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Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Fevereiro - 2003 - Nº 18 - Ano 2 Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Vocação Sacerdotal Para revalorizar a oração do Rosário junto às famílias, o Papa João Paulo II instituiu outubro de 2002 a outubro de 2003 o Ano do Rosário e lançou os 5 Mistérios da Luz. Na Diocese, D. Jacyr Francis- co Braido convoca as comunida- des para se unirem ao pedido do Papa, rezando o Terço, às 5ªs-fei- ras, por todas as vocações, em sintonia com o Ano Vocacional, lançado pela Conferência Nacio- nal dos Bispos do Brasil. Seminaristas serão ordenados diáconos PÁG. 9 PÁG. 7 Encontro CAMPANHA DA FRATERNIDADE PEDE ATENÇÃO AOS IDOSOS As comunidades já começam a se preparar para viver a Quaresma, que começa no próximo dia 5 de março. Nesse período, a Igreja nos convoca a reconhecer a presença de Deus na caminhada, na luta, no sofrimento e na dor da vida do povo. E como gestos concretos de peni- tência e conversão, apresenta o je- jum, a esmola e a oração. PÁG. 6 Chico Surian/02 Bispos do Sul 1 em visita ad limina Bispos das 42 dioceses do Es- tados de São Paulo estiveram em Roma, no mês de Janeiro em visita ad limina ao Papa João Paulo II. Nesta visita, que acontece a cada cinco anos, os pastores leva- ram os relatórios qüinqüenais de suas dioceses e tiveram audiênci- as particulares com o Santo Padre, visitaram diversas congregações pontifícias e discatérios. De Santos, D. Jacyr Francisco Braido (foto), e o bispo emérito, D. David Picão, também estiveram com Sua Santidade, pedindo as bênçãos para a Diocese. Dentre as preocupações mani- festadas por João Paulo II, ques- tões relacionadas com o secularis- mo e a religiosidade popular. PÁG. 12 Jovens Batismo Direito Formação PÁG. 5 PÁG. 8 PÁG. 5 PÁG. 2 PJ faz assembléia anual em Belém Cerca de 300 delegados da PJ do Brasil estiveram em Be- lém, no início de janeiro, para assembléia anual. O encontro foi dividido em blocos temáti- cos, onde foram debatidas as questões da identidade, missão e organização da PJ, realidade da juventude, dentre outras. Depois de mais de um ano de encontros com catequistas, três reeducandas do 2º CDP de Santos foram batizadas e 11 re- ceberam a Primeira Comunhão. A catequese foi um traba- lho conjunto de agentes da Pas- toral Carcerária de Santos e Cubatão. Parceria entre a Pastoral da Criança e a Associação de Car- rinheiros de Santos está permi- tindo a alfabetização de adultos. A iniciativa foi da carrinheira Vanderléia de Freitas (foto), que também se tornou agente da Pas- toral e agora trabalha com as cri- anças do centro da Cidade. Os novos casais dirigentes de núcleos participaram de encon- tros de formação, nos dias 18 e 19 de janeiro. O objetivo é pre- parar as atividades para 2003. Renato e Rosana (foto), do Gua- rujá, pretendem ampliar os tra- balhos na comunidade e estimu- lar a participação das filhas. PÁG. 5 Catedral celebra Santa Bakhita De 30 de janeiro a 8 defevereiro, a Catedral de Santos estará cele- brando a festa de Santa Josefina Bakhita. Unisantos comemora aniversário com novo campus Dezessete anos se passaram, desde o dia 6 de fevereiro de 1986, quando a Universidade Católica de Santos foi oficialmente reconhecida pelo MEC. No pró- ximo dia 14, às 10 horas, a Uni- Santos entrega solenemente à po- pulação estudantil seu mais novo campus, na Avenida Conselheiro Nébias, 300. O prédio principal do Campus D. Idílio José Soares receberá no dia 17, para o início do ano leti- vo, quase 3.400 alunos, numa área de 19 mil m 2 que, revitalizará a Vila Mathias, no ponto compreendido entre as avenidas Conselheiro Né- bias, Washington Luís, rua Luiza Macuco e rua Xavier Pinheiro. PÁG. 8 Reeducandas são batizadas em Santos Carrinheiros voltam às aulas Encontro reúne casais do ECC Cumprindo mais uma etapa do processo de formação da voca- ção sacerdotal, os seminaristas diocesanos Wilhelm Barbosa e José Fernandes serão ordenados diáconos no próximo dia 23 de fe- vereiro, às 9h30, na Catedral de Santos. A celebração faz parte da abertura do Ano Vocacional na Diocese, que terá diversas ativi- dades até o encerramento, no dia 23 de novembro, na Festa de Cris- to Rei. Eraldo Silva Esses gestos, porém, assumem um rosto particular, cada ano, com a Campanha da Fraternidade, mo- tivando as comunidades a olharem para um aspecto próprio da reali- dade que ainda precisa de conver- são. Este ano, a Igreja nos convida a superar os preconceitos que ain- da colocam na solidão, no isolamen- to, na exclusão milhares de idosos em todo o Brasil. Na foto, Ir. Do- lores Junqueira, que no próximo dia 26 completa 77 anos, fala a ca- sais, na Semana da Família, em Santos. Ela é uma das maiores organizadoras das CEB’s na Dio- cese, exemplo de dedicação incan- sável à causa do Reino. Chico Surian João Thiago Pastoral Carcerária Fernando Diegues

Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP...˘ ˇˆˆ˙ ˘ ˝˛ ˚˜ ˘ ˇ Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Para revalorizar a oração do Rosário junto às famílias, o Papa

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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP

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Para revalorizar a oração doRosário junto às famílias, o PapaJoão Paulo II instituiu outubro de2002 a outubro de 2003 o Ano doRosário e lançou os 5 Mistériosda Luz.

Na Diocese, D. Jacyr Francis-co Braido convoca as comunida-des para se unirem ao pedido doPapa, rezando o Terço, às 5ªs-fei-ras, por todas as vocações, emsintonia com o Ano Vocacional,lançado pela Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil.

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As comunidades já começam ase preparar para viver a Quaresma,que começa no próximo dia 5 demarço. Nesse período, a Igreja nosconvoca a reconhecer a presençade Deus na caminhada, na luta, nosofrimento e na dor da vida do povo.E como gestos concretos de peni-tência e conversão, apresenta o je-jum, a esmola e a oração. �����

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Bispos das 42 dioceses do Es-tados de São Paulo estiveram emRoma, no mês de Janeiro em visitaad limina ao Papa João Paulo II.

Nesta visita, que acontece acada cinco anos, os pastores leva-ram os relatórios qüinqüenais desuas dioceses e tiveram audiênci-as particulares com o Santo Padre,visitaram diversas congregaçõespontifícias e discatérios.

De Santos, D. Jacyr FranciscoBraido (foto), e o bispo emérito, D.David Picão, também estiveramcom Sua Santidade, pedindo asbênçãos para a Diocese.

Dentre as preocupações mani-festadas por João Paulo II, ques-tões relacionadas com o secularis-mo e a religiosidade popular.

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Cerca de 300 delegados daPJ do Brasil estiveram em Be-lém, no início de janeiro, paraassembléia anual. O encontrofoi dividido em blocos temáti-cos, onde foram debatidas asquestões da identidade, missãoe organização da PJ, realidadeda juventude, dentre outras.

Depois de mais de um anode encontros com catequistas,três reeducandas do 2º CDP deSantos foram batizadas e 11 re-ceberam a Primeira Comunhão.

A catequese foi um traba-lho conjunto de agentes da Pas-toral Carcerária de Santos eCubatão.

Parceria entre a Pastoral daCriança e a Associação de Car-rinheiros de Santos está permi-tindo a alfabetização de adultos.A iniciativa foi da carrinheiraVanderléia de Freitas (foto), quetambém se tornou agente da Pas-toral e agora trabalha com as cri-anças do centro da Cidade.

Os novos casais dirigentes denúcleos participaram de encon-tros de formação, nos dias 18 e19 de janeiro. O objetivo é pre-parar as atividades para 2003.Renato e Rosana (foto), do Gua-rujá, pretendem ampliar os tra-balhos na comunidade e estimu-lar a participação das filhas.

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De 30 de janeiro a 8 defevereiro,a Catedral de Santos estará cele-brando a festa de Santa JosefinaBakhita.

Unisantos comemora aniversário com novo campusDezessete anos se passaram,

desde o dia 6 de fevereiro de1986, quando a UniversidadeCatólica de Santos foi oficialmentereconhecida pelo MEC. No pró-ximo dia 14, às 10 horas, a Uni-Santos entrega solenemente à po-pulação estudantil seu mais novocampus, na Avenida ConselheiroNébias, 300.

O prédio principal do CampusD. Idílio José Soares receberá nodia 17, para o início do ano leti-vo, quase 3.400 alunos, numa áreade 19 mil m2 que, revitalizará a VilaMathias, no ponto compreendidoentre as avenidas Conselheiro Né-bias, Washington Luís, rua LuizaMacuco e rua Xavier Pinheiro.

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Cumprindo mais uma etapa doprocesso de formação da voca-ção sacerdotal, os seminaristasdiocesanos Wilhelm Barbosa eJosé Fernandes serão ordenadosdiáconos no próximo dia 23 de fe-vereiro, às 9h30, na Catedral deSantos.

A celebração faz parte daabertura do Ano Vocacional naDiocese, que terá diversas ativi-dades até o encerramento, no dia23 de novembro, na Festa de Cris-to Rei.

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Esses gestos, porém, assumemum rosto particular, cada ano, coma Campanha da Fraternidade, mo-tivando as comunidades a olharempara um aspecto próprio da reali-dade que ainda precisa de conver-são. Este ano, a Igreja nos convidaa superar os preconceitos que ain-da colocam na solidão, no isolamen-to, na exclusão milhares de idosos

em todo o Brasil. Na foto, Ir. Do-lores Junqueira, que no próximo dia26 completa 77 anos, fala a ca-sais, na Semana da Família, emSantos. Ela é uma das maioresorganizadoras das CEB’s na Dio-cese, exemplo de dedicação incan-sável à causa do Reino.

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�������������������������������������������������� Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Antonio Baldan CasalConselho EditorialPe. Antonio Baldan Casal,Pe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Claudenil Moraes daSilva, Pe. Eniroque Ballerini,

Pe. Joseph Thomas,Odílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico eEditoração: Francisco Surian

Serviços de Notícias: CNBB,CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: PresençaDiocesana é distribuídogratuitamente em todas asparóquias e comunidades daDiocese de Santos, nosseguintes municípios: Santos,São Vicente, Cubatão, Guaru-já, Praia Grande, Mongaguá,Itanhaém, Bertioga e Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-200 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.br

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ERRAMOSNa reportagem edi-

tada em janeiro de2003, que enfatiza oturismo religioso, gos-taríamos de esclarecerque o Convento N.S.da Conceição, em Ita-nhaém, foi iniciado em1532, quando foi er-guida uma ermida debarro, como marco ini-cial e, posteriormente,a construção do Con-vento.

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������������������������������������Ivonete Kurten/FC

Em uma celebração Eu-carística realizada no dia 12de janeiro na Capela Sistina,em Roma, o Papa João Pau-lo II ofereceu o sacramentodo Batismo a 22 crianças re-cém nascidas. No dia emque a Igreja celebra a Sole-nidade do Batismo do Se-nhor, o Papa batizou o gru-po de pequenos, entre osquais se encontravam ir-mãos trigêmeos.

Durante sua homilia, oSanto Padre recordou que,com o Batismo, todo cristão“é introduzido no mistério damorte e da ressurreição deCristo, e recebe uma vidanova, que é a própria vida deDeus. Que grande dom e quegrande responsabilidade!”,afirmou o Pontífice.

O papa recordou tambémaos pais e padrinhos das cri-anças que estão chamados aser “para estes pequenos osprimeiros testemunhos dodom fundamental da fé. OSenhor lhes confia, como cus-tódias responsáveis, suas vi-das tão preciosas frente a seusolhos. Empenhai-vos amoro-samente para que cresçam‘em sabedoria, idade e graça’,ajudai-os a ser fiéis a sua pró-pria vocação”, acrescentou.

����������� �Após a celebração da Eu-

caristia, o Santo Padre rezouo Ângelus com os peregrinos

congregados na Praça SãoPedro. Em seu breve discur-so, o Papa recordou o batis-mo do Senhor Jesus no RioJordão.

“Penetrar na morte e res-surreição de Cristo liberta ra-dicalmente o homem do pe-cado e da morte, e realiza umnovo nascimento segundo oEspírito, para uma vida quenunca terá fim. Este é o Ba-tismo que o Ressuscitadoconfia aos Apóstolos, envi-ando-lhes ao mundo inteiro”.

“O Batismo das crianças,tão querido pela tradiçãocristã, faz compreender comimediata eloqüência a verda-deira natureza da salvação”,afirmou João Paulo II. “Estaé a graça, ou seja, dom gra-tuito do Senhor. Deus, defato, nos ama sempre em pri-meiro lugar e com o sanguede seu Filho pagou o preçode nosso resgate”.

“Por isso é bom que ospais cristãos se preocupemem levar seus filhos à fon-te batismal para que rece-bam, em virtude da fé daIgreja, o grande dom davida divina. “Os própriospais, com o exemplo, a ora-ção e o ensino, devem seros primeiros educadores dafé dos filhos, para que essasemente de nova vida pos-sa amadurecer plenamen-te”, finalizou.

(NE - eclesiales.org)

A grande famílianascida da espirituali-dade de Madre Teresade Calcutá está em fes-ta depois do anúncio deque no dia 19 de outu-bro de 2003, a chama-da “Mãe dos pobres”será proclamada bem-aventurada. A data paraa cerimônia da beatifi-cação foi anunciada nodia 20 de dezembropassado, depois que oPapa João Paulo II pro-mulgou os dois decre-tos que abrem o caminhopara a beatificação.

A família religiosa deMadre Teresa não é com-posta só pelas irmãs quenormalmente se apresen-tam com o hábito azul ebranco, reconhecidas portodos, por estarem sempreao lado dos mais pobres.As Missionárias da Cari-dade dividem-se, de fato,em dois grupos: as irmãsativas (hoje mais de 4 mil,em 123 países diferentes);

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e as que se dedicam à con-templação. Há ainda oramo masculino, que tam-bém se divide em dois gru-pos: ativos e contemplati-vos. Recentemente, tam-bém foi constituído oramo dos Padres Missio-nários, sacerdotes que vi-vem seu ministério no es-pírito de Madre Teresa.(CNBB)

A obra de Madre Terezade Calcultá se espalhou

pelo mundo todo

Foi realizado de 3 a 25 dejaneiro, no Instituto de Pastoralde Juventude, de Porto Alegre(RS), a 3ª Etapa do 17º Cursode Assessores de Jovens(CAJO). Este curso, de exten-são universitária, faz parte de umconvênio, assinado em 1998,entre o Instituto de Pastoral deJuventude e a Universidade doVale do Rio dos Sinos - Unisi-nos, de São Leopoldo.

É o mais longo do Brasil eda América Latina e, nestaedição, contou com a partici-pação de 33 assessores e as-sessoras vindos de 7 estadosbrasileiros, 2 assessores da

Com a basílica de Apare-cida-SP repleta de fiéis,

dom Angélico Sândalo Ber-nardino, bispo responsávelpelo Setor Vocações e Minis-térios da Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil(CNB), abriu solenemente oAno Vocacional, no dia12 dejaneiro, festa do Batismo deJesus. A Missa foi concelebra-da por dom Gil Moreira, bis-po auxiliar da Arquidiocese deSão Paulo, dom frei João Ma-ria Messi, bispo de Barra doPiraí - Volta Redonda (RJ), ecerca de 70 sacerdotes.

A celebração contou coma participação de várias cara-vanas de animadores vocaci-onais de todo o Brasil, coor-denadores da Pastoral da Ju-ventude da Arquidiocese deSão Paulo, religiosos vocaci-onistas, diáconos e represen-tantes de várias congregaçõesreligiosas e foi transmitidapela Rede Vida e Rádio Amé-rica de São Paulo.

���������Em sua homilia, dom An-

gélico enfatizou o lançamen-to do Ano Vocacional no diaem que a liturgia celebra oBatismo de Jesus. “Jesus nosinsere no seu ministério pelonosso batismo. Como ho-mens e mulheres somos ilu-minados por Deus a sermosapóstolos e apóstolas de Je-sus”, disse.

