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(1) CHRISTOF KOEPSEL/GETTY IMAGES | (2) CAETANO BARREIRA/FOTOARENA MAMMA MIA Campeã Itália, cheia de “velhinhos”, é eliminada pela estreante Eslováquia. E o Japão tirou a Dinamarca EDIÇÃO 173 | SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010 WWW.PLACAR.COM.BR Dunga vai sofrer mais sem Elano do que sem Kaká Partida de tênis só acaba depois de 11 horas de raquetadas HEXA FALTAM 5 JOGOS PARA O (2) Se não perder hoje de Portugal, a seleção escapa dos times mais fortes 1º lugar deixa caminho mole para o Brasil (1)

jornal placar edicao 173

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MAMMA MIA

Campeã Itália, cheia de “velhinhos”, é eliminada pela estreante Eslováquia. E o Japão tirou a Dinamarca

EDIÇÃO 173 | SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010

WWW.PLACAR.COM.BR

Dunga vai sofrer mais sem Elano do que sem Kaká Partida de tênis só acaba depois de 11 horas de raquetadas

HEXA

FALTAM

5JOGOS

PARA O

(2)

Se não perder hoje de Portugal, a seleção escapa

dos times mais fortes

1º lugar deixa caminho mole para o Brasil

SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010

WWW.PLACAR.COM.BR

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mole para o Brasil

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CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 ESTADOS UNIDOS 5 3 12 INGLATERRA 5 3 1 3 ESLOVÊNIA 4 3 04 ARGÉLIA 1 3 -2

CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 ARGENTINA 9 3 62 COREIA DO SUL 4 3 -13 GRÉCIA 3 3 -3 4 NIGÉRIA 1 3 -2

TABELA - FASE DE GRUPOS

GRUPO EJogo: 9 Local: Joanesburgo Data: 14/6 Hora: 8h30

HOLANDA 2 x 0 DINAMARCAJogo: 10 Local: Bloemfontein Data: 14/6 Hora: 11h00

JAPÃO 1 x 0 CAMARÕESJogo: 25 Local: Durban Data: 19/6 Hora: 8h30

HOLANDA 1 x 0 JAPÃOJogo: 26 Local: Pretória Data: 19/6 Hora: 15h30

CAMARÕES 1 x 2 DINAMARCAJogo: 43 Local: Rustemburgo Data: 24/6 Hora: 15h30

DINAMARCA 1 x 3 JAPÃOJogo: 44 Local: Cidade do Cabo Data: 24/6 Hora: 15h30

CAMARÕES 1 x 2 HOLANDA

GRUPO FJogo: 11 Local: Cidade do Cabo Data: 14/6 Hora: 15h30

ITÁLIA 1 x 1 PARAGUAIJogo: 12 Local: Rustemburgo Data: 15/6 Hora: 8h30

NOVA ZELÂNDIA 1 x 1 ESLOVÁQUIAJogo: 27 Local: Bloemfontein Data: 20/6 Hora: 8h30

ESLOVÁQUIA 0 x 2 PARAGUAIJogo: 28 Local: Nelspruit Data: 20/6 Hora: 11h00

ITÁLIA 1 x 1 NOVA ZELÂNDIAJogo: 41 Local: Joanesburgo Data: 24/6 Hora: 11h00

ESLOVÁQUIA 3 x 2 ITÁLIAJogo: 42 Local: Polokwane Data: 24/6 Hora: 11h00

PARAGUAI 0 x 0 NOVA ZELÂNDIA

GRUPO AJogo: 1 Local: Joanesburgo Data: 11/6 Hora: 11h00

ÁFRICA DO SUL 1 x 1 MÉXICOJogo: 2 Local: Cidade do Cabo Data: 11/6 Hora: 15h30

URUGUAI 0 x 0 FRANÇAJogo: 17 Local: Pretória Data: 16/6 Hora: 15h30

ÁFRICA DO SUL 0 x 3 URUGUAIJogo: 18 Local: Polokwane Data: 17/6 Hora: 15h30

FRANÇA 0 x 2 MÉXICOJogo: 33 Local: Rustemburgo Data: 22/6 Hora: 11h00

MÉXICO 0 x 1 URUGUAIJogo: 34 Local: Bloemfontein Data: 22/6 Hora: 11h00

FRANÇA 1 x 2 ÁFRICA DO SUL

GRUPO BJogo: 3 Local: Joanesburgo Data: 12/6 Hora: 11h00

ARGENTINA 1 x 0 NIGÉRIAJogo: 4 Local: Port Elizabeth Data: 12/6 Hora: 8h30

COREIA DO SUL 2 x 0 GRÉCIAJogo: 19 Local: Bloemfontein Data: 17/6 Hora: 11h00

GRÉCIA 2 x 1 NIGÉRIAJogo: 20 Local: Joanesburgo Data: 17/6 Hora: 8h30

ARGENTINA 4 x 1 COREIA DO SULJogo: 35 Local: Durban Data: 22/6 Hora: 15h30

NIGÉRIA 2 x 2 COREIA DO SULJogo: 36 Local: Polokwane Data: 22/6 Hora: 15h30

GRÉCIA 0 x 2 ARGENTINA

GRUPO CJogo: 5 Local: Rustemburgo Data: 12/6 Hora: 15h30

INGLATERRA 1 x 1 ESTADOS UNIDOSJogo: 6 Local: Polokwane Data: 13/6 Hora: 8h30

ARGÉLIA 0 x 1 ESLOVÊNIAJogo: 22 Local: Joanesburgo Data: 18/6 Hora: 11h00

ESLOVÊNIA 2 x 2 ESTADOS UNIDOSJogo: 23 Local: Cidade do Cabo Data: 18/6 Hora: 15h30

