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Categoria recrimina ação de taxistas que recusaram corridas no Carnaval Lá se vai mais um Carnaval e, por conta de um pequeníssimo número de taxistas, a categoria sai com sua imagem manchada. De um universo superior a 7.200 táxis que rodam em Salvador, 72 foram apreendidos pela Transalvador durante a Folia de Momo. Entre os motivos a recusa de corridas e a cobrança na base do “tiro”, ignorando o taxímetro. Os taxistas, que trabalharam de forma honesta e profissional, recriminam esse tipo de comportamento e concordam com a ação do órgão de trânsito. A categoria também aprovou o esquema montado pela prefeitura para a festa, o qual facilitou o acesso aos portais onde funcionaram pontos oficiais. Colunista volta a falar sobre o assunto Ei,Táxi Página 04 Ei,Táxi A voz de todos em uma só voz www.eitaxi.com.br Março 2014. Salvador - Bahia | ANO IV - nº 43 | Edição mensal. Distribuição Gratuita. 10.000 exemplares Mais torcedores do Bahia presenteados pelo Ei, Táxi com ingressos para a Fonte Página 13 No ponto oficial do Portal de Ondina a chegada e saída dos táxis funcionou tranquilamente durante a folia Tarifa Último reajuste foi dado há três anos e a categoria sofre com defasagem Página 03 Páginas 05 e 08 Aposentadoria Futebol Camaçari Categoria convence prefeitura a rever reajuste de 400% na taxa da vistoria Página 14 FILTROS

Jornal Ei, Táxi edição 43 mar 2014

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ANO IV . NÚMERO 43 . MARÇO 2014 . SALVADOR-BA JORNAL EI,TAXI - WWW.EITAXI.COM.BR

Categoria recrimina ação de taxistas que recusaram corridas no Carnaval Lá se vai mais um Carnaval e, por conta de um pequeníssimo número de taxistas, a categoria sai com sua imagem manchada. De um universo superior a 7.200 táxis que rodam em Salvador, 72 foram apreendidos pela Transalvador durante a Folia de Momo. Entre os motivos a recusa de corridas e a cobrança na base do “tiro”, ignorando o taxímetro. Os taxistas, que trabalharam de forma honesta e profissional, recriminam esse tipo de comportamento e concordam com a ação do órgão de trânsito. A categoria também aprovou o esquema montado pela prefeitura para a festa, o qual facilitou o acesso aos portais onde funcionaram pontos oficiais.

Colunista volta a falar sobre o assunto

Ei,Táxi

Página 04

Ei,TáxiA voz de todos em uma só voz www.eitaxi.com.br

Março 2014. Salvador - Bahia | ANO IV - nº 43 | Edição mensal. Distribuição Gratuita. 10.000 exemplares

Mais torcedores do Bahia presenteados pelo Ei, Táxi com ingressos para a Fonte

Página 13

No ponto oficial do Portal de Ondina a chegada e saída dos táxis funcionou tranquilamente durante a folia

Tarifa

Último reajuste foi dado há três anos e a categoria sofre com defasagem

Página 03

Páginas 05 e 08

Aposentadoria Futebol Camaçari

Categoria convence prefeitura a rever reajuste de 400% na taxa da vistoria

Página 14

FILTROS

ANO IV . NÚMERO 43. MARÇO 2014 . SALVADOR-BAJORNAL EI,TAXI - WWW.EITAXI.COM.BR

www.eitaxi.com.br

ANO III . NÚMERO 38 . OUTUBRO 2013 . SALVADOR-BA

02

Expediente

Passa mais um Carnaval em Salvador e a parte negativa no noticiário da mídia é o taxista. Mais uma vez a reclamação de passageiros, sobre recusa de corridas chamadas curtas ou cobrança abusiva no valor da corrida, ganha destaque na imprensa e contribui para manchar significativamente a imagem da categoria. Diferentemente de toda a imprensa que tratou do assunto, nós do Ei, Táxi nos preocupamos em checar os números, as estatísticas e entender que 1% de “taxistas inconsequentes” não representa uma categoria que tem estimáveis serviços prestados, não só a baianos como a turistas.

Nos jornais, TVs, rádios, sites e blogs o assunto ganhou destaque e manchetes. Pesquisas realizadas por secretarias ligadas ao turismo, nos âmbitos municipal e estadual, trouxeram como resultado a revolta de baianos e turistas com relação à essa prática desonesta dessa inexpressiva parcela da categoria. Por conta disso, a Transalvador apreendeu 72 táxis após denúncias de passageiros. Justamente o 1% a que me refiro acima e que não pode, de forma alguma, representar a categoria e seu universo de 7.200 táxis.

Mesmo fazendo essa leitura, que outros veículos de imprensa simplesmente ignoraram, o Ei, Táxi entende que a reclamação dos passageiros procede e deve sim ser alvo de investigação e punição por parte da Getax. Até porque o Carnaval vende Salvador para o Brasil e o mundo, o que significa vinda de turistas e garantia de ganho para os taxistas. Portanto, ameaçar

Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios, Jornalista: Clécio Max - DRT-BA 1279 , Revisão: Anariel Rios, Diagramação: Abel Marcelino, Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador e região metropolitana. Impressão: Gráfica do Correio. O conteúdo das colunas, dos anúncios e informes publicitários são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, expressão a opinião do jornal. Comercial: (71) 3498-9731 / 8135-9002 / 9116-5095 /[email protected] Jornalismo: [email protected]

Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi ao passageiro, amigo ou familiar.

Construa o Ei, Táxi conosco. Envie sua mensagem, entre em contato pelos canais: 71 3498-9731 | 71 8135-9002 | 71 9116-5095

[email protected] e www.eitaxi.com.br

Adriano [email protected]

Ei,TáxiEDITORIAL

CAPOTARIA EDSON

NOVO ENDEREÇO:Rua Maria Lúcia, 51, São Marcos

(Via regional descendo a rotatória próxima ao São Rafael, sentido barradão)

71 71 3393-2653 | 8346-8814

Até quando? Rádio Táxi CRTC fecha parceria com o Hotel Malibu de Cadeias

INFORME PUBLICITÁRIO

essa possibilidade é inaceitável. Nesta edição, ouvimos

taxistas que trabalharam duro durante o Carnaval e que entendem a importância dessa festa para a categoria. Principalmente por ser uma oportunidade extra de ganho, justamente em um momento em que todo trabalhador precisa faturar para fazer frente aos inúmeros impostos cobrados pelo governo, como IPVA e IPTU; sem esquecer os gastos com material escolar dos filhos.

