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Feira do CIGS tem novo endereço a partir de novembro Ano 1 Nº 02 Outubro 2014 R$ 0,50 A partir do dia 8 de novembro a tradicional Feira do CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva), que funcionava na sede da instituição na Zona Oeste de Manaus, passará a ser realizada no Clube da Associação dos Sargentos do Amazonas (ASA), na Avenida Coronel Teixeira, 2.131, na Ponta Negra, também na Zona Oeste. De acordo com o presidente da ASA, sargento Marcos Welder, a expectativa é triplicar o faturamento da feira e oferecer maior comodidade aos consumidores e feirantes. ”O novo local é mais amplo com 900 metros quadrados. Outra novidade, também, é que, agora, a feira terá início às 6h e não mais às 5h. O encerramento continua como antes, às 12h”, ressaltou. PARCERIAS A Feira no CIGS é o resultado da parceria entre o Governo do Estado do Amazonas, através da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), e do Exército Brasileiro. O objetivo é fortalecer a produção rural, eliminar a figura do atravessador no processo e fomentar a economia local. Inserida na Feira do CIGS, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMMAS) realiza o Programa Manaus Mais Verde e Vida, Plante essa Ideia!, um projeto que visa a arborização de Manaus. Para isso, durante a feira são distribuídas mudas de árvores nativas da Amazônia. E, também, o projeto Mais Frutas no Quintal, que distribui mudas de árvores frutíferas da região. Os projetos da SEMMAS acontecem também nas feiras da Aeronáutica, Cidade Nova e PM. Eu sou voluntária do Outubro Rosa, porque já vi muita gente sofrer com câncer de mama, de útero, entre outros tipo da doença, por falta de informação”. Wall França, voluntária FEIRA DO CIGS RESULTADOS OBTIDOS TOTAL 2008 21 edições TOTAL 2009 25 edições TOTAL 2010 25 edições TOTAL 2011 24 edições TOTAL 2012 25 edições TOTAL 2013 24 edições TOTAL 2014 19 edições TOTAL 2010 a 2014 MÉDIA 2010-2014 215 edições PREVISÃO 2014 48 edições Recursos Movimentados (R$) 1.597.778 2.140.479 2.766.334 3.002.640 2.607.116 2.610.550 2.221.236 16.946.823 103.786 2.730.00 Produtos Comercializados (Kg) 334.583 495.096 660.499 698.090 584.742 607.207 516.563 3.896.940 23.862 615.000 Público Visitante (Nº) 52.888 64.004 82.829 73.905 62.127 62.301 42.256 440.333 2.707 65.000 Coop. e Assoc. Participantes (média) 51 61 81 83 88 90 90 90 90 90 Famílias Beneficiadas 3.000 3.250 3.500 3.575 3.575 3.575 3.575 3.575 3.575 3.575 FEIRA DO CIGS Onde: Na Associação dos Sargentos do Amazonas (ASA), Avenida Coronel Teixeira, 2.131, Santo Agostinho – Zona Oeste. Funcionamento: Dias 8 e 22 de novembro; dias 6 e 20 de dezembro. EM NÚMEROS Em pouco mais de seis anos de existência, a Feira do CIGS – que teve sua primeira edição no dia 16 de fevereiro de 2008 – já movimentou um volume de recursos na ordem de R$ 16,2 milhões, segundo informações da ADS. Em 2008, esse montante foi de R$ 1,5 milhão e saltou para R$ 2,2 milhões, este ano. Neste mesmo período, mais de 3,8 milhões de produtos foram comercializados, com púbico visitante de mais de 440 mil pessoas, que beneficiou, diretamente, 3,5 mil famílias e produtores de 90 cooperativas, de acordo com dados da ADS. Estou desde o começo da feira e agarrei essa oportunidade com unhas e dentes. Agora, nesta nova fase sei que a tendência é continuar crescendo. Os clientes gostam da nossa feira e dos nossos produtos e, com um lugar ainda melhor e mais confortável a todos, a expectativa é a melhor possível”, disse a feirante Wanda Ferreira, que comercializa frutas, legumes e verduras. Com edições sempre aos sábados, produtores de 27 municípios e comunidades do interior se deslocam para Manaus para comercializar seus itens que vão desde hortaliças, carnes, peixes, ovos, laticínios, embutidos, produtos orgânicos a artesanato regional. Outro diferencial, segundo o sargento Welder, é que como a feira tem característica popular, os preços são acessíveis a toda a população. A população encontra na Feira do CIGS, na Zona Oeste, produtos regionais cultivados por agricultores da Zona Rural de Manaus AMAZONAS