INGLATERRA 0 x 0 ARGÉLIAJogo: 37 Local: Port Elizabeth Data: 23/6 Hora: 11h00

ESLOVÊNIA 0 x 1 INGLATERRAJogo: 38 Local: Pretória Data: 23/6 Hora: 11h00

ESTADOS UNIDOS 1 x 0 ARGÉLIA

GRUPO GJogo: 13 Local: Port Elizabeth Data: 15/6 Hora: 11h00

COSTA DO MARFIM 0 x 0 PORTUGALJogo: 14 Local: Joanesburgo Data: 15/6 Hora: 15h30

BRASIL 2 x 1 COREIA DO NORTEJogo: 29 Local: Joanesburgo Data: 20/6 Hora: 15h30

BRASIL 3 x 1 COSTA DO MARFIMJogo: 30 Local: Cidade do Cabo Data: 21/6 Hora: 8h30

PORTUGAL 7 x 0 COREIA DO NORTEJogo: 45 Local: Durban Data: 25/6 Hora: 11h00

PORTUGAL x BRASILJogo: 46 Local: Nelspruit Data: 25/6 Hora: 11h00

C. DO NORTE x COSTA DO MARFIM

GRUPO DJogo: 7 Local: Durban Data: 13/6 Hora: 15h30

ALEMANHA 4 x 0 AUSTRÁLIAJogo: 8 Local: Pretória Data: 13/6 Hora: 11h00

SÉRVIA 0 x 1 GANAJogo: 21 Local: Port Elizabeth Data: 18/6 Hora: 8h30

ALEMANHA 0 x 1 SÉRVIAJogo: 24 Local: Rustemburgo Data: 19/6 Hora: 11h00

GANA 1 x 1 AUSTRÁLIAJogo: 39 Local: Joanesburgo Data: 23/6 Hora: 15h30

GANA 0 x 1 ALEMANHAJogo: 40 Local: Nelspruit Data: 23/6 Hora: 15h30

AUSTRÁLIA 2 x 1 SÉRVIA

GRUPO HJogo: 15 Local: Nelspruit Data: 16/6 Hora: 8h30

HONDURAS 0 x 1 CHILEJogo: 16 Local: Durban Data: 16/6 Hora: 11h00

ESPANHA 0 x 1 SUÍÇAJogo: 31 Local: Port Elizabeth Data: 21/6 Hora: 11h00

CHILE 1 x 0 SUÍÇAJogo: 32 Local: Joanesburgo Data: 21/6 Hora: 15h30

ESPANHA 2 x 0 HONDURASJogo: 47 Local: Pretória Data: 25/6 Hora: 15h30

CHILE x ESPANHAJogo: 48 Local: Bloemfontein Data: 25/6 Hora: 15h30

SUÍÇA x HONDURAS

OITAVAS DE FINAL OITAVAS DE FINALQUARTAS DE FINAL QUARTAS DE FINALSEMIFINAIS SEMIFINAISFINAL

DECISÃO DO 3º LUGAR

2/7 - 15h30Joanesburgo

3/7 - 11hCidade do Cabo

2/7 - 11hPort Elizabeth

3/7 - 15h30Joanesburgo

6/7 - 15h30Cidade do Cabo

7/7 - 15h30Durban

26/6 - 11hPort Elizabeth

26/6 - 15h30Rustemburgo

28/6 - 11hDurban

28/6 - 15h30Joanesburgo

URUGUAI

COREIA DO SUL

ESTADOS UNIDOS

GANA

HOLANDA

ESLOVÁQUIA

1º do Grupo G

2º do Grupo H

27/6 - 15h30Joanesburgo

27/6 - 11hBloemfontein

29/6 - 11hPretória

29/6 - 15h30Cidade do Cabo

ARGENTINA

MÉXICO

ALEMANHA

INGLATERRA

PARAGUAI

JAPÃO

1º do Grupo H

2º do Grupo G

11/7 - 15h30Joanesburgo

10/7 - 15h30Port Elizabeth

aquecimento da copa02JORNAL PL ACAR | SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010

TEXTO

SÉRGIO XAVIER

ARNALDO RIBEIRO

RICARDOPERRONE

JONAS OLIVEIRA

FERNANDO VALEIKA

FOTO

ALEXANDRE BATTIBUGLI

ENVIADOS À ÁFRICA DO SUL

VAI PASSAR NA TV

CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 URUGUAI 7 3 4 2 MÉXICO 4 3 13 ÁFRICA DO SUL 4 3 -24 FRANÇA 1 3 -3

CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 ALEMANHA 6 3 42 GANA 4 3 03 AUSTRÁLIA 4 3 -3 4 SÉRVIA 3 3 -1

CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 HOLANDA 9 3 42 JAPÃO 6 3 23 DINAMARCA 3 3 -34 CAMARÕES 0 3 -3

CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 PARAGUAI 5 3 22 ESLOVÁQUIA 4 3 -13 NOVA ZELÂNDIA 3 3 04 ITÁLIA 2 3 -1

CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 BRASIL 6 2 32 PORTUGAL 4 2 73 COSTA DO MARFIM 1 2 -24 COREIA DO NORTE 0 2 -8

CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 CHILE 6 2 22 ESPANHA 3 2 1 SUÍÇA 3 2 04 HONDURAS 0 2 -3

O craque argentino Lionel Messi comemorou 23 anos ontem. E o site de PLACAR desejou um “feliz cumpleaños” a ele comuma galeria de fotos. Confira em http://placar.abril.com.

br/messi/galeria-de-fotos/feliz-cumpleanos-al-pibe.html.

Em vídeo, um adolescente alemão reproduz as jogadas do English Team, próximo adversários de sua seleção, com peças de Lego.

No site de PLACAR, dê sua opinião sobre a recente polêmica entre Dunga e a imprensa. O técnico está certo em tratar os jornalistas como tem feito? Responda em http://placar.abril.com.br.

CHUTÃO

José Vicente Bernardo

ZÉ VICENTE É EDITOR EXECUTIVO DO JORNAL PLACAR.

Rapaz, que coisa a eliminação da Itália! Quase fiquei com pena (e ainda errei no bolão, lógico). As duas seleções que fizeram a final da última Copa (França e Itália) não passaram da primeira fase na África. Vexame total. Na França a coisa virou questão de Estado,

com ministro e presidente na parada (lá a coisa descambou pra destruição, racismo, xenofobia e outras imbecilidades). Na Itália a maior bronca deve recair sobre o técnico Marcelo Lippi, que convocou os “broders” (todos mais pra grandfathers do que

pra brothers) em vez de levar os bons pra Copa. Se o Brasil confirmar o primeiro lugar hoje contra Portugal, deve ir longe no Mundial. Se não for, a batata de Dunga deve assar como assou a do comandante italiano, que já não é mais o técnico da Azzurra.

PLACAR NA REDE PLACAR.COM.BR

11h: SporTV HD, ESPN Brasil, ESPN

HD, Globo, Band e Bandsports

11h: SporTV 2 HD e ESPN

15h30: SporTV HD, Band, ESPN Brasil,

ESPN HD, Globo e Bandsports

15h30: SporTV2 HD e ESPN

PORTUGAL X

BRASIL

C. DO NORTE x C. DO MARFIM

CHILE x ESPANHA

SUÍÇA x HONDURAS

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Felipe Melo ri porque acha que Dunga sabe o que está fazendo no comando da seleção

04seleção

Técnico pede desculpas pelos palavrões e se emociona com os paiskDunga, desta vez,

trocou os palavrões contra jornalistas por um pedido público de desculpas e um depoi-mento emocionado so-

bre seus pais na entrevis-ta coletiva antes da partida de hoje contra Portugal.

Contando com o respal-do popular após os últimos

JORNAL PL ACAR | SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010

VOCÊ SÓ PAGA R$ 0,31 POR MENSAGEM RECEBIDA.

SELEÇÃO NO CELULARenvie a mensagem:

GOLSELECAO para 22745NOTSELECAO para 22745

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acontecimentos, Dunga di-rigiu-se diretamente ao público, como tem feito ul-timamente, ao responder sobre o destempero da úl-tima coletiva, quando ofen-deu o jornalista Alex Esco-bar, da TV Globo.

“Quero pedir desculpas ao torcedor brasileiro, porque ele tem sempre

nos apoiado e não tem nada a ver com os meus problemas pessoais ou al-guma outra situação”, afi rmou o treinador.

Depois, na última res-posta da entrevista, emo-cionou-se ao falar do pai, Edelceu, que está interna-do, padecendo do mal de Alzheimer há quase dez

anos. “Meu pai vem so-frendo há muito tempo. E o que eu posso fazer para ele é exercer tudo aquilo que me ensinou: ter virtu-de, coerência, posição, convicção, dignidade...”

