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Ano 1 - n° 6 Navegantes, 07 de Novembro 2014 Distribuição Gratuita Circulação: Navegantes e Penha Av. Pref. José Juvenal Mafra, 8100 Sala 02 - Gravatá- Navegantes- SC Saiba quais foram os erros do PO na coluna Ombudsman da jornalista Valquíria Michela John. Pág. 02 Conheça a história de Dona Ula, a perfilada desta edição. Pág. 04 Transporte coletivo se incine- ra na Transbeto. Pág.05 Thomas Leonardo / Robson Cazara Conheça o trabalho dos Guarda-Vidas Com o início da temporada de verão o risco de acidentes aumenta consideravelmente

Jornal Primeira Opção - nº6

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Edição publicada no dia 07 de Novembro de 2014.

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Ano 1 - n° 6Navegantes, 07 de Novembro 2014

Distribuição Gratuita

Circulação:Navegantes e Penha

Av. Pref. José Juvenal Mafra, 8100 Sala 02 - Gravatá- Navegantes- SC

Saiba quais foram os erros do PO na coluna Ombudsman da jornalista Valquíria Michela

John. Pág. 02

Conheça a história de Dona Ula, a perfilada desta edição.

Pág. 04

Transporte coletivo se incine-ra na Transbeto.

Pág.05

Thomas Leonardo / Robson Cazara

Conheça o trabalho dos Guarda-VidasCom o início da temporada de verão o risco de acidentes aumenta consideravelmente

O jornal

EditorialOmbudsman

02

ExpedienteJORNAL PRIMEIRA OPÇÃOCNPJ: 20.600.190.0001/95

Rua Ana Boss, 828, Gravatá, Município de Navegantes/SC, CEP 88.372-796

SÓCIOS PROPRIETÁRIOSHenrique Osmar Alegre Flores

Letícia Dias da Costa

DIAGRAMAÇÃOLuã Falletti de Araújo Vergueiro

JORNALISTA RESPONSÁVELValquíria Michela John

DRT/SC: 01690-JP

Impresso: Gráfica UMA/Blumenau

COMERCIAL(47) 8407 0881

[email protected]

REDAÇÃO(47) 3349 8882

JORNALISMO(47) 9902 6815

[email protected]

Uma pausa na crítica

Nesta edição vou contrariar a lógica do ombudsman e destacar aspectos positi-vos do Primeira Opção. Como já disse ante-riormente, não é fácil se aventurar na tarefa de lançar um produto novo, os erros fazem parte do processo e com eles aprendemos. Nesses já mais de dois meses, a equipe que produz o jornal tem buscado superar suas falhas e se aproximar da comunidade onde se insere, proposta que articulou a concep-ção de criação do jornal. A edição n. 5 do Primeira Opção es-teve bem próxima de alcançar as premissas do que se espera de um jornal local, de um jornal com propósito comunitário. Embora as classificações sejam sempre perigosas, o PO tem se aproximado cada vez mais, e a cada edição, de concretizar o propósito de ser um “jornal popular de qualidade”, ter-mo adotado pela ANJ – Associação Nacio-nal dos Jornais para diferenciar os jornais com propósito local, comunitário, dos cha-mados “jornais sensacionalistas”, focados no escândalo, no grotesco, no exagero e nem sempre na confiabilidade jornalística. Na última edição do PO fomos brin-dados com várias pautas de interesse pú-blico, ao mesmo tempo em que se manteve a preocupação com a proximidade e com a humanização do relato, características atribuídas aos jornais populares. Conforme aponta a professora Márcia Franz Amaral, autora do livro Jornalismo Popular, ao se fazer jornalismo popular devem ser obser-vados, entre outros aspectos: “O conceito de responsabilidade social da imprensa agregado ao de utilidade pública, assumin-do os efeitos sociais das informações que divulga ematendimento aos interesses dos cidadãos; Adoção de elementos que do universo cultural do leitor para estabele-cer proximidade e conexão com o local e o imediato; A humanização dos relatos”. Como se vê, o PO está no caminho certo.

0 7 / 11 / 2 0 1 5 . Hoje comemoramos um ano da Segunda Revolução Militar Brasileira. Para começar, nós, do Jornal Primei-ra Opção, queremos agradecer a visita de mais um dos nossos grandes amigos mili-tares. Sem eles aqui, estaríamos perdidos, já que estávamos pu-blicando textos com-pletamente loucos, insanos e, obviamen-te, contra a população brasileira. Aprende-mos com nossos erros afinal, onde já se viu denunciar pessoas tão boas, que pensam tan-to na população brasi-leira? O que são umas unhas arrancadas, uns choques elétricos, uns quase estupros, alguns afogamentos, um ou outro congelamento, umas queimadurazi-nhas de nada? Nós até gostamos de nossa nova cicatriz. Queremos di-zer que hoje sim te-mos liberdade de im-prensa. O que seria de um jornal sem receitas de bolo? A população precisa disso, não de notícias. Sinceramen-te, para que as pessoas precisam saber que o país, na verdade, não cresceu? Ou que a al-fabetização de nosso país está caindo a ní-veis alarmantes? Que hoje só tem direito a saúde quem está com carteira assinada? Que, ao contrário do que se imagina, o Brasil cres-ceu apenas para os ri-cos com base em em-préstimos externos? Que estamos crescen-do 10% ao ano, mas

