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Jornal Colônia Agrícola Águas Claras - Guará Ano I - Edição nº 08 Janeiro de 2015 www.jornalcaac.org Foto: Divulgação O retrato do novo DF Com o governador e o vice empossados e definida a disputa da Mesa Diretora na Câmara Legislativa, Rodrigo Rollemberg passa a controlar o futuro do DF, prometendo agir com rigor no controle da máquina pública e na defesa das cidades. Confira conosco um raio-x do novo governo e como fica o cenário político da Capital Federal a partir de agora. Pags. 4 a 6 Duas mulheres no comando do Parlamento Pela 1a vez na história da Câmara Legislativa, a Casa será comandada por duas mulheres. Celina Leão venceu a disputa com a ajuda do novo governo e será a presidente nos próximos dois anos. Liliane Roriz, a vice, leva à frente o legado do pai e se consolida como liderança política. Pág. 9 Marcos Dantas é prata da Casa Novo secretário de Relações Institucionais é morador da Colônia Agrícola Águas Claras e um dos principais homens de confiança do governador Rodrigo Rollemberg. Sua principal tarefa é fazer a ponte entre o GDF e os poderes constituídos. Pág 3 Foto: Divulgação

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Informativo de comunidade de Brasilia- DF - Jornal Colônia Agrícola de Águas Clras

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Jornal Colônia Agrícola Águas Claras - Guará Ano I - Edição nº 08 Janeiro de 2015

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O retrato do novo DFCom o governador e o vice empossados e definida a disputa da Mesa Diretora na Câmara Legislativa, Rodrigo Rollemberg passa a controlar o futuro do DF, prometendo agir com rigor no controle da máquina pública e na defesa das cidades. Confira conosco um raio-x do novo governo e como fica o cenário político da Capital Federal a partir de agora. Pags. 4 a 6

Duas mulheres no comando do ParlamentoPela 1a vez na história da Câmara Legislativa, a Casa será comandada por duas mulheres. Celina Leão venceu a disputa com a ajuda do novo governo e será a presidente nos próximos dois anos. Liliane Roriz, a vice, leva à frente o legado do pai e se consolida como liderança política. Pág. 9

Marcos Dantas é prata da CasaNovo secretário de Relações Institucionais é morador da Colônia Agrícola Águas Claras e um dos principais homens de confiança do governador Rodrigo Rollemberg. Sua principal tarefa é fazer a ponte entre o GDF e os poderes constituídos. Pág 3Fo

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2 Janeiro de 2015www.jornalcaac.org

Suposta derrotaPT e PMDB lideraram o cha-

mado G9, grupo de parlamen-tares que abandonou o plená-rio e não participou da eleição da Mesa. Os mais insatisfeitos eram Cristiano Araújo, Robério Negreiros, Wellington Luís e Dr. Michel. O último, inclusive, passou os últimos dias de 2014 mergulhado em negociações para viabilizar sua candidatura, com o argumento de que nada melhor do que um “xerife” para pôr ordem na Casa, em alusão à sua profissão de delegado. Não conseguiu apoio suficiente e os maiores partidos saíram derrotados da disputa com o governador Rollemberg.

Reviravolta

Há quem diga, no entan-to, que eleger a Mesa Diretora não significa vitória constante do governo. Projetos estrutu-rantes para estancar a crise administrativa do GDF terão di-ficuldade para aprovação no 1o semestre, a contar a mágoa do grupo derrotado. E nove votos fazem muita diferença quando se analisa os dois últimos anos da legislatura, onde fazia-se milagre para ter quórum em plenário e deputados votando

Um ano novo começa cheio de desafios para nossa capital e consequentemente para todos nós. Um novo governo começa com muita vontade de trabalhar e uma das principais questões colocadas pelo governador Rodrigo Rollemberg em seus discur-sos de posse foi o resgate da cidade por meio de um pacto entre o governo, os poderes constituídos e a população.

Achei bastante interessante a proposta e como liderança co-munitária há muitos anos penso que está aí a chave para o se-gredo de uma boa gestão. Ouvir a população e as colaborações dela para o governo são fundamentais para um bom governante. Porque somos nós, moradores, quem presenciamos os principais problemas no dia a dia de nossas atividades e sentimos na pele o fracasso dos serviços públicos como vivenciamos agora no final do governo Agnelo.

Somos nós, moradores da CAAC, que sabemos, por exem-plo, que precisamos de reforço nos transportes público e escolar, retirada de lixo, calçadas e quebra-molas ao longo dos condo-mínios, alargamento da pista central bem como estacionamento no comércio local, definição de áreas para construção de igrejas, escolas e outros equipamentos públicos, além da tão sonhada regularização fundiária. São apenas alguns exemplos da nossa realidade e que sabemos como ninguém como colaborar para que o governo tenha êxito.

