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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 372 72 72 72 72 1º A 15 DE SETEMBRO DE 2010 v i s i t e n o s s o s i t e w w w . s e e s p . o r g . b r Filiado à je Jornal do Engenheiro Diego Padgurschi/Folhapress

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 3333372 72 72 72 72 1º A 15 DE SETEMBRO DE 2010

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Editorial

2 JORNAL DO ENGENHEIRO

JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloDiretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy. Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial: João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves, Laerte Conceição Mathias de Oliveira,Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, Antonio Roberto Martins, Edilson Reis, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de Oliveira Brízida, Marcos WanderleyFerreira, Aristides Galvão, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Luiz Fernando Napoleone, Newton Güenaga Filho, Osvaldo Passadore Junior eRubens Lansac Patrão Filho. ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Delegacias Sindicais. EditoraEditoraEditoraEditoraEditora: Rita Casaro. RRRRRepórteres:epórteres:epórteres:epórteres:epórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva e Lucélia de Fátima Barbosa. PPPPProjeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: Maringoni.....Diagramadores:Diagramadores:Diagramadores:Diagramadores:Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. RRRRRevisora: evisora: evisora: evisora: evisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Matheus Santos Conceição. Sede: Sede: Sede: Sede: Sede: Rua Genebra, 25, Bela Vista – São Paulo – SP – CEP 01316-901– Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. SiteSiteSiteSiteSite: : : : : www.seesp.org.br. Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 31.000 exemplares. Fotolito eFotolito eFotolito eFotolito eFotolito e impressão:impressão:impressão:impressão:impressão: Folha Gráfica.Edição:Edição:Edição:Edição:Edição: 1º a 15 de setembro de 2010. Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

Para se ter uma ideia, o salário médiodas trabalhadoras com curso superiorcompleto é de R$ 2.919,99. Já o ganho dosexo oposto, na mesma condição, chega aR$ 5.019,49, uma diferença de 72%. Exis-te também a faceta racial do mesmoproblema. Os salários médios dos ne-gros que cursaram uma faculdade re-presentam 70,68% do rendimento dosbrancos com a mesma formação.Sem novidades, as informações confirmama Pnad/2008 (Pesquisa Nacional porAmostra de Domicílios), realizada pelo

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística), que já havia trazido um retratobastante parecido. Na época da pesquisa, asmulheres recebiam 70,3% do que os ho-mens ganhavam; e os trabalhadores negros,55,2% do que os assalariados brancos. Nomesmo nível de escolaridade, as pessoasnegras recebiam 33% a menos que asbrancas. Até mesmo nos estratos mais altosde escolaridade a discriminação se perpetua.As mulheres negras com pós-graduaçãoganhavam 40% a menos que os colegas empostos que exigiam a mesma escolaridade.Ambas as pesquisas demonstram que pou-co se avançou, apesar de toda a luta pelaigualdade de gênero e racial e das garan-tias trazidas pela Constituição de 1988 edo compromisso assumido com a Con-venção 111 da OIT (Organização In-ternacional do Trabalho), contra a dis-criminação no trabalho, ratificada peloBrasil em 1964.“A especialidade brasileira é a discrimina-ção indireta”, afirmou o procurador-geraldo Trabalho, Otavio Brito Lopes, duranteo Fórum Internacional sobre Direitos So-ciais, organizado pelo TST (TribunalSuperior do Trabalho), conforme divulga-do por reportagem da Agência Brasil.Segundo ele, o mercado de trabalho evita

ser “politicamente incorreto”, mas os da-dos estatísticos mostram que há discri-minação por gênero e raça no recrutamen-to de pessoal, no preenchimento de car-gos, na promoção, nos critérios de escolhae na justificação de motivos que podemreafirmar estereótipos preconceituosos.Na avaliação do procurador, essa dis-simulação dificulta comprovar o pro-blema na Justiça do Trabalho. Além dis-so, os julgamentos enfrentam valoresarraigados na cultura nacional, como porexemplo a crença que o Brasil é o paísda harmonia multirracial. “Enfrentar adiscriminação é difícil e pressupõe umaviagem a nós mesmos e enfrentar nossosdemônios”, assinalou. Essa parece ser atarefa colocada à sociedade brasileira.

