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2011 foi um ano de muitas lutas dos trabalhadores por todo o Bra- sil. Bombeiros, policiais e educadores foram às ruas para denunciar o descaso dos governos com o serviços públicos e lutar por melho- res salários e melhores condições de trabalho. No Rio, a rede estadual manteve-se em greve por mais de 60 dias para garantir um direito de todo trabalhador, reajuste de seus salários, corroídos ao longo dos anos e para lutar também contra a política de meritocracia na educação, que avança e culpabiliza o profissional da educação pelas mazelas do ensino público. Em Caxias, paralisamos as atividades por não aceitarmos arro- cho salarial, pela incorporação do Fundeb e por melhorias nas nossas escolas e condições dignas para ensinar. Em 2012 essa luta tem que con- tinuar! Reafirmamos que escola não é fábrica, aluno não é mercadoria e educação não é negócio. Mas não só no Brasil assistimos à luta dos trabalhadores. Na Europa e no Oriente Médio, a população vai às ruas por democracia e pela ma- nutenção de direitos conquistados. Assistimos na Grécia, o acordão que os “poderosos líderes” da zona do euro costuram pra fazer o povo pagar por uma crise, por uma dívida provocada pelo grande capital e pelos especuladores. Medidas de “austeridade” reduzem salários e provocam demissões de muitos para salvar o lucro de poucos. No Brasil não é muito diferente. Propostas de uma nova Reforma da Previdência tramita na Câmara e basta olharmos o percental do PIB que o governo usa para pagar os juros da dívida e o quanto investe em saúde, educação, reforma agrária e segurança para concluirmos que a lógica é a mesma. Para quem os governos governam? Para o povo, que necessita dos serviços públicos de qualidade, não parece ser. A grande mídia esconde os absurdos que estão acontecendo no Estado do Rio em nome dos grandes eventos. Muito dinheiro público indo para as mãos de grandes empresários, amigos do go- vernador, sem licitações, aqueles mesmos que investem milhões em suas campanhas eleitorais. Popu- lação pobre sendo desabrigada (vale lembrar também o absurdo de Pinheirinho, SP) e movimentos so- ciais e de trabalhadores sendo mostrados como crimes, como alguns canais de TV tentaram fazer com os policiais e bombeiros da Bahia e do Rio de Janeiro. É por isso que a letra de “Até quando?”, deve servir de inspiração para nossas lutas agora mais do que nunca. “Na mudança de postura a gente fica mais seguro Na mudança do presente a gente molda o futuro!” Vamos à luta! Editorial Lutar não é crime! Só a luta muda a vida! Confira as lutas do Sepe Caxias nas redes Estadual e Municipal! Informativo do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro - Núcleo Duque de Caxias Núcleo Duque de Caxias Março/2012

jornal Na ponta do Lápis - Sepe Caxias - março 2012

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Informativo do núcleo de Duque de Caxias do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE)

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Page 1: jornal Na ponta do Lápis - Sepe Caxias - março 2012

1Na ponta do lápis - Informativo do SEPE Caxias | Março/2012

2011 foi um ano de muitas lutas dos trabalhadores por todo o Bra-sil. Bombeiros, policiais e educadores foram às ruas para denunciar o descaso dos governos com o serviços públicos e lutar por melho-res salários e melhores condições de trabalho. No Rio, a rede estadual manteve-se em greve por mais de 60 dias para garantir um direito de todo trabalhador, reajuste de seus salários, corroídos ao longo dos anos e para lutar também contra a política de meritocracia na educação, que avança e culpabiliza o profissional da educação pelas mazelas do ensino público. Em Caxias, paralisamos as atividades por não aceitarmos arro-cho salarial, pela incorporação do Fundeb e por melhorias nas nossas escolas e condições dignas para ensinar. Em 2012 essa luta tem que con-tinuar! Reafirmamos que escola não é fábrica, aluno não é mercadoria e educação não é negócio.

Mas não só no Brasil assistimos à luta dos trabalhadores. Na Europa e no Oriente Médio, a população vai às ruas por democracia e pela ma-nutenção de direitos conquistados. Assistimos na Grécia, o acordão que os “poderosos líderes” da zona do euro costuram pra fazer o povo pagar por uma crise, por uma dívida provocada pelo grande capital e pelos especuladores. Medidas de “austeridade” reduzem salários e provocam demissões de muitos para salvar o lucro de poucos. No Brasil não é muito diferente. Propostas de uma nova Reforma da Previdência tramita na Câmara e basta olharmos o percental do PIB que o governo usa para pagar os juros da dívida e o quanto investe em saúde, educação, reforma agrária e segurança para concluirmos que a lógica é a mesma. Para quem os governos governam? Para o povo, que necessita dos serviços públicos de qualidade, não parece ser.