Temos toda a expectativa do mundo num governo que se de-monstra mais próximo de nós e das nossas demandas. Como lide-ranças comunitárias e cidadãos estamos de prontidão para ajudar no que for preciso. E também para criticar quando for necessário, como vimos no processo de escolha das listas de possíveis no-mes como indicações para as administrações regionais. É preciso mudar esse modelo e implantar uma forma melhor de escolha, a propósito da promessa de campanha do governador de fazer as eleições diretas para esse cargo.

No ano novo que se inicia, convido a todos e todas a me aju-dar nessa reflexão e nessa tarefa de participar do pacto propos-to pelo governador, com bastante responsabilidade e certos do nosso papel de cidadãos apaixonados pela cidade onde vivemos e onde queremos criar nossos filhos com qualidade de vida cada dia melhor para todos.

Um grande abraço a todos e um ano cheio de paz!

Tânia Alves Coelho

O pacto por um DFmelhor passa por todos nós

BASTIDORES DO PODEREDITORIAL

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Razão Socil: PAULO ROBERTO F DOS SANTOS-ME CNPJ 05.952.153\0001-52Prefeitura Comunitária da Colônia Agrícola Águas Claras,Chácara 58 Fone: (61) 3381.5858 CNPJ: 32.901.514/0001-04Diretoria: Tânia Alves Comercial: Paulo Santos (61) 8127.5839 e Rubens Monsueth 9919.1462Tiragem: 8.000 exemplaresPeriodicidade: Mensal

Jornalista Responsável: Anna Karolina Oliveira - RP 2854/DF Projeto Gráfico e Diagramação: Bruno Vieira/8176-4735Distribuição Gratuita: Colônia Agrícola Águas Claras, Jóquei Clube, Bernardo Sayão, IAPI, Lúcio Costa, SQB, Vicente Pires e GuaráImpressão: Igráfica Brasília - 3356.7654Os textos assinados são de responsabilidade dos autores. A reprodução é autorizada desde que citada a fonte”

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Rolo compressorFoi assim que o governo

resolveu a questão da presi-dência da Câmara Legislativa depois de várias derrotas ain-da no período de transição. A eleição da nova Mesa Direto-ra foi marcada pela discussão entre os deputados intitulados governistas, apesar de não te-rem fechado ainda a base do governo, e os oposicionistas, que pleiteavam duas das cin-co vagas na estrutura da Casa. Venceram Celina Leão e Liliane Roriz, inaugurando a primeira Mesa Diretora da história do Poder Legislativo comandado por duas mulheres.

propostas do Executivo. Caiu também temporariamente por terra o projeto do agora ex-vi-ce-governador Tadeu Filippelli, que articulou para manter o comando de cargos estratégi-cos na Casa do Povo.

Dificuldade fundiária

A Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) é um dos projetos mais polêmicos, cuja análise se arrastou sem sucesso os úl-timos quatro anos na Câmara Legislativa. Alvo de diversos in-teresses, o projeto visa regula-mentar as principais questões fundiárias das regiões adminis-trativas e regularizar diversas áreas que há anos sofrem com a falta de definição de políticas públicas. Não menos impor-tante está o PPCUB, que trata da preservação do projeto ur-banístico da área tombada e é alvo de uma queda de braço entre deputados, governo e sociedade civil.

Descontração

Envolvido diretamente na disputa da Câmara, o governa-dor Rollemberg foi prestigiado pelo maior quórum de deputa-dos distritais presentes na pos-se do Palácio do Buriti. Antes, foi ciceroneado por um grupo de parlamentares quando foi empossado na própria Câma-ra. No discurso do Buriti, fez questão de destacar a presen-ça dos deputados, brincando que a eleição poderia ser feita ali mesmo tantos eram os pre-sentes.

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Morador da CAAC, um dos principais secretários do GDF, tem a missão de estreitar as relações do governo com os outros poderes e segmentos da sociedade

Marcos Dantas, o articulador do novo governo

POLITICA

Aos 56 anos, o presidente do Partido Socialista Brasileiro no DF, Marcos de Alencar Dan-

tas, se prepara para mais uma missão em sua carreira políti-ca. Desde o dia 1o o morador do Guará há quase 30 anos re-ponde pela Secretaria de Rela-ções Institucionais e Sociais do GDF e é um dos principais inte-grantes do governo que ajudou a viabilizar desde 2012.

Amigo de longa data do agora governador Rodrigo Rol-lemberg, Marcos foi um dos principais viabilizadores da chapa que elegeu o 5o gover-nador do DF. Bastante critica-do à época, desde 2012 vem defendendo o desprendimento do PSB em torno da constru-ção de uma chapa que foi vi-

toriosa após uma das campa-nhas eleitorais mais difíceis da capital federal.

Visionário, o ex-administra-dor regional do Guará e mora-dor da Colônia Agrícola Águas Claras conhece como poucos o jogo político e foi um dos prin-cipais nomes na articulação que garantiu musculatura e chances reais de vitória ao en-tão senador Rollemberg, atu-ando com maestria na forma-ção da coligação que rendeu à chapa um tempo competitivo de TV no horário eleitoral.