Depois, Dunga falou so-bre a mãe, Maria. “Ela so-fre por meu pai e vê o fi lho dela ser tratado como ne-

Tropeço diante de Portugal é a última chance para os descontentes da seleção tentarem mudar os métodos do treinador

Oc o n f i n a m e n -to im posto à se-leção brasileira não agrada a to-

dos os jogadores. Segun-do dois membros da de-legação, há uma minoria que torce o nariz para os métodos de Dunga. Mas ninguém reclama por-que o time está vencendo. E como contestar o traba-lho do treinador com tan-tos bons resultados?

Assim, garantir o pri-meiro lugar do Grupo G, hoje, contra Portugal, às 11h (horário de Brasília), signifi ca para o treinador pulverizar qualquer re-sistência a seu estilo de trabalho ou tentativa de mudá-lo, seja por parte

dos jogadores, da impren-sa ou até do presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

A classifi cação em segun-do lugar, em caso de derro-ta para os portugueses, se-ria a última brecha para os descontentes argumenta-rem que a operação mon-tada pela comissão técnica não funciona 100%.

Um empate basta para garantir ao Brasil a primei-ra posição. E dá ao técnico a carta branca defi nitiva para fazer o que bem entender até o fi m deste Mundial.

Me deixem trabalhar!Sem experiência como

treinador, Dunga contou com os títulos da Copa América e da Copa das Confederações, além da classifi cação tranquila para o Mundial, para con-vencer os jogadores de que

Arnaldo RibeiroRicardo Perrone

DOS ENVIADOS À ÁFRICA ele é do ramo. As vitórias sobre a Co-

reia do Norte e a Costa do Marfi m aumentaram a convicção dos atletas de que o estreante em Copas está no caminho certo. O caminho do pragmatismo, do “foco”, do resultado. O caminho que não pressu-põe o espetáculo.

“Deixem o Dunga tra-balhar porque ele sabe o que está fazendo”, dis-se Felipe Melo, um dos porta-vozes do coman-dante no elenco. Ele res-pondeu assim ao ser per-guntado como os treinos fechados, marca regis-trada do treinador nesta Copa, ajudam o time.

“É isso mesmo. Eu só quero que me deixem tra-balhar”, reforçou Dunga, na entrevista da véspera da partida.

nhum ser humano deveria. Mas, como professora de história, me ensinou a ser patriota. E é pensando as-sim que eu trabalho na se-leção”, concluiu.

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1º lugar vale carta branca pra Dunga(2)

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sexta-feira, 25 de junho de 2010 | jornal pl acarf

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Elano é ‘melhor’ que o badalado KakáNúmeros e esquema tático revelam importância do camisa 7

Elano não parti-cipou do rachão de ontem, último treino da seleção

antes de enfrentar Portugal. Sinal de que não deve jogar. Machucado na canela, pro-vavelmente fará companhia a Kaká, suspenso. “Vamos preservá-lo”, disse Dunga.

O ex-santista ganhou tan-ta importância no time que sua ausência pode ser até mais sentida que a de Kaká.

Os números dos dois até aqui mostram isso. Foram dois gols de Elano, artilhei-ro da equipe ao lado de Luís Fabiano, e nenhum de Kaká.

Elano fez mais gols, ajudou mais na defesa e teve nota maior que a de Kaká

Na hora de passar a bola para um companheiro fazer o gol, os dois empatam: ca-da um fez uma assistência. “Meu objetivo não é marcar gols, mas estou gostando. Se deixarem, boto pra dentro”, afirmou Elano.

Kaká é mais temido pelos goleiros rivais que o com-panheiro menos badalado. Mas o jogador do Galatasa-ray soma sete chutes a gol contra três de Kaká. A pon-taria do jogador do Real Ma-drid é melhor: só errou uma de suas finalizações contra quatro do colega.

O desempenho de Ela-no surpreendeu a impren-sa turca, que quer saber por que o meia joga melhor pelo Brasil que por seu clube, on-

Arnaldo Ribeiro Ricardo Perrone

Dos EnviaDos À áfrica de é alvo de críticas.Se é difícil para os turcos

entender por que Elano se dá bem num time que valo-riza o jogo coletivo e o vi-gor físico, compreender o motivo para Kaká ainda es-tar longe de seu melhor fu-tebol, apesar de ter evoluído no último jogo, é mais fácil.

O tempo em que ficou pa-rado por causa da pubalgia crônica e da contusão na co-xa tiraram dele agilidade e fôlego. Desde que se juntou à seleção, Kaká fala de seu esforço para voltar a jogar em alto nível. Ontem ele ra-lou mais que os colegas.

O meia participou do ra-chão com os companheiros e, quando eles caminha-vam para o vestiário, ini-

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ciava um treino solitário. Trabalhou mais 37 mi-

nutos. Deu oito voltas em um circuito que ocupava a metade do gramado. Em cada volta, fazia 11 exer-cícios diferentes em dois minutos, com mais dois minutos de descanso. Cor-reu, driblou cones, deu pi-ques preso à trave por um elástico e no final deu du-as voltas pelo gramado.

Com todo esse esforço, Kaká espera voltar ao au-ge nas oitavas de final. En-quanto isso, amarga situa-ções inusitadas, como ver no site da Fifa um índice (espécie de Bola de Prata) que traz Elano com uma nota melhor que a sua: 7,82 contra 6,94.

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jornal pl acar | sexta-feira, 25 de junho de 2010

Liderança limpa o caminho do Brasil

O Brasil de Júlio Baptista deve pegar só times fracos até a final

França e Itália já deram adeus, enquanto adversários tradicionais, como Alemanha, Argentina e Inglaterra, do outro lado da chave, só devem aparecer pela frente na final

Vencer ou empa-tar com Portu-gal, garantindo o primeiro lu-

gar do grupo, e torcer pa-ra a Espanha bater o Chi-le, confirmando também a liderança de sua chave. Ou a Espanha perder pa-ra o Chile e ser definiti-

06seleção

Arnaldo RibeiroRicardo Perrone

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vamente riscada do ma-pa. Pronto: o Brasil teria caminho praticamente li-vre até a final da Copa.

Os resultados da última rodada da fase de grupos clarearam a trajetória do Brasil na África do Sul. Itá-lia e França estão elimina-das. Alemanha, Argentina e Inglaterra caíram do outro lado da chave. E Espanha (caso se classifique) e Por-tugal também ficariam do

lado de lá. Suave, certo? Sim — desde que o Brasil confir-me o primeiro lugar de sua chave. Isso é essencial.

Só a Holanda...Obtendo a liderança de

sua chave, o Brasil pegaria o segundo colocado do Grupo H nas oitavas de final. Hoje, seria a Espanha. Mas o mais provável é que passe a ser Chile ou Suíça após as par-tidas desta sexta-feira.

Passando por um deles nas oitavas, as quartas de final apresentariam o ven-cedor de Holanda x Eslo-váquia. Talvez aí esteja o maior obstáculo de Dunga.

