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SETÚBAL JORNAL MUNICIPAL. dezembro 2014.ano 14.n.º54 Comércio total Bela Vista é de todos pág. 12 Orçamento municipal reforça consolidação financeira págs. 4 a 7 Abertura do Alegro marca nova era na economia local. Baixa atravessa período de fulgor com atividade cativante para clientes e visitantes Festa a postos junto do Sado pág. 28 págs. 14 e 15 Tremoço elevado a estatuto de pitéu Jovens setubalenses surpreendem com patê improvável Atelier de tricot e crochet ajuda a partilhar experiências e até atrai quem vive fora do bairro pág. 25 págs. 16 e 17 Futuro chega aos Sapadores Espírito de Natal contagia concelho pág. 28

Jornal Municipal - Out | Nov | Dez'14

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Jornal Municipal do concelho de Setúbal. Edição de outubro, novembro e dezembro de 2014.

Text of Jornal Municipal - Out | Nov | Dez'14

  • SETBALJORNAL MUNICIPAL.dezembro 2014.ano 14.n.54

    Comrcio total

    Bela Vista de todos

    pg. 12Oramento municipal refora consolidao financeira

    pgs. 4 a 7

    Abertura do Alegro marca nova era na economia local. Baixa atravessa perodo de fulgor com atividade cativante para clientes e visitantes

    Festa a postosjunto do Sado

    pg. 28

    pgs. 14 e 15

    Tremoo elevadoa estatuto de pituJovens setubalenses surpreendem com pat improvvel

    Atelier de tricot e crochet ajuda a partilhar experincias e at atrai quem vive fora do bairro

    pg. 25

    pgs. 16 e 17

    Futuro chegaaos Sapadores

    Esprito de Natalcontagia concelho

    pg. 28

  • 2SETBALoutubro|novembro|dezembro14

    Setbal - Jornal Municipal

    Propriedade:

    Cmara Municipal de Setbal

    Diretora: Maria das Dores Meira,

    Presidente da CMS

    Edio: SMCI/Servio Municipal

    de Comunicao e Imagem

    Coordenao Geral: Srgio Mateus

    Coordenao de Redao: Joo Monteiro

    Redao: Frederico Campos, Hugo Martins,

    Marco Silva, Raquel Proena,

    Susana Manteigas

    Fotografia: Jos Lus Costa, Mrio Peneque,

    Nuno Gaspar (foto da Escola Lima de Freitas)

    Paginao: Humberto Ferreira

    Impresso: Daniel & Lino, Lda.

    Redao: SMCI - Cmara Municipal

    de Setbal, Paos do Concelho,

    Praa de Bocage, 2901-866 Setbal

    Telefone: 265 541 500

    E-mail: [email protected]

    Tiragem: 8000 exemplares

    Distribuio Gratuita

    Depsito Legal N. 183262/02

    Sugestes e informaes dirigidas a este jornalpodem ser enviadas ao cuidado da redaopara o endereo indicado nesta ficha tcnica.

    informaes teis

    sumrio

    edit

    oria

    l

    CMARA MUNICIPAL

    Paos do ConcelhoPraa de Bocage265 541 500 | 808 200 717 (linha azul)Gabinete da [email protected] de Administrao Gerale Finanas | [email protected] da Participao [email protected]

    Edifcio do Banco de PortugalRua do Regimento de Infantaria 11, n. 7265 545 180Departamento de Cultura, Educao,Desporto, Juventude e Incluso SocialDepartamento de Recursos Humanos

    Edifcio SadoRua Accio Barradas, 27-29265 537 000Departamento de Ambiente e Atividades [email protected] de Obras [email protected] de Urbanismo

    Gabinete de Apoio ao ConsumidorMercado do Livramento, 1. andar265 545 390

    Gabinete de Apoio ao EmpresrioAv. Belo Horizonte Escarpas de Santos Nicolau265 545 [email protected]

    SEI Setbal, Etnias e ImigraoRua Amlcar Cabral, 4-6265 545 177 | Fax: 265 545 [email protected]

    Gabinete da JuventudeCasa da CulturaRua Detrs da Guarda, 28265 236 [email protected]

    TURISMO

    Casa da Baa de SetbalCentro de Promoo TursticaAv. Lusa Todi, 468265 545 010 | 915 174 442

    Posto Municipal de Turismo - AzeitoPraa da Repblica, 47212 180 729

    Loja municipal Coisas de SetbalPraa de Bocage Paos do [email protected]

    ESPAOS CULTURAIS

    Biblioteca Pblica MunicipalServios CentraisAv. Lusa Todi, 188265 537 240

    Polo da Bela VistaRua do Moinho, 5265 751 003

    Polo Gmbia, Pontes e Alto da GuerraEstrada Nacional 10, Pontes265 706 833

    Polo de S. JulioPct. Ilha da Madeira ( Av. de Angola)265 552 210

    Polo Sebastio da GamaRua de Lisboa, 11, V. Nogueira Azeito212 188 398

    Frum Municipal Lusa TodiAv. Lusa Todi, 61-67265 522 127

    Casa da CulturaRua Detrs da Guarda, 28265 236 168

    Museu de Setbal/Convento de JesusExposio de longa duraoAvenida Lusa Todi, 119265 537 890

    Museu do Trabalho Michel GiacomettiLg. Defensores da Repblica265 537 880

    Casa BocageArquivo Fotogrfico Amrico RibeiroRua Edmond Bartissol, 12265 229 255

    Museu Sebastio da GamaRua de Lisboa, 11Vila Nogueira de Azeito212 188 399

    Casa do Corpo SantoMuseu do BarrocoRua do Corpo Santo, 7265 534 402

    Cinema Charlot Auditrio MunicipalRua Dr. Antnio Manuel Gamito265 522 446

    EqUIPAMENTOSDESPORTIVOS

    Complexo Piscinas das ManteigadasVia Cabeo da Bolota265 729 600

    Piscina Municipal das PalmeirasAv. Independncia das Colnias265 542 590

    Piscina Municipal de AzeitoRua Dr. Agostinho Machado Faria212 199 540

    Complexo Municipal de AtletismoEstrada Vale da Rosa265 793 980

    Pavilho Municipal das ManteigadasVia Cabeo da Bolota265 739 890

    Pavilho Joo dos SantosRua Batalha do Viso265 573 212

    UTILIDADE PBLICA

    Loja do CidadoAv. Bento Gonalves, 30 D265 550 200Balco CMS: 265 550 228/29/30

    Piquete de gua 265 529 800Piquete de gs 800 273 030Eletricidade 800 505 505

    URGNCIAS

    SOS 112Intoxicaes217 950 143SOS Criana808 242 400Linha Sade 24808 242 424Hospital S. Bernardo265 549 000Hospital Ortopdico do Outo265 543 900Companhia Bombeiros Sapadores265 522 122Linha Verde CBSS800 212 216Bombeiros Voluntrios de Setbal265 538 090Proteo Civil265 739 330Proteo Floresta117Capitania do Porto de Setbal265 548 270Comisso Proteo Crianase Jovens de Setbal265 550 600PSP265 522 018GNR265 522 022

    SETBALJORNAL MUNICIP

    AL.dezembro 2014.ano 14.n.54

    Comrcio total

    Bela Vista de todos

    pg. 12

    Oramento municipal refora consolid

    ao financeira

    pgs. 4 a 7

    Abertura do Alegro marca

    nova era na economia local.

    Baixa atravessa perodo

    de fulgor com atividade

    cativante para clientes

    e visitantes

    Festa a postosjunto do Sadopg. 28

    pgs. 14 e 15

    Tremoo elevadoa estatuto de pituJovens setubalens

    es

    surpreendem com

    pat improvvel

    Atelier de tricot e crochet ajuda

    a partilhar experincias e at atrai

    quem vive fora do bairro

    pg. 25

    pgs. 16 e 17

    Futuro chegaaos Sapadores

    Esprito de Natalcontagia concelho

    pg. 28

    4 PRIMEIRO PLANO O comrcio est em alta em Setbal. O Alegro abriu portas a uma nova realidade, num espao que concilia modernidade e inovao, e a Baixa responde com iniciativas que atraem os clientes. 8 LOCAL Um conjunto de obras de requalificao da rede viria est a mudar a cidade. Novos equipamentos servem um municpio dotado de uma gesto com preocupaes de rigor financeiro.13 FREGUESIA Um polo operacional concentra servios de limpeza da Unio das Freguesias de Setbal. A Gmbia melhorou a imagem da quinta da Amizade e S. Sebastio tem uma assembleia do futuro.14 PLANO CENTRAL Na Bela Vista, velhos nem os trapos. Um atelier de tricot e crochet, dinamizado por muncipes no mbito do Nosso Bairro, Nossa Cidade, um hino ao convvio e partilha de experincias.16 SEGURANA A capacidade operacional dos Bombeiros Sapadores melhorou com o reforo de viaturas e equipamentos graas a uma candidatura municipal. Os Voluntrios tambm so apoiados pela Autarquia.18 DESPORTO O tapete sinttico do Campo Municipal da Vrzea j est em funcionamento para gudio dos Pelzinhos. A cidade continua a marcar pontos na atividade desportiva, incluindo a pesca. 19 TURISMO Um projeto acadmico procura contribuir para o aumento da qualidade do setor turstico, numa aposta na sustentabilidade. As iniciativas associadas ao Sado continuam a ser aposta segura.20 CULTURA O regresso dos Disto & Daquilo, uma exposio de Jos Mouga, e mais, nos dois anos da Casa da Cultura. As artes esto em foco tambm com mostras de Rogrio Chora e sobre o Finuras.22 EDUCAO Figuras pblicas e instituies so padrinhos ativos dos estabelecimentos de ensino, no mbito do projeto Uma Escola, Um Amigo. Setbal acolhe bem a comunidade educativa. 23 ACADEMIA Uma aluna da Escola Superior de Tecnologia levou NASA um revestimento protetor de ligas de magnsio. A Escola Superior de Sade associa deficincias de mastigao a problemas da fala.24 RETRATOS Verdadeiras obras de arte nascem do ouro e da prata num atelier de joalharia de Azeito. A Officina Bellu Conti produz trabalhos personalizados nicos, alguns j premiados.25 INICIATIVA O empreendedorismo no para de surpreender. Um engenheiro de automao, um mestre em engenharia biolgica e um estudante de marketing inventaram uma gama de pats de tremoo.26 MEMRIA quinze minutos abalaram a vila de Setbal, a 1 de novembro de 1755, quase a destruindo e matando um tero da populao. Meio sculo depois nasceu o visionrio Jos Maria da Fonseca.28 PLANO SEGUINTE O Natal anima a cidade e Azeito, com um conjunto de iniciativas culturais e de lazer que se prolonga at 2015. Como j se tornou hbito, o novo ano festejado nas duas margens do rio.

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    lA afirmao de Setbal como a grande capital que continua a ser feita com enorme intensidade

    pelos vrios protagonistas da vida local.

    No que diz respeito Cmara Municipal, temo-lo feito de variadssimas formas, entre as quais

    a requalificao urbana da cidade e do concelho, tornando-os mais atrativos para os que nos visitam

    e criando mais qualidade para os que c vivem.

    Estamos convencidos de que, por esta via, criaremos mais e melhores condies para

    o desenvolvimento sustentado, para a criao de mais riqueza, para o aumento do nmero de turistas

    que nos visitam. O aumento gradual e sustentado da procura de Setbal como destino turstico confirma,

    alis, esta nossa viso.

    De acordo com dados do INE, registou-se, este ano, um crescimento de 16 por cento de dormidas

    no concelho apenas no perodo entre janeiro e agosto, crescimento que parece ser a continuao

    da tendncia verificada desde 2013, em que a subida deste indicador

    em relao ao ano anterior foi de cerca de 11 por cento.

