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MARÇO 2009 Ano XXV - Nº 68 0,50 Gaivotas JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SÁ COUTO - ESPINHO GAIVOTA Editorial Nesta primeira edição deste ano lectivo do “Gaivota” gostaria de convidar toda a Comunidade Educativa para uma reflexão sobre alguns temas que dizem respeito a todos nós. Começarei por abordar o novo modelo de Autonomia, Administração e Gestão dos estabelecimentos públicos do ensino não superior. A gestão democrática que vigorou nas escolas desde 1976 está perto do seu fim, para dar lugar a um novo regime. Após a aprovação do Regulamento Interno, pelo Conselho Geral Transitório, terá lugar a eleição do Conselho Geral. Neste órgão nenhum dos corpos ou grupos nele representados tem por si só a maioria dos lugares estando assim garantidas as condições de par- ticipação efectiva de todos os interessados. Para além de outras competências importa realçar que cabe a este órgão designar o Director e também o destituir. Ao Director será confiada a gestão administrativa, financeira e pedagógica. concretizada através da sua própria acção e da equipa que vier a designar. Para além de ser o rosto, o primeiro responsáv- el com efectivo poder para desenvolver o Projecto Educativo e inter- vir nas políticas educativas locais, competir-lhe-á nomear todos os titulares de órgãos de coordenação. Passando para outro tema referirei que a EB2,3 Sá Couto, escola sede do Agrupamento, irá sofrer significativas alterações com a realização de obras de fundo, à semelhança do que está a ser feito em outras Escolas do Concelho de Espinho. No seu espaço será criado um novo estabelecimento, com capacidade para 1500 alunos, que servirá pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos e futuramente, com o alargamento da escolaridade obrigatória ao 12º ano, o secundário. As obras projectadas contemplarão a criação de novos espaços de aprendizagem, bem equipados tecnologicamente, espaços para actividades de enriquecimento curricular e melhores condições de trabalho para todos os que frequentem esta unidade de ensino. Será um novo espaço, aberto a novos projectos educativos, com uma nova filosofia de estar e ser, com vista ao sucesso educativo. Finalmente não queria deixar fugir esta oportunidade para agrade- cer aos docentes deste Agrupamento o profissionalismo demonstra- do num momento especialmente difícil de reestruturação de carreira e da avaliação de desempenho. Num ambiente tranquilo e dialo- gante foi possível manter o normal funcionamento escolar, o rigor pedagógico e o bem-estar dos nossos alunos e crianças. Sem a vossa colaboração isso não teria sido possível. Parabéns a todos pelo facto. A Presidente do Conselho Executivo Noémia dos Santos Guedes Brògueira O Teatro Profissional veio à Escola No passado dia 23 de Outubro de 2008, a Companhia Profissional Pé de Vento do Teatro da Vilarinha, do Porto, esteve na Escola Sá Couto, por convite da BME, em parceria com a nossa Biblioteca, para apresentar a peça “História do Sábio fecha- do na sua Biblioteca”. O espaço dos mais pequeninos sempre com novidades!... Gaivotinhas pág.9 a14 Notícias pág.15 a 20 biblioteca pág.3 a 4 Projectos pág.6 a 7 Feira do Livro O Plano Nacional de Leitura Conversa com escritora 3 Rs em acção Rolhas por Quercus! Projecto “CANTINA” Visitas de estudo Exposições Comemorar um centenário 100 anos da Linha do Vouga Padroeira da Música Comemoração do Dia de Santa Cecília

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Jornal do Agrupamento de Escolas Sá Couto Espinho

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M A R Ç O2009

Ano XXV - Nº 68

0,50 Gaivotas

JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SÁ COUTO - ESPINHO

GAIVOTAEditorialNesta primeira edição deste ano lectivo do “Gaivota” gostaria de

convidar toda a Comunidade Educativa para uma reflexão sobre

alguns temas que dizem respeito a todos nós.

Começarei por abordar o novo modelo de Autonomia,

Administração e Gestão dos estabelecimentos públicos do ensino

não superior. A gestão democrática que vigorou nas escolas desde

1976 está perto do seu fim, para dar lugar a um novo regime. Após

a aprovação do Regulamento Interno, pelo Conselho Geral

Transitório, terá lugar a eleição do Conselho Geral. Neste órgão

nenhum dos corpos ou grupos nele representados tem por si só a

maioria dos lugares estando assim garantidas as condições de par-

ticipação efectiva de todos os interessados. Para além de outras

competências importa realçar que cabe a este órgão designar o

Director e também o destituir.

Ao Director será confiada a gestão administrativa, financeira e

pedagógica. concretizada através da sua própria acção e da equipa

que vier a designar. Para além de ser o rosto, o primeiro responsáv-

el com efectivo poder para desenvolver o Projecto Educativo e inter-

vir nas políticas educativas locais, competir-lhe-á nomear todos os

titulares de órgãos de coordenação.

Passando para outro tema referirei que a EB2,3 Sá Couto, escola

sede do Agrupamento, irá sofrer significativas alterações com a

realização de obras de fundo, à semelhança do que está a ser feito

em outras Escolas do Concelho de Espinho. No seu espaço será

criado um novo estabelecimento, com capacidade para 1500

alunos, que servirá pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos e futuramente, com

o alargamento da escolaridade obrigatória ao 12º ano, o secundário.

As obras projectadas contemplarão a criação de novos espaços de

aprendizagem, bem equipados tecnologicamente, espaços para

actividades de enriquecimento curricular e melhores condições de

trabalho para todos os que frequentem esta unidade de ensino.

Será um novo espaço, aberto a novos projectos educativos, com

uma nova filosofia de estar e ser, com vista ao sucesso educativo.

Finalmente não queria deixar fugir esta oportunidade para agrade-

cer aos docentes deste Agrupamento o profissionalismo demonstra-

do num momento especialmente difícil de reestruturação de carreira

e da avaliação de desempenho. Num ambiente tranquilo e dialo-

gante foi possível manter o normal funcionamento escolar, o rigor

pedagógico e o bem-estar dos nossos alunos e crianças. Sem a

vossa colaboração isso não teria sido possível. Parabéns a todos

pelo facto.

A Presidente do Conselho Executivo

Noémia dos Santos Guedes Brògueira

O Teatro Profissional veio à Escola

No passado dia 23 de Outubro de 2008, a Companhia Profissional Pé de Vento doTeatro da Vilarinha, do Porto, esteve na Escola Sá Couto, por convite da BME, emparceria com a nossa Biblioteca, para apresentar a peça “História do Sábio fecha-do na sua Biblioteca”.

O espaço dos mais pequeninos sempre

com novidades!...

Gaivotinhas pág.9 a14 Notícias pág.15 a 20

biblioteca pág.3 a 4 Projectos pág.6 a 7

Feira do Livro

O Plano Nacional de Leitura

Conversa com escritora

3 Rs em acção

Rolhas por Quercus!

Projecto “CANTINA”

Visitas de estudo

Exposições

Comemorar um centenário100 anos da Linha do Vouga

Padroeira da MúsicaComemoração do Dia de Santa Cecília

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Page 2: Jornal Gaivota

2 www.sacouto.net A Gaivota Fevereiro 2009

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Page 3: Jornal Gaivota

A Gaivota Junho 2008 Biblioteca 3

A Feira do Livro

A Feira do Livro viveu este ano naBE/CRE, na 2ª semana de Dezembro, asua VII edição.Este evento anual, que ocorre no finaldo 1º período, tem vindo a crescer eminteresse, pois, envolve toda a comu-nidade educativa.A escolha criteriosa dos livros, que éfeita pelas coordenadoras e apresentada

na feira, resulta de um trabalho juntodos participantes para se saber quais aspreferências dos vários escalões etários,da ligação aos livros propostos peloPlano Nacional de Leitura e tambémdas várias novidades que as editoraslançam no mercado nesta altura do ano.Paralelamente, no decorrer da feira, sãoprogramadas horas do conto paraalunos das várias Escolas Básicas doPrimeiro Ciclo e Jardins-de-Infância doAgrupamento. Este é um momento altode partilha de emoções e alegria porparte dos participantes tendo semprepor base as histórias lidas.A vinda de muitos pais, avós e outrosfamiliares que nos visitam com os filhos,dá-nos um prazer imenso por poder-mos conhecê-los, mas sobretudo poder-mos conversar sobre livros, autores epreferência de temas.Nesta altura é gratificante ver pais e fi-lhos fazerem reservas em segredo parao livro servir de prenda de Natal no qualapõem dedicatórias, pedindo muitasvezes a nossa colaboração.Anualmente, a Noite Cultural a que esteano chamamos “Serão Literário” tevecomo convidados os pais de alunos deduas turmas, 5ºJ e 5ºM, que assistiramà leitura de dois contos de Natal lidospor Cândida Ribeiro e Lígia Patacho,poemas ditos por alunos e pais, ecanções de Natal a cargo das professo-ras de Educação Musical, ClementinaSilva e Regina Coelho que nos fizeramviver momentos de magia e partilha.O envolvimento de toda a equipa daBE/CRE foi total, por isso, a todos omeu sincero obrigada como coorde-nadora deste projecto da BE/CRE.

Cândida Maria Sá Ribeiro

Comentário à Feira do Livro

Eu gostei, e acho que deve ser umacoisa que as bibliotecas devem fazer,porque os alunos entretêm-se comalguns livros e passam a gostar da leitu-ra. Havia para todos os gostos desdeleitura de contos, poesia e também ou-tros para oferecer a irmãos mais

pequeninos. E foi bom pois tambémhavia obras para adultos e assim pude-ram trazer os pais a visitar a Bibliotecada Escola.Parabéns à escola, deve continuar!

Bárbara Martins Mourão Guedes Moreira 6º E

(aluna da Hora do Conto da profa. Margarida

Lima)

A Escritora na BE/CRE

No dia 14 de Janeiro do corrente ano eem parceria com a Biblioteca Municipalde Espinho, esteve na nossaBiblioteca/CRE a escritora LuísaCoelho, onde fez a apresentação do seulivro, “Marcela e o Segredo das IlhasPerdidas” editado pela Contra Margem.Foram convidadas duas turmas paraesta actividade, o 6º G, coordenada pelaprofessora Manuela Sá e o 5º B, coor-denado pela professora CândidaRibeiro.Os alunos do 6º ano fizeram várias per-guntas sobre o livro e a vida da autora,sendo que este último aspecto desper-tou enorme curiosidade nos alunosmais novos. A escritora, que vive e dáaulas em Luanda, referiu a vivência dos

alunos dessas terras de África, estabele-cendo a comparação com a dos alunosali presentes.Houve momentos de verdadeiraemoção nas respostas obtidas.A simpatia da escritora foi unanime-mente referida por todos os presentes .Nesta actividade participaram ainda 3alunos dos CEFs da turma GK, RicardoJoel, André Lima e Rui, que mostraramum exemplar comportamento e fizeramintervenções oportunas que levou aescritora e a coordenadora da BE/CREa elogiá-los, incentivando-os a ler mais.Tivemos nesse dia o privilégio de terentre nós a Dra. Isabel Sousa daBiblioteca Municipal de Espinho que édesde há muito uma grande amiga danossa BE/CRE. Pela sua presença eparticipação o nosso reconhecimento.

A Coordenadora

Cândida Ribeiro

Oferta de Actividades

A BE/CRE tem ao dispor dos alunosvárias actividades que vem oferecendodesde Setembro. Recordamos aqui asactividades e horários para que ospais/encarregados de educação possamtomar conhecimento e, ao mesmotempo, aproveitem para incentivar ossues educandos a frequentá-las.

