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INFORME www.jornalinforme.com.br /RedeInforme /RedeInforme CAÇADOR REDE DE JORNAIS SÁBADO, 4 DE JULHO DE 2015. ANO 13 . N O 2.822 R$ 2,50 CONTEÚDO É TUDO CIRCULAÇÃO SEMANAL ESPORTE DA MENTE A nova aposta do Pôquer Veja como o jogo recuperou seu espaço com o primeiro clube e conheça a história do caçadorense que largou a profissão em farmácia para virar diretor de torneios PAG A04 PAG A09 PAG A05 PAG A12 DIVULGAÇÃO/CAÇADOR PÔQUER CLUBE EDUCANDO EM CASA MONITORAMENTO Tirar o filho do castigo depois da raiva passar é um ERRO DE OLHO NA CIDADE E NO CRIME CARINA MENDES Conheça os pontos onde serão instaladas as câme- ras da PM em Caçador. AJUDE NICOLE CAMPANHA SOLIDÁRIA É UM SUCESSO

Jornal Informe - Caçador - 4/07/2015

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Edição 2822

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Page 1: Jornal Informe - Caçador - 4/07/2015

INFORMEwww.jornalinforme.com.br/RedeInforme /RedeInforme

CAÇADORREDE DE JORNAIS

SÁBADO, 4 DE JULHO DE 2015. ANO 13 . NO 2.822R$ 2,50

CONTEÚDO É TUDO

CIRCULAÇÃO SEMANAL

ESPORTE DA MENTE

A nova aposta do PôquerVeja como o jogo recuperou seu espaço com o primeiro clube e conheça a história do caçadorense que largou a profissão em farmácia para virar diretor de torneios PAG A04

PAG A09

PAG A05 PAG A12

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EDUCANDO EM CASA MONITORAMENTO

Tirar o filho do castigo depois da raiva passar é um ERRO

DE OLHO NA CIDADE E NO CRIME

CARINA MENDES

Conheça os pontos onde serão instaladas as câme-ras da PM em Caçador.

AJUDE NICOLE

CAMPANHA SOLIDÁRIA É UM SUCESSO

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..................................................................................................A|02 C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 4 DE JULHO DE 2015 |

EXPEDIENTEDIREÇÃO GERAL:

Adriano Ribeiro0002902SC

(49) 8843-4213

ADMINISTRAÇÃOAdriano Ribeiro

PROJETO GRÁFICO: Dóda Design

REPORTAGEMCleriton FreireCarina Mendes

DEPARTAMENTO COMERCIAL

ANÚNCIOS:Entre em contato com nossa equipe comercial:E-mail: [email protected]: (49) 3567-5699ASSINATURASO jornal Informe circula semanalmente, sempre

nos sábados, em Caçador e municípios da região do Meio-oeste. Parte da edição tem circulação gratuita em pontos estratégicos (que podem mudar de tempos em tempos), porém, quem desejar receber seu jornal com comodidade em sua residência ou empresa, pode fazer uma assinatura.Anual: R$130,00Formas de pagamento: à vista ou em duas vezes

ATENDIMENTOHorário de Atendimento:De segunda a sexta: das 9 h às 12 h e das 13h30min às 18h30min - Aos sábados: das 9 h às 12hTelefone: (49) 3567-5699E-mail: [email protected] Santa Catarina, nº 228, centro, Caçador (SC) CEP 89500.000

TIRAGEM 2 mil

RedeInforme wwwjornalinforme.com.br/cacador [email protected]

OPINIÃO

ENQUETE

Redução da Maioridade Penal:Caçadorenses respondem

CARINA MENDESRepórter

[email protected]

A equipe do Informe entrevistou ale-atoriamente ontem (3), alguns ca-çadorenses sobre suas respectivas

opiniões em relação a maioridade penal aos 16 anos. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e deputados de sete partidos pretendem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular a sessão que aprovou a redução da maioridade pe-nal nessa semana.

O novo texto estabelece que os maio-res de 16 anos vão responder como adultos quando se envolverem em crimes hedion-dos, como estupro e sequestro, e também em homicídio com intenção de matar e le-são corporal com morte.

A OAB afirmou que se a proposta for

aprovada em segunda votação na Câma-ra, e também no Senado, vai recorrer ao STF. A Associação dos Magistrados diz que a votação feriu o regimento, as regras internas da Câmara e que a redução da maioridade penal é um retrocesso para a democracia.

CONFIRA O QUE PENSAM OS CAÇADORENSES SOBRE O ASSUNTO:

DIEGO CAMAR-GO, 30 ANOS –“Sou a favor da redução da maioridade penal. Creio que nos dias atuais um jovem com 16 anos já sabe distin-guir o certo do errado. E se fizer algo errado tem que receber a punição devida”.

THIAGO MAR-TINS, 26 ANOS – “Sou Contra. Reduzir a maioridade penal não afasta crianças e ado-lescentes do crime, pois estes serão recru-tados cada vez mais cedo. O Brasil nunca aplicou políticas ne-cessárias para garantir às crianças, o exercí-cio de seus direitos e isso sim aumenta os índices de crimina-lidade na juventude. Reduzir a maioridade penal apenas isenta o estado do compro-misso com os jovens. Além disso, o sistema penitenciário brasilei-ro tem demonstrado ser uma verdadeira ‘escola do crime’”

CESAR FIGUEROA, 23 ANOS – “Então, sou contra a redução da maioridade penal. Mas, dependendo o crime a pessoa deve responder pelo ato, no que não leva em conta a idade, mas o crime em si”

ANDRÉ KIN-DERMANN, 38 ANOS – “Sou a favor. Tem jovens de 16, 17 anos, que comentem crimes que um adulto faz. Estão matando e traficando e devem ter uma punição”

GAZILDA MO-RAES, 60 ANOS – “Sou a favor. Tem que prender mesmo. Porque se eles comentem crimes conscien-temente, devem pagar pelos seus atos criminosos”

JOSÉ LAUDIR ROBERTO JUNIOR, 21 ANOS – “Sou a favor. Acho que a pessoa a partir dos 15 anos já sabe distin-guir e saber que o ser humano tem direi-tos, mas também, deveres. Infringir a lei ultrapassa a li-berdade humana”

FELIPE PELEGRI-NELLO CAIPERS, 31 ANOS – “Sou a favor da maioridade aos 16 anos. Porque a partir do momento que você pode votar e escolher o futuro do seu país, você deve ter consci-ência dos seus atos”

MARCOS CAETA-NO, 34 ANOS – “Sou a favor de ser menos ainda, teria que ser uns 14 anos. Se o ado-lescente tem idade para fumar, beber, e muito mais, por que não idade para assu-mir o que faz? Com 16 anos pode votar e eleger um presidente. Por que não ir para a cadeia? Ou melhor, assumir crimes”

CARINA MENDES CARINA MENDES

CARINA MENDES

CARINA MENDES

CARINA MENDES

CARINA MENDES

ARQUIVO PESSOAL

ARQUIVO PESSOAL

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AdrianoRibeiro OPINIÃO /adriano.ribeiro.35380 @AdrianoInforme

(49) 8843-4213 E-mail: opiniã[email protected]

RENO É SEMPRE RENO

Dá Gosto conver-sar com políti-cos decentes. Sim, eles ainda

existem, são poucos, mas existem. Claro exemplo é o ex-deputado e ex-prefeito Reno Caramori. Hoje no gabinete do presidente da Alesc, Gelson Merísio (PSD), Caramori é uma ilha de honradez na política, em tempos de corrupção e falta de espírito público por parte de nossos representantes.

Tive o prazer de pegar uma carona com Caramori quinta-feira passada, de Florianópolis para Caçador. Diante da convocação da imprensa local ele pagou uma janta de confrater-nização, realizada à noite

de ontem, na sede social da empresas Reunidas. É claro que tinha que vir e prestigiar o antigo amigo.

Caramori não muda. Reno é sempre Reno. Honesto, de coragem e hon-rador de sua palavra. Coisa que alguns políticos da nova geração não aprenderam ainda. Falamos de tudo um pouco. Muito de política, mas, também de passagens da vida. Uma coisa é clara: o ex-deputado sempre cal-cou sua vida sobre valores sólidos. Por essa determina-ção, tomou decisões duras, muitas vezes que não lhe garantiram crescimento no mundo político. Mas, pode por sua cabeça no traves-seiro em paz todo dia.

CONSTRUTOR DE PARTIDO

MUDANÇA DE VOTO

“VAMOS AJUDAR A NICOLE?”

CASAN E PREFEITURA

O presidente estadual do PMDB Valdir Cobalchini está mostrando que mantém viva a velha escola de fazer partido. Aprendeu com grandes professores como Pedro Ivo, Casil-do Maldaner, Paulo Afonso Vieira e o mestre de todos, Luiz Henrique da Silveira. Tem jornada dentro da sigla e é respei-tado por onde passa como um militante dedicado e leal.

