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Acervo de Hugo Peretti começa a ser restaurado Páginas 12 e 13 30 MIL FOTOS Diogo Daroit Fedrizzi FRACASSO NA ESTREIA Encantado leva 2x0 em casa pela Copinha de Juvenis Página 29 POLÍCIA PRENDE JOVENS COM DINHEIRO FALSO Henrique Pedersini NOVO SALÁRIO Prefeito, vice, vereadores e secretários ganham aumento Página 7 SEGURANÇA Lideranças encantadenses revelam preocupação Páginas 14 e 15 ROCA SALES José Raimundo Tramontin Juremir Versetti Dupla encantadense de 18 anos foi presa em flagrante, na Linha Pinheirinho, portando mais de R$ 1 mil em notas falsas e pequena quantidade de maco- nha. Durante a fuga, os rapazes chegaram a furar o cerco da BM, mas foram pegos depois que um dos pneus do carro foi alvejado pelos policiais. Página 28

Jornal Opinião 06 de abril de 2012

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Veículo do Grupo Encantado de Comunicação, da cidade de Encantado/RS.

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Page 1: Jornal Opinião 06 de abril de 2012

Acervo de Hugo Peretti começa a ser restaurado

Páginas 12 e 13

30 MIL FOTOS

Diogo D

aroit Fedrizzi

FRACASSO NA ESTREIAEncantado leva 2x0 em casa

pela Copinha de Juvenis

Página 29

POLÍCIA PRENDE JOVENS COM DINHEIRO FALSO

Henrique Pedersini

NOVO SALÁRIOPrefeito, vice, vereadores e secretários

ganham aumento

Página 7

SEGURANÇALideranças

encantadenses revelam

preocupaçãoPáginas 14 e 15

roca sales

José

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Jure

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Vers

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Dupla encantadense de 18 anos foi presa em flagrante, na Linha

Pinheirinho, portando mais de R$ 1 mil em notas falsas e

pequena quantidade de maco-nha. Durante a fuga, os rapazes

chegaram a furar o cerco da BM, mas foram pegos depois que um dos pneus do carro foi alvejado

pelos policiais. Página 28

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Cadeira do dentista

Na cadeira de um dentista da cidade sur-ge a notícia de que Irno Pretto seria candida-to a prefeito de Encantado. Com isso cresce a possibilidade de termos três nomes encabeçando chapa majoritária. Informação a confirmar...

COLUNA

Fotos que contam história

O comercial é a alma do negócio, se alguém passar por este estabelecimento, na

realidade a segunda fruta é um Caqui.

No centro de Encantado, a mostra de utilidade da “magrela”, ou seja, a bicicleta

serve até para fazer um bom frete.

Esta placa esta colocada na RS 129 logo após o trevo de acesso a Roca Sales.

Português corretíssimo.

Para uma sexta feira Santa, nada mais meigo que o coelhinho da Páscoa fazer um

frete de Colinas até Arvorezinha.

Qual dos dois irá trazer os ovos de Páscoa. Façam suas apostas.

New Ribeiro mostrando ao mundo como é difícil ser uma pessoa desprovida de estatura, sua altura é quase igual a uma

carpa suculenta.

A polêmica sobre o concurso público da prefeitu-ra de Encantado gerou mais um capítulo nesta sema-na. O prefeito Paulo Costi encaminhou um ofício ao presidente da Câmara, Eldo Orlandini, pedindo para que fosse solicitado aos vereadores Cláudio Roberto da Silva e Everaldo Delazeri a liberação da lista dos aprovados no concurso. Diz o texto:

Tendo em vista as manifestações dos vereado-res Everaldo Delazeri e Cláudio Roberto da Silva na tribuna do vereador, em sessão realizada no dia 26 de março, na qual os nobres vereadores destacam que estão recebendo da comunidade em geral a lista dos aprovados no concurso que será realizado pelo Município, incluindo manifestação do vereador Eve-raldo no tocante ao gabarito das provas que já estaria disponibilizado às pessoas que integram tal listagem, necessário se faz, Senhor Presidente, em caráter de ur-gência, tendo em vista a proximidade da realização de concurso, seja disponibilizada a lista mencionada pelos mesmos, sob pena de adotarmos as medidas judiciais cabíveis à espécie.

Os dois parlamentares da Bancada do PMDB e PDT responderam com outro ofício. Acompanhe um trecho:

Temos a dizer o que segue:1) Surpreendemo-nos com a preocupação de

Vossa Excelência, tendo em vista que por diversas vezes, manifestou-se de forma pública atestando a ido-neidade da empresa Energia Essencial e do concurso.

2) Assim sendo, refutamos inócuo o fornecimen-to de tal lista, pois, repetimos, o Executivo garante a lisura do concurso.

3) Em caso de dúvida, indicamos a empresa ven-cedora da licitação como melhor fonte para o forneci-mento da informação.

4) Em não sendo assim vosso entendimento, sugerimos a tomada das medidas judiciais cabíveis.

Pelo jeito esse assunto ainda vai ren-der muito.

a lista dos aprovados no concurso da prefeitura

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7JORNAL OPINIÃO n 06 de abril de 2012CÂMARA DE VEREADORES

Prefeito, vice, vereadores e secretários com novos salários em 2013

Diogo Daroit Fedrizzi

Encantado - A Câmara aprovou, na sessão de segunda-feira (2), o reajuste anual e também o aumento do salário do prefeito, vice, secretários e vereadores para o próximo mandato (2013 a 2016). Os vereadores Sander Bertozzi (PP) e Jonas Calvi (PTB) vota-ram contra os valores aplicados a partir do ano que vem. Os demais, Cláudio Roberto da Silva (PMDB), Jair Tonezer (PMDB), Valdecir Gonzatti (PMDB), Ivanor Daltoé (PP), Arno

Bagatini (PP), Everaldo Delazeri (PDT) e o presidente Eldo Orlandini (PMDB), votaram a favor. “Não concordei com alguns valores. Acredito que o vereador não precisaria ganhar tanto. E o secretário deveria ganhar mais, até pela carga horária que precisa cumprir e a exigência que tem de buscar qualificação”, argumentou Jonas. Outro projeto aprovado garantiu aos servidores da prefeitura e do Legislativo 10% de acréscimo nos vencimen-tos. Para a próxima legislatura, o reajuste dos parlamentares supera 40%. Já a variação do salário do prefeito é de 1,4%.

CARGO VALOR ATUAL VALOR COM A REPOSIÇÃO GERAL ANUAL 3,24%

VALOR PARA A LEGISLATURA/QUATRIÊNIO 2013/2016

Vereador R$3.437,65 R$3.549,02 R$5.000,00Presidente da Câmara R$4.295,20 R$4.434,36 R$6.000,00

Prefeito R$15.279,36 R$15.774,41 R$16.000,00Vice – Prefeito R$7.639,66 R$7.887,18 R$8.000,00

Secretários R$4.882,84 R$5.041,04 R$5.500,00

Reajuste aos parlamentares supera 40%. Sander Bertozzi e Jonas Calvi votaram contra

Cláudio Roberto da Silva (PMDB) chamou a atenção para o fato que os últimos três concur-sos públicos realizados para a prefeitura foram em gestões de Paulo Costi. “E o curioso é que os três processos aconteceram nos anos 2000, 2004 e agora em 2012. O que tem em comum nesses três anos? São anos de eleições! Quanta coincidência!”, declarou.