Se chegar à semifinal, o Brasil enfrentaria um des-ses times: Estados Unidos, Gana, Uruguai ou Coreia do Sul. Mamão com açúcar pa-ra alcançar a decisão.

Enquanto isso, a Argen-tina se engalfinharia com

os gigantes europeus (Ale-manha ou Inglaterra, já nas quartas) para tentar chegar à final inédita com o rival sul-americano.

Semelhanças com 2002Essa possível trajetória

lembra muito a da Copa de 2002, quando os ad-versários mais fortes fo-ram saído do caminho do time de Felipão. Depois da primeira fase, o Brasil

pegou Bélgica, Inglaterra (que seria a Holanda de hoje) e Turquia antes da decisão com a Alemanha.

“Não pensamos muito neste aspecto (projetar os adversários). Isso é tudo te-oria. Numa Copa não dá pa-ra escolher adversário. Te-mos de fazer nossa parte e vencer os jogos”, afirmou Dunga. Mas que uma ajudi-nha da tabela não faz mal a ninguém, ah, não faz.

Luisão e Júlio césar se

estranham e são

separados por robinho

Júlio César e Luisão “brincam” de brigarkUma foto em que o

goleiro Júlio César e o zagueirão Luisão apare-cerem se estranhando no treino de ontem provocou uma série de interpreta-ções. Sites brasileiros dis-seram que era “brincadei-ra”, enquanto o jornal ar-gentino Olé viu uma briga.

A CBF divulgou nota di-zendo que era um gesto descontraído dos jogado-res, que não comentaram.

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DA TÁTICA À PRÁTICAPor Arnaldo Ribeiroenviado à África do Sul

Pode até ser um jogo de compa-dres. O empa-te classifica os

dois. Mas vale o primei-ro lugar. E ele vale mui-to... Quem terminar em primeiro nesta chave tem o caminho praticamente limpo até a decisão.

O confronto entre Por-tugal, dos brasileiros De-co, Pepe e Liédson, e

Lembra o jingle da Varig? Adversário conhecido, rivalidade recente, brasileiros. E vale o 1º lugar...

Rever Portugal, parentes e amigos

o Brasil, desfalcado de Kaká e Elano, promete.

A seleção brasileira tem a melhor defesa do mundo, segundo os críti-cos. Mas quem não é va-zado há quase um ano em jogos oficiais é a zaga de Carlos Queiroz.

Para apimentar o jogo, uma rivalidade recente entre os dois times. Nos três últimos amistosos,

duas vitórias portuguesas e uma brasileira; aquela goleada por 6 x 2, em Bra-sília, que ainda não saiu da memória da turma de Cristiano Ronaldo.

Desta vez, quem preci-sa da vitória é o adversá-rio; e o Brasil vai poder jogar como gosta: no con-tra-ataque, no erro do ad-versário. Vai arriscar al-gum palpite?

WWW.PLACAR.COM.BR/BLOGDOARNALDO

Hoje • 11h• Durban (Durban) • Juiz: Benito Archundia (MEX)

BRASIL

PONTO FORTE Dupla de zaga. Lúcio e Juan formam um par quase perfeito. E estão bem protegidos pela marcação que começa forte no ataque. PONTO FRACO Meio. Já não é brilhante quando está completo. Sem Elano e Kaká, fica ainda mais frágil. E opções no banco não restarão.

PORTUGAL

PONTO FORTE Cristiano Ronaldo. Um dos poucos capazes de desequilibrar sozinho. Mostrou parte do seu futebol contra a Coreia.PONTO FRACO Queiroz experimentou Danny. Depois, Liédson. Contra a Coreia, utilizou o grandalhão Hugo Almeida. Nenhum agradou.

JÚLIOCÉSAR

LÚCIO

JUAN(LUISÃO)

HUGO ALMEIDA(LIÉDSON)

CRISTIANO RONALDO

ROBINHOFELIPEMELO

MICHELBASTOS

RAUL MEIRELES

JÚLIOBAPTISTA

SIMÃO

PEDRO MENDES(PEPE)

MAICON FABIO COENTRÃO

TIAGO

RICARDO CARVALHO

BRUNO ALVES

MIGUEL(PAULO FERREIRA)

LUÍS FABIANO

EDUARDO

DANIEL ALVES

GILBERTO SILVA

07grupo gPORTUGALCOREIA DO NORTEBRASIL COSTA DO MARFIMCOREIA DO NORTE COSTA DO MARFIM

SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010 | JORNAL PL ACAR

Análise táticaOs dois times jogam em

sistemas idênticos. Ali-ás, quase todas as equi-pes atuam no 4-2-3-1 nes-ta Copa do Mundo. Como as defesas de Brasil e Por-tugal são seguras, o jo-go pode ser definido nos duelos individuais. Por-tugal tem Cristiano Ro-naldo no ataque. O Brasil estará sem Kaká...

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JORNAL PL ACAR | SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010

08grupo g

Portugal disfarça, mas mira liderançaPara técnico, o importante é se classificar. Mas ele prefere o caminho mais fácil

Classificar-se em primeiro lugar no grupo nem sempre é um

grande negócio, especial-mente em Copas. Que o di-ga a Alemanha, por exem-plo, que, ao vencer Gana, colocou-se no caminho da Inglaterra, enquanto os africanos terão pela frente os Estados Unidos.

Mas, no caso de Brasil e Portugal, o primeiro lu-gar do grupo significa ter um caminho relativamen-te mais tranquilo até as fi-nais. Se passar pelas oi-tavas de final, o campeão do grupo G enfrentará nas quartas Holanda ou Eslo-váquia e, na semi, Uruguai, Coreia do Sul, Gana ou Es-tados Unidos. Deixar In-

glaterra, Alemanha e prin-cipalmente Argentina do outro lado da chave não se-ria nada mal.

Apesar disso, o técnico português Carlos Queiroz evita falar em liderança. Em entrevista no estádio Mo-ses Mabhida, em Durban, o treinador afirmou que o importante no momento é pensar apenas na classifica-ção da equipe para a segun-da fase — que só não virá com uma improvável com-binação de goleadas.

“Temos que jogar com nosso objetivo que é a qualificação para a próxi-ma fase. Empatar com o Brasil é um resultado que não rejeitaria. O Brasil é quem no momento poderá fazer as decisões com ba-se noutros fundamentos”, disse o treinador.

Ele ainda evitou falar em sentimento de vingança

após os 6 x 2 sofridos em novembro de 2008. “Não temos nada de revanche. Portugal e Brasil já se en-frentaram várias vezes, já vencemos algumas e per-demos outras. Aqueles que tiveram o privilégio de as-sistir sabem que foram grandes jogos”, disse.

Mas que Dunga não se iluda com as palavras de Queiroz. Mais tarde, ao ser perguntado se pretendia voltar aos bons ares trazi-dos pela Cidade do Cabo, onde o segundo colocado do Grupo G disputará seu jogo das oitavas de final, o treinador português voltou a fazer referência à era das grandes navegações pa-ra deixar claras suas ver-dadeiras pretensões. “Em termos de estratégia, digo que voltar para trás não é tão bom quanto o caminho de ir para as Índias.”

