Jornal Placar Ediçao 209

R$ 1,00APENAS

Organizadas fundam sindicato

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EDIÇÃO 209 | SEGUNDA-FEIRA, 15 DE NOVEMBRO DE 2010 | SEMANAL

WWW.PLACAR.COM.BR

O MELHOR DE TODAS AS RODADAS

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AINDA DÁ?

Tricolor faz golaço de letra, escapa de derrota e nega “entregada”PÁG. 4

É O BRASILEIRÃO?

Instituto pesquisa os campeonatos nacionais de 130 países e faz o ranking dos mais difíceis do mundo PÁG. 16

FÓRMULA 1

Equipe esconde o jogo durante a corrida e o garotão Vettel vira campeão “no susto” PÁG. 24

Flu amarela em casa contra o vice-lanterna

e devolve a liderança pro

Timão PÁG. 12

SOBROU!

Torcidas conquistam apoio da CUT, infiltram-se na diretoria dos grandes e tentam driblar Estatuto do Torcedor PÁG. 21

A maior premiação do futebol brasileiro

bola de prata

DESCE

PrudenteO Grêmio que já foi de Barueri está matematicamente rebaixado para a série B do Brasileirão 2011. Ontem perdeu por 2 x 1 para o Atlético-PR em jogo nervoso e dramático. Teve gol no último minuto, pontapé sem bola... Até o juiz se contundiu. O time de Paulo Baier entrou para o G-4.

SOBEq qMeninas do vôleiEmbora tenham sido derrotadas na final pela Rússia, saíram honradas e com a medalha da prata do Mundial do Japão. Seguraram um placar favorável de 2 sets a 1, mas não resistiram à pressão das russas nos dois últimos sets. Mas valeu a tentativa. Daqui a quatro anos tem mais.

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OPINIÃO

Sérgio XavierDiretor de Redação da revista PLACAR

A cena do fim de semana esportivo

não aconteceu dentro do gramado. O

técnico Cuca tentava se controlar na

entrevista coletiva no Pacaembu logo

após a derrota de seu time para o

Corinthians. Ele media cada palavra.

Até que se lembrou do pênalti sobre

Ronaldo e deu dois murros sobre a mesa.

Seus olhos se encheram de lágrimas.

Não era o choro de quem se despedia

do campeonato. Era um choro da raiva

de quem se achava injustiçado.

Não é difícil entender Cuca. O Cruzeiro jogou

melhor que o Corinthians. O Cruzeiro teve

três lances duvidosos de pênalti. O Cruzeiro

teve uns três impedimentos mal marcados.

E, aos 40 minutos do segundo tempo, o juiz

Sandro Ricci marcou pênalti em um lance

que geralmente é ignorado pela arbitragem.

O zagueiro Gil, sabe-se lá em nome de qual

regra do futebol, recebeu um amarelo pela

trombada com Ronaldo e foi expulso.

O campeonato pode ter sido decidido nesse

lance a favor do Corinthians. Porque no

domingo o Fluminense também resolveu

fazer haraquiri no Engenhão. Quem pretende

ser campeão não tem o direito de empatar

com um dos lanternas da competição.

O caminho corintiano para a taça ficou

escancarado. Mas esse lance será sempre

lembrado. Não precisava ser assim.

CUCA E O PÊNALTI

A ESPN Brasil é parceira na Bola de Prata. As notas poderão ser conhecidas na transmissão dos jogos pela Rádio Eldorado/ESPN Brasil (FM 107.3 e AM 700).

Os jornalistas da PLACAR assistem, sempre nos estádios, a todas as partidas do Brasileirão e atribuem notas de 0 a 10 aos jogadores. Receberão a Bola de Prata os craques que tenham sido avaliados em pelo menos 16 partidas. Jogadores que deixarem o clube antes do fim do campeonato estarão fora da disputa. Em caso de empate, leva o prêmio quem tiver o maior número de partidas. Ganhará a Bola de Ouro aquele que obtiver a melhor nota média.

REGULAMENTO

Júlio César: a arrancada

corintiana coincide com as

boas atuações do goleiro.

No sábado, mereceu 8.

chuteira DE OURO Aqui vence quem fizer mais gols nos torneios mais fortes

OS ARTILHEIROS

S - SELEÇÃO; BRA - BRASILEIRO SÉRIE A; CB - COPA DO BRASIL; L - LIBERTADORES; CS - COPA SUL-AMERICANA; EST - PRINCIPAIS ESTADUAIS; EST/B - DEMAIS ESTADUAIS E SÉRIE B

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JOGADOR PTS TIME BRA (2) CB (2) L (2) CS (2) S (2) EST (2) EST/B (1)

JONAS 80 GRÊMIO 21 8 0 0 0 11 0

NEYMAR 76 SANTOS 13 10 0 0 1 14 0

OBINA 54 ATLÉTICO-MG 12 5 0 3 0 7 0

ANDRÉ 52 EX-SANTOS 5 8 0 0 0 13 0

KLÉBER 48 PALMEIRAS 10 0 7 2 0 5 0

LOCO ABREU 48 BOTAFOGO 11 2 0 0 0 11 0

DIEGO TARDELLI 46 ATLÉTICO-MG 9 7 0 0 0 7 0

VÁGNER LOVE 46 EX-FLAMENGO 4 0 4 0 0 15 0

ALECSANDRO 44 INTER 9 0 3 0 0 10 0

WASHINGTON 42 FLUMINENSE 10 0 5 0 0 6 0

BRUNO CÉSAR 42 CORINTHIANS 13 0 0 0 0 8 0

RODRIGUINHO 40 FLUMINENSE 5 0 0 0 0 15 0

BORGES 38 GRÊMIO 3 6 0 0 0 10 0

HERRERA 38 BOTAFOGO 7 3 0 0 0 9 0

FRED 34 FLUMINENSE 4 6 0 0 0 7 0

RICARDO BUENO 34 ATLÉTICO-MG 2 0 0 0 0 15 0

8foi a nota do goleiro

Júlio César contra

o Cruzeiro, no

sábado. Ele disputa

a Bola de Prata

em sua posição.

6,06é a média do

corintiano no

Brasileirão.

Ele briga com o

cruzeirense Fábio

e com Rogério Ceni.

(4)

(3)

Jonas foi expulso

contra o Santos:

chance pra Neymar?

(5)

∑ placar.abril.com.br/blogs/blog-do-serginho/

Opinião sobre os principais assuntos do mundo da bola.

Blog do Serginho

∑ placar.abril.com.br/bola-de-prata

Ranking do prêmio mais importante do Brasil.

Bola de Prata

∑ placar.abril.com.br/bola-de-prata/ chuteira-de-ouro/

Os 20 maiores artilheiros na premiação de PLACAR.

Chuteira de Ouro

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JORNAL PL ACAR | SEGUNDA-FEIRA, 15 DE NOVEMBRO DE 2010

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ZÉ VICENTE É EDITOR-EXECUTIVO DO JORNAL PLACAR.

LIÇÕES

CHUTÃO

Por Zé Vicente

No meio da polêmica do “entrega/não entrega”

que tomou conta de palmeirenses e são-

paulinos durante a semana passada, um detalhe

passou batido. Se Corinthians x Cruzeiro

tivesse terminado empatado (caso o juiz não

visse pênalti no tão falado lance no fim do jogo)

e contando com o tropeço do Fluminense, o

São Paulo, o Palmeiras e até o Santos (se não

tivesse desperdiçado mais um pênalti e mais

uma chance de vencer) teriam, todos eles,

chances matemáticas de chegar ao título do

Brasileirão. Agora, mesmo que principalmente

o Corinthians perca tudo, não dá mais. Meu

ponto é: enquanto havia chance matemática não

só de classificação para a Libertadores mas

também de título, é no mínimo esquisito se falar

em entregar o jogo para prejudicar um rival.

É divertido, mas é pensar pequeno demais.

Na quarta-feira, a seleção brasileira de

Mano Menezes (sem Pato e Rafael, que se

machucaram e foram cortados) enfrenta a

Argentina de Messi. É o tal do jogo que, como

diz o clichê, separa os homens dos meninos.

E não é só a bola rolando que vai trazer

lições aos brasileiros. O jogo será no Catar,

país que pretende sediar a Copa do Mundo

de 2022. O Khalifa International Stadium

(na foto), palco do amistoso, é elogiado sob

todos os aspectos (gramado, instalações,

arquitetura etc.). Ou seja, eles estão uns dez

anos (ou mais) na nossa frente. Que dureza.

(2)

Alex Silva meteu a boca na defesa na saída do primeiro tempo: próximo adversário do São Paulo é o Fluminense, que briga pelo título

“Facilitar para o Fluminense seria coisa de time pequeno”Carpegiani nem pensa em prejudicar Timão na reta final; Alex Silva reclama da defesa e Richarlyson enaltece a etapa final

P ara a partida contra o Flumi-nense, no próximo domingo, às 17h, na Arena Barueri, o clu-be do Morumbi mantém o dis-

curso de não se preocupar em ajudar ou atrapalhar o Corinthians, rival direto do Tricolor de Muricy na corrida pelo títu-lo Brasileiro. “O São Paulo é muito gran-de para ter um pensamento tão pequeno”, decretou Carpegiani. “Até o dia 5, na últi-ma rodada, vamos jogar com o que temos de melhor”, emendou.

Quem deve fi car fora desse confronto é Dagoberto. O atacante, ao chutar uma bola em cima da zaga vascaína aos 32min, sen-tiu um problema muscular, foi substituído por Marlos e será avaliado amanhã, quan-

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SÃO PAULO NO CELULARenvie a mensagem:

GOLTRICOLOR para 22745 NOTTRICOLOR para 22745▼ ▼

do os jogadores se reapresentam no CT da Barra Funda. Ricardo Oliveira, que se re-cupera de uma tendinite no joelho esquer-do, deve retornar. Quem estará em campo é o capitão Rogério Ceni, que, assim como o vascaíno Fernando Prass, jogou as 35 ro-dadas. Ele explicou o segredo para parti-cipar de todos os duelos do campeonato. “Acho que é o sacrifício. Para mim é mais difícil, tenho 37 anos, mas acho que é a for-ça de vontade, a dedicação, o profi ssiona-lismo”, contou o camisa 1.

Dura na defesaO São Paulo atacou bastante o Vasco,

mas, ao mesmo tempo em que sufocou o oponente, o time de Paulo César Carpe-

giani foi agredido pelo adversário 17 ve-zes. Motivo pelo qual o zagueiro Alex Sil-va não poupou críticas ao sistema defen-sivo da equipe são-paulina.

“Eles chegaram com facilidade. Está di-fícil pra gente que está aqui atrás”, anali-sou o Pirulito, que já havia comentado o buraco que a equipe apresentou do lado esquerdo na derrota para o Corinthians. “O São Paulo que a gente conhece é o São Paulo do 2º tempo, que foi melhor num todo. Ficou um gostinho amargo.

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a segunda-feira, 15 de novembro de 2010 | jornal pl acar

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Tricolor empata e vê Libertadores longe1 x 1 com o Vasco revelou Lucas Gaúcho, que marcou de letra em seu segundo jogo

O São Paulo foi a São Januário e ficou no 1 x 1 com o Vasco. Car-linhos Paraíba e Richarlyson, que não enfrentaram o Corin-

thians, retornaram, mas o Tricolor es-tava desfalcado por cinco titulares: Ro-drigo Souto (dores nas costas), Ricardo Oliveira (tendinite no joelho esquerdo), Ilsinho (edema na coxa direita), Fernan-dinho (edema ósseo na perna direita) e Júnior César (recupera-se de cirurgia no tendão de Aquiles). Carpegiani colocou Zé Vítor e Jorge Wagner no meio e Fer-nandão voltou ao ataque. A grande no-vidade do Vasco foi a volta do zagueiro Dedé por um efeito suspensivo.

Aos 2min, Fernandão colocou Lucas pra correr, mas o garoto tocou fraco e Fernando Prass pegou. Em seguida, Jor-ge Wagner recebeu na esquerda, casti-gou forte e o goleiro vascaíno fez gran-de defesa. O Vasco desceu com Zé Ro-berto, que chutou rasteiro de dentro da área e Rogério Ceni pegou. Depois, Dio-go recebeu na esquerda e mandou na trave direita: na sobra, Éder Luís bateu e Ceni defendeu.

Aos 11min, Dagoberto bateu de longe e Prass deu um tapa pra escanteio. O mes-mo camisa 25 cruzou rasteiro com peri-go e o camisa 1 interceptou. Aos 25min, Dedé escorou pra Éder Luís cabecear por cima. No 2º tempo, equilíbrio até os 15min, quando saiu o gol do Vasco: Éder Luís recebeu de Felipe, cortou, chutou, a bola bateu no travessão e entrou. Aos 23min, Irrazábal cruzou e Éder Luís ca-beceou pra Ceni manda a bola pra escan-teio. Aos 25min, Jean fez grande jogada e cruzou pra Lucas Gaúcho, em seu se-gundo jogo, empatar de letra. Nos acrés-cimos, Jefferson perdeu chance incrível.Lucas Gaúcho comemora o seu: gol de letra salvou Tricolor da derrota em São Januário

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vasco 1

14/11/2010 – São Januário (Rio de Janeiro, RJ)

J: Wagner Reway (MT)

R e P: não divulgados

CA: Rômulo, Lucas e Felipe

Vasco: Fernando Prass, Irrazábal, Cesinha, Titi e Diogo

(Carlinhos 41/2º); Rafael Carioca (Renato Augusto 8/2º),

Rômulo, Felipe e Zé Roberto; Éder Luís e Jonathan

(Jefferson Silva 35/2º). T: Paulo César Gusmão.

São Paulo: Rogério Ceni, Jean, Alex Silva,

Miranda e Richarlyson; Zé Vítor (Cléber Santana

int.), Carlinhos Paraíba, Lucas e Jorge Wagner

(Lucas Gaúcho 20/2º); Dagoberto (Marlos 34/1º)

e Fernandão. T: Paulo César Carpegiani.

os gols

15 do 2º

1 x 0 Éder Luís recebe de Felipe e chuta de longe, a bola bate no travessão e entra.

