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Ano 09 | Março de 2011 | . 89 distribuição gratuita As aulas começaram. E agora? Em busca da receita mágica Eu muito sei e muito julgo Mapas da mente colunistas Pág. 03 Pág. 06 Pág. 04 Pág. 05 Esther Cristina Pereira Teo Pereira Neto Jacir J. Venturi Mara Cristiane Aguila Jornal Mensal de Educação O Colégio Curitibano, tradicio- nal instituição de ensino do bairro Água Verde, fechou as portas. O encerramento das atividades se deu em dezembro passado e, segundo o fundador da institui- ção, professor Harold Brand, os motivos foram a inadimplência, a voracidade tributária e a nefasta burocracia dos órgãos públicos. O colégio funcionou durante 25 anos. O patrimônio físico do co- légio, de quase 4.000 m², foi en- tregue no dia 30 de janeiro a uma construtora que fará dois prédios no local. Páginas 8 e 9. Colégio Curitibano morre vítima do mercado Página 14. Secretaria de Educação suspende a função de documentador escolar

Jornal - março - 2011

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Jornal - março - 2011

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Page 1: Jornal - março - 2011

Ano 09 | Março de 2011 | N°. 89distribuição gratuita

As aulas começaram.

E agora?

Em busca da receita mágica

Eu muito seie muito julgo

Mapasda mente

colunistas

Pág. 03 Pág. 06Pág. 04 Pág. 05

Esther Cristina Pereira Teo Pereira NetoJacir J. Venturi Mara Cristiane Aguila

Jornal Mensal de Educação

O Colégio Curitibano, tradicio-nal instituição de ensino do bairro Água Verde, fechou as portas. O encerramento das atividades se deu em dezembro passado e, segundo o fundador da institui-ção, professor Harold Brand, os motivos foram a inadimplência, a voracidade tributária e a nefasta burocracia dos órgãos públicos. O colégio funcionou durante 25 anos. O patrimônio físico do co-légio, de quase 4.000 m², foi en-tregue no dia 30 de janeiro a uma construtora que fará dois prédios no local. Páginas 8 e 9.

Colégio Curitibano morre vítima do mercado

Página 14.

Secretaria de Educação suspende a função de documentador escolar

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oRGUlHo MARIstA A Rede Marista tem muito do que se orgulhar. O jovem Bernardo Moscarini Fabiani, de apenas 18 anos, passou em três dos vestibula-res mais concorridos do Brasil - no Instituto Tecnológico de Aeronáu-tica (ITA), no Instituto Militar de Engenharia (IME) e na Academia da Força Aérea (AFA).

FUndAÇÃo ARAUcÁRIA O professor do curso de Me-

dicina da PUCPR, coordenador do Núcleo de Tecnologia Celular e cirurgião cardíaco da Santa Casa de Curitiba, Paulo Roberto Slud Brofman, assumiu a presidência da

O secretário de Educação, Flávio Arns, promete divul-gar, em meados de março, uma solução para o caso Iesde/Vizivali. Há cerca de cinco anos aproximadamente 35 mil professores que fi zeram um curso de capacitação, autori-zado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), esperam pelo diploma, que nunca apareceu. Arns voltou a acender a luz no fi m do túnel.

O caso Iesde/Vizivali

Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científi co e Tec-nológico do Paraná, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

oPetWoRk de VoltA A Opet está relançando a

Opetwork Escola de Profi ssões, empresa que funcionou bastante tempo na Praça Tiradentes (que foi famosa por oferecer cursos de datilografi a) e deu origem ao Gru-po Opet, uma das maiores institui-ções de ensino de Curitiba. A novaOpetwork é dirigida pelo professor Giovanni Souza.

PResIdente do cnPQ

O ministro da Ciência & Tecno-logia, Aloizio Mercadante, empos-sou Glaucius Oliva na presidência do Conselho Nacional de Desenvol-vimento Científi co e Tecnológico. O novo presidente já fazia parte da Diretoria Executiva do CNPq e atu-ava como Diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais (DEHS), desde fevereiro de 2010.

GeRAldo AlMeIdA nA ÁFRIcADurante o mês de fevereiro, o

professor Geraldo Almeida traba-lhou em Moçambique, na África. O professor irá capacitar os professores moçambicanos para o trabalho com leitura e escrita. Segundo ele, trata-se de seu maior desafi o profi ssional, não só pelas diferenças culturais, como também pelas distâncias pe-dagógicas entre os professores dos três países envolvidos uma vez que o convite partiu dos professores e as-sessores alemães que trabalham em Moçambique.

02

escRItoR doA FAzendAO escritor Raduan Nassar doou

uma fazenda, localizada na cidade de Buri (SP), para a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Na propriedade será instalado o câmpus Lagoa do Sino, com uma proposta voltada para a realidade regional, soberania e segurança ali-mentar e agricultura familiar.

GRUPo doM BoscoO prefeito Luciano Ducci participou da inauguração de nova sede do Grupo

Dom Bosco, dia 19 de fevereiro, em Curitiba, que irá oferecer cursos preparató-rios para o vestibular, em período integral. O novo espaço fi ca na Avenida Sete de Setembro, no bairro Batel.

Durante a inauguração, Luciano Ducci foi homenageado pelo presidente nacional do grupo, Chain Zaher, que deu a ele uma placa comemorativa.

PResIdÊncIA dA sBPcA biomédica Helena Bonciani

Nader é a nova presidente da Socie-dade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em substituição ao matemático Marco Antonio Raupp, que se afastará do cargo para ocupar a presidência da Agência Espacial Brasileira.

BUllYInG Pelo FAceBook

Estudantes de uma escola de Herzliya, em Israel, montaram um comitê para monitorar e combater a postagem de material ofensivo a co-legas na rede social Facebook.

A ideia é denunciar o bullying (intimidação) e a divulgação de fo-tografi as inapropriadas de colegas. O comitê foi organizado por alunos da quinta e sexta séries do ensino fundamental da Escola Alon.

Editor-chefe Nota 10

Helio Marques

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PALAVRA DO ESPECIALISTA 03

As aulas começaram. E agora?Pois sim, e agora? As aulas a todo vapor, mas o principal ingre-

diente é necessário avaliar: a parceria com as fa-mílias.

É muito valiosa a parceria com as famílias, mas ela será positiva ou negativa de acordo com as atitudes de ambas as partes.

Mais que parceria, se faz necessária e impor-tante a capacidade de dialogar com franqueza e educação, para que juntos - escola e família - pos-sam equilibrar emocionalmente e pedagogica-mente a vida deste ser humano: o aluno.

A escola precisa arrumar maneiras de fazer com que a família se aproxime, auxilie a escola, faça parte em momentos diversos.

A qualifi cação dos pais é uma das coisas que aproxima os pais. Pais que com o que sabem e conhecem podem palestrar para os alunos ou até para os outros pais.

Feliz da escola e da gestão da mesma que vê na família a possibilidade de co-autores no processo educativo. A escola que deixa a família mostrar a que veio e faz a leitura de como veio e por que veio.

Infeliz da escola que enxerga na família seu opo-sitor, pois não percebe ali uma grande possibilidade de melhoria e avanço. Para a família é importante, mesmo que a escola não queira ou não dê a possi-bilidade, marcar reuniões, conhecer quem trabalha com seu fi lho. Marque momentos de entrosamento com quem educa, se aproxime com paciência e afe-tividade, para poder, assim, assumir juntos a rédea da educação.

Quando falo em educação, podemos pensar aprendizado, mas devemos também pensar em educação de tudo, educação na verdadeira palavra, princípio de vida. É tudo que desenhamos no perfi l do aluno/fi lho e que colheremos mais tarde.

Daí a grande e imprescindível importância da

parceria escola/família, pois ambas plantam e certamente a colheita é vista e feita diferente, em momentos diferentes. O pedagógico se colhe no imediato, mas condutas e comportamento, atitu-des de vida e formatação de certo e errado são colhidas sempre. No decorrer de todo um pro-cesso, de infância, adolescência e vida adulta. E este resultado é colhido pela família, longe da escola, mas é inserido no perfi l do aluno quando criança. E se a escola for efetiva com a família, certamente a colheita será maravilhosa, pois o plantio será bem feito.

