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Informavo Mensal da Paróquia de São Cristóvão | Ano 2 | Nº 32 | Setembro de 2010 Variedades Página 14 Renovação das Promessas do Batismo Páginas 8 e 9 Dia do Catequista Página 4 “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.” O Rero Espiritual dos Catequistas aconteceu nos dias 30/31 de julho e 1° de agosto, na Casa de Reros de Rio dos Cedros, do qual parciparam sessenta catequistas, e que teve como Orientador Espiritual o Padre Marcelo Telles, Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do bairro Procasa, de São José. Página 15

Jornal Paróquia São Cristóvão

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Edição do Mês de Setembro

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Page 1: Jornal Paróquia São Cristóvão

Informativo Mensal da Paróquia de São Cristóvão | Ano 2 | Nº 32 | Setembro de 2010

VariedadesPágina 14

Renovação das Promessas do Batismo Páginas 8 e 9

Dia do CatequistaPágina 4

“Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.”

O Retiro Espiritual dos Catequistas aconteceu nos dias 30/31 de julho e 1° de agosto, na Casa de Retiros de Rio dos Cedros, do qual participaram sessenta catequistas, e que teve como Orientador Espiritual o Padre Marcelo Telles,

Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do bairro Procasa, de São José. Página 15

Page 2: Jornal Paróquia São Cristóvão

2 Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010

Editorial

Exp

edie

nte O Jornal Paróquia São Cristóvão é uma publicação mensal feita pela Letras Editora para Paróquia São Cristóvão.

Endereço: Rua Anita Garibaldi, 87 - Centro - Itajaí - SC / Fone/Fax: (47) 3348.3040

Contato Comercial: Sônia Bittencourt / Fone: (47) 8405.9681

Colaboradores: Dom Murilo S. R. Krieger, Leandro José Monteiro, Márcio Antônio Reiser, Diácono Vital Feller, Setor da Juventude, José Hermínio de Sant´Anna, Pe. Silvano João da Costa, Agnes Maria e Paulo Cardoso.

Organização: Pároco: Pe. David Antônio Coelho Rita de Cássia dos Santos Silva

Diretor: Carlos Bittencourt

Paróquia São Cristóvão: Rua Odílio Garcia, 445 - Cordeiros - Itajaí /

Fone: 47 3341-1408

Diagramação: Solange Alves ([email protected])

PROCLAMAS DE CASAMENTOSSETEMBRO/2010

Jornalista Responsável: Paulo Henrique de Moura - DRT SC 03432JP

Na edição do Jornal da Paróquia do mês de setembro de 2009, como editorial fizemos um

comentário enfocando a importância da água. Foi dito que é muito mais im-portante do que alimento, vestuário e outros modernos benefícios coloca-dos à disposição do ser humano para que vivam dias melhores. Assistindo o Jornal da Manhã do último dia 19 de agosto, chamou minha atenção a colocação de um grupo de cientistas reunidos em congresso, tratando so-bre o problema da desertificação de muitas áreas do planeta, enfocando em especial a região norte e nordeste do Brasil, que sofrem sérias agressões por causa do desmatamento e quei-madas praticadas, cujas conseqüên-cias estão levando para uma situação irreversível: vai virar deserto. Quanto tempo levará para isso acontecer não se sabe, mas o quadro da desolação aumenta dia-a-dia, ano-a-ano.

Pensando na terra, na água, nas questões graves das queimadas e dos desmatamentos lembrei que o dia 21 de setembro, quando começa-rá a primavera, é o dia da árvore. O que representa a árvore para você? É a madeira do berço das crianças. A cama sobre a qual nos deitamos para dormir e descansar. A mesa em que nos sentamos ao redor para fazer re-

feição. É a sombra que nos abriga do calor do sol. É refúgio para os animais e para os pássaros que vivem nas in-tempéries. É alegria da paisagem. É a cabeleira das montanhas, o marco do caminho. É o papel dos nossos livros, cadernos, jornais... Exala perfumes segundo sua espécie. Torna o ar res-pirável, alegra nossos olhos com suas cores e sacia nossa fome com seus frutos.

Bem cuidada e respeitada im-pede o avanço do deserto, a erosão das encostas de rios e de montanhas. A poluição do ar evita enchentes, a seca e ameniza a fúria do vento. No seu mundo, a floresta é gigante inve-jável. Nos descampados sombreiros procurados. Nas cidades são coisas raras e onde existem pouco valori-zadas. Se tem vida é ser vivente. Se tivesse o dom da fala iria agradecer os que a protegem e cultivam, os que impedem que mãos utilizem macha-dos e outros instrumentos cortantes impunemente, sem planejamento para reflorestamento. A árvore faz parte de nossa vida do começo até o fim. Quando aqui chegamos foi nos-so berço. Na nossa partida será nosso caixão. Por tudo que representa em benefícios, no seu dia, se possível for, plante uma nova árvore.

Ela agradece.

O Nubente:Marlon Poli, solteiro, filho de Vilmar Poli e de Joceli Justino Poli, residente na rua Mariângela Fabeni, 130 bairro Espinheiros, em Itajaí-SC com 23 anos; A Nubente:Alice Maria do Espírito Santo Neta, solteira, filha de Valmir Manoel do Espírito Santo e de Regina Santos Espírito Santo, residente na rua Mariângela Fabeni, 130 no bairro Espinheiros em Itajaí-SC com 36 anosCasam-se em setembro/2010

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O Nubente:Robson Costa José, solteiro, filho de Ailton José e de Jucelia Costa José, residente na rua Arnaldo Emilio Dalçoquio, 310 em Cordeiros, Itajaí-SC com 26 anos; A Nubente:Francielle Priscila Feller, solteira, filha de José Carlos Feller e de Roseli Santana Feller, residente na rua Francisco Olegário dos Santos, 231 em Cordeiros – Itajaí-SC, com 24 anosCasam-se em setembro/2010

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O Nubente:Mayckon Vieira, solteiro, filho de Godoberto Vieira e de Terezinha Doraci Linhares, residente em Genésio Vieira, 150 Espinheiros – Itajaí-SC, com 19 anos;A Nubente:Francielle Gardini, solteira, filha de Jose Amaro Gardini e de Claudia Cardoso, residente na rua Genésio Vieira, 150 Espinheiros - Itajaí-SC, com 16 anos;Casam-se em setembro/2010.