39 do 2º

1 x 1 Jean faz grande jogada pela direita e cruza pra Lucas Gaúcho marcar de letra.

opinião do jogo

m rogério Noite inspiradíssima do capitão, que pegou bolas difíceis de Éder Luís, Diogo e Irrazabal.

k éder luísEx-são-paulino, o atacante marcou um golaço e ainda quase fez outros dois tentos.

q marlosSubstituto de Dagoberto aos 34min, tudo o que conseguiu foi chutar uma no meio do gol.


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Base tricolor vive o sonho americanoQuatro emprestados estão nos playoffs semifinais da Major League Soccer

O São Paulo emprestou quatro re-velações para o futebol norte-americano em 2010. O trio do Los Angeles Galaxy, o volante

Juninho, o lateral-esquerdo Alex Cazum-ba e o zagueiro Leonardo, vai duelar nos playoffs semifinais da Major League Soc-cer (MLS) com o Dallas, do lateral-direi-to Jackson. Todos podem ser aproveita-

O zagueiro Leonardo (à dir.) é chamado de Ribeiro pela torcida O lateral-direito Jackson é a peça que Carpegiani não tem

Cazumba (à esq.) marcou o gol 700 da história da MLS

JUNINHO GOMES

Vitor Gomes Pereira Junior

Idade: 21 anos

Nascido em: São José

dos Campos (SP)

Peso: 65 kg Altura: 1,69 m

Posição: volante

Clubes: São Paulo (2007 a 2009),

Toledo (2009) e Los Angeles

Galaxy-EUA (desde 2010)

Títulos: Conferência Oeste do

Campeonato Norte-Americano

(2010) e Campeonato Norte-

Americano Supporters’ Shield

(time que mais pontuou

antes dos playoffs, 2010)

ALEX CAZUMBA

Alex dos Santos Cazumba

Idade: 22 anos

Nascido em: Amélia Rodrigues (BA)


Posição: lateral-esquerdo/ala

Clubes: São Paulo (2007 e 2008),

Rio Claro (2007), Juventude (2007),

Figueirense (2008), Toledo (2009) e

Los Angeles Galaxy-EUA (desde 2010)

Títulos: Brasileiro (2007 e 2008),

Conferência Oeste do Campeonato

Norte-Americano (2010) e


Supporters’ Shield (time que mais

pontuou antes dos playoffs, 2010)

JACKSON GONÇALVES

Jackson Henrique Gonçalves Pereira

Idade: 22 anos

Nascido em: Franca (SP)


Posição: lateral-direito

Clubes: São Paulo (2007), Uberaba

(2008), Mogi Mirim (2009), São

Caetano (2009), Botafogo-SP (2009

a 2010) e FC Dallas (desde 2010)

Título: Brasileiro (2007)

dos por Carpegiani em 2011. O primeiro jogo aconteceria nesta madrugada, após o fechamento desta edição.

Ao lado dos ídolos Beckham e Donovan, Juninho tem se destacado. Foi dele o gol do título da Conferência Oeste, contra o mes-mo Dallas, em outubro. “Foi meu segundo gol na Liga. Ganhar a Conferência é um tí-tulo que marca no clube”, explica o jose-

ense de 21 anos, que, assim como os outros emprestados, tem contrato até o fim do ano. Juninho atuou pelo Tricolor na Sul-Americana em 2008. Ele volta? “Todo jo-gador que é feito na base do São Paulo so-nha em jogar no profissional”, diz ele.

Rival nos Estados Unidos, Jackson foi lançado por Muricy contra o Flu, no Ma-racanã, em 2007. Mas não teve sequência.

“Ter atuado como titular do São Paulo deu a Jackson a experiência necessária que precisávamos”, contou Barry Gorman, di-retor da equipe texana. Técnico do time B do Tricolor, Vizolli embarca nesta sema-na com o supervisor Lima pra observar o quarteto. “Todos têm condições de jogar no São Paulo”, afirma. Bruno Favoretto

NUNCA TINHA JOGADO COMUM CRAQUE ASSIM.Volante Juninho,sobre David Beckham.

LEONARDO RIBEIRO

José Leonardo Ribeiro da Silva

Idade: 22 anos

Nascido em: São Paulo (SP)


Posição: zagueiro

Clubes: São Paulo (2009), Toledo

(2009) e Los Angeles Galaxy-EUA

(desde 2010)

Títulos: Conferência Oeste do


(2010) e Campeonato Norte-

Americano Supporters’ Shield

(time que mais pontuou antes dos

playoffs, 2010)

SEGUNDA-FEIRA, 15 DE NOVEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR

O FIM DE UM CICLO

“Pela estrutura que

o clube tem e pelas

oportunidades e número

de vagas que existem

hoje, não vejo o São Paulo

longe da Libertadores por

mais de um ano. Se não

estiver em 2011, estará em 2012.” Foi o que Rogério

Ceni me disse há cerca de dois meses, por telefone.

O técnico do São Paulo ainda era o interino Sérgio

Baresi, mas o capitão do time já previa que desta vez

“não ia rolar”. Sabia que a sua língua queimaria. “Com

todo o respeito à Copa do Brasil, mas eu não consigo

me ver jogando em Macapá [capital do Amapá],

e sim em Maracaibo [na Venezuela].” Lembram dessa

célebre frase dele em 2008? Pois bem. Depois de

sete participações consecutivas no principal torneio

sul-americano, o São Paulo está virtualmente fora.

Muito porque abusou do direito de errar, em todas

as frentes, em 2010 — planejou mal, contratou mal,

dispensou mal, preparou-se mal... Não merecia,

em última instância, a classificação. Vai ter de voltar

a jogar a Copa do Brasil (o que não acontece desde

2003), enquanto seus principais rivais (Corinthians,

Palmeiras e Santos) provavelmente brigarão pela

Libertadores — para desespero de Ceni e dos

torcedores do time. Quer um lado bom nessa história,

são-paulino? O clube vai ter a oportunidade de fazer

enfim marketing nacional e turbinar sua enorme

torcida espalhada pelo país (os jogos em Fortaleza

e Uberlândia mostraram um pouco dessa realidade).

Mais: a chance de ganhar um título no ano que vem

passa a ser maior. No Brasil é assim. Quem vai mal

em um ano tem mais chance de troféu no ano

seguinte. O ciclo virtuoso do São Paulo, que começou

em 2004, está acabando. Acontece com qualquer

clube. A missão tricolor é mostrar que seu período

de alta dura mais em relação aos adversários

e o período de baixa, menos. Apenas isso.

(2)

DA TÁTICAÀ PRÁTICA

Arnaldo RibeiroRedator-Chefe da revista PLACAR.

∑ placar.abril.com.br/blogs/blog-do-arnaldo/

Análise e tática dos jogos, sem firulas.

Blog do Arnaldo

07especial

Destaques ‘do passado’ hoje lutam contra o rebaixamento

Wesley comemora gol contra o Fluminense, mas a fase não anda nada boa

Revelações dos três últimos campeonatos foram do céu ao inferno

Prudente, Atléti-co-MG, Atléti-co-GO, Avaí e Vi-tória têm em co-

mum a campanha ruim no Brasileirão. Mas, como nem tudo é desgraça, alguns jo-gadores desses clubes estão fazendo bonito. Eles brigam contra uma maldição: des-de 2006, quando o gremista Lucas levou a Bola de Ou-ro da PLACAR e manteve o bom nível nos anos seguin-tes, as revelações dos cam-peonatos em 2007 (Acos-ta, do Náutico), 2008 (Ed-no, da Portuguesa) e 2009 (Fernandinho, do então Ba-rueri) não seguraram a on-da com o passar do tempo. Confi ra abaixo a situação de cada um deles.

Wesley (Prudente)O time é lanterna, mas o

cara já fez dez gols em seu primeiro Brasileiro, aos 29 anos. “Demorei pra estre-ar porque parei de jogar dois anos e voltei em 2008, aí fui pra Coreia”, diz. Ele tem mais um ano de con-trato com o Mirassol. “Se eu não prorrogar com o Prudente, tive sondagens de clubes daqui e de fora.”

Renan Ribeiro (Atlético-MG)Carini, Aranha, Marcelo

e Fábio Costa foram titu-lares do Galo no ano, mas os frangos só foram extin-tos com a chegada de Do-rival Júnior, que escalou o jovem de 20 anos. “Traba-lhei muito pra esse mo-mento. São dois anos de muito trabalho pra estre-ar, e sabia que quando chegasse a minha vez eu não ia ser pego de surpre-sa”, contou o goleiro, titu-lar desde 26 de setembro.

Elias (Atlético-GO)Um achado pra 2011. O

meia de 27 anos, que foi dispensado da base do

São Paulo, poderá acertar de graça com qualquer time ao fim do campeo-nato. Três dos 11 gols ano-tados foram contra o Pal-meiras, no Pacaembu, em pleno aniversário do Verdão. “Surgiram algumas propostas, mas quero tirar o Atlético dessa si-tuação. No ano que vem, espero final-mente ter a chan-ce que escapou algumas vezes. As coisas acon-tecem na hora certa”, disse Elias, que pas-sou por Vasco e Fluminense.

Roberto (Avaí)Aos 24 anos, o

atacante revelado no Figueirense tem seis gols no Brasileiro e contrato com o Leão até julho de 2012. “Desde que eu cheguei ao Avaí, falei que ia buscar o meu espa-ço. No ano passado não foi diferente. Mesmo não indo para os jogos no co-meço, continuei traba-lhando. As coisas foram acontecendo.”

Júnior (Vitória)O Diabo Loiro já tem 34

anos, mas o centroavante construiu sua carreira em países como Espanha, França, Bélgica, Inglater-ra, Suécia e Dinamarca. Chegou em 2010 e foi o destaque no título baiano, no vice da Copa do Brasil e no Brasileiro (tem oito gols). “Ficar 12 anos lá fora não foi fácil, campo molhado, frio. Aqui o fu-tebol tem charme. A dife-rença é que o juiz marca muita falta”, comparou Júnior, cujo contrato aca-ba em dezembro.Bruno Favoretto(1

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GIAN É EDITOR DE ESPORTES DO PORTAL IG.

A PIOR ARBITRAGEM

BOLA NA BOTA

Por Gian Oddi

Inter 0 x 1 Milan, pela 12ª rodada do Italiano,

foi um jogo nervoso, como todo dérbi de Milão.

A expectativa, desta vez, era especial, porque

nos últimos anos os times sempre entraram em

campo vendo a Inter como favorita. Agora, não:

o Milan começara a rodada na liderança isolada

do torneio, o que não ocorria havia dois anos.

Apesar da tensão e de a maioria da torcida ser

da Inter, mandante, o árbitro Tagliavento não

titubeou ao marcar um pênalti — que acabaria

definindo o placar — para o Milan logo aos 4

minutos. Seus assistentes viram corretamente os

seis impedimentos assinalados. Os seis cartões

amarelos também foram todos bem aplicados. E

o árbitro, para não se tornar protagonista do jogo

expulsando meia dúzia de atletas, também soube a

hora de poupá-los. Quando Abate se desentendeu

com Pandev, em vez de exageradamente expulsar

os dois — medida mais fácil, porque aparentemente

mais equilibrada —, o juiz acertou: mostrou dois

amarelos, o que causou apenas a expulsão do

milanista, já pendurado. O árbitro e seus assistentes,

em resumo, não pecaram pela omissão ou pelo

exagero. Tampouco fizeram média. E por mais que

os italianos gostem disso, não conseguiram passar

a noite discutindo decisões polêmicas do juiz. A

arbitragem italiana, que já foi exemplo para o mundo,

talvez não o seja mais. Mas ver um árbitro apitar

um jogo no Brasil como fez o sr. Tagliavento neste

domingo parece utopia. Porque talvez sejamos,

entre os países com relevância futebolística, aquele

com a pior arbitragem do planeta. É preciso agir.

(2)

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Felipão fez questão de botar os reservas contra o Atlético-GO

Por Sul-Americana, Verdão faz bate-volta de GoiásClube vai e volta de Goiânia em três dias e troca jogadores por causa do torneio continental

Após atuar apenas com dois ti-tulares contra o Atlético Goia-niense, o Palmeiras voltou para São Paulo num voo às 19h50 (o

duelo terminou às 19h). O grupo deve fi car pouco mais de um dia na capital paulista: eles voltam para Goiânia amanhã à tarde.

A ideia da comissão técnica é treinar com os titulares para a partida contra o Goiás pelas semifinais da Sul-Americana. Quarta-feira, o Palmeiras contará com o retorno de Deola, Edinho, Marcos Assunção. Lincoln e Kleber. Valdívia segue fora. “Os principais jogadores não jogaram, estão descansados, e esperamos fazer uma boa partida contra o Goiás”, afirmou o volante Márcio Araújo, um dos que jogam quarta — o outro titular que jogou ontem, Danilo, foi expulso.

Os jogadores, num momento de exceção às regras de Felipão, concederam entrevis-tas no gramado. Eles demonstraram pouco abalo pela terceira derrota consecutiva para o Atlético Goianiense e frisaram que o due-lo que importa é o de quarta-feira, contra os esmeraldinos, no mesmo Serra Dourada.

“Hoje era Brasileiro, no qual nós não va-mos para a Libertadores, nem brigar para ser campeão ou ser rebaixado. Quarta, te-mos que pensar que é o jogo do ano. Temos que fazer uma boa partida para ter vanta-gem no jogo de volta”, disse o lateral Vitor.

Para o clube, é melhor que os titulares es-tejam descansados e focados no mata-ma-ta. Felipão já adotou táticas semelhantes em outros jogos decisivos em sua primei-ra passagem pelo Verdão: ele poupou atle-tas no primeiro jogo da final da Paulista de 1999 contra o Corinthians para a decisão da Libertadores diante do Deportivo Cali.

O volante Pierre — peça fundamental do time nos últimos três anos, mas que vem sendo mantido no banco por Scolari — la-mentou a derrota com discrição. “Não al-mejamos muita coisa no Brasileiro, mas viemos para cá com o intuito de fazer um bom jogo. Infelizmente não deu.”