Tais predicados estão ajudando a oxigenar o seu PMDB. Muitos questionava quando assumiu a sigla se teria enverga-dura para tocar o maior partido do Estado. Passados poucos meses provou que tem e de sobra. Através dos encontros locais e da Jornada da União tem colocados todos os peeme-debistas a conversar na mesma mesa. Pipocam diariamente as notícias de reuniões em diversos municípios do Estado.

O presidente do PSD Gelson Merísio, para fazer frente usa de todo prestigio e homem forte do gover-nador, da influência que traz a presidência da Assem-bleia Legislativa e de alguns milhões que falam, e eu não confirmo, tem para torar em política. Mesmo assim, Cobalchini, na força da rede de contatos do seu PMDB, está sabendo levar a banderia da unidade à frente.

Nas eleições municipais do ano que vem vamos ver quem fez o dever de casa melhor: Cobalchini ou Merisio.

BOATOJá corre a boca

pequena a infor-mação que tinha há algumas semanas, de que o secretário de Desenvolvimen-to Regional, Imar Rocha, recebeu convite para filiar-se ao PDT. Para mim, acho mais um blefe. Não vejo Rocha fora do seu MDB. Aliás, já está mais do que na hora de o prefeito Beto Comazzetto e Imar Rocha senta-rem à mesa para conversar e aparar as arestas. Ou fazem isso, ou levam o projeto da prefeitu-ra para o buraco.

EM BUSCA DO VICE IDEAL

Nos bastidores da política local, especialmente entre quem está acos-tumado a pagar campanha política, o pensamento é um só: o prefeito Beto Comazzetto, caso queira ir a reeleição com chance de vitó-ria, precisa começar a pensar num vice competitivo. A dica é um empresário ou um profissional libe-ral com peso na so-ciedade caçadorense.

Alegando abranda-mento do texto e pressão de eleitores, 24 deputados mudaram de opinião em apenas 24 horas e deci-diram votar a favor da redução da maioridade penal. Uma versão menos severa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171/93) foi aprovada na madrugada de quinta--feira por 323 votos.

O PSB foi o partido com o maior número de

mudanças em favor da PEC, com quatro depu-tados passando a apoiá--la, seguido por PDT e PMDB, cada um com três.

O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) disse que trocou a abstenção da primeira votação por um "sim" na segunda por causa da retirada de crimes como tráfico de drogas. A mesma justificativa foi apresenta-da por seu correligionário Celso Maldaner (SC).

O governo do Estado e a prefeitura de Caça-dor e a Casan, estão convidando para uma reu-nião onde será apresentado o plano de ação por Caçador. O evento acontece dia (6), às 16 horas, na Associação Empresarial de Caçador (Acic).

O Informe está de corpo e alma em uma nova cam-panha para ajudar pessoas de nossa comunidade. Em 15 dias e meta é arreca-dar os necessários para o pagamento de um exame da pequena Nicole, de oito anos. Até a tarde de ontem já tinha sido arrecadado o valor de R$ 1.200,00 dos R$ 1.400,00 necessários. A primeira que começou a ajudar foi Marlene Costa Maciel de Oliveira, moradora de Balneário Camboriú de 58 anos, que deu o ponta-pé inicial para ajudar uma menina doente em Caçador. A campanha “Vamos ajudar

Nicole?” arrecada doações em uma conta bancária para custear um exame que Nicole de oito anos precisa e que foi negado pelo SUS.

Além de hidrocefalia, a menina tem um cisto no cé-rebro. Em 2011, os médicos drenaram todo o líquido do cisto, mas desde então não há mais exames para saber como anda a evolução da doença. Por isso, o hospital de Florianópolis solicitou uma ressonância para fazer a avaliação, mas o pedido foi negado pelo SUS alegando não ter empresa licitada para executar o serviço.

Após o Jornal Informe

divulgar o descaso da saúde pública, Marlene se sen-sibilizou e correu atrás de promover uma campanha de arrecadação de dinheiro para custear o exame. O pro-cedimento custa R$ 1,4 mil, segundo a clínica Sonitec, de Florianópolis, uma das poucas habilitadas para o procedimento no Estado. O exame já foi agendado para o dia 16 de julho e cobre também a anestesia.

Quem quiser ajudar poderá depositar para PATRICIA DA LUZ RIBAS DOS SANTOS na AGENCIA 0572 (CAIXA), OPERAÇÃO 023, CONTA 00001920-8.

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ESPORTE DA MENTE

A nova aposta do PôquerVeja como o jogo recuperou seu espaço com o primeiro clube e conheça a história do caçadorense que largou a profissão em farmácia para virar diretor de torneios

CLERITON FREIRERepórter

[email protected]

O pôquer, espor-te que vem ga-nhando cada vez mais fãs em todo

o mundo, tanto no estilo ao vivo como no online, ganhou um novo aliado em Caçador. Considerado o esporte da mente, por desenvolver es-tratégias e habilidades maio-res até que o xadrez, o jogo de cartaz conta agora com o seu primeiro clube no municí-pio, o Caçador Pôquer Clube (CPC), que aposta na difusão do esporte.

A iniciativa surgiu do empresário Paulo Henrique Barilka, de 32 anos, com o sócio Antônio Gilberto Gon-calves, o “Pica-pau”. O clube tem uma sala especial para os jogos com várias mesas. Foram produzidas até fichas, cartazes, troféus e mesas es-peciais, personalizadas com o logotipo do CPC. A sede está localizada no clube das Bochas, no centro da cidade.

“A ideia surgiu alguns anos atrás entre amigos. To-dos participavam em cam-peonatos fora da cidade ou em torneiros nas próprias casas. Então resolvemos criar o clube para centralizar. Nos-so objetivo hoje é difundir o esporte e fazer torneiros com mais participantes, o que é mais divertido. Aqui os jogos são empolgantes e se cria um ambiente de socialização”, comenta Paulo.

O clube é aberto a qual-quer pessoa que queira par-ticipar: homens, mulheres, iniciantes ou jogadores pro-fissionais. O único requisito é ser maior de 18 anos e pagar a taxa de inscrição do jogo no dia. Os torneiros são realiza-dos nas terças e quintas-fei-ras, e às vezes aos sábados, sempre a partir das 20 horas. Segundo o proprietário do clube, as partidas não tem hora para acabar.

“O torneio pode durar pouco, como duas ou cinco horas. Mas pode durar dias, obviamente com intervalos. Isso tudo é um jogo psico-

lógico, tem que ter preparo emocional. Afinal, o pôquer é um jogo de pessoas inte-ligentes”, explica Paulo, que tem mais de oito anos de ex-periência neste esporte.

O pôquer é um jogo de in-formações incompletas. Exis-tem diversas variáveis no jogo ao vivo: probabilidade, estatís-tica, controle emocional, leitu-ra corporal, paciência e outras. Exercita a mente e promove a socialização de pessoas.

Entretanto, nem sem-pre foi considerado assim:

durante algum tempo, o pôquer sofreu preconcei-to e era tratado como uma contravenção penal, sendo comparado a jogos de azar. Os anos passaram e hoje é amparado com jurispru-dência legal, sendo conside-rado no mundo todo como o esporte da mente. Nomes como os dos jogadores de futebol Cristiano Ronaldo e Neymar constantemente aparecem na televisão de-monstrando a sua paixão pelo esporte da mente.

CLERITON FREIRE

ALÉM DO ESPORTE, UMA PROFISSÃOO pôquer, além de um esporte recreativo que exercita a men-te e diverte, é também uma profissão para o caçadorense Leandro Branco, de 32 anos. O rapaz largou a profissão de atendente de farmácia com mais de 15 anos de experiência para trabalhar no pôquer. Hoje ele é diretor de torneiro no Caçador Pôquer Clube e fora participa de grande campeonatos, alguns com grande destaque.“Essa semana, por exemplo,

eu fiquei em primeiro lugar no torneio do PorkerStars, online, competindo com mais de 2,4 mil jogadores profissionais. O dinheiro do prêmio que eu conquistei nesse único dia equivale a dois meses do meu antigo trabalho”, relata Branco.O jogador também possui ou-tras conquistas, como o Cam-peonato Catarinense de 2014, em Lages, que levou o terceiro lugar no Mix Event, e o Kings Poker Tour de 2015 que ficou na oitava posição com 200

maiores jogadores do estado.“Hoje pra mim o pôquer é 24 horas. Trabalho à noite no clube e finais de semana jogo em torneios grandes. Começou como um lazer, um hobby, e hoje quero me tornar um profissional do pôquer. Os 15 anos que trabalhei em farmácia foram desgastantes. Mas agora eu sei que estou fazendo o que gosto, e um negócio rentável. No pôquer eu trabalho com vontade, o amor ao esporte”, finaliza.

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..................................................................................................COTIDIANOEDUCAÇÃO E LIMITES

CONHEÇA OS LOCAIS

Algo que Néia Domingos Chelest não deixa barato é a educação e os limites impostos aos pequenos. Ela deu algumas dicas que vão ajudar muitas mães que sofrem com a indisciplina dos filhos em casa, pois isso, já não é um problema para essa “mãezona”.

