Jornal dos Aposentados Jaú - 4ª Edição - Setembro de 2012

Há lugares que bus-cam proporcionar uma vida melhor aos apo-sentados e idosos. Um deles é a Associação dos Aposentados e Pen-

sionistas de Jaú, que surgiu em um momento crucial para dar conti-nuidade a uma boa vida para aqueles que estão entrando – ou já estão –

Ano 1 - Edição 004 www.aapjau.com.br Jaú, setembro de 2012

inúmeras pessoas. Hoje, o que mais se

ouve são os benefícios de ser um associado, e como isso mudou para melhor a vida dessas

na melhor idade. Com ótimas propostas,

cursos e tratamentos es-peciais, o local se sobres-sai aos demais, superan-do as expectativas de

Fotos: arquivo AAPJAÚ

Tradição e dedicação há 19 anos!

A Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jaú faz aniversário este mês e o Jornal dos Aposentados conta um pouco da sua história e tudo o que foi

conquistado até hoje com muito trabalho e dedicação

pessoas, que veem na associação uma ex-tensão de seu lar e um lugar perfeito para o lazer. Que, no dia 11 de setembro, completa 19

anos. Todos totalmente dedicados aos idosos, aposentados e pensio-nistas com amor, cari-nho e dedicação de uma equipe campeã.

02 - Jornal dos Aposentados Jaú, setembro de 2012

Editora Responsável: Gutierres e Pedroso LTDA - MECNPJ: 06.978.171/0001-76 *IE: 416.097.962.116Rua: Ignácio Anselmo, 1167 - Centro - Lençóis Paulista SP - CEP: 18682-040E-mail: [email protected]

Jornalista responsável: Luiz Storino MTB 3367Impressão: Gráfica Jornal da Cidade de BauruTiragem: 10.000 exemplaresCirculação: Jaú SP

Departamento comercialRepresentantes: Marlon Justo: (14) 9165-2700/Alexandre Toniolo: (14) 9740-7882

Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, podendo ou não corresponder à opinião deste jornal.

REFLETINDO

Sorria...

Palavra do leitor

Para que serve óculos verde ? Para verde perto…

E pra que serve óculos vermelho?Para vermelhor… E pra que serve óculos marrom?Para ver marro-menos…

O doido estava no hospício, escre-vendo uma carta, quando o médico chegou, viu e pen-sou: “Poxa, esse cara deve estar bom. Está até es-crevendo carta”. Aí ele chegou pro doido e pergun-tou: - Pra quem é essa carta? - Ah é pra mim mesmo, doutor, eu nunca recebo cartas de ninguém. - E o que esta escrito nela? - Como é que eu

vou saber, ainda não recebi!Qual é a diferênça entre a bicicleta e o vaso sanitário? Resp: a bicicleta você senta pra correr e o vaso sanitário você corre pra sentar!

Joãozinho trás para o pai o recibo da men-salidade escolar. — Meu Deus! Como é caro estudar nesse colégio. E o menino responde … — E olhe, pai, eu sou o que me-nos estuda da minha classe!

O Joãozinho vai com sua irmã visitar sua Avó. Lá, ele pergun-ta: — Vovó, como é que as crianças nas-cem?.. — Bem, a ce-gonha traz as crian-cinhas no bico, meus netinhos… Joãozinho

cochicha para sua irmã: — E aí, o que é que você acha? Contamos a ver-dade pra ela?

O bêbado chegou no cara e falou:- Aonde e o outro lado da rua?O cara falou: ali, apontando com o dedo.O bebado irritado gritou: mentira! quando fui pra lá falaram que era aqui!!

O que dá um cru-zamento de um carro com uma girafa? - Um alto móvel!

E um cruzamen-to de um Cachor-ro com um gato? Resp: Uma baita briga!

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar

irritado algumas vezes, mas não

esqueço de que minha vida é a maior

empresa do mundo. E que posso evitar

que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena

viver, apesar de todos os desafios,

incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos

problemas e se tornar autor da própria

história. É atravessar desertos fora de si,

mas ser capaz de encontrar um oásis no

recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã

pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios

sentimentos. É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “não”.

É ter segurança para receber uma crítica,

mesmo que injusta.

Augusto Cury

“

”http://pensador.uol.com.br

“Temos agora um veículo informativo feito por profissionais sérios, que tem como alvo aposentados e consequentemente todos idosos de Jaú. Contrariando o que foi dito nos bastido-

res da Prefeitura, nós, aposentados e idosos não nos contentamos com algumas “bali-nhas”. Mas queremos o lugar na sociedade que nos pertence por merecimento e não por favores. Temos

direitos garantidos no Estatuto do Idoso. Esse meio de comu-nicação abre espaço para cobrarmos das autoridades nossos direitos”.

Joel Valdrighi

Jornal dos Aposentados - 03Jaú, setembro de 2012 DESTAQUE

Foi após um desfile de uma loja no shopping de Jaú em 2011, que

eu tive a oportunidade de conversar com uma mo-delo. Na época, todos já conheciam o seu talento. O seu trabalho já era co-nhecido por muito além das fronteiras jauenses, ela já tinha ultrapassado o País e viajado para ou-tros continentes.

Naquele momento, ela não sabia que no dia 11 de agosto de 2012 se tornaria a Miss São Pau-lo. A modelo em questão é Francine Pantaleão, de 23 anos, que desfilou com muita graça para os presentes no evento e conquistou a coroa.

Há mais de sete anos trabalhando no ramo – e há seis que faz viagens internacionais – a top model já fez parte de inú-meras campanhas publi-citárias não só em Jaú, mas como em grandes cidades, como São Paulo. Além disso, durante a en-

Orgulho da família Francine Pantaleão conquistou os vinte jurados em São Paulo e o título de Miss São Paulo.

Dia 29 de setembro, a jauense representa o Estado no Miss Brasil.

Vivielen Vendramini

trevista ano passado, ela contou que participaria do Fashion Week na Tur-quia (que é uma semana onde as maiores marcas de moda desfilam as no-vas coleções). Vantagens em viajar, não faltam. Porém, uma das maiores dificuldades apontadas pela Miss, na época, foi a língua. “Eu saí daqui sem saber falar nada, e aí chegando lá fora, tem uma agência que eles conversam com você.”

Segundo ela, “você vai sozinha. Não é uma vida

boa como a gente pensa, tem que correr atrás de todos os testes e participar dos processos, pegar os trabalhos. Às vezes, você tem oito testes por dia, aí tem que pegar metrô, ôni-bus. Dá para fazer tudo, é bem agitado, mas é uma experiência maravilhosa”.

O começoPróximo ao fim de nos-

sa entrevista, nos encon-tramos rapidamente com a mãe de Francine, Vânia Barbosa de Oliveira Pan-taleão. Naquele minús-culo diálogo entre mãe

e filha, uma chamando a outra para ir embora, percebemos o amor da modelo pela família.

Segundo ela, o começo da carreira foi complica-do, pois a família teve de abrir mão de muita coisa para que ela pudesse se-guir com o seu sonho.

Tudo, na verdade, co-meçou com as aulas de dança que ela fazia em Jaú. Na época, o profes-sor a aconselhou a pro-curar uma companhia de modelos e se inscrever.

A carreira começou a

trilhar quando ela passou em um concurso da Per-nambucanas, e foi para Bauru. Lá, encontrou um “olheiro” de uma agên-cia de Sorocaba. Apesar de não ter passado por aquela etapa, o “olheiro” a colocou para participar do Tic Tac Mega Model, o qual ela também não con-seguiu passar. Em seguida, ela participou de outro concurso, desta vez da Ford, o qual ela ficou entre uma das cinco finalistas.

Depois de muita persis-tência e garra, Francine

conseguiu um lugarzinho ao sol. “O meu ‘olheiro’ tinha contato com várias agências de São Paulo, aí ele arrumou, deu certo, mas isso demorou uns seis meses para aconte-cer. Foi onde tudo come-çou”, ela conta.A benção do Miss SPEm rede social na in-

ternet, Francine Panta-leão postou a seguinte mensagem: “Não tenho como expressar tama-nha felicidade, sonho REALIZADO!!! Quero agradecer principalmen-te a Deus, por essa opor-tunidade maravilhosa, pelos momentos, pela conquista... Nada seria de mim sem Ele... Agra-deço aos meus pais, não seria nada sem vocês... Obrigada por todo apoio, toda ajuda e tudo que fi-zeram por mim... Meus queridos amigos e todos que estiveram torcendo por mim, muuuito obri-gada de todo coração. Recebi todas as energias de vocês!!!!”

Divulgação

04 - Jornal dos Aposentados SAÚDE

Catarata:conheça as causas e tratamento

A catarata nada mais é do que a opacificação do

cristalino, a lente natu-ral do olho. Isto leva à diminuição da visão e conseqüente queda da qualidade de vida e da capacidade funcional da pessoa.

A causa mais freqüen-

te ocorre com o envelhe-cimento. É a chamada catarata senil. Também pode ocorrer como con-seqüência do diabetes, uso de algumas medica-ções, traumas ou infec-ções oculares.

O tratamento da ca-tarata é unicamente cirúrgico. Não existem medicações ou vitami-nas capazes de tratar

a catarata. Na cirurgia o cristalino opaco é re-movido e no seu lugar é colocada uma lente intra-ocular com o ob-jetivo de melhorar a vi-são e corrigir o grau do paciente.

O procedimento cirúr-gico é muito delicado porém rápido e indolor.

A técnica cirúrgica mais moderna é chamada fa-coemulsificação , onde a catarata é removida através de uma peque-na incisão e é feito o implante da lente intra--ocular sem dar pontos.

Um exame pré ope-ratório bem feito é fun-damental para o suces-so da cirurgia, já que através dos exames o

médico oftalmologista vai poder diagnosticar a catarata e fazer o cál-culo preciso da lente a ser implantada para que a pessoa possa ter uma boa visão após a cirurgia.

