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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2012 - Ano XXV Quem lê, sabe mais! Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 MUNICIPALIZAR Educação estadual e municipal buscam meio termo CRISE NA SAúDE Filas viram negócio lucrativo no Hospital Alberto Lima A campanha idealizada pelo jornalista Cesar Bernardo e reforçada pelo programa Batendo Lata mobilizou ontem a sociedade amapaense em prol do trabalho de atendimento às vítimas de câncer, feito pelo Ijoma. Até ontem, cerca de R$ 500 mil já haviam sido arrecadados. nB3 SOLIDARIEDADE Amapaenses mostram união e reforçam a luta contra o câncer HEVERTON MENDES BOXE Amapá poderá sediar disputa internacional Informação é do professor Nelson dos Anjos, que tem uma academia de boxe no Congós. Ontem, ele recebeu a visita da comitiva de Cuba, e da Sedel. nC1 DIVULGAÇÃO HEVERTON MENDES Estão inscritas no projeto 95 vítimas de escalpela- mento por embarcação . A avaliação médica será realizada dia 25 de feve- reiro. nA4 ESTéTICA Inicia cadastro de pessoas que farão cirurgia reparadora Uma adolescente de 17 anos, tentou se jogar do prédio do INSS durante a tarde de ontem. Segundo testemunhas, problemas familiares pode ter sido a causa do problema. nB2 POR POUCO Jovem tenta se matar no prédio do INSS ASSASSINATO Mecânico é encontrado morto no bairro São Lázaro Quem procura o Hospital Geral em busca de tratamento precisa enfrentar além da falta de estrutura em algumas especialidades, o comércio nas filas para marcação de consultas. Os valores podem chegar a R$ 50, dependen- do da raridade do tratamento. A Sesa disse que sabe do problema e que vai reforçar a fiscalização. nB1 EM MACAPÁ Programa de Aquisição de Alimentos retorna após nove anos nB1 PARÁ Pode virar CT para a Copa Governador Jatene já está elaborando projeto para ser apresentado à Fifa. nC2 Além da extração ilegal, foi constatado desmatamento na região. nB4 FISCALIZAÇÃO Polícia vai parar no garimpo Apesar de já estar acon- tecendo há 15 anos, mu- nicipalização da educação ainda não foi efetivada em Macapá. Comissão fará um levantamento da demanda que será passada para o Estado e o município. nA4 DIVULGAÇÃO Em Macapá já existem cerca de cinquenta produtores que fazem parte do programa Garotinha conseguiu juntar moedas para fazer doação na campaha do Instituto Joel Magalhães Ginásio Avertino Ramos poderá ser palco do esporte este ano Menor sendo socorrida nB2

Jornal do Dia 27 01 2012

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Jornal do Dia 27 01 2012

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Page 1: Jornal do Dia 27 01 2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2012 - Ano XXV

Quem lê, sabe mais!

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

MUNICIPALIzAREducação estadual e municipal buscam meio termo

CRISE NA SAúDE

Filas viram negócio lucrativo no Hospital Alberto Lima

A campanha idealizada pelo jornalista Cesar Bernardo e reforçada pelo programa Batendo Lata mobilizou ontem a sociedade amapaense

em prol do trabalho de atendimento às vítimas de câncer, feito pelo Ijoma. Até ontem, cerca de R$ 500 mil já haviam sido arrecadados. nB3

SOLIDARIEDADEAmapaenses mostram união e reforçam a luta contra o câncer

hEVERTON MENDES

BOXEAmapá poderá sediar disputa internacionalInformação é do professor Nelson dos Anjos, que tem uma academia de boxe no

Congós. Ontem, ele recebeu a visita da comitiva de Cuba, e da Sedel. nC1

DIVULgAÇÃO

hEVERTON MENDES

Estão inscritas no projeto 95 vítimas de escalpela-mento por embarcação . A avaliação médica será realizada dia 25 de feve-reiro. nA4

ESTéTICAInicia cadastro de pessoas que farão cirurgia reparadora

Uma adolescente de 17 anos, tentou se jogar do prédio do INSS durante a tarde de ontem. Segundo testemunhas, problemas familiares pode ter sido a causa do problema. nB2

POR POUCOJovem tenta se matar no prédio do INSS

ASSASSINATOMecânico é encontrado morto no bairro São Lázaro

Quem procura o hospital geral em busca de tratamento precisa enfrentar além da falta de estrutura em algumas especialidades, o comércio nas filas para marcação de

consultas. Os valores podem chegar a R$ 50, dependen-do da raridade do tratamento. A Sesa disse que sabe do problema e que vai reforçar a fiscalização. nB1

EM MACAPÁ

Programa de Aquisição de Alimentos retorna após nove anos nB1

PARÁPode virar CT para a Copagovernador Jatene já está elaborando projeto para ser apresentado à Fifa. nC2

Além da extração ilegal, foi constatado desmatamento

na região. nB4

FISCALIzAÇÃOPolícia vai parar

no garimpo

Apesar de já estar acon-tecendo há 15 anos, mu-nicipalização da educação ainda não foi efetivada em Macapá. Comissão fará um levantamento da demanda que será passada para o Estado e o município. nA4

DIVULgAÇÃO

Em Macapá já existem cerca de cinquenta produtores que fazem parte do programa

garotinha conseguiu juntar moedas para fazer doação na campaha do Instituto Joel Magalhães

ginásio Avertino Ramos poderá ser palco do esporte este ano

Menor sendo socorrida

nB2

Page 2: Jornal do Dia 27 01 2012

A2JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Foto do DiaDurante o dia de ontem, o Instituto Joel Magalhães (IJOMA) realizou uma ação de ar-recadação de donativos para manutenção dos programas oferecidos pela casa. Objeti-vo da campanha é mobilizar a sociedade contra o câncer no Estado do Amapá.

Opinião - A2, A3Política - A4Economia - A5 e A6

Índice Edição número7812

Meio Norte - A7Diversão - A8Dia Dia - B1, B3

Polícia - B2Santana - B4Classidia - 12 Pág

Siga: @cantanhede_APAcesse: jandersoncantanhede.wordpress.comEmail: [email protected]

Contra o câncer – Até o finalzinho da noite de ontem, a campanha Amapá Contra o Câncer já havia arrecadado mais de R$ 300 mil em doações. É a revolução silenciosa em prol de muitas famílias ajuda-das pelo Ijoma.

Ajuda – É certo que com a freqüência com que o Instituto Joel Ma-galhães ajuda as famí-lias, o valor arrecadado mais cedo ou mais tar-de vai acabar. Será nes-se momento que a soli-dariedade amapaenses não poderá falhar nova-mente. Afinal de contas, doença não escolhe dia e nem hora para acon-tecer.

União – A sociedade amapaense mostrou que tem coração quan-do o assunto é ajuda aos mais necessitados. Mostrou que bandeiras políticas não são neces-sárias quando a palavra de ordem é ajudar.

Normalizado – A Uni-med Macapá disse que já está resolvido o pro-blema enfrentado pelos clientes amapaenses nos hospitais de Belém (PA). A confirmação foi dada ontem pela presi-

dente da cooperativa, Drª Elza Rezende.

Reclamação - A ques-tão era que os usuários da Unimed Macapá não estavam sendo atendi-dos pela Unimed Belém. Resultado: reclamação na certa.

Alta demanda – Elza explicou que todos os anos a demanda de amapaenses aumenta nos hospitais convenia-dos em Belém. Por con-ta disso ocorreu o im-passe. Porém, uma rápida negociação feita entre os presidentes so-lucionou o problema em menos de 24 horas.

Parceria - A EMTU aca-ba de firmar parcerias com diversas conces-sionárias de automóveis do Estado para uma campanha educativa no trânsito, durante o perí-odo do carnaval.

Alcool e volante - Um folder com muitas in-formações estarão sen-do distribuídos nos principais pontos da fo-lia, com destaque para os perigos de dirigir al-coolizado.

Segurança - A parceria entre órgãos públicos e

Entre AspasJANDERSON CANTANHEDEJornalista“ ”empresas quer que os

brincantes se divirtam à vontade e voltem para seus lares vivos.

Quase irrelevante - Em 2011, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) condenou cinco juízes por desvios de conduta, um número ínfimo considerando que a corregedoria do órgão julgou 4.337 pro-cessos disciplinares contra juízes e servido-res no mesmo período.

Motivos - Além de re-clamações da conduta dos magistrados, há também queixas de ex-cesso de prazo para dar decisões em processos judiciais.

Reclamações - O rela-tório também informa que a ouvidoria do CNJ recebeu, em 2011, 15,5 mil reclamações de ci-dadãos. A maior parte, 30,11%, refere-se à de-mora no julgamento de processos judiciais. Ou-tros 4,24% são reclama-

ções sobre as decisões tomadas pelos juízes. O CNJ encaminhou as queixas aos tribunais dos estados: 3.144 re-clamações.

Falhas - Comprovando mais uma vez as falhas gravíssimas ocorridas na Vigilância Estadual na prevenção dos casos de malária, onde uma pequena fortuna foi gasta em diárias sem a contrapartida esperada. Vários casos da doença estão acontecendo nas aldeias indígenas da et-nia Waiãpi, ao longo da perimetral Norte.

Preocupação - A maior incidência está nas crianças que precisam vir à Macapá para serem internadas no Pronto Socorro Infantil. Os ca-sos de malária são mais comuns no verão, de ju-lho a dezembro. Mas como falhou a estraté-gia, a situação na aérea é preocupante.

Até amanhã...

Diretor Editorial: José Arcângelo Pinto PereiraDiret. Adm. Financeira e Contábil: Maria Inerine Pinto PereiraDiretor de Assuntos Corporativos: Luiz Alberto Pinto PereiraDiretor Executivo: Marcelo RozaAssessoria Jurídica e Tributária: Dr. Américo Diniz — OAB/AP 194Dr. Eduardo Tavares — OAB/DF - 27421Editor-Chefe: Janderson Cantanhede

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Gros-so, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

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ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter” (Claudio Abramo)

A notícia veiculada ontem, neste JD, mostrando a situ-

ação de abandono de um prédio do Departa-mento de Vigilância e Saúde, infelizmente não prima pelo ineditismo do assunto. Mas o fato de se tratar de um órgão vinculado ao setor de saúde municipal adicio-na um sabor especial à história de descaso com os rumos da administra-ção pública.

Sim, pois em suas campanhas de conscien-tização da população, o referido departamento é cioso em lembrar que cada cidadão deve man-ter a própria casa limpa e organizada, atitude apontada como funda-mental para a garantia da saúde dos indivíduos e do conjunto da socie-dade. Lamentavelmente, neste caso, quem dá o conselho, esquece de segui-lo.

É provável que, diante da publicidade dada ao fato, gestores mobilizem suas equipes para resol-ver o problema - o que demonstraria pelo me-nos uma preocupação com o julgamento da opinião pública. Mas não será surpresa se as coi-sas continuarem exata-mente como estão.

Uma coisa, porém, certamente irá aconte-cer. Outros exemplos de desmazelo como o noti-ciado ontem pelo JD irão se verificar, se não no Departamento de Vi-gilância e Saúde, em ou-tros órgãos públicos, pois essa é uma caracte-rística do setor: usar mal, desperdiçar, administrar de forma ineficiente os recursos que deveriam servir ao bem comum.

Iniciativas estão sendo

tomadas, Brasil afora, no sentido de mudar essa situação, visando criar uma nova realidade para a gestão pública brasilei-ra. Recentemente, no Amapá, foi aprovada a lei que impede que “fi-cha sujas” sejam nomea-dos para cargos do pri-meiro escalão do governo, nos quais os ti-tulares sejam ordenado-res de despesas. Preten-de-se, com isso, evitar que pessoas com vida pregressa duvidosa te-nham as chaves dos co-fres públicos em suas mãos.

O combate à corrup-ção é, sem dúvida, uma vertente importante no processo de melhorar a ação do poder público. Mas existem muitas ou-tras questões dignas de atenção. Uma delas é o estabelecimento de re-gras que disciplinem a acesso de pessoas aos cargos comissionados da administração públi-ca. Numerosos e com força política na reta-guarda, em muitos casos são os ocupantes desses cargos que determinam os rumos dos órgãos em que atuam. Atualmente, o item mais importante do currículo dos preten-dentes costuma ser a fi-cha de filiação partidária. Como se o bom militan-te político fosse, auto-maticamente, um com-petente servidor. A evidência de que isso é falso fica demonstrada pelos problemas que se acumulam nos órgãos públicos, rendendo notí-cias na imprensa com uma melancólica regula-ridade.

Por que não exigir, além da ficha limpa, cer-tificado de competên-cia?

Ficha limpa e competênciaEditorial

Sem licitação – A Secreta-ria de Estado da Saúde contratou, com dispensa de licitação, quatro empre-sas encarregadas de reali-zar serviços de limpeza, conservação, desinfecção hospitalar, copa cozinha e jardinagem, para atuação nas unidades médico-hos-pitalares e outras unidades da Secretaria.

Contratadas – As empre-sas contratadas são a Exe-cutiva Empreendimentos, com valor mensal de R$ 84.315,50 e 51 postos de atendimento, Bernacom Ltda, com valor mensal de R$ 530.675,21 e 232 postos de atendimento,Brahva Serviços, com valor de R$ 381.469,16 por mês e 156 postos de atendimento, e MC Serrão, com contrato mensal de R$ 78.021,27 e atendimento em 35 pos-tos.

Justificativa – Secretaria dispensou a licitação ale-gando a necessidade de dar continuidade ao servi-ço, em função do fim do contrato com a antiga pres-

tadora de serviço.

Obra legal – Prefeitura de Macapá está legalizando processo para realização da polêmica obra de liga-ção de avenidas dos bairros Marabaixo I e II à Rodovia Duca Serra, em parceria com o governo paralelo de Gilvam Borges. Pedido de Licença de Operação já foi protocolado no Imap.

Bacalhau amazônico - O Bacalhau da Amazônia, fei-to a partir do pirarucu, foi considerado a melhor ex-periência de desenvolvi-mento sustentável para a Amazônia, durante semi-nário realizado no Fórum Social Temático, realizado de 24 a 29 deste mês, em Porto Alegre.

Bom negócio – Produzido na Reserva de Desenvolvi-mento Sustentável de Ma-mirauá, no Amazonas, numa parceria entre o go-verno do estado e a Finep, o bacalhau amazônico será distribuído no Brasil com exclusividade pelo Grupo Pão de Açúcar.

Hora-Hora

Frases do Dia“Bajulação é uma condição degradante, a que pessoas sem muita competência, se submetem.”

(Eliene Soares)“Um homem deve suportar o sofrimento, faz parte da vida, mas facilmente algumas pessoas pensam que a vida é sofrimento.”

(Nagisa Kaworu)“Mais vale uma pequena chama que aqueça do que um grande fogo que queime.”

(Clarice Lispector)“A humildade é um princípio que nunca sai de moda.”

(Marcelo Hernandes)

HEVERTON MENDES

Page 3: Jornal do Dia 27 01 2012

A3JD Opinião Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Editor: Fabrício Costa - [email protected]

O desabamento de três prédios antigos no Rio de Janeiro,

ocorrido no começo da noite do dia 25, trás para a pauta de discussões, a vida útil das estruturas de con-creto que servem de sus-tentação principal para os prédios.

Os organismos oficiais responsáveis pela fiscaliza-ção das profissões, para o caso o Conselho Regional de Engenharia e Agrono-mia, precisam dispor de condições mais afetivas e atribuições mais objetivas para poder contribuir com a segurança da população e deixar de conter apenas a proposta oficial de ser fiscal da profissão de engenheiro, pro exemplo.

As exigências sociais já são outras, algumas completa-mente diferentes e que precisam ser incluídas na-quelas que satisfizeram a profissão no começo no sé-culo passado.

Novas tecnologias e mui-tas formas executivas foram inseridas nos escritórios e nos canteiros e já dão infor-mações suficientes para as inspeções que precisam ser feitas em prédios antigos ou que apresentem qual-quer tipo de falência, prin-cipalmente a estrutural.

Trocar a pintura, uma ja-nela, um sistema de coleta de água servida ou esgoto, de distribuição de energia

ou gás são ações necessá-rias em período de tempo razoável, em torno de 10 anos.

Como o aço está dentro do concreto é bem mais di-fícil inspecionar a olho nu, mas já estão disponíveis no mercado, entre outros, tes-tes de raio “X”, próprios para buscar os dados que indicam uma intervenção, que pode ir desde uma simples correção até a de-molição total da obra.

Os exemplos são mostra-dos todos os dias e os re-sultados são, na maioria dos casos, favoráveis à vida, muito embora a proprieda-de seja abalada e, em con-sequência o proprietário, esteja sempre contra os custos com a recuperação do prédio e, principalmen-te, a demolição da obra.

Mas todos os prédios que ultrapassam 50 anos preci-sam ser inspecionados e, se houver necessidade, demo-lidos e isso vale para todas as obras de engenharia, deixando que a vida daque-les que usam o prédio ou a construção, siga o seu tem-po e a vida em segurança. Um prédio de mais de 50 anos, em regra, já é foi um espólio daquele que o construiu.

Aqui em Macapá algu-mas obras já ultrapassa-ram o tempo de uma ins-peção técnica e, até agora, não se tem noticia de que essas inspeções estão pro-gramadas. Cita-se como exemplo as pontes sobre o Canal da Mendonça Júnior que dão seguimento às

ruas Cândido Mendes, São José, Tiradentes e Eliezer Levi.

Nem mesmo quando das intervenções feitas no Canal, que modificou a estrutura de fundo da obra, houve o cuidado de serem testadas as condições das estruturas daquelas pontes.

Agora mesmo, depois da queda dos três prédios no Rio de Janeiro, o Crea/RJ anunciou que as obras que estavam sendo realizadas em um dos andares do prédio de vinte pisos, não tinha licença naquele Crea e, por isso, seriam obras ir-regulares, ou seja, não es-tariam com registros na-quele órgão de fiscalização da profissão e poderiam ser os motivos da queda dos prédios.

Tomara que essa descul-pa não seja usada por aqui quando houver necessida-de de fazer uma justificati-va de desastre.

As estruturas, todas elas, têm vida útil calculada ou possível de serem calcula-das e, em nenhuma hipó-tese, pode ser levado para a lista das ocorrências im-prováveis.

Mas não são apenas aquelas pontes citadas. Outras obras de engenha-ria, com estrutura em con-creto armado, precisam ser inspecionadas. Esse é um processo natural, justi-ficado pela necessidade de prevenção e de renovar a responsabilidade pela au-torização técnica para usu-fruir da obra.

Prevenção técnica

RODOLFO JUAREZJornalista

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O Big Brother brasileiro

Diferentes Países adotaram a idéia do “Big Brother”

pela via comercial da TV. O produto oferecido, embora seu formato seja semelhante a todos, ao explorar tendências e subjetividades remete historicamente para os espetáculos gregos, ro-manos, medievais até chegar no século XXI com um público sem-pre disposto a ver san-gue, terror, crueldade, maldade e jogo de pai-xões seja num filme, seja na dramatização de uma notícia sobre cri-mes e violências. Não fosse assim, nos Países supostamente mais ci-vilizados, não imperaria a tendência por uma mídia investigadora e exploradora de escân-dalos sociais, financei-ros, e sentimentais.