EM 2009 FORAM GERADOS no Brasil 1,766 milhão de novos empregos formais, com umcrescimento de 4,48% em relação a 2008, segundo números da Rais (Relação Anual de InformaçõesSociais), divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 5 de agosto. Em meio à boa notíciatrazida pela pesquisa que faz um raio X do mercado de trabalho, uma triste constatação: aindavigora no País grave disparidade entre homens e mulheres quando se trata de remuneração.

COMBATER A DESIGUALDADE

Pesquisas demonstram:mulheres recebem saláriosmenores que os homens;negros ganham menosque os brancos. Sociedadebrasileira precisaencarar a discriminaçãoexistente e eliminá-la.

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JORNAL DO ENGENHEIRO 3

Opinião

Tomemos o caso das obras necessárias,mais especificamente na área de habitaçãopopular. Todos conhecemos nossa realidadee sabemos o que é preciso. Vamos fazê-lo. Étão simples. Basta agir como a dona de casabrasileira, que administra o seu lar e cuidade sua família levando em conta o orça-mento apertado. Ela elenca prioridades,dividindo o pouco para obter o necessárioe o mínimo. Não é fácil, mas é exequível.

Temos o recurso financeiro, ainda quelimitado e, com planejamento, é possívelfechar a conta. Contudo, só isso não basta,precisamos de um plano plurianual que sejaefetivamente executado. Também não podemfaltar fiscalização e acompanhamento. Nãose trata de ficar olhando para depois apontarerros, desvios e paralisar o andamento detrabalhos, mas de providências preventivas epró-ativas, que andem junto com a obra. Essadeve ter início após um bom planejamento,não sofrer interrupções ou desvios e serconcluída com a chave e a escritura na mãodo proprietário. Com isso, teremos maisemprego e menor desigualdade social.

Arregaçar as mangasLiberto Pio Marchesi

TODAS AS VEZES em que temos eleições, a história se repete. Os candi-datos sabem tudo a respeito dos problemas da Nação e como resolvê-los.A saúde está precisando de mais médicos e hospitais equipados. A segu-rança deve ter mais homens com equipamentos adequados e com melho-res salários. A educação, mais escolas, mais professores, planos de car-reira etc. Muito bem, os números estão aí e as soluções pertinentes também.

Com seriedade,competência e um bomplanejamento, problemascomo a carência dehabitação popularpodem ser solucionadosno Brasil, reduzindo adesigualdade social.

O País tem pessoal e competência para isso.Então, mãos à obra. Vamos resgatar a figurado engenheiro e, como se diz no jargão popu-lar, colocar quem é do ramo para resolver oproblema com competência. Assim, daremoscontribuição para melhorar este nosso mundo,quem sabe, para os nossos filhos.

Liberto Pio Marchesi é engenheiro civilespecialista em conjuntos habitacionais([email protected])

Sua ART pode beneficiar oSindicato dos Engenheiros

Ao preencher o formulário da ART, nãoesqueça de anotar o código 068 no campo 31.Com isso, você destina 10% do valor para oSEESP. Fique atento: o campo não pode estarpreviamente preenchido.

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Eleição 2010

4 JORNAL DO ENGENHEIRO

A palestra aconteceu no dia 16 de agosto, nasede dessa entidade, dando sequência ao ciclode debates “A engenharia, o Estado e o País”.

Marta defendeu a eleição de Dilma Rous-seff para a Presidência, visando a continui-dade do programa nacional desenvolvidopelo Governo Lula, dividido em três eixoscentrais: inclusão social, infraestrutura e so-berania. Conforme ela, os programas sociaiscriaram um patamar importante para a eco-nomia e para o desenvolvimento do País.“Contribuíram para aumentar o mercadoconsumidor e, consequentemente, enfrentara crise financeira em 2009”, afirmou.

Sobre infraestrutura, Marta observou que,pela primeira vez na história, o Brasil templanejamento. “Hoje temos o PAC (Progra-ma de Aceleração do Crescimento) I e II.E, como senadora, quero ajudar a viabilizaresses projetos tanto pelo crescimento doBrasil como pela Copa do Mundo de 2014e pelos jogos olímpicos de 2016. Acredito

que os engenheiros têm muito a contribuirnesse processo de desenvolvimento queo País está vivendo”, disse.

