Jornal O Oeste Paulista 2013-10-30 nº 4057 - Espaço Mulher 1

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  • 7/27/2019 Jornal O Oeste Paulista 2013-10-30 n 4057 - Espao Mulher 1

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    Quarta-feira, 30 de Outubro de 2013 O OESTE PAULISTA

    Respeito, carinho ecomunho com os idosos

    de nossa cidade

    Ana Paula S. Facholi e a

    preciosa Dona Antonia Ruani,mulheres de destaque nacomunidade anastaciana

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    O OESTE PAULISTA Quarta-feira, 30 de Outubro de 20132

    O Jornal O Oeste Paulista, lana a partir desta edio o Espao Mulher, que circu-lar na ltima quarta-feira de determinados meses (pelo menos nossa pretenso), indepen-dentemente da edio normal das sextas-feiras.

    O Espao Mulher objetiva servir de entretenimento s mulheres anastacianas,pois trar sempre em seu contedo artigos ans dos mais diversos, de fontes especializa-das e conveis.

    Sua edio, tambm gratuita, restrita a Santo Anastcio, ser encontrada nas aca-demias, sales de beleza, lojas comerciais participantes e na redao do jornal.

    A coragem e conana deste indito lanamento, traduzem-se em respostas generosidade de nossos parceiros propagandistas, dos colaboradores e dos leitores quejamais nos abandonaram, alm do que so instrumentos que demonstram, mais uma vez,nosso comprometimento com a comunidade de Santo Anastcio.

    Como a edio normal (das sextas), o Espao Mulher tambm poder ser visita-do no facebook ([email protected]) e no site: www.ooestepaulista.com.br.

    Ficaramos gratos se voc nos enviasse sugestes ou colaboraes que viessemenriquecer ainda mais as prximas edies.

    Este espao para voc... Mulher!

    Erivelto Lossano DepieriDiretor Proprietrio

    Nome: ANA PAULA SACCHI FACHOLIPresidente do Abrigo de Idosos

    Aniversrio: 26 de agosto

    Mulher realizada, optou por praticar intensa-mente a lantropia, vem desenvolvendo, dentreoutros, excepcional trabalho na presidncia do

    Abrigo de Idosos de Santo Anastcio, por duasgestes consecutivas. O que a levou a aceitar es-pinhoso, porm graticante cargo?

    Primeiramente Sr. Eunice Rissi me convidouno ano de 2007 para fazer parte como membroda diretoria, quei contente aceitei porem no eramuito participativa. Em 2009 passei ento, a rea-lizar a funo de tesoureira na diretoria, onde co-mecei a ter maior envolvimento com a entidade.

    Em 2011, novamente a Sr Eunice me convidoupara ser Presidente, quei feliz e ao mesmo tem-

    po com receio, pois pude acompanhar um poucodo trabalho reconhecendo assim as diculdadese limitaes que iria enfrentar. No entanto, aospoucos fui me adaptando com a ajuda de muitaspessoas, e hoje tenho um carinho especial comcada idoso da nossa instituio, pois aprendi quecada um trouxe consigo sua historia e deve serreconhecida.

    Alm da fora, trabalho e unio da diretoria,agregam-se ao trabalho outros segmentos da so-ciedade, auxiliando a manuteno da qualidadede vida, dignidade e respeito dos internos?

    Sim, a nossa diretoria composta por: Ana Pau-la Sacchi Facholi, Eunice de Sousa Rissi, Claudile-

    ne Estevo Scalon, Silvia Cristina Fortes Santana,Sonia Maria Valentim Coutinho, Zenide Maciel Fo-rato, Sandra Maria Oyera Gervasoni Facholi, RosaMaria Diniz, Irenilda Carniato Tapias, Dina AntoniaPeixoto Corsaletti, Maria Elena Ferreira Avelino,

    Adriana Bonaldi Feba, Maria da Gloria Cruz, EdirFacholi de Souza, Aparecida Staut Pires e Maria

    Aparecida dos Santos Roefero.Temos nosso quadro de funcionrios composto

    por: coordenador, nutricionista, assistente social,enfermagem e auxiliares, cozinheira e auxiliares,

    motorista e servios gerais. Aproveito a oportuni-dade para salientar o quanto so importantes emaravilhosos, pois o trabalho com idoso exigemuito carinho, pacincia e determinao.

    Contamos ainda na rea de sade com os m-dicos voluntrios Dr. Sirceley e Dr. Carlos de Presi-dente Venceslau, onde realizam atendimento se-manalmente na entidade, sendo este trabalho muitograticante para ns.

    Ressaltamos ainda, que contamos com a cola-borao de vrios voluntrios e doadores. Nossomuito obrigado, sem a ajuda de vocs, no conse-guiramos dar continuidade aos nossos trabalhosrealizados. Agradecemos tambm as empresas e

    o comercio local pela colaborao.Quais os maiores problemas auferidos no dia-a-dia do Abrigo de Idosos?

    Os problemas com relao aos idosos so refe-rentes prpria idade, muitos deles apresentam

    Alzheimer e vulnerabilidade emocional que inter-fere de maneira direta no seu comportamento,hora esto completamente amveis, hora estose queixando, descontente. Sendo esta a formade chamar ateno, temos conscincia destecomportamento e por isso no desanimamos dotrabalho realizado.

    Tambm sentimos a necessidade de prossio-nais como psiclogo, sioterapeuta, educador

    fsico, terapeuta ocupacional que possam propor-cionar ainda mais qualidade de vida da qual seapresenta hoje.

    Financeiros; A entidade atende hoje 43 idosos,sendo que alguns deles no possuem benecio, eos que recebem contribuem com 70%, dos quaisso utilizados para pagamento de funcionrios eainda s vezes um dos encargos. As frias e en-cargos so pagos com o recurso de eventos, bemcomo produtos para maquina de lavar roupas eoutras necessidades.Todos recursos recebidos so destinados a paga-

    mento de supermercados, farmcia, gua, energia,telefone, entre outros. Vale salientar no que se refe-re farmcia, o custo est muito elevado, no qualgastamos em mdia mais de R$3.000,00 por ms.

    H a necessidade, no entanto de realizar eventose pedir a sociedade para que nos ajude; agradeo a

    todos e peo sempre a Deus que os proteja.Ressalto que no dia 24 de novembro ter a reali-

    zao do Leilo Benecente, cujo objetivo sendo atroca da moblia (armrios e camas) ou ainda a co-bertura da rea de lazer (quiosques), ambos comnalidade de melhorar a qualidade dos serviosprestados pela entidade. Cabe lembrar que estaarrecadao cobrir apenas metade dos gastos.Contudo, esperamos que nossos governantes

    possam dar uma ateno especial para a pes-soa idosa.Uma mensagem: O carinho, o amor, a dedicaoe trabalho voluntrio para com a pessoa idosa, soconquistas que nos tornam pessoas melhores.

