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CAÇADORREDE DE JORNAIS

EDITOR: Adriano Ribeiro SÁBADO, 18 DE JUNHO DE 2016. ANO 14 . NO 2.869 R$ 2,50

CONTEÚDO É TUDO

CIRCULAÇÃO SEMANAL

SEGURANÇA PRISÕESFilha suspeita de matar a mãe agia com naturalidade

ADOÇÃO ILEGAL VIRA CASO DE POLÍCIA EM CAÇADOR

PÁGINA 7 PÁGINA 8

PÁGINA 3

Ela foi ao sepultamento e tinha uma rotina de vida normal após a morte da mãe, disse a polícia com novos detalhes do caso

Um casal foi preso e a mãe também responderá pelo crime

Vereadores dizem que houve desvio de R$ 1,1 milhão em Lebon Régis. Agora, o Tribunal irá analisar as contas em busca de irregularidades

IRREGULARIDADES

Com indícios de desvio, Câmara devolve contas do prefeito Labas

Contas serão analisadas agora pelo Tribunal de SC

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DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

..................................................................................................A|02 C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 18 DE JUNHO DE 2016 |POLÍTICA

EXPEDIENTEEDITOR:

Adriano Ribeiro0002902SC

(49) 8843-4213

ADMINISTRAÇÃOAdriano Ribeiro

PROJETO GRÁFICO: Dóda Design

REPORTAGEMCleriton Freire

DEPARTAMENTO COMERCIAL

ANÚNCIOS:Entre em contato com nossa equipe comercial:E-mail: comercial@jornalinforme.com.brfone: (49) 3567-5699ASSINATURASO jornal Informe circula semanalmente, sempre

nos sábados, em Caçador e municípios da região do Meio-oeste. Parte da edição tem circulação gratuita em pontos estratégicos (que podem mudar de tempos em tempos), porém, quem desejar receber seu jornal com comodidade em sua residência ou empresa, pode fazer uma assinatura.Anual: R$130,00Formas de pagamento: à vista ou em duas vezes

ATENDIMENTOHorário de Atendimento:De segunda a sexta: das 9 h às 12 h e das 13h30min às 18h30min - Aos sábados: das 9 h às 12hTelefone: (49) 3567-5699E-mail: comercial@jornalinforme.com.brAvenida Santa Catarina, nº 228, centro, Caçador (SC) CEP 89500.000

TIRAGEM 2 mil

RedeInforme wwwjornalinforme.com.br/cacador redacao@jornalinforme.com.br

A reunião ordinária na Câmara Municipal de Caça-dor foi marcada pela busca de melhorias na área de infraestrutura, segurança entre outras. Pavimenta-ção asfáltica, recolocação de poste de energia elétri-ca, e adequações na ponte localizada na Rodovia Mu-nicipal CDR- 080, foram solicitações apresentadas. Os pleitos foram de autoria dos vereadores Adilberto de Oliveira, Alencar Mendes, Cleony Figur, Neri Vezaro e Valmor de Paula.

Na oportunidade Alencar Mendes solicitou melhorias no atendimento de servi-

ços funerários adequando o serviço às normas estabele-cidas na lei complementar nº 40/2003 e no Decreto nº 5220/2012. Além de fiscaliza-ção de excesso de peso de ca-minhões que transitam pelas estradas do interior do mu-nicípio. O autor sugere ainda a implantação de postos de controle itinerantes com me-dida inicial de aferição.

O presidente da Câmara Municipal, Valmor de Paula reivindicou a recuperação e a pavimentação asfáltica na servidão que dá acesso às re-sidências localizadas próxi-mas à Rua Ângelo Paganelli no Bairro Berger.

Integrantes do Conse-lho Consultivo do Hospi-tal Maicé foram recebidos na quarta-feira (15) pelo ministro da Saúde Ricar-do Barros. O objetivo da reunião foi apresentar ao Ministro solicitação para a habilitação dos leitos de UTI do Hospital Maicé, sendo três leitos da atual estrutura e os dez novos leitos da UTI São Miguel que será inaugurada no mês de julho.

O Ministro salientou

que irá analisar os pedi-dos e deve informar seu posicionamento em bre-ve. Na ocasião Ricardo Barros também recebeu convite para participar na inauguração da nova UTI do Maicé.

A habilitação dos lei-tos de UTI é fundamental para garantir o atendi-mento, já que o Hospital passa a receber um aporte financeiro por cada leito do Governo Federal para manutenção dos serviços.

Depois do sucesso da primeira edição da Se-mana do Contestado em Caçador, o evento passa a fazer parte do calendário anual do município. Nesse mês, dia 21, às 19h30, no teatro da UNIARP, o tema será abordado pelo pro-fessor Nilson César Fraga através da palestra “Con-testado, a guerra, o territó-rio e a cultura: a identidade cabocla regional”. Detalhes da organização foram dis-cutidos na semana passa-da, por representantes de entidades parceiras.