O político disse ainda que, nos dois concur-sos anteriores, 80% dos aprovados eram liga-dos diretamente ao grupo político que estava no Poder. “Entre eles, a comadre do prefeito e a nora de um correligionário ilustre. Isso é uma vergonha”. O vereador de oposição também es-tranhou o fato de a Câmara ser convidada para fiscalizar o concurso público. “Sempre fomos acusados de não ter credibilidade, de não aju-dar no desenvolvimento de Encantado. Agora, para esquentar concurso frio, nós servimos?”.

Da mesma forma, ele comentou sobre o pedido feito ao Ministério Público para que acompanhe o processo. “Tempos atrás, o prefei-to disse que o MP estava deixando um rastro de impunidade em Encantado. Agora, correm para o MP para fiscalizar. Ué, até a semana passada não tinha credibilidade para nada. Agora batem desesperados na Casa Legislativa e no MP para esquentar um concurso gelado e frio onde até as pedras sabem quem vai passar”.

As contas do Orsolin e do PauloO líder de situação, Jonas Calvi (PTB),

interveio e lembrou que o ex-prefeito Agosti-nho Orsolin teve as contas desaprovadas pelo

Tribunal de Contas do Estado, além de ter sido apon-tado por não ter feito concurso. Cláudio ar-gumentou que a Câmara aprovou a prestação financeira de Orsolin. “Tribunal não julga, quem julga é esta Casa”, disse o peemedebista. “Quero ver quando vieram as contas do prefeito Paulo se vai ser a mesma situação”, retrucou Jonas. “Cada caso é um caso. Deveriam saber isso quando compraram briga com essa Casa”, res-pondeu o peemedebista.

DiscriminaçãoJonas repudiou a afirmação de que 80% das

pessoas que passaram nos outros concursos tinham relação com a administração. “Isso é crime”. O político salientou ainda que o colega da oposição, por ser advogado, pode fazer um mandado de segurança e encaminhar para a juíza pedindo a suspensão do processo. “Tudo isso que o senhor fala eu tento separar do lado jurídico e levar só para o lado político. Esse concurso tornou-se uma discussão política”, comentou Jonas.

Cláudio declarou que tudo o que fala está na internet. “Se esse concurso tornou-se polêmico é culpa da internet. Só tornei público o que está no youtube”.

Everaldo Delazeri (PDT) apresentou um comparativo entre os gastos com o Canto da Lagoa de 2011 e o de 2008. Conforme o pedetista, em 2008, a ajuda de custo aos partici-pantes custou R$ 6.800,00 e, no ano passado, R$ 41 mil. Em estadias, foram R$ 2.320,00 em 2008 e R$ 6.685,00 em 2011. Em divulgação, o Festival cus-tou R$ 9.658,00 em 2008 e R$

29.721,00 em 2011. O show de Délcio Tavares em 2011 foi de R$ 14 mil e, neste ano, em Coqueiro Baixo, custou R$ 5.250,00.

“Essa é a receita de como se gasta R$ 500 mil num festival. E aí se explica porque desde o primeiro dia essa administração está nos chamando de capetas. É porque temos os números e a coragem de vir aqui e divulgá-los”, salientou.

Jonas Calvi (PTB) par-ticipou da interiorização do governo Tarso Genro no município de Taquari e trou-xe detalhes, na tribuna, de alguns assuntos que foram discutidos na segunda-feira (2). Um dos objetivos foi en-tregar aos representantes da Secretaria de Infraestrutura

mais um pedido oficial para que sejam buscadas melho-rias nos trevos de acesso a Encantado.

Jonas comentou que existe um projeto pronto na SEINFRA que fecha o eixo central da RS 129, desde o trevo da Santa Clara até o trevo do Vermelhão, sem a

possibilidade de cruzar a ro-dovia. “Esse modelo não nos serve. Não queremos isso, vai mais prejudicar do que beneficiar”, disse. “Falei a eles que dois quebra-molas já iriam nos ajudar”.

A partir de agora, confor-me Jonas, será formalizado um documento ao Daer para

que providencie a colocação dos quebra-molas. “Sei que não é a melhor saída para os trevos, mas é uma medida paliativa e concreta. Ainda aguardamos a situação das lombadas eletrônicas e a construção de uma rótula fechada no Peteba”, comen-tou o petebista.

A Revista “Encantado Pres-tando Contas à Comunidade”foi o assunto de Jair Tonezer e Eldo Orlandini na tribuna. Jair ques-tionou à divulgação de 3.900 horas-máquina de incentivo aos agricultores. “Isso, no ano, dá média de 15 horas por dia”, co-mentou. “Fiquei surpreso, me parece um pouco demais, princi-palmente, por conviver com mui-tas reclamações de agricultores que afirmam não conseguir má-quinas para fazer trabalhos na propriedade”.

Sander Bertozzi (PP), que ano passado era o Secretário da Agricultura, argumentou que o número de horas ainda é maior. Segundo ele, a contagem envol-ve silagem, dejetos e máquinas

terceirizadas. “Concordo que foi muita hora trabalhada. Com or-gulho, até o ano passado havia poucas reclamações de agricul-tores. Procuramos atender a to-dos”, rebateu Sander.

“O senhor quer que eu trague quantos agricultores não estão contentes com a administra-ção?”, questionou Jair. “Faça isso, com nome e endereço”, respon-deu Sander.

SaúdeEldo Orlandini (PMDB) estra-

nhou o número de 75 mil recei-tas médicas divulgadas na publi-cação que foram realizadas ano passado. “Dá uma receita e meia por minuto”, disse. “Peço que se esclareça esse dado. Parece-me que é muito, é astronômico”.

Cláudio e Jonas voltam a falar no concurso público

Cláudio, do PMDB

Jonas acompanhou visita de Tarso a Taquari

Quebra-molas devem ser colocados nos trevos

Jair e Eldo questionam números de Revista da Administração

Everaldo compara gastos do Canto da Lagoa

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8 JORNAL OPINIÃO n 06 de abril de 2012

Páscoa: morte e ressurreição

Estamos novamente vivendo os fortes mo-mentos do Tríduo Pascal. Como em todos os anos, a Igreja nos convida a refletir e reviver a paixão, morte e ressurreição do Senhor. Na Quinta-feira Santa, dia em que celebramos a instituição do Sacerdócio como o ministério do Serviço e da Eucaristia como mistério do Amor presente no nosso dia a dia, ressaltamos como momento especial, a cerimônia do Lava-pés. Jesus lava os pés dos discípulos para mostrar que no Reino de Deus tem mais valor quem serve. Quanto mais nos colocarmos a serviço das pessoas, com amor, mais seremos exaltados em Deus. A Eucaristia como presente de Deus, por intermédio de Jesus Cristo, nos dá alento nas horas difíceis, coragem nas difi-culdades da vida e força para enfrentar a vida as vezes tão sofrida e desafiadora. É Jesus presente no sacrário, a nossa espera 24 horas por dia.