O conceito do “Big Brother” (Grande Irmão) deve-se ao escritor Ge-orge Orwell que, no ro-mance “1984”, profeti-zou o modus vivendi de um País massificado, sob a vigilância do tota-litarismo ideológico. No romance, porém, o povo vive os horrores de uma vigilância permanente de seus gestos, de suas palavras, das alterações de suas feições, do con-trole de seus sentimen-tos e de seus olhares, uma tentativa de deso-cultar pensamentos diri-gidos contra seus domi-nadores. “Big Brother” é a idéia de um Grande Ir-mão que a tudo vigia, espia, invade a privaci-dade do cidadão, acom-panha diuturnamente o povo totalmente sub-metido a esse fatalismo

fabricado pela ciência e pela tecnologia a serviço da dominação política, econômica, educacional e cultural.

A TV capitalista com muita competência em ampliar lucros se apro-priou da idéia de montar o espetáculo de um labo-ratório de animais huma-nos sob o “vigiar e o pu-nir” foucaultiano do Grande Irmão para que diferentes povos pudes-sem e possam se distrair, identificar-se com os pro-tagonistas ou masoquis-tamente acompanhar a vida de pessoas pela dis-puta de um prêmio ao mesmo tempo em que exprimem suas máscaras, seus desejos sexuais re-primidos, suas intimida-des numa arena em que os seres humanos são ex-postos publicamente para consumo de espectado-res ávidos por um espetá-culo de paixões encarce-radas.

À parte as diferentes interpretações da men-sagem orwelliana, o “Big Brother” encontrou ter-reno fértil para se de-senvolver em sociedades que se massificaram pelo hiperconsumismo, pelo cotidiano em que tudo se transforma num es-petáculo de imagens a ser digerido sem críticas, daí o consumo da vida de celebridades, de es-cândalos amorosos, do lixo humano das paixões, do desencontro das pes-soas pela via da incomu-nicabilidade, das dispu-tas e das concorrências em que prevalecem as fragilidades – vaidade, orgulho, egoísmo - do ser humano.

No Brasil, a idéia do Big Brother, uma casa fecha-da com os atores em dis-putas e concorrências, uma surda luta de inte-

resses e de poderes, se estende por outros seg-mentos da sociedade, a começar pelo Congresso Nacional transformado num cenário de razões, de paixões, de sentimen-tos descontrolados, de escândalos, de alianças pelo domínio de poderes. Graças à mídia é possível acompanhar muitos des-ses atores que, inclusive, não honram seus papéis dentro do regime demo-crático.

No Brasil, o povo cada vez mais se vê vigiado em seus passos, politicamen-te controlado por contas bancárias, por planilhas de uso de energia elétri-ca, por declarações de imposto de rendas, por mecanismos de órgão de segurança, por escutas telefônicas, por um siste-ma de ensino que tenta impedir que o povo se capacite para ler e enten-der o que os governantes deixam de fazer, já que o que fazem tem o rumo do domínio do poder.

No caso do ensino, a si-tuação se agrava porque se constata que uma for-ma de enfraquecer um povo é vedar-lhe o aces-so aos bens culturais do País e que tem como con-seqüência direta a me-diocridade da informação e do conhecimento ora para conformar e subme-ter intelectualmente o povo ora para formar di-rigentes a serviço do sis-tema. Mas, com o Big Brother político em anda-mento, seus promotores esquecem que as mobili-zações sociais também avançam para em nome da cidadania vigiar e con-trolar os poderes consti-tucionais sem olhos má-gicos, sem vedações ideológicas que não se-jam as da realidade políti-ca a ser transformada.

MEiREvALDO PAivA Educador

Educadores libertados

Se Marx se pergun-tasse, hoje, ‘quem educa os educado-

res’, enfatizaria a forma-ção intelectual, política, cultural e libertadora do educador e não realçaria a figura do professor ou do instrutor limitados por alienantes currículos. Marx não imaginaria, po-rém, que, num contexto de circunstâncias mani-puladas, o conceito de educador pudesse ser corrompido pelo capital, fazendo com que o perfil do educador pudesse ser comparado a um tipo de empresário, de um co-merciante ou de um so-fista da educação.

A própria sociedade brasileira já não faz a di-ferença entre o educador e o mercenário da edu-cação graças à mídia que sustenta, massifica e for-talece essa espécie de comércio de informa-ções, conhecimentos e diplomas na lógica neo-liberal que se apropriou espertamente dos con-ceitos democráticos, hu-manistas e universais para fazer valer suas ide-ologias de mercado e de consumo.

Mas, se os educadores não estão sob os holofo-tes da mídia, por onde andarão e o que estarão fazendo que não rom-pem com a invisibilida-de a que estão submeti-dos pelo sistema oficial, pelos ‘donos’ das esco-las e das universidades, pelas elites que se sen-tem incomodadas com a práxis da libertação de consciências e de senti-mentos que formam ho-mens e mulheres livres para reinventar a demo-cracia brasileira?

Os educadores estão espalhados pelas comu-nidades periféricas, pelas

universidades, pelas es-colas fundamentais e médias e por todos os lugares em que seja ne-cessária a presença de um educador – docência, imprensa, saúde, traba-lho, política - para deci-frar o mundo, interpretá-lo e transformá-lo pelo conhecimento e pela cultura, pela razão e pela emoção, utilizando-se para isso da cotidianida-de comum a todos.

Se a sala de aula é identificada por uma re-lação dialógica, de per-guntas, interrogações, questionamentos, a res-posta exige tempo de estudos, de reflexões, de pesquisas, de se prepa-rar política e cultural-mente para responder aos interlocutores na fa-mília, na rua, na socieda-de. É a educação conti-nuada e permanente para a autonomia inte-lectual e política para o discernimento e para a lucidez.

É o caso da professora de Salto de Pirapora (SP) que vasculha o cotidiano por meio da leitura de jornal bancado também pelos seus alunos de duas turmas de 6ª série mediante ‘vaquinha’ que paga a assinatura que não cabe mais no bolso da mestra. Pela via do jornal e de outras mídias há todo um processo de leitura, compreensão e interpretação de textos ou da palavra transfor-madora de circunstân-cias e mais a reflexão crítica de tendências po-líticas, econômicas e culturais da mídia con-vencional e alternativa que objetiva, no pro-cesso de ensino e edu-cação, a formação de um leitor sem cabrestos ideológicos.

No Pará e no Amapá, a leitura do jornal em sala de aula revela a excelên-cia profissional de mui-tos professores por um trabalho de qualidade pedagógica que os apro-xima inclusive, das co-munidades. O Programa ‘O LIBERAL na Escola’ re-colhe há anos relatos e testemunhos de como se faz ensino com edu-cação em sala de aula, como uma aula é oxige-nada pela realidade do entorno da escola, como o professor se transfor-ma num educador, num orientador e num sábio disponível para transfor-mar as misérias huma-nas, sociais, econômicas dos alunos em um mun-do de maiores possibili-dades humanas.

São esses professores de Belém, Macapá, Cas-tanhal, Santarém, Rio de Janeiro, São Paulo que anonimamente, invisíveis para os sistemas, sem quaisquer recursos ma-teriais modificam o roti-neiro ensino num traba-lho coletivo de educação em que crianças, adoles-centes e jovens apren-dem a pensar, a falar, a agir, a dirigir-se ao ou-tro sem medo e sem controladores escolares que lubrificam a manu-tenção dos amortece-dores sociais.

São esses educadores que se educam pelos sa-beres populares e com eles compartilham co-nhecimentos, abrem perspectivas de mundo para milhares de crian-ças, adolescentes e jo-vens, e não se deixam seduzir pelas elites do-minantes que privatizam o conhecimento para evitar que o povo seja o dócil rebanho dos colo-nizadores neoliberais.

MEiREvALDO PAivAEducador

Page 4: Jornal do Dia 27 01 2012

A4JD Geral Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Editor: Fabrício Costa - [email protected]

Bastidores da notíciaRODOLFO JUAREZJornalista

EnqueteEstá em andamento uma enquete avaliando o de-sempenho do primeiro es-calão do Estado. Governa-dor, vice-governadora, secretários de governo, presidentes de empresas, entre outros estão tendo o seu desempenho profis-sional e político á frente de cada órgão que têm a res-ponsabilidade de dirigir. As primeiras informações dão são nada animadoras.

PrejudicadoO mesmo trabalho estava sendo feito com relação à administração municipal do Município de Macapá, mas foi prejudicado devi-do às muitas trocas de co-mando de órgãos do Mu-nicípio realizadas agora no mês de janeiro. Mesmo as-sim as informações ficarão para avaliações comparati-vas futuras.

AlagamentosForam muitos os pontos de alagamentos verifica-dos em toda a Cidade de Macapá, na Cidade de Santana e na Rodovia JK. Se todos esses pontos es-tivessem na planilha da Defesa Civil do Estado, mais de 500 pontos esta-riam anotados. Mesmo as-sim os maiores riscos con-tinuam nas velhas e novas invasões de áreas alaga-das.

TermômetroQuando os motoristas de taxis, em pleno período de chuvas, começam a recla-mar da fala de dinheiro na praça é por que a coisa está feia. Pois eles estão reclamando. E já vai termi-nar o primeiro mês do ano e a esperança de que o di-nheiro volte a circular está morrendo. Tem gente, principalmente aqueles que vivem de atividade autônoma, que já não sa-bem mais o que fazer.

AlinhadaA Prefeitura de Macapá também se aliou à campa-nha em prol do Instituto do Câncer Joel Magalhães, presidido pelo padre Pau-lo Roberto. A idéia é arre-cadar R$ 60 mil para ações de atendimento aos doen-tes de câncer. No último dia 13 a Prefeitura promo-veu um show beneficente com o cantor Osmar Jr no Malocão do Sesi para arre-cadar lençóis e cobertores.

TurismoA Prefeitura de Macapá fir-mou parceria com a em-presa aérea Gol, que está com promoção nos vôos com destino a Macapá. A idéia é trazer o maior nú-mero de turistas para as duas principais comemo-rações de fevereiro: o ani-versário da cidade e o car-naval. Nos postos de venda da empresa, está sendo disponibilizado material publicitário que destacam a Cidade, sua história e pontos turísticos. Os textos são de autoria do sociólo-go Fernando Canto.

Ato soleneAinda em comemoração aos 254 anos da Capital, está sendo programado um ato solene na Câmara Municipal de Macapá, na sexta-feira, dia 3, a partir das 10 horas, para, naque-le ato, serem homenagea-dos 50 personalidades que contribuíram para o de-senvolvimento da Cidade, respeitando o povo e criando condições para a melhoria da qualidade de vida dos macapaenses.

Entrega de medalhas No ato haverá a entrega de decretos e medalhas para os homenageados ou seus representantes. No sábado, 4, a programação inicia com a salva de tiros às 6h, no estacionamento

do Mercado Central, se-guido do culto ecumênico, do canto de parabéns e corte do bolo, que será distribuído aos presentes.

Motivo descartadoO especialista em situa-ções de risco do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe-RJ) Moacyr Duarte descartou preliminarmente uma ex-plosão como causa do de-sabamento de três prédios no Centro do Rio de Janei-ro na noite de quarta-feira, que deixou mortos, feridos e também desaparecidos.

Chamada do ProUniOs estudantes convocados para a primeira chamada do ProUni tem até 1º de fevereiro para comprovar a documentação e fazer a matrícula na instituição particular de educação su-perior onde foram selecio-nados. Passado esse prazo, será feita a segunda cha-mada dos candidatos, pre-vista para 7 de fevereiro, caso ainda hajam bolsas disponíveis. Nessa etapa, os alunos terão até o dia 15 para efetuar a matrícu-la.

Manhattan ResidenceManhattan Residence é o primeiro empreendimen-to, a ser entregue pela Em-presa VEX àqueles que ad-quiriram os apartamentos. Com novo estilo, o edifício oferece aos seus morado-res 48 apartamentos, um amplo espaço para lazer com várias atrações. A va-randa gourmet é uma das atrações de qualidade que contém o edifício.

Manual do proprietárioO Edifício Manhattan Resi-dence possui uma área de oito mil metros quadrados distribuídos em 16 pavi-mentos, garagens (subsolo e térreo) com 106 vagas. Cada morador do Edifício receberá um Manual do Proprietário, onde estão informadas as responsabi-lidades básicas de cada proprietário, a ficha técni-ca do imóvel prédio, a re-lação de equipamentos, o modo de conservação de limpeza e manutenção dos mesmos.

Pior desempenhoEstudo realizado com os 30 países do mundo com maior carga tributária mostra que o Brasil apre-senta o pior desempenho em retorno de serviços pú-blicos à população. A arre-cadação de impostos no País atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão em 2011 e ultra-passou o patamar de 35,13% em relação ao PIB.

Melhor desempenhoOs números são do docu-mento “Estudo sobre Car-ga Tributária/PIB X IDH”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Entre os 30 países, a Austrália apre-senta o melhor desempe-nho em termos de retorno à população dos impostos pagos.

IRBESO ranking foi feito com base no Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (Irbes), criado pelo institu-to como resultado de cál-culo que leva em conta a carga tributária segundo a tabela da Organização para Cooperação e Desen-volvimento Econômico (OCDE) de 2010 e o Índice de Desenvolvimento Hu-mano (IDH), conforme da-dos do Programa das Na-ções Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com a previsão do índice final para 2011. Quanto maior o valor do IRBES, melhor é o retorno da ar-recadação dos tributos para a população.

Frei Hernani recebe a missão de ser guardião de noviços em Marabá, no Pará

Iniciou ontem (26), e en-cerra no dia 17 de feve-reiro, o prazo para o ca-

dastramento das pessoas aptas a participarem do Mutirão de Avaliação para Cirurgias Reparadoras nas unidades de saúde estadu-ais.

Estão inscritas no projeto 95 vítimas de escalpela-mento por embarcação . A avaliação médica será reali-zada dia 25 de fevereiro, cujo local ainda será defini-do.

O cadastramento poderá ser feito das 8h às 18h, no prédio da Defensoria Públi-ca da União (DPU), situado à Avenida Duque de Caxias, entre as ruas Jovino Dinoá e Leopoldo Machado, 485, no Centro.

A medida atende a exi-gência da Sociedade Brasi-leira de Cirurgia Plástica, responsável pela avaliação médica e cirurgia das víti-mas de escalpelamento. “O cadastramento é exclu-sivo para aquelas pessoas que têm processo trami-tando na DPU”, explicou a secretária de Estado de In-

Comissão busca meio termo na municipalização da educação

Frei Hernani se despede de Macapá

Inicia cadastramento de pessoas que farão avaliação para cirurgia reparadoraEstão inscritas no projeto 95 vítimas de escalpelamento por embarcação

Durante três anos, Frei Hernani ficou a frente da presi-

dência da Associação dos Educadores de São Francisco de Assis, na ci-dade de Macapá. Quem assiste a missa na Igreja dos Capuchinhos aos domingos, na Avenida FAB, sentirá falta da sim-plicidade e fraternidade do frei que agora recebe um novo chamado. Nes-te fim de semana, Frei Hernani seguirá para a cidade de Marabá, no Estado do Pará, onde es-tará a frente da coorde-nação da paróquia e será o vigário conventu-al, espécie de mestre dos noviços.

TrajetóriaFrei Hernani recebeu

sua ordenação em 2004, e posteriormente seguiu para Capanema atuando como padre, na área pastoral. Em 2006 foi para São Luiz, no Mara-nhão, para auxiliar a Casa do Postulantado. Já em 2008, com uma melhor estrutura, foi para o município de Bar-ra do Corda, na frente da coordenação dos novi-ços. Finalmente em 2009, mudou-se para Macapá para trabalhar com a assistência social da paróquia, ser o guar-dião e mestre dos novi-ços, e coordenação da

Casa do Pão, que atende a comunidade carente.

O sacerdote explica também que o chamado para outras missões pode acontecer em até três anos, dependendo da ne-cessidade da comunidade e o que o missionário pode oferecer. Frei Herna-ni diz ainda que Macapá foi uma experiência muito importante e que vai levar uma gratidão muito gran-de. ”Trabalhar com a co-munidade me fez crescer como ser humano. Sem falar das alegrias, das cele-brações. Aqui eu encontrei todo esse trabalho social. Um trabalho que depende da sociedade, da boa von-

tade da comunidade”, destacou.

Em missa celebrada na noite de quarta-feira (25), frei Hernani aproveitou para se despedir da Paró-quia e de todas as pessoas no qual conviveu nos três anos em que esteve a frente da Ordem do Capu-chinhos. E deixa seu reca-do: “Espero que a comuni-dade continue com o mesmo carinho com a or-dem dos capuchinhos. Daqui só levo alegria, afe-to e gratidão. Tenho mui-to a agradecer a essa cida-de e as pessoas que nos ajudaram durante todo esse tempo”, concluiu.

A Casa do Pão é uma

instituição que tem como objetivo atender a popu-lação carente de Macapá. Essa Ação Social teve iní-cio em 2004 e atende cer-ca de 80 pessoas por dia. Hoje é o maior sucesso e aproximadamente 400 populares estão cadastra-dos em seus benefícios.

A Casa do Pão atende toda terça, quinta e sába-do. Nas terças e quintas é servido um almoço. Já no sábado é distribuído sopa. Quem quiser fazer doa-ções pode se dirigir ao prédio que se localiza na Av. FAB, número 2851, bairro Santa Rita. O aten-dimento é feito em horá-rio comercial.

JAckELinE cARvALhODa Redação

hEvERTOn MEnDES

clusão e Mobilização So-cial, Ely Almeida.

Ely Almeida ressaltou que a Sims ficará respon-sável pela mobilização das 95 pessoas a serem aten-didas em fevereiro, além da assistência com alimen-tação, estadia, trabalho so-cial e psicológico junto as

pacientes.O secretário de Estado

da Saúde, Edílson Mendes Pereira, avaliou que além da promoção da saúde dessas pessoas, o Estado oferece oportunidade para, que através das ci-rurgias reparadoras, as ví-timas de escalpelamento

no Amapá possam resga-tar o respeito e a dignida-de.

Conforme Edílson Perei-ra, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vem tra-balhando na adequação e preparo dos ambientes onde ocorrerão a avaliação médica.

Vítimas de escalpelamento terão oportunidade de fazer cirurgias reparadoras através desta promoção da saúde

A Comissão de Munici-palização reuniu nes-ta quinta-feira, 26,

com técnicos da Secretaria Municipal de Educação para discutirem de que for-ma esse processo se dará no município de Macapá. A reunião contou com a pre-sença dos secretários de Educação do Estado e do município, assim como os assessores jurídicos dos dois órgãos.

O processo de municipa-lização em Macapá iniciou há 15 anos, algumas esco-las passaram por esse pro-cesso de fato, mas não de direito. Entre as institui-ções de ensino estão: Meu Pé de Laranja Lima, Canti-nho do Amor e Pequeno Príncipe.

O secretário de Estado

da Educação, José Maria Lobato, enfatiza que está sendo efetivado aquilo que a lei preconiza, e esse processo ocorrerá sem prejuízo tanto para o mu-nicípio quanto para o Esta-do. “É preciso de uma for-ma gradativa e responsável repassar esses alunos e sé-ries para o município. Mas não vai ser de forma alea-tório, pois a municipaliza-ção tem critérios”, pontuou o secretário.