Também afirmou que Je-

sus nos pede para sermos, emtodos os ambientes, irmãosuns dos outros e testemunhasde sua presença. “É Jesusmesmo quem, diretamente,convoca cada cristão a ser salda Terra e Luz do mundo”.

D. Angélico disse que sóestaremos respondendo àmissão dada por Jesus se des-cruzarmos os braços para tra-balhar pela justiça em nossoPaís. “Como vocacionados,somos chamados a lutar paraque não haja mais miséria e

fome e como filhos de Deusa proclamar uma sociedadede iguais, pois somos ir-mãos”, afirmou.

Finalizando a homilia,dom Angélico convocou aIgreja no Brasil a colocar osseus dons a serviço. “Nin-guém tem o direito de dizerque não tem dons. Todos te-mos algo a oferecer, por me-nor que seja a contribuição,essa é a sua resposta nogrande projeto do Pai” ,completou.

Dom Angélico lembrou,ainda, a Pastoral Familiar eda Juventude para que traba-lhem para que todas as famí-lias sejam cristãs e que emcada diocese se organize aPastoral Vocacional, base davida da Igreja. A importân-cia da oração foi reforçadapor dom Angélico para esteano vocacional. “Foi Jesusmesmo quem disse: ‘Pedi aoSenhor da messe que envieoperários para a sua messe’”,concluiu. (CNBB).

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Colômbia e 1 da Argentina.Nesta etapa, (Agir) foi a-

presentado em sua grade pro-gramática: História da Pasto-ral da Juventude do Brasil,Pastorais Específicas de Ju-ventude, Fenômeno Grupalna Pastoral da Juventude,Elementos Psicológicos parao Ministério da Assessoria,Formação Integral na PJ: Di-mensões e Processos, o Mi-nistério da Assessoria comoopção pedagógica.

Pela Diocese de Santosesteve participando Pe. An-tonio Baldan Casal, assessordiocesano da PJ.

No dia 8 de janeiro, freiBetto, assessor especial dopresidente da República paraa mobilização do ProgramaFome Zero, esteve na sede doSecretariado Nacional da Cá-ritas Brasileira para conver-sar sobre o Programa 1 Mi-lhão de Cisternas, convêniofirmado entre Articulação doSemi-Árido (ASA), da qual aCáritas faz parte, e o gover-no federal. Frei Betto disseque a construção de cisternasfaz parte do programa.

Segundo ele, o Programa1 Milhão de Cisternas é fun-damental para que a popula-ção do Semi-Árido possavencer as dificuldades de so-brevivência, pois sem a cole-ta da água por meio da cister-na isso não seria possível.

���������������&����'����(��� “O Fome Zero pretende

assegurar a cada família fa-minta ou subnutrida não sóo alimento, mas também osrecursos para produzir o seupróprio alimento e gerarrenda. O Fome Zero terá su-cesso se a dependência dapopulação ao poder públi-co for a mínima possível ”,arremata.

Participaram da reuniãorepresentantes da CáritasBrasileira, Pastoral da Crian-ça, Instituto Estudos Sócio-Econômicos (Inesc), Confe-deração Nacional dos Traba-lhadores na Agricultura(Contag), Movimento de Or-ganização Comunitária (Moce Segurança Alimentar e Ci-dadania (Ágora).

(Fonte: Caritas Brasileira)

O Papa João Paulo IIviajará à Espanha, nosdias 3 e 4 de maio, e paraa Croácia nos dias 5 a 8de junho, no que seria suavisita apostólica de núme-ro 100.

Segundo confirmou odiretor da Sala de Impren-sa da Santa Sé, JoaquimNavarro-Valls, a Santa Séestaria trabalhando em

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uma possível visita doPapa à Bósnia, assimcomo outra à Eslováquia.

Finalmente, durante oano 2003, o Papa JoãoPaulo II poderá visitartambém o Parlamento Eu-ropeu de Estrasburgo.

Apesar da saúde frágil,o Papa tem demonstradogrande interesse pelas vi-agens. (NEclesiales)

Sacerdotes, religiosos, leigos e leigas de várias cidades do Brasil prestigiaram o evento

Em 2003 a Pastoral da Ju-ventude celebra seus 30 anosde caminhada no Brasil, e ascomemorações já começaramdurante o 7° Encontro Nacio-nal da Pastoral da Juventude,que aconteceu entre os dias 5e 12 de janeiro, em Ananin-deua - Arquidiocese de Be-lém, no Pará. Toda a místicaque envolve o número sete(número da perfeição, dias dasemana etc.) foi um dos pon-tos de motivação para o en-contro. O principal objetivodo evento foi a troca de expe-riências entre os jovens. A Di-ocese de Santos enviou doisrepresentantes: Angélica Oli-veira e Fernando Diegues.

O encontro foi divididoem blocos temáticos, ondeforam debatidas as questõesda identidade, missão e orga-nização da PJ, realidade dajuventude, análise da situa-ção sócio-política, atos dosapóstolos e Plano Trienal. As

espiritualidades foram traba-lhadas através do uso do Ofí-cio Divino das Comunidadese celebrações eucarísticas,sempre usando símbolos darica cultura paraense.

Os delegados também ti-veram a oportunidade de co-nhecer alguns pontos turísti-cos do Pará e ter contato coma população, principalmentecom a juventude, que estavasempre à disposição paracontar um pouco mais sobresua terra, mostrando a impor-tância que é dada à cultura.

O penúltimo dia do en-contro foi dedicado a MissãoJovem. Vários grupos foramao encontro da juventude nascomunidades, no lixão muni-cipal, num assentamento doMST e numa ocupação dossem-teto. No encerramentofoi celebrada a Epifania dosenhor e a abertura do AnoVocacional. (Colaboração:Fernando Diegues)

Novas lideranças nacionais da PJ são apresentadas

Fernando Diegues

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Escreva para o jornalPresença Diocesana.

Dê sua opinião, sugestões e informeacontecimentos de sua comunidade.

Participe e valorize o seu espaço.Av. Cons.Rodrigues Alves, 254

11015-300 - Santos-SP.O Jornal só publicará cartas que estejamcom nomes ou endereços completos e sereserva o direito de resumir cartas que

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Fotos Chico Surian

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Nos primeiros 15 dias do ano, pre-senciamos um lamentável quadro de vio-lência contra os povos indígenas do Bra-sil quando três índios foram mortos deforma brutal; dois deles na luta pela ter-ra. De Norte a Sul do País açõesantiindigenas causaram indignação nasociedade civil e no Governo.

RoraimaNo dia 9 de janeiro, o corpo do índio

Macuxi, Aldo da Silva Mota, de 52 anos,foi encontrado enterrado numa cova rasana Fazenda Retiro, localizada dentro daterra indígena Raposa Serra do Sol, emRoraima. Aldo havia sido chamado porfuncionários da fazenda para buscar umbezerro que estava no local e não voltoumais. O Instituto Médico Legal, IML,de Boa Vista atestou a morte de Aldopor “causa natural indeterminada”, oatestado de óbito foi assinado pelo me-dico legista Ricardo Gouveia.

O Conselho indígena de Roraima,CIR, e os familiares da vítima não acei-taram este resultado e solicitaram umlaudo independente. No dia 13 de ja-neiro, por determinação do Ministro daJustiça, o corpo de Aldo foi transferidopara o IML de Brasília, para ser feito oexame de Corpo Delito.

Segundo informações do Coordena-dor do Departamento de AntropologiaForense do IML do Distrito Federal, Dr.Eduardo Reis, já foi constatada uma per-furação de bala nas costa de Aldo, maso laudo ainda não foi divulgado. DoutorEduardo vai se deslocar para o local docrime, para apuração de mais provas queconfirmem o assassinato, como o projé-til da bala.

Rio Grande do SulNo dia 6, em Miraguaí, Rio Grande

do Sul, três jovens, entre eles um menorde idade, espancaram e apedrejaram atéà morte, o índio Kaingang LeopoldoCrespo, de 77 anos, enquanto dormia nacalçada da cidade. “Os pontapés e gar-rafadas que mataram o velho Kaingangdoem em todos os brasileiros. E nos en-vergonham como nação. Para sermos ogrande País que sonhamos, e estamosconstruindo, é preciso abolir o racismoe a intolerância e garantir o direito à di-ferença” repudia nota divulgada peloCimi Sul, no dia 9 de janeiro. Este fatotrouxe à tona a forma brutal que Galdi-no foi morto em 1997, queimado porjovens da classe média de Brasília.

Mato Grosso do SulNa madrugada do dia 13, outro ín-

dio foi morto de forma brutal em Juti,Mato Grosso do Sul, a 280 quilômetrosde Campo Grande. O cacique Guarani-Kaiowá, Marcos Veron, de 74 anos, foiespancado até a morte por funcionárioda fazenda Brasília do Sul, após ter li-derado cerca de 100 índios, em uma re-tomada no sábado à terra indígenaTaquara, denominada pelo fazendeiroFazenda Brasília do Sul. Segundo rela-to dos Guaranis, no domingo dia 12, oadministrador da fazenda e policiais fo-ram até o acampamento e disseram queestavam ali para protegê-los e que nadairia acontecer com eles. Na madrugadado dia 13, cerca de 56 pessoas, entre elesjagunços da fazenda e policiais, invadi-ram o local e agrediram os índios. Seismulheres foram estupradas, um índio foibaleado, uma pessoa foi morta e duasestão desaparecidas, afirmam os mem-bros da comunidade.

Já foi decretada a prisão do adminis-trador da fazenda, Nivaldo Alves deOliveira, que está foragido e dos funci-onários Estevão Romero e Carlos Rober-to dos Santos que já estão presos.

O corpo de Veron foi enterrado nafazenda, com autorização da Justiça. Osepultamento foi acompanhado por oitocarros da Polícia Federal e pelos Procu-radores da República Charles Stevan daMotta Pessoa e Ramiro Rockenbach daSilva.

Desde 1998, os Guarani- Kaiowáaguardam o relatório de identificação daárea que ainda não foi entregue pelaFunai.

(Fonte: Informe 546 do CIMI).

Diferente do Advento, que éum tempo de alegre espera pelavinda do Salvador, na Quaresma,o cristão é convocado a olharmais para dentro de si mesmo, napresença de Jesus, e refletir so-bre sua vida e missão. É um tem-po de buscar mais a presença deDeus e compreender melhor osignificado da palavra Amor, quefoi a base da vida de Jesus. Esteano, na CF, temos de pensar nosidosos, e acho que amar os ido-sos é estar ao lado deles na sualuta por cidadania. O idoso ain-da é muito discriminado na so-ciedade e nós não podemos acei-tar isso.��������������� ������ ������������������ �����

A Quaresma é um tempo pararefletir melhor sobre o que Cris-to fez, por que fez, como fez.Temos de ouvir mais o que eletem a nos dizer e o que quer quefaçamos. Acho que o jejum, aoração e a penitência são instru-mentos importantes para esse di-álogo. Por outro lado, temos de-safios concretos ao nosso lado,como por exemplo, a questão dosidosos, para a qual a CF deste anonos chama a atenção. Na paró-quia, vamos apoiar mais direta-mente o asilo de mulheres, bemao lado da Igreja. Não apenasdando uma ajuda material, massobretudo, ajuda espiritual, ca-rinho, atenção.�� ����������� ���� ��!��������� � �����"������#����$

Assim como Jesus sentiu ne-cessidade de fazer um retiro an-tes de iniciar sua vida pública,passando quarenta dias no deser-to, em oração ao Pai, também ocristão é chamado a dar-se essetempo para refletir e conhecermelhor o sentido de sua missão.Neste ano, temos de pensar commais atenção para a situação deabandono, discriminação dosidosos, pois há muitos casos depais idosos que são abandonadospelos filhos e esta é uma atitudeprofundamente anti-evangélica.���������� ��%�&�����'� ����!����� �#�(� ����)

Quaresma. Os 40 dias que an-tecedem a festa mais impor-

tante para os cristãos, a Páscoa,é tempo de preparação, tempo dereflexão, tempo de perdão.

A importância do arrependi-mento e do perdão continua sen-do a grande tônica desta época,mas a Igreja no Brasil, desde osanos 60, alerta para a necessida-de de o cristão aproveitar estetempo de reflexão e perdão paradebater e interagir em questõessociais de grande peso para a vidado povo de Deus e que não têmmerecido a devida atenção, so-bretudo do poder público.

Lançando um olhar críticosobre a sociedade, a Campanhada Fraternidade abraça aquelasquestões que necessitam de nos-

sa maior e imediata atenção.Tempo de quaresma é tempo

de sair do mundinho pequeno decada um, pensar para além dopróprio quintal, abandonar o ego-ísmo. Para 2003, o tema da Cam-panha da Fraternidade é Frater-nidade e pessoas idosas e o lemaVida, dignidade e esperança!

O respeito à vida, e vida comdignidade, é novamente a tônicapara esta campanha. E, talvez,seja providêncial este tema noano em que o novo governo sepropõe a fazer reformas na Pre-vidência Social. Herdeira de umenorme rombo financeiro, a pre-vidência tem dificuldades decumprir com suas obrigações:hoje 51% do dinheiro da Previ-dência arrecadado entre todos os

brasileiros serve para pagar osfuncionários públicos aposenta-dos e as pensões, para cerca de2 milhões de beneficiados. Osoutros 49% pagam mais de 20milhões de aposentados do setorprivado. A relação é de mais dametade do arrecadado para pa-gar menos que 10% dos benefi-ciados.

Certamente este deve ser umdos temas que ocupará algumasdas reflexões da Campanha daFraternidade deste ano. Na are-na política, certamente, muitospodem ser os pontos de saída so-bre esta questão. Diante do E-vangelho, a voz profética clamapela justiça da partilha: “Eu vimpara que todos tenham vida e atenham em plenitude...”

Nesta peregrinação de fé e ora-ção pela Roma dos Apóstolos

(em especial São Pedro e São Pau-lo), de Nossa Senhora Mãe da Igre-ja e dos Mártires e no contato filialcom o Santo Padre, emerge da almauma comovida e sincera vontade deaderir aos ensinamentos de Cristoe de dar testemunho desta fé. NosAtos dos Apóstolos, lemos comosurgiu a vocação de Paulo.

Antes de mais nada, Paulo nãoacreditava em Jesus e perseguiaseus discípulos. De repente, umaluz intensa paralisa sua cavalgadapara Damasco e uma voz o interpe-la: “Saulo, Saulo, por que me per-segues?” “Quem és tu, Senhor?”“Eu sou Jesus, o Nazareno, a quemtu estás perseguindo.” Um diálogoinesperado, surpreendente e reve-lador: Jesus se revela a Paulo e re-vela a sua Igreja (seus seguidores).“Que devo fazer, Senhor? Levan-ta-te e vai para Damasco. Ali teexplicarão o que deves fazer.”

Paulo, escolhido por Jesus éconfiado a sua Igreja na pessoa deum certo Ananias: O Deus de nos-sos antepassados te escolheu paraconheceres a sua vontade, veres oJusto (Jesus) e ouvires sua própriavoz. Porque tu serás sua testemu-nha diante de todos os homens”...

Paulo recebe o ensinamentosobre o que é ser seguidor de Je-sus, que é dar testemunho dele di-ante de todos os homens. E isto seconfirma no Batismo: “E agora, o

que estás esperando? Levanta-te,recebe o Batismo e purifica-te dosteus pecados, invocando nomedele!” (At 22, 3-16).

Batizado, purificado de seuspecados, o seguidor de Jesus, es-colhido por ele, ensinado por elecom sua palavra, vivendo em suaIgreja, dá testemunho, diante domundo, daquilo que viu e ouviu.Este é seu chamamento, ou comodizemos de forma mais costumei-ra, sua vocação. Todo(a) cristão(ã)é testemunha de Jesus na fé, deacordo com sua vocação, ao mes-mo tempo absolutamente pessoal etotalmente eclesial, isto é, vividadentro da Igreja.

O Batismo é, portanto, fonte detestemunho na fé. Isto vimos nosApóstolos e nos seguidores de Je-

sus ao longo da história, sobretu-do nos mártires que deram testemu-nho da fé com sua vida. Santa Inês,por exemplo, martirizada por suafé aos 12 anos de idade, recebeueste elogio de Santo Ambrósio, nomomento do martírio: “Todos cho-ram, menos ela. Muitos se admi-ram de vê-la entregar tão genero-samente a vida que ainda não co-meçara a gozar...Todos ficam es-pantados que já se levante comotestemunha de Deus quem, por suaidade, não podia ainda dar teste-munho de si.” Batizados(as), so-mos, pois, testemunhas de nossafé, testemunhas de Deus.