Na Sexta-feira Santa, revivemos os momentos do julgamento e a morte de Jesus na cruz. Perce-bemos a dor dos poucos amigos fiéis e de sua mãe Maria, a quem Jesus dá toda humanidade como filhos e filhas. É o dia do silêncio, da dor e da oração. Mas quem crê, não fica com a imagem da derrota, da morte. E no Sábado Santo, Sábado de Aleluia, estaremos todos renascendo para uma vida nova, simbolizada no fogo novo e na água nova do Batismo. A ressurreição de Jesus se dá de maneira total, completa; diferentemente da ressurreição de Lázaro que revive e retorna a sua vida anterior, humana, Jesus renasce para uma vida total. Não volta a sua vida de antes onde a morte ainda tem poder, mas passa a viver a eterni-dade da vida. É o grande mistério da ressurreição. É dia de cantarmos glórias ao Senhor Deus pelo seu plano de amor e pela ressurreição de seu Filho, Jesus Cristo. É dia de alegria... É dia de Jesus Ressuscitado...

..É PáscoaO Senhor Jesus passou da morte para a vida.

É Páscoa! Com o Senhor ressuscitado, iniciamos o caminho da vida: abandonamos a mentira para passar à clareza das palavras sinceras e autênti-cas; esquecemos as desavenças e as zombarias e estendemos a mão para pedir perdão; deixamos a tristeza do mal e do pecado para passar à alegria da bondade.

Com o Senhor ressuscitado avançamos ao longo do caminho da Páscoa!

Estamos agora sobre a estrada da vida!

Feliz Páscoa! São os votos dos Padres Jacob Tonus,

Achille Zanon e Genoir Pieta

Pastoral da ComunicaçãoParóquia São Pedro - Encantado

GERAL

Encantado - Uma missão técni-ca chinesa vistoriou, na quinta-feira (29), o frigorífico da Cooperativa dos Suinocultores de Encantado (Cosuel). O objetivo da visita era atestar os pro-dutos Dália para abastecer o mercado diretor superintendente da Cosuel, Carlos Alberto de F. Freitas.

Técnicas da Aqsiq, órgão respon-sável pela defesa sanitária da China, conheceram o processo de abate, desossa, estocagem e recebimento de suínos da Dália. De acordo com a gerente da Divisão Controle de Qua-lidade, Ivane Giacobbo, todas as exi-gências solicitadas serão trabalha-das. “A ideia é realizar uma produção segregada para esse novo mercado”, afirma. Representantes do governo brasileiro também acompanharam a visita.

Segundo o diretor superinten-dente, a avaliação é a primeira etapa

nas negociações. “Posteriormente, vamos apresentar um trabalho téc-nico que comprove todo o controle de produção de suínos, em especial no que diz respeito ao uso de de-terminados medicamentos”, explica Carlos Alberto. A comitiva analisou ainda dados referentes à sanidade animal, conforme a documentação do Serviço de Inspeção Federal e os programas de autocontrole realiza-dos pela cooperativa que garantem a

segurança alimentar ao consumidor.Além da Dália Alimentos, 17 uni-

dades exportadoras de frangos e duas de suínos foram visitadas. Atu-almente a China é quinta maior con-sumidora de carne suína do mundo, com 37,10 quilos per capita, segun-do dados do Departamento de Agri-cultura dos EUA (USDA). Em primei-ro lugar está Hong Kong, mercado importador dos produtos Dália, com 68,60 quilos.

O Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abaste-cimento (Mapa) certificou a Dália Alimentos com a Instrução Normativa nº 65. Ela assegura o total contro-le da cadeia produtiva da cooperativa quanto ao uso de medicamentos.

De acordo com o super-visor de nutrição animal da Cosuel, Elói Blomker, esse certificado atesta o dife-rencial de qualidade dos produtos Dália. “Acredito que com isso nos tornamos mais competitivos, abrindo portas tanto no mercado interno quanto no externo”, sublinha.

Na opinião do médico veterinário da Cosuel, Luis Gustavo Nascimento, a IN 65 prevê maior seguran-ça alimentar ao produto final. “Com ela eliminamos qualquer risco de contaminação na fábrica de rações, já que todos os insumos usados são controlados”,

explica.A certificação é resultado

de quatros anos de trabalhos, treinamentos e adequações em toda a cooperativa. O ob-jetivo agora é trabalhar para manter o status conquistado. Para obter esse atestado, Nas-cimento lembra que é preciso possuir a IN 04, a qual garante as Boas Práticas de Fabricação na indústria.

Ao todo, o Mapa realizou três auditorias na coopera-

tiva. “Diferente de algumas empresas, hoje a Dália tem total rastreabilidade no que envolve aspectos de epidemias de campo e estratégias pontuais de uso de terapêuticos”, afirma o médico veterinário. De acordo com a lista de estabelecimentos cadastrados no Ministério, das 155 fábricas de produção de ração do Estado, até o final do ano passado somente duas possuíam esse certificado.

Ministério da Agricultura garante qualidade da Dália Alimentos

Defesa sanitária da China vistoria frigorífico da Cosuel

Técnicas chinesas conheceram o processo de abate, desossa, estocagem e recebimento de suínos da Dália

Comitiva esteve na Cosuel na quinta-feira (29)

Vinícius Flores

Vinícius Flores

Controle de qualidade na fábrica de rações é feito periodicamente

Nova Bréscia - A Escola Estadual de Ensino Médio Nova Bréscia através de uma parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, oportunizou uma pa-lestra para todos os estudantes do Ensino Médio com o objetivo de preparar os jovens para o mercado de tra-balho.

O tema “Alcançando o Sucesso” foi abordado pela pa-lestrante Sônia Mara do Nascimento, que explanou sobre Características de um empreendedor; vocação; primeiro emprego; cursos técnicos; erros que os jovens cometem no 1º emprego; currículo; a importância de economizar para o futuro; além de ressaltar da importância dos jo-vens se manterem afastados das drogas e nunca para-rem de estudar.

Segundo os alunos e professores participantes, a pa-lestra superou as expectativas e veio ao encontro das suas dúvidas e anseios. “A apresentação nos proporcio-nou novos conhecimentos que com certeza darão maior segurança no momento em que escolherão uma profis-são”, avaliou o diretor Marcos Martini.

Palestra aborda o mercado de trabalho para estudantes de Nova Bréscia

Palestrante Sônia Mara do Nascimento

Divulgação

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9JORNAL OPINIÃO n 06 de abril de 2012

Tarso ouve reivindicações do ValeREGIÃO

Taquari - O governador Tarso Genro participou, na segunda-feira (2), da sé-tima edição do Governo no Interior: En-contros para o Desenvolvimento. O chefe do Executivo recebeu demandas das lide-ranças municipais e debateu alternativas para os problemas da região do Vale do Taquari. Entre as principais sugestões da comunidade estão o fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) e in-vestimentos em hidrovias da região.