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    Pesquisa mostra que aps sete anos de vigncia da lei, 86% das mulheres comea-ram a denunciar os maus-tratos que sofrem

    Com 7 anos em vigor,

    Lei Maria da Penha pune a violncia domstica

    A lei Maria daPenha, criadapara punir comrigor as agres-ses contra asmulheres, com-pletou 7 anosnesta quarta-

    feira (7). Desde a sua criao, as dennciasde violncia domstica vem sendo incenti-vadas e os mecanismos de sua aplicaoamplamente discutidos. Pesquisa feita peloInstituto Patrcia Galvo e Data Popular, di-vulgada nessa semana, mostra que apssete anos de vigncia da lei, 86% das mu-lheres comearam a denunciar os maus-tra-tos que sofrem. Os dados divulgados tam-bm mostraram que 98% dos entrevistadosconhecem a Lei.DADOS ATUALIZADOS

    Os dados atualizados do Mapa da Violn-cia 2012: Homicdio de Mulheres no Brasil,apontam que principalmente no ambientedomstico que ocorrem as situaes de vio-lncia contra a mulher. A taxa de ocorrnciano ambiente domstico 71,8%, enquantoem vias pblicas 15,6%.

    A violncia fsica contra a mulher pre-dominante (44,2%), seguida da psicolgica(20,8%) e da sexual (12,2%). No caso dasvtimas que tm entre 20 e 50 anos de ida-de, o parceiro o principal agente da violn-cia fsica. J nos casos em que as vtimastm at nove anos de idade e a partir dos 60anos, os pais e lhos so, respectivamente,os principais agressores, de acordo com da-dos do Mapa da Violncia.POR QUE LEI MARIA DA PENHA?

    O caso n 12.051/OEA, de Maria da PenhaMaia Fernandes, foi o caso homenagem lei11.340. Ela foi espancada de forma brutal eviolenta diariamente pelo marido durante seisanos de casamento. Em 1983, por duas ve-zes, ele tentou assassin-la, tamanho o ci-me doentio que ele sentia. Na primeira vez,com arma de fogo, deixando-a paraplgica, ena segunda, por eletrocusso e afogamento.

    Aps essa tentativa de homicdio ela tomoucoragem e o denunciou. O marido de Mariada Penha s foi punido depois de 19 anosde julgamento e cou apenas dois anos emregime fechado, para revolta de Maria com opoder pblico.

    Em razo desse fato, o Centro pela Justiapelo Direito Internacional e o Comit Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher(Cladem), juntamente com a vtima, formali-zaram uma denncia Comisso Interame-ricana de Direitos Humanos da OEA, que um rgo internacional responsvel peloarquivamento de comunicaes decorrentesde violao desses acordos internacionais.

    Essa lei foi criada com os objetivos de im-pedir que os homens assassinem ou batamnas suas esposas, e proteger os direitos damulher. Segundo a relatora da lei Jandira Fe-ghali Lei lei. Da mesma forma que decisojudicial no se discute e se cumpre, essa lei para que a gente levante um estandarte di-zendo: Cumpra-se! A Lei Maria da Penha para ser cumprida. Ela no uma lei que res-ponde por crimes de menor potencial ofen-sivo. No uma lei que se restringe a umaagresso fsica. Ela muito mais abrangentee por isso, hoje, vemos que vrios tipos deviolncia so denunciados e as respostas daJustia tm sido mais geis.

    A Lei Maria da Lei Maria da Penha - san -cionada em 7 de agosto de 2006 - reco-nhecida pelas Naes Unidas como uma dastrs melhores legislaes no mundo no en-frentamento violncia contra as mulheres.Central de Atendimento MulherA Central de Atendimento Mulher Li-gue 180 um servio de utilidade pblicaque orienta as mulheres em situao deviolncia sobre seus direitos, com o intui-to de prestar acolhida nessas situaes eprestar informaes sobre onde podem re-correr caso sofram algum tipo de violncia.O atendimento funciona 24 horas, todos osdias da semana, inclusive nais de semanae feriados. So aceitas ligaes de celularpr-pago mesmo sem crdito/recarga.

    Quando Deus criou Ado e Eva, disse:- Tenho dois presentes para vocs. um paracada um!- Quais so eles? - perguntou eva, ansiosa.- Um deles o dom de fazer xixi em p, e

    o outro. . .- Eu quero esse ai, Deus! - interrompe Ado,todo empolgado - a minha vida ia ser muitomais fcil, n, Eva?- . . . pode dar pra ele esse ai. . . essascoisas no tem importncia pra mim!Ento Deus presenteou Ado, que logo saiucorrendo pelo paraso e urinando em todaarvore que ele avistava.Eva, j curiosa, perguntou a Deus:- Ento, senhor, qual o outro presente?- Crebro, Eva, crebro. . .

    Logo depois da morte do marido grego, a so-cialite recebe um telefonema de uma amiga.- O que voc est fazendo de bom?- Neste momento estou na cama... Com ar-trite!

    - Nossa! J arranjou outro grego?+ + +Um homem entra numa biblioteca e pergun-ta bibliotecria:- Pode ajudar-me a encontrar um livro?- Diga-me o ttulo do livro, por favor.- HOMENS: O SEXO FORTE- A co cientca no piso de baixo!

    + + +Por que as mulheres trabalham menos queos homens?Porque elas acertam na primeira vez.

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    DVIDAS SOBRE O CNCER DE MAMA1 - O que causa o cncer demama?

    Na maioria dos casosde cncer de mama, no huma causa especca. H al-guns fatores que esto asso-ciados ao aumento do risco dedesenvolver a doena. A prpriaidade um deles, pois a chan-ce aumenta na medida em quese envelhece. Menarca preco-

    ce, menopausa tardia, nulipari-dade (no ter lhos), primeiro lho em idade avanada, noamamentao e uso de terapia de reposio hormonal sofatores associados ao risco. Consumo excessivo de lcool,obesidade na ps-menopausa e sedentarismo tambm. Osfatores hereditrios so responsveis por menos de 10%dos cnceres de mama. O risco maior quando os parentesacometidos so de primeiro grau (pai, me, irmos, lhos).2 - Atinge homens em que proporo?

    O cncer de mama em homens raro. Estima-se que,do total de casos da doena, apenas 0,8% a 1% ocorramem pessoas do sexo masculino.3 - Existe algum sintoma alm de caroo no seio?

    A forma mais habitual o aparecimento de ndulo, ge-ralmente indolor. Outros sinais e sintomas menos frequen-tes so edemas semelhantes casca de laranja, irritaoou irregularidades na pele, dor, inverso ou descamao nomamilo e descarga papilar (sada de secreo pelo mamilo).Podem tambm surgir ndulos palpveis na axila.4 - sempre possvel notar a doena por meio do toquenos seios?

    No, a patologia tem uma fase em que as leses sodo tipo no-palpveis. Por isso, importante a realizao deexames de imagem na faixa etria de maior risco.5 - Segundo o Inca, o autoexame no estimulado comomedida de deteco. Por qu?

    Considerando as evidncias atualmente disponveis,no se pode recomendar ou fomentar o ensino do autoexa-me como mtodo de rastreamento. Tambm no foi eviden-ciada diminuio da mortalidade por cncer de mama com ouso do autoexame. Entretanto, o Inca destaca a importnciade que a mulher esteja atenta ao seu corpo e sade dasmamas. A recomendao que, diante da observao dequalquer alterao ou mudana nas mamas, busque ime-

    diatamente a avaliao de um mdico.6 - Prtese de silicone nos seios pode levar doena?