1 – Limites: Limites existem porque devem ser respeita-

dos. Se seu filho passa dos limites e você não corrige e deixa quieto, deixa ele à vontade, está dando brecha para que da próxima vez ele faça de novo e pior.

2 – Sentimento de culpa: Sentimento de culpa todos os pais têm

quando precisam “pegar o chinelo”. Se o seu filho passa dos limites e você, depois da raiva, volta atrás no castigo que impôs, estará negligenciando a própria educação deles.

3 – Sem isso até acabar: Se você deixou seu filho sem internet,

sem celular, sem ver TV ou qualquer outra coisa, por 15 dias: Não volte atrás depois que ele fizer da forma correta mais tarde. Aquele foi o castigo e ele deverá cumprir durante aquele tempo até que acabe.

4 – Devem haver regras: A família deve ter regras. Quando meus

filhos chegam em casa, eles sabem ir tomar banho, comer, fazer café, arru-mar a cama para dormir, ajudar em casa, colocar a comida para o outro e muitas outras coisas.

5 – Eles precisam aprender a serem independentes: Eles

todos sabem das suas obrigações. Não me lembro da última vez que eu tive que ir colocar o lençol na cama do meu filho de sete anos. Eles precisam apren-der ser independentes.

6 - Ensine-os o que é ter responsabilidade: Nin-guém assiste desenho,

televisão ou brinca antes de fazer a lição, antes de tomar banho, antes de fazer o que é preciso. Eles sabem que quando tem roupas esten-didas lá fora, terão roupas para recolher depois.

7 – Saiba dizer não: Se eu levo os quatro ao mercado para

fazer compras, eles sabem o que vem para dentro de casa. Crianças são crianças, às vezes pedem uma coisa ou outra, se não podemos comprar, explicamos que aquilo não está em nosso orçamento. Se espernearem, não vão mais junto. Eles não devem nos colocar os limites, esse é nossa função.

EDUCANDO EM CASA

Tirar o filho do castigo depoisda raiva passar é um ERROMãe de quatro conta como é não depender da própria mãe ou da sogra para dar “conta do recado”

CARINA MENDESRepórter

[email protected]

Se você acha que um ou dois filhos já são o suficiente em te deixar “maluca”, deve

continuar lendo esta histó-ria. Néia Domingos Chelest, 34 anos, tem quatro filhos e consegue unir seu trabalho, o trabalho em comum com o marido, a limpeza da casa, a educação dos pequenos, o casamento e o problema de saúde do caçula de uma for-ma que você nunca viu. Sem mãe ou sogra de apoio, ela consegue dar conta do reca-do e impõe limites aos pe-quenos, afirmando que “tirar o filho do castigo depois da raiva passar é um erro”.

Natural de Londrina, no Paraná, ela mora Caçador há quatro anos e há dois anos se profissionalizou como fotó-grafa e atualmente mantém uma vida cheia de emoções e surpresas. “Eu já tinha mi-nhas duas meninas, a Carol, que hoje tem 15 anos e a Ema-nuelly, de 10, quando comecei ame interessar por fotografia. Casei novamente e tive mais dois filhos e o hobbie se tor-nou minha profissão. Durante dois anos me profissionalizei

e desde então trabalho como fotógrafa”, lembra.

No início, conciliar tudo ao mesmo tempo foi um grande desafio, mas, que ela tirou de letra. “O problema no início foi conseguir dar conta dos compromissos. Meu filho Matheus de três anos nasceu com um probleminha san-guíneo meio preocupante. Já foi suspeita de anemia falci-forme, de câncer, de lúpus e até hoje a gente não desco-briu o que ele tem. Todo mês preciso levá-lo à Florianópo-lis para fazer exames. Ele veio para modificar a nossa vida. Ele precisa de comida espe-

cial, tem intolerância à lacto-se, não pode comer gulosei-mas que as crianças gostam. Se eu trabalhasse com outra coisa, com horário, não sei como conseguiria lidar com isso”, explicou.

Depois de perceber que não havia como continuar “sem tempo”, Néia começou a se programar. “Comecei fazendo agenda de finais de semana com a família, finais de semana em casa com os filhos, com o marido e isso deu certo. Existiam finais de semana que me contatavam para fazer fotos de um casa-mento. Valores altos, três mil

reais, mas justo aquele final de semana eu já tinha o com-promisso com a minha famí-lia. Saber lidar com essas situ-ações e não dar valor somente ao dinheiro que eu ganharia com as fotos, tendo que dei-xar a minha família em se-gundo plano também foi um desafio que é colocado à nós mesmos e às vezes não toma-mos as melhores decisões”, enalteceu, contando sobre a presença paterna no lar.

“O Maurício é um paizão. Ajuda muito e é muito pre-sente. Seja para fazer uma tarefa, seja na educação. Nós ensinamos muito a eles a não serem consumistas, mas, vi-verem do necessário. Muitas mães me perguntam como eu consigo viver com quatro crianças em um apartamento com dois quartos. Me per-guntam se quando viajamos não gastamos horrores com eles ou se quando os levamos ao supermercado também não ficamos no vermelho. E eu afirmo que não existem problemas quanto à isso. Eles sabem o que vem para casa. Do que eles precisam. Então não temos aperto. Existem li-mites e eles aprenderam des-de pequenos à respeitar esses limites”, considerou.

Néia não para por aqui.

Além dos quatro filhos, ela já pensa no próximo. “Não, eu não fiz laqueadura e não vou fazer antes de ter mais um. É, eu ainda quero mais um fi-lho”, declara. (risos) O segredo é não reclamar da vida, sa-lientou. “Já passei por muitas dificuldades. Financeiras, de saúde. Quando tive câncer mi-nhas meninas ainda eram pe-quenas e não tinha com quem deixá-las. Enfrentar cabelos caindo, quimioterapia e tudo, não foi fácil. Aprendi a não re-clamar de nada. Hoje sou mui-to realizada”, acrescenta.

Brinquedos dificilmente entram na casa de Néia e Mau-rício. Em um canto da sala, o que encanta de verdade os baixinhos é uma estante enor-me de livros de todos os tipos. “Eu ensinei eles a gostarem de ler e de livros. Brinquedos quebram, estragam e eles en-joam com o tempo. Livros não. Essa de querer uma sapatilha que vem com uma bolsa e que é de determinada marca não existe aqui em casa. Eles não precisam de um tênis de quinhentos reais. Com esse di-nheiro eu poderia comprar tê-nis para todos eles. A compre-ensão dessas situações é muito satisfatória e preparo eles com muito orgulho para viverem em sociedade”, conclui.

CARINA MENDES

“Os filhos não podem nos impor os limites. Nós é quem temos de colocar os limites”, explica Néia Domingos Chelest sobre a educação dos seus quatro filhos

João Felipe, 7 anos, é amante dos livros

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AUTO COLETIVO CAÇADOR

Nova linha de ônibus é maisuma opção para passageiros A rota atende demanda da Vila Santa Terezinha com destino ao Centro

CLERITON FREIRERepórter

[email protected]

Desde quarta-fei-ra passada, dia primeiro, o mu-nicípio de Caça-

dor conta com uma nova linha de ônibus anunciada pela empresa Auto Coletivo Caçador, que oferece uma nova opção para os passa-geiros da vila Santa Terezi-nha, ligando-os com o cen-tro da cidade. A iniciativa da empresa visa beneficiar os clientes do transporte público com mais comodi-dade, rapidez e facilidade no atendimento.

Segundo o atual dire-tor da Auto Coletivo, Eron Cruz, a nova linha será identificada nos itinerários eletrônicos como sendo CAIC/Vila Santa Terezi-nha/Parque Central. Ele faz uma avaliação dos primei-ros dias.

“A mudança está reper-cutindo e demonstrando vir para beneficiar os clien-tes. Acreditamos que o re-sultado está bem superior do que imaginávamos no começo. Esta era uma rei-vindicação antiga da popu-lação, que foi ouvida para saber como atendê-la me-lhor”, explica.

Antes, com as rotas que existiam, o passageiro tinha que esperar cerca de uma hora para conseguir um ônibus nesse trajeto. Era um espaço muito longo, consi-dera a empresa. Agora, com a nova linha, a população aguarda a metade do tempo para ter um coletivo à dis-posição nos pontos.

“É mais uma opção para voltar para casa e ir ao centro. A linha atende moradores do bairro Santa Terezinha, Mirassol, pas-sando em pontos como Corfio, Maxiplast, CAIC e parte alta do Martello. Ela diminui o tempo de espera, dando mais comodidade”, acrescenta o diretor.

A iniciativa deu tão cer-to que nos dois primeiros dias mais de 350 passa-geiros usufruíram da nova linha de ônibus. A quanti-dade é equiparada a média das demais que já existiam, e a tendência é que aumen-te no decorrer do mês.