Valquiria Michela John – Jornalista, professora do cur-so de Jornalismo da Univali

nossa dívida aumenta num ritmo muitas ve-zes maior? Oras, claro que ninguém precisa saber disso. A quem interessa que o povo saiba desses detalhes mínimos? Isso, claro, é coisa dos comunis-tas. Você amigo, ainda não sabe o que é um comunista? Bem, é o pior ser do mundo. A encarnação do Diabo. Eles seqüestram crian-ças para fazer caldos e alimentar seus cavalos negros amaldiçoados. São assassinos, tortu-radores, censores (ops, desculpe, esses são os militares). São amea-ças a segurança nacio-nal. Querem separar nosso país. Querem destruir a identidade nacional. Brasil, ame--o ou deixe-o, queren-do ou não. Ninguém sen-te falta de subversivos que vão contra nos-so país. Quem senti-ria falta de músicos tão pouco talentosos como: Caetano Velo-so, Gilberto Gil, Tai-guara, Chico Buarque, Nara Leão, Raul Sei-xas, Geraldo Vandré, Ricardo Vilas, entre outros? São apenas artistas que visam le-var arte para a popula-ção, mas uma arte não aprovada pelos nossos militares, então não servem para a gente. Embora, eu ache que o Raulzito era muito bom, mas se os mili-cos dizem que não é bom, não é. Agradeço aos militares por me pouparem o trabalho de escolher o que é bom para minha vida. Para encer-

rar, gostaríamos de lembrar alguns entes queridos, que foram seduzidos pelo lado vermelho da força, e hoje estão desapareci-dos. Sentimos sauda-des, mas entendemos que o assassinato deles foi realmente neces-sário, afinal eles não tinham que estar nas ruas protestando con-tra nada, se estivessem em casa assistindo ao Jornal Nacional nada disso teria aconteci-do. Entretanto, se não for algo muito difícil, sentimos vontade de enterrar o corpo de nossos amigos e fa-miliares. Por favor senhores militares, devolvam o corpo de nossos filhos, nem que seja o que sobrou de-les. Obrigado, vocês são tão bons para nós. Decidimos es-crever este editorial como se estivéssemos em 2015, em um futu-ro onde a vontade de alguns se tornou rea-lidade e tivemos um retorno dos militares ao poder. Esta é uma ideia tão absurda que tentamos demonstrar, sarcástica e resumida-mente, o quanto a vida pode ser pior caso isso aconteça. Boa parte dos que pedem a vol-ta do regime militar são novos demais para

terem vivido os hor-rores que nossos pais e avós viveram. “Não desistiremos do Bra-sil”, era o que essas pessoas bradavam an-tes das eleições, agora que não conseguiram eleger o candidato que esperavam, resolvem ou deixar o país ou devolvê-lo para quem jamais deveria tê-lo tido. “Viva a democra-cia”, até ela ser contrá-ria à minha vontade, aí é “Viva a Ditadura”. Que vergonha. É irônico ver pessoas xingando, vaiando e ameaçando a figura do presidente quererem o retorno de uma época onde você jamais poderia sequer mencionar algo ruim contra o presidente. É irônico pessoas pu-blicarem denúncias falsas contra o atual governo e ainda se dizerem censuradas. É irônico pessoas pe-direm mais liberda-de clamando por um governo ditatorial. É irônico que as pessoas não conheçam sua his-tória e, com isso, aca-bem incentivando os mesmos erros. É irôni-co ver manifestações nas ruas pedindo para que volte um governo que proibia manifesta-ções.

Política 03

Uma nova de-legacia de Polícia Ci-vil e reforço no efetivo policial para o muni-cípio de Navegantes foram os temas da reu-nião realizada na ma-nhã desta sexta-feira (31), às 10h30, na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil do Esta-do de Santa Catarina, em Florianópolis. A solicitação do encon-tro ocorreu a pedido da vereadora Norma Espíndola (PR), líder da comitiva, e o saldo foram uma boa pers-

Vereadores vão a Florianópolis cobrar investimentos para Polícia Civil

Prorrogado prazo de negociação da dívida ativa com descontos de até 70% nos juros e multas

O prazo para negociar a dívida ativa com descontos ou ainda, parcelado em até 48 vezes encera no dia 28 de novembro

pectiva de investimen-tos e reforço policial para a cidade. Participaram do encontro a verea-dora Norma Espíndo-la (PR), os vereadores João Batista da Silva (PSDB) e Alício Jacob Ricobom Filho (PP), o secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Social, Wal-delir Guarezi, o supe-rintendente de Trânsi-to e Vigilância, Joab Bezerra Duarte Filho, o Delegado de Polí-cia Civil de Navegan-

tes, Rodrigo Coronha, o Diretor de Polícia do Litoral, Delegado Artur Nitz, e o Dele-gado Geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila. Segundo in-formações repassadas pelo Delegado Geral da Polícia Civil aos presentes no encon-tro, está previsto um recurso no Orçamento do Governo do Esta-do para o exercício financeiro de 2015, na ordem de R$ 2,5 mi-lhões, a serem aplica-

dos na construção de um novo prédio para abrigar a Delegacia de Polícia Civil de Na-vegantes. Além disso, D’Ávila se compro-meteu a reforçar o efe-tivo da Polícia Civil no município. “Até meados de junho de 2015 o município de Nave-gantes receberá três novos Agentes de Po-lícia Civil e um Escri-vão, que ainda estão em processo de for-mação, e, antes disso, um novo Delegado. E,

ainda, entregaremos cinco novos computa-dores para melhorar a estrutura da Delegacia de Polícia Civil. Já o recurso para constru-ção de um prédio para abrigar a Delegacia está previsto para ser liberado a partir do início de 2015”, ga-rantiu. Os membros da comitiva do muni-cípio de Navegantes saíram satisfeitos do encontro, encerrado por volta do meio-dia. A vereadora Norma

Espíndola (PR) desta-cou o empenho da De-legacia Geral de Polí-cia Civil em atender aos pedidos e reforçar a segurança pública na cidade. “Saímos ani-mados do encontro e com a expectativa de que os anseios da nos-sa comunidade serão, de uma vez por todas, atendidos. Vamos con-tinuar atuando junto ao Governo do Estado para garantir o melhor para Navegantes”, concluiu.

