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OI À BEIRA DO COLAPSO Os trabalhadores da Oi em todo país, cerca de 6 mil só no Rio de Janeiro, não podem pagar pelos sucessivos erros de gestões desastrosas De acordo com a revista, nenhuma em- presa no Brasil sofreu uma desvalorização tão brutal de suas ações. Em menos de um ano a queda no valor das ações foi de 80%. No início de 2014, os papéis da companhia valiam R$ 35,00, no final do ano caíram para R$ 8,00 e no início de 2015 chegaram a R$ 7,00. Nos últimos dois anos as ações da empresa despencaram 93%. Em 2008, as suas ações chegaram ao pico, valendo R$ 105,00, 15 vezes mais que hoje. A crise da Oi deve ser motivo de refle- xão, principalmente por parte daqueles que veem na privatização a solução para os problemas de gestão em empresas públicas. A MAIOR DO PAÍS Como uma empresa de telecomunica- ções que cobre todo o território nacional está praticamente quebrada? No mundo, em cobertura por área territorial, ela só fica atrás da RosTelecom, russa. A em- presa está presente nos 5.561 municípios brasileiros e conta com 75 milhões de clientes. Um império prestes a ruir. Os problemas na empresa se aprofunda- ram com a fusão da então Telemar com a Brasil Telecom (BrT) em 2008. Para obter o controle acionário da BrT, a Oi teve que desembolsar R$ 5,9 bilhões, dinheiro que não tinha em caixa. Ao fazer isso, a A notícia da grave situação da Oi é matéria de capa da Revista “Época Negócios". Numa análise fria a revista dá a receita de como derrubar uma empresa: "erros estratégicos, fusão malfeita, executivos que não param no cargo, etc.” Erros estes que a Oi cometeu. companhia assume todas as contingências judiciais (passivos trabalhistas e outras dívidas) da BrT, estimadas e em centenas de milhões de reais. Um tiro no pé. O resultado desse mega investimento que deveria transformar a Oi numa su- pertele, a leva a uma superdívida. O custo da aquisição contabilizado no balanço de 2009 foi catastrófico, a dívida líquida da Oi saltou de R$ 11 bilhões para R$ 22,5 bilhões. Em setembro do ano passado, essa dívida estava em R$ 47,8 bilhões. SALTO PARA DERROCADA Na tentativa desesperada de sair do buraco em que se meteu, a Oi anuncia em 2013 sua fusão com a Portugal Telecom. Nove meses depois, uma bomba acaba com um negócio que nem chegou a ser concluído, a companhia portuguesa estava envolvida num calote de € 897 milhões. Essa crise levou a queda do então presi- dente da companhia, o português Zeinal Bava, executivo de carreira da Portugal Telecom, responsável pela operação finan- ceira que levou ao calote e virou escândalo no mundo dos negócios. Em seis anos a Oi trocou de presidente cinco vezes, o que, por si só, já é suficiente para abalar a saúde financeira de qualquer empresa. Em outubro do ano passado, a empresa fez um corte de pessoal demitin- do 500 trabalhadores, 150 destes diretores, gestores, consultores e executivos. Para o Sindicato, até agora quem está pagando a conta dos sucessivos erros de gestão da Oi são os trabalhadores, 12 mil em todo país. Além de serem sistemati- camente cobrados a dar a última gota de sangue para salvar a empresa, não rece- bem nenhum incentivo. Não há qualquer programa de valorização ou progressão funcional, muito menos reajustes salariais com ganhos reais efetivos que cubram o achatamento salarial acumulado há mais de 10 anos. O que há dentro da empresa hoje é um clima velado de tensão. Os trabalhadores sabem da crise e temem a qualquer mo- mento mais um corte de pessoal. Isso é péssimo e o Sinttel-Rio é enfático ao afirmar que não aceita mais demissões. “Os empregos devem ser preservados” diz o Sindicato. Assembleia dia 27 apreciará proposta da Brasil Center Após exaustivas reuniões envolvendo as principais em- presas de call center no Rio, uma comissão de Sinttel-Rio finalizou as negociações com a empresa Brasil Center. A proposta final será levada à apreciação e deliberação