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Dona Ana do hotel, Jefferson e Mai- ra das pizzas, Leily dos pães casei- ros e Ronaldo Pantoja da barbea- ria são exemplos de pessoas que chegaram a Nova Mutum Paraná para montar seu próprio negócio. A chegada de empreendedores na vila tem marcado a história da ci- dade desde de que foi construída. Por motivos diferentes, os quatro fixaram residência aqui e não pre- tendem ir embora. O pioneirismo de Dona Ana Ubirany Moreira, conhecida por todos como Dona Ana do Hotel, foi uma das primeiras moradoras de Nova Mutum Paraná. Está na vila desde 2009. “Quando cheguei aqui não tinha nada, não tinha in- Jornal Nova Mutum Paraná Leia também: Chega um novo administrador com força total UM LUGAR PARA MORAR E PARA EMPREENDER EDIÇÃO 104 – SETEMBRO DE 2018 ternet, não tinha telefone fixo. Não tinha padaria, não tinha merca- do. Hoje aqui é um paraíso.” Para atender diariamente a 110 clien- tes, ela comanda uma equipe de 21 funcionários, que também presta serviços de lavanderia e limpe- za de casas. “Eu tenho muito or- gulho da empresa que construí. Para mim, é outra família. Aqui já passamos por muita coisa, mas tudo foi superado.” A decisão acertada de Jefferson Há sete anos, Jefferson Fonseca de Souza, servidor público, que havia chegado em Nova Mutum Paraná dois anos antes, buscando comple- mentar a renda familiar, decidiu, junto com a esposa Maíra, iniciar Dona Ana e seu hotel Maíra e Jefferson Fonseca, o pizzaiolo

Jornal Nova Mutum Paraná EDIÇÃO 4 SETEMBRO DE 28 Ronaldo de Melo Pantoja e sua barbearia O Jornal Nova Mutum inicia uma série de reportagens sobre um dos maiores problemas do mundo,

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Page 1: Jornal Nova Mutum Paraná EDIÇÃO 4 SETEMBRO DE 28 Ronaldo de Melo Pantoja e sua barbearia O Jornal Nova Mutum inicia uma série de reportagens sobre um dos maiores problemas do mundo,

Dona Ana do hotel, Jefferson e Mai-ra das pizzas, Leily dos pães casei-ros e Ronaldo Pantoja da barbea-ria são exemplos de pessoas que chegaram a Nova Mutum Paraná para montar seu próprio negócio. A chegada de empreendedores na vila tem marcado a história da ci-dade desde de que foi construída. Por motivos diferentes, os quatro fixaram residência aqui e não pre-tendem ir embora.

O pioneirismo de Dona Ana

Ubirany Moreira, conhecida por todos como Dona Ana do Hotel, foi uma das primeiras moradoras de Nova Mutum Paraná. Está na vila desde 2009. “Quando cheguei aqui não tinha nada, não tinha in-

JornalNova Mutum Paraná

Leia também: Chega um novo administrador com força total

UM LUGAR PARA MORAR E PARA EMPREENDER

EDIÇÃO 104 – SETEMBRO DE 2018

ternet, não tinha telefone fixo. Não tinha padaria, não tinha merca-do. Hoje aqui é um paraíso.” Para atender diariamente a 110 clien-tes, ela comanda uma equipe de 21 funcionários, que também presta serviços de lavanderia e limpe-za de casas. “Eu tenho muito or-gulho da empresa que construí. Para mim, é outra família. Aqui já passamos por muita coisa, mas tudo foi superado.”

