16
Informavo Mensal da Paróquia São Cristóvão | Ano 3 | Nº 38 | MARÇO de 2011 Variedades Página 14 O dízimo deve ser um sinal de fé Pag 3 A bênção da garganta Pag 4 Comunidade Paroquial São Cristóvão se alegra com a Ordenação Diaconal de Elizandro DEDICAÇÃO E CONFIANÇA

Jornal Paroquial São Cristóvão

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Publicação de março de 2011

Citation preview

Informativo Mensal da Paróquia São Cristóvão | Ano 3 | Nº 38 | MARÇO de 2011

VariedadesPágina 14

O dízimo deve serum sinal de fé

Pag 3

A bênção dagarganta

Pag 4

Comunidade Paroquial São

Cristóvão se alegra com

a Ordenação Diaconal de

Elizandro

DEDICAÇÃO E CONFIANÇA

::EditorialProclamas deCasamentos

• MARÇO/2011 •

2 • Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011

O Jornal Paróquia São Cristóvão é uma publicação mensal feita pela Letras Editora para a Paróquia São Cristóvão.Endereço: Rua Anita Garibaldi, 87 - Centro - Itajaí - SC / Fone/Fax: (47) 3348.3040 Contato Comercial: Sônia Bittencourt / Fone: (47) 8405.9681Colaboradores: Dom Murilo S. R. Krieger, Márcio Antônio Reiser, Diácono Vital Feller, Pe. Silvano João da Costa, Agnes Maria, Paulo Cardoso, Vili Maschio, Roberto Martins (RCC) e Nahor Lopes de Souza Júnior.Organização: Pe. Nelson Tachini - Pároco | Rita de Cássia dos Santos SilvaDiretor: Carlos Bittencourt Diagramação: Solange Maria Pereira Alves

EXPEDIENTE Paróquia São Cristóvão: Rua Odílio Garcia, 445 - Cordeiros -

Itajaí / Fone: 47 3341.1408

O Nubente:Marcirio de Oliveira, casado, filho de João de Jesus de Oliveira e de Amélia Terezinha de Oliveira, residente na rua Mário Bento dos Passos, 221 no bairro Cordeiros, em Itajaí-SC com 40 anos;

A Nubente:Márcia Maria da Silva de Oliveira, ca-sada, filha de Osair Lourenço da Silva e de Fausta Silveira da Silva, residente na rua Mário Bento dos Passos, 221 no bairro Cordeiros em Itajaí-SC com 32 anos;Casam-se em Março/2011

x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.

O Nubente:Leonardo Maurício dos Santos, soltei-ro, filho de Pedro Maurício dos Santos e de Salete Delfino, residente na rua Ver. Nestor dos Santos, 738 no bairro Cordeiros, em Itajaí-SC com 26 anos;

A Nubente:Juliana Rosa, solteira, filha de Osmar Rosa e de Jocelina dos Santos Rosa re-sidente na rua Ver. Nestor dos Santos, 738 no bairro Cordeiros, com

Casam-se em Março/2011

x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.

O Nubente:Roberto Nascimento Oliveira, solteiro, filho de Valmir Oliveira e de Olinda Nascimento Oliveira, residente na rua Henrique Bianchini, 255 no bairro Cor-deiros, em Itajaí-SC com 33 anos;

A Nubente:Daniela Alvarez, solteira, filha de Mar-lon Alvarez e de Solange Gottschalk residente na rua Henrique Bianchini, 25538 no bairro Cordeiros, com Casam-se em Março/2011

O Jornal Informativo da Paróquia está chegando em suas mãos. Ele quer ser um instrumento de comunicação da vida pastoral da Paróquia, de unidade da comunidade e fonte de inspiração

no seguimento de Jesus Cristo. Por isso receba-o bem, leia-o e agradeça ao Senhor pelo que contém de ações na construção do Reino de Deus.

No mês de março dá-se início de forma geral, grande parte das ações promotoras da vida religiosa e espiritual da Paróquia e da Igreja católica.

Dia 9, abre-se mais um tempo litúrgico muito forte para os cristãos. Tempo de preparação para a Páscoa. Dentre as maneiras de preparação a Igreja propõe uma atenta e prolongada escuta da Palavra de Deus; a oração como um exercício pessoal e comunitário da pessoa se dispor às iniciativas da ação de Deus; o jejum e a abstinência como auxiliar no exercício da vontade e da liberdade; a esmola como expressão de nossa solidariedade. A Campanha da Fraternidade iniciada no Brasil há algu-mas décadas, neste ano nos indica que a Fraternidade tem muito a ver com o planeta onde habitamos. Com o tema “Fraternidade e a Vida do Planeta” e o lema “A criação geme em dores de parto”, nos faz sentir que o Planeta criado por Deus e deixado para a humanidade e demais seres ocupar se não receber maiores cuidados da criatura humana sofrerá sé-rias consequências.

No mês de março muitas atividades pastorais têm seu início oficial. Ao final de fevereiro e a partir deste mês dedicaremos mais atenção pas-toral ao loteamento Santa Regina.

Desde fevereiro e ao longo deste ano a comunidade paroquial tam-bém mantém uma expectativa quanto à presença e ação dos padres do Sagrado Coração de Jesus, aqui representados pelo pároco e vigários pa-roquiais, no que se refere ao modo da prática pastoral e seu carisma.

A partir deste mês a Paróquia continuará os encaminhamentos para fortalecer as coordenações pastorais paroquiais visando a unidade Paro-quial, a valorização de todos os agentes de pastoral e o fortalecimento das ações pastorais, tendo em vista sua eficácia.

Pe. Nelson Tachini scj

Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011 • 3

Palavra do PastorQUARESMA:

Tempo de Amor

Dom Murilo S.R. Krieger, scjAdministrador Apostólico de Florianópolis e

Arcebispo eleito de São Salvador da Bahia

O DÍZIMO DEVE SER UM SINAL DE FÉ

Professores universitários e adolescen-tes, comerciários e executivos, favela-dos e cobradores de ônibus que ontem,

Quarta-Feira de Cinzas, dirigiram-se à igreja, ouviram todos a mesma advertência: Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar! Quantos meditaram, depois, nessa profunda verdade, é outro problema. Sentimos em nós um dese-jo tão grande de viver que procuramos abafar todo e qualquer pensamento ligado à idéia de destruição, de sofrimento ou de morte.

Mas, se refletirmos bem, chegaremos à uma conclusão muito objetiva: pelo fato de nos lembrarmos que somos pó, longe de per-dermos o gosto pela vida, teremos, isso sim, uma idéia mais exata e real de seu valor.

Somos pó. Essa verdade obriga-nos a ficar com os pés bem firmes no chão. Ajuda-nos, também, a olhar o mundo, os homens e os acontecimentos com um olhar mais realista. De nada adianta alguém passar a vida procurando enganar-se a si mesmo ou ignorando a própria verdade. Nem por isso os acontecimentos se transformarão ou a verdade perderá sua força.