Mesmo sendo um número insignificante, esse grupo faz parte da categoria. O que significa dizer que as críticas e denúncias procedem. O que é necessário agora é agir e mostrar, na prática, que a categoria está antenada e atenta para evitar que isso ocorra mais uma vez. Como o Carnaval só voltará a ocorrer em 2015, seria difícil mostrar à mídia, à população e aos turistas, que a categoria está atenta e disposta a impedir que esse nefasto 1% volte a agir. Mas, para nossa sorte, temos a Copa do Mundo batendo à nossa porta.

Pode parecer coisa simples, mas não é. Além de ser um dever, uma obrigação, o taxista de Salvador precisa mostrar ao Brasil, ao mundo, que é profissional e honesto. Precisa aproveitar a competição para fazer um trabalho de excelência no transporte de nativos e gringos. Fazer isso de forma profissional e honesta. O taxista pode sim, com certeza, cumprir essa tarefa e conquistar, de uma vez por todas, o carinho e a confiança de baianos e turistas.

Podemos sim e vamos provar isso na prática.

Forte abraço,

A Central Rádio Táxi de Candeias (CRTC), caçula das centrais do mu-nicípio da Região Metropolitana de Salvador, acaba de fechar uma impor-tante parceria com o Hotel Malibu. Com isso, crescem as perspectivas de trabalho e boas oportunidades para seus associados. Criada em outubro de 2013, a CRTC vem se fortalecendo no mercado justamente por prestar serviços com qualidade de excelência aos seus par-ceiros. Hoje, a CRTC disponibiliza, além de profissionais dedicados e com-prometidos com o bom serviço, veículos com máquinas para cobrança por meio de cartões, jornais revistas e muito mais.

Divulgação

ANO IV . NÚMERO 43 . MARÇO 2014 . SALVADOR-BA JORNAL EI,TAXI - WWW.EITAXI.COM.BR TARIFA 03

Luiz Raimundo lembra reajustes de pneus, combustíveis e veículos entre outros para cobrar aumenta da tarifa

O tempo já consu-miu mais da metade do mês de março e até o momento continua o silêncio tumular da Prefeitura de Salvador com relação ao reajuste da tarifa do táxi, que não tem aumento há três anos. O ex-prefeito João Henrique (PSL), que sempre tratou a catego-ria com descaso, deixou o taxista sem reajuste nos dois últimos anos de sua caótica administração. Há mais de um ano no Palácio Thomé de Souza, o prefeito ACM

E o reajuste da tarifa do táxi, vai sair ou não?

Fotos Ei,Taxi

Neto ainda não se manifes-tou. Com isso, o taxista da capital baiana trabalha com uma defasagem substancial em seus vencimentos, pois a inflação acumulada nesses três anos já é de 18,28%. Até o fechamento desta edição a prefeitura não tinha se manifestado sobre o rea-juste. Questionado várias vezes sobre o assunto pelo Ei, Táxi, o secretário munici-pal de Urbanismo e Trans-portes, José Carlos Aleluia,

limitou-se a dizer que esta era uma das várias reivin-dicações da categoria que vinha sendo estudada pela pasta. Pelo visto, Aleluia vai deixar a secretaria sem con-ceder o aumento da tarifa. Agora em abril ele deixa a carteira para concorrer ao cargo de deputado federal nas eleições de outubro pelo Democratas. Em 2013, várias cidades brasileiras concede ram reajuste e não apenas repasse da inflação: Porto Alegre (8,09%), Distrito Fede ral (23,52%), Olinda (6,5%), Recife (6,15%), Juiz de Fora (8%), Aracaju (6,5%), Belo Horizonte (6,62%) e Rio de Janeiro (6,8%). Este ano, em janeiro, a prefeitura do Rio de Janeiro já reajustou o va lor da corrida do táxi em 15%. A categoria, que pedia 19%, comemorou. “Estamos há três anos sem reajuste e isso desestimula o profissional, que sofre para tirar o sus-tento da família. O prefeito precisa rever essa situação, tão prejudicial ao taxista. Desenvolvemos um impor-tante papel na engrenagem da economia da cidade do Salvador e as autoridades sempre falam que somos um cartão de visita para os

turistas”, afirma Luiz Rai-mundo, na profissão há 36 anos e que roda entre 250 a 400 quilômetros por dia em seu táxi, sempre com muita prudência. “Nunca bati o carro nesses anos”, comenta. O taxista lembra ainda que a categoria en-frenta um alto custo para manter o táxi em con-servação. “Nesses três anos tivemos reajuste de pneus, c o m b u s t í ve i s , s e r v i ç o s , peças e muito mais coisas. Sem esquecer alimentação, aluguel, educação e saúde. É claro que o prefeito sabe disso, pois ele também en-frenta esses reajustes. Pre-cisamos do aumento e te nho certeza que os turistas e a população irão entender, pois todos sabem como fun-ciona essa engrenagem”,

ressalta Luiz Raimundo. Em conversa com o Ei, Táxi, Romilson Júnior frisa que a categoria está vulnerável por ter um sin-dicato esfacelado e sofre com a posição da prefeitura. “Tudo tem reajuste, menos a bandeira”. Com opini ão parecida está o taxista Roque Silva. “O gás, que nos dava um rendimento de até 70% hoje não faz mais essa função. O preço subiu tanto e quase se igualou ao do álcool. O que diriam os res ponsáveis pelo reajuste da tarifa do táxi se nesses dois anos eles não tivessem di-reito a reajuste de salários? E o pior é que não temos a quem apelar, pois faltam lideranças em nossa catego-ria”.