Foi dele também a iniciati-va de montar, ainda em 2013,

grupos de trabalho dentro do partido para diagnosticar os problemas do DF por meio de seminários regionais. Nesse período, colheu os bons frutos do trabalho com o crescimento do PSB e a articulação com ou-tras legendas saiu favorecida.

O foco do novo secretário de Relações Institucionais do GDF será o relacionamento por meio de diálogo permanente com a Câmara Legislativa, o Congresso Nacional, com todas as organizações, ministérios, tribunais de contas, movimen-tos sociais e sindicatos. “Será um ano atípico, início de gover-no. Vamos trabalhar com um orçamento que não foi feito por nós. Teremos um início difícil, mas estamos muito otimistas. Temos uma equipe com gen-te competente, comprometida com a máquina, para colocar o Estado a serviço da população. Vamos dar conta dessa tarefa”, garantiu.

Presidente do PSB-DF, aos 56 anos, o carioca Mar-cos Dantas foi o coordena-dor de Relações Políticas e Sociais da equipe de transi-ção de governo e participou da coordenação política da campanha eleitoral de Ro-drigo Rollemberg. Bacharel em Administração, com pós-graduação em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É administrador de carreira do FNDE/MEC des-de 2002, cedido para o Se-nado, onde foi assessor téc-nico da Liderança do PSB.

Marcos Dantas também foi coordenador de projetos especiais do Ministério de Reforma Agrária em 1987, ex-administrador do Guará e do Lago Norte e membro do Conselho de Administração da Terracap.

Currículo

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4 Janeiro de 2015www.jornalcaac.orgPOLITICA

O retrato de um novo tempo no Governo do Distrito FederalPosse de Rollemberg inicia batalha para estan-car a crise administrativa da máquina pública. Dificuldade e mangas arregaçadas foram a tô-nica do novo governador durante as cerimô-nias de posse.

Frases do novo governador

“A situação econômica é grave, gravíssima! Vivemos o maior desequilíbrio orçamentário

e financeiro da história de Brasília”

“Venturis it ventis, ventos melhores virão, é o que diz a bandeira de Brasília. Vamos à

luta!”

“Sou um sonhador e quero realizar sonhos. São sonhos que sonho acordado e que

acho possíveis de serem realizados”

“Jamais desistiremos do sonho de JK e dos demais fundadores de fazer de Brasília uma

cidade mais justa, mais igualitária e um exemplo para o Brasil”

“As dificuldades nos animam porque somos forjados na luta e elas não são maiores do que minha vontade de servir ao povo de

Brasília”

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5Janeiro de 2015www.jornalcaac.org POLITICA

Foi dada largada para o 5o governo eleito do Distrito Federal com a pos-se de Rodrigo Rollemberg e Renato Santana à frente do Palácio do Buriti nos próximos quatro anos. Depois da posse festiva, os próximos dias pro-metem pressa para encontrar solu-ções para a crise financeira e começar a cumprir os compromissos assumidos na campanha.

Uma cidade destroçada, com os serviços públicos deteriorados e uma crise sem precedentes. Esse foi o pa-norama que fez o governador Rodrigo Rollemberg ao tomar posse na Câma-ra Legislativa e no Palácio do Buriti. Deixando bem claro que não é o sal-vador da Pátria, ele chamou a equipe de secretários, poderes constituídos, a sociedade civil organizada e a po-pulação a dividir com ele a tarefa de sanear a máquina pública, num pacto de resgate de Brasília.

As primeiras medidas como gover-nador empossado foram de contenção de gastos e cobrança de empenho da equipe para resolver os principais pro-blemas. Os principais objetivos desta-cados por ele nos discursos de posse

são uma melhor distribuição de renda, educação de qualidade, saúde para to-dos, mobilidade eficiente que reduza o tempo do trabalhador no trajeto para casa e a redução das desigualdades so-ciais.

Para avançar na tarefa, Rollemberg se cerca de 28 secretários de Estado, um grupo com formação técnica e trân-sito político. A primeira grande tarefa é pagar os salários dos servidores públi-cos atrasados e ter certeza do rombo já estimado em quase R$ 4 bilhões.

Uma das principais medidas para estancar essa crise e baixar os âni-mos acirrados dos servidores foi pedir à União a antecipação de recursos do Fundo Constitucional do DF de R$ 412 milhões para quitar questões emer-genciais. Só depois de normalizados os pagamentos dos servidores é que ele pretende investir na melhoria dos ser-viços públicos. “A situação econômica é grave, gravíssima! Vivemos o maior de-sequilíbrio orçamentário e financeiro da história de Brasília”, ressaltou durante a cerimônia na Câmara Legislativa.

Geração Brasília“É uma geração que conviveu com os candangos, com os pioneiros, com aque-les que, com suor e muito trabalho, com sacrifício e com o próprio sangue, mas também com alegria e determinação, construíram uma cidade-capital. Foram tempos heroicos, em que predomina-vam a solidariedade e o sentimento de coletividade, tempos que se estendem ao momento presente.”

