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Escola Cooperativa V.S. Cosme - Didáxis Número 82 Dezembro 2010 Daniel Perjési Da Hungria para Portugal pág. 25 Desporto Escolar Feira do Livro Estrelas da Minha Terra p. 16/17 N.X.V.S.C. DIDÁXIS Votos de um Feliz 2011 Lidera o Xadrez Jovem Federado a nível nacional na vertente semi-rápidas. p. 05 Didáxis S. Cosme distinguida com o “Prémio Escola” p. 04 Semana do Movimento A prática da actividade física e a importância da aquisição de hábitos de vida saudável. p. 03 VISITA A ULM... uma cidade alemã... p. 06/07/08 Área de Projecto 12º ano Grupos, temas, pesquisas e muito mais.... p. 10/11 Projecto Comenius

Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

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Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

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Daniel PerjésiDa Hungria para Portugal pág. 25

Desporto Escolar

Feira do LivroEstrelas da Minha Terra p. 16/17

N.X.V.S.C. DIDÁXIS

Votos de um Feliz 2011

Lidera o Xadrez Jovem Federado a nível nacional na vertente semi-rápidas.p. 05

Didáxis S. Cosme distinguida com o “Prémio Escola” p. 04

Semana do MovimentoA prática da actividade física e a importância da aquisição de hábitos de vida saudável. p. 03

VISITA A ULM... uma cidade alemã... p. 06/07/08

Área de Projecto 12º anoGrupos, temas, pesquisas e muito mais.... p. 10/11

Projecto Comenius

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Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale02

Propriedade: Escola Cooperativa de Vale S. Cosme (DIDÁXIS), Avenida de Tibães, nº 1199, Vale S. Cosme – 4770 568 - V.N. de Famalicão, telf. 252910100 / Fax 252910109

Direcção: Alcino Faria

Paginação e arranjo gráfico: José Azevedo

Fotografia: Nuno Marinho, Paulo Silva e alunos do Núcleo Multimédia

Redacção: Núcleo Multimédia

Impressão: Empresa do Diário do Minho

Professores: Mário Oliveira, Quitéria Campos, Marta Ferreira, Estêvão Liberal, Carla Neves,Paulo Oliveira, Andrea Barbosa, Emilia Cardoso, Nuno Moinhos, Isabel Matos, Maria João Castro, Lurdes Alves, Francisca Vassalo, Vitor Fernandes, Susana Costa,

Cristiani Silva, João Dias, Rui Cancelinha, Carlos Silva, Patrícia Fernandes, Esmeralda Machado, Helena Vilela, Joaquim Ferreira, Anabela Noqueira, Rui Sá, Nuno Matinho, Ana Maria Costa, Fatima Passos.

Alunos: Alunos do Núcleo Multimédia, Rodrigo Castro 11.1,Tiago Ferreira 11.1, Diana Miranda 11.1, Bárbara Correia 12.3,Kevin Rodrigues 11.3,Filipe Faria 11.3, Diogo Sá 11.2, David Figueiredo 11.3, Renato Salgado 11.2, Rui Gomes 11.2, Luís Horácio 12.2, João Guerra 11.2, Vítor Silva, 2JEV), (Marlene, 2JEV), (Remi, 2SMEC), (Gabriel, 2JEV), João Feliz 1º JEV, Ricardo Veloso 1º JEV, Turma 3TCOM, Pedro Correia 5.5, Vasco Araújo 5.5, Carlos Azevedo 8.4, Hugo Dinis, 12.2 , Nídia Marques 12.1, João Carvalho, 12.1, Helena Barbosa, 12.1 , Ângela Mendes, 12.2, Joana Seara, 12.2, Maria João Barroso, 12.2 , Guilherme Fonseca, Pedro Magalhães Turma 7º1, Matilde Machado Turma 7º1, Maria Guimarães Turma 7º1, Luís Ferreira Turma 7º1

Colaboração Especial: Pedro Reis Sá e ex-aluno José Fernandes.

EDITORIAL

Alunos de Sempre do Vale organizaram Dia do Antigo Aluno

A Associação Alunos de Sempre do Vale (ASDV) comemorou, no dia 20 de No-vembro, mais um Dia do Antigo Aluno, uma iniciativa que juntou cerca de meia cente-na de antigos estudantes da instituição. A tarde iniciou-se com uma actividade de paintball, seguindo-se um lanche/magusto e depois a entrega de prémios a todos os presentes. Todas as actividades decorre-

ram nas instalações da Didáxis-Coopera-tiva Vale S. Cosme, num ambiente de boa disposição e muita animação.

Esta foi a segunda comemoração do Dia do Antigo Aluno, que tem como prin-cipal objectivo fortalecer a comunidade Di-dáxis, no sentido de reaproximar os antigos alunos à escola, regressando às origens. A associação pretendeu ainda recriar os ma-

gustos passados no antigo pátio de terra da escola, num claro apelo às recordações dos bons momentos vividos por todos os antigos alunos.

No final, o balanço feito pela ASDV foi muito positivo, não só pelo número de alunos presentes, mas também pelo facto de ter promovido o regresso à Didáxis e a confraternização entre todos. “É o recordar

de situações, ver de novo os amigos que ficaram para trás na nossa adolescência e voltar às origens, fortalecendo os laços de amizade que foram sendo esquecidos pelo tempo”, concluiu Vanessa Marques, presidente da ASDV.

N.M.

A equipa vencedora Paintball em acção

Recentemente, esteve em foco, na co-municação social escrita local, de forma elogiosa, o nome da nossa Escola Coope-rativa, a propósito dos rankings das esco-las nos exames nacionais. Contentes com os resultados? Mais ficaremos se esses resultados se revelarem sustentáveis no tempo. Contudo, os resultados dos rankin-gs reflectem conhecimentos e competên-cias, não todo o trabalho de formação cí-vica, democrática e humanista dos jovens, não menos importante e tão essencial aos tempos que correm.

Para aumentar a qualidade da acção educativa e continuar a desenvolver um projecto educativo sólido, diferenciado e partilhado, mais um passo foi dado com o Plano de Actividades Conjunto. Este Pla-no, que implica um intercâmbio mais activo entre as comunidades educativas da Di-

dáxis de Riba d´Ave e de Vale S.Cosme, demonstrou já o seu potencial formativo, ao mobilizar os jovens para novas experi-ências de aprendizagem, em novos con-textos: na área do desporto, como o corta-mato; no âmbito da ciência, como o PMate; no domínio da cultura, da arte e do lazer, a seguir.

O Projecto Comenius manifesta a nos-sa capacidade de empreender e de agarrar todas as oportunidades formativas. Experi-ência dos jovens nele envolvidos mostra a importância do conhecimento das culturas e línguas estrangeiras para o exercício de

uma cidadania europeia mais activa. De sublinhar, é o “ Prémio Escola” ao

nível da D.R.E.N., atribuído pelo M.E., na “Festa do Desporto Escolar-2010” a esta Escola Cooperativa. O “ Prémio Escola” é um reconhecimento, uma honra e, natural-mente, um estímulo, para continuar a de-

senvolver com dedicação um serviço edu-cativo de qualidade, também na vertente do Desporto Escolar.

Digna de realce, foi a participação mui-to meritória dos nossos jovens nas sessões regional e nacional do Parlamento Europeu dos Jovens (P.E.J.). Este “Peer Group” mostrou à evidência que os jovens que têm sucesso não são só fruto das suas expec-tativas, mas também do nível dos colegas que os influenciam no seu quotidiano.

Neste final de período vivemos o Natal, marca de um tempo de pausa sempre de-sejada e de sonhos sempre renovados. O

Natal é um estado de espírito, é certo, é viagem pelo presépio tradição, é a arte de preparar a magia dos brilhos multicolores. É o tempo de sensações únicas: melodias, cheiros e sabores. O Natal é o tempo de viver para os outros e com os outros, a dá-diva de cabazes, na sua dimensão social...

É a alegria que lemos no rosto, na partilha emotiva de presentes úteis e baratos, por-que “o pouco basta e o muito se gasta”.

Mas este tempo é um tempo de crise. “A insustentável leveza do ser” dos portu-gueses levou - os a gastar, alegremente, o que não tinham e por isso, o tempo é de sacrifícios para todos. Para as escolas do Estado, mas muito mais para as escolas do Ensino Particular e Cooperativo (E.P.C.), porque, está visto, “quem a vaca de El-Rei come magra, gorda a paga”! O tempo é de incerteza, porque um País democrático deveria garantir que “aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos seus filhos”.

Nestes tempos, o céu azul vestiu-se de cinzento triste e medonho. As árvores que pintaram o Outono de tons quentes, em múltiplos contrastes, com o tempo, ficaram nuas, melancólicas e indefesas, perante a revolta dum certo vento estranho e incerto. Porém, estas árvores, de raízes profundas e fortes, estão vivas, e preparadas para re-sistir ao frio, neve e gelo do longo Inverno.

Um Ano Novo de esperança, outros tempos hão -de vir. E porque é tempo de poupar, até no tempo… um Bom Ano Novo, a todos os leitores de “O VALE”.

Alcino Faria

Tempos, outros hão - de vir!

os resultados dos rankings reflectem conhecimentos e competências, não todo o trabalho de formação cívica, democrática e humanista dos jo-vens, não menos importante e tão essencial aos tempos que correm.

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Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale 03

“Semana do Movimento” Na Escola Cooperativa Vale S. Cosme

O Departamento de Educação Física e Desporto Escolar organizou e realizou para toda a comunidade escolar, de 8 a 13 de No-vembro, a “Semana do Movimento”, activida-de inserida no plano de actividades do ano lectivo 2010/2011.

Diversas actividades foram realizadas, com o objectivo de sensibilizar a comunidade para a prática da actividade física e para a importância da aquisição de hábitos de vida saudável.

Durante esta semana, estiveram à dispo-sição dos alunos aulas de grupo de “Jump Fit” (Fit Club ATC), “Ritmos” (Healthclub Eugénios), “Dança Jazz” (Prof. Raquel Car-valho), “Localizada” (Prof. Ricardo Correia), “Desporto de Combate” (Artes de Movimen-to) e uma Caminhada (Área Projecto 12.2).

A palestra denominada de “À conversa com … Manuel Fernandes Silva e Filipa Fer-nandes” veio complementar o vasto leque de actividades desportivas. O jornalista da RTP e a atleta internacional de Ginástica Rítmi-ca do Ginásio Clube de Santo Tirso, e tam-bém médica, responderam às questões dos nossos alunos, realçando a importância da prática da actividade física e a forma como conciliaram esta com a vida académica. Re-cordaram, ainda, todas as vantagens que o desporto proporciona para o bem-estar físico

e psíquico. Por outro lado, a capacidade de comunicação dos convidados permitiu uma conversa informal, de cariz educativo e pe-dagógico, centrada muitas vezes na escola, seus objectivos e valor social.

O evento terminou no sábado de manhã, dia 13 de Novembro, nas instalações da Di-dáxis de Riba D’Ave, com a realização do Corta-Mato Escolar, uma actividade conjunta das duas Escolas. Destaca-se a presença de muitos encarregados de educação, o conví-vio saudável entre professores e alunos e as várias prendas atribuídas por sorteio durante a festa e a cerimónia protocolar de entrega de prémios aos vencedores.

Todos os intervenientes salientaram o su-cesso enorme das actividades, que pode ser quantificado pela adesão e satisfação dos alunos. Nós podemos afirmar que todos os objectivos foram alcançados e que este é um evento de grande importância no que se re-fere aos valores que a Escola deve transmitir aos seus alunos.

Saudações Desportivas

O Departamento de Educação Física e Desporto Escolar

Manuel Fernandes Silva, jornalista da RTP, e Filipa Fernandes, atleta interna-cional de Ginástica Rítmica do Ginásio Clube de Santo Tirso.

A importância de um corpo são numa escola sâ

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04 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

A Didáxis Escola Co-operativa V. S. Cosme foi distinguida na Festa Na-cional do Desporto Esco-lar 2010, que decorreu em Torres Novas, no dia 12 de Novembro, com o “Prémio Escola”.

“O Prémio Escola” é o reconhecimento do tra-balho desenvolvido ao longo dos últimos anos, o fruto dos resultados al-cançados, do número de alunos participantes e mo-dalidades praticadas, da dinâmica implementada nas actividades internas, da organização de encon-tros e acolhimento dos participantes e da forma empenhada, briosa e apai-xonada com que todos os intervenientes encaram o desporto escolar.

Numa cerimónia em que estiveram presentes

a ministra da educação, o secretário de estado e a directora geral, foram cha-mados ao palco os vários galardoados e a primeira grande surpresa veio para Braga com a distinção à Universidade do Minho com o prémio “Especial Entidade”, academia que nos últimos 15 anos tem prestado uma colaboração inestimável ao Desporto Escolar numa visão estra-tégica de desenvolvimento e política desportiva. Os prémios, nas diferentes categorias, foram sendo entregues pelas individua-lidades presentes, tendo- se destacado a Coordena-ção Educativa de Braga: Isabel Antunes, da Escola Secundária de Amares, recebeu o "Prémio Pro-fessor"; à escola EB 2,3 de Manhente foi atribuído

o “Prémio Desporto Adap-tado”; Joana Amaral, da Escola Secundária Carlos Amarante, recebeu o pré-mio “Categoria Aluno" e Alda Fernandes, do Exter-nato Infante D. Henrique, foi entregue o prémio na “Categoria Internacional". O “Prémio Autarquia” foi conseguido pela C. M. Fafe.

O “Prémio Escola” foi o último a ser entregue e veio das mãos da ministra da educação que enalte-ceu o espírito desportivo e a importância do desporto na formação integral dos jovens e dos valores que lhe estão subjacentes: o respeito, a união, a cora-gem, o espírito de sacrifí-cio e a capacidade de su-peração.

NM

Didáxis S. Cosme distinguida com o “Prémio Escola” no Desporto Escolar

No dia 30 de Novembro de 2010, a turma 2 TR, segundo ano do Curso Profissional de Técnico de Restauração, no âmbito do módulo de “Activi-dade Física – contexto saúde II” da disciplina de Educação Física, realizou, com a orien-tação do professor Estêvão Liberal, uma aula de Nata-ção, no Complexo de Pisci-nasMunicipais de Oliveira S. Mateus.

Esta iniciativa permitiu aos alunos o contacto com uma modalidade desporti-va bastante benéfica para a sua saúde e que pode e deve ser praticada regular-

mente durante toda a vida, e tal é possível, uma vez que o concelho de Vila Nova de Famalicão está devidamente apetrechado com estruturas deste género.

Apesar de ainda existir algum preconceito na sua prática, a Natação é consi-derada a modalidade mais completa e das mais benéfi-cas, a vários níveis. E foi este o pressuposto para esta aula diferente e molhada, que per-mitiu aos alunos o conheci-mento da modalidade, da sua dinâmica, dos benefícios, de todo o espaço envolvente e dos recursos necessários

para a sua concretização. A turma demonstrou bas-

tante interesse em compre-ender a importância deste tipo de projectos para a po-pulação e para o concelho, pelo que, durante a sua pas-sagem, observaram aulas de crianças, adolescentes, adultos e seniores de várias instituições.

No final da aula e de toda esta nova experiência, todos os alunos estavam bastante satisfeitos e agradados, prin-cipalmente pela capacidade de dinamismo e variedade que a modalidade apresenta.

Estêvão Liberal

“Uma aula molhada”Noticia 2 TR – ida à piscina

Decorreu, de 19 a 30 de Outubro, em Halkidiki, na Grécia, o Campeonato Mun-dial de Jovens de Xadrez 2010 nos esca-lões Sub-8, 10, 12, 14, 16 e 18.

Inês Machado Oliveira, atleta famali-cense do N.X.V.S.C.-Didáxis conseguiu o 37º lugar feminino, em sub-14 (6 pontos em 11 possíveis), entre 99 participantes, com uma prestação claramente acima do que o seu ELO preveria, já que era a 61ª designada no início do Torneio.

Esta foi a sua primeira participação num Mundial e deveu-se à conquista do título nacional feminino 2010 no escalão sub-14, bem como, à medalha de bronze conquistada recentemente, no escalão Sub-14-Feminino, nos Campeonatos de Jovens da União Europeia 2010.

Luis Miguel Neves da Silva, atleta famalicense do NXVSC-Didáxis, classifi-cou-se em 110º lugar (109º designado no início do Torneio) entre 140 participantes obtendo 4,5 pontos em 11 possíveis. O objectivo inicial de atingir uma perfoman-ce de 50% não foi cumprido, ficando a certeza de uma experiência positiva em competições internacionais já que esta foi também a sua estreia num Campe-

onato Mundial de Jovens. Esta partici-pação deveu-se ao 5º lugar absoluto no escalão sub-16 no Campeonato Nacional de Jovens 2010.

O N.X.V.S.C.-Didáxis gostaria de en-dereçar um sincero agradecimento à As-sociação de Pais da Escola Cooperativa Vale S. Cosme-Didáxis, à Cooperativa de Ensino Didáxis e à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, pelo apoio pres-tado a estes atletas famalicenses, bem como, à Associação de Xadrez do Distri-to de Braga e Federação Portuguesa de Xadrez.

A delegação portuguesa contou com o apoio técnico do Mestre Internacional Rui Dâmaso e do Mestre Nacional José Padeiro e foi constituida por mais 7 atle-tas. Destaque para Rita Jorge, com um excelente 22º lugar no escalão Sub-10-Feminino (7 pontos), António Vasques que se posicionou em 42º lugar, no esca-lão Sub-18 (6 pontos), e a vimaranense Ana Meireles que atingiu uma perfoman-ce de 50%, no escalão Sub-16-Feminino, classificando-se em 55º lugar (5,5 pon-tos).

Mário Oliveira

CAMPEONATO MUNDIAL DE JOVENS DE XADREZINÊS MACHADO OLIVEIRA E LUIS SILVA COM PRESTAÇÕES POSITIVAS

Estes atletas são o orgulho do NXVSC-Didáxis, pois são já referências nacionais desta mui nobre modalidade!

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Decorreu no passado dia 13 de Novem-bro, no Pavilhão Municipal do Bombarral, o Campeonato Nacional Jovem de Xadrez federado, na vertente Semi-Rápidas (20 minutos para cada jogador acabar a par-tida).

Este campeonato contou com cerca de três centenas de participantes distribuídos pelos escalões Sub-08, Sub-10,Sub-12, Sub-14, Sub-16, Sub-18 e Sub-20.

O N.X.V.S.C. - Didáxis foi representado por 9 alunos que alcançaram resultados in-

dividuais surpreendentes!Os grandes destaques desta delega-

ção foram os títulos nacionais alcançados por Luis Romano, no escalão máximo Sub-20, Luis Silva, nos Sub-16, e Alice Oliveira, título feminino nos Sub-08.

Luis Silva (6 pontos em 7 possíveis) alcançou o 2º título nacional depois de há duas épocas (2008/2009) ter surpreendido a comunidade nacional escaquistíca com a vitória no escalão Sub-14. No mesmo escalão, Inês Machado Oliveira (4,5 pon-

tos em 7 possíveis) alcançou o vice-título nacional feminino ficando a meio ponto do título conquistado por Ana Rato (Palma e Arredores-Lisboa).

Luis Romano (5,5 pontos em 7 possí-veis) foi a grande surpresa destes Cam-peonatos com uma vitória totalmente ines-perada, no mais alto escalão de Jovens, sendo o seu primeiro título nacional. Agna Solange (Pedras Salgadas-Vila Real) foi a natural vencedora feminina.

Alice Machado Oliveira (6 pontos em 7 possíveis, 2º lugar absoluto), também, conquistou o seu primeiro título nacional feminino, no escalão mais jovem, Sub-08. Elisa Machado Oliveira (4,5 pontos em 7 possíveis, 4º lugar absoluto), com apenas 5 anos de idade, benjamim do NXVSC-DI-DÁXIS, sagrou-se vice-campeã nacional. O título absoluto foi atribuído a José Veiga (Colégio Português-Aveiro).

Nos Sub-14, Ivo Dias, actual top-10 nacional, não deixou os seus créditos por mãos alheias, lutando pelo pódio até à última jornada, ocupando o 10º lugar. O grande vencedor foi João Valente (Clube dos Galitos - Aveiro) e o título feminino foi obtido por Diana Nogueira (Moto Clube do Porto).

Na categoria Sub-18, é de realçar o 14º e 19º lugares obtidos por João Cruz e João Veloso, respectivamente, com pres-tações satisfatórias. Pedro Neves (Clube de Xadrez Montemor-O- Velho) sagrou-se Campeão Nacional e Albina Vieira (Palma e Arredores-Lisboa) conquistou o título fe-minino.

Nos Sub-12, é de realçar o 24º lugar ob-tido por Rui Barreira, com uma performan-ce acima dos 50%. Gonçalo Silva (Clube de Xadrez da Moita-Setúbal) e Rita Jorge (Associação de Xadrez António Mamede Diogo-Lisboa) não deram hipóteses à con-corrência, conquistando os títulos absolu-tos e femininos com grande vantagem.

No escalão Sub-10, o NXVSC-Didáxis não se fez representar por nenhum atleta. António Santos (Clube dos Galitos - Avei-ro) e Cristina Martins (Clube Amador de Mirandela-Bragança) foram vencedores incontestados na competição absoluta e feminina, respectivamente.

Desta forma, dos 12 títulos nacionais em disputa, o NXVSC-DIDÁXIS arrecadou o maior número de troféus, três, liderando o Xadrez Jovem Federado a nível nacional na vertente semi-rápidas.

Estes resultados resultam do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na for-mação de novos valores na aprendizagem deste mui nobre desporto – ciência na Es-cola Cooperativa Vale S. Cosme – Didá-xis, resultando no corolário de uma aposta contínua no Xadrez Jovem que tem vindo a ser feita desde que o N.X.V.S.C. – Didáxis foi criado, permitindo sonhar com um clube cada vez mais forte, consolidando-se no panorama escaquístico nacional.

