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Ano XII - nº 738 - 19 de outubro de 2013
30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br
Mexa-seA prática de atividades físicas é fundamental para quem busca
saúde e qualidade de vida. Págs 15 e 16
Mundo Pet Saúde
Pág. 11
Iprograme-se Corpo em Forma
Pág. 10
Milhares de ofertaspara quem quer comprar, vender ou alugar
Caderno de Imóveis
Saiba como transportar animais em veículos
Terapia é de extrema relevância nos casos de pacientes com câncer
Peça Odisséia é atração no Sesc neste sábado
Implante de silicone de bumbum ganha espaço nos consultórios
Caderno Negócios e Oportunidades Caderno Negócios e Oportunidades
Sérgio Ratto
Adriano Lima, professor
e personal trainner
2 JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
FinalistaO Jornal Ipanema é finalista no “13° Prêmio Jor-
nalístico ASI/Schaeffeler de Direitos Humanos”,
organizado pela ASI (Associação Sorocabana de
Imprensa). A matéria “Amor dentro da lei”, sobre
casamentos homossexuais, da ex-estagiária Larissa
Pessoa, está entre os três vencedores da categoria
estudante. A classificação dos trabalhos será anun-
ciada na cerimônia no dia 5 de novembro, às 19 horas,
na Câmara Municipal de Sorocaba.
Comendador AmaryO ex-prefeito de Sorocaba Renato Amary, presi-
dente local do PMDB, recebe nesta segunda–feira
(21), a Comenda Referencial de Ética e Cidadania.
A homenagem, proposta pelo vereador Fernando
Dini (PMDB), será realizada às 19h30, em sessão
solene, na Câmara Municipal de Sorocaba. Ama-
ry afirma que “é uma grande honra” receber
essa homenagem. “Ela, vem ao encontro do
que mais prezo entre os homens de bem: a
ética, princípio fundamental do comporta-
mento humano e que por sua vez deve en-
volver tudo o que nos cerca”, fi naliza.
Sem prefeituraSem a representação do Poder Executivo, a falta
de vagas em creches de Sorocaba foi discutida
em Audiência Pública na segunda-feira (14), na
Câmara Municipal. O vereador Izídio de Brito (PT),
afirmou que está investigando uma denúncia de
que o representante da Educação não teria ido até
a Câmara para participar de uma festa.
ARQUIVO ABERTO
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013 3ARQUIVO ABERTO
Francisco Pagliato
Neto é empresário e educador
ARTIGO
Tenho pensado muito no pro-
cesso de crescimento de nós seres
humanos; vivemos uma transfor-
mação diária e, costumeiramente,
não damos conta dessa realidade
fática. Estamos, muitas vezes, resis-
tindo, sem perceber, e em inúme-
ras oportunidades só mudamos
quando perdemos ou estamos
prestes a que isso ocorra.
Todo processo de mudanças é,
por vezes, doloroso, mexe em ques-
tões ligadas aos nossos valores, cren-
ças, orientações e modelos familia-
res, portanto, romper essas barreiras
não se trata de uma tarefa realmente
fácil, mas ao não enfrentarmos, aos
poucos, vamos murchando, muitas
vezes, sem perceber tais fatos.
A vida vai passando e vamos acu-
mulando mágoas, problemas mal
resolvidos que nos levarão ao inevi-
tável encontro das questões emo-
cionais e consequentes doenças, as
da alma.
Você tem estado atento aos as-
pectos do crescimento e refl exão?
Em tudo devemos estabelecer me-
tas, regras, pois, mesmo as mudan-
ças, devem obedecer critérios de
coerência, lembrando que devemos
sempre escolher caminhos e quan-
do escolhemos um renunciamos
outro ou outros, ou seja, tudo é uma
questão de opção comandada por
nosso livre arbítrio.
Claro você, sem pestanejar, diria:
“Eu sei! Eu sei!”
Meus caros, nós normalmente
achamos saber e deter todo conhe-
cimento para mudanças; engano:
estamos sempre na escola da vida
e quando achamos estar ensinando
podemos, na realidade, estar apren-
dendo. Talvez essa frase de autor
desconhecido possa fazer você pen-
sar: “Crescer não é evoluir, crescer é
fi car maior. Evoluir é fi car melhor”.
Pense, cresça, reflita e boa semana.
EDITORIAL
Crescer e refletir
A Ouvidoria Nacional de Di-
reitos Humanos, da Secre-
taria de Direitos Humanos
da Presidência da Repúbli-
ca, anunciou nesta semana que vai
elaborar um relatório sobre a atu-
ação da polícia nas manifestações
de ruas. A intenção, segundo avalia-
ção do ouvidor Bruno Renato Teixeira, é
mostrar por meio de um relatório isento
o que de fato está ocorrendo no contex-
to da violência verificada nos protestos
que acabam em confrontos entre mas-
carados e policiais militares.
A intenção pode ser das melho-
res, afi nal, há que se ponderar ques-
tões que envolvem direitos huma-
nos e garantias constitucionais. No
entanto, como enfrentar, no dia a
dia, no meio de protestos infi ndá-
veis que se levantam sob os mais di-
versos temas em todo o país, essas
práticas cada vez mais condenáveis
de quebra-quebra e violência?
Ainda que se lancem mão de ins-
trumentos no sentido de se avançar
no monitoramento da atividade po-
licial, coibindo possíveis abusos, a
situação é que grupos como os cha-
mados black blocs, composto por
elementos completamente alheios a
tudo e a todos, insistem em tumultuar
boa parte de legítimas reivindicações,
como a mais recente delas, a dos pro-
fessores às ruas por melhores condi-
ções de trabalho.
Mais difícil, ainda, é tentar enten-
der justifi cativas que se erguem em
nome dos direitos humanos pratica-
mente solicitando a compreensão
do poder público para com esta nova
realidade nas ruas, de que as institui-
ções precisam se adaptar à nova situ-
ação surgida com as manifestações.
Infelizmente, essas são palavras do
próprio ouvidor, mas que soam de
uma maneira extremamente “cari-
nhosa”, para não dizer frouxa, ante
a cenas de badernas que assistimos,
impotentes, nos últimos meses Brasil
afora. É preciso lembrar que cidadãos
de bem - e sem máscaras – aguardam
pelo cumprimento das leis, entre elas,
a proteção à vida e ao patrimônio.
Direitos humanos e garantias constitucionais
Desceu do salto
A vereadora Neusa Maldonado (PSDB) des-
ceu do salto durante a sessão de quinta-feira
(17) e discutiu com os parlamentares. Ela
se irritou com as respostas de José Crespo
(DEM) enquanto ela analisava a proposta
que instituiria na cidade a Contribuição de
Melhoria decorrente de Obras Públicas. Isto
porque Crespo colocou em dúvida os pare-
ceres que ela estava se baseando para argu-
mentar sobre o projeto. “É possível algum
técnico explicar para a colega o projeto?
Porque passaram algumas bobagens que
não tem nada a ver”, disse Crespo.
De gaiatoNo auge da discussão, Neusa começou a ati-
rar para todos os lados: rebateu críticas que
o presidente José Francisco Martinez (PSDB)
havia realizado horas antes e desenterrou
desentendimentos da sessão de terça-feira
(15), durante a aprovação do PPA (Plano
Plurianual). “Por favor, não vai me escrachar
mais do que eu já fui na terça-feira nesta
Casa”, afi rmou na tribuna ao comentar que
alguns vereadores a questionaram sobre os
pareceres e ela estava irritada por não con-
seguir acompanhar as votações das emen-
das, uma vez que os papeis não estavam
organizados do jeito que gostaria. “Eu sei
que entrei de gaiato neste navio. Não seria
de minha escolha a Comissão de Economia
porque é uma área nova para mim. Não tive
o respaldo que solicitei”.
Dá para o gastoSobrou até para Saulo do Afro Art´s (PRP). O
parlamentar teria comentado o decote de
Neusa enquanto ela arrumava a roupa na
terça-feira. A pastora não gostou nem um
pouco da brincadeira que classifi cou como
“de péssimo gosto”. O vereador questionou
então se ela não seria solteira e disse que isto
não teria problema, já que outro parlamen-
tar da casa, Pastor Apolo (PSB) seria des-
quitado. “Sou mulher, uso saia e se estiver
com decote eu tampo. Sou casada, mãe e
avó. Então afirmo que sou muito bem ca-
sada caso haja alguma dúvida sobre isso.
Vivo muitíssimo bem e ainda dá para o
gasto”, disparou na tribuna.
Minhas emendasMartinez tinha criticado Neusa por ela ter
ido até o gabinete do secretário da Fazen-
da, Aurílio Caiado, com alguns comercian-
tes para falar sobre uma emenda de auto-
ria do tucano ao PPA prevendo a redução
gradual da alíquota do ISSQN (Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza) para
o máximo de 2% até 2017. “Eu nunca fi z
e não faria isso com vereador nenhum. Ir
discutir a minha emenda sem me consul-
tar. Não gostei”, disse o presidente ao pedir
publicamente explicações para a compa-
nheira tucana. Neusa se defendeu dizendo
que foi abordada pelos munícipes pedindo
um posicionamento e que estava “em seu
direito”, mas que não teria a intenção de
“ferir e melindrar” Martinez.
Pecado mortal“Vaidades e mais vaidades”, foi dessa forma
que o líder do governo na Casa, Waldomiro
de Freitas (PSD) classifi cou na tribuna o epi-
sódio que se viu naquela manhã, arrancan-
do risos de vereadores e a concordância de
Marinho Marte (PPS): “Eu já havia falado
isso Waldomiro”. Após uma intervenção
de Martinez negando a vaidade, Waldomi-
ro tentou, sem sucesso, mudar o foco: “Eu
falei que vaidade é um pecado mortal e
que não deve ser incentivada, mas agora
vamos ao que interessa”, disse ao começar
a comentar o projeto de Crespo. No fi nal,
a instituição da Contribuição de Melhoria
decorrente de Obras Públicas foi rejeitada
com 19 votos contra um.
ObesidadeCom apoio dos deputados Iara Bernardi e
Hamilton Pereira, ambos do PT/SP, a AEBS
(Associação Evangélica Benefi cente de Soro-
caba) promoverá no próximo sábado (19), o
“I Simposio sobre Obesidade - Realidades e
perspectivas para o tratamento” com palestra
do professor Eliton Adami Chaim, chefe do
setor de gastrocirurgia e coordenador do
programa de cirurgia bariátrica do Hospital
das Clinicas da Unicamp (Universidade de
Campinas). O simpósio é de graça e acontece
das 9 às 13 horas no auditório da Unip. Inscri-
ções pelo e-mail [email protected].
Rumos da economiaO projeto Ciclo de Palestras do IDS (Insti-
tuto Defenda Sorocaba) tem sequência
com um debate em torno do tema “Carga
Tributária Brasileira: proposta de mudan-
ça; Estado da Economia do País; Estado
da Economia Mundial” a cargo do doutor
em economia Paulo Rabello de Castro,
diretor-presidente da SR Rating, primeira
empresa brasileira de classifi cação de ris-
cos de crédito. O evento, que é gratuito,
acontece no dia 22, a partir de 19 horas,
no Auditório da FUA (Fundação Ubaldino
do Amaral), na sede do Jornal Cruzeiro do
Sul. A Acso (Associação Comercial de Soro-
caba) também é apoiadora desta palestra.
