacio-nal de Vôlei), e não pela CBV (Confederação Brasi-leira de Vôlei), que ainda não se manifestou em seu site oficial. A inclusão na pré-lista não significa ne-cessariamente que Ricardi-nho voltará à seleção brasi-leira. Como a Liga Mundial é um torneio longo, é nor-

mal que Bernardinho apre-sente uma primeira relação maior para ir usando os atletas aos poucos na pri-meira parte da competição. Na fase final, porém, terá de voltar aos 12 nomes tra-dicionais, mesmo número de atletas que irão aos Jo-gos Olímpicos.

Ricardinho está afastado da seleção desde julho de 2007, quando, pouco antes dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, ele foi cortado do grupo. Até hoje os reais motivos são des-conhecidos. Desde então, o levantador ficou cerca de dois anos sem sequer falar com a comissão técnica e com os jogadores que in-tegravam o grupo.

Em 2010, Bernardinho também o pré-convocou para a Liga Mundial, mas, por vontade própria, ele decidiu que não era o me-

lhor momento para se apresentar à seleção, já que estava voltando para o Brasil após sete tempora-das na Itália. Depois da “negativa”, ele acabou fora do Campeonato Mundial, no qual o Brasil conquistou o tricampeonato.

Além de Ricardinho, outro nome que figura na pré--lista do técnico é o de Willian Arjona, levantador do Sada Cruzeiro. Bruninho, Marlon e Rapha são os ou-tros da posição que passa-rão a treinar em Saquare-ma, no Rio de Janeiro, a partir da próxima semana.

Nas outras posições, as novidades são as lembran-ças de alguns dos desta-ques da última Superliga. Lucarelli, revelação do tor-neio, foi lembrado, assim como Mauricio, do cam-peão Cruzeiro, e Lorena, do vice Vôlei Futuro.

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A divulgação foi feita pela Federação Internacional de Vôlei, e não pela Confederação Brasileira de Vôlei. A inclusão na pré-lista não significa necessariamente que Ricardinho voltará à seleção brasileira

Bernardinho atende vontade de Ricardinho e pré-convoca o levantador para a Liga Mundial

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Bernardinho e Ricardinho na comemoração do título olímpico em Atenas; dupla pode se reencontrar

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C3JD Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012AtualidadesEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Análise do seu jogo favorito

De Bill Clinton a Ellen DeGeneres, as cele-bridades estão lou-

vando os benefícios de uma dieta vegana. Livros que defendem uma ali-mentação à base vegetal são best-sellers. Mas será que eliminar a carne e os laticínios é tão simples quanto parece?

Como incontáveis aspi-rantes a veganos estão descobrindo, deixar de ser onívoro e se tornar herbí-voro é uma mudança re-pleta de desafios físicos, sociais e econômicos – pelo menos para aqueles que não têm um cozinhei-ro particular. A luta para largar alguns alimentos muito apreciados, como o queijo e a manteiga, pode ficar ainda mais difícil pe-rante a resistência e a des-confiança de amigos e fa-miliares insensíveis.

Substitutos como o leite de amêndoa e o leite de arroz podem chocar as pa-pilas gustativas, e alimen-tos específicos para vega-nos podem custar de duas a três vezes o preço pago por equivalentes feitos de carne e laticínios. Além dis-so, os novos veganos des-cobrem rapidamente que muitos alimentos disponí-veis em mercearias e car-dápios de restaurantes têm ingredientes de origem animal escondidos.

“O consumo de carne é a norma sociocultural domi-nante no Ocidente”, disse Hanna Schosler, pesquisa-dora do Instituto de Estu-dos Ambientais da Univer-sidade Vrije, em Amsterdã,

que estudou a aceitação de substitutos da carne en-tre os consumidores. “As pessoas que querem mu-dar para uma dieta mais vegetariana relatam en-frentar limitações físicas e mentais. Não comer carne não é algo muito aceito em nossa sociedade.”