A ação é uma iniciativa da Câmara Municipal de Caçador, Fundação Muni-cipal de Cultura e Secre-taria de Educação e tem o objetivo de divulgar a his-tória e valorizar a figura do caboclo. Além da palestra aberta à população, des-tinada aos representantes de entidades locais e co-munidade em geral, Nilson Fraga fará uma releitura do Contestado aos acadêmi-cos, estudantes do Ensino Médio e professores das escolas da rede pública e particular de Caçador.

Vereador Adilberto fez outra indicação para a Prefeitura

RUA BRASÍLIA SOLICITAÇÕES

CULTURA

REUNIÃO

Cratera volta a ser assunto na Câmara Nessa semana, o

vereador Adil-berto de Oliveira

(PSD) apresentou uma indicação na Câmara Municipal para o que a Prefeitura tome provi-dência quanto ao enor-me buraco da rua Bra-sília, ocasionado após deslizamento de terra em 2014. O problema, que também foi apre-sentado pelo vereador Moacir d’Agostini, em 2015, se estende até hoje e ainda não foi resolvido.

“Esta não é a primeira vez que o pedido foi apre-sentado na Câmara, mas como até agora nada foi feito, estamos reforçando e pedindo uma solução definitiva”, comenta o ve-reador Adilberto.

Segundo morado-res, o desmoronamen-to de terra ocorreu em outubro de 2014 por causa de um vazamen-to de água, abrindo

uma enorme cratera no local. Desde então a situação se encontra do mesmo jeito, e pre-ocupa os pedestres que para desviar do buraco

dividem espaço com os carros. O tema já virou capa do jornal Informe na edição de outubro de 2015, quando a cra-tera completou um ano.

Mais um vereador destaca o problema na Câmara

Segundo vereadora, espaço público carece de reformas

DIVULGAÇÃO/ADILBERTO

DIVULGAÇÃO/CLEO

CONDIÇÕES INADEQUADAS

Cleony Figur pede melhorias na Casa Mortuária de Caçador

Pautas levantadas na Câmara

Palestra resgata história da Guerra do Contestado

Ministro da Saúde recebe representantes do Maicé

Além da dor da per-da, muitas famílias que precisaram, nos últi-mos dias, velar seus en-tes queridos na Capela Mortuária sofreram com as baixas temperaturas. Esse sofrimento é maior devido às condições ina-dequadas do local, com a estrutura comprome-tida em vários aspectos.

O assunto foi aborda-do pela vereadora Cleony Figur durante sessão or-dinária do dia 13. Através de indicação, ela solicitou ao Executivo que efetue o conserto e manutenção do ar condicionado, a tro-ca dos vidros quebrados e reparos principalmente nas portas dos banheiros.

Segundo ela, somen-

te no final de semana quatro velórios aconte-ceram na Casa Mortuá-ria, e o frio intenso trou-xe ainda mais sofrimento às pessoas, especialmen-te àquelas que passaram a noite no local.

“A Casa Mortuária, por ser um espaço público, está à disposição dos cida-dãos, mas é desagradável a situação em que se en-contra. Eu imagino o frio que essas pessoas passa-ram no final de semana ao velar seus entes queridos, e acredito que o mínimo que se pode dar a elas é um pouco de conforto nesses momentos difíceis, por isso estamos pedindo estes reparos com urgên-cia”, destacou.

A|03..................................................................................................| C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 18 DE JUNHO DE 2016 REGIÃO

Vereadores dizem que houve desvio de R$ 1,1 milhão em Lebon Régis. Agora, o Tribunal irá analisar as contas em busca de irregularidades

IRREGULARIDADES

Com indícios de desvio, Câmara devolve contas do prefeito Labas

A Câmara de Vereadores de Lebon Régis aprovou, no último dia 15, por

unanimidade dos votos dos vereadores, o parecer da Co-missão de Finanças, Orçamen-to e Contas do município pela devolução das contas do exer-cício de 2014 ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Ca-tarina (TC/SC). Agora, as con-tas serão reavaliadas, buscan-do verificar se os gastos com Educação atingiram os limites legais e constitucionais.

O pedido de reapreciação das contas de 2014 do prefeito padre Labas fez-se necessário, pois as contas apresentam in-dícios de desvios de recursos da Educação Municipal.

A Câmara apurou que o pre-feito não aplicou o percentual mínimo de 25% na MDE, con-forme estabelece a Constituição Federal. E também não houve destinação de, no mínimo, 60% dos recursos do Fundeb para a remuneração dos profissionais do magistério.

Segundo levantamento dos vereadores, houve desvios de recursos do Fundeb na ordem de R$ 848.264,41, e dos 25% os valores desviados atingem R$ 306.522,26. Somados, os valores desviados da Educação Muni-cipal chegam a R$ 1.154.786,67 (1,1 milhão).