PALMEIRAS NO CELULARenvie a mensagem:

GOLVERDAO para 22745 NOTVERDAO para 22745▼ ▼

Róbston destruiu a defesa palmeirense

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010 | jornal pl acar(1

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Verdão começa sua semana goiana com pé esquerdo

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No mesmo estádio em que vai duelar com o Goiás, depois de amanhã, pela semifinal da Copa Sul-Americana, o Palmeiras le-

vou 3 x 0 do Atlético-GO, mesmo time que tirou o Verdão da Copa do Brasil e que fez 3 x 0 na equipe de Felipão dentro do Paca-embu, no aniversário do clube.

Pensando na competição continental, Felipão pôs em campo só dois titulares, Danilo e Márcio Araújo — Valdívia con-tinua com uma lesão muscular na coxa e não deve pegar o Esmeraldino. Garoto palmeirense, Luís Felipe chutou pra Már-cio espalmar pra escanteio. Aos 17min, Thiago Feltri assustou Bruno. Em segui-da, o goleiro mandou pra escanteio uma bola de Juninho: na cobrança, fez ótima defesa em testada de Josiel.

Aos 30min, Róbston levantou, Agenor cabeceou na trave e Gilson fez no rebo-te. No 2º tempo, o Dragão era melhor e Róbston bateu pra ampliar. Danilo acer-tou Juninho e levou o segundo amarelo. Na sequência, Marcão cruzou e Róbston fez 3 x 0. Bruno ainda salvou o Verdão em finalização cruzada de Thiago Feltri.

o Verdão de Éwerthon tratou muito mal a bola

No palco onde vai encarar o Goiás pela Sul-Americana, time de Felipão perde de novo para o Atlético-GO

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opinião do jogo

m róbstonGrande tarde. Perigoso nas bolas paradas, acertou dois bons chutes que terminaram nas redes palmeirenses.

k brunoTerceira opção para a meta, fez ótimas defesas diante de Juninho, Josiel e Thiago Feltri, mas não evitou a goleada.

q daniloUm dos dois titulares escalados, deu uma pegada forte em Juninho e, depois, o Verdão levou o terceiro gol.

palmeiras 0

atlético-go 3

14/11/2010 – Serra Dourada (Goiânia, GO)

j: Wilton Pereira Sampaio (DF)

r e p: não divulgados

ca: Róbston e Gilson

cV: Danilo

atlético-Go: Márcio, Adriano, Gilson, Jairo

e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Róbston e

Renatinho (Elias 27/2º); Juninho (Anaílson 35/2º)

e Josiel (Marcão int.). T: René Simões.

palmeiras: Bruno, Danilo, Leandro Amaro e

Fabrício; Vítor, Pierre, Márcio Araújo (Jean 13/2º),

Patrik e Luís Felipe; Éwerthon (Tadeu 13/2º) e Dinei

(Bruno Turco 36/2º). T: Luiz Felipe Scolari.

os gols

30 do 1º

1 x 0 Róbston cobra escanteio, Agenor cabeceia na trave e Gilson faz no rebote.

9 do 2º

2 x 0 Róbston pega a bola na intermediária e arrisca no canto esquerdo de Bruno.

Carrasco verde quase foi pra VilakQuem viu a derrota do Palmeiras fi-

cou embasbacado com a atuação do meia Róbston. Letal nas cobranças de es-canteio, como no primeiro gol, ele chutou de longe pra marcar o segundo e o tercei-ro gols do Atlético-GO. O presidente Luis Álvaro confidenciou ao Jornal PLACAR que quase o levou pro Santos no início do ano. Aos 28 anos, Róbston, começou no Vasco e passou por clubes como Brasi-liense, Ituano e Botafogo. Ele fez sete gols na série B em 2009 e marcou cinco vezes neste Campeonato Brasileiro.

18 do 2º

3 x 0 Marcão faz boa jogada pela direita e cruza para Róbston chegar batendo.

Faça parte desta história:Vire um superAmigo dos nossos Super-Heróis.

acesse teleton.org.bre saiba como participar.

Ponte PretaMeia canhoto indicado por Zago, que o conheceu no Juventude quando ainda jogava. Chegou com boas credenciais. Estreou bem na Copa do Brasil, contra o Flamengo-PI, mas errou um pênalti contra o Atlético-GO.

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13 bombas parao Felipão desarmar

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Você já ouviu falar de José Manuel Pinto?

O cara é o goleiro reserva de Víctor Valdés

no Barcelona. Já tem 35 anos. Começou

no Real Betis em 1994, deixou Sevilha e se

transferiu para o Celta quatro anos mais

tarde. Permaneceu na cidade de Vigo até

2007, quando foi contratado pela equipe da

Catalunha. Ele costuma atuar na Copa do Rei.

Além de arqueiro, José é produtor musical,

compositor e até tem um selo fonográfico, o

Wahin Makinaciones. A novidade é que sua

banda de hip-hop espanhol Delahoja (a tradução

seria algo como “Dafolha”) está lançando o

disco Nuestra B.S.O., no qual ele rima pra valer.

Solidários, Puyol e Iniesta até divulgaram

o som no Twitter. Os acessos aos vídeos

do grupo foram às alturas. O que a foto

de Julio Iglesias que você vê lá em cima

tem a ver com isso? É que dos 15 aos 20

anos (de 1958 a 1963), o romântico cantor,

acredite, foi goleiro do Real Madrid.

Iglesias só partiu para o microfone porque

sofreu um acidente de carro que acarretou

sérias lesões nas pernas. Más línguas dizem que

ele estava bêbado. Na foto, tirada no Morumbi

em 1981, ele está ao lado do argentino José

Poy, que foi goleiro e treinador do São Paulo.

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GOLEIRO DO BARÇA É RAPPER

DIA DE FÚRIA

Por Bruno FavorettoRepórter do Jornal PLACAR

∑ placar.abril.com.br/blogs/dia-de-furia

Análise do que acontece no futebol espanhol.

Dia de Fúria

O Verdão quer enxugar as despesas, mas no fim do ano 13 atletas voltam de empréstimo — resultado das intensas trocas de técnico que o clube viveu nos últimos 18 meses. Um ou outro pode se salvar, mas a maioria seguirá fora da Academia. Por Pedro Proença

GoiásSurgiu como volante em 2006. Quebrou alguns galhos na lateral e fez mais de 100 jogos pelo clube. Foi envolvido na negociação com o lateral Vítor, do Goiás. Como é versátil, tem chances de ser aproveitado por Felipão.

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Grêmio PrudenteVeio do Guarani e começou a ter chances em 2008. Fez bons jogos em 2009 e quase foi vendido para a França, mas a negociação melou. Foi para o Goiás envolvido na negociação com Vítor. De lá foi pro Prudente.

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Ponte PretaGanhou a primeira chance no time em 2009. Na returno do Brasileirão passado, teve a difícil missão de substituir Pierre. Fez bons jogos, mas caiu de rendimento com a equipe. Foi emprestado na negociação com o volante Tinga.

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Atlético-GOProblemas no coração atrapalharam sua carreira. Teve oportunidades com Caio Júnior e Luxa, mas, apesar de um ou outro bom jogo, nunca correspondeu, sendo sempre visto como uma promessa que não se fi rmou.

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Coritiba Trazido após o fim do Paulista de 2008, ele assumiu a titularidade no ano seguinte. Mas isso só ocorreu porque o clube não tinha opções. Suas atuações irritaram tanto a torcida que ele foi emprestado para o Avaí no meio do ano. Agora, ele atua pelo Coritiba.Fa

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Santo AndréRevelado por Caio Júnior em 2007, Luís quebrou um galho em alguns jogos do Brasileirão daquele ano. Chegou a fazer três gols pelo clube, mas, apesar de esforçado, a torcida o considerava desprovido de técnica.

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CearáEm 2005, fez um bom Carioca pelo Americano e salvou a Lusa do rebaixamento no Paulista. No Palmeiras, não mostrou a mesma eficiência. Desde 2007, rodou por Sport, Vitória e São Caetano. Seu vínculo acaba em dezembro.

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ABC Apresentado em 2008, fez só um gol pelo Verdão (nos acréscimos do 2º tempo em um 1 x 0 contra a Lusa). Rodou por Atlético-PR e Bragantino. Neste ano atuou por Mogi Mirim e ABC. Seu contrato vai até o fim de 2011.

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LusaRevelado pelo clube em 2006, Thiago Gomes já rodou por América-RN, Guaratinguetá, Vitória e agora defende a Lusa. Não era mau zagueiro, mas pegou um ano no qual o Palmeiras penava em campo — terminou o Brasileiro em 16º.

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BahiaIniciou a carreira no América-SP, passou por Rio Branco e chegou ao Palmeiras para jogar pelo time B. Marcou 14 gols em 19 jogos pela A3 do Paulista de 2009 e subiu. Tem apenas 20 anos e seu contrato vai até 2013.

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BragantinoVeio do Fortaleza com status de revelação, mas nunca se fi rmou no clube. Em 2007, chegou a ser emprestado para o Corinthians. Atualmente está no Bragantino. Seu vínculo com o Palmeiras, que não será renovado, se encerra neste ano.

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Ponte PretaFoi comparado com Vágner Love quando surgiu. As semelhanças ficaram na aparência. Jogou algumas partidas no Brasileiro de 2009 e no Paulista deste ano. Não fez gols e foi cedido ao Goiás e, posteriormente, à Ponte.D

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Neste lance, o juizachou que o cruzeirenseGil foi com muitaforça em Ronaldo

63% dos pênaltis deram polêmicaApós 35 rodadas, 11 faltas dentro da área foram marcadasa favor do Timão; sete delas foram consideradas duvidosas

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O Inter não deu chance pro Timão e é campeão

O Corinthians teve 11 penalidades marcadas a favor em 35 rodadas neste Brasileirão. Sete deles ge-raram muita reclamação dos ad-

versários, como o de Gil em Ronaldo assi-nalado no último sábado pelo carioca San-dro Meira Ricci. “Da forma que aconteceu, vai acontecer com os outros adversários que enfrentarem o Corinthians. Isso ficou claro para nós. Existe uma armação, lamen-tavelmente”, afirmou o diretor de futebol do Cruzeiro, Dimas Fonseca, que pretende

ir amanhã à CBF protestar contra o árbitro. O mesmo juiz já havia marcado, acerta-

damente, mão de Everton na vitória cru-zeirense no primeiro turno (Bruno César errou a cobrança), mas também tinha vis-to falta de Sorondo em Danilo no gol de Ro-berto Carlos contra o Inter. Outros cinco jo-gos geraram polêmica. O quarto gol nos 5 x 1 sobre o Goiás, marcado por Bruno César, rolou quando o meia foi desarmado na área por Romerito, e Gutemberg de Paula Fon-seca marcou pênalti. No último tento de

Ronaldo contra o Avaí, Dentinho caiu sozi-nho e Francisco Carlos Nascimento enten-deu como infração.

Os gols do Fenômeno nas duas parti-das diante do Atlético-PR também deram o que falar. No primeiro, Alan Bahia teria derrubado Souza; no returno, Jailson Frei-tas marcou mão de Wagner Diniz em chute de Ronaldo. Chicão desperdiçou na derrota por 3 x 1 para o Atlético-GO, em jogada que os atletas do Dragão não aceitaram que Pi-tuca tivesse cometido falta em Iarley.

kO Timão não conseguiu dar a vol-ta olímpica na primeira edição do

Campeonato Brasileiro Sub-23. Na final, disputada no Beira-Rio, a equipe do téc-nico José Augusto perdeu por 3 x 0 para o Internacional.

Sem Defederico, reintegrado ao time principal por Tite, coube a nomes como o lateral-esquerdo Dodô (foi substituído por Bruno Bertucci, que também já jogou pelo profissional), o volante Boquita e o meia-atacante William Moraes o protagonis-

mo em campo. Mas o Colorado, que já ha-via goleado o Corinthians na primeira fase por 4 x 0, foi às redes em duas oportunida-des logo no primeiro tempo. Depois de lin-da jogada do lateral-direito Daniel, o ex-são-paulino Oscar aproveitou. No segundo gol, o meia, que luta pra ir para o Mundial de Clubes, serviu Marquinhos para marcar.

Na etapa final, Eduardo Sasha meteu a cabeça na bola e fez 3 x 0. O Inter foi cam-peão com sete vitórias em sete partidas, 18 gols marcados e apenas dois sofridos.

Sub-23 perde final do Brasileiro para o Inter

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MAURÍCIO É REDATOR-CHEFE DA REVISTA RUNNER’S WORLD.

PRONTA-ENTREGA

CARRINHO

Por Maurício Barros

Ano passado, o Corinthians perdeu por 2 x 0 para

o Flamengo em Campinas na penúltima rodada

do Brasileirão. O resultado atingia em cheio o São

Paulo, que ainda alimentava o sonho de vencer seu

sétimo Nacional, o quarto seguido. Vá no Youtube

e reveja os gols. No primeiro, Jucilei e Chicão

marcaram Zé Roberto com o empenho daquele pai

que joga contra o filho pequeno no quintal. O goleiro

Felipe caiu pro outro lado na hora do chute. No

segundo gol, de pênalti, Felipe ficou plantado na linha

do gol. Nem se mexeu para defender. O Corinthians

entregou aquele jogo? Ninguém pode afirmar.

O Flamengo acabou campeão. Mas afinal, como se

entrega um jogo? Há diversas maneiras de fazer isso

sem sujar as mãos (ou os pés). Basta você não se

empenhar. Entrar numa dividida com o pé mole,

saltar um pouco menos em uma bola alçada na área,

pegar um pouco mais embaixo nela na hora de

concluir, preferir um passe lateral a uma metida em

profundidade... Ninguém poderá dizer que você

entregou. Mas, dada a competitividade atual e

equilíbrio dos times, jogar assim, com o freio de mão

puxado, ainda mais contra uma equipe sedenta pela

vitória, é o suficiente para você perder com

tranquilidade. Palmeiras e São Paulo entregarão seus

jogos para o Fluminense, a fim de evitar um título

corintiano no ano de seu centenário? Também

ninguém pode afirmar. É o que a torcida dos dois

times quer? É evidente que sim, a internet tem

escancarado isso. Como os jogadores das duas

equipes entrarão em campo? Para mim, lembrarão

aquele pai do quintal. Por isso, nunca dependa de

seus rivais. Assim é o futebol, goste-se ou não.