Discurso de Carlos Queiroz é respeitar o Brasil. Mas o desejo não é bem esse

Jonas Oliveira

DO ENVIADO À ÁFRICA

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“Invencíveis”, lusos confiam na defesaSetor defensivo brasileiro é incensado, mas é o português que tem bons números

Não é só pelo pla-car que a golea-da sofrida para o Brasil em no-

vembro de 2008 é lembrada pelos portugueses. Aque-la foi também a última vez que o time de Carlos Quei-roz foi derrotado. De lá para cá, foram 18 jogos, com 13 vitórias e três empates.

No mesmo período, o Bra-sil fez 22 partidas. Venceu 19, empatou 2 e perdeu 1 — pra Bolívia, nas Elimina-tórias. Os números de gols marcados também são pa-recidos: 35 do Brasil e 34 de Portugal.Ricardo Carvalho afasta o perigo: defesa lusitana assusta

Mas quando se trata da defesa, setor tido como ponto forte da seleção de Dunga, Portugal leva ampla vantagem. Enquanto o Bra-sil sofreu 15 gols (três nos últimos três jogos), o time português foi vazado ape-nas três vezes.

Carlos Queiroz prefe-re minimizar o retrospec-to. “Essas estatísticas não fazem ponto, não ganham campeonato. Ajudam, mas é preciso defender bem e atacar bem”, disse o trei-nador. Ele considera o esti-lo do Brasil de Dunga mais difícil de ser batido que o de outras seleções brasileiras. “É uma equipe muito difícil, bem organizada, sólida, rea-lista e sobretudo prática.”

JonasOliveira

DO ENVIADO À ÁFRICA Apesar de ter declaradoque considerou injusta a expulsão de Kaká contra a Costa do Marfi m, Queiroz não deixou escapar o alí-vio por sua ausência. “Se eu passar em revista todos os jogos do Brasil que vi, é evidente que me vem logo à cabeça aquele trio de ouro, Robinho, Luís Fabiano e Kaká, sempre juntos. A dú-vida agora é saber quem vai ser juntar ao trio.”

Seja quem for o substitu-to do meia, ele pode esperar uma marcação muito forte, como a exercida pelo time na estreia de Portugal con-tra a Costa do Marfi m.

Contra o Brasil, Quei-roz deve voltar a esca-lar na lateral-esquerda

Paulo Ferreira, do Chel-sea, que tem mais força de marcação que Miguel — é o setor por onde joga Robinho. Ele ainda pode utilizar o brasileiro natu-ralizado Pepe — que é za-gueiro, mas costuma atu-ar como volante na sele-ção portuguesa — para poupar Pedro Mendes, pendurado com um car-tão amarelo.

Se o Brasil consegui-rá repetir os seis gols de 2008? Por mais que te-nha bom retrospecto des-de então, Queiroz prefere deixar aquele jogo no pas-sado. “Isso já foi há muito tempo, talvez quando Pe-dro Álvares Cabral pas-sou por lá também.”

PORTUGALCOREIA DO NORTEBRASIL COSTA DO MARFIMCOREIA DO NORTE COSTA DO MARFIM

Page 10: jornal placar edicao 173

jornal pl acar | sexta-feira, 25 de junho de 2010

espanha hondurassuíça chile10

grupo h

Técnico: Vicente del Bosque Espanha

1 Casillas15 Sergio Ramos3 Piqué5 Puyol11 Capdevilla14 Xabi Alonso8 Xavi17 Busquets6 Iniesta7 David Villa9 Fernando Torres

1

8 59

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314

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7

1517

Hoje • 15h30 • Free State (Bloemfontein) • J: Hector Baldassi (ARG)

Técnico: Reinaldo Rueda Honduras

18 Valladares23 Mendoza2 Chávez3 Figueroa21 Izaguirre20 Guevara8 Palacios15 Martínez13 Espinoza19 Turcios11 David Suazo

18

823

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2115

Técnico: Marcelo Bielsa chile

1 Bravo 8 Vidal3 Ponce17 Medel4 Isla20 Millar13 Estrada14 M. Fernández16 Orellana10 Valdívia15 Beausejour

3

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8

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1013

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4

1

Técnico: Ottmar Hitzfeld Suíça

1 Benaglio 2 Lichtsteiner5 Bergen 13 Grichting 17 Ziegler8 Inler 7 Barnetta 6 Huggel16 Fernandes10 N’kufo 19 Derdiyok (Frei)

5

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Um louco tenta parar o ímpeto da Fúria

O goleiro Benaglio

tenta manter a boa fama

da defesa da Suíça

Espanhóis temem astúcia do Chile de Bielsa no duelo que decide quem pega o Brasil

Técnico do Chi-le, o argentino Marcelo Biel-sa é um homem

esquisitão. Sentado na sala de conferências do estádio Loftus Versfeld, em Pretó-ria, responde as perguntas com um ar distante. Mas as aparências enganam: ele sabe armar muito bem um time. “As melhores quali-dades dos chilenos são um ótimo esquema tático e a pressão. E tudo isso é obra do Bielsa”, disse o espa-nhol Capdevilla.

O treinador promete não renunciar ao jogo ofensivo. “Nossa equipe tem um esti-lo de jogo e a chave para ga-nharmos amanhã será ten-tar superar o nosso rival com ele”, conta. “Ganhar da Espanha é uma alterna-tiva melhor do que tentar administrar um resultado.” O problema é a presença in-certa de um dos destaques do time: o atacante Hum-berto Suazo, que se recu-pera de contusão. Na sua ausência, o ex-palmeiren-

se Valdívia certamente en-tra para atuar mais à frente. Outro problemão para Biel-sa quebrar a cabeça serão as ausências de Carmona e Fernández, suspensos com o segundo cartão amarelo.

Do lado dos espanhois a mensagem é clara: como ninguém espera que a fra-quíssima Honduras compli-que para a Suíça, no outro jogo do grupo H, só resta aos campeões europeus saí-rem de campo com a vitória para não acabarem como mais um favorito elimina-do do Mundial da África do Sul, como Itália e França. A questão é melhorar a pon-taria: em dois jogos, a Espa-nha chutou 46 vezes a gol, mas só marcou duas vezes.

A boa notícia é a prová-vel volta de Iniesta, um dos cérebros do time. Sem fa-lar em David Villa, autor de dois gols contra Hondu-ras e que estará em campo apesar de ter empurrado Izaguirre. O Comitê Disci-plinar da Fifa, que poderia suspende-lo, deixou para lá. Vale lembrar que, do duelo de Pretória, há boas chances de sair o rival do Brasil nas oitavas.

(1 )

ter a Espanha. Tudo isso tirando uma diferença de saldo de quatro gols em re-lação aos espanhóis (exem-plo: vencer por 3 x 0 e a Es-panha perder por 1 x 0).

O técnico suíço, Ottmar Hitzfeld, ainda não definiu se entrará com Eren Der-diyok ou Alexander Frei no ataque. Mas é certo que Va-lon Behrami, expulso con-tra o Chile, será substituí-do por Tranquilo Barnetta. Senderos continua se recu-perando da lesão sofrida na partida de estreia.

