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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Sábado, 28 de Janeiro de 2012 - Ano XXV Quem lê, sabe mais! Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 SEGURANÇA PúBLICA Falta de estrutura e baixos salários desestimulam policiais civis CONTA DE áGUA Desentendimentos se agravam no Mucajá IMPASSE Sem reajuste salarial nove anos, os policiais civis do Amapá enfrentam no dia-dia um grande desestí- mulo para cumprir suas mis- sões. A falta de estrutura nas delegacias também piora a realidade. Através do sindi- cato, eles buscam soluções junto ao governo. nB3 CONTRATOS Seed abre chamada para professores Parceria entre órgãos esta- duais e o Sesi vai oferecer tratamento dentário aos alunos e comunidade. nB1 Secretaria estará recebendo até o dia 1º de fevereiro a documentação da prova de títulos para contratação de professores horistas. nB1 Ação de interdições prosseguirá até o dia 11 de fevereiro, contemplando ainda os municípios de Itaubal do Piririm e Cutias do Araguari, que também possuem abate- douros que não atendem às regras míni- mas. nB3 IRREGULARIDADES Matadouros em Ferreira Gomes são interditados pela fiscalização DIVULGAÇÃO Nova reclamação é em re- lação ao pagamento das contas de água, pois como cada bloco possui apenas um hidrômetro a conta que chega a R$ 600 deve ser dividida entre os mo- radores. nB3 EM BELéM Aldo está acometido de bactérias que ainda não foram divulgados suas especificações. nC1 TRATAMENTO Bactérias desconhecidas pegam jogador BASQUETE Decisão só na segunda Confirmação foi feita pela Federação de Basquete que divulgou os horários. nC1 Polêmica entre os pesos mé- dios ajudam na divulgação do evento. nC3 HOJE TEM UFC Com brazuca no octágono SAúDE BUCAL Alunos receberão atendimento HEVERTON MENDES HEVERTON MENDES Panorâmica do Manhattan Residence, localizado no bairro Santa Rita Abate clandestino de gado, problema sério que precisa de solução urgente em todos os municípios Moradores reclamam da conta de água no Conjunto Mucajá Manhattan Residence Um novo conceito em morar bem A VEX Construções inaugurou na última quinta-feira o mais novo residencial de Macapá. Confira os detalhes do empreendimento. nB1 Jogador amapaense Aldo

Jornal do Dia 28 01 2012

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Jornal do Dia 28 01 2012

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Page 1: Jornal do Dia 28 01 2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Sábado, 28 de Janeiro de 2012 - Ano XXV

Quem lê, sabe mais!

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

SEgURANÇA PúBLICA

Falta de estrutura e baixos salários desestimulam policiais civis

CONTA DE ágUADesentendimentos se agravam no Mucajá

IMPASSE

Sem reajuste salarial há nove anos, os policiais civis do Amapá enfrentam no dia-dia um grande desestí-mulo para cumprir suas mis-

sões. A falta de estrutura nas delegacias também piora a realidade. Através do sindi-cato, eles buscam soluções junto ao governo. nB3

CONTRATOSSeed abre chamada para professores

Parceria entre órgãos esta-duais e o Sesi vai oferecer tratamento dentário aos alunos e comunidade. nB1

Secretaria estará recebendo até o dia 1º de fevereiro a documentação da prova de títulos para contratação de professores horistas. nB1

Ação de interdições prosseguirá até o dia 11 de fevereiro, contemplando ainda os municípios de Itaubal do Piririm e Cutias

do Araguari, que também possuem abate-douros que não atendem às regras míni-mas. nB3

IRREgULARIDADESMatadouros em Ferreira Gomes são interditados pela fiscalização

DIVULgAÇÃO

Nova reclamação é em re-lação ao pagamento das contas de água, pois como cada bloco possui apenas

um hidrômetro a conta que chega a R$ 600 deve ser dividida entre os mo-radores. nB3

EM BELéM

Aldo está acometido de bactérias que ainda não foram divulgados suas especificações. nC1

TRATAMENTOBactérias desconhecidas pegam jogador

BASqUETEDecisão só na segundaConfirmação foi feita pela Federação de Basquete que divulgou os horários. nC1

Polêmica entre os pesos mé-dios ajudam na divulgação

do evento. nC3

HOJE TEM UFCCom brazuca no octágono

SAúDE BUCALAlunos receberão atendimento

HEVERTON MENDES

HEVERTON MENDES

Panorâmica do Manhattan Residence, localizado no bairro Santa Rita

Abate clandestino de gado, problema sério que precisa de solução urgente em todos os municípios

Moradores reclamam da conta de água no Conjunto Mucajá

Manhattan ResidenceUm novo conceito em morar bemA VEX Construções inaugurou na última quinta-feira o mais novo residencial de Macapá. Confira os detalhes do empreendimento. nB1

Jogador amapaense Aldo

Page 2: Jornal do Dia 28 01 2012

A2JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Foto do DiaAumenta a buraqueira nas rodovias de Macapá com a época da chuva. O trecho entre Macapá e Santana -aproximadamente 25 km- tem muitos buracos, aumentando riscos de acidentes. Nos dois lados da pista os buracos tomam conta.

Opinião - A2, A3Política - A4Economia - A5 e A6

Índice Edição número7813

Meio Norte - A7Diversão - A8Dia Dia - B1, B3

Polícia - B2Santana - B4Classidia - 12 Pág

Siga: @cantanhede_APAcesse: jandersoncantanhede.wordpress.comEmail: [email protected]

Não pode parar – Depois do sucesso que foi a cam-panha do Ijoma em prol das vítimas do câncer, ago-ra nada mais justo do que realizarmos uma campanha para ajudar as vítimas do HIV.

Sensibilidade - Qualquer ser humano de bom senso fica sensibilizado ao ver a Márcia Pinheiro, da Asso-ciação das Mulheres Soro-positivas do Amapá, pedir ajuda na TV para pagar os aluguéis atrasados da insti-tuição.

Retrato - A instituição atende cerca de 400 pesso-as no Amapá. Por conta dos alugueis atrasados, essas famílias correm o risco de serem despejadas. Nem mesmo o leite especial que as crianças portadoras do HIV precisam está sendo satisfatório para atender a demanda. Infelizmente, esse é o retrato da saúde pública do nosso Amapá.

Convênios - Ganha uma cuia grande de açaí do grosso, com farinha de ta-pioca da leve, com direito a um sabrecado de pirarucu, quem der definição de como andam os convênios N 868/2007 firmados entre Secretaria Estadual de Tu-rismo e o Ministério do Tu-rismo, cujo objetivo era ela-borar projetos de sinalização do Polo/Roteiro Maracá-Cunani.

Aposta - Outro convênio de nº 703397/2009, tam-bém para elaborar pesquisa diagnóstica e preparação do programa de Qualifica-ção Profissional e Empresa-rial para o Polo/Roteiro Maracá-Cunani está sem informações sobre sua exe-cução. Quem me dê notí-cias ganha a aposta... Planos - O Programa de Desenvolvimento do Turis-mo Nacional quer o cresci-mento econômico-susten-tável do turismo no meio do mundo, numa rica re-gião que abrange 12 muni-cípios, entre eles Amapá, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Mazagão, Macapá, Oiapoque, Porto Grande, Pracuúba, Santana, Serra do Navio e Tartarugalzi-nho.

Quem descobre? - Na fase piloto do projeto, cursos em Mazagão e Calçoene teriam sido ministrados em abril e maio de 2011. Agora, prêmio para quem desco-brir quem eram os monito-res e participantes. Vale uma saca de açaí quem descobrir. Nova derrota – O gover-nador Camilo Capiberibe (PSB) está sendo muito mal orientado por seus assesso-res que insistem em não repassar por completo o duodécimo do Legislativo. Ontem, mais uma vez o Ju-

Entre AspasJANDERSON CANTANHEDEJornalista“ ”diciário deu ganho de cau-

sa à Assembleia.

Em guerra - Em decisão ju-dicial, o governo foi obriga-do ontem a fazer o repasse de R$ 3,2 milhões que o governo havia retido. O va-lor é o restante do duodéci-mo que a Assembleia tem direito constitucionalmen-te. Na verdade foi o mesmo erro cometido pelo Executi-vo no final do ano passado. É a declaração de guerra entre os Poderes.

Na pauta - O presidente do Supremo Tribunal Fede-ral (STF), Cezar Peluso, deci-diu incluir na pauta dos jul-gamentos que a Corte fará na próxima quarta-feira, 1º, uma ação que pede limites nas apurações do CNJ.

Estreia - Na sessão que marcará a estreia de Rosa Weber no plenário do STF, os 11 integrantes do tribu-nal definirão se confirmam ou não uma liminar conce-dida em dezembro pelo ministro Marco Aurélio.

Crucial - O julgamento de quarta-feira é considerado crucial para o futuro do

CNJ, órgão que tem o obje-tivo de exercer o controle da Justiça. O tribunal terá de analisar em breve uma liminar também concedida em dezembro, que parali-sou investigações da corre-gedoria contra juízes.

Sem comando - O presi-dente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), escondeu a realização de uma viagem para Alemanha e não re-passou o cargo à primeira vice, Rose de Freitas (PMDB-ES), deixando a Casa sem comando por cinco dias nesta semana.

Decoro - O regimento in-terno da Câmara determina que quando o presidente se ausentar por 48 horas ele deve repassar o cargo ao primeiro vice. O Código de Ética da Casa, por sua vez, afirma que os deputa-dos têm de cumprir as nor-mas internas sob pena de responder a processo por quebra de decoro parla-mentar no Conselho de Éti-ca.

Até amanhã...

Diretor Editorial: José Arcângelo Pinto PereiraDiret. Adm. Financeira e Contábil: Maria Inerine Pinto PereiraDiretor de Assuntos Corporativos: Luiz Alberto Pinto PereiraDiretor Executivo: Marcelo RozaAssessoria Jurídica e Tributária: Dr. Américo Diniz — OAB/AP 194Dr. Eduardo Tavares — OAB/DF - 27421Editor-Chefe: Janderson Cantanhede

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Gros-so, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter” (Claudio Abramo)

A campanha popu-lar de apoio ao Instituto Joel Ma-

galhães – Ijoma – confir-ma a índole solidária do povo brasileiro em ge-ral, e amapaense em particular. Um povo sempre disposto a tirar um pouco do pouco que tem, para contribuir com alguma causa no-bre.

O trabalho coletivo rendeu cerca de R$ 500 mil para o instituto filan-trópico, criado com a fi-nalidade de auxiliar pes-soas portadoras de câncer, que não conse-guem solução completa para seus problemas na rede pública de saúde. A força da ação conjunta do povo amapaense merece elogios e como-ve.

Inspiradora, também, foi a reação do fundador e diretor do Ijoma, Pa-dre Paulo, ao demons-trar intenção de adquirir um elevador para o Hospital de Especialida-des. A instalação de um elevador naquela unida-de de saúde é conside-rada fundamental para facilitar o acesso dos pa-cientes que fazem trata-mento contra o câncer. O dirigente do Ijoma entende que como a meta inicial de arrecada-ção da campanha foi ul-trapassada em muito, a compra do elevador se-ria uma forma de distri-buir para um número maior de pessoas os fru-tos da solidariedade dos amapaenses.

Espera-se que todas

essas demonstrações de preocupação com o bem comum, essas ma-nifestações de amor ao próximo, possam servir de inspiração para pes-soas que vivem com a atenção exclusivamente voltada para seus pró-prios interesses e neces-sidades. Especialmente para aqueles que exer-cem funções públicas, os quais deveriam, por princípio, pensar sempre no bem-estar da socie-dade.

Sim, porque a mani-festação de solidarieda-de do povo amapaense, demonstrada tanto nes-ta, quanto em muitas outras ocasiões, é ato voluntário, que expressa o desejo de construir e viver numa sociedade mais fraterna e justa. Por outro lado, cada cida-dão já contribui para o bem-estar da coletivida-de ao pagar suas taxas, tributos e outras formas de arrecadação impos-tas pelo estado. Recur-sos que dão ao poder público condições para cumprir as suas atribui-ções legais. Que os agentes desse poder, portanto, cumpram também com suas obri-gações, ou que, por ou-tro lado, prestem contas à sociedade por as te-rem descumprido.

O sucesso da campa-nha de apoio ao Ijoma é um convite à reflexão para aqueles que ainda não entenderam a máxi-ma de que quem não vive para servir, não ser-ve para viver.

Viver e servirEditorial

Carnaval paralelo – Na onda do paralelismo que toma conta do Amapá, Piratas da Batucada se-gue o mesmo rumo. Se bobear, vai para o Sam-bódromo com dois des-files, um promovido pela diretoria oficial, outro pela direção paralela.

Confusão geral - Pior, lá por Piratas da Batuca-da, é que os membros tradicionais da escola, que assumiram dissi-dência abertamente, acham que paralela, de fato, é a atual diretoria. Difícil de entender? Coi-sas do carnaval...

Preparativos – Logo depois de silenciarem os tambores de Momo, em fevereiro, a Diocese de Macapá dará início aos preparativos para as co-memorações do Dia de São José, padroeiro da cidade, em 19 de mar-ço.

Anúncio – No dia 24 de fevereiro a Diocese reu-nirá a imprensa para apresentar o cartaz refe-rente ao evento, bem como a programação para a festa do padroei-ro.

Depois da tempestade – Passados os abalos provocados pela tem-pestade da Operação Voucher, ano passado, deputada Fátima Pelaes já voltou a dar o ar da sua graça, em andanças políticas por todo o Amapá.

Obra do Pier – Ontem Pelaes visitou obras do Pier do Santa Inês, em Macapá, junto com o governador Camilo e se-cretário de Infra-Estru-tura, Joel Banha.

Solidariedade – Padre Paulo, do Ijoma, super feliz com resultado da campanha de apoio à instituição, que conse-guiu arrecadar quase R$ 500 mil – quando meta inicial era de R$ 60 mil – já pensa em usar exce-dente para ajudar o Go-verno do Estado a comprar elevador para Hospital de Especialida-des.

Melhoria – Elevador pode melhorar muito as coisas para pacientes em tratamento de cân-cer naquele hospital. Es-pera-se, do GEA, humil-dade para aceitar gesto de apoio.

Hora-Hora

Frases do Dia“Às vezes precisamos pegar o caminho errado para en-

contrar a pessoa certa!”( Maneka Silva)

“Será que todos que dizem o que querem estão prepara-dos para ouvir a verdade?”

(Emannoel Krynt)

“Os melhores conselhos são sempre os mais difíceis de seguir.”

(Keller Octávio)“Pensamos que se pudéssemos voltar atrás fariamos dife-rente, mas esquecemos que foi o presente que nos fez perceber que precisamos mudar.”

(Luks Luz)

HEVERTON MENDES

Page 3: Jornal do Dia 28 01 2012

A3JD Opinião Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012

Editor: Fabrício Costa - [email protected]

Tem sido assim, ao lon-go dos anos e para muitos dos amapaen-

ses e não amapaenses, o mês de janeiro.

Um mês que alguns gos-tariam de esquecer, mas por causa de acontecimen-tos fortes e indesejados, acabam se perpetuando para a vida toda.

Foi assim que o dia 6 de janeiro ficou marcado.

Muitas famílias não con-seguem esquecer. Esse dia trás a marca sofrida da tra-gédia do Barco Motor Novo Amapá, quando mais de 300 pessoas morreram no começo da noite, há 31 anos, em 1981.

Depois o dia 26 de janei-ro, marcado por outro aci-dente fluvial, quando sete pessoas morreram, desa-fiando a compreensão hu-mana, não só pelas cir-cunstâncias, mas também pela situação como acon-teceu. Outra vez uma via-gem para Laranjal do Jari. Outra vez uma embarca-ção de madeira afunda e leva vidas importantes em-bora, para nunca mais.

Este ano, 2012, dois aci-dentes, desta feita um no mar e outro na terra; um resultado no afundamento de um navio de luxo, que fazia um cruzeiro, na costa da Itália, afundou e botou ponto final em diversas vi-das e, agora mesmo, tam-bém de noite, três prédios caem no Rio de Janeiro, eles eram vizinhos e ocu-pavam endereços nobres no “coração” da cidade que vai sediar as Olimpía-

das de 2016.O mês é o mesmo os

anos são diferentes, como diferentes são os socorros que foram prestados na Itália, no Rio de Janeiro e no Amapá.

Uma diferença brutal e uma indiferença que desa-fia a paciência do cidadão que mora por aqui, fazen-do possível a manutenção das fronteiras dessas terras brasileiras.

E, pior, se acontecer, ou-tra vez a necessidade de um socorro urgente para um barco que tenha pro-blemas em uma viagem pelo Rio Jari, o sistema que o Estado dispõe para pres-tar os primeiros ou segun-dos socorros, simplesmen-te vai ser do mesmo nível daquele oferecido em 1981 para os sobreviven-tes do Novo Amapá.

Não dá mesmo para acre-ditar no cenário atual. Não dá para imaginar tanta in-sensibilidade dos homens que vêm governando o Es-tado de costas para o Grande Rio e seus afluen-tes, deixando que essa po-pulação “se vire” como pu-der, sem que tenha, pelo menos, a garantia de que, quando em perigo, o Esta-do cumpra o seu papel e mostre os seus aparelhos de socorro.

