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JORNAL Órgão informativo do Clube de Cabos e Soldados da PMERJ FOX Presidente : Jorge Lobão Editor: Rogério Sant´Ana AUDIÊNCIA PÚBLICA O Deputado Ramios que presidiu Audiência Pública convocada para debater assuntos referentes a Caixa Beneficente vai interpelar o Estadoparasaber sobrearetençãode repasses que tem levado problemas ao pagamento de benefícios dos associados Pág 03 Estado será interpelado sobre repasse O Deputado Paulo Ramos (PDT) convocou uma Audiência Pública para tratar de temas ligados a Caixa Beneficente Caixa Beneficente da Polícia Militar tem novo presidente Lobão apela ao presidente Lula contra a COVARDIA de Cabral Conselho Deliberativo elege Pedro Chavarry e aprova punições para baderneiros que inviabilizaram assembléia na ABI Retenção do dinheiro da Caixa Beneficente é considerado absurdo , abusivo e completamente desumano O presidente da CBPMERJ Jorge Lobão declarou que espera a liberação de R$ 5.239.123,91, que foram descontados do salário do policial militar para pagamento de benefícios e indevidamente retido pelo Estado. Ele enviou carta ao presidente Lula pedindo que interceda junto ao Governador Cabral para garanr devolução. Para Lobão esta retenção é uma covardia de Cabral contra milhares de pensionistas e Pms inválidos que hoje chegam a passar necessidades. Arquivo/ Pedro Pantoja Associação dos soldados da PM defende fim de batalhões e redução da hierarquia Vanderlei Ribeiro presidente da ASPRA CIDADE Cedae terá que devolver dinheiro cobrado a título de taxa de esgoto Pág 6 MUDANÇA Comissão aprova novas regras para desburocratizar o casamento civil Pág2 Pedro Chavarry Duarte o novo Presidente é associado da Caixa há 37 anos. Sua prioridade e regularizar o pagamento dos benefícios com a devolução do dinheiro retido pelo estado . Desembargador Jorge Uchoa é reeleito para presidência do Instituto dos Magistrados do Brasil

JORNAL FOX EDIÇÃO ABRIL 2010

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Page 1: JORNAL FOX EDIÇÃO ABRIL 2010

JORNAL

Órgão informativo do Clube de Cabos e Soldados da PMERJ FOX

Presidente : Jorge Lobão Editor: Rogério Sant´Ana

AUDIÊNCIA PÚBLICA

O Deputado Ramios que presidiu Audiência Pública convocada

para debater assuntos referentes a Caixa Beneficente vai interpelar o Estado para saber sobre a retenção de repasses que tem levado problemas ao pagamento de benefícios dos associados Pág 03

Estado será interpelado sobre repasse

O Deputado Paulo Ramos (PDT) convocou uma Audiência Pública para tratar de temas ligados a Caixa Beneficente

Caixa Beneficente da Polícia Militar tem novo presidente

Lobão apela ao presidente Lula contra a COVARDIA de Cabral

Conselho Deliberativo elege Pedro Chavarry e aprova punições para baderneiros que inviabilizaram assembléia na ABI

Retenção do dinheiro da Caixa Beneficente é considerado absurdo , abusivo e completamente desumano

O presidente da CBPMERJ Jorge Lobão declarou que espera a liberação de R$

5.239.123,91, que foram descontados do salário do policial militar para pagamento de benefícios e indevidamente retido p e l o E stad o . E l e env i o u car ta ao

presidente Lula pedindo que interceda junto ao Governador Cabral para garantir devolução. Para Lobão esta retenção é uma covardia de Cabral contra milhares de pensionistas e Pms inválidos que hoje chegam a passar necessidades.

Arquivo/ Pedro Pantoja

Associação dos soldados da PM defende fim de batalhões e redução da hierarquia

Vanderlei Ribeiro presidente da ASPRA

CIDADECedae terá que devolver dinheiro cobrado a título de taxa de esgoto Pág 6

MUDANÇAComissão aprova novas regras para desburocratizar o casamento civil Pág2

Pedro Chavarry Duarte o novo Presidente é associado da Caixa há 37 anos. Sua prioridade e regularizar o pagamento dos benefícios com a devolução do dinheiro retido pelo estado .

Desembargador Jorge Uchoa é reeleito para presidência do Instituto dos Magistrados do Brasil

Page 2: JORNAL FOX EDIÇÃO ABRIL 2010

Página 02 - Março/abril 2010

Serviço

Instituto dos Magistrados do Brasil elege nova diretoria para o triênio

Projeto simplifica burocracia no casamentoA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que acaba com a necessidade da publicação de edital de proclamas de casamento. O texto altera o Código Civil e a lei que trata da habilitação para o casamento. Se não houver recurso ao Plenário, a matéria seguirá diretamente para apreciação do Senado Federal. O projeto, entretanto, mantém a afixação do edital na sede do cartório. Segundo o relator da matéria, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), a medida vai simplificar a habilitação para o casamento, mas manterá “um mínimo de segurança” jurídica para a realização da cerimônia, garantindo o direito a uma possível contestação.

Rua Pedro I, nº 16, Praça Tiradentes - Centro - Rio de Janeiro

Fundador: Carmelos Ferreira da Silva

O Jornal FOX é produzido pela Panorama Comunicação da Baixada LTDA

Repórter: Renato RibeiroDiretora Comercial: Jânia BizarelliProjeto Gráfico e Diagramação: Genaro Braga Tel: 7833-3640 /8*32353 www.estacaomix.net/[email protected]

Tiragem: 20 mil exemplares

Editor Chefe: Rogério Sant’ana

COMANDOCedae terá que devolver dinheiro ao consumidor

Justiça I

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) foi condenada a pagar R$ 1,5 mil por danos morais e a devolver a taxa de esgoto mensal cobra-da desde 1997 a cerca de cinco mil clientes de residências localizadas em 30 ruas de Pa-rada de Lucas, comunidade no subúrbio do Rio. A decisão é da juíza Maria Pau-la Gouvea Galhardo, da 4ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio,“De fato, a Cedae não promove qualquer tratamento do esgotamento sanitário na área”, escreveu a juíza na sentença. A Cedae já informou que vai recorrer da decisão.