Números expressivosAinda assim, os números

são significativos, de acor-do com uma reportagem publicada em 2008 pela revista Vegetarian Times. Três por cento dos adultos norte-americanos, 7,3 mi-lhões de pessoas, seguem uma dieta vegetariana, e 1 milhão deles são veganos, que não comem nenhum produto de origem animal – nada de carne, peixe, ovos, leite, queijo, nem mesmo mel. W 23 milhões dizem que raramente co-mem carne.

Ninguém sabe quantas pessoas já tentaram e não conseguiram mudar a ali-mentação para dietas ve-ganas ou vegetarianas, mas a popularidade de li-vros como “The China Stu-dy” (“O Estudo da China”) e da série “Skinny Bitch” su-gere que o interesse está crescendo. Os novos vega-nos costumam citar o do-cumentário de 2008 “Food, Inc.”, de Robert Kenner, que oferece uma perspec-tiva perturbadora da agri-cultura empresarial e dos custos que ela impõe aos animais, ao ambiente e à saúde humana.

Megan Salisbury, de 33 anos, estudante de Serviço

Social de Phoenix, diz que prefere uma alimentação baseada em vegetais, mas que consegue viver à base dela apenas cerca de 75 por cento do tempo. As opções vegetarianas no refeitório do campus onde estuda são limitadas e muitas vezes caras, e ela tem que dirigir 32 quilô-metros para encontrar lo-jas com alimentos especí-ficos para veganos se quiser cozinhar.

“Eu realmente gosto da minha alimentação”, con-tou ela. “Mas mesmo uma caixa dos hambúrgueres vegetarianos Gardenbur-gers custa 4 dólares – o que não parece caro, mas quando comparamos a uma caixa de hambúrgue-res de carne, é muito mais caro.”

Os novos veganos dizem que é difícil abrir mão dos alimentos dos quais mais gostam e se acostumar ao gosto dos substitutos da manteiga e dos laticínios. Para Linda Walsh, de Wil-mington, Vermont, que foi vegetariana durante 30 anos antes de se tornar ve-gana recentemente, o mais difícil foi deixar de comer queijo.

“De todo modo, eu me tornei vegana”, disse ela. “Mas acho que o surgi-mento de uma alternativa realmente boa ao queijo poderia converter muitas e muitas outras pessoas à alimentação vegana.”

Deixar de comer as comi-das das quais mais se gos-ta nunca é fácil, dizem os cientistas de alimentos,

Como incontáveis aspirantes a veganos estão descobrindo, deixar de ser onívoro e se tornar herbívoro é uma mudança repleta de desafios físicos, sociais e econômicos

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Eliminar carne e laticínios da dieta não é tão simples; aprenda como chegar lá DIVULGAÇÃO

A Osteoartrite

Uncharted 3: Drake’s Deception

Considerações“Uncharted 3” mostra o retorno do aclamado game cine-

matográfico do PlayStation 3. A aventura de Nathan Drake consegue mais uma vez surpreender o jogador com belíssi-mos efeitos visuais, combates emocionantes e um modo multiplayer de arrebentar.

Por mais bacana que seja o game, não é possível deixar passar batido alguns problemas, principalmente com a loca-lização, que tem palavrões de sobra e sendo que alguns são completamente gratuitos e ausentes na versão original.

Introdução“Uncharted 3” tem a difícil missão: superar “Uncharted 2”.

Dá para ver que a briga aqui é das boas, pois estamos falan-do de um game que tem um forte apelo cinematográfico estrelando um dos protagonistas mais marcantes da atual geração de videogames. Desta vez o segredo é encontrar Ubar, a Atlantis do Deserto, mas no caminho Drake tem con-frontar seu passado e da lealdade de seus amigos.

Pontos PositivosGráficos fantásticosParecia impossível, mas a Naughty Dog conseguiu mais

uma vez fazer com que todos os limites conhecidos do PS3 fossem superados. Tudo em “Uncharted 3” é muito, muito bonito, cheio de detalhes e bem orgânico. Muitos dos “en-feites” dos cenários como cestas de frutas, tapeçarias e ar-maduras estão ali para transformar o ambiente mais natural.