A cerimônia das Cinzas obriga-nos a ser-mos honestos conosco mesmos; ajuda-nos a enfrentar situações que nem sempre nos agra-dam; e coloca-nos diante da verdade. A im-posição das cinzas é um convite a refletirmos especialmente sobre nossa liberdade interior, num mundo e numa época em que ela é dia-riamente ameaçada. Segundo o Evangelho, é livre quem é capaz de amar, quem é disponível, quem sabe servir. A liberdade deve ser cons-tantemente reconquistada e aprofundada por-que não é um dom estável, nem está cercada de garantias ou defendida por armas potentes. Pelo contrário, é frágil, muito frágil. Só com o tempo é que descobrimos ser ela mais forte do que reinos, do que ideologias e riquezas.

É tempo de Quaresma. Não é tempo de tristeza ou de angústia. Se é verdade que so-mos pó, e que ao pó voltaremos, não menos verdade é que Deus também se fez pó na pes-soa de Jesus. Por isso mesmo a Igreja insiste em colocar diante de nós o Filho de Deus, que “esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição

de servo... Humilhou-se e foi obediente até à morte, e morte de cruz “ (Fl 2,7-8). Por sua cruz e obediência, Cristo conquistou-nos a salva-ção.

É necessário, agora, imitarmos nosso Mestre, assumindo a condição de discípulos. Ele quer ser seguido unicamente por pessoas livres. Por isso, as penitências que a Igreja nos prescreve nesse tempo, tais como o jejum e a abstinência de carne em certos dias, e as que nosso amor nos levar a fazer, são justamente para que sejamos mais livres, mais desimpedi-dos e generosos.

Para alguns, tornar-se livre poderá signi-ficar uma maior fidelidade a seus deveres na família, no trabalho ou na comunidade. Para outros, significará maior preocupação pela jus-tiça, na linha do que o Senhor ensina através do profeta Isaías: “Por acaso não consiste nisto o jejum: pôr em liberdade os oprimidos e despe-daçar todo o jugo?” (Is 58,6). Para um terceiro grupo, poderá significar deixar de fumar, de be-ber e de divertir-se, tendo em vista os apelos transmitidos pelo profeta Joel: “Agora, retor-nai a mim todo o vosso coração, com jejum, com lágrimas e com lamentação. Rasgai os vos-sos corações, e não as vossas roupas, retornai ao Senhor, vosso Deus, porque ele é bondoso e misericordioso, lento na ira e cheio de amor, e se compadece da desgraça” (JI 2,12-13).

A liberdade que conquistarmos com tais práticas não será um fim em si mesma. Quanto mais livres formos, melhores condições tere-mos de caminhar ao encontro daquele que, há muito tempo tomou sua cruz e veio em nossa direção. E, por causa dele, repartiremos nosso pão com o faminto, recolheremos em nossas casa os desabrigados e vestiremos aqueles que estiverem nus (cf. Is. 58,7). Fazendo isso, nos-sa justiça será como a aurora, a cura de nossas feridas se operará rapidamente, a justiça irá à nossa frente e a glória do Senhor irá à nossa retaguarda. Então clamaremos por socorro e o Senhor nos responderá: “Eis-me aqui”! (Is 58,9).

Verdadeiramente, Quaresma não é tem-po de tristeza. É, antes, tempo de amor.

Não sei se você é dizimista, nem o quanto oferece a Deus como dízi-mo, em resposta a tudo o que Ele

tem dado à você e à sua família. Quando se fala de dízimo e de ser dizimista, sempre é um assunto que se torna pesado, cheio de perguntas, de criticas, e porque não dizer de desaforos. Para a gente entender e acei-tar com alegria é preciso “ouvir a Palavra de Deus”. Podemos ouvir quando alguém faz a leitura, e também lendo a Bíblia, que é o Livro da Palavra de Deus.

A Bíblia Sagrada nos diz que as pesso-as de fé sempre apresentaram como Dízi-mo, os frutos do trabalho. Se o produto fos-se trigo, apresentavam os melhores grãos. Se eram animais, o mais cevado. Tudo que era separado como dízimo era levado ao Templo do Senhor. Era apresentado como sinal de agradecimento. O povo fiel, des-de os tempos mais antigos se manifestava agradecido apresentando o seu dízimo com alegria. Fazia parte do grupo que honram o Senhor com o coração e não somente com a devoção ou pela obrigação.

No tempo do Profeta Malaquias apa-receram alguns membros da comunidade que dominados pela ganância inverteram as coisas. Ao invés de apresentarem o me-lhor com alegria, começaram a apresen-tar as piores espigas de trigo. Quanto aos animais deixaram de apresentar o sadio. Chegavam ao Templo trazendo poucas vasi-lhas com trigo e puxando animais doentes. Achavam que enganando os responsáveis em receber os produtos, Deus não levaria em conta. Deus se sentiu ofendido ao pon-to de falar ao povo por intermédio do Pro-feta Malaquias, chamando atenção e con-vidando a correção dizendo: VOLTEM PARA MIM – Eu sou Javé e não mudo. Vocês, ao contrário, filhos de Jacó, vocês não se defi-

nem. Desde o tempo de seus antepassados, vocês se afastam dos meus estatutos e não guardam os meus decretos. Voltem para mim, que eu também voltarei para vocês. Mas vocês perguntam: Em que precisamos voltar? Pode um homem enganar a Deus? Tragam o dízimo para que haja alimento em meu Templo. Façam essa experiência comi-go. Vocês hão de ver, então, se não abro as comportas do céu, se não derramo sobre vocês as minhas bênçãos de fartura”.

Leia a Palavra de Deus. Você irá apren-der sempre o melhor e a praticar melhor sua fé. Como sugestão leia os seguintes textos que se encontram na Bíblia Sagrada: Lev. 27, 30–32; Gên. 14, 18–20; Deut. 26, 8-11, 12-11; Neem. 10, 36-38; Prov. 2, 9-10; Ex. 35, 4-10; Atos 4,37; Atos 2, 44-45; Mat. 6, 3-4; MT. 22, 20-22; Tob. 1, 6-7, e assim por diante.

Aceite nosso convite e faça a experi-ência da gratidão. Se você ainda não é dizi-mista, procure em nossas Igrejas, tanto na Igreja Matriz São Cristóvão e nas Capelas, a(s) pessoa(s) responsável(is) pela Pastoral do Dízimo e faça o seu cadastro. Leve seu envelope, leia as instruções que constam no mesmo, e faça a apresentação de seu dízimo. O envelope deve ser retirado, no balcão da Pastoral do Dízimo sempre no 1º Final de Semana do mês e devolvido no 2º Final de Semana em sua comunidade. Se deixou de apresentar seu dízimo já fazem alguns meses e anos, procure a Secretaria Paroquial para refazer seu cadastro. O im-portante é que você não fique de fora das ações da comunidade. Estreite suas rela-ções com Deus, estenda a mão em direção à sua comunidade. Saiba que existem mui-tos caminhos para você tocar na mão de Deus, e o Dízimo apresentado com amor é o mais fácil.

PARÓQUIA EM AÇÃO4 • Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011

Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 Cordeiros - Itajaí - SC

A BÊNÇÃO DA GARGANTA

Atendendo antiga tradição da Igreja, no último dia 3 de feve-reiro, foi celebrada a festa do

Martírio de São Brás, Bispo de Sabaste, na Turquia, no Século IV do 1º Milênio Cristão. Conta a tradição que o mesmo salvou uma criança que morria sufoca-da por uma espinha de peixe. Quando estava na prisão, a mãe dessa criança

trouxe-lhe alimento e velas. Por isso, durante a celebração, o Padre e os Di-áconos concedem aos fiéis a especial “Bênção da Garganta”, tendo em uma das mãos duas velas cruzadas acesas. Muitas pessoas vieram participar da Santa Missa na Igreja Matriz São Cris-tóvão e receberam a sempre esperada bênção no dia do Santo.