    No h evidncia cientca de que exista associaoentre implantes mamrios de silicone e o risco de desenvol-vimento de cncer de mama.7 - Como o tratamento de cncer de mama?

    O tratamento multidisciplinar, ou seja, deve incluir aopinio de vrios especialistas mdicos, como o mastolo-gista, o radiologista, o oncologista clnico, o radioterapeuta,assim como enfermeira especializada, psicloga, siotera-peuta e assistente social. Habitualmente, o tratamento pede

    cirurgia e complementado pela radioterapia e quimiotera-pia/hormonioterapia.8 - Quais so as chances de cura de cncer de mama?

    Quando diagnosticado precocemente, h at 95% dechance de cura. Por isso, importante que toda mulher de50 a 69 anos faa mamograa a cada dois anos.9 - Quais mudanas de hbito podem diminuir a chancede desenvolver cncer de mama?

    Mudar estilo de vida pode reduzir 28% dos casos decncer de mama. A ingesto excessiva de lcool aumentaas chances de ter cncer de mama porque altera os nveishormonais, como o do estrognio (toda mulher o produz,mas existe uma atuao importante dele no desencade-

    amento da patologia). Caso tenha clulas precursoras decncer, essas taxas elevadas podem favorecer a multiplica-o delas. Se o consumo de bebidas alcolicas fosse mo-derado, com no mximo um drinque por dia (uma lata decerveja, um clice de vinho, uma dose de bebida destilada),reduziria em 6% a incidncia.

    O excesso de peso precisa ser eliminado, porque signi-ca alterao nos nveis hormonais. Alm disso, quando asclulas de gordura esto repletas, l iberam fatores pr-ina-matrios. como se a pessoa estivesse em um processode inamao generalizada, o que a torna mais vulnervela fatores cancergenos. O recomendado que o ndice demassa corporal no ultrapasse 25, prevenindo 14% dosdiagnsticos.

    Deixar de lado o sedentarismo queima as gorduras eequilibra os hormnios. Mas tem de ser em ritmo moderado,como uma caminhada mais acelerada, e por, no mnimo, 30minutos dirios. Com o tempo, a dica tentar aumentar aintensidade ou estender o perodo. A medida isolada podediminuir em 11% os casos de cncer de mama.10 - Quais alimentos ajudam a prevenir a doena?

    Os de origem vegetal: frutas, legumes, verduras e legu-minosas (como feijo, lentilha, gro-de-bico). Tm o poderde inibir a chegada de compostos cancergenos s clulase, ainda, consertar o DNA danicado quando a agresso jcomeou. Se a clula foi alterada e no foi possvel con-sertar o DNA, alguns compostos promovem a morte delas,interrompendo a multiplicao desordenada.

    A ideia de que determinado alimento bom para tal tipode cncer no se aplica. Tem de haver sinergismo entre oscompostos, o que ajuda em todos os tipos da doena. Porisso, importante variar a alimentao ao mximo. A reco-

    mendao consumir, no mnimo, 400g por dia de vegetais,sendo 2/5 de frutas e 3/5 de legumes e verduras. Cada por-o equivale a uma quantia que caiba na palma da sua mo,do produto picado ou inteiro, totalizando 80g.11 - O que no comer para ajudar na preveno?

    Entre os alimentos prejudiciais esto os embutidos, queapresentam grande quantidade de sal, nitritos e nitratos. Osconservantes em contato com o suco digestivo do estmagose transformam em compostos cancergenos. Evite ao m-ximo com-los, mas o ideal que no sejam consumidos.Limite carne vermelha a 50g semanais. A forma de prepa-ro dos alimentos, especialmente das carnes (de qualquertipo), pode inuenciar. Os feitos na chapa ou fritos trazem

    malefcios, porque a exposio a altas temperaturas tam-bm atua na formao de compostos cancergenos. Preralev-los ao forno ou us-los em ensopados. Se quiser gre-lhar, opte pelo pr-cozimento. O churrasco tambm eleva osriscos. Alm da temperatura alta, a fumaa do carvo temdois componentes cancergenos (alcatro e hidrocarbonetopolicclico aromtico), que impregnam na refeio.12 - Qual a importncia da amamentao?

    Amamentar diminui entre 10% e 20% os riscos de ame ter a doena. Enquanto o beb suga o leite, o movi-mento promove uma espcie de esfoliao do tecido ma-mrio por dentro. Assim, se houver clulas agredidas, soeliminadas e renovadas. Quando termina a lactao, vriasclulas se autodestroem, entre elas algumas que poderiamter leses no material gentico. Outro benefcio que astaxas do hormnio feminino estrognio caem durante o pe-rodo de aleitamento.13 - Plula anticoncepcional aumenta o risco da doena?

    Existem estudos que demonstram fraca relao de cau-salidade entre plula anticoncepcional e risco da doena, en-quanto outros demonstram alguma relao.

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    PARA UM REGIME ALIMENTARCOM QUALIDADE E SUCESSO

    01 - Comer devagar e mastigar bem osalimentos: Sinta a textura e capte o sabordos alimentos. quando a saliva entra em

    contato com a comida, ao ser mastigada,que se inicia o processo disgestivo. O ali-mento bem mastigado passa com maisfacilidade pelo sistema digestivo, fazendomcom que a absoro dos nutrientes sejamais efetiva.

    02 - Lubricar, no inundar: Tome lqui-dos, sucos, de preferncia gua, 30 minu-tos antes das refeies ou uma hora aps.Quando voc bebe lquidos com as refei-es, afoga as enzimas digestivas, preju-dicando a digesto.

    03 - Hidrate-se: O corpo composto por

    cerca de 70% de gua e ela essencial parao bom funcionamento do organismo. Ingerirde 8 a 12 copos de gua diariamente;

    04 - Nunca pule o desjejum: Se quiseracelerar seu metabolismo, preciso comernesse horrio.

    05 - Fracione sua alimentao em cercade 5 a 7 refeies/dia: evite pular refeiesou consumir grandes volumes em uma mes-ma refeio. O fracionamento facilita o pro-cesso digestivo e acelera o metabolismo.

    06 - Evite consumir de bebidas alcolicas:o lcool sobrecarrega o fgado e drena do

    corpo nutrientes importantes, dentre eles, osantioxidantes. lcool em excesso pode levar obesidade, desequilbrio de acar no san-gue e degenerao do tecido celular.

    07 - Evite o consumo exagerado de caf:o caf em excesso pode irritar a mucosa doestmago e intestino.

    08 - Fazer rodzio de alimentos: evite in-gerir sempre os mesmos tipos de verduras

    e legumes.09 - Comer as boas gorduras e jogar

    fora as ruins: as gorduras boas encontram-se em abacates, sementes (linhaa, chia,

    abbora, girassol, gergelin), nozes, casta-nhas, peixes. Eles acionam o metabolismoauxiliando na reduo da gordura corporal.

    10 - Aumente o consumo de frutas e ho-talias: alm de serem ricos em bras, sofontes de vitaminas, minerais e compostosque possuem efeito antioxidante.

    11 - Enzimas, Enzimas: hortalias, no-zes cruas, frutas frescas e sementes estocarregadas de enzimas vivas, o segredo daabsoro de nutrientes, cabelo e pele sau-dveis.