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O Nubente:Valdeir Lucati Martins, solteiro, filho de Juventino Martins e de Emilia Lucati Martins, residente na rua César Augusto Dalçoquio, 3310 fundos, em Salseiros – Itajaí-SC, com 30 anos;Nubente:Sandra Mara Reicharts, solteira, filha de Cirineu Reicharts e Marilene Miranda Reicharts, residen-te na rua Jose Francisco Laurindo, 2020 apto 02 São Domingos - Navegantes-SC, com 30 anos;Casam-se em setembro/2010

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Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010 | 3

Palavra do Pastor

Dom Murilo S.R. Krieger, scjArcebispo de Florianópolis

Temos necessidade de Ti

“Jesus escandalizou os fariseus ao comer com os publicanos e os pecadores com a mes-ma familiaridade com que comia com eles. Contra os que, dentre os fariseus, estavam “convencidos de serem justos e desprezavam os outros” (Lc 18,9), Jesus afirmou: “Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento” (Lc 5,32). Foi mais longe ao proclamar diante dos fariseus que, sendo o pecado universal, os que pretendem não necessitar de salvação estão cegos para sua própria cegueira.” Assim o Catecismo da Igre-ja Católica resume a necessidade que temos de Jesus Cristo, o Filho de Deus e Salvador (n. 588). Mas, quem é Jesus Cristo, esse dom do Pai? É uma pergunta que nunca será res-pondida satisfatoriamente, por dois motivos: dada a riqueza de nosso Senhor e Salvador, quando pensamos ter uma idéia clara a seu respeito, nos lembramos de uma palavra sua, de um milagre que fez, de uma graça que re-cebemos... E isso nos faz descobrir que co-nhecemos pouco, muito pouco, da riqueza de seu Coração. Um outro motivo: desde que ele próprio levantou algumas perguntas a seu respeito - “Quem dizem que eu sou? E vós, o que dizeis de mim?” -, muitos descobriram que responder-lhe é posicionar-se, é revelar o próprio coração, e nem todos gostam de co-nhecer a própria verdade.

Teólogos, escritores, artistas e poetas po-dem ajudar-nos a responder quem é Jesus Cristo. É o caso do literato italiano Giovanni Pa-pini (1881-1956), que na primeira fase de sua vida era um escritor anti-religioso, anticristão e confessadamente ateu. Tendo se convertido ao catolicismo em 1920, conservou sempre um estilo polêmico e arrebatado. Em 1921, escreveu um livro sobre Jesus – “História de Cristo”-, que termina com a seguinte oração:

“Cristo, temos necessidade de ti, só de ti e de ninguém mais. Só tu, que nos amas, podes

ter por nós, sofredores, a piedade que cada um não sente por si mesmo. Só tu podes sen-tir quão grande, quão imensamente grande, é a necessidade que temos de ti neste mundo, nesta hora do mundo...

Todos necessitam de ti, mesmo os que te ignoram. O esfaimado julga procurar pão e tem fome de ti. O que tem sede imagina que quer água, e tem sede de ti. O enfermo tem ilusão de desejar a saúde, e seu mal é tua au-sência. Todo aquele que no mundo procura o belo, procura-te sem o saber, pois tu és a beleza íntegra e perfeita. Aquele que nos seus pensamentos investiga a verdade digna de conhecimento, busca a ti. Quem estende os braços para a paz, estende os braços para ti, que és a única paz onde os corações podem repousar. Há os que te chamam, sem o saber que é a ti que chamam, e o seu clamor é indi-zivelmente mais doloroso que o nosso...

Sabes quão grande é, nos tempos em que vivemos, a necessidade de teu olhar e de tua palavra. Sabes que um só de teus olhares pode transformar nossas almas; que tua voz pode arrancar-nos do lixo das nossas misérias. Sa-bes, melhor e mais profundamente que nós, que tua presença é urgente nestes tempos que te desconhecem. Vieste da primeira vez para salvar; nasceste para salvar; falaste para salvar; foste crucificado para salvar. Tua arte, tua obra, tua missão, tua vida é salvar. E temos hoje, nestes dias sombrios e malignos, nestes anos que são um amontoado de horror e de dor, temos necessidade, sem demora, de ser salvos...

Esperamos-te. Esperamos-te cada dia, apesar de nossa indignidade. Todo amor que pudermos espremer de nossos corações sofri-dos será para ti, ó Crucificado, que foste tortu-rado pelo amor que tens por nós, e que agora nos torturas com a violência de teu amor – um amor que ninguém pode abafar.”

À medida que tomamos cons-ciência de que somos Igreja, que professamos a mesma fé em Jesus Cristo, à medida que queremos per-manecer unidos a Jesus Cristo pela prática do amor fraterno, também vamos nos sentindo responsáveis uns pelos outros.

Esta co-responsabilidade nos ajuda compreender que além da Família de Sangue fazemos parte da Família Divina, a Igreja, que nos aju-da ser mais comungantes da vonta-de do Espírito Santo.

Ao reconhecermos este paren-tesco, cuja compreensão torna-se cada vez mais esclarecida sempre que mantermo-nos unidos, deve-mos reconhecer também que a oferta do dízimo está intimamente ligada a este compromisso, e que pelo dízimo expressamos concreta-mente nossa preocupação com as necessidades da comunidade que costumeiramente participamos dos serviços religiosos e de pastorais.

A oferta do dízimo só tem sen-tido se o fim último é o bem espi-ritual, pastoral e social de todos que fazem parte da comunidade. A oferta do dízimo não deve ser direcionada para investimentos lu-crativos. Sua principal finalidade é manter o patrimônio religioso da(s) comunidade(s). Quanto as pessoas que prestam serviços permanente nas comunidades, e que são regis-tradas como funcionários(as), têm direito a remuneração. O que não pode, e por isso não é correto, to-mar do valor arrecadado, e que ex-pressa sacrifício de muitos, para se obter vantagens.

Nossas comunidades, graças ao bom Deus, tem demonstrado boa consciência com o que recebem dos(a) nossos(as) amados(as) dizi-mistas. Estamos reformando nossos

Templos de Oração, construindo salas que se destinam a formação catequética, adequando nossos equipamentos de acordo com as orientações litúrgicas e pastorais, e muito mais. O objetivo deve ser sempre a total realização dos paro-quianos.