Inscrições prévias: (15) 3217-5385 ou ids@
defendasorocaba.com.br.
4 JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS
ESPAÇO DO RUI
A cebola e você
Vanderlei Testa é
jornalista e publicitário
leia este e outros artigos
de Vanderlei Testa no Portal
www.jornalipanema.com.br
Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda
DiretoriaFrancisco Pagliato Neto
Juliana Camargo PagliatoEditor
Benedito Urbano Martins MTB 36504
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Gerente Geral - Jornal IpanemaWilson Rossi
Gerente de ProduçãoRoberval Fernandes de Almeida
Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal, sendo da inteira responsabilidade dos seus autores.
CNPJ - 01.142.640/0001-07
PORTAL DO JORNAL IPANEMA: www.jornalipanema.com.br
DiagramaçãoJefferson Cascali de Lima
Tiragem - 30.000 exemplaresDistribuição - Sorocaba e Região
______________________________
Nos anos 60 diariamente andei durante
quatro anos na rua Dr. Álvaro Soares. Era o meu
caminho para o Curso Ferroviário que funcionava
na área da Estrada de Ferro Sorocabana. Essa
rua tem em sua história um comércio e fatos
interessantes na lembrança dos sorocabanos. Um
dia pesquisando sobre quem foi o homenageado
com o nome da rua descobri fatos também
marcantes de sua vida. Assim, o nome Álvaro
César da Cunha Soares parece ser inspirador
ao desenvolvimento de uma das vias públicas
mais conhecidas de Sorocaba. O médico Álvaro
Soares foi prefeito nos anos 1911 a 1913 e como
profi ssional da saúde um dos mais destacados no
combate a “gripe espanhola” ocorrida na cidade.
Essa gripe vitimou centenas de operários da
Fábrica Santa Rosália. A homenagem da Câmara
Municipal ao Dr. Álvaro Soares com o nome da rua
central, nos traz à lembrança muitos comércios,
repartições públicas e ícones desse tempo dos
anos 60. Uma dessas recordações é a fi gura do
Guarda Civil. Com seus uniformes e quepes azuis
cuidavam do policiamento e do trânsito. Lá na
esquina da Álvaro Soares com a rua Monsenhor
João Soares tinha uma guarita amarela com
uma cobertura tipo “chapéu”. Os guardas civis
cuidavam do semáforo com um dispositivo
manual de manivela. Procurei saber os nomes
de alguns desses guardas-civis. Encontrei através
de amigos da “Digitações ACS do Facebook” os
guardas Nilson Carrea, Carlos Renato de Jesus
O semáforo de manivela da rua Dr. Álvaro Soares.(Carlito), Tibúrcio, Gentil, Caruso, Niterói e Peralta.
Tinha um guarda civil que morava perto de casa
no bairro Além Ponte e sempre o via indo na
rua Cel. Nogueira Padilha para trabalhar nesse
semáforo. Procurei quem soubesse o nome dele
e não encontrei. Lembro também do prédio da
Companhia Rede Telefônica Sorocabana-CRTS,
da 14ª Circunscrição de Serviço Militar, da Receita
Federal, da Casa Latorre, Loja Roberto, Sede do
Clube Estrada e seus carnavais, Loja Gianolla e
da Eletrolar, que nasceu na rua Dr. Álvaro Soares
depois do sucesso da relojoaria do Milton Muraro.
Sei que até a Câmara Municipal funcionou nessa
rua. Hoje temos o Museu Ferroviário instalado
na casa que era do engenheiro Wilson Bello.
Frequentei esse casarão quando trabalhava na
EFS como químico da equipe do Alcides Lemes,
chefe do laboratório da ferrovia. Pois é, a rua
Dr. Álvaro Soares tem muitos capítulos ainda a
serem escritos, enquanto o semáforo com a sua
manivela vai mudando as
cores para a passagem do
tempo lindo de nossa vida.
Você gostaria de ser comparado com uma
cebola? Lógico que não. Mas, a comparação cabe.
Porque uma cebola quando brota tem seu mio-
lo doce, mas à medida que se desenvolve ganha
cascas e se torna amarga. Quando crianças, so-
mos doces, mas com o passar do tempo, ouvindo
muitos nãos, enfrentando obstáculos, sofrendo
desilusões amorosas, sendo traídos por pessoas
que mereciam o nosso crédito, entre outras fases,
vamos criando cascas e nos tornamos amargos.
A inocência de uma criança, a pureza com
que ela se delicia com o mundo, o sorriso aberto,
seus gestos ou a gargalhada gostosa são admi-
ráveis. Uma história conta que numa noite tem-
pestuosa, a família notou a falta de uma menina.
Olhando pela janela, os pais perceberam que ela
dançava alegremente na chuva. Correram acudi-
-la e ela disparou: “Papai, mamãe, Deus estava me
fotografando”!
Desde criança eu lia, na revista Pais e Filhos, a
coluna Criança diz cada uma. Ela era escrita pelo
médico Pedro Bloch, que morreu em 1983, aos
89 anos. Pediatra, ele colecionava as manifesta-
ções dos pequeninos e escreveu mais de 50 livros.
Conheça esta história verdadeira: Uma menina
estava conversando com a sua professora. A pro-
fessora disse que era fi sicamente impossível uma
baleia engolir um ser humano, porque, apesar de
ser um mamífero muito grande, a sua garganta é
muito pequena.
A menina afi rmou que Jonas foi engolido por
uma baleia. Irritada, a professora repetiu que uma
baleia não poderia engolir nenhum ser humano: é
fi sicamente impossível!
A menina, então disse: Quando eu morrer e
for ao céu vou perguntar ao Jonas. A professora
lhe perguntou: E o que vai acontecer se Jonas ti-
ver ido ao inferno? A menina respondeu: - Então a
senhora vai lhe perguntar.
Crianças são assim. Espontâneas, verdadei-
ras, doces, como mostram as minhas e suas fotos
quando criança, inclusive aquelas que nossos pais
faziam quando éramos bebês: peladinhos e com
o bumbum pra cima. Vamos perdoá-los pelo nu,
porque eles nos amavam tanto que acreditavam
que éramos os bebês mais lindos do mundo e que
venceríamos fácil, fácil o concurso Bebê Johnson.
Este texto deveria ser publicado na última
edição, véspera do Dia das Crianças. Foi substituí-
do pela homenagem à Guymma Baddini, jornalis-
ta e colunista social que passou para outro plano,
depois de marcar uma existência vitoriosa. Ela
sempre permitiu que sua poção criança viesse a
tona, com total alegria. Como, para mim todo dia
é dia da criança, recomendo: Ame com a mesma
sinceridade que as crianças amam. Faça uma via-
gem no tempo e descubra-se doce, feliz, ao con-
templar as cores e a beleza do mundo. Só tirando
as cascas que nos aprisionam a vida ganha um
sentido maior.
Rui Batista de Albuquerque Martins
é jornalista e publicitário
LippiO ex-prefeito Vitor Lippi (PSDB) recebeu mais
um processo por improbidade administrativa
nesta semana. Desta vez a ação, movida pelo
Ministério Público, fala sobre a dispensa de li-
citação para fornecimento de um software no
valor de R$ 2,4 milhões. O processo envolve
também a Fundação de Apoio à Tecnologia e
Ciência (Fatec) - órgão privado, ligado à Uni-
versidade Federal de Santa Maria/RS (UFSM).
IrritadaA deputada estadual Maria Lúcia Amary
(PSDB) se irritou ao ser questionada pelo
CQC, da TV Bandeirantes, sobre o número de
faltas da parlamentar na Assembleia Legisla-
tiva. Usando documentos disponíveis no site
da Assembleia, o apresentador do programa
Guga Noblat afi rma que a deputada estaria
em uma lista entre os 30 mais faltosos. Maria
Lúcia não gostou da abordagem do CQC e, ir-
ritada, se defendeu: “Não estou nessa lista que
eu nem sei da onde saiu. Ela não é verdadeira.
Eu não vou conversar com você”. Em seguida,
mais calma, ela explicou o motivo da irritação:
ela acabara de sair de uma reunião “tensa” da
Comissão de Constituição e Justiça. “Ai você
chega e faz uma acusação que não é verdadei-
ra, isso me aborrece”.
Momento descontração
Após o tumulto na sessão ordinária, os parlamentares decidiram assistir um vídeo no
Youtube durante o intervalo para as extraordinárias agendadas na tarde de quinta-feira
(17). Os vereadores Anselmo Neto (PP), Carlos Leite (PT), Irineu Toledo (PRB), Izídio de
Brito (PT), José Crespo (DEM), Pastor Apolo (PSB) e Rodrigo Manga (PP) acompanharam
na mesa de Francisco França (PT) uma paródia em que um ator simula uma conversa
telefônica entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o deputado federal Pastor Marcos
Feliciano (PSC) sobre o casamento de homossexuais.
Informações enganosasEm nota, a assessoria de Maria Lúcia afi rma que
o CQC se utilizou de informações “enganosas”
ao contabilizar as faltas justifi cadas. “Estas au-
sências não signifi cam que a deputada não es-
tava trabalhando, elas demonstram que a par-
lamentar não estava presente na Assembleia,
mas cumpria sua atividade parlamentar em seu
escritório político ou na região de atuação. Vale
lembrar que uma das funções do parlamentar
é fi scalizar o correto emprego dos recursos ce-
didos pelo Executivo aos municípios”.
PT no topo da listaO jornalista Djalma Luiz Benette também co-
mentou as faltas dos deputados em seu blog: “A
polêmica sobre as faltas dos deputados na As-
sembleia Legislativa surgiu após levantamento
do jornal O Estado de S. Paulo. Rui Falcão, presi-
dente do PT, é o mais faltoso de todos eles. Tentei,
mas não consegui a lista inteira das faltas. O site
da Assembleia Legislativa não dá essa informa-
ção. Mas apurei que nas sessões legislativas deste
ano, o mais faltoso dos deputados estaduais elei-
tos com voto de Sorocaba e região é Hamilton
Pereira (PT). Ele esteve ausente em 23 delas em
2013. Maria Lúcia (PSDB) esteve com ausência
justifi cada por 17 vezes e Carlos Cézar (PSB) fal-
tou por 16 vezes ao longo deste ano”.
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 20135
Casamento da sobrinha mais linda do mundo
Desfile do bem Aconteceu no Ipanema Clube um coquetel
benefi cente organizado pelo Rotary Club
de Sorocaba Bandeirantes em prol da
AVIC, a associação de ajuda às vítimas de
queimaduras, com desfi le da Maçã Verde,
Tebet ‘s e Ditta Chic. Puro luxo e por uma
causa nobre. A diva hollywoodiana Sueli
Chaves abrilhantou o evento com sua beleza,
charme e alegria, sua marca registrada.
