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Jornal do Sintesp - nº 195 - Ano 2007 1 Jornal do SINTESP - Ano 2007 - Nº 195 - www.sintesp.org.br - Sede - SP METALÚRGICOS E SINTESP REALIZAM O 4º FÓRUM TÉCNICO SINTESP FECHA CONVENÇÃO COLETIVA 2007 Detalhes na pg 7 NR-33 CONSOLIDA TÉCNICAS DE CONTROLE PG 4 O que você tem a ver com a SEMANA DO MEIO AMBIENTE? Saiba na pg 7 Confira os próximos cursos e eventos do Sintesp na pg 6

Jornal do SINTESP - SINTESP - Sindicato dos Técnicos de Segurança … · Palestra do Eng. Antonio Pereira, da DRT/SP Palestra do Laércio Fernandes Seminário de Segurança e Saúde

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Jornal do Sintesp - nº 195 - Ano 2007 1

J o r n a l d o S I N T E S P - A n o 2 0 0 7 - N º 195 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P

METALÚRGICOS E SINTESP

REALIZAM O 4º FÓRUM TÉCNICO

SINTESP FECHACONVENÇÃO

COLETIVA 2007Detalhes na pg 7

NR-33 CONSOLIDATÉCNICAS DE CONTROLE

PG 4

O que você tem a vercom a SEMANA DOMEIO AMBIENTE?

Saiba na pg 7

Confira os próximos

cursos e eventos do

Sintesp na pg 6

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Jornal do Sintesp - nº 195 - Ano 20072

Jornal do Sintesp - Nº 195 - Ano 2007

Publicação do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalhono Estado de São Paulo - Sede: Rua 24 de Maio, 104 - 5º andar

República - Centro - CEP 01041-000 - Fone (11) 3362-1104E-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAArmando Henrique- Diretor PresidenteLaércio Fernandes Vicente- Diretor Vice PresidenteSebastião Ferreira da Silva - Diretor Primeiro SecretarioWagner Francisco de Paula- Diretor Segundo SecretárioMarcos Antonio de A. Ribeiro- Diretor Primeiro TesoureiroRene Alves Cavancanti- Diretor Segundo TesoureiroHeitor Domingues de Oliveira- Diretor Executivo Estadual

DIRETORIA ESTADUALTitulares - Adonai Gomes Ribei-ro, Eduardo Neves da Silva, ÉlcioPires, Francisco Thomé Filho,Laerte dos Santos, Valdete LopesFerreira e Olívio de Oliveira Fi-lho.Suplentes - Helena AparecidaArcaro Conci, Luiz Carlos LucasPrado Spinelli, Valdirio AntonioGuerra, Homero Tadeu Betti,Cosmo Palasio de Moraes Junior,Jorge Gimenez Berruezo e Ro-gério de Jesus SantosCONSELHO FISCALTitular - Luiz de Brito Porfírio, Mil-ton Perez e Adenias Santos Silva

Suplente - Altair Teixeira, ValdizarAlbuquerque Silva e Tânia Angelinados Santos

Coordenação do jornalComunicação e MarketingHeitor Domingues de Oliveira

Fotos - Armando, Heitor e Sindicatodos Metalúrgicos de SP

Jornalista ResponsávelCristiane Reimberg - MTb 43999/SP

Editoração EletrônicaAnema Editorial (11) 4401-2622

os últimos anos, temos nos deparadocom o surgimento de diversos cursoscom habilitação para tecnólogo em se-gurança do trabalho. Isso tem colocado

os interessados em fazer esse curso em situação detotal confusão sobre a legalidade de inserção nomercado de trabalho.

O Ministério do Trabalho e Emprego, histori-camente, adota o princípio da não regulamentaçãode nova profissão que conflite com funções de ou-tra profissão já existente. Nesse contexto, é sabidoque já existem profissões regulamentadas com fun-ções específicas para a área de segurança do traba-lho.