Os que fazem dos rios daqui, uma estrada molha-da para o deslocamento das pessoas e das rique-zas, já perderam as espe-ranças e já, na medida do possível, limitado pelas possibilidades de cada um, constroem as suas alterna-tivas, abrindo mão do di-reito certo que têm para proteção de suas vidas e das vidas de suas famílias,

e procurar na natureza as forças e as condições para sobreviver aos acidentes.

Mas, mesmo indignados, ninguém nega a necessi-dade da proteção e se va-lem da mesma esperança de que, um dia, o Estado se prepare para atender esses esquecidos, tão im-portantes para o desen-volvimento e a segurança da população, como aque-les que andam nas estra-das de asfalto ou de chão, transportando riquezas e fazendo o desenvolvimen-to do Amapá.

Mas janeiro não perdoa. E tem cobrado com a vida de inocentes as condições para que os governantes se mexam, procurem en-contrar alternativas para que, o deslocamento das pessoas tenha um mínimo de proteção e que elas possam continuar o seu trabalho permanente de fortalecer a conquista das fronteiras brasileiras.

As tragédias do Cajari (Novo Amapá), do Jari (Ci-dade de Óbidos VI), da Itá-lia (Navio Cosa Concórdia) e da Cinelândia, no Rio de Janeiro (desabamento de 3 prédios no centro do Rio), precisam ser analisa-das e consideradas as atu-ações dos agentes públi-cos em cada uma delas e, daí, avaliar a capacidade de ação e a eficácia dos re-sultados apresentados.

Bastas os agentes públi-cos locais serem coerentes e dar a mesma importân-cia, que as autoridades ita-lianas ou cariocas demons-traram ter com a vida das pessoas que têm a segu-rança de cada uma delas sob a sua responsabilida-de.

Os esquecidos do RioRODOLFO JUAREZJornalista

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A vaidade da perda

Lidar com a perda é algo extremamente complicado, especial-

mente quando se compre-ende o outro enquanto instância privativa de si mesmo e, também como parte inalienável do ser da-quele que o deseja. No en-tanto, é importante que se entendam as razões inven-tadas para a justificação desse apelo patológico e medíocre à vaidade perdi-da. Porque tudo presumi-damente amado ou queri-do no outro, acaba se convertendo na mais explí-cita manifestação do dese-jo de usufruto, isto é, aqui-lo encarado na perspectiva de propriedade não pode, em hipótese nenhuma, se retirado de sua condição de objeto manipulável ou, pelo menos, controlável. É, portanto, o signo da obje-tificação do indivíduo. Ai se encontram, então, as raízes do individualismo e do egocentrismo, ambos ca-vando um foço enorme entre os indivíduos huma-nos em seus status relacio-nais. Entretanto, quando isso acontece, a edificação a alimentar e nutrir nossa vã vaidade narcisista se perde entre os anseios e desesperos gerados pela perda do objeto, hipoteti-camente amado. Logo, amamos simplesmente a presunção corpulenta de sermos donos possuidores do que, em tese, nos foi outorgados pelas leis ima-nentes do direito natural de posse.

Não há nada mais eston-teante e, ao mesmo tem-po, surpreendente do que o delírio provocado pela ideia da perda do controle sobre os rumos assumidos pela vivência cotidiana. Sempre se parte da pre-missa enganosa de que a possibilidade de domínio em relação às contingên-cias seria o grande objetivo existencial, sobretudo por representar a instauração

DORIEDSON ALVESProfessor

Daqui a uma semana, no dia 4 de feverei-ro, a Cidade de Ma-

capá estará completando 254 anos. Trata-se de um momento especial para todos aqueles que têm en-dereço em Macapá e que, certamente, já aprenderam o quanto é bom morar desde lado do Rio Amazo-nas.

É verdade, a cidade ainda não está do jeito que ela poderia estar, mesmo as-sim, a sua natural hospita-lidade, acaba por justificar o amor que cada um de nós, cada um do sei jeito, é claro, dedica à Cidade.

Sempre vamos querer mais. Nenhum de nós, in-clusive os dirigentes, ima-ginam deixar Macapá sem as condições de continuar atraindo seus amantes e fazendo de cada um deles um dos seus fiéis propa-gandistas.

Se ainda não estamos as-sim, daqui a pouco pode-remos chegar aonde a ci-dade precisa que cheguemos – com prazer, dedicação e muito, mas muito, compromisso.

Se já estivemos melhor? Ah! Isto é provável.

Mas também éramos menos. Agora somos uma cidade com mais de qua-trocentos mil habitantes, com um leque de exigên-

cias que está deixando muita gente confusa, mui-to mais pela novidade do que por falta de atenção.

Penso que não mora em Macapá nenhuma pessoa que torce para que a cida-de não lhe seja motivo de orgulho, quando lhe narra a condição; ou motivo de satisfação, quando usufrui o que ela oferece.

Mas claro que precisa mais, muito mais, para sa-tisfazer a todos. E sempre vai ser assim. É próprio de uma cidade que cresce e que não oferece aos seus moradores as condições que a maioria espera, afi-nal de contas, o que se conta e se canta dessa ci-dade são maravilhas que não se comparam.

A cidade, entretanto, continua recebendo a to-dos. Não faz restrição a qualquer um daqueles que escolhe a Capital do Ama-pá para viver. Todos não só são muito bem vindos, como a todos é oferecido tudo o que a cidade tem.

Para não deixar ninguém sem o aconchego da cida-de ela não cria problemas. Macapá sempre ofereceu solução. E todos os que fi-zerem uma busca na me-mória e identificar porque está morando aqui, haverá de reconhecer que, mes-mo com todas as dificul-dades, ainda foi muito mais atraente do que as concorrentes regionais e, às vezes, extra-regionais.

Mas todos nós, gover-nantes e governados, pre-

cisamos fazer um compro-misso com a Cidade, assumir alguma parte da responsabilidade, garan-tindo que, as coisas preci-sam melhorar e podem melhorar muito.

Aqueles que têm o seu umbigo enterrado em al-gum lugar da terra maca-paense, os nascidos na ci-dade de Macapá, sabem o quanto dá gosto dizer que nasceu em Macapá. E aproveitam para, a cada dia, dar lição de civismo e de urbanismo, reclamando da falta de um cuidado melhor nos lugares co-muns da cidade.

Ninguém fica satisfeito quando vê que a “sua” ci-dade não está sendo trata-da como esperava. E ai co-meça a fazer as suas ponderações, a maioria em nome de todos, pois sabem todos, que a cidade de Macapá merece ser bem tratada. Todos os que vêm para cada tem gran-des chances de melhorar de vida.

Então, uma semana só, exatos sete dias, para que todos reflitam e se colo-quem como responsáveis por pela cidade, que cada um nós reclama do seu es-tado, mas ama profunda-mente o lugar onde mora.

O compromisso de to-dos, depois de refletir a se-mana toda, precisa ser de somar esforços e compen-sar a cidade e seu povo, por tudo aquilo que cada um conquistou por ser Macapá a cidade que é.

Uma semana sóEDINHO DUARTEDeputado estadual

perene e definitiva da pre-visibilidade da existência humana em todos os seus múltiplos e diversos aspec-tos. Dai nasce à estúpida pretensão de dominar, pe-laforça do uso, tudo aquilo ao nosso redor. E não ape-nas a existência afetivo-amorosa, mas todas as coi-sas que de uma forma ou de outra poderiam fazer, em algum momento, nos-sas vidas descarrilharem le-vando consigo a segurança e o domínio tão almejado por nós. Contudo, esquece-mos propositadamente – a vida nos ensina diariamente essa improbabilidade – a impossibilidade de tal faça-nha; residindo apenas pifia-mente em nossos sonhos mais insanos e tolos. Se-gundo o pensador Henri Bergson: “Se tudo está no tempo, tudo muda interior-mente, e a mesma realida-de concreta nunca se repe-te. Portanto, a repetição só é possível no abstrato”. Ai está, em certo sentido, a mais veemente negação da premeditação dos fatos, na asserção de que no tempo tudo muda à revelia de nos-sa insignificante e capricho-sa fatuidade determinista, maculada pela intensa an-siedade ante a simples ideia da privação, essencialmen-te através da via do descon-trole e do descompasso de uma passividade forçada.

Quando a inviabilidade desse projeto megalomaní-aco fracassa, vem o deses-pero, trazendo consigo a insegurança, alimentada pelo medo do fracasso, além de uma sólida e indis-farçável ansiedade – é o pa-vor provocado pela impos-sibilidade de sermos ou não amados por alguém – mas não apenas a derrota para as mazelas da vida em seu caráter de imprevisibilidade e controle, mas sim para si próprio, no âmago das in-gerências do mundo a limi-tá-la. Pois a vaidade, ferida em seu narcisismo insalu-bre, requer vingança pelo poder de presumido domí-nio o qual perdera. Por con-seguinte, o individuo é lan-çado desnudo em um

verdadeiro lamaçal existen-cial, onde a única razão res-tante é aquela alentada pela desrazão e irracionali-dade de seu intento con-trolador. É o castelo de areia arruinado pela in-certeza e os descompas-sos de ser alguém no mundo, submetidos a di-versas dinâmicas, fugindo visceralmente ao controle até mesmo do mais in-sensível dominador. Pre-cisamos burramente en-tender que fomos gerados dentro de leis naturais, as quais sequer compreen-demos em sua vasta tota-lidade, e que os outros e, até nós mesmos, não po-dem ser perfilados como objetos manipuláveis cujos cordões estejam fir-memente presos as nos-sas mãos e, quando o controle nos faltar, basta acionar um único e opu-lento botão para tudo voltar a mais perfeita e in-delével ordem. Pois o aca-so nos gerou e nele sere-mos, ainda que neguemos e não queiramos, feitos quem somos.

Enfim, comportamo-nos entre o limite da racionali-dade e da imoralidade, ambas marcadas pelo de-sejo de manipulação, ou seja, de sermos donos da vontade do outrem. Por isso, a outra realidade sin-gular, subjetiva, autônoma se apresenta enquanto as-pecto externo e indepen-dente, mas concomitante-mente também, como marco de nosso estúpido intento de afetividade, aquele instituído no an-seio de posse ena pers-pectiva de instrumentali-zação regulatória das afetações humanas, prin-cipalmente aquelas de âmbito emocional-afetivo. Dessa forma, cada ação de apreensão do livre-arbítrio (capacidade deliberativa) dele (o outro) nos torna sujeitos e reféns, simulta-neamente, das angústias, perfazendo um largo e ex-tenso caminho de incerte-zas e dúvidas que nor-teiam o mundo da convivência social.

Page 4: Jornal do Dia 28 01 2012

A4JD Geral Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012

Editor: Fabrício Costa - [email protected]

Bastidores da notíciaRODOLFO JUAREZJornalista

25 mil casasPara construir 25 mil e du-zentas casas de 50 m2, em 10 anos, serão necessários um bilhão de reais apenas para gasto com a constru-ção das edificações, e mais 12.600.000 m2 de área para as 25.200 e abrigaria, no mí-nimo, 126 mil habitantes o equivalente à população atual dos municípios de San-tana e Mazagão.

GaleriaA galeria de águas pluviais que está construída sob o leito da Rua Odilardo Silva, entre a Avenida Mendonça Júnior até às proximidades da Avenida Mendonça Fur-tado, está precisando de manutenção, constante de limpeza geral, desobstrução de cantos e verificação de recalque na laje de cobertu-ra. Isso pode explicar os ala-gamentos da Cora de Carva-lho e da própria Mendonça Furtado no meio desta se-mana.

VistoriaJá com 40 anos de constru-ção, as pontos sobre as ruas Cândido Mendes, São José, Tiradentes e Eliezer Levi, que cruzam o Canal da Avenida Mendonça Júnior, precisam de inspeção técnica para ve-rificar o nível de fadiga do concreto armado que fun-ciona como estrutura da obra de arte. Segundo os es-pecialistas, essa verificação precisaria ter sido feita quan-do a ponto completou 30 anos de uso.

Terminal de cargasMais uma vez volta a discus-são sobre a necessidade de um terminal de carga geral e carga especial no Distrito In-dustrial. Devido a entrega porta-à-porta que faz parte da maioria dos contratos en-tre os fornecedores e o co-mércio local, carretas de até 30 toneladas e 20 metros de comprimento, estão entran-do no centro comercial e causando problemas para o já complicado trânsito local. O terminal eliminava a pre-sença dessas carretas no centro de Macapá.

Outro pontoTambém o terminal de car-gas poderia dispor de início, de uma logística para aten-dimento dos condutores das carretas e dos caminhões, oferecendo além do restau-rante e da lanchonete, apoio com banheiros, sanitários e trocadores para os trabalha-dores que cruzam o Brasil e chegam a Macapá.

DificuldadesA coluna foi procurada por condutores de veículos le-ves, de caminhões e de ôni-bus que usam a BR-156 para abastecer a área norte do Estado para reclamar das condições em que a estrada se encontra. Depois de Cal-çoene, segundo os motoris-tas, os carros pesados não têm como passar e os leves que se aventuram, acabam ficando atolados. O sacrifício é muito grande de todos os que usam o transporte ro-doviário pela BR.

BR-210Outra estrada que está em condições muito precária é a BR-210, a Perimetral Norte. A indefinição do que fazer com a estrada, tem levado o Denit, órgão do Ministério dos Transportes, a vacilar com relação à estrada que, nesse momento, é uma dos principais indutores do de-senvolvimento de Pedra Branca e de Serra do Navio, sendo um apoio indispensá-vel para as funções sociais da Estrada de Ferro do Ama-pá.

Lixeira públicaA lixeira pública ou aterro

controlado do lixo gerado na sede do Município de Santana já começa a preju-dicar a saúde da população que mora às proximidades. Segundo aqueles morado-res, a presença de roedores na área é uma consequência do trato que é dado ao lixo no local. Sem ficar enterra-do, o lixo atrai, além dos uru-bus, roedores que transmi-tem a leptospirose, um grande risco para a saúde dos moradores.

Duca SerraA Rodovia Duca Serra (anti-ga Duque de Caxias) está mesmo sem condições de receber o tráfico de veículos que vem recebendo. Sem acostamento ou com acos-tamentos sem condições, os veículos, quando precisam parar, param na faixa de deslocamento e se transfor-mam em um perigo do qual os condutores têm que des-viar a todo instante.

A responsabilidadeTanto a recuperação de pa-vimento como a sinalização da Rodovia Duca Serra é de responsabilidade da Secre-taria de Estado dos Trans-portes do Governo do Esta-do. Os técnicos da Secretaria estão anunciando um gran-de serviço para a Rodovia, mas, até agora, nada foi feito e, enquanto isso, o mato cresce, encobre a sinaliza-ção, os “beiços” do asfalto aparecem e os riscos au-mentam.

DesvioA CEA – Companhia de Ele-tricidade do Amapá está lan-çando uma linha de postes para sustentação da fiação elétrica, por trás dos barra-cões da Cidade do Samba. A providência atende a uma verificação feita há mais de 4 anos, para minimizar os ris-cos de acidentes no mo-mento do recuo ou da reti-rada dos carros alegóricos. Sem a fiação na frente dos barracões, a movimentação dos carros fica muito mais segura e melhor.

InconformadosAté agora os ditos “piratistas históricos” estão inconfor-mados com a decisão da Liga das Escolas de Samba, tomada em 2010 e que reti-rou o título que a Escola Pi-ratas da Batucada tinha ga-nho na Avenida e rebaixou a Escola para o Grupo de Acesso. Os históricos estão se opondo à decisão da Co-missão que dirige os Piratas da Batuca que aceitou a de-cisão e já disse que vai abri o desfile no sábado dia 18 de fevereiro, pelo grupo de acesso.

Falando nisso ...O Governo do Estado resol-veu investir mesmo no Car-naval de 2012. Depois de garantir o repasse de dois milhões e meio para o desfi-le das Escolas, está recupe-rando as cabines de rádio e TV que foram feitas em 1997 e apenas para aquele ano, mas que ficaram até agora. Também na recuperação estão as cabines dos jura-dos.

SugestãoPara deixar mais tranquilo o brincante de cada uma das escolas de que o resultado do Carnaval da avenida não será modificado por qual-quer ação intentada no Po-der Judiciário, poderia cons-tar do regulamento, como no futebol, que só poderia recorrer àquela instância, depois de esgotadas todas aquelas disponíveis nas re-gras do carnaval. E quem fi-zesse o contrário, inexora-velmente rebaixado e sem direito a receber qualquer ajuda vinda de recursos pú-blicos.

Brasileiros pagaram uma quantia recorde de impostos e contribuições no ano passado

Arrecadação soma R$ 969 bilhões em 2011 e bate recorde histórico

Assembleia Legislativa ganha de novo direito ao valor completo do duodécimoPela 2ª vez consecutiva, governo retém parte do valor e AL recorre ao Judiciário para receber

Os brasileiros paga-ram uma quantia recorde de impos-

tos e contribuições no ano passado. Segundo dados divulgados ontem pela Receita Federal, a arreca-dação federal somou R$ 969,907 bilhões no ano passado. O volume repre-sentou um crescimento de R$ 143,388 bilhões em re-lação ao verificado em 2010, que já havia sido o maior da história até en-tão, quando totalizou R$ 897,988 bilhões.

A arrecadação do ano passado registrou uma alta real de 10,10% em relação ao ano anterior. O cresci-mento ficou abaixo da projeção feita pelo Fisco para 2011, que era um in-tervalo de alta entre 11,00% e 11,50%.