Para Romilson, a categoria paga o preço por ter um sindicato esfacelado

Roque Silva lembra os reajustes do GNV e etanol

ANO IV . NÚMERO 43. MARÇO 2014 . SALVADOR-BAJORNAL EI,TAXI - WWW.EITAXI.COM.BREDUCAÇÃO FINANCEIRA04

Seja previdente e garanta uma boa aposentadoriaDinheiro

Agora sim! O carnaval já passou e o ano, de fato, começa. Agora é hora de trabalhar duro para conquistar o nosso lugar na merecida sombra. Sim meus amigos, TRABALHAR muito e fazer uma boa POUPANÇA são os segredos para quem deseja acumular o suficiente para uma vida financeira tranquila e prazerosa. É hora de fazer a diferença na sua vida e investir para uma aposentadoria segura e estável. Existem diversos investimentos no mer-cado, mas, com certeza, para quem começou a criar esse novo hábito o ideal é começar por uma Previdência Complementar, feita exclusivamente para quem deseja cuidar do seu futuro financeiro a longo prazo. De acordo com o nosso conhecido dicionário Aurélio, pre-vidência significa prevenção, precaução e cuidado. Então, nada mais justo do que planejar sua aposentadoria desde já, e quando chegar o momento certo você estará curtindo os seus netos e conhecendo muitos lugares diferentes. Já são quase 19 milhões de trabalhadores autônomos no Brasil e menos da metade tem algum tipo de seguro ou previdência complementar. Mas essa fatia tem se tornado uma classe de grande potencial e que em geral ganha quase três vezes mais que a média da população brasileira. As grandes seguradoras já estão melhorando seus produtos para que atendam as necessidades dos profissionais autônomos, no entanto, antes de investir em previdência, o consumidor precisará entender os benefícios de cada plano para não adquirir algo que pouco contribuirá para seu futuro.

1 - Qual modalidade de plano escolher? PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) ou VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), a diferença está na tributação, ou seja, como você paga seus impostos. Veja no quadro a seguir:

Declara o IR pelo modelo completo e contribui com o

INSS

Permitida a dedução no IR de até 12% da renda bruta

tributável

O IR incide sobre o valor to-tal resgatado

Declara o IR pelo modelo simplificado ou é isento

Os valores investidos não são dedutíveis na declaração

do IR

O IR incide apenas sobre o valor dos rendimentos

Quem deve contratar

IR (Imposto de Renda)

No Resgate

PGBL VGBL

2 - Qual a Tributação apli-cada?

Progressiva – De-penderá do valor do rendi-mento a receber. As alíquo-tas do IR são as mesmas aplicadas ao salário, com percentuais que variam de zero a 27,5%, dependendo do valor do resgate. Regressiva - A alíquota inicia mais alta com 35%, para aplicações resgatadas após dois anos ou menos, e cairão 5%, a cada dois anos até atingir o limite de 10% (valores man-tidos por 10 anos ou mais);

3 - E quais são as taxas co-bradas? A dica é COMPARAR para não ver sua rentabili-dade diminuir por causa de-las. Taxa de Administração é cobrada pela instituição financeira para administrar seu dinheiro. Taxa de Car-regamento é o custeio das despesas administrativas da instituição financeira e que são chamadas: taxa de en-trada, é cobrada sobre o va lor mensal da contribuição

e a taxa de saída é cobrada na retirada do benefício. O ideal é escolher instituições que ofereçam isenções na taxa de carregamento para quem aplica o dinheiro por mais de cinco ou dez anos. Ressaltando que a previdên-cia é um investimento de longo prazo, por isso o mais importante é manter-se fiel e usufruir somente no prazo contratado. Lembre-se de uma das lições mais impor-tante do poupador: “SE PA-GAR PRIMEIRO ANTES DE QUALQUER COISA”, até o próximo encontro com mais dicas sobre a Previdência Complementar.

Edval Landulfo, Economista, Coach e Educador Finan-ceiro. Tire as suas dúvidas: [email protected]

ANO IV . NÚMERO 43 . MARÇO 2014 . SALVADOR-BA JORNAL EI,TAXI - WWW.EITAXI.COM.BR 05

Bafômetro

Categoria não pode ser representada por 1% de taxistas que cometeram infrações

PROFISSIONALISMO

Fotos: Ei,Táxi

Mais uma vez, como vem ocorrendo nos últimos anos, os taxistas tornam-se alvo de severas críticas por parte de foliões durante o Carnaval de Salvador. Críti-cas essas cabíveis, verdadei-ras, que acabam ganhando repercussão na imprensa e transformam a categoria em vilã da folia. Tudo isso por conta de um número insignificante de “profissio-nais”, os quais insistem em trabalhar de forma desones ta. Ou recusam corridas con-sideradas pequenas ou co-bram pela corrida sem o uso do taxímetro. Esses “taxeiros” atro pelam as determinações do regulamento que normatiza o serviço na capital baiana (regulamento este defasado, que data de 1992). Este ano, 72 táxis foram apreendidos e levados para o pátio da Transalvador. Em uma ci-dade que conta com mais de 7.200 táxis, significa 1% e esse percentual não repre-senta a categoria. Aliás, 1% não representa nada em ter-mos estatísticos. Por outro lado, se 1% recebe punição prova, sim, que o taxista de Salvador trabalha de forma honesta. Porém, o estrago que esses 72 causaram é in-calculável. Durante o Carnaval, nas