    Tais nmeros so ainda mais relevantes quando comparados com

    os 4,8 por cento de aumento do nmero de dormidas a nvel nacional

    e de 6,4 por cento na rea Metropolitana de Lisboa.

    Vamos continuar a trabalhar para reforar o posicionamento

    e a notoriedade de Setbal como destino turstico, aumentando

    a perceo de valor de destino por parte de visitantes nacionais e estrangeiros.

    quem nos visita sabe bem, alis, que temos muito para dar, em especial e de forma integrada produtos

    associados aos segmentos Sol e Mar, tradicional e ativo, Touring, nas reas rural, descoberta e citadino,

    e Gastronomia e Vinhos.

    O que estamos a fazer apenas aproveitar todo este enorme potencial.

    Os nmeros indicam que estamos no bom caminho.

    O Centro Comercial Alegro Setbal, inaugurado em novembro, corresponde a uma forma

    de comrcio que transformou, definitiva e obrigatoriamente, o tecido comercial do nosso pas.

    Na Cmara Municipal de Setbal acreditamos, porque conhecemos intenes de investimento

    que apontam nesse sentido, que ser tambm um potenciador para que todo o comrcio local se renove,

    se modernize, ainda que os tempos sejam complexos e at mesmo de asfixia dos pequenos e mdios

    negcios, com uma carga fiscal brutal e injusta de que o mais acabado exemplo a taxa de IVA

    que a restaurao obrigada a praticar.

    A autarquia continuar, contudo, empenhada na transformao urbana das principais zonas centrais

    e de comrcio da cidade, requalificando-as para que atraiam mais gente, mais consumidores.

    Fizemo-lo com a criao de novos polos de atrao, como o caso do Frum Municipal Lusa Todi

    e da Casa da Cultura, da Casa da Baa, da Galeria de Arte do Banco de Portugal ou com a instalao

    no quartel do Onze de uma escola de hotelaria que traz, diariamente, zona mais e novos utentes.

    O apoio municipal s mais recentes iniciativas de animao da Baixa comercial outro dos exemplos

    que evidenciam o nosso profundo interesse em criar condies para que estas zonas continuem a ser

    espaos comerciais de oferta qualificada e diversificada, capazes de atrair cada vez mais consumidores.

    Claro que ainda temos muito para fazer.

    Mas no podemos nem queremos faz-lo sozinhos.

    Precisamos do empenho franco e aberto de todos, em particular dos mais interessados nestas questes,

    para que possamos ultrapassar tempos difceis; para que possamos, tambm, mudar o paradigma

    da prestao de servios comerciais que hoje temos em muitas zonas da cidade.

    Sabemos que esta caminhada ser longa, recheada de dificuldades, mas tambm sabemos que, juntos,

    temos capacidade e fora para chegar a bom porto.

    A todos(as) um Feliz Natal e um Bom Ano Novo.

    Temos muito para dar

    Vamos continuar a trabalhar para reforar o posicionamento

    e a notoriedade de setbal como destino turstico

    Presidente da Cmara Municipal de Setbal

  • 4SETBALoutubro|novembro|dezembro144SETBALoutubro|novembro|dezembro14

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    eiro

    plan

    o

    Ao longo de vinte meses, a cidade assistiu, passo a passo, concre-tizao de uma complexa obra de engenharia e arquitetura. O Alegro mais do que um equipamento de comrcio. um espao de lazer e entretenimento, de portas abertas a todas as geraes.Traos de Setbal saltam vista chegada ao Alegro. O rio, a serra e a baa do as boas-vindas nas portas de entrada do moderno espao co-mercial, um edifcio de referncia que tanto aposta na inovao tec-nolgica como na sustentabilidade ambiental.H mais de uma centena de lojas, uma dezena de restaurantes, nove salas de cinema de ltima gerao e um ginsio, sob um teto, parcial-mente transparente, que em dias de cu limpo lembra a leveza azul do Sado.Mquinas de costura, cabides e car-tolas de outros tempos decoram as paredes dos acessos pelos trs pisos subterrneos de estacionamento e indicam aos clientes a localizao do ncleo comercial Alegro. No lado oposto, pela porta da Baa, so car-rinhos de compras a remeter para a loja Jumbo.

    Setbal inspira Alegro

    A modernidade e a inovao unem-se no Alegro, o novo espao comercial da cidade. H lojas e servios para todos os gostos e idades, salas de cinema de ltima gerao e espaos para entreter os mais novos. Tudo num edifcio vanguardista, com traos da identidade setubalense, instalado numa rea

    alvo de uma profunda reabilitao urbanstica

    O edifcio, criado de acordo com a mais exigente certificao ambien-tal, inclui sistemas de aproveita-mento de guas pluviais para rega e lavagem, iluminao com tecnolo-gia LED, mais eficiente e com con-sumos menores, a par de plantas naturais no interior do imvel para renovao do ar.Entre as 114 lojas disponveis no Alegro Setbal com diversas insg-nias do mercado nos mais variados setores, destaque para uma FNAC, assim como para uma Mango, com a primeira megastore em Portugal,

    POSIO. A Immochan investiu 110 milhes de euros em Setbal. o terceiro centro comercial da marca Alegro a ser criado em Portugal e o nico espao desta tipologia de comrcio aberto no Pas nos ltimos dois anos.

    CARACTERSTICAS DA OBRA

    DESIGN. O projeto de arquitetura do Alegro Setbal foi desenvolvido pela Sua Kay Arquitectos. O mobilirio e a sinaltica, criados pelo designer portugus Pedro Gomes, deram origem a 14 produtos exclusivos para o centro comercial.

    TECNOLOGIA. Paredes digitais que interagem com o pblico, mesas que se assemelham a tablets gigantes e elevadores panormicos que criam um cenrio de ecrs LED em movimento so exemplos do pioneirismo tecnolgico.

    LAZER. Alm da rea comercial, h equipamentos para midos e grados usufrurem, como parques infantis, um campo de jogos e uma parede de escalada, a par de jardim e varandas com vista para a cidade e a Arrbida.

    AMBIENTE. Este o primeiro edifcio do Pas a respeitar completamente a BREEAM Bilingue Research Establishment Environmental Assessment Method, a certificao ambiental mais exigente a nvel internacional.

    e uma H&M, a segunda maior do Pas.Na praa da restaurao, h uma grande esplanada exterior vira-da a poente, inspirada em vrios conceitos arquitetnicos. O espao oferece uma vista privilegiada para a cidade e a Arrbida, tal como duas varandas, para fumadores, locali-zadas a sul.Experincias para ver, fazer e sen-tir so proporcionadas, em breve, na Experience Box, projeto que inclui a instalao de uma estrutura modelar, com aplicaes diversas,

    para a dinamizao de workshops e cursos, assim como para a realiza-o de exposies temporrias.No exterior do centro comercial h uma ampla rea destinada ao lazer e entretenimento a descobrir, com parques infantis, um campo de jo-gos, uma parede de escalada e um vasto jardim com mquinas des-portivas.O Alegro Setbal foi criado a par-tir da renovao do hipermercado Jumbo, espao comercial presente na cidade h 22 anos, com um total de 11.150 metros quadrados de rea,

  • 5SETBALoutubro|novembro|dezembro14

    o qual foi tambm intervencionado no mbito deste investimento.A reabilitao da loja, que agora in-corpora a zona da Box, dedicada a novas tecnologias e equipamentos domsticos, permitiu tornar este espao num dos mais modernos, com a introduo de servios como o Avulso, de venda a granel, e o Dri-ve, para compras online e entregas na viatura particular estacionada numa rea dedicada.O investimento de 110 milhes de euros para a construo do Ale-gro impulsionou, igualmente, uma

    transformao urbanstica na en-trada norte de Setbal que cria uma ligao entre o centro comercial e a cidade (ver caixa).

    Inovao em portugus

    A experincia digital um dos des-taques do Alegro. A tecnologia de vanguarda, desenvolvida pela em-presa Edigma, complementa o mo-bilirio e a sinaltica criados em ex-clusivo para o espao pelo atelier de Pedro Gomes. Tudo com assinatura em portugus.

    Pelos corredores, h ecrs que inte-ragem passagem das pessoas, com informaes teis ou a anunciar eventos. A interao tambm est patente nos dois elevadores pano-rmicos interiores, que, em movi-mento, criam cenrios digitais.Em pequenas estaes, zonas tec-nolgicas com iluminao e energia dedicadas, dada a oportunidade de os clientes utilizarem os seus equi-pamentos portteis, em momentos de trabalho ou de lazer. Em todo o lado, disponvel gratuitamente, est uma rede sem fios.Na praa da restaurao, o mobili-rio essencialmente feito em ma-deira. H diferentes reas temti-cas, com caractersticas adaptveis a vrios momentos de fruio, seja uma refeio mais demorada, em famlia, numa zona dedicada, ou um snack ligeiro, degustado num dos sofs.J as mesas so tablets gigantes. A inovao tecnolgica proporciona jogos para os midos e um conjun-to de contedos e funcionalidades para os grados, como o acesso a jornais digitais, informaes me-teorolgicas e um mapa interativo do Alegro.

    Arte volta a casa

    A arte est em toda a parte. A cidade e o Alegro sabem disso. Ao longo da construo do centro comercial, a populao setubalense foi envolvi-da num processo criativo que resul-tou na produo de um conjunto de oito manifestaes culturais.Vrias formas e expresses artsti-cas foram utilizadas por fotgrafos, graffiters e designers, a par de ou-tros artistas locais, nacionais e in-ternacionais, para retratar a iden-tidade de Setbal, com pessoas, costumes e sentimentos, a fauna, a flora e o prprio Alegro.Comeou com arte urbana exposta em tapumes que alindaram a obra, agora colocados numa das fachadas. Continuou com Bisnau, uma rpli-ca de golfinho criada a partir de lixo recolhido no mar e que hoje em-beleza a porta da baa, envolta num espelho de gua.Num dos pisos subterrneos, esto patentes as restantes intervenes do Arte em Toda a Parte, como os desenhos que decoraram trs ca-mies betoneiras ou a reproduo fotogrfica do mural em graffiti criado a partir de uma imagem de Amrico Ribeiro.Ali, esto ainda os rostos de trs de-zenas de setubalenses fotografados, outdoors que formaram uma galeria ao ar livre, materiais de construo convertidos em obras de arte e um antigo bote, decorado com 20 mil pioneses dourados, numa aluso aos martimos da cidade sadina.

    44.00027.000

    26001500 3641151102010

    9 1

    metros quadrados construdos

    metros quadrados com lojas

    lugares de estacionamento

    postos de trabalho

    Alegro no mundo

    lojas em dois pisos

    milhes de euros investidos

    meses de obras

    restaurantes

    salas de cinema

    health clubNMEROS

    Cidade reabilita entradaA criao do Alegro Setbal resultou na oportunidade para a Cmara Municipal avanar, em paralelo, com uma profunda interveno de renovao urbanstica naquela zona da cidade, dotando uma rea de 221 mil metros quadrados de novas condies de vivncia e usufruto.Uma das alteraes mais relevantes foi concretizada na Avenida Antero de quental, com um novo reperfilamento, via agora dotada de caractersticas mais urbanas e que, a par da envolvente, possui zonas de circulao pedonal, ciclovias, reas ajardinadas e bolsas de estacionamento.Ao nvel das acessibilidades rodovirias, destaque para a criao de uma rotunda de grandes dimenses no n de interseo do final da A12 com as avenidas lvaro Cunhal, Antero de quental e Pedro lvares Cabral, assim como um novo viaduto de acesso Nova Azeda.As obras, previstas no Plano de Urbanizao da Entrada Norte da Cidade de Setbal, incluram a reabilitao das redes de saneamento e abastecimento de gua daquela zona e impulsionaram a criao do emissrio Ciprestes/Bonfim, com trabalhos igualmente em vrias vias da cidade (ver pgina 8).Infraestruturas bsicas, como passeios, redes de esgotos e guas e iluminao pblica foram tambm criadas na envolvncia do Alegro, em concreto numa zona que pode vir a receber um empreendimento habitacional, com arquitetura contempornea.