Estas considerações mostram como o dízimo assume uma dimen-são privilegiada dos nossos compro-missos financeiros. Ao reconhecer o senhorio de Deus com o olhar vol-tado para a comunidade, tornamo-nos mais do que coadjuvantes, tor-namo-nos agentes providentes que ajudam acontecer a evangelização.

É importante saber onde está sendo investido o seu dízimo, pois como membro do corpo de Cristo, a Igreja, e responsável pelo bem deste corpo, você têm o direito de acom-panhar os projetos que estão sendo executados, e se os valores corres-pondem.

O dízimo sem uma visão comu-nitária, perde seu sentido. Sem o olhar da comunidade e sem objetivo claro voltado para o bem da mesma, de nada serve. Deus quer nosso dí-zimo para que seus filhos possam usufruir de benefícios que favore-çam melhor agilização dos trabalhos das pastorais.

Você, querido(a) paroquiano(a) dizimista, está vendo o quanto es-tamos fazendo de bom em favor de sua comunidade. Fique tranqüilo(a). Sua oferta, sua doação, está sendo administrada com responsabilida-de.

Se você apresenta seu dízimo pelo envelope mensal, não esqueça de retirá-lo, no 1° Domingo de cada mês, no balcão da Pastoral do Dízi-mo, e devolvê-lo, com sua oferta, em uma das Celebrações da Eucaris-tia e da Palavra do 2° Domingo.

DÍZIMOEXPRESSÃO FORTE DE COMUNIDADE

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4 Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010

Em nossa Paróquia foi comemorado na noite do dia 21 de agosto, porque no dia 29 aconteceu uma atividade formativa para os que serão Crismados dia 05 de setembro.

O importante é que nossos catequistas da 1ª Eucaristia, da Crisma e do Batismo compareceram em grande número para participarem da Santa Missa de Ação de Graças, e depois, no Salão Paroquial, do saboroso jantar que lhes foi oferecido com muito amor,

como também o singelo presente, o qual muitos elogiaram e agradeceram.

PARÓQUIA EM AÇÃO

DIA DO CATEQUISTA

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Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010 | 5

[email protected]://marcioreiser.blospot.com

Marcio Antonio Reiser O.F.S

A NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA

08 DE SETEMBRO

“PARABéNS VIRGEM MARIA”“Hoje é o teu dia: Nasceste; Vieste

sem mancha à luz: com teu natal tu nos deste o teu filho Jesus.”

Durante o ano, quando celebramos as festas maria-nas, e cada dia em várias ocasiões, nós, os cristãos, pen-samos muitas fezes na Stma. Virgem. Ela é a criatura, por excelência, privilegiada na história da salvação, porque foi em Maria que o verbo se fez carne e habitou em nós.

Hoje é o dia em que Deus começa a pôr em prática o seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o rei descesse para habitá-la. Uma linda casa, porque, se a sabedoria constrói uma casa com sete colunas trabalhadas, este palácio, que é Maria, está ali-cerçado nos sete dons do Espírito Santo.

ONDE NASCEU A VIRGEM MARIA?

A disputa recai sobre três grandes cidades; Belém, Séforis ou Jerusalém, afinal qual das três teve a honra de ter sido o local do nascimento.

A primeira é Belém. Deve-se essa tradição ao fato de Nossa Senhora ser da estirpe real, da casa de Davi. Tal hipótese não se sustenta.

Outra tradição nos diz que ela nasceu em Séforis a poucos quilômetros ao norte de Belém, pois seus pais Ana e Joaquim lá residiram. Também, só por esse fato, tal hipótese não se sustenta.

A hipótese mais aceita por um grande número de historiadores, é a de que a Virgem Maria nasceu em Je-rusalém.

Uma antiga tradição nos diz que seus pais moravam em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santa Ana, e foi ali que nasceu a

sempre Virgem Maria.Na Igreja, somente em três casos comemoramos o

dia do nascimento: o de Jesus Cristo, o de Nossa Senhora e o de João Batista.

Diz-se que a festa da natividade, teve início no oci-dente no ano de 430 por iniciativa de São Maurílio. A tradição nos diz que um respeitado senhor de Angers na França, encontrava-se na pradaria de Marillais, na noite de 08 de setembro daquele ano, quando ouviu os anjos cantando no céu, perguntou-lhes qual o motivo do cânti-co, responderam-lhe que cantavam em razão do aniver-sário de Nossa Senhora.

A comemoração espalhou-se rapidamente por toda a Igreja, porém somente no ano de 1245, durante o Con-cílio de Lyon que o Papa Inocêncio IV estendeu oficial-mente a festividade a toda igreja.

A pequena princesa era acalentada em seu sono por seus orgulhosos pais; afinal era a tão esperada por eles. Dizem que os anjos de Deus montavam guarda junto ao seu berço, e que para ela entoavam as mais belas melo-dias para embalar seus sonhos.

Dia 08 de setembro, exatamente nove meses após a comemoração da Imaculada Conceição de Maria, a igre-ja celebra a sua natividade. Maria é o elo de ligação entre a trindade e a humanidade.

Com o nascimento da Virgem Maria cumpria-se a profecia de Isaías que diz: “Da cepa dez vezes secular de Jessé, da raiz de Davi, brotará um novo ramo...” e desse ramo, mais tarde brotará o verbo de Deus encarnado, o Cristo Jesus.

A bela menina de olhos vivos, e encantadores, a to-dos cativava, e conforme os versos do beato José de An-chieta lemos; “ Contempla! Ei-la que nasce essa menina de beleza encantadora cujo olhar clareia o mundo em trevas mergulhado”.

Deram-lhe o nome de Maria!No antigo testamento somente uma mulher tinha o

nome de Maria. A irmã de Moisés. Essa Maria (Mirjam ou Mirian) era venerada pelo povo Hebreu. Já no novo testamento encontramos, além da mãe de Jesus, muitas outras.

Na língua egípcia, Maria (Mery ou Meryt), significa-va: muito amada, já no Hebraico Miriam=Maria – sobe-rana.

O teu nascimento ó Virgem Maria, nos trouxe a cer-teza da salvação.

Feliz Aniversário!

Page 6: Jornal Paróquia São Cristóvão

6 Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010

A música a serviço da comunidade

Agnes MariaMembro do Grupo de Cânticos Litúrgicos

da Paróquia São Cristóvão - Matriz

Paulo Cardoso - Ministro da Sagrada Comunhão

Celebrando a Unidade da Família“Quando um homem e uma mulher prometem permanecer juntos como

‘uma só carne’ e honrar o matrimônio eles criam um vínculo que não pode ser facilmente rompido”. (Eclesiastes 4:12).