Ruas foram analisadas

A ação civil pública foi iniciada em 2002 pela Associação de Moradores e Amigos do Bairro de Parada de Lucas (Amaplu). “A situação do esgoto em Pa-rada de Lucas é a seguinte: a Cedae não quer saber se tem esgoto ou não. Só quer co-brar”, criticou Sérgio Martins, presidente da associação. “A Cedae cobra a taxa de es-goto em todas as ruas. Só que a maioria das ruas não tem esgoto, enquanto outras têm esgoto em metade das casas”, conta Martins. “A gente vai fazer uma reunião e convocar os moradores para saber qual o valor total que a Cedae vai ter que devolver”, disse a advogada Tânia Mara Borges Pereira, que representa a associação. De acordo com o site da Prefei-tura do Rio de Janeiro, existem 6.953 domicílios em Parada de Lucas. No processo judicial, de acordo com a perícia realizada no bairro, “cerca de 75% das unidades habitacionais exis-tentes no local não dispõem do tratamento de esgoto sani-tário”. Foram analisadas as condições de 41 ruas da comunidade. “É impossível impedir o despejo de esgoto a céu aberto nos logradouros e a ocorrência irregular de ligações de esgoto sanitário à rede de galerias de drenagem pluvial”, concluiu a perícia. Cedae afirma que inadimplên-cia é alta em Parada de Lucas De acordo com presidente da Amaplu, o valor médio da taxa de esgoto paga em Parada de Lucas é de R$ 40. Já a Cedae não soube informar o valor médio da taxa de esgoto na região.“A cobrança tem fundamento legal. E um problema sério que temos em Parada de Lucas é que grande parte dos clientes está inadimplente”, informou o diretor jurídico da Cedae, Leo-nardo Espíndola.

A favela da Rocinha, localizada na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, tem o maior número de casos de tuberculose do Esta-do. São 300 pessoas com a doença para cada 100 mil habitantes, número superior à média registrada no Brasil, em torno de 37,4 pessoas para cada 100 mil, segundo dados do Ministério da Saúde.A média de casos da doença no Rio de Janeiro, de acordo com o ministério, é a maior do Brasil. O Estado lidera o número da incidência de tuberculose, com 68,64 doentes por 100 mil habitantes.Para Lísia Freitas, gerente do Programa de

Pneumologia Sanitária da Secretaria de Saúde fluminense, o grande número de comunidades pobres facilita a transmis-são da doença.“Na cidade do Rio temos muitas favelas, com isso as pessoas vivem na pobreza e a miséria facilita a transmissão da tubercu-lose, pois elas não se alimentam direito e acabam ficando com a imunidade baixa”, disse.Segundo Lísia, o Programa de Pneumolo-gia Sanitária conta apenas com três hos-pitais especializados para o tratamento de pessoas com tuberculose no Estado.

Fique por dentro

Tuberculose na Rocinha é maior que a média brasileira

O Jornal Fox é órgão oficial de divulgação do Clube de Cabos e Soldados da PM, editado e publicado pela Panorama Comunicação

Os nossos colaboradores não possuem obrigações de horário ou continuidade, não mantendo nenhum vínculo empregatício com esse Jornal FOX, em consonância com a Lei de Imprensa

5250/67. Os conceitos emitidos pelos colunistas e matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos mesmos.

FOX

IMPR

ESSO

Redação / Comercial - Telefax- 2696-8522

Por lei, para cada real que o policial desconta do seu salário para hospitais e clínicas da corporação, o governo do estado é obrigado a entrar com mais um real, compondo assim o Fundo de Saúde da Polícia Militar (Fuspom). Só que, o estado não só tem deixado de colocar a sua cota no rateio, como ainda desvia, para outros fins, parte do que é descontado do salário da tropa!Dos valores consignados- isto é, do dinheiro que os PMs descontaram nos contracheques- foram desviados R$ 21,1 mil em 1999; R$ 721,6 mil em 2001; R$ 106,3 mil em 2004; R$ 239 mil em 2006; R$ 242 mil em 2007; e R$ 41,75 mil em 2008. O total da tunga no salário dos policiais soma R$ 1,2 milhão. A dívida patronal, ou seja, o repasse que o governo deveria ter feito – e não fez- soma outros R$ 147 milhões. A conta é fácil: a dívida total do estado com a Fuspom é de R$ 148,2 milhões – isso sem contar o ano de 2009.O Ministério Público já instaurou inquérito civil sobre o desvio. No dia 2 de dezembro, a promotoria prometeu ao deputado Flávio Bol-sonaro intermediar um acordo com o estado para o pagamento da dívida. Enquanto isso, continuam faltando braços e equipamentos nos hospitais da corporação...

Onde está a verba do FUSPOM

Os trabalhadores que recebem vale-transporte de suas empresas poderão se ver livres do desconto gerado em seus contracheques pela concessão mensal do benefício. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou o Projeto de Lei 228/2009, que transfere para os empregadores o custeio de todas as despesas com o vale. Em troca, esse valor poderia ser deduzido no pagamento do Imposto de Renda ou de outros tributos. O senador Paulo Paim (PT-RS), autor da matéria, estima que cerca de 20 milhões de pessoas serão benefi-ciadas com o fim do desconto para o vale-transporte, que hoje é de 6% do valor do benefício. “Na prática, o trabalhador terá de R$ 60 a R$ 100 reais a mais no bolso, o que ajudará também a aquecer o mercado interno - disse.A CAS do Senado aprovou o projeto em decisão terminativa. Assim, o texto seguirá diretamente para as comissões da Câmara dos Deputa-dos. A matéria prevê ainda que a dedução de impostos das empresas com os custos do vale-transporte não pode ultrapassar 10% do valor total do tributo. No entanto, even-tuais sobras poderão ser utilizadas nos dois exercícios seguintes.