    12 - Evite alimentos ricos em acar e

    carboidratos de farinha branca: so pobreem nutrientes e esto repletos de calorias,aditivos, corantes e conservantes..

    13 - Preferir alimentos integrais: os grose cereais integrais (arroz integral, quinoa,feijo, gro de bico, lentilha, ervilha) soricos em nutrintes que liberam energia quealimenta as clulas

    14 - Escolher verduras crucferas: comamuito repolho, brcolis, couve de bruxelasou couve-or. Essas verduras ajudam a de-sintoxicar e energizar o sangue.

    15 - D preferncia por alimentos orgni-

    cos: so livres de agrotxicos e outros pro-dutos qumicos. So muito mais saudveis.

    16 - Evite o consumo exagerado de car-ne vermelha: em excesso pode intoxicar eacidicar o sangue, destruir o clcio, esgo-tar os rins e o fgado e estgnar no intestino,matando a ora benca. Procure fazer umrodzio durante a semana entre carne ver-melha, frango, peixe, ovo e carne de soja.

    17 - Cuidado com o sal: em excesso pro-voca reteno de lquidos e pode elevar apresso arterial.

    18 - noite, ateno: faa sua ltima re-

    feio do dia pelo menos algumas horas (2a 3 horas) antes de ir dormir. Quando cometarde demais voc esgota e desgasta o cor-po. No possvel digerir bem a refeionoturna se voc for para a cama de estma-go cheio.

    19 - Dormir cedo: o fgado e a vesculageralmente realizam o servio de desintoxi-cao entre 23h00 e 02h00.

    01 - Evite o sol, a poluio atmosfrica, o stress, o l-cool, o tabaco, noites mal dormidas e excessos alimen-tares.02 - Crie uma rotina de cuidados dirios apropriados sua pele.03 - Use sempre protetores solares pois evita o enve-lhecimento precoce da pele.04 - Hidrate a sua pele de manh e noite, quer como uso de um creme hidratante adequado quer bebendocerca de um litro e meio de gua por dia.05 - Limpe sempre a sua pele antes de aplicar qualquercreme e para remover sujidade ou maquilhagem.06 - Cuide da elasticidade da sua pele tonicando-a,caso se trate de uma pele mista ou oleosa.07 - Certique-se que na sua alimentao, existem ali-mentos tais como frutas e legumes crus, ricos em an-tioxidantes, que retardam o envelhecimento da pele.Pode ainda complementar com o uso de cremes con-tendo vitamina A ou vitamina E.

    08 - Estimule a sua pele a produzir colagnio, usando, por exemplo, cremes de noite con-tendo retinol ou alfahidroxicidos.

    09 - Alise o gro da sua pele, com solues em gel se se tratar de uma pele oleosa ou comcremes ou loes, se se tratar de uma pele seca.

    10 - Uniformize a tez, usando despigmentantes para aclarar ou eliminar manchas ou sar-das. Se o seu rosto tem constantemente vermelhides, produtos para a roscea podem sera soluo (consulte um dermatologista). Nos dois casos, o uso de uma base apropriada uma maneira rpida de uniformizar a cor do seu rosto.

    PRINCIPAIS CUIDADOS PARA UMA PELE DE ROSTO PERFEITA

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    Viajando pelo nordeste do Brasil, ao per-ceber um barulhoestranhono carro, parei noprimeiro posto de gasolina e perguntei sehavia algum mecnico no local.Os dois fren-tistas trocaram olhares irnicos e um delesindicando um barraco um pouco frentedisse que no havia mecnico, mas que eufosse at a ocina e quem sabe resolveria oproblema.

    No local indicado chamou-me ateno

    IDENTIDADE FEMININA E EMPREENDEDORISMOa organizao. O cho era de cimento rs-tico bem limpo. Havia na parede um grandequadro de madeira com muitas ferramentaspenduradas e contornadas com tinta bran-ca, uma bancada bem arrumada e duas ca-deiras bem cuidadas. Em um dos cantos vium pequeno altar com um crucixo, orese algumas fotos. Atendeu-me uma jovemsenhora, simptica, com a pele, cabelos edentes bonitos e bem tratados, usando um

    macaco azul, bem feminino e botinhas pre-tas, cumprimentando-me cordialmente.Informei-lhe sobre o barulho do carro

    ela com tranquilidade e segurana, rapida-mente, resolveu o problema. Intrigada coma situao, perguntei-lhe como fora parar alie ela me contou que aprendera a trabalharcom seu pai que era mecnico e propriet-rio da ocina, tendo falecido h cinco anos.Sem ter outra prosso e tambm para noter que abandonar o lugar onde nascera elaresolveu assumir o trabalho e segundo suasprprias palavras, deu uma organizada na

    ocina, fez alguns cursos para complemen-tar seus conhecimentos e vive bem feliz,sem precisar ser empregada de ningum.Completou, dizendo que tinha uma boa casana capital onde moravam seus dois lhos,estudantes e o marido que vendedor.

    Numa breve reexo, ca evidente queesta passagem descrita coloca a identida-de feminina numa situao interessante. Aomesmo tempo em que aos funcionrios doposto e a outros que por ali passam causaestranheza, o fato de uma mulher trabalharnuma ocina mecnica de beira de estrada,

    surpreendeu-me o fato de encontrar na oci-na, ambiente culturalmente masculino, tan-tas caractersticas femininas.

    Por estar desenvolvendo seu potencialempreendedor e assumido a prosso demecnica, deveria, necessariamente, a mu-lher abandonar sua identidade feminina?Claro que no.

    A questo da identidade feminina no m-bito do empreendedorismo comea pelasdrsticas alteraes nas relaes de traba-

    lho observadas na ltima dcada. A partir daentrada em massa da mulher no mercado detrabalho e no mundo dos negcios, tornou-seevidente que uma nova congurao das re-laes prossionais, mais complexa e aindano satisfatoriamente desvendada, instalou-se nos ambientes de trabalho. Essa novidadese revela, numa primeira observao, princi-palmente pelo surgimento de um ambientecompetitivo que no distingue homens demulheres, ou o faz cada vez menos. Pros -sionais, empreendedores, mulheres ou no,disputam espao e/ou mercado, emergindocom intensidade na busca por competncia.

    Nesse contexto, necessrio reconhe-cer, em meio ao conturbado cotidiano dasmulheres prossionais empreendedoras, aexistncia de um processo por elas viven-ciado que sugira a construo de uma pos-svel nova identidade feminina, necessriana medida em que preconceitos secularessociais e comportamentais resistem apesarda j evidente fora do processo de partici-

    pao das mulheres no mundo do trabalho.Finalmente, este processo de identidadefeminina, que no deve estar atrelado aocomportamento feminino, deve ser estrutu-rado, de um lado, por uma concepo defeminilidade que seja interiorizada por meioda educao e, de outro lado, pelas prprias

    normas comportamentais no mundo do tra-balho e empreendedorismo.

    EUNICE CRUZ, Advogada, Administradora de Empre-sas, Coach e Practitioner em PNL. Ps-graduada emDireito Civil, Processo Civil, Direitos Humanos, Adminis-trao e Planejamento das Polticas Sociais e Gestodo Terceiro Setor. Especialista em Educao Especial,Treinamento e Desenvolvimento Humano e Gesto dePessoas. Atua h mais de 20 anos como Advogada, Pa-lestrante, Articulista, Facilitadora e Consultora. Scia daempresa Girassol RH Cursos, Treinamentos Palestrase Eventos. Presidente da BPW Brasil - Federao das

    Associaes de Mulheres de Negcios e Prossionaisdo Brasil.