Especificamente em re-lação a dezembro do ano passado, a arrecadação somou R$ 96,632 bilhões, o que significa uma queda real de 2,69% na compara-ção com o mesmo mês de

TCU quer esclarecimento sobre edital da transposição

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Raimundo

Carreiro deu um prazo de cinco dias para que a Secre-taria de Infraestrutura Hí-drica (SIH), do Ministério da Integração Nacional, se ma-nifeste sobre supostas irre-gularidades no edital de concorrência para execução de obras no lote cinco da primeira etapa do projeto de integração do Rio São

Francisco. O trecho no valor de R$ 720 milhões é o mais caro do projeto que faz parte do Programa de Ace-leração do Crescimento (PAC). Carreiro encaminhou a decisão à secretaria on-tem.

A concorrência foi sus-pensa na última quarta-fei-ra, por haver indícios de di-recionamento a grandes empreiteiras, como revelou o jornal O Estado de S. Pau-

lo. O edital proíbe a partici-pação de empresas sob a forma de consórcio, o que contraria jurisprudência do TCU e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O motivo é citado na representação apresentada pela Constru-tora Aterpa: a de que a proibição restringe o cará-ter competitivo da licitação.

Carreiro solicitou à SIH explicações sobre a proibi-ção de participação de con-

sórcios e sobre a exigência de habilitação técnico-ope-racional para atividade dis-criminada no edital. Ele alertou, ainda, os responsá-veis pela concorrência de que o pedido de medida cautelar será reexaminado após a audiência com a se-cretária e que a manuten-ção da irregularidade sujei-tará os responsáveis às sanções legais previstas em lei.

2010, mas uma alta de 21,76% na comparação com novembro. O resulta-do do mês passado ficou

dentro do esperado por analistas consultados pelo AE Projeções, que previam uma arrecadação de R$

94,8 bilhões a R$ 104,9 bi-lhões, mas abaixo da me-diana projetada, de R$ 98 bilhões.

DIVULGAÇÃO

A Justiça estadual de-cidiu ontem que a Assembleia Legisla-

tiva tem o direito de rece-ber o restante do duodé-cimo retido pelo governo do Estado. Esta foi a se-gunda derrota que o Exe-cutivo sofreu sobre o mesmo assunto.

No final do ano passa-do, época em que inicia-ram as discussões sobre o orçamento 2012 e os de-putados alteraram o texto

encaminhado pelo gover-nador Camilo Capiberibe (PSB), o Estado fez a re-tenção de valores do duo-décimo da Assembleia, deixando servidores e parlamentares sem seus vencimentos em plena época natalina. Estava na-quele momento declarada a guerra entre ambos os Poderes, nos moldes como aconteceu no pri-meiro governo do PSB, comandado naquela épo-ca por João Capiberibe.

Diante da retenção dos valores, a Assembleia in-

gressou com um manda-do de segurança no Judi-ciário tentando reaver o restante do duodécimo de dezembro. Uma sema-na depois, através de de-cisão do desembargador Gilberto Pinheiro, o Legis-lativo conseguiu receber os valores do repasse.

Porém, agora em janei-ro, o entrave voltou a se repetir. O Legislativo tem direito a um duodécimo de R$ 8 milhões, mas re-cebeu um repasse menor neste primeiro mês do ano. Segundo informa-

ções da AL, o governo re-teve R$ 3,2 milhões do valor do repasse. Foi ne-cessário um novo manda-do de segurança, que foi decidido ontem.

Diante da situação, a mesa diretora da Assem-bleia analisa a possibilida-de do governador Camilo Capiberibe (PSB) ser de-nunciado por crime de responsabilidade, uma vez que os valores do duodé-cimo são constitucionais e não podem ser alterados como vem acontecendo nos dois últimos meses.

JANDERSON CANTANHEDEDa Redação

Unifap vai implantar campus avançado no município de TartarugalzinhoA Universidade Federal

do Amapá (Unifap) continuará dando

seqüência ao processo de interiorização do ensino superior no estado. No fi-nal de janeiro do ano em curso a instituição realizou solenidade no auditório da escola estadual Alzira de Lima Santos, em Tartaru-galzinho para anunciar ofi-cialmente a construção do campus avançado naquele município.

O Vice-Reitor da Unifap, Professor Antonio Filo-creão, esteve na solenidade para anunciar o beneficio. Ele informou que os recur-sos para a obra serão pro-venientes de emendas par-lamentares alocadas pelos deputados federais: Luiz Carlos (PSDB) Dalva Figuei-redo (PT) Evandro Milho-mem (PC do B e) Senador Randolfe Rodrigues (PSOL).

Como o município não dis-punha de uma área para a edificação do futuro com-plexo universitário, a famí-lia do deputado estadual Bruno Mineiro (PT do B) efetuou a doação de uma área de extensão conside-rável para a Unifap.

Os parlamentares auto-res dessas emendas estive-ram presentes no evento, com exceção Luiz Carlos que enviou representante outras autoridades munici-pais de Tartarugalzinho se fizeram presentes no even-to. Para o vice-reitor, o fu-turo campos universitário possibilitara o acesso ao ensino superior de mora-dores não apenas de Tarta-rugalzinho como os demais municípios vizinhos a exemplo de Pracuuba, Cal-çoene e distritos. “Hoje a nossa Universidade Fede-ral do Amapá cumpre uma

função institucional im-portante neste município, estamos dando o ponta pé inicial para muito em bre-ve possamos oportunizar o terceiro grau a esses jo-vens, pois a formação só termina quando se tem o curso superior” ressaltou.

Para ele a união supra-partidária entre os parla-mentares foi decisiva para que este sonho pudesse se realizar. “Todos os agentes políticos que es-tão engajados neste pro-jeto de interiorização da nossa Unifap são de parti-dos diferentes, mais com muita maturidade cada um está fazendo a sua parte e unindo forças e o resultado estamos come-çando a colher” Comen-tou a Deputada Dalva Fi-gueiredo.

Inicialmente já estão alo-cados cerca de dois mi-

lhões de reais para iniciar o projeto e o restando será buscado com os demais membros da bancada fe-deral. Para os professores que trabalham na rede de ensino publica daquele município o novo campus vai possibilitar um melhor aparelhamento e recicla-gem à categoria. “Vejo com muito entusiasmo essa iniciativa, isso dará um grande impulso na educação de nosso muni-cípio, não só para os nos-sos alunos como aos pro-fessores que terão alternativas para cursar uma nova opção em curso de graduação além do ma-gistério e com isso um me-lhor aperfeiçoamento” co-mentou Elaine Cristina Cardoso dos Santos que é professora da escola esta-dual Alzira de Lima Santos, em Tartarugalzinho.

Page 5: Jornal do Dia 28 01 2012

A5JD Macapá-AP, sábado, 24 de setembro de 2011PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Deputados criticam Maia por deixar Câmara sem comando

Os líderes do PPS, Ru-bens Bueno (PR), e do PSOL, Chico

Alencar (RJ), criticaram a atitude de Marco Maia (PT-RS) de viajar ao exterior sem repassar a presidência da Câmara para a primeira vice, Rose de Freitas (PMDB-ES). A reportagem revelou que Maia deixou o País rumo à Alemanha no último domingo, dia 22, sem fazer o comunicado necessário a sua sucessora.

“Direito de viajar ele tem, mas o que não pode fazer é deixar um poder acéfalo. No Legislativo não existe férias, existe recesso por-que a qualquer momento pode acontecer um cha-mado e tem de ter alguém para atender”, afirmou Alencar. “Isso só acontece porque o Legislativo virou uma sucursal do Executi-vo”, completou.

O líder do PPS, por sua vez, sugere que Maia não tenha conhecimento sobre a importância do cargo que ocupa. “Será que ele não sabe a importância do car-go que exerce? Será que imagina estar presidindo ainda o sindicato do seu estado? A Câmara é um poder da República, não pode ficar abandonada”, disse Bueno.

Maia só deverá retornar ao Brasil na próxima se-gunda-feira, dia 30. Rose de Freitas foi avisada pelo Estado nesta quinta-feira, 26, da viagem e ficou revol-tada. “Estou pasma”, reagiu a peemedebista. Ela entrou em contato com o gabine-te de Maia e somente após a reclamação da deputada o comunicado foi feito. A assessoria do presidente disse ter acontecido ape-nas uma “falha administra-tiva”.

O regimento interno da Câmara determina que quando o presidente se au-sentar por 48 horas ele deve repassar o cargo ao primeiro vice. O Código de Ética, por sua vez, afirma que os deputados têm de cumprir as normas internas sob pena de responder a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética. Apesar do recesso legislativo, o presidente da Câmara tem assuntos administrativos a resolver. Aliás, esta foi a ex-plicação dada pelo próprio Maia para ter comparecido a Casa no final do ano de 2011 e na semana passada, durante o recesso.

Contratada sem licita-ção, a Fundação Ge-túlio Vargas (FGV)

deve arrecadar cerca de R$ 15 milhões com as inscri-ções para o concurso do Senado. A alegação do Se-nado é que a contratação direta da entidade se deve à necessidade de “reposi-ção imediata” de parte das 650 aposentadorias ocorri-das desde 2008. Serão pre-enchidas 246 vagas, além das que estão ocupadas por 3.174 servidores efeti-vos, 3053 comissionados e os 3 mil terceirizados. O va-lor total das inscrições será da FGV.

Chega-se aos R$ 15 mi-lhões, pela estimativa da Casa de que 80 mil pessoas se inscreverão pagando os

seguintes preços: os que disputarem as 104 vagas do nível médio, com salário inicial de R$ 13.833,64, pa-garão R$ 180. Os concor-rentes das 133 vagas de nível superior de analista legislativo, salário de R$ 18.440,64, pagarão a inscri-ção no valor de R$ 190. E é de R$ 200 o preço da ins-crição na disputa do maior salário, de R$ 23.826,57, para as 9 vagas de consul-tor. Procurados, Senado e FGV não quiseram se mani-festar. A entidade não re-tornou a ligação e na Casa prevalece a informação de que somente o presidente da comissão responsável pelo concurso, Davi Anjos Paiva, pode falar do assun-to. Com um detalhe: o ór-

gão de imprensa tem de aguardar a ligação de Pai-va, o que não ocorreu.

As provas serão realizadas dia 11 de março, podendo o candidato fazer as provas para os cargos de ensino médio é a de consultor pela manhã e a de analista à tar-de, o que deve aumentar a arrecadação da FGV. Até agora, a Diretoria-Geral do Senado publicou sete reti-ficações aos editais do con-curso sobre a mudança de termos ou de normas.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) pediu esclareci-mentos sobre vários pon-tos do concurso, entre eles o valor da inscrição que considerou “elevada” e a dispensa de licitação. Ela considerou “vagas” as res-

postas prestadas por Davi Paiva. Ele afirma que o va-lor da inscrição foi calcula-do “levando-se em consi-deração os altos custos provenientes da realização do certame em todas as capitais”. Diz ainda que “candidatos hipossuficien-tes” (carentes) podem se escreve gratuitamente. So-bre a contratação direta da FGV, informa que com a “realização do processo li-citatório, além da demora, corria-se o risco de contra-tar instituição sem a tarim-ba necessária para prestar o serviço, o que poderia ser prejudicial ao Senado”.

É praxe no Senado con-tratar a FGV sem licitação. Em 1995, na primeira ges-tão do senador José Sarney

(PMDB-AP) na presidência da Casa, a FGV foi contrata-da por R$ 882 mil - o que equivaleria hoje pela atuali-zação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) R$ 2,87 milhões - para fazer uma reforma ad-ministrativa na Casa. O di-nheiro foi pago em quatro parcelas, mas não houve sinal de execução da tal re-forma. Em 2009, novamen-te com Sarney, a FGV vol-tou a ser contratada para fazer outra reforma, mas a proposta apresentada não agradou. E o texto que pro-põe mudanças na estrutura da Casa, e que será votado em fevereiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi feito por servido-res da Casa.

Inscrições para seleção devem render cerca de R$ 15 milhões à Fundação Getúlio Vargas. Casa justifica contratação da entidade devido à necessidade de “reposição imediata” de servidores

Senado volta a contratar FGV sem licitação para realizar concurso

DIVULGAÇÃO

Os concorrentes das 133 vagas de nível superior de analista legislativo, salário de R$ 18.440,64, pagarão a inscrição no valor de R$ 190

Peluso enquadra colegas e obtém apoio para licitação milionária no CNJ

Depois de quatro ho-ras e meia de expli-cações em sessão

secreta, o presidente do

Conselho Nacional de Jus-tiça (CNJ), Cezar Peluso, conseguiu enquadrar os conselheiros e obteve o

apoio para a licitação milio-nária de banco de dados. Apesar das suspeitas de di-recionamento do contrato,

levantadas pela multinacio-nal IBM, os conselheiros concordaram em divulgar uma nota em que dizem ser regular a licitação.

Na nota veiculada ao final da sessão, cujo áudio foi gravado por decisão de Pe-luso, os conselheiros decla-raram não ter dúvidas so-bre a legalidade e regularidade do processo licitatório. Ao final do texto, no entanto, ressaltaram que essa declaração de apoio não impede que ór-gãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU), investiguem o contrato para a compra de equipamentos da Oracle, licitação estimada em R$ 86 milhões.

O conselheiro Gilberto Martins, que na quarta-fei-ra enviou um dossiê para os colegas elencando sus-

peitas sobre o processo, não quis se manifestar após a reunião. “O que houve está na nota”, restringiu-se a dizer.

No relatório encaminha-do a todos os conselheiros, Gilberto Martins afirmou que as exigências previstas no edital afrontavam o princípio da legalidade e indicavam direcionamento do processo. Além disso, argumentou que o CNJ te-ria direcionado dinheiro para a empresa que vence-ria a licitação, mesmo antes de o processo ser concluí-do.

De acordo com integran-tes do Conselho, durante as mais de quatro horas de explicações, Peluso teria re-conhecido erros na sua gestão no relacionamento com os conselheiros e se comprometido a dialogar. Outros integrantes, que cri-ticavam de forma mais inci-siva, se disseram satisfeitos simplesmente por Peluso ter de se explicar.

Durante a sessão, confor-me quatro conselheiros, foi sugerido a Peluso ampliar a transparência dos contra-tos e das decisões do CNJ. Além disso, conselheiros disseram também que apresentarão na próxima sessão, marcada para o dia 14, uma resolução para submeter aos conselheiros a escolha do secretário-ge-ral da presidência do Con-selho. A proposta surgiu em razão da insatisfação com o atual secretário, Fer-nando Marcondes, princi-pal responsável pela licita-ção e que não teria se pronunciado na sessão.

Durante a reunião, segundo conselheiros, Peluso teria reconhecido erros na sua gestão no CNJ

DIVULGAÇÃO

Decisão do TSE mantém governador cassado de RR no cargo

Uma liminar concedi-da pelo Tribunal Su-perior Eleitoral, vai

permitir que o governador de Roraima, José Anchieta Júnior (PSDB), continue no cargo, apesar da decisão do Tribunal Regional Elei-toral (TRE) do Estado que cassou mandato dele e do vice, Chico Rodrigues (sem partido). Com a nova de-terminação da Justiça, a si-tuação de Anchieta Júnior fica indefinida até o julga-mento do recurso apresen-tado pelo governador ao TSE, o que ainda não tem data definida.

“Impressiona, ainda, na espécie, que o governador de Roraima foi cassado por apertada maioria de três votos a dois e consta dos autos a circunstância de que o TRE-RR teria impedi-do que juiz federal regular-mente indicado pelo Tribu-nal Regional Federal da 1ª Região participasse da ses-são”, destacou presidente do TSE, Ricardo Lewando-wski, na decisão.

Page 6: Jornal do Dia 28 01 2012

A6JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012EconomiaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Mais de 10% dos mutuários optam pela quitação antecipada do financiamento imobiliário

O risco de os consu-midores deixarem de pagar em dia as

suas dívidas diminuiu no último trimestre do ano passado e a tendência é de uma contínua melhora no quadro de inadimplência do país, segundo aponta a empresa de consultoria Se-rasa Experian. O Indicador Serasa Experian da Quali-dade de Crédito do Consu-midor atingiu 80,2 pontos, no período de outubro, no-vembro e dezembro, numa escala de zero a 100, ante 80,1 pontos medidos nos três meses anteriores.

De acordo com o levanta-mento, que faz projeções sobre as probabilidades de os tomadores de crédito honrarem os seus compro-missos num espaço de 12 meses, os riscos de inadim-plência tinham apresenta-do ligeira elevação a partir do segundo trimestre, situ-ação que se manteve inal-terada até setembro. Essa

piora, no entanto, começou a ser reverter de outubro em diante, informou o eco-nomista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Ele atribuiu a melhora à redução no ritmo inflacio-nário e na taxa de desem-prego, menos endivida-mento dos consumidores e à gradual diminuição dos juros praticados no merca-do como efeito da queda da taxa de juros básica, a Selic, que, na última reu-nião do Comitê de Política Monetária (Copom), ocor-rida na semana passada, baixou de 11% para 10,5% ao ano.

“Esse cenário favorável deve melhorar ainda mais neste ano de 2012 porque os juros e outros indicado-res deverão continuar con-tribuindo para isso”, acen-tuou Rabi. Na análise dele, a economia brasileira vai se manter em crescimento e descolada das fragilidades nas economias de alguns

Indicador da Qualidade de Crédito do Consumidor atingiu 80,2 pontos no período de outubro, novembro e dezembro

Melhora a qualidade do crédito ao consumidor, mostra pesquisa da Serasa

DIVULGAÇÃO

O aumento da renda tem levado clientes bancários a quitar

antecipadamente o finan-ciamento da casa própria. Na Caixa Econômica Fede-ral, que detém cerca de 75% de participação no crédito imobiliário do país, cerca de 12% dos clientes quitam antecipadamente a dívida no terceiro ano da contração do financiamen-to. Esse percentual chega a 25% no quinto ano, segun-do estimativa do banco.