Essas funções cabem aos técnicos de seguran-ça do trabalho, em nível médio, e aos engenheirosde segurança, em superior. Percebe-se que ocorreconflito de competências e de funções entre essesdois profissionais, torna-se, assim, fácil concluirque a criação de uma terceira profissão para ocu-par as mesmas bases de funções acirraria ainda maiseste quadro. Além de representar uma quebra deprincípio para regulamentação de profissões.

Fica evidente que os interessados em vender ocurso de tecnólogo, que defendem a regulamenta-ção dessa nova profissão, não são comprometidoscom as relações de trabalho e com uma política decursos profissionalizantes, por se tratarem de esta-belecimentos de ensino que visam apenas venderum produto.

O “curso de tecnólogo em segurança” é visto,dessa forma, como alternativa de receita já que oscursos de formação de técnico de segurança estãoesgotados. Esse esgotamento se dá pelo fato de queno Estado de São Paulo, nos últimos 10 anos, onúmero de escolas de formação de Técnico emSegurança saltou de 10 para 280. Isso resultou emuma oferta de profissionais excessivamente mai-or do que o mercado de trabalho necessitava, che-gando a dados concretos de mais de 35% dostécnicos de segurança formados sem oportuni-dade de inserção no mercado de trabalho. Che-gou-se ao absurdo de uma classe inteira de umaEscola, formada há 3 anos, onde nenhum profis-sional conseguiu até o momento o 1º empregocomo Técnico de Segurança do Trabalho.

Diante deste quadro, indaga-se qual o papel

TECNÓLOGO EM SEGURANÇA DO TRABALHOdo MEC, das Secretarias Estaduais de Ensino edo Conselho de Educação em não conter estequadro. O que se verifica é o desinteresse destesórgãos do governo, servindo apenas como depó-sitos de planos de cursos e aos interesses comer-ciais destes estabelecimentos de ensino, asses-sorados por profissionais irresponsáveis. Os ven-dedores destas iniciativas junto a estabelecimen-tos de ensino e os proprietários desses locaisdeveriam ser penalizados em esferas como MTE,MPT e Defesa do Consumidor.

É sabido, ainda, que para execução das açõestécnicas em segurança e saúde do trabalho, con-forme a NR-4, há o SESMT composto por 4 pro-fissões - Técnicos de Segurança do Trabalho, En-genheiro de Segurança, Médico do Trabalho eEnfermagem do Trabalho. No entanto, experiên-cias têm demonstrado que, de acordo com as es-pecialidades, mais de 20 outras profissões pode-rão fazer interface de forma complementar. Nes-se quadro, o “tecnólogo em segurança” é absolu-tamente dispensável para não se sobrepor às fun-ções dos técnicos de segurança e engenheiro desegurança do trabalho.

Por outro lado, os estabelecimentos de ensi-no do Estado de São Paulo, apesar de alertadospreviamente sobre esta iniciativa irresponsável,vêm persistindo na continuidade destes cursos.Parece haver uma certeza de impunidade em re-lação ao Estado. Pretende-se, assim, a regulamen-tação desta profissão junto ao MTE ou reconhe-cimento dos mesmos como técnicos de seguran-ça, saindo da condição de vendedores de produ-to enganoso e apostando na possibilidade de sen-sibilização do MTE em solucionar uma situaçãoeventualmente de caráter social. No entanto, essaregulamentação não atende às necessidades dostrabalhadores, nem visa à segurança dos mesmos.Além de aumentar os problemas ao invés desolucioná-los.