A Prefeitura de Navegantes infor-ma que foi prorrogado o prazo para negocia-ção da dívida ativa, conforme Decreto n° 707 de 30 de outubro de 2014. Os contri-buintes que possuem dívidas com o municí-pio devem procurar o Setor de Arrecadação do município e apro-

veitar os descontos que podem chegar até 70% nos juros e mul-tas para pagamento integral à vista, con-forme a Lei do Refis 2014 – Programa de Recuperação Fiscal. O prazo para negociação da dívida com direito aos des-contos foi ampliado até o dia 28 de novem-

bro deste ano e não será mais prorrogado. Além de descontos de 70% no pagamento à vista, o contribuinte pode, ainda, optar pelo parcelamento com descontos menores, conforme a tabela da Lei n° 2.881, de 30 de julho de 2014. Conforme o secretário municipal

de Desenvolvimento Econômico e Receita, Antônio Carlos Car-mona, a iniciativa tem por objetivo incre-mentar a arrecadação do município e possi-bilitar aos contribuin-tes facilidades na qui-tação de suas dívidas municipais. “É uma ótima oportunidade para os contribuintes,

pessoas físicas e jurí-dicas, quitarem seus débitos com o muni-cípio, que foram gera-dos de 2013 para trás”, enfatiza o secretário. Vale lembrar, que o contribuinte que já foi beneficiado com a Lei do Refis e não cumpriu o acordo, poderá se dirigir até o Setor de Dívida Ativa

da Prefeitura de Nave-gantes e conseguir os descontos efetuando o pagamento a vista. O contato para mais es-clarecimentos também pode ser feito através do telefone (47) 3342-9553.

Texto: : Fernando C. de Souza

Perfil 04

“Hey oh, Let’s go” não é simplesmen-te um verso de Blitzkrieg Bop ou uma frase de efeito para vender camisetas, mas sim um conceito que revolucionou o Rock’n’roll e di-fundiu o “Faça você mesmo” que consiste em letras com uma ou duas estrofes, acordes pesa-dos e rápidos de guitarra, tudo isso misturado com uma grande dose de atitude contra o siste-ma. Em 1974, o mundo musical conheceu Jeffrey Hyman (Joey), John Cummings (Jo-hnny), Douglas Colvin (Dee Dee) e Thomas Erdelyi (Tommy) que formaram originalmente a banda Punk, Ramones. Com suas jaquetas de couro, calças jeans rasgadas, tênis sujos e três acordes revitalizaram o Rock demonstran-do que menos era mais e o primeiro exemplo, foi logo seu álbum de estreia que contem 29 minutos com 14 faixas e foi classificado pela Revista Rolling Stones com trigésimo terceiro álbum entre os 500 maiores álbuns de Todos os Tempos. Afinal porque escolheram esse nome para a banda? Houve influência dos Beatles na composição do nome porque Sir Paul McCart-ney utilizava Paul Ramone como pseudônimo para registrar-se nos hotéis para despistar os fotógrafos e os fãs. Como uma forma de brin-cadeira todos os membros adotou no sobreno-me artístico Ramone. Na América do Sul, especialmente no Brasil e na Argentina, os Ramones tinham grande aceitação pelo público porque as suas músicas contrariavam as ditaduras que esta-vam em vigência na América com, por exem-plo, I don’t Wanna Be Learned I don’t Wan-na Be Tamed (Tradução Livre: Eu não quero aprender e eu não quero ser domesticado). No Brasil foram realizados dezenove shows sen-do o primeiro foi em 1987 na Palace e Directv Music Hall em São Paulo e o último foi em 1996 na La Boom em Mogi das Cruzes. Foi realizando apenas um show em Santa Catarina no Pavilhão da Santur de Balneário Camboriú em 1994. Ao longo de 22 anos, quase 2300 apre-sentações e 14 álbuns gravados no dia 06 de Agosto de 1996 em Los Angeles na Califór-nia foi realizado o último show dos Ramones chegando ao final uma das maiores bandas de Rock, mas o seu legado deixado ficara para sempre na memória dos seus antigos fãs e ga-rantido novas gerações de fãs.

Para sempre, Ramones!

Você no Primeira Opção

Rodrigo Ferreira / Jornalista

A história de uma das moradoras mais antigas da cidade de Navegantes

Neste espaço, como vocês já per-ceberam, contamos trechos da vida das pessoas. São pessoas que geralmente não apareceram nas pági-nas de outros jornais, nunca deram entre-vista, vivem no anoni-mato. Queremos que essas pessoas tenham sua história registrada para que a posteridade conheça nossos per-sonagens. Entretan-to, nossa personagem dessa semana já deu entrevistas, apareceu em reportagens televi-sivas, documentários, é famosa na região, mas ela tem uma vida tão rica, é uma perso-nagem tão importante da cidade que pouco é o espaço destinado a ela. Sua história de-veria ser contada nas páginas de um livro. Tento, nestas poucas linhas, fazer jus a tudo

“Me peça, mas não me engane”

que a Dona Ula repre-senta. No coração da cidade de Navegantes uma casinha se desta-ca das outras, de ma-deira antiga, repleta de plantas no jardim em frente, é a típica casa de avó que para entrar você precisa passar por um portão de ferro e desviar de alguns ga-tos. Dona Úrsula Gaya acabou de completar 92 anos, mas engana--se quem pensa que isso representa algum tipo de empecilho para a aposentada, ela tem mais força que muita gente jovem. Sua altu-ra é abaixo da média, mas Dona Ula tem uma potência vocal que a faz parecer uma giganta quando fala. Entretanto, sua carac-terística física mais impressionante são seus alvos cabelos, tão brancos que parecem