Horário de funcionamento: de 2ª à Sáb. das 8 às 12 horas e das 13h30min às 19h30min

Rua Gustavo Bernedet, 960 | Cordeiros | Itajaí

• Confecções• Bijouteria• Papelaria• Utilidades Domésticas

Brinquedos •Flores •Doces •

Enfeites •

[email protected]://marcioreiser.blospot.com

Marcio Antonio Reiser O.F.S

Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011 • 5 São PatrícioPatrono

da Irlanda17 de março

Patrício, em sua confissão, afirma ter nascido no ano de 377, em Bonaven Taberniae, distante povoado da Ingla-terra. Seu pai era influente senador e diácono Calpurnius, e conforme decla-rou apesar de ter nascido numa família religiosa, só veio a conhecer, verdadei-ramente o amor de Deus, aos 16 anos.

Também, aos 16 anos que Patrício foi capturado de sua casa e do convívio de seus familiares, para viver como es-cravo na Irlanda.

Os jovens eram alvo preferido dos piratas irlandeses. Pagava-se por eles.

Patrício ao relatar os fatos deixava cair lágrimas de dor e tristeza lembran-do seus familiares e de sua pátria.

Logo que chegou a Irlanda, foi de-signado a pastorear as ovelhas, tornou-se um exímio pastor. Patrício, no final de sua vida escreveu:... “Pastoreando, eu rezava diversas vezes ao dia, o amor de Deus e o respeito a ele cresciam mais e mais, e minha fé se fortalecia... Meu espírito foi tocado de tal modo que em um único dia, eu fazia cerca de cem orações, e mais cem à noite, mes-mo quando estava nos bosques e nas montanhas,... Chovendo ou nevando, nada me atingia.”

Depois de seis anos de escravidão, Deus o guiou em sua fuga. Fugiu para a Gália e depois de algum tempo entrou para o mosteiro de Ésir, tendo como

orientador o bispo Germano.Foi no ano de 432 que Patrício foi

sagrado bispo, e com o falecimento do bispo da Irlanda, Patrício pediu para ser enviado com a missão de converter o povo irlandês ao catolicismo.

Com alguns sacerdotes, chegou à Irlanda e pôs logo mãos a obra. Com toda a paciência e piedade, atravessou a ilha toda e visitou todos os povoa-dos.

Grandes foram as fadigas, enor-mes os sacrifícios e sem contar os sofri-mentos de toda espécie. Maior, porém, foi o amor de Deus e o seu poderoso auxílio, resultando em extraordinário número de conversões.

O que se via era um exército de ho-mens e mulheres, transformados pelo amor de Deus e pelo testemunho de Dom Patrício e seus sacerdotes.

Trinta anos se passaram e já exis-tiam 365 igrejas, centenas de conven-tos e escolas. A ilha estava toda di-vidida em dioceses e as dioceses em paróquias. Foi tamanha expansão do Cristianismo na Irlanda e o crescimento da Igreja Católica, que o país passou a ser chamado de: “Ilha dos Santos”.

Dom Patrício foi o modelo de mis-sionário Católico, cujas principais virtu-des devem ser: zelo pela glória de Deus

e pela salvação das almas, dedicação ao trabalho, coragem nas dificuldades, conformidade com a vontade de Deus, amor ao sofrimento, à Cruz e à oração.

Antes de chegar à ilha, Patrício em visão foi-lhe mostrado, que a ilha se achava sob o poder de muitos maus espíritos, que se oporiam ao seu apos-tolado. São Patrício estendeu a mão direita contra eles, invocou o nome de Jesus e os afugentou pelo Sinal da Cruz. (os espíritos maus estavam representa-dos por cobras e serpentes).

Os milagres, os fatos extraordi-nários e as bênçãos eram tantas que o próprio São Patrício exclamava: “De onde provem estas maravilhas? Como os filhos da Irlanda, que jamais haviam conhecido o verdadeiro Deus e adora-vam ídolos impuros, tornaram-se um povo Santo, uma geração de filhos de Deus.”

São Patrício recrutou seus mais fi-éis discípulos, de maneira que muitos mosteiros fundados por ele tornaram-se o lar da poesia céltica. Eles soube-ram tão bem adaptar seu talento ao cristianismo em seus cânticos, que se-gundo se diz, os próprios anjos do céu

vinham ouvi-los. Por isso a harpa dos Bardos tornou-se o símbolo e brasão da Irlanda Católica.

Por meio dos milagres de São Pa-trício, como os apóstolos do Senhor, aplainou o caminho à verdade e, do mesmo modo que Jesus Cristo podia afirmar: os cegos enxergavam, os sur-dos ouvem, os paralíticos andam e aos pobres é pregado o evangelho. No fim da vida São Patrício pode verificar a conversão de quase toda a ilha.

A morte de São Patrício se deu na cidade de Down, em 17 de março de 461, estava com 84 anos, trinta e qua-tro como bispo da Irlanda. É comum no dia de sua festa, os irlandeses, ingleses etc, fixarem à roupa um trevo (planta cujas folhas se dividem em três), por que São Patrício se servia desta planta para dar uma ideia da santíssima trin-dade: “Um só Deus em três pessoas”.

Que o testemunho e a persistência de São Patrício nos inspirem a prática do bem e do amor; à Deus, a Igreja e a salvação das almas.

Paz e Bem

6 • Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011

Paulo Cardoso - Ministro da Sagrada Comunhão

Celebrando a Unidade da Família“Encher e dominar a terra” (Gn 1,28)A música

a serviço da comunidade

Agnes MariaMembro do Grupo de Cânticos Litúrgicos

da Paróquia São Cristóvão - Matriz

QUARESMA: Tempo forte da liturgia, trata-se de preparação para a Páscoa.A Igreja também celebra uma conscientização, conversão social, enfocando

sempre um tema para reflexão na Campanha da Fraternidade.Também é tempo de penitência e conversão pessoal.

RENOVE SUA ESPIRITUALIDADENa quaresma num período de 40 dias, somos

convocados a intensificar nossas orações, somos con-vocados a fazer penitência e praticar obras de carida-de. Este é o momento de mudança, mudar de vida, reconciliar-nos com Deus, e nossos irmãos, nos entre-gar por inteiro ao Senhor e de implorar o perdão, a misericórdia para conosco.

Cantar a quaresma é cantar a dor pelo pecado do mundo, o pecado que crucifica os filhos e filhas de Deus, canto sem glória, sem aleluia, sem flores..... Canto que deve seguir a característica própria do Tem-po. Os instrumentos musicais não acompanham o can-to de maneira festiva, somente ajudam a sustentá-lo. É fundamental neste tempo respeitar o silêncio, tam-bém não se deve saturar a celebração com cantos em demasiada quantidade.

Mas o canto da quaresma não é um canto de de-sânimo, pelo contrário, nos animam para lutar contra as forças que produzem a morte. Devem nos inspirar e animar a assumir a cruz do Senhor e, junto com ele, criar um mundo novo.