A recuperação do pa-ciente após a cirurgia é rápida e a pessoa pode logo voltar a exercer

suas atividades nor-malmente.

A Clínica de Olhos Nardy disponibiliza esta moderna tecno-logia e as cirurgias são realizadas sema-nalmente em centro cirúrgico próprio.

Consultas e exames são agendados pelo fone (14) 3626-2595 ou 96.

Dr. Paulo César Nardy

Divulgação

A catarata é um problema oftalmológico conhecido há milhares de anos, que se não tratado

cirurgicamente pode levar à cegueira.

Jaú, setembro de 2012

Moderno equipamento para realização da cirurgia de catarata

Clínica Nardy

Jornal dos Aposentados - 05SAÚDE

Uma bela homenagem

A Clínica Direito de Ouvir e a Rádio Jauense se uniram para homenagear Sérgio de Souza Gomes, o “Serginho da rádio”,

pelos serviços prestados ao rádio, desde 1956.


Com apenas oito anos de idade, Sérgio de Souza

Gomes, o Serginho, des-cobriu o seu amor pelo rádio. Segundo entrevis-ta transmitida pelo SBT (Sistema Brasi-leiro de Televisão), Serginho disse que era um garoto ainda e estava cursando o primeiro ano pri-mário quando foi à rádio para conhecer, porque só conhecia através do receptor”.

Iniciou a sua car-reira ainda muito jo-vem, como assisten-te de palco e locutor mirim em 1956 em uma rádio de Jaú.

Na adolescência apren-deu a trabalhar em todos os segmentos do rádio e não nega que ainda

continua aprendendo. “Eu aprendi um pouco de tudo com o pesso-al antigo e até hoje eu continuo aprendendo, porque chega gen-

te nova e cada dia da nossa vida é uma mis-são que se renova”.

Com 56 anos de pro-fissão, Sergio, começou a ter problema de audi-

Colaboração Gleice R.B. Tito

ção, foi quando recebeu de presente o aparelho auditivo e uma bela homenagem da Clínica Direito de Ouvir junto com a Rádio Jauense.

“Pra nós do Direito de Ouvir que sempre tivemos o objetivo de trazer as pessoas para o mundo do som da melhor forma, com a

Divulgação

melhor qualidade e dentro das suas pos-sibilidades, foi muito emocionante, porque nós novamente es-tamos conseguindo

cumprir o nosso objetivo, foi pra isso que o Direito de Ouvir foi cria-do”, disse a fono-audióloga Gleice Roseli Bueno Tito, representante da Clínica Direito de Ouvir. A entrega foi feita no dia 11 de agosto de 2012, no salão de palestras da Clínica Fonoau-diolígica em Jaú.

Na homenagem, foi oferecido ao Serginho um par de aparelhos auditivos de última ge-ração e uma placa de prata comemorativa.


Clinica da pele só SETEMBRO


Em 27 de agosto co-memoramos o dia do psicólogo. Pro-

fissional dotado de uma sensibilidade ímpar, o psicólogo é chamado a atuar em diversos seg-mentos. Onde existem pessoas, naturalmente deve haver o trabalho psicológico, pois a psi-cologia está relacionada ao ser humano e seu sofrimento psíquico. Inú-meros são os que ainda temem a intervenção terapêutica julgando tratar-se de um procedi-mento utilizado somente para os insanos. Desco-nhecem que a psicologia ampara a pessoa em to-dos os seus momentos, auxiliando-a no âmbito emocional, profissional e familiar. Psicólogo não é quem cuida de louco e sim quem auxilia pessoas em sofrimento psíquico e emocional. Também é quem ajuda na escolha profissional. Quem ava-lia a prontidão escolar, o nível de inteligência, os desvios de caráter, os problemas de comporta-mento e aprendizagem, os desajustamentos con-

Profissão: psicólogo

jugais e sexuais, as neuro-ses e psicopatias. Enfim, o psicólogo é uma pessoa instrumentalizada para auxiliar o ser humano em suas dificuldades.

Exatamente por isso, precisa ser dotado de profundo amor pela hu-manidade. Precisa acre-ditar na capacidade de superação que as pesso-as possuem, e colocar--se à disposição para funcionar como instru-mento de ajuda. Não é o psicólogo quem resolve nossos problemas. Ele apenas favorece o nosso amadurecimento, e em algumas situações pode propor alternativas e su-gestões, mas é a própria pessoa quem deve deci-dir o que lhe é melhor. O bom psicólogo não im-põe; sugere. Não arrasta; indica o caminho. Não dá o peixe; ensina a pescar. É a próprio indivíduo que deve buscar seu cresci-mento pessoal, na com-panhia de alguém mais preparado para enten-der as nuances do com-portamento humano. O bom psicólogo favorece um clima de confiança e

trabalha com ética, asse-gurando o necessário si-gilo das informações que surgem na constância do processo terapêuti-co. Tem amor e respeito pela pessoa que está par-tilhando sua vida, seus temores e inquietações... e, por que não dizer, suas alegrias, êxitos e vitórias.

O psicólogo não fica analisando a tudo e a todos diuturnamente. É uma pessoa como ou-tra qualquer, sujeita aos mesmos dramas e pro-blemas ou satisfações e conquistas. Não possui a fórmula mágica da fe-licidade nem está isen-to de questionamentos e contrariedades, mas estudou para compre-ender o funcionamento da mente humana, seus principais anseios e mo-tivações. Sem dúvida alguma consegue ver o que muitos não veem, e compreender o que mui-tos não compreendem. É uma profissão fascinan-te; diria mesmo, mara-vilhosa, por tudo o que pode fazer de bom pelo ser humano. Além dis-so, é fonte de gratifica-

ção para quem a abraça com amor. Não confere ganhos expressivos do ponto de vista financeiro, mas certamente os asse-gura do ponto de vista da realização pessoal. Aju-dar alguém a reconquis-tar seu sorriso, sincera-mente, não tem preço.

Que as pessoas pos-sam aprender a valo-rizar, respeitar e amar o profissional da área psicológica, cientes de que têm nele um aliado no enfrentamento de suas dificuldades. Como em qualquer profissão, devemos procurar nos informar acerca do tra-balho realizado para não correr o risco de cair nas mãos de alguém des-preparado ou antiético. Como já salientado an-teriormente, o psicólo-go é uma pessoa como qualquer outra, sujeita aos mesmos deslizes e falhas. O cuidado na escolha do profissional é de suma importância para aquilatar os benefí-cios da psicoterapia em sua vida.

Maria Regina Canhos Vicentin é escritora.

Maria Regina C. Vicentin

Ilustração

Jornal dos Aposentados - 07SAÚDEJaú, setembro de 2012

PURIFICADOR16X2

set out novoutubro página da

associação

Estamos acostuma-dos a ver o choco-late como um vilão,

principalmente no caso de pessoas com diabetes, pois o açúcar é o inimigo número um da doença.

Mas um estudo fei-to pela Universidade de Áquila, na Itália, promete tirar o doce da lista negra dos não diabéticos. A pes-quisa mostrou que o cho-colate e outros derivados de cacau, como sucos e pastas, podem melhorar a memória e o raciocínio de idosos, que já possuam a cognição comprometida.

A pesquisa, que foi publicada na última edi-ção do periódico médi-co Hyopertension, per-tencente a Associação Americana do Coração, foi coordenada por Gio-vambattista Desideri.

Para o estudo foram selecionados 90 idosos, todos com mais de 70 anos e que apresentavam algum comprometimen-to cognitivo leve. Os par-ticipantes foram divididos em grupos e nas oito semanas seguintes, eles deveriam consumir doses variadas de chocolate.

Um grupo consumia 990 miligramas, a dose mais alta, o segundo 520 miligramas, e o último, com a menor dose, teve que consumir 45 miligra-

Uma pausa para o

chocolateEstudo afirma que o chocolate pode ser um aliado dos idosos,

pois possui um alto teor de antioxidantes que ajudam a prevenir o comprometimento cognitivo

Andreza Sega

mas de um achocolatado próprio, que deveria ser misturado ao leite. Fora essa bebida, nenhum dos participantes pode-ria ingerir mais nenhum composto com cacau.

Segundo Giovambat-tista, os benefícios da bebida aos idosos de-vem-se à presença de flavonóides, um com-posto com propriedades antioxidantes e antiinfla-matórias, que também podem ser encontrados em frutas vermelhas, uvas e vinho tinto.

No caso da pesquisa, foi constatado que quanto mais amargo o chocolate, ou seja, quanto maior a miligrama ingerida, maior era a quantidade de ca-cau e consequentemente de flavonóides.

Durante todas as se-manas, os participantes foram monitorados por médicos e pesquisado-res. O que pode ser ob-servado é que os idosos que consumiram as do-ses altas e médias tive-ram uma melhora consi-derável dos reflexos, na capacidade de executar uma atividade ao mes-mo tempo, na memória verbal e na realização de trabalhos a curto prazo, em relação aos idosos que consumiram a baixa dose de achocolatado.

Além disso, os ido-sos que consumiram as maiores quantidades de achocolatado mais amargo se saíram me-lhores em avaliações de raciocínio do que os que consumiram o chocolate mais doce, ou seja, com a menor taxa.

E os benefícios não param por aí

Segundo Giovambat-tista Desideri, a pesqui-sa também concluiu que o grupo de idosos que consumiu mais ca-cau obteve uma melhor resistência à insulina e nos níveis de pressão arterial. Mas ainda não se pode afirmar com certeza absoluta se essa melhora da cognição é consequência do cacau ou da melhora da saúde

cardiovascular.A médica cardiologista

Teresa Beriazio Silva, diz que o estudo é interes-sante. “Embora ainda não haja uma certeza, o estudo é interessante, mas deve-se levar em consideração que a me-lhora só foi apresentada nos idosos que consu-miram o chocolate mais amargo”, aponta.

Ela completa dizen-do que todos os idosos devem consultar um médico antes de comer chocolate indiscriminada-mente. “Todos os idosos, diabéticos ou não, devem passar frequentemente por avaliações médicas e, se forem diabéticos, é permitido somente o consumo do produto diet, ou seja, sem açúcar”.