Quanto à soberania, a candidata do PTexplicou que o Brasil sempre teve umarelação de subserviência com os paísesdesenvolvidos, mas que isso mudou. “Hojesomos parceiros. Além disso, ampliamosa política externa, que nos permitiu expor-tar para muito mais países”, mencionou.

Marta destacou também a importânciade estabelecer um diálogo permanente noSenado para articular apoios e aprovarrecursos para financiamento de importan-tes projetos de desenvolvimento econômicoe social para São Paulo.

A candidata prometeu lutar por investi-mentos para a ampliação dos aeroportosde Cumbica e Viracopos. E ressaltou o de-senvolvimento dos aeroportos regionais,como o de São José dos Campos, no Valedo Paraíba, que poderão ser integrados aoTAV (Trem de Alta Velocidade), que ligaráSão Paulo ao Rio de Janeiro. “Sou total-mente a favor do trem-bala. Temos que pen-sar grande e ousadamente. Esse projeto tra-rá um desenvolvimento fantástico para oEstado de São Paulo e para as várias cida-des contempladas no seu trajeto”, acredita.

Na ocasião, estava prevista também a parti-cipação do senador Romeu Tuma, que con-corre à reeleição pelo PTB e que não pôdecomparecer porque estava afônico, conformejustificou o seu suplente e representante, en-genheiro Murilo Celso de Campos Pinheiro,que falou da atuação do candidato no Senado.“Tuma é um homem de caráter e seriedadeque está fazendo um trabalho íntegro em SãoPaulo, lutando pelas questões da segurançacomo um todo”, enfatizou.

Bancos na miraNo dia 13 de agosto, foi a vez de Levy

Fidelix, candidato pelo PRTB à Presidênciada República. Na oportunidade, ele apre-sentou o seu programa de governo, batizadode “Decálogo do Brasil pra frente”, queprevê mudanças no modelo de desenvolvi-mento nacional, reforma constitucional,transformação do programa Bolsa Família,

eliminação de impostos sobre alimentos dacesta básica, criação do Banco de Poupan-ça, Emprego e Desenvolvimento Econômi-co da Juventude, entre outros objetivos.

Fidelix pretende também reformular osistema financeiro para reduzir a cargatributária nacional, bem como readequarmelhor o equilíbrio nas arrecadações porparte da União, Estado e municípios. “Osetor bancário-financeiro sempre foi omais privilegiado, em detrimento dos se-tores produtivos. Vamos inverter essa óti-ca perversa do atual modelo de desenvol-vimento nacional”, afirmou.

Para a infraestrutura nacional, o presi-denciável destacou a construção deaerotrens e monotrens, ampliação do po-tencial hidrelétrico e novas usinas nu-cleares. “Para o Brasil se tornar umapotência do século XXI, não podemosabrir mão do urânio, caso contrário nãoseremos respeitados”, concluiu.

Ao final das palestras, os candidatos re-ceberam o manifesto “Cresce Brasil + En-genharia + Desenvolvimento e a Supera-ção da Crise”, documento produzido pelaFNE (Federação Nacional dos Engenhei-ros), que contém propostas ao desenvolvi-mento sustentável, com inclusão social efoco no avanço tecnológico.

Candidatos apresentam propostas para São Paulo e para o BrasilLucélia Barbosa

Fidelix: reformar o sistema tributário.

ACABAR COM A POBREZA no País e apoiar projetos de desenvol-vimento econômico e social são as metas da candidata do PT, MartaSuplicy, que concorre ao Senado por São Paulo. “Pretendo tambémfortalecer o mercado consumidor e apresentar projetos de qualificaçãoprofissional. Vou batalhar por recursos para pesquisa, tecnologia e edu-cação, que são áreas fundamentais para o avanço do Brasil”, enfatizou.

Ciclo de Debatesdo SEESP recebeuMarta Suplicy (PT)e Levy Fidelix (PRTB),que disputamrespectivamente oSenado e a Presidênciada República.

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Marta: buscar investimentos para infraestrutura.

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Cidades

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Segundo o diretor de planejamento urbanodo Ministério, Daniel Todtmann Montan-don, o resultado geral deve ser consolidadoao longo do mês de setembro.