Mudanças no vale-transporte

DIA A DIA ç

DIA A DIA ç

Venceu, com 269 votos, a chapa encabeçada pelo desembargador Jorge Uchôa de Mendonça e seu vice Desembargador Leituga

DIRETORIA ELEITA Presidente

Des. Jorge Uchoa de Mendonça

1º Vice-PresidenteDesembargador Bernardino Machado Leituga

2º Vice-PresidenteDesembargador Roberto de Souza Cortes

3º Vice-PresidenteDesembargador Roberto Guimarães

Conselho Fiscal Presidente

Desembargador Carlos Fernando Mathias de Souza Secretário

Juiz Alexandre Chini Neto Vogal

Desembargador Gamaliel Quinto de SouzaSuplentes do Conselho Fiscal

Juiz Alexandre Guimarães Gavião PintoJuiz Ricardo Braga Monte Serrat

Juiz José Roberto Lagranha Távora Secretario Geral

Desembargador Bernardino Machado Leituga Secretário Adjunto

Juiz de Direito José Roberto Lagranha Tavora 1º Tesoureiro

Desembargador Gilberto Fernandes Diretoria Cultural

Desembargador José Lisboa da Gama Malcher Diretoria Literária

Juiz de Direito Sandro Lúcio Pitassi Diretoria de Relações Interestaduais

Juiz de Direito João Paulo Knaack Capanema de SouzaDiretoria de Relações de Comunicação

Desembargador Antônio Jose Ferreira CarvalhoDiretoria de Coordenação Social

Juiz de Direito Marcius da Costa FerreiraDiretoria de Estudos Especiais

Desembargador Roberto de Abreu e SilvaDiretoria de Cursos e Conclaves

Desembargador Jose Muinos Pinheiro Filho.

Com grande participação dos magistrados acon-teceu as eleições para a nova Presidência e dire-

toria do Instituto dos Magistrados do Brasil Venceu, com 269 votos, a chapa da situação, encabeçada pelo presidente, desembargador Jorge Uchôa de Mendonça.A oposição, com Cármine Fazino Filho, recebeu 180 votos. Brancos e nulos somaram 15. O IMB tem por objetivo lutar pelo aprimora-mento do Judiciário e da magis-tratura nacional.O Instituto dos Magistrados do Brasil foi fundado em 12 de abril de 1979 por um grupo de juizes da 1ª Instância no Rio de Janeiro que tinham como ideal uma In-stituição que pudesse ser um fórum de debates e de cultura, pugnando por manter inalterável o prestígio do Poder Judiciário, a autoridade de seus membros e di-fundir o amor e respeito à Justiça e ao Direito.O núcleo inicial do IMB contou com a participação dos magistra-dos Alberto Craveiro de Almeida, Antonio de Oliveira Tavares Paes, Eduardo Mayr, Eduardo Sócrates Castanheira Sarmento e Luiz de Souza Gouvêa, reunindo-se em uma sala cedida graciosamente pelo segundo e quinto nomina-dos, na Av. Rio Branco, n.156, sala 3327, no Centro do Rio de Janeiro.Os seus fundadores imagina-vam constituir um Instituto que pudesse ser um fórum de debates e de cultura, escolhendo como lema de trabalho, que persiste até hoje - O IMB será o que seus as-sociados fizerem dele - afirmação que diz bem da democracia e par-ticipação que pretendia imprimir.Nos debates preliminares, que de-pois se consolidaram no Estatuto Social, cuidou-se de destacar o caráter associativo da nova Insti-tuição, que se propunha trabalhar em permanente colaboração com as demais associações de classe dos Magistrados, especialmente no que diz respeito ao apoio e à gama de serviços que seriam co-

locados à disposição dos associa-dos, inclusive com a publicação de obras e trabalhos jurídicos.O primeiro presidente do IMB foi o Magistrado Eduardo Mayr, sendo sucedido por Geraldo Ma-gela Martins da Rocha, Eduardo Sócrates Castanheiro Sarmento, Cármine Antônio Savino Filho, Maria Inês da Penha Gaspar, Pe-dro José Alexandre Arruda Pinto de França. O atual presidente do IMB é o Desembargador Jorge Uchôa de Mendonça.É certo que não faltaram mãos operosas para o trabalho. Alyrio Cavalieri há que ser destacado por seu incondicional e inexcedív-el entusiasmo, sendo o primeiro sócio honorário do IMB, certo que foi graças à sua boa vontade, que se conseguiu parte da sala onde hoje funciona o Instituto, cedida pela Associação dos Juízes e Cura-dores de Menores. O Desembar-gador Fonseca Passos, e seus an-tecessores, os hoje saudosos Ney Palmeiro e Sampaio Lacerda, pos-sibilitaram o trabalho que o Insti-tuto promoveu juntamente com a Associação dos Magistrados do Antigo Estado do Rio de Janeiro.Em pouco tempo o IMB se con-solidou. Durante esses quase 25 anos, o Instituto promoveu inúmeros encontros culturais, re-alizou congressos, seminários, de-bates e cursos com temas jurídi-cos, participou do lançamento de diversas publicações como o livro Direito Concreto, uma coletânea de sentenças de primeiro grau de magistrados associados, hoje já no décimo primeiro volume, além de dois volumes do livro de poesias A Toga e a Lira. Instituiu concursos e prêmios, organizou exposições e intercâmbios in-ternacionais com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de seus associados, entre outras ações.O IMB edita, bimestralmente, a Revista In Verbis, veículo oficial de comunicação do Instituto, com uma tiragem de 14 mil exem-plares distribuidos nacionalmente para os magistrados e entidades culturais.

Page 3: JORNAL FOX EDIÇÃO ABRIL 2010

Março/abril 2010 - Página 03

CBPMERJ imprensa tem “predileção pela desgraça” e mente, diz lulaEm mais uma dura crítica aos meios de comunicação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou a imprensa de ter “predileção pela desgraça” e escrever reportagens que se resumem, quando tratam de projetos do governo federal, a uma “grande mentira”“É triste quando a pessoa tem dois olhos bons e não quer enxergar, tem a chance de escrever a coisa certa e não quer. É triste, é melancólico”, disse o presidente.“Vou ficando triste porque fico imaginando daqui a 30 anos um estudante que tiver que fazer uma pesquisa e ficar lendo determinados talóides. Esse estudante vai estudar uma grande mentira nesse País”, afirmou Lula.