A grande mídia esconde os absurdos que estão acontecendo no Estado do Rio em nome dos grandes eventos. Muito dinheiro público indo para as mãos de grandes empresários, amigos do go-vernador, sem licitações, aqueles mesmos que investem milhões em suas campanhas eleitorais. Popu-lação pobre sendo desabrigada (vale lembrar também o absurdo de Pinheirinho, SP) e movimentos so-ciais e de trabalhadores sendo mostrados como crimes, como alguns canais de TV tentaram fazer com os policiais e bombeiros da Bahia e do Rio de Janeiro. É por isso que a letra de “Até quando?”, deve servir de inspiração para nossas lutas agora mais do que nunca. “Na mudança de postura a gente fica mais seguro Na mudança do presente a gente molda o futuro!” Vamos à luta!

Editorial

Lutar não é crime! Só a luta muda a vida!

Confira as lutas do Sepe Caxias nas redes Estadual e Municipal!

Informativo do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro - Núcleo Duque de Caxias

Núcleo Duque de Caxias

Março/2012

Page 2: jornal Na ponta do Lápis - Sepe Caxias - março 2012

Antonio Alves – rede estadualArilson Mendes Sá – redes estadual e municipalCarla de Andrade Couto – rede municipalIvanete Conceição – redes estadual e municipalLuciana Mello - Rede MunicipalLuciene Andrade de Souza – rede municipalMarcelo Ignácio – rede municipalMarcos Rangel – redes municipal e estadualRicardo Fonseca – rede estadualRose Cipriano Lapa – rede municipalSolange Bergami – redes estadual e municipal

“Não adianta olhar pro céuCom muita fé e pouca luta

Levanta aí que você tem muito protesto pra fazerE muita greve, você pode, você deve, pode crerNão adianta olhar pro chãoVirar a cara pra não verSe liga aí que te botaram numa cruz e só porque JesusSofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!Até quando você vai ficar usando rédea?!Rindo da própria tragédiaAté quando você vai ficar usando rédea?!Pobre, rico ou classe médiaAté quando você vai levar cascudo mudo?Muda, muda essa posturaAté quando você vai ficando mudo?muda que o medo é um modo de fazer censura

Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!!)Até quando vai ser saco de pancada?

Você tenta ser feliz, não vê que é deprimenteO seu filho sem escola, seu velho tá sem denteCê tenta ser contente e não vê que é revoltanteVocê tá sem emprego e a sua filha tá gestante...Você se faz de surdo, não vê que é absurdoVocê que é inocente foi preso em flagrante!É tudo flagrante! É tudo flagrante!!

A políciaMatou o estudanteFalou que era bandidoChamou de traficante!A justiçaPrendeu o pé-rapado

Soltou o deputadoE absolveu os PMs de Vigário!

A polícia só existe pra manter você na leiLei do silêncio, lei do mais fraco

Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro sacoA programação existe pra manter você na frenteNa frente da TV, que é pra te entreterQue é pra você não ver que o programado é você!

Muda que quando a gente muda o mundo muda com a genteA gente muda o mundo na mudança da mente

E quando a mente muda a gente anda pra frenteE quando a gente manda ninguém manda na gente!Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura

Na mudança de postura a gente fica mais seguroNa mudança do presente a gente molda o futuro!Até quando você vai ficar levando porrada,até quando vai ficar sem fazer nada

Gabriel O Pensador

Plano Nacional de Educação: Sucateamento e Meritocracia

Em tramitação no Congresso Nacional desde dezembro de 2010, o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011 – 2020 apresenta uma série de ataques à educação pública de qualidade que ousamos sonhar construir. O ponto que mais chama a aten-ção de educadoras e educadores do Brasil é a questão do financiamento da educação pú-blica. Os movimentos sociais defendem que não menos de 10% do PIB deveriam ser apli-cados em educação imediatamente para re-solvermos os históricos entraves educacio-nais que vivemos. O Governo Dilma insiste em apontar para a aplicação de apenas 7% do PIB e somente no final do período (ou seja, em 2020). Até agora, a mobilização social (que incluiu um plebiscito com centenas de milhares de assinaturas) não surtiu efeito e o governo aceita apenas conversar sobre o aumento de 1%, mesmo assim modificando a base de cálculo. No fim, estamos diante de uma grave ameaça: pelos próximos dez anos, podemos continuar vendo o governo federal gastar tudo que puder com o pagamento de juros das dívidas interna e externa (agradando os banqueiros!) e cortando gastos em educação. Só a luta coletiva pode alterar este quadro!

Mas, os problemas do PNE não param por aí: em vários artigos, o novo plano consagra o IDEB e outros índices educacionais como única forma de avaliar a qualidade da educação brasileira. Introduz assim, na legislação federal, a lógica da meritocracia, da avaliação por desempenho, da culpabilização dos profissionais da educação, incentivando governos de todos os tipos a implementar tais políticas em suas redes. Por um PNE pra valer, fruto do debate com a sociedade civil organizada!

Até quando?