A coordenadora de Edu-cação Básica e Profissional, Eunice de Paulo, explica que há necessidade de se organizar a rede pública estadual, pois atualmente existem escolas que ofere-cem desde a primeira eta-pa do Ensino Fundamental até a Educação de Jovens

e Adultos. “Cada ente fe-derado irá assumir, dentro das suas responsabilida-des, aquilo que a lei preco-niza. A Constituição prevê que esse processo seja fei-to em regime de colabora-ção e isso é muito salutar”, esclarece.

A Lei de Diretrizes e Ba-ses da Educação (LDB) de-termina como responsabi-lidade do Estado o Ensino Médio e a Educação Pro-fissional, podendo tam-bém ofertar o fundamental (de 5ª a 8ª séries).

Ficou estabelecido que a secretária de Educação do município, Helena Guerra, irá nomear uma Comissão de Municipalização, que será formada por pessoas do quadro efetivo, os quais farão um levantamento da

demanda que será passa-da para o Estado e vice-versa.

Segundo Helena Guerra, existem escolas do municí-pio que podem acomodar alunos que estavam na rede estadual, mas não há professores suficientes. “Nós iremos ceder os pro-fessores e continuaremos a arcar com os proventos desses profissionais. O processo de municipaliza-ção se dará da mesma for-ma que o processo de es-tadualização no Amapá. Temos funcionários públi-cos federais que atuam nas escolas públicas esta-duais, mas todo o ganho e regulamentação funcional são por conta do governo federal”, explicou o secre-tário José Maria Lobato.

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A5JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Na contramão do Executivo, Supremo aumenta em 41% gastos com diárias

Após denúncias, Elias Fernandes pediu demissão do departamento da Integração

O Ministério da Inte-gração confirmou no início da tarde

de ontem, 26, a saída de Elias Fernandes da direto-ria do Departamento Na-cional de Obras Contra as Secas. O secretário nacio-nal de irrigação, Ramon Rodrigues, assume interi-namente o cargo. O órgão é alvo de denúncias de ir-regularidades na gestão de pessoal, que já teriam cau-sado R$ 312 milhões de prejuízo aos cofres públi-cos. Segundo nota do Mi-nistério, “após reunião de trabalho com o ministro da Integração, Fernando Be-zerra Coelho, o senhor Elias Fernandes pediu nesta quinta-feira exoneração da diretoria-geral do Depar-tamento Nacional Obras Contra as Secas (Dnocs) em função da reestrutura-ção dos quadros das em-presas vinculadas à pasta.

O secretário Nacional de Irrigação, Ramon Rodri-gues, assume interinamen-te o cargo”.

Nesta quinta, o órgão pu-blicou portaria, ainda assi-nada por Elias Fernandes Neto, sobre a abertura de sindicância na coordena-doria estadual do órgão no Ceará. O departamento é ligado ao Ministério da In-tegração, alvo de denún-cias de uso da pasta para favorecimento político.

A sindicância vai investi-gar denúncias de descum-primento do estatuto do servidor público, a lei 8.112 de 1990. Relatório da CGU apontou prejuízo de R$ 312 milhões na gestão de pessoal e contratações ir-regulares no Dnocs.

Indicado pelo líder do PMDB na Câmara, Henri-que Eduardo Alves (RN), Fernandes tentava se man-ter no cargo.

A ex-senadora Marina Silva, atualmente sem partido, disse que os

movimentos articulados por redes sociais que se or-ganizam para defender mudanças em diversos paí-ses podem isolar os grupos que tradicionalmente de-têm o poder político, du-rante o debate “Política 2.0”, do Fórum Social Te-mático, nesta quinta-feira, 26, em Porto Alegre. “Isso se vê em todo o mundo, no Chile, na Espanha, nos Esta-dos Unidos”, afirmou. “Agora as pessoas querem ser sujeitos, estamos diante da possibilidade de demo-cratizar a democracia”, ava-liou, elogiando os movi-mentos suprapartidários que buscam novos espaços para qualificar as relações do homem com ele mesmo e com a natureza.

Em sua manifestação, Ma-rina fez mais referências te-óricas do que alusões dire-tas à política nacional e considerou o excesso e não a falta como o problema mais grave que a humani-dade tem. “Essa cultura foi capaz de produzir tudo, e se for o caso em tempo real, mas há quem não te-nha”, avaliou, em referência à má distribuição dos bens.

Comparação. No mesmo debate, Ricardo Young, que, assim como Marina, participa do conselho dire-tor do Instituto Democracia e Sustentabilidade, susten-tou que há uma situação de grande mudança nos controles políticos graças às redes sociais. Citou como exemplos o Massacre do Carandiru, em 1992, que le-vou alguns dias para ser conhecido em detalhes, e a

desocupação da área do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), no último domingo, que gerou uma imediata onda de protestos contra a operação policial que afastou 1,6 mil famílias do local.

Oded Grajew, do Instituto Ethos e Rede Nossa São Paulo, destacou a mobiliza-ção que levou a Câmara de Vereadores a aprovar a lei que obriga o prefeito eleito a divulgar seu plano de metas, incluindo as pro-messas da campanha, e a prestar contas do que con-seguiu fazer a cada seis meses. Também citou ou-tra mobilização da socieda-de civil que levou uma Pro-posta de Emenda Constitucional ao Congres-so Nacional para obrigar a presidência da República, os governadores e todos

Durante debate no Fórum Social Temático, no Rio Grande do Sul, a ex-senadora fez elogios aos movimentos suprapartidários e evitou falar diretamente sobre o cenário político brasileiro

‘Estamos diante da possibilidade de democratizar a democracia’, diz Marina

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A ex-senadora marina Silva também elogio os movimentos suprapartidários que buscam novos espaços para qualificar as relações do homem com ele mesmo e com a natureza

os prefeitos a fazerem o mesmo. A matéria já pas-sou pela Comissão de Constituição e Justiça da

Câmara Federal e deve ser analisada em breve por uma Comissão Especial. “As conexões, as redes e as

alianças mostram que é possível mudar”, afirmou, para um público de cerca de cem pessoas.

O Supremo Tribunal Federal aumentou em 41% as despesas

com diárias de ministros e funcionários no ano passa-do, à frente de um aumen-to desse tipo de gasto pro-movido por outros órgãos do Judiciário e pelo Minis-tério Público. No mesmo período, os gastos gerais com viagens da União caí-ram 35% em relação a 2010.

Pesquisa no Siafi, o siste-ma de acompanhamento

de gastos federais, também aponta aumento de gastos com diárias na Justiça Fe-deral, na Justiça Militar e na Justiça do Trabalho, além do Conselho Nacional de Justiça, órgão responsável por fiscalizar o Judiciário.

O Supremo, com 11 mi-nistros, foi o que mais au-mentou, proporcionalmen-te, as despesas com diárias. Os gastos saltaram de R$ 707 mil para pouco mais de R$ 1 milhão em 2011. Questionado, o STF infor-

mou que o dinheiro aten-deu a pedidos de ministros e servidores, em suas ativi-dades de trabalho, além de deslocamento de juízes au-xiliares para ouvir testemu-nhas.

Em família Em maio, o presidente do

STF, Cezar Peluso, levou a mulher, Lúcia, para acom-panhá-lo em viagem oficial a Washington. Peluso e ou-tros três ministros do STF viajaram aos Estados Uni-dos - todos de primeira classe, com passagens pa-gas pelo contribuinte - para participar de encontro com integrantes do Judiciário norte-americano.

Uma resolução do STF prevê o pagamento de passagem aérea para acompanhantes dos minis-tros em viagens de caráter

protocolar ou cerimonial, quando a presença for con-siderada “indispensável”, informou a assessoria do tribunal. “Foi o caso da es-posa do ministro Peluso, que o acompanhou em viagem a Washington por-que eles teriam de partici-par de evento realizado na embaixada do Brasil com a participação de ministros da Suprema Corte america-na acompanhados de suas esposas.” O STF não deta-lhou os gastos com passa-gens. Na mesma viagem aos EUA, em maio, embar-caram Gilmar Mendes, Ri-cardo Lewandowski e Ellen Gracie, com diárias de US$ 485.

O STF lidera o bloco dos órgãos que aumentaram gastos em 2011. Desse gru-po, faz parte um único mi-nistério: o do Esporte..

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A6JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012EconomiaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Brasil teve recorde de crédito imobiliário no ano passado

Indústria da construção civil viveu estabilização em 2011, diz CNI

A desaceleração do nível de atividade da indústria da

construção nos últimos seis meses do ano passa-do está ligada ao fato de que 2010 foi atípico, quando registrou-se bas-tante crescimento, en-quanto 2011 mostrou ser um ano de estabilização. A afirmação foi feita on-tem (26) pelo economista da Confederação Nacio-nal da Indústria (CNI), Da-nilo Garcia, ao divulgar a Sondagem da Indústria da Construção, na capital paulista.

Segundo a CNI, o nível de atividade da indústria da construção no país fi-cou em 47,6 pontos em dezembro. O número é menor do que o verifica-do em novembro (49,3 pontos). “O setor ficou um pouco mais otimista e a atividade voltou a se aproximar do que seria usual, mas ainda mostra queda na atividade e que o setor está se adaptando ao novo cenário”. A pes-quisa indica também que o nível de atividade efeti-vo em relação ao usual em dezembro ficou em 49,1 pontos, enquanto em novembro essa pon-tuação foi de 47,2.

O número de emprega-dos também caiu em de-zembro, ficando em 48 pontos. Em novembro (49,2), já havia tido queda na comparação com ou-tubro (50,4). Segundo Garcia, o setor tem expec-

tativa de contratar mais funcionários, mas não consegue alcançar o nú-mero de contratações ne-cessárias devido à falta de mão de obra qualificada, problema relatado pelos empresários há pelo me-nos seis meses.

De acordo com a pes-quisa feita entre as gran-des empresas, a partir de 500 funcionários, 68,1% dos empresários aponta-ram a falta de trabalhador qualificado como seu principal problema. Já en-tre as pequenas empre-sas, de 20 a 99 emprega-dos, a falta de qualificação foi apontada por 64,6% empresários como o mo-tivo para não aumentar o número de contratações.

“A falta de mão de obra qualificada, desde que nós levantamos a pesqui-sa, costuma ser o item as-sinalado como o principal problema das empresas. Apesar disso, ainda ob-servamos uma expectati-va no aumento do núme-ro de empregados, o que mostra que o setor está precisando contratar, mas está com dificuldade de encontrar o trabalhador com a qualificação de-mandada para o seu ser-viço”, disse o economista.

Garcia reforçou que a expectativa para os próxi-mos seis meses é de cres-cimento na atividade da indústria da construção, mesmo que o nível de otimismo não fique no patamar de 2010. O indi-

cador mostra que o oti-mismo dos empresários chegou aos 59,4 pontos quanto ao nível de ativi-dade e aos 59,1 pontos, com relação aos novos empreendimentos e ser-viços. As melhorias são observadas também na situação financeira das empresas, que foi avalia-da como satisfatória pela maioria dos entrevista-dos, situando-se em 52,1 pontos no quarto trimes-tre. A margem de lucro operacional ficou em 49,7 pontos e o acesso ao cré-dito em 49,2. Em compa-ração ao terceiro trimes-tre, esses itens alcançaram 50,0, 46,3 e 45,9 pontos respectivamente.

“Na movimentação fi-nanceira e margem de lu-cro, começamos observar uma sensível melhora no quarto trimestre com re-lação ao trimestre ante-rior, que apresentou os piores indicadores finan-ceiros da pesquisa”, reve-lou Garcia. Segundo ele, o indicador mostrou que, no terceiro trimestre, as empresas estavam insa-tisfeitas com a margem de lucro e que o acesso ao crédito tinha sido con-siderado difícil. Já no quarto trimestre, o acesso ao crédito continua sen-do considerado difícil, mas houve uma boa me-lhora reaproximando-se da normalidade e a situa-ção financeira foi consi-derada satisfatória”, ob-servou Garcia.

Pessoas com deficiên-cia que ganham até dez salários mínimos

por mês poderão ter aces-so a financiamentos de até R$ 30 mil com recursos do microcrédito. O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou ontem (26) que os bancos apliquem os re-cursos destinados a esse tipo de operação, que tem juros mais baixos que as linhas comuns de crédito.

Atualmente, os bancos são obrigados a destinar 2% dos depósitos à vista para o microcrédito, o que totaliza cerca de R$ 1 bi-lhão disponíveis. Agora, parte desses recursos tam-bém poderá ser usada para financiar a compra de bens e serviços que aju-dem a locomoção de pes-soas com deficiência, como cadeira de rodas e próte-ses. Nos próximos dias, os ministérios da Fazenda, da Ciência, Tecnologia e Ino-

vação e a Secretaria Na-cional de Direitos Huma-nos editarão uma portaria com a lista dos bens e ser-viços que podem ser fi-nanciados com recursos do microcrédito.

Segundo o chefe do De-partamento de Normas do Banco Central, Sérgio Odi-lon dos Anjos, o CMN re-gulamentou medida pro-visória de novembro do ano passado que estendeu o microcrédito à compra de bens destinados a pes-soas com deficiência. Esses empréstimos, no entanto, só podem ser concedidos a quem recebe até dez sa-lários mínimos e estão li-mitados a R$ 30 mil por beneficiário.

O CMN também estabe-leceu condições para os bancos emprestarem às pessoas com deficiência com recursos do microcré-dito. Primeiramente, os ju-ros efetivos não poderão

ser maiores que 2% ao mês. Além disso, o valor da taxa de abertura de crédi-to (TAC) não poderá ser superior que 2% do valor total do empréstimo. As operações também deve-rão ter prazo mínimo de 120 dias (quatro meses). Esse prazo pode ser me-nor, desde que a TAC seja reduzida na mesma pro-porção. De acordo com Sérgio Odilon, a autoriza-ção para esses emprésti-mos não terá impacto na concessão de microcrédito destinado a investimentos produtivos. Até julho de 2013, os bancos terão de destinar 80% da parcela de 2% dos depósitos à vista para o microcrédito pro-dutivo orientado (MPO). “O restante poderá ser oferecido para o microcré-dito para consumo ou para os empréstimos a pessoas com deficiência”, esclare-ceu.

Atualmente, os bancos são obrigados a destinar 2% dos depósitos à vista para o microcrédito, totalizando cerca de R$ 1 bilhão

Pessoas com deficiência tem empréstimos de até R$ 30 mil com recursos do microcrédito

HEVERTON MENDES

Pessoas com deficiência que ganham até dez salários mínimos por mês teram acesso a financiamentos de até R$ 30 mil

O setor tem expectativa de contratar mais funcionários, mas não consegue alcançar o número de contratações neces-sárias devido à falta de mão de obra qualificada , problema relatado pelos empresários há pelo menos seis meses

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Os financiamentos para a construção e a compra de imó-

veis, no ano passado, al-cançaram o maior volume já registrado no país com R$ 79,9 bilhões. Foram em-prestados R$ 23,7 bilhões a mais do que em 2010, o que representou um cresci-mento de 42%. O número de unidades financiadas chegou a 493 mil – 17% acima do ano anterior. Os dados foram anunciados ontem (26) pelo novo pre-sidente da Associação Bra-sileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Pou-pança (Abecip), Octávio de Lazari. De acordo com o executivo, a previsão é manter o crédito imobiliá-rio em alta neste ano de 2012, mas o ritmo de cres-

cimento deverá ser um pouco mais lento com um aumento em torno de 30%. Na avaliação de Lazari, mesmo prevendo uma taxa menor, esse avanço espe-rado será muito expressivo, devendo alcançar R$ 103,9 bilhões.

“A nossa preocupação não é a de apresentar um crescimento elevado, e sim contínuo, de forma susten-tável”, observou.

Lazari acrescentou que existem sinalizações para um aumento da participa-ção do crédito imobiliário no Produto Interno Bruto (PIB), do atual 4,7% para 10%, nos próximos anos, tomando por base o bom desempenho da economia interna.

Mas para isso, ele desta-

cou, serão necessárias no-vas alternativas de capta-ção de recursos, além da poupança. Ele informou que as negociações com as autoridades monetárias nesse sentido estão cami-nhando bem e que ainda neste ano poderão estar definidas. Entre as suges-tões está o lançamento de novas opções de investi-mentos no mercado finan-ceiro a exemplo do Cove-red Bonds, título já adotado na Europa.

No ano passado, a capta-ção líquida da poupança atingiu R$ 9,4 bilhões e o saldo das cadernetas de poupança no Sistema Bra-sileiro de Poupança e Em-préstimo (SBPE) aumentou 10% sobre 2010 totalizan-do R$ 330,6 bilhões.

Taxa de desemprego recua em dezembro e é a menor desde 2002

O nível de desempre-go nas seis maiores regiões metropoli-

tanas do país ficou em 4,7% em dezembro do ano pas-sado e, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), divulgados, foi a menor taxa para o mês de dezem-bro e de toda a série histó-rica da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada em mar-ço de 2002. Em novembro de 2011, a taxa ficou em 5,2% e em dezembro de 2010, em 5,3%.

Com o resultado de de-zembro, o desemprego em Recife, Salvador, Belo Hori-zonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre fe-chou o ano de 2011 em 6%, também a menor média anual desde 2003, de 12,4%.

A pesquisa mostra que em dezembro de 2011 ha-via menos 119 mil pessoas desocupadas, uma queda de 9,5% em relação a no-vembro, e de 9,4% na com-paração com dezembro de 2010. Em todo o ano de 2011, os desocupados so-maram, em média, 1,4 mi-lhão de pessoas, enquanto em 2003 eram 2,6 milhões de desocupados.

Já a população ocupada em dezembro, de 22,7 mi-lhões, manteve-se estável em relação a novembro e apresentou um leve au-mento, de 1,3% na compa-ração com dezembro de 2010.

O número de trabalhado-res com carteira assinada no setor privado também não registrou variação na passagem de novembro

para dezembro, mas au-mentou em 6% na compa-ração com dezembro de 2010, significando um au-mento de 638 mil postos de trabalho formais no pe-ríodo de um ano.

“Esses resultados levaram, na média de 2011, a um re-corde na proporção de tra-balhadores com carteira assinada (10,9 milhões) em relação ao total de ocupa-dos: 48,5%, frente a 46,3% em 2010 e 39,7% em 2003”, informou o IBGE.

Ainda em dezembro do ano passado, o rendimento médio real dos trabalhado-res foi de R$ 1.650. Segun-do o IBGE, foi o valor mais alto para o mês de dezem-bro desde 2002. A alta foi de 1,1% em relação a no-vembro e de 2,6% frente a dezembro de 2010.

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A7JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sidney Menezes alertou para o fato de que nem o CAU, nem o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) tem registro de qualquer profissional técnico responsável por obras em algum dos no prédios que desabaram

Para arquitetos do Rio, nenhuma hipótese é explicar, o desmoronamento dos edifícios

O presidente do Con-selho de Arquitetu-ra e Urbanismo

(CAU) do Rio de Janeiro, Sydnei Menezes, está per-plexo com o desmorona-mento de três edifícios no centro do Rio de Janeiro, ontem à noite. Segundo ele, não havia sinais de que as edificações pudessem cair. “O prédio não teve nenhum movimento pen-dular, não inclinou para cima ou para os lados. Ele simplesmente desmoro-nou e levou com ele os ou-tros prédios, colados em divisa. Houve uma ruptura violenta, um colapso fulmi-nante da estrutura. Esse desabamento foi um fato inédito. A maneira como ocorreu, sob o ponto de vista técnico, é realmente algo assustador”.

