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Jornal do Seagro SINDICATO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SANTA CATARINA - FUNDADO EM 29 DE ABRIL DE 1983 Rua Adolfo Melo, 35 - sala 1002 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88015-090 - www.seagro-sc.org.br Seagro viabiliza laudos de insalubridade na Cidasc PÁG. 3 Seagro ganha ação de insalubridade para servidores da Epagri PÁG. 8 Ampliar a participação nos sindicatos é meta do Coletivo de Mulheres PÁGS. 6 e 7 Engenheiro Agrônomo: Inovação, tecnologia e Segurança Alimentar é o tema do 7º CEEA O Seagro, Uneagro, Aeasc e associações regionais promovem o 7º CEEA - Congresso Estadual de Engenheiros Agrônomos em Florianópolis, entre 13 a 15 de julho/11. PÁGINA 12 Seagro distribui Tabela de Honorários dos Engenheiros Agrônomos A Tabela já está no site www.seagro-sc.org.br CHEGA DE ACHATAMENTO SALARIAL Ganho real já! PÁGINA 12 SEAGRO-SC Nº 119 - Abril e Maio de 2011 CAMPANHA SALARIAL 2011-2012 Campanha Salarial 2011/2012 nas empresas públicas, coope- rativas e agroindústrias já está lançada. Os dirigentes patro- nais estão com as pautas de reivindica- ções e o Seagro participou de duas roda- das administrativas da negociação cole- tiva com as empresas públicas, em con- junto com o Simvet e demais sindicatos. Amparada pelas assessorias econô- mica do Dieese e jurídica do Sindicato, a diretoria do Seagro alerta que avançar nos benefícios não vai ser fácil, pois o Governo já divulgou que os gastos com folha estão no limite. Segundo o economista do Dieese, Jo- sé Álvaro Cardoso, a receita atual de Santa Catarina continua favorável e e- xiste margem ampla para conceder au- mento real. “As contas divulgadas pelo Governo sobre o pagamento de folha ficou em 41,81%, bem abaixo do limite prudencial de 46,55% e ainda mais abaixo do limite de responsabilidade fis- cal que é 49% para o executivo. Isso significa que existe margem de reajuste linear para os salários de 10,79%”, afir- ma Zé Álvaro. A briga vai ser boa, mas o Seagro não vai abrir mão de obter ganho real nas negociações, pois só o reajuste do INPC não basta para repor o valor de compra. Como reajuste não cai do céu, o Sea- gro depende do comprometimento e mo- bilização dos profissionais em todo o es- tado para pressionar os dirigentes nas várias fases da campanha. Para ajudar dar mais visibilidade estão sendo dis- tribuídos cartaz e adesivos com as prin- cipais reivindicações. "Contamos com a participação maci- ça dos colegas nas assembleias e mobili- zações, pois com comodismo não vamos chegar a nenhum lugar. Cada um deve fazer a sua parte" ressalta o presidente do Seagro, engenheiro agrônomo Jorge Dotti Cesa. CONTINUA NAS PÁGINAS 4 e 5 A A

Jornal do Seagro · Governo sobre o pagamento de folha ficou em 41,81%, bem abaixo do limite prudencial de 46,55% e ainda mais abaixo do limite de responsabilidade fis-cal que é

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Jornal do SeagroSINDICATO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SANTA CATARINA - FUNDADO EM 29 DE ABRIL DE 1983

Rua Adolfo Melo, 35 - sala 1002 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88015-090 - www.seagro-sc.org.br

Seagro viabilizalaudos de insalubridadena Cidasc PÁG. 3

Seagro ganha ação de insalubridade paraservidores da Epagri PÁG. 8

Ampliar a participação nossindicatos é meta do Coletivode Mulheres PÁGS. 6 e 7

Engenheiro Agrônomo:Inovação, tecnologia eSegurança Alimentar

é o tema do 7º CEEA

O Seagro, Uneagro, Aeasce associações regionais promovem o 7º CEEA -Congresso Estadual de

Engenheiros Agrônomosem Florianópolis, entre

13 a 15 de julho/11.

PÁGINA 12

Seagro distribui Tabelade Honorários dos

Engenheiros Agrônomos

A Tabela já está no sitewww.seagro-sc.org.br

CHEGA DE ACHATAMENTO SALARIAL

Ganho real já!

PÁGINA 12

SEAGRO-SCNº 119 - Abril e Maio de 2011

CAMPANHA

SALARIAL2011-2012

Campanha Salarial 2011/2012nas empresas públicas, coope-rativas e agroindústrias já estálançada. Os dirigentes patro-

nais estão com as pautas de reivindica-ções e o Seagro participou de duas roda-das administrativas da negociação cole-tiva com as empresas públicas, em con-junto com o Simvet e demais sindicatos.

Amparada pelas assessorias econô-mica do Dieese e jurídica do Sindicato,a diretoria do Seagro alerta que avançarnos benefícios não vai ser fácil, pois oGoverno já divulgou que os gastos comfolha estão no limite.

Segundo o economista do Dieese, Jo-

sé Álvaro Cardoso, a receita atual deSanta Catarina continua favorável e e-xiste margem ampla para conceder au-mento real. “As contas divulgadas peloGoverno sobre o pagamento de folhaficou em 41,81%, bem abaixo do limiteprudencial de 46,55% e ainda maisabaixo do limite de responsabilidade fis-cal que é 49% para o executivo. Issosignifica que existe margem de reajustelinear para os salários de 10,79%”, afir-ma Zé Álvaro.

A briga vai ser boa, mas o Seagro nãovai abrir mão de obter ganho real nasnegociações, pois só o reajuste do INPC

não basta para repor o valor de compra. Como reajuste não cai do céu, o Sea-

gro depende do comprometimento e mo-bilização dos profissionais em todo o es-tado para pressionar os dirigentes nasvárias fases da campanha. Para ajudardar mais visibilidade estão sendo dis-tribuídos cartaz e adesivos com as prin-cipais reivindicações.

"Contamos com a participação maci-ça dos colegas nas assembleias e mobili-zações, pois com comodismo não vamoschegar a nenhum lugar. Cada um devefazer a sua parte" ressalta o presidentedo Seagro, engenheiro agrônomo JorgeDotti Cesa.

CONTINUA NAS PÁGINAS 4 e 5

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Aumento real já!!!!lém de celebrar o Dia do Trabalhador, 1ºde maio também é a data base dos enge-nheiros agrônomos em todas as empresaspúblicas e na maioria das empresas priva-das do setor agropecuário. Ou seja, data

definida entre as empresas e os sindicatos para re-pactuar os Acordos Coletivos de Trabalho. Nos últi-mos 10 anos, uma das principais conquistas doSeagro-SC foi a garantia do pagamento do saláriomínimo profissional para os engenheiros agrôno-mos, tanto na Epagri, Cidasc e Ceasa, como nagrande maioria das cooperativas e agroindústrias.

No entanto, para uma categoria profissionalque é a principal responsável pelo desenvolvimen-to de um setor fundamental para a economia cata-rinense, como a agricultura, isso ainda é muitopouco. Nas empresas públicas chegou a hora decomeçar a recompor a tabela salarial da categoriae reestruturar nossas carreiras profissionais. Au-mento real já! Essa é a condição mínima para a as-sinatura dos acordos coletivos este ano.

Os profissionais esperam que o novo Governo,agora sem a desculpa da legislação eleitoral alega-da por seu antecessor em 2010, demonstre con-cretamente o reconhecimento pelo trabalho depesquisa, extensão rural e defesa sanitária animale vegetal, base do suporte para a agricultura fa-miliar e para o agronegócio, responsáveis por 37%do PIB. Neste índice estão incluídas as cooperati-vas agropecuárias e agroindústrias, das quais seespera a sensibilidade para a valorização dos seusprofissionais após os primeiros anos de trabalho.Já na esfera municipal, espera-se que prefeitos evereadores tenham a consciência da importânciados trabalhos de planejamento e execução desen-volvidos pelos engenheiros agrônomos num setorque representa mais de 70% da economia da gran-de maioria dos municípios catarinense.

Juntamente com o tema "Inovação, tecnologiae segurança alimentar", aspectos relacionados àvalorização e responsabilidade profissional serãoamplamente discutidos no 7º Congresso de Enge-nheiros Agrônomos de Santa Catarina, de 13 a 15de julho em Florianópolis. A sua presença vai fazera diferença. Prestigie!

2 Florianópolis, Abril e Maio de 2011Jornal do Seagro - Nº 119

Sindicato dos EngenheirosAgrônomos de Santa Catarina

FUNDADO EM 29 DE ABRIL/1983

Filiado a Fisenge Federação Interestadual deSindicatos de Engenheiros

O Jornal do Seagro-SC é uma publicação de responsabilidade

deste Sindicato.

Rua Adolfo Melo, 35, sala 1002,Centro Executivo Via Veneto,

Florianópolis/SC - CEP: 88015-090Fone/Fax: (48) 3224-5681

E-mail: [email protected]: www.seagro-sc.org.br

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor PresidenteJorge Dotti Cesa

Diretor Vice-presidenteVlademir Gazoni

Diretor SecretárioEduardo Medeiros Piazera

Diretor Secretário AdjuntoHugo José Hermes

Diretor FinanceiroRoberto Abati

Diretor Financeiro AdjuntoOsmarino Ghizoni

Diretor de Comunicaçãoe Imprensa

Paulo Francisco da Silva

Diretor de Formação Sindical eAperfeiçoamento Profissional

Germano Fuchs

SuplentesMara Cristina Benez

Marcelo Alexandre de Sá Romeu Flamia

Evandro Spagnollo Vilmar Comassetto

Arno EyngMaria Luiza G. Carlesso

Conselho FiscalLuiz Carlos R. Echeverria

Alvori José CantúCidinei Cordini

SuplentesHaroldo Tavares Elias

Adriano Martinho de SouzaElzio Tadeu Peruchi

EXECUÇÃO

REDAÇÃO E EDIÇÃO

Actum ComunicaçãoRua Isaura C. Pires, 69

Florianópolis/SC

Jornalista Responsável: Gertrudes Luersen Hoffmann

DRT-PR 3375

E-mail: [email protected]@terra.com.br

Fones (48)3348- 2844 e 9111-8524/

ImpressãoDiário Catarinense

Ambientalismo de resultadosa década de 50, o governo obri-gava desmatar para o agricultorgarantir o direito de propriedade.Na década de 60, o governo des-matava nas margens dos rios para

combater a malária e a febre amarela. Nosanos 70, incentivava suinocultura nas mar-gens dos açudes para criação dos suínos, a-proveitando os dejetos dos peixes. Na dé-cada de 80, implantou o Provarzea (drena-gem de banhados) para o plantio nas vár-zeas, que eram e são as terras mais férteis.Nos anos 90, utilizou as áreas com matapara fazer assentamentos da Reforma A-grária classificando áreas com matas comoimprodutivas.

