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IMPRESSO JORNAL DO INSTITUTO DE DIFUSÃO ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA • ANO 12 • Nº 166 • OUTUBRO 2009 Desde a doação do Centro Espírita Seareiros de Jesus, em Santa Luzia, há alguns anos ao IDE, temos procurado dar-lhe uma finalidade útil. É com muita alegria que, pensando nas crian- ças e adultos que saem de casa para suas ativida- des diárias, muitas vezes sem ter o que comer, o IDE, sob a inspiração do Alto, na utilização de tão valioso espaço, propõe uma nova frente de trabalho assistencial: O Projeto Café da Manhã. Em sua simplicidade, o pão com manteiga e café com leite, podem permitir que nossos irmãos mais necessitados possam iniciar o dia alimentados. Acreditamos ser de grande importância, tan- to para assistidos quanto para trabalhadores e patrocinadores, esta nova oportunidade de tra- balho. As pessoas que se identificarem com esta inici- ativa poderão participar das varias e diferentes fa- ses na sua elaboração quais sejam: equipes que bus- cam patrocinadores (laticínios, supermercados, padarias, etc.), pessoas que queiram participar atra- vés de doações, e também equipes de trabalhado- res na elaboração e distribuição do lanche. A previsão para o início das atividades deste Projeto é Janeiro de 2010 com funcionamento ao público de segundas às sextas-feiras durante uma hora e meia por dia, de seis às sete e meia da ma- nhã. Os interessados podem procurar os Direto- res da Casa para maiores esclarecimentos. M ais uma noite de alegria e confraternização em que a Família IDE-JF e seus amigos contribuíram para o seu sucesso. A noite, sob a responsabilidade da Equipe de Eventos da Casa, transcorreu em ambiente descontraído, tendo o objetivo maior a arrecadação de fundos em prol da farmácia (CAEC) e do Projeto Ser Feliz. E como sempre, com tanto amor, carinho e dedicação, era esse o desfecho natural. Obrigado a todos que lá estiveram e aos que colaboraram de alguma forma com o sucesso do evento. Que a paz de Jesus nos envolva todos. Ao sabor dos caldos Ricardo Baesso, Lucy Ferreira e seu esposo Chiquinho Margarida e Yeda Mryanjorio e Raquel Elen, Débora , Leny e amigas. Fátima Lameirinhas, Raquel e Nilza. Ivone e Fátima Jovens da mocidade com os coordenadores Sandrelena e Luiz Fernando

JORNAL DO INSTITUTO DE DIFUSÃO ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA …ide-jf.org.br/o_ideal/o_ideal_2009_10.pdf · 2009-11-07 · 2 ATIVIDADES DO IDE JUIZ DE FORA Expediente Publicação Mensal

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ESS

O

JORNAL DO INSTITUTO DE DIFUSÃO ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA • ANO 12 • Nº 166 • OUTUBRO 2009

Desde a doação do Centro Espírita Seareirosde Jesus, em Santa Luzia, há alguns anos ao IDE,temos procurado dar-lhe uma finalidade útil.

É com muita alegria que, pensando nas crian-ças e adultos que saem de casa para suas ativida-des diárias, muitas vezes sem ter o que comer, oIDE, sob a inspiração do Alto, na utilização detão valioso espaço, propõe uma nova frente detrabalho assistencial: O Projeto Café da Manhã.

Em sua simplicidade, o pão com manteiga e cafécom leite, podem permitir que nossos irmãos maisnecessitados possam iniciar o dia alimentados.

Acreditamos ser de grande importância, tan-to para assistidos quanto para trabalhadores epatrocinadores, esta nova oportunidade de tra-balho.

As pessoas que se identificarem com esta inici-ativa poderão participar das varias e diferentes fa-ses na sua elaboração quais sejam: equipes que bus-cam patrocinadores (laticínios, supermercados,padarias, etc.), pessoas que queiram participar atra-vés de doações, e também equipes de trabalhado-res na elaboração e distribuição do lanche.

A previsão para o início das atividades desteProjeto é Janeiro de 2010 com funcionamento aopúblico de segundas às sextas-feiras durante umahora e meia por dia, de seis às sete e meia da ma-nhã.

Os interessados podem procurar os Direto-res da Casa para maiores esclarecimentos.

Mais uma noite de alegria e confraternização em que a Família IDE-JF e seusamigos contribuíram para o seu sucesso. A noite, sob a responsabilidade daEquipe de Eventos da Casa, transcorreu em ambiente descontraído, tendo o

objetivo maior a arrecadação de fundos em prol da farmácia (CAEC) e do Projeto SerFeliz. E como sempre, com tanto amor, carinho e dedicação, era esse o desfecho natural.Obrigado a todos que lá estiveram e aos que colaboraram de alguma forma com osucesso do evento. Que a paz de Jesus nos envolva todos.

Ao sabor dos caldos

Ricardo Baesso, Lucy Ferreira e seu esposo Chiquinho

Margarida e Yeda

Mryanjorio e Raquel

Elen, Débora , Leny e amigas.

Fátima Lameirinhas, Raquel e Nilza.