No exercício de 2014, os ve-readores encontraram 45 ser-vidores recebendo salários, gratificações ou diárias ilegal-mente de recursos da Educação Municipal. Entre as diversas ir-regularidades, foi encontrado o pagamento de professores em desvio de função, que desenvol-viam suas atividades em outras secretarias, tais como: Assis-tência Social, Administração e Juventude, Esporte e Lazer, pro-fessores em cargos administra-tivos comissionados recebendo seus salários como estivessem em sala de aula, trabalhando diretamente com os alunos.

Entre todas as maquiagens feitas pela administração para burlar as contas do exercício de 2014, o que mais chamou atenção dos vereadores foi o pagamento da arbitragem dos Campeonatos Municipais de Futebol de Campo e Futsal com recursos que deveriam ser in-vestidos no Ensino Fundamen-tal (1º a 9º anos).

Não é a primeira vezSegundo os vereadores,

pelo terceiro ano seguido que as contas do prefeito padre Labas (PSDB) são devolvidas para o Tribunal de Contas com pedido de reapreciação, e com sérios indícios de irre-gularidades. No ano passado a Câmara de Vereadores já havia devolvido as contas do exercício de 2013, também com desvios milionários na educação municipal, fatos

já confirmados pelo próprio Tribunal de Contas através das diretorias de Contro-le de Municípios (DMU) e Atos de Pessoas (DAP) em diligência à Prefeitura Mu-nicipal de Lebon Régis.

As duas diretorias do Tribunal de Contas apuraram procedente as denúncias da Câmara de Vereadores, ao refazerem os cálculos dos investimentos do município

de Lebon Régis em Educação, concluíram que não foram atingidos os limites legais e constitucionais na Educação.

Foi constatado que o município atingiu apenas 24,06% em despesas com manutenção e desenvolvi-mento do ensino referente a receita com impostos, por-tando deixando de aplicar 0,94%, valor correspondente a R$ 116.244,90. Dessa forma

descumpriu o artigo 212 da Constituição Federal.

O mais grave foi referente às despesas realizadas com recursos do Fundeb na remu-neração dos profissionais do magistério, onde o município só investiu 52,25%, onde o percentual mínimo estabe-lecido por lei é 60%, configu-rando, portanto, aplicação menor de 7,75% correspon-dente a R$ 410.909,69.

A EDUCAÇÃO DE LEBON RÉGIS VIVE MAIOR CRISE DA HISTÓRIA

Segundo avaliações do próprio Ministério da Educação, a Rede Municipal de Lebon Régis é a pior Rede Municipal do Estado de Santa Catarina, segundo o IDEB de 2013. De acordo com os vereadores, nos últimos anos foram noticiadas diversas vezes precariedades e descasos do sistema de ensino municipal

de Lebon Régis, tais como:

• Irregularidades em processos seletivos e concursos públicos;• Fechamento de escolas;• Cortes ilegais da regência de classe dos professores;• Problemas de superlota-ção do transporte escolar;• Tentativas do prefeito em retirar

o transporte dos universitários;• Péssimo estado de infra-estrutura e conservação das escolas municipais;• Estagiários contratados para substituir professores;• Tentativa de retirada de direitos dos profissionais de educação;• Atuações da Câmara de Verea-dores e do Ministério Público em

defesa dos diretos da população.• TAC da Educação, onde o mu-nicípio assumiu compromisso em sanar 19 irregularidades na gestão da Educação Municipal.• Estadualização dos anos finais do Ensino Fundamental (6º a 9º anos) imposto pela Câmara de Vereadores, através do Plano Municipal de Educação (PME).

Contas serão analisadas agora pelo Tribunal de SC

DIVULGAÇÃO

A|04 ..................................................................................................C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 18 DE JUNHO DE 2016 | PUBLICIDADE

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A|05COTIDIANO.................................................................................................. | C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 18 DE JUNHO DE 2016

A Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) oficializou esta semana a renova-ção da parceria com o atleta Júnior Cigano dos Santos, campeão em 2011 dos pesos--pesados do UFC. O atleta continuará par-ticipando de eventos e divulgando a UNIARP.

Júnior Cigano e a namorada Isadora, foram recebidos pelo presiden-te da UNIARP Auri Mar-cel Baú, reitor Adelcio Machado dos Santos e pelo vice-reitor Acadê-mico e Administrativo, Paulo Cezar de Campos. “A UNIARP sempre acre-ditou na capacidade do atleta caçadorense e se-gue apoiando a constru-ção do seu caminho de vitórias no esporte e na vida”, destaca Auri Baú.

Cigano renova parceria

Obras da Udesc

UNIARP

CAÇADOR

O deputado estadu-al Valdir Cobalchini, um dos principais agentes que lutam pela vinda da Udesc a Caçador, desta-cou nessa semana que a universidade pública terá um prédio no município que será construído a partir de 2017. Com isso, espera-se vários outros cursos gratuitos, além do curso de Pedagogia, o

único ministrado atual-mente em sala alugada.

