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Nº 385 - Ano XVIII - 16 a 31/Out/2010 Mobilização nos últimos anos foi fundamental para ampliar as conquistas VITÓRIA HISTÓRICA CAMPANHA NACIONAL Bancários fazem a maior greve dos últimos vinte anos e arrancam o melhor acordo dos bancos deste período

Jornal dos Bancários - ed. 385

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de 16 a 31 de outubro de 2010

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Nº 385 - Ano XVIII - 16 a 31/Out/2010

Mobilização nos últimos anos foi fundamental para ampliar as conquistas

VITÓRIA HISTÓRICA

CAMPANHA NACIONAL

Bancários fazem a maior greve dos últimos vinte anos e arrancam o melhor acordo dos bancos deste período

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Estreia com o “pé direito”TEMA LIVRE Jornal dos Bancários 2

AGENDAHUMOR

SHOWS - Neste mês de outubro, o Espaço Muda apresenta uma série de shows dentro de seu projeto Ensaio Aberto. Então, anote: dia 20, 19 horas - Karina Spinelli faz o pré-lançamento de seu CD Morro do Samba; dia 21, 20:30 horas - Banda Subchefe; dia 28, 20 horas - Heloise Carvalho. O Espaço Muda fica em Santo Amaro, ao lado da TV Jornal.DANÇA - Entre os dias 21 e 30 de outubro, acontece a 15ª edição do Festival Internacional de Dança do Recife. Confira a programação completa em: www.recife.pe.gov.brTEATRO - Uma dica para a meninada é a peça “O menino sonhador”, com texto e direção de Didha Pereira. No Teatro Marco Camaroti, Sesc Santo Amaro, sábados e domingos, 16:30 horas

CLOWN - O Casarão Peleja promove a oficina com a atriz Adelvane Néia, uma das melhores palhaças em atuação no teatro brasileiro. Nos dias 30 e 31, ela ministra o workshop “Um dia de clown”, das 9 às 12 horas, por um investimento de R$ 70. Para fazer a inscrição ou obter mais informações, acesse: casaraopeleja.blogspot.comLEITURA - A Biblioteca de Afogados promove, nos dias 26 e 27, o 9º Fórum de Leitura. Voltado para professores, poetas, escritores e mediadores de leitura, ela pretende promover um amplo debate sobre o livro e as políticas públicas voltadas à leitura.

Para muitos bancários, que aca-baram de ingressar na carreira,

esta foi a primeira greve de suas vidas. Para a diretoria do Sindicato não é diferente. Eleita no final do ano passado com o objetivo de renovar a entidade, a direção encarou o grande desafio de organizar mais de 10 mil bancários que trabalham em Per-nambuco para fazer o enfrentamento com os bancos, numa Campanha Na-cional que foi difícil do começo ao fim. Com o término da greve e o fecha-mento do acordo com os bancos, a euforia desta nova direção superou o cansaço, e a alegria pela vitória dos bancários na Campanha tomou conta de cada um dos diretores.

A empolgação por conquistar o melhor acordo dos últimos vinte anos não e a toa. Cada dirigente do Sindicato se superou durante a Campanha para estar no máximo possível de agências e departamen-tos dos bancos. Do sertão ao litoral, passando pela zona da mata, agreste e região metropolitana do Recife, o Sindicato mobilizou os bancários e, juntos, construíram a maior greve das últimas décadas.

Só em Pernambuco, trezentas

Libório

agências paralisaram suas ativida-des para pressionar os bancos. Isso representa cerca de 60% das unida-des bancárias do Estado e mais de 6 mil trabalhadores, que cruzaram os braços durante a greve.

A participação massiva dos bancá-rios nas atividades de pressão e na greve é também uma resposta aos trabalhos que esta diretoria vem de-senvolvendo nos últimos 10 meses. Formada em sua ampla maioria por

bancários que nunca tiveram cargos no Sindicato, a jovem diretoria aca-bou chamando a atenção dos outros sindicatos e até da Contraf-CUT, para quem a categoria em Pernambuco foi fundamental na greve.