Na Quaresma a Igreja celebra também a Cam-panha da Fraternidade, em cada ano com um tema di-ferente. Até 2005, tínhamos a missa da Campanha da Fraternidade, porém, deve-se observar, e observou-se que:

- Quaresma é tempo forte dentro da espiritua-lidade litúrgica;

- Os cantos devem ser partes integrantes da li-turgia e devem acompanhar o mistério celebrado na Quaresma;

- Devemos criar um repertório próprio que nos ajude a vivenciar melhor o Tempo da Quaresma.

CANTAR A QUARESMABispos, músicos e liturgistas de anos pra cá vêm

questionando o fato de se ter uma missa diferente da Campanha todos os anos, correndo o risco de esvaziar a espiritualidade quaresmal, voltando as atenções só à Campanha da Fraternidade. A partir de 2006 então, a igreja terá um único hino da Campanha da Fraternida-de e materiais para reflexão, e os demais cantos serão do próprio deste tempo litúrgico.

Quarta-feira de cinzas: Perdão, reconciliação – (Eu Me entrego Senhor em tuas, Mãos), (Senhor eis aqui o teu povo), (Reconciliai-vos com Deus).

Primeiro domingo - deserto de Jesus, tentação – (Ah Se o povo de Deus cresce).

Segundo domingo: Transfiguração - buscar a face de Deus, (Então da nuvem luminosa).

Terceiro domingo: Na lógica do poder divino está a misericórdia que vê e ouve o clamor do povo e o Salva, (Todo o povo sofredor o seu pranto esquecerá pois o que plantar na dor na alegria colherá)

Quarto domingo: “Domingo laetare” (domingo da alegria, em vista da proximidade da Páscoa). O Fi-lho pródigo. (Alegres vamos à casa do Pai) /

(Eu me entrego Senhor em tuas mãos), ainda um canto de ofertas (Muito alegre eu te pedi).

Quinto domingo: A mulher pecadora – (Tanto que esperou que pudesse um dia chegar bem perto)

Semana Santa: Depois então cantamos Cristo aclamado como Rei, (Os Filhos dos Hebreus com ra-

mos de palmeiras, correram ao encontro de Jesus o Salvador...... A Ceia do Senhor, Nós nos gloriamos na cruz de nosso Senhor, que hoje resplandece como novo mandamento do amor). A sexta feira da paixão, o lamento do Senhor, Deus Santo, Deus forte, Deus imortal, tende piedade de nós, e chegamos à Páscoa do Senhor (ò morte estás vencida, pelo Senhor da vida, pelo Senhor da vida) / (O Senhor ressurgiu, Ale-luia, aleluia).

Seja fiel à Liturgia em sua musicalidade, sempre inovando e dando seu melhor.

Como todos devem saber, as músicas da Cam-panha da Fraternidade começam a ser tocadas na quarta feira de cinzas, se entendo, intensivamente, por toda a quaresma.

É dever do ministério de música, com responsa-bilidade, aprender a executar todas as músicas litúr-gicas pertinentes à campanha, disponibilizadas pela CNBB. Com antecedência, nunca deixando para a últi-ma semana, o ministério de música deve meditar a le-tra de todas as músicas, compreender cada expressão, e na dúvida solicitar auxílio ao sacerdote ou a quem possa ajudar.

É fundamental a compreensão de todo o signifi-cado das músicas e, com mais propriedade, transmitir com emoção (pois o músico deve emocionar) a men-sagem da fraternidade. Como é possível um músico transmitir algo que não compreende?

Além das músicas litúrgicas, obrigatórias, exis-tem as extra-litúrgicas, também embasadas no tema, que, se possível, também devem ser tiradas, para o bom aproveitamento do tema durante a campanha.

Considerando o tempo da quaresma como um período de meditação e recolhimento, é conveniente que os ministros de música também vivam esse mo-mento. A começar tocando as músicas com menos “peso” de instrumentos, reduzindo o volume da ba-teria, e excluindo sons metais.

Em algumas paróquias, sacerdotes pedem para não tocar bateria, retornando somente no sábado de aleluia.

Também é comum ver músicos se afastando no período da quaresma, alegando que as músicas são sempre as mesmas e o ritmo é “parado”. Misericórdia! Quem dá o ritmo é o seu coração, se não compreen-des, comece a rezar.

Coordenador, é seu dever acompanhar e cobrar a participação e empenho de todos durante a Cam-panha da Fraternidade, inclusive, dividir o ministério, de acordo com os músicos disponíveis, a estarem par-ticipando, juntamente com a equipe de liturgia, nos encontros nas residências, onde também podem ser executadas as músicas da campanha.

Normalmente essas músicas são utilizadas du-rante a quaresma e depois esquecidas. É dever do ministério durante o ano, quando possível, executar essas músicas, pois o tema proposto é válido para todo o ano.

Obedeça seu Pároco e atenda aos pedidos. Quem obedece não erra.

“Jesus, que o Espírito da Fraternidade esteja presente em cada músico, ensinando-nos a viver esta

campanha com muita devoção e oração. Amém”.

Como administradores da terra em nome do próprio Deus, peço as famílias paroquianas que reflitam sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2011. Criemos estratégias para: Denunciar – Propor e nos Mobilizar, para que tenhamos alternativas para a superação dos problemas sócio-am-bientais. O respeito pela criação reveste-se de grande importância, designadamente porque a criação é o princípio e o fundamen-to de todas as obras de Deus.

“A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22)

Não são menos preocupantes os pe-rigos que derivam do desleixo, se não mes-mo do abuso, em relação a terra e aos bens naturais que Deus nos concedeu. Por isso, é indispensável que a humanidade renove e reforce aquela aliança entre o ser humano e ambiente que deve ser espelho do amor criado por Deus, de Quem provimos e para Quem estamos a caminho.

A Incíclica Caritas in Veritate, realça que o desenvolvimento humano integral está in-timamente ligado com os deveres que nas-cem da relação do homem com o ambiente natural, considerado uma dádiva de Deus para todos, cuja utilização comporta uma responsabilidade comum para com a huma-nidade inteira, em especial aos pobres e as gerações futuras. O ser humano deixou-se dominar pelo egoísmo, perdendo o sentido do mandato de Deus, e no relacionamento com a “Criação”. Em consequência, ficou deturpada também a tarefa de “Dominar” a terra, de a “Cultivar” e “Guardar” e gerou-se um conflito entre eles e o resto da criação. (Gn 3,17-19).

Aliás, a sabedoria dos antigos reconhe-cia que a natureza está à nossa disposição, mas não como “um monte de lixo espalhado por acaso”, enquanto a Revelação Bíblica nos fez compreender que a natureza é dom do “Criador”, dando-nos as devidas orientações para a “Cultivar e Guardar” (Gn 2,15).

É cada vez mais claro que o tema da degradação ambiental põe em questão os comportamentos de cada um de nós, os estilos de vida e os modelos de consumo e de produção hoje dominantes, muitas vezes insustentáveis do ponto de vista social, am-biental e até econômico. Torna-se indispen-sável uma real mudança de mentalidade que induzam todos a adotarem novos estilos de vida, nos quais a busca do verdadeiro, do belo e do bom, a comunhão com os outros homens, em ordem ao crescimento comum. Assim, proteger o ambiente natural para construir um mundo de paz, é dever de to-dos nós. Trata-se de um desafio urgente que

se há de enfrentar com renovado e concorde empenho, rumo à sustentabilidade ambien-tal- ou entraremos em colapso. A nossa re-lação com a natureza depende em todos os sentidos para sobreviver. Que todos nós seja-mos acolhidos e vividos o premente apelo: se quiseres cultivar a paz, preserva a Criação.