Uma investigação con-duzida de forma sus-peita pela Delegacia de Combate as Dro-

gas a respeito de um contrato benefícios firmados entre a União de Servidores Públicos UNASP e a Caixa Beneficente da Policia Militar – CBPMERJ estampou as páginas de jornais do Estado e se transformou em um processo de investigação na Corregedoria de Policia Unificada e tema de debate Audiência Pública na Assembléia Legislativa convocada pelo depu-tado Paulo Ramos.A investigação aberta pela DCOD , conduzida pelos investigadores Jerson e Alexandre, tiveram origem em um sedex contendo denúncias anônimas a respeito de suposto desvio de contribuições mensais de policiais militares, a partir de contratos terceirizados de serviços de benefícios, a Caixa Beneficente da Polícia Militar (CBPMERJ).Causou estranheza inicialmente da investigação está sendo conduzida por uma delegacia de drogas, mas apesar disso ao ser convocado o presidente da Caixa Beneficente Jorge Lobão relata que jamais criou obstáculos e dificuldades comparecendo prontamente para prestar esclarecimentos “ Estra-nhei também que na primeira convocação havia uma solicitação para que comparecesse levando o contrato CBPM/UNASP, o que também atendi” relata.

Presidente conta que durante o depoimento se colocou a dis-posição para fornecer documen-tações ou prestar informações adicionais a qualquer momento do inquérito, o que jamais acon-teceu.Mas apartir deste momento pas-sou a ser procurado pelos inves-tigadores que se demonstraram interessados em obter vantagens junto a CBPMERJ “ O investigador Jerson ofereceu a substituição do contrato com a UNASP por uma outra empresa e o Alexandre que-ria empregar a esposa, não acre- ditei no que estava acontecendo” disse. O presidente prossegue re-latando que diante do aumen-to do assédio resolveu solicitar que fosse enviada uma propos-ta por escrito e para sua sur-presa recebeu do investigador um contrato de uma empresa chamada ABBS, cujo investiga-dor figura no contrato social para assumir os serviços da UN-ASP. O valor da prestação de serviço sería de R$ 115,000,00 cento e quinze mil mensais). Segundo lobão o contrato che-gou a ser analisado pelo de-partamento jurídico da Caixa Beneficente que recomendou contrário a sua celebração em virtude de diversas irregulari-dades da empresa proponen-te.” Depois desta negativa , não fui procurado”

O presidente da Caixa Beneficente Jorge Lobão denunciou e apresentou documentos que comprovam a tentativa de policiais da DCOD de extorquir a CBPMERJ

O Deputado Paulo Ramos presidiu a audiencia publica que debateu assuntos sobre a Caixa Beneficente. Assiciados , autoridades e outras entidades compareceram

Investigação suspeita sobre pagamento de benefícios

Inquérito conduzido pela Delegacia Anti-Drogas na verdade tinha como objetivo “abocanhar” contrato de 115 mil

O pagamento de benefícios que acabou sendo o tema princi-pal desta discussão também foi abordada pelo presidente Jorge Lobã. Ele disse que a retenção de quase R$ 6 milhões pelo estado levou a instituição a viver esta situação “Um processo admin-istrativo tramita desde 2007 na Secretaria de Estado de Fazenda. É por isso que os associados rec-lamam que eu não pago em dia. Se eu recebesse o que o gover-nador deve à associação, numa escala de zero a dez, eu con-seguiria pagar 6,5 dos benefícios que devo”, afirmou Jorge Lobão. Que prossegue esclarecendo que a instituição acumula 3.200 processos, cerca de 500 em sua gestão. Segundo ele, pelo menos 1.500 benefícios foram pagos desde o início do contrato com a Unasp

O presidente da Comissão de Trabalho, Legislação Social e Se-guridade Social da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Paulo Ramos (PDT), anunciou que vai atuar para que os só-cios da Caixa Beneficente da Polícia Militar do Rio de Janeiro (CBPM) passem a receber seus benefícios corretamente, o que, segundo o pedetista, não vem acontecendo desde 1994. O parlamentar realizou audiência pública sobre o tema, no Palá-cio Tiradentes. No encontro, os sócios da instituição, que é com-posta por policiais que optaram por ter uma espécie de seguro no caso de invalidez ou morte, apresentaram uma decisão judi-cial de 2007, assinada pela juíza Alessandra Cristina Peixoto, da 8ª Vara de Fazenda Pública, de-terminando que o Estado do Rio

de Janeiro devolva à CBPM R$ 5,2 milhões referentes a benefí-cios. “Vamos enviar um ofício à Secretaria de Estado de Planeja-mento e Gestão (Seplag) pedin-do explicações sobre a retenção desse valor”, afirmou Ramos.A Caixa Beneficente da Policia Militar conta hoje com 35 mil as-sociados que contribuem men-salmente para a instituição. Se-gundo seu presidente, o tenente reformado Jorge Lobão, a soma do valor que a CBPM deve a seus associados gira em torno de R$ 3,5 milhões, número inferior à dívida do estado com a CBPM. “Recebi a entidade com uma folha salarial bastante elevada. Conseguimos baixar. Tínhamos também um débito com o es-tado de R$ 700 mil relativo a im-postos. Quitamos ele e, mesmo assim, sem esse repasse, não

teremos como resolver a nossa dívida com os sócios. E ainda te-mos uma folha salarial, impostos e contas de luz e água para pa-gar. Isso sem falar na quantidade de policiais e familiares que che-gam a nos procurar sem comida na geladeira. A situação é muito grave”, comentou Lobão.Segundo Paulo Ramos, o Gover-no do estado não estaria repas-sando à CBPM o valor descon-tado no contracheque dos sócios da caixa. “Hoje, recolhemos in-formações preciosas. A CBPM, por exemplo, já abriu mão de juros e correção monetária para que a dívida do estado seja paga. Fica claro aí o crime de respon-sabilidade dos gestores do Ex-ecutivo”, disse o presidente da comissão, que anunciou a mar-cação de uma nova audiência na próxima semana.