Prefeitos e representantes da socie-dade civil apresentaram reivindicações relacionadas a temas da infraestrutura, saúde, agricultura familiar, desenvolvi-mento regional e tecnologia e inovação. Tarso informou que a reunião serve para dar continuidade em questões funda-mentais ao desenvolvimento da região e destacou a importância do evento. “Esses encontros estabelecem uma nova dinâmi-ca no governo. É muito diferente do que você resolver as coisas burocraticamente, sem conhecer a ansiedade da comunida-de e as suas propostas. São reuniões de gestão que têm tido um resultado alta-mente positivo”.

InfraestruturaRepresentando a Associação dos Muni-

cípios do Vale do Taquari (Amvat), o pre-

feito de Fazenda Vila Nova, José Luis Cenci, apresentou os pleitos relacionados ao tema da infraestrutura e elogiou a aproximação do Governo do Estado com os municípios. “Esta é uma oportunidade para as pessoas participarem e conhecerem os caminhos que o governo está pensando para a nossa região. Somos um polo de educação e te-mos capacidade de receber investimentos públicos ou privados”.

A secretária geral de Governo, Miriam Marroni, explicou que os temas apresen-tados serão relacionados aos programas estratégicos do Poder Executivo. “A par-tir do exame detalhado destes assuntos, poderemos dar respostas mais ampliadas para todos estes temas, enfocando o que é urgente e estratégico para o desenvolvi-mento da região”.

Agroindústrias e hidrovias O secretário de Desenvolvimento Ru-

ral, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, antecipou a criação de uma câmara temá-tica relacionada ao tema da alimentação. Ao lembrar que a agricultura é respon-sável por 82% do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho, Pavan anunciou a libera-ção de R$ 1,2 milhão para implantação de agroindústrias em 36 municípios do Estado. “O pedido está atendido. Podem

elaborar os projetos e enviá-los para a se-cretaria”, garantiu.

Polo navalAo abordar o tema do desenvolvi-

mento regional, o diretor de Produção e Inovação da Agência Gaúcha de Desen-volvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Sérgio Kapron, ressaltou a impor-tância de incluir o Vale do Taquari na po-lítica do polo naval. “O Governo do Estado entende a necessidade de retomar o po-

tencial hidroviário, não somente na mon-tagem das plataformas, mas também na cadeia produtiva deste setor”.

Participação O Governo no Interior: Encontros

para o Desenvolvimento é uma das ações do sistema de Participação Cidadã, assim como as Interiorizações e os Diálogos CDES, que têm por objetivo conectar as ações do Governo às prioridades de cada região.

Equipe de governo esteve em Taquari na segunda-feira (2) para receber demandas de lideranças municipais e debater alternativas para os problemas da região

Caco Argemi/Palácio Piratini

“Esses encontros estabelecem uma nova dinâmica no governo”, disse Tarso

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10 JORNAL OPINIÃO n 06 de abril de 2012

Diogo Daroit Fedrizzi

O Moto Grupo Encantado recebeu o título de Melhor Encontro de Motociclistas de 2011. A sole-nidade de entrega do Troféu Moto Turismo 2011 aconteceu durante o 9º Congresso da Associação dos Motociclistas do Rio Grande do Sul (AMO/RS), realizado no sábado (31), em Bom Princípio.

Disputaram o prêmio os Moto Grupos e Moto Clubes associados à AMO/RS. Atualmente, são em torno de 700 filiados. Cada representante teve di-reito a voto. E o Moto Grupo Encantado, responsá-vel por organizar o 4º Moto Encanto, realizado em 26 e 27 de novembro de 2011, recebeu 300 votos.

Os encantadenses superaram o 3º Moto Show do Mercosul, de Pelotas, que obteve 260 votos e o 2º Camaquã Moto Fest, de Camaquã, que ficou com 120 votos.

A avaliação observou diversos requisitos, en-tre eles, recepção aos visitantes, hospitalidade e, principalmente, a organização e a estrutura.

Conforme o presidente do Moto Grupo Encan-tado, Miguel Lopes, os integrantes, a diretoria e a comissão organizadora do 4º Moto Encanto estão orgulhosos pela conquista. “Queremos agradecer a todos que de alguma forma colaboraram para este título”, disse, já aproveitando para fazer o convite para a quinta edição, marcada para os dias 24 e 25 de novembro deste ano. Miguel Lopes agradeceu a todos envolvidos pelo prêmio recebido

Encontro de motociclistas de Encantado é o melhor de 2011

GERAL

Prêmio foi entregue durante Congresso da Associação dos Motociclistas do Rio Grande do Sul realizado em Bom Princípio no sábado (31)

Porto Alegre - A Associação Gaúcha Municipalista (AGM) es-teve na tarde da terça-feira (3), na sede da Federação das As-sociações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) para discutir o projeto de lei 35/2012 encaminhado pelo Tribunal de Contas do Estado à Assembleia Legislativa. A matéria aumenta o valor das multas aplicadas aos gestores, que hoje varia entre R$ 700,00 a R$ 1.500,00, para valo-

res entre R$ 3 mil a R$ 20 mil. “A AGM tem posição contra-

ria a alguns pontos do projeto e tem preocupações quanto a sua constitucionalidade e, por isso, estaremos mobilizados com os gestores no dia 10”, disse o pre-sidente da AGM e prefeito de Ar-vorezinha, José Odair Scorsatto.

Também estiveram no encon-tro o assessor jurídico da Asso-ciação, Glei Menezes; o secretá-rio executivo, Rafael Fontana; o

vice-prefeito de Arvorezinha, Ja-cir Zatt; o presidente da Famurs, Mariovane Weis, e representan-tes da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul (Uvergs).

MobilizaçãoA mobilização dos gestores

do Rio Grande do Sul para deba-ter o tema com os deputados es-taduais ocorre na próxima terça-feira (10), às 10h, na Assembleia Legislativa.

No dia 29 de março, os prefeitos do Estado aprova-ram durante a Segunda Jornada Municipalista a Carta do evento, onde constaram pontos do Projeto que precisam ser discutidos.

Os principais pontos reivindicados pelos municí-

pios são os seguintes:· A criação de um Termo de Ajustamento de

Conduta para que haja a possibilidade de que as cor-reções de gestão sejam implementadas sem a imputa-ção de penalidade;

· O conhecimento imediato dos apontamentos de auditoria, uma vez que a equipe de auditoria hoje deixa o município e os apontamentos somente são co-nhecidos aproximadamente oito meses depois, quan-do não há mais qualquer possibilidade de correção;

· A criação de cadastro de empresas inidôneas para que os municípios tomem conhecimento das empresas que não cumprem contratos com o poder público, reduzindo assim a possibilidade de falhas;

· Que o valor das multas aplicadas seja destina-do aos municípios, em fundo específico, para o treina-

mento e aperfeiçoamento dos servidores públicos;· A alteração do projeto de lei, colocando na

norma a dosimetria da pena, que hoje poderia ser re-gulamentada pelo Tribunal de Contas, causando assim uma grande insegurança jurídica;

· Somente a partir do comprometimento para a realização das alterações propostas é que deverá ser discutido o aumento das penalidades pecuniárias.

A Carta foi encaminhada para a Assembleia Le-gislativa e o Tribunal de Contas. O objetivo da AGM é buscar um consenso para o tema.