Honduras, em busca da sua primeira vitória em Copa do Mundo, deve re-petir a equipe que perdeu para a Espanha.

Só um gol salva Suíça ou HonduraskMuitos apontam a

seleção de Honduras como a mais fraca da Copa. A Suíça, por sua vez, é co-nhecida pela competência defensiva e escassez ofen-siva. No entanto, o encon-tro tem motivos para ser interessante. As duas equi-pes alimentam chances de passar de fase e precisam fazer mais de um gol.

A tarefa dos europeus é mais fácil. Uma vitória por dois gols classifica a equipe independentemente do re-sultado de Espanha x Chi-le. Já Honduras, mesmo tendo perdido as duas pri-meiras partidas da Copa, pode se classificar se ven-cer a partida e o Chile ba-

Valdívia deve jogar

no lugar de Suazo

Hoje • 15h30 • Loftus Versfeld (Pretória) • J: Marco Rodriguez (MEX)

Ricardo Perrone

DO enViaDO À áfrica

(2)

Page 11: jornal placar edicao 173

11SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010 | JORNAL PL ACAR

1

Técnico: Kim Jong-Hun Coreia do Norte

1 Ri Myong-Guk2 Cha Jong-Hyok5 Ri Kwang-Chon3 Ri Jun-Il13 Pak Chol-Jin16 Nam Song-Chol11 Mun In-Guk7 An Chol-Hyok19 Ri Chol-Myong10 Hong Yong-Jo9 Jong Tae-Se

1139

7

5 16

13

10

219

Hoje • 11h • Mbombela (Nelspruit) • J: Alberto Undiano (ESP)

Drogba é a esperança de a Costa do Marfim sair com goleada de Nelspruit

Um quer golear e outro foge do vexameCosta do Marfim busca milagre e Coreia do Nortevai pra cima atrás dos primeiros pontinhos na Copa

Costa do Mar-fim, com pou-cas chances de se classificar, e Co-

reia do Norte, já eliminada da Copa do Mundo, teriam tudo para fazer um jogo bo-rocochô. Mas as duas sele-ções buscaram motivação para que a partida seja, no mínimo, movimentada.

A necessidade de a sele-ção africana aplicar uma goleada histórica (e con-tar com a vitória brasi-leira) para poder ir às oi-tavas de final deverá fa-zer com que o time jogue aberto — expondo sua de-fesa para contra-ataques da Coreia do Norte.

Se Portugal perder para o

Brasil por 1 x 0, a Costa do Marfim precisará fazer 8 x 0 para que empate em pon-tos e no saldo de gols e ga-nhe a vaga na quantidade gols marcados. Os norte-coreanos tentarão honrar a pátria de qualquer jeito.

Para apimentar o due-lo, um duelo de centro-avantes: Drogba e Jong Tae-Se. O norte-coreano fez dois bons jogos e terá no confronto com a Costa do Marfim sua chance de mostrar que tem futebol para jogar na Europa. Ao mesmo tempo, Drogba é quem carrega a responsa-bilidade de marcar os gols da goleada esperada pelos africanos.F

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PORTUGALCOREIA DO NORTEBRASIL COSTA DO MARFIMBRASIL PORTUGAL

Técnico: Sven-Goran Eriksson Costa do Marfim

1 Boubacar20 Demel5 Zokora 4 Kolo Touré3 Boka19 Yaya Touré 9 Tioté21 Eboué15 Dindané9 Kalou11 Drogba

1

9 3

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Page 12: jornal placar edicao 173

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ESLOVÁQUIAPARAGUAIITÁLIA NOVA ZELÂNDIA12

grupo f

Itália vira comida de leõesSe é fácil perder, perder do jeito que eles perderam é muito mais difícil. É reformular, mudar... ou mudar de vez

Pressionado pela ameaça de um vexame preco-ce, o técnico da

Itália, Marcello Lippi, de-cidiu escalar o time no ata-que, na partida decisiva contra a Eslováquia. A táti-ca não funcionou, e a cam-peã mundial em 2006 saiu eliminada — com todos os méritos, com todas as jus-tiças, como diria o apre-sentador Fernando Van-nucci em seu clássico dis-curso de quatro anos atrás.

Para fazer os gols de que o time precisava, Lippi lan-çou mão do seu triden-te ofensivo, com Pepe, Ia-quinta e Di Natale. Mas os eslovacos, mais determina-dos, começaram apertando frente a uma Itália disper-

Inconsolável, Cannavaro deixa o campo após a derrota

JORNAL PL ACAR | SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010

siva. Aos 25min, o distraído De Rossi saiu jogando erra-do e deu um passe no pé de Kucka, na sua intermediá-ria. Esperto, enxergou Vit-tek alguns metros adian-te, que bateu cruzado, sem chance para Marchetti.

No 2º tempo, a Eslová-quia continuou mandando na partida. E nada de a rea-ção italiana acontecer, para desespero do técnico Mar-cello Lippi. Quase arrancou os cabelos quando Quaglia-rella chutou e o careca Skr-tel salvou em cima da linha.

O resultado? Em um va-cilo de Chiellini, depois de um escanteio, Vittek ficou sozinho na cara do gol e de-cretou um surpreendente 2 x 0. A 10 minutos do fim, Di Natale descontou para os italianos, depois de rebo-te em um chute de Quaglia-rella. O jogo pegou fogo: aos 39min, de novo ele colocou

OPINIÃO DO JOGO

m VITTEK A defesa italiana deixou espaço para ele finalizar no lances dos dois gols. E ele acertou dois chutes bem colocados.

Fernando Valeika

DO ENVIADO À ÁFRICA

Invictos, Paraguai fica e Nova Zelândia saikFoi um jogo sem gols

e de pouca emoção. Mas sufi ciente para o Pa-raguai se classifi car e os All Whites se despedirem invic-tos (e felizes) da Copa.

O primeiro tempo foi bu-rocrático. Ambos os times pareciam mais preocupados em não tomarem gols do que em atacar. O time paraguaio controlava mais a posse de bola, mas não oferecia peri-go aos neozelandeses, que procuravam manter a bola longe de sua área.

No outro jogo da chave, a Eslováquia derrotava a Itá-lia, deixando os neozelande-ses a uma vitória da históri-ca classifi cação.

A Nova Zelândia avançou a marcação no segundo tem-po, melhorando o jogo, mas emoção (se é que dá pra afi r-mar isso) só tivemos nos mi-nutos fi nais, com os para-

guaios atacando por baixo e os neozelandeses arriscando tudo em jogadas aéreas. Luis Eduardo Ratto

NOVA ZELÂNDIA

PARAGUAI

00

24/6/2010 - Peter Mokaba (Polokwane)

J: Yuichi Nishimura (Japão)

P: 34850

CA: Victor Cáceres, Roque

Santa Cruz e Nelsen

PARAGUAI: Villar (5); Caniza (5,5),

Julio César Cáceres (5,5), Paulo Da

Silva (5) e Morel Rodríguez (5,5);

Riveros (5), Victor Cáceres (5) e Vera

(5); Valdez (5) (Benítez (6)), Roque

Santa Cruz (6) e Óscar Cardozo (4)

(Lucas Barrios (5)). T: Gerardo Martino

NOVA ZELÂNDIA: Paston (6,5);

Reid (6), Nelsen (5), Vicelich (5) e

Smith (5); Bertos (5,5), Elliott (5,5)

e Lochhead (4,5); Killen (4) (Brockie

(5)), Fallon (4)(Chris Wood (4,5))

e Smeltz (5). T: Ricki Herbert

a bola nas redes. Mas estava impedido, pelo menos se-gundo o árbitro. Os italianos foram com tudo ao ataque. Mas abriram espaços na de-fesa, e Kopunek surgiu sozi-nho para marcar o terceiro, encobrindo Marchetti.