Presidente da Caixa Beneficente disse que foi surpreendido com a procura de uma jornalista que que-ria uma entrevista sobre uma in-vestigação da policia sobre a Caixa Beneficente. Lobão também desco-briu que a Juíza da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, atendendo pedido da Delegacia determinou um man-dado de busca e apreensão para recolher documentos “Jamais fui convocado a depor novamente, nenhum documento me foi solici-tado, apesar de ter colocado a dis-posição. Entendi que o que a dele-

gacia queria através do mandado recuperar o contrato apresentado pelos investigadores” disse lobão que tratou de denunciar a prática considerada de caráter extorsivo dos policiais.A denúncia feita pelo Presidente da Caixa Beneficente se transformou em processo de investigação da Corregedoria Unificada , que tem o numero E-09/1044/0006/2010. Convocado a depor neste inquéri-to lobão reafirmou as denuncias e apresentou todos os documentos comprobatórios.

Mandado de busca e apreensão

Audiência pública na Alerj

Page 4: JORNAL FOX EDIÇÃO ABRIL 2010

CBPMERJEleições

Conselho decide eleger o novo presidente da Caixa Beneficente

Pedro Chavarry , associado há 37 anos foi escolhido para comandar a instituição no triênio 2010-2013

Pedro Chavarry Duarte é o novo Presidente da Caixa Beneficente da Policia Militar e cumprirá

mandato no triênio 2010-2013. Associado da Caixa Beneficente há 37 anos , Chavarry foi aclama-do pelo Conselho Deliberativo da Instituição em reunião realizada no dia 1° de fevereiro.Depois da violação da Assem-bléia Geral de eleição, convocada para 15 de Janeiro, quando todo material utilizado para coleta de votos foi indevidamente retirado da ABI, antes da finalização dos trabalhos por pessoas descreden-ciadas, todo processo eleitoral re-alizado foi invalidado e a diretoria resolveu instituir uma sindicância afim de apurar responsabilidades e propor medidas que garan-tissem a normalidade institucio-nal da Caixa Beneficente.Diante dos acontecimentos que se sucederam ao dia 15 de janei-ro, com a tentativa de um concor-rente se passar por presidente da Instituição e tentar praticar atos administrativos, como por exem-plo movimentar contas bancárias , através do envio ao banco de uma documentação fraudulenta registrada em um cartório de títulos e documentos, além das batalhas jurídicas em diversas varas judiciais com comunicação mentirosa sobre o resultado da eleição, a Comissão sindicante re-solveu propor ao conselho a sus-pensão dos principais envolvidos no episódio do desaparecimento do material utilizado na votação do dia 15 de janeiro e em todos os atos subseqüentes e realizar imediatamente a eleição de uma

nova diretoria de acordo com o previsto no artigo 25 inciso IV do Estatuto Social de 2007 .A reunião do Conselho realizada no dia 1º de fevereiro aprovou o relatório da comissão sindicante e elegeu o novo presidente , o vice e o presidente do Conselho Deli-brativo . Segundo o presidente do conselho Nielsen Vilela, os mem-bros avaliaram que a instituição não poderia continuar envolvida em batalhas judiciais e policiais e que a decisão teve por objetivo a garantia da normalidade institu-cional da Caixa Beneficente. Vilela disse que a escolha de Chavarry contempla o interesse dos asso-ciados “ Chavarry é associado há 37 anos, participa ativamente da instituição , é respeitado por to-das as correntes de opinião e será capaz de liderar com a habilidade e competência a Caixa Beneficen-te’ disse.Finalizando o mandato, e com a certeza do dever cumprido, o presidente da Caixa Beneficente Jorge Lobão enalteceu a decisão do Conselho. Segundo Lobão os rumos da instituição devem ser definidos pelos associados através de suas instâncias de re-presentação e que o Conselho fez prevalecer o Estatuto da Caixa Be-neficente “ As diretrizes da Caixa Beneficentes estão determinadas em seu estatuto.Lutamos por isso durante anos até que a CBPM fosse reconhecida como entidade privada. Durante meu mandato trabalhei pelo engrandecimento da instituição e pela valorização do associado. Desejo ao novo presidente muito trabalho e sorte em sua trajetória.” Disse Lobão .

Página 06 - Março/abril 2010

Tribunal de Justiça assina convênioO presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Luiz Zveiter; o presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Gilmar Mendes; o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; e o presidente da Fundação Santa Cabrini, Jaime Melo de Sá; assinaram, um Termo de Cooperação Técnica. O objetivo é a implantação do programa de reinserção social de presos e egressos do sistema carcerário com incentivo ao trabalho e à profissionalização, no âmbito do estado do Rio.

Os membros do conselho deliberativo resolveram cumprindo o que determina o estatuto da Caixa Beneficente em seu artigo 25 inciso IV elegeu a nova diretoria para o trienio 2010-2013. Predro Chavarry Duarte associado há 37 anos foi escolhido para a Presidência. Jorge Lobâo reconhece o resultado e trasmitira o cargo.

Um documento com propostas de mu-danças na estrutura da Polícia Militar do Rio foi enviado, em setembro de 2009, para o governador Sérgio Cabral pela Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (Aspra). Entre as medidas de-fendidas, está a extinção dos batalhões e a redução dos níveis hierárquicos para apenas seis: soldado, sargento, tenente, capitão, major e coronel. Postos como cabo, sargento 1, 2 e 3 e tenente-coro-nel seriam eliminados. O presidente da Aspra, Vanderlei Ribeiro, acredita que a adoção das sugestões contidas no docu-mento daria mais eficiência à Polícia Mili-tar. O governador ainda não se manifes-tou sobre o assunto.– Entendemos que o modelo da polícia está muito centralizado e burocrático – critica Ribeiro. – Temos que aproximar a PM da população, acabar com o ex-cesso de cargos. Não há necessidade de gabinetes com inúmeros assessores e mordomias sem relação com o trabalho da corporação. Não precisamos de mo-torista para coronel. O coronel tem que cumprir expediente na rua, planejando e dando suporte ao policial.Ribeiro crê que a substituição dos batal-hões por unidades menores, e sua con-sequente desburocratização, aumen-tará em 30% o número de policiais nas ruas. Esta medida, somada à diminuição dos graus de hierarquia, aumentaria a eficiência das operações da PM.– Quando uma determinação chega ao soldado, chega distorcida – disse Ribeiro. – Com a mudança, daríamos mais re-sponsabilidade para o soldado e para o cabo, que estão na linha de frente e se sentirão mais valorizados, com acesso mais fácil aos seus superiores. Uma or-