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Agora contundi-do, Paulo An-dré já ajudou bastante a defe-

sa alvinegra nas ausências de Chicão e William. Nes-ta entrevista, ele fala sobre seu desempenho no Brasi-leirão, a ansiedade por fi-car de fora e suas aspira-ções para 2011.Pedro Proença

Você foi trazido para ser o substituto imediato dos zagueiros titulares e atuou em 15 jogos no Brasilei-rão. Esperava jogar tanto? Como avalia seu futebol?Eu acho que fiz um bom pa-pel, pude contribuir um pou-co com a boa campanha que a equipe vem fazendo. É cla-ro que os zagueiros estão su-F

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PAULO ANDRÉ

Paulo André Cren Benini

Idade: 27

Nascido em: Campinas (SP)

Peso: 1,88 m Altura: 82 kg

Posição: zagueiro

Clubes: Águas de Lindoia (2002),

Guarani (2003 a 2005), Atlético

Paranaense (2005 e 2006),

Le Mans-FRA (2006 a 2009)

e Corinthians (desde 2009)

ENTREVISTA PAULO ANDRÉ

o Mano. Ele passa mui-ta tranquilidade e organi-za bem o sistema defensi-vo. Acho que ele também é responsável pela nossa boa campanha. Além disso, foi ele quem pediu minha con-tratação e renovação.

Sonha com a seleção?Todo atleta sonha, mas ain-da falta um pouco. Quan-do eu for titular do Corin-thians, terei uma chance maior de chegar lá.

O William vai se aposentar no fim do ano. Com isso, você deve ficar com a titu-laridade. Está ansioso para formar a zaga com Chicão numa possível Libertado-res no ano que vem?

Sim. Eu sabia que ficaria

jeitos a contusões e cartões, mas eu não esperava ter uma sequência tão longa.

Você tem mais facilidade para jogar com o Chicão ou com o William?Com os dois, pois tenho fa-cilidade pra jogar com as duas pernas. O William pre-fere jogar pelo lado esquer-do, o Chicão, pelo direito. Aí eu jogo pelo outro lado.

Está nervoso por acom-panhar o time do lado de fora? Qual seria o sabor de, depois de contribuir em boa parte do campeonato, ser campeão na torcida?É um sentimento difícil, é uma aflição não poder es-tar lá dentro para resolver o problema. Agora posso

entender como o torcedor fica. Mas, se o Corinthians for campeão, eu saberei que contribuí para isso e vou me sentir campeão também, mesmo do lado de fora.

A média de gols sofridos do Corinthians no campe-onato é de 1,14/jogo. Com você, a média é de 1,3 (nos seus 15 jogos, o Timão le-vou 20 gols). Porém, nove de seus 15 jogos foram com o Adilson, que deixou a defesa mais exposta. Acha que por isso a média com você é pior?

Acho que é uma diferen-ça pequena para ser con-siderada. Com o Adilson a equipe realmente foi mais ofensiva e o sistema de-fensivo ficou mais exposto. Mas houve jogos nos quais nós vencemos por 3 x 0 ou 5 x 1 e saímos aplaudidos do Pacaembu. O Tite tem dado equilíbrio ao time. A defesa está mais protegida e o ataque segue eficiente.

Mano sempre deu valor à defesa. Qual a importância dele na sua evolução?Pude aprender muito com

SE O WILLIAM SE APOSENTAR, TEREI TUDO PARA SER O TITULAR DO TIME.

na reserva em 2010, mas renovei pensando a lon-go prazo. Se o William se aposentar ano que vem, te-rei tudo para ser o titular e mostrar o que sei fazer.

Você é amigo do Ronaldo e é muito querido pelo gru-po. Diria que se adaptou com rapidez ao ambiente?O ambiente de trabalho aqui é fantástico — não é da boca pra fora. Aqui o pessoal é le-gal e não tem picuinha. Eu estava havia três anos na França, onde as relações são um pouco diferentes, e che-guei ao Corinthians aber-to a novas amizades, que-ria conversar, contar histó-rias e me integrar. Graças a Deus nunca tive problema com ninguém.

“É uma aflição não estarem campo”

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O destino de PossebonCom passagens pelo Manchester United e pelo futebol português, o volante tenta finalmente se firmar no futebol brasileiro pelo Santos

Rodrigo Possebon tem apenas 21 anos e já esteve no Manchester United, um dos protagonistas no cenário futebolístico mun-

dial dos últimos tempos. Agora veste a ca-misa do Santos. Nesta entrevista, ele fala sobre Adilson Batista (seu futuro coman-dante), sobre sua passagem pelo Velho Mundo e sobre sua adaptação no Peixe.Pedro Proença

Como foi jogar no Manchester, um dos maiores clubes do mundo?Chegar lá muito cedo foi ótimo para mim, porque treinar, observar e jogar com atle-tas de primeiro nível foi muito bom. Eu pu-de absorver uma experiência que outros só têm mais velhos. Também observava o dia a dia, como os atletas se portavam, presta-va atenção em tudo e procurava absorver o máximo de cada situação.

E sua passagem pelo Braga?Fiquei emprestado ao Braga cinco me-ses. Foi uma situação meio complica-

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SANTOS NO CELULARenvie a mensagem:

GOLPEIXE para 22745 NOTPEIXE para 22745▼ ▼

da, as coisas não ocorreram como eu es-perava. Foi chato não ter jogado tanto quanto eu gostaria. Valeu para apren-der a lidar com situações difíceis.

Você demorou um pouco para estrear. Ficou muito ansioso nesse período?Eu vinha de uma pré-temporada e o time aqui já estava jogando. Qualquer jogador que chega de fora precisa de um período para se adaptar. Comigo não foi diferente.

Como avalia seu desempenho no jogo contra o Atlético Mineiro?Eu gostei, pois estava há muito tempo sem atuar. Era um jogo importantíssi-mo para o Atlético, o campo estava mo-lhado, mas pude me sentir bem.

O ritmo aqui é mais intenso que na Europa?O Campeonato Inglês tem um jogo mui-to veloz, com toques rápidos, os jogado-res não ficam muito com a bola nos pés. Aqui o jogo é mais pensado, e os atletas retêm um pouco mais a bola.

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ADILSON É CAPAZ DE MONTAR NÃO APENAS ATAQUES BONS, MAS EQUIPES FORTES COMO UM TODO.

ADRIANA É EDITORA DA REVISTA MANEQUIM.

A ONDA DA SOBRANCELHA

ESTILO FC

Adriana Marmo

Alguém pode explicar que onda é essa de

tirar a sobrancelha que invadiu os gramados?

As do português Cristiano Ronaldo são

mais desenhadas e finas que as minhas. E

as do Liédson, o que é aquilo? Dentinho, do

Corinthians, mantém as suas grossas, mas as

deixa certinhas demais. Nesse time também

estão Robinho, Ganso, Carlos Alberto e

tantos outros. Elas não são exageradamente

desenhadas, mas dão um toque de delicadeza

ao rosto que não combina com o visual

masculino — ainda mais o de um atleta.

Homem pode, sim, tirar a sobrancelha. Muitas

vezes isso faz um bem danado à imagem.

Quando elas se juntam, formando a “monocelha”,

deixam qualquer um com cara de poucos

amigos, o que pode ser negativo no ambiente

de trabalho, por exemplo. Lúcio, o ex-capitão

da seleção, acertou ao dar um jeito nas suas.

Ele carregava acima dos olhos duas taturanas

nervosas. Com a pinça, limpou a área. Elas

continuam lá, mas agora domadas. Ele ganhou

uma feição mais leve sem perder a autoridade.

Homem pode — e deve — ser vaidoso. É

só não exagerar. Aqui vai uma confissão

feminina: rapazes de mãos feitas e unhas

reluzentes de base são alvo constante

de apelidos e piadinhas entre as

mulheres. Muito cuidado nessa hora...

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RODRIGO POSSEBON

Rodrigo Pereira Possebon

Idade: 21 anos

Peso: 1,84 m Altura: 79 kg

Nascido em: Sapucaia do Sul (RS)

Clubes: Internacional (2006-2007),

Manchester United (2008 a 2009 e 2009

a 2010), Braga (2009) e Santos (2010)

Títulos: Copa da Inglaterra

(2008/2009) e Supercopa da Inglaterra

(2008/2009)

O Santos tem um time insinuante e o Adilson Batista (que assume o cargo de treinador do Santos a partir do dia 6 de dezembro) gosta de montar esquemas ofensivos. O que acha dele?O Adilson é um cara que tem uma baga-gem que poucos atletas tiveram enquanto jogavam. A carreira dele como treinador também é bastante vitoriosa. Ele é capaz de montar não só ataques bons — que é o que mais fica em evidência — mas tam-bém equipes boas como um todo.

Como é o ambiente no Santos?Excelente. Não podia ser melhor, o ti-me vem de dois títulos de expressão, o Paulistão e a Copa do Brasil. No Brasi-leirão, estamos apresentando um fute-bol de muita qualidade, apesar de não estarmos na disputa pelo título.


pelo brasil15

He-Man dá uma força e Timão vira líder de novoEm jogo nervoso, Fluminense começa perdendo, mas chega ao empate contra o Goiás Rafael Moura, vulgo He-Man, balançou as redes e deixou o Flu nervoso

A Lusa tomou de 3 x 0 do Bahia, que subiu para a série A

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(2) Portuguesa tenta salvara honra dos times paulistas

kA duas rodadas do final da série B,

sobrou apenas uma vaga de acesso para a série A. Três times estão na dis-puta. A Portuguesa ain-da tenta salvar a honra dos paulistas e ser o úni-co time do estado a su-bir neste ano.

Em quinto lugar e fora da zona de acesso, está empatada com o Sport com 56 pontos, logo atrás do América-MG, com 59.

Para se unir ao grupo

O Engenhão estava com aproxima-damente 30000 torcedores eu-fóricos. No entanto, isso não foi o suficiente para fazer o Flumi-

nense, líder até o início da rodada, derrotar o Goiás, o vice-lanterna da competição. O empate levou o tricolor carioca aos 62 pon-tos, um a menos que o Timão, faltando três rodadas para o fim do Brasileirão.

A partida começou muito truncada no meio de campo, sem muitas alternativas. Até que, aos 19min do segundo tempo, Ra-fael Moura, o He-Man, escorou um cruza-mento de Jones e anotou seu nono gol na competição. A partir de então o time esme-raldino adotou uma postura ainda mais de-fensiva. O Flu tentava atacar, mas esbarrava

em seus passes errados e na determinação dos jogadores goianos.

O Flu ensaiou uma pressão depois dos 35min, mas nada conseguiu. Impaciente com os volantes Valência e Fernando Bob, a torcida pó de arroz começou a pedir a entrada de Diguinho, o que ocorreria na segunda etapa. Além do volante, Muricy também promoveu o contestado atacante Washington.

O Fluminense voltou com outra postura do intervalo: foram três boas chances em nove minutos. Aos 12min, Fred deu um lin-do passe de letra para Washington, que per-mitiu a antecipação da defesa do Goiás. Aos 14min, Conca chutou com força, mas o go-leiro Harley rebateu com o pé.

À medida que o tempo ia passando, o ner-vosismo dos comandados de Muricy Rama-lho ia aumentando, enquanto a paciência dos tricolores na arquibancada diminuía. Aos 24min, Fred serviu o Coração Valen-te novamente, mas ele finalizou para fora. Quando tudo parecia perdido, Simon mar-cou pênalti discutível de Ernando em Ro-driguinho, que Conca converteu em chute violento, rasteiro, no meio do gol.

Depois, o Flu tentou alçar bolas aéreas, mas não ameaçou mais a meta de Harley. Felipe ainda recebeu de Rafael Moura aos 46min do segundo tempo, mas isolou a bola. O Fluminense enfrenta o São Paulo na próxima rodada. Já o Goiás mede for-ças contra o Santos.

A HORA DOBOM SENSO

2014 ÉLOGO AQUI

Jonas OliveiraEditor da revista PLACAR.

Desta vez é oficial. Depois de excluir o Morumbi,

fazer jogo de cena com Belo Horizonte, Brasília

e Salvador, o Comitê Organizador Local da Copa

2014 enfim anunciou o que já se esperava desde

que o Brasil ganhou o direito de sediar o próximo

Mundial: a abertura será em São Paulo.

Seria muita redundância desta coluna

enumerar os motivos pelos quais considera

a decisão de levar a abertura da Copa para

Itaquera completamente descabida. Interesses

estritamente políticos, prazos de conclusão

sumariamente desrespeitados, contas que não

fecham. Não nos cabe mais lamentar; é hora de

corrigir algumas rotas e começar a trabalhar.

O primeiro sinal de lucidez foi dado pelo

governador eleito do Distrito Federal, Agnelo

Queiroz, que já fala em reduzir da capacidade do

estádio Nacional de 70 000 para 40 000 pessoas.

Se a cidade não receberá a abertura, não há

nada que justifique a construção de um estádio

desse porte, por mais de 700 milhões de reais

O mesmo espera-se de Salvador, que já gastará

591 milhões de reais na construção de uma

Fonte Nova para 51 000 pessoas e que nem

mesmo após o anúncio de Ricardo Teixeira

desistiu da abertura em São Paulo. Não faz

sentido nenhum a capital baiana investir ainda

mais na ampliação de seu estádio. Se o COL

quer a abertura da Copa em São Paulo, que

assim seja. E que os comitês das demais cidades

aproveitem a chance de demonstrar aquilo que

faltou aos paulistas: bom senso.

∑ placar.abril.com.br/blogs/jonas-oliveira/

2014: a preparação do Brasil para sediar a Copa.

Blog do Jonas

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O

formado por Coritiba, Bahia e Figueirense, a Lusa tem que vencer os dois jogos que tem pela frente — Ipatinga, em casa, e um confronto direto com o Sport, na Ilha do Retiro — e torcer contra o Améri-ca-MG, que enfrenta o Sport na Arena do Jacaré e a Ponte Preta no Moisés Lucarelli. São Caetano, Bragantino e Ponte Preta permanecem na Segundo-na. O Santo André, lanter-na, caiu para a série C.