Comemorar um centenário

100 anos da Linha do Vouga

A Biblioteca da nossa escola quis associar-seà comemoração do Centenário da Linha doVouga que, no passado 23 de Novembro de2008, completou 100 anos. Os Espinhensese outros sempre apelidaram, carinhosamenteeste comboio de “O Vouguinha” pelas car-acterísticas sui generis deste transporte, masque sempre animou a “baixa” de Espinho.Assim, a coordenação da BE/CRE pro-moveu, para a comunidade escolar, umcolóquio com o Professor FranciscoBrandão, na sua qualidade de HistoriadorLocal, tendo convidado alunos de duas tur-mas, 5º H e 6º N, e respectivospais/encarregados de educação para, emconjunto, conhecermos um pouco mais daHistória de Espinho. A iniciar o colóquio foipassado um trabalho, em power point, sobrea história do traçado da linha e das localidades que serviu e ainda serve parcialmente.Paralelamente foi organizada uma exposição fotográfica, com fotografias cedidaspelo fotógrafo Carlos Salvador, documentos vários, pesquisados para o evento, elivros sobre o tema dos comboios, disponibilizados pela Biblioteca Municipal deEspinho.Também se contou com a colaboração de um professor da escola que cedeu com-boios miniatura, tendo sido montada uma maqueta para a sua movimentação, o quemuito agradou a alunos e adultos.Considerámos que esta comemoração permitiu à comunidade escolar não se esque-cer da sua história e também lembrar a importância que a Linha do Vouga teve nodesenvolvimento de Espinho e no intercâmbio de pessoas e mercadorias entre olitoral e o interior.

Lígia Patacho

Plano Nacional de Leitura

A BE/CRE tem como função fundamental o desenvolvimento do gosto pela leiturae a procura espontânea e voluntária dos alunos, levando-os a fazer as sua escolhas noque se refere à leitura e aos livros, com a finalidade de elevar os níveis de literacia ede criar leitores para a vida.Para a Biblioteca foram adquiridos vários títulos de livros, propostos pelos respec-tivos professores de cada ciclo e Jardim-de-Infância e com o apoio monetário doPNL.O número de livros por título permite em sala de aula a utilização de um livro porcada dois alunos.Os professores do primeiro e segundo ciclos e educadores têm à sua disposição essesexemplares, que poderão ser requisitados e feitos “dançar” entre os vários alunos daescola, nas suas aulas.Os momentos altos do PNL na BE/CRE são aqueles em que recebemos a alegriacontagiante dos pequeninos leitores dos Jardins-de-Infância e Primeiro Ciclo que têm

Actividade Horário Professores

Hora do Conto

3ª feira das 11,45 às 12,30 Profa. Cândida Ribeiro

4ª feira das 15,10 às 15,55 Profa. Cândida Ribeiro

5ª feira das 14,15 às 15,00 Profa. Margarida Lima

Pesquisa/apoio à escrita

3ª feira das 13,30 às 15,00 Profa. Margarida Lima

3ª feira das 14,15 às 15,55 Profa. Clementina Silva

4ª feira das 9,00 às 13,15 Profa. Clementina Silva

5ª feira das 10.50 às 11.35 Profa. Lígia Patacho

6ª feira das 10,50 às 12,30 Profa. Lígia Patacho

Jornalismo 4ª feira das 14,15 às 15,00 Profa. Cândida Ribeiroe Profa. Lígia Patacho

Ilustração 4ª feira das 11,45 às 13,15 Profa. Isabel Pelaez

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4 Biblioteca A Gaivota Fevereiro 2009

demonstrado um enorme interesse esobretudo criam comigo laços empáti-cos sobre leitura que chegam a sercomoventes.A minha ida às salinhas destes alunos, aconvite das professoras e educadoras,fazem-me viver grandes momentosmágicos e oníricos.Esta partilha de espaços e experiênciascom os colegas dos vários ciclos temsido muito gratificante e enriquecedorano que à leitura diz respeito.Na BE/CRE temos recebido vários tra-balhos relacionados com as leituras queestes meninos, apesar de pequeninos,fazem tão bem e com tanto carinho.Alguns dos trabalhos podem ser vistosna BE pois, fazemos questão de osdivulgar a todos os que nos visitam.Também os alunos do segundo ciclotêm desenvolvido as leituras do PNL,em contexto de sala de aula, através dautilização dos livros disponibilizadospela BE, e feito leitura autónoma noespaço da Biblioteca ou domiciliária porindicação dos professores ou disponibi-lidade própria.Há na BE um dossier próprio de registode livros, actividades e turmas partici-pantes através de textos e fotografiasque podem ser igualmente consultadas.

Cândida Maria Sá Ribeiro

Houve festa na escola

No dia 11 de Novembro na escolaE.B.2/3 Sá Couto, toda a comunidadeescolar festejou o S. Martinho.Neste dia pararam as actividades lectivassendo substituída por várias actividadeslúdicas, tais como slide, jogos de ta-buleiros (sobre a temática do S.Martinho construídos pelos alunos do7º ano), horas de conto, concurso dequadras de S. Martinho, jogos tradi-cionais, jogos de computador e ummagusto, sendo as castanhas distribuí-das pelos respectivos directores deturma.As preferências dos alunos do Clube doJornalismo foram diferentes, uns esco-lheram a hora do conto, outros o slidee ainda os jogos de tabuleiros.Os alunos na generalidade divertiram-semuito e acharam que foi um diaagradável e diferente.Na BE/CRE decorreu a actividade dehora do conto, tendo passado por lávários turmas , tanto do 2º como do 3ºciclos. A história escolhida foi “Era umavez o mar”, sob a forma de poesia, e foilida pela professora Cândida Ribeiro.Noutras duas salas dos pavilhões,

estiveram a professora Lígia Patacho e apsicóloga Carolina Freire que desen-volveram também horas de conto.

Grupo de Jovens Repórteres,BE/CRE

Padroeira da Música – SantaCecília

Nos dias 20 e 21 de Novembro de 2008,realizou-se na Biblioteca da Escola EB2,3 Sá Couto a actividade“Comemoração do Dia da Padroeira da

Música – Santa Cecília” (22 deNovembro, dia oficial).Esta actividade teve como objectivocompreender a música como cons-trução social e como cultura em dife-rentes períodos históricos e contextosdiversificados, conhecer a vida daPadroeira da Música Santa Cecília,preparar, dirigir e apresentar pequenostrabalhos de pesquisa e canções noutrosespaços, sensibilizar nos alunos o gostopor diferentes estilos musicais; adquirirhábitos de leitura musical; desenvolver oespírito crítico, autónomo e responsávele vivenciar a música de uma forma lúdi-ca.Nas aulas de Educação Musical, osalunos do 6ºI pesquisaram em váriossuportes, livros e Internet, aspectos rela-cionados com o tema, tendo elaboradodiversos trabalhos escritos, que foramexpostos na BE/CRE, e outros emPower Point.Do conjunto destes últimos trabalhos,foi elaborado um único com a ajuda daprofessora Clementina Silva e da auxiliarde acção educativa Mafalda Silva.Foram preparadas para esta mesma

actividade duas canções “No país dosol, lá, si” e “As notas amigas”, a “ Suitenº 2 – Rondo” com movimento corpo-ral nas aulas de Educação Musical etambém a leitura da história “O país daMúsica” pela professora CândidaRibeiro apoiada pelas imagens digita-lizadas e trabalhadas em Power Point.Foram convidados a assistir à activi-dade as turmas do 5º C, 5º I e 4ºs anosda Escola Básica de Anta 1 das profes-soras Patrícia e Augusta e respectivos

pais e encarregados de educação.Alunos, pais e professores demons-traram muito interesse pela actividade,com destaque para os pais que acom-panharam os seus filhos numa activi-dade escolar.Cumprindo os objectivos do PlanoAnual de Actividades da Biblioteca,aliou-se, assim, a arte da Música à pro-moção do gosto pela leitura, enrique-cendo-se a formação dos nossos alunos.

Clementina Silva e Lígia Patacho

O Teatro Profissional veio àEscola

No passado dia 23 de Outubro de 2008,a Companhia Profissional “Pé deVento” do Teatro da Vilarinha, doPorto, esteve na Escola Sá Couto, porconvite da BME, em parceria com anossa Biblioteca, para apresentar a peça“História do Sábio fechado na suaBiblioteca”. Esta actividade, fazendo

parte do Plano Anual do projecto daBE/CRE, comemorou o DiaInternacional da Biblioteca Escolar.O público era constituído pelos alunosdas turmas 5ºA, 5ºB e 7ºC. Esta últimatem no seu currículo a opção de teatro,e os seus pais/familiares foram convida-dos para assistirem à representação. Oconvite foi também extensivo a profes-sores e funcionários que, de acordo comos seus horários de trabalho, quisessemparticipar.O palco foi montado no polivalente etodo o arranjo técnico esteve a cargodos elementos da Companhia, sob a ori-entação do seu director. À hora marca-da, público e actores entraram “emcena“, literalmente estes últimos, dado

que a representação da história delesdependia.O tempo ia passando e o público, deforma silenciosa e atenta, seguia asdeixas dos actores, os momentos desilêncio e as mudanças das luzes e dossons, revelando forte concentração, emparticular os alunos que mostraramsaber estar num “Teatro”, mesmoimprovisado, como era o nosso. No final, actores, director da companhiae público trocaram opiniões sobre a artede representar e constataram algumasdas dificuldades que o teatro profissio-nal presentemente vem sentido nonosso país.Foi muito agradável e educativa estaactividade, tendo proporcionado aosalunos um contacto directo com a arteda representação, facilitando-lhesfuturas aprendizagens e aos pais maisuma oportunidade de acompanharemos seus filhos na vida escolar.O nosso agradecimento à BibliotecaMunicipal de Espinho por ter trazidoaté nós o teatro vivo, e aos actores pelacuidada e belíssima representação queproporcionaram a todos quantos a elaassistiram.