Estão de parabéns todos os Jogadores do N.X.V.S.C.-Didáxis, Encarregados de Educação, Professores responsáveis, Di-recção Pedagógica da Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis e a Cooperativa de Ensino Didáxis. Mário Oliveira

05 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

NXVSC-DIDÁXIS DOMINA LUIS ROMANO CAMPEÃO NACIONAL SUB-20 LUIS SILVA CAMPEÃO NACIONAL SUB-16 ALICE MACHADO OLIVEIRA CAMPEÃ NACIONAL SUB-08 INÊS MACHADO OLIVEIRA VICE-CAMPEÃ NACIONAL SUB-16 ELISA MACHADO OLIVEIRA VICE-CAMPEÃ NACIONAL SUB-16

CAMPEONATO NACIONAL DE JOVENS DE SEMI-RÁPIDAS

Diagrama 1: 1.Dh8+ Rxh8 2.Cxf7+ Recupera a Dama

e o final está ganho para as brancas (com um cavalo a mais por um peão) +-

Diagrama 2: 1…Txb2+ 2.Rxb2 (2.Ra1 Dxa3++; 2.Rc1

Dc2++) c3+ Ataque simultâneo ao Rei e à Dama (que será capturada em g4 pela Dama preta) -+

1-Jogam as brancas

Ataque Duplo

1-Jogam as pretas

1º ENCONTRO DISTRITAL ESCOLAR DE XADREZ - SÉRIE CO SUCESSO REPETE-SE PELO OITAVO ANO CONSECUTIVO!

O Núcleo de Xadrez de Vale S. Cosme - Didáxis (N.X.V.S.C.) organizou no passa-do dia 17 de Dezembro de 2010, na Sala de Eventos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis, o VIII TORNEIO DO VALE (1º Encontro Distrital Escolar - Série C), integrado no Programa das Actividades do Encerramento do 1º Período.

Este evento pela primeira vez subdivi-diu-se em dois Torneios: Infantil, dirigido a alunos nascidos até 1998 e Juvenil, in-cluindo alunos nascidos de 1993 a 1997. Os participantes foram alunos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme-Didáxis, Esco-la E.B. 2,3 Ribeirão, Escola E.B. 2,3 Nuno Simões (Calendário) e Escola E. B. 2,3 Bernardino Machado (Joane).

No Torneio Juvenil, o pódio classificati-vo absoluto foi ocupado por alunos da Es-cola Cooperativa Vale S. Cosme-Didáxis. Ivo Dias foi o grande vencedor com uma performance invicta: 6,5 pontos em 7 jo-gos! Em 2º lugar, a escasso meio ponto,

classificou-se o seu colega, Pedro Ferrei-ra, e em 3º lugar, Rui Pedro Gomes (5,5 pontos). Completaram o pódio, Luis Silva e Nuno Campos ocupando o 4º e 5º lugares, respectivamente, também da

Ana Costa da Escola E.B. 2,3 de Ribei-rão foi a vencedora feminina com 4 vitórias em 7 jogos disputados.

No Torneio Infantil, Viktor Zombori (Escola E.B. 2,3 de Ribeirão) foi o grande vencedor com uma performance 100% vi-toriosa: 7 pontos em 7 jogos! Os restantes lugares do pódio foram ocupados por alu-nos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme-Didáxis: em 2º, 3º, 4º e 5º lugares classi-ficaram-se Elisa Machado Oliveira, Alice Machado Oliveira, Rui Barreira e Carlos Azevedo, respectivamente.

Catarina Machado da Escola E.B. 2,3 de Ribeirão foi a vencedora feminina com 3 vitórias em 7 jogos disputados.

Este Campeonato Escolar de Xadrez registou uma grande adesão de toda a

comunidade escolar e contou com a pre-sença do Sr. Vereador do Desporto e Edu-cação, Leonel Rocha, bem como, do Di-rector Pedagógico, Hélder Cardoso, e da Presidente da Associação de Pais da Es-cola Cooperativa Vale S. Cosme-Didáxis, Brígida Azevedo.

Esta iniciativa, que contou com a pre-sença de 80 jogadores, pretendeu dar con-tinuidade à campanha de sensibilização e motivação para a prática do Xadrez, leva-da ao cabo desde o início do ano lectivo 2010/2011, tendo como principal objectivo criar uma competição saudável entre os alunos do concelho de Vila Nova de Fama-licão.

Esta competição foi coordenada e ar-bitrada pelos professores José Azevedo (Didáxis-Vale S. Cosme), Hugo Machado e Carlos Dias (Escola E.B. 2,3 Joane), Ali-ce Oliveira (Escola E.B. 2,3 Calendário) e José Cunha (Escola E.B. 2,3 Ribeirão).

Mário Oliveira

Page 6: Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

06 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Ulm é uma ci-dade alemã situa-da no sul do país entre duas cida-des mais conhe-cidas, Estugarda e Munique. É ba-nhada pelo rio Da-núbio que, separa os estados de Ba-denwürttemberg e

da Baviera e é também conhecida por ser a cidade berço do famoso físico Einstein.

A cidade de Ulm constitui uma agrada-bilíssima surpresa para quem a visita pela primeira vez. Como é muito plana, pode e deve, ser descoberta passo a passo, em longas caminhadas, sem pressa. O seu centro histórico é belíssimo e a respectiva arquitectura combina de forma primorosa a história e a modernidade.

A cidade foi bastante destruída durante a segunda grande guerra, mas na sua recons-trução, houve a preocupação de manter os seus traços principais e tradicionais.

Em Ulm nunca ninguém se perde. A sua catedral é o grande ponto de referência e a cidade desenvolveu-se à volta dela. É a ca-tedral mais alta do mundo, não só é usada para as cerimónias religiosas, mas também para actividades culturais, como concertos de música clássica. A estes espectáculos podem assistir 2500 pessoas sentadas.

Na cidade de Ulm, sente-se uma atmos-fera muito particular. Nota-se que a cidade tem uma dinâmica muito própria e a agitação citadina acontece sem grandes confusões e tumultos. Talvez, porque os seus habitantes

recorram, habitualmente, aos transportes públicos deixando a cidade menos poluída e mais agradável para a circulação de todos. Aliás, esta cidade foi galardoada, em 2007, com o prémio Europeu de Energia, pela sua notável capacidade de gestão de energias renováveis e, pelos esforços no combate às alterações do clima. Estes esforços con-tinuam em desenvolvimento e, em 2020, a cidade pretende alcançar o objectivo de ser completamente abastecida por energias re-nováveis como o biogas e a energia solar.

Esta é uma altura especial para visitar esta localidade. O Wheinachtsmarket, mer-cado de Natal, e as decorações natalícias acrescentam à cidade uma beleza e encan-to que fazem parte do nosso imaginário de criança. Parece que entramos num universo de conto de fadas, onde adultos e crianças falam a mesma linguagem. Toda a gente se encontra neste mercado, situado em frente da catedral, e nele podemos encontrar des-de iguarias tradicionais às decorações de natal e outros produtos tradicionais.

A nossa deslocação a esta cidade foi, sem dúvida, uma agradável surpresa.

E, o melhor ainda foi assistir, num ce-nário destes, à possibilidade que os nossos alunos tiveram de desfrutar da companhia dos colegas de diferentes nacionalidades, de usarem a língua inglesa como modo de comunicação, e de passearem e se desen-vencilharem num centro urbano, bem dife-rente das nossas pequenas vilas e aldeias.

A Coordenadora do projecto Maria João Castro

A cidade onde ficámos foi Ulm, na Alemanha. A cidade é muito agradável e muito equilibrada com espaços verdes e mais citadinos. Divide-se em duas par-tes: a parte velha e a parte nova. A parte velha é constituída por casas antigas e com a catedral de Ulm no meio dela e a parte nova tem muitos edifícios comple-xos cheios de lojas e apartamentos.

Os vários alunos ficaram em partes diferentes de Ulm. No meu caso, fiquei em Phful, que fica em 3km de distância.

Havia apartamentos, mas também havia casas muito bonitas.

Os alemães são pessoas muito sim-páticas e receberam-nos de mãos aber-tas. Falavam connosco em inglês, e todos nós nos percebíamos e demo-nos muito bem.

Aprendemos coisas novas sobre energias renováveis, visitamos uma es-tação de biogas e fomos informados que em 2020 Ulm será uma cidade completa-mente ecológica, isto é, funcionará ape-

nas com energias limpas. Eu tenho que dizer que estas expe-

riências mudam a nossa vida completa-mente, não só mentalmente mas também sentimentalmente. Dão-nos a hipótese de alargarmos os nossos horizontes e isso foi o que assim fizemos. Todos nós gos-tamos desta experiência e também vos aconselho a, se possível, agarrarem esta oportunidade; não se arrependerão, com toda a certeza!

Rodrigo Castro 11.1

A minha opinião...

A semana de 14 a 19 de Novembro do corrente ano foi uma das experiências mais enriquecedoras de toda a mi-nha vida.

É impossível ter-se a noção do que vai acontecer, quando partimos par um país com uma cultura, língua e cos-tumes diferentes da nossa pá-tria. No inicio, deparamo-nos com um misto de emoções, tanto de ansiedade, curiosi-dade, medo e stress, tudo isto por sabermos que vamos ter

que passar uma semana num país que não é o nosso, numa casa que não é a nossa e, aci-ma de tudo, numa família que não é a nossa.

Quando chegamos à lin-da cidade de Ulm, todos estes receios passaram, pois fomos excelentemente recebidos por todos os alunos alemães e os seus familiares. De pron-to, eles fizeram de tudo para nos porem à vontade, e dar-nos uma boa estadia em suas casas.

Com o passar dos dias, fomos criando uma amizade entre todo o grupo, que pa-recia de anos, todos ficaram unidos de tal maneira que éra-mos como irmãos. Com eles tive experiencias únicas, ex-perimentei o que é viver numa cultura diferente.

Durante toda a semana, fiquei habilitado a saber um pouco mais sobre as energias renováveis, mais especifica-mente sobre o biogás.

No final da semana, todos

passamos por momentos de grande tristeza, por termos de abandonar todos os nossos grandes amigos, mas, ao mes-mo tempo, estávamos felizes, pois sabíamos que deixámos uma grande marca em todos os que contactaram connosco e com isso conseguimos mar-car a diferença.

Passados todos estes grandes momentos, fica à vontade de repetir a experiên-cia, o mais cedo possível.

Tiago Ferreira 11.1

Projecto Comenius VISITA A ULM... uma cidade alemã...

A viagem á Alemanha foi muito gratificante para mim e para os restantes colegas de projecto.

Em primeiro lugar, em ter-mos de aprendizagem e me-lhoramento da língua Inglesa, uma vez que tivemos que re-correr ao Inglês o tempo todo para podermos comunicar. Sendo o Português e o Inglês línguas tão diferentes o esfor-ço que fiz para me desenven-cilhar encheu-me de orgulho porque me vi capaz de ultra-passar as barreiras das lín-

guas. Afinal a disciplina de in-glês não é mais uma no meio de tantas outras que temos na escola, é uma ferramenta que pode ser necessário em qual-quer altura e, todos os alunos deviam estar capacitados des-se conhecimento precioso.

Em segundo lugar, alar-guei as noções de protecção do ambiente, de sustentabi-lidade do planeta e percebi o que pode fazer uma cidade inteira para proteger a nature-za. E, claro, melhor ambiente, melhor qualidade de vida.

Em 2020, a cidade de Ulm será totalmente abastecida por energias renováveis, nomea-damente através do biogás e painéis solares. Isto quer dizer que, desde os transportes pú-blicos até ao aquecimento das casas, tudo será feito através de energias não poluentes.

Por último, mas não me-nos importante, os amigos que fizemos, a forma como nos relacionamos, o que nos divertimos juntos, as ideias que partilhamos, o facto de conhecermos a cidade pela

mão deles … enfim, só vivido! Espero que estas amizades se mantenham pela vida.

Foi, sem dúvida, uma experiência incrível e mar-cante para o nosso futuro. E, enche-me de orgulho o facto de termos sido nós, os alunos da 11.1, os pioneiros da esco-la de S.Cosme Didáxis neste tipo de projectos.

Foi uma oportunidade úni-ca de conhecer a cultura ale-mã, de fazer novas amizades e de alargar horizontes.

Diana Miranda 11.1

Professores e alunos representam magnifícamente a escola Didáxis

Page 7: Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

07 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Cada vez mais se pretende que a educação dos nossos jovens ul-trapasse as barrei-ras do nacionalis-mo e alcance uma dimensão mais abrangente e por-tanto mais Euro-peia. Parece claro para todos, educa-

dores ou não, que sensibilizar os alunos para a diversidade e o valor das culturas e línguas europeias e adquirir uma cidadania europeia activa é uma necessidade.

É neste contexto que surgem os projectos Comenius que visam promover a cooperação entre escolas de diferentes países europeus e a oportunidade de alunos e professores traba-lharem em conjunto sobre temas que a todos interessam.

O projecto que a nossa escola agora iniciou é dedicado a um tema que não podia ser mais actual – A Energia. O conhecimento do que se faz, por essa Europa fora, de bom e mau, o envolvimento dos jovens em novas práticas, o simples reconhecimento de que há soluções eficazes e muito mais benéficas, em termos de sustentabilidade do planeta, é assunto que interessa a qualquer cidadão europeu, seja ele Português, Alemão Romeno ou Lituano.

Este projecto é uma parceria entre quatro escolas de quatro países europeus - Portugal, Alemanha, Roménia e Lituânia - e cada esco-la deve desenvolver actividades que vão de encontro ao tema mais geral, Energia, que já aqui foi identificado, mas focalizando diferentes aspectos em cada um dos países. Estivemos na Alemanha e tivemos oportunidade de visi-tar uma central de Biogás, na Lituânia iremos perceber como funciona a energia eólica, na Roménia uma estação de aproveitamento hi-droeléctrico, por fim, quando recebermos os nossos parceiros, iremos mostra-lhes o que pode ser feito em termos de aproveitamento

do mar para a produção de energia. Todos temos que perceber que podemos

sempre fazer qualquer coisa e o objectivo deste projecto também é que os alunos interiorizem que há estratégias individuais que são impor-tantes e que, a par da aposta no desenvolvi-mento das energias renováveis, tudo o que possamos fazer é importante para a resolução de problemas ambientais.

Nesta primeira mobilidade, estivemos em Ulm, uma simpática cidade no sul da Alemanha situada nas margens do Danúbio, e creio que com esta visita todos, alunos e professores, sa-ímos mais enriquecidos. Para além de todas as actividades que estavam programadas e rela-cionadas com o tema que estamos a trabalhar, convivemos com outras pessoas, trocamos ex-periências, conhecemos a cidade e um pouco da história e cultura desta região.

A minha última reflexão vai para os alu-nos. É difícil descrever a mistura de sentimen-tos que os acompanharam ao longo desta via-gem: desde o nervosismo do primeiro dia, já que esta era a primeira experiência do género, até a satisfação e alegria de conviverem com os outros parceiros que tão bem os receberam nas suas famílias. Durante cinco dias os alunos fizeram parte integrante de uma nova família e participaram na sua vida quotidiana.

Alargaram os seus horizontes…Partilharam sentimentos, emoções, conhe-

cimentos…Criaram amizades…Aprenderam a respeitar e a aceitar diferen-

ças… Como diziam os alunos participantes: “

Uma experiência espectacular, marcante, en-riquecedora, inesquecível e única”.

Em Março visitaremos a Roménia, mas até lá, todos os que estão envolvidos no projecto tem muito trabalho pela frente.

Somos cidadãos europeus activos e preo-cupados e queremos uma Europa melhor!

Isabel Matos

A cidade onde ficámos foi Ulm, na Alemanha. A cidade é muito agradável e muito equilibrada com espaços verdes e mais citadinos. Divide-se em duas par-tes: a parte velha e a parte nova. A parte velha é constituída por casas antigas e com a catedral de Ulm no meio dela e a parte nova tem muitos edifícios comple-xos cheios de lojas e apartamentos.

Os vários alunos ficaram em partes diferentes de Ulm. No meu caso, fiquei em Phful, que fica em 3km de distância.

Havia apartamentos, mas também havia casas muito bonitas.

Os alemães são pessoas muito sim-páticas e receberam-nos de mãos aber-tas. Falavam connosco em inglês, e todos nós nos percebíamos e demo-nos muito bem.

Aprendemos coisas novas sobre energias renováveis, visitamos uma es-tação de biogas e fomos informados que em 2020 Ulm será uma cidade completa-mente ecológica, isto é, funcionará ape-

nas com energias limpas. Eu tenho que dizer que estas expe-

riências mudam a nossa vida completa-mente, não só mentalmente mas também sentimentalmente. Dão-nos a hipótese de alargarmos os nossos horizontes e isso foi o que assim fizemos. Todos nós gos-tamos desta experiência e também vos aconselho a, se possível, agarrarem esta oportunidade; não se arrependerão, com toda a certeza!

Rodrigo Castro 11.1

A semana de 14 a 19 de Novembro do corrente ano foi uma das experiências mais enriquecedoras de toda a mi-nha vida.

É impossível ter-se a noção do que vai acontecer, quando partimos par um país com uma cultura, língua e cos-tumes diferentes da nossa pá-tria. No inicio, deparamo-nos com um misto de emoções, tanto de ansiedade, curiosi-dade, medo e stress, tudo isto por sabermos que vamos ter

que passar uma semana num país que não é o nosso, numa casa que não é a nossa e, aci-ma de tudo, numa família que não é a nossa.

Quando chegamos à lin-da cidade de Ulm, todos estes receios passaram, pois fomos excelentemente recebidos por todos os alunos alemães e os seus familiares. De pron-to, eles fizeram de tudo para nos porem à vontade, e dar-nos uma boa estadia em suas casas.

Com o passar dos dias, fomos criando uma amizade entre todo o grupo, que pa-recia de anos, todos ficaram unidos de tal maneira que éra-mos como irmãos. Com eles tive experiencias únicas, ex-perimentei o que é viver numa cultura diferente.

Durante toda a semana, fiquei habilitado a saber um pouco mais sobre as energias renováveis, mais especifica-mente sobre o biogás.

No final da semana, todos

passamos por momentos de grande tristeza, por termos de abandonar todos os nossos grandes amigos, mas, ao mes-mo tempo, estávamos felizes, pois sabíamos que deixámos uma grande marca em todos os que contactaram connosco e com isso conseguimos mar-car a diferença.

Passados todos estes grandes momentos, fica à vontade de repetir a experiên-cia, o mais cedo possível.

Tiago Ferreira 11.1

A viagem á Alemanha foi muito gratificante para mim e para os restantes colegas de projecto.

Em primeiro lugar, em ter-mos de aprendizagem e me-lhoramento da língua Inglesa, uma vez que tivemos que re-correr ao Inglês o tempo todo para podermos comunicar. Sendo o Português e o Inglês línguas tão diferentes o esfor-ço que fiz para me desenven-cilhar encheu-me de orgulho porque me vi capaz de ultra-passar as barreiras das lín-

guas. Afinal a disciplina de in-glês não é mais uma no meio de tantas outras que temos na escola, é uma ferramenta que pode ser necessário em qual-quer altura e, todos os alunos deviam estar capacitados des-se conhecimento precioso.

Em segundo lugar, alar-guei as noções de protecção do ambiente, de sustentabi-lidade do planeta e percebi o que pode fazer uma cidade inteira para proteger a nature-za. E, claro, melhor ambiente, melhor qualidade de vida.

Em 2020, a cidade de Ulm será totalmente abastecida por energias renováveis, nomea-damente através do biogás e painéis solares. Isto quer dizer que, desde os transportes pú-blicos até ao aquecimento das casas, tudo será feito através de energias não poluentes.

Por último, mas não me-nos importante, os amigos que fizemos, a forma como nos relacionamos, o que nos divertimos juntos, as ideias que partilhamos, o facto de conhecermos a cidade pela

mão deles … enfim, só vivido! Espero que estas amizades se mantenham pela vida.

Foi, sem dúvida, uma experiência incrível e mar-cante para o nosso futuro. E, enche-me de orgulho o facto de termos sido nós, os alunos da 11.1, os pioneiros da esco-la de S.Cosme Didáxis neste tipo de projectos.

Foi uma oportunidade úni-ca de conhecer a cultura ale-mã, de fazer novas amizades e de alargar horizontes.

Diana Miranda 11.1

Somos todos Europeus

Professores e alunos representam magnifícamente a escola Didáxis

Page 8: Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

08

Diário da viagem a Ulm- Alemanha

Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

A nossa tão esperada viagem até à Alemanha, nomeadamente até à cidade de Ulm, teve início no dia 14 de Novem-bro (domingo) do corrente ano, às 8 horas da manhã hora de encontro no aeroporto Francisco Sá Carneiro, na cidade do Por-to.

Por volta das 9:45h o avião da TAP, de nome “D.Afonso Henriques”, levantou voo em direcção ao aeroporto de Zurique na Suíça, tendo o voo uma duração de apro-ximadamente duas horas. O aeroporto de Zurique, é muito bonito, com uma enorme diversidade de atracções. Lá, fizemos uma escala de quatro horas, durante essa es-cala almoçamos uma refeição local fantás-tica denominada “Pit Brot”.

Passadas as quatro longas horas de espera, partimos em direcção ao aeropor-

to de Estugarda num avião da SWISS AIR. Este voo foi bastante mais curto que o an-terior, pois apenas durou cerca de vinte e cinco minutos.

Acabados de chegar a Estugarda, apressamo-nos na recolha das nossas ba-gagens e deslocamo-nos de imediato para o metro que nos iria transportar para Haup-tbahnhof- (estação principal), onde iríamos apanhar o comboio para Ulm.

Durante a nossa viagem de hora e meia de comboio aconteceu um dos mo-mentos mais atribulados de toda a viagem. Um grupo de jovens alemães, muito bem constituídos fisicamente, preparavam-se para entrar em conflito com toda a nossa comitiva, penso eu, com a intenção de nos roubar, mas tudo acabou bem, pois a pro-fessora Maria João Castro demoveu os jo-vens apenas com a sua presença.

Apesar de um pouco assustados, lá acabamos por chegar sãos e salvos, à ci-dade de Ulm, onde as nossas famílias de acolhimento e o professor Horst Dietrich aguardavam por nós.

No início estávamos com um pouco de receio de como seriam as nossas famílias de acolhimento e se nos iríamos adaptar bem à sua cultura e modo de vida, mas as-sim que houve o primeiro contacto com as nossa famílias alemãs todos se mostrarem tão atenciosos e empenhadas em nos fa-zer sentir em casa, que os nossos receios se dissiparam. Depois de uma longa e cansativa viagem, todos merecíamos um pouco de descanso. Chegados às nossas “casas”, arrumamos as nossas malas e fo-mos descansar.

Na segunda feira, a comitiva portu-guesa voltou a reunir às nove horas na escola IB – Bildungszentrum, e todos con-tamos as nossas experiencias fantásticas que tínhamos tido nas nossas famílias de acolhimento. Estávamos todos surpreen-

didos com a grande quantidade de meios de transportes que tínhamos percorrido até chegar à escola; uma aluna até referiu, entre sorrisos, que só lhe faltava andar de barco.