ExpedienteDiagramação e arte:Caio Amorim e Mariana Gomes ([email protected] | tel: 9249-0184)

Fotos: SEPE - Duque de CaxiasImpresso na Ramandula Gráfica e Editora Ltda(tel: 3988-2545 | Delano Teixeira: Nextel 7888-6136 ID 98*47169)

Tiragem: 5 mil exemplaresTexto: Direção do Sepe Núcleo Caxias (2009 – 2012)

Núcleo CaxiasRua Conde de Porto Alegre, 131,

25 de agosto - Duque de Caxias | Tel: 2671-1709 |

email: [email protected]

Direção do Sepe Núcleo Caxias – Triênio 2009 – 2012

A luta contra a meritocracia não pode parar!!!

Sem discutir com os profissionais da educa-ção da rede municipal, a SME introduziu na rede no ano passado uma prova chamada de Prova Caxias. Não podemos nos iludir: esta é mais uma avaliação externa, padronizada e que pode ser utilizada para aplicação da meritocracia que tan-to agride nossos princípios na luta em defesa da educação pública de qualidade para todos.

Desde 2005 lutamos na rede municipal de Caxias contra a aplicação do Anresc (depois transformado em Prova Brasil). Sempre nos posi-cionamos contrários ao ranking criado a partir do IDEB e reafirmamos em várias assembléias a dis-posição para lutar contra qualquer política pública baseada neste tipo de instrumento.

Coincidentemente (ou não) esta “Prova Ca-xias” aparece no mesmo momento em que a SME admite estar realizando estudos para mudar nosso plano de carreira e introduzir nele aspec-tos de avaliação por desempenho. Esta política já foi implantada na rede municipal do Rio e está sendo implementada na Rede Estadual, através do SAERJ. Com base nestas provas, os governos estabelecem gratificações e salários variáveis, tentando culpar os profissionais da educação por

Não à avaliação por desempenho

no Plano de Carreira!

Pelo imediato envio do PME à

Câmara para sua aprovação!

todo o descaso de que são responsáveis enquan-to governantes. Querem continuar a aplicar o mí-nimo em educação e jogar a responsabilidade da solução dos problemas educacionais nas costas dos trabalhadores que à duras penas, mantém as escolas funcionando. Não aceitaremos isso!

Ao contrário de tentar introduzir na rede de Caxias uma avaliação padronizada e meritocráti-ca, o governo Zito deveria encaminhar imediata-mente o Plano Municipal de Educação construído pela sociedade duquecaxiense para ser votado na Câmara de Vereadores. Neste documento e nos debates que foram realizados para sua constru-ção, está o diagnóstico da educação municipal em Caxias. Na aprovação de suas metas e de suas medidas estão as saídas para a melhoria da qua-lidade da educação pública em nosso município. Não precisamos de nenhuma prova padronizada para realizar tarefas que já foram feitas.

Por tudo isso, chamamos os profissionais des-ta rede a boicotar a aplicação da Prova Caxias. Educação não é mercadoria e escola não é fá-brica. Uma avaliação padronizada só serve para esconder as responsabilidades do governo e é um ataque que não podemos aceitar.

Por uma educação pública

de qualidade para todos!

Não à meritocracia!

Soneli Antunes – redes est adual e municipalTarcísio Mota de Carvalho – rede municipalVera do Egito – rede estadualVera Nepomuceno – rede municipal

Suplentes:Alexandre Bastos: redes municipal e es-tadualCilda Sales: rede municipalJef te Pinheiro: rede estadualMarisa Gonzaga - rede Municipal

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3Na ponta do lápis - Informativo do SEPE Caxias | Março/2012

alunos para fazer a prova Brasil para que o muni-cípio fique bem na fita!

Não teremos condições de trabalho adequadas e a SME ainda pretende cobrar que as escolas ob-tenham resultados em avaliações externas, como Prova Caxias e Prova Brasil, que são utilizadas para rankear, classificar, comparar e culpabilizar a es-cola e os profissionais pelo fracasso da educação? Enquanto falta quase tudo nas escolas, enquanto os profissionais compram materiais para trabalhar, enquanto as escolas fazem “vaquinha” e “brechó” para ter água potável e um trocadinho para os pe-quenos reparos do dia a dia, o prefeito e a secretária visitou as unidades escolares distribuindo brinque-dos aos alunos da rede, afirmando que as medidas adotadas pela secretaria de educação visam a busca pela qualidade no ensino. Você acredita?

Enquanto não houver investimento real na in-fra-estrutura das escolas e nos recursos pedagógi-

cos necessários e indispensáveis para que aconteça uma educação de qualidade, incluindo um quanti-tativo de alunos adequado à realidade das escolas, o discurso desse governo só pode ser classificado como politicagem com a educação! O projeto educa-cional construído pela sociedade duquecaxiense é o Plano Municipal de Educação que a prefeitura enga-vetou e se recusa a enviar para a Câmara. O Sepe e os profissionais da Educação deste município conti-nuarão denunciando nas praças, nas ruas, e no diá-logo com os pais e com a população a realidade que vivenciamos cotidianamente nas nossas escolas!