Ivone e Fátima

Jovens da mocidade com os coordenadoresSandrelena e Luiz Fernando

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ATIVIDADES DO IDE JUIZ DE FORA

Expediente

Publicação Mensal do Instituto de DifusãoEspírita de Juiz de Fora, situado

na Rua Torreões, 210 - Santa LuziaCEP: 36030-040 - Juiz de Fora-MG

Tel.: (032) 3234-2500CGC/MF 00668453/0001-90

site: www.ide-jf.org.bre-mail: [email protected]

Programação de Palestras de Outubro de 2009

Departamento de Divulgação:Ricardo Baesso e Simonne Zaka Tostes

Jornalista Responsável:Alice Maria Freesz de Almeida - REG: 2438

Tiragem: 1000 exemplaresEditoração, Revisão, Diagramação e Impressão:

Editar Editora Associada - Tel.:(32)3213-2529Os artigos não assinados são de responsabilida-de do Departamento de Divulgação do IDE-JF

01 - quinta-feira 20:00 h. Regina Mendes SELUZ02 - sexta-feira 15:00 h. Geraldo Marques IDE - JF03 - sábado 19:00 h. Léia da Hora IDE - JF08 - quinta-feira 20:00 h. José Pires IDE - JF09 - sexta-feira 15:00 h. Simone Campos IDE - JF10 - sábado 19:00 h. Isa Rita Polito Vale D. Pedro II/AME15 - quinta-feira 20:00 h. Ivan Rodrigues Maria de Nazaré16 - sexta-feira 15:00 h. Joselita Valentin (Jô) IDE - JF17 - sábado 19:00 h. Laércio Rocha GEDAE22 - quinta-feira 20:00 h. Léia da Hora IDE - JF23 - sexta-feira 15:00 h. Carla Temponi IDE - JF24 - sábado 19:00 h. Ely Edson da Silva Matos FEAK29 - quinta-feira 20:00 h. Ademir Fernandes Amor e Luz/AME30 - sexta-feira 15:00 h. Káritas de Souza Lima IDE - JF31 - sábado 19:00 h. Sandrelena IDE - JF

PPPPPASSE:ASSE:ASSE:ASSE:ASSE:– Tarde: 2ª feira: 14h30min

3ª feira: 14h30min6ª feira: 15h

– Noite: 2ª fe i r a, 4ª fe i r a,5ª fe ir a: às 20hSábado: 19h

__________________

AAAAATENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTTENDIMENTO FRAO FRAO FRAO FRAO FRATERNO:TERNO:TERNO:TERNO:TERNO:2ª feira: 14h30min e 20h

3ª feira: 14h30min4ª feira: 20h

6ª feira: 14h__________________

GRGRGRGRGRUPO DE HIGIENE MENTUPO DE HIGIENE MENTUPO DE HIGIENE MENTUPO DE HIGIENE MENTUPO DE HIGIENE MENTALALALALAL3ª feira: 20h

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TRATRATRATRATRATTTTTAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTO MAO MAO MAO MAO MAGNÉTICO:GNÉTICO:GNÉTICO:GNÉTICO:GNÉTICO:6ª feira: 15h45min e 19h

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REUNIÕES PÚBLICAS:REUNIÕES PÚBLICAS:REUNIÕES PÚBLICAS:REUNIÕES PÚBLICAS:REUNIÕES PÚBLICAS:5ª feira: 20h

6ª feira: 15hSábado: 19h

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PRPRPRPRPROJETOJETOJETOJETOJETO SER FELIZ:O SER FELIZ:O SER FELIZ:O SER FELIZ:O SER FELIZ:Domingo: 09h

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CurCurCurCurCurso Básico deso Básico deso Básico deso Básico deso Básico deEspiritismo:Espiritismo:Espiritismo:Espiritismo:Espiritismo:

2ª feira: 20h__________________

GRUPO DE ESTUDOSGRUPO DE ESTUDOSGRUPO DE ESTUDOSGRUPO DE ESTUDOSGRUPO DE ESTUDOS2ª feira a sábado: obras e horáriosno mural

__________________

ESPIRITISMO P/ CRIANÇAS EESPIRITISMO P/ CRIANÇAS EESPIRITISMO P/ CRIANÇAS EESPIRITISMO P/ CRIANÇAS EESPIRITISMO P/ CRIANÇAS EMOCIDMOCIDMOCIDMOCIDMOCIDADE:ADE:ADE:ADE:ADE:

5ª feira: 20hSábado: 19h

__________________

GRUPO DE ESTUDOS E APOIOGRUPO DE ESTUDOS E APOIOGRUPO DE ESTUDOS E APOIOGRUPO DE ESTUDOS E APOIOGRUPO DE ESTUDOS E APOIOAAAAAOS MÉDIUNSOS MÉDIUNSOS MÉDIUNSOS MÉDIUNSOS MÉDIUNS

4ª feira: 18h30min__________________

CORAL SOL MAIOR:CORAL SOL MAIOR:CORAL SOL MAIOR:CORAL SOL MAIOR:CORAL SOL MAIOR:Sábado: 15h30min

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FFFFFARMÁCIAARMÁCIAARMÁCIAARMÁCIAARMÁCIA2ª feira a 6ª feira:14h às 17h

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Espaço reservado para a sua publicidade.Anuncie Aqui.

(32) 3234-2500IDE

R$ 20,00(mês)

R$ 50,00(trimestre)

Terceiro Encontro doClube do Livro serána última sexta-feira

de outubroO tarefeiro do IDE-JF já agendou o dia 30 de outu-

bro, pois acontecerá o terceiro encontro do clube dolivro que se propõe debater um livro espírita de qualida-de. Nessa oportunidade estarão discutindo a obra Os In-sondáveis Caminhos da Vida, do Dr Jorge Andrea, psi-quiatra espírita de grande importância em nosso movi-mento espírita.