Setembro: mês da Bíblia. Nesta edição você vai conferir algumas passagens Bíblicas que relatam a importância da música desde os tempos mais antigos da humanidade.

O primeiro relato bíblico confirmando isto encontra-se no livro de Gênesis 4.21: “O nome de seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos que tocam

harpa e flauta”. Baseado neste verso, acreditamos que Jubal, o sexto descendente de Caim, foi o criador da música instrumental...

Alguns Instrumentos Musicais na Bíblia:

SALTÉRIO - Instrumento de cordas para acompanhar a voz (Salmo 33.2;144.9).

Era uma espécie de alaúde, semelhante à viola, mas de forma triangular ou trapezoidal;

CÍMBALOS - Instrumentos de percussão for-mados por dois pratos

ALAÚDE - Instrumento de corda, semelhan-te à viola. É a tradução da vulgar palavra he-braica nebel. Nebel é a maior parte das vezes traduzido pelo termo saltério. As cordas eram tocadas com os dedos (Isaías 5.12; 14.11; Amós 5.23; 6.5);

TAMBORINS - Pequenos tambores. Ainda hoje as mulheres do Oriente dançam ao som do tamborim. (ver: Êxodo 15.20; 2 Samuel 6.5; Jó 21.12);

HARPA - É o mais antigo instrumento musi-cal que se conhece, existindo já antes do dilúvio (Gênesis 4.1). A palavra hebraica kinnor, que se acha traduzida por harpa, significa provavel-mente a lira. Os hebreus faziam uso dela, não só para as suas devoções, mas também nos seus passatempos. Nas suas primitivas formas parece ter sido feita de osso e da concha de tartaruga. Que a harpa era um instrumento leve na sua construção, claramente se vê no fato de ter Davi dançado enquanto tocava, assim como também fizeram os levitas (1 Samuel 16.23; e 18.10).

Não era usada em ocasiões de tristeza (Jó 30.31; Salmo 137.2).

Técnica Musical é bem vista na Bíblia:

Cantar harmoniosamente (Salmo 47.7): “Deus é o rei de toda a terra; salmo dia com harmonioso cântico.”

Pessoas que tocam bem são sempre priori-dade, primeiros da lista (1 Samuel 17.18): “Disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um ho-mem que saiba tocar bem e trazei-mo. Então, respondeu um dos moços e disse: Conheço um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é for-te e valente, homem de guerra, sisudo em pala-vras e de boa aparência; e o Senhor é com ele”.

Haviam pessoas treinadas em música (I Crô-nicas 15.22: “Quenanias, chefe dos levitas mú-sicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era entendido nisso”).

Tocar bem ao Senhor (Salmo 33.3): “Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo”; na edição Almeida diz: “Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo”.

Alguns trechos falando sobre a importância da música como

instrumento de Deus:“E quando o espírito maligno da parte de

Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e espírito maligno se retira-va dele” (I Sm 16:23).

“E Davi ordenou aos chefes dos levitas que designassem alguns de seus irmãos como can-tores, para tocarem com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, e levantarem a voz com alegria” (I Cr 15:16).

“Quando os trombeteiros e os cantores esta-vam acordes em fazerem ouvir uma só voz, lou-vando ao Senhor e dando-lhe graças, e quando levantavam a voz com trombetas, e címbalos, e outros instrumentos de música, e louvavam ao Senhor, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre; então se encheu duma nuvem a casa, a saber, a casa do Senhor” (II Cr 5:13).

“Ora, na dedicação dos muros de Jerusalém buscaram os levitas de todos os lugares, para os trazerem a Jerusalém, a fim de celebrarem a dedicação com alegria e com ações de graças, e com canto, címbalos, alaúdes e harpas”

(Ne 2:27).“Louvai ao Senhor! Louvai a Deus no seu

santuário; louvai-o no firmamento do seu po-der! Louvai-o pelos seus atos poderosos; lou-vai-o conforme a excelência da sua grandeza! Louvai-o ao som de trombeta; louvai-o com sal-tério e com harpa! Louvai-o com adufe e com danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flauta! Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes! Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor!” (Sl 150).

Alicerce Sólido

Para uma casa durar muito tempo, ela precisa de um alicerce sólido. O mesmo se aplica à família, que, para ser bem sucedida, precisa estar alicerçada sobre uma fonte de orientação que realmente funciona.

Hoje em dia, não faltam livros, revistas e programas de TV que dão conselhos matrimoniais, talvez recomendando que um casal com problemas fique junto, ao pas-so que outros talvez recomendem que esse mesmo casal se separe. E, às vezes, os próprios conselheiros mudam de ideia sobre esse tipo de assunto. Por exemplo, em 1994, uma famosa terapêuta especializada em problemas da adolescência escreveu que anteriormente ela mesma pensada que “Era melhor um filho morar com os pais separados felizes do que com os pais casados infelizes e que divorciar era melhor do que permanecer num casamento ruim”. Mas após duas décadas de experiência, essa terapêuta mudou de opinião. Ela contou: “o divórcio deixa muitos filhos arrasados”.

As opiniões podem mudar, mas os melhores conselhos disponíveis sempre refleti-rão de alguma maneira os princípios encontrados na Palavra de Deus, a Bíblia. Depois de ler esta série de artigos. Famílias como todas as outras encontram problemas. A diferença é que a Bíblia as ajudou a construir um alicerce sólido para seu casamento e vida familiar. Isso era de se esperar, pois o Autor da Bíblia, Deus, foi quem originou a família. (Ver 2º Timóteo 3:16, 17)

Meus irmãos estejam decididos a colocar os princípios bíblicos em prática em sua vida familiar.

A Bíblia na famílaFamílias paroquianas, o Senhor se alegra com a família unida, e aceita o louvor

dos corações que estão em comunhão:

Tributai ao Senhor, famílias dos povos, tributai ao Senhor a glória e a honra (Salmo 95, 7)

30 de Setembro dia da Secretária!

A família paroquiana agradece o empenho das secretárias paroquiais, que trabalham com amor, zelo e carinho, ajudando a construir e a unir cada vez mais as famílias de nossa comunidade.