No final de 2011, os profissionais da rede munici-pal foram surpreendidos com a divulgação da nova resolução de matrículas para 2012, que descum-pria os últimas negociações de data-base e aumen-tava o número de alunos nas salas de aula para este ano. Alegando problemas legais e pressões do governo federal, a SME autorizou o funcionamento de turmas de até 40 alunos. Para denunciar este absurdo e tentar reverter este ataque, mais de 60% das escolas paralisaram suas atividades e cerca de 600 profissionais realizaram uma passeata pelo centro da cidade no último dia 23 de novembro.

Na primeira reunião, a equipe da SME (a Secre-tária Roberta estava entregando “presentes” nas escolas) não conseguiu disfarçar o constrangimen-to de tentar explicar uma medida que vai contra qualquer concepção pedagógica séria: aumentar o número de alunos como forma de combater a evasão escolar (como afirmava o comunicado da própria SME). As subsecretárias apelaram então para a retórica: mesmo que a lei permita, a reali-dade não será assim. Deve ser a primeira vez na história do Brasil que um governo estabelece uma regra pior do que a realidade e tenta convencer que as coisas vão melhorar. A pergunta que devemos fazer é: se não há desejo de aumentar o número de alunos por turma, porque alterar a regra?

Todos os argumentos utilizados pela SME foram derrubados: não existe determinação do Educacen-so, Fundeb ou de qualquer órgão do MEC sobre nú-mero mínimo de alunos por turma e a reunião do Conselho Municipal de Educação do dia 24/11 poderia ter “legalizado” uma resolução de matrícula que res-peitasse os acordos feitos até então. E o CME não o fez justamente porque todos os membros da SME votaram a favor da nova resolução. Isso prova que aumentar o número de alunos por turma foi (e é) uma OPÇÃO POLÍTICA E ECONÔMICA da adminis-tração Zito e você, professor, é quem vai pagar o pato.

Depois de passar um ano inteiro enrolando para realizar o concurso da educação, agora tenta diminuir a necessidade de professores (de salas e de escolas), aumentando a quantidade de alunos em cada turma, mesmo que isso signifique piorar a qualidade da educação das crianças e jovens de nossa cidade. Colocando cinco alunos a mais em cada turma, o governo pode contratar menos pro-fessores, construir menos salas e menos escolas, sobrando dinheiro para reformar praças e fazer propaganda dizendo que ampliou as vagas na rede municipal. E a SME ainda quer que treinemos os

Educação de Qualidade com salas Superlotadas?Prefeitura descumpre acordo de data-base, inventa desculpas e quer fazer economia aumentando o trabalho dos profissionais da educação

Rede Municipal

O que está em jogo: seu trabalho X economia de recursos em ano eleitoral

É preciso se preparar

Saiba como votaram os membros do Conselho Municipal de Educação

A última resolução de matrícula aprovada pelo Conselho Municipal de Educação (CME) havia sido votada em 2005 e que, portanto, para a SME, era esta resolução que estava legal-mente valendo. Pois bem, no dia 24 de novembro, por iniciativa da representante do SEPE, o CME pautou esta questão e poderia ter aprovado uma nova resolução que contemplasse as negociações das datas-base entre 2006 e 2010. Mas, nesta reunião caiu a máscara da SME, pois todos os seus representantes votaram para aumentar o número de alunos em turma. Vejam como votaram os conselheiros:

Foram 8 votos a favor do aumento do número de alunos em 2012: Ângela Lomeu/ SME, Fabrício G. Rodrigues/SME/Sec. Governo, Rogéria de L. Pedra/SME, Sonia Pegoral/SME, Eri-ck Lima/UEDC, Leila T.S. Fardim/Diretora de Escola (indicada pela SME), Janete S. Reis/SIN-PRO Baixada, Sandra Amorim/ Metro V(Gov. Estadual),

E 3 votos a favor da manutenção do quantitativo que vigorou em 2011: Carla Couto/SEPE, Arilson M. Sá/MUB e Sidney C. Neves/APAEP

“ Se não há desejo de aumentar o número

de alunos por turma, então por que alterar a

regra?”

Ato contra superlotação das escolas

Page 4: jornal Na ponta do Lápis - Sepe Caxias - março 2012

4 Na ponta do lápis - Informativo do SEPE Caxias | Março/2012

Informes da audiência com a sec. de educação prof. Ro-berta Barreto, da rede municipal de Duque de Caxias, em audiência acontecida em 14/02/2012, assuntos tratados:

> O 1/3 de férias já está incluído na folha de pagamento do mês de fevereiro a ser paga em março;

> O calendário de pagamento segundo a secretária, está sendo organizado e que respeitará o 5º dia útil do mês, con-forme conversa com o sec. de administração.