A Auto Coletivo Caça-dor planeja ainda fazer ou-tra rota que fará o contorno no loteamento Mutirão, outra demanda que comu-nidade está pedindo. Para isso, a empresa aguarda a Prefeitura asfaltar a rua Al-bino Felipe Potrich, a prin-cipal via de acesso ao bair-ro Martello e ao Mutirão.

NOVO ÔNIBUS

Para a nova linha de trans-porte coletivo a Auto Coletivo Caçador colocou à disposi-ção mais um ônibus novo. Com isso, a empresa busca a constante modernização e melhoria na qualidade no atendimento aos passagei-ros do transporte coletivo público. O veículo, assim como nos demais adquiridos recentemente pela empresa, é adaptado com o sistema de bilhetagem eletrônica,

itinerários eletrônicos, aces-sibilidade para portadores de deficiência física com ram-pas (elevadores), e também equipados com sistemas que utilizam o diesel S-10 que reduzem significativamente a emissão de poluentes.

O TRAJETOPontos Sentido CAIC > Parque Central: sai do CAIC (Portão II) e passa pela Vila Santa Terezinha,

Parmalat, Corfio, Maxi-plast, PET, Assembléia de Deus, Uniarp, Prefeitura, Praça N. Sra Aparecida e para no Parque Central.Pontos Sentido Parque Central > CAIC: sai do Parque Central e passa pela Capoani, Largo Cacanjure, Prefeitura, INSS, Cetesc, Auto Coletivo Caçador, Bar Palmeira, Mercado Queluz, Maxiplast, Corfio e para no CAIC (Portão II).

ERON CRUZ

Nova linha sai do CAIC, passa

na Vila Santa Terezinha e chega no

Parque Central

Nos primeiros dias, ônibus ficou quase sempre lotado. Veículo possui tecnologias de última geração para dar mais conforto aos passageiros

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MOSTRA DE CULTURA

Exposição Haiti Bombagai do IFSCdemonstra beleza do povo haitiano O fotógrafo Radilson Carlos Gomes, produtor das fotografias realizadas no Haiti, contou sobre troca de experiência e valores

CARINA MENDESRepórter

[email protected]

Troca de experiências, valores, humil-dade e beleza interior do povo haitia-no foi o que mais chamou a atenção do fotógrafo Radilson Carlos Gomes,

natural de Brasília (DF), que atualmente resi-de em Florianópolis (SC). Radilson é o autor da Esposição Haiti Bombagai que aconteceu nessa semana no Instituto Federal de San-ta Catarina – Campus Caçador. A realização contou com a presença de alunos, visitantes,

fotógrafos, professores da instituição e mem-bros da sociedade em geral.

Radilson teve a oportunidade de viajar para o Haiti exatamente um ano depois do ter-remoto que devastou a cidade de Porto Prín-cipe, em fevereiro de 2011. Foram 15 dias que mudaram de vez a sua concepção de cultura e de noção do sofrimento ao se deparar com os escombros e o cenário tomado por dor. De acordo com o fotógrafo, o evento que aconte-ceu no município teve o intuito de aproximar ainda mais o povo brasileiro da cultura e cos-tumes do povo haitiano . “Tive dois dias para fotografar nas ruas de Porto Príncipe. Realizei

a mesma exposição no Badesc e então, por meio do contato com a professora Luana De Gusmão Silveira, consegui trazê-la para Ca-çador, uma vez que ela já planejava a mostra haitiana e o evento em si”, contou.

A beleza e singela caridade do povo foi o que mais o tocou, expressou Radilson. “O Haiti foi considerado a ‘pérola do Caribe’ pela proporção do seu território e pela sua rentabi-lidade na produção açucareira. Hoje, eu diria que a ‘pérola do Caribe’ é o povo haitiano em sua essência. Algo que me chamou muito a atenção é que mesmo com a grande falta de água que existe no país, as mães levam os fi-

lhos para a escola impecáveis com uniformes brancos e limpos. O cuidado que eles têm com as crianças é divino. Valorizam o estudo acima de tudo”, enalteceu.

Oficina e mistura culturalA programação da exposição Haiti Bom-

bagai do IFSC incluiu na agenda a realização de uma oficina de fotografia gratuita ministra-da pelo fotógrafo Radilson Carlos Gomes, no último dia do evento. Participaram das aulas teóricas e práticas, brasileiros e haitianos. As aulas práticas foram realizas em pontos turís-ticos de Caçador como a Catedral São Fran-cisco de Assis e o Museu do Contestado.

RADILSON CARLOS GOMES

Hoje, eu diria que a ‘pérola do Caribe’ é o povo haitiano em sua essência”, declarou o fotógrafo Radilson C. Gomes da Exposição Haiti Bombagai

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Carina MendesINFONEWS /caarinna.mendes (49) 9945-4550

CAÇADOR NO ROCK IN RIO

JORNALISTA AOS FLASHES CAÇADOR SEM FESTA DA FOGUEIRA

DOAÇÕES EM MÃOS

Esta será a recompensa da realização da 2ª edi-ção do Rock Beneficente que aconteceu no últi-mo sábado (27). Mais de 700 crianças serão aquecidas nesse típico inverno do meio-oeste catarinense, graças à ação promovida pelo organizador Leandro Schneicher e sua família aqui de Caçador.O evento teve como “in-gresso” a doação de um agasalho e reuniu deze-nas de pessoas no Sítio Locatelli. A entrega dos agasalhos, calçados e cobertores foi realizada na tarde dessa quarta--feira (1º) no Centro de Referência em Assis-tência Social (CRAS) da prefeitura de Caçador, no bairro Martello.A fotógrafa Maria Fabíola registrou muitas fotos sobre o evento e também do público participante. Se você foi um dos que partici-pou da festa corre para o Facebook e confira se você foi clicado em alguma foto.

Casal de caçadorenses representarão Caçador em um dos maiores festivais musicais do Brasil, o Rock in Rio, que acontece em setembro. Metallica e MötleyCrüe, de Thrash Me-tal e Hard Rock, respectiva-mente, são os dois shows que Adriane Piran, 20 anos e Guilherme José Antunes de Lima, 22, vão prestigiar no dia 19 de setembro.Adriane e Guilherme estão juntos há três anos e três meses e o que os uniu foi a música, contou ela. “Co-meçamos conversar sobre música e bandas. Foi aí que marcamos um encon-tro e desde então estamos juntos até hoje”, lembra.

Brigar pelo rádio está bem longe dessa “duplinha da pesada”, afirma Adriane. “Gostamos de bandas e de músicas muito parecidas. Não brigamos pelo rádio, quem vai escutar isso ou aquilo. Combinamos bastante”, considera.Depois de esperar quase duas horas para conseguir comprar os ingressos online, pela quantidade de pessoas que tentavam, Adriane finalmente adquiriu o ingressos e comemorou.Eles sairão de Caçador com destino a Curitiba (PR) e de lá seguem com uma excursão direto para o Rio de Janeiro. Boa viagem!

A jornalista e assessora de imprensa da Câmara Municipal de Vereadores de Caçador, Mariana Piacentini lançou na penúlti-ma sexta-feira o seu primeiro livro. A obra intitulada “Onélio Francisco Menta – Liderança Caçadorense” se trata da biogra-fia de Onélio Francisco Menta, que começou a carreira como empresário e se tornou prefeito de Caçador por três mandatos.

O livro será distribuído em escolas Municipais e Estaduais, na Casa da Cultura, bibliotecas de Universidades que possuam o Sis-tema Acafe e tem a possibilidade de ganhar um lugarzinho na Selva Literária. Ainda não há confirma-ção, uma vez que a obra não tem pretensão de comercialização.

MAIS DE 700 AGASALHOS FORAM DOADOS

O TRIO MUSTACHE MAIA ENCERROU A NOITE EM UMA SUPER PERFORMANCE DO GÊNERO BLUES

OLHA QUE LINDO O CASAL MAY KELLY GEMELLI E FERNANDO AMARAL

MA

RIA

FA

BÍO

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Os ingressos foram clicados e publicados na rede social de

Adriane Piran

ARQUIVO PESSOAL/FACEBOOK

JORNALISTA MARIANA PIACENTINI E O PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES, FLÁVIO HENRIQUE DOS SANTOS

DIVULGAÇÃO

Infelizmente Caçador não será contemplada com a 28ª edição da tradicio-nal Festa da Fogueira e do Quentão este ano. Segun-do um dos membros da Associação de Reservistas Duque de Caxias, Sérgio Eloy Bisotto, não há previ-são da realização do evento por motivos financeiros.

A última edição do even-to que foi realizado em julho de 2014 teria deixado algu-mas pendências em haver, e com a dívida não houve-ram fundos para cobrir as despesas para o ano de 2015.

No ano passado, cinco bandas de rock da cidade se apresentaram no evento,

que foi um sucesso, além de outra banda do mesmo gênero do município de

Fraiburgo. Também hou-ve show da dupla serta-neja Marcos e Belutti.