Page 7: Jornal Paróquia São Cristóvão

Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010 | 7

Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 Cordeiros - Itajaí - SC

PARÓQUIA EM AÇÃO

Na noite do último dia 13 de agosto na Igreja Matriz São Cristóvão aconteceu a Celebração do Batismo de 11 (onze) crianças que freqüentam a catequese, e que nos próximos dois meses estarão recebendo a 1ª Eucaristia numa de nossas comunidades. Foi uma celebração muito bonita até porque, por se tratarem de crianças que foram preparadas durante os dois anos de catequese, estavam conscientes do que estavam fazendo e recebendo. Aqui na Paróquia

São Cristóvão segue essa política, a criança que vem para a catequese, que ainda não é batizada, deve freqüentar os encontros catequéticos com normalidade, e depois de bem orientadas e preparadas recebem o Sacramento do Batis-mo antes da Celebração da Renovação das Promessas do Batismo. Alguns pais, em princípio ficam chateados, mas com o tempo vão compreendendo, e no dia marcado ficam emocionados e agradecidos.

CRIANÇAS DA 1ª EUCARISTIA FORAM BATIZADAS

Page 8: Jornal Paróquia São Cristóvão

8 Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010

Fone (47) 3341 3200Rod. BR101|Km 121| Galpão São Vicente

Itajaí | SCe-mail: [email protected]

A Paróquia São Cristóvão viveu duas tardes de sábado, ao lon-go do mês de agosto, que fo-

ram muito bonitas, alegres, e ungidas. Foram as tarde dos dias 14, 21 e 28 de agosto, em que aconteceram as Ce-lebrações Festivas da Renovação das Promessas de Batismo das Crianças que estarão recebendo a 1ª Eucaristia em nossas comunidades até o final do mês de novembro, e dos adolescentes, jovens e adultos que irão receber o Sa-cramento da Crisma no próximo dia 05 de setembro.

No total foram quase 500 (quinhen-

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DE BATISMO

DIA 21 DE AGOSTO

Page 9: Jornal Paróquia São Cristóvão

Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010 | 9

Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 - Cordeiros - Itajaí

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DE BATISMORENOVAÇÃO DA CRISMA

tos) o número dos que participaram das celebrações. Porque aconteceram na Igreja Matriz São Cristóvão e antes das celebrações festivas da 1ª Eucaristia e Crisma, se antes se fazia a Renovação do Batismo na mesma solenidade?

Porque uma coisa é diferente da outra. Devem ser bem preparadas e ce-lebradas em separado. Onde acontece Renovação e 1ª Eucaristia, Renovação e Crisma, a preocupação sempre é com a Renovação, tornando os Sacramentos coisas secundárias. Se como está se fa-zendo é o correto, que no futuro conti-nuem fazendo assim.

Page 10: Jornal Paróquia São Cristóvão

10 Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010

CAPELINHAS DA MÃE PEREGRINA

Na noite do último dia 14 de agosto, na Festa da Assunção de Maria, durante a Santa Missa das 18h30min, na Igreja Matriz São Cristóvão aconteceu a entregas das 10 primeiras Capelinhas da Mãe Peregrina, e o envio missionário dos

responsáveis pelos 10 grupos de 30 famílias cada um, somando um total de 300 famílias recebendo o pequeno oratório em suas casas. É o começo. Acreditamos que pouco-a-pouco muitas outras famílias estarão sendo

relacionadas para participarem dessa singela espiritualidade que, por todo lado onde acontece muito bem tem levado para dentro das casas onde moram as Famílias Cristãs.

Page 11: Jornal Paróquia São Cristóvão

Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010 11

O QUE É LITURGIAVILI MASCHIO

Coordenador Paroquial de Liturgia

Fonte. DUARTE, Pe. Luiz Miguel. Conheça mais para celebrar melhor. São Paulo: Paulus, 1996.

Nahor Lopes de Souza Júnior

Os livros da BíbliaJuízes

Leitoras e leitores! Chegamos ao sétimo livro da Bíblia. O título do livro remonta à forma de go-verno típica das antigas tribos semitas. Notem

bem que isso não foi exclusividade do povo hebreu, mas também dos antigos árabes e mesopotâmicos.

Segundo os biblistas, o Livro dos Juízes (Shoftim, em hebraico) foi escrito durante a época da constru-ção do templo de Salomão e após o exílio babilônico, mostrando realmente o descontentamento do povo com a monarquia.

O tema do livro é a vida do povo hebreu após a Assembleia de Siquem (vista na reflexão do jornal passado, sobre o Livro de Josué). O povo precisou se organizar politicamente e militarmente para defen-der suas terras e sua fé. A divisão do livro é a seguin-te:

• 1 – 2,5: Primeira Introdução. O povo se insta-lando no local.

• 2,6 – 3,6: Segunda Introdução. Fim de Josué e análise do local e época (visão histórica).

• 3,7 – 16: História dos Juízes de Israel. Ao todo são 13 mais 1 que tomou o poder como rei: Otoniel, Aod, Samgar, Débora e Barac, Gedeão e Abimelec (rei), Tola, Jair, Jefté, Abesã, Elon, Abdon e Sansão.

• 17 – 21: Apêndices. Tradições soltas das tri-bos de Dã e Benjamin.

Os acontecimentos mostrados em Juízes se situam entre 1200 até 1000 a.C, num período pré-monárquico. É provavelmente o livro mais político da Bíblia, pois questiona as estruturas políticas dos estrangeiros, fortalecendo as tribos em torno de Yahweh. Os juízes eram líderes militares, mas julga-vam o povo em questões de justiça, zelando pela or-ganização tribal. A monarquia é sempre vista como um mal, não sendo projeto de Deus.

A organização tribal dos juízes de Israel é ca-racterizada em 3 aspectos: a) solidariedade econô-mica: não havia acúmulo de bens, nem tributos; b) poder partilhado: não há centralização, o juiz volta à sua vida normal em tempos de paz; c) leis a servi-ço da vida. O livro de Juízes ensina aos israelitas que a opressão é castigo da impiedade e que a vitória é consequência do retorno a Deus. As vitórias dos isra-elitas são ponto de uma fidelidade à promessa divina em terra e trabalho.

Alguns belos trechos selecionados para você ler melhor o livro de Juízes:

• Jz 5,1-31: Cântico de Débora e Barac após a vitória dos israelitas sobre Sísara. Mostra que os humildes e simples, ajudados por Deus, podem derrotar os pode-rosos. Como questionamos a atual burguesia? Ou não questionamos?