A partir de 2000, quem fez isso o go-verno enquadrou como criminoso ambien-tal. E daí cara pálida? Hoje, quando se a-presenta a proposta para atualizar o CódigoFlorestal, respeitando as áreas consolida-das, os ambientalistas mais radicais alar-deiam que vão anistiar os desmatadores equem desrespeitar a legislação.

Como engenheiro agrônomo, vivencieia partir dos anos 70 essa realidade e não éjusto que a legislação atual debite essaculpa ao produtor rural e os ambientalistasescondam as mazelas ambientais urbanaselegendo os agricultores grandes culpados.

A legislação ambiental tem dois aspec-tos: é flexível com fiscalização rigorosa oué rigorosa com fiscalização impossível, co-mo é a atual. O Congresso tem que buscara solução respeitando a realidade de cadaestado, município e propriedade com a im-plantação do Código Ambiental Brasileiro,onde a cidade e o campo num cenário realsem utopias, na busca do meio ambientesustentável e de resultado, encontrem e-quilíbrio ambiental harmonizando produ-ção e conservação ambiental. Isso somenteserá possível se cada bicho homem assumirsua responsabilidade, pois sejamos hones-tos, nós somos os responsáveis pelos im-pactos ambientais no planeta.

Cada passo ou ação que fizermos estaráagredindo o meio ambiente. Estou engana-do? Claro que não. É só parar para enxergarnossos atos de consumo, movimentos ouqualquer ação. Até mesmo depois que esti-vermos em algum campo santo, diga-se ce-mitério, onde também precisa ter cuidadosambientais.

Em 1965, quando o presidente Castelo

Branco sancionou a lei 4771/65 - CódigoFlorestal Brasileiro buscou uma alternativapara a época, a mata ciliar tendo como re-ferência a largura do rio. Há 45 anos, o pa-râmetro era a distância geográfica, poisnão havia tecnologia, talvez nem energiaelétrica para recalcar água para as residên-cias e cidades. Hoje temos tecnologia. Nãoé mais o espaço físico que deve nortear ocontrole de matas ciliares. Temos que ana-lisar não apenas a largura do rio, mas o queestá à margem. Ou seja, topografia, textu-ra de solo - argiloso ou arenoso - sua pro-fundidade, tipo de ocupação urbana ou ru-ral, enfim, a situação local da propriedadeconforme orientam os técnicos da Embra-pa. Precisamos também usar a tecnologiapara combater a erosão, o tratamento doesgoto e o destino correto do lixo das ati-vidades humanas.

A tecnologia deve ser usada sim paracombater o impacto das atividades huma-nas ao meio ambiente, as leis devem serflexíveis e evolutivas conforme a sociedadevai dominando a ciência. Isto é mais oumenos parecido com as leis do trânsito quepermitem numa rodovia a mesma velocida-de para um Fusca 1970 e um Toyota 2011com toda a tecnologia incorporada comfreios ABS, airbag, computador de bordo,entre outros acessórios.

Meio ambiente é cada um fazer suaparte com destinação correta do seu lixo eesgoto, e cabe ao poder público investirforte no tratamento de água, esgoto e reci-clagem do lixo usando tecnologia. O restoé discurso de ambientalismo radical queprocura um culpado pela degradação domeio ambiente. Culpam os agricultores quelutam pela sobrevivência e são responsá-veis pelo pão nosso de cada dia.

Continuo na luta para que o Brasil cons-trua o Código Ambiental, como propus noProjeto de Lei 5367/09. Não apenas códi-go florestal, pois meio ambiente envolveágua, ar, solo, flora, fauna e a sociedadehumana. Temos buscado conforto, tecnolo-gia, o consumo cada vez maior e, conse-quentemente, aumentamos nosso lixo. Porincrível que pareça ainda não sabemos oque fazer com ele. Vamos refletir e fazer anossa parte. Assim, se desenvolve ambien-talismo real, de resultado e não de discur-sos, utopias, transferências de responsabi-lidades ou busca de culpados.

Eng. Agrônomo Valdir Colatto – e-mail: [email protected]

ESPAÇO ABERTO PARA TODOS OS ASSOCIADOS DO SEAGRO E DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES

SEAGRO-SC

AAAA NNNNEEEE dddd iiii tttt oooo rrrr iiii aaaa llll

m Santa Catarina a criaçãoda fauna silvestre e exóticasempre foi uma realidade.Foi o primeiro estado a ex-portar produtos da fauna

silvestre da criação comercial delepidópteros, através da empresaArteval, em Joinville. No auge daprodução, a empresa chegou a ter50 empregados. Para cada produ-tor de lepidópteros é gerado umemprego na indústria do artesa-nato.

Criar a fauna silvestre é umaatitude ecológica, sustentável,que gera renda ao produtor, temalto valor agregado, gera satisfa-

ção, bem estar social e empregos.Pode ser alimentada com produtosda época e da região com baixo ounenhum impacto ambiental, pre-serva a espécie da extinção e ain-da favorece o turismo de eventos eo rural. Além disso, os animaiscriados para abate produzem pro-teína de alto valor biológico, comteor médio de gordura inferior a3% e rica em ácidos graxos insatu-rados, ideal para a saúde do con-sumidor e de pessoas convales-centes.

Se a criação da fauna silvestrefor regulamentada de maneira queo criador escape da burocracia,

poderá gerar mais de 20 mil em-pregos diretos e contribuir paramanter o jovem filho de agricultorno meio rural, por ter uma ativida-de digna e de alto valor agregado.

Santa Catarina arrecada cercade R$ 7 milhões com a comerciali-zação de rações para esses peque-nos animais. Se a legislação formodificada, pode chegar a R$ 40milhões com o desempenho dacadeia produtiva. Temos 20 milcriadores amadores de passerifor-mes que, pela legislação vigente,não podem comercializar. Issotem dificultado a atividade doscriadores que não podem ter sua

atividade reconhecida. Devo ressaltar que temos cria-

ção de paca (Agouti paca) commais de 50 anos de tradição (AninAx) em Presidente Getulio. Atual-mente, uma paca criada em cati-veiro abatida para consumo estácustando R$ 500,00. Não existeanimal para pronta entrega. O ani-mal tem que ser encomendado eentrar na lista de espera. Essesanimais podem ser alimentadoscom os produtos da roça e geramdois filhotes por ano. Ou seja, R$1.000,00 por matriz/ano. É umexcelente negócio para o pequenoprodutor rural.

ESPAÇO ABERTO PARA TODOS OS ASSOCIADOS DO SEAGRO E DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES

Eng. Agrônomo MS.c Isaac de Souza – e-mail: [email protected]

Criação da fauna silvestre nativa em Santa Catarina

EEEE

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3Jornal do Seagro - Nº 119Florianópolis, Abril e Maio de 2011

a reunião do Conselho Delibera-tivo do Seagro realizada em 22 e23 de fevereiro/11, além de deli-berar sobre vários temas relevan-tes para a categoria (PCS da

Epagri, cursos PEC/Crea, eleições no Sis-tema Confea/Creas, insalubridade na Ci-dasc, entre outros), os dirigentes recebe-ram vários convidados. Entre eles, o dire-tor geral da Secretaria da Agricultura, en-genheiro agrônomo Airton Spies, que tevea oportunidade de falar sobre as linhas detrabalho das empresas do setor públicoagrícola e da Secretaria da Agricultura.

Os dirigentes aproveitaram para sanardúvidas sobre vários assuntos e solicitarempenho especial na revisão do PCS da

Epagri e na campanha salarialTambém estiveram presentes os enge-

nheiros agrônomos Leonel Ferreira (Crea-SC) e o deputado estadual José MiltonScheffer.

A advogada Sandra Marangoni fez umaexposição sobre o andamento das açõesjudiciais da categoria e esclareceu diversospontos da pauta de reivindicações e sobreo encaminhamento da Campanha Salarial2011-2012.

No decorrer do CD, foi realizada Assem-bleia Geral para definir as metas para 2011e aprovar as contas de 2010. O ConselhoFiscal apresentou o Balanço Financeiro de2010, que foi analisado e aprovado semrestrições pelos presentes.

Seagro viabiliza laudosde insalubridade na Cidasc

pós vários anos buscando nego-ciar com sucessivos dirigentesda Cidasc, a diretoria do Seagrofinalmente conseguiu avançarem uma importante reivindica-

ção dos engenheiros agrônomos. ACidasc aceitou a proposta do Seagro deviabilizar e custear a realização dosLTCAT (Laudo Técnico de Ambiente deTrabalho) para agilizar os processos.

Na audiência realizada em fevereiro,o presidente da Cidasc, Enori Barbieri,reconheceu a importância e necessidadede dar encaminhamento a iniciativa doSindicato. Para isso, foi contratada umaempresa especializada e com experiênciana área de perícias.

Serão sete laudos em todo o Estado.O primeiro foi realizado em 29 de abril,em Florianópolis. Nas outras regiões se-rão feitos entre junho a setembro, porrazões de operacionalidade.

Será feito um levantamento detalha-do das atividades desenvolvidas pelosengenheiros agrônomos na realizaçãodos trabalhos de fiscalização e inspeção

da área vegetal e de agrotóxicos.Frequentemente, esses profissionais

se deparam com depósitos de agrotóxi-cos ou sementes nos quais podem ser i-dentificados agentes químicos ou bioló-gicos nocivos à saúde, o que pode ocor-rer no contato com plantas ou partes devegetais nas coletas de amostras.

Segundo a diretora secretária regio-nal do Seagro em Videira, engenheira a-grônoma Fabiane dos Santos, é precisoavaliar tais condições de trabalho e se u-so de EPI´s é eficaz no afastamento des-ses riscos ou apenas ameniza o agenteinsalubre. A elaboração de LTCAT nos lo-cais de trabalho será uma ferramentafundamental para mapear os agentes deinsalubridade, porém não será uma tare-fa fácil sendo necessária uma avaliaçãominuciosa para que os resultados sejamprecisos.

“Acredito que a elaboração dos lau-dos vão trazer maior tranquilidade paraos colegas e para a própria Cidasc, afas-tando possíveis ações trabalhistas”, res-salta Fabiane.