Alexandre RicciAle
Michelle Peres
Neusa Diniz e Maria Helena Antunes
Maria do Rosário e Sueli Chaves
Camila Abreu
Carol Pagliato e Neto Rosa
PAULINHO GODOI
[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
Pelo menos Michelle Peres foi a primei-
ra das “sobrinhas do coração”. Juro que
quando conheci o Alexandre Ricci, hoje seu
marido, fi quei com ciúmes. Com o tempo
fui acostumando com sua presença e des-
cobri que ele era e é o cara ideal para viver
ao lado da minha princesinha da Disney.
Minha Rubrinha amada fez um vestido de
boneca e depois de receberem as bençãos
do divertido e carismático padre Vaguinho,
os convidados foram recepcionados no
Clube de Campo ao som da banda Virada
do Século. A lua de mel foi na Tailândia.
ANIVERSARIANTES
Nesta sexta-
feira (18), quem
comemorou
mais um
aniversário foi o
vereador Mário
Marte Marinho
Júnior (PPS).
Os “Parabéns
a você” vieram
de amigos,
familiares e de
seus colegas de
Legislativo.
FelicidadesComemorando
muito está a
aniversariante
Ana Julia Gisoldi
dos Santos por
mais um ano de
vida. Na foto, ao
lado da bisavó
Benedicta
Ignéz Silva.
6JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
RENATA MOECKEL
[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
Abraço com carinho
Um brinde!
Muito bom....
Para Fabiane Aguine, mamãe da
Camila e do lindo recém-nascido Caio.
Uma pessoa doce, competente e,
principalmente, responsável pelos elogios
que tenho recebido sobre o “novo cabelo”
- risos. Desejamos ainda mais sucesso
para a Fabi e toda a sua familia!
... Acompanhar o sucesso que o MACS
(Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba)
tem alcançado com suas exposições, cursos,
palestras, etc. oferecendo a nós, sorocabanos,
arte e cultura de primeira linha. E na galeria Villa
Luperca (que beleza!) vem aí a mostra que re-
úne gravuras originais de ninguem menos que
Salvador Dalí - que poderão ser vistas e adqui-
ridas a partir do dia 28 próximo. Alguns nomes
que merecem destaque na promoção de belas
ações culturais? Cristina Delanhesi, Marta Silva,
Marco de Almeida, Caterina Reze, Fabio Maga-
lhães, Millah Cremonini, Ricardo Zielinsky, Clei-
ner Micceno entre outros e, ainda, as equipes
do SESC, SESI (Sorocaba e Votorantim) bem
como a todos os engajados em proporcionar
arte, cultura e bom entretenimento aos cida-
dãos. Outra boa novidade é a volta à Sorocaba
da artista plástica Letícia Barreto que, após seis
anos em Lisboa, reabre por aqui sua escola e
ateliê Nextart Brasil em parceria com o também
professor de artes Joaquim Marques. O Nextart
traz novas propostas no ensino das artes visu-
ais em Sorocaba e região. Entre elas o “Urban
Sketchers Sorocaba”. O movimento dos Urban
Sketchers - desenhadores urbanos tem-se po-
pularizado ao redor do mundo. A inauguração
do espaço vai acontecer no próximo sábado
(26) e mais detalhes podem ser conferidos no
www.nextartbrasil.blogspot.com
Gravura de Salvador Dalí
Letícia
Barreto
DNA -
Gilberto
Salvador
Coleção
MACS
Especial pelo aniversário da nossa querida
Gaby Camargo Pustiglioni! Querida por to-
dos foram muitas as congratulações no dia
14. Na foto com o marido Mario e o baby
Breno. Felicidades, Gaby!
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 201377
tendência e buscam
Dentistas acompanham
especialização
No próximo dia 25 é comemorado
o Dia do Dentista. Em Sorocaba,
o número de dentistas creden-
ciados no Conselho Regional de
Odontologia (CRO) é de cerca de dois mil;
na região são cerca de três mil.
Segundo o presidente da Associação
Paulista de Cirurgiões Dentistas – Regional
Sorocaba (APCD), Carlos Alberto Muzilli,
a Odontologia em termos de materiais
e tecnologia caminha em passos largos.
“Em todas as áreas da Odontologia isso
acontece de maneira intensa e constan-
te. Os cursos odontológicos como en-
dodontia, prótese, implante, ortodontia,
cirurgia etc abrem o campo de atuação
do dentista, que pode ampliar seus co-
nhecimentos, ter contato com as novas
tecnologias, promover uma reciclagem
profi ssional, além de dar condições ao
profi ssional aumentar sua rentabilidade.
A APCD (Associação Paulista dos Cirurgi-
ões Dentistas) oferece todos este cursos
através da sua Escola de Aperfeiçoamen-
to (EAP), que é certifi cada pelos órgãos
competentes”, diz Muzilli.
De acordo com ele, a odontologia
acompanha uma tendência mundial, que
é a de ser excelência em alguma área de
sua profi ssão, pois, desta forma o profi s-
sional amplia seus conhecimentos em
determinada área, e assim oferece as me-
lhores opções para seus pacientes. “Não
acredito que o clínico vá deixar de existir,
mas a possibilidade de o profi ssional se
aperfeiçoar ou se especializar é enorme.
Reivindicações
Enquanto representante de classe,
Muzilli afi rma que inicialmente, por parte
dos órgãos competentes, a quantidade
de impostos que pagam é extremamente
alta. “Temos impostos em todos os níveis
governamentais e pagamos muito caro
para termos materiais nacionais e princi-
palmente importados em nosso consul-
tório. Para se manter simplesmente um
consultório aberto, os gastos são imen-
sos e muitos clientes não são cientes
disso. Ainda por parte governamental, a
ampliação do atendimento odontológi-
co para a população em postos de saú-
de e pronto-antendimentos, traria maior
número de profi ssionais (dentistas e au-
xiliares de saúde bucal) com benefício a
todos, principalmente à população.
Podemos ainda enaltecer o problema
do tempo de aposentadoria do dentista
que para os homens é de 35 e para as
mulheres, de 30 anos. O cirurgião-den-
tista por tratar muito proximamente às
pessoas em toda sua jornada de trabalho
tem muito maior risco às doenças conta-
giosas, risco de acidentes com materiais
perfuro-cortantes, sua posição de tra-
balho é bastante anti-ergonômica, tra-
zendo problemas de coluna, problemas
circulatórios e posturais. Assim, sua apo-
sentadoria poderia ser melhor pensada
pois a profi ssão é extremamente insalu-
bre”, comenta.
Sobre a situação do Brasil em geral
quando o assunto é cuidado com os den-
tes e a atuação dos dentistas, na opinião
de Muzilli, poderia haver uma campanha
aberta para cirurgiões-dentistas brasilei-
ros trabalharem em regiões mais caren-
tes onde existem os mais necessitados.
“Porém, entendo que por outro lado,
estas regiões deveriam conter uma situ-
ação mínima para também não colocar
a saúde do profi ssional em risco como,
saneamento básico, controle de pestes e
epidemias, hospital adequado com mé-
dicos capacitados”, diz. Ele complementa
que a Prefeitura de Sorocaba possui aten-
dimento à população e a APCD contribui
com o trabalho assistencial. “Hoje temos
os cirurgiões-dentistas que fazem traba-
lho voluntário no Odonto Atendimento,
criado na década de 80, que assiste crian-
ças de associações e entidades cadastra-
das, por custo zero, com a APCD arcando
com as despesas do tratamento”, diz.
SAÚDE
8JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
Dez anos e um
A Petit Poá comemorou 10 anos e apresentou o novo conceito da
loja para imprensa e convidados com um charmoso coquetel na
noite de terça-feira (15). A loja está mais ampla e aconchegante
e reúne roupas, sapatos e acessórios em um único ambiente.
Com projeto arquitetônico assinado por Ângelo Dutra e design
de interior de André Galan e Adriana Araújo, a loja está mais
que dobrando de tamanho e conta com 550 metros quadrados
de área construída para que suas clientes se sintam em casa. O
coquetel reuniu mulheres bonitas da sociedade sorocabana e
que, com certeza, vestem Petit Poá. Sucesso absoluto!
Bianca Mauad e Janine Neves
Tati e José Abrão Isabel e Patricia Pessuti Dani J. Holtz e Alaise Jaegger
Cidinha Pintor, Patricia Fernandes e Fernanda Pintor
Rodolfo e Rita Cunha, Luciana e Fred Scarpa
Cecilia Bismara, Abilio Soares e Ângela Fiorenzo
GABY CAMARGO PUSTIGLIONEG
[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
novo conceito
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 20139CORPO EM FORMA & SAÚDE
A formação de grupos de apoio e
suporte terapêutico é de extre-
ma relevância nos casos de pa-
cientes com câncer. Neste artigo
abordarei especificamente o câncer de
mama. A utilização de grupos por parte
dos profissionais da área de psicologia e
afins, capacitados em oncologia é ainda
bastante novo no Brasil.
O Grupo Andanças visa o apoio psicos-
social de pacientes que se encontram em
diversos momentos do tratamento: quando
recebem o diagnóstico, durante o processo
de cirurgia (podendo ser esta a mastectomia
total parcial ou cirurgia conservadora), o tra-
tamento proposto e o desligamento deste.
O câncer é uma doença conhecida por
todos, mas ainda pouco falada! Há o medo
intrínseco em todos nós de que ele ainda
pode ser uma sentença de morte.
O trabalho em grupo se defi ne em duas
etapas: operacional e terapêutico; e deixa as
pacientes livres para participarem do mo-
mento grupal apropriado às suas necessida-
des. Os grupos terapêuticos versam sobre o
dia a dia com câncer, a superação constru-
Muitos casos de Câncer! Você fala sobre isto?
Elisa Maria Neiva de Lima Vieira é
psicóloga clinica /psico oncologista
e coordenadora do Núcleo Sorocaba
da Sociedade Brasileira de Psico
Oncologia do Estado de São Paulo
CRP 462287
ída aos poucos durante este processo, e as
estórias de vida compartilhadas com aco-
lhimento entre as integrantes do grupo
e mediadas por duas psicólogas. Temos
como objetivo o apoio psicossocial a
mulheres com câncer, falamos sobre
qualidade de vida e enfatizamos a
autoestima da paciente, para que ela
possa vivenciar este momento com
serenidade, resgatando sua sensuali-
dade e sexualidade que por vezes se
encontram abaladas pelo adoecimen-
to físico e emocional.
O Grupo Operacional trata das ques-
tões práticas do câncer de mama onde
levamos a informações de qualidade ao
maior número de pessoas. Trabalhamos
com atividades sociais, para dar voz ao pa-
ciente com câncer e seus familiares e a so-
ciedade em si, incentivando uma conversa
franca e aberta sobre o câncer.
O Outubro Rosa é uma manifestação
da necessidade de se falar e entender a
importância do diagnóstico precoce, lem-
brando que o câncer de mama em sua
fase inicial chega a 95% de chances de
cura! Uma onda de felicidade me invade
quando ouço as pessoas tocando mais
e mais neste assunto, quebrando seus
próprios mitos, medos e tabus. Falando
da vida como ela é! Não tão simples as-
sim... mas também não tão impossível!
O câncer é uma
doença conhecida
por todos, mas
ainda pouco
falada! Há o medo
intrínseco em
todos nós de
que ele ainda
pode ser uma
sentença de morte
10JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
CORPO EM FORMA & SAÚDE
Como reconhecer a prótese de silicone de bumbum?