> O concurso, neste momento ainda em licitação, convo-cará apenas 400 professores, que se-gundo a secretária é o número real de carência. O alto número de dobras é devido a diversas licenças médicas, hoje em torno de 600 profis-sionais, mais 110 licenças para estudo e 164 readaptações, somados estes números mais a carência o resultado é de 1274 dobras na rede. Mas 60% deste total não poderão ser substituídos com matrículas novas.

> Não haverá chamada para professores de Educação Física a trabalhar nas séries iniciais, pois a última LDO de 2008 não previu a lotação destes profissionais neste seg-mento. Apesar dis-to a secretária diz que todas as escolas que possuírem quadra esportiva deverão solicitar pro-fes-sores para esta área.

> Houve um aumento de 24% na folha de pagamento da prefeitura, que segundo a secretária devesse a inclusão do pagamento dos terceirizados. Mas que a mesma está fazen-do um es-forço junto ao governo para identificar o que real-mente pertence a SME.

> Os dias de planejamento integrado deve ser organizado pelas escolas visando a participação dos conselhos escolares em algum momento daquele período;

> O transporte para alunos portadores de necessidade especial e das escolas rurais será iniciado após o carnaval, a licitação já terminou e os veículos estão sendo adesivados;

Sobre a audiência realizada em fevereiro com a Secretaria Municipal de Educação

Primeira Assembleia de Data Base 2012: 03-02

Aconteceu em 29/02, nossa primeira assem-bléia, aprovamos a pauta de reivindicação no que diz respeito às questões salariais, funcionais, ad-ministrativas e estrutura das escolas. Estas foram encaminhadas para o Srº prefeito, a Secretária de Educação, o Secretário de Fazenda e Administra-ção, esperamos que a primeira rodada de negocia-ções aconteçam o mais breve possível, estamos em um ano eleitoral, antecipando por isso em um mês o movimento. O restante da pauta que trata sobre questões educacionais e gestão democrática, edu-cação especial, o ensino de jovens e adultos, meren-da escolar e previdência será discutido no próximo conselho de representantes.

AGENDA MUNICIPAL:13/03 - Conselho de Representantes às 14h no Sindiquímica.

19/03 - Paralisação com assembleia às 14h, local a confirmar.

AGENDA APROVAda

Durante muito tempo, o Sepe esteve rei-vindicando junto à Câmara Municipal uma audiência pública sobre a educação no mu-nicípio. Finalmente, após várias conversas, a Comissão de Educação da Câmara, con-vocou a Audiência Pública. Mesmo antes da audiência acontecer, a secretária de educa-ção, prof. Roberta Barreto, aceitou participar de uma conversa com toda comissão de educação e com o vereador Nivan Moreira. Para tanto fez uma exigência: não queria a presença do SEPE. A pergunta que não quer calar é: por que será?

A princípio a audiência fora marcada para o dia 14/12/11, mas acabou sendo remarcada para 20/12, e o público que lotou a Câmara com a tarefa única e exclusiva de aplaudir de pé a secretária foram os vári@s professor@s lotados na SME e diretoras indicadas.

Porém, @s pouc@s guerreir@s da direção do SEPE e demais companheir@s represen-tantes junto ao sindicato que conseguiram furar o bloqueio, resistiram bravamente, colo-cando na ordem do dia toda uma pauta que tratou desde as questões de estrutura até a superlotação das turmas. Várias denúncias foram feitas, mas a SME se manteve na posição de afirmar que não existem turmas superlotadas na rede municipal de Caxias, que proble-mas de falta d’água nas UEs é por culpa da CEDAE e dos lençóis freáticos, que o concurso está sendo licitado e blá, blá, blá. Enfim, toda aquela ladainha que já estamos cansados de ouvir.

Audiência pública sobre o aumento do número de

alunos por turma

Rede Municipal

“ Colocamos na ordem do dia

toda uma pauta que tratou desde

as questões de estrutura até

a superlotação das turmas.”

Informe

Page 5: jornal Na ponta do Lápis - Sepe Caxias - março 2012

5Na ponta do lápis - Informativo do SEPE Caxias | Março/2012

Rede Municipal

Por conta disso o Sepe Caxias jun-tamente com servidores municipais ativos e aposentados, movimentos sociais, associação de moradores e demais sindicatos do local , realizou-se na tarde do dia 6 de fevereiro na Praça Roberto Silveira um ato de pro-testo e denúncia contra a má admi-nistração municipal, que desrespeita direitos dos servidores e demais tra-balhadores.

Por ordem do prefeito, a guarda municipal e a polícia militar tentou retirar o carro de som e encerrar o Ato, mas exercemos nosso direito constitucional de livre manifestação, dialogando com a população.

Apesar de ter o segundo maior orçamento en-tre os municípios do estado do Rio (quase dois bi-lhões de reais por ano), a prefeitura de Duque de Caxias não cumpriu o calendário de pagamento em janeiro e deixou 18.456 servidores (ativos e aposentados) sem salários nas datas devidas e com contas a pagar.