Para quem defende a inserção do tecnólogocomo solução de demanda de mercado de trabalho,lembramos que este mercado historicamente care-ce de especialistas, ou seja, técnico de segurançacom especialização por segmento de atividades deprodução ou serviços. Assim, técnicos de seguran-ça se especializariam em áreas como construção

civil, metalúrgica, química, eletricidade, entre ou-tras. Além disso, a LDB (Lei de Diretrizes e Ba-ses da Educação) reconhece como curso de ex-tensão por especialidade aqueles com no mínimo20% de segurança e saúde no trabalho do cursode formação. No caso do técnico de segurança quena sua formação requer 1200 horas / aulas de for-ma presencial, as especializações deverão ser nomínimo de 240 horas de curso.

Não somos contra a educação continuada enem do emprego da tecnologia no ensino, porémnão podemos admitir esta venda de sonhos, sa-bendo-se que o tecnólogo de segurança do traba-lho não poderá fazer complementação para Enge-nharia de Segurança por falta de reconhecimentopelo MEC e Sistemas CONFEA / CREA.

Aos que procuram encurtar o caminho para aformação superior de 3º grau, lembramos que con-forme dados da OIT e do próprio mercado de tra-balho, os profissionais de nível técnico são os maisrequisitados, havendo uma carência de mão deobra técnica no mundo. Assim sendo, nós, téc-nicos de segurança do trabalho, devemos inves-tir na auto-estima e na especialização, sem en-trar em modismo ou jogo de interesse especula-tivo, que não leva em conta os princípios de de-fesa da preservação da saúde do trabalhador deforma responsável.

Vale lembrar ainda que se a solução paraimplementação das ações técnicas de seguran-ça e saúde no trabalho no Brasil dependesse so-mente de profissionais de nível superior, dis-curso de quem defende a profissão de tecnólo-go como substituto natural do técnico de segu-rança no futuro, a lógica seria acabar com a pro-fissão de técnico de segurança, deixando o espa-ço para que o engenheiro de segurança resolvessetodos os problemas de segurança do trabalho.

Portanto sejamos socialmente responsáveis. Eos que se sentirem enganados, devem buscar re-paração dos prejuízos morais e econômicos, poração ou omissão dos diretamente responsáveis. Oconformismo e imobilismo são nossos principaisinimigos e base de sustentação dos especuladoresda boa fé dos cidadãos do bem.

Armando HenriquePresidente - SINTESP

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Jornal do Sintesp - nº 195 - Ano 2007 3

risco de acidentes graves e fatais em reparos geralmente im-provisados e emergenciais em velhos galpões foi um dos pon-tos discutidos no 4º Fórum Técnico de Debates realizadopelo Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Pau-

lo, Mogi das Cruzes – e pelo SINTESP. O tema central do evento,elaborado por Adonai e o diretor dos metalúrgicos Luizinho, foi a“Prevenção de Riscos na Manutenção de Telhados na Metalurgia”. Aabertura foi realizada pelo presidente do SINTESP, Armando Henri-que, e o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos Eufrozino Pereira da

Silva.Outra questão

levantada nofórum foi o fatode que não há ouso de procedi-mentos seguros eequipamentos deproteção coleti-vos adequados namaioria das situa-ções. As exigên-cias da NR 18,por sua vez, sãoobservadas para

os processos de construção, mas, nas edificações antigas, não são con-templadas. Dessa forma, trabalhadores se movimentam sobre os te-lhados de maneira totalmente arriscada e improvisada, correndo ris-cos. Por sua vez, os reparos acontecem durante período em que má-quinas e trabalhadores estão operando normalmente. Na maioria doscasos, este trabalho é realizado por empresas terceirizadas ou por tra-balhadores sem vínculo e sem treinamento.

Visando mudar essa realidade, uma das propostas do evento foi ade se estabelecerum canal perma-nente de discussãoe estudo sobre o as-sunto. Este canalpoderá ser desen-volvido por meioeletrônico e porreuniões presenci-ais de trabalho. Es-tas reuniões serãocoordenadas pelotécnico de seguran-ça Charles Pereira,dos Metalúrgicos

de SP. O objetivo deste futuro fórum permanente será o de discutirpropostas e metas que poderão subsidiar um elenco de recomenda-ções específicas para os trabalhos de manutenção em telhados e co-

PARCERIA SINTESP E METALÚRGICOS REALIZA FÓRUMberturas e, em uma segunda etapa, serão discutidas formas de enca-minhamento das propostas.