  • 6SETBALoutubro|novembro|dezembro146SETBALoutubro|novembro|dezembro14

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    A primeira pedra do Alegro foi lan-ada no incio de 2013. Em menos de dois anos, o que era um ambi-cioso projeto tornou-se uma reali-dade. O Alegro Setbal foi revelado populao em ambiente de festa, numa cerimnia com vrios apon-tamentos culturais.A mais importante conquista alcan-ada por este novo espao comercial setubalense a vitria sobre o ceticis-mo, afirmou a presidente da C-mara Municipal, a 11 de novembro, na cerimnia de inaugurao.A autarca, ao sublinhar que o Ale-gro corresponde a uma forma de co-mrcio que transformou, definitiva e obrigatoriamente, o tecido comercial do Pas, vincou que o investimento ser um potenciador para que todo o comrcio local se renove e modernize, apesar dos tempos complexos.Maria das Dores Meira salientou que, alm das limitaes financei-ras impostas pelo Oramento do Estado para as autarquias locais, este um perodo de asfixia dos pequenos e mdios negcios, com uma

    Estmulo economia

    da cidadecarga fiscal brutal e injusta, como a taxa de IVA que a restaurao obri-gada a pagar.Apesar de todas as restries, ga-rantiu que o Municpio continua empenhado na transformao urba-na das principais zonas centrais da cidade, requalificando-as para que atraiam mais gente e mais consumi-dores.Setbal cresceu e avanou com proje-tos que h muito esperavam para sair da gaveta, com a imparvel vontade de abrir cidade um rio que esteve de-masiados anos bloqueado, e com no-vas e mpares condies para a criao cultural e artstica, frisou.A inaugurao do novo espao co-mercial contou com a participao do ministro da Economia, Antnio Pires de Lima, que destacou a im-portncia do investimento para Se-tbal. O Alegro Setbal traz melho-rias assinalveis para Setbal e para os setubalenses.O governante, ao assinalar que este o maior investimento estrangeiro concretizado em Portugal este ano,

    destacou o empenho da presidente da Cmara Municipal de Setbal na atrao de mais investidores e oportu-nidades de negcio para a regio.A cerimnia de inaugurao do Ale-gro Setbal contou com vrios mo-mentos de animao, com msica e demonstraes cnicas e de dana, a par de apontamentos festivos de ndole cultural promovidos por al-gumas lojas.

    ltima gerao

    Com o Alegro Setbal est preenchi-do um vazio na cidade, afirmou o diretor-geral da Immochan, Mrio Costa, ao frisar que Setbal era a

    nica capital de distrito que no tinha uma oferta deste tipo.Destacou, ainda, que os servios e comrcio disponibilizados vo atrair mais gente e negcios.Mrio Costa adiantou que so mui-tas so as razes que fazem do Alegro um projeto nico e especial, porque o nico equipamento comercial deste tipo a ser inaugurado em Portugal nos ltimos dois anos, e tendo em conta que, finalmente, a regio tem um cen-tro comercial de ltima gerao.J o diretor-geral da Immochan Internacional, Valentin Serrano, indicou que o Alegro Setbal um exemplo de pioneirismo que merece um destaque especial. diferente e

    inovador e ser uma fonte de inspira-o para todos.Para a concretizao desta realida-de, afirmou Mrio Costa, foi funda-mental a excecional interao com a presidente da Cmara Municipal de Setbal e a sua equipa, numa parceria empenhada em contribuir para a for-mulao de solues para alcanar os objetivos do projeto.Aquele responsvel realou que, num perodo de profunda crise na-cional, a Immochan acreditou no pro-jeto e teve conscincia da importncia do investimento a nvel regional e na-cional, nomeadamente com a con-tratao de empresas e fornecedo-res portugueses.

  • 7SETBALoutubro|novembro|dezembro14

    Baixa renova dinmicaA Baixa est diferente. Um conjunto de novas iniciativas impulsionadas pelos comerciantes com o apoio da Cmara Municipal renova a atratividade e estimula o comrcio local. H programas de animao, mais oportunidades de negcio, assim como decoraes modernas e tradicionais a descobrir

    A vida na Baixa feita de msica e de cor, de animao e de movimen-to. feita de smbolos da identi-dade setubalense e da vontade dos lojistas de revitalizar o comrcio local. feita de estabelecimentos abertos fora de horas e de oportu-nidades de negcio imperdveis. feita de Setbal.Cardumes de peixes, golfinhos e chocos, entre outros, confeciona-dos com trapilho e linha, alm de uma praia, construda a partir de metal e plstico, sem esquecer o mar, enfeitam as ruas lvaro Caste-les e Dr. Paula Borba, num trajeto entre os largos da Misericrdia e Francisco Soveral. A decorao tradicional, intro-duzida no mbito da campanha municipal Setbal Mais Bonita e impulsionada atravs de um pro-jeto promovido por comerciantes, convive em harmonia com o novo mobilirio urbano instalado recen-

    temente nos arruamentos do centro histrico (ver fotolegenda).Uma caminhada pela Baixa, alm de um pretexto para ver as mon-tras e fazer algumas compras, uma oportunidade para um passeio de convvio e de descontrao, mo-mento acompanhado de um banda sonora regular que ecoa nas ruas.Artigos e servios a preos bonifi-cados, com uma panplia de opor-tunidades de negcio e verdadeiras pechinchas, a par de momentos de animao cultural, somaram atra-tivos de uma feira outlet, realizada a 25 de outubro, que levou uma en-chente Baixa comercial.Vesturio e acessrios de moda, perfumes e cosmtica e artigos de decorao foram alguns dos produ-tos em destaque e com preos con-vidativos na iniciativa que trouxe os estabelecimentos comerciais rua, com zonas de mostra e venda insta-ladas no espao pblico.

    A iniciativa incluiu ainda, ao longo de todo o dia, um vasto programa de animao cultural, com apon-tamentos musicais e cnicos pelas ruas da Baixa e nos largos Francisco Soveral e da Misericrdia que cen-traram atenes das pessoas que aderiram ao evento.

    Cheira a Natal!

    As luzes tradicionais de Natal ilu-minam a cidade desde o final de novembro. Esto colocadas na Praa de Bocage e na Avenida Lu-sa Todi, numa iniciativa da Cmara Municipal, enquanto a decorao das ruas da Baixa ficou a cargo de comerciantes.Para celebrar o esprito natalcio, a Autarquia, a Unio das Freguesias de Setbal e comerciantes junta-ram-se para oferecer um programa, dinamizado a 22 de novembro, inti-tulado Na Baixa j cheira a Natal!,

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    MODERNIDADE. A atratividade da Baixa comercial foi reforada com novas floreiras, instaladas nas ruas lvaro Casteles e Dr. Paula Borba, bem como em algumas vias adjacentes. As floreiras, um investimento municipal da ordem dos 7 mil euros, so constitudas por pequenas torres em ao corten, material nobre e moderno, esteticamente intemporal e que no necessita de manuteno. A operao foi concretizada no mbito da estratgia do Municpio de criar novas dinmicas de fruio desta rea do centro histrico.

    com apontamentos musicais, dana e animao cultural pelas ruas.O Tocador de Realejo Orlandito, o tango argentino ao ar livre pelo pro-fessor Carlos Matias e o Grupo de Gaiteiros Bardoada marcaram pre-sena neste programa de animao do centro histrico.Neste dia, vrios espaos comer-ciais da Baixa aderentes a esta ini-ciativa de estmulo e dinamizao

    do comrcio local estiveram aber-tos fora de horas e proporcionam um conjunto de promoes espe-ciais e surpresas para setubalenses e visitantes.Esta foi a primeira iniciativa de um programa mais vasto, intitulado Natal da Baixa, com a zona comer-cial a receber, durante a quadra, um conjunto de apontamentos cultu-rais e de atrao turstica.

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    A otimizao da distribuio de trnsito na cidade assegurada com um conjunto de beneficia-es virias em curso, obras da Cmara Municipal enquadradas num plano integral de reabilita-o viria que inclui a reabilitao de vias e a construo de infraes-truturas rodovirias. Na Avenida da Europa, a criao de uma rotunda na zona de con-fluncia com a Avenida Indepen-dncia das Colnias, permitiu a reduo de trfego na Avenida Re-pblica da Guin-Bissau, via para a qual est programada uma pro-funda reabilitao urbanstica.A redistribuio de trnsito pro-gramada para a Avenida da Eu-ropa inclui, posteriormente, a construo de uma outra rotunda, a instalar na interseo com a Rua Manuel Joaquim Santana Reimo, que d acesso zona habitacional do Bairro do Liceu.

    A Casa das quatro Cabeas, no centro histrico de Setbal, rea-bilitada numa operao impul-sionada que faz renascer aquele patrimnio classificado desde 1977 como Imvel de Interesse Municipal com um uso habitacio-nal renovado.A reabilitao da Casa das qua-tro Cabeas, edifcio de tipologia multifamiliar localizado no Troi-no, com trabalhos de recuperao a decorrer desde dezembro, ma-terializa um dos grandes investi-mentos da Autarquia para este ano na rea do urbanismo.A operao, consignada a uma empresa especializada na recupe-rao de imveis antigos, centra os trabalhos na reabilitao, con-

    Reforo na iluminaoA iluminao pblica sai reabilitada e moder-nizada num investimento municipal superior a 75 mil euros que incluiu a substituio de lanternas de vapor de sdio por outras de tecnologia LED e o restauro de candeeiros. A operao, no centro da cidade, no mbito do Plano de Otimizao Energtica Municipal, incidiu no incio de novembro na concluso dos trabalhos no Jardim do quebedo e nos largos da Misericrdia e Francisco Soveral.

    Obras otimizam trnsitoAs condies de mobilidade e de circulao automvel em Setbal saem melhoradas com a reabilitao de um conjunto de vias estruturantes. A adoo de novas solues rodovirias, com a criao de acessos e rotundas, impulsiona a beneficiao urbana em vrios locais da cidade

    Na zona da Vrzea, rea para a qual est projetada a construo de um amplo parque urbano para usufruto da populao, est igual-mente em curso uma obra viria que corresponde criao da pri-meira fase de uma via de ligao entre a Estrada dos Ciprestes e a Avenida da Europa.A reformulao do cruzamento nas imediaes do Alegro Setbal, com a construo de uma rotunda de grandes dimenses, com trs vias de circulao, materializa mais uma das aes de requalifi-cao urbana e de otimizao vi-ria em execuo na cidade.Esta reestruturao do n de in-terseo do final da A12 com as avenidas lvaro Cunhal, Antero de quental e Pedro lvares Cabral uma medida que permite uma maior fluidez no trfego autom-vel naquela que uma das princi-pais entradas na cidade.

    A otimizao e o reordenamento do esquema de circulao rodo-viria impulsionado naquela rea motivaram a criao de uma ro-tunda no cruzamento dos quatro Caminhos, soluo que permite melhorar ainda mais o escoa-mento do trfego proveniente, sobretudo, da A12, e a passagem a prioridade na rotunda da Praa de Portugal.