A prefeitura alegou que o atraso ocorreu por causa das resoluções do Banco Central que institu-íram a portabilidade de crédito para os servidores públicos. Acontece que estas resoluções foram to-madas em 2006, ou seja, a prefeitura teve tempo suficiente para se planejar e não o fez. O estranho é que nenhum outro município ou mesmo os go-vernos estadual e federal tiveram dificuldades em se adaptar às novas regras. Será que só Duque de Caxias não fez o planejamento direito?

Além disso, nos últimos meses a prefeitura deixou de pagar diversas firmas contratadas para realizar serviços no município. A coleta de lixo, por exemplo, teve problemas em vários momentos do mês de dezembro (como noticiou o RJTV em 16 e 30 de dezembro); os funcionários das escolas mu-nicipais vinculados às firmas tiveram atrasos nos salários de novembro e só receberam o décimo terceiro salário em fevereiro e a prefeitura chegou a ter as contas bloqueadas por conta de dívidas com firmas da saúde (jornal O Extra de 22/12).

Apesar de já pagarmos uma das passagens mais caras do Estado, o prefeito autorizou outro au-mento de passagens no mês de janeiro, depois de “presentear” os alunos do município no Natal com brinquedos doados pelos empresários de ônibus e no início de fevereiro fomos surpreendidos com a notícia de que os profissionais da educação não re-ceberiam um terço de férias.

Os servidores que aderiram ao crédito con-signado em folha pela Caixa Econômica também foram penalizados, e receberam em dezembro e janeiro cartas do Serviço de Proteção ao crédito informando que seus nomes seriam incluídos no sistema por não pagamento. O DJ do Sepe está a disposição para entrar com ação na justiça.

Prefeitura de Duque de Caxias atrasa pagamento de salários e féria s aos servidores!

Sepe Caxias realiza ato contra a má administração pública municipal e a falta de respeito com servidores e trabalhadores que prestam serviços à Prefeitura.

“ Exercemos nosso direito constitucional de livre

manifestação, dialogando com a população.”

Exigimos Respeito!

Recortes de jornal com matérias sobre o tema

Ato realizado pelo Sepe Caxias

Page 6: jornal Na ponta do Lápis - Sepe Caxias - março 2012

6 Na ponta do lápis - Informativo do SEPE Caxias | Março/2012

Apesar da política autoritária do governo Sér-gio Cabral, dentro e fora das escolas, a Educação fez de 2011 mais um ano histórico. O governo estadual vem transformando a cidade do Rio de Janeiro em vitrine para turistas, por conta dos Mega Eventos, fazendo mudanças estruturais na sua geografia, como a prevista demolição da Perimetral que apa-gará para sempre os desenhos do Gentileza, assim como a ocupação das comunidades carentes com a instalação das UPPs, e hoje a prisão dos bombei-ros e policiais,demonstrando de vez, que a política agressiva e repressiva é a sua marca.

Com tudo isso, depois de dois meses de greve e um mês de acampamento em frente a SEEDUC, o saldo foi positivo, principalmente por resgatarmos o sentido de unidade e luta dos profissionais da Educação. Das reivindicações, conquistamos:

- Reposição das perdas Salariais em 5% ;- Incorporação de duas parcelas do Nova Escola para

professores;

Rede estadual:

O Movimento continua...

Rede Estadual

- Incorporação de todas as parcelas do Nova Es-cola dos Funcionários

- Descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários ( vetado pelo Governador) ;

- Efetivação dos Animadores Culturais e ajuste de salário;

- Enquadramento para os funcionários, por tempo de serviço;

- Auxílio transporte; - O nível três passa ser referência para o paga-

mento da GLP; - Abono dos dias parados; - liberação de seis mil processos de enquadra-

mento por formação.

Para o Secretário Educação, Wilson Risolia, a li-nha é economizar, o Plano de Metas, reedição piora-da do falido Nova Escola, vem para substituir a luta por vencimentos mais dignos e ainda, fragmenta a categoria. Outro fator é a retirada da autonomia das escolas, começando pelo estabelecimento do currí-

culo mínimo, redução dos

tempos de filosofia e sociologia, determinação para que professores de Espanhol e Religião peguem cinco turmas em um tempo, fechamento das esco-las noturnas, redução de turmas para 2012, a im-posição do SAERJ e por fim, como se fosse salvação da pátria, a ampliação do projeto autonomia.

O projeto autonomia, propõe a aceleração em um ano, do tempo que o aluno tiver em distorção ao ano letivo correspondente a sua idade, ele é desen-volvido por um único professor, que assim substi-tui outros onze professores, e que não garante de fato o aprendizado deste aluno. Esta é a Educação de qualidade que o governo oferece, economiza inves-timentos, não convoca professores e enxuga a rede.

Iniciamos o ano letivo em um verdadeiro caos, escolas fechadas e turmas reduzidas = horários fracionados e professores devolvidos, desrespeitan-do anos de trabalho na mesma unidade escolar. Os professores tem sentido na pele o descaso com que a SEEDUC vem os tratando, nesse sentido, precisa-mos acumular forças, pois este reinício já demons-tra que a mão forte do governo se fará presente!