Conselho Deliberativo doSeagro define metas para 2011

Boas vindas aos novos sóciosAssociados entre 01 de Março a 03 de maio de 2011

DIRETORIA REGIONAL DE ITAJAÍ

• Ester Wickert• Gabriela Neves Martins• Alexander de Andrade

DIRETORIA REGIONAL DE MAFRA

• FLÁVIO JOÃO DAL PIZZOL

DIRETORIA REGIONAL DE JARAGUÁ DO SUL• Thiago Vinicius Leal

DIRETORIA REGIONAL DE TUBARÃO• ISMAEL TONETTO

DIRETORIA REGIONAL DE VIDEIRA• Cristiano João Arioli • Cassiano Augusto Araujo

NNNN

SEAGRO-SC

Em 01 de junho/11, acontece a eleiçãopara escolher o novo diretor representantedos funcionários da Epagri, do novo mem-bro do Conselho de Administração e seusrespectivos suplentes, além da renovaçãoda diretoria executiva colegiada e conse-lho fiscal da Faper - Federações das Asso-ciações de Funcionários da Pesquisas Agro-pecuárias e Extensão Rural. O mandato éde dois anos para todos os cargos. As poss-es acontecem em julho.

Essa é uma grande conquista que va-loriza e fortalece os trabalhadores. “Devi-do a sua importância, é fundamental quetodos os funcionários participem do pro-cesso, analisando bem o perfil dos candi-datos para escolher um diretor que real-mente possa contribuir na gestão da em-presa e que conheça as demandas dos tra-balhadores da Epagri”, destaca o presiden-te do Seagro, engenheiro agrônomo JorgeDotti Cesa.

Os engenheiros agrônomos EduardoMedeiros Piazera, Paulo Francisco da Silva,Álvaro Simon e Ana Lúcia Hanisch partici-pam do processo. Prestigie.

CHAPA 1 - GESTÃO EM AÇÃO:Iremar Ferreira (Diretor) e EltonRockembach (Suplente).José Clóvis Moreira (Conselheiro) eÁlvaro Constâncio (Suplente).

CHAPA 2 - NOVA VISÃO:Álvaro Simon (Diretor) e Marta Mendesde Oliveira (Suplente).Maria Helena Dotto (Conselheiro) e AnaLúcia Hanisch (Suplente).

CHAPA 3 - TRANSPARÊNCIA E AÇÃO:Eduardo Medeiros Piazera (Diretor)Salete Duarte de Oliveira (Suplente).Paulo Francisco da Silva (Conselheiro) eMaria Regina Ribeiro (Suplente).

TRÊS CHAPAS ESTÃO INSCRITAS

CREA-SC INAUGURA INSPETORIAS REGIONAISO escritório regional do Crea-SC de

São Joaquim foi transformado em Ins-petoria Regional para atender melhor osprofissionais e empresas da região, em6 de maio/11. A nova inspetoria é com-posta pelos municípios de AlfredoWagner, Bom Jardim da Serra, Bom Re-tiro, Rio Rufino, Urubici e Urupema, queforam desvinculados da Inspetoria deLages. Além do diretor, a inspetoria teráum colégio de inspetores e um fiscalengenheiro agrônomo.

O presidente do Seagro, engenheiroagrônomo Jorge Dotti Cesa representouo Sindicato no evento.

Os escritórios de São Lourenço eCuritibanos também foram transforma-dos em Inspetorias Regionais.

Eng. Agrs. Marcyano Bittencourt (Assea) Jorge DottiCesa (Seagro), Raul Zucatto (Crea-SC) e o novo

diretor da Inspetoria de São Joaquim, Celso Yoshioca

O LTCAT é importante para identificar ambientes insalubres

AAAADiretor Secretário do Seagro, Eng. Agr. Eduardo Piazera expõe situação do PCS na Epagri

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO/10

A T I V O

CIRCULANTE 455.814,87Caixa 8,81Bancos 23.493,04Aplic. Liquidez Imediata 429.920,54Adiantamentos Férias 1.700,14Seguros a Apropriar 692,34

IMOBILIZADO 58.659,75

TOTAL DO ATIVO 514.474,62

P A S S I V O

CIRCULANTE 31.306,22Fornecedores 2.478,09Outros Credores 621,10Adiant. Cont Social 21.266,04Obrigações Trabalhistas 5.434,00Obrigações Sociais 1.484,04Obrigações Tributárias 22,95

PATRIMÔNIO SOCIAL 483.168,40

TOTAL DO PASSIVO 514.474,62

Eng. Agr. Jorge Dotti CesaPresidente do Seagro

Meire Cristina Bortoli de Macedo SoaresCRC/SC 20.609/0-3 - CPF 894.507.609-34

Florianópolis, 31 de Dezembro de 2010

FUNCIONÁRIOS DA EPAGRIELEGEM DIRETOR E CONSELHEIRO

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4 Florianópolis, Abril e Maio de 2011Jornal do Seagro - Nº 119

As pautas de reivindicações dasEmpresas Públicas, das Agroindústrias eCooperativas estão disponíveis na íntegra

no site: www.seagro-sc.org.br

FIQUE POR DENTRO DA SUA

CAMPANHA SALARIAL

2011/2012

Respeitem os Engenheiros Agrônomos

arabéns aos engenheiros agrô-nomos e a todos os profissio-nais ligados a agropecuária ca-tarinense. Aqui se trabalhacom competência, sabedoria e

muita responsabilidade. A nossa históriaagropecuária começou a ter grande des-taque nacional e internacional quandocabeças privilegiadas, como Glauco Olin-ger e Cristovão A. Franco, inovaram ecriaram um rumo. Foi um despertar. Gra-ças à competência de nossos profissio-nais e a qualidade do agricultor catari-nense, hoje somos campeões em produ-tividade em quase todas as atividadesagropecuárias aqui desenvolvidas.

Infelizmente, nossos últimos gover-nadores e outras lideranças políticas nãoreconhecem os avanços havidos no esta-do. Não avaliam ou são cegos, surdos,mudos e sem sensibilidade para dar aCésar o que é de César. Há muitos anos,os sindicatos dos profissionais ligados aagricultura são tratados quase que irres-ponsavelmente e sem nenhuma conside-ração quando das discussões do acordocoletivo. O tratamento dispensado aoSeagro é um exemplo.

Somos enrolados durante meses emeses. Nunca sabemos quem é o nego-ciador. Esperamos e fazemos votos queagora, com o novo governador RaimundoColombo e com o Deputado João Rodri-gues de Secretário da Agricultura, mu-dem o tratamento dispensado.

Vamos dar um voto de confiança aonovo Governo. É contagiante a posturade Colombo, com sua fala mansa, simpa-tia, tranquilidade e convincente em suaspropostas iniciais. Vamos acreditar e dar

um tempo. É preocupante o inchaço damáquina pública. Com as 36 SecretariasRegionais e mais duas novas SecretariasCentrais, totalizando 59 Secretarias, po-deremos estar inviabilizando o Estado.Sabemos que há muitas pressões paraacomodar todos os aliados.

Raimundo Colombo tem ou teria tu-do para ser um governo diferenciado ecredenciar-se para altos cargos futuros anível federal. Mas, parece-me que é re-fém da tríplice aliança e dos oligarcasLuiz Henrique e Jorge Bornhausen. Acre-ditávamos que o novo governo extin-guisse as 36 Secretarias Regionais ou astransformasse em oito. Sabemos que Co-lombo tem a convicção de que as 36 Se-cretarias Regionais são cabides de em-prego e então por que não extingui-las?Colombo precisa de decisões firmes. Pre-cisa dar um soco e bradar: “Aqui quemmanda sou eu”. Mas, parece ter dificul-dades para assumir essa postura. Levoutrês meses para compor as secretariasregionais, sinal de que são dispensáveis.Se não agir com firmeza e já, poderá terdificuldades e deixará a marca de frouxo.Torcemos para que isso não aconteça eque encaminhe as soluções que os cata-rinenses merecem.

Estamos às vésperas de um novo a-cordo coletivo. Esperamos um tratamen-to digno e totalmente diferenciado dosúltimos governadores. Esperamos sertratados com justiça e responsabilidade.Ainda estamos acreditando. Queremoscontribuir com o agricultor e a agricul-tura catarinense. Esperamos um novotratamento e apagar as feridas passadas.

proposta preliminar de PCS -Pla-no de Cargos e Salários apresen-tada pelo Grupo Técnico à Co-missão de Revisão foi longa-mente discutida na última reu-

nião do Conselho Deliberativo do Seagro.Por não atender pontos fundamentais

apontados pelo Seagro e por não concor-dar com a maneira comoos trabalhos vêmsendo conduzidos,o CD decidiu en-caminhar sua po-sição à diretoriada Epagri.

Cumprindo adecisão, a dire-toria do Seagroentregou a Epa-gri um ofício on-de justifica adiscordância dosengenheiros a-grônomos em rela-ção à proposta doGT:

• O documento apresentado evidenciaa falta de conhecimento das atividades daárea fim da Epagri (Pesquisa e ExtensãoRural);

• Não foram considerados aspectosfundamentais na elaboração de um PCStais como as diretrizes da empresa, suamissão e objetivos;

• Não foi utilizada a decisão da Comis-são de utilizar o PCS da Embrapa como re-ferência, no qual a área fim constitui car-reira e cargo específicos. A justificativa a-legada foi de que a cultura da empresanão está preparada para tais avanços;

No ofício, o Seagro também manifes-tou sua preocupação com os rumos quesegue o processo sobre o PCS, instrumen-to considerado imprescindível para agestão de pessoas e excelência da Epagri.

Proposta não atende reivindicações da categoria

Os engenheiros agrônomos Jorge DottiCesa, Eduardo Piazera e Roberto Abati re-presentaram o Seagro na reunião com osdemais sindicatos na apresentação da pro-

posta elaborada pe-lo GT. Constata-ram que o do-cumento nãoatendia às rei-v indicaçõesdos engenhei-ros agrônomos,principalmente

no que diz res-peito à carreira

específica para aárea fim da em-presa.

"Na propos-ta apresentada,

todos os cargos denível superior estão agrupados na mesmacarreira. É preciso que haja uma discussãomais ampla e profunda sobre essa situ-ação, porque as carreiras específicas paraa área meio e área fim da empresa buscamatender suas especificidades, adequandocritérios de avanços que serão importan-tes para os empregados, tanto de umaquanto de outra área", ressalta Piazera,membro da Comissão Paritária.