ter sido pintados. Dona Ula, que já até foi homenage-ada nomeando uma biblioteca no Instituto Caracol, é nascida em outra cidade, Luís Al-ves, mas desde antes de um ano de vida já estava em terras Nave-gantinas com sua fa-mília. Família grande essa, só de irmãos são 12. Afinal, antigamen-te esse era um número considerado até nor-mal. Saber disso fez com que a informação que viria a seguir me causasse certo estra-nhamento. A aposen-tada só teve um filho, já falecido. A informa-ção me chamou tanto a atenção que perguntei o porquê da decisão, e aí veio a notícia, Dona Ula não podia ter filhos. Devido a um grande procedi-mento cirúrgico, que culminou na retirada de seu útero, a aposen-tada passou a ser in-fértil. Mas, a vontade de ter filhos aliada ao bom coração fez com que ela adotasse uma criança, um menino que vivia com uma fa-mília que, infelizmen-te, não tinha condições de criá-lo. Nessa história não se destaca apenas Dona Ula. Seu mari-do, Leonel Manoel da Costa, foi um vetera-

no da Segunda Guerra Mundial, serviu como cozinheiro para as tro-pas na Itália, e um dos momentos mais emo-cionantes da conversa foi quando Dona Ula lembrou das histórias de seu esposo. Conta que ele pegava alguns alimentos da cozinha para poder distribuir para as crianças na rua, todas vítimas do sangrento combate. A aposentada repe-tiu inúmeras vezes o quanto seu esposo era um bom homem. Este é outro grande perso-nagem. As boas ações são de família, todas as netas de Dona Ula estudaram em colégios e universidades parti-culares com a ajuda da avó. Ela é daquelas se-nhoras que não se nega a ajudar ninguém, tem prazer nas boas ações. Mas, nem tente enga-nar dona Ula, senão ela fica enfezada. Este foi o per-fil que tive mais prazer em realizar, entretanto é o que me deixa mais triste. Tive de suprimir muito da grandiosa história desta senhora. Peço desculpa a ela, e a família, mas o limi-tado número de carac-teres me impede de dar o destaque que Dona Ula merece. Obrigado por me deixar ouví-la.

Geral 05

Falha mecânica foi a causa do incidente

No último dia 29, por volta das 7h30min, quem pas-sava pela SC – 414, a popular Transbeto, em Penha levou um susto. Após o estouro de um pneu, um ônibus da empresa Rainha, que estava a serviço da Viação Navegantes, com placa de Blume-nau acabou pegando fogo e ficou comple-tamente destruído. Entretanto, ninguém ficou ferido com o in-cidente. Seguido do es-touro algumas chamas começaram a tomar conta do veículo que, segundo testemunhas, conduzia oito passa-geiros, além do mo-torista e cobrador. O motorista assim que detectou o fogo tentou apagá-lo sem sucesso. O corpo de Bombeiros

Ônibus pega fogo em Penhafoi acionado e em 10 minutos já estava no local fazendo o con-trole das chamas. De acordo com algumas testemunhas não houve pânico. To-dos saíram sem feri-mentos. O veículo era um dos mais antigos

da frota e por falha me-cânica iniciou o fogo. A princípio criou-se o boato de que seria um atentado, como os que vinham ocorrendo na região, mas essa pos-sibilidade foi comple-tamente descartada.

Geral 06

Todos os Postos de Saúde de Penha estarão abertas neste sábado, 8, para vacinação; carteirinha é indispensável

Secretaria de Saúde de Navegantes participa do “Novembro Azul”

Campanha Contra a Poliomielite e Combate ao Sarampo começa dia 8 em Penha

Com o objetivo de conscientizar a po-pulação masculina so-bre o câncer de prósta-ta, visando a diminuir a taxa de mortalidade, a Secretaria de Saúde participa neste mês da Campanha Nacional Novembro Azul, uma iniciativa que já faz parte do calendário na-cional das campanhas de prevenção no Bra-

Com o objetivo de conscientizar a po-pulação masculina so-bre o câncer de prósta-ta, visando a diminuir a taxa de mortalidade, a Secretaria de Saúde participa neste mês da Campanha Nacional Novembro Azul, uma iniciativa que já faz

Texto: : Assessoria de Co-municação de Navegantes

sil. O objetivo é com-bater a doença e, prin-cipalmente, motivar a população masculina a fazer exames preventi-vos. O secretário de Saúde, Samuel Paga-nelli, explica que está aberta a agenda do Centro de Referência da Mulher e do Ho-mem (CRMH), com o médico urologista,

parte do calendário nacional das campa-nhas de prevenção no Brasil. O objetivo é combater a doença e, principalmente, moti-var a população mas-culina a fazer exames preventivos. O secretário de Saúde, Samuel Paga-

para atendimento aos homens com idade a partir de 40 anos, que possuam histórico de câncer de próstata na família, ou a partir de 50 anos para todos os demais. O secretário chama a atenção para a avaliação prostáti-ca, explicando que o diagnóstico de altera-ção na próstata precisa

nelli, explica que está aberta a agenda do Centro de Referência da Mulher e do Ho-mem (CRMH), com o médico urologista, para atendimento aos homens com idade a partir de 40 anos, que possuam histórico de câncer de próstata na

ser realizado por um especialista na área, ou seja, um urologis-ta, e o município ofe-rece esse atendimento com o Dr. Gilberto Almeida, no CRMH. “É fundamental que os homens cuidem da saúde procurando um urologista para a ava-liação da próstata, o que inclui o exame de sangue (PSA) e o exa-

família, ou a partir de 50 anos para todos os demais. O secretário chama a atenção para a avaliação prostáti-ca, explicando que o diagnóstico de altera-ção na próstata precisa ser realizado por um especialista na área, ou seja, um urologis-ta, e o município ofe-rece esse atendimento com o Dr. Gilberto Almeida, no CRMH. “É fundamental que os homens cuidem da saúde procurando um urologista para a ava-liação da próstata, o que inclui o exame de sangue (PSA) e o exa-

me de toque”, enfatiza o secretário. O coordenador do CRMH, enfermei-ro Jefferson Belotto, explica que esse aten-dimento é realizado o ano inteiro no local, mas que neste mês de novembro ele é inten-sificado. “Os homens são mais resistentes à ideia de ir regular-

me de toque”, enfatiza o secretário. O coordenador do CRMH, enfermei-ro Jefferson Belotto, explica que esse aten-dimento é realizado o ano inteiro no local, mas que neste mês de novembro ele é inten-sificado.

mente ao médico e, por isso, acabam des-cobrindo a doença em estágio já avançado, por isso, ressaltamos a importância do exame preventivo”, pontua o enfermeiro.