Atividades da ocupação da SEEDUC

Page 7: jornal Na ponta do Lápis - Sepe Caxias - março 2012

7Na ponta do lápis - Informativo do SEPE Caxias | Março/2012

A greve da rede estadual em 2011, que durou mais de 60 dias, teve uma conquis-ta histórica: o descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários, ressaltando a garantia dos 9% entre os níveis e o ní-vel inicial equivalente ao salário mínimo – acabando com o vexame dos comple-mentos para se chegar a esse valor. No decreto também foi aprovada a mudança da nomenclatura “Pessoal de Apoio” para “Pessoal Administrativo Educacional” - um reconhecimento político de que estes profissionais são tão educadores quanto os professores.

No entanto, o governador vetou o en-quadramento por formação, em mais uma atitude preconceituosa e autoritária. Este veto ainda será apreciado pela Alerj. Precisamos nos mobilizar para que os de-putados derrubem o veto do governador e cumpram com a palavra dada no encerra-mento da greve em 2011.

Ato da rede estadual em frente à Metro V durante a greve de 2011.

Plano de carreira dos funcionários é vitória histórica!

Reconhecimento político

Pedagogia da ditadura Metro V ou AI-5

Estamos voltando no tempo, relembrar fatos da história do período da ditadura já é difícil, mas vivenciá-los na pessoa da coordenadora pedagógi-ca da Metro V, que reproduz em nosso município o autoritarismo do governo, é mais que uma contra-dição pedagógica: é um pesadelo.

O não reconhecimento declarado ao SEPE, a figura impositiva frente aos diretores, a cassação disfarçada de organização aos materiais do sin-dicato, a conivência com fechamento de turmas e devolução de professores, a tentativa de silenciar os profissionais dentro das escolas proibindo que os mesmos se expressem até mesmo através de adesivos, são algumas das características de quem hoje está a frente da Metro V.

O concurso público para coordenadores das metros, foi para Duque de Caxias a instituição ao retorno do, ou melhor, da capitã do mato. Como educadores, sempre privilegiamos o diálogo na defesa dos profissionais da educação, por melho-res condições de trabalho e salários mais dignos. Somos recebidos regularmente pelo Secretário de Educação Wilson Risolia, mas em nosso municí-pio dialogar com a representante do governo tem

“Neste início de ano letivo, muitas esco-las estaduais estão vivendo um verdadeiro caos. Sem qualquer diálogo com a comuni-dade escolar, a SEEDUC determinou o fecha-mento de turmas regulares e a abertura de turmas do Projeto Autonomia que utiliza a metodologia Telecurso daFundação Rober-to Marinho. Como estas telessalas utilizam apenas umprofessor por turma,o resultado é que vários professores, ao chegaremàs suas escolas, simplesmente não têm mais turmas para lecionar e precisam, agora em fevereiro, mudar de escola, dividir seu tempo entrevá-rias unidades, encaixar -se em horários já es-tabelecidos, etc. Centenas ou até milhares de professores viverão este verdadeiro calvário nas próximas semanas.”

Nota oficial do Sepe sobre o Projeto Autonomia da Seeduc:

autonomia para quem?

Projeto da SEEDUC é mais uma demonstração da falta de

planejamento e da ausência de compromisso com a qualidade

da educação:

AGENDA APROVADA

AGENDA ESTADUAL:

14/03 - Paralisação com atos descentralizados

28/03 - Paralisação com assembleia às 11h e Marcha em Defesa da Educação Pública logo depois

sido algo impossível. A realeza quer mandar mais que o rei, é a coorde-nação pedagógica da ditadura.

Acreditamos que pensar numa Educação me-lhor, começa com o respeito e o reconhecimento a todos aqueles que, diariamente, constroem esta história: diretores, professores, funcionários, alu-nos, pais e responsáveis. Lamentamos tal postura, para que tenhamos avanços, independente das po-

“Uma Educação melhor

começa com o respeito e o

reconhecimento.”

sições que temos, ela não se faz necessária, muito pelo contrário, é preciso estar aberto ao diálogo para que democrática e coletivamente, a escola se torne um lugar que de fato pense a sociedade e for-me cidadãos.

Page 8: jornal Na ponta do Lápis - Sepe Caxias - março 2012

• Que a primeira Audiência Pública sobre educação na câ-mara de vereadores foi solicitada pelo Sepe/Caxias.

• Que a gerente pedagógica da Metro V está perseguindo diretor do Sepe/Caxias porque nós tivemos o maior índi-ce de paralisação na greve do Estado que durou 67 dias?

• Que o governo Sergio Cabral recebeu 1,8 bilhão do Bra-desco pela folha de pagamento dos servidores estaduais.