Na reunião, a Comissão propôs um pra-zo aos sindicatos para enviarem conside-rações a respeito da proposta do GT. OSeagro apresentou suas contribuiçõeselaboradas em reunião da diretoria execu-tiva onde destacaram os esforços do GT,mas que havia a necessidade de se darnovos rumos para o processo de revisão doPCS da Epagri.

SEAGRO-SC

A Secretaria da Agricultura e Desen-volvimento Rural passou a se chamarSecretaria da Agricultura e da Pesca,conforme a Lei Complementar nº 534,aprovada em 20 de abril/11 pela As-sembleia Legislativa de Santa Catarina.

A lei também estabelece que o dire-tor geral passe a ser denominado Secre-tário Adjunto e cria novas diretorias: Di-retoria de Políticas da Agricultura Fami-liar e da Pesca; Diretoria de Qualidade eDefesa Agropecuária; Diretoria de Coo-perativismo e Agronegócios e Diretoriade Projetos Especiais.

A nova estrutura contempla aindaquatro cargos de assessoria no gabinetedo secretário e número igual para o se-cretário adjunto; quatro gerências nadiretoria de Política da Agricultura Fa-miliar e da Pesca; duas gerências na di-retoria de Defesa Agropecuária; duas

gerências na diretoria de Cooperativis-mo e Agronegócios e quatro gerênciasna diretoria de Projetos Especiais, ondeficará o Microbacias 3 ou SC Rural.

Gestão técnicatem que ser prioridade

Certamente, o Governo possui folgade orçamento para manter as 36 secre-tarias regionais e as várias gerências ecargos criados. Da mesma forma se es-pera que tenha folga para conceder oaumento real aos funcionários na ativa.

O Seagro espera que esses cargossejam preenchidos prioritariamente porcritérios de competência técnica eadministrativa.

LEI ALTERA NOME DA SECRETARIA DA

AGRICULTURA E CRIA NOVAS DIRETORIAS E CARGOS

CARTAZES E ADESIVOSSÃO FERRAMENTASIMPORTANTES NACAMPANHA SALARIAL

Para ajudar dar visibilidade,reforçar as reivindicações emanter a categoriapermanentemente mobilizada,o Seagro está distribuindocartaz e adesivos daCampanha Salarialatravés de suasdiretorias regionais.

Utilizem essas ferramentaspara destacar asreivindicações prioritárias dosengenheirosagrônomos.

AAAA

PPPPENGENHEIRO AGRÔNOMO LUIZ DAL FARRA – [email protected]

ESPAÇO ABERTO PARA AOS ASSOCIADOS DO SEAGRO E DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES

Seagro discute propostado GT sobre o PCS da Epagri

Documento preliminar é discutido na reuniãodo Conselho Deliberativo e sofre críticas

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5Florianópolis, Abril e Maio de 2011 Jornal do Seagro - Nº 119

s engenheiros agrônomos e mé-dicos veterinários que trabalhamnas empresas públicas, coopera-tivas e agroindústrias discutirame deliberaram as pautas de rei-

vindicações da Campanha Salarial, em ses-sões regionais da Assembléia Geral Extra-ordinária do Seagro realizadas em 21 demarço (públicas) e entre 6 e 8 de abril/11(privadas).

Nas assembleias, mais de 400 partici-pantes deixaram evidente a insatisfaçãocom o achatamento salarial imposto à ca-tegoria nos últimos anos e querem au-mento real de 7,5% relativo ao PIB, rea-juste salarial de 100% pelo INPC, aumen-to do valor no vale alimentação, renova-ção do ACT 2010-2011, entre outros.

Amparada pelas assessorias econômicado Dieese e jurídica do Seagro, a diretoriado Sindicato alerta que não vai abrir mãodo ganho real nas negociações, pois so-mente o reajuste do INPC não basta pararepor o valor de compra.

Os engenheiros agrônomos e médicosveterinários são profissionais da mais altaimportância para o desenvolvimento da

economia rural catarinense. O sucesso daagricultura e do agronegócio tem comobase imprescindível a competência tecno-lógica desses profissionais que dão sus-tentação à produtividade e qualidade dasculturas e criações catarinenses exporta-das para o mundo.

Ganho real é possível, sim!Segundo José Álvaro Cardoso, econo-

mista do Dieese - Departamento Intersin-dical de Estatística e Estudos Socioeco-nômicos, a receita atual de Santa Catarinacontinua crescendo e existe margem deaté 10,79% para conceder aumento real.

Além disso, todas as 11 categorias quefecharam ACT no primeiro trimestre desteano conseguiram aumento real nos salá-rios. Em 2010, das 700 unidades de nego-ciação analisadas pelo Sistema de Acom-panhamento de Salários (SAS-Dieese),89% conquistaram ganhos reais. Foi o anoem teve a maior proporção de aumentoreal nos salários de toda a série, iniciadaem 1996.

Os engenheiros agrônomos das a-groindústrias e cooperativas participa-ram da Assembléia Geral, em 16 sessõesregionais, e aprovaram a pauta de rei-vindicações, entre 6 a 8 de abril/11. Apauta foi entregue aos dirigentes doSindicarne (Sindicato das Agroindús-trias de Carnes e Derivados) e ao Sin-diocesc (Sindicato e Organização dasCooperativas de SC).

Principais reivindicações• Reajuste salarial de 100% pelo INPC;• Aumento real de 7,5%, relativo ao PIB;• Gratificação por pós-graduação,

mestrado e doutorado;• Vale alimentação de R$ 22,00 cada; • Garantia do pagamento do SMP;• Renovação das cláusulas na Convenção

Coletiva de Trabalho 2010/11.

A pauta de reivindicações das em-presas públicas (Epagri, Cidasc e Ceasa)foi submetida e aprovada pelos profis-sionais na Assembléia Geral, em 22 ses-sões regionais, realizada em 21 de mar-ço/11. A primeira rodada administrati-va da negociação coletiva foi realizadaem 13 de abril na sede do Simvet.

Principais reivindicações• Reajuste salarial de 100% INPC-IBGE;• Aumento real de 7,5%, relativo ao PIB;• Recomposição da Tabela Salarial

compatível com a Lei 4.950-A (SMP);• Reposição das perdas salariais; • Vale alimentação de R$ 25,00 cada; • Manutenção das cláusulas do ACT

2010/2011.

Cooperativas e AgroindústriasEmpresas Públicas

Assembleia regional das empresas públicas realizada em Florianópolis

OOOO

Assembleia regional das empresas públicas realizada em Xanxerê

Reunião do Conselho Deliberativo discutiu e elaborou a pauta de reivindicações que foi entregue às empresas patronais e ao DRT, após serdiscutida e aprovada pelos profissionais das empresas públicas e privadas em Assembleia Geral em sessões regionais

Engenheiros agrônomoslançam Campanha Salarial Seagro não vai abrir mão do ganho real, pois somente oreajuste do INPC não basta para repor o valor de compra

Assembleia regional das empresas privadas em Campos Novos

SEAGRO-SC

A área de 48,1 milhões de hectares aser colhida em 2011 apresenta alta de3,3% com relação à área colhida em2010. Santa Catarina é considerado omaior produtor nacional de milho e o se-gundo maior produtor de arroz do Brasil,ficando atrás somente do Rio Grande doSul. Este ano deverão ser colhidas 1.200milhão toneladas de arroz, a maior safrade arroz da história, além de 1.100 mi-lhão toneladas de soja e 4 milhões de

toneladas de milho, segundo a Faesc.

Em 2010, foram colhidas 3.693 mi-lhões de toneladas de milho e 1.052 mi-lhão toneladas de arroz. No caso da soja,o crescimento da produção foi tal que SCse tornou autossuficiente, o que não a-contecia há muitos anos, abastecendo to-da sua indústria com sobras. Ou seja, pas-sou de 974,8 mil toneladas em 2009 para1.345 milhão toneladas em 2010.

SANTA CATARINA DEVERÁ COLHER A MAIOR SAFRA DOS ÚLTIMOS ANOS

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6 Florianópolis, Abril e Maio de 2011Jornal do Seagro - Nº 119

ebater questões atuais do mundodo trabalho foi um dos objetivosdo Seminário Mulher, Trabalho eParticipação Sindical promovidopela Fisenge - Federação Interes-

tadual de Engenheiros, em 29 de abril. Ainiciativa do Coletivo de Mulheres da Fede-ração reuniu lideranças de todos os sindi-catos filiados no evento que representouum passo histórico na consolidação da Di-retoria da Mulher e na luta por maior pre-sença no movimento sindical.

Na ocasião, foram debatidas a impor-tância de permanentes discussões sobrequestões de gênero, a pouca representati-vidade da mulher em cargos de decisãodentro das empresas e a crescente necessi-dade de um maior número de mulheres nossindicatos e federações, para que conquis-tem mais espaços.

A diretora e representante do Seagrono Coletivo das Mulheres da Fisenge, enge-nheira agrônoma Mara Benez, ressaltou aimportância dos temas abordados. Por ra-zão das construções culturais dos papéisna sociedade, a grande parte do rol domés-tico está sob a responsabilidade da mulhere faltam políticas públicas que favoreçamuma melhor articulação trabalho e família,reconhecendo o papel de jornada dupla damulher.

Com relação aos movimentos sindicaisque, Mara destaca que apesar do significa-tivo avanço da participação das engen-heiras, é preciso conhecer os aspectos quedificultam sua inserção nos espaços públi-cos como forma de promover o necessáriodebate em torno da igualdade de oportu-nidades, independente do gênero.

“Penso que ampliar a participação damulher no mercado de trabalhocom igualdade deoportunida-des e condi-ções de salá-rios é um ladoda moeda. Ooutro, é reco-nhecer a impor-tância do ladoprivado, do valorde proteger o di-reito da materni-dade, do acompa-nhamento de filhospequenos e da pre-sença dos pais na criação dos cidadãos dofuturo. Somos diferentes, mas temos osmesmos direitos e responsabilidades de fa-zer o que podemos para uma sociedademais justa e feliz. Para que isso ocorra, épreciso refletir sobre os papéis construídose uma maior valorização do espaço ‘repro-dutivo’, aumentando-se assim a importan-te participação dos homens nesse espaçotambém”, conclui Mara.

Principais DireitosNo Seminário foi lançada uma carti-

lha sobre práticas discriminatórias e di-reitos trabalhistas específicos das mu-lheres, nos campos da saúde e desegurança no trabalho. A publicaçãodeverá servir como instrumento paraque as mulheres lutem pelos seusdireitos no mercado de trabalho.