“Os homens são mais resistentes à ideia de ir regular-mente ao médico e, por isso, acabam des-cobrindo a doença em estágio já avançado, por isso, ressaltamos a importância do exame preventivo”, pontua o enfermeiro.

Entrevista 07

“Poesia para servir com chá” é a primeira obra publicada da artistaPoeta lança livro em Navegantes

Ela é atriz, poeta e locutora. Tem 38 anos, dos quais 23 são dedicados ao rá-dio. Escreve desde a adolescência e afirma ter uma cumplicidade com a poesia. Lançou seu livro intitulado “Poesia Para Servir com Chá”, aqui em Navegantes, na última sexta-feira, 31. A en-trevistada desta edição é a artista Patrícia de Souza. PO: Atriz, po-eta, locutora, as artes estão muito presentes na tua vida, como você foi iniciada a elas?Patrícia: Sempre tive a poesia presente na minha vida, um livro de poesia sempre es-teve na cabeceira da cama. Autores com Adélia Prado, Mário Quintana, Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes, Clarice Lis-pector, etc. Desde pe-quena sempre gostei de um “elevado”, um palco improvisado (risos). Aos 15 anos entrei para o mundo do rádio, trabalhando como operadora de rá-dio em uma FM local, logo depois fui para o microfone apresen-tando programas (hoje faço dois programas

O Da Moral

Direito em foco

Marina Maíra MoritzAdvogada, inscrita na OAB/SC 33.408

mori tz.marina@gmail .comTelefone: 3319-4712

Muito comenta-se sobre este dano, mas pouco entende-se dele. Quando alguém é ques-tionado sobre o significado da palavra moral, poucos chegam a uma resposta correta. O dicionário Aurélio diz que o significa-do de dano é uma conduta que gera um estrago, um prejuízo sofrido ou causado por alguém. No direito este dano deve ser ilícito, ou seja, contrá-rio ao que a lei penal ou cível prevê, neste caso estamos tratando apenas do ilícito do código ci-vil. Já a palavra moral nos termos do mes-mo dicionário significa: conjunto dos princípios e valores morais de conduta do homem. Assim, chegamos à conclusão de que quando nossos valores e princípios como pessoas sofrem de al-guma maneira uma perda ou lesão, sofremos o dano moral. A lesão destes valores estão previstos na Constituição Federal de 1988 em seu arti-go 5°: Artigo 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo--se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à li-berdade, à igualdade, à segurança e à proprieda-de, nos termos seguintes:(...) X- são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Quando descumprido o previsto na Lei Maior-Constituição Federal, a pessoa que teve sua honra, intimidade, vida privada ou imagem, possui o direito de ver os danos morais sofridos indenizados, não sendo apenas os previstos na lei, mas também podem vir a existir novos di-reitos a serem protegidos. Ter a imagem violada na internet ou re-ceber falsos comentários, ligações insistentes de telemarketing, inclusão do nome nos cadas-tros de restrição ao crédito sem razão ou sofrer uma cobrança indevida, são alguns exemplos de quando temos nossa moral violada. O pedido judicial de indenização por danos morais é uma tentativa de oferecer um consolo pela ofensa de caráter subjetivo, íntimo, pessoal, que é a dor, a vergonha sofrida. A fixação do valor da indenizaçãode-ve usarcomo critério a capacidade econômica do ofensor e uma punição econômica para que este não volte a cometer o ilícito e um valor que compense o dano sofrido pela vítima.

diários em uma rádio de Foz do Iguaçu). Em 1997 eu participava de um grupo de can-to chamado “Esquina Brasilis” e comecei a fazer aulas de teatro. PO: E como você consegue desen-volver tantos talentos, dá para se dedicar a tantos? Patrícia: Tudo o que eu faço está in-terligado! A comu-nicação em rádio, o teatro, a escrita são formas de manifesta-ção da arte, acho que isso facilita e um com-plementa o outro, um dá suporte ao outro. Sou apaixonada pelo rádio, sou apaixonada pelas palavras, pela comunicação verbal e corporal. PO: O motivo principal dessa entre-vista é o lançamento do seu livro. Conte a história dele. Patrícia: Fi-quei um tempo sem escrever, acho que para que acontecesse o amadurecimento po-ético e há uns 2 anos voltei a “rabiscar” algumas coisas. Isso ocorreu em um mo-mento em que eu sen-tava no computador, com uma xícara de chá

e ficava devaneando em meio às palavras, surgiu aí o nome “Po-esia para servir com chá”. No final de 2013, eu estava com um arquivo contendo alguns poemas e esse arquivo já estava com o nome “Poesia para servir com chá”. Esta-va despretensioso no meu pc, quando surgiu o concurso Portonave. Fiquei sabendo através de um amigo. Olhei o regulamento, tratei de escrever mais alguns poemas para que se encaixasse na propos-ta. O meu estilo são poemas curtos, gos-to dessa proposta, do “dizer muito com pou-co”, achei que seria interessante esse meu estilo para o concur-so, que pedia um autor inédito. A premiação seria a publicação de um livro do autor e o objetivo seria captar novos leitores, instigar as pessoas a leitura, e eu acho que meus poe-mas por terem essa ca-racterística de, a gran-de maioria, ser mais curto, faz com que as pessoas que não estão muito habituadas a lei-tura tenham vontade de ler. Mandei o ma-terial para o concurso em outubro de 2013, o resultado saiu em de-zembro, fiquei super feliz e surpresa quan-do me avisaram do re-sultado. A partir daí o trabalho maior foi do Instituto Caracol e da editora Papaterra, que desenvolveram algo incrível. Eu dei meus “palpites” de como achava que seria inte-