• Que o orçamento da prefeitura de Duque de Caxias vai gastar mais com obras em praças do que na construção de creches?

• Que os mesmos empresários de ônibus que doaram os brinquedos para nossos alunos em dezembro já au-mentaram as passagens este ano? Se continuarmos com a mesma “fartura” nas escolas municipais neste ano de 2012 eles poderiam doar material escolar.

• Que a SME esta preparando mudanças na classificação das escolas que recebem difícil acesso, inclusive já anun-cia que algumas perderão.

• Que o governo Zito através do Decreto º 6132/30/11/2011 suspendeu os membros de conselhos como o CAE ( Con-selho de Alimentação), FUNDEB ( Fundo dos Profissionais do Magistério da Educação Básica) e CME ( Conselho Mu-nicipal de Educação).Será que a prefeitura não quer par-ticipação justa e democrática da sociedade cívil na admi-nistração pública?

• Durante a audiência pública, acontecida em 29 de feverei-ro, para apresentação da prestação de contas do ano de 2011, o secretário de fazenda Raslan, disse as seguintes pérolas: “...estou aqui para me gabar dos números bons e escorregar nos números ruins” “... aonde couber mais uma cadeira, nós vamos colocar mais um aluno!”

Você sabia?

Ao apagar das luzes do ano de 2011 a Prefeitura Municipal de Duque de Ca-xias mudou o calendário de pagamento dos Servidores deste Município, alegando a resolução do Banco central de 2006, (sobre a portabi-lidade) alterando assim o calendário dos ativos e jo-

gando o pagamento dos aposentados só para 12/01. Em fevereiro e março, atraso novamente e sem calendário de pagamento anual. É uma vergonha e um des-respeito.

Já o Governo de Sérgio Cabral vem atacando os aposentados com uma “revi-são” onde retira os triênios dos mesmos que se aposentaram por invalidez ou an-tes do tempo. Dilma Rousseff faz aprovar a 3ª reforma da previdência na câma-ra dos deputados. Precisamos nos preparar porque com certeza outros ataques virão com a proposta de meritocracia e novos abonos. Por isso, você aposentado das redes Estadual e Municipal não pode ficar de fora; estamos convocando todos (as) aposentados (as) para darmos início a esta empreitada que não será fácil este ano. Venha se unir a este grupo que tem discutido seriamente a situação dos aposentados do Estado e Município em Caxias.

Nossas reuniões acontecem sempre na se-gunda quarta-feira do mês às 14 horas no SEPE/Caxias. Contamos com você para construirmos nossas propostas de luta para essa data-base. Um abraço e até lá!!!

Secretaria de Aposentados

SALVE A MULHER BRASILEIRA Na rima da poesia,venho homenagear,A mulher que noite e dia não para de trabalhar.Com garra e ousadia, luta pelos seus direitos,

A mulher quebra tabus e derruba preconceitos.

Salve mulher brasileira,mulher de todas as raças,Salve a beleza morena da mulher cheia de graça.Salve a mulher que sofre, que ama e não desiste.

Salve a mulher que luta,que cai, levanta e persiste.

Em versos exalto a luta dessa guerreira audaz,Combatente incansável,que não desiste jamais.

Mulher é força suprema,pura determinação,Mulher é garra constante, é a coragem em ação.

Salve a magia existente na fronte dessa guerreira,salve a perseverança que tem a mulher brasileira.Salve a mulher indígena, negra, branca e subur-bana,Salve a mulher rural, salve a mulher urbana.

Sou poeta apaixonado,por ela tenho paixão,na beleza feminina busco minha inspiração.Canto,em versos,a trajetória da mulher e sua luta,Desse ser maravilhoso, que não foge da labuta.

Por Luiz Carlos Gurutuba

Car@ Aposentad@,Fique de olho na nossa mobilização de 2012

Ano novo, Velhas lutas!“ De que me adianta temer o que já aconteceu? O tempo do medo já aconteceu, agora, começa

o tempo da esperança”...(Paulo Freire)

Livro “Professoras pensam a Cidade”

Organizado pelas pro-fessoras Fátima Bitencourt David, Marcia Montilio Ru-fino e Marcia Soares de Alvarenga, o livro “Profes-soras pensam a cidade” trazem uma série de textos que versam sobre história, patrimônio, políticas públi-cas e cotidiano escolar. Tendo como linha condutora a edu-cação pública do município de Duque de Caxias sob o olhar de professoras que at-uam e/ou atuaram na rede municipal de ensino.

Aposentadas conhecendo o Museu Vivo do São Bento

8 de março Dia Internacional da Mulher

O Plenário concluiu, em 29 de fevereiro, a votação do

Projeto de Lei 1992/07, do Exe-cutivo, que institui a previdência

complementar para os servidores civis da União e aplica o limite de aposen-

tadoria do INSS (R$ 3.916,20) para os admitidos após o início de

funcionamento do novo regime. A matéria ainda

será analisada pelo Senado.

Mais uma Reforma da Previdência