Divulgação


Clínica Canheteset a dez


Em comemoração ao aniversário da cida-de, foi realizada uma

corrida no fim da tarde do sábado, dia 25. A largada do percurso aconteceu em frente ao Ginásio de Esportes Dr. Flávio de Mello, o percurso passou quarteirões próximos ao local, beirando as mar-gens do rio Jahu.

O evento foi organiza-do por Roberto Sange-rotti e patrocinado por várias empresas de Jaú e região, e contou com duas classificações, a de cinco e a de dez quilôme-tros. Além do mais, este ano, o percurso foi remo-delado, passando apenas pelas ruas planas.

Apesar de o percurso ser o mesmo, todos os 410 participantes de Jaú e região foram aplaudi-dos pelo público presen-te, como uma forma de incentivo, tanto na larga-da quanto na chegada.

E no comando da atra-ção, Roberto contou no microfone que este ano

Sábado de corrida“10 Km – Cidade de Jaú” fez com que muitos se inscrevessem

para correr e homenagear os 159 anos da cidade

teve mais inscritos do que o ano passado, num total de 410, um resulta-do muito bom e que de-verá continuar a crescer nos próximos anos.

A maioria dos inscritos, que se via, eram jovens – e que geralmente iam pelas academia de musculação. No entanto, tiveram aque-les que se sobressaltaram ao mostrar que a idade não era fator limitante.

Eternos jovensApesar da maioria dos

inscritos serem jovens, o que se observou foram várias pessoas da me-lhor idade participando da corrida. Um deles é o Joaquim Mattos, de 70 anos, que mora em São Paulo, mas ao passar pela cidade para visitar a filha, soube da corrida e resolveu participar.

“É a primeira vez que participo dessa corrida, mas já corro faz um bom tempo e participo de outros eventos”, o apo-sentado conta com mais

ânimo do que muito adolescente por aí.

Segundo Joaquim, ele começou a correr por influência do cunhado, e depois que pegou gos-to, não parou mais. Para esta corrida, ele estava mais do que pronto. Afi-nal, treina sempre que possível em São Paulo.

Mas afirma que não veio para ganhar, só par-ticipar mesmo. “O mais gostoso é participar, não competir. Não preciso pegar o primeiro lugar para saber que eu ven-ci, só de estar correndo tudo o que corro na mi-nha idade, eu já sinto que venci”.

Junto dele, estava seu filho, Márcio Mattos, de 40 anos. Ele conta que começou a correr por influência do pai, e que hoje, vê suas filhas pe-gando o gosto pelo es-porte. “É como uma lição de pai para filho e que eu estou passando para as minhas filhas, e que se Deus quiser, elas vão pas-

sar para os filhos delas também”, comenta an-tes de saírem apressados para pegar um lugarzi-nho no lugar de largada.

CorridaA prova de cinco quilô-

metros foi realizada em pouco tempo. O primeiro a chegar foi Diego Rafael Barbosa, de Guaiçara, e no feminino foi Daniela Solfa, de Marília. Muito aplaudidos, não só eles, quanto todos os outros, chegaram sem fôlego.

Nos dez quilômetros, no masculino, quem che-gou primeiro foi Genival Griffo, de Bocaina. No feminino, a jauense Rita de Cássia Moreira pegou o topo do podium.

Durante o evento, fo-ram distribuídos água, bebida energética e bar-ras de cereais aos com-petidores. A todos os que correram ainda foram sorteados camisetas. Aos vencedores, foi entregue troféus, medalhas e kits com chocolates.

Vivielen Vendramini

Vivielen VendraminiVivielen Vendramini

Jornal dos Aposentados - 09PARA VIVER MELHORJaú, setembro de 2012

A pele, além de ser o maior órgão do nosso corpo, é

também a prova da nossa saúde e bem estar. Quem cuida bem de sua pele, vive melhor, além de dei-xar claro que se preocupa com o seu bem estar.

Pensando nesses be-nefícios, a Associação dos Aposentados conta com a esteticista Jéssica Santos de Oliveira, que atende no Espaço Saúde. Segundo ela, o “profissional de esté-tica é responsável por cui-dar da saúde do corpo e da pele, voltando-se para o bem-estar físico, estético e mental das pessoas.”

O fato é importante, uma vez que se torna es-sencial a forma na qual uma pessoa é vista. Mui-tas vezes, uma pele mal cuidada faz com que a pessoa tenha uma apa-rência mais velha do que ela realmente é.

Jéssica conta que, cada pessoa, em determinada

Pele lisa como sedaOs cuidados com a pele são enormes, e devem vir desde que nascemos.

No entanto, nunca é tarde para fazer um acompanhamento com uma esteticista.

Vivielen Vendramini

idade, tem um certo tipo de pele, podendo variar entre normal, seca, mis-ta ou oleosa. No entanto, independentemente da pele, é sempre importante frisar que entre os maiores cuidados, estão: tomar bastante água e passar sempre o protetor solar.

Ela também diz que criar certos hábitos aju-dam a dar um aspecto bem mais natural e jovem à pele. Tanto que, segun-do a esteticista, “quando adotamos hábitos saudá-veis como: alimentação saudável sem exageros, ingestão da quantidade certa de água – que nos ajuda a manter uma pele hidratada e viçosa – e a prática de atividades fí-sicas, tudo nos ajuda a eliminar o ‘stress’, um dos grandes vilões do desen-volvimento de manchas.”

Além disso, a limpeza de pele auxilia na renova-ção da pele, já que consis-te em retirar as impurezas

da pele, comedões (cra-vos) e células mortas que só com o cuidado diário não são eliminados.

Cuidados na melhor idade

“O mais importante é usar protetor solar diaria-mente nas áreas mais ex-postas e aplicar loções hi-dratantes no corpo todo diariamente, para evitar o ressecamento da pele”, conta a esteticista. Tam-bém é aconselhado evitar banhos muito quentes e prolongados, o uso de buchas ou demais subs-tâncias irritantes na pele.

Com o envelhecimen-to, a produção de coláge-no e as fibras responsá-veis pela elasticidade na pele se alteram, mudam e diminuem levando o surgimento de rugas. Por isso, é aconselhável fazer acompanhamento com um profissional para re-cuperar e se proteger dos danos.

ModerninhosSegundo Jéssica, enga-

na-se quem pensa que são só as mulheres que pedem ajuda com a pele. “Com o mundo moderno que estamos vivendo, os homens estão sim procu-rando manter uma pele e corpo bonito e saudável, por questões de higiene e por qualidade de vida.”

Ela também conta que os tratamentos mais pe-didos por eles são a lim-peza de pele e drenagem linfática. Moderninhos, saudáveis e bonitões!

AtendimentoA esteticista Jéssica San-

tos de Oliveira atende no Espaço Saúde, Rua Ed-gard Ferraz, nº 1.239. Na consulta, é avaliada a pele do paciente; se necessá-rio, ele será encaminha-do a um dermatologista antes de realizar qualquer procedimento. O valor da limpeza de pele para os associados é de R$ 22,00.

Nisia Portugal

10 - Jornal dos Aposentados JURÍDICO Jaú, setembro de 2012

Warley Martins Gonçalles

O Brasil vai mal, e os aposen-tados pior ain-

da. Está cada vez mais difícil encontrar um canal de diálogo sério e sincero com o atual Governo.

Enquanto o ex--presidente Lula nos torturava lentamen-te, sua sucessora Dil-ma Rousseff dá sinais claríssimos que não está nem aí para os aposentados. Pelo menos, é desta forma que ela vem se com-portando até ago-ra. Depois de vetar a emenda que reser-varia verbas no orça-mento para um possí-vel reajuste acima da inflação aos aposen-tados, a Presidente da República volta a nos atacar desonerando a folha de pagamento na Previdência Social.

Na manhã da última terça-feira, 4 de se-tembro, aceitei o con-vite do senador Paulo

Desonerar é roubar novamente o aposentado

Presidente da COBAP está inconformado com a progressão da desoneração da folha do INSS

Paim para participar de audiência pública sobre esse assunto. Ficou claro que as li-deranças dos movi-mentos sociais deste País também temem o caos que causará a desoneração.

Pelo andar da car-ruagem, brevemente, ouviremos o Governo dizer que a Previdên-cia está quebrada. E vai quebrar mesmo, pois eles insistem em tirar dinheiro de lá e desviar para outras áreas.

A desoneração a folha do INSS não vai gerar mais empregos. Essa medida ditato-rial de Dilma só irá favorecer os grandes empresários e capi-talistas. Na qualidade de presidente da CO-BAP, faço um apelo a todas as nossas enti-dades filiadas. Peço que se engajem na campanha DIGA NÃO À DESONERAÇÃO!

Existem várias for-

mas de participar, enviando e-mails aos políticos, colocando faixas de protesto em suas entidades, pro-movendo manifes-tações e publicando matérias em sites e jornais.

Sabemos que com-bater o Governo é uma luta desigual, quase impossível de se vencer, mas a pró-pria história da huma-nidade nos revela que tudo pode acontecer. Foi assim que o pe-queno Davi venceu o gigante Golias.

Espero contar com apoio de vocês nesta nova batalha!

CDH debate desone-ração da folha com movimentos sociais

Duas das principais

entidades mais inte-ressadas nas ques-tões da Previdência Social não foram cha-madas para discutir sobre a desoneração

da folha com o gover-no. A informação foi dada pelo presiden-te da COBAP, Warley Martins, como forma de desabafo em audi-ência promovida nes-ta terça-feira, 4, pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Para Warley, tanto a COBAP quanto a An-fip têm dados técni-cos, interesse e direi-tos sobre os recursos da Previdência e além do orçamento não ser compensado, o cus-to da desoneração é muito alto.