Mas, o sentimento de dever cumprido e a vitória maiúscula dos bancários na Campanha renderam não mais que uma noite de come-moração. No dia seguinte ao fecha-

mento do acordo com a Fenaban, o Sindicato já estava na luta para que os bancos melhorassem ainda mais a Convenção Coletiva deste ano, ao reivindicar a extensão dos 7,5% de reajuste para todos os bancários. Em paralelo, os dirigente já estavam percorrendo as agências e departa-mentos para verificar os problemas que a categoria enfrenta no dia a dia e, principalmente, evitar que os trabalhadores que participaram da greve sofressem assédio moral

ou recebessem uma sobrecarga de trabalho dos gestores.

Como se vê, a luta não para nun-ca. Mas esta greve e o resultado da Campanha Nacional mostram que este Sindicato está no caminho certo. Aí fica mais fácil para nós continuar-mos prosseguindo e progredindo na luta contra os bancos.

Direção do Sindicato encara sua primeira Campanha com muita responsabilidade e trabalho, e ajuda os bancários a conquistar o melhor acordo em 20 anos

A DIRETORIA

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CAMPANHA NACIONAL Jornal dos Bancários 3

Greve forte conquista o melhor acordo dos últimos 20 anos

Depois de quinze dias de greve, dois me-

ses de negociação e mui-ta pressão, os bancários conquistaram o melhor acordo celebrado com os bancos em duas décadas. A luta da categoria rendeu o maior aumento real de salários dos últimos anos, uma valorização histórica no piso e avanços na PLR (Participação nos Lucros e Resultado), além de me-canismos de combate ao assédio moral e mais se-gurança.

Para a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, os bancários deram uma lição de mobilização e luta na Campanha Nacional 2010, que terminou em 13 de outubro com o fim da maior greve que a cate-goria realizou nos últimos vinte anos.

“Construímos uma greve muito forte e o resultado não poderia ser diferente: conquistamos o melhor acordo das últimas duas décadas. Os bancários me-recem e estão de parabéns, pois nós, trabalhadores, sabemos como é difícil fazer uma greve e enca-rar a pressão dos bancos. Mas, graças à mobilização, saímos vitoriosos de mais uma Campanha”, comenta Jaqueline.

Com muita luta, bancários garantem o maior

aumento real de salários dos últimos anos, PLR

maior e valorização histórica no piso, entre

outras conquistas

Para conquistar o me-lhor acordo dos últimos vinte anos, os bancários tiveram de encarar toda a sorte de truculência dos bancos. Contingenciamen-tos ilegais, assédio moral e até mesmo a utilização deturpada de instrumentos jurídicos foram algumas das armas usadas pelas instituições financeiras para atrapalhar a greve em Pernambuco.

“Mas o Sindicato reagiu à altura e os bancários resistiram à pressão. Com isso, os bancos se sentiram acuados e tiveram de aten-der nossas reivindicações”, diz Jaqueline.

Campanha unificada – Pelo sétimo ano consecutivo, os bancários saíram vitoriosos da Campanha Nacional. Em todo esse período, a cate-goria conquistou aumento real de salários, PLR maior e mais direitos. Essa vitória é fruto da estratégia adotada em 2004 pelos sindicatos,

Aumento Real1,74%0,94%0,63%1,13%1% a 2,66%1,5% 3,1%

Reajuste8,5% a 12,77%*6%3,5%6%8,15% a 10%**6%7,5%

Ano2004200520062007200820092010

Inflação6,64%5,01%2,85%4,82%7,15%4,5%4,29%

RESULTADO DAS ÚLTIMAS CAMPANHAS

* 8,5% de reajuste para todos, mais R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500, o que eleva o aumento em 12,77% para os bancários que recebem o piso da categoria** 10% para quem ganha até R$ 2.500 e 8,15% para os que ganham mais de R$ 2.500

PASSEATA tomou as ruas do Recife, em 7 de outubro, e ajudou a pressionar os bancos

que unificou numa mesma campanha os bancários dos bancos públicos e privados.