dos trabalhadores nesta sexta-fei- ra, dia 27, às 12h, na Rua Se- nador Pompeu, esquina com a Rua Alexandre Mackenzie, em frente ao prédio da empresa. Conheça os principais itens da proposta: . Reajuste salarial - INPC do período: 6,23% . Piso salarial de R$788,00 . Vale refeição - jornada de 180 horas por mês: reajuste de 8,33%, passando para R$6,50; jornada de 7, 12 horas por dia: reajuste pelo INPC de 6,23%, passando para R$8,84; jornada de 220 horas por mês : reajuste pelo INPC de 6,23%, passando para R$15,62. . Auxílio creche: R$358,00 . Auxílio especial: R$639,00 Se a proposta for aprovada a empresa antecipará o paga- mento da PLR/2014 para o dia 9 de março, no valor de 80% do salário individual e de acordo com as regras do programa aprovado pelos trabalhadores. As diferenças de salários e VR, se aprovada, serão pagas no contracheque de março. PROGRAMA DE PLR DA BRASIL CENTER Após muitos anos com o valor do PLR fixado em 60% do salário individual, em 2014 as negociações finalmente avançaram. O Sindicato nego- ciou um reajuste de 16,70% e passamos o target para 70% do salário. Um gatilho, conforme o atingimento das metas, tam- bém foi negociado, e neste ano os trabalhadores receberão 80% do salário a título de PLR. A nossa meta para a próxima negociação é de 100% do salá- rio de PLR. Estamos quase lá! Atento confirma pagamento para o dia 27 Com a aprovação da pro- posta pelos trabalhadores nos dias 28 e 29 de janeiro, a Atento havia acordado pagar as horas paradas nos dias 2 e 17 de dezembro (DSR, variável e comissão) no dia 13 de fevereiro, po- rém os mesmos não foram efetuados, além do auxílio creche. Em carta enviada a Atento, o Sindicato exigiu o cumprimento do que foi acordado e o efetivo pagamento. Em resposta a empresa agendou uma nova data, dia 27, sexta-feira. O Sindicato exige que desta vez a empresa cumpra com o prometido. Para suges- tões, reclamações e denún- cias, entre em contato com: [email protected]. br e [email protected]. Os diretores do Sinttel, Valdo Leite e José Adolar entraram imediatamente em contato com a Petromare, mas esta não se manifestou até a última segunda-feira, dia 23, quando o Sindicato reuniu os trabalhadores dos con- tratos da NET e da Oi e fez uma assembleia em frente à empresa. Sem saída e diante do acirramento do movimento e do clima de insatisfação e desconfiança da categoria, representantes da empresa resolveram então chamar os diretores do Sindicato para negociar. A reunião durou cerca de duas horas e, além do que já havia prometido informal- mente aos trabalhadores no dia 12 (pagar o vale refeição no dia 27/02), a empresa se comprometeu a garantir o repasse para o vale refeição referente a março até o dia 10, efetuar o pagamento do salário de fevereiro até a mesma data e não descontar os dias parados. Finda a reunião, a assembleia que havia sido interrompida foi retomada e os trabalhadores rejeitaram por unanimidade a proposta da empresa. Eles querem o pagamento do vale refeição de fevereiro já, não dá mais para esperar, no dia 27 o mês já acabou e a em- presa tem que pagar o benefício de março. PETROMARE Greve para serviços na NET e na Oi Sem receber o vale refeição referente ao mês de fevereiro e, consequentemente, sem ter como custear o almoço, trabalhadores da Petromare, contrato NET, procuraram o Sinttel no dia 12 para dizer que tinham paralisado as atividades e só voltariam quando a empresa pagasse o benefício. A reação dos trabalhadores reflete o nível de descrédito a que chegou a empresa. Mesmo diante da rejeição unânime a Petromare manteve a sua proposta. Em uma nova assembleia realizada ontem, às 15h, na sede do Sindicato, os trabalha- dores rejeitaram a proposta e mantiveram a greve exigindo pagamento já. Outra assembleia será realizada hoje, às 15h, no Sindicato, para avaliar e decidir sobre a continuidade da greve. CAMILA PALMARES SOCORRO ANDRADE Assembleia em frente à empresa, dia 23