Contadas todas as experiências, era tempo de nos reunirmos com as comiti-vas alemãs, lituanas e romenas, e com o Director da escola e alguns professores. Depois de nos reunirmos, cada grupo pas-sou à apresentação da sua escola. Posso dizer, com certeza, que a apresentação da Didáxis de Vale São Cosme superou todas as outras, todos ficaram fascinados com as nossas excelentes instalações.

Após as apresentações e quando a fome já apertava, tínhamos à nossa espe-ra o European snack. Cada comitiva ficou encarregue de trazer dos seus países algu-

mas comidas típicas. Foi fantástico poder verificar o quão diferentes mas igualmente deliciosas são as nossas gastronomias.

Após o lanche, cada um apresentou os seus colegas de acolhimento e os res-pectivos hóspedes através de um inquérito previamente realizado. De seguida reali-zamos um passeio a pé até ao centro da cidade de Ulm, onde tivemos uma visita guiada ao centro histórico de Ulm e à ca-tedral mais alta do mundo que se encontra precisamente no coração de Ulm, ( para terem uma noção da sua grandiosidade, para alcançarmos o seu topo temos de su-bir um quilómetro de escadas).

Acabado o programa diário do projecto, tínhamos agora tempo livre para conviver com todos, na primeira noite reunimo-nos todos em casa de uma alu-

na alemã envolvida no projecto, chamada Pauline, a mãe da Pauline encarregou-se de preparar pratos típicos para todos nós. Nessa noite todos tivemos oportunidade de nos conhecermos melhor e constatar o quão bons anfitriões são os alemães.

Ao acordarmos na terça-feira depara-mo-nos com um ambiente não muito fami-liar ao nosso querido Portugal; estava mui-to frio e chuva, mas o o projecto não iria parar por causa disso. Às nove, em ponto, todos se reuniram em frente à catedral e daí dirigimo-nos para um museu onde re-solvemos um questionário sobre energias renováveis, não fosse esse o tema do pro-jecto Comenius.

Após a visita ao museu tivemos uma pausa para almoço, e que melhor sítio para almoçar que o restaurante mais internacio-nal que existe, o “MacDonalds”?.

Logo de seguida, voltamos a encontrar-nos no mesmo ponto de encontro e segui-mos viagem para o Europabrüro, que fica na antiga casa da família de Einstein.

Lá assistimos a uma palestra dirigida pela representante do Europabrüro e por um especialista em energias renováveis e também a uma apresentação realizada por dois alunos alemães, sobre a estação de biogás, sendo um desses alunos o Patri-ck.

Finalizadas as palestras, tínhamos mais um pouco de tempo livre para nós, e após uma curta ida a casa, fomos até a um cinema local assistir a um filme muito conhecido chamado Jackass 3D.

Na quarta-feira, encontramo-nos na estação de comboios de Ulm, onde apa-nhamos um autocarro e dirigimo-nos para um local nos arredores de Ulm para visitar uma estação de biogás. Fomos recebidos por um senhor que parecia proprietário da

mesma e por um engenheiro que nos ex-plicou todo o processo da elaboração do biogás e ficamos a saber que, em 2020. Ulm será uma cidade completamente abastecida por energias renováveis, como o biogás e a energia solar.

Neste dia, à noite, no nosso tempo li-vre, voltamos a encontrar-nos, em casa de uma menina alemã, desta feita, a Simone; esta noite foi bastante emocionante, pois todos cantamos musicas da nossa pátria, e como nesta altura já estávamos todos muito apegados uns aos outros, começa-mos todos a lembrar-nos que, dali a pouco tempo, todos iríamos partir para os nossos países e que iríamos estar muito tempo afastados uns dos outros e, com isto, vá-rias lágrimas surgiram nos nossos rostos. Mas para alegrar um pouco a noite, deci-dimos ir jogar mini-golfe e bilhar para um centro de jogos lá perto.

Na quinta-feira, visitamos o castelo de Neuschwanstein. Partimos de Ulm às 9 horas, e tivemos uma viagem de cerca de duas horas. Durante a viagem, obser-vamos paisagens rurais belíssimas e picos cobertos de neve.

Chegados a uma aldeia turística verifi-camos que o castelo ficava quase no pico de uma montanha e confundia-se natural-mente com a paisagem natural. Após uma curta caminhada sempre a subir, chega-mos ao castelo, visitamo-lo por dentro e constatamos com os nossos próprios olhos a sua enorme beleza.

Realizada a visita, descemos até à al-deia onde almoçamos e de seguida regres-samos a Ulm, directos a um restaurante na cidade para o jantar de despedida.

Mas para todos a verdadeira despedida foi mais à tardinha, no Centro de Bowling, o mais moderno de toda a Alemanha. Lá, houve muita diversão e risos, mas também muita tristeza e choro com a dura despe-dida.

A despedida prolongou-se até sexta-feira já que os nossos amigos fizeram questão de se encontrar connosco às 6 da manha na estação de comboios de Ulm. Foi uma despedida dolorosa, uma das mais dolorosas de toda a minha vida, em que todos deixaram cair algumas lágrimas emocionadas.

Fizemos então a viagem inversa em di-recção a Portugal, onde chegamos na hora agendada, e todos tinham as suas famílias à sua espera.

Para concluir, posso dizer que tive a se-mana mais enriquecedora de toda a minha vida, fiz amigos também para toda a vida, amigos dos quais nunca vou perder o con-tacto, pois actualmente todos falamos quer seja via telemóvel ou através do facebook.

Apesar disso, não vejo a hora de os re-ver pessoalmente.

Tiago Ferreira 11.1

Page 9: Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

09 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Da participação na Sessão de Selecção Re-gional do PEJ, decorrida em Guimarães, nos dias 15 e 16 de Outubro, à XXIII Sessão de Selec-ção Nacional, que teve lugar em Águas Santas, Maia, nos dias 12,13 e 14 de Novembro, foram evidentes os momentos de empenho, alegria e euforia colectiva.

As expectativas eram altas! A vontade de vencer, dar o melhor, de todos e de cada um, marcando, assim, um espaço e um tempo, edu-cativo e formativo, elevaram-se gradualmente!

Entre agendamentos de reuniões, brains-tormings, preparação de moções, medidas, en-saios para o Euroconcert, eis chegado o aconte-cimento mais ansiado por todos, e que apesar de chuvoso em nada afectou a boa disposição que, visivelmente, reinava!

Em Águas Santas, fomos recebidos pelo sta-ff do PEJ que, em pouco tempo, tornou possível travar conhecimento com as outras delegações e os chairs.

O dia, chuvoso e frio, amenizou-se.Finda a tarde, de intenso trabalho, chegou

o momento da Portuguese Village. Professores,

atarefados, prepararam, meticulosamente, as mesas para a recepção dos delegados, sendo a hora de degustar as deliciosas ementas que cada professor- representante da delegação propiciara para partilhar. Deliciosas iguarias tra-dicionais, de norte a sul do país, foram aprecia-das num ambiente de alegria, companheirismo e confraternização!

O dia seguinte chegara, novamente, chuvo-so.

À hora definida, sem atrasos, o programa es-tipulado foi correctamente cumprido pela nossa delegação.

Seguiu-se a ida até à Câmara Municipal da Maia, e perante uma mesa composta por diver-sas individualidades, os embaixadores das es-colas representadas procederam à leitura de um texto, em língua Inglesa, sobre as características das respectivas regiões. Posteriormente, proce-deu-se à abertura oficial da Sessão.

De regresso à escola de Águas Santas, os delegados reuniram-se com os respectivos chairs para mais um Committee Work.

Na tarde do segundo dia, já na Casa do Povo

de Vermoim, chairs e delegados prontificaram-se para o momento, em equipa, da defesa/ oposi-ção das moções em Inglês e/ou Francês.

Findo o segundo dia de intenso trabalho, também houve tempo para o lazer e a diversão. Assim sendo, os nossos delegados organizaram-se para o Euroconcert.

Trajados a rigor, a variedade cultural não po-deria ter sido de melhor qualidade: sketch alusi-vo aos Mosqueteiros; poesias de Shakespeare e Robert Burns foram, agradavelmente, apresen-tadas ao som do saxofone.

Para finalizar, uma peça imbuída de des-contracção - a cover’ My way’ (original de Frank Sinatra) da legendária banda SexPistols - foi in-terpretada pela nossa talentosa delegação!

Aplausos e elogios foram uma constante!Chegado o terceiro dia, as marcas visíveis

do cansaço em nada interferiram com a forte predisposição na defesa do projecto.

Seguiu-se, novamente, a ida até à Casa do Povo de vermoim. Já na fase final, a nossa de-legação iria apresentar a moção sobre ‘Animal Rights’.

Chegada a hora, e entre a leitura das ope-rative clauses, defense speech e open debate, concluído num brilhante, rigoroso e profundo sum up, as expectativas finais elevaram-se pela qualidade, inequívoca, do trabalho efectivo.

Seguiu-se a última delegação e, posterior-mente, o almoço na Escola EB2,3/S de Águas Santas.

Finalmente, de regresso à Casa do Povo de Vermoim, num ambiente informal e caloroso, foi divulgada a identificação da escola vencedora: a Escola Carlos Amarante, de Braga.

Há que salientar a brilhante prestação da nossa escola, a qual obteve o segundo prémio, sendo este o de representar Portugal no Fórum Internacional, em Estocolmo, Suécia, de 5 a 10 de Abril do próximo ano.

A todos os participantes expresso, aqui, o absoluto reconhecimento do empenho, dedica-ção, mérito e excelência do trabalho realizado.

The observer

Diário de um PEJ(ista)

No passado fim-de-semana de 12,13 e 14 de Novembro realizou-se a XXIII sessão de se-lecção nacional do PEJ (Parlamento Europeu Jovem) na Maia, no qual participei, juntamente com colegas das turmas 11.2, 11.3 e 12.2. O tema destinado ao nosso comité foi “Direitos dos Animais”.

Apesar das sessões exaustivas e do pouco tempo de descanso, visto que o trabalho era mui-to, não havia cansaço nem desmotivação, havia sim muita determinação e vontade de fazer sem-pre mais.

Mas não é só o trabalho que fica desta expe-riência. Parte fulcral desta iniciativa é o convívio entre todas as equipas e a organização, que, através de jogos e actividades que promovem, transformam todas as equipas numa só.

Participar no PEJ foi uma experiência ini-gualável e que nunca vou esquecer. Fico agora à espera da ida à Suécia, que com certeza não irá desiludir.

Bárbara Correia 12.3

Para começar, gostaria de agradecer a todos aqueles que estiveram envolvidos neste projecto e que contribuíram para que este acontecimento fosse tão memorável.

O PEJ é, e sempre será, uma excelente actividade, em que os alunos podem ter uma pequena imagem do que é rigor, formalidade, discussão, argumentação, mas também, prazer, diversão e amizade. Posso dizer que com isto melhorei vários aspectos na minha maneira de ser, tenho mais em conta a minha postura e mais à vontade a falar em público.

O PEJ é o meio que nós, jovens, temos para expressar as nossas ideias e soluções para os problemas da nossa sociedade. Cada um de nós tem algo a dizer sobre algo. Com os problemas socioeconómicos sentidos actualmente, a pala-vra que se preserva é a do “futuro” e somos nós, jovens que, com iniciativas como estas, conse-guimos mudar o curso da vida.

Filipe Faria 11.3

O PEJ é sem dúvida um dos projectos mais interessantes e mais entusiasmantes em que eu alguma vez participei. Ao entrar neste projecto eu tinha como único propósito enriquecer-me culturalmente e evoluir ao nível do meu inglês e francês, no entanto as minhas expectativas

foram superadas. Nunca pensei aprender tanto em tão pouco tempo! Este projecto é sem dúvi-da dos mais abrangentes ao nível da aprendiza-gem, visto que não só melhorei o meu discurso como também melhorei os meus métodos de tra-balho, e, claro, enriqueci-me culturalmente. Mas devo realçar que uma das coisas que mais gos-tei neste projecto foi a interacção com os outros delegados, pois o PEJ também nos proporciona momentos de confraternização facilitando assim o surgimento de novas amizades.

Para concluir, aconselho todos os alunos a participarem neste projecto, pois garanto que vão aprender muito, e claro neste projecto a di-versão é garantida!

Kevin Rodrigues 11.3

Posso dizer que das actividades escolares em que participei durante todo o meu percurso escolar, esta foi a que mais gostei. Primeiro, este projecto contribuiu para o enriquecimento da nossa cultura, uma vez que foram realizados debates acerca de variadas temáticas do mundo contemporâneo. Para além disso, conseguimos desenvolver capacidades de discurso em Inglês.

No entanto, nem tudo foi aprender; aí está a magia do PEJ. Durante estes três dias atra-vés do chamado “teambuilding”, que consistia na realização de diferentes jogos, foi possível conhecer inúmeras pessoas de vários locais do país, criando um ambiente de total familiaridade. Por isso, no final desta actividade ficámos com o chamado PED (Post EYP Depression) e com vontade de participar em mais actividades rela-cionadas com o PEJ. Agora, o que nos espera é a Suécia!

Diogo Sá 11.2

Especulativo e reticente. As palavras que talvez melhor me definiriam previamente à parti-cipação nesta iniciativa. A inscrição estava feita, a Sessão Regional decorreu, revelando-se can-sativa, porém bastante satisfatória e rodeada por uma envolvente pedagógica muito produtiva.

Eis que chega a hora da Sessão Nacional. A dimensão havia mudado, a importância do even-to ganhara maior consistência, reflectindo-se na minha própria maneira de encarar a iniciativa. Com trabalho como palavra de ordem, a ses-são decorreu de forma excepcional, e para lá do

grande cansaço fruto das poucas horas de sono, o bom ambiente reinava. E se a Sessão Regio-nal me tinha despertado para o excelente espí-rito PEJista, a Sessão Nacional fortaleceu essa ideia. Para lá do intenso trabalho do Committee work e da General Assembly, o magnífico clima de grande companheirismo entre as delegações assinalava a sua presença.

Para concluir, devo dizer que este evento contribuiu muito para uma noção mais ampla acerca de como os assuntos são, de facto, deba-tidos de forma formal, revelando-se uma forma bastante produtiva de confraternização.

Suécia, aqui vamos nós! Rui Gomes 11.2

É-me difícil descrever o que é o Parlamento Europeu dos Jovens, muito em parte por ser um acontecimento tão único que só sendo vivido é possível compreender o seu propósito, a sua es-sência e o seu ser.

Ainda assim, posso constatar o enriqueci-mento pessoal que se obtém de uma experiência como o PEJ, aos mais diversos níveis: lidar com a pressão, articular em poucos segundos um dis-curso e manter uma postura séria são competên-

cias levadas ao limite do imaginável. Há também espaço para o lazer, sendo estes momentos de descontração igualmente lucrativos, dando aos delegados uma óptima oportunidade para se co-nhecerem.

Como disse, é difícil que as palavras tradu-zam o que é o PEJ, finalizo assim dizendo que este é muito mais do que aquilo que vos trans-mito, e que não deixem escapar quaisquer opor-tunidades de fazer parte de projectos como este, porque, garanto-vos, não se arrependerão...

David Figueiredo 11.3

Durante os dias 12, 13 e 14 de Novembro, trabalho foi, sem sombra de dúvidas, a palavra que mais nos afectou. Pouco era o tempo em que nós não estávamos a trabalhar no Comitee Work ou a discutir na General Assembly, um grande esforço que requereu de nós empenho e dedica-ção. Por outro lado, as novas amizades que tra-vamos com pessoas de todo o país foi também uma mais valia, pois no meio de tanto trabalho, precisávamos de encontrar sempre aqueles mo-mentos para conversar e descansar um bocado

com os membros das outras delegações.Em jeito de conclusão, é possível inferir que

o PEJ foi uma experiência que marcou a minha vida, que alargou as minhas capacidades argu-mentativas, o meu domínio da língua inglesa, e, acima de tudo, me concedeu novas amizades.

João Guerra 11.2

Ia ser em Maia, Águas Santas era lá que ia ser. Após o suor e lágrimas da primeira ronda, lá íamos nós para a sessão de selecção Nacional do PEJ, embalados pelo sonho de Atenas. Pre-parámo-nos para a luta (demócratica) o melhor que podemos, decidimos fazer o nosso melhor.

Não se enganem, o Parlamento é uma ba-talha! Dos Attack Speeches aos Defense Spe-eches, voam argumentos, respostas e contra-exemplos e para finalizar uns emocionantes Sum Ups, cheios de força e garra, de vontade de vencer. Defendem-se moções com unhas e dentes para “forçar” as outras delegações a submeterem-se .Raciocínios lógicos,argumentos coerentes, respostas objectivas e medidas efec-tivas e inovadoras eram as nossas armas e es-cudos . Mas não se preocupem, isto foi tudo feito ordeiramente, ninguém saiu (muito) magoado.

O que faz do PEJ um fenómeno , não é vi-venciarmos a realidade de um Parlamento, não é ficarmos conscientes da nossa identidade Eu-ropeia. O que é verdadeiramente impressionante é fazermos tudo isto e muito mais num clima de camaradagem, de amizade. Fora das sessões, os delegados trocavam experiências ,conviviam e riam uns com os outros. Esta experiência foi valiosa e pretendo voltar a participar nas activa-des do PEJ outra vez, se me for possível.

Luís Horácio 12.2

Se eu gostei do PEJ?Mas é claro! Realmente foi uma experiência

marcante, um momento de aprendizagem que não pode ser desperdiçado!

Quando se está a participar em projectos como este imediatamente nos apercebemos que o motivo da nossa presença não é competitivo, mas educacional. A competição é apenas um produto da grande dedicação que todas as equi-pas demonstram no tema e, claro está, orgulho na sua escola!

Renato Salgado 11.2

Relatos Personalizados de uma mesma vivência…

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10 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Área de Projecto 12º ano

No âmbito do trabalho na Área de Projecto, o nosso grupo, “Os Saramagos”, vai elaborar uma pesquisa com base no tema Gastronomia Molecular.

A Gastronomia Molecular é a ciência que se dedica ao estudo dos processos físi-cos e químicos da culinária. Esta estuda os mecanismos envolvidos na transformação dos ingredientes aquando o seu cozimento.

Neste projecto temos como objectivo criar recei-tas inovadoras passíveis de serem utilizadas no nosso quotidiano.

SABIAS QUE:-a expressão Gastro-

nomia Molecular foi criada 1988 pelo físico Nicholas

Kurti e pelo químico Hervé This?

-a gelatina não solidifica se se juntar quivi fresco?

- o El Bulli (Roses, Espa-nha) é o melhor restaurante do mundo nesta área?

-dar textura de gel a lí-quidos deixando-os mais viscosos?

-é possível criar meren-gues a vácuo e chantilly de chocolate?

Até uma próxima, Os Saramagos:-Alexandre Sousa-Gonçalo Simões -João Matos-José Ribeiro-Mário Vale

Grupos, temas, pesquisas e muito mais.... No âmbito de Área de

Projecto, nós, o grupo “Heal-th Team”, constituído por An-dreia Oliveira, Carla Azevedo, Mariana Almeida, Patrícia Sil-va, Sara Costa da turma 12.2, definimos como tema “Saúde, Bem-Estar e Alimentação”.

O nosso objectivo é efec-tuar um estudo sobre os há-bitos alimentares / actividades físicas dos alunos da nossa escola.

Estamos a estabelecer uma parceria com professores da Universidade de Medicina do Porto, que já fizeram um estudo idêntico nas escolas dessa cidade. Pretendemos confrontar os resultados das duas realidades.

Ao longo do ano também iremos desenvolver uma sé-rie de actividades, por isso, está atento porque nós vamos dando notícias!

Olá a todos!Nós, Diana Correia, Dia-

na Silva, Inês Carmo, Marisa Moreira e Tânia Veloso, da turma 12.2, somos as cons-tituintes do grupo “Universi-tas” da disciplina de área de projecto.

O nosso projecto “Futu-ro às Claras” nasceu devido às muitas dúvidas e receios que nos surgiram na orien-tação vocacional. Cada vez mais cedo se tornava neces-sário decidir o curso/profis-são que queremos e iremos exercer no futuro. Assim, para ajudar-nos e ajudar os futuros estudantes universi-tários que, provavelmente, sentirão as mesmas dúvidas que nós, o nosso projecto tem como principal objectivo mostrar a vida académica e clarificar todas as dúvidas relativamente ao ingresso no Ensino Superior.

Para tal, em parceria

com a Universidade do Por-to, iremos divulgar e promo-ver 18 cursos universitários de 12 faculdades distintas da UP. Ficando a conhecer as matrizes dos cursos, e a dinâmica da vida dentro das Faculdades, de modo a poder elaborar um manual informativo e um CD a que terás acesso. Ao longo do ano também iremos orga-nizar algumas actividades/visitas que te ajudaram a en-riquecer o teu conhecimento à cerca, quem sabe, da tua futura profissão.

Para acompanhares o de-senvolvimento do nosso pro-jecto, poderás visitar o nosso site, que se encontra no site da escola. E ainda, se quise-res colocar alguma questão poderás fazê-lo no site, con-tactar-nos pessoalmente ou via e-mail: [email protected].

No âmbito do trabalho na Área de Projecto, o nosso grupo – AeroWind, (consti-tuído pelas alunas Daniela Araújo, Sara Brandão e Va-nessa Dinis, pertencentes à turma 12/2), interessou-se pelos problemas ambientais causados pela utilização de fontes de energia não reno-váveis, optou por desenvol-ver um projecto relacionado com a utilização destas fon-tes de energia.

O nosso grande objec-tivo é a colocação de um se-máforo para peões, à entrada da escola, alimentado por um aerogerador.

Ao longo do ano, iremos dando notícias sobre o fun-cionamento dos aerogerado-res, dos custos envolvidos e do desenvolvimento do nos-so projecto.

Fiquem atentos!!! Em breve, daremos notí-

cias…

O nosso grupo pensou em vários projectos, antes de che-garmos á conclusão que testar a teoria de Arquimedes consti-tuía a ideia certa. Esta teoria baseia-se em leis básicas da Física que provam que o peso do mundo pode ser levanta-do por uma alavanca. Como o próprio Arquimedes disse: “dêem-me uma alavanca que eu levanto o mundo”. Escolhe-

mos este tema porque todos os elementos do grupo parti-lham a paixão pela Física.