Os dirigentes da Contratuh, UGT, Nova Central, Anfip, CTB e COBAP concorda-ram, em modo geral, que os segmentos industriais vão utili-zar os benefícios da desoneração apenas para recompor seus lucros e a iniciativa não contribuirá para a geração de mais empregos.

COBAP

Jornal dos Aposentados - 11ASSOCIAÇÃO

Yo Frozen(8x2)

jul a set


Tudo começou em 1993 quando dois senhores já apo-

sentados, José Carlos da Rocha Barros e Elyseu Germano Zago, tiveram a ideia de criar um ambien-te em prol da população da terceira idade, onde to-dos os senhores e senho-ras pudessem aproveitar melhor o tempo.

Na época, chegaram a dar uma entrevista há um jornal da cidade, onde apresentaram um projeto para a formação de uma associação de aposenta-dos e pensionistas, com o objetivo de unir a popula-ção da terceira idade, cuja união daria voz ativa em defesa de seus direitos, até então esquecidos.

José Paulo Cabral de Vasconcelos, grande so-nhador de um local espe-cializado para a classe, leu a matéria e viu nela uma chance de concretizar o seu sonho.

Ele procurou os entre-vistados e, em reunião, constituíram os primór-dios da Associação. No entanto, precisavam de mais opiniões e apoio, por isso, procuraram por outros amigos com o mesmo interesse. Assim, Heidir Volpato, Diomar

Festa na AssociaçãoHá 19 anos, a Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jaú e Região vem desempenhando um ótimo trabalho para atender a melhor idade.

Rosa, Oraldo Frascarelli, Oswaldo Domeneguetti, José Ferro, Nelson Mu-nhoz, Antônio Rodrigues, Aracito Devides e o Or-lando Moretto foram cha-mados para fazer parte do projeto.

Com tamanho apoio, perceberam que a luz do fim do túnel se tornava cada vez mais forte e mais próxima. Alguns dos ami-gos, então, resolveram criar a base da associação vendo como funcionava outra na cidade mais pró-xima – que, no caso, era a de Bauru. De lá trouxe-ram os estatutos e vários outros ensinamentos que formaram a estrutura do que vemos hoje.

Ainda sem sede, uma comissão foi formada e todos entraram em reu-nião com o presidente do Sindicato do Mobiliário da época. Eles conseguiram o empréstimo do salão de reuniões, na rua Amaral Gurgel, nº 134, que servi-ria de ponto de encontros.

Sabendo do surgimento da associação, o até então prefeito Waldemar Bauab cedeu uma casa na rua Campos Salles, onde as reuniões passaram a ser realizadas. Em seguida, receberam suas primeiras doações: um sofá, duas poltronas, duas escrivani-

nhas e uma máquina de escrever.

De vento em polpa, a associação foi organizada. O estatuto de Bauru foi adaptado para a realidade da classe em Jaú, e uma assembleia foi marcada, pois já havia membros suficientes para se montar uma diretoria.

Assim, em 11 de se-tembro de 1993, a ata de fundação e eleição da primeira editoria foi feita e registrada em cartório. Surgiu aí a associação que é a casa de muitos, e tem os funcionários que mais parecem familiares queri-dos.

A realização do sonhoAssim que a Associação

abriu, eles receberam no-vamente doações que ajudariam no andamento e sucesso da instituição. Foi montado um salão de barbeiro, pois em pou-co tempo, estavam com mais de 200 sócios, todos pagando mensalidade.

O ponto alto na Associa-ção se deu quando, após um ano de funcionamen-to, firmaram convênio com a Unimed. Houve uma ampla aceitação do plano de saúde por par-te dos associados. E, nos anos seguintes, o que se viu foi um crescimento

desmedido, mas seguro. Algo que, até hoje, acon-tece, tamanho os bene-fícios e vantagens de se tornar um sócio.

Pouco tempo depois, a associação conseguiu ad-quirir uma sede própria na rua Sete de Setembro. E, na presidência de Ma-noel Garcia Vilches, um prédio velho foi compra-do e reformado. Ali se ins-talou a Associação, onde até hoje se encontra e ra-pidamente surgiu a ideia de montar uma farmácia.

Com um novo presiden-te, Décio Grizzo, e o vice Francisco Martinez, infor-matizaram a administração e a farmácia; reformaram o estatuto, incluindo no-vas exigências do Código Civil. Assim surgiram novi-dades como o consultório dentário que foi montado, a reforma da farmácia, a ampliação da sede e a construção de consultórios estéticos, fonoaudiólogos e de fisioterapia. Logo, o salão de bailes também ga-nhou seu espaço para po-der trazer diversão e lazer aos associados nas noites de sábado.

Após oito anos no car-go, Décio passou a faixa para Otacílio Antonio Ros-satti em 2011, enquanto Oraldo Frascarelli assumiu como vice.

Arquivo Arquivo

Andreza SegaVivielen Vendramini

12 - Jornal dos Aposentados ECONOMIA Jaú, setembro de 2012

Começou na se-gunda-feira (27) o pagamento

da metade do 13º sa-lário aos aposenta-dos e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os beneficiários rece-berão a quantia junto com a folha de paga-mento de agosto, en-tre os dias 27 de agos-to e 10 de setembro.

O INSS inicia os de-pósitos da folha de agosto para os segura-dos que recebem até um salário mínimo e tem cartão com final 1 (desconsiderando-se o dígito). O pagamen-to para quem ganha

Aposentados recebem a partir de agosto a 1ª parcela do 13º salário

acima do mínimo co-meça no dia 3 de se-tembro.

De acordo com o Ministério da Previ-dência, os depósitos serão interrompidos no dia 7 de setembro devido ao feriado de Independência. “Os segurados que pos-suem cartão com final 5 e 0 terão seus bene-fícios depositados no dia 10.”

De acordo com a Previdência Social, serão contemplados com a atencipação 25,6 milhões de bene-fícios em todo o Brasil.

Não haverá descon-to de Imposto de Ren-

Beneficiários receberão quantia entre 27 de agosto e 10 de setembro

da (IR) nesta primeira parcela. De acordo com a legislação, o IR sobre o 13º só é co-brado em dezembro, quando será paga a segunda parcela da gratificação.

ConsultaO extrato mensal de

pagamento estará dis-ponível para consultas na página do Ministé-rio da Previdência So-cial na internet a partir desta segunda-feira. Qualquer dúvida em relação às datas de pa-gamento pode ser es-clarecida por meio da Central 135, segundo indica a Previdência.

A primeira parce-la do abono, de 50% do valor do 13º, re-presenta uma injeção extra na economia de R$ 11,2 bilhões nos meses de agosto e se-tembro, além dos cer-ca de R$ 23,8 bilhões do benefício mensal, diz o governo.

ExceçõesOs aposentados e

pensionistas, em sua maioria, receberão 50% do valor do bene-fício, mas há exceções.

A Previdência expli-ca que, para aqueles que passaram a rece-ber o benefício depois de janeiro, o valor

será calculado propor-cionalmente.

Para os segurados que estão em auxílio--doença, o INSS calcula a antecipação propor-cional ao período. “Por exemplo, um benefício iniciado em janeiro e ainda em vigor em agosto terá o 13º ter-ceiro salário calcula-do sobre oito meses. O segurado receberá, portanto, metade des-te valor. Em dezembro, caso ainda esteja afas-tado, o segurado irá receber o restante. Se tiver alta antes, o valor será calculado até o mês em que o benefí-cio vigorar e acrescido

ao último pagamento do benefício”, explica o governo.

Quem não recebePor lei, não têm di-

reito ao 13º salário os seguintes benefícios: amparo previdenci-ário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo as-sistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio--suplementar por aci-dente de trabalho, pensão mensal vita-lícia, abono de per-manência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela au-tarquia empregadora e salário-família.

Divulgação Divulgação

Jornal dos Aposentados - 13ASSOCIAÇÃOJaú, setembro de 2012

Mais do que uma as-sociação, as pessoas que trabalham neste local são praticamente como uma família. Quem con-firma isso é o segurança Damião Vitorino da Silva, que trabalha todos os sá-bados há mais de quatro anos nos bailes da melhor idade. “Trabalhar para a Associação é como tra-balhar para uma família de muito respeito. Aqui eu aprendi com as pes-soas de mais idade, que tem uma bagagem de ex-periência maior na vida, como é bom respeitar o

Parte de uma família feliz

próximo e ser respeita-do”, ele conta.

Um grande aprendi-zado que ele leva para a vida – e busca passar para os seus filhos – é o grande respeito pelos mais ve-lhos e a vontade de viver.

Segundo ele, “a socie-dade costuma dizer que, passou dos 40, não está mais saudável. Mas ven-do esses idosos e a gran-de vontade que eles tem de viver a vida deles, e essa disposição admirá-vel, você fica motivado a buscar uma vida melhor desde já, para quando

chegar nesta idade, ter este pique deles”.

Outra pessoa que se sentiu acolhida por esta grande família foi a So-lange de Fátima de Sá. “Quando cheguei à Jaú sem nenhuma perspecti-va de trabalho, foi a Asso-ciação que me acolheu e a partir daí, sempre fui mui-to valorizada pelo meu de-sempenho”, ela relembra.

Desde então, Solange se diz agraciada pelo traba-lho que mudou a sua vida e a forma de ver o mundo. “Sou muito grata à todos da diretoria pela oportuni-dade e confiança em mim depositada. Meu aprendi-zado na Associação é vas-to, principalmente a dedi-cação e o bem estar para com o próximo.”

Em boas mãosO atual presidente

da Associação, Otacílio Antonio Rossatti, se de-monstra satisfeito com o aumento de número de sócios a cada mês. Isso prova a qualidade dos

serviços prestados. Praticamente, são 300

novos sócios a cada novo ano, que passam a fazer parte desta grande famí-lia. Mas não pense que o Otacílio se mostra aco-modado com tudo o que foi conquistado até então.

“A gente está procuran-do fazendo tudo do bom e do melhor para os asso-ciados, como agora que estamos buscando trazer o salão de lá de cima para mais próximo da sede ou congregar tudo no mes-mo lugar. Fica mais fácil para o sócio”, ele comenta.