    Arruamentos mais urbanos

    No mbito da requalificao de vias estruturantes da cidade, a Autarquia est a avanar com uma operao urbanstica que dota um conjunto de vias de caractersticas urbanas renovadas, com priori-dade para o usufruto pblico, e que promove, igualmente, o reor-denamento de trnsito.Os trabalhos englobam operaes nas avenidas Alexandre Hercula-

    Interveno reabilita quatro Cabeasservao e restauro das fachadas do edifcio, com vestgios histri-cos de vrias pocas arquitetni-cas, e na reconstruo do interior.Antes da obra, um investimento

    A possibilidade de requalificao da Casa das quatro Cabeas sur-giu no mbito de uma candidatura da Autarquia ao Reabilitar para Arrendar, programa promovido pelo IHRU Instituto da Habita-o e da Reabilitao Urbana que impulsiona, com condies es-peciais, a recuperao de imveis antigos.Os cinco fogos a criar quatro com tipologia T0 e um T1 so destinados a realojar tempora-riamente, em regime de renda apoiada ou condicionada, os ar-rendatrios ou proprietrios que decidam reabilitar edifcios e que, por esse motivo, necessitem de um local para permanecer du-rante as obras.

    Requalificao de terrenoNovas acessibilidades pedonais e rodovirias, a par de uma rede de drenagem de guas plu-viais, so criadas numa interveno liderada pela Autarquia que permite reabilitar uma rea descaracterizada entre a Rua dos quatro Caminhos e a Avenida Pedro lvares Cabral. A obra, um investimento superior a 30 mil euros com concluso prevista para o final do ano, dota aquele espao pblico de condies mais condignas de usufruto urbano.

    Pees ganham mobilidadeA mobilidade urbana na cidade melhorada com uma interveno que inclui a criao e reconstruo de acessibilidades pedonais, a par de aes de ordenamento do estaciona-mento pblico. O investimento superior a 42 mil euros, com concluso prevista para o incio do ano, decorre na zona do Bairro do Liceu e envolve a construo, reconstruo e alterao de passagens de pees de superfcie e a eliminao de barreiras arquitetnicas.

    Rotunda nova em AzeitoUma nova rotunda, localizada na interseo da EN 10 com a EN 379, melhora a fluidez de trnsito e a segurana rodoviria em Azeito e na ligao Arrbida e a Sesimbra. A obra da Estradas de Portugal, que inclui a reabi-litao de uma conduta de abastecimento de gua dinamizada pela Autarquia, a terminar em breve, permite eliminar um dos pontos negros identificados na EN10 no que respeita sinistralidade rodoviria.

    no e Repblica da Guin-Bissau e na Praa Vitria Futebol Clube, arruamentos que ganham uma maior atratividade e renovam as dinmicas de usufruto e de vivn-cia urbana.O objetivo de assegurar uma me-lhor redistribuio do sistema de circulao virio na cidade passa pela Praa Vitria Futebol Clu-be, n giratrio que distribui o trnsito nas avenidas Alexandre Herculano, Repblica da Guin--Bissau, Dr. Antnio Rodrigues Manito e 22 de Dezembro.Naquela praa, os trabalhos in-cluem o redimensionamento da rotunda existente a par da cons-truo de uma infraestrutura vi-ria semelhante, na confluncia das avenidas Dr. Antnio Rodri-gues Manito e 22 de Dezembro, solues que asseguram uma maior fluidez e reorganizao de trfego na cidade.

    global de 368.977,98 euros, uma equipa dos servios camarrios de arqueologia foi chamada a condu-zir trabalhos de estudo e investi-gao no interior e exterior.

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    Dia do Mar exaltapotencial ribeirinho

    Um estudo para a instalao da futura

    marina de Setbal foi apresentado num seminrio

    internacional dedicado ao turismo nutico.

    O encontro, visitas aos navios Sagres,

    Creoula e Vera Cruz e uma exposio

    integraram o programa que assinalou o Dia

    Mundial do MarA apresentao de um estudo preli-minar sobre a futura Marina de Se-tbal, num seminrio internacional sobre nutica de recreio dinamiza-do no mbito do Dia Mundial do Mar, aponta aquela infraestrutura como um projeto ncora para a re-qualificao e o desenvolvimento da frente ribeirinha.O estudo foi apresentado no I Se-minrio Internacional Cidades Porturias e a Relao Porto-Cida-de A Nutica de Recreio e o Turis-mo Nutico, a 26 de setembro, no Frum Municipal Lusa Todi.O projeto da Marina de Setbal est em estudo desde 2013 por um grupo de trabalho que junta elementos da Autarquia e da Administrao dos Portos de Setbal e Sesimbra para avaliar uma estratgia para o desen-volvimento do futuro equipamento e a otimizao do potencial da fren-te ribeirinha da cidade.O vice-presidente da Autarquia, Andr Martins, anunciou que a fu-

    O primeiro prev a melhoria da ar-ticulao de Setbal com o Polo Turs-tico de Troia e com o Litoral Alentejano em matria de transportes e acessi-bilidades, fazendo convergir numa plataforma intermodal os transportes rodovirios, ferrovirios e fluviais e o estacionamento automvel.O segundo est associado nuti-ca de recreio e ao turismo nutico, no qual se identificam os locais para a implantao de novas in-fraestruturas de apoio neste setor e se caracterizam os equipamentos existentes, contribuindo para uma melhoria dos servios prestados.

    Navios de portas abertas

    O encontro incluiu um debate com a participao de responsveis de reas de interesse na nutica de recreio, que explanaram sobre as potencialidades do projeto para a Marina de Setbal.J o diretor-geral da Poltica do

    tura infraestrutura, considerada um dos eixos estratgicos para a requalificao da frente ribeirinha, ter como melhor localizao a doca de recreio utilizada atualmente pelo Clube Naval Setubalense.Qualifica a cidade e contribui decisi-vamente para melhorar a sua relao com a frente ribeirinha, sublinhou, acrescentando que as vantagens ur-bansticas da marina naquela loca-lizao resultam da proximidade de equipamentos culturais e tursti-cos, o que potencia investimentos. Andr Martins adiantou que j esto a ser preparados dossiers para po-tenciais investidores no projeto da marina, que incluem um estudo de mercado sobre nutica de recreio, um estudo prvio de viabilidade econmica e uma caracterizao de Setbal como destino turstico.O autarca anunciou que a Cmara e o Porto de Setbal vo celebrar em breve um protocolo de intenes com dois objetivos basilares.

    Mar, o comandante Joo Fonseca Ribeiro, frisou que o urbanismo azul [frentes ribeirinhas] tem um espao de afirmao no futuro das cidades e que o desenvolvimento da nutica de recreio deve centrar-se na valorizao dos recursos endgenos dos locais.Alm do seminrio, o programa comemorativo do Dia Mundial do Mar, promovido pela Administra-o dos Portos de Setbal e Sesim-bra e pela Autarquia, proporcionou a oportunidade de a populao co-nhecer os navios Sagres, Creoula e Vera Cruz, acostados ao longo de trs dias na frente ribeirinha, em visitas que revelaram um pouco da histria naval portuguesa.A iniciativa dinamizada em Setbal incluiu, igualmente, a exposio Portos em Banda Desenhada, mostra de vrios autores, que este-ve patente na Casa da Baa, sobre a atividade porturia e o mundo ma-rtimo.

    O Convento de Jesus, monumento nacional atualmente em fase de rea-bilitao e requalificao numa obra liderada pela Cmara Municipal, foi visitado no incio de outubro por uma delegao constituda por ele-mentos da Associao Europeia de Casas Histricas.Durante a visita, promovida pela Associao Portuguesa das Casas Antigas, foi apresentada comitiva o projeto de requalificao do monu-mento em curso e que permitir, no

    Delegao internacional visita Convento de Jesus

    final desta fase de intervenes, re-ceber o esplio do Museu de Setbal.A visita impressionou a delegao devido aos avanos registados na reabilitao do Convento de Je-sus, sendo que a obra atualmente em curso no monumento nacional destina-se a suster a degradao e a permitir a abertura parcial do edif-cio ao pblico.A interveno foi assumida pela C-mara Municipal de Setbal aps a Direo-Geral do Patrimnio Cul-

    Baa encanta no BrasilSetbal esteve representado no Frum Internacional sobre Ges-to de Baas, a 25 de setembro, em Salvador, Baa, no Brasil, com especialistas em baas de vrios pases. Maria das Dores Meira, presidente eleita do Clube das Mais Belas Baas do Mundo, fez uma apresentao do historial da instituio e comentou um filme sobre a baa setubalense.

    Cidade chega CoreiaO esforo de recuperao da frente ribeirinha de Setbal foi destacado no 10. Congresso do Clube das Mais Belas Baas do Mundo, realizado entre 17 e 19 de outubro, em Yeosu, na Coreia do Sul. A presidente da Cmara Mu-nicipal, Maria das Dores Meira, falou sobre os investimentos que permitiram devolver o usufruto daquela zona populao.

    Patrimnio descobertaAs riquezas setubalenses estive-ram descoberta, entre setembro e novembro, num programa que assinalou em Setbal as Jorna-das Europeias do Patrimnio. A exposio Meu Ptrio Sado, no Museu do Trabalho Michel Gia-cometti, foi um destaque da ini-ciativa, que incluiu tardes inter-culturais, uma visita Arrbida e conferncias sobre arquitetura.

    tural, instituio do Estado, alegar incapacidade oramental para rea-lizar as obras.Participaram na visita Carrilho da Graa, o arquiteto responsvel pelo projeto de requalificao integral do convento, Fernando Antnio Bap-tista Pereira, investigador de hist-ria de arte, a presidente da Cmara Municipal, Maria das Dores Meira, assim como o presidente da Asso-ciao Portuguesa das Casas Antigas, Hugo ONeill.

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    lZeca Afonsorevisitadopelos discosA obra discogrfi-ca de Jos Afonso foi revisitada numa mostra patente en-tre 8 de novembro e 13 de dezembro na Galeria Municipal do 11. Da edio do primeiro registo fonogrfico, em 1953, nos estdios da Emissora Regional de Coimbra, at ao ltimo disco, Galinhas do Mato, de 1985, a exposio da Associao Jos Afonso deu uma perspetiva global de um dos mais marcantes autores da msica por-tuguesa. Desta cano que apeteo Obra discogrfica de Jos Afonso 1953//1985 foi dinamizada com o apoio da Autarquia.

    Arte espao sem barreirasO Festival ExpressArte XV Encontro de Tea-tro e Dana, da APPACDM, realizado entre o final de novembro e o incio de dezembro, promoveu um conjunto de eventos em vrios espaos de Setbal, de Palmela e da Moita. Na abertura da iniciativa, que apresentou excertos desses espetculos, o vereador com o pelouro da Incluso Social, Pedro Pina, afirmou que a arte no tem barreiras nem constrangimentos.

    Aposta no caminho da inclusoA importncia de prosseguir o trabalho de criao de condies para uma cidade inclu-siva foi destacada a 3 de dezembro na abertu-ra da 6. Semana Temtica da Deficincia. O vereador Pedro Pina lembrou que a incluso s acontece se todos continuarem empenhados, numa altura em que, lamentou, h um desin-vestimento no apoio s famlias e s instituies.

    CerimniaengradecepatronoA deposio de flo-res no monumento de S. Francisco Xa-vier assinalou, a 3 de dezembro, os 462 anos da morte do padroeiro da cidade de Setbal. um grande orgulho para a Autar-quia estar associada a esta homenagem, frisou o vereador Pedro Pina na cerimnia, assisti-da por cerca de cinquenta pessoas. O autarca destacou a misso da Cmara Municipal de perpetuar a memria das pessoas, homens e mu-lheres, que representam a cidade e agradeceu a participao e o envolvimento de vrias enti-dades e associaes na homenagem.