“Quem tem alguma dú-vida se a campanha unifica-da era uma boa estratégia, basta ver como foram os nossos acordos antes e depois de 2004. Até então, nossos reajustes no máxi-mo repunham a inflação nos bancos privados. Nos bancos públicos a situação era pior ainda, pois os fun-cionários ficaram pratica-mente sem aumento nos

oito anos de governo FHC, além de perderem muitos direitos. Depois da unida-de, todos os bancários têm conquistado os mesmos reajustes, com aumento real, e os empregados dos bancos públicos já recupe-raram a maior parte dos direitos retirados pelos tucanos. Tudo isso porque, juntos, ficamos mais for-tes”, afirma Jaqueline.

Leia mais sobre a Cam-panha Nacional nas próxi-mas páginas.

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CAMPANHA NACIONAL

Greve: quinze dias de lutas e conquistas

NO BANCO DO BRASIL, paralisação atingiu todas as 154 unidades e os prédios administrativos de Pernambuco

NO SANTANDER, greve fechou praticamente todas as agências da região metropolitana do Recife e até no interior

EM PASSEATA, bancários entram no Bradesco Concórdia (foto) e Imperador e param atendimento

Com cerca de 300 agências fechadas em todo o Esta-do, os bancários de Pernambuco construíram a maior

greve dos últimos vinte anos. Nos bancos públicos, a paralisação atingiu praticamente todas as unidades. Nas instituições financeiras privadas, a greve surpreendeu e muitos bancários cruzaram os braços e ainda foram ajudar a fechar outras agências. Para a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, a força da greve e da mobilização dos bancários foi fundamental para pressionar os bancos na mesa de negociações e arrancar o melhor acordo das últimas décadas. Confira algumas imagens dessa greve que já entrou para a história.

Fotos: Beto Oliveira

PRESSÃO dos bancários refletiu na mesa de negociação, garantindo o melhor acordo dos últimos vinte anos

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Jornal dos Bancários 5

Greve: quinze dias de lutas e conquistas

NO BNB, movimento atingiu 13 agências da Região Metropolitana e do interior do Estado

ITAÚ e Santander foram os principais alvos das paralisações entre os bancos privados

O PESSOAL DO INTERIOR, como em Afogados da Ingazeira, deu exemplo: muitos fecharam sua agência e foram para os bancos privados

NÃO BASTA FECHAR. É preciso estar na agência para conversar com os clientes que, em sua maioria, mostraram-se favoráveis ao movimento

NA CAIXA, desde os primeiros dias, o pessoal deu exemplo e parou todas as agências do Estado: na região metropolitana e no interior

O BRADESCO, como de costume, apelou para os interditos. Mesmo assim, os bancários não se deixaram intimidar e muitas agências fecharam

EM PASSEATA, bancários entram no Bradesco Concórdia (foto) e Imperador e param atendimento

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CAMPANHA NACIONAL Jornal dos Bancários 6

Bancários arrancam acordo histórico nos bancos privados

Trabalhadores garantem bom acordo com BNB

A forte greve que atingiu todos os bancos priva-

dos arrancou da Fenaban uma proposta de acordo que garante aumento real de salários, PLR maior e valorização dos pisos, além de mecanismos de combate ao assédio moral e avanços na segurança. A proposta contempla as principais rei-vindicações dos bancários e é resultado direto da greve que se transformou na maior dos últimos vinte anos.

Para a secretária de Fi-nanças do Sindicato, Suzi-neide Rodrigues, bancária do Bradesco, foi preciso muita luta para quebrar a intransigência dos bancos. “Todas as insti-tuições financei-ras privadas en-traram na Justiça para impedir o fechamento das agências em Per-nambuco. Mas os bancários resisti-

ram e continuaram com a greve, que foi surpreenden-te”, destaca.