O presidente ainda conclui dizendo que os serviços oferecidos be-neficiam os associados e buscam sempre aten-der as suas expectativas. “Aqueles que tem alguma sugestão de algo novo, algo diferente, pode pas-sar para nós da diretoria que tentaremos transfor-mar em realidade, na me-dida do possível”, Otacílio conta sorridente.

Farmácia .............................. 3000Médica clínica geral ............. 150Dentista................................ 330Yoga...................................... 71Fonoaudióloga ..................... 21Acupuntura .......................... 51Cabeleireira ......................... 252Manicure ............................. 136Grupo de auto estima .......... 25Aulas de dança .................... 35Aulas de ginástica ............... 96Hidroginástica ..................... 795Fisioterapia ......................... 384Reeducação postural bola ... 40Esteticista ............................ 92Podóloga ............................. 140Psicologia ............................ 38Nutricionista ....................... 25Bailes (capacidade) ............ 600 pessoas

Atendimento mensal - Nº de pessoas atendidas

A AAPJAÚ possui atualmente 5.218 associadosAndreza Sega

Vivielen Vendramini


Jornal dos Aposentados - 15CULINÁRIAJaú, setembro de 2012

Até hoje, pode--se encontrar f a c i l m e n t e

avós e mães que ser-vem chá para aqueles que estavam com dor em algum lugar ou até mesmo insônia. Quem é que nunca tomou chá de erva doce para combater gases, boldo do Chile para limpar o estô-mago, ou erva cidrei-ra para acalmar?

Esse costume mile-nar, que foi passado de geração em gera-ção, continua forte. E, apesar de não ser pre-ferência geral da na-ção, o chá ganha cada dia mais atenção, seja simplesmente como uma bebida em uma tarde ou até mesmo como uma forma de medicamento para combater algumas doenças.

Entre os inúmeros benefícios do chá, es-tão: a melhora do ní-vel de concentração, aumento do nível de energia, purificar o organismo, elimi-nando as toxinas e o combate à retenção de líquidos.

Em relação às do-enças, ele previne e ajuda no tratamen-to da aterosclerose (que é a formação

Chá para cáEm um tempo mais friozinho, o chá é sempre muito bem vindo. Quando estamos meio adoecidos, também.

Seja quente ou gelado, ele está presente em nosso dia a dia.

de placas nas pare-des das artérias, e que pode levar à sua obstrução), previne a diabetes, doenças cardiovasculares, o desenvolvimento de células cancerígenas e até mesmo contra o colesterol “mau”.

Saboroso e saudável

Com mil e um sabo-res, os chás podem ajudar nos seguintes problemas:- Camomila: tranqui-lizam o sistema ner-voso, bem como pro-blemas de estômago.- Cidreira: comba-te cólicas e gases, e acalma o estado de nervosismo. - Dente-de-leão: de-sintoxica o fígado, es-timulando o funcio-namento saudável.- Gengibre: acalma o sistema digestivo e é um excelente energi-zante.- Hortelã: relaxa os intestinos, incenti-vando o funciona-mento regular, e é aconselhado para perturbações de es-tômago.- Maçã: combate o in-testino solto e auxilia numa boa digestão.- Valeriana: auxilia no combate à insônia.

Chá de abacaxi, gengibre, cravo

e canelaIngredientes:- 700 ml de água- 5 dentes de cravo- 1 pauzinho de canela- 3 galhinhos de menta ou folhas de hortelã- 1 pedaço de gengibre fresco- Casca de 1 abacaxi maduro

Modo de preparo:Coloque todos os ingredientes numa vasilha e levar ao forno de microondas por cinco minutos, ou ao fogo até ferver. Depois, é só colocar tudo dentro do bule junto dos galhos de menta ou hortelã. Coe a mistura e sirva, quente ou gelado. É uma delícia sem igual!

Vivielen Vendramini

Divulgação

16 - Jornal dos Aposentados ENTRETENIMENTO Jaú, setembro de 2012

Como já é de cos-tume, todos os anos o jornal

“Comércio do Jahu”, em parceria com a bi-cicletaria “Marquinho's Bike Sport”, realiza o “Pedala Jaú”. Nesta 6ª edição, mais de duas mil pessoas, entre ci-clistas e pedestres, par-ticiparam do evento.

O percurso era cons-tituído pelas ruas de Jaú, onde o Parque do Rio Jahu era a partida e o ponto de chegada. Durante o percurso, os ciclistas foram até o Museu Municipal e vol-taram para o Parque. No total, foram sete quilômetros de pedalas.

Não teve taxa de ins-crição, no entanto, foi pedido para que aque-les que pudessem parti-cipar levassem um quilo de alimento não perecí-

Pedalando e ajudandoDuas mil pessoas pegaram suas bicicletas e saíram pedalando em prol

de uma causa justa na manhã do Dia dos Pais. Um bem sem fim e saudável para o corpo e a alma.

vel. Além da manhã de sol bonita que fazia no sábado, o que se notou foi uma enorme preo-cupação em ajudar.

No total, foram reco-lhidos 1,3 toneladas de alimentos, os quais o Rotary Clube de Jaú se encarregou de distri-buir para as entidades assistenciais. A Asso-ciação das Senhoras Cristãs Nosso Lar, o Abrigo São Lourenço, O Pró Meninas Entidade de Amparo, a Casa Dia e a Dona Geni, que faz um lindo trabalho co-munitário com crianças no Maria Luiza 4, foram os que receberam os alimentos doados.

Logo após o passeio ciclístico, foram sortea-das aos inscritos 10 bi-cicletas mountain bike de 18 marchas, assina-turas do jornal, entre

vários outros brindes. Pedalada entre

amigosO calçadista apo-

sentado João Cardo-so, 67 anos, partici-pou do evento com muito pique e alegria. “É o quarto ano que me inscrevo, desta vez eu quase perdi porque deixei para o final, mas graças a Deus deu certo”.

Ele diz que se inscre-veu a primeira vez para pagar uma aposta, mas gostou tanto da expe-riência que não parou mais. “Lembro que no primeiro ano o XV de Jaú havia ganho e eu tinha apostado com um amigo que ele ia perder, não teve jeito, o XV ganhou e ele me fez pedalar”, conta aos risos. “Isso porque eu não sou de não pagar

aposta”, ele brinca. O amigo, Alberto Pe-

reira, 46 anos, calça-dista, participou pela quinta vez do evento e também lembra da aposta. “O XV esta-va em uma fase meio ruim, mas eu sabia que ia ganhar. O João que quis bancar o tei-moso e eu fiz ele pe-dalaar. Ele não saía de casa nem para ir na esquina. Pois fiz ele tirar a bicicleta do quartinho de bagunça e pedalar. A bicicleta dele estava até com pneu murcho”, arran-ca risos do amigo ao lembrar a cena.

Os dois contam que o importante do even-to para eles é a forma como as pessoas veem os ciclistas de uma for-ma diferente. “Quando estamos em muitos, os motoristas respeitam e até copiam a ideia, acho muito impor-tante terem eventos como esse. Acho até que eles deveriam ser mais frequentes”, co-menta Alberto.

Depois da chegada, os dois amigos ainda garantiram que iriam voltar para casa peda-lando. “Moramos per-to do Sus, e vamos vol-tar pedalando junto. Minha mulher man-dou a gente ligar para meu filho pegar a ca-minhonete e vir buscar a gente, mas vamos voltar andando mes-mo”, finaliza Alberto.

Vivielen Vendramini

Vivielen Vendramini

Jornal dos Aposentados - 17SOCIAL

Bailes daAssociação

Antonio Pinto e Maria Odila

Mario Brancaglion e Alzira de Souza Celia de Souza, Gregório Gonçalves e Maria Vanilde

Leonilda Losati e Otacílio Losati, presidente da Associação dos Aposentados

José de Castro, Zeferina Mazeto de Castro e Inês Mazeto

Maria Aparecida dos Santos Oliveira e José Carlos Nascimento

Vera Lúcia e Luiz Carlos Alves, que completa-ram 33 anos de casados em 1º de Setembro

Em baile super animado, o “Musical

Sem Limites” animou o primeiro baile

do mês de Agosto com muito bom

gosto em música.

Carmelita Correa, Dolores Batista, Maria Aparecida Marques e Adelina de Jesus

Vivielen Vendramini Vivielen Vendramini




Aprocom


18 - Jornal dos Aposentados SOCIAL

Ojamir José Laqueto e Cleusa RossiCida e Zinho

Edineuza Santiago e Irênio do Nascimento Irene Barros e Osvaldo Lima

Maria Leonilda Beltrami e Osvaldo BeltramiLuiz e Cecília

Geraldo Jaqueta e Tereza Leonora e Valdir

Benedito Alves e Maria Antonia

Embalando a noite, Jimi e Sônia

tocaram sucessos do sertanejo e da

MPB. A festa foi muito animada,

extrovertida e contagiante.






Vivielen Vendramini

Jornal dos Aposentados - 19SOCIAL

Joel Valdrighi e Dirce ValdrighiCasal simpatia, Braz e Dora

Luiz Joaquim de Melo e Elenir da Silva Melo Neide, João Pereira, Maria Odila e Antonio de Paula

Ricardo Perezin Lussi e Lourdes Saggioro Orlando de Oliveira e Carmen Lúcia

Rosangela e José Ometto Rubens Ferazine e a amada, Aldina Maria Ferazine

Ainda em ritmo de festa junina, Antonia dos Santos e José Benedito Siqueira Filho

O Musical JS, de Lençóis Paulista,

fez com que todos os presentes no

sábado, dia 18, aproveitassem

a noite quente.





Jaú, setembro de 2012Vivielen Vendramini

20 - Jornal dos Aposentados SOCIAL

A banda Agagê mostrou que são

bons no que sabem fazer, e levou

inúmeras pessoas para dançar no

salão. Foi difícil encontrar aqueles

que não tinham dançado pelo

menos uma música.