Jornal Folha do Produtor Rural – 02

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A partir do dia 8 de novembro a tradicional Feira do Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva), que funcionava na sede da instituição na Zona Oeste de Manaus, passará a ser realizada no Clube da Associação dos Sargentos do Amazonas (ASA), na Avenida Coronel Teixeira, 2.131, na Ponta Negra, também na Zona Oeste.

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Page 1: Jornal Folha do Produtor Rural – 02

Feira do Cigs temnovo endereço a partir de novembro

Ano 1 • Nº 02 • Outubro 2014 • R$ 0,50

A partir do dia 8 de novembro a tradicional Feira do Cigs (Centro de instrução de guerra na selva), que funcionava na sede da instituição na Zona Oeste de Manaus, passará a ser realizada no Clube da Associação dos sargentos do Amazonas (AsA), na Avenida Coronel Teixeira, 2.131, na Ponta Negra, também na Zona Oeste.

De acordo com o presidente da AsA, sargento Marcos Welder, a expectativa é triplicar o faturamento da feira e oferecer maior comodidade aos consumidores e feirantes. ”O novo local é mais amplo com 900 metros quadrados. Outra novidade, também, é que, agora, a feira terá início às 6h e não mais às 5h. O encerramento continua como antes, às 12h”, ressaltou.

PaRCeRias

A Feira no Cigs é o resultado da parceria entre o governo do Estado do Amazonas, através da Agência de Desenvolvimento sustentável do Amazonas (ADs), e do Exército Brasileiro. O objetivo é fortalecer a produção rural, eliminar a figura do atravessador no processo e fomentar a economia local.

inserida na Feira do Cigs, a secretaria Municipal de Meio Ambiente e sustentabilidade (sEMMAs) realiza o ”Programa Manaus Mais Verde e Vida, Plante essa ideia!”, um projeto que visa a arborização de Manaus. Para isso, durante a feira são distribuídas mudas de árvores nativas da Amazônia. E, também, o projeto ”Mais Frutas no Quintal”, que distribui mudas de árvores frutíferas da região. Os projetos da sEMMAs acontecem também nas feiras da Aeronáutica, Cidade Nova e PM.

“Eu sou voluntária do Outubro Rosa, porque já vi muita gente sofrer com câncer de mama, de útero, entre outros tipo da doença, por falta de informação”. Wall França, voluntária

FeiRa do Cigs

RESULTADOS OBTIDOS TOTAL 200821 edições

TOTAL 200925 edições

TOTAL 201025 edições

TOTAL 201124 edições

TOTAL 201225 edições

TOTAL 201324 edições

TOTAL 201419 edições

TOTAL 2010 a 2014

MÉDIA2010-2014

215 edições

PREVISÃO2014

48 edições

Recursos Movimentados (R$) 1.597.778 2.140.479 2.766.334 3.002.640 2.607.116 2.610.550 2.221.236 16.946.823 103.786 2.730.00

Produtos Comercializados (Kg) 334.583 495.096 660.499 698.090 584.742 607.207 516.563 3.896.940 23.862 615.000

Público Visitante (Nº) 52.888 64.004 82.829 73.905 62.127 62.301 42.256 440.333 2.707 65.000

Coop. e Assoc. Participantes (média) 51 61 81 83 88 90 90 90 90 90

Famílias Beneficiadas 3.000 3.250 3.500 3.575 3.575 3.575 3.575 3.575 3.575 3.575

FeiRA dO CiGSOnde: Na Associação dos sargentos do Amazonas (AsA), Avenida Coronel Teixeira, 2.131, santo Agostinho – Zona Oeste.Funcionamento: Dias 8 e 22 de novembro; dias 6 e 20 de dezembro.

em númeRosEm pouco mais de seis anos de existência, a Feira do Cigs – que teve sua primeira edição no dia 16 de fevereiro de 2008 – já movimentou um volume de recursos na ordem de R$ 16,2 milhões, segundo informações da ADs. Em 2008, esse montante foi de R$ 1,5 milhão e saltou para R$ 2,2 milhões, este ano.