O encontro será às 20h e terá como debatedoresMirim Jório e Raquel.O livro pode ser adquirido na recepção do Instituto. Será o terceiroencontro do Clube do Livro, que tem também como finalidade a confraternização entrecolaboradores do Instituto. O primeiro livro debatido, em junho foi VOLTEI, de IrmãoJacob e teve a participação especial de Eduardo e Valeria. O mês de agosto, com a participa-ção da Carla Temponi e Lucilia, examinamos o livro A Tragédia de Santa Maria, que Bezerrade Menezes ditou à médium Ivonne Pereira. Cerca de oitenta trabalhadores do IDE-JF têmparticipado dessas reuniões.

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Senhores comerciantes,Aqui quem lhes escreve é um garoto de

13 anos que têm a responsabilidade de com-prar um presente ao seu pai.

Estou indignado com a forma como ossenhores tratam a data do dia dos pais. Achoum absurdo os senhores fazerem com quenós, filhos, se sintam culpados por ter paistão bons e não poder presenteá-los comoeles merecem, como aconteceu comigo: fuia uma loja comprar um pequeno presente ameu pai, quando um comerciante me abor-dou querendo que eu comprasse um ar con-

dicionado caríssimo para o meu pai, sendo que ele já tem um ventilador.O dia dos pais é uma data onde os filhos agradecem aos pais pelo que

eles são, e não um dia em que os filhos têm que sofrer para gastar seudinheiro tão sofrido comprando um “ar condicionado”.

Depois que vi o que os senhores comerciantes fazem aos filhos, deci-di não dar nada ao meu pai, além de um abraço, e um feliz dia dos pais. Apartir dos próximos anos não ajudarei os senhores a aumentar seu lucrocomprando presentes ao meu pai. O que os senhores fazem é uma ex-ploração a nós, filhos, espero que vocês não ganhem nada em cima de nós.

Atenciosamente, um filho indignado com a exploração comercial.Vitor Baesso Gabriel de Oliveira(mocidade do IDE).

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Ricardo Baesso

É célebre a frase de Nelson Rodrigues: “ Osubdesenvolvimento não se improvisa. É frutode séculos.” Tal pensamento faz uma crítica os-tensiva às políticas públicas equivocadas que têmcaracterizado os governantes do país.

O ex-presidente FHC disse, por sua vez: “OBrasil não é um país subdesenvolvido. É um paísinjusto.” Essa frase retrata a nossa dualidade.Uma parte da sociedade é moderna, culta e bem-educada. A outra é atrasada, desinformada edespreparada.

Muitas são as causas para tal fenômeno na-cional.

A falta de grandeza de nossa classe política,que preocupa-se sobretudo em manter-se no po-der, abandonando prioridades no campo da edu-cação e da formação do caráter do indivíduo.

O egoísmo dos que estão por cima, con-sumindo alucinadamente e desperdiçandomais ainda.

A preguiça de muitos que estão por baixo,acomodados à posição de vítimas, acostumadoscom as migalhas alheias, aspiram pouco e se es-forçam menos ainda.

Mas existe um fator de natureza espiritualque deve ser considerado quando se estuda essetema. A população de Espíritos encarnados e de-sencarnados no orbe é muito heterogênea. Mui-tos desses espíritos são jovens, oriundos talvezno próprio planeta. Outros tantos, mais madu-ros, vieram de orbes distantes, tendo portantovivido mais tempo.

O que importa é o seguinte, todos nós te-mos compromissos com o desenvolvimento daTerra. Se continuamos encarnando aqui é por-

que temos vínculos profundos com o planeta ecompete-nos tudo fazermos para avançarmos,todos nós, para condição espiritual melhor.

Humberto de Campos, através de Chico, dis-se: “ Não aspire a um mundo que ainda não me-rece. Trabalha, para melhorar o mundo que éseu.”

No mês passado, o vice-presidente da repú-blica Jose Alencar, de 77 anos, deu início a maisuma batalha contra o câncer. É o décimo pri-meiro tratamento ao qual ele se submete na ten-tativa de controlar o sarcoma, um câncer agres-sivo diagnosticado em 2006. Sua coragem e de-terminação diante da doença têm impressiona-do a todos. No entanto, nos últimos dias acei-tou conversar sobre a possibilidade da morte.

Confiram alguns de seus pensamentos:“Não sei o que é angústia. Sou assim desde

pequeno. Não permiti que a doença mudasseisso.”

“A doença me ensinou a ser mais humilde.A todo momento peço a Deus para me conce-der a graça da humildade. Eu precisava disso emminha vida. Sempre fui muito atrevido. Se nãoo fosse, não teria construído o que construí.”

“A humildade se desenvolve naturalmente nosofrimento. Sou obrigado a me adaptar a umarealidade em que dependo de outras pessoas paraexecutar tarefas básicas. Pouco adianta eu ficarnervoso com determinadas limitações.”

“Uma das lições da humildade foi perceberque existem pessoas muito mais elevadas do que

eu, como os profissionais de sáude que cuidamde mim. Cheguei a conclusão de que o que eufaço tem menos importância do que o que elesfazem. O sofrimento é enriquecedor.”

“Estou preparado para a morte como nuncaestive antes. A morte para mim seria um prê-mio. Tornei-me uma pessoa muito melhor.”