ressante capa e diagra-mação, eles abraçaram os meus “pitacos” e acrescentaram todo o talento profissional da equipe para que o re-sultado fosse esse que hoje tenho nas mãos. Espero que os leitores gostem do livro tanto quanto a gente gostou de fazer. PO: Quem quiser adquirir seu li-vro como pode fazer? Patrícia: Em Navegantes podem ir até o Instituto Caracol, Espaço Contém Cul-tura, e adquirir com pessoal lá, podem fa-lar com o Cristiano, Patricia, Kaká. PO: Para ter-minarmos a entrevista deixe uma mensagem para quem tiver lendo o jornal. Patrícia: Para encerrar então, que-ro agradecer a toda equipe do Instituto Caracol, a Papaterra e Portonave pelo projeto incrível que foi desen-volvido, quero dese-jar aos leitores muita poesia em suas vidas, agradecer minha ami-ga Lieza Neves, jor-nalista e grande ar-tista dos palcos, que escreveu a apresenta-ção do livro e o defi-niu tão bem, dizendo que meus poemas são como doces, que fa-zem o leitor cair em tentação e querer sa-borear cada vez mais. É assim que desejo que esses poemas en-trem na vida dos lei-tores, como pequenos doces que possam ser saboreados lentamente todos os dias.

Especial 08

Desde o dia 12 de outubro profissionais fazem a segurança dos banhistas da cidade

Navegantes dá início aos trabalhos de conscientização para o verão 2015

Domingo, o sol está a pino, a fa-mília toda está se di-vertindo na praia, pai, mãe, avô, filho mais velho e o filho mais novo, uma criança de apenas 3 anos. Em um

Thomas Leonardo / Robson Cazara

momento de distra-ção, nada mai do que 5 segundos, o caçula some da vista dos pais e, quando eles perce-bem, seu filho já está entrando no mar, eles correm para segurá-lo,

mas é tarde demais, a criança já está longe e começa a se afogar. O desespero toma conta de todos no local, co-meçam a levantar seus braços, fazendo mo-vimentos repetitivos e bruscos, a criança está se afogando, ela não tem muito tempo. De repente ouve-se um apito e quando todos se dão conta já há duas ou três pessoas no mar fazendo o resgate do menino. Ele está mui-to assustado, mas sal-vo e bem.

Afogamentos são situações dramá-ticas, que ninguém quer passar, mas que infelizmente são cor-riqueiras, em especial no verão. Entretanto, por sorte, podemos contar sempre com o trabalho feito pelos Guarda-Vidas. Estes profissionais são trei-nados, exaustivamen-te, para que sejam efi-cientes em situações de risco. Passam por testes físicos e psico-lógicos para que, ao final do curso, possam

assumir um dos postos de vigilância espalha-dos pelas praias do Brasil. Um dos pon-tos que mais causam dúvidas em relação ao trabalho dos guarda--vidas é a diferença ente eles e os salva--vidas. Os salva-vidas são treinados e prati-cam apenas as situa-ções de remediação e salvamento, já os guarda-vidas , além disso, trabalham com a prevenção, fazendo

rondas ostensivas na orla, alertando banhis-tas em locais perigo-sos e evitando que a situação chegue ao extremo de um afoga-mento. Há também o trabalho realizado com bandeiras. A bandeira içada no posto indica as condições do mar em geral, estas podem ser verde (mar bom), amarela (mar ruim) e vermelha (mar peri-goso). Já as bandeiras fincadas à beira-mar indicam locais de alta

Especial 09

Vigilância Sanitária cria laboratório especial para prevenção da Dengue

Thomas Leonardo / Robson Cazara

Thomas Leonardo / Robson Cazara

periculosidade, com solo irregular ou maré muito forte. Em navegan-tes, nesta temporada, estão fazendo a segu-rança dos banhistas por volta de 40 guarda--vidas. Entre eles está Thomas Leonardo, de 31 anos, que trabalha há 9 anos nas praias da cidade. Ele diz que as praias de Navegantes requerem uma aten-ção maior dos banhis-tas, pois a maré muda com muita freqüência e isso pode acabar sur-preendendo os banhis-tas. Ele faz um alerta para que as pessoas fi-quem mais atentas aos conselhos e indicações feitos pelos guarda-vi-das. “Muitas vezes nós apitamos, orientamos e sinalizamos para o banhista que ele está

em área de risco e a pessoa faz pouco caso da orientação. Então, quem estiver na praia, deve sempre seguir as regras para que não precise ser resgatada.” Aconselha o guarda--vida. Embora alguns insistam em ignorar o trabalho dos guarda--vidas, a grande maio-ria dos banhistas reco-nhecem a importância destes profissionais. É o caso do Márcio Ro-gério, de 38 anos, que vem passar alguns dias no litoral catarinense, mas mora em Londri-na no Paraná. Segundo ele o trabalho é funda-mental, principalmen-te porque há muitas pessoas que abusam do perigo. “Não é fá-cil este trabalho, eles têm de ficar em cima.

As pessoas deveriam ser mais conscientes e respeitar os sinais de perigo”. Os motivos que levam alguém a tornar-se guarda-vidas são muitos. Mas, no Posto 7, onde fizemos esta matéria, uma his-tória nos chamou a atenção por ser emo-cionante. Thiago Ohl-son tem 26 anos, dos quais 8 são dedicados à função de guarda--vidas, e diferente da maioria dos seus colegas de trabalho ele nunca teve envol-vimento com o mar, quando adolescente não sabia nem nadar, nunca se imaginou trabalhando na praia, mas um fato mudou sua vida, a morte da namorada de seu ir-mão.