...assim teremos novos céus, e uma nova terra (II Pd 3,13), onde habitam a JUSTI-ÇA e a PAZ para sempre... Amém!

****

Quero apresentar as famílias paroquia-nas, a Sra. Heliete Pereira Monteiro e seu esposo, Sr. Bevenuto; 40 anos de doação a serviço em nossa Paróquia. Seus trabalhos começaram com o então Pe. Raul, no Movi-mento de Irmãos e em nossas festas. Na ca-tequese dona Heliete começou com Pe. João Antero e, até hoje, faz este trabalho tão bri-lhante em nossa comunidade, fazendo com que as crianças aprendam a dar continui-dade ao amor a Jesus e à Igreja. Seus filhos são também exemplo deste amor e doação; Leandro é seminarista e pretende, com o Sa-cerdócio, dar continuidade à mensagem de Jesus, seguindo o exemplo de seus pais e de seus irmãos Jean e Gisele.

As famílias paroquianas lhes agrade-cem!

PARÓQUIA EM AÇÃO Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011 • 7

No mês de fevereiro, foi feita a inscrição da Catequese de Crisma e 1ªEucaristia. Pais e filhos foram até a Matriz São Cristóvão ou de sua respectiva comunidade para fazer a matrícula ou re-matrícula de seus filhos. Os catequistas agradecem a todos os jovens e especialmente aos pais que ali estiveram, pois a presença dos pais, na caminhada de seus filhos em busca da Fé, é indispensável.

No último dia 18 de fevereiro, no Salão Paroquial da Igreja Matriz São Cristóvão, estiveram reunidos os Coordenadores dos Conselhos de Pastoral das Comunidades, das Pastorais da Liturgia, dos Coroinhas, da Catequese Infantil, da Catequese da Cris-ma, da Catequese de Adultos, Ministros da Comunhão, do Dízimo, como também os Coordenadores dos Movimentos Católicos: Movimentos de Irmãos, Renovação Caris-mática, Apostolado da Oração, Legião de Maria, e os representantes da Diretoria da Ação Social Paroquial. Tivemos também a presença do novo Pároco Pe. Nelson Tachi-ni, scj. do Pe. Silvano João da Costa, scj e dos Diáconos. Como foi a primeira reunião do ano de 2011, muitos foram os assuntos da pauta. Foi entregue a agenda paroquial para todos os membros representantes das Pastorais e Movimentos.

Inscrição da Catequese de Crisma e Eucaristia

Agenda Paroquial é entregue na Reunião do CPP

Fone (47) 3341 3200Rod. BR101|Km 121| Galpão São Vicente

Itajaí | SCe-mail: [email protected]

Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 - Cordeiros - Itajaí e-mail: [email protected]

8 • Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011

DIACONATO ELIZANDROSempre que uma pessoa tem um

objetivo, e se dedica com constância o alcança. Vale assim o ditado popu-lar: “o que se espera se alcança”.

Foi isto que aconteceu na vida do jovem Elizandro. A vida de um padre, o ministério da Igreja realizado por uma pessoa foi uma proposta pensa-da e assumida por este jovem.

Não se pode conceber o que nes-se dia e naquele momento este jo-vem sentiu. Chegou à meta desejada. Qual não foi sua alegria ao olhar para a Igreja lotada de fiéis, da família, de amigos com os quais partilhou seu zelo pastoral.

Foi isto que tivemos a oportu-nidade de participar no dia 12 de fevereiro, às 15 horas, na Paróquia São Joaquim em Garopaba, onde o Elizandro nosso seminarista e seus dois colegas receberam das mãos do

Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011 • 9

Administrador Apostólico de nossa arquidiocese, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, a ordem maior do grau sacerdotal, o diaconato.

A partir daquele momento, pela imposição das mãos dos ministros, e a entrega dos símbolos litúrgicos, o até então jovem tímido, mas confian-te se tornou diácono Elizandro.

Honrados e felizes sentiram-me todos os presentes por terem parti-cipado e presenciado tal ordenação. Todos nós, da comunidade paroquial de São Cristóvão temos motivos de nos orgulhar por ter ajudado de al-gumas formas para que ele pudes-se chegar a esse momento. Gratos, igualmente o somos a ele, por nos ter presenteado com tamanha graça.

Obrigado diácono Elizandro e que Deus continue guiando teus passos.

Avenida Reinaldo Schmithausen, 1080 - Cordeiros

10 • Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011

Diácono Vital Feller

FRATERNIDADE E A VIDA NO PLANETA: “A CRIAÇÃO GEME EM DORES DE

PARTO”(Rm8,22)

Quarta-feira de Cinzas (Cor Roxa)

O Tempo da Quaresma é um tempo em que deve-mos nos entregar à oração e a nos disponibilizar para a celebração pascal. É um novo Tempo Litúrgico e tem início na quarta-feira de cinzas, 09/03/2011 e vai até a Missa da Ceia do Senhor, 21/04/11. Este é o tempo que nos é concedido para preparar a celebração da Páscoa –

tanto na liturgia quanto na catequese – e, aqui, busca-se esclarecer a mística de um tempo que nos exorta a revi-ver nossa preparação batismal e nos motiva a buscar o sacramento da Penitência. Atentos à Palavra de Deus, e em sintonia com Ele, devemos nos revigorar e fortalecer para um novo tempo de semeadura que terá início após o Tempo Pascal. Tempo de fraternidade e defesa da vida. Tempo de escolher, pois, a vida.

Evangelho desta quarta-feira (09/03/2011), início

da quaresma, Jesus ensina-nos a interiorizar a observân-cia deste tempo quaresmal. Nossa interiorização reforçará nossas orações, donativos, esforços e sacrifícios. Essa ati-tude interior do cristão representa, nele, sua real conver-são em relação a Deus e aos irmãos.

O Tempo da Quaresma, para nós cristãos, é um tempo importante para a reflexão, para a tomada de uma atitude interior. É um tempo em que devemos rever nossa cami-nhada, comportamentos, gestos, palavras, ações, conver-são da mente e do coração.

O ritual das cinzas, na quarta-feira, deve expressar uma atitude de arrependimento e conversão. Gesto que deve ser retomado todos os dias durante o tempo quares-mal. No início do evangelho está estabelecido o princípio geral de uma atitude de conversão: quem acolhe o Reino de Deus, deve cumprir a vontade do Pai sem algazarra, ba-rulho e ostentação. Quem acolhe o Reino de Deus torna-se fraterno e defende a vida. Quem acolhe o reino de Deus escolhe, pois, a vida.

No tempo de Jesus praticavam-se vários atos de pie-dade e, dentre eles, destacava-se: a oração, o jejum e a es-mola, mas para os fariseus, essas práticas haviam se torna-do mais numa atitude externa do que interna. Faziam-nas com balbúrdia, ostentação e orgulho e, ainda, faziam-nas de forma pública para que pudessem ser vistos por todos. Uma atitude exibicionista. Uma religiosidade publicitária e, por isso, foram denominados, por Jesus, de hipócritas.