SÉRIE B

Brasileirão é o quarto mais difícil do mundoSegundo instituto europeu, torneio nacional só perde para Inglaterra, Espanha e Itália

16especial

Os critérios da lista

jornal pl acar | segunda-feira, 15 de novemBro de 2010

Para elaborara lista das ligas mais fortes do mundo, a IFFHS considera:

a pontuação dos cinco melhores

colocados de cada país nos

últimos dez anos;

o desempenho dos clubes de cada

país nas competições

internacionais;

o confronto com os times de

outros países nas competições internacionais;

a qualidade dos jogadores

que participam de cada liga analisada.

Ronaldo saiu de campo contra o São Paulo, no domingo pas-sado, dizendo que o Brasilei-rão era o campeonato mais

difícil do mundo. Um monte de gente concordou. Mas será que é mesmo?

Segundo a IFFHS (sigla em inglês para Federação Internacional de Estatística e História do Futebol), ele chega perto, mas não bate os campeonatos Inglês, Es-panhol e Italiano, nesta ordem. Supera o Alemão, o Argentino e o Francês.

A entidade, sediada na Alemanha e que conta com colaboradores no mundo todo, inclusive no Brasil, leva em conta a par-ticipação dos clubes de cada país em tor-neios continentais e seu desempenho contra os rivais do exterior. Como o pe-ríodo analisado compreende entre 2001 e 2010, os clubes daqui levam vantagem por terem conquistado três títulos da Li-bertadores, sete vices, dois Mundiais da Fifa, uma Copa Sul-Americana e um vice da competição, além de um vice da final da Copa Mercosul em 2001.

Para quem usa como termômetro a al-ternância entre os campeões, o Brasilei-ro também é um dos mais competitivos. Mas é o Argentino quem mais teve clubes diferentes nas primeiras posições: foram sete times nas últimas setes competições (nossos vizinhos disputam dois torneios nacionais por ano; nos últimos sete anos, são nove campeões diferentes).

Há um critério em que o Brasileiro pode ser considerado o mais forte do mundo: a concentração de pontos. “Fiz algumas comparações com competições de vários países e a concentração de pontos no Brasileirão é a maior — ob-viamente se levarmos em conta os pon-tos corridos, uma vez que a comparação é inviável quando consideramos aque-las edições com regulamentos tão con-fusos”, afirma o engenheiro José Rena-to Sátiro Santiago Jr., autor de Os Ar-quivos do Campeonato Brasileiro.

A resposta final, talvez, só possa ser dada por Robinho e Júlio Baptista, os únicos que disputaram as quatro competições consi-deradas as mais difíceis do planeta.

Chelsea vence a Premier League 2009-10, a mais difícil Barcelona conquista o bi no forte Campeonato Espanhol O penta consecutivo da Inter não enfraqueceu o Italiano

11 187 10 779 10 317 9 200 8 929 8 595 8 457

1ºInglaterra

2ºEspanha

3ºItália 4º

Brasil5º

Alemanha6º

Argentina7º

França

As competições mais difíceis (quanto maior a pontuação, mais forte é o campeonato)

(1) (2) (3)

Brasileirão é o quarto mais difícil do mundo17


Hekari Souths é o melhor time de Papua Nova Guiné, o que não quer dizer muita coisaO penta consecutivo da Inter não enfraqueceu o Italiano Flamengo celebra o hexa no disputado Brasileirão

Papua-Nova Guiné, o paraíso dos pernas de paukPara quase tudo na

avida existe uma lei da compensação. A Oce-ania pode ter os maiores paraísos naturais do mun-do, mas no futebol o ce-nário é desolador. A Aus-trália, único país da re-gião a jogar um pouco de

bola (apesar de preferir o rúgbi), pediu para trocar de confederação — desde a última Copa, disputa as Eliminatórias pela Ásia.

Mas ninguém conse-gue organizar uma liga tão ruim, segundo os critérios da IFFHS, como a de Pa-

pua-Nova Guiné, país que ocupa metade da ilha de Nova Guiné — a outra me-tade pertence à Indonésia. A entidade analisou 130 tor-neios nacionais em disputa no mundo (a Fifa tem 208 nações associadas).

Outras duas ilhas do fu-

tebol ruim estão no conti-nente: as Ilhas Salomão e a Nova Caledônia, possessão francesa na Oceania.

Belize, um pequeno país na faixa continental da América Central, e o Cana-dá, que participou da Copa de 1986, completam a lista.

638126º Canadá

127º Belize

128º Nova Caledônia

129º Ilhas Salomão

130º Papua-Nova GuinéPONTOS0 100 200 300 400 500 600

629490481427

8 457 6 969 6 600 6 404

7ºFrança 8º

Holanda9ºPortugal

10ºMéxico

PONTOS

2000

0

4000

6000

8000

10000

12000

As competições mais difíceis (quanto maior a pontuação, mais forte é o campeonato) As piores ligas do mundo

Papua Nova Guiné

OCEANIA

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MUNDão18

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INGLATERRA

OPINIÃO

Chelsea perde e Arsenal encosta na liderançaDerrota dos azuis para o Sunderland fez com que distância entre clubes londrinos caísse para dois pontos

O Chelsea perdeu por 3 x 0 para o Sunderland, em casa, e perdeu a

chance de disparar na lide-rança do campeonato In-glês. Bom para o Arsenal, que venceu o Everton em Liverpool por 2 x 1 e assu-miu a segunda colocação, com 26 pontos. O Chelsea segue líder com 28. O Sun-derland tem 19 e, em 6º lu-gar, entrou na zona de clas-sifi cação à Liga Europa.

Invicto e sem tomar gols em casa, o Chelsea dava a impressão de que iria ven-cer com facilidade. Drog-ba teve duas boas chances de falta. Mas, aos 45min, Onuoha fez uma linda joga-da individual e abriu o pla-

car. Na volta do 2º tempo, bela troca de passes e Gyan, aos 6min, tocou na saída de Cech para ampliar. No final do jogo, a então melhor de-fesa do campeonato falhou feio: Cole recuou errado e Welbeck marcou o terceiro.

O Arsenal fez sua parte. Venceu o Everton e apro-veitou o empate de sába-do do ainda invicto Man-chester United com o Aston Villa em 2 x 2 para assumir a segunda colocação.

O time londrino abriu o placar aos 36min com Sag-na batendo forte. Aos 3min do 2º tempo, Chamakh ser-viu Fábregas, que pegou de primeira e marcou. O Ever-ton diminuiu com Cahill, aos 43min.

O Chelsea continua líder, mas tomou um chocolate em casa

Por que os jogadores se machucam tanto?Por Marcos Paulo Reis

kTenho escutado muito na mídia es-pecializada a pergunta: por que os

jogadores se machucam tanto? Eu, como apaixonado pelo futebol e preparador físi-co, acho que posso dar meus pitacos.

Concordo que o futebol mudou, os jogos estão mais duros, os calendários são ruins, os jogadores sofrem sobrecarga muscular e as partidas são cada vez mais intensas. Mas antes de prosseguir, quero ressaltar que essa história de jogadores lesionados não acontece em todos os clubes.

O que me impressionou este ano foi ver que os preparadores físicos tiveram opor-tunidade de trabalhar dois ciclos de trei-namento físico. O primeiro no início do ano e o segundo após a Copa do Mundo. É

exatamente aí que eu enxergo o erro. Será que as férias de 15 dias que muitos clubes deram a seus jogadores caíram bem aos ciclos de treinamento?

Explicando um pouco melhor: para colocar o jogador em forma, precisamos de algumas semanas. E, a meu ver, o que aconteceu foi que certos atletas não ti-veram cuidado nessas semanas de reces-so no meio do ano. Aproveitaram a vida como se não houvesse amanhã, e isso prejudicou o retorno aos campos. Por mais rápido que tenha sido o intervalo, os preparadores não conseguiram traba-lhar adequadamente as lacunas abertas para que os jogadores pudessem supor-tar a carga pós-Copa.

Será que ao invés de férias no perío-do da Copa não teria sido melhor ter fei-to uma manutenção leve de treinamen-to, para não se perder tanto o condiciona-mento? Aí, sim, teríamos um retorno mais fácil aos campos.

Vale lembrar sempre que estamos li-dando com jogadores profissionais. O que, infelizmente, não significa muita coisa quando o assunto é férias. Então não me venha com essa história de que a culpa de tantas lesões são as chuteiras, o gramado ou qualquer outra desculpa do gênero.

Marcos Paulo Reis é sócio da MPR Assessoria Esportiva. Como treinador, foi para duas Olimpíadas e dois Pan-Americanos. Trabalha com triatlo e corrida há mais de 15 anos.

O JOGO COMEÇA NO VESTIÁRIO

PACIENTE INGLÊS

James ScavonePublicitário

Um dos programas esportivos mais tradicionais e

antigos da TV inglesa se chama Match of the

Day. É exibido desde 1964 aos sábados à noite

na BBC 1 e, atualmente, tem como âncora o meu

ídolo de infância Gary Lineker, muitas vezes ao

lado de Alan Shearer. Semana passada, eles

discutiam as artimanhas dos vestiários.

Revelavam alguns dos truques usados pelos

times da Premier League, mas que mais lembram

alguns episódios que ocorrem abaixo da linha do

Equador — quem não se lembra da fumaça

“tóxica” no vestiário do São Paulo no Palestra

Itália na semifinal do Paulistão de 2008?

Difícil acreditar que realmente funciona, mas o

West Ham costuma deixar o chão do vestiário

visitante impecavelmente encerado (e liso).

Parece que mais de um jogador desavisado

ficou no banco depois de sofrer uma contusão

antes mesmo de pisar no gramado.

Coincidentemente, quando estive em Stamford

Bridge, também ouvi algo parecido. Disseram-

me que nos anos 90 o vestiário visitante tinha

sido ampliado. O anterior era pequeno e

desconfortável, mas um dirigente do Chelsea

decidiu democratizar o espaço e deu sua

justificativa. “Se o jogador adversário não tem

para onde extravasar suas tensões antes do

jogo, vai fazer isso dentro de campo.”

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∑ placar.abril.com.br/blogs/blog-do-james/

Humor britânico e paixão brasileira juntos.

Blog do James

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TIME P J V SG

1 CHELSEA 28 13 9 20

2 ARSENAL 26 13 8 14

3 MAN. UNITED 25 13 6 11

4 MAN. CITY 22 13 6 5

5 BOLTON 19 13 4 2

6 SUNDERLAND 19 13 4 2

7 TOTTENHAM 19 13 5 1

8 NEWCASTLE 18 13 5 5

9 ASTON VILLA 17 13 4 -3

10 STOKE CITY 16 13 5 -3

11 LIVERPOOL 16 13 4 -4

12 WEST BROM 16 13 4 -6

13 EVERTON 15 13 3 1

14 BLACKBURN 15 13 4 -3

15 BLACKPOOL 15 13 4 -7

16 FULHAM 14 13 2 0

17 WIGAN 14 13 3 -11

18 BIRMINGHAM 13 13 2 -3

19 WOLVERHAMPTON 9 13 2 -10

20 WEST HAM 9 13 1 -11

INGLÊSITALIANO

ALEMÃO ESPANHOL

Liga dos Campeões Liga Europa Rebaixados

TIME P J V SG

1 MILAN 26 12 8 10

2 LAZIO 25 12 8 6

3 NAPOLI 21 12 6 5

4 JUVENTUS 20 12 5 10

5 INTER 20 12 5 6

6 ROMA 19 12 5 0

7 PALERMO 17 12 5 3

8 UDINESE 17 12 5 1

9 GENOA 17 12 5 -1

10 CHIEVO VERONA 16 12 4 1

11 SAMPDORIA 16 12 3 2

12 FIORENTINA 15 12 4 0

13 CATANIA 14 12 3 -1

14 PARMA 14 12 3 -2

15 BOLOGNA 14 12 3 -4

16 LECCE 12 12 3 -14

17 BRESCIA 11 12 3 -5

18 CESENA 11 12 3 -7

19 CAGLIARI 11 12 2 0

20 BARI 9 12 2 -10

TIME P J V SG

1 B. DORTMUND 31 12 10 22

2 B. LEVERKUSEN 24 12 7 7

3 MAINZ 24 12 8 7

4 FREIBURG 21 12 7 0

5 E. FRANKFURT 20 12 6 9

6 BAYERN 19 12 5 5

7 HANNOVER 19 12 6 -6

8 HOFFENHEIM 18 12 5 6

9 HAMBURGO 18 12 5 0

10 NUREMBERG 18 12 5 -1

11 W. BREMEN 15 12 4 -8

12 WOLFSBURG 14 12 4 -1

13 ST. PAULI 13 12 4 -7

14 STUTTGART 11 12 3 3

15 KAISERSLAUTERN 11 12 3 -7

16 SCHALKE 04 10 12 2 -4

17 B. M´GLADBACH 10 12 2 -12

18 COLÔNIA 8 12 2 -13

TIME P J V SG

1 REAL MADRID 29 11 9 23

2 BARCELONA 28 11 9 17

3 VILLARREAL 23 11 7 11

4 VALÊNCIA 20 11 6 5

5 SEVILLA 20 11 6 1

6 ESPANYOL 19 11 6 -4

7 ATLÉTICO 17 11 5 4

8 A. BILBAO 16 11 5 1

9 REAL SOCIEDAD 16 11 5 0

10 MALLORCA 15 11 4 -1

11 GETAFE 13 11 4 -3

12 OSASUNA 12 11 3 -2

13 HÉRCULES 12 11 3 -5

14 R. SANTANDER 11 11 3 -7

15 LA CORUÑA 11 11 2 -7

16 MÁLAGA 10 11 3 -7

17 GIJÓN 10 11 2 -7

18 ALMERÍA 9 11 1 -2

19 LEVANTE 8 11 2 -9

20 ZARAGOZA 7 11 1 -8

Seguido por Robinho, Ibra celebra o gol do clássico

Higuaín, autor do único gol do jogo

(1)

ITÁLIA

ESPANHA

Milan vence clássico com a Inter e retoma liderançaCom um a menos, rubro-negros bateram Inter por 1 x 0

O dérbi milanês entre a Inter e Milan foi melhor para o time do

atacante Robinho. Com um a menos por grande par-te do jogo, segurou o rival e venceu por 1 x 0. Com a vi-tória, o time chegou aos 26 pontos e voltou a lideran-ça do campeonato, perdi-da temporariamente para a

Lazio, que venceu o Napoli fora de casa no sábado por 2 x 0 e tem 25 pontos. Em terceiro lugar, o Napoli tem 21 pontos, seguido por Ju-ventus e Inter, empatados com 20 pontos..