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Bi??????? 5A Gaivota Fevereiro 2009

Exposiçãode Rosas-dos-Ventos

Na escola E.B. 2,3 Sá Couto decorreuuma exposição de Rosas-dos-Ventos, nopolivalente, na primeira semana deFevereiro. Estiveram presentes mais de seisdezenas de trabalhos realizados pelasturmas A, B e C do 7º ano, no âmbitodas disciplinas de Geografia e deEducação Visual.Foi dada liberdade aos alunos, no querespeita aos materiais utilizados na con-cepção das rosas-dos-ventos, apelando-se, deste modo, à criatividade dos mes-mos. Assim, surgiram rosas-dos-ventosem cuja construção foi utilizado barro,pasta de papel arroz, massa e papel dediversos tipos.Foi uma amostra originaldeste meio de orientação que há séculosé utilizado em cartas ou mapas. Estes trabalhos enquadraram-se na dis-

ciplina de Geografia, na temática daLocalização Relativa.A Escola Secundária de Vouzela tempatente, no piso superior do Pavilhão A,até ao dia 20 de Fevereiro, uma«Exposição / Concurso Rosa-dos-Ventos».Estão presentes 40 trabalhos elaboradospelos alunos das turmas A, B e C do 7.ºano, no âmbito das disciplinas deGeografia e de Educação Visual.Trata-se de uma mostra original da figu-ra que indica a orientação das direcçõescardeais num mapa ou numa carta náu-tica, sendo utilizada em todos os sis-temas de navegação, quer antigos, queractuais.Os alunos do 7º ano da turma D encon-traram um verdadeiro rumo: A CRIA-TIVIDADE! No âmbito da disciplina de Geografia,relacionada com a temática daLocalização Relativa os alunos elabo-raram Rosas-dos-Ventos. A turmaaderiu com muito entusiasmo e empe-nho e os trabalhos estão em exposiçãona Biblioteca Escolar. No âmbito da disciplina de Geografia,os alunos do sétimo ano, desenvolveram

um trabalho subordinado ao tema“Concurso: Rosa-dos-Ventos”, cons-tante dos conteúdos programáticos dosétimo ano.Foi dada liberdade aos alunos, no querespeita à apresentação final do traba-lho, bem como o material utilizado, quefoi desde: madeira, massa, arroz, feijão,milho, sal, tela, rolhas, vidro, papel dediversos tipos, etc.Estes trabalhos foram divulgados àComunidade Escolar através de umaexposição nos claustros da Escola, e quedecorreu entre o dia sete e o dia treze deFevereiro de dois mil e oito.Os professores, Adelino Parada deTeatro e Irene Fortuna de EducaçãoVisual procederam à selecção dos tra-balhos para a atribuição de prémios sim-bólicos, tendo sido escolhidos os traba-lhos dos alunos

Autores?????

quieta… Quando subimos para o trenó,o Pai Natal deu-me um chocolate e,“toca a andar” foi a expressão que eleusou para o Rodolfo e as outras renas. Que maravilha era tudo, visto lá decima! Era uma beleza que não consigodescrever em palavras… As casas comogrãozinhos iluminados, as pessoascomo formigas, os carros comopequenos brinquedos novinhos emfolha!... E, ai! Quem me dera que aque-la viagem nunca tivesse terminado, mastinha que ser, eu tinha que voltar, senãoa minha mãe, ó meu Deus, se ela desco-brisse que eu não estava em casa tinhaum ataque cardíaco!!! Mas não, correutudo bem, e eu cheguei a casa a tempode dormir…Despedi-me do Rodolfo e do Pai Natal,fui dormir e que cansaço, quandocheguei à minha “cama-sofá”.Adormeci logo. E esta foi a história domeu melhor Natal.

Inês Miguel Armelim – nº 8 – 6ºAno,Turma N

Uma Prenda para o Pai Natal

Era véspera de Natal. As famílias reuni-am-se para jantar e trocar prendas entresi.Mas, na casa da família Lopes, faltavaInês, uma menina carinhosa e commuitas sardas, que acabava de construiruma casinha feita de doces, para ofere-cer ao Pai Natal.- Já está! – Exclamou Inês, orgulhosa doseu trabalho – Quando o Pai Natal vierentregar as prendas terá uma para sitambém.Depois, pegou num papel, desenhouuma árvore de Natal e escreveu:“Querido Pai Natal, queria agradecer-lhe os presentes que nos veio entregar.Lembrei-me de si, que nunca recebeprendas no Natal. Então construí-lheesta casinha de doces.Beijinhos, Inês Lopes.”Prendeu o papel na casinha e levou-apara a beira da chaminé da sala.- Que bela casinha que fizeste! –Elogiou o pai.- Só me apetece devorá-la! – Disse, todobabado, o seu primo.Depois de muitos elogios foram jantarDe madrugada, Inês dormia profunda-mente… quando foi acordada por umavoz grossa que a chamava:- Inês! Inês!Inês fitou o homem que a acordara.- Pai Natal! – Gritou, quase caindo dacama com a excitação.- Recebi a tua prenda. Muito obrigado!Queria também compensar-te, por issovem ajudar-me a distribuir as prendas.Inês e o Pai Natal sentaram-se no trenó.Foi aí que começou uma viagem queInês nunca iria esquecer.

Afonso Rebelo Pereira – nº1 – 6ºAno,Turma I

Contos de Natal

Como já vem sendo costume, oDepartamento de Línguas deu con-tinuidade, neste ano lectivo, à actividade“Contos de Natal”, no âmbito do PlanoNacional de Leitura. Os alunos escreveram um conto na aulade Língua Portuguesa e foi seleccionadoo melhor de cada turma. Esperando que todos se sintam motiva-dos a fazer mais e melhor no próximoano lectivo, aqui se publicam os trêscontos premiados.

O Natal do Pai Natal

Num dia lindo de sol, os anões prepar-avam o carro de madeira para pôr asprendas. O Pai Natal fazia brinquedos,bonecos, barbies. Comboinhos e pinta-va bolas… E as crianças brincavam láfora, fazendo bonecos de neve e enfei-tando a Árvore de Natal.Já era meia-noite e o Pai Natalestava pronto para entregaras prendas às crianças, commuito cuidado para não asacordar, e ia pondo as pren-das ao pé das Árvores deNatal e alguns doces dentro de umameia ou dentro dos sapatos.Foi para casa com os seus amigos anões,pois já tinha entregue as prendas todas efoi dormir, muito cansado.

Nesse mesmo dia, acordou para beberum copo de água e reparou que osanões não estavam a dormir. Estavamtodos na garagem. Foi lá, muito deva-garinho, espreitar, para ver o queestavam a fazer.Não se conseguia ver nada. Estavamuito escuro! Só se via que eles estavamcom enfeites na mão e com embrulhosde várias cores e feitios. O Pai Natalvoltou para a cama.Então, um dos anões chamou-o para irà sala, mas com os olhos vendados. Maltirou o lenço, o Pai Natal reparou queera uma festa, porque havia enfeites portoda a casa. Havia doces e bolos namesa, uma Árvore de Natal e prendasde várias cores.E o Pai Natal disse:- Afinal era isto que vocês andavam apreparar na garagem?! Obrigado, ami-gos, por se lembrarem que o Pai Nataltambém merece uma prenditas.- De nada. Tu mereces! Agora abre ospresentes – disseram os anões.O Pai Natal abriu e a primeira prendaera uma fotografia de todos os seus ami-gos, a segunda era um casaco vermelhoe a terceira era um bolo.Foi o Natal mais feliz, pois foi aprimeira vez que lhe ofereceram pren-das. E ele nunca se vai esquecer dessedia.Do dia em que o Pai Natal também teveNatal!

Mariana Correia – nº 16 – 5Ano, Turma B

A viagem do avô

Os olhos brilhavam mais do quenunca… e o João, a Maria e o Pedroestavam ansiosos por ouvir a suahistória…- Bom, há muito tempo, quando eu erada vossa idade, o Natal era, para mim,algo que me fazia feliz, mesmo queestivesse sozinho, aborrecido, doente,que estivesse um dia chuvoso. Sempreque me lembrava que era Natal, ficavafeliz…E, num dia 25 de Dezembro, aconteceuuma coisa fantástica!!! Eu vi, no meiodas estrelas, o trenó, as renas, as prendase o próprio Pai Natal! Como não estavaa acreditar, montei um plano para opoder ver… então, fiz a cama no sofá dasala, limpei a lareira, trouxe a árvore deNatal do quarto, ajeitei as meias pen-duradas e deitei-me a fingir que estava adormir… Ah!Ah!Ah! Bons velhos tem-pos…Continuando, haviam de ter visto a carado Pai Natal, quando viu que eu estavaacordado! Ele, muito envergonhado,perguntou-me porque é que eu não esta-va a dormir e eu, que remédio, expliqueitudo e ele, rindo, convidou-me a daruma volta de trenó e também a con-hecer as suas lindas renas… Quandochegámos lá fora, depois de eu me terido agasalhar, olhei fascinado para tudo,mas especialmente para Rodolfo. A renamais engraçada, que sorria e não parava

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Page 6: Jornal Gaivota

6 Notícias A Gaivota Fevereiro 2009

Dia Mundialdas Zonas Húmidas

Comemora-se o dia 2 de Fevereiro.Porquê?

No dia 2 de Fevereiro de 1971 assinou-se a Convenção de Ramsar, no Irão.

Objectivo: defender as zonas húmidasdo mundo inteiro.

Os 136 países participantes promovema cooperação internacional para a con-servação e utilização racional dos habi-tats aquáticos.Actualmente, existem 1578 sítios comuma superfície equivalente de mais de108 milhões de hectares.Em Portugal foram reconhecidas 12zonas húmidas que correspondem a 66mil hectares de território nacional:

- Estuário do Tejo; Ria Formosa(Algarve); Paul de Arzila; Madriz eTaipal (Coimbra); Paul do Boquilogo(Santarém); Lagoa de Albufeira;- Estuário do Sado; Ria de Alvor; Lagoade Santo André; Lagoa da Sancha(Litoral Alentejano); Sapais de CastroMarim (Algarve); Paúl da Tornada(Leiria).

O que é preciso para pertencerem aesta lista?

Estes sítios foram seleccionados deacordo com quatro critérios:

1.Representatividade e unicidade doecossistema2.Valores da fauna e flora3.Importância na conservação de avesaquáticas4.Importância na conservação de peixes

As Zonas Húmidas são essenciais àvida......de uma grande diversidade de avesaquáticas, mamíferos, répteis, anfíbios,peixes e invertebrados.

Valores e Funções das zonas húmi-das:-Controlo de inundações (retendo oexcesso de água)-Reposição de águas subterrâneas-Regulação do ciclo da água-Produção de biomassa-Retenção dos sedimentos e nutrientes-Mitigação das alterações climáticas(através da captura de dióxido de car-

bono da atmosfera e a libertação deoxigénio, com a fotossíntese)-Valores culturais-Valores turísticos-Valores recreativos

Outros benefícios importantes:-Minimização do efeito de estufa e dasalterações climáticas-Disponibilidade de água doceAs zonas húmidas encontram-se emrisco devido a: Poluição; Urbanização;Industrialização; Intensificação da agri-cultura; Pesca e piscicultura; Caça ilegal;Abandono e transformação de salinas eainda, Turismo insustentável.

Perto de nós...

Barrinha de Esmoriz/ Lagoa deParamos

A lagoa foi zona com influência demaré, ideal para o ecossistema lacustre emarinho ao permitir que várias espécies

piscícolas a utilizem para a desova.Estas zonas são também pontos deescala das aves migratórias, cerca de 190espécies de aves, com destaque para oabetouro galego, a garça real, a cegonhanegra, o maçarico, a andorinha do mar,o milhafre preto, o pato real, o patomarreco, o mergulhão e a galinha deágua, entre outros.

As principais ameaças são: a poluiçãodas ribeiras de Rio Maior e de Maceda, afalta de ordenamento do território e oassoreamento da lagoa.

Fevereiro 2009

Reciclagem de rolhas decortiça

ROLHAS POR QUERCUS!

Quercus são os Carvalhos, as Azinheirase os Sobreiros, as árvores característicasdo nosso país que foram sistematica-mente abatidas e trocadas por espéciesde crescimento mais rápido.

As florestas de Quercus são umsuporte essencial à nossa biodiversidade

e aos ciclos da água e do clima.Não são só mais resistentes aos fogos,dão também um contributo muitoimportante na observação do CO2.

COM O SEU CONTRIBUTOQUEREMOS:

• Atingir um mínimo de 1 000 000 deárvores autóctones plantas e cuidados;• Conseguir o sequestro de 5 000toneladas de CO2 ao fim de 5 anos;• Criar 100 novas reservas biológicas/Fracções do Condomínio da Terra;• Garantir capacidade para 2 000 ani-mais nos Centros de Recuperação;• Preservar 6 espécies em vias deextinção;• Proteger 50 hectares de zonas húmi-das;• Restaurar 10 km de rios e ribeiras;• Internacionalizar o conceito deCondomínio da Terra;• Atingir os 30% de reciclagem de ro-lhas de cortiça;• Atingir os 250 Condomínios da Terraque cuidem connosco as partes comuns;• Produzir um documentário sobre oconceito e a aplicação do programa.

AJUDE-NOS A FAZER CRESCERESTA IDEIA…

NB: Entregue as suas rolhas na EscolaSá Couto

Feirinha Ecológica

Nos dias 9, 10 e 11 de Dezembro reali-zou-se nesta escola uma FeirinhaEcológica, tendo como objectivo pro-mover comportamentos ambientais cor-rectos; reconhecer a importância daEducação Ambiental na formação docidadão e promover a manutenção e amelhoria da qualidade de vida.Estiveram presentes na feira: Lipor commaterial relacionado com o Ambiente;Quercus com diversos materiais queapelam à prevenção e protecção daNatureza; Lactogal com apresentação edistribuição de iogurtes biológicos dagama Agros; SoloPuro com produtosbiológicos, nomeadamente legumes efruta; Cantinho das Aromáticas complantas aromáticas, chás e alguns produ-tos de higiene e beleza à base de plantasnaturais; Comércio Justo com a vendade produtos BIO: Planta do Xisto complantas aromáticas e sal marinho; oartesão Nuno Moutinho com vassourasecológicas, feitas a partir de hastes domilho e a Quinta d´Ameã com as suascompotas biológicas.A feirinha teve bastantes visitantes,nomeadamente alunos, professores eencarregados de educação.

Lipor TV- Sensibilização Ambiental

Durante duas semanas de Outubro tive-mos um Stand Móvel na escola, onde os

alunos do 5º e 6º ano de escolaridadetiveram uma sessão de EducaçãoAmbiental, seguida de um jogo “ Querser AMIGO do AMBIENTE “.Os alunos acharam esta actividademuito interessante e educativa,referindo que era uma forma agradávelde adquirir conhecimentos

Actividades a desenvolver

De acordo com os objectivos e noâmbito do projecto serão desenvolvidas,ao longo do ano, as seguintes activi-dades:

- Sessão Temática : Prevenção –Medição da Pegada Ecológica

- Oficinas: -Reutilização de papel, plás-tico e vidro.Reciclagem de papelMarmoreado em vidro e em papel

- Jogos Lúdicos – Pedagógicos

-Jornal Espacial – c o m e m o -r a ç ã o / i n f o r m a ç ã o s o b r e : Dia Internacional para a DiversidadeBiológica; Dia Mundial das ZonasHúmidas; Dia do Não Consumidor; DiaMundial da Árvore e das Florestas; DiaMundial da Água; Dia Internacional daTerra e Dia Nacional da Energia.

No âmbito da Agenda 21, e de acordocom o projecto “Aprender no Jardim”, acurto prazo, irá fazer-se a Plantação deum Jardim Aromático, no espaço a sul,próximo do Bloco A desta Escola.

Estão a decorrer, na escola, cam-panhas de recolha de “Recolha dePequenos Equipamentos Eléctricose Electrónicos”, promovida pelaLipor e a campanha da “Recolha deRolhas de Cortiça”, promovida pelaQuercus e dinamizada pelos alunosda turma E, do 5º Ano.Continuam a realizar-se as campa-nhas de “Recolha das Tampinhas dePlástico” e de “Recolha de MaterialInformático” (tinteiros, toners,baterias, etc.) para as quais solicita-mos, também, a participação detodos. A reciclagem deste tipo deartigos é naturalmente vantajosa doponto de vista ambiental, pois per-mite recuperar produtos que nãosão biodegradáveis, para além decontribuir para uma redução nosconsumos de matérias-primas quesão cada vez mais escassas.O material recolhido nestas cam-panhas reverte a favor da CER-CIESPINHO.Ao longo do ano serão realizadasalgumas visitas de estudo no âmbitodo projecto “3Rs em ACÇÃO”.

Janeiro de 2009

As professoras responsáveis

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Page 7: Jornal Gaivota

Projectos 7A Gaivota Fevereiro 2009

“Hora do Conto” – 7º Ano

As turmas de 7º Ano, acompanhadas pelo

seu professor de Língua Portuguesa, partici-

param, no primeiro período, na actividade

“Hora do Conto” desenvolvida pela nossa

Biblioteca//CRE.

Em cada palavra

expressa por uma

cadência plena de

expressividade, a Srª Profª. Cândida Ribeiro

soube cativar os alunos para os contos de Eça

de Queirós. Foi, sem dúvida, um momento

único que se vai repe-

tir, pois ler é sonhar,

sorrir, aprender, co-

nhecer...

Prof. António Aguiar

Provérbios de Janeiro

“Em Janeiro sobe ao outeiro: se vires

verdejar põe-te a chorar; se

vires terrear põe-te a can-

tar.”

“ Em Janeiro pasta a lebre no lameiro e o

coelho à beira do Regueiro.”

“ Em Janeiro porco ao sol, outro, no

fumeiro.”

“ Em Janeiro sete Capelos e

um sombreiro.”

“ Em Janeiro o boi e o leitão engor-

darão.”

Núria Vanessa, 7º Ano, Turma B

Adivinha

Pelo muito bem que faço

Não posso ser dispensa-

da.

Se persisto, aborreço,

Se falto, sou desejada.

(Solução : chuva)

Filipa Nina , 7º Ano, Turma B

Santo do mês de Janeiro

Beato Gonçalo de Amarante: casamenteiro

das velhas e protector dos males da vida mat-

rimonial. É invocado contra as verrugas.

Superstições

Para os nascidos neste mês de Janeiro as flo-

res da sorte são os cravos e as campânulas

brancas, porém, estas últimas, não se devem

ter em casa onde haja alguém enfermo, já que

estas flores, desde a Antiguidade Clássica,

eram tidas, segundo os oráculos, como

presságios de morte.

Crenças Populares

“Casado na geada e orvalho de Janeiro viúvo

ficarás na primavera da vida.”

Prof. António Aguiar

Actividades a desenvolver pelo 3º ciclo no

segundo período:

- Visita ao Teatro, 21 de Janeiro e 11 de

Fevereiro, “Auto da Barca do Inferno”, Gil

Vicente; “Falar Verdade a Mentir”;, de

Almeida Garrett, ;

- Participação em Concursos Literários;

Departamento de Línguas

Quadras de S. Martinho

1º PRÉMIO

S. Martinho é tempo de castanhas!

Folhas de vários tons a brilhar!

Lembra-me a cor das montanhas

Com o pôr-do-sol a chegar!

Inês Rebelo Pereira Nº 13, 6º Ano, turma I

2º PRÉMIO

É dia de S. Martinho

Castanhas a estoirar.

É disto que o povo gosta

Cantar, beber e dançar.

Beatriz de Oliveira Santos Nº 2, 6ºAno, turma F

3º PRÉMIO

Castanhas, castanhinhas

Quentinhas a estalar,

Dentro dum cone de jornal

Para eu devorar.

Francisca Albuquerque Nº 8, 5º Ano,Turma J

Mais um ano de continuidade para este Projecto que continua a ser de extrema

importância para toda a Comunidade Educativa.

Durante o 2ºPeríodo e, com continuidade no 3ºperíodo, decorrerão as Acções de

Formação dirigidas aos alunos dos vários anos de escolaridade, professores e encar-

regados de educação, bem como Cursos de Formação. Estas Acções têm demonstra-

do, em anos anteriores, ir de encontro aos interesses dos alunose daí a sua pertinên-

cia.

Além das parcerias que a nossa Escola tem com o Centro de Saúde de Espinho,

Centro de Saúde de Anta, Polícia de Segurança Pública – Escola Segura, contamos

este ano, com o Centro Social de Paramos.

A Equipa de Trabalho deste projecto, pretende trabalhar com a eficiência que a ca-

racteriza.

A Equipa do PES

Projecto “CANTINA”

Este Projecto está a ter continuidade, no ano lectivo em curso, visto que, tendo entra-

do novos alunos, é pertinente dar conhecimento do Regulamento Interno desta

Escola, onde constam as “Regras do Saber Estar na Cantina”.

A importância deste Projecto visa a melhoria dos hábitos alimentares dos nossos

alunos, pelo que a Equipa responsável tem vindo a alertar os alunos para a importân-

cia de uma alimentação saudável.

A Equipa do Projecto,

Professores Graciete Jardim, Conceição Pinto, Sónia Almeida, António Oliveira

Actividades do Departamento de EducaçãoArtística e Tecnológica

Floresta Outonal

Esta actividade envolveu todas as turmas do

5ºano de escolaridade, sendo os seus princi-

pais objectivos os seguintes:

- Participação na vida cívica de forma crítica

e responsável;

- Criação de uma Floresta, com a montagem

de uma árvore, por turma, aplicando livre-

mente a criatividade.

… Assim, “nasceu” uma Floresta no polivalente da Escola, integrada na “Festa de São

Martinho”, que envolveu toda a Comunidade Escolar.

Decoração do Polivalente/Natal

Esta actividade decorreu entre 09/12/2008 e 07/01/2009, tendo como principal

objectivo a “Vivência do Natal na Escola”.

Esta actividade consta do Plano Anual de Actividades e envolveu toda a Comunidade

Escolar.

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Page 8: Jornal Gaivota

8 Notícias A Gaivota Fevereiro 2009

Recepção aos alunos

“Encontro pedras no caminho e guardo-as… Um dia… hei-de construir umcastelo”

Depoimentos de alunos

“Comecei por ter muito medo! Mas depois de conhecer a escola, mal podia esperarpara ter aulas. Por isso, quero agradecer a todos os que trabalharam para nos aco-lher.”

Tiago Jorge Cunha – nº 26, Turma A, 5º Ano

“No dia da recepção dos alunos, vim àescola e senti-me muito bem por saber quetinha uma escola nova. Sabia que estava acomeçar uma nova fase mais difícil daminha vida.Os professores que conheci eram muito“fixes” e simpáticos.Senti que ia ser um bom ano!”

Pedro Pinheiro – 5º Ano, Turma C

“Eu achei a visita à escola muito divertida. Quando estava dentro do Pavilhão deEducação Física, fiquei espantada por ver que era tão grande. Fiquei muito ansiosapara ter aulas ali. Gostei muito desta escola. É a melhor escola que eu já vi!”

Sara Gonçalves – nº 27 – 5º Ano, Turma G

“A recepção aos alunos foi muito divertida! Dou os parabéns à Sá Couto.”

Pedro Fonseca – 5º Ano

“Na apresentação recebemos os horários, entregues pela Directora de Turma.Encontrámos os mesmos colegas do ano passado e não tivemos alunos novos nanossa turma. Gostei dos meus novos professores.”

Andreia Martinho – nº 4, 6º Ano, Turma B

“Eu emocionei-me muito quando entrei pela primeira vez nesta escola.”

Joana – nº 15, 5º Ano, Turma A

Quadro de Mérito

“Todos os dias, devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, verum quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas.”

Goethe

E foi com estas palavras sensatas, do poeta alemão Goethe, que a Presidente doConselho Executivo, Professora Noémia Brògueira, deu início à cerimónia de entre-ga dos Diplomas do Quadro de Mérito do ano lectivo de 2007/2008, aos alunos dos5º e 6º anos. Nesta pequena cerimónia estiveram também presentes a EducadoraTuxa, vice-presidente do Conselho Executivo, o Presidente da associação de Pais,Dr. José Carvalhinho, o Dr. José Fonseca, em representação da Autarquia e ainda oDr. Rui Torres, Presidente da Junta de Freguesia de Espinho.Os pais e encarregados de educação juntaram-se e compartilharam da alegria dealunos e professores.

“Aprender é descobrir o que já sabesAgir é demonstrar o que sabes.” (Ilusões)

E o grupo de Ginástica Aeróbica da Escola Sá Couto, orientado pela ProfessoraAlbertina Cabral, apresentou a coreografia “Os Quatro Elementos da Natureza”, cor-roborando a citação acima.A apresentação dos alunos do Quadro de Mérito foi feita por alunos desta escola – oTiago, a Joana e o Geraldo. Foram entregues 49 diplomas a alunos do 5º ano e 40 aalunos do 6º ano que, embora a frequentar já outras escolas, aqui estiveram presentes,sempre acompanhados pelos professores que são ou foram seus directores de turma.Durante a cerimónia, assistimos também à exibição de algumas coreografias execu-tadas pelas alunas da Classe Ritmix do Ginásio Lux de Espinho, orientadas pela pro-fessora Susana.

“Jamais deixes de ser criança.Nunca deixes de sentir, gostar, vere extasiar-te diante de coisas tão grandiosascomo o ar, o voo e os sonsda luz do sol dentro de ti.Se achares preferível, usa uma máscarapara proteger a criança do mundo.Mas lembra-te que no dia em que permitiresque essa criança dentro de ti desapareça,terás crescido e já não estarás vivo.”

(Nada ao Acaso)

Com a leitura deste poema, a Presidente do Conselho Executivo deu por encerrada acerimónia, antes da exibição final das alunas da Classe do Ginásio Lux.No entanto, não posso deixar de transcrever aqui um excerto de um poema que tam-bém foi lido durante a cerimónia e que deveria sensibilizar todos quantos estãoenvolvidos no processo educativo – professores, pais, alunos… enfim toda a comu-nidade.E assim termino:

“Quero ensinar-te o que aprendi,mas quero oferecer-to sem nada te cobrar,porque farás com essa aprendizagemalgo diferente do que fiz eu. E sei que, de alguma forma,encontrarás maneira de me dizero que fizeste diferente e porquê.”

(“Uma Aventura do Espírito”)

Estefânia Brandão

Depoimentos de alguns alunos

“Eu acho que foi giro e gostei da apresentação. Tive orgulho em mim.”

Cristiana Moreira – nº 8 – 6ºAno, Turma O

“Eu senti orgulho em mim. Uma enorme alegria… Acho que foi muito bem apresen-tado.”

Carlos Santos – nº 7 – 6ºAno, Turma O

“Entrar para o Quadro de Mérito foi, para mim, uma honra. Todo o esforço que eufiz durante o ano lectivo foi recompensado. Estudei, estive atenta nas aulas, esforcei--me e, naquele dia, recebi uma grande recompensa.Quando estava a receber o Diploma, senti-me feliz e orgulhosa.Aquele diploma pode não ter muitas palavras ou não valer muito dinheiro, mas paramim tem um significado especial - é o certificado do meu trabalho, do meu empenho.Senti que cumpri as minhas obrigações de aluna.A entrega dos Diplomas foi muito bonita e o espectáculo também.Foi um dia maravilhoso que ficará para sempre no meu coração.”

Mariana Gomes – nº 15 – 6ºAno, turma O

“Na minha opinião, o Quadro de Mérito tem como objectivo apoiar os alunos que láconseguem chegar e incentivar os outros a lá chegarem.Foi o meu caso. No 5º ano não consegui e prometi a mim mesmo que entraria no 6ºano. E sinto-me muito feliz por o ter conseguido. À minha custa e com a ajuda detodos os meus professores que sempre me incentivaram e ajudaram.É um momento bom quando recebemos o Diploma que iremos “olhar com maishonra do que para a nossa própria fotografia”, como disse a Dra. Noémia.Adorei estar presente neste momento de honra e de mérito.

Edgar Ramos – nº4 – 7º Ano, turma A (antigo aluno do 6º Ano)

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Page 9: Jornal Gaivota

Gaivotinhas 9A Gaivota Fevereiro 2009

G aivotinhasE

spaço das nossas

Espaço dedicado aos trabalhos apresentados pelos alunos dosJardins-de-Infância e Escolas Básicas 1, do Agrupamento deEscolas Sá Couto, Espinho

Plano Nacional de Leitura

O Jardim de Infância de Anta 1 foi à

hora do conto na Biblioteca Escolar do

Agrupamento de Escolas Sá Couto. Foi um

bonito momento onde a fantasia e a ima-

ginação fizeram as delícias dos mais novos.

A história seleccionada foi “contada” pela

Prof. Cândida Ribeiro que, mais uma vez,

comprovou que não basta ler, não basta narrar…é preciso entrar num mundo mági-

co…no mundo dos contos e do fantástico…é preciso mergulhar nesse mundo e par-

tilhá-lo com as crianças. Foi deste modo que as nossas crianças viveram um momen-

to intenso de emoções e fantasia. Quando regressámos ao nosso Jardim de Infância,

registámos o que ouvimos e depois ofe-recemos o nosso registo a alguém que muito

o mereceu. Querem mesmo saber a quem? Adivinhem… Pois é … foi oferecido à

Prof. Cândida e até teve direito a uma dedicatória! Querem saber qual? Façam como

nós…vão à Hora do Conto na Biblioteca Escolar do Agrupamento Sá Couto. Será

aí que podem encontrar a Prof. Cândida, sempre disponível, e é também lá que está

exposto o nosso registo! Contamos convosco!

Sala da Educadora Fátima Cruz

Jardim de Infância Anta Um

O outro lado da porta

Certo dia, uma menina chamada Arco-Íris foi apanhar flores a um prado verde-

jante perto de sua casa. No céu brilhava um sol radioso. Ao longe, via-se uma mon-

tanha a transbordar de neve no cume. Enquanto Arco-Íris colhia belas flores, três

veados saltitavam de alegria à sua volta.

Subitamente, algumas nuvens taparam o sol e começou a cair uma chuva forte

e imprevisível. Com estes dois elementos da natureza, o sol e a chuva, formou-se um

lindíssimo e colorido arco-íris.

Arco-Íris, a menina, ficou surpreendida e maravilhada com o surgimento de um

Jardim de Infância Anta Dois

verdadeiro arco-íris no céu e, curiosa, decidiu procurar o seu fim. Caminhou, cami-

nhou… e encontrou uma pequenina porta. Intrigada, abriu-a.

Sentiu um puxão e foi parar a um mundo invulgar e estranho: as plantas falavam,

as casas andavam, os cães miavam, os gatos ladravam, os lápis apagavam sozinhos,

enfim… era o lado negativo do mundo real.

Ela decidiu conhecer este mundo tão estranho.

Viu flores que eram gomas e uma bela cascata. Ao aproximar-se, tropeçou numa

pedra que, por acaso, era uma pintarola e caiu num riacho de chocolate e mel.

Foi sugada para o fundo onde havia uma bolha de ar com um castelo dentro. O

problema é que ela era grande de mais para

poder entrar. Uma sereia, que por ali passa-

va, veio ao seu encontro e transformou-a

numa boneca de trapos.

Não nos podemos esquecer que Arco-

-Íris estava no lado negativo do mundo, ali as

bonecas falam e andam.

No chão encontrou um convite, entregou-o ao guarda e foi imediatamente presa

e colocada numa redoma de vidro. Ficou triste durante toda a tarde.

Um peixe-balão tentou entrar na redoma, a menina mexeu-se e assustou-o. Com

os chupa-chupas que cobriam o seu corpo, partiu o vidro. Finalmente ela soltou-se,

saltou para o dorso de um cavalo-marinho e fugiu do castelo. Foi parar novamente ao

fundo do riacho. Reparou que havia uma gruta com um escorrega. Deslizou e chegou

à porta pequenina por onde tinha entrado. Abriu-a e regressou ao seu mundo.

Mal transpôs a porta, voltou a ser uma criança, como todas as crianças.

Conto – alunos do 4.º ano da Escola de Anta n.º 2

Ilustrações – Hugo Miguel Silva; João Tomás (1.º ano)

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Page 10: Jornal Gaivota

A Gaivota Fevereiro 2009

Concurso de Presépios

Grupo de crianças do Jardim-de-infância Anta

Presépio premiado em 3º lugar. Esta notícia dada ao grupo proporcionou momen-

tos de grande entusiasmo.

Gaivotinhas 10

Jardim de Infância Anta Dois

Jardim de Infância Anta TrêsAs Nossas Amigas Árvores

As árvores são muito importantes para a vida na Terra, pois elas dão-nos ooxigénio que respiramos. Os seus ramos dão para fazer baloiços para brincarmos.

O carvalho é uma árvore de folha ca-duca. Durante o Inverno cai a folha.Pode crescer até 30 ou 40 metros dealtura. O seu fruto chama-se bolota.

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ano

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Page 11: Jornal Gaivota

Gaivotinhas 11A Gaivota Fevereiro 2009

Halloween no Jardim de Infância de Guetim

Para comemorar este dia, o Jardim de Infância de Guetim planificou diversas actividades, tais como:

- Em parceria com a Associação de Pais, as Educadoras dinamizaram uma exposição de abóboras/laranjas, que as crianças elaboraram em casa com a ajuda dos respectivos

Pais. Este evento revelou grande participação e criatividade por parte das crianças e respectivas famílias.

- A Associação de Pais contribuiu com um presente para cada criança, que consistiu em: um livro, um pacote de bolachas e uma pa lhinha alusiva ao tema. Estes presentes

chegaram à nossa escola dentro duma enorme panela de três pernas, com decorações do halloween e foram distribuídos em grande grupo.

- Canções alusivas ao tema.- Construção de uma máscara individual. - Confecção de doce de abóbora que as crianças levaram para casa em pequenos boiões.

Jardim de Infância de Espinho Dois

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Page 12: Jornal Gaivota

12 Gaivotinhas A Gaivota Fevereiro 2009

Jardim de Infância de Espinho Três

Projecto de Setembro e Outubro“Uns e os outros”•Organizar o ambiente educativo através da definição de espaços de trabalho;

•Integrar/adaptar as crianças na comunidade escolar

•Conhecer o espaço escolar;

•Desenvolver laços de relação entre criança/criança, criança/educadora, cri-

anças/A.A.E./assistentes;

•Adaptar o grupo às rotinas do Jardim de Infância;

•Aquisição de regras de convivência;

•Educação para os valores (amizade, respeito, solidariedade, cooperação, responsabi-

lidade, tolerância, entreajuda).

Natal e 3 R´s em Acção

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Page 13: Jornal Gaivota

Gaivotinhas 13A Gaivota Fevereiro 2009

No âmbito do Plano Anual de Actividades, a Escola EB 1/JI de Esmojães desenvolveu várias actividades, das quaisdestacamos algumas. Assim, no dia 16 de Outubro de 2008, festejamos o DiaMundial da Alimentação, com um pequeno-almoço naEscola, tendo por objectivo a importância desta refeiçãono dia-a-dia das crianças.Contamos com a colaboração da A.D.C.E., que nos patro-cinou o pão e a fruta, tendo o leite sido fornecido pelaEscola.Foi uma actividade apreciada por todos os envolvidos.No dia 20 de Outubro, como vem sendo hábito, esta esco-la associou-se à comemoração da Festa de Nossa Senhorados Altos Céus e S. Mamede, com a participação na MissaSolene e na Procissão.No dia 11 de Novembro de 2008, organizou-se umMagusto na escola, com a colaboração da Associação dePais. Assim, e após uma pequena apresentação alusiva àdata feita por cada turma, passamos ao acender dafogueira, danças de roda e ao assar das castanhas.Já a pensar no Natal, época esta de solidariedade e parti-lha, levamos a cabo na escola, uma Campanha de recolhade alimentos, que foi entregue na Paróquia de Anta. Deassinalar que, apesar de ser um meio com dificuldadeseconómicas, a comunidade mostrou-se receptiva eempenhada na execução deste projecto. Mais uma vez, onosso muito obrigado.Para festejarmos o Natal e proporcionarmos momentosde prazer às nossas crianças, tivemos na escola um espec-táculo de Marionetas, promovido por Beto Hinça, no dia17 de Dezembro. É de referir que este é um tipo de activi-dade que agrada a toda a comunidade escolar, pois verifi-cou-se e incutiu-se o gosto pela leitura, lida, ouvida oudramatizada. Para finalizarmos o primeiro período, e aproveitando asnovas infra-estruturas da escola, a cantina, realizamos umaFesta de Natalaberta à comunidade educativa. Mais umavez, contámos com a colaboração da Associação de Paisdesta escola, para o lanche partilhado e a prenda do PaiNatal que como é hábito, veio à escola e este ano até tiroufotografias com os meninos.

EB Um/JI de Esmojães O Valor da Amizade

Tendo presente o Plano Anual de Actividades do Agrupamento, todos os Jardins-de-Infância, viveram o tema da Amizade no arranque deste ano lectivo.O Jardim-de-Infância de Esmojães não fugiu à regra, vivenciando nos meses deSetembro e Outubro O Valor da Amizade, através de actividades marcantes, relem-brando que as Amizades constroem-se quando somos capazes de respeitar e ajudarquem está ao nosso lado.

Assim, as duas salas trabalharam em con-junto, construindo a “Árvore daAmizade” com a carimbagem das mãos detodas as crianças e adultos como slogan“Para fazer amigos basta estender a mão”.As crianças perceberam que a inter-ajudae a partilha são sinónimos de Amizade.Como tal, realizaram uma pequena lem-brança com uma frase escolhida por elessobre o que é a amizade e trocaram osseus presentes marcando o início de novasamizades.

Todo este trabalho foi aberto à Comunidade Educativa (Pais e CAF) da qual recebe-mos uma resposta positiva ao colaborarem com as Educadoras na apresentação doteatro de fantoches “O Coelhinho Branco”.Mais uma vez, os valores da Amizade estãopresentes nesta história, relembrando que,muitas vezes estamos tão preocupados comas nossas “coisas”, ou seja com o que temospara fazer, que nem reparamos que os ou-tros precisam de ajuda.Seria tão bom que o nosso coração estivessesempre em alerta para ajudar a minimizar os problemas dos outros.

A nossa última ida à Hora do Conto inspirou-nos... na sala de aula, decidimos fazero mesmo tipo de poema mas, desta vez, dedicado ao livro!Vejam só o resultado!

O livro é...

Engraçado e faz uma pessoa feliz,Mágico e faz-nos sonhar, Uma alegria para quem gosta de ler,Faz-nos sentir bem e ficamos contentes.

O livro é nosso amigo e inteligente,É bonito e faz-nos brilhar,Ensina-nos coisas novas,Faz-nos viajar.

O livro embala-me na sua leitura, Tem imagens e podemos aprender, Tem coisas interessantes, Faz-me companhia quando estou sozinho.

O livro dos terramotos faz-me ficar triste,Dos que mais gostamos são os de aventuras, De terror e de assaltos,De polícias e ladrões.

O livro é um bilhete para um destino, Uma fonte onde gosto de beber,Um pássaro para viajar pelo mundo,Uma cabeça de sabedoria!

"Se eu fosse um computador por um dia"

Se eu fosse um objecto seria um computador portátil. O meu dono seria um rapazque eu conheço chamado Diogo. Viveria no século XVIII em Paris, na avenida "Le

EB Um de Aldeia Nova-Guetim

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14 Gaivotinhas A Gaivota Fevereiro 2009

coisas.A senhora disse-nos que há micróbiosna água, mesmo sem cor e cheiro.Nós gostamos da visita.

Texto colectivo

2ºano – E.B.1 – Guetim

Trabalhamos o texto: “Um segredo malguardado” de Álvaro Magalhães.Conseguimos realizar estes trabalhos.

“Palavra Puxa Palavra …”

Um segredo mal guardado…Guardado um segredo? Como?Como tu achares melhor

Cartier Latin", a zona mais chique epindérica da cidade.Estava à espera da minha placa. Era daTMN. Esperei, esperei, esperei... até queme fartei. Nesse momento, ouvi a porta de casa afechar, vi o meu dono a correr para mime a pôr-me a nova placa da Internet.Fiquei todo contente e até me ligueimais rápido. O meu dono entrou logo no site daturma do 4.º ano da EB1 de Guetim,http://alunosguetim.blogspot.com.Viu muitas imagens engraçadas, rimas,poemas, algumas frases, um vídeo, entreoutras coisas. Foi uma experiênciamuito fixe e engraçada.O meu dono foi ainda ao youtube ouviros músicos que tocaram no Rock In Rioem Lisboa. Ouvimos Sam the Kid, DaWeasel, entre outros. Ontem ouvimos Metallica e eu fiqueiquase surdo. Fui para arranjar e fiqueinovamente transformado em criança.O Diogo ficou à minha espera mas eutinha desaparecido para sempre...

4º ano – Eb1 Guetim

Hoje, dia 8 de Janeiro, fomos visitar oPavilhão da Água.O pavilhão fica no Porto.Nós fomos de autocarro.No pavilhão vimos muitas experiênciasAs experiências eram todas com água.Havia cascatas, remoinhos, um aquáriogigante e um furacão, entre outras

Melhor será guardá-lo bemBem guardado num mealheiroMealheiro não tenhoTenho de o deixar…Deixar noutro lugarLugar? Mas onde está? Fugiu…Fugiu! Meu Deus tenho de o procurar!Procurar e perguntar pelo segredoSegredo? Viram – no?No entanto, a Ana apareceu furiosa!Furiosa disse: “Toda a gente sabe! Jánão é segredo!”

Segredo é : “Eu tenho medo do escuro.”

(colectivo)

“Palavra Puxa Palavra …”

Acontece-me cada uma…Uma vez ia eu a passearPassear, passeando encontrei a AnaAna, desesperada, queria contar-me umsegredoSegredo! Onde o hei-de guardar?Guardar a sete chaves no meu quartoQuarto, uhmmm …, já sei! Em cima damesinhaMesinha! Meu Deus! Onde estará?Estará na rua? Vou procurar…Procurar em todos os lugaresLugares! Também vou perguntar,Perguntar se viram o segredoSegredo? Qual?

A Ana tem medo do escuro! ( colectivo)

Segredo! O que dizes?É que tenho medo do escuro!Guarda-o bem, combinado?Realmente, o que é um segredo?Espero saber guardá-lo.Imediatamente veio a Ana chateada…O segredo, contaste-o?

Eugénia

Segredo! Excelente!Guarda-o se não…Resolvo não ser tua amiga.Excelente amiga serei…Desde que não contes a ninguém.

Maria de Fátima

Desenhos elaborados pelos alunos do 1º ano, relativos à visita ao Pavilhão da Água

Plano de Formação do Ensino Experimental das Ciências do 1º Ciclo

Somos um grupo de alunos do 1º,3º e 4º anos da Escola nº2 de Espinho onde real-izamos inúmeras experiências no âmbito do Plano de Formação do EnsinoExperimental das Ciências do 1º Ciclo e desenvolvemos competências de comuni-cação e investigação.Na verdade têm sido aulas muito interessantes e queremos partilhar estas iniciativa.

Teatro a partir da apresentação de um texto

Tudo começou numa aula de Língua Portuguesa com a presença da professoraÂngela Bodas.A nossa professora Isabel Paulino apresentou-nos um texto dramático, um excertodo livro: “O Rei Lambão” de Joséde Vaz.Começámos por trabalhar por trabalhar esse excerto, dividindo a turma em três gru-pos.Depois surgiu a ideia de representarmos a peça toda. É claro, que a ideia foi bemrecebida. Começámos por ler a obra.De seguida ensaiámos. Claro que nem todos foram personagens do livro, mas tive-ram um papel importantíssimo: a corte. E o nosso amigo Diogo foi o ponto.Os ensaios foram muito intensos, mas uma experiência óptima.Representámos a peça para toda a escola e também para os nossos pais e familiares.Sentimo-nosmuito contentes pelo trabalho da nossa turma. Gostaríamos de voltar arepetir esta experiência inesquecivel.

Os alunos do 4º ano da E.B.1 nº2 de Espinho

EB Um/JI de Espinho 2

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Notícias 15A Gaivota Fevereiro 2009

Grafite e DiamanteA grafite utilizada como mina do lápis, por muito estranho que pareça, tem uma com-posição igual à do diamante. Estes dois minerais são formados exclusivamente porcarbono. As propriedades destes diferem muito graças à diferente estrutura cristalina.Enquanto a grafite serve para escrever (desfaz-se no papel), o diamante é conhecidocomo o material natural mais duro.

Micro-chipsOs micro-chips dos computadores e de outros aparelhos electrónicos têm os seuscontactos eléctricos revestidos com ouro. O ouro é utilizado porque não corrói comfacilidade e apresenta boas características como condutor da corrente eléctrica.

FoguetõesOs combustíveis utilizados nos foguetões são o oxigénio e o hidrogénio. Estes encon-tram-se armazenados a elevadas pressões, no estado líquido. Para a descolagem (takeoff!) ser possível, os dois combustíveis reagem entre si, produzindo água na forma devapor.

MercúrioNa antiguidade, o mercúrio era conhecido por "prata líquida". Embora tendo cara-cterísticas únicas e boa aparência, o mercúrio é um composto altamente tóxico,podendo emitir vapores a qualquer temperatura. Por isso, este tem vindo a ser grad-ualmente retirado do mercado (termómetros, fungicidas).

A GAZETA DA FÍSICA E DA QUÍMICA

Adivinhas

Quem sabe, quem sabe?!

Sou o primeiro dos primeirosE pequeno ao mundo vim.Há uma bomba muito grandeQue é uma bomba de mim...

Ilusões de Óptica

Quantos pontos negros consegues ver?

No Sol existo imensoMas na água estou também.E tenho lá sempre o dobroDo que o oxigénio tem.

Quantas patas tem o elefante?

SOLUÇÃO: Hidrogénio

Visita de estudo ao Planetário do Centro Multimeios deEspinho

Nos dias 19, 20 e 21 de Novembro de 2008, realizou-se uma visita de estudo ao

Centro Multimeios de Espinho no âmbito das disciplinas de Ciências Físico-

Químicas e Ciências Naturais.

Nesta iniciativa participaram todas as turmas do 7º ano desta escola.

Os alunos foram assistir a uma sessão de planetário cujo nome é “Acampar com as

estrelas”. O Planetário de Espinho acolheu-os carinhosamente e proporcionou-lhes

uma abordagem lúdica de diversos temas da Astronomia.

Esta actividade despertou nos alunos o gosto pela Ciência, sensibilizando-os para o

estudo do Universo e do Sistema Solar; proporcionou-lhes a visualização de corpos

celestes difíceis de observar no céu devido à poluição luminosa; ensinou-os a obser-

var o céu correctamente; enriqueceu os conhecimentos dos alunos, utilizando recur-

sos complementares de aprendizagem. Deste modo, os alunos alargaram os seus

conhecimentos nesta temática, para além daquilo que aprenderam nas aulas, pro-

movendo-se assim o ensino das ciências fora da escola.

Por outro lado, esta actividade também proporcionou momentos de convívio entre

os alunos e as professoras.

Aquando do regresso os alunos demonstraram-se satisfeitos e surpreendidos com o

que visualizaram.

Para: Et Nº 90857134859Terceira Galáxia, Sistema Lunar,Casa Espacial Nº 97408654079-15438ViterraEspinho, 10 de Outubro de 2008

Convite:

Caro amigo, venho por este meio (que para já é o único) convidar-tepara a minha festa de aniversário.Contudo, não é uma festa qualquer.Optei por todos os meus convidados virem mascarados para que não tefaçam um interrogatório.Pensei em ti! Por isso, NÃO FALTES! Nem te percas!Aqui vai a morada:Superenxame Local; Enxame Grupo Local; Via Láctea;Sistema Solar; Planeta Terra; Continente Europeu;Norte de Portugal; Distrito de Aveiro; Concelho de Espinho; Freguesiade Espinho; Rua 18, Nº730, 4500-343, Espinho.

O teu amigo Terrestre,André José da Silva Miranda

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Page 16: Jornal Gaivota

16 Notícias/Projectos

Excursões no País eno estrangeiro Transportes diários em

fábricas e colégios

Viajando de autocarro vê mais e melhorSede: Rua das Fontainhas, n.º 27 - 4000 PORTO - Tel.223393010

Filial: Rua 19, n.º 198, 1º - 4500 ESPINHO Tel.227340466Oficina: Rua do Lavrador, 208 - Mira - 4405 ARCOZELO . Tel. 227622873

A Gaivota Fevereiro 2009

Halloween

Chegavam em vassouras voadoras! As bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Lançavammaldições e feitiços em qualquer pessoa. Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar as roupas do aves-so e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, apareceria uma bruxa! A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores.Lá, elas espalharam-se e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelosíndios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelosescravos africanos.

Mariana e Marina – 5ºAno, Turma B

Halloween – Alguns significados simbólicos

ABÓBOORA – significa a fertilidade e a sabedoria.

A VELA– indica os caminhos para os espíritos do outro planoastral.

O CALDEIRÃO – fazia parte da cultura como mandava atradição. Para dentro dele, os convidados deviam atirar moedase mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos

A VASSOURA– simboliza o poder feminino que pode efectuar e limpeza da elec-tricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia de transporte dasbruxas.

A ARANHA– simboliza o destino e o fio com que tecem as suas teias o meio, osuporte para seguir em frente.

O MORCEGO – simboliza a clarividência pois vêem paraalém das formas e das aparências, sem necessidade davisão ocular. Captam os campos magnéticos pelaforça da própria energia e sensibilidade.

O GATO PRETO– símbolo da capacidade de med-itação e recolhimento espiritual, autoconfiança, inde-pendência e liberdade. Plena harmonia com o universo.

O SAPO– está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina. Símbolo lunare atributo dos mortos e da magia feminina.

CORES:

LARANJA – cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavamque nesta noite, passagem para o Ano Novo, os espíritos de outros planos se aprox-imavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.

PRETO – cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotesem geral. É a cor do mestre.

ROXO – Cor da magia ritualista.

Ana Cláudia – nº 1, Bruna Melo – nº 3, 7ºAno, Turma C

Halloween – A Noite das bruxas

Sabias que Halloween vem de Dia de Todos os Santos? Este diz-se em Língua Inglesa“All Hallows Day”.Como sabes, a noite anterior a este dia é muito importante. Por isso Halloween é umaabreviatura de All Hallows Even – Noite de Todos os Santos.Acreditava-se que, na Noite das Bruxas, os fantasmas voltavam à Terra em busca dealimento e companhia para levarem para o outro mundo. Assim, as pessoas pensavamque encontravam almas penadas se saíssem de casa nessa noite. Para não serem reco-nhecidas pelos fantasmas, usavam máscaras quando saíam de casa para serem con-fundidas com os espíritos que andavam à solta a tentar apanhar almas vivas. E paramanterem os espíritos longe das casas, as pessoas colocavam tigelas com comida àporta para os satisfazer e os impedir de entrar.Também para se protegerem, carregavam lanternas porque os fantasmas e a luz nãose dão muito bem … uns são da noite e das trevas (escuridão e morte) e a luz signifi-ca vida.

Marcelo Rodrigues – nº 13, 5ºAno, Turma B

Halloween: Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat)

A brincadeira de "doces ou travessuras"(Trick-or-treat), popular nas comemoraçõesdo Haloween norte-americano, é origináriade um costume europeu do século IX,chamado "souling" (almejar). No dia 2 deNovembro, Dia de Todas as Almas, oscristãos iam de vila em vila pedindo "soulcakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com grosel-ha.Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parentemorto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certotempo após sua morte e que as orações as ajudavam a ir para o céu.

GATO PRETOOs gatos de cor preta são constantemente associados àsbruxas. Lendas dizem que as bruxas podem transformar-seem gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitassuperstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de quese um gato preto se cruzar no teu caminho, deves voltar pelo caminho por ondevieste, pois se não o fizeres, é azar pela certa

José Henrique Ferreira – 5ºAno, turma B

Qualidade/Preço/AtendimentoSecção de talho, charcutaria e frutaEspecialidades em Queijos e Enchidos Regionais

Visite-nos

UM CLIENTE......UM AMIGO.

Rua 31, 914 - Telefone 2273462304500 ESPINHO

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Page 17: Jornal Gaivota

N????? 17A Gaivota Fevereiro 2009

Alunos premiados noConcurso Halloween

ABÓBORAS: - António Cruz – nº4, 5º Ano,Turma B

- Lara Silva – 5ºAno, Turma I

- Sofia e Joana – 5ºAno, turma J

TRABALHOS:

- Afonso Rebelo, Inês Rebelo e AnaRachão – 6º Ano, Turma I – Casa“Cuidado com a bruxa”

-Fátima Monteiro – 6ºAno, turma M –Lanterna

- Ana Raquel Sousa, Salomé Monteiro eRodrigo Monteiro – 5º Ano, Turma B -Mobile

- Daniela, Laura e Catarina – 2º AC –Aranha

- Mariana Gonçalves, Mariana Santos,Suse Ribeiro e Telma Alves – 7º Ano,Turma A – Boneco sem cabeça

Nota: Foram atribuídos cinco prémios aos tra-balhos e apenas três prémios às abóbo-ras porque muitas delas não tinham onome dos alunos, não sendo assim pos-sível a sua identificação e as outraspouco se diferenciavam umas das outrasno aspecto criativo.

O Grupo Dinamizador/Júri da Actividade

Escola Sá Couto – 31 de Outubro de 2008

Receitas para o Halloween

Batido de Sangue de Vampiro

É preciso:- 2 iogurtes naturais- 1 pacote de morangos ( ou amorascongeladas (estão fora de época…sabes?)- cubos de gelo- gelado de morango

Como fazer:

1. Mistura os iogurtes e os morangos namisturadora.2. Coloca tudo em copos.3. Põe em cima uma colher de geladoem cada.UMA DELÍCIA!

Sopa de Sangue

É preciso:

1 lata de sopa de tomate5 salsichas pequenas1 tacho1 colher de pau

Como fazer:

1. Faz sopa no tacho (não é precisogrande sabedoria. Basta pores o tachoao lume com água e a lata de sopa detomate). Claro que, se quiseres fazersopa a sério também podes.

2. Mete as salsichas lá dentro.

3. Decora cada tigela de sopa com o quequiseres. Usa a tua imaginação.

António Cruz, Emanuel Brioso e Rodrigo Alves

– 5ºAno, Turma B

Poema

Pumpkin time is here again.Time to play Trick or Treat.Pumpkin time is here again.Our spooky friends we’ll meet.

See the costumers we have on,Monsters, ghosts, goblins tooSee the costumers we have on,Hear us all shout “Boo!”

Alexandra Bessa – 6º Ano, Turma I

S. Martinho

O dia de S. Martinho comemora-se nodia 11 de Novembro. Diz a lenda quequando um cavaleiro romano andava afazer a ronda viu um velho mendigocheio de fome e frio porque estavaquase nu. O dia estava chuvoso e frio eo velhinho estava encharcado.O cavaleiro, chamado Martinho, erabondoso e gostava de ajudar as pessoasmais pobres. Então, ao ver aquelemendigo, ficou cheio de pena e cortou asua grossa capa ao meio com a espada.Deu metade da capa ao mendigo e par-tiu. Passado algum tempo a chuva paroue apareceu no céu um lindo sol.Sabiam que o “Verão” de S. Martinhotambém é conhecido por “Verão dosMarmelos”?A tradição manda que o dia de S.Martinho se festeje com castanhas,água-pé * (para os mais crescidos), umafogueira para saltar (quem quiser) e bomconvívio.

*Água-pé – bebida obtida pela adiçãode água ao bagaço das uvas devida-mente fermentado; vinho fraco.

November 11thMartinmas

St. Martin was born in Hungary in 316A.D. He became a bishop but he devo-ted his life to the poor who nobodytook care of.He is connected with the “baptism ofwine” maybe because the Benedictinemonks started growing grapes and pro-ducing wine wherever they appeared.He died on the 11th November and it’swhen the wine is over and it becomesready for drinking and people in thecountry received payments and couldcelebrate and share with family andfriends.It was also the time when many animals(ex: the pig) were slaughtered and salteddown for the winter. This event is fol-lowed by music, singing and dancing.People taste wine and celebrates hispatron saint.

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Page 18: Jornal Gaivota

18 Notícias/Projectos A Gaivota Fevereiro 2009

Amizade é…

As amigas e os amigos,

Muito gostam de brincar.

Inimigos não são, partidas vão pregar.

Zarolhos e sonhadores,

Amigos para sempre,

Do nosso coração.

Eu, se alguma vez vos magoei,

peço muito perdão.

Formação Cívica, Escola EB 2,3 Sá Couto – Espinho, 13 de Outubro de 2008.

- Leonor (5º Ano,Turma B, nº 12 e Raquel (5ºAno,Turma B, nº 22)

A minha melhor amiga

A minha verdadeira amiga

É a minha mãe,

Ela ouve-me, ama-me, sustenta-me …

A minha mãe faz tudo muito bem !!

Ela respeita-me e eu também,

Ela ama-ma e eu também,

Ela é pura e eu nem tanto,

Pois estou a aprender, a crescer e pura ser.

Não gosto de a ver triste,

E logo a vou consolar.

E no mesmo instante

Um beijo me está a dar !!

Logo se comove quando

Lhe chamo de “Melhor Mãe do Mundo”.

Pois ela estará sempre

No meu coração profundo!!

Eu amo a minha mãe

E ela a mim.

E por isso volto a dizer:

“És a Melhor Mãe do Universo”!!!

Ana Luísa da Costa e Sousa, 5º Ano, Turma B, nº 1

Amigo é aquela pessoa com quem conversamos sem reservas. Independente da

hora ele sabe oferecer o aconchego do seu coração sem pedir nada em troca, e

quando ele precisa sabe que pode fazer o mesmo sem objecção, não importa o

tempo que estejam distantes fisicamente. Amizade é irmã do amor e não tem cara,

tem reciprocidade, afectividade, respeito, carinho, confiança e alegria.