• Jz 9,7-15: Discurso de Joatão, em forma de parábo-la. Fala de árvores que que-riam eleger uma delas para reinar sobre ela. O sentido dessa parábola está no senso

político e participação na sociedade que todos de-vemos ter.

• Js 13 - 16: A história de Sansão. Talvez a par-te mais conhecida do livro de Juízes, principalmente pelo seu envolvimento com Dalila. É um relato de tradição oral da tribo de Dã, colocado posteriormen-te no livro. Uma história de valores, trabalhando principalmente o problema da confiança.

O Livro de Juízes cai como uma luva ao atual pro-blema da política no Brasil. Enquanto que o povo de Deus, na sua fidelidade à Aliança, manteve-se firme no projeto tribal, como estamos nós atualmente? Quantos religiosos compactuaram com o nazismo, o fascismo e as ditaduras? Será que somos realmen-te “juízes”, julgando valores da justiça ou a aliena-ção política tomou conta de nossas mentes? Esses questionamentos servem para acordarmos que, por mais diferentes que sejam os regimes políticos, ne-nhum deles dará conta da complexidade dos valores estabelecidos. As alianças frustradas dos filisteus e

cia. mostradas em Juízes só nos fazem provar essa teoria. A par-tir da leitura de Juízes devemos mostrar que o atual sistema, o capitalismo neoliberal, é injusto, pois não promove a solidarieda-de, o poder partilhado e as leis a favor da vida. Continuaremos a votar em candidatos que pro-movem o latifúndio e a concen-tração demasiada de renda? Julgaremos com prudência nes-sas eleições ou vamos continuar com o veneno sutil do diabólico neoliberalismo?

Liturgia não é apenas uma encenação da vida, pai-xão, morte e ressurreição de um tal de Jesus de Nazaré. Liturgia não é cerimônia, nem folclore, muito menos patri-mônio cultural da sociedade, liturgia é o ponto central na preparação de uma celebra-ção cristã.

Sempre iniciamos as nossas celebrações com o sinal-da-cruz, pois na liturgia o Pai realiza o “mistério de sua vontade” entregando seu Filho bem-amado e seu Espí-rito Santo para a salvação do mundo e para a glória do seu nome.

No Egito, na antiguidade, Deus passou no meio do povo e libertou-o. Há dois mil anos, Deus se fez homem em Jesus Cristo que pregou definitiva-mente consigo na cruz todos os nossos pecados e nos libertou da morte, nos libertou da escravidão do mal, nos deu uma nova vida, de amor, de paz e de justiça.

Deus passa no meio de nós pela liturgia. Páscoa significa passagem. Liturgia é Páscoa!

A palavra “liturgia” significa originalmente “obra pública”, “serviço da parte do povo em favor do povo”. Na tradição cristã, ele quer significar que o povo de Deus torna parte na “obra de Deus”. Pela liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua em sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção.

A LITURGIA: OBRA DA SANTISSIMA TRINDADE“Na liturgia da Igreja, Deus Pai é bendito e adorado como a fonte de todas as

bênçãos da criação e da salvação, com as quais nos abençoou em seu Filho, para dar-nos o Espírito da adoção filial”.

“A obra de Cristo na liturgia é sacramental porque seu mistério de salvação se torna presente nela mediante o poder de seu Espírito Santo; porque seu corpo, que é a Igreja, é como que o sacramento (sinal e instrumento) no qual o Espírito Santo dispensa o mistério da salvação; porque por meio de suas ações litúrgicas a Igreja peregrina já participa, por antecipação, da liturgia celeste”.

“A missão do Espírito Santo na liturgia da Igreja é preparar a assembléia para encontrar-se com Cristo; recordar e manifestar Cristo à fé da assembléia; tornar pre-sente e atualizar a obra salvifica de Cristo por seu poder transformador e fazer fruti-ficar o dom da comunhão na Igreja”.

A Missa é uma reunião da grande família de Deus, que agradece e louva ao Senhor, pede perdão por seus pecados e se alimenta com o corpo de Jesus, que nos revigora e dá forças ao Espírito para levarmos avante a nossa missão de católicos. A liturgia também se faz presente na Santa Missa, com a organização e preparação a fim de que todas as intenções alcancem aqueles que dela participam na busca do alimento para sua fé, para sua vida.

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

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12 Paróquia de São Cristóvão |SETEMBRO | 2010

Diác. Vital Feller

O mês de setembro é considerado o mês da Bíblia, da Sagrada Escritura, a carta magna dos

cristãos, mas precisamente neste ano, é comemorado no dia 26

de setembro, por isso queremos fazer uma breve colocação como

a Bíblia foi escrita.

Na condescendência de sua bondade, Deus, para revelar-se aos homens, fala com eles em palavras humanas: “A Pa-

lavra de Deus, expressada em línguas humanas, se faz semelhante à linguagem humana, como a Palavra do Eterno Pai, assumindo a nossa frágil condição humana, se fez semelhante aos ho-mens” (DV 13).

Deus é o autor da Sagrada Escritura. “As verdades reveladas por Deus, que estão con-tidas e se manifestam na Sagrada Escritura, se consignaram por inspiração do Espírito Santo.” Ele inspirou os autores humanos dos livros sa-grados.

A Tradição apostólica fez a Igreja discernir quais escritos constituem a lista dos Livros San-tos. Esta lista integral é chamada “Cânon das Es-crituras”. Cânon vem da palavra grega “kanon” que significa “medida, regra”.

O Cânon compreende para o Antigo Testa-mento 46 escritos e 27 para o Novo. Estes são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronô-mio, Josué, Juízes, Ruth, os dois livros de Sa-muel, os dois livros dos Reis, os dois livros das Crônicas, Esdras e Neemias, Tobias, Judith, Es-ther, os dois livros dos Macabeus, Jó, os Salmos, os Provérbios, o Eclesiastes, o Cântico dos Cân-ticos, Sabedoria, Eclesiástico, Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias, para o Antigo Testamento.