A perfeição do cristão deve corresponder à de Deus, cuja generosidade se estende aos bons e aos maus, ou seja, no tempo da Quaresma, devemos aproveitar o ensejo para exercer a misericórdia e fazer dela uma prática constante em nossas vidas e em todos os tempos litúrgicos da Igreja.

CHAMADOS PARA SERVIR

Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011 • 11Os livros da Bíblia: I Reis

:: Nahor Lopes de Souza Júnior ::

Leitoras e leitores! Nossa reflexão bíblica desse mês será sobre o Primeiro Livro dos Reis.Assim como os dois livros de Samuel, no

original hebraico I Reis e II Reis foram um só livro. Continuam a história do ponto imediato onde pára II Samuel. Foi escrito por volta de 622 a.C. a 609 a.C., durante a reforma religio-sa do Rei Josias. O fato desse livro ser escrito em um contexto de reforma religiosa já mostra muito que ele é altamente tendencioso, como você lerá a seguir.

O livro de I Reis trata da história do reina-do de Salomão, a divisão do reino devido a re-formas e descontentamentos populares, além dos bastidores do reinado. O livro é dividido em 5 partes temáticas:

• 1 - 2: Sucessão de Davi: Davi envelhece e morre. Seu filho mais velho, Adonias, ten-ta ocupar o cargo, mas Salomão, a partir de um golpe orquestrado por pessoas próximas, consegue ser aclamado rei. Aqui deve tirar a mística que Salomão era o escolhido, mas ele usurpou o poder.

• 3 – 11: Reinado de Salomão: Salo-mão, considerado o rei sábio (aqui nota-se a influência de povos da península arábica na composição dos textos), não tem mais a pre-ocupação da conquista do seu pai Davi. Sua preocupação é edificar, conservar e explorar o reino. Os mais pobres tornam-se vítimas da exploração para construir o templo.

• 12 - 13: Cisma das tribos e divisão do reino: Após a morte de Salomão, 10 tribos revoltaram-se contra os jugos e trabalhos forçados, e não queriam o filho de Salomão, Roboão, como rei. Escolheram Jeroboão, um antigo líder rebelde, para ser rei. Nasce então o Reino de Israel. O Reino de Judá será gover-nado por Roboão e, posteriormente, por seus descendentes.

• 14 – 16: Início dos Reinos de Israel e Judá: Aqui a história oficial e história marginal se confluem. Sempre quem fala a partir do po-der pode muito bem alterar os fatos e dene-grir a imagem do adversário. Assim acontece na Bíblia, com os relatos dos dois reinos.

• 17 – 22: Ciclo da vida do profeta Elias: a corrupção nos reinos, a opressão do povo e diversos motivos fazem um novo modelo de profetismo surgir. Elias é das bases do povo, contraria os interesses da corte e é persegui-do. Assim são aqueles que desafiam a ordem estabelecida pelos interesses financeiros, po-líticos, entre outros.

A característica do livro de I Reis é ser um livro que trata de uma história oficial. É um livro escrito pela corte para mostrar aos súdi-tos uma espécie de justificativa da monarquia. Esconde a opressão e a repressão que o povo passou em muitos momentos. Yahweh é acla-

mado como um deus oficial, numa monarquia que Ele nunca aprovou (como já vimos na refle-xão de I Samuel). É a história contada a partir do poder, onde algumas ousadas vozes tentam acordar o povo mais sofrido.

Alguns textos para você ler e compreen-der as temáticas do livro:

• I Rs 6,23-27 e 7,1-9: Salomão utiliza da corveia (trabalhos forçados) para construir o Templo e, no pacote, fazer um belo palácio real. Compare com a situação atual de nossos governantes, que, enquanto o povo trabalha sempre subjugado, nossos parlamentares au-mentam em 60% seu salário, vivendo de luxos.

• I Rs 12,1-19: As tribos do Norte, orga-nizadas, decidem dar um basta à exploração e à opressão da corte de Jerusalém. Quando a sociedade se organiza, muda! É o grito do pro-fessor explorado, do agricultor massacrado, do pobre minado.

• I Rs 17,8-24: Elias, um profeta, vai ao encontro do povo oprimido, mostrando nova-mente a face de um Deus libertador, que rea-viva os mortos e dá comida aos famintos, mos-trando em sua prática uma forma contrária aos interesses do poder, que promovia a morte.

Devemos acordar para muitas questões propostas pelo livro de I Reis. A recente re-volta dos povos árabes contra seus governos ditatoriais, muitos deles financiados por inte-resses neoliberais, mostra o povo dando um basta à situação de desemprego e corrupção, assim como fizeram as tribos do Norte, em não aceitar o filho de Salomão como rei. Chega de opressão! É esse o grito do movimento sindical, da classe operária, da mulher marginalizada. Chega de corrupção no poder! Aqueles que ou-saram criticar Salomão eram extirpados. Hoje, a perseguição é ideológica. Não podemos dei-xar que calem a voz dos profetas do povo. Dei-xemos a voz do Deus que liberta os pobres falar em nossas comunidades!

Chama-se ano litúrgico o tempo em que a Igreja celebra todos os feitos salvíficos operados por

Deus em Jesus Cristo. Através do ciclo anual, a Igreja comemora o mistério de Cristo, desde a Encarnação ao dia de Pentecostes e à espera da vinda do Senhor

Ano litúrgico é, um tempo repleto de sentido e de simbolismo religioso, de essência pascal, marcando, de ma-neira solene, o ingresso definitivo de Deus na história humana. É o momento de Deus no tempo, o “Kairos” divino na realidade do mundo criado. Tempo de graça e salvação.

O ciclo que vamos atravessar agora é o Ciclo da Páscoa, que tem seu início na quarta feira de cinzas, e como o pró-prio sentido nos diz, é um período de penitência, um período de preparação para podermos celebrar dignamente o Mistério Pascal. A quaresma, parte des-te ciclo, tem, como já vimos, seu início na quarta feira de cinzas e termina no domingo de Ramos, quando celebra-mos a entrada triunfal de Jesus em Je-rusalém, saudado por todos e aclama-do Rei dos judeus.

:: Vili Maschio :: Coordenador Paroquial de Liturgia

O ANO LITÚRGICO

Após o domingo de Ramos, che-gamos à Semana Santa, onde deve-mos participar com muita devoção, principalmente no tríduo da Páscoa, a Quinta feira Santa, onde celebramos a última ceia do Senhor com seus após-tolos, nela aparecem dois momentos marcantes; o lava-pés, onde Jesus nos transmite o ensinamento maior da hu-mildade, servir aos irmãos, mas sem dúvida, o momento mais importante deste dia é o da instituição da Sagrada Eucaristia, onde Jesus perpetua nas es-pécies de pão e de vinha, sua presença no meio de nós como alimento para nossa vida.

Na sexta feira Santa, nós celebra-mos a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, quando se doa inteira-mente pelo perdão dos nossos peca-dos e morre na cruz por cada um de nós. Sábado para domingo celebramos a glória maior do povo cristão, Cristo vence a morte e dela ressuscita para a ressurreição de toda a humanidade.

Quarenta dias após a ressurreição, Jesus ascende ao céu, onde assume seu lugar ao lado do Pai, e para cum-prir sua promessa para conosco, “onde estiverem Eu estarei convosco até fim dos tempos” Jesus enviou o Espírito Santo, o que celebramos em Pentecos-tes, e assim permaneceria para sempre junto de nós.

