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O dia-a-dia na Secretaria do prédio 14 O prédio 14 do conjunto III da UNI- FRA atende seis cursos entre o período diurno e noturno. Para melhor organi- zação e atendimento aos professores e alunos tem-se duas secretárias. Neu- sa Tavani Pedroso Vaz trabalha há de- zesseis anos na instituição, e atende atualmente os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Letras e Designer. Sua co- lega, Cristiane Samuel Sanchotene que está na instituição há três anos, faz o atendimento aos cursos de Comunica- ção Social Jornalismo e Publicidade e Propaganda, e Turismo. Até 2010 as duas atendiam os seis cursos, e a par- tir dessa data que o trabalho foi divido entre as duas. “Trabalhar com cursos de diferentes áreas não há dificuldade”, escla- rece Neusa. Cristiane acrescenta que “cada curso possui um aluno com perfil diferente, há aqueles que passam o dia na faculdade e outro que trabalham o dia inteiro e estudam à noite, esses tem por característica serem mais objetivos quanto aos estudos, por já terem a experiência do trabalho diário”. Quanto às rotinas, Cristiane salienta que não há uma rotina fixa, exis- tem os trabalhos administrativos, mas a cada dia surgem novas ativida- des conforme as dúvidas e necessidades dos alunos. Ambas afirmam que em algumas épocas existe um acúmulo maior de atividades do que em outras. Neste momento, eles possuem várias tarefas como a orga- nização de oferta de disciplinas para o próximo semestre e em breve iniciará o período de registro de ACC. Neuza explica que “nas as férias nós trabalhamos bastante, todo mundo acha que nesse período o traba- lho é mais leve, mas trabalhamos até mais”. Não há um atendimento aos alunos, mas elas escrevem o relatório anual de cada curso e isso exige tempo, esclarece Cristiane. Luana Iensen Gonçalves Indecisões de Adolescentes Quem não recorda da antiga época de adolescente, no ensino médio, em que a única pre- ocupação era em assistir as cansativas aulas de matemática, português, história, geografia, química...?! Essa era a rotina do ano todo, até que se chega ao terceiro ano e um famoso enig- ma faz com que muitos jovens percam noites e noites de sono: “Para qual curso irei prestar o vestibular? Qual área seguir?” Pois bem, esse drama acontece anualmente com vários adolescentes, que desde muito cedo acabam se martirizando por terem que encontrar uma resposta para esse enigma. O drama é maior ainda quando vem acompanhado com uma certa pressão familiar, mais especi- ficamente, a dos pais. Muitos jovens já sabem, desde cedo, qual a área que almejam trabalhar. Mas, há um número maior de pessoas que ficam indecisas e acabam optando por um curso que posteriormente desistem e ingressam em outro, podendo optar novamente por outro até encontrar algum que lhe seja de agrado. Exemplo típico dessa indecisão aconteceu com o estudante do curso de Publicidade e Pro- paganda da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), Allysson Ribeiro, 21. Após sair do ensino médio, passou no vestibular da UCPEL e ingressou no curso de Direto. Logo no primei- ro semestre sentiu dificuldades para adaptar-se ao curso, mas foi no segundo semestre que tomou a decisão de desistir da faculdade de Direito. Prestou o processo seletivo para o curso de Publicidade e Propaganda na mesma instituição, passou e hoje está cursando o sexto se- mestre do curso da área da Comunicação. “Tão logo percebi que o curso de Direito não era a minha área resolvi sair. Hoje estou muito satisfeito com a Publicidade e Propaganda e não me imagino fazendo outra coisa”, fala Allysson Ribeiro. Mas nem todos possuem, logo de cara, a coragem que Allysson teve de abandonar um cur- so para optar por outro. Ao contrário de Allyson, Tiago Mesquita, 27, ingressou na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) cursando o disputadíssimo curso de Medicina. “Fui até o quarto ano. No primeiro ano achava que acabaria gostando. No terceiro ano fiquei com medo e receio de largar o curso, afinal já tinha se passado bastante tempo. Mas foi no quarto ano do curso de Medicina que decidi desistir. Sabia que seria um profissional frustrado, então decidi largar tudo e me dedicar a algo que realmente gosto: a Matemática”, conta Tiago Mesquita. Os pais de Tiago acabaram entendendo a decisão do rapaz e o apoiaram em sua nova escolha. Suellen Krieger e Fábio Costa O esporte na infância A prática de esporte é essencial para uma me- lhor qualidade de vida. Assim como o conheci- mento faz diferença no mundo em que vivemos, o movimento está em nossas vidas como uma necessidade vital do ser humano. A prática esportiva mostra-se importante, não só para a saúde física dos praticantes como também para a saúde mental, visto que o es- porte também é amplamente utilizado como um excelente meio de sociabilidade e educação. O esporte mostra-se fundamental durante a infância, visto que a criança possui, por sua própria natureza, um ímpeto de movimento. Por meio desse, a própria criança adquire a estimu- lação necessária ao desenvolvimento dos ór- gãos, ao crescimento dos ossos, a ampliação do repertório motor e a melhora das habilidades coordenativas. Desenvolver a prática esportiva na escola é uma das formas de manter uma criança quando adulta saudável e disciplinada. Para a professora Luciana Fritzen de Educação Física e pós-gradu- anda em Educação Física Escolar (pelo CEFD- UFSM) a atividade esportiva deve aliar teoria e prática para que os alunos aprendam a partir da cooperação entre os colegas. Ela acredita que escola deve formar cidadãos e não apenas atletas individuais. Segundo a professora a prática deve ser aliada à teoria, pois “os alunos tem que saber o que eles estão fazendo”, além disso, acredita que “Deve-se proporcionar aos alunos que eles vivenciem o esporte, primeiro um jogo coope- rativo (coordenação motora, postura) e depois a prática de um esporte”. As escolas incorporam a atividade física através de jogos, gincanas, olimpíadas e aulas de educação física. Desde cedo, é visível o envolvimento da criança com a atividade corporal, com brincadeiras de pega-pega, com bola. Vale lembrar que a infância é o período mais adequado para o início de atitudes saudáveis, pois a criança está aberta para a aprendizagem de novos conceitos. Jenifer Lasch e Luana Iensen Tradição perde para a modernidade O Tchê Music causa discórdia e polêmica entre tradicionalistas e músicos no sul do País. Alguns artistas decidiram abolir as tradicionais pilchas e introduziram ritmos de outras regi- ões do Brasil . Com isso, a maioria dos “tchês” foram proibidos de frequentar ou se apresen- tar nos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) e em festas e confraternizações ligadas ao Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). Os ritmos que eram tocados nos fandangos de galpão, não caíram nas graças dos jovens de hoje. A música era uma espécie de declaração de amor pelo Rio Grande do Sul e pela cultura gaúcha, algo que se vê pouco nas outras regiões do Brasil. Esse diferencial que o gaúcho mostra em suas canções ainda busca seu espaço no país, tem reconhecimento de muitos músicos de fora do estado. Um bom exemplo, é o cantor e ator Sérgio Reis, um gran- de admirador e aliado da música gaúcha tradicionalista. Atualmente, o Tchê Music faz a alegria dos jovens da região sul do país. Uma mistura de sons tradicionais gaúchos e ecos do axé que entrou na onda do sertanejo universitário, com sua abordagem satírica dos acontecimentos comuns ao início da idade adulta. De acordo com Hermann Motta, gerente (manager) do pioneiro Tchê Barbaridade, a proposta inicial das bandas “tchê” era aliar a percus- são do axé ao “vanerão”.Eles costumam dizer que tocam “axenerão”. Também há grupos como Tchê Garotos, que diz não fazer mais parte deste cenário. Em meio a tantas misturas e mudanças de atitude, ainda existem músicos da nova geração que conseguem susten- tar os padrões culturais, como a dupla César Oliveira e Rogério Melo. Entre- tanto, o difícil pra estes é quebrar as barreiras que ainda existem pra mostrar a autêntica música tradicionalista. Aos poucos, a cultura musical gaúcha está chegando em São Paulo e outros estados de uma forma estilizada, que deixa a tradição e o amor pelo Rio Grande de lado. Luciana Flores e Leonardo Fortes 1ª Mostra das Profissões UNIFRA No sábado oito de outubro, ocorreu a 1° Edição da Mostra das Profissões da UNIFRA, nas dependências do Conjunto I, na Rua dos Andradas, 1614, das 09h às 17hs. Com o subtítulo O impacto de suas escolhas é transformador, a Mostra ofereceu aos jovens (principalmente estudantes do ensino médio) estandes com informações dos 33 cursos da Instituição, dos projetos desenvolvidos, das assessorias, além de apresentações culturais, bate-papo por áreas temáticas e aulão ENEM. O tempo chuvoso não foi empecilho para o evento que se manteve com um grande público. Visitaram a Mostra além de escolas do município e estado, escolas de outras regiões, como Dona Francisca e São João do Polêsine. Muitas escolas levaram seus alunos para prestigiar a Mostra e dentre eles, a estudante de 17 anos Lenise Batista de Souza, da es- cola Estadual Maria Rocha. A aluna fala sobre suas futuras escolhas: “Já escolhi farmácia aqui na UNIFRA também”. Sobre a Mostra, Lenise revela que descobriu novas oportunidades. “Acho que a espontaneidade das pessoas e o trabalho. É um lugar bem estruturado que te possibilita muita coisa”, complementa a estudante, ao falar sobre o que mais lhe chamou atenção na 1ª Mostra das Profissões UNIFRA. Além de muitos jovens e dos stands que mostraram os 33 cursos da UNIFRA, uma das atrações mais divertidas foi a presença da figura do “Curioso”, personagem que, durante o período de divulgação da Mostra, deixou vários enigmas nas redes sociais da UNIFRA (twitter, facebook e site), para que os alunos das escolas pudessem montar uma frase corretamente, através das pista, concorrendo a um tablet. Entre os atrativos do dia, os estudantes puderam realizar a inscrição do vestibular da UNIFRA com desconto especial. O evento