A variedade de cenários também é bastante interessante, como um bar em Londres, um castelo na Síria, as ruas estrei-tas da Colômbia... lugares fantásticos que literalmente fazem o jogador viajar e conhecer novas culturas.

Andar por um cenário tão rico em detalhes pode parecer complicado, mas os produtores vão dando pequenas dicas do local que deve ser seguido. Às vezes isso é feito com pássaros empoleirados em fios, em outras é possível saliên-cias que podem ser escaladas com uma cor um pouco dife-rente, mas sem destoar com o resto do ambiente. E se mes-mo assim o jogador ficar perdido, o jogo vai mostrar o local que deve ser seguido depois de um tempo.

Trama evolventeA história do jogo é muito emocionante e passa por diver-

sos pontos como a lealdade de seus amigos, a ligação de Drake com Sullivan e a vilã do jogo, Marlowe. Sem estragar a história, dá para dizer que todos os amigos do protagonis-ta aparecem e têm um motivo para ajudá-lo na aventura, sem forçar a barra. O game dá ainda a chance de conhecer os primeiros passos de Drake como caçador de tesouros - e isso é só a ponta do iceberg. O importante é que você saiba que “Uncharted 3” é um dos games mais emocionantes, não só pela porção interativa, mas também pelas cenas de corte que regem o jogo como uma orquestra muito bem afinada.

Mais variedade no combateOs combates estão melhorados, seja na briga mano-a-

-mano, seja apontando um trabuco contra os inimigos. Agora Drake tem maior interação com o cenário. Durante a briga ele pega garrafas, usa cadeiras, pedras e quinas para acabar com a ameaça. Entre os novos truques de Drake está a possibilidade de puxar a granada que ficam nos cintos dos inimigos.

Ação de tirar o fôlego“Uncharted 3” não deixa o jogador parar para respirar um

minuto sequer. Quando não é uma cena de combate inces-sante é uma fuga ou perseguição que toma conta da tela. O jogador sente que está em um filme de John Woo ou outro diretor de cinema que teima em colocar uma cena de tensão mesmo nas partes mais tranquilas, como a resolução de um puzzle em uma caverna tomada por aranhas assassinas.

Multiplayer variado e competenteNão foi só na campanha single player que a produtora

Naughty Dog conseguiu refinar ao extremo a fórmula de “Uncharted 3”: as partidas multiplayer mostram também um capricho sem igual.

Nada de revoluções ou grandes novidades, as palavras de ordem aqui são competência e variedade. Tal qual “Unchar-ted 2”, “U3” apresenta combates tradicionais (cada um por si ou equipes).

Aqui há também partidas de caça ao tesouro, em que se deve pegar itens e levar aos baús e a adição de jogos no modo Arena - nada menos que a versão de “Uncharted” para o aclamado Horda, de “Gears of War”. Trabalhando em equipe, o objetivo é vencer legiões de inimigos ou realizar outras missões - ou até mesmo enfrentando também outras equipes de jogadores humanos.

Para completar, o game privilegia também aqueles que tem outro colega para jogar em casa, permitindo multi-player em tela dividida.

Pontos NegativosDublagem e palavrões de sessão da tardeA Sony está se esforçando para trazer jogos localizados

para o Brasil, mas isso não quer dizer que devemos fechar os olhos para alguns problemas como a qualidade duvidosa da dublagem do jogo e os erros de português nas legendas.

A primeira impressão é que os dubladores nem chegaram perto do jogo, não sacaram qual era a situação que estavam lendo os textos, por isso, muitas vezes a entonação da voz não combina com o que está sendo exibido na tela. Na ver-dade, muitas vezes a impressão é que eles estão mais lendo um texto do que interagindo uns com os outros.

Gráficos mais simples no multiplayerAs missões cooperativas são uma das adições mais legais

de “Uncharted 3”, conseguindo transportar o carisma dos heróis e as missões elaboradas do single player para o am-biente multiplayer.