Na ocasião, foram proferidas duas palestras. O engenheiro e audi-tor fiscal do traba-lho da DRT/SP, An-tonio Pereira abor-dou o tema “Segu-rança em Telhados eCoberturas”. Já otécnico de seguran-ça do Sintracon, co-ordenador da CPNda Construção Civile vice-presidente doSINTESP, LaércioFernandes abordouo tema “Sistemas deSustentação e Anco-ragem”. Ele abordou a portaria 157 de 10/04/2006, que alterou a reda-ção da NR 18, inserindo alguns avanços na melhoria das condições desegurança nos canteiros de obras sobre sistemas de ancoragem paraedificações. Também foram apontados durante a palestra o tipo idealde cinto de segurança, de cadeira suspensa, especificação de cabos deaço e de fibra sin-tética, trava que-das, sustentaçãode andaimes, sus-pensões e vigas desustentação, im-provisações e suasproibições, dispo-sitivos de blo-queio nas máqui-nas para impedir oacionamento porpessoas não auto-rizadas.

No evento, es-tiveram presentes pelo SINTESP, além dos já citados diretores Ar-mando e Laércio, os diretores Adonai, René, Marcos, Heitor, Sebasti-ão, Laerte, Veras, Crispim E Bene.

O próximo Fórum, que contará com sua quinta edição, aconteceráno dia 29 de agosto de 2007. O evento será realizado no espaço daExpo Proteção – 2ª Feira Internacional de Saúde e Segurança no Tra-balho - Expo Center Norte – Pavilhão Azul, em São Paulo, das 9h às12h30, durante a realização da já conhecida CIPASSAT, evento com amarca do SINTESP. O tema abordado será o PPRPS - Programa dePrevenção de Riscos Ambientais. Para os fóruns seguintes, há a pos-sibilidade de extensão de horário para que se aumente o tempo dasdiscussões.

Armando

e Pereira

fazendo a

abertura

do evento

Vista parcial

do auditório

Palestra do

Eng. Antonio Pereira,

da DRT/SP

Palestra do

Laércio Fernandes

Seminário de Segurança e Saúde no Trabalho realizado pelaCipesa, empresa da área de construção civil, contou com aparticipação do vice-presidente do SINTESP, Laércio

Fernandes. Na ocasião, ele falou sobre trabalho em altura.Outros temas foram abordados por outros palestrantes como a

utilização de máquinas e equipamentos, responsabilidade civil e cri-minal, trabalhos com equipamentos elétricos e perda auditiva.

“O objetivo principal foi demonstrar o comprometimento da nossaempresa com a Segurança e Saúde do Trabalhador, além de contri-buir com aprendizado dos profissionais da área, pois foram convida-dos vários colaboradores”, explica Jemerson Lima, que atua na áreade segurança do trabalho da Cipesa. Foram cerca de 100 participan-tes que puderam ter informações para a melhoria das condições detrabalho.

SEMINÁRIO ABORDA SST NACONSTRUÇÃO EVENTO SOBRE A IGUALDADE RACIAL

No dia 25 de maio, ocorreu no Sindicato dos Comerciários oevento “Movimento Brasil Afirmativo”, onde participaram cercade 250 pessoas juntamente com o Senador Paulo Paim, autor doprojeto que institui o Estatuto da Igualdade Racial.

O encontro foi um dos vários que estão acontecendo comomobilização, para colher 100 mil assinaturas, que serão encami-nhadas ao Congresso Nacional.

O Senador frisou que “A Luta do Povo Negro”, ultrapassa aquestão partidária e que não há mais o que esperar para a aprova-ção.