Jornal do Sinttel-Rio nº 1.451

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Oi à beira do colapso

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Page 1: Jornal do Sinttel-Rio nº 1.451

OI À BEIRA DO COLAPSOOs trabalhadores da Oi em todo país, cerca de 6 mil só no Rio de Janeiro,

não podem pagar pelos sucessivos erros de gestões desastrosas

De acordo com a revista, nenhuma em-presa no Brasil sofreu uma desvalorização tão brutal de suas ações. Em menos de um ano a queda no valor das ações foi de 80%. No início de 2014, os papéis da companhia valiam R$ 35,00, no final do ano caíram para R$ 8,00 e no início de 2015 chegaram a R$ 7,00. Nos últimos dois anos as ações da empresa despencaram 93%. Em 2008, as suas ações chegaram ao pico, valendo R$ 105,00, 15 vezes mais que hoje.

A crise da Oi deve ser motivo de refle-xão, principalmente por parte daqueles que veem na privatização a solução para os problemas de gestão em empresas públicas.

A MAIOR DO PAÍSComo uma empresa de telecomunica-

ções que cobre todo o território nacional está praticamente quebrada? No mundo, em cobertura por área territorial, ela só fica atrás da RosTelecom, russa. A em-presa está presente nos 5.561 municípios brasileiros e conta com 75 milhões de clientes. Um império prestes a ruir.

Os problemas na empresa se aprofunda-ram com a fusão da então Telemar com a Brasil Telecom (BrT) em 2008. Para obter o controle acionário da BrT, a Oi teve que desembolsar R$ 5,9 bilhões, dinheiro que não tinha em caixa. Ao fazer isso, a

A notícia da grave situação da Oi é matéria de capa da Revista “Época Negócios". Numa análise fria a revista dá a receita de como derrubar uma empresa: "erros estratégicos, fusão malfeita, executivos que não param no cargo, etc.” Erros estes que a Oi cometeu.

companhia assume todas as contingências judiciais (passivos trabalhistas e outras dívidas) da BrT, estimadas e em centenas de milhões de reais. Um tiro no pé.

O resultado desse mega investimento que deveria transformar a Oi numa su-pertele, a leva a uma superdívida. O custo da aquisição contabilizado no balanço de 2009 foi catastrófico, a dívida líquida da Oi saltou de R$ 11 bilhões para R$ 22,5 bilhões. Em setembro do ano passado, essa dívida estava em R$ 47,8 bilhões.

SALTO PARA DERROCADANa tentativa desesperada de sair do

buraco em que se meteu, a Oi anuncia em 2013 sua fusão com a Portugal Telecom. Nove meses depois, uma bomba acaba

com um negócio que nem chegou a ser concluído, a companhia portuguesa estava envolvida num calote de € 897 milhões. Essa crise levou a queda do então presi-dente da companhia, o português Zeinal Bava, executivo de carreira da Portugal Telecom, responsável pela operação finan-ceira que levou ao calote e virou escândalo no mundo dos negócios.

Em seis anos a Oi trocou de presidente cinco vezes, o que, por si só, já é suficiente para abalar a saúde financeira de qualquer empresa. Em outubro do ano passado, a empresa fez um corte de pessoal demitin-do 500 trabalhadores, 150 destes diretores, gestores, consultores e executivos.

Para o Sindicato, até agora quem está pagando a conta dos sucessivos erros de

gestão da Oi são os trabalhadores, 12 mil em todo país. Além de serem sistemati-camente cobrados a dar a última gota de sangue para salvar a empresa, não rece-bem nenhum incentivo. Não há qualquer programa de valorização ou progressão funcional, muito menos reajustes salariais com ganhos reais efetivos que cubram o achatamento salarial acumulado há mais de 10 anos.

O que há dentro da empresa hoje é um clima velado de tensão. Os trabalhadores sabem da crise e temem a qualquer mo-mento mais um corte de pessoal. Isso é péssimo e o Sinttel-Rio é enfático ao afirmar que não aceita mais demissões. “Os empregos devem ser preservados” diz o Sindicato.

Assembleia dia 27 apreciará proposta da Brasil Center

Após exaustivas reuniões envolvendo as principais em-presas de call center no Rio, uma comissão de Sinttel-Rio finalizou as negociações com a empresa Brasil Center. A proposta final será levada à apreciação e deliberação dos trabalhadores nesta sexta-fei-ra, dia 27, às 12h, na Rua Se-nador Pompeu, esquina com a Rua Alexandre Mackenzie, em frente ao prédio da empresa.