emissoras de rádio que dedicavam espaço para a cobertura da festa com par-ticipação de ouvintes, foram muitas as reclamações de passageiros. O mesmo se viu nos noticiários das TVs. Na-tivos e turistas aproveitaram a oportunidade para denun-ciar os abusos. O bastante para que a imprensa ele-gesse o serviço prestado pe-los taxistas como destoante da boa organização da festa. O que não é bom e prejudica, direta ou indiretamente, o profissional que trabalha de forma honesta e cumprindo os seus deveres. “A prefeitura reali zou um bom serviço este ano no que diz respeito ao aces-so dos táxis aos circuitos. No entanto, se faz necessário uma fiscalização muito mais rigorosa para impedir que um número muito pequeno de taxistas, diante da frota da capital baiana, continue agindo de forma desonesta, prejudicando o passageiro e a ca tegoria. É inaceitável esse tipo de atitude; queima a categoria que trabalha de forma honesta. Por isso, en-tendo que a punição deve-ria ser bem mais rigorosa do que recolher o carro e co-brar multas. É preciso abrir inquérito administrativo e, a depender do caso, dando

direito a todo tipo de defesa, culminar com a cassação do alvará”, opina o taxista Jefer-son Santos, lamentando o estrago feito na imagem da categoria. “Somos profissio nais, trata-se do nosso em-prego e não podemos acei-tar que esse pequeno grupo destrua nossa categoria com ações desonestas durante o Carnaval. Imagine quando a vítima é um turista, numa cidade que vai ser sede da Copa? O estrago é grande, pode ter certeza. Portanto, a punição tem que ser rígida e é preciso que o histórico deles seja analisado pela Getax”, afirma Jeferson San-tos, há cinco anos na profis-são. “Soube de caso em que a corrida dava R$ 100 e teve taxista cobrando R$ 300. Isso é roubo, é crime e pre-cisa ser punido”, acrescenta denunciando quem recusa a chamada “corrida curta”. Segundo Jeferson Santos, a corrida curta faz parte da profissão e não deve ser recusada. “Durante o Carnaval, fiz uma corrida de Ondina ao Rio Vermelho e deu menos de R$ 10. Faz parte, e os passageiros que levei foram bem tratados. Recusar corrida ou cobrar no tiro é o fim da picada, como também é o fim da picada o

taxista ir trabalhar como se estivesse de folga em casa no fim de semana. Boné, camiseta e sandália são para

o nosso fim de semana, não cabem durante o nosso tra-balho. Infelizmente alguns acham isso normal, mas não é. É muito feio e desrespei-toso”, destaca Jeferson San-tos fazendo questão de lem-brar que não se considera melhor do que nenhum dos colegas. “No entanto, sou muito atencioso e sempre me policio para não cometer equívocos. Estou defenden-do o meu emprego”, lembra. Como Jeferson San-tos, existem muitos outros profissionais que compõem a extensa lista dos taxistas que prestam um impor-tante serviço aos baianos e turistas que visitam Sal-vador. A reportagem do Ei, Táxi decidiu aproveitar o

Este ano, a Transalvador realizou blitze para que taxistas passassem pelo teste do bafômetro. Foram abordados 837 profissionais nos três primeiros dias da festa, segundo o órgão de trânsito. No dia 1º/03, um taxista foi detido e encaminhado para uma Delegacia de Polícia por ter cometido crime de trânsito. Ao soprar o bafômetro, ele apresentava 0,49mg de álcool por litro de ar expelido. Ou seja, se nesse universo de taxistas surpreendidos em blitze apenas um foi flagrado por ter consumido bebida alcoólica e estar dirigindo, prova, mais uma vez, que a categoria é composta de profissionais sérios e sabedores dos seus deveres. Confirma, na prática, o que o Ei, Táxi sempre afirmou sobre os taxistas de Salvador.

Não só no Carnaval, mas como todos os dias, os taxistas de Salvador trabalham de forma honesta

Jeferson Santos lamenta o estrago na imagem da categoria

depoimento-desabafo dele por entender que é uma forma explicita de tornar público, não só aos taxistas,

que a categoria condena a ação dessa pequeníssima, quase irrisória, é bom que seja sempre dito, parcela de profissionais (será?), que, infelizmente, faz parte da legião de taxistas da capital baiana. Depoimento pare-cido a este dado ao Ei, Táxi Jeferson Santos deu ao pro-grama Fala Bahia, da Bahia FM (88,7), ancorado por Em-merson José. Alguns podem en-tender como excesso. O Ei, Táxi entende como um honesto e corajoso desabafo, que na verdade deve servir como alerta. Afinal de con-tas, o taxista depende do passageiro. E vice-versa, é claro.

ANO IV . NÚMERO 43. MARÇO 2014 . SALVADOR-BAJORNAL EI,TAXI - WWW.EITAXI.COM.BR

06

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ANO IV . NÚMERO 43 . MARÇO 2014 . SALVADOR-BA JORNAL EI,TAXI - WWW.EITAXI.COM.BR TRÂNSITO 07

Porque é importante realizar Blitz A palavra BLITZ tem origem na Alemanha, na 2ª Guerra Mundial, onde os alemães realizavam bom-bardeios surpresas em Lon-dres.Essas operações eram chama-das de BLITZKRIEG, ou tradu zindo, “Guerra Relâmpago”. Adaptada para a polí-cia, a blitz passou a ser reali-zada para prevenir a violên-cia.É sabido que os assaltantes, traficantes, sequestradores, assassinos, na maioria das vezes, utilizam veículos au-tomotores para facilitar a exe cução de seus crimes, para transportar vítimas, armas ou drogas, e para facilitar a fuga. Outro aspecto é que criminosos circulam com veículos furtados pelas vias, como se proprietários fossem, confiando na falta de fiscali-zação.Veículos sem condições de segurança também circulam pelas pistas expondo a vida das pessoas. Além de tudo isso, verificamos condutores cir-culando sob a influência de álcool. Aliás, este aspecto é um dos mais graves, porque é

uma das principais causas de mortes. Como se nota, o veículo automotor é, também, um instrumento a serviço do crime.Portanto, apesar da existên-cia de tecnologias, a blitz, se executada com inteligência, respeito aos cidadãos, dentro da legalidade e com cuidado para não agravar os conges-tionamentos, é, ainda, uma boa estratégia de prevenção da violência. É verdade que causa incômodo, mas ainda assim tem efeitos positivos para to-dos. Veja que é possível durante uma blitz, recuperar veículos furtados, apreender drogas e armas, prender tra-ficantes, retirar de circulação veículos sem condições de segurança e impedir que con-dutores embriagados matem inocentes. É bom ressaltar que os transgressores da lei, as-saltantes, por exemplo, não usam crachás, nem veículos que identifiquem suas ativi-dades criminosas. Daí as abordagens terem que ser feitas por amostragem, o que incomo-

dam inocentes, mas, muitas vezes, são identificados e presos criminosos antes que estes cometam seus delitos. Essa é a estratégia da blitz. O que causa estra-nheza, entretanto, é o que leva algumas pessoas a di-vulgar nas redes sociais o local da blitz, como se es-tivessem dando uma grande contribuição à sociedade. Na verdade, esses de-nunciantes não têm ideia do mal que estão causando a to-dos nós, inclusive ao pró prio delator.