Contudo, é triste ver como isso vem ao altíssimo custo de gráficos mais simples. Nesta opção, “U3” perde muitos de seus arrojados efeitos de luz, partículas e texturas e até os modelos dos heróis e inimigos ficam mais simples.

A Osteoartrite é muito Comum nas Peque-nas Articulações da

Mão, 10% da população so-fre da doença. Uma de sua apresentação mais comum é nas pequenas articulações das mãos. Como geralmen-te afeta pessoas aumenta com a idade (especialmente após os 40 anos).

A osteoartrite é uma do-ença que danifica a cartila-gem articular, portanto, faz com que a dor da deficiên-cia cause rigidez funcional. Normalmente localizada na região cervical e lombar, ombro, dedos, mãos, junta, raiz do polegar, quadril, jo-elho e no início do dedão do pé. A apresentação da osteoartrite em pequenas articulações da mão é mui-to comum. O mais comum é no extremo distal e na base do polegar. Na mão pacientes artríticos relatam

dor e rigidez pela manhã, limitando a função do po-legar doloroso e atividades com o polegar.

As articulações dos dedos se alargam e expandi. Os nódulos chamados Heber-den nas articulações dis-tais, e Bouchard na proxi-mal, são sinais característicos de osteoar-trite. Os nódulos normal-mente aparecem em pri-meiro lugar em um dedo e, em seguida, esta presente em outros. Algumas pesso-as notam uma vermelhidão súbita, dor, inchaço e sensi-bilidade nas articulações afetadas, enquanto que em outros, as colisões apare-cem gradualmente, com pouca ou nenhuma dor. As pontas dos dedos pode ser percebido com dormência e formigamento, e alguns nódulos pode incomodar quando usar as mãos.

Adotar uma dieta vegana ou vegetariana envolve desafios físicos, sociais e econômicos

pois significa passar por cima de preferências gus-tativas que ficaram grava-das no cérebro durante toda a vida.

Gosto aprendido“Para a maioria dos adul-

tos norte-americanos, o consumo de carne ficou associado desde a infância a efeitos nutricionais agra-dáveis”, disse France Bellis-le, pesquisadora do com-portamento alimentar que vive em Paris. “Gostar de carnes é algo que se apren-deu e foi reforçado ao lon-go dos anos. Qualquer substituto teria que imitar a experiência sensorial evocada pelas carnes.”

“É sempre preciso mais motivação para mudar qualquer tipo de compor-tamento do que para con-tinuar com os hábitos anti-gos”, acrescentou.

Os laticínios são particu-larmente difíceis de subs-tituir, diz Daniel Granato, pesquisador da Universi-dade Federal do Paraná, porque é difícil imitar os atributos intrínsecos dos alimentos lácteos prove-nientes de proteínas e gorduras em seus substi-tutos. E como as pessoas começam a consumir es-ses alimentos na infância, a preferência do paladar tem um enraizamento profundo.

“Normalmente, os laticí-nios feitos com a gordura do leite são mais suaves e apresentam uma viscosi-dade e uma textura muito agradáveis”, disse Granato. “Os consumidores sentem a diferença entre os produ-tos à base de leite e à base de soja. E uma vez que têm como primeira referência os produtos à base de lei-te, tendem a rejeitar pro-dutos de base vegetal, fei-tos com aveia, soja ou outro alimentos.”

Os ingredientes e técni-cas culinárias veganos pode ser difíceis para os iniciantes, mesmo que as mudanças sejam relativa-mente pequenas. Substitu-tos como a margarina ve-getal e a levedura nutricional podem parecer ter um sabor estranho de noz ou queijo. Outro mé-todo para preparar alimen-tos veganos mais cremo-sos ou que lembrem o queijo é fazer uma pasta de castanha de caju.

Dicas de Saúde Também altera o alinhamento das articulações das extre-midades (juntas) dos dedos. Os dedos são desviadoas para o extremo da falange final. Para osteoartrite das mãos é recomendado não abusar movimentos repetitivos, tais como costura e artesanato. O calor local pode aliviar tem-porariamente a dor e pode ser aplicado num banho de água.