Desigualdade“Não serei um governador voltado ape-nas para as regiões mais ricas e para os que vivem na área central da cidade. Serei um governador que vai trabalhar para todos, e em especial para os que mais necessitam da ação do Estado. Não tenham dúvida, nosso objetivo é reduzir as desigualdades entre a região central e as cidades que a circundam. Entre os que muito têm e os que nada têm.”

Crise“Vivemos, todos sabem, uma crise sem precedentes em Brasília. A cidade está

destroçada, os serviços públicos estão deteriorados. Os servidores públicos e prestadores de serviços chegaram ao final do ano sem receber o que lhes é devido. Não preciso me estender sobre os prejuízos de tal situação para cada pai e cada mãe de família, para cada trabalhador. Esse quadro lamentável é visível a olho nu.”

Economia“A situação econômica é grave, gravís-sima! Vivemos o maior desequilíbrio orçamentário e financeiro da histó-ria de Brasília, e isso exigirá de todos nós — governo, poderes e sociedade civil — uma postura altiva, firme, so-lidária, propositiva e eficiente para podermos equilibrar as contas públi-cas. Sem o equilíbrio das contas, não haverá o desenvolvimento sustentável que tanto buscamos. Brasília, a cidade-monumento, a cidade-capital, a cidade símbolo de uma nação, não pode con-tinuar sendo identificada pela corrup-ção, pelos desmandos, pela ineficiência da gestão pública.”

Pacto“Não vamos nos iludir. Sem o apoio da população, sem a participação da socie-dade civil organizada e das instituições públicas, o governo não conseguirá superar a situação lamentável em que estamos. Trata-se de estabelecer uma união em torno de um objetivo comum a todos nós: tirar o Distrito Federal desta terrível situação e fazer de nos-sa cidade um lugar em que possamos viver, trabalhar, investir, com dignidade, que possamos visitar e apreciar, onde possamos receber o turista, com orgu-lho e entusiasmo. Para tanto, temos de caminhar juntos, rumo ao nosso desti-no compartilhado de fazer dessa cidade uma criação coletiva.”

Corrupção“Teremos um governo ético e honesto. A corrupção, venha de onde vier, será combatida com todos os instrumentos legais e administrativos de que dispo-mos. Não haverá, tenham certeza, a mínima conivência ou complacência com a corrupção.”

Transparência“Vamos atuar com transparência, sem esconder números e informações. In-formar é obrigação do Estado. O di-nheiro arrecadado pelo Estado é pú-blico, nunca privado. Cada centavo, cada real que o governo gasta tem de estar comprometido com o bem-estar da sociedade, e tem de ser informado à sociedade.”

Educação“Entre tantos temas a serem debatidos, permitam-me destacar um, por seu pa-pel central para o desenvolvimento da sociedade, ao qual prometo me dedicar com todas as forças: a educação. Educa-ção é nossa prioridade.”

Saúde“Vamos agir com respeito, responsabi-lidade e compromisso. Não vamos pro-meter demais. Não vamos prometer resolver os problemas da saúde do DF em seis meses. Mas vamos melhorar paulatinamente.”

O QUE ELE DISSE SOBRE OS PRINCIPAIS PONTOS DO NOVO GOVERNO

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6 Janeiro de 2015www.jornalcaac.org

Os nomes fortes da nova equipeForam menos de dois me-

ses e pouca dificuldade na escolha dos principais aliados que ajudarão Rodrigo Rollem-berg a tocar a máquina públi-ca nos próximos quatro anos. Dos principais aliados, alguns são mais técnicos e outros têm perfil político.

Entre os que gozam da in-teira confiança de Rollemberg está o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, com passagem por governo petista e rorizis-ta. O presidente do partido do governador, Marcos Dantas, também terá forte influência — será responsável por lidar com os outros poderes e com os movimentos sociais. Com o insistente discurso do socialista de que é preciso fazer um pac-to com todos os órgãos para

recuperar a cidade, Dantas ganha ainda mais em impor-tância.

Aqueles que estiveram pró-ximos de Rollemberg desde o início da campanha ocuparão postos cruciais na gestão. São eles: Paulo Salles, Leany Le-mos, Carlos Henrique Tomé e Rômulo Neves. Os três últimos trabalharam com o governador no Senado Federal, e Salles é amigo de longa data do che-fe do Executivo local. Porém, o socialista também buscou quadros experientes de fora de Brasília para ajudá-lo, como Leonardo Colombini e Antônio Paulo Vogel.

Veja ao lado o grau de in-fluência que cada um terá na gestão socialista.

Hélio Doyle – Chefe da Casa CivilFoi um dos primeiros a acreditar na vitória de Rollemberg e um dos principais articuladores da candidatura. Será um dos ho-mens poderosos do governo e além de assumir a Casa Civil, tam-bém responde pelas áreas de comunicação e fiscalização, com subordinação sobre a Agefis. Jornalista, 63 anos, trabalhou nas principais redações do País e foi secretário nos governos Roriz e Cristovam. Vai ajudar nas articulações políticas e tem a missão de tocar na prática o governo ao lado do governador.