O Estatuto da Igualdade Racial contempla, entre outros, os di-reitos da mulher Afro-Brasileira. A diretora Tânia, responsável pelaSecretaria da Mulher do Sintesp, esteve presente representandonossa Entidade.

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Jornal do Sintesp - nº 195 - Ano 20074

Palestra de Adir de SouzaPalestra de Adir de Souza

da esquerda para a direita: Milton

César-TST; Armando-Sintesp;

Maldonado e Sávio do SINTEST-MG

SINTEST/MG (Sindicato dosTécnicos de Segurança do Traba-lho do Estado de Minas Gerais)

realizou no final do mês de maio o XI En-contro Mineiro dos Técnicos de Seguran-ça do Trabalho, que contou com a pre-sença do presidente do SINTESP. Na oca-sião, Armando Henrique realizou uma pa-lestra sobre o processo de tramitação doCONFETEST.

Outros temas foram debatidos na oca-sião como as mudanças da NR-4 pelo pre-sidente do SINTEST/PR, Adir de Souza,e contribuição sindical pelo presidente doSINTEST/MG, Domingos Sávio MendesMota. Já a coordenadora da Fundacentro/MG, Marta de Freitas, falou sobre o pa-pel do técnico de segurança do trabalhonos programas de gestão em segurança esaúde ocupacional.

SINTESPPARTICIPA DE

ENCONTRO MINEIRO

da esquerda para a direita: Milton

César-TST; Armando-Sintesp;

Maldonado e Sávio do SINTEST-MG

erca de 60 técnicos de segu-rança do trabalho e profissio-nais ligados à SST se reuni-ram em Piracicaba, no dia 12

de maio, para uma confraternização or-ganizada pelo representante sindical doSINTESP na região Durval MonteiroSpada. Na ocasião, foram entreguesprêmios para as melhores práticas lo-cais de segurança do trabalho. O pri-meiro prêmio foi uma televisão 21”tela plana. Estiveram presentes no evento, o diretor do SINTESP Marcos Antonio Ribeiro,representantes do Cerest Piracicaba, do CONESI (Conselho das Entidades Sindicais de Pira-cicaba), do Senac local e da Escola Técnica Paula Souza.

CONFRATERNIZAÇÃO EM PIRACICABA

NR-33, nos seus seis meses de vi-gência (publicada no DOU de 27/12/2006), vem consolidando técni-cas de controle e permitindo a cons-

trução de um ambiente mais seguro no traba-lho em espaços confinados. A norma foi cons-truída de forma tripartite e tem como objeti-vo estabelecer os requisitos mínimos paraidentificação de espaços confinados e o reco-nhecimento, avaliação, monitoramento e con-trole dos riscos existentes, de forma a garan-tir permanentemente a segurança e saúde dostrabalhadores que interagem direta ou indire-tamente nestes espaços.

“A NR-33 consolida a necessidade de ado-tarmos técnicas de controle eficazes para osriscos que envolvem os trabalhos em espaçosconfinados. O controle está no conhecimen-to aprofundado do tema e na infra-estruturaque contamos para podermos autorizar servi-ços nesses locais, com técnica apropriada.Essa será a única forma de evitarmos os nú-meros de óbitos que temos em nosso país”,afirma a Coordenadora Nacional NBR 14787da ABNT e Membro do Grupo de TrabalhoTripartite da NR-33, Paula Scardino.

São várias medidas técnicas, administra-tivas e pessoais de prevenção de acidentes emespaços confinados estabelecidas pela norma,

NR-33 CONSOLIDA TÉCNICAS DE CONTROLEque totalizam muitos pontos importantes. “Emprimeiro lugar, conhecimento na identifica-ção desses locais. Domínio no uso de instru-mentação e equipamentos em geralpara controle de riscos em espaços confina-dos. Conhecimento também das limitaçõesdevido a interferências e trabalhos interdepen-dentes”, lista Paula Scardino.