Com relação às hipóteses mais prováveis para expli-car o acidente, Sydnei Me-nezes fez alguns esclareci-mentos à reportagem. Considera que se a causa tivesse sido vazamento de gás, uma possibilidade praticamente descartada, haveria uma explosão mui-to violenta, com muito ba-rulho, o que não ocorreu.

Quanto à possibilidade de uma reforma interna no prédio ter atingido alguma estrutura, tese defendida por engenheiros que acompanham o caso, ele

preferiu ser cauteloso. “Quando se mexe nas es-truturas de um prédio para reformas internas, a pró-pria estrutura reage, dá sintomas de fadiga. Você vê, por exemplo, trincas, portas emperradas, janelas fora do prumo, vidros que-brados. Há todo um pre-núncio dos sintomas de um colapso estrutural, e disso também não se tem registro”, explicou.

Sidney Menezes alertou para o fato de que nem o CAU, nem o Conselho Re-gional de Engenharia e Agronomia (Crea) tem re-gistro de qualquer profis-sional técnico responsável por obras em algum dos no prédios que desabaram. “Se for constatada a exis-tência de uma obra, ela es-taria sendo feita fora dos procedimentos regulares e legais, sem o acompanha-mento técnico de um pro-fissional, seja da arquitetu-ra ou da engenharia.

Com relação a uma insta-bilidade do terreno onde os prédios foram construí-dos, uma área de charco que foi aterrada, o arquite-to explicou que a hipótese é improvável. “Os demais prédios do entorno não fo-ram abalados, o próprio Theatro Municipal, que é uma obra iniciada no go-verno do prefeito Pereira Passos, em 1904, não so-

freu nenhum abalo”.Ele também considerou

improvável a possibilidade de o desabamento ter sido uma consequência de obras do metrô feitas na década de 1970 (a Linha 1

passa sob a Avenida 13 de Maio). “Para que isso ocor-resse, teriam que haver sintomas, como rachadu-ras.”

Localizado no número 44 da Avenida 13 de Maio, o

DIVULGAÇÃO Edifício Liberdade foi cons-truído há 70 anos. Segun-do o presidente do Conse-lho de Arquitetura e Urbanismo do Rio, era um prédio de estrutura arqui-tetônica de concreto arma-do, tecnologia usada na época e presente em cen-tenas de edifícios do mes-mo período no Rio de Ja-neiro. “Estamos solicitando as plantas orginais do pré-dio, não sei se vamos con-seguir, por ser muito anti-go, mas precisamos de todos esses elementos para chegar a uma conclu-são”, disse.

Para Menezes, o acidente não deve suscitar preocu-pação com relação a ou-tros edifícios antigos do

centro da cidade. “A ques-tão da antiguidade não compromete, porque to-dos foram construídos com uma tecnologia da época, mas absolutamente corre-ta do ponto de vista técni-co”.

O arquiteto acha, no en-tanto, que a região do cen-tro do Rio onde ocorreu o desabamento merece cui-dados especiais, pelo seu rico patrimônio arquitetô-nico e cultural. “A área marcada pelos prédios do Theatro Municipal, da Bi-blioteca Nacional, da Câ-mara Municipal e do Mu-seu Nacional de Belas Artes é uma das mais bonitas do mundo, do ponto de vista arquitetônico”, assegura.

Presidenta do Inep anuncia saída do cargo

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou ontem (26) que está desde ontem em estado de atenção, existe previsão de chuva o que poderá prejudicar a busca por vítimas

Bombeiros fazem buscas nos três prédios que desabaram. O número de vítimas é incerto e trabalham com uma lista de 19 possíveis desaparecidos

Parentes de desaparecidos ainda têm esperança de que haja sobreviventes sob os escombros

A busca por desapare-cidos no desmoro-namento de três

prédios no centro do Rio de Janeiro mantém as es-peranças de que ainda haja sobreviventes sob os es-combros. Em frente à Câ-mara dos Vereadores, na Cinelândia, a poucos me-tros do local do acidente, chegam a todo momento parentes e amigos de pes-soas que trabalhavam nos edifícios e que ainda não foram localizadas.

A diarista Francisca Euni-ce Vieira buscava informa-ções da prima, Margarida Vieira Carvalho, que traba-lhava como costureira e morava no último andar de um dos edifícios que rui-ram. “A família está à base de calmantes, mas a espe-rança é a última que mor-re.”

Afonso da Costa Mene-zes procurava a irmã, Kelly, que trabalhava em um dos prédios como técnica de segurança. “Me ligaram e disseram que havia acon-tecido um acidente no edi-fício onde ela trabalhava. Aí eu tentei telefonar para ela, mas não tive resposta. A nossa esperança vai até o final.”

O secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, acompanhava de

perto os trabalhos de esca-vação na montanha de en-tulho. Segundo ele, a prio-ridade é a busca por eventuais sobreviventes e o resgate de corpos. “Esta-mos com várias equipes apoiando o Corpo de Bom-beiros. Neste momento existe a esperança de se encontrar vítimas com vida. O trabalho é lento, feito com cuidado.”

Mesmo quem não per-deu conhecidos ou paren-tes, estava desconsolado, como o empresário Renan Magalhães Pimentel, que tinha uma livraria especiali-zada em concursos públi-cos que funcionava havia oito anos no local. “A vida segue. Não nasci dono de livraria, nem com as roupas que tenho no corpo”, re-signou-se.

DIVULGAÇÃO

Mulheres se abraçam após desa-bamento do edifício Liberdade, na avenida Treze de Maio, no cen-tro do Rio.

A presidenta do Institu-to Nacional de Estu-dos e Pesquisas Na-

cionais (Inep), Malvina Tuttman, divulgou nota on-tem (26), após despachar com o novo ministro da Edu-cação, Aloizio Mercadante, informando que vai deixar o cargo. O ministério não con-firma oficialmente quem irá substituí-la no Inep.

Malvina assumiu o cargo em janeiro do ano passado. Em nota disse, que “viveu in-tensamente o Inep” e que

sempre se sentirá “presente em cada ação desenvolvida pelos servidores do institu-to”. Ela é professora da Uni-versidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e deixou o cargo de reitora para assumir a presidência do Inep, órgão responsável pelo Exame Nacional do En-sino Médio (Enem).

Desde que a prova ganhou força a partir do projeto do MEC de substituir os vesti-bulares tradicionais pelo Enem, os presidentes do

Inep resistem pouco tempo no cargo. Malvina assumiu a presidência do instituto em substituição a Joaquim Soa-res Neto, que ficou um ano à frente do Inep e sofreu duras críticas depois de erros na aplicação da prova de 2010. Ele não foi o primeiro a sair do Inep por causa do Enem: em 2009, Reynaldo Fernan-des deixou a presidência do instituto após o roubo da prova. O exame teve que ser cancelado e reaplicado dois meses depois.

Empresa diz que recolheu produtos ortopédicos identificados pela Anvisa

A empresa Biomecânica Indústria e Comércio de Produtos Ortopé-

dicos Ltda informou, por meio de nota, que recolheu os produtos identificados na resolução da Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada ontem (26) no Diário Oficial da União, que determina a sus-pensão, em todo o país, da distribuição, comercialização e implantes de 156 produtos ortopédicos.

De acordo com a Anvisa, a suspensão dos produtos é

resultado do Programa de Monitoramento Qualidade de Implantes Ortopédicos, iniciado em 2010. O progra-ma monitora produtos, com análises que contemplam ensaios químicos, análise vi-sual, ensaio metalográfico e dimensional, esfericidade, e rugosidade. O tipo de análi-se é definido de acordo com as características do produ-to.

A Anvisa informou que os resultados das análises indi-caram a necessidade de uma inspeção fiscal à empresa fa-

bricante dos produtos e de análise em laboratório dos implantes coletados. Segun-do a agência, o resultado da análise laboratorial motivou a ação cautelar. A Anvisa vai publicar um alerta dirigido aos profissionais médicos com orientações técnicas.

Segundo a diretoria da em-presa, os produtos investi-gados pela agência corres-pondem a menos de 0,05% dos produtos suspensos. “A exigência citada na resolu-ção é uma medida preventi-va da Anvisa.

Page 8: Jornal do Dia 27 01 2012

A8JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Com dificuldades para lidar com a filha, Ana (Fernanda Vascon-

cellos) terá uma grata sur-presa nos próximos capítu-los de “A Vida da Gente” (Globo).

Ela será chamada de “ma-mãe” pela primeira vez por Júlia (Jesuela Moro).

A ex-tenista estará em seu apartamento conversando com Alice (Sthefany Brito) e perguntará a Júlia se ela

quer comer alguma coisa, mas a menina rejeita.

Ana continua conversan-do com Alice quando Júlia interrompe as duas.

“Mamãe, viu o meu jogo de massinha?”, perguntou a menina, sem nem notar o que acabara de falar.

“Deve estar no quarto”, responde Ana, chorando de emoção.

A cena está programada para ir ao ar no dia 30.

Ela será chamada de “mamãe” pela primeira vez por Júlia (Jesuela Moro)

Júlia chama Ana de mãe em “A Vida da Gente”

Áries (21 mar. a 20 abr.)

Mercúrio movimenta área profissional. Lua e Venus fa-vorecem os momentos de solidão e criatividade. Musi-ca, cinema e meditação po-dem ser excelentes meios de reconectar você com senti-mentos essenciais.

Touro (21 abr. a 20 mai.)

Excelente astral para se de-dicar a atividades comunitá-rias, coletivas e que visem o bem comum. Você conta com um sexto sentido apura-do e apuro estético também. Ambiente astral mágico para os amantes.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)

Seu regente Mercúrio está terminando seu trajeto pelo ambicioso Capricórnio. Óti-mo para você abordar assun-tos difíceis, pois conta com tremenda visão pratica e rea-lista. Reconhecimento social e amoroso.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)

Cenário astral está bom pra você tratar de processos, as-suntos que envolvem lei e justiça. Alguém surge com idéia ou solução e há pessoas com quem pode contar. No amor, conexão intima e pro-funda; mergulhe!

Leão (22 jul. a 22 ago.)

Um pouco de mansidão e receptividade não irão lhe fa-zer mal. Com essa aborda-gem é que irá entender de verdade o que um cliente ou sócio espera de você. Rela-ções exigem mais paciência de você hoje.

Virgem (23 ago. a 22 set.)

Mercúrio em Capricórnio é certeza de criatividade bem focada. Some disciplina e sangue frio a sua vontade de agir. Mas tenha paciência com as outras pessoas que ainda transitam em territórios hesitantes e vagos.

Libra (23 set. a 22 out.)

Hoje você pode ter uma boa prova de quanto é admi-rado e benquisto no trabalho. E ai também terá a chance de aplicar suas inspirações e re-finada sensibilidade. Movi-mento na vida privada.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)

Se você tem um plano de viagem, hoje é o dia para conversar com um amigo a respeito, ótimos auspícios. Presente dos deuses pra você hoje: conjunção astral pode-rosa para o amor acontece até o fim da tarde, aproveite!

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)

Recolhimento necessário para restaurar energias, sagi-tariano! Vida privada acolhe-dora e amorosa é elemento essencial pra você se sentir firme, bem com vida e dis-posto a muitas batalhas. Pre-serve isso.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)

Visita anual do planeta da comunicação por seu signo termina no próximo sábado, então corra: some maestria com pericia, e não tenha medo de mostrar seu brilho numa especialidade. Enten-dimento global.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)

Seguro de seus dons e ta-lentos hoje você pode mo-dular com sabedoria a arte com a ciência. Expressividade e poder de comunicação. Ótimo dia para negociar pre-ços e trabalhos a cumprir. Provas de amor no horizon-te.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)

Lua e Venus em seu signo armam aspecto feliz que pro-tege iniciativas com filhos e empreendimentos pessoais em geral. Você conta com a simpatia espontânea das pessoas. Fertilidade e alegrias no amor.

Após 7 anos, Brad Pitt e Angelina Jolie estariam planejando casamento

Após sete anos de rela-cionamento, Brad Pitt e Angelina Jolie final-

mente pensam em subir ao altar. A revelação foi feita pelo ator em entrevista hoje ao site “The Hollywood Re-porter”.

Pitt, de 48 anos, disse ser partidário da ideia, mas assi-nalou que são principalmen-te os seis filhos que tem com Angelina, de 36 anos, os que mais insistem em vê-los ca-sados.

“Nós realmente gostaría-mos disso, e parece que sig-nifica cada vez mais para as crianças. Há algum tempo declaramos que não nos ca-saríamos até que todos pu-dessem fazer o mesmo (em referência à proibição do ca-samento de homossexuais nos EUA), mas acho que não podemos mais esperar”, ex-plicou Pitt.

O ator, indicado esta sema-

na ao Oscar de melhor ator por seu papel em “O Ho-mem que Mudou o Jogo”, evitou antecipar se já pediu a mão de Angelina.

Brad Pitt confessou ainda que durante a década de 1990, após protagonizar fil-mes como “Seven - Os Sete Crimes Capitais” e se tornar uma estrela, passou por mo-mentos de profunda depres-são nos quais chegou a “usar muitas drogas”.

Horóscopo

Ana (Fernanda Vasconcellos), que será chamada pela primeira vez de mãe por Júlia (Jesuela Moro) em novela

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Brad Pitt e Angelina Jolie na pre-miere do filme “In the Land of Blood and Honey”

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“BBB12”: Yuri reclama que Laisa não retribui seu carinho

Durante a festa “Hallo-ween” que rolou on-tem, Yuri e Laisa dis-

cutiram o relacionamento que mantém dentro da casa e o goiano se irritou com a gaúcha. O professor de muay thai reclamou da pouca atenção que a estudante lhe dá e chegou a chamá-la de grossa.

“Eu não sou grossa. Eu só não sou o tempo todo cari-nhosíssima”, explicou Laisa.

“Do mesmo jeito que você

tem vontade de receber elo-gio, carinho e é muito bom eu também tenho”, retrucou Yuri.

“Mas eu não pedi nada. Pedi alguma coisa?”, disse a gaúcha, deixando o profes-sor boquiaberto. Irritado, ele saiu de perto.

Chateada com a atitude do companheiro, Laisa foi desa-bafar com Monique.

“Eu não vou forçar”, afir-mou a gaúcha após dizer que não mudará seu jeito.

Yuri e Laisa, os pombinhos do “BBB12”

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Page 9: Jornal do Dia 27 01 2012

B1JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Não deuOs serviços de asfal-tamentos em Macapá parecem que deu uma pausa obrigató-ria. Mas há quem re-almente duvide se os serviços acontece-ram, uma vez que a imagem da cidade não recebe uma mas-sa asfáltica há anos. Com as chuvas, algu-mas vias apresentam condições precárias e intrafegáveis com o surgimento de cente-nas de buracos. Da zona sul a zona norte da cidade, os proble-mas começam a se agravar. O que resta fazer nessa época de chuva?

DificuldadesA Prefeitura Municipal de Macapá (PMM) abraçou os serviços de asfaltamento prati-camente só, já que a parceria GEA x PMM não foi adiante. Além

disso, a Usina de As-falto teve que parali-sar as suas atividades devido a irregularida-des em licenciamen-tos. Diante de todas as barreiras, a popu-lação sofre hoje com as famosas “briga de egos” entre os pode-res, e o resultado está estampado nos prin-cipais setores públi-cos.

Cansados O tormento, desespe-ro, sofrimento e inca-pacidade são alguns fatores que resumem muito bem aqueles que dependem de um atendimento nas filas de exames do setor público de saúde do Estado. Nessas alas não existem critérios de escolha, indepen-dente da situação, a população tem que aguardar para ser atendido. É comum ver crianças, jovens e

O Dia em FocoFRANCK [email protected]

idosos passando mal nessas filas sem poder fazer nada, apenas cla-mar por um atendimen-to em vão. Um exemplo dessa carência é o exa-me de ressonância. Operando com apenas uma máquina, no Hos-pital Alberto Lima, são atendidas cerca de 100 pessoas diariamente, sendo que cada pa-ciente passa em média de 20 a 30 minutos den-tro da sala da especiali-dade.

Cansados IIResumindo o tormento dos pacientes, em mé-dia a espera gira em torno de três a cinco horas para ser chama-do. Também não é no-vidade o atendimento dos profissionais que trabalham nos setores. Com a característica peculiar dos setores públicos, a ignorância e a falta de respeito são destacadas pelos pro-fissionais, onde uma simples informação pode se transformar em um bate boca. Um cur-so de bom de atendi-mento ao paciente de-veria ser inserido pela secretaria estadual e municipal de saúde. E haja paciência.

LucrandoCom o desemprego em alta no Estado, alguns espertos utilizam meios nada convencionais para lucrar uma grana. Observando as dificul-dades para conseguir uma vaga nas princi-pais especialidades na rede estadual de saú-de, denuncias apontam a venda de consultas nas filas do Hospital Al-berto Lima. Um pacien-te informou a redação do Jornal do Dia que existe comercialização de vagas para exames de endoscopia, no qual é necessário desem-bolsar de R$ 30 a R$ 50, e mais, os preços podem variar conforme a especialidade.

IndignaçãoPassageiros que em-barcam e desembar-cam no Aeroporto In-ternacional de Macapá não escondem a insa-tisfação com os servi-ços prestados. Operan-do em péssimas condições e com estru-tura comprometida, os passageiros não en-contram nenhuma aco-modação. Na noite da ultima quarta-feira, os atrasos dos vôos cau-sou tumulto no saguão do Alberto Alcolumbre,

e quem desembarcava teve que acompanhar o transportes das ma-las sob forte chuva e sem nenhuma prote-ção. A indignação foi geral.

PrazosOs beneficiários do Programa Bolsa Famí-lia que não receberam a transferência de ren-da este mês por falta de atualização cadas-tral têm até 29 de feve-reiro para fazê-lo. Eles tinham até 31 de de-zembro do ano passa-do para alterar os da-dos do Cadastro Único para Programas So-ciais do Governo Fede-ral sem que houvesse bloqueio. Agora, preci-sam procurar as prefei-turas de seus municí-pios para atualizar as informações, a fim de que possam voltar a receber os recursos do Bolsa Família. O blo-queio de benefício atin-giu 729 mil famílias em todo país. No Amapá, 2.867 famílias são be-neficiadas pelo Progra-ma federal.

ReivindicaçãoUm grupo de católicos e telespectadores assí-duos da TV Rede Vida Amapá, solicitam uma

posição do Bispo Dom Pedro Conti em rela-ção a um programa lo-cal exibido no horário de um programa da grade nacional. Para os reclamantes, o “Vida Melhor” esta sendo cortado todos os dias, e por se tratar de um evento de família e de grande audiência, não poderia ser substituído da emissora. Um abai-xo assinado solicita uma posição da TV ca-tólica.

ApoioA empresa Ferreira Go-mes Energia (FGE) as-sinou convênio com a Prefeitura de Porto Grande para repasse de recursos para aqui-sição de medicamen-tos e contratação de profissionais de saúde para o município. A empresa investirá R$ 700 mil em 14 parcelas iguais e mensais. As duas primeiras já fo-ram repassadas. Com a assinatura do convê-nio, a empresa cumpre mais uma etapa do Programa de Reforço da Infraestrutura Muni-cipal, especificamente na área da saúde, em função da construção da Usina Hidrelétrica (UHE) Ferreira Gomes.