encerrou às 16h 45min com uma apresentação musical da Banda do Curso de Psicologia e entrega do prêmio à vencedora do enigma do Curioso, a aluna da Escola Tiradentes, Miquélen Weiss de Souza. Karine Kinzel e Luana Iensen As placas em Santa Maria não são uma opção Santa Maria tem um número muito grande de moradores temporários, princi- palmente militares e estudantes. Para que essa parcela da população consiga se orientar, é necessária uma sinalização eficiente. As placas azuis, chamadas toponímicas, estão presentes aos pares nas esquinas e trazem a localização das ruas, bairros e CEP. Entretanto, muitas delas possuem erros há anos. Apenas a esquina das ruas Conde de Porto Alegre e Silva Jardim, quase em frente ao campus II do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), há três informações equivocadas. No local existe a divisão entre os bairros Nossa Senhora do Rosário e Bonfim. No entanto, ao invés do último, uma placa indica Centro e a outra Nossa Senhora de Fátima. Além disso, o CEP está incompleto em uma delas. A importância de uma correção rápida fica clara se for pensado o tamanho do fluxo de pessoas no lugar. Até mesmo ônibus, vindos de outras cidades como São Pedro, trazem estudantes para o local. Não é preciso andar muito para encontrar outros casos semelhan- tes, ainda na Região Administrativa Centro Urbano o bairro Bonfim é grafa- do como ‘Bom Fim’ e ainda ‘Bon Fim’ em alguns pontos. Em contato com a Secretaria de Controle e Mobilidade Urbana, obteve-se a informação de que as placas azuis foram instaladas pela empresa Bran- dão e Scmitz. Responsável pela contratação do serviço é a Secretaria de Patrimônio. O contrato de instalação e manutenção foi assinado em 2006, durante a gestão do prefeito Valdeci de Oliveira (PT), e tem o prazo de dez anos. A princípio, a responsabilidade de fiscalizar a instalação das placas era da Secretaria de Turismo. Com as mudanças no governo municipal, que passou a ser do PMDB, a incumbência passou a ser da referida. Quando questionados sobre o assunto, os funcionários da Secretaria de Controle e Mobilidade Urbana demonstraram surpresa e não deram perspectiva de correção para o problema. Anarayna Barreto e Guilherme Benaduce Um mix de épocas A moda verão 2012 está recheada de novidades, mas também traz uma tendência retrô, que está com tudo. Neste ano, o que mais causa impacto no universo da moda são as cores e estampas. O auge é o color blocking, que traz cores cítricas e fortes como o amarelo-limão, laranja, azul royal e o rosa pink. Nas estampas, o que chama atenção são as frutas, flores e as listras, só que agora na horizontal. Volta a ter um lugar no guarda-roupa das mulheres, as pantalonas, calças boca-de-sino, macacões e também roupas com detalhes de franjas. O estilista, Alisson Fernandes de 23 anos, Técnico de Moda, consultor de moda da grife Villa Santè e estudante de Artes Visuais na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), se disponibilizou a dar uma entrevista para o jornal Babel. Da moda verão 2012, as cores fortes estão em alta, as mulheres estão vindo a procura? “Acho que de impacto causou um pouco de surpresa. Cores alegres agradam todo mundo e a partir do momento em que a pessoa prova, ela já se identifica, de repente compondo com uma calça mais escura ou com uma blusa mais neon. O pessoal tem aceitado, estão largando um pouco do básico, do minimalista e estão abusando mais das cores. Está sendo uma proposta legal”. Nas estampas, entre listras e floral o que as mulheres estão buscando mais? “As listras sempre agradaram todo mundo só que agora elas tiveram um pouquinho mais de aceitação na horizontal do que na vertical. A grife Prada lançou na Europa a tendência das estampas com frutas, a qual veio com toda força no São Paulo Fashion Week (SPFW). Aqui na Lança Perfume o pessoal está gostando mais das estampas da fruta laranja. Estão procurando, aceitando, experimentando e levando. A gente também dá uma forçadinha pra ver se o pessoal usa. As flores, também num ar mais romântico, estão entrando na coleção em cores mais sóbrias. Acho que o pessoal está se agradando”. As pessoas vão aderir à pantalona? “Acho que agora no verão quem vai usar são os fashionistas, as pessoas que lançam tendência. Acho que vai cair mesmo no gosto da moda no inverno, eu mesmo já acompanhei algumas das criações de uma coleção de uma marca aqui de Santa Maria e sei que tem quatro pantalonas na coleção, que é, para quem cria, uma porcentagem bem grande então é uma aposta, a qual acredito que renderá bons frutos ”. Na parte dos calçados, a Anabela com detalhes de cordas está fazendo sucesso? “A Anabela agora é o must have da estação. Aqui a gente tem lista de espera. Tem outras marcas que eu também sei que tem lista de espera por alguns calça- dos de Anabela detalhados com corda, que foi uma coisa que também veio do exterior e agradou muito, e é confortável segundo o que as mulheres falam”. O importante é que cada um tenha o seu estilo próprio, mas se gostaram das dicas, usem e abusem das cores, estampas e tudo que está em voga nessa estação. Karine Kinzel e Keila Marques MAIS UNIFRA: você conhece a novidade do Centro Universitário Franciscano? O portal MAIS UNIFRA é um espaço virtual de aprendizagem elaborado por professores, funcionários e alunos da UNIFRA. Por enquanto o portal disponi- biliza conteúdos digitais de física, matemática, português e nanociências com objetos de aprendizagem para o nível médio e superior, mas adaptáveis para outros níveis de ensino. O MAIS UNIFRA é composto por duas equipes, a pedagógica e a técnica. O professor Iuri Lammel, coordenador da equipe técnica, explica que a equi- pe pedagógica cria e corrige os conteúdos, e a técnica converte esses conte- údos para o site, produz os vídeos, animações e entrevistas. Lammel salienta ainda que “além de repositório de conteúdos o MAIS UNIFRA é uma rede social. O usuário que acessa o site pode se cadastrar, criar um perfil e a partir dele interagir com o conteúdo e com outras pessoas; por exemplo, conversar com outros usuários. É uma rede social voltada para o compartilhamento de conteúdos didáticos”. Durante a 1° Mostra das Profissões, o stand do portal ofereceu aos visi- tantes um computador para conhecerem e interagirem com o site, e um jogo interativo de perguntas e respostas “em que alunos interagiam com um tapete magnético ligado ao computador”, explicou o prof. Iuri Lammel. Permanecia no ranking do jogo quem fizesse mais questões num menor tempo. Para a es- tudante da Escola Rômulo Zanchi, Lauren, o jogo foi interessante “porque testa o conhecimento e a rapidez da pessoa”. Após o sucesso na Mostra, o jogo será disponibilizado também no site www.maisunifra.com.br para o divertimento de todos. Luana Iensen Dançar melhora saúde e combate o estresse Entre na dança A dança acompanha o rítmo da música, com muito prazer. Esse é um remédio que garante saúde física e mental, com efeitos colateral dos bons: A diversão garantida. Tonificação muscular, aumento da flexibilidade, melhora da coordenação mo- tora, da postura, da memória e do controle da respiração. “Além de melhorar o físico e estimular os sentimentos e aumenta os níveis de serotonina no corpo, provocando bem-estar e alegria”, garante a Professora de Educação Física Ma- cleidi Roos especialista em dança pela Pontifícia Católica (PUC) de Porto Ale- gre. A lista de benefícios que a dança proporciona parece não ter fim. Contudo, dançar, antes de arte, é uma expressão natural, como falar e andar. No começo, pode haver dificuldade para estabelecer uma conexão rítmica com a música, mas isso se adquire com exercício e com a prática. Outro incentivo que fideliza um dançari- no é a possibilidade de conhecer gen- te e de espantar o estresse. “Durante as aulas fica fácil deixar os problemas de lado”, enfatiza o Professor de Dan- ças Gaúchas de Salão do Centro de Pesquisas Folclóricas (CPF) Piá do Sul, Giuliano Alonso Scherer . Quem se interessa pela dança mas acha que não leva o menor jeito para a coi- sa está enganado. “Todo mundo con- segue aprender”, garante o professor, que aconcelha a todos experimetar . Luciana Flores e Leonardo Fortes O perfil do profissional de jornalismo e a comunicação comunitária Quando os calouros chegam ao curso de jornalismo e conhecem seus professores, grande parte tem curiosidade de saber o que os levou a escolherem essa profissão. E as respostas dos mestres servem como estímulo para que os aca- dêmicos não desistam nos primeiro obstáculos. Ao perguntar à professora Rosana Cabral Zucolo o por quê dessa opção, ela explica que sempre teve influência familiar, pois seus pais liam diferentes jornais e possuíam uma forte relação com o rádio, principalmente com rádios da Argentina e Uruguai, já que na infância morou na fronteira desses países. Salienta que “gostava muito das colunas de Sandra Passarinho, ela viajava pelo mundo todo contando histórias desses lugares”. Assim, a professora acreditava que o jornalismo era uma profissão que ampliava a visão de mundo, que deslocava as pessoas do lugar em que estavam. Além disso, o gosto pela leitura e escrita também evidenciaram na sua escolha pro- fissional. A professora Rosana trabalha na instituição desde 2001 quando participou da elaboração do projeto do curso de Jor- nalismo da UNIFRA, e desde 2005 trabalha também como professora. Quanto ao jornalismo comunitário, a professora explica que a “A UNIFRA tem uma estrutura para trabalho com comunicação comunitária e isso faz parte do currículo do curso”. Dessa foram, elaborou-se no curso as disciplinas projeto I e projeto II, respectivamente do 4° e 5° semestre. O projeto I é o aprendizado de elaboração do projeto que será elaborado na disciplina de projeto II. Para Zucolo este trabalho é uma imersão social, na qual o aluno vai até a comunidade passar o que aprendeu de teoria no curso e também aprende com a comunidade, evidenciando uma troca de experiências. A professora cita como exem- plo prático as rádios comunitárias, que não tem fins comerciais e sim atender a população em que se encontram, então os