Leany Lemos – secretária de Planejamento, Orçamento e GestãoFoi a coordenadora executiva da transição e ao lado de Doyle tocou as principais ações do governo eleito. De perfil técnico, a servidora do Senado há mais de duas décadas tem pós-doutora-do em ciência política. Conheceu Rollemberg em 2011, quando ele assumiu a cadeira de senador. Será a responsável por definir quanto será o investimento em cada pasta e também ajudará a fazer cortes nos gastos.

Marcos Dantas – secretário de Relações InstitucionaisDesde 2012, o então presidente do PSB vem defendendo a ideia de que a legenda se afastasse do governo Agnelo para viabilizar uma candidatura própria. Com a expertise política foi um dos principais articuladores da coligação que garantiu ao então candidato Rollem-berg um tempo competitivo de TV no horário eleitoral. Agora, é dele o papel de azeitar as relações com outros poderes e com movi-mentos sociais e a tarefa mais espinhosa é lidar com os deputados distritais. Leia mais sobre ele na página 03.

Leonardo Colombini – secretário de FazendaTucano e mineiro, trabalhou em todas as gestões do partido em Minas desde 2003. Foi subsecretário e secretário de Fazenda do Estado e um dos idealizadores do bem sucedido “choque de gestão” implantado pelos governadores Aécio Neves e Antonio Anastasia. Está incumbido de fazer o corte de gastos para eco-nomizar verba e aumentar os investimentos.

Núcleo do governo

Chefe da Casa Militar: Cláudio RibasGestão Administrativa e Desburocratização: Antônio Paulo Vogel

Justiça e da Cidadania: João Carlos SoutoEducação: Júlio Gregório

Saúde: João Batista de SousaSegurança Pública e Paz Social: Arthur Trindade

Gestão do Território e Habitação: Thiago de AndradeEconomia e Desenvolvimento Sustentável: Arthur Bernardes

Cultura: Guilherme ReisInfraestrutura e Serviços Públicos: Júlio Peres

Desenvolvimento Humano e Social: Marcos PaccoTrabalho e Empreendedorismo: Georges Michel Sobrinho

Mulher, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos: Marise GuebelAgricultura e Abastecimento: José Guilherme Leal

Mobilidade: Carlos Tomé

Políticas para Crianças, Adolescentes e Jovens: Jane Klebia ReisMeio Ambiente: André Lima

Ciência, Tecnologia e Inovação: Paulo SallesEsporte e Lazer: Leila Barros

Turismo: Jaime RecenaChefe de Gabinete do governador: Rômulo Neves

Comandante da Polícia Militar - Coronel Florisvaldo Ferreira CesarDiretor da Polícia Civil - Eric Seba de Castro

Comandante do Corpo de Bombeiros - Coronel Hamilton Santos Esteves JuniorControlador chefe do DF: Djacyr Cavalcanti de Arruda Filho

Procuradora-geral do DF: Paola Aires Corrêa LimaConsultor Jurídico do governador: René Rocha Filho

Presidente do Metrô-DF - Marcelo DouradoPresidente da Novacap - Hermes de Paula

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POLITICA

Demais pastas

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7Janeiro de 2015www.jornalcaac.org

O governador Rodrigo Rollemberg inovou no início de seu governo com relação à tão polêmica escolha dos ad-ministradores regionais. Sete gestores, entre eles o vice-governador Renato Santana, foram nomeados interinamen-te para cuidar do comando das cidades enquanto se definem os nomes definiti-vos e o início do processo de transição para a eleição direta, uma das princi-pais bandeiras de campanha.

Provisoriamente, as regiões ad-ministrativas foram divididas em sete unidades: de Planejamento Territorial Central, Adjacente 1, Adjacente 2, Oes-te, Norte, Leste e Sul. O próprio vice-governador assumiu, interinamente, a Unidade Oeste, que engloba Taguatin-ga, Ceilândia, Samambaia e Brazlândia. “Esses administradores temporários fo-ram definidos para começarem a enten-der a realidade de cada região. O que vimos agora nas cidades é uma situa-ção deprimente, com muito lixo, mato e

Governador inova na escolha dos administradores regionaisPela 1a vez, sete nomes vão cuidar de todas as cidades. Vice-governador será peça-chave na gestão das maiores regiões do DF.

buracos”, observou o vice-governador.

O vice-governador Renato Santana explicou que o objetivo principal dos sete novos gestores é visitar as RAs e entender o que há de urgente em con-tratos vigentes, contratos vencidos e a vencer. "Vamos começar efetivamente a arrumar essa casa que requer esse cuidado, esse olhar de cuidar de casa mesmo".

A eleição direta dos administrado-res, compromisso de campanha do governador Rodrigo Rollemberg, ainda depende da busca do melhor mecanis-mo legal. "A ideia é ampliar a participa-ção popular na gestão pública. Estamos colocando administradores na interini-dade até que o governador defina os efetivos e, a partir daí, é um trabalho conjunto do Executivo e do Legislativo", afirmou Renato Santana. Os servidores de carreira serão priorizados para fazer parte do corpo de funcionários das ad-ministrações regionais.