De acordo com infor-mações, Cobalchini este-ve reunido nessa semana com o reitor da Udesc, Marcus Tomasi, para tra-tar dos trâmites da uni-versidade em Caçador. O deputado disse que irá destinar no orçamento do Estado recursos de R$ 1 milhão para construção

do prédio. Também irá conversar com o prefeito Beto Comazzetto para se viabilizar um terreno.

“Eu sou brasileiro e não desisto nunca. As-sim tem sido em toda a minha vida. Eu também não esqueço um dia se-que meus compromis-sos assumidos com a comunidade”, comenta Cobalchini.Cobalchini se reuniu com o reitor da Udesc, Marcus Tomasi

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

O nome dado à UTI será São Miguel, líder dos anjos

MELHORIAS

Nova UTI do Maicé deveser inaugurada em julho

Está sendo organi-zada para o mês de julho a solenidade

de inauguração da nova Unidade de Terapia In-tensiva do Hospital Mai-cé. A nova UTI recebe o nome de São Miguel, o arcanjo, líder dos anjos e combatente do mal atra-vés do poder do bem.

Foram três anos de trabalho, campanhas e ações das mais diversas para garantir esta impor-tante estrutura para sal-var vidas. A nova UTI é resultado da fundamen-

tal solidariedade de pes-soas, instituições, em-presas e Poder Público.

O ato será realizado no quinto andar do Hos-pital Maicé e contará com a presença de autorida-des estaduais e locais, integrantes do Conselho Consultivo, lideranças empresariais, Irmãs da Congregação dos Santos Anjos e comunidade.

A nova estrutura conta com dez leitos e equipamentos de últi-ma geração, importados da Suíça e Alemanha e

que cumprem com as mais elevadas exigên-cias para intervenções médicas. A moderna e completa estrutura está muito focada na huma-nização do atendimen-to. A nova UTI irá bene-ficiar os pacientes com melhor acesso da famí-lia, através de visitas es-tendidas. Modernidade aliada à saúde humani-zada, um desafio pro-posto e executado com sucesso nesta obra que contou com a ajuda de muitas mãos.

A nova estrutura conta com dez leitos e equipamentos de última geração

..................................................................................................A|06 C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 18 DE JUNHO DE 2016 |EDITALESTADO DE SANTA CATARINA / PODER JUDICIÁRIOComarca – Caçador / 2ª Vara CívelRua Conselheiro Mafra nº 790, Centro – CEP 89500-000, Fone (49) 3561-2523, Caçador-SC – Email: cacador.civel2@tjsc.jus.brJuíza de Direito: Luciana Pelisser Gottardi TrentiniChefe de Cartório: Letícia Lichs Nascimento Peretto