Desejo um bom ano a todos, família e escola. E um abraço a todos que efetivam tudo isso, os professores.

educação infantil

Psicopedagoga, Diretora da Escola AtuaçãoContatos: [email protected] • (41) 3274-6262

Esther Cristina Pereira

Reajuste zero para os professoresSecretário da Fazenda diz que governo do estado não tem dinheiro para dar aumento

administração

Dois dias depois de a APP/Sindicato se reunir com o secretário de Educação Flávio Arns, e pedir equiparação salarial entre os servidores do estado, o que resultaria em au-mento de 25,97% para os professores, outro secretário, o da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, disse que o governo não tem dinheiro. A si-tuação, segundo ele, impede qualquer tipo de reajuste salarial.

Para ocorrer a equiparação, segundo da-dos da APP, seria necessário incorporar o auxí-lio transporte e reajustar o salário em 25,97%. Na ocasião, Arns disse que o assunto da equi-

paração é importante e precisa ser discutido de forma ampla. A equiparação foi uma das promessas de campanha de Beto Richa.

Hauly disse que “não existe qualquer possibilidade de reajustar o salário dos pro-fessores”. Disse também que o aumento não pode ser dado para nenhuma categoria. O problema, segundo o secretário, “é muito sé-rio”. Tanto que o governo instituiu moratória de 90 dias nas contas do governo e, para complicar, tem registrado queda na arrecada-ção de impostos, como o ICMS.

A entrevista de Hauly foi dada à rádio Band News de Curitiba. Segundo o secretário a situação é tão complicada “que mal dá para pagar as contas fi xas da máquina pública”. O secretário informou também que além de não poder aumentar os salários, o estado não tem condições de contratar um único servidor a mais. “Estamos engessados”.

Para ele, Hauly há uma massa falida no Paraná. “Estamos no cheque especial e pa-gando juros altos”, disse.

Ex-governadores criticados por não criarem escolas técnicasOs ex-governadores Roberto Requião e Or-

lando Pessuti (PMDB), que estiveram à frente do governo do Paraná nos últimos oito anos, foram criticados durante reunião na Secretaria de Educa-ção (Seed). O encontro foi entre membros do atual governo e o coordenador geral de Projetos Especiais do MEC, Marcelo Pedra.

Segundo Pedra, o Paraná já tinha autorização para construir 18 escolas técnicas, mas não teria dado prosseguimento a esses projetos. Essas autori-zações estariam liberadas desde 2008. O programa Brasil Profi ssionalizado repassa recursos do governo federal para que os estados invistam em suas escolas técnicas, com o objetivo de fortalecer as redes esta-duais de educação profi ssional e tecnológica.

De acordo com Pedra, o trabalho desenvolvido pelo Paraná é referência para os outros estados em relação à aquisição e envio de material pedagógico, equipamentos e mobiliário para as escolas.

Porém, a construção dos novos centros esta-duais de educação profi ssionalizante está atrasada

por conta da falta de organização da gestão anterior do governo do estado. “O MEC autorizou desde 2008 a construção de 18 escolas profi ssionalizantes, mas até agora nenhuma foi implantada”, disse.

Segundo o coordenador, o programa trabalha em conjunto quatro aspectos essenciais: práticas pedagó-gicas, formação de professores, desenvolvimento de gestão e obras de infraestrutura.

O secretário de Educação, Flávio Arns, lembrou que os centros de educação profi ssionalizante são importantes para o desenvolvimento de regiões que abrangem cidades como Cianorte, Fazenda Rio Gran-de, Pitanga, Assaí e Terra Roxa. Precisamos investir na qualifi cação de profi ssional para alavancar a economia dos nossos municípios. “Nada justifi ca o atraso que ocorreu”, frisou.

O chefe de gabinete Cilos Vargas explica que o assunto está sendo tratado com o Departamento de Educação e Trabalho e a Diretoria de Edifi cações Esco-lares, para acelerar os procedimentos necessários para a construção destes estabelecimentos de ensino.Ar

quivo

Secretário Luiz Carlos Hauly.

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Eu muito sei e muito julgoSabemos que os adolescentes estão em plena for-

mação no que tange aos valores éticos. No entanto, surpreende o julgamento que fazem ao debater temas em que os relacionamentos afetivos lhes são apresen-tados.

Levei o texto abaixo a 316 alunos da 5.ª série ao Ensino Médio (11 a 17 anos) e pedi que pausadamente lessem e relessem, pois ao fi nal haveria uma pergun-ta a ser respondida. O texto, embora singelo, lúdico e maniqueísta, gerou interesse e muitos embates após a sua aplicação. Ei-lo:

Paulo e Ana eram recém-casados e viviam felizes.

No entanto, passados dois anos, Paulo volta aos amigos – bares, farras – e começa a chegar tarde em casa.

Ana chora, implora e nada. Sentindo-se abando-nada, Ana procura Cláudio, do outro lado da ponte e tornam-se amantes.

Num fi nal de tarde, depois de encontrar-se com Cláudio e voltando para casa, é atacada por um ban-dido na ponte. Consegue fugir, corre para a casa do amante e pede proteção.

– O problema é seu! – responde secamente ele.Desamparada, Ana junta forças e procura um ami-

go, vizinho de Cláudio.O amigo interesseiro, se faz valente:

– Ana, vou com você enfrentar esse malvado!Qual nada. Ao defrontar com o facínora, se acovarda

e ambos fogem.A noite caíra. Aterrorizada, Ana teme as reações de

Paulo por não encontrá-la em casa. Sem alternativas, ela procura o barqueiro para atravessar o rio de canoa. O ho-mem é rude:

– Só por R$100,00. Grana na minha mão!Sem dinheiro, Ana implora, suplica e o barqueiro per-

manece intransigente.– Que fazer? – pensa Ana. Só me resta enfrentar o

bandido!E assim o faz e enfi m é morta pelo bandido.São 6 personagens: Paulo, Ana, Cláudio, o bandido, o

amigo e o barqueiro.Quem cometeu o maior erro? Prezado(a) leitor(a): Estamos diante de um crime e

num tribunal de júri o único condenado seria o bandi-do. A preservação da vida prepondera sobre compor-tamentos moralmente inaceitáveis como a ganância do barqueiro, a infi delidade de Ana, o desrespeito e a indi-ferença de Paulo e Cláudio. No entanto, os resultados da pesquisa com os 316 estudantes são surpreendentes: em ordem, o maior erro teria sido cometido por Ana (55%), Paulo (27%), Cláudio (8%), bandido (7%), barqueiro

(3%), amigo (0%).Também fi quei pasmo, pois o senso moral e de

justiça não se altera quando se coteja os índices da 5.ª série com o 3.º ano do Ensino Médio. Ademais, é absurdamente prevalecente as meninas colocarem a culpa em Paulo e os meninos em Ana.

Nós adultos – bem como a legislação brasileira – fomos por demais concessivos ao permitir mui-tos direitos e poucas obrigações às nossas crianças e adolescentes. E nestes, se estabeleceu um princípio profundamente arraigado: “não é justo” – ouvimos amiúde. Mas o “não é justo” deles refere-se na maio-ria das vezes aos seus pseudo direitos. Daí ser raro usarem o mesmo critério para julgar os outros e a si próprios.

Já vivemos o bastante para aceitar com resigna-ção e equilíbrio – e essa é a excelsa sabedoria – que a vida nem sempre é justa. Nós adultos, também so-mos falíveis em nossos julgamentos especialmente a postura perante os adolescentes do “muito sei e mui-to julgo”, quando o correto é “muito ouço e muito dialogo”.

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ensino&educação

O Instituto Federal do Paraná (IFPR) irá realizar em março eleições para escolha do novo reitor. O instituto era dirigido pelo professor Alípio Santos Leal Neto, que saiu para ocupar o cargo de secretário de Ciência, Tecno-logia e Ensino Superior. Em seu lugar fi cou o professor Luiz Gonzaga Alves de Araújo, para um mandato tempo-rário. A votação ocorrerá no dia 24 de março e no dia 29 a Comissão Eleitoral Central deve enviar o relatório com-pleto ao Conselho Superior do IFPR para homologação.