RENATO SANTANA DA SILVA - Vice Governador do Distrito Federal, assu-mirá interinamente as administrações deTaguatinga, Ceilândia, Samambaia e Brazlândia

IGOR DANIN TOKARSKI – assumirá interinamente as administrações do Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal

WANDERMILSON DE JESUS GARCÊZ AZEVEDO – assumirá interinamente as administrações do Lago Sul, Lago Norte, Varjão e Park Way

JOSÉ EDBERTO DA SILVA – assumirá interinamente as administrações do Setor de Indústria e Abastecimento, do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Guará, Águas Claras e Vi-cente Pires

ESTEVÃO SOUZA DOS REIS - assumirá interinamente as administrações de Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Planaltina

EDUARDO RODRIGUES DA SILVA – assumirá interinamente as administra-ções do Paranoá, São Sebastião, Jardim Botânico e Itapoã

NERY MOREIRA DA SILVA – assumirá interinamente as administrações do Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Gama e Santa Maria

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Conheça os sete gestores das RAs

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POLITICA

Secretários de Estado e presidentes das empresas e do banco públicos do Distrito Federal tiveram muito trabalho no 1o domingo do ano. Duran-te a manhã e a tarde do dia 4 de janeiro, reuniram-se com o governador, Rodrigo Rol-lemberg, e o vice-governador, Renato Santana, na residência oficial, em Águas Claras. Foram dois momentos: um seminário sobre os objetivos e a forma de gestão deste governo e depois um levantamento dos proble-mas da capital federal. Cada pasta elencou os principais de-safios a ser enfrentados neste início de governo, como as dí-vidas, as invasões de áreas pú-blicas e a agenda de eventos esportivos e culturais.

Divididos em oito grupos de trabalho, montados por afi-nidade de interesses, os secre-tários e presidentes discutiram

63 programas da agenda posi-tiva do governo considerados prioritários, parte deles com-promissos da campanha elei-toral. Os programas foram se-parados nos seguintes temas: planejamento, orçamento e gestão; segurança; mobilida-de; políticas sociais; infraestru-tura; desenvolvimento susten-tável; saúde; e educação.

Os grupos de trabalho te-rão até 30 de janeiro para de-finir quais programas serão en-tregues nos primeiros 120 dias do ano, respeitando os limites financeiros. O acompanha-mento dos prazos e das execu-ções será feito pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, chefiada por Leany Lemos.

"JK construiu Brasília na-quela época em que as condi-ções eram mais difíceis, de lo-comoção e de tecnologia [anos

1950]. Logo, nosso desafio de colocar as contas em dia em uma cidade pronta e fazer in-vestimentos que melhorem as condições de vida da popula-ção é muito mais fácil do que o de JK", disse o governador. Rollemberg afirmou que é ne-cessário resgatar o espírito de Brasília, para que ela se torne exemplo de políticas públicas ousadas, inovadoras e sus-tentáveis. "Assisti aqui a de-monstrações claras de pesso-as dispostas a tomar decisões pensando no conjunto. Isso será fundamental para enfren-tarmos e superarmos essa si-tuação. Saio daqui hoje muito mais otimista de que seremos o divisor de águas no Distrito Federal", declarou, logo após a reunião.

Com informações da Agência Brasília

Equipe do governo discutiu 63 programas e prin-cipais problemas

Prioridades para os quatro primeiros meses

Secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos

Reunião com os secretários de estado e presidentes de empresas públicas, na Residência Oficial, em Águas Claras

APRENDA A ANDAR DE MOTO DE VERDADEWWW.CURSOMOTOTESTA.COM.BR

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9Janeiro de 2015www.jornalcaac.org

Duas mulheres no comando da Câmara LegislativaCelina Leão e Liliane Roriz inauguram a 1a Mesa Diretora comandada por duas mulheres na história da Câmara, em votação sem consenso

Sem consenso entre os deputados distritais para a composição de uma chapa para a Mesa Diretora nos próxi-mos dois anos com representação de todos os blocos partidários, a deputada distrital Celina Leão (PDT) foi eleita pre-sidente da Câmara Legislativa, no início da noite do dia 1o de janeiro, com 16 votos favoráveis e a ausência de oito deputados oposicionistas. A escolha dos nomes para os cargos da corregedoria, ouvidora e procuradoria da mulher ficou para fevereiro, quando os distritais re-tornam do recesso.

A deputada Liliane Roriz (PRTB) foi eleita para a vice-presidência da Casa

e Renato Andrade (PR) para a terceira-secretaria. Todos eles receberam o voto unânime dos 15 distritais que partici-param de todo o processo de votação. O ex-presidente Wasny de Roure (PT) votou apenas na eleição para escolha da presidência da Casa, confirmando o nome de Celina Leão, e retirou-se logo depois.