alunos ensinam técnicas de como noticiar, a postura no microfone, como explorar a voz, etc; outras instituições querem fazer um jornal impresso, e os acadêmicos colaboram na elaboração, como diagramar, organizar texto e imagem. Dessa forma, o jornalismo comunitário tem a intenção de automatizar a comunidade, mostrar que as pessoas podem também fazer esse trabalho e colaborar com sua comunidade. E, que os acadêmicos possam perceber que a realidade é muito além do que veem na sala de aula. Luana Iensen Gonçalves George Lucas faz mudanças em Blu-ray de Star Wars Ao lançar a hexalogia Star Wars em Blu-ray, o ci- neasta George Lucas reformulou algumas cenas, que foram lançadas no dia 16 de setembro, o que deixou alguns fãs indignados. O público estranhou o fanto- che de Yoda no primeiro capítulo da nova trilogia. Po- rém, Lucas o colocou em uma versão digital, como podemos ver em O Império Contra-Ataca. Uma cena que também desperta algumas contradi- ções entre fãs, acontece com um dos maiores vilões da história do cinema. Depois do grito no Episódio III, Darth Vader também grita pelo filho no final de Retorno de Jedi. Na cena original, ele assiste Luke Skywalker ser castigado por Darth Sidious e o ajuda, matando o imperador silenciosamente. Em Uma Nova Esperança (Episódio IV), Luke está prestes a ser atacado por um grupo Tusken, quando ouvem um som e se amedrontam. É Ben Kenobi, imitando um animal que eles temem, o dragão Krayt. Porém, este som foi substituído por um grito bem diferente do original. Mas, a cena que deixou os mais fãs irados, acontece também no episódio IV: Uma Nova Esperança, em que o personagem de Har- rison Ford, Han Solo, não atira primeiro no caçador de recompen- sas Greedo, na clássica cena da cantina em Mos Eisley. Na onda do “politicamente correto” (como Steven Spielberg, que trocou armas do filme ET por lanternas), Lucas achava que um herói como Han jamais atiraria primeiro em um inimigo, na base da traição, Mas o cineasta não percebeu que essa cena mostra uma boa parte da essência do personagem. Leonardo Nasr Fortes, Renan Mattos Personalidades da Internet: a nova onda Na atualidade, a internet é uma ferramenta muito procurada por aqueles que almejam ter sucesso na vida artística. Com tantos recursos mi- diáticos (vídeo, blogs, redes sociais), os modos de expor portifólios e de ter acesso a novas informações são facilitados. Através destes novos posicionamentos, surgem as chamadas “personalidades da internet”, como escritores, bandas e blogueiros. Um exemplo de sucesso na internet é a banda Tópaz, que surgiu no ano de 2003, na região metropolitana de Porto Alegre. A banda é formada por Alexandre (vocal e baixo), Cris (vocal e guitarra), Gigante (guitarra) e Pedro (bateria). Eles ficaram conhecidos nacionalmente com o single “O Maior Idiota do Mundo”. Além das músicas, a Tópaz é conhecida por seus vídeos engraçados e uma maneira diferente de divulgação do seu trabalho, através da internet. A banda disponibiliza no seu site download do seu CD, TÓPAZ III. (http://www. bandatopaz.com/) Alexandre Nickel, baixistista da Tópaz, falou um pouco sobre o trabalho deles e o auxilio da internet na divulgação da banda. B: Vocês, enquanto banda divulgada pela internet, se atualizam e apoiam novas bandas que surgem nas redes? Alexandre: “Claro. A gente gosta muito de conhecer bandas novas. E, como todo mundo, acabamos repassando (e por consequência di- vulgando) aquilo que a gente acha legal”. B: Os quatro integrantes da banda passam uma imagem carismática e bem-humorada. De que forma essa personalidade auxilia no tra- balho de vocês? Alexandre: “Acho que acaba se tornando um diferencial, porque realmente gostamos de ter esse o contato com a galera que curte nosso som. Sempre tentamos atender todo mundo depois dos shows e temos uma relação muito legal com o pessoal. Isso, com certeza, acaba aproximando ainda mais” B: Toda banda tem suas fãs “enlouquecidas”, assim como vocês certamente têm. Como vocês lidam com o assédio, tanto pessoal quanto virtual, sem constranger as fãs e sem prejudicar a imagem da banda? Alexandre: “Conseguimos aprender a lidar muito bem com isso. Tudo que conquistamos foi aos poucos. Nada veio de um dia pro outro. Então sentimos esse aumento de “as- sédio” gradualmente e foi muito mais fácil se acostumar e aprender lidar com isso. E pra constranger a gente tem que se esforçar muito”. B: Apesar da internet contribuir para desvendar novos ta- lentos, ela também é uma fonte para exporem sua imagem, por mais que não possuam talento algum. Como vocês se posicionam perante pessoas que buscam a fama sem dar valor à arte? Alexandre: “Não nos posicionamos pelo simples fato de que isso não faz a mínima diferença nas nossas vidas. Cada um escolhe o caminho que faz e lida com as consequências disso. Nossa escolha é fazer músicas que gostamos e que di- zem alguma coisa sobre nós. Talvez não seja o caminho mais curto para o que alguns chamam de fama mas com certeza levamos no peito a sensação de estar fazendo a coisa certa e ficamos felizes demais em saber que muitas pessoas se iden- tificam com isso e fazem parte dessa história. O resto é resto”. Babel: Como já se sabe, vocês iniciaram a carreira artís- tica por meio de internet, postando músicas e vídeos, deste modo divulgando a banda. Sendo assim, vocês são sem- pre questionados se a internet teve influência no sucesso da banda, pergunta a qual possui uma resposta óbvia. Essas perguntas clichês intrigam vocês? Alexandre: “Na verdade, a gente sabe que isso faz parte. Muitas vezes são perguntas protocolares pra iniciar a conversa e situar a galera que não conhece muito bem a banda. Sabemos que isso vai nos acompanhar pra sempre e não nos incomodamos muito com isso não”. Outros exemplos são Clara Averbuck, que alcançou o sucesso como escritora, após divulgar seus textos em blogs. Também as gurias do “Nós 3”, que nada mais são do que três meninas descoladas e sem papas na língua que abriram as portas do seu mundinho baladeiro para inter- net. Cecília Papi, que ficou conhecida virtualmente como Cix, juntamente com suas amigas Yasmin Vilhena e Fernanda de Figueiredo, a Dinha, tornaram-se as queridinhas da web. O canal Multishow convidou as “celebridades da internet” para estrearem um reality show em seu canal. Aline Siqueira, Karine Kinzel e Silvana Righi Solidariedade no mundo contemporâneo No mundo atual, 24 horas é pouco para um dia, e, entre tantos afazeres pessoais, as pessoas deixam para trás quem necessita de alguma ajuda. O esquecimento do que é ser solidário é visível. Basta olhar para os lados, para ver inúmeras pessoas que precisam de uma ajuda, nem sempre material, mas muitas vezes emocional. O afeto é um sentimento importante e que precisa de mais atenção, em um mundo cada vez mais acelerado e autoritário. No entanto, ainda existem pessoas que se importam com o sentimento de solidariedade. Um bom exemplo é o grupo EPAA (Ensinando Princípios Através das Artes), um projeto realizado por jovens que levam a arte, através do ensino de técnicas como arte circense, danças e músicas, e ensinam princípios de vida às crianças carentes. A equipe é formada aproximadamente por dez pessoas, entre coordenadores (financeiros, artístico, psicológico), professores e auxiliares. Eles trabalham em duas escolas de Santa Maria, uma nas terças-feiras (manhã e tarde) e na Escola Municipal de 1º Grau Incompleto Oscar Grau, que localiza na Rua João Goulart, onde 60 alunos participam do projeto nas quartas-feiras (manhã e tarde). Renata Mesquita Kortz - coordenadora, que junto com seu esposo Leonardo Kortz, participam deste projeto, mesmo vida com muitas ati- vidades no dia-a-dia, já que administram um escritório de contabilidade, perícia contábil e assessoria jurídica. Renata explica que “O projeto começou com um desejo que existia no coração do ministério Nas Alturas, em fazer oficinas de circo que contemplasse principalmente alunos carentes, levar estes alunos a experimentarem artes novas e verificar o valor que existe em si, coma intenção de que eles sejam um grupo bem treinado e que possa estar apresentando fora da escola também.” Quanto às atividades, Renata declara que “Realizamos oficinas de circo, dança, teatro, musicalização e passamos através destas ati- vidades princípios de vida. Já fomos a Turma do Ique com a escola para fazermos integração, fizemos campanha do agasalho, levando juntamente lanches, e fizemos a atividade do dia da criança, e dia 01/12, estaremos fazendo o espetáculo, já aproveitamos a oportunidade de convidar a todos.” O grupo considera que para participar do EPAA, é preciso ter vontade de levar alegria e amor a cada criança e adolescente, participar quando requisitado, de reuniões, aulas e treinos extras, ou atividades com a escola fora horário das aulas. “O estado atual da sociedade é consequência de nossas atitudes. Ser solidário, não é apenas um ato, mas sim a transformação de cada um em sua individualidade, resul- tando numa sociedade menos egoísta”. complementa Leonardo. Solidariedade, por vezes, está na prática de pequenos gestos e atitudes, que podem ser muito significativas na vida de outras pessoas. Keila Marques, Maiara Strassburger e Súellen Krieger O Rock’n Roll aos trancos e barrancos Rock in Rio 2011 foi um dos principais eventos musicais em proporções mundiais do ano, que reuniu aproximadamente 700 mil pessoas para acompanhar mais de 160 atrações, que proporcionou aos espectadores mais de 98 horas de música dos mais diferentes estilos na Cidade do Rock, localizada na cidade do Rio de Janeiro (RJ). A programação do evento começou no dia 23 de setembro e se estendeu até o dia três de outubro (com pausa nos dias 26, 27,28). Os shows dividiram-se entre palco Principal, onde tocaram as bandas mais esperadas. Outros palcos foram: O palco Sunset, que foi desti- nado as parcerias musicais; a Pista Eletrônica, reservada exclusivamente para música eletrônica e, por último, o Rock Street, destinado a bandas de Blues e Jazz. Uma inovação do evento foi a transmissão via internet, que bateu recorde histórico de transmissão no canal de compartilhamento de vídeos Youtube, e atingiu o tópicos mais falados (Trending Topics) em 10 países, no Twitter. Apesar de cada dia ser programado para uma temática musical diferente, que variaram do Axé ao Heavy Metal, houve certas incoerências na organização da ordem de algumas bandas, contudo não ofuscou a grandiosidade do evento. Mesmo com as reclamações em relações as filas, mau funcionamento dos banheiros, sujeira nas ruas, e do sistema que transportaria os fãs até a Cidade do Rock, o evento compensou na estrutura de palco, no espaço recreativo, que continha quatro brinquedos que foram usufruídos por mais de 83 mil pessoas, e principalmente pelos integrantes da maioria das bandas que tocaram no Palco Princi- pal. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), cerca de 89 % das pessoas entrevistadas no local alegaram o desejo de voltar na próxima edição, que deve ocorrer em 2013. O evento injetou mais de R$ 880 milhões na economia do Rio de Janeiro, atingindo uma média de 90% de ocupação da rede hoteleira carioca. Outros eventos que agitam o cenário cultural do Brasil, principalmente no sul do estado, são o Psicodália (Rio Negrinho – SC) e o Morrostock (Sapiranga –RS). Ambos os festivais são de caráter independente, valorizam todo o tipo de arte e enaltecem diferenças e relações entre pessoas de todas as crenças e estilos, e diferente do Rock in Rio, o “roque” não acaba. Mais uma realização na mesma linha cultural do Psicodália e Morrostock, é o Macondo Circus, que acontece em Santa Maria (RS), no final de Novembro e realizado pelo Macondolugar e Coletivo Macondo. “Integração entre artes, entre pessoas, entre espaço e tem- po”, é assim que os organizadores deste festival descrevem essência do evento, que na sua oitava edição, reúne, música, artes visuais, artes de corpo e artes audiovisuais. Daniel de Moura, Luiz Gustavo Mousquer e Renan Mattos Um perfil diferente Ele não é professor, nem funcioná- rio, nem aluno do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Eroni da Rosa, 47 anos, conhecido como “tio do chur- rasquinho”, trabalha toda noite, em frente ao Conjunto III, com seu negó- cio itinerante, e vende o famoso “chur- rasquinho”. Para aqueles que chegam, na cor- rida do dia-a-dia, em direção às salas de aula, o churrasquinho é parada ga- rantida, para suportar os cinco perío- dos de aula. Eroni trabalha há quatro anos vendendo seu churrasquinho,e, decidiu montar este negócio para ficar mais perto da família. Com clientes universitários frequentes, Eroni que é casado com uma comerciante Genesi de 50 anos dona de uma loja de roupa e ateliê no centro da cidade passa o dia preparando os seus produ- tos para mais tarde a noite vende-los. Natural de Santa Maria, trabalhou 25 anos com o transporte de carretas conheceu todo o Rio Grande do Sul e outros estados. “Os alunos da UNIFRA são os maiores consumidores do churrasqui- nho”, afirma, e justifica que seu produto tem um bom preço além da facilidade do acesso. Pessoas como Eroni fazem parte do cotidiano desta instituição, e, por vezes, passam desapercebidas em meio a loucura das au- las e conversas que circulam nos arredores da UNIFRA. Maiara Strasburguer Uma rádio mais interativa A Rádio Web do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) começou há seis anos, contendo apenas programação musical e debates produzidos por alunos de rádio jor- nalismo II da instituição. Há dois meses, a rádio on-line passou por algumas reformas e a programação agora está mais vasta, e inclui blocos musicais que vão do rock, até a música eletrônica e o sertanejo universitário. Outras modificações são os blocos de informações, vinhetas que divulgam os cursos da instituição e o programa Titular da Rede, que promove debates futebolísticos dos times da região e do estado, comanda- dos pelos alunos do curso de jornalismo. O site da rádio está muito interativo, e é o que comenta o técnico da rádio web e estudante do 8º semestre de jornalismo, Ericson Friedrich: “A interação está bem legal porque o site novo te possibilita pedir música ou mesmo deixar uma mensagem”. A página on-line traz, além de um espaço para que se faça pedidos musicais, o mural de recados, onde os ouvintes podem deixar sua opinião sobre a programação e dar su- gestões. Além do site, a rádio também conta com a participação dos ouvintes através das redes sociais como o twitter e o facebook. Um programa que faz grande sucesso dentro da programação da rádio é o Ti- tular da Rede. Com a grande audiência, os administradores do programa buscam por novidades. “A gurizada do Titular da Rede que é o nosso programa de futebol que vai ao ar todos os dias às 18 horas, está começando a maquinar para, quem sabe, transmitir ao vivo pela rádio os jogos do Internacional de Santa Maria e do Rio-Grandense, vamos ver se dá certo” coloca Ericson. Sobre o estilo musical dos alunos, Ericson conta que o programa de sertanejo universitário apresentado por Sofia Viero, tem uma grande participa- ção dos ouvintes pelas redes sociais, onde ela recebe muitos pedidos dos alunos, e os mais frequentes são reggae, rock a música nacional. Ericson Friedrich também faz um convite a todos os alunos que almejam ter um programa na rádio: “Aproveito o espaço para fazer um pedido, um convite aos alunos que querem ter o seu programa aqui na rádio, aliás, a rádio é dos alunos e para os alunos, para os acadêmicos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo. A gente quer unir, no caso, nossa comunicação social aqui na rádio, e quem quiser fazer um programa é só vir aqui e falar conosco, falar com o professor Maicon Kroth que é o coordenador e está em casa, nós achamos um horário e vamos fazer esse programa”. A Rádio Web está no ar 24 horas por dia com a programação e direito a pedidos musicais pelo site da rádio, http://www.radiounifra.org/ e também pelo twitter (@RadioUnifra) e facebook (RadioUnifra Web) da mesma. Confiram! Karine Kinzel e Leonardo Nasr Fortes E a noite, o que fazer? Bons ambientes, música boa e noites agitadas, são as características de Santa Maria, especialmente aos fins de sema- na. A cidade universitária tem locais para garantir uma noite de festa aos que bus- cam diversão, com lugares específicos para cada momento, pessoa, ou prefe- rência. Sempre com noite movimentada, bares de vários tipos, tamanhos e temas, adicionado sempre a algo que chama a atenção do público, Santa Maria tem pub’s e discotecas para vários estilos. Com cardápios de comida e bebida bastante diversificados, bares como o Zeppelin, que já é referência, localizado na esquina das Ruas Visconde de Pelo- tas e Venâncio Aires, é um lugar com vi- sual próprio, bem definido e boa música. Outro bar famoso pelos estudantes é o Bar do Pingo, na Rua Floriano Peixoto, esquina com Astrogildo de Azevedo, com um ambiente que combina simplicidade, cordialidade e descontração. O Muzeo Pub, outro local muito frequentado pelo público, localizado na Rua Dr. Bozano, é caracterizado por ser um espaço rústico e diversificado. Já o bar Mariachis, localizado na Rua Silva Jardim, próximo a UNIFRA, traz o toque “caliente” dos costumes mexicanos, com música ao vivo e petiscos da cultura mexicana. E para dançar, a noite de Santa Maria oferece variadas opções. Boates como a Ballare, localizada na Rua Dr. Bozano, que tem seu foco no público jovem e univer- sitário em um ambiente confortável. Outro local que oferece alegria e diversão é o Absinto Hall, situado no Shopping Monet, com propostas diferenciadas, paras os mais variados públicos. A Boate Kiss, também é um destaque para fazer festa na noi- te santa-mariense, localiza-se na Rua dos Andradas, está sempre lotada e oferece um ótimo ambiente para descontrair. Já o Corujão, localizado na RSC-287, é o lugar onde o clima da serra é contagiante, com uma ótima estrutura para o “arrasta pé”, tudo para tornar a sua noite uma festa. Para o carioca Luciano Olivieri, 32, frequentador de lugares como Moto Garage e Bar do Pingo, a cidade de Santa Maria apresenta muitos locais onde tanto a qualidade do ambiente como a do atendimento se sobressaem comparado com a de sua cida- de natal, que no seu ponto de vista, deixa muito a desejar nesses mesmos aspectos. “Desde a hora em que entramos nas boates e pubs, até o momento que deixamos o local é perceptível o bom atendimento que todos empregados zelam em prestar”, diz Luciano. Já o quarteto de amigas formado por: Manoela Inklman, 19, Karine Santos, 14, Tainara Roger, 14 e Luane Lima, 17, dizem ser bastante ecléticas e adoram os di- versos tipos de festas que a cidade proporciona, dizem ser frequentadoras de locais como: Corujão, Kiss, Clube do Coroa, Macondo, Barcelona e Bombai. “Gostamos de sair para dançar e paquerar os gatinhos”, comentaram as meninas. Com tantas boas opções e atrações que instigam o público, só resta aproveitar tudo da melhor maneira, para ter uma grande noite, sem desculpas para perder a diversão. Jenifer Lasch e Fábio Costa Davila Expediente ALUNOS: Aline Siqueira, Anarayna Goerch, Carmela Saciloto, Daniel de Moura Pinto, Fábio D’Ávila, Guilherme Benaduce, Jenifer Lasch, Karine Kinzel, Keila Marques, Leonardo Fortes, Luana Iensen, Luciana Flores, Luiz Gustavo Mousquer, Maiara Strassburger, Maiquel Machado, Mônica Zappe, Natana Soares, Nathalia Ruviaro, Renan Mattos, Silvana Righi Leal, Suellen Krieger Galvani PROFESSOR RESPONSÁVEL: Morgana Hamester RMTB 12.772 EDIÇÃO VISUAL E GRÁFICA: Laudia Nolzan, Lucio Pozzobon BABEL Mosaico de informações Babel – Mosaico de informações é uma publicação alternativa voltada para a comunidade acadêmica da Unifra. Duas idéias no mesmo jornal: trazer informação para quem passa pelos murais e compor uma mescla sobre o mundo da comunicação, da mídia e das tecnologias. A produção é das turmas de Redação Jornalística 1, do curso de Comunicação Social - Jornalismo. LEGENDA LEGENDA LEGENDA FOTO: Carmela Rosso Saciloto FOTO: Luciana Flores FOTO: Luana Iensen FOTO: Guilherme Benaduce FOTO: Karine Kinzel FOTO: Jenifer Lasch FOTO: Luana Iensen FOTO: Karine Kinzel FOTOS: Divulgação FOTO: Divulgação