Controle da dorOs medicamentos utilizados são aqueles que controlam

a dor da doença. Recomenda-se como primeira escolha paracetamol, em seguida, os diferentes tipos de anti-in-flamatório. A dor também pode ser aliviada com analgé-sicos tópicos. Em estágios avançados da doença, quando os tratamentos médicos não tem mais resultados o re-curso é a cirurgia.

C4JD Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Áries (21 mar. a 20 abr.)Método e paciência podem não ser seus

dons naturais. Você faz parte da tribo que está na mira das rebeliões contra as autoridades saturninas. E hoje você recebe um bônus astral que abre ca-minhos mais rápidos para mu-dar muita coisa!

Touro (21 abr. a 20 mai.)Energia em dose du-pla pra você ativar

mudanças e melhorias em to-dos os setores. Em destaque assuntos ligados a família, ao imóvel e a rotina domestica: soluções jeitosas e criativas so-lucionam problemas. No amor, solte-se mais.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Para você a energia liberadora de Mercú-

rio e de Urano precisam de um escape poderoso, para que esta vibração não se reverta contra si mesmo. Desvirtua-mentos e exageros podem acontecer no amor, ao longo do dia.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Muitas ideias no ar e você sabe pegar qualquer uma delas e

transforma-la em realidade. Se houver desafio suficiente, você encara. Onde muita gente só vê chateação, você terá chance de mostrar seu valor e se desta-car.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Ânimos alterados, desavenças pipocan-do, falta de colabora-

ção no ar. Não dependa de ninguém para elaborar um projeto. Deixe a equipe ocupa-da com outro assunto e crie você mesmo uma solução ino-vadora. Garra e poder.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Marte em seu signo recebe o auxilio do in-fluente Sol em Touro - é dia de avançar, pro-

por, conquistar! Emoções e pensamentos em turbulência, contradições e questionamentos, e um pouco de ilusão colorindo suas decisões amorosas.

Libra (23 set. a 22 out.)Vá com calma neste começo de semana.

Respeite seus limites. Distração, inquietude e nervosismo per-meiam seu dia. Melhor redo-brar cuidado ao lidar com ins-trumentos que exigem atenção e exatidão. Durma, descanse. Recolha-se.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Casa, família e aspira-ções em choque, di-

vergências afloram com toda a força. Parece um impasse. Não é fácil encarar essa cobrança interna, manter a segurança lembrando dos seus limites. Mas hoje é o dia de inventar ou descobrir solução.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Excessos e desvios do equilíbrio são espera-dos hoje. São como

um subproduto da vibração eletrizante no plano mental e nas comunicações. A conduta melhor será cuidar de si, dei-xando os outros de lado. Saúde pode ficar um tanto abalada.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Ali no campo familiar e doméstico novida-des e surpresas são

esperadas. Pode ser um con-serto urgente a ser feito. E se for tratar de documentos, con-tratos e pendências jurídicas, vale a pena adiar, ou checar di-reitinho. Amor em baixa.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Será bom consultar amigos e parceiros para checar suas ava-

liações no trabalho. Hoje é dia ótimo para apontar erros e pro-blemas, e descobrir soluções concretas. No amor, escolha onde irá ceder. Marte e Sol aju-dam na autovalorização.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Nervos crispados, confrontos, muitos

medos influindo nas decisões. Melhor não fazer muitos pla-nos financeiros agora, nem se prender a promessas. Deixe a poeira abaixar para decidir o que vai fazer com as surpresas que surgem agora.

Horóscopo

“Os Vingadores”, nova produção da Marvel, é tudo que se pode espe-

rar de um filme com os maiores heróis da editora de quadrinhos - muita ação, efeitos especiais capricha-dos e sequências de luta a rodo, com direito a cenas de destruição em Nova York e até referências ao 11 de Setembro - em especial aos seus heróis, os policiais e bombeiros da cidade.