Imagine o que poderá ocorrer se um motorista bêbado, ao ser informado so-bre o local da blitz, conseguir driblar a fiscalização? Poderá matar al-guém adiante! Imagine o que poderá ocorrer se um as-saltante armado for avisado sobre uma blitz e, assim, con-seguir desviar a tempo de ser preso? Poderá assaltar e ma-tar alguém! Imagine, de igual modo, os traficantes, homici-das, ladrões de carro, etc.Portanto quem avisa o local

da blitz está contribuindo para o aumento da violên-cia.Não está havendo aí uma inversão de valores sociais?

Capitão Tadeu – deputado estadual - Líder do PSB na Assembleia Legislativa da [email protected]

Direitos

Blitz do Esquadrão Águia da PM, na região do Iguatemi Secom

Fotos: Ei,Táxi

ANO IV . NÚMERO 43. MARÇO 2014 . SALVADOR-BAJORNAL EI,TAXI - WWW.EITAXI.COM.BRESTRUTURA08

Taxistas aprovam ações da prefeitura no Carnaval O sistema de operação montado pela Gerência de Táxi e Transportes Especiais (Getax) nos portais do Carnaval 2014 teve 16 pontos dentro dos circuitos e seis fora das áreas da folia de Momo. Todos contaram com equipes da Getax para garantir a normalidade. O Ei, Táxi ouviu alguns taxistas e eles aprovaram as medidas adotadas pela prefeitura. Para alguns ainda dá para melhorar mais, principalmente no que diz respeito ao combate aos clandestinos, os quais continuam agindo livre e impunemente. Outro ponto criticado pelos profissionais da praça diz respeito aos mototaxistas.Este ano, eles foram liberados para rodar nos dias de Carnaval (na verdade, rodam o ano todo em toda a cidade) apesar de a profissão não ter sido regulamentada em Salvador. A prefeitura simplesmente liberou e não adotou nenhum esquema de fiscalização para esse tipo de trans-porte-serviço. A categoria reclamou dessa omissão e tam-bém discordou do grande número de carros particulares com trânsito livre nas imediações dos portais. Confira abaixo o que disseram os taxistas.

Fotos: Ei, Táxi

“Melhorou muito o nosso acesso aos circuitos, no entanto os mototaxistas bagunçaram muito e não foram punidos. Se a pre-feitura decidiu liberar o mototáxi, deveria montar esquema de fiscalização. Não sou contra a eles tra-balharem, mas devem ser fiscalizados como nós so-mos”, Josemário Lima, o Roberto Carlos.

“Melhorou, estamos chegando mais perto dos foliões. A organi-zação foi perfeita”,Fabiano Borges.

“Acredito que melhorou um pouco, principal-mente na fiscalização. Muitos clandestinos agi-ram livremente e a pre-feitura precisa impedir isso”Raimundo dos Santos.

“Foi bom, melhorou. Só achei que os mototaxis-tas atrapalharam muito o nosso trabalho. Um de-les bateu em meu carro e fugiu. Fiquei no pre-juízo. Enquanto sou fis-calizado eles trafegaram livremente. Acho que a prefeitura precisa rever essa questão”,Cléber dos Anjos.

“Melhorou bastante, mas é preciso repensar alguns pontos como o acesso de carros particulares nas imediações bem próxi-mas aos circuitos como as avenidas Garibaldi e Cen-tenário. Por outro lado, os clandestinos fizeram usos dos adesivos de mora-dores - aqueles que foram vendidos pela internet. A prefeitura deveria inves-tigar e punir esses casos. Vimos vários táxis com placas do interior do es-tado fazendo corrida nos circuitos. Será que a pre-feitura não viu? Isso nos prejudica muito”, Denilson de Freitas.

“Melhorou muito e a aces-sibilidade aos circuitos ficou mais tranquila. Aju-dou o taxista e os foliões. Entretanto, sempre pode melhorar mais um pouco. Será bom para todos, in-clusive para a prefeitura”, Fábio Borges.

“Ficou bem melhor a cir-culação e o acesso aos circuitos. Antigamente ficávamos presos na Gari-baldi e em Ondina. Mas a fiscalização contra os clandestinos deixou a desejar. É assim todos os anos, enquanto somos duramente fiscalizados, pagamos impostos e esta-mos sujeitos às determi-nações do regulamento, os clandestinos agem sol-tos”, Jorge Antonio.

“Em geral melhorou muito e o Carnaval teve uma boa organização, embora mui-tas ruas que foram fechadas deveriam estar com aces-so livre. Isso acaba atrapa lhando. Mas no geral gostei muito do trabalho da pre-feitura”, Jorge Luiz.

“Acho que mudou pouco em relação aos outros anos. Teve muito carro particular nas áreas do circuito e poucos fiscais. É preciso reduzir ainda mais o número de carros particulares com acesso aos circuitos, onde só deveriam trafegar táxis, carros oficiais e impren sa. Sem esquecer que mais uma vez mototáxis e clandestinos agiram livremente”, Pedro Paulo.

“A fiscalização foi muito boa e nos ajudou muito. A prefeitura agiu bem. Mas precisa ter mais fiscais para evitar que colegas abusem durante o tra-balho. Isso nos prejudica, pois alguns não respei-tam os nossos direitos”, Nadinho.

“Melhor muito, mas é preciso tirar muitos par-ticulares que fazem linha. Por outro lado, os moto-táxis atrapalharam muito o trânsito. A prefeitura liberou o mototáxi, tudo bem, mas precisa disci-plinar o funcionamento e fiscalizar, pois isso nos prejudicou muito”, Nilton Teixeira.

“A fiscalização melhorou muito e a categoria agra-dece à prefeitura. Mas têm pontos que pre-cisam reajustar, como abrir algumas ruas que foram bloqueadas com gelo baiano. Isso atra-palhou a circulação dos carros nos circuitos, o que não é bom para nin-guém, especialmente para o folião que deseja ir logo para casa quando sai do bloco”,Paulo Sérgio.

“Melhorou muito, mas ainda é preciso fazer com que os fiscais ajudem o nosso trabalho na fila. Isso é bom para todos, principalmente para o passageiro”, Pedro Assis.

“Acho que melhorou uns 80%. Precisa mais, porque ficaria melhor para os passageiros. A prefeitura também precisa evitar o grande número de carros particulares no circuito, ajudaria também na fis-calização. É necessário ampliar a distância das barreiras para o circuito, o que aumentaria o núme-ro de táxis nas filas. Isso ajudaria a fazer com que as pessoas deixem o carro em casa e opte pelo táxi como quer a prefeitura”, Marcos Antônio.

No portal de Ondina os taxistas encontraram facilidade para trabalhar, por conta do esquema montado pela prefeitura

ANO IV . NÚMERO 43 . MARÇO 2014 . SALVADOR-BA JORNAL EI,TAXI - WWW.EITAXI.COM.BR 09SAÚDE

Saiba o que é sedentarismo e suas consequências

O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milênio. Na verdade, trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna. Com a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituição das atividades ocupacionais que demandam gasto energético por facilidades automatizadas, o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforço reduzindo assim o consumo energético de seu corpo. O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade esportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com ativi-dades ocupacionais. Segundo um trabalho realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calórico semanal define se o indivíduo é seden-tário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.

CONSEQUÊNCIAS A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos.

ASSOCIADAS O sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. O sedentarismo é considerado o prin-cipal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças.

CARDIOVASCULARES São fatores de risco para essas doenças o sedentarismo, o fumo, o diabetes, o colesterol alto e a obesidade. Entre os sintomas das doenças estão falta de ar, dor no peito, palpitações e inchaço. Para preveni-las é preciso praticar atividades físicas, não fumar, controlar o peso, o colesterol e o diabetes. Como atividade física, pode ser adotada a caminhada, três vezes por semana, com duração de meia hora.

DERRAMES Os fatores de risco são semelhantes aos das doenças cardiovasculares (fumo, sedentarismo, obesidade e colesterol alto), além da hipertensão. A prevenção, também, é feita por meio de atividades físicas e controle da pressão arterial, do peso e do colesterol, além do abandono do cigarro.

OSTEOPOROSE Mais comum nas mulheres, em quem o risco é sete vezes maior, é resultado do enfraquecimento dos ossos do corpo. Dieta pobre em cálcio, fumo e sedentarismo são agravantes da doença. Geralmente a osteoporose é diagnosticada quando o paciente sofre alguma fratura. A prevenção é feita por meio de atividades físicas, dieta com alimentos ricos em cálcio (leia capítulo sobre alimentação) e abandono do cigarro.

DIABETES As pessoas que apresentam essa doença têm como sintomas muita sede e aumento no volume de urina. São fatores de risco a obesidade, o se dentarismo e a existência de casos na família. Os médicos orientam os pacientes a controlar o peso e a taxa de açúcar no sangue.

IMPORTANTE

Para atingir o mínimo de atividade física semanal, existem várias propostas que podem ser adotadas de acordo com as possibilidades ou con-veniências de cada um. Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, exercícios com pesos ou jogar bola é uma proposta válida para evitar o sedentarismo e importante para melhorar a qualidade de vida. Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60 minutos de 3 a 5 vezes por semana; Exercer as atividades físicas necessárias à vida cotidiana de maneira consciente. Antes de iniciar seu programa de atividade física é muito importante um bom check-up do coração, um eletrocardiograma, o teste de esforço e a consulta com um cardiologista. Esse cuidado pode dar muito mais segurança ao exercício e para prevenção cardíaca.

Mexa-se e boa sorte.

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Procon discute direito dos usuários de táxi A ação nefasta de uma pequeníssima parcela de taxistas, que durante o Carnaval insiste em desres-peitar as determinações le-gais cobrando corridas sem uso do taxímetro ou recu-sando corridas consideradas curtas, não só arranhou a imagem da categoria como despertou a atenção do Pro-con-BA. No dia 10 de março o órgão, vinculado à Secreta ria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), realizou uma reunião em sua sede, na Rua Carlos Gomes, com o objetivo de debater a melhoria da pre-stação de serviço de táxi em Salvador e a proteção dos direitos de seus usuários, tendo em vista o aumento das recla ações dos consu-midores durante o Carnaval. Das 600 reclamações regis-tradas pelo aplicativo “Recla me Turista”, criado pela Sec-retaria Estadual de Turismo (Setur), 60% citaram “abu-sos e má conduta de taxis-tas”. Além de lideranças da categoria, o Ei, Táxi também compareceu ao encontro. Proposta pelo su-

perintendente do Procon, Ricardo Maurício Soares, a reunião contou também com as presenças de repre-sentantes da Transalvador, Getax, Bahiatursa, Setur e do sindicato, associações e empresas privadas, repre sentando a categoria. Se gundo o superintende, o Pro-con “tem o dever de coibir práticas abusivas no mer-cado de consumo e neste

contexto há uma evidente preocupação com a quali-dade dos serviços prestados pelos taxistas aos consu-midores”. O gestor lembrou ainda que o órgão estará atento e realizará operações educativas e fiscalizatórias, visando à máxima proteção do cidadão baiano e turis-tas. Para contar com o apoio dos usuários do serviço e da população, o Procon dis-

ponibiliza o e-mail: [email protected]. Para Marcos Gondin (Elitte Táxi) e Heleniel Fer-nandes (Comtas), trata-se de uma iniciativa importante, pois o problema é recor-rente e precisa ser solucio-nado. No entanto, destacam que é preciso lembrar que o taxista enfrenta muitos problemas em seu dia a dia e um deles é o transporte

clandestino. Já Marcelo Cruz (Coopteletaxi) ressalta que “essas infrações, geral-mente, são cometidas por novos auxiliares que não têm preparo e nem compro-misso com a profissão”. Por conta disso, ele observa que a Getax precisa exigir cursos específicos para quem dese-ja ser taxista, não somente o curso de direção defensiva. “A infração acontece e precisa ser punida. Porém, não se pode estigmatizar uma categoria dessa im-portância por causa desses infratores, que são a in-finita minoria. A prefeitura e o governo do estado têm sido omissos no combate ao clandestino, enquanto que os taxistas são tratados como bichos pelos fiscais da Getax”, pontua Gilberto Sil-va (Coastáx), acrescentando “que não dá mais para acei-tar as ações impunes dos clandestinos, enquanto a fiscalização é rigorosa con-tra o taxista”

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Heleniel Fernandes (esq.) e Vicente Barreto, presidentes da Comtas

Quando você estiver com raiva, não deixe que esse mal tire o seu sossego, libere um pouco a adrenali-na, respire fundo, aja como um palhaço e ria o quanto puder. Faça de conta que você está no circo diante de uma grande plateia. Comece a contar piadas, dê muita gargalhada, jogue todo lixo da raiva na cena e recicle, transformando todo esse mal em alegria. Você vai fazer que tudo isso se torne um verdadeiro espetáculo, deixando de ser fingido e as-sumindo a sua formosura de criança, sem se afastar, é cla-ro, da responsabilidade com você e com os outros, nem tampouco com o amor e a afetividade. Fique no bem me quer e evite ficar no mal me quer. Na falsa alegria se esconde o mal me quer, que

Eu quero brincar de empinar arraias e pipasComportamento

pode estar associado a um transtorno de humor ou a um transtorno bipolar. Bem quero, mal quero. O melhor da vida é se doar e aceitar o outro. É viver a regra do bom convívio. Se alguém o achar imbecil não o dê ouvidos, continue fazendo o que sempre fez, que é ser cri-ança. E que nunca o deixará de falar besteiras, de brin-car no parque, na praça, nas festas, e de subir no pé de mangueira e se lambuzar de manga. Seu gingado de criança mostrará quem você é em toda sua essência de vida. A sua identidade trará a impressão digital de uma criança, como sempre foi, desde quando veio do ven-tre. Quando você agir como criança seu sorriso

será mais autêntico e brilho-so. O verniz do fingimento da sua falsa extroversão não terá lugar para lhe deixar condenado à culpa, porque você não mente para si mes-mo e sua criança vai dormir em paz. Quando acordar olhe para o espelho e veja sua face já cheia de rugas, mas com o espírito jovem de uma criança.Lágrimas e perdas, você faça logo desses momentos tristes a experiência ainda não vivida e acumule bônus para enfrentar as turbulên-cias que virão pela frente. Mas não perca de vista o jeito de ser palhaço; espalhe sorrisos, empatia e faça com que as pessoas riam de si, destravando esse seu jeito de ser durão. Porque tudo passa. E como diz a canção de Lulu Santos: “Tudo sem-pre passará”. A dor da perda, a dor de cabeça e o excesso de preocupações; tudo pas-sa. E o que fica é o sorriso verdadeiro de uma criança, que vai contagiando a si mesma e a todos. Como é bom ser cri-ança na hora que precisa-

mos ser. No momento que estamos desprendidos da re-alidade. Realidade? Sim! Re-alidade tem seu momento; e tem hora que temos que ser rebeldes e mergulharmos nas nossas fantasias, nos tornando um pouco mais fe-lizes. Na nossa vida tem momento pra tudo. Há sem-pre tempo para trabalhar, pagar contas, assumir com-promissos, planejar e or-ganizar. Mas tem momento que ser palhaço traz o gos-to daquela pimenta, que faz com que seja saboroso aquele repetido feijão com arroz e o azedo momento da nossa vida.Tem gente que quando chega em casa, quando vai para o trabalho, quando vai para praia, quando vai para a casa de veraneio, quando vai para o sítio, quando vai para o teatro, para o parque ou o cinema, é sempre a mesma conversa; desse momento azedo da vida; desse feijão com arroz que foi feito só com água e sal. Não sabe outra coisa a não ser resmungar e que deixou

lá na mesa do escritório um serviço pra fazer. Fala que está chateado com a empresa que trabalha e não sabe como vai viver quando es-tiver velho. Não sabe porque os outros têm sorte de ga nhar na loteria e que não tem sorte com nada. Não sabe porque fulano tem um carro novo e que trabalha feito um condenado e só tem um Corsinha 95. Acho, meu amigo, que já chega por hoje, porque a lata de lixo já não cabe mais nada e o jeito é mudar de papo. Porque, ago ra, o momento é da criança que não pensa em nada a não ser brincar de empinar arraias e pipas.

Conrado Matos [email protected] 071-8717-3210/8103-9431

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Quando fechou parceria com o Esporte Clube Ba-hia, um dos objetivos do Ei, Táxi foi o de prestigiar taxis-tas torcedores do tricolor bi-campeão brasileiro. Uma das formas encontradas foi a de fazer sorteio de ingressos dos jogos do Esquadrão de Aço, na Arena Fonte Nova, com essa parcela da categoria. O último sorteio foi para o jogo Bahia x Jacuipense. Outras partidas foram Bahia x Galícia e Bahia x Vitória da Conquista. Colaboradores de empresas parceiras do jornal também são contemplados com ingressos.Confira os últimos ganhadores:

Parceria Ei, Táxi com o Bahia continua premi-ando com ingressos para jogos do tricolor

Bahia x Vitória da ConquistaFiori Fiat: Lilian Jesus, Mateus Bittencourt, Jamile Tibúrcio, Manuela Souza.Indiana Ford: Alexandre Neto, Ruth Patrícia, Carla Magalhães, Marcos Guedes, Luis Veiga e Antônio Dilson.