1º Fórum da MulherEngenheira Agrônoma

Durante o 7º CEAA - Congres-so Estadual de Engenheiros Agrônomosque acontece em Florianópolis, entre 13 a15 de julho/11, será realizado o 1º Fórumda Mulher Engenheira Agrônoma.

A diretoria do Seagro espera grandeparticipação no evento e que as discussõespossam motivar e atrair aos movimentossindicais, as colegas guerreiras que estãovencendo obstáculos adicionais por ques-tões de gênero, especialmente em camposde trabalho tradicionalmente masculinoscomo a Agronomia.

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SEAGRO-SC

PERFIL DA MULHERESTÁ EM ALTA NO

MERCADO DE TRABALHOSe hoje, a mulher conquistou es-

paço, voz e direitos foi com compe-tência, profissionalismo, dedicação emuita perseverança para quebrar oparadigma de que mulher não podefazer isso ou aquilo.

A coordenadora do Curso de Agro-nomia da Unisul em Tubarão, engen-heira agrônoma Rossana FaracoBianchini, lembra que sua primeiraluta para exercer a profissão foi com opai, um agricultor que acreditava queAgronomia era só para homens.

No decorrer do curso, as cinco mu-lheres de uma turma de 35 alunos ti-veram que ouvir muitas piadas e brin-cadeiras. O preconceito acompanhouRossana no concurso da Epagri. “Naentrevista, simplesmente me pergun-taram o que eu queria com Agronomiae me mostraram um implemento agrí-cola para identificar, foi ridículo”, re-corda. Quando assumiu a coordenaçãodo curso 10 anos atrás, lembra que al-guns colegas também manifestaramseu desprazer por ter na coordenaçãodo curso uma mulher.

Perfil dos alunos mudouAtualmente, o perfil dos acadêmi-

cos é outro. O número de mulheresnas turmas ainda é pequeno, em tornode oito a dez. Porém, tanto as mulhe-res quanto os homens não vêem maiso curso de Agronomia como um uni-verso estritamente masculino.

Segundo Rossana, essa visão temfacilitado o ingresso no mercado detrabalho. Hoje, por exemplo, a maio-ria da pesquisa no Brasil é realizadapor mulheres, assim como nos cursosde mestrado e doutorado. “Muitas em-presas contratam nossas alunas paracargos gerenciais. Temos alunas traba-lhando em grandes empresas nacio-nais e internacionais na área de co-mercialização de produtos. Tambémhá muitas trabalhando na iniciativaprivada com planejamento agrícola,meio ambiente, entre outras funções”,comemora a coordenadora.

Rossana acredita que o mundo dosnegócios hoje é muito mais femininoe que o perfil da mulher está em altano mercado de trabalho. “Algumas ca-racterísticas femininas como sensibi-lidade, facilidade em administrar con-flitos, trabalhar com problemas e situ-ações diferentes ao mesmo tempo ehonestidade estão finalmente sendovalorizadas e por isso tantas mulheresvêm se projetando neste mercado. Po-rém, temos que ter cuidado, pois al-gumas ainda pecam por se travestiremde homens quando chegam ao poder ese transformam em autoritárias e con-centradoras, e isso é um erro”, concluia engenheira agrônoma.

Ampliar a participação nos sindicatosé meta do Coletivo de Mulheres

No Seagro há espaço e necessidade do

envolvimento das mulheres

Na atual gestão, o Seagro conseguiu reunir mais de 10% de mulheres para compor a diretoria.

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Quando resolveu cursar Agronomia, afamília de Thaise Guzzati não entendeusua escolha, pois achavam o curso semgrandes expectativas e atrelado a figuramasculina. Seu objetivo era atuar na áreaambiental. Só que ao fazer estágio emuma propriedade rural, percebeu quepoderia fazer algo maior para melhorar avida dos agricultores familiares.

O resultado foi a criação da AssociaçãoAcolhida na Colônia, projeto que mudou avida de 179 famílias de produtores ruraisque exploram o agroturismo em pequenaspropriedades em 30 municípios catari-nenses. Esse trabalho trouxe o reconheci-mento e vários prêmios. Entre eles o ‘Mu-lheres que Fazem a Diferença’, concedidopela Acif - Associação Comercial e Indus-trial de Florianópolis; Prêmio ‘Genero-sidade’ da Editora Globo; e o Prêmio ‘ODMBrasil” por contribuir efetivamente para ocumprimento dos Objetivos do Desenvolvi-mento do Milênio.

“Hoje, atuo na Acolhida apenas como

voluntária. Sou sócia de uma empresa deconsultoria focada no planejamento e de-senvolvimento. Viajo muito e é difícil con-ciliar marido, dois filhos pequenos, traba-lho e estudo. O maior desafio é conciliarfamília e o trabalho”, considera.

Quando não tinha filhos, disse queficava até um mês fora. “Era mais fácil.Com eles, tem a saudade, o sentimento deculpa. Mas, é importante não se culparmuito por isso já que a situação ocorrecom todas as mulheres, independente daprofissão que ocupam”, ressalta.

Thaise afirma estar feliz na profissãoque escolheu e acredita que hoje está maisfácil para as mulheres que optarem pelaAgronomia. “Mudou a visão do trabalho damulher junto aos produtores rurais. Quan-do há 12 anos, mulher e recém formada seapresentou para trabalhar nas proprieda-des ainda havia uma resistência. Mas, énatural. Tudo muda, a partir do momentoem que a engenheira agrônoma se impõecomo profissional”, garante.

7Florianópolis, Abril e Maio de 2011 Jornal do Seagro - Nº 119

participação feminina foi histó-rica nas eleições de outu-bro/10. Em Santa Catarina,duas mulheres concorreram aoGoverno e pela primeira vez foi

eleita uma presidenta no Brasil: DilmaRoussef. É uma conquista evidente deque as mulheres estão participando,contribuindo e superando cada vez maisos limites condicionados por questõesde gênero.

Eleger uma mulher no maior cargopolítico é motivo de muito orgulho paratodas as mulheres, mas a baixa partici-pação feminina nesse universo ainda éuma realidade. Apenas 10% dos cargospúblicos no Brasil são ocupados por mu-lheres. São 45 deputadas federais contra468 deputados. No Senado, a mulher re-presenta 14,81%, são 12 senadoras numuniverso de 81 membros. Um contrastesignificativo considerando que as mu-lheres são 52% da população brasileira.

Em ambientes majoritariamente mas-culinos, construídos sem a mulher ter di-reito a voto, essas conquistas das re-presentantes femininas no poder públicoimpregna de esperança as brasileiras.

A engenheira agrônoma Lúcia Cimo-lin conhece muito bem as dificuldadespara romper os paradigmas de que políti-ca e a agronomia não são para mulheres.Sentiu a discriminação ao buscar traba-lho como engenheira agrônoma junto àscooperativas. Após seguir todo otrâmite, era informada que não estavamcontratando. Mas, logo verificava que

haviam contratado colegas homens. “Emum dos casos, chegaram a dizer que nãopoderiam contratar mulheres, poisestando em idade fértil, a licença mater-nidade traria prejuízos, entre outros,”lembra Lúcia.

Conseguiu trabalho em uma prefei-tura onde, após dois anos assumiu a Se-cretária Municipal de Agricultura. Trêsanos depois ingressava na Cidasc.

Rompendo barreirasVencendo a barreira profissional, fal-

tava romper na política. O primeiro de-safio foi passar no crivo dos diretóriosmunicipais, lembra Lúcia. “Muitas vezes,eles colocam uma mulher quando não háa menor chance de vitória. No meu caso,não foi diferente na primeira eleição queparticipei em 2000. Após quatro anos,fui novamente candidata e venci comoprefeita de Treviso, de 2005 a 2008”,recorda.

Para Lúcia, participar em chapas ma-joritárias não depende apenas das quali-dades inerentes. Existe o preconceito deter ‘mulher no comando’. “Essa difi-culdade afasta as mulheres da política oque acaba refletindo também nos altoscomandos das empresas públicas. Alémdo conhecimento técnico, exige-se cur-rículo político ou uma vivência maiorneste meio. Como poucas são as mu-lheres na política, acabamos não tendoespaço nesses postos”, acredita Lúcia.

AAAA

A ENG. AGR. LÚCIA DE LURDES CEMOLIN DA SILVA foiprefeita em Treviso; atuou como consultora geralda Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania.

Na Cidasc, foi por três vezes gerente regional emCriciúma e Vice-Presidente por 17 meses.

Engenheiras agrônomas rompembarreiras e conquistam espaços

SEAGRO-SC

A mulher foi à luta, superou muitos obstáculos e cada vez mais está conquistando seu espaço no mercado de trabalho, na política e na sociedade

com competência e profissionalismo

A ENG. AGR. ROSSANA FARACO BIANCHINI foi reeleitacoordenadora do curso de Agronomia da Unisul

em Tubarão, tem especialização em Tecnologia deAlimentos e mestrado na área de Nutrição de

Ruminantes. É conselheira suplente no Crea-SC.

A falta de mulheres indicadas para assumi-rem cargos na diretoria ou nas gerências é gri-tante na Epagri. Após mais de 50 anos deatividades relacionadas a extensão rural e as-sistência técnica, pela primeira vez uma mu-lher assume uma gerência regional na Empre-sa. A engenheira agrônoma Edilene Stein-wandter conseguiu romper uma importantebarreira no serviço público. “Abrir essa ‘por-teira’ dentro da Epagri me orgulha muito e aomesmo tempo me coloca num grande compro-misso: abrir caminho para outras mulheres.Tenho consciência de que assumir a gerência éresultado do trabalho, dedicação, luta e dasconquistas de todas as mulheres epagrianasque não mediram esforços ao longo de toda ahistória da extensão rural de Santa Catarina”,ressalta Edilene.

A trajetória não foi fácil. Após não conse-guir ser contratada em empresas privadas por-que não queriam mulheres na assistência téc-nica, o caminho foi através de concurso públi-co. “É nos concursos que as mulheres acabamtendo suas maiores oportunidades, pois nessesprocessos normalmente não são consideradasàs questões de gênero”, justifica.

Edilene teve ainda uma marcante partici-pação como diretora regional do Seagro. Emfunção disso, foi eleita conselheira suplentedo Seagro junto ao Crea-SC e indicada pararepresentar as engenheiras agrônomas catari-nenses no Coletivo das Mulheres na Fisenge.