“Quando eu era menino, tinha uma pro-fessora que repetia a seguinte oração: - Livrai-nos da morte repentina. O que significa isso?Significa que a morte consciente é melhor doque a repentina. Ela nos dá a oportunidade derefletir.”

“ Um dia desses me disseram que, ao mor-rer, iria encontrar meu pai e minha mãe. Aquilome emocionou profundamente. Se for pra en-contrar com eles, quero morrer agora.”

Após 54 anos felizes juntos, eles decidiramacabar com suas próprias vidas, em vez de con-tinuar lutando contra sérios problemas de saú-de. Foi assim que os filhos de Edward Downes,um dos mais renomados maestros britânicos,anunciaram o suicídio dos pais.

O casal morreu após tomar barbitúricos for-necidos pela Dignitas, uma associação que tema lei a seu lado. A Suíça é um dos poucos lugaresdo mundo onde esse ato pode ser cometido. Maisde mil casos de suicídios foram registrados pelaAssociação desde a sua fundação em 1998. Elacobra cerca de R$18.400,00 por cada suicídio.

A notícia acima publicada pela Imprensa In-ternacional no mês de julho reafirma o princípioespírita de que o progresso tecnológico e intelec-tual desacompanhado do moral é sempre muitoperigoso. Um país desenvolvido e pessoas cultasfazendo tão mal para si mesmos.

O suicídio é sempre um ato estúpido que sócomplica a situação espiritual de quem

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5o comete. O casal, dentro de poucos meses, re-tornaria ao mundo espiritual por vias naturais,sendo recebido possivelmente como vitoriosona luta contra a doença. Em virtude do ato deauto-extermínio, todavia, complicou de formagrave sua situação, atraindo um futuro de sofri-mento e prova.

Tem estréia prevista para abril de 2010No dia 02 de abril de 2010, quando Chico

completaria 100 anos, os cinemas do Brasil es-tarão apresentando o filme CHICO XAVIER.

A direção é de Daniel Filho e roteiro do fil-me baseia-se no livro As Vidas de Chico Xavier,do jornalista Marcel Souto Maior.

O ator Ângelo Antônio vai interpretar Chi-co quando jovem e Nelson Xavier fará o papeldo médium quando mais velho.

O ator Nelson Xavier se emociona quan-do fala do médium. Com 67 anos, esteve nacasa de Chico em Pedro Leopoldo e Uberaba,onde explicou sobre o convite: “Essa históriacomeçou há cinco anos. O Marcel Souto Mai-or mandou-me um bilhete dizendo que gos-taria que eu interpretasse o Chico. Li o livroque ele escreveu e fiquei estarrecido. Não puderecusar. Apesar de minha mãe ser espírita eter me levado ao centro quando era criança,eu não acreditava. Era cético. Na adolescên-cia achei que não tinha que dar bola para essahistória. Depois que conheci a obra de ChicoXavier estou procurando ser melhor. Ajudarmais o próximo.

A Assistência social proposta pela Doutrina Es-pírita preocupa-se com a dignificação da criaturaassistida. O atendimento às necessidades materiaisdeve ocorrer nos casos emergenciais, mas por tem-po definido. Deve-se levar o indivíduo a assumir suaspróprias responsabilidades, dando a ele condições eoportunidades para crescer pelo próprio esforço.

A dra Zilda Arns, que vem dedicando esfor-ços em prol da criança desvalida foi dura, emuma entrevista publicada pela Folha de São Pau-lo, quando disse: “ As cestas básicas têm sidoum desastre no Brasil”.

O saudoso Dom Helder Câmara dizia que90% de nosso esforço deve ser para promovero indivíduo e apenas 10% para dar-lhe coisas re-lativas ao sustento material.

Recentemente a ex-ministra Marina Silva,examinando a questão das políticas sociais dis-se: “Não há mais espaço para a velha política defazer as coisas pelas pessoas. É preciso que sefaça com as pessoas.”

Muitas histórias notáveis são narradas a res-peito de Dom Helder Câmara, verdadeiro missi-onário de Jesus encarnado em terras brasileiras.

Durante alguns anos, ele presidiu a missa daFesta de Nossa senhora dos Prazeres. No se-

gundo ano da festa, seu carro quebrara antes doMorro dos Guararapes. O arcebispo subiu a pé.Tomou uma das ladeiras de terra. E No cami-nho, viu em uma casa, que ali se reunia uma co-munidade umbandista. Parou e entrou na casa.Cumprimentou todos, abençoou-os e se fezabençoar por eles. Depois, retomou o caminhoe foi celebrar a missa da festa.

Consultado sobre isso, ele sorriu e respon-deu que tinha uma profunda admiração a essesirmãos que suam, cansam, pulam e dançam à noi-te inteira para receber o Espírito. Concluiu: ‘Paranós, cristãos, a comunhão com o Pai parece maissimples e, entretanto, nós damos pouco de nósmesmos para vivê-la bem. Esses irmãos do xan-gô tem muito a nos ensinar.”

A crença na existência dos espíritos e na pos-sibilidade de influenciar os “vivos” é milenar, eencontra-se espalhada por todo o mundo. Mes-mo entre os adeptos da religião islâmica, quenão mostra muita simpatia em relação ao tema,vez ou outra a coisa surge até mesmo de formacômica como no fato descrito abaixo, que teveo seguinte título: Família saudita processa espí-rito por perseguição e roubo.