DIVULGAÇÃO

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MAIS DE 700 AGASALHOS FORAM DOADOS

Dos R$ 1,4 mil necessários ao exame, falta apenas R$ 240

AJUDE NICOLE

Campanha solidária é um sucessoCLERITON FREIRE

Repórter [email protected]

A solidariedade tem o poder de mudar o mundo, e foi com este sentimento que

a população de Caçador e re-gião ajudou a menina Nicole, de oito anos, que possui um cisto no cérebro e hidrocefalia. A campanha “Vamos Ajudar Nicole?”, desenvolvida pelo Jornal Informe, família e co-laboradores, já arrecadou até esta sexta-feira (3) R$ 1.160,00 para custear a ressonância da criança, marcada em Floria-nópolis para o dia 16.

O exame havia sido nega-do pelo SUS após um ano de espera. O caso ganhou reper-cussão em Caçador e Santa Catarina após virar capa do Informe na edição passada. Foi através da notícia divul-gada no site que Marlene Costa Maciel de Oliveira, de Balneário Camboriú, deu a

ideia de promover a cam-panha. O resultado foi bem aceito pela comunidade.

As doações são feitas na conta bancária da mãe, Patrí-cia da Luz. No primeiro dia da campanha foram doados R$ 710. No segundo dia, o total foi de R$ 1.160,00 até a tarde desta sexta-feira. Como falta pouco para chegar aos R$ 1,4 mil necessários para a reali-zação do exame, e para que não seja depositado além do necessário, as próximas doa-ções devem ser comunicadas com antecedência para mãe pelo telefone (49) 9911-7719.

A ressonância será feita pela clínica Sonitec na capi-tal catarinense. O transpor-te será disponibilizado pela Prefeitura de Caçador com carro e motorista.

Após arrecadar os R$ 1,4mil será feita a prestação de contas através deste ve-ículo de comunicação com o extrato bancário de toda a movimentação da conta.

CONTA BANCÁRIA

REPERCUSSÃO NO FACEBOOK

(avisar mãe antes)

PATRICIA DA LUZ RI-BAS DOS SANTOSAGENCIA 0572 (CAIXA) OPERAÇÃO 023CONTA 00001920-8

“Por amigos vamos todos ajudar...ela re-almente precisa e é um doce de menina”, escre-veu ROSI VA-NIA PADILHA

“Para DEUS nada é impos-sível meu anji-nho.......DEUS te proteja”, co-mentou JOSIA-NE KUSTER

“Ainda existem pessoas do bem, que Deus aben-çoe”, ANDRE LEONARDO ESTOFADOS

“Parabéns Marlene Becker, você sempre com um coração enorme, uma super-mulher guerreira, sempre muito protetora de seus filhos, parabéns mesmo, saudades”, GISELE PIRES DE CAMARGO

“O SUS é uma vergo-nha mesmo, mas mes-mo assim vamos dar na cara deles e mostrar que somos mais fortes juntos , ela vai fazer o exame e vai dar tudo certo”, disse JÚLIO CEZAR TAICHI

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VARIEDADESA|10 ..................................................................................................C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 4 DE JULHO DE 2015 |

PALAVRA CRUZADA

HORÓSCOPO DA SEMANA

ÁRIESSua reputação será elevada e seus ideais e ações deverão ser seguidas por pessoas que vivem a sua volta. Para que isso aconteça, siga e dependa da sua própria capacidade.

TOUROMuita disposição, otimismo e compreensão para com os outros. Assim estará você nesta fase que tem tudo para ser maravilhosa. Evite estragar tudo isso por causa do ciúme.

GÊMEOSPeríodo dos melhores para os escritos e o comércio de um modo geral. Pode solicitar favores de amigos e familiares em qualquer caso de dificuldades. Fluxo benéfico às viagens e ao lazer.

CÂNCEREvite assumir compromissos contra os seus interesses, mesmo que seja para agradar alguém. Você não deve perder um só dia para realizar tudo o que houver de importante.

LEÃOBons prenúncios. Este período lhe trará êxito. Não perca tempo com minúcias. Arrisque-se em projetos mais audaciosos mesmo que os outros não acreditem. Olhe sempre para frente.

VIRGEMO momento pressagia o recebimento de ótimas notícias e de apoio moral e finan-ceiro. Êxito em viagens, no amor, diversões e passeios. Viva a vida e seja feliz.

LIBRAConfie em si mesmo procurando com-preender o seu valor profissional, relacion-ando-o ao bem que poderá causar ao seu se-melhante no futuro. Valorize o seu intelecto.

ESCORPIÃOFavorecimento em muitas coisas. Haverá bons fluxos para estudos, exames, testes, averiguações, notícias e correspondências. Terá a capacidade de raciocínio aumentada.

SAGITÁRIOAlguém poderá lhe dar valiosas sugestões ou orientações neste momento. Período promissor de felicidade sentimental e har-monia doméstica.

CAPRICÓRNIOAlguma chance de êxito financeiro deverá surgir e você poderá aproveitá-la com sua capacidade de ação e inteligên-cia. Procure controlar as oposições e obstáculos que surgir.

AQUÁRIONesta fase do ano, você terá surpresas agradáveis se entrar em contato com pes-soas amigas. Ascensão prevista durante todo este período. Amor favorecido. Seja mais otimista nos estudos.

PEIXESNotáveis probabilidades de sucesso em questões relacionadas com o trabalho. O contato com pessoas íntegras lhe será útil. Aproveite as boas oportunidades que irão aparecer.

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Cleriton Freire E-mail: [email protected]

/cleriton.freire1

(49) 9974-1108(49) 8858-9519 RONDA

ASSALTO A BANCO

BAIXO EFETIVO

CRACK, MACONHA E ARMA

FALANDO NISSO...

TRÁFICO

DROGAS

A ELITE (1)

A ELITE (2)

Na manhã de sexta-feira (3), um helicóptero do SAER (Serviço Aeropolicial de Fronteira) pousou no Parque Central em Caçador

para buscar alguns agentes policiais a fim de dar continuidade à operação que inves-tiga o assalto ao Banco do Brasil ocorrido em Timbó Grande, na última terça, dia 30. Um grupo fortemente armado colo-

cou terror na agência bancária e fizeram funcionários e clientes reféns. A quadrilha utilizou fuzis AK 47, uma arma de guerra, e usaram populares como escudo humano para fugirem. Cerca de R$ 10 mil foi levado pelo grupo, do qual ninguém foi preso. O caso vem sendo investigado também pelo delegado João da Cunha Neto, da Polícia Civil de Caçador, e outros policiais do Estado.

MAIORIDADE

Na madrugada de quinta-feira (2), o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a proposta para reduzir a maioridade penal para 16 anos. A emenda precisava de 308 votos favoráveis e recebeu 323. O texto ainda deve passar por segundo tur-no na Câmara, antes de seguir para duas vota-ções no Senado. Porém, se depender dos sena-dores que representam Santa Catarina, a PEC deve ser aprovada. Os três parlamentares de Santa Catarina aprovam o projeto para reduzir a maioridade. São eles: Dalírio Beber (PSDB), Dario Berger (PMDB) e Paulo Bauer (PMDB).

MAIS SEGURANÇA

Em Caçador, o pro-grama Bem-te-Vi, da Secretaria de Segurança Pública em Santa Cata-rina, finalmente saiu do papel. Após mais de um ano de atraso, as dez câmeras de videomoni-toramento estão seno instaladas na cidade em pontos estraté-gicos, trazendo mais segurança à população, principalmente aos estabelecimentos co-merciais tão facilmente assaltados e vítimas de furtos atualmente. Os bandidos que se cuidem, porque agora poderá ser filmado em tempo real. Falando nisso, pelo menos um policial militar estará vendo as imagens 24 horas por dia. Apesar da distância, isso é levar a PM para perto do cidadão. É provável que até outubro tudo esteja funcionando.

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Já são seis grandes assaltos praticados por quadrilhas nos últimos três meses, em Timbó Grande, São Cristóvão do Sul, Irani, Seara, Campo Alegre e Santa Cecília. Os

alvos são cidades pequenas em que há baixo efetivo da Polícia Militar, como em Timbó Grande, que possui apenas dois policiais por dia para atender cerca de 10 mil

habitantes. Caçador com cerca de 80 mil habitantes já teve os caixas do banco Santander arrombado cinco vezes em poucos meses, en-tre o ano passado e este ano.

Um jovem de 19 anos foi preso em flagrante pela Polícia Militar de Caçador na quinta-feira (2), no bairro Martello, com drogas e uma espingarda calibre 28. Gilliard Andrade foi preso com 44 pedras e algumas gramas de maconha, além de seis plantas desta droga em um vaso de flor. A apreensão ocorreu na rua Elvira Popia Pavelski, próximo ao Sesi, em um terreno baldio, onde Gilliard estava com as pedras de crack. Após detido, confessou que em sua casa tinha mais drogas e uma arma. A PM se deslocou até a residência e encontraram cerca de 75 gramas de maconha, um vaso com seis pés de maconha e a espingarda. A apreensão é fruto do monitoramento da Agência de Inteligência da PM.