    Arquivo desvendamemrias da cidade

    Momentos do Vitria so partilhados numa exposio patente at 14 de fevereiro na Casa Bocage, que desvenda memrias da cidade e do clube sadino num cruzamento de fotogra-fias e trofus.Para falar de Setbal e da histria contempor-nea temos de falar de duas referncias da cida-de. Uma faz histria e a outra ajuda a fix-la, afirmou a presidente da Cmara Municipal, Maria das Dores Meira, na inaugurao da mostra Para alm da Glria entre a Trofu e a Imagem, a 20 de novembro, referindo--se, no primeiro caso, ao clube, no segundo, ao fotgrafo Amrico Ribeiro.A mostra intimista, inaugurada no dia em que o clube completou 104 anos, inclui mais de duas dezenas de imagens do Arquivo Fotogr-fico Municipal Amrico Ribeiro que retratam momentos entre os anos 40 e 70 da histria

    centenria do Vitria, as quais esto associa-das a um conjunto de trofus do esplio da agremiao sadina.O que aqui se revela a importncia da enor-me massa de setubalenses que fazia o Vitria de Setbal, que o apoiava e que por ele gritava de alegria ou de tristeza, afirmou a autarca, ao apontar para uma das imagens que retrata uma manifestao popular na Praa de Boca-ge contra uma deciso de secretaria que fez a equipa de futebol do Vitria descer de diviso.Maria das Dores Meira frisou que ler as fotos de Amrico Ribeiro e acrescentar-lhes o devido contexto ser sempre, para qualquer setubalen-se, um prazer e para a cidade ser sempre um exerccio de memria que abre espao reflexo e ao melhor conhecimento da histria recente.J o presidente do Vitria Futebol Clube, Fernando Oliveira, afirmou que um prazer

    Momentos de vitria

    enorme poder observar as relquias do grande fo-tgrafo Amrico Ribeiro. O Vitria est orgulhoso por estas preciosas fotos terem o seu cunho e faze-rem parte da histria e identidade setubalense.A iniciativa, alm de dar a conhecer histrias

    As fotografias de Amrico Ribeiro, com textos associados, ajudam a retratar alguns dos principais momentos da histria

    centenria do Vitria. Esta exposio mostra ainda trofus, alguns desconhecidos do grande pblico

    menos conhecidas do Vitria, destaca o tra-balho de restauro, estudo e inventariao do patrimnio museolgico do clube que est a ser conduzido desde o incio do ano por uma equipa de voluntrios e tcnicos municipais.

    As memrias guardadas no Arquivo Muni-cipal de Setbal deslumbraram os 15 idosos do Centro Comunitrio de Vanicelos que vi-sitaram, dia 5 de novembro, o espao mais escondido dos Paos do Concelho.Apesar da idade, nada demove Maria de Lur-des, 89 anos, conhecida como D. Milu, de su-bir os 28 degraus que do acesso ao Arquivo Municipal de Setbal, guardador da histria da cidade. Sou setubalense, mas nunca vim ao arquivo. Estou muito curiosa, refere, animada. A sala de leitura o ponto de partida da visi-ta, promovida pela Cmara Municipal de Se-tbal. Neste espao, sbrio e com luz natural, as mos podem folhear pedaos da Histria. Numa mesa possvel consultar-se docu-mentos arquivados, de obras a bitos, passan-do por atas oficiais, mas com todo o cuidado.Mariana Garraz, 82 anos, convidada a sen-tar-se, mas prefere olhar primeiro para a imensa coleo da sala. Antes, tenho de ver, depois que me sento, anuncia, deslumbrada. Os idosos, com um ar curioso, anseiam saber mais sobre um local que a maioria nunca an-tes visitara. Ouvem com toda a ateno a ex-plicao do tcnico municipal Nuno Soares.

    Da sala de leitura abre-se a porta sala de depsito, um lugar com corredores repletos de testemunhos que guarda dois quilmetros de documentao e acolhe uma quantida-de enorme de papel gasto pelo tempo e com cheiro a Histria.Na sala tcnica, hora de descobrir o que est por trs de todo o processo, desde que os do-cumentos chegam s mos dos arquivistas at que passam para as dos leitores.Uma mscara, pincis e luvas so materiais imprescindveis na limpeza dos documentos. Retira-se tudo o que nocivo, como clipes, agrafos, tachas, de forma a manter sempre a ordem original. Depois de limpo, o documento digitaliza-do e inserido na base de dados DigitArq, que permite usufruir distncia, atravs da in-ternet, de um conjunto de servios que ape-nas so disponibilizados presencialmente no arquivo.O armazenamento a ltima etapa do pro-cesso. Os papis so presos com uma fita de nastro, de forma a garantir a preservao dos documentos e, depois, acondicionados em pastas devidamente identificadas no exterior.

  • 11SETBALoutubro|novembro|dezembro14

    O segundo ciclo do Ouvir a Popula-o, Construir o Futuro completou a fase de visitas de trabalho. Foram nove meses a percorrer a pente fino todo o concelho, num progra-ma municipal que aproxima como nunca as populaes da gesto ca-marria.Os territrios das freguesias de Azeito, do Sado e de Gmbia, Pon-tes e Alto da Guerra foram os lti-mos a receber o Executivo muni-cipal e corpo tcnico da edilidade, com visitas no terreno, e encontros com associaes, coletividades e instituies locais, a par de empre-

    sas e estabelecimentos de ensino.A metodologia de interveno deste programa indito em Portugal in-cluiu a dinamizao de atendimen-tos personalizados com muncipes, em todas as freguesias sem exceo, sesses que contaram com a parti-cipao da presidente da Autarquia, Maria das Dores Meira, e de outros membros do Executivo.O Ouvir a Populao, Construir o Futuro, relanado em finais de abril, com incio em So Sebastio e, depois, no territrio da Unio das Freguesias de Setbal, permite re-solver os problemas mais urgentes

    Um forno crematrio e outro piro-ltico foram inaugurados a 1 de no-vembro, Dia de Todos os Santos, no Cemitrio da Paz, espao que agora acolhe o Complexo Fnebre de Se-tbal.O complexo resulta de um contrato de concesso da Cmara Municipal CFS Acticonstroi, que tem os direi-tos de explorao da nova infraes-trutura durante os prximos vinte anos.A construo do equipamento e o respetivo investimento foram assu-midos pela empresa, que tem ainda a responsabilidade de pagar Au-tarquia, at ao fim do perodo con-tratualizado, um valor total de 300 mil euros pela concesso.O concessionrio fica responsvel pelo pagamento de uma percenta-gem sobre o total de receitas geradas pelos servios prestados no equipa-mento, resultante da tabela de pre-os, sujeita a aprovao da Autar-quia e da Assembleia Municipal.O novo complexo, inaugurado na

    Complexo fnebre com crematrioA ltima despedida para entes queridos feita

    em condies mais condignas no Complexo Fnebre de Setbal. O espao est dotado de salas de velao,

    reas ajardinadas para deposio de cinzas e um crematrio com dois fornos

    Municpio ouve a populaode cada zona do concelho com rapi-dez e eficcia.No terreno, feito um levantamen-to exaustivo que identifica as prin-cipais necessidades dos muncipes e define quais as prioridades de in-terveno no territrio de Setbal.Esta metodologia, adotada no m-bito da filosofia de municpio par-ticipado, transversal a todo o tra-balho desenvolvido na Autarquia, apura com preciso o que, em cada freguesia, cada bairro, cada rua, pode ser feito em prol da qualidade de vida das populaes e da imagem urbana do concelho.

    presena de vrias personalidades locais, constitudo por dois edif-cios, sendo o primeiro no concelho a permitir cerimnias fnebres de cremao.No edifcio principal encontram--se o forno crematrio, instalaes sanitrias, uma sala para crianas e outra designada de ltima Despe-dida, alm do Jardim das Cinzas, espao ajardinado no exterior onde se pode optar por depositar as cin-zas dos entes queridos.Este edifcio do Complexo Fnebre de Setbal, localizado logo aps a entrada do Cemitrio da Paz, inclui ainda salas de velao, disponveis no apenas para as cremaes, mas tambm para qualquer outra ce-rimnia fnebre. Possui tambm servios de marmorista, florista e de cafetaria. A segunda estrutura do Complexo Fnebre, localizada nas imediaes do Cemitrio da Paz, constituda por um forno piroltico destinado principalmente a animais, tanto de

    origem domstica, como selvagem.A abertura deste complexo funerrio representa, para os setubalenses, ine-gvel progresso, evitando que tenham de se deslocar para fora do concelho em momentos particularmente difceis e de grande dor, sublinhou a presi-dente da Cmara Municipal, Maria das Dores Meira.Guilherme Gomes, da CFS Acti-

    nria, como tantas outras de Norte a Sul, tambm teve de enfrentar.Maria das Dores Meira recordou que est prevista para breve a reabilita-o da capela do Cemitrio de Nossa Senhora da Piedade, uma interven-o tambm a cargo da CFS Acti-constroi, que faz parte do caderno de encargos do contrato de concesso do Complexo Fnebre de Setbal.

    constroi, salientou que a inaugu-rao da obra representou um mo-mento muito ambicionado por todo o concelho e endereou um agradeci-mento especial Cmara Municipal por todo o apoio.A autarca adiantou que a demora na construo do novo complexo se de-veu conjuntura de crise que o Pas atravessa e que a empresa concessio-

    PAZ. A necessidade de concrdia entre os homens para a preservao da paz foi defendida, a 11 de novembro, na comemorao do 96. armistcio da Grande Guerra. Na cerimnia, organizada pelo Ncleo de Setbal da Liga dos Combatentes, o vice-presidente da Autarquia, Andr Martins, sublinhou a importncia de continuar a lembrar os soldados portugueses que combateram na I Guerra Mundial.

    CONFLITO DA GRANDE GUERRA RECORDADO

    EVOCAO. Setbal associou-se s comemoraes nacionais de evocao do centenrio da Grande Guerra com uma cerimnia realizada a 18 de outubro. A evocao, organizada pelo Estado--Maior General das Foras Armadas, em colaborao com o ncleo de Setbal da Liga dos Combatentes, teve a participao de pelotes do Exrcito, da Marinha e da Fora Area nas honras militares.

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    Desfile com roupas locais A Moda Sado 2014 culminou num desfile a 4 de outubro na Praa de Bocage, numa parceria da Cmara Municipal e lojas de pronto a vestir e sales de beleza da Baixa. Dos cinquenta candidatos que participa-ram em castings, 17 jovens entre os 15 e os 25 anos fizeram o desfile e dois acabaram selecionados para serem agenciados pela Just. As lojas SMS, Tininha e ZetaNel vesti-ram os modelos com a nova coleo, numa noite que contou ainda com a participao dos estabelecimentos de roupa de criana Totinhas e Picolino. Dois jovens criadores setubalenses, Lus Miguel e Flvia Fer-nandez, apresentaram-se na mesma noite com vrias propostas.

    Talento distingue juventudeA Cmara Municipal de Setbal premiou, em cerimnia realizada a 10 de outubro, no Frum Municipal Lusa Todi, 25 jovens com ligao ao concelho que se destacaram durante este ano nas mais distintas reas. Na Festa Jovem Revelao de Setbal 2014, o vereador com o pelouro da Juventude, Pedro Pina, partilhou com o pblico a difi-culdade em falar dos jovens como algo em trnsito, sem presente. Esta noite prova o contrrio. Eles tm voz prpria, sentir prprio, olhar prprio e um papel na sociedade. Como cidados e cidads, do o melhor de si cida-de, ao Pas, sublinhou. Os jovens no so um processo de futuro. So o hoje, o agora, o presente.

    Tarde dedicada PalestinaA histria e a cultura da Palestina deram o mote a um encontro realizado no dia 1 de novembro, na Casa da Cultura, com diver-sas intervenes, uma sesso de poesia e um lanche inspirado nas tradies e nos costu-mes gastronmicos palestinos. Adel Sida-rus, professor egpcio jubilado e investiga-dor da Universidade de vora, o jornalista Jos Manuel Rosendo e Carlos Almeida, da organizao, deram os seus contributos nesta tarde intercultural promovida pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palesti-no e pela Paz no Mdio Oriente, com o apoio da Cmara Municipal de Setbal. O verea-dor com o pelouro da Cultura, Pedro Pina, tambm participou no encontro.