No Estado, o diagnóstico contempla, se-gundo o pesquisador responsável, AndersonKazuo Nakano, planos de 92 municípios, deum universo de 240 que deveriam tê-lo feito,de acordo com o Estatuto da Cidade (Leinº 10.257/2001). Abrange desde São Lourençoda Serra, com apenas 17.723 habitantes, atéa Capital paulista, com 11.057.629 (dadosda Fundação Seade – Sistema Estadual deAnálise de Dados de 2010).

A incorporação dos instrumentos de po-líticas urbanas é o aspecto mais problemá-tico. “De maneira geral, nota-se que suaaplicabilidade a partir do plano diretor ébastante insuficiente e limitada, mesmoem relação àqueles que o Estatuto da Ci-dade não exige regulamentação por meiode lei específica, como o direito de super-fície e o EIV (estudo de impacto de vizi-nhança)”, enfatiza o documento. O pri-meiro, como explicita a análise, serve àdestinação de áreas públicas para uso poragentes públicos ou privados, por exem-plo para “a regularização fundiária de as-sentamentos precários e informais ocupa-dos pela população de baixa renda”. In-cluído em 72,8% do total dos planos dire-tores analisados, todavia somente 41,3%contam com alguma regra de aplicação.Já o IPTU (Imposto Predial e TerritorialUrbano) progressivo no tempo, importan-te à retenção especulativa, está previstoem 92,4% dos planos, porém é autoaplicá-vel em apenas 12,1%. E no caso de outrosinstrumentos, como a outorga onerosa dodireito de construir, que incide diretamen-

te sobre os agentes imobiliários, a depen-dência de lei específica pós-plano diretorpara sua adoção é também grande: 86,9%.

Função social x interessesA professora da FAU-USP (Faculdade de

Arquitetura e Urbanismo da Universidade deSão Paulo) e relatora da ONU (Organizaçãodas Nações Unidas) para o Direito à MoradiaAdequada, Raquel Rolnik, aponta o que seriao cerne da questão: “Trata-se de instrumentosque implementam conceitos como a funçãosocial da propriedade, que são diametralmen-te opostos ao modelo e à cultura prevalecentesno País, dominados pelo desenvolvimento ur-bano como geração de negócios para poucos.”Na sua ótica, apenas uma reforma do Estadonessa área pode mudar tal realidade. Enquantoas necessárias alterações não ocorrem, os ins-trumentos de políticas urbanas ficam no papel.

Alguns municípios têm feito diferente. SantoAndré, por exemplo, é considerado referência.“Assim como Taboão da Serra, é um dos me-lhores planos que a gente analisou. Estão sendobastante implementados instrumentos impor-tantes como outorga onerosa, operação urba-na”, atesta Nakano. Além desses, ele cita comoexemplos positivos São Carlos, um dos poucosque adotou a partir do plano diretor a outorgade alteração de uso da terra de rural para urbananas franjas da cidade. Na Capital, o pesquisadorobserva que houve avanços na aplicação doparcelamento, edificação e utilização compul-sória, IPTU progressivo no tempo e desapro-priação social. Entre os exemplos negativos,ele cita Araraquara. “Há um esforço interessan-te de juntar no plano o orçamento participativo,o que é inovador. Só que isso está organizadode modo muito complexo, difícil de entender.Além disso, o plano favorece muito o loteador

privado na periferia.” A Prefeitura local foiprocurada para comentar essa análise, mas nãose pronunciou até o fechamento desta edição.

No caso de Santo André, a ex-secretária deDesenvolvimento Urbano e Habitação da Pre-feitura local e professora da UFABC (Univer-sidade Federal do ABC), Rosana Denaldi, acre-dita que o êxito se deve à cidade ter garantidoampla participação dos diversos segmentosenvolvidos nesse processo e sua pactuação.“Tem a ver com a determinação política dogovernante de fazer cumprir a função socialda propriedade, mas também com a funda-mental mobilização e articulação dos váriossetores da sociedade.” O plano agora está emfase de revisão e deve ser apresentado à CâmaraMunicipal em novembro próximo. O atual se-cretário de Desenvolvimento Urbano e Habita-ção local, Frederico Muraro Filho, garante quea ideia é assegurar processo igualmenteparticipativo e aprimorar os instrumentosprevistos e tidos como necessários.

