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FocoEconômico
Volume 9, Edição 6 - ISSN 2317-1049
PIB municípios do “Maranhão do Sul”
(2002 - 2014)
ENTREVISTAcom Sebastião Madeira
Siderúrgicas em Açailândia
e os DesafiosSocioambientais
Pág. 04
Pág. 02
Pág. 07
Pág. 03
Análise de Indicadores
Socioeconômicosde Imperatriz-ma
Sem planejamento, sem a organização econômica, nenhum município, nenhuma empresa, nenhum Estado, nada tem futuro! Porque tem que ter planejamento, tem que ter base para você tomar as decisões e acertar nessas decisões.
Pág. 05
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o Fti Ee Sri TDN
OTA
Parabéns!ALUNOS, PROFESSORES e
COLABORADORES
Municipalizaçãodo Ensino em
Imperatriz: BrevesConsiderações
MUNICIPALIZAÇÃO DO ENSINOEM IMPERATRIZ: breves considerações
FocoEconômico
FOCO ENTREVISTAImperatriz, Fevereiro 201702 FOCO ARTIGO
Amunicipalização da
educação no Brasil
vem acontecendo
desde a época do Império com
o objetivo de descentralizar o
ensino. O movimento acerca da
criação de escolas públicas na
esfera municipal se deu por
meio de discussões políticas e
atos legais que se fortaleceram
ao longo do tempo até a pro-
mulgação da Constituição
Federal de 1988, a qual “esta
instituiu os municípios como
entes da Federação, portanto,
como entes jurídicos com
responsabilidades próprias e
com liberdade para a criação
dos sistemas municipais de
ensino” (ARAÚJO 2009, p.
239).
A Constituição Federal
de 1988, que traz em seu artigo
211, § 2º que a atuação dos
Municípios se dará prioritaria-
mente no ensino fundamental e
pré- escolar, dispôs pela
primeira vez a organização dos
sistemas municipais de ensino
del iberando ao lado dos
sistemas federal e estadual
(SOUSA; FARIA 2014). Com
isso, a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação 9394/96, ressalta
que os municípios deverão
oferecer a educação infantil em
creches e pré-escolas e, com
prioridade, o ensino fundamen-
tal (BRASIL, 1996).
A municipalização foi
uma alternativa de democrati-
zação do ensino de modo a
possibilitar aos Municípios a
criação de seus sistemas
educacionais e atribuir, aos
mesmos, autonomia, principal-
mente no que se refere às
políticas educacionais próprias
tanto para Educação Infantil
q u a n t o p a r a o E n s i n o
Fundamental.
De acordo com Oliveira
(2016) a municipalização
promove a articulação das
forças do munic íp io em
prestação de serviços, sendo
um meio de levar os serviços
mais próximos à população,
bem como descentralizar as
ações políticas e administrati-
vas com dis t r ibuição de
poderes públicos e financeiros.
Assim, a municipalização se
torna um método de consolidar
a democracia, estando constan-
temente ligada à participação, e
demonstra que a força do
cidadão está no Município por
ser desburocratizante, partici-
pativa, não autoritária, demo-
crática e desconcentrada.
Em Imperatriz, a munici-
palização do ensino teve seu
início mais precisamente no
ano 1935, quando foi criada a
primeira escola pública muni-
cipal por meio do decreto nº 2,
de 13 de abril de 1935, possibi-
litando a escolarização das
crianças do município. “A
primeira escola do município
de Imperatriz era uma escola
mista primária, sendo a sua
criação justificada pelo então
prefeito como 'necessária' e
'inadiável', tendo em vista o
'grande número de escolares'
existente na cidade” (CRUZ
2013, p. 21). A primeira escola
municipal de Imperatriz,
Escola Mista Municipal ,
ganhou o nome do escritor
maranhense Humberto de
Campos. Porém, a educação
nesta instituição era precária
pelo fato desta escola contar
com apenas duas professoras.
Mais tarde, a Escola
Mista Municipal Humberto de
Campos foi desdobrada em
duas escolas primárias, sendo
uma para meninas e outra para
meninos (CRUZ 2013). Uma
das diversas ações de munici-
palização do ensino é a dispo-
nibilização de prédios escola-
res e mobiliários para melhorar
a qualidade da educação
pública e oferecer aos estudan-
tes locais apropriados para
aquisição e produção de
conhecimento.
A p a r t i r d e e n t ã o ,
Imperatriz vem apresentando
grande avanço, sendo possível
perceber um conjunto de
mudanças no perfil da educa-
ção municipal que se reflete em
seus indicadores e resultados,
com uma posição superior à
média do conjunto do Estado, e
bem próximo à realidade da
média geral dos índices alcan-
ç a d o s n o B r a s i l ( P M E
IMPERATRIZ 2014-2023).
Com a municipalização
d o e n s i n o , f o i c r i a d a a
Secre tar ia Munic ipa l de
Educação, Esporte e Lazer
(SEMED) de Imperatriz, a qual
é responsável por promover
projetos educacionais, planos e
pesquisas, bem como partici-
par do desenvolvimento de
atividades artísticas, científi-
cas, culturais e técnicas. A
SEMED de Imperatriz tem
ainda a função de formular
políticas públicas e diretrizes
gerais com o objetivo de
garantir a qualidade da educa-
ção pública municipal, bem
como aumentar e melhorar os
í nd i ce s de e sco l a r idade
(PORTAL DA PREFEITURA
DE IMPERATRIZ, 2016).