    A Cmara Municipal de Setbal tem um Oramento para 2015 com uma dotao inicial de 106 milhes e 500 mil euros, o que representa um decrscimo de cerca de 15 por cento em relao ao montante aprovado no ano anterior.O prembulo do documento fi-nanceiro indica a preocupao de prosseguir o esforo feito na conteno de despesas, por exem-plo na evoluo prevista para os custos com pessoal, bem como de consolidao das finanas municipais, continuando a adotar os melhores princpios de gesto e contratao.Por outro lado, h a inteno de,

    O Parque Urbano de Albarquel e a Avenida Lusa Todi contam, desde o incio de dezembro, com mais 1730 plantas, aps uma operao de requalificao ambiental pa-trocinada pelo Grupo Soporcel Portucel.A iniciativa, desenvolvida em es-treita colaborao com a Cmara Municipal de Setbal, traduziu--se na plantao de um conjun-to diversificado de espcies, em particular autctones e de reves-timento, caracterstica que, alm do embelezamento do espao p-blico, permite poupar nos servi-os de manuteno.Enquanto no Parque Urbano de

    A necessidade de trabalho em equipa para a promoo da en-treajuda entre associaes e o poder local foi a nota dominante no 9. Encontro do Movimento de Dirigentes Associativos de Se-tbal, realizado a 6 de dezembro, na Casa da Baa.Na sesso de abertura, a presi-dente da Cmara Municipal sa-lientou que, em Setbal, acredi-ta-se plenamente no associativismo como um bem maior, uma riqueza de primeira ordem, na dinmica que gerida nas atividades culturais, desportivas, recreativas e de ao social.Na reflexo no incio do encontro, subordinado ao tema A Relao do Movimento Associativo e a Administrao Local, com orga-

    Oramento consolidafinanas municipaisO Oramento e Grandes Opes do Plano para 2015 foi elaborado pela Autarquia com a preocupao de prosseguir o reequilbrio financeiro. A aposta na qualificao e na competitividade do territrio tambm para manter

    embora com menor intensidade, continuar a maximizar a utili-zao de financiamentos a fundo perdido para a qualificao do ter-ritrio e das pessoas, enquadran-do-se nesta rea projetos como o Parque Urbano de Albarquel, a nova Biblioteca Pblica Munici-pal, o Terminal 7 e a recuperao geral do Convento de Jesus.O documento destaca que o es-foro de investimento feito nos ltimos anos, suportado sem re-curso a emprstimos, contribui para a dvida total do Municpio, o que onera as finanas munici-pais.Apresenta-se portanto adequado, neste momento, a realizao de um

    estudo sobre as eventuais vantagens que podero decorrer da realizao de uma operao de consolidao da dvida total do Municpio, cujos resultados podero contribuir para a consolidao oramental neces-sria, operao a concretizar ain-da durante e com efeitos no ano de 2015, assinala o prembulo.A Cmara Municipal de Setbal considera que, com a requali-ficao resultante dos investi-mentos realizados recentemen-te, o desafio para os prximos anos, e j em 2015, o de manter, e reforar, embora a um ritmo menor, a qualificao e a competitividade do territrio de Setbal, ao mesmo tempo que, agora com maior priori-

    Associativismo em articulao com poder localnizao da Autarquia, Maria das Dores Meira destacou no s a importncia das associaes e co-letividades como parceiros fun-damentais da Autarquia na pres-tao de servios comunidade, mas tambm o papel relevante e central que as mesmas tm numa malha urbana recheada de desafios complexos.A autarca indicou que, atual-mente, o movimento associativo de Setbal contabiliza cerca de 250 associaes, das mais pe-quenas que trabalham laborio-sa escala do seu bairro ou empre-sa, s de maior dimenso que movimentam centenas ou milhares de scios bem como a populao em geral, referindo que a Autar-quia insiste em manter nveis con-

    Cidade mais verde Albarquel foram plantados 560 espcimes, a Avenida Lusa Todi, via com mais de um quilmetro de extenso, recebeu 1170 arbustos e herbceas.A operao incluiu ainda, princi-palmente na Avenida Lusa Todi, a plantao de flores, o que confere mais cor quelas zonas da cidade.Os trabalhos de plantao realiza-dos no Parque Urbano de Albar-quel e na Avenida Lusa Todi fo-ram desenvolvidos pela empresa Lusiform, a qual j tem a respon-sabilidade de assegurar a manu-teno das zonas verdes daqueles e de outros locais da cidade, por adjudicao da Autarquia.

    dade, se dever promover uma oti-mizao das receitas e das despesas municipais.A Autarquia refere que, nos pr-ximos anos, o valor da dvida total ir diminuir, nomeada-mente por via da amortizao de emprstimos de mdio e longo prazo, enquanto expectvel que as receitas prprias do Muni-cpio apesentem uma evoluo ligeiramente positiva.O ritmo destes dois fatores, convergentes para a consoli-dao oramental e financeira, depende diretamente do nvel de grandeza do efeito da des-truio de valor das polticas dos governos.

    siderados de apoio, quer financeiro, quer logstico.Um esforo traduzido em 2014, at outubro, em mais de 1 milho de euros atribudos s associaes do concelho, no somatrio dos apoios diretos e logsticos e dos subsdios a agrupamentos escola-res e refeies de alunos.O presidente da Confederao Portuguesa das Coletividades de

    Cultura, Recreio e Desporto, Au-gusto Flor, indicou que o desafio que se coloca s associaes passa pela cooperao com o poder local e entre associaes e outros movi-mentos, pois s assim se combate a tese da adaptao em prol da tese da transformao e da mudana.Durante o encontro, que contou com diversas intervenes, me-sas de casos prticos e debates, o vereador Pedro Pina reforou a noo de que o trabalho em equi-pa fundamental para o desen-volvimento do associativismo. As associaes tm de sair dos casulos e zelar pela cumplicidade e com-prometimento mtuo, frisou. necessrio pugnar pelo trabalho in-terassociativo e implementar o jogo de dilogo.

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    ia

    Uma operao de limpeza e desmatao lidera-da pela Junta de Freguesia de Gmbia, Pontes e Alto da Guerra, executada entre outubro e novembro, renovou as condies de segurana e salubridade numa rea descaracterizada na zona da quinta da Amizade.A interveno, dinamizada ao longo de duas semanas, foi concretizada com recursos tc-nicos e humanos da prpria junta de freguesia, com o apoio da Cmara Municipal de Setbal, auxiliados por maquinaria pesada, como trato-res e retroescavadoras.A operao, que materializa uma resposta di-reta aos apelos de um conjunto de moradores da-quela zona, sublinha o presidente da Junta de Freguesia de Gmbia, Pontes e Alto da Guerra, Jos Belchior, constitui um trabalho de grande relevncia para a imagem da zona da quinta da Amizade.

    As novas tecnologias esto em destaque na Junta de Freguesia de So Sebastio. Nas as-sembleias, a documentao em papel foi substituda pelo formato digital e o trabalho feito com recurso a computadores. A me-dida inovadora no concelho j d resultados e aponta ao futuro. A sesso da Assembleia de Freguesia de S. Sebastio de 25 de setembro marcou o incio de uma nova realidade na gesto da junta. Es-tamos a criar as condies para trabalhar com a total ausncia de papel, assinala o presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastio, Nuno Costa.A medida, impulsionada com a aquisio de 18 computadores portteis, em regime de renting, permite uma maior racionalizao de recursos, atravs da poupana de consumveis, como papel e tinteiros, medidas que apoiam, igual-

    A operacionalidade dos servios de limpeza e manuteno urbana da Unio das Freguesias de Setbal reforada com a construo de uma nova base de operaes, situada na zona de Vanicelos, dotada de funcionalidades que asseguram um melhor servio pblico.

    Tecnologia melhora gesto

    Interveno limpa terreno

    mente, a sustentabilidade ambiental. Agora s necessitamos de imprimir um exemplar em papel para arquivo. Antes, eram mais de trs dezenas, a distribuir por todos os membros, adianta Nuno Costa, para vincar que a opo pelo formato digital facilita, igualmente, a consulta e o ar-quivo de documentos. Tambm a gesto ganha uma nova eficincia, com o expediente das sesses da assembleia de freguesia a ser tratado em poucas horas. Com este novo procedimento aumentmos a eficincia dos processos que, antes, demoravam cerca de dois dias.No futuro, esta medida poder ser alargada a todos os servios da Junta de Freguesia de So Sebastio, com a implementao de um sistema de gesto documental. O objetivo continuar a trilhar este caminho que inicimos, salienta o autarca.

    Do terreno, uma rea com cerca de 30 mil me-tros quadrados com vegetao descaracteriza-da, como canaviais e moitas de silvas, foram removidas perto de vinte toneladas de lixo, vin-ca Jos Belchior, ao adiantar um conjunto de mais-valias alcanadas com a obra.Os trabalhos conduzidos naquele local permi-tiram a limpeza de uma vala, para um correto encaminhamento de guas pluviais, assim como a desobstruo de sumidouros de uma rede de drenagem. Agora temos uma zona mais condiga, com uma melhor imagem para a popula-o, adianta o autarca. O presidente da Junta de Freguesia de Gmbia, Pontes e Alto da Guerra salienta, igualmente, que a operao de limpeza e desmatao da-quela zona permitiu salvaguardar as condies de segurana para automobilistas e utilizado-res pedonais.

    Polo refora operacionalidade

    A logstica e a eficincia dos servios de limpeza e manuteno da Unio das Freguesias de Setbal so reforadas com uma nova base de operaes. O Polo Operacional de Vanicelos, que visa a reduo de custos funcionais, deve ficar pronto at ao final do ano

    O Polo Operacional de Vanicelos, localizado na Rua Conde Ferreira, criado com um in-vestimento global de 32.880,14 euros, cujas obras esto a decorrer, implementado no mbito do processo de descentralizao de competncias da Cmara Municipal de Se-

    tbal nas freguesias nas reas da limpeza e da manuteno urbana.O equipamento, com entrada em funciona-mento prevista para o final do ano, ser o centro nevrlgico das atividades dos 16 fun-cionrios que desenvolvem tarefas em zonas

    como os bairros do Liceu, das Amoreiras, da Urbisado e de Vanicelos.Este polo passa a ser a base para os operacionais de higiene, limpeza e manuteno do espao p-blico cuja interveno est centrada no territrio correspondente antiga freguesia de So Julio, adianta o presidente da Unio das Freguesias de Setbal, Rui Canas.O espao, implantado num terreno descarac-terizado cedido pela Cmara Municipal, inclui balnerios, refeitrio e uma zona qumica dedicada, exclusivamente, preparao de produtos, assim como uma rea destinada ao estacionamento automvel.Rui Canas salienta que o Polo Operacional de Vanicelos permite reforar os nveis logsticos e de mobilidade dos meios da junta, mais-valias que se traduzem numa reduo de custos ope-racionais e no aumento de eficincia dos servios prestados populao.O autarca reala que este projeto, localizado junto do Centro Comunitrio de So Paulo, d continuidade ao objetivo de dotar a Unio das Freguesias de Setbal dos recursos tcnicos e hu-manos que visam a satisfao das necessidades da comunidade.A construo do polo operacional inclui, igualmente, a execuo de uma interveno urbanstica do local, com a criao de zonas de circulao pedonal e pequenas reas ajar-dinadas, para uma maior integrao do equi-pamento na malha habitacional.