Para Laerte Conceição Mathias de Oliveira,diretor do SEESP e conselheiro nacional dascidades, a implementação desses nos diversosmunicípios é outra fase de trabalho, em queserá preciso avançar. Com o objetivo de contri-buir nessa etapa, ele revela que o sindicato pen-sa em promover uma grande discussão sobreo tema. Montandon acredita que o relatórionacional acerca do assunto deve também aju-dar. “Será estratégico aos municípios na revisãode seus planos, bem como para se delinearapoio no âmbito federal nesse processo.”

Aplicar os instrumentos de política urbanaSoraya Misleh

Para conter expansão horizontal e resolver problemas urbanos, é fundamental tirar instrumentos do papel.

APESAR DE A MAIORIA dos municípios paulistas prever essesmecanismos em seus planos diretores, na prática, nem sempre saemdo papel. É o que aponta pesquisa coordenada no Estado pelo Ins-tituto Pólis. A análise se enquadra em trabalho encomendado peloIpurb (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano) e Ministério dasCidades, cujo relatório nacional deve incluir planos de 526 cidadesde um total aproximado de 1.700 que foram obrigadas a elaborá-los.

Maioria dos municípiospaulistas não definiuregras para suaexecução em seusplanos diretores,aponta estudo. Paraespecialista, mudar issopassa por reformado Estado nessa área.

Beatriz Arruda

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Sindical

6 JORNAL DO ENGENHEIRO

DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ALTO TIETÊ: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP:08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R. Antônio Pavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 –10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail: [email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]: Av. Cinco, nº 1.145 – CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: [email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: Rua Constituição, 8-71 – CEP: 17013-036 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: [email protected]. CAMPINAS: Av. Júlio Diniz, 605 – CEP:13075-420 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: [email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDEABC: R. Haddock Lobo, 15/19 – Santo André – CEP: 09040-340 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail: [email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail:[email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia, 531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – E-mail: [email protected]: Rua Rio Branco, 273 – Ed. Galeria Torre de Lins – 9º andar – Sala 94 – Centro – Lins/SP – CEP: 16400-085 – Tel.: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14) 3422-2062 – E-mail: [email protected]. PINDAMONHANGABA: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 2º andar – sala 25 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056 –Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: [email protected]. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala 3– CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400 – CEP: 13560-330 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Paulo Setubal, 147 – sala31 – CEP: 12245-460 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tel./Fax: (17) 3232-6299 – E-mail: [email protected]. SOROCABA:R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail: [email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

AUMENTO REAL sobre ossalários e benefícios na maioriados setores e empresas com queo SEESP negocia, manutençãodo piso e de conquistas, alémde garantia de estabilidade noemprego em boa parte.

Com vários dos acordos e convençõescoletivas de trabalho aprovados ouassinados, é o que aponta balanço dascampanhas salariais dos engenheiros nesteano. Assim, em empresas do setor energéticoe em setores como consultoria foi garantidoreajuste salarial de 6,5% (veja quadrocompleto). No caso dos benefícios, essepercentual chegou, em alguns casos, a 11%.

Tendência geralAinda sem ter em mãos levantamento se-

mestral tradicionalmente feito pelo Dieese(Departamento Intersindical de Estatísticae Estudos Socioeconômicos), o coorde-nador de relações sindicais desse órgão,José Silvestre Prado de Oliveira, afirmouque esses apontamentos vão ao encontroda tendência geral em âmbito nacional, deresultados “tão bons quanto os observadosno ano passado”. Em 2009, conforme notatécnica do órgão, de um universo de cemcategorias, cerca de 93% culminaram emganho real. “Em 2010 a proporção deve atémelhorar, pois tem-se ambiente mais

favorável, com a superação da crise,inflação mais baixa, melhoria do mercadode trabalho e da renda.”

Realizadas em meio a cenário econômicoauspicioso, contudo, nem por isso as negocia-ções foram menos duras. Assim, se asperspectivas de saldo positivo à abertura desseprocesso se confirmam, o mesmo não ocorreuquanto à expectativa de maior concertação econvergência entre as partes. “Nesse quadrogeral, chama atenção a dupla incompreensãodo patronato, a respeito da positividade dasituação e do caráter essencial estratégico daampliação do mercado interno, que sefortalece se há ganhos salariais”, observa oconsultor sindical João Guilherme VargasNetto. A despeito disso, os representantes dostrabalhadores asseguraram conquistas à mesa.