    Eunice Cruz

    No incio, Eva no queria comer a ma.- Come - disse a serpente - e sers como os an-

    jos!- No - respondeu Eva.- Ters o conhecimento do bem e do mal - insistiua vbora.- No!- Sers imortal.- No!

    - Sers como Deus!- No, e no!

    A serpente j estava desesperada e no sabia oque fazer para que Eva comesse a ma. At queteve uma grande idia. Ofereceu-lhe novamentea fruta e disse:- Emagrece!

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    A BELEZA DA VELHICE

    O lho pequeno, com a curiosidade de quem ouviu uma nova palavra, mas ainda noentendeu seu signicado, pergunta sua me:

    - Mame, o que a velhice?Numa frao de segundos, antes da resposta, ela fez uma viagem ao passado. Lembrou-

    se dos momentos de luta, das diculdades, das decep -es... Sentiu todo o peso da idade e da responsabilidade

    em seus ombros. Tornou a olhar para o lho, que sorrindo,aguardava uma resposta.- Olhe para o meu rosto, lho, disse ela.Isto a velhice!E imaginou o garoto vendo as rugas e a tristeza em

    seus olhos.Depois de alguns instantes, o menino respondeu:- Mame, como a velhice bonita!

    Paulo Coelho

    Nome:VIVIANE REAL ROFERO BRAMBILLAAniversrio: 29 de Outubro

    O que a levou ser uma empresria no ramo decombustveis?

    Desde 1953, o posto era propriedade de Rofero &Cia Ltda, passando de meu av para meu pai e com oseu falecimento para minha me. Como a propriedadeprecisava de reformas para adequao ambiental, elachamou-me para auxilia-la. Foi quando afastei-me docargo pblico que ocupava e aps concludas as mu-

    danas necessrias, passei a gerenciar o estabeleci-mento.

    Gosta do que faz?Muito

    No dia-a-dia, quais as difculdades mais comunsdo ramo?

    Graas Deus, nunca me deparei com grandes di-culdades. Todas foram solucionadas da melhor manei-ra possvel.

    Por que sua opo em ter funcionrias do sexofeminino, realizando trabalhos, antes considerados

    inerentes dos homens?Para ter um atendimento diferenciado e mesclar oambiente de trabalho. As mulheres, do um toque femi-

    nino e transformam este tipo de comrcio num recintoacolhedor, sem perder o prossionalismo.

    J foram alvos de preconceitos?Sim, mas como prossionais que somos, consegui-

    mos venc-los.

    Como voc concilia as atividades do lar e do co-mrcio?

    Antes de mais nada, escolho a dedo minha equipede trabalho, para que tudo caminhe bem. Acordo muitocedo, organizando-me para cumprir os compromissosde administradora, me e esposa.

    Vamos falar de voc, como mulherQualidade que mais admira em uma pessoa: Hones-

    tidadePrato preferido: Fil ParmagianaAtividade fsica que pratica: NataoNo sai de casa sem: BatomLeitura preferida: Jornal dirioPersonalidade famosa que admira: Meu paiSer feliz : Ter uma famlia maravilhosa como a mi-

    nha. Um recadinho s mulheres:

    Encare as diculdades, com coragem e sabedoria,

    vena os preconceitos e os desaos com amor, masno deixe de ser realmente Mulher.

    -x-x-

    Dia desses um transeunte desavisado, an-dava pela praia de Copacabana quando tro-peou em uma destas garrafas de Gnio...O Gnio que estava tirando uma soneca de-pois de umazinha com uma Zinha acor-dou no maior mau-humor e j foi avisando:

    - hoje voc s tem direito a um nico pedido!Depois de pensar muito o cara resolveu!- Quero uma ponte que v daqui do Rio atLisboa! Sempre tive vontade de ir a Portugalmais tenho horror de avio, e de navio de-mora muito!.O Gnio achando o pedido um tanto difcilde executar perguntou ao transeunte:

    - Esta ponte muito difcil de fazer... vougastar todas as minhas energias e somenteaps alguns sculos poderei atender um ou-tro pedido!. voc no poderia substituir seupedido?O transeunte pensou...pensou.. e disparou!- Ento eu gostaria de ter o dom de EN-TENDER AS MULHERES!O Gnio: - Como mesmo que voc queresta PONTE?....

    + + +Por que as mulheres casadas so mais gor-das que as solteiras?Porque as solteiras, quando chegam emcasa olham o que tm na geladeira e vopra cama; e as casadas olham o que tm nacama e vo pra geladeira.

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    As mulheres no ganham dos homensem muitas coisas. Mas se h algo em que soinsuperveis no relacionamento com cada -lho.

    As primeiras a inteirar-se de que h al-gum que est a caminho so elas. Cada vidase inicia perto do corao de uma mulher, e aliseguir adiante, se no ocorrer nada de mal du-

    rante nove meses. O dilogo que se estabeleceentre me e lho ntimo, profundo e misterioso.O embrio no se dedica somente a parasitare tomar alimentos do tero que acolhe a novavida. Algumas clulas do lho circulam pelo cor-po da me, e algumas clulas da me passampara o lho. Entre os dois se combinam certoshormnios que ajudam para que tudo siga o ca-

    minho ordinrio que levar, ao nal, a esse momento misterioso, dramtico e, quasesempre, gozoso, do parto.

    Durante a gravidez o esposo no um satlite alheio nem um estorvo incmodo.Sua companhia e seu carinho tornam mais fceis os cansaos e as reaes quefazem sofrer a esposa que comea a ser me. Alm disso, quando o feto comea aouvir dentro do mundo do lquido amnitico, chega a identicar os rudos do mundoexterior e tambm a voz de seu pai. Quando os papais conversam com o feto nabarriga da me, deixam uma pegada, a ser estudada em seu mistrio, na psicologiadesse feto que cresce dia a dia. O carinho da esposa, por sua vez, permite ao ma-rido sintonizar-se com o mistrio desse lho que est ali, muito escondido de incio,mas depois cada vez mais visvel atravs do crescimento da barriga da me...

    Quando o beb nasce, tambm a mulher a nica que pode oferecer-lhe o me-lhor alimento: o leito materno. Do ponto de vista mdico e diettico, o dar de mamar nopeito traz muitos benefcios para o beb e para a me. Do ponto de vista psicolgico, obeb aprende, antes, durante ou depois de mamar no peito de sua me, a olhar a faceda me, a descobrir uns olhos que penetram cheios de carinho, s vezes um poucocansados, mas sempre (ou quase sempre) disponveis.

    As que melhor sabem cuidar dele quando chora, quando pede algo que no est mui-to claro, quando mostram indiferena ou sono, ou quando delineiam um sorriso conta-gioso e novo so as mulheres. As mes, costuma-se dizer, possuem um sexto sentidocom o qual percebem muito do que escapa com frequncia aos olhos do novo pai.