Carta da Jornada Municipalista

AGM e FAMURS discutem projeto que aumenta valor das multas aos prefeitos

Roberta Cabreira

Reunião aconteceu na terça-feira (3), na sede da FAMURS

Diogo Daroit Fedrizzi

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11JORNAL OPINIÃO n 06 de abril de 2012

SÉRIE A cada edição, o Jornal Opinião traz o relato da rotina de um encantadense espalhado pelo

mundo. Trabalhando, estudando, viajando.....

comVILIANO

FASSINILondres

INGLATERRA

GERAL/REGIÃO

Viliano Fassini é filho de Ondina e Vilson Fassini e irmão da Vivian. Em 2006 casou-se com Erica Kawamoto e juntos mudaram-se para Roma, Itália, onde viveram por um ano em meio. Em janeiro de 2008 os dois se transferiram para Lon-dres, na Inglaterra. O jornalista encantadense, que agora estu-da Desenvolvimento Sustentá-vel, nos conta um pouquinho de suas experiências lá fora.

“Para começar é preciso fazer uma ressalva, Londres não é Ingla-terra, Londres é uma cidade global, um centro cosmopolita onde se en-contra gente de todos os lugares do mundo. Para conhecer a Inglaterra é preciso ir para o interior. A vida em Londres é muito boa, mesmo com alguns pontos negativos, como o clima chuvoso. Confesso que no início é meio difícil, o longo inverno e a falta de luz deixa o cara meio pra baixo, além da falta que a fa-mília e amigos fazem. Falar inglês básico até que não é difícil, mas falar inglês bem é outro papo.

Nós moramos num bairro chamado Hackney, que fica bem pertinho do centro e que será uma das sedes da Olimpíada 2012. Mas Hackeny há 20 e poucos anos era uma área considerada perigosa e poucos se arriscavam vir aqui à noite. Hoje, ela se transformou em uma área de efervescência cultural e artística, além de ser onde novas empresas, principalmente relacio-nadas à Internet, estão se estabe-lecendo e com isso os aluguéis não param de subir. Nossa casa fica numa zona de transição de etnias, entre ingleses, caribenhos, africa-nos e turcos. Uma maravilha, tem comida pra todos os gostos, mas eu prefiro a turca, pois tem um tipo de churrasquinho chamado Kebab que é uma delícia. A mãe quando veio pra cá também adorou.

No momento estou fazendo um mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável na University College London (UCL). O curso é focado no planejamento de centros urbanos e nos prepara para enfrentar as questões perti-nentes à administração de cidades e mudanças climáticas. No final de abril vamos para Gana fazer um estudo de campo sobre o potencial da agricultura urbana para o desenvolvimento sustentável.

Como o mestrado é bastante intenso não estou podendo traba-lhar, mas já fiz de tudo um pouco por aqui. Comecei como todo imigrado, fazendo uns bicos de

garçom, o que paga até relativa-mente bem mas definitivamente não tenho esse dom. Depois fui trabalhar como caixa de uma loja de lembranças de Londres bem no meio do centro turístico, o que era muito chato pois eu via pela janela todo mundo passeando e fazendo compras e eu lá, apertando botões. Aguentei um mês e um amigo me arranjou um trabalho num “call center” pra fazer telemarketing, aí quem chateava as pessoas era eu. Então, achei o emprego que iria mudar definitivamente a minha carreira. Comecei a trabalhar com projetos de reciclagem para as sub-prefeituras de Londres e me apaixonei pela área, tanto que larguei o jornalismo. Eu vejo meu futuro nessa área do desenvolvi-mento sustentável, principalmente no Brasil, pois aqui a economia vai de mal a pior.

Uma das coisas que tem segurando um pouco a economia aqui são as Olimpíadas, mas isso não é duradouro. Aliás, os Jogos Olímpicos serão um pesadelo para as pessoas que moram em Londres. O transporte será um caos, algu-mas empresas estão recomendando que as pessoas tirem férias durante esse período ou que trabalhem de casa. Outro fator é que está previsto uma pane na Internet devido ao alto uso da banda larga. Além disso, as medidas anti-terrorismo farão tudo andar mais lento.

O que mais eu sinto falta aqui é da família e dos amigos. É claro que fizemos muitas amizades, por exemplo, na última festa aqui em casa vieram 90 pessoas de 14 países diferentes. Mas dá uma sauda-de dos bons e velhos amigos, das bandas

de carro no sábado à tarde, do chimarrãozinho com a família na frente de casa e das jantas da Dona Ondina.

Ah, antes de me despedir, se quiserem vir pra cá, eu sugiro um passeio de barco pelo Tâmi-sa até Greenwich, uma visita ao Geffrey Museum, que é sobre as arquiteturas e costumes londrinos desde 1660 até os dias de hoje e uma passeada nos mercados de rua da cidade, principalmente, no Borough Market, onde po-dem ser encontradas comidas e ingredientes do mundo inteiro. E não esqueçam, a melhor época é a primavera, é quando o sol brilha e os parques e praças ficam lotados de gente, as pessoas até sorriem e ficam bem humoradas. Ah, não deixem de beber uma Ale, a cerveja típica inglesa. Além disso, roupa é uma coisa muito barata, venham com uma mala vazia.

Até breve.”

Com a mãe Ondina. Ao fundo, a torre do Big Ben e o Rio Tâmisa

Viliano com a esposa Erica no Marco

Zero do Meridiano de Greenwich

Arquivo pessoal

Roca Sales - Seguem em rit-mo acelerado as obras para a construção da galeria no Arroio Sete de Setembro, que atravessa a Avenida General Daltro Filho, entre as empresas Couros Bom Retiro e Penasul, no centro da cidade. Na última semana, os operários colocaram os blocos de concreto que, depois, serão aterrados. A previsão é de que os trabalhos estejam concluídos nos próximos três meses.

A estrutura terá 141 metros de extensão em direção ao Rio

Taquari, onde será construído o muro gabião para depois ser feito o aterro. O investimento é de R$ 2,789 milhões. O governo federal entrou com R$ 2,7 mi-lhões. A contrapartida do muni-cípio foi de R$ 89 mil. Conforme o prefeito Amilton Fontana, a galeria vai resolver o problema de risco de desmoronamento do pátio das empresas. Anos atrás, com a cheia do Taquari, já houve o registro de prejuízos, como a destruição da garagem e da cal-deira da Penasul.

Galeria deve ficar pronta em junho

Previsão é que obra esteja concluída daqui a três meses

Blocos de concreto já foram colocados pelos operários

Nova Bréscia – No sá-bado (31), o deputado es-tadual Edson Brum (PMDB) reuniu-se com lideranças do município (foto) e fa-lou sobre a importância de o partido estar preparado para, não apenas disputar o pleito, como também ocupar os cargos eletivos. Já na sexta-feira (30), o líder do PSDB na As-sembleia Legislativa, deputado Lucas Redecker, reuniu-se com o ex-prefeito Gildo Giongo, o ve-reador Moisés Fachini, e Diego Dalla Vecchia, Adacir José Daroit e Matheus Vendramin, que são membros do Diretório.