Depois de quase quatro horas de reunião a portas fechadas para a busca de uma chapa de consenso, o líder do bloco PT-PP, deputado Chico Vigilante (PT), anunciou à imprensa que os dis-tritais do PT, PP, PMDB e PTB não parti-cipariam da votação para a Mesa Dire-tora. "O governador Rollemberg decidiu derrotar o PT e o PMDB, sem aceitar que os deputados da oposição partici-pem da Mesa Diretora", protestou, de-fendendo que eles estavam pleiteando um nome para a vice-presidência e ou-tro para a segunda-secretaria.

Sem a participação dos deputados oposicionistas, a votação para a com-posição da Mesa Diretora, aberta e em processo nominal, foi rápida e sem ma-nifestações de defesa de candidaturas. Ao entregar a presidência à deputada Celina Leão, Wasny de Roure desejou sucesso a ela, parabenizou-a pela vitó-ria e deixou o plenário, sem fazer pro-nunciamento sobre o fim da sua gestão frente à Mesa Diretora.

A nova presidente agradeceu, no-minalmente, a cada um dos deputados presentes e apontou dois nomes impor-tantes em sua trajetória no seu parti-do: os senadores Reguffe e Cristovam Buarque. Em seu segundo mandato na Câmara Legislativa, a deputada disse ter aprendido muito com a vida pública. "Fiquei quatro anos na oposição, atuan-do combativamente por Brasília", des-tacou. Ela disse confiar no governo de Rodrigo Rollemberg e acreditar num Le-gislativo "harmônico e independente".

Celina fez questão de elogiar a elei-ção da deputada Liliane Roriz (PRTB) para a vice-presidência da Casa: "Ela está preparada e fico confortável em di-vidir com ela a condução dos trabalhos, com transparência", afirmou.

Celina elogiou, ainda, a postura do ex-presidente Wasny de Roure (PT), por ter votado a favor de sua candida-tura à presidência. "É um homem no-bre, que conduziu a Casa com firmeza e, ao mesmo tempo, doçura", afirmou,

lembrando o legado da gestão do an-tecessor, a exemplo da licitação para a contratação da TV Distrital, que entrará em funcionamento neste ano.

Pouco antes de seu pronunciamen-to em plenário, a presidente lamentou à imprensa a saída dos nove deputa-dos da oposição da sessão: "A eleição foi negociada durante um mês. Foi um gesto desnecessário e pouco democrá-tico". Ela afirmou, no entanto, ser pos-sível construir consensos durante o biê-nio 2015-2016, tempo em que estará à frente do Legislativo

Blocos - Durante a votação da Mesa foram divulgados os nomes dos cinco blocos parlamentares que foram for-mados pelos deputados neste início da sétima legislatura. São eles:

Amor por Brasília: Luzia de Pau-la (PEN), Lira (PHS), Renato Andrade (PR), Rodrigo Delmasso (PTN) e Júlio César (PRB)

PT-PP: Chico Vigilante (PT), Chico Lei-te (PT), Ricardo Vale (PT), Wasny de Roure (PT) e Dr. Michel (PP).

Juntos por Brasília: Rafael Pruden-te (PMDB), Robério Negreiros (PMDB), Wellington Luiz (PMDB) e Cristiano Araújo (PTB).

Sustentabilidade, Trabalhismo e Solidariedade: Celina Leão (PDT), Joe Valle (PDT), Reginaldo Veras (PDT), Sandra Faraj (PDT) e Israel Batista (PV).

Força do Trabalho: Agaciel Maia (PTC), Juarezão (PRTB), Raimundo Ri-beiro (PSDB), Telma Rufino (PPL) e Li-liane Roriz (PRTB)

Veja como ficou a nova Mesa Diretora da Câmara Legislativa:Presidente – Celina Leão (PDT)

Vice-Presidente – Liliane Roriz (PRTB)

Primeiro-Secretário – Raimundo Ri-beiro (PSDB) e suplente Agaciel Maia (PTC)

Segundo-Secretário – Júlio César (PRB) e suplente Lira (PHS)

Terceiro-Secretário: Renato Andra-de (PR) e suplente Rodrigo Delmasso (PTB)

Com informações da Coordenado-ria de Comunicação Social da Câmara Legislativa

com 15 votos favoráveis. Houve nove ausências. Esta é a primeira vez na his-tória da Câmara Legislativa que duas mulheres assumem o comando do par-lamento local. Até hoje, apenas uma deputada, Lúcia Carvalho (PT), havia assumido a presidência da Câmara Le-gislativa, no biênio 1997-1998.