O secretário de Bancos Privados do Sindicato, Ge-raldo Times, comenta que os bancários aprovaram por unanimidade a proposta de acordo e voltaram ao tra-balho no dia 14 de outubro com o sentimento de dever cumprido. “Não é fácil fazer greve nos bancos privados, as ameaças e o assédio mo-ral são muito grandes. Mas os bancários construíram uma forte mobilização e mostraram para os bancos que nós somos uma cate-goria de luta”, diz Geraldo.

PRINCIPAIS CONQUISTAS REAJUSTE SALARIAL* 16,33% no piso (11,54% de aumento real)* 7,5% para quem ganha até R$ 5.250 (3,1% de aumento real)* 4,29% ou R$ 393,75 para quem ganha mais que R$ 5.250 (o que for mais vantajoso para os bancários) PLR * Regra básica: 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181 (reajuste de 7,5%).* Parcela adicional: 2% do lucro líquido distribuídos linear-mente, com teto de R$ 2.400 (reajuste de 14,28%).Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pa-gamento da regra básica, esses valores serão aumentados até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 15.798. ASSÉDIO MORALInclusão de cláusula na Convenção Coletiva para o combate ao assédio moral, com condenação por parte da empresa a qualquer ato de assédio e implementação de um canal de denúncias, com prazo para apuração e retorno ao Sindicato. SEGURANÇASerá obrigatório o registro de boletim de ocorrência, divulga-ção de estatística semestral do setor e atendimento psico-lógico no pós-assalto, além da possibilidade de realocação para outra agência ao bancário vítima de sequestro.Acordo foi aprovado por unanimidade

PRINCIPAIS CONQUISTASREAJUSTE SALARIAL7,5% sobre todas as verbas salariais (Sem o teto da Fenaban).

VALORIZAÇÃO DO PISOElevação do piso salarial para R$ 1.600, o que representa um aumento real de 7,52%, com correção do PCR (inclusive VCP).

PLR1. Módulo Fenaban – distribuir 9% do lucro líquido conforme regra da Convenção Coletiva, sem limitador da parcela individual. - Regra básica: 90% do salário bruto mais R$ 1.100,80;- Parcela adicional de 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto individual de R$ 2.400.

2. Módulo PPR (Metas Sociais) - distribuir 3% do lucro líquido pelo atingimento das metas propostas para o Pronaf e de Inclu-são Bancária:a. Comissionados – um adicional de função em Comissão, ou Piso de Função;b. Não-Comissionados – R$ 800 fixo (50% do Piso Salarial dos Banco Públicos).

Os bancários do BNB arrancaram um acordo

do banco que prevê reajus-te de 7,5% sobre todas as verbas, valorização do piso e avanços no PCR (Plano de Cargos e Remuneração) e na PLR (Participação nos Lucros e Resultados), entre outras conquistas.

Para o diretor do Sindi-cato e representante dos bancários de Pernambuco na Comissão Nacional dos

Empregados do BNB, Alan Patrício, a proposta atende as principais reivindicações dos trabalhadores.

“Foi uma luta muito gran-de dos funcionários e, depois de muita negociação, con-quistamos um bom acordo. Agora, vamos continuar a brigar pelas demais reivindi-cações nas mesa de negocia-ção específica”, destaca Alan.

Em relação ao PCR, será criada uma comissão paritá-

ria para avaliar e adaptar as pro-postas de revi-são, com prazo até 31 de dezem-bro para entrega da proposta final e vigência a partir de fevereiro de 2011.