De acordo com os dados da Caixa, já no primeiro ano de financiamento (com contratos feitos em 2011), 15,387 mil clientes (2,06% do total) optaram por qui-tar o empréstimo antes do prazo. No caso daqueles que contrataram o crédito em 2010, no total de 645,172 mil famílias, 5,21% (33,618 mil) pagaram ante-cipadamente a dívida. Com três anos de contrato (feito em 2009), o percentual da-queles que quitam o em-préstimo antecipadamente subiu para 11,73% (56,680 mil).

Em todo o ano passado, a Caixa liberou R$ 60,527 bi-

lhões em crédito imobiliá-rio e já voltaram para o banco R$ 451,302 milhões (0,75%). No caso dos con-tratos de 2010, foram em-prestados R$ 48,342 bi-lhões, sendo que R$ 1,851 bilhão (3,83%) foram pagos antecipadamente. Em 2009, foram R$ 31,399 bilhões de empréstimos, com R$ 3,193 bilhões (10,17%) em paga-mentos antecipados.

Na média, o prazo dos fi-nanciamentos imobiliários com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Ser-viço (FGTS) é 30 anos. No caso dos financiamentos para clientes com renda mais alta, com recursos do Sistema Brasileiro de Pou-pança e Empréstimos, os contratos tem prazo médio de 20 anos.

Na avaliação do superin-tendente nacional de Ma-nutenção e Recuperação de Ativos da Caixa, José Luiz Trevisan, alguns clien-tes que conseguem melho-rar a renda optam por qui-tar o empréstimo. Em algumas situações, segun-do ele, os mutuários qui-tam o empréstimo e optam por comprar outra casa que

atenda melhor às necessi-dades da família.

Trevisan destaca ainda que o crédito é visto como uma forma de antecipar o desejo de ter a casa pró-pria. “Antes de buscar re-cursos próprios, o cliente foi à Caixa e antecipou o desejo. Como mostram os números, 11,7% só teriam a possibilidade de comprar a casa própria depois de três anos”, destacou.

Uma das possibilidades para quitar antecipamente o financiamento imobiliá-rio, além de poupar dinhei-ro, é usar o saldo do FGTS. Para o cliente, a vantagem do pagamento antecipado do crédito é o desconto dos juros do financiamen-to. Quanto o cliente opta por quitar o financiamento, o saldo devedor é atualiza-do para o momento do pa-gamento, com abatimento dos juros futuros.

O saldo da carteira de cré-dito imobiliário para pesso-as físicas da Caixa chegou a R$ 141 bilhões em 2011. Para o primeiro semestre deste ano, o banco espera liberar R$ 13,5 bilhões em financiamento imobiliário.

Pesquisa da Serasa aponta que no quarto trimestre do ano passado, os consumidores de renda mais baixa foram os que mais indicaram melhoria na qualidade de crédito

Elevação de impostos sobre bebidas e de IOF a pessoa física compensou desonerações em 2011

O reajuste de impos-tos sobre bebidas e do Imposto sobre

Operações Financeiras (IOF) sobre o crédito a pessoa física compensa-ram as desonerações em 2011. Segundo levanta-mento divulgado ontem (27) pela Receita Federal, que apresentou o resultado da arrecadação no ano pas-sado, as elevações de tribu-tos superaram as reduções em R$ 1,419 bilhão.

O aumento do IOF de 1,5% para 3% ao ano nas operações de crédito para pessoas físicas, que entrou em vigor em abril do ano passado, rendeu R$ 3,192 bilhões aos cofres públi-cos. Em dezembro, a alí-quota foi reduzida para 2,5%, mas ainda está mais alta que no início do ano passado. A atualização dos preços de referência da ta-bela de bebidas, feita no fim de março do ano pas-sado, elevou a arrecadação em R$ 948 milhões em 2011. Na época, o governo alegou que os preços não eram reajustados desde 2009 e estavam defasados.

O aumento afetou o Im-posto sobre Produtos In-dustrializados (IPI), PIS e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Em conjunto, as duas medidas elevaram a arre-cadação em R$ 4,140 bi-lhões. As desonerações adotadas no ano passado, no entanto, fizeram o go-verno deixar de arrecadar R$ 2,721 bilhões. Desse to-tal, a maior renúncia cor-responde à correção da tabela do Imposto de Ren-da da Pessoa Física, que provocou perda de R$ 1,610 bilhão, seguida pela redução da Contribuição de Intervenção no Domí-nio Econômico (Cide) so-bre a gasolina e o diesel, que teve impacto de R$ 428 milhões.

A diminuição da alíquota da contribuição previden-ciária do microempreen-dedor individual e para donas de casa de baixa renda, em vigor desde agosto, reduziu a arreca-dação em R$ 276 milhões. A redução gradual do pra-zo de reconhecimento dos créditos de PIS e Contri-

buição para o Financia-mento da Seguridade So-cial (Cofins) sobre a compra de bens de capital teve im-pacto de R$ 253 milhões.

A redução da alíquota da contribuição previdenciá-ria patronal para as em-presas de tecnologia da informação, de 20% da fo-lha de pagamento para 2,5% sobre o faturamento, resultou em perda de R$ 80 milhões. A diminuição da contribuição previden-ciária dos empregadores dos setores de móveis, confecções e artefatos de couro, que passou para 1,5% sobre o faturamento, acarretou renúncia fiscal de R$ 74 milhões.

O levantamento não re-gistra todas as alterações na legislação. Medidas como elevação do IOF so-bre compras com cartão de crédito no exterior e a desoneração do Imposto sobre Produtos Industriali-zados (IPI) da linha branca, que entrou em vigor em dezembro do ano passado e vai até março deste ano, não foram incluídas no es-tudo.

Consumo de energia elétrica aumentou 3,6% no ano passado

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 3,6% no ano

passado. O aumento foi puxado sobretudo pelo se-tor comercial, que cresceu 6,3%, e pelo setor residen-cial (+4,6%). O consumo na indústria teve crescimento mais modesto: 2,3%. Os dados foram divulgados ontem (27) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministé-rio de Minas e Energia.

Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o crescimento do consumo no setor comercial pode ser explicado pelo baixo ní-vel de desemprego, “que vem caindo”, pelo rendi-mento das famílias, “que está em trajetória ascen-dente”, e pela manutenção do crédito. “Tudo isso tem feito com que novos shop-ping centers, lojas de servi-ços e de alimentação sejam abertos. Isso aumenta, por-tanto, o consumo desse se-tor terciário e de serviços”, disse Tolmasquim à repor-tagem.

Do lado dos clientes resi-denciais, o aumento deve-se à maior quantidade de aparelhos eletrodomésti-cos e eletrônicos mais usa-dos nas casas dos brasilei-ros desde 2005. De acordo com Tolmasquim, as ven-

das de eletrodomésticos evoluíram 18% em 2010, em relação a 2009, com es-timativa de terem alcança-do expansão de 16% no ano passado.

“A mesma coisa ocorreu com a parte de informática. Com mais equipamentos, as pessoas começam a consumir mais energia elé-trica”, disse Tolmasquim. Segundo ele, o aumento do consumo residencial não foi maior em 2011 de-vido à ocorrência de tem-peraturas mais amenas. “Tivemos 10% de dias com temperatura mais baixa em 2011 que em 2010”. Isso reduziu um pouco a clima-tização em algumas resi-dências, onde ela chega a responder por 70% do con-sumo. Na área industrial, o avanço moderado (2,3%) do consumo de energia ocorreu como efeito da cri-se mundial, que reduziu as exportações. Internamente, a região que consumiu mais energia foi o Centro-Oeste (16,6%), devido à en-trada em operação de uma fábrica de ferroníquel em Goiás e de frigoríficos em Mato Grosso. O segundo maior consumidor foi o Norte do país (7%), por causa do funcionamento de uma planta de ferroní-quel no Pará, que puxa o

consumo industrial para cima. A Região Nordeste teve retração de 9% no consumo, com a desativa-ção de uma planta de alu-mínio na Bahia, intensiva no uso de energia elétrica.

Sobre o crescimento de apenas 1,4% em dezembro do ano passado, Tolmas-quim ressaltou que foi um mês atípico, marcado por temperaturas muito baixas para aquele período do ano. Muitos aparelhos de climatização não foram usados e, por isso, “o cres-cimento do consumo foi baixo”. Ele acredita, porém, que o consumo de energia elétrica aumentará neste ano. Vários fatores contri-buem para isso, entre eles a retomada da economia e do crescimento industrial, o aumento da renda da po-pulação e o desemprego reduzido. “Tudo isso levará a um crescimento do con-sumo de energia elétrica maior que em 2011”.

Eventualmente, disse Tol-masquim, o país poderá também ter temperaturas mais elevadas que no ano passado, o que poderá le-var a população a usar mais aparelhos de ar condicio-nado e climatizadores, que também têm efeito sobre o aumento do consumo de energia.

países europeus e mesmo da lenta recuperação que se observa nos Estados Unidos.

A pesquisa da Serasa aponta que, no quarto tri-mestre do ano passado, os consumidores de renda mais baixa foram os que mais indicaram melhoria na qualidade de crédito. Entre os que ganham até R$ 500, a medição mostrou uma evolução de 75,8 para 75,9 pontos. Já entre os que têm renda na faixa de R$ 500 a R$ 1.000 mensais passaram de 79,2 para 79,3.

Nas camadas de renda in-termediária de R$ 1.000 a R$ 2.000 ocorreu ligeira piora com 83,6 pontos ante 83,7. Entre os que ganham mais de R$ 2.000 até R$ 5.000, foi constatada esta-bilidade (de 84,8 para 84,8 pontos). No perfil de R$ 5.000 até R$ 10.000 passou de 92,2 para 92,0 e acima de R$ 10.000 (de 93,6 para 93,8 pontos).

Do lado dos clientes residenciais, o aumento deve-se à maior quantidade de aparelhos eletrodomésticos e ele-trônicos mais usados nas casas dos brasileiros desde 200

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A7JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Militares não têm mais esperanças de encontrar sobreviventes do desabamento no Rio de janeiro

Bombeiros resgatam mais 2 corpos no Rio

Subiu para 12 o núme-ro de corpos resgata-dos nos escombros

dos prédios que desaba-ram na noite da última quarta-feira (25) no centro do Rio. Ainda há pessoas desaparecidas.

De acordo com a Defesa Civil, as vítimas são 5 ho-mens, 4 mulheres, e 3 com sexo ainda não informado. Os últimos corpos encon-trados estavam em um lo-cal onde seria uma das saí-das do edifício Liberdade, de 18 andares, o primeiro que desabou.

Os bombeiros dizem acre-ditar que no local podem ser achados outros corpos de pessoas que tentavam sair do prédio antes do de-sabamento, por isso o tra-balho das equipes está concentrado na área, inclu-sive com cães farejadores.

Até a tarde de hoje, qua-tro vítimas já tinham sido identificadas. São elas: o zelador Cornélio Ribeiro Lopes, 73; sua mulher, Mar-garida Vieira de Carvalho, 73; o catador de papelão Moisés Moraes da Silva (idade não revelada); e Cel-so Braga Cabral Filho, 44, que já foi enterrado.

Segundo o subcoman-dante do Corpo de Bom-beiros, coronel Ronaldo Alcântara, os objetos pes-soais e documentos que estão sendo encontrados entre os escombros são entregues à Polícia Militar.

Ele disse que também já foram recolhidos quatro cofres que pertenceriam a

empresas de contabilidade que funcionava no local e que tiveram que ser tirados com guinchos, além de sete caixas eletrônicos da agên-cia do Itaú que funcionava no térreo de um dos pré-dios que caíram.

DesabamentoOs três prédios localiza-

dos ao lado do Theatro Municipal desabaram por volta das 20h30. Os edifí-cios tinham 18 (Liberdade), 10 (Colombo) e 4 andares. O teatro não foi atingido, mas seu anexo, onde fun-ciona a bilheteria, sofreu danos por causa dos es-combros.

Devido ao trabalhos no local do desabamento, a avenida 13 de Maio onde ocorreram os desabamen-tos permanece interditada. A avenida Almirante Barro-so também foi bloqueada entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco. Já Senador Dantas funciona com mão invertida entre a Almirante Barroso e a rua Evaristo da Veiga.

O prefeito do Rio, Eduar-do Paes (PMDB), afirmou ontem (26) que os indícios apontam que é improvável que o desabamento dos três prédios tenha sido causado por uma explosão. A principal hipótese aponta para um problema na es-trutura de um dos prédios. O ajudante de obras Ale-xandre Fonseca, 31, que sobreviveu ao desabamen-to ao se abrigar dentro do elevador, afirmou, porém,

que não mexeu em pilares, vigas e lajes, que poderiam comprometer a estrutura do local.

Segundo o Crea (Conse-lho Regional de Engenharia e Arquitetura) do Rio, não havia qualquer registro da obra que estava sendo rea-lizada em dois andares do edifício Liberdade. A pre-feitura afirma que os imó-veis estavam em situação regular.

Sem sobreviventesO secretário estadual de

Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, Sergio Simões, admitiu on-tem (27) à tarde que não há mais esperança de que se-jam encontrados sobrevi-ventes do desabamento dos três edifícios no centro do Rio. Onze corpos já fo-ram retirados dos escom-bros: cinco mulheres, qua-tro homens e dois sem identificação.

Bombeiros retiram corpo de uma das vítimas do desabamento no Rio, enquanto colegas apagam foco de incêndio

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Saúde seleciona projetos para reinserção social de dependentes químicos

As comunidades tera-pêuticas sem fins lu-crativos que exerce-

ram atividades na área de saúde nos últimos três anos e prestam serviços em regi-me de residência estão sendo chamadas a apre-sentar projetos voltados para a recuperação de de-pendentes químios.

Os projetos deverão con-tribuir para ampliar a oferta de atividades culturais e es-portivas durante o período de internação de pessoas com necessidades decor-rentes do uso de crack, ál-cool e outras drogas. De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo é aumen-tar as possibilidades de reinserção social dessas pessoas e prevenir o ciclo de internação e reinterna-ção. Em um edital e duas portarias publicadas ontem (27) no Diário Oficial da União, o ministério se pro-põe a financiar projetos para melhorar o atendi-mento nesses estabeleci-mentos.

Ministra anuncia instalação de 60 mil cisternas no Brasil

A ministra do Desen-volvimento Social e Combate à Fome, Te-

reza Campello, anunciou ontem (27) a construção de 60 mil cisternas em todo o país em parceria com a Fundação Banco do Brasil.

Tereza explicou que as cisternas são uma tecnolo-gia social já conhecida e de grande importância, sobre-tudo para o Nordeste bra-sileiro, onde há um grande número de agricultores fa-miliares. Ela avaliou que, de todos os males provocados pela extrema pobreza, a falta de acesso à água po-tável é o mais severo.

“Com o Banco do Brasil, vamos construir 60 mil cis-ternas este ano, mas a ideia é que, com ONGs [organi-zações não governamen-tais] e governos estaduais, a gente consiga atingir a meta de construir 750 mil cisternas até o ano que vem”, disse durante os de-bates do Fórum Social Te-mático (FST) 2012, em Por-to Alegre.

As cisternas consistem em

reservatórios cilíndricos, construídos próximo à casa da família, com capacidade para armazenar até 16 mil litros de água da chuva captados do telhado. A quantia é suficiente para suprir a necessidade de consumo básico de uma família de cinco pessoas por até oito meses.

“É uma tecnologia social já testada e que recolhe a água da chuva. Portanto, ela não só atende a popu-lação como é sustentável do ponto de vista ambien-tal. É uma medida impor-tante de adaptação às mu-danças climáticas, juntando o combate à pobreza, a sustentabilidade ambiental e o uso de tecnologias já reconhecidas”, explicou a ministra.

A construção de cisternas está prevista no programa Água para Todos, que inte-gra o Plano Brasil sem Mi-séria e que tem como meta promover o acesso à água potável para consumo hu-mano e para a produção agrícola e alimentar.

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Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello

Bombeiros e máquinas retiram escombros de prédios no centro do Rio

“Embora a cultura do Cor-po de Bombeiros seja mo-vida pela esperança, pela motivação, em razão do cenário que a gente está verificando e pelo tempo passado do acidente, eu preciso dizer que a gente não trabalha mais com a possibilidade de sobrevi-ventes”, disse Simões.

A expectativa é que mais corpos sejam retirados esta tarde, pois as equipes de resgate conseguiram che-gar ao local onde estava reunido um grupo de fun-cionários de uma empresa

que funcionava em um dos edifícios que desabaram.

“Nós chegamos na parte onde já imaginávamos que houvesse o maior número de pessoas. Estamos na caixa das escadas e nossa expectativa é que haja um número maior de corpos nesse espaço. O que nos faz pensar que as pessoas tentaram sair pela escada. Todos estão próximos.” Si-mões disse que espera concluir até domingo o tra-balho de resgate nos es-combros dos prédios..