Contraditoriamente, imbróglio continuaem setores altamente aquecidos, como dasconstruções civil e pesada, em que não res-tou outra alternativa senão o recurso de in-gressar com dissídio coletivo na Justiça. Emesmo em companhias privatizadas, emque as negociações não se encerraram.

SALDO POSITIVO, APESAR DE RESISTÊNCIASoraya Misleh

Ato de assinatura de acordo com a Cteep, em que se conquistou reajuste salarial de em média 7%.

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Quadro geral das campanhas salariais 2010Empresa

Ferroban/ALLAES Tietê

CespComgásCteep

Grupo CPFLDuke Energy

ElektroEmae

RFFSA/ValecCosipa/Usiminas

CDHUCET

CetesbDersa

FebratelFiesp e Fecomércio

MetrôSabesp

SinaencoSindusconSinicespSPTrans

TelefônicaCPTM

Data-base1º de janeiro1º de junho1º de junho1º de junho1º de junho1º de junho1º de junho1º de junho1º de junho1º de maio1º de maio1º de maio1º de maio1º de maio1º de maio1º de maio1º de maio1º de maio1º de maio

1º de maio1º de maio1º de maio1º de maio

1º de setembro1º de setembro

Reajuste-

6,50%4,93%6,5%

em média 7%6,5%

-6,5%4,93%5,6%8%

5,05%-

5,05%5,49%

-5,49%5,05%

5,05% + 1,5% retroativoa maio (em jan./2011)

6,5%-----

ObservaçõesDissídio

-----

Em negociação-----

Em negociação--

Dissídio---

-DissídioDissídio

Em negociaçãoEm negociaçãoEm negociação

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Engenheiro XXI

JORNAL DO ENGENHEIRO 7

PROMOVIDA PELA Aeamesp(Associação dos Engenheiros eArquitetos de Metrô), a atividadeserá realizada em São Paulo, entreos dias 13 e 16 de setembro.

O objetivo é debater questões tecnológicas,políticas e institucionais que envolvem o setormetroferroviário tanto na escala urbana emetropolitana quanto na regional e nacional.

Entre os temas, destaque para a tecnolo-gia e os diferentes aspectos de sua aplica-ção, em obras civis, sistemas, equipamen-tos e instalações. Na ocasião, serão apre-sentadas estações e suas novas tecnologiasvoltadas à eficiência energética, economiae segurança, modernização dos trens,avanços quanto aos sistemas de sinalização,telecomunicações e controle.

Além disso, o fórum abordará assuntosda atualidade como a adoção de VLT (Veí-culo Leve Sobre Trilhos), monotrilhos, TAV(Trem de Alta Velocidade) e a expansão damalha ferroviária de carga e sua logística.

Haverá também espaço para discussõessobre as políticas públicas e a integração en-tre elas no município, nas regiões metro-politanas e nos estados, bem como o papelque cabe a cada esfera governamental, emtermos de participação e de financiamentodos investimentos públicos em transporte.

O evento contará ainda com a Me-troferr 2010, exposição de produtos eserviços, aberta ao público, da qual parti-ciparão diversas empresas parceiras li-gadas ao setor metroferroviário.

A atividade acontecerá no Centro de Con-venções do Shopping Frei Caneca, localizadona Rua Frei Caneca, 569, em São Paulo.

Mais informações sobrea programação e o custodas inscrições no sitewww.aeamesp.org.br, pelo telefone(11) 3284-0041 ou pelo [email protected].

16ª Semana de TecnologiaMetroferroviária

CAMPINASExtecamp (Escola de Extensãoda Unicamp – UniversidadeEstadual de Campinas)Faculdade de Engenharia MecânicaSite: www.extecamp.unicamp.brE-mail: [email protected]: (19) 3521-3159• Técnicas de gestão da produção. Para

aprender a elaborar programas de gestãoda qualidade e da produtividadeutilizando tanto os princípios tradicionaisde gestão de produção como os maisrecentes. Ao final, o profissional terásubsídios para implantar a rotina e ociclo de melhorias da qualidade e daprodutividade. Com carga de 30 horas, ocurso será ministrado de 21 de setembroa 7 de dezembro, às terças-feiras, das19h às 22h. O preço é de R$ 941,00.