Alceu Ferrari e Neuza ReginaGeraldo Devides, Raquel Wenzel, Nilda Valério e Francisco Perez

O casal de professores, Ademir e Ana Maria Ventura

O radialista, Zeca Tira, junto da mulher Maria Aparecida

Simpatia de casal, Ana Célia Getúlio e Irineu Isanquevich

Pela primeira vez no baile, o casal Silvana e Valdir Cristalino

Sueli e Henrique Prado Ulisses e Silvana, que servem sempre com muita simpatia na cantina

Denise Aparecida Constantino e Felicio Buchalla Junior





CONFIRMAR

Jaú, setembro de 2012Vivielen Vendramini

Jornal dos Aposentados - 21DESTINOS BRASILEIROS

Daniel Rosalin Turismo

Serras Gaúchas


Um dos maiores atrativos turísti-cos do Rio Gran-

de do Sul é sua região serrana. Ali, uma série de pequenos municí-pios colonizados por imigrantes alemães e italianos, são referên-cia de hospitalidade, beleza e boa comida.

Com o clima agradá-vel das regiões serra-nas, a Serra Gaúcha fica ainda mais charmosa com a chegada do frio: os elegantes hotéis e aconchegantes pousa-das ficam lotados de gente bonita que se re-úne ao redor das larei-ras para conferir as pro-gramações especiais. Para complementar, as cozinhas fumegam sabores de comida ita-liana ou de pratos típi-cos do inverno como o pinhão e o fondue.

Segundo o agente de viagens Daniel Rosalin, é a ocasião ideal para

Divulgação

abrir uma boa garrafa de vinho, especialmen-te se for em Bento Gon-çalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Flores da Cunha ou Garibaldi. Ter-ras de belíssimos parrei-rais que rendem a uva, o vinho e os espuman-tes mais famosos do Brasil, são cidades com ótima infra-estrutura turística e roteiros bem organizados.

GRAMADOUM CHARME A PARTE

Localizada na Região das Hortênsias, o prin-cipal destino da Serra Gaúcha é a pequena cidade de Gramado. Pequena porém fervi-lhante: a cidade atrai turistas o ano todo.

Sede do badalado Festival Internacional de Cinema, de Publici-dade e de outros tan-tos eventos de área, Gramado promove ou-tras festas fixas em seu

calendário, como a Fes-ta da Colônia, a Choco-fest e o Natal Luz. Este movimento de turistas faz com que Gramado seja uma cidade com bons hotéis, spas, pou-sadas aconchegantes, restaurantes sofistica-dos e também típicos, além das tradicionais casas de Café Colonial, que são uma tentação!

A paisagem serrana, as ruas limpas e flori-das, a arquitetura estilo enxaimel lembram um pedaço da Europa. É delicioso passear pelas ruas cheias de lojinhas charmosas, os cafés movimentados, a Rua Coberta, a bonita igre-ja e o comércio famo-so pelas roupas de lã e pelo chocolate artesa-nal.

Ainda segundo Da-niel Rosalin, quem vai a Gramado não pode deixar de passar no belo Lago Negro com

suas árvores importa-das da Alemanha. Já no Mini Mundo a atração é a cidade em miniatu-ra com castelos, ferro-vias, moinhos, igrejas e muito mais. Pequenos museus também estão situados na estrada que liga Gramado a sua vizinha Canela: Museu do Chocolate, do perfu-me, do piano, de carros antigos e de brasões.

Á noite, a dica é pro-curar um restaurante que sirva Fondue, a co-mida mais famosa de Gramado e deliciar-se entre amigos, a dois ou com toda a família. Um passeio e tanto!

Isto tudo faz da Serra Gaúcha um dos mais completos e bem es-truturados destinos turísticos do Brasil. Um passeio imperdí-vel para se fazer a dois, com amigos ou com toda a família, comenta Daniel Rosalin.

22 - Jornal dos Aposentados ESPECIAL Jaú, setembro de 2012

Nas últimas déca-das temos ob-servado grandes

transformações na vida dos brasileiros. As me-lhores condições sani-tárias e o maior acesso a serviços de saúde pro-porcionaram o ganho de vários anos em nos-sa expectativa de vida, fazendo com que as pessoas se preocupem mais com a qualidade de vida. A despeito dis-so, as limitações físicas inerentes ao processo de envelhecimento não po-dem ser evitadas e cerca de metade dos idosos entre 70 e 84 anos apre-sentam algum grau de incapacidade. Essa per-

Cuidadores de idosos: por uma vida mais feliz

centagem é ainda maior acima dos 85 anos. Mui-tos dos idosos acabam por precisar de cuidados de terceiros em algum momento da velhice.

O problema é que, junto com as mudan-ças no perfil dos idosos, ocorreram transfor-mações profundas na estrutura das famílias. Hoje os núcleos fami-liares são menos nu-merosos e as mulheres deixaram sua função de donas de casa em período integral para assumirem um papel importante na econo-mia do lar, trabalhan-do fora e acumulan-do cargas de trabalho

equivalentes às de seus parceiros. As filhas que antes se encarregavam dos cuidados de seus pais durante a velhice não conseguem mais desempenhar esse pa-pel e o cuidado ao idoso acaba se transforman-do num problema, cuja única solução muitas vezes é a institucionali-zação de seus pais em Casas de Repouso ou locais semelhantes. Um cenário complexo, que muitas vezes envolve per-da de qualidade de vida para o idoso, quadros depressivos, sensação de abandono, sentimen-to de culpa, angústias e conflitos familiares.

É nesse contexto que surgem os cuidadores de idosos. Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO - código 5162, o cuida-dor é alguém que zela pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cul-tura, recreação e lazer da pessoa assistida.

A função primordial do cuidador de idosos é acompanhar e auxiliar o idoso a se cuidar, fa-zendo por ele somente atividades que ele não seja capaz de realizar. É importante ressaltar que não fazem parte da rotina do cuidador técnicas e procedimen-tos identificados com profissões legalmente estabelecidas, particu-larmente na área de enfermagem. Ou seja, o cuidador assume o pa-pel que os filhos e netos desempenhavam na es-trutura familiar antiga e

Colaboração Ana Lucia - Home Angels

Dona Helena desfruta dos serviços Home Angels

Home Angels

que hoje, por diversos motivos, não conse-guem mais exercer. Esse papel tem se tornado tão relevante na socie-dade que já está em tra-mitação a regulamen-tação da profissão de cuidador de idosos.

O cuidador é um ser humano com qualida-des específicas, expres-sas pelo forte traço de amor à humanidade, de solidariedade e de doação. É alguém com um aguçado senso de responsabilidade e que se sente feliz e realiza-do ao prestar auxílio a quem necessita. Mas um bom cuidador não nasce pronto. A falta de preparo para lidar com as complexas questões do envelhecimento pode acarretar proces-sos deletérios ao idoso, além de sobrecarregar física e emocionalmen-te o cuidador. O treina-mento e o suporte con-

tínuos são ferramentas importantes para um cuidado de qualidade, em que o idoso se sen-te respeitado, a família conquista a tranquili-dade e o cuidador se sente realizado em sua ocupação.

O cuidador desempe-nha ainda um impor-tante elo entre o idoso, sua família e a equipe de saúde responsável por ele. É a pessoa que está sempre atenta e disposta a escutar, e muitas vezes é o res-ponsável pela manu-tenção das relações fa-miliares saudáveis, nas quais os conflitos são minimizados e o conví-vio é harmonioso.

Eliminar a possibili-dade de se tornar um “fardo” para sua família garante a dignidade do idoso, devolvendo-lhe a alegria de viver e pre-servando sua qualidade de vida.

Colaboração Ana Lucia - Home Angels

Jornal dos Aposentados - 23CIDADEJaú, setembro de 2012

Certamente você conhece alguém que não sai de

casa dirigindo por estar na terceira idade. Mui-tos, após os sessenta, além de não pegar o carro, ainda dependem dos filhos para levá-los a qualquer lugar que pre-cise ir, seja no médico ou em um passeio.

Essa quase “depen-dência” dos filhos faz com que muitos optem por ficar em casa o dia todo, ou, no máximo, andar até um lugar pró-ximo de sua residência para não “incomodar”.

O que poucos idosos sabem é que é possível se ter uma independên-cia para ir e vir, mesmo não dirigindo. E isso ain-da é possível mesmo em pontos da cidade que fiquem distantes de seu lar ou, até mesmo, em outras cidades.

Em 1º de Outubro 2003, o Senado aprovou a Lei número 10.741, que garante aos idosos o direito de usar gratui-tamente o transporte público. Segundo a ad-vogada Maria Carolina Garcia, a Lei buscava aju-dar o idoso a interagir.

“Normalmente, uma pessoa que chega à ter-ceira idade se torna aco-modada por não querer depender dos mais no-vos. Essa lei foi uma vitó-ria, pois, do ponto de vis-ta prático, é maravilhoso para um senhor ou se-nhora de idade poder ir sozinho a uma loja ou até mesmo ao médico. Isso ajuda na sua auto--estima, o faz saber que ele é capaz”, ela conta.

Segundo a advogada, a Lei abre margem para que as cidades estipu-lem com quantos anos

Hora de dar uma voltaCom tempo livre e boa disposição é possível passear pela região, mesmo que o idoso não possua carro ou não queira dirigir. E para quem acha que é preciso carteirinha para usar circu-lar gratuitamente, saiba que não é.

Andreza Sega

o cidadão é considera-do idoso. “O texto diz que os municípios é que deve ser o órgão a esti-pular a idade, seja ela 60 ou 65 anos. Na verdade, ela dá esse poder ao município e é ele quem deve decidir, mesmo que o transporte seja terceirizado.”