Encher a paciência tem limite. Mesmo que ometido a engraçadinho seja de outro mundo. Porisso, uma família saudita entrou com um pro-cesso contra um espírito que a estaria perseguin-do e roubando.

Os membros da família acusam o espírito deroubar celulares e deixar ameaças nas caixas-postais, segundo o jornal Al-Watan.

“Nós temos de verificar a veracidade do caso,apesar da dificuldade”, disse o chefe da corte aojornal. “O que deixa este caso mais interessante éque as queixas não vieram de uma única pessoa.Cada membro da família tomou parte no caso.”

A família, que mora na mesma casa há 15 anos,disse saber da existência do espírito há 2 anos.

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O Evangelho deUma forma maisSimples é o quarto li-vro a ser publicadopelo IDE-JF, emseus 14 anos de exis-tência. Os outros tí-tulos, todos à dispo-sição dos interessa-

dos na recepção do Instituto, são: Fenômenos Aními-cos e Mediúnicos na Obra de Bozzano, Cartas à Laurae O Espiritismo de Uma forma Mais simples.

O novo livro tem como objetivo apresentar as idéi-as apresentadas por Kardec em O Evangelho Segundoo Espiritismo de uma forma mais simples, na lingua-gem de nossos dias, de forma que possa ler lido e estu-dado por crianças, jovens e pessoas pouco habituadas aleituras mais profundas. O livro também oferece umaopção para o Culto do Evangelho no Lar, onde partici-pem crianças e jovens e também tarefas de assistênciasocial espírita. É uma opção ainda para pessoas que te-nham simpatia pela Doutrina Espírita, mas possam en-contrar dificuldades na leitura das obras clássicas.

Um dos organizadores do livro, Ricardo Baesso deOliveira, respondeu às perguntas formuladas abaixo.

Por que mais um livro espírita, se já existemtantos?

O Evangelho de Uma forma mais simples é umlivro que tem uma finalidade bem definida: possibilitarque pessoas menos instruídas do ponto de vista formalpossam ter acesso ao pensamento de Kardec através dapalavra escrita, já que via de regra, elas só têm acesso aosideais de nosso Mestre através de palestras. Nós havía-mos feito isso com O Livro dos Espíritos, através de OEspiritismo de Uma Forma Mais simples, e percebe-mos que havia valido a pena. Muitas pessoas simples, eaté mesmo colegas de profissão, nos disseram assim: Euhavia tentado muitas vezes ler as obras de Kardec semconseguir. Esse livro eu consegui entender!

Mas os livros de Kardec não são de leiturafácil?

A resposta é sim, se considerarmos pessoas habitu-adas a leituras mais sérias. Quantas pessoas em nossopaís se enquadram nesse perfil? O nosso povo lê pou-quíssimo e, via de regra, uma literatura de pouca pro-fundidade. Mesmo entre os espíritas, conta-se no dedoaqueles que leram, sequer uma vez, a maioria dos livrosde Allan Kardec. Há alguns anos fizemos uma pesquisaem um grupo grande de trabalhadores espíritas e verifi-camos que apenas 5% deles conheciam o livro O Céu eo Inferno. Depois dessa pesquisa desenvolvemos umacampanha no IDE-JF que durou 12 meses, com o títuloCONHEÇA KARDEC. Nós tivemos o cuidado de for-

mular questões de todos os principais livros do nossocodificador, para motivarmos o trabalhador na leituradessas obras. Muitos participaram durante a campanha,mas depois, voltaram a co- locar as obras na estante, epoucas vezes voltam a elas.

O que motivou vocês a escrever esses doislivros?

Há cerca de seis anos, eu me incorporei ao trabalhosocial do IDE-JF, o Projeto SER FELIZ, que funcionanas manhãs de domingo. Considero esse trabalho notá-vel, pois nós estudamos Doutrina Espírita com cerca de30 a 40 pessoas de baixo nível de instrução formal, mui-tos analfabetos. Não distribuímos cesta básica. Eles vêma Casa para se instruir, e discutem os temas com umalucidez impressionante. Nós queríamos que eles tives-sem também a oportunidade de ler e estudar em suascasas, e doamos para cada um deles um exemplar de OEvangelho Segundo o Espiritismo. Para nossa surpresa,a maioria deles devolveu o exemplar, tempos depois,dizendo que não conseguiam entender. Eu pensei: pu-blicam-se tantos livros espíritas e eles não têm o que ler,porque não entendem. A verdade é que as liderançasespíritas, em sua maioria, pouco se preocupam em apre-sentar a doutrina para pessoas mais simples. Quantoslivros são escritos pensando neles? O que se faz no sen-tido de divulgar o Espiritismo entre as classes pobres?Que órgãos federativos se ocupam com isso? Poucospriorizam esse trabalho e nós vivemos em um país degente muito pobre e inculta. Eu então pensei: precisa-mos fazer algo pra eles. Surgiu então O Espiritismo deUma forma mais Simples, que estudamos com eles to-dos os domingos, há dois anos e já se encontra no final.Temos notícias de outros grupos que trabalham compessoas menos instruídas que têm se valido dessa obra.O livro seguinte, O Evangelho de uma Forma Mais Sim-ples, vai dar continuidade a esse projeto.