Neste mesmo período, mais de 3,8 milhões de produtos foram

comercializados, com púbico visitante de mais de 440 mil pessoas, que beneficiou, diretamente, 3,5 mil famílias e produtores de 90 cooperativas, de acordo com dados da ADs.

”Estou desde o começo da feira e agarrei essa oportunidade com unhas e dentes. Agora, nesta nova fase sei que a tendência é continuar crescendo. Os clientes gostam da nossa feira e dos nossos produtos e, com um lugar ainda melhor e mais confortável a todos, a expectativa é a melhor possível”,

disse a feirante Wanda Ferreira, que comercializa frutas, legumes e verduras.

Com edições sempre aos sábados, produtores de 27 municípios e comunidades do interior se deslocam para Manaus para comercializar seus itens que vão desde hortaliças, carnes, peixes, ovos, laticínios, embutidos, produtos orgânicos a artesanato regional. Outro diferencial, segundo o sargento Welder, é que como a feira tem característica popular, os preços são acessíveis a toda a população.

A população encontra na Feira do CIGS, na Zona Oeste, produtos regionais cultivados por agricultores da Zona Rural de Manaus

AMAZONAS

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PÁGINA 2 • FOLHA DO PRODUTOR RURAL – AMAZONAS

outubro Rosa esclarece feirantes em manaus

EXPEDiENTE

Wega EditoraDiretor Executivo:

Epifânio Leão

Diretor de Redação e Jornalista responsável:

Antonio XimenesMTB: 23.984 DRT sP

Editora: Renata Magnenti

Repórter:

suzana Martins

Fotografias:

Antonio Ximenessuzana Martins Roberta PeixotoDivulgação ADs e sEPROR

Diagramação:

Hugo Furtado

Periodicidade:

Mensal

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Em onze de outubro, a Agência de Desenvolvimento sustentável do Amazonas (ADs) lançou a campanha Outubro Rosa, na Feira do Cigs, Zona Oeste de Manaus, em parceria com a secretaria Executiva de Políticas para Mulheres (sEPM). As feirantes e consumidoras que estavam no local foram informadas sobre a importância da prevenção do câncer de mama e de outros tipos de tumores.

Para a secretária-executiva da sEPM, Ana Beatriz Moutinho Breval, a parceria entre a sEPM e ADs é importante no sentido de

unir forças na divulgação de ações junto às mulheres. ”Já conseguimos conversar com muitas mulheres e percebemos que elas estão absorvendo as informações. Uma ação na feira nos proporciona alcançar as produtoras rurais e as demais mulheres que estão comprando, e sabemos que elas serão multiplicadoras destas informações”, disse Ana Beatriz.

O presidente da ADs, Miberwal Jucá, parabenizou a parceria com a sEPM e a ação desenvolvida na Feira do Cigs. ”Para este tipo de iniciativa as portas da ADs estão sempre abertas. É nossa responsabilidade orientar e auxiliar nossa sociedade”, acrescentou.

Para a voluntária Wall França, 52, o Outubro Rosa esclarece as mulheres do risco que elas correm se não fizerem o autoexame e, mesmo, se demorarem para

buscar ajuda ao perceber algo de diferente em seu corpo. ”Por isso, ressaltamos sobre a importância do autoexame, prevenção e orientação. Uma amiga minha teve a doença e, por muito pouco, não foi tarde demais”, disse.

”Desde que conheço o movimento Outubro Rosa busco me cuidar e oriento também minhas filhas e amigas. Para nós que somos da roça, as informações demoram mais a chegar. Por isso, eventos como este são muito importantes”, disse a feirante Doralice Lopes, que trabalha na Feira do Cigs há quatro anos.

No local, um stand foi montado para orientar as mulheres e, ainda, comercializaram artigos confeccionados por mulheres com câncer que fazem parte do Centro de integração Amigas da Mama (CiAM).