O coronel PM Nazareno Marcineiro é o mais novo diretor da Força Nacional de Segurança Pública, o grupo de policiais e bombeiros de elite no Brasil. Natural de Criciúma, Santa Catarina, ele foi comandante da Polícia Militar do estado e presidente do Conselho Nacional de coman-dantes-gerais das PMs e Corpo de Bombeiros (CNNG). O novo diretor já visitou o município de Caçador em abril de 2013, sendo recepcionado pelo atual comandante Miguel Chokailo Neto.

Marcineiro terá como principal missão coordenar as ações da Força Nacional durante os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, em 2016. Nazareno foi um dos principais gestores na condução das políticas de segurança pública contra atentados promovidos pelo crime organizado no estado, no início de 2013, inclusive com a articulação junto à Força Nacional de Segurança Pública. Sua experiência será de fundamental importância. Ele também atuou no comando de uma operação para transferir 40 presos, que comandavam os ataques, para presídios federais.

DIVULGAÇÃO

Falando em assalto, na mesma terça-feira (30) uma farmácia em Caçador foi assaltada e teve um prejuízo de R$ 300,00 durante a manhã, em plena luz do dia. O estabelecimento, localizado na rua Josefina Conti, na Vila Kurtz, foi roubada por três sujeitos: dois anunciaram o assalto, dizendo que tinham uma arma embaixo da blusa, e outro ficou do lado de fora. A Polícia Militar efetuou rondas pela região, mas ninguém com as características repassadas foi localizado.

A Polícia Militar de Caçador apreendeu na tarde de domingo, 28, um rapaz de 24 anos, e dois menores de 15 e 17 anos. Eles foram flagrados em frente ao ginásio do bairro Morada do Sol portan-do sete pedras de crack e duas buchas de maconha. Segundo a polícia, uma guarnição fazia rondas pelo bairro quando loca-lizou os jovens em atitude suspeita. Quando eles perceberam a aproximação da PM, tentaram se desfazer da droga, mas não tiveram êxito. André Luiz do Nascimento foi preso em flagrante por tráfico de entorpecentes e os menores foram liberados.

Um jovem que tinha como destino a cidade de Caçador foi preso suspeito de praticar o crime de tráfico de drogas após ser flagrado portando 1,3 quilos de maconha em um ônibus, no município de Dionísio Cerqueira. A ação ocorreu durante fiscalização de rotina da Polícia Militar, na noite de sábado. Rudi-nei da Silva foi preso em

flagrante e seguia em um ônibus da empresa Reunidas que foi parado para realizar a vistoria. A droga foi encon-trada nos pertences de Ru-dinei, dentro de uma sacola plástica envolta por roupas. Conforme a polícia, o jovem confessou ter pegado a substância no lago interna-cional de Dionísio Cerqueira e pagado 500 reais por ela. O

rapaz informou ainda que o seu destino seria a cidade de Caçador. Fique a dica para a polícia: se investigar um amigo dele aqui, descobri-rá um médio distribuidor da droga no município.

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CONHEÇA OS LOCAIS

1 - Esquina do Edifício Caraguatá com a Hercu-lano Coelho de Souza

2- Parte baixa pró-xima aos correios

3- Esquina Carlos Esperança com Ba-rão do Rio Branco

4- Próxima da praça Aparecida Rua Vi-tor Batista Adami

5 - Rua Fernando Machado próxima a Câmara de Vereadores

6- Rua Getúlio Vargas próxima da rotató-ria da rodoviária

7 - Rua Anita Garibaldi com a Rua José Boiteux próximo ao Toni bebidas

8- Rua Carlos Espe-rança com a Rua 25 de março próximo ao Trevo Super 1,99

9- Rua Santa Catarina com a Rua Curitibanos próxima da Unimed

10 - Salgado Filho com a 1º de Maio próxima ao Trevo Balsan

MONITORAMENTO

De olho na cidade e no crimeConheça os pontos onde serão instaladas as câmeras da PM em Caçador

CLERITON FREIRERepórter

[email protected]

A maioria dos crimes poderiam ser evita-dos se existisse ao menos um policial

no local. Mas como é impossí-vel a Polícia Militar estar pre-sente em todos os lugares e em todos os momentos, a so-lução são as câmeras de vide-omonitoramento que já estão sendo instaladas em Caçador após meses de atraso. São dez pontos estratégicos (ver locais na nota abaixo) para flagrar crimes, identificar bandidos e veículos furtados, além de prevenir ocorrências e pro-mover sensação de segurança à comunidade.

De acordo com o co-mandante da Polícia Militar em Caçador, coronel Miguel Chokailo Neto, a moderni-zação sustenta as ações de segurança pública sobre três patamares: a prevenção, o combate da criminalidade (com diminuição do tempo de resposta da ação policial) e com as ações de investiga-ção, cujas imagens poderão servir de investigação.

“As novas câmeras trarão inúmeros benefícios. Os po-liciais militares estarão mo-nitorando todo tipo de crime, como veículos furtados, as-

saltos, furtos em estabeleci-mentos, acidentes e muitos outros”, comenta.

O processo de instalação das dez câmeras iniciou nesta semana com a colocação dos postes e deverá terminar até outubro. A maioria será no centro da cidade devido ao fluxo de pessoas e veículos e grande número de estabele-

cimentos comerciais. O presi-dente da Câmara de Dirigente Lojistas (CDL), Valtair Vargas, comemora essa moderniza-ção que dará mais segurança aos empresários e clientes.

“As câmeras irão inibir os pequenos e grandes delitos, como roubos, furtos, assal-tos, e golpes de rua onde os meliantes iludem as pessoas

com bilhetes premiados, por exemplo. Para nós, do comér-cio, é uma conquista muito grande, sem dúvida uma ini-ciativa bem-vinda. Isso dei-xará tanto os lojistas quanto os clientes mais tranquilos e seguros”, acrescenta Valtair.

Segundo a polícia, o moni-toramento será 24 horas, 365 dias por ano, e sempre contará

com policiais militares e agen-tes temporários observando as imagens. A base funciona-rá no Centro de Operações da Polícia Militar, o Copom, que está sendo adaptado com uma nova sala de videomonitora-mento. Até o final do ano, um novo processo de seleção irá contratar mais agentes tempo-rários para esta finalidade.

Câmeras serão instaladas principalmente no centro. Postes já foram colocados e até outubro o sistema já estará em funcionamento

CLERITON FREIRE

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.................................................................................................. A|13| C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 4 DE JULHO DE 2015 COTIDIANO

Coluna daCâmara

Orçamento de R$ 165 milhões para 2016

Manutenção das Associações

AUDIÊNCIA PÚBLICA

UAMC

A receita total da Administração Municipal de Caçador para o exercício de 2016, ficou estabelecida em R$ 164.158.395,68. O valor foi apresentado em audiência pública para discutir o Projeto de Lei nº 025/2015, sobre as Diretrizes Orçamentárias do Município de Caçador para o exercício de 2016. O evento realizado nessa terça-feira (30), no Plenário Osvaldo José Gomez da Câmara Municipal de Ca-çador, é uma promoção da Comissão de Finanças.

Os trabalhos foram coordenados pelo vereador Valmor de Paula, presi-dente da Comissão de Finanças; na presença dos vereadores Fernando Sco-laro (relator) e Jorge Savi (membro). A apresentação dos dados e projeções dos gastos do Município para o próximo ano foi feita por Gilberto Haudsch, secretá-rio Municipal da Fazenda e Jonatas Elton Beckhäuser, contador geral.

O presidente da Comis-são de Finanças, Valmor de Paula, explica o objetivo da audiência para estabe-lecer metas de investimen-tos municipais que serão seguidas pelo Município. Após explanação desse planejamento, que a po-pulação tem direito a fazer os ajustes necessários; o projeto segue para votação em plenário na Câmara

Municipal para sua aprova-ção ou rejeição.

“Quero agradecer a presença os secretários municipais, os presidentes de fundações, pois quem vai implementar os projetos são eles, evitando assim anulação e suplementa-ção de verbas por não haver um debate; temos que agradecer também a presença de diversas lideranças empresariais, comunitárias que se dispu-seram em discutir a LDO para que ela atenda as ne-cessidades, reivindicações e anseios da comunidade caçadorense”, destaca o vereador Valmor de Paula.