Mas o Batismo também é fontevocação. Cada qual recebe um cha-mamento para dar seu testemunhode um modo específico: quemcomo sacerdote ou diácono, quemcomo consagrado(a), quem comoleigo(a). Todos(as) dão testemunhode sua fé dentro da Igreja que aco-lhe todas as vocações e todos oscarismas e os congrega na unidadedo seguidores de Cristo.

Sejamos conscientes de nossobatismo e do conseqüente testemu-nho que devemos dar; assim comode nossa vocação específica, a fimde que como Ananias com Paulo,ajudemos os que são chamados porCristo a ouvi-lo, receber o Batis-mo e ser suas testemunhas diantede todos os homens e mulheres denossa cultura moderna. Levantemo-nos e caminhemos para o alto!

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Buscai o Senhor, enquanto sepode encontrar; invocai-O en-

quanto está perto (Is 55, 6). Estaspalavras, tiradas da segunda partedo Livro de Isaías, ressoam nestedomingo, dia 12 de janeiro, que en-cerra o tempo do Natal. Elas cons-tituem um convite a aprofundar osignificado que hoje tem para nósa festa do Batismo do Senhor.

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1.Voltamos espiritualmente àsmargens do Jordão, onde João Ba-tista administra um batismo de pe-nitência, exortando à conversão.Diante do Precursor chega tambémJesus, que, com a sua presençatransforma aquele gesto de penitên-cia numa solene manifestação dasua divindade. Improvisadamenteouve-se uma voz que provém docéu: “Tu és o Meu Filho muitoamado, em Ti pus toda a Minhacomplacência” (Mc 1, 11), e o Es-pírito desce sobre Jesus em formade pomba.

Naquele acontecimento extraor-dinário João vê realizar-se quantofora dito a respeito do messias nas-cido em Belém, adorado pelos pas-tores e pelos Magos. É precisamen-te Ele o anunciado pelos Profetas,o Filho predileto do Pai, que deve-mos procurar enquanto Ele se dei-xa encontrar, e devemos invocar en-quanto está próximo de nós.

Com o Batismo, cada cristão Oencontra de modo pessoal: é inse-rido no mistério da sua morte e dasua ressurreição, e recebe uma vidanova, que é a mesma vida de Deus.Que grande dom e que grande res-ponsabilidade!

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2. A liturgia convida-nos a ti-rar “com alegria água das fontes dasalvação” (Is 12, 3); exorta-nos areviver o nosso Batismo, dando gra-ças por todos os dons recebidos.

Com estes sentimentos, preparo-me, como já é tradição, para admi-nistrar o sacramento do Batismo aalguns recém-nascidos, nesta mara-vilhosa Capela Sistina, onde o pin-cel de grandes artistas representoumomentos fundamentais da nossa fé.São vinte e duas as crianças proveni-entes na maioria da Itália, mas tam-bém da Polônia e do Líbano.

Saúdo-vos a todos vós, queridosIrmãos e Irmãs, que quisestes parti-cipar nesta sugestiva celebração.Saúdo-vos com grande afeto, demodo particular a vós, queridos pais,padrinhos e madrinhas, chamados aser para estes pequeninos as primei-ras testemunhas do dom fundamen-tal da fé. O Senhor confia-vos, como

guardas responsáveis, a sua vida queé tão preciosa aos Seus olhos.

Comprometei-vos amorosa-mente para que cresçam “em sa-bedoria, estatura e graça”; ajudai-os a ser fiéis à sua vocação.

Daqui a pouco, também em seunome, renovareis a promessa delutar contra o mal e de aderir ple-namente a Cristo. Que a vossa exis-tência se distinga sempre por estecompromisso generoso!

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3. Estai também conscientes deque o Senhor vos pede uma nova emais profunda colaboração: isto é,confia-vos a tarefa quotidiana de osacompanhar no caminho da santi-dade. Esforçai-vos por ser vós mes-mos santos para orientar os vossosfilhos para esta meta nobre da vidacristã. Não vos esqueçais de que,para ser santos, “temos necessida-de de um cristianismo que se dis-tinga, em primeiro lugar, pela arteda oração” (Carta Apostólica Novomillennio ineunte, 32).

Maria, a Santa Mãe do Reden-tor, que aceitou com total disponi-bilidade o projeto de Deus, vosampare, alimentando a vossa espe-rança e o vosso desejo de servir fi-elmente Cristo e a sua Igreja. Oxa-lá Nossa Senhora ajude de manei-ra especial estes meninos, para querealizem totalmente o projeto queDeus tem para cada um deles. Aju-de as famílias cristãs de todo omundo a serem autênticas “escolasde oração”, nas quais rezar unidosconstitua cada vez mais o centro ea fonte de qualquer atividade!

(Fonte: www.vatican.va)

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1) Geral: Conscientes da fomee da falta de água que aflige tan-tos povos e nações, sejamos maissolidários com nossos irmãos desofrimentoDatas:2 - Apresentacão do Senhor11 - Nossa Senhora de Lourdes - Dia do Doente22 - Cátedra de São Pedro

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Nossa leitora Ângela,da Paróquia Santa Rosa deLima, no Guarujá, satura-da com a mesmice do Car-naval e das falsas liberda-des do mesmo, pergunta oque a Igreja diz sobre oCarnaval.

Muita gente não sabe,Ângela, mas o Carnaval,como festa popular e ex-pressão de nossa cultura,é aceito pela Igreja. Sim,pois esta festa nasceu dehábitos cristãos. Antes decomeçar a Quaresma, oscristãos faziam festas, co-miam carne, alegravam-se, porque da Quarta-fei-ra de Cinzas até à Páscoa,ficavam sem comê-la e ce-lebravam a penitência.Carnaval, portanto, signi-fica “é válida a carne”, istoé, pode-se comer carne,tem sua origem ligada à li-turgia cristã.

De outra parte, o queninguém, em bom juízo,pode apoiar, são os abusosdo carnaval, tempo emque, para muita gente, aca-ba valendo tudo. Infeliz-mente muita gente morre,perde seus valores, aci-denta-se, descaracteriza avida, por causa de algunsdias de euforia passagei-ra...

No ponto de vista cul-tural, houve uma mudan-ça muito grande com achegada da televisão. Pas-sou a ser um produto decompra e venda numaapresentação de elevadoespetáculo no qual a mo-ral e a ética não são res-peitadas. Isto, é claro, nãopode ser apoiado pelaIgreja, que sempre pregoua dignidade, os valoresmorais, familiares e éticos.

Pode surgir, diante dis-so, outra pergunta: “Masos cristãos podem partici-par das festas de Carna-val?”- Claro que podem!

O livro dos Números re-cebe este nome pois come-ça com um grande recense-amento do povo hebreu nodeserto.

A saída do Egito foi en-carada como uma lenta epenosa caminhada em bus-ca de uma terra. Só que nes-te livro esta penosa cami-nhada converte-se numamarcha majestosa e organi-zada, talvez como uma pro-cissão ou um exército.��������������

As tribos de Israel estãotodas aí, como que forman-do os esquadrões divinos,cada uma com seu estandar-te e avançando numa per-feita formação. No centrode toda esta marcha encon-tramos a Arca da Aliança.

Provavelmente o livronão tem interesse de mos-trar fatos históricos, mastransmitir mensagens. Aexemplo dos antepassadosque saíram da escravidãodo Egito para chegar emCanaã, o povo de Deus éum povo peregrino e cami-nha para a terra prometidapor Deus.

A organização procuramostrar que no meio dopovo de Deus, as funçõesdevem ser repartidas visan-

Até devem participar, numsentido de poder mostrarque a gente pode se diver-tir, brincar de uma formasadia, sem perder o rumoda vida, através de orgias,drogas e bebidas. O cris-tão faz festa, diverte-se,descansa, viaja, sem nun-ca deixar de ser cristão ede ser fiel a Deus e ao pró-ximo. Muitos ainda pas-sam estes dias em retiros,encontros de oração, apro-veitando o longo feriadopara um abastecimentoespiritual e familiar. Tudoé válido quando se vive napresença do Senhor.

Convém acrescentarque as Cinzas da Quarta-feira, que marcam o iníciodo tempo da Quaresma,não servem para apagar osexcessos cometidos noCarnaval. É engraçado atécomo muita gente vai àMissa ainda com cara dequem não dormiu, porquepensa que as cinzas tudoapagam. Engana-se quempensa assim. As Cinzastêm um sentido diferente,de conversão, de penitên-cia e, para nós, no Brasil,de início da Campanha daFraternidade, onde toma-mos consciência de nossodever cristão de transfor-mar a sociedade em quevivemos.

Portanto, Ângela, vocêpode participar do baile edas festas de carnaval.Leve seu exemplo cristãoe convide seus amigos afazer a mesma coisa. De-pois disso, viva a Quares-ma com alegria , que é acaracterística do cristão, eprepare-se santamentepara a Páscoa do Senhor.

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do um único propósito: re-alizar o projeto de Deus. AArca da Aliança no centroindica que nessa jornada,Deus está sempre no meiodo povo.

O livro mostra também,de maneira bem real, quedentro dessa organizaçãoocorrem fortes conflitos(veja o capítulo 16), e queaté os chefes estão sujeitosa fraquezas e esmorecimen-tos, por mais destaque quetenham na comunidade.�����

Você já viu uma burri-nha falar? Nos capítulos 22e 24 temos a história deBalaão e a sua burrinha.Essa história apresenta umadivinho estrangeiro quetorna-se um verdadeiro pro-feta de Deus.

A intenção do livro, comesta narração, é mostrar quena caminhada do povo deDeus para a Terra Prometi-da, deve existir um lugarpara o profeta. A profeciamostra se o povo se desviouou não do caminho...

O tema da Campanhada Fraternidade 2003“Fraternidade e PessoasIdosas”, e o lema “Vida,dignidade e esperança”, ébem propício para os diasde hoje

Com o avanço cientí-fico no campo da Medici-na, sabe-se que, cada vezmais, aumenta o númerode pessoas idosas, nomundo atual.������

Idoso... O que vem aser o idoso?

Como diz o dicionário,idoso é “quem tem bastan-te idade, quem tem muitotempo de existência”.

Todavia as palavras“bastante” e “muito tem-po” são termos vagos.

Idoso é apenas quem,com o passar dos anos, ad-quiriu uma experiência devida que serve de exemploaos que estão começandoa labuta diária.

O idoso, portanto, é oalicerce de uma socieda-de, a base da construçãodo caminhar humano, oexemplo para a criança eo jovem que iniciam suajornada de vida.

A existência do idosodeve ser plena de dignida-de, porque é um espelhopara todos que, através de

seu reflexo, esperam umfuturo melhor.O tema“Fraternidade e PessoasIdosas” vem ao encontrodeste desejo do povo bra-sileiro.����

De mãos dadas com aCampanha da Fraternida-de 2003 estará também oMovimento Vida Ascen-dente Internacional, que játrabalha com o idoso,apoiado no tripé: espiritu-alidade, amizade e aposto-lado.

Juntos serão um alertaque garanta aos idososuma vida digna e cheia deesperança.

No dia 11 de fevereiro de1858 uma menina de 14 anos,Bernadete Soubirous foi, emcompanhia de uma irmã e deuma vizinha, recolher lenha per-to de Massabielle, na França.Deviam passar uma torrente des-calças. Como Bernadete sofres-se de asma hesitava em pôr o péna água fria. A menina ouviu umbarulho entre as árvores e levan-tou os olhos. Viu uma senhoracom as faces radiantes, vestidade branco, com uma faixa azul,toda sorridente. Recitou, comBernadete um terço, fazendo usodo rosário que carregava sem-pre consigo. A aparição se re-petiu no dia 18. Durante as apa-rições a senhora pediu para quese rezasse pelos pecadores.

No dia 25 de fevereiro con-vidou-a a beber numa fonte, in-dicando-lhe o lugar. Bernadetearranhou a superfície da terra ecomeçou a verter água que se to-mou a fonte milagrosa. A senho-ra manifestou o desejo de ter aliuma igreja. O pároco, incrédulodisse a Bernadete: “Diga a essasenhora que diga o seu nome.”A resposta foi: “Eu sou a Ima-culada Conceição.” Primeirohouve proibição da parte das au-toridades, mas depois o impera-dor Napoleão III consentiu noacesso à gruta. Peregrinos detodas as partes do mundo vãobuscar o maior dos milagres deLourdes que é a paz do espírito.

Não é nada fácil sabermosexatamente onde estamos

no tempo presente desses nos-sos dias. Por isso, convido a to-dos para uma reflexão, paraabrir as janelas do nosso interi-or, correr os cortinados paraque as luzes de Deus possamentrar em algumas das áreas dasnossas vidas.

Por isso, vejamos: o cresci-mento da população mundialcom mais de 60 anos está preo-cupando e mobilizando todos ossetores da sociedade em buscade alternativas, para oferecermelhores condições de vida aesse grupo etário. No Brasil da-dos do IBGE indicam que temosaproximadamente 15 milhões depessoas acima de 60 anos o que,estatisticamente, representa umapessoa idosa para cada 16 habi-tantes. Vemos também que di-ante de uma sociedade que ido-latra a juventude, a beleza, a for-ça física e a produtividade, servelho significa estar dentro deum universo de rejeição, precon-ceito e exclusão (Texto-Base daCF/2003) .���� �������

Aqui a comunidade cristã, osórgãos públicos, as escolas, asuniversidades têm por dever aparticipação na elaboração e naexecução de programas de inte-gralização da pessoa humana,contemplando as diferentes eta-pas da vida e as diversas dimen-sões: intelecto, afetividade, espi-ritualidade, psíquica. Devemoscomeçar a trabalhar desde a in-fância, a juventude os aspectosdo envelhecimento nas diversasetapas da vida e com suas dife-renças, aprendendo a olhar asperdas e ganhos de cada etapa.Com isso, cria-se grande ajudano processo bio-psico-mental eespiritual do ser humano, desde

o seu amanhecer ao anoitecer.É preciso conhecer as dife-

rentes etapas e procurar prepa-rar-se para viver cada uma de-las, mas em especial, a etapa daterceira idade, pois, como sabe-mos, é a mais longa dos nossosanos. “Se você não acumular najuventude, como poderá encon-trar alguma coisa na velhice?Como é belo para os cabelosbrancos saber julgar, e para osanciãos saber dar conselho!Como fica bem a sabedoria paraos anciãos e o discernimentosábio para as pessoas honradas!A coroa dos anciãos é uma gran-de experiência, e o orgulho de-les é o temor do Senhor ( Eclo25, 3 -6 ). A sabedoria anciãdeve ser preparada desde cedo.Devemos desde a juventude des-cobrir os valores do Reino ededicar algum tempo para suainteriorização, através da oraçãopessoal, meditação, contempla-ção, vivência familiar e comu-nitária, paroquial, através da lei-tura e da celebração da Palavrae da Eucaristia.��� ����� �������

Para o jovem rei Salomão,a sabedoria é mais determinan-te do que o poder e a riqueza,mais importante que a beleza ea saúde: ela dá condições paraa pessoa transcender os limitesda materialidade terrena e fazcom que o indivíduo veja omundo com o olhar e o cora-ção de Deus.

O Papa João Paulo II namensagem proferida no Ano In-ternacional do Idoso, em 1999,lembra que a idade avançadanão pode ser vivida como umaespera passiva da morte, comotempo destruidor, e sim comoum tempo promissor de aproxi-mação para a plena realização.É um período a ser criativamen-

te vivido, com grande in-tensificação da espiritua-lidade.����� �

Espiritualidade se-gundo o dicionário Auré-lio significa: “Qualidadeou caráter espiritual. Pro-gresso metódico dos va-lores espirituais”. Consi-derando que a espiritua-lidade é progresso, é algodinâmico, que possui umaseqüência na “linha do tempo” -passado, presente, futuro -, seráde muito proveito se optarmospelo conhecimento pessoal e dosvalores espirituais como priori-dade nesta etapa de vida. A vidaé a “coisa” mais importante paracada um de nós, mas, ainda maisimportante, é descobrir-lhe des-de cedo o seu SENTIDO.

Os nossos antepassadossempre tiveram presente estabusca do sentido da vida. Hojevemos em nosso cotidiano mui-ta ansiedade em busca do sagra-do. E por quê? Parece ser umaexigência da vida contemporâ-nea, em que o homem e mulhervêem-se cada vez mais distan-ciados de si mesmos.