ARTE FOHA

Vítima de desabamento, Celso Braga Cabral Filho, 44, foi enterrado ontem

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A8JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012 Informe Publicitário

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B1JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012DiaDiaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Telma Gurgel, Vinicius Gurgel e Eduardo Correa (sócios-proprietários do empreendimento Manhattan Residence

Um novo marco do se-tor imobiliário do Amapá foi inaugura-

do na noite da última quin-ta-feira (26). Trata-se do Edifício Manhattan Resi-dence, que alia conforto, segurança, qualidade de vida, sofisticação e um novo conceito de moradia inédi-to para os padrões amapa-enses. A noite de inaugura-ção reuniu empresários, políticos, clientes, parceiros e imprensa. Um sofisticado coquetel foi oferecido aos convidados, show musical e brindes entre os futuros moradores.

Localizado no bairro San-ta Rita, o Manhattan Resi-dence possui uma ampla área de lazer, salão de fes-tas, piscinas, bar molhado, playground, lan house, aca-demia, brinquedoteca, churrasqueiras, cinema e sala de jogos. Seus 48 apar-tamentos destacam-se pelo ambiente planejado e a moderna varanda gourmet (churrasqueira na sacada).

Para Eduardo Correa, di-retor da VEX Construções e Incorporações, o Manhat-tan traz a marca da inova-

FOTOS HEVERTON MENDES

Educação vai fazer nova contratação para professores

Alunos com problemas bucais terão tratamento nas escolas

JACKELINE CARVALHO

VEX entrega novo conceito de moradia: Manhattan Residence, na capital do AP FRANK FIGUEIRADa Redação

ção de um projeto arrojado, aliada a uma arquitetura inédita que envolve além de conforto, um conjunto de benefícios ao cliente. O empresário enfatiza ainda que o empreendimento é o reflexo da mudança. “O Es-tado se posiciona a frente de outros estados que go-zam do privilégio de em-preendimentos como este, então é um produto que foi bem aceito pela popula-ção”, disse Eduardo.

Na ocasião, Correa desta-ca ainda que a entrega do imóvel dentro do prazo tor-na possível a realização do cliente, sem contar que for-talece a transparência, o respeito e a confiança da VEX no mercado imobiliá-rio. A sócia da VEX, Telma Gurgel, ressalta que a en-trega do edifício é um so-nho que está sendo realiza-do. “Estamos emocionados com esse feito, saber que tudo isso pode oferecer ao cliente todo conforto e se-gurança que todos alme-jam, então conseguimos cumprir todos os nossos compromissos, onde a transparência acompanha-da dos profissionais da Cai-xa foi determinante para o lançamento”, afirmou.

O futuro residente do Manhattan, José Benjamin, resumiu a sua escolha em três palavras: conforto, se-gurança e qualidade de vida. “Foi apresentado o projeto, eu e minha esposa gostamos e decidimos ad-quirir esse lindo espaço com todo o conforto que uma moradia pode nos oferecer, logo vários itens foram determinantes, e ain-da vamos ter três sobrinhos como vizinhos”, disse o or-gulhoso proprietário.

A superintendente da Caixa Econômica Federal, Maria Celeste, contou que a parceria da VEX com o ban-co federal contribuiu para finalizar a entrega dos apar-tamentos. “A Caixa já finali-zou o financiamento de al-gumas unidades, acelerando a entrega também, com-pletando as vendas que a VEX já tinha e com isso abrindo novas frentes de parcerias com outros em-preendimentos”, disse a su-perintendente.

Durante a cerimônia de entrega, os diretores da VEX sortearam um Cruzeiro Internacional para duas pessoas com as despesas pagas.

EstruturaAo todo o Edifício Ma-

nhattan Residence possui uma área de mais de oito mil metros quadrados divi-didos em 16 pavimentos com garagens (subsolo e térreo): 106 vagas

Apartamentos: 48 unida-des

Área de lazer: salão de festas, piscinas, bar molha-do, playground, lan house, academia, brinquedoteca, cinema e sala de jogos.

Cada morador do Edifí-cio recebe um Manual do Proprietário. Por meio des-te, a VEX informa as res-ponsabilidades de cada proprietário, a ficha técni-ca do imóvel (incluso plan-

tas baixas), a relação de equipamentos, a conser-vação, limpeza e manuten-ção do Residencial.

FuturoInaugurada em 2008, a

VEX vem disseminando novas concepções no ramo imobiliário e na constru-

ção civil. Defendendo como filosofia “Empreen-der com qualidade”, a em-presa deve investir em no-vos conceitos de moradia na capital amapaense, ofe-recendo conforto, moder-nidade e sofisticação com projetos inovadores. “A nossa marca foi bem acei-

ta entre a população, um produto de qualidade é o que oferecemos aos nos-sos clientes, sendo assim, a VEX é uma realidade, é uma conquista, e nós ofe-recemos a oportunidade de morar bem”, concluiu Vinicius Gurgel, sócio da Construtora.

Edíficio Manhattan Residence: o mais novo empreendimento da Vex Construção e Incorporação

Crianças com proble-mas bucais poderão a partir deste ano rece-

ber tratamento odontoló-gico nas escolas. O projeto é fruto da parceria entre as secretarias estaduais de Saúde (Sesa), Educação (Seed) e o Serviço Social do Comércio (Sesc).

As três instituições ofere-cem atendimentos odonto-lógicos para alunos da rede pública de ensino, bem como para a população, onde a Carreta Odontoló-gica do Sesc estiver estacio-nada.

Com a Seed, a Secretaria de Saúde firmou parceria para a reativação de um consultório odontológico que fica localizado no com-plexo da Secretaria de Edu-cação e que atende alunos encaminhados pelas esco-las. A Seed cedeu o consul-tório e a Sesa, os profissio-nais.

A coordenadora do Nú-

cleo de Atendimento a Saú-de do Educando da Seed, Nilza Pinheiro Soares, expli-ca como os atendimentos ocorrem. “Ao perceber al-gum problema dental no aluno, o professor o enca-minha para a Seed, onde profissionais dentistas farão o tratamento que esse alu-no precisar”, explica Nilza.

Uma pesquisa americana apresentada em 2011, pela American Dental Hygienists Association (Adha), relacio-na as consequências dos problemas de saúde bucal no aprendizado das crian-ças. Segundo o estudo, uma saúde oral deficiente está diretamente ligada à baixa performance escolar, difi-culdades no relacionamen-to social e fracassos na vida adulta. A pesquisa aponta ainda que a perda prema-tura de dentição acarreta problemas como baixa au-toestima, incapacidade de se comunicar e de manter a

concentração.Com o Serviço Social do

Comércio as duas secreta-rias oferecem serviços odontológicos aos alunos, bem como à comunidade, por meio da Carreta Odon-tológica do Sesc. A entida-de cede o veículo com os equipamentos, a Seed o es-paço nas escolas e a Sesa os profissionais de saúde.

Segundo a coordenadora do Centro de Especialidade Odontológica da Sesa, Pa-trícia Ferraz, duas carretas estão à disposição, uma na Escola Irineu da Gama Paz e a outra na Escola Fonte Nova, em Santana. “As car-retas ficam por um tempo de seis meses na escola, oferecendo atendimento aos alunos e à comunidade. Somente em 2011 os servi-ços foram oferecidos para cerca 10 mil pessoas e pre-tendemos aumentar estes números em 2012”, comen-ta Patrícia. Parceria visa atender crianças com problemas bucais nas escolas a partir deste ano

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A Secretaria de Esta-do da Educação (Seed) realizará nos

dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro a entrega da documentação da prova de títulos para contrata-ção de professores horis-tas para suprir a carência existente na educação

profissional no Estado.As inscrições serão rea-

lizadas no Centro de Edu-cação Profissional Grazie-la Reis de Sousa, no horário das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30. Se-rão disponibilizadas 320 vagas e o candidato po-derá se inscrever em até

três componentes curricu-lares para lecionar.

A gerente do Núcleo de Educação Profissional, Ivo-ne Sousa, explica que a lei exige que todo ano seja feito um novo processo se-letivo. “Ano passado nós tínhamos 196 professores horistas, porém houve a necessidade de aumentar o quantitativo. É valido res-saltar que esses professo-res serão chamados à me-dida em que houver a necessidade daquela disci-plina que ele ministra”, ex-plicou.

Documentação

Cópia de um documento de identidade com foto; cópia do CPF; comprovan-

te de residência; formulário de inscrição devidamente preenchido; cópia do di-

ploma; cópia do certificado de pós-graduação na área de atuação.

Todos os anos, professores correm em busca de contratos administrativos como opção de trabalho

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Page 10: Jornal do Dia 28 01 2012

B2JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012PolíciaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM

Criança morre na Pediatria e polícia solicita necropsia do corpoA Delegada Nazaré da DERCA, solicitou a POLI-TEC que fosse feita a ne-cropsia no corpo do bebê de 1 ano e 6 meses CLA-RICE DA SILVA FERREIRA, que morreu por volta das 12h00min de quinta-feira, na Pediatria de Macapá.A solicitação da Delegada prende-se ao fato, de que alguns hematomas foram encontrados no corpo da pequena Clarice, que po-derá ter sido vítima de violência doméstica ou queda.A POLITEC através do mé-dico legista fez ontem a tarde a referida necropsia, cujo resultado deverá sair ainda hoje, quando então deveremos saber a verda-deira causa mortis da Cla-rice.

Uma jovem de 17 anos tenta suicídio ao cortar um dos pulsos e querer se jogar de um prédioUma Guarnição do Corpo

de Bombeiros, evitou que a jovem B.G.P.S de 17 anos, cometesse o suicí-dio na tarde de ontem (26), quando ela subiu até o último andar do prédio do INSS, que fica no Bair-ro do Laguinho e, primei-ro cortou o pulso esquer-do com uma faca de mesa, depois tentou se jogar lá de cima do prédio. Mas valeu a intervenção do Corpo de Bombeiros, onde o comandante da Guarnição conseguiu con-vencê-la de não se jogar e foi amparada pelo militar, que conduziu a mesma até o H.E da Capital onde ela foi atendida e ficou in-ternada, mas, não corre risco de morte.

Batalhão Ambiental fe-cha garimpo clandestino e prende quatro garimpeirosUma Guarnição do Bata-lhão Ambiental, após uma denúncia anônima, se deslocou para o Municí-pio de Pedra Branca do Amapari e constatou a ve-racidade da denúncia, ou seja, o funcionamento de

um garimpo recém inau-gurado na Comunidade de Cachorrinho. Lá, os po-liciais do Batalhão apreen-deram todo o maquinário, mangueiras, mercúrio e outros materiais indispen-sáveis para a exploração do ouro. Como não havia licença do setor compe-tente para o devido fun-cionamento, receberam voz de prisão os quatro garimpeiros que junta-mente com o material apreendido foram entre-gues na Delegacia de Polí-cia daquele Município.São eles:-ROBERTO MAURO BRITO ALVES;-HILÁRIO ANDERSON DE SOUZA;-RANIEL SILVA DA SILVA;-DELSON FREITAS DE AL-MEIDA.Os policiais ficaram saben-do que o garimpo tem como responsável, um ho-mem conhecido por “GAÚCHO” que não foi encontrado.

Captura executa mais três mandados de prisãoA Equipe Captura coman-dada pelo Delgado Valcely Almeida, cumpriu ontem pela manhã, mais três mandados de prisão expe-didos pela Justiça do nos-so Estado e prendeu:-KEILA CASTRO FRANÇA (27), residente na Av. Desi-

dério Antonio Coelho, Santa Rita, pelo crime de lesões corporais (art.129 do CPB);-SIDNEI BELCIDES AVELAR (34), residente na Av. São Lucas, Conjunto São José, no Km 09 da BR-210, por crime militar (art. 163 );-MISSILENE F. DE BRITO (31), residente no Novo Buritizal, pelo crime de tentativa de homicídio.Os três, após exames na POLITEC seguiram para o IAPEN, onde ficarão a dis-posição da Justiça.

Seis pessoas são presas dirigindo veículos automotores embriaga-dasPelo menos duas Guarni-ções da PM tiveram que prender por volta das 06h00min da manhã de ontem, no Distrito de Fa-zendinha, seis homens que estavam dirigindo veículos automotores embriaga-dos. Eles foram seguidos pelos PMs desde o final da madrugada, quando logo após saírem de uma Casa de Show, na Rodovia JK, e foram para o balneário de Fazendinha, onde acaba-ram presos e flagranciados no CIOSP do Congós, pelo Delegado Leonardo Brito. Todos pagaram fiança no valor de 1.000,00 reais e foram liberados a fim de responder o processo em liberdade. São eles:

-ALEXANDRE C. CARVA-LHO;-ADRIANO S. GOMES;-DANILO S. FERREIRA;-LUIZ C. F. DOS SANTOS;-IVES L. C. DE SOUZA;-LEANDRO A. SANTANA.

Estatística das mortes violentas de 01.01 à 26. 01.12 (RESUMO)1º ARMA BRANCA: com 16 homicídios no Estado8 em Macapá;Todos do sexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado foram 7 homicídios sendo 4 em Macapá.2º ARMA DE FOGO: com 10 homicídios ( 1 culposo)5 em Macapá;8 do sexo masculino e 2 do sexo feminino.Obs.: No mesmo período do ano passado foram 6 homicídios, com 4 casos em Macapá.3º AFOGAMENTO: com 08 óbitos2 em Macapá (orla da Ci-dade);7 do sexo masculino e 1 do sexo feminino.Obs.: No mesmo período do ano passado foram 2 casos, nenhum em Maca-pá.

4º TRÂNSITO: com 06 mortes no Estado2 em Macapá; 5 do sexo masculino e 1 do sexo feminino, 2 de moto, 2 ciclistas e 2

pedestres.Obs.: No mesmo período do ano passado, foram registrados 3 óbitos com 02 casos em Macapá.5º TRAUMATISMOS DI-VERSOS: com 02 óbitosNenhum em Macapá.Ambos do sexo masculi-no.Obs.: No mesmo período do ano passado, foi re-gistrado 1 óbito no Dis-trito do Lourenço/Calço-ene.6º SUICÍDIO: 01 caso em MacapáSexo masculino.Arma de fogo.Obs.: No mesmo período do ano passado, foram registrados 07 óbitos com 1 caso em Macapá.7º CHOQUE ELÉTRICO: com 01 óbitoPedra Branca.Sexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado nenhum caso foi registrado.8º CAUSA DESCONHECI-DA: 01 óbitoMacapá.Sexo masculino.Obs.: No mesmo período do ano passado, foram registrados 05 óbitos com 4 casos em Macapá.OBS.: No ano passado nesse mesmo período já haviam ocorrido 02 óbi-tos por Acidente Ferrovi-ário, ambos no Município de Santana, os dois do sexo masculino.

Nivaldo Tenório confessou ter cometido vários assassinatos

Empresário Luciano no momento em que deixa a delegacia

O fato aconteceu por volta das 2h30 da madrugada de on-

tem em uma residência lo-calizada no bairro do La-guinho. A vítima Aurora Ferreira Magalhães, de 69 anos, que é vendedora de joias, teve a casa invadida por três bandidos que a amarraram e faziam amea-ças caso as joias e dinheiro não fossem entregues.

De acordo com o coronel Rômulo, comandante do Batalhão de Radiopatrulha-mento Motorizado (BRPM) os bandidos ficaram com Aurora cerca de 2 horas e meia revirando a casa e procurando por um cofre.

Aurora informara aos la-drões que não possuía co-fre, mas teria um pano de joias avaliado em pelo me-nos R$ 30 mil reais. Os cri-minosos conseguiram fugir em um Fiat Pálio e no táxi Siena.

Uma equipe do batalhão recebeu as informações e iniciou uma investigação. Filmagens das câmeras de segurança de uma loja que fica ao lado da casa da víti-ma gravaram toda ação

dos bandidos. Os bandidos retiraram as câmeras da casa da vítima assim que chegaram no local.

Homens do BRPM con-seguiram chegar até o pri-meiro acusado, Odair José Florindo Ribeiro na manhã. Ele estava escondido em uma vila de quitinetes loca-lizada no bairro Buritizal. Dentro do Siena, que era um táxi e estava em seu poder, foram encontrados alicates e materiais possi-velmente utilizados no cri-me.

Odair foi preso e levou os policiais até uma casa, lo-calizada em uma área de ponte na Avenida 21 de Ju-lho. Chegando no local Odair tentou empreender fuga pulando no meio do alagado, mas bateu forte-mente a cabeça e teve que ser levado as pressas para o Hospital de Emergências.

A polícia ainda entrou na casa onde ele disse que os outros criminosos estavam escondidos, mas ninguém foi encontrado nem o pro-duto do roubo.

Até o fechamento desta edição os outros crimino-sos ainda não haviam sido presos.

ALINE KAYSERDa Redação

Polícia investiga morte de mecânico e nega envolvimento de militares

Preso suspeito de ter matado oito pessoas

Empresário é ouvido pelo Núcleo de Combate a Corrupção

Eles amarraram a vítima e fugiram em um táxi que estava dando apoio logístico ao bando

Bandidos invadem residência e levam jóias

A polícia civil, atra-vés da Delegacia Especializada em

Crimes Contra a Pessoa (Decipe) abriu inquérito para investigar a morte do mecânico José Au-gusto Batista Picanço, de 37 anos, que foi en-contrado morto por vol-ta das 3h da manhã de ontem dentro de um veiculo no bairro São Lázaro.

