14
JORNAL ESCOLAR - ANO LECTIVO 2007/08 N.º 8 JUNHO 2008 ESCOLA SECUNDÁRIA DO CASTÊLO DA MAIA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Em destaque Projectos de Física e Química do 12º ano Págs 04 e 05 Tabela periódica 3D Pág.07 Dia aberto das ciências Pág. 08 Projectos de informática Pág. 12 Ler e escrever Uma das sete maravilhas Pág. 06 Concurso literário Pág. 10 Ser poeta Pág. 11

Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal da Escola Secundária do Castêlo da Maia

Citation preview

Page 1: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

jornal escolar - Ano lectivo 2007/08 n.º 8 jUnHo 2008

escolA secundáriA do cAstÊlo dA mAiA

cIÊncIa e

TecnoloGIa

em destaque Projectos de Física e Química do 12º ano Págs 04 e 05

Tabela periódica 3D

Pág.07 Dia aberto das ciências

Pág. 08

Projectos de informática

Pág. 12

ler e escrever

Uma das sete maravilhas Pág. 06

concurso literário

Pág. 10 ser poeta Pág. 11

Page 2: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

F I c H a T é c n I c a

e D I T o r I a l

02 SomoS Jornal | JUNHO 2008

Direcção: Licínia Martins, Margarida Santos, José Nuno Araújo Edição: Licínia Martins e José Nuno Araújo Arranjo Gráfico: Margarida Santos. Redacção: Licínia Martins e José Nuno Araújo. Colaboração: Alunos – 8.ºAno: João Soares (8ºC); Ana Costa (8ºE); 9.ºAno: Cátia Silva, Tiago Silva (9ºB); Inês de Albuquerque Monteiro (9ºC); Ana Catarina Silva, Ana Sofia Conceição, Francisca Viegas (9ºD); 10.º Ano: Cláudia Santos (10ºA); Bruno Silva, Rita Azevedo (10ºC); Sara Sousa (10ºD); Vasco Branco (10ºF); 11.º Ano: Rita Luísa Rocha Martins (11ºB); Bruna Corrêa Volpini, Maria João Caridade (11ºD); 12.º Ano: Ana Sofia Ferreira, Cátia Ferreira, Raquel Pinto, Tatiana Andrade, Bruno Saraiva, Débora Ramos, Diana Guimarães,Vera Gomes, área de projecto, vv turmas; André, Carlos, Cristina Pino, Jorge, Nádia Fonseca, Mário, Urbano (12ºA); Cláudia Magalhães, Fábio Santos, Marta Pereira, Paulo Andrade, Rafael Fernandes, Rui Costa, Sara Pimenta, Suzanna Oliveira, Tiago Fernandes, Tiago Correia (12ºB); Estefânia, Gustavo Perez, Miguel Peixoto, Rui Amorim, Nuno Pereira (12ºC); Joana, Vera (12ºE); Diogo Simões e Catarina Pilão (12ºF). Professores – Adriano Silva, Ana Bela Gomes, Cristina Fonseca, Gorete Porto, José Carlos Monteiro, Liliana Garcez, Margarida Miranda, Maria do Carmo Fontes, Maria José Miranda, Mário Lopes, Marta Cavadas, Paula Romão, Paula Valente, Rute Ribeiro, Vanessa Pereira, Teresa Barbosa. Participação especial: Eduardo Jorge Madureira (O Público na Escola); Associação de Pais e Encarregados de Educação (APESCM) Participações colectivas: o Grupo A “Europa em Movimento”, de Área de Projecto, 12ºano. Tiragem: 500 exemplares. Endereço: [email protected]

Nos dias 25 e 26 de Fevereiro de 2008 participaram na ses-são distrital do Programa Parlamento dos Jovens as representa-ções da ES Castêlo da Maia. As duas sessões, do Ensino Básico e do Ensino Secundário, tiveram lugar nas Assembleias Munici-pais de Vila Nova de Gaia e de Matosinhos, respectivamente.

Os deputados eleitos na sessão escolar do Ensino Básico, perten-centes às listas que se apresentaram ao escrutínio, representaram a escola de modo condigno, esforçando-se por defender o melhor que lhes foi possível os Projectos de Recomendação emanados da Sessão Eleitoral Escolar. Refira-se que as Câmaras Municipais que coadjuvaram na organização da DREN, da Assembleia da Repú-blica e do IPJ, ofereceram aos alunos, além do lanche, o almoço.

Na segunda-feira (Básico) estiveram presentes as represen-tações de 20 escolas do distrito do Porto, ao passo que, no caso do Ensino Secundário foram 18 as escolas que se fizeram repre-sentar. De todas, apenas a nossa escola e mais 5 apresentaram de-putados a ambas as sessões, o que nos apraz registar. Nesta ses-são distrital, após um período de questões e respostas dos alunos aos deputados da Assembleia da República (eleitos pelo Círculo eleitoral do Porto) presentes, Dra. Alcídia Lopes (PS, sessão do Básico) e Dr. Pedro Duarte (PSD, sessão do Secundário), proce-deu-se ao debate (na generalidade e depois na especialidade) das medidas propostas em cada um dos projectos de recomendação.

Para que se tenha uma ideia da dimensão deste programa, refi-ra-se que, nas escolas envolvidas em todo o país, 45 000 alunos depositaram o seu voto, que teve como efeito a eleição democrá-tica dos seus representantes à sessão escolar. Foram estes alunos quem debateu, rectificou, seleccionou e aditou as recomendações consideradas mais válidas. De seguida, foram eleitos os deputados representantes à Sessão Nacional. (…) Relembre-se que os temas seleccionadas este ano pela Comissão Organizadora eram “Ener-gias alternativas e preservação do ambiente” (Básico) e “União Europeia: participação, desafios e oportunidades” (Secundário)

Informações em:http://www.parlamento.pt/webjovem2008/index.html

PARLAMENTO DOS JOVENS

Ne m t o d o s podemos ser génios da ciência

como Einstein. Nem todos temos iguais probabilidades de apanhar com uma maçã em cima da cabeça e formular leis físicas, como Newton. E nem é por falta de ideias ou falta de macieiras. O verdadeiro problema é a falta de tempo para estar à espera que a maçã fique madura e atinja o nosso crânio. A ciência é um mundo fascinante e perturbador. Fascinante porque nos abre portas para o conhecimento e perturbador porque o aumento desse conhecimento nos dá a medida do nosso imenso desconhecimento. Foi esta máxima que esteve na origem da época áurea dos descobrimentos.

E nessa altura, pasme-se, existiam portugueses que gostavam de Matemática, de Física, de Astronomia ou de Medicina. Actualmente, o lado apelativo da ciência passa mais por séries televisivas tipo CSI, ou pelo mundo cada vez mais alargado e aliciante da informática, robótica ou domótica. Será muito difícil aparecerem novos Da Vinci a fazerem incursões por tudo quanto é ciência, porque o caminho agora exige especialização, no entanto, não é preciso muito para despertar o gosto pela ciência. Basta reparar no brilho dos olhos dos miúdos e no seu entusiasmo quando nos visitam no Dia Aberto das Ciências. Cabe-nos a nós tentar perpetuar essa magia

Mário Lopes (PQE)Coordenador de projectos

Dra. Alcídia Lopes (PS)

Dr. Pedro Duarte (PSD)

Licínia Martins (da Direcção do SomoS Jornal)

Page 3: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

OPINIÃO

PAULA ROMÃOPresidente do Conselho Executivo

JUNHO 2008 | SomoS Jornal 03

Ora cá estamos para mais uma edição do SomoS Jornal.O que é novidade é bom ou é mau?Depende de muitos factores: da receptividade de a quem se dirige, da intenção de quem o promove, da mais valia que comporta, da exequibilidade de quem usa ....Nada na vida tem só um ponto de vista (aliás este, é sempre a vista através de um ponto)! O importante mesmo, é estar receptivo à mudança, ter massa crítica para utilizar “os inventos” de forma racional e prospectiva num futuro, que, nos dias que correm, é quase logo imediatamente presente. O importante mesmo, é estarmos de mente aberta ao estabelecimento de parcerias, de redes comunitárias, de intercâmbios e partilhas de conhecimentos e relações. O importante mesmo é assumirmos uma atitude de crítica construtiva. O importante mesmo é sabermos que sozinhos não somos nada. A sociedade, os Homens, estão permanentemente a criar, a desenvolver ferramentas que nos ajudam a rentabilizar e a canalizar as nossas energias em situações em que nós, aí sim, somos insubstituíveis, como sejam as que integram o campo dos afectos, das emoções, dos valores e da lealdade. Neste campo não há ciência que consiga (e ainda bem) desenvolver um mecanismo capaz de substituir a capacidade de nos relacionarmos entre nós, de nos olharmos olhos nos olhos e dizermos naquele momento o que sentimos e o que pensamos; Seremos sempre os responsáveis pelos nossos actos, porque ainda não existe engenho capaz de nos fazer evitar esse incómodo.Mas isto não são más notícias, bem pelo contrário, só nos confi rma a supremacia e a perfeição da nossa essência; mas, no processo de fabricação há sempre artigos com defeito e nós, humanos, não escapamos a esse desígnio, também nós estamos sujeitos a uma mutação que pode ser de âmbito genético e aqui a ciência tem dado o seu contributo fabuloso, ou pode ser do foro dos valores e esses, vão-se construindo e consolidando desde o nosso nascimento, e, infelizmente nem todos têm a sorte de poder nascer num berço de “valores”.Assim, por mais inventos, ciência, descobertas, .... o ser humano resistirá não deixando nunca que “as máquinas” consigam substituir aquilo que de mais bonito e essencial tem o Homem que é a “alma”, a verticalidade, a transparência dos seus actos, rejeitando sempre que alguém lhes tire a primazia de poder exercer a sua ética, o seu ser, o seu zelo, a sua lealdade!

Mente aberta

Longe vai o tempo em que o ócio permitia aos pensadores construir sistemas filosóficos e reflexões sobre o mundo e a vida que partilhavam, através do livro e do diálogo, com os cidadãos. Longe vai o tempo em que o ser humano tinha tempo. Tempo para conviver, tempo para dialogar, tempo para pensar e construir com o próximo a cidade.

Hoje, como antigamente, o tempo continua a fluir, mas hoje não há tempo. Não há tempo para ler, nem para estar com os amigos, nem para comer, muito menos para nos divertirmos, e nem sequer há tempo para dormir. E, por incrível que pareça, nunca o ser humano pôde usufruir de tantas tecnologias facilitadoras do trabalho e da comunicação como hoje, nunca o homem pôde dispor de tantos meios que lhe permitem poupar tempo.

Seria lógico que, com todas as facilidades trazidas pelas inovações tecnológicas, surgisse uma nova era de pensadores, de pessoas que se debruçassem sobre o homem e a vida, que procurassem construir um mundo mais feliz e mais solidário, em que as pessoas se sentissem mais próximas, menos sós. Seria lógico que o mundo se humanizasse mais.

Não é porém isso que está a acontecer. Acontece que vivemos a um ritmo alucinante, que não nos confrontamos com as ideias dos outros, que nos isolamos, que os novos meios de comunicação parecem ter o efeito contrário àquele que seria de esperar deles.

E mais. A utilização das novas tecnologias de informação tem-se pautado pelo desregramento e pela irresponsabilidade, sobretudo entre os mais jovens, permitindo que se publique tudo o que tem qualidade e também o que não tem e, se, por um lado, a permissividade com que estes meios são utilizados permite invadir e publicar as privacidades, por outro, assistimos a um caminho de censura e de proibições que coarcta as liberdades individuais que, numa sociedade democrática, devemos ter o direito de exercer, claro, com muita responsabilidade e muito respeito pelos outros. Censura e proibições que vão sendo tacitamente aceites, sem que haja lugar e tempo para a reflexão e a discussão.

Quero defender as novas tecnologias e acreditar que sim, elas podem contribuir de uma forma incomparável para a mudança, para a conquista de um mundo em que o homem viva mais e melhor, exerça a liberdade e a responsabilidade, partilhe ideias e saiba ouvir os outros. Mas para isso é necessário educar para a utilização destes novos meios, é preciso ensinar que não basta apenas utilizá-los e dar-lhes o poder de controlar as nossas vidas – que devemos aproveitar as suas potencialidades sim, mas que temos de continuar a ser nós, homens, a conduzir os nossos destinos.

É tempo de parar para pensar. Precisamos de conquistar o Tempo. Parar para pensar por nós próprios e não deixar que nos esvaziem o pensamento, nos anulem a vontade e não nos deixem sonhar. Criar momentos de reflexão, e de reflexão partilhada, para que saibamos exercer a liberdade e, em liberdade, criar a cidade. E o livro e a leitura, sendo um tempo de solidão, é, sem a menor dúvida, a porta aberta para o tempo partilhado. Como alguém disse “Ler um livro é um acto de liberdade fundador da própria cidadania. O livro é ainda a tecnologia mais acessível e mais democrática, com resultados comprovados ao longo da história e por todo o mundo. Este devia ser o nosso plano tecnológico - acidadedolivro.blogspot.com”.

Conquistar o tempo

Teresa Barbosa (PQE)

Page 4: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

c i Ê n c i A e t e c n o l o G i A c i Ê n c i A e t e c n o l o G i A

04 SomoS Jornal | JUNHO 2008

energias verdes, este é o tema do projecto escolhido pelo nosso grupo do 12º ano de área de Projecto de Quí-mica a ser desempenhado neste ano lectivo com o apoio de docentes da escola e do iseP, instituto superior de engenharia do Porto.

dentro deste tema decidimos levar avante a construção de uma pilha de combustível de hidrogénio bem como a sua posterior aplicação a um objecto/estrutura do nos-so quotidiano de acordo com a capacidade conseguida. sob o ponto de vista técnico, a também chamada célula de combustível, é um aparelho que converte directamen-te energia química contida num combustível em energia eléctrica, através de reacções electroquímicas.

obter electricidade a partir de hidrogénio? Parece ilusó-rio mas é verdade! Para isso é necessário passar o hidro-génio através de uma membrana de permuta protónica, na qual, juntamente com o oxigénio proveniente do meio, ocorrem diversas reacções de oxidação-redução (reac-

ções de troca de electrões) originando uma ínfima quanti-dade de água e a energia eléctrica pretendida.

As pilhas de combustível há tanto tempo investigadas pela nAsA para uso em satélites e/ou em sondas espaciais estão hoje em dia bem perto de nós, como por exemplo, nos carros híbridos.

o facto de ser uma “energia limpa”, isto é, não originar produtos poluentes como acontece na maioria das outras energias e, utilizar o hidrogénio, um recurso renovável, na produção da energia, fazem desta, a energia do futuro.

Há muito a fazer e descobrir para que o planeta respire verde

a pilha do futuro

Ao longo deste ano lectivo 2007/2008, o nosso grupo (…) irá elaborar um projecto que consiste na execução de uma cadeira elevatória. Para a realiza-ção deste projecto, uma das nossas aspirações é poder contar com o apoio e a colaboração do ISEP. Outras das nossas pretensões é colocar a cadeira elevatória no Pavilhão A da nossa escola. Depois de falar com a professora Vanessa e do projecto da plataforma eleva-tória ser aprovado, partimos para a primeira fase estabelecida: pesquisar na Internet sobre o assunto para sabermos como a plataforma funcionava, os materiais que seriam necessários, escalas a utilizar, medições necessárias para fazer um estudo do local, etc.

Perante isto, a nossa Professora contactou um Engenheiro do ISEP para pedir auxílio para o nosso projecto. Eles aceitaram o projecto com agrado e o Engenheiro Pinho tratou logo de efectuar algumas pesquisas e de nos indicar tarefas para realizarmos. Pediu-nos então para pesquisarmos sobre autómatos e para fazermos um levantamento do local onde pretendíamos colocar a cadeira elevatória. (…)No futuro iremos construir mecanismos simples para começarmos a trabalhar no meio em que estamos envolvidos. Ao longo do nosso projecto iremos cons-truir mecanismos mais difíceis até chegar ao projecto final. Também temos que arranjar novos patrocínios devido ao elevado custo do projecto.

Cerca de 13 mil pessoas em Portugal sofrem de insuficiência renal. Esta doença não é mais do que o resultado da acumulação de substâncias preju-diciais ao organismo que não são eliminadas e da falta de outras que o rim habitualmente fabrica.

O rim é, pois, um órgão do nosso organismo que tem como função a filtração do sangue re-tirando do mesmo as suas substâncias tóxicas, e reabsorvendo aquelas que são fundamentais.

Quando é impossível ao rim desempenhar o seu papel existem várias opções de tratamento. Estas dependem da fase em que o paciente se encontra. Os tratamentos normalmente utilizados são a diálise

peritoneal, a hemodiálise e o transplante, sendo o mais comum a hemodiálise. Esta consiste na pu-rificação do sangue através de uma bomba que o impulsiona para dentro de um filtro especial, de-nominado também - Rim Artificial. Este filtro é precisamente o que nós vamos construir neste tra-balho de projecto ao longo de todo o ano lectivo.

Como a insuficiência renal é uma doen-ça que afecta milhões de pessoas em todo o mundo, é importante sensibilizar a comuni-dade para os problemas associados a esta condição, e para isso estamos cá nós, desen-volvendo um projecto com este propósito.

Subida fácil

Obter electricidade a partir de hidrogénio? Parece ilusório mas é verdade!

Construção de um rim artificial

Área de Projecto de Química, 12º ano

Sabe quantas pessoas em Portugal sofrem de insuficiência renal?Sabe quais os problemas adjacentes a esta condição e os tratamentos possíveis?

A resposta a estas perguntas é parte dos objectivos do nosso projecto, por isso, e para ficar mais informado, aconselhamos vivamente que leia este artigo.

Ana Sofia Ferreira, Cátia Ferreira, Raquel Pinto, Tatiana Andrade, 12ºAno, vv turmas (Área de Projeco de Física e Química)

Gustavo Perez, Miguel Peixoto, Rui Amorim, Nuno Pereira, 12ºC

Page 5: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

c i Ê n c i A e t e c n o l o G i A c i Ê n c i A e t e c n o l o G i A

JUNHO 2008 | SomoS Jornal 05

este trabalho decorre no âmbito da área de projecto de física, onde pretendemos conciliar as nossas preocupações ambientais com o gosto pela tecnologia.desta forma, criaremos uma maqueta de uma casa ecológica com uma tecnologia inteligente, pois consideramos que é neces-sário fazer algo em concreto, já que o tema “ambiente” é actu-almente um dos assuntos mais preocupantes a nível mundial.A maqueta pretende ser um mo-delo real daquilo que cada um pode aplicar nas suas próprias casas de forma a integrar a tec-nologia pondo-a ao serviço do

ambiente e ao mesmo tem-po melhorar o seu nível de conforto. A nossa aten-ção focar-se-á essen-cialmente na diminuição do uso de energias não-renováveis, acessibilidade e recurso à domótica.Para além desta maqueta, ire-mos também criar um web-site, a fim de colocarmos informações para que a sociedade possa estar actualizada sobre as questões ecológicas e tecnológicas, de

forma a poderem aplica-las ao quotidiano.no final do ano lectivo, apresen-taremos este projecto de forma mais pormenorizada e já conclu-ído a toda a comunidade escolar interessada.tudo isto porque o futuro é fun-damental mas tens de te preo-cupar com ele no presente.

TecnoloGIa InTelIGenTe

Este grupo de alunos de Área de Projecto de Física e Química do 12º ano tem como objectivo principal, no desenvolvimento do seu projecto, a construção de um kart e, como objectivo secundário, a participação numa competição de karts entre três esco-las (Colégio dos Órfãos; Escola Secundária Filipa de Vilhena e a nossa escola).

Para o sucesso do projecto, será funda-mental incrementar os conhecimentos ao ní-vel da mecânica e, dado o elevado custo do mesmo, obter patrocínios de empresas es-pecializadas neste ramo. Neste sentido, to-das as ajudas serão bem vindas para ganhar a competição e deste modo divulgar positivamente o nome da nossa escola. Este grupo conta com uma ajuda suplementar e fundamental do Enge-nheiro Fernando Pereira do Instituto Superior de Engenharia do Porto e da professora Vanessa Pereira.