Na realidade para os temposde hoje é urgente que façamosuma reflexão sobre o fim para oqual fomos criados. Que atravésdos relacionamentos com o Se-nhor da vida, na experiência pro-funda de Deus, nos tornemos ca-pazes de enriquecer nossas vi-das com muito gozo e satisfação.Partindo da identificação pro-gressiva POR CRISTO e plena-mente saciados COM CRISTOe EM CRISTO vamos sendo in-troduzidos na vida plena emDEUS, como disse Jesus : “OPai e eu somos um” (Jo 10,30)

Como se dá isso no dia-a-dia? Três atitudes podem nos

ajudar. Primeiro: abrir espaçoem nossa agenda diária para cul-tivar o relacionamento consigopróprio, conhecer-se melhor,escutar-se mais. Segundo: cul-tivar o relacionamento com ooutro, cultivar o cuidado e ali-mentar a ternura para com o pró-ximo. Se não houver esses cui-dados a vida das pessoas idosas- que por si já vêm sendo fragi-lizadas - não sobreviverá. E, porfim, decididamente dispor-se aestar na companhia de Deus, ali-mentando-se de sua misericór-dia e de seus dons infinitos.

Se cultivarmos esses trêsmomentos, estaremos, sem dú-vida, alimentando a espirituali-dade na terceira idade, harmo-nizando e vivendo plenamenteas necessidades próprias dessafase da vida.

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cedo, desde a juventude, emtodas as fases da vida”

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Chico Surian

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O Movimento Vida As-cendente foi filiado à Orga-nização das Nações Unidas(ONU) no mês de novembro.A filiação foi oficializadadurante o Encontro Mundialdo Movimento Vida Ascen-dente, que aconteceu em Ma-dri, na Espanha, e em Bang-coc, na Tailândia. A filiaçãose deve à associação do mo-vimento com a Rede Cres-cendo, que engloba váriosmovimentos de orientaçãocatólica.

Segundo a professora san-tista Regina Rodrigues deGodoy Serapião, a ONU, “agrande mudança que vaiacontecer é o status que o

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Cerca de 80 casais dirigen-tes de núcleos, das várias

regiões pastorais da Diocese,participaram dos dias de for-mação do Encontro de Casaiscom Cristo (ECC).

Este encontro faz parte doprograma de formação doscasais de 1ª, 2ª e 3ª etapa, quevão atuar nos núcleos paro-quiais, e foi realizado nosdias 18 e 19 de janeiro, naIgreja Imaculado coração deMaria, em Santos.

Segundo José Carlos daSilva - que assumiu a coor-denação diocesana em de-zembro passado, juntamentecom a esposa Ângela -, “alémda formação permanente,para 2003 estamos pensandoem ampliar a divulgação dostrabalhos do ECC. Em todaa Diocese apenas 14 paróqui-as - de um total de 42 - con-tam com o nosso serviço”.

����� Durante os dois dias os

casais da primeira etapa (a-queles que estavam afastadodas atividades paroquiais)fazem uma atualização sobreo chamado à vida cristã e oque é engajamento na Igreja,e têm ainda uma visão geralsobre o Movimento de Casaiscom Cristo. “Para os casais

das etapas seguintes, sãoapresentados os documentosda Igreja e a base para o en-gajamento na vida social.Esse treinamento possibilitaaos casais dirigentes atuaremjunto aos seus núcleos”, ex-plica José Carlos, lembrandoque o ECC não adota umaprioridade geral para toda aDiocese. “Cada núcleo ava-lia por onde deve caminhar,de acordo com a realidade desua comunidade”, explica.

José Carlos lembra aindaque o principal objetivo doECC é formar casais consci-entes para o engajamento navida comunitária ou social.“O ECC é um serviço às pas-torais e estamos sempre aber-tos para as comunidades quequeiram nos receber”.

Para o casal de segundaetapa, Renato e Rosana Sil-va, da paróquia Nossa Senho-ra das Graças, em Vicente deCarvalho, a entrada para o

ECC trouxe uma nova dinâ-mica na vida do casal. “Eu jáera vicentina e depois que fi-zemos o ECC meu maridotambém entrou para a confe-rência. Agora, entre os casaisdo nosso núcleo, passamos aformar uma grande família”,diz Rosana.

Outras informações sobreo ECC, podem ser obtidaspelo telefone (13) 3561-6074, com José Carlos e Ân-gela.

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Casais dirigentes do ECC se preparam para os desafios do trabalho com as famílias

Reeducandas que receberam a 1ª Comunhão em Santos

Fotos Past. Carcerária

Diácono Arnaldo dos Santos durante celebração de Natalno Centro de Detenção Provisória em SV

“Eu queria sair daqui umanova pessoa”. Com esse sen-timento, Tia Gil, uma reedu-canda do 2º CDP de Santos,manifestou sua alegria ao re-ceber o Sacramento da Euca-ristia pela primeira vez emdezembro do ano passado.

Depois de mais de um anode encontros semanais deCatequese, onze reeducandasfizeram a primeira comunhãoe três foram batizadas. Osencontros foram ministradospor agentes da Pastoral Car-cerária (PCr) das paróquiasNossa Senhora do Rosário daPompéia, em Santos, e N. S.da Lapa, em Cubatão.

A celebração foi presidi-da por Frei José Alamiro,OFM, e acompanhada poroutras reeducandas e direto-res do CDP.

Para o agente de PastoralMoacir Custódio, 63 anos, acelebração foi um momentode grande alegria “e o reco-nhecimento de que nem tudoestá perdido. Basta ter umpouco de fé, acreditar naspessoas que a recompensavem”.

Há cerca de um ano, Moa-cir vem se dedicando ao tra-balho na Pastoral e está cada

vez mais convencido de queseu trabalho passa pela aten-ção à família. “Além das visi-tas aos presos, tenho visitadomuitos familiares e o quadroque encontro não é nada fá-cil. Em alguns casos, a mãeestá presa em uma cidade, ofilho noutra e o pai também épresidiário. Se não fizermosum trabalho urgente com asfamílias, vamos continuarperdendo muita gente”.

Além de Santos, a Pasto-ral Carcerária realizou cele-brações de Natal no 2º DP/SV (Pe. Claudio Griveau), 5ºDP/Zona Noroeste (diac.Emanuel Lanfredi), Peniten-ciária I/SV (Pe. João Chun-gath), Penitenciária 2/SV(Pe. Aloísio da Silva).

������Para este ano, a Pastoral

Carcerária vai continuar aformação de novos núcleos,priorizando a formação dosagentes. No próximo dia 10,está marcada a primeira reu-nião da PCr na paróquiaNossa Senhora do Rosárioda Pompéia, em Santos, às15 horas. Informações, pelotelefone (13) 3468-1288,com sr. Murilo.

Vida Ascendente vai ganhar.Quanto a dinheiro, não exis-tem informações que a Orga-nização das Nações Unidasvá intervir neste setor”.

O Movimento nasceu naFrança, em 1951, quando oindustrial Leon Harmel leuem um jornal um artigo so-bre a espiritualidade na ve-lhice. Unido à autora do arti-go, Harmel iniciou a trajetó-ria do “La vie Montante”.Hoje, só na Europa são 15países que contam com gru-pos do Movimento.

No Brasil são 12 grupos eo pioneiro é de Santos, quan-do, em 1975, Dom David Pi-cão, então Bispo Diocesano,trouxe a idéia da Europa.

“Formamos grupos pe-quenos, onde os idosos tro-cam experiências, rezam epedem ajuda para resolverproblemas”, afirma a profes-sora, que foi a única brasilei-ra no congresso mundial.

��������O encontro foi dividido

em duas partes. A primeira,em Madri, Espanha, aconte-ceu entre os dias 13 e 15 denovembro e foi entre os re-presentantes de países ibero-americanos. O objetivo foireafirmar a identidade doMovimento e analisar a situ-ação do idoso. Na mesmaépoca, idosos de outras ori-gens também se reuniram emoutros locais.

A segunda parte, emBangcoc, Tailândia, entre osdias 19 e 25 de novembro, foio encontro mundial, onde foianalisada a situação do Mo-vimento nos países, além dese traçar rotas de ação para ofuturo.

Durante o congresso foiescolhido o novo corpo dire-tivo internacional para ospróximos quatro anos. Os pa-íses apresentaram suas cami-nhadas e também foi feito umaprofundamento da fé.

Para a professora, a deci-são mais importante a que sechegou durante o encontrofoi a da aproximação entre o

Movimento Vida Ascenden-te e a Pastoral do Idoso nasparóquias. “Lutamos pelosmesmos objetivos. Se nosunirmos, a luta pelo idosofica ainda mais forte”.

Outras informações sobreo Movimento Vida Ascen-dente em Santos, pelo telefo-ne (13)3236-2021, com An-tonieta Limaverde.

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De 30 de janeiro a 7 defevereiro, a comunidadeda Catedral de Santos es-tará celebrando a novenaem honra a Santa JosefinaBakhita. No dia 8, será re-alizada a festa solene, commissas em dois horários,às 9h30 e às 16h.

Confira os horários eos temas da novena.

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Chico Surian

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Chiso Curian

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Prefeito Beto Mansur e esposa (dir) durante a celebração

No próximo dia 5 de março,a Igreja começa a viver o

tempo litúrgico denominado Ci-clo da Páscoa, que tem iníciocom a Quaresma, iniciada naQuarta-feira de Cinzas. Nos pró-ximos 40 dias, toda a liturgia, osencontros de oração, as novenasnas comunidades estarão cen-tradas na temática da penitênciae da conversão, a partir da mi-sericórdia de Deus.

A Quaresma - que vai até oDomingo de Ramos (13 deabril), e que relembra os 40 anosque o Povo de Israel peregrinoupelo deserto e os 40 dias queJesus passou no deserto se pre-parando para sua missão -, é umapreparação para a vivência damaior festa do Ano litúrgico, aFesta da Páscoa, a festa da Res-surreição de Jesus, que vence amorte. Nas celebrações litúrgi-cas omite-se o canto do Glória ea cor usada é a cor roxa, poden-do a cor rosa ser usada no quar-to domingo da Quaresma, repre-sentando a tristeza do período.

Sendo um tempo de penitên-cia e conversão, a Igreja reco-menda o exercício do jejum, daesmola e da oração. O ponto altodesse período são as celebraçõesda Semana Santa.

�������������� ���� No Brasil, desde 1964, a

Campanha da Fraternidade vemsendo o grande esforço da Igre-ja para viver intensamente otempo santo da Quaresma. ACampanha, voltando-se parauma determinada realidade acada ano, constitui um extraor-dinário instrumento para quetodas as pessoas possam se con-verter e viver um tempo de gra-ça e salvação.

“Este ano, a CF apresenta otema Fraternidade e pessoas ido-sas, mostrando-nos, assim, apreocupação da Igreja do Bra-sil em criar condições para queo Evangelho seja melhor vividoem uma sociedade que já foi jo-vem, mas que hoje é considera-da pela Organização das NaçõesUnidas (ONU) como uma soci-edade amadurecida, devido aogrande aumento do percentualde pessoas idosas” (Tx-base, 2).

��� �����“O objetivo geral da CF é

motivar todas as pessoas paraque, iluminadas pelos valoresevangélicos, sejam construtorasde novos relacionamentos e no-vas estruturas, que asseguremvalorização integral às pessoas

Lu Corrêa

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idosas e respeito aos seus direi-tos” (Tx-base, 3).

Para que o objetivo geralpossa ser alcançado, a CF pro-põe seis objetivos específicos:

- chamar a atenção da socie-dade em geral no que diz respei-to às responsabilidades de todosem relação às pessoas idosas, demodo que cada um se sinta moti-vado a assumir seu papel;

- esclarecer sobre os precon-ceitos contra as pessoas idosas,a fim de que sejam superados e

elas tenham, em conseqüência,uma vida mais digna;

- realizar parcerias com en-tidades da sociedade civil paraunir esforços no sentido de com-preender melhor a realidade dosidosos e idosas do Brasil, e, jun-tos, encontrar caminhos comunspara a superação dos graves pro-blemas presentes na vida daspessoas que se encontram nes-sa fase da vida;

- atuar junto aos órgãos ofi-ciais brasileiros, nas instâncias

municipal, estadual e federal,para que haja iniciativas e pro-gramas oficiais voltados para apessoa idosa, e exigir o cumpri-mento das leis existentes e a re-gulamentação das leis comple-mentares previstas na Constitui-ção Federal;

- despertar a solidariedadecom as pessoas idosas, reconhe-cer-lhes os direitos e envolvê-lasna luta para que seus direitossejam respeitados;

- sugerir linhas de ação edu-cativa das pessoas para o enve-lhecimento (Tx-base, 4).

O papa João Paulo II nos dizque “os anciãos ajudam a con-templar os acontecimentos ter-renos com mais sabedoria, por-que as vicissitudes os tornammais experimentados. Eles sãoos guardiães da memória coleti-va e, por isso, intérpretes privi-legiados daquele conjunto deideais e valores humanos quemantêm e guiam a convivênciasocial. Exclui-los é como rejei-tar o passado, onde penetram asraizes do presente, em nome deuma modernidade sem memó-ria” (Carta aos anciãos, p.18).

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Para ajudar as comunida-des a prepararem e celebra-rem melhor a CampanhadaFraternidade, já estão nasparóquias os subsídios litúr-gicos como cd de cantos, ro-teiros de homilias, via-sacra,vigília eucarística e celebra-ção da misericórdia. Para acatequese também podem serencontrados os círculos bíbli-cos ecumênicos, encontrospara crianças, adolescentes ejovens.

!�����������������"##$O gesto concreto da

Campanha da Fraternida-de, realizado todos osanos em nível nacional,é a Coleta Nacional daSolidariedade, cujosrecursos são destina-dos a projetos relaci-onados com o públi-co-alvo da Campa-

nha. Em 2003, serão projetosdestinados a pessoas idosas.

Do total arrecadado, 40%constitui o Fundo Nacional deSolidariedade (FNS), e os 60%restantes ficarão nas dioceses,formando o Fundo Diocesano deSolidariedade.

Serão distribuídos nas paró-quias os envelopes das coletas,

que poderão ser devolvidos atéo Domingo de Ramos, dia 13de Abril.

Participe dessa coleta, ofe-reça um pouco da alegria desua solidariedade - que é amelhor forma de sacrifícioquaresmal - em favor das pes-soas idosas.

Seja solidário!

Ela tem os pés pesados,mas traz nos olhos uma jovia-lidade latente. Ignez Dias Re-bouças é moradora de umacasa de idosos. Não uma casacomum, com tratamento clíni-co, uma daquelas casas quetransmitem uma tristeza mui-to grande pelo abandono deseus moradores. O ConvívioFeliz não é um lugar assim.Aliás, o nome correspondeperfeitamente à casa. É um lu-gar de convívio muito feliz.

Ignez não gosta de sair emfotografias. Ela vive na enti-dade desde a inauguração, emagosto de 1976. Naquela épo-ca um pequeno grupo de se-nhoras morava no bairro doEmbaré, em Santos. Eram se-nhoras que tinham bom con-vívio com a família, mas quemoravam sozinhas e quandochegavam em casa à noite,

sentiam uma amargura profun-da e uma solidão que só asabandonava no dia seguinte,mas voltava à noite.

Como resolver aquele pro-blema da solidão? Simples.Quiseram montar uma casapara que todas pudessem vi-ver juntas, fazendo companhiaumas às outras. Seria comouma república, onde cada umaajudaria com uma quantia emdinheiro. Além de Ignez, nes-te grupo também estava a cri-adora da idéia: Zoraide Mora-es Barros. Zoraide passou porvárias casas de idosos para sa-ber como eram. Não só naBaixada Santista. Até na Ba-hia ela esteve.

Quando voltou, sabia o quefazer: procurar o lugar. Ali, nopróprio bairro delas, na Oswal-do Cóchrane, 98, encontraram.Uma casa ampla, de onde po-

deriam sair durante o dia, ficarcom a família, encontrar osamigos e voltar a hora que qui-sessem para dormir. Um lugarque cheirava a liberdade.

Desde então, Ignez morano Convívio Feliz. E convivefeliz com suas oito compa-nheiras de lar. Hoje a casa temoutro endereço, mas é bempróximo do lugar original.Conta com instalações maio-res, quartos confortáveis, umquintal com abacateiro e até péde guaraná.