De acordo com Plano
Decenal de Educação do
Munic íp io (2014-2023) ,
atualmente, Imperatriz apre-
senta uma realidade complexa
em sua rede escolar, sendo o
Sistema Público Municipal
constituído por 152 (cento e
cinquenta e dois) estabeleci-
mentos escolares que atendem
42.582 (quarenta e dois mil e
quinhentos e oitenta e dois)
estudantes contemplando,
assim, o objetivo da municipa-
lização do ensino no Brasil.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Jacqueline Nunes.
O processo de municipalização
do ensino fundamental como
via de descentralização: um
estudo de caso. In CUNHA,
MC. org. Gestão Educacional
nos Municípios: entraves e
p e r s p e c t i v a s [ o n l i n e ] .
Salvador: EDUFBA, 2009. 366
p. ISBN 978-85-232-0586-7.
Available from SciELO Books.
D i s p o n í v e l e m :
<http://books.scielo.org/id/bx
g q r / p d f / c u n h a -
9788523209025-07.pdf>.
Acesso em 30 de out. de 2016.
B R A S I L , M i n i s t é r i o d a
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Bases da Educação – LDB: LEI
Nº 9.394 de 20 de dezembro de
1 9 9 6 . D i s p o n í v e l e m :
<http://portal.mec.gov.br/sees
p/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.
pdf>. Acesso em 30 de out. de
2016.
CRUZ, Mariléia dos Santos.
História da expansão escolar
no território de Imperatriz
(1874-1974). Revista Virtual
Outros Tempos – Pesquisa em
Foco - História, vol. 10, n.15,
2 0 1 3 . I S S N : 1 8 0 8 - 8 0 3 1 .
D i s p o n í v e l e m :
<http://www.outrostempos.ue
ma.br/OJS/index.php/outros_t
empos_uema/article/ view/
253/172>. Acesso em 30 de
out. de 2016.
O L I V E I R A , L a u d e l i n o
Marques de. Municipalização e
descentralização dos municípi-
os após a Constituição de 1988
- M E F 1 5 7 6 4 – B E A P.
D i s p o n í v e l e m :
<http://www.etecnico.com.br/
paginas /mef15764.h tm>.
Acesso em 30 de out. de 2016.
PORTAL DA PREFEITURA
DE IMPERATRIZ. Secretaria
de Educação, Esporte e Lazer –
SEMED. Disponível em:
<http://www.imperatriz.ma.go
v.br/educacao>. Acesso em 30
de out. de 2016.
PME IMPERATRIZ, Plano
Municipal de Educação de
Imperatriz. Plano Decenal de
Educação do Município de
Imperatriz-MA 2014-2023.
D i s p o n í v e l e m :
<http://www.imperatriz.ma.go
v.br/semed/doc/plano_munici
p a l _ d e _ e d u c a c a-
o_2014_2023.pdf>. Acesso em
30 de out. de 2016.
SOUZA, Donaldo Bello de.
FARIA, Lia Ciomar Macedo
de. Reforma do estado, descen-
tralização e municipalização
do ensino no Brasil: A gestão
política dos sistemas públicos
de ensino pós-LDB 9.394/96.
Ensaio: aval.pol.públ.Educ.
vol.12 no.45 Rio de Janeiro
Oct./Dec. 2004. Disponível
em: <http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext
& p i d = S 0 1 0 4 -
4 0 3 6 2 0 0 4 0 0 0 4 0 0 0 0 2 > .
Acesso em 30 de out. de 2016.
Luciléia Lima Freire Professora Pedagoga, Mestre em Ensino
Imperatriz, Fevereiro 2017FocoEconômico
03FOCO ARTIGO
ANÁLISE DE INDICADORESSOCIOECONÔMICOS DE IMPERATRIZ-MA
Oentendimento dos
indicadores socioe-
conômico faz-se
necessário para averiguar de
que maneira eles podem
contribuir para o planejamen-
to do desenvolvimento e para
a formulação de políticas
públicas voltadas ao bem
estar da população. Desta
maneira o entendimento dos
indicadores econômicos e
sociais está relacionado ao
desenvolvimento econômico e
as melhorias da qualidade de
vida de uma população.
No Brasil, os indicadores e
í n d i c e s q u e m e d e m a
q u a l i d a d e d e v i d a d a
população passaram a ser
d i scu t idos e va lorados
devido ao c resc imento
ocorrido na década de 1970.
O g o v e r n o b r a s i l e i r o
encarregou ao Insti tuto
Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE a coleta e
disseminação de informações
capazes de averiguar as
c o n d i ç õ e s d e v i d a d a
população. A partir de então,
o governo brasileiro apoiou-
se a estes resultados como
ferramenta para o planeja-
mento de políticas públicas e
verificação das mesmas
implantadas em períodos
d i s t i n t o s ( B O R G E S ;
CARNIELLO, 2011, p. 2).
Os indicadores servem
c o m o i n s t r u m e n t o s o u
fotografia da realidade vivida
por uma população de um
país, cidade ou município.
Eles servem para auxiliar
prefeitos e governadores
quanto ao planejamento dos
recursos que serão investidos
em áreas mais carentes e que
necessitam de maiores cuida-
dos, possibilitando à popula-
ção residente maior qualidade
de vida e bem estar no seu dia a
dia.