A decisão acertada de Jefferson

Há sete anos, Jefferson Fonseca de Souza, servidor público, que havia chegado em Nova Mutum Paraná dois anos antes, buscando comple-mentar a renda familiar, decidiu, junto com a esposa Maíra, iniciar

Dona Ana e seu hotel

Maíra e Jefferson Fonseca, o pizzaiolo

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JornalNova Mutum Paraná

Leiliany Soares e seus pães caseiros

Ronaldo de Melo Pantoja e sua barbearia

uma produção de pizzas em casa. No início, as pizzas eram compra-das só pelos parentes. Mas o ne-gócio foi crescendo e hoje, se não fosse a pizza, o casal já teria se mu-dado da vila. Maíra acredita que o sucesso da pizza está na receita da massa, que foi criada pelo esposo. Desde que comecei, eu não modi-fiquei nada, trabalho com a mes-ma qualidade do produto. Temos clientes exigentes”, diz Jefferson com orgulho.

Em três meses, Leily conquistou clientela

Leiliany Soares Araújo, que prefe-re ser chamada de Leily, depois de sair de um emprego, sentiu vonta-de de ter um negócio que fosse seu.

Buscava alguma coisa com que se identificasse e, após alguns meses, decidiu fazer pães caseiros porque percebeu que havia carência desse produto na vila. “Eu fiz três pães. Mi-nha vizinha sentiu o cheiro de pão e quis comprar um. Assim começou, de um a um, em dia normal. Pen-sei: vai ser isto”, conta empolgada. O primeiro investimento de Leily foi na diversificação do produto, com a oferta de pão caseiro integral. “O meu é 100% integral. Então, teve um certo destaque. Consegui con-quistar a clientela.” As encomendas podem ser feitas por telefone, redes sociais ou pessoalmente. “Todo dia tem encomenda. Nesses três meses de atividade, a venda de pães tem fluído. Está valendo muito a pena.”

Ronaldo Pantoja não tem do que reclamar

Para fugir do desemprego, o para-ense Ronaldo de Melo Pantoja es-colheu morar em Nova Mutum, e há cerca de um ano tem a sua bar-bearia, que funciona na frente da casa onde mora. Por dia, atende em média 15 clientes. “O movimento melhora bastante à tarde, porque o pessoal, quando vem do trabalho, já para aqui.” Diz que não tem do que reclamar, porque o investimen-to feito por ele está dando retorno. Ronaldo Pantoja pretende melho-rar a barbearia, e essa expectativa faz com que permaneça em Nova Mutum Paraná.

A ESBR incentiva o empreen-dedorismo na região, caso você tenha interesse em empreender em Nova Mutum Paraná pro-cure o Centro de Informação: Rua Getúlio Vargas, Qd K1, Casa 5 – Fase 1 ou faça contato atra-vés do 0800 647 7747 – ligação gratuita.

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EDIÇÃO 104 – SETEMBRO DE 2018

Ronaldo de Melo Pantoja e sua barbearia

O Jornal Nova Mutum inicia uma série de reportagens sobre um dos maiores problemas do mundo, atualmente: o acúmulo de lixo.

Dados do relatório da Agência Eu-ropeia do Ambiente mostram que 481 kg de resíduos urbanos são ge-rados anualmente por pessoa na União Europeia. 42% desses resí-duos urbanos tratados são recicla-dos ou compostados. Essa porcen-tagem ganha vida nova e ainda gera receita. É um mercado que empre-ga 2 milhões de pessoas e rende 145 bilhões de euros por ano. Na Áus-tria, Alemanha, Bélgica, Holanda e Suíça, a vontade política e a partici-

RESÍDUOS URBANOS: ESSE “LIXO” TEM VALORpação civil deram um novo valor ao que antes chamavam de lixo.

Enquanto esses países apostam em educação, conscientização e ousa-dia para quase zerar a remessa de resíduos sólidos para aterros sanitá-rios, o Brasil ainda fica muito atrás quando o assunto é reciclagem de resíduos. De acordo com o Minis-tério do Meio Ambiente (MMA), o número de municípios que conta com um sistema de coleta seletiva implementado não chega a 20%. Das 5.570 localidades, apenas 1.055 contam com o serviço. E a maioria está nas regiões Sul e Sudeste.