A norma constitui que empregadores têmque capacitar continuadamente os trabalha-dores sobre os riscos, medidas de controle,de emergência e salvamento em espaços con-finados. A empresa deve manter condições at-mosféricas aceitáveis na entrada e durantetoda a realização dos trabalhos, monitoran-do, ventilando, purgando, lavando ou inerti-zando o espaço confinado. A norma ainda es-pecifica o modelo de sinalização dos espaçosconfinados e do formulário de Permissão deEntrada e Trabalho (PET), entre outras medi-das. O trabalhador também tem o direito derecusar exercer alguma atividade em espaçosconfinados que ofereça riscos.

É possível ter acesso a todas as normasregulamentadoras no site do Ministério doTrabalho e Emprego (www.mte.gov.br). A NR– 33 pode ser acessada através do endereço:h t t p : / / w w w. m t e . g o v. b r / l e g i s l a c a o /normas_regulamentadoras/nr_33.pdf

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Jornal do Sintesp - nº 195 - Ano 2007 5

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C U R S O STEMA DATAS HORARIOSInstrutor de Ponte Rolante 16/06 e 23/06/07 08/18hsNR 32 25/06 à 26/06/07 19/22 hsGestão de Resíduos na Industria 02/07 à 06/07/07 19/22 hsSegurança em Instalações e 14,21,28/07 08/18 hsServiços em Eletricidade NR10 e 04,11/08

* Cursos Sujeitos alterações.

EVENTOS 2007DATA EVENTO LOCAL23/06/07 Encontro Técnico sobre SST S. C. do Sul06/07/07 Encontro Técnico sobre SST Sorocaba13/07/07 Debate Técnico no Sintesp - Sede20/07/07 Encontro Técnico Sobre SST S.J. Campos27/07/07 Debate Técnico no Sintesp Sede

* Informações no site ou 3362-1104 - r. 38 com Celeste

Expo Proteção – CIPASSAT / 2007

29/08/07 - 2º Ciclo de Palestras Multiprofissional de Segurança e Saúde noTrabalho do Comerciários de São Paulo29/08/07 - ENEC – 2º Encontro Estadual de Cipeiros - Encontro dos Cipeirosdos Trabalhadores Comerciários de São Paulo30/08/07 - 5º Fórum de Segurança e Saúde no Trabalho – do SetorMetalúrgicos de São Paulo30/08/07 - ENEC – 2º Encontro Estadual de Cipeiros - Encontro dos CipeirosSetor Metalúrgicos de São Paulo31/08/07 - ENEST – 2º Encontro Estadual dos Técnicos de Segurança doTrabalho31/08/07 - ENEC – 2º Encontro Estadual de Cipeiros - Encontro dos Cipeirosdos Trabalhadores Construção Civil de São Paulo

NOVOS CONVÊNIOS:A UNICASTELO concederá aos associados e empregados do SINTESP

e/ou respectivos dependentes, que ingressarem nos cursos de GRADUA-ÇÃO e PÓS-GRADUAÇÃO nível “Lato Sensu” oferecidos pela UniversidadeCamilo Castelo Branco - UNICASTELO, desconto de 10% nos valores dasparcelas mensais referentes a estes cursos.

LICEU CAMILO CASTELO BRANCO DE ITAQUERA LTDA., estabele-cida na Rua Carolina Fonseca, 548, Itaquera, concederá aos associados eempregados do SINTESP e/ou respectivos dependentes, que ingressaremnos cursos oferecidos pelo LICEU, desconto de 10% nos valores das parce-las mensais referentes a estes cursos.

AGUARDEM: Convênio com Seguradora de Veículos com preços imba-tíveis Convênio com Clube de Campo com parque aquático, churrasquei-ras, chalés, bem na zona norte de São Paulo.