Para Jannuzzi (apud
Teixeira, 2002) um indicador
social é uma medida em geral
q u a n t i t a t i v a d o t a d a d e
significado social substanti-
vo, usado para substituir,
quantificar ou operacionali-
za r um conce i to soc ia l
abstrato, de interesse teórico
(para pesquisa acadêmica) ou
programático (para formula-
ção de políticas). É um recurso
metodológico, empiricamente
referido, que informa algo
sobre um aspecto da realidade
social ou sobre mudanças que
estão se processando na
mesma.
Neste artigo procurou-
se analisar o grau de desen-
volvimento econômico e
soc ia l do munic íp io de
Imperatriz, para tanto, este
desenvolvimento foi analisa-
do através de indicadores
econômicos e sociais como o
Produto Interno Bruto (PIB) a
preços constantes, PIB Per
C a p i t a , p e l o Í n d i c e d e
Desenvolvimento Humano
(IDH) e Índice de Gini. A
relação existente entre esses
indicadores auxilia significati-
vamente na aná l i se das
características de sociedade
com maior ou menor grau de
desenvolvimento.
A p o p u l a ç ã o d e
Imperatriz segundo estimati-
va do IBGE (2013) era de
251.468 habitantes. Neste
mesmo ano o PIB (Produto
Interno Bruto) a preços
correntes que é a soma do que
foi produzido e comercializa-
do no período de um ano foi
de 5,04 bilhões de reais, sendo
que o PIB Per Capita foi de R$
20.040, 71 por pessoa no ano.
São indicadores que refletem o
crescimento econômico do
município, porém este mon-
tante analisado isoladamente
não retrata investimentos na
melhoria da qualidade de vida
da população imperatrizense.
Para melhor retratar
esta realidade buscou-se
analisar o Índice de Gini que é
um indicador, que varia de 0 a
1 e, que mede o grau de
desigualdade existente na
distribuição de indivíduos
segundo a renda domiciliar
per capita. O último dado
sobre Gini foi divulgado em
2010 pelo IBGE e Imperatriz
aparece com 0,56%, o que
significa que apesar de possuir
PIB alto e PIB Per Capita
elevado existe ainda grande
concentração de renda no
município, ou seja, poucos
ganhando muito e grande
maioria ganhando salários
baixos.
Para melhor claridade
do retrato do município
buscou-se analisar outro
ind icador, o Índ ice de
Desenvolvimento Humano
(IDH) que é uma medida
resumida do progresso a
longo prazo em três dimen-
sões básicas do desenvolvi-
m e n t o h u m a n o : r e n d a ,
educação e longevidade
(saúde). Segundo o Atlas do
Desenvolvimento Humano
(2013) o IDH de Imperatriz no
ano de 2010 foi de 0,731.
O objetivo da criação
do IDH foi o de oferecer um
contraponto ao PIB per
capita, que considera apenas
a dimensão econômica do
desenvolvimento. O IDH é
número que varia de 0 a 1.
Quanto mais próximo de 1,
maior o desenvolvimento
humano de um município. O
município de Imperatriz está
c l a s s i fi c a d o c o m o a l t o
desenvolvimento humano, ou
seja, está acima da média do
próprio estado que é de 0,639,
e do Brasil que é de 0,727.
Com relação as outras
dimensões, longevidade e
educação, pode-se dizer que
Imperatriz vem conseguindo
proporções positivas, pois a
população passa de uma
expectativa de vida de 60,6
anos em 1991 para 73,2 em
2010, o mesmo ocorrendo com
a educação, pois as taxas de
proporção nas escolas de
alunos frequentes com idade de
5 a 20 anos aumentou, refletin-
do o valor do IDH do municí-
pio.
Diante deste cenário é
possível concluir que no
município de Imperatriz-Ma
existe crescimento econômi-
co, porém este crescimento
não se reflete em melhoria da
qualidade de vida da maioria
de sua população. Ainda
existe muito a ser feito para o
município atingir um grau de
desenvolvimento desejável e
compatível com os dados dos
indicadores. Saneamento,
infraestrutura, transporte
público são alguns dos garga-
los que a nova administração
que iniciará em 2017 precisa
melhorar para que exista mais
desenvolvimento humano e
social.
REFERÊNCIAS
ATLAS DO DESENVOL-
VIMENTO HUMANO NO
BRASIL. Disponível em:<
http://www.atlasbrasil.org.br
/2013/> Acesso em: 29 Out.
2016.
BORGES, Cejana Marques;
C A R N I E L L O , M ô n i c a
Franchi. Limites e possibili-
dades dos indicadores sócio-
econômicos oficiais brasilei-
ros. 2011. Disponível em:
<http://www.inicepg.univap.
br/cd/INIC_2011/anais/arqui
vos /0674_0880_01.pdf>
Acesso em: 20 Out. 2016.
I B G E - I N S T I T U O
B R A S I L E I R O D E
G E O G R A F I A E
ESTATÍSTICA. Estatísticas,
indicadores sociais, 2013.
D i s p o n i v e l e m :
<http://downloads.ibge.gov.
br/downloads_estatisticas.ht
m>. Acesso em: 28 Out.
2016.
TEIXEIRA, Elenaldo Celso.
O papel das políticas públicas
no desenvolvimento local e
na transformação da realida-
d e . D i s p o n í v e l e m :
<http://www.dhnet.org.br/da
dos/cursos/aatr2/a_pdf/03_a
atr_pp_papel.pdf> Acesso
em: 30 Out. 2016.