Em fevereiro deste ano, a Secretaria

Municipal de Infraestrutura Urba-na e Serviços Básicos (Semisb), da prefeitura de Porto Velho, recebeu em definitivo da Energia Susten-tável do Brasil (ESBR), concessio-nária da Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau, o aterro sanitário de Nova Mutum Paraná, localizado a 130 quilômetros da capital. O aterro da Prefeitura de Porto Velho recebe diariamente, 18 toneladas de lixo produzido em Jaci Paraná, Nova Mutum, Ponta do Abunã, União Bandeirantes, Fortaleza do Abunã entre outras localidades. Já o lixão de Porto Velho, recebe 300 tonela-das de resíduos ao dia.

A melhor forma de reduzir os impactos ambientais dos resíduos é evitar produzi-los. Além disso, muitas coisas que jogamos fora poderiam ser reutilizadas e outras recicladas para produção de novos produtos.

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Pense em como se pode evitar os resíduos logo no momento da compra.

Óleo de cozinha usado serve para fazer sabão. Você sabia?

Leve sacolas reutilizáveis quando for às compras.

Devemos evitar que resíduos reaproveitáveis sejam destinados a aterros sanitários.

Separe, recicle e faça compostagem caseira.

Nunca queime lixo. Além de ser um crime, é arriscado, polui o ar que respiramos e empobrece o solo.

Conserte e reutilize antes de descartar produtos que podem ser reaproveitados.

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Na próxima edição você vai saber mais sobre o uso consciente dos recursos.

Os dias de coleta em Nova Mutum Paraná são:

Segunda, quarta e sexta • Resíduo comum

Quinta e sábado • Coleta seletiva

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JornalNova Mutum Paraná

Há dois meses, Romário Machado da Silva foi nomeado pela Prefei-tura Municipal de Porto Velho para administrar Nova Mutum Paraná. Ele mora na região há 20 anos e não pretende voltar para seu estado na-tal, o Espírito Santo. Em Rondônia formou família, o que contribuiu para que não queira sair daqui. Com muita determinação de melhorar a vida dos moradores, Romário Ma-chado, em tão pouco tempo, já con-seguiu avanços importantes.

Qual a maior dificuldade que o se-nhor encontra para administrar Nova Mutum?

UM NOVO ADMINISTRADOR

Como Nova Mutum faz parte do vas-to território do município de Porto Velho a alternativa para a adminis-tração da vila é contar com apoio da Prefeitura e da comunidade para todas as ações. Com a comunida-de apoiando e ajudando a cobrar, é mais fácil conseguir as melho-rias. Sozinho, fica muito difícil para o administrador.

O senhor está nos dando esta en-trevista na rua, em plena Operação Tapa Buracos. Essa operação será feita na cidade toda, ou só nos lo-cais que estão piores?

Como eu disse a vocês, a cobrança junto à Prefeitura nos permitiu fazer uma ação como esta, que realizará reparos no asfalto em toda a cidade. Tudo com apoio fica mais fácil.

Além da Tapa Buracos, houve algu-ma outra realização da sua admi-nistração nesses dois meses?

Acho que todo mundo está gostan-do da nova iluminação, que substi-tuiu 142 pontos de luz em cerca de 80% de Nova Mutum Paraná. Além de deixar a comunidade mais bo-nita, a melhoria da iluminação traz mais segurança para os moradores.

Romário Machado – novo Administrador

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E quais os seus planos para os pró-ximos meses?

Já estamos trabalhando para deixar o cemitério mais organizado. Nós queremos murar o cemitério por-que estando fechado será melhor para conservar arrumado, além de ficar mais bonito.

Além disso, já requisitei à Prefeitu-ra de Porto Velho um mutirão para fazer a limpeza de terrenos baldios, e isso já está autorizado pelo Po-

der Municipal. Precisamos retirar todos os entulhos e instalar placas informativas.

Como é difícil conseguir um serviço desse tipo, é importante que a po-pulação tenha consciência de que não pode jogar o lixo em qualquer lugar. Aqui é tão bonito, um lugar projetado, bem feito. Se todos forem conscientes, a gente consegue man-ter sempre a cidade organizada, o que pode fazer com que mais gente queira morar aqui. Mas se a pessoa

chega e vê o lugar sujo e bagunçado, ela vai embora.