SINDICALIZADOS TERÃO DESCONTOS EM CURSOS - O SINTESPfez uma parceria com o INPAME (Instituto Nacional de Prevenção aos Aci-dentes em Máquinas e Equipamentos). Com a parceria, os filiados do SIN-TESP terão descontos nos cursos ministrados pelo INPAME.

Serão 20 % de desconto para os cursos ministrados pelo INPAME foradas dependências do SINTESP; 50 % de desconto para aqueles que ocor-rerem dentro do SINTESP; e 10 % de desconto para os cursos de auditoresINPAME. A parceria entre as duas instituições ainda prevê a divulgação doscursos e define a atribuição de cada um para a realização dos mesmos.

SITE DO SINTESPNeste ano de 2007, o Site do Sintesp vem apresentando modifica-

ções e complementações, com novos baners e links, deixando-o bemmais dinâmico e também com atualização diária.

A sua visitação aumentou bastante nos últimos meses.Confira:

BIBLIOTECAO Sintesp está ampliando sua biblioteca, paramelhor atendimento aos associados. Em breveestará funcionando em novo espaço e com am-pliação de livros e revistas.Confira o acervo técnico em nosso Sitewww.sintesp.org.br

MEGASIPAT PERCORRE ESTADOO SINDUSCON/SP (Sindicato da Indústria da Construção

Civil de São Paulo) realizará a partir do mês de junho suaMegasipat, que pretende percorrer diversas regiões do estadooferecendo exames médicos, palestras sobre SST e peças tea-trais. O SINTESP é apoiador da iniciativa que começa em San-to André.

REUNIÃO PLANEJA DESTINAÇÃODE APARELHOS COM MERCÚRIO

O SINTESP participou de uma reunião na DRT/SP no final domês de maio sobre coleta dos aparelhos com mercúrio na área hospi-talar pela prefeitura de São Paulo. O intuito foi discutir o planejamen-to para destinação adequada aos aparelhos contendo mercúrio e resí-duos contaminados por essa substância, como termômetros e lâmpa-das.

Também foram convidados para o encontro hospitais, mesmo osque não têm esse tipo de aparelho para ser coletado. A idéia é queesses hospitais realizem um trabalho junto à comunidade, recolhendotermômetros e repassando os mesmos para o serviço de coleta especi-al que está sendo montado. Ainda participaram representantes doSindhosp e Limpurb.

SINTESP INFORMA SOBRE NTEP(Nexo Técnico Epidemiológico)

Acompanhando a tendência de debates da área de SST, o SIN-TESP realizou no dia 25 de maio uma palestra sobre Nexo Téc-nico Epidemiológico. Para falar sobre o tema, esteve presente nasede do sindicato o médico do trabalho e perito do INSS, EnricoSupino.

“Foi uma apresentação clara e didática, contextualizando oNTEP e esclarecendo a diferença entre insalubridade para o Mi-nistério do Trabalho e para a Previdência”, avalia o diretor doSINTESP, Rene Alves Cavalcanti. Também foram abordados te-mas como aposentadoria especial, documentos como PPP e CATe a trajetória para se chegar ao NTEP.

Além do diretor Rene, estivera presentes mais de 68 técnicosde segurança e os diretores De Paula, Sebastião e Porfírio.

Esteve, também, prestigiando a paletra, o presidente doSintest-MS, sr. Jorge

Aniversário SESMT

5.87

0

8.64

1

7.28

8

10.1

66

10.6

51

12.9

45

12.9

80

17.3

08

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SINTESP FECHACONVENÇÃO COLETIVA 2007

nformamos que o SINTESP – Sindicato dos Técnicos de Segu-rança do Trabalho no Estado de São Paulo, fechou Acordo (Con-venção Coletiva) com a FIESP e Sindicatos Patronais Signa-tários, data Base de 1º de Maio de 2007, em todo o Estado deSão Paulo com a reposição de 3.44% (INPC-IBGE) sobre os

salários dos Técnicos de Segurança do Trabalho que estão empre-gados.