A reunião de Tony Stark/Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Bruce Banner/Hulk (Mark Ruffalo), Steve Rogers/Capitão América (Chris Evans) e Thor (Chris Hemsworth) é o ponto alto da empreitada de constru-ção de um universo cine-matográfico para os perso-nagens da Marvel, iniciada quando a editora produziu “O Homem de Ferro” (2008), primeiro filme inteiramente financiado pelos estúdios criados pela editora.

Cada novo filme introdu-zia personagens que seriam resgatados na próxima pro-dução, criando um universo repleto de interligações: a presença da S.H.I.E.L.D. é prenunciada pela aparição de Nick Fury (Samuel L. Ja-ckson) em “Homem de Fer-ro”; Tony Stark faz uma ponta em “Hulk” (2008); o martelo de Thor é encon-trado no final de “Homem de Ferro 2” (2010); o cientis-ta Erik Selvig (Stellan Skars-gård) menciona Bruce Ban-ner (alterego do Hulk) em “Thor” (2011); Steve Rogers

conhece o pai do Homem de Ferro em “Capitão Amé-rica: O Primeiro Vingador” (2011) e a arma secreta do vilão do filme tem ligação com uma relíquia guardada no reino de Thor - e terá pa-pel importante em “Os Vin-gadores” - entre outras.

Esse universo é ao mesmo tempo a força e a fraqueza de “Os Vingadores” - en-quanto os espectadores que viram todos os filmes da Marvel vão se divertir bastante reconhecendo as ligações e referências, a parcela do público que en-tra em contato com os per-sonagens pela primeira vez pode ficar bastante confu-sa. Não é preciso conhecer os quadrinhos - o universo cinematográfico da Marvel

é praticamente auto-sufi-ciente - mas não ter assisti-do aos outros filmes pode tirar muito da graça.

A nova produção da Mar-vel gasta pouco tempo em explicar a origem dos heróis para um público “virgem” e, como o conflito principal diz respeito à relação entre Thor e seu irmão adotivo, Loki, isto pode ser um pro-blema, especialmente para quem não viu o filme sobre o semi-deus.

No entanto, a presença de Robert Downey Jr. asse-gura a volta do humor áci-do que ficou de fora em “Thor” e “Capitão América”. A direção até tenta dar peso semelhante a todos os heróis, mas Downey rouba a cena, favorecido

por um roteiro que lhe dei-xa com as melhores piadas e sacadas, com direito a uma entrada triunfal na ae-ronave em que os Vinga-dores se reúnem, ao som de sua música tema, “Shoot to Thrill”, do AC/DC.

Referências pop também não faltam no filme: o qua-drinista Stan Lee faz uma pequena participação, “O Senhor dos Anéis” é lem-brado quando o Homem de Ferro chama o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) de Legolas, e até o Capitão América, que ficou conge-lado por 70 anos, tem seu momento quando alguém finalmente solta uma refe-rência de sua época - os “macacos voadores” de “O Mágico de Oz” (1939).

A reunião de Homem de Ferro , Hulk, Capitão América e Thor é o ponto alto da construção de um universo cinematográfico para os personagens da Marvel

Novo filme da Marvel, Os Vingadores não é indicado para público “virgem”

“Os Vingadores”, de Joss Whedon, nova produção dos estúdios Marvel, reúne os heróis dos quadrinhos Thor, Bru-ce Banner/Hulk, Tony Stark/Homem de Ferro e Capitão América

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Ivete Sangalo

Dona de bordel em “Gabriela”Ivete Sangalo começa a gravar amanhã sua participa-ção em “Gabriela” (Globo). A expectativa é grande em torno da atuação da cantora, que viverá uma dona de bordel, Maria Machadão. Para poder gravar a nova ver-são do folhetim, Ivete abriu mão de sua agenda de shows. Está à disposição da Globo.

Hebe Camargo

Volta a gravarHebe Camargo volta a gravar seu programa na RedeTV! hoje, mas a or-dem na emissora é pou-pá-la ao máximo. Nada de entrevistas, nada de visitas intermináveis ao camarim. Toda e qual-quer explicação dela so-bre sua saúde será dada somente ao público, no ar.