Para a execução do pro-jecto em si, iremos recorrer ao inox para a construção da ala-vanca e da sua base, enquan-to que, para o globo que a alavanca suportará, usaremos dois círculos de vidro, sendo que entre estes ficarão pla-cas em alumínio ou inox com

a forma dos continentes. Em princípio iremos ainda colocar um holofote no local onde fica-rá o produto final do projecto, de forma a iluminar a maque-te e com objectivos estéticos. Agradecemos desde já as aju-das que nos foram prestadas pelos patrocinadores, que nos permitiram adquirir todo o ma-terial com que contamos neste momento.

Somos alunos do 12º Ano da Área de Projecto e perten-cemos ao grupo nº 5. A este grupo pertencem os alunos Carlos Oliveira, João Ribeiro e Celestino Pires da 12.1 e Dio-go Pereira da 12.3.

Este projecto tem por ob-jectivo alertar os alunos da nossa escola para a preven-ção rodoviária. Escolhemos este tema porque pensamos ser bastante importante para a sociedade e porque só alertan-do os mais novos, é que pode-mos evitar problemas futuros nas estradas portuguesas.

Temos programado bas-tantes actividades para o segundo período como por exemplo, um circuito para um carro, bicicletas e uma mota

para as várias faixas etárias. Além desta actividade, temos prestado um acompanhamen-to às turmas do 5º ano, no âmbito de formação cívica, disciplina em que os alunos têm como um dos subtemas a Prevenção Rodoviária. A úl-tima actividade já está em fase de preparação e será mantida como surpresa para todos os alunos da escola.

Esperamos que o projecto e que seja bem-sucedido, su-blinhando como principal ob-jectivo, a consciencialização dos alunos para a aquisição de comportamentos preventi-vos na estrada

O grupo nº5.

Os Sun Bat é o nome de um grupo de trabalho da Área de Projecto, cons-tituído por cinco alunos do 12º ano, do Curso de Ci-ências e Tecnologias, das turmas 12.1 e 12.3.

Foi há um ano que pla-neamos esta junção de esforços, tendo em mente unir em torno de um mes-mo projecto alunos com áreas de interesse distin-tas, de modo a promover a complementaridade do nosso trabalho.

A ideia nuclear surgiu há já algum tempo, quando nos foi dado a conhecer um

concurso nacional de nome “Ponto Electrão” que tinha como objectivo primário que os seus participantes apresentassem uma ideia inovadora, relacionada com a área energética, e que ajudasse a melhorar a vida quotidiana da sociedade. Deu-se, então, o “flash”. No dia anterior tinham dito a um dos membros do nos-so grupo, em sua casa, que este andava a gastar demasiadas pilhas. Lem-brou-se de seguida que o carregador eléctrico que comprara há um mês já lhe tinha derretido duas pilhas

recarregáveis… Algo falta-va nas prateleiras, isso era óbvio. Havia “mote para o motim”.

Equacionamos a cons-trução de um carregador de pilhas eficiente que usasse uma energia reno-vável, como o sol, e que combatesse, se possível, o mercado inflacionado de carregadores eléctricos de pilhas.

Tendo deitado mãos à obra logo em Setembro deste ano, o nome “Sun Bat.” surgiu como resposta às nossas necessidades: precisávamos de um nome

referente à fonte energética à qual vamos recorrer, as-sim como uma referência à nossa peça primária de tra-balho: as pilhas recarregá-veis (ou baterias). Menos elaboração teve o nosso slogan “Energiza-te!”, que surgiu como máxima natu-ral ao nosso conceito.

Objectivos? Acabar este ano lectivo com a noção de dever cumprido e esperan-do (com o agradável apoio da FEUP) ter em mãos um projecto novo para o mun-do: algo muito “nosso”, algo que venha para ficar!

Gastronomia Molecular

“Futuro às Claras”

“Saúde, Bem – Estar e Alimentação”

A escola em segurança/ 1485 Vidas a Salvar

Sun BatAeroWind

Tornar o mundo mais leve” - Eureka!

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11 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

No âmbito da Área de Projecto, foi-nos proposta a criação de um projeto inova-dor para uma apresentação final sobre o mesmo.

A ideia de participar no projecto “F1 in Schools”, projecto que consiste em criar um carro de Fórmula 1, em tamanho re-duzido, que alie, à velocidade, o design e estrutura do próprio carro, era antiga e o interesse, grande, apesar de nunca ter-mos participado na actividade.

A actividade está dividida em elimina-

tórias. Em primeiro lugar existe a compe-tição regional, em que 3 equipas com a melhor pontuação são apuradas para a fase nacional, em que é escolhida a equi-pa que vai representar Portugal à com-petição internacional. Com o empenho e vontade do grupo, estamos confiantesm, à partida, para a actividade. Portanto, con-támos com o vosso apoio.

O Grupo: Marco Oliveira 12/1 Diogo Carneiro 12/1 André Pereira 12/1O nosso grupo pensou em

vários projectos, antes de che-garmos á conclusão que testar a teoria de Arquimedes consti-tuía a ideia certa. Esta teoria baseia-se em leis básicas da Física que provam que o peso do mundo pode ser levanta-do por uma alavanca. Como o próprio Arquimedes disse: “dêem-me uma alavanca que eu levanto o mundo”. Escolhe-

mos este tema porque todos os elementos do grupo parti-lham a paixão pela Física.

Para a execução do pro-jecto em si, iremos recorrer ao inox para a construção da ala-vanca e da sua base, enquan-to que, para o globo que a alavanca suportará, usaremos dois círculos de vidro, sendo que entre estes ficarão pla-cas em alumínio ou inox com

a forma dos continentes. Em princípio iremos ainda colocar um holofote no local onde fica-rá o produto final do projecto, de forma a iluminar a maque-te e com objectivos estéticos. Agradecemos desde já as aju-das que nos foram prestadas pelos patrocinadores, que nos permitiram adquirir todo o ma-terial com que contamos neste momento.

No início do presente ano lectivo, forma-mos grupos de trabalho de Área de Projecto, grupos que partilhassem as mesmas ideias, para a realização de um projecto inovador e de interesse em comum.

Surgiu assim o nosso grupo ”AquaGre-en”, composto pelos seguintes elementos: Fernando Magalhães, Flávia Sousa e Julia-na Costa, da turma 12.3, cujo interesse pela Biologia nos uniu na execução deste projecto que consiste na produção de biodiesel a par-tir de microalgas.

O nosso projecto permite, a partir da cultura de microalgas, produzir energia limpa e rentável, assim como reduzir o CO2 (micro-algas são seres vivos fotossintéticos, consu-mindo o CO2 do meio), sendo uma energia alternativa e não poluente.

O tema do nosso grupo são as Ener-gias Renováveis, “Inovar é Vencer” e temos como principal objectivo, consciencializar a comunidade escolar para os problemas actu-ais que o mundo atravessa a nível ecológico, ambiental e social.

No futuro sabemos que muitas dificul-dades nos esperam, mas uma palavra-chave para o sucesso do nosso trabalho é a resili-ência.

O grupo:Fernando Magalhães, Flávia Sousa, Juliana Costa

12.3

No âmbito da disciplina de Área Projecto do 12º ano, no curso de Cien-cias e Tecnologias, foi nos proposto desenvolver um projecto, mediante apresentação no final do ano lectivo 2010/2011.

O nosso grupo constituído pela Carla Martins, Nuno Marques Moreira e Melissa Oliveira, da turma 12\3, não teve muita dificuldade em decidir a te-mática, que iría desenvolver, visto que ambos os elementos querem seguir esta área futuramente.

O nosso Projecto incide na área da Prevenção e Detecção Precoce do Cancro da Mama e do Cancro do Colo do Útero. O nosso grupo, denomina-se: “ VITA VITAE”e tem como objectivo alertar a Comunidade Educativa para esta área, uma área que ainda é um tabu para muitas pessoas.

Com o lema: “ PREVENIR É VIVER”, o grupo VITA VITAE, em parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, e com alguns patrocínios privados, bem com a coloboração de alguns professo-res da nossa escola, vai tentar fazer um trabalho consistente, junto dos alunos, para que este tema deixe de ser tabu, e que ao falar abertamente deste as-sunto, possamos arrecadar uma maior sensibilização da Comunidade Educa-tiva. ….

Esperamos, que tanto os alunos, como os professores e também, claro, os funcionários, ajudem-nos para que possamos, efectivamente, mudar as ideias das pessoas.

Esta luta que é de todos, e de cada um.

ACTIVIDADES:• SEMANA COR-DE-ROSAA semana COR-DE-ROSA foi ou-

tra actividade que o grupo VITA VITAE realizou e que decorreu entre os dias 25 a 29 de Outubro, do presente ano lectivo, na Escola Cooperativa de Vale S.Cosme.

O programa desta actividade contou com varias iniciativas, nomeadamente a distribuição de inquéritos, pelos alu-nos do 3º ciclo, secundário e cursos profissionais; um workshop liderado pela Dra.Ana Reis professora da CES-PU, dirigido aos alunos desta escola. Nos restantes dias o grupo procedeu à angariação de fundos para a LPCC com a venda de materias e do peditório nacional.

A actividade foi bem sucedida, ten-do o grupo angariado uma quantia de dinheiro considerável para esta institui-ção que apoia as pessoas vitimas desta doença.

• ACTIVIDADE CORDÃO HU-MANO

No passado dia 11 de Outubro, a Liga Portuguesa Contra o Cancro, le-vou a cabo a realização de um cordão humano, na Avenida dos Aliados, Por-to, com objectivo de alertar o público em geral para esta doença.

O grupo VITA VITAE, foi convidado pela Direcção da LPCC, região do Nor-te, a participar nesta iniciativa.

Foi um enorme prazer participar-mos nesta actividade que não só con-tou com a presença do nosso grupo de trabalho, como dos restantes alunos da turma 12/3, que solidários conosco acompanharam-nos nesta iniciativa.

“Tudo pela sua saúde…” é o nos-so lema. Somos o grupo Bioplástica formado por quatro elementos da tur-ma 12º1: Ana Costa, Carla Bezerra, Cristina Silva e Juliana Andrade; e constituímos este grupo já que temos um interesse em comum, o desenvol-vimento de um Projecto inovador no âmbito da disciplina de Área de Pro-jecto.

A ideia do nosso Projecto surgiu durante uma conversa entre os elementos do grupo onde o tema em debate se centrava na Cirurgia plásti-ca, células estaminais e sobre o facto de hoje em dia, as adolescentes re-correrem cada vez mais a este tipo de intervenção para modificar o corpo.

O projecto que pretendemos desenvolver foca-se na substituição do silicone por gordura, maior fonte de células estaminais, do próprio in-divíduo que ambiciona submeter-se a uma mamoplastia.

No âmbito da disciplina de Área Pro-jecto, foi pedido a todos os alunos do 12º ano que se organizassem em grupos e que criassem um projecto inovador e in-teressante, com o qual se identificassem. Foi dentro destes moldes que surge o nosso projecto.

O nosso grupo é constituído pelos alu-nos André Alves, Bárbara Correia, João Ferreira e José Carvalho, da turma 12/3, e o nosso tema tem por lema a sensibili-zação ambiental. Neste momento encon-tramo-nos na fase de desenvolvimento do projecto, mediante uma avaliação dos re-cursos e metodologia necessários para a sua concretização. Incumbidos desta mis-são, efectuamos alguns contactos para obter ajuda, e contamos agora a colabo-ração do Professor Gil Lopes, do Departa-mento de Electrónica da Universidade do Minho, ajuda que será essencial para a concretização do que pretendemos fazer.

Esperamos com este projecto, alertar e alterar os comportamentos ambientais da comunidade escolar.

Cumprimentos

Olá a todos! Antes de mais queremos nos apre-sentar a toda a comunida-de escolar para poderem saber quem são os D.M’s. Somos cinco elementos: David Carvalho (12.2), João Pedro Ribeiro (12.2), Fábio Queirós (12.3), Ma-nuel Silva (12.3) e Vítor Abílio (12.3). O nosso objectivo, é mostrar as verdades e as mentiras do que se pensa sobre a moda, mas também os

assuntos relacionados com a saúde (distúrbios alimentares, distúrbios mentais, …). Para além disto tentaremos também dar um “empurrãozinho” a quem quiser entrar no mundo da moda, com a realização de castings, workshops de moda e pa-lestras com o intuito de di-namizar o tema: A moda e a saúde. Fiquem atentos!

“Som, música e Ciência” mundo de “Guerras Invinsíveis”, carregado de cho-ques, perturbações, movimento e energia!

Os membros do grupo xxx no qual se contam Luís Costa Carlos Ferreira, Daniel Figueiredo e Nelson Torres da turma 12.2, no âmbito da disciplina de Área de Projec-to, tomámos como nosso o objectivo co-nhecer os intervenientes, as Forças que se digladiam neste conflito que se desenrola literalmente entre nós. O projecto que pre-tendemos desenvolver é algo que nos irá acompanhar ao longo de todo o ano lectivo, daí que a escolha de um tema que interes-sasse a todos os elementos fosse algo ful-cral. O porta-voz do grupo, Daniel Figuiere-do, foi acometido de uma ideia brilhante:

“Podíamos escolher um tema sobre mú-sica, não?”. E sob este estandarte, este ide-al que nos uniu, começámos a trabalhar.

Sendo nós alunos de Ciências tentámos tratar de música, normalmente tida pelo seu valor cultural, através do seu valor mais cientifico nunca deixando para trás o seu lado artístico.

Esperamos que se interessem pelo nos-so projecto e prometemos muitos assuntos e projectos interessantes e originais!

“Som, Musica e Ciência! Coming soon!” Numa escola perto de si!

Grupo xxx

D.M’s

Ecotech

VITA VITAE

F1 in Schools

Tudo pela sua saúde

AquaGreen

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12 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

HALLOWEEN NA DIDÁXIS

Halloween, Dia de Todos os Santos e Dia de Finados (dos Mortos) passaram a fundir-se numa mesma tradição.

Acreditava-se que na Noite das Bruxas os fantasmas voltavam à Terra em busca de alimento e companhia para levarem para o outro mundo. Assim, as pessoas pensavam que encontravam almas pena-das se saíssem de casa nessa noite. Por isso, para não serem reconhecidas pelos fantasmas, usavam máscaras quando saí-am de casa, para serem confundidas com espíritos que andavam à solta a tentarem apanhar almas vivas. E para manter os espíritos longe de casa, as pessoas colo-cavam tigelas de comida à porta para os

satisfazer e os impedir de entrar. Também para se proteger, carregavam lanternas, porque a luz e os fantasmas não se dão muito bem...

Assim, no âmbito dos festejos do Hallo-ween e sendo a comemoração do Dias das Bruxas uma forma de manter a tradição, os professores de inglês realizaram algumas actividades no dia 29 de Outubro. E como para as crianças é sempre uma alegria se fantasiar de bruxas, vampiros, esqueletos, fantasmas ou como acharem mais criativo, os pequenos da escola primária de S. Cos-me deliciaram-nos com a sua presença e destemidos abriram o desfile de máscaras e chapéus.

Desta forma, para além do concurso de abóboras, os alunos do 2º e 3º ciclos par-ticiparam na manhã mais assustadora da Didáxis. Vestiram-se a rigor e desfilaram na sala de eventos sob o olhar atento dos colegas…e do júri! Foram muitas as cria-ções originais, tendo sido premiado os três primeiros lugares. No concurso de abóbo-ras, os prémios foram para os alunos Paulo Nogueira, Natália Nogueira e Adriana Sil-va (5.4), Ana Rita (6.8) e Marco Carvalho (6.3). No concurso de máscaras, para os alunos Ana Arantes (6.4), Ariana Oliveira (6.4) e Rita Sousa (5.8); no concurso de chapéus, os alunos Bárbara Godinho, Ra-faela Maia e Daniela Alves, da turma 8.7

foram os grandes vencedores. Parabéns a todos!

A festa foi totalmente ambientada. Ca-veiras, velas e outros apetrechos assus-tadores deram um clima sombrio ao “Poi-sonous Tea” tão bem acompanhado pelo violino do João Azevedo, da turma 5.9 e servido pela turma do primeiro ano do Curso Profissional de Técnico de Restau-ração.

Muitos Parabéns às colegas que con-tribuíram para a magnífica decoração, as professoras Maria José Reina e Otília Lou-reiro e a todos aqueles que fizeram deste evento mais um sucesso entre a pequena-da. Até para o ano!

Francisca Vassalo

Sabes de onde vem a palavra Halloween? É que Dia de Todos os Santos diz-se em inglês All Hallows Day.A noite anterior a este dia é muito importante, por isso Halloween é uma abreviatura de All Hallows Even - "Noite de Todos os Santos"!

“ Adorei o concurso de chapéus! Vi cria-ções bastante giras, engraçadas e muito cria-tivas. Estavam umas verdadeiras obras de arte! E além do mais os prémios foram muito bem atribuídos aos vencedores.”

Ana Pinto

“Pelo que vi, todos gostaram de partici-par em todas as actividades.”

Vítor Leite

A Univa estava muito bem decorada. Os enfeites das mesas estavam fantásti-cos. Este dia foi muito bem festejado.”

Ana Pinto

“Estou cá na Didáxis pela primeira vez e participei no Halloween. Os cartazes, morce-gos, aranhas e outros adereços a anunciarem as várias actividades estavam bem visíveis.

No concurso de máscaras, os alunos esta-vam muito bem vestidos e bem mascarados. Havia máscaras de todas as qualidades!

Os pequenos da escola primária vieram assistir ao desfile de máscaras e chapéus. Também eles mascarados, assistiram boquia-bertos aos concursos. Penso que foi muito di-vertido para eles!

Aos senhores professores, aqueles que

tudo fizeram para que tudo corresse como es-tava programado e se esforçaram ao máximo, MUITOS PARABÉNS!”

Patrícia Silva

“Adorei as actividades; achei engraça-do e para o ano podiam repetir.”

Tânia Cunha

O Halloween visto pelos alunos da 8.7

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13 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

No passado dia 28 de Novembro, entre as 10h00 e as 11h30, os formandos do 1º e 2ºanos do Curso de Educação e Formação de Jardinagem e Espaços Verdes (CEFJEV) comprovaram que, para além de saber deco-rar e tratar dos jardins da nossa Escola, tam-bém sabem organizar festas e receber bem os convidados.

Para apresentar à comunidade educativa, os formandos do 1ºano realizaram uma festa de Halloween, que teve como ponto principal a degustação do chá cultivado e preparado pelos formandos e formadores da componen-te tecnológica do curso CEFJEV. A activida-de realizada, na sala 72, contou com muitos convidados e amigos, desde os membros da Direcção Pedagógica, professores, vigilantes e alunos de outras turmas. Durante o chá, os alunos CEFJEV também mimosearam os seus convidados com bolachas e com delicio-

sos bolos amavelmente confe-cionados pelos alunos da turma

3TR, o que tornou a degustação do chá muito mais saborosa.

Para além do serviço de chá realizado, os formandos também decoraram a sala a pre-ceito, ou não fosse Halloween. Assim, apa-nharam as abóboras, que haviam crescido sob os seus cuidados, e transformaram-nas em Jack O’lanterns. As músicas que passa-ram estavam de acordo com a ocasião e com-binavam com o ambiente escuro. Caso não fosse a amabilidade e simpatia com que todos os convidados foram recebidos e apaparica-dos pelos formandos, a actividade assutaria qualquer conviva.

Salienta-se que esta actividade para além dos objectivos previamente propostos, ultra-passou todas as expetativas, uma vez que os jovens envolvidos afirmaram-se capazes de desenvolver grandes feitos, pelo que ficamos à espera da próxima surpresa que irão, com toda a certeza, preparar à comunidade educa-tiva. (CEFJEV)

Halloween Party

Foi um dia espetacular! Gostamos muito de partici-par nesta actividade. (Vítor Silva, 2JEV)

Gostei muito de ver os meus colegas, juntamente com os professores, a participar nesta activida-de. Podíamos repetir. (Silvério, 2JEV)

Gostei muito da actividade do Halloween Party. Os professores gostaram de ver a nossa prestação e ficaram muito felizes com os formandos. (Marlene, 2JEV)

Esta actividade foi muito interessante para pro-mover o nosso curso e penso que devemos repe-tir este tipo de ações. (Tânia Vidal, 2JEV)

Gostei da actividade, porque foi um dia diferente e di-vertido. Para o ano tem de se repetir. (Tiago Martins, 2SMEC)

Gostei muito da actividade e devia haver mais actividades destas. (Cristiano Silva, 2 JEV)

Queria ter estado mais tempo na festa. Adorei! (Tiago Azevedo, 2SMEC)

A actividade foi interessante, gostei muito e deví-amos repetir. (Gabriel, 2JEV)

Gostei bastante da actividade e das pessoas que es-tavam a organizar o evento. (Pedro, 2SMEC)

Gostei, porque foi muito divertido. (Remi, 2SMEC)

Foi fixe, porque foi um evento diferente e engraçado. (Fábio, 2SMEC) Gostei muito dos bolos. – Ricardo Veloso 1º JEV

O chá era muito bom. – João Feliz 1º JEV

Devia-se repetir, foi um sucesso para o Curso de Jardinagem. – João Barros 1º JEV

Curso de Educação e Formação de Jardinagem e Espaços Verdes

OpiniõesTendo em conta o sucesso da actividade do Halloween Party, considerou-se pertinente procurar conhecer a opinião, quer dos organizadores quer dos convidados, de forma a melhor conhecer o impacto da mesma junto da comunidade educativa.

No passado dia 28 de Novembro, os formandos do 1º e 2ºanos do Curso de Educação e Formação – Jardinagem e Espaços Verdes deslocaram-se a Lousado para participarem na actividade “ Bosques do Centenário”.

Esta iniciativa, dinami-zada pela Câmara Munici-pal de Famalicão e com a colaboração da Associa-ção Vento Norte, consis-tiu na transplantação de cem árvores de espécies autóctones. Com esta ac-ção, alcançou-se um dos objectivos principais deste encontro: a criação de um monumento vivo alusivo ao centenário da Repúbli-ca.

Foi uma manhã provei-tosa e muito interessante para os formandos, na medida em que tiveram a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóri-cos adquiridos nas aulas. Salienta-se, também, que a participação neste even-to foi marcante pelo facto de ter sensibilizado os for-mandos para a preserva-ção da floresta autóctone.

No geral, a actividade resultou muito bem, uma vez que os formandos aderiram com empenho e entusiasmo e, sobretudo, deram um sentido à data assinalada – Centenário da Implantação da Repú-blica.