Testemunhas informa-ram de que o mecânico teria fugido após ter passado por uma barrei-ra do Batalhão de Patru-lhamento de Trânsito (Bptran) e havia levado um tiro da arma de um dos policiais. “Ele era uma boa pessoa e não tinha passagem pela polícia. Ele só fugiu por que esta-va no carro de um cliente

e teria esquecido a car-teira em casa e estava com medo de que o car-ro fosse apreendido”, disse uma moça, que não quis si identificar.

O tenente Pedro Davi, do BPTRAN informou que a Polícia Civil está investi-gando o caso e que não há nenhum registro na Corregedoria e nem na Divisão de Operações do Batalhão. “No dia do ocorrido, havia barreira em dois locais distintos, zona norte e zona sul da cidade. Nenhuma infor-mação a respeito disso chegou ao conhecimento do batalhão, mas se caso algo seja apurado pela polícia civil daremos to-das as informações ne-cessárias sobre o caso”, informou o tenente, por telefone. (A.K)

O empresário Lucia-no Marba, da em-presa de vigilância

LMS, foi ouvido na manhã de ontem no Núcleo de Combate à Corrupção, da Polícia Civil.

O depoente foi ouvido por mais de três horas pelo delegado Leandro Totino, coordenador de Núcleo de Operações e Inteligência (NOI) da Polí-cia Civil. Ele falava sobre suspeitas de envolvimen-to com fraudes em licita-

ções de prestação de ser-viços de vigilância na Secretaria de Estado da Educação (SEED).

Marba chegou junto com o seu assessor jurídi-co, advogado Waldenes Barbosa.

Totino informou que não vai repassar informa-ções detalhadas à im-prensa sobre o depoi-mento de Marba, para não atrapalhar as investi-gações. Adiantou apenas que ele não fora indiciado

por crime algum.Policiais que não quise-

ram ser identificados dis-seram à reportagem do Jornal do Dia que Luciano Marba está colaborando com as investigações.

Em conversa com jorna-listas, Marba informou que está tranquilo e que está ciente que não co-metera crime algum.

Segundo a Civil, a em-presa LMS já foi acusada

de envolvimento com ações na justiça envolven-do a disputa de processos licitatórios para prestação de serviços em Secretarias estaduais.

Um dos casos mais fa-mosos foi a disputa que durou anos entre a LMS e a empresa Amapá Vip, que acabou culminando com a Operação Mãos Limpas, em setembro de 2010. (A.K)Delegado Leandro Totino fala sobre suspostas irregularidades da LMS

Foi preso, no final da tarde Sdo último dia 26, Nivaldo Rodri-

gues Tenório, 20 anos, acusado de ter cometi-do oito assassinatos - sete no município de Vi-gia e um em Belém -, nos últimos quatro anos, devido a acerto de con-tas em virtude do tráfico de drogas. O rapaz foi capturado pela equipe de policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), no Mar-co. A polícia encontrou com ele, ainda, cerca de 16 petecas de óxi e uma “troncha” de maconha.

Nivaldo é morador do bairro do Una e foi pre-so após denúncias anô-nimas de que estaria ameaçando matar al-guns moradores da re-gião. Ele está à disposi-ção da Justiça e deve responder pelos crimes de homicídio e tráfico.

De acordo com a polícia, as mortes foram enco-mendadas pelo trafican-te conhecido como “Ré-gis”, morto em 2011 durante uma operação

policial.Sereno e com muita

frieza no olhar, o rapaz conversou com a repor-tagem do DIÁRIO e con-fessou seis assassinatos,

dos oito dos quais está sendo acusado. Mas, se negou a comentar mais sobre os crimes e o en-volvimento com o tráfi-co. (Diário do Pará)

MAuRO ANgELO

Page 11: Jornal do Dia 28 01 2012

B3JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Matadouros clandestinos no Estado do Amapá estão na mira das fiscalizações da Diagro

Cada bloco possui apenas um hidrômetro (marcador de água) e a conta que chega deve ser dividida entre os moradores

Rua Pinhal, no bairro Brasil Novo, também está incluído na Operação que a sub-prefeitura vem realizando

Diagro interdita matadouros clandestinos em Ferreira Gomes

Subprefeitura conclui retirada de entulho do bairro Infraero II

Desavenças de condomínio se agravam no Residencial MucajáDessa vez as reclamações estão ocorrendo em relação ao pagamento de água no local

A Subprefeitura da Zona Norte vai concluir na próxi-

ma semana, a retirada de lixo e entulhos do bairro Infraero I. A obra está sendo realizada em par-ceria com a Secretaria Municipal de Obras (Se-mob) e Secretaria Muni-cipal de Meio ambiente (Semam). Ação de limpe-za iniciou com roçagem e capina nas ruas e ave-nidas do bairro. Após a conclusão das obras de limpeza os serviços se estenderão para todos os bairros da Zona Norte de Macapá.

Infraero I também re-cebeu a operação tapa buracos no final de de-zembro, onde as princi-pais ruas e avenidas re-ceberam manutenção. Dentre elas a Rua 1º de Janeiro, Rua Janary Nu-nes e parte da Avenida Chico Mendes.

AçõesAs ações de roçagem

já iniciaram no bairro In-fraero II. O trabalho está sendo realizado pela equipe da Emterpa. Ho-mens e máquinas estão trabalhando para con-cluir o trabalho no me-

nor espaço de tempo possível.

Dentre as ações da Subprefeitura da Zona Norte, destacamos ainda a operação tapa buracos que está sendo realizada nos bairros: Novo Hori-zonte I e II e bairro Brasil Novo.

“Nesse período de chu-vas estamos intensifican-do os trabalhos de limpe-za para diminuir os locais onde podem surgir os fo-cos da dengue, nas áreas mais críticas da Zona Norte”, salientou o coor-denador da Zeladoria Ur-bana, Hildo Fonseca.

Dois matadouros particulares insta-lados no municí-

pio de Ferreira Gomes, distante 140 quilômetros de Macapá, avaliados como inaptos para fun-cionamento pela Agên-cia de Defesa e Inspeção Agropecuária de Amapá (Diagro), estarão interdi-tados por tempo inde-terminado.

A requisição é da Pro-motoria de Justiça da Comarca de Ferreira Go-mes (PJFG), em decor-rência das precárias con-dições de abate. Com a interdição, a prefeitura terá de concluir as obras do matadouro munici-pal, que estão paralisa-das, e seguir todas as exigências das legisla-ções sanitárias e ambien-

tais e dentro das indica-ções estruturais para o matadouro padrão.

A ação de interdições prosseguirá até o dia 11 de fevereiro, contem-plando ainda os municí-pios de Itaubal do Piririm e Cutias do Araguari, que também possuem aba-tedouros que não aten-dem às regras mínimas higiênico-sanitárias.

Nesses municípios os animais são abatidos sem passar por inspeção que ateste seu estado de saúde e sua procedência, diferente de Ferreira Go-mes, que já tem o acom-panhamento no abate de um médico veteriná-rio da Prefeitura Munici-pal, mas o local é consi-derado clandestino.

Um estudo realizado

DIVULGAÇÃO

HEVERTON MENDES

Sindicado dos Policiais Civis reivindica reajuste salarial no Amapá

Ser policial civil no Estado do Amapá parece não ser mais

prioridade para quem se prepara para ser servi-dor público. Os salários defasados e a falta de estrutura da categoria afugentam possíveis candidatos ao cargo. Isso porque há nove anos a classe não tem reajuste salarial, o que afeta diretamente no contingente e na presta-ção de serviço à comu-nidade.

Com sete meses sob nova gestão, o Sinpol-AP tenta reverter o quadro propondo um Projeto de Emenda Constitucional (PEC-300) que regula-menta a categoria e atu-aliza os vencimentos dos policiais, o que até agora não foi aprovado pelo governo do estado.

Segundo Elias Rodri-gues, presidente do Sin-pol-AP, foi aprovado, na Assembleia Legislativa, somente o projeto de leiº 1595/11, que autoriza o realinhamento dos salá-rios dos policiais. Os ven-cimentos dos policiais civis chegava a 70% dos salários de delegados. Hoje não passa de 19%.

Falta de estímuloDesde o último con-

curso da polícia civil, 1/3 já abandonou o cargo de oficial. O salário ini-cial fica em torno de R$2.685. Isso desestimu-la o servidor, que presta outros concursos visan-do um salário mais com-pensatório. “Um técnico do Tribunal de Contas,

em nível médio, trabalha 6 horas e não põe risco sua vida, ganha R$3.298. Isso o policial civil, que tem nível superior ganha bem menos”, lamenta Elias.

Estrutura defasadaPrédios sem estrutura,

falta de material de es-critório e manutenção das viaturas são dificul-dades que policiais en-frentam todos os dias. Muitas vezes retiram de recursos próprios para efetuar procedimentos simples. Até “remendos” nos pneus das viaturas já foram feitos para co-locá-las em serviço.

Encontro com o GEAO encontro com o Go-

verno do Estado visa discutir o reajuste e o pagamento do retroati-vo e as parcela das per-das salariais em 3 anos, chegando a 40% dos salários do delegados em relação a 2011, e mais 10% em 2012, a fal-ta de estrutura e condi-ções trabalho e o déficit de servidores. “Estamos confiantes que o Estado vai estar sensível a nossa reivindicação, que é le-gítima”.

Elias ressalta ainda que a possibilidade de greve não está descartada, mas que será apenas em último caso, quando as negociações se esgota-rem por completo. “A sociedade é quem perde mais com a greve, por-que deixamos de aten-de-la. Mas precisamos melhorar as condições que são oferecidas para os policiais civis hoje no Amapá”.

Após inúmeras recla-mações e matérias sobre o convívio em

condomínio no Mucajá, aparece mais um motivo de discórdia entre os mo-radores, pois além de so-frerem com barulhos e ati-tudes anti-sociais de alguns moradores, agora o pro-blema é em relação ao pa-gamento das contas de água do local.

De acordo com a Mora-dora Carla Laíz, esposa de um síndico, a nova recla-mação é em relação ao pa-gamento das contas de água, pois como cada blo-

co possui apenas um hi-drômetro (marcador de água) a conta que chega deve ser dividida entre os moradores, ou seja, se uma conta chegar no valor de R$ 600.00, por exemplo, cada um dos 16 aparta-mentos do bloco pagará R$ 37.50, que juntos che-garão ao valor total.

“E é nesse momento que as desavenças começam, pois os pagamentos de cada morador não coinci-dem, ou seja, o pagamento seria feito ao sindico e só após recolher a parte de todo mundo é que o bole-to poderia ser pago”, expli-cou Carla.

Outro ponto de reclama-

ção é em relação à taxa paga, pois todos os aparta-mentos pagam o mesmo valor independente do nú-mero de pessoas que nele moram. “Pois dependendo do número de pessoas, que moram em um apartamen-to, o consumo de água se-ria maior ou menor, em outras palavras um aparta-mento em que moram 4 pessoas terá um consumo bem menor do que um em que residem 8 pessoas, po-rém a taxa paga será a mesma”, contou Carla.

Essa manifestação já che-gou ao conhecimento da Caesa, que estará realizan-do uma reunião com os moradores do Mucajá, hoje

(28), pela manhã, na Qua-dra da Escola Zolito Nunes, no Bairro do Beirol. Dentre todos os pontos discutidos, a direção da companhia tentará explicar aos mora-dores, por que essa forma de pagamento foi instalada no conjunto, e que por ser um Projeto Federal, o Go-verno não poderá fazer modificações no sistema de consumo de água, sem a liberação do responsável pela construção do Muca-já.

A reunião está marcada para as 09h da manhã, e além das explicações for-necidas pela Caesa, os mo-radores poderão estar ti-rando suas dúvidas.

HEVERTON MENDES

pela Diagro, no ano pas-sado, concluiu que apenas os dois matadouros parti-

culares instalados em Ma-capá e Santana são sani-tariamente aptos e, nos

demais municípios, preci-sam de investimentos para construção de mata-

douros públicos para proporcionar carne de qualidade, seguindo as normas ambientais e sanitárias.

Para a Diagro, a inter-dição é uma decisão bastante pensada, uma medida dura, mas que não poderia ser de ou-tra forma. “É melhor in-terditar do que colocar a saúde da população em risco”, adverte o ge-rente do Núcleo de Ins-peção de Produto de Origem Animal (Nipoa/Diagro), médico veteri-nário Álvaro Renato.

PerigoO consumo de carne

clandestina, sem regis-tro de procedência, pode causar problemas de saúde, como intoxi-cação alimentar. A car-ne clandestina pode transmitir doenças como a cisticercose, brucelose, tuberculose e raiva. Essas infecções podem levar à morte dos pacientes infecta-dos.

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

JACKELINE CARVALHODa Redação

Page 12: Jornal do Dia 28 01 2012

B4JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012SantanaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

“A orientação é para que os pais procurem a direção da escola para não perder o prazo de matriculas” disse Silvana Latties

A Secretaria Municipal de Educação em San-tana já definiu o pra-

zo para rematriculas e ma-triculas na rede pública de ensino. O cronograma ini-ciará no dia 01 de fevereiro e ocorrerá até o dia 09 do mesmo mês. Este ano esti-ma-se que mais de 2.200 vagas estejam disponíveis para novos alunos.

De acordo com a coorde-nadora de Assuntos Educa-cionais da Secretaria Muni-

cipal de Educação, Silvana Latties, os pais ou respon-sáveis devem ficar atentos ao prazo para regulariza-rem a situação de seus fi-lhos junto às instituições escolares. “Já reunimos com a direção de cada es-cola, que responsável por divulgar o período de ma-triculas com um quadro de vagas” explicou a coorde-nadora.

Silvana Latties ainda res-salta que para escolas onde funciona educação infantil o prazo será apenas de três dias, de 01 a 03 de feverei-

ro, em função da demanda apresentar menor procura dos pais. Já para o ensino fundamental o prazo será ampliado nas 34 institui-ções escolares existentes no município, ocorrendo até o dia 09 de fevereiro.

“Em algumas escolas onde funcionavam anexos para educação infantil, as vagas serão reservadas. a medida ocorrerá porque os locais foram desativados visando a inauguração das creches, prevista entre os meses de março e abril, a exemplo das creches do

Distrito do Igarapé da For-taleza, bairros Mutirão, Fonte Nova, Nova União e Parque das Laranjeiras” fi-nalizou a coordenadora.

As aulas estão previstas para iniciar no dia 27 de fe-vereiro. A data foi prorro-gada devido a maioria dos professores estarem con-cluindo o curso de forma-ção, uma graduação dispo-nibilizada pela Plataforma Freire do Ministério da Educação. Ao todo cerca de 600 educadores aten-dem a comunidade escolar do município.

ANDREZA SANCHES

Santanenses participam da 1ª Consocial sobre Transparência e Controle Social

Pais ou responsáveis devem ficar atentos ao período de matriculas. Mais de 2000 vagas serão disponibilizadas para novos alunos

Período de matrículas da rede municipal de ensino inicia dia 01 de fevereiro em SantanaANDREZA SANCHESDa Redação

A Secretaria Municipal de Educação em San-tana já definiu o pra-

zo para rematriculas e ma-triculas na rede pública de ensino. O cronograma ini-ciará no dia 01 de fevereiro e ocorrerá até o dia 09 do mesmo mês. Este ano esti-

ANDREZA SANCHESDa Redação

ma-se que mais de 2.200 vagas estejam disponíveis para novos alunos.

De acordo com a coorde-nadora de Assuntos Educa-cionais da Secretaria Muni-cipal de Educação, Silvana Latties, os pais ou respon-sáveis devem ficar atentos ao prazo para regulariza-

rem a situação de seus fi-lhos junto às instituições escolares. “Já reunimos com a direção de cada es-cola, que responsável por divulgar o período de ma-triculas com um quadro de vagas” explicou a coorde-nadora.

Silvana Latties ainda res-

salta que para escolas onde funciona educação infantil o prazo será apenas de três dias, de 01 a 03 de feverei-ro, em função da demanda apresentar menor procura dos pais. Já para o ensino fundamental o prazo será ampliado nas 34 institui-ções escolares existentes no município, ocorrendo até o dia 09 de fevereiro.

“Em algumas escolas onde funcionavam anexos para educação infantil, as vagas serão reservadas. a medida ocorrerá porque os locais foram desativados visando a inauguração das creches, prevista entre os meses de março e abril, a exemplo das creches do Distrito do Igarapé da For-taleza, bairros Mutirão, Fonte Nova, Nova União e Parque das Laranjeiras” fi-nalizou a coordenadora.

As aulas estão previstas para iniciar no dia 27 de fe-

vereiro. A data foi prorro-gada devido a maioria dos professores estarem con-cluindo o curso de forma-ção, uma graduação dispo-nibilizada pela Plataforma Freire do Ministério da Educação. Ao todo cerca de 600 educadores aten-dem a comunidade escolar do município.

FOTOS ANDREZA SANCHES

O evento buscou promover a transparência publica

Encontro estimula a participação democrática da sociedade

Auditor Geral do Estado,Mauricio Viana: preocupação de todos

Page 13: Jornal do Dia 28 01 2012

C1JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Decisão do primeiro turno do basquete só na segunda

O jogo que pode defi-nir o campeão Sub17 de basquete-

bol mudou de domingo para segunda-feira, 22. Foi o que informou, ontem, o presidente da Federação

MARIO TOMAZDa reportagem

Partidas deste sábado e do domingo válidas pelo Campeonato Sub17 de basquetebol masculino serão realizados a partir das 9 horas da manhã

Bactérias desconhecidas pegam o jogador Aldo Silva

feira”, disse o treinador Fe-liphe Lacerda - treinador do São José.