Houve críticas ao livro?Sim; alguns dirigentes espíritas da cidade proibiram

a divulgação do livro em seus centros. Acho isso natural;as pessoas têm o direito de ter a própria opinião e nósde fazermos aquilo que achamos certo. Se nos preocu-pamos excessivamente com a opinião dos outros, signi-fica que damos mais valor a elas que a nós mesmos. Oque não posso concordar é com o teor das críticas. Al-guns disseram que nós adulteramos o pensamento deKardec. Ora, isso poderia ser dito se nós tivéssemosreescrito ou traduzido esses livros com as modificações.Mas não foi o que fizemos. Escrevemos um outro livro,dizendo na capa que era baseado na obra de Kardec.

E quanto à crítica de que o livro é antidoutri-nário?

Livros antidoutrinários são aqueles que ensinam coi-sas equivocadas em relação ao conhecimento espírita

estruturado por Allan Kardec. Nesses dois livros não háum só equívoco, pois nada escrevemos que não estivessenas próprias obras que nos serviram de base.

Acho que precisamos ter um pouco mais de cuida-do com esse conceito de obras, práticas e idéias anti-doutrinárias. Muitas vezes chamamos de antidoutrinári-os coisas que não se identificam com a nossa maneira depensar e quem garante que estamos sempre certos, que anossa interpretação das obras clássicas é a mais correta?Quantas idéias possuíamos no passado e hoje as temosde forma diferente.

Quando o livro NOSSO LAR foi lançado, em 1944,muitas lideranças espíritas o repudiaram, e Chico foi ta-xado como um médium obsediado. Nós hoje sabemoso que esse livro representa.

Não se pode rotular de antidoutrinárias práticas queapenas são diferentes do que tem sido feito. Se são ho-nestas, se não divulgam o erro e se são baseadas no amorao próximo, podem coexistir com as outras de umaforma pacífica. Mesmo entre as lideranças espíritas vin-culadas ao movimento de unificação não há consensosobre muitas coisas.

O que seriam idéias antidoutrinárias?Os princípios básicos do Espiritismo foram defini-

dos por Kardec, junto aos Espíritos Superiores que oassessoraram. Eles foram apresentados de forma sinté-tica e elegante na Introdução de O Livro dos Espíritos,item VI.

Consideramos como antidoutrinárias as idéias, pen-samentos e práticas que contradizem esses princípios.

Vejamos, para ilustrar, algumas hipotéticas idéias as-sim:

“O Espírito só reencarna três vezes.”“Todos permanecem no mundo espiritual o mes-

mo período de tempo.”“Só o planeta Terra é habitado”.“Apenas os espíritos superiores podem se comuni-

car com os homens.”São, então, alguns exemplos de idéias que vão de

encontro ao pensamento espírita.No entanto, muitas outras idéias e práticas não con-

tradizem o pensamento de Kardec. São apenas manei-ras diferentes de se ver ou fazer determinada coisa.

Por exemplo: aplicar o passe com a imposição dasmãos ou movimentando os braços; apagar ou não a luzno momento da prece; fazer ou não fazer preces emvelório, evocar ou não evocar os espíritos, valer-se ounão da mediunidade de desdobramento nas tarefas de-sobsessivas, etc.

O que não podemos é confundir uma coisa comoutra e rotular de antidoutrinárias práticas que são ape-nas diferentes, mas não ferem os princípios capitais apre-sentados por nosso mestre Kardec.

Novo livro do IDE-JF estará à venda ainda nomês de outubro

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O Evangelho de Uma Forma Mais Simples

No jornalis-mo, existem algu-mas regrinhas bá-sicas para escreveruma dada matéria,notícia ou repor-tagem. Uma desuas ferramentas

mais notáveis se intitula LIDE, isto é, apresen-tar ao leitor, imediatamente, o que ocorreu, comoocorreu, quando ocorreu, quem está envolvido,preferencialmente na primeira linha do texto. En-fim, basta observar a primeira página de jornalque esta dinâmica será compreendida.

Mas para essa reportagem que você lê agora,será abandonada essa prática. Justificamos a ne-cessidade de uma introdução livre para o me-lhor entendimento do contexto e da entrevistaque segue. Produzi aqui um exercício razoavel-mente distante das técnicas jornalísticas.

Recentemente, em uma sexta-feira, esse re-pórter participou, como ouvinte, de um grupode estudos realizado no Grupo Espírita VidaMaior [GEVM] com sede no bairro Parque In-dependência. Um centro espírita não muito gran-de, mas muito acolhedor que presta assistência

Ainda nem está naprateleira para o examede quem por ele possase interessar e já come-çam a chover as inevitá-veis críticas. Críticas, ali-ás, já esperadas, Nenhu-ma surpresa nisso. A

surpresa seria a inexistência de opositores. Ti-vessem os críticos lido com atenção o que se dizna apresentação do livrinho.

Entendemos que a mensagem espírita sedestina especialmente à camada mais sofrida dasociedade. Não é à toa que nós o definimos comoo consolador que Jesus prometera. As pessoassem problemas sérios, normalmente, não preci-sam de religião. Principalmente de uma religiãoque provoca ruídos na consciência de quem aquer seguir. Esses não precisam de Deus. Quem

precisa é quem sofre, quem está à margem da so-ciedade, resgatando erros antigos, muitas vezes,sem pão, sem lar, sem amor. E para agravar: sempossibilidade de entender aquilo que tentam ler.