Bancários disseram sim ao acordo

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Jornal dos Bancários 7CAMPANHA NACIONAL

Funcionários do BB conquistam 7,5% de aumento e avanços no PCCS

Empregados da Caixa têm reajuste de 7,5% e PLR extra

Os funcionários do Banco do Brasil conquistaram

avanços significativos na mesa de negociações es-pecíficas. Graças à pressão, os funcionários arrancaram do banco uma proposta que prevê reajuste de 7,5% para todas as verbas sala-riais, incluindo comissões e VR (valores de referência), sem o teto da proposta da Fenaban. Já o piso salarial será elevado em 13%, para R$ 1.600, o que representa aumento real de 8,71%.

Para o secretário-geral

do Sindicato, Fabiano Félix, a proposta do banco atende as principais reivindicações definidas no 21º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. “Garantimos a va-lorização do piso, melho-ramos o PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários) e mantivemos a melhor PLR do sistema financeiro. Isso graças à forte greve, que em Pernambuco durou mais um dia e paralisou praticamente todas as agências e depar-tamentos do BB. É a vitória da luta”, afirma.

Depois de muita pres-são, os empregados da

Caixa Econômica Federal conseguiram do banco um acordo que atende grande parte das reivindicações es-pecífica dos empregados. A greve garantiu um reajuste de 7,5% em todas as verbas salariais, elevação do piso de ingresso para R$ 1.600 e um acréscimo linear de R$ 39,00 em todas as referên-

PRINCIPAIS CONQUISTASREAJUSTE SALARIAL7,5% sobre todas as verbas salariais VALORIZAÇÃO DO PISO Reajuste de 13%, elevando dos atuais R$ 1.425 para R$ 1.600, o que representa um aumento real de 8,71%, com correção de todo o PCS. PLANO DE CARREIRAImplantação da Carreira de Mérito do Plano de Carreiras e Remuneração (PCR), retroagindo seus efeitos ao ano de 2006. Mais detalhes do funcionamento dessa nova carreira serão disponibilizados em breve a todos os funcionários. DESCOMISSIONAMENTOFim do descomissionamento com apenas uma avaliação. Pela proposta, o banco precisa de pelo menos três ciclos negativos para tirar a comissão por desempenho. PLRPermanece a regra atual com a distribuição linear de 4% do lucro líquido semestral, mais o módulo Fenaban acres-cido do módulo bônus aos comissionados.Greve durou um dia a mais no BB de PE

PRINCIPAIS CONQUISTASREAJUSTE SALARIAL7,5% em todas as verbas VALORIZAÇÃO DO PISOElevação do piso da careira administrativa (PCS de 2008) para R$ 1.600, mediante aplicação de 10,19% sobre o va-lor da referência 201. CARREIRAAcréscimo linear de R$ 39,00 em todas as referências do PCS de 2008, resultando em reajustes de 8,4% a 10,19% * Promoção por mérito aos empregados com no mínimo 180 dias trabalhados em 2009* Concessão de 1 referência aos empregados da carreira administrativa que se encontrem na referência 201

PLR * Caixa se compromete a seguir a regra da Fenaban, con-forme definido na mesa unificada de negociação.* PLR Extraordinária Caixa equivalente a 4% do lucro líqui-do, distribuídos de forma linear para todos os empregados.

cias do PCS de 2008.“A proposta da Caixa

representa uma grande conquista, pois atende rei-vindicações históricas dos bancários, como essa regra da PLR. O Sindicato só con-seguiu esses avanços graças à mobilização. Os emprega-dos da Caixa deram exemplo de luta”, afirma a secretária de Bancos Públicos do Sindi-cato, Daniella Almeida.

Bancários de Caixa encerraram a greve com mais conquistas

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LAZER Jornal dos Bancários 8

Informativo do Sindicato dos Bancários de PernambucoCirculação quinzenal

Redação: Av. Manoel Borba, 564 Boa Vista, Recife/PE - CEP 50070-000Fone: 3316.4233 / 3316.4221. Correio Eletrônico: [email protected] Sítio na rede: www.bancariospe.org.br

Jornalista responsável: Fábio Jammal Makhoul Conselho Editorial: Anabele Silva, Dileã Raposo, Geraldo Times e Jaqueline Mello. Redação: Fabiana Coelho e Wellington Correia. Diagramação: Libório Melo e Jairo Barbosa. Impressão: Alexsandro Tiragem: 9.000 exemplares