MOGI DAS CRUZESUMC (Universidade de Mogi das Cruzes)Site: www.umc.brE-mail: [email protected]: (11) 4798-7126• Pós-graduação em engenharia de

processos metalúrgicos. O objetivo éformar e especializar profissionais parasuprir a deficiência existente nomercado, principalmente com relaçãoaos novos projetos públicos e privadospara os setores siderúrgico e do petróleo.O curso abordará engenharia e ciênciasdos materiais, metalografia e tratamentotérmico, ensaios de materiais metálicos,fratura em metais, aços carbono eespeciais, corrosão e proteção demateriais, solidificação de metais,processos siderúrgicos, entre outros.Com carga de 384h, terá duração

de 14 meses e será ministrado aossábados, das 8h às 17h. O custo é de15 parcelas de R$ 452,62, e ex-alunosda UMC pagarão R$ 362,09. O inícioestá previsto para 18 de setembro.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOSinduscon-SP (Sindicato daIndústria da Construção Civildo Estado de São Paulo)Site: www.sindusconsp.com.brE-mail: [email protected]: (17) 3226-5626• Orçamento de obras e cálculo de BDI

(Benefícios e Despesas Indiretas). Paraapresentar os principais fundamentostécnicos e legais básicos para aquelesque lidam com custos, orçamentos deobras e licitações públicas. O cursoapresentará o conceito de equilíbrioeconômico-financeiro dos contratos,legislação envolvida, elaboração deorçamento e levantamento do custodireto e indireto de obras, despesas,tributos federais e municipais, entreoutros. A atividade acontece no dia 20 desetembro, das 9h às 18h, e o preço é deR$ 170,00 para associados ao Sinduscone de R$ 300,00 para os demais.

SÃO PAULOBarreto EngenhariaSite: www.barreto.eng.brE-mail: [email protected]: (11) 5031-1326• Qualidade da energia elétrica.

Para capacitar profissionais a avaliarem aqualidade da energia, do ponto de vistado fornecimento das concessionárias edas influências dos tipos de cargaspresentes na instalação consumidora.O curso focará o entendimento e ainterpretação dos fenômenos queinterferem na qualidade da energia,além dos aspectos de monitoração,medição, análises, planejamento,decisões e adequações de instalaçõesexistentes para a nova realidade dascargas, confiabilidade operacional eestudo de casos. A atividade acontecenos dias 13 e 14 de setembro, das 8h às18h, e o custo é de R$ 1.380,00.

Cursos Cursos Cursos Cursos Cursos Cursos Cursos

Page 8: Jornal do Engenheiro - seesp.org.br · JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo ... mente a favor do trem-bala. Temos que

Canteiro

8 JORNAL DO ENGENHEIRO

Em 16 de setembro próximo, apartir das 19h, ocorrerá na sede doSEESP, na Capital paulista, a ceri-mônia de lançamento do ConselhoMunicipal de Ciência, Tecnologiae Inovação. Na ocasião, será dadaposse aos seus 24 membros titula-res e 24 suplentes do poder públicoe sociedade civil. O SEESP, queapoiou a iniciativa desde o início,terá como representante titularseu diretor Allen Habert. O pre-feito Gilberto Kassab é presençaesperada na solenidade.

O conselho foi instituído pela Leinº 15.247/2010, aprovada no Plená-rio da Câmara Municipal em 7 dejulho e sancionada pelo Executivono dia 26 do mesmo mês. Para oautor desse projeto, vereador EliseuGabriel (PSB), trata-se de conquis-ta fundamental, após três anos emeio de luta (veja mais no JE 370).Ele explica: “Embora abrigue aquias instituições de ensino e pesqui-

Banda largaem quadrinhos

Inscrições abertaspara o IV EcoSP

Em 9 de setembro próximo, oSEESP, por intermédio do seuComitê Temático “Cidade emMovimento” do Conselho Tecno-lógico, realiza em sua sede, na Ca-pital paulista, das 18h30 às 22h30,o seminário “O trem de alta velo-cidade e a engenharia nacional”.O evento, que tem o apoio da FNE(Federação Nacional dos Enge-nheiros), visa discutir os aspectostécnicos, econômicos, financei-ros, a transferência de tecnologia,formação de novos profissionaispara atender a implantação dotrem de alta velocidade no eixoSão Paulo-Rio de Janeiro. Inclui-rá entre os temas a integração doTAV com o transporte urbanodas cidades, a capacidade técni-ca para absorção da tecnologiae a visão da iniciativa privada so-bre o projeto em questão, o qualserá apresentado no ensejo.