“Atualmente, temos muitas mulheres afrente de grandes projetos, nas coordenaçõesde trabalhos e equipes tanto em empresaspúblicas como privadas, assim como nas enti-dades de classe, onde fazem brilhar o amorpela escolha profissional que fizeram. Mas,não podemos deixar de dizer que, tanto a áreada engenharia como as entidades de classesainda são percebidos como universo masculi-no”, considera Edilene.

A ENG. AGR. THAISE COSTA GUZZATTI é mestre emEngenharia de Produção com ênfase em MeioAmbiente, doutora em Geografia, atua como

voluntária na Ong Acolhida da Colônia e traba-lha na Delos Associados, onde é sócia.

ABRINDO PORTEIRAS

A ENG. AGR. EDILENE STEINWANDTER é gerenteregional da Epagri em Xanxerê; mestre em

Zootecnia na área de Bovinocultura de Leite; con-selheira suplente do Crea-SC e representante do

Seagro no Coletivo de Mulheres da Fisenge.

Fazendo a diferença

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s novidades da tecnologia de pro-dutos, serviços e equipamentossão apresentadas em mais de 10Dias de Campo promovidos pordiversas cooperativas e empresas

ligadas ao meio rural nos primeiros trêsmeses de 2011.

Milhares de agricultores de todas as re-giões de Santa Catarina e estados vizinhos,empresas e profissionais relacionadas como agronegócio prestigiaram as amostras doavanço das tecnologias e modernidadepraticadas no campo.

Segundo o diretor regional adjunto doSeagro em Campos Novos, engenheiro a-grônomo Marcelo Luiz Capelari, toda a áreatécnica das cooperativas e empresas par-ticipam na organização do evento, em vi-trines de tecnologia com empresas e insti-tuições de pesquisa ligadas ao agronegó-cio. “É importante também para a área depesquisa onde são coletados dados de hí-bridos de milho e cultivares de soja, feijãoe trigo. Esses dados servem para validarnovas cultivares e híbridos que no futurovão estar presentes nas lavouras dos agri-cultores”, explica Capelari.

Também é uma oportunidade para osagricultores estarem em contato diretocom os pesquisadores que criaram as tec-nologias. “Eles encontram em um só lugarvárias tecnologias que poderão ser usadasem prol do aumento de produtividade emsuas áreas e com maior retorno de lucro. Omesmo pode-se valer para os engenheirosagrônomos das cooperativas, responsáveistécnicos pela geração de muitas dessastecnologias, que durante os eventosadquirem novos conhecimentos para re-passar aos produtores”, complementaCapelari, que atua na Copercampos.

O diretor regional do Seagro em Rio doSul, engenheiro agrônomo Moacir Warm-ling, também considera os eventos impor-tantes para demonstrar na prática as tec-nologias disponíveis para aplicação naspropriedades agrícolas, além de excelenteoportunidade de atualização em diversosassuntos agronômicos.

8 Jornal do Seagro - Nº 119 Florianópolis, Abril e Maio de 2011

9º CONSENGE VAI DEBATERENERGIA E MEIO AMBIENTE

Faltam poucos meses para o 9º Con-gresso Nacional de Sindicatos de Enge-nheiros (Consenge). Para a palestramagna, já está confirmada a partici-pação do ex-governador do Rio Grandedo Sul e ex-ministro das Cidades, OlívioDutra. Para a tese sobre Energia, Re-cursos Minerais e Desenvolvimento, es-tá confirmado o professor da USP, IldoSauer.

Também estão confirmadas as pales-tras da arquiteta e professora da USP,Ermínia Maricato, e do professor e enge-nheiro eletricista Dorival Gonçalves Ju-nior, da Universidade Federal do MatoGrosso. Para as teses, estão confirma-dos: Valter Pomar e o professor doutorda Universidade Federal do ABC, Francis-co Comaru, com contribuições de Ermí-nia Maricato e Laura Bueno.

O 9º Consenge será realizado em Por-to Velho/Rondônia, entre 7 a 10 de se-tembro/11.

O Encontro Preparatório Estadual doConsenge será realizado em Florianópo-lis, de 7 a 8 de junho/11. Na ocasião,serão discutidas as teses, tiradas as pro-postas sobre os temas, além de escolheros delegados do Seagro que vão partici-par do Congresso.

AAAA

Dias de Campo divulgam novastecnologias para aumentar

a produtividade e renda Mais de 10 eventos

foram realizados pelascooperativas

Nas negociações da Campanha Salarialdo ano passado, o Seagro e demais sindi-catos da Agricultura insistiram em garantiro aumento para 4% da contribuição patro-nal no plano de saúde para os trabalha-dores da Epagri e da Cidasc. Foram muitasreuniões, onde o Governo resistia em apro-var o aumento alegando a Lei eleitoral.

Após várias mobilizações e rodadas denegociações, finalmente foi aprovado oAcordo Coletivo 2010/11 que, entre outrosbenefícios, resultou no aumento da parti-cipação patronal das empresas em 1% nacontribuição, passando de 3% para 4% so-bre a remuneração dos funcionários.

"A conquista representou um acrésci-mo na receita da Casacaresc de R$93.073,62 mensais, a partir de janei-ro/11," destaca o engenheiro agrônomoRonaldo de Rosso, presidente da Caixa As-sistencial e Beneficente dos Funcionáriosda Acaresc (Epagri).

Segundo Rosso, isso dará condições ao

Plano de Saúde de realizar:

• As reservas técnicas obrigatórias exi-gidas pela ANS - Agencia Nacional de Saú-de, a partir de 2011.• Auxiliar o Plano de Saúde no pagamentodas novas coberturas de procedimentosmédicos e odontológicos.• Ajudar no pagamento das contribuiçõesda Casacaresc para o INSS que é de 15%sobre os atos de Pessoa Física cooperada,mais a taxa de manutenção na parte dasaúde e de 15% sobre 60% do total dasdespesas odontológicas. A contribuição aoINSS gira em torno de R$ 70 mil mensais.

A Caixa Assistencial e Beneficente dosFuncionários proporciona aos associados edependentes assistência à saúde, atravésde médicos, hospitais, clínicas médicas,clínicas odontológicas, fisioterapia, labo-ratórios, serviço de assistência social e ou-tros afins.

Conquista de 1% da contribuiçãopatronal beneficia Plano de Saúde

SEAGRO-SC

Casacaresc teve acréscimo de R$ 93 mil mensais

pós 19 anos, a justiça do tra-balho determinou o pagamentodos valores referente ao adicio-nal de insalubridade para 119engenheiros agrônomos na E-

pagri. A decisão é resultado da ação a-juizada pelo Seagro em 01 de junho de1992, quando entrou como substitutoprocessual representando os 479 profis-sionais vinculados à Empresa (processo045/93 - 6ª Vara do Trabalho de Floria-nópolis).

Por quase duas décadas, várias dire-torias do Seagro procuraram negociar umacordo para sanar essa ação. A diretoriado Sindicato lamenta a atitude dos go-vernantes e dirigentes que insistiram empostergar ano após ano um acordo. Di-ante das negativas, a Epagri foi sendocondenada sucessivamente ao pagamen-to de valores cada vez maiores, incluin-do valores expressivos de Fundo de Ga-rantia, INSS, além de juros, multas e de-mais penalidades impostas pela justiçaao longo do processo.

Na última audiência em 16 de mar-ço/11, o juiz determinou a incorporaçãodo adicional de insalubridade na folhade pagamento de abril dos beneficiáriosque permanecem na função de origem.E, como não houve manifestação ou pro-posta de pagamento dos valores atrasa-dos, o juiz determinou o bloqueio dascontas da Epagri.

Diante disso,os dirigentes se a-pressaram em bus-car negociar com o Seagro e assessoriajurídica uma forma parcelada para efetu-ar os pagamentos. Assim que o Seagrotiver uma proposta viável, será convoca-da uma reunião com os beneficiados paraavaliação.

BENEFÍCIO NÃO É PARA TODOS

Após o ajuizamento da ação, a justi-ça nomeou oito peritos para realizar oslaudos técnicos das condições de traba-lho em todas as regiões no estado.Atuando de forma regional, cada peritoutilizou seus critérios para analisar osambientes de trabalho e conceder, ounão, os laudos favoráveis.

Lamentavelmente, muitos colegasnão receberam os laudos favoráveis na é-poca. Mesmo assim, o Seagro cumpriumais uma vez seu principal papel que é ode buscar através de todos os meios ad-ministrativos, políticos e jurídicos os di-reitos dos seus representados, cabendo ajustiça a decisão final.

Atualmente, a ação de execução estáaos cuidados do advogado Mirivaldo A-quino de Campos, assessor jurídico doSeagro na época. Mais informações, noe-mail: [email protected] ou fone(48) 3223-0718.

Durante 19 anos, o Sindicato procurounegociar com a Empresa para sanar a

ação e evitar um passivo maior

Seagro ganha ação de insalubridade para engenheiros

agrônomos da Epagri

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Os engenheiros agrônomos de Mafra estive-ram reunidos para escolher o novo diretor regio-nal devido ao afastamento do colega João Fran-cisco de Mattos, que deixou o cargo para assumiroutros compromissos e permitir a renovação comnovas lideranças.

Mattos agradeceu o apoio dos colegas e doSeagro no período em que contribuiu como diri-gente sindical e colocou-se a disposição da ca-tegoria na Faesc (Federação da Agricultura e Pe-cuária de SC), onde é o 1º vice-presidente.

A atual Diretoria Regional de Mafra ficoucomposta pelos engenheiros agrônomos: EdsonOsvaldo Corrêa - Diretor Regional; Rodrigo Frozza- Diretor Regional Adjunto; e Gabriel ClaudinoSchuhlii - Diretor Secretário.

O presidente do Seagro, engenheiro agrôno-mo Jorge Dotti Cesa participou da reunião onderessaltou os relevantes serviços prestados porMattos, não apenas no Seagro, mas em váriasentidades estaduais.

9Florianópolis, Abril e Maio de 2011 Jornal do Seagro - Nº 119

SEAGRO-SC

Seagro continua a promover eventos de capacitação para apri-morar e atualizar os conhecimentos dos profissionais. Para2011, foram programados 17 eventos através do PEC/Crea-SC.