Claudio Marcos Sousa MoraesMestre em Desenvolvimento Regional
CONSELHO EDITORIAL: Profª. MsC. Roza Maria Soares da
Silva, Prof. MsC. Francisco Lima Soares, Prof. MsC. Kleber
Alberto L. de Sousa, Prof. MsC. Fernando Reis Babilônia,
Prof. MsC. Wilian Lima Freira
EDITOR: Prof. MsC. Fernando Reis Babilônia
ENTREVISTAS: Prof. MsC. Wilian Lima Freira
REPORTER FOTOGRÁFICO: José Bispo
ARTE GRÁFICA: Railson Santana
DIAGRAMAÇÃO: Railson Santana
CIRCULAÇÃO: Imperatriz e região
Rua Perimetral Castelo Branco, 116
Fone: (99) 2101-0880
EXPEDIENTE
Osegu in te a r t igo t em como objeto de estudo a s i n d ú s t r i a s
Siderúrgicas localizadas no município de Açailândia no estado do Maranhão. Este fica aproximadamente 600 km de distância da capital São Luiz e esta entre os 5 maiores arrecadadores do Estado.
Ao longo deste estudo a discussão se estabeleceu em torno dos aspectos positivos e negativos das indústrias siderúr-gicas instaladas no município e os principais desafios socioambi-entas destas indústrias, a fim de perceber os avanços trazidos pelo crescimento, gerado pela indústria guseira, sem se perder de vista os desafios socioambientais.
Açailândia é um municí-pio que foi emancipado em 1980, localizado no interior do estado do Maranhão, nas proxi-midades dos traçados de duas rodovias federais, a BR 010 e 222. Sua população alcançou 104.013 habitantes de acordo com último censo realizado pelo Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE) no ano 2010.
A produção agroindustri-al é importante em nível estadu-al, e apresenta especialidade produtiva nos seguintes produ-tos: na pecuária tem destaque na criação de bovinos, laticínio, soja, eucalipto e com a implemen-tação do setor industrial houve um dinamismo econômico, esta dinâmica teve início com as siderúrgicas, estas são responsá-veis pela exportação de ferro gusa, a partir deste investimento houve a facilitação e atração de outros investimentos industriais no município como exemplo uma aciaria é uma unidade da siderúr-gica que através de maquinários e equipamentos converte o ferro gusa em aço, outro investimento na região e uma distribuidora da BR PETROBRAS.
C o m a c o n s t r u ç ã o d a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Ferrovia Norte Sul (FNS), o município recebeu as primeiras siderúrgicas. Destaque-se que este é um singular polo agroindustrial regional, sendo a exportação de ferro gusa gerada por cinco indústrias siderúrgicas ativas no município, retirando deste ciclo industrial a sua principal fonte de renda.
Com a atuação das siderúr-gicas na região, o Produto Interno Bruto (PIB) do municí-pio cresceu, e tornou o municí-
pio um dos maiores em arrecada-ção de impostos no Estado do Maranhão. Estes dados podem ser observados no primeiro capítulo deste trabalho que trata sobre a importância econômica das siderúrgicas para o município de Açailândia. As siderúrgicas propiciaram algo próximo de 3.000 (três mil) empregos diretos e estima-se que foram gerados mais de 20 000 (vinte mil) empregos indiretos, favorecendo a criação de pequenas empresas nas áreas de metalurgia (DOURADO 2008).
Em 1984 se instalou a p r i m e i r a s i d e r ú r g i c a e m A ç a i l â n d i a , a V i e n a . Posteriormente, 04 siderúrgicas também se instalaram: Gusa Nordeste em 1989, SIMASA no ano de 1993, FERGUMAR no ano de 1995, e Pindaré em 1997.
As siderúrgicas geram um p r o d u t o “ s e m i - a c a b a d o ” , chamado ferro gusa. A produ-ção do ferro gusa exige a extra-ção do minério de ferro, o transporte da matéria prima, a transformação do produto (que consome energia, pois este deve ser submetido a altas temperatu-ras),e recursos hídricos.
A atividade econômica das siderúrgicas foi viabilizada pelo fator de existência natural do minério e pela estrutura de trans-porte construída para atender estas atividades. Com isso, as atividades das siderúrgicas se tornaram impor-tantes para a arrecadação local e, para a organização deste polo guseiro representativo para o norte e nordeste do Brasil.
Estas atividades produti-v a s r e u n i d a s f a z e m d e Açailândia o terceiro maior arrecadador de ICMS no estado do Maranhão.
N o q u e s e r e f e r e a o P r o d u t o I n t e r n o B r u t o , Açailândia no ano de 2008 c o r r e s p o n d e u a R $ 1.767.453.000 tornando-a como o 3º Maior PIB do Estado Maranhão e representando a mais elevada renda per capita do Estado R$ 12.865,82 por habitan-te. Instituto Maranhense de E s t u d o s E c o n ô m i c o s e Cartográficos – (IMESC 2007 – 2011).
Com o desenvolvimento d a p e s q u i s a , f o i p o s s í v e l destacar e verificar os principa-is desafios levantados pelas próprias empresas e, relacioná-los aos desafios encontrados em literatura, legislação e documen-
tos da imprensa local. Quanto as siderúrgicas, estas devem atender os princípios norteadores do direito, no momento em que os princípios como: Dignidade da Pessoa humana, princípio da precaução, princípio da preven-ção e princípio do equilíbrio, passarem a ser atendidos, haverá a possibilidade da situação das comunidades instaladas aos arredores das indústrias siderúr-gicas mudar de forma positiva, tendo uma perspectiva de suces-so. Para tanto, estas pessoas necessitam de condições de vida de forma digna, com saúde, acesso a água potável, saneamen-to básico, ar puro e menos denso, redução dos níveis de poluição dentre diversos outros fatores negativos oriundos da produção de ferro gusa.
Como resultado foi perce-bido que as leis ambientais nos diversos níveis hierárquicos são suficientes para que se estabeleça a defesa da sociedade e do ambiente, no entanto, não há uma aplicação de forma adequada dos princípios e normas ambientais, o não cumprimento destas normas, afeta diretamente a população e o ambiente, o que acaba gerando uma sensação de impunidade, desrespe-ito das siderúrgicas em relação à comunidade.
REFERÊNCIAS D O U R A D O , J o s é
R i b a m a r . A i n d ú s t r i a d o Maranhão: um novo ciclo / José Ribamar Dourado, Roberto Guimarães Boclin. – Brasília : IEL, 2008.
I M E S C , I n s t i t u t o M a r a n h e n s e d e E s t u d o s S o c i o e c o n ô m i c o s e Cartográficos: Produto Interno Bruto dos Municípios do Estado do Maranhão: período 2007 a 2011 – São Luís: IMESC.
Tadeu Alves Bezerra JuniorProf. MsC. em Desenvolvimento Regional
Esp. Em Direito Público
FocoEconômico
FOCO ENTREVISTAImperatriz, Fevereiro 201704 FOCO ARTIGO
SIDERÚRGICAS EM AÇAILÂNDIAE OS DESAFIOS SOCIOAMBIENTAIS
INDICADORES
IMPERATRIZ (US$ MILHÕES)
EXPORTAÇÃO581.926.337
IMPORTAÇÃO11.036.372
SALDO570.889.965
BALANÇA COMERCIAL
Últimos 12 meses
INPC6,58
INFLAÇÃO
IPCA 6,29
IGP-M6,66
IPC-Fipe6,54
FINANCIAMENTO DE VEÍCULOS
16/01/2017 a 20/01/2017MÉDIA
2,16% a.m.
29,73% a.a.
CRÉDITO CONSIGNADO
16/01/2017 a 20/01/2017MÉDIA
2,35AO MÊS
32,87AO ANO
2,96AO MÊS
42,65AO ANO
PÚBLICO PRIVADO
CARTÃO DE CRÉDITO
16/01/2017 a 20/01/2017MÉDIA
CHEQUE ESPECIAL
16/01/2017 a 20/01/2017MÉDIA
8,80% a.m.
203,29% a.a.
CAPITAL DE GIRO
16/01/2017 a 20/01/2017MÉDIA
2,69AO MÊS
38,19AO ANO
DESCONTO DE DUPLICATA
16/01/2017 a 20/01/2017MÉDIA
2,74AO MÊS
39,01AO ANO
COMBUSTÍVEL
17/08/2016 a 23/08/2016MÉDIA GASOLINA
3,875DIESEL3,153
ETANOL3,529
POUPANÇA
01/02/2017 0,5393% a.m.
Fonte: BACEN
Fonte: BACEN
ATÉ 365 DIAS
2,40AO MÊS
33,38AO ANO
SUPERIOR 365 DIAS
TAXA DE CÂMBIO (R$/Dólar)
04/01/2017 a 03/02/2017 3,1812
CESTA BÁSICA
Dez/16 401,05
7,94AO MÊS
161,64AO ANO
14,25AO MÊS
447,83AO ANO
PARCELADO ROTATIVO
MARANHÃO (US$ MILHÕES)
EXPORTAÇÃO 2.209.829.779
IMPORTAÇÃO 2.101.599.489
SALDO108.230.290
BRASIL (US$ MILHÕES)
EXPORTAÇÃO 185.235.400.805
IMPORTAÇÃO 137.552.002.856
SALDO47.683.397.949
JANEIRO A DEZEMBRO DE 2016Fontes: Ministério do Desenvolvimento Indústria
DIESEL S103,308
BOI GORDO - IMPERATRIZ - 03/02/2017
ARROBA BOI
AGRONEGÓCIO
R$ 127,00 R$ 129,00A VISTA 30 DIAS R$
US$ 41,430 DIAS US$
MACHO NELOREBOI MAGRO
(360kg / 12@)
R$/cab1620.0
R$/@135.0
Troca1.3
GARROTE (18 M 285 kg 9,5@)
R$/cab1330.0
R$/@140.0
Troca1.6
BEZERRO(12 M 225 kg 7,5@)
R$/cab1170.0
R$/@5.2
Troca1.8
Desmama (8 M 180 kg 6@)
R$/cab1020.0
R$/@5.7
Troca2.1
MACHO MESTIÇOBOI MAGRO
(330 Kg 11@)
R$/cab1430.0
R$/@130.0
Troca1.5
GARROTE (18 M 240 Kg 8@)
R$/cab1120.0
R$/@140.0
Troca1.9
BEZERRO(12M 195 Kg 6,5@)
R$/cab1000.0
R$/@5.1
Troca2.1
Desmama (8 M 165 Kg 5,5@)
R$/cab870.0
R$/@5.3
Troca2.5
FÊMEA NELOREVACA BOIADEIRA(315 Kg 10,5@)
R$/cab1180.0
R$/@112.4
Troca1.8
NOVILHA (18 M 255 Kg 8,5@)
R$/cab1000.0
R$/@117.7
Troca2.1
BEZERRA(12 M 180 Kg 6@)
R$/cab790.0
R$/@4.4
Troca2.7
Desmama (8 M 165 Kg 5,5@)
R$/cab720.0
R$/@4.8
Troca3.0
FÊMEA MESTIÇAVACA BOIADEIRA(300 Kg 10@)
R$/cab1090.0
R$/@109.0
Troca2.0
NOVILHA (18 M 240 Kg 8@)
R$/cab900.0
R$/@112.0
Troca2.4
BEZERRA(12 M 165 Kg 5,5@)
R$/cab700.0
R$/@4.2
Troca3.0
Desmama (8 M 135 Kg 4,5@)
R$/cab640.0
R$/@4.7
Troca3.3
Fonte: BACEN
Fonte: BACEN
Fonte: BACEN
Fonte: BACEN
Fonte: BACEN
Fonte: ANP
Fonte: BACEN
Fonte: BACEN
Fonte: BACEN
Fonte: SCOT CONSULTORIA
P r e f e i t o M a d e i r a ,
conte-nos um pouco de
sua história, como se
envolveu com o meio
político e como foi sua
vida pol í t ica desde
então:
Bom, eu sou médico, eu
voltei para Imperatriz
como médico em 1979,
trabalhei nessa profissão
até 1994, ou seja, 15
anos. Como médico fui
presidente da associação
médica onde, então,
comecei a me envolver
com os problemas da
cidade, da sociedade civil
e em 1992, eu já filiado no
PSDB, me candidatei a
prefeito enfrentando o
R e n a t o M o r e i r a , o
Danilo, a Dona Zenira e
mais outros candidatos.
O Renato ganhou, a
Zenira foi a segunda e eu
o terceiro. Dois anos
depois eu fui e lei to
Deputado Federa l e
exerci como Deputado
Federal até 2008, sendo
eleito sucessivamente
por quatro mandatos.
Além de 1992 que eu
perdi, também disputei
eleições para prefeito em
1996 e em 2000 e perdi
essas três sucessivamen-
te. Em 2004 apoiei o
candidato Car l inhos
Amorim do PSDB, que
também foi muito bem
votado, mas não ganhou,
até que em 2008 voltei a
me candidatar e fui eleito,
sendo reeleito em 2012.
Então essa é a história das
minhas disputas, disputei
quatro eleições para
deputado e ganhei as
quatro, disputei cinco
para prefeito, onde eu
ganhei duas e perdi três.
O senhor se sent ia
preparado para assu-
mir a responsabilidade
d a p r e f e i t u r a d e
Imperatriz?
Bem, quanto eu assumi a
prefeitura de Imperatriz
eu já tinha, além de
exercer como médico por
16 anos, 14 anos de
e x p e r i ê n c i a c o m o
Deputado Federal, então
eu já tinha noção da vida
pública e das relações
neces sá r i a s , que s e
precisa ter para adminis-
trar uma cidade, mas isso
não significa que seria
f á c i l , a d m i n i s t r a r
Imperatriz é uma missão
cheia de altos e baixos.
Agora, o meu compro-
misso de campanha foi de
que quando eu entregasse
a cidade, eu entregasse
uma cidade melhor do
que a que eu hav ia
recebido, e eu trabalhei
para isso em todas as
á r e a s , e u a c h o q u e
dificilmente alguém, por
maior má vontade que
tenha, vá dizer que hoje
Imperatriz não é uma
cidade melhor, começan-
do pelo PIB, eu encontrei
Imperatriz com um PIB
de cerca de R$2 bilhões,
enquanto hoje, o PIB é
cerca de R$8 bilhões.
Qual foi o principal desafio
que o senhor encontrou
quando assumiu a prefei-
tura de Imperatriz pela
primeira vez?
O maior desafio era
promover o desenvolvi-
mento da cidade, destra-
var a cidade, Imperatriz
era uma cidade travada,
nenhuma grande empresa
queria abrir aqui. Nós
c o n s e g u i m o s i s s o
trazendo a Suzano para
Imperatriz, que já estava
d e fi n i d o q u e s e r i a
i n s t a l a d a e m P o r t o
Franco. Nós fizemos um
trabalho forte, fomos até
São Paulo conversamos
com a direção da empre-
sa, com David Feffer que
é o presidente, conversei
c o m a g o v e r n a d o r a
Roseana Sarney, pedi o
apoio dela, ela me ajudou
e a Suzano veio para
Imperatriz. A Suzano
vindo para Imperatriz
desencadeou todo um
processo de industrializa-
ção da cidade, de atração
de grandes empresas para
Imperatriz. Esse proces-
so não parou, agora
mesmo está vindo a
Piracanjuba que é uma
d a s q u a t r o m a i o r e s
empresas de alimentos
baseados no leite, ela vai
assumir a antiga coopera-
tiva de leite e produzir
leite em parceria com o
supermercado Matheus,
e j á o f e r t a r p a r a o
Matheus, e dentro de
mais algum tempo, de
acordo com o próprio
cronograma da empresa,
vão construir uma grande
fábrica de processamento
de leite em Imperatriz e
região. Eu acho que o
maior desafio foi esse,
mas teve outros desafios
como na área social, as
pessoas caren tes os
menores abandonados
que andavam na rua
cheirando cola, todo
mundo lembra disso,
entrando nas clínicas, nas
lojas, em tudo quanto é
lugar assaltando, nós
fizemos um investimen-
to . Nós fizemos um
investimento na área
social e esse quadro
mudou, hoje todas as
crianças de Imperatriz,
mesmo aquelas que não
tem nada estão assistidas
pe lo mun ic íp io . Na
educação, Imperatriz se
encontra hoje no patamar
mais alto medido pelo
IDEB que é o Índice de
Educação do Ensino
Básico. Na infraestrutura
n ó s fi z e m o s m u i t a s
mudanças, por exemplo,
na esquina da Dorgival
com a Amazônas qual-
quer chuva alagava, nós
fizemos um trabalho de
drenagem e resolvemos
aquela questão, é claro
que estou falando de uma
coisa pontual, mas nós
fizemos muitas dessas,
n ó s t r a n s f o r m a m o s
bairros inteiros como a
r e g i ã o d a G r a n d e
Cafeteira, João castelo,
Multirão, o Maranhão
Novo que era um bairro
intrafegável hoje está
90% saneado, e estou
dando só alguns exem-
p l o s . C o n s t r u í m o s
escolas, mechemos na
agricultura, a agricultura
de Imperatriz era só o
matadouro, que por sinal
era péssimo, não só
reformamos o matadouro
como também, hoje a
agricultura apoia todos os
pequenos produtores.
O senhor já falou dos
desafios e de tudo que fez
para superá-los, mas
existiu algum desafio, que
era meta sua, mas não foi
possível solucionar?
Tem um desafio vital que
não deu, mas eu espero
que o prefeito Assis
consiga resolver, que é a
q u e s t ã o d o r e s í d u o
sólido, do lixo. Eu assumi
sempre com a intenção de
fazer um aterro sanitário
m o d e r n o , m a s n ã o
ENTREVISTAcom Sebastião Madeira
Imperatriz, Fevereiro 2017FocoEconômico
FOCO ENTREVISTA 05
tivemos condição de
f a z e r e I m p e r a t r i z
continua com o lixão, o
que não é bom, é uma
coisa constrangedora
para a cidade. Esse é um
desafio que eu não
consegui superar.
De todo o seu planeja-
mento desde o início da
sua gestão, qual das
suas realizações que o
senhor pode destacar
como aquela que foi
feita exatamente como
você planejou?
O Barjonas Lobão, o
antigo Fiqueninho, que
era uma coisa horrorosa,
um ginásio depredado,
não servia para nada, um
coito de usuários de
droga e nós consegui-
mos. Está lá uma piscina
olímpica, uma praça da
juventude, academia de
saúde, talvez seja o mais
moderno complexo
esportivo do Maranhão.
6º Depois de tudo isso,
como o senhor v ia
Imperatriz antes e como
o senhor vê hoje?
É i n e g á v e l q u e
Imperatriz avançou, é
u m a c i d a d e m a i s
organizada, toda ilumi-
nada! Mas Imperatriz
a i n d a t e m m u i t o s
desafios, eu esqueci de
falar na parte de habita-
ção, que nós já entrega-
mos 2 mil casas, vamos
entregas mais 2 mil e
fica aí 5 mil casas para o
p r ó x i m o p r e f e i t o
concluir. Cerca de 9 mil
m o r a d i a s p a r a a s
famílias de baixíssima
renda, do programa
minha casa minha vida e
do PAC. Agora, é uma
c idade com mui tos
problemas e o principal
deles é a saúde, porque
na saúde Imperatriz é
hoje um pólo de três
Estados e não recebe
financiamento para isso,
o que termina agravando
a economia da cidade e a
receita do município
com a canalização de
recursos, muito além do
razoável e muito além
do que a lei obriga, a lei
prevê que o município
invista 15% de sua
receita em saúde e nós
es tamos inves t indo
32%, então termina
c a n i b a l i z a n d o o s
recursos de outras áreas.
Eu acho que esse é o
maior desafio para um
g e s t o r d a c i d a d e ,
sensibilizar o Governo
Federal e o Governo
Estadual que o municí-
pio de Imperatriz não
tem condição de bancar
essa conta sozinho.
O senhor já falou sobre
o PIB de Imperatriz,
mas diga, qual tática o
senhor usou para fazer
esse PIB crescer tanto?
Bom, o PIB é o Produto
Interno Bruto, é a soma
de todas as riquezas da
cidade produzidas ao
l o n g o d e u m a n o .
Quando eu assumi, a
soma de todas as rique-
z a s d e i m p e r a t r i z
somadas, o salário dos
trabalhadores, a renda
d o s p r o fi s s i o n a i s
liberais, a produção das
indús t r i a s , o va lo r
agregado dos comérci-
os, isso tudo dava 2
bilhões de reais. A tática
usada foi destravar a
cidade, abrir a cidade,
dar incentivo para quem
viesse trabalhar aqui,
abrir empresas. Nós
aprovamos um plano de
desenvolvimento da
c i d a d e q u e p r e v ê
i s e n ç ã o p a r c i a l d e
ISSQN, de alvará, de
I P T U , d i m i n u i r a
burocracia, apoiar os
investidores e com isso
foi que veio Suzano, foi
que veio Akzo Nobel,
foi que veio a Peroxy
que está montando uma
fábrica aqui, está vindo a
Piracanjuba, veio a VLI
e esse incremento na
economia da cidade fez
com que o PIB mais do
que triplicasse, porque
em 2013, está marcando
já na Wikipédia, que o
PIB de Imperatriz de R$
5 bilhões, ou seja, de
2009 para 2013 subiu de
dois para R$ 5 bilhões, e
em dezembro de 2013
fo i que começou a
fábrica da Suzano a
func iona r, s e você
acrescer a isso só o da
Suzano já chega nos R$
8 bilhões. Então, a
estratégia foi essa, abrir
a cidade, incentivar, ir
atrás e é isso que um
prefeito tem que fazer
porque quanto mais
cresce a economia da
cidade mais aumenta o
ICMS que a cidade
recebe, que são recursos
p a r a a d m i n i s t r a r a
cidade, mais emprego,
m a i s r e n d a e m a i s
b e n e f í c i o s p a r a a s
pessoas,
Já indo para o fim de
nossa entrevista, deixa
um recado para os
alunos de Ciências
Econômicas da FEST.
Bom, sobre economia
tem aí uma frase famosa
que um ex-presidente
Norte Americano fez
para um jornalista que
perguntou o que era
mais importante para
um país e ele respondeu:
“é a economia estúpi-
d o ! ” O u s e j a , s e m
planejamento, sem a
organização econômica,
nenhum munic íp io ,
n e n h u m a e m p r e s a ,
nenhum Estado, nada
tem futuro! Porque tem
que ter planejamento,
tem que ter base para
você tomar as decisões e
acertar nessas decisões,
então, eu quero desejar
a o s e s t u d a n t e s d e
economia da FEST que
se preparem e leiam,
inclusive vou sugerir um
livro famoso de dois
autores, um americano e
um inglês, um livro
chamado: por que nas
nações fracassam? Ele
faz um histórico da
economia na história da
humanidade e mostra
que as economias que
não são competitivas, as
economias que são
travadas pelo Estado, as
economias que não são
inclusivas elas termi-
nam levando a popula-
ção para uma situação
ruim, e dá como exem-
plo a terra ao longo da
história da humanidade
e por último a América
do Norte.
Já terminamos quase
tudo que tinha para
falar, mas me diga, o
que o senhor vai fazer
agora já que vai viver
uma situação nova,
sem cargo público, vai
ficar um pouco mais
afastado da política?
Eu posso não ter manda-
to, mas eu vou estar
envolvido na política, eu
quero me aproximar
mais da direção do
PSDB, ajudar na organi-
zação e capilarização do
partido no Estado e
aguardar 2018, ver as
o p o r t u n i d a d e s q u e
aparecerão, porque da
política eu não vou me
afastar, eu posso é não
ter mandato, mas eu sou
um animal político!
Curso reconhecido Portaria MEC nº 371, de 30 de agosto de 2011.
Localização estratégica com fácil acesso.
Sólida parceria com órgãos e empresas ligadas ao mercado (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão - FECOMÈRCIO - M, Associação Comercial e Industrial de Imperatriz - ACII e Câmara de Dirigents Logistas de Imperatriz - CDL
Salas climatizadas com tecnologia audiovisuais (todas as salas equipadas com data show) e internet WIFI. A FEST tem a maior e mais comple-ta biblioteca em Economia de Imperatriz, com livros, revistas de negócios, revistas científicas, especializadas e os mais variados periódicos.
A FEST dispõe de laboratórios deinformática com suporte para o melhor aproveitamento das disciplinas de estatística, econometria, elabora-ção de projetos entre outros.
Grade curricular atualizada proporcionandoao economista FEST atuar com segurança tanto no setor privado como no setor público.
Quadro altamente competente e qualificado, composto de mestres e especialistas com grande experiência acadêmica, assim como largo conhecimento de mercado.
Realiza várias pesquisas de mercado envolvendo diretamente os acadêmicos do curso: Pesquisa do Comportamento do Consumidor (semestral) Pesquisa de intenção de compras para datas festivas (Parceria com a FECOMÉRCIO - MA), Pesquisa em parceria com a Associação Comercial e Industrial deImperatriz.
Visitas técnicas a empresas, bancos , órgãos públicos, tais como: visita ao Porto de Itaqui, visita ao Banco Central do Brasil, visita a Bolsa de Valores de São Paulo, visitas as empresas locais (Café Viana, Malhas Kids, Maity Bioenergia, Algar Agro, Eletronorte, Embrapa, etc.).
O Curso de Ciências Econômicas FEST sempre realiza grandes eentos, tendo participação direta dos acadêmicos do curso, tais como: Seminários internos de Economia, Congresso de Economia da região tocantina (em 2014será o IV) e Semana do Economista).
MEC01
Localização02
Parceria03
Infraestrutura04
Laboratórios05
Matriz curricular06
Corpo docente07
Pesquisa08
Visitas técnicas09
Eventos10
10MOTIVOSpara fazerECONOMIA
FEST
FocoEconômico
FOCO ENTREVISTAImperatriz, Fevereiro 201706 FOCO ENTREVISTA
Imperatriz, Fevereiro 2017FocoEconômico
07
Com a tese de criação do Estado do Maranhão do Sul retomando forças, o jornal Foco Econômico, como forma de contri-buir para o debate, apresenta os dados sobre o PIB dos 49 municípios que fariam parte do novo Estado.
PIB MUNICÍPIOS DO “MARANHÃO DO SUL” (2002 - 2014)
FocoEconômico
FOCO ENTREVISTAImperatriz, Fevereiro 201708
Imperatriz, Fevereiro 2017FocoEconômico
09
FO
TO
S: JO
SÉ
BIS
PO
ECONOMIA AO ALCANCE DE TODOS
FECOIMP
EM PAUTA
VISITA ALGAR AGRO
VISITA CENTRO DISTRIBUIÇÃO MATEUS
VISITA METAL PLUS
FocoEconômico
FOCO ENTREVISTAImperatriz, Fevereiro 201710 FOCO SOCIAL