O presidente Agostinho Lopes disse que a mudança só ocorreu porque se con-seguiu espaço para a reali-zação e a competição pre-cisa ser realizada nesse

período. “Na próxima se-mana vamos acertar os de-talhes do campeonato adulto e não podemos atrasar nenhuma competi-ção, por isso estamos aten-tos a organização destes jogos”, lembrou o dirigen-te.

Amapaense de Basquete-bol ao apresentar novas datas e locais da competi-ção. Segundo a nota divul-gada pela FAB neste sába-do tem rodada no ginásio Avertino Ramos, iniciando a partir das 9h00 com par-tidas entre São José e Atlé-

tico Santanense e logo de-pois entram em quadra Conexão Aquarela x Averti-no Ramos. No domingo na quadra da Associação Atlé-tica Banco do Brasil (AABB) jogam CCA x Atlético San-tanense e logo depois Meta/Oratorio x Avertino

Ramos. Na segunda-feira (22), a partir das 19h00 no Avertino Ramos jogam São José e Conexão Aquarela definindo o primeiro turno na competição. “Pra gente tudo bem porque vamos jogar hoje à noite e volta-mos á quadra na segunda-

Treinador da Sociedade Esportiva e Recreativa São José, Feliphe Lacerda

O MV13 Esporte Clu-be, o Dragão, um dos clubes mais tra-

dicionais do futebol ama-paense, já tem novo presi-dente. Trata-se do empresário Mauro Segun-do. A eleição aconteceu no ultimo domingo (15), na sede social localizada na Avenida: 1° de Maio esqui-na com a Rua: Odilardo Sil-va no bairro do Trem. Mau-ro Segundo encabeçou a chapa “União e Força”, e obteve dez votos válidos contra apenas seis votos da chapa adversária. No dia 3 de fevereiro, em evento marcado para a sede do

clube haverá cerimônia de posse dos novos diretores do clube.

Segundo o novo presi-dente, na eleição do MV – 13 os Conselhos Deliberati-vos é que votam democraticamente com o objetivo de garantir a sobe-rania do pleito eleitoral. Mauro iniciou uma longa história no futebol amapa-ense aos 18 anos de idade. Logo em meados dos anos 80, a trajetória dele come-çou no time formado por jovens no MV – 13 Esporte Clube, ele lembra que na época o presidente do clu-be era Wanderley Marculi-

no. “Comecei no MV – 13, depois me transferir em 1983 para o Independente de Santana, em 84, 85 e 88 estava no Trem e fiz parte do grupo do ultimo título do antigo Copão da Ama-zônia. Em 1990/91/92 e 94 conquistei títulos pelo Ypi-ranga Clube no profissional. Fiz minha ultima tempora-da no Clube Atlético Cristal antes de encerrar a carreira” lembrou o presidente. Mau-ro disse ainda que a meta de trabalho além de reor-ganizar o clube em termos de documentação e partici-pação nas competições fe-deradas”, lembrou.

Nova diretoria do MV13 tomará posse no dia 3 de fevereiro

Um dos maiores jo-gadores do futebol amapaense de to-

dos os tempos, o ala-di-reito Aldo do Espirito Santo, campeão em 81 pelo Fluminense ao lado de Washington e outros nomes da época, encon-tra-se em Belém realizan-do tratamento médico. Aldo está acometido de bactérias que ainda não foram divulgados suas especificações. O jogador segundo informou a fa-mília já perdeu dez qui-los. Aldo Silva é filho de Erundino e começou a

brilhar no futebol amapa-ense quando arrebentou no Esporte Clube Maca-pá, passou por vários clu-bes até chegar ao Pay-sandu. De lá seguiu para o Rio de Janeiro onde atuou como ala do trico-lor das Laranjeiras e se casou. Aldo voltou para Macapá e se tornou trei-nador de futebol coman-dando o Oratório na Copa São Paulo de Junio-res.

A família de Aldo aguar-da para este final de se-mana boas notícias com relação ao ex-jogador.

MARIO TOMAZ

MARIO TOMAZ

Presidente Mauro Segundo está acertando com novos diretores

Da nova safra de enti-dades esportivas, a Federação Amapa-

ense de Beach Soccer (FABS), em seu primeiro ano de atividades, já mos-trou a que veio, apesar de contar com apenas quatro

clubes associados. Sob a gestão do desportista e cronista esportivo Carlos Alves, em 2011, a FABS cumpriu o calendário esta-belecido e atraiu um gran-de público, que prestigiou todos os torneios executa-

Torneio Cidade de Macapá confirmado para o Complexo do Araxá

Competição vai reunir as equipes de Cruzeiro, Santos, Canário e Atlético

dos.Neste ano, a diretoria da

Fabs quer ir mais longe, principalmente no que tan-ge a competições nacionais “Se tivermos o apoio que

estamos esperando, quere-mos disputar competições como norte e nordeste e copa do Brasil”, disse Al-ves.

Para o torneio Cidade de

Macapá, que homenageia os 254 anos da capital ama-paense, a federação está mobilizando seus associa-dos, para que inscrevam o maior número de partici-

pantes e possam, assim, re-alizar uma grande festa no dia 3 de fevereiro. “Estamos mobilizando as quatro agremiações filiadas, que podem abrir as inscrições para o certame, que vai acontecer na orla do bairro Araxá, onde há um espaço adequado para essa moda-lidade de futebol.” explicou o dirigente da FABS, Carlos Alves.

Entusiasta do futebol de areia, o presidente da enti-dade quer expandir a mo-dalidade para os diversos bairros de Macapá e outros municípios do estado.

“Nossa intenção é que o Beach Soccer cresça e seja uma modalidade possível nas escolas, nas comunida-des, e nos distritos, para que a população que gosta do futebol tenha mais essa alternativa”, explicou Alves.

MARIO TOMAZ DIVULGAÇÃO

MARIO TOMAZ

Aldo (esq) está em Belém para tratamento e já perdeu dez quilos

Em nota, Federação publicou horário da partida final do campeonato

Page 14: Jornal do Dia 28 01 2012

C2JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Na Grande ÁreaMARIO [email protected]

Bola Cheia Para o futebol amapa-ense que começa a ser destaque a nível na-cional bem diferente do que se via nos últi-mos anos. Dirigentes querem mostrar que o objetivo é crescer e classificar o time para a Série C do Brasileiro.

Bola Murcha Alguns pseudo-s diri-gentes abrem a boca para dizer que conse-guem isso e aquilo, mas na verdade nem sequer garantem aos seus jogadores uma alimentação decente. No futebol amador a escolinha do Figueira, no futebol não-profis-sional, o Nacional, na seleção Mazagão. Boa alimentação ajuda na construção de campe-ões.

Handebol Desde a última quinta-feira no ginásio do Trem Desportivo Clu-be sete equipes dispu-tam o torneio Cidade de Macapá de Hande-bol. Os jogos serão re-alizados no Avertino Ramos e no ginásio do Trem. Equipes no mas-culino e feminino esta-rão na disputa.

República dos Esportes

O time comandado por Ronaldo Cunha entrou em quadra dis-posto a ganhar mais um título da tempora-da. Venceu dos santa-nenses e agora volta as atenções para sua próxima partida.

Sem telefone O Presidente da Liga Desportiva de Maza-gão, Reis está aguar-dando uma ligação do presidente da Liga de Itaubal para acertar detalhes do Intermu-nicipal. Informações é de que falta comuni-cação no local. O Itau-bal estará sediando a chave C da competi-

ção neste ano.

Cuba As discussões em rela-ção ao esporte ama-paense com a repre-sentante de Cuba já começou. O primeiro encontro ocorreu, on-tem, no auditório da Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel). O secretário Luiz Pingarilho está sa-tisfeito com o anda-mento no processo de cooperação entre os dois países.

Jorginho e Tiago A dupla de grandes craques do futebol pa-raense e campeões pelo São José em 93 deverão comandar o campeonato interna-cional de futebol de 17 a 19 anos que estará sendo disputado por amapaenses e guia-nenses no mês de ju-lho.

Reinaldo Costa O delegado da Abra-ce/Amapá esteve co-memorando mais um ano de vida. Reinaldo comemorou o aniver-sário na fazenda que fica localizada no mu-nicípio de Tartarugal-zinho ao lado da espo-sa e do filhão. Reinaldo Costa foi o primeiro presidente da crônica esportiva amapaense depois da mudança de Sincap para Acleap.

Amapá Clube Dia 23 de fevereiro es-tará festejando mais um ano de fundação e juventude promete se movimentar para co-memorar nem que seja em frente da sede, que está em obras, na Av. Presidente Vargas.

Persistir Essa é a palavra de or-dem para quem quer ser um vencedor. As-sim lembra o vice-pre-sidente do Santos, Paulo Marques o Cea-rá.

Leão tem duas dúvidas na escalação

A Secretária de Esporte e Lazer (Seel) aceitou o pedido da comis-

são técnica do Clube do Remo e liberou o Manguei-rão, palco do Re-Pa de do-mingo, para os treinamen-tos de Sinomar Naves e seus comandados. Na oportunidade - ontem, às 09h -, o técnico azulino co-mandará o treino coletivo que definirá a onzena titu-lar para o clássico. Naves tem duas dúvidas para tra-tar logo mais: na lateral-es-querda e no meio de cam-po. Com a suspensão do ala Panda, que levou o ter-ceiro cartão amarelo na partida contra o Cametá, Aldivan e Alex Ruan dispu-tam a vaga no lado esquer-do remista.

O problema é que o pra-ta-da-casa Alex Ruan se-quer vem sendo relaciona-do para o banco de reservas, fato que compro-va a desconfiança do trei-nador em seu futebol, mes-mo ele tendo feito boas partidas tanto nos amisto-sos pelo interior como na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Dessa forma, Aldi-van herdaria a vaga, já que possui ampla experiência em clássicos. A alteração deixaria uma vaga penden-te na meio-campo, já que Aldivan vem sendo titular nas últimas partidas. A op-ção natural de Naves seria pelo meia Cassiano - Mag-num, meio-campista no qual a torcida deposita

grandes expectativas, ainda está sem ritmo de jogo e preparo físico. Assim, ele entrará no decorrer do jogo.

Magnum atuou bem na última partida - quando foi acionado no segundo tem-po - e pode ser o substituto natural da vaga. Outra pos-sibilidade seria a entrada de Joãozinho, que vinha bem nas últimas partidas e cumpriu suspensão contra o Cametá, voltar a fazer du-pla com o “interplanetário” Marciano, recuando o ata-cante Rodrigo Ayres para o meio de campo.

Para Ayres, a função é uma de suas especialidades e não vê problemas em

Nem tudo está tão perdido, Papão!

Naves tem duas dúvidas para tratar logo mais: na lateral-esquerda e no meio de campo. Com a suspensão do ala Panda, que levou o terceiro cartão amarelo, Aldivan e Alex Ruan podem escalados

trocar momentaneamente de posição. “Joguei de meia em vários clubes, como o Atlético (GO), o Cene (MT), mas isso faz tempo já. O importante é ele (Sinomar) saber que eu posso ajudar o time seja onde ele quiser que eu fique em campo. Tenho facilidade para dei-xar meus companheiros na cara do gol, pois comecei jogando como meia nas categorias de base”, afirma o atleta, que vinha sendo bastante criticado pela tor-cida e pela mídia por não estar conseguindo um ren-dimento aceitável para um jogador de sua posição.

Em vez de ficar chateado ou discordar das opiniões

Nos mais de 700 clássicos disputa-dos entre Paysandu

e Clube do Remo aconte-ceram diversas partidas em que Papão e Leão comprovaram o velho di-tado do futebol mundial, de que clássico é clássico, sem que haja um favorito, independente do momen-to de cada equipe. É por conhecer o histórico do Re-Pa que os bicolores acreditam numa vitória no próximo domingo (29), diante do maior rival. A atual fase dos remistas é melhor: o time comanda-do pelo técnico Sinomar Naves é o líder do Campe-onato Paraense 2012, com dez pontos. A equipe alvi-celeste, por outro lado, perdeu três das quatro partidas que disputou no certame estadual; corre sério riscos de não conse-guir a classificação para a fase semifinal da competi-ção. Apesar dos números, o experiente atacante Zé Augusto conta que já viu várias vezes o time com o pior momento em uma competição sair de campo vitorioso. “Eles estão com mais pontos, mas temos totais condições de ven-cer. É um clássico e antes dele ninguém vence. A definição vem nos 90 mi-nutos e quem tiver mais força de vontade, estiver mais concentrado vai con-quistar o resultado positi-vo”, aposta o Terçado.

Entre as disputas citadas por Zé Augusto, uma das recentes aconteceu em 2008, quando o Paysandu liderava o Parazão daque-le ano, mas perdeu por 2 a 1 para o Remo, que não estava bem na competi-ção. O gol dos bicolores, inclusive, foi marcado pelo experiente atacante. Mas há também outros exem-plos em que o time com a melhor campanha venceu o clássico. Em 2001, no Campeonato Brasileiro da Série B, o Papão liderava a segundona, enquanto o Leão era o lanterna. No encontro entre as duas equipes, na Curuzu, os bi-colores levaram a melhor, venceram por 3 a 1.

A solução dos proble-mas? Douglas quer estre-ar

A defesa do Paysandu é a mais vazada do Campeo-nato Paraense 2012, com sete gols sofridos em qua-tro jogos. Por conta do desempenho do sistema defensivo bicolor, o técni-co Nad deve promover mudanças na equipe para o clássico do próximo do-mingo (29), contra o Clube do Remo. Para a disputa, o experiente zagueiro Dou-glas, contratado recente-mente, já estará à disposi-ção do treinador.

O jogador conta que em-bora um dos principais problemas do time seja a zaga, também é preciso analisar os lances como

um todo, desde o início ao fim das jogadas. “A zaga é sempre crucificada porque nas imagens os gols só aparecem lá atrás. Mas dentro de campo são onze jogadores e se cada um se ajudar o time vai ficar bem. Se não for assim, fica com-plicado”, opina o zaguei-ro.

Ansioso pela estreia, Douglas conta que antes de chegar a Belém conhe-cia o Re-Pa apenas pela mídia. “Sei o quanto é im-portante. O Remo tem uma grande equipe e está num melhor momento, mas a nossa equipe tam-bém é forte e temos que dar alegria a essa torcida grandiosa. Sei da respon-sabilidade do jogo. A gen-te sempre escuta desse clássico. Todo jogador quer disputar uma partida como essa e se for bem vai para o céu, não para o inferno. Todo atleta gosta desse tipo de jogo”, com-pleta.

Zé quer equipe c om personalidade

Na reapresentação do Paysandu, ontem à tarde, na Curuzu, o clima entre os bicolores era de refle-xão, depois de mais uma derrota do time, a terceira, no Campeonato Paraense 2012. Ao comando do téc-nico Nad, os jogadores que atuaram na partida diante do Águia, anteon-tem, participaram apenas

de um trabalho físico, dan-do início às preparações para o clássico Rei da Amazônia, em que o Pa-pão terá de mostrar muito mais que vontade para sair vitorioso da disputa.

“Não é só com esforço que se vence as partidas, tem que saber fazer os gols a favor e evitar os contra, tem que ter perso-nalidade e quem está nes-ses dois times tem de sa-ber isso. Não dá para conseguir os resultados se a gente apenas correr e não ter personalidade”, destaca o experiente ata-cante Zé Augusto. O joga-dor conta que tem feito sua parte, conversa bas-tante com os mais jovens, mas, segundo ele, perso-nalidade cada um tem de ter e ninguém coloca na cabeça do outro.

Depois de marcar um gol no amistoso contra a Sele-ção de Paragominas, Zé Augusto diz que vai brigar por uma vaga na equipe principal, até mesmo por-que o ataque bicolor não tem sido eficiente. “Traba-lho sempre com o pensa-mento de estar pronto quando for necessário. Es-tou bem melhor fisica-mente do que nos primei-ros jogos e nos treinos os gols estão saindo, prova disso foi no amistoso. Como cada um dos que estão aqui, eu também quero jogar”, finaliza. (Diá-rio do Pará)

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O atacante Rodrigo Ayres pode se recuado para o meio de campo

O grupo esta focado para a primeira decisão do ano, que poderá definir muitas coisas - para o bem ou para o mal - no Baenão

negativas sobre seu início ruim - até marcar o gol de empate em 2 a 2 contra o Cametá, nos minutos finais da partida -, o jogador pre-feriu responder da maneira antiga e já vislumbra sua participação no clássico. “Claro que o gol muda a vida de um atacante. Ata-cante vive de gols, e espero

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continuar marcando, não parar por aqui. Esse será meu primeiro clássico, mas sei como é essa pressão, pois vivi isso em outros clu-bes. O jogador deve estar muito bem para não come-ter erros, pois qualquer va-cilo pode ser fatal”, avalia Rodrigo Ayres, que tem a confiança do técnico Sino-mar Naves em seu futebol - foi escalado como titular nas partidas mesmo debai-xo de críticas.

Fora as duas mudanças, o grupo encontra-se focado para a primeira decisão do ano, que poderá definir muitas coisas - para o bem ou para o mal - no Baenão. Três atletas estão pendura-dos no Remo: Diego Bar-ros, Pedro Balu e Felipe Baiano, que estão com dois cartões amarelos. O meia Magnum, que chegou a pouco mais de duas sema-nas no Leão, havia aumen-tado consideravelmente sua carga de exercícios diá-rios - treinava em três perí-odos - visando sua estreia, no jogo fora de casa contra o Cametá. Ontem, o De-partamento Médico do clube decidiu frear um pou-co o ritmo do meia azulino e estipulou um trabalho de fisioterapia, objetivando deixar o jogador prontinho para o Re-Pa.