Vítor Fernandes

Bosques do CentenárioCurso de Educação e Formação de Jardinagem e Espaços Verdes

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14 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

O ano de 2001 foi considerado pelo Conselho da Europa o "Ano Europeu das Línguas". Após esta data, o "Dia Europeu das Línguas" passou a comemorar-se anu-almente nos 45 países membros do Conse-lho da Europa, celebrando e valorizando a diversidade linguística e cultural em toda a Europa.

Assim, no passado dia 24 de Setem-bro também o Departamento de Línguas Estrangeiras da nossa escola se associou

a esta iniciativa europeia, convidando à re-flexão sobre a importância das línguas no mundo hodierno.

A sessão comemorativa teve início com a intervenção do Dr. Alcino Faria, seguindo-se alguns momentos recreativos e musicais da responsabilidade dos nossos alunos. “Testemunhos de vida noutros espaços Europeus” foi o tema da palestra protago-nizada pelos convidados professor António Campos, professora Lara Guimarães , D.

Luciana Vasques, Sr. Fernand Vasques, Sra. Virginie Besson e Dr. Paulo Afonso (do Parlamento Europeu via SKYPE) que, perante uma plateia composta por alunos de várias idades, partilharam experiências de vida enquanto estudantes e/ou trabalha-dores em países europeus e reforçaram a importância do domínio das línguas estran-geiras não só na comunicação entre pesso-as, mas também na facilitação das relações laborais.

Por fim, os conhecimentos linguísticos e culturais dos nossos alunos foram postos à prova no Concurso Euro-Línguas, tendo-se sagrada vencedora a turma 9.5. Durante toda a semana, esteve ainda patente uma exposição sobre a cultura dos países euro-peus.

Para o ano há mais! E não se esque-çam “quem não sabe nenhuma língua es-trangeira, não sabe nada da sua própria língua!”(Goethe) Susana Costa

Dia Europeu das Línguas

No dia 13 de Outubro, quarta-feira, durante todo o dia, realizou-se na Escola Cooperativa de Vale de S. Cosme, uma de-monstração da prova do F1 in Schools.

F1 in Schools é um projecto integra-do no programa Pense Indústria. Têm um enorme sucesso junto dos jovens partici-

pantes, desenvolve-lhes a criatividade e abre-lhes os horizontes, para as áreas da engenharia...

A Escola Cooperativa Vale de S.Cosme, sendo a principal referência a nível distrital, bicampeã em titulo, tem como objectivos para este ano o nacional e como tal, a sua

organização está a fazer todos os esforços para divulgar e conseguir reunir as melho-res equipas para o efeito.

Durante o dia, foram realizadas várias provas com o intuito de apurar o melhor pi-loto da escola. O aluno do 2 ciclo, Rui Car-doso da turma 5.8 foi o grande vencedor.

A Organização agradece toda a colabo-ração prestada pelas variadíssimas pesso-as, departamentos, Direcção Pedagógica, e realça o empenho e dedicação dos alunos na logística inerente à demonstração.

A organização,Cristiano Silva, João Dias e Rui Cancelinha

DEMONSTRAÇÃO F1 NAS ESCOLAS

Campeão Rui Cardoso da turma 5.8Emoção e grande entusiasmo durante a prova F1

9ª Sinfonia de Beethoven, interpretado pela aluna Joana Guerra.

Knocking on heaven’s door, interpretada pelos alunos Carina Araújo, João Freitas, Ana Catarina, António Pereira e Frederico.

Colouring pencils, dramatizado pelas alunas Ana Cunha e Margarida Mellot.

! En Portuñol, no!, dramatizado pelos alunos Andreia Oliveira, Nuno Ribeiro, Kevin Rodrigues, João Silva, Kelly Silva e Nuno Marques.

Palestra “Testemunhos de vida noutros espaços Europeus” Concurso Euro-línguas

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15 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Teatro

Roteiro do Horror No passado dia 29 de Outubro, das 18.30 às 20.30, as turmas 9.2, 9.4 e 9.6 apresen-taram a peça: “ O Roteiro do Horror “.

Esta peça foi desenvolvida na disciplina de Oficina de Teatro e teve como base de criação histórias da Santa Inquisição, rela-tos dos sanatórios de Portugal e o texto dra-mático de António Patrício, “Pedro, o Cru “.

Aberta à comunidade educativa, a peça teve uma adesão muito boa, pois cerca de duas centenas de pessoas assistiram e aplaudiram o trabalho cénico.

Olha a castanha!No passado dia 10 de Novembro, das

10.00 às 11.30, a turma 8.5 apresentou a peça: “ Olha a Castanha! “.

Esta peça foi desenvolvida na disciplina de Oficina de Teatro, e teve como base de criação a Lenda de S. Martinho, provérbios

populares e histórias sobre as sementeiras desta altura.

A peça foi representada em vários espa-ços da escola, tendo por isso um carácter itinerante.O público que assistiu e aplaudiu o trabalho cénico. As castanhas, só as co-memos no dia seguinte.

Restauração da Independência de Portugal

No dia 3 de Dezembro de 2010, repre-sentou-se a Comemoração do dia da Res-tauração da Independência de Portugal.

A turma 8.2- Oficina de Teatro apresen-tou uma dramatização, em que abordou a morte D. Sebastião, a dinastia Filipina e a revolta de 1 de Dezembro de 1640.

A interpretação dos alunos esteve à al-tura da data que se comemorava.

Momento publicitário SarauNo passado dia 6 de Dezembro de 2010,

das 15.30 às 16.30, a turma 9.7 apresentou um momento publicitário, em género teatral, ao Sarau Cultural 2011. O momento foi di-namizado em vários espaços da escola.

Esta apresentação resulta do trabalho desenvolvido na disciplina de Oficina de Te-atro, e que teve como base de trabalho o Sarau Cultural deste ano lectivo.

O Nascimento de JesusNo dia 10 de Dezembro de 2010, reali-

zou-se, aqui na escola, a apresentação da peça- “ O Nascimento de Jesus “.

Esta peça foi apresentada pela turma 9.1- Oficina de Teatro.

A interpretação dos alunos esteve à al-tura da data que se comemorava.

Não há justiça sem AnõesNo dia 16 de Dezembro de 2010, reali-

zou-se, aqui na escola, a apresentação da peça- “ Não há justiça sem anões!“,. A con-

vite do Departamento de Língua Portugue-sa, na Feira do Livro, a peça contou com a presença do seu autor, Mário Teixeira.

Esta peça foi apresentada pela turma 8.4- Oficina de Teatro.

A interpretação dos alunos esteve à al-tura da data que se comemorava.

Festa de NatalO Núcleo de Teatro apresentou na festa

de Natal do 2º e 3º Ciclo três peças de tea-tro: “ O Natal na minha escola “ , “ O Sonho do Pai Natal “ e ainda “ Mr. Scrooge “. É de salientar o desempenho dos mini- alunos- actores, maioritariamente dos 5º e 6º Anos de Escolaridade.

A comunidade educativa poderá mais uma vez apreciar o trabalho dos nossos alunos, no dia 19 de Dezembro, domingo, às 14.30, na Festa de Natal das Crianças, da Junta de Freguesia de Telhado.

Carlos Silva

Palestra Empresas de Sucesso CIMERTEX – Sociedade de Máquinas e Equipamentos, SA

Quebrando um pouco a nossa rotina semanal, reali-zou-se uma palestra no passado dia 02 de Dezembro, que teve como principal e única convidada, a empresa CIMER-TEX – Sociedade de Máquinas e Equipamentos, SA., re-presentada pelo Engenheiro César Cardoso.

A CIMERTEX, é uma empresa conceituada a nível na-cional e internacional e com um percurso de estruturação bastante elaborado.

Ao longo da palestra, foram-nos facultadas algumas informações acerca da empresa e suas filiais, pela voz do

Engenheiro César Cardoso e alguns vídeos sobre os ma-teriais que a empresa comercializa.

Esta empresa tem como missão fidelizar os Clientes apresentando-lhes soluções de equipamentos adequadas às suas necessidades e prestar um serviço pós venda ca-paz, de garantir a sua total satisfação.

A CIMERTEX comercializa máquinas e equipamentos para o desempenho dos seguintes sectores: construção, minas, floresta e movimentação de cargas. A representar os sectores anteriores encontram-se as seguintes marcas:

Komatsu , Sandvik , Casagrande, Valmet , Hangcha.Para uma fácil e melhor compreensão da apresentação

fornecida pelo Engenheiro César Cardoso, presenteou-nos com um vídeo final, bastante atractivo e educativo, no sentido de incutir aos presentes uma visão optimista de como se deve encarar o nosso dia-a-dia…

Terminando assim, com o lema da empresa “Caminhar para a excelência”.

Turma 3TCOM

Page 16: Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

16 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Estrelas da Minha Terra

Com esta divulgação de obras de literatu-ra para todas as faixas etárias penso que seja possível juntar algum dinheiro para as devidas entidades. Apesar de o espaço ser pequeno, está uma grande organização nos bastidores. É uma pequena grande feira.

2TGPSI – Eduardo Magalhães \ Ruben Rodrigues.

Eu achei a feira do livro muito interessan-te, tem livros económicos!

Beatriz Passos 8º6 & Hugo Costa 8º6

Gostei muito.Sara Silva 7º2

Gostei muito da criação do espaço, do ambiente muito intimista, extremamente agradável e acolhedor. (...).

Helena Vilela 5.5

Adorei esta feira do livro… Muito didáctica.Vasco Araújo 5.5

Apesar de não ter muita variedade, os preços dos livros são adaptados à realidade. O livro didáctico foi uma ideia interessante.

Prof. Paula Pereira

A feira do livro é uma boa resposta para todos os bons leitores.

Pedro Correia 5.5

Acho que foi muito bem decorada, tem bastantes livros conhecidos e acho que vai ter muito sucesso…

Carlos Azevedo 8.4

Mais uma vez, o Departamento de Língua Portuguesa contribui para o fomento da leitura e da literacia. Quem ganha? Todos, professores, alunos, funcionários. Em última análise, ganha o país com cidadãos mais informados.

Prof. Anabela Nogueira

Uma das coisas que me chamou mais a atenção foi ter jornais escolares na feira do livro. A música dá um ambiente agradável à feira. (...). Gostei do painel de fundo, com a junção de um ambiente natalício.

Prof. Fátima Passos

A minha opinião acerca disto é: está bem ela-borado, um espaço acolhedor. Acho que as prate-leiras deviam ter mais livros, música ambiente e mais livros de ciclismo.

Rui Barros 2 TV Há alguma variedade, adaptada a vários

gostos. O cenário é intimista e convida à lei-tura.

Se me for possível uma sugestão, por que não fazer jogos na “hora”, referente ao resumo dos livros? Talvez se ficasse com uma ideia se os alunos pelo menos “viram” os livros.

Parabéns.Prof. Beatriz Magalhães

Acho que tem bastantes livros interessantes, e está bastante engraçada.

Daniela Bezerra 6.5

Antes de mais quero dar os parabéns à organização pela capacidade de resolver pro-blemas.

Penso que este ano as promoções são realmente dignas desse epíteto, que há algu-ma variedade, e que a adesão dos alunos é a prova cabal de que esta actividade já criou raízes. Parabéns.

Prof. Ana Maria Costa

Ler é uma estrada. Seja viajante…Escritor Augusto Canetas

Gostei de alguns livros, da música am-biente, da organização da feira e aconselho a todos os alunos passarem pela feira do livro.

Miguel Martins

As atividades da feira do livro foram muito interessantes. O facto de se envolver os diferen-tes ciclos de ensino, demonstra que os nossos alunos se empenham aquando desafiados. Para-béns à equipa organizadora e à turma responsá-vel (2 Teac).

Prof. Marta Ferreira

A feira do livro é muito interessante, esta é a minha opinião. Para além de ser muito importante, recolhemos várias informações! Tem bastantes livros e bem organizados em tão pouco espaço… PARABÉNS!!!!!!!

Sofia Costa 6.8

A Feira do Livro é um espaço mágico, onde podemos entrar em contacto com os livros e com alguns dos seus autores.

È interessante verificar que, apesar de viver-mos na Era Digital, o livro não perdeu a sua impor-tância e continua a cativar a nossa curiosidade.

Parabéns a todos os que contribuem para que a Feira do Livro continue a existir.

Prof. David Pereira

Esta feira do livro está bem organizada, tem livros bastante interessantes, no entanto acho que o espaço é um pouco pequeno.

Jéssica Simões

Alguns livros interessantes, o espaço é agra-dável e acolhedor. (...). Parabéns. Prof. Rui Sá

Os livros são o alimento daqueles que querem saber mais. Por isto, ler livros é ali-mentar o nosso espírito e dar asas à nossa imaginação!

Prof. João Paulo Carvalho

Diário da Feira do LivroO escritor famalicense Augusto Canetas, uma das estrelas da nossa Terra Os alunos da 8.4 na sua interpretação da obra de Mário Teixeira

A Feira do Livro foi dedicada às Es-trelas da Minha Terra. Este ano, nesta actividade realizada pelo Departamento de Língua Portuguesa, os escritores da nossa terra foram as figuras públicas convidadas a partilhar com os alunos as suas experiências enquanto escritores famalicenses. Assim, logo na abertura, 14 de dezembro, Manuela Monteiro, a Avó Manela, conversou com os alunos de 2º ciclo e leu-lhes alguns excertos de histórias suas. À tarde, os alunos do 1º ciclo foram recebidos pelo professor Carlos Silva e pelos alunos da Oficina de Teatro, para assistirem a uma re-presentação preparada especialmente para eles. Como é costume sempre que nos visitam, a alegria destes jovens do 4º ano foi contagiante.

A manhã do dia seguinte, dedicada aos alunos do ensino secundário, foi pri-morosamente preenchida pelo escritor Augusto Canetas e pela professora Ana Maria Costa. Augusto Canetas prepa-rou uma actividade em que a literatura e a música se cruzaram e concederam momentos muito especiais a todos os que assistiram. Ficou principalmente a mensagem de que a escrita pode ser um relato de experiências pessoais que interpretamos de acordo com as nossas próprias vivências.

Quinta-feira foi dedicada ao escritor e professor António Soares que, em in-teração com os alunos de 3º ciclo, deu a conhecer a possibilidade de coinci-dência da profissão de professor com a libertação proporcionada pelo prazer

de escrever. Nesse mesmo dia, à noite, o advogado escritor Mário Teixeira falou apaixonadamente da sua obra “Não há justiça sem anões”, tendo salientado a importância do papel da justiça e de to-dos os cidadãos no sucesso de aplica-ção da mesma. Ao também advogado Mário Mesquita coube a missão de co-locar pertinentemente as perguntas ao escritor, nomeadamente sobre o motivo da escolha do título. Os alunos da 8.4, orientados pelo professor Carlos Silva, levaram ao palco a sua interpretação da obra. Foi um trabalho excelente como, de resto, já nos habituaram os alunos da Oficina de Teatro.

O último dia foi muito especial. Aqui foram atribuídos os prémios do con-curso lançado pelo Departamento de Língua Portuguesa, “O conto da nossa feira”. Os autores dos melhores contos do 2º e 3º ciclos receberam, das mãos da responsável pela biblioteca, profes-sora Graça Félix, livros que se destinam a incentivar estes alunos a prossegui-rem com esta actividade. Assim, e no 2º ciclo, os vencedores foram: 1º lugar, Mariana Silva, 5.9; 2º lugar, Alexandra Guimarães, 6.3. Quanto ao 3º ciclo, a aluna Ana Silva, da 8.5, arrecadou o 1º lugar e Gonçalo Vilela ficou em 2º lugar. A menção honrosa coube a Carla Mes-quita, 6.7, pela originalidade do poema que escreveu. A manhã terminou com um brilhante momento musical pelo alu-no Rudi Silva.

N.M.

Page 17: Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

17 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Estrelas da Minha Terra

Com esta divulgação de obras de literatu-ra para todas as faixas etárias penso que seja possível juntar algum dinheiro para as devidas entidades. Apesar de o espaço ser pequeno, está uma grande organização nos bastidores. É uma pequena grande feira.

2TGPSI – Eduardo Magalhães \ Ruben Rodrigues.

Eu achei a feira do livro muito interessan-te, tem livros económicos!

Beatriz Passos 8º6 & Hugo Costa 8º6

Gostei muito.Sara Silva 7º2

Gostei muito da criação do espaço, do ambiente muito intimista, extremamente agradável e acolhedor. (...).

Helena Vilela 5.5

Adorei esta feira do livro… Muito didáctica.Vasco Araújo 5.5

Apesar de não ter muita variedade, os preços dos livros são adaptados à realidade. O livro didáctico foi uma ideia interessante.

Prof. Paula Pereira

A feira do livro é uma boa resposta para todos os bons leitores.

Pedro Correia 5.5

Acho que foi muito bem decorada, tem bastantes livros conhecidos e acho que vai ter muito sucesso…

Carlos Azevedo 8.4

Mais uma vez, o Departamento de Língua Portuguesa contribui para o fomento da leitura e da literacia. Quem ganha? Todos, professores, alunos, funcionários. Em última análise, ganha o país com cidadãos mais informados.

Prof. Anabela Nogueira

Uma das coisas que me chamou mais a atenção foi ter jornais escolares na feira do livro. A música dá um ambiente agradável à feira. (...). Gostei do painel de fundo, com a junção de um ambiente natalício.

Prof. Fátima Passos

A minha opinião acerca disto é: está bem ela-borado, um espaço acolhedor. Acho que as prate-leiras deviam ter mais livros, música ambiente e mais livros de ciclismo.

Rui Barros 2 TV Há alguma variedade, adaptada a vários

gostos. O cenário é intimista e convida à lei-tura.

Se me for possível uma sugestão, por que não fazer jogos na “hora”, referente ao resumo dos livros? Talvez se ficasse com uma ideia se os alunos pelo menos “viram” os livros.

Parabéns.Prof. Beatriz Magalhães

Acho que tem bastantes livros interessantes, e está bastante engraçada.

Daniela Bezerra 6.5

Antes de mais quero dar os parabéns à organização pela capacidade de resolver pro-blemas.

Penso que este ano as promoções são realmente dignas desse epíteto, que há algu-ma variedade, e que a adesão dos alunos é a prova cabal de que esta actividade já criou raízes. Parabéns.

Prof. Ana Maria Costa

Ler é uma estrada. Seja viajante…Escritor Augusto Canetas

Gostei de alguns livros, da música am-biente, da organização da feira e aconselho a todos os alunos passarem pela feira do livro.

Miguel Martins

As atividades da feira do livro foram muito interessantes. O facto de se envolver os diferen-tes ciclos de ensino, demonstra que os nossos alunos se empenham aquando desafiados. Para-béns à equipa organizadora e à turma responsá-vel (2 Teac).

Prof. Marta Ferreira

A feira do livro é muito interessante, esta é a minha opinião. Para além de ser muito importante, recolhemos várias informações! Tem bastantes livros e bem organizados em tão pouco espaço… PARABÉNS!!!!!!!

Sofia Costa 6.8

A Feira do Livro é um espaço mágico, onde podemos entrar em contacto com os livros e com alguns dos seus autores.

È interessante verificar que, apesar de viver-mos na Era Digital, o livro não perdeu a sua impor-tância e continua a cativar a nossa curiosidade.

Parabéns a todos os que contribuem para que a Feira do Livro continue a existir.

Prof. David Pereira

Esta feira do livro está bem organizada, tem livros bastante interessantes, no entanto acho que o espaço é um pouco pequeno.

Jéssica Simões

Alguns livros interessantes, o espaço é agra-dável e acolhedor. (...). Parabéns. Prof. Rui Sá

Os livros são o alimento daqueles que querem saber mais. Por isto, ler livros é ali-mentar o nosso espírito e dar asas à nossa imaginação!

Prof. João Paulo Carvalho

Mário Teixeira, advogado e autor do livro “Não há Justiça sem Anões”.

A simpatia constante da avó ManelaO escritor famalicense Augusto Canetas, uma das estrelas da nossa Terra

Page 18: Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

18 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Na minha opi-nião, a função do professor é ensi-nar para que os alunos se supe-rem. Considero que se os alunos se motivarem para o que lhes ensino, irão, desta forma, muito mais além do que eles pró-prios imaginam!

Esta tentativa de inspirar no dia-a-dia várias gerações de alunos constitui a maior prova do meu amor pelo ensino da Matemática.

Acompanhei estes alunos durante três anos lectivos (10.1, 10.2 e 10.3 – 2007/2008; 11.1, 11.2 e 11.3 – 2008/2009; 12.1 e 12.2 – 2009/2010) e nesta caminhada revelaram-se estudantes extremamente capazes e acima da média. Esta evidência é facilmente cons-tatada já que 40% dos alunos obtiveram uma nota igual ou superior a 18 valores, sete dos quais obtiveram 20 valores (!), no Exame Na-cional de Matemática A, e nenhum deles, que se propôs a Exame, reprovou, constituindo um feito inédito na nossa Escola.

Para além do seu desempenho académi-co nas actividades lectivas, é de louvar a sua participação nas actividades extra-curricula-res, visto que a responsabilidade com que as encararam constitui, por um lado, um vector de aprendizagem das regras da vida colectiva e, por outro lado, um significativo instrumento que promoveu uma capacidade crescente do raciocínio lógico, uma curiosidade intelectu-al, seriedade e espírito crítico…

Na oportunidade, quero dirigir uma pala-vra, justa e merecida, de felicitações a todos os alunos do 12.º ano, não só, pelo dina-mismo, empenho e espírito empreendedor demonstrados, mas também, pela sua capa-cidade de trabalho, de inovação e de produ-ção.

Estas palavras constituem um voto de confiança nos meus alunos que aprenderam e estudaram comigo.

Como “valeu a pena não ter pena”…Até breve!

Professor Mário Oliveira

Exame Nacional de Matemática AAlunos de Excelência da Escola Cooperativa Vale S. Cosme (Didáxis)

A 1ª Fase do Exame Nacional de Mate-mática A do 12º ano realizou-se no dia 21 de Junho (Segunda-Feira).

Pela análise das tabelas e gráfico ve-rifica-se que a nossa Escola está de para-béns no que concerne ao desempenho dos seus alunos, no ano lectivo 2009/2010, no Exame Nacional de Matemática A do 12º ano (Código 635), tendo obtido a média de 15,13 valores.