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Jornal Mural Babel Jornalismo UNIFRA 2011

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Page 1: Jornal Mural Babel

O dia-a-dia na Secretaria do prédio 14

O prédio 14 do conjunto III da UNI-FRA atende seis cursos entre o período diurno e noturno. Para melhor organi-zação e atendimento aos professores e alunos tem-se duas secretárias. Neu-sa Tavani Pedroso Vaz trabalha há de-zesseis anos na instituição, e atende atualmente os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Letras e Designer. Sua co-lega, Cristiane Samuel Sanchotene que está na instituição há três anos, faz o atendimento aos cursos de Comunica-ção Social Jornalismo e Publicidade e Propaganda, e Turismo. Até 2010 as duas atendiam os seis cursos, e a par-tir dessa data que o trabalho foi divido entre as duas.

“Trabalhar com cursos de diferentes áreas não há dificuldade”, escla-rece Neusa. Cristiane acrescenta que “cada curso possui um aluno com perfil diferente, há aqueles que passam o dia na faculdade e outro que trabalham o dia inteiro e estudam à noite, esses tem por característica serem mais objetivos quanto aos estudos, por já terem a experiência do trabalho diário”.

Quanto às rotinas, Cristiane salienta que não há uma rotina fixa, exis-tem os trabalhos administrativos, mas a cada dia surgem novas ativida-des conforme as dúvidas e necessidades dos alunos. Ambas afirmam que em algumas épocas existe um acúmulo maior de atividades do que em outras. Neste momento, eles possuem várias tarefas como a orga-nização de oferta de disciplinas para o próximo semestre e em breve iniciará o período de registro de ACC. Neuza explica que “nas as férias nós trabalhamos bastante, todo mundo acha que nesse período o traba-lho é mais leve, mas trabalhamos até mais”. Não há um atendimento aos alunos, mas elas escrevem o relatório anual de cada curso e isso exige tempo, esclarece Cristiane.

Luana Iensen Gonçalves

Indecisões de AdolescentesQuem não recorda da antiga época de adolescente, no ensino médio, em que a única pre-

ocupação era em assistir as cansativas aulas de matemática, português, história, geografia, química...?! Essa era a rotina do ano todo, até que se chega ao terceiro ano e um famoso enig-ma faz com que muitos jovens percam noites e noites de sono: “Para qual curso irei prestar o vestibular? Qual área seguir?”

Pois bem, esse drama acontece anualmente com vários adolescentes, que desde muito cedo acabam se martirizando por terem que encontrar uma resposta para esse enigma. O drama é maior ainda quando vem acompanhado com uma certa pressão familiar, mais especi-ficamente, a dos pais. Muitos jovens já sabem, desde cedo, qual a área que almejam trabalhar. Mas, há um número maior de pessoas que ficam indecisas e acabam optando por um curso que posteriormente desistem e ingressam em outro, podendo optar novamente por outro até encontrar algum que lhe seja de agrado.

Exemplo típico dessa indecisão aconteceu com o estudante do curso de Publicidade e Pro-paganda da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), Allysson Ribeiro, 21. Após sair do ensino médio, passou no vestibular da UCPEL e ingressou no curso de Direto. Logo no primei-ro semestre sentiu dificuldades para adaptar-se ao curso, mas foi no segundo semestre que tomou a decisão de desistir da faculdade de Direito. Prestou o processo seletivo para o curso de Publicidade e Propaganda na mesma instituição, passou e hoje está cursando o sexto se-mestre do curso da área da Comunicação. “Tão logo percebi que o curso de Direito não era a minha área resolvi sair. Hoje estou muito satisfeito com a Publicidade e Propaganda e não me imagino fazendo outra coisa”, fala Allysson Ribeiro.

Mas nem todos possuem, logo de cara, a coragem que Allysson teve de abandonar um cur-so para optar por outro. Ao contrário de Allyson, Tiago Mesquita, 27, ingressou na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) cursando o disputadíssimo curso de Medicina. “Fui até o quarto ano. No primeiro ano achava que acabaria gostando. No terceiro ano fiquei com medo e receio de largar o curso, afinal já tinha se passado bastante tempo. Mas foi no quarto ano do curso de Medicina que decidi desistir. Sabia que seria um profissional frustrado, então decidi largar tudo e me dedicar a algo que realmente gosto: a Matemática”, conta Tiago Mesquita. Os pais de Tiago acabaram entendendo a decisão do rapaz e o apoiaram em sua nova escolha.

Suellen Krieger e Fábio Costa

O esporte na infância A prática de esporte é essencial para uma me-

lhor qualidade de vida. Assim como o conheci-mento faz diferença no mundo em que vivemos, o movimento está em nossas vidas como uma necessidade vital do ser humano.

A prática esportiva mostra-se importante, não só para a saúde física dos praticantes como também para a saúde mental, visto que o es-porte também é amplamente utilizado como um excelente meio de sociabilidade e educação.

O esporte mostra-se fundamental durante a infância, visto que a criança possui, por sua própria natureza, um ímpeto de movimento. Por meio desse, a própria criança adquire a estimu-lação necessária ao desenvolvimento dos ór-gãos, ao crescimento dos ossos, a ampliação do repertório motor e a melhora das habilidades coordenativas.

Desenvolver a prática esportiva na escola é uma das formas de manter uma criança quando adulta saudável e disciplinada. Para a professora Luciana Fritzen de Educação Física e pós-gradu-anda em Educação Física Escolar (pelo CEFD- UFSM) a atividade esportiva deve aliar teoria e prática para que os alunos aprendam a partir da cooperação entre os colegas. Ela acredita que escola deve formar cidadãos e não apenas atletas individuais. Segundo a professora a prática deve ser aliada à teoria, pois “os alunos tem que saber o que eles estão fazendo”, além disso, acredita que “Deve-se proporcionar aos alunos que eles vivenciem o esporte, primeiro um jogo coope-rativo (coordenação motora, postura) e depois a prática de um esporte”.

As escolas incorporam a atividade física através de jogos, gincanas, olimpíadas e aulas de educação física. Desde cedo, é visível o envolvimento da criança com a atividade corporal, com brincadeiras de pega-pega, com bola. Vale lembrar que a infância é o período mais adequado para o início de atitudes saudáveis, pois a criança está aberta para a aprendizagem de novos conceitos.

Jenifer Lasch e Luana Iensen

Tradição perde para a modernidadeO Tchê Music causa discórdia e polêmica entre tradicionalistas e músicos no sul do País.

Alguns artistas decidiram abolir as tradicionais pilchas e introduziram ritmos de outras regi-ões do Brasil . Com isso, a maioria dos “tchês” foram proibidos de frequentar ou se apresen-tar nos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) e em festas e confraternizações ligadas ao Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG).

Os ritmos que eram tocados nos fandangos de galpão, não caíram nas graças dos jovens de hoje. A música era uma espécie de declaração de amor pelo Rio Grande do Sul e pela cultura gaúcha, algo que se vê pouco nas outras regiões do Brasil. Esse diferencial que o gaúcho mostra em suas canções ainda busca seu espaço no país, tem reconhecimento de muitos músicos de fora do estado. Um bom exemplo, é o cantor e ator Sérgio Reis, um gran-de admirador e aliado da música gaúcha tradicionalista.

Atualmente, o Tchê Music faz a alegria dos jovens da região sul do país. Uma mistura de sons tradicionais gaúchos e ecos do axé que entrou na onda do sertanejo universitário, com sua abordagem satírica dos acontecimentos comuns ao início da idade adulta. De acordo com

Hermann Motta, gerente (manager) do pioneiro Tchê Barbaridade, a proposta inicial das bandas “tchê” era aliar a percus-são do axé ao “vanerão”.Eles costumam dizer que tocam “axenerão”. Também há grupos como Tchê Garotos, que diz não fazer mais parte deste cenário.

Em meio a tantas misturas e mudanças de atitude, ainda existem músicos da nova geração que conseguem susten-tar os padrões culturais, como a dupla César Oliveira e Rogério Melo. Entre-tanto, o difícil pra estes é quebrar as barreiras que ainda existem pra mostrar a autêntica música tradicionalista. Aos poucos, a cultura musical gaúcha está chegando em São Paulo e outros estados de uma forma estilizada, que deixa a tradição e o amor pelo Rio Grande de lado.

Luciana Flores e Leonardo Fortes

1ª Mostra das Profissões UNIFRANo sábado oito de outubro, ocorreu a 1° Edição da Mostra das Profissões da UNIFRA, nas dependências do Conjunto I, na Rua

dos Andradas, 1614, das 09h às 17hs. Com o subtítulo O impacto de suas escolhas é transformador, a Mostra ofereceu aos jovens (principalmente estudantes do ensino médio) estandes com informações dos 33 cursos da Instituição, dos projetos desenvolvidos, das assessorias, além de apresentações culturais, bate-papo por áreas temáticas e aulão ENEM.

O tempo chuvoso não foi empecilho para o evento que se manteve com um grande público. Visitaram a Mostra além de escolas do município e estado, escolas de outras regiões, como Dona Francisca e São João do Polêsine.

Muitas escolas levaram seus alunos para prestigiar a Mostra e dentre eles, a estudante de 17 anos Lenise Batista de Souza, da es-cola Estadual Maria Rocha. A aluna fala sobre suas futuras escolhas: “Já escolhi farmácia aqui na UNIFRA também”. Sobre a Mostra, Lenise revela que descobriu novas oportunidades. “Acho que a espontaneidade das pessoas e o trabalho. É um lugar bem estruturado que te possibilita muita coisa”, complementa a estudante, ao falar sobre o que mais lhe chamou atenção na 1ª Mostra das Profissões UNIFRA.

Além de muitos jovens e dos stands que mostraram os 33 cursos da UNIFRA, uma das atrações mais divertidas foi a presença da figura do “Curioso”, personagem que, durante o período de divulgação da Mostra, deixou vários enigmas nas redes sociais da UNIFRA (twitter, facebook e site), para que os alunos das escolas pudessem montar uma frase corretamente, através das pista, concorrendo a um tablet. Entre os atrativos do dia, os estudantes puderam realizar a inscrição do vestibular da UNIFRA com desconto especial.

O evento encerrou às 16h 45min com uma apresentação musical da Banda do Curso de Psicologia e entrega do prêmio à vencedora do enigma do Curioso, a aluna da Escola Tiradentes, Miquélen Weiss de Souza.