O presidente da Câmara Municipal de Ca-çador, Flávio Henrique dos Santos e os vereadores Alencar Mendes e Ricardo Pelegrinello também prestigiaram a audiência pública, junto aos secretá-rios Eduardo Scapinelli, de Agricultura; Beatriz Ribeiro, de Assistência Social; Paulo Gonçalvez, da Edu-cação; Luzia Michelina, da Saúde; Denise Chiarello, da Infraestrutura e Luiz Pavelski, da FUNDEMA. A presidente interina da ACIC, Carla Maria Adami; Anderson Caetano e Alfre-do Alfieri dos Bombeiros Voluntários de Caçador; Sirlei Braghini, presidente da UAMC, e os presidentes de bairros, Albari Vargas e Celso Ferreira.

ANTIGO MODERNINHO

Móveis caros com durabilidade ou baratos que não duram a 1ª mudança?Conheça quatro motivos que farão você olhar a compra de móveis com outros olhares

CARINA MENDESRepórter

[email protected]

A escolha dos móveis da casa muitas das vezes é feita a par-tir do orçamento

de quem pretende mobiliar. Muito conhecido do brasilei-ro, a procura do bom, boni-to e barato é o que entra em questão. Não existe muito preferência estética nesses casos, pois a rapidez e neces-sidade falam mais alto. Hábi-tos à parte, conheça quatro motivos que o farão mudar de ideia neste quesito.

Há um bom tempo atrás, madeiras de lei, consideradas por sua qualidade e resistência à umidade e ao ataque de inse-tos eram as mais utilizadas na fabricação de móveis. Com a ameaça de extinção e a escas-sez delas, a indústria moveleira teve de se adequar aos conhe-cidos painéis de MDF, que em tradução livre para o português são Painéis de Fibra de Média Densidade, produzidos com madeiras de cultivos florestais sustentáveis de Pinus e Euca-liptus, considerados produtos ecologicamente corretos.

Porém, ainda existem aqueles consumidores exi-gentes por produtos de qua-lidade, ou seja, de maior du-rabilidade do que os que são vendidos no mercado cons-tituídos por MDF. A grande vantagem deles que influen-ciam o cliente final é, além disso, a peça única de cunho histórico, muitas das vezes.

No entanto o consumidor deve entender que existem

dois tipos de móveis antigos, são as peças vintage e as re-trô. A designer de interiores Aline Driessen explicou que ambas são distintas. “Hoje em dia ouvimos muito as pessoas falarem em vintage ou retrô, mas nem todos sa-bem realmente os seus signi-ficados. No mundo da arqui-tetura e design, esses nomes são estilos bem conhecidos. Vintage vem do termo em inglês “safra de vinho”, vint é safra de uvas e age é ano, ou seja, quanto mais velho me-lhor ou de muita qualidade. Esse estilo resgata os elemen-tos das décadas de 20 a 60. Na decoração, peças de mobiliá-rio, luminárias, porcelanas, eletrodomésticos, entre ou-tros, são originais da época e podem ser encontrados em

antiquários ou feiras”, enal-tece, apontando a diferen-ça do retrô. “Retrô significa ‘para trás’, ou seja, uma relei-tura do antigo. Uma peça ou produto lançada atualmente com aparência do passado. O estilo retrô na decoração é baseado nas peças inspiradas no que se foi usado entre os anos 70 e 80”, demonstra.

PREÇOMuitas dessas peças são

consideradas mais caras do que móveis atuais. Isso se dá porque são originais e escassas. Quanto mais raras, mais caras. Já seu redesign ou releitura pode ser bem mais em conta, pois certamente será fabricado em série. Essa valorização ba-seia-se nas medidas e estéticas já testadas e aprovadas.

DURABILIDADEO fato da maior dura-

bilidade é um fator de re-levância na preferência do consumidor. A grande van-tagem de se reformar ou adquirir um móvel vintage ou retrô é o aproveitamento da estrutura. Os móveis an-tigos têm o madeiramento mais pesado e mais durável do que os fabricados hoje. Fazendo uma boa restaura-ção com uma pintura ou um reparo em algum defeitinho na madeira garantem mui-tos anos mais de vida para aquela peça que pertenceu aos nossos pais ou avós. Com as opções de tecidos que o mercado oferece hoje, também é possível dar uma ‘cara’ nova e moderna aos móveis antigos.

PEÇAS ÚNICASNa busca pela composi-

ção de um ambiente único, muitas pessoas têm se identi-ficado com itens decorativos nas linhas vintage ou retrô e misturado essas peças a ele-mentos contemporâneos.

SENTIMENTALO vintage significa aque-

le item reaproveitado, resga-tado da mobília de família, por exemplo. Já o retrô ser-ve para classificar objetos inspirados em décadas an-teriores, ou seja, uma relei-tura de algo que já foi suces-so. A grande motivação para a escolha de objetos nessa linha para seus ambientes é a própria nostalgia envol-vendo memórias felizes de outras épocas da vida.

CRÉDITOS: CARINA MENDES

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Adega de vinhos com lugar para pendurar salame

Baú para guardar objetos e item de decoração

Também na audiência pública que debateu a LDO para 2016, a presidente da UAMC, Sirlei Braghini apre-sentou reivindicação ao presidente da Comissão de Finan-ças, Valmor de Paula. “Ela reivindica uma verba específica para manutenção e investimento das associações de moradores e um pleito antigo da população do Martello que pede a construção de uma capela mortuária; e é claro que vamos reforçar o pleito da comunidade e encaminhar e tentar incluir no orçamento para que aquela comunidade também seja atendida”, explica.

DIVULGAÇÃO

Valmor de Paula, presidente da Comissão de Finanças conduziu trabalhos da audiência pública

Page 14: Jornal Informe - Caçador - 4/07/2015

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RANKING ESTADUAL

Caçador tem a gasolina mais caraDos 16 postos, cinco se recusaram a dar esclarecimentos ao Procon

CLERITON FREIRERepórter

[email protected]

O preço médio da ga-solina vendida em Caçador é o primei-ro mais caro entre as

22 maiores cidades catarinen-ses. O dado foi divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), após uma pesquisa re-alizada entre os dias 21 e 27 de junho. No município, foram verificados dez postos de com-bustível e se constatou uma média por litro de R$ 3,479.

O preço causou espan-to e revolta no caçadorense Jefferson Luiz Maciel, que trabalha como contador no município. Ele acessou a no-tícia da pesquisa da agência nacional e ficou perplexo quando viu o resultado.

“Achei um absurdo. Caça-dor tem o preço mais caro até do que São Miguel do Oeste, que fica a mais de 350 km de Caçador, e daí os donos de posto dizem ainda que é o va-lor do frete a diferença. E na pesquisa diz o preço médio, sendo que todos nós sabe-mos que tem posto aqui ven-dendo muito acima”, recla-mou em nota e por telefone.

O resultado da avalição em Caçador está acima de todos os outros municípios conforme apurou a agên-cia nacional. Joinville, por exemplo, que ocupa a 20ª posição do ranking estadual, a média do preço da gasoli-na está em R$ 3,041.

Os representantes dos Sindicatos do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de San-ta Catarina (SINDIPETRO) alegam que cada posto faz o seu preço com base em seus custos e tipo de operação, e que deve haver elevação no preço da gasolina e do diesel a partir de hoje: o valor do transporte de combustível por dutos sofreu um aumen-to que deve refletir em cerca de R$ 0,05 no diesel e até R$ 0,10 na gasolina.

Em comparação com o restante do estado, Caçador está na frente de cidades como São Miguel do Oeste, Videira, Concórdia, Xanxerê e Chape-có, nessa ordem. O estudo ve-rificou cerca de 350 postos de combustíveis no Estado.

ABUSIVO OU NÃO?O Procon, órgão de defe-

sa do consumidor, notificou em fevereiro deste ano todos os postos de combustíveis para apresentarem docu-mentos que provem que o aumento não foi abusivo. Se-gundo o órgão, dos 16 postos, 5 proprietários se recusaram a dar esclarecimentos. O caso está no setor jurídico da Pre-

feitura desde então, e ainda não houve qualquer parecer sobre as irregularidades.

SEGUNDA VEZCaçador é o município

com o maior preço de gaso-

lina em toda Santa Catarina pela segunda vez este ano, conforme revela a ANP, que

fez estudo em 384 postos do Estado também entre os dias 8 e 14 de fevereiro. O municí-

pio apareceu, na época, em primeiro lugar da lista com a média de R$ 3,542 por litro.

OPINIÃO DOS NOSSOS LEITORES

“É só algum empresário experto que queira ganhar muito dinheiro instalar uma oficina instaladora de GNV e um posto com o combustível que com certeza a gasolina vai diminuir. É um absurdo Caçador sendo a maior cidade do meio oeste não ter GNV veicular, estão perdendo pra Curitibanos que é menor e já oferece. Pra vocês terem uma noção da diferença de preço, eu moro em Indail e pago R$ 2,09 por metro cubi-co de GNV e faço a média de 15 km por cubico com meu carro que é 1.8. Rodo o mês todo cerca de 600 km e gasto na faixa de 80 reais por mês de combustível. Abram o olho empresarios, se querem faturar alto coloquem um posto de GNV ai”, sugeriu GILMAR CAETANO JOCA.