As lideranças informaram ao parlamentar que estão avalian-do os melhores projetos para o município e decidir qual coliga-ção irão integrar. Redecker in-centivou a candidatura própria, mas, não sendo isto possível, disse que espera que o partido se alie com partidos que tenham a mesma linha de atuação que o PSDB.

Deputados Brum e Redecker discutem eleições em Nova Bréscia

Felipe Gonçalves/Energia Pop FM

Divulgação

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12 JORNAL OPINIÃO n 06 de abril de 2012 ESPECIAL

Encantado - O acervo de mais de 30 mil foto-grafias do encantadense Hugo Peretti começou a ser restaurado. O trabalho vem sendo coordenado pelo neto do fotógrafo, Marcelo Peretti, desde dezembro do ano passado. O objetivo dos familiares é disponibilizar as imagens na Biblioteca Municipal.

A ideia deverá ser transformada em Projeto Cultural para conseguir recursos da Lei de Incen-tivo à Cultura, do governo federal. “Muitas pessoas que saíram daqui há muito tempo, quando retornam a Encantado me procu-ram: ‘Cadê o arquivo de fotos do teu avô’?”,conta Marcelo, que a partir de 1986 passou a conviver de perto com a rotina profis-sional de Hugo, falecido em 2003.

“Queremos criar um arquivo digital grandioso para que os estudantes e qualquer pessoa da comunida-de usufru-am. Ser-virá para futuras pesquisas, poderão identificar os cos-tumes, a moda de cada época”, acrescenta.

DigitalizaçãoPara quem está acostu-

mado com a agilidade e a facilidade de lidar com as câmeras digitais ou celu-lares dos dias de hoje, se surpreende com o material guardado pela família Pe-retti. Muitas fotografias são do tempo em que eram uti-lizados negativos de vidro para registrar as imagens. Por isso, o processo de digitalização é lento.

Durante muito tempo, Hugo Peretti foi o único fotógrafo da região. Data-das desde 1933, a maioria das fotografias mostra a cidade de Encantado, obras, eventos sociais, jo-gos do Leão do Vale, festas comunitárias, celebra-ções religiosas, encontros familiares e casamentos. “Naquele tempo, os noivos tiravam apenas uma única foto, em estúdio, porque era muito caro”, conta Marcelo.

Acervo de Hugo Peretti começa a ser restaurado

Neto Marcelo Peretti coordena trabalho de digitalização

de cerca de 30 mil fotografias. Ideia é disponibilizar o arquivo

para pesquisa na Biblioteca Municipal. Na foto, ele mostra uma chapa de

vidro, negativo utilizado pelos fotógrafos de antigamente.

Diogo Daroit FeDrizzi

Encantado em fotografiasUma pequena parte do acervo de Hugo

Peretti já foi aproveitada pelo historiador Gino Ferri no livro “A história de Encantado em fotografias”, escrito no ano 2000. “Já pedi para o Seu Gino escrever o segundo, tem muita foto”, brinca Marcelo.

Foto registra como eram criados os suínos antigamente

Acervo Hugo Peretti

Uma das primeiras

câmeras fotográficas usadas por

Hugo Peretti

Diogo Daroit Fedrizzi

Diogo Daroit Fedrizzi

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13JORNAL OPINIÃO n 06 de abril de 2012ESPECIAL

O envolvimento da família com a fo-tografia vem desde 1933, quando Heitor Peretti se entusiasmou com uma novida-de que surgia na época, a fotografia, e colocou na casa de comércio que possuía uma seção de fotos com tudo que era lançamento na época.

Heitor começou fazendo fotos de fotógrafos amadores, visto que as instru-ções na época eram poucas. Ele vendia a novíssima câmera fotográfica revolucio-nária, chamada caixa Kodak. E revelava os filmes, que na época eram preto e branco, em processo manual no porão de casa, nas horas de menos trabalho na loja, com o auxílio Agenor e Gastoni Peretti. Naquela época, o filho Hugo se encontrava no Internato do Irmãos Maristas (Colégio São José de Lajeado ) e não estava a par de que seu pai havia trazido a novidade para a loja.

Quando Hugo voltou, o pai Heitor foi logo lhe mostrar a maravilha da foto-grafia no quarto escuro, vendo como um passe de mágica a imagem aparecer no papel no fundo da cubeta mergulhada no banho do revelador. Hugo ficou entusias-mado e, daquele momento em diante, teve a certeza que encontrara a profissão certa. Fascinado, ele se dedicou a pesqui-sar a fundo o assunto, estudando suas técnicas e tentando se aperfeiçoar cada vez mais no ofício e na arte da fotografia.

Hugo Peretti começou a expandir o serviço e, como único fotógrafo na região, fazia cobertura de casamentos nos municípios do Vale do Taquari, sendo requisitado até para eventos em Porto Alegre devido à fama alcançada pelos vários trabalhos realizados com arte e perfeição.

Como o serviço aumentava cada vez mais, Hugo teve a ideia de se mudar para Bento Gonçalves, onde iria comprar um Atelier da viúva de um colega que fale-ceu, mas foi impedido por seu pai Heitor

que pediu para que ele ficasse e o presen-teou com um moderno Atelier (estúdio fotográfico) para ele trabalhar e seguir adiante seus dotes na fotografia.

Ao longo do tempo inovações na fotografia foram surgindo tornando o trabalho mais fácil e rápido. Das chapas de vidro à película preta e branca; do surgimento do filmes coloridos aos filmes reversíveis; do papel preto e branco ao colorido, foram se criando novas ma-neiras de se fazer fotografia, e o fotó-grafo Hugo Peretti sempre buscando se aperfeiçoar na fotografia e registrando a história do município em seus principais eventos, bem como as festas da comuni-dade, aniversários do município, inaugu-rações de empresas importantes para o desenvolvimento econômico de Encanta-do e festas da sociedade.

Em 1996 surge o Laboratório Foto-gráfico Hugo Peretti atendendo Encanta-do e municípios da região com serviço de revelação de filmes coloridos e amplia-ções de fotografias em uma hora, fotos para documentos em 5 minutos, filmes fotográficos, câmaras analógicas e digi-tais, pilhas, álbuns, porta retratos, xerox, plastificações e fotografias em geral.

Em 2005 a empresa entra na era da fotografia digital adquirindo o equipa-mento para revelação de fotos digitais, sendo, desta forma, pioneiro na Região Alta do Vale do Ta-quari neste tipo de serviço.

*Texto pertencente ao acervo histórico da família Peretti.

Fotografia no sangue

rafaele foi o primeiro imigrante da família Peretti

a vir para encantado

Heitor Peretti iniciou as atividades no ramo fotográfico em 1933

Hugo construiu uma das maiores empresas de fotografia da região

Marcelo Peretti selecionou algumas fotos registradas pelo avô e que já foram restauradas

Igreja Matriz

Rua Júlio de Castilhos

Fotos de estúdio

Vista da Rua Padre Anchieta pela Igreja Matriz

Fotos: Acervo Hugo Peretti

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14 JORNAL OPINIÃO n 06 de abril de 2012 ENCANTADO

Primeiras açõesA delegada Elisabete anun-

ciou algumas medidas paliativas. Uma delas é a cedência de um profissional das DPs de Arroio do Meio, Nova Bréscia e Roca Sales durante alguns dias da semana para trabalhar na DP de Encantado. “Vamos fazer esse rodízio para que nos cinco dias da semana, pelo menos, se tenha um terceiro policial trabalhando na cidade”, disse Elisabete.