EDITAL DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL - COM PRAZO DE 00 DIASFalência nº 0006427-80.2013.8.24.0012Autor: Plaspoli Indústria e Comércio de Plásticos Ltda. Citando(a)(s) e intimando(a)s de todos os interessados, terceiros, desconhecidos, incerto ou não sabido, fica(m) ciente(s) de que, neste Juízo de Direito, tramitam os autos do processo epigrafado, bem como CITADA(S) e INTIMADAS para, em 15 (quinze) dias, contados do transcurso do prazo deste edital, responder(em) a ação, para que, querendo, habilitarem e/ou divergirem de seus créditos, na forma do art. 7º, § 1º da Lei 11.101, diretamente à Administradora Judicial.DECISÃO QUE DECRETA A FALÊNCIA DA EMPRESA: A Dra. Luciana Pelisser Gottardi Trendini, MM. Juíza de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Caçador (SC), na forma da lei, etc. faz saber que foi decretada a falência a da empresa Plaspoli Indústria e Comércio de Plásticos Ltda., CNPF/MF nº 81.635.252/0001-99, Rua Alfredo Gioppo, 2800, Barracão 03, Bairro Champagnat, Caçador-SC, CEP 89.500-000. Nos termos do art. 99, § único da Lei 11.101/2005, foi proferida a seguinte sentença: Ante o exposto, com fulcro nos arts. 73, inciso I, 56, § 4º e 99 da Lei n. 11.101/2005: 1. DECRETO a falência, hoje, às 16:00 horas, da pessoa jurídica Plaspoli Indústria e Comércio de Plásticos Ltda “em recuperação judicial”, sociedade por quotas de responsabilidade limitada inscrita no CNPJ sob o n. 81.635.232/0001-99, com sede na Rua Antonio Bombassaro, n. 720, Bairro Martello, nesta cidade, a qual tem por objetivo social a exploração dos ramos de: fabricação e comércio de artefatos de plásticos. São sócios quotistas da falida: JOSÉ VITOR SPEROTTO, brasileiro, casado, industrial, portador da cédula de identidade n. 10R-328.762, inscrito no CPF sob o n. 294.314.689-72, residente e domiciliado na Rua Siegfried Helmuth luhrs, 150, apto 301, Centro, nesta cidade, e LUCIANO DOS SANTOS MAFESSONI, brasileiro, casado, industrial, portador da cédula de identidade n. 4.506.587-1, inscrito no CPF sob o n. 266.544.310-49, residente e domiciliado na Rua João Agostinho da Luz Neto, 399, Bairro Reunidas, nesta cidade, AMBOS com poder de gerência (conforme cláusula 7.1 do contrato social, fl. 19); 2. Fixo o dia 26 DE JUNHO DE 2015 como data caracterizadora do termo legal, tendo em vista que nessa época encerrou suas atividades e dispensou seus últimos funcionários, conforme enfatiza o procurador da recuperanda na petição de fls. 504/505; 3. Determino que o falido apresente, no prazo máximo de 5 dias, relação nominal e atualizada dos credores, indicando endereço, importância devida, natureza e classificação dos respectivos créditos. Necessário frisar que, embora já paire nos autos lista de credores, imprescindível que o falido aporte aos autos relação precisa e atualizada dos credores; 4. Determino aos credores que apresentem ao Administrador Judicial, no prazo de 15 dias contados da publicação do edital contendo a íntegra desta decisão (art. 99, parágrafo único e 7º, § 1º), suas habilitações de crédito; 5. Ordeno a suspensão de todas as ações ou execuções contra a falida, ressalvadas as hipóteses previstas nos §§ 1o e 2o do art. 6o da Lei n. 11.101/2005; 6. Proíbo a prática de qualquer ato de disposição ou oneração de bens da falida, submetendo-os preliminarmente à autorização judicial e do Comitê, se constituído; 7. Determino a expedição de ofício dirigido ao Registro Público deEmpresas a fim de que proceda à anotação da falência no registro do devedor, para que conste a expressão “Falido”, a data da decretação da falência e a inabilitação para exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretação da falência até a sentença que extinga suas obrigações; 8. Mantenho o Dr. Anderson Onildo Socreppa Administrador Judicial da falida, já compromissado conforme termo de fl. 96, que continuará a desempenhar suas funções na forma do art. 22 da Lei de Falências, permanecendo incólume a remuneração fixada à fl. 93, item “4”; 9. Determino a expedição de ofícios ao Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca e ao DETRAN para que informem acerca da existência de bens e direitos em nome do falido; 10. Em cumprimento ao teor do art. 99, inciso XI, da Lei 11.101/2005, o qual impõe ao Juiz que, ao decretar a falência, pronuncie-se a respeito da continuação provisória das atividades do falido com o Administrador Judicial ou da lacração dos estabelecimentos, esclareço que a falida já encerrou suas atividades; 11. Intime-se o Ministério Público e, por carta, as Fazendas Públicas Federal e Estadual e Municipal para que tomem conhecimento da falência; 12. Determino a publicação de edital contendo a íntegra desta decisão e a relação de credores de fls. 365/366; 13. Solicite-se a Delegacia da Receita Federal as três ultimas declarações de rendimentos e bens da falida; 14. Publique-se; 15. Registre-se; 16. Intimem-se.RELAÇÃO DE CREDORES nos termos do art. 83 da Lei nº 11.101/2005:

CLASSE TRABALHISTAN. Nome do Credor Valor

1 Carlos Borges R$ 5.555,832 Claudete Amaro R$ 1.916,733 Cleonice de Fátima Amaro R$ 3.119,364 Eliane Matozzo R$ 1.500,005 Elson do Nascimento Gonçalves R$ 5.555,836 Ezequiel Cozer R$ 5.683,337 Geronimo Adelar Correa de Mello R$ 4.587,768 Izolina de Aparecida Martins Carvalho R$ 2.117,179 Janete Suszek R$ 2.618,27

10 Julio Cesar de Castilho R$ 5.768,4911 Luiz Carlos Ferreira R$ 3.838,6912 Mario Luiz de Souza R$ 12.888,3313 Romulo Zonta R$ 6.884,9214 Roseli Dias Antunes R$ 3.119,3615 Sidinei Geraldo Alves Ferreira R$ 10.741,5816 Silvana Pinheiro R$ 3.119,36

17 Vera Lucia Andrade R$ 3.119,3618 Wanderlei Geraldo Carraro R$ 5.245,5419 Zenita Aparecida Amaro R$ 3.119,36

R$ 90.499,27

CLASSE FISCALN. Nome do Credor Valor 20 Procuradoria da Fazenda Nacional R$ 2.313.761,1021 Receita Federal R$ 198.596,51

R$ 2.512.357,61CLASSE QUIROGRAFÁRIA

N. Nome do Credor Valor 22 Arivom Com. Assist. Técnica R$ 370,0023 Ava Industria R$ 12.150,0024 ABCM Eletrotecnica Ltda R$ 1.350,0025 ACIC Assoc Empresarial de Caçador R$ 122,6026 Alfa Transportes Especiais Ltda R$ 3.189,3627 Anjo Quimica do Brasil Ltda R$ 20.383,0528 Auto Clave R$ 26.164,2929 Banco Sicoob R$ 6.909,0030 Biesse do Brasil Limitada Ind. Com. de