Para o Novo Testamento, os Evangelhos de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João, os Atos dos Apóstolos, as Epístolas de Paulo aos Romanos, a primeira e segunda aos Coríntios,

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA No último dia 23 de agosto a

Comunidade Paroquial São Cristóvão vibrou com a co-

memoração dos 35 anos de vida de Pe. Silvano João da Costa – scj – Vi-gário Paroquial, lembrando, como se inicia uma hestorinha encanta-da, o que aconteceu “a muitos e muitos anos atrás”, o dia que ainda estando no ventre da querida Mãe, Dona Inês, disse SIM à luz da vida,

aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Co-lossenses, a primeira e segunda aos Tessaloni-censes, a primeira e segunda a Timóteo, a Tito, a Filemos, a Epístola aos Hebreus, a Epístola de Thiago, a primeira e segunda de Pedro, as três Epístolas de João, a Epístola de São Judas e o Apocalipse.

Os idiomas da Bíblia

São três as línguas originais da Bíblia: HE-BREU, ARAMAICO E GREGO.

Em Hebreu foi escrito:- a maior parte do Antigo Testamento.

Em Aramaico foram escritos:- Tobias- Judith- Fragmentos de Esdras, Daniel, Jeremias e do Gênesis- o original de São MateusEm Grego foram escritos:- o livro da Sabedoria - o II Macabeus- o Eclesiástico- partes de Esther e de Daniel- o Novo Testamento, menos o original de São Mateus.

aparecendo no palco do universo como PESSOA HUMANA, única, exclusiva, irrepetível, insubstituí-vel, intransferível, irreversível e eternamente inestinguível.

Padre Silvano tem sido uma bênção para a Paróquia São Cris-tóvão. Sua chegada e presença, juntamente com os Padres He-reno e Arcângelo, como também dos Diáconos Permanentes An-tônio, Adilson e Vital, auxiliando nosso Pároco Pe. David, nos mui-tos trabalhos celebrativos, pas-torais e administrativos, faz que todos os paroquianos vivam com mais alegria sua fé.

A Paróquia São Cristóvão se alegrou com a comemoração do aniversário de nascimento do Pa-dre Silvano. Os sentimentos ale-gres brotaram da consideração daquilo que Padre Silvano e seus queridos pais e irmãos, também Padres, são para a Igreja. feliz Ani-versário.

Feliz Aniversário!

ANUNCIE NO JORNAL DA PARÓQUIA

SÃO CRISTÓVÃO.(47) 3348.3040 | 8405.9681

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Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010 13

Avenida Reinaldo Schmithausen, 1080 - Cordeiros

NOSSA CARA - COMUNIDADE

Aconteceu nos dias 06, 07 e 08 de agosto. Como sempre, depois da Festa de São Cristóvão, é um dos maiores acontecimentos religiosos da Paróquia. Estava muito bem organizada e tudo aconteceu como o planejado pela

diretoria do Conselho de Pastoral e Econômico da Comunidade de Salseiros. Além do bingão e de outras atividades recreativas próprias das festas da Igreja, as cele-brações foram muito bem preparadas e concorridas. Mas no domingão da festa, as emoções foram muitas, começando com a solene entrega das Bandeiras da Fes-ta e da bênção dos cavaleiros, na Igreja Matriz São Cristóvão, de onde saíram em procissão até a capela do Senhor Bom Jesus, em Salseiros. A chegada dos cavalei-ros com as bandeiras do Brasil, do Estado, do Município, do Vaticano, da Paróquia e da Capela, foi emocio-nante. A Santa Missa, também de homena-gem aos pais. Tudo aconteceu em paz. Os pequenos contratem-pos foram contornados e a festa deu um gran-de resultado: a união de todas as famílias de Salseiros e da região.

Aconteceu no último dia 15 de agosto. Foi uma festa muito ungida e também de emoções

porque naquele dia estava sendo en-tregue à Comunidade de São Roque a bonita escadaria, tão sonhada e pro-metida por muitos, toda em pedra, com iluminação. A maior parte do custo foi um presente ofertado por um grande amigo da Paróquia. Quem é esse ami-go? É alguém que gosta de ajudar sem exigir seu nome mencionado. Por essa e por outras doações sempre receba de Deus o que sempre necessita para continuar trabalhando pelo bem estar de muitas famílias de nossa região, que é a saúde, a sabedoria e muita paz. Trata-se de uma pessoa humilde e muito generosa. Também a Capela de São Roque recebeu da Prefeitura

FESTA DO SENHOR BOM JESUS FESTA DE SÃO ROQUE

Municipal o asfaltamento da entrada secundária, favorecendo com essa obra melhor acesso para as pessoas que participam das muitas atividades religiosas e recreativas que aconte-cem. Estão de parabéns os membros da diretoria do Conselho de Pastoral e Econômico da Comunidade de São Roque pelos muitos esforços em ga-rantir ambiente de melhor qualidade para todos.

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VariedadesCATEQUESE BATISMAL

Comunicamos aos Pais e Padri-nhos que preci-sam se preparar para o Batismo de seus filhos e afilhados, que ao longo do mês de setembro serão realizados encon-tros de prepara-ção:

• Dia 04, Sá-bado, na Igreja Matriz São Cristó-vão, situada à Rua Odílio Garcia, em

Cordeiros, com início às 13h 30min; • Dia 11, Sábado, na Capela Nossa Senhora do

Perpétuo Socorro, situada à Rua Selso Duarte Morei-ra, no Votorantin, com início às 13h 30min;

• Dia 18, Sábado, na Capela Cristo Rei, situada na Rua Rondônia, no Costa Cavalcante, com início às 13h 30min.

As inscrições poderão ser efetuada no dia e local anunciado entre 13 às 13h30min. Os participantes, como contribuição, são convidados a ofertar um quilo de mantimento de primeira necessidade, que poste-riormente serão encaminhados aos mais pobres na forma de cesta básica.

PRIMEIRAS COMUNHÕES DE SETEMBRO E OUTUBRO

• 11/09 – Sábado – 18h30min – na Capela Cristo Rei – Rua Rondônia – Costa Cavalcante.

• 12/09 – Domingo – 08h30min – na Capela San-ta Paulina – Portal I.

• 18/09 – Sábado – 18h30min – na Capela N. Sra. Aparecida – Espinheirinhos.

• 19/09 – Domingo – 09h30min – na Capela San-ta Luzia – Espinheiros.

• 25/09 – Sábado – 19h30min. – Capela São José – Jardim Progresso.

• 26/09 – Domingo – 08h30min. – Capela Bom Jesus – Salseiros.