”Desde que conheço o movimento Outubro Rosa busco me cuidar e oriento também minhas filhas e amigas”.Feirante Doralice Lopes

O presidente da ADS, Miberwal Jucá, incentivou a ação da SEPM realizada no ínicio de outubro na Feira do CIGS

AMAZONAS

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FOLHA DO PRODUTOR RURAL – AMAZONAS • PÁGINA 3

adaF e maPa iniciam o processo para deixar o am livre de aftosaA Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (ADAF) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) iniciaram na segunda quinzena deste mês as etapas para a emissão do selo de status livre de aftosa no Amazonas. Hoje, parte do sul do Estado já detém o título e, agora, o governo trabalha para expandir a segurança sanitária aos demais municípios amazonenses.

”Nós estamos esperando o processo de sorologia que começou em outubro, no mais tardar em novembro, como ficou acertado com o MAPA. Estamos tecnicamente prontos para a operação.

Nosso objetivo, até o final deste ano, é garantir o status de área livre de aftosa no Amazonas”, destacou o diretor da ADAF, sérgio Muniz.

Atualmente, o Amazonas tem 1,5 milhão de cabeças de gado, com um total de 27,4 mil produtores, distribuídos em 25,8 mil propriedades, segundo dados da ADAF. O fiscal agropecuário e chefe do

“Nosso objetivo, até o final deste ano, é garantir o status de área livre de aftosa no Amazonas” Presidente da ADAF, Sérgio Muniz

departamento técnico da Agência, sandoval salerno Pinheiro, explicou que uma característica do Amazonas é que em uma mesma propriedade, até três produtores tem pastos e criam seus rebanhos.

De acordo com ele, a primeira reunião para alcançar o selo de status livre de aftosa aconteceu dia 23 deste mês. Hoje, o Estado tem o status de risco médio da doença. Em 2004, um foco da doença foi identificado no Careiro da Várzea o que prejudicou todos os rebanhos brasileiros. ”Com o registro da doença no Amazonas, rebanhos e produtores das demais regionais brasileiras foram

prejudicados, pois perderam a confiança junto ao mercado no exterior”, detalhou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço silva Júnior. Ele acrescenta ainda que ”o status de área livre de aftosa vai resgatar nossa credibilidade no mercado nacional. Embora, nosso quadro já seja favorável”.

Na Região Norte, de acordo com sandoval, somente os Estados do Amazonas, Amapá e Roraima ainda não tem o título de status de área livre de aftosa. ”Temos um rebanho maior do que os outros dois Estados e temos trabalhado há alguns anos para conquistar este título”, afirmou.

segundo sandoval, foi feito um cadastro de cada propriedade; do trânsito de

animais; e foi implantado um sistema de controle geral: a Plataforma de gestão Agropecuária (PgA). Foi realizado, também, um concurso, através da secretaria de Produção Rural do Amazonas (sEPROR), para a contratação de veterinários. ”Agora, é uma questão de tempo. Acredito que até o primeiro semestre de 2015, ou mesmo quem sabe ainda este ano, conquistamos o título de livre de aftosa”, disse.

O presidente da ADAF, Sérgio Muniz (vacinando), afirma que o Estado está pronto para começar a sua sorologia

Parte do sul do Amazonas já está livre de febre aftosa. Agora, o Governo do Estado trabalha para expandir a segurança sanitária para todos os municípios

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Desde 2008, a Agência de Desenvolvimento sustentável da Amazônia (ADs) tem investido no produtor rural do Amazonas. Para isso, eliminou a figura do atravessador e tem dado oportunidade ao produtor de comercializar diretamente com seus clientes os itens que cultivam na zona rural do Estado. Hoje, além da Feira do Cigs, a ADs administra também as feiras da Aeronáutica, Cidade Nova, Marinha e PM.

Nos últimos seis anos, o valor movimentado entre as cinco feiras somam R$ 35,5 milhões, com mais de 10,3 milhões de itens comercializados e público que ultrapassa 1,1 milhão.

”Hoje, cerca de 380 produtores rurais do Amazonas tem um local para vender seus produtos. Diretamente, 2,5 mil famílias são beneficiadas através de associações e cooperativas, movimentando a economia de diversos municípios do interior”, explicou o coordenador de Feiras e Eventos da ADs, Oriswaldo da Cruz.

segundo ele, a ADs tem a função de agregar valor aos produtos de cada comerciante. ”Antes das feiras, os produtores não tinham um local onde pudessem trabalhar. Agora, eles tem.

ads administRa FeiRas na CaPital do amazonas

Balanço das feiras da adsConFiRa os dias de FunCionamento

de Cada FeiRaFeiRA dA AeRONáutiCAOnde: No CAssAM, na Avenida governador Danilo Areosa,Colônia Oliveira Machado – Zona sul.Funcionamento: Dia 18 de outubro; dias 1, 15 e 29 de novembro; e 13 de dezembro.