O placar do jogo foi construído aos 4min da etapa inicial. Seedorf fez um belo lançamento para Ibrahimovic, que foi der-

rubado na área por Mate-razzi. Pênalti para o Mi-lan, que o sueco Ibrahi-movic converteu.

Com a vantagem, o Mi-lan foi pra cima, com Ro-binho fazendo boas joga-das e servindo Ibrahimo-vic. O brasileiro marcou aos 21min, mas o assisten-te anulou o gol por impe-dimento.

Na volta do intervalo, a Inter voltou a buscar o jo-go, e o jogo voltou a es-quentar com a expulsão de Abate, que recebeu o segundo amarelo por con-fusão com Pandev. Com um a menos, coube ao Mi-lan segurar o jogo com grande atuação do setor defensivo, comandado pe-lo brasileiro Thiago Silva.

Gol de argentino garante liderança do RealkUm gol de Higuaín no fi nal do se-

gundo tempo garantiu a liderança do Campeonato Espanhol para o Real Madrid. Com a vitória sobre o Sporting de Gijón por 1 x 0, fora de casa, o Real chegou a 29 pontos em 11 jogos e segue como o último invicto.

Em segundo lugar vem o Barcelona, com 28 pontos, o Vilarreal com 23 e Se-villa com 20.

O jogo foi equilibrado, com boas chan-ces para os dois lados. Caminhava para o empate até os 37min do segundo tempo. Até que Benzema cabeceou e, no rebote do goleiro Juan Pablo, o argentino Higua-ín empurrou a bola para o gol. O próximo jogo do Real é contra o Athletic Bilbao, dia 21, no Santiago Barnabéu, em Madri.

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19 SEGUNDA-FEIRA, 15 DE NOVEMBRO DE 2010 | JORNAL PL ACAR

21especial

Torcidas organizadas fundam sindicato e se infiltram na diretoria dos clubesIntegrantes viram “conselheiros” e são reconhecidos pela CUT como movimento social

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As torcidas e os clubes

O canto das ar-quibancadas há muito ficou pe-queno para as

organizadas. Ciente da in-fluência nos clubes, elas se organizam também fora dos campos. Membros têm participação direta como dirigentes em pelo menos três dos grandes paulistas.

E, para assegurar o es-paço fora deles, as torcidas de Corinthians, Palmeiras e São Paulo e outros 11 clubes reuniram-se em outubro para fundar a Confedera-ção Nacional das Torcidas Organizadas, reconhecida pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) como um “movimento social”, as-sim como o MST. Entre os objetivos da iniciativa está

Independente, Gaviões, Mancha e Dragões: sindicato das organizadas

A Gaviões tem poder cada vez maior no Corinthians

Serdan integra o grupo Famiglia Palestra

Alemão: da Sangue Santista para a direção

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o de lutar contra dois itens do Estatuto do Torcedor: o que proíbe a organizada que promover tumulto ou inva-são de comparecer a even-tos por até três anos e outro que a faz responder crimi-nalmente por danos dentro ou fora do estádio.

A reunião foi acompanha-da por um observador do Ministério do Esporte e pelo diretor de finanças da CUT-SP, Vágner Freitas. “A torcida organizada, assim como o MST e a CUT, sofre um processo constante de criminalização, pois, entre outras coisas, consegue or-ganizar a massa de torcedo-res”, diz Freitas em nota di-vulgada pela entidade.

A influência das organiza-das nos clubes avançou so-

bretudo depois de 2007. An-drés Sanchez assumiu a presidência do Corinthians com o apoio da Gaviões da Fiel. Parte da organizada in-tegra o grupo Corinthianos Obsessivos. De lá saiu Fer-nando Alba Braghiroli, dire-tor de futebol amador. Ou-tros foram para a comissão do centenário, inclusive em cargos de direção.

No Palmeiras, filiados às torcidas viraram conselhei-ros. Um dos grupos de só-cios, a Famiglia Palestra, tem entre seus membros Paulo Serdan, presidente da escola de samba Man-cha Alviverde. Conhecido pela tatuagem com o escu-do do clube na testa, Alber-to Francisco de Oliveira Jr., o Alemão, fundador da

Sangue Santista, ocupava o cargo de assessor da presi-dência do Santos até o fim da gestão de Marcelo Tei-xeira, encerrada em 2009.

Foi no Flamengo, no en-tanto, que a interferência tornou-se mais evidente. Zico atribuiu sua saída do cargo de diretor-executivo a desavenças com Leonar-do Ribeiro, o Capitão Léo, chefe nos anos 90 da Torci-da Jovem e hoje presidente do Conselho Fiscal.

Apenas o São Paulo se mantém longe da influên-cia das torcidas. “É muito caro tornar-se sócio e con-selheiro do clube, conside-rado de elite”, diz o diretor-geral da Independente, Ale-xandre dos Santos. Marcos Sergio Silva

GAVIÕES DA FIEL Indicou representantes para a direção da comissão do centenário, o evento mais importante do ano no clube. Grupo em que membros da organizada têm participação direta, o Corinthianos Obsessivos tem entre seus integrantes o hoje diretor de futebol amador corintiano, Fernando Alba Braghiroli. A torcida tem trânsito com o presidente do clube, Andrés Sanchez — que também é sócio da Gaviões e fundador da Pavilhão 9.

SANGUE SANTISTA Fundador da organizada, Alberto Francisco de Oliveira Jr. foi por anos um dos braços direitos do ex-presidente Marcelo Teixeira, que deixou o posto máximo santista no ano passado. Era vendedor de cachorro quente na Vila e depois ocupou por quase dez anos vários cargos — desde a direção cultural do clube até o de assessor especial da presidência. Deixou a posição com a entrada de Luís Álvaro de Oliveira na presidência do clube.

ORGANIZADAS FORAAs torcidas até têm certa influência no clube — no ano passado, o Jornal PLACAR revelou um encontro de parte delas com Ricardo Gomes, na apresentação do ex-comandante tricolor. Para participar diretamente da vida do clube, os torcedores teriam que virar sócios, mas as organizadas mantêm-se longe por causa do preço elevado. Na estimativa da Independente, a maior torcida, apenas 15 sócios participam também da organizada.

MANCHA ALVIVERDE Vai ocupando aos poucos posições entre os conselheiros do clube. O presidente da escola de samba, Paulo Serdan, integra a ala Famiglia Palestra, que reúne conselheiros mais antigos e membros da organizada. Atuou na eleição de Luiz Gonzaga Belluzzo para a presidência em 2009, mas deve apoiar a oposição nas eleições marcadas para janeiro do ano que vem no clube.

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Depois não digam que a gente não avisouQuantas vezes um atleta, equipe ou torcida achou que estava com a vida feitaou campeonato ganho e, de repente, descobriu que as coisas desandaram?

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Palmeiras 3 x 4 Vasco — Copa Mercosul, dezembro de 2000Jogar uma final em casa e acabar o 1º tempo ganhando por 3 x 0 é suficiente para qualquer torcida gritar “É campeão!”. Mas o Vasco tinha Viola, Juninho Paulista e Romário, que guardou três gols, calou os palmeirenses e levou o caneco.

Khalid Askri — Taça de Marrocos, setembro de 2010Na disputa de pênaltis entre Magreb Fes e FAR Rabat, o goleiro do time de Rabat, Khalid Askri, defendeu uma das cobranças e comemorou. Mas a bola pegou efeito e, enquanto ele batia no peito, ela entrou mansamente no gol.

Flamengo 0 x 3 América-MEX Libertadores, maio de 2008O Flamengo organizou uma festa de despedida para Joel Santana, que assumiria a seleção sul-africana. O Mengão havia vencido o jogo de ida das oitavas por 4 x 2. E não é que os mexicanos sapecaram 3 x 0 em pleno Maracanã?

Alex Cujavante — Mundial de Patinação, outubro de 2010O jovem patinador colombiano, vendo que 10 metros o separavam do 2º colocado, o sul-coreano Sang Cheol Lee, diminuiu o ritmo e começou a festejar. O problema é que o oriental deu um gás e ultrapassou o relapso colombiano no último instante.

EUA x URSS — Olimpíadas, agosto de 1972Faltando 3 segundos para o final, os EUA acertaram dois lances livres e garantiam o ouro por 50 x 49. Os soviéticos erraram a saída, o cronômetro zerou e os americanos vibraram feito loucos. Mas o juiz mandou voltar a saída de bola. E aí...

Julian Simon — Mundial de Motovelocidade, 2009Na 125 cc, o espanhol Julian Simón liderava e, ao cruzar a linha de chegada, comemorou. Mas ainda faltava uma volta. Os pilotos que vinham atrás aproveitaram o descuidoe ultrapassaram o espanhol,que terminou o GP em quarto.

Felipe Massa — GP do Brasil de F-1, novembro de 2008Felipe Massa havia ficado em 1º e Lewis Hamilton estava em 6º. Era exatamente o que o brasileiro precisava para levar o Mundial. Mas o inglês ultrapassou Timo Glock, ficou em 5º e foi campeão com um ponto de diferença (98 a 97).

Rogério Ceni — Rio-São Paulo, fevereiro de 2002O goleiro-artilheiro marcou um gol de falta contra o Fluminense e ficou comemorando com a torcida, enquanto deixava a meta desguarnecida. Melhor para o meia Roger, que acertou um chute praticamente do meio de campo.

http://tinyurl.com/cqnatl http://tinyurl.com/2a25fb8

http://tinyurl.com/3924qr6 http://tinyurl.com/2ehxpl6

http://tinyurl.com/3x3ysax http://tinyurl.com/2frg26h

http://tinyurl.com/332a9a8 http://tinyurl.com/2celxu6

Charlie Brown — decatlo da olimpíada escolar, 1979Personagens de desenhos animados também se precipitam. Charlie Brown liderava os 1 500 metros na última etapa do decatlo quando fechou os olhos e começou a saborear a vitória. Mas não viu que havia tomado o caminho errado...

http://tinyurl.com/28yn3v9Carlos França — Volta Ciclística de SP, 2008O ciclista liderava a etapa entre Ribeirão Preto e São Carlos e vinha no sprint final, mas aí confundiu o pórtico com a linha de chegada e começou a vibrar, mas faltavam 100 metros. Simon, o vencedor, e outros sete ciclistas ultrapassaram França.

http://tinyurl.com/24ac66d


O alemão Sebastian Vettel fez uma corrida irretocável e tor-nou-se ontem, em Abu Dha-bi: 23 anos e 134 dias. Detalhe:

Vettel não sabia que a vitória lhe dava o título. O engenheiro da RBR simplesmen-te lhe dizia que guiasse o carro até o fim.

O ferrarista Fernando Alonso não con-seguiu manter o terceiro lugar conquis-tado nos treinamentos e concluiu a pro-va na sétima colocação. A combinação foi suficiente para o piloto da Red Bull ter-minar a temporada quatro pontos à fren-te de Alonso (256 a 252). Mark Webber, outro que tinha chances, terminou em 8º.

“Pensei que estava em boa posição e ele [o engenheiro] me disse que as coisas esta-vam bem, mas eu não sabia exatamente o que isso significava. Não sei o que posso dizer neste momento. É incrível.”

Os últimos dois campeões da categoria, Lewis Hamilton (2º ontem e campeão em 2008) e Jenson Button (3º ontem e cam-peão em 2009) completaram o pódio. A corrida logo começou com um desenho trágico para o espanhol Alonso — ele foi ultrapassado na primeira volta por Jen-son Button e caiu para a quarta posição. Pouco depois, um toque de Nico Rosberg em Michael Schumacher, ambos da Mer-cedes, fez o experiente alemão rodar.

Vitantonio Liuzzi, da Force India, não conseguiu desviar e acertou com tudo o carro de Schumi, que até moveu a cabeça para não ser atingido pela asa do carro do italiano. O acidente chamou o safety car à pista, onde ele rodou cinco voltas até que a relargada fosse autorizada.

Alonso aproveitou para fazer o sua pa-rada na 16ª volta e voltou atrás de Kubica e Petrov, a quem tentou ultrapassar. Con-tudo, o russo da Renault segurou o espa-nhol, que ficou furioso. Ao final da prova, Alonso discutiu asperamente com Petrov.

Vettel, por seu turno, seguiu tranqui-lo na liderança para terminar a prova em primeiro. Ao final, Vettel chorou co-piosamente, não sabia o que dizer à im-prensa e parecia não perceber que che-gara ao topo da Fórmula 1 com apenas 23 anos e 134 dias.

Alemão, que já foi o mais novo a pontuar, a faturar a pole e a vencer uma corrida, fatura o Mundial no último GP do ano

MAIS ESPORTES1524

Pelo rádio, Vettel recebeo recado de que é campeão e comemora

O espanhol, pra variar, chorou depois de perder mais um título mundialFernando Alonso e Petrov discutem ainda nos carros

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Equipe esconde jogo e Vettel só sabe de título na chegada

Equipe esconde jogo e Vettel só sabe de título na chegadaEquipe esconde jogo e Vettel só sabe de título na chegada25

O alemão chora feito bebê: é o mais jovem em tudo

Alonso demonstra pouca elegância

Se fizesse manobra de bastidores no Brasil, Red Bull perderia título

k Após ver o tricampeonato escoar pela ralo em uma jornada absoluta-

mente infeliz, o ferrarista Fernando Alon-so mostrou que de fato é um péssimo per-dedor ontem, em Abu Dhabi. Depois da prova, ainda no carro, discutiu asperamen-te com Vitaly Petrov, da Renault.

O espanhol ficou irado com o fato de o russo ter defendido com vigor sua posi-ção e não ter facilitado sua ultrapassagem. “Tentei ultrapassá-lo uma vez e ele se pro-tegeu como se estivesse disputando o títu-lo comigo na última volta do campeona-to”, reclamou à revista Autosport. Petrov desconversou dizendo que havia simples-mente feito seu trabalho.