dem tem que passar por muitas pessoas até ser cumprida.A Polícia Militar se mani-festou sobre o assunto por meio de nota distribuída por e-mail.“A assessoria esclarece que todos as sugestões e pro-postas provenientes das en-tidades representantes de classe são bem-vindas. Elas serão analisadas e sua apli-cabilidade será observada com atenção. Vale lembrar que este Comando pro-moveu o Primeiro Encontro de todas as entidades rep-resentativas, no fim do ano passado, onde foram recebi-dos diversas propostas sobre aplicação do policiamento, estrutura organizacional, rel-acionamento com o público inativo, dentre outras”.A antropóloga Jacqueline Muniz, professora de pós-graduação em Segurança Pública da Universidade Cândido Mendes e da Uni-versidade Católica de Brasília, diz que a experiência de trabalhar com unidades menores em vez de batalhões tem sido posta em prática em São Paulo e Minas Gerais. Ela avalia esta medida como posi-tiva, assim como a supressão de alguns níveis hierárquicos da PM, mas diz que sozinhas são insuficientes para promover a eficiência da corporação.– Quanto mais divisão em menores uni-dades, melhor o policiamento. A questão, porém, é definir uma governança poli-cial, estabelecendo metas e cobranças. Se não houver diretrizes e objetivos cla-ros, tanto faz o tamanho da unidade. O

oficial tem que estar ao lado do policial,

apoiando a atividade de ponta, assumin-do atividades operacionais. Isso é impor-tantíssimo para evitar comandos parale-los e informais. No Rio Grande do Sul eles suprimiram alguns níveis hierárquicos, mas isso não pode vir sozinho. Deve vir acompanhado de uma discussão para redesenhar a estrutura organizacional como um todo – diz. Para Jacqueline, a estrutura vem da época da Missão Fran-cesa no Brasil. As PMs são uma espécie de espelho do exército. Uma herança caduca da tradição francesa, que nem o exército francês usa mais. É uma visão aristocrata e de privilégios. A nova gera-ção de oficiais está de acordo com a ne-cessidade de sua presença nas ruas.

Associação dos soldados da PM defende fim de batalhões e redução da hierarquia

Page 5: JORNAL FOX EDIÇÃO ABRIL 2010

ARTIGO

Mobilização e greve nacional em prol da PEC 300

FOX NOTÍCIASRogerio Sant’anna [email protected]

Depois da decisão de adiar a votação das PECs em 20 dias na Câmara, o deputado Capitão As-sunção (PSB-ES) subiu à tribuna da Câmara para conclamar os tra-balhadores do setor de segurança a uma greve nacional em prol da PEC 300 (matéria cujo texto-base já foi aprovado).“Só desse jeito vamos ser respeit-ados. Temos de parar o Brasil. Os trabalhadores de segurança públi-ca têm de parar a nação brasileira para serem respeitados”, gritou o capixaba enquanto era aplaudido pelas galerias lotadas.

Segundo o deputado, o governo federal é o culpado pela paral-isação da PEC, que garante piso salarial para policiais e bombeiros militares. “A intenção deliberada por parte do governo é não votar o piso salarial nacional dos policiais militares, dos bombeiros militares e dos policiais civis”, afirmou. Após a fala do deputado, o presi-dente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), foi irônico em relação às manifestações dos favoráveis à PEC 300 nas galerias: “Está ruim isso aqui, heim?”. Em seguida, Temer pediu aos manifestantes

O presidente eleito da Caixa Beneficente Pedro Chavarry já definiu qual será

a prioridade do início de seu trabalho: Buscar a todo custo a devolução do dinheiro retido indevidamente pelo estado e regularizar o pagamento dos benefícios. Pedro Chavarry classificou como COVARDIA a atitude das autori-dades em manter presa uma ver-ba que foi descontada do policial militar e se destina a pagamento de benefícios de pessoas que ficaram inválidas atuando nas ruas em defesa do estado e do cidadão e de milhares de famí-lias que perderam seus chefes e que vivem em dificuldade.

O governador Sérgio Cabral que lidera um movimento contra a tentativa de retirar do Rio de Ja-neiro uma verba de direito, não pode adotar dois pesos e duas medidas no caso do nosso din-heiro”. Chavarry falou também como pretender administrar a Caixa e adiantou medidas que pretende adotar em sua admin-istração.

Fox- Como se sente ao ser es-colhido para a missão de pre-sidir a Caixa Beneficente?Chavarry - Muito honrado. Primeiro pelo reconhecimento dos membros do Conselho De-liberativo. Segundo por suceder o Lobão que representou um marco na história da Caixa Be-neficente e terceiro por ter a oportunidade de realizar um trabalho voltado para o cresci-mento da instituição e para a valorização do associado.Fox – Qual será a sua priori-dade como Presidente?Chavarry – A regularização dos benefícios será um objetivo a ser perseguido durante toda a gestão, mas para isso preciso assegurar os recursos, que es-tão retidos no estado. Vamos usar todos os meios e envidar esforços para que o estado de-volva o dinheiro que pertence a Caixa Beneficente. Vamos lutar contra esta COVARDIA.Fox – Mas o que fará para con-seguir a liberação deste dinheiroChavarry - O presidente Lobão deixou este assunto bem en-caminhado. Além das decisões