De facto, a liderança concelhia deixa a Escola colocada em 2º lugar, Externato Delfim Ferreira, a 1,64 valores de diferen-ça e está a apenas 0,62 valores do líder distrital, o Colégio Privado bracarense D. Diogo de Sousa. A nível nacional, em 601 Escolas Secundárias, a Escola Cooperati-va Vale S. Cosme – Didáxis posicionou-se

em 35º lugar Nacional!Estes resultados são um reflexo do

trabalho que se realiza a nível do Depar-tamento em que os alunos são familiari-zados desde o 2º Ciclo com problemas saídos em Exames Nacionais (Provas de Aferição, Exames Nacionais, Testes Intermédios e Banco de Itens disponibi-lizados em www.gave.pt e sob a forma de Sebentas) e também da implementa-ção da Plataforma de Ensino Assistido em virtude do protocolo de cooperação (PMATE+) estabelecido desde o ano lec-tivo 2008/2009.

Coordenador do Departamento de Matemática: Mário Oliveira

Análise de Resultados do Exame Nacional de Matemática A - 2009/2010Escola Cooperativa Vale S. Cosme (Didáxis) lidera ranking Concelhio, 2º lugar Distrital e 35º lugar Nacional

Hugo Dinis, 12.2 20, 0 VALORES

O estudo da Ma-temática foi sempre um gosto e não só uma obrigação. Ao longo destes três últi-mos anos, a jornada final que terminaria no Exame Nacional não foi excepção. A Mate-

mática foi sempre a minha disciplina preferida e sempre tive facilidade na aprendizagem da mesma, muito também por responsabilidade do Professor Mário Oliveira que sempre exigiu nunca menos do que o nosso melhor, sempre dizendo para ‘’não facilitar’’.

Ao longo destes três anos foram-nos da-das ferramentas e meios mais que suficientes para o sucesso no Exame Nacional, como por exemplo os livros do GAVE e as aulas de apoio, que são utensílios que quando bem uti-lizados são muito úteis para a consolidação do conhecimento. Penso que devo a maior parte do meu sucesso no Exame à boa utilização destas ferramentas, especialmente o livro do GAVE. Contém muitos exercícios que, apesar de muito trabalhosos, me deram perfeita noção daquilo que poderiam pedir para fazer no exa-me, deixando-me assim mais que preparado para enfrentar o mesmo.

Resumindo, a minha receita para o suces-so foi o bom estudo ao longo destes três anos com recurso aos diversos materiais e a cons-tante preocupação do professor Mário.

João Carvalho, 12.1 20, 0 VALORES

O Ensino Secun-dário, no início, é um bocado complicado. Os métodos de ensi-no/aprendizagem são diferentes, o tempo que passamos a de-dicar ao estudo é di-ferente e, como todas as coisas, levamos um

certo tempo a adaptarmo-nos. Talvez por isto o meu início no estudo da disciplina de Matemá-

tica tenha sido um pouco a meio-gás.No início do décimo ano, o meu interesse

na Matemática não era muito e, consequen-temente, o sucesso também não. Felizmente há sempre alguém que nos diz: “ não estás a ir bem, se fores por aqui será muito melhor”, e são estas coisas que, por vezes, mudam o rumo da nossa vida e nos levam ao suces-so. Outra coisa muito importante que se deve apreender o mais cedo possível é que (frase clássica) o “estudo é para nosso bem, e é para nós”, ou seja, nós é que nos temos de esforçar, nós que temos de estar interessados, nós é que devemos procurar saber, porque, de facto, todo o aproveitamento retirado vem para nós.

O sucesso na Matemática pode ser con-seguido de várias maneiras e os caminhos seguidos para o atingir bastante diversificados. O meu método de estudo baseava-se em três pilares fundamentais:

1) Rever no final do dia o que foi dado em cada aula e fazer exercícios (um bom modo de acompanhar a matéria, o que nos permite não só reter a matéria leccionada, como compreen-der melhor a matéria seguinte);

2) Ir às aulas de apoio (permite, primeira-mente, tirar dúvidas, e, depois, assimilar me-lhor a matéria e coisas que, por vezes, nos escapam);

3) Fazer exercícios do GAVE (há muitos anos que se fazem exames, por isso, o modo como são feitos os exercícios vai tender a re-petir, por isso, porquê não os fazermos?).

4) A par disto seguem-se outras activida-des extra-curriculares que nos podem ajudar e estou a falar especificamente do PMATE. Inicialmente, podemos não nos aperceber das suas potencialidades, mas devido à existência de um tempo limite, uma nota (que alimenta a competição), muitos e variados exercícios, fa-zem com que o nosso raciocínio abstracto, a capacidade de compreensão e concentração, aumentem substancialmente.

Este meu método de estudo pode parecer eficaz mas, na verdade, ainda lhe falta algo:

-Motivação e Interesse, sem isso ele não funciona, ou pelo menos, com o melhor ren-dimento.

O que eu quero dizer é que podemos ide-alizar, planear mas se não houver aqueles factores chave, ou o nosso estudo não vai re-sultar, ou o esforço para o sucesso será sig-nificativamente maior. O facto de estarmos a fazer algo que nos dá prazer permite-nos gozar o momento e, ao mesmo tempo e, sem notar-

mos grande esforço, atingir os objectivos por nós esperados.

Como já referi anteriormente, o meu de-sempenho na Matemática não foi sempre bom e, por vezes, mesmo quando pensava que estava no caminho certo levei alguns “coices” que me fizeram repensar aquilo que andava a fazer. No entanto, quando o nosso objectivo é ter sucesso na Matemática, desistir é uma pa-lavra que não existe.

Nídia Marques 12.120, 0 VALORES

Para termos su-cesso na disciplina de Matemática é neces-sário estudo e dedi-cação.

Essencialmente é muito importante es-tar atento nas aulas, resolver muitos exer-cícios especialmente

do GAVE e também ter um estudo diário sobre a matéria. As aulas de apoio também se mostram muito úteis uma vez que são resolvidos inúmeros exercícios impor-tantes que não são dados na aulas e também permite-nos tirar dúvidas que possam surgir ao longo do nosso estudo.

O GAVE é uma importante ferramenta de trabalho, uma vez que os exercícios são reti-rados dos exames nacionais o que possibilita um estudo mais eficaz e dirigido para o que é o objectivo de todos: ter um bom desempenho no Exame Nacional. Como tal, a minha cami-nhada para o sucesso no Exame Nacional de Matemática inclui todo o que está acima refe-rido.

Mas o meu sucesso no exame também se deveu ao Professor Mário Oliveira. O seu nível de exigência e dedicação aos alunos foi mui-to importante, ao longo destes 3 últimos anos. Sem a sua ajuda, o sucesso na disciplina não seria possível.

Concluindo, gostava de dizer que ter um bom desempenho no Exame Nacional de Ma-temática está ao alcance de todos. Com dedi-cação e estudo, todos podem ter sucesso na disciplina.

Testemunhos

Page 19: Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

Ângela Mendes, 12.2 19,9 VALORES

Para mim, o estudo para o Exame Nacional de Matemática foi uma caminhada que durou três anos. Na verdade, para se compreender o programa do 12º ano é necessário ter um bom conhecimento dos anos

lectivos anteriores.Para termos sucesso na disciplina, é extre-

mamente importante aplicarmo-nos todos os dias, ir às aulas, estudar em casa as matérias lecciona-das, resolver os exercícios dados em sala de aula e os que saíram em exames e testes intermédios anteriores. Estes parâmetros referidos anterior-mente são fundamentais para o sucesso na dis-ciplina, pois, deste modo, já nos habituamos ao nível de exigência dos exames nacionais. Tam-bém ir às aulas de apoio e às aulas de preparação para o exame são dois apoios importantes que a escola nos fornece e nos ajuda a ter bons resul-tados em Matemática, porque é possível tirarmos as nossas dúvidas e discutir possíveis resoluções diferentes que podem ser feitas para um mesmo exercício.

Em suma, são-nos fornecidas todas as armas para obtermos um bom resultado no Exame Na-cional de Matemática, mas para isso é necessário aproveitá-las ao máximo e dedicarmo-nos diaria-mente à disciplina.

Helena Barbosa, 12.1 19,8 VALORES

Era uma vez, há muito, muito tempo (já lá vão três anos), uma aluna que estava mes-mo, mesmo a acabar o 9.º ano e se deparava com um dilema: «O que fazer agora? Ciências e Tecnologias ou um Cur-

so profissional?». Depois de idas, quase sema-nais durante um período inteiro, a uma psicóloga escolar (o caso estava mesmo mal parado!), esta menina reparou em algo: só em Ciências e Tecno-logias é que existia a disciplina de Matemática A. Então ela pensou: «Ei pah! ‘Pera aí! Vamos mas é para um profissional!» …não…esperem! Isso foi quando descobriu que havia Física e Química A… Seja como for, ela tinha boas notas e tal, e não

sabia bem o que queria fazer no futuro, decidiu-se por Ciências e Tecnologias. Nos dois primeiros períodos, não pareceu lá grande decisão… por-que parou de ter tão boas notas… mas no terceiro as coisas foram-se compondo bastante bem.

Agora, falando de Matemática A em particular: tal como vai acontecer a maior parte dos alunos às outras disciplinas, vai sempre haver o choque inicial. Ficamos sempre a pensar que afinal as coisas não vão correr tão bem como pensávamos (então esperem até chegar à Universidade! Ui!). Mas, com atenção nas aulas, ouvindo os con-selhos do professor, tirando um pouco do nosso tempo para estudar a matéria em casa, lendo-a e fazendo exercícios da mesma, e não “andar a brincar com a nossa vida” e tal, até se faz muito bem. Um trabalho contínuo, durante três anos, o uso de ferramentas de estudo, como o GAVE e o PMate (que vos vai ajudar e deixar o Professor Mário Oliveira muito feliz) vão mostrar-vos, no fi-nal, que a Matemática A não é “nenhum bicho de três cabeças” (vai-se cortando uma por ano, e o Exame Nacional é a facada no peito!). Mas, agora a sério: para mim, como sempre gostei de Ma-temática, foi das disciplinas mais fáceis de fazer, principalmente a partir do 11.º ano; mas para con-seguir isso não andei a dormir! O trabalho extra-curricular estava presente, e a participação nas aulas, que na minha opinião é um dos factores mais importantes para, de facto, compreender a matéria a qualquer disciplina teórica até ao 12.º ano, nunca faltou!

O estudo de Matemática A tem de ser contí-nuo, para existirem resultados finais satisfatórios. Nunca se esqueçam disso! A matéria que vem a seguir tem sempre aquele bocadinho que parece que foi criado com o único intuito de azucrinar ain-da mais o estudante, que nunca é possível fazer sem saber e, acima de tudo, perceber bases de matérias dadas anteriormente.

A todos os alunos que estão agora, ou irão estar no futuro, no 10.º ano do curso de Ciências e Tecnologias: não entrem em paranóia! O cho-que inicial de que vos falei é mais do que normal, e a situação melhora sempre! Mas também “não facilitem”… só melhora se se esforçarem! Não estou a dizer para se «matarem», como se cos-tuma dizer (deixem isso para a Universidade, por favor!). Mas, não andem para aí à espera que as coisas caiam do céu!

Vão ver que conseguem!A melhor das sortes, atenciosamente

P.S. Agora mais conhecida como Caloira «Pau», nos recintos da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e não só!

Joana Seara, 12.2 19,7 VALORES

Foi longa a caminha-da que tive que percorrer para agora puder respirar fundo e ter um sentimento de missão cumprida. Lon-gos foram os três anos de trabalho e dedicação e que justificam a classifica-ção bastante satisfatória

no Exame Final de Matemática.Nada disto se consegue apenas com muito

estudo, mas com a ajuda imprescindível do pro-fessor de Matemática, no meu caso o Professor Mário Oliveira, que me acompanhou ao longo do Ensino Secundário, como um professor atento e bastante exigente. O seu apoio foi um factor im-portante para tal classificação.

Não devo ser a melhor pessoa para dar con-selhos e muito menos tenho uma receita perfeita para o sucesso nesta disciplina.

Na minha opinião, uma das coisas mais im-portantes é estar bastante atento nas aulas e nas explicações que nos são dadas, isto é meio ca-minho para a compreensão das matérias. Claro, que isto só não chega. É preciso um trabalho de casa contínuo e de preferência quotidiano, para tomarmos consciência de que os conhecimentos estão bem assimilados e percebermos as nossas maiores dificuldades.

O pior que pode acontecer é tomarmo-nos por derrotados e desistir no primeiro obstáculo.

Na Matemática temos que ser persistentes, ela sempre nos leva a conseguir o nosso objec-tivo. E, acreditem, não é assim tão difícil como dizem, exige é muito trabalho.

Um conselho que se ouve toda a nossa vida de estudante é para manter a calma na hora dos exames. De facto, ajuda bastante manter o sangue-frio naquela hora decisiva, do tudo ou nada, de sermos capazes de não permitir que os nervos, os receios se apoderem de nós. Naquele momento, temos que estar confiantes e acreditar no trabalho que, em conjunto, com o professor e os colegas de turma, foi feito. Se assim fizerem, acredito que conseguirão alcançar os vossos ob-jectivos.

Espero que tenha ajudado em alguma coisa, e boa sorte nos vossos estudos.

Maria João Barroso, 12.2 19,7 VALORES

O estudo da Mate-mática não pode ser fei-to apenas no dia anterior aos testes e, muito me-nos, na semana anterior ao exame. Esse trabalho tem de ser feito desde o primeiro dia. É claro que nunca nos vão perguntar

se sabemos o número 1, mas, se não o souber-mos, não vamos conseguir perceber mais nada. A Matemática não é um armário com várias ga-vetas que podemos fechar e abrir conforme nos dão jeito!

Para que esta disciplina não seja um bicho-de-sete-cabeças, é preciso trabalhar todos os dias. Não é exigido nada de especial! Basta, ape-nas, fazer os exercícios do livro da matéria dada naquele dia e, claro, ir às aulas de apoio. Estas são onde podemos tirar as nossas dúvidas e re-solver outro tipo de exercícios, para uma melhor percepção da matéria.

Os exercícios feitos diariamente são aqueles que nos permitem saber se a matéria em particu-lar está ou não a ser entendida. Todas as dúvidas aí surgidas poderão e deverão ser colocadas ao professor no fim das aulas ou, mesmo, nas aulas de apoio. É importante não acumular dúvidas! Se deixarmos uma dúvida durante muito tempo, po-demos já não saber a dificuldade que tínhamos ou, então, não ter a matéria perfeitamente em mente.

Antes dos testes, o fundamental é fazer to-dos os exercícios do GAVE, já que estes se as-semelham aos que veremos no nosso. Alguns professores optam, ainda, por facultar algumas fichas de exercícios como, por exemplo, os tes-tes Xeq-Mat. Todos os exercícios deste tipo são obrigatórios; se não o fossem, o professor não os proporcionava. Na minha perspectiva, é, também, indispensável ler o caderno diário; é lá que temos todos os apontamentos importantes que o profes-sor deu durante as aulas.

Por último, é chegado o veredicto final: o exame. Este não é mais que um teste global e, como tal, a sua preparação não difere muito. Temos sempre a opção de refazer os exercícios do GAVE, mas quem quiser ir mais além deverá procurar outros exercícios como, por exemplo, os testes do professor Roberto Oliveira (http://www.prof2000.pt/users/roliveira0/).

Nota importante: Em qualquer momento de avaliação, devemos estar o menos nervosos e o mais concentrados possível. Uma boa técnica é, por exemplo, pensar que estamos a, nada mais, nada menos, resolver exercícios em casa.

Boa sorte e bom estudo!

19 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

As Olimpíadas Portuguesas de Mate-mática (OPM), organizadas anualmente pela Sociedade Portuguesa de Matemáti-ca, são um concurso de problemas de Ma-temática, dirigido aos estudantes dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e também aos que frequentam o ensino secundário, que visa incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática.

Os problemas propostos neste concur-

so faz sobretudo apelam à qualidade do ra-ciocínio, à criatividade e à imaginação dos estudantes. São factores importantes na determinação das classificações o rigor ló-gico, a clareza da exposição e a elegância da resolução. As OPM não têm como ob-jectivo fundamental testar a quantidade de conhecimentos acumulados. No entanto, o desenvolvimento mental inerente à idade dos participantes e a própria maturidade

matemática que decorre do aprofundamen-to das matérias escolares faz com que seja necessária a separação dos participantes em quatro níveis, designados por categoria Pré-Olimpíadas (5º ano), categoria Júnior (6º e 7º anos), categoria A (8º e 9º anos) e por categoria B (10º, 11º e 12º anos).

A 1ª eliminatória das Olimpíadas Por-tuguesas da Matemática (Fase Escola) decorreu, no passado dia 10 de Novembro

na nossa Escola, tendo nela participado alunos de 27 turmas do 5º ao 12º anos, no total de 142 alunos constituindo-se um re-corde de participação! Este evento faz par-te do Plano Anual de Actividades da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme – Didáxis e foi promovido pelo Departamento de Mate-mática.

Coordenador de Departamento: Mário Oliveira

Recorde de participação!Olimpíadas Portuguesas da Matemática –Fase Escola

Categoria Pré-Olimpíadas:1º Mariana Silva (5.9; 77,5%); 2º Miguel Machado (5.1; 75%); 3º João Azevedo (5.9; 72,5%)

Categoria Júnior: 1º Bruno Rocha (7.4; 100%); Rui Correia (7.4; 100%); Simão Monteiro (7.2; 100%)

Categoria A:

1º Nuno Marques (9.1; 80%);

2º Ana Martins (8.1, 77,5%);

3º Nuno Veiga (9.2;75%).

Categoria B: 1º Luis Silva (10.3; 90%); 2º Rui Pedro Gomes (11.2; 75%); 3ºJoão Guerra (11.2; 62,5%).

Observando a tabela de resultados é de destacar as classificações dos três melhores alunos por Categoria:

Para todos os interessados em conti-nuar treinar para aproxima edição ou para a seguinte eliminatória visitem: http://www.spm.pt/olimpiadas/ , onde podem ser consultadas várias informações rele-vantes sobre este evento.

Um agradecimento a todos os inter-venientes nesta iniciativa, pela participa-ção e colaboração nas várias actividades desenvolvidas e que tornaram possível o grande êxito verificado.

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20 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

No âmbito do Projecto PmatE+, visando a me-lhoria da aprendizagem da Matemática e Portu-guês e da qualidade de ensino nestas disciplinas, a equipa do Projecto de Matemática Ensino (PMA-TE) da Universidade de Aveiro e a Cooperativa de Ensino da Didáxis – Riba de Ave organizaram, no dia 17 de Dezembro, o III Campeonato Inter-Escolas Didáxis. Este Torneio dividiu-se em duas competições: PlayMatE e PlayPortE.

Este evento foi o culminar, no final do 1º Perío-do, de todo o trabalho desenvolvido pelos Profes-sores e Alunos da Cooperativa de Ensino Didáxis.

Desta forma, contou com a participação de cer-ca de uma centena de alunos das Escolas de S. Cosme e Riba de Ave, dos 7.º ,8.º e 9.º anos que durante uma tarde colocaram em prática os conhe-cimentos de Matemática e Português adquiridos, realizando uma prova com recurso às tecnologias, mais precisamente na Plataforma de Ensino Assis-tido (PEA).

Estas, compostas em 10 níveis, com 15 minu-tos de tempo limite para a resolução da mesma, procuram estimular nos jovens o gosto pela Mate-mática e Português.

Relativamente ao PlayMatE, a vitória nas pro-vas de 7º, 8º e 9º anos couberam às equipas de alunos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme: Miguel Mendes e Daniel Costa (7.6); Ana Cláudia Marques e Gabriela Sousa (8.4); e Inês Machado Oliveira e Ana Araújo (9.2).

No que concerne o PlayPortE a vitória nas pro-vas de 7º e 9º anos foram, também, das equipas de alunos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme: Simão Oliveira e Nuno Fonseca (7.1); e Luis Mon-teiro e Chloé Rodrigues (9.5). Na prova de 8º ano

triunfaram os alunos da Cooperativa de Ensino Di-dáxis - Riba de Ave: Inês Malheiro e Cláudia Aze-vedo.

A cerimónia de encerramento contou com a presença dos Presidentes da Direcções Pedagógi-cas das duas Escolas, Irene Alferes (Riba de Ave) e Alcino Faria (Vale S. Cosme), bem como, do Pre-sidente da Direcção Administrativa da Cooperativa de Ensino Didáxis, José Fernandes, que enfatizou no seu discurso “um apoio a 100% na promoção de iniciativas que agregam a parte lúdica ao co-nhecimento”.

Mário Oliveira

III Campeonato de Matemática Inter-Escolas da DidáxisAlunos testaram os seus conhecimentos em Matemática e Português

No dia 26 de Novembro de 2010, a nossa turma, 2ºTR, apresentou a sua actividade ligada à diversidade cultural, no âmbito da disciplina de Área de Integração. Para tal, e como o nosso curso está ligado à Hotelaria e Restauração, nada melhor do que apresentar uma diversidade… gas-tronómica.

Neste seguimento, idealizámos apresentar a cozinha/pratos de cul-turas diferentes: Minho, Alentejo, Madeira, Brasil e Moçambique, daí o nome da actividade “Noite Gastronó-mica: 5 culturas, 5 sabores.”

De início, a actividade era só para os professores da turma, mas, em reunião com os pais e depois

de lhes ter sido feito o convite para virem assistir também, estes sugeri-ram alterar a actividade para um jan-tar, de modo a poderem assistir. Foi com muito agrado que aceitámos.

Assim, e com a ajuda dos pro-fessores, dos pais/Encarregados de Educação, família e Direcção Peda-gógica, apresentámos a nossa ac-tividade. Sentimos muito orgulho e prazer em mostrar o nosso trabalho, e todos nos felicitaram por isso.

No fim do jantar, houve o pedido de todos para repetir a actividade. Assim, no final do ano lectivo, cá es-taremos para repetir a experiência.

Beatriz Magalhães

“Noite Gastronómica: 5 Culturas, 5 Sabores”

Concentração absoluta do equipa vencedora da PMATE do 8ano.

Ines Machado Oliveira e Ana Rafaela Araujo estiveram em destaque na competição PMATE 9ano.

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21 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Exames Nacionais Ensino Secundário - No bom caminho!Ao longo do

ano lectivo nin-guém anda a pen-sar no ranking. Mas no dia em que são conheci-dos os resultados, há sempre curiosi-dade dos alunos, dos professores, dos funcionários e dos pais, que não

deixam que o assunto passe em branco.Cerca de 140 alunos realizaram 560

exames nacionais do Ensino Secundário, classificando-se no 61º lugar do ranking dos media, no ano lectivo 2009/2010. O actual Presidente da Direcção Pedagógica, Alcino Faria, e o anterior, José Fernandes, estão obviamente satisfeitos com o resultado do

ranking, mas sublinham que é apenas um indicador, entre outros, numa escola que começa a estar habituada a estar na ribalta

das classificações: "Estes bons resultados, que já se verificaram em anos anteriores, certificam que o trabalho que temos vindo a desenvolver se deve ao rigor, disciplina e trabalho, porque não há soluções mági-cas."