IFPR terá eleições para reitor

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PALAVRA DO ESPECIALISTA

Mapas da menteO nosso cérebro e suas inter-relações se manifes-

tam de forma espetacular. Isto, nós já sabemos. Mas, em alguns temas em especial, como, a memorização, a aprendizagem e a busca de resultados há formas in-críveis de incrementar a aquisição destes processos, o Mind Map ou Mapa da mente, é uma delas.

Este processo utilizado pela Neuropsicologia, apli-cável em todos os setores da vida se resume num fato: a forma de organizar planejamentos de forma diferente do que costumeiramente fazemos nos utilizando neste caso de uma estrutura especial e espacial.

O objetivo é organizar, sintetizar, simplifi car e re-duzir utilizando o raciocínio dedutivo para chegar ao fi nal, que é a realização da meta designada.

É incrível! Mas este método já era utilizado na Roma antiga, quando os estudantes precisavam me-morizar grandes discursos com palavras extremamen-te rebuscadas e foram adaptando métodos próprios para estes grandes feitos.

Mas, como colocar isto em prática?Já que estamos em início de ano e de período leti-

vo, um tema bem interessante para exercitar e já iniciar seu mapa da mente pode ser aquela meta para o novo ano que muitas vezes acabamos abandonando antes mesmo de começar.

Vamos executar este nosso plano? Em primeiro lugar, tenha em mãos, papel (de pre-

ferência grande), lápis, giz de cera ou hidrocor colorida, tesoura, cola (no caso de escolher ilustrações e gravuras de revistas), ou ainda adesivos de seu agrado ou algo que você criar para destacar e claro sua meta principal na mente.

Iniciamos nosso trabalho escrevendo (com letras diferentes, coloridas, maiúsculas, minúsculas, etc.). Não esquecer a importância da localização das informações em nosso mapa da mente, o tema principal de nosso de-sejo, meta ou objetivo deve vir no centro da folha e em destaque. (para cada meta ou área da vida, uma folha).

Dando continuidade ao nosso trabalho, estou certa que você já fez a sua folha para cada meta, em cada área de sua vida, conforme combinamos.

Bem, agora do centro da folha (partindo de sua meta) trace uma linha grossa individual, de preferência utili-zando cores diferentes, expressando cada associação de ideias com apenas uma palavra que a resuma (palavra--chave) provenientes de cada passo necessário para o al-cance de seu objetivo (que se encontra escrito no centro da folha). Esta palavra-chave deve ser a melhor expressão de sua ideia, pois depois de um tempo só de vê-la você já estará automaticamente se remetendo ao signifi cado geral dela.

Em seguida, numere e ordene na sua folha, os itens conforme a sequência de passos que terá que fazer para atingir, na prática, o que deseja. Anote, à parte (em outro papel, como se fosse um rascunho), as ideias relacionadas

à palavra-chave que certamente irão surgir enquanto você estiver delineando esta parte do processo.

Muito bem! Terminada estas primeiras etapas, vamos ilustrar o nosso Mapa da Mente com fi guras, fotografi as, desenhos, símbolos relacionados em cada passo (linha), naqueles que julgar mais difíceis ou mais importantes de superar.

Como sugestão, anote a sequência de atividades que está possibilitando a construção de seu Mapa da Mente por dois principais motivos: um para que de-pois deste primeiro que estamos trabalhando juntos, haja autonomia, compreensão e domínio de técnica para a elaboração de outros que você desejar e tam-bém porque o ensaio e erro são muito importantes em nosso processo de aprendizagem.

Mantenha seu Mapa da Mente sempre em local visível para que possa ter a presença dele em sua roti-na e sentir-se sempre motivada (o). Importante tam-bém é comemorar cada passo, cada etapa vencidos, colocando em seu Mapa, ilustrações para tal.

Não tem erro!Um bom 2011 a todos!

05

Mara Cristiane R. Aguila é psicóloga e neuropsicóloga.Contato: [email protected]

Mara CristianeR. Aguila

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Page 6: Jornal - março - 2011

Executivo da área educacional. Contatos: [email protected] • (41) 3021-4848

Teo Pereira Neto

mundo corporativo

PALAVRA DO ESPECIALISTA06

Em busca da receita mágicaRelacionamento, encantamento, fi delização.

E CRM, a panaceia que garante a construção de laços permanentes com os clientes.

Atender bem o cliente exige coisas básicas e, claro, acreditar que vale a pena ir além do com-binado. Agindo assim, vamos encantar o cliente, fi delizar a relação e torná-lo, através do boca a boca, um agente multiplicador da empresa.

Simples, só que a simplicidade é o patinho feio, rejeitado, vítima de preconceito. Mas, como no conto de Andersen, a simplicidade pode ser o patinho que se transforma em belo cisne. Desde que se acredite, dê espaço e invista no que é bá-sico, condição sine qua non para então sofi sticar a gestão.

É oportuno relembrar um texto atribuído a Sam Walton, fundador da Wal-Mart:

“Eu sou alguém que vai ao res-

taurante, senta-se à mesa e pacien-temente espera, enquanto o gar-çom faz tudo, menos o meu pedido. Eu vou a uma loja e espero calado, aguardando os vendedores termina-

rem suas conversas pessoais. Eu en-tro num posto de gasolina, nunca toco a buzina e espero calmamente que o frentista termine a leitura do jornal. Ao chegar a uma mercearia, parece que estou pedindo favor, quando o que es-pero é apenas um sorriso e ser notado. Você acha que sou uma pessoa quie-ta, paciente, que nunca cria proble-mas. Engana-se. Sabe quem eu sou? Eu sou o cliente que não volta nunca mais! Divirto-me vendo milhões sen-do gastos em anúncios para me levar de novo à sua empresa. Quando fui lá, pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena genti-leza, tão simples, de me dar um pouco de ATENÇÃO e CORTESIA.”

E agora o título do artigo. Mágica é Ilusionis-mo, não é realidade. Quem constrói marca e ima-gem com receitas mágicas, corre o risco de bater de frente com Mister M, o mágico mascarado da televisão, sempre disposto a desmascarar aquilo

que parecia tão real.E você, gestor, circula na empresa? Observa

o tempo de atendimento? Preocupa-se com fi -las de protocolos e pagamentos? Consegue ver o tamanho das fi las de alunos fazendo matrícu-las? Sabe lidar com gargalos e horários de pico? Programa férias das equipes conforme o movi-mento dos negócios? É fl exível com o uso do banco de horas? Está atento às reclamações? Ou acha que clientes são um bando de gente chata, exigentes demais?

Está preocupado em reter ou só pensa em atrair novos clientes? Sim, porque grande parte das empresas carrega no seu DNA o famigerado lema: ao prospect tudo, ao cliente nada.

Talvez seja hora de trocar “Em busca da re-ceita mágica” por “Em busca do tempo perdi-do”. Boa sorte!

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07gestão

A APP/Sindicato voltou a reivindicar ao gover-no do estado a equiparação de salários para os professores e funcionários administrativos (agen-tes) da rede estadual. O pedido foi ratifi cado duran-te reunião ocorrida dia 18 de fevereiro na Secretaria de Educação (Seed).

Para ocorrer a equiparação, segundo dados da APP, seria necessário incorporar o auxílio transporte e reajustar o salário em 25,97%. Além deste item, a APP levou ainda à discussão diversos outros itens.

Para o secretário Flávio Arns, o tema da equi-paração é importante e precisa ser amplamente discutido. “É uma pauta extensa, mas que quere-mos discutir. Temos de ver como fazer, quanto cus-ta e chegar a um denominador comum. Particular-mente no primeiro item, temos um compromisso de governo”, afi rmou Arns.

A direção sindical voltou a lembrar que os edu-cadores, dentre todos os servidores do estado cujo

ingresso exige formação em curso superior, são os que têm os menores salários. “Esta é uma luta an-tiga da categoria, organizada pelo sindicato”, des-tacou a presidente da APP, professora Marlei Fer-nandes de Carvalho.