A SESA está desenvolvendo um sistema informatizado para evitar transtornos na hora da consulta e exames

Em Macapá já existem cerca de 50 produtores cadastrados no Programa

Programa de Aquisição de Alimentos retorna após 9 anos de atraso

Maioria está negociando as vagas a preços que variam de R$ 30 a R$ 50; travesseiros e bancos são improvisados no local

Pacientes denunciam venda de vagas nas filas do Hospital Alberto Lima, na capital

HEVERTON MENDES

Quem procura o Hos-pital Alberto Lima para marcar consul-

tas com especialistas en-contra um verdadeiro co-mércio de venda de vagas. Pessoas que nem deveriam estar na fila, vendem a vaga para aqueles que não tem condições de ficar muito tempo esperando por con-ta de problemas de saúde, ou para aqueles que sim-plesmente não querem fi-car na fila a madrugada in-teira.

Como funcionaSegundo M.E, 40 anos,

diz que já pagou por uma vaga e explica como fun-ciona a venda dos lugares na fila.

A fila começa a se formar por volta de 12h30. As pes-soas levam travesseiros e bancos para se sentirem um pouco mais confortá-veis durante a madrugada. Às 8h da manhã, as senhas começam a ser distribuídas apenas para marcar a con-sulta. Por ser uma espera muito cansativa, alguns po-

pulares pagam para outras passarem a noite na fila, e logo pela manhã se deslo-cam para o Hospital e assu-mem seu lugar.

Aqui começa o problema. Como a venda tornou-se prática comum, alguns vão direto para fila e negociam na hora o valor das senhas. É chegar, pagar e ficar com a melhor colocação.

Lei da oferta e procuraOs valores variam de

acordo com a especialida-de médica. Se o médico atende todos os dias, o va-lor é baixo. Já os que aten-dem uma vez por semana, o preço sofre um pequeno reajuste. Já os que atendem uma vez por mês, o reajus-te é ainda maior. Os preços variam entre R$30 e R$50. Aqueles que não têm di-nheiro para comprar uma vaga, se submetem à ma-drugadas exaustivas e a fal-ta de organização e fiscali-zação da saúde pública estadual.

Dados oficiaisO Hospital Alberto Lima

disponibiliza apenas para o exame de endoscopia, es-

pecialidade com o preço mais elevado entre os oportunistas – de acordo com a cotação de quem comercializa - 88 vagas por semana, sendo que 66 são para o público externo e 22 para os que já se encon-tram internados. E mais 70 vagas distribuídas de 15 em 15 dias, somente para exames externos. Lembran-do que o a casa de saúde atende pacientes de todo o Estado.

A Secretaria Estadual de Saúde (SESA) já tem conhe-cimento do “comércio de vagas”, mas diz que pode apenas intensificar a fiscali-zação no momento da marcação de consultas e exames.

De acordo com o secre-tário estadual de saúde, Edilson Pereira, a SESA está desenvolvendo um sistema informatizado para marcar consultas e exames, e que que deve oferecer um trei-namento para os funcioná-rios. “Eles pegam o nome da pessoa que está com a senha e ver o vínculo que ela tem com o paciente. Caso não seja o próprio pa-ciente a estar na fila, o mes-

mo se responsabilizará de ir no dia marcado”, explica.

Lado negro da forçaNão precisa ser um espe-

cialista para saber por que pessoas comercializam va-gas nas filas dos hospitais de Macapá. A falta de em-prego induz o indivíduo a

encontrar meios alternati-vos de sobrevivência. Quem marca três exames de R$15,00 e dois de R$ 30,00 por semana, no final do mês atinge uma renda de R$480,00. O problema é que as dependências dos hospitais não podem ser tornar balcão de vagas. O

formato de atendimento tanto nos postos quanto nos hospitais está há anos obsoleto, abrindo prece-dente para a ação dos cha-mados “marcadores de fila”, figura reconhecida nas diversas filas espalhadas pelos corredores dos hos-pitais.

JACKElINE CARVAlHODa Redação

O Programa de Aqui-sição de Alimentos (PAA) foi lançado há

nove anos pelo Governo Federal, mas só este ano começa a ser implantado em Macapá. A ação faz parte do Fome Zero e tem como objetivo garantir o acesso a alimentos em quantidade e regularidade necessárias à populações em situação de inseguran-ça alimentar e nutricional.

Segundo José Florêncio, secretário da Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento Econômico – SEM-DEC, Macapá foi contem-plado com o programa em 2010. Mas para uma unida-de federativa poder partici-par do Programa é preciso

que aja, além de um proje-to, uma contrapartida de 10% por parte do poder executivo local, fato que impediu que o programa fosse colocado em prática. “Naquele momento em nosso município, a Prefei-tura estava passando por dificuldades financeiras” explicou.

Cada unidade federativa realiza o cadastro dos vá-rios produtores da agricul-tura família, que existe em sua área de abrangência, para que esses possam participar do programa, que se baseia na compra da produção desses agri-cultores, que em seguida é distribuída a escolas e enti-dade filantrópicas, como abrigos e casas sociais.

“Porém mesmo com o inicio desse cadastro, os

produtores ainda tem difi-culdades em realizá-lo, pois uma das cláusulas do pro-jeto, diz que o mesmo tem que apresentar a Carteira chamada de DAP, que é um cadastro que compro-va que o agricultor tem uma produção familiar, po-rém são poucos que tem o registro no Estado”, expli-cou o secretário.

Sérgio enfatiza que o Programa é baseado em uma bela iniciativa para tentar ajudar o máximo de pessoas possível, mas quem está em campo, rea-lizando esse cadastro ainda esbarra em uma dificulda-de: a falta da Carteira DAP, pois sem ela o produtor não pode participar do programa. O secretário in-forma que é pouco difun-dido pelo RURAP, órgão

responsável em emiti-las, e por conta disso, os agricul-tores acabam sendo impe-didos de fazer o cadastro completo.

Para o secretário a falta de informação sobre a car-teira impede que os agri-cultores participem de vá-rios programas. “Não queremos afirmar que a falta de informação sobre a carteira, faz parte da guerra política entre estado e mu-nicípio. Por isso pedimos para que o RURAP divulgue mais essa carteira, que é ti-rada no próprio órgão e não demora nem um dia para ser entregue, uma vez que na hora que o agricul-tor realiza o mesmo recebe o seu número DAP”, con-clui.

Em Macapá já existem cerca de 50 produtores ca-

dastrados no programa, mais segundo a coordena-ção do mesmo a expectati-va é a que esse número ul-trapasse 100, e através de uma expectativa de atendi-

mento a ação atenderá cer-ca de 19 mil pessoas, que estarão ligadas direta e in-diretamente ao programa, tanto como vendedor do produto como receptor.

HEVERTON MENDESANDERSON CAlANDRINIDa Redação

Page 10: Jornal do Dia 27 01 2012

B2JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012PolíciaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM

Motoqueiro atropela criança e fogeA Polícia está precisando de ajuda das pessoas que testemunharam o atrope-lamento que aconteceu ontem (25) pela manhã, por volta das 09h30min na Rua Brigadeiro Hélio Costa, no Infraero I, quan-do um homem que con-duzia uma moto, atrope-lou o pequeno MATEUS DOS SANTOS COSTA (4), residente na referida rua. Em conseqüência, a vítima sofreu vários baques pelo corpo além de um corte grande na cabeça. O acu-

sado acabou fugindo sem prestar socorro. O Mateus foi socorrido e levado ao H.E da Capital.A Polícia pede se alguém anotou a placa da moto, favor ligar para o CIODES 190 ou para o Disk De-núncia 0800-96-8080, não precisa se identificar.

Carros, motos e ciclistas não respeitam a sinalização em frente ao Ciosp do do PacovalSenão houver uma repre-ensão por parte do DE-TRAN e EMTU, por certo que vai morrer gente ali

na Rua Guanabara com Av. Ceará em frente ao CIOSP do Pacoval. Apesar de na-quele cruzamento, ter um semáforo, porém, 60% dos veículos que trafegam pela Rua Guanabara, avançam o sinal vermelho, principal-mente em horário de pico, onde várias colisões já ocorreram naquele cruza-mento. Os ciclistas são os mais imprudentes, pois a maioria deles, não obede-ce à sinalização.Vários pedestres por pou-co, não foram atropelados na faixa de pedestre, que fica naquele local, inclusive este repórter policial.ATENÇÃO DETRAN E EMTU: pedimos que colo-quem agentes de trânsito e apliquem multas nos condutores imprudentes e criminosos.

Mulher e genro são pre-

sos acusados de homicí-dioMais dois mandados de prisão expedidos pela Jus-tiça do nosso Estado, fo-ram executados pela Equi-pe Captura, comandada pelo Del. Valcely Almeida e, aconteceu na manhã de ontem na Comunidade de Coraobal em São Joaquim do Pacuí, no Município de Itaubal, onde os acusados são: MARIA DO SOCORRO DA CONCEIÇÃO e o genro dela, EBERSON DA SILVA DO ROSÁRIO (28). Eles são acusados de homicídio, crime ocorrido no ano de 2002, naquela Comunida-de, quando os dois assassi-naram por meio de arma branca, o EDIVINO COE-LHO FURTADO, que por sinal, era marido da acusa-da, a qual foi condenada a 12 anos de prisão. Já o Eberson foi condenado a

13 anos, porque contra ele, teve mais um agravante, que foi a ocultação do ca-dáver, em um buraco nas matas daquela Comunida-de.Os dois foram ontem a tar-de para o IAPEN.

Três internos fogem do CeseinTrês internos do CESEIN por volta das 08h00min da noite de ontem (25), serra-ram as grades da cela, pu-laram o muro e ganharam o olho da rua. São eles: “Bico-Bico”, “Gurgula” e Wemerson. Os três são acusados de homicídios. Segundo a Polícia, o “Bico-Bico”, já tentou matar a mãe dele com mingau quente.A direção do CESEIN pede que, se alguém souber do paradeiro de-les, favor ligar para o

CIODES 190 ou 0800-96-8080.

Aconteceu em Tartaru-galzinho: mistério na morte do adolescenteOntem a noite, o adoles-cente de 16 anos ANTO-NIO FARIAS CARIMAN, residente em Tartarugal-zinho, ao comer um pei-xe, ficou com um espinha atravessada na garganta. A família levou o rapaz para o Hospital daquele Município, e disse que a médica deu uma medi-cação via oral pra ele que, logo em seguida, o mesmo começou a vo-mitar sangue, vindo a morrer 20min depois.A POLITEC aqui de Ma-capá, fez a remoção do corpo a fim de ser ne-cropsiado e constatar qual a verdadeira causa mortis do Antonio.

Sepois de render o padre Antonio Maria, os bandidos o trouxeram para outra casa onde vivem as irmãs

Momento em que a adolescente é resgatada após ter pulso cortado

Decipe aguarda laudo oficial para envio de inquérito ao MP sobre Caso Ramom

Padre Antonio Maria é assaltado em mosteiro no interior de São Paulo

Mecânico é encontrado morto no São Lázaro

Adolescente tenta se jogar de prédio do INSS, em MacapáSegundo testemunhas, problemas familiares pode ter sido a causa do problema

Seis homens arma-dos e encapuzados invadiram o mos-

teiro Ain Karim que fica no bairro Campo Gran-de, na zona rural de Ja-careí, às 23h da última quarta-feira. Eles foram direto para a casa do pa-dre Antônio Maria.

Depois de render o padre, os bandidos o trouxeram para outra casa onde vivem as ir-mãs. Ao todo, 15 pesso-as ficaram presas num quarto. Em duas horas, os bandidos vasculha-ram todos os cômodos da casa.

Da sala de convivência das irmãs foram levados uma televisão, um apa-relho de DVD e o com-putador. Os ladrões dei-xaram rastros por todos os cantos. Eles achavam que havia um cofre e re-tiraram os quadros da parede.

Além de eletroeletrô-nicos e eletrodomésti-cos, eles roubaram R$ 1.100,00 em dinheiro e fugiram em dois carros do mosteiro. O padre Antônio Maria estudou na Alemanha, trabalhou em Portugal e há mais de 20 anos voltou ao Brasil. Hoje desenvolve

Uma adolescente de 17 anos, tentou se jogar do prédio do

Instituto Nacional do Se-guro Social (INSS) durante a tarde de ontem.

De acordo com informa-ções da polícia, passava das 14h45 quando a jovem adentrou o prédio do INSS, foi para o primeiro andar e sentou na laje.

A moça foi logo identifi-cada como moradora do lado do prédio e a família foi chamada. Muito nervo-sa, a moça cortou os pró-prios pulsos e ameaçava se jogar.

Muitos curiosos se aglomeravam para assis-tir a tentativa de suicídio. A jovem estava toda en-sanguentada e muito

nervosa. Homens do Corpo de

Bombeiros chegaram até o local e conseguiram reti-rar a adolescente com vida. Ela foi levada para o Hos-pital de Emergências onde permaneceu internada.

Informações dão conta de que a moça teria tenta-do cometer o ato extremo devido a problemas fami-

liares. “Os pais estão sepa-rados e tiveram uma briga. Como ela é muito apega-da, não deve ter pensado no que fazer e resolveu de uma hora para outra ten-tar se matar”, disse uma pessoa que não quis se identificar.

A mãe da adolescente não quis gravar entrevista com a imprensa.

O corpo do mecânico José Augusto Batis-ta Picanço, de 37

anos, foi encontrado por volta das 3h da manhã de ontem dentro de um vei-culo no bairro São Lázaro.

De acordo com informa-ções da polícia, o carro do mecânico tinha entrado no muro do Infraero, na Ave-nida Floriano Valdeck, bairro São Lázaro, zona norte da cidade.

José foi encontrado morto com uma perfura-ção de revólver no corpo. A polícia civil através da Delegacia Especializada

em Crimes Contra a Pes-soa (Decipe) abriu um in-quérito policial para apurar o crime.

A investigação trabalha com a hipótese de que José estaria conduzindo o veículo e teria recebido o tiro mortal com o carro em movimento, daí a batida contra o muro da Infraero.

AssassinatosA polícia continua a pro-

cura de pessoas que co-meteram crimes de assas-sinato no último final de semana nas cidades de Macapá, Santana, Vitória e

Laranjal do Jari.Foram dez mortes vio-

lentas registradas, sendo seis assassinatos. No sába-do de manhã, Os irmãos William e Marcelo da Cos-ta Cidone, de 20 e 22 anos, foram executados na praia de Fazendinha. De acordo com informações da polí-cia, passava das 7h30 da manhã quando os irmãos foram surpreendidos por dois homens que chega-ram em um Fiat Marea.

Marcelo e William te-riam saído de uma casa noturna ali próximo e re-solveram passar na praia,

antes de ir pra casa, no bairro Perpétuo Socorro.

Segundo testemunhas, quando os dois iam en-trar em um táxi foram surpreendidos pela dupla que chegara de carro. Marcelo falecera por vol-ta das 9h e William às 13h40 da tarde do mes-mo dia.

Outra caos é o do jo-vem Rafael de Jesus Lo-pes, de 25 anos, que foi encontrado morto por volta das 3h da madruga-da de sábado. Rafael es-tava ferido com mais de 20 facadas pelo corpo.

Outro assassinato que está sendo in-vestigado pela De-

cipe é o do jovem Ramom Vasconcelos e Silva, de 21 anos, encontrado morto na manhã do dia 14 de janeiro com um ferimen-to na cabeça.

Quatro pessoas foram ouvidas na Decipe e a de-legada titular aguarda somente o laudo final da Polícia Técnica para que o inquérito seja entregue ao Ministério Público.

A morte de Ramom se tornou um mistério para as autoridades e para a família. Num primeiro laudo a Politec divulgou que o jovem teria morri-do em decorrência de um traumatismo craniano encefálico ocorrido por paulada ou acidente de carro.

Para lembrar o crimeNaquele dia, Ramom

teria ido com alguns ami-

gos para uma festa numa sede localizada no Distri-to de Fazendinha.

Na volta para casa, como teria se perdido dos amigos, pediu carona a duas amigas conheci-das que viriam de táxi com uma terceira pessoa.

As duas moças foram deixadas primeiro e Ra-mom, depois, perto de onde o corpo fora encon-trado.

Nos depoimentos co-lhidos pela polícia, as duas últimas pessoas que estiveram com Ramom antes da sua morte, o ta-xista e o jovem, contaram que ele estava embriaga-do e que não sabia infor-mar onde era sua casa, por esta razão fora deixa-do na esquina.

A família do jovem e amigos aguardam ansio-sos pelo laudo final para que a morte prematura do jovem universitário seja esclarecida.

um trabalho com crianças e adolescentes. Ficou fa-moso com os livros e a música. Tem trabalhos próprios e parceria com grandes artistas brasilei-ros.

No mosteiro, mesmo depois do susto, o clima era de alívio por ninguém ter ficado ferido. “Eles dis-seram que não iam fazer mal nenhum, mas que queriam dinheiro. Eu falei ‘meus filhos não façam isso, nós não temos di-nheiro. Nós lutamos com dificuldade’. Até as pesso-as imaginam muitas vezes que eu nado em dinheiro,

porque canto, porque te-nho discos, vou à televi-são. Porque sou amigo do Roberto Carlos e isso não quer dizer nada”, conta o padre Antônio Maria.

“Um deles ficou comigo, pra me guardar, e ele me desamarrou. Eu falei ‘eu sei que não vai dizer teu nome, mas eu quero dizer que eu vou rezar muito por você, por vocês, vai fa-lar isso para os teus ami-gos’. E eu fiquei lá conver-sando com ele e disse até ‘eu quero te dar um abra-ço’, e eu abracei ele e ele me abraçou, e eu senti que era o próprio coita-

do’”, diz o padre Antônio Maria.

O padre e as freiras con-seguiram escapar e cha-maram a Polícia Militar. Até agora ninguém foi preso.

Essa não é a primeira vez que as freiras passam por uma situação parecida. Há dois anos e meio, elas fo-ram assaltadas no mesmo local.

A Polícia Militar infor-mou que irá reforçar a se-gurança no local. Já a Civil disse que uma equipe já investiga esse caso e vai colher os depoimentos das vítimas.

Empresário de 55 anos é preso por estupro de menores no MT

De acordo com as in-formações do Dele-gado de Polícia Dr.

Marcelo Torhacs o acusa-do pagava para a mais velha cerca de R$ 10,00 a R$ 30,00, por relação, e presenteava com outros agrados. As relações aconteciam em locais va-riados como às margens do Rio Verde, em mata-gais, construções civis e outros locais do tipo, no Mato Grosso. “Nós tive-mos conhecimento desse fato e após algumas in-vestigações confirmamos a veracidade da situação. Diante de algumas pro-vas, da gravidade dos fa-tos e por se tratar de um crime que ocorria repeti-tivamente contra a vítima, tivemos que pedir a pri-são dele para que parasse com esse comportamen-to criminoso”. Destacou o delegado Marcelo.

O empresário acusado já confessou partes do crime onde ele afirmou ter praticado sim o ato sexual com a adolescente de 14 anos, mas nunca usou a força para isso, to-das as vezes ele pagou pela relação e nunca usou de violência para isso. “Mas isso para a justiça não interessa. O fato de ele estar dando dinheiro a menor, ele está corrom-pendo a dignidade sexual dela. No mínimo o inves-tigado deve responder por favorecimento a pros-tituição”. Declarou, Dr. Marcelo.