FeiRA dA CidAde NOVAOnde: Na Avenida Max Teixeira, 1.640, Escola Estadual Júlio César – Zona Norte.Funcionamento: Dia 25 de outubro; dias 1, 8, 15, 22 e 29 de novembro; e dias 6, 13 e 20 de dezembro.

FeiRA dA MARiNhAOnde: No estacionamento da Policlínica Vila Buriti, Distrito industrial – Zona sul.Funcionamento: Dia 25 de outubro; dias 8 e 22 de novembro; e dias 6 e 20 de dezembro.

FeiRA dA POlíCiA MilitAROnde: No Comando da Polícia Militar, Petropólis – Zona sul.Funcionamento: Dia 25 de outubro; dias 8 e 22 de novembro; e 6 e 20 de dezembro.

FeiRa da aeRonÁutiCa

RESULTADOS OBTIDOS TOTAL 201224 edições

TOTAL 201323 edições

TOTAL 201418 edições

TOTAL 20122012 a 2014

MÉDIA2012-201465 edições

PREVISÃO2014

24 edições

Recursos Movimentados (R$) 2.420.591 2.460.744 2.085.138 6.852.138 105.037 2.540.000

Produtos Comercializados (Kg) 620.689 623.126 537.906 1.690.412 25.825 650.000

Público Visitante (Nº) 84.152 66.520 42.412 183.520 2.839 88.000

Público Visitante (média) 92 89 81 89 89 90

Famílias Beneficiadas 3.400 3.400 3.400 3.400 3.400 3.400

FeiRa da PolÍCia militaR

RESULTADOS OBTIDOS TOTAL 201216 edições

TOTAL 201325 edições

TOTAL 201424 edições

TOTAL 201419 edições

TOTAL 2011 a 2014

MÉDIA2011-201482 edições

PREVISÃO2014

25 edições

Recursos Movimentados (R$) 756.269 1.024.780 1.331.928 1.399.578 4.595.144 54.308 1.400.000

Produtos Comercializados (Kg) 201.598 273.273 355.555 375.833 1.229.084 14.527 370.000

Público Visitante (Nº) 41.163 59.460 47.296 31.066 180.738 2.171 62.000

Coop. e Assoc. Participantes (média) 62 69 69 70 69 65 70

Famílias Beneficiadas 1.600 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650 1.650

Nos últimos seis anos, as feiras da ADS receberam um público de mais de 1,1 milhão de consumidores, o que gerou uma renda superior a R$ 35,5 milhões para os produtores rurais

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ads administRa FeiRas na CaPital do amazonasisso dá estabilidade ao negócio de cada produtor, que não deixa de ser de risco. Os produtores tem um serviço de qualidade com bons produtos”.

”Hoje, o produtor é valorizado, temos orgulho do nosso trabalho, nossa categoria tem força e esperamos, ansiosos, por novas feiras”, afirmou o agricultor Aluísio Pollimeier.

Ele conta que, no início das atividades, em Manaus, há oito anos, as coisas eram mais difíceis para o produtor rural. ”Nossa locomoção era o primeiro desafio. Tínhamos que atravessar o rio Negro de balsa, a mercadoria chegava na capital com um percentual de perda. Agora, com a ponte sobre o rio Negro a facilidade é imensa. Nosso produto chega mais ‘fresquinho’ às nossas bancas”, disse o agricultor.

A Feira do Cigs é a que mais movimentou recursos nos últimos seis anos, totalizando R$ 16,9 milhões. Em seguida, aparece a Feira da Aeronáutica com R$ 6,8 milhões, a Feira da Cidade Nova com R$ 6,6 milhões, a Feira da PM com R$ 4,5 milhões e a Feira da Marinha com R$ 505 mil. Confira nos quadros outros detalhes sobre cada uma das feiras.