Em 1986 o Convívio Felizfoi considerado uma obra dio-cesana e em 1992 foi feita aprimeira assembléia geral,onde foi definido um estatutoque delimita as ações da insti-tuição como sócio-religiosas.Este estatuto é entregue às can-didatas a moradoras cinco diasantes de entrarem na casa. To-

das as regras estão descritasali. Desde os horários até aforma como devem agir, sem-pre no espírito de harmonia eliberdade. Mas não sem res-ponsabilidade. As moradorastêm que respeitar as normas dacasa, como guardar silênciodepois das 22h, ter cuidadocom o uso dos objetos, buscara harmonia com as outras mo-radoras.

Quanto a horários de che-gada? Não há restrições. Ignezconta que todas as moradorastêm a chave da entrada e po-dem voltar de seus bailes e fes-tas o horário que for. Porém,se forem dormir fora, é preci-so avisar, para que ninguémfique preocupada.

Quem quiser conhecermais sobre o pensionato Con-vívio Feliz, o telefone é 3273-1100, com Dona Ignez.

Uma missa celebrada naCatedral de Santos, no dia 26de janeiro, deu início às co-memorações pelos 457 anosde fundação da Cidade. A ce-lebração foi presidida pelovigário geral, Pe. AntonioBaldan Casal, e co-celebradapelo pároco da Catedral, Pe.José Paulo Myalil.

Estiveram presentes o pre-feito de santos, Beto Mansur,e sua esposa, Ylídia Mansur,presidente do Fundo Social deSolidariedade, secretáriosmunicipais além de represen-tantes do legislativo.

Veja a seguir mensagemenviada por D. Jacyr, de Ro-ma, para a soenidade:

“Excelentíssimo Sr. Pre-feito Municipal de SantosBeto Mansur, Excelentíssimasautoridades, Povo de Santos.

No dia de aniversário denossa Cidade de Santos, em-bora ausente juntamente comDom David Picão, BispoEmérito, por causa da Visitaad Limina ao Santo Padre eàs Congregações e Dicastériosda Igreja em Roma, desejosaudar com muito carinho, to-dos os cidadãos e cidadãs denossa querida cidade.

Como Pastor e Bispo deSantos, quero desejar que estedia seja de muita esperançapara todos os santistas, no sen-tido de buscar com determi-nação tudo aquilo que dese-

jamos de bom para nossa Ci-dade. A par das realizaçõesque engrandecem a históriade Santos e que já são con-quistas e frutos do esforço detodos, cidadãos e autorida-des, quero desejar e rezarpara que tenhamos a cora-gem de enfrentar as mudan-ças necessárias que tragama promoção de nossos ir-mãos e irmãs que estão emdificuldade e que vivem emsituações de pobreza.

Que o lema de nossa Ci-dade - liberdade e caridade- nos inspire a verdadeira li-berdade para fazermos nos-so o mandamento de Jesus:“Amai-vos uns aos outros,assim como Eu vos amei”.Teremos então a certeza devivermos plenamente a cida-dania, para que na fraterni-dade e na união, possamosalcançar nossos mais dignose melhores objetivos.

Dom David Picão se unea mim nesta mensagem. Jun-tos invocamos a proteção ea bênção de Nossa Senhorado Monte Serrat. Que Deus,por sua intercessão, abençoea Cidade de Santos e todosos seus cidadãos e cidadãs”.

Roma, 23 de janeiro de2003

Dom Jacyr FranciscoBraido, Bispo de SantosDom David Picão, BispoEmérito de Santos.

Depois de quatro anos àfrente da paróquia Nossa Se-nhora de Fátima e Santo Ama-ro, no Guarujá, Pe. AndersonPaes da Silva deixa a Diocesepara assumir nova missão,como diretor do Instituto Nos-sa Senhora Auxiliadora (Sa-lesianos), em Cruzeiro-SP.

A comunidade, agradeci-da pela presença do pároco nacomunidade, mandou a se-guinte mensagem ao Presen-ça Diocesana: “Queremosagradecer o testemunho debondade, de atenção, de cari-nho dedicados pelo Pe. An-derson à nossa comunidade.

Quando casais, jovens ecrianças de outras comunida-des por onde ele já havia pas-sado vinham ao Guarujá

visitá-lo, sentíamos umapontinha de ciúmes, pois tan-tas eram as demonstraçõesde carinho para com ele.Agora que ele se vai, chegoua nossa vez de sentirmos suaausência. Então, descobri-mos o seu segredo: seu ver-dadeiro amor para com Deusque o guia a amar com tantaintensidade, com a doçura ea doação da qual fomos tes-temunhas.

Pe. Anderson revitalizouas pastorais, deu ênfase àCatequese, empenhou-se nareforma da Matriz e na cons-trução de inúmeras capelas,enfrentou inúmeros proble-mas, com muita fé e oração.Nunca esqueça de nós e ve-nha sempre nos visitar”.

%&�'��������� ��(����Pe. Anderson, ao lado de D. Jacyr, durante celebração

��������(������'��������A Paróquia Santo Anto-

nio, na Praia Grande, celebroumissa de ação de graças peloDia Nacional dos Aposenta-dos, no dia 24 de janeiro. Amissa foi presidida pelo Pe.Sebastião e contou com a pre-sença dos membros da Asso-ciação dos Aposentados ePensionistas de PG.

Durante a homilia, Pe. Se-bastião saudou os aposenta-dos, lembrando que a Campa-nha da Fraternidade deste anotem como tema os idosos.“Verdadeiros evangelizadores

ao longo da vida, exemplode trabalho e convivência,hoje muitos idosos são con-siderados inúteis, pois nãoaguentam mais manter omesmo ritmo. Mas esquece-mos que o idoso ajudou aconstruir o mundo”, alertou.

Pe. Sebastião chamou aatenção dos jovens que se-rão “os idosos de amanhã,portanto, devem se consci-entizar de que o carinho erespeito ao idoso é uma for-ma de semear o próprio res-peito”.

Arquivo PD/02

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Atendendo ao pedi-do do Papa João

Paulo II, que instituiuoutubro de 2002 a ou-tubro de 2003 como oAno do Rosário, o Bis-po Diocesano de San-tos, D. Jacyr FranciscoBraido, está convocan-do todas as comunida-des católicas da Baixa-da Santista a celebraremesta data, em grandesintonia com toda aIgreja.

Ao lado deste apelodo Papa, a Diocese es-tará empenhada tam-bém na celebração doAno Vocacional, cujaabertura em nível naci-onal foi celebrada nodia 12 de janeiro, naBasílica da Aparecida.

���������“Para atender ao pe-

dido do Papa, sobre avalorização do Rosário, pro-ponho, unindo com o AnoVocacional, que em todas asquintas-feiras do ano, as co-munidades paroquiais, religi-osas e colégios católicos denossa Diocese rezem o Ter-ço com os Mistérios da Luz,

com intenções vocacio-nais”, explica o Bispo.

Na Diocese, o Anovocacional terá sua pri-meira atividade no pró-ximo dia 23, com a or-denação diaconal dos se-minaristas Wilhem Bar-bosa e José Fernandes,às 9h30, na Catedral deSantos. “Este será ummomento especial para avida vocacional da Dio-cese. Por isso todos es-tão convidados”, diz D.Jacyr.

No decorrer do ano,já estão preparadas ou-tras atividades relacio-nadas ao Ano Vocacio-nal (veja abaixo).

D. Jacyr lembra quepara o acompanhamen-to das atividades doAno Vocacional, as co-munidades dispõem dotexto-base, lançado pelaCNBB.

Para a oração do Terçonas comunidades, o JornalPresença Diocesana apresen-ta um roteiro com as motiva-ções sobre os cinco Mistéri-os da Luz. Também está sen-do preparado um folder so-bre o Terço, que será distri-buído nas paróquias.

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12 de janeiro - Abertura do Ano Vocacional - Aparecida (SP)Santuário Nacional - 10 horas.

23 de fevereiro - Abertura do Ano Vocacional Diocesano - Ordenação diaconal dos semi-naristas Wilhelm Barbosa e José Fernandes - Santos (SP) - Catedral - 9h30.

2 de março - Abertura do Ano Vocacional nas Paróquias.24 de agosto - Celebração Vocacional - Santos (SP) - Catedral - 9 horas.7 de outubro - Festa de Nossa Senhora do Rosário, Padroeira da Diocese de Santos -

Santos (SP) - Catedral - 19 horas.23 de novembro - Festa de Cristo Rei, Dia Nacional do Leigo, Encerramento do Ano

Vocacional (Grande Concentração Diocesana) - Santos.

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Ó Trindade Amada, Pai,Filho e Espírito Santo,Vós chamais os homense as mulheres para seremsantos e santas, no amor.

Fazei brotar em nos-sas comunidadesaquela variedade devocações, de serviçose de ministérios, se-gundo a riqueza dagraça recebida no Ba-tismo.

Que a vossa Igreja, Povode Deus, Assembléia doschamados, seja fiel à suavocação.

Animai os jovens vo-cacionados e vocacio-nadas.

Dai aos cristãos leigos eleigas coragem, audáciae firmeza, para que, nocotidiano da vida, cons-truam a justiça, a solida-riedade e a paz.

Às irmãs e aos irmãosde vida consagrada,dai coerência e trans-parência, para serem,nesta terra, sinal doamor e da ternura daTrindade.

Olhai para os nossos di-áconos: sejam eles ima-gens vivas do CristoServo.

Que os nossos padrese bispos, segundo oexemplo de Cristo,Bom Pastor, cuidemcom carinho e amor detodas as pessoas a elesconfiadas.

Fazei, enfim, que todosos batizados, sob oolhar carinhoso da MãeAparecida, a vocacio-nada do Pai, com reno-vado ardor missionário,avancem sem medo pe-los caminhos da justiçae da solidariedade, aserviço da vida e da es-perança, na busca doReino definitivo.

Amém.

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Tendo em vista o Ano Voca-cional, a Paróquia São Jorge Már-tir preparou uma ornamentaçãoespecial para motivar os fiéis acelebrarem este evento.

A pia batismal e o Círio Pas-cal foram colocados no presbité-rio em lugar de destaque. Da cha-ga no peito de Cristo crucificadosaem dois tecidos: um de cor bran-ca que desce em direção à pia ba-tismal, e outro de cor vermelha quevai em direção ao Sacrário. O pri-meiro representa a Água, simbo-lizando o Sacramento do Batismo,e o segundo representa o Sangueque nos lembra a Eucaristia.

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Segundo o diácono JoséGuerra, responsável pela Igre-ja, a motiviação bíblica paraeste projeto está no Evangelhode João, capítulo 19, versículo34: “Estando Jesus morto nacruz, “um dos soldados tras-passou-lhe o lado com a lançae imediatamente saiu sangue eágua”. Numerosos Padres daIgreja viram nesses dois sacra-mentos (Batismo e Eucaristia)o sinal da Igreja que nasce e sealimenta”.

“O livro do profetaEzequiel no capítulo 47, versí-culos 1 a 12, fala de uma fonte

que jorrava do Templo e que setransformava em um rio que fa-zia brotar vida por onde passa-va. É assim que acontece hoje

com a Igreja que faz seus filhosnascerem pelas águas do Batis-mo e estes devem dar frutos deboas obras”, explica.

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A comunidade da Igreja de Nossa Senhora da Lapa,em Cubatão, celebrou com grande alegria o 22º ani-versário de ordenação sacerdotal de Pe. Élcio Ramos(destaque).

A missa de ação de graças foi celebrada no dia 20de janeiro. No dia 29, Pe. Elcio completou 8 anos àfrente da comunidade.

Os paroquianos desejam ao sacerdote muita perse-verança e alegria em sua caminhada vocacional.

(��'�������)�����*����%������Chico Surian

Missa abriu as comemorações municipais

A comunidade da Igre-ja Matriz de São VicenteMártir, em SV, celebrou afesta do padroeiro da Ci-dade, no dia 22 de janei-ro, com um motivo a maisde alegria: a recuperaçãoparcial de parte da igreja,destruída em um incêndio,em 2000.

No dia 21, a recupera-ção foi comemorada comum abraço simbólico emvolta da igreja, dado pelosparoquianos, como formade sensibilizar as autorida-des para a necessidade dotérmino da obra.

Nesta primeira fase,que já custou mais de 350mil reais - recursos do go-verno estadual, municipale da Mitra Diocesana - foirecuperada toda a cobertu-ra e remodelada a parteinterna, de acordo com ospadrões coloniais. Alémda cobertura, o fogo des-truiu as instalações elétri-cas, o altar-mor e imagensda capela-mor.

A próxima etapa, semdata para conclusão e quedeve consumir mais 300mil reais, prevê a recupe-ração de toda a parte elé-trica, piso e fachada.

No dia 22, a missa deação de graças pelo ani-versário da Cidade foi pre-sidida pelo pe. Paulo Hor-neaux de Moura e contoucom a presença de autori-dades municipais. A cele-bração é parte das come-morações oficiais do ani-versário de São Vicente, aprimeira cidade do Brasil,que este ano festejou 471anos de fundação.

� �������������Durante a celebração,

Pe. Paulo aproveitou parase despedir de seus paro-quianos, com os quaisconviveu nos últimos 13anos. A partir de feverei-ro, Pe. Claudenil Moraes,até então pároco de SãoJoão Batista, em Bertioga,assume a paróquia.

+�����������������, �������Paróquia N.S. da Lapa

Novos ministros da sagrada eucaristia, em Cubatão

Paróquia N.S. da Lapa

No dia 20 de janeiro,após quatro meses depreparação, tomaramposse 16 novos ministrosextaordinários da Sagra-da Comunhão, na paró-quia Nossa Senhora daLapa, em Cubatão.

Os novos ministros,cuja provisão se estendeaté 2005, passam a cola-borar mais intensamente

com Pe. Élcio Ramos, noatendimento às comunida-des, levando a sagrada eu-caristia às pessoas doen-tes ou impossibilitadas departiciparem da celebra-ção nas igrejas, dentre ou-tras tarefas.

Atualmente a paróquiaconta com o trabalho de30 ministros, que atuamem quatro capelas.

Chico Surian

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Roberta Barbosa

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Em temposde globali-

zação, com ummercado de tra-balho cada vezmais competiti-vo, somente osprofissionaismelhor capaci-tados, com for-mação educaci-onal sólida evalores sociaisbem definidosconseguem sesobressair. Eessa é, hoje, aprincipal preo-cupação dospais com relação ao futuro deseus filhos, já que uma for-mação consistente não seconsegue apenas cursandouma boa universidade. Ela éadquirida ao longo da vida,começando na pré-alfabetiza-ção, na Educação Infantil.

O Liceu Santista tambémdefende, em sua proposta pe-dagógica, uma educação efe-tiva e consciente, baseada nosvalores cristãos e que inves-te na formação de cidadãosresponsáveis e solidários.

Desde cedo as criançassão incentivadas a participarde atividades que desenvol-vem suas potencialidades edespertam a percepção, acompreensão e a comunica-ção com o mundo.

Da Educação Infantil aoEnsino Médio, incluindo aEducação Profissional como Curso Técnico em Infor-mática, os alunos liceístassão apresentados aos dife-rentes saberes que vão com-plementar sua formação pes-soal e profissional. Além

Sexta-feira, 7 de fevereirode 1986. O Diário Ofici-

al da União, à página 2230,Seção I, do Ministério daEducação, trazia publicada aportaria no 103, datada do dia6, de total interesse das facul-dades católicas de Santos e daprópria Baixada Santista.

Pelo documento, assina-do pelo então ministro daEducação, Marco Maciel, fi-cava concedido o reconheci-mento à Universidade Cató-lica de Santos – UniSantos,mantida pela Sociedade Vis-conde de São Leopoldo. Namesma data, o ministro Mar-co Maciel homologava o pa-recer no 15/86, do ConselhoFederal de Educação, e apro-vava o Estatuto e o Regimen-to Geral da universidade,conforme o processo253.513/79.

�����������No ato, o ministro desta-

cou a importância da institui-ção para a comunidade: “Asuniversidades católicas, pormissão e características co-munitárias, representam par-cela importante no desenvol-vimento da ciência e pesqui-sa, voltadas para a formaçãointegral do homem”, disse.

A homologação ratificavadecisão do CFE que aprova-ra a criação da UniSantosexatamente no dia 28 de ja-neiro, data consagrada a San-to Tomás de Aquino. Em seudiscurso de agradecimento, odiretor geral, padre Walde-mar Valle Martins, lembrou:“Repeti, mais de uma vez,sem vaidade, mas convicto:

disso, um diferencial que aescola oferece são os estu-dos do meio realizados du-rante o ano letivo e vincula-dos aos projetos interdisci-plinares desenvolvidos pelasvárias áreas do conhecimen-to, unindo arte, ciência, tec-nologia e meio ambiente.

O calendário anual deeventos do Liceu Santistaenvolve não apenas a classeestudantil mas toda a comu-nidade. Entre os principais,destacam-se a Feira de Infor-mática, Expoliceu, Mostra deTalentos, Fórum de CiênciasHumanas, Feira Comunitáriade Habilidades, Encontro deJovens, Torneio Liceu Santis-ta de Xadrez entre outros.

Escola ativa que contacom a presença maciça dospais nos diversos eventos re-alizados anualmente, o LiceuSantista tem na família um deseus pilares.

Na avaliação da diretoraClaudia Cristina T. M. Santi-ago, a participação familiar

na vida escolar dos estudan-tes é de vital importância parao desenvolvimento das habi-lidades individuais, autoco-nhecimento e reconhecimen-to de suas potencialidades.

Com um espaço físico pro-jetado com os mais modernosequipamentos de engenharia,o novo complexo educacionaldo Liceu Santista vem somarconforto, segurança e tecno-logia ao ensino de qualidadeque vem formando seus filhoshá mais de 100 anos.

������������Durante o ano de 2002,

cerca de 2 mil pessoas foramconhecer as novas instala-ções da escola. As visitasmonitoradas continuam em2003, bastando aos interessa-dos ligar para fazer o agen-damento. As matrículas con-tinuam abertas, com vagaslimitadas. Maiores informa-ções pelo telefone (13) 3252-1225 ou pela internet:www.liceusantista.com.br

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coragem, estamos fazendohistória!”

���������������Dias depois, ao celebrar

missa em ação de graças,Dom David Picão, tambémpresidente da Sociedade Vis-conde de São Leopoldo, lem-brava: “A Universidade pre-cisa corresponder ao idealdaqueles que a pensaram, emreferência à iniciativa de DomIdílio José Soares” , e fez vo-tos para que a UniSantos“seja uma universidade cató-lica, como substantivo e nãocomo adjetivo, espalhando arealidade da vida cristã juntoaos vários segmentos da so-ciedade, através de indivídu-os com nova mentalidade”.

Dezessete anos passaram-se, desde o dia 6 de fevereirode 1986 e, no próximo dia 14,às 10 horas, a UniSantos en-trega solenemente à popula-ção estudantil seu mais novocampus, na Avenida Conse-lheiro Nébias, 300.

������������������Em todo este tempo, des-

de que surgiu sua primeira fa-culdade, em 1952, a Católicade Direito, a UniSantos viupassar por suas salas de aulasmilhares de alunos, hoje com-petentes profissionais – ad-ministradores de empresas,arquitetos e urbanistas, ana-listas de sistemas, programa-dores, biólogos, contabilis-tas, economistas, advogados,juizes, promotores, magistra-dos, enfermeiros, engenhei-ros de diversas áreas, farma-cêuticos e bioquímicos, filó-sofos e fisioterapeutas, geó-grafos, geólogos, professoresde História, de Línguas, ma-temáticos, nutricionistas, pe-dagogos, psicólogos, jorna-listas, publicitários, relaçõespúblicas e assistentes sociais,entre outros.

Muitos projetaram-se naprofissão, na política e em ou-tras atividades, ultrapassandoas fronteiras brasileiras. Ain-da alunos, destacaram-se emdiferentes concursos, obten-do merecidas premiações,atletas adotados e patrocina-dos alcançaram os postosmais altos do pódio, profes-sores tiveram atuações de mé-rito reconhecido em seminá-

rios e congressos, com seustrabalhos acadêmicos, inclu-sive no exterior.

�����������������Confirmando seu caráter

comunitário, a UniSantosfez-se sempre presente, jun-to às populações carentes,atuando na região, em bair-ros pobres, ou no Nordeste,alfabetizando, ensinando, a-través da participação emprogramas, como o “Alfabe-tização Solidária, ou o “Co-munidade Solidária”. Inves-tiu na recuperação do patri-mônio histórico e arquitetô-nico, como na Fortaleza deSanto Amaro da Barra Gran-de, no Guarujá.

Com investimentos emtodos os campus, a Univer-sidade cresceu. Hoje, são 27cursos de Graduação, vári-os cursos de Pós-Graduação– Mestrado, Especialização,Aperfeiçoamento, Extensão- e ainda a UniversidadeAberta para a Terceira Ida-de. Seus prédios ganharamnovos equipamentos, neces-sários ao aprendizado, tam-bém na área de pesquisas ede estágios.

Seu progresso alcançou ainformatização de todos ossetores, especialmente as bi-bliotecas. Mas a expansãomaior atinge seu auge exata-mente neste mês, quando aPBR Engenharia e Constru-ções, construtora do campus,entregará à Sociedade Vis-conde de São Leopoldo, man-tenedora do complexo educa-cional Universidade Católicade Santos – Liceu Santista, oprédio principal do CampusD. Idílio José Soares, paraque o ano letivo comece, nodia 17, com quase 3.400 alu-nos, ocupando novas instala-ções, numa área de 19 mil m2

que, revitalizará a Vila Ma-thias, no ponto compreendi-do entre as avenidas Conse-lheiro Nébias, WashingtonLuís, rua Luiza Macuco e ruaXavier Pinheiro.

E o investimento aindaé maior, atingindo 31.650m2, com a construção dosprédios para laboratórios, jáem fase de acabamento epara a administração, alémde extensa área de estacio-namento.

Eraldo Silva

Seus olhos se grudam nasletras escritas a giz no qua-dro negro. Um novo mundose descortina para ele. É umsonho se realizando. É assimque se sente Wladmir Ma-thias, carrinheiro que estásendo alfabetizado por umprograma especial que une aPastoral da Criança e a As-sociação dos Carrinheiros deSantos, desde outubro de2002. “Eu agora posso jun-tar as letras e fazer contas dematemática. Isso é muitobom”, afirma, emocionado.

Ele é apenas um dos alu-nos da turma da professoraVanderléia de Freitas, queresolveu começar com estainiciativa no ano passado.“Sentimos que os carrinhei-ros tinham que ter acesso aeste conhecimento e viabili-zamos isso”.

Vanderléia também é car-rinheira e depois que a Pas-toral da Criança firmou con-vênio com a Associação tam-bém se tornou líder da Pasto-ral. Hoje, os trabalhos sãouma via de mão dupla: en-quanto a Pastoral oferece res-paldo e visibilidade para aAssociação, esta dá à Pasto-ral maior penetração na re-gião do Centro com o cursoe outros projetos, como a pe-sagem de crianças que é fei-ta no galpão da entidade.“Não atendemos apenas fi-lhos de carrinheiros, mas to-das as crianças da redonde-

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za”, diz Vanderléia.

���������A turma de aprendizagem

conta hoje com quatro alunose o sonho é ampliar. “Para con-seguirmos isso vamos divulgaro projeto cada vez mais. Que-remos fazer com que a comu-nidade cresça”, afirma a pro-fessora, que também já come-çou a trabalhar com jovens.“Estamos fazendo aulas de re-forço escolar. Por enquanto te-mos apenas dois alunos, masqueremos mais”.

A Pastoral facilita o con-tato da Associação com opoder público e dá projeçãoà instituição que já tem dezanos. “Graças à Pastoral estegalpão hoje está limpo. An-tes era só um depósito delixo”, lembra Hamilton de

Almeida Duarte, voluntárioda Associação.

No espaço dos carrinhei-ros hoje se processam cercade 3,5 toneladas de lixo porsemana, entre papel, metaispesados, papelão e outras mer-cadorias. “Lixo aqui é merca-doria, moeda de troca”, expli-ca Délcio Ferreira das Neves,tesoureiro da instituição.

Durante a sua gestão aAssociação saiu do vermelhoe conseguiu se equilibrar.Atualmente vai muito bem,obrigado. “Não sobra, mastambém não falta dinheiro”.Depois de dez anos, esta se-mana foi feito o primeiro ba-lancete. “Houve uma épocaem que a associação tinha atécarro, era poderosa, mas de-pois as coisas ficaram ruinse as pessoas que administra-

ram isso aqui acabaram seperdendo”, conta.

Mas os tempos mudaram.Hoje, com a parceria da Pas-toral da Criança foi possívelreformar o galpão, criandoum escritório, um refeitórioe a sala de aula. A parte elé-trica do prédio, há muito tem-po danificada, começa a serrestaurada e o lixo já não dei-xa o lugar com um aspectosujo. “Agora está tudo muitolimpinho. Quem vinha aquium ano atrás e volta hoje nãoacredita que seja o mesmolugar”, afirma Hamilton.

“A associação somos nós.Nós é que puxamos carrinho,nós é que arrumamos o gal-pão. Sem união a gente nãotem futuro”, afirma WladmirMathias que, além das letras,também aprende o significa-do da cooperação e da demo-cracia. Wladmir acredita quea Pastoral veio para somaresforços e ele mesmo estásendo capacitado para se tor-nar líder.

“Durante a pesagem dascrianças eu atuo como palha-ço, para divertir o povo. Euquero ajudar o máximo queeu puder estas pessoas. Sãocomo uma família para mim.Uma família que está me en-sinando muita coisa boa”,avalia.

Outras informações sobreo trabalho da Associação deCarrinheiros, pelo telefone3223-0352.

O novo prédio está pronto para receber mais de 3 mil alunos

Vanderléia: “Caminho das letras abrem novo mundo”

João Thiago

Os alunos são apresentados aos diferentes saberes que vãocomplementar sua formação pessoal e profissional.

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Chico Surian

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João Thiago

Pe. Ricardo: “Temos denos aproximar dos jovens”

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No final de janeiro chega-ram a Santos os dois primeiropadres Eudistas que vão com-por a nova comunidade de for-madores do Seminário Dioce-sano São José. Pe. Oscar Au-gusto Tamayo chegou no dia22 e Pe. Ferney Granda, no dia26. Está sendo aguardada parabreve a chegada do novo rei-tor do Seminário, Pe. CarlosValencia. Pe. Oscar é sacer-dote há 11 anos e já está noBrasil há 5, trabalhando emSalvador e Fortaleza, junto àPastoral Vocacional, Famili-ar e diretamente na formaçãode seminaristas.

“O carisma dos padresEudistas é o serviço à forma-ção de sacerdotes, através doacompanhamento nos semi-nários, bem como o serviçodireto aos sacerdotes, nasparóquias, ou onde formossolicitados”, diz Pe. Oscar.

Além do acompanhamen-to dos jovens seminaristas,Pe. Oscar também pretendetrabalhar com os jovens naPastoral da Juventude e comas famílias, na Pastoral Fami-liar, a exemplo do que já fa-zia em Salvador.

“Quero aproveitar tam-bém para agradecer todo oapoio que recebemos dos Pa-dres Operários - Eusébio Pas-cual e Eduardo Gonçalo -,que aqui nos antecederam,pois encontramos um ambi-ente de grande fraternidade esacerdócio. Isso vai nos aju-dar a dar continuidade ao tra-balho de formação que erafeito”, diz Pe. Oscar.

Dia 12, os seminaristas re-tornam às atividades no Semi-nário e dia 17, reiniciam asaulas de Teologia e Filosofia.

Pe. Oscar Augusto

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Depois de ser em-prestado para a Dioce-se de Caraguatatuba,no Litoral Norte de SãoPaulo, o Pe. RicardoMarques volta à Dio-cese de Santos para as-sumir a Pastoral Voca-cional. “É sempre bomvoltar para casa”, afir-ma, cheio de planos.

Ele estará comple-tando 34 anos em mar-ço e, apesar da juven-tude, tem uma longahistória com a PastoralVocacional. Foi o pri-meiro Reitor do Semi-nário de Caraguatatuba,além de ter assumido umaparóquia naquela Diocese,onde deixou muitos amigos.“Sentirei saudades”.

Seu trabalho é baseadono empenho e na dedicação.“A Pastoral Vocacional éum trabalho que exige mui-to, mas é gratificante”. Alémda PV, Pe. Ricardo assumeuma paróquia na Diocese.“Ainda não sei qual, masvamos ver”.

Na PV seus planos são:manter o planejamento dospadres operários; dar vida emostrar a importância doAno Vocacional e, princi-palmente, ressaltar o aspec-to da vocação sacerdotal.“Precisamos de jovens se-

minaristas, pessoas queacreditem que dedicar suavida a Deus é o mais impor-tante”, afirma.

Ele já prepara uma estra-tégia para conquistar os jo-vens. “Mostrar a importân-cia da vocação também éum trabalho para os padresparoquiais. Vamos aproxi-ma-los dos jovens”.

O Padre também propõea integração com outraspastorais. “Trabalharemosdiretamente com a PastoralFamiliar e com a Pastoral daJuventude. Elas são o ber-ço das verdadeiras voca-ções. Todos temos que tra-balhar juntos, portanto,mãos à obra”, conclui.

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�����������������������������������������Os seminaristas Wilhelm

Barbosa e José Fernandesestarão vivendo mais uma eta-pa importante em sua caminha-da vocacional: no próximo dia23, às 9h30, na Catedral deSantos, serão ordenados diáco-nos, última etapa antes da or-denação sacerdotal.

Esta etapa acontece quan-do os candidatos ao sacerdó-cio terminam os estudos deTeologia e durante o estágiopastoral, que irão desenvol-ver em uma determinada co-munidade.

�����������“A formação do futuro sa-

cerdote é um processo lento,procura abarcar todas as di-mensões da vida, para que ojovem, em cada etapa, gradu-almente, se torne mais cons-ciente da opção que irá fazer,pois a vocação sacerdotalimplica uma profunda iden-tificação com Cristo BomPastor e isso não se dá de umahora para outra”, explica PE.Antonio Alberto Finotti, dada equipe de acompanhamen-to dos formadores.

Para que essa identifica-ção vá acontecendo ao longoda caminhada de discerni-mento vocacional, o Seminá-rio Diocesano oferece umamplo programa de formaçãoaos jovens, que antecede suaentrada na Seminário propri-amente dito.

“Todo candidato ao sacer-dócio cumpre um período deacompanhamento e discerni-mento antes de sua entrada noSeminário. Isso se dá atravésde encontros, retiros, conver-sas pessoais, contato com asfamílias e com o pároco de suacomunidade. Nesse primeiromomento poderemos identifi-car as aptidões pessoais e a ca-pacidade de viver fora do am-biente familiar”, diz.

Entrando no Seminário, oAno Introdutório serve deponte entre a vida familiar ea vida no Seminário, buscan-do o aprimoramento da for-mação para a vida comunitá-ria, conhecimento do misté-rio de Cristo e introdução àvida de oração.

“Nessa fase o jovem devedesenvolver o autoconheci-

mento, a aceitação da própriapersonalidade, o trabalho e avida em comumidade, alémde iniciar os estudos de Filo-sofia, Liturgia, Catequese ecultura geral. Esse leque deconteúdos e de vivências per-mitirá ao jovem solidificarsua formação humana, espi-ritual e pastoral”, explica PeAntonio Finotti.

Nessa etapa também seinicia o amadurecimento davivência pessoal da fé, atra-vés do conhecimento dasgrandes linhas de espirituali-dade, introduçao à vida deoração, leitura diária da Bí-blia e das celebrações.

�� ���������No aspecto da formação

pastoral, os seminaristas irãodesenvolver trabalhos numacomunidade, acompanhadopelo pároco e pelo orientadorpastoral, da equipe de forma-dores, sempre conciliando osestudos e a vida comunitária.

Na formação espiritual, oscandidatos ao sacerdócio de-vem buscar a identificaçãogradual com Cristo, que vaise externando através de ri-tos próprios:

- No Ano Introdutório, ojovem recebe as DisposiçõesFundamentais, com o com-promisso de lê-las e interiori-zá-las. Nelas estão contidasas normas e exigências paraos candidatos ao sacerdócio;

- Entrega do crucifixo noprimeiro ano de Filosofia,como símbolo do compro-misso de viver uma vida au-tenticamente cristã;

- Entrega da Alva (vestebranca) no começo do 2º anode Filosofia, simbolizando ocompromisso de serviço jun-to ao Bispo, ao clero e a co-munidade;

- Retiro de discernimen-to feito no final do curso deFilosofia e como passo pré-vio para os estudos teológi-cos;

- Entrega da Bíblia feitano primeiro ano de Teologia,como símbolo de maior iden-tificação com a proposta deJesus que se concretiza nosEvangelhos;

- Pedido e recepção doMinistério de Leitor feitono 3º de Teologia, como ca-pacitação para acompanharas comunidades no serviçoda Palavra e da Catequese;

- Pedido e recepção doMinistério do Acolitato fei-to no começo do 4º ano deTeologia, simbolizando oserviço ao altar e a colabora-ção com os presbíteros;

- e o Pedido e Ordena-ção de Diácono: este perío-do será precedido dos Exer-cícios Espirituais, como pre-paração imediata. Nesta eta-pa, o futuro sacerdote exer-citará sua capacidade de ser-viço à comunidade, fazendoum estagio pastoral.

“Mais do que nunca, nes-sa etapa, o jovem deve darmostras de sua capacidadehumano-afetiva, comunitá-ria, pastoral, intelectual, tes-temunhando sua firme deci-são de seguir o chamado deCristo como sacerdote a ser-viço do povo deDeus”.

Chico Surian/set02

Wilhelm Barbosa (dir) e José Fernandes, durante celebraçãode recebimento do acolitato, em setembro de 2002

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odacificurCsuseJedaiuqóraP 00,567 65,28 00,483 49,334 00,574

adicerapAarSasNaiuqóraP 74,788.4 95,263 07,822.1 52,761.1 00,039.1

oãçnussAadarSasNaiuqóraP 86,363 00,08 00,56 00,021 00,281

edúaSad.tsaPad.sePaiuqóraP 00,011.2 00,031 00,046 00,017 00,719

artniCN-atsitaBoãoJSaiuqóraP 00,393 00,052 00,481 00,791 00,062

ailímaFadargaSaiuqóraP 00,112.1 62,712 37,213 31,425 65,846

airaMadiragraMatSaiuqóraP 00,729 00,004 90,584 66,156 03,866

otideneBoãSaiuqóraP 09,669 00,521 00,592 00,895 00,445

ritráMegroJoãSaiuqóraP 00,893 00,02 18,89 04,29 00,012

oirárepOésoJoãSaiuqóraP 00,525 05,911 07,282 02,564 00,583

uedaTsaduJoãSaiuqóraP 35,130.1 10,891 44,545 09,676 09,226

lardetaC-oirásoRod.S.NaiuqóraP 00,538 00,051 00,572 00,052 00,054

ALROOÃIGERraMod.tsopAodlaossePaiuqóraP 00,244.1 09,784 94,835 00,454 00,335

omraCod.S.NaiuqóraP 00,081.4 04,006 00,004.1 00,002.1 00,014.2

aiépmoPoirásoRod.S.NaiuqóraP 00,235.4 00,024.1 00,087.2 00,215.2 00,089.3

suseJedoãçaroCodgSaiuqóraP 81,030.7 13,697.1 79,141.2 39,644.2 72,118.2

érabmEodoinotnAotnaSaiuqóraP 00,354.4 00,380.2 00,819.2 00,525.2 00,185.2

olotsópAoluaPoãSaiuqóraP 87,075 67,082 01,652 50,233 83,833

sossaPsodrohneSaiuqóraP 00,731.2 02,497 00,850.1 00,139 50,750.1

ETNECIVOÃSOÃIGERadicerapA.S.NaiuqóraP 00,423.1 00,071 00,233 00,905

saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,366.1 00,532 00,704 00,763 00,600.1

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rotsaPmoBalepaC 00,317 ----- 00,124 05,634 29,176

sueDedeãMmegriVésoJSolemraC 47,921 53,33 00,05 ----- 00,68

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siraMalletSoigéloCodalepaC 00,009.1 00,08 00,033 74,616 57,614

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adalucamIairaMoigéloCodolepaC 00,522 ----- ----- ----- 51,251

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omraCodarohneSassoNajergI 00,022 00,07 ----- ----- 00,604

oirásoRodarohneSassoNajergI 05,804 ----- 00,37 00,901 57,323

noiSedarohneSassoNajergI 00,513 00,502 ----- 37,871 77,203

tarreSetnoMod.S.NoiráutnaS 00,241 ----- 54,94 00,52 00,03

ognolaVodoinotnAotnaSoiráutnaS 00,545 00,051 00,531 00,722 00,281

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Em várias ocasiões, os cris-tãos são convidados a

colaborar com campanhas,destinadas a projetos de evan-gelização em nível nacional einternacional. As mais conhe-cidas são a coleta da Campa-nha da Fraternidade e a Cole-ta da Evangelização (no 3º do-mingo do Advento). Existeainda as coletas da Sexta-fei-ra Santa, o Óbolo de S. Pedroe a coleta das Missões. Na Di-ocese, é feita também a Cole-ta Vocacional, destinada inte-gralmente ao Seminário Dio-cesano S. José.�����������

Essas campanhas repre-sentam mais do que uma sim-ples doação de dinheiro para

projetos ou pessoas desco-nhecidas.

Segundo D. José AlbertoMoura, da equipe de coorde-nação da Campanha da Evan-gelização, “o cristão está in-timamente unido a Cristo epertence à Igreja, que é oCorpo Místico de Cristo.Como Igreja, tem a missão deanunciar e testemunhar Je-sus. Para a realização destamissão, todos nós, discípulosde Jesus, devemos colaborar,não só com o testemunhopessoal e comunitário, mastambém garantindo os recur-sos materiais que são neces-sários para a ação evangeli-zadora da Igreja”.

Veja como é feita a desti-

nação das coletas, de acordocom a definição da Confe-rência Nacional dos Bisposdo Brasil (CNBB).

Terceiro Domingo doAdvento: Coleta em favor daEvangelização, com finalida-de de ajudar no trabalho e-vangelizador da Igreja noBrasil. 45% permanecem naDiocese; 20% são enviadosà CNBB Regional e 35% àCNBB Nacional.

Campanha da Fraterni-dade: 60% da coleta ficarãoà disposição do Fundo Dio-cesano de Solidariedade. 40%serão enviados para a consti-tuição do Fundo Nacional deSolidariedade. Este ano, aColeta será destinada para a

sustentação das atividadescom os grupos de idosos.

Sexta-feira Santa: desti-nada à evangelização nos Lu-gares Santos (com 10% paraa Catholica Unio)

Domingo entre 28 de ju-nho e 4 de julho: Óbolo deSão Pedro -Participação naspreocupações do Santo Padrepelas aflições e necessidadesda Igreja em todo o mundo.

Penúltimo Domingo deoutubro: Missões (com 10%para a Santa Infância).

A seguir confira o resul-tado das coletas feitas na Di-ocese, no ano de 2002. Até ofechamento desta edição ain-da não havia sido totalizadaa Coleta da Evangelização.

“Que formosos são ospés dos que anunciam Je-sus Cristo” (Rm 10,15)

Para nós catequistas, oinício de um novo ano émotivo de alegria e espe-rança renovada. Que bom!Deus nos concede maisuma oportunidade. Nova-mente ele coloca em nossasmãos e deposita em nossasvidas possibilidades, donse graças, para sermos feli-zes e buscarmos a felicida-de de todos. Pedimos aDeus coragem e entusiasmopara realizarmos todas ascoisas bonitas que almeja-mos.

Durante o caminho pre-cisamos contar com o apoiode todos. “Um só coração,uma só alma”. Seguindo otema e lema de nossa jor-nada vamos caminhar jun-tos, unindo coração e almana fé para dar continuidadeaos trabalhos que realiza-mos há tantos anos.

Entre os destaques daprogramação preparadapela CODIEF para 2003,que você pode conferir natabela abaixo, está a Missade Abertura do Ano Cate-quético, que será celebradano dia 15 de fevereiro, porDom Jacyr Braido, às 9 ho-ras, na Igreja Nossa Senho-

ra da Lapa, em Cubatão.Será uma celebração

especial quando os no-vos catequistas serão un-gidos e todos serão envi-ados para essa maravi-lhosa missão.

Vale a pena lembrarque os catequistas quefreqüentaram a EscolaCatequética em 2002 re-ceberão um certificadode participação.

Confira a progra-mação:

15/2 - Abertura doAno Catequético - Mis-sa do Envio

12/3 - Reunião de co-ordenadores paroquiais eRegionais - Inscriçãopara Escola Catequética

4-5/4 - Início da Es-cola Catequética

26/4 - Encontro comos coordenadores paro-quiais de catequese, das14h às 17h30

7/5 - Encontros comos coordenadores paro-quiais e regionais

4/6 - Encontros comos coordenadores paro-quiais e regionais

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1. Fundamentação Teo-lógica

O Santo Batismo é o fun-damento de toda a vida cristã,o pórtico da vida no Espíritoe a porta que abre o acessoaos demais sacramentos. Pelobatismo somos libertados dopecado e regenerados comofilhos de Deus; tornamo-nosmembros de Cristo, e somosincorporados à igreja e feitoparticipantes de sua missão: -O Batismo é o sacramento daregeneração pela água na pa-lavra.

Designação do Sacra-mento do Batismo

O Batismo recebe estenome com base no rito centralpelo qual é realizado: batizarsignifica mergulhar, imergir; o“mergulho” na água simbolizao sepultamento do catecúme-no na morte de Cristo, da qualcom Ele ressuscita, como“nova criatura” (2Cor 5,17;Gl6,15).

Também é chamado “obanho da regeneração e darenovação no Espírito San-to” (Tt 3,5), porque trata-sede um nascimento da água edo Espírito; sem ele “nin-guém pode entrar no reino deDeus” (Jo 3,5).

Este banho é chamado ilu-minação, porque através doensino catequético os batiza-dos têm o espírito iluminado,uma vez que, recebem do Ba-tismo o Verbo de Deus que é“a luz verdadeira que ilumi-na todo homem” (Jo 1,9).

O Batismo na Economiada Salvação

O Batismo prefigurado noAntigo Testamento

Os acontecimentos da His-tória da Salvação, que são re-cordados no Sábado Santo,prefiguram o Batismo.

Assim na origem domundo”Espírito de Deus pai-

rava sobre as águas” (Gn1,2); a arca de Noé simbo-liza a salvação pelo Batis-mo; as águas do dilúvioquerem mostrar que foramsepultados os vícios e fize-ram nascer uma nova huma-nidade. A travessia do marvermelho traz a libertaçãode Israel da escravidão(morte) no Egito, anuncian-do a libertação (vida) ope-rada pelo Batismo; a traves-sia do Jordão que leva oPovo de Deus à Terra Pro-metida restitui à criatura hu-mana sua projeção na vidaeterna.

O Batismo no Novo Tes-tamento

As prefigurações do Ba-tismo no Antigo Testamen-to encontram a sua concre-tização em Cristo Jesus. Defato, ele inicia sua vida pú-blica, fazendo–se batizarpor João Batista no Jordão.Depois de sua ressurreição,confere a missão de batizaraos apóstolos “Ide, pois,fazei que todas as naçõesse tornem discípulos, bati-zando-as em nome do Paie do Filho e do EspíritoSanto, e ensinando-as aobservar tudo o que vosordenei” (Mt 28,19-20).

Na realidade Jesus falouda Paixão que iria sofrer emJerusalém como um “batis-mo”; no alto da cruz, de seucoração transpassado jor-ram sangue e água, tipos doBatismo e da Eucaristia,que são sacramentos davida nova.

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A Juventude Franciscanado Santuário Santo Antoniodo Valongo celebra os seus 30anos de criação nos próximosdias 8 e 9 de fevereiro.

O grupo é composto porjovens leigos e consagradosque querem dedicar a vidaaos propósitos de amor à na-tureza, paz e alegria de SãoFrancisco.

Na noite do dia 8, às 20h,haverá um baile em comemo-ração à data. Grupos de Dan-ça de Rua e Lambaeróbicaestarão se apresentando. Aentrada custa R$3,00. O bai-le será na Rua Marquês deHerval, 28, no Bairro do Va-longo, Centro de Santos.

Às 8h do dia 9 haverá umacelebração eucarística comFrei Marcio Ribeiro Macha-do, de Mogi Mirim. Logoapós a celebração, os partici-pantes cantarão parabéns aogrupo da Juventude Francis-cana mais antigo do Brasil ecortarão um bolo preparadoespecialmente para a ocasião.

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O Conselho Central daSociedade São Vicente dePaulo-SV comunica que nodia 16 de fevereiro, a partirdas 8 horas, estará realizan-do assembléia geral do Con-selho SV.

O encontro acontece naigreja Santo Antonio, em

Praia Grande, e terá iníciocom a missa em homenagemaos vicentinos falecidos.

Na ocasião também serácomemorado os 100 anos dapresença vicentina no Brasil.Estarão presentes vicentinos deSão Vicente, Cubatão, Itanha-ém, Peruíbe e Praia Grande.

Associação de Promoção eAssistência Social Estrela do Mar

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

De acordo com o artigo 11 incisos II e III do EstatutoSocial, convoco os senhores sócios natos, sócios fundado-res e efetivos a participarem da reunião extraordinária, arealizar-se no dia 21 de fevereiro de 2003, 6ª feira, à Av.Conselheiro Rodrigues Alves, 254 – Macuco – Santos/SP,às 20:00 hs em primeira convocação, com 1/3 (um terço)de seus membros, ou em segunda convocação às 20:30 hscom qualquer número presente, a fim de deliberarem sobrea alteração do Estatuto Social.

Santos, 30 de janeiro de 2003Odílio Rodrigues Filho

Diretor Geral

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

A Igreja Nossa Senhorado Carmo, na Ponta da

Praia, enviou uma comitivapara o Fórum Social Mundi-al (FSM), que aconteceu emPorto Alegre-RS, de 23 a 28de janeiro. O FSM é um es-paço internacional para a re-flexão e organização de todosos movimentos sociais que secontrapões à globalização eestão construindo alternati-vas para favorecer o desen-volvimento humano e socialno mundo.

Também de Santos estive-ram participando do FSM re-presentantes dos Sindicatosdos Metalúrgicos, Sindicatodos Artistas e professores daUniSantos, que apresentarampesquisa sobre a realidade só-cio-econômica do Dique daVila Gilda. A pesquisa faz par-te do projeto ‘superação da mi-séria e da fome’, da Diocese.

Esta é a terceira versão doevento. Os encontros sãoanuais e acontecem na mes-ma época do Fórum Econô-

mico Mundial em Davos, naSuíça. O Fórum Econômicoé um encontro entre os gran-des líderes do neoliberalis-mo, onde são discutidas asestratégias para estabelecer asoberania econômica dos pa-íses mais ricos.

Em 2001, no primeiroFSM, participaram mais de20 mil pessoas. Mais de4.700 delegados vieram de

diversas entidades, represen-tando 117 países do mundo.No ano passado 50 mil pes-soas vieram de todas as par-tes do mundo para demons-trar seu inconformismo con-tra os modelos econômicosvigentes. O número de repre-sentantes de entidades subiupara 12274. Mais de 120 paí-ses estavam representados noencontro de 2002.

“Este ano são esperadaspelo menos 100 mil pessoas,de 128 países. Vai ser o mai-or encontro deste tipo que jáocorreu”, afirma o Padre Ja-vier Mateo, pároco da NossaSenhora do Carmo, que foi aPorto Alegre com uma comi-tiva de 16 pessoas da paró-quia. “Procuramos represen-tar vários grupos sociais. Es-tudantes, professores, repre-sentantes da paróquia. Todasas pessoas que realmente seenvolvem com a luta por jus-tiça e igualdade social e es-tão engajadas nestes projetosna Baixada Santista”.

Para o padre o encontromundial é a chance de ter con-tato com novas culturas.“Quero acreditar que o mun-do não se esgota com o neoli-beralismo. Outros caminhossão possíveis. Caminhos quevalorizem a harmonia entre oshomens e entre os povos. Umcaminho mais humano e me-nos econômico, um verdadei-ro caminho social”, afirmou.

Editada pelo PontifícioInstituto das Missões(PIME), a revista Mundo eMissão, publicada há 9anos no Brasil, tem por ob-jetivo divulgar as experiên-cias missionárias de todasas partes do mundo, bus-cando difundir e estimularo espírito missionário nascomunidades.

É uma leitura indicadapara agentes de pastoral,estudantes, catequistas, es-colas e universidades.

A edição é mensal epode ser feita assinatura, aopreço de R$ 40,00 por ano.

Informações pelo telefo-ne 0800-556779.

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O Coral Ecumênico de Santos, sob regência de AndréiaSampaio, apresentou o Recital de Natal, no dia 20 de dezem-bro passado, na Igreja da Pompéia, em Santos. A apresenta-ção fez parte das comemorações de fim de ano.

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Há quase vinte anos o“Carnaval de Jesus” agita acomunidade da Paróquia SãoFrancisco de Assis, em Cu-batão. Este ano não será di-ferente. Os fiéis vão encon-trar muita alegria e louvor naprogramação da festa.

O carnaval vai acontecerentre os dias 1o e 4 de Marçoe vai das 9h até a noite e terácelebrações especiais com oMonsenhor Orlando Apare-cido Pannaci, da Comunida-de Providência Santíssima.

À noite o agito continuacom bandas cristãs tocandomúsicas de louvor. O temadeste ano é o Batismo e eleserá tratado de forma a de-monstrar sua importância navocação cristã.

Outras Informações sobreo evento: (13)3361-2777.

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Escolhidos para o biênio2003-2004, farão parte doConselho Presbiteral, os se-guintes membros:

D. Jacyr Francisco Brai-do (Presidente)

Pe. Antonio Baldan Casal(Vigário Geral)

Frei Guilherme SônegoMons. João Joaquim Vi-

cente LeitePe. Antonio Alberto Fi-

notti (Coordenador diocesa-no de Pastoral)

Pe. Antonio Pereira Luz(Região Cubatão)

Pe. Jean Claude Griveau(Região São Vicente)

Pe. José Paulo Myalil(Centro I)

Pe. Carlos de MirandaAlves (Região Centro II)

Pe. Aparecido Neres San-tana (Região Litoral Sul)

Pe. Javier Mateo Arana(Região Orla)

Pe. Júlio Lopes Llarena(Região Guarujá)

Pe. Carlos Valencia (Rei-tor do Seminário Diocesano)

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A paróquia Nossa Senho-ra das Graças, em São Vicen-te, está realizando mais umetapa da Preparação para oMatrimônio, nos dias 2 e 3 defevereiro.

O curso acontece de doisem dois meses em todas ascomunidades e é destinado aspessoas que estejam para secasar. É uma boa oportunida-de de mostrar o quanto estetrabalho pode ser importanteno encaminhamento da fé deum casal que posteriormenteestará gerando uma família.

Outras informações naparóquia ou pelo telefone(13)3468-3615.

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No dia 18 de janeiro pas-sado, o Conselho do Movi-mento de Casais em 2ª Uniãoreuniu-se no Guarujá, com ospadres Júlio Lopes e Valdecidos Santos, para agen-damentos dos próximos en-contros.

No dia 1 de fevereiro serárealizada a primeira reuniãocom os Grupos de Casais par-ticipantes do último dia deformação, realizado na Paró-quia Sagrado Coração de Je-sus. O principal objetivo é fa-zer com que estes casais sefortaleçam enquanto grupo epossam assim iniciar umacaminhada junto à igreja.

Agentes culturais e membros de ONG’s na saída para PoA

Chico Surian

Maria da Penha

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Pe. Paulo vai se dedicar àliteratura e à pregação

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Pe. Paulo Horneaux de Mou-ra Filho nasceu em São Vicente,em 15 de dezembro de 1925. Fi-lho de Antonieta e Paulo Hor-neaux de Moura, era o único ho-mem entre duas irmãs, Clélia (fa-lecida) e Célia, atualmente mo-rando em São Vicente. Quandoperguntado sobre a reação desua família sobre sua decisão deir para o Seminário, Pe. Paulo diz:“Houve uma aceitação de99,9%... não porque meu pai fos-se contra, pois minha família eraprofundamente religiosa, masporque ele queria que eu fosseum padre cem por cento”.

Aos 18 anos entrou diretopara o curso de Filosofia e de-pois Teologia, em São Paulo.Após a ordenação, em 6 de de-zembro de 1953, celebrou suaprimeira missa na Matriz de SãoVicente. Logo foi trabalhar comoprofessor no então SeminárioDiocesano, em São Vicente, dis-tribuindo seu tempo entre as au-las e o trabalho nas casas popu-lares da Bacia do Macuco, emSantos, onde mais tarde fundoue foi o primeiro pároco da paró-quia São Jorge Mártir.

Como grande entusiasta dacultura popular, Pe. Paulo fundoujunto à comunidade São JorgeMártir, em meados de 80, a Esco-la de Samba Pe. Paulo, que aindahoje desfila no Carnaval de San-tos. Além do samba, a escolamantinha obras assistenciais,como o curso de corte e costurae o amparo às crianças carentes.

Pe. Paulo explica que a gran-de força de sua vocação sacer-dotal ele encontrou em NossaSenhora. “Ela é a presença femi-nina que marca profundamentenossa vida. Sempre fui um gran-de adepto de Nossa Senhora,trabalhei muito tempo na Con-gregação Mariana e acho que aCongregação é um dos melho-res caminhos para se chegar aosjovens”, defende.

Pe. Paulo também foi profes-sor de Cultura Religiosa na Fa-culdade de Direito de Santos, enos colégios Santistas e Esco-lástica Rosa. Durante muito tem-po manteve programas de gran-de audiência nas rádios Cultura,Tribuna de Santos e Atlântica,além de se dedicar à literaturacom crônicas, poesias e livrosde temática religiosa. Seu livromais recente é “O Vicentino An-dré de Soveral - Primeiro MártirBrasileiro”.

Em suas andanças, trabalhoutambém nas paróquias N. S. doCarmo, Santa Margarida Maria,Aparecida-SV e fundou a paró-quia Sagrado Coração de Jesus,em Santos.

De 13 a 23 de janeiro os bis-pos do Regional Sul 1 (Es-

tado de São Paulo) estiveram emRoma, participando da visita adlimina ao Santo Padre, o papaJoão Paulo II. Pela Diocese deSantos, o bispo D. Jacyr Fran-cisco Braido e o bispo emérito,D. David Picão.

Durante a estada em Roma,os bispos apresentaram o relató-rio qüinqüenal sobre as ativida-des pastorais de suas dioceses emantiveram encontros pessoaiscom Sua Santidade, além de visi-ta aos Discatérios e Congrega-ções pontifícias. Dentre outros,foram tratados assuntos comobioética, formação do clero, vidareligiosa, universidades católicas,batismo de adultos.

No dia 22, pela manhã, D.David Picão presidiu a celebra-ção eucarística, junto ao túmulode São Pedro. No dia 23, junta-mente com D. Jacyr Braido, par-ticipou da audiência particularcom o Santo Padre. A visita ter-minou no dia 23, ao meio-dia,quando o Papa dirigiu a mensa-gem aos bispos do Sul 1:

Veja, a seguir trechos do dis-curso de João Paulo II aos bis-pos do Regional Sul 1:

Senhores Cardeais, Venera-dos Irmãos no Episcopado

1. Depois de me ter encon-trado pessoalmente com cadaum de vós nos dias passados,me é grato agora saudar-vosconjuntamente e, por vosso in-termédio, agradecer a Deus poresta ocasião de entrar em conta-to com as Comunidades cristãsque representais, a todas elas di-rigindo neste momento uma sau-dação afetuosa e sincera.

...2. «A época em que vivemos

- escrevi na encíclica Redemp-toris missio - é ao mesmo tempodramática e fascinante. Se porum lado parece que os homensvão no encalço da prosperidadematerial, mergulhando cada vezmais no consumismo materialis-ta, por outro lado manifestam aangustiante procura de sentido,a necessidade de vida interior, odesejo de aprender novas for-mas e meios de concentração ede oração. Não só nas culturasdensas de religiosidade, mastambém nas sociedades secula-rizadas, procura-se a dimensãoespiritual da vida como antído-to à desumanização» (n.º 38). Éo chamado «ressurgimentoreligioso» que, embora não des-provido de ambigüidades, con-tém todavia fermentos e estímu-los a não transcurar. Vóspercebeis quão difundida é estaexigência de Deus entre a vossagente, uma população tradicio-nalmente ancorada nos perenesprincípios do cristianismo, massubmetida a influências negati-vas de vária ordem.

...

���������3. Desde Roma, acompanhei

com especial interesse o desen-rolar do XIV Congresso Euca-rístico Nacional realizado emCampinas, que contou com aparticipação de uma multidão de

brasileiros reunida à volta daEucaristia, na presença do meurepresentante e Legado especi-al, o Cardeal José Saraiva Mar-tins. Aquele foi, sobretudo, ummomento de comunhão, de vita-lidade e de esperançosa celebra-ção da Igreja de hoje no Brasil.Faço votos de que este aconte-cimento tenha despertado aconsciência cristã do povo fielda vossa terra, encorajando-opara o compromisso de uma vidaexemplar que estreite os víncu-los de comunhão e reconciliaçãona fé e no amor, para ser tambémfermento daquela renovação in-terior a que antes me referia.

...4. A Eucaristia deve estar,

pois, no centro da Pastoral parairradiar a sua força sobrenaturalem todos os ambientes cristãostanto de evangelização, de cate-quese e da múltipla ação carita-tiva, quanto no compromisso derenovação social e de justiça emfavor de todos, começando pelorespeito da vida e dos direitosde cada pessoa, e no empenhoem favor da família, do ensino atodos os níveis, da reta ordempolítica e de promoção damoralidade pública e privada.Mas para dar toda a sua eficáciaà ação eucarística, deve-se cui-dar sempre da digna e genuínacelebração do mistério, segun-do a doutrina e as diretrizes daIgreja, como recordei em diver-sas ocasiões (Carta DominicaeCaenae, 12).

...5. Na esteira deste serviço

pastoral, deseja-ria submeter àvossa considera-ção alguns temassobre os quaisvenho insistindo,para dar novo im-pulso à evangeli-zação nas Comu-nidades que vosestão sujeitas.Como não recor-dar, inicialmente,aquele meu ape-lo de dar «parti-cular relevo à Eu-caristia dominicale ao próprio do-mingo, conside-rado um dia especial de festa, diado Senhor ressuscitado e domdo Espírito, verdadeira Páscoada semana» (Novo Millennio I-neunte, 35)? Numa época degrandes manifestações popula-res movidas, às vezes, por obje-tivos superficiais, faz-se neces-sário restaurar, pela ação da gra-ça, o mundo interior das almasinfinitamente mais rico de valo-res e de esperanças. «As nos-sas comunidades, amados ir-mãos e irmãs - dizia eu - devemtornar-se autênticas “escolas”de oração, onde o encontro comCristo não se exprima apenas empedidos de ajuda, mas tambémem ação de graças, louvor, ado-ração, contemplação» (ib., 33 ).

...

��� ����������������6. Outro dos temas de consi-

derável importância para as vos-sas Dioceses consiste na religi-

osidade popular. O necessáriocrescimento na fé e o testemu-nho evangélico na transforma-ção das realidades temporaissegundo os desígnios de Deus,devem levar os fiéis da Igreja auma participação ativa na vidalitúrgica e sacramental. Com efei-to, o Concílio recorda-nos que aliturgia é «a meta para a qual seencaminha a ação da Igreja e afonte de onde promana toda asua força. Na verdade, o traba-

lho apostólicoordena-se a quetodos os que setornaram filhosde Deus pela fée pelo Batismo,... participem nosacrifício e co-mam a Ceia doSenhor» (SC ,10). Daí decorreque as ações li-túrgicas en-quanto “cele-brações da Igre-ja, que é «sacra-mento da unida-de»” (ib., 26) de-vem ser discipli-

nadas unicamente pela autorida-de competente (cân. 838,4) exi-gindo de todos grande e respei-tosa fidelidade aos ritos e aostextos autênticos.

7. Não me é desconhecido, to-davia, que a vossa pastoral litúr-gica convive com a presença devários grupos culturais, que sãouma manifestação a mais dacatolicidade da Igreja. Muitos des-tes grupos vivem nas áreas urba-nas, um ao lado do outro, trans-formando a sua cultura em perfei-ta simbiose. Este fenômeno impli-ca uma resposta particularmentesensível, confiada ao vosso crité-rio e prudência pastoral.

Como compreenderão, o res-peito pelas diversas culturas e acorrespondente inculturaçãoevangélica aborda questões quemerecem um destaque a parte.Certamente, não é possíveldescurar aqui a consideração dacultura afro-brasileira no quadro

mais amplo da evangelização ”adgentes”, e que hoje é bem pre-sente na vossa reflexão teológi-ca e pastoral. Trata-se da delica-da questão de aculturação, es-pecialmente nos ritos litúrgicos,no vocabulário, a nas expressõesmusicais e corporais típicas dacultura afro-brasileira. É bem sa-bido que a interação do cristia-nismo com os costumes e as tra-dições africanas trouxe ao vo-cabulário, à sintaxe e à prosódiada língua portuguesa falada noBrasil uma feição própria. A pre-sença do elemento negro na artesacra barroca do período colo-nial, que deixou tão belos mo-numentos arquitetônicos e deescultura religiosa, e incorporoua música sacra e profana nos fes-tejos da religiosidade popular,marcou, de modo inconfundível,as expressões culturais mais au-tênticas desta sociedade multir-racial que é o Brasil.

É evidente, porém, que seestaria distanciando da finalida-de específica da evangelização,acentuar um destes elementosformadores da cultura brasilei-ra, isolá-lo deste processointerativo tão enriquecedor, demodo quase a se tornar neces-sária a criação de uma nova li-turgia própria para as pessoasde cor. Seria incomprensível darao rito litúrgico uma apresenta-ção externa e uma estruturação -nas vestes, na linguagem, nocanto, nas cerimônias e objetoslitúrgicos - baseada nos assimchamados cultos afro-brasilei-ros, sem a rigorosa aplicação deum discernimento sério e profun-do acerca da sua compatibilida-de com a Verdade revelada porJesus Cristo.

É necessário manter, porexemplo, uma adequada e pru-dente vigilância em certos ritosque inspiram a aproximação doaugusto Mistério Trinitário aopanteão dos espíritos e divinda-des dos cultos africanos, poiscorre-se o risco de modificar asfórmulas sacramentais em suareferência trinitária; mais ainda,

deve-se assinalar, corrigindooportunamente, a introdução norito sacramental de ritos, cantose objetos pertencentes explici-tamente ao universo dos cultosafro-brasileiros. A Igreja Católi-ca vê com interesse estes cul-tos, mas considera nocivo orelativismo concreto de uma prá-tica comum de ambos ou de umamistura entre eles, como se ti-vessem o mesmo valor, pondoem perigo a identidade da fé ca-tólica. Ela sente-se no dever deafirmar que o sincretismo é da-noso quando compromete a ver-dade do rito cristão e a expres-são da fé, em detrimento de umaautêntica evangelização.

A tarefa de adaptação e deinculturação é importante parao futuro do renovamento da vidalitúrgica. A Constituição conci-liar sobre a Sagrada Liturgia es-tabeleceu os seus princípios (37-40). Por sua vez, a Instrução so-bre a “Liturgia Romana e a in-culturação” aprofundou o temae precisou os procedimentos quedevem ser seguidos por partedas Conferências Episcopais, àluz do Direito Canônico, depoisda reforma litúrgica (Ins.Varietates legitimae, 62 e 65-68).

8. Na vossa ação evangeliza-dora, um setor que merece todaatenção da solicitude pastoral éo das comunidades indígenas. Noano passado, vossa ConferênciaEpiscopal propôs como tema daCampanha da Fraternidade: «AFraternidade e os povos indíge-nas». Alegra-me saber que a Pas-toral diocesana de algumas Igre-jas Particulares vem contribuin-do decididamente para que ascomunidades indígenas tomemmaior consciência da sua própriaidentidade, dos valores das suasculturas e do lugar que devemocupar no conjunto da popula-ção brasileira.

...

������9. Ao terminar este encontro,

desejo reiterar-vos, queridos Ir-mãos, a minha gratidão pelosesforços realizados nos diferen-tes campos da ação pastoral;pelo bom espírito com que guiaiso Povo de Deus; pela decididavontade de servir o homem, a-través do anúncio do Evange-lho que salva todo aquele quecrê em Jesus Cristo (Rm 1,16).Ao encorajar-vos a prosseguircom renovado empenho na vos-sa missão, peço-vos que leveisa minha afetuosa saudação ebênção aos vossos sacerdotes,religiosos, religiosas e fiéis, emespecial àqueles que estão do-entes, são idosos ou sofrem porqualquer causa, os quais têmsempre um lugar particular nocoração do Papa.

Que Nossa Senhora Apare-cida, interceda diante do Senhorpela santidade de todos os fiéisdo Brasil, pela prosperidade daNação, pelo bem-estar de cadauma das suas famílias. Com es-tes ardentes votos, concedo-vos de coração a Bênção Apos-tólica.

Vaticano, 23 de janeiro de2003

A visita ad limina ao Santo Padre é feita a cada 5 anos

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