Além do destempero, Alonso demons-trou uma aguda falta de espírito esportivo ao ser o único piloto a não congratular o campeão Vettel.

“O esporte é assim, às vezes você ga-nha e outras você perde”, lamentou o es-panhol em entrevista logo depois do fi-nal da corrida.

kAo contrário da Fer-rari, que sugeriu a

Felipe Massa que deixas-se Fernando Alonso ultra-passá-lo no GP da Alema-nha, a Red Bull, campeã do Mundial de Constru-tores, não quis fazer jogo de equipe em Interlagos, no último dia 7. Na oca-sião, Vettel liderava e We-bber estava logo atrás. O primeiro lugar deixaria o australiano mais próximo do caneco. Contudo, a es-cuderia optou por não fa-zer nenhuma tramoia.

Antes mesmo do GP de Abu Dhabi, nos Emira-dos Arábes, o dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz, reafirmou, em conversa com a revista britânica Au-tosport, o seu repúdio pelo jogo de equipe.

“Interferir na dispu-

ta entre os pilotos nunca foi uma possibilidade para nós. Um segundo lugar nas circunstâncias corretas deverá ser melhor do que vencer com base em or-dens e confirmações”, dis-se o dono da escuderia.

A ideia de Mateschitz era não associar nem a equipe nem a marca a ma-nobras sujas de bastidores.

Se a Red Bull tivesse fei-to alguma manobra pa-ra facilitar a vida de We-bber no Brasil, o resulta-do da corrida de ontem teria colocado o título na mão de Alonso. Vettel ter-minou o campeonato com uma vantagem de quatro pontos sobre o espanhol. Se tivesse deixado Webber passar em Interlagos, on-tem teria ficado três pon-tos atrás no geral.

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MUNDIAL DE PILOTOS PILOTO PAÍS EQUIPE PTS

1 SEBASTIAN VETTEL ALE RED BULL 256

2 FERNANDO ALONSO ESP FERRARI 252

3 MARK WEBBER AUS RED BULL 242

4 LEWIS HAMILTON ING MCLAREN 240

5 JENSON BUTTON ING MCLAREN 214

6 FELIPE MASSA BRA FERRARI 144

7 NICO ROSBERG ALE MERCEDES 142

8 ROBERT KUBICA POL RENAULT 136

9 MICHAEL SCHUMACHER ALE MERCEDES 72

10 RUBENS BARRICHELLO BRA WILLIAMS 47

11 ADRIAN SUTIL ALE FORCE INDIA 47

12 KAMUI KOBAYASHI JAP SAUBER 32

13 VITALY PETROV RUS RENAULT 27

14 NICO HULKENBERG ALE WILLIAMS 22

15 VITANTONIO LIUZZI ITA FORCE INDIA 19

16 SEBASTIEN BUEMI SUI TORO ROSSO 8

17 NICK HEIDFELD ALE SAUBER 6

18 PEDRO DE LA ROSA ESP SAUBER 6

19 JAIME ALGUERSUARI ESP TORO ROSSO 5

20 HEIKKI KOVALAINEN FIN LOTUS 0

21 JARNO TRULLI ITA LOTUS 0

22 BRUNO SENNA BRA HISPANIA 0

23 TIMO GLOCK ALE VIRGIN 0

24 LUCAS DI GRASSI BRA VIRGIN 0

25 CHRISTIAN KLIEN AUT HISPANIA 0

26 KARUN CHANDHOK IND HISPANIA 0

27 SAKON YAMAMOTO JAP HISPANIA 0

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MAL NA FITA Massa terminou o último GP com um melancólico 10º lugar; temporada foi manchada pela marmelada na corrida da Alemanha (1

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jornal pl acar | segunda-feira, 15 de novemBro de 2010

Vitória de alemão reforça geração de novatos na F-1

A Fórmula 1 já foi uma catego-ria do automobilismo reser-vada aos mais velhos. Ayrton Senna tinha 24 anos quando

largou pela primeira em uma corrida, o GP Brasil de 1984, em Jacarepaguá, no Rio, pela Toleman. O britânico Nigel Mansell conquistou seu primeiro título com 39 anos em 1992, pela Williams.

Mas essa era parece encerrada. O bra-sileiro Emerson Fittipaldi curtiu por 33 anos a condição de mais novo campeão mundial — obteve o primeiro título aos 25, em 1972. Só foi ultrapassado pelo es-panhol Fernando Alonso, vitorioso em 2005 com 24 anos e 59 dias. Ainda viria o britânico Lewis Hamilton, que, quando campeão da categoria em 2008, tinha 23 anos e 299 días. Sebastian Vettel, vence-dor ontem, tem 23 anos e 134 dias.

O alemão é dono de uma série de recor-des de precocidade — o mais jovem a pon-tuar, a figurar no pódio, a vencer e ago-ra a conquistar o campeonato mundial. A juventude já rendeu inclusive broncas do colega do hoje colega de equipe Ma-rk Webber. No Grande Prêmio do Japão de 2007, quando Vettel estava em terceiro lugar, bateu em Webber quando a corrida ainda estava suspensa, com o safety car na pista: “Coisa de crianças, não? Crian-ças sem experiência suficiente: fazem um bom trabalho e logo estragam tudo”.

Quando o alemão Michael Schuma-cher anunciou que estaria de volta às pis-tas pela Mercedes neste ano, aos 41 anos e heptacampeão, parecia que os velhos voltariam a dar as cartas nos circuitos de Fórmula 1. Engano. Havia um outro ale-mão, com um estilo parecido com o do pi-loto sete vezes campeão, mas mais adap-tado aos novos tempos. O futuro era Vet-tel, e a corrida de ontem em Abu Dhabi apenas confirmou essa condição.

“Ganhei cinco corridas neste ano e su-perei, em vitórias, Niki Lauda (tri em 1975, 1977 e 1984) e Juan Manuel Fangio (penta em 1951, 1954, 1955, 1956 e 1957), grandes nomes do automobilismo. Estou seguro de que com esse time é possível lutar por mais títulos”, dizia ontem.

Vettel é o terceiro em cinco anos a quebrar o recorde de piloto mais jovem a vencer o Mundial

MAIS ESPORTES1526

A vida de Sebastian Vettel

1950 Giuseppe Farina (ITA)................Alfa Romeo

1951 Juan M. Fangio (ARG) ..............Alfa Romeo

1952 Alberto Ascari (ITA)...................... Ferrari

1953 Alberto Ascari (ITA)...................... Ferrari

1954 Juan M. Fangio (ARG) .. Maserati/Mercedes

1955 Juan M. Fangio (ARG) ....... Mercedes-Benz

1956 Juan M. Fangio (ARG) .................... Ferrari

1957 Juan M. Fangio (ARG) ................. Maserati

1958 Mike Hawthorn (GB) ...................... Ferrari

1959 Jack Brabham (AUS) ................... Cooper

1960 Jack Brabham (AUS) ................... Cooper

1961 Phil Hill (EUA) .................... Ferrari

1962 Graham Hill (GB) ......................... BRM

1963 Jim Clark (GB) ........................ Lotus

1964 John Surtees (GB) ...................... Ferrari

1965 Jim Clark (GB) ........................ Lotus

1966 Jack Brabham (AUS) ................. Brabham

1967 Denny Hulme (NZ) ................... Brabham

1968 Graham Hill (GB) ........................ Lotus

1969 Jackie Stewart (GB) ........................Matra

1970 Jochen Rindt (ALE) ...................... Lotus

1971 Jackie Stewart (GB) ....................... Tyrrell

1972 E. Fittipaldi (BRA) ..................... Lotus

1973 Jackie Stewart (GB) ....................... Tyrrell

1974 E. Fittipaldi (BRA) .................McLaren

1975 Niki Lauda (AUT) .................... Ferrari

1976 James Hunt (GB) ................... McLaren

1977 Niki Lauda (AUT) .................... Ferrari

1978 Mario Andretti (EUA) ...................... Lotus

1979 Jody Scheckter (AFS) .................... Ferrari

1980 Alan Jones (AUS) .................. Williams

1981 Nelson Piquet (BRA) ................ Brabham

1982 Keke Rosberg (FIN) ................... Williams

1983 Nelson Piquet (BRA) ................ Brabham

1984 Niki Lauda (AUT) ................. McLaren

1985 Alain Prost (FRA) ................. McLaren


1987 Nelson Piquet (BRA) ................. Williams

1988 Ayrton Senna (BRA) .................McLaren




1992 Nigel Mansell (GB) .................... Williams

1993 Alain Prost (FRA) .................. Williams

1994 M. Schumacher (ALE) ................ Benneton

1995 M. Schumacher (ALE) ................ Benneton

1996 Damon Hill (GB) .................... Williams

1997 Jacques Villeneuve (CAN) .................. Williams

1998 Mika Hakkinen (FIN) .................. McLaren

1999 Mika Hakkinen (FIN) .................. McLaren

2000M. Schumacher (ALE) .................... Ferrari

2001 M. Schumacher (ALE) .................... Ferrari




2005Fernando Alonso (ESP) ................... Renault

2006Fernando Alonso (ESP) ................... Renault

2007Kimi Raikkonen (FIN) ..................... Ferrari

2008Lewis Hamilton (GB) ................... McLaren

2009Jenson Button (GB) .......................Brawn

2010 Sebastian Vettel (ALE) .................. Red Bull

TodoS oS cAMPEõES

1987 Nasce em Heppenheim, sudoeste da Alemanha, próximo a Frankfurt.

1995 Começa a correr no kart e vence alguns campeonatos.

2003 Já na Formula BMW, conquista o campeonato alemão da

categoria com 18 vitórias em 20 corridas.

2005 Passa a correr pela Fórmula 3 Euroseries, pela equipe

ASL Mucke Motorsport. Termina em quinto lugar, com 64 pontos, e recebe o prêmio de revelação do ano. É ofuscado pelo desempenho do britânico Lewis Hamilton. Teste pela primeira vez um carro de Fórmula 1, uma Willians FW27. Depois pela BMW Sauber.

2006 É segundo na Fórmula 3 Euroseries, atrás de Paul di

Resta. Estreia pela World Series pela Renault com vitória no circuito de Misano . Sofre o primeiro acidente grave no GP seguinte — um corte grave nos dedos causado por restos de carro que voaram sobre ele.

SEBaSTIan VETTEl

SebastianVettel

Idade:22anos

nascido em:Heppenheim(ALE)

Titulos:1(2010)

corridas:47

Vitórias:10

poles:15

2007 É confirmado como terceiro piloto da Sauber. Vencer pela

primeira vez na World Series pela Renault, em Nurburgring, na Alemanha. Liderava o campeonato, mas teve que deixá-lo para se dedicar de vez à Fórmula 1. Logo no 1º GP, nos EUA, termina em oitava e crava o seu primeiro ponto na categoria. Quase consegue o seu 1º pódio no Japão, mas se atrapalha em um acidente quando o safety car estava na pista.

2008 Ainda na Sauber, consegue sua primeira pole, o primeiro pódio

e a primeira vitória no GP da Itália. Torna-se o mais jovem a conseguir o feito. Assina com a Red Bull.

2009 Vence na China e na Inglaterra e no Japão. Conquista o vice-

campeonato da categoria, embora tivesse chegado ao GP do Brasil com chances de título.

2010 Campeão com 23 anos e 134 dias, supera o britânico

Lewis Hamilton como o piloto mais jovem a vencer o Mundial de Pilotos.

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Asas traseiras móveisTodos os pilotos, exceto o líder, poderão usar o dispositivo, uma das novidades para 2011. O artifício faz com que os pilotos abaixem as asas para ganhar velocidade. Segundo os pilotos, isso pode significar diferenças de 10 km/h a 12 km/h em retas.

O fim dos dutos aerodinâmicosO recurso usado na asa dianteira que aumenta a velocidade nas retas, mas diminui a estabilidade, será proibido.A FIA não vai permitir procedimentos que usem o movimento dos pilotos — que chegavam a usar apenas a ponta dos dedos para melhorar a performance.

KersO caro e pesado dispositivo que transforma a energia das frenagens em potência está de volta. Hoje ele é capaz de aumentar em até 10% a potência máxima do motor — mas o piloto só tem essa força extra disponível por 7 segundos a cada volta. O ideal é usá-la para ultrapassagens.

Nova fornecedora de pneusSai a Bridgestone, entra a Pirelli. A mudança significa mais do que trocar a marca dos pneus. As equipes terão que ajustar suas máquinas de acordo com as características do fornecedor, que ainda não são conhecidas.

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Nova regra pode tirar brasileiros do gridCarros mais fracos, como a Hispania e a Virgin de Bruno Senna e Lucas di Grassi, respectivamente, podem ser eliminados logo depois do primeiro treino classificatório.O líder da prova também terá menos moleza com as regras impostas pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para dar mais dinamismo às corridas em 2011.

A volta da regra dos 107%Os carros que fizerem tempo 7% pior que o da melhor volta no Q1 (primeira parte do treino de classificação) ficarão fora da corrida. Só em circunstâncias excepcionais serão autorizados a correr. Isso pode tirar do grid a Hispania, de Bruno Senna, e a Virgin, de Lucas di Grassi.

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© Foto gentilmente cedida por Araquém Alcântara, conselheiro do Movimento Planeta Sustentável

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Comunidade: Viagem do Conhecimento

Viajar é conhecer, e conhecer é viajarHá três anos, a VIAGEM DO CONHECIMENTO reúne estudantes, professores e suas famílias em todo o Brasil para explorar o universo da viagem e do turismo como experiência essencial da educação. Na edição 2010, 6.920 escolas públicas e particulares estão participando da maior olimpíada de conhecimentos histórico-geográ� cos do país. Conheça, divulgue, participe: www.viagemdoconhecimento.com.br

Ameaçada de extinção, a arara-azul-de-lear

vive no sertão da Caatinga principalmente

em Canudos (BA).

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arquivoTemas inesquecíveis retratados em quatro décadas de PLACAR

Émerson: “O maior talento natural”

kA PLACAR convi-dou outra lenda do

automobilismo brasileiro, Emerson Fittipaldi, nosso primeiro campeão mundial de F-1, para analisar Sen-na. Fittipaldi não poupou elogios ao então piloto da McLaren: “É arrojado, rá-pido e tem uma ultrapassa-

gem muito precisa. Sem dú-vida é o maior talento natu-ral dos últimos anos”.