Karine Kinzel e Luana Iensen

As placas em Santa Maria não são uma opçãoSanta Maria tem um número muito grande de moradores temporários, princi-

palmente militares e estudantes. Para que essa parcela da população consiga se orientar, é necessária uma sinalização eficiente. As placas azuis, chamadas toponímicas, estão presentes aos pares nas esquinas e trazem a localização das ruas, bairros e CEP. Entretanto, muitas delas possuem erros há anos.

Apenas a esquina das ruas Conde de Porto Alegre e Silva Jardim, quase em frente ao campus II do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), há três informações equivocadas. No local existe a divisão entre os bairros Nossa Senhora do Rosário e Bonfim. No entanto, ao invés do último, uma placa indica Centro e a outra Nossa Senhora de Fátima. Além disso, o CEP está incompleto em uma delas. A importância de uma correção rápida fica clara se for pensado o tamanho do fluxo de pessoas no lugar. Até mesmo ônibus, vindos de outras cidades como São Pedro, trazem estudantes para o local. Não é preciso andar muito para encontrar outros casos semelhan-tes, ainda na Região Administrativa Centro Urbano o bairro Bonfim é grafa-do como ‘Bom Fim’ e ainda ‘Bon Fim’ em alguns pontos.

Em contato com a Secretaria de Controle e Mobilidade Urbana, obteve-se a informação de que as placas azuis foram instaladas pela empresa Bran-dão e Scmitz. Responsável pela contratação do serviço é a Secretaria de Patrimônio. O contrato de instalação e manutenção foi assinado em 2006, durante a gestão do prefeito Valdeci de Oliveira (PT), e tem o prazo de dez anos. A princípio, a responsabilidade de fiscalizar a instalação das placas era da Secretaria de Turismo. Com as mudanças no governo municipal, que passou a ser do PMDB, a incumbência passou a ser da referida. Quando questionados sobre o assunto, os funcionários da Secretaria de Controle e Mobilidade Urbana demonstraram surpresa e não deram perspectiva de correção para o problema.

Anarayna Barreto e Guilherme Benaduce

Um mix de épocasA moda verão 2012 está recheada de novidades, mas também traz uma tendência retrô, que está

com tudo. Neste ano, o que mais causa impacto no universo da moda são as cores e estampas. O auge é o color blocking, que traz cores cítricas e fortes como o amarelo-limão, laranja, azul royal e o rosa pink. Nas estampas, o que chama atenção são as frutas, flores e as listras, só que agora na horizontal. Volta a ter um lugar no guarda-roupa das mulheres, as pantalonas, calças boca-de-sino, macacões e também roupas com detalhes de franjas.

O estilista, Alisson Fernandes de 23 anos, Técnico de Moda, consultor de moda da grife Villa Santè e estudante de Artes Visuais na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), se disponibilizou a dar uma entrevista para o jornal Babel.

Da moda verão 2012, as cores fortes estão em alta, as mulheres estão vindo a procura?“Acho que de impacto causou um pouco de surpresa. Cores alegres agradam todo mundo e a partir

do momento em que a pessoa prova, ela já se identifica, de repente compondo com uma calça mais escura ou com uma blusa mais neon. O pessoal tem aceitado, estão largando um pouco do básico, do minimalista e estão abusando mais das cores. Está sendo uma proposta legal”.

Nas estampas, entre listras e floral o que as mulheres estão buscando mais?“As listras sempre agradaram todo mundo só que agora elas tiveram um pouquinho mais de aceitação

na horizontal do que na vertical. A grife Prada lançou na Europa a tendência das estampas com frutas, a qual veio com toda força no São Paulo Fashion Week (SPFW). Aqui na Lança Perfume o pessoal está gostando mais das estampas da fruta laranja. Estão procurando, aceitando, experimentando e levando. A gente também dá uma forçadinha pra ver se o pessoal usa. As flores, também num ar mais romântico, estão entrando na coleção em cores mais sóbrias. Acho que o pessoal está se agradando”.

As pessoas vão aderir à pantalona?“Acho que agora no verão quem vai usar são os fashionistas, as pessoas que lançam tendência. Acho que

vai cair mesmo no gosto da moda no inverno, eu mesmo já acompanhei algumas das criações de uma coleção de uma marca aqui de Santa Maria e sei que tem quatro pantalonas na coleção, que é, para quem cria, uma porcentagem bem grande então é uma aposta, a qual acredito que renderá bons frutos ”.

Na parte dos calçados, a Anabela com detalhes de cordas está fazendo sucesso?“A Anabela agora é o must have da estação. Aqui a gente tem lista de espera. Tem outras marcas que eu também sei que tem lista de espera por alguns calça-

dos de Anabela detalhados com corda, que foi uma coisa que também veio do exterior e agradou muito, e é confortável segundo o que as mulheres falam”.

O importante é que cada um tenha o seu estilo próprio, mas se gostaram das dicas, usem e abusem das cores, estampas e tudo que está em voga nessa estação.

Karine Kinzel e Keila Marques

MAIS UNIFRA: você conhece a novidade doCentro Universitário Franciscano?

O portal MAIS UNIFRA é um espaço virtual de aprendizagem elaborado por professores, funcionários e alunos da UNIFRA. Por enquanto o portal disponi-biliza conteúdos digitais de física, matemática, português e nanociências com objetos de aprendizagem para o nível médio e superior, mas adaptáveis para outros níveis de ensino.

O MAIS UNIFRA é composto por duas equipes, a pedagógica e a técnica. O professor Iuri Lammel, coordenador da equipe técnica, explica que a equi-pe pedagógica cria e corrige os conteúdos, e a técnica converte esses conte-údos para o site, produz os vídeos, animações e entrevistas. Lammel salienta ainda que “além de repositório de conteúdos o MAIS UNIFRA é uma rede social. O usuário que acessa o site pode se cadastrar, criar um perfil e a partir dele interagir com o conteúdo e com outras pessoas; por exemplo, conversar com outros usuários. É uma rede social voltada para o compartilhamento de conteúdos didáticos”.

Durante a 1° Mostra das Profissões, o stand do portal ofereceu aos visi-tantes um computador para conhecerem e interagirem com o site, e um jogo interativo de perguntas e respostas “em que alunos interagiam com um tapete magnético ligado ao computador”, explicou o prof. Iuri Lammel. Permanecia no ranking do jogo quem fizesse mais questões num menor tempo. Para a es-tudante da Escola Rômulo Zanchi, Lauren, o jogo foi interessante “porque testa o conhecimento e a rapidez da pessoa”. Após o sucesso na Mostra, o jogo será disponibilizado também no site www.maisunifra.com.br para o divertimento de todos.

Luana Iensen

Dançar melhora saúde e combate o estresse

Entre na dançaA dança acompanha o rítmo da música, com muito prazer. Esse é um remédio

que garante saúde física e mental, com efeitos colateral dos bons: A diversão garantida.

Tonificação muscular, aumento da flexibilidade, melhora da coordenação mo-tora, da postura, da memória e do controle da respiração. “Além de melhorar o físico e estimular os sentimentos e aumenta os níveis de serotonina no corpo, provocando bem-estar e alegria”, garante a Professora de Educação Física Ma-cleidi Roos especialista em dança pela Pontifícia Católica (PUC) de Porto Ale-gre.

A lista de benefícios que a dança proporciona parece não ter fim. Contudo, dançar, antes de arte, é uma expressão natural, como falar e andar. No começo, pode haver dificuldade para estabelecer uma conexão rítmica com a música, mas isso se adquire com exercício e com a prática.

Outro incentivo que fideliza um dançari-no é a possibilidade de conhecer gen-te e de espantar o estresse. “Durante as aulas fica fácil deixar os problemas de lado”, enfatiza o Professor de Dan-ças Gaúchas de Salão do Centro de Pesquisas Folclóricas (CPF) Piá do Sul, Giuliano Alonso Scherer . Quem se interessa pela dança mas acha que não leva o menor jeito para a coi-sa está enganado. “Todo mundo con-segue aprender”, garante o professor, que aconcelha a todos experimetar .

Luciana Flores e Leonardo Fortes

O perfil do profissional de jornalismo ea comunicação comunitária

Quando os calouros chegam ao curso de jornalismo e conhecem seus professores, grande parte tem curiosidade de saber o que os levou a escolherem essa profissão. E as respostas dos mestres servem como estímulo para que os aca-dêmicos não desistam nos primeiro obstáculos. Ao perguntar à professora Rosana Cabral Zucolo o por quê dessa opção, ela explica que sempre teve influência familiar, pois seus pais liam diferentes jornais e possuíam uma forte relação com o rádio, principalmente com rádios da Argentina e Uruguai, já que na infância morou na fronteira desses países. Salienta que “gostava muito das colunas de Sandra Passarinho, ela viajava pelo mundo todo contando histórias desses lugares”. Assim, a professora acreditava que o jornalismo era uma profissão que ampliava a visão de mundo, que deslocava as pessoas do lugar em que estavam. Além disso, o gosto pela leitura e escrita também evidenciaram na sua escolha pro-fissional.

A professora Rosana trabalha na instituição desde 2001 quando participou da elaboração do projeto do curso de Jor-nalismo da UNIFRA, e desde 2005 trabalha também como professora. Quanto ao jornalismo comunitário, a professora explica que a “A UNIFRA tem uma estrutura para trabalho com comunicação comunitária e isso faz parte do currículo do curso”. Dessa foram, elaborou-se no curso as disciplinas projeto I e projeto II, respectivamente do 4° e 5° semestre. O projeto I é o aprendizado de elaboração do projeto que será elaborado na disciplina de projeto II.

Para Zucolo este trabalho é uma imersão social, na qual o aluno vai até a comunidade passar o que aprendeu de teoria no curso e também aprende com a comunidade, evidenciando uma troca de experiências. A professora cita como exem-plo prático as rádios comunitárias, que não tem fins comerciais e sim atender a população em que se encontram, então os alunos ensinam técnicas de como noticiar, a postura no microfone, como explorar a voz, etc; outras instituições querem fazer um jornal impresso, e os acadêmicos colaboram na elaboração, como diagramar, organizar texto e imagem.

Dessa forma, o jornalismo comunitário tem a intenção de automatizar a comunidade, mostrar que as pessoas podem também fazer esse trabalho e colaborar com sua comunidade. E, que os acadêmicos possam perceber que a realidade é muito além do que veem na sala de aula.