DIRETORIA EXECUTIVAPresidenta: Jaqueline MelloSecretário-Geral: Fabiano FélixComunicação: Anabele Silva Finanças: Suzineide RodriguesAdministração: Epaminondas FrançaAssuntos Jurídicos: Alan PatricioBancos Privados: Geraldo TimesBancos Federais: Daniella AlmeidaBancos Estaduais: Lilian BrandãoCultura, Esportes e Lazer: Adeílton CorreiaSaúde do Trabalhador: João RufinoSec. da Mulher: Sandra AlbuquerqueFormação: Tereza SouzaAposentados: Elvis AlexandreIntersindical: Cleber Rocha

Tem festa pra meninada no dia 24No próximo domingo, 24

de outubro, é dia de le-var a meninada ao Clube de Campo dos Bancários, em Aldeia. Nesta data, vai haver programação especial para o mês das crianças.

Durante um dia inteiro, eles poderão se divertir, não apenas no parque aquáti-co, bicas e atrações que já fazem parte do clube. Mas também na piscina de bola, cama elástica, tobogan, en-

tre outros brinquedos que serão instalados no local. Também haverá recreado-res, algodão-doce, pipoca e sorteio de brindes.

Para facilitar o acesso dos bancários e sua família ao Clube, o Sindicato vai dispo-nibilizar dois ônibus no dia da festa. Um deles parte às 8h e outro às 9h, da sede do Sindi-cato. Para garantir um lugar, é preciso fazer a reserva pelo telefone 3316-4233.

A segunda etapa do Campeonato de Futebol dos Bancários começou bastante disputada. Dos quatro jogos da primeira rodada, dois terminaram empatados.

Com isso, ficou tudo embolado na classificação da chave E, que inclui BB-Bradesco, Itaú, Bradesco e Bradesco Marquês de Olinda.

Na chave D, quem se destacou foi o Santander, que goleou o Bradesco Con-selheiro Aguiar por 7X0. Em segundo, a Apcef-PE bateu o Banco do Brasil por 1X0.

Nos dias 16 e 17, joga-ram BB & Bradesco X Bra-desco; Apcef-PE X Bradesco Conselheiro Aguiar; Itaú X Bradesco Marquês de Olin-da; e Santander X Banco do

Começa quente 2ª fase do Campeonato de Futebol

Brasil (veja resultado em www.bancariospe.org.br).

O Sindicato lembra que, conforme determina o re-gulamento do Campeonato, só será permitido participar das disputas quem estiver de posse da carteirinha de filiação ao Sindicato.

A segunda fase do Cam-peonato se estende até 7 de novembro. Mas, no final de semana dos dias 23 e 24 de outubro, não haverá disputa devido à Festa do Dia das Crianças.

Classificam-se para a semi-final os dois primeiros de cada chave. As finais do Campeonato serão dispu-tadas nos dias 27 e 28 de novembro. Todos os jogos acontecem no Clube de Campo dos Bancários.

EM JOGO DISPUTADO, Apcef ganhou de 1X0 do Banco do Brasil

Chalés lotados no Clube de Campo dos Bancários

Quem quiser uma esta-dia nos chalés do Clube de Campo dos Bancários vai ter de esperar um pouco. Todas as vagas estão preenchidas até o final do ano. Para a temporada de 2011, as reservas serão abertas a partir de novembro. São seis chalés, com dois quartos, sala e cozinha conjugadas, ba-nheiro e varanda. Tudo mobiliado e equipado por um preço bem aces-sível: R$ 60 pelo fim de semana para bancário sindicalizado. O Clube de Campo tem parque aquático, bicas, campos de futebol e vôlei, playground, bar e restaurante e uma imen-sa área verde. Fica na Es-trada de Aldeia, km 14,5.