A equiparação foi uma das promessas de

Equiparação salarialAPP se reúne com secretário de Educação Flávio Arns e reivindica promessa de aumento de 25,97%

EM TEMPO...EM TEMPO...EM TEMPO...EM TEMPO...EM TEMPO...EM TEMPO...Requião na Comissão de Educação do Senado

O senador Roberto Requião (PMDB) deverá ser o novo presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado. Seu nome foi indicado pela liderança do PMDB, partido ao qual foi reservado o comando da comissão, segundo acordo fi rmado entre líderes partidários.

A eleição do senador para o cargo ocorrerá duran-te a primeira reunião deste ano do colegiado, prevista

para o dia 2 de março.Requião retorna ao Senado, onde esteve no pe-

ríodo de 1995 a 2002, após exercer dois mandatos de governador. Em sua campanha ao Senado, no ano passado, ele defendeu a meta de se dedicar à educação o mínimo de 30% do orçamento. O sena-dor propõe também que a União passe a contribuir com o custeio de universidades estaduais.

campanha de Beto Richa e Arns informou na reu-nião que tem conversado com o governador so-bre o assunto e que ambos consideram “central” a concretização desta reivindicação. Arns adiantou que já ocorrem conversas entre as secretarias de Educação, Administração e Previdência, Planeja-mento e Fazenda sobre o tema.

Page 8: Jornal - março - 2011

08 administração

Os alunos que em 2010 estudavam no Co-légio Curitibano, uma instituição particular, localizada na Rua Amazonas, 368, no bairro Água Verde, te-rão uma rotina diferente este ano. A escola fechou as portas depois que o ano letivo terminou, em dezem-bro passado. O jeito foi procurar outra escola e deixar para trás todas as lembranças de uma instituição de ensino que, durante 25 anos, ensinou gerações.

A decisão de fechar foi da família Brand, dona do estabelecimento. Desde então na entrada principal da escola se lê um aviso. Nele alguns dos motivos que levaram ao encerramento das atividades. “Esta escola

Um quadro que fi counegro aos poucos

Colégio Curitibano, localizado no bairro Água

Verde, fechou as portas depois de 25 anos.

Motivo: problemas de toda ordem surgiram e as soluções não aparecem a tempo de poder mantê-lo

morre vítima da inadimplência, da voracidade tributá-ria e da nefasta burocracia dos órgãos públicos”.

COMUNICADO - Harold Brand, fundador da instituição, junto com sua família, foi quem redigiu o comunicado. “Avisamos para os professores em outubro, mas pedimos que continuassem a lecionar como se nada tivesse acontecido. Não queríamos que os alunos sentissem o mesmo que nós,” explica Brand. A esposa Érika Brand e os fi lhos Denise Sano, Lilian Goulart, Cindi Brand e Aneli Brand comparti-lham da dor da perda.

Page 9: Jornal - março - 2011

administração 09

Com um número de alunos re-duzidos por sala, o Colégio Curi-tibano era indicado para atender crianças, principalmente, com difi -culdades pedagógicas. “Aqui o alu-no não era um número na chamada, ele tinha nome”, conta Brand. Deste modo, eles recebiam um tratamen-to mais atencioso e rendiam mais. Com o encerramento das atividades da instituição um relatório de acom-panhamento será encaminhado às novas escolas dos agora ex-alunos.

E como se sentem os alunos diante dessa situação? Depois de torná-los cientes do fechamento, o Colégio os levou para conhecer ou-tras instituições ou convidou alguns diretores para apresentação a eles e aos pais. “Todos fi caram tristes e al-guns se revoltaram, mas mostramos os pontos negativos e positivos de outros ambientes para que não tives-sem medo do desconhecido, fazer novas amizades, etc” explica Cindi.

LEMBRANÇAS - Ana Beatriz, 15 anos, foi aluna do Curitibano

de 5.ª a 8.ª série do ensino funda-mental e relata que fi cou triste ao saber da notícia. “É ruim pensar que tudo o que eu e meus amigos vivemos aqui, tanto na área edu-cacional como pessoal, outros não viverão.” Thiago Gabardo estudou durante dois anos na instituição e conta que o tempo que passou lá foi “excelente”. “É uma pena que o colégio tenha fechado, pois parecia uma instituição de tradição e poten-cial formador”, diz. Ele acredita que este fato é fruto do crescimento de-masiado das instituições âncoras da cidade, como Positivo, Bom Jesus e Dom Bosco, e afi rma que “só os grandes estão sobrevivendo”. “O Colégio Curitibano nunca investiu fortemente em comunicação. Talvez aí esteja a falha. Não tenho conhe-cimento da condição fi nanceira que eles tinham, porém se em algum momento estiveram em crescimento falharam no cuidado com a marca. Digo isso porque poucas pessoas a conhecem”, argumenta.

Os 25 anos de história do Colé-gio Curitibano foram celebrados no fi nal do ano passado. Alunos e ex-alunos fi zeram um painel com fotos na quadra de esportes e escreveram na parede homenagens à família Brand. “Professor Brand, um exem-plo”, “Denise, Lilian, Cindi e Ane, ao longo de todos esses anos admira-mos a total dedicação, obrigado por tudo”, “Professor Brand e Dona Éri-ka, obrigado por nos tornar parte da sua família, obrigado por fazer dos seus sonhos nossa realidade”.

Vários foram os motivos que desencadearam o fechamento do Colégio. “Eu investi R$ 200 mil aqui no ano passado, mas não obtive resultados”, queixa-se Brand. Al-guns pais eram inadimplentes e não respeitavam os acordos fi nanceiros ofertados, todavia seus fi lhos per-

maneciam na instituição pelo am-paro contratual. “Não podíamos rescindir o contrato, pois o que ele prima é justamente a segurança educacional do aluno”, explica Cin-di. Deste modo, gastos mensais eram realizados, como refeições para os estudantes, reformas, etc, e não havia lucro ou reembolso. “En-tramos na justiça em alguns casos, mas em outros nem valia a pena”, lamenta Brand.

Como uma tentativa de enten-der esses casos de inadimplência o fundador do colégio observa que “a classe média foi achatada, os salários não aumentaram, mas os gastos e custo de vida sim. Como se não bastasse isso o governo in-centiva a compra e reforça a todo instante a ideia de que todo o ensino público é bom”.

GASTOS DESNECESSÁRIOS

Brand critica o poder público como responsável por gastos que considerou desnecessários. “Fize-mos gastos excessivos para atender equivocados padrões de verifi cação do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária, com licenças renovadas a cada dois anos sob pagamento de R$ 1.500”, diz. E acrescenta: “Cada visita era realizada por um profi ssio-nal diferente, com exigências que não eram convergentes às anterio-res, deste modo efetuamos várias alterações físicas sem necessida-de”, observa Brand.

Para piorar a situação todos os processos burocráticos relaciona-dos à área de educação deixavam a desejar, segundo o proprietário. Cindi Brand relata que para reali-

zar certos procedimentos, como a implantação do ensino de 9 anos, por exemplo, eles recebiam delibe-rações e instruções da Secretaria de Estado da Educação e, após a conclusão de todas e o envio dos papéis, fi cavam engavetados com os órgãos públicos, sem nenhum parecer. “Depois de algum tempo as deliberações eram alteradas e tínhamos que refazer tudo o que enviamos de forma desnecessária, como mudar o artigo de alguma fra-se. Era preciso um profi ssional só para atender a Secretaria de Edu-cação”, afi rma Cindi.

O Curitibano estava há 2 anos tentando implantar o ensino de 9 anos, porém só depois de entrar com o pedido de cessação das ativi-dades é que a permissão provisória foi concedida.

“Aqui o aluno tinha nome, não era um número na chamada”

Além da parte burocrática, outro problema que levou ao fechamento foi a inadimplência. Cindi afi rma que deve haver um consenso entre to-das as escolas particulares, a fi m de exigirem, sem exceção, a declara-ção de quitação como pré-requisito para efetuar matrículas. “Essa por-taria foi estabelecida pelo Sindicato das Escolas Particulares há pouco tempo e as de grande porte não a cumprem. Como se não bastasse isso, alguns pais solicitaram a decla-ração sem efetuar o pagamento de mensalidades atrasadas”, diz.

O patrimônio físico do colégio, de quase 4.000 m², foi entregue no

dia 30 de janeiro a uma construtora que fará dois prédios no local. “Que o Colégio Curitibano, infelizmente, sirva de exemplo à Secretaria de Educação e demais órgãos públicos para que padronizem os processos burocráticos e façam normativas viáveis”, diz Brand, com apoio de Cindi. “Gastamos horas valiosas de trabalho que foram perdidas para cumprir determinações instáveis”.

Cindi Brand conta que a família recebeu convites para ser sócia em outras instituições. “Vamos continu-ar nessa área, porém estamos des-gostosos com tudo isso e não pre-tendemos fazer sociedade.”

Professor Brand fala com emoção sobre o fechamento do Colégio Curitibano.

Page 10: Jornal - março - 2011

literatura

10

VIAJe PelocoRPoHUMAno

Uma ótima exposição para conferir é ‘O Fan-

tástico Corpo Humano’ que está em cartaz no Piso L3 do Shopping Palladium, na Avenida Pre-sidente Kennedy 4121, em Curitiba. São exibi-dos 10 corpos humanos reais e completos, além de cerca de 150 órgãos divididos em 9 galerias de acordo com o sistema do corpo ao qual per-tencem. O valor da entrada varia de R$ 20,00 a 50,00. Mais informações pelo telefone (41) 3092-3601 ou no site www.fantasticocorpohumano.com.br .

VestIBUlAR dA UFPR

O Núcleo de Concursos divulgou a lista de li-vros que compõem as questões de Literatura Bra-sileira no processo seletivo 2011/2012 da UFPR.

A lista é formada pelos seguintes livros:- Anjo Negro, de Nelson Rodrigues; - Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector; - Inocência, de Visconde de Taunay (Alfredo

d´Escragnolle Taunay); - Luciola, de José de Alencar; - Novas Diretrizes em Tempos de Paz, de Bosco

Brasil; - O Bom Crioulo, de Adolfo Caminha; - Poemas Escolhidos, de Gregório de Matos (orga-

nização de José Miguel Wisnik); - Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Mei-

reles; - São Bernardo, de Graciliano Ramos; - Urupês, de Monteiro Lobato.

Mais informações no site www.nc.ufpr.br

seleÇÃo PARA BolsAs A Fundação Estudar abre inscrições para o

processo seletivo 2011. Os interessados em con-correr a bolsas de estudos terão até 31 de março para efetuar a inscrição por meio do site www.es-tudar.org.br Para as bolsas de graduação no Brasil podem se inscrever estudantes dos cursos de Ad-ministração, Direito, Economia, Engenharia e Re-lações Internacionais. Para o exterior, as carreiras de Administração, Ciências Políticas, Ciências da Computação, Economia, Matemática, Engenharia e Relações Internacionais.

Para se candidatar, o aluno deve estar vincula-do a uma instituição brasileira com bom conceito no Enade e no Guia do Estudante – a lista de ins-tituições consideradas pela Fundação Estudar está

disponível no site. Já para as bolsas de pós-gra-duação no exterior, podem participar estudan-tes matriculados em programas de mestrado profi ssional (master) em Economia, Negócios, Políticas Públicas, Direito, Relações Internacio-nais, Educação e Engenharia, desde que as es-colas constem entre os tops 20 nos principais rankings educacionais internacionais.

cURso de FotoGRAFIA

O Centro Europeu de Curitiba, escola de profi ssões e idiomas, está com as matrículas abertas para o seu curso de Fotografi a.

A arte de fotografar está diretamente ligada às tendências e técnicas utilizadas. Por estes mo-tivos, os alunos do Centro Europeu têm acesso a um programa de atividades especiais que vi-sam a troca de experiências e conhecimentos, entre elas a produção de exposições, acesso aos trabalhos de vários profi ssionais, workshop com fotógrafos de destaque no cenário nacional e concursos fotográfi cos.

As aulas do curso de Fotografi a terão início no dia 16 de março, com turmas pela manhã e noite, nas terças e quintas ou nas segundas e quartas, e ocorrem na sede do Centro Europeu (Rua Brigadeiro Franco, 1.700).

Mais informações pelo telefone (41) 3222-6669 ou no www.centroeuropeu.com.br

agenda

O toque: essência da Educação Infantil: vislumbre de uma nova humanidadeRenata Jurach Bueno • Oni Gráfi ca e Editora

Coeducação entre gerações José Carlos Ferrigno • Edições Sesc SP

Este livro destina-se a toda pessoa que tenha um bebê em casa e, àqueles que trabalham com esta faixa etária que possam contribuir junto aos profi ssio-nais da Educação Infantil com seu conhecimento específi co. A obra mostra que os profi ssionais deste setor precisam assumir o papel de atores principais na formação. Sugere-se que dos profi ssionais da Educação Infantil parta a iniciativa da construção de novos conceitos nessa área.

Com linguagem adaptada ao novo acordo ortográfi co e atualização do texto e do projeto gráfi co, o livro condensa os resultados da pesquisa realizada pelo autor no âmbito das atividades culturais oferecidas à comunidade pelo Sesc SP. A partir da análise do relacionamento entre pessoas de diferentes faixas etárias,

Nesta obra, os autores mergulham o leitor no sedutor mundo da criatividade que, segundo eles, não tem nada a ver com ser diferente, mas sim com trabalho sério. De acordo com eles, da mesma forma que é necessário treinar gradativamente o corpo para uma maratona, a capacidade de criar também depende de condicionamento. Para eles, não se vence uma maratona por acidente.

Criatividade sem Segredos Fábio Zugman e Michel Turtchin • Editora Atlas

Page 11: Jornal - março - 2011

Em agosto do ano passado, os professores Lúcio Sérgio Ferracin e Elival do Couto Souza assumiram a direção e direção auxiliar, respecti-vamente, do Colégio Estadual Milton Carneiro, que oferta ensino funda-mental e médio. “O Colégio era de-sistente”, disseram, referindo-se ao cenário catastrófi co que encontraram na época.

Localizado na Rua Capitão Ro-berto Lopes Quintas s⁄n°, no Alto Boqueirão, o colégio, segundo os diretores, era administrado de forma errônea. Para eles, o Colégio esta-va à deriva. Motivos: falta de uma política educacional, limites, bom senso e respeito; demonstrações de violência entre alunos eram frequen-tes, a Patrulha Escolar era solicitada constantemente para resolver pro-blemas envolvendo substâncias tó-xicas e armas.

CAÓTICA - A situação caótica levou até mesmo alguns pais realiza-rem passeatas em prol da segurança de seus fi lhos estudantes. A mídia di-vulgava tudo, piorando a situação. A comunidade escolar era ausente nas reuniões propostas. Havia um gran-de número de alunos desistentes. O índice médio de reprovação era de 55% e o colégio obteve a menor nota do Ideb, índice que mede a qualidade do ensino ministrado: 2,5.

Usando de um espaço físico amplo que o Milton Carneiro dispõe, alunos de todas as idades desrespei-tavam regras e limites impostos em qualquer instituição de ensino, gaze-ando aulas, pulando o muro e utili-zando o patrimônio público de modo depreciativo. Além disso, algumas salas de aula estavam comprometi-das com infi ltrações, alagamentos e fi ações expostas.

Tudo era motivo para desistir. Mas Lúcio e Elival, que já haviam tra-balhado juntos, decidiram mudar o colégio. Depois de observarem a últi-

ensino 11

Movidos a projetos e ideias Depois de assumir colégio estadual no Alto Boqueirão, dupla de diretores consegue aumentar autoestima dos estudantes e reduzir índice de reprovação

ma semana letiva do primeiro semes-tre de 2010, a atitude que julgaram primordial era remodelar o espaço físico. “Queríamos causar impacto e mostrar a todos, no inicio do último semestre, que tudo seria diferente”, contam. Então, durante as férias de julho, os dois trabalharam 15 horas por dia, pintaram salas, mobiliaram e organizaram tudo que puderam.

MÃO NA MASSA - Com os R$ 500 que havia no caixa do colégio contrataram alguma mão de obra para ajudá-los, porém, o restante das mudanças foi realizado com dinheiro e trabalho dos próprios dirigentes. “Não somos diretores que fi cam atrás das mesas, colocamos a mão na massa sempre, porque sem esfor-ço não há mudança”, explica Lúcio. Para este começo de ano letivo, no-vas reformas foram executadas.

A segunda atitude de Lúcio e Elival foi tratar a parte humana que, segundo eles, era a mais difícil. Para gerar uma socialização positiva en-tre os alunos eles criaram o “recreio dirigido”. A novidade foi pensada a partir de um palco montado no meio do pátio, pela nova gestão. Nesse re-creio os alunos levam seus CDs pre-feridos, dançam, cantam, declamam poesias e, principalmente, interagem e se divirtem.

O palco é todo estilizado com grafi tes e palavras de ordem ao novo colégio, como: seriedade, compro-misso, trabalho, direitos e deveres, educação, participação e cidadania. Mesas foram colocadas no pátio para que os alunos não mais lan-chassem sentados no chão. Todos terão, a partir deste ano, carteira de estudante e agenda escolar, além de um uniforme novo, escolhido pelos próprios por meio de uma votação secreta. “Foi uma forma de enten-derem o sentido de democracia na época das eleições”, conta o diretor auxiliar.

DEUS - “Alguns professores fa-lam que trouxemos Deus para o Co-légio”, brinca Lúcio ao explicar que a espiritualidade os ajudou a ganhar crédito e aproximar a comunidade es-colar. “Uma instituição de ensino é de todos e é importante que os pais te-nham esse conhecimento”, acrescen-ta. Durante a administração anterior o Milton Carneiro contava com cinco pais presentes às reuniões e atual-mente são 580. “Pretendemos fazer uma reunião mensal aos sábados durante a tarde, assim todos podem participar”, observa um dos diretores.

Uma sala de acompanhamento pedagógico foi criada para os alunos realizarem atividades quando des-respeitarem alguma regra ou não ti-verem condições de fi car em sala de aula. “Se eles fi cam doentes e os pais não podem vir buscar e nem uma inspetora pode levá-los, eles fi cam até o término do horário de aula do seu turno e não levam faltas”, relata Lúcio. A ideia é que o aluno não vá para casa sozinho. “O Colégio assu-me parte da família e não pode deixar aluno correr riscos fora da instituição e em horário de aula”, observa Elival.

Os estudantes não têm aulas va-gas ou adiantadas e, se forem consta-

tadas cinco faltas consecutivas ou sete alternadas sem justifi cativa o Conselho Tutelar é acionado. “Temos uma fi cha individual de controle de presença e a utilizamos sempre que necessário”, esclarece Elival. Os estudantes tam-bém não podem se atrasar mais do que cinco minutos para a entrada na primeira aula, caso contrário realizam atividades na sala de acompanhamen-to pedagógico “Tudo é documentado e arquivado para que haja respaldo e argumentos seguros em caso de ne-cessidade”, afi rma Lúcio.

Um plano personalizado de aten-dimento foi implantado para auxiliar 147 alunos com defasagem idade-série e funciona da seguinte forma: a nova gestão do colégio criou aposti-las de todas as matérias e um termo foi assinado com os pais para que estes alunos estudem até o inicio do ano letivo, de duas a três horas por dia, tirem suas dúvidas em aulas que serão ministradas com esse objetivo e, por fi m, realizem avaliações. Estas serão analisadas por um conselho, que decidirá a readequação, poden-do ser de 5.ª à 8.ª série. “Isso é um avanço e gera inclusão, sobre a qual muito se fala, mas pouco se pratica”, ressalta Lúcio.

Continue a ler esta matéria na página 12.

Os professores Lúcio e Elival receberam no início do ano a visita do secretário de Educação, Flávio Arns, que foi conhecer a história de sucesso do colégio.

Page 12: Jornal - março - 2011

12 ensino

Continuação da página 11.

Para auxiliar os professores rá-dios comunicadores foram distribuí-dos e as zeladoras, assim que termi-nam seus afazeres, se transformam em inspetoras. Desta maneira, evita-se que os alunos desrespeitem o re-gime interno e o patrimônio público. “Eles gostam de cobrança e limites e isso é necessário”, afi rma o diretor auxiliar.

Como um estímulo motivacional aos estudantes, agentes (funcioná-rios administrativos) e professores, os diretores criaram diplomas que honram a assiduidade e disciplina de cada um. “Isso cria nos alunos uma vontade de se destacar, tirar boas notas, não faltar e realizar to-das as atividades. Os pais fi cam fe-lizes ao perceber que o esforço dos fi lhos foi reconhecido. É com peque-nas ações que fazemos a diferença”, explica Lúcio.

Com o intuito de promover a socialização no Colégio os alunos poderão frequentar, no contraturno, ofi cinas de grafi te, oratória, cerimo-nial, hip hop e educação ambiental. “Pretendemos fazer mais parcerias e oferecer cursos para a capacitação da comunidade e geração de em-pregos”, contam os diretores.

Como resultado dos esforços e feitos realizados por Lúcio Sérgio Ferracin e Elival do Couto Souza no colégio, atualmente, não existem vagas abertas, pois a maioria dos alunos desistentes retornou. Há, segundo eles, bom senso, valoriza-ção humana, prestação de contas, quitação de dívidas, normatização nas formas de avaliação, sintonia entre setor pedagógico e direção e, a mais importante e signifi cativa consequência: a taxa de reprovação baixou para 9,6%. “Nossa bíblia é o Regimento Escolar e o Estatuto da

“Os alunos gostam de limitese isso é necessário”

Criança e do Adolescente”, conside-ram Lúcio e Elival.

Os diretores contam que ainda têm muitos outros objetivos, como revitalizar o ensino noturno, oferecer cursos à comunidade, conseguir um módulo policial para as proximida-des da instituição etc. “Gostamos de desafi os e já enfrentamos piores na nossa experiência com socioedu-cação, porém quando se têm proje-tos e ideais tudo é possível!”, dizem.

Professores Lúcio Sérgio Ferracin e Elival do Couto Souza.

Outros exemplosO Colégio Estadual Rodolpho

Zaninelli, que oferta ensino fun-damental, médio e profi ssional, localizado na Rua Antonia Molina Bella 100, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), também vive uma nova realidade, inclusive com taxa de reprovação menor.

Douglas Aparecido da Sil-va, diretor há 9 anos, e Joaquim Gabriel Faustinoni, diretor auxiliar da instituição há 2 anos, afi rmam que houve um replanejamento e acompanhamento individual com alunos e pais.

“Diagnosticamos algumas situações e fi zemos adaptações ao que era necessário, como reunião de pais, atividades com-plementares para casa e, princi-palmente, dedicamos uma aten-

ção maior aos alunos”, conta Joa-quim. Além disso, o diretor auxiliar relata atividades motivacionais que ajudaram o índice de reprovação cair. “A cada bimestre colocamos no mural do colégio o nome dos alunos, por ordem alfabética para que não haja descriminação, que obtiveram notas acima da média. Os melhores ganham uma premia-ção”, explica.

O Colégio Estadual Professor Alberto Krause, localizado na Rua Roberto Drecheler 25, Vila Tanguá, em Almirante Tamandaré, na re-gião metropolitana de Curitiba, e o Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro, na Rua Eurico Zytkievitz 143, no Sítio Cercado, em Curitiba, também apresentaram redução na taxa de reprovação.

...é com pequenas

ações que fazemos

a diferença.

Professor Lúcio Sérgio Ferracin

Page 13: Jornal - março - 2011

Vestibular Tradicional de Verão: 04 de dezembro

Os professores Francisco Sardo e Luiz Alberto Vivan (em primeiro plano), respectivamente Diretor-Geral das Faculdades Opet e Diretor do Campus Rebouças, recepcionam os executivos.

A instituição oferece, nas semanas que antecedem o vestibular, o evento Opet por 1 Dia. No encontro, coordenadores e professores apresentam uma visão geral de cada curso, áreas de atuação, mercado e perspectivas profi ssionais. Para este evento, está programada também a palestra “Carreira, como

Professores e coordenadores de cursos de graduação tecnológica das Faculdades Opet reuniram-se com executivos de empresas das áreas de informática, comunicação, gestão, além de hospitalidade e bem-estar. Foi mais um encontro de trabalho do programa “Conselho Empresarial”, realizado na noite de 28 de outubro, no Campus Rebouças, e contou ainda com a participação de coordenadores de cursos da Pós--Graduação Opet.

De acordo com os professores Francisco Sardo e Luiz Alberto Vivan, respectivamente Diretor-Geral das Faculdades Opet e Diretor do Campus Rebouças, a reunião de trabalho teve por objetivo buscar “feedback” do empresariado, para alinhar

Colecione

Na Ponta da Língua – 8 | Guia da reforma ortográficaACENTO CIRCUNFLEXO

Desaparece nas letras dobradas. Assim, o acento circunflexo não é mais utilizado nas palavras terminadas em êem e ôo.

ANTEScrêemlêemvêemenjôovôozôo

Permanece quando se trata de diferenciar singular e plural dos verbos ter e vir, assim como dos seus derivados [manter, intervir, etc.]. Exemplos:

Ele vem de Curitiba.Eles vêm de Curitiba.Ele tem uma casa.Eles têm duas casas.

AGORAcreemleemveemenjoovoozoo

O conteúdo desta página é de responsabilidade da Assessoria de Comunicação Corporativa do Grupo Educacional Opet. Jornalista responsável – Heidi Motomura (DRT 2651-PR) [email protected].

Opet por 1 Dia

PrOpet oferece bolsas de estudos para estudantes de escolas públicas

Conselho EmpresarialFormando profissionais sintonizados com o mercado de trabalho

Até 03 de dezembro, as Faculdades Opet estão com inscrições abertas para o Vestibular Tradicional de Verão 2011. As provas serão realizadas no dia 04 de dezembro. Já as provas agendadas acontecem semanalmente. A Opet oferece cursos superiores nas modalidades Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia, com duração a partir de dois anos. Opções também de cursos a distância, com mensalidades a partir de R$ 195,00.

construir a sua”, com o consultor e professor Raphael Lobo. Os participantes recebem um Kit Opet e podem inscrever-se gratuitamente no vestibular. Funcionários de instituições conveniadas (e seus dependentes) têm isenção da taxa de inscrição, independentemente de participarem do evento.

As Faculdades Opet estão com inscrições abertas para o Vestibular PrOpet (Programa Opet para Todos). O Processo Seletivo Específico é uma iniciativa do Grupo Opet, através do Instituto Opet Educação e Cidadania. É um programa de responsabilidade social que promove o acesso de estudantes ao Ensino Superior com ofertas de bolsas de estudos com desconto de até 50%. Podem participar do PrOpet alunos que tenham cursado todo o Ensino Médio em escolas públicas e que, além disso, tenham concluído o Ensino Médio em 2009 ou que o concluam em 2010. O critério para a concessão da bolsa é a ordem de aprovação no vestibular e análise socioeconômica familiar.

VestibularverãoOpet

IMERSÃO PROFISSIONAL COMPLETA, COM A EXPERIÊNCIA DE QUEM MAIS ENTENDE DE MERCADO DE TRABALHO.

INSCRIÇÕES ABERTAS

Inscrições. As inscrições para os vestibulares e para o evento Opet por 1 Dia podem ser feitas pelo site www.opet.com.br, pela Central de Atendimento 41-3028-2828 ou nas três sedes das Faculdades Opet.

o perfi l do profi ssional que se forma com as exigências do mercado empregador. “Dependendo da avaliação, a instituição pode até mesmo modifi car a matriz curricular ou redirecionar o método de ensino para enriquecer ainda mais o currículo do aluno”, disse o professor Sardo.

Para o gerente de Governança de Dados do Banco HSBC, Manoel Francisco Dutra Lopes Jr., a troca de informações é bastante importante, especialmente na área de informática, cuja tecnologia se renova a cada instante. “Com isso, as empresas têm condições de dar suporte à instituição, para que ela procure formar profi ssionais sintonizados com o mercado de trabalho”, ressaltou Lopes Jr.

Inscrições. As inscrições podem ser feitas pelo site www.opet.com.br, pela Central de Atendimento 41-3028-2828 ou nas três sedes da Opet. A inscrição é gratuita, mas é preciso levar 1 kg de alimento não perecível no dia da prova, que está marcada para 27 de novembro, na Sede Rebouças (Av. Getúlio Vargas, 902).

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INFORME PUBLICITÁRIO

O jantar reuniu os calouros da UFPR, seu familiares e representantes da Opet

PREFIXOS DES, IN E RE

Nos prefixos (primeira palavra) iniciados com des, in e

re, há palavras que já se consagraram com a unificação

(perda do hífen) e isso será mantido. Ex.:

Desabitado, desarmonioso, desumano, desumidificar,

Jantar festivo em homenagem aos calouros da UFPR

Um jantar festivo foi realizado em 4 de fevereiro para homenagear os alunos do Colégio Opet – Sede Rebouças, que passa-ram no Vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A cerimônia, que tam-bém homenageou os pais dos estudantes, foi realizada na Churrascaria Devons, e contou com a presença da direção, dos co-ordenadores de cursos, e da equipe peda-gógica do Colégio.

Maria Célia Barbosa, mãe de João Bar-bosa Neto, 17 anos, que conquistou uma vaga no curso de Engenharia Civil, elo-giou a Opet pela homenagem e enfatizou que vai continuar indicando a instituição de ensino para amigos e familiares. “Antes eu já admirava a Opet. Agora pela singela iniciativa, admiro muito mais”, comentou.

Yohan Manfrom, 17 anos, foi um dos calouros destaques. Além da UFPR, foi aprovado na Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR) e em outras duas facul-dades particulares de Curitiba. “A Opet me deu a base necessária para eu conseguir in-gressar no ensino superior”, assinalou.

AleksAndRo MRoczek no GRUPo oPet

Dando sequência ao processo de rees-truturação organizacional, com o objetivo de atender os planos de expansão, Aleksan-dro Mroczek assumiu o cargo de Diretor Executivo [CEO] do Grupo Educacional Opet. Aleks, como é mais conhecido, tem uma carreira bem-sucedida nas empresas onde trabalhou. Ocupava até recentemen-te o cargo de CEO da Rede Marista Brasil Centro-Sul, tendo atuado também como Diretor Geral da Faculdade INED [kroton-Pitágoras] e Diretor Geral da Editora Dom Bosco.

O conteúdo desta página é de responsabilidade da Assessoria de Comunicação Corporativa do Grupo Educacional Opet. Jornalista responsável – Heidi Motomura (DRT 2651-PR) – [email protected]

ColeCione

na Ponta da língua – 10 / Guia de reforma ortográfica

Relançada a opetwork escola de Profissões

Com o ousado mote de campanha publicitária

“Programa Opetwork – Emprego Garantido ou Seis Meses de Salário”, acaba de ser relançada a Ope-twork – Escola de Profissões, que foi reincorporada recentemente pela Opet. Ela funcionará na Unida-de Rebouças, na Avenida Getúlio Vargas, 892.

cURsos - De acordo com Giovanni Souza,

Diretor da Opetwork, inicialmente a instituição de ensino ofertará os seguintes cursos técnicos [sub-sequentes]: Automação Industrial, Eletroeletrôni-ca, Eletromecânica e Mecatrônica, com duração de dois anos. Em breve serão ofertados também cursos profissionalizantes e preparatórios para concursos públicos.

Mais informações sobre matrículas dos cursos subsequentes e o “Programa Opetwork – Empre-go Garantido ou Seis Meses de Salário”, podem ser obtidas por meio da Central de Atendimento (41) 3028-2828 e pelo site www.opetwork.com.br.

opet apoia Imagine cup 2011

O Grupo Educacional Opet é um dos apoiadores nacionais exclusivo da área edu-cacional da Imagine CUP 2011, uma com-petição mundial promovida pela Micro-soft, conhecida como a Copa do Mundo da Computação.

Inspirados pelas oito metas do milênio estabelecidas pela ONU, jovens estudantes e maiores de 16 anos que têm interesse em participar da competição, podem se inscre-ver seus projetos pelo site www.imaginecup.com.br. Ao todo são sete categorias: Softwa-

re Design; Game Design: Windows/Xbox (XNA); Game Design: Web (Silverlight); Game Design: Zune/Phone); Windows Phone 7; Digital Media e Embedded Deve-lopment.

A sede da final nacional da Imagine Cup será em Curitiba, em 4 de maio, na qual se-rão conhecidos os estudantes brasileiros que representarão o Brasil na final mundial da competição em Nova Yorque, em julho.

Page 14: Jornal - março - 2011

legislação14

Cronograma de contrataçõesA Secretaria de Educação (Seed)

suspendeu provisoriamente o cargo de documentador escolar. Eram 399, um em cada município do estado. O cargo era exercido por professores e técni-cos administrativos que, com o início do ano letivo tumultuado pela ques-tão do PSS 2011, tiveram que voltar às suas funções de origem. Os 399 documentadores realizavam a ponte entre os Núcleos Regionais de Educa-ção (NRE) e as escolas, facilitando o processo de entrega de documentos, encaminhamentos e orientações.

Cilos Roberto Vargas, chefe de gabinete da Seed, afi rma que o car-go foi suspenso para garantir a volta às aulas. “A nossa prioridade foi a retomada das aulas com tranquilida-

de aos pais e garantia de ensino aos alunos”, diz.

O chefe de gabinete explica que está sendo feita uma avaliação e es-tudo para decidir a real necessidade de retomada do cargo, seja ela parcial ou total. “Estamos analisando a con-tinuidade desta função com base no volume de serviço em cada município. Pode ser que exista outra forma de li-gação mais direta entre os Núcleos e as escolas e que o cargo seja extinto”, ressalta. Cilos afi rma que se o cargo for retomado haverá uma discussão sobre o perfi l de quem o desempenha-rá, sua rotina, etc. “É difícil defi nir algo agora porque o novo governo ainda está se estruturando e existem outras prioridades”, observa.

Educação suspende a função de documentador escolar

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) divulga em março o cronograma para a contratação de 3 mil professores aprovados no concurso público de 2007. O anúncio sairá com atraso, já que a previsão inicial era para divulgar os dados no fi nal de fevereiro.

A contratação dos concursados foi uma das promessas do secretário Flávio Arns, no início deste ano. Para poder ter professores à disposição, já no início do ano letivo, Arns utilizou o PSS. “Nossa primeira preocupa-ção foi garantir as condições para o início do ano letivo. Agora, após o início das aulas, temos um quadro de normalidade no fun-cionamento das escolas”, afi rma o secretário.

Arns anuncia também que a Seed está estruturando um novo modelo de formação

continuada voltado para melhorar a quali-dade do ensino e o desempenho dos alunos. “Estamos corrigindo várias distorções que encontramos no sistema público de educa-ção”, informou Arns.

Até o fi nal de março, a Secretaria da Educação deve fi nalizar também o diag-nóstico da infraestrutura escolar, feito em parceria com o Conselho Regional de Enge-nharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR). “Com essa parceria, teremos de-talhes da situação de cada uma das 2,2 mil escolas da rede estadual”, explica o superin-tendente de Desenvolvimento Educacional da Secretaria da Educação, Jaime Sunye Neto. O levantamento avalia as condições de estrutura física, mobiliário, equipamen-tos e material didático das escolas públicas.

Secretaria de Educação divulga neste mês de março cronograma para contratação de 3 mil professores

Inscrições abertas

Page 15: Jornal - março - 2011

Associação Paranaense de Administradores Escolares - ApadeDeclarada de Utilidade Pública pela Lei nº. 7.527/81

INFORME PUBLICITÁRIO

R. Des. Ermelino de Leão, 15, Cjs, 81 e 82 - Fone: (41) 3323.6493CEP: 80.410-230 - Curitiba / Paraná R. Des. Ermelino de Leão, 15, Cjs, 81 e 82 - Fone: (41) 3323.6493

coluna da apade

Expediente: Jornal Nota 10 – Um veículo da Nota 10 Publicações. Circulação: Distribuição gratuita em escolas públicas e particulares do Paraná, sempre a partir do dia 10 de cada mês. Redação: R. Duílio Calderari, 122, Hugo Lange - CEP 80.040-250. Telefone/Fax: (41)3233-7533. E-mail: [email protected] Editor e jornalista responsável: Helio Marques - MTb 2524. Colaboração: Fabiane Melo. Revisão: Andréa Maria de Carvalho Marques. Diagramação: Marcos Mariano.

NOVO TEMPO

Temos um novo governador; novos se-cretários, seminova Assembleia, novos ocu-pantes de cargos, conhecidos uns, desco-nhecidos outros... Como será este ano? Em meio a tantas dúvidas, a esperança de um tempo novo não dá tréguas ao otimismo. Como será?

“como será” depende de nós. A construção de um novo tempo de-

pende de to dos. Um novo tempo demanda nova mentalidade novo posicionamento ético-moral. Não se pode esperar que o novo governo resolva todos os nos sos pro-blemas. Ele pode, no máximo, nos ajudar, incrementando medidas adequadas. O res-to é tarefa nossa.

Essa atitude chama-se Política; isto é participação, dia a dia, nos destinos da sociedade. Não podemos esquecer que so-mos políticos por natureza, direito e dever irrenunciáveis. O bem comum é tarefa de

O novo tempo terá a feição que nós cidadãos lhe dermos!

todos, com mais responsabi lidade para aqueles cujo ofício lhes foi confi ado nas urnas: buscar o bem comum e a prosperi-dade de todos. A prosperidade é fruto do trabalho harmônico da sociedade.

Mas, se nós não participarmos, que di-reito temos de reclamar? “Não pergunte o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país”. (J. F. Kennedy) Essa é a atitude política correta.

Algumas classes participam, reclaman-do através de greves. Entrar em greve de-veria ser atitude extrema, o último recurso da sociedade. As sug estões, o diálogo e as manifestações públicas são ferramentas apropriadas de participação nos desti nos da sociedade nos rumos que queremos dar à cidade e ao Estado. A boa vontade é o sentimento capaz de aglutinar as forças transformadoras.

BRISAS NOVAS

A Assembleia Legislativa tinha mais seguranças que a Peniten ciária Central do Estado. Por que seria?

Mas eis que novos tempos se anunciam. O Presidente eleito da Assembleia Legislativa não perdeu tempo. Deu, já na pos se, as primei-ras vassouradas para a limpeza do ambiente. Nossos aplauso e apoio a ele. Está fazendo a parte dele; va-mos nós fazer a nossa, dando-lhe o apoio necessário. Eis aí o exemplo de que a sociedade motivada e en-gajada revolve a situação. Os gri-tos de ontem fi zeram efeito prático agora.

Parabéns, Rossoni! Parabéns, povo do Paraná!

E, como na Natureza não há saltos, esse crescimento intelectual, como o físico, deve ser contínuo e bem assistido; sem pressa. Só assim o Brasil terá, amanhã, um povo, física e intelectualmente, sadio. Por isso, não é fi gura de linguagem; é a realidade que se renova a cada ano, com esperança. A ansiedade dos pequeninos é visível; parece que têm pressa em crescer. Para isso precisam receber o alimento adequado. Seria cri-me retardar-lhes o crescimento por falta de alimentação adequada. Nós adultos temos a imensa responsabilidade de prover esse crescimento, para que seja sadio, fi rme e ético. A sociedade deve ser a terra boa onde essas crianças possam crescer vigorosamente, no rumo certo, para um futuro promissor. A APADE deseja a todas as crianças e jovens do Pa-raná e do Brasil um ano letivo gostoso e muito fértil em aprendizagem. A todos os agentes envolvidos nesse processo, nossos votos de sucesso. Para isso vamos nos engajar todos nessa sublime missão.

É primaveraNão é loucura, não!

O início do período letivo é a primavera da cultura, da aprendi zagem, do conhecimento. Cada criança é igual a uma árvore que começa a receber mais folhas e a ter mais crescimento para, amanhã, dar excelentes frutos. É época em que milhares de crianças e jovens voltam às au-las e se desenvolvem lentamente como pessoas prepara das.

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