As adolescentes são ir-mãs e de família humilde do município, o sofrimen-to ligado ao crime sexual já dura algum tempo, a mais velha de 14 anos foi abusada pelo próprio pai no ano passado e que continua preso.

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B3JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Em pleno século XXI, sala com móveis antigos e equipamentos antigos e sem nenhuma manutenção de qualidade, moradores do Bailique ainda vão sofrer por muito tempo sem energia 24 horas e água de qualidade

Garota doa moedas de seu cofre para a campanha contra o câncer no AP

Para quem mora em Macapá e conhece a precária situação das

companhias de água e energia, não tem noção das condições que enfrentam os trabalhadores dessas duas estatais lotados nas agências do interior do Es-tado, sobretudo nas locali-dades mais distantes, como o arquipélago do Bailique, por exemplo.

Formado por 53 Ilhas, as comunidades do Arquipé-lago, sobrevivem basica-mente da pesca e da extra-ção vegetal. Água de qualidade e energia 24 ho-ras ainda são sonhos muito distantes para muitos mo-

radores. Nas duas maiores Vilas: Progresso e Macedô-nia, os moradores são abastecidos por sistemas isolados de água através da CAESA e geradores de energia pela CEA. E é justa-mente na prestação desses serviços que reside o pro-blema.

CEAO primeiro problema en-

frentado pelas comunida-des é a precariedade na geração de energia elétrica. Das quatro máquinas dis-poníveis para o forneci-mento do produto, uma está parada por falta de manutenção. O óleo do

motor utilizado para o fun-cionamento dos três gera-dores vem sendo reapro-veitado bem como os filtros de óleo. Outra irregularida-de detectada é que não há como medir a quantidade do óleo combustível que é gasto com o funcionamen-to dos motores. A CEA não disponibiliza recipientes para armazenar o óleo des-cartado e trazer para Maca-pá o que acaba provocan-do a contaminação do meio ambiente. Nesse caso, os trabalhadores ficam sem saber o que fazer com o produto inutilizado. Isso sem falar que apenas qua-tro trabalhadores (opera-

dores), se revezam das 8 da manhã às duas horas da madrugada trabalhando sozinho no turno.

“O operador e qualquer trabalhador de áreas de ris-co, conforme a NR-10, não pode trabalhar sozinho e no Bailique esses trabalha-dores têm que se virar num período de 12 horas, em turnos consativos”. Acres-centou Audrey Cardoso, presidente do Sindicato dos Urbanitários do Amapá (STIU-AP)

CaesaNo arquipélago do Baili-

que, a maior problema está nas condições enfrentadas

pelos trabalhadores da CA-ESA. Quase todos são pres-tadores de serviços contra-tados pela empresa BERNACON que há quatro meses não paga os servi-dores por falta de repasse da companhia. Maioria é contratada para atuar nos setores de limpeza e con-servação, mas está desem-penhando a função de operador em desvio de função.

Situação complicada também na estrutura física da companhia localizada na Vila Progresso. No setor de captação de água bruta, o prédio está precisando de reforma urgente e já

ameaça desabar.Os trabalhadores não

têm material de reposição como veda rosca, arco de serra e tubos. A embarca-ção que serve como meio de transporte para deslocar os profissionais para outras localidades está há um ano com o pagamento do alu-guel atrasado.

“A população acaba co-brando melhoria nesses serviços, dos nossos traba-lhadores que nada tem a ver com a situação e vivem abandonados pela atual gestão. Isso é uma situação que o governo do Estado tem que resolver urgente”, finalizou Audrey Cardoso.

Campanha mobiliza sociedade contra o câncer

MP promove debate para discutir sobre poluição sonora

Por causa dos equipamentos das duas companhias estarem comprometidos, energia 24 horas e água de qualidades, estão fora da realidade no local

CEA e CAESA vivem situação precária no Bailique

HEVERTON MENDES

Faltando pouco menos de um mês para o iní-cio do carnaval, o Mi-

nistério Público do Amapá, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (PRODEMAC), reuniu-se com a Liga das Escolas de Samba do Ama-pá (LIESA), representantes das escolas de samba lo-cais, e autoridades dos ór-gãos ligados ao meio am-biente, para discutir fatores relevantes para a realização dos festejos carnavalescos, tais como: poluição sonora e ambiental, licenciamen-tos e o pós festas.

Na reunião que aconte-ceu na PRODEMAC, nesta semana, foram pautadas ações preventivas e a regu-larização junto à prefeitura de Macapá para a realiza-

ção dos ensaios das escolas de samba, no que se refere à poluição sonora e ao ho-rário de encerramento.

Além disso, o promotor de Justiça Marcelo Moreira, titular da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, evidenciou o acúmulo de lixo nas ruas em virtude do consumo de alimentos e objetos plásti-cos.

“Nós também recomen-damos a LIESA que repasse as escolas de samba as providências junto aos ór-gãos públicos quanto à re-tirada de todas as licenças, permissões e autorizações necessárias para o funcio-namento e realizações dos desfiles”, explicou o pro-motor de Justiça.

“Não queremos prejudi-

car a realização do carna-val, mas também não po-demos deixar de cuidar do meio ambiente, do bem estar da sociedade e nem permitir que infrações se-jam cometidas. O Ministé-rio Público recomenda que os ensaios, os desfiles e as atividades interligadas a festa, sejam realizadas com maior responsabilidade ambiental”, disse Marcelo Moreira.

Na reunião, também foi pautada a coleta e destina-ção do material pós desfile. “O pós festa é responsabili-dade dos carnavalescos agirem para prevenir à dengue, por causa do acú-mulo de lixo e água parada nos restos de fantasias e alegorias”, alertou o pro-motor de Justiça. Prodemac, Liesa, representantes carnavalescos e órgãos ambientais durante reunião sobre poluição sonora

Durante o dia de on-tem, o Instituto Joel Magalhães (IJOMA)

realizou uma ação de arre-cadação de donativos para manutenção dos progra-mas oferecidos pela casa. A campanha recebeu inúme-ros apoios, onde o foco principal é a construção da sede do Instituto do Cân-cer, que ainda não tem sede própria.

Para o presidente do Ins-tituto, padre Paulo, por ser uma instituição indepen-dente, é necessário as doa-ções para continuar as inú-meras ações. “Hoje em dia é muito importante para o Estado, uma vez que a saú-de pública tem precarieda-de no atendimento de pes-soas com câncer”, explicou.

Segundo o presidente, a única forma de continuar as atividades do Instituto, é através de doações, já que são atendidas 170 pessoas, e que não conta com ajuda do Governo Estadual.

O religioso enfatiza que o fato que no Amapá a es-trutura oncologica é precá-ria, uma vez que os atendi-mentos são demorados, além de não possuir estru-tura adequado aos doentes. “Tem pessoas do interior no Estado que procura o IJOMA para conseguirem se manter em Macapá para realizarem o tratamento no Alberto Lima”, explicou o Paulo.

A Campanha surgiu com

o intuito de arrecadar fun-dos para a construção do novo Instituto Joel Maga-lhães e recursos financeiros para o tratamento das pes-soas atendidas. A campa-nha foi idealizada pelo jor-nalista César Bernardo, que também é portador de cân-cer, que ao divulgar a idéia ganhou o apoio de um gru-po de jornalistas do progra-ma de TV “Batendo Lata” e de amigos que se reuniram e oficialmente, que no dia 10 de janeiro lançaram a Campanha. O objetivo é ar-recadar R$ 60 mil.

A açãoPara a direção do IJOMA,

a ação realizada foi satisfa-tória uma vez que a popu-lação compareceu e contri-buiu com que pode. “E bom saber que a população se sente feliz em ajudar o pró-ximo, e que mesmo que de forma pequena buscou aju-

dar da forma que pode”, ressalta.

Exemplo a ser seguido:O fato que marcou a ma-

nhã foi à doação de Mar-cela Seabra, de 7 anos de idade doando o dinheiro contido em seu cofre. Para a coordenação da ação, essa iniciativa é de grande apelo social. “Eu sou da mesma igreja do Padre Paulo, e por saber que qualquer iniciativa é bem vinda, vim doar o que tinha guardado em 4 meses”, disse a menor..

A campanha também recebeu doações de gran-des grupos educacionais, como a Faculdade Seama, que sempre está presente em ações que beneficiam a sociedade amapaense, tanto em ações realizadas por terceiros, como as re-alizadas pela própria Fa-culdade.

Parceria promove ação de combate a hanseníase no IAPEN

Teve iniciou ontem, as ações de combate a hanseníase no Insti-

tuto Penitenciário do Amapá, promovidas pela Prefeitura de Macapá, através da Secretaria Mu-nicipal de Saúde e em parceria com Coordena-doria Estadual de Hanse-níase.

As atividades marcam o Dia Mundial de Combate a Hanseníase, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que acontece sempre no últi-mo domingo de janeiro. Este ano a programação foi direcionada aos inter-nos do IAPEN, em decor-rência da facilidade de contagio pelo grande nú-mero de pessoas convi-vendo aglomeradas.

“resolvemos direcionar as ações a este público para chamar a atenção com relação a este grave problema de saúde públi-ca e iniciar o tratamento tão logo nossos profissio-nais detectem a doença para evitar o contágio”, disse a coordenadora mu-nicipal de hanseníase, Jo-sirlene Sarquis.

No primeiro dia da ação, aconteceu a busca ativa, com 275 atendimentos, por parte das equipes do Estratégia Saúde da Famí-lia e do Centro de Referên-cia de Doenças Tropicais.

Deste montante foram de-tectados 88 problemas dermatológicos, 11 sus-peitos e um caso confir-mado de hanseníase, que serão encaminhados para a segunda etapa da ação que acontece nos dias 30 e 31 com consulta médica e encaminhamento para tra-tamento.

No término da consulta médica, quando necessá-rio, a Semsa vai disponibi-lizar a medicação para o tratamento das ocorrên-cias. No caso da hansenía-se o tratamento, se reali-zado corretamente, dura entre seis e doze meses e o portador deixa de trans-

mitir a doença para as ou-tras pessoas logo no inicio do uso da medicação.

As unidades de saúde trabalham na prevenção, orientação e tratamento dos casos detectados de hanseníase durante todo o ano. “Quem apresentar alguma mancha pode procurar uma das unida-des de saúde da capital para avaliação. Caso o médico confirme, a han-seníase tem cura e o me-dicamento é gratuito e está disponível nas unida-des de saúde da rede mu-nicipal de Macapá”, infor-mou o secretário de saúde, Otacílio Barbosa.

Detento durante exame de hanseníase no Iapen

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B4JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012SantanaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

A Usina Aggreko possui um contrato, no valor total, de R$ 53 milhões, com duração de 22 meses, a contar da data de funcionamento, podendo ser prorrogado por mais 12 meses

Equipamentos como motores, bombas, trituradores de rocha e uma moto foram apreendidos O desmatamento é vísivel e grandes toras de madeiras caídas no local

Contratada pela Com-panhia de Eletricida-de do Amapá (CEA),

a Usina Termelétrica San-tana II foi inaugurada na manhã de ontem (26), pelo governo do Estado. Apesar da cerimônia de inaugura-ção, a usina já estava ativa desde o inicio do ano, quando passou a gerar 47 MW a mais energia ao Sis-tema Estadual.

A usina que deveria ter sido inaugurada em de-zembro do ano passado

estava em processo de testes comerciais. Naquela tentativa, foram constata-dos problemas nos equi-pamentos responsáveis pela transmissão de ener-gia da geradora para o parque de distribuição da Eletronorte, o que impediu que a direção da Compa-nhia de Eletricidade do Amapá (CEA), represen-tantes da Eletronorte e da empresa Aggreko, contra-tada para o fornecimento de energia adiassem a inauguração.

O diretor presidente da Cea, José Ramalho, che-

gou a atribuir a dificuldade em colocá-la em funciona-mento, à inexperiência com relação a contratação da multinacional Aggreko Energia, especializada em fornecer disponibilidade de potência e geração de energia elétrica, visto que era a primeira vez que a Companhia realizava o processo para garantir o fornecimento de energia. “As equipes trabalharam em conjunto para que os problemas fossem solu-cionados, este processo servirá como modelo. O funcionamento da Usina

vai permitir também que façamos a manutenção de equipamentos, sem que haja prejuízos a comuni-dade, isso só foi possível, porque houve um plane-jamento” disse Ramalho.

A contratação da Usina da Aggreko, empresa ven-cedora do Pregão Eletrôni-co, foi realizada pela CEA para gerar 47MW, sufi-cientes para manter o sis-tema estadual e sanar a previsão de racionamento de energia elétrica, provo-cado pela redução na ge-ração por parte da Eletro-norte, problema que estava

previsto para o fim do ano passado.

A Usina Santana II tem 57 máquinas instaladas para geração de energia térmica. Inicialmente, para atender a demanda e su-prir a redução no forneci-mento de energia, entra-rão em funcionamento 24MW. O contrato no va-lor de R$ 53 milhões tem duração de 22 meses, a contar da data de funcio-namento e pode ser pror-rogado por mais 12 me-ses. “A demanda no consumo de energia no Estado, fez que nos ante-

cipássemos e buscásse-mos uma alternativa. Neste momento estamos preocupados com a inau-guração de outras usinas também, como a do mu-nicípio de Ferreira Gomes, que vai gerar mais de 200MW para o nosso sis-tema no Amapá, temos a de Santo Antonio do Jarí, Linhão do Tucuruí, por-tanto na medida em que for necessário, esse con-trato será renovado, mas isso será ditado pelas cir-cunstâncias” acrescentou o governador do estado, Camilo Capiberibe.

FOTOS ANDREZA SANCHES

Batalhão Ambiental combate garimpo ilegal no município de Pedra Branca do Amapari

A contratação da empresa Aggreko foi pleiteada e autorizada Ministério das Minas e Energia, da geração adicional de energia

Inauguração da Usina Termelétrica Santana II adicionou 47MW de energia ao Sistema do APANDREZA SANCHESDa Redação

A operação ocorreu entre os dias 18 e 22 deste mês. Cerca de

oito policiais seguiram até a localidade de Cachorri-nho, no município de Pe-dra Branca do Amapari, onde foram constatados além do garimpo clandes-tino, uma grande área des-matada. Os autores foram presos e responderão por crime ambiental.

Na ação comandada pelo tenente Edmilson Matos, os policiais chega-ram até o Garimpo da Cris-tina, como era conhecido na localidade. Antes de confirmar a denúncia, os militares detectaram outro crime ambiental, a trilha utilizada para chegar até o garimpo, estava sendo transformada em ramal.

“Antes de confirmar a denúncia, tivemos que percorrer 12 quilômetros até o garimpo, e constata-

ANDREZA SANCHESDa Redação

mos que a trilha que dava acesso ao local estava sen-do desmatada, havia três quilômetros de extensão, com sete metros de largu-ra, o que também configu-ra crime ambiental, já que há autorização para retira-da dessas árvores” expli-cou o tenente Matos.

Ao chegar ao Garimpo, nenhum dos trabalhado-res foram encontrados. Mas ao observar acampa-mentos e equipamentos espalhados no local, os policiais comprovaram a existência da atividade clandestina. Foram apre-endidos motores, bombas, mangueiras, trituradores de rocha e uma moto, provavelmente usada para facilitar o deslocamento.

A atividade era feita em Área de Preservação Am-biental (APP), no leito da nascente do Rio Cachorri-nho, na chamada Grota da Júlia, haviam dezenas de escavações, além de subs-tancias químicas, o mate-rial foi recolhido e encami-nhado para pericia na delegacia do município de Pedra Branca.

“Após as apreensões fo-mos à busca das pessoas responsáveis pelo garim-po. Próximo de lá, consta-tamos mais um crime am-biental, outro ramal estava sendo feito. Quatro pesso-as foram presas em fla-grante, entre eles, o encar-regado do garimpo de

prenome Fernando, co-nhecido por Gaúcho. Os responsáveis responderão por atividade potencial-mente poluidora, prevista na lei federal nº 9605, pois não tinham sem licença

ambiental, foram feitos autos de infração, o acam-pamento foi totalmente desmontados para dificul-tar o retorno” ressaltou te-nente Edmilson Matos.

O Batalhão Ambiental

dará continuidade as ope-rações, e principalmente retornará ao local do ga-rimpo para fazer monito-ramento da área e evitar que a atividade volte fun-cionar.

A atividade estava sendo realizada no leito da nascente de do rio, provocando o represamento da água. Além do garimpo ilegal, policiais constaram o desmatamento e a extração de madeira da espécie Angelim

FOTOS ANDREZA SANCHES

Page 13: Jornal do Dia 27 01 2012

C1JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Avertino Ramos poderá sediar boxe internacional em 2012

O boxe amapáense, que tem tricampeão, boxeadora e ainda

atletas revelações a nível nacional poderá ser o gran-de evento do ano no es-porte de ringue. A informa-ção é de Nelson dos Anjos, da academia de boxe no mesmo nome. Ontem, ele recebeu a visita da comitiva de Cuba, e da secretaria de desporto e lazer. Na opor-tunidade recebeu sinal po-sitivo para se trabalhar uma luta entre boxeadores de Cuba e dois atletas de nível de sua academia. “Será uma ótima oportunidade de mostrarmos os atletas que praticam boxe aqui na academia”, lembrou o trei-nador.

MARIO TOMAZDa reportagem

Segundo informou o conselheiro Raciel Rodriguez se depender da equipe que vista o Amapá, ainda neste ano haverá luta no ginásio Avertinão

Diretoria do Trem anunciará nomes de contratados a partir de segunda

aconteceu em dezembro de 2011, quando foram tratados assuntos para fu-turos convênios de interes-se do Estado nas áreas de Educação, Saúde, Esporte, Ciência e Tecnologia.

A equipe realizou visitas técnicas a hospitais, escolas da rede pública estadual, quadras de esportes, além do Instituto de Estudos e Pesquisas do Amapá (Iepa), Laboratório Central de Saú-de Pública (Lacen) e a Uni-versidade do Estado do

Raciel Rodrigues gostou muito do trabalho e princi-palmente de saber que Jus-celino Pantoja esteve com a seleção brasileira partici-pando de competição em Cuba. “Ele tem cara e jeito de campeão e nosso obje-tivo é fortalecer o intercâm-bio com o Amapá através do esporte e essa é uma grande oportunidade”, lembrou.

A delegação conheceu ainda o Centro Didático Euclides Rodrigues, o giná-sio poliesportivo de Santa-na e também a academia Ronildo Nobre, dos atletas Lilia Amaral e Júlio Vilhena, medalhistas nacionais em 2011.

A equipe cubana é presi-dida pelo conselheiro de Assuntos Econômicos

Cubanos no Brasil, Raciel Rodriguez, e composta de Janet Cotarelo, represen-tando o Ministério da Edu-cação; Maria Elena Soto Entenza, dos Serviços Mé-dicos; e de Josefina Ileana Alfonso Valdés, do Instituto de Desporto, Educação Fí-

sica e Recreação.Parceria e desenvolvimento: delega-ção cubana desembarca no Aeroporto Internacional de Macapá e permanecerá no Amapá até o dia 1º de fe-vereiro.

A primeira visita do con-selheiro cubano ao Amapá Nelsinho dos Anjos fica feliz em saber da notícia e quer ver acontecer

O empresário Deusi-mar Oliveira assu-miu na tarde desta

quarta-feira (25) a presi-dência do Ypiranga Clube. Ele substitui o deputado Edinho Duarte, que esteve a frente do clube nas últi-mas temporadas. A partir de segunda-feira, Deusi-mar Oliveira estará reunin-do com dirigentes do clu-

be para acertar detalhes sobre o negro-anil.