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    plan

    oce

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    al Dominada por novelos coloridos, li-nhas, agulhas, panos, rendas, uma das salas do polo da biblioteca da Bela Vista junta pessoas da zona e de fora. A unio e o crescimento coletivo do bairro tm sido prio-ridade tanto da Cmara Municipal como dos que ali residem.Eduarda Fernandes, 52 anos, mo-radora na Bela Vista h trinta e dois, exemplo disso. Orgulhosa do stio onde vive, foi uma das pri-meiras moradoras a pr as mos na massa para cuidar daquilo que tambm lhe pertence.Como o comodismo no faz parte do seu lxico, tem desenvolvido inmeras atividades em coordena-o conjunta com a Cmara Muni-cipal de Setbal.Desta vez, Eduarda decidiu parti-

    Velhos nem os traposA Bela Vista conta com os mais velhos. Autonomia, crescimento coletivo e combate ao isolamento so ingredientes que ganham incentivo no Atelier de Tricot e Crochet. No meio de agulhas e ls um grupo de mulheres partilha o mesmo princpio conviver e partilhar experincias

    lhar o conhecimento que tem nas reas do tricot e do crochet. No sabe ao certo, mas deve ter sido por volta dos 13, 14 anos que despertou para o mundo das agulhas e nove-los, lio que aprendeu com a irm, lendo algumas revistas desta arte e praticando muito, recorda.Animadas e de olhos sempre pos-tos no trabalho, as formandas do atelier concordam que de projetos como este que o bairro precisa.Parece que este momento lhes per-tence nica e exclusivamente, abs-traindo-se de tudo e de todos, de tal forma que um alvio ao stress, explica Maria Teresa, 63 anos, uma das formandas.Quando estamos aqui, o tempo pas-sa a correr e aprendemos sempre no-vas tcnicas, diz, enquanto mostra,

    com vaidade, a primeira pea que fez no projeto. Um casaco gran-de de malha, verde-esmeralda. deste orgulho que feito o Nosso Bairro, Nossa Cidade, programa de que faz parte o atelier.Maria Teresa mora na Bela Vista h trinta e trs anos. A fbrica de con-fees onde trabalhava fechou e foi no bairro que encontrou uma es-capatria vida de desempregada. Saber que perto da minha casa h qualquer para me entreter timo!, exclama, animada.O atelier uma das aes dinami-zadas no Nosso Bairro, Nossa Ci-dade, programa que conta com o envolvimento de moradores, tc-nicos municipais e de instituies com atividade nos bairros da Bela Vista, Manteigadas, Forte da Bela

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    Novas aes a dinamizar no territrio da Bela Vista foram apre-sentadas a 16 de novembro no 2. Encontro Nosso Bairro, Nossa Cidade, com perto de duas centenas de moradores a participar ativamente na iniciativa, um exemplo de exerccio de cidadania democrtica.A vontade de contribuir com ideias para construir um bairro melhor foi o sentimento dominante do encontro, realizado ao longo de toda a tarde na EB+S Ordem de SantIago, com o en-volvimento de autarcas, tcnicos municipais e moradores em representao dos cinco bairros do territrio da Bela Vista.A construo de um futuro melhor feita de homens e mulhe-res, dos jovens aos idosos. feita a uma s voz, num esforo e empenho conjunto que juntou uma multiplicidade de culturas e etnias com vrias crenas no auditrio escolar completamente lotado.Vocs so a fora de transformao das vossas prprias vidas. Ns, Poder Local Democrtico, incondicionalmente, estamos c para vos ajudar, salientou a presidente da Cmara Municipal, Maria das Dores Meira. Estamos a ir muito bem! O encontro, que incluiu um apontamento dos BelaBatuke e a exibio de um vdeo com o trabalho que tem vindo a ser reali-zado no mbito do programa, foi organizado por uma comisso com moradores dos cinco bairros, com o apoio da Cmara Mu-nicipal. Na iniciativa, os participantes reuniram-se em grupos de tra-balho para debater e avaliar o resultado das iniciativas sadas do primeiro encontro anual e para perspetivar novas medidas e planos de ao concretos para o desenvolvimento de projetos em prol da populao.

    Aes definidas em vrias reas

    Projetos de beneficiao do espao pblico, com a reabilitao de passeios e a criao de zonas ajardinadas, a par de trabalhos de recuperao do edificado para melhoria das condies de vi-vncia em comunidade, foram algumas das ideias lanadas no encontro. A continuidade de algumas iniciativas de ndole cultural e des-portiva, como o Frias no Bairro e festas populares, foi tam-bm definida no encontro, assim como um projeto de pr-reco-lha de roupas e outros materiais colocados no lixo para posterior tratamento e reutilizao.Maria das Dores Meira afirmou que a continuidade do caminho de mudana impulsionado por este programa nico em todo o Pas deve ser feita com a participao de todos e com a convic-o de que a transformao desejada no alcanada somente com o trabalho camarrio.A tamanha participao de moradores no encontro, o dobro da edio anterior, comoveu a autarca. Esta atitude d-nos confian-a para o que a vem e a certeza de que o futuro pode e j est a ser transformado com este trabalho conjunto.O vereador da Habitao da Autarquia, Carlos Rabaal, enalte-ceu a importncia do encontro, este ano com o lema Decidir, Organizar e Realizar, para a procura e debate de novas propostas de trabalho, mas tambm para o reforo dos laos de coeso e de proximidade entre os moradores.Carlos Rabaal vincou a qualidade do debate e o sentido comuni-trio alcanado no encontro e frisou o compromisso de todos os moradores em se envolverem ativamente para a concretizao de to-das as propostas debatidas e apresentadas em plenrio.

    Velhos nem os trapos

    Vista, Alameda das Palmeiras e quinta de Santo Antnio.As formandas partilham da opinio de que o atelier excelente para pas-sar umas horas diferentes e tambm para conviver e gera uma partilha muito interessante entre conhecimen-tos.Comparam, espreitam o trabalho da vizinha, do e recebem dicas de Eduarda Fernandes. Sim, tambm do. Todos ensinam, todos apren-dem, esse o lema. Uma vez tive uma dvida relativamente ao bico de um pano e foi uma das formandas que me ajudou, relembra a formadora.

    Da cidade ao bairro

    Com o Nosso Bairro, Nossa Ci-dade a mudana visvel. No apenas aos moradores da Bela Vista e zona envolvente que o programa toca. Tambm abrange pessoas de fora do territrio. Uma das Ma-rias que fazem parte do atelier Maria Jos Banha, 61 anos. Apesar de ter nascido no Alentejo, consi-dera-se mais setubalense. J vivo em Setbal h trinta e quatro anos.Maria Banha vive fora do bairro e uma das mulheres que participam no atelier e, como outras, em situa-o de desemprego. quando soube da abertura de inscries para o Atelier de Tricot e Crochet no hesitou em inscrever-se.O rtulo que alguns ainda pem no bairro no me afetou, salienta, con-tando que, tempos antes, passava na Bela Vista com regularidade, quando trabalhava na antiga uni-dade industrial Mecnica Setuba-lense.Um dos motivos que levaram Ma-ria Jos a inscrever-se foi o sonho de participar num projeto destes dada a importncia para o estmu-lo do esprito de participao ativa. Ouve -se falar do bairro como proble-mtico. por isso que importante participar neste tipo de iniciativas, pois s assim se pode mudar men-talidades.

    No por acaso que os olhos bri-lham quando fala em tricot e cro-chet. O gosto por esta arte nasceu comigo e isto acaba por ser viciante, assume Maria Jos. No h dia em que me deite sem fazer alguma coisa.Embora j soubessem fazer crochet e tricot, as formandas consideram que esto sempre a aprender e h tambm quem faa questo de no ter os trabalhos acabados.Tenho sempre um trabalho a meio, confessa Maria Jos, enquanto aponta para uns marcadores de li-vros feitos em ponto cruz que no esto terminados. Assim, quando estiver cansada de uma coisa, tenho sempre algo para acabar.Apesar do nmero crescente de participantes pena no haver mais pessoas a participar em iniciativas como esta, lamenta Maria Jos Ba-nha, que no percebe como h muitas pessoas em casa sem fazer nada. Tm locais onde passar uma tarde agradvel e, participando, iam sentir-se mais teis.

    Combate ao isolamento

    Nem s do convvio e da partilha de experincias se faz este atelier. Diminuir o isolamento em que al-gumas pessoas possam viver uma das premissas do projeto, adianta Eduarda Fernandes, para sublinhar a mais-valia social da iniciativa. Uma das senhoras que estiveram connosco vive sozinha, porque viva. Enquanto aqui esteve, falava, convi-via, passava um bom momento.Com Eduarda est Maria Alfaiate, 82 anos, tambm formadora. O seu cajado como trata a bengala , num dos cantos da sala, simboliza a partilha intergeracional de que feito o projeto.A pronncia charroca no enga-na. Nasceu em Setbal, na freguesia de So Sebastio, e mora na Alame-da das Palmeiras, Bela Vista. Apesar de a idade j ir avanada e das dificuldades na viso, no lar-ga as agulhas e os novelos. Gosto muito de tricotar e ensinar. As pessoas aprenderem aquilo que eu ensino que me deixa feliz. assim que Maria Alfaiate define o vcio de tricotar e a importncia do atelier na sua vida. O problema so os meus olhos, continua, entriste-cida. A vista, a aborrecida falta de vista, que tanto a incomoda e que, muitas vezes, no a deixa fazer mais.Me, av e bisav, Maria Alfaiate dedica o seu tempo no Atelier de Tricot e Crochet a fazer trabalhos e olha ao redor. Sinto-me muito feliz com os projetos que so desenvolvidos no meu bairro. Parece que me sinto sempre acompanhada, agradece, enquanto as mos, calejadas, tra-balham num casaquinho, em tons de amarelo, azul e rosa, para um bisneto. Maria Alfaiate acarinhada por to-das, e o faz juntamente com Eduar-da Fernandes exemplo do envolvi-mento da populao e da promoo do envelhecimento ativo.Do atelier, nascem panos, roupa para crianas, camisolas. Da Bela Vista. nascem mudanas.

    Oficina de partilhaO que levou Eduarda Fernandes, moradora da Bela Vista, a propor a realizao de um atelier de partilha da vontade de aprender a arte do tricot e do crochet foi fazer com que as pessoas saiam de casa e participem no esforo de construir um bairro melhor.O Atelier de Tricot e Crochet, iniciado em 2012 e que propor-ciona aos participantes a oportu-nidade de aprender em conjunto, conviver e partilhar experincias, uma das muitas iniciativas do Nosso Bairro, Nossa Cidade, programa municipal assente na participao dos moradores em aes de beneficiao e na imple-mentao de projetos na zona da Bela Vista.Apesar de especialmente diri-gido zona de interveno do programa Bela Vista, Mantei-

    gadas, Alameda das Palmeiras, Forte da Bela Vista e quinta de Santo Antnio , o atelier recebe pessoas vindas de fora. No total, este projeto envolveu cerca de vinte formandas, acompanhadas por duas formadoras. A oficina, com sesses tarde no Polo da Bela Vista da Biblioteca Pblica Municipal de Setbal, j conta com trs edies. As formandas tm a oportunidade de, em datas festivas como o Natal e a Pscoa, oferecer alguns dos trabalhos que realizam.O atelier j ultrapassou o territrio da Bela Vista. Em 2013, transitou para o Museu do Trabalho Michel Giacometti no mbito da exposio Do Bairro ao Museu Olhares do Bairro, como forma de divulgar a partici-pao ativa dos moradores.