Quando tinha 16 anos ele, seu irmão, sua cunhada e alguns amigos decidiram ir à praia, mas aquele dia não havia começado normalmente, e um “presságio” já avisava que algo de ruim ron-dava o grupo. Quan-do estavam saindo de casa, a menina disse que aquele era seu úl-timo dia, que estava sentindo que iria mor-rer. A garota tinha 16 anos e quando men-cionou este fato fez com que seus amigos ficassem aflitos, che-garam a cogitar não ir para a praia. Enfim, decidiram seguir com os planos e partiram. Alguns minutos após os amigos entrarem na água, a menina deci-diu dar um mergulho, assim que ela voltou a colocar a cabeça para fora da água notou que a correnteza havia pu-xado-a para longe do grupo. Ninguém pode salvá-la. Thiago conta que se sentiu comple-tamente impotente. Jurou para si mesmo que jamais deixaria algo assim acontecer de novo. Aprendeu a

nadar, melhorou seu condicionamento físi-co e aos 18 anos fez o curso de Guarda-vi-das. Ele não conseguiu salvar a vida da cunha-da, hoje Thiago se de-dica a fazer com que ninguém mais tenha de passar pelo que ele passou. Ele é um entre os milhares de heróis que se dedicam a este trabalho exaustivo,

mas recompensador. Você que está lendo este texto, que gosta de curtir a praia, seja responsável, fique atento a todas as in-dicações dos guarda--vidas, não seja impru-dente. Mas, se você precisar, mantenha a calma e lembre-se que haverá pessoas que fa-rão de tudo para que você seja salvo.

Social 10A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Navegantes-SC agradece a todos que partici-param do pedágio e as doações recebidas. O valor total arrecadado foi R$ 12.392,30 . Fica

sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas. Obrigado!

Social 11Fotos da ação “Leituras e Travessuras” realizada no dia 31 de outubro como uma das come-

morações dos 2 anos do Instituto Caracol.

12Acontece

13Classificados

Cidades 14

Já para os alunos novos, a matrícula acontece de 17 a 28 de novembro

Assistência Social promove 77 averiguações e revela que número de beneficiários do Bolsa Família aumentou 50% de 2009 até 2014.

Rematrículas na rede municipal de ensino prossegue até o dia 14 de novembro

Penha totaliza 479 famílias inscritas e renda média de R$ 150 no PBF

A Secretaria de Assistência So-cial da Prefeitura de Penha concluiu o le-vantamento e as ave-riguações solicitadas pelo Governo Federal na listagem geral de beneficiários do Pro-grama Bolsa Família (PBF) no Município. A informação é da se-cretária Oraci Maria de Souza e da gestora do PBF local, Izabel Nicoletti. Das 77 ave-riguações efetuadas, 12 beneficiários não foram localizados e

Texto: : Maila Santos

Iniciaram nes-ta segunda-feira (03), as rematrículas para os cerca de 14 mil estudantes da educa-ção infantil ao ensino fundamental, da rede municipal de ensino. O prazo se estende até o dia 14 de novembro. Neste período, os alu-nos que necessitarem

perderão o direito ao benefício. As averi-guações serviram para totalizar o número de inscritos no programa em Penha, que chega a 479 famílias e inje-ta mensalmente R$ 72 mil na economia local.De acordo com Izabel, a média de recebimen-to destas famílias gira entre R$ 120 e R$ 150, mas há benefícios pa-gos desde R$ 35 até R$ 500, dependendo da configuração fami-liar e da renda. O tra-balho de averiguações

foi concluído em se-tembro, e os números foram repassados em ofício da Secretaria de Assistência Social à Câmara de Vereado-res, por solicitação do Poder Legislativo. Ainda segundo infor-ma Izabel, o número de beneficiários possui uma oscilação, devido à migração de muitas famílias pobres, em especial por conta do crescimento econômi-co da região entre os portos de São Fran-cisco do Sul e Itajaí. A

gestora do PBF revela que quando Evandro Eredes dos Navegan-tes (PSDB) assumiu a Prefeitura, em 2009, eram 320 beneficiá-rios. O crescimento foi de pouco mais de 50% nestes cinco anos. “No início do ano, em abril, Penha tinha mais cadastrados, um total de 507, que agora foi reduzido”, contabiliza.Os bairros onde há mais beneficiários do programa social fede-ral são Santa Lídia e Nossa Senhora de Fá-tima, mas o PBF chega a moradores carentes em praticamente todas as regiões de Penha. “O Governo Federal está averiguando e atu-alizando os números todos os anos, e pro-movendo a revisão ca-dastral”, observa Iza-bel. Sobre o número de beneficiários com emprego fixo, Izabel não possui dados, mas a estatística nacional do Ministério do De-

trocar de escola, o res-ponsável pode retirar na secretaria da uni-dade em que estudam, um encaminhamento para que a rematrícula seja efetuada já na es-cola nova. Para os alunos novos, as matrículas iniciam dia 17 de no-vembro e prosseguem

até o dia 28 do mesmo mês. Todas as infor-mações e documentos necessários podem ser obtidos nas secretarias das escolas, durante o horário de aula.

senvolvimento Social e Combate à Fome dá conta de que 74% das famílias cadastradas trabalham. “Em San-ta Catarina, onde há a menor taxa de desem-prego do País, o nú-mero de beneficiários também tende a ser menor”, comenta. Izabel e a entrevista-dora Claudia Odair de Souza fizeram as ave-riguações em quatro áreas de Penha, come-çando pelas comuni-dades assistidas pelo Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) da localidade do Mariscal, que aten-de os bairros de Ar-mação do Itapocorói, Gravatá e Santa Lídia, e ainda o centro, Nos-sa Senhora de Fátima, São Nicolau e São Cristóvão 1 e 2.Izabel Nicoletti co-menta que um questio-nário foi repassado às famílias visando a atu-alização de endereços, renda e despesas des-

sas famílias e número de componentes, entre outros dados. “O mi-nistério pede pelo me-nos 20% de visitas ‘in loco’”. Segundo Iza-bel, o Bolsa Família é um programa criterio-so. “Há pessoas, por exemplo, que pensam que o benefício só é li-berado para quem tem filhos em idade esco-lar, quando, na verda-de, pode ser repassado a famílias com meno-res em risco social de zero a 17 anos”, diz a gestora.E ela revela detalhe importante: Penha já registrou casos de fa-mílias beneficiárias que desistiram volun-tariamente do progra-ma, por melhoraram de situação social. Os recursos liberados pelo PBF aos mora-dores não passam pela Prefeitura – são libera-dos diretamente pelo Governo Federal na conta das mães.