    Ser me no termina com as primeiras semanas nem com os primeiros meses.O lho ca marcado de um modo muito profundo por esses primeiros contatos quese estabelecem com a mulher, com a me. Por sua vez, o papel do pai na tarefaeducativa vai aumentando com o passar dos meses. Em algumas situaes chegaa dedicar ao lho igual ou maior tempo que o dedicado me (principalmente seela trabalha fora de casa). O beb, ento, aprende a amar com o mesmo carinhoos dois. Mas chegar o dia em que ele tomar conscincia do que signicou, nocaminho de sua vida, essa etapa inicial antes do nascimento e dos primeiros meses

    nos quais tudo muita esperana e no so poucos os momentos de temor ou deangustia.Falar da maternidade falar de um privilgio da mulher. A paternidade, certamen-

    te, fundamental para que se inicie uma vida humana. Mas um pai nunca podersentir em profundidade o que signica ter o lho ali dentro. Esse lho que se iniciouto dbil e to dependente que somente o amor pode sustent-lo durante o tempode gravidez.

    Assim nascemos, at agora, os mais de 6 bilhes de habitantes da terra. Talvezalgum dia se inventem teros articiais ou incubadoras de embries. Talvez, inclu-sive, cheguem a ser to perfeitos como o sistema biolgico que s a mulher possuipara abrir-se a cada vida humana que comea sua aventura. Mas mesmo assimnada poder tirar a importncia e a beleza desse dilogo inicial entre a me e o lhoque tanto nos tem ajudado a todos a dizer, j desde os primeiros momentos: valea pena viver porque h algum que me conhece e me ama assim, como sou, semcondies...

    O privilgio de ser Me

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    A boa me aquela que vai se tornan-do desnecessria com o passar do tempo.Vrias vezes ouvi de um amigo psicanalistaessa frase, e ela sempre me soou estranha.Chegou a hora de reprimir de vez o impulsonatural materno de querer colocar a cria em-baixo da asa, protegida de todos os erros,tristezas e perigos. Uma batalha herclea,confesso. Quando comeo a esmorecer naluta para controlar a super-me que todastemos dentro de ns, lembro logo da frase,hoje absolutamente clara.

    Se eu z o meu trabalho direito, tenhoque me tornar desnecessria.

    Antes que alguma me apressada meacuse de desamor, explico o que signica

    isso.Ser desnecessria no deixar que o

    amor incondicional de me, que sempreexistir, provoque vcio e dependncia noslhos, como uma droga, a ponto de eles noconseguirem ser autnomos, conantese independentes. Prontos para traar seurumo, fazer suas escolhas, superar suasfrustraes e cometer os prprios erros tam-bm. A cada fase da vida, vamos cortando erefazendo o cordo umbilical. A cada novafase, uma nova perda um novo ganho,para os dois lados, me e lho.

    Porque o amor um processo de liberta-o permanente e esse vnculo no pra dese transformar ao longo da vida. At o dia em

    que os lhos se tornam adultos, constituema prpria famlia e recomeam o ciclo. O queeles precisam ter certeza de que estamosl, rmes, na concordncia ou na divergn-cia, no sucesso ou no fracasso, com o peitoaberto para o aconchego, o abrao aperta-do, o conforto nas horas difceis.

    Pai e me - solidrios - criam lhos paraserem livres. Esse o maior desao e aprincipal misso.

    Ao aprendermos a ser desnecessrios,nos transformamos em porto seguro paraquando eles decidirem atracar.

    D a quem voc Ama: Asas para voar,Razes para voltar, Motivos para car...

    Dalai Lama

    O Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina daUSP, maior complexo hospitalar da Amrica Latina, ligado Secretaria de Estado da Sade de So Paulo, alerta para operigo do uso de calados inadequados por idosos.

    O uso de chinelos, andar descalo ou com meias con-tribuem diretamente para as quedas em pessoas com idademais avanada. O idoso, naturalmente, tem ps com deformi-dades. Isso o leva a usar calados mais confortveis, elevan-

    do a chance de cair, diz o ortopedista Marcos Hideyo Sakaki,do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC.Alm do desgaste natural, pacientes que sofrem de doena de sensibilidade dos ps, por

    causa da diabetes, podem desenvolver lceras nos ps, dependendo do tipo de sapato. NoInstituto de Ortopedia, mais de 50% das ulceraes nestes pacientes poderiam ser evitadasse usassem o calado adequado preventivamente, alerta Sakaki.

    Segundo o especialista, calados com salto maior que dois centmetros e com solados queno aderem ao solo lisos , no so recomendados. O uso de saltos aumenta duas vezeso risco de queda em relao ao tnis. Andar descalo ou com meias eleva em 11 vezes estaprobabilidade.

    Para prevenir ulceraes nos ps e quedas, o ideal que o solado seja antiderrapantee rgido, de preferncia com sola de borracha espessa. preciso que tenha amarrao ouvelcro, caso o idoso no consiga amarrar cadaro. O salto deve ter recortes na sola (chan-

    frado) e a base deve ser larga. Quanto mais estreito o sapato, menor a estabilidade dosps.Internaes

    Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Sade de So Paulo aponta que,em mdia, trs idosos so internados por hora em hospitais pblicos do Estado de SoPaulo vtima de quedas.

    Em 2012 houve 27.817 internaes de pessoas com 60 anos ou mais em servios hospi-talares do SUS (Sistema nico de Sade), causadas por queda.

    Do total, 60% das internaes foram de mulheres com mais de 60 anos.

    Sapato inadequado aumenta

    risco de queda em idososCalado tambm responsvel por mais de 50% dos casos de ulceraesnos ps do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clnicas, afrma especialista

    A BOA ME

    Cheiros:1. Para tirar o cheiro desagradvel de alhodas mos, basta esfreg-las com talinhos desalsa.2. Para tirar o odor de fritura que ca pelacasa, coloque no fogo uma casca de laranjapolvilhada com acar.3. Voc tira facilmente o cheiro de peixe daspanelas esfregando na primeira lavagem umpouco de p de caf usado. Depois, lave aspanelas com sabo, e o cheiro desaparecer.4. Esfregue as mos com um pouco de p de

    caf usado para tirar o cheiro de peixe.5. Para eliminar o cheiro de peixe dos reci-pientes, lave-os com gua, esfregando comuma esponja embebida em vinagre.6. Para dar um aroma agradvel ao vinagre,coloque umas folhas de manjerico, slvia oualecrim dentro da garrafa e tampe bem.7. Coloque os temperos de sua preferncia,como salsinha, manjerico, etc., numa assa-deira e deixe secar. Depois, guarde num vidro

    bem fechado, na geladeira.8. Para tirar o cheiro de gordura que ca pelacasa, esquente numa frigideira, em fogo bran-do, um pouco de canela em p.9. Para tirar com facilidade a gordura de porco

    das mos, pegue um pouco de sal e esfregueuma mo na outra.

    10. Enxge as louas com gua quente ecascas de limo. O cheiro de cebola, de peixee de queijo sair facilmente.11. Pedaos de carvo colocados dentro dageladeira eliminam o cheiro desagradvel.