De acordo com os dados da tabela, mais especificamente a informação PN (Posição Nacional), verifica-se que a Didáxis (S. Cos-me) é a primeira das escolas do concelho, estando presente nas primeiras cinquenta

escolas a nível nacional. O ranking é uma avaliação externa le-

vada a cabo pelos media. Na Didáxis (S.

Cosme), dá-se especial importância à aná-lise sistemática das diferenças entre as classificações internas e externas quer nas Provas Globais Internas, Testes Intermé-dios, Provas do Aves e Exames nacionais. A classificação de exame não tem de repetir a interna, até porque nesta entram elementos de análise que não são avaliáveis durante a realização de uma prova. Entendemos também que desvios grandes, sistemáticos, não são desejáveis e, se isso se verificasse,

teríamos de reflectir sobre o nosso trabalho e sobre a justeza da nossa avaliação.

A receita para o êxito tem diversos in-gredientes: rigor, exigência, combate per-manente à indisciplina, grande profissiona-lismo dos professores e colaboradores, e uma acentuada colaboração entre a escola e as famílias.

No início do ano lectivo, a direcção re-cebe ainda pessoalmente os encarregados de educação dos alunos do 10º ano, trans-mitindo de forma clara os princípios pelos quais a escola se rege.

Estas estratégias de envolvimento das famílias têm contribuído para que os níveis de participação dos pais na vida escolar se-jam cada vez mais elevados.

Paulo OliveiraDirector Pedagógico do Curso de Ciências e Tecnologias

"Estes bons resultados, que já se verificaram em anos anteriores, certificam que o trabalho que temos vindo a desenvolver se deve ao rigor, disciplina e trabalho, porque não há soluções mágicas."

«Todas as viagens são interiores, as outras, são meras deslocações»

Esta frase ou-vi-a da boca de Roberto Carnei-ro, ex- Ministro da Educação e um dos grandes r e s p o n s á v e i s pela Lei de Ba-ses do Sistema Educativo.

Imediatamen-te entendi o seu verdadeiro significado e pensei que já fiz muitas deslocações mas, provavelmente, nem todas foram viagens, pois algumas nada acrescentaram à minha forma de me relacionar com o mundo e com os outros e delas só me ficaram as re-cordações que as fotografias vão ajudando a não apagar.

Adoro viajar seja de carro, de barco, de comboio ou até de avião, apesar do terror inexplicável que tenho por essa «passaro-la voadora». E porque adoro viajar, desde sempre que me disponibilizei a organizar na escola as mais diversas viagens, sejam elas de estudo ou de finalistas.

Ao refletir sobre o significado da frase de Roberto Carneiro, percebi a razão da minha «luta» incessante para que cada via-gem organizada não se reduzisse a mais uma mera «deslocação» do grupo.

Penso que sempre consegui que esse objetivo fosse alcançado até porque tenho recebido retornos muito positivos de todos os participantes.

Na Didáxis, já participei em muitas via-gens cujo significado ultrapassou a mera deslocação. Viagens com alunos e profes-sores, viagens com alunos e pais, viagens com colegas de trabalho e familiares.Todas elas representaram momentos de partilha de sentimentos, todas elas representaram oportunidades de aprofundarmos o conhe-cimento de nós próprios em interação com os outros e dos outros em interação con-nosco e com um grupo.

Como esquecer as viagens organiza-das pela Direção Administrativa da DIDÁ-XIS? Como esquecer os momentos de genuína alegria partilhados por todos os participantes? Como esquecer o bom re-lacionamento entre todos, as risadas e as peripécias, tudo aliado a uma grande von-tade de conhecer mais o mundo que nos rodeia e compreender melhor as dinâmicas

das várias culturas? – Foram grandes via-gens interiores!

Como esquecer as viagens que promo-vi enquanto DT, juntamente com os meus alunos e a sua família? Como esquecer o quanto esses momentos contribuíram para a criação de um verdadeiro espírito de «tur-ma», um espírito de união e de partilha das grandezas e fraquezas de cada um? Como esquecer os pais que sempre se disponibi-lizaram a acompanhar-me e a colaborar em todas as iniciativas que contribuíssem para fomentar a parceria Escola/Família? – Fo-ram também grandes viagens interiores!

Como esquecer as viagens de finalistas do 9º ano a Lisboa, Açores, Madrid, Paris?

Como esquecer os alunos e o seu comportamento respeitador, a sua alegria e o seu espírito de descoberta dos gran-des monumentos, das obras de arte e das maravilhas da natureza? Como esquecer o seu espírito de aventura e a coragem pe-rante experiências mais radicais? Como esquecer o maravilhoso relacionamento entre os alunos e os seus DT? Como es-quecer a boa camaradagem entre todos os professores e acompanhantes? – Foram, sem dúvida alguma, viagens interiores!

Este ano, mais uma vez, estamos a

preparar mais uma grande viagem com os alunos finalistas do 9º ano. Chamei-lhe, logo à partida, viagem, porque tenho a cer-teza que vai alcançar todos os objectivos previamente definidos.

O local escolhido pelos alunos foi a Ma-deira. Quando se escolheu este destino, estávamos longe de imaginar a tragédia que se abateu sobre aquele arquipélago português. Atualmente, visitar a Madeira é sobretudo uma iniciativa de solidarieda-de com as pessoas que viram a sua vida desfeita na torrente furiosa das águas. Os Madeirenses dizem que não precisam de esmolas pois são um povo empreendedor e autónomo. Pedem somente que os visite-mos e que não nos esqueçamos dessa ilha maravilhosa, plantada no Oceano Atlântico e revestida a flores.

O 9º ano da DIDÁXIS – S. Cosme vai certamente colaborar com a Ilha da Madei-ra e fazer desta viagem um momento de alegria, de descoberta, de convívio e de solidariedade.

Penso que estão reunidas todas as condições para que esta seja mais uma grande viagem interior.

Maria Emília Cardoso

VIAGENS INTERIORES

Como vejo a liderança …A liderança

constitui um ponto essencial nas re-lações de trabalho, muitas vezes iden-tificado por par-te dos liderados, tendo em conta o estilo de liderança, um factor desenca-deador de conflitos

laborais. Intimamente relacionada com as competências de comunicação e de trans-missão de ideias, é muito complicado defi-nir o que é ser líder e o que é a liderança, havendo inúmeras definições para este complexo conceito.

De qualquer forma, a liderança pode ser vista como um fenómeno de influência interpessoal, podendo o líder ser percebi-do como aquele(a) que decide o que deve ser feito e faz com que as pessoas exe-cutem essa decisão. Deste modo, o líder será avaliado pelos resultados simbólicos, mais do que pelos resultados substantivos. Por isso, a prestação do líder conta e o seu

discurso produz efeitos que importa ter em conta.

Daqui se depreende quão importante é atender ao modo como o líder é visto pe-los outros na sua função de liderar, bem como atender à percepção que o próprio líder tem acerca do modo como utiliza a sua liderança.

O líder deve avaliar o seu próprio es-tilo, auto-percepcionar-se auto-criticar-se e questionar-se. O comportamento da li-derança deve englobar diversas funções relacionadas com o estruturar, distribuir tarefas, orientar, coordenar, controlar, mo-tivar, elogiar, punir, reforçar… Contudo, o fundamental da liderança baseia-se no di-reccionar o grupo para metas específicas. Isto leva-me a reflectir qual será o estilo de liderança ideal, e de me imediato me apresso a dizer que o estilo de liderança depende não só da equipa que temos em

mão, mas também da competência dessa equipa., ou seja, o bom líder muda o estilo consoante, entre outras coisas, a compe-tência individual do liderado. Não existe, portanto, nenhum estilo de liderança úni-co e válido para todas as situações e para todos os sujeitos e, será, importante aten-der a três factores: o líder (valores, convic-

ções, confiança nos subordinados, modo de liderar…); o subordinado (gosto pelo trabalho, receptividade ao líder, expectati-va de participar nas decisões, experiência na resolução de problemas...); o contexto (a situação, tipo da empresa, valores, di-rectrizes, objectivos, complexidade…).

Considero que a liderança é mais a arte do que a ciência, e nessa arte, o líder tem de aplicar a sua experiência e o seu bom senso para decidir quando, como, e com quem deve usar os diferentes estilos de liderança. Contudo, as competências

do líder, vão também, no sentido de dar feedback aos liderados. É deste modo que se torna necessário elogiar os subordina-dos pelas tarefas realizadas com sucesso, pelas ideias inovadoras que apresentam, bem como criticá-los de um modo asser-tivo, objectivo e direccionado para o erro, para que percebam a razão da repreensão. A repreensão tem apenas um alvo, o erro cometido. Nunca é uma repreensão à pes-soa mas ao acto praticado pela pessoa.

Em tom de finalização diria que a lide-rança deve ser positiva. Hoje, não se trata apenas de liderar pessoas, mas produzir resultados positivos através do desempe-nho acima da média. Liderar positivamente é ter em mente que tudo começa nas pes-soas, que o trabalho depende delas e que um ambiente positivo tem a possibilidade de gerar melhores resultados do que um ambiente negativo.

A todos os líderes apelaria: «Aprendam a extrair o melhor das pessoas a fim de aperfeiçoar e extrair o pior para consertar.

A todos boas lideranças!...Andrea Silva

Aprendam a extrair o melhor das pessoas a fim de aperfeiçoar e extrair o pior para consertar.

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22 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Espanhol

O Cantinho das Línguas

Solve these Christmas Riddles using the code below.

Nouvelle AnnéeNouvelle AnnéeAnniversaires, fêtes, nouveautés,Famille, amitié, union,Pour les uns luxe et réputation,Pour les autres, changement de vie,AmusementMais la plus grande véritéC’est que tout le monde reste,Même un petit peu, heureux,Car on a de nouvelles chances,De nouvelles viesEt une nouvelle joie.Par tout celaUne joyeuse Nouvelle Année.

Ana Martins 8º1

NoëlC'est Noël et partout dans le monde.Combien de coeurs sans espoir ;Combien de larmes tombentDans le visage d'un enfant.

Combien d'enfants aux pieds nusDéchirés, maigres, famins, Apellant au monde. Dans la rue la main tendue.

Si j'étais puissante,Bien plus qu'un seul être.Il n'y en aurait pas dans le mondeD'enfant qui souffre.

Pour cela mon Bon Jésus,Quand les cloches sonneront,Je ferai une prière,J’adorerai ton image,

Je demanderai de la paix mondiale,Beaucoup d’amour pour les petits,Joie à ceux qui pleurentEt le pain aux pauvres.

Et en aidant ceux qui souffrent,À chacun on donnera un coup de main.Nous irons passer un NoëlAvec plus de paix dans notre Cœur.

Paula Pereira 8º1

Francês Inglês

Page 23: Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

Viagem pelas palavras

Prof. Patrícia Fernandes

No passado fim-de-semana, estava em casa quando me deparei com a man-chete de um semanário que, mais uma vez, abordava o tema que

domina a actualidade Nacional: a cri-se.

O assunto despertou-me a curiosi-dade e comecei a ler o artigo. Começava o autor por referir os cortes nos salários, aumento do IVA e os níveis de desempre-go, o que se traduziria numa redução real

do poder de compra dos portugueses. Por momentos suspendi a minha leitura e dei comigo a pensar como é que muitos por-tugueses irão enfrentar esta situação, que já é muito difícil para muita gente.

Nos diferentes meios de comunicação e nos comentários que mantenho com a minha família, constato que é cada vez maior o número de pessoas que recorre a instituições ou que procura nos caixotes restos de alimentos.

Por outro lado, fiquei surpreendido

com o número de refeições que diaria-mente são deitadas fora.

Por momentos fecho os olhos, reflec-tindo em tudo isto e vários pensamentos me assolam.

Sou despertado pelos anúncios na televisão, incitando os portugueses a vi-sitarem as catedrais de consumo bem como as campanhas sobre produtos de 3º ou 4º necessidade.

Que país este de contrastes em que vivo!

Diogo Fernandes 10.2

Desde já vos deixo em aviso que não e de minha intenção pôr em causa o bom funcionamento de alguns programas de entretenimento da televisão portuguesa, mas, de facto, existem situações que não podem deixar de ser alvo de discussão.

A verdade é que estes atingem um elevado número de audiências e atra-em espectadores de qualquer faixa etária e posição social, todos ficam “colados” à televisão durante horas.

Temos como exemplo, o Secret Story, que se encontra diariamente em exibição e que acompanha os serões de muitas famílias do nosso país. O mau português utilizado pelos participantes, originários dos vários locais de Portugal, é sem dúvida uma péssima influência para quem assiste ao programa em questão.

Como este, existem outros concursos televisivos deste género que enchem as nossas mentes com uma lin-

guagem banal que envergonha a nossa nação.

Honestamente, também eu faço parte dos espectadores que fazem cres-cer as audiências (de outra forma, não poderia comentar este tema), mas não é por esse motivo que deixo de expressar o mau serviço que estes prestam.

Joana Antunes, Ana Merelim, Juliana Silva 10.2

23 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Olá pessoal! Estou aqui hoje para vos falar do filme The Social Network (A Rede Social), a que assistiram, no dia 15 de No-vembro, no âmbito da disciplina de Aplica-ções Informáticas, as turmas 12.2, 12.3 e o Curso Profissional de Informática.

Achei este filme muito interessante, por-que fala da criação da maior rede social do mundo: o Facebook, onde são abordados temas muito actuais.

Uma das ideias que foram passadas foi que devemos ser cautelosos ao confiar to-talmente nas pessoas, mesmo sendo nos-sos amigos, principalmente no que se refe-re a negócios, já que assinar contratos sem os ler pode ser a pior coisa que fazes. Fica

também a ideia de que o dinheiro, por si mesmo, não é bom para a vida de ninguém. A ideia que o actor principal nos passa é que temos de fazer o que nos agrada para que consigamos chegar ao sucesso, e sen-do assim não encaramos um trabalho como um trabalho mas sim como uma diversão, já que tendo um motivo/objectivo temos de olhar para ele, visualizá-lo e corrermos atrás dele para conseguirmos lá chegar, sendo que não devemos ligar ao que nos dizem mas sim ir estabelecendo objectivos possíveis de concretizar e trabalhar para isso. A chegada ao topo virá mais cedo ou mais tarde.

Vitor Abílio de Sousa Machado 12.3

Steven Bach, Leni . A vida e obra de Leni Riefenstahl

Publicada em 2007, a biografia de Leni Riefens-tahl permite-nos saber mais sobre a vida e a obra da fascinante ci-neasta alemã.

Nascida em Berlim no início do século XX (a 22 de Agosto de 1902), Leni teve uma vida longa (viria a falecer a 8 de Setembro de 2003) e con-troversa. Para

alguns, uma lutadora incansável; para outros, uma manipuladora mentirosa.

Vamos directamente à polémica: Leni Rie-fenstahl ficou para a história como a realizadora particular de Adolf Hitler, tendo realizado vários filmes de propaganda nazi, em especial aquele que é considerado o maior filme de propaganda política jamais realizado: O Triunfo da Vontade (1936).

Mas a vida polémica de Leni não se relacio-na apenas com o facto de ter participado direc-tamente na construção ideológica do III Reich, mas sobretudo com o facto de ter desmentido até à sua morte diversos factos que a relacio-navam com o regime nazi. E tais desmentidos incluem o ter estado presente no tiroteio de Konskie (na Polónia), apesar de existirem fo-tografias suas no local, ou ter escondido a sua origem judaica para poder trabalhar com Hitler.

Terminada a guerra, a sua participação com o regime foi questionada e Leni sujeita a diversos julgamentos, durante os quais chora-va. Dedicou-se, depois disso, a outras formas artísticas, sobretudo à fotografia de povos indí-genas em África.

Por muitas voltas que se dê, regressamos sempre ao espanto inicial com que nós, gera-ções pós-Segunda Guerra Mundial, lidamos com todos aqueles que, aceitando ou fazendo de conta que nada sabiam das atrozes loucuras do regime de Hitler, conseguiram levar a sua vida adiante e concretizar os seus projectos...

Centremo-nos agora na sua obra. Leni Rie-fenstahl foi uma realizadora tecnicamente bri-lhante. Nas suas próprias palavras “filme sem técnica não é nada” e por isso os seus filmes ficam marcados por extraordinárias inovações formais e técnicas, que continuam a ser utiliza-das em filmes tão recentes como A Guerra das Estrelas ou O Gladiador.

Mas a sua obra é tão polémica como a sua vida pois suscita uma das mais interessantes questões do mundo da arte: podemos nós apreciar esteticamente O Triunfo da Vontade, apesar da mensagem propagandística nazi? Será possível considerar que um filme como o de Leni, um poema de E. Pound (consagrado poeta americano conhecido pelo seu anti-semi-tismo) ou uma ópera anti-semita de Wagner é uma verdadeira obra de arte apesar de trans-mitir uma mensagem imoral? Ou devemos res-gatar a arte com o objectivo de salvar a própria história, isto é, para com isso evitar que a his-tória se repita? Afinal a arte é valiosa porque é Arte ou deve ser utilizada para cumprir alguma objectivo?

São estas questões que a vida e a obra de Leni levantam e que nos devem fazer reflectir. A extraordinária biografia de Steven Bach é, por isso, memorável.

Steven Bach, Leni. A vida e obra de Leni Riefens-tahl, trad. Oscar Mascarenhas, Cruz Quebrada, Casa

das Letras, 2007, 424 pp.

The Social Network (A Rede Social)

OPINIÃO

Haja veia poética!Nas aulas de Língua Portuguesa foi proposto aos alunos que, à maneira de João Pedro Mésseder, escrevessem um

terceto subordinado ao tópico “Se eu e tu…”O desafio foi lançado nas turmas 8.1, 8.2, 8.3 e 8.7.Como sempre, surgiram textos surpreendentes. Aqui ficam alguns deles. Deliciem-se!

Se tu fosses a lua e eu fosse o marRefletia em mimA luz do teu olhar.

Carla Rafaela – 8.1

Se eu fosse surdo e tu cegaOferecia-te os meus olhosPara me poderes ver.

Daniel Pimenta – 8.1

Se eu fosse o livro e tu o lápisDeixava que escrevessesSuavemente sobre mim.

Ana Sousa – 8.1

Se eu fosse xuteira e tu a bolaNão marcava nuncaPara não te magoar.

Carlos Costa – 8.1

Se eu fosse água e tu fosses fogoSentia a tua peleSem nunca te apagar.

Pedro Amaro – 8.2

Se eu fosse lápis e tu cadernoEscrevia em tiO melhor poema de amor!

Filipa – 8.2Se eu fosse bola e tu guarda-redesEnroscava-me sempre nos teus braçosE nunca entrava em ti.

João Vale – 8.2

Se eu fosse mar e tu areiaCobria o teu corpoE seríamos um só.

Marta – 8.2

Se tu fosses coelho e eu caçadorDava-te um tiroCom balas de amor

Marco – 8.7

Se eu fosse alegria e tu tristezaDava-te a minha alegriaPara nunca andares triste

Sofia Pinto -8.7

Se eu fosse cão e tu um ossoGuardava-te para sempreDentro do meu bolso

Vítor – 8.7

Se eu fosse um golfinho e tu o marPassaria o dia todo a saltarSó para te ver e sem te magoar

Rafaela -8.7

Se eu fosse o sentido e tu fosses a ra-zãoTalvez um diaResultasse a nossa paixão.

Jorge – 8.3

Se eu fosse areia e tu o marNadava contigoE não me deixavas afogar.

Pedro Piairo 8.3

Se eu fosse o amo e tu a paixãoJuntos faríamosUm grande coração!

João Fernandes 8.3

Se eu fosse magia e tu ilusãoTransformava-te em tudo o que faltaNo meu coração.

Rita Silva 8.3

“Se eu e tu…”

Page 24: Jornal O Vale - Nº 82 Dezembro 2010

Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale24

Nova vida na Universidade (parte II)

DILUENTE CRÓNICO

Após ter relatado aqui as minhas ex-periências das primeiras semanas desta que está a ser minha nova vida, volto para falar um pouco daquilo que já é quase um trimestre passado na capital.

Tal como referi no meu primeiro rela-to, as diferenças entre a vida na Didáxis e a vida no Instituto Superior Técnico são enormes. De tal maneira, que há algum tempo atrás, enquanto almoçava na canti-

na do Técnico, dei comigo a constatar que o único ponto em comum que conseguia encontrar entre a Didáxis e a universidade era mesmo o modelo dos copos da canti-na! Piadas à parte, este é um exemplo que reflecte um pouco aquilo que sinto.

Depois da impacto inicial, marcado pela distância, veio um outro também ele bastante complicado de digerir: o traba-lho. O nível de trabalho não se compara com o do secundário, em especial porque as matérias não são leccionadas com a mesma calma. Praticamente não se fa-zem exercícios nas aulas, pois o tempo destas é passado com os professores a debitar quantidades massivas de matéria. Tudo isto faz com que seja frequente sair de uma aula sem que te tivesse captado a mínima do que lá tentaram ensinar. O que faz com que para os testes se passe por um estudo praticamente desde o zero e daí que o resultado final do teste esteja

muito mais dependente do empenho e es-tudo do aluno.

Um tema que é muitas vezes relatado como o ponto alto dos anos de universi-dade é a vida académica. Contudo esta é umas das grandes diferenças da minha universidade para grande parte das facul-dades a norte de Lisboa, onde são mais frequentes as festas e convívios, quer ao nível de toda a faculdade, ou mesmo ao ní-vel dos vários cursos, fruto, principalmen-te, das praxes que se prolongam por gran-de parte do ano lectivo. Aqui, no Técnico, são muito mais escassos estes momentos e os que existem partem de pessoas que individualmente organizam uma pequena saída entre amigos. Diferença essa que, se por um lado privilegia o tempo para es-tudo, por outro põe um pouco de parte o convívio.

Com todas estás mudanças, sinto já algumas alterações, em mim próprio. Mu-

danças que dizem essencialmente res-peito à forma como me relaciono com os outros e comigo mesmo. Sinto que a dis-tância fez com que viva mais intensamen-te o momento, em especial, os momentos passados com a família e com os amigos, sendo que agora lhes dou um valor redo-brado.