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Alessandro Vieira. Árbitro de futebol amador.

Beira-mar chega à final de campeonato amador

Atleta de Navegantes se apresenta no Palmeiras

Mais uma vez a equipe do Beira-Mar representa bem o mu-nicípio de Penha. No campeonato amador de futebol de Itajaí a equipe se classificou para a final da Taça João Carlos Anacleto. A classificação veio após um empate de 3 a 3 contra o Nossa Senhora das Graças,

Após 26 anos de espera, e de quase ter conseguido em 2013, o acesso à série A do campeonato brasileiro veio, para o Join-ville, na noite de 05/11/2014. O JEC conse-guiu tal façanha ao bater o Sampaio Correia no Maranhão por 2 a 1, em um jogo sofrível em qualidade técnica. O clube catarinense jogava por uma vitória simples e foi o pri-meiro clube a conseguir o acesso. Em clima de festa agora é buscar o título diz o capitão Naldo da equipe tricolor. A classificação veio com 5 rodadas de antecedência. É bem provável que acon-teça uma troca, sobe o JEC e desce o Crici-úma. Espero que a partir de agora a equipe já faça o planejamento para não fazer aquela visita de médico à série A e represente bem o estado catarinense naquela que é a série mais importante do futebol brasileiro. Parabéns ao clube e parabéns aos torcedores apaixo-nados. * Beira - Mar - Mais uma final no ano de 2014 no futebol amador , no primeiro semestre conquistou a Copa Primavera, or-ganizada pela ACFAI em Itajaí. No próximo domingo, dia 09, volta a jogar em Itajaí pelo amador organizado pela liga Itajaiense de futebol, na final enfrentará a melhor equipe do torneio em todas as fases, o ACPCN. O jogo será realizado no estádio Dr. Hercílio Luz também conhecido como Gigantão das Avenidas. Será cobrado ingresso no valor de R$ 5,00 vendido somente no local da parti-da. A partida esta programada para iniciar às 16hs. * Terá inicio no dia 06/11 no cam-po da ACERB, bairro Olaria em penha, o VI Campeonato intermunicipal de futebol Su-íço. No jogo de abertura a equipe do CFC enfrenta a dona da casa ACERB às 20hs. Às 21hs acontece a segunda partida, entre CHARPIN e SÃO CRISTOVÃO. O campe-onato continua no dia 07/11. A primeira fase termina no dia 23. O torneio é organizado pela Fundação Municipal de Esporte do mu-nicípio de Penha.

Texto: Alessandro Vieira

Texto: Alessandro Vieira

Tudo em esportes

no estádio que leva o mesmo nome do ad-versário, no bairro Dom Bosco. Após vencer em casa a parti-da de ida o Beira-Mar jogou com o regula-mento na mão e hoje a equipe é a sensação do ano, pois no primeiro semestre conquistou a Copa Primavera, também amador ita-

O jovem atleta navegantino Rodrigo Antônio Matiola, de 17 anos, se apresenta esta semana na Socie-dade Esportiva Pal-meiras para um perío-do de avaliação e pode ser uma das apostas do Verdão paulista para as próximas tempora-das. Rodrigo, que joga de meia-armador,

jaiense. Caso dispute o campeonato de praia, no final de ano, pode-rá conquistar a tríplice coroa. A final será disputada no próxi-mo domingo dia 09 as 16:00hs, no Estádio Dr. Hercílio Luz con-tra a forte equipe do A.C.P.C.N. Time de melhor campanha em

iniciou sua carreira no futebol aos sete anos de idade, na Escoli-nha de Futebol União Navegantes, onde trei-nou com o professor Wagner Rosa até os 14 anos. Logo em se-guida foi emprestado ao Clube Náutico Mar-cílio Dias, ondeajudou a conquistar torneios importantes

todo o campeonato e favorito ao título que chega à final ao bater uma das equipes mais tradicionais do cam-peonato de Itajaí, o Trevo E.C. A entrada será pelo portão da Gil Stein Ferreira ao lado da Sociedade Guarani e o ingresso será de R$ 5,00.

nas categorias de base do clube. No ano pas-sado foi transferido para a equipe do Barra Futebol Clube e con-quistou o titulo de vice campeão catarinense na categoria sub 17. Com o seu óti-mo desempenho na competição, Rodrigo assinou seu primeiro contrato profissional e disputou o Campe-

onato Catarinense de Profissionais na 3º Di-visão, mostrando suas qualidades e desper-tando o interesse de equipes maiores. “Te-mos certeza que esse garoto navegantino, em breve, estará de-fendo a camisa do Pal-meiras”, afirma o pro-fessor Wagner Rosa, seu primeiro treinador.

Contra-capaInterstelar

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Sinopse e detalhes Após ver a Terra consumindo boa parte de suas reservas naturais, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper (Matthew McConaughey) é chamado para lide-rar o grupo e aceita a missão sabendo que pode nunca mais ver os filhos. Ao lado de Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon San-ders) e Doyle (Wes Bentley), ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha Murph (Mackenzie Foy e Jessica Chastain) investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta.

Lançamento:6 de novembro de 2014 (2h49min)

Dirigido por: Christopher Nolan

Elenco: Matthew McConaughey, Anne Hathaway, Michael Caine;

John Lithgow; Jessica Chastain; Casey Affleck; Matt Damon

Gênero: Ficção científica , Drama

Crédito:http://www.adorocinema.comCrédito:http://www.http://mundogloob.globo.com/