Comp. Adesivos R$ 1.518,0031 Brascon Contabilidade R$ 13.000,0032 Brasil Telecom S/A R$ 337,3233 Christian Cartuchos R$ 215,0034 Claro S/A R$ 3.401,9735 Conect Informática Ltda R$ 480,0036 Edson Bertotto R$ 105.965,0537 Equifax do Brasil Ltda R$ 338,6138 Fahdo Thome Neto R$ 122.000,0039 Hidraumatic R$ 4.372,0040 Industrial Moageira Ltda R$ 3.479,0041 JN Fernandes e Cia Ltda ME R$ 2.279,9942 José Vitor Sperotto R$ 436.058,8343 Jovelci Domingos Gomes R$ 84.000,0044 Lamipack Embalagens e Laminados

Plásticos R$ 655,96

45 Leandro Santin Bregoche R$ 3.300,0046 Luciano dos Santos Mafessoni R$ 55.106,5247 Marinho Serralheria R$ 1.035,0048 MC Plast R$ 547,8049 Nora e Cia Ltda R$ 13.877,3050 Nova Piramidal Termoplasticos Ltda R$ 8.663,9451 Nutrisoft Refeições Industriais Ltda R$ 6.495,0052 Odilei Candido Duarte R$ 3.240,00

53 Patrimonial Com. Equip. Eletr. Eletronicos Ltda EPP R$ 3.295,10

54 Pleh Help C R$ 306,0055 Posto Brasília Ltda R$ 4.348,0656 Prefeitura Municipal de Caçador R$ 3.060,0057 Reunidas Transp. Rodov. De Cargas R$ 3.384,0258 Rone Usinagem Equip. Ltda R$ 1.800,0059 SESI Serviço Social da Indústria R$ 575,90

60 Sindicato Trabalhadores Industriais do Plástico R$ 4.027,57

61 Socreppa e Schafauser Advogados Associados SC R$ 12.000,00

R$ 973.802,24

TABELA RESUMOClasse Trabalhista R$ 90.499,27

Classe Fiscal R$ 2.512.357,61

Classe Quirografária R$ 973.802,24

TOTAL R$ 3.576.659,12

Os credores que assim desejarem terão o prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso do prazo deste edital, para apresentar à Administradora Judicial (Carmen Schafauser - OAB/SC 28.438, com escritório na Rua Maria Deomar da Costa Neves, nº 212, Centro, em Caçador/SC – tel/fax: 49 3567-2676 e 3563-1127, email: carmen@socreppa.adv.br ) suas habilitações ou suas divergências quanto aos créditos relacionados (art. 7º § 1º). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de costume e publicado 1 vez, com intervalo de 0 dias na forma da lei.Caçador (SC), 03 de Junho de 2016.

Letícia Lichs Nascimento PerettoChefe de Cartório

A|07.................................................................................................. | C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 18 DE JUNHO DE 2016 SEGURANÇA

Ela foi ao sepultamento e tinha uma rotina de vida normal após a morte da mãe, disse a polícia com novos detalhes do caso

SEM LEVANTAR SUSPEITAS

Filha suspeita de matar amãe agia com naturalidade

CLERITON FREIRERepórter

redacao@jornalinforme.com.br

O caso da jovem Valéria Ribeiro da Silva, de 23

anos, suspeita de matar a própria mãe doente, em Caçador, com uma overdose de medica-mentos para emagrecer, repercutiu no Brasil in-teiro durante a semana. O fato foi noticiado nos maiores portais de notí-cias do país e canais de televisão nacionais.

Valéria é a princi-pal suspeita, e segundo a Polícia Civil tiveram participação no crime o ex-namorado, Leandro Matheus Alves Negretti, 23 anos, o qual cedeu os medicamentos, e a prima Priscila de Fátima Ribei-ro, 23. O motivo, segundo o que apurou o delegado Fabiano Locatelli, seria porque a filha queria se livrar da responsabilida-de de cuidar da mãe que estava doente.

Por três meses, a jovem manteve uma rotina normal após a morte da mãe, segundo testemunhas contaram à Polícia Civil. "Não des-pertou nenhuma des-confiança", disse Loca-telli. Presa na terça-feira (14), a jovem é suspeita de matar a mãe, Elenir Aparecida Ribeiro, de 45 anos. Os três estão deti-dos preventivamente no Presídio de Caçador.

"Ela manteve uma vida bastante normal depois da morte da mãe. Namorava com outro ra-paz", disse o delegado. Ele também apurou que a jovem também foi ao sepultamento da mãe.