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    Quem pretende sair de frias ou fazer peque -nas viagens em linhas de nibus intermunicipaisdentro do Estado de So Paulo, mas no abre mode levar o bichinho de estimao, deve estar atentoa algumas regras - como limitao de tamanho eapresentao de atestado sanitrio. As exignciasesto na Portaria n 15, de agosto de 2012 (leiaa ntegra no link http://www.artesp.sp.gov.br/Media/Default/legislacao/Documento/Portaria-ARTESP-

    15-2012-1.pdf), e valem para as linhas intermuni-cipais rodovirias sob competncia da ARTESP(Agncia de Transporte do Estado de So Paulo).

    permitido o transporte de animal domsticode pequeno porte (mximo de oito quilos), desde que acondicionado em recipiente apro-priado para o seu transporte. O passageiro dono do animal deve tambm apresentar umatestado sanitrio, emitido at 3 dias antes da viagem por mdico veterinrio registrado,comprovando sade e que est com o calendrio de vacinas em dia.

    Animais silvestres. O transporte de aves domsticas, animais e aves silvestres deve serprecedido de uma autorizao de trnsito expedida pelo IBAMA. O documento deve serapresentada na hora do embarque pelo passageiro.

    Taxas. O transporte do animal dever ser feito, obrigatoriamente, no assento ao lado dodono. Ser cobrada uma passagem por este assento extra. denido um limite mximode dois animais pro viagem em cada nibus. Recomenda-se que o passageiro, no ato dacompra das passagens, faa empresa a observao de que vai transportar um animal.

    Co-guia. O ingresso e permanncia de co-guia em qualquer nibus assegurado porlei aos decientes visuais. Qualquer impedimento ou diculdade imposta ao acesso de pes-soas com decincia visual acompanhadas de co-guia considerada uma violao dosdireitos humanos. proibida a cobrana de qualquer valor pelo transporte deste animal.

    Para circular regularmente nos nibus, o co deve estar devidamente identicado complaqueta e carteira de identicao. imprescindvel que o portador do animal apresente,sempre que solicitado, documento comprobatrio de registro expedido por escola de ces-guia, bem como atestado sanitrio emitido por rgo competente.

    Os ces-guia no precisam utilizar focinheiras, mas necessrio que estejam com colei-ra, guia e arreio com ala. Dentro do nibus, o co deve car aos ps do dono, embaixo doassento preferencial, sendo proibida a permanncia do cachorro no corredor do veculo. importante ressaltar que de nica e exclusiva responsabilidade do proprietrio qualquerdano causado pelo animal a passageiros, funcionrios e terceiros.

    As regras para o transporte de ces-guia nas linhas intermunicipais suburbanas e rodo-virias sob competncia da ARTESP esto descritas na Portaria n17 de 23 de maro de2011 (ntegra disponvel no site da ARTESP http://www.artesp.sp.gov.br/Media/Default/le-gislacao/Documento/Portaria_016_2011-1.pdf).

    Vai viajar de nibus e quer levar seu animal de estimao?Veja como proceder

    Regras defnidas pela ARTESP proporcionam viagem

    mais segura e tranquila para os pets

    1. Sangramento: presena de sangue nas fezes, urina ou

    qualquer parte do corpo.2. Convulses: tremores violentos da cabea ou membros,atordoamento, perda de conscincia.

    3. Mudana de hbitos: alimentares (aumento ou diminuioacentuada de ingesto de lquido e alimentos), higinicos oucomportamentais.

    4. Perda ou ganho de peso: mudana dramtica de peso (emcurtos ou longos perodos)

    5. Alteraes na urina: diculdade de mico, presena de sangue na urina, aumento exa-gerado de volume de urina ou freqncia de mico.

    6. Alteraes nas fezes: diculdade de defecao, presena de sangue ou vermes nas fe-zes, aumento exagerado do volume de fezes, ausncia de defecao, diarrias.

    7. Vmitos: episdio mltiplo em curto perodo ou contnuos em um longo perodo, presenade sangue, fezes ou vermes no vmito.

    8. Tosse: acessos constantes podem ser sinais de srias patologias.

    9. Anormalidade nos olhos: inamao, irritao, corrimento ocular, opacidade, diculdadeem enxergar.

    10. Inchaos e Tumores: em particular os de rpido crescimento ou sangramentos.

    11. Prurido acentuado: animal se coa ou morde frequentemente qualquer parte do corpo;queda de pelagem; balano constante da cabea.

    12. Febre: nariz seco e quente, apatia, animal com temperatura acima do normal.

    13. Dor: ganidos, choro ao ser manipulado; animal evita se locomover.

    Em suma, qualquer anormalidade pode ser um sinal de que seu animal est adoe-cendo. No espere muito antes de falar com seu Mdico Veterinrio. Tratamentos precocespodem reduzir a severidade das doenas e salvar a vida de seu animal.

    SITUAES DE EMERGNCIA EM QUEVOC DEVE PROCURAR O SEU VETERINRIO

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    Cuidados com o Sol...Rosiclei Quintana Sorgi, Farmacutica e Bioqumica na Droga Master, explica que o

    vero a poca em que as pessoas cam mais expostas aos raios solares de maneiraintencional e at mesmo sem querer, j que nessa estao o sol mais forte. Por isso,no vero os cuidados com a pele devem ser redobrados, especialmente das crianas. comprovado que o sol que tomamos na infncia o que vai eventualmente elevar os casosde cncer de pele queles que tm risco .Sendo assim, a proteo maior tem que ser feitadurante a infncia. Nada de crianas vermelhinhas, queimadas de sol e cheias de sardas.Segundo Rosiclei, estes sinais no so sinnimos de beleza, mas de uma pele agredida.Ento, no h desculpas para no usar o ltro solar. Logo pela manh, passe o protetor ereaplique-o a cada trs horas (se houver transpirao nesse intervalo, voc deve aplicar oltro novamente). Dica importante: evite a exposio ao sol entre 9h e 16h e use bons ou chapus.

    Jos Carlos Ramires25/10/2013

    [email protected]

    No ano de 2013, nestems do outubro-rosa, nestems em que homenageamos

    nossas mulheres espalha-das por este mundo de todosns, eu no poderia deixarde notar e anotar a importn-cia de uma pequena menina-mulher, que de seu pequenotamanho, 1,50 m, mostroue mostra a tudo e a todos asua estatura mpar, que noh de tamanho igual no mun-do, pois que ela supera atodos, no com o seu tama-nho, mas com sua grandeza

    nesta sua luta incessante, narevolta incontida contra asinjustias do fundamentalis-mo islmico sem fronteiras,que impede as pequenasmeninas paquistanesas odireito inalienvel do estudo,neste direito bsico de umacriana, que substanciadono direito universal do estu-do e do aprendizado.