A diretoria do Seagro agradece aos diretores regionais peloesforço na organização e realização dos eventos e também ao

Crea-SC, pela confiança e apoio financeiro. Confira no quadro abaixo a programação dos próximos eventos e fique

atento às datas que podem ser alteradas. Acesse: www.seagro-sc.org.br

OOOOEVENTOS PROGRAMADOS PARA 2011

REGIONAL DATA CURSOS / SEMINÁRIOS / CONGRESSOS

São Joaquim12 a 13/0716 a 17 /06

Curso de AutoCADOperação de GPS e elaboração de mapas

Concórdia 15/06 Seminário Reg. de Viticultura em Piratuba

Chapecó21 a 22 /06

14 a 15/06

Sistema Plantio Direto de Hortaliças

Manutenção e higieniz. de equip. de ordenha

Florianópolis 09 a 11/08 Olericultura - Tec. de aplicação de defensivos

Joaçaba 04/08 Seminário Regional do Milho

Seagro07 a 10/0609 e 10/0806 e 07/12

Encontro Est. Prep. para o 9º Consenge9º Sem. de Formação de Dirig. Sindicais

10º Sem. de Formação de Dirig. Sindicais

Rio do Sul Junho Perícias/Aval.de eng. aplicadas imóveis rurais

Agronômica 14 a 16 /06 Curso Manejo Agroecológico do Solo

Xanxerê 01/09 Olhar feminino na construção rural sustentável

Seminário sobre Desenvolvimento Rural realizadopela Diretoria Regional de Araranguá,

em 15 de abril/11

Diretoria Regional de Florianópolis promoveuo I Encontro sobre Biomineralização da Grande

Florianópolis, em 27 de abril, no municípiode Antonio Carlos

NOVA DIRETORIADE MAFRA

Para 2011, foram programados 17 eventos através do PEC/Crea-SC

Capacitação profissional éuma das prioridades do Seagro

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10 Florianópolis, Abril e Maio de 2011

UNEAGRO - COOPERATIVA DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SANTA CATARINARua dos Ilheus, 46 -Sala 1101 - Florianópolis/SC - Cep 88010-560 - Fone/Fax (48) 3025-7600 - E-mail: [email protected] - site: www.uneagro.com.br

As matérias acima são de responsabilidade da Uneagro e Aeasc

AEASC - ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SANTA CATARINA

AEASC

Rua Desemb. Vitor Lima, 260 - Sala 607 - CEP 88034-001 - Florianópolis/SC - Cx. Postal, 436 - Fone (48) 3239-4130/Fax 3239 4098 - www.aeasc-sc.org.br - [email protected]

Reunião de coordenadoresdos núcleos regionais

Em 19 de março/11, a Uneagro reali-zou Florianópolis a Assembleia Geral Ordi-nária onde foi aprovada por unanimidadeas contas contábeis referente ao exercíciode 2010. Os participantes aprovaram tam-bém a distribuição integral das sobras naproporcionalidade dos trabalhos realizadosno ano, sendo já distribuídos os R$55.720,62 a todos os cooperados.

Na ocasião, foram eleitos os novos in-tegrantes do Conselho Fiscal, sendo efeti-vos os engenheiros agrônomos Izumi Hon-da, Carmem Thayse de Freitas Alves, Gil-mar Luis Schardong. Como suplentes oscolegas Antonio Trevisan, Vinícius Brown,Daltro Soldateli.

Devido a solicitação de afastamento,foram eleitos novos membros do Conselhode Administração: Cristine Lopes de Abreupara Diretora Secretária e Fernando Au-gusto Vieira do Amaral para Diretor Téc-nico.

Uneagro promoveu encontro dos coordenado-res dos núcleos regionais para debater assun-tos de interesse dos cooperados, estratégiasfundamentais para o mercado de trabalho e aadministração da cooperativa, entre 18 e 19

de março/11, em Florianópolis. Na ocasião, participaram da palestra proferida pelo

ex-presidente da Uneagro, engenheiro agrônomo ÍrisSilveira, sobre cooperativismo, cooperação como formade organização das pessoas, utilização da mão-de-obrado profissional de agronomia, dificuldades enfrentadaspela Uneagro e perspectivas do futuro da Cooperativa.

Uneagro realiza Assembleia Geral

AAAA

Confaeab (Confederação dos Enge-nheiros Agrônomos do Brasil) e a As-sociação dos Engenheiros Agrônomosdo Maranhão realizarão o XXVII CBA -Congresso Brasileiro de Agronomia e

o IV Congresso Panamericano de EngenheirosAgrônomos – IV Conpia com o tema “Agrono-mia Sustentável & Brasil Viável”, de 6 a 9 desetembro, em São Luís/MA.

Segundo o presidente da Confaeab, LeviMontebelo, a presente década consolidará ain-da mais a posição brasileira de grande prota-gonista na produção e comercialização mun-dial de alimentos, fibras e biomassa. Nesse ho-rizonte, os desafios da engenharia agronômicaficam bem mais complexos e amplos, para sa-tisfazer os anseios e as expectativas da popu-lação mundial. O grande clamor em escala glo-bal consiste em traçar um modelo de susten-tabilidade, que harmonize a produção econô-mica, o equilíbrio ambiental e a responsabili-dade social.

Além de ser hoje reconhecido nos quatrocantos do planeta como o maior celeiro de ali-mentos da zona tropical, o Brasil conta comuma matriz energética limpa e renovável. Asações são dirigidas a para recuperação de pas-tagens degradadas, integração da lavoura, pe-

cuária e silvicultura, sistema de plantio diretona palha e fixação de nitrogênio. Junto com aprodução de alimentos, se expande o reflo-restamento e a agroenergia.

“Uma janela de oportunidades inéditas seabre para a agricultura nos próximos anos. Opapel crucial para catalisar esse processo estácentrado nas áreas de ensino, pesquisa e ex-tensão. Isso passa em desenvolver e fortalecera capacidade empreendedora existente nocampo. A agronomia deve estender e andar demãos dadas para fomentar a tecnologia e me-lhorar a qualidade de gestão nas atividades a-gropecuárias. Essa marcha fantástica do pontode vista da sustentabilidade terá um grandepeso para o Brasil encontrar os caminhos al-ternativos para a sua viabilidade, com a par-ticipação e inserção dos seus cidadãos”, con-clui Montebelo.

AAAA

Caros Colegas,

Entre 13 a 15 de julho/11, estaremosrealizando a sétima edição do CEEA - Con-gresso Estadual de Engenheiros Agrôno-mos, no Praiatur Hotel em Florianópolis.Com o tema central “Engenheiro Agrôno-mo: Inovação, Tecnologia e Segurança Ali-mentar”, o maior evento da categoria noestado pretende reunir cerca de 400 enge-nheiros agrônomos.

O CEEA é uma promoção da Associação(Aeasc), do Sindicato (Seagro) e da Coo-perativa (Uneagro) dos Engenheiros Agrô-nomos de Santa Catarina, além das Asso-ciações Regionais de Engenheiros Agrôno-mos. Convidamos os colegas para participarem das palestras e debates queconstam na programação do 7º Congresso Estadual, além do congraçamen-to entre os profissionais. Agendem a data.

Cumprimento e agradeço ao Seagro e a Uneagro pelo apoio na organi-zação do 7º CEEA.

Problemas de saúde me mantém afastado da nossa Associação. Nesteperíodo, está no comando o Vice-Presidente, engenheiro agrônomo AdemarPaulo Simon e demais componentes da diretoria, pelo qual agradeço.

Nesta última estada no hospital, permaneci por mais de 30 dias hospi-talizado para facilitar o tratamento (quimioterapia e radioterapia).

Finalizando, gostaria de agradecer as manifestações de solidariedadedos colegas neste momento de dificuldade.

Atenciosamente

ENG. AGR. SILVIO THADEU DE MENEZES

PRESIDENTE DA AEASC

XXVII CBA E O IV CONPIA SERÃOREALIZADOS EM SETEMBRO NO MARANHÃO

Site do evento: http://allancruz.com/congressoagronomiaE-mail: [email protected] / Fone: (98) 3268-4147

SEAGRO-SC

Jornal do Seagro - Nº 119

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11Florianópolis, Abril e Maio de 2011 Jornal do Seagro - Nº 119

Entre 1 a 3 de abril/11, a dire-toria regional do Seagro em Con-córdia promoveu o curso para via-bilizar e profissionalizar no benefi-ciamento de produtos e resíduos dematéria prima de peixes.

Segundo o engenheiro agrôno-mo Anastácio Castelo de Matos, osparticipantes elaboraram produtosde peixes para a merenda escolar,além do aproveitamento da polpapara quibes, almôndegas e tirinhasde peixes.

Depois do curso sobre Análise Sen-sorial de Vinhos e Espumantes promovi-do pela Areavid - Associação Regionaldos Engenheiros e dos Arquitetos de Vi-deira, em março/10, os engenheirosagrônomos participantes continuaram ase encontrar para degustar e exercitarna prática os segredos do vinho.

Segundo o diretor regional do Sea-gro em Videira, engenheiro agrônomoRemi Dambrós, o grupo está dandocontinuidade ao aprimoramento de a-nálise e degustação que permite iden-tificar a qualidade e eventuais aspectosindesejáveis dos vinhos finos e espu-mantes da região.

Nos encontros, os participantes de-gustam até quatro variedades buscando

a percepção dos sentidos da visão, doolfato, paladar e tato.

Depois de preencher uma ficha pa-drão de todos os vinhos analisado, dis-cutem e buscam o consenso do grupo.

Provenientes de uvas viníferas, es-sas bebidas representam uma alternati-va econômica crescente nas regiões davitivinicultura catarinense. “Existe umaaumento crescente de apreciadores devinhos finos que, além de consumiruma bebida mais nobre, querem identi-ficar suas características sensoriais. Poressa e outras razões é importante queos engenheiros agrônomos sejam co-nhecedores e formadores de opinião arespeito”, observa Remi.

Eleições no Sistema Confea/CreasEm 8 de novembro/11, os profissionais registrados no Crea vão eleger o presidente

do Confea, presidente do Crea-SC, conselheiro federal do Crea-SC, além de diretoresda Caixa/Mútua. Informações no site: www.crea-sc.org.br/

Curso de Beneficiamento e Culinária de Pescados

Ciência e Tecnologia foi o tema de des-taque do 6º Encontro de Lideranças doSistema Confea/Creas, realizado entre 21e 25 de fevereiro/11, em Brasília. O even-to reuniu cerca de 500 participantes in-cluindo delegações das 28 unidades dafederação e também de países como Por-tugal, Cuba, Costa Rica, Uruguai e Bolívia.O Crea-SC participou com uma delegaçãode 30 profissionais.

Um dos destaques foi o painel sobrePolítica Nacional de CT&I apresentado pe-lo ministro Aloizio Mercadante: “Ciência,tecnologia e educação são as bases da so-ciedade do futuro”. Também foi ressaltadaa importância da formação do engenheiroe a necessidade de um plano nacional deestímulo à formação de engenheiros paraatender às demandas com o recente cres-cimento econômico do País.