Conheça os principais itens da proposta:.Reajuste salarial - INPC do período: 6,23%.Piso salarial de R$788,00.Vale refeição - jornada de 180 horas por mês: reajuste de 8,33%, passando para R$6,50; jornada de 7, 12 horas por dia: reajuste pelo INPC de 6,23%, passando para R$8,84; jornada de 220 horas por mês : reajuste pelo INPC de 6,23%, passando para R$15,62..Auxílio creche: R$358,00.Auxílio especial: R$639,00

Se a proposta for aprovada a empresa antecipará o paga-mento da PLR/2014 para o dia 9 de março, no valor de 80% do salário individual e de acordo com as regras do programa aprovado pelos trabalhadores.

As diferenças de salários e VR, se aprovada, serão pagas no contracheque de março.

PROGRAMA DE PLR DA BRASIL CENTER

Após muitos anos com o valor do PLR fixado em 60% do salário individual, em 2014 as negociações finalmente avançaram. O Sindicato nego-ciou um reajuste de 16,70% e passamos o target para 70% do salário. Um gatilho, conforme o atingimento das metas, tam-bém foi negociado, e neste ano os trabalhadores receberão 80% do salário a título de PLR.

A nossa meta para a próxima negociação é de 100% do salá-rio de PLR. Estamos quase lá!

Atento confirma pagamento para o dia 27

Com a aprovação da pro-posta pelos trabalhadores nos dias 28 e 29 de janeiro, a Atento havia acordado pagar as horas paradas nos dias 2 e 17 de dezembro (DSR, variável e comissão) no dia 13 de fevereiro, po-rém os mesmos não foram efetuados, além do auxílio creche. Em carta enviada a Atento, o Sindicato exigiu o cumprimento do que foi acordado e o efetivo pagamento. Em resposta a empresa agendou uma nova data, dia 27, sexta-feira. O Sindicato exige que desta vez a empresa cumpra com o prometido. Para suges-tões, reclamações e denún-cias, entre em contato com: [email protected] e [email protected].

Os diretores do Sinttel, Valdo Leite e José Adolar entraram imediatamente em contato com a Petromare, mas esta não se manifestou até a última segunda-feira, dia 23, quando o Sindicato reuniu os trabalhadores dos con-tratos da NET e da Oi e fez uma assembleia em frente à empresa.

Sem saída e diante do acirramento do movimento e do clima de insatisfação e desconfiança da categoria, representantes da empresa resolveram então chamar os diretores do Sindicato para negociar.

A reunião durou cerca de duas horas e, além do que já havia prometido informal-mente aos trabalhadores no dia 12 (pagar o vale refeição no dia 27/02), a empresa se

comprometeu a garantir o repasse para o vale refeição referente a março até o dia 10, efetuar o pagamento do salário de fevereiro até a mesma data e não descontar os dias parados.

Finda a reunião, a assembleia que havia sido interrompida foi retomada e os trabalhadores rejeitaram por unanimidade a proposta da empresa. Eles querem o pagamento do vale refeição de fevereiro já, não dá mais para esperar, no dia 27 o mês já acabou e a em-presa tem que pagar o benefício de março.

PETROMARE

Greve para serviços na NET e na OiSem receber o vale refeição referente ao mês de fevereiro e, consequentemente, sem ter como custear o almoço, trabalhadores da Petromare, contrato NET, procuraram o Sinttel no dia 12 para dizer que tinham paralisado as atividades e só voltariam quando a empresa pagasse o benefício.

A reação dos trabalhadores reflete o nível de descrédito a que chegou a empresa. Mesmo diante da rejeição unânime a Petromare manteve a sua proposta.

Em uma nova assembleia realizada ontem, às 15h, na sede do Sindicato, os trabalha-dores rejeitaram a proposta e mantiveram a greve exigindo pagamento já. Outra assembleia será realizada hoje, às 15h, no Sindicato, para avaliar e decidir sobre a continuidade da greve.

CAMILA PALMARES

SOCORRO ANDRADE

Assembleia em frente à empresa, dia 23

Page 2: Jornal do Sinttel-Rio nº 1.451

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humor 1.451

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IMPRESSÃOGráfica do SINTTEL-Rio:Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)

Valdir Tedesco (impressor)

CIRCULAÇÃO Semanal

TIRAGEM 12 mil exemplares

Descontigenciar para universalizar

Um dos debates que precisam ser feitos no Brasil diz respeito à arreca-dação dos fundos públicos. No caso das telecomunicações, o Fistel (fisca-lização), o Fust (universalização) e o Funttel (tecnológico). Embora o Fust, justamente o que se destina à univer-salização dos serviços de telecom, há anos seja alvo de contingenciamento, o que tem maior arrecadação é o Fistel. Não seria a hora de discutir a utilização desse e dos demais fundos no financiamento da prestação da banda larga em regime público?