Por último gostaria de aproveitar a oportunidade para deixar uma pequena nota de agradecimento à Didáxis, pelos momentos únicos que me proporcionou e que me moldaram, fazendo de mim aquilo que sou hoje. E quero agradecer em es-pecial ao carinho que, quer professores quer funcionários, me transmitem sempre que passo pelo portão da escola! A todos o meu muito obrigado, e continuem a criar momentos e histórias positivas nos novos alunos!

José Fernandes

Não foi, não é… nem será uma despedida.

Um até logo ou um até já! Até…Surgiu uma oportunidade e eu fui. Tan-

tas vezes não fui, não fiz, não arrisquei. Estava na hora. Esteve na hora. E fui!

A Didáxis tem muito de mim, muito dos meus e continua a ter “meus” em São

Cosme e também em Riba d’ Ave. Podia enumerar um sem número de pessoas mas “não temos tempo”, diria eu em mais uma apresentação, das boas, feita na Co-operativa.

Ora bem, deixei o ENO. O “aquário” com sereias, peixinhos pequeninos, peixi-nhos e mais peixinhos a entrar no aquário para respirar muitas das vezes. Peixinhos, como diria o “meu Gui”.

Espero ter ajudado alunos, professo-res, funcionários. Espero ter contribuído para uma Didáxis melhor, mais aberta à comunidade, uma Didáxis com maior di-vulgação. Espero ter orgulhado de quem tanto orgulho tenho em ter o nome. Espe-ro que vocês e que a Didáxis possam ter o mesmo orgulho que eu tenho em dizer que foi nela que estudei, que foi nela que cresci e que foi ela que o meu pai ajudou a fazer crescer.

Levo amigos comigo mas não me vou embora. Levo porque me faz bem tê-los sempre por perto, sempre comigo, sempre em mim.

Quero sempre entrar e ouvir o Sr. Mendes e levantar a mão. Quero sempre poder ir à secretaria, poder passar pela psicóloga, cumprimentar o Eduardo, cá de fora, ir ao ENO e sorrir com os abraços da Rosinha, falar de pássaros e passarinhos (águias, claro) com o Sr. Rodrigo, passar pela informática só para ver que vírus pas-saram por lá hoje, ir à biblioteca nem que seja só para me sentir bem lá, passar pela sala dos professores (onde nunca me sen-ti muito confortável porque não o sou) e ir tirar uma água, ir ao bar e irradiar o meu dia com a simpatia de quem lá está… e mais podia dizer!

É claro que não iria à direcção, pois era sinal que tinha feito asneira, ou de traba-

lho, e eu estou só de visita, entenda-se. Sinto falta do Zé, Professor José, para

os amigos. Da professora Anabela e do facto de, por vezes, não acertar nas virgu-las, e até do constante trabalho. Do pro-fessor Mafalda, lá na outra escola, e de tantas, tantas coisas mais, tantas pessoas mais que poderiam ser descritas aqui.

Vou ter saudades dos alunos. Do ba-rulho até.

Mais do que isso. Vou ter saudades de mim na Escola, de mim em vocês.

Por isso escrevi-vos, só para dizer que vos trouxe comigo. Só para dizer que deixo esse espaço físico como o Bonga – “com uma lágrima no canto do olho”, a minha.

Estarei sempre por cá.Pedro Reis Sá

Até…

Estranho! “Estranho”, é a palavra que inicialmente me vem à cabeça quando penso que o Orçamento da Educação para 2011 tem um corte de 11,2% - a maior dimi-nuição de sempre. Haverá menos 30% de verbas para o ensino cooperativo/privado, enquanto que para o público existirá menos 11%. Em seguida lembro-me de quem lide-ra os destinos económicos de Portugal. A palavra com que iniciei esta crónica acaba por desvanecer, afogada pelo desânimo do costume…

Coloco fora de discussão qualquer tipo de disputa entre os ensinos público e pri-vado/cooperativo. Na verdade, ambos os sistemas podem coexistir e poderia até haver ajustamentos, com os tais cortes anunciados, estando nós a passar por um período de recessão, mas não desta forma.

O que o Governo agora propõe é algo sur-real, mudando completamente as regras já definidas para este ano lectivo, que ele próprio definiu. Com efeitos retroactivos desde Setembro, o actual executivo pre-tende fazer com que sejam pagos este ano 86 mil euros, enquanto o vencimento dos professores, funcionários e despesas com as turmas é de 93 mil euros/ano! Não pos-so deixar de enviar uma palavra de solida-riedade a todos os Gestores de Educação que se vêm hoje com a “batata quente” na palma das mãos, que cai no colo de todos nós, os estudantes.

Olhemos para o exemplo da Didáxis: tem uma gestão autónoma, mas para além dessa característica, funciona do mesmo modo que o ensino oficial, isto é, sem di-ferenciação de acesso. Há abertura total à sociedade, não sendo cobradas quaisquer propinas mensais. Deverá então ser posta no mesmo saco que as escolas (literalmen-te) privadas?

A verdade é que em tempo de crise, o que todos querem é sair o mais rapida-mente possível dela. Ora, não é preciso ter-se um doutoramento em ciências eco-nómicas para se saber que sem uma Edu-cação forte, torna-se mais difícil haver um crescimento económico também ele forte. Investir na Educação e na Formação dos nossos cidadãos não é, nada mais, nada menos, do que investir em capital humano,

que por sua vez nos leva a um aumento do crescimento económico. Desenganem-se aqueles que pensam que existe margem de manobra nesta questão… Qualquer economista tem a obrigação de saber que o investimento em capital humano é hoje a principal fonte de crescimento económi-co moderno a médio/longo prazo (verdade académica) – mas será que o “estrutural” interessa a quem nos governa?

Hoje não temos políticas contraciclo, próprias da Economia moderna: Em tempo de recessão, o Estado deverá aplicar polí-ticas expansionistas que façam com que a economia cresça. Aprende-se esta comple-xíssima teoria no 12º ano de escolaridade (quem escolher a disciplina de Economia C)… Quem não se lembra de há uns me-ses ouvir o nosso Primeiro Ministro na te-levisão a discursar com elegância acerca da importância de se investir na Educação com vista à saída da crise? "Este investi-mento que estamos a fazer nas escolas é o melhor investimento que podemos fazer para combater a crise, para dar emprego, para dar oportunidades às empresas por-tuguesas e ao mesmo tempo investirmos naquele sector que é absolutamente fun-damental para o sucesso económico do nosso país", disse José Sócrates no dia 30 de Janeiro deste ano. O que mudou? Terá mudado a chave de sucesso anteriormente profetizada?

Fazer boa política macroeconómica é pensar em prol da população, não em prol de índices ou medidores externos ao serviço daquilo que é efémero, ou seja, re-correndo a políticas conjunturais de curto prazo. Pensar em prol da população, é fa-zer com que haja crescimento económico, para que com ele se possa sair da actual crise (a maior de sempre desde a Grande Depressão de 1929-1933), de modo a au-mentar os postos de trabalho e a qualidade de vida dos que cá vivem. Não se melhora Portugal ao aplicarem-se medidas conjun-turais, que no fim desta caminhada, ape-nas afectarão negativamente a nossa frágil economia neste “Outono económico”, tal como escrevera o economista “soviético” Nicolai Kondratiev.

Se para sairmos da crise é preciso in-vestir, para investirmos é preciso… Investir-se. Aumentará o défice a curto prazo, mas contribuirá tremendamente para nos dar a Economia que todos desejamos, num mé-dio/longo espaço de tempo. Disse um dia o Professor Henrique Medina Carreira que “andamos sempre à procura daquilo que se vê. Aquilo que está atrás do que se vê, já ninguém vê”. Fica a dúvida: Não vemos porque não conseguimos, ou porque não queremos?

Educação, volta: Estás Perdoada!

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25 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Jornal O Vale: Quais são as maiores diferenças entre Portugal e a Hungria? Daniel: Para mim há três coisas: a língua, as pessoas e a comida. A língua é com-pletamente diferente do húngaro, embora a ache parecida com o inglês. Como falo bem inglês, foi-me mais fácil aprender por-tuguês. Quanto às pessoas, aqui são mui-to simpáticas e ajudam-me imenso. Não se importam por eu não falar português e por ser de outra cultura. Tratam-me como um igual. A comida é muito, muito boa. Aprendi que o bacalhau é um dos pratos principais. Também gosto dos bolos e das bolachas, mas os bolos são exageradamente doces. Por vezes nem entendo como as pessoas os conseguem comer.

J.V.: Encontraste o que te levou a escolher Por-tugal? Como?

Daniel: Há três razões pelas quais escolhi Portugal: as pessoas, a cultura e a língua. Antes de cá chegar, já me tinham dito que os portugueses estavam sempre felizes, que não se importavam com as coisas más, que nunca se enervavam, que gos-tavam da vida e que sempre faziam o me-lhor. Quanto à cultura, ainda não conheço muitas coisas, mas agora vejo que não é assim tão diferente da húngara. As dife-renças, eu consigo rapidamente assimilá-las.

J.V.: Do que gostas mais em Portugal? E me-nos?

Daniel: Os meus amigos são o que mais gosto. Já tenho muitos e comportam-se comigo como se eu não fosse um estran-geiro. O que gosto menos é o tempo que tenho de passar na escola. Aqui um dia de aulas é muito longo. Na Hungria, as aulas decorrem das 8 da manhã às 2 da tarde. Aqui tenho um dia das 8h às 18h30m! Não sei como as pessoas se conseguem con-centrar durante dez horas e meia!

Estudar aqui e estudar na Hungria. Que dife-renças são mais visíveis?

Daniel: Há muitas diferenças. A escala de classificação, por exemplo. Na Hungria é

de 1 a 5. Outra coisa são os testes. Aqui os professores dizem o que temos de estudar antes do teste. Lá, temos os chamados testes rápidos; não sabemos o que vai ser perguntado e são feitos em 5 minutos an-tes do início da aula. Diferente daqui.

J.V.: Do que te vais lembrar mais quando fores embora no dia 26 de Junho?

Daniel: A comida (que é boa), as raparigas (que são muito bonitas), as pessoas feli-zes e amistosas, os meus amigos, todas as coisas engraçadas que tenho passado

com os meus amigos e a minha família.Mensagem final…Vivam a vida, vivam para o hoje, aprovei-tem as oportunidades. É por isso que es-tou em Portugal.

Cinco respostas para cinco palavras:Portugal: amizadeDidáxis: grandeComida: bacalhauAmigos: doidosFuturo: melhor

N.M.

O relógio passava pelas 21h30 do dia 4 de Dezembro, quando, no bar da nossa es-cola, começou o evento cultural que marcou o final do 1º Período: um festival de música, organizado pela turma 11.2 e protagoniza-do pelos G124 e Circle Birth, e que contou com as actuações especiais do Professor Mário Oliveira, do Professor António Cam-pos e do ex-aluno, João Gonçalves.

Microfones, luzes, colunas, boa dispo-sição e confiança: tudo a postos para uma noite que prometia. Os pressupostos tinham sido lançados para a mesa e, com estes, a responsabilidade de fazer jus ao esforço da turma 11.2. A hora havia chegado e nem a baixa temperatura própria da época baixou o nível de procura por parte de centenas de alunos, conhecidos, amigos e fãs que compareceram.

A entrada dos G124 em palco fez es-

quecer qualquer frio ou contrariedade e as-sim começou um espectáculo que aqueceu o extasiado público. Este grupo oriundo de Vale S. Cosme presenteou o público com uma amostra do bom punk e rock, fruto do seu ainda jovem trabalho, mas de grande qualidade.

E face a uma plateia expectante e exi-gente, cabia a entrada de alguém que de-fendesse as ambições do público, e assim foi. Debaixo de muitos aplausos, tinha che-gado a hora da entrada do professor Mário Oliveira, um "velho conhecido" nestas an-danças, que arrepiou a plateia com a sua vivacidade, expressividade e energia, em cima de palco. Sem retirar mérito ao resto dos intervenientes, o momento da noite es-tava atingido.

Após esta fantástica actuação, a ne-cessidade de uma pausa impunha-se, sem

contudo privar o público da possibilidade de se deliciarem com o sortido de bolos e bebi-das postas à disposição pela turma 11.2.

Para se voltar ao espírito do festival, nada melhor do que a actuação dos Cir-cle Birth. Este grupo proveniente de Bra-ga apresentou os seus electrizantes sons que produziram uma interessante vibração no púlpito presente. Apesar da juventude, o grupo exibiu uma maturidade pouco ha-bitual enquanto libertava o seu metal pro-gressivo.

No rescaldo da poderosa actuação an-terior, seguia-se um desfecho emocionan-te deste tão agradável festival: uma última actuação que contou com a presença do Professor António Soares – ele que se sen-te confortável nos termos musicais – e do estimado ex-aluno da escola, João Gonçal-ves. Juntos brindaram o público com uma

saborosa After Party, para última satisfação da noite, dando, assim, o último “toque” de magia musical.

Por fim, como alunos da turma 11.2, resta-nos expressar os nossos mais since-ros agradecimentos a todos os intervenien-tes nesta actividade, principalmente ao Sr. Carlos que, muito amavelmente, nos pres-tou indicações para a montagem do palco, ao Director da Escola, que nos concedeu o espaço do bar como lugar de realização do festival, aos Encarregados de Educação que prontificaram uma considerável parte dos meios necessários para a organiza-ção deste evento, e, finalmente, ao nosso maravilhoso público, sem o qual nada disto teria acontecido.

João Guerra, Pedro Ferreira e Rui Gomes, 11.2

Festival de música da 11.2 revelou-se um sucesso!

Da Hungria para Portugal

Professor Mário Oliveira em acçãoJoão Gonçalves e Professor António recriaram músicas conhecidas G124 descarregaram energia positiva

O Programa AFS – Famílias de Acolhimento é o mais antigo e um dos mais bem sucedidos de Intercultura-AFS. É uma oportunidade única que permite aos jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos obter uma visão mais completa e profunda sobre a cultura e vida noutro país, ao viverem com uma família portuguesa e experimenta-rem uma cultura diferente. A componente escolar deste programa é muito importante: os estudantes frequentam, em escola indicada pela família de acolhimento, o 10º, 11º ou 12º ano de escolaridade. Sendo na escola que o jovem passa a maior parte do seu tempo, será nela que terá a oportunidade de aprender mais rapidamente a Língua Portuguesa e, além disso, pelo contacto com outros jovens da mesma idade, irá conseguir adaptar-se mais facilmente à nossa cultura.

O nosso aluno Daniel Perjési está na nossa escola ao abrigo deste programa.

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26 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Como sabem, existem muitos meninos e meninas que necessitam de cadeiras es-peciais para terem uma qualidade de vida melhor.

Parece absurdo dizer: “ Guarda uma

tampa, ela pode ser uma roda…” No en-tanto, este simples gesto já ajudou muita gente e, mais recentemente foi a menina Tânia que, em Janeiro, receberá a cadeira. E como? E porquê? Porque se angariou 9

toneladas de tampinhas com a colaboração da empresa Mundifios.

Agora a Mariana, a Ângela e o Nuno necessitam da nossa colaboração.

A campanha prossegue a todo o vapor,

assim não te esqueças que: uma tampa faz a diferença.

Marta Ferreira

No passado dia 18 de Dezembro, os meninos do jardim de Infância de S. Cosme do Vale visita-ram a nossa Escola.

Os mais pequeninos, conduzidos sempre pela professora Esmeralda Machado e alguns alunos do seu núcleo(Educação Ambiental/Cria-ção de Animais) visitaram a nossa Escola, a sua futura Escola.

Este grupo animado visitou vários espaços da nossa Escola e gostou especialmente de es-tar na biblioteca. Lá, para além de contactarem com o espaço, que é fantástico, e logicamente

com os livros, tiveram oportunidade de assistir a uma sessão de contos contada pelos alunos da turma 7.5 e pela Professora Helena Vilela res-ponsável pelo núcleo de contadores de histórias, “Hora do Conto”.

Foram momentos bem passados e quanto às leituras, nós já sabemos que alguns meninos até já pedem em casa para que os pais leiam histórias.

Vitória, Vitória acabou-se a história, neste caso a noticia!!!!!!

Biblioteca Escolar Professoras Helena e Esmeralda

Jardim de Infância de S. Cosme visita a Didáxis

Tampinhas: A luz da esperança

Dia 14 de Dezembro. Que dia! Foi emocionante ver os nossos alunos a entrarem para o autocarro. Porquê? Por-que iam fazer uma visita à Ambisousa, em Lousada.

Desta vez, os nossos alunos puderam ter contacto di-reto com a empresa que dá destino às tampinhas. Fica-ram a saber como é que as tampinhas ajudam os meninos necessitados de cadeiras e apoios específicos e todo o

seu processo. As tampinhas são armazenadas em sacos gigantescos, depois, quando encherem o camião, são le-vadas para empresas e transformadas, por exemplo em reforços para os casacos.

Nesse dia, conseguimos contribuir com 400Kg, que irão reverter a favor da Ângela e da Liliana.

Foi um dia cheio de emoções e os nossos corações

vieram cheios e com a noção de que um simples gesto faz realmente a diferença. Por isso, toca a juntar mais, mais e mais tampinhas, fazendo com que mais um menino sorria e alcance o arco-íris.

De lembrar que será agendada uma outra visita no iní-cio do 3º período.

Projeto das Tampinhas

Visita de estudo à Ambisousa no âmbito do projeto das Tampinhas

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Natal na Didáxis...

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30 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

Esta actividade foi promovida pelo De-partamento de Expressões artísticas, no âmbito da inauguração da escultura “100 anos de República”, que coincidiu com a comemoração do S. Martinho.

A canção “Castanhas na brasa” foi in-

terpretada pelos alunos do 2º e 3º ciclos. Participaram as seguintes turmas: 7º1, 7º5, 7º6, 7º7, 7º8, 6º1e 6º7. Para além dos instrumentos tradicionais portugueses a acompanharem cavaquinhos, bandolins e guitarras, houve também percussão, canto

e instrumental orff. A canção foi interpre-tada no espaço exterior da escola, man-tendo desta forma viva esta tradição que agradou a toda a comunidade escolar. Os alunos participaram activamente nesta ini-ciativa, desenvolvendo, desta forma, com-

petências musicais, instrumentais e vocais, importantes nas suas aprendizagens musi-cais e na sua promoção vocacional.

Carla Reis Neves

Núcleo de Cavaquinhos

Comentários sobre a actividade:”Foi a minha primeira actuação em público. Gostei muito de tocar guitarra e comer as quentes e boas castanhas” – Pedro Magalhães Turma 7º1

“Adorei participar no festival de S. Martinho, porque os temas que cantamos e tocamos eram alegres e alusivos ao dia” – Matilde Machado Turma 7º1

”Toquei cavaquinho e cantei com os meus colegas. Gostei de ter participado e no próximo ano espero participar novamente em iniciativas como esta”. – Maria Guimarães Turma 7º1

“No dia 11 de Novembro participei no Magusto da nossa Escola. Gostei, porque muitos alunos aderiram à iniciativa e foi divertido.” – Luís Ferreira Turma 7º1

O dia 11 de Novembro é um dia espe-cial para a nossa Escola: é o dia do seu aniversário e também de S. Martinho. A comemoração deste dia, que ficou a car-go do DEAT, Departamento de Expressões Artísticas e Tecnológicas, incluiu ainda a inauguração de uma escultura alusíva ao centésimo aniversário da República Portu-guesa.

Brindados com a presença dos ilustres membros da Direcção Administrativa da Didáxis, entre os quais o seu Presidente, Dr. José Fernandes, os alunos, professo-res, pais, auxiliares e Direcção Pedagógi-ca, reuniram-se, à entrada da Escola, para ouvirem os alunos das disciplinas e núcleo de música entoarem canções adequadas ao momento, entre as quais, o hino da Es-cola e os “Parabéns a você”. Os alunos do curso de Jardinagem, distribuiram quentes e boas castanhas a todos os presentes.

O Dr. Alcino Faria, Presidente da Direc-ção Pedagógica, referindo-se ao novo ele-mento visual, no local, disse que se tratava de um escultura comemorativa do centési-

mo aniversário da implantação da Republi-ca Portuguesa, e declarou-a oficialmente inaugurada.

Concebida e executada pelo DEAT, esta escultura tem um carácter simbólico sendo, por isso, necessárias algumas informações ao nível dos conceitos usados para a sua criação. Para permitir uma melhor interpre-tação da obra, podemos ver um excerto da sua Memória Descritiva:

Conceito e Estrutura

A obra é constituída por quatro elemen-tos tubulares metálicos principais que se cruzam e pretendem simbolizar os quatro principais Órgãos da Soberania Nacional: a Presidência da República, o Governo, a Assembleia da República e os Tribunais.

Dos quatro elementos referidos, o maior, com cerca de cinco metros, é o re-presentativo da Presidência da República, levando em consideração o papel desta como Órgão máximo de representação da República Portuguesa. Suspensos neste

elemento estrutural, estão outras dezanove peças, de menores dimensões, também em ferro tubu-lar, formando uma cor-tina visual. Estas peças significam os dezanove Presidentes da Republica diferentes (ou eleitos em períodos intercalados), desde a fundação desta, há cem anos.

Os dezanove elemen-tos referidos estão ape-nas suspensos, pelo que têm mobilidade e cho-carão entre eles quando movidos pelo vento ou pelo observador/fruidor, o que dá novas dimensões à obra aos níveis estético e simbólico, na medida em que introduz o som e o movimento como elemen-

tos integrantes da peça e, pela possibilida-de de manipulação, a referência ao actual e tão prezado valor do regime português, que é a DEMOCRACIA.

A base da escultura é relvada e nela surgem três painéis de mosaico criados a partir de uma interpretação histórica de três momentos: os anos que precederam a Implantação da República, o dia da sua implantação e os anos posteriores.

Ao nível cromático, foi utilizado o ver-melho para os elementos estruturantes que, em contraste com o verde da relva, se reveste de significado republicano e a cor e brilho natural do metal nas peças mais pequenas.

Nuno Marinho

11 de Novembro um dia especial

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31 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

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32 Ano XXIII nº 82 Dezembro 2010 Jornal O Vale

RECORDAR 2010...

Semana da Leitura

Limpar Portugal

II CAMPEONATO DE MATEMÁTICA INTER-ESCOLAS DA DIDÁXIS

Festival da Canção

F1 in SchoolsN.X.V.S.C. Didáxis Campeão Distrital Absoluto por Equipas

Sarau Cultural “Mitos e Fantasmas”

S.Cosme – Riba de Ave em Cicloturismo

Dádiva de Sangue