    Quando Malala, que emsua lngua ptria signi-ca tomada pela tristeza,quando esta menina MalalaYousafzai nasceu, nenhumvizinho foi dar os parabnsaos seus pais. Pois que to-dos, tomados pela tristeza,sabiam que as meninas es-to fadadas ao abandonodo conhecimento propiciadopelas escolas, e que so-mente com nascimento demeninos-homens tais nasci-mentos so celebrados. Asmeninas cam deixadas aoesquecimento, como seressem importncia. Meninasestas que esto fadadasto somente aos fazeres decasa, como cozinhar, lavar,cuidar das crianas e da lim-peza da casa, alm da exi-gncia primordial de gerarlhos, de preferncia meni-

    nos, neste mundo machista,consubstanciado que pelo

    fundamentalismo embrute-cido pelas interpretaesendoidecidas dos aiotolsnos textos sagrados, dasmais esdrxulas, esquisitase revoltantes, do livro dasRevelaes, contidas queesto no Alcoro, o LivroSagrado do Isl, e dentremuitas outras, a proibioensandecida do acesso dasmeninas s escolas, no so-mente s escolas pblicas,

    mas tambm particulares.Em algumas regies do

    Paquisto, no norte destepas, prximo fronteira como Afeganisto, em regiesdominadas pelo movimen-to rebelde dos Talibs, estemovimento militar-religioso,de defesa dos ensinamen-tos destas malucas interpre-taes do Livro Sagrado doIsl, eivada de ignorncia edio, onde as meninas so

    impedidas de ter acesso educao e com isto, de umfuturo melhor.

    Mas esta menina, aos 12anos, para poder continuarestudando, lutou, driblou edesaou uma das mais cru-is e violentas milcias, afundamentalista Talib. Aos15 foi baleada na cabeanuma tentativa deste gruporebelde em silenci-la. Mala-la, no alto de sua grandeza,e com certeza pela proteodo verdadeiro Al, sobrevi-veu ao atentado. E hoje, aos16 anos, tornou-se porta-vozmundial do que, at h pou-co tempo desconhecida, que a do direito educao e aum futuro melhor...

    Esta pequena Malala foia mais jovem indicada aoNobel da Paz, desde queeste prmio foi criado. Ela foiaplaudida de p em discursonuma das Reunies Anuaisdo UNICEF deste ano nasNaes Unidas, assim dizen-do em uma das entrevistas:Passei meu aniversrio de16 anos em Nova Iorque,onde falei nas Naes Uni-das. Ficar de p ali e medirigir a uma audincia na-quele enorme salo, no qual

    tantos lderes mundiais jdiscursaram, foi assustador,

    mas eu sabia o que queriafalar. Esta a sua chance,Malala, disse a mim mesma(...). Queria atingir as pesso-as que vivem na misria, ascrianas foradas a traba-lhar e aquelas que sofremcom o terrorismo e a falta deeducao. No fundo do meucorao, eu esperava alcan-ar toda criana que pudes-se ganhar coragem com asminhas palavras e se levan-

    tar por seus direitos.Esta menina-mulher uma

    verdadeira herona. Em 16/out recebeu do ParlamentoEuropeu o prmio Sakharov.E no dia 17 concorreu aoprmio Nobel da Paz. Mala-la cresceu num bairro baru-lhento, com muitos tios, pri-mos e agregados, no Vale doSwat ao norte do Paquisto.Seu pai Ziauddin Yousafzai, professor e percebeu na -

    lha, uma criana interessadae sagaz, uma aluna perfeitae assim nela investiu todo oseu conhecimento, e a me-nina fez seus estudos commuita diculdade e nos lti-mos anos de modo escondi-do e oculto milcia Talib.

    Um dia aconteceu a des-truio de sua escola e maistarde, no nibus escolar emque viajava, quando per-guntado por ela, um ensan-decido miliciano terroristaatirou para matar. Mas noconseguiu calar a pequenaMalala... E assim mesmo,ainda, ela continua juradade morte, podendo a qual-quer momento ser abatida...Mas nunca, jamais, o seuexemplo ser eliminado...

    A todos os que lutam pelapaz mundial entre os ho-mens, e principalmente jo-vem Malala, as nossas maiscalorosas homenagens...Pois que voc, mesmo comseu olhar tristonho, pela tris-teza no tomada, mas simpelas alegrias de todas ascrianas do mundo, espe-ranosas por dias melhorese mais dignos... Um viva eum parabns Malala, amenina sem medo...

    Malala, a menina-mulher sem medo...

    Jos Carlos RamiresColaborador

    25/10/2013 - Outubro Rosa...

    Foi-me solicitado, sobre a me, uma crnica es-crever. Um elogio, uma ode, um poema apresentar,seria o mais o mais justo, responsvel e adequado.Mas, uma crnica em prosa potica foi o que merestou, por fora ainda de minhas limitaes.

    A me o ser feminino mais sensvel e aben-oado da face da terra. Atravs dela, por ela e

    nela, todos os seres humanos seus lhos so gerados, fecundados e alimentados emsua bolsa divina de criao, como uma benode Deus. De tal forma que, segundo estudos jefetuados e comprovados, todos ns, homens emulheres, somos originrios de uma nica meprimordial. Isto pode parecer a todos uma here-sia, uma maluquice, uma estultice sem cabimentoe nexo algum, mas que, por estudos do DNAm

    DNA Mitocondrial h um grupo de fatores que

    ME, A MULHER ETERNA...

    so comuns a todos e que so transmitidos deme para lho, de modo que, por extenso e de -duo, somos todos descendentes de uma EvaPrimordial, a me de todos e de todas as raas.

    No sem razo, mas com muita razo, todosos livros sagrados, fazem-nos como lhos de umaMe Celestial, a Eva Primordial, que, por metfora,nos remete Eva dos tempos bblicos. Tal a impor-tncia de todas as mes e em especial quela quese faz mais presente em nossas vidas.

    Esta me, digna por todas as virtudes, somoseternos lhos agradecidos e agraciados por dvi-da desta nossa existncia.

    Das mes, das mais humildes e simples, quede um rinco perdido nos mais distantes cami-nhos e lugares, das Severinas cantadas em versopor Joo Cabral de Mello Neto, em seu magncocancioneiro Morte e Vida Severina, que nos re-portam das mes abnegadas e sofridas pelas vi-cissitudes da vida nem sempre grata ou at mes-mo implacvel em seus destinos e sofrimentos,mas nem por isso, mes abnegadas e protetorasdeixam de ser. Mes sofridas e lutadoras, a vs,nossas bnos e louvores invocamos.

    Das mes, que por seus lhos perdidos nosvcios e descaminhos da vida choram e sofrem,mas em quando de um dia seu lho prdigo voltar,sempre em seus braos abertos iro lhe perdoar,

    abenoar e abraar. Santas mos que nos afa-gam e confortam, com muito amor no amar.

    Das mes-meninas, que de cedo se tornam,por certo logo percebem, por graa e obra de umSer Superior, do amor incontido pela nova vidaem crescimento, seu lho, no medindo esforose dedicao, at o dia de seu nascimento. E nestasituao, das mes-avs, que de pronto se impor-tam, cuidam e demonstram me-lha todo amorno trato, os nossos louvores e bnos por todesprendido ato.

    Das mes, sem lhos de si nascidos, mas quecomo mes de fato so, criam, educam e amam,as nossas bnos por tanta abnegao.

    Das mes emprestadas, que de longe ou deperto no descuidam do conforto dos rfos demes no conhecidas, nossas bnos sincerase incontidas.

    A todas as mes, do Brasil e do mundo, de todas as raas e crenas, por devoo e desejo de seus

    lhos, esparsos e divididos por fora de contingncias mundanas, as bnos de todos os anjos, san-tos e espritos e, por desejo de todos ns, lhos e lhas destas Mes Divinas, lhas que so da MeTerra e da Me Natureza, fora criadora de tudo e de todos, o nosso amor sempre e sempre.

    A vs, mes, todo o nosso agradecimento e amor...