Os conselheiros representantes do Sea-gro, engenheiros agrônomos Germano

Fuchs e Gilson José Marcinichen Gallottiparticiparam do evento.

“Foram abordados temas relevantes ecom excelentes palestrantes inclusive coma participação de três ministros, o que de-monstrou a importância do Encontro”, res-salta Galloti.

COLÉGIO DE PRESIDENTES

Os engenheiros agrônomos AgostinhoGuerreiro e Raul Zucatto, presidentes dosCreas do Rio de Janeiro e de Santa Catari-na foram eleitos, respectivamente, comocoordenador e coordenador adjunto do co-legiado que reúne 27 presidentes de Creas,o presidente do Confea e o presidente daMútua. A eleição aconteceu na 1ª ReuniãoOrdinária do Colégio de Presidentes, ondetambém foi definido o calendário de reu-niões para 2011.

presidente do Seagro, engenhei-ro agrônomo Jorge Dotti Cesa re-presentou o Sindicato no 1º En-contro Estadual de Presidentesde Entidades de Classe realizado

pelo Cedec – Colégio Estadual de Entida-des de Classe de Santa Catarina, em 16 deabril/11. O objetivo principal foi discutira importância e o fortalecimento das enti-dades de classe estaduais.

A palestra de abertura foi do presiden-te do Confea, engenheiro civil Marcos Tú-lio de Melo sobre "O Sistema Confea/Creas, a importância das entidades declasse e os reflexos da criação da Lei nº12.378, de 31 de dezembro/10, para o sis-tema com a sociedade".

O presidente do Crea-SC, engenheiroagrônomo Raul Zucatto falou sobre a orga-nização, programação e realização da 68ª

Soeaa – Semana Oficial da Engenharia, daArquitetura e da Agronomia e a contribui-ção das entidades de classe na mobiliza-ção e participação dos profissionais.

Também estiveram na pauta o plano deação do CDEN – Colégio de Entidades Na-cionais para fortalecer as entidades declasse estaduais, o Projeto de Moderniza-ção da Fiscalização do Conselho, além dasparcerias financeiras Crea/Entidades e osrelatórios de prestação de contas dessesconvênios.

O Cedec tem como princípios básicos:a legislação federal e estadual em vigor; alegislação interna e o Código de Ética Pro-fissional do Sistema Confea/Crea; o res-peito à autonomia das entidades filiadas ea valorização das profissões, dos profissio-nais, das entidades de classe e empresasvinculadas ao Conselho.

Encontros para exercitar a análise sensorial de vinhos e espumantes

Auditório lotado no VI Seminário Catarinense da Qualidade do Leite realizado em24 de fevereiro/11 no auditório da Fabet, dentro da programação da Tecnoeste. O Seagro apoiou o evento, representado pela diretoria regional de Concórdia.

OOOO

Engs. Agrônomos dirigentes de entidades de classe representantes de entidades: Ademar Simon(Aeasc), Franklin Silveira de Brum Jr. (Aeagro), Jorge Dotti Cesa (Seagro), José Carlos Paiva Filho(Agrocon), Raul Zucatto (Crea-SC), Juliano, Gilson Galloti (Seagro), Diógenes Y Castro (Uneagro),

Marcyano Bittencourt (Assea) e Ingo Wilhelm (Crea-SC)

Cedec promove encontrocom entidades de classe

6º Encontro de Liderançasdebate ciência e tecnologia

ENGENHEIRO AGRÔNOMOQuando preencher sua ART - Crea-SC, não esqueça de indicar

a entidade de classe que realmente luta, representa e o defende:

INDIQUE O SEAGRO-SC - CÓDIGO 21

SEAGRO-SC

Foto: Crea-SC

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12 Jornal do Seagro - Nº 119 Florianópolis, Abril e Maio de 2011Reintegrado ao Serviço Postal em

Em............/............/............ RESPONSÁVEL

( ) Mudou-se ( ) Desconhecido ( ) Recusado ( ) Endereço Insuficiente( ) Não Existe nº Indicado

( ) Falecido( ) Ausente( ) Não Procurado

( ) Fora Perímetro Entrega

IMPRESSOESPECIAL

68001217-DR/SC

SEAGRO

CORREIOS CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

urante três dias, engenheiros a-grônomos e estudantes de agro-nomia vão discutir propostas eestratégias sobre inovação, tec-nologia e segurança alimentar

no 7º CEEA - Congresso Estadual de Enge-nheiros Agrônomos que acontece de 13 a15 de julho, no Praiatur Hotel em Floria-nópolis.

Durante o 7º CEAA será realizado o 1ºFórum da Mulher Engenheira Agrônoma etambém o 1º Encontro das Entidades deClasse dos Engenheiros Agrônomos deSanta Catarina.

O Seagro espera que os profissionaisprestigiem o evento no qual palestrantesde renome estarão dando qualidade e visi-bilidade ao evento. “É o maior e principalevento de atualização, discussão e forta-lecimento dos engenheiros agrônomos deSanta Catarina. Também é uma ótimaoportunidade para aprimorar conhecimen-tos, trocar experiências e integrar aindamais a categoria”, ressalta o presidente doSeagro e coordenador adjunto do CEEA,engenheiro agrônomo Jorge Dotti Cesa.

Nas edições anteriores, o CEEA com-provou a representatividade e importânciada Agronomia em Santa Catarina, quandocentenas de profissionais participaram doevento, entre lideranças administrativas,políticas, representantes dos agricultores,empresários rurais, entidades de classesco-irmãs e do Sistema Confea/Crea, dire-tores de escolas de Agronomia, estudan-tes, entre outros importantes segmentos.

Segundo o presidente da Uneagro ecoordenador da Comissão Organizadora,engenheiro agrônomo Diógenes Y Castro,foram realizados vários encontros prepara-

tórios no estado para divulgar e debateros temas do congresso, além de formar co-missões regionais que serão responsáveisna organização e deslocamento das dele-gações. “O congresso está tendo uma óti-ma aceitação e a participação das lideran-ças tem surpreendido”, destaca Diogenes.

O CEEA é realizado pela Aeasc, Seagro,Uneagro e as associações regionais (As-

sea/São Joaquim, Aeagro/Chapecó, Agro-con/Concórdia, Agroec/Extremo Oeste,Aeacn/Campos Novos, Aeajo/Joaçaba eAeagro-Fpolis).

A programação será enviada em brevepara todos os profissionais, diretorias re-gionais do Seagro, núcleos e associaçõesregionais.

O Seagro espera que a categoria prestigie o CEEA entre 13 a 15 de julho/11, ondepalestrantes de renome estarão dando qualidade e visibilidade ao Congresso

Já estão abertas as inscrições para a68ª SOEAA - Semana Oficial da Engenha-ria, da Arquitetura e da Agronomia, queacontece de 27 a 30 de setembro no Cen-trosul, em Florianópolis com o tema"Pesquisa e Inovação Tecnológica: Co-nhecimento Profissional a Serviço do De-senvolvimento Sustentável."

A participação de Santa Catarina -Como o segundo polo de tecnologia doBrasil, ficando atrás somente de SãoPaulo, é fundamental a participação deSanta Catarina na discussão de novosrumos da inovação tecnológica em âm-bito nacional. “Nosso objetivo é fazerdo Estado o centro das grandes discus-sões do momento, aproveitando para

mostrar o que já está sendo feito emtermos de inovação tecnológica”, afir-mou o presidente do Crea-SC, RaulZucatto.

Assuntos de grande interesse para oEstado, como a busca por tecnologias esoluções capazes de evitar desastres na-turais, a exemplo dos provocados pelas

fortes chuvas que atingiram Blumenauem 2008. A Semana ainda abrirá espaçopara outros eventos que acontecem si-multaneamente, como o Fórum Jovem;o Fórum Pró Equidade de Gênero e oFórum Nacional de Entidades de Classe.Outro grande destaque do evento será aFeira Tecnológica, na qual empresas pri-vadas e públicas apresentarão suas últi-mas novidades.

O evento será realizado pelo Crea-SC eConfea com o apoio da Mútua Caixa deAssistência e Cedec - Colégio Estadualdas Entidades de Classe.

Informações e inscrições nos siteswww.soeaa.org.br ou www.crea-sc.org.br

Já estão abertas as inscrições para a 68ª Soeaa

DDDD

SEAGRO-SC

A categoria solicitou e a diretoriado Seagro atendeu. Será distribuída aversão impressa da Tabela de Honorá-rios dos Engenheiros Agrônomos, ela-borada pelo Grupo de Trabalho doSeagro e homologada por unanimida-de na Plenária do Crea-SC, em a-bril/07. A Tabela está disponível nosite www.seagro-sc.org.br/

A diretoria do Seagro pretendedisponibilizar a Tabela para todos osprofissionais da Agronomia, para quesirva de referência oficial ao estipularvalores pelos trabalhos que conduzampara a justa remuneração.

O Seagro trabalhou na revisão daTabela de Honorários para atender ademanda dos engenheiros agrônomos,já que a tabela anterior, editada emjaneiro/96, não atendia mais às ne-cessidades dos profissionais que a-tuam como autônomos e na iniciativaprivada.

O Grupo de Trabalho responsávelpela edição foi composto pelos cole-gas Mariano Perobelli, José SalomãoKoerich, Eduardo Piazera, Fábio Do-niak, Osmarino Ghizoni, IzabelleRegis e Velocino Bolzani Neto, repre-sentando a Aeasc, Seagro, Uneagro,Ministério da Agricultura, Crea-SC e ainiciativa privada.

SEAGRO DISTRIBUI VERSÃO

IMPRESSA DA TABELA

DE HONORÁRIOS DOS

ENGENHEIROS AGRÔNOMOS

13 a 15 de julho de 2011 / Praiatur Hotel / Florianópolis /SC

Inscrições: www.oceanoeventos.com.br/congressoagronomo

FOTOS DO SEAGROOs associados do Seagro podem visualizar

e imprimir fotos dos eventos realizadospelo Sindicato. Estão disponíveis fotosdas reuniões do Conselho Deliberativo,

rodadas de negociações das campanhassalariais, assembleias, cursos e

seminários, entre outras. Basta acessaro álbum do Jornal do Seagro no “Picasa”disponível no site: www.seagro.sc.org.br

Inovação, tecnologia e segurançaalimentar é o tema do 7º CEEA