judiciais, existe um processo administrativo bem encami-nhado. Tenho clareza que a de-cisão agora será política. Vamos mostrar ao governador Cabral e as autoridades envolvidas que não será bom politicamente manter retida uma verba que pertence a 43 mil associados da CBPMERJFox – Enquanto espera este dinheiro, o que fazer?Chavarry – Austeridade admi-nistrativa. Vamos promover um ajuste na máquina com enxuga-mento e revisão. Vamos avaliar a situação do patrimônio para ver se podemos dispor de algu-mas reservas para transformar em dinheiro. Pretendo também reavaliar a forma de utilização das pousadas para transformá-la em fonte de arrecadação. Adotaremos medidas imedia-tas para criar novas fontes de rendaFox – Ajuste na máquina ad-ministrativa significa demissão de funcionários?Chavarry – Significa demissão, extinção de cargos, revisão de contratos, venda ou alienação

de bens, extinção de progra-mas, ou seja a todas as medidas que propiciem condições para que a administração possa in-vestir o máximo de recursos na-quilo que considera prioritário, e que já falei no início desta entrevista o PAGAMENTO DE BENEFICIOS.Fox – Em quanto tempo espera começar a resolver estes prob-lemas?Chavarry – Os próximos 60 dias servirão de levantamento inter-no e de adequações.Faremos um grande balanço. Preciso ter a noção das ações judiciais e de todos os processos admi-nistrativos. Não temos fórmulas mágicas, vamos continuar man-tendo os pagamentos conforme os esforços da atual diretoria e esperamos avançar um pouco mais em prazo de 6 meses. Isto é claro sem contar com o di-nheiro retido.Fox- Falando em Patrimônio, as pousadas podem ser vendidas?Chavarry - Proporcionar o lazer aos associados é uma determi-nação estatutárias. As pousadas representam espaço de lazer.

Entretanto elas também fazem parte de uma reserva técnica. A Pousada da Ilha Grande que não está em funcionamento por ainda esta necessitando passar por obras, pode ser uma pousada a ser vendida . Vamos avaliar tudo com muita calmaFox – Mas também falou em nova forma de administrar as pousadas?Chavarry – Nossas pousadas são maravilhosas e localizada em lugares fantásticos. Preten-demos avaliar a possibilidade e abrir ao público. A idéia é reser-var um percentual das reservas para atender comercialmente.Podemos ter a partir daí uma bela fonte de arrecadação. Este será um dos temas que estarão sendo avaliados nestes 60 dias.Fox- E o Condomínio Alferes Ti-radentes em Madureira?Chavarry – Será tratado como um condomínio. Os moradores terão que pagar o condomínio para que verba seja revertida para o pagamento das despe-sas e melhorias. Tenho noticias do alto índice de inadimplên-cia, tanto de aluguel , quanto

de condomínio. Todos serão chamados a fala. O que não pode e que o dinheiro da CBP-MERJ seja destinado a pagar as despesas do condomínio.Fox – E quanto a venda dos apar-tamentos, pretende prosseguir?Chavarry – A atual direto-ria concretizou a venda de 07 apartamentos através da Caixa Econômica. Considero boa ini-ciativa e dentro dos princípios e parâmetros já estabelecidos pretendemos dar continuidade a este trabalho. A aquisição dos imóveis pelos já residentes é muito salutar.Fox – Mas alguma medida a anunciarChavarry – Muito trabalho é que posso anunciar. Estarei sempre a disposição dos asso-ciados que é a verdadeira razão da existência da Caixa Benefi-cente. Pretendemos também buscar a união de todas as cor-rentes de pensamento dentro da instituição e por fim reafir-mar o meu principal objetivo neste momento que a reaver o que foi indevidamente retirado do policial militar.

Março/abril 2010- Página 05 CBPMERJ

EleiçõesMP arquiva sindicância Ministério Público depois de ouvir o presidente do Clube de Cabos e Soldaos da PM a respeito dos cartazes com a ecpressão VIVO OU MORTO oferecendo recompensa pela captura dos bandidos que executaram o PM por no Estácio, resolveu arquivar o procedimento por entender ter sido apenas um excesso em virtudas circunstancia do crime

“Vou em busca do dinheiro

indevidamente retido pelo estado para regularizar os

benefícios”

“Vou em busca do dinheiro

indevidamente retido pelo estado para regularizar os

benefícios” “Pedro Chavarry” - Presidente

Chavarry é o novo presidenteEleito pelo Conselho Deliberativo tem como missão unificar as correntes de pensamento e regularizar os benefícios

que fizessem silêncio, sob risco de ter que pedir o esvaziamento das galerias.Ja Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares definiu em reunião ), na Câmara dos Deputados, que no dia 06 de abril haverá uma mobilização nacional em Brasília e no dia 20 manifestações em todos os esta-dos, com caminhadas pelas ruas para pressionar a votação da PEC 300, que cria um piso nacional para a categoria. Se mesmo assim ela não acontecer, eles tomarão uma medida mais drástica.Em discurso no evento, o depu-

tado federal Mendonça Prado foi bastante aplaudido quando defen-deu a paralisação dos policiais caso a PEC 300 não seja votada. “Meu apelo é que a discussão não seja partidarizada. Não é uma ação de autoria de nenhum partido políti-co, mas dos representantes do povo brasileiro com acento nesse parlamento. Se a Mesa diretora parou a votação, o certo é os poli-cias pararem suas atividades para mostrar ao Congresso a importân-cia da categoria para a sociedade”, afirmou Mendonça.O parlamentar acrescentou que há a possibilidade de vencer e

não é justo que a Mesa Diretora tenha interrompido a votação. “Isso é um golpe que está sendo dado na PEC 300 e nas polícias e bombeiros militares do Brasil. Es-tamos aqui frustrados porque tra-balhamos e queremos aprovação dessa matéria”. A PEC 300 foi votada no Plenário da Câmara dos Deputados no dia 2 de março, logo após a manifestação de policiais em Brasília, mas não foram votados os destaques. Três destaques, de autoria da base governista estão preocupando os polici-ais e os deputados da Fremil

porque podem inviabilizar a PEC 300. Um deles exclui os va-lores nominais de R$3.500,00 e R$ 7.000,00 da PEC. O segundo tenta retirar a responsabilidade da União em complementar os salários através da criação de um fundo nacional, assim ela se torna inconstitucional porque fere a cláusula pétrea do pacto federativo. O terceiro tenta ti-rar o prazo de 180 dias para a lei entrar em vigor. “Vamos im-pedir que esses destaques sejam aprovados”, afirmou o deputado federal Capitão Assumção (PSB/ES).