O implante de silicone de bumbum
conquistou seu espaço nos con-
sultórios de cirurgia plástica. O
preconceito e medo de colocar
um implante e ter um aspecto “artifi cial” caíram
em descrédito. Nas conversas informais, quan-
do alguém comenta “Você viu o implante de
dente que fulano fez?” a primeira interpretação
de tal comentário é que os dentes devem estar
horríveis, artifi ciais. Não é um procedimento
feito para causar estranheza. O mesmo aconte-
ce com uma cirurgia plástica. Se ouvir alguém
comentar sobre um “exagero” ou um “não gos-
tei”, temos grande chance de estarmos frente a
algo artifi cial, bizarro ou exagerado. A plástica
tem que ser sutil, não causar comoção.
A prótese de bumbum ou de mama não é
indicada para quem já tem bastante volume.
O silicone vem para preencher algo que falta
dar projeção, beleza, sensualidade, harmo-
nia e autoestima e não “levantar” um bum-
bum já grande.
O músculo glúteo, o mais espesso do cor-
po humano (7cm de espessura) fornece tecido
mais que sufi ciente para deixar o implante mui-
to bem escondido. Ao palparmos um bumbum
com silicone, vamos sentir um músculo duro e
bastante projetado. O efeito deve ser o mesmo
que o conseguido com muita musculação.
No sentido de não vulgarizar o procedi-
mento, não existe no catálogo de empresa
volume maior que 500 ml. Parece grande
numericamente, mas para o bumbum, em al-
guns casos é pouco. Esses 500 ml “escondidos”
e prensados atrás do músculo mais espesso
do corpo humano darão quase sempre um
bumbum natural. Também vale lembrar que
se a prótese está colocada atrás ou dentro do
músculo, não corre o risco de “cair”. O espa-
ço criado para conter o silicone (chamado de
“loja”) formará uma pseudo cápsula ao redor
dos implantes “ad eternum”.
Então percam o preconceito. Muitos da-
queles bumbuns “bizarros” que vemos na
mídia e dão muitos comentários pelo volu-
me exagerado, pode ser injeção de silicone
líquido (nunca façam isso) ou prótese de
mama (que tem em volumes imensos de
pronta entrega e custa metade do preço). O
silicone de mama no bumbum pode dar o
aspecto de uma “bola de futebol”, extrema-
mente projetada e mesmo vulgar.
Outro mito infundado é a história de não
poder sentar ou deitar sobre o bumbum por
um tempo após a cirurgia. Mês passado ti-
vemos o maior congresso específi co sobre
bumbum, onde foi amplamente recomen-
dado que a paciente fi que deitada de bar-
riga “para cima” (sobre o bumbum) assim
que acabar a cirurgia. O peso do corpo e
esta posição fazem com que o inchaço não
se desloque sobre o nervo ciático causando
eventual desconforto no pós-operatório.
A conquista do contorno corporal dese-
jado tem tornado o implante uma rotina en-
tre as cirurgias plásticas. Quem vê um caso,
provavelmente vai querer igual.
Prof. Dr. Gal Moreira Dini
é cirurgião plástico
CRM 77999
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013 11
Info
rme
Pu
bli
citá
rio
12JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
PAULINHO GODOI
[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
De corpo e almaAgora Sorocaba conta com um
espaço para você cuidar do
corpo e alma. O Studio Dharma
oferece um espaço zen com
yoga, ginástica funcional, terapia
holística, quiropraxia, além de
aulas de karatê, aikido, jiu jitsu e tai
chi chuan. A decoração fi cou por
conta do artista plástico Jeff er Zion,
famoso internacionalmente com
suas pinturas.
Glaucia e Jeff José Carlos e Ana Duarte, Sheila Bovo e Elisa Tibúrcio Glaucia Blazeck e César
Luigi Martini e Alessandra Camargo Mariane Sobrosa e Lairton Bitencourt
Renato Sanches
Renata Rigo e Eduardo Caetano
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 201313ALE SCAPOL
[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
O Educandário Santo Agostinho tem eventos que se
tornaram parte do calendário anual da cidade. O sorteio
solidário faz bem para a entidade, para os frequentado-
res e para as empresas que colaboram. O clima é sempre
de família, a diversão é sempre garantida. A diretoria da
entidade está de parabéns, como sempre.
Sorteio Solidário
Aline Peres
Jojô
Ana Dib Rosana Moreno
Suzi Malaco
Sandra Afonso Vadenis Mira
Fotos: Tiago Cequinato
14JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
ROTEIRO GOURMET
Ingredientes
Base de bolacha
140g de manteiga em
temperatura ambiente
200g de biscoito de maisena
triturada (triturar no
liquidifi cador)
Creme
750g de cream cheese
1 xícara de chá de açúcar
2 col. de chá de extrato de
baunilha
4 ovos
1 xícara de chá de creme de leite
fresco
Cobertura:
Geleia de frutas silvestres
Frutas para decorar
Modo de Fazer
1. Faça uma farofa misturando
com as mãos a bolacha triturada
e a manteiga. Distribua a massa
numa forma de fundo removível
de aproximadamente 24 cm de
diâmetro. Pressione bem.
2. Pré aqueça o forno a 160º.
3. Adicione o cream cheese na
batedeira e bata por 1 minuto
para amolecer.
4. Adicione o açúcar aos poucos,
a baunilha e os ovos um a um.
5. Acrescente o creme de leite e
bata por mais um minuto.
6. Despeje cuidadosamente na
forma preparada com a farofa.
7. Leve ao forno em banho-
maria, 160º, por 60 minutos.
Retire do forno e deixe esfriar
completamente. Cubra com um
plástico e leve à geladeira por no
mínimo duas horas.
8. Desenforme, faça o
acabamento das laterais com a
farofa de bolacha maisena, cubra
com a geleia e decore com as
frutas.
Receita fornecida pelo restaurante Viena
CHEESECAKE DE FRUTAS SILVESTRES
GRILHADA MISTA
Ingredientes:
2 unidades de lula limpa
2 tentáculos de polvo
previamente cozidos
2 unidades de camarões grandes
limpos
400 g de bacalhau fresco (pode
ser substituído por salmão)
200 g de batatas tipo Bolinha pré-
cozidas com casca
1 dente de alho quebrado na mão
1 ramo de alecrim
Azeite extra-virgem a gosto
1 tomate maduro
1 cebola inteira assada no forno
1 cabeça de acho assada no forno
Sal e pimenta do reino a gosto
Modo de preparo:
Cozinhe o polvo em água e
sal por aproximadamente
trinta minutos e as batatas por
aproximadamente sete minutos.
Tempere o tomate, a cebola e o
alho cortados ao meio, os frutos
do mar e o pescado com um fi o
de azeite, sal e pimenta moída na
hora a gosto. Grelhe tudo na brasa.
Enquanto isso quebre as batatas
levemente e salteias no azeite,
alecrim e o dente de alho. Sirva
acompanhado de arroz a grega.
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 201315CAPA
Alana Damasceno
Com a aproximação dos dias quentes
a busca pelas dietas e academias
costuma aumentar, tudo para deixar
o corpo pronto para o verão. Porém,
há certas precauções que são necessárias tanto
para deixar a silhueta mais bonita quanto
a saúde em dia. A primeira delas, segundo
o professor de educação física, Reginaldo
Batista, é dar um basta no hábito de não fazer
check-up médico antes de iniciar os exercícios.
“A orientação profi ssional, acima de tudo, é
essencial para quem quer fi car em forma e
saudável”. Uma dica também é nunca começar
os treinos em cima da hora, ou seja, tentar
malhar tudo de uma só vez em um curto espaço
de tempo. “É importante haver regularidade e
não se exercitar somente por causa da estética.
A prática tem que ser constante, não somente
em um período do ano”.
O empresário José Reinaldo Viani Júnior, 30
anos, e a comerciante Simone Souto, 28, deram
a volta por cima e decidiram entrar de cabeça
na reeducação alimentar e em um programa de
atividades físicas. Visando tanto um corpo mais
bonito quanto a melhor qualidade de vida, eles
são exemplo de que é possível mudar a rotina.
Amante de esportes, Júnior resolveu deixar
o sedentarismo de lado para mergulhar no
mundo da natação, corrida e musculação. Antes,
passou por uma etapa de exames e consultou
uma nutricionista que lhe recomendou uma
Saúdeao alcance de todosPraticar exercícios
físicos e manter uma alimentação saudável pode não ser tão difícil assim
dieta, seguida passo a passo por ele, por cerca
de quatro meses. “Minha primeira intenção era
perder um pouco de peso antes de começar
com alguma prática esportiva”. Em um ano e
meio, dos 89 kg que pesava, passou para 70 kg.
Para Simone, os benefícios que vieram
com a mudança de hábito e de alimentação,
somadas com a disposição conquistada por se
exercitar, não têm preço. “Durmo melhor, perdi
peso e melhorei meu corpo”, diz, orgulhosa.
Em três meses de muito suor, a gordura foi
substituída pela massa magra e ela já eliminou
quatro quilos. Agora, sua meta é reduzir mais
dois. “Achei que ia ser difícil me acostumar com
arroz integral, verduras e legumes, mas foi fácil e
unindo isso a um treino complementar se torna
ainda melhor”, exalta. Simone ainda deixa a dica
para quem quer começar, mas não se sente
disposto. “É necessário ter força de vontade e
não desistir do objetivo”, afi rma.
O IDS – Instituto de Diagnóstico de Soro-
caba – realizou todos os exames laboratoriais
dos jornalistas envolvidos no projeto e que foram
solicitados pelos médicos. O diretor do IDS, Nelson
Bitencourt do Nascimento, explicou a importân-
cia dessa parceria: “O laboratório deu o suporte
necessário ao profissional médico para que os
participantes pudessem realizar os exercícios em
segurança”. Para ele, o Medida de Inverno serve de
estímulo para todos aqueles que desejam realizar
exercícios físicos, sempre antes realizando os exa-
mes médicos e laboratoriais.
Sem milagresQuem acredita em milagres para ema-
grecer, pode desistir. Dieta da sopa, da lua,
do carboidrato, da USP e tantas outras que
existem por aí, que prometem perder peso
sem sofrimento, podem ser uma tremen-
da enrascada, alerta a médica endocrino-
logista Tatiana Camargo Pereira Abrão.
“Sempre deve haver orientação profi ssio-
nal, seja de nutricionista ou endocrinolo-
gista, pois há o risco do metabolismo ser
modifi cado com defi ciências nutricionais,
baixa imunidade ou fraqueza muscular”,
avisa. “Fazer dieta e plano alimentar não
são tão simples. O que é bom para um, pode
ser prejudicial para outro”, completa. Já a
nutricionista Juliana Azzolini Sercheli chama
atenção de que resultado de regimes assim
dura apenas um curto prazo. “Não acredite
em dietas que prometem perda de peso sem
mudanças de hábito, sem nenhum esforço.
Para adquirir práticas novas e saudáveis, é
preciso empenho”, aconselha.
Alimentar-se restritamente de líqui-
dos, como os shakes, também pode ser
arriscado. “As refeições líquidas têm a di-
gestão muito rápida e não dão tanta sacie-
dade. As restrições também levam as pes-
soas a furar a dieta”, aponta a nutricionista.