Convidamos desde já toda a comunidade a assistir à corrida que se irá realizar no Kartódromo de Baltar para apoiar a nossa equipa, cuja data futuramente será divulgada.

Para nos contactarem deixamos o nosso e-mail: [email protected]

Serás tu o culpado desta obsessão global?Ela aparece de mansinho e, sem dares por isso, entras na sua teia: Vinda do teu imaginário próximo, do sonho, da fantasia…É, de facto, que com olhos ledos vemos o que a tecnologia é capaz de fazer!Por exemplo, pensa o facto de não conseguires largar o telemóvel, ou mesmo, de não suportares a ideia de ficar sem ver televisão durante muito tempo…É através destas pequenas reflexões que nos damos conta que a tecnologia, aliada ao engenho e á dedicação de cada um, vicia! Envolves-te de tal maneira que, dificilmente, consegues sair. É verdade, a tecnologia mais acessível (mp3, TV, PC) é capaz de viciar tanto como a vontade de aprender a viver.Agora respondo-te que, a culpa não é tua, nem de ninguém, é simplesmente do vício, apenas e só, dele!O degredo psicológico é de tal maneira acolhido em ti, que sentes necessidade de o ‘alimentar’, pois no vício entrarás, dele não passarás!É, com efeito, que afirmo que: Ao vício, ninguém lhe escapa!

Kart em corrida

O vício

Bruno Saraiva, Débora Ramos, Diana Guimarães,Vera Gomes, 12º ano, vv turmas (Área de Projecto de Física e Química)

Cláudia Santos, 10ºA

Urbano, Carlos e Jorge, 12ºA, e Estefânia, 12ºC

Page 6: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

06 SomoS Jornal | JUNHO 2008

c i Ê n c i A e t e c n o l o G i A c i Ê n c i A e t e c n o l o G i A

Actualmente, somos telespectado-res de uma acelerada evolução tecno-lógica e industrial que está a modificar as nossas relações interpessoais e o mercado de trabalho. Aliás, é de sa-lientar que, apesar de ter acontecido um progresso material visível aos nossos olhos, não ocorreu, automati-camente, um progresso humano.

Devido às recentes invenções – telemóveis moderníssimos, inter-net, portáteis, mp3, câmaras digitais, electrodomésticos, entre outros – com um preço acessível à popula-ção dos países ricos, a maioria das pessoas deixou à parte o convívio familiar e o diálogo aberto com os amigos de velhos tempos. E, substituiu-os pelo mundo virtual dos jogos, dos “blogs”, dos “chats” e pelas conversas com anónimos em que, geralmente, as pessoas criam uma imagem perfeita de si para impressionar o outro.

Além disso, verifica-se uma invasão de aparelhos electrónicos dentro das salas de aula – que vão desde projectores de imagens até aos computadores mais sofisticados. Como con-sequência, os alunos trocam as simples ferramentas de escrita, o lápis e o papel, por um teclado de computador e por um programa de auto-correcção gramatical. Estes últimos, iludem os jovens e levam-nos a pensar que o tra-balho que realizamos está correctamente escrito do ponto de vista semântico e estrutural. Outra questão pertinente é o surgimento de novos empregos por causa da inovação tecnológica. Cada vez mais as empresas exigem profissio-nais dinâmicos, com boas capacidades de comunicação, com conhecimentos

de várias línguas, com co-nhecimentos de sistemas in-formáticos, com elevado grau de escolaridade e que tenha boa aparência física.

Muitas vezes, a elevada concorrência no mercado de trabalho faz com que as pessoas se tornem deprimidas, sofram perturbações mentais e precisem de uma assistência psicológica.

Não obstante os grandes avanços tecnológicos terem facilitado as nossas tarefas do dia-a-dia, o homem não procu-rou construir em volta de si um ambiente favorável ao respeito, à justiça e à integridade. Com isso, o computador e as outras novidades electrónicas passaram a ser uma ameaça à segurança nas mãos das pessoas mais vulnerá-veis, principalmente as crianças. Pode-se comprovar esse facto na medida em que somos, involun-

tariamente, manipulados pelas ofertas de anúncios de publicidade e levados a revelar os nossos dados pessoais, sem qualquer precaução, através da internet.

Finalmente, conclui-se que as novas tecnologias de comunicação têm sido uma das sete maravilhas do século XXI. Porém, o homem precisa estar atento aos riscos que elas apresentam para a humanidade e deve estimular a criação de leis que protejam todos os seus usuários, como forma de remediar a situação.

Uma das sete maravilhas

Hoje em dia, há quem recorra frequentemente a caricaturas para hiperbolizar e metaforizar o papel da tecnologia nos dias de hoje.

É certo e já todos experimentámos que a evo-lução da tecnologia é uma explosão instantânea e, ao mesmo tempo contínua. Isto porque a sua inovação está constante no quotidiano. Todos os dias, estamos perante invenções e renovações que “actualizam” a sociedade.

Ora, outro aspecto a ser abordado é a inu-tilidade de certas novidades: há desenvolvi-mentos que em nada contribuem para a nossa cultura, para as nossas actividades diárias, para o nosso enriquecimento pessoal, desculpem a expressão, mas para a nossa felicidade! Algu-mas são até grandes poços de escuridão que nos levam a perder por completo a noção da realidade e passamos a viver uma vida virtual, longe daquilo que realmente nos faz alguém. É verdade que muitas vezes são utilizadas como um refúgio, como algo que utilizamos para nos escondermos, mas mesmo assim são demasiado viciosos, demasiado manipuladores para serem considerados como “boas” invenções. Estou a falar de Internet, programas televisivos e afins. Estou a criticar todos aqueles que vivem segundas vidas, vidas virtuais, ou que mudam completa-mente a sua maneira de ser, o seu verdadeiro “ eu”

em virtude de todas essas más influências.Considero também ridícula a vontade deses-

perada de acompanhar o desenvolvimento da tecnologia que, como já disse, é instantâneo. Hoje em dia, não é possível ter uma vida dita normal se não se tiver o computador de última geração, a última versão de um programa, o último avanço na

digitalização… Deveria ser possível viver-se nor-malmente, com tranquilidade, sem depender dos outros e do seu desenvolvimento. Um exemplo, tenho um primo pequeno, de seis anos, que antes de aprender a ler já jogava computador e, agora que já sabe, quer um só para si. A mesma criança, ainda há dias me pediu um game boy emprestado que eu havia comprado quando tinha uns dez anos. Lá lhe emprestei, mas, no entanto, os meus antigos jogos já não serviam, são poucos e pouco

radicais. Então, para ele, seria necessário adquirir novos jogos, um grande problema é que já não se vendem jogos para aquele modelo, seria preciso um game boy mais moderno e avançado. Então perde-se aqui a grande actividade hereditária: já não se aproveitam os brinquedos de uma geração para a outra.