Cabe a nós, nesta Quaresma, pre-pararmo-nos com muito amor para celebrar esta grande demonstração de amor quando nos libertou da escravi-dão que vivíamos e nos abriu as por-tas do Reino de Deus, onde de braços abertos nos aguarda para que com Ele possamos viver por toda a eternidade.

O Domingo de Ramos é a festa litúrgica que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. É também a abertura da Semana Santa. Nesse dia, são comuns pro-cissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos. Entrou na cidade como um Rei, mas sentado num jumentinho - o simbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o Rei de Israel. A multidão o aclamava: “Hosana ao Filho de Davi!”.

A Quinta-feira Santa marca o início do Tríduo pascal na celebração que relembra a última ceia de nosso Senhor Jesus Cristo com os doze Apóstolos. Onde Jesus lavou os pés dos discípulos, num gesto de humildade e serviço.

A Sexta-feira Santa, ou ‘Sexta-feira da Paixão’, é o dia em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.

No Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília pascal depois do anoite-cer, dando início à Páscoa. Nesta celebração é dada a bênção da água e do fogo novo onde é aceso o círio Pascal, símbolo do Cristo Ressuscitado.

Na Páscoa, celebramos a Ressurreição de Jesus Cristo (Vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação A palavra Páscoa advém exatamente do nome em hebraico da festa judaica a qual a Páscoa Cristã está ligada. Simboliza a passagem da morte para a vida. Jesus Cristo ressuscitando se mostra vencedor sobre a morte.

12 • Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011

CATEQUESE EM AÇÃO

SEMANA SANTA

Como vimos o dinheiro nos é útil, porém não nos pode desviar do caminho da verdade, caminho da vida, caminho da Salvação. Chegue até o Senhor sem se deixar desviar pelos muitos tipos de riquezas que encontramos em

nossa vida. Procure o caminho que leva até o Senhor.

PARA BRINCAR

Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011 • 13NOSSA CARA - COMUNIDADE

A Comunidade do Jardim Progresso convida todos os devotos do Patrono

Universal da igreja, São José, para a Santa Missa Festiva em honra do

padroeiro, dia 19 de março, com início às 20 horas. Atenda o convite e participe, porque a comunidade

precisa da sua participação e colaboração para manter os

trabalhos que são realizados.

No dia 5 de março acon-teceu, na Igreja Matriz São Cristóvão, o primeiro encon-tro de Preparação para pais e padrinhos que querem batizar seus filhos(as) ou afilhados(as).

A catequese batismal é preparada pala equipe de Batismo, que teve a presen-ça do Pároco Pe. Nelson Ta-chini scj.

No encontro compare-ceram em média 70 pessoas com vontade de aprender o verdadeiro sentido do Batis-mo.

Apostolado da Oração No último dia 23 de fevereiro, o Apostolado da Oração iniciou os encontros paroquiais na Igreja

Matriz São Cristóvão, onde foram resolvidas algumas questões. Na reunião estavam presentes, além do vigário paroquial Pe. Nivaldo scj, a Coordenadora Sra. Cirlene e as Zeladoras, oportunidade em que demonstraram muito entusiasmo para recomeçar a caminhada.

Festa de São JoséCatequese Batismal

BINGÃO DE CESTAS DE PÁSCOAVocê estimado(a) leitor(a),

juntamente com todos da sua família são especialmente con-vidados a participar do BINGÃO DE CESTAS DE PÁSCOA, que será realizado na noite do próximo dia 9 DE ABRIL, no Pavilhão de Fes-

tas da Igreja Matriz São Cristóvão, com início às 20 horas. Adquira seu cartão e, no dia do bingão, troque-o pela cartela de jogo. Cada cartão custa R$ 5,00(cinco reais). Mais ainda, durante o bingão você estará concorrendo as muitas e bonitas Cestas de Páscoa que serão colocadas para sorteio. Lembrem-se, as promoções da Comunidade não se destinam ao benefí-cio de particulares, mas, sim, para benefício da própria comu-nidade. Venha participar!

ORAÇÃO DA MANHÃJá se tornou tradição. Há mais

de 10 anos, muitos fiéis que residem nas proximidades da Igreja Matriz São Cristóvão reúnem-se do dia 10 de março até o dia 19 de abril das 6h 30min às 7 horas da manhã, de se-gunda à sexta-feira durante as cinco semanas da quaresma para a Oração

da Manhã da liturgia do Tempo Presente, com a entoação de Salmos, Leitura Bíblica, Reflexão, Preces e outras invocações.

Trata-se de um exercício espiritual salutar, pois ajuda manter os participantes na orientação da Igreja, de que a Qua-resma, para o Católico Praticante, é como um Retiro Espiritual que culmina uma Semana Santa, preparando para celebrar a maior festa da cristandade que e a Páscoa de Ressurreição

REUNIÃO DO CPPComunicamos aos Padres, Diáconos, Coordenadores

e Tesoureiros da Igreja Matriz São Cristóvão e das Capelas, como também as lideranças responsáveis pela Coordenação das Pastorais em nível paroquial, dos Movimentos Católicos e Associações Cristãs da Paróquia São Cristóvão, que no dia 18 de março, sexta-feira, haverá reunião do Conselho de Pasto-ral da Paróquia São Cristóvão, no Salão Paroquial, com início às 20 horas. A participação de todos é necessária dada a im-portância dos assuntos que serão apresentados e discutidos durante a reunião.

CATEQUESE DE EUCARISTIA DA IGREJA MATRIZ CONVIDA

Os pais, mães e ou responsáveis pelas crianças que estão frequentando a Catequese da Primeira Eucaristia, 1° e 2° anos são convidados, para importante reunião que acontecerá no dia 12 de Março na Paróquia São Cristóvão, com início às 9

CATEQUESE BATISMALAos pais e padrinhos que pre-

tendem batizar seus filhos e suas fi-lhas, seus afilhados e suas afilhadas nos próximos meses, comunicamos que ao longo do mês de fevereiro acontecerá Catequese Batismal nos dias: 5 de março, na Igreja Matriz

São Cristóvão, em Cordeiros, com início previsto às 13h 30min; 12 de março, na Igreja Cristo Rei, situada na Rua Rondônia do Costa Cavalcante, com início às 13h30min, 19 de março, na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, situada na Rua Celso Duarte Moreira no Votorantin, com início previsto às 13h30min.

CATEQUESE MATRIMONIALAos casais de “noivos”, que preten-

dem unir-se em matrimônio com as bên-çãos de Deus, comunicamos que aconte-cerá Catequese Matrimonial no dia 5 de março, na Igreja Matriz Santíssimo Sa-cramento, situada no Centro de Itajaí, e no 26 de março, na Igreja Matriz Divino

Espírito Santo, situada no Centro da Cidade de Camboriú. Os interessados devem procurar obter melhores informações na Secretaria das Paróquias onde deverão acontecer a Catequese Matrimonial.

BINGO DO MOVIMENTO DE IRMÃOSVocê estimado(a) leitor(a), juntamente com todos da sua

família são especialmente convidados a participar do BINGO do Movimento de Irmãos, que será realizado na noite do pró-ximo dia 12 de março, no Pavilhão de Festas da Igreja Matriz São Cristóvão, com início às 20 horas. Venha participar e ga-nhar belíssimos prêmios.

19 DE MARÇO – DIA DE SÃO JOSÉA Comunidade do Jardim Progresso

convida todos os devotos do Padroeiro Uni-versal da Igreja – São José, para a Santa Missa Festiva em honra do padroeiro, com início às 20 horas. Venha participar porque a comunidade precisa da sua participação e colaboração para manter os trabalhos que são realizados.

Variedades14 • Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011 horas. Lembre-se, sua participação é muito importante.

CATEQUESE DE CRISMA DA IGREJA MATRIZ CONVIDA

Os pais, mães e ou responsáveis pelos jovens que es-tão frequentando a Catequese de Crisma do 1º e 2ª ano, para importante reunião que acontecerá no dia 10 de março, às 20 horas, quinta-feira, o salão paroquial da Igreja Matriz São Cristóvão. E também 12 de março pais e Crismandos na Igreja Matriz São Cristóvão, com início às 15 ho-ras. Lembre-se, sua participação é muito importante.

QUARTA-FEIRA DE CINZASO Tempo Litúrgico da Quaresma, todos os anos, tem iní-

cio com uma Celebração Solene, durante a qual os fiéis recebem, como estímulo à penitência, as cinzas Abençoadas. Este ano a Quaresma terá início no próximo dia 9 de março, com a Celebra-ção da Santa Missa Solene, com início às 8 horas e às 19h30min

na Igreja Matriz São Cristóvão. E às 19h30min, nas seguintes Comunidades: Santo Antô-

nio de Espinheiros, Senhor Bom Jesus de Salseiros, Imacula-da Conceição da Murta. E ainda, a celebração da Palavra e Cinzas com início às 19h30min nas seguintes Comunidades: São Francisco, no São Roque; Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, no Votorantin; Nossa Senhora Aparecida, no Espi-nheirinhos e Cristo Rei no Costa Cavalcante.

FORMAÇÃO PARA OS COORDENADORES DOS COROINHAS

No dia 6 de março das 14 horas às 16 horas acontecerá na Paróquia São Cristóvão uma Formação para os coordena-dores dos Coroinhas a nível Paroquial. A presença de todos os Coordenadores é indispensável.

ENCONTRO PAROQUIAL COM A EQUIPE LITÚRGICA

No dia 10 de março, quinta-feira, às 20 horas, acontecerá na Paróquia São Cristóvão um encontro com a equipe de litur-gia a nível Paroquial. A presença de todos é essencial.

Neste ano de 2011 a Paróquia São Cristóvão iniciará to-das as terças-feiras um estudo Bíblico que começa no dia 8 de março, a partir das 20 horas, no salão paroquial. Todas as Pastorais e Movimentos são convidados a participar.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Alcoólicos Anônimos é uma irmandade de homens e

mulheres que compartilham suas experiências, forças e espe-rança, a fim de resolver seu problema em comum, e ajudar outros a se recuperar do alcoolismo. O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber.

Dias dos Encontros do AA Grupo NaturezaRua Odílio Garcia,445 – Igreja São Cristóvão – Bairro de Cordeiros – Itajaí – SCReunião 3ª e 5ª feiras às 20 horas.

Paróquia São Cristóvão | MARÇO | 2011 • 15SEMANA CATEQUÉTICA

3348.2910 9967.0005

Os catequistas deram início às ati-vidades da Pastoral Catequética na Paróquia São Cristóvão parti-

cipando de Encontros de Formação nos dias 01, 02 e 03 do corrente mês. Foram enfocados temas importantes, tais como: Espiritualidade do Catequista e Campa-nha da Fraternidade, apresentado pelo Pe. Nelson Tachini – scj. Pároco Paróquia São Cristóvão; dinâmica na Catequese, apresentado pela Ir. Justina, da Congre-gação das Irmãzinhas da Imaculada Con-ceição.

Participaram dos referidos encon-tros, Catequistas da Primeira Eucaristia, da Crisma e do Batismo. Os temas, embo-ra pareçam repetitivos, pois quem sabe no ano passado tenham sido aborda-dos, foram situados no momento atual, influenciados por tantas novidades que atingem diretamente pessoas de todas as idades, famílias e a sociedade, que exi-gem da Igreja e de seus Agentes de Pas-toral um olhar crítico e iluminado para responder todo aquilo que possa alterar a vida cristã na família e na comunidade, abalando a parte mais preciosa de quem é Batizado: Fé, Esperança e Caridade.

Começamos o ano de 2011 no rumo certo, preparando nos melhor para bem trabalhar com nossas crianças, jovens e adultos.

Catequese Paroquial

Renovação Carismática Católica

Rua Estefano José Vanolli, 1579 - em frente a Óptica Onix - São Vicente - 47 3246.4470

Deus nos revela seus planos ao poucos, conforme sua vonta-de. Em 2007 Ele nos convidava a

mergulhar em águas mais profundas: in-ternet (e quanta profundidade), ou seja, evangelizar através deste meio de comu-nicação tão secularizado. Nascia assim a Rádio WEB Hosana.

Deus quer muito mais de cada uma de nós. Desta forma em meados de 2010 Ele nos revelava seu desejo de estar mais próximo do seu povo através da palavra e outras matérias de evangelização. Assim, deixou-nos claro seu desejo: um ponto de auxílio aos irmãos. O Senhor nos con-vidava para mais uma vez sermos canal de sua graça para a nossa comunidade. Surgia assim a Loja Hosana Produtos Re-ligiosos. Não sabíamos como seria, mas dissemos sim a Deus. Desde então fomos guiados a fazer apenas o que o Ele nos pedia. Sempre orando e buscando a sua direção.

Sabemos que este projeto sonhado e planejado, em Deus, não vai parar por aí. Deus quer mais de nós, pois o seu povo tem fome de Deus. “Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei contemplar a face de Deus?” (Sl 41,3)

Quando você passar pela Rua Odílio Garcia, 676 e se deparar com a placa “HO-SANA PRODUTOS RELIGIOSOS”. Que você possa emitir uma grito de louvor e ver a bondade de nosso Deus que tem pressa e quer ver sua palavra mais próxima de seus filhos. Essa é nossa missão fazer que matérias de evangelização como livros, bíblias, CD’s, DVD’s e outros materiais cheguem mais facilmente às mãos dos nossos irmãos.

Hosana é uma palavra que vem do latim “hosanna” e do hebraico “hoshian-na”. Esse nome é muito forte entre nós católicos e judeus e significa “saudação”, “louvor”, “aclamação”. Aclamemos nosso Deus que vem ao nosso encontro, que é

HOSANA! BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR!

bom e sabe do que realmente precisa-mos.

Roberto Martins

Noite do PastelNo dia 19 de fevereiro aconteceu uma deliciosa

noite do pastel e do cachorro quente, promovido pe-los jovens e com o apoio do Coordenador dos Jovens João e sua Esposa Adriana. A Comunidade Cristo Rei aproveitou o momento para vender bolos para ajudar na reforma da Capela. A comunidade estava presen-te, prestigiando o evento com uma agradável banda católica. A paróquia São Cristóvão agradece a parti-cipação de todos, pois o motivo do evento foi para angariar fundos para apresentação teatral da Semana Santa.