Temos também a intenção de pro-mover a Feira de Nova Mutum Pa-raná todos os dias da semana, não apenas aos domingos. Queremos trazer os produtores rurais para exporem suas mercadorias e, com isso, fomentar o desenvolvimento da região. É tão bom poder comprar a verdura fresca...

Equipe da Operação Tapa Buracos com o novo Administrador

Se todos forem conscientes, a gente consegue manter sempre a cidade organizada.

”Romário Machado da Silva

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ALTEAMENTO DA BR-364 SENTIDO ACRE AVANÇA EM RITMO ACELERADO E JÁ ESTÁ EM FASE DE PAVIMENTAÇÃO

A primeira etapa do alteamento da BR-364, sentido Acre, está em rit-mo acelerado e já em fase de pavi-mentação. O trabalho foi iniciado em abril e deverá ser concluído até dezembro. O projeto executivo foi elaborado pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau, e aprovado pelo Departamento Na-cional de Infraestrutura de Trans-portes (DNIT), seguindo as diretri-zes de remanso determinadas pela Agência Nacional de Águas (ANA).

A pedido da ANA, após a cheia ex-cepcional do Rio Madeira em 2014, os estudos foram atualizados e

indicaram a necessidade de um novo alteamento da BR como me-dida complementar de proteção. “O projeto foi dividido em três eta-pas, de acordo com as prioridades de execução das obras e das exten-sões dos trechos a serem alteados”, explica o Diretor de Engenharia da ESBR, Marco Bucco. Ele destaca ainda que o resultado será satisfa-tório e dará mais segurança à po-pulação do Acre e Rondônia que trafega pela rodovia.

De acordo com o Gerente de Obras da ESBR, José Marcos Tôr-res Lage, o serviço de pavimenta-ção é um marco físico importante

da obra e demonstra que os obje-tivos, dentre eles o cumprimento do cronograma executivo, estão sendo alcançados.

O trecho que está em fase de pa-vimentação é o segmento 3, loca-lizado entre o km 860+817 e o km 861+197, uma extensão de 380m. Esta atividade é parte integrante de um projeto mais amplo, deno-minado “Lote 1”, que contempla o alteamento de seis segmentos dis-tintos da BR-364, totalizando 13,15 km. A interrupção de pare e siga no trajeto é necessário para garantir a segurança.

A primeira etapa do trabalho será concluída em dezembro

Como são destinados os Royalties:Calculados com base na energia efetivamente gerada, os royalties são distribuídos da seguinte forma:

Distribuição dos Royalties

União10%

Governo do Estado

25%

Município65%

Município Governo do Estado União

1

3

2R$ 283.384.579,24

TOTAL

Para a Prefeitura de Porto VelhoR$121.026.459,04

Para o Governo do Estado de RondôniaR$ 106.206.613,43

De setembro de 2013 a Julho de 2018, foram mais de R$ 283 milhões de royalties pagos.

35.0

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Para o Governo FederalR$ 56.151.506,77

Estado de Rondônia

Em

Mil

hões

de

R$

Em

Mil

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Prefeitura de Porto Velho

2013 2014 2015 2016 2017 2018 até julho

2013 2014 2015 2016 2017 2018 até julho

23.4

30.732.9

18.1

30.7

23.4

25.7

Em maio/2018 foi publicada Lei 13.661 que alterou o percentual do Estado para 25% e do Município para 65%.

Total dos Royalties pagos em 2018

R$ 63.395.531,59

18.061.496,1Governo do Estado

32.881.341,8Prefeitura de Porto Velho

12.452.693,71Governo Federal

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Como são destinados os Royalties:Calculados com base na energia efetivamente gerada, os royalties são distribuídos da seguinte forma:

Distribuição dos Royalties

União10%

Governo do Estado

25%

Município65%

Município Governo do Estado União

1

3

2R$ 283.384.579,24

TOTAL

Para a Prefeitura de Porto VelhoR$121.026.459,04

Para o Governo do Estado de RondôniaR$ 106.206.613,43

De setembro de 2013 a Julho de 2018, foram mais de R$ 283 milhões de royalties pagos.