Fica garantida a participação em cursos, seminários, congres-sos técnicos de interesses da categoria ou eventos devidamente com-provados, limitados a 10 (dez) dias por ano, mais dois sábados.

O profissional Técnico de Segurança do Trabalho admitido à par-tir de 1º de Maio de 2007, terá como salário admissão R$ 1.810,60,sendo R$ 8.23 por hora.

Informações entrar em contato com o Sindicato dos Técnicos deSegurança do Trabalho no Estado de São Paulo, telefone 11-3362-1104, site www.sintesp.org.br ou no Fale Conosco.

A negociação com a FIESP e mais de 80 Sindicatos que acompa-nham estas negociações, repetiu as dificuldades dos anos anteriores.

Lembramos que as relações entre o capital e o trabalho sob osaspectos de valorização salarial, está intimamente relacionado com aoferta de emprego e disponibilidade de profissionais no mercado.

O que nós conseguimos de resultado, em nível de reposição, mes-mo mantendo as cláusulas sociais anteriores, é de longe o que consi-deramos merecido e justo mas a categoria pode ter certeza que nãofaltou empenho da diretoria do SINTESP, em todo processo de nego-ciação, que começou em fevereiro de 2007, encerrando-se agora nofinal de maio.

Momento do fechamento

da Convenção

SEMANA DOMEIO AMBIENTE ?

E o que é que eu tenhoa ver com isso?

ocê quando está elaborando o PPRA de sua empresa ou deuma outra empresa qualquer, também faz o levantamento,reconhecimento e avaliação dos Riscos de Acidentes Am-bientais que poderão advir em conseqüência do processo

industrial da empresa? Ou se limita apenas a pensar nas condições demeio ambiente de trabalho, que nada tem a ver com o Meio Ambi-ente e os Recursos Naturais?

Os resíduos (aquilo que não é utilizável), que são gerados no inte-rior da empresa (papel, plástico, borracha, etc.) ou da fábrica (tinta,ferro, cimento, etc.), para serem processados, necessitaram do uso dealguns Recursos Naturais. Você sabia?

Todos nós Técnicos de Segurança do Trabalho sabemos que a Por-taria 3.275/89 do MTE em seu inciso X define como uma de nossasatividades “Cooperar com as atividades do meio ambiente, orien-tando quanto ao tratamento e definição dos resíduos industriais,incentivando o trabalhador da sua importância para a vida”.

Por outro lado, a NR-9 em seu primeiro item também fala que“Esta Norma Regulamentadora estabelece obrigatoriedade da elabo-ração e implementação... do PPRA, a preservação da saúde e da inte-gridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimen-to, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de RISCOSAMBIENTAIS existentes ou que venham a existir no ambiente detrabalho, tendo em consideração A PROTEÇÃO DO MEIO AM-BIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS”.

Pois é, estes resíduos não têm limite de fronteiras inter-fábricas e,dependendo do processo industrial, poderão gerar riscos Físicos, Quí-micos ou Biológicos. Se não tratados adequadamente ou mitigados,poderão, ainda, vir a contaminar e comprometer o ar que você respira,o lençol freático que é de onde vem a água que você bebe ou o soloem que é cultivado o seu alimento. A contaminação poderá ser próxi-ma a sua casa e daí comprometer a sua saúde e a saúde de sua família.

Logo eu me pergunto: Será que eu tenho alguma coisa a ver com oMeio Ambiente?

E a resposta é SIM. Eu tenho que preservar a natureza na minhacasa, na fábrica, no local onde eu trabalho, na rua, no bairro em todolugar para uma boa qualidade de vida das gerações atuais e futuras.

Na próxima edição vamos saber o que são Recursos Naturais efalar um pouco do Aquecimento Global.

Wagner de Paula- Diretor Social do Sintesp,

Técnico de Seg. do Trab. e Gestor de Meio Ambiente

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