Bahia x JacuipenseEurovia Renault: Caroline Silva, Paulo Felipe Teixeira, Vitor Telles e Wilson BorgesTaxistas da Rodoviária: Edson de Jesus (A-2664), Adalberto Almeida (A-4249), Reinaldo da Paz (A-6310), Paulo Souza (A-0092), Ismael Santos (A-0588) e Romildo Chagas Alves (A-4249).Taxistas do Hiper Bom Preço: Paulo Cesar Gonçalves (A-4949), Valfredo Estrela (A-1800), Nilton Teixeira (A-0345), Jailson Carvalho (A-4194).

O Ei, Táxi também fez sorteio na Indiana Ford Consultores técnicos da Indiana Ford também participaramCaroline (esq.), Paulo, Vitor e Wilson da Eurovia Renault

Taxistas sorteados no estoque da Estação Rodoviária Profissionais que fazem ponto no Hiper BompreçoColaboradores da Fiori Fiat foram assistir ao jogo Bahia x Vitória da Conquista

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Marcos Gondin (esq.), Fernando Eugênio, Marcos Benites e Adolfo Gonçalves no coquetel da Guebor Toyota da Pituba

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Num coquetel realizado em suas lojas da Pituba e Comércio, na noite do dia 13 de março, a Guebor Toyota apresentou o carro mais esperado do ano: o Corolla 2015. O sedã é uma verdadeira máquina com linhas futuristas e certamente vai continuar sendo destaques em vendas no seu segmento. O Ei, Táxi marcou presença no coquetel, onde tam-bém estiveram Fernando Eugênio (Vip Táxi), Marcos Gon-din (Elitte Táxi) e Adolfo Gonçalves (TeleTáxi). Foram recep-cionados pelo sempre bem humorado e informado Marcos Benites, gerente de vendas da Guebor, que apresentou o Corolla e falou de suas vantagens na comparação com os concorrentes no mercado automobilístico.

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Diante das reclamações dos taxistas, liderados pelo Sindicato dos Motoristas de Táxi Autônomos de Camaçari (Sintac), o prefeito de Camaçari, Ademar Delgado (PT), desistiu de aplicar o absurdo reajuste superior a 400% no valor da taxa da vistoria dos táxis da Cidade do Pólo, em 2014. “Fomos surpreendidos com a informação da prefeitura de que o valor da taxa que não passava de R$ 51 iria para R$ 253,77. O taxista, que já enfrenta uma série de dificuldades, não tem como pagar um reajuste desses”, afirmou Edson Fernandes, presidente do Sintac, elogiando a posição do prefeito, que sinalizou com o recuou e ficou de informar qual será o verdadeiro valor da taxa. O que não tinha acontecido até o fechamento deste edição. Segundo Léo Pinheiro, vice-presidente do Sintac, a prefeitura alegava que desde 2000 a taxa era de 10 vezes o valor da Unidade Fiscal do Municí-pio (UFM). Por conta da defasagem resolveram pular para 100 UFM, o que a categoria não concordou e o prefeito compreendeu. “Entendemos que ocorreu essa defasagem, mas é impossível aceitar um reajuste superior a 400% e que o problema seja solucionado dessa forma”, argumenta Edson Fernandes. “Fizemos ver ao prefeito, mais uma vez, que a categoria não pode ser penalizada. Até porque, pagamos nossos impostos, inclusive os municipais, e enfrentamos, diariamente, a concorrência desleal dos clandestinos que estão por toda parte. Hoje, em Camaçari, os clandestinos mandam e desmandam sem que nenhuma atitude seja adotada pela prefeitura”, acrescenta Léo Pinheiro.

Prefeito de Camaçari ouve categoria e desiste de aplicarreajuste superior a 400% na taxa de vistoria dos táxis

É muito estranha a omissão da prefeitura de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), diante das ações de clandestinos, que circu-lam livremente pela cidade prejudicando taxistas devidamente credenciados e pagadores de taxas e impostos. Segundo denúncias de taxistas, é comum veículos sem padronização utilizarem a chamada “fila de meio fio”, sem que sofram qualquer tipo de abordagem por parte de agentes da Secretaria de Transportes. Conhecedor da situação, o prefeito Sargento Francisco (PSD), finge-se de morto para não ter que se explicar. Diante de total omissão, estabelecimentos comerciais também passaram a usar veículos próprios para realizar serviços exclusivamente dos taxistas. A categoria tem cobrado uma posição enérgica do sindicato, o qual continua imobilizado sobre essa questão. “Em frente ao ponto do Bompreço, por exemplo, os clandestinos agem sem nenhum tipo de receio. O mesmo ocorre na rodoviária, onde a falta de fiscalização vem possibilitando casos de violência”, denuncia um taxista que pede para não ser identificado. “Contra o taxista, certamente, a prefeitura agiria com rigor”. Outro profissional, que sofre com o descaso da Prefeitura de Candeias, diz que no ponto da Praça Dr. Gualberto Dantas Fontes o clima de inse-gurança impera e os taxistas trabalham com medo. “A Secretaria de Transportes já foi informada e nada fez, preferiu se omitir. Falta organização e em períodos festivos o ponto simplesmente é invadido e nada se faz”. Vale lembrar que o prefeito Sargento Francisco, em matéria divulgada pelo Ei, Táxi, prometeu moralizar o serviço de táxi em Candeias. Segundo ele, a categoria seria respeitada. Pelo visto, mais um blá-blá-blá político. O gestor também ficou de informar qual o critério utilizado para a liberação de placas vermelhas na cidade, que possibilitam o taxista comprar o carro com descontos. Ficou na promessa. E o Ministério Público local, quando vai se pronunciar a esse respeito? Os taxistas e a população de Candeias estão aguardando uma resposta do MP.

Clandestinos em Candeias

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