É igualmente incrível a figura que as pessoas fazem para poderem fazer o mínimo possível. Dantes, as pessoas trabalhavam, aprendiam, criavam o seu próprio método, agora as novas tecnologias facilitam tudo, ajudam-nos a fazer tudo, não sendo, portanto, possível adquirir um espírito crítico, desenvolver o raciocínio, saber “desenrascar-se”, é a “Lei do Menor Esforço”!

Com tudo isto, não fiquem com a ideia de que o desenvolvimento da tecnologia não é útil ou necessário, bem pelo contrário! São muitas vezes estes avanços tecnológicos que nos permitem ad-quirir novos conhecimentos científicos e salvam muitas vidas, ou até mesmo evitam que não se percam tantas.

Em suma, o uso da tecnologia não deve ser uma necessidade obsessiva, mas como uma útil contribuição para o desenvolvimento da Huma-nidade. Não nos devemos deixar manipular por ela, mas antes manipulá-la para que se torne a mais positiva possível.

A influência da tecnologia

Eu amo o meu computador porque os meus amigos vivem nele!

Bruna Corrêa Volpini, 11º D

Rita Luísa Rocha Martins, 11ºB

Page 7: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

JUNHO 2008 | SomoS Jornal 07

c i Ê n c i A e t e c n o l o G i A c i Ê n c i A e t e c n o l o G i A

As turmas B e C do nono ano concretizaram um projecto no âmbito da disciplina de Ciências Físico-Químicas, que consistia na construção duma Tabela Periódica a três dimensões, no pavilhão F. Os alunos traba-lharam autonomamente sob a supervisão dos professores Liliana Garcez e Adriano Silva. No dia da montagem a funcionária do bloco F, D. Maria Araújo, prestou uma preciosa colaboração.

Liliana Garcez e Adriano Silva, Professores de Ciências Físico-Químicas

Tabela periódica

Borboletas na web é uma iniciativa que, através de uma webcam em directo http://static.publico.clix.pt/borboletasnaweb/ permite conhecer o Lagartagis, a primeira estufa de criação e borboletas comuns da fauna da Península Ibérica aberta ao público no Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural. O espaço, que apresenta plantas mediterrânicas, é habitado por várias espécies de borboletas, que podem ser observadas nas diversas fases do seu ciclo de vida: ovo, lagarta, crisálida e adulto.

O Lagartagis proporciona às crianças e jovens em idade escolar um novo espaço de aprendizagem de uma importante parcela do nosso património natural. Com este estaço pretendemos ensinar a biologia das borboletas e sua interacção com as plantas, con-tribuindo assim para despertar o interesse para a importância da conservação da natureza e da biodiversidade.

Eduardo Jorge Madureira (O Público na Escola)

Borboletas na web

No passado dia 19 de Abril de 2008, realizaram-se na FCUP, departamento de Química, as Olimpíadas da Química Júnior. A nossa escola foi representada pelos alunos Francisco Paiva, José Henrique Silva e Pedro Patoilo, alunos do 9ºC, que tive o prazer de acompanhar. Quando cheguei à faculdade, a equipa já lá se encontrava, apreensiva pelo ambiente de alguma tensão e expectativa que por lá se vivia.- A “stora” não disse que era preciso estudar! - desabafaram a apontar para alguns colegas de outras escolas atarefados nas últimas revisões dos manuais.- Claro que não, vocês não precisam! - e a partir daí, foi só divertir e aproveitar a experiência. É que é mesmo verdade, nestas andanças o que interessa mesmo é participar e tomar contacto com outras realidades. A professora responsável pela actividade recebeu todas as equipas e salientou que só haveria distinção para as três primeiras equipas, todas as outras ficavam em 4º lugar. Claro, os nossos meninos (e eu!) trataram de mandar mensagens para casa a anunciar o seu sucesso: um honroso 4º lugar (ainda as provas não tinham começado…).Almoçamos ligeirinho na Faculdade de Letras e aproveitamos o tempo livre para uma calórica sobremesa na Duvália (recomenda-se!) e um passeio pelo Jardim Botânico. De volta às actividades, assistimos a algumas experiências bem diverti-das e por fim à entrega dos prémios de presença. Fomos, então, surpreendidos pela atribuição do 2º lugar (em 33 escolas, note-se!) que nos conduzirá à final nacional, a realizar em 10 de Maio.Fiquei muito satisfeita por este prémio, merecidíssimo pelos nossos alunos. Mas principalmente pelo espírito de equipa, empenho e alegria que demonstraram. PARABÉNS!

olImPíaDas De QUímIca

Liliana Garcez (PQE)

Page 8: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

08 SomoS Jornal | JUNHO 2008

A c t i v i d A d e s e s c o l A r e s A c t i v i d A d e s e s c o l A r e s

no dia 13 de março de 2008 decorreu na escola o dia das ciências com várias iniciativas, a saber, workshops de informática, jogos matemáticos, laboratórios inte-ractivos de física, química e biologia e exposições.

os alunos do 4º ano de escolaridade de várias esco-las circundantes participaram nesta iniciativa, tendo interagido com as experiências nos três laboratórios e participado nos workshops, sob a orientação dos alunos da nossa escola e de alguns professores.

A turma C do 9º ano participou entusiasticamente nesta actividade contribuindo com duas actividades: a oficina “A segurança rodoviária e Tu!” e a actividade experimental que decorreu no laboratório de Química “Como fazer um Pega-monstro?”. As activi-dades tiveram como público-alvo turmas do 4º ano de várias escolas do ensino básico. O tema da oficina “A Segurança Rodoviária e Tu!” surgiu devi-do à abordagem feita nas aulas de Ciências Físico-Químicas, no 1º pe-ríodo, que incluiu também uma palestra dada pela GNR às turmas de 9º ano. As alunas que realizaram esta actividade, com o apoio incondicional da professora Liliana Garcez, deliberaram que este tema seria importante para a formação cívica dos mais novos bem como para a sua segurança e bem-estar na sociedade. A adesão por parte dos “pequeninos” foi bastante positiva pois os alunos participaram activa-mente com questões, bem como histórias vividas por eles. Penso que esta actividade foi bastante construtiva pois todos aprendemos, quer as monitoras, quer os alunos.

Dia Aberto das Ciências

Inês de Albuquerque Monteiro, 9ºC

Page 9: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

JUNHO 2008 | SomoS Jornal 09

A c t i v i d A d e s e s c o l A r e s A c t i v i d A d e s e s c o l A r e s

No dia 14 de Fevereiro, “Dia de S. Valentim” ou “Dia dos Namorados”, o Departamento de Línguas dinamizou várias actividades cujo tema aglutinador foi “O Amor”.