Page 15: Jornal do Dia 28 01 2012

C3JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012EsporteEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Curiosidade entre eles é que o Ultimate passou a colocar os pesos médios nas mesmas programações, no UFC 109, em 2010, e no 136, em outubro passado

Demian revê Sonnen pela 4ª vez em card do UFC e diz que polêmicas ajudam no show

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Demian e Sonnen duelaram em 2009 e, depois disso, chegam à 3 ª luta no mesmo card

Há três anos, os ainda ascendentes De-mian Maia e Chael

Sonnen entraram no octó-gono para um duelo e o brasileiro triunfou com uma finalização. Neste sá-bado, com uma história já bem diferente como pano de fundo, os pesos médios voltam a uma coincidência que passou a ocorrer des-de aquele encontro. Será a quarta vez que eles esta-rão em um mesmo card do UFC, em uma relação que

mudou de pura rivalidade para o respeito.

O polêmico Sonnen vai encarar Michael Bisping na principal preliminar do UFC on FOX 2, em Chica-go, pela chance de desafiar Anderson Silva, enquanto no combate anterior De-mian Maia terá pela frente o invicto Chris Weidman.

A curiosidade entre eles é que o Ultimate passou a colocar os pesos médios nas mesmas programa-ções, o que aconteceu no

UFC 109, em 2010, e no 136, em outubro passado - com vitórias de ambos em suas lutas. Tudo o que envolve Sonnen acaba ge-rando polêmicas, por suas falas exageradas e ácidas, mas para o brasileiro, isso não passa de marketing e até traz benefícios. “Ele gera interesse e entreteni-mento para o público”, ex-plica o brasileiro.

Vindo de vitória, Demian encara o embate com Wei-dman como fundamental

para suas aspirações de tí-tulo. A diferença para aquele “ás” do jiu-jítsu que pegou Sonnen com um triângulo, segundo ele, é ter se tornado um atleta mais completo, como exi-gem as artes marciais mis-tas. Em entrevista, o pau-lista comentou a mudança de rival de última hora, fa-lou da relação com Son-nen e disse que sua evolu-ção no esporte o torna páreo para enfrentar An-derson Silva.

Berger aconselha Schumacher a deixar a F1 após 2012

Entre outros esportesLuciane Escouto

Nua nãoLuciane Escouto, aos 24 anos, ostenta a coroa de “Mais Bela Gaúcha” nas horas vagas. Na maior parte do tempo, no entanto, ela é meio de rede do Mackenzie-MG, time que disputa a Superliga feminina de vôlei. Dividida entre o trabalho como modelo e as quadras, ela diz que cogita ser apresentadora de TV no futuro, mas descarta posar nua.

Anthony West

Sem dinheiroAnthony West anunciou que não conseguiu levantar os fundos neces-sários para retornar à MotoGP com a equipe Speed Master. Assim, seu provável destino é a aposentadoria das corridas. O ex-piloto de fábrica da Kawasaki iria integrar a nova equipe, que veio da Moto2, com sua moto CRT, mas afirmou em sua página do Facebook que o acordo não está mais em vigor.

Pelé

4º melhor da história. Será? A eterna disputa entre Pelé ou Maradona ficou para trás para a re-vista norte-americana Sport Illustrated. Para a publicação, o melhor jogador da história é Lionel Messi, do Barcelona. Pelé é apenas o 4º da lista, atrás de Maradona e Johan Cruyff. Participaram da eleição dos melhores 10 jornalistas, incumbidos também de montar a sele-ção de todos os tempos. A eleição feita pela revista conta com algu-mas bizarrices, como a classificação do brasileiro naturalizado espa-nhol Marcos Senna, à frente de nomes como o atacante camaronês Samuel Eto´o e o goleiro espanhol Iker Casillas.

Neymar

Com R$ 1 milhãoO atacante Neymar, do San-tos, conseguiu arrecadar, apesar de seu estafe não con-firmar o valor, cerca de R$ 1 milhão com patrocinadores pessoais para tentar reativar o time feminino do clube da Vila Belmiro. O presidente do Santos, Luis Alvaro de Olivei-ra Ribeiro, afirmou que o di-nheiro não é suficiente para que a equipe feminina volte a ser formada. “De fato, ele conseguiu alguma verba, mas isso é algo mais complexo”, disse o dirigente.

Lyoto Machida

UFC em BelémRecém-chegado ao Rio de Janeiro para o lançamento oficial do Bony Açaí, que será realizado na última quinta-feira no hotel Windsor, na Barra da Tijuca, as 20hs, Lyoto Machida testou sua popularidade junto aos fãs numa churrascaria da cidade. Em pouco mais de uma hora, o ex-campeão dos meio pesados do UFC foi assediado por mais de 20 fãs, sendo a maior parte deles crianças de menos de 10 anos. Após o almoço, Lyoto concedeu uma entrevista exclusiva ao PVT, onde apostou nas vitórias de Chael Son-nen e Rashad Evans no UFC on Fox 2, que vai rolar este sábado em Chica-go, e pediu uma oportunidade para enfrentar Dan Henderson. “Ele está com 41 anos e é um exemplo para todos nós, pois continua lutando em alto rendimento”.

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Lutas principais de hoje no UFC on FOX 2

Gerhard Berger reco-mendou Michael Schumacher a se

aposentar no final da tem-porada 2012. Segundo o austríaco, o heptacam-peão mundial, com 43 anos, não reúne condições suficientes para derrotar um jovem piloto como Nico Rosberg.

“Não acho que ele [Schu-macher] vai estender o contrato [no fim do ano]. Em algum ponto, ele vai se cansar”, afirmou Berger à publicação alemã “Auto Motor und Sport”.

“Ele não tem nenhuma chance contra Rosberg. Ele terá de admitir que, com mais de 40 anos, ele não pode bater um jovem piloto no nível de Ros-berg”, acrescentou o ex-piloto da Benetton.

De acordo com Berger, para um piloto se firmar no pelotão da frente, bas-ta se garantir na Red Bull, de preferência sob a orien-tação de Adrian Newey. O austríaco, que chefiava a Toro Rosso quando Vettel venceu seu primeiro GP, em Monza, elogiou o pro-jetista inglês.

“Enquanto eles tiverem Adrian Newey e seu estafe técnico, a Red Bull será o primeiro ou o segundo melhor carro”, explicou Berger.

“E com Vettel em um dos carros, com muita confian-ça e experiência agora, ele pode fazer a diferença ain-da com o segundo melhor carro”, acrescentou.

Especialista na identifica-ção de jovens talentos, Berger foi indagado re-centemente pelo ex-chefe da Ferrari, Jean Todt, para comandar a comissão de monopostos da FIA. O austríaco acredita que as categorias júnior custam muito aos jovens pilotos.

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C4JD Macapá-AP, sábado, 28 de janeiro de 2012EsporteEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Visivelmente emocionado ao vestir a camisa de número 99, que usará em sua passsagem no clube, Love fez questão de agradecer a todos no Flamengo, desde diretores, funcionários até os torcedores

Love é apresentado e chora ao vestir camisa do Fla: “Amo este clube e se puder morro aqui”

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Vagner Love não consegue segurar as lágrimas ao vestir novamente a camisa do Flamengo “Amo esse clube”, disse

As tranças do cabelo estão em vermelhas e pretas, assim como

sempre foi seu coração. Após muita negociação, o Flamengo conseguiu con-tratar Vagner Love junto ao CSKA (RUS) e a apre-sentação do atacante nesta sexta-feira, na Gávea, foi marcada por uma grande festa da torcida rubro-ne-gra. O sorriso não saia da boca do jogador, que as-sim como em 2010, de-monstrava grande satisfa-ção por estar defendendo seu time de infância. Visi-velmente emocionado ao vestir a camisa de número 99, que usará em sua pass-sagem no clube, Love fez questão de agradecer a to-dos no clube, desde dire-tores, funcionários e torci-

da. “Prometi que não ia chorar, mas nao consegui. Queria agradecer as pes-soas que lutaram para quei isso acontecesse. Passei pelo nascimentos dos meus filhos, mas hoje é um dia especial. Para vestir esta camisa, tem de ter vontade e isso eu tenho. Eu amo esse clube. Se puder eu morro aqui dentro. Se depender de mim, ganha-remos todos os titulos pos-siveis. Quero entrar para a história e tenho certeza que vou entrar. Agora é só Love e Love é do Mengão”, disse, em meio às lágri-mas.

Em seguida, o jogador garantiu que sua felicidade é muito maior do que em 2010, sua primeira passa-gem pelo clube, já que

desta vez tem contrato as-sinado até o fim de 2014 em uma transação que custou aproximadamente R$ 20 milhões para os co-fres flamenguistas. Ele, in-clusive, mostrou uma ca-misa que ele assinou no fim do ano passado, ga-rantindo o sucesso da ne-gociação antes mesmo de ela se iniciar.

“Não tem torcida, não tem calor humano maior que a torcida do Flamen-go. Sentia falta disso tudo aqui. Esta torcida não se compara a nenhuma ou-tra”, afirmou. Para encerrar, o artilheiro do amor espera que a parceria com Ronal-dinho Gaúcho, de quem é amigo pessoal, possa ser a melhor possível. Vágner Love espera iniciar esta

nova dupla no meio de fe-vereiro. “Espero que esta parceria seja a melhor, não só com o Ronaldinho Gaú-cho, mas com todo o gru-po. Vim para somar, ajudar e vou dar meu melhor. Quando nos entrosarmos, vai dar certo. Não somos nós dois apenas, temos um time inteiro, que tem muita qualidade”, encerrou.

E a apresentação oficial desta sexta-feira não será a única festa de Vagner Love após seu retorno. No fim de semana, em uma come-moração reservada, o jo-gador receberá amigos e familiares em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Ja-neiro, para um churrasco com direito a muito sam-ba.

Rodolfo e Juninho não treinam, mas devem jogar contra Duque de Caxias

O Vasco treinou na manhã de ontem, com duas ausências.

A atividade, que foi realiza-da no Centro de Educação Física da Marinha, o CEFAN, que fica na Penha, zona norte do Rio, não contou com a presença do meia Juninho Pernambucano e do zagueiro Rodolfo. O de-fensor, que já teve sua situ-ação regularizada, sentiu dores musculares e por isso foi poupado do treinamen-to. Já o meia ficou em São Januário, onde realizou um trabalho físico específico.

O técnico Cristovão Bor-ges comandou um treino em campo reduzido, com 10 jogadores de cada lado. O comandante cruzmaltino contou com o retorno do meia Alan, que cumpriu suspensão na primeira ro-dada. O maestro Felipe também participou da ati-vidade. O atacante equato-riano Carlos Tenório, que ainda não está regulariza-do, foi liberado para resol-ver um problema referente ao visto de trabalho. A equipe treinou com a se-guinte formação: Fernando Prass, Fagner, Dedé e Thia-go Feltri, Nilton, Fellipe Bastos, Allan e Felipe; Die-go Souza e Alecssandro.

O Vasco enfrenta o Du-que de Caxias, no próximo domingo, às 17h, no está-dio Moacyrzão, em Macaé,

e o mais provável é que a equipe entre em campo com apenas uma mudança em relação à sua estréia, a entrada de Alan no meio de campo. Juninho e Ro-dolfo devem treinar neste sábado e têm possibilida-des de entrar em campo.

Chegou a existir a possibi-lidade dos jogadores vas-caínos não se concentra-rem, devido ao atraso de salários, mas essa medida está descartada. Para tentar amenizar os ânimos, o perí-odo de concentração ape-nas será reduzido. O treino deste sábado, que estava marcado para as 9h, em São Januário, teve seu ho-rário alterado. Agora os jo-gadores treinam às 16h e viajam à noite para Macaé.

Apesar da vitória por 2 a 0, sobre o Americano, o Vasco ocupa a terceira co-locação do Grupo B da Taça Guanabara. Devido ao sal-do de gols, Fluminense e Boavista levam vantagem em relação ao Cruzmalti-no.

Montillo volta a conversar com o Corinthians e deve fechar até 2ª

Montillo e Corin-thians voltaram a conversar. O pró-

prio meia e seu agente, Sergio Irigoitia, vieram an-teontem a São Paulo para retomar o diálogo com o clube paulista. Sua chega-da ao Parque São Jorge deve acontecer até segun-da-feira.

A Reportagem apurou que o Cruzeiro, por passar sérias dificuldades financei-ras, não conseguiu aumen-tar os vencimentos de Montillo a ponto de agra-dar o atleta. Por isso, cedeu e agora aceita negociá-lo. Quem participa da nego-

ciação diz que os mineiros estão dispostos a aceitar a proposta oferecida pelo Corinthians, de pouco mais de R$ 20 milhões, e que o negócio deve ser concreti-zado até segunda-feira.

O Cruzeiro diz que iniciou as conversas para o au-mento de salário de Mon-tillo na terça-feira. O clube, porém, não pode oferecer aumento ao jogador e ten-ta parcerias que viabilizem um incremento nos venci-mentos do argentino.

A contratação de Montillo virou novela com o Corin-thians chegando a anunciar oficialmente que não esta-

va mais atrás do argentino.

N último dia 18, o presi-dente interino do clube, Roberto de Andrade, afir-mou: “”O Corinthians de-siste oficialmente do Mon-tillo. Se era isso que o Cruzeiro queria ouvir, ago-ra o Corinthians falou”, de-clarou o cartola.

No começo das conver-sas, o Cruzeiro pedia € 15 milhões (cerca de R$ 35 mi-lhões) para liberar Mon-tillo.

No primeiro semestre o Corinthians disputa o Cam-peonato Paulista e a Taça Libertadores.

Atacante Montillo durante treino do Cruzeiro na última quarta-feira, em Belo Horizonte

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Santos classifica como cômica proposta do Porto por Ganso

O presidente do San-tos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, afir-

mou que recebeu uma proposta do Porto para vender o meia Paulo Henri-que Ganso. Só que o carto-la não gostou nada do va-lor.

Essa é a primeira oferta oficial que o clube confirma ter recebido para liberar o meia. A proposta é só pelos 45% dos direitos econômi-cos do jogador que perten-cem ao Santos o grupo DIS continuaria com 55%. O valor não foi divulgado.

“Proposta como esta que

a gente recebeu do Porto é, eu diria, cômica para não dizer trágica. Acho que foi um erro na digitação na hora que eles colocaram o número. Acho que esque-ceram de colocar um zero”, disse o dirigente para a Sportv.

Luis Alvaro contou que responderá ao Porto na se-gunda-feira afirmando que o Santos não tem interesse na negociação.

Segundo o dirigente, ne-nhum jogador fica no San-tos se estiver insatisfeito.

“Em maio, em uma reu-nião com seus procurado-

res e seus pais, [Ganso] me disse que queria sair no meio do ano, a exceção se-ria se ganhasse a Liberta-dores, pois queria ir para o Japão. Ganhamos a Liber-tadores, e ele deu declara-ções de que queria ficar.”

O cartola santista disse que procurou no segundo semestre do ano passado duas vezes o jogador pro-pondo um novo contrato.

“ Ele [Ganso] falou que nos procuraria a partir de janeiro, pois estava focado no Mundial do Japão. Mas não me procurou até ago-ra”, declarou Luis Alvaro.

Paulo Henrique Ganso que recebeu uma proposta do Porto participa de treino com o Santos

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Sem Jonas, Palmeiras contrata lateral direito do São CaetanoO Palmeiras acertou a

contratação do late-ral direito Artur, do

São Caetano. O jogador chega por empréstimo ao clube do Parque Antarctica até o final do Campeonato Brasileiro. No acordo, a equipe da capital tem a prioridade para contratar o atleta em definitivo.

A negociação foi confir-mada pelo São Caetano. O vice-presidente de futebol do Palmeiras, Roberto Fri-zzo, também confirmou o acordo, mas espera a assi-natura do contrato para anunciar o jogador.

“As condições estão sen-do ajustadas e vamos es-perar a assinatura do con-

trato para anunciar. Quando existe a vontade das três partes a negociação fica fa-cilitada”, disse o vice-presi-dente de futebol do Pal-meiras, Roberto Frizzo, antes de revelar que o de-partamento jurídico do clu-be já elaborava o contrato.

Para acertar com o Pal-meiras, Artur teve que es-

tender seu vínculo com o clube do ABC por mais um ano. Assim, o jogador terá contrato com o São Caeta-no até 2014. A contratação de um lateral direito foi um pedido do técnico Luiz Feli-pe Scolari, que conta ape-nas com Cicinho para a po-sição. Artur, que deve assinar a documentação

até segunda-feira, não era a primeira opção indicada por Felipão para a posição. O treinador nunca escon-deu que a prioridade era Jonas, que disputou o últi-mo Campeonato Brasileiro pelo Coritiba. O Palmeiras tentou a contratação do jo-gador, mas não chegou a um acordo com o time pa-

ranaense. Artur é o quinto reforço do Palmeiras para a temporada. Antes, o clube havia anunciado o meia Daniel Carvalho, do Atléti-co-MG, o zagueiro Adal-berto Román, do River Pla-te, o lateral esquerdo Juninho, do Figueirense, e o atacante Hernán Barcos, da LDU.