Com a chegada de Deu-simar Oliveira, Aldemir França foi confirmado como o novo treinador da equipe para o futebol pro-fissional bem como diretor do futebol, sendo que Vi-tor Jayme será o supervi-sor técnico. O diretor Bru-no Manari irá acompanhar

as atividades esportivas do clube. O Ypiranga estreia no campeonato de profis-sionais contra o São paulo no dia 5 de abril no está-dio Glicério Marques.

Jogadores que atuaram ano passado pelo clube já estão sendo contatados para formar novamente na equipe negro-anil para a temporada.

Edinho Duarte passará bastão ypiranguista para Deusimar

Amapá (Ueap).Agora a equipe cubana irá

participar de reuniões e re-alizar visitas técnicas nas Secretarias da Educação, Saúde, Esporte e Lazer vi-sando conhecer as condi-ções de operação e de ou-tras estruturas que compõem o governo esta-dual. O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, ressaltou a importância dessa parceria, visando o interesse do Estado na for-malização de acordos e es-tudos técnicos junto aos Ministérios da Educação, Saúde, Ciência, Tecnologia e Desporto, Educação Físi-ca e Recreação de Cuba, ressaltando, ainda, que as articulações de relações in-ternacionais são priorida-des para o desenvolvimen-to socioeconômico do Amapá.

MARIO TOMAZ

MARIO TOMAZ

Equipe do Atlético Santanense que jogou e venceu o Paulo Conrado

Confrontos poderão acontece entre atletas de Cuba e da academia Nelson dos Anjos

MARIO TOMAZ

A diretoria do Trem Desportivo Clube não faz mistério e

confirma para a próxima semana a divulgação de nomes dos jogadores que irão compor o grupo. Os detalhes sobre estes atletas só será confirma-do no dia 6 quando o time será apresentado, oficialmente, ao torcedor amapaense. Os jogado-res virão do centro=oeste e um jogador já teve pas-sagem pelo São Paulo.

Enquanto isso Autor do gol da vitória

do ABC sobre o Santa Cruz, por 2 a 1, nessa se-mana, no Estádio Fras-queirão, o atacante Feli-pe Alves comemorou a boa fase que vem pas-sando com a camisa alvi-

negra neste início de temporada. Esse foi o primeiro gol do jogador como profissional. “É sempre bom estar de bem com a torcida. Gra-ças a Deus tenho entrado bem e agradado ao tor-cedor do ABC. Esse foi meu primeiro gol como profissional, vestindo a camisa do ABC. Espero que seja apenas o pri-meiro de muitos que vi-rão”, comentou o atacan-te.

Sobre o clássico do pró-ximo domingo, diante do América, Felipe Alves es-pera que a evolução no desempenho da equipe continue. “Nosso time tem melhorado a cada rodada. Espero que do-mingo a equipe melhore ainda mais e a gente consiga um bom resulta-do contra o América”.

Reapresentação visando o clássico

O elenco alvinegro, que venceu o Santa Cruz na noite desta quarta-feira, pela quarta rodada do primeiro turno do Cam-peonato Potiguar, retor-nará aos trabalhos nesta quinta-feira. A comissão técnica abecedista mar-cou a reapresentação do grupo para o turno da tarde, a partir das 15h30, no CT Alberi Ferreira de Matos.

O treinador Leandro Campos iniciará com os jogadores os preparati-vos para o importante e difícil compromisso do próximo domingo, o clás-sico contra o América, marcado para as 16 ho-ras, no Estádio Frasquei-rão, válido pela quinta rodada da competição.

MARIO TOMAZDa reportagem

MARIO TOMAZ

No grupo rubro-negro que estará treinando deverão pintar jogadores de divisão de base.

Patric prega ‘concentração e descanso’ para vencer obstáculos

Atacante reconhece que clube ainda tem muito a me-

lhorar para ter um bom desempenho no Goianão. Tigre não vence desde setembro de 2011

Do atual elenco do Vila Nova, apenas um jogador viu o Tigre vencer pela úl-tima vez. Nem mesmo o técnico Roberto Cavalo estava presente. O volan-te Ricardinho é o único

remanescente daquele grupo que triunfou sobre o ABC-RN, no dia 20 de setembro de 2011, pela 25ª rodada da Série B. O jogador, inclusive, foi o autor do gol da vitória colorada. Desde então o time colorado atuou 16 vezes, e obteve nove der-rotas, e sete empates (in-cluindo os amistosos). Com tal retrospecto, a desconfiança que ronda o time antes da estreia oficial na temporada não é em vão. Ainda novato

no clube, o atacante Pa-tric não tem muita noção das turbulências que o Vila Nova viveu nos últi-mos anos.

MARIO TOMAZDa reportagem

Jogador amapaense, atacante do Vila Nova mais forte.

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Page 14: Jornal do Dia 27 01 2012

C2JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

É, Paysandu: o turno tá acabando!

Um está próximo da classificação; o outro ainda tem chances,

embora remotas. A vitória do Águia de Marabá sobre o Paysandu, por 2 a 1, on-tem à noite, no estádio Zi-nho Oliveira, deixou a vaga do Azulão à segunda fase do Campeonato Paraense 2012 bem encaminhada, enquanto a situação dos bicolores ficou delicada, depois da terceira derrota em quatro partidas, com os mesmos erros do siste-ma defensivo.

No primeiro tempo, o do-mínio do jogo foi todo dos donos da casa. E os joga-dores do Paysandu pude-ram sentir o que seria a etapa inicial logo aos dois minutos. A equipe bicolor

foi surpreendida em mais um vacilo de seu sistema defensivo, mas desta vez a falha foi tão absurda que Rayro teve tempo de co-brar a falta e ainda marcar o gol de cabeça da entrada da grande área, depois de bate rebate entre os za-gueiros e da bola rebatida pelo goleiro Paulo Rafael.

O arqueiro do time alvi-azul, aliás, foi quem mais trabalhou nos primeiros 45 minutos, resultado da pres-são imposta pelos donos da casa, diante de um Pa-pão acuado no campo de-fensivo, sem conseguir tro-car passes e conduzir a bola.

No segundo tempo, o pa-norama da disputa se man-teve o mesmo: o Azulão

seguiu mais atuante, exi-gindo muito esforço de Paulo Rafael, que salvou a equipe alviceleste inúme-ras vezes.

Mas aos 20 minutos, o goleiro bicolor nada pôde fazer. Em outra cobrança de falta de Rayro, o zaguei-ro Charles, livre de marca-ção, não teve dificuldades para marcar o segundo do Águia, de cabeça. Os visi-tantes só esboçaram uma reação após as alterações promovidas pelo técnico Nad, com as entradas do atacante Bartola e do meia Djalma, que deram mais velocidade ao time.

Aos 24, o lateral-direito Yago Pikachu arrancou pela linha de fundo e chu-tou forte para diminuir a

Toque de

PrimeiraAntonio [email protected]

PositivoFlusão e Timão exibiram técnica, toque de bola, movimentação e ofensivi-dade na final da Copa São Paulo. Sinal de que os bons tempos podem vol-tar?

NegativoAmapazão vem aí e Maca-

pá implora por um estádio digno para os jogos. Resta ao poder público atender os anseios da sociedade. Urgente!

Salto NoturnoGalera do paraquedismo planeja o inédito feito na city e adota procedimen-tos devidos.

Salto Noturno IImpõe cuidados especiais, sobretudo quanto a ins-trumentos e área de pou-so iluminada.

Re x PaO Leão quer triturar o Pa-pão e o bicho vai pegar no Mangueirão. Domingo. Haja Deus!

Missão CumpridaAcontece hoje a última edição do programa ‘Es-porte Local’ na TV Maca-pá, Canal 4.

Missão Cumprida IEstevão Picanço, Orlando Santana e Costa Filho mu-dam para a Rede Vida, Ca-nal 40.

ParceriaAcordo entre Santos e Vasco gera bons frutos ao peixe. Luciano Marba anda eufórico.

Basquete AdultoCampeonato inicia no dia 06 Fev, com seis clubes no masculino e dois no femi-nino.

Basquete Adulto I

1º turno corresponde à Taca Cidade de Macapá, em tributo ao aniversário da cidade.

SupervalorizaçãoVagner Love reforça o Fla-mengo, mas será que vale R$ 23 milhões? Claro que não!

TrembalaEstá previsto para esta sexta-feira a chegada de três jogadores para o time rubro-negro.

Coruja da TorreDeuzimr Oliveira é vice-presidente de esporte, Al-demir França técnico e Vi-tor Jayme supervisor.

AmapazãoPaulo Rodrigues confirma a Costa Filho o valor que FAF e clubes pediram ao GEA.

Amapazão IO projeto soma R$ 3 mi-lhões e equivale ao custo estimado do certame. Resta aguardar!

São Paulo

Zona Norte agitada com a presença tricolor no Ama-pazão. E aí, Adenos Padei-rinho?

IJOMA JOEL MARANHÃO

Sucesso total a campanha “O Amapá Contra o Cân-cer” em favor dos desfa-vorecidos.

IJOMA JOEL MARANHÃO I

A ação consiste em arre-cadar fundos para a cons-trução da sede do institu-to. Prestigie!

Você SabiaQue a partir desta segun-da-feira, começa o agito nos bastidores do Ypiran-ga Clube. Salve-se quem puder!

Leão respira para o Re-Pa

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Se continuar desse jeito, não sei onde vamos parar. Ficar dependendo de Luan, Bartola, Juba e Picachu é de-mais. O maior clube de futebol do norte não pode ficar jogado as baratas como está acontecendo agora

diferença. O Papão ainda tentou chegar ao empate, até teve chances, assim como o Águia, mas não conseguiu evitar mais uma derrota no certame esta-dual.

Rolou treino, mas ninguém aprendeu!

Durante todos os dias que antecederam a partida de ontem, os bicolores treinaram exaustivamente os lances de bola parada e aérea, mas os jogadores da equipe alviceleste mostra-ram que ainda não conse-guiram encontrar uma meio de evitar gols criados nesses tipos de jogadas. Melhor ao time de Marabá, que explorou a maior fra-gilidade bicolor para cons-truir a vitória, deixando o Papão numa situação bas-tante complicada no Cam-peonato Paraense 2012.

Os dois gols de cabeça marcados pelos maraba-enses demonstraram, pelo quarto jogo consecutivo, a

falta de atenção e entrosa-mento do sistema defensi-vo do time de Nad. “A bola parada foi conversada bas-tante. Antes do jogo nós falamos quem poderia en-trar no primeiro pau e fazer gol, mas mesmo assim o jogador deles que a gente tinha dito antes conseguiu ir e marcar”, lamentou o treinador. Nad avalia que o Paysandu não criou tanto quanto nos outros jogos. “Trabalhamos muito, mas no meio chegamos pouco e a bola não chegou tanto lá na frente. O nosso grupo é muito determinado, mas infelizmente as vitórias não estão vindo”, completa.

Após a quarta derrota no certame estadual, a classi-ficação bicolor está seria-mente ameaçada, uma vez que o Paysandu tem ape-nas três pontos e restam três rodadas para o fim do primeiro turno da compe-tição, mas tem um clássico domingo.

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Papão busca identidade no clássico

Na próxima rodada do Campeonato Paraense 2012, o Paysandu vai en-frentar o Clube do Remo, um clássico que pode ini-ciar a reação bicolor ou então eliminar a equipe alviceleste do primeiro turno da competição. Pelo grau de importância da disputa, o Re-Pa virou si-nônimo de motivação aos jogadores do Paysandu.

“Se o jogador de futebol não tiver motivação para um clássico, então é me-lhor ele ficar em casa”, avisa o volante Vânder-son. “Praticamente temos alguma chance ainda, mas independente disso, é um clássico. O time está um pouco de cabeça baixa, mas espero que nós pos-samos fazer um grande jogo e vencer o Remo”, acredita o jogador, que também aponta uma das carências da equipe. “Eu vejo que ainda falta um pouco de malandragem e experiência. Estamos per-dendo algumas ‘bolas bo-bas’, que não se pode perder, mas vontade não falta por parte dessa mo-lecada”, completa.

Já o goleiro Paulo Rafael, um dos principais jogado-res do Papão na derrota de ontem, aposta que a partir do próximo domin-go (29) as coisas vão me-lhorar pelos lados da Curuzu. “Vem um Re-Pa por aí, acho que se ga-nharmos tudo vai mudar”, disse, seguindo a sua aná-lise mostrando confiança. “Ainda acho que o Pay-sandu vai chegar nessa fi-nal. É preciso focar no clássico, e no Re-Pa nós vamos ver quem é o Pay-sandu de verdade”, pro-mete. (Diário do Pará)

A fase principal do Parazão tem um novo vice-líder. O Águia de Marabá venceu o Paysandu por 2 a 1

Com a liderança asse-gurada e 10 pontos na tabela de classifi-

cação, sendo um conquis-tado depois de sair duas vezes atrás do placar con-tra o Cametá, no Parque do Bacurau, e conseguir o em-pate por 2 a 2 aos 43 minu-tos da segunda etapa com gol de Rodrigo Ayres, na última terça-feira, o Clube do Remo retornou ontem a Belém depois de duas par-tidas realizadas no interior - a outra foi contra o Inde-pendente, em Tucuruí, com vitória por 1 a 0. Com a classificação praticamente assegurada para a segunda fase da Taça Cidade de Be-lém, os azulinos agora fo-cam suas atenções para o duelo mais aguardado da temporada até aqui: o clás-sico Rei da Amazônia, con-tra o Paysandu, no próximo domingo (29/01), no Man-gueirão.

Com o semblante cansa-do depois do tempo fora, os jogadores sequer ga-nharam um dia de folga e hoje pela manhã os traba-lhos normais já iniciam para a preparação visando o Re-Pa. O goleiro Jamilton, que falhou no segundo gol ca-metaense, não esconde a ansiedade em disputar seu primeiro clássico paraense. “Foi a bola de rebote, não

deu pra pegar, infelizmen-te, ninguém gosta de to-mar gol. Temos que procu-rar a vitória. Estou tranquilo para o clássico, sei que a torcida é apaixonada. Com certeza iremos para cima do Paysandu”, espera o ar-queiro, apelidado pelos companheiros de grupo de “Anderson Silva”, devido à semelhança física com o atual detentor do cinturão dos pesos médios do UFC.

A torcida azulina espera que domingo o “Spider” esteja bem mais esperto que na partida passada, e não deixe passar nada na meta azulina. “Sei do meu potencial e acredito que fa-rei um bom papel no clássi-co, a torcida pode ficar despreocupada”, conta o estreante em Re-Pa. Já o atacante Marciano, que participa do clássico desde 2010, está mais do que acostumado com a semana pré-clássico. Pelo contrário, o experiente atacante mal retornou a Belém e já tinha o pensamento em fazer gol pela terceira partida segui-da contra o Paysandu. “Va-mos descansar porque do-mingo tem o clássico, onde teremos que ter a máxima dedicação para vencer e dar alegria para a torcida. Temos que errar o mínimo possível”, afirma o jogador,

que promete fazer a tal enunciada comemoração do “gol OAB”- o interpla-netário é formado em di-reito e passou na prova da Ordem dos Advogados do Brasil.

Nas entrevistas e no dia-a-dia do clube, os jogado-res mostram-se bem ani-mados e dispostos, refletindo no bom grupo formado por Sinomar Na-ves desde agosto do ano passado. Para que continue assim, uma vitória no clás-sico é fundamental.

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Já o atacante Marciano, participa do clássico desde 2010

São Raimundo vira sobre a Tuna e vence a primeira São Raimundo e Tuna

Luso se enfrentaram no Colosso do Tapajós

em Santarém tentando se recuperar das duas últimas rodadas, em que as duas equipes saíram derrotadas.

Quando a primeira etapa já parecia destinada a um equilibrado empate entre as duas equipes, o estrean-te Fábio Oliveira abriu o placar para a Tuna Luso, aos 37 minutos do primei-

ro tempo.No segundo tempo o

Pantera reagiu, e chegou ao empate aos 22 minutos em um pênalti cobrado pelo goleiro Labilá. A virada não demorou para aconte-cer, e 5 minutos depois do primeiro gol o São Raimun-do conseguiu o segundo na cabeçada de Del Curu-çá.

A Águia do Souza, que venceu na estreia, chegou

à sua terceira derrota con-secutiva na competição e caiu para a sétimo posição, com 3 pontos. O Sâo Rai-mundo venceu a primeira no Parazão, e pulou do sé-timo para o quinto lugar na classificação com 4 pontos.

No próximo sábado (28) a Tuna recebe em casa o São Francisco, e o São Raimun-do joga em casa no domin-go (29) contra o Indepen-dente Tucuruí.

Governo quer tornar Belém centro de treinamentoO Comitê Organizador

dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio

2016 anunciou na última ter-ça-feira a inclusão do Pará entre os 18 Estados escolhi-dos para receber delegações das Olimpíadas e Paraolím-picos Rio 2016. E o governa-dor do Estado do Pará, Si-mão Jatene, na presença do secretário de esporte e lazer do Pará, Marcos Eiró, come-morou o fato.

Para ele, a escolha de Be-lém é mais um passo impor-tante para o retorno dos grandes eventos esportivos ao Pará. “É bom lembrar que

há pouco tempo atrás o es-tádio Mangueirão estava in-terditado”, completou Jate-ne. Desde a partida entre Brasil e Argentina, realizada em Belém, o governador acredita que há um reconhe-cimento que o Pará não é apenas um Estado exótico e fontes de notícias ruins. “Desde o amistoso entre Brasil e Argentina, que não é qualquer Estado que conse-gue realizar uma partida desse porte, precisamos tra-balhar juntos para quebrar esse preconceito que tem, e uma forma é de colocar o Pará entre as possíveis Sub-

Sedes da Copa do Mundo e sede Pré-olimpíadas”, com-pletou Simão Jatene, acres-centando que o estádio Ja-der Barbalho vai ser reformado para Copa do Mundo: “Vamos reformar o estádio de Santarém para tentar colocar a cidade no roteiro da Copa do Mundo”.

Para o Governador Simão Jatene a es-colha de Belém é mais um passo im-portante para o Estado

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Page 15: Jornal do Dia 27 01 2012

C3JD Macapá-AP, sábado, 24 de setembro de 2011EsporteEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Antes do confronto na Rod Laver Arena, Nadal colocava o favoritismo para Fede-rer. “Quando jogamos neste tipo de superfície, ele é sempre o favorito”, afirmou

De virada, Nadal vence Roger Federer e vai para à final do Aberto da Austrália

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Mecânicos da McLaren trabalham em carro durante treino para o GP da China, em 2011

No duelo do segundo contra o terceiro do ranking, o 27º entre

eles pelo circuito profissio-nal, o espanhol Rafael Na-dal, 25, venceu o suíço Ro-ger Federer, 30, pela 18ª vez e se classificou para a final do Aberto da Austrália. O triunfo de ontem, por 3 sets a 1, no primeiro Grand Slam do ano, teve parciais de 6/7 (5-7), 6/2, 7/6 (7-5) e 6/4. No domingo, o núme-ro 2 da ATP terá pela frente o sérvio Novak Djokovic (1º) ou o escocês Andy Murray (4º), que jogarão nesta sexta-feira, na cidade de Melbourne.