Na disciplina de Língua Inglesa, foi realizada uma exposição de “lovespoons” (trabalhos dos alunos do ensino básico) e de textos escritos subordinados ao tema “I am” (trabalhos dos alunos do ensino secundário).

Na disciplina de Língua Francesa foi realizada uma exposição de trabalhos elaborados pelos alunos com o tema “Poème Je suis” e, nas actividades lectivas, os alunos do 10º ano escreveram poemas sobre o tema aglutinador.

Na disciplina de Língua Portuguesa, nas actividades lectivas, os alunos leram e

elaboraram trabalhos sobre o amor. Realizaram-se ainda as seguintes actividades: exposição de “Lenços dos Namorados” de Vila Verde; exposição de trabalhos de alunos e de professores resultante de um trabalho interdisciplinar na abordagem do amor segundo diferentes perspectivas - histórica, filosófica, psicológica, linguística, informática; exposição de trabalhos de poesia visual em interligação com a disciplina de Educação Visual; leitura de poemas de amor de autores portugueses por alunos do 11º B; oferta de “bolinhos de amor” envolvidos em quadras de amor de origem popular e um Concurso Literário nas modalidades de Texto Poético e Texto Epistolar.

Todas as actividades tiveram uma adesão muito significativa de alunos e de professores pelo que o balanço foi francamente positivo.

No dia 23 de Abril foi promovida, por elementos da equipa da Biblioteca Escolar e inserida no Plano Nacional da Leitura, uma actividade para comemorar o Dia Mundial do Livro. Assim, à mesma hora, e durante as aulas, houve uma serena “explosão” de coloridas definições de Livro, expostas, ao longo de todo o dia, no recinto escolar.

Nos intervalos, e durante dois dias, os alunos pareciam ter volta-do ao “recreio”, rindo, comentando, apontando as frases dos colegas ex-postas nos placards. Professores, funcionários e até alguns pais que por

ali passavam, mais discretos, liam, sorriam, tirando as suas conclusões...PARABÉNS pelo civismo dos nossos alunos, já que respeitaram o trabalho de

todos! As 6 melhores frases desta actividade vão ser premiadas na 1ª semana de Junho.Simultaneamente, durante a aula de História do 12ºF,houve uma sur-

presa para a aluna Beatriz Mendes. Esta recebeu, da mão do próprio au-tor, o livro Taxicidade, como prémio dum concurso realizado na Esco-la, no dia 6 de Março, numa sessão ligada ao Plano Nacional de Leitura.

No passado dia 13 de Março, a turma do 9.º D, numa tentativa bem sucedida de tornar o tema SIDA mais atractivo, realizou um debate com a turma 10.º G. Neste debate foram discutidas várias questões éticas e morais, assim como preconceitos e superstições. Começamos por receber os alunos e indicar-lhes o seu lugar nas mesas distribuídas à volta da sala E26, e inquirimos a professora que os acompa-nhava, Dra. Maria Gorete Porto, com uma pequena entrevista acerca dos seus conhecimentos sobre a SIDA.Os alunos projectaram todas as informações necessárias acerca da SIDA, e deram então início ao debate que foi participado com ordem e muito interesse por parte dos alunos, que exprimiram a sua opinião e discutiram com os colegas quais seriam as soluções para as questões apresentadas.Deste debate ficaram as seguintes propostas à sociedade:- Realizar campanhas de sensibilização acerca da SIDA nas escolas, com o objectivo de reduzir o preconceito;- Criar a disciplina de Educação Sexual nas escolas, para que os tabus acerca deste assunto desapareçam, e assim possa existir uma melhor comunicação entre jovens e adultos;- Distribuição gratuita do preservativo nas escolas, farmácias e centros comerciais.

Algumas opiniões expressadas pelos alunos e professores participantes neste debate foram:- “Não se pode transmitir a ideia de que são só os pobres e economicamente debilitados que têm SIDA.”- “A perspectiva acerca da SIDA não pode variar de pessoa para pessoa, porque a SIDA mata, e isso é um facto.”- “A melhor protecção é a informação.”- “Uma pessoa com SIDA não se pode excluir ou ser excluída da sociedade, porque esta precisa de mais apoio do que qualquer outra.”

DIa Do lIvro

Questões éticas e morais em debate

Dia de S. Valentim

Maria do Carmo Fontes, Ana Bela Gomese Marta Sousa (PQE’s)

Cristina Fonseca e Margarida Miranda (PQE’s)

Francisca Viegas e Ana Sofia Conceição, 9º D

Page 10: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

l e r e e s c r e v e r l e r e e s c r e v e r

10 SomoS Jornal | JUNHO 2008

Castelo, 14 de Fevereiro de 2008

Meu amor, vou contar-te a minha história:

Aquele dia foi diferente.Num dos intervalos, pareceu-me ver algo a voar no céu. Esfreguei os olhos, pois pensei que estava com visões. E estava. Quando olhei de novo, já não estava nada.Passados alguns minutos, senti uma enorme dor nas costas. Fiquei baralhada, porque não percebia o que estava a acontecer!Aquele dia mudou-me. Não sei bem como, mas sei que fiquei muito estranha desde aí.Mais tarde, percebi que o que estava a voar no céu era o Cupido e aquela dor nas costas tinha sido uma seta dele que me acertara.Acabei por perceber que o Cupido fez com que eu me apaixonasse por ti, pois passei a ver-te com outros olhos, a ouvir-te de outra maneira, a falar contigo com outras palavras e sempre que estava à tua beira sentia um arrepio como se fosse uma aranha a passear por mim e sempre que te via, sentia o meu estômago a cair! O que sinto por ti é algo bom, mas que eu não consigo explicar por palavras. Apenas gestos.

Amo-te

P.S.: Desculpa ter escrito e não ter falado contigo cara-a-cara. A timidez não deixou.

Concurso Literáriotrabalhos premiados

Modalidade Texto Epistolar

1º Prémio ensino Básico

1º Prémio ensino secundário

Ana Costa, 8º E

Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2008

Meu amor,

Não és capaz de imaginar as saudades que tenho sentido de ti.O tempo passou a correr, é verdade. A última vez que nos vimos foi há três meses mas parece que foi uma vida inteira.Penso em ti a todas a hora e em todos os minutos. Não me sais do pensamento. Passo os dias a relembrar os momentos que passámos juntos. Acordo com o ter perfume e adormeço com o teu olhar.É claro que a tua fotografia ainda se encontra sobre a mesinha de cabeceira e de lá não a tenciono tirar; pelo contrário, planeio preenchê-la com mais e mais fotografias tuas. Não quero deixar de recordar a tua pele, o teu olhar, os teus lábios suaves… Ai meu amor! Como eu preciso de ti!Para mim, és o ser mais perfeito à face da Terra. Em ti não há imperfeições, não existem quaisquer defeitos.Apesar de todo este tempo afastado de ti, sinto que ainda fazemos parte um do outro e espero que sintas o mesmo.Minha amada, peço-te, por fim, que não me largues pois não te quero perder! A minha vida não faz sentido sem a tua presença.Preciso de te ver, coração. Por favor, vem visitar-me brevemente.Amo-te meu amor!