Fittipaldi, porém, ad-vertia que Senna precisa-va melhorar em quesitos como concentração e lar-gada: “É um trabalho que ele vai aperfeiçoar com o tempo e a experiência”.

O jovem Kaká despontou na final do Rio-São Paulo de 2001

EM NOVEMBRO DE 1988...

No dia 17, estreava o filme Cinema Paradiso, que ganharia o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1990.

No dia 9, começava a funcionar, na USP, o primeiro reator nuclear totalmente brasileiro. O aparelho foi construído pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares e pela Marinha.

Fittipaldi não poupou elogios ao jovem Senna

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Festa no Japão: Senna dá e leva banho do ainda

amigo Alain Prost

Rei da chuva tinha medo de pista molhadaA yrton Senna havia conquistado

seu primeiro título na Fórmula 1 uma semana antes. E do jeito que o Brasil se acostumou a ver:

na chuva, saindo de uma posição interme-diária para o primeiro lugar.

Mas na PLACAR de 11 de novembro de 1988, ele fazia a surpreendente revelação ao repórter Lemyr Martins: correr na chu-va não era sua preferência. Ou seja, era para esquecer tudo o que havia acontecido desde o GP de Mônaco em 1984, quando por mui-to pouco não ultrapassou o francês Alain Prost com sua Toleman e venceu a corrida.

“Eu também tenho medo das pistas pou-co aderentes e molhadas. Procuro ter um equilíbrio entre minha pilotagem e as con-

dições da pista”, dizia o piloto, morto em 1994 em um acidente no GP de Ímola.

O clima naquele novembro de 1988, no entanto, era de festa. En-quanto saboreava a taça, fa-lava sobre o seu modo de pi-lotar. Exultante e ambicioso, Senna traçava novos objeti-vos para a carreira: “O título foi o primeiro objetivo, não o último. Pretendo continuar correndo enquanto me jul-gar competitivo”. E ele ainda o seria por seis anos.

Senna revelou toda sua cautela e prudência ao repórter: “Mesmo com a F-1 atingindo uma tecnologia avan-

çada, que a tornou muito segura, continua-mos a ter medo dos acidentes. É muito im-portante ter medo. Afinal, é esta emoção

que faz a gente frear no li-mite de nossa competência”, ponderava.

O campeonato daquele ano tinha um particularida-de: apesar de ter 16 corridas, somente os 11 melhores re-sultados de cada piloto con-tavam. Isso permitiu a Senna ser campeão com uma roda-da de antecedência. Se fos-sem computados os pontos

de todos os circuitos, o vencedor teria sido seu colega de McLaren, Alain Prost.

Logo depois de seu primeiro título, em 1988, Ayrton Senna revelavaà PLACAR o medo de correr na água


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Juliana e Larissa conquistaramo tricampeonato da etapa capixaba de Vôlei de Praia ao derrotar a dupla Talitae Maria Elisa, ontem, em Vila Velha (ES), por 2 sets a 1 (18/12, 21/23 e 15/10).As campeãs antecipadas do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia 2010 estão invictas há 35 partidas.

O filipino Manny Pacquiao venceu ontem o mexicano Antonio Margarito e conseguiu o oitavo título mundial em oito categorias diferentes, dessa vez como meio-médio ligeiro. Está invicto desde março de 2005.

Guillermo Rigondeaux tornou-se campeão mundial supergalo da AMB ao vencer o panamenho Ricardo Córdoba. No Pan de 2007, Ringondeaux se escondeu por duas semanas no Brasil antes de ser deportado.

Após duas prorrogações, o Itabom/Bauru derrotou o Pinheiros/Sky por 97 a 95 ontem e divide a liderança com o Uniceub/BRB/Brasília com 100% de aproveitamento em duas rodadas.

O sueco Robin Soderling bateu o francês Gael Monfils ontem por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (7/1) e garantiu o Master 1000 de Paris. Soderling pula do quinto para o quarto lugar do ranking mundial.

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Brasileiras perdem para russas e amargam vice

Meninas de José Roberto Guimarães abrem 2 sets a 1, mas não seguram vantagem e perdem de novo para rival

VÔLEI

Jogadoras brasileiras lamentam outra derrota para a Rússia, na final do Mundial de Vôlei Feminino, disputado no Japão

Como há qua-tro anos, o Bra-sil foi derrota-do na final do

Mundial de Vôlei Femini-no pela Rússia por 3 sets a 2 (21/25, 25/17, 20/25, 25/14 e 15/11). O título impediu que as brasilei-ras bisassem a Olimpíada (conquistada em 2008) e a Copa do Mundo. Já as russas, que contaram com uma partida excep-cional da ponteiro Gano-va (34 pontos no duelo), reafirmaram sua hege-monia, faturando seu sé-

timo título do torneio.As campeãs olímpicas

começaram a partida im-petuosamente. Forçando o saque e aproveitando o bom jogo de Natália, elas abriram impressionantes 10/3. Mas, demonstrando um forte poder de reação, as russas encostaram e dei-xaram a partida em 13/11. O set seguiu equilibrado até as brasileiras voltarem a colocar uma confortável vantagem: 20/15.

As russas, mais uma vez, conseguiram uma forte re-ação, deixando o duelo em

21/21. As comandadas de José Roberto demonstra-ram frieza e fizeram quatro pontos em sequência para liquidar a etapa.

O 2º set teve domínio russo, que manteve lar-ga vantagem desde o iní-cio do período, fechando em 25/17. Natália, Fabia-na e cia retomaram a van-tagem no terceiro set. Ape-sar de um equilíbrio inicial, as brasileiras foram capa-zes de abrir cinco pontos (16/11) e manter a diferen-ça até o final do set. Porém, quando tudo parecia enca-

minhando para o primeiro título mundial das meninas de Zé Roberto, elas sofre-ram um apagão no quarto set. Muito relapsas, as bra-sileiras viram as russas fe-charem em 25/14.

No tie-break as brasi-leiras bem que tentaram: abrimos 2/0, as russas em-pataram; fizemos 4/2, as russas foram buscar; fize-mos 7/5, mas nossas meni-nas não conseguiram segu-rar Gamova. Graças a seus ataques, a Rússia passou à frente, fazendo 8/9, e fe-chou a partida em 15/11.

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AGENDA

VÔLEI - Sesi e Vôlei Futuro se enfrentam pelo Campeonato Paulista masculino, às 18:30. Assista no SporTV.

BASQUETE - Às 16h, Uberlândia e Araraquara duelam em Minas Gerais pela temporada 2010/2011 do NBB. O SporTV transmite.

CAMPEONATO INGLÊS Arsenal e Tottenham fazem o grande clássico londrino, no Emirates Stadium. A ESPN Brasil mostra o duelo.

BRASILEIRÃO Em busca do penta, o Timão de Ronaldo enfrenta o Vitória, no Barradão, às 17h, com transmissão de Globo e Band.

Amanhã

Hoje

SELEÇÃO - A maior rivalidade futebolística entre seleções, Brasil e Argentina jogam em Doha, no Catar. Acompanhe na Globo, às 15h.

NBA Pela melhor liga de basquete do mundo, Boston Celtics e Oklahoma City medem forças. Veja na ESPN, às 22h.

HANDEBOL Em Santa Catarina, Furb/Blumenau e Metodista/São Bernardo fazem o 1º jogo da final da liga feminina. Na ESPN Brasil, às 21h.

Quarta

Sexta

Quinta

Domingo

Sábado

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IMAGEM DA SEMANA

RODAS EM CHOQUE Michael Schumacher (carro cinza), da Mercedes, tromba com Vitantonio Liuzzi, da Force India, durante o GP de Abu Dhabi. Jarno Trulli, da Lotus, apenas observa.

Corinthians 63 35 18 9 8 61 39 22Fluminense 62 35 17 11 7 55 34 21Cruzeiro 60 35 17 9 9 46 35 11Atlético-PR 56 35 16 8 11 40 41 -1Botafogo 56 35 13 17 5 50 36 14Grêmio 54 35 14 12 9 59 42 17Santos 52 35 14 10 11 57 46 11 Internacional 51 35 14 9 12 42 39 3São Paulo 51 35 14 9 12 48 49 -1 Palmeiras 50 35 12 14 9 40 37 3 Vasco 46 36 10 16 9 40 40 0Ceará 45 35 10 15 10 33 40 -7 Atlético-GO 40 35 11 7 17 50 53 -3Flamengo 40 35 8 16 11 38 41 -3Atlético-MG 39 35 11 6 18 47 59 -12Vitória 39 35 9 12 14 40 46 -6 Avaí 37 35 9 10 16 43 55 -12Guarani 37 35 8 13 14 32 47 -15Goiás 32 35 8 8 19 38 60 -22Prudente* 27 35 7 9 19 37 57 -20

CLUBE P J V E D GP GC SG

SÉRIE B

Série A Rebaixamento

Coritiba 70 36 21 7 8 65 44 21Bahia 65 36 19 8 9 62 40 22Figueirense 63 36 18 9 9 62 33 29América-MG 59 36 18 5 13 54 41 13Portuguesa 56 36 17 5 14 64 51 13Sport 56 36 15 11 10 53 37 16Paraná Clube 52 36 15 7 14 45 40 5ASA 51 36 16 3 17 51 53 -2Duque de Caxias 49 36 15 4 17 45 54 -9São Caetano 49 36 13 10 13 48 50 -2Bragantino 49 36 12 13 11 50 37 13Icasa 47 36 13 8 15 47 48 -1Ponte Preta 47 36 12 11 13 48 46 2Náutico 45 36 13 6 17 37 58 -21Vila Nova-GO 43 36 12 7 17 47 63 -16Guaratinguetá 43 36 10 13 13 43 54 -11Ipatinga-MG 40 36 11 7 18 44 58 -14Brasiliense-DF 40 36 10 10 16 37 57 -20América-RN 38 36 10 8 18 37 65 -28Santo André 37 36 9 10 17 50 60 -10

123456789

1011121314151617181920

CLUBE P J V E D GP GC SG

CAMPEONATO BRASILEIRO

SÉRIE A

Libertadores Rebaixamento

ARTI

LHEI

ROS 21 GOLS 13 GOLS 12 GOLS

Sul-Americana

DATA JOGO

10/11 Ceará 2 x 2 Botafogo13/11 Atlético-MG 4 x 1 Flamengo Santos 0 x 0 Grêmio Corinthians 1 x 0 CruzeiroOntem Internacional 2 x 3 Avaí Guarani 1 x 1 Vitória Fluminense 1 x 1 Goiás Vasco 1 x 1 São Paulo Atlético-GO 3 x 0 Palmeiras Atlético-PR 2 x 1 Prudente

35ª RODADA

DATA HORA JOGO

20/11 19h30 Grêmio x Atlético-PR 19h30 Prudente x Ceará 19h30 Flamengo x Guarani21/11 17h00 São Paulo x Fluminense 17h00 Botafogo x Internacional 17h00 Palmeiras x Atlético-MG 17h00 Vitória x Corinthians 19h30 Avaí x Atlético-GO 19h30 Goiás x Santos 19h30 Cruzeiro x Vasco

36ª RODADA

123456789

1011121314151617181920

JONAS

Grêmio

BRUNO CÉSAR

Corinthians

* Prudente perdeu três pontos por escalar jogador irregular

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OBINA

Atlético-MG


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NEYMAR

Santos

antalógicas32

NÃO FOI NADA DE ESPECIAL, CHUTEI COM O PÉ QUE ESTAVA MAIS À MÃO.João Pinto, maior gênio do futebol português.

NAQUELE TEMPO EU TINHA VOLUME PARA ISSO.Emerson Leão, em entrevista ao UOL Esporte na última quarta-feira, sobre o anúncio de cuecas que fez em 1986.

CPF NA NOTA?Piada publicada no site do Corinthians logo depois da vitória de domingo passado sobre o “freguês” São Paulo.

EU NÃO ACHEI NADA, MAS O MEU COMPANHEIRO ALI ACHOU UMA CORRENTINHA; ACHO QUE É DE OURO, DÁ PRA ELE VENDER.Josimar, que despontou no Botafogo-RJ e jogou a Copa do Mundo de 1986, ao ser perguntado sobre o que tinha achado do jogo.

ENTREGA!Palavra de ordem que tem se espalhado entre são-paulinos e palmeirenses para que seus times favoreçam os concorrentes diretos do Corinthians na luta pelo título brasileiro.

Frases infelizes e engraçadas que eles disseram... e continuam dizendo

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Que tal assistir ao último jogo do Campeonato Brasileiro no Morumbi (São Paulo x Atlético Mineiro, no dia 5 de dezembro) de camarote — e na faixa? Para concorrer a essa boiada (com direito a um acompanhante e comes

e bebes à vontade), envie até o dia 30 de novembro de 2010 uma frase sobre a reta final do Brasileirão 2010 para o e-mail [email protected],colocando no assunto (subject): “EU NO

CAMAROTE”. Uma comissão julgadora escolherá a frase mais criativa, a mais espirituosa ou a que pegar mais “na veia”. O regulamento completo está no nosso site: http://bit.ly/eu-no-camarote. Ponha a imaginação pra funcionar e boa sorte!

Assista ao último jogo do Brasileirão no camarote do Morumbi... na faixa!


A PARTIR DE AGORA, MEU CORAÇÃO TEM UMA COR SÓ: RUBRO-NEGRO.Fabão, quando se transferiu do Bahia para o Flamengo, em 1998.

CAMPEONATINHO MIXURUCO, NEM TEM SEGUNDO TURNO!Garrincha, que gostava de tirar um sarro, na conquista da Copa do Mundo de 1958.

REALMENTE, MINHA CIDADE É UM PONTO FACULTATIVO.Elivelton, ex-São Paulo, ex-Corinthians, ex-Palmeiras,

ex-Ponte e ex-seleção brasileira, falando à

rádio Jovem Pan sobre as faculdades da região de Alfenas, em Minas Gerais.

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Documents

Jornal Placar Ediçao 209