Responsáveis por divulgar os princípios dadoutrina, nos centros espíritas em que fazemospresença, conhecem bem esse problema. Reco-mendamos o estudo, a leitura de obras edifican-tes. Mas ler o quê? Se pessoas, até mesmo comformação universitária, têm dificuldades de en-tender as obras clássicas da doutrina espírita, oque esperar desses companheiros sofridos aquem muitas vezes, falta o próprio ensino fun-damental?

É para elas o segundo trabalho que o Ide estápondo à luz. Num momento em que muito secritica o movimento espírita pelo caráter elitistaque vai tomando, com congressos em hotéis deluxo a taxas de inscrição caríssima e com livros

atingindo preços inalcançáveis pela população quedeles mais precisa o pensamento de Kardec comreferência a certas expressões atribuídas a Jesusestá ali exposto com respeito integral ao que dis-se e defenderam em suas obras, numa linguagema que todos, letrados ou não, mestres ou não, po-derão perfeitamente assimilar. Nada de antidou-trinário no trabalho. Pode conter imperfeições,naturais em toda obra feita pelo homem. Imper-feições sanáveis com a ajuda dos críticos de boavontade. Sem comprometer qualquer fundamen-to doutrinário

Não vamos polemizar com ninguém. Res-peitamos todas as opiniões, mas continuaremosfazendo aquilo que entendemos ser a responsa-bilidade maior de todo espírita esclarecido: di-vulgar a doutrina, seus objetivos, seus princípi-os, sua lógica, sobretudo junto àqueles que delamais precisam.

Livro do IDE é estudado no GEVMaos moradores do bairro e atende, também, Gra-ma, Filgueiras, Granjas Bethânia, Parque Gua-rani, e demais bairros vizinhos. Entretanto, fre-quentadores vêm de outros pontos da cidade,inclusive de bairros bem distantes, como Benfi-ca, Santa Cruz, São Judas Tadeu, enfim, pessoasque cruzam a cidade para aprender mais sobrea doutrina.

Especificamente às sextas-feiras é feito umestudo adotando como referência literatura edi-ficante contendo, acima de tudo, informaçõesque evidenciem o evangelho do Cristo.

A reunião já havia começado e o orador,Antonio Sérgio Elias, apresentava uma dadapergunta e sequencialmente oferecia a respostae produzia comentário próprio. Em síntese:Sérgio lia a pergunta, lia à resposta e comen-tava.

Com o andamento do estudo verifiquei, na-quelas perguntas e respostas, algo conhecido.Parecia que já tinha estudado aquele texto. Real-mente era algo conhecido, mas de onde?

Ao final do encontro, a revelação. O livroestudado era o espiritismo de uma forma maissimples, produzido pelos companheiros do IDE.

No contexto, Sérgio agradecia, sem saber que

ali se encontrava um trabalhador do IDE, a edi-ção de uma obra que facilitava em muito a com-preensão da doutrina espírita e seus valores.

Para o dirigente do GEVM, o livro é abran-gente e abarca todas as pessoas que caminhamem busca do Espiritismo e complementa; “é umaajuda importante e, com os princípios de Jesus,revigora as almas necessitadas”. Sérgio ressaltaque os frequentadores da casa assimilam o estu-do, entendendo com mais facilidade os temas,todos importantes em sua opinião, abordadosnas reuniões.

Ao encerrar nossa conversa, Antônio Sérgiofez uma declaração, no mínimo, emblemática,“o livro do IDE é uma obra importante, acredi-to ser mais abrangente que o livro nosso lar deAndré Luiz” disse.

Antonio Sérgio Elias, junto com sua mãeDona Elza, é um dos fundadores do GrupoEspírita Vida Maior. Atua as segundas-feiras, apartir das seis da tarde, como passista e nas sex-tas-feiras, com início as seis e meia, comanda ogrupo de estudos dirigidos da doutrina espíritaonde o espiritismo de uma forma mais simplesé estudado de uma forma simples, convincentee interessante.

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Uma das questões que mais têm intrigado as pes-soas que pensam é exatamente a que constituio tema de nossa conversa de hoje. De fato os

homens sempre se perguntaram:-- O que estamos fazendo aqui?- Qual o objetivo da existência humana?- Até quando teremos que passar por esse fatigante

processo?As respostas têm sido as mais desencontradas. Filó-

sofos ensaiaram explicações. As religiões nos acenam comoutras. Os materialistas supõem que somos um caprichoda Natureza, agrupando células, e em torno delas desen-volvendo a vida.

Uns acham que estamos aqui para sofrer. Até já sedefiniu o planeta em que vivemos como “um vale delágrimas” onde a felicidade é impossível. Os que assimpensam só nos acenam com o sofrimento e o fracasso.

A gente percebe que, embora semelhantes, somosprofundamente diferentes. A forma geral, o desenho fí-sico, é o mesmo para todos, mas o conteúdo é profunda-mente diferente. Níveis de percepção diferentes, gostosdiferentes, habilidades diferentes, tendências, reações,comportamentos diferentes.

Por que somos assim? Será que fomos feitos assim?Deus fez para cada um de nós, uma forma diferente? Oua Natureza (para aqueles que não crêem em Deus) fezcada um de nós, diferentes um do outro?

Por que uns são tão mais esclarecidos que outros?Mais sábios, mais belos, mais amados, mais simpáticos,mais habilidosos. Por que há ídolos que a unanimidadecultua? Por que há títeres, déspotas, governantes tão ar-rogantes. Por que há Hitler e Francisco de Assis? Lucré-cia Bórgia e Joana D‘Arc?