Um beijo enorme do teu amado,Carlos António Joaquim Jorge.

Rita Azevedo, 10º C

Page 11: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

l e r e e s c r e v e r l e r e e s c r e v e r

JUNHO 2008 | SomoS Jornal 11

Concurso Literáriotrabalhos premiados

O que será?A vida é difícil?Não será preciso acreditar,Nas nossas capacidadesPara os nossos objectivos alcançar?

Será que conseguiríamos Chegar aos nossos objectivos,Sem o grande apoioDos nossos amigos?

Nós nãoComplicamos os caminhos fáceisE facilitamos os difíceis?

Será tudo na vida verdade?Será tudo mentira?Ou será tudo realidade?

Ana Catarina C. Silva, 9ºD

Um Som Ouço um somA alertar-me Será minha imaginação?Ou uma obsessão?

Eu sei que ouço um som Ou será que não?Mas uma coisa eu seiEm relação a este som,

Pois se ouço um somAlgo está mal.Será que erreiEm alguma decisão que tomei?

E este som só me quer alertarPara eu não voltar a errar?Será que é só um simples somOu um simples sonho?

Não sei! Mas talvez Me deixe levarE ver o que Me irá acontecer…

Tiago Silva, 9ºB

O sonhoO meu maior sonho é poder viajar,ver todo o planetapor terra ou por mar,com telescópio e luneta.

Ver tudo ao pormenor,da mais simples formigaao monumento maior,à escultura mais antiga.

Depois regressarà minha linda terra,onde pude sonharem um dia viajar.

Cátia, 9º B

Modalidade Texto Poético

1º Prémio ensino Básico

Quando te dei uma rosaNaquele dia brilhanteNa tua boca formou-seUm sorriso deslumbrante

Depressa tu disseste“Não podemos namorarTenho uma alma gémeaCom a qual pretende casar”

Por amar quem não deviaMeu coração estalouDevido à sua maniaSozinho e triste ficou

Mas um dia no horizonteA tua voz ecoouFoi na fonte da vidaQue o teu nome se gravou

D. DinisJoão Soares, 8ºC

1º Prémio ensino secubdário

“És-me essencial”

Sentado no grande ferro velhoPasso tempos infinitos a tentar compreenderNa complexidade de um gestoEnvolvo-me sem me perceberE dou por mim de cabeça erguidaA imaginar o céuA ver passar a vidaNão que seja difícil de acreditarNão que seja impossível alguém amarE num gesto suave encolho os ombrosAbro caminho à esperançaOs olhos brilham como os de uma criançaE espero, sincero, numa carrinha abandonadaQue aquele dia chegueComo o amor que vem do nada...E basta-me um único salto para poder tocar no céu!

“Pikeno”

Bruno Silva, 10º C

SER POETA É...

Page 12: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

12 SomoS Jornal | JUNHO 2008

moDDInG

Inicialmente, pretendíamos com este projecto, juntar a nossa área curso (a biologia) com a nossa área de projecto (a infor-mática), através da elaboração de um computador-aquário, ou seja, um computador funcional, habitando no seu interior peixes e plantas aquáticas, no entanto, a conciliação das duas temáticas não tem sido possível, visto que o único liquido onde pode ser mergulhado o hardware do pc é o óleo mineral, e os seres aquá-ticos não podem viver neste meio. (…) O site do nosso projecto já está publicado, para quem pretender visitá-lo é

www.modding12ap.pt.vu.Cláudia Magalhães, Marta Pereira, Rafael Fernandes e Rui Costa, 12ºB

roBóTIca

No âmbito desta disciplina, decidimos adquirir, montar e pro-gramar um Robô Circular GT. O objectivo é que no final do projecto, o Robô seja capaz de, perante uma linha traçada no chão, seguir esse trajecto. Paralelamente temos como objectivo a criação de um site com fotos e vídeos da montagem do robô, a programação do robô e a apresentação final do tema escolhido.

Tiago Fernandes, Tiago Correia, 12º B e Mário Sérgio 12ºA

cInema De anImação

Os nossos principais objectivos são: entender quais as etapas de criação de um filme, e adquirir aprendizagens no domínio da criação de cenários e personagens, para além das diversas técni-cas de desenvolvimento de filmes de animação. O nosso produto final será um filme de animação 3D, onde aplicaremos as apren-dizagens adquiridas e utilizaremos as técnicas que conhecemos.

Visitem-nos em http://cinemaanimacao.com.sapo.pt/André, 12º A; Joana e Vera, 12º E

ProjecTo “moDa”

Ao longo deste período demos continuidade à actividade “Mo-delo por um dia” promovido desde o início do ano lectivo. No 3º período decorreram duas sessões fotográficas com os modelos seleccionados do 11º e 12º ano, respectivamente com os temas “Pijama” e “Sala de Aula”.

Suzanna Oliveira, Sara Pimenta, 12ºB, e Nádia Fonseca, Cristina Pino, 12ºA

músIca

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, estamos a desen-volver um site em HTML, Javascript e CSS sobre variados tipos de música, os menos reconhecidos em Portugal. Dentro destes estilos podemos citar o punk, o heavy metal, hip hop, reggae e música electrónica (house, techno, electro e drum ‘n’ bass). Durante este ano fizemos uma entrevista ao DJ Danny Jr., para tentarmos perceber melhor como é a actividade de um DJ. En-tretanto, convidámos o DJ Sand a actuar na nossa escola no Dia Aberto, no Polivalente, para animar a malta.

Diogo Simões e Catarina Pilão, 12ºF

i n F o r m At i c A m e n t e

Page 13: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

JUNHO 2008 | SomoS Jornal 13

A nossa escola esteve re-presentada, por 6 equipas (36 alunos), no “i challen-ge escolar do concelho da maia”, que se realizou no passado dia 11 de maio no Parque de s. Pedro de Avioso.

uma das nossas equipas (constituída por 4 alunos do 11º G, uma aluna do 11º F e outra do 10º i) fi-cou em primeiro lugar, con-quistando para a escola um vale de 200,00 € em ma-terial desportivo. cumula-tivamente, cada um deles ganhou 30,00 € também em material desportivo.