O TAV e a engenharia nacional

O debate é oportuno, tendo emvista que o edital de licitação re-lativo ao empreendimento foi di-vulgado em 13 de julho, e o leilãoestá marcado para 16 de dezembropróximo, quando deverá ser esco-lhido o grupo responsável pelaobra. Anunciado como alternativade transporte às modalidades aéreae rodoviária e seguindo tendênciamundial de utilização do sistema

ferroviário como solução, incluiránove estações obrigatórias, abran-gendo paradas nas cidades pau-listas de Aparecida e Campinas ena região do Vale do Paraíba. Aprevisão é que o TAV seja entregueà população em 2016 e custeR$ 33,1 bilhões (veja reportagemno JE 370). Mais informações pelotelefone (11) 3113-2641 ou [email protected].

Conselho de Ciência e Tecnologia será lançado no SEESPsa mais importantes do Brasil eorganizações como o SEESP, quetem todo um conjunto de técnicosvoltados ao desenvolvimento daC, T & I, a cidade aproveita poucoessa produção de conhecimentopara sua gestão. Queremos, comesse conselho, incentivar a aplica-ção desse potencial, aprimorandoas condições de atuação do poderpúblico municipal.”

Segundo Habert, a primeira ini-ciativa de seus membros deve ser aelaboração de texto da lei municipalde inovação, com um fundo públi-co-privado acoplado e laboratórios

parceiros que as pequenas e médiasempresas teriam acesso. Essa pro-posta seria encaminhada ao Plená-rio da Câmara dos Vereadores deSão Paulo pelo Executivo local.Além disso, devem discutir a des-centralização das atividades do con-selho, com a formação de pelo me-nos quatro grupos de trabalho juntoa quatro subprefeituras, de modo acobrir as regiões Norte, Sul, Leste eOeste. O diretor do SEESP afirmaainda que as delegacias do sindicatono Interior, num total de 25, levarãoa demanda por constituição deconselhos afins as suas localidades.

Acontecerá entre os dias17 e 19 de novembro próximo,

no Novotel São Paulo CenterNorte (Av. Zaki Narchi, 500),na Capital, a quarta edição do

EcoSP (Encontro de MeioAmbiente de São Paulo). Ainiciativa é promovida peloSEESP e FNE (Federação

Nacional dos Engenheiros).Inscrições podem ser feitas

gratuitamente no sitewww.ecovale-seesp.com.br.

O Centro de Estudos da MídiaAlternativa Barão de Itararéproduziu um gibi intitulado“Eu quero banda larga!”.De forma leve, simples ebem- humorada, o materialapresenta desde noçõesimportantes comoa do acesso à Internet comodireito humano fundamental,preceito aprovado naI Confecom (ConferênciaNacional de Comunicação),até a importância damobilização para se avançarem sua universalização.Mostra o cenário deconcentração da banda larga ea necessidade de reverter talquadro, mediante alternativascomo pontos públicos deacesso, bem como de resolvera questão do alto custo para acontratação do serviço. Nessecontexto, informa sobre o queestá previsto no plano nacionalde banda larga, expondo tantoos aspectos positivos quantoaqueles em que é precisoavançar mais. Interessados emadquirir a publicação podementrar em contato com aentidade realizadora pelo [email protected].

Oportunidades

Segundo levantamentofeito até o dia 24 de julho,a área de Oportunidades

& DesenvolvimentoProfissional do SEESP

dispõe de 135 vagas, sendo114 para engenheiros das

diversas modalidades,16 para estudantes e cinco

para trainees. Para secandidatar, acesse em

www.seesp.org.bro link Ao Profissional –

Currículos e Vagas. Maisinformações pelos telefones

(11)3113-2669/74.

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