Em seminário realizado no dia 10 de fevereiro, em Brasília, as operado-ras reafirmaram sua postura contrária à prestação do serviço de banda larga em regime público. Nós, continuamos a afirmar que a banda larga é essencial e, como tal, não pode ser prestada exclusivamente em regime privado.

Segundo relatório da UIT (União Internacional de Telecomunicações), cerca de 4 bilhões de pessoas no mundo continuam sem acesso à in-ternet. O relatório adverte que "ligar os restantes 4 bilhões de pessoas com Internet de banda larga requer alguma intervenção pública, reconhecendo que as forças de mercado não são suficientes a curto prazo”.

Os Fundos de Serviço Universal são uma valiosa ferramenta para reduzir essas lacunas. As melhores práticas de todo o mundo demonstram usos viáveis. Na Malásia, por exem-plo, os fundos fornecem netbooks e assinaturas a mais de um milhão de alunos de baixa renda, o que quase dobrou a penetração doméstica da Internet em dois anos. A Turquia está usando os fundos para transformar o sistema educacional, proporcionando quadros eletrônicos, laptops e tablets, juntamente com um currículo do século 21, treinando professores.

Infelizmente, apesar do sucesso, muitos dos fundos ao redor do mundo permanecem subutilizados. Estudo recente da UIT mostra que de 69 fundos analisados, a maioria tinha pouca ou nenhuma atividade, e, no momento, menos de metade permitia implantações para a banda larga. Exatamente como ocorre no Brasil.

A campanha Banda Larga é um Direito Seu tem audiência marcada com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, no dia 12 de março. Além da convocação imediata do Fórum Brasil Conectado, a discus-são dos fundos não pode ficar fora da pauta.

É cada vez mais essencial integrar todas as pessoas na vida moderna, com acesso à educação digital, serviços, cultura, entretenimento, cuidados de saúde. A banda larga em alta velocidade é um dos fatores fundamentais para que isso ocorra.

Leia mais em www.institutotele-com.com.br

EDITAL DE CONVOCAÇÃOPARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES EM TELECOMUNICAÇÕES EMPREGADOS DE EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO, DIA 03/03/2015O Sinttel-RJ - sindicato dos trabalhadores em empresas de telecomunicações, transmissão de dados e correio eletrônico, telefonia móvel celular, serviços troncalizados de

comunicação, radiochamada, telemarketing, projeto, construção, instalação e operação de equipamentos e meios físicos de transmissão de sinal, similares e operadores de mesas telefônicas no estado do rio de janeiro - convoca, na forma de seu Estatuto, todos os trabalhadores em telecomunicações empregados de empresas de asseio e conservação do Estado do Rio de Janeiro para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 03 de março de 2015, em dois turnos: pela manhã, às 8h, em primeira convocação e às 8h30, em segunda convocação e à tarde, às 17h, em primeira convocação e às 17h30 em segunda e última convocação, na sede do Sinttel-RJ (Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - Rio de Janeiro/RJ), para deliberar e decidir sobre a seguinte pauta: a) Aprovação, com modificações ou não, da Pauta de Reivindicações previamente elaborada pela diretoria do Sinttel-RJ, para a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 com o sindicato da categoria econômica de asseio e conservação do Estado do Rio de Janeiro (SEAC-RJ); b) Outorga de poderes à diretoria do Sinttel/RJ para negociar e celebrar a Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 com o sindicato da categoria econômica de asseio e conservação do Estado do Rio de Janeiro (SEAC-RJ); c) Autorizar a direção do Sinttel-RJ, em caso de impasse com o SEAC/RJ, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis ao assunto; d) Transformar a Assembleia Geral Extraordinária em Assembleia Permanente; e) Discutir e decidir sobre a contribuição assistencial prevista no inciso IV do art. 8º da CF e alínea "e" do art. 513 da CLT.