Amigo é aquela pessoa que nos diz o que acha ser correcto, mesmo não sendo o

que gostaríamos de escutar, más sabem respeitar a decisão do outro sem censuras.

Amigo avisa-nos do perigo quando não conseguimos enxergar, sem contrapor nas

decisões tomadas.

Amigo sabe dar e receber o ombro amigo sem pré-requisitos, ele sabe ouvir e

escutar...

Amigo naturalmente comporta-se com aceitação mil e ameaça zero.

Não existe escola para formação de amigos, eles por si já nascem aptos, por isto

não impomos regras dentro de uma amizade.

Ela compatibilizam- se sem invasões,unindo os verdadeiros amigos, sem maldades,

sem segredos, sem interesses. A felicidade de um, é a felicidade do outro.

Sem esforço sabemos distinguir nossos amigos. Hoje procurei-te simplesmente

para dizer:

Estou feliz porque te amo meu amigo.

És muito importante para mim.

http://girl-slb.blog.pt/553568 / Ricardo Brioso – Rodrigo Alves 5ºAno, TurmaB

O horror dos meninos soldados

Uma equipa de investigação da universidade belga de Gent entrevistou 301 crianças

no âmbito de um estudo sobre as crianças-soldados no Uganda. Desse número de cri-

anças 233 viram alguém ser morto e 118 foram obrigadas a matar alguém. Mais de

300.000 crianças são actualmente utilizadas

como soldados em conflitos armados em 50

países do mundo, segundo estimativas das

Nações Unidas.

Todas as crianças inquiridas foram raptadas

antes dos 13 anos e permaneceram, em

média, mais de dois anos na guerrilha ugan-

desa.

O testemunho de umamenina

Fui raptada de noite, de minha casa, em

1996, pelo Exército de Resistência do

Senhor. A caminho do Sudão, um dos

rapazes capturados tentou escapar e fui obri-

gada a bater-lhe até o matar. Um dia espan-

caram-me porque deixei cair um bidão de

água. Recebi treino militar durante um mês

no Sudão. Depois combati contra os exérci-

tos do Uganda e do Sudão. Íamos às aldeias

buscar comida e raptar outras crianças. Um

dia, fui entregue a um comandante para ser

sua mulher. Fiquei grávida e tive um menino.

Durante um combate consegui escapar, mas

tive que deixar o meu filho no bosque. Não

sei o que lhe sucedeu.

Comentários? Completamente desnecessários!

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Trabalho de Pesquisa do 5º ano – turma B Formação Cívica

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Page 19: Jornal Gaivota

Notícias 19A Gaivota Fevereiro 2009

Lugar do FormalSILVALDE

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Carta a um amigo extraterrestre

A Professora de Ciências Físico-

Químicas propôs um desafio aos seus

alunos! Elaborar uma carta para enviar a

um amigo extraterrestre que vive

algures no Universo (ou seja, noutro

Sistema Planetário), convidando-o para

uma festa de aniversário.

Nessa carta teria de constar a nossa

localização no Universo…

A carta mais original e criativa de cada

turma do 7º ano foi seleccionada para

ser apresentada neste jornal.

Anta, 9 de Outubro de 2008

Olá, querida Lola!

Já há muito tempo que não nos vemos,

nem falamos. Por isso, quero convidar-

te para vires passar uns dias a minha

casa. Vou fazer anos no dia 08-08-2009.

Tenho de te mandar a carta agora,

porque deve demorar muito tempo a

chegar aí. Não te esqueças do meu pre-

sente!

Como é óbvio podes trazer uma amiga,

mas cuidado… não te percas!

Eu faço questão de escrever o trajecto

do sítio onde estás até à minha casa.

Primeiro tens de passar pelo

Superenxame Local e depois procurar o

Enxame Grupo Local; mais tarde, tens

de encontrar a minha Galáxia que é a

Via Láctea, mas tem atenção ao trânsito

para não teres acidentes como há 2

anos! Depois encontra o Sistema Solar e

procura o Planeta Terra. Se tiveres dúvi-

das passa pelo Planeta Júpiter e pergun-

ta pelo Planeta Terra, porque os plane-

tas estão a ficar afastados e diferentes.

Pelo menos o Planeta Terra está muito

diferente!

Quando encontrares o meu Planeta vai

até ao Continente Europa e procura

Portugal, que é o meu país. Em seguida,

procura o distrito de Aveiro. Tenta

encontrar o teu mapa, que deve estar no

meio da tua tralha, e no mapa tenta

encontrar o concelho de Espinho e den-

tro de Espinho a freguesia de Anta!

A partir de agora é muito fácil, só tens

de descobrir esta rua: Rua Além do Rio,

Nº 57, Anta. A minha casa é grande e

verde, mudou de cor!

Muitos beijinhos!

Da tua amiga da Terra,

Daniela

P.S.: A minha casa fica em frente a uma

ponte.

Muito obrigada, Lola. Boa viagem!

Trabalho realizado por:

Daniela Couto,Nº 8, 7ºano, turma B

Guetim, 15 de Outubro de 2008

Caro Amigo, XU52 Methane:

Já não nos vemos há bastante tempo e

gostava de te voltar a ver.

Quero convidar-te para a minha festa de

aniversário, que será no próximo dia 7

de Dezembro, pelas 15h 30m.

Como sei que nunca vieste ao meu plan-

eta, indicar-te-ei o caminho a percorrer.

Primeiro procura o Superenxame

Local e depois segue para o Enxame

Grupo Local. No Enxame Grupo

Local existe uma galáxia chamada Via

Láctea. Nessa galáxia procura o

Sistema Solar , Sistema Planetário onde

eu me encontro. No Sistema Solar

encontra a estrela Sol e conta três plan-

etas, Mercúrio, Vénus e Terra , este últi-

mo é o planeta onde eu vivo. Chegando

à Terra encontras vários grupos de país-

es que se denominam por Continentes.

Eu estou na Europa, num país chamado

Portugal. O meu distrito é Aveiro, o

meu concelho é o de Espinho e a

minha freguesia é Guetim. Por fim, só

tens de procurar a minha rua, Rua da

Picadela Nº56.

Espero ver-te na minha festa, XU 52!

Com os meus comprimentos,

Edgar

O que é?

Para todas as crianças Saúde, Educação,Igualdade, Protecção.

Um donativo, por pequeno que seja,permite ajudar muitas crianças.

Alguns exemplos do que a Unicef con-segue fazer com os donativos de cadaum de nós:

- com 5 euros compra material escolar;

- com 10 euros fornece saquetas de saisde hidratação oral para proteger as crianças da morte por desidratação;

- com 20 euros compra uma caixa tér-mica para transporte de vacinas;

- com 50 euros distribui 1.000 pastilhaspara purificar a água;

- com 115 euros fornece apoio escolarpara 10 crianças órfãs durante um ano;

- com 200 euros compra uma tendaresistente para abrigo de uma família emcaso de emergência;

- com 300 euros compra uma bombahidráulica para fornecer água a umaaldeia de 250 pessoas;

- com 500 euros fornece um posto desaúde ambulatório para uma aldeia.

Já pensaste em tudo isto? Então pensa

um bocadinho e vamos todos começar aajudar a Unicef neste grandioso trabal-ho.Valeu?

Unicef

Depois da segunda Guerra Mundial,milhares de crianças de vários países daEuropa viviam em muito máscondições, sem saúde, casa, estudos oualimentação.Para as ajudar foi criada, a 11 deDezembro de 1946, uma organizaçãointernacional de emergência para as cri-anças, apadrinhada pela ONU(Organização das Nações Unidas).Mais tarde, esta fundação ficou conheci-da por UNICEF.Anos mais tarde, estes países europeuscomeçaram a tomar conta das suas cri-anças, sem ajuda desta organização.No entanto, havia milhões de criançasde países pobres que continuavamameaçadas pela fome, pela doença e pelaguerra (caso dos meninos soldados enão só).

É claro que a UNICEF não podia ficarde braços cruzados!!!!!!!!!!Assim, em 1953, a pequena organizaçãopassa a tornar-se membro das NaçõesUnidas e a ser conhecida no mundointeiro.Desde então a UNICEF ajuda milharesde crianças em mais de 140 países,através dos programas de saúde, edu-cação, nutrição, água e saneamento. Oobjectivo é melhorar a vida de muitascrianças.

Se pretenderes mais informações sobrea UNICEF podes escrevendo ou telefo-nando para o Comité Português para aUNICEF – Avenida António Augustode Aguiar, 56, 3º Esquerdo – 1050 – 115LISBOA, telefone – 213577500 ouatravés do sítio na Internet –www.unicef.pt.

Turma B, do 5º Ano

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Page 20: Jornal Gaivota

20 Notícias

GAIVOTAJornal do Agrupamento de Escolas Sá Couto - EspinhoRua 34 - 4500 ESPINHO

Tel.: 227330150

e-mail: [email protected].

Sítio na Net: www.eb23-sa-couto.rcts.pt

Tiragem: 500 exemplares

Coordenação:

Presidente do Conselho Executivo

Processamento de texto:

Profs. Rui Daniel, Rui Malheiro e Mafalda Silva

(A.A.E./Biblioteca) /Departamentos

Processamento de imagem:

Profs. Rui Daniel e Rui Malheiro

Composição/Paginação:

Prof. Rui Daniel

Fotografia:

Alunos/Prof. Rui Daniel

Revisão:

Departamentos/Profs.Estefânia Brandão, Lígia Patacho,

Rui Daniel e Rui Malheiro

Colaboração:

Comunidade escolar

Impressão

Greca - Artes Gráficas

A Gaivota Fevereiro 2009

A E.B. 1/J.I de Anta Três conta com uma nova Unidade: Autismo

O Agrupamento de Escolas Sá Couto, conta desde Setembro com um nova modal-idade específica de educação ao abrir uma sala de Ensino Estruturado para a edu-cação de alunos com perturbações do espectro do autismo.Esta unidade de ensino estruturado a funcionar na EB1/JI de Anta 3 é uma respos-ta educativa que concentra alunos de diversos concelhos. A organização da respostaeducativa para estes alunos deve ser determinada pelo grau de severidade, nível dedesenvolvimento cognitivo, linguístico e social, nível de ensino e pela idade.Recorridos quase dois períodos lectivos desde a abertura da unidade, baseada nummodelo de ensino que consiste na aplicação de um conjunto de princípios e estraté-gias que, com base em informação visual, promovam a organização do espaço, dotempo, dos materiais e das actividades, podemos finalmente concentrar, entre outrascoisas, os recursos necessários para podermos prestar uma resposta educativa dequalidade aos alunos com perturbação do espectro do autismo. Esta unidade, alémdos docentes de educação especial do quadro do agrupamento, conta com psicólo-ga, psicopedagoga, técnica superior de educação especial e reabilitação, terapeuta defala e psicomotricista e auxiliar de acção educativa.Sabemos também, que numa perspectiva inclusiva, e porque os alunos tem nos seushorários individuais momentos de integração, nada faria sentido, sem um grupo dedocentes, alunos, auxiliares e comunidade educativa em geral também eles inclusivos.Aqui as diferenças indivíduas são respeitadas ao máximo e atende-se às particulari-dades de cada um, quer tenha necessidades educativas especiais de carácter perma-nente ou não.

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