Babi Rossi

Cabeça raspadaBabi Rossi passou por uma mudança radical inesperada durante o “Pânico”, ontem. A pa-nicat teve de escolher entre o visual de Mar-celo Tas ou do jogador Neymar e optou por raspar a cabeça. “Se é para mudar raspa logo tudo”, disse. Bola tam-bém teve de raspar a cabeça após Babi.

Celebridades

Resumo das NovelasMalhação

Amor Eterno Amor

Cheias de Charme

Avenida Brasil

Kiko fica com ciúmes dos elogios da equipe à boa atuação de Maria. Isabela conta para Fabia-

no que está namorando Filipe. Maria quebra o celular de Dé-bora. Natália descobre que Nelson armou o encontro intencio-nalmente. Débora convida Laura e Fabiano para ir à mesma exposição em que estarão Filipe e Isabela. Betão alerta Car-mem para os perigos de se relacionar com desconhecidos pela internet. Natália acusa Nelson de mentir para ela. Moisés quer que Guido aumente sua comissão na venda dos pastéis.

Dimas e Fernando criticam Rodrigo por querer agradar os funcionários da empresa. Melissa

leva Gracinha e Valéria ao shopping. Zé e Carmem pedem para Antônio fotografá-los na frente do carro de Rodrigo. Valéria não gosta quando Carmem avisa que ela também voltará para a Vila dos Milagres. Beto e Juliana se divertem com o jeito com que Pedro fala sobre Priscila. Kléber sugere que Jáqui trabalhe na ONG. Divina se apavora quando seu filho Junior aparece na casa de Melissa.

Max fala para Carminha sobre o negócio que fechou com Cleberson e Nina ouve. Suellen diz

a Monalisa que Olenka está saindo com Iran. Tufão conta para Max sobre o golpe de Cleberson. Jorginho pensa em Nina e deixa Débora no hospital. Verônica e Noêmia pensam em pro-mover um jantar para que seus maridos se conheçam. Olenka e Darkson convencem Monalisa e Silas a ir ao baile de charme. Moreira ameaça Max. Roniquito observa Suellen discutindo com Ramon. Jorginho diz a Nina que vai se separar de Débora.

Inácio não se conforma com a adoração de Rosário por Fabian e rompe com ela. Penha

conta que está desempregada e Lygia a convida para trabalhar em sua casa. Cida se recupera e volta a fazer os serviços do-mésticos. Conrado se irrita com o pai. Chayene chantageia Fa-bian e força o cantor a assumir que eles estão namorando. Heraldo conversa com Inácio e sugere que ele dê uma nova chance a Rosário. Alejandro se surpreende com a presença de Penha em sua casa. Naldo e Socorro são recebidos pela mãe no Piauí.

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Sociedade alinelima@jdia.com.br

Macapá-AP, terça-feira, 24 de abril de 2012

Atletas do Jambeirão Futebol Clube (JFC), novo time da Cidade de AfuáPará, que se preparam para o campeon ato que inicia em maio

Camila, Charlinho , Waleria , Lorena

Mensagem do dia“Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que res-

peita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta.” (Albert Einsten)

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Dj Halden Boy sempre marcando presença no Estado

Matriarca da família Oliveira Santos carinhosamente cham ada de Dona Menta comemora a passagem de seu aniver-sário . Felicidades!!!

Adrielle , Fabiane , Raiane

Helder Pimentel e Emanuelle Assunção Carla Dantas

“Ana Martel canta Elis”! É assim que a cantora e compositora amapaense comemo-ra seus 30 anos de carreira, em grande show no dia 11 de maio, no Macapá Hotel.

Ana Martel começou sua carreira musical no mesmo ano em que Elis Regina partiu para outra dimensão. Esse fato torna 2012 um ano especial em sua carreira: a come-moração dos seus trinta anos de carreira e a homenagem à Elis Regina. Nesta noite memorável, a artista também receberá uma homenagem especial de seu amigo e parceiro, o poeta e compositor Joãozinho Gomes que participará do show recitando um poema feito especialmente para este momento único.