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“As lágrimas derramadas pelo governador Sergio Cabral expressando sua indignação pela aprova-

ção da emenda Ibsen Pinheiro que pode tirar R$ 7 bilhões do Rio de Janeiro, não se compara ao choro de sofrimento de mil-hares de pensionistas e polici-ais inativos que sofrem diaria-mente precisando de dinheiro para comprar medicamentos e alimentação e dependem de uma decisão simples do gover-nador:A DEVOLUÇÃO do dinheiro da Caixa Beneficente retido indevidamente”. Declarou o presidente Jorge Lobão duran-te sua participação no ato pro-movido pelo governador para protestar contra a ameaça de retirada do dinheiro os royal-ties do petróleo.Lobão considera uma verda-deira COVARDIA a postura adotada pela maioria das au-toridades do governo que buscam através de argumen-

tos mentirosos, para manter retida uma verba que pertence ao policial militar e sua famí-lia.” O mesmo sentimento de revolta e indignação expresso pelo governador ao tomar con-hecimento da possível redução de verba, foi que tive ao ler o parecer da Procuradora Geral do Estado Lucia Lea Tavares que inventou argumentos para brecar a devolução que já es-tava prestes a acontecer” disse Lobão.Da mesma forma que o gover-nador Cabral esta apelando ao Presidente da República para evitar que o Senado aprove a lei, e a retirada da verba se concretize, Jorge Lobão tam-bém enviou uma carta ao pres-idente Lula que pedindo que ele aconselhe ao governador a cumprir a decisão da justiça e devolver o dinheiro da Caixa Beneficente. O presidente da Caixa Benefi-cente disse que ainda aguarda uma mudança de postura do

governo que devolva o dinheiro retido. Lobão apresentou um recurso ao processo adminis-trativo que trata da devolução do dinheiro e espera uma res-posta positiva.Ele lembra que apresentou através do processo admin-istrativo que tem o número E-04/409029/2007 uma pro-posta de abrir mão dos juros e multas determinadas nas sen-tenças de 1ª e 2ª instancias e dos honorários de 10 % que o Estado também foi condena-do para receber o valor R$ 5.239.123,91 (Cinco milhões, duzentos e trinta e nove mil, cento e vinte e três reais e no-venta e um centavos).A iniciativa da Caixa Beneficen-te recebeu parecer favorável do Procurador Fernando Lemme Weiss, que reconheceu entre outras coisas que a situação se caracteriza de apropriação de verba que não pertencia à receita do estado “O caso em tela versa sobre atraso no re-

passe de uma verba tradiciona-lmente denominada débito de tesouraria ... Tais débitos são oriundos de descontos proce-didos pelo Estado em valores a serem pagos a servidores .... ou de valores destinados a Clubes, CAIXAS BENEFICENTES ou instituições de caridades” relata e prossegueOs associados da Caixa Benefi-cente da PM exercendo um direito assegurado no art.85 da Constituição solicitam o desconto em folha de paga-mento dos valores devido. Ob-viamente o dever de repassar as quantias retidas surge de pleno direito” dizO Procurador ainda relata que “ A inércia da administração fazendária em transferir os re-cursos à Caixa teve como efeito um involuntário financiamento ao Estado” . Fernando Lemme afirma que “ Na prática , o que ocorreu foi um empréstimo compulsório sem qualquer previsão legal, distorção que

segundo ele, pode e deve ser

desfeita prontamente, mesmo antes da expedição, mesmo an-tes da expedição da expedição de precatório, pois a divida pré existe, de forma líquida e incontestável” e no final de seu longo e detalhado parecer OPINA Apesar do Parecer Favorável e elucidativo do Procurador Fernando Lemme Weiss a Lú-cia Lea se baseou em artigos da legislação que determina a pagamento de dividas ori-undas de demandas judiciais “TRANSITADA E JULGADA” através de títulos precatórios . Além de não levar em consid-

eração o descrito no parecer

que relata que não se trata de dívida do Estado e sim re-tenção indevida, a Douta Pro-curadora também ignora o fato do processo ainda não esta na fase de transitado e julgado , pois ainda cabe recursos a in-stancias superiores , ou seja , além de desconhecer que o Transitado e Julgado significa o fim do processo em todas as suas fases o que jamais ocor-reu, a Procuradora se demon-stra completamente insensível ao drama de famílias que pre-cisam de dinheiro para com-prar remédios ou mesmo seu sustento.

Março/abril 2010- Página 06 CBPMERJ

Eleiçõesbesouro é o inseto mais forte do mundo, diz estudoO inseto mais forte do mundo é um tipo de besouro macho, que precisa usar todo o seu poder para acasalar com as fêmeas em meio a fezes de animais, informaram cientistas britânicos e australianos.O Onthophagus taurus é capaz de puxar 1.141 vezes seu próprio peso corporal: o equivalente para uma pessoa de 70 quilos conseguir levantar 80 toneladas, o peso de seis ônibus de dois andares A força extraordinária de muitos besouros se deve a seus incomuns rituais de acasalamento. Porém, até mesmo os machos mais fracos da espécie têm uma compensação evolutiva: testículos enormes que aumentam suas chances de fertilizar uma fêmea.

Cabral chora pelos royalties e massacra Caixa BeneficenteRetenção de verba de beneficio é uma grande covardia com policial militar e sua familia

“ Ante o exposto, opino pela viabilidade do acordo entre o e Estado e Caixa Beneficente da Policia Militar para que seja feito o paga-mento direto da divida prevista na sentença prolatada nos processos acima referidos”desde que seja objeto de redução significativa”.

Para não perde dinheiro dos royalties Cabral, chora , faz manisfestação e cobre até o Cristo Redentor,mas não devolve verba destinada a pagamento de beneficios da Caixa Beneficente.