Outra novidade é que o delegado Peixoto vai responder também pelo município de Roca Sales, assim como já faz com Muçum. “Isso é o que está ao meu alcance agora”. Conforme ela, no ano passado, na DP de Encantado foram atendidas 2.928 ocorrências. Neste ano, até o final de março, o número de registros já ultrapassava 800.

Casas funcionaisElisabete comentou que

muitos policiais de regiões mais afastadas, quando são deslo-cados para o Vale do Taquari, não se sentem atraídos em permanecer. “Tem servidores de Quaraí, por exemplo, que querem voltar para lá. Aqui, eles não têm incentivo algum. Pre-cisam pagar aluguel”, explicou. Ela revelou que está resgatando um projeto de Casa Funcional. “Seria uma forma de garanti-los aqui. Mas não instalar a Casa na vila mais perigosa, aí também não adianta!”.

Ajuda da comunidadeO vereador Sander Bertozzi

entende que a comunidade pode ajudar mais. “A gente sabe que a segurança pública é dever do Estado. Mas podemos esti-mular uma campanha para que a nossa população ajude o Con-sepro, por exemplo”, comentou.

Dificuldade em mobilizarPara o prefeito Paulo Costi, a

dificuldade maior é, justamente, mobilizar as pessoas. “São sem-pre os mesmos que participam”. Segundo ele, campanhas já foram feitas, como por exemplo, a do Hospital Santa Teresinha, através de contas de luz, e os números foram insignificantes. “Se pen-sarmos que a segurança é dever do Estado, as pessoas só vão tomar atitudes quando a situação estiver caótica. É comum ouvir-mos ‘minha casa tem grade e está tudo bem’, ‘é dever do Estado, eu lavo as mãos’. Talvez, quando a situação estiver insustentável, a gente acorde”, acrescentou.

Provocar as pessoasO coordenador do Conselho

Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Bernardo Katz, tem outra visão. Segundo ele, a comunidade encantadense é solidária, mas estaria sendo pouco estimulada a ajudar. “Talvez, as lideranças, inclusive eu, não estamos conseguin-do chegar nas pessoas como deveríamos chegar”, disse. “A problemática da segurança não envolve só o poder Executivo, Legisltaivo, ou o presidente do Consepro. Tem que ter uma uni-dade municipal que provoque as pessoas a fazerem as coisas. E nós não estamos provocan-do ninguém, só levantamos o problema. O que falta para nós é unidade de ação”.

Katz argumentou que quando houve o movimento para a construção da garagem da Brigada Militar, em 20 dias

o trabalho foi feito. “Não se fez com recursos do Consepro, se fez porque se mobilizou muitas pessoas. Não vejo outra maneira do que levar para a rua uma discussão. Convidar líderes empresariais, presidentes de comunidade e por a questão”.

Reféns dentro das casasA secretária de Educação,

Roseli Mottin Soares, acredita que uma das formas de estimu-lar a comunidade é através do esclarecimento. A professora lembrou que, ano passado, a delegada Elisabete proferiu palestras em escolas para pais e alunos. “Se fizéssemos uns três encontros com determina-dos públicos seria importante. Estamos sendo reféns dentro das casas. A criminalidade está solta”, alertou.

Reflexo no judiciárioA juíza Juliane Pereira Lopes

explicou que o número reduzido de servidores na DP reflete dire-tamente no trabalho do Judici-ário. Na medida em que não há policiais que façam a investigação criminal, não haverá os proces-sos, nem as condenações e, por fim, as prisões. “Como vai chegar até nós se a Polícia Civil tem duas pessoas para investigar tráfico, homicídio, latrocínio e o furto de um xampu na farmácia? Tem a questão da prioridade”, comen-tou. “Se não tivermos policiais para fazermos esse trabalho de investigação, a tendência é que a segurança pública só piore”.

Ela alertou ainda para a di-ficuldade que existe em afastar de vez os adolescentes do mun-do das drogas e lembrou o caso de um menor de Encantado que chegou a ser internado, ficou

três anos na FASE e depois, quando saiu, voltou a praticar furtos e a usar drogas. “Isso é um ciclo vicioso. Enquanto não houver um atendimento para esses adolescentes, a tendência é que as coisas piorem”.

Ocorrências imbecisA delegada Elisabete destacou

que uma das características de Encantado é o elevado número de registros na DP. Em muitos casos, por motivos “imbecis”, como ela mesma definiu. “O que é mais importante, uma criança ter sido estuprada ou o furto de chocola-tes num grande supermercado? É o tráfico de drogas, ou o cachorro que foi morto? As cobranças chegam como se cada problema fosse o maior do mundo. Isso tem que mudar. Vamos denun-ciar o que é importante. Assim, o policial não perde tempo ouvindo verdadeiras bobagens”, cobrou.

SeguranCa em debate´

Nos últimos dias, o tema segurança pública

voltou a ser discutido pelas lideranças encan-

tadenses. Primeiro, foi o delegado João Antônio

Peixoto que, ao tomar posse na DP de Encan-

tado, mostrou-se preocupado com o número

reduzido de servidores a sua disposição.

O assuntou gerou um encontro na Câmara de

Vereadores a fim de solicitar à delegada regio-

nal Elisabete Barreto Muller o auxílio na busca

de soluções. Apesar da presença diminuta na

plateia, o debate ganhou amplitude ao abordar

outras questões preocupantes como a partici-

pação cada vez mais crescente de menores no

tráfico de drogas.

“Vamos denunciar o que é importante. Assim, o policial não perde tempo ouvindo verdadei-ras bobagens”,Elisabete Müller

delegada regional

“Tem que ter uma unidade municipal que provoque as pessoas a fazerem as coisas. E nós não estamos provocan-do ninguém”,

Bernardo KatzConsepro

“Se pensarmos que a segurança é dever do Estado, as pes-soas só vão tomar atitudes quando a situação estiver caótica”,

Paulo Costiprefeito

“Temos que pensar em uma ação bem concreta de preven-ção”,

Eldo Orlandinipresidente da Câmara

Juremir Versetti

Diogo Daroit FeDrizzi

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JORNAL OPINIÃO n 06 de abril de 2012 15

Fama negativaElisabete fez referência tam-

bém à fama negativa que a região de Encantado tem no consumo e no tráfico de drogas. Conforme ela, na década de 80, quando ainda estudava em Santa Cruz do Sul, pouco se falava em maconha no Vale do Rio Pardo. “E já se fa-lava em cocaína em Muçum e em Encantado. O problema não é de agora. Agora, o problema saiu da Vila e veio para as casas no cen-tro”, constatou.