    Novas ideias lanamfuturo na Bela Vista

  • 16SETBALoutubro|novembro|dezembro1416SETBALoutubro|novembro|dezembro14

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    Uma viatura plataforma de gran-des dimenses, com um alcance mximo, em altura, de 43 metros, vocacionada para misses de sal-vamento e tambm para cenrios de combate a incndios, um dos principais veculos adquiridos no mbito da candidatura comunit-ria Resilincia Setbal +. Mais do que o reforo da capacidade

    Sapadores mais operacionais

    As capacidades operacionais da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setbal saem

    reforadas com um conjunto de novos equipamentos. Veculos, contentores logsticos

    e material de interveno diverso foram adquiridos no mbito do Resilincia Setbal +,

    uma candidatura comunitria apresentada pela Autarquia da ordem dos 2,5 milhes de euros

    operacional da companhia, a nova viatura permite uma maior abran-gncia de interveno em vrios tea-tros de operao, sublinha Paulo Lamego, comandante da Compa-nhia de Bombeiros Sapadores de Setbal (CBSS).A maior flexibilidade de inter-veno, um dos principais ganhos para esta companhia, alcanada

    com a plataforma da viatura que pode ser manobrada, simultanea-mente, na vertical at um mximo de 33 metros de altura, e tambm na horizontal, num alcance at dez metros.Esta polivalncia de atuao per-mite alcanar locais de difcil acesso, como so exemplo algumas reas no centro histrico. A viatura avana at

    zona mais prxima possvel do local a intervir, enquanto a misso exe-cutada pela plataforma, adianta o comandante da CBSS.Uma cesta instalada no topo da plataforma, com capacidade de carga at 500 quilos, outra das principais mais-valias de utiliza-o no novo veculo. Conseguimos colocar, rapidamente, operacionais

    e material em locais a grandes altu-ras, salienta.A viatura plataforma est apetre-chada com um jato de gua com possibilidade de controlo remoto, assim como um gerador de energia eltrica e tanques de ar compri-mido. Est igualmente preparada com tubagem para o fornecimento de ar respirvel e gua. O Resilincia Setbal +, um in-vestimento global de 2 milhes, 662 mil e 457,78 euros, promo-vido no mbito do qREN quadro de Referncia Estratgico Nacional e enquadrado no regulamento de Preveno e Gesto de Riscos do Programa Operacional Temtico Valorizao do Territrio.

    Atuao abrangente

    Trs contentores logsticos, um dos quais com um conjunto de ma-

    A consolidao de procedimentos e o trabalho em equipa foram reforados numa iniciativa que juntou, entre os dias 3 e 7 de novembro, bombeiros sapadores de Setbal e militares da GNR num treino de busca e resgate em estruturas colapsadas.O balano muito positivo, subli-nha o comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setbal (CBSS), Paulo Lamego, ao destacar que durante os cinco dias da iniciati-va, alm da forte componente de treino tcnico, houve um importante fomento nas relaes institucionais.Participaram na Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas 13 ele-mentos da CBSS, trinta militares do Grupo de Interveno de Proteo e

    Resgate une foras

    MULTIUSOS A viatura plataforma a nova estrela da companhia. Tem um alcance mximo em altura de 43 metros, 360 cavalos e pesa 35 toneladas.

    EqUIPAMENTOS DE SOCORROINDSTRIAO novo veculo, dotado de dois jatos de ataque a fogos, tem um depsito com capacidade para 9 mil litros de gua e mil de espumfero.

    FLORESTAA antiga viatura, com perto de 20 anos, substituda por um veculo todo o terreno preparado para o combate a incndios florestais.

    RODOVIRIO Material de corte em grande amplitude e uma grua para elevar grandes cargas so mais-valias do Veculo de Socorro e Assistncia Especial.

    LOGSTICAOs contentores, de utilizao polivalente, tm uma rea de utilizao at 60 metros quadrados. Dispem de isolamento trmico.

    RESGATE Os Sapadores so a segunda fora do Pas com um contentor de material de ltima gerao para busca e resgate em estruturas colapsadas.

    QUMICOA reduo de custos na aquisio de materiais do Resilincia Setbal + permitiu reequipar e reativar o contentor qumico da companhia.

    Socorro da GNR e cinco operacionais da Fora Especial de Bombeiros Ca-narinhos, da Autoridade Nacional de Proteo Civil.Paulo Lamego adianta que o trei-no, com aes tericas e prticas no quartel dos Sapadores de Setbal, na Serra da Arrbida e em unidades industriais abandonadas, permitiu testar as capacidades operacionais em exerccios com equipas constitudas por elementos das trs foras envolvidas no treino.No exerccio de teste das capacida-des globais de proteo e socorro na rea da busca, salvamento e resgate de vtimas em edifcios, estruturas colapsadas e espaos confinados, foram utlizados, pela primeira vez

    e em simultneo, dois contentores logsticos equipados com material de ltima gerao.Operaes de escoramento de edi-fcios, demolies, corte e perfu-rao de estruturas, trabalhos de desencarceramento em viaturas e exerccios de extrao de vtimas em espaos confinados foram algumas das aes dinamizadas no mbito do treino conjunto realizado em Se-tbal.O exerccio, uma organizao con-junta da CBSS e do Grupo de In-terveno de Proteo e Socorro da GNR, com a presena de meia cente-na de operacionais, permitiu testar o trabalho em equipa em prol da segu-rana da populao.

  • 17SETBALoutubro|novembro|dezembro14

    Os procedimentos de evacuao no caso de ocorrncia de um sismo foram testados, com sucesso, a 13 de outubro, no Centro Escolar do Bairro Afonso Costa, exerccio no qual participaram mais de duas centenas e meia de crianas.Este um tipo de exerccio realizado duas vezes por ano e que faz parte da atividade global da proteo civil, so-bretudo em termos de preveno, di-namizada no concelho, salientou o vereador da Proteo Civil, Carlos Rabaal, num briefing dinamizado aps o simulacro.Nuno Sousa, do Servio Munici-pal de Proteo Civil e Bombei-ros, adiantou que o sucesso desta iniciativa surge na sequncia do trabalho de planeamento e de prepa-rao que tem vindo a ser realizado desde 2007 num trabalho de coope-rao muito prximo entre a Cmara Municipal de Setbal e as escolas.

    Apoio aos VoluntriosO apoio municipal Associao Hu-manitria dos Bombeiros Volunt-rios de Setbal (AHBVS) foi desta-cado pelo vereador Manuel Pisco, a 19 de outubro, nas celebraes do 131. aniversrio da instituio, ce-rimnia que incluiu a apresentao de uma nova ambulncia.

    Escolas treinam para sismos

    O teste aos procedimentos e s respostas de evacuao em caso de emergncia foi conduzido no Cen-tro Escolar do Bairro Afonso Costa, assim como noutras 32 escolas do 1. ciclo e em mais de uma dezena de estabelecimentos de ensino do 2. ciclo e do secundrio.O exerccio foi conduzido no m-

    Sapadores mais operacionais

    O autarca, ao afirmar que os Bom-beiros Voluntrios de Setbal so uma fora imprescindvel no quadro de proteo e socorro estabelecido para o concelho, destacou o trabalho de-senvolvido, sobretudo atravs da dinamizao de protocolos munici-pais de colaborao.

    Sistema vigia tsunamisUma experincia no sistema de alerta de tsunamis instalado no cais da Secil testou com sucesso, a 2 de outubro, o equipamento pro-ttipo capaz de detetar antecipa-damente a ocorrncia deste tipo de fenmenos naturais.O ensaio permitiu analisar se a transmisso em tempo real do sinal proveniente do sistema de medio para o painel digital fi-dedigna e demonstrar que a medi-o do nvel do mar pode ser usada eficazmente como mecanismo de acionamento do sistema de alerta.O teste consistiu na simulao computorizada da elevao do nvel do mar correspondente a um tsu-nami, num cenrio criado a partir dos dados conhecidos aquando da

    teriais modernos para salvamento e resgate, figuram no leque de no-vos equipamentos ao servio dos Sapadores de Setbal, adquiridos no mbito da candidatura Resi-lincia Setbal +.Os contentores logsticos, dotados de isolamento trmico, esto aptos para atuao em qualquer teatro de operaes, em qualquer parte do mundo. A conceo estandardiza-da dos equipamentos permite que sejam transportados por meios terrestres, martimos e areos.Os contentores, com 60 metros quadrados de rea mxima de uti-lizao, permitem uma multipli-cidade de aplicaes, desde logo o transporte de materiais, incluindo embarcaes semirrgidas, mas tambm podem funcionar como postos avanados de comando, hospitais de campanha ou refeit-rios.

    Um dos contentores logsticos, utilizado recentemente num exer-ccio conjunto entre Sapadores de Setbal e GNR, est equipado com material de ltima gerao para busca, salvamento e resgate de v-timas em edifcios, estruturas co-lapsadas e espaos confinadosMerecem destaque os equipamen-tos de corte e perfurao, entre os quais um hidrulico para demoli-es, ferramentas para uso em ve-culos eltricos, a par de detetores ssmicos e de gases, assim como lanternas que podem ser utiliza-das em cenrios potencialmente explosivos.

    Mais proteo

    No mbito da candidatura a fun-dos comunitrios foi adquirido mais um conjunto de equipamen-tos, nomeadamente um veculo de socorro e assistncia especial, di-recionado para acidentes rodovi-rios, com material de corte e uma grua para elevar grandes cargas. companhia de Sapadores chega igualmente um veculo especial de combate a incndios, viatu-ra vocacionada para a atuao em ocorrncias na rea industrial, uma mais-valia brutal na proteo industrial, reala o comandante da CBSS.Alm do reequipamento do conten-tor qumico, concretizado graas a uma candidatura com financia-mento comunitrio, est previs-ta a chegada de um veculo todo o terreno especialmente preparado para intervenes em situaes de incndio em reas florestais.Todos estes equipamentos tornam a companhia mais eficaz, com atua-es mais especializadas que abran-gem cenrios urbanos, florestais, industriais e ainda o porto, destaca Paulo Lamego, ao adiantar que este apetrechamento operacional mo-tiva um trabalho extra na elabora-o de procedimentos.O Resilincia Setbal + j dotou os Sapadores de outros materiais e equipamentos, nomeadamente o recheio do modernizado Centro Municipal de Operaes de Socor-ro, assim como 65 equipamentos de comunicao SIRESP Sistema Integrado de Redes de Emergncia e Segurana de Portugal.

    ELITE. Uma equipa de Sapadores de Setbal representou Portugal no Firefighter Combat Challenge 2014, competio realizada entre os dias 3 e 9 de novembro, em Phoenix, nos Estados Unidos. Pedro Gomes, Abrao Borges, Daniel Andr, Edi Silva e Mauro Castro competiram com elementos de 46 equipas oriundas de pases como Austrlia, Alemanha, Argentina e frica do Sul. A primeira participao de sempre de uma equipa portuguesa valeu um lugar a meio da tabela, numa prova que contribui para o aperfeioamento de tcnicas e tticas.

    A Autarquia apoiou ainda, recen-temente, a aquisio de vrios ve-culos para os Voluntrios, entre os quais uma viatura de desencarcera-mento que refora significativamen-te o dispositivo de proteo e socorro presente em Azeito, realou Manuel Pisco.Em dia de festa, em cerimnia realizada no pavilho do quartel da AHBVS, o corpo de voluntrios apresentou uma nova ambulncia, um investimento de 53 mil euros que refora no s as capacidades da instituio mas tambm o dis-positivo municipal ao servio das populaes.As celebraes incluram ainda o hastear da bandeira nos quartis de Setbal e de Azeito, uma romagem ao Cemitrio de Nossa Senhora da Piedade para deposio de flores no talho dos bombeiros e a assinatura um protocolo de parceira entre os Voluntrios e a Liga dos Bombeiros Portugueses no mbito do Centro Internacional de Gesto de Emer-gncias.

    bito do Dia Internacional para a Reduo de Catstrofes, que tem como objetivo de alertar os Esta-dos para a necessidade de adoo de polticas que visem a preveno e a reduo de danos, humanos e materiais, causados pela ocorrn-cia de fenmenos de origem natu-ral.

    ocorrncia do terramoto de 1755 que devastou Lisboa e afetou gra-vemente Setbal.A experincia foi conduzida pela equipa tcnica do Centro Comum de Investigao da Comisso Euro-peia, entidade que desenvolveu o equipamento experimental, cons-

    titudo por um sistema de medio do nvel do mar e por um painel