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Para o Governo FederalR$ 56.151.506,77

Estado de Rondônia

Em

Mil

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Em

Mil

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Prefeitura de Porto Velho

2013 2014 2015 2016 2017 2018 até julho

2013 2014 2015 2016 2017 2018 até julho

23.4

30.732.9

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30.7

23.4

25.7

Em maio/2018 foi publicada Lei 13.661 que alterou o percentual do Estado para 25% e do Município para 65%.

Total dos Royalties pagos em 2018

R$ 63.395.531,59

18.061.496,1Governo do Estado

32.881.341,8Prefeitura de Porto Velho

12.452.693,71Governo Federal

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Esta é uma publicação da Comunicação Institucional da Energia Sustentável do Brasil, concessionária da Usina Hidrelétrica Jirau. Diretor Administrativo: Júlio César de Oliveira Freitas | Coordenadora de Relações Institucionais: Sabryna Albuquerque | Analista Institucional e Jornalista Responsável: Daiana Costa (SRT/RO 989) | Projeto gráfico, redação, diagramação e edição: Santafé Ideias | Textos: Amabile Casarin, Maria Tereza Teixeira | Projeto Gráfico/Diagramação: Valdemar Silva | Fotografia: Natali Araújo | Tiragem: 4.000 unidades | Edição mensal | Centro de Informação da Usina Hidrelétrica Jirau: Rua Getúlio Vargas, quadra k1, Casa 05, Nova Mutum Paraná, Porto Velho - RO Fale com a gente: 0800 647 7747 | [email protected] | www.esbr.com.br

“Eu vejo Nova Mutum muito promissora. Na antiga cidade em que vivíamos, era impossível uma pessoa não ter tido duas ou três malárias. Não tínhamos nenhum tipo de infraestrutura, se você quisesse água ia pro rio ou cavava um poço. Aqui temos 100% de água encanada, 100% de rede de esgoto, 100% de energia. Não convivemos com animais peçonhentos, as intempéries acabaram, as crianças não têm mais as doenças de antigamente. É uma cidade maravilhosa. Veio para alavancar nossa expectativa de vida. Digo aos moradores: acreditem em Nova Mutum, abracem a causa e lutem por ela. Façam acontecer. Limpem a frente da sua casa , façam uma cerca, plantem uma flor, façam um filho e escrevam um livro.”

“Moro há oito anos aqui. Quando eu recebi essa casa, foi uma alegria inexplicável. Tudo arrumadinho, e a dor que eu via nas famílias com os alagamentos eu não ia mais ver. Isso foi motivo de muita felicidade. A tranquilidade de Nova Mutum faz com que aqui seja um lugar bom de se morar. Aqui temos oportunidades de trabalho e terra. Aqui tive oportunidade de estudar, de fazer o curso de eletromecânica em Porto Velho, graças a um projeto da ESBR. Ter a usina do nosso lado favorece bastante.”

“Moro em Nova Mutum desde 2012, bem no início da vila. Vim passar de três a quatro anos aqui e estou até hoje. Eu sempre digo que o melhor local para viver é aquele em que você tem seu emprego, pode sustentar sua família, pagar as contas. O clima da vila é o mesmo de Porto Velho, mas aqui é mais arejado, você não transpira tanto. O custo de vida se equipara, até porque compramos carne e peixe mais baratos. Não tem aquele trânsito agitado que perturba os grandes centros. Já rejeitei algumas propostas de sair, pois preferi ficar por aqui. Para quem não conhece, venha conhecer.”

João Batista Soares de Sá - Proprietário do Centro de Formação de Condutores

Adriano Ferreira dos Santos - músico da igreja Congregação Cristã no Brasil

Nelci de Oliveira Siqueira - diretor da Escola Municipal de Educação Infantil Encantos de Mutum

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