Luana Iensen Gonçalves

George Lucas faz mudanças em Blu-ray de Star Wars

Ao lançar a hexalogia Star Wars em Blu-ray, o ci-neasta George Lucas reformulou algumas cenas, que foram lançadas no dia 16 de setembro, o que deixou alguns fãs indignados. O público estranhou o fanto-che de Yoda no primeiro capítulo da nova trilogia. Po-rém, Lucas o colocou em uma versão digital, como podemos ver em O Império Contra-Ataca.

Uma cena que também desperta algumas contradi-ções entre fãs, acontece com um dos maiores vilões da história do cinema. Depois do grito no Episódio III, Darth Vader também grita pelo filho no final de Retorno de Jedi. Na cena original, ele assiste Luke Skywalker ser castigado por Darth Sidious e o ajuda, matando o imperador silenciosamente. Em Uma Nova Esperança

(Episódio IV), Luke está prestes a ser atacado por um grupo Tusken, quando ouvem um som e se amedrontam. É Ben Kenobi, imitando um animal que eles temem, o dragão Krayt. Porém, este som foi substituído por um grito bem diferente do original.

Mas, a cena que deixou os mais fãs irados, acontece também no episódio IV: Uma Nova Esperança, em que o personagem de Har-rison Ford, Han Solo, não atira primeiro no caçador de recompen-sas Greedo, na clássica cena da cantina em Mos Eisley. Na onda do “politicamente correto” (como Steven Spielberg, que trocou armas do filme ET por lanternas), Lucas achava que um herói como Han jamais atiraria primeiro em um inimigo, na base da traição, Mas o cineasta não percebeu que essa cena mostra uma boa parte da essência do personagem.

Leonardo Nasr Fortes, Renan Mattos

Personalidades da Internet: a nova ondaNa atualidade, a internet é uma ferramenta muito procurada por aqueles que almejam ter sucesso na vida artística. Com tantos recursos mi-

diáticos (vídeo, blogs, redes sociais), os modos de expor portifólios e de ter acesso a novas informações são facilitados. Através destes novos posicionamentos, surgem as chamadas “personalidades da internet”, como escritores, bandas e blogueiros. Um exemplo de sucesso na internet é a banda Tópaz, que surgiu no ano de 2003, na região metropolitana de Porto Alegre.

A banda é formada por Alexandre (vocal e baixo), Cris (vocal e guitarra), Gigante (guitarra) e Pedro (bateria). Eles ficaram conhecidos nacionalmente com o single “O Maior Idiota do Mundo”. Além das músicas, a Tópaz é conhecida por seus vídeos engraçados e uma maneira diferente de divulgação do seu trabalho, através da internet. A banda disponibiliza no seu site download do seu CD, TÓPAZ III. (http://www.bandatopaz.com/)

Alexandre Nickel, baixistista da Tópaz, falou um pouco sobre o trabalho deles e o auxilio da internet na divulgação da banda. B: Vocês, enquanto banda divulgada pela internet, se atualizam e apoiam novas bandas que surgem nas redes?Alexandre: “Claro. A gente gosta muito de conhecer bandas novas. E, como todo mundo, acabamos repassando (e por consequência di-

vulgando) aquilo que a gente acha legal”. B: Os quatro integrantes da banda passam uma imagem carismática e bem-humorada. De que forma essa personalidade auxilia no tra-

balho de vocês?Alexandre: “Acho que acaba se tornando um diferencial, porque realmente gostamos de ter esse o contato com a galera que curte nosso

som. Sempre tentamos atender todo mundo depois dos shows e temos uma relação muito legal com o pessoal. Isso, com certeza, acaba aproximando ainda mais”

B: Toda banda tem suas fãs “enlouquecidas”, assim como vocês certamente têm. Como vocês lidam com o assédio, tanto pessoal quanto virtual, sem constranger as fãs e sem prejudicar a imagem da banda?

Alexandre: “Conseguimos aprender a lidar muito bem com isso. Tudo que conquistamos foi aos poucos. Nada veio de um dia pro outro. Então sentimos esse aumento de “as-sédio” gradualmente e foi muito mais fácil se acostumar e aprender lidar com isso. E pra constranger a gente tem que se esforçar muito”.

B: Apesar da internet contribuir para desvendar novos ta-lentos, ela também é uma fonte para exporem sua imagem, por mais que não possuam talento algum. Como vocês se posicionam perante pessoas que buscam a fama sem dar valor à arte?

Alexandre: “Não nos posicionamos pelo simples fato de que isso não faz a mínima diferença nas nossas vidas. Cada um escolhe o caminho que faz e lida com as consequências disso. Nossa escolha é fazer músicas que gostamos e que di-zem alguma coisa sobre nós. Talvez não seja o caminho mais curto para o que alguns chamam de fama mas com certeza levamos no peito a sensação de estar fazendo a coisa certa e ficamos felizes demais em saber que muitas pessoas se iden-tificam com isso e fazem parte dessa história. O resto é resto”.

Babel: Como já se sabe, vocês iniciaram a carreira artís-tica por meio de internet, postando músicas e vídeos, deste modo divulgando a banda. Sendo assim, vocês são sem-pre questionados se a internet teve influência no sucesso da banda, pergunta a qual possui uma resposta óbvia. Essas

perguntas clichês intrigam vocês?Alexandre: “Na verdade, a gente sabe que isso faz parte. Muitas vezes são perguntas protocolares pra iniciar a conversa e situar a galera

que não conhece muito bem a banda. Sabemos que isso vai nos acompanhar pra sempre e não nos incomodamos muito com isso não”. Outros exemplos são Clara Averbuck, que alcançou o sucesso como escritora, após divulgar seus textos em blogs. Também as gurias do

“Nós 3”, que nada mais são do que três meninas descoladas e sem papas na língua que abriram as portas do seu mundinho baladeiro para inter-net. Cecília Papi, que ficou conhecida virtualmente como Cix, juntamente com suas amigas Yasmin Vilhena e Fernanda de Figueiredo, a Dinha, tornaram-se as queridinhas da web. O canal Multishow convidou as “celebridades da internet” para estrearem um reality show em seu canal.

Aline Siqueira, Karine Kinzel e Silvana Righi

Solidariedade no mundo contemporâneoNo mundo atual, 24 horas é pouco para um dia, e, entre tantos afazeres pessoais, as pessoas deixam para trás quem necessita de alguma

ajuda. O esquecimento do que é ser solidário é visível. Basta olhar para os lados, para ver inúmeras pessoas que precisam de uma ajuda, nem sempre material, mas muitas vezes emocional. O afeto é um sentimento importante e que precisa de mais atenção, em um mundo cada vez mais acelerado e autoritário.

No entanto, ainda existem pessoas que se importam com o sentimento de solidariedade. Um bom exemplo é o grupo EPAA (Ensinando Princípios Através das Artes), um projeto realizado por jovens que levam a arte, através do ensino de técnicas como arte circense, danças e músicas, e ensinam princípios de vida às crianças carentes. A equipe é formada aproximadamente por dez pessoas, entre coordenadores (financeiros, artístico, psicológico), professores e auxiliares. Eles trabalham em duas escolas de Santa Maria, uma nas terças-feiras (manhã e tarde) e na Escola Municipal de 1º Grau Incompleto Oscar Grau, que localiza na Rua João Goulart, onde 60 alunos participam do projeto nas quartas-feiras (manhã e tarde).

Renata Mesquita Kortz - coordenadora, que junto com seu esposo Leonardo Kortz, participam deste projeto, mesmo vida com muitas ati-vidades no dia-a-dia, já que administram um escritório de contabilidade, perícia contábil e assessoria jurídica.

Renata explica que “O projeto começou com um desejo que existia no coração do ministério Nas Alturas, em fazer oficinas de circo que contemplasse principalmente alunos carentes, levar estes alunos a experimentarem artes novas e verificar o valor que existe em si, coma intenção de que eles sejam um grupo bem treinado e que possa estar apresentando fora da escola também.”

Quanto às atividades, Renata declara que “Realizamos oficinas de circo, dança, teatro, musicalização e passamos através destas ati-vidades princípios de vida. Já fomos a Turma do Ique com a escola para fazermos integração, fizemos campanha do agasalho, levando juntamente lanches, e fizemos a atividade do dia da criança, e dia 01/12, estaremos fazendo o espetáculo, já aproveitamos a oportunidade de convidar a todos.”

O grupo considera que para participar do EPAA, é preciso ter vontade de levar alegria e amor a cada criança e adolescente, participar quando requisitado, de reuniões, aulas e treinos extras, ou atividades com a escola fora horário das aulas. “O estado atual da sociedade é consequência de nossas atitudes. Ser solidário, não é apenas um ato, mas sim a transformação de cada um em sua individualidade, resul-tando numa sociedade menos egoísta”. complementa Leonardo. Solidariedade, por vezes, está na prática de pequenos gestos e atitudes, que podem ser muito significativas na vida de outras pessoas.

Keila Marques, Maiara Strassburger e Súellen Krieger

O Rock’n Roll aos trancos e barrancosRock in Rio 2011 foi um dos principais eventos musicais em proporções mundiais do ano, que reuniu aproximadamente 700

mil pessoas para acompanhar mais de 160 atrações, que proporcionou aos espectadores mais de 98 horas de música dos mais diferentes estilos na Cidade do Rock, localizada na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

A programação do evento começou no dia 23 de setembro e se estendeu até o dia três de outubro (com pausa nos dias 26, 27,28). Os shows dividiram-se entre palco Principal, onde tocaram as bandas mais esperadas. Outros palcos foram: O palco Sunset, que foi desti-nado as parcerias musicais; a Pista Eletrônica, reservada exclusivamente para música eletrônica e, por último, o Rock Street, destinado a bandas de Blues e Jazz.

Uma inovação do evento foi a transmissão via internet, que bateu recorde histórico de transmissão no canal de compartilhamento de vídeos Youtube, e atingiu o tópicos mais falados (Trending Topics) em 10 países, no Twitter.

Apesar de cada dia ser programado para uma temática musical diferente, que variaram do Axé ao Heavy Metal, houve certas incoerências na organização da ordem de algumas bandas, contudo não ofuscou a grandiosidade do evento. Mesmo com as reclamações em relações as filas, mau funcionamento dos banheiros, sujeira nas ruas, e do sistema que transportaria os fãs até a Cidade do Rock, o evento compensou na estrutura de palco, no espaço recreativo, que continha quatro brinquedos que foram usufruídos por mais de 83 mil pessoas, e principalmente pelos integrantes da maioria das bandas que tocaram no Palco Princi-pal.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), cerca de 89 % das pessoas entrevistadas no local alegaram o desejo de voltar na próxima edição, que deve ocorrer em 2013. O evento injetou mais de R$ 880 milhões na economia do Rio de Janeiro, atingindo uma média de 90% de ocupação da rede hoteleira carioca.

Outros eventos que agitam o cenário cultural do Brasil, principalmente no sul do estado, são o Psicodália (Rio Negrinho – SC) e o Morrostock (Sapiranga –RS). Ambos os festivais são de caráter independente, valorizam todo o tipo de arte e enaltecem diferenças e relações entre pessoas de todas as crenças e estilos, e diferente do Rock in Rio, o “roque” não acaba. Mais uma realização na mesma linha cultural do Psicodália e Morrostock, é o Macondo Circus, que acontece em Santa Maria (RS), no final de Novembro e realizado pelo Macondolugar e Coletivo Macondo. “Integração entre artes, entre pessoas, entre espaço e tem-po”, é assim que os organizadores deste festival descrevem essência do evento, que na sua oitava edição, reúne, música, artes visuais, artes de corpo e artes audiovisuais.

Daniel de Moura, Luiz Gustavo Mousquer e Renan Mattos

Um perfil diferenteEle não é professor, nem funcioná-

rio, nem aluno do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Eroni da Rosa, 47 anos, conhecido como “tio do chur-rasquinho”, trabalha toda noite, em frente ao Conjunto III, com seu negó-cio itinerante, e vende o famoso “chur-rasquinho”.

Para aqueles que chegam, na cor-rida do dia-a-dia, em direção às salas de aula, o churrasquinho é parada ga-rantida, para suportar os cinco perío-dos de aula. Eroni trabalha há quatro anos vendendo seu churrasquinho,e, decidiu montar este negócio para ficar mais perto da família.

Com clientes universitários frequentes, Eroni que é casado com uma comerciante Genesi de 50 anos dona de uma loja de roupa e ateliê no centro da cidade passa o dia preparando os seus produ-tos para mais tarde a noite vende-los.

Natural de Santa Maria, trabalhou 25 anos com o transporte de carretas conheceu todo o Rio Grande do Sul e outros estados. “Os alunos da UNIFRA são os maiores consumidores do churrasqui-nho”, afirma, e justifica que seu produto tem um bom preço além da facilidade do acesso.

Pessoas como Eroni fazem parte do cotidiano desta instituição, e, por vezes, passam desapercebidas em meio a loucura das au-las e conversas que circulam nos arredores da UNIFRA.

Maiara Strasburguer

Uma rádio mais interativaA Rádio Web do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) começou há seis anos,

contendo apenas programação musical e debates produzidos por alunos de rádio jor-nalismo II da instituição. Há dois meses, a rádio on-line passou por algumas reformas e a programação agora está mais vasta, e inclui blocos musicais que vão do rock, até a música eletrônica e o sertanejo universitário. Outras modificações são os blocos de informações, vinhetas que divulgam os cursos da instituição e o programa Titular da Rede, que promove debates futebolísticos dos times da região e do estado, comanda-dos pelos alunos do curso de jornalismo.

O site da rádio está muito interativo, e é o que comenta o técnico da rádio web e estudante do 8º semestre de jornalismo, Ericson Friedrich: “A interação está bem legal porque o site novo te possibilita pedir música ou mesmo deixar uma mensagem”. A página on-line traz, além de um espaço para que se faça pedidos musicais, o mural de recados, onde os ouvintes podem deixar sua opinião sobre a programação e dar su-gestões. Além do site, a rádio também conta com a participação dos ouvintes através das redes sociais como o twitter e o facebook.

Um programa que faz grande sucesso dentro da programação da rádio é o Ti-tular da Rede. Com a grande audiência, os administradores do programa buscam por novidades. “A gurizada do Titular da Rede que é o nosso programa de futebol que vai ao ar todos os dias às 18 horas, está começando a maquinar para, quem sabe, transmitir ao vivo pela rádio os jogos do Internacional de Santa Maria e do Rio-Grandense, vamos ver se dá certo” coloca Ericson.

Sobre o estilo musical dos alunos, Ericson conta que o programa de sertanejo universitário apresentado por Sofia Viero, tem uma grande participa-ção dos ouvintes pelas redes sociais, onde ela recebe muitos pedidos dos alunos, e os mais frequentes são reggae, rock a música nacional.

Ericson Friedrich também faz um convite a todos os alunos que almejam ter um programa na rádio: “Aproveito o espaço para fazer um pedido, um convite aos alunos que querem ter o seu programa aqui na rádio, aliás, a rádio é dos alunos e para os alunos, para os acadêmicos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo. A gente quer unir, no caso, nossa comunicação social aqui na rádio, e quem quiser fazer um programa é só vir aqui e falar conosco, falar com o professor Maicon Kroth que é o coordenador e está em casa, nós achamos um horário e vamos fazer esse programa”.

A Rádio Web está no ar 24 horas por dia com a programação e direito a pedidos musicais pelo site da rádio, http://www.radiounifra.org/ e também pelo twitter (@RadioUnifra) e facebook (RadioUnifra Web) da mesma. Confiram!

Karine Kinzel e Leonardo Nasr Fortes

E a noite, o que fazer? Bons ambientes, música boa e noites

agitadas, são as características de Santa Maria, especialmente aos fins de sema-na. A cidade universitária tem locais para garantir uma noite de festa aos que bus-cam diversão, com lugares específicos para cada momento, pessoa, ou prefe-rência. Sempre com noite movimentada, bares de vários tipos, tamanhos e temas, adicionado sempre a algo que chama a atenção do público, Santa Maria tem pub’s e discotecas para vários estilos.

Com cardápios de comida e bebida bastante diversificados, bares como o Zeppelin, que já é referência, localizado na esquina das Ruas Visconde de Pelo-tas e Venâncio Aires, é um lugar com vi-sual próprio, bem definido e boa música. Outro bar famoso pelos estudantes é o Bar do Pingo, na Rua Floriano Peixoto, esquina com Astrogildo de Azevedo, com um ambiente que combina simplicidade, cordialidade e descontração. O Muzeo Pub, outro local muito frequentado pelo público, localizado na Rua Dr. Bozano, é caracterizado por ser um espaço rústico e diversificado. Já o bar Mariachis, localizado na Rua Silva Jardim, próximo a UNIFRA, traz o toque “caliente” dos costumes mexicanos, com música ao vivo e petiscos da cultura mexicana.

E para dançar, a noite de Santa Maria oferece variadas opções. Boates como a Ballare, localizada na Rua Dr. Bozano, que tem seu foco no público jovem e univer-sitário em um ambiente confortável. Outro local que oferece alegria e diversão é o Absinto Hall, situado no Shopping Monet, com propostas diferenciadas, paras os mais variados públicos. A Boate Kiss, também é um destaque para fazer festa na noi-te santa-mariense, localiza-se na Rua dos Andradas, está sempre lotada e oferece um ótimo ambiente para descontrair. Já o Corujão, localizado na RSC-287, é o lugar onde o clima da serra é contagiante, com uma ótima estrutura para o “arrasta pé”, tudo para tornar a sua noite uma festa.

Para o carioca Luciano Olivieri, 32, frequentador de lugares como Moto Garage e Bar do Pingo, a cidade de Santa Maria apresenta muitos locais onde tanto a qualidade do ambiente como a do atendimento se sobressaem comparado com a de sua cida-de natal, que no seu ponto de vista, deixa muito a desejar nesses mesmos aspectos. “Desde a hora em que entramos nas boates e pubs, até o momento que deixamos o local é perceptível o bom atendimento que todos empregados zelam em prestar”, diz Luciano. Já o quarteto de amigas formado por: Manoela Inklman, 19, Karine Santos, 14, Tainara Roger, 14 e Luane Lima, 17, dizem ser bastante ecléticas e adoram os di-versos tipos de festas que a cidade proporciona, dizem ser frequentadoras de locais como: Corujão, Kiss, Clube do Coroa, Macondo, Barcelona e Bombai. “Gostamos de sair para dançar e paquerar os gatinhos”, comentaram as meninas.

Com tantas boas opções e atrações que instigam o público, só resta aproveitar tudo da melhor maneira, para ter uma grande noite, sem desculpas para perder a diversão.

Jenifer Lasch e Fábio Costa Davila

Expediente

ALUNOS:Aline Siqueira, Anarayna Goerch, Carmela Saciloto, Daniel de Moura Pinto, Fábio D’Ávila, Guilherme Benaduce, Jenifer Lasch, Karine Kinzel, Keila Marques, Leonardo Fortes, Luana Iensen, Luciana Flores, Luiz Gustavo Mousquer, Maiara Strassburger, Maiquel Machado, Mônica Zappe, Natana Soares, Nathalia Ruviaro, Renan Mattos, Silvana Righi Leal, Suellen Krieger Galvani

PROFESSOR RESPONSÁVEL: Morgana Hamester RMTB 12.772

EDIÇÃO VISUAL E GRÁFICA: Laudia Nolzan, Lucio Pozzobon

BABELMosaico de informaçõesBabel – Mosaico de informações é uma publicação alternativa voltada para a comunidade acadêmica da Unifra. Duas idéias no mesmo jornal: trazer informação para quem passa pelos murais e compor uma mescla

sobre o mundo da comunicação, da mídia e das tecnologias. A produção é das turmas de Redação Jornalística 1, do curso de Comunicação Social - Jornalismo.

LEGENDA LEGENDA LEGENDA

FOTO: Carmela Rosso Saciloto

FOTO: Luciana Flores

FOTO: Luana Iensen

FOTO: Guilherme Benaduce

FOTO: Karine Kinzel

FOTO: Jenifer Lasch

FOTO: Luana Iensen

FOTO: Karine Kinzel

FOTOS: Divulgação

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