FeiRa da Cidade noVa

RESULTADOS OBTIDOS TOTAL 201236 edições

TOTAL 201349 edições

TOTAL 201448 edições

TOTAL 201447 edições

TOTAL 201436 edições

TOTAL 2010 a 2014

MÉDIA2010 - 2014215 edições

PREVISÃO2014

48 edições

Recursos Movimentados (R$) 847.015 1.931.994 1.253.460 1.359.104 1.270.254 6.665.069 30.856 1.370.000

Produtos Comercializados (Kg) 449.192 1.015.733 599.018 679.539 616.029 3.360.758 15.562 685.000

Público Visitante (Nº) 48.593 99.923 68.987 75.778 49.300 342.581 1.598 80.000

Coop. e Assoc. Participantes (média) 16 37 42 46 48 48 48 48

Famílias Beneficiadas 750 950 2.950 2.950 2.950 2.950 2.500 2.500

FeiRa da maRinha

RESULTADOS OBTIDOS TOTAL 20122014

TOTAL 20138 edições

TOTAL 201414 edições

Recursos Movimentados (R$) 505.785 63.223 800.000

Produtos Comercializados (Kg) 129.689 16.211 205.000

Público Visitante (Nº) 9.593 1.199 15.000

Coop. e Assoc. Participantes (média) 50 45 80

Famílias Beneficiadas 950 950 1.500

”Hoje, cerca de 380 produtores rurais do Amazonas tem um local para vender seus produtos”Coordenador de Feiras e Eventos da ADS, Oriswaldo da Cruz

Produtores rurais comercializam verduras e frutas na Feira da Cidade Nova

Nas unidades, a população encontra uma diversidade de peixes regionais

Manaus é autossuficiente na produção de ovos regionais, que são vendidos nas feiras

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seCRetaRia de PRodução tem CinCo FeiRões no estadoAtualmente, a secretaria de Estado da Produção (sEPROR) dispõe de cinco Feirões no Amazonas. Três destas unidades estão instaladas em zonas estratégicas, em Manaus, e duas estão no interior, nos municípios de iranduba e Parintins. Os serviços estão disponíveis toda semana à partir de quarta-feira até domingo.

A primeira unidade criada pelo governo do Estado foi o Feirão da sEPROR na Zona Norte, localizado na antiga EXPOAgRO (local onde eram realizadas as exposições de agropecuária), há cinco anos. Hoje, o local abriga cerca de 350 produtores dos mais diversos itens do setor primário.

”Agora, tenho a oportunidade de vender meus produtos diretamente à população. ganho mais e tenho meus clientes fixos, o que me garante venda certa”, afirmou a produtora Maria Luiza Martins souza, 50, conhecida como Lula.

Ela e o marido Arnaldo Borges, 51, produzem pupunha, ingá, abacate, coco, entre outras frutas e, ainda, criam galinhas. Alguns produtos são sazonais e, assim, Lula afirma que essa diversidade é atrativa para manter o negócio. ”Estamos, agora, na época do abacate e a quantidade que eu levar desta fruta para o Feirão da sEPROR iremos vender”, disse ela, que trabalha desde a inauguração do Feirão da sEPROR na Zona Norte.

Neste período, segundo Lula, ela e os demais produtores rurais conseguiram eliminar a figura do atravessador. ”Nosso faturamento é semanal e nas primeiras semanas de outubro, por exemplo, vendemos R$ 750. Uma grande conquista para quem era obrigada a vender um coco, por exemplo, a R$ 0,30 para o atravessador”, explicou.

Com a renda, o casal conseguiu pagar a faculdade de serviço social da filha Aline souza, 24, que, hoje, auxilia os produtores da Feira, comprou uma carro modelo Montana, para transportar a produção, através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e tem expectativa de novas conquistas.

O sítio de Lula fica na AM-010, Km 35, no Ramal Água Branca 2. Assim, como ela, outros produtores que comercializam em Manaus, cultivam na zona rural da capital e estão, semanalmente, na capital para comercializar seus itens. Confira o endereço e o horário de funcionamento de cada unidade.