Vício no crackA promotora Karina Mariotti

disse que a criminalidade pro-vocada pos menores, fruto do envolvimento com a droga, está se multiplicando numa veloci-dade assustadora. “Os furtos têm uma relação direta com o vício no crack. É o que domina a região”, comentou. Ela lembrou que a Operação Nauta, realizada no ano passado no Bairro Nave-gantes, trouxe resultados posi-tivos, pelo menos, durante um período. “A polícia precisa estar livre das ocorrências bobas para poder investigar e atuar melhor

no combate ao tráfico”.Karina ressaltou que é neces-

sário ocupar as crianças e ado-lescentes com outras atividades. “Enquanto a gurizada não tiver o que fazer, ficar o dia inteiro na rua, livre para pensar em bobagens e se atolar na droga, isso não vai acabar”, previu. Ela também se sensibilizou com te-mor que muitos professores têm por terem que lidar com alunos envolvidos no crime. “É assusta-dor. O diretor não pode expulsar o aluno da escola, mas fica refém da conduta violenta dele dentro da sala de aula”.

Pais acomodadosA secretária de Assistência

Social, Valéria Caldas, acredi-ta que a realidade vivida pelas crianças e adolescentes reflete a atitude dos pais no ambiente familiar. “Isso se torna um ciclo. Muitas vezes, os próprios pais não querem ajudar, eles não têm respeito nem por eles mesmos. Os filhos nascem, crescem na-quele meio e reproduzem o que os pais fazem. É muito difícil mudar essa situação”, constatou.

Valéria afirma que uma gama de programas é ofereci-da às pessoas (projetos sociais, grupos de famílias, palestras, atendimentos, auxílio material) e mesmo assim os pais não se comprometem “É a criança que está indo para o mundo da droga e a família que está acomodada, não aceita, não se deixa traba-lhar. Se os pais não forem res-ponsabilizados, é complicado. A gente tem compromisso com os nossos filhos, colocamos limites. E muitos pais não fazem isso”. A secretária sugeriu o incentivo às empresas para que se envolvam

com o Programa Menor Apren-diz e deem emprego aos adoles-centes de 14 anos.

PrevençãoO presidente da Câmara Eldo

Orlandini propôs um uma reu-nião mais ampla, com a partici-pação de todos os poderes e os órgãos de segurança. “Temos que pensar em uma ação bem concreta de prevenção”.

Mais policiais só em setembroO chefe do Departamento de

Polícia do Interior (DPI), Mário Wagner, quando esteve em En-cantado para assistir à posse do delegado Peixoto, avisou que o problema do quadro diminuto de servidores só deve começar a ser resolvido em setembro, quando se formam 800 alunos da Academia de Polícia Civil. Destes, 400 devem ser lotados em delegacias do interior. “É pre-ocupante. Hoje, dentro da área de abrangência do DPI temos 52 delegacias com um único servi-dor. E mais de 80 delegacias com dois servidores”, revelou. “Não sei qual demanda atenderemos, mas Encantado certamente será uma das prioridades”.

“Os próprios pais não querem ajudar, eles não têm res-peito nem por eles mesmos. Os filhos nascem, crescem naquele meio e re-produzem o que os pais fazem”

Valéria Caldassecretária

Assistência Social

“É assustador. O diretor não pode expulsar o aluno da escola, mas fica refém da conduta violenta dele dentro da sala de aula”,

Karina Mariottipromotora

ENCANTADODiogo Daroit Fedrizzi

Encantado - Na noite da segunda-feira (2), a Comissão Organizadora do Natal Mais Encantado 2011, liderada pelo presidente da Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL), Airton Giordani, apresentou o relatório final do evento para os lojistas que contribuíram com a programação. A expla-nação ocorreu no auditório Brasil, junto ao Centro Admi-nistrativo Municipal.

O evento de 2011 ocorreu de 17 ao dia 23 de dezem-bro e teve como objetivo melhorias na decoração no perímetro do calçadão, aper-feiçoamento à programação, agregando captação de re-cursos e criatividade, porém mantendo as características gerais, com vistas a consoli-dar a imagem do evento.

Entre novas ações re-alizadas na última edição estiveram o incremento na Iluminação e na decoração Natalina pela cidade, aumen-to no número de shows e a qualificação da gastronomia, a colocação de uma Rádio de Natal em toda Júlio de Casti-lhos, a presença da Brinque-lândia do Papai Noel todas as noites, a colocação de 40 árvores de Natal espalhadas pelo calçadão e o envolvimen-

to das entidades no clima de Natal, através da decoração das árvores, música natalina no comércio e o Papai Noel nas lojas.

Além de encantar o públi-co, as melhorias tiveram o ob-jetivo de atender aos anseios dos comerciantes, funcioná-rios e clientes do comércio local e da região.

“Ficamos satisfeitos com a participação dos lojistas e mais uma vez o Natal Mais Encantado cumpriu seu objetivo de atrair para o município novos clientes e aumentar as vendas de fim de ano do comércio local”, disse Giordani.

NúmerosO relatório final das

despesas e receitas do evento também foi apresentado. De acordo com o documento, o total de despesas ficou em R$ 71.729,30 e o total de receitas em R$ 64.430,00, sendo que a CDL desde o início do even-to havia se comprometido em disponibilizar a quantia necessária para finalizar os custos do Natal Mais Encanta-do, somando então o valor de R$ 7.299,30, e assim fechando os gastos do evento.

Natal Mais Encantado 2011 conclui balanço financeiro

“Ficamos satisfeitos com a participação dos lojistas e mais uma vez o Natal Mais Encantado cumpriu seu objetivo de atrair para o município novos clientes e aumen-tar as vendas de fim de ano do comércio local”,

Airton Giordanipresidente da CDL

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Putinga - O Grupo dos 10 muni-cípios da Região Alta do Vale (G-10) estará reunido na sexta-feira (13), no município.

O encontro, que será coordena-do pelo prefeito de Doutor Ricardo, Nilton Rolante, reunirá os prefeitos da parte alta do Vale e acontecerá no Gabinete do Prefeito, às 16h.

Na pauta está a palestra com o zootecnista da Emater-Ascar, João

Alfredro de Oliveira Sampaio.Paralelo ao encontro ocorrerá a

reunião dos secretários Municipais da Agricultura, Saúde, Educação, Cultura e Turismo dos 10 municí-pios.

O G10 é composto pelos muni-cípios de Anta Gorda, Arvorezinha, Coqueiro Baixo, Doutor Ricardo, Encantado, Ilópolis, Itapuca, Nova Bréscia, Relvado e Putinga.

G10 realiza encontro em Putinga no dia 13

Programação- 16h – Recepção- 16h15min - Palestra com o Zootecnista João Alfredo de Oliveira Sampaio da

EMATER/ASCAR Assunto: Impacto ambiental causado pela suinocultura e potencial poluidor- 17h - Assuntos Gerais do Grupo

REGIÃO

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Encantado, 06 de abril de 2012

INGLATERRA

Página 9

SÉRIE

Arquivo pessoal

SÉRIE

As histórias de Viliano Fassini em

Londres

DESTAQUEEncantado recebe Selo

Município Empreendedor do SEBRAEPágina 4

Bolivar Neto

ROCA SALESVice-governador do RS participa

de encontro do PSBPágina 20

97 ANOSEncantado comemora

aniversário com Noite Cultural

Página 24Fotos: Eliane Fachinetto