Em Jaú, os maiores de 65 anos podem circular gratuitamente se apre-sentarem o RG ou algum documento com foto. Segundo José Eduardo Macacari, diretor da em-presa que presta esse serviço no município, não é necessário fazer uma carteitinha. “É pre-ciso apenas apresentar um documento original com foto recente e que tenha a data de nasci-mento. Se tiver o RG com a tarja ‘Maior de 65’ ajuda bastante”. Sendo assim, os idosos podem fazer uso do transporte gratuitamente, mesmo que não dirijam ou se-jam carentes.

Andando pela região:Mais do que o direi-

to de usar o transporte coletivo gratuitamente, os idosos tem acentos garantidos para ele. Em Barra Bonita, por exemplo, a cota é de dois acentos para cada ônibus. Depois disso, os demais devem pagar passagem ou esperar o próximo circular.

Ainda segundo Maria Carolina, “embora isso seja amparado pela Lei, pois ela diz que 10% dos acentos devem ser destinados a eles, eu, como advogada, acho um absurdo. Pois, veja bem, o idoso pode ter uma consulta marcada e ser carente, não dá e

não se pode questionar o poder aquisitivo de cada um para se decidir quem deles deve pagar, o critério acaba sendo o que chegar primeiro”.

Ela completa dizendo que, “nos transportes en-tre municípios, a Lei real-mente diz ‘no mínimo dois acentos’, mas no transpor-te público são ‘10%’. Eu não sei quantos acentos tem cada ônibus circular exatamente, pois eles são variáveis, mas, em muitos casos, a cota dá mais do que apenas dois acentos e o idoso tem o direito de re-clamar seu lugar ao sentir--se lesado”.

Em algumas cidades, como Pederneiras e Bauru, é requerido o uso de carteirinha. A advo-gada conta que as cartei-rinha podem ser feitas, mas não exigidas. “As duas empresas agem de forma correta, o cadas-tro de idosos é permiti-do como forma de saber mais ou menos quantos usam o transporte cole-tivo”, explica.

Mas esclarece que as particularidades que “tanto em Pederneiras, que pede a carteirinha, quanto em Bauru, que se pede o carimbo no RG, podem agir assim, se o intuito for o auxiliar o motorista para um em-barque mais rápido. Mas, em ambos os casos, os idosos que não tenham a carteirinha ou carimbo não podem ser barrados,

pois eles podem não ser munícipes, mas ainda assim são idosos e mere-cem respeito”.

Por fim, a advogada finaliza falando a res-peito dos acentos reser-vados aos idosos. “Eles são obrigatórios por Lei, e tem cores diferentes para serem mais fáceis de localizar. Mas, vamos combinar, uma coisa é certa, todos fomos edu-cados para respeitar os mais velhos. Se você ver um idoso subir no ônibus e não existir um daqueles acentos vagos e todos os outros estive-rem ocupados, não lhe custa nada oferecer o seu a ele. Pense que no futuro será você quem precisará disso e a corte-sia e a boa educação não matam ninguém, ape-nas é uma incentivadora e deve ser multiplicada”.

Pequena cidade, grande exemplo

Macatuba pode ser considerada uma cidade pequena, mas seu exem-plo é grandioso. Diferen-te das outras cidades da região, ela possui ônibus circulares mantidos pela própria prefeitura. Por isso o transporte é gratui-to para todas as pessoas que precisarem usá-lo.

Segundo a funcioná-ria pública de carreira Ana Turcarelli, respon-sável pela garagem e os ônibus, a iniciativa começou em 2004. “Foi

adquirido um ônibus usado para o transporte público, pois era o que dava para se comprar na época. No ano seguinte, em 2005, a Prefeitura adquiriu mais um veícu-lo, este com amplas con-dições de uso. O primei-ro, então, foi enviado para reforma e depois de pronto os dois passa-ram a funcionar juntos”.

Ana diz que o ônibus passa pela avenida prin-cipal da cidade e no meio de todos os bairros. “No começo fizemos uma pesquisa para saber a opinião dos moradores de onde o ônibus deve-ria passar, mas, até hoje, aceitamos sugestões e todas são analisadas e podem ser aceitas”.

Ela diz que o ônibus circula passando a cada uma hora nos pontos. “Em horários de pico, como de manhã, no al-moço e no final da tarde, o outro ônibus funciona como uma ajuda. Mas, nos outros horários, apenas um ônibus circu-la e se demonstra sufi-ciente para a demanda”.

Segundo ela, no come-ço deste ano, um tercei-ro ônibus foi adquirido para ser usado quando um dos dois quebra. “Neste ano foi compra-do um terceiro ônibus para essas eventualida-des, assim a população não sofre quando um dos circulares quebram”.

Mesmo assim, com

três ônibus, nos dias de chuva, às vezes há algu-ma pessoa descontente. “Mesmo que o transpor-te seja de graça, sempre há alguém que achará que o ônibus passa lon-ge. É difícil contentar a todos, mas sempre fa-zemos o possível e aten-demos prontamente as sugestões”.

Segundo a advogada, Maria Caroline Garcia, o exemplo de Macatuba deve ser copiado. “Acho incrível o que uma cida-de com uma arrecada-ção modesta pode fazer. Imagine cidades maio-res, como São Carlos, Bauru, e até mesmo Jaú, poderiam fazem com sua arrecadação. Se Macatu-ba há sete anos faz isso, é mais do que provado que as outras também podem fazer. Dois Córre-gos, por exemplo, cobra passagem e não é muito maior que Macatuba”.

A advogada ainda completa. “Sempre há aquele que vai querer que o ponto seja em frente à sua casa, mes-mo que o transporte seja de graça. A respon-sável de Macatuba está certa. Mas se os mora-dores das outras cidades se mirassem no exem-plo daquela cidade, eu creio que teríamos um melhor respeito pelos idosos e eles não seriam barrados por causa de uma cota, como ocorre em Barra Bonita”.

Ilustração de Fernando Laz


Jornal dos Aposentados - 25Jaú, setembro de 2012 MODA

Toda mulher se pu-desse fazer três pedidos ao gênio

da lâmpada, certamen-te um deles seria reju-venescimento e beleza eterna, mas como não é possível, nós aqui no Spage temos todos os tratamentos necessários e técnicas modernas que vão transformar seus ca-belos, corpo e pele!

Dona Sheila, foi a nossa modelo do mês, sim, ela é linda, alto astral, e mui-to determinada, resolveu dar um up no visual.

Começamos nossa pro-dução pelos cabelos, e aplicamos uma das técni-cas mais modernas e pe-didas em todos os salões de beleza, os cabelos de nossa modelo precisa-vam de LUZ, estava apa-gado e sem movimento.

Primeiramente fize-mos uma coloração para uniformizar o tom dos fios, aplicamos o mar-rom avelã, em seguida iluminamos o cabelo

Transformada, sim!usando uma técnica rápida e segura, o tom escolhido foi o mel com tabaco, que conferem um ar sensual e chique, cores que estão em alta!

Mas não foi somente nos cabelos que demos um up não, ela queria uma mudança total, par-timos para o tratamento da pele, os procedimen-tos estéticos realizados pelo Dr. Freitas .

No dia do ensaio finali-zamos com o sistema de “lifting imediato” a base de Dmae, Serum tensor, mascara de ouro e Dex-pantenol, antes de fazer a maquiagem!

Deixo uma citação de uma autora desconhe-cida:

“Sou essa simples mu-lher decidida distante do príncipe, tão perto da fada... Uma mulher que procura, essa mesma que luta, que chega e que acha." Lembre-se sem-pre, nos podemos ser o que queretylistmos, basta acreditar em sim mesmo!

Geise Barbosa

Antes

Depois

Dona Sheila, foi a nossa modelo do mês, sim, ela é linda, alto astral, e muito determinada,

resolveu dar um up no visual.

A equipe que transformou Dona Sheila:a cabeleireira da Associação Alessandra, a modelo Dona Sheila, a Hair Stylist Geise Barbosa e o biomédico esteta, Dr. Freitas

Apoio:

(14) 3624-4029 (14) 3264-7033

26 - Jornal dos Aposentados CLASSIFICADOS Jaú, setembro de 2012

Veículos

ImóveisR: Riachuelo, 720 Centro Fone: (14) 3622-2270

Fone: (14) 9773-2013

JD ALVORADA - NOVA - 3 dormintórios sendo 1 suíte, sala 2 ambientes, wc social, cozinha, área de serviço, quarto p/ despejo, área com chur-rasqueira, garagem para 2 autos.

SOBRADO - RUA: DOZE DE OUTUBRO - 2 quartos, sala, cozinha, lavabo, wc social, área de serviço, quintal, garagem para 2 autos. R$200.000,00

JD NOVA JAÚ - 2 dormitórios, sala, cozinha, wc social, área com churras-queira, área de serviço, garagem para 1 auto. R$650,00 + IPTU.

VENDA: LOCAÇÃO: JD SÃO FRANCISCO - 3 quartos sendo 1 suíte, 3 salas, lavabo, cozinha, wc social, área de serviço, quarto despejo, wc ex-terno, área com churras-queira, jardim, garagem para 2 autos.

PROXIMO AO CAMPO DO XV - Terreno + casa, 2 quartos, sala, cozinha, wc social, área de servi-ço, quarto despejo, wc externo, garagem para 1 auto.

JD SÃO CRESPIM - 2 dormitórios, sala, cozinha, wc social, área com churrasqueira, área de serviço, gara-gem para 2 autos.

JD PIRES DE CAMPOS II - 2 dormitórios, sala, cozinha, wc social, área de serviço, garagem para 1 auto.

JD AMÉRICA - 3 dor-mitórios sendo 1 suíte, sala, cozinha, wc social, área de serviço, gara-gem para 1 auto.