Apesar de um golaço de Quagliarella, de fora da área, minutos depois, a ze-bra se consumou em Joa-nesburgo. “Sou o respon-sável pela derrota. Prepa-rei mal um time que jogou aterrorizado e não jogou durante uma hora e um quarto por razões psicoló-gicas”, disse Marcello Lip-pi. “Desejo sorte ao meu su-cessor”, completou em tom de despedida — será substi-tuído por Cesare Prandelli.

Ainda parafraseando Van-nuccci, é hora de reve-renciar Mucha, Pekarik, Srktel, Kopunek, Vittek... Ah, Eslováquia!

k HAMSIKO atacante joga no Napoli há sete anos. Deve ter tido pena dos companheiros de clube para perder um gol sozinho.

q DE ROSSIDistraído, praticamente armou o primeiro gol dos adversários. No terceiro dos eslovacos, perdeu a corrida para Kopunek. Desastroso.

ITÁLIA

ESLOVÁQUIA

23

24/6/2010 - Ellis Park (Joanesburgo)

J: Howard Webb (ING) P: 53412

CA: Vittek, Strba, Pekarik, Mucha,

Cannavaro, Chiellini, Pepe e Quagliarella

G: Vittek (24/1º e 29/2º), Di

Natale (37/2º), Kopunek (43/2º)

e Quagliarella (47/2º)

ESLOVÁQUIA: Mucha (5,5), Pekarik

(5), Strba (5,5) (Kopunek 42/2º (s/n)),

Skrtel (5) e Durica (5); Kucka (6,5), Stoch

(5), Hamsik (5), Jendrisek (5) (Petras

48/2º (s/n)) e Zabavnik (5); Vittek (7)

(Sestak 47/2º (s/n)). T: Vladimir Weiss.

ITÁLIA: Marchetti (5), Zambrotta (5),

Chiellini (3,5), Cannavaro (5) e Criscito (5)

(Maggio int. (5)); Gattuso (5) (Quagliarella

int. (6,5)), De Rossi (3) e Montolivo 5

(Pirlo 11/2º (6,5)); Di Natale (4,5), Pepe

(4,5) e Iaquinta (4,5). T: Marcello Lippi.

GIAN É EDITOR DE ESPORTES DO PORTAL IG, ONDE TEM UM BLOG (HTTP://COLUNISTAS.IG.COM.BR/ABOLANABOTA. É UM CARA DE ÓTIMA MEMÓRIA E LEMBRA QUANDO JOGAVA MUITA BOLA.

A DERROTA DO CLICHÊ

NA COLA DA ITÁLIA

Por Gian Oddi

O clichê, desta vez, não prevaleceu. Depois de quase

um mês ouvindo que “a Itália começa mal, mas acaba

dando muito trabalho” nas Copas, vimos a Azzurra cair.

O campeão voltou, mas voltou para casa. Em um grupo

com Paraguai, Eslováquia e Nova Zelândia, os italianos

conseguiram ficar na última colocação. Cair na primeira

fase, para a Itália, era um feito inédito desde 1974.

Não há empenho, final emocionante, contestação de gol

anulado, lágrimas ou comparação com a França que salve.

Não comento pelo resultado. Escrevi aqui mesmo, há duas

semanas: “Com um time envelhecido e fraco tecnicamente,

restaria à Itália torcer pelo peso de sua camisa e pelo triunfo

do imponderável. O problema é que o imponderável, que tantas

vezes prega peças em times mais fortes para premiar os mais

fracos, não costuma entrar em ação muitas vezes seguidas.

Motivo pelo qual a Itália não deve ir longe nesta Copa”.

Os motivos da eliminação italiana não são novidades,

portanto. A única novidade é que Marcelo Lippi passou

a admitir erros. “Se você se apresenta com medo na

perna e na cabeça, significa que o técnico não preparou

bem o grupo”, disse após a queda. Pois Lippi erra até

ao apontar seus erros. Porque o que ficou evidente

nesta Copa é que o técnico optou por levar “seus

amigos”, mesmo que sem condições físicas, e abriu mão

da qualidade (que existe, sim, no futebol italiano).

Resta à torcida o consolo de lembrar que Cesare Prandelli

será o novo técnico da Azzurra. Um técnico que costuma dar

valor a bons jogadores. Simples assim, como deveria ser.

Page 13: jornal placar edicao 173

SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010 | JORNAL PL ACAR

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Japão atropela a Dinamarca e avança

Sorensen não alcança a cobrança de falta do japonês Endo

Na terceira tenta-tiva, o Japão fi -nalmente con-seguiu passar

da fase de grupos de uma Copa jogando fora de casa. Em 2002, quando sediou o Mundial junto com a Co-reia do Sul, os japoneses chegaram às oitavas de fi nal e perderam para a Turquia. Agora, depois da bela atua-ção contra a Dinamarca, o adversário será o Paraguai.

A classifi cação veio graças a duas cobranças de falta. A primeira delas batida cheia de veneno por Honda, à la Cristiano Ronaldo. O golei-ro dinamarquês foi engana-do pela curva improvável da bola e não chegou a tempo de evitar o gol. Na segunda,

Jogando bem, asiáticos passam pela 1ª vez fora de casa ao mata-mata e pegam ParaguaiEndo preferiu usar o jeito e colocou a bola no ângulo do goleiro dinamarquês.

Os dois gols deram tran-quilidade aos japoneses, que se contentaram em se fechar na defesa. A pos-se de bola era toda da Di-namarca que, apesar disso, não conseguia criar boas chances de gol.

A dez minutos do fi nal, o árbitro viu pênalti de Ha-sebe em Agger. Tomas-son chutou em cima do go-leiro, mas fez no rebote. Já era tarde para a virada. Nos acréscimos, Honda fez ou-tra excelente jogada pela esquerda, entrou na área e, generoso, preferiu rolar no meio para Okazaki comple-tar para o gol vazio.

24/6/2010 –Royal Bafokeng (Rustenburg)J: Jerome Damon (AFS)P: 30 000CA: Endo, Nagatomo, Kroldrup, Christian Poulsene e Nicklas Bendtner G: Honda, Endo, Tomasson e Shinji OkasakiDINAMARCA: Sorensen (4), Jacobsen (5), Agger (5,5), Kroldrup (5) (Soren Larsen 11/2º) (5) e Simon Poulsen (5); Jorgensen (5) (Jakob Poulsen 34/2º (s/n)), Christian Poulsen (5), Kahlenberg (5) (Christian Eriksen 18/2º (5)), Rommedahl (5) e Tomasson (5,5) e Bendtner 5. T.: Morten Per OlsenJAPÃO: Kawashima (6), Komano (5,5), Nakazawa (6,5), Tanaka (6) e Nagatomo (5); Hasebe (5), Abe (5), Endo (5) (Junichi Inamoto 45/2º (s/n)) e Matsui (6) (Shinji Okasaki 29/2º (5,5)); Okubo (6) (Yasuyuki Konno 43/2º (s/n)) e Honda (7). T.: Takeshi Okada

JAPÃO

DINAMARCA

31

CAMARÕESDINAMARCA JAPÃO grupo eHOLANDA CAMARÕESHOLANDA

OPINIÃO DO JOGO

m KEISUKE HONDA

Assim como na vitória contra Camarões, foi fundamental. Um gol de falta e uma assitência que foi praticamente um gol inteiro.

k SHUNSUKE NAKAMURA

Fora de forma, o mais bem sucedido jogador japonês fi cou no banco de reservas e viu seu time não depender mais dele.

qTHOMAS SORENSEN

O goleiro não repetiu as atuações seguras que costuma fazer pelo seu clube, o Stoke City da Inglaterra.

Page 14: jornal placar edicao 173

JORNAL PL ACAR | SEXTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2010

14

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Holanda vence e revela fraqueza

Jogo foi melhor que o esperado e confirmou a Holanda em 1º

Holanda pratica-mente classi-fi cada — e em primeiro lugar.

Camarões eliminado, com passagem de volta pra casa. Tinha tudo para ser um jogo chato. O técnico holandês Van Marwijk bem que po-deria poupar todo mundo e usar o banco, pensando nas oitavas contra a Eslováquia.

Não. Ele fez o contrário. Usou o jogo que não valia nada para dar ritmo ao time, aprimorar jogadas. Um trei-no de luxo visto por 63093 pessoas no Green Point.

O “jogo-treino” tinha tudo a ver com o Brasil. Se não se

Possível adversário do Brasil nas quartas tem zaga trapalhona

24/6/2010 - Green Point (Cidade do Cabo)

J: Pablo Pozo (CHI)

P: 63 093

CA: Van Bronckhorst, Kuyt, Van

der Vaart, Nkoulou e Mbia

G: Van Persie (36/1º), Eto’o

(20/2º) e Huntelaar (38/2º)

CAMARÕES: Souleymanou (5);

Geremi (5,5), Nkoulou (5) (Song

(5)), Bong (4,5(Aboubakar (5,5)) e

Assou-Ekotto (5); Mbia (6), Chedjou

(6,5), Makoun (5,5) e Nguemo (5);

Choupo Moting (4,5) (Idrissou (5))

e Eto’o (6). T: Paul Le Guen

HOLANDA: Stekelenburg (5,5);

Boulahrouz (5,5), Heitinga (4,5),

Mathijsen (5) e Van Bronckhorst (5,5);

Van Bommel (6), De Jong (5,5), Sneijder

(6) e Van der Vaart (5,5) (Robben (6,5);

Kuyt (5,5) (Elia (5,5) e Van Persie (6)

(Huntelaar (6)). T: Bert Van Marwijk

HOLANDA

CAMARÕES

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CAMARÕESDINAMARCA JAPÃOgrupo e HOLANDA DINAMARCA JAPÃO

DEMISSÃODesde 2001 no cargo, o alemão Otto Rehhagel não será mais técnico da Grécia. Os gregos caíram no grupo da Argentina e perderam a segunda vaga para a Coreia do Sul.

JOGO PERIGOSOA polícia sul-africana vai reforçar a segurança em Bloemfontein para Alemanha x Inglaterra pelas oitavas. No último confronto, em 2000, pela Eurocopa, houve tumulto.

SAFÁRI

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Holanda mostrou que as sa-ídas rápidas com Kuyt e Sneijder estão azeitadas. Sneijder, em grande fase, é o homem a ser vigiado.

Dunga deve ter gostado de ver a dupla de zaga ho-landesa. Insegura, trapalho-na e baixa (Heitinga e Ma-thijsen têm 1,82 m). Vale a pena tentar o jogo aéreo.

Sérgio Xavier Filho

DO ENVIADO À ÁFRICA atrapalhar com Portugal, a seleção de Dunga fi ca do mesmo lado da chave holan-desa. E, se a Espanha não se meter onde não é chamada, Brasil e Holanda são as grandes forças em um lado da Copa que já tem Coreia do Sul, Uruguai, Estados Unidos, Eslováquia e Gana.

Pelo treino da Cidade do Cabo, há com o que se preo-cupar. O primeiro gol de Van Persie, aos 36min do 1º tempo, saiu com bola de pé em pé, passando entre Kuyt e Van der Vaart até chegar no centroavante.

Camarões queria deixar boa impressão. Deu traba-lho, qualifi cou o treino. Vol-tou mais disposta no 2º tem-po e empatou aos 19min em um pênalti marcado quando

Van der Vaart tentou se pro-teger de uma bolada.

O jogo, que era bom, me-lhorou. Robben, uma das estrelas holandesas, estreou aos 26min. Com cautela, como era de se esperar para quem quase foi cortado por lesão. Mas foi dele a grande jogada do segundo gol.

Além do toque de bola, a

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Osexta-feira, 25 de junho de 2010 | jornal pl acar

15O piloto espanhol Fernando alonso disse ontem que

a seleção da Espanha tem mais chances de vencer o Chile, pela

Copa do Mundo, do que ele ganhar o GP da Europa neste domingo FORA DA ÁFRICA

Jogo de tênis durou 11hPartida mais longa da história quebrou recordes

Terminou ontem a partida mais longa da história do tênis. O due-lo, disputado em três dias, durou 11h05min e foi vencido por John

Isner. O americano ganhou do francês Ni-colas Mahut por 3 sets a 2 (6/4, 3/6, 6/7, 7/6 e 70/68). O jogo foi válido pela primeira fa-se do Torneio de Wimbledon.

A partida começou na terça-feira e, após três horas, foi interrompida por falta de luz natural. Na quarta, o jogo foi retomado e no-vamente paralisado depois de quase dez ho-ras de disputa. Ontem, o americano preci-sou de mais 1h14min para vencer o duelo.

Na partida foram cravados sete recor-des: partida mais longa, maior número de games, partida mais longa em número de games, quinto set mais longo em quanti-dade de games, número de aces combi-nados, quinto set mais longo em Wim-bledon em números de games e set mais longo da história em um Grand Slam em número de games.

corinthiansO goleiro Felipe, que pediu

para ser negociado, não

participará do torneio

que o clube jogará em

Londrina. Mesmo com

o pedido para sair do

Corinthians, o técnico

Mano Menezes havia

relacionado o goleiro para

a competição, mas voltou

atrás ontem e não o levará

mais para o Paraná.

SantosO empresário de Keirrison,

Marcos Malaquías,

garantiu ontem que a

redução do salário de

Keirrison para o padrão

brasileiro (especificamente

para o teto santista, de

160 000 reais) não será

problema para a chegada

do atacante ao Santos.

sem pulo

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www.abril.com.brPés pra cima: após vencer o jogo de 11h, Isner poderá descansar

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