Decorreu no passado dia 23 de Abril de 2008 o Torneio de Street Basket da ESCM. Neste ano a organização deste evento foi partilhada entre o Clube de Desporto Esco-lar e a Associação de Pais e Encarregados de Educação. A Associação de Pais, além de ter-se feito representar pelo Sr. Joaquim Basto no dia do torneio, ofereceu os lanches e os troféus. Apesar de não extremamente concorrida, a actividade teve um notável

sucesso, observável pelo entusiasmo e pela satisfação dos participantes. Inscreveram-se 12 equipas de 5 alunos, 5 no escalão “Tripla Ameaça” e 7 no escalão “Afundanço”. Apesar disso, apenas 8 compareceram, num total de 40 alunos e alunas.

Os professores do Grupo Disciplinar de Educação Física Armando Cardoso, Bár-bara Ribeiro, Laura Pires e Edgar Rocha responsabilizaram-se pela implementação

do torneio, em conjunto com o Sr. Joaquim Basto, da Associação de Pais. Também a D. Sandra e a D. Fernanda foram, como sempre, muito prestáveis. A todos, o agra-decimento do CDE.(...)

Os MVP (melhores jogadores do torneio, votados pelos pares) foram o Pedro Gabina, dos “All Star West” e o Diogo Lopes, dos “Cerquem o Albano e os Lopes”.

Parabéns a todos e até para o ano!

Torneio de “Street Basket”

durante a semana de 18 a 22 de Fevereiro a escola ser-viu de anfitriã aos colegas das escolas nossas parceiras no âmbito do Projecto comenius “As escolas europeias são es-colas democráticas”.

Além das sessões de traba-lho, os professores das esco-las inglesa, romena, alemã e italiana que nos acompanham neste processo até fim do ano lectivo de 2008-09 tive-ram a oportunidade de mais uma vez, à semelhança do que tinha já acontecido (em menor escala), em outubro de 2006, visitar diversas tur-mas, dispondo-se sempre

simpaticamente a responder às imensas perguntas que os alunos e os professores tinham para lhes colocar – a curiosidade era evidente e julgamos que o objectivo principal, o conhecimento das realidades dos nossos vizi-nhos, foi plenamente cum-prido. de destacar, na parte “social” da semana, as visitas de um dia ao Porto e de uma tarde a coimbra e o jantar organizado em colaboração com a equipa de alunos que estão envolvidos no “clube”. nesta noite, além das presen-ças destes alunos, de diversos professores e encarregados

de educação e dos nossos convidados, estiveram tam-bém presentes os srs. Presi-dentes da câmara municipal da maia, eng. Bragança Fer-nandes, e da Junta de Fregue-sia de sta. mª de Avioso, sr. Hamilton Prata, representan-tes máximos das entidades envolvidas no projecto como parceiras institucionais, e que muito têm contribuído para a exequibilidade e o sucesso do projecto.

Ainda a assinalar a cola-borações extraordinárias do conservatório de música da maia e do Grupo coral de Gondim, que nos brindaram

com um excelente programa de concertos e recitais. no final da semana procedeu-se à avaliação da semana – a opinião unânime dos envolvidos foi de que, além de produtiva em termos de trabalho (análise do traba-lho efectuado pelos alunos na roménia, estruturação do trabalho a levar a cabo pelos alunos seleccionados para representar as escolas em dezembro na Alemanha, regras e calendarização da eleição do Parlamento de es-tudantes, etc….), também a recepção, em termos globais, foi de grande qualidade.

7ª REUNIÃO COMENIUS

I Challenge Escolar do Concelho da Maia

Mário Lopes (PQE)

Mário Lopes (PQE), Coordenador de projectos

O Sr. José Alberto, que tanto se dedicou aos alunos e à escola com enorme ale-gria e carinho, deixou a Secundária do Castêlo. Em nome de toda a comunidade escolar, aqui fica um abraço para este funcionário, com a mensagem “Mais do que um funcionário, um grande amigo”.

Um abraço

Vasco Branco, 10ºF

José Carlos Monteiro (PQE)

Page 14: Jornal ESCM - nº8 - Junho de 2008

14 SomoS Jornal | JUNHO 2008

O dia 9 de Maio de 1950 (criação de uma Europa organizada por Robert Schuman, a qual ficou conhecida co-mo “Declaração Schuman”) marca o começo da actual União Europeia e foi por esse motivo que na Cimeira de Milão de 1995 foi adoptado o dia 9 de Maio como o Dia da Eu-ropa. Actualmente, este dia é um símbolo europeu que, juntamente com a bandeira e o hino, identificam a União Europeia enquanto entidade política. (…)No passado dia 9 de Maio realizou-se, na Escola Secundária do Castêlo da Maia, a comemoração do Dia Da Europa, cuja organização per-tenceu ao Clube Europeu e ao Pro-

jecto Comenius. Este evento surgiu no âmbito da disciplina de Área de Projecto de Economia/ Geografia. Esta comemoração contou com o seguinte programa: duas palestras da parte da manhã (Eng. Alcino Gomes e Eng. António Peres) e da parte da tarde contou com a presença do Eng.

António Bragança Fernandes (Presi-dente da Câmara Municipal da Maia) e Dr. Silva Peneda (Eurodeputado). Outras individualidades estiveram presentes, tais como: o Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, o vereador Hernâni Ribeiro e um elemento da Associação de

Pais, Joaquim Basto. De seguida, realizou-se uma largada de balões e, um lanche convívio. (…)Agrade-cemos a todos os que nos apoiaram: Câmara Municipal da Maia, Copi-douro, Projecto Comenius, turmas 12º D e 10º G, todos os convidados e, em especial, a Dr.ª Gorete Porto.

Dia da europa na escm

O Grupo A - “Europa em Movimento”

Anedotas do “Amiguinho”

Na sala de aula, a professora pergunta ao Joãozinho:- Quantas letras tem o abecedário?E o Joãozinho responde:- 18, Sra. Professora! Porque o ET fugiu num OVNI e a GNR foi atrás.

Na sala de aula, um aluno pergunta à professora:- Professora, alguém pode ser castigado por uma coisa que não fez?- Claro que não.- Óptimo, é que eu não fiz os trabalhos de casa.

Na sala de aula, o professor pergunta ao aluno:- Menino, para que serve o nariz?- Para ver.- Para ver?- Sim, se não tivéssemos nariz, onde é que púnhamos os óculos?

O pai para o filho:- Com estas notas, alguém está a precisar de uma palmada.- É verdade, pai. E eu sei onde mora o professor.

O pai para o filho:- Não me mostras o teu boletim de notas?- Ah! Emprestei-o a um colega que queria assustar o pai.

Respostas às Adivinhas do “Amiguinho” da edição de Somos Jornal de Janeiro de 2008

1. Livro 2. Língua 3. Letra “m”4. Ana/Anã 5. É o que tem filhas6. Arroz (porque começa por “a” e acaba por “z” 7. Ave; Eva; Ivo; Ova; Uva 8. Letra “o” 9. As apagadas 10. Letra “r” 11. Gouveia12. Planta 13. Boi 14. Nada