Antes do confronto na Rod Laver Arena, Nadal co-locava o favoritismo para

Federer. “Quando jogamos neste tipo de superfície, ele é sempre o favorito”, afir-mou. Dos 27 jogos, dez aconteceram em quadra dura, piso que agora estão empatados com cinco triunfos para cada lado. O último encontro entre eles assim havia sido nas Finais da ATP, em Londres, no fi-nal de 2011, quando Fede-rer atropelou: 6/3 e 6/0.

O embate desta quinta durou 3h42. Antes de ir para o vestiário, Nadal de-clarou, referindo-se à deci-são contra Djokovic ou Murray : “Prefiro jogar a fi-nal contra aquele que for jogar pior”, disse aos risos. “Agora, tenho dois dias para descansar”.

Pelo ‘show’ do pit stop, F-1 terá pneus mais moles em 2012

Sonnen provoca Anderson Silva com cinturão falso e diz ser o verdadeiro campeão

Entre outros esportesDaniel Negreanu

Lenda do pôquer Quem é fã de pôquer e pensa em pular carnaval no Rio de Janeiro, Salvador ou qualquer outra cidade, ganhou um motivo para mudar os planos e desembarcar em São Paulo. Nesta quinta-feira, o canadense Daniel Negreanu, um dos principais nomes do esporte, atendeu aos pedidos do fãs brasileiros e confirmou presença no Grand Finals Car-nival Poker Festival, evento que acontece entre os dias 17 e 24 de fe-vereiro. “É oficial: O ônibus da festa vai para São Paulo, Brasil, para o evento LAPT. Vejo você lá, vai ser muito divertido”, escreveu o joga-dor, que antes em dúvida perguntou no microblog se deveria vir para o torneio, ideia prontamente aprovada pelos brasileiros. O LAPT, cita-do por Negreanu, é o Latin American Poker Tour, que junto com o Brasil Poker Tour e mais seis eventos paralelos, formam o festival de pôquer mais luxuoso da América Latina.

Rubens Barrichello

Astro do hóquei Principal jogador de hóquei no gelo da Eslováquia, com passagens por grandes clubes da liga norte-americana (NHL) e de campeonatos europeus, Richard Zednik sobreviveu no início desta semana ao desa-bamento do teto de um ginásio na cidade de Namestovo, quase na fronteira com a Polônia. O astro, que está sem contrato atualmente, treinava com jovens jogadores da região quando, de repente, o teto começou a ceder. Os atletas conseguiram escapar do desabamento, que rapidamente transformou em ruínas o moderno ginásio inaugu-rado em novembro do ano passado. O incidente ocorreu porque o teto não resistiu à forte nevasca que caiu sobre a cidade.

Andrés Iniesta

Uma nova lesão Mais uma vez o Barcelona conseguiu eliminar o Real Madrid em uma competição, mas não foi apenas essa ‘novela’ que se repetiu. Na par-tida contra time de José Mourinho, pela Copa do Rei, o meio-campo Andrés Iniesta voltou a se lesionar e desfalcará o time catalão pelas próximas três semanas. Iniesta teve outra ruptura no bíceps femoral da perna esquerda. A contusão é o 11º problema físico no mesmo músculo que sofreram atletas da equipe catalã desde o início de tem-porada. Iniesta é o que vem sendo mais prejudicado pelas contusões desde o ano passado, já que em setembro se machucou em um jogo contra o Milan, pela Liga dos Campeões, e desfalcou o time do técni-co Josep Guardiola por um mês devido ao mesmo problema de ago-ra.

Richard Zednik

De volta as pista Um dia depois de Tony Kanaan e Rubens Barrichello confirmarem que o ex-piloto da Fórmula 1 par-ticipará de um dos testes com o carro do amigo na IndyCar, Rubi-nho já começou a se preparar para sua nova empreitada. Especulou-se que Rubinho poderia ter um acordo formal com a equipe da IndyCar para testes ou corridas, mas segundo a assessoria de im-prensa dos dois pilotos, tudo não passa de um pedido do “amigo e irmão” Kanaan. Barrichello ape-nas ajudará o compatriota a acer-tar o carro na pré-temporada.

Malvina Basso

Sentiu-se mal É difícil imaginar alguém com idade avançada na prática de um esporte de explosão de força típica do levantamento de peso. No entanto, sabe-se que a humanidade ainda desconhece em sua totalidade as possibilidades do corpo humano, principalmente quando confrontada com histórias in-críveis como a da atleta Malvina Basso, campeã e recordista mundial desta modalidade aos 83 anos. Gaúcha residente de Caxias do Sul, dona Malvina se mantém na ativa mesmo depois dos 80 e celebra um currículo de qua-tro títulos mundiais, conquistados em eventos da WABDL (World Associa-tion of Benchers and Deadlifters) nos Estados Unidos, nos anos de 2002, 2006, 2007 e 2008.

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Quem ainda não en-tende muito bem de UFC certamente

acreditaria que um lutador que aparece em rede na-cional com um cinturão no ombro é o campeão de sua categoria. Mas se este lutador é Chael Sonnen, todas as precauções de-vem ser tomadas.

Nesta quinta-feira, o fa-lastrão apareceu em um programa da TV norte-americana com uma répli-ca do cinturão dos médios, categoria na qual o cam-peão é o brasileiro e seu desafeto Anderson Silva.

“Este cinturão original é meu, você pode ver que caiu muito bem. Anderson Silva é uma fraude, ultra-passado. Sou o campeão real e absoluto dos mé-dios”, provocou o lutador, que neste final de semana encara Michael Bisping, no UFC on Fox 2. O vencedor terá a oportunidade de desafiar Anderson Silva, em uma luta que valeria o cinturão.

Sonnen já lutou contra o brasileiro e quase venceu. Superior durante todo o combate, ele só perdeu no quinto round quando o brasileiro conseguiu triân-gulo, finalizando o ameri-cano.

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Nadal ergue os braços para festejar, aliviado após mais um tie-break, e levantar o público australiano Roger Federer, durante o jogo: foi a 18ª derrota em 27 encontros

Criticada em 2011 por produzir pneus ma-cios demais, que se

degradavam com extrema facilidade, a Pirelli respon-deu ontem, em Abu Dha-bi: a 50 dias para o início do Mundial de 2012, lan-çou compostos ainda mais moles.

E justificou a surpreen-dente decisão de duas for-mas. A primeira, técnica. Dos quatro tipos de pneus para pista seca, apenas o supermacio não foi altera-do para este ano. Todos os outros compostos per-deram rigidez.

A ideia é aumentar o le-que de estratégias das equipes, que em 2011 lan-çavam mão dos pneus mais duros apenas para cumprir o regulamento.

“O pneu mais duro só era usado no final das provas ou por poucas voltas”, ex-plicou Paul Hembery, dire-tor de competições da empresa.

A medida, porém, pode ser um tiro no pé. Pneus mais parecidos produzirão tempos mais próximos, reduzindo o fosso artificial criado no ano passado para aumentar o número de ultrapassagens.

Em 2011, a diferença mé-dia entre um tipo de pneu e o seguinte variou de 1s2 a 1s8. Quando pilotos com pneus diferentes se en-contravam, a ultrapassa-gem era quase certa, mera questão de tempo.

Em 2012, segundo a Pi-relli, a margem não passa-rá de 0s8.Passar deve ficar mais difícil.

“SHOW”A outra justificativa talvez

seja mais compreensível: aumentar o número de pit stops. “Pit stop também é corrida. O objetivo é que cada piloto pare duas ou três vezes nos boxes”, ar-gumentou Marco Tron-chetti Provera, presidente da Pirelli, executivo que tem linha direta com Ber-nie Ecclestone, o chefe da F-1. “Pit stops proporcio-nam um bom show. É algo que não só Ecclestone quer, mas que os chefes de equipe e patrocinado-res também pedem”, com-pletou Provera.

Hembery emendou: “Três pit stops parece ser um número bastante popu-lar”.

Os quatro pneus para pista seca mantêm o dida-

tismo do ano passado, com faixas coloridas iden-tificando cada modelo: su-permacio (vermelho), ma-cio (amarelo), médio (branco) e prata (duro).

Os compostos para pista molhada mudaram. Os in-termediários, que eram azuis, agora terão as late-rais pintadas de verde. Os pneus de chuva, que eram laranja, serão azuis nesta temporada.

Pneus lançados, o próxi-mo desafio da Pirelli agora é inusitado: encontrar um carro para testar seus pro-dutos. Nos últimos dois anos, a fabricante usou um Toyota de 2009. “Este carro está defasado. Já de-veria estar num museu”, disse Hembery.

O problema não é en-contrar equipe disposta a vender um carro mais re-cente. É a oposição das concorrentes.

“Se usarmos um chassi da Red Bull, as outras vão achar que faremos pneus mais adaptados a ela”, afirmou.

A solução pode ser pro-mover pequenos testes privados, com três equipes de cada vez. A sugestão já foi enviada para os times.

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Chael Sonnen apareceu em um programa de TV americano com uma réplica do cinturão

Page 16: Jornal do Dia 27 01 2012

C4JD Macapá-AP, sexta-feira, 27 de janeiro de 2012EsporteEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Preocupado com a repercussão do resultado negativo entre os torcedores rubro-negros, o treinador não escondeu o temor por mais uma crise e pediu paz à torcida na chegada da delegação ao Rio de Janeiro

Luxa teme crise, pede que torcida do Fla ‘não dê porrada’ e cita Vasco como exemplo

Felipe reclama de salários atrasados no Vasco

Um dos jogadores mais experientes do elenco vascaíno, o

meia Felipe afirmou que está incomodado com os salários atrasados no clube. “Claro que essa situação in-comoda. Infelizmente, vivo isso desde 96. Vale lembrar que o Vasco conquistou o título da Copa do Brasil vi-vendo o mesmo proble-ma”, disse Felipe, que recla-mou do vice-presidente de finanças do clube, Nelson Rocha, que havia dito que o pagamento do 13º dos jogadores foi feito na quar-ta-feira.

“Incomoda o fato do vice de finanças do clube decla-

São Paulo anuncia que Rogério Ceni fará cirurgia no ombro

Dênis, que vem sendo o titular do São Paulo, e Rogério Ceni, ídolo do clube, durante treino

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Apesar de o jogador inicialmente se es-quivar da possibilida-

de, o goleiro Rogério Ceni, 39, vai se submeter a uma cirurgia.

A decisão acontece após não ocorrer a evolução es-perada pelo departamento médico do São Paulo e pelo próprio atleta durante a fisioterapia que vinha fa-zendo nos últimos 12 dias. Rogério realizará uma ar-troscopia para corrigir um estiramento no ligamento do ombro direito. A expec-tativa era de que a recupe-ração chegasse a durar seis meses. Agora, o clube pre-fere esperar a operação para divulgar um novo pra-zo de retorno.

“Tentamos o tratamento conservador, porém sabía-mos que estas lesões fre-quentemente necessitam de intervenção cirúrgica, principalmente por se tra-tar de um atleta profissio-nal, goleiro e que compete no mais alto nível de rendi-mento”, disse o médico José Sanchez ao site oficial da equipe, que ganhou os dois primeiros jogos no Paulista.

Ele completou: “Apesar da significativa melhora nos últimos dias, com o aumen-to da carga nos exercícios de fortalecimento, o Rogé-rio voltou a apresentar uma piora no quadro de dor, fato que motivou a neces-sidade da cirurgia, que irá ocorrer ao final desta se-mana. O período afastado será definido somente após a realização da artrosco-pia”.

O goleiro lamentou, mas se disse confiante numa

“breve recuperação”.“Mesmo sentindo uma

considerável melhora des-de sábado e tendo ficado com uma expectativa mui-to grande de não precisar passar por cirurgia, nessa quarta as dores voltaram a incomodar. Lamento não poder estar em campo com meus companheiros nesse início promissor, pois acre-dito que esse grupo voltará a fazer o São Paulo cam-peão. Não vejo a hora de voltar a atuar no Morumbi lotado e não medirei esfor-

ços para o mais rápido pos-sível vestir novamente a camisa tricolor”, afirmou, também ao site.

A lesão crônica no labrum, um tecido fibroso que es-tabiliza o ombro, transfor-mou-se em dor aguda no domingo, 15. Quatro espe-cialistas consultados pelo clube já haviam atestado a necessidade de cirurgia. O receio no São Paulo era de que Rogério jamais recu-perasse a forma técnica após uma operação já no final da carreira.

O discurso tranquilo após a derrota por 2 a 1 para o Real

Potosí, na Bolívia, pela partida de ida da pré-Li-bertadores, não passou de uma tentativa de Vander-lei Luxemburgo de colocar “panos quentes” nos pro-blemas que ainda insistem em rondar o Flamengo. Preocupado com a reper-cussão do resultado nega-tivo entre os torcedores rubro-negros, o treinador não escondeu o temor por mais uma crise e pediu paz à torcida na chegada da delegação ao Rio de Janeiro, nesta quinta-feira.

Para Luxa, apesar de toda a “tempestade” enfrenta-da durante o período de preparação para a tempo-rada, chegou a hora do torcedor rubro-negro abraçar o time e apoiá-lo no momento mais delica-do, a partida de volta da próxima quarta-feira, no Engenhão, novamente contra o Real Potosí.

“O momento é decisivo e queremos o torcedor do nosso lado. Mesmo com a derrota na última (quarta-

Vanderlei não escondeu a preocupação com a reação da torcida do Flamengo na volta ao Rio de Janeiro depois da derrota para o Real Potosí

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O meia Felipe comemora gol feito contra o Avaí no Brasileiro - 2011

tante”, destacou Luxem-burgo.

O discurso apreensivo, misturando esperança em um bom resultado na vol-ta e preocupação com a reação de sua torcida, mostra bem o momento conturbado de Vanderlei no Flamengo. Mesmo confiante em um classifi-cação à fase de grupos na Libertadores, o treinador sabe que seu futuro é in-certo. Ainda que garanta que não vá pedir demis-são, Luxa se sente esvazia-do pela diretoria e sabe que a continuidade de seu trabalho no rubro-negro ainda é uma incógnita.

Enquanto aguarda os próximos capítulos da no-vela envolvendo sua per-manência no clube, Lu-xemburgo prepara o time para os próximos jogos. No fim de semana, com um time misto, o Flamen-go volta a campo pelo Campeonato Carioca para enfrentar o Macaé, no sá-bado. Já na próxima quar-ta, é a vez da partida deci-siva contra o Potosí pela pré-Libertadores.

feira), não queremos que ninguém vá para o aero-porto para dar porrada. Tem que lotar aquilo lá, mas para apoiar os joga-dores. Espero que eles en-tendam que essa tempes-tade já passou”, disse o

treinador, quando ques-tionado sobre uma possí-vel recepção negativa por parte da torcida.

Buscando passar tranqui-lidade mesmo após a der-rota, Luxemburgo usou o exemplo do rival Vasco na

Copa Sul-Americana para mostrar que acredita em uma virada no Rio de Ja-neiro. “Competição sul-americana é complicada assim mesmo quando se joga fora de casa. O Vasco, por exemplo, tomou 2 a 0

aqui na Bolívia e meteu 8 quando voltou para lá (quando o time carioca venceu o Aurora-BOL por 8 a 3, em 2011). Tenho certeza que com a gente não vai ser diferente. O fa-tor casa é muito impor-

Assis, sobre pendências do Fla com R10: “Quem cria o monstro tem que matá-lo”

Enquanto os olhares dos torcedores ru-bro-negros voltaram-

se para a chegada de Vagner Love ao Rio de Ja-neiro, a crise no clube ga-nhou contornos dramáti-cos. Em entrevista publicada no jornal Extra desta quinta-feira, o irmão e empresário de Ronaldi-nho Gaúcho, Assis, de-monstrou toda sua insa-tisfação em relação às pendências financeiras do clube com o craque, ao responder perguntas que

foram desde a negociação com a Traffic ao compor-tamento de R10, que foi flagrado durante a con-cenrtração em Londrina com uma mulher.

Ao comentar o vaza-mento da pendência do Flamengo com o craque para a imprensa, Assis foi categórico: “Quem cria o monstro tem que matá-lo”.

Segundo a reportagem, Ronaldinho Gaúcho tem R$ 4,5 milhões a receber do clube, quantia cinco

vezes inferior ao valor da negociação de Vagner Love. Na reportagem, As-sis dá novo prazo para que os dirigentes rubro-negros acertem a pen-dência: 5 de fevereiro.

Em relação a chegada de Vaner Love ao clube, Assis foi sarcástico: “Fico feliz porque o Flamengo está se reforçando. É uma pro-va de que tem condição de honrar o compromisso com o Ronaldo”, disse ele na entrevista concedida ao jornal do Rio.

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rar que o 13º teria sido pago ontem [quarta-feira], fato que não aconteceu. A gente entende que a dire-toria está buscando parcei-

ros e patrocinadores. Mas, como nós somos transpa-rentes com os dirigentes, queremos o mesmo deles conosco”, declarou.

Após má fase e reserva, ‘capitães’ Alessandro e Chicão recuperam bom futebol em 2012

Capitães do Corinthians na conquista do pen-tacampeonato brasi-

leiro, o lateral Alessandro e o zagueiro Chicão iniciaram 2012 em baixa. O primeiro foi mal na estreia do Cam-peonato Paulista, contra o Mirassol, e acabou vaiado no Pacaembu, enquanto o segundo continuou na re-serva, condição na qual ter-minou 2011.

Durante a vitória por 2 a 0 sobre o Guaratinguetá, na noite da última quarta-feira, a dupla de veteranos não só anotou os gols como mostrou ter condições de recuperar um bom futebol. Tite pediu para que a polê-mica com Chicão, que dei-xou a concentração na vés-pera do clássico contra o São Paulo, em setembro, fi-que no passado.

“Ficam levantando uma si-

tuação que aconteceu há seis, sete meses, e atiram pedra. Não vou ficar toda hora lembrando. Isso já passou, teve um trabalho e direcionamento. Se já é passado o nosso título bra-sileiro e não falamos mais, isso já passou também”, observou o treinador, em entrevista na região do Vale do Paraíba. “Algumas pes-soas só ficam lembrando desse episódio. Esquecem que fui o zagueiro titular no início do Brasileiro, fui cam-peão paulista invicto, da Copa do Brasil. Quero vol-tar ao time”, apontou Chi-cão. O camisa 3, no elenco desde 2008, assim como Alessandro, levantou a taça do Brasileiro, na festa da CBF, junto com o amigo. Ele deve seguir como titular na próxima rodada, quando o Timão recebe o Linense,

domingo, às 17h, no Paca-embu. Wallace segue afas-tado por conta de uma fra-tura no nariz, enquanto Paulo André ainda não atin-giu sua melhor condição fí-sica. Tite disse que cada atleta constrói seu espaço e Chicão ganhou pontos pela atuação contra o Guaratin-guetá. O beque de 30 anos realizou 12 desarmes e não perdeu a bola nenhuma vez nas 15 que foi acionado, se-gundo o Datafolha. Foi oportunista no gol que marcou, embora o lance te-nha sido irregular, pois Lie-dson estava impedido.

Já Alessandro foi quem mais participou do duelo. Recebeu a bola 51 vezes e entregou quatro ao adver-sário. Foi o principal ladrão de bolas, ao lado de Lean-dro Castan, com 17 desar-mes.