A ciência nos diz que o Universo é resultado de umalei a que todos nós estamos subordinados: a lei da evolu-ção. Nossa meta é a perfeição. Perfeição possível, a queestão destinados todos os seres humanos. Um dia todosnós seremos perfeitos.

Quando será esse dia, ninguém sabe. Só depende denós apressar sua vinda ou adiá-la no tempo.

Ao que nos foi dado saber, esse trajeto, essa cami-nhada devem ser feitos através da matéria, da carne, dasencarnações.

Precisamos lembrar que, em 1865, surgiu uma volu-mosa obra, dita mediúnica, que nos trouxe uma estranhaidéia sobre isso. Precisamos relembrar isso para que nãoreste nenhuma dúvida entre nós. Inclusive porque há vári-os companheiros que aceitam e divulgam essa idéia. Essa

obra contraria frontalmente a doutrina dos espíritos aoafirmar que a evolução dos espíritos se faria, normalmen-te, enquanto espíritos, sem a necessidade de passar pelaexperiência da carne. Jesus, segundo essa teoria, teria al-cançado sua evolução em linha reta, sem nunca ter preci-sado encarnar-se e, consequentemente, reencarnar-se. Emais: que o que leva o espírito às agruras da encarnação éa sua queda pelo pecado. A encarnação, nessa hipótese,não seria uma necessidade, mas um castigo para quem ti-vesse cometido, como espírito, o pecado do orgulho, dainveja ou do ateísmo. Esses três pecados, e só esses, leva-riam ao castigo da encarnação. Depois, sim, pelos erros

cometidos na carne, viria a exigência das reencarnações.Esse pensamento não foi acolhido por Kardec, para

quem, conforme afirmaram os espíritos que o ajudaramna consolidação da doutrina, a encarnação não é um cas-tigo e sim uma necessidade da evolução.

Algumas pessoas costumam indagar: Não nos po-deria Deus ter feito perfeitos já de uma vez, poupando-nos das encarnações? Teria evitado essa série de dificul-dades por que temos de passar quando mergulhamos namatéria... Essas amolações todas que envolvem nossa pas-sagem por aqui...

É claro que Deus poderia ter-nos feito perfeitos. Elepode tudo. Mas por que não fez? Só perguntando a Eleou esperar que o tempo, talvez, nos permita entender.

Kardec foi direto à questão: - Afinal, qual é o objetivoda encarnação? (Questão 132 de O Livro dos Espíritos.)

- Os objetivos são dois – responderam os espíritos:(a) encaminhar o espírito na jornada da evolução e (b)colocá-lo em condições de realizar a parte que lhe cabena obra da criação.

Ou seja: ao mesmo tempo em que Deus nos põe naTerra em contacto com a matéria para, através dela, atingir-mos a perfeição a que estamos destinados, fez de nós co-autores de sua obra. O planeta que Deus nos entregou paranele vivermos nossa experiência na carne não estava pron-to, acabado. Como ainda não está. Essas subversões queperiodicamente nos visitam são necessárias à acomodaçãodas coisas e ao equilíbrio das forças que o governam.

Nossa participação no processo de aperfeiçoamen-to da Terra é fundamental. Hoje a Terra é um jardim,muito diferente daquela bola de fogo que nos foi entre-gue para as nossas primeiras experiências. Os pântanos, osdesertos, os lugares insalubres e sombrios, ao pouco, pelaação do trabalho humano, foram se transformando e aTerra hoje é um planeta saudável, belo, harmonioso, qua-se pronto. Há ainda coisas a fazer; desertos a reflorestar,áreas a colorir. Mas o grande modelo está quase comple-to.

É fácil perceber a nossa participação na obra doCriador. Deus deu-nos a pedra e nós a transformamosem máquina. Deu-nos o trigo e nós fizemos a farinha eo pão. Escondeu o petróleo e nós fomos buscá-lo nofundo do poço para construirmos as coisas de que nósprecisamos. Deu-nos a cana e fizemos o açúcar. Mascomo somos travessos, da cana também fizemos o ál-cool e a cachaça. Deus-nos a uva e nós fizemos o vinho.Deu-nos a árvore e nós criamos o papel, a roupa, ocaderno e os livros que guardam o que aprendemos pararepassá-los aos que vierem depois. Da árvore tambémfizemos o abrigo. Deu-nos a alegria e nós construímosos sonhos.

São dois, pois, os objetivos principais da encarna-ção: acelerar o nosso crescimento e trabalhar no aperfei-çoamento da grande obra de Deus. Há, porém, outrosobjetivos a alcançar. Objetivos paralelos. Importantíssi-mos, como tudo que nos vem da parte do Senhor:

Passarmos pelas provas que escolhemos para ven-cer fraquezas que ainda nos dominam. (Provação)

Corrigirmos, pela cirurgia da dor, as lesões que cau-samos em nós mesmos, por indisciplina, por imprudên-cia ou por teimosia (expiação)

Enriquecermo-nos com os dons que a traça não rói, oladrão não rouba e a ferrugem não consome, única riquezaque nos acompanha para onde formos, porque, essa sim, épatrimônio que se incorpora, definitivamente, à nossa alma.

Substituirmos pelo afeto de hoje a mágoa que, pordescuido, implantamos, ontem, no coração das pessoasa quem ferimos ou humilhamos.(Reparação.)

Arthur Bernardes de Oliveira