Conforme acordo fechado entre os deputados líderes de blocos, com exce-ção dos oposicionistas, que não partici-param das votações para escolha dos nomes para a Mesa, os distritais ele-geram o deputado Raimundo Ribeiro (PSDB) para a primeira-secretaria, Júlio César (PRB) para a segunda-secretaria

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POLITICA

Celina Leão Liliane Roriz

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10 Janeiro de 2015www.jornalcaac.orgCIDADE

Futebol candango com a “bola murcha”A crise no futebol local fez de 2014 o pior ano de toda a sua história. A derrota do Brasiliense para o time Brasil de Pelotas (RS) deixou o futebol candango sem nenhum time nas quatro divisões do Campeonato Bra-sileiro de 2015. A crise é tão grande que o “candangão 2015” nem começou ainda e o time do Samambaia já anunciou que não disputará o torneio. Quanto ao time do Guará, ninguém houve nem falar...

Reunião erradaA disputa para a Presidência da Câmara Legislativa foi tão acirrada e com tantos desencontros para discutir os nomes dos candidatos, que teve deputado confun-dindo as reuniões. Numa dessas um deputado desa-visado foi convidado a participar de uma reunião para tratar da eleição. Sem perceber entrou na reunião de um grupo oposto. Somente passados 20 minutos de

discursos foi que notou que a aquela não era bem a sua turma. Acusado de penetra e muito constrangido teve que pedir desculpas e sair de fininho...

Fiscalização do Detran ausente no Guará

A população do Guará está aterrorizada com o cres-cente número de motoristas dirigindo alcoolizados e cobra mais fiscalização do Detran na cidade. Nos finais de semana os motoristas nem fazem questão de esconder a infração... Dirigem e bebem ao mesmo tempo ostentando latinhas de cervejas à mostra para qualquer um que queira ver.

Administrador deu conta do trabalhoO administrador do Guará, Wagner Sampaio (PT), até que deu conta do trabalho, apesar do pouco tempo que teve para administrar a cidade, quase três meses,

e da crise geral que atingiu todas as Regiões Admi-nistrativas do DF. Conseguiu manter os serviços admi-nistrativos, consertou os buracos nas avenidas e deu seguimento às obras que estavam paralisadas.

Festa Guaraense pode ir para o Calendário Oficial de Eventos do DFAguarda para apreciação da Câmara Legislativa o PL 1946/2014, de autoria da Deputada Eliana Pedrosa (PPS), que inclui a Festa da Folia do Divino, da Paróquia do Divino Espirito Santo do Guará II, no Calendário Ofi-cial de Eventos do Distrito Federal. A relatora, Deputada Liliane Roriz (PRTB) já proferiu parecer favorável, mas a CDL não teve oportunidade de apreciar a matéria. Ficou para 2015. A festa da Paróquia já ocorre há 19 anos e durante o evento são realizadas missas, cantorias, rezas, dança da catira, confraternizações.

Damião Cordeiro

Page 11: Jornal jcaac_ed. 08

11Janeiro de 2015www.jornalcaac.org INFORME PUBLICITÁRIO

CIDADE

*A Feira do Produtor Rural de Vicente Pires, que vem aten-dendo a população da região hoje aproximadamente mais de 30.000 mil\habitantes (Vic.Pires,Col.Agr.Águas Claras, S. Hab. Arniqueiras, Joquei...etc), desde Julho de 1995, sofre há muitos anos com o abandono e com a total falta de apoio dos governantes passados.

A Presidente da entidade Sra Ana Cristina Dias Pereira, relatou que durante estes últi-mos governos a Feira não rece-beu nenhum apoio na infraes-

trutura de ESGOTO, LIMPEZA, MELHORIA NOS BANHEIROS, SEGURANÇA...etc., a Feira do Produtor Rural de Vicente Pires emprega cerca de 2.000 (duas mil pessoas ), isso mesmo 2.000 Mil!! Hoje composta por 110 bancas, 37 boxes e 23 mó-dulos, onde os mais variados produtos são comercializados: Comida Típicas, Frutas, Polpas de Frutas, Verduras, Hortaliças, Açougues , Peixarias....etc.

A grande maioria dos pro-dutos são remanescentes de Vicente Pires e das outras Co-

lônias Agrícolas da região de Taguatinga, Vargem Bonita, Brazlândia.

A Diretora de Comunica-ção Sra Celenita e o Gerente Operacional Sr Mauro, querem chamar a atenção dos gover-nantes para o Decreto Lei No. 1.885 de 27 de janeiro de 1998, no qual foi criadada a área para estabelecimento da Feira do Produtor Rural de Vic.Pires, as-sim como da AUTORIZAÇÃO\PERMISSÃO No. 002\2012 do S.P.U de 12\04\2012.

Revitalização da Feira do Produtor

Rural de Vicente Pires30 mil habitantes

mais de 20 anos de existência2 mil empregos diretos

110 bancas37 boxes

23 módulos

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QUARTAS FEIRASO melhor do Rock ao vivo e o

tradicional encontro de motos clubes de Brasília.

QUINTAS FEIRASSertanejo ao vivo e o tradicional

encontro de motos clubes de Brasília

SEXTAS E SÁBADOSO melhor do Pop Rock e MPB ao vivo

NOSSA PROGRAMÇÃO MUSICAL COMEÇA SEMPRE APÓS AS 19:00HS

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