“Duvido que façam algu-ma coisa”, comentou RENA-TO RODRIGUES.

“Aqui em Iomere eu pago R$ 3,52 o litro da gasolina”, disse DIEGO SARTOR

“É a máfia das bombas de combustível!!!”, disse ANA REGINA FERREIRA.

“O problema é que o povo caçadorense aceita qualquer coisa, o preço da gasolina é apenas um.”, comentou ADE-MIR BECKER

“Quantos donos de pos-tos tem em Caçador?”, escre-veu Henrique MOURA SOR-GATTO.

Procon fiscalizou o preço nos postos de combustíveis em Caçador para saber se houve abuso no aumento

DIVULGAÇÃO

Page 15: Jornal Informe - Caçador - 4/07/2015

A|15..................................................................................................| C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O, 4 DE JULHO DE 2015

ESPORTELauro Tentardini E-mail:[email protected] 49-98114884

SEM REABASTECIMENTOOs chefes da F1 desis-

tiram da ideia de trazer de volta o reabastecimento a partir a temporada 2017. A ideia foi levantada em maio,

mas descartada na quarta--feira (1), após uma reunião do Grupo de Estratégia. Na avaliação do grupo, o reabastecimento teria pouco

efeito prático, uma vez que reduziria o número de ultrapassagens na pista e não resultaria em uma grande variação de estratégias.

SURPREENDENTE

DICA

OSÓRIO FICA

BELO TRABALHO

JOGUINHOS LANÇADOS

JOGUINHOS LANÇADOS 2

Caso eu não esteja enganado a saída do doutor Brasilton Neves do CAC, quando técnico da equipe, não foi das mais amigáveis. Na ocasião, salvo algum lapso de memória da minha parte, Brasilton fazia grande

trabalho, estava invicto no comando técnico da equipe e acabou demitido por tentar solucionar alguns problemas de ordem diretiva. Por isso mesmo, causa-me espanto a decisão de Brasilton assumir a diretoria de futebol do

CAC. Porém, o futebol é di-nâmico e isso explica muita coisa. De qualquer forma que o CAC tenha muito sucesso nesta temporada, como já disse, ninguém aqui aceita se tornar um Maga, Íbis ou coisa parecida.

De minha parte sempre tratei – e continu-arei tratando – o clube masculino da cidade como CAC. Acho que o dono do time, o radialis-ta Denilson Araújo deveria perceber que foi um erro chamar o time de Caçadorense. A Caçadorense exis-tiu anteriormente, foi campeã, obteve títulos e isso faz tempo. A geração de meninos que co-meçou a acompa-nhar o futebol nos anos 2.000, conhe-ce em Caçador, o CAC. E, no femini-no, o Kindermann, campeão nacional. A Caçadorense não existe para uma geração nova de torcedores e se apegar num pas-sado vitorioso não traz resultados na mágica. Volta, CAC!

Treinador Josué de-senvolve grande trabalho, também, no salão. Tanto é verdade que o Kindermann/Uniarp/Adami vem fazendo grandes jogos tanto na cate-

goria sub-17 e sub-20, sobre o comando do treinador campeão da Copa do Brasil. O mais importante, além das vitórias, é que as atletas estão sendo preparadas

para o futuro. Estão tendo postura, sendo comandadas por um treinador que não aceita influência externa na hora das decisões, o que é especialmente válido.

O lançamento da etapa estadual da segunda maior competição poliesportiva de Santa Catarina ocorreu no auditório da Prefeitura Mu-nicipal de Itajaí nesta quinta--feira (02). Os Joguinhos Abertos foram apresentados através de imagens em slides e vídeo para autoridades, atletas da região do Vale do Itajaí, imprensa e comuni-dade em geral. O município será sede da 28ª edição do evento que receberá entre os dias 25 de julho e primeiro de agosto 4.500 atletas de 90 cidades catarinenses. O presidente da Fesporte, Marcelo Kowalski, prestigiou a cerimônia e agradeceu as equipes envolvidas na realização do evento. “O Governo do Estado por meio da Fesporte está organizan-do mais uma edição dos Joguinhos com a intenção de fomentar a cidadania, estimular a prática esportiva e proporcionar ao jovem a oportunidade de vivenciar aspectos reais da vida, como aprender a lidar com a com-petição, vitórias e perdas, temas importantes para o desenvolvimento integral do atleta” ressalta Kowaslki.

Os atletas inscritos para participar das 14 modalidades esportivas têm idades entre 13 e 19 anos. Entre eles está o jogador de handebol da seleção brasileira André Amorin, de 18 anos. Após as disputas, o bicampeão Panamericano viaja para Rússia, onde disputará o Mundial Juvenil. André recomenda e fala sobre a importância dos Joguinhos de Santa Catarina em sua vida. “O evento da Fesporte foi o grande incentivador para que eu pudesse realizar o sonho de me tornar um jogador da Seleção. Foi um verdadeiro estimulo na minha carreira dentro do esporte”. Outras promessas do esporte que participarão dos Joguinhos e defendem a seleção brasileira são eles: Patrick Aguinaldo Barbosa (convocado para representar o Brasil no Panamericano Juvenil), João Paulo Gonçalves (titular da seleção de judô peso pesado sub 18 no Panamericano e no Mundial) e a lutadora Thawana Schopchaki, atleta destaque no karatê, ela também iniciou carreira nos Joguinhos e garante participação na edição 2015. “Estou bastante ansiosa por essa competição, pois vai me ajudar no preparo para a seletiva da Seleção e para os jogos regionais em que participo ainda neste mês em São Paulo”.

MENOS JOGADORES DO EXTERIORAs mudanças do cenário econômico brasileiro chegaram ao futebol. No primeiro

semestre deste ano, 422 jogadores vieram do exterior para o Brasil. É o menor número dos últimos cinco anos, considerando o mesmo período: 1º de janeiro a 16 de junho. Os clubes que pretendem trazer atletas do mercado internacional devem ficar atentos: a janela de transferências está aberta até o próximo dia 21. Para o diretor de Registro e Transferência da CBF, Reynaldo Buzzoni, essa nova realidade pode ser analisada por vários ângulos, que estão interligados. Entre os fatores citados, estão as regras para cadastro de intermediários e o fair play financeiro, incluído no Regulamento Geral do Campeonato Brasileiro, que prevê a possibilidade de punição a quem atrasar o pagamento dos jogadores. ”Temos uma série de mudanças que afetam o mercado do futebol brasileiro. Novas regras foram criadas para o cadastro de intermediários. Isso limita a atuação a pessoas que preenchem todos os requisitos exigidos. Também temos a questão econômica. O dólar subiu. Há um ano, um salário de 100 mil dólares custava 200 mil reais. Agora, custa 300 mil. Também é impor-tante destacar que os clubes precisam se adequar ao fair play financeiro, que valoriza as administrações responsáveis. Alguns gestores, inclusive, estão estabelecendo um teto salarial. O entendimento dos números de contratações envolve tudo isso” disse Buzzoni.

Entre Juan Carlos Osorio e São Paulo, os problemas no diálogo vão além das diferenças de idioma. Em um mês de clube, o treinador colombiano perdeu jogadores impor-tantes e precisou encarar uma situação que não imaginava quando desembarcou no Brasil. Nesta sexta-feira, voltou a criticar a diretoria pela venda de atletas – a última, Sou-za, horas antes da partida contra o Atlético-PR. Com um elenco reduzido, vê diminuir as chances de conquistar o título do Campeonato Brasileiro. Ainda assim, garante: não quer sair.” Em nenhum momento passou pela minha cabeça e dos meus auxiliares. Queremos ficar aqui, estamos orgulhosos de estar aqui. Temos confiança absoluta de que podemos reverter a situação e voltar a ganhar” afirmou.

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EMPREGO

Sesi tem duas vagas

As duas vagas de tra-balho de nível su-perior do Serviço Social da Indústria

(Sesi), em Caçador, estão em seus últimos dias de inscrição para o processo seletivo. Os cargos são para Médico, com remuneração de R$ 4,2 mil e carga horária de 12 horas por semana, e para Nutricionista, com salário de R$ 297,65 e apenas seis horas semanais.

Os futuros empregados terão ainda inúmeros bene-fícios, como plano de saúde, seguro de vida, auxílio creche, plano de previdência comple-mentar, e convênios como de farmácias e odontológicos.

Para Nutricionista é neces-sário ensino superior em Nu-trição, além de seis meses de experiência na área de atuação. As inscrições para este cargo vai até o dia 6 de julho e pode

ser feita aqui http://recruta-mento.sesisc.org.br/visualizar_processo.php?pid=15142

Já para a vaga de Médico, é necessário ensino superior em Medicina, registro CRM e seis meses de experiência na área de atuação. As inscri-ções para os médicos encer-ram dia 5 de julho e devem ser feitas aquihttp://recruta-mento.sesisc.org.br/visuali-zar_processo.php?pid=14868

Sesi em Caçador tem duas vagas para contratação

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