Os feirões da SEPROR acontecem de quarta-feira a domingo em cinco pontos do Amazonas

endeReços e hoRÁRios de FunCionamento de Cada unidade

FeiRãO dA SePROR – ZONA NORteOnde: Parque de Exposição Agropecuária Eurípedes Ferreira Lins (antiga EXPOAgRO), Avenida Torquato, Tapajós – Zona Norte. Funcionamento: • Quarta-feira: 18h-22h• Quinta-feira a sábado: 6h-22h• domingo: 6h-12h

FeiRãO dA SePROR – ZONA OeSteOnde: Porto de são Raimundo, Rua sagrado Coração de Jesus, nº 176, são Raimundo – Zona Oeste.Funcionamento: Sexta-feira e sábado: 6h-17h

FeiRãO dA SePROR – ZONA leSteOnde: Campus do instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (iFAM), Alameda Cosme Ferreira, nº 8045, Zumbi 1 – Zona Leste.Funcionamento: Sábado: 6h-17h

FeiRãO dA SePROR – PARiNtiNSOnde: Parque de Exposições Luiz Lourenço de souza.Funcionamento: Sexta-feira e sábado: 6h-17h

FeiRãO dA SePROR – iRANduBAVila do ParicatubaFuncionamento: domingo: 6h-12h

Cerca de 350 produtores rurais trabalham no Feirão da Sepror na Zona Norte, antiga expoagro. Secretário da SEPROR, Valdenor Cardoso

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FOLHA DO PRODUTOR RURAL – AMAZONAS • PÁGINA 7

PRodutoRes de malVa e juta de manaCaPuRu aguaRdam noVo galPãoOs mais de 430 produtores de malva e juta da Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru (COOMAPEM) estão desde setembro do ano passado sem espaço para comercializar seus produtos. Literalmente em uma pedra, dois trabalhadores se revezam, diariamente, e vendem seus itens dentro da Central de Abastecimento da Agricultura Familiar de iranduba (distante de Manaus 23 quilômetros), como um local provisório. No entanto, a situação já se estende há mais de um ano.

De acordo com a diretora-presidente da COOMAPEM, Eliane Medeiros, a situação se complicou, após um incêndio, em setembro de 2013, quando o galpão em que os trabalhadores comercializam seus produtos pegou fogo. ”Tínhamos um galpão próprio em Manacapuru e

Sem um local fixo, agricultores de malva e juta de Manacapuru trabalham em esquema de revezamento na Central de Abastecimento da Agricultura Familiar de Iranduba

com o incêndio, causado por um curto-circuito, perdemos tudo, mas o governo do Estado prometeu nos auxiliar na retomada de nossos negócios. Estamos recebendo incentivos, mas não o suficiente para que voltemos à produção e ao engajamento de antes, nos falta subsídios”, afirma.

Eliane explicou que devido à falta de um local para armazenar a produção, quase 70% da colheita de malva e juta foi perdida. ”Foi uma perda para todos os produtores e tentamos manter os negócios cultivando e produzindo outras culturas como mamão, banana e melancia”, destacou.

Atualmente, para manter a família, os produtores estão se revezando e comercializando seus produtos de hortifruti na Central de Abastecimento da Agricultura Familiar de iranduba. ”Eles

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A COOMAPEM, localizada no município de Manacapuru (distante de Manaus 69 quilômetros), iniciou suas atividades em 1963, com o objetivo de trabalhar, em conjunto, pela melhoria das condições de vida dos associados, entre eles, juticultores, agricultores e pescadores. Hoje, com 432 associados, a COOMAPEM, vem desenvolvendo a atividade de comercialização de fibras de malva e juta, e hortifrutis na Região do Médio solimões, que compreende os municípios de Manacapuru, iranduba, Manaquiri, Caapiranga, Anamã, Beruri, Anori, Codajás e Coari.

nos cederam um espaço em uma pedra e estamos no local até que agente consiga, novamente, ter nosso próprio galpão”.

Parte da produção de hortifruti é comercializada através do programa federal de Aquisição de Alimentos, que beneficia ações sociais realizadas pelo governo do Estado no Amazonas. Atuam, diretamente, no projeto, cerca de 108 famílias. Atualmente, são comercializadas cerca de 700 toneladas neste Programa, o que corresponde a cerca de R$ 800 mil.

Em setembro de 2013, o governador José Melo se comprometeu em auxiliar os produtores de malva e juta de iranduba. ”Acreditamos que teremos nosso local como antigamente. Nós precisamos. É o nosso meio de produzir para o Estado e nossas famílias”.

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