8
Sistema Único de Saúde segue critérios de necessidade e depende da disponibilidade de profissionais para organizar agendas de consultas e realização de exames da população. Projeto de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Território (DIST) do Vista Bela e seu entorno Benefícios Socias Atendimento do SUS Bruna Ferrari Programas de abrangência social ajudam famílias a melhorarem a qualidade de vida, são direitos dos cidadãos e obrigação do Estado enquanto gestor das necessidades básicas da sociedade. Pág. 04 Pág. 07 PROJETO DIST OFERECE CAPACITAÇÕES PARA PROMOVER O EMPREENDEDORISMO. Com o intuito de desenvolver o empreendedor e apoiar os pequenos negócios no Vista Bela e entorno, o Projeto DIST traz capacitações em gestão para moradores. LONDRINA, AGOSTO de 2015 - Nº 07 Pág. 03

Jornal informação 7 edição

Embed Size (px)

DESCRIPTION

O Jornal InformAção é o veículo de comunicação do Projeto de Desenvolvimento Integrado e Sustentável de Território (DIST) do Residencial Vista Bela e seu entorno. Além de abordar as ações do projeto, o jornal conta com pautas que foram escolhidas junto com o Comitê de Comunicação, que é formado por moradores dos territórios que estão envolvidos com as atividades do DIST.

Citation preview

Page 1: Jornal informação 7 edição

Sistema Único de Saúde segue critérios de necessidade e depende da disponibilidade de profi ssionais para organizar agendas de consultas e realização de exames da população.

Projeto de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Território (DIST) do Vista Bela e seu entorno

Benefícios Socias Atendimento do SUSBruna Ferrari

Programas de abrangência social ajudam famílias a melhorarem a qualidade de vida, são direitos dos cidadãos e obrigação do Estado enquanto gestor das necessidades básicas da sociedade. Pág. 04 Pág. 07

PROJETO DIST OFERECE CAPACITAÇÕES PARA PROMOVER O EMPREENDEDORISMO. Com o intuito de desenvolver o empreendedor e apoiar os pequenos negócios no Vista Bela e entorno, o Projeto DIST traz capacitações em gestão para moradores.

LONDRINA, AGOSTO de 2015 - Nº 07

Pág. 03

Page 2: Jornal informação 7 edição

2AGOSTO de 2015

Expediente Projeto de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Território (DIST) do Vista Bela e seu entorno

Coordenação projeto DIST: Ciliane Carla Sella de AlmeidaEquipe Projeto DIST: Gracielli Aparecida de Souza, Rosemari Friedmann Angeli, Mara Regina Rodrigues e Cristiana dos Anjos.Equipe de Comunicação do DIST: Tatiana Fiuza (MTB - JP03813DF), Bruna Ferrari, Luiza Belloto (estagiária) e Marcos Gomes (estagiário)Diagramação: Bruna Ferrari e Marcos GomesComitê de Comunicação do território atendido pelo DIST: Ana Lucia Cardoso, Diego Rossi, Edileusa S., Felipe Oviedo,

José Vannelço, José Silvestre Gonçalves Leandro Claudino, Luiza Ap. da Silva, Maria Eliza da Silva, Vanda Alves. Parceiro gestor: Instituto PólisCoordenadora geral Instituto Pólis: Margareth UemuraSede DIST: Avenida Giocondo Maturi 731, Jardim Maria Celina(43) 3327-6421 - CEP: 86081-542Impressão: Editora e Gráfica Paraná Press S/A - GRAFIPRESSTiragem: 2.000 exemplares

Execução:

Financiador:

De diversas regiões da cidade de Londrina vieram milhares de famílias. Muitas delas sequer co-nheciam a zona Norte e também já tinham um certo preconceito, mas por necessidade e falta de opção vieram para cá. A princípio todos contentes, na realização de conseguirem suas casas próprias.

Muitos deixaram bairros já for-mados e, por isto, tranquilos. Eu, por exemplo, deixei o Jardim Sa-bará onde o bairro já é formado por antigos moradores. Vindo morar aqui com minha família, graças à Deus, não tive proble-mas. Vivo tranquila com meu es-poso e filha de 11 anos, não vejo essa imagem que a mídia passa do Residencial Vista Bela. Temos sim, muitas necessidades, pen-so que fazem parte de um lugar grande como este, em desenvol-vimento.

Nós, muitas vezes, nos acostuma-mos a olhar para o que não temos e deixamos de ver o que temos. Já ouvi falar de bairros que pas-saram por muitas lutas, onde era afastado, lugar onde não passava ônibus, até água não havia e as pessoas venceram e valorizaram seus lugares, diferente de nós aqui

que já temos tudo isto no lugar.

Falando de violência, será que é só aqui que tem? Há algum lugar que estaremos sem ela? Me diga, então.

Não estaremos seguros em lugar algum, só Deus para nos livrar. Vejo violência nos bairros no Centro, nos lugares mais pobres e também nos condomínios de luxo.

Acho que não dá para se com-parar as proporções de violência e prisões de um lugar tão grande com um lugar menor, como resi-denciais de condomínios fecha-dos, porque moram muito mais famílias aqui e há mais casos em evidência. Aqui estamos expostos a visão alheia, quando que nas grandes mansões, tudo acontece encoberto de grandes muros.

Será que na alta sociedade não há brigas de casais ou entre familia-res? Não há ou não ficamos sa-bendo? Hoje em dia as violências são tantas. Não sei se aumentaram os crimes, principalmente contra as mulheres, ou aumentaram as denúncias, mas isto acontece na alta sociedade, as mulheres são agredidas e se escondem por ver-

Morar no Residencial Vista Bela: perigoso ou isto é um preconceito?

Coluna: Ana Lucia Cardoso, moradora do Vista Bela

“Aqui estamos expostos a visão alheia, quando que nas grandes mansões, tudo acontece encoberto de grandes muros.”

gonha e para manter a aparência.

Em todos os lugares há conflitos, violência, crimes, brigas, então convido você, antes de ter o seu conceito sobre nosso Residencial, que venha conhecê-lo, não tenha um “pré-conceito”. Os coletivos vão e vem cheios de pais de fa-mília rumo aos seus trabalhos. A maioria é trabalhador que mora aqui. Não se pode generalizar pela minoria que causa inciden-tes, pelas ruas vistas por todos e

exploradas pela mídia, que difi-cilmente divulga o que temos de bom aqui, pois temos sim.

Penso que faltam aqui beija-flo-res, pois eles procuram as flores que aqui estão em meio as pare-des de cimento, dentro de cada apartamento e casa.

É necessário que os olhares mu-dem, tanto dos moradores como os de fora.

Como estará seu olhar?

Gabriel Siqueira Lopes

Page 3: Jornal informação 7 edição

3AGOSTO de 2015

Empreendedorismo é a nova temática de cursos ministrados no Projeto DISTObjetivo é capacitar futuros empreendedores para a Incubadora DIST

Luiza Bellotto

Empreender em algum negócio pode ser uma maneira de melho-rar de vida e também promover o desenvolvimento de uma região. Por entender essa dinâmica, o projeto DIST, em parceria com o Sebrae, trouxe ao bairro Vista Bela 13 cursos que permeiam os principais temas de Empreende-dorismo. Os cursos vão acontecer de julho à dezembro e a proposta é capacitar interessados em em-preender.

De acordo com Ciliane Carla Sella, coordenadora do Projeto DIST, os cursos oferecerão co-nhecimentos sobre diversos as-pectos de um negócio, tais como associação e cooperativa, estra-

tégias de venda, administração e marketing.

Ainda segundo Carla, esses trei-namentos são importantes para o empreendedor poder se desta-car no mercado. “O empreende-dorismo pode ser estimulado ou reforçado como competência e potencialidade para todo tipo de negócio. Se posicionar no merca-do atualmente exige conhecimen-to, perfil empreendedor, inovação e uma boa rede de contatos”, complementa. Para Rubens Negrão, consul-tor do Sebrae, esse significado de “empreender” não é apenas “tocar” um negócio. É, também, transformar sonhos em realidade. “Sua importância também está

ligada à longevidade de um ne-gócio. Um empreendedor sempre busca se aperfeiçoar e ter novos desafios”, afirma.

O incentivo ao agente empreen-dedor é necessário, na opinião de Rubens, mas apenas com garra é possível fazer valer a pena. “A aplicação do conteúdo adquirido depende da motivação e empe-nho de cada um. Estamos dei-xando o terreno fértil para as pes-soas plantarem”, ressalta.

Ser empreendedor

Rubens ainda explica que qual-quer pessoa pode ser empreen-dedora, desde que leve a sério e com atenção, e que é importante desmistificar que a característica

empreendedora só está presente em quem tem uma empresa. “Pelo contrário, estas características po-dem estar presentes em diversas atividades e funções: podemos ser um funcionário empreende-dor, uma dona de casa empreen-dedora, um líder comunitário empreendedor, entre outras. São pessoas que conseguem se desen-volver e desenvolver os outros”, finaliza.

Incubadora DIST

Dentre os alunos dos cursos mi-nistrados pelo Sebrae, podem es-tar os futuros empreendedores da Incubadora DIST, que será im-plantada até o final do ano. O ob-jetivo do Projeto DIST é dar base aos futuros empreendedores incu-bados. Assim, os cursos atendem à necessidade de conhecimentos para quem quer iniciar ou já tem um negócio em andamento. A Incubadora DIST terá como foco desenvolver novos negó-cios que incentivem a geração de emprego e renda do Vista Bela. Dessa forma, trará aos empreen-dedores incubados noções de pla-nejamento, gerenciamento, estra-tégia de marketing, entre outros.

A iniciativa é realizada em par-ceria com a Agência de Inovação Tecnológica da UEL (Aintec). Ela é parte da Meta 03 do Projeto DIST, que é a meta que fortalece e alavanca a qualificação profis-sional dos moradores dos bairros atendidos pelo projeto.Moradores do Vista Bela e entorno participam dos cursos de empreendedorismo promovidos pelo Sebrae no Projeto DIST

Bruna Ferrari

Page 4: Jornal informação 7 edição

4AGOSTO de 2015

Benefícios de programas sociais ajudam famílias a melhorarem a qualidade de vida

Os benefícios sociais são direito do cidadão e fazem parte das obrigações do Estado como responável pelas necessidades básicas da população. Saiba quais são e como é possível

participar de cada um dos programas.

Luiza Bellotto

Os benefícios de programas populares, tanto federais quan-to estaduais e municipais, têm ajudado diversas famílias a se manterem estáveis e a buscarem por uma qualidade de vida me-lhor.

Em uma pesquisa de 2013, rea-lizada e divulgada pelo Minis-tério do Desenvolvimento So-cial e Combate à Fome (MDS), os resultados são animadores: programas como o Bolsa Fa-mília tiraram aproximadamente 1,7 milhão de famílias da situa-ção de pobreza extrema, dando melhor qualidade de vida a elas.

A moradora Luciene Olím-pio, de 26 anos, do bairro Vista Bela, recebe o auxílio. Além do Bolsa Família, ela conta tam-bém com o benefício do Leite das Crianças, já que tem um fi-lho de 2 anos. “O benefício me ajuda a comprar fralda e frutas para meu filho e até mesmo ali-mentos para mim e para o meu marido. O meu filho tem um problema de intestino e com o dinheiro compro também os remédio e as comidas certas”, afirma.

De acordo com Télcia Lamôni-ca de Azevedo Oliveira, secre-tária Municipal de Assistência Social de Londrina, os benefí-cios de alguns programas inte-

gram a política de assistência social e se configuram como di-reito do cidadão e dever do Es-tado. “O objetivo dos benefícios é ampliar a proteção social e promover a superação das situa-ções de vulnerabilidade e risco social”, afirma.

Todos os programas de bene-fícios estão ligados a um servi-ço socioasssitencial, com uma equipe técnica responsável pelo acompanhamento das famílias, medindo suas necessidades e avaliando os resultados.

O jornal InformAção mapeou alguns programas sociais vol-tados às famílias de baixa ren-da. Confira a seguir, quais são e como é possível ter acesso aos benefícios.

Benefícios Municipais

Auxílio-Natalidade

Esse benefício constitui-se em um auxílio monetário, em par-cela única, com objetivo de re-duzir vulnerabilidade provoca-da por nascimento de membro da família com baixa renda.

Ele é destinado à família para situações de atenções especiais ao bebê, apoio à mãe no caso de morte do recém-nascido ou apoio à família no caso de mor-te da mãe.

O auxílio é de R$ 100 para fa-mílias cujo renda por pessoa seja de 1/3 do salário mínimo a 1/2 salário mínimo ou de R$ 200 para famílias de renda per capta abaixo de 1/3 do salário mínimo. O requerimento do benefício natalidade deve ser realizado até noventa dias após o nascimento da criança em uma sede de CRAS.

Auxílio-Funeral

O acesso ao benefício atende famílias com renda de até ½ salário mínimo por pessoa. Ele contempla: urna funerária, ve-lório e sepultamento, incluindo transporte funerário, utilização de capela, isenção de taxas e co-locação de placa de identifica-ção. A unidade de atendimento,

requerimento e concessão do benefício funeral funciona com o plantão 24 horas da Adminis-tração dos Cemitérios e Ser-viços Funerários de Londrina (ACESF).

Cupom de Alimentação

O Cupom de Alimentação des-tina-se aos cidadãos e famílias em situação de desproteção so-cial, causadas por imprevistos que colocam em risco a sobre-vivência da unidade familiar.

É um benefício de emergência e a inserção dos beneficiários ocorrerá de acordo com a ava-liação técnica do assistente so-cial, com base nos indicadores de vulnerabilidade constantes no Sistema de Informação, so-licitados nos CRAS.

Benefícios Estaduais

*

*

*

Page 5: Jornal informação 7 edição

5AGOSTO de 2015

cional que ocorre nas unidades de saúde.

Tarifa Social de Energia

A Tarifa Social de Energia Elé-trica é outro benefício que fa-mílias de baixa renda têm direi-to de receber. Também é preciso ter cadastro no CadÚnico.

A condição para poder receber o auxílio é ter um consumo men-sal de até 220kWh, com base nos últimos 12 meses. Mas, se o consumo for de até 80 KWh mensais, o beneficio será auto-mático independente da renda da família.

Já se for entre 80 KWh e 220kWh, a renda mensal fa-miliar deve ser de até R$ 120 por pessoa. É preciso solicitar o desconto no momento do ca-dastro do CadÚnico ou da re-novação.

Telefone Popular

Famílias que possuem cadas-tro no CadÚnico têm acesso a esse tipo de telefonia fixa com uma tarifa mensal reduzida. Nesse auxílio, é oferecida uma franquia de 90 minutos por mês para telefones fixos. O valor da tarifa é de R$ 15 mensais. Para

Leite das Crianças

O Programa Leite das Crianças (PLC) distribui, diária e gratui-tamente, um litro de leite por dia para crianças de 6 à 36 me-ses de idade. Para receber o au-xílio, a criança deve pertencer a famílias que não têm uma renda por pessoa maior que meio salá-rio mínimo, que corresponde a aproximadamente R$ 470.

Nesse caso, a família tem que fazer o CadÚnico no CRAS de sua região e procurar a escola estadual mais próxima de sua residência para o cadastro no Programa.

Benefícios Federais

CadÚnico

Para receber os benefícios so-ciais é necessário se cadastrar no CadÚnico. Se na família houver crianças de até 6 anos e gestantes, é preciso que cum-pram a agenda de atenção bási-ca à saúde. Se houver crianças em idade escolar, é obrigatório que elas frequentem a escola. O município é o responsável pelo cadastro das famílias. Em Lon-drina, as famílias que tiverem

interesse, devem ir até o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo da região onde moram e realizar o cadastro.

Bolsa Família

O Bolsa Família é um programa que proporciona auxílio remu-nerado para famílias brasileiras que têm registro no Cadastro Único (CadÚnico).

É por meio desse cadastro que são avaliadas as necessidades de cada grupo familiar. O Bolsa Família faz parte do Plano Bra-sil Sem Miséria e busca atender famílias com renda per capta in-ferior a R$ 77 mensais.

O valor do auxílio varia de acor-do com a necessidade de cada família, levando em conta o nú-mero de integrantes, a idade e a renda por pessoa. Os benefícios incorporados ao Bolsa Família são: Bolsa Escola, Auxilio Gás e a Bolsa Alimentação.

Para ter acesso ao benefício, as famílias devem manter crian-ças de 6 a 15 anos matriculadas na escola, garantindo 85% de presença. Em caso de gravidez, seguir o atendimento pré na-tal, comparecendo as consultas e participando das atividades educativas ofertadas pelas equi-pes de saúde. Manter o calen-dário de vacinação das crianças até 7 anos atualizado e levá-las para o acompanhamento nutri-

obter o benefício, o CadÚnico deve estar atualizado em pelo menos dois anos. Após isso, de-ve-se ir até a Sercomtel com o CPF e o Número de Identifica-ção Social (NIS).

Benefício de Prestação Con-tinuada da Assistência Social (BPC)

O BPC garante a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com idade de 65 anos ou mais, e à pessoa com defi-ciência, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, inte-lectual ou sensorial.

Em ambos os casos, os bene-ficiados devem comprovar não possuir meios de arcar com suas necessidades básicas, ou tê-las providenciadas por sua famí-lia. Para conseguir esse bene-fício, é necessário se dirigir até o CRAS mais próximo de sua residência.

Endereços e telefones úteis

CRAS Norte A: R. Julieta Leite de Carvalho, 65 (Conjunto José Giordano). Tel: (43) 3378-0388

CRAS Norte A Extensão: R. John Lennon, 383 (Conjunto Vivi Xavier). Tel: (43 )3378-0029

CRAS Norte B: R. Lino Sa-chentin s.n. (Conjunto Luiz de Sá). Tel: (43) 3378-0389

ACESF: Av. Juscelino Kubits-chek, 2948 (Centro). Tel: (43) 3323-7275

*

**

*

*

Page 6: Jornal informação 7 edição

6AGOSTO de 2015

Luiza Bellotto

A Unidade Básica de Saúde (UBS) do Vista Bela está pron-ta para começar os atendimen-tos: com a estrutura finalizada, a inauguração deverá acontecer nos próximos dias. Acompanha-da à UBS está a criação do Con-selho Local de Saúde (CLS).

O Conselho é formado por um grupo de moradores da região e tem o objetivo de fiscalizar, de-liberar e exercer o controle de questões relacionadas às verbas federal e estadual recebidas pelo

Conselho Local de Saúde é planejado no Residencial Vista Bela

Objetivo é fiscalizar funcionamento da Unidade de Saúde do bairro

município e destinadas aos pos-tos de saúde.

Entre suas tarefas, o Conselho tem o dever de manter um re-lacionamento de parceria com a gerência da UBS. Dessa forma, os moradores participantes po-derão reivindicar aquilo que fal-ta no posto, como medicamen-tos, móveis e médicos. Podem também organizar, juntamente com a gestão, ações de saúde como “Dia de Vacina” e pales-tras no bairro. Todas as ações propostas pelo CLS devem ser deliberadas em conjunto com

a UBS e nas reuniões mensais ordinárias e, quando necessário, extraordinárias.

De acordo com Juvira Barbosa de Souza Cordeiro, coordena-dora do CLS do bairro Leonor, o Conselho é importante pois é um direito da população fis-calizar o que acontece dentro dos empreendimentos construí-dos pelo governo. “Além disso, é importante pois é o povo que, por meio de impostos, sustenta a máquina pública. É direito do povo fiscalizar e exercer o con-trole social”, complementa.

Ramificações

Em cada bairro que tenha uma UBS, é importante que haja um CLS. Porém, além desses Con-selhos Locais, existem outras duas ramificações de Conse-lhos: Regional e Municipal.

O Conselho Regional de Saúde (CRS) é formado por pessoas que são membros dos CLSs e seu objetivo é dar suporte aos Conselhos Locais de Saúde, montar novos CLS em locais que precisam, além de realizar ações de saúde na região. Já o Conselho Municipal de Saúde (CMS) é composto por repre-sentantes dos CRS, dos traba-lhadores da saúde, associações de moradores, entidades de saúde que atuam no município e representantes de prestadores de serviços de saúde de Londri-na.

O CMS é o órgão que fiscaliza todo o dinheiro que vem para o município e delibera, em reu-niões ordinárias mensais, para onde vai essa verba e a quanti-dade dela que poderá ser gasta. Quando necessário, também há reuniões extraordinárias, con-tando com comissões perma-nentes ou temporárias de con-selheiros. Ainda segundo Juvira, o CMS é de extrema importân-cia para toda a cidade. “Se não houver o Conselho Municipal de Saúde, que é fiscalizador e deliberativo, o município não recebe verbas federais para a saúde”, afirma.

Marcos G

omesi

Unidade Básica de Saúda do Jardim Padovani deve ser inaugurada no mês de agosto e vai atender o Residencial Vista Bela.

Page 7: Jornal informação 7 edição

7AGOSTO de 2015

Bruna Ferrari

Criado em 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sis-temas públicos de saúde do mundo e tem como dever oferecer à popu-lação acesso integral, universal e gra-tuito ao atendimento médico, desde consultas de rotina até cirurgias e acompanhamentos mais sérios.

Os primeiros atendimentos não emergenciais da população pelo SUS ocorrem através da atenção básica, que é realizada em postos de saúde, Unidades Básicas de Saúde, centros de saúde. É a partir desse atendimento que o paciente deve ser encaminhado para outros serviços, como hospitais ou clínicas especiali-zadas. Em casos de atendimento de urgência e emergência, os pacientes devem procurar um Pronto Atendi-mento.

Em Londrina, a Diretoria de Aten-ção Primária à Saúde (DAPS) é a responsável pelos primeiros atendi-mentos e a Diretoria de Regulação da Atenção à Saúde (DRAS) cuida do segundo encaminhamento ao SUS. Ambas fazem parte da Secre-taria Municipal da Saúde.

Uma questão recorrente no atendi-mento do SUS é o tempo de espe-ra, tanto no atendimento primário, quando no agendamento de con-sultas. O InformAção deste mês traz entrevistas com responsáveis pelo DAPS e DRAS para esclarecer como o sistema é organizado. Con-fi ra:

Conheça os critérios para atendimento do Sistema Único de Saúde

Agendamentos são organizados de acordo com a necessidade dos pacientes, segundo diretorias da Secretaria Municipal da Saúde.

Prazos de atendimento

Segundo Vanete Aparecida More-no, da Gerência Regional Norte do DAPS em Londrina, a Atenção Pri-mária à Saúde trabalha com doenças crônicas e tem uma lógica diferente das redes de atendimento de urgên-cia e emergência. Nas Unidades Bá-sicas de Saúde (UBS), onde ocorrem esses atendimentos, os pacientes são avaliados e encaminhados de acordo com as necessidades apresentadas.

“A classifi cação de prioridade está dividida em cores, sendo estas: ver-melho, prioridade máxima; verde, atendimento no dia; azul escuro, atendimento em uma semana; azul claro, atendimento eletivo e progra-mático, que podem variar entre 30 dias a seis meses, e a cor branca, que são os agendamentos para o profi s-sional enfermeiro ou os profi ssionais que compõem os Núcleos de Apoio ao Saúde da Família (NASF)”, ex-plica.

Ela ainda ressalta que a agenda de exames laboratoriais seguem a mes-ma lógica e que retornos e avaliação de exames são agendados após os re-sultados e levando em consideração a prioridade do atendimento.

De acordo com Carlos Felippe Machado, da assessoria técnica do DRAS, todas as solicitações vin-das das UBS são avaliadas por uma equipe de reguladores composta por médicos, enfermeiros, fi sioterapeuta e fonoaudióloga.

“Neste sentido, considerando a dina-

micidade do processo, não há como prever um tempo pré-determinado para a o atendimento destas consul-tas eletivas. O prazo é variável. De-pende da oferta e da demanda para cada especialidade e da necessidade de cada usuário. Neste sentido, as prioridades são classifi cadas entre I, II, III, sendo a prioridade III defi ni-da como a de maior necessidade de atendimento em um menor tempo possível, dentro da capacidade insta-lada e oferta existentes no âmbito do SUS”, afi rma.

Outro fator que infl uencia na es-pera por consultas, de acordo com o representante da DRAS, é a dis-ponibilidade de médicos no SUS. Segundo Carlos, é prejudicada pela baixa remuneração, que gera desin-teresse dos profi ssionais em atuar no sistema.

SUS em Londrina

Já Vanete considera que com os au-mentos na expectativa de vida da população, nas condições crônicas de saúde, e no número de pessoas que buscam atendimento no SUS, há

difi culdades em prover recursos hu-manos em número adequado para atender às necessidades de saúde no município.

No entanto, ela ressalta que a falta de conhecimento da população so-bre como o SUS funciona causa um excesso de procura nos setores erra-dos, o que prejudica o atendimento e gera insatisfação.

De acordo com a DRAS, o SUS em Londrina é referência de uma macroregião de saúde, atendendo aproximadamente 2 milhões de pes-soas. “A crescente demanda de aten-dimento junto ao Sistema Único de Saúde, atrelados ao subfi nanciamen-to existente em Saúde Pública se tornam os principais vilões do SUS” afi rma Carlos.

Ainda segundo ele, em 2014, o Mu-nicípio de Londrina investiu 30% das receitas correntes líquidas em saúde, sendo aproximadamente um R$ 1 milhão mensais destinados ao incentivo de ações de média e alta complexidade.

Reclamações

Em caso de não cumprimento de prazos, as Unidades Básicas de Saúde devem ser procuradas. “É importante ressaltar que em todas as Unidades de Saúde há uma coordenadora responsável, que poderá avaliar cada situação, uma vez que possui conhecimento sobre o funcionamento do sistema e das redes de atenção em saúde, permitindo ao usuário a resolução de suas difi culdades”, afi rma Vanete.

Para demais sugestões, reclamações e dúvidas, o órgão responsável é a ou-vidoria municipal, que pode ser contactada pelos telefones (43) 3372-9452 ou 0800 400 1234.

Page 8: Jornal informação 7 edição

8AGOSTO de 2015

Luiza Bellotto Os impostos fazem parte da rotina de toda população. Eles estão presentes desde os produtos do mercado até o aluguel da casa. Segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, que calcula os impostos federais, estaduais e municipais pagos pelos brasileiros, em 2014 a arrecadação bateu recorde de R$1,8 trilhão, dinheiro que deveria ser destinado a manutenção dos serviços públicos, como saúde e educação.

Existe o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto sobre Importações (II), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) e para Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - cobrado das empresas – (Cofins), etc. Também existe um imposto voltado para as pessoas que moram em casas ou apartamentos: o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Esse imposto é cobrado dos moradores

IPTU: como calcular valores e entender esse imposto?

com o objetivo de controlar os preços das propriedades. Quem mora em propriedades rurais também paga esse imposto, porém com um nome diferente: Imposto Territorial Rural (ITR). De acordo com Claudinei dos Santos Sisner, gerente de Cadastro Imobiliário da Secretaria Municipal da Fazenda, há diferença na hora de cobrar o valor do IPTU de um prédio e uma casa. “A diferença está no valor atribuído ao tamanho da edificação. O valor por metro quadrado (m²) de uma casa é diferente do valor do m² de um apartamento, por exemplo. Por isso os valores cobrados são diferentes”, explica. Para chegar esse valor, a Secretaria da Fazenda calcula o valor do terreno onde está construída a moradia, confere se o terreno é normal, alagado ou rochoso, analisa a topografia desse terreno (se ele é plano, aclive, declive ou irregular) e ainda, sua situação (se tem apenas uma parte frontal ou se é do tamanho de um quarteirão, por exemplo).

Depois, calcula o valor da construção em m² e observa seu estado de conservação e sua estrutura. Após conseguir esses dois valores, soma-se uma alíquota (que é o nome de uma taxa pré-determinada) de 1%, obtendo assim, o valor do imposto.

Ainda segundo Claudinei, o IPTU pode ser pago de duas formas: à vista, com opção de pagamento de 10% e 5% de desconto, ou em até dez vezes, porém, sem desconto. “Caso o IPTU seja único para o prédio, o valor pode ser rateado pelo número de imóveis no terreno”, sugere.

Em casos de atraso ou não pagamento desse imposto, o morador corre o risco de receber multas, cobranças com juros, protesto e até mesmo execução fiscal, que é a cobrança judicial de uma dívida pública.

Em caso de dúvidas sobre o IPTU, pode-se entrar em contato com a Secretaria da Fazenda pelo telefone 3372-2100 ou ir até a praça de atendimento que fica na Av. Duque de Caxias, número 635.

• 2 pacotes de pão de fôrma de sua preferência• 1 peito de frango• 500 g de maionese de sua preferência• Cenoura média• Batata palha a gosto• Temperos a gosto (cheiro verde, salsinha, sal, tomate picadinho, alface, milho e outros)

Modo de preparo

• 1º passo:

Cozinhar o frango, tempe-rar a seu modo, depois cortar pedacinhos. No liquidificador coloque o frango cozido cortadinho ou desfiado, maionese, adicione aos poucos para poder bater de maneira homogênea e acrescente os temperos.Depois de tudo misturado, reserve esse creme de frango

• 2º passo:

Em uma assadeira ou fôr-ma retangular média, ponha uma camada de fatia do pão de forma, e passe uma mão do creme de frango, rale a cenoura, batata palha, espa-lhe bem. Faça isso sucessiva-mente até chegar na última camadaDepois cubra com creme de frango, cenoura ralada e batata palha, azeitonas para enfeitar. Pode servir imediatamente ou gelado.

Receita

Torta salgada

Wellington V

ictor

Conjunto Residencial Vista Bela