• 09/10 – Sábado – 19h30min. – Capela São Fran-

cisco – São Roque.• 16/10 – Sábado – 19h30min – Capela N. Sra. do

Perpétuo Socorro – Votorantin.• 17/10 – Domingo – 08h30min – Capela Imacu-

lada Conceição – Murta.• 24/10 – Domingo – 09h30min. – Capela Santa

Maria – Jardim Esperança.

FESTAS DE SETEMBRO E OUTUBRODias 11 e 12/09 - Festa de N. Sra. do Caravágio

- na Capela do Divino – Volta de Cima.• Dia 04/10 – Festa de São Francisco de Assis –

São Roque.• Dias 09 e 10/10 – Festa de Nossa Senhora Apa-

recida – Espinheirinhos.

CONCENTRAÇÃO MARIANA PAROQUIAL

Anunciamos e convidamos antecipadamente to-dos os paroquianos para participarem da Concentra-ção Mariana Paroquial, dia 12 de outubro, terça-feira, que acontecerá na Capela Nossa Senhora Aparecida, situada na Comunidade de Espinheirinhos, em Itajaí.

Às 09 horas da manhã, da Capela Santo Antônio de Espinheiros sairá a Caravana dos Devotos trazendo a veneranda imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, para a Santa Missa Festiva que terá início às 10 horas da manhã.

Também, para manifestar nossa alegria em po-der celebrar mais um memorável Dia da Padroeira do Brasil, às 12 horas, convidamos para que todas as fa-mílias Católicas soltem um ou mais foguete(s).

ATENÇÃO LIDERANÇAS DA PARÓQUIA

Dia 17 de setembro, sexta-feira, no Salão Paro-quial da Igreja Matriz São Cristóvão, com início às 19h 30min, acontecerá mais uma reunião do CPP - Con-selho de Pastoral Paroquial.

Todos os Coordenadores e Tesoureiros dos CPCs - Conselhos de Pastoral das Comunidades, como também todos os Coordenadores dos Ministérios e

das Pastorais: da Liturgia, dos Cânticos Litúrgicos, do Dízimo, dos Coroinhas, da Comunhão, da Catequese de Adultos, Catequese da Crisma e Catequese da Eu-caristia, dos Grupos Bíblicos em Família e da Juven-tude.

Dos Movimentos Católicos: de Irmãos, da Reno-vação Carismática Católica, do Apostolado da Oração, da Legião de Maria e da Ação Social, sãos especial-mente convidados à participar. Na reunião iremos de-terminar datas e atividades para o ano 2011.

MINISTROS DA COMUNHÃOA você que serve a Igreja como Ministro(a) da

Comunhão nas Comunidades da Paróquia São Cristó-vão, de Cordeiros, Itajaí, é convidado à comparecer na Reunião Mensal, dia 19 de setembro, que inicia com a Santa Missa das 18h30min., na Igreja Matriz São Cristóvão.

Nesta ocasião serão provisionados os novos cola-boradores que se prepararam durante o mês de Ju-lho.

TARDE DE LOUVORComunicamos e convidamos os Grupos de Oração

da Renovação Carismática Católica para participarem da Tarde de Louvor, dia 26 de setembro, na Capela Nossa Senhora Aparecida, da localidade de Espinhei-rinhos, em Itajaí, com início às 13h30min.

Não há necessidade de fazer inscrição. Basta com-parecer. Todos serão muito bem vindos.

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Paróquia de São Cristóvão | SETEMBRO | 2010 | 15

O mês das Vocações na Paróquia São Cristóvão foi um mês muito ungido. Começou com o Retiro Es-

RETIRO ESPIRITUAL

piritual dos Catequistas que aconteceu nos dias 30/31 de julho e 1° de Agosto, na Casa de Retiros de Rio dos Cedros, do qual participaram sessenta catequistas, e que teve como Orientador Espiritual o Padre Marcelo Telles, Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do bairro Procasa, de São José.

O Retiro, segundo o testemunho daqueles (as) que participaram foi uma bênção e graça especial. Para a Paróquia não deixou de ser a mesma coisa, pois estavam presentes, participando, Catequistas de todas as comunidades, favorecendo entre todos(as) um forte laço de amizade e de compromisso com a unidade paroquial.

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No ano que o nosso Movi-mento dedica-se à Palavra, a Editora RCCBRASIL lança

obras que falam sobre as formas de Deus interagir com o seu povo: através das Sagradas Escrituras, da oração, do Magistério da Igreja.

Na obra “Cartas de Deus, um eterno apaixonado por você”, de Roberto Martins, nos deparamos com cartas que comunicam direta-

Renovação Carismática Católica

XIII CONGRESSO ARQUIDIOCESANO DA RCC10, 11 E 12 DE SETEMBRO

TEMA:CELEBRANDO PENTECOSTES

PREGADORES:IRONI SPULDARO

LUCIMAR MAZIEROPE. NILSON MOTA

ANIMAÇÃO:BANDA AMADOS DO ETERNO

LOCAL: CEAR ( CENTRO DE EVANGELIZAÇÃO ANGELINO ROSA)

AREIAS DE BAIXO – GOV. CELSO RAMOS - SC

“Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça.” (JO 1,16)

• Dia 19 de setembro

• Às 13h30min

• Pregadora: Helena

• IGREJA CRISTO REI

Deus se comunica conoscomente o gran-de Amor de Deus por nós. Estas corres-p o n d ê n c i a s retratam ex-p e r i ê n c i a s vividas por vários personagens bíblicos, e que hoje podem ser vividas por cada um de nós.

Os autores Sérgio Henrique Spe-ri e Ana Paula Gericó Speri também nos dão subsídios para a nossa co-municação com Deus. No livro “Abri Senhor os meus lábios e minha boca anunciará o vosso Louvor (Sl 50,17)”, eles nos trazem uma ajuda para compreender melhor a oração de louvor. Os autores oferecem mais de 300 motivos de louvor, além de indicarem caminhos para que a ora-ção de louvor seja dinâmica e con-tínua.

No livro “Comunicação na pers-pectiva da Igreja Católica”, Lúcia Inês Ugoski Volcan Zolin faz uma análise sobre os Documentos do Magistério da Igreja sobre Comuni-cação, evidenciando como os meios de comunicação, assim como as de-mais realidades humanas, podem receber luzes da fé.

TARDE DE LOUVOR