DICA Jornal dos Aposentados - 27Jaú, setembro de 2012

Com a chegada do verão, a popula-ção tende a utilizar

os aparelhos de ar con-dicionado com frequên-cia, sem dar conta das manutenções preven-tivas adequadas. Desta forma, será que sabe-mos como está a quali-dade do ar que vamos respirar? Você sabia que o apare-lho de ar condicionado de sua residência, ou no seu local de trabalho e lazer pode interferir na sua saúde se não for bem utilizado? Resfria-dos, alergias ou doenças respiratórias podem ser provocadas pela utiliza-ção inadequada desse aparelho. Como qualquer má-quina, o aparelho de ar condicionado requer cuidados de manuten-ção, limpeza de filtros, dutos, que são partes que tendem a se desgas-tar. Manutenções inade-quadas podem acarretar problemas de saúde e proliferação de micror-ganismos nocivos, além de reduzir a eficiência do aparelho e aumen-tar o gasto de energia.

Limpe seu ar condicionado

e respire melhor

Portanto, procurar uma empresa especializada poderá estender a vida útil do seu aparelho, mas – principalmente – para garantir a qualida-de do ar que todos vão respirar!O ar condicionado já não é visto como futili-dade, mas um elemento que agrega valor ao em-preendimento porque propicia mais conforto no ambiente de tra-balho e isso reflete na produtividade. Manter os aparelhos e a quali-dade do ar em espaços climatizados evita faltas ao trabalho, aumenta a eficiência.Não só os dutos e fil-tros do sistema de cli-matização devem estar limpos, mas carpetes, divisórias, móveis, pisos devem ser higienizados com água e detergente biodegradável, não es-quecendo as bocas de insuflação e retorno do sistema de climatização que devem ser lavados periodicamente. Desta forma, obtém-se melhor qualidade de vida para os colaboradores.Preste atenção, os pri-

meiros sinais de que há algo errado no ar são sintomas como: resfria-dos constantes, dores de cabeça, crises alér-gicas, cansaço, falta de ar, sonolência, pele res-secada ou irritação nos olhos, nariz e garganta. Ocorrendo em mais de 20% dos ocupantes, os sintomas acima rela-cionados, teremos um quadro conhecido como “síndrome dos edifícios doentes”.Pela crescente utiliza-ção dos sistemas de ar condicionado no país, em função das condi-ções climáticas, foram estabelecidas exigên-cias legais através de portarias e resoluções do ministério da saúde abrangendo manuten-ções preventivas men-sais e monitoração geral dos ambientes através de análises ambientais a cada seis meses.Devemos sempre verifi-car e manter a limpeza dos aparelhos.

Dicas para melhor utilizar o seu aparelho

de ar condicionado-exija o manual do seu aparelho, leia com cal-

ma e atenção e observe as indicações para insta-lação e uso.-o filtro deve ser limpo a cada 30 dias, pois quan-do estão sujos, impe-dem a circulação livre do ar, forçando o aparelho. Se o aparelho ficar em ambientes muito poluí-dos, a limpeza deve ser feita semanalmente.-evite fumar em am-bientes climatizados para não prejudicar a sua saúde e de seus co-legas.-mantenha as portas e janelas fechadas ao usar o ar condicionado.-dê uma atenção ao botão de regulagem de temperatura no painel (termostato). Não deixe este botão no máximo por muito tempo, pois isto danifica o aparelho.-para limpar o filtro, não se esqueça de desligar o aparelho, limpe-o com aspirador ou com água morna e sabão, deixan-do-o secar completa-mente antes de recolo-cá-lo, não esfregue, nem torça.Artigo elaborado por Cris-tina Zeitounlian (Biomédi-ca - Laboratório Medlab)

Divulgação

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28 - Jornal dos Aposentados Jaú, setembro de 2012ESPORTE

O período que c o m p r e e n d e do meio dia

do sábado, dia 11, ao meio dia do domingo, dia 12, fez com que muitas famílias deixas-sem o conforto da casa para se divertissem.

A responsável foi a Virada Esportiva do Interior, que veio para Jaú pela terceira vez. Entre as mais de 60 atividades, estava o passeio ciclístico, cor-rida, caminhada, jogos de baralho e tabulei-ro, esportes coletivos e até mesmo radicais, como escalada.

Foram mais de 13

24 horas de esporte e lazerCom organização estadual e municipal, a Virada Esportiva do Interior fez com que muitas

famílias passassem um bom tempo juntos, se divertindo e praticando esportes

Fotos: Andreza Sega

Andreza Sega

locais públicos e priva-dos que receberam as atividades, entre eles: o Parque do Rio Jahú, o Lago do Silvério, o Campo Municipal, a Associação de Tênis de Mesa, o Balneário e a piscina municipal Ri-cardo Bagaiolo.

O aposentado Juarez Cerqueira Inácio, 68 anos, levou a esposa, Berenice, 51, e o neto Joaquim, 12, para apro-veitar as atividades no final da tarde no par-que do Rio Jahú. “Acho bom quando tem essas atividades, dá para a gente distrair e passear um pouco. O meu neto

fica no sábado com a gente e é melhor trazê--lo para brincar do que deixar na frente da te-levisão só vendo porca-ria. Eu acho que deve-ria ter sempre”.

Berenice também aprovou a iniciativa. “Nós caminhamos todo o final de tarde e hoje íamos levar o Joaquim para dar uma volta, não sabíamos que estava tendo isso, mas logo que vimos a movimen-tação nós demos um pulinho aqui. Está mui-to bom e se vai durar até amanhã, nós vamos voltar com certeza”.

Joaquim, por outro

lado, não teve parada, enquanto os avós con-versavam, o menino passou pelos escorre-gas, luta de cotonetes e participou de um dos times de futebol.

Virada

Entre os destaques do evento, estão a tenda dos jogos ele-trônicos e brinquedos infláveis, como quadra de futebol de sabão, touro mecânico, pare-de de escalada, entre outros.

A Virada Esportiva do Interior ofereceu atividades para todas as idades. Aqueles que

preferiram ficar senta-dos em um canto mais calmo, não ficaram sem participar. Eles pu-deram jogar jogos de tabuleiros, tais como dama, buraco e xadrez.

Já aqueles que opta-ram por correr, pude-ram participar de par-tidas de futebol, vôlei, basquete, e das apre-sentações culturais, musicais, ginásticas e danças.

No entanto, para segu-rança, todas as ativida-des eram acompanha-das por profissionais, entre animador, moni-tores, instrutores, auxi-liares, equipe de apoio e

seguranças. Além disso, teve aparatos médicos à disposição daqueles que precisaram de atendi-mento.

O evento, que tem o objetivo de conscienti-zar, estimular e mobilizar o maior número de pes-soas sedentárias para a prática de esportes, fez com que todos pudes-sem aproveitar um lindo fim de semana em famí-lia. Ele é uma iniciativa do governo do Estado, realizado pela Secreta-ria de Esporte, Lazer e Juventude, organizado pelo Instituto Mais Es-porte, em parceria com a Prefeitura de Jaú.

Jornal dos Aposentados - 29Jaú, setembro de 2012

30 - Jornal dos Aposentados Jaú, setembro de 2012DICAS DE CONSTRUÇÕES

A casa ideal para a Melhor idade

A população da chamada ter-ceira idade vem

crescendo no país e se-gundo pesquisas deve

aumentar nas próximas décadas.

Qualidade de vida é fundamental nessa ida-de, os anos passam e

as necessidades e ca-pacidades mudam. Por isso a casa projetada para uma pessoa idosa requer atenção especial para que seja confortá-vel e segura.

Um ambiente bem planejado beneficia à to-dos. Confira essas dicas!

- Para as paredes, es-colha cores “calmas” e alegres. Opte por boa iluminação, ambientes bem iluminados para enxergar melhor;

- No chão, utilize pisos claros, antiderrapantes e tome cuidado com os tapetes, retire tapetes das passagens ou pren-da-os com fita adesiva antiderrapante para que ninguém tropece ou deslize;

- A Circulação, princi-palmente aquele corre-dor que liga o banheiro ao quarto, deve estar livre de móveis e objetos

que atrapalhem o cami-nho. O mais importante é a iluminação. Uma al-ternativa eficaz para a segurança é instalar sen-sores para evitar aciden-tes no escuro;

- Opte por móveis mais sólidos e pesados, assim pode-se usá-los como apoio;

- Prefira mesas e mó-veis com cantos arre-dondados para evitar batidas;

- Utensílios bastante utilizados devem ficar em prateleiras de fácil acesso, que não seja ne-cessário levantar-se ou abaixar-se para alcançar.

- Para facilitar a aber-tura de portas opte por fechaduras com design simples (reto) para facili-tar a abertura das portas. Maçanetas redondas po-dem prejudicar as arti-culações devido a força aplicada para a abertura;

- Assim como as ma-çanetas, evite torneiras em forma de esfera. As mais indicadas são as de alavanca ou estilo Belle Époque;

- Poltronas ou cadei-ras são bem-vindas, no momento de calçar os sapatos;

- Escolha colchões mais altos, de acordo com a altura da pessoa, para facilitar na hora de levantar. O mesmo com Sofás e poltronas;

- Instale interruptores ao lado da cama, no ini-cio e fim das escadas, lo-cais de fácil acesso. Para encontrá-los com facili-dade, dê preferência aos que brilham no escuro;

- As tomadas da casa devem estar sempre na altura próxima aos coto-velos (1,10m a 1,30m), (tudo para evitar que te-nha que se abaixar, evi-tando danos a coluna);

- Instale telefones sem fio e fixo, na sala, cozi-nha e quartos para que o morador possa aten-der sem ter que atraves-sar a casa;

- As barras de apoio são essenciais. Elas de-vem estar em áreas pró-ximas ao vaso sanitário e chuveiro em uma altura entre 1,10m e 1,30m;

- Coloque um tapete antiderrapante na área do chuveiro e fitas anti-derrapantes em pontos como a saída do box e área do vaso sanitário;

- Uma cadeira de plástico ou banco auxi-lia o equilíbrio durante o banho.

Tomando essas medi-das com certeza o am-biente vai se tornar mais seguro e confortável. Mas lembre-se que o que realmente importa é que o morador sinta--se bem.

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Jornal dos Aposentados - 31Jaú, setembro de 2012


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Jornal dos Aposentados Jaú - 4ª Edição - Setembro de 2012