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 201 - Luis Antônio Souza da Silva - Coordenador Geral – Sinttel-RJ

EDITAL DE CONVOCAÇÃOPARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS TRABALHADORES EM TELECOMUNICAÇÕES EMPREGADOS DE EMPRESAS FLUMINENSE DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO, DIA 03/03/2015

O Sinttel-RJ - sindicato dos trabalhadores em empresas de telecomunicações, transmissão de dados e correio eletrônico, telefonia móvel celular, serviços troncalizados de comunicação, radiochamada, telemarketing, projeto, construção, instalação e operação de equipamentos e meios físicos de transmissão de sinal, similares e operadores de mesas telefônicas no estado do Rio de Janeiro - convoca, na forma de seu estatuto, todos os trabalhadores em telecomunicações empregados de empresas de asseio e conservação dos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Nilópolis, Nova Iguaçu, Petrópolis, São João de Meriti e Teresópolis para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 03 de março de 2015, em dois turnos: pela manhã, às 8h, em primeira convocação e às 8h30, em segunda convocação e à tarde, às 17h, em primeira convocação e às 17h30 em segunda e última convocação, na sede do Sinttel-RJ (Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - Rio de Janeiro/RJ), para deliberar e decidir a seguinte pauta:

a) Aprovação, com modificações ou não, da pauta de reivindicações previamente elaborada pela diretoria do Sinttel-RJ, para a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 com o sindicato fluminense da categoria econômica de asseio e conservação (SINFAC-RJ); b) Outorga de poderes à diretoria do Sinttel/RJ para negociar e celebrar a Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 com o sindicato fluminense da categoria econômica de asseio e conservação (SINFAC-RJ); c) Autorizar a direção do Sinttel-RJ, em caso de impasse com o SINFAC/RJ, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis ao assunto; d) Transformar a Assembleia Geral Extraordinária em Assembleia Permanente; e) Discutir e decidir sobre a contribuição assistencial prevista no inciso IV do art. 8º da CF e alínea "e" do art. 513 da CLT.

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2015. - Luis Antônio Souza da Silva - Coordenador Geral – Sinttel-RJ

Essa posição do governo brasileiro é fundamental, em especial, neste momento, quando setores mais conser-vadores e retrógrados da sociedade se levantam contra o direito de greve e a mobilização dos trabalhadores.

No encontro com dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Confederação Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL) e União Geral dos Trabalhadores (UGT), o mi-nistro destacou que o respeito ao exer-cício deste direito é um passo essencial para o próprio avanço da democracia nas relações de trabalho e no próprio país.

Para o secretário de Relações Inter-nacionais da CUT, Antonio Lisboa,

Direito de greve é sagrado, diz ministroEm reunião com as centrais vinculadas à Confederação Sindical das Américas (CSA) dia 18, em Brasília, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, reiterou o entendimento do governo brasileiro de que “o direito de greve é sagrado”, comprometendo-se a lutar para barrar qualquer ataque a esta conquista na Organização Internacional do Trabalho (OIT).

que representou a entidade na reunião, “a manifestação do governo brasilei-ro reforçando o reconhecimento ao direito de greve é fundamental neste momento em que setores do grande capital – particularmente o financeiro e o transnacional – pressionam por retrocessos”. Lisboa ainda acrescentou “para os trabalhadores este é um direito humano essencial”.

Para João Antonio Felicio, presidente

da Central Sindical Internacional (CSI, entidade que comandou na mesma data, dia 23/02, o Dia Mundial de Ação em defesa do direito de greve, essa garantia por parte do governo brasileiro é muito importante, mas ele acha que é preciso ir além das mobilizações, o contato com os governos progressistas é chave num instante em que os setores mais conservadores da sociedade se articulam para coibir o direito de greve na imensa

CUT-RJ realiza hoje Encontro Estadual de Mulheres

A Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT-RJ realiza hoje, dia 25 de fevereiro, o Encontro Estadual de Mulheres, de 9h às 18h. O Encontro acontece no auditório da CUT-RJ (Av. Presidente Vargas, nº 502 - 15º andar) e elegerá delegadas para o 8º Encontro Nacional de Mulheres da CUT, que será realizado de 27 a 29 de março, em Brasília.

O encontro visa fortalecer as mulheres para os Congressos Estaduais e Nacional das CUTs, que acontecerão este ano, quando as direções deverão ser compostas com 50% de homens e 50% de mulheres, conforme aprovado no último congresso da CUT. O evento nacional vai contar com cerca de 1000 mulheres dirigentes sindicais cutistas de todo país. Na ocasião, será entregue à Presidenta Dilma da Pauta de Reivindicação das mulheres cutistas.