Ainda segundo a polí-cia, Elenir foi morta no dia 03 de março. A morte teria sido forjada pela filha, que inclusive acionou os bom-beiros uma hora após o falecimento. Na época, um atestado classificou a morte como natural.

Em relação aos sus-peitos, a filha se mante-ve em silêncio no depoi-mento. O ex-namorado afirmou que forneceu o medicamento à jovem de 23 anos, mas dis-se que não sabia para o que seriam usados e que soube da morte da vítima uma semana de-pois do ocorrido. "A pri-ma sabia de tudo desde o início, ela admitiu em depoimento, o que a tor-na cúmplice do crime”, disse o delegado.

HORAS DE AGONIAA mãe sofria de es-

quizofrenia e usava di-versos medicamentos regularmente. A família relatou que a doença se manifestou após ter dado à luz à Valéria. Des-de janeiro, quando ela saiu de uma clínica, teve os cuidados transferidos para a jovem, que passou a se dizer sobrecarrega-

da. Segundo a polícia, a prima da jovem acom-panhou o momento em que foi dado o medica-mento à vítima, no dia 3 de março.

“Após o almoço, a filha foi administrar os remédios da mãe e adi-cionou uma cartela in-teira do emagrecedor. Ela e a prima assistiram a mulher agonizar e pe-dir ajuda por três horas e só depois de uma hora, quando já estava morta, simularam um pedido de socorro aos bombei-ros”, contou Locatelli.

TIO ESTÁ DESAPARECIDOSegundo relatou Lo-

catelli, a polícia só le-vantou a suspeita após o desaparecimento de um irmão da vítima, na épo-ca da prisão um suposto serial killer na cidade - preso suspeito de matar e esquartejar ao menos

duas pessoas. Os poli-ciais passaram a cogitar o envolvimento desse preso em vários desapa-recimentos em Caçador.

Em depoimento sobre o desaparecimento do ho-mem, um dos parentes da mulher de 45 anos decla-rou à polícia suspeitar que ela não tivesse morrido por causas naturais, mas que tivesse sido assassina-da pela própria filha.

“Ainda não temos pro-vas disso, mas já trabalha-mos com a hipótese de que este homem possa ter sido assassinado para garantir a impunidade do crime”, declarou Locatelli.

CONFISSÃO EM ÁUDIOA polícia de Caçador

encontrou no celular da suspeita uma grava-ção em que ela conver-sa com o ex-namorado sobre o medicamento que teria sido usado no

crime. O remédio é para perder peso e é vendido sem retenção de receita médica. Segundo a po-lícia, a gravação foi feita com o objetivo de chan-tagear o ex-namorado (leia alguns trechos da conversa abaixo) e rea-tar o relacionamento.

"Se a gente não a ma-tasse, não ficaria junto. Você acha que você ficaria comigo, com ela gritan-do? Fazendo você passar vergonha. Você não fica-ria comigo", indagou a jovem na gravação. “Não”, respondeu o ex.

A conversa continua. "Outra, você me cedeu os remédios. Quando deixei ela aqui morrendo e levei lá na academia os remé-dios e disse (...) que esses remédios eram teus (...) Depois de quantos minu-tos cheguei lá falando da morte da minha mãe?", questionou a garota.

O ex-namorado fala

sobre as chances de o crime ser descoberto. "Qualquer morte que der infarto não tem como comprovar a causa (...) Se tivessem feito perícia no dia da morte, os re-médios não teriam apa-recido”, disse o rapaz.

"Não tem como com-provar o que causou a parada cardíaca (...) Um exemplo: vamos pegar um filme que assistimos, o do Chuck, lembra quan-do ele deu um veneno de rato para o padre morrer, e deu um infarto fulmi-nante? Infarto quer dizer morrer célula cardíaca, é diferente se tu der para ingerir um veneno líquido que fica no organismo", disse o ex-namorado.

"Eu tirei uma vida e me ferrei. Tirei a vida dela para ficar com você", disse a garota. “Nós vamos ficar juntos, até você tirar a minha”, respondeu o ex.

Valéria (filha da vítima), Leandro (ex-namorado de Valéria) e Priscila (prima)

DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

..................................................................................................C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 18 DE JUNHO DE 2016 |A|08 CONTRA-CAPA

REPERCUSSÃO

ANDRÉ LUIZ LOPES KOEPP RECEPCIONISTA EM HOTEL POUSADA“Gente o processo de adoção é demorado porque inclui várias fases. Para quem não sabe, existe o período de adaptação tanto de pais candidatos a adoção e a criança, é também no país em que vivemos com tanta bru-talidade acontecendo com nossas crianças se flexibilizar as leis entre os adotantes irá se infiltrar pessoas de má fé como traficantes de órgãos, pedofilos e etc. Não é a pessoa em si a questão, mas o ato. Uma criança que irá crescer com dinheiro fruto de roubo terá um futuro promissor?”