A recomendação de Juliana seria buscar
orientações para que o resultado da dieta
seja longo. “Se você quer mudanças dura-
douras, esteja preparado para se alimentar
corretamente e colocar o seu corpo para
se mexer”. Regras simples, como comer
a cada três horas, podem fazer diferença.
Nunca permanecer em jejum durante um
longo período, ter uma alimentação varia-
da, com variedades de verduras, legumes
e frutas diversas, garantindo assim o alto
consumo de vitaminas, antioxidantes e
sais minerais são importantes.
Rumo à malhação
“O primeiro passo, aquele do sofá até a
rua, não é tão longe quanto parece”, anima
o professor e personal trainner Adriano Lima.
O recomendado é que a pessoa pratique
atividades físicas de duas a três vezes, sema-
nalmente, em um período de 30 minutos a
uma hora. “Depois essa rotina pode ser pro-
longada para três a sete vezes na semana.
Qualquer pessoa deve começar a sua prática
de atividade física o quanto antes”.
E não há desculpas para não se mexer.
Muito menos financeiras. Em Sorocaba há
muitas opções de locais onde se pode cami-
nhar, patinar ou mesmo andar de bicicleta,
de graça. “Uma caminhada, um simples subir
e descer uma escada, corrida, natação, ciclis-
mo, já ajudam. Hoje Sorocaba possui gran-
des parques para a prática de atividade ao
ar livre”, aponta Adriano. Para o profissional, o
essencial é que a pessoa dê o primeiro pas-
so. “A prioridade é iniciar. Depois disso, traçar
alguns objetivos para que a motivação esteja
sempre presente”.
O empresário José Reinaldo adora corridas
Sé
rgio
Ratto
Nelson Bitencourt, diretor do IDS
16JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
CAPA
Os jornalistas Djalma Luiz Benette
(Deda), José Roberto Ercolin e Ur-
bano Martins, participantes do pro-
jeto Inverno na Medida promovido
pela Rádio Ipanema, completaram na última
semana, um mês de treinamento na academia
Runner, depois de uma etapa de inúmeros
exames médicos por quase três meses. Neste
primeiro mês de atividade, Urbano perdeu
1,5kg e 7cm de circunferência abdominal. Já
Ercolin, livrou-se de 4kg e 3cm de circunferên-
cia abdominal. O recorde da eliminação foi de
Deda, com 10 kg e 10cm de circunferência ab-
dominal a menos.
Na preparação para o desafi o, os jornalis-
tas realizaram uma bateria de exames no IDS
– Instituto de Diagnóstico de Sorocaba, além
de avaliações cardiológicas e de capacidade
física no Instituto PROCOR de Cardiologia. O
material esportivo para que Urbano, Deda
Cinco piores hábitos
1- Má alimentação
2- Tabagismo
3- Excesso de bebida alcoólica
4- Inatividade: não ter uma rotina de
treinos.
5- Fazer atividade sem orientação
profi ssional
Cinco melhores hábitos
Inverno
completa um mêsna Medida
e Ercolin adotem uma rotina de exercícios
físicos é oferecido pela Decathlon. Todos as
etapas do desafi o Inverno na Medida têm o
acompanhamento de uma equipe composta
pela endocrinologista com especialização em
esportes, Tatiana Camargo Pereira Abrão; pelo
cardiologista Sérgio Rocco; nutricionista Juliana
Azzolini Sercheli, além dos preparadores físicos
Adriano Lima e Miguel Sanches. A Academia
Runner está disponibilizando o espaço para
o treinamento.
“Temos mudanças visíveis tanto no peso
quanto na saúde dos participantes, com
melhora inclusive da qualidade de vida,
o que foi essencial com a atividade física,
dieta e colaboração dos participantes”, diz
a endocrinologista Tatiana. “O projeto sur-
giu durante uma brincadeira no Jornal da
Ipanema. O melhor depoimento que ouvi
foi deles, onde disseram que melhoraram
tanto a disposição quanto melhoraram a
saúde”, completa Celso Guimarães, sócio
proprietário da Academia Runner.
Já a nutricionista Juliana destaca a
nova rotina dos participantes. “A mudança
dos hábitos para a perda de peso desejada
tem que ser pensada a longo prazo e não
somente na estética. São mudanças impor-
tantíssimas para uma vida mais saudável. E
o mais importante: que isso sirva de exem-
plo para todos os ouvintes do programa”,
destaca. Para o cardiologista Sérgio Rocco,
o desafi o pode ser resumido da seguinte
forma, a partir da mudança de hábitos:
“Acrescente mais anos à sua vida e mais
vida aos seus anos”, brinca. “Na primeira fase,
eles baixaram a pressão arterial e diminuíram
os riscos de problemas cardíacos, afastando
possíveis doenças do coração. O projeto é
bom para que a população acompanhe os
benefícios e a importância da atividade física
e de melhorar a qualidade de vida”, ressalta
Rocco.
Para os participantes, que estão resistin-
do bravamente ao sedentarismo e aos apelos
alimentares, a proposta chegou em boa hora.
“O projeto é altamente positivo. Aprendi a
ter uma alimentação adequada e a praticar
exercícios regulares. Também ganhei maior
disposição e me surpreendi com meu desem-
penho na academia”, relata Urbano Martins,
56 anos. “Nunca tive uma meta de perda de
peso. Confesso que a perda de 10kg e 10cm
de cintura me surpreenderam. A presença do
Ercolin e do Urbano proporciona mais leveza
na série de exercícios e um incentiva o ou-
tro”, destaca Deda, 46. Ercolin, 50, também
destaca a importância dos amigos na busca
de uma vida mais saudável. “Estava sedentá-
rio há quase 10 anos. Mais importante que
o emagrecimento, foi ter visto que a minha
qualidade de vida melhorou. Percebo isso no
dia a dia. A força de todo esse progresso está
sendo da união dos três”, diz.
Ranking dospiores e melhores
1- Alimente-se e hidrate-se bem
2- Mantenha uma rotina de atividades
físicas orientada
3- Descanse e relaxe, uma boa noite de
sono é essencial
4- Diminua os vícios: álcool, cigarro, etc..
5- Sorria para a vida, cultive bons
amigos e mantenha uma postura
positiva em seu dia a dia
Os participantes do programa já perceberam os
bons efeitos da atividade física. Confira quanto cada
um perdeu de peso e de circunferência abdominal
Resultado do primeiro mês
Tatiana Abrão, endocrinologista
Os jornalistas Urbano Martins , José Roberto
Ercolin e Djalma Luiz Benette (Deda) com o
cardiologista Sérgio Rocco, durante a fase de
exames médicos
Juliana Azzolini Sercheli, nutricionista
Sérgio Ratto
Sérgio Ratto
Alana Damaceno
Urbano Martins
Djalma Luiz Benette
José Roberto Ercolin
. emagreceu 10 kg
e reduziu 10 cm da
circunferência abdominal
. emagreceu 4 kg e
reduziu 3 cm da
circunferência abdominal
. emagreceu 1,5 kg
e reduziu 7 cm da
circunferência abdominal
NEGÓCIOS E19 de outubro de 2013 - edição 738
www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADES
Jomar Bellini
A Iveco Saf-Diesel realizou um evento para
marcar o lançamento do Hi Way em Sorocaba.
O veículo foi eleito o melhor caminhão da Eu-
ropa no ano de 2013. Um guindaste chamou
a atenção dos presentes ao levantar o cami-
nhão numa altura de 15 metros. Os represen-
Evento marca lançamento do Hi Way em Sorocaba
Antonio Ayub
Eduvaldo Serrano Silva, Paulo Ayub,
Márcia Rodrigues e César Quaresma
Elias Ayub
Mário Braga e Ricieri Bom
www.jornalipanema.com.br
Eduvaldo Serrano Silva, Paulo Ayub,
Cé ar Quaresma
Flávio Bruder, Vicente Garcia, César Quaresma, Ricardo Mota e Bruno Morisi
tates da concessionária destacaram que o Hi
Way “se caracteriza pelo ótimo desempenho,
preço competitivo e baixo consumo”. Duran-
te o evento foi realizada também a entrega
simbólica das chaves do caminhão para os
dois primeiros compradores, Mário Braga e
Ricieri Bom. A Iveco Saf-Diesel fi ca na rodovia
Raposo Tavares, km 101,8.
Fotos: Sérgio Ratto
2 JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
IPANEMAAMBIENTE
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES
O executivo Airton Lozano em seu apartamento de 40 m2
Microapês exigem escolhas racionaisMóveis transformáveis e multifuncionais ajudam a liberar espaço e criam áreas de armazenamento de objetos
Morar em um apartamento de um
quarto, em geral, com sala, co-
zinha e tudo o mais conjugado,
exige compatibilidade de esti-
los e decisões fi rmes para evitar desperdício
de espaço. O arquiteto José Ricardo Basiches
destaca o perfi l “descolado” desse tipo de uni-
dade. “A linguagem é jovem e alia sofi sticação
e modernidade”, diz Basiches, do escritório
responsável pelo interior de um edifício da
construtora Vitacon com unidades de até 52 me-
tros. “O público que procura um imóvel assim é
mais arrojado, porque sabe que terá o quarto
grudado em uma sala, que é quase dentro da
cozinha, e encara isso bem”, acrescenta a arqui-
teta Claudia Albertini. Para o executivo Airton
Lozano, foi uma questão de adaptação. Em
junho deste ano, ele saiu de um apartamen-
to de 160 m e foi para outro de 40 m , de um
quarto. “Precisei voltar a ser solteiro e em um
local menor”, conta ele, que se mudou para o
seu imóvel seis meses após a compra. Gran-
de parte deste tempo foi para a reforma do
espaço, que ganhou ar “clean”, com mescla de
tons e o cuidado de não entulhar os cômodos -
preparando-os para receber as fi lhas de Lozano.
“Um móvel cria uma divisão entre o quarto e a
área para closet, com espaço para a fi lha. Assim,
cada um pode manter sua intimidade”, diz An-
drea Parreira, arquiteta responsável pelo projeto.
Racionalidade
Com o metro quadrado tão valioso, é fun-
damental ser racional e criativo ao planejar um
Bruno Poletti/Folhapress
apartamento compacto. Recorrer à marcena-
ria é uma alternativa para “fazer tudo se en-
caixar”. “O interior é personalizado, cada canto
é aproveitado para deixar a circulação livre”,
diz a arquiteta Albertini. O truque dos móveis
transformáveis e multifuncionais ajuda a libe-
rar espaço e criar áreas de armazenamento.
Nessa linha, o arquiteto Robert Robl aconselha
recorrer a um sofá de até 90 cm de profundida-
de. Quando não der para ter um, a cama pode
ser “maquiada” com capas e almofadas, ga-
nhando cara de assento. Na área da cozinha, a
tecnologia ajuda. Segundo Albertini, há fornos
com função micro-ondas e depuradores de ar
que se retraem quando não usados. A integra-
ção entre os ambientes também é essencial
nesta confi guração. “Não existe mais isso de
compartimentar”, diz José Ricardo Basiches.
Por isso, o piso deve ser de um único modelo
para todo o apartamento e, preferencialmen-
te, em cores claras, porque elas aumentam
a sensação de amplitude. Paredes e estofa-
dos em tons neutros também ajudam a am-
pliar o espaço. “Mas é preciso tomar cuidado
para não fi car tudo muito branco e perder o
aconchego”, alerta Basiches. A dica é mesclar
tons claros e introduzir cores mais fortes, que
“aquecem o ambiente”. Para ter esse resultado
de forma bem dosada, acessórios como almo-
fadas e luminárias e estantes são opção.
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013 3
4 JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
IPANEMAAMBIENTE
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES
Apartamento de um dormitório torna-se nicho de investidores
Índice chega a 80% dos compradores em áreas nobres da cidade
Apartamentos para um público jo-
vem, solteiro e “descolado” que
abre mão de espaço para viver em
uma região bem localizada. É com
esses argumentos que as incorporadoras
buscam garantir compradores para os imó-
veis de um dormitório, cada vez mais co-
muns e menores. A estratégia tem dado cer-
to, já que as vendas crescem (ver quadro).
O “público jovem”, porém, deverá entrar no
imóvel como inquilino em boa parte dos ca-
sos, não como comprador.
Nos apartamentos que fi cam em áreas
nobres, centros fi nanceiros e que têm metro
quadrado mais caro - acima de R$ 10 mil -,
a presença de investidores chega a 80% do
total, mesmo que haja limite de venda de
imóveis por comprador para diluir o risco de
inadimplência. Antônio Guedes, vice-presi-
dente de incorporação da PDG, diz que um
dos produtos da empresa, teve esse percen-
tual de unidades de um quarto vendidas a
investidores. No caso de um empreendi-
mento da Stan, na mesma região, a “grande
maioria” foi parar na mão de investidores,
afi rma André Neuding, sócio-diretor da
empresa. O objetivo deles é ter renda men-
sal de pelo menos 0,6% do valor do imóvel
com aluguel. Com os juros em um dos níveis
mais baixos da história, pequenos imóveis e
antes salas comerciais viraram nicho de inves-
tidores, porque têm preço fi nal menor para
venda e são locados mais facilmente que os
maiores. Para Eduardo Muszkat, diretor-exe-
cutivo da incorporadora You, solteiros e quem
vem de outra cidade estudar e trabalhar são
um público-alvo desse tipo de imóvel. “Há
médicos que vêm fazer residência e pessoas
que moram com os pais e que querem viver
sozinhos”, diz.
Com a demanda grande, a incorpora-
dora Marques decidiu entrar no segmento.
“Tinha investidor querendo cinco unidades
de uma vez, mas limitamos a venda a duas”,
conta Vitor Marques, gerente da empresa. Se-
gundo ele, sem a limitação, praticamente as
76 unidades do prédio seriam compradas por
investidores, índice que ultrapassou os 70%.
(Daniel Vasques/Folhapress)
O piso, que é o mesmo para todo o imóvel, precisa ser resistente a áreas molhadas como cozinhas
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013 5
6 JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
IPANEMAAMBIENTE
O estilo também está no assento
Móveis não são necessariamen-
te para sempre, mas são para
todos os dias. Durante muitos
anos, eles nos acolhem e nos
dão conforto, guardam nosso sono e nossas
memórias, deixam nossa casa com a nossa cara.
Alguns passam de geração para geração, outros
se vão por necessidade ou opção. Uns dizem
“essa poltrona era da minha avó”, outros falam
“vou mudar de casa e resolvi trocar tudo”. De um
jeito ou de outro, eles têm de ser confortáveis e re-
sistentes – sempre.
Ter um bom projeto, um belo desenho e se-
rem feitos com a melhor matéria-prima.
Quem disse que assento ideal é aquele que
combina literalmente com o estilo da sala? Em de-
coração, os estilos se intercruzam, contrapõem ou
simplesmente andam de lado a lado.
O importante é acertar no quesito con-
forto e abusar do bom gosto.
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013 7
8 JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
IPANEMAAMBIENTE
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES
Hora da caçaA
o voltar da Áustria, onde morou
por seis anos, a fotógrafa e atriz So-
raia Costa, 31, fi cou surpresa com
os preços de São Paulo. Ela preci-
sou pesquisar muito até achar um imóvel
que coubesse no seu bolso e no do marido,
o austríaco David Wendefi lm, 35, também
fotógrafo e ator. Na hora de mudar, muita
atenção. No contrato, constava que o aparta-
mento, que precisaram pintar, fora entregue
com a pintura em dia. Exigiu alteração, mas o
novo documento repetia o erro e só em nova
versão foi corrigido. Após a mudança, ficaram
duas semanas sem luz - ela reclamou com a
imobiliária até o aluguel no período ser descon-
tado. “Além disso, vi que um vidro estava que-
brado. Não concordei e anexaram esse item
no contrato”, conta. Segundo especialistas, os
inquilinos, como Soraia, precisam ter muita
atenção na hora da locação para evitar pro-
blemas. “Se o imóvel está ruim, exija um re-
paro ou solicite um abatimento no preço do
aluguel”, diz Mark Turnbull, diretor de gestão
patrimonial e locação do Secovi-SP (Sindica-
to do Mercado Imobiliário).
- Conheça a vizinhança e veja se o percurso
do imóvel até o trabalho ou faculdade, que
será frequente, é rápido e seguro
- Negociar por meio de imobiliária tem a
vantagem da maior oferta de imóveis, mas
negócio tende a ser mais caroPara o casal
Soraia Costa e
David Wendefi lm
o importante é
perquisar sempre
na hora de alugar
Mesmo sendo uma operação mais sim-
ples do que a compra de um imóvel, o aluguel
exige atenção para virar um bom negócio e
não se tornar uma busca sem fi m. A primei-
ra dica, para não levar muito tempo, é defi nir
uma região, a quantidade de quartos e se será
casa ou apartamento. Para Carolina Mussi,
diretora de locações da Lopes, após escolher
alguns bairros, o cliente começará a perceber
se o aluguel lá estará ou não adequado ao seu
orçamento. Se não estiver, a solução será pro-
curar em bairros com perfi l parecido ou alterar
a quantidade de quartos. Para quem não abre
mão do distrito escolhido, a saída é bater perna
e procurar muito. A arquivista Rafaela Polon,
23, conta que achou, em Pinheiros Zona Oeste,
um apartamento cerca de R$ 800 mais barato
que a média da região. Mas a busca durou
cerca de cinco meses. “É bom bater em pré-
dio, conversar com porteiro. Dispensamos
imobiliária para sair mais barato”, aconselha
Polon. Antes de fechar negócio, é importan-
te caminhar pelo distrito e conversar com a
vizinhança para conhecer o perfi l do local e
não ser surpreendido negativamente após a
mudança. (Daniel Vasques/Folhapress)
Nem sempre o apartamento com a confi guração desejada é o melhor negócio no bairro que se deseja
Custo fi nal vai além do valor do aluguel
Antes de assinar- Analise o imóvel com cuidado e só depois
assine o laudo de vistoria. Exija a descrição
de problemas no contrato
- Dividir com amigos um imóvel grande
pode ser mais barato, mas é preciso levar
em conta a menor privacidade
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013 9IPANEMA
AMBIENTEARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES
AlebrijesVocê sabe o que são Alebrijes? Alebrijes são obje-
tos de madeira, esculpidos e pintados à mão. Uma arte
que é passada de pai para fi lho em algumas cidades
mexicanas.
São peças caracterizadas por cores vivas e grafi s-
mos bem detalhados. Usando ferramentas específi cas,
artistas transformam a madeira Copal em fi guras fasci-
nantes. Cada exemplar demora dias, semanas ou até
meses para ser concluído.
São verdadeiras obras de arte. A Guacamole Store
trabalha com peças exclusivas, feitas pelos melhores
artistas mexicanos da atualidade.
10 JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
IPANEMAAMBIENTE
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES
Novas técnicas e tecnologias permitem encurtar o prazo das obras em até 40%
Quem sai ganhando é o consumidor final, que
consegue ter sua residência em um tempo menor e com
melhor qualidade
O crescimento do mercado imobi-
liário no Brasil forçou o mercado
a desenvolver e aplicar novas
técnicas e tecnologias. O empre-
go dessas inovações fez com que o prazo
médio das construções fosse reduzido em,
aproximadamente, 40%, como revela Mar-
cos Fialho, gerente do Departamento de En-
genharia da Construtora Alavanca.
Um dos equipamentos recém-lançados
é o alicate para amarrar vergalhão. Seu em-
prego equivale ao trabalho de seis profi ssio-
nais – que, por sinal, estão em falta no merca-
do. As antigas betoneiras, por exemplo, estão
sendo substituídas por silos, nos quais o con-
creto é preparado e armazenado em grande
quantidade. “Ganhamos, com o uso dos silos,
quatro homens por dia”, conta Marcos
Existem máquinas próprias capazes de
aplicar massa corrida em jatos. Outras per-
mitem pintar paredes em questão de mi-
nutos, sem pingar resíduos no chão – são
minicompressores portáteis. Na fase da
pintura, por sinal, o uso de pernas mecâni-
cas também ajuda a eliminar a utilização de
escadas. “Fomos a primeira construtora na
região a adotar o uso desse elemento”, lem-
bra Marcos.
Existem muitos outros equipamentos
modernos, como as perfuratrizes para blo-
cos, que eliminam a necessidade de quebrar
as paredes para instalar caixas e conduítes
que acomodam os fi os elétricos; e os pru-
mos a laser, que evitam os terríveis desapru-
mos. Marcos explica a que isso equivale na
prática: “Hoje, com o uso dessa tecnologia
a laser, os revestimentos externos têm um
centímetro de material. Antes, podiam variar
de três centímetros, quando a mão de obra
era extremamente qualifi cada, até 20.”
Lajes prontas, outras técnicas relativamen-
te nova no mercado, também estão sendo
utilizadas em uma das obras da Construtora
Alavanca, reduzindo o tempo de preparação e
instalação de três dias para meio dia.
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013 11IPANEMA
AMBIENTEARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES
Florida Dá para cultivar plantas na varanda, den-
tro de vidro e na parede de casa; confi ra o
passo a passo para fazer o seu jardim vertical
e as opções de fl ora para cada tipo de am-
biente
Antes de aproveitar a estação para ado-
tar fl ores e plantas em casa, é recomendável
estudar o ambiente que as receberá. O pri-
meiro item a ser observado é a luminosida-
de. No caso das varandas, o paisagista Bene-
dito Abbud sugere que a escolha considere
jardim, a contratação de um profi ssional é
bem-vinda. “O paisagista tem que entender
de espaços, porque fazer um jardim não é só
juntar plantas bonitas, mas criar um lugar de
convivência”, explica a arquiteta Flávia Madu-
reira. (Anaís Fernandes/Folhapress)
Tatiana Pascowitch no
jardim de casa
Labirinto de fl ores “Minha casa é cheia delas. Não me preocupo com a decoração, mas em deixar o espaço mais gostoso”
Segundo pesquisa do Ibrafl or (ins-
tituto de fl oricultura), o brasileiro
gastou R$ 23, em média, com
plantas em 2012. A empresária
Tatiana Pascowitch, 39, vende fl ores de
bicicleta pela cidade de São Paulo, mas
diz que o gosto por plantas é anterior.
“Minha casa é cheia delas. Não me pre-
ocupo com a decoração, mas em deixar
o espaço mais gostoso”. Para compor o
jardim, ela terá a ajuda de um profi ssio-
nal. “É importante ter uma pessoa com
conhecimento, mas que permita que eu
construa junto. Quero um jardim com a
minha cara”, diz. Flávia Madureira, arqui-
teta paisagista e diretora da ABAP (Asso-
ciação de Arquitetos Paisagistas), estima
que um projeto pequeno, de 30 m , saia
por R$ 4.000 a R$ 5.000. Com uma boa
orientação, a própria pessoa pode reali-
zar manutenções, como adubação. “Há
lojas de jardinagem com profi ssionais
capazes de indicar os produtos adequa-
dos”, diz Madureira.
também a paisagem. “No geral, varandas
têm paisagens longas e bonitas, mas
quando olhamos para baixo vemos um
mar de telhados”, diz. A dica é usar vasos
estreitos e compridos, como jardineiras e
fl oreiras, para cobrir a visão de baixo. Se o
local pegar muita chuva, a drenagem do
vaso deve ser boa. A recomendação do
especialista em fl ores Roberto Pena é fazer
dois ou três pequenos furos na parte de
baixo do recipiente. Na elaboração de um
12 JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
IPANEMAAMBIENTE
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES
Casinha de fim de semana
Um bangalô, uma casinha no campo ou
na praia. Todo mundo quer ter uma.
Entre os objetivos está o de
poder dividir seu tempo com a na-
tureza, o que é considerado por muitos um
grande privilégio. Para olhar pequenos deta-
lhes na decoração da casa, para trazer ainda
mais aconchego e rusticidade, também é
uma experiência única.
No meio da correria do dia a dia, ter o
mar bem próximo, ou estar envolto de na-
tureza está entre os diferenciais de ter um
espaço para relaxar no fi nal de semana. E o
prazer em decora-lo é inspiração para muita
gente. Não importa o tamanho do imóvel
o importante é sair do caos das grandes
cidades e participar, nem que seja por um
período pequeno, das atividades de todos
que se unem nestes momentos.
Pequenos detalhes, como uma rede
que veio do exterior, um tronco de ár-
vore que virou banco, lamparinas espa-
çadas no jardim, tudo isso se resume a
detalhes que nos remete ao paraíso da
casinha de final de semana.
Não importa o local ou o tamanho da
casa, o importante é a sensação de nos
sentirmos bem e para isso a casa deve con-
ter elementos decorativos que remetam à
nossa história de vida. Fotos também são
diferenciais na decoração, pois contam um
pouco sobre momentos importantes da
vida dos moradores.
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013 13VIDA SAUDÁVEL
Uma das partes mais importan-
tes do joelho, o ligamento cru-
zado anterior, ou LCA, é uma
das principais preocupações
dos atletas profi ssionais e amadores.
Quando ocorre o rompimento dessa
estrutura, o paciente não consegue
sentir fi rmeza no joelho para o
apoio e a prática de atividades
esportivas, e se houver ne-
cessidade de cirurgia, a re-
cuperação envolve muita
fi sioterapia e meses de
Amante do esporte e praticante desde
a infância, Felipe Fernandes Trindade, de 17
anos, sofreu lesão em novembro de 2012.
Ele teve que passar por uma cirurgia, que
durou pouco mais de uma hora, mas afi rma
que o mais difícil foi a recuperação. “Fiz fi sio-
terapia por três meses e, depois de 60 dias,
voltei a andar normalmente. Logo após a ci-
rurgia, passei 20 dias andando com o auxílio
de muletas e, então, comecei os exercícios”.
Mod ressalta que, após o rompimento
do ligamento cruzado anterior, a recupera-
ção plena do paciente vai depender do su-
cesso na cirurgia, mas também do esforço
durante a fi sioterapia. “Atualmente, mais de
90% dos atletas que passam pela operação
conseguem retomar as atividades espor-
tivas sem nenhum prejuízo. Mas é preciso
seguir uma rotina rigorosa de fi sioterapia,
para recuperar o movimento completo do
joelho, o tônus muscular e o equilíbrio. Por
fi m, são necessários cerca de seis meses de
condicionamento físico, para o fortaleci-
mento e o retorno à prática esportiva”.
Futebol: campeão no índice de
rompimentos do LCA
dos atletas profi ssionais e amadores.
Quando ocorre o rompimento dessa
estrutura, o paciente não consegue
sentir fi rmeza no joelho para o
apoio e a prática de atividades
esportivas, e se houver ne-
cessidade de cirurgia, a re-
cuperação envolve muita
fi sioterapia e meses de
ligamento cruzado anterior do joelho é transtorno para atletas e amadores
Rompimento do
reabilitação. O médico ortopedista Maurício
Mod, membro da Sociedade Brasileira de
Cirurgia do Joelho (SBJC) e coordenador da
Regional da Sociedade Brasileira de Ortope-
dia e Traumatologia (SBOT), explica que esse
tipo de lesão é frequente e, muitas ve-
zes, ocorre mesmo sem um choque
direto. “Se o atleta está correndo e
muda de direção de forma súbi-
ta, ou para bruscamente, pode
haver a ruptura do ligamen-
to. Neste caso, os principais
sintomas são dores fortes e
inchaço rápido, logo nas
primeiras horas”.
Prevenção
Para minimizar o risco de um rom-
pimento do LCA, Mod recomenda for-
talecer a musculatura em toda a região
do membro inferior, além de muito trei-
namento. “Séries de exercícios, como
corridas, marchas, balanços e impulsões,
dentro de seu esporte de aptidão, deixam
o atleta menos suscetível a esse tipo de
lesão”, explica. Além disso, alongamentos
e treinos de equilíbrio também reduzem
os riscos, segundo o especialista.
14 JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013VIDA SAUDÁVEL
A expressão dor no nervo ciático “ciatalgia” é
normalmente usada para descrever uma dor que
se propaga geralmente em uma perna quando
este está sendo comprimido ou pinçado. Em
adição à dor, pode haver formigamento, falta de
sensibilidade e evoluir para dificuldade de movi-
mentação e controle da perna. Pode ser sutil, agu-
da, como uma queimação ou acompanhada por
choques intermitentes. Este incômodo doloroso
pode iniciar na região lombar, passar pela nádega
e ir para região lateral da perna e pé. Embora rela-
tada geralmente como uma doença, na verdade
a dor ciática é um sintoma, na maioria dos casos,
ocasionado por uma hérnia de disco ou protru-
são discal. A hérnia de disco acontece, quando
o disco que está localizada entre as vértebras da
coluna, migra de seu local, centro, para a periferia,
tratamento por descompressão pode ser a soluçãoHérnia de Disco e Dor Ciática:
Luiz Fernando Sola,
fi sioterapeuta do ITC Vertebral
em direção ao canal medular ou para os espaços
por onde saem as raízes nervosas, levando a com-
pressão das raízes nervosas que chamamos de
nervo. Acontece tanto na região lombar como
na cervical também. Isso pode gerar dor no local,
com irradiação no trajeto da estrutura nervosa
que percorre em direção aos membros inferiores
ou superiores.
A dor pode ser intensa e é sentida em ativida-
des bem simples, como ficar de pé, andar, exercer
as atividades de trabalho e de vida diária e até
mesmo pequenos esforços, como espirrar. Várias
são as opções de tratamento para a hérnia de dis-
co e a dor ciática. Alguns optam pelo controle da
dor por meio de medicamentos, fisioterapia ou
cirurgias - minimamente invasivas ou não, outros
optam pelo tratamento por descompressão do
nervo sem cirurgia. Porém, muitos concordam
que em boa parte destes casos são tratáveis e a
cirurgia é em último caso. Pesquisas realizadas
nos EUA mostram que técnicas de tração, des-
compressão dinâmica e estabilização, vêm sendo
usadas com sucesso durante anos no tratamento
das discopatias da coluna vertebral como as hér-
nias de disco. O tratamento por descompressão
sem cirurgia é indicada principalmente quando
a dor não responde a outros tratamentos. Nesses
casos, temos o cuidado de indicar um tratamento
chamado RMA (Reconstrução Músculo Articular
da Coluna Vertebral), que é a aplicação de um
protocolo de técnicas e métodos de descom-
pressão e tração, que não são agressivos como
todos pensam. O diferencial deste programa está
no uso de tecnologia. Utilizamos mesa de tração
chamada Triton DTS. Este equipamento apresenta
a biotecnologia mais avançada do mundo na
área da reabilitação de coluna, pois garante uma
progressão segura, suave, confortável e precisa
durante todo o processo de descompressão dos
tecidos que envolve a coluna e que estão pres-
sionando o nervo. Este equipamento permite que
o fisioterapeuta realize e ajuste as variáveis como
velocidade, intensidade e tipo de descompressão
(estática ou intermitente), que dependem de cada
paciente e da patologia a ser tratada. Os pacientes
recebem uma análise aprofundada para determi-
nar se realmente ela se enquadra e, se estão aptas
a receber esta terapia de descompressão. Temos
tido 80% de melhora dos casos atendidos. O tem-
po do tratamento depende de vários fatores que
serão analisados após avaliação criteriosa. Certos
pacientes podem ter uma resposta imediata ao
tratamento, enquanto outros podem demorar
algumas semanas para ou meses para melhorar.
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013 15MUNDO PETMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUNDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPET
Hanna, de Rosangela Almeida
Cida Haddad
Uma das principais preocupações
dos proprietários de animais de
estimação é quanto ao transporte
deles.
De acordo com a professora de Medi-
cina Veterinária da Uniso, Andrea Cristina
Higa Nakaghi, é sempre bom lembrar que o
animal solto no banco do carro pode se mo-
vimentar pelo carro atrapalhando a direção
do automóvel e a atenção do condutor, além
de se machucar nos casos de colisão. “Esses
animais, pelo baixo peso de alguns cães e a
maioria dos gatos, podem sofrer danos graves
durante acidentes automobilísticos. Portanto,
para o transporte de carro, é sempre indicado
que o animal, assim como os proprietários,
estejam presos pelo cinto de segurança, seja
pela caixa de transporte ou pelos acessórios
criados especialmente para os cães e gatos”, co-
menta. De acordo com ela, hoje em dia, há inú-
meros modelos de caixa de transporte, mas as
características necessárias para uma boa caixa é
Atenção ao transporte de animaisa abertura na parte da frente da caixa, ou seja,
uma grade, por onde ocorra a circulação do ar,
grade no assoalho da caixa evitando que o ani-
mal tenha muito contato com suas excretas e
abertura na parte superior da caixa.
Os acessórios para transporte também são
diversos, diz a professora, mas para todos é ne-
cessário o uso do cinto de segurança. “Na esco-
lha do transporte do pet shop sempre avalie a
forma com que esses animais são colocados no
veículo e a conduta do motorista e responsável
pelo transporte. Confi rme se o animal é coloca-
do em caixas de transporte e se ele permanece
seguro dentro do carro durante o trajeto. Per-
guntar também se o animal viaja sozinho ou se
serão colocados mais animais dentro de uma
mesma caixa. Neste caso, talvez seja mais indi-
cado que o proprietário adquira uma caixa de
transporte para o seu animal”, explica.
Se esses animais forem transportados para
outros estados, a professora comenta que o
proprietário deve ter em mãos o atestado de
saúde do seu pet feito pelo veterinário e cartei-
ra de vacinação.
Código de Trânsito Brasileiro
De acordo com informações da Urbes
– Trânsito e Transportes - até o momento o
Código de Trânsito Brasileiro – CTB classifica
como infração de trânsito dirigir o veículo
transportando pessoas, animais ou volume à
sua esquerda ou entre braços e pernas. Essa é
uma infração de natureza média, a qual acar-
reta quatro pontos ao prontuário do infrator e
multa pecuniária no valor de R$ 85,13.
No tocante à forma como animais devem
ser transportados, até o momento a legislação
é silente, entretanto, isso não significa que o
condutor possa transportá-lo à sua direita ou
mesmo no banco traseiro, desviando a aten-
ção. Diante do acima exposto, a Urbes sugere
que ao transportar seu animal de estimação, o
condutor seja prudente também com a vida
dele e utilize meios adequados em que ele fi-
que preso ao cinto em caixas específicas hoje
existentes no mercado.
16 JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
A Campanha de Vacinação Antir-
rábica 2013 foi encerrada em
Sorocaba com 51.752 animais
imunizados no total (46.366 cães
e 5.386 gatos). A Secretaria da Saúde de So-
rocaba, por meio da Seção de Controle de Zo-
onoses, informa que o atendimento continua
no Canil Municipal, enquanto existirem doses
Campanha de VacinaçãoAntirrábica 2013 é encerradaDoses da vacina continuam disponíveis no Canil Municipal
da vacina no estoque. Assim, quem ainda não
protegeu seu animal de estimação, pode pro-
curar a unidade de segunda a sexta-feira, das 9
às 16 horas, que fi ca na rua Rosa Maria de Oli-
veira, s/nº, Jardim Zulmira.
A meta da Zoonoses era vacinar pelo
menos 80% da população estimada de ani-
mais da cidade (90 mil) durante a campanha,
que foi realizada entre os dias 14 de setem-
bro e 5 de outubro em Sorocaba. “É muito
importante que todos os cães e gatos, a
partir dos três meses de idade, recebam
a vacina para fi carem protegidos contra a
raiva, uma doença que pode ser transferi-
da ao homem e não tem cura”, alerta José
Luís Chiquito Filho, veterinário da seção.Essa é a Pink, de Silmara
Bezerra Rodrigues e Wendelyn
Michel Rodrigues
MUNDO PET
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013 17CLASSIFICADOS
Advocacia
Artigos para Festas
Aulas e Cursos
Diversos
Estética e Beleza
Informática
Medicina e Saúde
Empregos
18 JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013
■ PROSA MIÚDA A partir das 10h30, começa a apresentação “Prosa Miúda” com a Cia. Juliana Cata-histórias que conta a história de uma reunião dos bichos para pensarem em uma solução para trazer a luz de volta à Terra. O evento acontece na Convivência do Sesc Sorocaba (rua Barão de Piratininga, 555 - Jardim Faculdade). A entrada é franca. Informações: (15) 3332-9933.
■ SOROCABANO DISPUTA ULTRAMARATONANo sábado (19) o treinador e corredor Reginaldo Batista, participará da Ultramaratona Bertioga Maresias, com distância de 75 km. Foram meses de preparação, treinos de musculação, corrida e alimentação prescrita por nutricionista esportiva. A corrida também tem ação solidária, pois Batista conta com doações de alimentos que serão doados aos Anjos da Noite, que fornecem marmitas para pessoas carentes. Para a prova, ele conta com o patrocínio de Arosa Sorocaba, Le’ Art, Phenix Projetos, SorocabaCom e Wanel, além do apoio da Sorostamp e Rádio Ipanema e Jornal Ipanema. Os interessados em doar alimentos podem entrar em contato com o endereço eletrônico: [email protected].
■ ENCONTRO DE MOTOCLUBESDas 14 às 22 horas, acontece o encontro de Motoclubes com shows da banda Iron Maden cover nacional. O evento acontece na Praça Zeca Padeiro, em Votorantim.
■ PEÇA ODISSÉIA
Às 20 horas, o espetáculo “Odisséia” invade o palco do Sesc Sorocaba (rua Barão de piratininga, 555 - Jardim Faculdade). A peça conta a fantástica história do herói da literatura grega que se afasta de onde vive para retornar amadurecido com direção de Marco Antônio Rodrigues. Informações: (15) 3332-9933.
Sábado (19)
Orações
Serviços Profissionais
I-PROGRAME-SE
CLASSIFICADOS
JORNAL IPANEMA / 19 de outubro de 2013 19
■ BALADA SERTANEJAA partir das 23 horas, o som que comanda a noite é o sertanejo universitário com a dupla Robson e Willian, no “In Concert MyFestival” do Tribeca Café (rua Amélia Riberio, 33 - Parque Campolim). Informações: (15) 3224-2467.
Domingo (20)
■ BAÚ DE HISTÓRIAS
A partir das 11 horas, a Cia. Ópera na Mala apresenta o espetáculo “Baú de Histórias” que traz uma coletânea de histórias contadas no programa de TV com o mesmo nome. A entrada é franca. O evento acontece no Sesc Sorocaba (rua Barão de Piratininga, 555 - Jardim Faculdade). Informações: (15) 3332-9933.
■ ESPETÁCULO GRAN CIRCO INTERNAZIONALE Às 17 horas, começa o epsetáculo teatral “Gran Circo Internazionale - A saga dos heróis desconhecidos” que conta sobre a vida de dois palhaços que sonham ser grandes artistas como os heróis da literatura. A entrada é gratuita. O evento acontece no Sesc Sorocaba (rua Barão de Piratininga, 555 - Jardim Faculdade). Informações: (15) 3332-9933.
■ SHOW COM TEREZA GAMAÀs 19 horas, a cantora Tereza Gama apresenta o melhor da música brasileira e do ritmo do samba nos palcos do Sesi Sorocaba (rua Duque de Caxias, 494 - Mangal). Tereza é acompanhada por Lipe Canindé (violão de sete cordas, arranjos e direção musical), Emerson Bernardes (cavaquinho), Delei Martins (percussão), Japolé (percussão) e Alécio Reis (percussão). A entrada é franca. Informações:(15) 3388-0444.
■ UTER LEMPER SE APRESENTA EM SOROCABAA partir das 19 horas, a cantora alemã Uter Lemper se apresenta em turnê com canções para os poemas de amor do poeta chileno Pablo Neruda. Os ingressos já estão à venda na Livros & Cia (localizada no Esplanada Shopping). O evento acontece no Teatro Municipal Teotônio Vilela. Informações: (15) 3233-5165.
Segunda-feira (21)
■ VESTIBULINHO ETEC RUBENS DE FARIA E SOUZASeguem até o dia 24, as inscrições para
o vestibulinho da ETEC Rubens de Faria e Souza. O vestibulinho é para o curso técnico e Ensino Médio. Para participar o candidato precisa se inscrever no site vestibulinhoetec.com.br. A taxa é de R$ 25. A prova será aplicada no dia 1 de dezembro.
Terça-feira (22)
■ RFD-CONTRIBUIÇÕESDas 14 às 16 horas, acontece a palestra “EFD-Contribuições” onde será abordado os principais aspectos legais, conceitos, novidades, além de exemplos práticos sobre a Escrituração Fiscal Digital. O evento é realizado pelo SESCON-SP Regional de Sorocaba. O convidado será Valdir de Oliveira Amorim. Para participar é preciso se inscrever no site da instituição e doar um brinquedo. A palestra será ministrada no auditória da Regional (rua Francisco Silva, 51 - Vila Lucy).
■ CINECAFÉ APRESENTA VOLVER A partir das 19 horas, o projeto CineCafé exibe “Volver” com direção de Pedro Almodóvar. O fi lme retrata a história de Raimunda que acumula diversos empregos para manter sua família que é composta por um marido bêbado e a fi lha adolescente. A entrada é franca. O evento acontece no Sesc Sorocaba (rua Barão de Piratininga, 555 - Jardim Faculdade). Informações: (15) 3332-9933.
Quinta-feira (24)
FILME: DR FANTÁSTICOÀs 19 horas, o projeto “Cinema de Quinta, Filmes de Primeira” exibe o fi lme “Dr. Fantástico de Stanley Kubrick que traz uma sátira a guerra e tudo aquilo que gira em torno dela. A história de um general americano que acredita que os soviéticos estão sabotando os reservatórios de água dos Estados Unidos e resolve fazer um ataque bombardeando a União Soviética. A entrada é de graça. O evento acontece na Ofi cina Cultural Grande Otelo (praça Frei Baraúna). Informações: (15) 3224-3377.
■ UMA NOITE NA ÓPERAA partir das 20 horas, a Orquestra Sinfônica de Sorocaba apresenta um concerto com a temática “Uma Noite na Ópera”. A apresentação será regida pelo maestro Eduardo Ostergren e contará com os solistas: Camila Titinger (soprano lírico) e Rinaldo Leone (tenor lírico). Os ingressos custam R$ 5. O concerto acontece na Sala Fundec (rua Brigadeiro Tobias, 73 - Centro). Informações: (15) 3233-2220.
■ GOLDEN NIGHTÀs 22h30, o melhor dos anos 80,90 e 2000 invade a pista do Runa Club (avenida
Engenheiro Carlos Reinaldo Mendes, 3026 - Alto da Boa Vista). A noite será comandada pelos DJs Serginho Krika e Lú Guariglia. Informações: (15) 3228-7171.
Sexta-feira (25)
■ ESPETÁCULO “MANSÃO ROSEMBERG”Às 20 horas, os alunos do Núcleo de Artes da Fundec com direção de Mario Pérsico apresentam ao público o espetáculo teatral “Mansão Rosemberg”. A peça será encenada na Sala Fundec (rua Brigadeiro Tobias, 73 - Centro). Inofmrações: (15) 3233-2220.
■ SHOW DA RAINHA DAS PODEROSAS A partir das 21 horas, o funk rola solto com a rainha das poderosas, Anitta. O show acontece na Anzu Club (avenida Tiradentes, 2555 - Itu). Informações: (11) 4024-8810.
BLUE PARADISEA partir das 23 horas, a atração fi ca por conta do Circo dos Horrores, além de muita música com os DJs Meyer, Luke Stone e Diogo Soares. O evento acontece no Runa Club (avenida Engenheiro Carlos Reinaldo Mendes, 3026 - Alto da Boa Vista). Informações: (15) 3228-7171.
Sábado (26)
■ SALVADOR DALIA exposição “Le Moustacche”, de Salvador Dali, poderá ser visitada até 15 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas, com entrada franca, na galeria Villa Luperca, que fi ca na rua Álvaro Teixeira de Souza Leite, 22 – Centro. Visitas guiadas para escolas devem ser previamente agendadas pelo telefone: (15) 3221-8808.
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