O Encontro Estadual tem a expectativa de reu-nir cerca de 80 mulheres, onde serão eleitas 26 delegadas e duas observadoras. O Sinttel deverá levar cerca de seis delegadas. No encontro de hoje serão debatidos os temas: Conjuntura nacional e internacional e os impactos para as vidas das mulheres; Democratização do Estado, dos meios de comunicação, reforma política e luta feminista; Trabalho e Autonomia: a presença das mulheres no mundo do trabalho formal e informal e Paridade: por uma nova democracia sindical.

A paridade é a construção da igualdade entre homens e mulheres, que vem sendo debatida em diversos foruns e que será implementada com muitos desafios, porém, no caminho certo do mundo do trabalho que tem dois sexos e que praticamente 50% dele é composto por mulheres.

maioria dos países. “Isso é algo completamente anacrô-

nico e profundamente antidemocrático, pois sabotaria a capacidade de reação da força de trabalho, condição funda-mental para a obtenção de um mínimo equilíbrio com o poder econômico numa sociedade absurdamente desigual. Na prática, equivaleria a dar um cheque em branco ao patronato e aos desgovernos”, enfatizou Felicio.

O Sinttel realiza no dia 3 de março, terça, assembleia com os tra-balhadores em telecomunicações e telefonistas, vinculados a empresas de asseio e conservação para apro-vação da pauta de reivindicações. A assembleia será realizada na sede do Sinttel-RJ (Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã), em dois turnos: pela manhã, às 8h, e à tarde, às 17h, conforme editais nesta página.

A campanha para a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016 envolve cerca de 3 mil telefonistas, lotadas em escritórios, hotéis, bancos, repartições públi-cas, hospitais, escolas, entre outros. Entre os principais itens da pauta de reivindicações estão reajuste com ganho real para salários, benefícios e fim dos desvios de função.

Esta prática de desvio de função

TELEFONISTAS

Assembleia dia 3 dá início a campanha salarialé recorrente em hotéis, onde as trabalhadoras são registradas como telefonistas e executam inúmeras outras funções. O Sindicato tam-bém irá exigir melhores condições de trabalho para as telefonistas de bancos, que além de atuarem em ambientes precários, muitas vezes, não tiram hora de almoço por não terem outra companheira para re-vezar na função.

A Aliança pelo Brasil em Defesa da Soberania Nacional se reúne for-malmente hoje, dia 25, para defender a Petrobras. O encontro acontecerá às 17h, no Clube de Engenharia (Av. Rio Branco, 124, 25 andar), realizador do evento, e contará com a participação de representantes de movimentos sociais e entidades, como: Associa-ção dos Engenheiros da Petrobras (AEPET); Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (IBEP); Sindipetro/RJ; Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea/RJ); Coppe-UFRJ; Centro Celso Furtado; OAB; Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ); Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) e Federação

Interestadual de Sindicatos de Enge-nheiros (Fisenge). A reunião é aberta ao público e será transmitida pela webtv (www.clubedeengenharia.org.br). Na ocasião, será apresentado o Manifesto em defesa da soberania nacional.

Ontem, dia 24, diversos movimen-tos sociais e sindicais, jornalistas, in-telectuais e advogados realizaram um ato na sede da ABI, no Centro do Rio, organizado pela CUT e pela FUP, para defender a empresa da intensa campa-nha da imprensa para demoralizá-la. A campanha em defesa da Petrobras já começou nas redes sociais com a coleta de assinaturas para o manifesto em defesa da Companhia, no site da CUT: (www.cut.org.br)

Movimentos sociais se reúnem hoje em defesa da Petrobras

Projeto UERJ Gratuito

O Laboratório de Pesquisas Clí-nicas e Experimentais em Biologia Vascular (BIOVASC) da UERJ realiza atendimentos médicos e nutricionais gratuitos. Lá, é possível fazer diversos exames, como o de diabetes. O Laboratório desenvolve linhas de pesquisa em diversos temas relacionados diretamente ao sistema cardiovascular e à microcirculação, tais como obesidade, envelhecimento, choques hemorrágico e séptico dentre outras. O BIOVASC apresenta tanto pesquisas em modelos experimentais como pesquisas clínicas. Informa-ções podem ser obtidas pelo email ([email protected]) e pelo telefone: 2334 0703 (Eliza).

CAMILA PALMARES