ELAINE CRISTI-NA MARTIMIANO CAÇADORENSE, MORA EM BLUMENAU“Esse tipo de coisa infelizmente ainda acontece porque temos uma justiça muito burocrática quando o assunto é adoção. Na minha família, por exemplo, tem um caso de adoção ilegal, que aconteceu nos anos 80 (inclusive foi em Caçador). A criança foi 'doada' por uma pessoa que não queria e não tinha condições de ter mais um filho. Eu, inclusive já pensei mais de dez vezes em dar entrada numa adoção, mas essa burocracia nos faz desani-mar. O ideal é sempre procurar meios legais, sem sombras de dúvida, porém num ato de desespero, pela grande vonta-de de serem pais, os casais tomam atitudes precipitadas. La-mentável. Tanta gente querendo adotar, tantas crianças pre-cisando de família e a burocracia... melhor nem comentar!”

DENIANE BELAVER SECRETARIA EM PREFEITURA DE CAÇADOR“É melhor a criança estar em um abrigo do que estar em mãos de pessoas que não se sabe o que fariam com este pequeno, pois quem tem boa intenção segue a lei e não faz as coisas de qualquer jeito. Parabéns a polícia, e que este anjo tenha um bom futuro e boa sorte”

MIRA DEBASTIANI DE LIMA ESTUDOU NA UNIARP“A ilegalidade tem um lado trági-co também. Minha mãe adotou um bebê há mais ou menos uns trinta anos atrás. A mãe bioló-gica doou a criança para minha mãe, mas um mês depois ela se arrependeu e tomou a criança de volta. Como não tinha sido feito via judicial, minha mãe não tinha direito algum. Teve que deixar levarem o bebê. Ela ficou doente com uma depressão terrível por causa disso”

Um casal foi preso e a mãe também responderá pelo crime

PRISÕES

Adoção ilegal vira caso de polícia em Caçador

CLERITON FREIRERepórter

redacao@jornalinforme.com.br

Um casal suspeito de adotar ilegal-mente uma crian-

ça recém-nascida no município de Caçador foi preso em Curitiba/PR na noite de quinta-feira, dia 16. Thiago Abiezer Pave e Rafaela Pereira Venân-cio Pave estavam sendo investigados pela Polícia Civil. Segundo a polícia, no interrogatório a verda-deira mãe confessou tudo.

A investigação iniciou após uma denúncia do Ministério Público. A po-lícia provou que a mãe entregou a criança no mesmo dia que ganhou alta hospitalar, depois do parto. A suspeita era de que o casal preso tivesse realizado uma "adoção à brasileira" ou adoção di-reta de uma criança.

“A mãe e o casal fo-ram inquiridos e inicial-mente negaram os fatos. Diante das evidências, a juíza da Vara da Infân-cia determinou que a criança fosse recolhida ao abrigo”, destaca o de-legado Eduardo Mattos.

Embora com evidên-cias da adoção ilegal, res-tou a Polícia Civil apurar o paradeiro do casal. Os suspeitos, Thiago e Ra-faela, se mudaram de Caçador para a cidade de Joinville, e de lá toma-

ram rumo incerto.“Mas a investigação

apontou que o casal e a criança poderiam estar escondidos na casa de fa-miliares na cidade de Curi-tiba. Na madrugada uma equipe se deslocou até a capital paranaense e, com o apoio de policiais civis de lá, conseguimos identifi-car o endereço onde esta-vam, dando cumprimento as ordens judiciais”, finali-za o delegado.

A criança, hoje com 7 meses de idade, foi encaminhada ao abrigo de Caçador, onde rece-berá todos os cuidados necessários até a Justiça tomar alguma decisão.

A mãe, que não pode ter o nome divulgado para não expor a crian-ça, responderá pelo cri-

me previsto no Estatuto da Criança e Adolescen-te (ECA), que diz: “pro-meter ou efetivar a en-trega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa”. A pena chega a quatro anos de reclusão e multa.

Golpe de R$ 60 milAlém da adoção ilegal

de uma criança, a suspei-ta Rafaela também está sendo indiciada por apli-car um golpe no valor de R$ 60 mil a uma empresa da cidade de Caçador. A mulher teria agido antes de ir para outro municí-pio com a criança. Se-gundo a Polícia Civil, o crime foi praticado com ajuda do marido Thiago, porém ele não responde-rá pelo crime.

De acordo com o de-legado Eduardo Mattos, o crime cometido está previsto no Art. “emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não cor-responda à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou a servi-ço prestado”, com pena de detenção de até qua-tro anos e multa.

Pela adoção ilegal, Rafaela e o marido Thia-go responderão também por furto qualificado, cuja pena pode ser de até oito anos de reclu-são. Já Thiago também está sendo acusado pelo crime de registrar o filho de outra pessoa como seu, ocultar recém-nas-cido ou subtraí-lo, com pena que varia de um a seis anos.

Thiago Abiezer Pave Rafaela Pereira Venâncio Pave

DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL