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Editor-chefe: Kiko Carli - Ano XII - Edição 775 Itapeva, 07 de março de 2014 R$ 3,00 Pelo segundo ano consecu- tivo, a cidade de Itapeva ofere- ceu nos quatro dias de folia as “Marchinhas da Faxina”, no Ita- peva Clube. A última noite do carnaval promovido pela Prefei- tura foi encerrada ao som da Banda da Lira e do grupo de sam- ba Amizade 5. Poucas pessoas Poucos foliões prestigiaram o carnaval itapevense. Salão ficou vazio as quatro noites compareceram ao evento, o qual pareceu ter sido realizado para um grupo fechado. Itapeva não atraiu turistas como Buri, Ta- quarivaí e Itararé e por mais um ano deixou a desejar. Confira na página 08 entrevista com a se- cretária da Cultura e na página 02 enquete com alguns foliões. Após receber a informação de que haveria o transporte de drogas através de um ônibus da Transpen, Policiais da DISE e policiais civis de Itaberá inicia- DISE apreende um quilo de crack em pasta ram uma investigação na sex- ta-feira (28), que culminou com a prisão de duas pessoas e apre- ensão de um quilo de crack no sábado. Página 02-B. Muitas ocorrências de fur- tos e roubos de carros e motos têm sido registradas em nossa cidade e a Polícia Civil está in- vestigando estes delitos. Gran- de parte dos veículos destas Furtos e roubos de veículos têm sido frequentes em Itapeva procedências são comercializa- dos como se fossem provenien- tes de leilão e a zona rural é a mais enganada, segundo o dele- gado da DIG, Dr. Marcelo Bru- der Santini. Página 03-B. Na última semana foi entre- gue à advogada Dra. Mírian Quarentei o abaixo assinado com quase 3 mil assinaturas, que se refere aos maus serviços que as operadoras de telefonia, em especial a VIVO, oferece aos clientes de nossa cidade. A falta de respeito e o pagamento por um serviço de má qualidade fez com que a iniciativa fosse to- mada por parte de nosso editor chefe, Kiko Carli. Página 07. Abaixo assinado contra operadoras de telefonia são entregues ao MP Jovens e famílias optam por retiro espiritual no carnaval Muita gente prefere traba- lhar a espiritualidade e se reti- rar do meio da folia durante o período do carnaval. É por isso que igrejas e comunidades reli- giosas reservam atividades es- peciais para esta época do ano. Página 04-C. Balanço Final de Carnaval: SP 258 registra a passagem de mais de 47 mil veículos. Página 05. Campanha do Dia Internacional da Mulher e de Medula Óssea. Página 09. Duas tentativas de homicídio são registradas pela PM. Página 02-B. Vazamento deixa Bairro de Cima sem água por três dias Moradores do Bairro de Cima ficaram sem o fornecimen- to de água durante três dias na última semana em decorrência de um vazamento, que demorou para ser consertado. De acordo com alguns moradores, a falta do líquido precioso tem sido frequente e apenas aqueles que possuem poço artesiano ou se abastecessem com água de mina é que conseguem tomar banho e cozinhar durante o ra- cionamento. Página 12. No dia 28, a secretária mu- nicipal da Educação, Vânia Pás- choa recebeu em seu gabinete representantes da Universidade UNESP e Prefeitura fecham parceria para a construção de um Centro Educacional Sustentável Estadual Paulista Júlio Mesqui- ta Filho (UNESP) com a inten- ção de dar corpo a um pedido do chefe do Executivo de criar um Centro Educacional com a finalidade de atender todos os alunos da rede pública munici- pal. Página 03. Acontece neste sábado (08), na Banca do Rubinho, localiza- da na Praça Anchieta, o lança- mento do segundo álbum de fi- gurinhas FUT Craques 2014, que traz muitas novidades para os colecionadores. Depois de bas- tante trabalho e muita dedica- ção, o idealizador deste proje- to, Fabio Oliveira, conseguiu obter o resultado que esperava. Página 02-D. FUT lança neste sábado o segundo álbum de figurinhas Mulheres no comando Em 8 de março é celebrado o “Dia Internacional da Mulher. Se você ainda não foi comandado por uma , pode se preparar, pois elas vêm conquistando um es- paço cada vez maior. Confira entrevista com uma mulher que comanda muitas crianças e tem mudado a imagem de uma es- cola da cidade. Página 02-C.

Jornal Ita News - Edição 775

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Page 1: Jornal Ita News - Edição 775

Editor-chefe: Kiko Carli - Ano XII - Edição 775 Itapeva, 07 de março de 2014

R$ 3,00

Pelo segundo ano consecu-tivo, a cidade de Itapeva ofere-ceu nos quatro dias de folia as“Marchinhas da Faxina”, no Ita-peva Clube. A última noite docarnaval promovido pela Prefei-tura foi encerrada ao som daBanda da Lira e do grupo de sam-ba Amizade 5. Poucas pessoas

Poucos foliões prestigiaram o carnavalitapevense. Salão ficou vazio as quatro noites

compareceram ao evento, o qualpareceu ter sido realizado paraum grupo fechado. Itapeva nãoatraiu turistas como Buri, Ta-quarivaí e Itararé e por mais umano deixou a desejar. Confira napágina 08 entrevista com a se-cretária da Cultura e na página02 enquete com alguns foliões.

Após receber a informaçãode que haveria o transporte dedrogas através de um ônibus daTranspen, Policiais da DISE epoliciais civis de Itaberá inicia-

DISE apreende umquilo de crack em pasta

ram uma investigação na sex-ta-feira (28), que culminou coma prisão de duas pessoas e apre-ensão de um quilo de crack nosábado. Página 02-B.

Muitas ocorrências de fur-tos e roubos de carros e motostêm sido registradas em nossacidade e a Polícia Civil está in-vestigando estes delitos. Gran-de parte dos veículos destas

Furtos e roubos deveículos têm sido

frequentes em Itapevaprocedências são comercializa-dos como se fossem provenien-tes de leilão e a zona rural é amais enganada, segundo o dele-gado da DIG, Dr. Marcelo Bru-der Santini. Página 03-B.

Na última semana foi entre-gue à advogada Dra. MírianQuarentei o abaixo assinadocom quase 3 mil assinaturas,que se refere aos maus serviçosque as operadoras de telefonia,em especial a VIVO, oferece aosclientes de nossa cidade. A faltade respeito e o pagamento porum serviço de má qualidade fezcom que a iniciativa fosse to-mada por parte de nosso editorchefe, Kiko Carli. Página 07.

Abaixo assinado contraoperadoras de telefonia

são entregues ao MP

Jovens e famíliasoptam por

retiro espiritualno carnaval

Muita gente prefere traba-lhar a espiritualidade e se reti-rar do meio da folia durante operíodo do carnaval. É por issoque igrejas e comunidades reli-giosas reservam atividades es-peciais para esta época do ano.Página 04-C.

Balanço Final deCarnaval: SP 258

registra a passagemde mais de 47 mil

veículos. Página 05.

Campanha do DiaInternacional da

Mulher e de MedulaÓssea. Página 09.

Duas tentativas dehomicídio são

registradas pela PM.Página 02-B.

Vazamentodeixa Bairro deCima sem água

por três diasMoradores do Bairro de

Cima ficaram sem o fornecimen-to de água durante três dias naúltima semana em decorrênciade um vazamento, que demoroupara ser consertado. De acordocom alguns moradores, a faltado líquido precioso tem sidofrequente e apenas aqueles quepossuem poço artesiano ou seabastecessem com água demina é que conseguem tomarbanho e cozinhar durante o ra-cionamento. Página 12.

No dia 28, a secretária mu-nicipal da Educação, Vânia Pás-choa recebeu em seu gabineterepresentantes da Universidade

UNESP e Prefeitura fechamparceria para a construção de umCentro Educacional Sustentável

Estadual Paulista Júlio Mesqui-ta Filho (UNESP) com a inten-ção de dar corpo a um pedidodo chefe do Executivo de criar

um Centro Educacional com afinalidade de atender todos osalunos da rede pública munici-pal. Página 03.

Acontece neste sábado (08),na Banca do Rubinho, localiza-da na Praça Anchieta, o lança-mento do segundo álbum de fi-gurinhas FUT Craques 2014, quetraz muitas novidades para oscolecionadores. Depois de bas-tante trabalho e muita dedica-ção, o idealizador deste proje-to, Fabio Oliveira, conseguiuobter o resultado que esperava.Página 02-D.

FUT lança neste sábado o segundo álbum de figurinhas

Mulheres nocomando

Em 8 de março é celebrado o“Dia Internacional da Mulher. Sevocê ainda não foi comandadopor uma , pode se preparar, poiselas vêm conquistando um es-paço cada vez maior. Confiraentrevista com uma mulher quecomanda muitas crianças e temmudado a imagem de uma es-cola da cidade. Página 02-C.

Page 2: Jornal Ita News - Edição 775

07 de março de 20142

Editorial

Indústria Gráfica IN Ltda - MECNPJ: 15.017.953/0001-30 | Inscrição Estadual: 372.082.326.112

Rua Alfredo Moreira de Souza, 379 - Parque IndustrialFones: 3521-1386 | 3521-1176

E-mail: [email protected] | Site: www.jornalitanews.com.br

Editor-chefe: Kiko Carli Jornalista Responsável: Marcus Oliveira - MTB 42240

Consultor Jurídico: Dr. Renato Jensen Rossi - OAB 234.554 Impressão: Gráfica IN (Registrada em Cartório sob nº 2470 em 26/08/2009)

Tiragem: 3.000 exemplares | Registrado em Cartório sob nº 2474, no livro de matrículas de jornal no dia 17/09/2009.

A direção deste jornal não se responsabiliza por artigos assinados que não necessariamente expressam a opinião deste veículo. O jornal Ita News não é responsável pela qualidade,proveniência, veracidade e pontualidade das colocações dos anúncios classificados publicados em suas páginas, bem como os conteúdos de seus colunistas, os quais não possuem

nenhum vínculo empregatício com a empresa. Circula em Buri, Capão Bonito, Guapiara, Itararé, Itapeva, Nova Campina, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul e Taquarivaí.

A maioria das reclamações dosmunícipes de Itapeva diz respeitoaos buracos no asfalto da cidade,mato alto nos canteiros, lotes epraças e entulho jogado nas ruas.Um dos bairros visitados a VilaSão Miguel, por exemplo, é quaseimpossível trafegar pelas calçadasdevido ao mato.

Em entrevista recente, o secre-tário Luiz Carlos Piloto informouque foi iniciada uma força tarefapara solucionar o problema dosmatos em calçadas, praças e terre-nos que aumentaram recentemen-te devido às chuvas. As frentes detrabalho estavam atuando em to-dos os bairros de Itapeva, mas asações paralisaram.

Uma operação tapa-buracostambém teve início, mas foi reali-zada apenas em algumas vias e oserviço deixou de ser feito. Tantoque no Bairro de Cima, os própriosmoradores se reuniram para taparas crateras com terra como umamedida paliativa.

Após as festividades de car-naval, em que tudo volta ao nor-mal, o período chuvoso vai ditarquanto tempo vai demorar para

Ruas esburacadas, mato alto e lixocontinuam presentes em Itapeva

o reinício dos trabalhos. A chuvaatrapalha o trabalho e destrói oque já foi feito. Sabemos que oobjetivo é melhorar a trafegabili-dade dos moradores na cidade etrazer o conforto que a popula-ção merece, mas parece que estainiciativa está deixando muitosmunícipes impacientes.

O trabalho foi iniciado em al-guns bairros no início do ano, maso descaso continua com relação àfalta de poda do mato e o não reco-lhimento do entulho nos cantei-ros, calçadas e lotes.

Durante uma conversa infor-mal com nossa reportagem po-pulares de alguns bairros comoVila Santa Maria e Jardim BelaVista explicaram que animaispeçonhentos, como cobras, es-corpiões e aranhas têm se abri-gado em algumas residências esabe-se que eles têm vindo dosterrenos baldios.

Diante dessa situação os cida-dãos esperam que novas opera-ções venham para sanar esses pro-blemas e que a Municipalidadefaça jus ao voto de confiança rece-bido pelo povo.

Rua 9 de Julho

Rua Sebastião N. da Silva

Rua Carlos de Campos Rua João Soares de Almeida - Córrego do Aranha

Em frente a Escola Tereza Silveira Melo Rua Teófilo Cardoso - Jardim Califórnia

Rua João Rios Carneiro com a Alberto Vilhena Junior Loteamento Antiga Chácara do Rei

Entrevistamos alguns mu-nícipes, os quais não fo-ram viajar e gostariam de

ver um carnaval em Itapeva quefosse mais aberto ao público emais eclético. Segundo eles, asmarchinhas dentro de um clubenão funciona mais e seria neces-sário o tradicional carnaval de ruapara que todos pudessem ter a di-versão de forma democrática. Vejao que disseram:

IN – O que você achou do car-naval 2014 em Itapeva?

Luã Barbosa – Eu acho queItapeva poderia ter feito um even-to maior, algo com uma estrutu-ra melhor, tanto é que a cidadevizinha de Taquarivaí teve umevento melhor preparado e quelotou. Faltou um pouco de empe-nho do setor público em fazer umevento mais elaborado, com umadivulgação maior, porque poucaspessoas sabiam que havia estecarnaval no Itapeva Clube. Eu sófiquei sabendo no domingo à noi-te. Só fazer para o mesmo gruponão ajuda muito. Eu gostaria quetivesse um carnaval de rua comuma divulgação maior, onde todaa cidade soubesse do carnaval enão apenas um grupo para parti-cipar da festa, porque parece maisuma festa entre as pessoas domeio da Secretaria da Cultura eda Prefeitura do que algo para apopulação inteira.

Mauricio Bucof – Eu achei o

O que você achou docarnaval de Itapeva?

carnaval bacana, porém falta deopção para os jovens. Acho quedeveria ser mais eclético e abran-ger vários gostos. Eu acho quedeveria ter mais evento ao ar livree bandas de vários estilos.

Verônica Alves Azevedo – Eunão costumo participar do carna-val. Houve alguns anos em queparticipei quando era na Avenida.Mas eu gostaria que tivesse aquiem Itapeva blocos formados comalguns temas legais e culturais nasruas.

Danny Mattos - O carnaval deItapeva precisa ter melhorias, pre-cisa ser mais para jovens e terumas bandinhas melhores! Deupara o povo se divertir e pular,porém ficou faltando algo da par-te dos nossos organizadores.

Thalia Petry – Olha eu acheiuma coisa muito mal organizadae pouco divulgada. Podia melho-rar, pois cá entre nós poucos ita-pevenses ficaram na cidade porfalta de opção. E aquelas marchi-nhas no Itapeva Clube só servempara jovens e adolescentes ficarem“zuando” e depois saírem quebrarcoisas no Calçadão.

Rafaela Afonso – Eu não gos-to muito de carnaval, mas deveriater opções ao ar livre e não só noItapeva Clube. Organizar algo naPraça de Eventos por exemplo. Asmarchinhas no Itapeva clube foicarnaval? Eu não fui, mas pelasfotos Jesus!

Luã Barbosa

Danny Mattos

Veronica Alves AzevedoMauricio Bucof

Rafaela Afonso

Thalia Petry

Rua Lauro Brisola Praça do Ginásio do Miguelzinho

O carnaval deveria ser umamanifestação popular. Deveria,mas em Itapeva isso não acon-teceu, pois a população deixoude comparecer e prestigiar as“Marchinhas das Faxina”, únicadiversão oferecida pela Prefei-tura para os foliões da cidade.

Insistentemente o PoderExecutivo acredita que é esteformato de carnaval que a po-pulação deseja, porém esquecede consultar a maioria.

Grande parte das pessoasforam viajar, mas isso coubeapenas aos mais abastados ouàqueles que juntaram suas eco-nomias e partiram em busca dediversão de verdade.

Alguns jovens buscaram al-ternativas como os municípios

Censuradode Buri, Itararé e Taquarivaí, quederam um “banho” no quisitoorganização e diversão compa-rado a Itapeva.

Ao final, o que podemos per-ceber é que uma pequena parce-la realmente aproveitou a foliada cidade, que resgatou sim,mas o carnaval da elite que eraoferecido pela diretoria do Ita-peva Clube aos seus associados.O mínimo de pessoas da perife-ria compareceram à festa, equem foi se contentou com oque tinha, pois ruim com ele,pior sem ele.

Até quando vamos continu-ar aceitando o que nos enfiamgoela abaixo? Até quando sere-mos tratados como pessoas demau gosto e ignorantes?

Page 3: Jornal Ita News - Edição 775

07 de março de 2014 3

Estamos de Olho por Kiko Carli

CarnavalAntes de colocar nossa opi-

nião a respeito do Carnaval deItapeva gostaríamos de para-benizar a Banda, que com mú-sicos excelentes deram um bri-lho especial ao evento, penaque para poucas pessoas.

Carnaval IIComo podem os organiza-

dores afirmar que passaramcentenas de pessoas pelo sa-lão do Itapeva Clube, sendoque nossa equipe esteve porlá e as fotos mostram que issonão é verdade? Será que acontagem foi feita nos últimosquatro anos?

Carnaval IIIO prefeito foi eleito pelo

povo simples e que esperavagrandes mudanças e onde foirealizado o Carnaval para es-sas pessoas? Somente meiadúzia de privilegiados é quepuderam curtir os dias de fo-lia (?). E o povo que o elegeuComeron?

Carnaval IVQuanto custou a festa para

as centenas (?) de pessoas quese exprimiam (?) no salão?

Carnaval VSe a festa foi tão boa, onde

estavam o prefeito e maioria

de seus assessores durante oCarnaval? Na praia? Se fize-ram presentes a secretária Se-tembrina, Geraldo Almeida,Fernando Cancelli e os asses-sores de comunicação. E osdemais? Perderam esta fes-tança, que trouxe, segundo aassessoria, até pessoas de ou-tros estados?

Carnaval VISe o Carnaval das Marchi-

nhas é o melhor para Itapevaque se pare o projeto e vamostodos curtir os quatro dias defolia em Taquarivaí, que deuum exemplo de organização erespeito à população.

Carnaval VIIItapeva é o cemitério do

Carnaval. Uma festa para pou-cos e com certeza com gastosque poderiam proporcionaralgo melhor para toda a popu-lação e não para um grupo deprivilegiados.

Será?Celio Cavaco está indican-

do um secretário para o gover-no Comeron? Que Pasta? Sefor verdade valeu a pena mu-dar para a PROS a pedido doprefeito.

Cadê?Onde estão os projetos da

Secretaria da Agricultura? Co-

locamos nossas páginas à dis-posição do secretário paramostrar o que foi realizadodurante o atual mandato.

Cadê? IIO projeto China/Itapeva só

vai ficar nas viagens e festasde recepção? O que trouxe deprodutivo para a cidade? Me-lhor ainda, o que chegou atéagora além da visita dos chi-neses? As fotos ficaram boas,mas o resultado... Seria outroPorto Seco?

BrincadeiraO Bairro de Cima passou

três dias de Carnaval semágua. Onde estavam aquelesque foram eleitos para defen-der a população? No Carnavalo povo não existe?

$$$$$$$Se a CEI dos Transportes ga-

rante que hoje se economizaquase R$ 90 mil fica a pergun-ta: quem estava levando essedinheiro? Quem é o responsá-vel pelos gastos excessivosque ocorriam antes? Só fica noameaço e ninguém é punido?Para que serviu a CEI?

Paulo Tozen“O pessoal está aprontando

no quintal da Polícia e não dobar. Se o bar for fechado, ireientrar com pedido para serem

verificados os outros barestambém”. O quintal da Políciaé a Delegacia Seccional segun-do o empresário e se o mesmoestá cumprindo a lei não hácom o que se preocupar alémde ameaçar seus companhei-ros de noite e que vivem deseus estabelecimentos.

Chama aPolícia

Margarido – “O proprietáriodo Tozen tem que se proteger,se está tudo em ordem dentrodo seu estabelecimento e forauma baderna, deve então ligarpara a PM. Sei que é difícil, masenquanto tivermos força, vamoslutar para manter a ordem”. Éuma decisão difícil, mas o pro-prietário deve aceitar a opi-nião do vereador, que benefici-ará aqueles que procuram acasa para se divertir. Aos ba-derneiros que se cumpra a leicom todo o rigor.

DiscordoMarmo – “Quem trabalha

pela oposição tem juízo, nestegoverno. Sobre os problemasdos últimos dias, não são gru-pos organizados, não são ban-didos, são menores, devemosfazer um trabalho em cima des-sa questão. A minha preocupa-ção é com os adolescentes, mui-tos menores na rua. Temos quefiscalizar, proibir a venda de be-bidas em postos de gasolina”.

Discordo em parte com o vere-ador. A fiscalização deve me-lhorar sim, mas de que formase os fiscais saem às 18 horase a noitada começa bem maistarde? Quanto aos “menores”,aqueles que depredaram e fur-taram não passam de margi-nais protegidos pela lei, que dáaos mesmos o direito de votar,quebrar, furtar, depredar, agre-dir e não permite que estes pa-guem por seus erros.

Sem floresÁurea – “Temos é que cha-

mar o MP para discutir esse pro-blema (menores na rua). Queroparabenizar o Papita, que estáfazendo um belo trabalho comas crianças, oferecendo aulas dedanças nos ginásios da cidade.Agora quanto ao problema dosmenores, temos que ver o queos conselhos do município es-tão fazendo para combater esseproblema. Segundo a secretáriaVânia Paschoa, o aumento daEducação é zero, pois o orça-mento não permite. Os funcio-nários estão esperando um maioflorido, mas não será e admiro ahonestidade da secretária, quenão vende ilusões”. A Vânia re-almente é diferente e realistae não contará mentiras a seussubordinados como alguns queainda se acham em campanha.

ConsultaCélio – “Estamos com um

projeto para mudar de mão a Rua

Alexandrino de Moraes, onde sópoderá seguir carros no sentidoNova Campina/Centro. Essa mu-dança é para evitar os acidentesconstantes, os comerciantes sãocontra, mas vamos brigar pelobem da população”. Tem que seravaliado o que pensam os mu-nícipes, mas os comerciantestambém são eleitores e mere-cem a atenção do vereador.

Semdocumentos

Eliel – “Sobre a CEI dosTransportes não serei nem con-tra nem a favor, documentosque solicitei não chegaram emminhas mãos até hoje. Estousabendo que os mesmos errosque cometeram no governo an-terior, aconteceram agora”. Issoporque o vereador é membroda CEI. Imaginem nós que so-mos humildes mortais, quandosaberemos a verdade.

Onde está?Onde foi parar a denúncia do

jovem Gabriel Marcondes emfunção dos empenhos da Secre-taria da Cultura? E os vereado-res também vão se omitir?

É CarnavalO que aconteceu com a co-

leta de lixo nos últimos dias?Fizeram o bloco do desleixoe largaram a população amingua?

No último dia 28, a secretá-ria municipal da Educação, Vâ-nia Páschoa, recebeu em seugabinete representantes da Uni-versidade Estadual Paulista Jú-lio Mesquita Filho (UNESP) comintenção de dar corpo a um pe-dido do chefe do Executivo, pre-feito de Itapeva, de criar um Cen-tro Educacional com a finalida-de de atender todos os alunosda rede pública municipal.

Tal projeto visa à constru-ção de um local, que além de darcontinuidade no processo deexcelência no ensino de nossacidade, também terá o lúdicoligado ao processo pedagógico.

UNESP e Prefeitura fecham parceria para aconstrução de um Centro Educacional Sustentável

De acordo com a arquiteta eprofessora da UNESP – CampusItapeva, professora Juliana Cor-tez, tal projeto visionário seráconcebido dentro dos moldesde construção planejada, e lim-pa, onde não há excesso no en-tulho gerado durante o proces-so construtivo.

Após horas de discussões,sobre o conceito e as etapas,quais serão rigorosamente co-bradas, a secretária findou estaetapa com a frase “vamos colo-car a mão na massa”.

O projeto contará com umaestrutura fechada de aproxima-damente 700 m², a construção

sob a técnica verde wood frame,composta por diversos tipos demateriais, que além do benefí-cio do isolamento termo acús-tico, tem a grande vantagem emsua agilidade construtiva.

O projeto será realizado peloconvênio entre a UNESP e a Pre-feitura Municipal de Itapeva,

especificamente pela Secretariade Educação e Secretaria deObras e será desenvolvido tam-bém com a Empresa Junior docampus da Universidade, aPROMAD Jr., que ficará respon-sável pelo projeto arquitetôni-co e executivo da construção.

Segundo a Profª Dra. Juliana

Cortez, responsável pelo proje-to dentro da UNESP, a nova tec-nologia do wood frame é umatécnica inovadora que permiteagilidade na execução e garanteum olhar mais abrangente parao setor madeireiro na região.

De acordo com professor tam-bém responsável, Antonio Savi,

tutor da PROMAD Jr. “O projetoterá o envolvimento de alunos daUniversidade no andamento daconstrução através da empresaJunior, permitirá que os alunoscoloquem em prática o aprendiza-do desenvolvido em sala de aula,além de toda a preparação para omercado de trabalho”.

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07 de março de 20144

por Luiz Eduardo Galvão de Morais Paixão

Pacato Cidadão

Licitações porGilberto Mendes

Saúde porBruno Ricardo Pereira Almeida

Na semana que está termi-nando o Brasil e o mundo volta-ram suas atenções (nas devidasproporções e com uma impor-tância exagerada no meu enten-dimento) para o Carnaval, prin-cipalmente para os desfiles dasescolas de samba do Rio de Ja-neiro, onde há mais estrutura eo nível de qualidade é maior. Opaís praticamente não “funcio-na” desde a sexta-feira até a ter-ça-feira seguinte só para “apro-veitar a farra”, principalmentequando nos referimos a algunspolíticos que gostam de daruma “sambadinha com o di-nheiro alheio”. Mas pensandobem, eles fazem isso o ano todo,não só nessa época. Os prejuí-zos econômicos são enormes(que fique bem claro que não soucontra o feriado “emendado”.Pelo contrário, também gostodele.). E esse ano o “buraco émais embaixo”: além da “folia”,haverá a Copa do Mundo e acon-tecerão as eleições para cargosfederais e estaduais. Depois, jána “quarta-feira de cinzas”,quando católicos como eu co-meçam a celebrar o período daQuaresma, tempo de conversão,mudança e reflexão, conforme asabedoria popular diz, o “anorealmente começa no Brasil”.

A festa do carnaval em si ébonita e, “tirando a faceta som-bria do negócio” (lavagem de

Sambando de paletódinheiro, participação de “bi-cheiros”, traficantes no patro-cínio e o apelo sexual exagera-do em alguns casos), é uma “co-memoração” interessante. Euparticularmente, quando consi-go e não “capoto” de sono du-rante a exibição dos desfiles(que ocorrem tarde da noite,porque a TV Plim-Plim manipu-la os horários, como nos jogosde futebol), gosto de assistir.Aprendemos um pouco da his-tória, da cultura e de temas va-riados com eles. Porém, quantoàs letras e às melodias, aindaprefiro as antigas e sem reno-vação marchinhas de carnaval.De rimas fáceis, melodias con-tagiantes e com conotação ape-lativa sem ser vulgar, alegrammais do que uma produção ca-ríssima.

No ritmo das tais mar-chinhas, garanto que alguns dosfoliões (ou seriam fanfarrões?)festejaram:

“Mamãe eu quero, mamãeeu quero, mamãe eu quero ma-mar!

Dá a chupeta, dá a chupeta,dá a chupeta para o povo nãochorar!”

Outros deram seus pulos aosom de:

“Cidade maravilhosa (Brasí-lia), cheia de encanto$$$ mil!

Cidade maravilhosa, capital

do meu Brasil!”

Os mais exaltados, deram“tapinhas nos pandeiros” dealegria:

“O salário do ‘povô’ não sobemais, o salário do ‘povô’ nãosobe mais!

Apesar de ter muita força, o‘povô’ foi passado pra trás!”

Já os esperançosos com areeleição em Outubro, cantaro-laram:

“Ô abre as urnas, que eu que-ro estar lá (em Brasília)!

Ô abre as urnas, que eu que-ro estar lá!

Eu sou da ‘turma’, não pos-so negar!

Eu sou da ‘turma’, não pos-so negar!”

E assim, com paletós de fan-tasia, em carros de luxo substi-tuindo os alegóricos, o “pesso-al de lá” faz a festa como sem-pre. Se eu pudesse, diria, comaquele vozeirão dos locutores:“EVOLUÇÃO: NOOOOTAZERO!!! HARMONIA: NOOOOTAZERO!!!”.

Na semana passada, descre-vemos sobre “Fator 1 - Recur-sos Humanos”.

Fator 2 - Informações e Trei-namentos – Obter informaçõessobre licitações e oportunida-des de negócios, atualizaçõessobre a legislação e treinamen-tos, ajudam sua empresa a sepreparar melhor e aproveitar asoportunidades de negócios commelhores resultados. Alguémjá disse que “as oportunidadesaparecem para quem está pre-parado”. Portanto, é preciso sepreparar financeiramente parafazer estes investimentos.

Próxima semana: Fator 3 -Custo de Entrega

SOBRE A BOLSA ELETRÔNICADE COMPRAS - BEC

fonte: www.bec.sp.gov.br -Perguntas frequentes (5)

NEGOCIAÇÕES ELETRÔNI-CAS

Como funciona?Como se inscrever para par-

ticipar das negociações eletrô-nicas da BEC/SP?

Acesse a página principalwww.bec.sp.gov.br. Na opçãoCadastre sua Empresa, preenchaas informações solicitadas noCadastro Unificado de Fornece-dores do Estado de São Paulo -Caufesp. Após a validação do ca-dastro, e de posse da senha denegociações, o fornecedor pode-rá participar das NegociaçõesEletrônicas do Sistema BEC/SP.Saiba mais consultando: Manu-ais para o Fornecedor - Caufesp.

Teste seu conhecimento.Qual é a alternativa correta?

São modalidades de licita-ção, previstas na Lei 8.666/93:

a) concurso, tomada de pre-ços, convite e leilão.

b) concurso, tomada de pre-ços, pregão e leilão.

c) concorrência, tomada depreços, concurso, disputa e leilão.

d) concorrência, tomada depreços, convite, concurso e leilão.

Teste anterior:Em relação às sanções pe-

nais previstas na legislação de

Analisando os custos paraparticipar de licitações públicas

licitações e contratos adminis-trativos, é correto afirmar que...

Resposta: ... a multa aplica-da não poderá ser inferior a 2%do valor do contrato licitado oucelebrado com dispensa ou ine-xigibilidade de licitação. - Alter-nativa (d)

PUBLICAÇÕES - PrefeituraMunicipal de Itapeva (SP)

Pregão Presencial - nº 28/2014 do tipo Menor Preço – SIS-TEMA DE REGISTRO DE PREÇOS

OBJETO: Aquisição de Con-creto Usinado, para atender asnecessidades da Secretaria Mu-nicipal de Obras e Serviços. Cre-denciamento início às 14h00 dodia 21/03/2014.

Pregão Presencial - nº 27/2014 do tipo Menor Preço – SIS-TEMA DE REGISTRO DE PREÇOS

OBJETO: Aquisição de Gradis,para atender as necessidades daSecretaria Municipal de Obras eServiços. Credenciamento inícioàs 10h00 do dia 18/03/2014.

Pregão Presencial - nº 26/2014 do tipo Menor Preço

OBJETO: Contratação deEmpresa para perfuração depoço artesiano com fornecimen-to de material, para atender asnecessidades da Secretaria Mu-

nicipal de Agricultura e Abaste-cimento. Credenciamento inícioàs 10h00 do dia 19/03/2014.

Pregão Presencial - nº 24/2014 do tipo Menor Preço – SIS-TEMA DE REGISTRO DE PREÇOS

OBJETO: Contratação deempresa para a confecção degranilite, para atender as ne-cessidades da Secretaria Muni-cipal de Obras e Serviços. Cre-denciamento início às 14h00do dia 18/03/2014.

Pregão Presencial - nº 23/2014 do tipo Menor Preço – SIS-TEMA DE REGISTRO DE PREÇOS

OBJETO: Contratação de em-presa para fornecimento e plantiode grama, para atender as necessi-dades da Secretaria Municipal deEducação. Credenciamento inícioàs 14h00 do dia 17/03/2014.

Dúvidas e/ou esclarecimen-tos, faça-nos contato enviando e-mail para: [email protected] – cel. (15) 99704-0542

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O conceito de sombra foicriado pelo psiquiatra Carl Gus-tav Jung (1875-1961), esse ter-mo refere-se ao lado obscuro denossa personalidade, tudo queé rejeitado pelos padrões soci-ais, aquilo que é contrário àmoral, ou seja, o monstro escon-dido dentro de cada um. É co-mum as pessoas terem medo deolhar para si mesmo e ver queexiste uma natureza sombriadentro de si mesmo por issoprojetamos nossos conteúdos desombra nos outros.

Você já deve ter visto (ouaté mesmo ter feito isso) al-guém começar a reclamar deuma pessoa que ao relatar per-cebemos que ela fala dos mes-mos aspectos que ela tem. Jádizia Jung “Tudo o que nos irri-ta nos outros, pode levar-nos auma melhor compreensão denós mesmos.”

A sombra é formada desde ainfância quando estamos apren-dendo o que é bom e o mal. Quan-

A Sombra na Psicologia:Você conhece o seu lado sombra?

do o mal aparece temos que es-conder, pois somos colocadosde castigo ou ouviremos umsermão, então não podemos sernós mesmos e sim ser aquiloque querem que sejamos.

Os conteúdos de sombrasão aqueles desejos reprimidosou o que passou despercebidoe não desenvolvemos. Tudoaquilo não gostaríamos de ser,mas especialmente aquilo queodiamos.

A sombra também é com-posta de qualidades, instintos,reações que são apropriadas,além de percepções realistase criatividade. Essas qualida-des que podiam pertencer àpersonalidade são temidas ousão sentidas como se fossemerradas.

Exemplificando, a sombraseria como um saco em que vocêguarda tudo o que não pode sol-tar senão a sociedade não irá teaceitar. Mas uma hora tudo queestá guardado no saco pode apa-

recer. A sombra, em alguns mo-mentos, é como uma personali-dade autônoma, com tendênci-as opostas ao que fazemos.

Um dos objetivos da psico-terapia – da terapia com um psi-cólogo – é a integração da per-sonalidade: integrar o que pare-ce inferior e que foi ficando delado, excluído de nossa vidapara que possamos ampliar nos-sa experiência e assumir a res-ponsabilidade por isso.

Bruno Ricardo Pereira AlmeidaCRP: 06/119079Psicólogo ClínicoSugestões ou dúvidas:e-mail:[email protected].: (15) 99681.5009

porFany AlmeidaEntre Tantas Coisas

Dizem que a mulher é sexofrágil, mas que mentira absur-da. O Dia Internacional da Mu-lher, celebrado em 08 de marçome leva a uma breve retrospec-tiva da evolução do nosso pa-pel na sociedade. Esta comemo-ração segundo a história inicia-da na Rússia, graças às reivindi-cações femininas pela igualda-de social, melhores condiçõesde trabalho e o fim dos abusos,marcou o início da Revolução de1917. É com muita clareza quese pode concluir que há tempos,a ideia de sexo frágil ou submis-so não cabe no contexto domundo atual. Escrevo este arti-go com propriedade não só porser mulher, mas por ter experi-mentado todas as lutas atribuí-das a esse sexo nada frágil e vejoque as mudanças são visíveis.A figura feminina está na lide-rança dos principais países eu-ropeus e pela primeira vez aquino Brasil. Está à frente da Aca-demia Brasileira de Letras, in-serida em importantes postosno mercado de trabalho e, tam-bém nas universidades. Apesarde todo esse avanço o desafio éequilibrar amor, filhos e famí-lia, com carreira e outros inú-meros afazeres. Nós mulheres

Mulher – um sexo nada frágilsomos flexíveis e hoje lutamospor nosso espaço, somos sinô-nimos de inspiração, não somossó mulheres, somos o símbolodo avanço em todas as áreas detrabalho e conhecimento, tantoquanto aos homens igualandoem responsabilidade e força.Em meio a tantas tarefas quese dividem entre as relações in-terpessoais, a casa, o trabalhoe o tempo para si. A “supermu-lher” ainda tem um papel mui-to importante sem perder oamor, a ternura, o carinho, oafeto, a sensibilidade e, acimade tudo, a força. Força para en-frentar um mundo de precon-ceito e vencer pela dignidade,inteligência e pela palavra. Porvezes, já parei para pensar nes-sa cobrança social da figura fe-minina. Há uma pressão camu-flada e uma rivalidade até en-tre as próprias mulheres. Umpreconceito pela sexualidadeexacerbada ou retraída. Masisso nos dá um sabor desafia-dor à luta diária. Vencemos umleão por dia! Praticamente, emtudo já temos a mulher ocupan-do postos de destaque. E isso éuma conquista e tanto! Histori-camente, nós mulheres semprefomos aliadas das esferas de

poder. Porém, ao longo do tem-po, devido às diversas transfor-mações sociais esse quadro temmudado. E a luta por mais mu-lheres na representação políti-ca no Brasil não se trata somen-te da reparação de uma desi-gualdade histórica e socialmen-te construída, trata-se tambémde reconhecer a capacidade dasmulheres de produzir e influen-ciar resultados e atuarem tam-bém no cenário político, legiti-mamente capacitadas a interfe-rir nas decisões. Quero nessedia 8 de março parabenizar to-das as mulheres guerreiras queainda lutam por um espaçonuma sociedade camufladamen-te machista. É bom que as co-memorações do dia da mulhersejam um prenúncio de épocasmelhores, um relembrar de va-lores mais importantes nas ta-refas e no viver de cada uma.Afinal, nem só de pão e louvo-res vive a mulher, Concordamminhas senhoras?

Por Dentro da Leipor Wanderley Verneck Romanoff

Tem sido cada vez mais re-corrente, no âmbito da Justiçado Trabalho, excessos nos pro-cessos de execução de valoresem favor de empregados.

Com efeito, predomina po-sição de que a execução deveprosseguir contra bens de sóci-os e ex-sócios, sem observân-cia ao devido processo legal,pois em boa parte dos casos nãoestão sendo atendidos os requi-sitos para a desconsideração dapersonalidade jurídica da em-presa executada.

Verificamos ainda em mui-tas vezes na penhora de bens,que sequer o imóvel que temnatureza jurídica de bem de fa-mília tem sido respeitado, eisque dispõe a Lei 8.009/90, a qualregula e protege o bem imóveldestinado à moradia do casal ouda entidade familiar.

Importante lembrar que aimpenhorabilidade do bem de

O bem de família e a Justiça do Trabalhofamília pode ser alegada emqualquer processo de execução,seja civil, fiscal, previdenciária,trabalhista ou de qualquer ou-tra natureza.

Não se pode afirmar, comomuitas vezes se vê, que a ausên-cia do registro em cartório dacondição de bem de família doimóvel seja um óbice para o re-conhecimento de sua naturezajurídica. Deve-se destacar que,na linha da jurisprudência jápacificada, é totalmente desne-cessário o registro em cartóriopara que haja a configuração dobem de família.

A proteção ao bem de famí-lia é tão valorizada em nossoordenamento constitucionalque até mesmo quando o únicoimóvel não esteja sendo ocupa-do por razões alegadas e com-provadas, como uma reforma,as garantias legais permanecemvigentes e a impenhorabilidade

se impõe.No que se refere aos docu-

mentos e demais tipos de pro-vas necessários para atestara natureza jurídica de um bemde família, além da certidãodo cartório de registro deimóveis e da declaração deimposto de renda, fundamen-tal é a apresentação de decla-rações de vizinhos e outraspessoas que possam indicarque o bem é utilizado comomoradia do núcleo familiar,bem como ser requerido aconstatação judicial a ser efe-tuada por Oficial de Justiçaque o imóvel é utilizado comomoradia familiar.

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07 de março de 2014 5

por Gabriel Marcondes

Sociedade e Ímpeto

Caros amigos leitores, a eti-queta da escrita reza que o usode frases e palavras em letrasgarrafais e maiúsculas passa aimpressão de aumento de tom,de voz, como se fosse um grito.Pois bem, é justamente propo-sital o título: o que está escritoe como está escrito.

Há mais de um mês atrás eurecorri ao Partido dos Trabalha-dores e à Câmara Municipal deItapeva para pedir ajuda. Solici-tei através das duas entidades aentrega de 25 empenhos e suasrespectivas notas fiscais perten-centes à Secretaria da Cultura, eque me causaram estranhezapor serem valores sempre pare-cidos, e a grande maioria semconstar devolução segundo oPortal Transparência. Isso foidevidamente noticiado por estejornal, que entrevistou a minhapessoa e a da secretária respon-sável. Tornei público através domeu Facebook e apesar de todarepercussão (partido, câmaramunicipal, jornal e rede social)nenhuma dessas instâncias fo-ram respeitadas, tanto o Parti-do como a Casa de Leis não con-seguiram obter as informações,pois a secretaria até o momen-to não as forneceu. A minhaexpressão facial no momentonão é nada condizente com a dafoto ao lado, pois a Secretáriaem entrevista cedida a este jor-nal disse estar tudo na maisperfeita ordem, e quando a mes-ma fez uso da tribuna da câma-ra para se explicar, disse estarem posse dessas notas, e queelas seriam entregues dentro doprazo. Acontece que segundo oartigo 11 da LEI 12.527, DE 18DE NOVEMBRO DE 2011 o pra-

EU QUERO AS MINHAS NOTAS!zo já se expirou e nenhuma dasmedidas previstas em Lei foitomada: I - não recebi a infor-mação de imediato; II - no prazode 20 dias não recebi nenhumaorientação acerca da entregadesses documentos públicoscomo onde e quando seriam (ouserão) entregues; III - nem tam-pouco a justificativa do porquedessas notas não serem forne-cidas dentro do prazo regula-mentado em Lei.

Quando a nobre secretáriafez uso da tribuna eu estava pre-sente na câmara, ansioso poruma resposta, e de preferênciaque ela me entregasse os empe-nhos com as notas ali mesmo.Mas ela apenas explicou que osgastos eram permitidos por Lei,que nada havia de errado, e dis-se que a Prefeitura ainda estavano prazo e que as notas seriamentregues. O prazo já se foi, e oque ficou foram palavras vaziasde um discurso oportunista. Euainda tive o desprazer de engo-lir o desaforo de a secretáriaclassificar o meu pedido como“fogo amigo”! Como se o fatode estarmos no mesmo Partidodesqualificasse a legitimidadede meu pedido. Isso foi uma to-tal mostra de descaso para coma transparência.

Vivemos em um tempo emque as informações estão fican-do cada vez mais acessíveis in-clusive as que já são de inte-resse público, pouquíssimassão as pessoas que se interes-sam em ver, pesquisar, e muitomenor é o número dos que pe-dem maiores informaçõescomo foi o meu caso, e quandofeito, temos de lidar com a in-compreensão e o descaso dos

que estão comission adoscomo servidores públicos (onome já é sugestivo: SERVIDOR= ocupação, cargo ou descri-ção de quem “serve”). Se estasenhora me conhecesse sabe-ria que sou alheio à politica-gem, e que filiado ou não ao PT,faria o mesmo pedido, pois setrata de um direito meu e dequalquer cidadão, e só vou des-cansar depois que for honradoo compromisso de me entregaresses documentos públicos.

Aproveito também para dei-xar-te aqui um convite: as reu-niões do Partido dos Trabalha-dores acontecem todo primei-ro domingo do mês, e desde Se-tembro de 2013, mês que mefiliei não a vi presente em umasequer. Nem na posse do dire-tório municipal o qual você fazparte (02/02/2014), muito me-nos na posse do diretório regi-onal o qual você também fazparte (23/02/2014). Portanto,antes de considerar meu ato le-gítimo como “fogo amigo”, eusugiro que volte a exercer opartidarismo no seu seio demo-crático, e que deixe de dar ascostas à legenda que te abriga.Isso não é fogo amigo: isso é averdade. Independente disso oude qualquer coisa eu continua-rei desempenhando o meu pa-pel de cidadão, que é o de co-brar maiores informações, evocê que comece a desempe-nhar o seu papel, que é o de for-necer estas informações. Depreferência, cumprindo prazosestabelecidos em Lei.

porZé LampiãoSempre Alerta

A principal moeda de troco(compra e venda) de produtosno mundo é o dólar Americanoe referencia para todos os paí-ses da America do Sul, Central,Caribe e em vários países daEuropa que não estão alinhadosao EURO que é a segunda moe-da de compra e venda de produ-tos estrangeiros.

O Dólar tem sua variação,hoje vale $2,34 devido a influ-encia e variação do mercadoamericano no Brasil, quantomaior mais vale a moeda ame-ricana.

O Real é a mais sensívelmoeda, que sofre os efeitoscambiais juntamente com a Ín-dia e a África do Sul, que horaestão em alta, hora em baixa.Quando o dólar esta em alta fa-vorece as exportações em bai-xa favorece a importação.

Moedas e MercadoAs bolsas de valores ameri-

canas, Dow Jones que reúne as100 maiores empresas do paise a Nasdaq que reúne as 60 mai-ores empresas de Nova York,tem grande influencia no IBO-VESPA que a principal bolsa devalores do Brasil, isto em fun-ção da saída e entrada de dóla-res nos grupos nacionais e in-ternacionais.

O Euro, moeda circulante naunião Europeia, segunda moe-da de troco também tem suainfluência na economia e varia-ção do valor do real, hoje R$3,20, depois temos a libra es-terlina, hoje valendo $5,16, se-guindo do Iene do Japão, FrançaSuíça, dólar canadense, Iene doJapão e Yuan da China.

A Bolsa de valores e BancoCentral do país disciplinam oscustos operacionais das empre-

sas brasileiras, como taxa dejuros, abertura de creditos, apli-cações de capitais e rendimen-tos das ações com ações do Pe-trobras, Vale, Usiminas, B. Bra-sil etc.

Por isso as aplicações nosbolsos, são de riscos quando oproduto esta em alta as açõestambém. As ações difere das apli-cações bancarias, como poupan-ça (pouco rendimento mas segu-ra), CDB – CDI – DL – Capital degiro que acompanhamos índicesde infração para uma boa aplica-ção de capital, consulte o geren-te de seu banco...Fique alerta (o).

O vereador Marmo Fogaçaencaminhou o pedido ao Execu-tivo para que a comunidade sejabeneficiada com a benfeitoria.

Tendo em vista solicitaçãoda comunidade o vereador Mar-mo Fogaça reivindicou da admi-nistração municipal para queestude a possibilidade de im-plantar iluminação pública noBairro do Pacova ao longo daVicinal Espiridião Lúcio Mar-tins.

Comunidade do Pacovaquer iluminação pública

A referida melhoria se faznecessária para oferecer maissegurança aos moradores dobairro, bem como usuários daVicinal que passa por aquela lo-calidade. Os moradores querema iluminação pública e este é umpedido que vem sendo feito hámuito tempo, explicou o verea-dor.

Marmo Fogaça argumentouque “garantir mais qualidade devida à população, com total in-

fraestrutura nos locais ondemoram é uma das obrigações doPoder Público e um direito decada um dos cidadãos e cidadãsde nosso município que reco-lhem seus impostos”.

Dessa forma, aguarda mani-festação da administração mu-nicipal a respeito dessa impor-tante benfeitoria para a comu-nidade do Bairro do Pacova.

(Assessoria do VereadorMarmo Fogaça)

Não foram registradas víti-mas fatais nesse período

No feriado prolongado devi-do ao Carnaval, entre os dias 28de fevereiro e 5 de março de2014, 656.911 veículos trafega-ram nas rodovias administra-das pela CCR SPVias. Nesse pe-ríodo foram registrados 32 aci-dentes, sem vítimas fatais.

O maior movimento foi re-gistrado na Rodovia Castello

Balanço Final de Carnaval:SP 258 registra a passagemde mais de 47 mil veículos

Branco (SP 280), região dos mu-nicípios de Quadra, Cesário Lan-ge, Torre de Pedra, Porangaba,Bofete, Pardinho, Itatinga, Iarase Águas de Santa Bárbara; comtráfego de 402.099 veículos.

Nas Rodovias Antonio Ro-mano Schincariol e Francisco daSilva Pontes (SP 127), entre osmunicípios de Tatuí e CapãoBonito, o movimento foi de86.284 veículos.

Na Rodovia Raposo Tavares(SP 270), entre os municípios deItapetininga e Araçoiaba da Ser-ra, foi registrado movimento de72.782 veículos.

Na Rodovia Francisco AlvesNegrão (SP 258), que liga CapãoBonito à Itararé, o movimentofoi de 47.667 veículos.

Na Rodovia João Mellão (SP-255), região de Avaré, trafega-ram 48.079 veículos.

Atendimentos realizadospela CCR SPViasSocorro mecânico: 439Guincho: 431Resgate: 77Inspeção de tráfego: 647Atendimento 0800: 1.454 ligações

CONTRAPONTO DETRAN.SPEm resposta ao comentário "De novo", publicado na seção "Estamos de Olho", o Departamen-

to Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) esclarece que a Ciretran de Itapeva é administra-da por servidores do próprio Departamento desde dezembro de 2013 e, em breve, atenderá emnovo espaço, com infraestrutura moderna e mais ágil. Com a mudança da administração, umadas primeiras melhorias a serem implementadas foi a mudança do horário de atendimento, seminterrupção para o almoço. Agora, o posto funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Osprazos para emissões de documentos também foram reduzidos. Licenciamento de veículo, porexemplo, é feito em até duas horas (antes levava um dia) e as habilitações são emitidas em atécinco dias (antes demorava cerca de 15 dias). O Detran.SP está reformulando todas as unidade detrânsito no Estado, permitindo que os policiais civis que atuavam nos serviços de trânsitoreassumam suas funções junto à Secretaria de Segurança Pública (SSP), como aconteceu emItapeva. Até o momento, o Detran.SP já assumiu mais de 100 unidades, sendo que 46 já operamsob novo padrão, com mais de 90% de aprovação dos usuários.

Mylena LiraAssessoria de Comunicação Detran.SP

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07 de março de 20146

No último dia 23 foi co-memorado o dia do ro-tariano e como em todos

os municípios em que a irman-dade atua, Itapeva teve a sua co-memoração na sede do RotaryClube. Nesta data é lembrada afundação da instituição, que aolongo do tempo tem feito o bempara as pessoas que mais neces-sitam de ajuda. Voluntariamen-te, os rotarianos estendem suasmãos para ajudar a comunidadeno que é possível realizando acaridade sem visar retorno.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, Josi Kirsch-ner, presidente da Comissão deAdministração do Clube falousobre esta data tão significati-va para todos, confira:

IN - Qual a importância de secomemorar o dia do rotariano?

Josi - No dia 23 de fevereiro,comemorou-se no mundo intei-ro o dia do rotariano e da rotari-ana, esta data onde lembramosa fundação do Rotary há 109anos, por quatro profissionaisdos Estados Unidos. Além dadivulgação do Rotary, nesta datacomemorativa podemos contarcomo surgimos e a que viemos.O Rotary iniciou-se com umgrupo de companheiros de dife-rentes profissões que sentiamnecessidade de formar laços deamizade duradouros, com o

Rotarianos comemoram 109 anos de fundação

tempo perceberam que juntos ecom conhecimentos diferentespoderiam melhorar a vida deoutras pessoas através de aju-da voluntária. Esta “Corrente doBem” reúne milhões de pessoasao redor do planeta em causassociais importantes, das quaisa mais conhecida é a campanhamundial contra a poliomielite.Lembrando que para todo rota-riano ou rotariana: primeiro, afamília; segundo, a profissão; emterceiro lugar, Rotary – portan-to para ser rotariano necessitaser um bom membro de famí-

lia, um bom profissional e umlíder em sua profissão.

IN - Qual o papel do rotaria-no na sociedade?

Josi - Nosso lema é “Dar de siantes de pensar em si”, nosso pa-pel é estar envolvido com a co-munidade, trabalhando em ativi-dades e projetos que sejam paraajudá-los. Para isso nos coloca-mos a disposição de todos aque-les que precisem nossa ajuda.

IN - Como foram as comemo-rações do dia do rotariano?

Josi - Em nosso distrito 4620(que é formado por 48 clubes)houve uma grande manifestaçãona cidade de Sorocaba no dia 22de fevereiro, onde companheirosdestes 48 clubes puderam se en-contrar, trocar experiências e seconfraternizar. Aqui em Itapeva,nosso clube através do presiden-te Luciano Barbarotti, juntamen-te com a companheira DayanniMattos, presidente da Casa daAmizade nos prepararam umaemocionante reunião festiva,onde junto de nossas famílias

pudemos desfrutar de um sadiocompanheirismo. Foi uma reu-nião revigorante, onde fortaleceuainda mais nosso desejo de Ser-vir ao Próximo.

IN - O que tem significadopara uma pessoa tornar-se umrotariano?

Josi - Nós costumamos di-zer entre nós Rotary Club de Ita-peva, que somos uma família,tanto é que, para que nós pudés-semos ser chamados de rotari-ano e rotariana tivemos que serapadrinhados, desde este mo-mento, o vínculo familiar se faz

presente em nossa vida rotária.Como toda família temos pro-blemas, mas aprendemos que odiálogo e a tolerância devemestar sempre conosco para quepossamos resolvê-los. Não so-mos um clube de elite! Não nosreunimos semanalmente parafazer o “social”. Nos reunimossim! E em nossas reuniões dis-cutimos os projetos em anda-mento, idealizamos novos pro-jetos, fazemos homenagens acidadãos que como nós promo-vem e fazem o bem e temos nos-so companheirismo. Ser um ro-

tariano, uma rotariana é umaexperiência de transformação.Neste ano rotário nosso tema éViver Rotary e Transformar Vi-das. Posso dizer que para quevocê seja um rotariano precisaquerer se transformar em umapessoa melhor, aí sim você serácapaz de Transformar Vidas!

IN - Qual a mensagem que orotariano deixa?

Josi - Como mencionei so-mos uma família. Numa famíliaaprendemos a sermos melhorescom o que vemos e com aquiloque fazemos de bom. Nesta mes-ma família, onde há problemas,existe algo superior a eles, háamor, amizade, companheirismo,solidariedade... é por isso quedigo que nós do Rotary Club deItapeva e da Casa da Amizade so-mos uma família. Temos dificul-dades, mas na hora da alegria denosso companheiro ou compa-nheira queremos partilhar comeles. Quando temos um trabalhoa fazer, fazemos com amor, nosempenhamos, buscamos fazer omelhor e juntos festejamos o su-cesso do trabalho. Choramos jun-tos na dor e na alegria. Mas nossafamília pode ficar ainda melhor.Venha nos prestigiar em uma denossas reuniões e conhecer nos-so trabalho, todas as quintas-fei-ras às 20h30, na sede social doRotary Club de Itapeva.

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07 de março de 2014 7

Na última semana foi en-tregue à advogada Dra.Mírian Quarentei o abai-

xo assinado com quase 3 mil as-sinaturas, que se refere aos mausserviços que as operadoras detelefonia, em especial a VIVO,oferece aos clientes de nossacidade. A falta de res-peito e o pagamentopor um serviço de máqualidade fez com quea iniciativa fosse to-mada, por parte doeditor chefe do JornalIta News, Kiko Carli,auxiliado por algu-mas pessoas das redessociais, como o Lauri-nho Saldanha.

Com as assinaturas,os documentos, proto-colos e reclamações declientes serão feitas arepresentação ao Mi-nistério Público, a atra-vés da Dra. Mírian. OMP é o titular da Ação,sendo este a parte legí-tima para propor amesma e apresentar o“quantum” indenizató-rio. Não há como pre-ver prazos, pois a par-tir de agora o MP será oresponsável pelo anda-mento do processo.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, Kiko Carli fa-lou sobre este abaixo assinadoe sobre a expectativa de que aoperadora de telefonia se sensi-bilize e passe a oferecer o servi-ço que seus clientes pagam emerecem, confira:

IN – A respeito do abaixoassinado pelos maus serviçosprestados pelas operadoras osenhor conseguiu atingir seusobjetivos?

Kiko – Quem vai atingir al-gum objetivo são todas as pes-soas que se despuseram a assi-nar este documento. Eu gosta-ria de lembrar que isso surgiude uma discussão nas redes so-ciais, onde todos questionavama má qualidade dos serviços dasoperadoras de celulares e tele-fones fixos de Itapeva e região.A partir desse momento nóspropomos a colocar um traba-lho em função de tentar melho-rias ou chamar a atenção des-sas operadoras, fato este que foiabraçado pela Dra. Mírian Qua-rentei de imediato sob a indica-ção do Laurinho Saldanha. A par-tir deste momento várias pes-soas como os vereadores, o pró-prio prefeito, lideres comunitá-rios e funcionários do Ita Newssaíram com listas nas mãos paraque colhêssemos diversas assi-naturas. Essas assinaturas seencontram hoje nas mãos daDra. Mírian, que vai abrir umprocesso no Ministério Públicoem função de tentar uma quali-dade melhor dos serviços quenós pagamos, os quais são cari-ríssimos e praticamente nuncafuncionam. A nossa grande lutaé para ter qualidade no serviço,mas se eventualmente os juízesacharem que temos direito aqualquer benefício em função damá qualidade que nos é entre-gue hoje, esse benefício vai serbem vindo e destinado às enti-dades carentes da nossa cidadeque realmente precisem. O quenós precisamos de verdade éuma celular que funcione, umtelefone fixo que funcione, ouque essas empresas sejam proi-bidas de comercializar todo equalquer serviço em nossa ci-dade desde que não assuma oque já tenha vendido e que nãoassuma o serviço que foi pro-posto. A partir do momento emque elas cumprirem o acordocom quem já são seus clientes,poderão adquirir novos clien-

Abaixo assinado contra operadorasde telefonia são entregues ao MP

tes, senão é melhor que fecheme abram um boteco ou uma pa-daria, porque para telefone acoisa está feia.

IN – Existe um tempo deter-minado de retorno para a popu-lação em relação a esses abaixoassinados?

Kiko – Isso é imprevisível,sabemos que o Fórum local e oMinistério Público têm milha-res de processos. Infelizmentea nossa Justiça é lenta, não éculpa dos poderes constituídose sim das leis, que dão atenuan-tes e alternativas muito gran-des para aqueles que a burlam,então teremos que ter paciên-cia, mas o sinal foi lançado, oprotesto já foi feito pela popu-lação e nós esperamos que maispessoas venham abraçar essaideia, porque é desta forma quepodemos mudar alguma coisanesse país, exigindo o que lhe éde direito.

IN – Em relação aos abaixoassinados o senhor acha queatingiu suas expectativas ou opovo ainda não acordou paraimportância dessa questão?

Kiko – A maioria das pesso-as que questionam as coisas sãomuito boas atrás do computa-dor, mas na hora que tem quedar a cara para bater são os pri-meiros a correrem e a se omiti-rem. Atrás de um computadortodo mundo é valente, resolvemtodos os problemas do mundo,acham que o vereador, o prefei-to e a presidente não prestam,mas quando é hora de atuar elerealmente vira as costas. Para anossa felicidade mais de 2milpessoas abraçaram essa ideia, oque para nós é uma grande con-quista e nos mostra que o ita-pevense exigiu o seu direito. Éuma luta constante, que nãopode cessar, uma luta diária, que

não pode parar nunca. Nós te-mos que cobrar aquilo que nosé devido, pagamos por um ser-viço caro e ele tem que ter qua-lidade, o que as operadoras hojenão oferecem.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, a advogada

Dra. Mírian Quaren-tei, após receber oabaixo assinado fa-lou sobre as provi-dências que serão to-madas a partir disso,confira:

IN – A senhoraestá recebendo oabaixo assinado con-tra a VIVO. Qual seráo próximo passo?

Dra. Mírian – Atéagora juntamos do-cumentações paracomprovar a insatis-fação, inclusive comesse abaixo assinado,que possui cerca de3 mil assinaturas. Jáfizemos um requeri-mento, informando aVIVO, que existeuma insatisfação nacidade pelos servi-ços prestados poreles e que caso nãohaja uma providên-cia, o Ministério Pú-

blico vai propor uma ação con-tra a operadora sob pena de in-denização.

IN – Qual o seu parecer so-bre essa operadora?

Dra. Mírian – Sentimos napele o que acontece com a VIVO,porque a maioria dos telefonesde Itapeva são dessa operado-ra. Assim, somos obrigados ater um telefone da VIVO, devi-do ao custo da ligação (VIVOpara VIVO) do que manter ou-tra operadora. Sabemos o quan-to o serviço é deficiente, o ce-lular e a internet não funcio-nam. Pagamos por 3G, mas éimpossível recebermos tudoisso, só um laudo poderá dizerse é ou não 3G.

IN – Foi por esse motivo queresolveu aderir também a essacampanha?

Dra. Mírian – Sim, porqueprecisamos do uso do telefonecelular. Com essa deficiência dámais vontade ainda de agarrar-mos essa causa, que está lesan-do o consumidor, pois ele com-pra e paga por um serviço quenão é oferecido.

IN – O que a senhora acredi-ta que possa acontecer com aoperadora?

Dra. Mírian – Essa Ação Ci-vil Pública se for procedente ecomprovada que a VIVO vendementirosamente para nós con-sumidores planos, pacotes,promoções de internet ilimita-da, ou mesmo os dados de vozfale a vontade por cinco centa-vos, vai ter uma indenização,

que o Ministério Público vailevantar o valor, que será esti-pulado pelo juiz se acata o va-lor ou não, e o mesmo deveráser depositado para um fundoespecial de defesa e reparaçãode interesses difusos do con-sumidor lesado. O interessan-te para Itapeva nem seria a AçãoCivil Pública, o interessanteseria a VIVO tomar providên-cia e reparar o problema, pois éisso que nós queremos.

IN – Mais pessoas devem fa-zer ações como esta para punir

a VIVO?Dra. Mírian – O que nós es-

tamos fazendo é coletando pro-vas da insatisfação com esseabaixo assinado. Individualmen-te eu posso entrar com um pedi-do, onde reivindico que eu estousendo lesado pela VIVO e eles nãoestão me oferecendo o serviçocomprado, mas quanto mais as-sinaturas, mais força nesse sen-tido para propor a Ação melhor,é um interesse coletivo, porquevai ser provada a deficiência doserviço e neste sentido acaba

tendo alcance para todos, inde-pendentemente se assinou ounão, todos serão beneficiados.O interessante para Itapeva nãoseria nem a Ação Civil Pública esim a VIVO tomar providênci-as. Esse serviço de coletar assi-naturas foi magnífico, eu e apromotoria do Ministério Públi-co conversamos e fui instruídaa juntar o abaixo assinado, oPROCON fez um levantamentode informações e o laudo técni-co para tomarmos as devidasprovidências.

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07 de março de 20148

Pelo segundo ano consecu-tivo, a cidade de Itapeva,que no passado tinha o

nome de Faxina, ofereceu nosquatro dias de folia as “Marchi-nhas da Faxina”, no Itapeva Clu-be. A última noite do carnavaloficial, promovido pela Prefei-tura foi encerrada ao som daBanda da Lira e do grupo de sam-ba Amizade 5.

A escolha da Lira Itapevensepara animar o carnaval deste anoprovocou o reencontro de mú-sicos, que há muito tempo nãotocavam juntos, como é o casodos primos Eugenio Morel Ara-újo (saxofone), Luiz Gonzaga(sax alto) e Celso Moreira (sax

“Construímos um carnaval que Itapevaquer”, diz secretária da Culturatenor), além do baterista e ex-presidente da Lira, Rogério Oli-veira, o surdista Antonio Dinize o Roberto dos teclados.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, a secretáriamunicipal da Cultura e Turismo,Setembrina Oliveira falou sobreo carnaval, confira:

IN – Qual o balanço que asenhora faz do carnaval desseano?

Secretária – Ele está muitoanimado, porque nós construí-mos um carnaval que Itapevaquer. Reunimos todas as mani-festações culturais e montamosa bateria, o bloco carnavalescoItapeva da Faxina, o grupo de

marchinhas, que é o pessoal daLira Itapevense e ainda o pago-de. Conseguimos certa nostal-gia, ingenuidade, um carnavalgostoso onde a família inteirapôde participar e se sentir bem.Eu acho que é a cara de Itapeva.

IN – A colaboração da LiraItapevense veio acrescentarnesse carnaval?

Secretária – Sim, a bandatem muita qualidade e tambémé um patrimônio de nossa cida-de, ela participando volta àque-la tradição carnavalesca.

IN – Você acha que o povoaderiu ao carnaval das marchi-nhas, a população gosta dessetipo de evento?

Secretária – Sim o povo gos-ta dessa nostalgia, desse roman-tismo, isso é coisa de interior,Itapeva ainda é essa cidade aco-lhedora, gostosa de viver. É issoque nós gostamos e estamosresgatando em nosso carnaval.

IN – Essa mistura de povo eperiferia ajudou a sociedade ater uma visão mais ampla de hu-manismo?

Secretária – Sim, nós queestávamos no baile vimos a pe-riferia em peso no Itapeva Clu-be, na nossa bateria. O pessoalaqui do Centro da cidade respei-

tou muito o nosso samba deraiz e houve esse entrosamentolegal. Achei isso muito positi-vo em nossa cidade, porque elaé ainda relativamente pequenae dá para construir essa relaçãode respeito e amizade entre osdiversos.

IN – Qual a sua expectativapara o fechamento?

Secretária – Uma maravi-

lha. Espero que possamos es-tar com aquela alegria do de-ver cumprido. A Prefeitura deItapeva e o prefeito RobertoComeron apresentaram para asociedade esse carnaval gosto-so, sadio, alegre e descontraí-do e ao mesmo tempo essa nos-talgia e ingenuidade, que só ocarnaval pode unir.

IN – A senhora tem planos

para outro evento, ou algo dife-rente para o carnaval do próxi-mo ano?

Secretária – Eu tenho a im-pressão que ano que vem nóspossamos conseguir algunsblocos com o pessoal das maisdiversas repartições da cidade,mas já estamos trabalhando naPaixão de Cristo, que será umgrande espetáculo.

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07 de março de 2014 9

José Roberto Bueno é mora-dor à Rua Dr. Ricardo Wa-therly e está indignado com

a atitude da Elektro, ao poda-rem uma árvore de seu quintal,que segundo ele foi plantada há25 anos. Alegando que a mes-ma não estava encostando aosfios de energia, o munícipe queruma providência e reparação,pois para ele isso foi um gran-de dano. Em entrevista à nossaequipe de reportagem, José Ro-berto explicou como tudo acon-teceu, confira:

IN – No último domingo aElektro esteve em frente à suaresidência fazendo a pode deuma árvore. O que o senhor tema dizer sobre isso?

José Roberto – Por volta das08h30, eu ainda estava dormin-do, quando ouvi o latido doscachorros. Na hora em que eusaí para verificar, me depareicom os homens cortando a ár-vore sem a minha autorização.Briguei com eles e os fiz pa-rar, porque a árvore não esta-va atingindo a rede elétrica emesmo que tivesse teriamque ter autorização para fazero corte, porque ela está den-tro do meu quintal. Após dis-cutir, eles ligaram para o che-fe e foi dada a ordem para pa-rar. Essa pessoa disse que vi-ria até quarta-feira para veri-ficar se era necessário o cor-te ou não. Fiquei indignado,eles não pensam em nós, che-gam e cortam uma árvore queeu plantei há 25 anos. Ela fa-

Corte de árvore geraindignação em munícipe

zia uma bela sombra e devidoao corte que eles fizeram o solbate em minha casa e o calor ficainsuportável, principalmenteagora que tiraram uma parte.Cortaram de qualquer formasem haver necessidade, hajavista que é uma árvore orna-

mental de 25 anos, e eu vou to-mar providência em relação aisso.

IN – O que os funcionáriosda Elektro alegaram quando osenhor viu?

José Roberto – Alegaramque tinham ordem para fazer ocorte. Questionei que dentro doquintal de minha casa eles nãopoderiam fazer isso, só comminha autorização. Eles deixa-ram os galhos jogados na rua,pedi para que levassem, já queeles tinham cortado.

IN – Que atitude o senhor vaitomar em relação a isso?

José Roberto – Eu pretendoentrar judicialmente e vou que-rer uma reparação em relação aisso, porque essa árvore está alihá muitos anos. Plantei umamudinha pequena e eles tinhamque ter me respeitado.

O Ministério da Saúde lan-çou esta semana a Campanhade Vacinação contra o HPV paraatuar na prevenção do câncerde colo de útero. Em Itapeva,enfermeiros e técnicos de en-fermagem das Unidades Bási-cas de Saúde, coordenadoresdas escolas municipais, esta-duais, públicas e particularesdo ensino fundamental partici-

Secretaria da Saúde promovevacinação contra o HPV em ItapevaA vacinação será realizada nas escolas entre os dias 10 de março e 10 de abril para meninas entre 11 e 13 anos

param de treinamento e capa-citação nos dias 26 e 27 de fe-vereiro com o objetivo de ga-rantir que a campanha tenharesultados positivos.

A vacinação será realizadanas escolas entre os dias 10 demarço e 10 de abril quando asadolescentes - na faixa etáriaentre 11 e 13 anos - irão tomara primeira dose. A segunda

dose será em setembro desteano e a terceira dose será agen-da para 60 meses após a datada primeira dose.

O Governo Federal disponi-bilizará a vacina HPV no Calen-dário Nacional de Vacinação e,em 2015, serão vacinadas asmeninas entre 9 e 11 anos e, apartir de 2016, as de 9 anos deidade.

O HPV – Papilomavírus hu-mano é um vírus que infecta apele e mucosas e pode causarcâncer de colo de útero e ver-rugas vaginais. Ele é altamen-te contagioso e a transmissãoacontece por contato direto,sendo que a principal forma é arelação sexual sem preservati-vo, mas também pode sertransmitido de mãe para filhodurante o parto.

A melhor maneira de preve-nir é vacinar as adolescentes,usar preservativo quando ini-ciar atividade sexual e realizaro exame preventivo (Papanico-lau) anualmente. O câncer decolo de útero é uma doença gra-ve e é a quarta principal causade morte entre mulheres noBrasil.

As enfermeiras Kely KeikoTakikawa, Karen Grube Glauser

e Rosani Aparecida Pontes e acirurgiã dentista Laura BianchiMelo Mattos, responsáveispelo treinamento concedidoaos profissionais de saúde e aoscoordenadores das Escolas deEnsino Fundamental, pedemque as mães ou responsáveisnão esqueçam de enviar à es-cola a autorização assinada e acarteira de vacina de sua filhapara que a mesma possa seratualizada.

A enfermeira Kely keiko Takikawa,da Vigilância Epidemiológica

A enfermeira Karen Grube Glauser, do SAE -Serviço de Assistência Especializada

As unidades de Saúde deItapeva estão se organizandopara oferecer às mulheres du-rante todo o dia 08, data emque comemoramos o Dia In-ternacional das Mulheres, das8h às 16h exames de preven-

Campanha do DiaInternacional da Mulher

e da Medula Óssea

ção de papanicolau e testesrápidos de sífilis, HIV e hepa-tite B e C.

Também no sábado (08) iráocorrer a campanha de medu-la óssea das 8h às 12h no Ita-peva Clube, que a AVACCI está

organizando, juntamente coma Secretaria da Saúde, que es-tará dando apoio a esse even-to, auxiliando nas coletas eoferecendo serviços de testesrápidos, verificação da pres-são arterial e orientações.

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07 de março de 201410

A Escola Municipal de For-mação Musical (EMFM) Profes-sor Hugo Belézia foi criada pelaLei Municipal nº 163/86, depoisalterada pela Lei nº 2079/2003.Após funcionar em caráter ex-perimental no início dos anos90, a escola foi finalmente im-plantada em 28 de junho de2008 pela Prefeitura de Itapeva,através de uma parceria entre aSecretaria da Educação e Secre-

Escola de Música oferece cursospara alunos da rede municipal de ensino

taria da Cultura e Turismo.A escola oferece cursos de

violão, viola, saxofone, flauta,clarinete, trombone, trompa,trompete, bombardino, percus-são, piano, teclado, história damúsica e teoria musical.

Com objetivo de proporcio-nar formação musical a jovensinstrumentistas, contribuindopara seu desenvolvimento, alémde disseminar a cultura musi-

cal na cidade, promover a demo-cratização e acesso à cultura,contribuindo para a formação depúblico. Todos os estudantesitapevenses do ensino funda-mental e médio, independentede pertencerem à rede munici-pal, estadual ou particular. Asúnicas exigências são que osalunos tenham mais de 10 anose estejam frequentando regula-mente a escola.

A escola de música representauma contribuição imensurávelaos alunos, beneficiando-os inclu-sive no seu desempenho escolar,além disso, representa uma ativi-dade de lazer e de socialização quecontribui para a formação comocidadão, bem como se apresentacomo uma opção de profissionali-zação, dependendo da vocação einteresse de cada aluno.

Os interessados devemcomparecer à escola, localizadaà Rua Josino Brisola dos Santos,123, Vila São Miguel, telefone3521-6467.

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07 de março de 2014 11

PREFEITURA MUNICIPAL DETAQUARIVAÍ

GABINETE DO PREFEITORua Benedito Paulino Nogueira, 001 – CEP 18.425-000 – Taquarivaí/SP

E-mail: [email protected] - CNPJ 60.123.049/0001-63

Decreto nº 052/2014 – “Dis põe sobre aber tura de Crédito Adicional Es-pecial para o orçamento de 2014, e dá outras providências”.De creto nº 053/2014 – “Dispõe sobre a aber tura de Crédito Adic ionalEspecial e de Crédito Adicional Suplementar para o orçamento de 2014, edá outras providências”.De cr eto nº 054/2014 – “Dispõe sobre o expediente nas repar tiçõespúblicas municipais nos dias 03 e 05 de março de 2014, e dá outras provi-dências ”.Le i nº 851/2014 - “Institui a realização de despesas pelo regime deadiantamento nos termos do art. 68 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de marçode 1964, e dá outras providências.Lei nº 852/2014 - “Dispõe sobre concessão de diárias para servidorespúblicos no âmbito da Administração Pública Municipal e dá outras provi-dências .”Lei nº 853/2014 - “Dis põe sobre abertura de Crédito Adicional Especialpara o orçamento de 2014, e dá outras providências.”Lei nº 854/2014 - “Dispõe sobre abertura de Crédito Adicional Especial ede Crédito Adic ional Suplementar para o orçamento de 2014, e dá outrasprov idências ”.

EDITAL DE CITAÇÃO - Prazo de 30 dias. Processo nº 0005509-05.2005.8.26.0270- Ordem nº 1.276/2.005.O Doutor JÚLIO DA SILVA BRANCHINI, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Judicial, do Foro Foro de Itapev a,da Comarca de de Itapeva, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER o requerido VALDECIRDE ANDRADE GONÇALVES, brasileiro, portador do CPF:356.623.418-42 e RG:382778674, que lhe foiproposta uma ação de BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA por parte de BANCO PANA-MERICANO S/A, alegando em síntese: “A autora celebrou com o requerido em 08/12/2004, o Contrato deAbertura de Crédito com Alienação Fiduciária em Garantia nº 000008476604, nos termos do artigo 66, da Leinº 4.728/65, com redação dada pelo Decreto nº 911/69, no prazo de 24 meses, vencendo a primeira aos 08/01/2005. Tal crédito se destinou à aquisição do v eículo marca FIAT, modelo PALIO ED 1, ano/modelo 1997,corvermelha, placas:CK05758 e chassi: 9BD178016V0420139. Tendo deixado de cumprir as obrigações pactu-adas em contrato desde 8/1/2005, o requerido f oi constituído em mora, quedando-se inerte, obrigando orequerente a enviar ao Sr. Oficial do Cartório de Protesto de Letras e Títulos, a Nota Promissória vencida, paraque ef etivado o protesto”. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITA-ÇÃO, por EDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, no prazo de 15 (quinze) dias, que fluiráapós o decurso do prazo do presente edital, apresente resposta. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelo réu, como verdadeiros, os f atos articulados pelo autor. Será o presente edital, por extrato,af ixado e publicado na f orma da Lei, sendo este Fórum localizado na Av enida Paulina de Moraes, 444, ., VilaOphélia – CEP:18400-818, Fone: (11) 3522-0444, Itapeva-SP.

PREFEITURA MUNICIPALDE ITAPEVA

C.N.P.J. 46.634.358/0001-77

Edital de: - Pregão: N. 29/2014Acham abertas nesta Prefeitura as seguintes licitações:

Pregão Presencial Nº 029/2014Pregão Presencial Nº 029/14 do tipo Menor Preço – OBJETO:Aquisição de Material de Construção para manutenção dasUnidades Escolares, para atender as necessidades da Secre-taria Municipal de Educação. Credenciamento início às 09h00minhoras do dia 20/03/2014. O Edital completo disponível no Site:-w w w . i t a p e v a . s p . g o v . b r .   I n f o r m a ç õ e s :[email protected] ou [email protected] -fone(s) (15) 3526-8079. Demais detalhes serão fornecidos naSeção de Compras, no horário normal de expediente à PraçaDuque de Caxias, nº 22 – Centro - Itapeva –SP.

Prefeitura Municipal de Itapeva, 06 de Março de 2014.ISIDORO CAMARGO JUNIOR – Pregoeiro

Senhores Contribuintes, Informamos a aqueles que não receberam os seus carnês de TAXA DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO e ISS FIXO, com pri-meiro vencimento para o dia 10/05/2014, podem adquiri-los jun-to à Prefeitura Municipal de Itapeva na DIVISÃO DE TRIBUTOSMOBILIÁRIOS (ISS).

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07 de março de 201412

Moradores do Bairro deCima ficaram sem ofornecimento de água

durante três dias na última se-mana em decorrência de um va-zamento, que demorou para serencontrado. De acordo com al-guns moradores, a falta do lí-quido precioso para a vida temsido frequente e apenas aquelesque possuem poço artesiano ouse abastecessem com água demina é que conseguem tomarbanho e cozinhar durante o ra-cionamento. Em entrevista ànossa equipe de reportagemduas moradoras e o vereadorPreto do Bairro de Cima falousobre este problema, o qual nãoaguentam mais, confira:

IN – Recebemos várias re-clamações em relação à falta deágua aqui no Bairro de Cima. Oque o senhor tem a dizer sobreisso?

Vereador Preto – A falta deágua no Bairro de Cima é umatristeza para nós que somosvereadores eleitos pelo povo.Ficamos três dias sem água nobairro e como morador tambémfiquei sem o abastecimento.Mas fico mais triste pelas famí-lias que têm crianças e pessoasdoentes, que não têm o que fa-zer e isso porque eu liguei vári-

Vazamento deixa Bairro deCima sem água por três dias

as vezes na Sabesp para pedirao menos um caminhão pipapara ajudar as famílias que nãopossuem caixa de água ou umreservatório. Porém, infeliz-mente o caminhão pipa não veioe ficamos três dias sem água.Eu ainda me garanto com umpoço que tenho em minha resi-dência e sirvo a população queme procura. Isso não pode acon-tecer numa comunidade tão po-pulosa como o Bairro de Cima.O aconteceu foi que abriram trêsburacos, chegando ao ponto denão ser localizado o vazamentono primeiro buraco e tiveramque abrir mais dois e ficamos

sem água por conta desse vaza-mento.

Miquelina Conceição – Eufiquei dois dias sem água emminha residência e tive quepedir para quem tinha poçoem casa. Foi difícil ficar semágua, porque não tinha nempara tomar banho. Nós nemligamos para a Sabesp, porquesempre ficamos sem águaaqui no bairro.

Rose – Eu não fiquei semágua, porque utilizo da mina,mas fiquei sabendo que o bair-ro ficou sem e que pegaram águana antiga mina que a Prefeituraforneceu para nós.

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Sexta-feira,07 de março de 2014

Editor Chefe: Kiko CarliAno XII - Edição 775

Não pode ser vendido separadamente

O número de roubos regis-trados no Estado de SãoPaulo teve aumento de

32,5% em janeiro deste ano secomparado ao mesmo mês de2013, segundo estatísticas di-vulgadas nesta segunda-feira(24) pela Secretaria da Seguran-ça Pública (SSP). Foram 26.987casos em todo o estado, contra20.371 no mesmo período doano passado. Casos de homicí-dios dolosos (quando há inten-ção) tiveram leve aumento de1,2%, passando de 417 em ja-neiro de 2013 para 422 no mêspassado. O número de vítimasdesse crime, porém, diminuiu1,76% no mesmo período, pas-sando de 455 em janeiro de2013 para 447 no mês passado.

E em Itapeva como está esteíndice de roubos? Em entrevis-ta à nossa equipe de reportagem,o delegado Seccional Dr. Clau-dio Luiz de Medeiros falou so-bre este assunto, confira:

IN – Houve um aumento nonúmero de roubos no Estadoanunciado pelo secretário. EmItapeva esse número tambémaumentou?

Dr. Claudio – Nós tivemosaté o mês de dezembro um índi-ce muito grande de crimes con-tra o patrimônio, especialmen-te roubos, mas não na cidade de

Itapeva especificamente, porémisso aconteceu em todo o Esta-do de São Paulo.

IN – A que o senhor atribui oregistro desse aumento de rou-bos?

Dr. Claudio – Primeiro é omomento em que nós vivemos,porque as pessoas estão confun-dindo liberdade com libertina-gem e usufrui-se desses para quehaja momentos de furtos. E nósobservamos que eles têm ocorri-do até por um pouco de descuidoda própria população, como porexemplo, estacionar veículos emlocais ermos facilitando a ação docriminoso e nesses casos preci-samos tomar mais cuidado comos nossos veículos, não ficandodentro e nem mostrando algo quechame a atenção do assaltanteque vem em busca de levar van-tagem de alguma forma.

IN – Como o senhor avalia asegurança em nosso município?

Dr. Claudio – Nós temos ci-dades com a mesma proporçãode habitantes e nós somos pri-vilegiados. Embora tenhamosum aumento de crimes em todoo Estado de São Paulo, ainda vi-vemos num clima de muita tran-quilidade. A nossa região e anossa cidade estão dentro dospatamares respeitados pela se-gurança internacional.

Delegado Seccional falasobre aumento do índice de roubos

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07 de março de 20142B

Na quinta-feira (27), acon-teceu uma colisão entre veí-culos no cruzamento entre asRuas Mário Prandini e Ernes-to de Camargo. Após o cho-que, um dos carros envolvi-dos acabou se evadindo dolocal.

Segundo a vítima, o veícu-lo Opala trafegava pela RuaErnesto de Camargo, quandonão obedeceu a sinalização deparada obrigatória e acaboubatendo fortemente na lateraldo Gol, que subia pela MárioPrandini. Com o impacto oGol deu um giro de 306 grause por pouco não atropelouduas senhoras que estavam nacalçada. O condutor do Opalase evadiu do local tomandorumo ignorado.

O motorista do veículo Golacionou a Polícia Militar, quenaquele momento não podecomparecer ao local, pois to-das as viaturas estavam em-penhadas em outras ocorrên-

Após colisão, motorista fogee abandona veículo na Vila Isabel

cias. A filha da vítima se des-locou então ao Batalhão da PM,onde foi orientada sobre todosos procedimentos, a qual en-

tendeu o fato e se deslocou devolta ao acidente.

Mais tarde a Polícia Mili-tar acabou encontrando o ve-

ículo Opala, o qual estavaabandonado pela Vila Isabel.Foi solicitado o guincho e omesmo recolhido ao pátio.

Após receber a informaçãode que haveria o transporte dedrogas, Policiais da DISE (De-legacia de Investigações SobreEntorpecentes) e policiais ci-vis de Itaberá iniciaram uma in-vestigação na sexta-feira (28).

Na madrugada de sábado,por volta das 2 horas, os in-vestigadores pararam um ôni-

DISE apreende umquilo de crack em pasta

No domingo (02), a PolíciaMilitar, através do comando daForça Tática de Itapeva recupe-rou uma motocicleta, que haviasido furtada em nossa cidade.

Durante patrulhamento derotina, os policiais se depararam

Força Tática recuperamotocicleta furtada

com um motociclista, o qual foiabordado na Vila Mariana. Ao serpesquisado o emplacamento damoto, verificou tratar-se de ob-jeto de furto. Segundo informa-ções do rapaz, o mesmo haviacomprado de uma pessoa a qual

não soube dizer o nome. Veículoe averiguado foram encaminha-dos ao Plantão Policial, onde foiconfeccionado Boletim de Ocor-rência de Receptação e arbitradafiança, a qual foi paga, sendo orapaz liberado em seguida.

bus da viação Transpen, noqual surpreenderam dois indi-víduos, sendo um deles menorde idade, os quais estavamportando um tijolo de crackem pasta dentro da bagagem.

A Polícia apurou que a dro-ga tinha destino em cidades daregião de Itapeva. Por ques-tões estratégicas, o referido

ônibus foi abordado na base daPolícia Rodoviária de CapãoBonito e a ocorrência apresen-tada na Delegacia daquela ci-dade.

O adolescente foi custodi-ado e o indiciado foi preso eencaminhado para a Cadeia Pú-blica. Os dois rapazes eram dacidade de Buri.

Na terça-feira (04), por voltadas 16h05, a Polícia Militar foisolicitada a comparecer ao Con-junto Habitacional Paulina deMorais para atender uma ocor-rência de lesão corporal.

Chegando ao local, a PM emcontato com a vítima constatoutratar-se de uma tentativa dehomicídio, já que a mesma es-tava com ferimento na altura dacabeça. A vítima contou aos po-licias que o autor do delito apa-receu na porta de seu aparta-mento para cobrar uma dívida ediante de sua negativa ele foiembora, retornando posterior-mente, quando foi surpreendi-do com o mesmo de posse de

Duas tentativas de homicídiosão registradas pela PM

uma faca, golpeando a vítima naaltura da cabeça.

A vítima informou ainda aospoliciais que ao perceber que se-ria esfaqueado conseguiu demodo instintivo desviar a faca, aqual lhe atingiria a cabeça, evi-tando assim uma gravidade mai-or ao ferimento. O homem de 45anos foi encaminhado ao ProntoSocorro da Santa Casa pela SAMU,onde ficou sob cuidados médicos,mas não corria risco de morte.

No dia 02, a PM compareceuà Rua Nove de Julho por volta da01h30, para atender uma ocor-rência de tentativa de homicídio.Segundo relato do autor dos fa-tos, 33 anos, o mesmo estava

passando pela via quando teriasido atacado por dois homens,que lhes desferiram um golpe defaca. Em contato com a vítima,31 anos, a Polícia foi informadao contrário. Conforme seu rela-to, o mesmo estava com sua es-posa, quando o autor do delitochegou e entraram em luta cor-poral, sendo ele atingido comuma facada no pescoço e depoisnas costas, conseguindo tirar afaca das mãos do suspeito.

Depois de ouvir algumastestemunhas, o indiciado foi pre-so e encaminhado à Cadeia Pú-blica de Capão Bonito. A vítimafoi encaminhada ao Pronto So-corro, onde ficou internada.

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07 de março de 2014 3B

Apesar de não ter o carna-val de rua em nossa cida-de, a Polícia Militar de

Itapeva não teve sossego nosquatro dias de carnaval, princi-palmente em detrimento às vá-rias solicitações de perturbaçãode sossego. Sem um local parase divertir, alguns itapevensestiveram que improvisar e aca-baram se espalhando por diver-sos pontos da cidade com mú-sica alta, o que trouxe prejuízopara alguns moradores.

Porém, a parte criminal foimais tranquila que o mesmoperíodo no ano passado, haven-do apenas duas tentativas dehomicídio, um furto em loja edois roubos de celulares. Para otenente Evandro da PM, os diasde carnaval não fugiram ao con-trole e no final tudo foi resolvi-do, confira a entrevista:

IN – Qual o balanço sobreo carnaval 2014 em Itapeva eregião?

Polícia Militar faz balanço do carnaval 2014Tenente – Em Itapeva o nos-

so planejamento operacionalcomeça um mês antes do carna-val, mas do dia 28, até a data dehoje, as ocorrências em Itapevaforam tranquilas, a não ser aparte de identificação de pesso-as e a parte de solicitação emfunção da perturbação do sos-sego, pois isso se multiplica 10vezes em sua maioria nesta épo-ca. Porém a maioria delas foiresolvida com o deslocamentoda viatura e conversa. Tivemosmuitas em que o solicitante nãoquis ir até a Delegacia registraro Boletim de Ocorrência, que setornaria contravenção e foi re-solvido pela viatura no local. Jána parte criminal na área de Ita-peva tivemos dois procuradosrecapturados, dois roubos decelulares, um furto a uma lojano período noturno na Rua Má-rio Prandini, duas tentativas dehomicídios, mas estas não dizrespeito a que tivemos nos anos

anteriores, são casos sui gene-ris, porque uma delas foi por ci-úme, onde o namorado tentouagredir a facadas a pessoa e ooutro foi por uma dívida anti-ga, em que houve lesão corpo-ral grave. Tivemos um automó-vel localizado, que havia sidofurtado em semanas anteriores,cinco embriaguez ao volante eum veículo recuperado. Na re-gião também houve alguns even-tos, em Taquarivaí, Buri e Ribei-rão Branco. Em Buri houve umfurto de veículo, um porte deentorpecente, um furto de resi-dência que foi flagrante e emRibeirão Branco um procuradoe um embriaguez ao volante.

IN – Houve um aumento emrelação ao mesmo período noano passado?

Tenente – Se formos fazerum comparativo em detrimen-to ao ano passado foi tranquiloe tudo sobre controle, com ex-ceção apenas das incidências de

perturbação do sossego, que jáestão virando rotina e faz parteda fiscalização conjunta que te-mos que fazer não só da Polícia,mas por parte de outros órgãospara solucionar esse problema,como por exemplo, os postosde combustíveis, que além docomércio de combustível tam-bém tem a conveniência e estávirando bar e restaurante, e issoestá fugindo da descrição daparte de funcionamento. Se oposto de gasolina funciona 24horas, ele tem que se adequar afunção de bar e restaurante, enão pode ser 24 horas, tem queser de domingo a quinta atémeia noite e sexta e sábado atéàs 3 horas. Esse regulamento fazparte da fiscalização do alvará,da parte de Tributos da Prefei-tura, que estamos fazendo emconjunto. Porém essa parte defiscalização vai ser mais incisi-va nesse ponto onde estão ge-rando ao problemas.

Muitas ocorrências defurtos e roubos de car-ros e motos têm sido

registradas em nossa cidade e aPolícia Civil está investigandoestes delitos. Grande parte dosveículos destas procedênciassão comercializados como sefossem provenientes de leilão ea zona rural é a mais enganada,segundo o delegado da DIG (De-legacia de Investigações Gerais),Dr. Marcelo Bruder Santini.

As peças segundo o poli-cial são bastante valorizadas nomercado negro o que tem trazi-do lucro para as quadrilhas. Ementrevista à nossa equipe de re-portagem o delegado falou so-bre estas ocorrências e o quedeve ser feito para coibir o au-mento desses delitos, confira:

IN – Como está o furto de mo-tos em nossa cidade?

Dr. Marcelo – Nós temosvisto uma grande quantidade deocorrências neste sentido e es-tamos trabalhando nas investi-gações. Mas o que podemos per-ceber principalmente no que dizrespeito a motocicletas é quemuitas delas têm sido levadaspara a zona rural de Itapeva ecidades vizinhas e depois sãovendidas para pessoas simples,que desconhecem a procedência

Delegado da DIG fala sobre incidênciade furtos e roubos de veículos em Itapeva

e acabam comprando como sefossem de leilão. A pessoa che-ga e oferece com chassi pinado,falando que a moto seria de lei-lão e nesse sentido nós pedimosà população que colabore paranão comprar esse tipo de veícu-lo, sem os devidos documentos.Existem motos que são leiloa-das todos os anos inclusive aquino pátio de recolhimento deveículos de Itapeva, mas que apessoa tenha um critério quan-do for comprar uma moto paraque veja quem está vendendo oveículo e se possui um docu-mento verdadeiro e não umanota de fundo de quintal feitaem qualquer impressora, cons-tando que aquele veículo temuma origem lícita.

IN – E em relação a furto decarros?

Dr. Marcelo – Em relação aisso nós temos constatado vá-rias ocorrências aqui em Itape-va e estamos trabalhando nainvestigação também. O quepercebemos é que provavelmen-te tenhamos aqui pessoas, quelevam esses carros para fora eque também trazem veículos defora para cá para serem desman-chados. Nós percebemos quepelo ganho dessas quadrilhasisso acaba favorecendo os ban-

didos a migrarem para esse tipode delito.

IN – Houve aumento dessasocorrências em Itapeva?

Dr. Marcelo – Os númerosestão mais ou menos na mesmaestatística e não houve aindaum aumento, mas também nãohouve diminuição. Vemos em

grandes centros números bemmaiores do que temos por aqui,mas com certeza a criminalida-de vai atrás do que dá lucro.Devido às facilidades, inclusi-ve de nossa legislação, devería-mos ter uma maior fiscalização,inclusive tributária desses lo-cais. Deveríamos ter leis mais

robustas no sentido de fiscali-zar melhor esse destino e asdocumentações desses veículosleiloados, que é uma válvula deescape para a comercializaçãodesses veículos roubados e fur-tados, pois é a mesma históriade que os veículos são leiloa-dos. O mau comerciante com-pra um veículo de leilão e acabacomprando um veículo subtra-ído e vendendo naquela mesmanota que ele tem, usa uma notafria de um leilão verdadeiro, queocorreu e acaba esquentandopeças do mesmo veículo com aúnica nota que ele possui emmãos.

IN – Diz alguns entendidosno assunto que essas ocorrên-cias tendem a aumentar issoprocede?

Dr. Marcelo – Se não houveruma mudança de legislação nosentido de maior controle, mai-or fiscalização por parte da Po-lícia Militar, Polícia Civil, Recei-ta Estadual e Municipal isso iráacontecer. Se não houver um tra-balho conjunto em cima dessespontos a tendência é aumentarem razão do valor agregado naspeças dos veículos. Um motor,um jogo de rodas ou de bancosque é vendido acaba dando umlucro bastante efetivo para es-

sas pessoas, que estão envolvi-das nesse tipo de delito.

IN – O senhor tem conheci-mento de desmanches em nos-sa cidade?

Dr. Marcelo - Sim, nós temosdesmanches e fazemos visitascorriqueiras no local, sem anun-ciar. Temos várias apreensões depeças e inquéritos policiais emandamento com apreensão de-las. Vários desmanches aqui emItapeva tem procedimentos cri-minais apuratórios instauradoscom relação a origem dessas pe-ças. A ideia é que se vá subme-tendo isso ao Judiciário e eles vãorespondendo por esse tipo decrime, que causam tanto prejuí-zo à população, ao cidadão debem que trabalha e ganha seudinheiro e compra um carro comtanto esforço e se vê numa situ-ação dessas por conta de umaquadrilha estruturada. Pedimospara essas pessoas que denunci-em nos telefones da Polícia Civilque através do 197 e 181 ou o190 da Polícia Militar, porquecomo a Polícia está atenta, elesnão fazem abertamente ou emqualquer local. Se a populaçãotiver conhecimento desse fato,que passem para nós, para quepossamos dar a resposta que asociedade precisa.

Na sexta-feira (28), a Polí-cia Rodoviária e o resga-te da SP Vias compare-

ceram ao quilômetro 233 daRodovia Francisco Alves Ne-grão, SP 258, que liga Itapeva aCapão Bonito para atender víti-mas de acidente de trânsito.

Ao chegarem no local, ospoliciais constataram tratar-sede uma colisão lateral entre umacaminhonete S10 e um Doblô daBanda Três Canto, que seguiam

Colisão entre veículos naSP 258 deixa cinco pessoas feridas

viagem em sentidos opostos.Em entrevista à nossa equi-

pe de reportagem, o integranteda banda Fábio Pontes, o qualestava conduzindo o veículo noscontou como tudo aconteceu,confira:

IN – Como aconteceu o aci-dente?

Fábio – Eu e o Juliano tínha-mos acabado de sair de CapãoBonito com destino a Itapeva,quando de repente uma cami-

nhonete saiu da pista sentidoItapeva a Capão e invadiu a mi-nha, vindo em cima do carro emque estávamos. Neste momen-to, pisei de leve no freio e jo-guei o carro para o acostamen-to, mas a caminhonete tambémfez a mesma coisa e não tevecomo evitar a colisão. Acabeibatendo do lado do passageiro.A caminhonete foi parar do meulado e nós viramos no sentidocontrário da pista.

IN – Alguém saiu ferido des-te acidente?

Fábio – Comigo e com o Ju-liano não aconteceu nada, masum senhor da caminhonete fra-turou a costela, uma senhoraque estava no lugar do passa-geiro fraturou o braço e a perna,um moço que também estava noveículo fraturou um braço, ou-tro passageiro fraturou o dedoe uma moça teve escoriações.

IN – O que passou pela suacabeça durante esse ocorrido, jáque vocês costumam viajarmuito devido a banda?

Fábio – O acidente é rápido,

mas passa em câmera lenta emnossa cabeça e dá tempo de pen-sar em muita coisa. Eu pensei nafamília, na banda, tudo isso nahora me veio à mente, até mes-mo a parte material, porque o

carro não era meu, eu tinha em-prestado do Jean. Vem muita coi-sa na cabeça, mas na hora em queparamos para pensar racional-mente vemos que bens matériasnão são nada, nessa hora nós re-

almente temos a certeza queDeus existe. Quem viu a S 10 etodos os seus ocupantes machu-cados e eu e Juliano ilesos perce-be que é a mão de Deus mesmotrabalhando em nossas vidas.

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29 de novembro de 20134B

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Sexta-feira,

07 de março de 2014

Editor Chefe: Kiko CarliAno XII - Edição 775

Não pode ser vendido separadamente

A dupla Leon Guerreiro eDudu da Viola se mantémno mercado fonográfico

realizando a divulgação do seutrabalho de cidade em cidade.Eles contatam a Prefeitura e seapresentam em locais públicos,ao mesmo tempo em que comer-cializam o disco. Na última se-mana eles estiveram em Itape-va, onde puderam cantar suascanções, as quais fazem parte dorepertório sertanejo raiz comonos contou em entrevista o ar-tista Leon, confira:

IN – Com que finalidade vo-cês estão fazendo essa apresen-tação?

Leon – Nós somos de São Pau-lo e eu meu companheiro Dududa Viola nos tornamos os Guer-reiros de Aparecida. A finalidadede nosso show é divulgar o nos-so trabalho e vender os nossosCDs. Esse é um espaço que en-contramos para divulgar e aomesmo tempo ganhar a nossasobrevivência. Fazemos isso noBrasil inteiro desta forma bemsimples, pedimos autorizaçãopara as Prefeituras, mostramoso nosso trabalho, nosso CD eDVD novos e ao mesmo tempoos vendemos. Isso é o nossocombustível e nossa alimenta-ção na estrada para podermos di-vulgar.

IN – Vocês fazem esse tipode trabalho, porque não encon-

traram espaço na mídia?Leon – Esse tipo de música

sertaneja de raiz está quase extin-ta e não tem mais espaço na mí-dia, tanto que não ouvimos maisnenhuma rádio sertaneja caipira.Só tocam mais o sertanejo univer-sitário e nós não aderimos a isso,não acompanhamos essa evolu-ção, porque em minha opinião nãoé legal, são músicas que falam pa-lavrões, exaltam a bebida, fazemapologia às drogas e nós pulamosfora desse barco. Estamos levan-do o nosso tradicional mesmo, queé o sertanejo de raiz.

IN – Vocês passam de cidadeem cidade?

Leon – Sim, nós saímos dacidade de São Paulo no domin-go, tocamos em São Bernardo doCampo, na segunda-feira em Ca-pão Bonito, depois em Tatuí ehoje em Itapeva. À noite estare-mos em Itararé.

IN – Aqui em Itapeva vocêsfizeram contato com a Secreta-ria da Cultura?

Leon – Itapeva foi uma dascidades onde fomos mais bemrecebidos, o pessoal nos recep-cionou muito bem e só tenho queagradecer à Prefeitura de Itape-va, à Câmara dos Vereadores etoda a população que contribuiue comprou os nossos CDs, tam-bém agradecer de coração a Se-cretaria da Cultura, que deu umapoio fantástico para nós.

Dupla sertaneja raiz fazdivulgação no coreto da Praça Anchieta

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07 de março de 20142C

No dia 8 de março é cele-brado o “Dia Internacio-nal da Mulher”, data que

foi outorgada em 1910 durantea “II Conferência Internacionalde Mulheres”, realizada na Di-namarca, em homenagem a 129tecelãs da fábrica de tecidosCotton, de Nova Iorque, que em,8 de março de 1857, realizarama primeira greve norte-america-na conduzida por mulheres. APolícia reprimiu a manifestaçãofazendo com que as operárias serefugiassem dentro da fábrica.Os donos da empresa, junto comos policiais, trancaram as ma-nifestantes no local e atearamfogo, matando carbonizadas to-das as tecelãs.

Se você ainda não foi coman-dado por uma mulher, pode sepreparar, pois as mulheres vêm,gradualmente, conquistandoum espaço cada vez maior emais importante no mercado detrabalho. Como consequência,sua presença em cargos geren-ciais e na direção das empresasestá aumentando.

Apesar de alguns países eu-ropeus - como Noruega, França,Bélgica, Holanda, Itália e Islân-dia - terem adotado políticas decotas para aumentar a presençafeminina nos cargos de direçãodas empresas, elas têm de-monstrado que podem conquis-tar a ascensão profissional pormeio dos próprios méritos.

A presença das mulheres nospostos de liderança é fruto prin-cipalmente do esforço pessoal,pois elas estão estudando maise se preparando para alcançaremos cargos gerenciais e as dire-torias das empresas. Desde1985, as mulheres representam58% dos brasileiros com diplo-ma universitário, segundo aPesquisa Nacional por Amostrade Domicílios (Pnad) de 2011.As empresas também percebe-ram que a formação de equipescom equilíbrio não cumpre ape-nas questões éticas e sociais: amistura profissional entre ho-mens e mulheres no ambientecorporativo geram equipes comhabilidades e visões comple-mentares.

Antes, para ser respeitadaem um cargo gerencial, a mu-lher devia assumir uma postu-ra quase masculinizada diantede seus colegas e subordinadose, no plano pessoal, muitas che-gavam a abdicar de direitos na-turais, como o da maternidade.Hoje é um perfil profissionalfeminino diferente que está con-quistando as posições de lide-rança. A feminilidade e outrascaracterísticas femininas estãopresentes no dia a dia e os pro-jetos pessoais - como casamen-to e filhos - estão na pauta des-sas mulheres, que planejamcada fase e muitas vezes divi-dem com seus parceiros as ta-refas diárias em suas casas.

8 de Março: Dia Internacional da Mulher

A participação tem crescidoem vários segmentos e o de tec-nologia é hoje um dos mais aber-tos à presença feminina no co-mando. Multinacionais comoIBM, Xerox, Yahoo, HTC e Hua-wei contam com uma mulher nocargo mais importante da com-panhia, outras, como a Oracle eo Facebook, possuem mulheresem sua direção financeira e ope-racional, respectivamente.

No Brasil, nossos exemplosnão ficam restritos à Presidên-cia da República. Além de ser-mos governados por uma mu-lher, elas também ocupam oposto mais importante em Mi-nistérios e Secretarias Federaise uma executiva comanda umadas mais importantes estataisdo país, a Petrobrás.

Falando em política, na atualcorrida presidencial, as mulhe-res exercerão papel fundamental:uma é candidata à reeleição, ou-tra deverá ocupar a Vice-Presi-dência em uma coalizão partidá-ria e a terceira personagem seráresponsável pela comunicaçãode um presidenciável.

Segundo a revista Forbes, asmulheres brasileiras já ocupam14% das vagas de CEO das gran-des empresas nacionais, núme-ro quase três vezes maior do queno Reino Unido e mesmo nosEstados Unidos, onde elas ocu-pam somente 5% das vagas.

As brasileiras ocupam o car-go executivo mais alto em re-des varejistas, laboratórios,companhias aéreas, redes dehotéis, hospitais e em multina-cionais de logística, entre ou-tros. Até um ambiente conside-rado masculino como o das lu-tas marciais mistas tem hojeuma mulher como sua principalexecutiva no país. Algumas de-las estão sendo incluídas emlistas mundiais das mulheresmais influentes do planeta ouentre os jovens executivos com

maior destaque internacional.Estas profissionais já con-

quistaram seu espaço e, comcerteza, serão inspiração e men-toras para o desenvolvimentode novas executivas de sucessono Brasil.

Nossa equipe de reportagemquis homenagear as mulheres deuma forma diferente e entrevis-tou a diretora da Escola Newtonde Moura Müzel, Sonia Roseiro,a qual comanda a unidade deensino de forma disciplinada,porém sem perder a ternura damulher e tem mudado o concei-to da escola perante a comuni-dade, confira:

IN – Como começou a suatrajetória profissional?

Sonia – Eu optei na épocapelo Magistério, pois eu sem-pre gostei muito de trabalhoscom crianças e adolescentes.Comecei há alguns bons anoscomo professora e logo ingres-sei no Estado e fui para a coor-denação. Posteriormente fuipara a coordenadoria do muni-cípio, depois para a direção e cáestou. Estou trilhando esse ca-minho da Educação, mas sem-pre tive um apego muito gran-de ao ato de educar, ao ato deformar, às pessoas que falam daEducação. Eu creio que no meucaso é uma vocação, mas Deuscoloca as pessoas nos lugaresem que elas devem estar, entãonada é por acaso.

IN – Quais os desafios quevocê tem enfrentado à frente docomando de uma escola?

Sonia – As escolas são 80%comandadas por mulheres, qua-se todas as gestões de escolasdo munícipio de Itapeva sãomulheres que atuam. 80% daequipe escolar também é forma-da por mulheres, desde a limpe-za até os docentes. Mas pensoque nosso maior desafio é fazercom que escola não seja só umalgo a mais na vida das crianças

e sim que seja realmente a fon-te de formação delas e a neces-sidade diária. Eu preciso da es-cola como eu preciso do traba-lho e da família, porque é na es-cola que eu me integro, crioamizades, vínculos, que conhe-ço as diferenças, que cresçocomo pessoa, que aprendo asdisciplinas, as teorias, então aescola é um espaço de forma-ção e a nossa maior missão éfazer com que a sociedade nosveja dessa forma. A escola é olugar que abriga todas as dife-renças, onde todas as diversi-dades estão reunidas num espa-ço único. Cada um de uma for-ma, com sua característica, in-dividualidade e hoje nós temosque abrigar também com umaestrutura familiar muito precá-ria, pois nossas crianças preci-sam mais do que o conteúdo, doque as áreas e disciplinas, elasprecisam de atenção, cuidadosmédicos, carinho e do olhar, éuma mistura de sentimentosque a escola ainda não sabe li-dar e esse processo de saber li-dar é nossa missão maior.

IN – Passando a maioria dotempo na escola como você con-segue conciliar sua vida profis-sional e familiar?

Sonia – Na verdade eu souuma pessoa única, na escola, notrabalho ou em casa com a fa-mília. Mas penso que o traba-lho, como é uma missão e algoque gosto muito, não é peso enão é visto como um algo amais, ele faz parte do meu dia adia. Graças a Deus consigo con-ciliar família e escola. Todas ashistórias que eu vivo aqui euconto em casa, assim conciliomuito bem as duas coisas quegosto muito.

IN – Na sua visão qual a im-portância das mulheres em ummeio onde só predominam ho-mens?

Sonia – Talvez eu seja meio

antiquada, mas a característicada mulher é muito diferente dado homem. Eu penso que nósbuscamos tanto por uma auto-nomia e uma liberdade, que pa-rece que nos perdemos um pou-co no meio do caminho, porquehoje queremos ter ações, atitu-des e situações que não nos per-tence, queremos abraçar atéaquilo que não é nosso e deixa-mos os homens no paralelo.Acho que temos que resgataruma situação, em que ambosprecisam caminhar juntos, masa mulher é dotada de muitascaracterísticas que não cabe aohomem. A mulher gesta, dá aluz, amamenta, dá a vida e issorepresenta muito dentro de umsistema, porque é ela quem con-segue fazer esse amparo, essajunção, esse caminhar e essaformação que o homem não con-segue, mas ainda penso que te-mos que achar o nosso lugar,porque eu não quero fazer aqui-lo que é do meu marido fazer,do meu filho fazer, cada um temque estar no seu lugar. A faltade identidade hoje no mundo éporque nós não sabemos qual éo lugar de quem, não é uma lutade sexo, mas nos precisamoscaminhar juntos. Eu perceboisso com as meninas na escola,o quanto elas querem se sobres-sair, serem as donas da situa-ção e esquecem muitas vezesque os meninos têm reaçõesopostas e então elas não dãoconta. As diferenças começamaí e as mulheres precisam en-tender isso.

IN – Você acha que houve umavanço da mulher em cargos decomandos?

Sonia – Sim com certeza, asmulheres hoje estão em todas,começando pela nossa presi-dente. Em todos os sentidos nósvamos ter esse avanço, pois asmulheres estão aceitando todosos desafios, mesmo porque ela

já aceita mesmo o que vem emsuas mãos, ela encara e faz bemfeito e não pensa muito. Só achoque esse avanço foi sem pensarmuito nas consequências e eutenho receio de quem sofra se-jam nossos filhos, nossos alu-nos, porque eles hoje são des-providos não só do pai, mas damãe também e a escola está re-cebendo uma leva nova e a nos-sa missão é a de saber como li-dar com isso.

IN – O estilo de administrarda mulher é diferente da do ho-mem, ou isso é um mito?

Sonia – Acho que é um tantodiferente, o homem é mais lógi-co, mais diretivo. A mulher vi-sualiza mais, ela sonda as pos-sibilidades, para falar com al-guém ela olha se o momento éaquele, pensa no que pode acon-tecer depois, nas consequênci-as daquela fala. Eu trabalho emoutras escolas, em que tem ho-mens que trabalham e eu achoque nós nos completamos, masé diferente.

IN - Fale um pouco sobre seulocal de trabalho.

Sonia – Com relação à Esco-la Municipal Newton de MouraMüzel quero dizer que o profes-sor Müzel foi um grande ho-mem ligado a música, tinha umaelegância no falar, uma sutilezano conduzir as coisas. Pelo pou-co que o conheci e aprendi é umprivilégio tê-lo com patrono daescola. Não vou dizer o que estaescola era, mas vou dizer o queela representa hoje. É uma es-cola como tantas de Itapeva,que passa por vária situaçõesdifíceis, momentos complica-dos e estamos com as criançaso dia todo, mas o nosso foco éfazer a diferença em suas vidas.Temos uma equipe maravilhosade funcionários, professores,coordenadores e uma comuni-dade bacana. Eu tenho recebidoauxílio dos pais, eles têm vindoà escola e sei que serão nossosparceiros constantes. Creio quepodemos fazer a diferença emelhorar muito. Eu sei que agestão anterior fez o possível esempre zelou por esse lugar,mas nós ainda temos uma esco-la rotulada e a forma de tirar esseestigma é trabalhar mais de per-to com os alunos e com os pais.Quero hoje fortalecer, que inde-pendente do que venha a acon-tecer amanhã, eu tenho cridoque nós enquanto equipe, pode-mos fazer, os pais podem nosajudar, a Secretaria pode nosauxiliar enquanto sistema edu-cacional, e eu creio naquilo queDeus pode fazer em nossas vi-das e na dos alunos, pois a ques-tão espiritual é extremamenteforte em nós e eu tenho a con-vicção disso e não vou abrir mãode fazer a diferença em cada umdeles. Acredito que Deus tem omelhor propósito para a EscolaNewton Moura Müzel.

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07 de março de 2014 3C

A Secretaria Municipal deSaúde foi convidada pelo Minis-tério da Saúde a participar da IOficina Horus/Qualifar na cida-de de Salto. O evento ocorreuno último dia 21 e a farmacêuti-ca Alessandra Müzel IbrahimProença, coordenadora do NASFe do Projeto Horus de Itapeva,fez a exposição do trabalho quevem desenvolvendo em nossomunicípio para vários Secretá-rios de Saúde, Diretores Regio-nais, Representantes dos Conse-

Itapeva é destaque emoficina realizada na cidade de Salto

Segundo representantes do Ministério da Saúde, Itapeva teve a experiência mais exitosa desde a implantação do Horus há dois anos

lhos de Farmácia, Gerentes deAssistência Farmacêutica e Far-macêuticos de todo o Estado deSão Paulo.

A I Oficina Horus/Qualifarteve como programação a apre-sentação de:

-  Situação do Horus no Brasil;-  QualifarSUS e os municí-

pios contemplados;- Apresentação da Assistên-

cia Farmacêutica do municípiode Salto, enquanto anfitrião;

- Apresentação do trabalho

do município de Itapeva - expe-riência exitosa.

Definido pelos representan-tes do Ministério da Saúde comoparceiro e aliado, o municípiode Itapeva foi apresentado comosendo a experiência mais exito-sa desde a implantação do Ho-rus, há dois anos.

Após a exposição do traba-lho, a farmacêutica AlessandraMüzel Ibrahim Proença foi con-vidada ainda a apresentar o Ho-rus na UNICAMP, no mês demaio, e nas demais Oficinas aserem realizadas pelo Brasil.

“O trabalho flui quando setem o apoio e o respaldo dosgerentes e dos gestores, por issoo município de Itapeva se tor-nou referência para os demais”,reforçou Alessandra.

IMPLANTAÇÃO - O Horus -Sistema Nacional de Gestão daAssistência Farmacêutica foiimplantado no município emjunho de 2012 e desde entãovem apresentando uma novaforma de monitoramento dasatividades de Assistência Far-macêutica e de dispensação defármacos.

Através da implantação doHorus, Itapeva foi contempladacom o Programa Nacional deQualificação da Assistência Far-macêutica - QualifarSUS o qualpermitiu, através de incentivofinanceiro, que toda a Assistên-cia Farmacêutica fosse repagi-nada, incluindo novo mobiliá-rio, computadores, geladeiraspara insulina e muitos outrositens que modernizaram os Dis-pensários de Medicamentos,além de permitir um maior emelhor monitoramento do flu-xo de receitas e distribuição

dos fármacos.Itapeva já havia sido convi-

dada a apresentar seu trabalhoem Brasília anteriormente, oca-sião em que a então gerente daAssistência Farmacêutica, LairBianchi de Melo o fez com enor-me êxito. O município tambémjá foi anfitrião da Oficina Horus,no final de 2013, recebendo comgrande satisfação os 17 muni-cípios vizinhos da região. Todoesse trabalho que vem sendorealizado em Itapeva foi publi-cado recentemente na Revista doConselho Federal de Farmácia.

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07 de março de 20144C

Muita gente prefere tra-balhar a espiritualida-de e se retirar do meio

da folia durante o período docarnaval. É por isso que igrejase comunidades religiosas reser-vam atividades especiais paraesta época do ano.

Nossa equipe de reportagemesteve num desses acampamen-tos religiosos e na oportunida-de pôde conversar com o pas-tor João Marcus Cabral, da Igre-ja Presbiteriana Betel sobre oretiro de carnaval oferecido aosfiéis, acompanhe:

IN – Por que se fazer um reti-ro espiritual?

Pastor – Entendemos que oretiro é uma boa oportunidadepara nos dedicarmos ao estudoda Palavra de Deus e, conse-quentemente, aprendermosmais sobre o Nosso Senhor.Logo, fazemos o retiro para queos nossos jovens e adolescen-tes aprendam mais sobre comodeve ser a boa conduta cristã.

IN – O que é retiro?Pastor – O retiro é um acam-

pamento, onde nos afastamos dasociedade para buscarmos aoSenhor. Nesse período não te-mos contato com rádio, televi-são e internet. Dedicamo-nos àspráticas devocionais, como aleitura e estudo da Bíblia e a ora-ção. Além disso, podemos des-frutar de momentos agradáveis

Jovens e famílias optam porretiro espiritual ao invés do carnaval

de comunhão e lazer com os ir-mãos.

IN – Por que só em época decarnaval?

Pastor – O retiro não é obri-gatoriamente realizado no car-naval, porém entendo que essaé uma data propícia para o reti-ro, isso porque podemos nosafastar das festividades carna-valescas e suas práticas, que sãoprejudiciais às famílias cristãs.

IN – Mas o carnaval não éconsiderado uma festa cultural?

Pastor – Não podemos des-considerar que o carnaval é uma

manifestação cultural e folcló-rica do Brasil. Mas será que oque vemos hoje é o mesmo car-naval das matinês e marchinhasdo passado? A palavra carnavalderiva da expressão latina “car-ne levare”, que significa absten-ção da carne. Esse termo come-çou a ser usado por volta dosséculos XI e XII, para fazer refe-rência à véspera da quarta-feirade cinzas. Seria literalmente operíodo para despedir-se da car-ne antes do início da quaresma.Ou seja, seria o momento dedeleite, que precedia o princí-

pio da temporada de abstinên-cia. O carnaval ocorria em vári-as civilizações e é difícil esta-belecer suas origens, sabe-se,porém que ele principiou naspráticas religiosas pagãs, quehomenageavam os deuses Bacoe Saturno. Eram realizados osbacanais, que eram festividadesregadas a muito vinho (Baco,que é o mesmo Dionísio, eraconsiderado o deus do vinho),além disso, essa festa era carac-terizada pela falta de censura erepressão, além da liberdadepara a prática do adultério.

Quando olhamos para o carna-val no Brasil, podemos obser-var algumas semelhanças àspráticas das festividades pagãsda Antiguidade. Do folclorepouco restou, na verdade encon-tramos pessoas se entregandoaos vícios, a imoralidade, a li-bertinagem e a nudez, que feremos princípios éticos e morais daPalavra de Deus. Quando profes-samos ser cristãos, a Bíblia pas-sa a ser nossa única regra de fé eprática. Neste sentido, prioriza-mos o ensino dos valores cris-tãos, revelados na Escritura Sa-grada, que são incompatíveiscom o carnaval. Isso ocorre,porque perdemos os valorescristãos. Vivemos em uma so-ciedade hedonista. As pessoasnão respeitam e nem amam aopróximo.

IN – A maioria dos que par-ticipam de retiro permanece naigreja?

Pastor – Sim, pois o retiroque fazemos é voltado para asfamílias de nossa Igreja. Mas, nopassado, já realizei retiros cujopúblico alvo eram jovens nãocristãos. Fazíamos retiros paraduzentas pessoas. Muitos da-queles jovens que permanece-ram na Igreja deixaram seus ví-cios e alguns se tornaram bonslíderes cristãos.

IN – O que o senhor sempreespera depois de um retiro?

Pastor – Espero que os nos-sos jovens se tornem cidadãosativos em nossa sociedade, de-fensores dos bons valores da fa-mília cristã e propagadores daética e moral bíblica.

IN – O que o senhor gostariade dizer para finalizar?

Pastor – Constantementeouvimos, nos meios midiáti-cos, questionamentos sobre aatual situação de desordemmoral e ética de nosso país. Asfamílias estão desestrutura-das, aumentaram os crimespassionais, a corrupção é cres-cente e a impunidade é umatriste realidade. Isso ocorreporque perdemos os valorescristãos. Vivemos em uma so-ciedade hedonista. As pessoasnão respeitam e nem amam aopróximo. Quando a nossa soci-edade permite que haja mulhe-res nuas na televisão em horá-rio nobre, como ocorre no car-naval, o que estamos ensinan-do aos nossos filhos? E como étriste observamos que o nossopaís está na rota do turismo deexploração sexual. O que esta-mos fazendo com os nossoslares e com a nossa nação?Creio que está na hora de bus-carmos os bons valores cris-tãos, para forjarmos uma soci-edade mais justa e íntegra. QueDeus abençoe nosso país e nos-sas famílias.

A loja Carmen Steffens realizou na última sexta-feira (28), o coquetel de lançamento de sua coleçãoOutono/ Inverno 2014, a qual está de arrasar. Calçan-

Coquetel de lançamentodo os pés de quem entende e gosta de moda, traz asprincipais tendências em cores e acessórios para vocêarrasar na próxima estação. Vale a pena conferir!

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07 de março de 2014 5C

Os senadores aprovaram noúltimo dia 26, o projeto que es-tabelece critérios para o fecha-mento de escolas rurais, indíge-nas e quilombolas (PLC 98/2013).A proposta prevê que, para queuma escola dessas áreas seja fe-chada, o órgão normativo do sis-tema de ensino deve ser consul-tado. O PLC 98, de autoria doExecutivo, segue para sanção.

Senado aprova projeto que dificulta fechamentode escolas rurais, indígenas e quilombolas

Com a lei, o Quilombo do Jaó tem funcionamento garantido

O líder do governo no Sena-do, Eduardo Braga (PMDB-AM),disse que a proposta é de gran-de importância para milhares decrianças e jovens que vivem nocampo. Segundo o Ministério daEducação, nos últimos cincoanos, foram fechadas 13 mil es-colas na zona rural, o que geroutranstorno às populações.

O presidente do Senado, Re-

nan Calheiros, disse que a pro-posta veio em muito boa hora,pois dificulta o fechamento dasescolas rurais e as voltadas aosíndios e aos quilombolas, queatendem atualmente a 151 milalunos.

Funcionam como órgãos nor-mativos na área educacional, porexemplo, os Conselhos Munici-pais de Educação, com represen-tantes não só dos gestores, masde toda comunidade escolar.

Durante o exame da matériapela Comissão de Educação, Cul-tura e Esporte (CE), na terça-feira(25), a relatora, Ana Rita (PT-ES),também enfatizou a necessidadede assegurar a oferta contínua deeducação aos estudantes.

“Pais e alunos não podemficar desprotegidos dos humo-res de gestores públicos quepodem simplesmente optar peladescontinuidade da oferta doensino”, disse.

Agência Senado

Alunos, professores e fun-cionários da Escola Mu-nicipal Luiz Gonzaga Dias

Monteiro, localizada na Vila SãoCamilo se reuniram na últimasemana para um mutirão de lim-peza em um espaço físico daque-la unidade de ensino, o qual ser-virá para instalar a sala em quefuncionarão as oficinais assimque derem início as aulas detempo integral, conforme noscontou em entrevista a direto-ra Geni Müzel, confira:

IN – Qual o motivo desse

Alunos, funcionários e professoresrealizam mutirão para limpeza de escola

mutirão feito aqui na EscolaLuiz Gonzaga Monteiro?

Geni – Estamos na EscolaLuiz Gonzaga atualmente com600 alunos e nos preparandopara começar a Escola Integralcom 120 alunos. Disponibiliza-mos aqui um espaço físico, ondeas oficinas acontecem. Para issoprecisamos contar com a cola-boração dos alunos e fizemosum mutirão de limpeza para pre-parar esse espaço. Os alunosestão ansiosos para que come-ce logo o período integral, pois

teremos oficinas de dança, ban-da, fanfarras, reforço de mate-mática, língua portuguesa, tê-nis de mesa e horta para queessas oficinas possam aconte-cer sem atrapalhar o ensino re-gular. Nós vamos disponibilizarum espaço mais retirado da es-cola, o qual estava inviável, in-salubre e eu percorri as salas deaula, onde perguntei quais eramos alunos que se disponibiliza-vam a me ajudar por ser um tra-balho braçal e para a minha sur-presa teve a adesão de váriosalunos. Muitos deles toparamjuntamente com funcionários ealguns professores e fizeram umtrabalho coletivo para que esseespaço pudesse ser melhoradoe adaptado, para que as oficinascomecem logo após o carnaval.Estamos ansiosos, os monito-res já foram selecionados. Pre-tendemos para os anos seguin-tes aumentar os número de alu-nos atendidos no “Mais Educa-ção” e na escola integral. A de-manda de alunos procurandopelas oficinas é muito grande ehoje nós temos que ter essa vi-são de uma escola mais abertapara a comunidade e para os alu-nos. Nós temos que abrir osmuros da escola e quebrar osmuros para que os alunos te-nham o prazer de ficar na esco-la. Hoje eu posso garantir a você

que a Escola Luiz Gonzaga temas portas abertas para os alu-nos. Eles podem retornar e par-ticipar, brincar. Eles têm hojeesse prazer, tanto que o índicede alunos que matam aula pra-ticamente zerou em nossa es-cola. Os alunos preferem estaraqui e ficar na companhia dosfuncionários, dos professores einclusive da diretora. Eu posso

garantir que o local em que me-nos me encontram é em meugabinete, mas sim no meio dosalunos.

IN – Por que você tomou essadecisão de mutirão?

Geni – Porque temos umprazo para começar e infeliz-mente nós não tivemos a ajudada máquina no sentido de virfazer essa adequação do espaço

e pelo fato dessa demora resol-vemos agir pela força da própriaescola, mesmo porque existe averba no “Mais Educação” e averba direcionada para adequa-ção de espaço. Então partiu dadireção a tomada de decisão deagir pelas próprias forças daescola, e esse projeto começaapós o carnaval, provavelmen-te no dia 17.

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Maceió, a capital de Alago-as, apresenta uma das orlasmais bonitas e organizadas doNordeste. Basta caminhar al-guns minutos nas praias de Pa-juçara, Ponta Verde e Jatiúcapara comprovar tal afirmaçãograças ao mar de tom esverdea-do, água cristalina, piscinas na-turais, areia fofa, coqueirais,restaurantes, quiosques e com-pleta infraestrutura.

Descubra todas as incríveisfacetas da região caminhando nocalçadão, ponto de encontro decasais e famílias inteiras, prin-cipalmente nos fins de tarde. Sepreferir conhecer a fundo o li-toral alagoano, as piscinas na-turais formadas na praia de Pa-juçara permitem explorar avida marinha nas barreiras decorais localizadas a dois qui-lômetros da orla. Aproveite oque a cidade oferece de melhor.Garanta agora sua próxima vi-agem. Escolha seu Pacote paraMaceió e pague tudo em até 10xsem juros. Caso seu objetivoseja ter um verdadeiro banhode cultura, não deixe de conhe-cer o Museu Théo Brandão e oParque Memorial Quilombodos Palmares.

Apesar da extensa lista deatividades, as praias continuamsendo os principais atrativos daregião. Sendo assim, a maiorparte dos hotéis em Maceió estálocalizada a poucos metros domar. Entre as muitas possibili-dades estão o Vista Mar Hotel,o Ritz Suítes Home Service e oVillas do Pratagy, todos comdestaque às piscinas.

Os principais atrativos dacidade de Maceió são as praias.Os destaques são as de Pajuça-ra, Ponta Verde e Jatiúca, comágua cristalina e até piscinasnaturais.

Os sabores de Maceió sãooriginários de uma gostosa

Dona de mares verdeados,Maceió tem a orla mais bonita do Nordeste

mistura trazida por índios, por-tugueses e africanos. O resulta-do desta miscelânea consisteem irresistíveis tapiocas e seusinfinitos recheios, as delíciasfeitas a partir da carne de sol,peixes fritos, o tradicional cal-dinho de sururu (tipo de molus-co) e os demais frutos do mar. ACVC, tem as melhores opções deturismo em Maceió, e te ajuda aconhecer isso tudo e muito maiscom as Passagens aéreas paraMaceió, a preços arrasadores.Confira! Não se espante se en-contrar restaurantes italianos,japoneses e até peruanos pelasruas, pois a cidade se busca agra-dar todos os paladares.

Assim como a gastronomia,o artesanato local também é di-versificado. Artistas ofertamvasos de cerâmica, bordados,redes e itens feitos de palha.Aproveite a oportunidade e ad-quira um autêntico exemplar defilé, uma renda tipicamente ala-goana. Estas e outras opções delembrancinhas da viagem a Ma-

ceió podem ser encontradas noShopping do Artesanato ou naFeira do Artesanato.

Pontos Turísticosem Maceió

Praia do GungaA praia do Gunga tornou-se

um dos cartões postais de Ma-ceió graças ao coqueiral que aemoldura. Junte a isso falésias,águas calmas e o imperdível

passeio de buggy por toda suaextensão.

Praia de JatiúcaBarracas de tapioca, restau-

rantes, bares, pista de caminha-da ou ciclismo e até a possibili-dade de praticar esportes radi-cais fazem desta praia uma dasmais movimentadas da orla deMaceió.

Praia de Pajuçara

É desta praia - uma das maisfrequentadas da região - quesaem as jangadas com destinoàs piscinas naturais formadaspor corais a cerca de dois quilô-metros da areia. O passeio éimperdível, mas vale se progra-mar, pois a aventura precisa res-peitar a tábua das marés.

Praia de Ponte VerdeDurante a maré baixa, esta

praia ganha piscinas naturaisrepletas de peixes, mas duranteo dia todo é possível apreciar odeslumbrante azul do mar. Lo-calizada em um bairro nobre,possui prédios modernos, barese restaurantes.

Onde Ficar em MaceióRitz SuítesApenas alguns passos sepa-

ram este hotel da bonita praiaLagoa da Anta. Dentro do em-preendimento também há atra-tivos como piscina, sauna emassagem relaxante. Os apar-tamentos possuem ar-condici-onado, telefone, cofre, TV acabo, internet e frigobar.

Maceió Mar HotelCom quartos modernos, o

Maceió Mar Hotel oferece aoshóspedes piscina, sala de ginás-tica, salão de jogos, sauna, kidsclub e bar. Para recuperar as

energias, descanse em um dosapartamentos compostos porTV, ar-condicionado, internet,telefone, secador de cabelo, fri-gobar e cofre.

Onde Comer em MaceióImperador dos CamarõesPoucos restaurantes apre-

sentam uma variedade de pra-tos a base de camarão comoeste. Saladas, petiscos, grelha-dos, moquecas, risotos e mas-sas também compõem as op-ções neste bonito restaurante.

LopanaA diversão está garantida na

Lopana, instalada na praia dePonta Verde. Com decoração di-ferenciada e muita música, épossível provar deliciosos fru-tos do mar de frente para o mare ainda passear de catamarã.Onde Comprar em Maceió

Feira de Artesanato de Pa-juçara

Uma grande estrutura mon-tada na beira da praia possuicerca de 200 lojinhas que ofere-cem artigos de artesanato, bi-juterias, roupas, itens de deco-ração e lembrancinhas variadas.

Para mais informações, li-gue 3524-2705

UNIVERSAL TURISMO

Clientes Marcio Rocha e Tamires Carvalho,aproveitando a lua de mel em Maceió

Com 6 inscritos no DesafioNacional de Máxima Produtivi-dade de Soja, Safra 2013/2014,promovido pelo Comitê Estra-tégico Soja Brasil, a cidade deItapeva, em São Paulo, terá umCampeão Municipal. Este ano,mais de 50 municípios brasilei-ros se classificaram para essacategoria da premiação, pois ti-veram pelo menos cinco áreasinscritas na competição.

“O campeonato municipalamplia o reconhecimento aosprodutores e consultores técni-cos, pois os campeões tornam-se referências nas regiões emque atuam”, afirma OrlandoMartins, Presidente do CESB.“Com esta iniciativa, o Comitêpretende incentivar os sojicul-tores a inovarem nas técnicasde cultivo e a compartilharem

Itapeva terá um campeão municipal no Desafio Nacionalde Máxima Produtividade da Soja – Safra 2013/2014

Nesta edição, mais de 50 municípios brasileiros se classificaram para os desafios municipais, pois tiveram cinco ou mais inscritos na competição

com os produtores vizinhos aspráticas que contribuam para oaumento sustentável da produ-tividade. 

Os campeões municipaisserão conhecidos após a colhei-ta, em junho. Eles serão presti-giados com um diploma indivi-dual de reconhecimento e a di-vulgação do resultado em jor-nais locais, revistas, veículos decooperativas e sindicatos, infor-mativos de entidades renoma-das e no site do CESB.

O Desafio Nacional de Máxi-ma Produtividade tem como ob-jetivo estimular produtores etécnicos a utilizarem as melho-res práticas de cultivo, as reco-mendações de pesquisas e ascultivares mais adequadas paracada região, sempre estimulan-do a criatividade para contribuir

com o crescimento daprodutividade, sus-tentabilidade e econo-mia da sojicultora noBrasil. Além do reco-nhecimento dos Cam-peões Municipais, oDesafio também con-templará as categori-as: Estaduais, Regio-

nais de soja de sequeiro (Norte/Nordeste, Centro-Oeste, Sudes-te e Sul) e Nacionais de soja desequeiro e soja irrigada.

Atualmente, o CESB é com-posto por 17 Membros e oitoentidades patrocinadoras: Syn-genta, BASF, Arysta, TMG, Mon-santo, Sementes Adriana, Agri-chem e Instituto Phytus.

Sobre o CESBO CESB é uma entidade sem

fins lucrativos, formada porprofissionais e pesquisadoresde diversas áreas, que se uni-ram para trabalhar estrategi-camente e utilizar os conheci-mentos adquiridos nas suasrespectivas carreiras e vivên-cias, em prol da sojicultura

brasileira. O CESB é qualifica-do como uma Organização daSociedade Civil de InteressePúblico (OSCIP), nos termos daLei n° 9.790, de 23 de marçode 1999, conforme decisãoproferida pelo Ministério daJustiça, publicada no DiárioOficial da União de 04 de de-zembro de 2009.

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07 de março de 20148C

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Sexta-feira,07 de março de 2014

Editor Chefe: Kiko CarliAno XII - Edição 775

Terminam as inscrições paraos Jogos Escolares do Estado deSão Paulo (JEESP) nesta sexta-feira (07). A delegação do Esta-do de São Paulo será compostapelos melhores competidorescom deficiência das modalida-des de atletismo, natação, bo-cha, futebol de 5, futebol de 7,goalball, judô, tênis de mesa,tênis em cadeira de rodas e vô-lei sentado. A inscrição pode serfeita através do link https://pt.surveymonkey.com/s/JEESP-PAR A LIM PIA DAS E SC OLA -RES2014.

Além de descobrir novos ta-lentos para o esporte, o objeti-vo dos Jogos Escolares é pro-mover, por meio da prática des-

Alunos com deficiência podem seinscrever nos Jogos Escolares do Estado

Os jogos são requisito básico aos interessados em competir nas Paralimpíadas Escolares 2014 e terá em 10 modalidades

portiva, a integração e o inter-câmbio dos alunos para ampli-ar as oportunidades de sociali-zação e aquisição de hábitossaudáveis. As inscrições podemser realizadas por alunos comdeficiência física, visual ou in-telectual, com faixa etária en-tre 12 e 17 anos, matriculadosem escolas do ensino fundamen-tal e médio de escolas públicase particulares.

Trata-se de uma iniciativado governo do Estado de SãoPaulo destinado aos alunos ma-triculados em escolas públicase privados de todo o Estado or-ganizada pela Secretaria de Es-tado dos Direitos da Pessoa comDeficiência e as secretarias da

Educação, de Esporte, Lazer eJuventude, DesenvolvimentoEconômico e Ciência e Tecnolo-gia. As competições esportivasvoltadas aos estudantes são re-alizadas anualmente em quatroetapas: rede pública estadual e

escolas técnicas estaduais, redepública municipal, rede particu-lar e escolas técnicas federais,seletivas regionais e seletivasestaduais. Os jogos são requi-sito básico aos interessados emcompetir nas Paralimpíadas Es-

colares 2014.As Paralimpíadas Escolares

buscam revelar novos valores epossíveis atletas para represen-tar o Brasil nas Paralimpíadas de2016. Para a secretária de Esta-do dos Direitos da Pessoa com

Deficiência, Linamara Rizzo Bat-tistella, as Paralimpíadas Esco-lares de São Paulo vão deixar umlegado importante e difundir oconhecimento necessário para aprática paradesportiva no ambi-ente escolar.

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07 de março de 20142D

Acontece neste sábado(08), na Banca do Rubi-nho, localizada na Praça

Anchieta, o lançamento do se-gundo álbum de figurinhas FUT2014, que traz muitas novida-des para os colecionadores. De-pois de bastante trabalho e mui-ta dedicação, o professor deEducação Física e idealizadordeste projeto, Fabio Oliveira,conseguiu obter o resultado queesperava e apresenta mais estanovidade para a populaçãoamante do futebol, confira:

IN - Quando acontece o lan-çamento do segundo álbum defigurinhas FUT?

Fabio - O lançamento do ÁL-BUM FUT 2014 será no próxi-mo sábado, dia 08 de março, às11 horas na Banca do Rubinhona Praça Anchieta de Itapeva.

IN - Quais as novidades emrelação à primeira edição?

Fabio - Além de melhorar-mos a qualidade do material dasfigurinhas, aumentamos o nú-mero de figurinhas e ainda ha-verá algumas surpresas no ál-bum. 

IN - O álbum possui figuri-nhas premiadas?

Fabio - Além das figurinhasdo álbum também há as figuri-

FUT lança neste sábado, o segundo álbumde figurinhas com os craques da escolinha

nhas premiadas, através dasquais as empresas patrocinado-ras ofereceram prêmios a seremsorteados através dessas figu-rinhas.

IN - Quantas figurinhas com-pletam o álbum e como fazerpara trocar figurinhas?

Fabio - Nessa edição serão270 figurinhas para completaro álbum, lembrando que o pri-meiro aluno a completá-lo ga-nhará um prêmio especial. To-dos os outros que completaremganhará prêmios também.

IN - Mais uma conquista daFUT?

Fabio - Sem dúvida é maisuma grande vitória dos nossosesforços e isso consolida cadavez mais o nosso trabalho deexcelência se destacando não sóem Itapeva como em toda a re-gião. É um evento que todos le-varão na memória e de recorda-ção para a vida toda.

IN - Qual a expectativa dospais e alunos da FUT?

Fabio - A expectativa é gran-de de todo mundo. Não só dosalunos e pais como também detoda equipe FUT, pois algumassurpresas ninguém está saben-do o que será. Somente no sába-

do no dia do lançamento é queserão reveladas.

IN - E qual a expectativa doseu idealizador?

Fabio - A minha expectativaé ENORME, estou super ansio-so, pois nesse último mês foiuma correria tremenda tirandofotos das crianças, fazendo asfigurinhas, levando o materialpara gráfica, são muitos deta-lhes que tentamos prestar mui-ta atenção para evitar cometererros. Mas apesar de todo es-forço e cansaço a alegria e sa-tisfação de realizar mais umevento grandioso como estevale toda nossa dedicação.

IN - Algum agradecimento?Fabio - Quero agradecer an-

tes de mais nada à DEUS por nosdar força, saúde e permitir maisesta conquista. À minha famí-lia, que está do meu lado emtodos momentos, juntamentecom toda equipe de profissio-nais que trabalham na FUT - ES-COLA DE CRAQUES. Além decada patrocinador, que confia eacredita em nossos trabalhos eprojetos. Quero agradecer aosmeus amigos Luciano e Andrey,que mais uma vez me apoiarame acreditaram neste projeto, quenão é nada simples.

Através do Projeto Famíliana Praça, a comunidadeitapevense irá receber a

cada mês atividades esportivase de lazer dentro da sua comu-nidade. O intuito é descentrali-zá-las, fazendo com que sejaatendida grande parcela da po-pulação dos bairros da cidade eda zona rural. A Secretaria Mu-nicipal de Esportes tomou a ini-ciativa e depois do CDHU Pauli-na de Morais, a próxima acon-tece no Jardim Bela Vista e Kan-tian, como nos contou em en-trevista o secretário Rogério

Secretaria de Esportes leva lazer para bairros da cidadeGalvão, confira:

IN – A Secretaria de Espor-tes deu início ao Projeto Famí-lia na Praça. Que projeto é esse?

Secretário – Esse projetoteve início no mês de janeiro,quando nós finalizamos o tra-balho do Projeto Férias Quen-tes. Nós resolvemos fazer umatarde familiar, em que pudésse-mos oportunizar algumas ativi-dades esportivas e as famíliasestivessem reunidas. O primei-ro passo foi fazer esse projetodentro da Praça de Eventos e foium sucesso total. Logicamente

que estudando e vendo essapossibilidade, chamei os nossosdiretores e coloquei a ideia doProjeto Família na Praça, que éuma iniciativa com a intençãode distribuir esse projeto paratoda a cidade e zona rural. Eleacontece no último domingo decada mês e instituímos e esco-lhemos uma praça, onde temalgumas adequações esportivase estamos levando um trabalhoitinerante, levando lazer e en-tretenimento a todas as famíli-as que pertencem aos bairros.

IN – Quais os bairros que jáforam feitos?

Secretário – Nós fizemos umestudo dos bairros dentro denosso município e zona rural.Iniciamos nos mês de janeiro naPraça de Eventos, no dia 23 fi-zemos no CDHU, o qual foi umsucesso total de público de to-das as adjacências e para o mêsde março já instituímos o dia30 para fazer no Jardim Bela Vis-ta e Kantian. Vamos estudar umapraça esportiva e englobar aque-les dois bairros.

IN – Essa ideia é para o anotodo?

Secretário – A ideia é fazer12 eventos durante o ano, lem-brando que é no último domin-

go de cada mês. São 12 praçasque vamos correr dentro denossa Municipalidade, ofere-cendo diversão e lazer para todoesse povo.

IN – Como esse projeto estásendo recebido pela comunida-de?

Secretário – Para darmoscontinuidade e transformarmoso projeto em itinerante realmen-te e um sucesso de público é ne-cessário a aquisição das pesso-

as envolvidas como o próprionome diz, família na praça. Nósentendemos que essas criançasestão precisando de valores, deum direcionamento e acho que oesporte tem uma contribuiçãofantástica neste sentido, fazen-do com que levemos lazer, ale-gria e essa socialização esporti-va às famílias que estão sendocontempladas com o projeto.

IN – O que o senhor diria àpopulação?

Secretário – Nós vamos fa-zer uma divulgação nos bairrosonde vamos realizar essas açõese peço para que o público com-pareça, participe e esteja juntoconosco no corpo a corpo nes-sas realizações. Essa é nossamissão, esse é o nosso dever delevar esse entretenimento des-centralizando, essas ações dapraça de eventos aos bairros,onde o pessoal tenha atividadesdentro da sua localidade.

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07 de março de 2014 3D

Takeshi Yokoti hoje é umárbitro respeitado pelaFederação de Judô, assim

como é querido e profissionalcom seus alunos durante os 28anos que trabalha com esta mo-dalidade na Secretaria Munici-pal de Esportes. Há 40 anosquando iniciou esta prática teveque literalmente suar o quimo-no para chegar onde chegou.Porém com muito trabalho eprincipalmente dedicação eamor a este esporte conquistoutodos os pódios possíveis atése tornar esta lenda do nossoJudô. Em entrevista à nossaequipe de reportagem, Takeshicontou como foi o início até osdias atuais em que além de tudofaz parte da Comissão Estadualde Arbitragem e é delegado da16ª Regional Sul de São Paulo,confira:

IN - Como começou a sua his-tória no Judô?

Takeshi - Iniciei no Judô em07 de abril de 1974, no ClubeUnião Cultural XVI de Dezem-bro, na cidade de Sumaré em SãoPaulo, tendo como inspiraçãomeu primo, que era um judocade expressão na época. Mas meumaior incentivador foi meu pai,que me acompanhava em todosos treinos e campeonatos.

IN - Você tem ideia de quan-tos prêmios conquistou en-quanto atleta?

Takeshi - Foram várias con-quistas, não sei como precisar.

IN - Foi difícil chegar até afaixa preta?

Takeshi - Naquela época eramuito difícil se conquistar a fai-xa preta, pois além da parte te-órica, katas e parte técnica, vocêtinha que conquistar literal-mente a faixa, pois éramos se-parados em grupos sem distin-

Takeshi Yokoti: “O Judô não é umesporte de luta é uma filosofia de vida”

ção de peso. Tínhamos que fa-zer 5 lutas e no mínimo ganhar3 por ipom, maior pontuação nojudô, e não era fácil. Mas na épo-ca estava bem preparado e con-quistei minha faixa preta. Hojeo formato do exame de gradua-ção é diferente, os pontos refe-rentes a shiai (lutas) você vaiacumulando nos campeonatos.

IN - Do que mais sente sau-dade daquela época?

Takeshi - Dos amigos que fiznaquela época, de ver meu paime assistindo nos treinamen-tos, pois eu morava em um sí-tio então era ele que me levavaaos treinos e eu tinha 09 anosnesta época.

IN - Quem se destacava nojudô em sua época, além devocê?

Takeshi - Em minha catego-ria lutavam Ricardo Sampaio,João Brigante, Samir Salomé,entre outros, todos atletas deseleção na época.

IN - Itapeva sempre deu oapoio merecido ao esporte?

Takeshi - Nestes 28 anos queestou trabalhando com o Judôaqui em Itapeva, não tenho par-ticularmente o que reclamar,pois tivemos fases ruins e boas,mas nunca fiquei na mão.

IN - E como foi para você vi-rar professor?

Takeshi - Optei em ser pro-

fessor e técnico precocemente,encerrando a carreira de com-petidor, pois quando me mudeipara Itapeva em 1986, o judôaqui na cidade estava numa fasedifícil, pois o professor que mi-nistrava as aulas, por motivosprofissionais se mudou da cida-de. Desta forma deixou uma la-cuna em aberto, foi quando re-cebi o convite do então secretá-rio de Esportes na época, Carli-nhos Saponga para dirigir a equi-pe de judô da cidade e conse-quentemente dar aulas nas es-colinhas da antiga Semetur. Pro-curei me especializar partici-pando constantemente de cur-sos para professor e desta for-ma estou até hoje.

IN - Hoje reconhecidamenteprofessor e árbitro, do que maistem orgulho?

Takeshi - Com certeza dosdois, pois uma coisa está ligadaa outra. Tive várias oportunida-des internacionais para atuarcomo árbitro, representei oBrasil em vários países, fizmuitos cursos e exames atéconseguir em 2002 chegar àcategoria de árbitro internaci-onal FIJ “B” e desta forma metornar um dos árbitros maisgraduados no Estado de SãoPaulo, recebendo o convite daFederação Paulista de Judôpara integrar a Comissão Es-tadual de Arbitragem, ondeministro palestras e cursos emtodo o Estado. Como profes-sor tive vários atletas que sedestacaram em nível Estaduale Nacional. Ao longo destes 28anos à frente do Judô de Itape-va participei de vários cursos,seminários, exames de gradu-ação, até fazer parte da bancaexaminadora de graduações daF.P.JUDÔ e em reconhecimen-

to a todos estes trabalhos emprol do judô, em 2012 recebi oconvite e fui nomeado Delega-do da 16ª Delegacia Regional Sulda Federação Paulista de Judô,na qual administro 25 cidadesda região.

IN - Por que você escolheu oJudô?

Takeshi - Por ser um espor-te completo, pela disciplina, fi-losofia e por ter um papel mar-cante na vida de seu praticante.“O Judô não é um esporte de luta

é uma filosofia de vida”.IN - Por que as pessoas deve-

riam praticar este esporte?Takeshi - Como eu disse o

Judô é um esporte completo etem dentro de sua filosofia umpapel marcante na vida de seupraticante. No site a Unescodeclara que é o esporte adequa-do para crianças (http://www.c bj.com .b r/n oti cia s/2924/un esco-declara -judo-como-esporte-mais-adequado-para-criancas.html).

Continuam abertas as ins-crições, até o dia 26 de março,para os atletas que quiseremparticipar da 2ª etapa do GPRavelli de Ciclismo, que iráacontecer no próximo dia 06de abril em Serra Negra.

A prova de Mountain Bike,no formato maratona, serábastante disputada com per-cursos de alto teor de dificul-dade. A etapa ocorrida no mêsde fevereiro em Itupeva con-tou com a participação de vá-rios atletas itapevenses.

A categoria Pró vai enfren-tar 45 quilômetros com 1.900metros de ascensão. Serão su-bidas duras e técnicas, masque são compensadas pelasbelas vistas.

Abertas as inscrições para a 2ªetapa do GP Ravelli de Ciclismo

Acontece nesta sexta-feira(07), a segunda rodada válidapela Copa TV Tem de Futsal Fe-minino. As partidas irão acon-tecer no Ginásio Municipal An-tonio Pelissari, em Itararé.

Às 19h30 entram em quadraas meninas de Ribeirão Branco,que irão enfrentar Taquarivaí,detentoras do último título, que

Equipe de Futsal Femininojoga nesta sexta pela Copa TV Tem

tentam que todas as maneirasconquistar o bicampeonato.

Logo em seguida entram emquadra as meninas de Itapeva,que empatou a primeira partidacom Taquarivaí. Desta vez aequipe itapevense enfrenta asdonas da casa, que prometemvir com tudo e ainda possuem atorcida a seu favor.

Já a equipe masculina só irájogar no próximo dia 18 e aindatem tempo de treinar bastanteaté a disputa contra Capão Bo-nito, que no ano passado ficouem segundo lugar e traz umaequipe estruturada e contrata-da para defender a cidade. Ojogo irá acontecer na casa doadversário.

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28 de fevereiro de 20144D

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SUPLEMENTO ESPECIAL DO JORNAL ITA NEWS Sexta-feira, 07 de março de 2014

A obesidade atinge todas asfaixas etárias e é consideradahoje pela comunidade médicauma epidemia mundial. De olhona alarmante situação verifica-da também no Brasil, a Socieda-de de Pediatria de São Paulo(SPSP), por meio de seu Depar-tamento de Saúde Escolar, tematuado subsidiando o pediatranas diversas demandas sobresaúde escolar.

“Estamos trabalhando nainserção do profissional da edu-cação no debate sobre saúdeescolar conosco, bem como naatualização profissional dospediatras”, revela o Dr. FaustoFlor Carvalho, presidente doDepartamento de Saúde Escolarda Sociedade de Pediatria de SãoPaulo (SPSP).

Um dos objetivos é rever-tem os diversos fatores que têmlevado à essa situação.

“Diante da maior oferta dealimentos industrializados, ri-cos em calorias e com poucoequilíbrio nutricional, precisa-mos promover uma conscienti-zação para fatores como a redu-ção das atividades físicas na in-fância devido a mudanças soci-ais, como urbanização, violên-cia e trânsito, além do muitasvezes nocivo papel do marke-ting nas mídias, com propagan-das que atraem especificamen-te o público infantil a produtosque deveriam ser evitados,como os doces, refrigerantes ealimentos ricos em gorduras,entre outros.”

Para o Dr. Rubens Feferbaum,vice-presidente do Departamen-to de Nutrição da Sociedade dePediatria de São Paulo (SPSP), aprevenção da obesidade devecomeçar na gestação e seguirnos primeiros 2 anos de vida dacriança: são os mil dias (270 dagestação + 730 dos 2 primei-ros anos de vida) que constitu-em uma verdadeira janela deoportunidades na prevençãodos distúrbios nutricionais.

“Esses cuidados devem inici-ar durante a gestação e no acom-panhamento pré-natal, para queas mães tenham uma nutriçãoadequada, evitando a restrição docrescimento do feto intra útero etambém para que a gestante não

A luta dos pediatras contra a obesidade infantil

tenha excessivo ganho de peso.Durante este período e após onascimento, a mãe deve receberorientações corretas sobre o alei-tamento materno de preferênciacom um pediatra”.

Outro momento que mere-ce atenção, segundo o especia-lista, é a partir da oferta de ali-mentação complementar à cri-ança. “O pediatra tem aí a opor-tunidade de estabelecer umbom comportamento na ali-mentação, para que não ocorraganho de peso excessivo; a pre-venção é fundamental: criançasobesas tendem a se tornar adul-tos obesos.”

Para o Dr. Feferbaum, o pe-diatra é o profissional centralna prevenção e tratamento dacriança obesa, bem como o elode ligação no caso de necessi-dade de encaminhamento paraoutros profissionais.

“Pode haver a indicação deconsulta a um nutricionista etambém a psicóloga, pois umaalimentação inadequada podeestar relacionada à ansiedade dacriança e da família. Mesmo nes-tas situações, o pediatra devecontinuar acompanhando o pa-ciente, para monitorar o cresci-

mento e o eventual surgimentode doenças relacionadas à obesi-dade, como a hipertensão ou odiabetes tipo 2, por exemplo.”

Vida escolar e saúde públicaNa opinião do Dr. Fausto Flor

Carvalho, além do consultóriomédico, outros aspectos da vidada criança estão diretamenterelacionados à vida saudável.

“A escola é palco importanteda questão obesidade, por meiode atividades educativas paracrianças e familiares e trabalhosligados à alimentação. O desen-volvimento de uma horta comu-nitária, por exemplo, oferecesubsídios para várias disciplinasde ensino. Além disso, é impor-tante que haja uma abordagem àquestão da aceitação do alunoobeso, evitando bullying.”

Obesidade no BrasilDe acordo com a Pesquisa de

Orçamento Familiar (POF) de2010, divulgada pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE), mais de 30% das cri-anças brasileiras entre 5 e 9 anosde idade apresentam excesso depeso. O mesmo problema acome-te cerca de 20% da população en-tre 10 e 19 anos, além de 48% dasmulheres e 50,1% dos homensacima de 20 anos. Com a devidaorientação do pediatra sobre ali-mentação e vida saudável, é pos-sível mudar esse quadro.

A POF tem revelado um au-mento de peso significativo nascrianças e adolescentes. Em1974/1975, 10,9% dos meninosentre 5 a 9 anos de idade esta-vam com o peso acima da faixaconsiderada adequada pela Or-ganização Mundial da Saúde

(OMS); em 1989, eram 15%; oíndice dobrou em 2008/2009para 34,8%. Um padrão seme-lhante afetou as meninas nesseperíodo que, de 8,6% na décadade 70, foram para 11,9% no fi-nal dos anos 80, e chegaram aos32% em 2008/2009. O aumentode peso em adolescentes de 10a 19 anos também foi contínuo:de 1974/1975 a 2008/2009, osobrepeso no sexo masculinofoi de 3,7% para 21,7%, e no fe-minino de 7,6% para 19%.

Assessoria de imprensaAcontece Comunicação e NotíciasKelly Silva ou Patricia Boroski(11) 3873.6083 / 3871.2331 [email protected]

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07 de março de 20142 Saúde

No Brasil, mais de 300 milpessoas fumam Narguilé, popu-larmente conhecido por Shisha,de acordo com a Pesquisa Espe-cial sobre Tabagismo, realizadaem 2008 pelo Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística(IBGE) em parceria com o Insti-tuto Nacional de Câncer (Inca).Do total, 40% têm entre 15 e 24anos. O instrumento de origemoriental que queima tabaco comdiversos aromas e pode ser fu-mado por várias pessoas nummesmo cachimbo, conquistouos jovens e é visto e aceito embares, praças e baladas. Mas,apesar de muitos acreditaremser um tipo de fumo inofensi-vo, o Narguilé é altamente no-civo e 450 vezes mais perigosodo que o cigarro.

De acordo com Inca, o Nar-guilé ganhou como adepto osmais jovens, que estão cada vezmais buscando outros deriva-dos de tabaco, além do cigarro.A facilidade de acesso ao pro-duto, que não possui nenhumafiscalização, assim como a va-riedade de sabores dos aroma-tizantes são fatores que atraemesse público para o fumo cole-tivo com o instrumento. Umapesquisa de 2009, Vigilância deTabagismo em Escolares, doMinistério da Saúde, revela queo narguilé é consumido por ado-lescentes escolares de 13 a 15anos. Já a pesquisa feita pelo Incaem 2011, Perfil do Tabagismoentre Estudantes Universitári-os no Brasil, aponta que de 60 a

Mais perigoso do que o cigarroNarguilé, tipo de fumo que conquistou os jovens, é extremamente prejudicial à saúde

80% dos estudantes de algumascapitais brasileiras fazem usocom frequência do tipo de fumo.

Com a finalidade de alertaros jovens sobre os malefíciosdo Narguilé, diversas campa-nhas têm surgido nos últimostempos pelo Inca e Ministérioda Saúde. Para o pneumologistae diretor técnico do HospitalDia do Pulmão, Dr. Mauro Sér-gio Kreibich, é fundamental queas pessoas tenham conhecimen-to sobre as substâncias que ina-lam com Narguilé e a respeitodos riscos causados. “Ainda émuito comum acreditar que onarguilé não afeta o organismo,por isso que há tantos adoles-centes e de pouca idade consu-

midores deste derivado de ta-baco”, explica.

DanosO tabaco usado no Narguilé

possui as mesmas 4.720 subs-tâncias tóxicas contidas no ci-garro convencional. Mas, naverdade, seu uso é mais preju-dicial do que o de cigarros. Se-gundo a Organização Mundialda Saúde, uma sessão de Nargui-lé dura em média de 20 a 80minutos, o que corresponde àexposição a todos os compo-nentes tóxicos presentes na fu-maça de 100 cigarros. Ocorretambém maior exposição a me-tais pesados, altamente tóxicose de difícil eliminação, como o

cádmio.O pneumologista destaca

ainda que os riscos do uso doNarguilé não estão somente re-lacionados ao tabaco, mas tam-bém a doenças infecto contagi-osas devido ao compartilha-mento bocal entre os usuários,podendo resultar na transmis-são de doenças como herpes,hepatite C e até tuberculose.

Outras lesões ocasionadaspelo consumo de Narguilé são:

- Boca: retração da gengiva;mau hálito; manchas escuras;inflamação crônica.

- Cérebro: sonolência ou insô-nia; ansiedade; inquietação; de-pendência química e psicológica.

- Pulmões: diminuição dacapacidade respiratória; lesõesnas vias respiratórias; inflama-ção dos brônquios, lesões nosalvéolos.

- Sistema digestivo: gastri-te; úlceras; náusea; constipaçãointestinal.

- Sistema reprodutor: impo-tência e perda de libido; inferti-lidade masculina; má-formaçãofetal durante a gestação.

AtendimentoDr. Kreibich orienta que o Nar-

guilé ou Shisha propicia depen-dência à nicotina e a avaliaçãomédica, tanto para parar de fumar,quanto para quem possui os sin-tomas causados pelo consumo denarguilé, é fundamental. O Hos-pital Dia do Pulmão, em Blume-nau, por exemplo, disponibilizagratuitamente aos o Programa de

Apoio ao Abandono do Tabagis-mo (Proaat), com encontro sema-nais entre os fumantes que dese-jam parar de fumar e com acom-panhamento com especialistas.Além disso, a unidade hospitalaré uma das 12 instituições no Bra-sil certificadas pela SociedadeBrasileira de Pneumologia e Tisi-ologia (SBPT) em Laboratório deFunção Pulmonar e possui am-pla estrutura com atendimentoespecializado para problemasrespiratórios. Mais informaçõespodem ser obtidas pelo sitewww.hospitaldopulmao.com.brou pelo telefone (47) 3037-7099.

Gabriela PiskePresse Comunicação Empre-

sarialFone: + 55 (47) 3041-2990 /

3035-5482www.presse.inf.br

Com a temperatura ultrapas-sando, quase diariamente, a casados 30°C, o Verão está surpre-endendo a todos e os médicosfazem um alerta para o aumen-to considerável do número decasos de infecções urinárias.Segundo aponta o médico uro-logista Dr. Ricardo Takeshi, doCentro Médico São José, de Cer-quilho (SP), nesta estação doano, a população deve redobraros cuidados com a hidratação ea higiene íntima. “A baixa inges-tão de líquidos e a higienizaçãoinadequada da região intimacontribuem para o aumento daincidência de infecções urinári-as no Verão”, aponta o especia-lista.

A infecção urinária, doençacom incidência muito comum(perde apenas para as gripescausadas por vírus), provocaardência ao urinar, aumento dafrequência e diminuição do vo-lume urinário, dor no abdômeninferior, calafrios e, em casosmais graves, pode evoluir parador nas costas e febre. Não tra-tada adequadamente, pode com-prometer os rins, causar sepse(infecção generalizada causadapor germes patogênicos) e até amorte.

Devido à anatomia do corpofeminino, a doença é mais recor-

Calor e baixa ingestão de líquido:combinação perfeita para a

incidência de infecção urináriaEspecialista alerta para o crescimento do número de casos no Verão e

destaca cuidados para a prevenção

rente nas mulheres. De acordocom Dr. Ricardo, isto ocorre de-vido ao comprimento menor dauretra feminina. “Por isto, é ex-tremamente importante asmães ensinarem as meninas afazerem a higienização com omovimento de frente para trás,ou seja, da vagina para o ânus,para não contaminar a parte gi-necológica com resíduos fe-cais”, frisa.

Nos homens, a incidência dadoença aumenta na terceira ida-de, devido às alterações prostá-ticas. Porém, assim como nasmulheres, a má higienizaçãotambém pode contribuir para aincidência da doença em qual-quer idade. “Patologias, como a

fimose, dificultam a higieniza-ção e podem contribuir para ainfecção das mulheres, por meioda relação sexual”, ressalta omédico.

Em algumas pessoas, devi-do a uma alteração genética naprodução de proteína na parededo trato urinário, a ocorrênciade infecção é maior, por isto oscuidados com higienização ehidratação devem ser redobra-dos.

Nas gestantes, a incidênciade infecção aumenta, devido àsalterações hormonais e à expan-são do volume uterino, que aca-ba realizando a compressão doútero sobre o ureter e a bexiga,dificultando o esvaziamento. “Ainfecção urinária em gestantesdeve ser tratada com muitaatenção, pois pode promovercomplicações para o bebê e paraa mãe”, diz Dr. Ricardo. “As ges-tantes devem redobrar o cuida-do com relação à hidrataçãopara prevenir a doença”, com-pleta.

Camila PedrosoQ! Notícia Comunicação15 33262224/2226

Uma pesquisa realizadapelo Instituto de AssistênciaMédica ao Servidor PúblicoEstadual (Iamspe) aponta que40% dos pacientes com qua-dro clínico favorável à colo-cação de próteses no joelhodesistiram do procedimentoapós a realização de exercí-cios.

O estudo foi realizado com50 pacientes do Hospital doServidor Público Estadual(HSPE), na zona sul da capitalpaulista. Eles apresentavamartrose e foram selecionadospela idade avançada, em que oestado clínico é, na maioriadas vezes, mais grave.

Durante seis meses, os par-

Idosos com artrose no joelho trocamcirurgia por exercícios físicos

Pesquisa do Iamspe reuniu 50 pacientes; 40% desistiram da cirurgiaapós rotina de exercícios

ticipantes tiveram exercíciosprescritos de acordo com acondição de cada paciente,mas com ênfase em resistên-cia e alongamento e respeitan-do o local solicitado por cadaum, podendo ser uma hidrogi-nástica, academia ou até mes-mo atividades no próprio do-micílio.

“A prática regular de exer-cícios físicos vem acompanha-da de benefícios que se mani-festam sob todos os aspectosdo organismo”, explica SamirSalim Daher, médico do HSPEe diretor da Sociedade Brasi-leira de Medicina do Exercícioe do Esporte (SBMEE).

Após o período, todos os

pacientes foram reavaliados e40% desistiram da cirurgia,alegando condições ideaispara voltar à rotina. Os outros60% relataram diminuição dedor e continuam com os exer-cícios.

IamspeO Iamspe, autarquia vincu-

lada à Secretaria de Gestão Pú-blica, tem hoje uma das maio-res redes de atendimento emsaúde para funcionários públi-cos do país.

Além do Hospital do Servi-dor Público Estadual, na capi-tal paulista, possui 17 postosde atendimento próprios nointerior, os Centros de Assis-tência Médico-Ambulatorial(Ceamas), e disponibiliza as-sistência em mais de 100 hos-pitais e 130 laboratórios deanálises clínicas e de imagemcredenciados pela instituição,além de 3.000 médicos em 200cidades paulistas, benefician-do 1,3 milhão de pessoas emtodo o Estado.

Instituto de AssistênciaMédica ao Servidor PúblicoEstadual (Iamspe)

Assessoria de ImprensaTel. (11) 4573-9229/9061/

9008/8765www.iamspe.sp.gov.brwww.facebook.com/iams-

pesp

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07 de março de 2014 3 Saúde

Muitas crianças não reali-zam os exames oftalmológicosquando se inicia a vida escolarou mesmo quando são mais no-vas, pois, como não sabem iden-tificar, acabam não se queixan-do das deficiências e dificulda-des para enxergar, e até mes-mo os pais têm dificuldadepara identificar algum tipo de‘anormalidade’. Um estudo doConselho Brasileiro de Oftal-mologia informa que no Brasila cegueira alcançou 1,15 mi-lhão de pessoas em 2011. Odado mais alarmante é quedesse número, 33 mil eram decrianças que tiveram sua vi-são totalmente comprometidadevido às doenças ocularesque poderiam ter sido evita-das com exames preventivos.“A maneira de evitar a conti-nuidade desses casos é a reali-zação de exames periódicosnas crianças, assim como mui-tos adultos fazem, pois elespodem não enxergar bem ecom as crianças pode ocorrero mesmo. O fato é que há mui-tas pessoas que acreditam queapenas os mais velhos e ido-sos é que precisam consultarum oftalmologista”, explicaAmaryllis Avakian, oftalmolo-gista da Clínica AACO.

As doenças mais comunsnas crianças são a miopia, o as-tigmatismo e a hipermetropia.Elas ocorrem com mais frequ-

Conheça os problemas devisão mais comuns nas crianças

A miopia, o astigmatismo e a hipermetropia ocorrem com mais frequência nas crianças e cada vez mais cedo, devido à exposiçãocontínua a televisão, aos computadores e tablets, dentre outros equipamentos que exigem muito do sistema visual

ência, pois cada vez mais cedoos pequenos são expostas à te-levisão, ao computador e ta-blets, dentre outros equipa-mentos que exigem muito dosistema visual e que podemimpedir o desenvolvimentocorreto. “Grande parte das dis-funções na visão podem sercorrigidas, mas é preciso queelas sejam levadas ao oftalmo-logista ainda quando peque-nos, pois a visão se desenvol-ve até os sete anos de idade.Qualquer doença ocular nessafase, se não tratada, pode até alevar a perda de visão irrever-sível”, alerta a médica.

Veja as doenças mais fre-quentes:

Miopia: As crianças não en-xergam corretamente o que estádistante. Um caso clássico, éque elas não conseguem visua-lizar claramente o que está es-crito na lousa, podem confun-dir palavras e, em alguns casos,são consideradas até como pou-co inteligentes, quando na ver-dade sofrem de um problemaocular. “Frequentemente essascrianças apresentam tambémdificuldade para se enturmarcom outras, já que a visão com-prometida para distância impe-de que as atividades de lazer

dessa criança sejam as habitu-ais. Ela vai evitar brincadeirasao ar livre, como pega-pega, porque não enxerga”, acrescenta aDra Amaryllis.

Astigmatismo: Já as crian-ças que sofrem com astigmatis-mo enxergam tudo borrado.Possuem uma visão razoáveltanto de perto como à distân-cia, porém, tudo que veem nãoé nítido. Nas crianças pode seridentificado com as dores decabeça, esforço visual e uma vi-são enevoada.

Hipermetropia: As criançasque sofrem com hipermetropiatêm a dificuldade de enxergar

de perto e todas as imagens pa-recem mais desfocadas. Comono astigmatismo, a hipermetro-pia pode causar também doresde cabeça. Tais crianças, ao con-trário das míopes, evitam ati-vidades para perto, como porexemplo, estudar, ler e fazer alição de casa. Todas essas ativi-dades geram cansaço visual nascrianças hipermétropes, que,portanto, as evitam.

Observações simples levama identificação de doenças ocu-lares em crianças:

- Televisão e leitura: Come-ce a observar se a criança assis-te à televisão, joga videogameou mexe em outros dispositi-vos mais perto dos olhos que onormal. O mesmo ocorre comlivros e revistas

- Escola: Fique atento aocomportamento da criança naescola, se ela procura sempresentar nas cadeiras mais próxi-mas a lousa e também se ocorreà dificuldade de aprendizado,muitas vezes está ligado ao fatode que a criança não conseguever ou acompanhar o que estásendo explicado pela professo-ra na lousa.

- Em casa: observe se seufilho reconhece normalmenteobjetos colocados à distância,se ele olha normalmente (sementortar os olhos) para as pes-soas ou miopia, o astigmatis-mo e a hipermetropia. Elas

ocorrem com mais frequência,pois, cada vez mais cedo, os pe-quenos são expostos à televi-são e ao computador e tablets,dentre outros equipamentosque exigem muito do sistemavisual.

Sobre Amaryllis AvakianDra Amaryllis é a médica

responsável pela AACO - Ama-ryllis Avakian Clínica Oftalmo-lógica e especialista em catara-ta. É também membro do corpoclínico do Hospital das Clínicase do Hospital Sírio Libanês. For-mada na Universidade de SãoPaulo, lá fez sua Residência mé-dica e também sua Pós Gradua-ção. Especializada em Córnea eCirurgia de Catarata, é Chefe doSetor de Catarata do Hospitaldas Clínicas da USP. É tambémProfessora Colaboradora da Fa-culdade de Medicina da USP eum dos expoentes nacionais nocampo das cirurgias de catara-ta e refrativa. Palestrante nosprincipais congressos no Brasil,América Latina, Estados Unidose Europa, sua intensa atividadeprofissional e acadêmica permi-te compartilhar toda experiên-cia profissional acumulada.

Elaine PereiraTel.: 11 3258-2028Cel.: 11 997.602.889/998.117.972www.bancodenoticias.net

O Dr. Sérgio Amaury Scalonoferece algumas dicas de comoresolver um problema tão co-mum nos consultórios. O mauhálito é um problema que afas-ta as pessoas e os casais e mui-tas vezes esse assunto é umtabu que na maioria dos casossó são resolvidos com a ajudade um profissional de saúde.

Como o mau hálito interfereno dia a dia de uma pessoa?

Podemos dizer que o mauhálito e ou halitose é um fatorde distanciamento e interferebastante no relacionamentodas pessoas, entre casais mui-tas vezes é um tabu. No dia adia no consultório não é difícilo esposo ou a esposa ligar comantecedência e solicitar umasolução, para o companheiro (a)em relação à halitose ou mauhálito.

Por que ficamos com mauhálito e quais são as causas?

Existe uma diferença entre

Dica de saúde – Mau Hálitoestar com mau hálito e ter mauhálito. Podemos estar com ha-litose por vários fatores, exis-tem vários alimentos que alte-ram o hálito, mas, são altera-ções passageiras ou momentâ-neas. Ex. alho, cebola, bebidaalcoólica, cigarro, medicamen-tos, boca seca, cáries, etc.

Quando temos mau hálito,podemos entender que algumacoisa esta errada .

A origem da halitose está90% relacionado a cavidade orale ela está inteiramente ligadaà higiene oral. Fatores mais re-levantes que ocasionam a hali-tose é a saburra lingual, umamassa formada por células doepitélio bucal, bactérias, mucoda saliva e evidentemente res-tos de alimentos que aderem nodorso posterior da língua. Estasaburra elimina odores de gássulfídrico que torna o hálito in-desejável. Há também um fatorrelevante que são as doenças

periodontais (doenças da gen-giva), tártaros que se formampela junção dos sais minerais dasaliva com a placa bacterianaque não foi removida durante aescovação. Há também a chama-da amigdalite caseosa. Sãogrãos ou bolinhas brancas quese formam nas amígdalas e pro-

duzem um odor fétido e elas sãoformadas por restos alimenta-res putreficados. Existem odo-res metabólicos liberados peloar expelido pelos pulmões comoo hálito cetônico muito carac-terístico dos diabéticos. Podeocorrer halitose proveniente dedentes cariados que deveriam

ser tratados. Mas notadamentea grande maioria das halitosesestão relacionadas com a cavi-dade oral.

Como descobrir se tem mauhálito, já que geralmente aprópria pessoa não percebe ocheiro?

Como dito anteriormente, éuma situação que não faz parteda intimidade das pessoas, e quedificulta o convívio social, épreciso pedir a alguém que per-ceba para dizer. Conforme o tipode halitose é possível perceber,fazendo um bochecho com águanatural, no momento que joga-mos a água fora percebemos ocheiro. A pessoa não percebe omau hálito por habituar-se como cheiro.

Como evitá-lo e como elepode ser tratado?

Em primeiro lugar se vocêestá com mau hálito procure vera causa. Pode ser muito temposem se alimentar, a higiene da

língua tem que ser feita todosos dias por duas vezes ao levan-tar e antes de dormir, existeminstrumentos para isso, escova-ção perfeita, considerando quetodo mundo escova os dentes,mas não com perfeição, por issoo uso do fio dental é importan-tíssimo, pois ele consegue atin-gir onde a escova não atinge,podendo assim remover restosalimentares depositados entreos dentes. Em segundo lugar sevocê tem mau hálito é precisoprocurar um profissional daárea. Visite o seu dentista e re-late a sua situação. Os proble-mas periodontais devem seracompanhados por um cirur-gião-dentista especialista emperiodontia. E mais, existemcentro especializados em hali-tose que podem resolver seuproblema. Mas só o profissio-nal não resolve. A higiene temque ser diária e perfeita.

Fonte: Valle da Mídia

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07 de março de 20144 Saúde

A luz solar é de grande im-portância para manter o cor-po saudável e em perfeito fun-cionamento. Entre outros efei-tos positivos, os raios ultra-violeta ajudam o organismo aabsorver cálcio, aumentam aresistência do corpo contradoenças infecciosas e exerceminterferência direta sobre ohumor e o bem-estar das pes-soas. Mas a radiação ultravio-leta é também a principal res-ponsável pelo desenvolvimen-to do tipo de câncer mais fre-quente entre homens e mulhe-res: o câncer de pele, que cor-responde a cerca de 25% detodos os tumores malignosregistrados no Brasil . É o queafirma Selmo Minucelli, onco-logista do Laboratório Lavoi-sier Medicina Diagnóstica.

O especialista diz que todospodem desenvolver a doença,mas estão mais vulneráveispessoas de pele, olhos e cabe-los claros ou ruivos, que sem-pre se queimam, mas nunca sebronzeiam, ou ainda aquelas

Cuidados com a pele no verãoO alerta para proteger-se do sol é de Selmo Minucelli, oncologista do Laboratório Lavoisier Medicina Diagnóstica

pessoas que possuem históricofamiliar de câncer na pele. “Aprevenção é evitar exposiçãosolar entre as 10h e 16h, usarchapéu, camisetas e fazer a ma-nutenção do uso de protetoressolares a cada 2 horas”, revela.

Segundo Minucelli, o câncerda pele é o crescimento anor-mal e descontrolado das célu-las que compõem a pele. Estascélulas se dispõem formandocamadas e, dependendo de qualdelas é afetada, surgem os dife-rentes tipos de câncer. Os maiscomuns são os Carcinomas Ba-socelulares e os Espinocelula-res. De forma geral, o mais peri-goso é o Melanoma Maligno.“Quando detectado precoce-mente, o câncer de pele apresen-ta altos percentuais de cura,chegando ao índice de 95% decasos completamente recupera-dos”, diz.

A Sociedade de Dermatolo-gia recomenda à população emgeral a realização do auto-exa-me de pele a cada três meses.Sem roupa e na frente de um es-

pelho, a orientação é observar ocorpo todo, incluindo a área ge-nital. Ferida que não cicatriza,sinal com aspecto irregular,uma “pinta” preta ou acastanha-da que muda de cor, textura ouainda torna-se irregular nas suasbordas e cresce de tamanho,uma mancha que continua acrescer apresentando coceira,crostas, erosões ou sangramen-to devem ser analisados commais rigor.

De acordo com os profissio-nais da Sociedade de Dermato-logia, uma maneira simples deidentificar o melanoma é utili-zar o que os dermatologistaschamam de Teste ABCD. A ideiaé observar se o sinal ou a pintaapresenta: Assimetria (os doislados têm formatos e tamanhosdiferentes), Bordas irregulares,Cores variadas (principalmentetons de preto) e Diâmetro mai-or que 6 milímetros.

O especialista lembra que,para não prejudicar a saúde enem acelerar o envelhecimento,é importante se proteger nãoapenas na praia ou clube, mastambém no dia-a-dia, principal-mente em locais onde o sol apa-rece o ano todo. “A regra tam-bém vale para os dias nublados,pois a radiação UVA, responsá-vel pelo envelhecimento da pelee pelo aparecimento de melano-ma, atinge a Terra durante todoo dia e não é bloqueada pela pre-sença de nuvens. É importantelembrar que a incidência da ra-diação UVB, causadora dos car-cinomas, se intensifica entre10h e 15h”, finaliza.

Sobre o LavoisierO Lavoisier nasceu há 60

anos em São Paulo e atualmen-te tem mais de 60 unidades deatendimento na Grande São Pau-lo e no interior do Estado. Con-siderado referência em medici-na diagnóstica, processa exa-mes clínicos e de imagem comqualidade, confiança, credibili-dade, conveniência e tecnologiade ponta. A marca oferece aindamedicina diagnóstica com qua-lidade a preços acessíveis paraquem não tem plano de saúde.

O Lavoisier, Laboratório daFamília, é certificado OHSAS18001, ISO 14001 e ISO 16001,College of American Patholo-gists (CAP) e National Glycohe-

moglobin Standardization Pro-gram (NGSP), além de acredita-do pelo Programa de Acredita-ção de Laboratórios Clínicos(NGSP) e pela Organização Na-cional de Acreditação (ONA).

Para mais informações aces-se: www.lavoisier.com.br

Informações para a imprensa:RMA Comunicação –

[email protected] Ramos – 11 2244-5970

/ 98536-8149Renata Viana – 11 2244-5953

/ 98536-8259Regina Fiore – 11 2244-594